O eixo anatômico do joelho
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O eixo anatômico do joelho - Lorran Coque Fonseca
1 INTRODUÇÃO
A osteoartrite do joelho (OA) é a doença articular mais prevalente e a principal causa de incapacidade funcional no idoso, ademais, é a quarta causa mais frequente de problemas de saúde da mulher idosa¹-4. O risco de incapacidade é isoladamente maior do que qualquer outra condição médica⁴.
A osteoartrite é definida como uma insuficiência da cartilagem articular, decorrente de fatores mecânicos, genéticos, hormonais, ósseos e metabólicos, que acarretam um desequilíbrio entre a degradação e a síntese da cartilagem articular e do osso subcondral. Manifesta-se por alterações morfológicas, bioquímicas, moleculares e biomecânicas das células e da matriz extracelular, que levam ao amolecimento, fibrilação, ulceração e perda da cartilagem articular. Radiograficamente, desenvolve esclerose do osso subcondral, formação de osteófitos e cistos subcondrais⁵. Sua incidência e prevalência aumentam com o envelhecimento. Um estudo europeu mostrou que a prevalência para mulheres até 49 anos era de 13%, aumentando para 55% quando atingiam 80 anos⁶.
O joelho é a maior articulação do corpo, rotineiramente, está sujeito a forças que são três a cinco vezes o peso corporal durante a marcha normal. A osteoartrite é concebida como um processo iniciado e perpetuado por estresse mecânico, sendo assim, aumento de cargas e forças aliados à obesidade é um proeminente fator de risco associado.
O desalinhamento do joelho em varo e valgo é o fator que confere o maior risco na progressão da doença, de forma isolada ou em sinergia com outros fatores. O varo aumenta em mais de quatro vezes a predisposição à progressão, já o valgo pode aumentar em até cinco vezes⁷. O grau de deformidade em varo e valgo pode ser determinado na radiografia anteroposterior do joelho, traçando-se o eixo mecânico do membro inferior, sendo, portanto, necessária uma radiografia panorâmica que inclua a imagem do quadril até o tornozelo. Demarca-se, então, o centro da cabeça femoral, a partir desse ponto, traça-se uma linha até o centro da articulação do tornozelo. No alinhamento normal, essa linha passa pelo centro da articulação do joelho (figura 1). No joelho com desvio em valgo, essa linha passa lateralmente ao centro da articulação e no varo medialmente (figura 2).
Figura 1 - A- Radiografia panorâmica do membro inferior. B- Eixo mecânico/alinhamento neutro, reta traçada do centro da cabeça femoral ao centro da articulação do tornozelo. Esta reta passa pelo centro do joelho.
A B
radiografia eixo panoramico.pngeixo mecanico neutro.pngFonte: Próprio autor
A biomecânica do joelho apresenta fatores que geram maior sobrecarga no compartimento medial: o momento adutor e o ângulo de inclinação medial formados entre a interlinha articular do joelho e o eixo mecânico. Devido a esses dois fatores, observamos com maior frequência a deformidade em varo do joelho, quando comparada ao valgo (figura 2B). Em função disso, observamos, nas radiografias do joelho, uma diminuição do espaço articular tipicamente assimétrica, afetando predominantemente o compartimento medial e, menos comumente, o compartimento lateral dessa articulação (figura 3).
Figura 2 - A- Eixo mecânico valgo. B- Eixo mecânico varo
A B
VARO E VALGO.pngFonte: Próprio autor
O momento adutor e o varismo, intrínsecos do joelho