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Uma paixão passageira
Uma paixão passageira
Uma paixão passageira
E-book162 páginas2 horas

Uma paixão passageira

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Sobre este e-book

Os planos de Miranda Colby de encontrar a paz e a calma numa cabana de uma remota montanha fracassaram quando ela conheceu o seu atraente vizinho. Embora a ideia de passar mais tempo com Luke inquietasse a inocente Miranda, acabou por desejar ter uma relação duradoura com ele.
Mas Luke era um cowboy rude, que não tinha nada para oferecer a uma rapariga da cidade a não ser uma paixão passageira, e Miranda tornou-se numa ameaça para Luke e para a sua situação de homem solteiro e solitário, que tanto lhe custara conseguir.
E se não fizesse algo para que ela se afastasse da sua montanha, era possível que os seus desejos o dominassem...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de mar. de 2018
ISBN9788491709589
Uma paixão passageira
Autor

Katherine Garbera

Katherine Garbera is a USA TODAY bestselling author of more than 100 novels, which have been translated into over two dozen languages and sold millions of copies worldwide. She is the mother of two incredibly creative and snarky grown children. Katherine enjoys drinking champagne, reading, walking and traveling with her husband. She lives in Kent, UK, where she is working on her next novel. Visit her on the web at www.katherinegarbera.com.

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    Pré-visualização do livro

    Uma paixão passageira - Katherine Garbera

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 1998 Katherine Garbera

    © 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Uma paixão passageira, n.º 330 - março 2018

    Título original: Miranda’s Outlaw

    Publicado originalmente por Silhouette® Books.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

    Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-9170-958-9

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo Um

    Capítulo Dois

    Capítulo Três

    Capítulo Quatro

    Capítulo Cinco

    Capítulo Seis

    Capítulo Sete

    Capítulo Oito

    Capítulo Nove

    Capítulo Dez

    Capítulo Onze

    Capítulo Doze

    Capítulo Treze

    Capítulo Catorze

    Capítulo Quinze

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Capítulo Um

    Miranda Colby afastou o seu Mercedes da estrada, com a certeza de que o seu carro não dava nem mais um passo.

    O caminho para a montanha parecia um anúncio extraído de uma revista destinada aos que gostavam de desportos radicais.

    Havia buracos e poças de água ao longo do caminho, tornando aquela estrada num pesadelo.

    Ela sabia que a cabana deveria estar perto e estava decidida a chegar antes do temporal começar, por isso, saiu do carro.

    Agarrou-se ao carro e retirou o pé de uma poça de água. Fez equilíbrio sobre um pouco de erva e tirou o seu pé direito da lama. Tanto o pé como o sapato estavam encharcados. Miranda suspirou desgostosa e começou a remexer no banco traseiro do automóvel, tentando encontrar uns ténis para calçar. Calçou-os e olhou para o céu.

    Estava cheio de nuvens pretas e ameaçadoras e ouviu-se um trovão através do vale. «Uma oportunidade de aprender a sobreviver no mundo real», disse para si.

    Agarrou no saco com os alimentos e na sua mala e fechou a porta do carro.

    As indicações para chegar até à cabana não tinham sido muito claras, mas ela sabia que a cabana estava situada perto do cimo da montanha. Com aquela ideia na cabeça, continuou em frente até que encontrou outro caminho cheio de lama.

    O vento do anoitecer açoitava as árvores. Miranda segurou com mais força o saco com os alimentos contra o seu peito e acelerou o passo. Uns minutos mais e estaria na cabana arrendada. Prometeu-se um banho de água quente, um chá e umas bolachas.

    Quando estava a chegar a um cruzamento, o vento trouxe até aos seus ouvidos a voz de um homem a cantar uma balada sobre um amor perdido. Aquela melodia doce e a tristeza da sua letra tocou-a num lugar que parecia ter esquecido. Ficou surpreendida por um instante e, depois, ficou a ouvir aquela voz de barítono que o vento trazia através das árvores.

    Onde estaria aquele homem que cantava? A imobiliária que lhe tinha arrendado a cabana tinha-lhe assegurado que ficaria sozinha e isolada. Quem quer que fosse deveria estar a cantar suficientemente alto para ela o ouvir, a não ser que…

    Estivesse perdida.

    Miranda gemeu em voz alta.

    Virou numa curva e parou ao ver uma cabana de dois andares, de madeira e de vidro. Estava perfeitamente integrada na paisagem; inclusive parecia fazer parte da montanha.

    O canto parou e a ele seguiu-se o barulho de água a correr. Miranda seguiu o barulho rodeando a casa. Olhou para a zona que estava à sombra no alpendre da casa e viu uma montanha de espuma branca, que cobria a superfície de uma antiga banheira. Aproximou-se e reprimiu a vontade de se despir e de se meter naquela água tentadora. Claro que nunca faria uma coisa dessas.

    Da banheira saiu um vapor quente, que naquele clima frio era um convite. «Um oásis quente», pensou ela.

    Miranda suspirou. Tinha tido uma semana esgotante no escritório, a época dos impostos deixava-a exausta, mas não tinha sido só o trabalho. Estava cansada dos seus amigos, do seu estilo de vida e cansada de ver o seu ex-namorado e a sua família em todos os lugares a que ia.

    Ela dedicara-se exclusivamente à sua profissão e um dia percebera que lhe faltava algo. Apresentara a sua demissão, mas Mark não a aceitara. Dissera-lhe para pedir uma licença durante um tempo, que ele lhe guardaria o lugar. A oferta fora muito agradável, mas ela respondera-lhe que talvez não fosse voltar. Mark rira. Dissera-lhe que ela pertencia ao mundo das altas finanças e que era demasiado brilhante e competitiva para permanecer afastada dele durante muito tempo.

    Miranda perguntava-se se ele teria razão.

    Duvidava disso, naquele momento só queria paz e sossego.

    O sol filtrou-se por entre as nuvens, desenhando espaços de sombra na erva e nas flores selvagens.

    Estava na parte traseira de uma cabana de um desconhecido e teve a sensação de ter tomado a direcção errada. A Lei de Murphy voltava a atacar.

    Enquanto olhava, viu emergir uma cabeça e um tronco por entre a espuma. Olhou para as costas musculosas, e para uma tatuagem de um pássaro num ombro. O homem continuou a sair da banheira e aquela ave tatuada, de repente, pareceu-lhe real e os seus dedos desejaram tocá-la.

    Tossiu para chamar a atenção do homem, mas o som apagou-se antes de chegar aos seus lábios.

    O desconhecido agitou a cabeça, salpicando de espuma tudo à sua volta. Esticou os braços para o céu, como se estivesse a dar as boas-vindas ao temporal que se aproximava, e Miranda sentiu-se ainda mais uma intrusa.

    Ele inclinou a cabeça para trás e lançou um grito. Tratava-se do grito selvagem que o homem emitira ao longo de milhões de anos e que era a prova do macho primitivo que albergava dentro dele.

    Ele tinha cabelo comprido e penteou-o com os dedos, mostrando um brinco com uma pedra no lóbulo da orelha.

    Ao pé da banheira estava um chapéu de cowboy e um cigarro aceso. Não havia mais nada à sua volta, exceptuando um monte de roupa.

    Ele apanhou o chapéu e colocou-o na cabeça, enquanto se apoiava atrás na banheira.

    Ela nunca vira alguém que se sentisse tão descontraído a tomar banho ao ar livre como ele. Ela não se podia imaginar a si mesma naquela situação.

    Miranda voltou a tentar dizer algo para o alertar da sua presença, mas estava demasiado fascinada por aquela imagem. Fechou os olhos e contou até dez. Quando os abriu, ele continuava ali.

    O homem agarrou no cigarro e aspirou. Ela franziu o nariz ao cheirar o tabaco.

    Definitivamente era real, o cheiro não podia fazer parte da imaginação de ninguém.

    Antes dela se conseguir mexer, ele começou novamente a cantar. Mas já não se tratava de uma balada suave, mas sim de uma letra picante.

    Ela ruborizou-se, mas depois sorriu. Durante anos considerara as anedotas provocantes dos seus colegas como algo sem importância, no entanto, a crueza daquele homem estava a envergonhá-la.

    Sentia-se demasiado perturbada para lhe pedir informações sobre a estrada. Decidiu que se arriscaria a procurar sozinha o caminho. Virou-se sem querer fazer barulho, mas naquele momento pisou uma pedra e escorregou, atirando o seu saco de alimentos para o chão, e ela também caiu sentada no chão duro. Então, o homem levantou-se da banheira.

    – Pare! – gritou ela, e tapou os olhos com as mãos.

    Não podia aguentar tanta masculinidade nua.

    – Estás bem, beleza? – inquiriu ele, do alpendre.

    Aquela voz tão grave fê-la tremer.

    Ela não disse nada, só agachou a cabeça. Sentia-se indefesa. Porque é que se aproximara da única pessoa a quem não podia perguntar? Um homem cuja voz a fizera estremecer, um homem que deveria conhecer aquelas montanhas como a palma da sua mão. Um homem que se estava a aproximar dela todo nu e molhado.

    Miranda suspirou, tentando reprimir um riso histérico. Uma mão áspera e grande tocou no seu ombro.

    – Está bem?

    – Não… isto é, sim – replicou ela, sem destapar o rosto. – Estou bem – queria levantar-se, mas não o podia fazer se não destapasse o rosto. – Está decente?

    – Vesti as calças – declarou ele, a rir.

    Ela olhou entre os seus dedos e ficou contente por ver que vestira as calças de ganga. Ainda tinha a penugem do peito molhada e ela desejou tocá-lo novamente. Sabia que deveria deixar de olhar para ele, mas não conseguia.

    Ela não era uma mulher que se deixasse levar pelos seus impulsos. Deveria controlar-se.

    Ele segurou-a pelo braço para a ajudar a levantar-se.

    – O que é que está a fazer na minha propriedade?

    – Estou perdida.

    Apesar do sorriso brincalhão do rosto masculino, a sua expressão não era amigável; deixava adivinhar uma desolação que Miranda conhecia bem. Uma parte dela queria aproximar-se de alguém cujas feridas fossem tão profundas como as dela, mas o seu bom senso dizia-lhe que deveria manter-se à distância.

    Como é que aquele homem grande e forte como uma rocha poderia ter algo em comum com ela?

    O desconhecido olhou para ela durante um bom bocado. Ela pensou que deveria ter a roupa rasgada ou o rosto sujo de lama e passou as mãos pelas suas faces.

    – Oh, querida! Quem está perdido sou eu – sorriu.

    Aquele sorriso apanhou-a desprevenida e, sem o conseguir evitar, sentiu que se derretia com aquelas palavras.

    – Arrendei uma cabana aqui perto, nos Alojamentos de Mountain Lake. Poderia dar-me indicações para chegar lá? – os seus alimentos estavam espalhados no chão e Miranda apanhou-os rapidamente, mas o saco de papel estava roto, como acabou por descobrir ao tentar meter nele os alimentos.

    – Será melhor que a acompanhe – ele dirigiu-se para o alpendre.

    Ela olhou para as suas pernas compridas.

    O homem sentou-se num banco de madeira, com o cigarro na boca, e calçou umas botas à cowboy.

    – Tenho mais sacos em casa, vou trazer-lhe um.

    Miranda viu-o desaparecer pela porta da cabana.

    – Onde é que está o seu carro? – inquiriu ele, quando voltou com os sacos e a ajudou a guardar as coisas. Uma t-shirt descolorida tapava a sua tatuagem, mas deixava os seus músculos a descoberto.

    – Lá em baixo. Ao pé da colina. Não percebi que o terreno era assim tão íngreme.

    – Então, primeiro vou levá-la até ao seu carro – ele deu-lhe um pacote de bolachas de chocolate e uma lata de feijão.

    – Não precisa de se incomodar – declarou ela. Não gostava de depender de ninguém e muito menos de

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