Mortal Kombat

Mortal Kombat

A Origem

Raphael Souza e Leonardo Morais 1ª Edição

2017

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Concepção e coordenação do Projeto: Clube de Autores/FSC

Editor-Chefe: Márcio Assis Equipe editorial: Rodrigo Alves/ Flávio Vieira Revisão Técnica: Marcelo Silva Supervisão: Anderson Rodrigues Capa e Projeto gráfico: Laís Silva Revisão Final: Guilherme Ribeiro Diagramação: Anderson Flávio/Rodrigo Henrique

Souza, Raphael – Morais, Leonardo/ 1995

Mortal Kombat – A Origem/ Raphael Souza e Leonardo Morais Adaptação de Márcio Assis....et.al.../Rio de Janeiro: Clube de Autores,2017

1. Documentário

© Clube de Autores, 2015

Todos os direitos desta edição reservados a Clube de Autores Publicações S/A - CNPJ: 16.779.786/0001-27

Rua Otto Boehm, 48 Sala 08, América -

Joinville/SC, CEP: 89201-700

Telefone: (12) 3933-2691

www.clubedeautores.com.br

Impresso no Brasil: Mar/2017 1ª

Edição: Maio/2017

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Apresentação

O presente livro tem como objetivo mencionar pontos importantes desde a criação da historia da saga Mortal Kombat até os tempos atuais. Os capítulos seguem uma ordem cronológica, mas ao mesmo tempo, com assuntos distintos, ficando a cargo do querido leitor (a), iniciar por onde lhe achar conveniente ou quiser.

Os autores

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Sumário

Capítulo 1

A Elaboração.............................................. 1

Capítulo 2

O Início da História: O ser e os Deuses Ancestrais ................................................. 10

Capítulo 3

O Primeiro Game Mortal Kombat ........ 27

Capítulo 4

Jogabilidade e Enredo ............................. 77

Capítulo 5

Extras ........................................................ 87

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Capítulo 1

O Início da Elaboração

A série Mortal Kombat foi criada em uma reação a Capcom, que dominava os Arcades com a série Street Fighter o grande competidor (à época) da hegemonia. O jogo como é conhecido teve a ideia inicial em 1989, juntamente com a história e o conteúdo do jogo, mas não pôde ser levado aos Arcades até 1991.

A ideia original de Ed Boon e John Tobias era que a serie fosse baseada no artista Jean-Claude Van Damme, mas devido aos trabalhos do artista na época, não foi possível, fazendo com que toda a ideia do jogo fosse refeita, então em vez disso foi criado Mortal Kombat, um dos grandes turning-points do mercado dos 2D fighting-game sendo um jogo de luta com temas de fantasia e ciência, nos estúdios da extinta Midway Games em Chicago lançado em Outubro de 1992.

Fãs assumidos da série Street Fighter, Ed Boon e John Tobias decidiram criar um jogo de luta a nível sp SF da Capcom, introduzindo o conceito inovador de digitalizar imagens reais de atores para dentro do jogo, muitos aspectos-chave incluindo o esquema de controle único de cinco botões e movimentos de finalização sangrentas.

A série é conhecida pelo visual realista combinando altos níveis de ação sangrenta e brutalidade, incluindo mais notavelmente, as 5

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Fatalidades, interações em que o vencedor da luta executa o seu oponente. (movimentos finalizadores, que requerem uma sequência de botões e movimentos para serem executadas). Embora tornando o diferencial na época, essa mistura ousada de realismo com violência tenha gerado muitas controvérsias, não há dúvidas de que foi isso que fez a franquia estourar. Afinal, quem nunca sentiu vontade de arrancar a cabeça de alguém com coluna vertebral e tudo, né?

Pela franquia ser bastante violenta provocou muitas controvérsias, usando gráficos realistas digitalizados, acabou resultando na introdução de avaliações específicas por idade descritas no conteúdo para jogos de vídeo, contribuindo para criar a fundação do Conselho de Classificação de Software de Entretenimento (ESRB).

Mortal Kombat não dependia apenas de seus gráficos realistas e sangue e violência para garantir seu sucesso. Embora a violência sangrenta e realismo fosse um atrativo poderoso ajudou a impulsionar para uma grande fama histórica, mas o jogo oferecia algo que faltava à maioria dos outros jogos: uma história poderosa e sendo uma das mais elaboradas já vistas em um videogame e uma das séries de jogos de luta mais emocionante de todos os tempos.

O nome Mortal Kombat só foi escolhido depois de seis meses de muita conversa. Alguns títulos considerados foram Kumite, Dragon Attack, Death 6

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Blow e Fatality – até que em um certo dia, sem motivo específico, alguém escreveu a palavra

kombate, com K, em um quadro no escritório de Ed Boon. Alguém de fora da equipe soltou: Por que não colocam o nome Mortal Kombat?, e foi assim que uma luzinha se acendeu na cabeça de todo mundo e o nome pegou.

Mortal Kombat tornou-se um jogo best-seller e continua a ser um dos jogos de luta mais populares da história do gênero, gerando inúmeras sequências e spin-offs ao decorrer dos anos anos e décadas, e juntamente com a primeira sequência houve uma sucedida adaptação cinematográfica em 1995.

Como muitos sabem, a equipe desenvolvedora era composta por apenas quatro pessoas: Ed Boon como programador, John Tobias e John Vogel como designers de arte e Dan Forden como engenheiro de som. Eles que fizeram as roupas, personagens, sons, e tudo que o game precisava.

O jogo original gerou muitas sequelas, vários jogos de acção-aventura, filmes (animados e live-action com a sua sequela) e séries de televisão (animadas e live-action). Outra média inclui banda desenhada, jogo de cartas e a Mortal Kombat: Live Tour, um teatro de artes marciais com personagens da série.

Juntamente com Street Fighter da Capcom e Tekken da Namco, Mortal Kombat tornou-se uma das mais influentes e mais bem sucedidas séries de jogos de luta na história dos vídeojogos.

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Em Abril de 2015, depois do lançamento de Mortal Kombat X, a série já tinha vendido mais de 35

milhões de unidades.

Making Of: O Cenário

O principal responsável pela ambientação de MK

foi John Vogel, que era algo que poderia comprometer o jogo todo. Os cenários de MK I e MK II são partes muito dedicadas que poderiam render sérias críticas ao game. Vogel diz que para MK I baseou-se principalmente nos esboços a lápis de Tobias. Inicialmente, revela Vogel, que muitos lugares de Outworld foram retirados de partes violentas da cidade de Chicago. Vogel foi a China Town para um primeiro reconhecimento com uma câmera de vídeo e pegou algumas imagens.

Ele mesmo entrou numa loja, filmou alguns