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As Cartas
As Cartas
As Cartas
E-book104 páginas1 hora

As Cartas

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Sobre este e-book

Entre páginas desgastadas e palavras que atravessam o tempo, As Cartas revela a essência de uma geração que transformou o papel em um espelho da alma. Em cada linha, memórias, desabafos e reflexões se entrelaçam, compondo uma obra que é ao mesmo tempo íntima e universal. O autor nos conduz por uma jornada de humor, poesia e crítica social, desvendando os pensamentos de um homem negro que observa o mundo com olhar aguçado e alma inquieta. Do político ao pessoal, do amor à resistência, as cartas se tornam uma ponte entre passado e presente, iluminando as contradições e a beleza da condição humana. Mais do que um livro, As Cartas é um grito de coragem e uma celebração ao poder das palavras. Uma leitura para quem busca não apenas entender o mundo, mas também sentir suas nuances e encontrar, em cada página, o reflexo da própria humanidade.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2025
As Cartas

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    As Cartas - Paulo Henrique Shadow

    Descrição

    S524

    Shadow, Paulo Henrique

    As Cartas

    Independently published, 1. ed. - Ouro Fino, Edição Independente, 2024.

    Inclui Bibliografia.

    ISBN: -

    1. Música, 2. Poesia falada, 3. Cartas escritas

    I. Título.

    CDD 800

    Copyright © 2024, As Cartas  - Paulo Henrique Shadow

    Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/02/1998.

    Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida ou transmitida sem a autorização por escrito dos editores, sejam quais forem os meios empregados.

    ***

    Este livro foi elaborado por Paulo Henrique Shadow.

    Revisão: -

    Capa/Diagramação: Paulo Henrique Shadow - Resolução Digital

    Introdução

    Entre folhas amareladas e envelopes desbotados, estão as palavras de uma geração que encontrou no papel sua voz e seu refúgio. As Cartas é mais do que uma coleção de escritos – é um mosaico de pensamentos, memórias, desabafos e resistências. Um convite ao íntimo, à livre expressão e à coragem de quem ousa dizer o que sente, seja em versos soltos, letras de músicas ou reflexões afiadas.

    Nesta obra, o autor tece uma jornada pessoal e coletiva, misturando humor, poesia e críticas em uma prosa pulsante. Traz o desabafo de um homem negro que observa o mundo com olhos críticos, questionando suas injustiças e celebrando suas contradições. Tópicos que vão do político ao pessoal se entrelaçam, revelando o impacto das cartas da juventude, carregadas de uma esperança que resiste ao tempo.

    As Cartas é um olhar multifacetado sobre o mundo, repleto de ironia e sensibilidade, e uma ode ao poder das palavras – ora como grito de revolta, ora como conforto silencioso, sempre marcadas pelo espírito de quem não se cala.

    Músicas

    Águas Limpas

    Todos os dias eu durmo,

    No meu sonho impossível,

    Trago em ti o abrigo que há muito eu sinto,

    Saudades intituladas no mais prévio equívoco,

    Deixei meu passado inteiro em um amargo conflito.

    Desperta-me o anseio de um dia te lembrar,

    Que minha morte foi depois que você quis ir embora,

    Desminto meus anseios por sua volta,

    Pois meu desejo é a sua felicidade agora.

    Fechei-me os olhos para ver seu sorriso singular,

    Seus desejos no hoje creio que não tenho mais lugar,

    Apenas imploro um instante de sua felicidade,

    E que minha alma ganhe um pouco dessa terrível saudade.

    Foi numa festa que vim a te conhecer,

    Depois de anos juntos, deixamos o sentimento morrer,

    Lágrimas não são triunfo da tristeza em meu ser,

    Elas apenas regam a incapacidade de te esquecer.

    Meu tesouro guardado a sangue frio,

    Matei meus dias claros e me prendi em um inverno sombrio.

    Busca-me alma tua chance de viver,

    Nem todos os dias deveriam ter a espera de um entardecer.

    Continua o teu caminho e te prepare para a felicidade,

    Conspira com o universo toda sua sagacidade,

    Se deleite em prazeres pequenos onde ficam longe da saudade,

    Amadureça mais rápido distante do desastre.

    Cuide da vaidade o tesouro da beleza mestre,

    A lua tem seu charme mesmo atrás das nuvens leves,

    Continuo meu caminhar no monte das crenças,

    Me perdi diariamente na primeira visão que agora é negra.

    Converso agora com a lua rogando conhecimento desnudo,

    A primeira foto ainda tenho no meu íntimo profundo.

    A calma vem em dia para a noite poder sonhar,

    Cada dia estará melhor a dor e a cicatriz que vão ficar.

    O sempre foi passageiro contados em anos,

    Tanto quanto um duelo com a lua em som profano.

    Lembrei do último dia de talvez breve felicidade,

    Cachoeira de águas limpas lavava nossa vaidade.

    Depois disso mudamos a forma de ver,

    Não tinha riquezas para oferecer.

    E o primeiro canto de uma vaidade falsa,

    Levou toda nossa luxúria e suas trovas ralas,

    Mesmo assim pude prevalecer,

    Está última canção que cantei para você!

    (Música – estilo rock progressivo)

    Amor perdido

    Teu perfume me faz seguir pelo caminho que presumo te encontrar.

    Lavado de esperança, eu, perdido em pensamento na vontade de te reconquistar.

    Saudade traiçoeira que me leva de culpa ao pecado e me faz chorar!

    Na minha alma, a prosa e na mão uma rosa para poder te entregar!

    Mil palavras de desculpas para tentar conquistar sua atenção.

    Por que fui agir de uma forma tão infantil ao ponto de perder o refrão!?

    Nossa canção era o hino do amor e vacilei contigo e isto me destrói.

    Dê-me uma chance para mudar e me tornar o seu forte herói!

    Na bagagem apenas a esperança e, mesmo sendo pequena, ela pesa.

    Ter você em meus braços novamente me faz ter pressa!

    Não consigo dormir ou comer sem pensar em você!

    Tenho o desejo de te ter deste que anoitece até o amanhecer...

    De repente, minhas pernas enrijecem e sinto um calafrio.

    Estou longe, afastado, mas consigo te ver distante e me renuncio!

    Você está linda e tão iluminada que nostalgia e medo me invadem.

    Só não consigo dar mais nem um passo porque me sinto um covarde!

    Assustado, vejo a cena e tento desacreditar minha convicção,

    Não pode estar acontecendo comigo e, de nervoso, esfrego minhas mãos!

    A flor no chão e sinto minhas lágrimas rolarem no meu rosto.

    Talvez nunca tivesse sentido o sabor amargo do desgosto...

    Vejo você toda iluminada conversando com um homem em sorrisos,

    Mostrando alegria e atenção a outro, é logo isto que preciso.

    Ele passa o dedo em seu rosto e você não esquiva.

    Minha alma grita para você poder escutar e acabar com esta agonia.

    Suas mãos se tocam e eu não consigo nem lembrar de respirar.

    Passa toda a cena do nosso amor e isto faz minha lágrima desabar.

    Estou distante e mesmo assim pareço conseguir te escutar...

    Meu querido amor, nunca me senti tão verdadeiramente amada...!

    Já anoiteceu e vocês já foram embora e me deixaram ali sem vida.

    Nem me lembro de ter sentado no gramado e meu pensamento se perdia.

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