Os factos
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Os factos - J. G. de Barros e Cunha
J. G. de Barros e Cunha
Os factos
Publicado pela Editora Good Press, 2022
goodpress@okpublishing.info
EAN 4064066410391
Índice de conteúdo
Receita, despeza e divida publica dos Receita, despeza e divida publica dos principaes estados da Europa
Mappa da divida fluctuante em 30 de abril de 1869
No paiz
No estrangeiro
1868
RENDIMENTO COLLECTAVEL
Districto de Aveiro
Districto de Beja
Districto de Braga
Districto de Bragança
Districto de Castello Branco
Districto de Coimbra
Districto de Evora
Districto de Faro
Districto da Guarda
Districto de Leiria
LISBOA
Districto de Lisboa
Districto de Portalegre
Districto de Porto
Districto de Santarem
Districto de Vianna
Districto de Villa Real
VIZEU
Districto de Vizeu
AVEIRO
BEJA
BRAGA
BRAGANÇA
CASTELLO BRANCO
COIMBRA
GUARDA
LEIRIA
PORTO
VIANNA
VILLA REAL
VIZEU
deputado, pelo circulo de villa franca, ás cortes
da nação portugueza
LISBOA
TYPOGRAPHIA UNIVERSAL
de thomaz quintino antunes, impressor da casa real
Rua dos Calafates, 110
1870
Vox in Rama audita est, ploratus; et ululatus multus; Rachel plorans filios suos, et noluit consolari, quia non sund.
Evan. Sec. Matth. Cap. II.
Custou a liberdade muitos sacrificios para se estabelecer em Portugal.
A luta contra a influencia feudal, contra o dominio do clero, do poder absoluto dos reis, não se manteve senão a preço de muito dinheiro e de muito sangue.
De 1820 a 1851 a fortuna publica foi sacrificada para se tratar exclusivamente da conquista das garantias politicas.
A transacção entre os partidarios da constituição popular, e os advogados da concessão autocratica dos direitos civis e politicos outorgados em 1826, tentada em 1838, só poude realisar-se em 1852.
De então até ao dia fatal de 19 de maio de 1870 ninguem tratou mais do que de reparar os damnos, produzidos pelo embate das paixões, e de apressar a marcha do paiz na senda do trabalho, do progresso e da civilisação.
Bem ou mal, á tyrannia e á força, tinha succedido a luta generosa das paixões, e á luta das paixões o governo da opinião.
Acceitámos a Carta, que a realesa nos impozera como garantia para os reis, pelo acto addicional, que votámos em côrtes e, acceitamol-a, porque nos era sufficiente a collaboração do parlamento na ractificação de uma alliança sincera entre o povo e a monarchia.
Fez-se n'este intervallo uma grande reforma economica, financeira e politica; a maior depois da queda da inquisição, a mais util depois da extincção dos frades e dos dizimos.
Desvinculou-se a terra!
O que seria annos antes uma revolução sanguinolenta, fel-o a luz pura da liberdade, radiando sobre a imprensa, e o parlamento no campo neutro e legal da discussão.
Aboliram-se privilegios numerosos:
A reclamação do povo ácerca da reducção das despezas passou, á força de ser advogada e discutida, a constituir principio invariavel de administração.
A grande base de mais sinceras reformas administrativas, e de educação constitucional tinha já sido acceitada pelos governos dos ultimos tempos na reforma dos serviços pela descentralisação.
A forma do imposto debatia-se.
Elementos de toda a ordem se agrupavam e os estudos mais conscienciosos eram a base de todos os trabalhos, que se apresentavam á representação nacional para ella votar leis, que tornassem os sacrificios de todos mais faceis por uma divisão mais justa e mais productiva.
Alargou-se a instrucção.
Tratava-se de abrir consumo ao principal artigo, que o continente produz—o vinho.
A sorte de Portugal principiava a interessar a Europa, que vira admirada de que maneira luctavamos para salvar a nossa terra da ruina, a que as nossas luctas politicas, os erros administrativos e (duro é dizel-o) a temeridade financeira dos seus ultimos ministros a tinham aproximado.
Só a quem sinceramente se dedicava a esta obra, pode em todo o rigor revellar-se a magnitude e difficuldade d'ella; e a anciedade pelos seus resultados, só podia augmentar-se, pela mais louca e pela mais