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MANUAL Mineracao

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MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos Programa de Proteo e Melhoria da Qualidade Ambiental IBAMA

- Manual de Normas e Procedimentos para Licenciamento Ambiental no Setor de Extrao Mineral

MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE


SECRETARIA DE QUALIDADE AMBIENTAL NOS ASSENTAMENTOS HUMANOS PROGRAMA DE PROTEO E MELHORIA DA QUALIDADE AMBIENTAL IBAMA LICENCIAMENTO AMBIENTAL FEDERAL MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO SETOR DE EXTRAO MINERAL

BRASLIA - DF AGOSTO DE 2001

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FICHA TCNICA

EMPRESA RESPONSVEL PELA ELABORAO DO MANUAL:


BRANDT MEIO AMBIENTE Alameda da Serra, 322 - 6 and. - Vale do Sereno 34 000 000 - Nova Lima - MG Tel 0 (**) 31 3281 2258 Fax 0 (**) 31 3286 7999 E-mail: bma@brandt.com.br http: www.brandt.com.br

EQUIPE TCNICA RESPONSVEL PELA ELABORAO DO MANUAL:


ELABORAO E COORDENAO GERAL: - Eng. Minas Wilfred Brandt

COLABORADORES:

- Minerao - Eng. Minas Marcelo Corra - Meio fsico - Gelogo Fernando Verassani Laureano - Meio bitico - Biloga Llia C. de Senna Horta - Meio antrpico - Economista Leonardo Pedrosa de Pdua - Reabilitao - Eng. Florestal Markus Weber

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NDICE

1 - INTRODUO ......................................................................................................................... 1 1.1 - Objetivo............................................................................................................................... 1 1.2 - Metodologia ........................................................................................................................ 2 2 - O SETOR DE MINERAO NO BRASIL: CONTEXTO AMBIENTAL, TECNOLGICO E LEGAL .................................................................................................................................. 4 2.1 - As atividades de extrao mineral e o contexto ambiental ................................................ 4 2.2 - Nvel tecnolgico do setor mineral na gesto ambiental.................................................... 9 2.2.1 - Tendncias da tecnologia ambiental na pesquisa mineral e avaliao de viabilidade do empreendimento .................................................................................... 9 2.2.2 - Tendncias da tecnologia ambiental na implantao do empreendimento ............... 12 2.2.3 - Tendncias da tecnologia ambiental na operao do empreendimento .................... 12 2.2.4 - Tendncias da tecnologia ambiental na desativao (fechamento) do empreendimento ......................................................................................................... 18 2.2.5 - Tendncias na proteo aos ecossistemas, proteo do patrimnio natural e cultural e na comunicao social em empreendimentos de extrao mineral ........... 21 2.3 - Contexto legal e normativo............................................................................................... 24 3 - NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA LICENCIAMENTO DO SETOR DE MINERAO ......................................................................................................................... 29 3.1 - Avaliao de impactos e de viabilidade ambiental de empreendimentos........................ 29 3.2 - Procedimentos para licenciamento do setor de minerao ............................................. 32 3.2.1 - Procedimentos gerais ................................................................................................. 32 3.2.1.1 - Roteiros de licenciamento e inspeo .................................................................. 33 3.2.1.2 - Definio da equipe tcnica e coordenao ......................................................... 38 3.2.2 - Procedimentos especiais ............................................................................................ 39 3.2.2.1 - Procedimentos corretivos...................................................................................... 39 3.2.2.2 - Agrupamento de empreendimentos...................................................................... 41 3.2.2.3 - Empreendimentos em UCs e reas especiais ..................................................... 41 3.2.2.4 - Empreendimentos em expanso (novas frentes de lavra) ................................... 42 3.2.3 - Procedimentos de monitoramento e inspeo ........................................................... 42 3.3 - Classificao ambiental de empreendimentos de extrao mineral e ambientes, com o estabelecimento de aspectos ambientais, nfase de termos de referncia e de itens de verificao por tipo de empreendimento ............................................................. 43 3.3.1 - Quanto ao ambiente onde se inserem os empreendimentos..................................... 44 3.3.2 - Quanto s caractersticas dos empreendimentos ...................................................... 46 4 - REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS ...................................................................................... 54 ANEXOS...................................................................................................................................... 55
ANEXO 1 - FICHAS DE INDICAO DE ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E ITENS DE VERIFICAO POR TIPO DE AMBIENTE ........................ 56 ANEXO 2 - FICHAS DE INDICAO DE ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E ITENS DE VERIFICAO POR TIPO DE EMPREENDIMENTO .......... 66 ANEXO 3 - PROCEDIMENTOS DE LICENCIAMENTO ............................................................... 102 ANEXO 4 - TR - TERMO DE REFERNCIA BSICO .................................................................. 107 ANEXO 5 - PERICULOSIDADE DE INSUMOS DE BENEFICIAMENTO MINERAL ........................ 124

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Quadros

QUADRO 2.1 - Correspondncia entre as etapas de minerao, concesso mineral e licenciamento ambiental .................................................................................... 8 QUADRO 2.2 - Aspectos constitucionais relacionados meio ambiente no setor mineral...... 24 QUADRO 2.3 - Legislao federal relacionada meio ambiente no setor mineral.................. 25 QUADRO 2.4 - Resolues do CONAMA relacionadas meio ambiente no setor mineral .... 26 QUADRO 2.5 - Portarias e Resolues de outros rgos federais relacionadas meio ambiente no setor mineral ............................................................................... 27 QUADRO 2.6 - Normas da ABNT relacionadas meio ambiente no setor mineral................. 28

Figuras

FIGURA 3.1 - Fluxograma do processo de licenciamento ambiental ....................................... 36 FIGURA 3.2 - Fluxograma do processo de inspeo ambiental............................................... 37 FIGURA 3.3 - Fluxograma do processo de licenciamento corretivo......................................... 40

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1 - INTRODUO
O Sistema de Licenciamento Ambiental (SLA) um conjunto de procedimentos e mecanismos que garantem uma ao prvia de controle ambiental para a implantao de atividades produtivas efetiva ou potencialmente poluidoras. O SLA federal da competncia do IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis. Este documento consubstancia os trabalhos desenvolvidos dentro do mbito do PQA/SQA/PROGESTO, na subcomponente Modernizao dos procedimentos para licenciamento ambiental. Esta subcomponente tem a finalidade de melhorar a eficincia e eficcia do SLA federal, atravs do fortalecimento e da capacitao do IBAMA para o exerccio do licenciamento ambiental.

1.1 - Objetivo
Este manual tem como objetivo o estabelecimento de normas e procedimentos para licenciamento ambiental de empreendimentos no setor de extrao mineral, padronizando e harmonizando os critrios tcnicos para anlise e concesso do licenciamento, para o estabelecimento de exigncias e para o controle e inspeo neste setor. A extrao mineral compreende: - a minerao, cuja caracterstica principal o conhecimento do jazimento mineral e o desenvolvimento da atividade de forma tecnicamente planejada, em etapas sucessivas de pesquisa mineral, implantao, operao e desativao; - o garimpo, extrao mineral atravs de mtodos rudimentares e tradicionais, sem conhecimento do jazimento e sem projeto tcnico especfico. Este manual aborda ambas as formas de extrao, incluindo: - os processos de pesquisa mineral, lavra e beneficiamento; - quanto aos minerais considerados, este manual aborda todos os minerais metlicos, no metlicos e industriais, fertilizantes, carvo mineral, minerais radioativos, gemas, gua mineral, e agregados para a construo civil. No foi considerado escopo deste manual o petrleo e o gs natural. - quanto ao beneficiamento mineral, considera-se todas as atividades at a obteno de um concentrado ou de um produto mineral bruto, ou seja: Britagem, peneiramento/lavagem, concentrao por processos fsicos ou qumicos. No sero abordadas neste manual obras de infra-estrutura e operaes posteriores obteno do produto mineral bruto, ou seja: - estradas de acesso at o empreendimento, portos, linhas de transmisso, usinas termeltricas e vilas (urbanizao). - calcinao, fundio, metalurgia, hidrometalurgia, e outros processos industriais.

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O licenciamento de empreendimentos que incluam infra-estrutura ou processos como estes poder ser realizado de forma global incluindo-os, porm, dever considerar tambm outros manuais especficos para tais obras ou empreendimentos, alm deste. Um aspecto importante a ser considerado, neste caso, ser a definio se a infraestrutura parte ou no do empreendimento. A princpio, esta definio depende do fator de utilizao da infra-estrutura pelo empreendimento: Se for de uso exclusivo, ser considerada como parte mesmo.

1.2 - Metodologia
A metodologia adotada neste manual teve como principal objetivo a gerao de procedimentos sistematizados, que possam ser atualizados sempre que necessrio, (dentro dos conceitos de melhoria contnua dos sistemas de qualidade) e que permitam inclusive sua informatizao a qualquer momento. As bases iniciais para tal foram obtidas atravs de uma reviso do setor de extrao mineral, considerando sua realidade atual, seu nvel tecnolgico na rea ambiental e os aspectos constitucionais, legais e normativos correspondentes. Inicialmente foram estabelecidos procedimentos gerais para avaliao de impactos ambientais e definio de viabilidade ambiental de empreendimentos, bem como roteiros de licenciamento e equipe tcnica para sua conduo. Ainda dentro deste contexto, estabeleceu-se um termo de referncia geral, que ser a base na qual sero feitas as adequaes para cada situao em particular. O estabelecimento destas situaes especficas se deu atravs da sistematizao da classificao de ambientes e tipos de empreendimentos. Quanto aos ambientes onde se inserem os empreendimentos, concluiu-se que na verdade so pequenas as diferenas de impactos de empreendimentos de extrao mineral nos diversos biomas brasileiros. Na verdade, o mais importante neste caso a diferenciao entre os diversos tipos de ambientes quanto ao seu uso (antrpico) e estrutura (ambiental). Dentro desta concepo espacial, optou-se pela classificao de ambientes em trs os tipos bsicos, ou seja; ambientes de uso antrpico intensivo, ambientes de uso antrpico extensivo e ambientes conservados. Estes ambientes podem ocorrer simultaneamente em um empreendimento, porm no podem ocorrer sobre a mesma superfcie, sendo portanto excludentes entre si, para cada poro da superfcie estudada. Alm destes tipos bsicos, foram especificadas situaes especiais, que podem ser cumulativas entre si ou a qualquer um dos trs tipos de ambientes, e especificam ambientes especficos, tais como terrenos crsticos, ambientes aquticos, areas de sensibilidade socioeconmica, etc. A partir desta classificao, foram desenvolvidas fichas para cada tipo de ambiente, com indicao dos principais aspectos ambientais, de nfases a serem dadas nos termos de refer6encia do EIA, de programas para o PCA e de itens de verificao em inspees.

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Quanto classificao dos empreendimentos de extrao mineral, considerou-se os seguintes parmetros: - Porte/estrutura, para este parmetro, adotou-se a classificao proposta no documento Diretrizes Ambientais para o Setor Mineral (MMA, 1997), estabelecida em trs subsetores, cada qual com suas prprias caractersticas socioeconmicas e impactos ambientais associados: o subsetor de extrao de minerais metlicos, de minerais no metlicos e industriais, de fertilizantes e de carvo mineral, o subsetor de extrao de minerais de uso direto na construo civil, e o subsetor de garimpo; - Tipo de minrio, que determinante das condicionantes de lavra e beneficiamento, e tem relao direta com os efeitos ambientais do empreendimento, principalmente no que se refere s emisses. A partir de informaes obtidas no DNPM sobre os minrios extrados no Brasil, foram estabelecidos 15 grupos de minrios, que apresentam caractersticas prprias quanto aos impactos ambientais gerados pela sua extrao; - Tipo de lavra, que condiciona os principais efeitos ambientais sobre a paisagem, bem como o ambiente final e o uso futuro da rea minerada. Foram estabelecidos cinco tipos diferentes de lavra, que apresentam efeitos ambientais especficos (pedreiras, cavas, lavras em fatias, dragagens e lavras subterrneas). - Tipo de beneficiamento, que o principal condicionador das emisses dos empreendimentos de extrao mineral. Em funo de suas caractersticas quanto aos efeitos ambientais gerados, foram estabelecidos quatro tipos; sem beneficiamento, beneficiamento a seco, beneficiamento a mido e beneficiamento com insumos qumicos. Considerou-se que, em algumas situaes, um mesmo empreendimento pode ter dois tipos de beneficiamento A partir da anlise do tipo de minrio, tipo de lavra e tipo de beneficiamento, obtiveram-se 10 diferentes tipos de empreendimento quanto aos efeitos ambientais da lavra e 6 quanto aos efeitos ambientais do beneficiamento. Estabeleceu-se ento uma classificao ambiental empreendimentos de extrao mineral baseada em 3 dgitos, a saber:

Primeiro dgito Caractersticas quanto ao porte e estrutura empresarial

Segundo dgito Caractersticas ambientais quanto a lavra

Terceiro dgito Caractersticas ambientais quanto ao beneficiamento

Com base nesta classificao, foram elaboradas fichas para cada tipo de empreendimento, contendo a descrio do empreendimento-tipo, os principais aspectos ambientais (que so os condicionadores dos principais impactos ambientais), a indicao de nfases para o Termo de Referncia para EIA, de programas para o PCA e de itens de verificao de inspeo. Este sistema de fichas para tipos de ambientes e de empreendimentos foi feito de forma a permitir a sistematizao dos procedimentos de licenciamento e inspeo de empreendimentos de extrao mineral, e permite, em etapa futura, a informatizao e automatizao destes procedimentos, inclusive para a definio de Termos de Referncia.

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2 - O SETOR DE MINERAO NO BRASIL: CONTEXTO AMBIENTAL, TECNOLGICO E LEGAL


2.1 - As atividades de extrao mineral e o contexto ambiental
Por se tratar da extrao de recursos naturais no renovveis da crosta terrestre, a minerao geralmente vista como uma atividade altamente impactante e no sustentvel. Por outro lado, a minerao a base da sociedade industrial moderna, fornecendo matria-prima para todos os demais setores da economia, sendo portanto essencial ao desenvolvimento. A extrao mineral considerada de tal forma estratgica que no Brasil, como na maioria dos pases, os depsitos minerais (jazimentos) so bens pblicos, extrados por concesso do estado. Os efeitos ambientais e socioeconmicos do aproveitamento destes jazimentos dependem, principalmente, da forma na qual esta atividade ser planejada e, principalmente, como ser desenvolvida. Nos primrdios da civilizao, a extrao mineral era conduzida sem o conhecimento do jazimento e sem nenhum planejamento, o que ao mesmo tempo acarretava o desperdcio de recursos, a falta de aproveitamento integral do jazimento e uma enorme gama de impactos ambientais. Esta forma de extrao mineral no corresponde a definio atualmente aplicada para minerao, mas ainda encontrada no Brasil, na forma de garimpo. Conforme o documento Diretrizes Ambientais para o Setor Mineral (MMA, 1997), Em termos tcnicos, a atividade de extrao mineral que definida como minerao propriamente dita engloba as atividades de pesquisa, lavra e beneficiamento de minerais, e se caracteriza pela existncia de um plano de aproveitamento econmico de um corpo mineral conhecido. A atividade assim definida compreende trs etapas, que correspondem a implantao, operao e desativao. Neste sentido, a minerao configura-se como uma forma de uso temporrio do solo. O mesmo documento indica trs subsetores diferenciados no setor de extrao mineral, sendo que dois deles podem ser considerados minerao, enquanto que o terceiro corresponde ao garimpo. Cada subsetor apresenta suas prprias caractersticas socioeconmicas e impactos ambientais associados. O subsetor de extrao de minerais metlicos, de minerais no metlicos e industriais, de fertilizantes e de carvo mineral inclui a maioria das empresas de minerao de grande porte e mostra-se mais bem organizado. Em geral, estes empreendimentos apresentam as seguintes caractersticas no contexto ambiental: - so empreendimentos planejados, onde o conhecimento do jazimento associado ao emprego de tcnicas de engenharia permitem o aproveitamento adequado do recurso mineral; - geralmente tem forte capacidade de modificao do meio socioeconmico a nvel local ou mesmo regional e, quando localizados em pequenos municpios, acabam por criar dependncia econmica. Por um lado, geram fortes impactos positivos relacionados gerao de renda e empregos, mas por outro lado podem induzir transformaes sociais e demanda por servios e equipamentos urbanos onde se inserem;

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- geralmente so empreendimentos de porte, com grande capacidade de modificao da paisagem e de gerao de impactos sobre os ecossistemas, a nvel local; - devido a sua capacidade financeira e organizacional, em geral tem acesso a tecnologia mais moderna de controle ambiental, e mantm sistemas de gesto ambiental adequados ao porte e ao nvel de impactos gerados. Em sua grande maioria, so regularmente licenciados e fiscalizados pelas agncias de controle ambiental; - potencialmente, podem gerar passivos ambientais considerveis, relacionados ao porte das operaes, entretanto apresentam maior capacidade de aplicao de tecnologia moderna na recuperao das reas degradadas e na eliminao de passivos para um adequado fechamento. O subsetor de extrao de minerais de uso direto na construo civil geralmente constitudo por empresas de pequeno a mdio porte, com baixa capacidade organizacional e de investimentos. As principais caractersticas do subsetor no contexto ambiental so: - nem sempre tem conhecimento adequado do jazimento, ou planejamento de lavra que conduza ao fechamento da mina com aproveitamento mximo do recurso mineral; - principalmente nas pequenas empresas, grande a clandestinidade, associada a falta ou a deficincias no licenciamento ambiental; - o acesso e a capacidade de absoro de tecnologia moderna no controle e na reabilitao ambiental restrito; - em termos unitrios, tem pouco efeito socioeconmico, entretanto, quando se considera o conjunto, corresponde a uma atividade de grande poder de multiplicao de emprego e renda, por se produzir os insumos bsicos para a construo civil; - tem ampla distribuio no territrio nacional, estando presente em praticamente todos os municpios; - em termos unitrios, geram impactos pontuais sobre a paisagem e os ecossistemas. Entretanto a concentrao de vrias pequenas minas pode gerar impactos importantes, especialmente no caso de extrao de areia e argila em reas de vrzeas. O subsetor de garimpo, como j foi descrito, no corresponde minerao no sentido tcnico, mas sim a um processo arcaico de extrao de recursos minerais, caracterizado pela falta de conhecimento do jazimento e pela falta de planejamento, de recursos tcnicos e financeiros (geralmente). Desenvolve-se principalmente na extrao dos metais e pedras preciosas, a exemplo do ouro, diamante e pedras coradas (turmalina, topzio, gua marinha, alexandrita, etc.). No obstante, luz do conceito apresentado no pargrafo anterior, vrias atividades extrativistas podem ser consideradas como garimpeiras, como o caso de vrios exemplos do setor de extrao de minerais de uso direto na construo civil (por exemplo, areia e pedras ornamentais tipo So Tom ou Pirenpolis). Embora os impactos ambientais mais crticos e abrangentes estejam, sem dvida, associados a extrao garimpeira de metais, deve-se considerar que o setor de garimpo possui uma diversidade de tipos e impactos associados regidos pela demanda de cada regio, seus recursos minerais e mesmo, a cultura de seu povo.

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Desta forma, complexo o estabelecimento de quadro de distribuio de reservas potenciais utilizadas pelo garimpo. Sem dvida o cenrio aluvionar o principal alvo de explorao e principal vetor da disseminao dos impactos ambientais decorrentes do garimpo. Todavia a diversidade dos recursos potenciais, o carter experimental da atividade e, principalmente, a inexistncia de um planejamento adequado, faz com que vrias atividades se iniciem e cessem sem que se possa dar conta de uma avaliao prvia e/ou contempornea. Esta uma caracterstica do garimpeiro: ser nmade. Vrias questes ambientais circundam a atividade garimpeira e requerem uma postura de controle ambiental, atualmente, no observada. A manuteno da qualidade dos recursos hdricos, as questes indgenas, a disseminao de doenas e focos de proliferao so os principais conflitos com a atividade. No contexto ambiental, as principais caractersticas do subsetor so as seguintes: - a falta de planejamento repercute diretamente na impossibilidade de se desenvolver uma avaliao dos impactos adequada (j que no se tem uma previso exata do que ser o empreendimento), bem como projetos de controle e de recuperao ambiental. Este fato, se no impossibilita, dificulta em muito o licenciamento ambiental; - a grande maioria dos empreendimentos clandestina, devido caracterstica dos empreendimentos (constitudos em sua maioria por atividades individuais ou grupais informais), e em geral, devido tambm s dificuldades para licenciamento ambiental; - individualmente, as atividades de garimpo geram impactos pontuais. Entretanto, geralmente o garimpo atua em uma rea atravs de um grande nmero de pessoas ou de grupos, multiplicando os impactos. Estes, quando somados, tornam-se relevantes, com a gerao de grandes passivos ambientais. A inexistncia de uma responsabilidade formalizada faz com que a inspeo se torne praticamente impossvel, e que estes passivos se transfiram sociedade. - na medida em que o garimpo caminha para a regularizao, acaba por se tornar uma pequena empresa de minerao, com conhecimento do jazimento, planejamento de lavra, concesso mineral e licenciamento, deixando portanto de ser uma atividade garimpeira; As tcnicas utilizadas no descobrimento das reservas garimpeiras, bem como no desenvolvimento e na lavra ainda so praticamente as mesmas que impulsionaram os colonizadores portugueses ao interior do Brasil. Poucas excees devem ser feitas a insero de insumos de extrao e beneficiamento, como o caso de dragas, de explosivos caseiros para desmonte, e do mercrio para a concentrao de ouro, ainda aplicado em diversas regies brasileiras. A utilizao deste metal em garimpos constitui, em larga escala, o principal impacto ambiental decorrente da atividade, devido a generalizao de sua utilizao em garimpos de aluvio por todo o territrio nacional, suas conseqncias sobre a qualidade de vida aqtica e a sade humana. A utilizao de mercrio para concentrao de metais uma atividade que requer rgidas posturas operacionais e o emprego de equipamentos, os quais geralmente requerem atitudes e investimentos na sua maioria incompatveis com o setor garimpeiro.

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O garimpo, em sua forma tradicional, tornou-se ilegal a partir da constituio de 1988 e de leis complementares correspondentes. Com base na constituio e na lei 7.805 de 18/07/89, a lavra garimpeira somente pode ser realizada em reas de garimpagem, assim institudas pelo DNPM aps avaliao prvia dos Estudos de Impacto Ambiental pelo IBAMA. A garimpagem fora destas reas considerada criminosa pela referida lei, sujeitando o infrator a pena de recluso. Desta forma, esta manual prev o licenciamento de atividades garimpeiras sempre dentro do contexto da lei, na forma de reas de garimpagem que, para todos efeitos, podem ser concideradas equivalentes a pequenos empreendimentos de minerao. Por outro lado, no que se refere aos empreendimentos formais de minerao, pode-se afirmar que o processo de licenciamento atual adequado. Ainda que se muito se fale sobre o descompasso entre as necessidades empresariais, o processo de concesso mineral e o processo de licenciamento e inspeo ambiental de empreendimentos de minerao, o fato que SLA atual adequado s etapas previstas para estes empreendimentos nas leis e regulamentos. Pode-se notar como demanda de melhoria do sistema somente a necessidade de estabelecimento de um instrumento semelhante LO (Licena de Operao), para a etapa de desativao (uma espcie de Licena para Desativao, ou como conhecido em outros pases, um certificado de descomissionamento). O quadro 2.1 a seguir apresenta as etapas de um empreendimento de minerao, e a correspondncia entre estas e o processo de licenciamento e inspeo ambiental. Como pode ser verificado no quadro, existe tambm uma relao entre a LP (Licena Prvia), a LI (Licena de Instalao) e a LO (Licena de Operao). A LP corresponde etapa de avaliao de viabilidade do empreendimento, seja econmica, tcnica ou, no caso especfico da LP, da viabilidade ambiental. A LI corresponde fase de projeto de engenharia do empreendimento considerado vivel na fase anterior. Portanto, nesta fase sero detalhadas a nvel de projeto, as medidas mitigadores previstas no EIA, bem como outras eventualmente inseridas como condicionantes da LP. A LO corresponde a fase de operao do empreendimento, e para a sua concesso ser verificado o cumprimento dos programas ou a implantao dos projetos previstos na etapa de LI. Na prtica, entretanto, o que se observa que na maioria dos empreendimentos, as aes referentes ao licenciamento ambiental so realizadas de forma isolada das relacionadas ao planejamento e a concesso mineral, o que no permite a correta conduo dos processos e geralmente leva a presses por prazos no momento do licenciamento ambiental. Um exemplo tpico desta situao a elaborao de EIA/RIMA e solicitao de licena prvia somente aps aprovado o Plano de Aproveitamento Econmico pelo DNPM, quando o empreendimento est em vias de ser implantado. Neste momento, o empreendedor passa a considerar o processo de licenciamento ambiental lento, e imputa ao SLA os prejuzos que esteja tendo por no implantar o empreendimento no prazo pretendido enquanto que, na verdade, deveria ter iniciado a avaliao de impacto ainda na pesquisa mineral. Torna-se necessria que se faam gestes junto ao DNPM visando melhorias no processo. Uma das alternativas para isso seria o estabelecimento de um acordo entre DNPM e IBAMA, visando: - estabelecer em resolues dos dois rgos um cronograma que ligue o licenciamento ambiental aos procedimentos do DNPM para concesso mineral, conforme indicado no quadro 2 a seguir; - estabelecer a obrigatoriedade de que a descrio do empreendimento feita no EIA seja a mesma descrio apresentada ao DNPM.

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QUADRO 2.1 - Correspondncia entre as etapas de minerao, concesso mineral e licenciamento ambiental
ETAPA DA MINERAO SETOR MINERAL (DNPM) ATIVIDADE/DOCUMENTO Plano de pesquisa Realizao da pesquisa Solicitao para Lavra experimental PESQUISA (PLANEJAMENTO) Expedio de Guia de utilizao Relatrio de pesquisa Aprovao do relatrio de pesquisa Elaborao do Plano de Aproveitamento econmico IMPLANTAO Aprovao do Plano de Aproveitamento econmico Concesso de lavra OPERAO Relatrios anuais de lavra (RAL) e fiscalizaes Solicitao de caducidade da concesso Aprovao da caducidade da concesso CONTEDO/SIGNIFICADO Consistncia dos trabalhos frente avaliao pretendida Levantamentos e estudos geolgicos e de engenharia Apresenta justificativas e plano para lavra experimental Autoriza a lavra experimental Documento de avaliao de viabilidade tcnica e econmica (conceitual) Concordncia oficial viabilidade tcnica e econmica Projeto bsico de engenharia Habilita concesso de lavra e, por conseguinte, a implantao do empreendimento Autoriza o aproveitamento mineral (operao) Acompanhamento do aproveitamento do jazimento dentro da tcnica, das leis e das normas Documento comprovando exausto do jazimento ou inviabilidade do aproveitamento Extingue a concesso, aps vistoria e comprovao dos termos da solicitao e do cumprimento do PRAD SETOR AMBIENTAL (IBAMA E OEMAs) ATIVIDADE/DOCUMENTO Termo de referncia do EIA Estudos e levantamentos do EIA Plano de Controle Ambiental (PCA) para pesquisa mineral Concesso de Licena de Operao para Pesquisa Mineral (LOP) EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental) Concesso da Licena Prvia (LP) Elaborao do Plano de Controle Ambiental (PCA) Concesso da licena de Instalao (LI) Concesso da licena de Operao (LO) Relatrio de monitoramento, renovao da LO e fiscalizaes Plano de fechamento (incluindo PRAD) Descomissionamento ambiental (procedimento no regulamentado) CONTEDO/SIGNIFICADO Consistncia dos trabalhos frente avaliao pretendida Levantamentos e estudos ambientais Descreve sistemas de controle e reabilitao para lavra experimental Autoriza a lavra experimental Documento de avaliao de viabilidade ambiental (conceitual) Concordncia oficial viabilidade ambiental Projetos bsicos ambientais, PRAD, planos de emergncia e fechamento Habilita concesso de lavra e autoriza a implantao do empreendimento Autoriza a Operao do empreendimento Acompanhamento dos efeitos ambientais do empreendimento e garantia de atendimento a leis e normas, reviso do PRAD. Documento de planejamento do fechamento, incluindo PRAD - Plano de Recuperao de reas Degradadas Comprovao do cumprimento do plano de fechamento e do PRAD

FECHAMENTO (DESATIVAO)

Fonte: Brandt,W/IBRAM (2001)

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2.2 - Nvel tecnolgico do setor mineral na gesto ambiental


Por se tratar de atividade apontada como altamente impactante, objeto de presses por parte da sociedade, do mercado e dos acionistas, a minerao vem a muito se capacitando para a gesto ambiental. Naturalmente, a estratificao dos empreendimentos tambm acompanhada por uma estratificao no acesso a esta tecnologia, resultando em nveis tecnolgicos diferenciados. A abordagem a seguir no pretende ser completa e no tem como objetivo descrever ou avaliar tecnologias especficas, mas visa to somente proporcionar uma viso geral sobre o nvel tecnolgico adotado para a gesto ambiental nos grandes empreendimentos de minerao no Brasil. De forma geral, o nvel tecnolgico da minerao de porte no Brasil compatvel com os nveis mais avanados no mundo, at porque estas empresas sofrem presso do mercado comprador internacional ou de acionistas estrangeiros, ressalvadas as caractersticas ambientais e sociais que diferenciam alguns conceitos de gesto em cada pas. O mesmo no pode ser afirmado para as pequenas empresas de minerao, que de forma geral ainda no se adequaram s tendncias mundiais, seja por no ter acesso tecnologia, seja por falta de recursos ou de presso. As principais tendncias tecnolgicas na gesto ambiental na minerao, como para todos os demais empreendimentos, apontam na direo de que as empresas tenham sistemas de gesto ambiental formais e certificados, ao menos segundo a ISO 14.000. Em alguns casos, procura-se tambm a certificao dos mesmos sistemas perante outras normas, como o caso da britnica BS 7750, ou normas da Unio Europia. Uma tendncia clara que os sistemas de gesto ambiental sejam integrados a sistemas de gesto de segurana, higiene e sade ocupacional, e que inclusive as reas responsveis por esta gesto tambm sejam integradas numa nica responsabilidade. As grandes empresas de minerao j se encontram nesta condio, ou esto se adaptando ela. Entretanto, a grande maioria das pequenas e mdias empresas ainda esto alheias a este processo. Em temas especficos, o status tecnolgico mais avanado no setor mineral vem observando as tendncias apresentadas nos subitens a seguir, por etapa da minerao. 2.2.1 - Tendncias da tecnologia ambiental na pesquisa mineral e avaliao de viabilidade do empreendimento Para levantamentos regionais, vem sendo cada vez mais observada a utilizao de mtodos indiretos no impactantes, tais como os mtodos geofsicos aerosuportados, os quais vem atingindo significativos avanos tecnolgicos. Mesmo levantamentos topogrficos de reas restritas, j vm sendo realizados por mtodos indiretos, com a utilizao de sensoriamento remoto (raios laser) transportados por helicptero. Na pesquisa mineral de reas especficas, alguns mtodos de investigao podem trazer impactos ambientais, de pequena monta, como o caso dos mtodos geofsicos ssmicos e mesmo a topografia convencional, devido a necessidade de abertura de clareiras lineares na vegetao, para a leitura instrumental ou a instalao de geofones.

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A sondagem geolgica com coleta de amostras, entretanto, necessria para que se tenha o real conhecimento da composio qumica e mineralgica do jazimento. Neste caso, esta operao realizada com utilizao de bacias de decantao e recirculao de guas de perfurao, de lamas biodegradveis (a base de celulose) e de sistemas de separadores leo gua (SAO) transportveis (caixas pr-fabricadas mveis SAO), para tratamento prvio dos efluentes provenientes das bacias de decantao. Atualmente, para aumento da segurana na gesto ambiental e at mesmo para a subsidiar uma verificao preliminar de viabilidade do empreendimento, vem sendo feita uma vistoria prvia na rea a ser pesquisada, com indicao das principais questes a serem consideradas, tanto na pesquisa mineral, quanto para o estudo de impacto ambiental (subsidiando assim o termo de referncia). Esta visita em geral realizada por uma equipe multidisciplinar de consultores contratados pela empresa interessada que, alm do gelogo responsvel pela pesquisa mineral, composta pelo menos por um bilogo e um arquelogo, sendo que estes profissionais fazem ainda a orientao quanto a cuidados especiais para a proteo de setores ecologicamente relevantes, ou para procedimentos no caso de ocorrncia de material arqueolgico, inclusive realizando treinamento das equipes de pesquisa e identificando locais mais apropriados para a implantao de acampamento de pesquisa. O Estudo de Impacto Ambiental adquire relevncia, no unicamente como instrumento do licenciamento, mas tambm como elemento da avaliao de viabilidade do empreendimento. Neste aspecto, a consistncia das avaliaes elemento condicionante para o correto dimensionamento da viabilidade do negcio, exigindo mtodos preditivos precisos e, cada vez mais, que permitam quantificar os impactos prognosticados. Neste contexto, assumem importncia os sistemas de simulao e modelamento. Existe atualmente uma enorme gama destes sistemas, sendo que os mais conhecidos so os sistemas para modelamento de plumas de contaminao solo e guas subterrneas, de disperso de gases e material particulado em atmosfera, de e disperso de rudos. Existem tambm sistemas para predio de emisses gasosas de tanques de depsito de produtos perigosos, para predio de efeitos de exploses destes tanques. Os mais utilizados so aqueles distribudos ou certificados pela Agncia Ambiental Norte Americana (EPA). Recentemente, surgiram modelamentos matemticos embutidos em sistemas de simulao e quantificao de impactos ambientais, que so questionados quanto a sua real eficincia, tendo em vista que os parmetros subjetivos de uma avaliao de impacto j se encontram inseridos no sistema, sem que no entanto se tenha controle sobre os mesmos. O monitoramento para gerao do back ground da rea, tambm, deixa de ter unicamente a finalidade de embasar o EIA, passando a representar importante ferramenta para o projeto do empreendimento e, principalmente, para a documentao da condio original da rea, antes da implantao do empreendimento. Considerando-se que um jazimento mineral corresponde normalmente a uma anomalia geolgica, na maioria dos casos tem-se tambm uma anomalia natural na qualidade das guas subterrneas e superficiais, com presena de metais constituintes da mineralogia do jazimento. Conforme previsto na resoluo CONAMA 020/86, que estabelece os padres de qualidade de guas, caso existam parmetros que naturalmente j se encontrem fora destas especificaes, passam a valer os valores do back ground natural (artigo 20 a).

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Assim, o setor mineral vem observando que fundamental a caracterizao adequada do back ground da rea, incluindo-se a, alm da qualidade das guas, a qualidade do ar e o nvel de rudos. Alm disso, comum que se implante na rea em pesquisa torres meteorolgicas, de forma a gerar sries mais longas do ciclo hidrolgico da rea estudada, que dar suporte no somente aos estudos de impacto, mas tambm aos projetos de drenagem, desaguamento de mina e barragens. Modernamente, existem sistemas de monitoramento remoto, que permitem o envio de informaes on line para as empresas ou para rgos de controle ambiental. Em alguns caso, tais sistemas j vem sendo aplicados de forma ainda incipiente no Brasil (principalmente para monitoramento meteorolgico, de vazes e de emisses atmosfricas de chamins). No que se refere ao monitoramento remoto de qualidade de guas, os sistemas so de alto custo, e ainda no normatizados, pelo que no vem sendo aplicados em escala, mesmo no exterior. Outro aspecto importante na predio de impactos so os estudos de potencial de gerao de drenagem cida de mina (DAM, em portugus, ou AMD, como utilizado internacionalmente). Estes estudos so recomendados em corpos minerais que contenham sulfetos (a pirita, FeS, o mais comum). Atualmente, empregam-se duas tcnicas para estes estudos, que so complementares e seqenciais: - inicialmente, realizam-se os testes estticos, onde avalia-se o potencial de neutralizao, ou seja, a relao entre a quantidade de enxofre e de carbonato existente nas rochas (minrio e estril) e no rejeito (obtido em laboratrio, planta piloto, ou em instalao de beneficiamento de material idntico). Trata-se de anlises qumicas especficas, e de clculos estequiomtricos do poder de neutralizao natural dos minerais contidos no material. Caso se comprove a possibilidade de gerao de drenagem cida (a neutralizao, neste caso, no suficiente para a quantidade de cido potencialmente produzida), ento passa-se para a Segunda etapa. - a Segunda etapa consiste nos testes dinmicos, para os quais existem diversas metodologias, mas que em sua essncia consistem na realizao de lixiviao dos materiais estudados, de forma a simular as condies naturais de forma acelerada, verificando-se os efeitos da gerao de drenagem cida e da solubilizao de metais. Estes testes direcionaro a predio de impactos da gerao de drenagem cida, bem como as medidas de controle da mesma. Outra importante tendncia a de que, desde o incio dos trabalhos de pesquisa, seja estabelecido um canal de comunicao com as comunidades situadas nas proximidades, considerando-se ao menos o municpio no qual se insere o projeto. Este processo, caracterizado pela transparncia e pela constante informao das intenes e dos planos da empresa, evita a disseminao de boatos, prepara a comunidade para o processo de licenciamento e implantao do empreendimento, e cria condies para uma adequada relao empresa-comunidade. Os mtodos mais modernamente empregados neste processo esto dentro do modelo estabelecido pelo banco mundial, atravs do IFC, denominado PCDP (Public Consultation and Disclosure Plan).

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2.2.2 - Tendncias da tecnologia ambiental na implantao do empreendimento Uma tendncia tecnolgica importante no setor mineral o planejamento prvio da implantao do empreendimento, com a utilizao de critrios ambientais. Para tal, so utilizadas tcnicas de zoneamento ambiental (compartimentao da paisagem), como por exemplo o mapeamento de Bitopos, de forma a definir os setores mais indicados para a implantao das estruturas, os setores mais relevantes para a proteo, ou mais sensveis eroso ou instabilidade de taludes, etc. Os acampamentos, antigamente muito comuns na implantao de minas, vem sendo reduzidos ao mnimo necessrio, procurando-se valorizar ao mximo a mo de obra local, ainda que isso implique em um custo de transporte dirio maior. Assim, ao mesmo tempo maximizado o impacto socioeconmico local (positivo), e so minimizados os impactos negativos advindos dos acampamentos (gerao de resduos e efluentes, aumento da caa, problemas entre os trabalhadores oriundos de outras regies com a comunidade local, afluxo de pessoas procura de emprego, etc.). Neste mesmo sentido, tendncia moderna no se implantar acampamentos ou ncleos habitacionais definitivos para a etapa de operao, procurando-se sempre o maior aproveitamento da mo de obra dos ncleos urbanos prximos, e a insero dos funcionrios provenientes de outras regies s comunidades locais. Dentro das tendncias tecnolgicas modernas, a manuteno de veculos e mquinas em campo feita sob rgidos procedimentos para evitar derrames de leo e combustvel e as oficinas, mesmo que temporrias, so providas com sistemas separadores leo/gua (SAO), j disponveis em caixas removveis e reutilizveis. O mesmo procedimento vem sendo feito quanto aos efluentes sanitrios, com relao a fossas spticas reutilizveis. Outra evoluo tecnolgica que vem sendo absorvida pela minerao o desmate controlado, com vistas ao direcionamento da fauna para reas previamente planejadas para se tornarem reas protegidas, e ao aproveitamento mximo da massa vegetal retirada, atravs da compostagem para posterior aplicao na revegetao das reas degradadas durante a implantao. 2.2.3 - Tendncias da tecnologia ambiental na operao do empreendimento Acompanhando a tendncia mundial, na etapa de operao os modernos conceitos tecnolgicos visam o menor consumo de insumos (especialmente gua e energia) e a menor gerao de efluentes e resduos, portanto a menor gerao de impactos. A seguir, apresenta-se uma viso geral das tendncias de tecnologia ambiental na operao de empreendimentos minerais, por aspecto ambiental: Gerenciamento de emisses gasosas e qualidade do ar Uma das principais fontes geradoras de poeira na minerao a movimentao de mquinas e equipamentos em vias no pavimentadas. Em reas onde se d o trnsito por veculos convencionais, as tendncias modernas so pela pavimentao das vias. Entretanto, isso no possvel nas reas da mina, onde transitam mquinas e veculos do tipo fora de estrada. Neste caso, os sistemas convencionais de molhamento de pista por caminho pipa, quando possvel, vm sendo substitudos por sistemas fixos de irrigao.

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Quanto s fontes fixas, a evoluo dos sistemas de captao e de filtragem de emisses foi considervel, sendo que os filtros de mangas atendem atualmente a uma enorme gama de situaes, com alta eficincia. Em alguns casos, os sistemas de asperso de gua nebulizada tambm vm sendo aplicados com sucesso, principalmente onde no possvel uma captao e filtragem eficiente, como por exemplo em reas de britagem primria. Neste caso, existem atualmente diversos produtos qumicos (tensoativos) que aumentam a capacidade de captura das partculas de poeira pelas guas, sem riscos importantes para o meio ambiente. Pode-se afirmar que a tecnologia disponvel atualmente no Brasil, com equipamentos aqui produzidos, para filtragem de emisses gasosas, inclusive de fornos e outros dispositivos de tratamento de minrio adequada e permite o atendimento aos padres legais.

Gerenciamento e disposio final de resduos As tendncias atuais de gerenciamento de resduos so baseadas no princpio da reduo da gerao, do reaproveitamento e da reciclagem. Somente quando no possvel o atendimento a estes princpios, tem-se a definio de uma destinao final. Considerando-se que um resduo perigoso, se misturado a outro no perigoso, pode fazer com que todo o conjunto se torne perigoso, outro conceito atual o de gerenciamento do resduo na origem, com coleta seletiva e separao cuidadosa dos resduos segundo suas caractersticas. Tambm quanto a destinao final, tem-se uma tendncia importante, que a de se evitar a disposio na rea do empreendimento, priorizando-se o envio a centrais de tratamento, reaproveitamento, reciclagem, co-processamento ou incinerao. Isto porque depsitos de resduo, por mais seguros que sejam, se configuram em potenciais passivos ambientais. Havendo a necessidade de disposio final dos resduos, existem normas da ABNT definindo como esses depsitos devem ser construdos (NBs 1183, 13896). Para resduos orgnicos (provenientes de restaurantes, por exemplo), modernamente se procura a disposio em aterros sanitrios. Quando as quantidades so pequenas, vm sendo adotadas outras duas alternativas: a incorporao compostagem aerbica para uso na reabilitao, ou a triturao na prpria cozinha, com incorporao ao efluente sanitrio a ser tratado em sistemas prprios. Para a disposio de estril, que o resduo da lavra, existem normas brasileiras especficas (NB 13029). Nos empreendimentos onde se aplicam tcnicas modernas de gesto ambiental, a definio das reas para disposio de estril feita a partir de estudo de alternativas, onde um dos parmetros principais consiste na importncia relativa dos ambientes a serem atingidos (que pode ser obtida a partir do mapeamento e caracterizao destes ambientes). Ainda que nem sempre seja possvel em funo das condies topogrficas, as tendncias atuais so pela escolha de reas para disposio de estril que estejam fora de vales, nascentes e APPs (reas de preservao permanente). Procura-se, tambm, a construo de depsitos de forma a que se possa fazer a reabilitao concomitante, isto ; da poro inferior para a superior, com a formao de taludes prontos para a reabilitao na medida em que vai sendo construdo.

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O resduo do processo de beneficiamento mineral (rejeito) pode ter caractersticas muito diferenciadas, dependendo do processo e dos insumos utilizados. Desta forma, pode ser um resduo inerte, com baixo potencial poluidor, ou pode adquirir caractersticas que o tornem perigoso ou altamente poluente. O sistema tradicional de disposio deste resduo a barragem de rejeito. A evoluo tecnolgica deste sistema vem se direcionando no sentido de: - reduo da rea afetada pela barragem, atravs de aumento da eficincia da decantao (com o uso de produtos para acelerar a sedimentao, como por exemplo a cal), ou pela implantao de sistemas de drenagem interna (redes de drenos no fundo da bacia, com sistemas de filtragem base de manta geotxtil); - modificao do sistema construtivo, de forma a possibilitar a implantao de diques secos, em reas planas ou encostas suaves, fora de vales e APPs. - Sistemas de impermeabilizao do solo base de mantas de PVC, para bacias onde sero depositados rejeitos perigosos, potencialmente poluidores. A engenharia nacional j detm capacidade para projetar e implementar os sistemas descritos neste item, sendo portanto tecnologia acessvel maioria dos empreendimentos de minerao.

Gerenciamento de efluentes lquidos e guas A evoluo tecnolgica nesta rea se faz principalmente no sentido da maximizao dos sistemas que demandam gua e geram efluentes, no sentido da reduo do consumo, da recirculao de gua e da menor gerao de efluentes. Os sistemas de tratamento de efluentes compactos e transportveis vm se destacando no desenvolvimento tecnolgico nesta rea, como por exemplo, ETEs compactas para tratamento de efluentes sanitrios, em substituio a fossas spticas (sistema menos eficiente, indicado para pequenas quantidades de efluentes). Mesmo as fossas spticas atualmente so disponveis em mdulos pr-fabricados, como tambm sistemas SAO (de separao leo/gua). Modernamente, estes sistemas SAO devem ser instalados em todos os pontos de emisso de efluentes potencialmente contaminados com leo, como efluentes provenientes de oficinas, de resfriamento de equipamentos, de lavagem de correias, etc. As tecnologias de tratamento passivo, desenvolvidas na Amrica do Norte para tratamento de drenagem cida de mina e de drenagens com alto teor de metais ainda no foram integradas minerao no Brasil. Trata-se de tecnologias que proporcionam tratamento de longo prazo, sem interferncia humana, e por isso so extremamente importantes como sistemas de tratamento que se mantero mesmo aps o fechamento da mina. Por outro lado, a tecnologia nacional j se encontra bastante desenvolvida na implantao de piezmetros e na aplicao de sistemas de modelamento para controle e predio dos efeitos de rebaixamento de lenol de guas subterrneas em explotao mineral e da estabilidade de taludes de escavao e de depsitos de estril, para os quais j existem normas brasileiras especficas (NBs 13028, 13029).

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Controle de rudos e vibraes A tecnologia nesta rea visa principalmente o controle de efeitos de rudos e vibraes quando as atividades de minerao se desenvolvem prximas a reas urbanas ou a elementos do patrimnio natural e cultural (cavernas, stios arqueolgicos, runas ou construes histricas). Para rudos, dentre outros, podem ser citados os seguintes mtodos de controle atualmente utilizados: - substituio de cordis detonantes por outros sistemas (eltricos, ou cordis especialmente projetados para reduo de rudos). Os cordis detonantes representam a principal fonte de rudos no desmonte; - substituio de fogachos (detonaes para destruio de matacos ou grandes blocos soltos de rocha) por equipamentos para quebra mecnica (rompedores hidrulicos, drop ball, etc.); - enclausuramento de equipamentos geradores de nveis elevados de rudos Peneiras, britadores, moinhos, compressores, etc.), com a utilizao de paredes absorventes (existem no mercado brasileiro diversos fabricantes e diversas opes de produtos); Para vibraes, vm sendo desenvolvidas tecnologias que associam sistemas de medio (monitoramento com a utilizao de sismgrafos) a planos de fogo onde so utilizadas cargas reduzidas por meio de uma maior quantidade de esperas. Existem normas brasileiras que especificam limites de vibrao em construes (NB 9653), mas no existem normas brasileiras para limites de vibrao em elementos do patrimnio natural e cultural. Para estas situaes, em muitos casos vem sendo utilizadas as normas alems DIN.

Preveno e controle de emergncias ambientais As tecnologias de anlise de risco e de preveno e controle de emergncias, antigamente restritas s indstrias nucleares e qumicas, vm sendo absorvidas e adaptadas pela minerao, j configuradas no apenas em sistemas visando a segurana de trabalho, mas tambm de proteo ambiental. As grandes empresas de minerao j vm desenvolvendo suas anlises de riscos e seus planos de emergncia. A resoluo CONAMA 20/86, em seu artigo 38, determina a exigncia dos planos de emergncia sempre que a empresa manusear produtos perigosos. A rigor, estes planos so necessrios sempre que o empreendimento envolva: - insumos e produtos perigosos, conforme definido por classificao ONU, normas ABNT, CONAMA ou na Portaria 204/97 do Ministrio dos Transportes, como por exemplo tanques de combustveis, cidos, bases, gases perigosos, etc.; - estruturas como barragens, diques de conteno ou sistemas que, em caso de rompimento, possam causar impactos ambientais significantes;

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O Plano de Gerenciamento de Riscos- PGR subdividido em duas partes: O Plano de ao para Preveno de Riscos, e o Plano de Emergncia, e sua elaborao deve ser feita por profissional legalmente habilitado (que conforme resoluo CONFEA 359/91, o engenheiro de segurana), sendo precedida por uma anlise de riscos. Este procedimento perfeitamente ajustvel ao processo de licenciamento ambiental, na medida em que a anlise de riscos e o PGR sejam elaborados na etapa de licenciamento de instalao (LI) para empreendimentos novos, ou de operao (LO), para empreendimentos j existentes. A anlise riscos (AR), no que se refere ao meio ambiente, um procedimento tcnico que consiste na identificao dos riscos de ocorrncia de acidentes que possam ter conseqncias sobre o meio ambiente. Diferentemente da avaliao de impactos ambientais, a AR considera uma relao entre o impacto que um evento acidental poder causar sobre o meio ambiente, e a probabilidade de sua ocorrncia (freqncia). A esta relao se d o nome de risco ambiental. Risco = Gravidade das conseqncias (impacto) x Probabilidade de ocorrncia Para os riscos relevantes, assim identificados em funo de uma probabilidade maior de ocorrncia, ou em funo de um nvel muito alto de impacto a ser provocado, so propostas medidas de preveno, e so previstos procedimentos para o caso de ocorrncia do evento. Estes procedimentos compem o Plano de Gerenciamento de Riscos- PGR. Programas internos de treinamento e simulaes para controle de acidentes ambientais complementam a eficincia dos planos de emergncia. Para atendimento a eventos de risco ambiental, existem atualmente no Brasil empresas que mantm equipes de prontido permanente, com veculos e equipamentos adequados ao controle de emergncias ambientais, denominadas de EPAE (Equipes de Pronto Atendimento a Emergncias Ambientais), que atuam principalmente nos acidentes no transporte de produtos perigosos.

Monitoramento ambiental A valorizao do monitoramento como um dos principais instrumentos de gesto ambiental uma tendncia tecnolgica importante em todo o mundo, inclusive no Brasil. Em outros pases, j pode ser vista uma inverso da importncia dos estudos de impacto ambiental e do licenciamento ambiental, em relao ao monitoramento, que na realidade o instrumento capaz de indicar os impactos efetivamente gerados pelo empreendimento. Diversas tecnologias modernas para monitoramento ambiental vm sendo desenvolvidas, como o caso das j citadas no monitoramento com o uso de bioindicao. Sistemas de medio automtica de qualidade do ar, emisses atmosfricas, qualidade das guas e efluentes lquidos j se encontram disponveis no mercado mundial. Entretanto, em geral estes sistemas no so padronizados pelas normas e resolues atuais, o que impede seu uso como sistemas legalmente aplicveis.

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Atualmente, entende-se que o monitoramento deve ser previsto para todos os efeitos ambientais previstos para o empreendimento. Assim, projetos de maior porte e mais desenvolvidos tecnologicamente no tm realizado monitoramento somente de parmetros ambientais tradicionais (como ar, gua, efluentes, etc.), mas tambm de outros efeitos, como por exemplo impactos socioeconmicos positivos ou negativos, de ocorrncias arqueolgicas, de eventos acidentais, de evoluo da reabilitao, etc.

Reabilitao de reas degradadas As tendncias atuais nesta rea so no sentido da reabilitao concomitante lavra, sempre que possvel, de forma a evitar a acumulao dos passivos ambientais gerados pelas reas degradadas. Os mtodos de reabilitao exigem estudos e adequao a cada situao. No devem ser utilizados mtodos padres ou sugeridos de forma geral por comerciantes de produtos e insumos para este fim. preciso a avaliao criteriosa de um tcnico qualificado, com apresentao de concepo (no EIA) e projeto detalhado (no PCA), com Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA. Em uma mesma mina, em geral, existem vrios tipos de superfcies com caractersticas diferentes para reabilitao: taludes de aterro, taludes de corte, superfcies de corte, superfcies de aterro, substrato rochoso, solos residuais, saprlitos, solos hidromrficos, etc. Por este motivo fundamental conhecer bem as caractersticas do substrato remanescente das reas degradadas. Para tal preciso fazer testes de ordem fsica, de fertilidade e preferencialmente de ordem biolgica, isto , plantios experimentais com diversos tipos de insumos e espcies rsticas, que possam viabilizar uma rpida e eficiente revegetao. Quando o mtodo de reabilitao inclui a aplicao de solos de emprstimo sobre as superfcies degradadas, preciso ter bastante clareza sobre as caractersticas destes solos, da degradao que podem estar provocando no local de emprstimo (passivo ambiental), mas tambm sobre a forma de manejo e enriquecimento dos mesmos para o preparo da revegetao. Para que uma revegetao vigore conforme desejado, preciso certificar se a drenagem e a estabilidade das superfcies estejam garantidas a longo prazo. Outro ponto fundamental a escolha correta das espcies a serem implantadas. Muitas vezes se faz necessria uma adubao verde inicial que consiste na implantao de plantas rasteiras (gramneas e leguminosas) rsticas. Uma vez consolidada a adubao verde podem ser introduzidas espcies arbustivas ou arbreas na mesma rea, com vistas a uma formao densa, sucessional e auto-suficiente. A revegetao deve ser balisada com os usos futuros potenciais. comum nos empreendimentos de minerao que a propriedade do solo no seja do empreendedor. Neste caso, dever haver um acordo prvio sobre o uso futuro com este superficirio, onde a regra costuma ser a volta a uma formao vegetal semelhante ao de antes da lavra. Porm, nem sempre isso possvel, quer por motivos ecolgicos, tcnicos ou financeiros. Para que a reabilitao seja ecologicamente sustentvel, a concepo da mesma deve predispor uma aproximao contextual da vegetao e usos circunvizinhos.

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A essncia de uma boa reabilitao o conhecimento profundo do meio ambiente e das tcnicas disponveis por parte dos tcnicos envolvidos, bem como a criatividade para novas idias. preciso partir do princpio de que a cada ano esto surgindo novos mtodos, tecnologias e tcnicas de reabilitao, voltados revegetao. Existem inmeros dados sobre este tama publicados em congressos, livros e na internet. Por esse motivo no deve-se partir da idia de que as solues so de difcil acesso, inexistentes ou ainda sem muita evoluo ao longo dos ltimos anos. Neste caso, o tcnico dever escolher conforme o objetivo fundamental de toda boa reabilitao, ou seja: - Proporcionar um ambiente com funo ambiental estvel a longo prazo, adequado ao contexto ecolgico local, aos usos futuros, considerados ainda os usos indicados legalmente para reas de preservao permanente ou de sensibilidade ecolgica acentuada. A reabilitao pode enfatizar cuidados com a fauna local, com a vegetao, ou meio antrpico, dependo do contexto ecolgico da paisagem, ou exigncias legais. Maiores detalhes sobre aspectos da vistoria e inspeo de reas degradas em reabilitao, encontram-se descritos no item 2.2.4 a seguir. 2.2.4 - Tendncias da tecnologia ambiental na desativao (fechamento) do empreendimento Historicamente o foco principal da desativao (fechamento) de um empreendimento mineiro era feito sobre as operaes de reabilitao e revegetao. As leis e regulamentos atuais se referem ao PRAD (Plano de Recuperao de reas Degradas) como sendo o instrumento bsico do fechamento de minas. No entanto os aspectos ambientais no fechamento so mais abrangentes e exigem planejamento, gesto e proviso de recursos que devem ser garantidos durante a vida til do empreendimento. Entre outras matrias e atividades pertinentes ao fechamento podem ser citados: - Comunicao social; - Responsabilidades de longo prazo; - Consideraes socioeconmicas; - Planejamento de usos alternativos das instalaes e infra-estrutura existente; - Planejamento e treinamento de pessoal para encaminhamento a outras atividades; - Descontaminao de reas; - Avaliao de custos. O fechamento de mina vem sendo considerado a quarta fase do ciclo de vida de um projeto de minerao.

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A tendncia tecnolgica mundial portanto pela adoo de instrumentos muito mais completos que o PRAD, denominados Planos de Fechamento ou Planos de Descomissionamento. Esta tendncia j se encontra inserida na minerao de porte no Brasil, no necessariamente em funo de exigncias legais, mas por influncia do mercado consumidor ou de acionistas, tendo em vista que, para a empresa, o principal objetivo dos planos de fechamento o de evitar os passivos ambientais1, isto ; descomissionar a rea. As atividades de fechamento devem ser planejadas para proporcionar rea de ao da minerao um ambiente estvel fsica, biolgica e socialmente, sem riscos sade e segurana, garantindo a possibilidade de outro uso potencial sustentvel para a mesma. Estes so os princpios fundamentais para que se considere uma rea descomissionada, isto ; livre de passivos ambientais e estabilizada fsica, qumica e biologicamente, com um uso socioeconmico previamente definido (podendo ser, inclusive o de preservao ambiental). Em alguns pases um Plano de Fechamento j exigido como parte integrante da documentao necessria para o processo de licenciamento ambiental, no entanto no Brasil este procedimento ainda raro. Vale ressaltar que este Plano deve estar integrado na gesto ambiental do empreendimento como um todo e deve ser revisado periodicamente at a desativao. Um Plano de Fechamento, elaborado na etapa de licenciamento ambiental, deve prever a realizao de uma srie de estudos e projetos, a serem desenvolvidos durante a fase de operao do empreendimento, e que vo dar maiores subsdios a proposies de alternativas tecnolgicas e de procedimentos para o fechamento segundo os usos futuros predeterminados. O formato bsico de um Plano de Fechamento deve conter as seguintes abordagens: - Introduo e definio da periodicidade de reviso do Plano de Fechamento - Cenrio ambiental provvel na poca do fechamento; - Hipteses de uso futuro da rea; - Estudos e projetos complementares a serem desenvolvidos; - Programas de fechamento. O cenrio ambiental no fechamento uma ferramenta para o desenvolvimento dos planos de fechamento. Tem como objetivo caracterizar a qualidade ambiental futura da rea, aps o encerramento das atividades minerrias. A caracterizao deve ser feita com base nos parmetros ambientais socioeconmicos, fsicos e ecolgicos. Os cenrios futuros devem apontar, entre outros aspectos, os seguintes: - Uso e ocupao do solo; - Morfologia do relevo e paisagem; - Fauna e flora;
1 Passivos Ambientais so obrigaes que podem ser imputadas s empresas, para que se atinja um determinado padro ambiental, ou para que se retorne a uma determinada condio pr-existente. So medidos atravs da definio das aes necessrias para que se cumpra a obrigao, e do estabelecimento do custo para realizao destas aes. A eliminao dos passivos ambientais chamada de descomissionamento.

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- Qualidade e quantidade das guas; - Qualidade do ar; - Socioeconomia; As hipteses de uso futuro para a rea devem ser alinhavadas conceitualmente, direcionando os procedimentos de fechamento. Os planos de fechamento incluem o PRAD e diversos outros programas, tais como, sem se limitar aos mesmos: - Programas de investigao e descontaminao; - Programas de reutilizao e ou desmonte e demolio de equipamentos e instalaes prediais e industriais; - Programa de gesto de resduos no fechamento; - Programas de estabilizao de reas, e de reconformao da drenagem para condies de longo prazo (milenares ou decamilenares); - Programas de Comunicao social; - Programas de recolocao de pessoal dispensado no fechamento; - Procedimentos tcnicos de fechamento de mina (a cu aberto ou subterrnea), depsitos de estril, estradas e acessos; - Programa de fechamento de barragens e diques; - Programas para minimizao dos efeitos socioeconmicos adversos, podendo incluir a programas de participao e fomento a diversificao de atividades econmicas para aqueles municpios que sofrem a ao direta e dependem basicamente daquela atividade mineral. - Programa de monitoramento de parmetros ambientais (gua, ar, solo etc.) no ps fechamento e parmetros ecolgicos em reas reabilitadas. Experincias internacionais relatadas no processo de fechamento e reabilitao das minas de Sonora Minings Jamestown Mine (Mine Engeneering, V47, N 3, pp. 236 239, 1995, Dahlstrand, A.) e Prieska Copper Mine (MASSMIN92 proceedings, South African Institute of Mining and Metallurgy, Johannesburg, pp 35 - 45, 1992, Legg, E. W., Wills, R. S.) podem ser sumariadas em trs pontos importantes: - importante planejar o fechamento o quanto antes, iniciar o processo concomitante ao incio da operao do empreendimento e atualizar o plano pelo menos a cada trs anos; - Os processos de reabilitao e revegetao devem ser iniciados o mais cedo possvel na fase operacional do empreendimento, possibilitando a realizao de experimentos e a adoo das melhores tcnicas ainda nesta fase do ciclo de vida; - Estar atento s alteraes da legislao ambiental e suas implicaes para o fechamento pois elas podem ter grande impacto no escopo e tempo das atividades de fechamento.

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No que se refere a reabilitao de reas degradadas, a estabilidade de uma rea reabilitada com uso de tcnicas de revegetao para retorno a um ecossistema natural somente pode ser confirmada atravs de monitoramento que atenda os seguintes parmetros: - verificao da eficincia dos sistemas de controle de eroso implantados (observar e avaliar presena ou ausncia de eroso laminar e em sulcos); - controle e monitoramento da fertilidade dos solos nos locais revegetados. Observar indicadores ecolgicos de fertilidade (espcies invasoras e pedofauna) e vio da vegetao implantada; - verificar se a vegetao implantada contemplou uma cobertura rpida dos solos atravs do consrcio de vegetao rasteira com vegetao arbustivo-arbrea, ambas em evoluo; - verificar a adequao das espcies escolhidas na revegetao, sua compatibilidade com a vegetao invasora e nativa regionais, bem como sua aptido local (exemplo: um reflorestamento, com rvores de grande porte ou alto fuste, no se ajusta a uma paisagem originalmente formada por campo rupestre, campanhas, savanas, caatinga, etc); - evoluo do fechamento da cobertura vegetal implantada. Uma boa revegetao deve manter-se ao longo de toda sua evoluo com fechamento da superfcie do solo superior a 70%, desde a primeira brotao (plantas rasteiras); - verificao de indicadores do incremento em biomassa da cobertura vegetal implantada; - adequao da vegetao implantada aos usos futuros propostos; - qualidade e quantidade de plantas invasoras e sua indicao ecolgica em relao a sucesso natural; - no caso de reas hidromrficas ou alagadias, remanescentes da minerao, verificar a pertinncia, vitalidade e auto-suficincia, dos sistemas de reabilitao implantados (exemplo: lagos, brejos, matas alagadas, campos hidromrficos, represamentos, etc), bem como sua proteo ciliar; - considerando como uso futuro a conservao natural, avaliar a evoluo da autosuficincia da vegetao implantada e do sistema natural a longo prazo; - avaliao da necessidade de manejo e intervenes silviculturais;

2.2.5 - Tendncias na proteo aos ecossistemas, proteo do patrimnio natural e cultural e na comunicao social em empreendimentos de extrao mineral Proteo flora e fauna As tendncias tecnolgicas nesta rea se fazem no sentido de que, ao invs de se realizarem extensos estudos acadmicos por ocasio dos estudos de impacto ambiental, nesta fase se realizem estudos objetivos, com vistas a orientar o monitoramento, a proteo e o manejo durante as etapas de implantao e operao do empreendimento.

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Outra tendncia se faz no sentido de identificao de bioindicadores para avaliao da eficincia de sistemas de controle e reabilitao ambiental, como por exemplo: - utilizao de liquens como bioindicadores de qualidade do ar (principalmente para SOx e Nox, atravs do monitoramento das espcies que ocorrem em rvores nas reas afetadas); - utilizao de musgos e gramneas na bioindicao da presena de metais pesados (atravs da anlise do material acumulado nos tecidos vegetais); - utilizao de liblulas para caracterizao do estado de conservao de ambientes aquticos e midos (tendo em vista que estes animais so muito sensveis a alteraes nos ambientes aquticos, onde se reproduzem e onde se desenvolvem na fase larvar); - utilizao de formigas para verificao da eficincia da reabilitao de reas degradadas (atravs do monitoramento da quantidade e da variedade da mimercofauna nas reas em reabilitao); A criao de unidades de conservao em reas de propriedade de empresas de minerao j prtica comum atualmente. Esta prtica, entretanto, vem sendo substituda por outras formas de compensao, especialmente o apoio a unidades de conservao que protejam ecossistemas semelhantes aos impactos pelos empreendimentos. Ambas as opes so vlidas, dependendo da situao.

Proteo ao patrimnio natural e cultural O Patrimnio natural e cultural constitudo por elementos e stios naturais, histricos, pr-histricos, culturais e religiosos. Os exemplos mais tpicos so os constituintes do patrimnio espeleolgico (cavernas e formaes associadas) e os stios arqueolgicos. Um dos aspectos tecnolgicos mais importantes na proteo de elementos do patrimnio natural e cultural na minerao o controle de vibraes, j citado no tema anterior. A proteo a este patrimnio tem como base o levantamento do mesmo por meio de procedimentos metodolgicos prprios, executados por especialistas. No caso dos stios arqueolgicos, pode-se desenvolver aes de salvamento, que consistem no resgate meticuloso das peas e informaes existentes nos stios arqueolgicos. Empresas de grande porte vm desenvolvendo metodologias modernas de monitoramento arqueolgico (acompanhamento peridico das frentes de trabalho) e de educao patrimonial dos trabalhadores, que evitam a destruio de stios e a perda de material arqueolgico. Vem se tornando comum que, na forma de medidas compensatrias, empresas assumam a proteo de stios do patrimnio natural e cultural existentes na sua propriedade ou nas proximidades do empreendimento.

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Comunicao social Uma tendncia moderna na rea de comunicao social a Plano de Consulta e Apresentao Pblica. Este plano, internacionalmente denominado Public Consultation and Disclosure Plan - PCDP, foi estabelecido de acordo com as diretrizes do International Financial Corporation (IFC) do Banco Mundial2, e tem sido um instrumento eficaz no relacionamento Empresa/Comunidade. Tem-se que o setor privado est cada vez mais sendo chamado, tanto pelas instituies governamentais quanto pelo pblico, para esclarecer as alteraes no meio ambiente decorrentes de seus projetos. O PCDP permite, de antemo, uma interao entre a empresa empreendedora, a comunidade e o poder pblico em torno da natureza desses projetos de forma a permitir o pleno desenvolvimento dos mesmos. Neste sentido, a consulta ao pblico tem um papel crtico de levantar informaes sobre os impactos associados implantao destes projetos e de estabelecer a aproximao e a participao das partes envolvidas, afim de maximizar os benefcios e reduzir as conseqncias negativas deles advindas. A informao um ponto crtico para a efetiva participao dos cidados atingidos pelos projetos. Da a importncia de sua revelao a partir de apresentaes. Um pblico informado poder entender melhor as vantagens (benefcios) e desvantagens de um projeto, sendo capaz de contribuir significativamente para seu planejamento, alm de ter maior confiana no empreendimento que vai se inserir na comunidade. O pblico a ser consultado envolve pessoas afetadas direta e indiretamente pelo projeto, alm de outras partes interessadas, em geral lideranas capazes de influenciar no empreendimento positiva ou negativamente, como por exemplo pessoas e famlias que vivem prximas ao projeto, grupos indgenas, representantes do setor pblico (executivo e legislativo locais e mesmo procedentes das outras esferas governamentais), sociedade civil, ONGs, centros de pesquisas e universidades, grupos religiosos, outras empresas privadas com negcios associados, etc..

Insero social Conforme j citado, tendncia moderna no se implantar acampamentos ou ncleos habitacionais definitivos para a etapa de operao, procurando-se sempre o maior aproveitamento da mo de obra dos ncleos urbanos prximos, e a insero dos funcionrios provenientes de outras regies s comunidades locais. Se necessrio, os investimentos que seriam feitos na criao destes ncleos so direcionados, neste caso, para melhora nas condies habitacionais (construo de casas em terrenos dispersos dentro da rea urbana j existente) ou de infra-estrutura da cidade (construo de aterros sanitrios para uso comum do municpio e da empresa, sistemas de abastecimento de guas ou de tratamento de esgotos, etc.).

O termo de referncia atualizado para o PCDP do IFC pode ser obtido no site do IFC/Banco Mundial.

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Uma tendncia importante da atualidade so os conceitos de empresa cidad, que vem substituindo as antigas aes paternalistas por uma efetiva participao da empresa na sociedade, dando sua colaborao na discusso de seus rumos e necessidades, no apoio tcnico e, quando for o caso, material e financeiro para resoluo dos problemas e no desenvolvimento social.

2.3 - Contexto legal e normativo


Apresenta-se a seguir, o contexto legal e normativo federal de meio ambiente e minerao a que se encontra sujeito o setor mineral, na forma de quadros-sntese com ementas (quadros 2.2, 2.3, 2.4, 2.5 e 2.6 a seguir). Os quadros sero apresentados separados em aspectos constitucionais, leis, resolues CONAMA e normas ABNT. Ao longo deste documento, sero apontados pontos de conflito ou lacunas nestes instrumentos. Aspectos constitucionais A seguir, sero ressaltados os principais artigos que constituem o arcabouo constitucional para as questes de meio ambiente para o Setor Mineral no Brasil. QUADRO 2.2 - Aspectos constitucionais relacionados meio ambiente no setor mineral
Artigo 20 22 Inciso IX XII Ementa Define que so bens da Unio "os recursos minerais, inclusive os do subsolo" estabelece que compete privativamente Unio legislar sobre "jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia Estabelece que competncia comum da Unio, dos estados, do Distrito Federal e dos municpios "registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos de pesquisa e explorao de recursos hdricos e minerais em seus territrios". O Pargrafo nico deste artigo determina que "lei complementar fixar normas para a cooperao entre a Unio e os estados, o Distrito Federal e os municpios, tendo em vista o equilbrio do desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional Estabelece que "As jazidas, em lavra ou no, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidrulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de explorao ou aproveitamento, e pertencem Unio, garantida ao concessionrio a propriedade do produto da lavra". Os pargrafos 1o a 4o deste artigo definem como se d a concesso para pesquisa e aproveitamento destes recursos, e como dada a participao do proprietrio do solo nos resultados deste aproveitamento. Captulo do Meio Ambiente: Estabelece que "Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder pblico e coletividade o dever de defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes". No 1o, inciso IV, este artigo incumbe ao poder pblico "exigir, na forma da lei, para instalao de obra ou atividade potencialmente degradadora do meio ambiente, estudo prvio de impacto ambiental, a que se dar publicidade". No 2o, determina-se que "Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com soluo tcnica exigida pelo rgo pblico competente, na forma da lei". Com relao s sanes penais, o pargrafo 3 estabeleceu que "as condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sujeitaro os infratores, pessoas fsicas ou jurdicas, a sanes penais e administrativas, independentemente da obrigao de reparar o dano". O pargrafo 4o. Estabeleceu que A Floresta Amaznica brasileira, a Mata Atlntica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira so patrimnio nacional.

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XI

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Continuao

Artigo

Inciso

Ementa Estabelece que "a pesquisa e a lavra de riquezas minerais em terras indgenas s podem ser efetivadas com autorizao do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participao nos resultados da lavra, na forma da lei".

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III

Leis e decretos federais QUADRO 2.3 - Legislao federal relacionada meio ambiente no setor mineral
Lei / Decreto Decreto-Lei 3.365 Decreto-Lei 7841 Lei 3.824 Lei 3.924 Lei 4.717 Lei 4.771 Lei 227 Lei 5197 lei 6.902 Lei 6.938 Dec. 88.351 Lei 7.347 Dec. 95.733 Dec. 96.044 Lei 7735 Data 21/06/41 08/08/45 13/11/60 26/07/61 29/06/65 15/09/65 28/02/67 03/01/67 27/04/81 31/08/81 01/06/83 24/07/85 12/02/88 18/05/88 22/02/89 Ementa Dispe sobre desapropriao por utilidade pblica (define minerao como sendo de utilidade pblica) Estabelece o cdigo de guas Minerais Torna obrigatria a destoca e conseqente limpeza das bacias hidrulicas dos audes, represas e lagos artificiais Estabelece que o Poder Pblico, atravs do IPHAN, deve proteger os monumentos arqueolgicos e pr-histricos, considerados bens da Unio Regula a ao popular Estabelece o Cdigo Florestal Estabelece o Cdigo de Minerao Dispe sobre a proteo da fauna Dispe sobre a criao de Estaes Ecolgicas e reas de Proteo Ambiental Estabelece a Poltica Nacional de Meio Ambiente Estabelece o Sistema Nacional de Meio Ambiente Disciplina as aes civis pblicas por danos ao meio ambiente Estabelece que, identificados efeitos negativos de natureza ambiental, cultural e social, sero includos no oramento dos projetos e obras federais a destinao de no mnimo 1% deste para a preveno ou correo desses efeitos Aprova o regulamento para transporte rodovirio de produtos perigosos Cria o IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis Estabelece competncias do CONAMA para apreciao de EIA/RIMA de atividades de significativa degradao ambiental nas reas consideradas Patrimnio Nacional pela Constituio Federal e do IBAMA para o licenciamento de obras ou atividades com significativo impacto ambiental, de mbito nacional ou regional Estabelece o regime de permisso de lavra garimpeira Dispe sobre o licenciamento de atividade mineral, o uso de mercrio e do cianeto em reas de extrao de ouro (garimpos) Exige de todos os empreendimentos de minerao a apresentao de PRAD - Plano de Recuperao de reas Degradadas Dispe sobre o controle da produo e da comercializao de substncias que comportam risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente Aprova o regulamento para transporte ferrovirio de produtos perigosos

Lei 7804

18/07/89

Lei 7805 Dec. 97.507 Dec. 97.632 Dec. 97.634 Dec. 98.973

18/07/89 13/02/89 10/04/89 10/04/89 21/02/90

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Lei / Decreto Dec. 99.274 Dec. 99.556 Dec. 78 Dec. 750 Dec. 1.205 Dec. 1.298 Lei 9.055 Lei 9.314 Lei 9433 Lei 9.605 Dec. 2.783 Lei 9.985

Data 06/06/90 01/10/90 05/04/91 10/02/93 01/08/94 27/10/94 01/06/95 14/11/96 08/01/97 12/02/98 17/09/98 18/07/00

Ementa Reformula o Dec. 88.351 de 01/06/83, regulamenta a Lei 6.938/81que Estabelece o Sistema Nacional de Meio Ambiente e o Sistema de Licenciamento Ambiental Dispe sobre a proteo de cavidades naturais subterrneas existentes no territrio nacional Aprova a estrutura regimental do IBAMA Dispe sobre o corte, a explorao e a supresso da vegetao primria ou nos estgios avanado e mdio de regenerao da mata atlntica Aprova a estrutura regimental do Ministrio do Meio Ambiente e Amaznia Legal Aprova o regulamento das FLONAS (Florestas Nacionais) Disciplina a extrao, industrializao, utilizao, comercializao e transporte de asbesto/amianto e dos produtos que o contenham Reformula o cdigo de Minerao (Lei 227, de 28/02/67) Estabelece a Poltica Nacional de Recursos Hdricos Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente (Lei de crimes ambientais) Dispe sobre a proibio de aquisio de produtos ou equipamentos que contenham ou faam uso de substncias que destroem a camada de oznio Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservao

Resolues CONAMA QUADRO 2.4 - Resolues do CONAMA relacionadas meio ambiente no setor mineral
Resoluo Ementa Estabelece que so consideradas Reservas Ecolgicas as formaes florsticas e as reas de florestas de preservao permanente mencionadas no Artigo 18 da Lei 6.938/81, bem como as que estabelecidas pelo Poder Pblico de acordo com o que preceitua o Artigo l do Decreto 89.336/84 Dispe sobre critrios bsicos e diretrizes gerais para os relatrios de impacto ambiental Dispe sobre transporte de produtos perigosos Dispe sobre a aprovao de modelos para publicao de pedidos de licenciamento Dispe sobre a classificao de guas doces, salobras e salinas do Territrio Nacional e sobre os padres de qualidade de guas e de lanamento de efluentes Aprova o programa nacional de proteo ao patrimnio espeleolgico Dispe sobre a realizao de audincia pblica Estabelece critrios e procedimentos bsicos para implementao do Cadastro Tcnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, previsto na Lei 6.938 / 81 Probe qualquer atividade que possa por em risco a integridade de reas de relevante interesse ecolgico (ARIEs) Estabelece as normas para reas de Proteo Ambiental - APA Institui Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar - Pronar Estabelece critrios e padres para emisso de rudos, em decorrncia de quaisquer atividades industriais

04/85

01/86 1A/86 06/86 20/86 05/87 09/87 01/88 02/88 10/88 05/89 01/90

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Resoluo 03/90 08/90 09/90 10/90 10/93 01/96 02/96 229/97 237/97 249/99

Ementa Estabelece padres primrios e secundrios de qualidade do ar Estabelece limites mximos de emisso de poluentes do ar, previstos no PRONAR Dispe sobre normas especficas para o licenciamento ambiental de extrao mineral das classes I a IX exceto a classe II Dispe sobre normas especficas para o licenciamento ambiental de extrao mineral da classe II Dispe sobre os artigos 3, 6 e 7 do Decreto 750/93 sobre parmetros bsicos para anlise dos estgios de sucesso de mata atlntica Dispe sobre critrios bsicas e diretrizes gerais para o Relatrio de Impacto Ambiental Dispe sobre a compensao ambiental, razo de 0,5% do valor do investimento total Regulamenta o uso de sustncias controladas que destroem a camada de oznio Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Poltica Nacional de Meio Ambiente, inclusive estabelecendo as competncias de licenciamento do IBAMA e dos rgos estaduais de meio ambiente Aprova as diretrizes para a poltica de conservao e desenvolvimento sustentvel da mata atlntica

Outras Portarias e Resolues OBS: O quadro a seguir apresenta portarias de resolues de rgos do governo federal, exceto o IBAMA, cujas portarias no sero listadas neste manual, tendo em vista que o mesmo para uso da prpria instituio, e que a listagem destas portarias seja por demais extensa. QUADRO 2.5 - Portarias e Resolues de outros rgos federais relacionadas meio ambiente no setor mineral
Portaria Ementa 204/97 Estabelece normas para transporte de produtos perigosos e o sistema de classificao Min. Transpor. de produtos perigosos 10/91 DNPM IN 01/2000 DNPM 07/88 SPHAN 16/2001 CNRH Estabelece normas para outorga de permisso de lavra garimpeira Estabelece critrios para concesso de Guia de Utilizao para extrao mineral na etapa de Pesquisa Mineral Regulamenta os pedidos de permisso e autorizao e a comunicao prvia quando do desenvolvimento de pesquisas de campo e escavaes arqueolgicas. Regulamenta a outorga de uso de recursos hdricos

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Normas da ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas QUADRO 2.6 - Normas da ABNT relacionadas meio ambiente no setor mineral
Norma 98 1183 1264 5422 7229 7505 9221 9653 (orig.1036) 9547 10004 10005 10006 10007 10151 10152 11563 (orig.1312) 12020 12649 13028 13029 13030 13221 13744 13895 13896 13969 Srie 14.000 14062 14063 14247 14343 14569 14571 14572 Ementa Armazenamento e manuseio de lquidos inflamveis e combustveis Armazenamento de resduos slidos perigosos Armazenamento de resduos classes II - no inertes e III - inertes Desmatamento seletivo Projeto, construo e operao de sistema de tanques spticos (alterada por NBR 13969) Armazenamento de petrleo, seus derivados lquidos e lcool carburante Dutos e chamins de fontes estacionrias - determinao dos pontos de amostragem Guia para avaliao dos efeitos provocados pelo uso de explosivos nas mineraes em reas urbanas Material particulado em suspenso no ar ambiente - Determinao da concentrao total pelo mtodo do amostrador de grande volume Classificao de resduos slidos Testes de lixiviao em resduos Testes de solubilizao em resduos Amostragem de resduos slidos Metodologia de medio e clculo de rudo Metodologia de medio e clculo de rudo Radioproteo ocupacional nas reas de pesquisa, minerao e beneficiamento de urnio e torio Efluentes gasosos em dutos e chamins de fontes estacionrias - Calibrao dos equipamentos utilizados em amostragem Caracterizao de cargas poluidoras na minerao (parmetros de monitoramento) Elaborao e apresentao de projeto de disposio de rejeitos de beneficiamento, em barramento, em minerao Elaborao e apresentao de projeto de disposio de estril, em pilha, em minerao Elaborao e apresentao de projeto de reabilitao de reas degradadas em minerao Transporte de resduos Cianetos - Processo de destruio em efluentes de minerao Construo de poos de monitoramento e amostragem Aterros de resduos no perigosos - critrios para projeto, implantao e operao Tanques spticos - Unidade de tratamento complementar e disposio final dos efluentes lquidos - Projeto, construo e operao (altera NBR 7229) Sistemas de gesto ambiental Arsnio - Processos de remoo em efluentes de minerao leos e graxas - Processo de tratamento em efluentes de minerao Sulfetos - Processos de tratamento em efluentes de minerao Brio solvel - Processo de remoo em efluentes de minerao Zinco - Processo de tratamento em efluentes lquidos Cdmio - Processo de tratamento em efluentes lquidos Chumbo - Processo de tratamento em efluentes lquidos

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3 - NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA LICENCIAMENTO DO SETOR DE MINERAO


3.1 - Avaliao de impactos empreendimentos e de viabilidade ambiental de

As metodologias de avaliao de impacto vem se desenvolvendo em todo o mundo desde a dcada de 70. Atualmente, existe uma enorme variedade de mtodos, cada qual com sua vantagem ou especificidade. No aconselhvel que se estabelea uma padronizao oficial para estes mtodos, tendo em vista sua constante evoluo, o conhecimento prprio de cada equipe responsvel pelos EIAs e as necessidades de adaptao a cada situao. Por outro lado, importante que os critrios de avaliao sejam estabelecidos, ou seja, no se estabelecem os mtodos, mas sim os critrios. A Constituio Federal Brasileira determina que obrigatrio o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para o processo de licenciamento ambiental. Isto porque o artigo 225, 1o determina que cabe ao poder pblico (no caso, o rgo licenciador) exigir, na forma da lei, para instalao de obra ou atividade potencialmente degradadora do meio ambiente, estudo prvio de impacto ambiental, a que se dar publicidade. Como o licenciamento ambiental somente cabe quando o empreendimento potencialmente degradador do meio ambiente, todo licenciamento ambiental deve, constitucionalmente, ser realizado atravs de um EIA. Este aspecto muito importante, na medida em que a maioria dos rgos licenciadores vem abolindo o EIA no processo de licenciamento ambiental de empreendimentos de menor pote, a ttulo de uma simplificao do processo. No caso de empreendimentos de extrao mineral, por menor que seja o empreendimento, sempre haver o potencial de degradao do meio ambiente. Este fato caracterizado na Constituio Federal, no mesmo artigo 225, no 2o, que determina-se que "Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com soluo tcnica exigida pelo rgo pblico competente, na forma da lei", ou seja, a extrao mineral degrada o meio ambiente, sendo possvel sua realizao mediante a posterior recuperao do meio ambiente3. Observa-se que esta anlise vlida para novos empreendimentos, de minerao ou expanso de empreendimentos existentes (a Constituio refere-se ao estudo prvio de impacto ambiental), mesmo porque no haveria como realizar o estudo prvio de impactos ambientais de um empreendimento em operao. Neste caso, trata-se de um licenciamento corretivo, que j se inicia pela segunda etapa do processo, que o PCA (Plano de Controle Ambiental). Conclui-se portanto que o licenciamento de atividades de extrao mineral obrigatoriamente dever ser feito atravs de EIA - Estudo de Impacto ambiental, caso contrrio estar sendo desenvolvido de forma inconstitucional.

3 Uma ressalva importante deve ser feita: Ainda que a constituio permita minerao degradar o ambiente desde que haja recuperao posterior, isso no significa que a minerao possa poluir ou contaminar o ambiente.

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A lei 6.938/81, reflete a obrigatoriedade Constitucional do EIA no licenciamento ambiental. Esta lei determina que a Poltica Nacional de Meio Ambiente tem como instrumentos: - o zoneamento ambiental; - a avaliao de impacto ambiental ; - o licenciamento ambiental. Portanto, por princpio constitucional e legal, deve-se proceder a avaliao de impacto ambiental para todas as atividades em licenciamento, independente do porte e de suas caractersticas. Muito se discute a respeito desta questo, geralmente com crticas centradas na exigncia de estudos de impacto ambiental para empreendimentos de pequeno porte. Como resposta e estes questionamentos, tem-se adotado em muitos OEMAs procedimentos diferenciados para pequenos empreendimentos, com outros tipos de documentos (RCA, RAP, etc.). Em sua maioria, estes documentos apresentam as mesmas caractersticas de um estudo de impacto ambiental, sendo simplificaes dos termos de referncia dos EIAs, porm a princpio no atendem aos requisitos Constitucionais e Legais. De fato, a resoluo CONAMA 237/97, em seu artigo 12, 1o, prev que o rgo ambiental poder estabelecer procedimentos simplificados para as atividades e empreendimentos de pequeno potencial de impacto ambiental, que devero ser aprovados pelos respectivos conselhos de meio ambiente. No caso da minerao, considerando tratar-se de atividade degradadora do meio ambiente (conforme previsto na Constituio), a princpio esta simplificao no caberia. Por outro lado, no caso do licenciamento federal tal simplificao, se coubesse, deveria ser previamente aprovada pelo CONAMA, como prev a resoluo 237/97. Modernamente se entende que o Estudo de Impacto Ambiental no necessariamente um processo complexo, com estudos longos e documentos volumosos. Quando utiliza-se hipteses conservadoras como critrio para a avaliao de impactos, a prpria metodologia acaba por indicar a necessidade ou no de aprofundamento dos estudos de impacto ambiental. Assim, se um empreendimento for de pequeno potencial impactante, e for localizado em rea sem grande relevncia ambiental, mesmo adotando-se as hipteses mais conservadoras, poder se concluir pela viabilidade ambiental do mesmo. Portanto, o estudo de impacto ambiental no necessitar de ser extremamente detalhado e aprofundado, podendo se basear em informaes existentes e disponveis, e ser apresentado de forma simples e imediata. Neste caso, ter sido realizado um estudo de impacto ambiental, na profundidade e complexidade relativa ao empreendimento em estudo, o que equivale a um documento simplificado de licenciamento ambiental, sem contudo deixar de ser um EIA, atendendo assim ao que determina a Constituio.

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As respostas fundamentais que uma avaliao de impacto ambiental devem dar ao rgo ambiental competente para que o mesmo conclua pela viabilidade do licenciamento so as seguintes: - que os impactos ambientais (inclusive os efeitos sinergticos) a serem gerados pelo empreendimento estaro dentro dos limites permitidos pelas leis, normas e regulamentos aplicveis; - que esteja sendo adotada a tecnologia mais indicada e mais eficiente para as caractersticas do empreendimento e do meio onde este se insere; - que os impactos ambientais a serem gerados pelo empreendimento estaro em nveis tais que sejam assimilveis ou estejam dentro da capacidade de autoregenerao dos elementos ambientais existentes atualmente ou de sistemas alternativos ambientalmente sustentveis e auto suficientes a longo prazo, podendo ser recuperados por mtodos conhecidos, isto ; os impactos geraro passivos reabilitveis com efeito estabilizado ou positivo sob o ponto de vista ambiental, para os meios fsico, biolgico e antrpico. Cabe lembrar que a minerao o nico empreendimento ao qual foi dado formalmente o direito constitucional de degradar reas, desde que seja feita sua reabilitao posterior (art.225, 2o da Constituio). Alm disso, como critrio para definir a viabilidade do licenciamento ambiental, independentemente dos impactos negativos estarem dentro de nveis permitidos e assimilveis, os impactos positivos a serem gerados pelo empreendimento devem ser de tal importncia que justifiquem os efeitos negativos a serem gerados. Dependendo das caractersticas do empreendimentos e do ambiente onde este venha a se inserir, estas respostas podem ser dadas com base em estudos simplificados, ou ento, atravs de estudos complexos e demorados. Uma questo importante a ser colocada que o critrio para definir pela maior simplicidade de um EIA no , necessariamente, o porte do empreendimento. No se pode optar por uma simplificao do EIA apenas porque o empreendimento de pequeno porte e o empreendedor no teria como arcar com um EIA complexo. O que faz a complexidade ou no do EIA a necessidade de base tcnica para que se possa efetivamente responder aos critrios de viabilidade nos quais o poder pblico baseiase para a concesso da licena. Por exemplo, se um pequeno produtor de areia ou garimpeiro pretender uma lavra em um ambiente altamente raro e sensvel, somente estudos complexos e bem embasados podero concluir (eventualmente), pela viabilidade do empreendimento. Isto porque, pela hiptese conservadora no qual o poder pblico deve se embasar, a princpio o empreendimento no ter viabilidade ambiental. Neste caso, o fato de no ter condio de arcar com estes estudos j um fator que torna invivel um empreendimento desta caracterstica neste ambiente. Deve-se observar que os impactos a serem avaliados, neste caso, so os impactos reais, isto ; j consideradas as medidas mitigadoras do empreendimento, pois o que est sendo avaliado o resultado efetivo do empreendimento sobre o ambiente.

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Isto porque a avaliao de impactos ambientais de um empreendimento pode ser feita segundo dois pontos de vista: - Avaliao de impactos potenciais, indica os impactos que o empreendimento, conforme planejado, poder causar, desconsiderando-se os sistemas de controle projetados e as demais medidas mitigadoras planejadas. Tem como objetivo o conhecimento do potencial impactante da atividade e, principalmente, a identificao das medidas de mitigao. Esta avaliao, entretanto, no permite o conhecimento dos impactos que efetivamente sero gerados pelo empreendimento j que, adotadas as medidas de mitigao planejadas, estes impactos sero mnimos ou podero nem ocorrer; - Avaliao de impactos reais, indica os impactos que o empreendimento causar, considerando-se todos os sistemas de controle projetados e as demais medidas mitigadoras planejadas. Este o parmetro de avaliao a ser considerado para verificao da viabilidade ambiental do empreendimento. Observa-se que possvel a existncia de impactos reais que, mesmo aps medidas mitigadoras, mantm-se iguais aos potenciais. Isto por se tratar de impactos no mitigveis atravs da tecnologia aplicada, ou que no poderiam ser reduzidos a nveis menores, quando j se encontram nos nveis mais baixos possveis, ou seja, os efeitos do empreendimento sobre o parmetro considerado j so admissveis independente de medidas mitigadoras. No que se refere quantificao e qualificao de impactos, existe uma enorme diversidade de mtodos, cada qual com sua especificidade que se adapta de forma melhor mais adequada a cada tipo de empreendimento e ambiente. No cabe, portanto, estabelecer ou fixar critrios para tal, devendo as equipes responsveis pela elaborao dos EIAs justificar a escolha de critrios. O fundamental que, independente do mtodo, dever estar claro se os impactos so assimilveis pelo meio e/ou se encontram dentro de parmetros legais e normativos.

3.2 - Procedimentos para licenciamento do setor de minerao


3.2.1 - Procedimentos gerais A seguir, apresenta-se os procedimentos gerais a serem desenvolvidos nos processos de licenciamento e inspeo de empreendimentos de minerao. No sero abordadas neste manual obras de infra-estrutura e operaes posteriores obteno do produto mineral bruto, ou seja: - estradas de acesso at o empreendimento, portos, linhas de transmisso, usinas termeltricas e vilas (urbanizao). - calcinao, fundio, metalurgia, hidrometalurgia, e outros processos industriais. O licenciamento de empreendimentos que incluam infra-estrutura ou processos como estes poder ser realizado de forma global incluindo-os, porm, dever considerar tambm outros manuais especficos para tais obras ou empreendimentos, alm deste.

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Um aspecto importante a ser considerado, neste caso, ser a definio se a infraestrutura parte ou no do empreendimento. A princpio, esta definio depende do fator de utilizao da infra-estrutura pelo empreendimento: Se for de uso exclusivo, ser considerada como parte mesmo. 3.2.1.1 - Roteiros de licenciamento e inspeo Tanto para licenciamento quanto para inspeo, a base inicial de todo o roteiro ser sempre a classificao do empreendimento, segundo os critrios apresentados no item 3.3 a seguir. Para tal, sero necessrias as seguintes informaes (que correspondem aos critrios de classificao): - Finalidade e tipo de mineral (ex: mineral industrial, fertilizante fosfatado); - Tipo de lavra (ex: a cu aberto); - Tipo de beneficiamento (ex: - por separao qumica); - Uso e estrutura ambiental (ex: rea de uso intensivo rural - reflorestamento); - Especificidades da localizao (ex: em FLONA, ou em rea crstica); Para o caso de licenciamento, ser exigido do empreendedor que, no requerimento inicial, preste estas informaes, apresentando ainda outras, como por exemplo fotos da rea, breve descrio do processo de lavra e beneficiamento e coordenadas geogrficas do empreendimento, com informaes georreferenciadas do mesmo. Para que haja correspondncia entre o projeto em licenciamento e o empreendimento mineral concedido pela unio atravs do DNPM, fundamental que a descrio do empreendimento seja feita com base no Plano de Aproveitamento Econmico (PAE) e que este, previamente aprovado pelo DNPM, esteja disponvel ao agente licenciador. Deve-se procurar estabelecer um procedimento de licenciamento concomitante entre DNPM e IBAMA. No caso de inspeo, caso no seja possvel a obteno destas informaes previamente com o empreendedor, as mesmas sero levantadas de forma conceitual pela prpria equipe tcnica encarregada da inspeo, para posterior confirmao. Classificado o empreendimento, sero levantados os principais aspectos ambientais a serem considerados, bem como as especificidades de termo de referncia e os itens de verificao (conforme descrito no item 3.4 a seguir) para a classe de empreendimento em anlise ou inspeo. No caso de se tratar de processo de licenciamento, com base nesta classificao, ser feita a montagem do termo de referncia para o EIA e para os programas do PCA. A seguir necessria e imprescindvel uma reunio com a participao de toda a equipe responsvel pelo licenciamento do empreendimento no IBAMA. Nesta reunio ser feita uma listagem dos aspectos ambientais considerados como mais relevantes e, dentre estes, os pontos crticos do empreendimento em relao a impactos ambientais. Para tal, sero utilizadas as fichas integrantes dos anexos 1 e 2 deste manual. Sempre que possvel, o empreendedor ser convocado para participar de uma parte desta reunio, ou de uma continuidade desta em um horrio ou dia posterior.

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Ser, ento, elaborado um quadro especfico para o empreendimento em anlise que compor os check list de licenciamento e de inspeo. A inspeo ser desenvolvida pela representao estadual do IBAMA ou pela equipe do DEREL responsvel pelo licenciamento, a partir deste check list. No caso de se tratar de processo de licenciamento, tambm nesta reunio ser feita a verificao final do termo de referncia. O TR (Termo de Referncia) dos Estudos de Impacto Ambiental ser elaborado com base nos seguintes critrios: - Existe um termo bsico (vide anexo 4). Tendo em vista o pressuposto de que o poder pblico tem sua atuao centrada na hiptese conservadora, o TR bsico o mais completo e complexo, podendo ser simplificado ou, se for o caso, ampliado; - Sero ento eliminados ou simplificados os itens do TR bsico, considerando a classificao do empreendimento e dos ambientes onde este se insere, e com base nas fichas do anexo 1 e 2, onde so indicadas as nfases para o TR. - O TR ser discutido, sempre que possvel, com os OEMAs e com o empreendedor. O Termo de referncia ser entregue ao empreendedor, sendo este apenas orientativo, cabendo aos responsveis pela elaborao do EIA a proposio de alteraes, excluses ou complementaes tecnicamente justificadas. O nvel de informaes a serem exigidas no termo de referncia ser dado com base na avaliao feita pela equipe tcnica do licenciamento, a partir da definio dos provveis impactos que possam ser considerados relevantes para o empreendimento em anlise. Assim, conforme a caracterstica do empreendimento e do meio onde este se implante, possvel que seja suficiente a elaborao de um EIA que conste somente de uma descrio sumria do meio, baseada em levantamentos expeditos de informaes. Por outro lado, em outras situaes, podero ser necessrios extensos levantamentos, considerando-se a sazonalidade para a regio em estudo. A partir do protocolo dos estudos de impacto ambiental do empreendimento, o procedimento encontra-se descrito no anexo 3 e na figura 3.1 a seguir, observando-se que empreendimentos licenciados atravs de EIA/RIMA estaro sempre sujeitos a audincias pblicas. Conforme descrito no item 2.2.5, existem procedimentos de abertura e comunicao pblica mais complexos e eficientes que as audincias pblicas, que incluem as mesmas dentro de um contexto mais abrangentes. Merecem destaque neste caso os procedimentos definidos pelo IFC/Banco Mundial, denominados de PCDP (Public Consultation and Disclosure Plan). No anexo 3 estes procedimentos so listados, conforme o sistema descrito neste item. A figura 3.1 a seguir apresenta o fluxograma do processo de licenciamento, e a figura 3.2 o fluxograma do processo de inspeo.

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Cabe lembrar que aps o procedimento de licenciamento prvio (LP), feito atravs de EIA/RIMA, haver o procedimento de licenciamento de Instalao, feito atravs de um PCA - Plano de Controle Ambiental. No h um Termo de Referncia especfico para PCA, tendo em vista que este documento ser na verdade o detalhamento a nvel de projeto bsico, dos diversos programas e medidas mitigadores previstas no EIA/RIMA e tambm nas condicionantes da LP. As fichas apresentadas nos anexos 1 e 2 tambm consideram idicaes de programas e projetos para o PCA dos diversos tipos de empreendimento de extrao mineral.

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FIGURA 3.1 - Fluxograma do processo de licenciamento ambiental


APRESENTAO DE INFORMAES DO EMPREENDIMENTO E CLASSIFICAO DO EMPREENDIMENTO E DO AMBIENTE - DEFINIO DOS PRINCIPAIS ASPECTOS AMBIENTAIS IB
REUNIO GERAL ELABORAO DO TR E DO "CHECK LIST" PARA AIA E INSPEO IB (E / O)

PUBLICAO DO REQUERIMENTO DA LICENA E

AUDINCIA PBLICA IB

SOLICITAO DE COMPLEMENTAO DE ESTUDOS IB EMISSO DE PARECER TCNICO CONCLUSIVO IB

REQUERIMETO DA LICENA PRVIA, APRESENTAO DO EIA E

ANLISE DOS ESTUDOS AMBIENTAIS APRESENTADOS IB / O

VISTORIA OPICIONAL IB / O OFICIALIZAO DO INDEFERIMENTO PEDIDO E

REALIZAO DE VISTORIA IB

LEGENDA: E - EMPREENDEDOR

ARQUIVAMENTO DO PROCESSO E

N O

DEFERIMENTO DA SOLICITAO

SIM

IB - IBAMA

PAGAMENTO DAS TAXAS DE ANLISE / EMISSO DA LICENA E

O - OEMA

EMISSO DA LP IB

PUBLICAO DO RECEBIMENTO DA LP E PAGAMENTO DAS TAXAS DE ANLISE / EMISSO DE LICENAS E SOLICITAO DE INFORMAES COMPLEMENTARES IB
REQUERIMENTO DA LICENA DE INSTALAO (APRESENTAO DO PCA, PRAD, ATENDIMENTO AS CONDICIONANTES DA LP) E

REPUBLICAO DO RECEBIMENTO DA LI E

SIM EMISSO DA LI IB DEFERIMENTO DA SOLICITAO

EMISSO DO PARECER TCNICO CONCLUSIVO IB

ANLISE DA DOCUMENTAO IB / O

REQUERIMENTO DA LO E

ATENDIMENTO AS CONDICIONANTES DA LI E

EMISSO DE PARECER CONCLUSIVO IB

EMISSO DA LO IB

PUBLICAO / RECEBIMENTO DA LO E

SOLICITAO DE RENOVAO DA LO E

ANLISE DOS RELATRIOS IB

EMISSO DE PARECER CONCLUSIVO IB

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FIGURA 3.2 - Fluxograma do processo de inspeo ambiental

LEVANTAMENTO DE INFORMAES IBAMA / DEREL

CLASSIFICAO DO EMPREENDIMENTO E DO AMBIENTE DEFINIO DOS PRINCIPAIS ASPECTOS AMBIENTAIS IBAMA / DEREL

REUNIO GERAL ELABORAO DO TR E DO "CHECK LIST" DE INSPEO IBAMA / DEREL

OFCIO REPRESENTAO ESTADUAL DO IBAMA SOLICITANDO INSPEO E ENVIANDO "CHECK LIST" IBAMA / DEREL

INSPEO
IBAMA / REPRESENTAES ESTADUAIS DO IBAMA

ENVIO DE RELATRIO DE INSPEO AO DEREL IBAMA

PROVIDNCIAS NECESSRIAS A CADA CASO IBAMA / DEREL

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3.2.1.2 - Definio da equipe tcnica e coordenao A definio da equipe tcnica para processos de licenciamento se dar conforme os seguintes critrios: a) Considerando-se o estabelecido pela resoluo 01/86 do CONAMA, sendo os EIAs elaborados por equipes multidisciplinares formadas ao menos por tcnicos responsveis pelo meio fsico, bitico e antrpico, a equipe responsvel pela anlise dever ter no mnimo profissionais que cubram estas trs reas com atribuies profissionais devidamente reconhecidas pelos conselhos regionais: - Meio fsico: Gelogo e/ou gegrafo e/ou engenheiro (preferencialmente de minas), e cincias afins; - Meio biolgico: Bilogo e/ou engenheiro florestal e cincias afins; - Meio antrpico: Economista e/ou socilogo e/ou antroplogo e/ou gegrafo, e cincias afins. b) Em funo da classificao do empreendimento e dos impactos potenciais considerados mais importantes, em uma avaliao preliminar da equipe tcnica do IBAMA, sero adicionados outros profissionais, como por exemplo: - Para empreendimentos que tenham impactos importantes sobre a qualidade das guas, que tenham processos qumicos de beneficiamento: qumico e/ou engenheiro qumico e engenheiro sanitarista; - Para empreendimentos que tenham impactos importantes sobre comunidades tradicionais, indgenas e de relevncia do patrimnio cultural: antroplogo, arquelogo, arquiteto, atravs dos rgos especficos (IPHAN, etc.) ; - Para empreendimentos que tenham impactos importantes sobre cavernas: equipe multidisciplinar com experincia em reas crsticas (o CECAVE/IBAMA consiste na equipe capacitada para tal); - Para empreendimentos que apresentem riscos ambientais relevantes, com anlises de risco e planos de emergncia (contingncia) complexos, engenheiro de segurana; - Etc. c) O coordenador da equipe de anlise prioritariamente ser definido com base nos seguintes critrios: - Por ser o profissional com experincia anterior em empreendimentos congneres, e/ou: - Por ser o profissional com conhecimento da rea, regio ou meio onde se implantar o empreendimento e/ou: - Por ser o profissional responsvel pelo meio ou pelo tema onde se prev impactos mais importantes.

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3.2.2 - Procedimentos especiais A seguir sero descritas situaes especiais, onde ser haver alteraes no processo normal de licenciamento. 3.2.2.1 - Procedimentos corretivos Os procedimentos corretivos so aplicados a empreendimentos instalados antes da legislao ambiental. Neste caso, e desde que no haja ampliao do empreendimento (quando caber um processo normal de licenciamento para a expanso) ser desenvolvido um processo corretivo para licena de operao corretiva (LOC). Considerando-se que no se trata de prvia avaliao de impacto ambiental, tendo em vista que o empreendimento j existente, no ser elaborado um EIA. Neste caso, proceder-se- ao seguinte: - Os procedimentos de classificao do empreendimento e de avaliao de impactos potenciais sero feitos da mesma forma que no procedimento em implantao; - No ser elaborado EIA, mas caber ao empreendedor apresentar um Plano de Controle Ambiental, segundo o termo de referncia de PCA para o processo de licenciamento normal, contendo em um captulo preliminar uma avaliao de impactos ambientais potenciais, incluindo as medidas mitigadoras aplicadas ou a serem aplicadas, e os impactos ambientais reais do empreendimento, com a adoo destas medidas (os anexos 1 e 2 contm indicao de programas para os diversos tipos de empreendimento). No havendo o processo de Licenciamento Prvio por meio de EIA, tambm no se prev a audincia pblica. Desta forma, o processo de licenciamento ter a o fluxograma apresentado na figura 3.3 a seguir.

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FIGURA 3.3 - Fluxograma do processo de licenciamento corretivo


PUBLICAO DO REQUERIMENTO DA LICENA E CLASSIFICAO DO EMPREENDIMENTO E DO AMBIENTE - DEFINIO DOS PRINCIPAIS ASPECTOS AMBIENTAIS IB REUNIO GERAL ELABORAO DO TR E DO "CHECK LIST" IB (E / O) REQUERIMETO DA LO CORRETIVA, APRESENTAO DE PCA E DEMAIS DOCUMENTOS SOLICITADOS NO TR E SOLICITAO DE COMPLEMENTAO DE ESTUDOS IB

APRESENTAO DE INFORMAES DO EMPREENDIMENTO E

ANLISE DO PCA APRESENTADO IB / O

EMISSO DE PARECER TCNICO CONCLUSIVO IB

VISTORIA OPICIONAL IB / O

REALIZAO DE VISTORIA IB

DEFERIMENTO DA SOLICITAO

LEGENDA: E - EMPREENDEDOR

PAGAMENTO DE TAXAS DE ANLISE E

SIM

IB - IBAMA

EMISSO DA LO CORRETIVA IB

O - OEMA
SOLICITAO DE RENOVAO DA LO E PUBLICAO DO RECEBIMENTO DA LO E

EMISSO DE PARECER CONCLUSO IB

ANLISE DE RELATRIOS IB

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3.2.2.2 - Agrupamento de empreendimentos Nos pequenos empreendimentos de minerao (principalmente na extrao de areia e argila para construo civil) e no garimpo, comum a operao de dezenas ou centenas de pequenos empreendimentos, cavas ou catas em um nico ambiente, (por exemplo em um nico vale). Neste caso, o licenciamento de cada uma destas unidades de forma isolada no permite que se tenha a real noo dos impactos cumulativos do conjunto. Por outro lado, os pequenos empresrios e os garimpeiros geralmente no tem recursos financeiros ou acesso a tecnologia que possibilite a elaborao de estudos de impacto ambiental e projetos de controle ambiental. Tendo em vista estas condies, e considerando que um dos instrumentos da poltica Nacional de Meio Ambiente o zoneamento ambiental, foi proposta no documento Diretrizes Ambientais para o Setor Mineral (MMA, 1997) a criao de ZEEM (Zonas Especiais de Extrao Mineral). Para fins de licenciamento, as reas de garimpagem definidas pelo DNPM tambm se enquadram como ZEEMs. Conforme proposto no documento referenciado, a ZEEM ser licenciada atravs de um estudo de impacto global, realizado com custos da prefeitura municipal, ou de uma cooperativa (por exemplo, no caso de reas de garimpagem, pela cooperativa de garimpeiros detentora da rea), entidades que se responsabilizaro pelo empreendimento global e distribuiro cotas ou concesses para os pequenos empresrios ou garimpeiros, para que operem a extrao mineral dentro de condies estabelecidas no licenciamento e controladas pela instituio responsvel. O processo de licenciamento, em si, no ser diferente do procedimento j descrito, sendo que o empreendimento, neste caso, a ZEEM. 3.2.2.3 - Empreendimentos em UCs e reas especiais Em casos especiais, realizado o licenciamento de empreendimentos em UCs do Grupo das Unidades de Uso Sustentvel, em especial em APAs e em FLONAS. Neste caso, o procedimento do licenciamento em si no diferente do licenciamento normal, exceto pelo fato de que: - A administrao da UC ser consultada quando da elaborao do termo de referncia e quando da anlise do EIA; - O empreendimento, seus planos e programas ambientais devero estar em consonncia com o zoneamento e o plano de manejo da UC. A lei 9.985/00, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservao, estabeleceu que o rgo gestor da UC estabelecer os limites de uma zona de amortecimento no em torno da UC, na qual o desenvolvimento de atividades e o licenciamento ambiental devero se transcorrer dentro de normas especiais, a serem estabelecidas por este mesmo rgo. Alm desse aspecto, cabe ao rgo gestor opinar nos processos de licenciamento nas UCs e na zona de em torno desta. Finalmente, deve-se observar que neste caso, devero ser direcionados a esta UC no mnimo 0,5% do total do investimento a ttulo de compensao ambiental, prevista na lei.

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3.2.2.4 - Empreendimentos em expanso (novas frentes de lavra) O empreendimento mineral se caracteriza pela dinmica, na constante expanso da lavra. Normalmente, o plano de lavra do empreendimento, apresentado no processo de licenciamento, j prev as expanses da lavra ao longo da vida til do empreendimento. Para que haja correspondncia entre o projeto em licenciamento e o empreendimento mineral concedido pela unio atravs do DNPM, fundamental que a descrio do empreendimento seja feita com base no Plano de Aproveitamento Econmico (PAE) e que este, previamente aprovado pelo DNPM, esteja disponvel ao agente licenciador. Entretanto, em funo da evoluo do conhecimento do jazimento, ou devido ao descobrimento de extenses da mineralizao, pode ser necessria a abertura de novas frentes de lavra, no previstas no licenciamento ambiental. Neste caso, haver necessidade de licenciamento da expanso. O procedimento ideal para este licenciamento o de elaborao de uma reviso do EIA e do PCA, considerando-se os efeitos cumulativos do empreendimento atual com a expanso. Desta forma, obtm-se a viso global necessria ao entendimento dos efeitos ambientais do empreendimento. Caso o EIA j se encontre defasado, ainda assim deve-se procurar a elaborao de uma atualizao j incluindo a nova frente de lavra. Deve-se evitar, portanto, o licenciamento da nova frente de lavra de forma isolada. Exceto com referncia a estas caractersticas, o procedimento de licenciamento no ser diferente do procedimento normal. 3.2.3 - Procedimentos de monitoramento e inspeo Conforme descrito no item referente a tecnologia, modernamente o monitoramento considerado como o principal instrumento da gesto ambiental. A definio de parmetros de monitoramento se faz a partir da avaliao de impactos ambientais. A princpio, devero ser monitorados todos os parmetros indicadores dos impactos prognosticados e considerados importantes, seja no meio fsico, bitico ou antrpico. O objetivo do monitoramento o de garantir as premissas do licenciamento ambiental, isto : - que os impactos ambientais a serem gerados pelo empreendimento estaro dentro dos limites permitidos pelas leis, normas e regulamentos aplicveis; - que os impactos ambientais a serem gerados pelo empreendimento estaro em nveis tais que sejam assimilveis ou estejam dentro da capacidade de autoregenerao dos elementos ambientais existentes atualmente ou de sistemas alternativos ambientalmente sustentveis e auto suficientes a longo prazo, podendo ser recuperados por mtodos conhecidos, isto ; os impactos geraro passivos reabilitveis com efeito estabilizado ou positivo sob o ponto de vista ambiental, para os meios fsico, biolgico e antrpico.

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O monitoramento, um subsdio importante para a inspeo ambiental. Considerandose a dinmica do setor mineral, a inspeo ambiental deve ser realizada no ideal a cada 6 meses ou no mximo a cada ano. Os relatrios de monitoramento, devem ser enviados ao IBAMA periodicamente conforme estabelecido na Licena Ambiental, sendo que o ideal que a freqncia a ser exigida seja a mesma das vistorias, de forma tal que o envio de relatrios de monitoramento sempre anteceda a visita de inspeo. Para realizao da inspeo, a equipe responsvel pela visita a campo na inspeo no precisa necessariamente de se a mesma que realizou o licenciamento. O que tem de ser feito, neste caso, que a equipe tcnica que foi responsvel pelo licenciamento (ao menos o coordenador) elaborar, a cada inspeo a ser realizada, um roteiro de inspeo, com itens de verificao e perguntas claras e objetivas a serem respondidas pelo fiscal. Em campo, sero verificados pelo menos os seguintes itens, que constaro necessariamente de todos os roteiros de inspeo: - em termos gerais, verificao do cumprimento do PRAD e do PCA; - documentao e licenas ambientais: Licena de operao, de desmate, de captao de guas, etc; - relao entre o previsto nas fichas de check list e o observado no campo; - insumos utilizados (verificao no almoxarifado); - emisses e efluentes: pontos de gerao e lanamento, monitoramento, eficincia dos sistemas de controle; - resduos: pontos de gerao, gerenciamento e disposio final; resultados do

- empreendimento licenciado e empreendimento em realizao (conferncia do plano de lavra e do sistema de beneficiamento licenciado em relao ao que est sendo feito, inclusive em termos de produo); - uso futuro, estabilidade fsica e biolgica de reas em reabilitao; - relao da empresa com a comunidade/vizinhana; - ocorrncia e proteo do arqueolgicos, etc.). patrimnio natural e cultural (cavernas, stios

3.3 - Classificao ambiental de empreendimentos de extrao mineral e ambientes, com o estabelecimento de aspectos ambientais, nfase de termos de referncia e de itens de verificao por tipo de empreendimento
Conforme j descrito, os empreendimentos de minerao apresentam uma enorme gama de variedades, com caracterstica diferentes quanto aos impactos ambientais gerados e medidas mitigadoras indicadas. A fim de possibilitar o estabelecimento de critrios de licenciamento e inspeo que considerem esta multiplicidade de tipos, os empreendimentos de minerao sero classificados sob o ponto de vista ambiental. A classificao se far por dois critrios, ambiente onde este se insere e caractersticas do empreendimento, descritos a seguir, que sero aplicados cumulativamente.

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As caractersticas do ambiente onde o empreendimento se insere indicaro a capacidade deste em absorver os impactos a serem gerados pelo empreendimento. A caracterizao deste ambiente condicionar, nos termos de referncia, principalmente os temas relacionados ao diagnstico ambiental (metodologia e profundidade dos estudos). As caractersticas do empreendimento indicaro os tipos de emisses e de impactos gerados pelo mesmo, condicionando nos termos de referncia e nos itens de verificao de inspeo, principalmente os temas relacionados descrio do empreendimento, e avaliao de impactos. 3.3.1 - Quanto ao ambiente onde se inserem os empreendimentos Cada ambiente (considerando-se os meios fsico, bitico e antrpico),apresenta uma sensibilidade diferente aos impactos ambientais gerados pelos empreendimentos de extrao mineral. Apesar de se esperar o contrrio, na verdade so pequenas as diferenas de impactos de empreendimentos de extrao mineral nos diversos biomas brasileiros. Isso se explica em funo do carter geralmente pontual dos impactos da extrao mineral. Na verdade, o mais importante neste caso a diferenciao entre os diversos tipos de ambientes quanto ao seu uso (antrpico) e estrutura (ambiental), dentro de uma escala cartogrfica coerente com a abrangncia espacial da minerao. Neste sentido a escala de bioma pode ser abrangente e diversificada demais. A experincia vem demonstrando que, independentemente do bioma, a relao uso/estrutura , efetivamente, o aspecto ambiental bsico no zoneamento de uma rea. Dentro desta concepo espacial, optou-se pela seguinte classificao de ambientes:

Tipos bsicos de ambientes So trs os tipos bsicos. Conforme j descrito, estes ambientes podem ocorrer simultaneamente em um empreendimento, porm no podem ocorrer sobre a mesma superfcie, sendo portanto excludentes entre si, para cada poro da superfcie estudada. So os seguintes: - Tipo 1: Ambientes de uso antrpico intensivo: So ambientes onde os impactos ambientais mais importantes so referentes ao meio antrpico. Podem ser subdivididos em: - Tipo 1.1 - reas urbanizadas ou concentraes habitacionais rurais; - Tipo 1.2 - reas rurais de uso intensivo (pastagens, culturas, reflorestamentos comerciais, etc.). - Tipo 2: Ambientes de uso antrpico extensivo: So ambientes que j foram antropicamente alterados, mas ainda apresentam os ambientes ecolgicos originais relativamente mantidos, como por exemplo reas de pastagens extensivas, reas desmatadas com crescimento de vegetao secundria, etc. Neste caso, so importantes os impactos sobre os meios antrpico, bitico e fsico.

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- Tipo 3: Ambientes conservados: So ambientes com pouca ou nenhuma alterao antrpica, onde so mais importantes os impactos sobre o meio biolgico. Podem estar em qualquer Bioma, inclusive naqueles onde existem maiores restries quanto ao uso e ocupao. Tipologias especiais de ambiente (Tipo 4): Alm desta classificao, tem-se situaes especiais, que podem ser cumulativas entre si ou a qualquer um dos trs tipos de ambientes: - Tipo 4.1 - Terrenos Crsticos: Os Terrenos Crsticos so aqueles formados pela dissoluo das rochas pelas guas, onde ocorrem cavernas e rios subterrneos. So ambientes especialmente sensveis a impactos sobre as guas e a fauna subterrnea, ao patrimnio espeleolgico e ao patrimnio arqueopaleontolgico. Existem leis e regulamentos especficos referentes a estes ambientes (vide item 2). - Tipo 4.2 - Ambientes aquticos: Refere-se a ambientes costeiros, de rios e de lagos. So ambientes sensveis a impactos, para os quais existem leis e normas especficas. - Tipo 4.3 - reas de relevncia do patrimnio natural e cultural: So ambientes onde ocorrem elementos do patrimnio natural (picos e ou monumentos naturais), histrico (ncleos histricos, runas, etc.) e pr-histricos (stios arqueolgicos). - Tipo 4.4 - reas de sensibilidade socioeconmica: So reas onde existem municpios e ncleos urbanos com pequena populao e infra estrutura urbana deficientes frentes ao porte do empreendimento. Neste caso, a demanda por mode-obra, associada induo da migrao rea pode provocar sobrecarga a estas frgeis estruturas urbanas e sociais. - Tipo 4.5 - reas ocorrncia de populaes tradicionais: So reas (demarcadas ou no) onde ocorrem populaes indgenas, remanescentes de quilombos ou outros grupos sociais organizados de forma tradicional historicamente ligados a uma regio. No anexo 1 esto apresentadas fichas para cada tipo de ambiente, onde sero indicados: - Descrio do ambiente; - Principais aspectos ambientais, que so os condicionadores dos principais impactos ambientais; - nfase para o Termo de Referncia para EIA; - Programas indicados para o PCA; - Itens de verificao de inspeo; - Observaes. Nota-se que as indicaes contidas nas fichas para termos de referncia e itens de verificao so complementares aos procedimentos gerais, isto , ao termo de referncia bsico e aos procedimentos de licenciamento descritos neste manual. Outra observao importante as indicaes para o termo de referncia contidas nestas fichas de tipos de ambiente referem-se principalmente aos itens que tem relao com o diagnstico ambiental, inclusive do nvel dos estudos necessrios ao mesmo. Estas indicaes devem ser complementadas com aquelas contidas nas fichas de tipos de empreendimento (anexo 2), que definiro os itens referentes s fontes de emisso e de gerao de impactos.

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OBS: Estas fichas so bases para indicao de aspectos relevantes a serem considerados nos Termos de Referncia de EIA e de PCA, e tambm para os Check List de fiscalizaes, sendo que no se deve limitar s mesmas na definio do escopo destes documentos. As fichas devem ser periodicamente revisadas, podendo haver incluses ou excluses de novas fichas. 3.3.2 - Quanto s caractersticas dos empreendimentos As caractersticas do empreendimento consideradas sero: - porte/estrutura; - tipo de minrio; - tipo de lavra; - tipo de beneficiamento. Estes fatores indicam as emisses e os impactos potenciais do empreendimento.

Porte / estrutura Neste aspecto, os empreendimentos do setor mineral sero subdivididos em trs subsetores, conforme prope o documento Diretrizes Ambientais para o Setor Mineral (MMA, 1997), sendo que dois deles podem ser considerados minerao, enquanto que o terceiro corresponde ao garimpo. Cada subsetor apresenta suas prprias caractersticas socioeconmicas e impactos ambientais associados: - O subsetor de extrao de minerais metlicos, de minerais no metlicos e industriais, de fertilizantes e de carvo mineral constitudo por empresas de minerao de grande a mdio porte e mostra- se mais bem organizado; - O subsetor de extrao de minerais de uso direto na construo civil constitudo por empresas de pequeno a mdio porte, com baixa capacidade organizacional e de investimentos; - O subsetor de garimpo, como j foi descrito, no corresponde minerao no sentido tcnico, mas sim a um processo arcaico de extrao de recursos minerais, caracterizado pela falta de conhecimento do jazimento e pela falta de planejamento, recursos tcnicos e financeiros.

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Tipo de minrio O tipo de minrio determinante das condicionantes de lavra e beneficiamento, e tem relao direta com os efeitos ambientais do empreendimento, principalmente no que se refere s emisses. Considerando-se que as emisses atmosfricas e de rudo so semelhantes para os diversos tipos de empreendimento, considerou-se como parmetro de diferenciao o potencial de contaminao qumica. Quanto a este parmetro, considerou-se alto potencial de contaminao quando esta contaminao seja potencialmente capaz de causar efeitos no assimilveis pelo meio, ou seja, poluio ambiental, e baixo potencial de contaminao quando no existe potencial de poluio. Tendo em vista que o objetivo desta classificao ambiental, os minrios extrados no Brasil foram agrupados nos seguintes tipos: - Minerais Metlicos Oxidados e Metais Nativos, que apresentam um baixo potencial de poluio, exceto quando beneficiados por processos qumicos. So exemplos os minrios de ferro, mangans, ouro em matriz oxidada (ouro superficial e de aluvio), nquel e alumnio (bauxita), dentre outros. - Minerais Metlicos Sulfetados, que tem alto potencial de poluio, por serem potencialmente geradores de drenagem cida de mina. So exemplos os minrios de ouro em matriz sulfetada, nquel em sulfetos, cobre, chumbo e zinco, dentre outros. - Carbonatos industriais, que apresentam baixo potencial de poluio, porm podem impactar elementos do patrimnio espeleolgico (cavernas) e guas subterrneas que ocorrem nestas rochas. O principal exemplo o calcrio para fabricao de cimento e de cal. - Refratrios, minrios de uso principal na indstria metalrgica para revestimentos de fornos tambm apresentam baixo potencial de poluio e tem como principais exemplos argila, filito, bauxita refratria e magnesita. - Minerais e rochas de uso industrial, onde esto inclusos os minrios e rochas que por suas propriedades fsicas ou qumicas podem ser utilizados em processos industriais, seja como carga mineral ou como componente ou aditivo da formulao. Podem ser citados os minerais e rochas usados como fundentes pela indstria metalrgica, o caolim, a grafita, vermiculita, bentonita, feldspato, agalmatolito. Estes tem baixo potencial de poluio, exceto quando sofrem beneficiamento por separao qumica. - Fibras minerais, asbestos e amiantos que so utilizadas na construo civil, na indstria mecnica e como isolantes trmicos. Apresentam baixo potencial de poluio qumica mas alta periculosidade sade humana e dos animais, por atacarem o sistema respiratrio. - Fertilizantes fosfatados, apatita e assemelhados, utilizados na agricultura. Apresentam baixo potencial de poluio. - Minerais salinos, que em funo do fato de serem extremamente solveis em gua podem contaminar as guas ao se dissolverem. No Brasil ocorrem no Nordeste. Os principais exemplos so o cloreto de potssio, utilizado como fertilizante, e a gipsita, utilizada principalmente na indstria do gesso e do cimento. - Gemas, que apresentam baixo potencial de poluio, porm em funo de ocorrerem muitas vezes em aluvio, sua lavra potencialmente impactante a estes ambientes. So exemplos o diamante, gua marinha, topzio, ametista, etc.

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- Carvo mineral, que ocorre principalmente no sul do Brasil e, por conter sulfetos, apresenta alto potencial de poluio e de gerao de drenagem cida. - Minerais radioativos, utilizados para a produo de cargas para usinas nucleares, na medicina e na indstria blica. Apresentam alto potencial de poluio quando tem beneficiamento por separao qumica. So exemplos os jazimentos de urnio de Poos de Caldas, MG e de Lagoa Real, BA, e as areias monazticas que ocorrem ao longo de todo o litoral. - gua Mineral, que tem a reduo da disponibilidade de guas subterrneas como principal efeito ambiental, mas por outro lado so extremamente susceptveis de serem impactadas por fatores humanos externos. - Areia, utilizada na construo civil, que apresenta baixo potencial de poluio, porm em funo de ocorrer em aluvio, sua lavra potencialmente impactante a estes ambientes. - Argila, tambm utilizada na construo civil, e com as mesmas caractersticas da areia em termos de efeitos ambientais. - Rocha Ornamental, utilizada na construo civil in natura (por exemplo quartizito) ou industrializada com corte e polimento (por exemplo mrmore e granito). No apresentam alto potencial de poluio, porm em geral a lavra bastante impactante.

Tipo de lavra O tipo de lavra condiciona os principais efeitos ambientais sobre a paisagem, bem como o ambiente final e o uso futuro da rea minerada. Para fins de classificao ambiental, foram considerados os seguintes tipos: - Em pedreira: Lavra tpica de rochas industriais e de uso na construo civil. Geralmente aberta em encosta, raramente atinge o lenol fretico. As paredes rochosas dificilmente so passveis de revegetao. - Em cava: Tipo mais comum de lavra de grandes empreendimentos de minerao. A cava fechada aquela que se aprofunda na superfcie da terra, e cuja drenagem das bancadas inferiores no escoa para a superfcie, sendo este um fator de controle dos impactos sobre as guas superficiais. Como a cava vai sendo aberta na medida em que se avana no corpo de minrio, normalmente no possvel realizara reabilitao antes que se atinja o final da vida til da mina. Gera impactos sobre a paisagem, sendo que ao final da lavra tem-se uma modificao irreversvel da superfcie, com a manuteno de uma depresso geralmente ocupada por guas. - Em fatias: Lavra de depsitos horizontalizados. Neste mtodo, na medida em que se retira uma fatia de minrio, pode-se recuperar a fatia anteriormente lavrada. - Dragagem: Lavra utilizada em aluvies, depsitos de terrao e dunas. O mtodo se desenvolve por um equipamento flutuante, devendo portanto a cava estar inundada. Quando a dragagem ocorre em regime aberto, isto ; em ligao direta a cursos dgua, o mtodo tem alto potencial impactante. - Lavra subterrnea: Existem diversos mtodos de lavra subterrnea, que foram englobados neste tipo. Em geral apresentam menor impacto sobre a paisagem, porm podem gerar impactos sobre as guas subterrneas. Nos mtodos onde se faz o retorno do estril e/ou de rejeito para as reas j mineradas, os impactos sobre a paisagem so reduzidos.

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Tipo de beneficiamento O beneficiamento mineral o principal condicionador das emisses dos empreendimentos de extrao mineral. Como beneficiamento mineral deve-se entender como a etapa de preparao ou adequao de um bem mineral e que atua no sentido de modificar as condies de composio e/ou forma deste. Os objetivos do beneficiamento so: - enquadrar segundo o tamanho, a forma ou outro parmetro comercial o produto da lavra, - concentrar o teor do mineral minrio para adequ-lo ao uso ou s aplicaes posteriores, - separar e extrair o mineral minrio da frao no aproveitada da rocha ou mineral. Os processos de beneficiamento mineral contemplam uma gama de operaes unitrias que podem ser englobadas nas seguintes etapas: - Processos de fragmentao, ou cominuio, que promovem a reduo do tamanho das partculas de minrio ou da rocha. Podem ser citadas as operaes de britagem e moagem, entre outras. - Processos de separao por tamanho, que promovem a separao de partculas pelo parmetro de tamanho. Podem ser citadas as operaes de peneiramento e hidrociclonagem, entre outras. - Processos de concentrao, que promovem a separao de espcies teis das no teis. So vrios os mtodos de concentrao que so agrupados em funo das propriedades diferenciadoras das espcies minerais que se objetiva separar. Existem os mtodos gravticos ou densitrios, os mtodos magnticos, os eltricos e a flotao entre os principais. Nestes processos as espcies teis separadas so normalmente denominados de concentrado e as no teis, normalmente descartadas so denominadas de rejeito. - Processos de separao slido lquido, que tem o objetivo de separar as fraes lquida da slida, com o objetivo de adequar teor de umidade ou de propriedades do fluido para as operaes subseqentes do beneficiamento. Podem ser citadas as operaes de espessamento, filtragem e secagem. Dentro do conjunto de operaes de Tecnologia Mineral que atuam no sentido de modificar as condies de composio e/ou forma dos bens minerais devem ser citadas ainda as de metalurgia extrativa. Estas operaes vem se tornando cada vez mais comuns principalmente em funo da reduo dos teores dos minrios nas jazidas e tambm de maior domnio da tecnologia e dos mecanismos de controle ambiental. A metalurgia extrativa engloba os seguintes processos: - Hidrometalurgia, com os processos gerais de lixiviao, extrao por solvente entre os principais, - A pirometalurgia nas operaes de ustulao, - Biometalurgia, nas operaes de lixiviao com uso de bactrias.

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Os processos de beneficiamento mineral podem ser realizados a seco ou a mido, com presena de gua ou outro fludo, como no caso da operao de concentrao em lquidos densos. Alguns dos processos de beneficiamento utilizam insumos qumicos, principalmente os de concentrao por flotao e hidrometalurgia. Tambm alguns processos de separao slido lquido podem utilizar estes insumos. Tratam-se de compostos orgnicos e inorgnicos, alguns deles com potencial de poluio de guas e solo. No anexo 5, so apresentados os principais reagentes utilizados como insumo nos processos de beneficiamento mineral, com indicao de sua periculosidade. Uma ressalva importante deve ser feita quanto periculosidade destes insumos, que no deve ser considerado como sendo a mesma dos rejeitos gerados no processo que os utiliza. Na verdade, esta periculosidade deve ser uma referncia quanto ao transporte, manuseio e estocagem dos insumos, mas no que se refere aos rejeitos gerados pelo processo, a abordagem no pode ser a mesma. Geralmente, estes insumos so utilizados em quantidades nfimas em relao massa de minrio e gua do processo. Grande parte dos insumos vai para a poro de concentrado, ou se degrada no processo, ou se combina, gerando outro composto. Desta forma, a definio efetiva de periculosidade ou de potencial de poluio de um rejeito de processo de beneficiamento dever se dar atravs de anlises do mesmo e, quando houver indicao de utilizao de insumos perigosos, atravs de bioensaios (testes de ecotoxicidade) atualmente disponveis e j realizados rotineiramente por alguns laboratrios especializados no pas. Os processos de beneficiamento para as rochas ornamentais compreendem normalmente operaes de serragem e corte para adequao de tamanho de comercializao, podendo incluir tambm o tratamento de superfcies com polimento, flambagem entre outros mtodos. Em geral estes processos geram resduos slidos de recorte de peas brutas e efluente lquido com material slido proveniente de serragem. Em funo dos processos de beneficiamento descritos acima foram estabelecidos os seguintes tipos para fins de classificao neste manual. A terminologia adotada segue a NBR 12649/92. - Inexistente: Quando o minrio extrado e aproveitado (comercializado) in natura, sem beneficiamento, como acontece com algumas rochas ornamentais e minerais de uso industrial. - Processos de beneficiamento a seco (a seco): Este tipo engloba diversas operaes de beneficiamento realizadas a seco, principalmente britagem e peneiramento e preparao de alguns tipos de rochas ornamentais. So potencialmente geradoras de emisses atmosfricas, e em geral no apresentam efeitos de poluio hdrica. - Processos de beneficiamento a mido (a mido): Neste tipo, o beneficiamento realizado com o minrio mido, ou em meio lquido. Inclui as operaes de peneiramento, moagem, concentrao gravtica, etc. No apresenta potencial de emisses atmosfricas, mas gerador de efluentes lquidos.

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- Processos de beneficiamento com insumo qumico (Qumico): Neste tipo foram englobados os beneficiamentos que se utilizam de insumos qumicos, tais como nos processos de flotao e/ou hidrometalurgia (em grandes empreendimentos) e de amalgamao (no garimpo). Devido ao uso de insumos qumicos e s modificaes geradas no minrio, apresentam maior potencial de poluio do que os tipos anteriores. Deve-se considerar que, em algumas situaes, um mesmo empreendimento pode ter dois tipos de beneficiamento. A princpio, o processo de beneficiamento por separao qumica engloba o processo de beneficiamento a mido. Porm, havendo tambm o beneficiamento a seco, devero ser consideradas as duas classes (a seco e a mido/qumico), para efeito de classificao. O quadro a seguir apresenta a consolidao dos diversos tipos de empreendimento quanto ao porte/estrutura, minrio, tipo de lavra e de beneficiamento. Foram estabelecidos nmeros que indicam as diferentes caractersticas dos empreendimentos quanto a estes aspectos. Quando o tipo de lavra ou de beneficiamento no cabe ao minrio considerado, foi indicado NA (No Aplicvel). A partir da anlise do tipo de minrio, tipo de lavra e tipo de beneficiamento, obtiveram-se 10 diferentes tipos de empreendimento quanto aos efeitos ambientais da lavra e 6 quanto aos efeitos ambientais do beneficiamento (vide numerao colocada no quadro). Quanto lavra, tem-se:
NUMERO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 CARACTERSTICAS AMBIENTAIS QUANTO LAVRA Extrao de minerais de baixo potencial de poluio em pedreiras. Extrao de minerais de baixo potencial de poluio em cava a cu aberto. Extrao de minerais de alto potencial de poluio em cava a cu aberto. Extr. de min. de baixo potencial de poluio em fatias c/ recuperao paralela. Extr. de min. de alto potencial de poluio em fatias c/ recuperao paralela. Extrao de minerais de baixo potencial de poluio por dragagem. Extrao de minerais de alto potencial de poluio por dragagem. Extrao de minerais de baixo potencial de poluio em lavra subterrnea. Extrao de minerais de alto potencial de poluio em lavra subterrnea. Extrao de gua mineral

Quanto ao beneficiamento, tem-se:


NUMERO 1 2 3 4 5 6 CARACTERSTICAS AMBIENTAIS QUANTO AO BENEFICIAMENTO Sem beneficiamento mineral Beneficiamento a seco de minerais e rochas de baixo potencial de poluio, com gerao de rejeito inerte de baixo poder de poluio das guas. Beneficiamento a mido de minerais e rochas de baixo potencial de poluio, com gerao de efluentes e rejeito inerte de baixo poder de poluio das guas. Beneficiamento a seco de minerais de alto potencial de poluio, com gerao de rejeito seco potencialmente contaminante das guas. Beneficiamento a mido de minerais e rochas de alto potencial de poluio, ou beneficiamento de minerais com insumo qumico, de forma a gerar efluentes e rejeito potencialmente contaminantes das guas. Beneficiamento a seco, a mido ou qumico de fibras minerais com potencial de poluio do ar com alta periculosidade para a sade humana e animal.

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Lavra Subsetor Minrio Pedreira Min. Metl. Oxidad./met. nativos Min. Metlicos Sulfetados Carbonatos industriais Refratrios 1 Minerais metlicos, no metlicos e industriais, fertilizantes e carvo mineral Minerais e rochas de uso industrial Fibras minerais Fertilizantes fosfatados Fertilizantes salinos Gemas Carvo mineral Minerais radioativos gua Mineral Areia 2 Min. de uso Direto na constr. civil 3 Garimpo Argila Brita Rocha ornamental Metais Nativos Gemas NA NA 1 1 NA NA NA NA 1 NA NA NA NA NA 1 1 NA NA Em cava 2 3 2 2 2 3 2 NA 2 3 3 NA 2 2 NA NA 2 NA Em fatias NA NA NA NA 4 NA 4 NA NA 5 NA NA 4 4 NA NA NA NA Dragagem 6 NA NA NA NA NA NA NA 6 NA 7 NA 6 NA NA NA 6 6 Subterrnea 8 9 8 8 NA NA NA 9 8 9 NA 10 NA NA NA NA 8 8 Inexistente NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA 1 1 1 NA 1 NA 1

Beneficiamento A seco 2 NA 2 2 NA 6 2 NA NA 4 NA NA NA NA 2 NA NA NA A mido 3 5 3 3 3 6 NA NA 3 5 5 NA 3 NA NA NA NA 3 Tratamento qumico 5 5 NA NA 5 6 5 5 NA NA 5 NA NA NA NA NA 5 NA

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Os empreendimentos de extrao mineral apresentam ento uma classificao ambiental baseada em 3 dgitos, a saber:
Primeiro dgito Caractersticas quanto ao porte e estrutura empresarial Segundo dgito Caractersticas ambientais quanto a lavra Terceiro dgito Caractersticas ambientais quanto ao beneficiamento

Assim, por exemplo, o nmero 1.2.5 indica: - Digito 1 na primeira casa, empreendimento de minerao de porte mdio a grande; - Digito 2 na segunda casa, lavra a cu aberto de minerais de baixo potencial de poluio das guas, por exemplo, ferro; - Digito 5 na terceira casa, beneficiamento com insumo qumico (por exemplo, flotao), com gerao de efluentes e rejeito potencialmente contaminantes das guas. No anexo 2 esto apresentadas fichas para cada tipo de empreendimento obtido pela combinao dos dgitos contidos no quadro, onde sero indicados: - Descrio do empreendimento-tipo; - Principais aspectos ambientais, que so os condicionadores dos principais impactos ambientais; - nfase para o Termo de Referncia para EIA; - Programas indicados para o PCA; - Itens de verificao de inspeo; - Observaes. Nota-se que as indicaes contidas nas fichas para termos de referncia e itens de verificao so complementares aos procedimentos gerais, isto , ao termo de referncia bsico e aos procedimentos de licenciamento descritos neste manual. Outra observao importante as indicaes para o termo de referncia contidas nestas fichas de tipos de empreendimento referem-se principalmente aos itens que tem relao com as fontes de emisso e de gerao de impactos. Estas indicaes devem ser complementadas com aquelas contidas nas fichas de tipos de ambiente (anexo 1), que definiro os itens referentes ao diagnstico ambiental, inclusive do nvel dos estudos necessrios ao mesmo. OBS: Estas fichas so bases para indicao de aspectos relevantes a serem considerados nos Termos de Referncia de EIA e de PCA, e tambm para os Check List de fiscalizaes, sendo que no se deve limitar s mesmas na definio do escopo destes documentos. As fichas devem ser periodicamente revisadas, podendo haver incluses ou excluses de novas fichas.

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4 - REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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ANEXOS

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ANEXO 1 - FICHAS DE INDICAO DE ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E ITENS DE VERIFICAO POR TIPO DE AMBIENTE

OBS: Estas fichas so bases para indicao de aspectos relevantes a serem considerados nos Termos de Referncia de EIA e de PCA, e tambm para os Check List de fiscalizaes, sendo que no se deve limitar s mesmas na definio do escopo destes documentos. As fichas devem ser periodicamente revisadas, podendo haver incluses ou excluses de novas fichas.

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TIPOS DE AMBIENTES DE IMPLANTAO DE EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
AMBIENTE TIPO: 1.1 CARACTERIZAO: - Ambiente de uso antrpico intensivo, formado por reas urbanizadas ou vilas rurais. ASPECTOS AMBIENTAIS: - Impactos relacionados a rudo e poeira so especialmente sensveis nos empreendimentos implantados nestas reas ou em sua vizinhana; - A minerao nestas reas pode gerar impactos paisagsticos importantes; - Os empreendimentos de extrao mineral nesta rea podem gerar conflitos empresacomunidade NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - caracterizao do uso e ocupao do solo da rea afetada e das vizinhanas; - caracterizao scio-econmica e sociopoltica das comunidades atingidas e vizinhas; - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - medio dos nveis de rudo de back ground. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de emisses atmosfricas e da qualidade do ar; - programa de controle de rudos; - programa de relacionamento empresa-comunidade e de compensao ambiental; - programa de proteo ao patrimnio paisagstico. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - eficincia dos sistemas de controle de emisso atmosfrica (molhamento de pista, filtros, etc.); - eficincia de sistemas de controle de rudos; - relaes com a comunidade; - proteo ao patrimnio paisagstico. OBS: - Nestas reas no so necessrios levantamentos ou estudos detalhados do meio biolgico, por se tratarem de ambientes comuns e em expanso. REV. 0 ABRIL/2001

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TIPOS DE AMBIENTES DE IMPLANTAO DE EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
AMBIENTE TIPO: 1.2 CARACTERIZAO: - Ambiente de uso antrpico intensivo, formado por reas de produo rural (pastos, culturas, reflorestamentos comerciais, etc.). ASPECTOS AMBIENTAIS: - A minerao nestas reas pode gerar impactos econmicos negativos pela suspenso do uso da terra, que devem ser compensados pelos positivos, tambm econmicos. - Os empreendimentos de extrao mineral nesta rea podem gerar conflitos empresacomunidade NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - caracterizao do uso e ocupao do solo da rea afetada e das vizinhanas; - caracterizao scio-econmica das propriedades atingidas e vizinhas; NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de relacionamento empresa-comunidade e compensao por suspenso de produo; NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - relaes com a comunidade; OBS: - Nestas reas no so necessrios levantamentos ou estudos detalhados do meio biolgico, por se tratarem de ambientes comuns e em expanso. REV. 0 ABRIL/2001

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TIPOS DE AMBIENTES DE IMPLANTAO DE EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
AMBIENTE TIPO: 2 CARACTERIZAO: - Ambientes de alterados antropicamente, porm de uso extensivo (matas secundrias, pastagens naturais extensivas, etc.). ASPECTOS AMBIENTAIS: - Estas reas so uma mescla de ambientes pouco relevantes e ambientes que tem ainda algum potencial ecolgico; - reas de preservao permanente (APPs), especialmente matas ciliares, mesmo que j alteradas, so ambientes relevantes nestas reas; - Os impactos de empreendimentos implantados nestas reas sobre a flora e a fauna aumentam na proporo da relevncia e estado de conservao dos ambientes. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - zoneamento ambiental da rea com a utilizao de mtodos que permitam o estabelecimento de critrios de relevncia para cada ambiente (mapeamento de bitopos, por exemplo); - caracterizao faunstica e florstica dos ambientes relevantes que possam ser potencialmente impactados pelo empreendimento, utilizando-se de grupos bioindicadores. Esta caracterizao dever ser feita com levantamentos de campo contemplando a sazonalidade, em caso de ambientes que possam potencialmente abrigar fauna e flora rara ou ameaada de extino. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programas de proteo de fauna e flora de ambientes relevantes, com medidas compensatrias de criao ou manuteno de UCs; - programas de enriquecimento florstico de reas em incio de sucesso natural; - programas de criao de nichos para a fauna; - programas de monitoramento de fauna e flora com nfase para grupos de bioindicadores. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - adequao dos levantamentos florsticos e faunsticos aos ambientes impactados; - manuteno e/ou impactos sobre reas ecologicamente relevantes; - eficincia dos programas de reabilitao e de enriquecimento florstico OBS: REV. 0 ABRIL/2001

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TIPOS DE AMBIENTES DE IMPLANTAO DE EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
AMBIENTE TIPO: 3 CARACTERIZAO: - Ambientes de naturais com muito pouca ou nenhuma alterao antrpica (matas nativas, campos rupestres, manguezais, dunas, etc.). ASPECTOS AMBIENTAIS: - Estas reas ser constituem em ambientes de relevncia ecolgica, onde existem potencialmente elementos da flora e fauna raros ou em extino; - Os impactos de empreendimentos implantados nestas reas sobre a flora e a fauna so potencialmente muito altos. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - zoneamento ambiental da rea com a utilizao de mtodos que permitam o estabelecimento de critrios de relevncia para cada ambiente (mapeamento de bitopos, por exemplo); - caracterizao faunstica e florstica detalhada, utilizando-se de grupos bioindicadores. Esta caracterizao dever ser feita com levantamentos de campo contemplando a sazonalidade com ateno especial para elementos da fauna e flora rara ou ameaada de extino. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programas de proteo de fauna e flora, com medidas compensatrias de criao ou manuteno de UCs; - programas de salvamento de espcies da fauna e flora (por exemplo, salvamento de plantas em campos rupestres). - programas de monitoramento de fauna e flora com nfase para grupos de bioindicadores. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - adequao dos levantamentos florsticos e faunsticos aos ambientes impactados; - manuteno e/ou impactos sobre reas ecologicamente relevantes; - eficincia dos programas de reabilitao e de enriquecimento florstico REV. 0 ABRIL/2001

OBS:

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TIPOS DE AMBIENTES DE IMPLANTAO DE EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
AMBIENTE TIPO: 4.1 CARACTERIZAO: - Terrenos Crsticos, formados por dissoluo natural de rochas, com presena de feies tpicas ou no (cavernas, rios subterrneos, etc.). ASPECTOS AMBIENTAIS: - Ambientes muito sensveis aos impactos gerados por extrao mineral; - As cavernas e seus ambientes subterrneos podem ser impactados diretamente pela extrao da rocha encaixante, ou indiretamente pelas vibraes das detonaes ou pelo desmate da superfcie imediatamente superior. - As drenagens subterrneas podem ser impactadas pelo carreamento de slidos, gerando obstrues nos canais e enchentes na superfcie; - O bombeamento de guas pode causar a desestabilizao de cavernas e canais subterrneos, com gerao de abatimentos na superfcie; - Nestas reas ocorrem stios arqueolgicos e paleontolgicos relevantes, que podem ser impactados pela extrao mineral. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - levantamento detalhado da ocorrncia de cavernas, stios arqueolgicos e paleontolgicos e canais subterrneos, com mapeamento e caracterizao dos mesmos, incluindo a fauna caverncola; - caracterizao da qualidade e quantidade das guas subterrneas e do potencial de impactos do empreendimento sobre as mesmas; - caracterizao dos efeitos de vibraes e outras influncias do empreendimento sobre o patrimnio arqueolgico, paleontolgico e espeleolgico. - avaliao do potencial turstico e paisagstico do local. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de proteo ao patrimnio espeleolgico, arqueolgico e paleontolgico; - programa de proteo do sistema de drenagem subterrneo; - programa de proteo da vegetao situada nas pores superiores e no em tornodas cavidades naturais subterrneas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - existncia de cavernas, stios arqueolgicos e paleontolgicos, e seu estado de conservao, considerando-se os possveis efeitos do empreendimento; - eficincia dos programas de proteo ao patrimnio natural e cultural da rea; - efeitos do empreendimento sobre as guas subterrneas e eficincia dos sistemas de controle. OBS: REV. 0 ABRIL/2001

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TIPOS DE AMBIENTES DE IMPLANTAO DE EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
AMBIENTE TIPO: 4.2 CARACTERIZAO: - Ambientes aquticos - reas costeiras, cursos dgua, lagos, etc. ASPECTOS AMBIENTAIS: - reas sensveis a impactos da extrao mineral, pela modificao do relevo do fundo e pela alterao da qualidade das guas; - Os impactos nos ambientes aquticos tendem a se distribuir de forma ampla sobre o ambiente, em funo de suas caractersticas. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - caracterizao faunstica e florstica dos ambientes (zoobenton, fitoplancton, zooplancton, macrfitas aquticas, ictiofauna), vetores de doenas (insetos e caramujos), considerandose a sazonalidade; - caracterizao da qualidade das guas, considerando-se a sazonalidade e os parmetros apropriados para o tipo de empreendimento (com base na norma ABNT 12649); - caracterizao das vazes, fluxos e correntes. - caracterizao do potencial pesqueiro e da populao humana diretamente ligada a este. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - sistemas de controle de emisses lquidas; - sistema de controle de contaminao de guas subsuperficiais (p. ex.: cunha marinha); - programas de proteo e monitoramento de ambientes aquticos; - programas de peixamento e apoio s comunidades de pesca; - programas de monitoramento de vetores de doenas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Adequao dos estudos faunsticos, florsticos e de qualidade das guas para caracterizao e controle dos impactos previstos; - Eficincia dos sistemas de controle de impactos sobre os ambientes aquticos, especialmente dos sistemas de tratamento de efluentes e de recuperao de reas degradadas; - Efeitos do empreendimento sobre a pesca e relao com comunidades de pescadores. OBS: REV. 0 ABRIL/2001

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TIPOS DE AMBIENTES DE IMPLANTAO DE EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
AMBIENTE TIPO: 4.3 CARACTERIZAO: - reas de relevncia do patrimnio natural e cultural ASPECTOS AMBIENTAIS: - Ambientes onde ocorrem elementos importantes do patrimnio natural (stios paleontolgicos, picos e outros monumentos naturais, etc.), histrico (ncleos histricos, runas, etc.) e pr-histricos (stios arqueolgicos). - Estes elementos do patrimnio natural e cultural geralmente so protegidos por lei, e so muito sensveis a impactos diretos ou indiretos. - Ambientes propensos ao turismo cientfico e cultural. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - Inventrios do patrimnio natural e cultural; - Avaliao da importncia do patrimnio para os diversos grupos da comunidade. - Avaliao da utilizao das reas para o turismo. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - Programa de proteo e revitalizao do patrimnio natural e cultural; - Programa de salvamento do patrimnio; - Programa de educao patrimonial. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Aplicao e eficincia dos programas de proteo, revitalizao e salvamento do patrimnio natural e cultural; - Verificao dos stios e do estado de conservao dos mesmos; - Verificao da satisfao da comunidade com as medidas adotadas pela empresa para proteo do patrimnio natural e cultural. OBS: - O trato e a proteo do patrimnio natural e cultural deve ser desenvolvido em concordncia com o estabelecido pelo IPHAN e pelos Institutos de Patrimnio Estaduais (quando houver). REV. 0 ABRIL/2001

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TIPOS DE AMBIENTES DE IMPLANTAO DE EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
AMBIENTE TIPO: 4.4 CARACTERIZAO: - reas de sensibilidade socioeconmica ASPECTOS AMBIENTAIS: - reas onde existem municpios e ncleos urbanos com pequena populao e estrutura urbana deficiente ou despreparada para uma forte expanso. - No caso de empreendimentos de maior porte, a demanda por mo-de-obra, associada induo de afluxo de populaes rea, pode provocar sobrecarga a estas frgeis estruturas urbanas e sociais, comprometendo a qualidade de vida das populaes ali existentes. - Como a minerao tem vida til definida, no fechamento do empreendimento estas comunidades podem sofrer fortes impactos em funo da dependncia criada. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - Estudo demogrfico, com caracterizao da populao urbana e rural; - Caracterizao da infra-estrutura de servios e de equipamentos urbanos pblicos, comunitrios e privados (saneamento bsico, sade, educao, segurana, lazer, etc.); - Caracterizao da estrutura econmica (finanas municipais, estabelecimentos comerciais, de servios, industriais e agropecurios); - Caracterizao da organizao social e poltica. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - Programas de insero social (medidas de apoio, compensao e melhoria da infraestrutura); - Programas de comunicao social; - Programas de treinamento e integrao da populao local ao empreendimento; - Programas de diversificao econmica para mitigar impactos no fechamento. - Monitoramento dos efeitos gerados e do resultado obtido nos programas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Estgio de implementao dos programas; - Relao empresa-comunidade: situao, demandas existentes, etc.; - Resultados do monitoramento socioeconmico. OBS: REV. 0 ABRIL/2001

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TIPOS DE AMBIENTES DE IMPLANTAO DE EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
AMBIENTE TIPO: 4.5 CARACTERIZAO: - reas com ocorrncia de populaes tradicionais ASPECTOS AMBIENTAIS: - So reas (demarcadas ou no) onde ocorrem populaes indgenas, remanescentes de quilombos ou outros grupos sociais organizados de forma tradicional historicamente ligados a uma regio. - A implantao de empreendimentos de extrao mineral nestas reas pode causar impactos relevantes sobre estas comunidades, seja por atravs da perda da identidade cultural, seja pela reduo ou eliminao das fontes de recursos naturais utilizados pelas mesmas. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - caracterizao das comunidades, com delimitao da rea e dos recursos naturais utilizada onde as mesmas, inclusive reas consideradas sagradas. - Avaliao dos efeitos que o empreendimento poder causar sobre os recursos naturais utilizados pelas comunidades. - Caracterizao de aspectos socioculturais e dos efeitos potenciais do empreendimento sobre os mesmos. - Pesquisa de opinio para conhecimento da opinio de lderes ou da comunidade em geral a respeito do empreendimento. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - Programas de valorizao e preservao da cultura; - Programas de apoio ao desenvolvimento da comunidade; - Programas de comunicao social. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Estgio de implementao dos programas; - Relao empresa-comunidade: situao, demandas existentes, etc.; - Preservao da cultura local. OBS: - Segundo o pargrafo 3 do artigo 231 da Constituio Federal, "a pesquisa e a lavra de riquezas minerais em terras indgenas s podem ser efetivadas com autorizao do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participao nos resultados da lavra, na forma da lei". As condies especficas para a atividade mineral em terras indgenas porm depende da aprovao de uma lei complementar. Este tema est sendo discutido no Congresso Nacional atravs do Projeto de Lei 2.057 que dispe sobre o Estatuto das Sociedades Indgenas. Uma outra proposta substitutiva tambm se encontra em trmite no Congresso que em breve dever receber uma terceira, de autoria da Fundao Nacional dos ndios - FUNAI
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ANEXO 2 - FICHAS DE INDICAO DE ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E ITENS DE VERIFICAO POR TIPO DE EMPREENDIMENTO

OBS: Estas fichas so bases para indicao de aspectos relevantes a serem considerados nos Termos de Referncia de EIA e de PCA, e tambm para os Check List de fiscalizaes, sendo que no se deve limitar s mesmas na definio do escopo destes documentos. As fichas devem ser periodicamente revisadas, podendo haver incluses ou excluses de novas fichas.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.1.2 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio em pedreiras, com beneficiamento por separao fsica a seco (ex: pedreiras de calcrio para cimento e para cal); ASPECTOS AMBIENTAIS: - Alto potencial de gerao de particulados em suspenso (poeira) e rudo; - Efluentes lquidos so oriundos de guas pluviais e subterrneas, contaminados por slidos em suspenso. - No h potencial de poluio qumica. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - medio dos nveis de rudo de back ground; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de emisses atmosfricas; - programa de controle de rudos; - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista, aspersores e filtros na britagem e peneiramento, etc.); - impactos na vegetao nativa circunvizinha (acumulao de poeiras). - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - nveis de rudo medidos em monitoramento e eficincia dos sistemas de controle de rudos. OBS: - geralmente no possvel a reabilitao das paredes rochosas atravs de mtodos de revegetao, cabendo apenas a cobertura com vegetao rupestre, quando possvel.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.1.3 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio em pedreiras, com beneficiamento por separao fsica a mido (ex: pedreiras de calcrio dolomtico para uso em refratrios); ASPECTOS AMBIENTAIS: - H potencial de gerao de particulados em suspenso (poeira) mais localizado na rea de lavra. - H alto potencial de gerao de rudo; - Efluentes lquidos so oriundos do beneficiamento, devendo ser conduzidos a barragens. Alm destes, h tambm as guas pluviais e subterrneas. Ambos os efluentes so contaminados por slidos em suspenso. - No h potencial de poluio qumica. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - medio dos nveis de rudo de back ground; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de emisses atmosfricas; - programa de controle de rudos; - sistemas de tratamento de efluentes por meio de sedimentao em barragem; - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de efluentes lquidos (barragens); - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista); - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. - nveis de rudo medidos em monitoramento e eficincia dos sistemas de controle de rudos. OBS: - geralmente no possvel a reabilitao das paredes rochosas atravs de mtodos de revegetao, cabendo apenas a cobertura com vegetao rupestre, quando possvel.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.2.2 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra em cava a cu aberto, com beneficiamento por separao fsica a seco (ex: minrio silicatado de nquel); ASPECTOS AMBIENTAIS: - Alto potencial de gerao de particulados em suspenso (poeira) e rudo; - Efluentes lquidos so oriundos de guas pluviais e subterrneas, contaminados por slidos em suspenso. - H baixo potencial de poluio qumica. - Quando a cava atinge o lenol, feito o rebaixamento de guas subterrneas, gerando impactos localmente. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - medio dos nveis de rudo de back ground; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - Nvel das guas subterrneas e efeito da lavra sobre o mesmo. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de emisses atmosfricas; - programa de controle de rudos; - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais e subterrneas (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista, aspersores e filtros na britagem e peneiramento, etc.); - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - nveis de rudo medidos em monitoramento e eficincia dos sistemas de controle de rudos. - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. - Efeitos do rebaixamento das guas subterrneas, quando houver. OBS: - Quando a cava fechada (abaixo do nvel superficial), possvel um maior controle do carreamento de slidos, direcionando-se as guas para o fundo da cava.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.2.3 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra em cava a cu aberto, com beneficiamento por separao fsica a mido (ex: minrio de mangans); ASPECTOS AMBIENTAIS: - H potencial de gerao de particulados em suspenso (poeira) mais localizado na rea de lavra. - H alto potencial de gerao de rudo; - Efluentes lquidos so oriundos do beneficiamento, devendo ser conduzidos a barragens. Alm destes, h tambm as guas pluviais e subterrneas. Ambos os efluentes so contaminados por slidos em suspenso. - H baixo potencial de poluio qumica. - Quando a cava atinge o lenol, feito o rebaixamento de guas subterrneas, gerando impactos localmente. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - medio dos nveis de rudo de back ground; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de emisses atmosfricas; - programa de controle de rudos; - sistemas de tratamento de efluentes por meio de sedimentao em barragem; - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de efluentes lquidos (barragens); - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista); - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. - nveis de rudo medidos em monitoramento e eficincia dos sistemas de controle de rudos. OBS: - Quando a cava fechada (abaixo do nvel superficial), possvel um maior controle do carreamento de slidos, direcionando-se as guas para o fundo da cava.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.2.5
CARACTERIZAO: - Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra em cava a cu aberto, com beneficiamento por separao qumica (ex: minrio de ferro com tratamento por flotao); ASPECTOS AMBIENTAIS: - H potencial de gerao de particulados em suspenso (poeira) mais localizado na rea de lavra. - H potencial de gerao de rudo; - Efluentes lquidos so oriundos do beneficiamento, sendo contaminados por insumos e por alteraes qumicas do minrio, devendo ser conduzidos a barragens. - Alm destes, h tambm as guas pluviais e subterrneas, contaminadas por slidos em suspenso. - H alto potencial de poluio qumica pelos insumos e alteraes qumicas do minrio. - Quando a cava atinge o lenol, feito o rebaixamento de guas subterrneas, gerando impactos localmente. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - medio dos nveis de rudo de back ground; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92; - avaliao da periculosidade dos insumos e anlise de riscos. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de emisses atmosfricas; - programa de controle de rudos; - sistemas de tratamento de efluentes do beneficiamento, geralmente feito por meio de sedimentao em barragem; - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas; - Plano de Gerenciamento de Riscos. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de efluentes lquidos (barragens, etc); - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista); - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. - nveis de rudo medidos em monitoramento e eficincia dos sistemas de controle de rudos. - Manuseio de produtos perigosos e gerenciamento de riscos. OBS: - Quando a cava fechada (abaixo do nvel superficial), possvel um maior controle do carreamento de slidos, direcionando-se as guas para o fundo da cava.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.3.4
CARACTERIZAO: - Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de alto potencial de poluio com lavra em cava a cu aberto, com beneficiamento por separao fsica a seco (ex: carvo mineral com britagem e peneiramento a seco); ASPECTOS AMBIENTAIS: - Os resduos do beneficiamento so potencialmente contaminantes, quando lixiviados pelas guas pluviais, podendo gerar guas cidas e lixiviar metais; - H potencial de gerao de particulados em suspenso (poeira). - H potencial de gerao de rudo; - Efluentes lquidos so as guas pluviais e subterrneas, contaminadas pelos minerais sulfetados. - H alto potencial de poluio qumica das guas superficiais e subterrneas. - Quando a cava atinge o lenol, feito o rebaixamento de guas subterrneas, gerando impactos localmente. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - medio dos nveis de rudo de back ground; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de drenagem cida de mina; - sistemas de disposio adequada de resduos do beneficiamento; - programa de controle de emisses atmosfricas; - programa de controle de rudos; - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de disposio de resduos do beneficiamento; - eficincia dos sistemas de controle de efluentes da drenagem de mina e de guas pluviais; - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista); - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. - nveis de rudo medidos em monitoramento e eficincia dos sistemas de controle de rudos. OBS: - Quando a cava fechada (abaixo do nvel superficial), possvel um maior controle do carreamento de slidos, direcionando-se as guas para o fundo da cava. - O controle da drenagem cida de mina feito principalmente evitando-se o contato das guas pluviais e subterrneas com os resduos de beneficiamento.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.3.5
CARACTERIZAO: - Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de alto potencial de poluio com lavra em cava a cu aberto, com beneficiamento por separao fsica a mido e/ou por separao qumica (ex: minrio de cobre sulfetado); ASPECTOS AMBIENTAIS: - Os resduos do beneficiamento so potencialmente contaminantes, podendo gerar guas cidas e lixiviar metais, alm de conter insumos qumicos do beneficiamento). - H potencial de gerao de particulados em suspenso (poeira). - H potencial de gerao de rudo; - Efluentes lquidos de guas pluviais e subterrneas so contaminadas pelos metais e podem ser cidos; - H alto potencial de poluio qumica das guas superficiais e subterrneas. - Quando a cava atinge o lenol, feito o rebaixamento de guas subterrneas, gerando impactos localmente. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; medio dos nveis de rudo de back ground; caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. avaliao da periculosidade dos insumos e anlise de riscos.

REV. 0

ABRIL/2001

NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: programa de controle de drenagem cida de mina; sistemas de tratamento e disposio adequada de resduos do beneficiamento; programa de controle de emisses atmosfricas; programa de controle de rudos; sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais (diques de sedimentao, etc.). Programa de gesto de resduos slidos; Programa de reabilitao de reas degradadas. Plano de Gerenciamento de Riscos.

NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; eficincia do sistema de tratamento e disposio de resduos do beneficiamento; eficincia dos sistemas de controle de efluentes da drenagem de mina e de guas pluviais; eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista); eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. nveis de rudo medidos em monitoramento e eficincia dos sistemas de controle de rudos. Manuseio de produtos perigosos e gerenciamento de riscos.

OBS: - Quando a cava fechada (abaixo do nvel superficial), possvel um maior controle do carreamento de slidos, direcionando-se as guas para o fundo da cava. - O controle da drenagem cida de mina feito principalmente evitando-se o contato das guas pluviais e subterrneas com os resduos de beneficiamento, e em algumas situaes pelo tratamento prvio dos efluentes.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.3.6 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de fibras minerais, com beneficiamento por separao fsica a seco, mido ou por separao qumica (ex: extrao e beneficiamento de amianto e asbesto); ASPECTOS AMBIENTAIS: - A lavra e beneficiamento gera fibras minerais em suspenso no ar e na gua, altamente nocivas sade humana e animal. - Efluentes lquidos podem conter contaminantes qumicos quando do tratamento qumico. - Quando a cava atinge o lenol, feito o rebaixamento de guas subterrneas, gerando impactos localmente. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol, e PM-10, com coleta de amostras de fibras em suspenso; - medio dos nveis de rudo de back ground; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - avaliao da periculosidade dos insumos/produtos e anlise de riscos. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de poluio por fibras minerais; - sistemas de disposio adequada de resduos do beneficiamento; - programa de controle de emisses atmosfricas; - programa de controle de rudos; - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. - Plano de Gerenciamento de Riscos. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de disposio de resduos do beneficiamento; - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista); - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. - nveis de rudo medidos em monitoramento e eficincia dos sistemas de controle de rudos. - Manuseio de produtos perigosos e gerenciamento de riscos. OBS: - Quando a cava fechada (abaixo do nvel superficial), possvel um maior controle do carreamento de slidos, direcionando-se as guas para o fundo da cava.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.4.2 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra em fatias, com beneficiamento por separao fsica a seco (ex: fosfato natural); ASPECTOS AMBIENTAIS: - A lavra em fatias permite a recuperao simultnea da fatia anterior; - Efluentes lquidos so oriundos de guas pluviais e subterrneas, contaminados por slidos em suspenso. - H baixo potencial de poluio qumica. - O beneficiamento por separao fsica a seco gera potencialmente partculas em suspenso (poeira). NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de emisses atmosfricas; - programa de recuperao simultnea. - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais e subterrneas (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista, aspersores e filtros na britagem e peneiramento, etc.); - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. OBS:

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.4.2 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra em fatias, com beneficiamento por separao fsica a seco (ex: fosfato natural); ASPECTOS AMBIENTAIS: - A lavra em fatias permite a recuperao simultnea da fatia anterior; - Efluentes lquidos so oriundos de guas pluviais e subterrneas, contaminados por slidos em suspenso. - H baixo potencial de poluio qumica. - O beneficiamento por separao fsica a seco gera potencialmente partculas em suspenso (poeira). NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de emisses atmosfricas; - programa de recuperao simultnea. - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais e subterrneas (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista, aspersores e filtros na britagem e peneiramento, etc.); - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - eficincia e rapidez da reabilitao simultnea. OBS:

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.4.3 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra em fatias, com beneficiamento por separao fsica a mido (ex: bauxita refratria); ASPECTOS AMBIENTAIS: - A lavra em fatias permite a recuperao simultnea da fatia anterior; - Efluentes lquidos so oriundos do beneficiamento, alm das guas pluviais e subterrneas, sempre contaminados por slidos em suspenso. - H baixo potencial de poluio qumica. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de efluentes (barragens, etc.); - programa de recuperao simultnea. - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais e subterrneas (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista, aspersores e filtros na britagem e peneiramento, etc.); - eficincia dos sistemas de tratamento de efluentes (barragens de rejeito); - eficincia e rapidez da reabilitao simultnea. OBS:

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.4.5 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra em fatias, com beneficiamento por separao qumica (ex: caulim); ASPECTOS AMBIENTAIS: - A lavra em fatias permite a recuperao simultnea da fatia anterior; - Efluentes lquidos so oriundos do beneficiamento, alm das guas pluviais e subterrneas, sempre contaminados por slidos em suspenso. - H alto potencial de poluio qumica pela presena de insumos qumicos no efluente do beneficiamento. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - avaliao da periculosidade dos insumos e anlise de riscos. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de tratamento e controle de efluentes (barragens, etc.); - programa de recuperao simultnea. - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais e subterrneas (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. - Plano de Gerenciamento de Riscos. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista, aspersores e filtros na britagem e peneiramento, etc.); - eficincia dos sistemas de tratamento de efluentes do beneficiamento; - eficincia e rapidez da reabilitao simultnea. - Manuseio de produtos perigosos e gerenciamento de riscos. OBS:

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.5.4 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de alto potencial de poluio com lavra em fatias, com beneficiamento por separao fsica a seco (ex: carvo mineral com britagem e peneiramento a seco); ASPECTOS AMBIENTAIS: - A lavra em fatias permite a recuperao simultnea da fatia anterior; - Os resduos do beneficiamento so potencialmente contaminantes, quando lixiviados pelas guas pluviais, podendo gerar guas cidas e lixiviar metais; - H potencial de gerao de particulados em suspenso (poeira). - Efluentes lquidos so as guas pluviais e subterrneas, contaminadas pelos minerais sulfetados. - H alto potencial de poluio qumica das guas superficiais e subterrneas. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de drenagem cida de mina; - sistemas de disposio adequada de resduos do beneficiamento; - programa de controle de emisses atmosfricas; - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de disposio de resduos do beneficiamento; - eficincia dos sistemas de controle de efluentes da drenagem de mina e de guas pluviais; - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista); - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - nveis de rudo medidos em monitoramento e eficincia dos sistemas de controle de rudos. - eficincia e rapidez da reabilitao simultnea. OBS: - O controle da drenagem cida de mina feito principalmente evitando-se o contato das guas pluviais e subterrneas com os resduos de beneficiamento.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.5.5 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de alto potencial de poluio com lavra em cava a cu aberto, com beneficiamento por separao fsica a mido (ex: carvo mineral); ASPECTOS AMBIENTAIS: - A lavra em fatias permite a recuperao simultnea da fatia anterior; - Os resduos do beneficiamento so potencialmente contaminantes, podendo gerar guas cidas e lixiviar metais, alm de conter insumos qumicos do beneficiamento. - Efluentes lquidos de guas pluviais e subterrneas so contaminadas pelos metais e podem ser cidos; - H alto potencial de poluio qumica das guas superficiais e subterrneas. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de drenagem cida de mina; - sistemas de tratamento e disposio adequada de resduos do beneficiamento; - programa de controle de emisses atmosfricas; - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de tratamento e disposio de resduos do beneficiamento; - eficincia dos sistemas de controle de efluentes da drenagem de mina e de guas pluviais; - eficincia do sistema de controle de emisso de poeira (molhamento de pista); - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - nveis de rudo medidos em monitoramento e eficincia dos sistemas de controle de rudos. - eficincia e rapidez da reabilitao simultnea. OBS: - O controle da drenagem cida de mina feito principalmente evitando-se o contato das guas pluviais e subterrneas com os resduos de beneficiamento, e em algumas situaes pelo tratamento prvio dos efluentes.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.6.3 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio por dragagem, com beneficiamento por separao fsica a mido (ex: diamante, titnio); ASPECTOS AMBIENTAIS: - A dragagem potencialmente impactante aos ecossistemas aquticos e gera poluio das guas por slidos em suspenso. A dragagem realizada em sistema fechado (em cava isolada de corpos dgua) mantm este potencial de poluio sob controle. - H baixo potencial de poluio qumica. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - Caracterizao detalhada dos ambientes aquticos, quando a dragagem for realizada em sistema aberto (vide anexo 2). - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle dos efeitos sobre ambientes aquticos; - programa de reabilitao dos ambientes aquticos. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de efeitos sobre a qualidade das guas. - Verificao do mtodo de lavra (aberto ou fechado) - eficincia do sistema de reabilitao dos ambientes aquticos. - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. OBS:

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.6.5 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio por dragagem, com beneficiamento por separao qumica (ex: ouro de aluvio); ASPECTOS AMBIENTAIS: - A dragagem potencialmente impactante aos ecossistemas aquticos e gera poluio das guas por slidos em suspenso. A dragagem realizada em sistema fechado (em cava isolada de corpos dgua) mantm este potencial de poluio sob controle. - H alto potencial de poluio qumica nos efluentes do beneficiamento. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - Caracterizao detalhada dos ambientes aquticos, quando a dragagem for realizada em sistema aberto (vide anexo 2). - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - avaliao da periculosidade dos insumos e anlise de riscos. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle dos efeitos sobre ambientes aquticos; - programa de reabilitao dos ambientes aquticos. - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. - Plano de Gerenciamento de Riscos. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de efeitos sobre a qualidade das guas. - Eficincia do sistema de tratamento de efluentes do beneficiamento. - Verificao do mtodo de lavra (aberto ou fechado). - eficincia do sistema de reabilitao dos ambientes aquticos. - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. - Manuseio de produtos perigosos e gerenciamento de riscos. OBS:

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.7.5 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de alto potencial de poluio por dragagem, com beneficiamento por separao fsica a mido e/ou por separao qumica (ex: monazita e outros minerais radioativos em areias); ASPECTOS AMBIENTAIS: - A dragagem potencialmente impactante aos ecossistemas aquticos e gera poluio das guas por slidos em suspenso. A dragagem realizada em sistema fechado (em cava isolada de corpos dgua) mantm este potencial de poluio sob controle. - H alto potencial de poluio qumica nos efluentes do beneficiamento. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - Caracterizao detalhada dos ambientes aquticos, quando a dragagem for realizada em sistema aberto (vide anexo 2). - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - avaliao da periculosidade dos insumos e anlise de riscos. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle dos efeitos sobre ambientes aquticos; - programa de reabilitao dos ambientes aquticos. - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. - Plano de Gerenciamento de Riscos. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de efeitos sobre a qualidade das guas. - eficincia do sistema de tratamento de efluentes do beneficiamento. - verificao do mtodo de lavra (aberto ou fechado). - eficincia do sistema de reabilitao dos ambientes aquticos. - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. - Manuseio de produtos perigosos e gerenciamento de riscos. OBS:

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.8.3 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra subterrnea, com beneficiamento por separao fsica a mido (ex: minrio de mangans); ASPECTOS AMBIENTAIS: - Efluentes lquidos so oriundos do beneficiamento, devendo ser conduzidos a barragens. Alm destes, h tambm as guas subterrneas. Ambos os efluentes so contaminados por slidos em suspenso. - H baixo potencial de poluio qumica. - Quando a mina atinge o lenol, feito o rebaixamento de guas subterrneas, gerando impactos localmente. - As tcnicas de retorno de estril e rejeito mina resultam em menor impacto ambiental na superfcie. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - Caracterizao das guas subterrneas (fluxo e qualidade); - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - sistemas de tratamento de efluentes por meio de sedimentao em barragem ou na prpria mina; NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de efluentes lquidos (barragens); - efeitos da mina sobre as guas subterrneas (rebaixamento e qualidade). OBS:

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.8.5 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra subterrnea, com beneficiamento por separao qumica (ex: mangans); ASPECTOS AMBIENTAIS: - Quando a mina atinge o lenol, feito o rebaixamento de guas subterrneas, gerando impactos localmente. - As tcnicas de retorno de estril e rejeito mina resultam em menor impacto ambiental na superfcie. - Efluentes lquidos oriundos do beneficiamento so contaminados por insumos e por alteraes qumicas do minrio, devendo ser conduzidos a barragens. H alto potencial de poluio qumica pelos insumos e alteraes qumicas do minrio. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - Caracterizao das guas subterrneas (fluxo e qualidade); - avaliao da periculosidade dos insumos e anlise de riscos. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - sistemas de tratamento de efluentes por meio de sedimentao em barragem ou na prpria mina; - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. - Plano de Gerenciamento de Riscos. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de efluentes lquidos (barragens); - efeitos da mina sobre as guas subterrneas (rebaixamento e qualidade). - Manuseio de produtos perigosos e gerenciamento de riscos. OBS:

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.9.4 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de alto potencial de poluio com lavra subterrnea, com beneficiamento por separao fsica a seco (ex: carvo mineral); ASPECTOS AMBIENTAIS: - Os resduos do beneficiamento so potencialmente contaminantes, quando lixiviados pelas guas pluviais, podendo gerar guas cidas e lixiviar metais; - H alto potencial de poluio qumica das guas superficiais e subterrneas. - As tcnicas de retorno de estril e rejeito mina resultam em menor impacto ambiental na superfcie. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - Caracterizao das guas subterrneas (fluxo e qualidade) NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de drenagem cida de mina; - sistemas de disposio adequada de resduos da lavra e do beneficiamento; - sistemas de tratamento de efluentes; - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - disposio adequada do estril, de forma a no ser lixiviado e gerar drenagem cida; - eficincia do sistema de disposio de resduos do beneficiamento; - eficincia dos sistemas de controle de efluentes da drenagem de mina e de guas pluviais; - efeitos da mina sobre as guas subterrneas (rebaixamento e qualidade). OBS: - O controle da drenagem cida de mina feito principalmente evitando-se o contato das guas pluviais e subterrneas com os resduos de beneficiamento.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.9.5 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de mdio a grande porte para extrao de minerais de alto potencial de poluio por lavra subterrnea, com beneficiamento por separao fsica a mido e/ou por separao qumica ex: ouro, zinco, chumbo ou nquel (sulfetados); cloreto de potssio (salino); ASPECTOS AMBIENTAIS: - Os resduos do beneficiamento so potencialmente contaminantes, podendo gerar guas cidas (ou salinas) e lixiviar metais, alm de conter insumos qumicos do beneficiamento. - H alto potencial de poluio qumica das guas superficiais e subterrneas. - As tcnicas de retorno de estril e rejeito mina resultam em menor impacto ambiental na superfcie. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - Caracterizao das guas subterrneas (fluxo e qualidade); - avaliao da periculosidade dos insumos e anlise de riscos. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de drenagem cida de mina; - sistemas de disposio adequada de resduos da lavra e do beneficiamento; - sistemas de tratamento de efluentes; - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. - Plano de Gerenciamento de Riscos. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - disposio adequada do estril, de forma a no ser lixiviado e gerar drenagem cida; - eficincia do sistema de disposio de resduos do beneficiamento; - eficincia dos sistemas de controle de efluentes da drenagem de mina e de guas pluviais; - efeitos da mina sobre as guas subterrneas (rebaixamento e qualidade). - Manuseio de produtos perigosos e gerenciamento de riscos. OBS: - O controle da drenagem cida de mina feito principalmente evitando-se o contato das guas pluviais e subterrneas com os resduos de beneficiamento, e em algumas situaes pelo tratamento prvio dos efluentes.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 1.10.1 CARACTERIZAO: - Extrao de guas minerais ASPECTOS AMBIENTAIS: - a extrao de guas minerais em fontes naturais leva a reduo ou eliminao do abastecimento de cursos dgua; - a extrao de guas minerais por poo profundo pode gerar rebaixamento do lenol - as guas minerais so muito sensveis a impactos gerados por outras atividades sobre o aqfero (ocupao urbana com uso de fossas, desmatamentos, etc.). NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - caracterizao do aqfero e sua zona de influncia; - efeitos da extrao de guas sobre o aqfero e sobre as guas superficiais; NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de proteo ao aqfero; - programa de controle de impactos da extrao sobre as guas superficiais; - Programa de gesto de resduos slidos; NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e cumprimento de condicionantes da licena; - manuteno de vazes mnimas nos cursos dgua; - manuteno de programas de proteo a aqferos. OBS: REV. 0 ABRIL/2001

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 2.1.1
CARACTERIZAO:
- Empreendimentos de pequeno a mdio porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio em pedreiras, sem beneficiamento. Ex: pedreiras de rocha ornamental (quartzito, granito);

REV. 0

ABRIL/2001

ASPECTOS AMBIENTAIS:
- Alto potencial de gerao de rudo, quando de utilizao de explosivos; - Efluentes lquidos so oriundos de guas pluviais contaminadas por slidos em suspenso. - No h potencial de poluio qumica.

- Em funo da seletividade da lavra, h grande gerao de estril, muitas vezes disposto


manualmente em encostas (devido ao mtodo e ao porte da lavra), gerando fontes de eroso e assoreamento.

NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA:


- medio dos nveis de rudo de back ground; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92.

- Avaliao do potencial ecolgico e de eroso dos ambientes para definio de reas para disposio
de estril.

NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA:


- programa de disposio adequada de estril; - programa de controle de rudos; - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos;

- Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO


- Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - disposio adequada de estril; - proteo de nascentes ( comum a existncia de nascentes nas pedreiras e encostas onde disposto o estril); - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - nveis de rudo medidos em monitoramento e eficincia dos sistemas de controle de rudos. - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao.

OBS:
- Geralmente no possvel a reabilitao das paredes rochosas atravs de mtodos de revegetao, cabendo apenas a cobertura com vegetao rupestre, quando possvel. O potencial de recolonizao dos paredes com fauna relativamente alto e deve ser considerado como positivo a longo prazo. - Os empreendimentos geralmente so de pequeno porte, com baixa capacitao tcnica e financeira.

- Em caso de existncia de vrios empreendimentos em uma mesma rea, deve-se priorizar seu
licenciamento e a implementao de sistemas de controle de forma conjunta, atravs da criao uma ZEEM - Zona Especial de Extrao Mineral.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 2.1.2 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de pequeno a mdio porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio em pedreiras, com beneficiamento por separao fsica a seco. Ex: pedreiras de brita; ASPECTOS AMBIENTAIS: - Alto potencial de gerao de poeira e rudo; - Efluentes lquidos so oriundos de guas pluviais contaminadas por slidos em suspenso. - No h potencial de poluio qumica. - Em funo da demanda, geralmente se instalam prximas a reas urbanizadas, gerando incmodos na populao. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - avaliao prvia da qualidade do ar com equipamentos tipo amostrador de grandes volumes / Hi-vol; - medio dos nveis de rudo de back ground; - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - Quando prxima a rea urbana, vide anexo 2, ficha especfica para ambientes urbanos. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de controle de emisses atmosfricas; - programa de controle de rudos; - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais (diques de sedimentao, etc.). - programa de relao empresa-comunidade (quando prxima a reas urbanizadas). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - disposio adequada de estril; - proteo de nascentes ( comum a existncia de nascentes nas pedreiras e encostas onde disposto o estril); - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - nveis de rudo medidos em monitoramento e eficincia dos sistemas de controle de rudos. - eficincia e qualidade dos mtodos de revegetao. OBS: - Geralmente no possvel a reabilitao das paredes rochosas atravs de mtodos de revegetao, cabendo apenas a cobertura com vegetao rupestre, quando possvel. O potencial de recolonizao dos paredes com fauna relativamente alto e deve ser considerado como positivo a longo prazo. - Os empreendimentos geralmente so de pequeno porte, com baixa capacitao tcnica e financeira.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 2.2.1 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de pequeno a mdio porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio em cava, sem beneficiamento. Ex: Extrao de areia e de argila em cavas ASPECTOS AMBIENTAIS: - Em funo da ocorrncia, geralmente realizado em ambientes sensveis prximos a cursos dgua; - Potencial para gerao de eroso e assoreamento quando por cava aberta; - Poluio de guas pluviais por slidos em suspenso; - So operaes pequenas, que unitariamente seriam pouco impactantes, mas que geralmente ocorrem em grande nmero em uma mesma bacia. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - mapeamento do usos e ocupao do solo para definio de reas sensveis a serem protegidas (vegetao ciliar, nascentes, cursos dgua, etc.). NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de recuperao de reas degradadas na medida em que as cavas so terminadas; - programa de drenagem e sedimentao de guas pluviais. - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia e rapidez de avano da reabilitao; - eficincia do controle da drenagem pluvial. OBS: - Em caso de existncia de vrios empreendimentos em uma mesma rea, deve-se priorizar seu licenciamento e a implementao de sistemas de controle de forma conjunta, atravs da criao uma ZEEM - Zona Especial de Extrao Mineral.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 2.2.3 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de pequeno a mdio porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio em cava, com beneficiamento por separao fsica a mido. Ex: Extrao de areia em cavas com lavagem e peneiramento primrio. ASPECTOS AMBIENTAIS: - Em funo da ocorrncia, geralmente realizado em ambientes sensveis prximos a cursos dgua; - Potencial para gerao de eroso e assoreamento quando por cava aberta; - Efluentes do beneficiamento so contaminados por slidos em suspenso; - Poluio de guas pluviais por slidos em suspenso; - So operaes pequenas, que unitariamente seriam pouco impactantes, mas que geralmente ocorrem em grande nmero em uma mesma bacia. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - mapeamento do usos e ocupao do solo para definio de reas sensveis a serem protegidas (vegetao ciliar, nascentes, cursos dgua, etc.). - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - sistema de tratamento dos efluentes do beneficiamento (bacia de sedimentao); - programa de recuperao de reas degradadas na medida em que as cavas so terminadas; - programa de drenagem e sedimentao de guas pluviais. - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de sedimentao de efluentes do beneficiamento; - eficincia e rapidez de avano da reabilitao; - eficincia do controle da drenagem pluvial. OBS: - Em caso de existncia de vrios empreendimentos em uma mesma rea, deve-se priorizar seu licenciamento e a implementao de sistemas de controle de forma conjunta, atravs da criao uma ZEEM - Zona Especial de Extrao Mineral.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 2.4.1 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de pequeno a mdio porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio em fatias, sem beneficiamento. Ex: Extrao de areia e de argila em fatias ASPECTOS AMBIENTAIS: - Em funo da ocorrncia, geralmente realizado em ambientes sensveis prximos a cursos dgua; - Potencial para gerao de eroso e assoreamento quando por cava aberta; - Poluio de guas pluviais por slidos em suspenso; - So operaes pequenas, que unitariamente seriam pouco impactantes, mas que geralmente ocorrem em grande nmero em uma mesma bacia. - A lavra em fatias permite a recuperao concomitantes, na medida do avano da lavra. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - mapeamento do usos e ocupao do solo para definio de reas sensveis a serem protegidas (vegetao ciliar, nascentes, cursos dgua, etc.). NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - programa de recuperao de reas degradadas concomitante ao avano da lavra; - programa de drenagem e sedimentao de guas pluviais. - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia e rapidez de avano da reabilitao; - eficincia do controle da drenagem pluvial. OBS: - Em caso de existncia de vrios empreendimentos em uma mesma rea, deve-se priorizar seu licenciamento e a implementao de sistemas de controle de forma conjunta, atravs da criao uma ZEEM - Zona Especial de Extrao Mineral.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 2.4.3 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de pequeno a mdio porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio em fatias, com beneficiamento por separao fsica a mido. Ex: Extrao de areia em fatias com lavagem e peneiramento primrio. ASPECTOS AMBIENTAIS: - Em funo da ocorrncia, geralmente realizado em ambientes sensveis prximos a cursos dgua; - Potencial para gerao de eroso e assoreamento quando por cava aberta; - Efluentes do beneficiamento so contaminados por slidos em suspenso; - Poluio de guas pluviais por slidos em suspenso; - So operaes pequenas, que unitariamente seriam pouco impactantes, mas que geralmente ocorrem em grande nmero em uma mesma bacia. - A lavra em fatias permite a recuperao concomitantes, na medida do avano da lavra. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - mapeamento do usos e ocupao do solo para definio de reas sensveis a serem protegidas (vegetao ciliar, nascentes, cursos dgua, etc.). - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - sistema de tratamento dos efluentes do beneficiamento (bacia de sedimentao); - programa de recuperao de reas degradadas concomitante ao avano da lavra; - programa de drenagem e sedimentao de guas pluviais. - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de sedimentao de efluentes do beneficiamento; - eficincia e rapidez de avano da reabilitao; - eficincia do controle da drenagem pluvial. OBS: - Em caso de existncia de vrios empreendimentos em uma mesma rea, deve-se priorizar seu licenciamento e a implementao de sistemas de controle de forma conjunta, atravs da criao uma ZEEM - Zona Especial de Extrao Mineral.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 2.6.3 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Empreendimentos de pequeno a mdio porte para extrao de minerais de baixo potencial de poluio por dragagem, com beneficiamento por separao fsica a mido. Ex: Extrao de areia por dragagem com lavagem e peneiramento primrio. ASPECTOS AMBIENTAIS: - Em funo da ocorrncia, geralmente realizado em ambientes sensveis, geralmente dentro de cursos dgua; - Quando dentro dos cursos dgua, geram aumento de turbidez do mesmo; - Efluentes do beneficiamento so contaminados por slidos em suspenso; - So operaes pequenas, que unitariamente seriam pouco impactantes, mas que geralmente ocorrem em grande nmero em uma mesma bacia. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - mapeamento do usos e ocupao do solo para definio de reas sensveis a serem protegidas (vegetao ciliar, nascentes, cursos dgua, etc.). - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - sistema de tratamento dos efluentes do beneficiamento (bacia de sedimentao); - programa de recuperao de reas degradadas concomitante ao avano da lavra; - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de sedimentao de efluentes do beneficiamento; - eficincia e rapidez de avano da reabilitao; - efeitos da dragagem sobre o curso dgua. OBS: - Em caso de existncia de vrios empreendimentos em uma mesma rea, deve-se priorizar seu licenciamento e a implementao de sistemas de controle de forma conjunta, atravs da criao uma ZEEM - Zona Especial de Extrao Mineral.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 3.2.5
CARACTERIZAO: - Garimpo para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra em cava a cu aberto, com beneficiamento por separao qumica (ex: garimpo de ouro com uso de mercrio ou cianeto); ASPECTOS AMBIENTAIS: - H potencial de gerao de particulados em suspenso (poeira) mais localizado na rea de lavra. - Efluentes lquidos so oriundos do beneficiamento, sendo contaminados por insumos e por alteraes qumicas do minrio, devendo ser conduzidos a barragens. Alm destes, h tambm as guas pluviais e subterrneas, contaminadas por slidos em suspenso. - Quando do uso de mercrio, existe o potencial de poluio do ar e dos operadores; - H alto potencial de poluio qumica pelos insumos e alteraes qumicas do minrio. - So operaes pequenas, que unitariamente j seriam impactantes, mas que geralmente ocorrem em grande nmero em uma mesma bacia. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - mapeamento do usos e ocupao do solo para definio de reas sensveis a serem protegidas (vegetao ciliar, nascentes, cursos dgua, etc.). - caracterizao da estrutura social do garimpo na rea; - avaliao da periculosidade dos insumos e anlise de riscos. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - sistemas de tratamento de efluentes do beneficiamento, geralmente feito por meio de sedimentao em barragem; - sistema de controle de emisses de mercrio (retorta); - sistemas de controle de carreamento de slidos por guas pluviais (diques de sedimentao, etc.). - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. - Plano de Gerenciamento de Riscos. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de controle de efluentes lquidos (barragens, etc); - eficincia dos sistemas de drenagem e decantao de guas pluviais; - aplicao da retorta; - recuperao concomitante das reas degradadas. - Manuseio de produtos perigosos e gerenciamento de riscos. OBS: - Em caso de existncia de vrios empreendimentos em uma mesma rea, deve-se priorizar seu licenciamento e a implementao de sistemas de controle de forma conjunta, atravs da criao uma ZEEM - Zona Especial de Extrao Mineral.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL - ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 3.6.3 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Garimpo para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com dragagem e beneficiamento por separao fsica a mido (ex: garimpo de diamantes em aluvio); ASPECTOS AMBIENTAIS: - Em funo da ocorrncia, geralmente realizado em ambientes sensveis, geralmente dentro de cursos dgua; - Quando dentro dos cursos dgua, geram aumento de turbidez do mesmo; - Efluentes do beneficiamento so contaminados por slidos em suspenso; - So operaes pequenas, que unitariamente seriam pouco impactantes, mas que geralmente ocorrem em grande nmero em uma mesma bacia. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - mapeamento do usos e ocupao do solo para definio de reas sensveis a serem protegidas (vegetao ciliar, nascentes, cursos dgua, etc.). - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - Caracterizao da estrutura social do garimpo na rea. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - sistema de tratamento dos efluentes do beneficiamento (bacia de sedimentao); - programa de recuperao de reas degradadas concomitante ao avano da lavra; - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia do sistema de sedimentao de efluentes do beneficiamento; - eficincia e rapidez de avano da reabilitao; - efeitos da dragagem sobre o curso dgua. OBS: - Em caso de existncia de vrios empreendimentos em uma mesma rea, deve-se priorizar seu licenciamento e a implementao de sistemas de controle de forma conjunta, atravs da criao uma ZEEM - Zona Especial de Extrao Mineral.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 3.6.5 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Garimpo para extrao de minerais de baixo potencial de poluio por dragagem, com beneficiamento por separao qumica (ex: ouro de aluvio); ASPECTOS AMBIENTAIS: - A dragagem potencialmente impactante aos ecossistemas aquticos e gera poluio das guas por slidos em suspenso. - A dragagem realizada em sistema fechado (em cava isolada de corpos dgua) mantm este potencial de poluio sob controle. - H alto potencial de poluio qumica nos efluentes do beneficiamento. - Quando do uso de mercrio, existe o potencial de poluio do ar e dos operadores; - So operaes pequenas, que unitariamente j seriam impactantes, mas que geralmente ocorrem em grande nmero em uma mesma bacia. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - mapeamento do usos e ocupao do solo para definio de reas sensveis a serem protegidas (vegetao ciliar, nascentes, cursos dgua, etc.). - caracterizao da estrutura social do garimpo na rea; - avaliao da periculosidade dos insumos e anlise de riscos. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - sistemas de tratamento de efluentes do beneficiamento, geralmente feito por meio de sedimentao em barragem; - sistema de controle de emisses de mercrio (retorta); - programa de reabilitao dos ambientes aquticos. - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. - Plano de Gerenciamento de Riscos. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - verificao do mtodo de lavra (aberto ou fechado). - eficincia do sistema de controle de efluentes lquidos (barragens, etc); - aplicao da retorta; - recuperao concomitante das reas degradadas. - Manuseio de produtos perigosos e gerenciamento de riscos. OBS: - Em caso de existncia de vrios empreendimentos em uma mesma rea, deve-se priorizar seu licenciamento e a implementao de sistemas de controle de forma conjunta, atravs da criao uma ZEEM - Zona Especial de Extrao Mineral.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 3.8.1 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Garimpo para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra subterrnea, sem beneficiamento ex: catas de pedras preciosas e semi-preciosas, como esmeralda, topzio, gua marinha, ametista, etc. ASPECTOS AMBIENTAIS: - No h potencial de poluio qumica. - Em funo da seletividade da lavra, h grande gerao de estril, muitas vezes disposto manualmente em encostas (devido ao mtodo e ao porte da lavra), gerando fontes de eroso e assoreamento. - So operaes pequenas, que unitariamente tem pouco potencial impactante, mas que geralmente ocorrem em grande nmero em uma mesma rea. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - Avaliao do potencial ecolgico e de eroso dos ambientes para definio de reas para disposio de estril. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - Plano de disposio, sistema de drenagem e de recuperao de depsitos de estril, com indicao de reas ambientalmente adequadas para construo das pilhas. - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia e adequao locacional do sistema de disposio de estril; - controle de eroso; - reabilitao das reas degradadas (depsito de estril, etc.). OBS: - Em caso de existncia de vrios empreendimentos em uma mesma rea, deve-se priorizar seu licenciamento e a implementao de sistemas de controle de forma conjunta, atravs da criao uma ZEEM - Zona Especial de Extrao Mineral.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 3.8.3 CARACTERIZAO: REV. 0 ABRIL/2001

- Garimpo para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra subterrnea, com beneficiamento por separao fsica a mido ex: catas de pedras preciosas e semipreciosas, como esmeralda, topzio, gua marinha, ametista, etc, com lavagem e peneiramento. ASPECTOS AMBIENTAIS: - Os efluentes do beneficiamento so potencialmente poluidores, com alto teor de slidos. - muito baixo o potencial de poluio qumica. - Em funo da seletividade da lavra, h grande gerao de estril, muitas vezes disposto manualmente em encostas (devido ao mtodo e ao porte da lavra), gerando fontes de eroso e assoreamento. - So operaes pequenas, que unitariamente tem pouco potencial impactante, mas que geralmente ocorrem em grande nmero em uma mesma rea. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - Avaliao do potencial ecolgico e de eroso dos ambientes para definio de reas para disposio de estril. - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - Plano de disposio, sistema de drenagem e de recuperao de depsitos de estril, com indicao de reas ambientalmente adequadas para construo das pilhas. - Sistema de tratamento dos efluentes do beneficiamento (bacia de decantao); - Programa de gesto de resduos slidos; - Programa de reabilitao de reas degradadas. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO - Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; - eficincia e adequao locacional do sistema de disposio de estril; - controle de eroso; - eficincia do sistema de tratamento de efluente do beneficiamento; - reabilitao das reas degradadas (depsito de estril, etc.). OBS: - Em caso de existncia de vrios empreendimentos em uma mesma rea, deve-se priorizar seu licenciamento e a implementao de sistemas de controle de forma conjunta, atravs da criao uma ZEEM - Zona Especial de Extrao Mineral.

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EMPREENDIMENTOS DE EXTRAO MINERAL ASPECTOS AMBIENTAIS, NFASE DE TERMOS DE REFERNCIA E DE ITENS DE VERIFICAO
EMPREENDIMENTO TIPO: 3.8.5
CARACTERIZAO: - Garimpo para extrao de minerais de baixo potencial de poluio com lavra subterrnea, com beneficiamento por separao qumica. Ex: catas de ouro, com beneficiamento com mercrio ou com cianeto. ASPECTOS AMBIENTAIS: - Os efluentes do beneficiamento so altamente poluidores, com alto teor de slidos e insumos qumicos perigosos. - Quando do uso de mercrio, existe o potencial de poluio do ar e dos operadores; - Em funo da seletividade da lavra, h grande gerao de estril, muitas vezes disposto manualmente em encostas (devido ao mtodo e ao porte da lavra), gerando fontes de eroso e assoreamento. - So operaes pequenas, que unitariamente tem pouco potencial impactante, mas que geralmente ocorrem em grande nmero em uma mesma rea. NFASE PARA TERMO DE REFERNCIA DE EIA: - caracterizao da qualidade das guas conforme NBR 12649/92. - Avaliao do potencial ecolgico e de eroso dos ambientes para definio de reas para disposio de estril. - Caracterizao da qualidade das guas sob o ponto de vista de slidos (em suspenso, dissolvidos, sedimentveis); - avaliao da periculosidade dos insumos e anlise de riscos. NFASE PARA PROGRAMAS DE PCA: - plano de disposio, sistema de drenagem e de recuperao de depsitos de estril, com indicao de reas ambientalmente adequadas para construo das pilhas. - sistema de tratamento dos efluentes do beneficiamento (bacia de decantao); - sistema de controle de emisses de mercrio (retorta); - programa de gesto de resduos slidos; - programa de reabilitao de reas degradadas. - Plano de Gerenciamento de Riscos. NFASE DE ITENS DE VERIFICAO EM INSPEO Verificar execuo do PCA e do PRAD e cumprimento de condicionantes da licena; eficincia e adequao locacional do sistema de disposio de estril; controle de eroso; aplicao da retorta; eficincia do sistema de tratamento de efluente do beneficiamento; reabilitao das reas degradadas (depsito de estril, etc.). Manuseio de produtos perigosos e gerenciamento de riscos.

REV. 0

ABRIL/2001

OBS: - Em caso de existncia de vrios empreendimentos em uma mesma rea, deve-se priorizar seu licenciamento e a implementao de sistemas de controle de forma conjunta, atravs da criao uma ZEEM - Zona Especial de Extrao Mineral.

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ANEXO 3 - PROCEDIMENTOS DE LICENCIAMENTO

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Roteiro 1. Carta de intenes do empreendedor/preenchimento de ficha descritiva do empreendimento, com as informaes necessrias para sua classificao 2. Memorando ao Protocolo Geral solicitando abertura de processo; 3. Processo aberto - a partir deste momento todos os passos do processo sero registrados no Sistema de Licenciamento - SISLIC; 4. Ofcio ao empreendedor convidando-o a apresentar as caractersticas bsicas do projeto e seus insumos e descrio das principais caractersticas da rea de insero (fotos, mapas, dados j existentes, outros...); 5. Designao de equipe tcnica e coordenador; 6. Elaborao do termo de referncia para EIA, com base nos critrios indicados no manual; 7. Caso seja necessrio (somente em casos especiais), realizar vistoria tcnica conjunta IBAMA, rgos envolvidos e empreendedor ao local do empreendimento; 8. Revisar o Termo de Referncia - TR, em reunio com o empreendedor, e os rgos envolvidos (ser solicitado aos rgos envolvidos que a manifestao tcnica ocorra no prazo de 15 dias) e o Departamento de Unidade de Conservao - DEUC/DIREC (para as questes de compensao ambiental); 9. Ofcio ao empreendedor encaminhando o TR; 10. Empreendedor encaminha ao IBAMA os Estudos Ambientais - EA, o Requerimento de Licena e a Certido da(s) Prefeitura(s) Municipal(ais) declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade esto em conformidade com a legislao aplicvel ao uso e parcelamento do solo, e, em casos especiais, Decreto Municipal ou Estadual, declarando que o empreendimento ou atividade de utilidade pblica. Quando couber, o empreendedor dever tambm apresentar documentao de aquiescncia de outros rgos envolvidos, como por exemplo IPHAN e FUNAI. 11. Caso necessrio (em casos especiais), apresentao dos Estudos Ambientais pelo empreendedor (caso no seja possvel a realizao de reunio conjunta IBAMA, rgos envolvidos e empreendedor ser solicitada ao empreendedor a realizao de uma vdeo conferncia para apresentao do projeto e discusso com os rgos envolvidos); 12. Publicao do pedido de licena, de acordo com a Resoluo CONAMA n 06/86; 13. Checagem (Unidade de Check-list, ser tambm responsvel pela alimentao do sistema) da documentao entregue frente ao TR (se tudo OK ir para 15); 14. Ofcio informando o empreendedor de pendncias da checagem; 15. Recebimento da complementao solicitada; 16. A Unidade de Check-list considera o EA como RECEBIDO (apenas a partir deste momento contado o prazo de 1 ano para o licenciamento); 17. EA encaminhado para anlise do IBAMA e rgos envolvidos; 18. Publicao que os Eas (atravs do RIMA) esto disponveis para consulta da comunidade interessada; 19. Realizao de empreendedor; vistoria tcnica conjunta IBAMA, rgos envolvidos e

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20. Caso necessrio (em casos especiais ou quando houver requerimento especfico), definir local e data para a realizao de Audincia Pblica, em conformidade com a Resoluo CONAMA n 237/97; 21. Publicao do edital de convocao para Audincia Pblica, conforme Resoluo CONAMA n 09/87; 22. Realizao da(s) Audincia(s) Pblica(s), que correro s custas do empreendedor (dependendo do porte do empreendimento e da audincia pblica, o empreendedor dever tambm por providenciar a gravao {que dever ser entregue ao IBAMA logo aps o trmino da audincia} e o registro taquigrfico da audincia, devendo apresentar num prazo de 07 {sete} dias corridos a partir da realizao da audincia a transcrio, em disquete, no formato *.doc do padro Word for Windows 7.0 dos registros taquigrficos da audincia;); 23. A ata resumida a que se refere o Art. 4 da Resoluo CONAMA n 09/87 de responsabilidade do IBAMA; 24. Ofcio ao empreendedor informando dos questionamentos e necessidade de documentao/informaes complementares (caso necessrio o IBAMA poder solicitar o Anteprojeto para dirimir dvidas tcnicas ainda existentes); 25. Avaliao pelo IBAMA dos questionamentos levantados pela comunidade interessada e fechamento da Ata da Audincia Pblica; 26. Recebimento da documentao/informao solicitada; 27. Encaminhar a Ata da Audincia Pblica aos rgos envolvidos; 28. Ofcio aos rgos envolvidos solicitando manifestao tcnica no prazo de 30 dias corridos; 29. Recebimento do posicionamento tcnico dos rgos envolvidos; 30. Consolidar os posicionamentos tcnicos, bem como aprovao do Projeto de Compensao Ambiental pelo DEUC/DIREC; 31. Caso seja apresentado ponto tcnico significativo, ainda pendente, ser encaminhado ofcio ao empreendedor solicitando informaes sobre o ponto levantado; 32. Consolidao do parecer tcnico (em caso positivo ir para item 31); 33. Nos casos de verificao da inviabilidade ambiental do empreendimento o pedido de licena ser indeferido e o processo arquivado - ser cobrada a anlise do projeto; 34. Fax ao empreendedor cobrando a licena e a anlise; 35. Emisso da LP; 36. Publicao do recebimento da LP, conforme Resoluo CONAMA n 06/86; 37. Acompanhamento das condicionantes e/ou pendncias; 38. Caso necessrio, o IBAMA encaminha ofcio ao empreendedor cobrando atendimento de condicionante; 39. O empreendedor encaminha a documentao solicitada; 40. Checagem da documentao entregue; 41. Anlise da documentao e acompanhamento; 42. Empreendedor solicita LI ao IBAMA; 43. Publicao do pedido de LI conforme Resoluo CONAMA n 06/86;

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44. Definio dos documentos, programas e projetos ambientais, bem como do escopo dos Projetos necessrios emisso da LI; 45. Recebimento da documentao; 46. Checagem dos documentos (se tudo OK ir para 47); 47. Ofcio ao empreendedor solicitando complementaes; 48. Recebimento da complementao solicitada; 49. A Unidade de Check-list considera a documentao COMPLETA; 50. Documentao encaminhada para anlise do IBAMA e rgos envolvidos; 51. Caso necessrio, realizao de nova vistoria tcnica conjunta IBAMA, rgos envolvidos e empreendedor (somente em casos especiais); 52. Caso necessrio, aps a vistoria ser complementao da documentao/informao; solicitado ao empreendedor

53. Ofcio aos rgos envolvidos solicitando manifestao tcnica no prazo de 30 dias corridos; 54. Consolidao do parecer tcnico; 55. Fax ao empreendedor cobrando a licena e a anlise; 56. Emisso da LI; 57. Publicao que recebeu LI conforme Resoluo CONAMA n 06/86; 58. Acompanhamento da instalao do projeto e dos programas ambientais (vistorias, relatrios); 59. Empreendedor solicita renovao da LI (opcional); 60. Caso necessrio, realizao de vistoria tcnica conjunta IBAMA, rgos envolvidos e empreendedor (somente em casos especiais); 61. Ofcio ao empreendedor solicitando documentao necessria; 62. Recebimento da documentao; 63. Checagem dos documentos (se tudo OK ir para 64); 64. Ofcio ao empreendedor solicitando complementaes; 65. Recebimento da complementao solicitada; 66. A Unidade de Check-list considera a documentao completa; 67. Documentao encaminhada para anlise pelo IBAMA e rgos envolvidos; 68. Ofcio aos rgos envolvidos solicitando manifestao tcnica no prazo de 15 dias; 69. Recebimento da manifestao tcnica dos rgos envolvidos; 70. Consolidao do parecer tcnico; 71. Fax ao empreendedor cobrando a licena e a anlise; 72. Emisso da Renovao da LI (caso seja necessrio voltar ao item 56); 73. Monitorar a implantao do projeto, atravs de vistorias semestrais. Aps um ano de emitida a licena se as obras no se iniciarem comunicar aos rgos financiadores sobre a no realizao do empreendimento; 74. Empreendedor solicita LO; 75. Publicao do pedido de LO, conforme Resoluo CONAMA n 06/86; 76. Realizar vistoria tcnica;

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77. Ofcio ao empreendedor solicitando documentao necessria; 78. Recebimento da documentao; 79. Checagem dos documentos (se tudo OK ir para 80); 80. Ofcio ao empreendedor solicitando complementaes; 81. Recebimento da complementao solicitada; 82. A Unidade de Check-list considera a documentao completa; 83. Documentao encaminhada para anlise do IBAMA e rgos envolvidos; 84. Ofcio aos rgos envolvidos solicitando manifestao tcnica no prazo de 15 dias corridos 85. Consolidao do parecer tcnico; 86. Fax ao empreendedor cobrando a licena e a anlise; 87. Emisso da LO; 88. Publicao do recebimento da LO conforme Resoluo CONAMA n 06/86; 89. Acompanhamento do funcionamento e monitoramento dos dados gerados pelos dos programas ambientais; 90. Empreendedor solicita Renovao da LO; 91. Publicao do Pedido de Renovao de LO, conforme Resoluo CONAMA n 06/86; 92. Realizar vistoria tcnica; 93. Ofcio ao empreendedor solicitando documentao necessria; 94. Recebimento da documentao; 95. Checagem dos documentos (se tudo OK ir para 96); 96. Ofcio ao empreendedor solicitando complementaes; 97. Recebimento da complementao solicitada; 98. A Unidade de Check-list considera a documentao completa; 99. Documentao encaminhada para anlise; 100. Consolidao do parecer tcnico; 101. Fax ao empreendedor cobrando a licena e a anlise; 102. Emisso da Renovao da LO (sempre que necessrio voltar ao item 87); 103. Publicao do recebimento da Renovao de LO, conforme Resoluo CONAMA n 06/86. Observaes Gerais a. O no cumprimento pelos rgos envolvidos dos prazos determinados para manifestao, o IBAMA considerar que h aprovao da documentao enviada; b. O IBAMA s considerar a documentao RECEBIDA quando a mesma for considerada completa pela Unidade de Check List e, portanto, apenas a partir deste momento ser contado o prazo de 01 (um) ano para o licenciamento, previsto na Resoluo CONAMA n 237/97 (ver item 46 do Roteiro); c. Comentar os procedimentos para a concesso de Autorizao de Desmatamento em todas as suas modalidades e seus diferentes procedimentos nos estados;

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ANEXO 4 - TR - TERMO DE REFERNCIA BSICO

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Introduo Este Termo de Referncia tem como objetivo determinar a abrangncia, os procedimentos e os critrios para a elaborao do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo Relatrio de Impacto Ambiental (RIMA). Trata-se de um documento bsico e orientativo, que poder ser simplificado ou ampliado em funo das caractersticas do empreendimento ou do ambiente onde este se insere. Procedimentos do licenciamento O IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis coordenar o processo de licenciamento ambiental do empreendimento, considerando o exame tcnico procedido pelo rgo de meio ambiente do(s) estado(os). Durante o perodo de anlise do EIA/RIMA, devero ser realizadas audincias pblicas, de acordo com o que estabelece a Resoluo CONAMA N 09/87. Regulamentao aplicvel Este Estudo de Impacto Ambiental dever atender as seguintes regulamentaes, alm de normas e portarias do IBAMA: Aspectos constitucionais relacionados meio ambiente no setor mineral
Artigo 20 22 Inciso IX XII Ementa Define que so bens da Unio "os recursos minerais, inclusive os do subsolo" estabelece que compete privativamente Unio legislar sobre "jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia Estabelece que competncia comum da Unio, dos estados, do Distrito Federal e dos municpios "registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos de pesquisa e explorao de recursos hdricos e minerais em seus territrios". O Pargrafo nico deste artigo determina que "lei complementar fixar normas para a cooperao entre a Unio e os estados, o Distrito Federal e os municpios, tendo em vista o equilbrio do desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional Estabelece que "As jazidas, em lavra ou no, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidrulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de explorao ou aproveitamento, e pertencem Unio, garantida ao concessionrio a propriedade do produto da lavra". Os pargrafos 1o a 4o deste artigo definem como se d a concesso para pesquisa e aproveitamento destes recursos, e como dada a participao do proprietrio do solo nos resultados deste aproveitamento. Captulo do Meio Ambiente: Estabelece que "Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder pblico e coletividade o dever de defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes". No 1o, inciso IV, este artigo incumbe ao poder pblico "exigir, na forma da lei, para instalao de obra ou atividade potencialmente degradadora do meio ambiente, estudo prvio de impacto ambiental, a que se dar publicidade". No 2o, determina-se que "Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com soluo tcnica exigida pelo rgo pblico competente, na forma da lei". Com relao s sanes penais, o pargrafo 3 estabeleceu que "as condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sujeitaro os infratores, pessoas fsicas ou jurdicas, a sanes penais e administrativas, independentemente da obrigao de reparar o dano". O pargrafo 4o. Estabeleceu que A Floresta Amaznica brasileira, a Mata Atlntica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira so patrimnio nacional. Estabelece que "a pesquisa e a lavra de riquezas minerais em terras indgenas s podem ser efetivadas com autorizao do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participao nos resultados da lavra, na forma da lei".

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Legislao federal relacionada meio ambiente no setor mineral


Lei / Decreto Decreto-Lei 3.365 Decreto-Lei 7841 Lei 3.824 Lei 3.924 Lei 4.717 Lei 4.771 Lei 227 Lei 5197 lei 6.902 Lei 6.938 Dec. 88.351 Lei 7.347 Dec. 95.733 Dec. 96.044 Lei 7735 Data 21/06/41 08/08/45 13/11/60 26/07/61 29/06/65 15/09/65 28/02/67 03/01/67 27/04/81 31/08/81 01/06/83 24/07/85 12/02/88 18/05/88 22/02/89 Ementa Dispe sobre desapropriao por utilidade pblica (define minerao como sendo de utilidade pblica) Estabelece o cdigo de guas Minerais Torna obrigatria a destoca e conseqente limpeza das bacias hidrulicas dos audes, represas e lagos artificiais Estabelece que o Poder Pblico, atravs do IPHAN, deve proteger os monumentos arqueolgicos e pr-histricos, considerados bens da Unio Regula a ao popular Estabelece o Cdigo Florestal Estabelece o Cdigo de Minerao Dispe sobre a proteo da fauna Dispe sobre a criao de Estaes Ecolgicas e reas de Proteo Ambiental Estabelece a Poltica Nacional de Meio Ambiente Estabelece o Sistema Nacional de Meio Ambiente Disciplina as aes civis pblicas por danos ao meio ambiente Estabelece que, identificados efeitos negativos de natureza ambiental, cultural e social, sero includos no oramento dos projetos e obras federais a destinao de no mnimo 1% deste para a preveno ou correo desses efeitos Aprova o regulamento para transporte rodovirio de produtos perigosos Cria o IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis Estabelece competncias do CONAMA para apreciao de EIA/RIMA de atividades de significativa degradao ambiental nas reas consideradas Patrimnio Nacional pela Constituio Federal e do IBAMA para o licenciamento de obras ou atividades com significativo impacto ambiental, de mbito nacional ou regional Estabelece o regime de permisso de lavra garimpeira Dispe sobre o licenciamento de atividade mineral, o uso de mercrio e do cianeto em reas de extrao de ouro (garimpos) Exige de todos os empreendimentos de minerao a apresentao de PRAD - Plano de Recuperao de reas Degradadas Dispe sobre o controle da produo e da comercializao de substncias que comportam risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente Aprova o regulamento para transporte ferrovirio de produtos perigosos Reformula o Dec. 88.351 de 01/06/83, regulamenta a Lei 6.938/81que Estabelece o Sistema Nacional de Meio Ambiente e o Sistema de Licenciamento Ambiental Dispe sobre a proteo de cavidades naturais subterrneas existentes no territrio nacional Aprova a estrutura regimental do IBAMA Dispe sobre o corte, a explorao e a supresso da vegetao primria ou nos estgios avanado e mdio de regenerao da mata atlntica Aprova a estrutura regimental do Ministrio do Meio Ambiente e Amaznia Legal Aprova o regulamento das FLONAS (Florestas Nacionais) Disciplina a extrao, industrializao, utilizao, comercializao e transporte de asbesto/amianto e dos produtos que o contenham Reformula o cdigo de Minerao (Lei 227, de 28/02/67) Estabelece a Poltica Nacional de Recursos Hdricos Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente (Lei de crimes ambientais) Dispe sobre a proibio de aquisio de produtos ou equipamentos que contenham ou faam uso de substncias que destroem a camada de oznio Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservao

Lei 7804 Lei 7805 Dec. 97.507 Dec. 97.632 Dec. 97.634 Dec. 98.973 Dec. 99.274 Dec. 99.556 Dec. 78 Dec. 750 Dec. 1.205 Dec. 1.298 Lei 9.055 Lei 9.314 Lei 9433 Lei 9.605 Dec. 2.783 Lei 9.985

18/07/89 18/07/89 13/02/89 10/04/89 10/04/89 21/02/90 06/06/90 01/10/90 05/04/91 10/02/93 01/08/94 27/10/94 01/06/95 14/11/96 08/01/97 12/02/98 17/09/98 18/07/00

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Resolues do CONAMA relacionadas meio ambiente no setor mineral


Resoluo Ementa Estabelece que so consideradas Reservas Ecolgicas as formaes florsticas e as reas de florestas de preservao permanente mencionadas no Artigo 18 da Lei 6.938/81, bem como as que estabelecidas pelo Poder Pblico de acordo com o que preceitua o Artigo l do Decreto 89.336/84 Dispe sobre critrios bsicos e diretrizes gerais para os relatrios de impacto ambiental Dispe sobre transporte de produtos perigosos Dispe sobre a aprovao de modelos para publicao de pedidos de licenciamento Dispe sobre a classificao de guas doces, salobras e salinas do Territrio Nacional e sobre os padres de qualidade de guas e de lanamento de efluentes Aprova o programa nacional de proteo ao patrimnio espeleolgico Dispe sobre a realizao de audincia pblica Estabelece critrios e procedimentos bsicos para implementao do Cadastro Tcnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, previsto na Lei 6.938 / 81 Probe qualquer atividade que possa por em risco a integridade de reas de relevante interesse ecolgico (ARIEs) Estabelece as normas para reas de Proteo Ambiental - APA Institui Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar - Pronar Estabelece critrios e padres para emisso de rudos, em decorrncia de quaisquer atividades industriais Estabelece padres primrios e secundrios de qualidade do ar Estabelece limites mximos de emisso de poluentes do ar, previstos no PRONAR Dispe sobre normas especficas para o licenciamento ambiental de extrao mineral das classes I a IX exceto a classe II Dispe sobre normas especficas para o licenciamento ambiental de extrao mineral da classe II Dispe sobre os artigos 3, 6 e 7 do Decreto 750/93 sobre parmetros bsicos para anlise dos estgios de sucesso de mata atlntica Dispe sobre critrios bsicas e diretrizes gerais para o Relatrio de Impacto Ambiental Dispe sobre a compensao ambiental, razo de 0,5% do valor do investimento total Regulamenta o uso de sustncias controladas que destroem a camada de oznio Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Poltica Nacional de Meio Ambiente, inclusive estabelecendo as competncias de licenciamento do IBAMA e dos rgos estaduais de meio ambiente Aprova as diretrizes para a poltica de conservao e desenvolvimento sustentvel da mata atlntica

04/85 01/86 1A/86 06/86 20/86 05/87 09/87 01/88 02/88 10/88 05/89 01/90 03/90 08/90 09/90 10/90 10/93 01/96 02/96 229/97 237/97 249/99

Portarias e Resolues de outros rgos federais relacionadas meio ambiente no setor mineral
Portaria 204/97 Min. Transpor. 10/91 DNPM IN 01/2000 DNPM 07/88 SPHAN 16/2001 CNRH Ementa Estabelece normas para transporte de produtos perigosos e o sistema de classificao de produtos perigosos Estabelece normas para outorga de permisso de lavra garimpeira Estabelece critrios para concesso de Guia de Utilizao para extrao mineral na etapa de Pesquisa Mineral Regulamenta os pedidos de permisso e autorizao e a comunicao prvia quando do desenvolvimento de pesquisas de campo e escavaes arqueolgicas. Regulamenta a outorga de uso de recursos hdricos

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Normas da ABNT relacionadas meio ambiente no setor mineral


Norma 98 1183 1264 5422 7229 7505 9221 9653 (orig.1036) 9547 10004 10005 10006 10007 10151 10152 11563 (orig.1312) 12020 12649 13028 13029 13030 13221 13744 13895 13896 13969 Srie 14.000 14062 14063 14247 14343 14569 14571 14572 Ementa Armazenamento e manuseio de lquidos inflamveis e combustveis Armazenamento de resduos slidos perigosos Armazenamento de resduos classes II - no inertes e III - inertes Desmatamento seletivo Projeto, construo e operao de sistema de tanques spticos (alterada por NBR 13969) Armazenamento de petrleo, seus derivados lquidos e lcool carburante Dutos e chamins de fontes estacionrias - determinao dos pontos de amostragem Guia para avaliao dos efeitos provocados pelo uso de explosivos nas mineraes em reas urbanas Material particulado em suspenso no ar ambiente - Determinao da concentrao total pelo mtodo do amostrador de grande volume Classificao de resduos slidos Testes de lixiviao em resduos Testes de solubilizao em resduos Amostragem de resduos slidos Metodologia de medio e clculo de rudo Metodologia de medio e clculo de rudo Radioproteo ocupacional nas reas de pesquisa, minerao e beneficiamento de urnio e torio Efluentes gasosos em dutos e chamins de fontes estacionrias - Calibrao dos equipamentos utilizados em amostragem Caracterizao de cargas poluidoras na minerao (parmetros de monitoramento) Elaborao e apresentao de projeto de disposio de rejeitos de beneficiamento, em barramento, em minerao Elaborao e apresentao de projeto de disposio de estril, em pilha, em minerao Elaborao e apresentao de projeto de reabilitao de reas degradadas em minerao Transporte de resduos Cianetos - Processo de destruio em efluentes de minerao Construo de poos de monitoramento e amostragem Aterros de resduos no perigosos - critrios para projeto, implantao e operao Tanques spticos - Unidade de tratamento complementar e disposio final dos efluentes lquidos - Projeto, construo e operao (altera NBR 7229) Sistemas de gesto ambiental Arsnio - Processos de remoo em efluentes de minerao leos e graxas - Processo de tratamento em efluentes de minerao Sulfetos - Processos de tratamento em efluentes de minerao Brio solvel - Processo de remoo em efluentes de minerao Zinco - Processo de tratamento em efluentes lquidos Cdmio - Processo de tratamento em efluentes lquidos Chumbo - Processo de tratamento em efluentes lquidos

Alm destes, devero ser consideradas as portarias e normas internas do IBAMA, e outros dispositivos legais em vigor em nveis federal, estadual e municipal referentes utilizao, proteo e conservao dos recursos ambientais, bem como o uso e a ocupao do solo.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA um documento de natureza tcnico-cientfica e administrativa, que tem como finalidade avaliar os impactos ambientais gerados por atividade e/ou empreendimentos potencialmente poluidores ou que possam causar degradao ambiental e propor medidas mitigadoras e de controle ambiental, garantindo assim o uso sustentvel dos recursos naturais. Este estudo se desenvolver considerando as seguintes abordagens metodolgicas:

1 - METODOLOGIA A. O diagnstico ambiental (meios fsico, bitico e scio-econmico) dever ser elaborado atravs de uma anlise integrada, multi e interdisciplinar, a partir dos levantamentos bsicos primrios e secundrios. B. O prognstico ambiental (meios fsico, bitico e scio-econmico) dever ser elaborado considerando-se as alternativas de execuo, de no execuo e de desativao do empreendimento. Este prognstico dever considerar, tambm, a proposio e a existncia de outros empreendimentos na regio. C. Devero ser avaliados os impactos potenciais (sem aplicao de medidas mitigadoras) e Reais (com a aplicao das medidas mitigadoras). D. Os projetos ambientais apresentados devero ser capazes de minimizar as conseqncias negativas do empreendimento e potencializar os reflexos positivos. Especiais enfoques devero receber os Planos de Monitoramento e de Emergncia. E. Os dados referentes aos estudos sobre os meios fsico, bitico e scioeconmico devero ser individualizados quando se tratar das unidades de conservao existentes e das reas protegidas na rea de influncia. F. Os dados referentes ao Diagnstico Ambiental devero abranger a sazonalidade local/regional. G. Anteriormente ao incio do Estudo de Impacto Ambiental propriamente dito, devero ser apresentados os limites da rea geogrfica a ser direta e indiretamente afetada pelos impactos, denominada rea de influncia do empreendimento. Essa rea dever ser estabelecida pela equipe responsvel pela execuo do estudo, a partir dos dados preliminares colhidos, devendo compreender: - rea de influncia direta - rea sujeita aos impactos diretos da implantao e operao do empreendimento. A sua delimitao dever ser em funo das caractersticas sociais, econmicas, fsicas e biolgicas dos sistemas a serem estudados e das particularidades do empreendimento. Na delimitao dessa rea, devero ser considerado, tambm, empreendimentos ou obras complementares, tais como captao da gua, estradas de acesso, vilas residenciais e acampamentos, etc. - rea de influncia indireta - aquela real ou potencialmente ameaada pelos impactos indiretos da implantao e operao do empreendimento, abrangendo as microbacias, os ecossistemas e o sistema scioeconmico que podem ser impactados por alteraes ocorridas na rea de influncia direta.

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H. Devero ser apresentadas descries e anlises dos fatores ambientais e das suas interaes, caracterizando a situao ambiental da rea de influncia, antes da implantao do empreendimento, englobando: - as variveis susceptveis aos efeitos significativos, diretos e indiretos das aes referentes s fases de planejamento, implantao, operao e desativao do empreendimento; - as informaes cartogrficas, com a rea de influncia devidamente caracterizada, em escalas compatveis com o nvel de detalhamento dos fatores ambientais estudados. I. Os mapas devero ser apresentados em escala (1:25.000/1:50.000 para a rea de influncia direta e 1:100.000 para a rea de influncia indireta). Para as reas referentes s instalaes, cava, e obras de maior porte, bem como aquelas que apresentarem processo de degradao ambiental, devero ser apresentados mapas em menor escala (1:5.000 ou 1:10.000)

2 - IDENTIFICAO DO EMPREENDEDOR Relacionar os itens abaixo: - nome ou razo social; - nmero dos registros legais; endereo completo; - telefone e fax; - representantes legais (nome, CPF, endereo, fone, fax e e-mail); pessoa de contato (nome, CPF, endereo, fone, fax e-mail).

3 - ALTERNATIVA TECNOLGICA E LOCACIONAL Devero ser abordadas as alternativas tecnolgicas para lavra e beneficiamento, justificando as escolhas efetuadas. Dever ser apresentado um estudo de alternativas locacionais para todas as estruturas de apoio (depsitos de estril, barragem, usina de beneficiamento, acessos, etc.), com avaliao das vantagens e desvantagens de cada uma, sob o ponto de vista ambiental.

4 - DADOS DO EMPREENDIMENTO 4.1 - Caracterizao do empreendimento - Informaes gerais - identificao do porte do empreendimento, descrio das atividades que sero desenvolvidas, infra-estrutura existente, fontes de abastecimento d'gua, "layout", estimativa da rea total e construda, bem como reas para futuras expanses.

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- Emprego, renda e vantagens do empreendimento: descrio dos objetivos do projeto e de sua relevncia econmica, social e poltica. - rea proposta para implantao: informaes sobre a localizao (incluindo mapas e coordenadas geogrficas), acessos e outros empreendimentos. - Apresentao dos empreendimentos associados e decorrentes.

Justificativas para o empreendimento - Socioeconmicas: avaliao do empreendimento no contexto scioeconmico da microrregio onde ser implantado e sua repercusso no mbito regional e federal - Locacional: apresentao da localizao do empreendimento, levando em considerao os aspectos tcnicos, econmicos e ambientais e a conseqente justificativa da alternativa selecionada. - Tcnicas: apresentao detalhada das vantagens da tecnologia escolhida em comparao com outras alternativas e luz das tendncias internacionais. - Histrico do empreendimento. - rgo financiador. 4.2 - Cronograma de Implantao Cronograma: apresentao do cronograma completo de todas as fases de implantao do empreendimento. Obras de Implantao: descrio das obras de implantao do empreendimento que incluem, entre outras: complementaes e/ou implantao da infra-estrutura bsica (vias de acessos, energia, etc), preparao do local, operaes de apoio, construo civil e instalao dos equipamentos. 4.3 - Descrio do Empreendimento 4.3.1 - Processo de Lavra e beneficiamento - Descrever os aspectos geolgicos, atividade de pesquisa e reservas minerais; - previso de produo e vida til da mina com os seus respectivos volumes a serem lavrados e reservas minerais; - Listar e quantificar os produtos lavrados pela empresa. - Tipo de minerao (subterrnea, a cu aberto, etc.). - Mtodo de lavra e operaes (desmatamento, decapeamento, perfurao, desmonte, escavao, carregamento e transporte, etc.). - Descrio esquemtica da jazida. - Descrever a utilizao de explosivos (estocagem, manuseio, transporte) e o aspecto relativo segurana. - Estocagem estril e de rejeito. - Descrio detalhada do beneficiamento, com especificao de equipamentos e de insumos qumicos utilizados.

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Se o beneficiamento for processado fora da rea da mina, fazer sua indicao, especificando o tipo de transporte a ser utilizado, a distncia e o traado (estrada, correias transportadoras, mineroduto e ferrovia), arranjo geral da rea do beneficiamento.

Insumos Relatar os principais insumos relativos aos processos produtivos e s atividades de apoio operacional: - apresentar um diagrama de blocos e fluxograma detalhado de utilizao dos insumos pela empresa, em especial de produtos qumicos, explosivos e acessrios, abordando a sua utilizao, transporte, consumo, armazenamento, aspecto de segurana e estocagem; - indicar transporte, manuseio, armazenamento, as fontes e as vazes (mximas e mnimas) para o consumo de gua potvel e/ou industrial, bem como, o respectivo perodo de aduo; - relacionar todos os usos industriais da gua (processo de explotao, os usos domsticos, alimentao, limpeza, sanitrio, etc) indicando a vazo (mxima e mnima) em cada forma de uso.

Produtos Descrio e caracterizao dos produtos gerados pela minerao, especificando seu uso e os mercados consumidores.

4.3.2 - Controle Ambiental Efluentes Lquidos - Listar todos os tipos de efluentes lquidos gerados no empreendimento. - Apresentar planta, esquema e desenho com todas as unidades do sistema de tratamento, incluindo sua localizao.

Resduos Slidos - Apresentar planta geral da empresa, indicando os pontos gerao e de estocagem dos resduos slidos. - Caracterizar todos os resduos slidos gerados, indicando sua origem, quantificao, estocagem e manuseio. - Indicar o tipo de acondicionamento para cada resduo. - Indicar o tipo de destinao para resduo, especificando se h tratamento, reutilizao ou qual sua disposio final.

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Emisses Atmosfricas - Listar, indicar a fonte e caracterizar as emisses atmosfricas provenientes do empreendimento. - Descrio do sistema de controle de poluentes. - Localizao em mapa, da rea destinada instalao do sistema de controle de poluentes. - Nas informaes devero constar os pontos para a verificao prtica do desempenho do sistema de controle aps sua instalao. A localizao dos pontos de amostragem e teste dever estar mostrada nos mapas fornecidos.

Rudo - Levantamento qualitativo e quantitativo do rudo de fundo, com especificao das futuras fontes de rudo e dos valores provveis de emisso (detonaes, movimentao de veculos, etc.).

4.3.3 - Plano de Recuperao de reas Degradadas - PRAD Fazer uma abordagem geral do PRAD, apresentando as tcnicas e metodologias que sero utilizadas nos programas previstos, justificando as alternativas.

4.3.4 - Plano de Descomissionamento A empresa dever apresentar um plano de fechamento, nesta etapa de EIA de forma conceitual, com indicao do uso futuro da rea aps o trmino da explotao. Esta anlise dever estar consubstanciada na descrio de indicadores de aptido ambiental e nas diversas alternativas de uso propostas, conduzindo a seleo das formas de ocupao mais compatveis com a vocao natural da rea. Este plano de fechamento incluir o Plano de Recuperao de reas Degradadas PRAD, que ser detalhado na etapa de licenciamento de instalao, no Plano de Controle Ambiental.

5 - DIAGNSTICO AMBIENTAL O diagnstico dever caracterizar a situao ambiental atual das reas de influncia do empreendimento, nos aspectos fsicos, biticos, scioeconmicos e culturais. Desta forma, ser obtido um conhecimento da regio antes da implantao da obra, que servir de referncia para a avaliao dos impactos advindos pela construo, operao e desativao da mina. Os resultados dos levantamentos e dos estudos devero ser apresentados com o apoio de mapas, grficos e tabelas. Para possibilitar uma viso sistmica da rea de interesse, os diagnsticos dos diversos meios devero ser apresentados, primeiramente em separado e, em seguida, de forma multi e interdisciplinar na Anlise Integrada.

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5.1 - Meio Fsico 5.1.1 - Clima e Condies Meteorolgicas Caracterizao do clima e das condies meteorolgicas da rea de influncia, considerando sua sazonalidade.

5.1.2 - Qualidade do ar Caracterizao da qualidade do ar na regio de influncia, apresentando as concentraes de referncia ("background") de poluentes atmosfricos.

5.1.3 - Rudo Caracterizao dos nveis de rudo de fundo na regio ("background") e descrio dos mtodos adotados para sua determinao.

5.1.4 - Geologia e Geomorfologia - Elaborao de mapas geolgicos e geomorfolgicos da rea de influncia direta e indireta, com interpretao de imagens de satlite, fotografias areas e observaes de campo. - Relatar a ocorrncia de macios rochosos com indicao das caractersticas das rochas, suas feies estruturais e classificao quanto a sua resistncia e condies geotcnicas. - Identificao e localizao geogrfica, na rea de influncia direta, dos recursos minerais de interesse econmico e avaliao das condies atuais de explotao e comercializao. - Caracterizao da Geomorfologia da rea de influncia, levando em considerao: a compartimentao da topografia geral, formas de relevo dominantes (cristas, plats plancies) caractersticas dinmicas do relevo (presena ou propenso eroso, assoreamento e inundaes), a posio da rea dentro da bacia hidrogrfica e em relao aos principais acidentes de relevo. - Caracterizao de feies raras do relevo, incluindo levantamento detalhado da ocorrncia de cavernas (se for o caso).

5.1.5 - Solos Descrio e caracterizao dos tipos de solos da regio. Elaborao de mapas pedolgicos da rea de influncia direta e indireta, com base em interpretao de imagens de satlites, radar, fotografias areas observaes de campo. - Descrio dos processos erosivos, de sedimentao e anlise de estabilidade dos solos.

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5.1.6 - Recursos hdricos 5.1.6.1 - Hidrologia - Caracterizao do sistema hidrogrfico das reas de influncia, incluindo a localizao dos postos pluviomtricos e fluviomtricos. - Caracterizao do regime hidrolgico da bacia hidrogrfica.

5.1.6.2 - Qualidade dos corpos d'gua Avaliao da qualidade fsica, qumica e biolgica das guas da rea de influncia direta, considerando-se o monitoramento com sazonalidade. Apresentar as justificativas para os critrios de escolha dos pontos de amostragem e dos parmetros, que devero estar de acordo com a norma ABNT 12649.

5.1.6.3 - Usos das guas superficiais e subterrneas Caracterizar os principais usos na rea de influncia, suas demandas atuais e futuras em termos quantitativos e qualitativos, bem como, a anlise das disponibilidades frente s utilizaes atuais e projetadas.

5.2 - Meio Bitico Os levantamentos solicitados devero contemplar a sazonalidade para os dados primrios e secundrios realizados nas reas atingidas pelas intervenes, enfatizando as espcies de interesse ecolgico, cinegtico e econmico. Os levantamentos de campo devero indicar as fitofisionomias presentes e a sua diversidade especfica. Devero ser identificadas reas que ainda apresentem vegetao natural em boas condies de conservao. A vegetao e a fauna devero ser consideradas no somente sob o aspecto da importncia econmica, mas, especialmente, sob o aspecto da importncia ecolgica. Devero ser levantadas as condies de conservao das reas de preservao permanente definidas pela Lei N 4771/65 (Novo Cdigo Florestal) na rea de influncia do empreendimento. Devero ser caracterizadas as estaes de coleta, mapeando suas localizaes, justificando a escolha dos pontos e a metodologia de anlise para cada parmetro, o ndice de similaridade entre os pontos de coleta, bem como, o tratamento estatstico aplicado. Todas as fontes de informao devem ser identificadas, assim como todas as publicaes relativas ecologia da regio.

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5.2.1 - Ecossistemas terrestres Para a caracterizao e anlise da flora e fauna, na rea de influncia direta, devero ser realizados um levantamento das populaes existentes nas diferentes fitofisionomias identificadas, visando dar suporte futuro a programas de monitoramento, conservao, preservao, recomposio e manejo sustentvel, abordando: - Determinao e mapeamento das regies fitoecolgicas distintas existentes, caracterizando seus atuais estgios de desenvolvimento, bem como, relacionando cada formao fitofisionmica s populaes animais ali existentes, enfocando a biodiversidade observada; - Levantamento florstico e fitossociolgico das fitofisionomias indicando o papel ecolgico das espcies. Apresentar ainda, as espcies endmicas, raras, vulnerveis, em extino, de valor econmico, alimentcio, medicinal, vetores e reservatrio de doenas, de interesse cientfico; - Identificao e localizao das fontes de alimentao e dessedentao, de abrigos e hbitats, perodo reprodutivo e desenvolvimento de crias das espcies mais relevantes; - Levantamento da fauna indicando o papel ecolgico das espcies apresentando ainda, as espcies endmicas, raras, vulnerveis, em extino, de valor econmico, alimentcio, medicinal, vetores de reservatrio de doenas e de interesse cientfico; Para a rea de influncia indireta, devero ser levantadas as formaes vegetais naturais, as espcies migratrias e os ambientes utilizados por essas espcies, bem como, os possveis fragmentos que podero dar suporte a fauna impactada.

Ecossistemas Aquticos Levantamento e mapeamento dos componentes bsicos das populaes aquticas (fitoplncton, zooplncton, comunidades bentnicas e ictiofauna). Este levantamento dever ser realizado para a rea de influncia direta e dever apresentar: - Abundncia relativa das espcies identificadas, diversidade, e a rea de ocorrncia; - Parmetros selecionados que sero posteriormente utilizados para monitorar as comunidades atravs de bioindicadores de alteraes ambientais mais comuns; - Caracterizao das guildas trficas; - Identificao do estado trfico dos corpos d'gua estudados, apresentando os elos crticos de suas cadeias trficas; - Identificao de incidncia direta dos impactos dos componentes do benton e do ncton que apresentem interesse econmico. Para a avaliao da ictiofauna devero ser considerados os seguintes estudos: - Composio, distribuio e diversidade de espcies; - Alimentao e reproduo de peixes, principalmente os de interesse comercial; - Investigaes sobre migraes reprodutivas e sobre a localizao de criadouros de larvas e/ou alevinos; - Estimativas de produo pesqueira; e - Apresentar seleo de bioindicadores de alteraes ambientais.

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5.3 - Meio Socioeconmico 5.3.1 - rea de influncia direta e indireta Dever ser conduzida uma pesquisa scio-econmica, a partir de dados primrios e secundrios, onde devero constar os seguintes aspectos: 5.3.1.1 - Dinmica populacional - Distribuio e mapeamento da populao, localizao das aglomeraes urbanas e rurais e hierarquizao dos ncleos. - Identificar os fluxos migratrios para a localidade, informando a origem e as causas da migrao.

5.3.1.2 - Caracterizao das comunidades atingidas - Estrutura ocupacional: populao economicamente ativa (PEA) urbana e rural; distribuio da renda da PEA; gerao de emprego; aspectos da economia informal; ndices de desemprego e relaes de troca entre a economia local, regional e a nacional. - Educao: caracterizao do sistema formal e informal de ensino, rural e urbano (recursos fsicos e humanos); ndice de alfabetizao; cursos profissionalizantes existentes. - Sade: coeficiente de mortalidade geral e proporcional; coeficiente de mortalidade por doenas infecciosas e parasitrias; caracterizao da estrutura institucional e infra-estrutura correspondente. Programas de sade em nvel governamental e privado; identificao de vetores de doenas infecto contagiosas, relacionando-os com os estudos da fauna terrestre. - Lazer, turismo e cultura: manifestaes culturais relacionadas ao meio ambiente natural e scio-religioso; principais atividades de lazer da populao; reas de lazer mais utilizadas; equipamentos de lazer urbanos e rurais. - As condies habitacionais nas cidades, nos povoados e na zona rural. Estrutura de segurana civil. - Descrio dos programas/projetos que esto sendo desenvolvidos junto populao, bem como dos convnios junto s universidades e prefeituras.

5.3.1.2 - Organizao Social - Foras e tenses sociais, grupos e movimentos comunitrios, lideranas, foras polticas e sindicais atuantes, associaes. - Levantamento do contingente operrio a ser estabelecido nos locais das obras e infra-estrutura para manuteno do mesmo, assim como a avaliao dos impactos sociais decorrentes do novo agrupamento populacional. - Levantamento da situao perifrica do acampamento das obras, instalao de pequenos comrcios. - Identificao e caracterizao das reservas e populaes indgenas/tradicionais existentes na rea de influncia do empreendimento.

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5.1.4 - Estrutura bsica - Caracterizao e mapeamento da infra-estrutura regional: transporte, energia eltrica (especificao das formas de gerao), comunicaes, captao e abastecimento de gua potvel e saneamento. `

5.1.5 - Uso e ocupao territorial - Caracterizao da paisagem (topografia, geomorfologia, vegetao e modificaes humanas). - Anlise descritiva e histrica da evoluo e ocupao humana na regio. - Estrutura fundiria

5.1.6 - Patrimnio Natural e cultural Dever ser realizado levantamento de campo de forma a gerar o mapeamento da ocorrncia dos stios do patrimnio natural (cavernas, picos, cachoeiras e outros elementos relevantes) e histrico-culturais, especialmente protegidos pela legislao em relao aos valores histrico, natural, paisagstico e arqueolgico. Os levantamentos do patrimnio arqueolgico devero ser feitos mediante aprovao prvia do IPHAN.

6 - ANLISE INTEGRADA Aps os diagnsticos setoriais dever ser elaborada uma sntese que caracterize a rea do empreendimento de forma global. A anlise dever conter a interao dos componentes de maneira a caracterizarem-se as principais inter-relaes dos meios fsico, bitico e scio-econmico. Dever ser realizada uma anlise das condies ambientais atuais e suas tendncias evolutivas, explicitando as relaes de dependncia e/ou de sinergia entre os fatores ambientais anteriormente descritos, de forma a se compreender a estrutura e a dinmica ambiental da regio, contemplando futuros projetos de ocupao. Esta anlise ter como objetivo fornecer conhecimentos capazes de embasar a identificao e a avaliao dos impactos decorrentes do empreendimento, bem como a qualidade ambiental futura da regio.

7 - IDENTIFICAO E AVALIAO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS As avaliaes de impacto ambiental devero levar em considerao os diversos fatores de impacto e seu tempo de incidncia (abrangncia temporal) nas fases de implantao, operao e de desativao do empreendimento.

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Esta avaliao dever abranger os impactos benficos e adversos do empreendimento, determinando-se uma projeo dos impactos imediatos a mdio e longo prazo; temporrios, permanentes e cclicos; reversveis e irreversveis; locais, regionais etc. A mesma, ainda, dever levar em considerao as condies do meio ambiente na fase anterior s obras. Para os impactos adversos que no puderem ser minimizados ou evitados, devero ser indicadas as medidas destinadas sua compensao. Devero ser avaliados os impactos POTENCIAIS (sem a aplicao de medidas mitigadoras) e REAIS (com a aplicao de medidas mitigadoras). Na apresentao dos resultados devero constar: - A metodologia de identificao dos impactos e os critrios adotados para a interpretao e anlise de suas interaes; - A valorao, magnitude e importncia dos impactos; - Uma descrio detalhada dos impactos sobre cada fator ambiental relevante considerado no diagnstico ambiental; - Uma sntese conclusiva dos principais impactos que podero ocorrer nas fases de implantao, operao e de desativao, acompanhada de suas interaes.

8 - MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATRIAS, PROGRAMAS DE CONTROLE E DE MONITORAMENTO As medidas recomendadas devero minimizar, maximizar, compensar ou eliminar os impactos ambientais identificados na fase anterior. Essas medidas sero implantadas visando tanto a recuperao, quanto a conservao do meio ambiente, bem como, o maior aproveitamento das novas condies a serem criadas pelo empreendimento, devendo ser consubstanciadas em programas. As medidas mitigadoras e compensatrias devero ser contempladas quanto ao componente ambiental afetado: - sua exeqibilidade (em termos de meios, recursos, tecnologia, etc); - fase do empreendimento em que devero ser implementadas; - ao carter preventivo ou corretivo e sua eficcia; - ao agente executor, com definio de responsabilidades. Dentre outros, devero ser propostos programas: - de fechamento e reabilitao de reas degradadas; - de proteo a flora e flora; - de manejo e proteo de guas; - de proteo e salvamento de stios arqueolgicos; - de preveno a riscos ambientais e de controle de acidentes (Plano de Gerenciamento de Riscos, que dever ser precedido de uma Anlise de Riscos);

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- programas integrados para monitoramento ambiental na rea de influncia, com o objetivo de acompanhar a evoluo da qualidade ambiental e permitir a adoo de medidas complementares de controle. Para esses programas, deve-se incluir; - caracterstica(s) da(s) rede(s) de amostragem, justificando seu dimensionamento e distribuio espacial; - indicao e justificativa dos mtodos de coleta e anlise de amostras; - a indicao e justificativa dos parmetros selecionados (com base na norma ABNT 12649), bem como, da sua periodicidade, para a avaliao dos impactos sobre cada um dos fatores ambientais considerados; - a indicao e justificativa dos mtodos a serem empregados no processamento das informaes levantadas, visando retratar o quadro da evoluo dos impactos ambientais causados pelo empreendimento; - os programas de monitoramento que visem tanto a recuperao e conservao do meio ambiente, como o maior aproveitamento das novas condies a serem criadas; - cronograma de monitoramento; implantao e desenvolvimento das atividades de

BIBLIOGRAFIA Dever constar a bibliografia consultada para a realizao dos estudos, especificados por rea de abrangncia do conhecimento, de acordo com as normas da ABNT.

GLOSSRIO Dever constar uma listagem dos termos tcnicos utilizados no estudo.

RELATRIO DE IMPACTO AMBIENTAL -RIMA As informaes tcnicas geradas no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) devero ser apresentadas em um documento em linguagem acessvel ao pblico, que o Relatrio de Impacto Ambiental - RIMA, em conformidade com a Resoluo CONAMA n 001/86. O relatrio dever ser ilustrado por mapas, quadros, grficos e demais tcnicas de comunicao visual, de modo que se possa entender claramente as conseqncias ambientais do projeto e suas alternativas, comparando as vantagens e desvantagens de cada uma delas.

EQUIPE TCNICA Dever ser listada a equipe tcnica multidisciplinar responsvel pela elaborao do Estudo de Impacto Ambiental e o Relatrio de Impacto Ambiental, indicando a rea profissional e o nmero de registro no respectivo Conselho de Classe e no Cadastro Tcnico Federal.

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ANEXO 5 - PERICULOSIDADE DE INSUMOS DE BENEFICIAMENTO MINERAL

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Processo Mineral Flotao

Funo no processo e nome do insumo Coletores N ONU

Classificao Classe de Risco Lquido inflamvel, no miscvel em gua. A maioria desses vapores so mais pesados do que o ar, podendo espalhar-se pelo solo e acumular-se em reas mais baixas ou fechadas, tais como pores, bueiros, etc.As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio. Substncias passveis de combusto espontnea. As guas de diluio do controle do fogo podem causar poluio. Substncia txica combustvel. As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio. Classe de Risco 3 Lquido inflamvel, miscvel em gua, insalubre, e as guas de diluio do controle do fogo podem causar poluio Lquido inflamvel, miscvel em gua. A maioria desses vapores so mais pesados do que o ar, podendo espalhar-se pelo solo e acumular-se em reas mais baixas ou fechadas, tais como pores, bueiros, etc.As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio.

- Sais de aminas e diaminas

1993

- Xantatos

3342

4.2

- Ditiofosfato

3018

6,1

Espumantes - leo de pinho

N ONU 1272

- alcois

1987

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Processo Mineral Flotao

Funo no processo e nome do insumo Controladores de pH N ONU

Classificao Classe de Risco Substncia txica e/ou corrosiva, no combustvel. As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio. Substncia txica e/ou corrosiva, no combustvel que reage com a gua. A reao com a gua ou umidade do ar libera gases txicos, corrosivos ou inflamveis. As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio. Gases inertes. Os vapores dos gases liquefeitos so mais pesados que o ar e se espalham pelo solo. Substncia txica e/ou corrosiva, no combustvel que reage com a gua. A reao com a gua ou umidade do ar libera gases txicos, corrosivos ou inflamveis. As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio. Classe de Risco Substncia txica e/ou corrosiva, combustvel. As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio. Substncia txica e/ou corrosiva, no combustvel. As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio.

- NaOH

1824

- CaO

1910

- CO2

1013

2.2

- HCl

1789

Ativadores

N ONU

- sulfeto de sdio

1849

- cido fluorsilcico

1778

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Processo Mineral Flotao

Funo no processo e nome do insumo Modificadores - PAM poliacrilamidas N ONU

Classificao Classe de Risco Substncia txica e/ou corrosiva, combustvel. As 6.1 guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio. Substncia txica e/ou corrosiva, no combustvel. As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio. Substncia txica e/ou corrosiva, no combustvel. As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio. Lquido inflamvel, no miscvel em gua. A maioria desses vapores so mais pesados do que o ar, podendo espalhar-se pelo solo e acumular-se em reas mais baixas ou fechadas, tais como pores, bueiros, etc.As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio. Lquido inflamvel, no miscvel em gua. A maioria desses vapores so mais pesados do que o ar, podendo espalhar-se pelo solo e acumular-se em reas mais baixas ou fechadas, tais como pores, bueiros, etc.As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio. Classe de Risco Substncia txica e/ou corrosiva, combustvel. As 6.1 guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio. Substncia txica e/ou corrosiva, no combustvel que reage com a gua. A reao com a gua ou umidade do ar libera gases txicos, corrosivos ou 6.1 inflamveis. As guas residuais do controle do fogo podem ser corrosivas ou txicas e causarem poluio.

2074

- cal

1907

- sulfato de alumnio

1759, 1760

- leo diesel Separao slido - lquido

1203

- querosene

1223

Floculantes - PAM poliacrilamidas

N ONU

2074

Metalurgia extrativa (Hidrometalurgia)

- Cianeto de sdio

1689

127

MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE


SECRETARIA DE QUALIDADE AMBIENTAL NOS ASSENTAMENTOS HUMANOS PROGRAMA DE PROTEO E MELHORIA DA QUALIDADE AMBIENTAL IBAMA LICENCIAMENTO AMBIENTAL FEDERAL MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO SETOR DE EXTRAO MINERAL

BRASLIA - DF AGOSTO DE 2001

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