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Chronica d'el rei D. Diniz (Vol. I)
Chronica d'el rei D. Diniz (Vol. I)
Chronica d'el rei D. Diniz (Vol. I)
E-book106 páginas1 hora

Chronica d'el rei D. Diniz (Vol. I)

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IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de nov. de 2013
Chronica d'el rei D. Diniz (Vol. I)

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    Chronica d'el rei D. Diniz (Vol. I) - Rui de Pina

    Project Gutenberg's Chronica d'el rei D. Diniz (Vol. I), by Rui de Pina

    This eBook is for the use of anyone anywhere at no cost and with almost no restrictions whatsoever. You may copy it, give it away or re-use it under the terms of the Project Gutenberg License included with this eBook or online at www.gutenberg.net

    Title: Chronica d'el rei D. Diniz (Vol. I)

    Author: Rui de Pina

    Release Date: August 21, 2005 [EBook #16571]

    Language: Portuguese

    *** START OF THIS PROJECT GUTENBERG EBOOK CHRONICA D'EL REI D. DINIZ ***

    Produced by Rita Farinha and the Online Distributed Proofreading Team at http://www.pgdp.net. Produced from images provided by Biblioteca Nacional Digital (http://bnd.bn.pt)

    Bibliotheca de Classicos Portuguezes

    Proprietario e fundador—Mello d'Azevedo

    (VOLUME LXXI)

    CHRONICA D'EL-REI D. DINIZ

    POR

    RUY DE PINA

    2.ª edição

    VOL I

    ESCRIPTORIO

    147—RUA DOS RETROZEIROS—147

    LISBOA

    1912

    BIBLIOTHECA DE CLASSICOS PORTUGUEZES

    Proprietario e fundador

    MELLO D'AZEVEDO

    CHRONICA DO MUITO ALTO, E MUITO ESCLARECIDO PRINCIPE DOM DINIZ

    SEXTO REY DE PORTUGAL,

    COMPOSTA

    POR RUY DE PINA,

    Fidalgo da Casa Real, e Chronista Môr do Reyno.

    FIELMENTE COPIADA DO SEU ORIGINAL,

    Que se conserva no Archivo Real da Torre do Tombo.

    OFFERECIDA

    Á MAGESTADE SEMPRE AUGUSTA DELREY

    D. JOAÕ O V.

    NOSSO SENHOR.

    LISBOA OCCIDENTAL

    Na Officina FERREYRIANA.

    M.DCC.XXIX.

    Com todas as licenças necessarias.

    SENHOR

    Aos Augustissimos pés de V. Magestade chega a minha obrigaçaõ a offerecer-lhe a Chronica do senhor Rei D. Diniz seu duodecimo Avô. Esta, Senhor, he a Historia de hum dos mais gloriosos Principes, que teve a Monarchia Portugueza, porque se fez taõ conhecido pela sua prudencia, que dous grandes Reis o elegeraõ por arbitro, e Juiz das contendas, que lhe perturbavaõ a paz de seus Vassallos, e foi taõ venturoso, que mereceo ter por Espoza uma Matrona, que pela grandeza das suas virtudes, e dos seus milagres a veneramos hoje coroada no Ceo. Se me fora licito passar dos limites de uma Dedicatoria, bem podia mostrar ao mundo a semelhãça do Neto com o Avô, mas bastarmeha dizer, que aquella virtude verdadeiramente de Principe, qual he a liberalidade, sendo por ella tam celebrado El-Rei D. Diniz, V. Magestade a tem praticado de sorte, que o deixa infinitamente excedido. A Real Pessoa de V. Magestade guarde Deos como seus vassallos lhe dezejaõ.

    Miguel Lopes Ferreira

    AO EXCELLENTISSIMO SENHOR *D. FRANCISCO XAVIER DE MENEZES*

        Quarto Conde da Ericeira, do Conselho de Sua Magestade, Sargento mór

        de Batalha dos seus Exercitos, Deputado da Junta dos Tres Estados,

        Perpetuo Senhor da Villa da Ericeira, e Senhor da de Anciaõ, oitavo

        Senhor da Caza do Louriçal, Commendador das Commendas de Santa

        Christina de Sarzedello, de S. Cipriano de Angueira, S. Martinho de

        Frazaõ, S. Payo de Fragoas, de S. Pedro de Elvas, e de S.

        Bertholameu de Covilhã todas na Ordem de Christo, Academico da

        Academia Real da Historia Portugueza, e um dos cinco Censores della,

        &c.

    Meu Senhor, buscar o amparo de V. Excellencia he effeito da mais prudente rezaõ, porque na sua pessoa se achaõ todas aquellas circunstancias, que seguraõ a protecçaõ. He V. Excellencia taõ affavel, e taõ benigno para todos, que suavisa, e facilita com estes dotes aquelle justo temor que se acha nos que ao mesmo tempo, em que os anima o dezejo de conseguirem o que pretendem, os detem, e suspende a grandeza de quem procuraõ como valedor. Porém V. Excellencia de tal sorte he inclinado a favorecer aos que se valem do seu patrocinio, que lhes está offerecendo as occaziões de o occuparem, como se unicamente nacera para todos. Naõ fallo na excessiva generozidade, com que V. Excellencia faz publica para todo o genero de pessoas a sua copiozissima, e selectissima Livraria, beneficio, com que tem attrahido geralmente a todos. E porque eu Excellentissimo Senhor, sou hum daquelles que com mais frequencia, e com muita especialidade tenho recebido os favores de V. Excellencia tomo a confiança de lhe pedir queira pôr na Real presença de Sua Magestade esta Chronica delRei D. Diniz, porque desta sorte por meio de taõ illustre valedor ficará desculpado o meu atrevimento. A Excellentissima pessoa de V. Excellencia guarde Deos muitos annos.

    B. as mãos de V. Excellencia

    Seu criado

    *Miguel Lopes Ferreira*

    *PROLOGO*

    AMIGO LEITOR

    Aqui te dou na Chronica do Serenissimo Rei D. Diniz de Portugal outro argumento da palavra, que te empenhei quando te prometi dar impressas todas as Chronicas manuscriptas dos Reis deste Reino. Entre ellas era muito digna deste beneficio a delRei D. Diniz, porque sem duvida entre os Soberanos desta Monarchia mereceo elle hum lugar de maior distincçaõ. Aqui verás hum Principe taõ altamente respeitado, que pela sua grande prudencia foi o arbitro para o ajuste de pezadas contendas de dous Principes, o que conseguio com a dezejada felicidade, cujos documentos poderás ver na Sexta parte da Monarchia Lusitana, e em D. Diogo Jozè Dormes nos seus Discursos varios de Historia, impressos em Çaragoça em 1683, em quarto a folhas 135. Pelo seu conselho foi taõ venerado, como temido pela sua espada; com a qual entrou taõ felizmente pelas terras inimigas, que mais parecia triunfante, que combatente. Foi taõ venturoso, que mereceo ser Espozo da Rainha Santa Isabel, sendo tantos os pretendentes daquella Princesa, que parece que lhes prognosticavaõ os corações, que havia de ser a gloria da Monarchia, que a tivesse por Soberana. Tudo isto he a materia desta Chronica, que se a naõ achares escrita em estillo elegante, naõ ponhas a culpa ao Author, põe-na ao tempo, que tudo desfigura com as suas necessarias mudanças, porque he certo que os Reis de Portugal, que elegeraõ ou a Fernaõ Lopes, ou a Ruy de Pina para Chronistas móres deste Reino, haviaõ de eleger a huns homens, que fossem merecedores de taõ authorizada occupação pelas suas letras, e pela sua elegancia.

    Vale.

    *LICENÇAS*

    DO SANTO OFFICIO

    Vistas as informações, pode-se imprimir a Chronica delRei D. Diniz, e depois de impressa tornará para se conferir, e dar licença que corra, sem a qual naõ correrá. Lisboa Occidental 29 de Agosto de 1727.

    Fr. Lancastre. Cunha. Silva. Cabedo.

    DO ORDINARIO

    Vista a informação pode-se imprimir a Chronica de que se trata, e depois de impressa tornará para se conferir, e dar licença que corra, sem a qual naõ correrá. Lisboa Occidental 9 de Outubro de 1727.

    D.J.A.L.

    DO PAÇO

    SENHOR

    Já na cençura da Chronica delRei D. Affonso III que V. Magestade foi servido commeter-me, disse, que a maior recomendaçaõ para o prelo, era o nome de seu Author. Nesta delRei D. Diniz, e nas mais facilmente se distinguirá o que for parto do entendimento de taõ grande Chronista, pois de alguns escritos se duvida serem seus. E sendo quem os ler juis recto, ficará ao arbitrio da sua prudente critica o exame da verdade delle: sendo sempre muito util que se imprimaõ por ser a lição das Historias estudo da maior utilidade, porque nellas se achaõ todos os principios da verdade, da prudencia, e da sabedoria. Isto mesmo me parece quanto ás Historias delRei D. Affonso o IV e delRei D. Duarte em que concorrem os mesmos motivos, por naõ multiplicar cençuras. V. Magestade mandará o que for servido. Lisboa Occidental 25 de Outubro de 1727.

    Manoel de Azevedo Soares.

    Que se possa imprimir, vistas as licenças do Santo Officio, e Ordinario, e depois de impressa tornará á Meza para se conferir, e taxar, e dar licença que

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