Caderno 2 Normasda AGU2020 AT3062020
Caderno 2 Normasda AGU2020 AT3062020
Caderno 2 Normasda AGU2020 AT3062020
AGU
Caderno 2
NORMAS
– Consolidadas –
202
0
NORMAS DA AGU CADERNO 2
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
NORMAS
– Consolidadas –
Caderno 2
–I–
NORMAS DA AGU CADERNO 2
CDD – 341.413
CDU - 35
II
NORMAS DA AGU CADERNO 2
Acolho as sugestões.
4
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
ÍNDICE CRONOLÓGICO
[COM ASSUNTO]
5
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
6
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
ÍNDICE CRONOLÓGICO
[COM ASSUNTO – POR TIPO DE DOCUMENTO]
7
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Parecer n° GQ-16
Itaipu Binacional. Pessoa jurídica pública de direito internacional. Lei n° 8.666, de 1993.
Responsabilidade civil e penal de conselheiros, diretores e empregados por atos dolosos ou
culposos.
Parecer n° GQ-17
Pensão militar. Cálculo. Teto. Decisão do STF.
Parecer n° GQ-18
Mineração. Recurso hierárquico. Avocação de processos pelo Presidente da República.
Parecer n° GQ-19
Licitação dispensa emergência e calamidade pública. Serviços de publicidade.
Parecer n° GQ-20
Prestação de contas da Administração Federal ao TCU. Prazo. Competência do Congresso Nacional.
Parecer n° GQ-21
CNPq gratificação especial competência para instituição.
Parecer n° GQ-22 [Revogado pelo Parecer nº LA-01, de 2010]
Parecer n° GQ-23
Função de direção, chefia e assessoramento. Percentual destinado a servidores.
Parecer n° GQ-24
Advogado funcionário público. Horário de trabalho e remuneração.
Parecer n° GQ-25
PAD. Nulidade. Nova comissão.
Parecer n° GQ-26
Pensão militar: transferência a dependentes de militar anistiado.
Parecer n° GQ-27
Empréstimo do Estado do Tocantins com garantia da União.
Parecer n° GQ-28
PAD. Revisão. Comissão revisora. Fato novo.
Parecer n° GQ-29
Direitos minerários. Caducidade.
Parecer n° GQ-30
Imóvel funcional. Atualização de prestação e saldo devedor.
Parecer n° GQ-31
Decisões contra a Administração. Direito/dever de usar todos os meios processuais.
Parecer n° GQ-32
RAV. Pro labore. GEFA. Valor máximo.
Parecer n° GQ-33
Progressão funcional. Legislação vigente à data do direito.
Parecer n° GQ-34
Correção monetária. Crédito rural.
Parecer n° GQ-35
PAD. Detentores unicamente de cargos em comissão.
Parecer n° GQ-36
Servidor federal. Reposicionamento até três padrões. Lei 8.627/93.
Parecer n° GQ-37
PAD. Notificação do depoimento de testemunhas ao envolvido.
Parecer n° GQ-38
Reconsideração. Recurso. Ato publicado em boletim de serviço.
Parecer n° GQ-39
Lavra: início de trabalhos fora do prazo ou em desacordo com o plano.
Parecer n° GQ-40
Lavra: início de trabalhos fora do prazo ou em desacordo com o plano.
Parecer n° GQ-41
SIDERAMA: natureza jurídica. Entendimento da CGR e do STF.
Parecer n° GQ-42
Cessão de imóvel da União. Decreto-lei 178/67.
8
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Parecer n° GQ-43
Ministro classista do TST: provimento de cargo limite de idade art. 111 da Constituição.
Parecer n° GQ-44
Anistia da Lei 8.878/94: cargo efetivo e emprego permanente. FAS.
Parecer n° GQ-45
Caducidade de Manifesto de Mina.
Parecer n° GQ-46
Consultoria Jurídica. Competência residual. Ver Pareceres GQ-02 e GQ -191.
Parecer n° GQ-47
Servidor cedido à AGU. Gratificação de desempenho e de produtividade.
Parecer n° GQ-48
Provimento de cargo de Consultor Jurídico. LC. 73/93 e Lei 8.906/94.
Parecer n° GQ-49
Radiodifusão: transferência direta e indireta de outorga.
Parecer n° GQ-50
Empréstimo de banco público federal à União e empresas controladas.
Pareceres GQ – 1995.................................................................................................................................... 84
Parecer n° GQ-51
Presunção de legalidade de ato. Ônus da prova de alegada ilegalidade.
Parecer n° GQ-52
Anistia. Art. 8° do ADCT. Promoções por merecimento. Jurisprudência.
Parecer n° GQ-53
Sociedade de economia mista. Empréstimo de bancos oficiais federais.
Parecer n° GQ-54
Auxílio-alimentação.
Parecer n° GQ-55
PAD. Contraditório e ampla defesa. Prazo para aplicar penalidade.
Parecer n° GQ-56
Cessão de servidores. Art. 93 da Lei 8.112/90. Reembolso.
Parecer n° GQ-57
Direitos políticos. Portugueses analfabetos.
Parecer n° GQ-58
Usina Hidrelétrica de Itá. ELETROSUL.
Parecer n° GQ-59
Anistia da Lei 8.878/94: empregados da DATAMEC.
Parecer n° GQ-60
PAD. DNOCS. Erro na classificação de infrações disciplinares.
Parecer n° GQ-61
Parecer da AGU. Pedido de reconsideração de despacho de aprovação.
Parecer n° GQ-62
Concurso público realizado em duas etapas. Prazo de validade.
Parecer n° GQ-63
Ex-Presidente da República. Função de Chefe de Missão Diplomática.
Parecer n° GQ-64
Servidor celetista admitido por concurso. Dispensa imotivada. Nulidade.
Parecer n° GQ-65
Lavra. Arrendamento de mina a empresa controlada pelo titular.
Parecer n° GQ-66
PAD. Fase instrutória. Vista dos autos ao acusado.
Parecer n° GQ-67
Contrato de adesão. União. AÇOMINAS. CST. USIMINAS.
Parecer n° GQ-68
Fundo da Marinha Mercante. SUNAMAM.
Parecer n° GQ-69
LIGHT: natureza jurídica. Contratação de empregados.
9
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Parecer n° GQ-70
Alvará de pesquisa. Não ingresso na área pesquisada.
Parecer n° GQ-71
Dispensa de servidor regido pela CLT. Ato presumidamente legal.
Parecer n° GQ-72
Compensação de créditos e débitos. Código Tributário Nacional.
Parecer n° GQ-73
Juiz Classista. Suplente. Aposentadoria.
Parecer n° GQ-74
Arquivista. Inexistência da categoria funcional no quadro do INCRA.
Parecer n° GQ-75
Lavra: início de trabalhos fora do prazo ou em desacordo com o plano.
Parecer n° GQ-76
Pro labore. Serviços prestados como membro de colegiado.
Parecer n° GQ-77
Contratação de serviço de advocacia pela Administração Pública.
Parecer n° GQ-78
Contratação de advogados autônomos por autarquia.
Parecer n° GQ-79
Caducidade concessão de lavra que se encontrava inativa em 5.10.88.
Parecer n° GQ-80
Parecer da AGU. Pedido de reconsideração de despacho de aprovação.
Parecer n° GQ-81
Terras indígenas contínuas/descontínuas. Demarcação. Efetiva ocupação.
Parecer n° GQ-82
Art. 100 da CF. Novação de crédito contra a Fazenda Pública Federal.
Parecer n° GQ-83
Cisão da LIGHT. Autorização legislativa.
Parecer n° GQ-84
Abandono de cargo.
Parecer n° GQ-85
Cargo em comissão. Licença de interesse particular. Norma legal.
Parecer n° GQ-86
INTERBRÁS. PORTOBRÁS. Absorção de empregado. Impossibilidade.
Parecer n° GQ-87
PAD. Publicação de portaria.
Parecer n° GQ-88
Caixa Econômica. Fiscalização de instituições não financeiras do SFH.
Parecer n° GQ-89
Celular. Sistema Móvel Celular. Empresas do Sistema TELEBRÁS,
Parecer n° GQ-90
Teoria da imprevisão. Contratos administrativos.
Parecer n° GQ-91
Parecer da AGU. Pedido de reexame por órgão de execução.
Parecer n° GQ-92
Concurso público. Prazo de validade.
Parecer n° GQ-93
Prescrição qüinqüenal. Dívidas passivas da União.
Pareceres GQ – 1996.................................................................................................................................... 90
Parecer n° GQ-94
Lavra: início de trabalhos fora do prazo ou em desacordo com o plano.
Parecer n° GQ-95
Lavra: início de trabalhos fora do prazo ou em desacordo com o plano.
Parecer n° GQ-96
Correção monetária. Repetição de indébito.
10
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Parecer n° GQ-97
Prescrição. Obrigação de trato sucessivo.
Parecer n° GQ-98
PAD. Definição de autoria antes da apuração dos fatos. Nulidade.
Parecer n° GQ-99
PAD. Cerceamento de defesa não se presume.
Parecer n° GQ-100
PAD. Inobservância do contraditório. Nulidade.
Parecer n° GQ-101
Compensação de créditos não tributários autorizada por lei especial.
Parecer n° GQ-102
PAD. Acusado não informado dos seus direitos. Abandono de cargo.
Parecer n° GQ-103
Anistia. FAS. Função de confiança. Exclusão da Lei 8.878/94.
Parecer n° GQ-104
Cisão de sociedade seguradora. Capital estrangeiro. Competência da SUSEP.
Parecer n° GQ-105
Aquisição de imóveis pelo Judiciário. Representação da União.
Parecer n° GQ-106
Readmissão. Art. 8°, § 5°, do ADCT.
Parecer n° GQ-107
Ato concessório de exportação. Plano de Safra.
Parecer n° GQ-108
PAD. Consultoria Jurídica. Competência para exame.
Parecer n° GQ-109
Plano de Seguridade Social de Servidor. Contribuição. Competência.
Parecer n° GQ-110[Parcialmente revisto pelo Parecer nº AM – 08, de 2019]
TCU. Exame de bens e valores. Informações sigilosas.
Parecer n° GQ-111
Correção monetária. Parcelas pagas com atraso a servidor.
Parecer n° GQ-112
Princípio da legalidade. Atos judicialiformes da Administração.
Parecer n° GQ-113
Obra e obra em andamento. Conceitos. Ver Parecer GQ-158.
Parecer n° GQ-114
Escola Superior de Guerra – ESG. Estagiários. Diárias.
Parecer n° GQ-115
Polícia Federal. Gratificação de Operações Especiais.
Parecer n° GQ-116
Ratificação ato administrativo. Área de competência da autoridade.
Parecer n° GQ-117
Alvará de pesquisa. Revisão de despacho. Pedido intempestivo.
Pareceres GQ – 1997.................................................................................................................................... 92
Parecer n° GQ-118
Anulação de ato administrativo. Direitos de terceiros de boa-fé.
Parecer n° GQ-119
Plano de Seguridade Social de Servidor. Contribuição. Competência.Receita. Vinculação por lei.
Parecer n° GQ-120
Vantagem de caráter pessoal não se inclui no "teto".
Parecer n° GQ-121
PAD. Atividade incompatível durante o horário de trabalho.
Parecer n° GQ-122
PAD. Inassiduidade habitual. Justa causa.
Parecer n° GQ-123
Depositário. Guarda e conservação de bens. Despesas. Uso. Alienação.
11
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Parecer n° GQ-124
PAD. Demissão. Crime contra a Administração. Condenação judicial.
Parecer n° GQ-125
Recondução. Exoneração a pedido. Ver Parecer GQ-196 e Súmula/AGU n° 16.
Parecer n° GQ-126
Novo índice criado por lei não afeta, de regra, o ato jurídico perfeito.
Parecer n° GQ-127
PAD. Pena de advertência. Cabível punição mais grave.
Parecer n° GQ-128
PAD. Falta disciplinar. Dolo. Não caracterização de desídia.
Parecer n° GQ-129 [Revogado pelo Parecer/AGU nº AC-45]
Parecer n° GQ-130
Cancelamento de aposentadoria. Retorno à atividade. Lei.
Parecer n° GQ-131
Cargo em comissão. Aposentadoria pelo Tesouro Nacional. Hipótese.
Parecer n° GQ-132
Aposentadoria espontânea é causa extintiva do contrato de trabalho.
Parecer n° GQ-133
PAD. Revisão. Fatos novos.
Parecer n° GQ-134
Tributário. Programa Especial de Exportação –PEEX.
Parecer n° GQ-135
PAD. Veracidade das transgressões. Acolhimento das conclusões da comissão.
Pareceres GQ – 1998.................................................................................................................................... 96
Parecer n° GQ-136
PAD. Ônus da prova incumbe à Administração.
Parecer n° GQ-137 [Revogado pelo Parecer/AGU nº AC-45]
Parecer n° GQ-138
PAD. Publicação do ato de instauração. Citação do representante.
Parecer n° GQ-139
PAD. Materialidade e autoria. Apenação compulsória.
Parecer n° GQ-140
PAD. Não caracterização de desídia.
Parecer n° GQ-141
PAD. Configurada a infração a apenação torna-se compulsória.
Parecer n° GQ-142
Afastamento de servidor. Estudo ou missão oficial no exterior.
Parecer n° GQ-143
Abandono de cargo.
Parecer n° GQ-144[Superado pelo Parecer nº AM-02]
Parecer n° GQ-145
Acumulação ilícita de cargos. Incompatibilidade de horário. Restituição de estipêndios.
Parecer n° GQ-146
Gratificação de Representação de Gabinete. Natureza indenizatória. FGTS.
Parecer n° GQ-147
PAD. Recurso impróprio. Pedido de reconsideração. Inassiduidade.
Parecer n° GQ-148
Abandono de cargo. Ônus da prova.
Parecer n° GQ-149
PAD. Relatório contrário à prova dos autos não vincula o julgador.
Parecer n° GQ-150
Representação mensal. DL 2.333/87. Incorporação.
Parecer n° GQ-151
Estabilidade. Tempo de serviço militar profissional. Art. 19 ADCT.
12
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Parecer n° GQ-152
PAD. Nulidade parcial. Falta de citação. Convalidação de atos.
Parecer n° GQ-153
Ato praticado no exercício de cargo em comissão de entidade de classe.
Parecer n° GQ-154
PAD. Revisão. Inadequação da penalidade.
Parecer n° GQ-155
GFJ -Gratificação de Desempenho de Função Essencial à Justiça. Condições.
Parecer n° GQ-156
PAD. Relatório contrário a prova dos autos não vincula o julgador.
Parecer n° GQ-157
Contribuição previdenciária. FINEP. Enquadramento.
Parecer n° GQ-158
Transferência voluntária de recursos. Conceito de obra em andamento.[Ver Parecer GQ-113]
Parecer n° GQ-159
PAD. Prescrição. Interrupção. Prazo.
Parecer n° GQ-160
PAD. Ausência intencional. Abandono. Inassiduidade. Justa causa.
Parecer n° GQ-161
Pagamentos indevidos sujeitos à reposição.
Parecer n° GQ-162
Estágio probatório não obsta requisição.
Parecer n° GQ-163
Representação institucional não requer procuração.
Parecer n° GQ-164[Revisto pelo Parecer nº AM-03]
Parecer n° GQ-165
PAD. Absolvição judicial por insuficiência de prova não invalida penalidade administrativa.
Parecer n° GQ-166
Empregado da ECT. Cargo em comissão na AGU. Perda de gratificação.
Parecer n° GQ-167
PAD. Configurada a infração a apenação torna-se compulsória.
Parecer n° GQ-168
PAD. Penalidade conforme normas legais descabe modificação.
Parecer n° GQ-169
Entidade filantrópica. Criação por lei. Dispensa de certificado ou registro.
Parecer n° GQ-170
Multa moratória aplicada à União por concessionária. Posição do TCU.
Parecer n° GQ-171
Direito minerário. Manifesto de Mina. Caducidade.
Parecer n° GQ-172
Crédito-prêmio do IPI – subvenção às exportações. BEFIEX.
Parecer n° GQ-173
PAD. Convencimento da Administração quanto à responsabilidade. Dúvida. Benefício do indiciado.
Parecer n° GQ-174
Transposição de cargos de Assistente Jurídico.
Parecer n° GQ-175
Departamento de Correios e Telégrafos. Servidores aposentados.
Parecer n° GQ-176
PAD. Relatório contrário a prova dos autos não vincula o julgador.
Parecer n° GQ-177
PAD. Verificadas a autoria e a infração a pena de demissão não se atenua.
Parecer n° GQ-178
Incorporação de “quintos” e “opção”. Ver Parecer GQ-189.
Parecer n° GQ-179
Contrato: fundação pública e entidade privada. Autorização legislativa.
Parecer n° GQ-180
Mineração. Nulidade de ato e seus efeitos.
13
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Parecer n° GQ-182
PAD. Ato punitivo apenas na hipótese de convencimento da Administração quanto à responsabilidade.
Parecer n° GQ-183
PAD. Aplicação compulsória da penalidade.
Parecer n° GQ-184
Servidor celetista sem estabilidade. Reintegração anterior à Lei 8112/90.
Parecer n° GQ-185
Cargos isolados. Ministros dos Tribunais Superiores.
Pareceres GQ – 1999.................................................................................................................................. 103
Parecer n° GQ-186
GFJ. Lotação e exercício de Assistente Jurídico de autarquia.
Parecer n° GQ-187
Lavra simbólica: desacordo com o plano de aproveitamento econômico.
Parecer n° GQ-188
Lavra simbólica: em desacordo com o plano de aproveitamento econômico.
Parecer n° GQ-189
Esclarecimentos relativamente ao Parecer GQ-178.
Parecer n° GQ-190
ELETRONORTE. Alegação de inadimplência de Protocolo. Ver Parecer GQ-204.
Parecer n° GQ-191
Consultoria Jurídica. Competência exclusiva para interpretar legislação no âmbito dos Ministérios.
Parecer n° GQ-192
FINOR, FINAM e FUNRES. Dívida ativa. Cobrança. Conflito de competência.
Parecer n° GQ-193
PAD. Inassiduidade. Ampla defesa. Nulidade. Nova Comissão.
Parecer n° GQ-194
Sociedade de economia mista. Serviços portuários. Alienação de controle.
Parecer n° GQ-195
Gratificação Temporária. Titular de cargo em comissão. Impossibilidade.
Parecer n° GQ-196
Estágio probatório. Exoneração a pedido. Recondução ao cargo anterior.
Parecer n° GQ-197
Representação mensal. Base de cálculo da GAI e do adicional por tempo de serviço.
Parecer n° GQ-199
CODOMAR. Venda do domínio acionário. Autorização legal.
Parecer n° GQ-200
PAD. Improbidade administrativa. Conceito. Dolo do agente.
Parecer n° GQ-201
Abandono de cargo. Ônus da prova.
Parecer n° GQ-202
Abandono de cargo. Prescrição. Exoneração ex officio.
Parecer n° GQ-203
Remuneração de cargo não se fixa por ato administrativo.
Parecer n° GQ-204
Ausência de fatos novos que justifiquem a revisão do Parecer GQ-190.
Parecer n° GQ-205
Abandono de cargo. Animus de abandonar o cargo. Demissão.
Parecer n° GQ-206
Abandono de cargo. Prescrição. Extinção de punibilidade.
Parecer n° GQ-207
Abandono de cargo. Prescrição. Extinção de punibilidade.
Parecer n° GQ-208
Remuneração integral de cargos efetivo e em comissão. Impossibilidade.
Parecer n° GQ-209
Regime Jurídico Único. Lei 8.112/90. Servidores regidos pela CLT.
14
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Parecer n° GQ-210
Abandono de cargo. Prescrição. Exoneração ‘ex officio’.
Parecer n° GQ-211
Prescrição. Ocorrência. Divergência. Medida administrativa.
Pareceres GQ – 2000.................................................................................................................................. 106
Parecer n° GQ-212
Gratificação de desempenho e produtividade. Servidor cedido. DAS e NES.
Parecer n° GQ-213
ADIN. Suspensão de dispositivos da CLT por liminar do STF.
Parecer n° GQ-214
Prescrição. Ocorrência. Divergência. Medida administrativa.
Parecer n° GQ-215
Privatização da EMBRAER.
Pareceres GM – 2000.................................................................................................................................. 107
Parecer n° GM-01
PAD. Ex-servidores. Apuração de irregularidades.
Parecer n° GM-02
Ascensão funcional. Segurança jurídica. Decadência do direito de anular.
Parecer n° GM-03
PAD. Independência de instâncias penal e administrativa.
Parecer n° GM-04
PAD. Vícios insanáveis. Outra comissão. Novo processo.
Parecer n° GM-05
PAD. Apurada responsabilidade. Poder-dever de aplicar pena.
Parecer n° GM-06
Estado do Tocantins. Aplicação de normas da divisão do Estado de Mato Grosso.
Parecer n° GM-07 [Superado pelo Parecer nº AM-02, de 2019]
Parecer n° GM-08
Efeito “cascata” no cálculo do adicional por tempo de serviço.
Parecer n° GM-09
Multa criminal. Execução. Inaplicabilidade de anistia fiscal. [V.Parecer AC-47 e ADI nº 3.150]
Parecer n° GM-10
Reposição de valores recebidos com base em liminar cassada.
Parecer n° GM-11
Ajuste Complementar Brasil/OPAS.
Parecer n° GM-12
EMBRATEL. Imposto de renda sobre rendimentos auferidos.
Parecer n° GM-13
Cargo público. Posse e vacância.
Parecer n° GM-14
PAD. Prescrição. Anotação em assentamentos funcionais.
Pareceres GM – 2001.................................................................................................................................. 111
Parecer n° GM-15
Tributário. Recurso hierárquico. IPI. Volkswagen.
Parecer n° GM-16
Ações de saúde. Piso. Art. 77, I, b, do ADCT.
Parecer n° GM-17
PAD. Improbidade administrativa. Natureza e gravidade da infração.
Parecer n° GM-18
Vantagem pessoal. Limite remuneratório. Cargo isolado.
Parecer n° GM-19
Pesquisa mineral. Recurso administrativo ao Presidente da República.
Parecer n° GM-20
Conflito de competência entre o Banco Central e o CADE.
15
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Parecer n° GM-21
Dispensa de servidor celetista. Presunção de legalidade do ato.
Parecer n° GM-22
Pedágio em rodovia de pista simples.
Parecer n° GM-23
Lei complementar. Alteração e revogação por lei ordinária. Hipóteses.
Parecer n° GM-24
Precatórios. Pagamento no prazo de dez anos. Art. 78 do ADCT.
Parecer n° GM-25
Emprego das Forças Armadas. Garantia da lei e da ordem.
Parecer n° GM-26
PAD. Fato novo. Revisão a qualquer tempo.
Parecer n° GM-27
Ações sociais.
Pareceres GM – 2002.................................................................................................................................. 115
Parecer n° GM-28
Fundo da Marinha Mercante. BNDES. Financiamento à Marinha do Brasil.
Parecer n° GM-29
Energia hidráulica. Barragem construída com recursos públicos.
Parecer n° GM-30
Servidor Público. Regime previdenciário.
Pareceres JB – 2002................................................................................................................................... 115
Parecer nº JB-01
Projetos de que trata a “Lei Rouanet”.
Parecer nº JB-02
Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do antigo DF. Pensionistas e inativos.
Parecer nº JB-03
Anistia dos militares. Lei nº 10.559, de 2002.
Pareceres AC – 2003................................................................................................................................... 116
Parecer nº AC-02
Mineração em faixa de fronteira.
Parecer nº AC-03
Militar anistiado - Promoção - Lei nº 10.559, de 2002.
Parecer nº AC-05
Imóvel funcional. Custeio de despesas.
Parecer nº AC-06
Inscrição da FIOCRUZ no CADIN. Notificações Fiscais do INSS. Suspensão dos efeitos da inscrição.
Pareceres AC – 2004................................................................................................................................... 116
Parecer nº AC-07
Gratificação de Desempenho de Atividade Mineral – GAM.
Parecer nº AC-08
CONDECINE – Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional.
Parecer nº AC-12 [V. NOTA N° AGU/MC 14/04, in D.O. de 16.7.04. Revisto pelo Parecer nº AM-01, de 2019]
Parecer nº AC-13
Gratificação de Estímulo à Docência – GED.
Parecer nº AC-14
Mineração na Faixa de Fronteira.
Parecer nº AC-15
PETROBRAS subsidiárias. Procedimento licitatório simplificado.
Parecer nº AC-16
Multas pessoas jurídicas de direito público. Revisão do Parecer CGR L-038/74.
Parecer nº AC-17
Estágio probatório de servidor público estável. Retorno a cargo anterior.
16
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Parecer nº AC-21
Tributário. Reclamatória trabalhista. Verbas salariais de celetista.
Parecer nº AC-22
Militares transferência ex-officio. Vaga em instituições de educação superior.
Pareceres AC – 2005................................................................................................................................... 117
Parecer nº AC-30
Contrato temporário: auxílios alimentação e pré-escolar - não incidência de contribuição previdenciária.
Parecer nº AC-38
Contratação temporária anterior à Lei nº 8.745/93.
Parecer nº AC-39
Contribuições previdenciárias - acordos de cooperação técnica internacional.
Parecer nº AC- 45
Recursos minerais. Exploração por órgão da União. Previsão legal.
Parecer nº AC- 46
Definição acerca dos bens integrantes dos patrimônios da União e do INSS.
Parecer nº AC- 47
Execução e repasse da pena de multa criminal. [Ver o Parecer n° GM-09, de 2000]
Pareceres AC – 2006................................................................................................................................... 118
Parecer nº AC- 48
Áreas destinadas à posse e ocupação pelos índios diversas das terras tradicionalmente ocupadas.
Desapropriação por interesse social. Possibilidade.
Parecer nº AC-51
Agência Reguladora. Competência e recurso hierárquico impróprio.
Parecer nº AC-52
Auxílio moradia e diárias pagas a servidores federais ocupantes exclusivamente, de cargo em
comissão – incidência de contribuições previdenciárias.
Parecer nº AC-53
Multa por infração a dispositivos da Lei de Custeio da Previdência Social. Redução de 25%,
Parecer nº AC-54
Exceção à vedação de percepção simultânea de remuneração pelo exercício de cargo, emprego ou
função pública com proventos de aposentadoria.
Parecer nº AC-55
Contribuições previdenciárias. Responsabilidade tributária.
Pareceres JT – 2007.................................................................................................................................... 118
Parecer nº JT- 01
Anistiados do Governo Collor.
Pareceres JT – 2009.................................................................................................................................... 120
Parecer nº JT- 02
–Repactuação como espécie de reajustamento.
Parecer nº JT- 03
–Servidor público estadual que desiste do estágio probatório.
Parecer nº JT- 04
–Legitimidade para firmar Termo de Ajustamento de Conduta em nome da União.
Parecer nº JT- 05
–Oneração de títulos minerários. Penhor do direito minerário.
Parecer nº JT- 06
–Controvérsia entre EMGEPRON e Receita Federal - cobrança de contribuição previdenciária
complementar decorrente da alteração do código do FPAS.
Pareceres LA – 2010................................................................................................................................... 120
Parecer nº LA-01
– Aquisição de terras por estrangeiros. Revisão dos Pareceres GQ-181, de 1998, e GQ-22, de 1994.
Pareceres LA – 2011................................................................................................................................... 120
17
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Parecer nº AGU/CGU/AG-1/2011
– Incorporação dos quintos até o ano de 2001.
Pareceres LA – 2013................................................................................................................................... 121
Parecer nº LA – 05
– Ética médica – Programa Mais Médicos.
Pareceres LA – 2014................................................................................................................................... 121
Parecer nº LA – 07
– Atuação dos médicos intercambistas do “PROJETO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL”.
Pareceres LA – 2016................................................................................................................................... 121
Parecer nº GMF – 01
– Concessão de licença-adotante a servidores públicos.
Parecer nº GMF – 02
– Desconto dos dias parados em razão de greve de servidor público.
Pareceres GMF – 2017................................................................................................................................ 121
Parecer nº GMF – 03
– Inconstitucionalidade do art. 170 da Lei 8.112/1990.
Parecer nº GMF – 04
– Exercício de Atribuições.
Parecer nº GMF – 05
– Demarcação de terras indígenas. Decisão do STF.
Parecer nº GMF – 06
– Abandono de Cargo e Termo Inicial do Prazo Prescricional.
Pareceres GMF – 2018................................................................................................................................ 121
Parecer nº GMF – 07
– Fundos de Participação dos Estados e Municípios – garantia em operações de crédito.
Pareceres AM – 2019.................................................................................................................................. 121
Parecer nº AM – 01
–Período Eleitoral. Obra em andamento. [Revisão do Parecer AC-12, de 2004]
Parecer nº AM – 02
– Abandono de cargo. Ausência de apuração penal. Prescrição.
Parecer nº AM – 03
– Prescrição da ação disciplinar.
Parecer nº AM – 04
– Acumulação de cargos públicos. Compatibilidade de horários.
Parecer nº AM – 05
– Constitucional. Emendas parlamentares individuais (EPIs).
Parecer nº AM – 06
– Operações financeiras. Requisição de informações pelo TCU. Dados não protegidos por sigilo.
Parecer nº AM – 07
– Licenciamento de praça que responde a inquérito policial militar ou a processo na Justiça Militar.
Revisão do Parecer CGR SR-017/1986.
Parecer nº AM – 08
– Acesso do TCU e CGU a informações protegidas por sigilo fiscal. Revisão parcial do Parecer nº
GQ-110, de 1996.
Pareceres JL – 2020.................................................................................................................................... 124
Parecer nº JL - 01
– Cessão de crédito decorrente de contrato administrativo.
Parecer nº JL - 02
– Recurso administrativo em matéria disciplinar.
Parecer nº JL - 03
18
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
19
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
20
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
21
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
22
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Publica nomes dos servidores que passaram a integrar o quadro da AGU e divulga os quantitativos das
Gratificações de Representação de Gabinete – GRs e das Gratificações Temporárias GTs não extintas.
Portaria n° 638, de 2002
Indica, como Especializada, a Procuradoria Federal do INCRA.
Portaria n° 642, de 2002
Indica, como Especializada, a Procuradoria Federal do IBAMA.
Portaria n° 643, de 2002
Indica, como Especializada, a Procuradoria Federal da FUNAI.
Portaria n° 670, de 2002
Estabelece características para a carteira de identidade funcional de Advogado da União e de
Procurador Federal.
Portaria n° 720, de 2002
Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico de Porto Alegre.
Portaria n° 728, de 2002
Delega competência ao Procurador-Geral Federal.
Portaria n° 746, de 2002
Institui o Protocolo Central Unificado no edifício sede da AGU.
Portaria n° 747, de 2002
Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico de Recife.
Portaria n° 785, de 2002
Instala a Procuradoria Regional Federal da 5ª Região.
Portaria n° 789, de 2002
Instala a Procuradoria Regional Federal da 4ª Região.
Portaria n° 791, de 2002
Indica, como Especializadas, as Procuradorias Federais da ANATEL, da CVM e do DNIT.
Portaria n° 805, de 2002
Instala a Procuradoria Federal no Estado da Bahia.
Portaria n° 806, de 2002
Instala a Procuradoria Federal no Estado do Ceará.
Portaria n° 828, de 2002
Declara transposições de cargos e seus titulares para Carreiras da AGU e incumbe a Secretaria-Geral
da AGU da divulgação dos nomes dos transpostos (arts. 19 e 19-A da Lei n° 9.028/1995), do exame da
regularidade dos enquadramentos na carreira de Procurador Federal (art. 40, § 2°, da MP n° 2.229-
43/2001) e da verificação dos enquadramentos efetivados pelo art. 11 da Lei n° 10.549/2002.
Portaria n° 832, de 2002
Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico de Salvador.
PORTARIAS/AGU/2003............................................................................................................................... 274
Portaria n° 23, de 2003
Fixa a localização das Unidades Regionais da Secretaria-Geral URAs.
Portaria n° 87, de 2003
Estabelece critérios de relevância para acompanhamento especial de ações judiciais.
Portaria n° 225, de 2003
Dispõe sobre a lotação de portador de deficiência no âmbito da AGU.
Portaria n° 342, de 2003
Dispõe sobre estágio confirmatório e probatório de Advogado da União, Procurador da Fazenda
Nacional e Procurador Federal.
Portaria n° 609, de 2003
Ativa Procuradorias Seccionais da União.
PORTARIAS/AGU/2004............................................................................................................................... 279
Portaria n° 219, de 2004
Instala a Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais.
Portaria n° 220, de 2004
Instala a Procuradoria Regional Federal-2ª Região, com sede na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
Portaria n° 221, de 2004
23
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
24
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
25
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
26
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
27
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
28
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
29
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Dispõe sobre o Curso de Formação dos Advogados da União nomeados em virtude de aprovação
em concurso público.
Portaria nº 1.675, de 2009
Instala a Procuradoria Seccional Federal em Uberlândia/MG.
Portaria nº 1.791, de 2009
Instala a Procuradoria Federal no Estado do Amapá.
Portaria nº 1.827, de 2009
Instala a Procuradoria Seccional Federal em Piracicaba/SP.
PORTARIAS/AGU/2010............................................................................................................................... 362
Portaria nº 538, de 2010
– Dispõe sobre a eleição dos membros do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União
representantes das Carreiras de Advogado da União e Procurador da Fazenda Nacional.
Portaria nº 732, de 2010
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Caxias do Sul/RS.
Portaria nº 804, de 2010
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Sobral/CE.
Portaria nº 828, de 2010
– Define a competência dos órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal
em razão da criação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC e
disciplina no seu âmbito o disposto no art. 56 da Lei nº 12.154, de 23 de dezembro de 2009.
Portaria nº 839, de 2010
– Disciplina e estabelece critérios para a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal na
defesa de direitos indígenas.
Portaria nº 1.016, de 2010
– Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação e a defesa extrajudicial dos
órgãos e entidades da Administração Federal junto ao Tribunal de Contas da União, e dá outras
providências.
Portaria nº 1.046, de 2010
– Dispõe sobre a desistência de recursos no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho.
Portaria nº 1.269, de 2010
– Constitui o Grupo Permanente de Representação da Advocacia-Geral da União na Estratégia
Nacional de Justiça e Segurança Pública - Enasp.
Portaria nº 1.321, de 2010
– Indica, como Procuradoria Federal Especializada, o órgão de execução da Procuradoria-Geral
Federal junto à Fundação Nacional de Saúde – FUNASA.
Portaria nº 1.397, de 2010
– Delega ao Procurador-Geral do Banco Central do Brasil as competências previstas no caput e no §
1º do art.1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997.
Portaria nº 1.459, de 2010
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em São Bernardo do Campo/SP.
Portaria nº 1.774, de 2010
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Arapiraca/AL.
Portaria nº 1.775, de 2010
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Divinópolis/MG.
PORTARIAS/AGU/2011............................................................................................................................... 372
Portaria nº 13, de 2011
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Ponta Grossa/PR.
Portaria nº 55, de 2011
– Atribui ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União a competência de assessoramento ao
Advogado-Geral da União relativamente ao disposto no art. 12, § 1º, inciso I, da Lei nº 10.480, de 2
de julho de 2002.
Portaria nº 86, de 2011
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Maringá/PR.
Portaria nº 134, de 2011
30
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
31
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
32
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
33
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
PORTARIAS/AGU/2014............................................................................................................................... 444
Portaria nº 33, de 2014
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Feira de Santana/BA.
Portaria nº 111, de 2014
– Institui e autoriza o funcionamento do Escritório Avançado da Corregedoria-Geral da Advocacia da
União no âmbito da 2ª Região.
Portaria nº 125, de 2014
– Institui a obrigatoriedade de utilização do Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS, no
âmbito da Advocacia-Geral da União, seu Comitê Gestor Nacional e aprova o Regimento Interno
deste.
Portaria nº 247, de 2014
– Regulamenta o parcelamento extraordinário de que trata o art. 65 da Lei nº 12.249, de 11 de junho
de 2010, em virtude da edição da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, e da Medida Provisória n.º
651, de 9 de julho de 2014, e dá outras providências.
Portaria nº 357, de 2014.
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Novo Hamburgo/RS.
Portaria nº 360, 2014.
– Representação judicial da União – definição de competência de Procuradoria da União e da
Fazenda Nacional.
Portaria nº 460, de 2014.
– Dispõe sobre o cálculo das vagas a serem ofertadas nas promoções dos Membros das Carreiras de
Advogado da União e de Procurador Federal nas respectivas categorias, e dá outras providências.
PORTARIAS/AGU/2015............................................................................................................................... 455
Portaria nº 23, de 2015
– Delega competência à Secretária-Geral de Administração.
Portaria nº 40, de 2015
– Estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela Advocacia-Geral da União na
prestação de informações sobre ações judiciais ajuizadas contra a União, suas autarquias ou
fundações públicas, que possam representar riscos fiscais.
Portaria nº 94, de 2015
– Institui o Projeto "AGU nas Universidades" e dá outras providências.
Portaria nº 185, de 2015
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Montes Claros/MG.
Portaria nº 207, de 2015
– Dispõe sobre a utilização da linguagem inclusivaem todas as redações de atos normativos,editais e
documentos oficiais, noâmbito da Advocacia-Geral da União, e dáoutras providências.
Portaria nº 217, de 2015
– Dispõe sobre o processo de autorização e contratação e a orientação jurídica de advogados e
especialistas visando à defesa da República Federativa do Brasil em foro estrangeiro
Portaria nº 446, de de 2015
– Dispõe sobre a consolidação dos órgãos deexecução da Procuradoria-Geral Federalresponsáveis
pela atividade de representaçãojudicial e extrajudicial das autarquias efundações públicas federais e
dá outras providências
Portaria nº 506, de 2015
– Lotação de Advogados da União na Consultoria-Geral da União.
Portaria nº 511, de 2015
– Estabelece a solução de atuação estratégico-jurídicaLABORATÓRIO DE RECUPERAÇÃODE
ATIVOS - LABRA/AGU, noâmbito da Procuradoria-Geral da União
Portaria n° 520, de 2015
– Estabelece prazo para que os Advogados da União em exercício nas Consultorias Jurídicas e
Assessorias Jurídicas dos Ministérios e Secretarias da Presidência da República manifestem interesse
em integrar grupo especial constituído no âmbito da Consultoria-Geral da União.
Portaria nº 533, de 2015
– Institui e autoriza o funcionamento do EscritórioAvançado da Corregedoria-Geral daAdvocacia da
União nas Regiões Nordeste e Norte
PORTARIAS/AGU/2016............................................................................................................................... 469
34
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
35
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
36
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Portaria nº 5, de 2019
– Dispõe sobre a Assessoria Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas.
Portaria nº 8, de 2019
– Dispõe sobre as incumbências de assessoramento dos Adjuntos do Advogado-Geral da União.
Portaria nº 79, de 2019
– Define os ÓRGÃOS DE LOTAÇÃO/EXERCÍCIO de Advogados da União, e dá outras providências.
Portaria nº 129, de 2019
– Dispõe sobre a indicação de Procuradores Federais, estáveis no serviço público, em exercício na
Procuradoria-Geral Federal, que participarão de atividades de natureza correicional da
Corregedoria-Geral da Advocacia da União.
Portaria nº 180, de 2019
– Dispõe sobre a criação de Força-Tarefa no âmbito da Advocacia-Geral da União para a atuação nas
demandas judiciais sobre a PEC nº 06/2019, que modifica o sistema de previdência social.
Portaria nº 193, de 2019
– Delegação de poderes para a prática de atos processuais perante o Supremo Tribunal Federal.
Portaria nº 198, de 2019
– Encerra as atividades, no âmbito da Advocacia-Geral da União, do Grupo de Auxílio Jurídico das
Olimpíadas (GAJ-OLIMPÍADAS) e do Grupo Executivo de acompanhamento das ações relativas à
Preparação e à Realização da Copa do Mundo FIFA 2014 (GECOPA/AGU).
Portaria nº 205, de 2019
– Estabelece parâmetros para seleção de Advogados da União lotados na Consultoria-Geral da
União, nas Consultorias Jurídicas junto aos Ministérios, na Assessoria Jurídica junto à Agência
Brasileira de Inteligência e nas Consultorias Jurídicas da União nos Estados para atuarem no Grupo
Permanente de Atuação Proativa da Procuradoria-Geral da União, instituído pela Portaria PGU nº
15, de 25 de setembro de 2008.
Portaria nº 210, de 2019
– Aprova o Regimento Interno da Secretaria-Geral de Administração.
Portaria nº 213, de 2019
– Estabelece procedimentos a serem adotados nos casos de citações, intimações e notificações
efetivadas em desacordo com o disposto nos arts. 35, 36 e 38 da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993, e no art. 16, § 3º, inciso II, da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.
Portaria nº 215, de 2019
– Estabelece a Política de Segurança Institucional da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 218, de 2019
– Dispõe sobre a realização de acordos ou transações nas ações regressivas previdenciárias no
âmbito da Procuradoria-Geral Federal.
Portaria nº 276, de 2019
– Delega competências no âmbito do Plano Anual de Contratações da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 319, de 2019
– Dispõe sobre a instituição de Força-Tarefa no âmbito da Advocacia-Geral da União (AGU) para
acompanhamento e atuação nas demandas judiciais que tenham por objeto políticas públicas de
infraestrutura levadas a efeito pela administração pública federal em todo o território nacional.
Portaria nº 320, de 2019
– Institui o Núcleo Especializado em Arbitragem.
Portaria nº 348, de 2019
– Dispõe sobre o Colégio de Consultoria da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 350, de 2019
– Delega competência ao Secretário-Geral de Administraçãopara os fins que especifica.
Portaria nº 411, de 2019
– Regulamenta a participação da Advocacia-Geral da União - AGU no processo de negociação,
celebração e acompanhamento dos acordos de leniência a que se refere a Lei nº 12.846, de 1º de
agosto de 2013, regulamentada por meio do Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, e dá outras
providências.
Portaria nº 428, de 2019
– Disciplina os procedimentos relativos à representação judicial dos agentes públicos de que trata o
art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, pela Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-
37
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
Geral Federal.
Portaria nº 458, de 2019
– Aprova o Regulamento da Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União, instituída pelo Decreto nº
8.625, de 30 de dezembro de 2015.
Portaria nº 469, de 2019
– Institui Força-Tarefa no âmbito da Advocacia-Geral da União (AGU) para atuação especializada nas
demandas judiciais que tenham por objeto a defesa de políticas públicas ambientais prioritárias da
União, IBAMA e ICMBio nos estados que compõem a Amazônia Legal.
Portaria nº 471, de 2019
– Regulamenta o disposto nos artigos 20, 21 e 22 da Lei nº 13.606, de 9 janeiro de 2018 - liquidação
das dívidas originárias de operações de crédito.
Portaria nº 537, de 2019
– Edita os Anexos II a XVIII da Portaria AGU nº 458, de 17 de setembro de 2019, e dá outras providências.
Portaria nº 548, de 2019
– Institui os colegiados da Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal e altera a
Portaria AGU nº 655, de 7 de novembro de 2016, que aprova o Regimento Interno da Escola da
Advocacia- Geral da União Ministro Victor Nunes Leal e dá outras providências.
Portaria nº 585, de 2019
– Designa substituto para o Corregedora-Geral da Advocacia da União.
Portaria nº 589, de 2019
– Dispõe, no âmbito da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, sobre horários de
funcionamento e de atendimento das unidades, jornada de trabalho, controle de frequência,
compensação de horário, banco de horas e acumulação de cargos, funções e empregos relativos
aos servidores administrativos, e dá outras providências.
Portaria nº 610, de 2019
– Dispõe sobre hipóteses de delegação de competência do Advogado-Geral da União ao
Secretário-Geral de Consultoria e ao Secretário-Geral de Administração, e dá outras
providências.
PORTARIAS/AGU/2020............................................................................................................................... 633
Portaria nº 3, de 2020
– Estabelece nomenclatura oficial de órgãos e cargos da Advocacia-Geral da União, nos idiomas
inglês, espanhol e francês.
Portaria nº 12, de 2020
– Delega a competência prevista no prevista no art. 4º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, ao
Consultor-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal, na forma que especifica e dá outras
providências.
Portaria nº 14, de 2020
– Cria as Consultorias Jurídicas da União Especializadas Virtuais (e-CJUs) para atuar no âmbito da
competência das Consultorias Jurídicas da União nos Estados.
Portaria nº 27, de 2020
– Designa substituto eventual do Procurador-Geral da União.
Portaria nº 32, de 2020
– Dispõe sobre as hipóteses de cessões de Advogados da União e de Procuradores Federais.
Portaria nº 48, de 2020
– Altera a estrutura da Corregedoria-Geral da Advocacia da União.
Portaria nº 53, de 2020
– Estabelece a competência do Corregedor-Geral da Advocacia da União, em relação aos
Advogados da União, aos Procuradores da Fazenda Nacional e aos Procuradores Federais,
enquanto estiverem à disposição da Corregedoria-Geral da Advocacia da União, para definir
suas unidades organizacionais e bases territoriais de atuação, e dá outras providências.
Portaria nº 61, de 2020
– Regulamenta o Programa de Trabalho Não-Presencial para os servidores administrativos em exercício
na Advocacia-Geral da União e dá outras providências
Portaria nº 84, de 2020
̶ Dispõe sobre medidas de proteção e redução de riscos para enfrentamento da emergência de
saúde pública de importância internacional decorrente do Coronavírus (COVID-19).
Portaria nº 85, de 2020
38
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
39
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
40
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
– Aprova metodologia de cálculo da multa administrativa prevista no art. 6º, inciso I, da Lei nº 12.846,
de 1° de agosto de 2013, a ser aplicada no âmbito dos acordos de leniência firmados pelo Ministério
da Transparência e Controladoria-Geral da União.
Portaria Interministerial nº 435, de 24 de dezembro de 2018
– Estabelece normas para o procedimento de cessão de membros de carreiras jurídicas da
Advocacia- Geral da União para empresas estatais federais dependentes, e dá outras providências.
Portaria Conjunta nº 4, de 23 de setembro de 2019
– Define os procedimentos para negociação, celebração e acompanhamento dos acordos de
leniência de que trata a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, no âmbito da Controladoria-Geral
da União e dispõe sobre a participação da Advocacia-Geral da União.
Portaria Conjunta nº 1, de 3 de outubro de 2019
– Dispõe sobre a instituição de Força-Tarefa, no âmbito do Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos e da Advocacia-Geral da União, para prestação de assessoria e consultoria
jurídicas, em relação ao passivo de processos administrativos da Comissão de Anistia, pendentes
de apreciação final no âmbito da Pasta.
Portaria Interministerial nº 1, de 26 de maio de 2020
̶ Dispõe sobre o acompanhamento das atividades de ensino superior realizadas sem caracterização de
conflito de interesse por Advogados da União, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores
Federais, Procuradores do Banco Central do Brasil e por integrantes do Quadro Suplementar da
Advocacia-Geral da União, de que trata o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de
2001.
ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU....................................................................719
Resolução nº 1, de 14 de maio de 2002
– Dispõe sobre os critérios disciplinadores dos concursos públicos de provas e títulos destinados ao
provimento de cargos de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional de 2ª Categoria
das respectivas. Carreiras da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 7, de 11 de dezembro de 2009
– Cria Comissão Técnica na estrutura organizacional do Conselho Superior da Advocacia-Geral da
União e dá outras providências.
Resolução nº 9, de 2 de julho de 2013
– Dispõe sobre as normas a serem observadas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e pela
Advocacia-Geral da União no tocante à composição das comissões de promoção.
Portaria nº 5, de 29 de maio de 2014
– Dispõe sobre a publicação do texto alterado e consolidado da Resolução nº 11/CSAGU, de 30 de
dezembro de 2008, que dispõe sobre o Regulamento de promoções relativas às Carreiras da
Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 5, de 26 de junho de 2019
– Dispõe sobre a publicação do texto alterado e consolidado da Resolução CSAGU nº 1, de 17 de
maio de 2011, que dispõe sobre o REGIMENTO INTERNO do Conselho Superior da Advocacia-
Geral da União (CSAGU).
Resolução nº 3, de 5 de dezembro de 2019 (VIGÊNCIA EM 1º DE JANEIRO DE 2021)
– Dispõe sobre o Regulamento de promoções relativas às Carreiras da Advocacia-Geral da União.
PLANO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DA AGU..........................................................................745
Resolução nº 01, de 29 de maio de 2020, do Comitê de Governança da AGU
– Aprova o Plano Estratégico Institucional 2020-2023 da Advocacia-Geral da União.
41
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO
42
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
43
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
44
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
1
Algumas normas mencionadas em NOTAS DE RODAPÉ podem estar desatualizadas. Ver informações atualizadas sobre a
estrutura orgânica da Advocacia-Geral da União no Decreto nº 7.392, de 13.12.2010, e outras informações no site da AGU.
2
Ver Decreto n° 93.237, de 1986 (Revogado)
3
Ver Decreto n° 92.889, de 1986, e Decreto n° 93.237, de 1986 (Revogados)
45
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
4
O Advogado-Geral da União é o mais elevado órgão de assessoramento jurídico do Poder Executivo e exerce a
representação judicial da União perante o Supremo Tribunal Federal.
5
O Procurador-Geral da União exerce a representação judicial da União perante os tribunais superiores em quaisquer
causas, ressalvadas aquelas de competência da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
6
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional presta assessoramento jurídico e consultoria ao Ministério da Fazenda
[funções exercidas pelas Consultorias Jurídicas nos demais Ministérios] e exerce a representação judicial da União na
execução da dívida ativa de caráter tributário e nas causas de natureza fiscal. Com a promulgação da Constituição
de 1988 a antiga PGFN passou a exercer a representação judicial de União nas causas de natureza fiscal, mesmo
antes da expedição da Lei Complementar n° 73, de 1993, por força do art. 29, § 5°, do ADCT.
7
A Consultoria-Geral da União colabora com o Advogado-Geral da União em seu assessoramento jurídico ao
Presidente da República.
8
O Conselho Superior da AGU é composto de membros natos [Advogado-Geral da União, Procuradores-Gerais da União e
da Fazenda Nacional, Consultor-Geral da União e Corregedor-Geral da União] e de membros eleitos [um representante de
cada Carreira] com mandato de dois anos, e tem funções restritas: tratar dos concursos de ingresso nas Carreiras da
Instituição, organizar listas de promoções e remoções dos membros efetivos da AGU e decidir sobre estágio confirmatório.
Veja outras atribuições conferidas ao Conselho Superior da AGU pelas Portarias nº 7, de 2009, 1.643, de 2009, nº 55, de
2009, nº 218, de 2011, nº 248 de 2011, nº 178, de 2012, nº 345, de 2012, nº 568, de 2012, e Resolução nº 1, de 2011.
9
A Corregedoria-Geral da AGU, conforme a Lei Complementar n° 73, de 1993, tem sua atuação voltada tão somente
para os órgãos jurídicos da Instituição, inclusive os vinculados, e para os membros da AGU, não se ocupando dos
demais órgãos e servidores.
10
As Procuradorias Regionais da União e da Fazenda Nacional se localizam nas Capitais que sejam sede de Tribunal
Regional Federal [Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Recife].
11
As Procuradorias da União e da Fazenda Nacional estão localizadas nas Capitais dos Estados e no Distrito Federal.
12
As Procuradorias Seccionais da União e da Fazenda Nacional se localizam em cidades do interior dos Estados.
13
A Consultoria da União, órgão da Consultoria-Geral da União, é composta pelos Consultores da União.
14
As Consultorias Jurídicas, localizadas nos Ministérios, exercem as atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos no âmbito das respectivas Pastas.
15
Os Órgãos Vinculados à AGU são responsáveis pela representação judicial e extrajudicial e pelas atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos das autarquias e fundações federais.
16
O Centro de Estudos da AGU, denominado Victor Nunes Leal, foi instalado no ano de 2000, passando a denominar-
se “Escola Victor Nunes Leal da Advocacia-Geral da União”. Ver o Ato Regimental nº 2, de 2005, as Portarias nº
190, nº 134, de 2012, nº 304, de 2012, nº 322, de 2012, e nº 345, de 2012.
17
A Secretaria de Controle Interno da AGU ainda não foi instalada, ficando as suas atribuições temporariamente
confiadas à Secretaria de Controle Interno da Presidência da República.
46
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
6. Até o início do ano 2000 a Advocacia-Geral da União funcionou com essa estrutura.
7. Os Órgãos responsáveis pela representação judicial da União, precisamente aqueles
do Gabinete do Advogado-Geral da União e os integrantes da Procuradoria-Geral da União 18
(Órgão central, Procuradorias Regionais, Procuradorias nos Estados, Procuradorias Seccionais)
em todo o território nacional, a Corregedoria-Geral da AGU, o Gabinete do Advogado-Geral da
União, o Centro de Estudos Victor Nunes Leal e a Diretoria-Geral de Administração da AGU foram
implantados com servidores requisitados ou cedidos de ministérios, autarquias, fundações,
empresas públicas e sociedades de economia mista, de outros Poderes da República, de
Estados, Distrito Federal e Municípios. O minguado quadro de pessoal que a AGU recebeu da
extinta Consultoria-Geral da República se resumia a dezesseis servidores efetivos.
8. Desde o início de suas atividades – fevereiro de 1993 – até o início do ano 2000 a
representação judicial da União, a cargo da AGU, era exercida pelos titulares dos cargos em
comissão de órgãos de direção e de execução e por Procuradores da Fazenda Nacional,
Assistentes Jurídicos e cerca de trinta Advogados da União (oriundos do primeiro concurso
público realizado para essa Carreira) todos eles auxiliados por Procuradores de autarquias e
fundações e outros bacharéis em Direito, detentores de cargos em comissão na AGU.
9. No início do ano 2000 ingressaram nos quadros da AGU, mediante concurso público – o
segundo –, cerca de trezentos Advogados da União e, em seguida, outro tanto de Assistentes
Jurídicos provenientes do primeiro concurso público realizado para essa Carreira. 19 Também
foram realizados dois concursos para cargos de Procurador da Fazenda Nacional até 2002.
11. Ante esse quadro, com base no art. 131 da Constituição, do qual consta que a “Advocacia-
Geral da União é a Instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a união,
judicial e extrajudicialmente”, considerando que a representação judicial daquelas entidades,
descentralizadas da União, poderia ser feita diretamente pela Instituição, e havendo a AGU recebido
expressivo número de Advogados da União no início do ano 2000, foi possível à Instituição, ainda no
primeiro semestre daquele ano, mediante ato legislativo, 20assumir a representação judicial de quase
uma centena de autarquias e fundações, “até que lei dispusesse sobre a nova forma de
representação judicial, direta e indireta, da União, consideradas as suas entidades autárquicas e
fundacionais, bem como sobre a prestação de consultoria e assessoramento jurídicos a essas
entidades.”
12. Os resultados positivos da assunção pela AGU da representação judicial das pequenas
entidades e, mais expressivamente, de algumas autarquias e fundações federais de grande porte
são notórios, mormente no que diz respeito à redução dos vultosos valores das condenações
judiciais impostas aos cofres públicos. A representação judicial dessas entidades concentrada na
18
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, responsável pela representação judicial da União na execução da dívida
ativa de caráter tributário e nas causas de natureza fiscal, já se encontrava organizada nacionalmente seguindo os
órgãos do Ministério da Fazenda, pois era responsável pelo assessoramento jurídico e consultoria àquela Pasta.
19
Aquele foi o primeiro e único concurso público de ingresso na Carreira de Assistente Jurídico do quadro da AGU, pois
a Carreira foi extinta e os cargos foram transformados em cargos de Advogado da União pelo art. 11 da Medida
Provisória no 43, de 2002, convertida na Lei n° 10.549, de 2002.
20
Ver arts 11-A e 11-B da Lei n° 9.028, de 1995 [Medida Provisória n° 2.180-35, de 2001].
47
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
AGU permitiu ainda conferir tratamento uniforme a matérias comuns à Administração direta e
indireta (autarquias e fundações).
13. Os altíssimos valores das condenações judiciais sofridas pelo Tesouro determinaram se
criasse, na Procuradoria-Geral da União, o Departamento de Cálculos e Perícias,21 setor
especializado que vem auxiliando eficaz e decisivamente o segmento contencioso da Instituição,
incluindo os das autarquias e fundações federais. São notáveis os resultados obtidos a partir do
refazimento desses cálculos, reduzindo significativamente os valores efetivamente devidos pela
União.
15. Ao longo desses anos foi vista a necessidade de racionalizar serviços a cargo das
Procuradorias Regionais da União 23e das Procuradorias da União 24situadas nas mesmas capitais. A
racionalização reclamada, depois de autorizada em lei, 25 conduziu à unificação, na Procuradoria
Regional, das duas estruturas existentes, com absorção da Procuradoria da União pela respectiva
Procuradoria Regional da União situada na mesma capital. Com a unificação das procuradorias,
foram eliminadas unidades dúplices desnecessárias, passando os representantes judiciais da União a
atuar na primeira e na segunda instâncias, otimizando os trabalhos.
17. O Ato Regimental27 da estrutura básica da Procuradoria-Geral da União – PGU (com suas
Procuradorias Regionais, da União e Seccionais) foi expedido em junho de 2002, e cuidou
também do Gabinete do Procurador-Geral da União; e dos Departamentos Judicial Cível; Judicial
Trabalhista; Judicial de Órgãos e Entidades Sucedidos pela União; Judicial Internacional e de
Recomposição do Patrimônio da União; para Assuntos Especiais e Orientação Processual; de
Cálculos e Perícias; além de Coordenações-Gerais. Contudo, a PGU ainda não teve integralmente
implantada a sua estrutura pela falta dos cargos em comissão indispensáveis para tanto.
21
Ver art. 8º-D da Lei n° 9.028, de 1995.
22
Ver art. 8°-E da Lei n° 9.028, de 1995.
23
As Procuradorias Regionais da União atuavam apenas na 2ª instância [Tribunais Regionais situados nas Capitais
onde estas têm sede].
24
As Procuradorias da União nos Estados e no Distrito Federal atuam na 1ª instância das Justiças Federal e do Trabalho.
25
Ver art. 3°, § 1°, da Lei n° 9.028, de 1995.
26
Ver art. 3°, § 4°, da Lei n° 9.028, de 1995.
27
Ato Regimental n° 5, de 19 de junho de 2002.
28
Implantado pela Portaria AGU n° 224, de 2000. Foi sucedido pela Secretaria-Geral de Contencioso.
48
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
21. A Lei Complementar n° 73, de 1993, que instituiu a “Lei Orgânica da Advocacia-Geral
da União”, criou a Consultoria-Geral da União como órgão de direção superior da Instituição,
mas incumbiu-a apenas (embora principalmente) de colaborar com o Advogado-Geral da União
em seu assessoramento jurídico ao Presidente da República produzindo pareceres,
informações e demais trabalhos jurídicos que lhe sejam atribuídos pelo chefe da Instituição. 29
Ficou a Consultoria-Geral da União isolada do restante do segmento consultivo da Instituição,
notadamente das Consultorias Jurídicas que receberam tratamento em capítulo autônomo da Lei.
22. Para suprir a lacuna da Lei e tornar coerente a classificação do Órgão como de direção
superior, o Advogado-Geral da União, expediu Ato Regimental30 dispondo sobre a competência, a
estrutura e o funcionamento da Consultoria-Geral da União, bem como as atribuições de seu
titular e demais dirigentes.31 A Consultoria-Geral da União, além da Consultoria da União
(integrada pelos Consultores da União), passou a contar com um Gabinete e os Departamentos
de Assuntos Extrajudiciais, de Orientação e Coordenação de Órgãos Jurídicos, de
Acompanhamento de Feitos Estratégicos perante o Supremo Tribunal Federal, 32 de Análise de
Atos Normativos e de Informações Jurídico-Estratégicas e de Coordenações-Gerais, incumbindo-
se de coordenar a atuação das Consultorias Jurídicas dos Ministérios e de coordenar e orientar
a atuação dos Órgãos Jurídicos das autarquias e fundações públicas, 33 com a participação da
Consultoria Jurídica do Ministério a que estivessem subordinados. Registra-se que a
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Órgão de direção superior da AGU, submete-se às
normas disciplinadoras das Consultorias Jurídicas no que concerne às atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos prestados ao Ministério da Fazenda. Também a Consultoria-Geral da
União ainda não teve integralmente implantada a sua estrutura pela falta dos cargos em comissão
indispensáveis para tanto.
49
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
24. Outra medida, que contou com autorização legislativa, 35 de fundamental importância para
racionalizar as atividades de assessoramento jurídico, propiciando orientação uniforme para
temas comuns de interesse de órgãos da Administração direta localizados fora do Distrito Federal
foi a criação dos Núcleos de Assessoramento Jurídico36. Até setembro de 2002 foram
instalados três desses Núcleos – em Goiânia, Fortaleza e Porto Alegre.37
28. Na AGU, concomitantemente, era criada, via legislativa, a Coordenadoria dos Órgãos
Vinculados à AGU,39 para auxiliar o Advogado-Geral no exercício de suas atribuições de
orientação normativa e supervisão técnica dos órgãos jurídicos das autarquias e fundações
públicas, os Órgãos Vinculados, assim denominados pela Lei Complementar n° 73, de 1993. 40
Essa Coordenadoria teve o seu funcionamento disciplinado em ato 41 do Advogado-Geral da União
e representou passo decisivo na racionalização da distribuição dos Procuradores Federais e na
detecção de problemas ocorrentes na Administração indireta (autarquias e fundações).
34
Ver Ato Regimental n° 6, de 2002.
35
Ver art. 8°-F da Lei n° 9.028, de 1995 [Medida Provisória n° 2.180-35, de 2001].
36
Ver o Anexo II do Decreto nº 7.392, de 2010, que insere na Consultoria-Geral da União 26 Consultorias Jurídicas da
União nos Estados e uma em São José dos Campos. Essas Consultorias teriam substituído os Núcleos de
Assessoramento Jurídico de que trata o art. 8º-F da Lei nº 9.028, de 1995.
37
Portarias nos 306, 359 e 720, de 2002.
38
Ver art. 35 e seguintes da Medida Provisória n° 2.229-43, de 2001.
39
Ver art. 8°-A, da Lei n° 9.028, de 1995 (Incluído pela Medida Provisória n o 2.180, de 2001 e revogado pela Lei no
10.480, de 2002, que criou a Procuradoria-Geral Federal.)
40
Ver arts. 17 e 18 da Lei Complementar n° 73, de 1993.
41
Ver Ato Regimental nº 1, de 2000. Perdeu a eficácia com a revogação do art. 8º-A pela Lei nº 10.480, de 2002.)
42
Ver Lei n° 10.480, de 2002 - art. 9° e seguintes.
50
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
Administração indireta (autarquias e fundações federais), em tudo iguais àquelas exercidas pela
AGU em relação à Administração direta.
31. A única entidade autárquica federal cuja Procuradoria-Geral não foi absorvida pela
Procuradoria-Geral Federal é o Banco Central do Brasil e, da mesma forma, os Procuradores do
Banco Central também não integram a Carreira de Procurador Federal, embora constantemente
reivindiquem essa integração.
32. Não era suficiente, contudo, imprimir mudanças e aperfeiçoamentos diretamente ligados
às atividades finalísticas da Instituição. Para se alcançar a excelência no desempenho das
atividades institucionais da Advocacia-Geral da União, era necessário dotar os seus membros dos
meios necessários ao pleno cumprimento da missão constitucional da AGU.
34. Era necessário também cuidar do permanente aprimoramento dos profissionais do Direito
responsáveis pelas atividades jurídicas da Instituição. Para tanto foi implantado na AGU, ainda no
ano de 2000, o Centro de Estudos Victor Nunes Leal,46órgão especialmente voltado à
promoção, organização e coordenação das atividades destinadas ao aperfeiçoamento profissional
dos Membros da Advocacia-Geral da União e de seus Órgãos Vinculados, bem como à
atualização e à especialização do respectivo conhecimento jurídico. O Centro de Estudos
atualmente também é responsável pelo aprimoramento e capacitação dos demais servidores da
AGU. O Centro de Estudos Victor Nunes Leal conta com unidades descentralizadas nas
Procuradorias Regionais da AGU e vem desenvolvendo intensa atividade no sentido de difundir
conhecimentos e aperfeiçoar a atuação de todos os integrantes da Instituição. O Centro conta
com revista “virtual” na Internet e em 2002 lançou o primeiro número de sua revista impressa.
35. Até o momento não foi implantada a Secretaria de Controle Interno da Advocacia-Geral
da União. Essas atividades, desde o início do funcionamento da Instituição, foram confiadas à
Secretaria de Controle Interno da Presidência da República.47
43
Ver art. 131, caput, da Constituição.
44
Ver Ato Regimental nº 3, de 2000, revogado em 2002.
45
Ver Decreto n° 4.368, de 2002. O Decreto nº 4.368, de 2002, foi revogado pelo Decreto nº 7.392, de 2010.
46
O Centro de Estudos da Advocacia-Geral da União, denominado Victor Nunes Leal, atualmente constitui-se na
“Escola da Advocacia-Geral da União”, conforme o Ato Regimental nº 2, de 15 de agosto de 2005.
47
Ver Decreto n° 767, de 1993, e art. 16 da Lei nº 9.028, de 1995.
51
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
37. Foi dito retro (item 7) que a Advocacia-Geral da União funcionava, desde o início de suas
atividades, com servidores requisitados ou cedidos, à exceção dos integrantes de suas carreiras
jurídicas. Essa era uma situação que reclamava solução que melhor atendesse o interesse da
Instituição de contar com seu próprio quadro de servidores administrativos, de modo a permitir a
estabilidade dos serviços e a fixação da memória da Instituição. Em julho de 2002, por medida
legislativa,50 foram integrados ao Quadro de Pessoal da AGU 1580 servidores administrativos que,
originários de ministérios, autarquias e fundações federais, se encontravam em exercício na
Instituição, criando a lei para esses servidores gratificação de desempenho específica. O próximo
passo deverá ser a criação de carreiras de apoio específicas já há proposta da AGU a respeito , à
semelhança do que ocorre com o Ministério Público, o Judiciário e outras instituições e entidades
governamentais.51
38. A Advocacia-Geral da União veio, ao longo desses doze anos, implantando, a cada
passo, órgãos e unidades necessários ao seu integral funcionamento. Não dispondo de espaços
suficientes nas salas que ocupava nos Anexos II, III e IV do Palácio do Planalto, buscou outros
espaços e foram instalados órgãos e unidades em outros prédios públicos no Setor de Autarquias
Sul, no Setor Bancário Norte e no Setor de Indústrias. Essa diversidade de espaços e endereços
dificultava a administração e a integração das atividades da Instituição.
39. Para remover mais essas dificuldades, e buscando sempre a racionalidade e a eficiência,
no início de 2002, com a desativação de setores do Departamento de Imprensa Nacional, 52 foi
propiciada à Advocacia-Geral da União a oportunidade de reunir no mesmo espaço (no prédio
administrativo do DIN – Setor de Indústrias Gráficas), suas principais atividades, continuando o
esforço para reunir em endereço único todos os órgãos e unidades que funcionam em Brasília.
Com o mesmo desiderato são envidados permanentes esforços para reunir em sede única todos
os órgãos e unidades da AGU nas demais unidades da federação.
48
Ver as Portarias nos 81, de 2003, e 431, de 2006, que revogou a primeira.
49
O SICAU veio a ser superado pelo Sistema AGU de Inteligência Jurídica – SAPIENS, que engloba processos judiciais
e administrativos.
50
Ver a Lei n° 10.480, de 2002 - art. 1° e seguintes.
51
Ver o quadro de servidores da AGU/PGF no site da AGU
52
Ver o Decreto nº 4.294, de 3 de julho de 2002.
53
O art. 29, caput, do ADCT previu que as instituições e os órgãos jurídicos nele mencionados continuariam a exercer
suas antigas atribuições somente até a aprovação das leis complementares ali referidas. Com isso, a aprovação [pelo
Congresso Nacional e sanção do Presidente da República] da primeira delas – a Lei Complementar n° 73, de 1993,
dispondo sobre a AGU –, fez cessar as competências anteriores.
54
Período que medeia a sanção e a vigência da lei, impossibilitado, no caso, em razão do contido no art. 29, caput, do ADCT.
52
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
43. Os trabalhos elaborados pela FGV – objeto do contrato – foram desenvolvidos visando à
obtenção dos seguintes produtos: diagnóstico, reavaliação estratégica, formulação e implementação
da estrutura organizacional e do novo modelo de gestão. Esses conteúdos encontram-se em
Relatórios produzidos pela FGV. Para obtenção desses produtos, foram efetuados esforços em três
frentes: planejamento estratégico, levantamento de processos e estrutura organizacional.
44. De abril a julho de 2001, sob a consultoria da Fundação Getúlio Vargas, foram efetuadas,
com a participação das principais lideranças da AGU, as reuniões do Planejamento Estratégico,
onde ficou definido o Plano de Ação da Instituição.
46. De dezembro de 2001 a fevereiro de 2002 (quando findou o contrato com a FGV) os
esforços se concentraram nas propostas de estrutura e de detalhamento das ações dos objetivos
estratégicos fixados, bem como das melhorias sugeridas. Ainda estão pendentes de conclusão as
estruturas da Corregedoria-Geral da Advocacia da União e do Gabinete do Advogado-Geral da União.
55
Ver o art. 11 da Lei n° 10.549, de 2002 [conversão da Medida Provisória n° 43, de 2002], que transformou cargos de
Assistente Jurídico da AGU em cargos de Advogado da União, extinguindo a carreira de Assistente Jurídico.
56
Ver a NOTA DE RODAPÉ referente ao item 37.
53
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
49. Também necessita a Instituição de Regimento Interno que disponha, de forma global e
nos termos do art. 45 da Lei Complementar n° 73, de 1993, não só “sobre a competência, a
estrutura e o funcionamento da Corregedoria-Geral da Advocacia da União, da Procuradoria-Geral
da União, da Consultoria-Geral da União, das Consultorias Jurídicas, do Gabinete do Advogado-
Geral da União e dos Gabinetes dos Secretários-Gerais, do Centro de Estudos, da Diretoria-Geral
de Administração e da Secretaria de Controle Interno, bem como sobre as atribuições de seus
titulares e demais integrantes”, mas que também discipline “os procedimentos administrativos
concernentes aos trabalhos jurídicos da Advocacia-Geral da União”. As estruturas dos principais
órgãos da AGU vêm sendo objeto de atos regimentais específicos, que poderão, quando
definidas todas as estruturas, ser reunidos, e completados, no regimento interno.
50. Relatório final desses trabalhos reúne, em documento único, todas as propostas, os
objetivos estratégicos estabelecidos e os respectivos planos de ação para realizá-los, além das
melhorias sugeridas pelas equipes de trabalho.
51. Esses trabalhos foram acompanhados, até 2002, por equipe treinada pela FGV para dar
continuidade aos trabalhos necessários ao atingimento das propostas – a estruturação da
Advocacia-Geral da União em modelo compatível com as suas atribuições institucionais e
posteriormente passaram a ser acompanhados àquela época pela Secretaria-Geral.
54. Ainda estão a reclamar efetivo acompanhamento as atividades dos órgãos jurídicos das
entidades estatais da União – empresas públicas e sociedades de economia mista – os quais não
estão mencionados na Lei Complementar n° 73, de 1993, diversamente do que ocorria à época da
Advocacia Consultiva da União (v. item 1). Atualmente os órgãos jurídicos dessas estatais se
ligam à AGU por meio das Consultorias Jurídicas e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,
conforme previsto no art. 11, inciso II, combinado com o art. 13, da Lei Complementar n° 73, de
1993, que atribuiu a esses órgãos da AGU “a coordenação dos órgãos jurídicos dos respectivos
órgãos autônomos e entidades vinculadas” (aos respectivos ministérios).
54
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
57. Após essa data, outras ações realizadas em 2002 merecem registro, tais como:
a implantação dos Núcleos de Assessoramento Jurídicos57 de Porto Alegre,58 no
Estado do Rio Grande do Sul, de Recife,59 no Estado de Pernambuco e de Salvador,60 no Estado
da Bahia;
a instalação das Procuradorias Regionais Federais da 5ª Região, com sede em
RecifePE,61 da 4ª Região, em Porto AlegreRS,62 e das Procuradorias Federais no Estado da
Bahia, com sede em Salvador,63 e no Estado do Ceará, com sede em Fortaleza.64
55
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
63. Esse novo modelo de administração da AGU permitirá que os órgãos responsáveis pelas
atividades finalísticas da Instituição conheçam e influam na administração da Casa, que deve estar
voltada para o atendimento das necessidades dos que executam as atividades institucionais da AGU.
64. SICAU - Merece realce a administração do SISTEMA DE CONTROLE DAS AÇÕES DA UNIÃO
SICAU,81 cujos relatórios emitidos nos anos de 2004 a 2006 permitiram conhecer não só o
volume mensal dos feitos em andamento, como também a sua natureza, incidência por
procuradoria e por região, permitindo orientar a atuação da AGU no trato dos temas que
apresentem elevada incidência ou relevância econômica, social ou político-administrativa.
73
Portaria n° 574, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
74
Portaria n° 575, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
75
Portaria n° 576, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
76
Portaria n° 577, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
77
Portaria Conjunta n° 93, de 2003.
78
Portaria n° 122, de 2004. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
79
Portaria n° 313, de 2004, alterada pela Portaria 379, de 2004. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de
21.7.2008, que constituiu a Comissão de Sistematização Jurídica – CSJ.
80
Portaria n° 314, de 2004. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.046, de 21.7.2008, que deu nova feição à
CAGI. A Portaria nº 1.046, de 2008, foi revogada pela Portaria nº 1.643, de 19.11.2009, que “atribui ao Conselho
Superior da Advocacia-Geral da União a função de órgão consultivo do Advogado-Geral da União”.
81
O SICAU veio a ser superado pelo Sistema AGU de Inteligência Jurídica – SAPIENS, que engloba processos judiciais
e administrativos.
82
Portaria n° 367, de 2004. A Portaria nº 367, de 2004, que instituía o SIRAJ foi revogada pela Portaria nº 1.831, de 22
de dezembro de 2008.
56
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
83
Pelas Portarias nos 157 a 175, de 2005, foram implantados os Núcleos de Assessoramento Jurídico de Aracajú/SE,
Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Boa Vista/RR, Campo Grande/MS, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, João
Pessoa/PB, Macapá/AP, Maceió/AL, Natal/RN, Palmas/TO, Porto Velho/RO, Rio de Janeiro/RJ, São Luís/MA, São
Paulo/SP, Teresina/PI e Vitória/ES. Ver o Anexo II do Decreto nº 7.392, de 2010, que insere na Consultoria-Geral da
União 26 Consultorias Jurídicas da União nos Estados e uma em São José dos Campos. Essas Consultorias teriam
substituído os Núcleos de Assessoramento Jurídico de que trata o art. 8º-F da Lei nº 9.028, de 1995.
84
O Núcleo de Assessoramento Jurídico NAJ de Rio Branco/AC foi implantado pela Portaria nº 982, de 2006, e o de
Manaus/AM, pela Portaria nº 983, de 2006. Ver o Anexo II do Decreto nº 7.392, de 2010, que insere na Consultoria-
Geral da União 26 Consultorias Jurídicas da União nos Estados e uma em São José dos Campos. Essas Consultorias
teriam substituído os Núcleos de Assessoramento Jurídico de que trata o art. 8º-F da Lei nº 9.028, de 1995.
85
Portaria n° 220, de 2004.
86
Portaria n° 222, de 2004.
87
Portaria n° 483, de 2004.
88
Portaria n° 219, de 2004.
89
Portaria n° 221, de 2004.
90
Portaria nº 77, de 2005.
91
Portaria nº 267, de 2005.
92
Portaria nº 358, de 2005.
93
Portaria nº 683, de 2005.
94
Portaria nº 496, de 2006.
95
Portaria nº 826, de 2006.
96
Portaria nº 905, de 2006.
97
Portaria nº 1.103, de 2006.
98
Portaria nº 1.163, de 2006.
99
Portaria nº 1.255, de 2006.
100
Portaria nº 1.271, de 2006.
101
Portaria nº 238, de 2007.
102
Portaria n° 436, de 2004.
103
Portaria nº 450, de 2004.
57
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
58
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
Geral Federal no que se refere às atribuições definidas pela Lei nº 11.457, de 16 de março de
2007”.
73. Os critérios adotados pelo Grupo incumbido da revisão das “súmulas administrativas” da
AGU representam mudança de postura da Instituição em relação ao tema e merecem ser aqui
reproduzidos:
“Cônscio da relevância do tema que lhe foi confiado, o Grupo de Trabalho procurou orientar
seus estudos por critérios definidos no seu âmbito, para que houvesse uniformidade no exame de
cada uma das súmulas atuais.
Assim, acordou-se, relativamente à Súmula da Advocacia-Geral da União, que:
I a postura da Administração Federal na esfera administrativa não pode ser oposta àquela
adotada em juízo. Ou seja, em respeito à ética, ao princípio constitucional da moralidade
administrativa, ao Poder Judiciário e ao cidadão, não pode a Administração aceitar como definitiva
tese reiteradamente afirmada no STF, STJ e TST e deixar de interpor recursos e, na via
administrativa, negar deferimento a postulação idêntica à da tese judicialmente acolhida;
II a Súmula da Advocacia-Geral da União 123 é composta de enunciados editados pelo
Advogado-Geral da União, os quais devem receber numeração seqüencial;
III à vista da necessidade de atuação coerente da Administração, os enunciados da Súmula
da AGU devem orientar, em caráter vinculativo, a atuação dos órgãos jurídicos e dos integrantes da
AGU, da PGF e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil, no exercício de suas atividades de
representação judicial e extrajudicial, de consultoria e assessoramento jurídicos;
IV em consequência do item anterior, o preâmbulo da Súmula da AGU deve ser revisto,
pois o seu caráter obrigatório não seria apenas para “os órgãos jurídicos da representação judicial
da União, das autarquias e das fundações públicas”;
V os enunciados da Súmula da AGU, resultantes que são de jurisprudência iterativa dos
Tribunais (STF, STJ e TST), devem expressar as teses assentes no Judiciário, focalizando,
objetivamente, a controvérsia posta em juízo e ali pacificada;
VI embora de caráter vinculante para todos os órgãos jurídicos mencionados no item III,
em consequência da edição de enunciado da Súmula e quando for o caso, deve ser expedida
instrução normativa determinando que os órgãos detentores de representação judicial e seus
integrantes não proponham ações judiciais, deixem de recorrer ou desistam de recursos já
interpostos sobre a matéria sumulada pela AGU;
VII não é necessária a edição de enunciado da Súmula da AGU quando a matéria objeto
de decisão judicial proferida em caso concreto tiver os seus efeitos jurídicos estendidos para a via
administrativa por lei ou decreto. Neste caso, ao Advogado-Geral da União caberia a expedição de
instrução normativa determinando aos órgãos detentores de representação judicial e seus
integrantes a não proposição de ações judiciais, a não interposição de recursos e a desistência
dos já interpostos sobre a matéria;
VIII o enunciado da Súmula que disser respeito a matéria exclusivamente processual e
que não encerrar interpretação de norma legal, mas tão somente postura da AGU e de seus
órgãos vinculados perante decisões judiciais, tal como o contido na atual Súmula Administrativa n°
5, pode ser substituído por instrução normativa determinando aos órgãos detentores de
121
Sobre a “Súmula da AGU”, ver nova orientação estabelecida no Ato Regimental nº 1, de 2.7.2008, que dispõe sobre
a edição e a aplicação de “sumulas da Advocacia-Geral da União”.
122
Grupo constituído pela Portaria n° 121, de 2004.
123
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
59
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
124
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
125
Publicado no Diário Oficial de 26, 27 e 28 de julho de 2004.
126
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
127
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
128
Ver as Instruções Normativas nos 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11, de 19 de julho de 2004 (Diário Oficial de 26.7.2005).
129
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
130
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
131
Publicado no Diário oficial de 28, 29 e 30 de setembro de 2005.
132
Publicado no Diário Oficial de 2, 3 e 4 de agosto de 2006.
133
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
134
Ver as Instruções Normativas nos 2 e 3, de 2005, e nos 4 e 5, de 2006.
135
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
136
Publicado no Diário Oficial de 8, 9 e 10 de agosto de 2006.
137
O Ato de consolidação dos enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União foi publicado no Diário Oficial dos
dias 30 e 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2007. Segundo o art. 43, § 2º, da Lei Complementar nº 73, de 1993, “no
início de cada ano, os enunciados existentes devem ser consolidados e publicados no Diário Oficial da União.”
138
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
139
Publicado no Diário Oficial de 8, 9 e 12 de fevereiro de 2007.
140
Ver as Instruções Normativas nos 1, 2 e 3, de 2007 – Diário Oficial de 8.2.2007.
141
Publicado no Diário Oficial de 22, 23 e 26 de fevereiro de 2007.
142
Grupo constituído pela Portaria n° 59, de 2004.
60
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
143
Extraído do Anexo da Portaria nº 725, de 15.8.2005, que aprovou o “Projeto de Implementação da Escola da
Advocacia-Geral da União”.
144
Art. 3º do Ato Regimental nº 2, de 15.8.2005, que dispõe sobre a Escola da Advocacia-Geral da União.
145
Ver o Ato Regimental nº 3, de 19.8.2005. A estrutura atual da SGCT (Secretaria-Geral de Contencioso) encontra-se
nos Anexos do Decreto nº 7.392, de 2010.
146
Ver as Portarias nos 690 e 691, de 17.7.2006, e n os 710, 711, 712 e 713, de 21.7.2006, 800, de 23.8.2006, e 1.145, de
27.11.2006, que autorizam o funcionamento dos escritórios de representação da AGU em Bagé-RS, Uruguaiana-RS,
Divinópolis-MG, Montes Claros-MG, Guarapuava-PR, Criciúma-SC, Varginha - MG, e Santo Ângelo - RS. As Portarias
nos 710, 711 e 800, de 2006, foram revogadas pela Portaria nº 774, de 17.6.2008, que instalou Procuradorias Seccionais
da União nas cidades de Divinópolis-MG, Montes Claros-MG e Varginha-MG.
61
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
82. A fixação dos subsídios, entretanto, representa o primeiro passo em direção à conquista
almejada. Até que tal ocorra, a Advocacia-Geral da União pode cuidar do estabelecimento de
critérios para a estruturação de suas carreiras jurídicas e das carreiras de Procurador Federal e de
Procurador do Banco Central do Brasil.
62
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
87. Em 17 de junho de 2008 foi editada a Portaria nº 774, para instalar mais quatorze
Procuradorias Seccionais.156
88. As Procuradorias Seccionais da União foram criadas pela Lei nº 9.028, de 1995 (criou 41
Seccionais) e pela Lei nº 9.366, de 1996 (criou 16 Seccionais), em um total de 57 Procuradorias.
Usando a faculdade prevista no § 4º do art. 3º da Lei nº 9.028, de 1995 (com a redação dada pela
154
Ver a propósito a Lei nº 11.457, de 2007:
“"Art. 2o Além das competências atribuídas pela legislação vigente à Secretaria da Receita Federal, cabe à
Secretaria da Receita Federal do Brasil planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas a tributação,
fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento das contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo
único do art. 11 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e das contribuições instituídas a título de substituição.
§ 1o O produto da arrecadação das contribuições especificadas no caput deste artigo e acréscimos legais
incidentes serão destinados, em caráter exclusivo, ao pagamento de benefícios do Regime Geral de Previdência Social
e creditados diretamente ao Fundo do Regime Geral de Previdência Social, de que trata o art. 68 da Lei Complementar
no 101, de 4 de maio de 2000.
§ 2o Nos termos do art. 58 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, a Secretaria da Receita Federal do
Brasil prestará contas anualmente ao Conselho Nacional de Previdência Social dos resultados da arrecadação das
contribuições sociais destinadas ao financiamento do Regime Geral de Previdência Social e das compensações a elas
referentes.
§ 3o As obrigações previstas na Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, relativas às contribuições sociais de que trata
o caput deste artigo serão cumpridas perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil.
§ 4o Fica extinta a Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da Previdência Social.
.....................................................................................................................................................................................
Art. 16. A partir do 1o (primeiro) dia do 2o (segundo) mês subseqüente ao da publicação desta Lei, o débito original e
seus acréscimos legais, além de outras multas previstas em lei, relativos às contribuições de que tratam os arts. 2o e 3o
desta Lei, constituem dívida ativa da União.
§ 1o A partir do 1o (primeiro) dia do 13o (décimo terceiro) mês subseqüente ao da publicação desta Lei, o disposto no
caput deste artigo se estende à dívida ativa do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação - FNDE decorrente das contribuições a que se referem os arts. 2o e 3o desta Lei.
§ 2o Aplica-se à arrecadação da dívida ativa decorrente das contribuições de que trata o art. 2o desta Lei o disposto
no § 1o daquele artigo.”
155
A Portaria nº 351, de 2007 – D. O. de 16.4.2007 reativou as Procuradorias Seccionais de Uruguaiana – RS, Criciúma –
SC, Joaçaba – SC, Santo Ângelo – RS, Santana do Livramento – RS, Bagé – RS, Cascavel – PR, Guarapuava – PR, Marabá
– PA, Nova Friburgo – RJ, Araçatuba – SP, Bauru – SP, Piracicaba – SP e Sorocaba – SP. Os Municípios de Bagé,
Uruguaiana, Guarapuava, Criciúma e Santo Ângelo também são sedes de Escritórios de Representação da AGU - ver as
Portarias nos 690, 691,712, 713 e 1.145 de 2006. A Portaria nº 604, de 2009, alterou a Portaria nº 351, de 2007, para
desativar a PSU-Santana do Livramento/RS e a PSU-Nova Friburgo/RJ e reativar a PSU-Pelotas/RS. Em consequência, a
Portaria nº 688, de 23.5.2008, que autorizou o funcionamento do Escritório de Pelotas, foi revogada pela Portaria nº 604, de
2009.
156
A Portaria nº 774, de 2008 - D. O. de 26.6.2008 – instalou as Procuradorias Seccionais de Barreiras/BA, Rio
Verde/GO, Imperatriz/MA, Montes Claros/MG, Varginha/MG, Divinópolis/MG, São João de Meriti/RJ, Guaratinguetá/SP,
Dourados/MS, Arapiraca/AL, Mossoró/RN, Juazeiro do Norte/CE e Serra Talhada/PE. A Portaria nº 774, de 2008 foi
alterada pela Portaria nº 604, de 2009, que substituiu a instalação da PSU-São João de Meriti/RJ e da PSU-Serra
Talhada/PE pela instalação da PSU-Duque de Caxias/RJ e da PSU-Caruaru/PE.
63
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
Medida Provisória nº 1.984-24, de 2000 atual e vigente Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001),
foram desativadas dezoito Procuradorias Seccionais da União.157
89. Observa-se que os cargos de Procurador Seccional da União foram criados pelas Leis nº
8.682, de 1993 (1 cargo – art. 2º), nº 9.028, de 1994 (40 cargos – art. 9º) e nº 9.366, de 1996 (16
cargos – art. 8º, parágrafo único), perfazendo um total de 57 cargos. Posteriormente, o art. 13 da
mesma Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001 que autorizou a desativação de Procuradorias
Seccionais reduziu para três os dezesseis cargos de Procurador Seccional da União criados
pelo art. 8º da Lei nº 9.366, de 1996 e o art. 17, § 1º, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
transformou em cargos de Coordenador-Geral os cargos de Procurador Seccional da União das
Procuradorias Seccionais desativadas.
157
Ver as Portarias nos 1.362, de 2000, 127, 358, 562 e 1.049, de 2001, que desativaram 18 Procuradorias Seccionais da União.
158
O Canal do Cidadão foi absorvido pela Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União.
159
Ver a Portaria nº 411, de 30.4.2007.
160
Ver a Portaria nº 887, de 27.7.2007.
161
Ver a Portaria nº 897, de 26.6.2008.
162
Ver a Portaria nº 363, de 12.3.2009.
163
Ver a Portaria nº 1.436, de 26.10.2007.
164
Ver a Portaria nº 1.436, de 26.10.2007.
165
Ver a Portaria nº 1.436, de 26.10.2007.
166
Ver a Portaria nº 1.436, de 26.10.2007.
167
Ver a Portaria nº 1.002, de 11.7.2008.
168
Ver a Portaria nº 1.002, de 11.7.2008..
169
Ver a Portaria nº 1.652, de 7.12.2007. Passou a denominar-se Procuradoria Seccional Federal do Vale do São
Francisco, com sede em Petrolina/PE, conforme a Portaria nº 452, de 13.7.2016.
170
Ver a Portaria nº 419, de 31.3.2008.
171
Ver a Portaria nº 425, de 1º.4.2008.
172
Ver a Portaria nº 764, de 12.6.2008.
173
Ver a Portaria nº 1.121, de 5.8.2008.
174
Ver a Portaria nº 1.247, de 29.8.2008.
175
Ver a Portaria nº 377, de 17.3.2009.
176
Ver a Portaria nº 482, de 1º.4.2009.
64
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
177
Ver a Portaria nº 597, de 27.4.2009.
178
Ver a Portaria nº 633, de 11.5.2009.
179
Ver a Portaria nº 760, de 10.6.2009.
180
Ver a Portaria nº 912, de 8.7.2009.
181
Ver a Portaria nº 1.153, de 19.8.2009.
182
Ver a Portaria nº 1.222, de 26.8.2009.
183
Ver a Portaria nº 1.306, de 16.9.2009.
184
Ver a Portaria nº 1.422, de 7.10.2009.
185
Ver a Portaria nº 1.512, de 19.10.2009.
186
Ver a Portaria nº 1.001, de 11.7.2008, e a Portaria nº 1622, de 13.11.2009, que instalou a Procuradoria Seccional
Federal em Campina Grande/PB.
187
Ver a Portaria nº 1.021, de 15.7.2008
188
Ver a Portaria nº 600, de 30.4.2009.
189
A delegação de competência não incluiu o recebimento de citações. As citações, na dicção do art. 35, I, da Lei
Complementar nº 73, de 1993, são feitas, privativamente, na pessoa do Advogado-Geral da União e, segundo o art. 13,
III, da Lei nº 9.784, de 29.1.1999, as matérias de competência exclusiva do órgão ou da autoridade não podem ser
objeto de delegação.
190
Ver a Portaria nº 476, de 16.5.2007 (D. O. de 17.5.2007)
191
Ver o art. 4º, XIX, do Ato Regimental nº 1, de 22.1.2002.
192
Ver o art. 3º, XXVI, do Ato Regimental nº 5, de 19.6.2002.
193
Ver o art. 2º, II (parte final), do Ato Regimental nº 3, de 19.8.2005, assim como o art. 4º, I (parte final), do mesmo Ato,
que prevê delegação de competência ao Departamento de Controle Difuso e Ações de Competência Originária para
realizar sustentações orais nas Turmas do STF.
194
Ver o art. 11 da Lei nº 10.549, de 13.11.2002.
195
A Portaria nº 477, de 2007, foi revogada pela Portaria nº 1.293, de 11.9.2009, e esta, assim como a Portaria nº 1.771,
de 13.12.2010, foi revogada pela Portaria nº 162, de 24.3.2011, que foi revogada pela Portaria nº 412, de 19.9.2011,
revogada pela Portaria nº 95, de 2.2.2012, revogada pela Portaria nº 398, de 3.9.2012, revogada pela Portaria nº 360,
de 1º.10.2013.
196
Ver o art. 12 da Lei nº 10.480, de 2002.
65
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
desses cargos pelas três categorias da carreira, providência adotada pelo Advogado-Geral da
União com a expedição da Portaria nº 478, de 16.5.2007.197
197
A Portaria nº 478, de 2007, foi revogada pela Portaria nº 70, de 12.1.2010, revogada pela Portaria nº 279, de 25 de
junho de 2012, e esta foi revogada pela Portaria nº 399, de 1º de novembro de 2013.
198
Ver o art. 18-A da Lei nº 11.457, de 2007:
“Art. 18-A. Compete ao Advogado-Geral da União e ao Ministro de Estado da Fazenda, mediante ato conjunto,
distribuir os cargos de Procurador da Fazenda Nacional pelas 3 (três) categorias da Carreira.” (Incluído pela Medida
Provisória nº 369, de 7.5.2007, convertida na Lei nº 11.518, de 5.9.2007)
199
O Decreto nº 6.120, de 2007, “fixa atribuições para o substituto do Advogado-Geral da União e altera o Anexo I ao Decreto
nº 4.368, de 10 de setembro de 2002, que aprova a Estrutura e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da
Advocacia-Geral da União, na parte referente à organização de sua Secretaria-Geral. O Decreto nº 6.120, de 2007, foi
revogado pelo Decreto nº 7.392, de 2010, que “Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em
Comissão da Advocacia-Geral da União, aprova o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Procuradoria-Geral
Federal e remaneja cargos em comissão para a Advocacia-Geral da União e para a Procuradoria-Geral Federal.”
200
Ver referência à secretaria executiva no item 48 deste Histórico, como proposta apresentada no relatório final dos
trabalhos desenvolvidos com a consultoria da Fundação Getúlio Vargas – FGV. O Decreto nº 6.120, de 2007, foi
revogado pelo Decreto nº 7.392, de 2010, que “Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos
em Comissão da Advocacia-Geral da União, aprova o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da
Procuradoria-Geral Federal e remaneja cargos em comissão para a Advocacia-Geral da União e para a Procuradoria-
Geral Federal.”
66
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
100. CONCILIAÇÃO ENTRE A UNIÃO E OS ESTADOS. Na esteira das conciliações empreendidas entre
órgãos e entes da Administração Federal, a Advocacia-Geral da União foi adiante e previu a
possibilidade de solução administrativa, pela via da conciliação, de controvérsias de natureza jurídica
entre a Administração Pública Federal e a Administração Pública dos Estados ou do Distrito Federal,
no âmbito da Advocacia-Geral da União, conforme a Portaria nº 1.099, de 28 de julho de 2008.
201
Ver o Ato Regimental nº 3, de 15.8.2007, publicado no D. O. de 21.8.2007, que cria a Ouvidoria-Geral da Advocacia-
Geral da União e dispõe sobre o seu funcionamento. Ver também o Anexo II do Decreto nº 7.392, de 2010, que “Aprova
a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Advocacia-Geral da União, aprova o
Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Procuradoria-Geral Federal e remaneja cargos em comissão para
a Advocacia-Geral da União e para a Procuradoria-Geral Federal.”
202
Ideia posta na Medida Provisória nº 71, de 2002, rejeitada, por outras razões, pelo Congresso Nacional.
203
Ver os arts. 4º, VIII, 17 e 18 do Ato Regimental nº 5, de 2007, que dispõe sobre a competência, a estrutura e o
funcionamento da Consultoria-Geral da União.
204
A Consultoria-Geral da União foi estruturada pela primeira vez com a edição do Ato Regimental nº 1, de 22 de janeiro
de 2002 (revogado pelo Ato Regimental nº 5, de 2007), embora o cargo de Consultor-Geral da União já houvesse sido
ocupado, por breve período, em 1993.
205
Ver o Ato Regimental nº 5, de 27.9.2007, que dispôs sobre a competência, a estrutura e o funcionamento da
Consultoria-Geral da União.
206
O Ato Regimental nº 4, de 2007, foi revogado pelo Ato regimental nº 5, de 22.10.2008, que “dispõe sobre a
competência, a estrutura e o funcionamento do Departamento de Assuntos Jurídicos Internos da Advocacia-Geral da
União” – DAJI. O Ato Regimental nº 5, de 2008, foi revogado pela Portaria nº 415, de 14.11.2013, que aprova o
regimento interno da Secretaria-Geral de Consultoria, onde foi incluído o DAJI.
67
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
207
Ver a Portaria nº 1.392, de 10 de outubro de 2007, que “Autoriza o funcionamento do Escritório de Representação da
Advocacia-Geral da União junto ao Tribunal de Contas da União e dá outras providências.”
208
Ver a Portaria Interministerial AGU/MPS nº 10, de 3.6.2008, que “Dispõe sobre a reestruturação das unidades da
Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - PFE/INSS”
68
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
108. A nova regulamentação sobre a edição e aplicação das Súmulas da AGU dispensa a
expedição de instrução normativa para desistência ou não apresentação de recursos, ficando os
representantes judiciais da União e das autarquias e fundações federais “autorizados a reconhecer
a procedência do pedido, não contestar, não recorrer e desistir dos recursos já interpostos contra
decisões judiciais nos casos que estejam em integral consonância com Súmula da AGU” (Ato
Regimental nº 1, de 2008 - art. 6º, § 2º). Por sua vez, os integrantes dos órgãos de consultoria e
assessoramento jurídico da AGU, da PGF e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil
“ficam autorizados a reconhecer pedidos administrativos e devem orientar os órgãos e autoridades
junto aos quais atuam a deferir administrativamente os pedidos cujos fundamentos estejam em
integral consonância com Súmula da AGU” (Ato Regimental nº 1, de 2008 - art. 6º, § 1º).
110. Recorda-se que, em janeiro de 2002, o então Advogado-Geral da União, Dr. Gilmar
Mendes, solicitou levantamento semelhante, sob o argumento de que:
“... a edição de súmula tem por escopo propiciar a extinção de feitos objeto de
reiteradas decisões judiciais dos tribunais, evitando demandas inúteis, cujos resultados
desfavoráveis à União, suas autarquias e fundações já sejam, não só previsíveis, mas
certos, tendo presentes as decisões proferidas pelos tribunais.
Inócua também seria a edição de súmula se a Instituição não buscasse identificar,
de imediato, os casos aos quais ela se aplica, de modo a, extinguindo o feito, diminuir o
número de demandas e liberar os representantes judiciais da União para tratarem de
outras causas relevantes e, em conseqüência, aliviar a carga do Judiciário”.
209
Ver a propósito a Portaria nº 1.294, de 11.9.2009.
210
Ver o Ato Regimental nº 3, de 21.7.2008. O Ato Regimental nº 3, de 21.7.2008, foi revogado pela Portaria nº 673, de
17.11.2016, e esta foi revogada pela Portaria nº 414, de 19.12.2017.
211
Ver o Decreto nº 7.392, de 2010, que incluiu na estrutura da AGU, como órgão de assistência direta e imediata ao
Advogado-Geral da União, o Departamento de Gestão Estratégica – DGE, objetivando o planejamento, a modernização e a
transformação da gestão da Advocacia-Geral da União (arts. 2º, inciso I, alínea ‘b’, e 4º do Anexo I).
212
Ver a Portaria nº 1.521, de 21.10.2009.
69
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
115. COMISSÃO DE ÉTICA DA AGU. Por ato do Advogado-Geral da União, foi criada a Comissão
de Ética da Advocacia-Geral da União, com a finalidade de orientar o agente público da Instituição
sobre a ética no desempenho de suas atribuições funcionais, no tratamento com as pessoas, no
resguardo do patrimônio público e da moralidade administrativa, bem assim de apurar fatos
passíveis de sanções éticas.213
213
Ver o Ato Regimental nº 3, de 10.9.2009. Este Ato Regimental foi revogado pela Portaria nº 562, de 2012, que
“Dispõe sobre a Comissão de Ética da Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados.”
214
Ver a Portaria nº 1.399, de 5.10.2009.
215
Ver a Portaria nº 1.443, de 8.10.2009.
216
Ver a Portaria nº 1.593, de 28.10.2009.
217
Ver a Portaria nº 1.605, de 30.10.2009.
218
Ver a Portaria nº 1.606, de 30.10.2009.
219
Ver a Portaria nº 1.622, de 13.11.2009.
220
Ver a Portaria nº 1.623, de 13.11.2009.
221
Ver a Portaria nº 1.624, de 13.11.2009.
222
Ver a Portaria nº 1.625, de 13.11.2009.
70
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
Santos/SP, Canoas/RS,
223
Uberlândia/MG,
224
Piracicaba/SP,225
Caxias do Sul/RS,227 226
223
Ver a Portaria nº 1.626, de 13.11.2009.
224
Ver a Portaria nº 1.658, de 1º. 12.2009.
225
Ver a Portaria nº 1.675, de 3.12.2009.
226
Ver a Portaria nº 1.827, de 15.12.2009.
227
Ver a Portaria nº 732, de 8.6.2010.
228
Ver a Portaria nº 804, de 17.6.2010.
229
Ver a Portaria nº 1.459, de 28.9.2010.
230
Ver a Portaria nº 1.774, de 15.12.2010.
231
Ver a Portaria nº 1.775, de 15.12.2010.
232
Ver a Portaria nº 13, de 10.1.2011.
233
Ver a Portaria nº 86, de 18.2.2011.
234
Ver a Portaria nº 302, de 30.6.2011.
235
Ver a Portaria nº 439, de 11.10.2011.
236
Ver a Portaria nº 440, de 13.10.2011.
237
Ver a Portaria nº 448, de 19.10.2011.
238
Ver a Portaria nº 559, de 5.12.2011.
239
Ver a Portaria nº 571, de 13.12.2011.
240
Ver Portaria nº 318, de 2.8.2012.
241
Ver a Portaria nº 1.791, de 10.12.2009.
242
Ver a Portaria nº 1.643, de 19.11.2009.
243
Ver a Portaria/CS-AGU nº 7, de 11.12. 2009.
244
Ver a Portaria nº 1.663, de 2.12.2009. A Portaria nº 1.663, de 2009, foi revogada pela Portaria nº 610, de 27.12.2019.
71
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
126. NOVA SEDE DA AGU. No primeiro semestre de 2011 a sede da Advocacia-Geral da União
deslocou-se para prédio de quatorze andares locado pela Instituição no Setor de Autarquias Sul -
SAS, para reunir órgãos que se encontravam em instalações precárias e outros que necessitavam de
espaços mais compatíveis com suas necessidades e com o número de servidores. Os outros órgãos
da AGU ocupam o prédio originário da Imprensa Nacional no Setor de Indústrias Gráficas – SIG.
245
Os cargos de Corregedor-Auxiliar, correspondentes ao símbolo DAS-101.6, foram reclassificados para o nível DAS-
101.5, pelo Decreto nº 4.697, de 16 de maio de 2003, bem como aqueles dos Consultores da União (102), e dos
Procuradores Regionais da União (101). Assim como esses, outros cargos de membros da Advocacia-Geral da União
tiveram os níveis dos seus cargos comissionados rebaixados em um nível, quais sejam: Subprocurador-Regional da
União, Procuradores-Chefes da União e Procuradores-Seccionais da União. Os cargos de Adjunto do Advogado-Geral
da União, três deles criados pela Medida Provisória nº 377, de 26 de novembro de 1993, e um criado pela Medida
provisória nº 1.984-18, de 1º de junho de 2000, foram mantidos no nível DAS-102.6.
72
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
129. A falta de detalhamento das estruturas dos grandes órgãos da Advocacia-Geral da União
se faz sentir desde o início do funcionamento da Instituição, omissão trazida pela Lei Complementar
nº 73, de 1993. Essa omissão, contudo, proveio de contratempo ocorrido no Congresso Nacional à
época da votação do Projeto de Lei Complementar nº 73, de 1991. 246 O texto da Lei Orgânica da
AGU tem por base substitutivo aviado na antiga Consultoria-Geral da República submetido ao
Congresso Nacional pelo Presidente da República de então, com a Mensagem nº 153, de 12 de
maio de 1992, do qual constava anexo que detalhava a estrutura proposta para a Instituição. Na
Câmara dos Deputados a versão do Projeto baseada no texto enviado pelo Executivo foi substituída
por outra proposta que modificava inteiramente aquela do Executivo.
131. Desde então, a AGU vem tentando suprir essa deficiência, com a criação de órgãos e
cargos em leis esparsas e com a expedição de atos regimentais para conferir estruturas mínimas
a seus órgãos, suportados pela competência atribuída ao Advogado-Geral da União pela Lei
Complementar nº 73, de 1993, para editar o Regimento Interno da Casa e “dispor sobre a
competência, a estrutura e o funcionamento da Corregedoria-Geral da Advocacia da União, 247 da
Procuradoria-Geral da União,248 da Consultoria-Geral da União, 249 das Consultorias Jurídicas,250 do
Gabinete do Advogado-Geral da União251 e dos Gabinetes dos Secretários-Gerais, 252 do Centro de
Estudos,253 da Diretoria-Geral de Administração254 e da Secretaria de Controle Interno,255 bem
como sobre as atribuições de seus titulares e demais integrantes.” (art. 45, § 1º). Mas o
Advogado-Geral não pode criar cargos nem órgãos e o estabelecimento da estrutura da AGU
deles depende. Por essa razão, o Regimento Interno da Instituição não foi editado.
73
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
QUADRO DE PESSOAL
137. Quanto aos cargos de Advogado da União, hoje existem cerca de 2.380 cargos providos e
vagos, nestes incluídos os 600 cargos criados pela Lei Complementar nº 73, de 1993, os 560 cargos
criados pela Lei nº 12.671, de 19 de junho de 2012, e os cargos de Assistente Jurídico providos e
vagos transpostos para o quadro da AGU pela Lei nº 9.028, de 5 de maio de 1995, e transformados
em cargos de Advogado da União pela Lei nº 10.549, de 13 de novembro de 2002.
138. A carreira de Procurador da Fazenda Nacional era composta por 1.200 cargos. A Lei nº
11.457, de 2007, que criou a Secretaria da Receita Federal do Brasil e atribuiu outras
competências à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, criou mais 1.200 cargos de Procurador
da Fazenda Nacional, perfazendo 2.400 cargos providos e vagos.
139. O Quadro de Procuradores Federais conta com 4.366 cargos providos e vagos. O maior
número de cargos da Carreira concentra-se na Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS.
OS ADVOGADOS-GERAIS DA UNIÃO
256
O Anexo II do Decreto 7.392, de 2010, não inclui o Núcleo de Gestão Estratégica – NUGE, de que trata o Ato
Regimental nº 3, de 2008, entre os órgão da AGU. O Ato Regimental nº 3, de 21.7.2008, foi revogado pela Portaria nº
673, de 17.11.2016, e esta foi revogada pela Portaria nº 414, de 19.12.2017.
257
A Portaria nº 605, de 26.6.2006, foi revogada pela Portaria nº 550, de 6.6.2007, e esta foi revogada pela Portaria nº
1.468, de 6.10.2010.
258
Ver o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6.9.2001.
74
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU
259
JOSÉ DE CASTRO FERREIRA foi o último Consultor-Geral da República e o primeiro Advogado-Geral da União. Faleceu
em 7 de outubro de 2005.
260
A Lei Complementar n° 73 foi sancionada em 10 de fevereiro de 1993 e publicada no Diário Oficial do dia 11 seguinte.
261
Antes de ser nomeado Advogado-Geral da União, Alexandre Dupeyrat foi o primeiro titular do cargo de Consultor-
Geral da União desde a criação do cargo até a sua posse como Advogado-Geral da União, ficando vago o cargo de
Consultor-Geral da União até meados de 2001. Não confundir o cargo de Consultor-Geral da União com o antigo cargo
de Consultor-Geral da República.
262
Faleceu em 5 de janeiro de 2016.
263
Faleceu em 14 de agosto de 2012.
264
Ver Decreto de 22 de junho de 2020 - DOU de 23.6.2020.
75
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
76
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
77
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
PARECERES JCF
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO:JOSÉ DE CASTRO FERREIRA
Parecer nº JCF-02
EMENTA: A irmã de servidora dispensada de Função de Assessoramento Superior não tem
direito de obter a transferência da titularidade de imóvel funcional, vistas à sua aquisição mesmo
que, em 15 de março de 1990, ocupasse cargo ou emprego efetivo na Administração Púbica
Federal e residisse no imóvel objeto do pedido.
Parecer nº JCF-03
EMENTA: A pensão militar deve ser distribuída, em cotas iguais, entre as irmãs germanas e
uterinas do de cujus.
PARECER AD
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO: ALEXANDRE DE PAULA DUPEYRAT MARTINS
Parecer nº AD-01
EMENTA: 1 – Lei nº 7.733, de 14 de fevereiro de 1992. Os servidores (lato sensu) das
empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades referidas no art. 173, § 1º,
da Constituição Federal são alcançados pela regra constante do art. 1º da Lei nº 7.733, de 14 de
fevereiro de 1989, que veda o pagamento de remuneração pelo exercício de função de conselheiro
em órgãos colegiados de empresas estatais. 2 – Constituição Federal, art. 37, I e II. Conforme
decisão do Egrégio Supremo Tribunal Federal, por votação unânime, datada de 3 de dezembro de
1992, prolatada na Ação de Mandado de Segurança nº 21322-1-DF, Relator o Exmo. Sr. Ministro
Paulo Brossard, «pela vigente ordem constitucional, em regra, o acesso aos empregos públicos
opera-se mediante concurso público, que pode não ser de igual conteúdo, mas há de ser público.
As autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista estão sujeitas à regra, que
envolve a administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Sociedade de Economia Mista destinada a explorar
atividade econômica está igualmente sujeita a esse princípio, que não colide com o expresso no art.
173, § 1º. Exceções ao princípio, se existem, estão na própria Constituição.». 3 – As empresas
públicas e sociedades de economia mista de segundo grau, subsidiária ou controladas por matrizes
que detenham o exercício do controle majoritário, e que disponham do poder permanente (e não
eventual) de eleger a maioria dos administradores, sob vinculação ministerial, desde que
autorizadas por lei especial e que dediquem a um mesmo ramo de atividade econômica, são, em
regra, abrangidas pelo preceito contido no art. 37, II, embora sujeitando-se ao regime jurídico
próprio das entidades elencadas no § 1º do art. 173, da Constituição Federal vigente, devendo-se
proceder á análise caso a caso, em razão da natureza do vínculo que as prende às suas
respectivas controladoras.
PARECERES GQ
Advogado-Geral da União: GERALDO MAGELA DA CRUZ QUINTÃO
Parecer nº GQ 01
EMENTA: Vigência dos efeitos financeiros dos §§ 1º e 2ºdo art. 14 da Lei Delegada nº
13, de 1992, com a redação do art. 5ºda Lei nº8.538, de 1992, resultante da conversão da
Medida Provisória nº311, de 1992.
A retroatividade da lei só é admissível quando existente dispositivo claro e expresso, não
se admitindo sua presunção.
Parecer nº GQ 02 [VER TAMBÉM OS PARECERES GQ-46 E GQ-191]
EMENTA: Lei Complementar nº 73/93. Atos Administrativos (lato sensu) expedidos no
âmbito dos Ministérios, Secretarias da Presidência da República, do Estado-Maior das Forças
Armadas, mesmo que referentes a servidores públicos integrantes de órgãos jurídicos
compreendidos no art. 2º da Lei Complementar nº 73/93, não necessitam da homologação do
78
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
79
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
80
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
81
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
83
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
84
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Parecer nº GQ – 43
EMENTA: O provimento de cargo de ministro classista do TST está sujeito ao limite de
idade de que trata o §1º do art. 111 da Constituição federal.
Parecer nº GQ – 44
EMENTA: Por determinação expressa do art. 1º, parágrafo único, da Lei n. 8.878, de 1994,
a "anistia" nele versada somente se aplica ao servidor exonerado de cargo efetivo ou
dispensado de emprego permanente, motivo por que não se a estende àqueles desinvestidos
de função de assessoramento superior.
Parecer nº GQ – 45
EMENTA: Licitude da aplicação da sanção de caducidade aos Manifestos de Mina. As Minas
Manifestadas na forma do art. 10 do Código de Minas de 1934 (Decreto nº 24.642, de 10.7.34)
sujeitam-se às mesmas penalidades aplicáveis às Minas Concedidas, inclusive a de caducidade. A
propriedade das Minas Manifestadas, de natureza especial, baseia-me na permanência da
respectiva exploração, subordinada, portanto, a uma condição resolutiva.
Parecer nº GQ – 46 [VER TAMBÉM O PARECER GQ-191]
EMENTA: Competência residual das Consultorias Jurídicas dos Ministérios, da Secretaria-
Geral, demais Secretarias de Estado da Presidência da República e do Estado-Maior das
Forças Armadas. Clarificação dos dizeres contidos no Parecer nº 02-AGU/LS, de 5.8.93.
Competência privativa legalmente cometida à Secretaria da Administração Federal (SAF) para
tratar de assuntos relativos ao pessoal civil do Poder Executivo da União.
Parecer nº GQ – 47
EMENTA: A gratificação de desempenho e produtividade é devida aos servidores
especificados no art. 1º da Medida Provisória n. 745, de 1994, ainda que cedidos à Advocacia-
Geral da União, por força do art. 47 da Lei Complementar n. 73, de 1993.
Parecer nº GQ – 48
EMENTA: São insuscetíveis de se acrescerem aos requisitos estabelecidos pelo art. 58 da
Lei Complementar n. 73, de 1993, para o provimento de cargo de Consultor Jurídico dos
órgãos da Administração Federal direta, restrições ao exercício da advocacia contidas na Lei n.
8.906, de 1994, face à diferença das categorias desses Diplomas Legais.
Parecer nº GQ – 49
EMENTA: Exegese do artigo 223 da Constituição. Competência exclusiva do Executivo para
autorizar a efetivação de transferências direta e indireta de outorgas, para execução dos
serviços de radiodifusão.
Parecer nº GQ – 50
EMENTA: Interpretação da Lei nº7.492, de 16 de junho de 1986. Operações de empréstimo
de bancos públicos federais para com a União e empresas controladas pelo Governo Federal.
Inaplicabilidade, nesse aspecto, às instituições financeiras públicas federais do disposto no
art. 17 da Lei nº7.492, de 16.6.86.
Vedação de que trata o art. 34 da Lei nº 4.595, de 31.12.64. Resolução nº1.996, de 30.6.93,
do Conselho Monetário Nacional.
Parecer nº GQ – 51
EMENTA: O despacho do Presidente da República que indefere recurso e mantém
penalidade se classifica como de ato administrativo, que, em vista dessa condição, goza da
presunção de legalidade. O ônus da prova da imperfeição do ato incumbe a quem argüi sua
nulidade.
Parecer nº GQ – 52
EMENTA: De acordo com farta jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a anistia
concedida pelo art. 8º do ADCT, não alcança as promoções por merecimento, "porquanto, se
estivessem [os requerentes] em serviço ativo a elas não teriam direito, uma vez que elas, por
sua própria natureza, geram apenas expectativa de direito" (RE n. 141.518-5, do Distrito
Federal).
Parecer nº GQ53
85
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
86
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
reembolso às cessionárias que não sejam auto-suficientes e que recebam repasses de recursos à
conta do Tesouro Nacional, ao fito de evitar o duplo pagamento (bis in idem). Deve-se observar os
ditames da Lei nº 8.852, de 4.2.1994 no que alude ao limite máximo de remuneração dos
empregados cedidos para não haver infringência ao preceito constitucional (art. 37, inc. XI, da
Constituição da República).
Impossibilidade de pagamento de verba de representação por parte do cessionário a
empregado que já a recebe na origem.
Parecer nº GQ – 57
EMENTA: Possibilidade de concessão de direitos políticos limitados a portugueses
analfabetos. Derrogação de alguns dispositivos do Decreto n. 70.436, de 18.4.1972.
Parecer nº GQ – 58
EMENTA: Representação contra atos do Presidente da Centrais Elétricas do Sul do Brasil
S.A. – ELETROSUL, relativos à licitação da Usina Hidrelétrica de Itá. Concessão.
Transferência. Renovação. Alteração o objeto. Nova Outorga.
Parecer nº GQ – 59
EMENTA: A anistia concedida pela Lei n. 8.878, de 11.5.1994, alcança os empregados da
DATAMEC S.A. – Sistema de Processamento de Dados que hajam perdido o emprego pelas
causas apontadas nos diversos incisos do art. 1º da Lei n. 8.878, de 11.5.1994.
Parecer nº GQ – 60
EMENTA: Processo Administrativo Disciplinar nº 06000.003405/94. Acusados Geraldo de
Souza Araújo e Luiz Gonzaga Nogueira Marques, respectivamente, ex-Diretor-Geral e ex-
Diretor-Geral Adjunto de Operações do Departamento Nacional de Obras contra as Secas
DNOCS.
Erro na classificação das infrações disciplinares.
No julgamento proferido por autoridade incompetente foram cominadas penas inadequadas
e contrárias às provas dos autos.
Necessidade de acerto e agravamento das penalidades impostas aos acusados, na
conformidade das razões fáticas e jurídicas apresentadas pela Comissão Especial, criada pelo
Decreto nº 1001, de 6 de dezembro de 1993. Cabe ao Presidente da República nos precisos
termos do art. 141, da Lei nº 8.112/90, aplicar penalidades quando se tratar de demissões,
cassações de aposentadorias de servidores vinculados ao Poder Executivo.
Revisão do Processo Disciplinar 06000.003405/94. O não acatamento das premissas
argüidas neste parecer enseja a determinação, de ofício, da instauração de processo de
revisão, na conformidade do art. 174, da Lei nº 8.112/90.
Remessa dos autos ao órgão do Ministério Público para as providências cabíveis, tendo em
vista os delitos praticados pelos acusados contra a Administração Pública Federal.
Parecer nº GQ – 61
EMENTA: Pedido de reconsideração de despacho do Excelentíssimo Senhor Presidente da
República que aprovou Parecer da Advocacia-Geral da União, reconhecendo e declarando, em
conseqüência, nulidade de procedimento licitatório. Hipótese em que se abre prazo para
apresentação de defesa pelo licitante vencedor.
Parecer nº GQ – 62
EMENTA: CONCURSO PÚBLICO REALIZADO EM DUAS ETAPAS, PRAZO DE VALIDADE:
termo inicial de sua fluência. PARECER Nº CS-57, de 29 de setembro de 1992 (DOU de 5.10.92).
Esclarecimento quanto ao termo inicial da contagem do prazo de validade.
Parecer nº GQ – 63
EMENTA: 1. Designação de ex-Presidente da República para exercer função de Chefe de
Missão Diplomática Permanente: Possibilidade.
2. Cabimento, nesse caso, de atribuição das vantagens referidas no art. 1º da Lei nº 7.474, de 8 de
maio de 1986, com a redação dada pelo art. 5º da Lei nº 8.889, de 21 de junho de 1994, com
limitações.
Parecer nº GQ – 64
87
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
88
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
89
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
90
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
artigo 23, pela Lei nº 8.154, de 28.12.1990) e, ainda, pela União dada a necessidade de prévio
concurso público para investidura em cargo ou emprego público (Constituição da República, art. 37,
nº II). Caberá à União, como sucessora da Interbrás, rescindir o contrato de trabalho, suspenso em
razão do exercício de mandato eletivo, e pagar as correspondentes parcelas legalmente devidas ao
ex-empregado.
Parecer nº GQ – 87
EMENTA: É insuscetível de nulificar o processo disciplinar o fato de não haver sido
publicada a Portaria de designação de comissão de inquérito, desde que considerada a data do
mesmo ato como de início do prazo estipulado para a conclusão do processo disciplinar e, em
decorrência, não se constate infringência ao princípio do contraditório.
A comissão de inquérito não é obrigada a especificar, no ato de notificação da instauração do
processo disciplinar, os direitos que as normas processuais asseguram ao acusado durante a
apuração da irregularidade, medida somente exigível se estatuída em lei, stricto sensu.
A conduta do servidor tendente a procrastinar seu retorno ao desempenho das respectivas
atribuições, após ser notificado do término do prazo de afastamento legalmente autorizado para que
freqüentasse curso de aperfeiçoamento, no exterior, não é de molde a tipificar a infração disciplinar
“proceder de forma desidiosa”, vez que à sua caracterização é imprescindível o real exercício do
cargo.
Parecer nº GQ – 88
EMENTA: Não há impedimento constitucional a que se delegue competência à Caixa
Econômica Federal para fiscalizar instituições não financeiras do Sistema Financeiro
Habitacional, mas a autorização para tal haverá de ser concedida por lei complementar.
Parecer nº GQ – 89
EMENTA: Expansão e Ampliação do Sistema Móvel Celular pelas empresas do Sistema
TELEBRÁS.
Parecer nº GQ – 90
EMENTA: A Teoria da Imprevisão é aplicável aos contratos administrativos, desde que
presentes os pressupostos que autorizam a sua adoção. Tem caráter excepcional e
extraordinário, devendo ser adotada sempre de forma restritiva e não extensiva. A inflação não
representa motivo ensejador para a aplicação do instituto.
Parecer nº GQ – 91
EMENTA: A disciplina da competência atribuída ao Advogado-Geral da União para emitir
parecer de caráter normativo, vinculando os órgãos e entidades da Administração Federal, não
autoriza os órgãos de execução da AGU a formularem pedidos de seu reexame, em vista de
excepcionalidade, qualificada a juízo de hermeneutas neles em exercício.
Parecer nº GQ – 92
EMENTA: É contínuo o prazo de validade de concurso público, estabelecido no inciso III do
art. 37 da Constituição, e tão-só mediante lei poder-se-á sustar o seu curso.
O candidato habilitado em concurso público não tem direito de ser nomeado, exceto se efetuado
provimento sem ser observada a ordem de classificação, consoante proposições estratificadas na
doutrina e jurisprudência.
Parecer nº GQ – 93
EMENTA: É qüinqüenal o prazo de prescrição das dívidas passivas da União que não
tenham menor prazo Decreto n. 20.910, de 6.1.1932.
Parecer nº GQ – 94
EMENTA: A inexistência de trabalhos de lavra na área interessada, o início dos mesmos
fora dos prazos legais, sem motivo justificado, bem como a lavra realizada em desacordo
com o correspondente Plano de Aproveitamento Econômico, autorizam, de pleno direito, a
aplicação da sanção prevista no art. 43 do ADCT, na forma disciplinada pela Lei nº
7.886/89.
Parecer nº GQ – 95
91
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
as exclui do alcance da Lei n. 8.878, de 1994, adstrita ao servidor exonerado de cargo efetivo
ou dispensado de emprego permanente. Mantença de pronunciamento desta Instituição.
Parecer nº GQ – 104
EMENTA: 1. Pedido de anuência para cisão de sociedade seguradora, controlada por capital
estrangeiro: Negativa da SUSEP, com base no art. 52 do ADCT/88 e na Resolução n° 14/86, do
CNSP.
2. Revisão de manifestação anterior, para concluir pela inaplicabilidade do art. 52 do
ADCT/88 às sociedades seguradoras.
3. Exame da Resolução n° 14/86, do CNSP, e conclusão no sentido de sua ilegalidade, ab initio,
e, se assim não fosse, de sua revogação, por não haver sido recepcionada pela Constituição de
88.
4. Inexistência, hoje, de norma jurídica distinguindo sociedades seguradoras controladas por
capital estrangeiro e por capital brasileiro.
5. Competência da SUSEP para, com base na legislação vigente, apreciar a cisão
pretendida, sem os entraves apresentados.
Parecer nº GQ – 105
EMENTA: Na aquisição de bens imóveis pelo Poder Judiciário para seu uso, a União é
representada nos termos do art. 131 da Constituição federal e do art. 14, V, do Decreto-lei n.
147, de 3 de fevereiro de 1967.
Parecer nº GQ – 106
EMENTA: A readmissão, versada no § 5º do art. 8º do ADCT, aplica-se a todos quantos, no
período compreendido entre 1979 e 5 de outubro de 1988, foram demitidos comprovadamente
pelos motivos especificados nesse preceito, sendo irrelevante que o empregador tenha
imprimido à dispensa fictícia conotação de sem justa causa.
Parecer nº GQ – 107
EMENTA: Não parece possível ter-se por nulo o ato concessório de exportação pela mera
anterioridade em relação ao Plano de Safra, mas pode chegar-se à invalidade do ato
apontando-se má-fé ou outro intuito inconfesso, mas provado, que lhe dê motivação ou
finalidade divergentes da prevista em lei ou que discrepem do interesse público.
Parecer nº GQ – 108
EMENTA: A teor do art. 11 da Lei Complementar n. 73, de l993, as Consultorias Jurídicas
dos Ministérios são competentes para examinar processos disciplinares, mesmo que o
julgamento destes caiba ao Presidente da República, que, a seu juízo, poderá submeter o
assunto à apreciação do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado,
previamente ao julgamento.
Parecer nº GQ – 109
EMENTA: Contribuição para o Plano de Seguridade Social do servidor. Arts. 183, 231 e §
1°, e 249 da Lei n° 8.112/90. Definição do Órgão ao qual deve ser recolhida a contribuição
relativa aos servidores amparados pelo art. 243 nos meses de janeiro, fevereiro e março de
1990. O art. 249 da Lei n° 8.112/90 determinou, apenas, que até a edição da lei que viesse a
estabelecer os percentuais diferenciados de contribuição, os servidores amparados pela Lei n°
8.112/90 contribuiriam no percentual então fixado para o servidor civil da União. A Medida
Provisória n° 286, de 14 de dezembro de 1990, convertida na Lei n° 8.162, de 8 de janeiro de
1991, resolveu a questão: nos termos de seus arts. 8°, 9°, 10 e 18, a contribuição relativa aos
meses de janeiro, fevereiro e março de 1991 deve ser recolhida ao Tesouro Nacional.
Parecer nº GQ – 110 [Parcialmente revisto pelo Parecer nº AM – 08, de 2019].
EMENTA: Regra constitucional não escrita outorga ao TCU, quando em missão também
constitucional de inspecionar bens e valores públicos, direito de examinar informações mesmo
sigilosas, desde que intimamente vinculadas a inspeções ou auditorias em curso.
Considerando que tal acesso não é indiscriminado, como sugerem as decisões 224/94 e n.
670/95 do Tribunal, e tendo em vista a gravidade das penas a que se sujeitam autoridades e
funcionários, quer atendam às solicitações, quer deixem de a elas atender, aconselha-se a
submissão da questão ao Judiciário.
93
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Parecer nº GQ – 111
EMENTA: Mesmo na inexistência de expressa previsão legal, é devida correção monetária
de parcelas remuneratórias devidas aos servidores, pagas com atraso pela Administração. O
pagamento tardio e sem atualização é pagamento incompleto e representa enriquecimento
ilícito do devedor relapso. Correção monetária não constitui um plus a exigir expressa previsão
legal. É, apenas, recomposição do crédito corroído pela inflação. O dever de pagar tudo o que
se deve inclui o dever de pagar o valor atualizado. Se a letra fria da lei não cobre tudo o que no
seu espírito se contém, a interpretação integrativa se impõe como medida de Justiça. Os
princípios superiores do Direito brasileiro assim o determinam. A jurisprudência unânime dos
Tribunais reconhece, nesses casos, o direito à atualização do valor reclamado. O Poder
Judiciário não cria, mas, tão-somente aplica o direito vigente. Se tem reconhecido esse direito
é porque ele existe.
Parecer nº GQ – 112
EMENTA: Os atos judicialiformes da Administração Pública estão sujeitos ao princípio da
legalidade.
Parecer nº GQ – 113
EMENTA: Interpretação do art. 82 da Lei nº 9.100, de 29/9/95: Conceitos de obra e de obra em
andamento. A regra geral proibitiva e as duas exceções. A finalidade do dispositivo legal e os
parâmetros estabelecidos pela lei. A impossibilidade de prevalecimento da interpretação sugerida
na consulta.
Parecer nº GQ – 114
EMENTA: O Decreto nº 68.708, de 1971, não foi revogado pela Lei nº 6.205, de 1975. O
inciso IV do artigo 7º da Constituição Federal deve ser entendido em seus exatos termos: visa a
evitar que o salário mínimo seja fator de indexação. O salário mínimo só pode abranger o que
está no texto do dispositivo. A vinculação que visa a satisfazer as mesmas necessidades que
devem ser satisfeitas pelo salário mínimo é permitida, como têm entendido a doutrina e a
jurisprudência. Como a diária se destina a satisfazer três das nove necessidades abrangidas pela
proteção constitucional, o Decreto nº 68.708, de 1971, não contrariava a nova Carta. Foi por ela
recepcionado e só podia deixar de ser aplicado, a partir de sua expressa e recente revogação
pelo Decreto nº 1.932, de 17 de junho de 1996. Os estagiários que, no ano passado, receberam
diárias com base no Decreto nº 68.708/71 não têm direito à complementação, porque receberam
o que lhes era devido. Os que receberam a maior, com base em outra legislação, não estão
obrigados à devolução, uma vez patente a boa-fé e a errônea, porém justificável interpretação da
Lei por parte da Administração. As diárias já se incorporaram ao patrimônio do servidor e, pelo
seu caráter alimentar, já foram consumidas. A ESG, como o próprio nome o diz, é uma Escola,
um Instituto de Altos Estudos. O Corpo de Estagiários é constituído por militares e civis
matriculados nos seus cursos. A viagem de estudos no exterior é, como outras, uma das
atividades curriculares da Escola. Não se confunde com viagem a serviço. Ela se rege pelo
Decreto nº 91.800/85, cujo art. 11 trata das diárias.
Parecer nº GQ – 115
EMENTA: Condenada a União a pagar a funcionários da Policia Federal Gratificação de
Operações Especiais, equivalente a 90% dos seus vencimentos, a diferença implantada a menor,
acumulada ao longo de vários meses, deve ser paga independentemente de precatório, por
consubstanciar a implantação em folha obrigação de fazer. Somente estará sujeito ao precatório o
pagamento das parcelas vencidas até a implantação em folha, a menor, que configuram obrigação
de dar.
Parecer nº GQ – 116
EMENTA: A ratificação de atos administrativos cinge-se aos inseridos na área de
competência da autoridade ratificante e aos praticados pelo agente por esta delegado, defesa a
extensão de efeitos, por via interpretativa, a atos conexos, inclusive nulos, editados por
autoridade diversa.
Parecer nº GQ – 117
EMENTA: Descabimento da revisão de despacho ministerial que manteve indeferimento de
pedido de renovação de alvará de pesquisa, fundado na intempestividade do apelo.
94
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
95
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Parecer nº GQ – 127
EMENTA: Nada obstante a advertência ser a penalidade estatuída para os casos de
inobservância de dever funcional, os fatores de graduação de pena, especificados no art. 128
da Lei n. 8.112, de 1990, podem justificar punição mais grave.
Parecer nº GQ – 128
EMENTA: O servidor que, de forma dolosa, não observa normas técnicas que disciplinam o
deferimento de títulos de relacionamento de granjas avícolas, inclusive omitindo-se na
realização de vistorias das granjas e na análise dos projetos, relativos aos títulos de
relacionamento, a fim de proporcionar o favorecimento de terceiros, incorre na falta disciplinar
denominada "valer-se do cargo para lograr proveito de outrem, em detrimento da dignidade da
função pública", não se caracterizando o procedimento desidioso.
Parecer nº GQ – 129[Revogado pelo Parecer/AGU nº AC-45]
EMENTA: Exploração de recursos minerais pelos Municípios. Necessidade de previsão legal
específica. O conceito de interesse nacional, inscrito no art. 176, § 1º, da Constituição Federal:
ausência de regulamentação. Aplicação do art. 3º, § 1º, do Código de Mineração, com a redação
dada pela Lei nº 9.314, de 14.11.96, e do art. 42 do mesmo diploma legal.
Parecer nº GQ – 130
EMENTA: O retorno do inativo ao cargo em virtude do qual foi aposentado, a pedido, após o
cancelamento da aposentadoria, somente se tornaria viável com a edição de lei autorizativa,
em sentido estrito.
Parecer nº GQ – 131
EMENTA: Aposentadoria. Servidor Público Civil ocupante de cargo em comissão, sem vínculo
efetivo com o serviço público. Conforme Decisão 733/94 – Plenário, do Egrégio Tribunal de
Contas da União, "é correto o entendimento de que, somente após a Lei n° 8.647, de 13.04.93,
alterando o art. 183 da Lei n° 8.112, de 11.12.90, a aposentadoria do titular de cargo em
comissão que não fosse simultaneamente detentor de cargo efetivo deixou de ser regida pelo art.
185 da citada Lei n° 8.112, de 1990". O direito à aposentadoria à conta do Tesouro Nacional,
deverá ser deferido aos ocupantes de cargos em comissão, sem vínculo permanente com o
serviço público e que não sejam detentores de cargos efetivos, que, no período compreendido
entre a edição da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e o advento da Lei n° 8.647, de 13
de abril de 1993,tenham implementado o tempo de serviço público necessário para aposentar-se
na conformidade do disposto no inciso III, do art. 40, da Constituição da República. Súmula 359,
do Supremo Tribunal Federal. Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventos da
inatividade regulam-se pela lei vigente ao tempo em que o militar, ou o servidor civil, reuniu os
requisitos necessários, inclusive, a apresentação do requerimento, quando a inatividade for
voluntária. Sua aplicação aos casos ocorrentes. O servidor público civil, ocupante de cargo em
comissão, sem vínculo permanente com o serviço público, que tenha implementado o tempo de
serviço necessário à aposentação no período que medeia a entrada em vigor da Lei n° 8.112/90
e início da vigência da Lei n° 8.647/93, faz jus à aposentadoria custeada pelo Tesouro Nacional
mesmo que tenha sido exonerado após a fruição do referido direito, nas formas previstas no item
III, do art. 40, da Constituição da República.
Parecer nº GQ – 132
EMENTA: Aaposentadoria espontânea écausa extintiva do contrato de trabalho – A Lei
nº8.213/91, que dispõe sobre as relações do segurado com a previdência oficial, não
regulamenta as relações de trabalho – A continuidade da prestação de serviços por empregado
aposentado em empresa pública ou sociedade de economia mista, caracteriza novo contrato
de trabalho, que, por não vir precedido de aprovação em concurso público, é nulo por ofensa
ao Art. 37, II, da Constituição Federal, e ao parágrafo único do art. 453 da CLT, com a redação
dada pela Medida Provisória nº1.523-3, de 09.01.97, e suas reedições – A interrupção das
atividades do empregado aposentado, decorrente da decretação da nulidade do contrato de
trabalho, apenas assegura ao servidor o direito ao salário do período trabalhado, sem
quaisquer efeitos futuros.
– Inexiste direito ao levantamento do saldo de depósitos do FGTS ou ao recebimento do valor da
multa de 40% sobre aquele valor, por não se verificarem, no caso, as hipóteses da Lei nº 8.036/90.
Parecer nº GQ – 133
96
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
97
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
princípio da isonomia. Não há, nos autos, prova irrefutável de que igual pedido de outra empresa
em situação idêntica a da Recorrente, com os mesmos problemas apresentados, haja sido
atendido. Se injuridicidade foi eventualmente praticada em outro caso, ainda assim, não há como
transferir, em nome do princípio da igualdade, tal ilicitude para beneficiar também a empresa
recorrente.
Parecer nº GQ – 135
EMENTA: Na hipótese em que a veracidade das transgressões disciplinares evidencia a
conformidade da conclusão da comissão de inquérito com as provas dos autos, torna-se
compulsório acolher a proposta de aplicação de penalidade.
Parecer nº GQ – 136
EMENTA: A penalidade do servidor deve adstringir-se às faltas sobre as quais existam, nos
autos, elementos de convicção capazes de imprimir a certeza quanto à materialidade da infração e
à autoria. No processo disciplinar, o ônus da prova incumbe à Administração.
Parecer nº GQ – 137[Revogado pelo Parecer/AGU nº AC-45]
EMENTA: Exploração de recursos minerais por órgão da Administração Pública Direta da
União. Necessidade de previsão legal específica. O conceito de interesse nacional, inscrito no art.
176, § 1º, da Constituição Federal: ausência de regulamentação. Aplicação do art. 3º, § 1º, do
Código de Mineração, com a redação dada pela Lei nº 9.314, de 14.11.96, e do art. 42 do mesmo
diploma legal.
Parecer nº GQ – 138
EMENTA: Não implica nulidade do processo disciplinar a falta de publicação do ato de sua
instauração, pois dessa omissão não advém prejuízo para o contraditório ou a defesa.
A indiciação tem a finalidade de facilitar ao servidor a verificação das irregularidades que a
ele sejam atribuídas e o exame das respectivas provas, proporcionando oportunidade de
contraditar-se a acusação, razão pela qual sua inexistência pode resultar em nulidade do
processo disciplinar que, de forma analítica, verse sobre assunto complexo.
O fato de o representante legal do indiciado receber a citação para o servidor apresentar
defesa, por si só, não é fator nulificante do processo disciplinar.
Parecer nº GQ – 139
EMENTA: À apenação é imprescindível que estejam demonstradas, de maneira convincente, a
materialidade e a autoria da infração, hipótese em que a edição do ato disciplinar torna-se
compulsória.
A caracterização da inobservância da proibição de receber propina, comissão, presente ou
vantagem de qualquer espécie, compreendida no art. 117, XII, da Lei n. 8.112, de l990, pressupõe
o exercício regular das atribuições cometidas ao servidor.
Parecer nº GQ – 140
EMENTA: Não se caracteriza o procedimento desidioso quando o servidor, ao afastar-se do
serviço, durante o horário normal de expediente, com o intuito de preservar o normal atendimento aos
segurados, assina fichas de concessão de benefícios previdenciários, sem o necessário
preenchimento.
O ato punitivo é fundamentado num só dispositivo legal nos casos de infração singular e de as
plurais possuírem as mesmas características. Impõe-se a fundamentação múltipla na hipótese em
que os fatos ilícitos apresentem diferenciação em suas conotações intrínsecas.
Parecer nº GQ – 141
EMENTA: Configurada a infração disciplinar, a apenação torna-se compulsória.
Parecer nº GQ – 142
EMENTA: Lei n° 8.112, de 11.12.90. O art. 95, caput da Lei n° 8.112/90, contém regra
aplicável ao afastamento de servidor público civil para realizar estudo ou missão oficial no
exterior, sendo silente no que diz respeito àquele ocorrido no território nacional. Mantido o
vínculo funcional com a União, o servidor público civil, exceto o da carreira diplomática, fica
dispensado de efetivar reposições e indenizações ao órgão do qual se afastou para participar
de cursos de aperfeiçoamento ou adestramento profissional realizados no País, não se lhe
aplicando o disposto nos arts. 46 e 47, da Lei n° 8.112/90, com as alterações promovidas pela
Medida Provisória n° 1.573-9, de 03.07.97.
98
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Parecer nº GQ – 143
EMENTA: Em decorrência do disposto no art. 138 da Lei n. 8.112, de 1990, o total de mais
de trinta faltas consecutivas ao serviço e a intencionalidade dessas ausências são
conceptualmente os elementos constitutivos da infração disciplinar abandono de cargo.
Parecer nº GQ – 144[Superado pelo Parecer nº AM-02]
EMENTA: A designação de nova comissão de inquérito para prosseguir na apuração de
irregularidade objeto do processo disciplinar inicial não interrompe, de novo, o curso do prazo
prescritível, dado que a interrupção aludida no § 3º do art. 142 da Lei n. 8.112, de 1990, no
tocante ao mesmo fato, ocorre uma só vez.
A "decisão final" que, a teor do § 3º do mesmo art. 142, faz cessar a interrupção do transcurso
do prazo de prescrição é pertinente ao processo disciplinar inicial válido, não repercutindo, como
causa extintiva da ação disciplinar, aquela adotada em apuratório posterior, relativo à mesma
irregularidade.
O abandono de cargo é previsto como crime e, por esse fato, sua punibilidade extingue-se
em dois anos.
Parecer nº GQ – 145
EMENTA: Ilícita a acumulação de dois cargos ou empregos de que decorra a sujeição do
servidor a regimes de trabalho que perfaçam o total de oitenta horas semanais, pois não se
considera atendido, em tais casos, o requisito da compatibilidade de horários.
Com a superveniência da Lei n. 9.527, de 1997, não mais se efetua a restituição de
estipêndios auferidos no período em que o servidor tiver acumulado cargos, empregos e
funções públicas em desacordo com as exceções constitucionais permissivas e de má fé.
Parecer nº GQ – 146
EMENTA: Em face de sua natureza indenizatória, não se prestava ao cálculo da contribuição
previdenciária e do depósito para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço a gratificação de
representação de gabinete concedida pelo exercício na extinta Secretaria de Planejamento da
Presidência da República, no período que medeia janeiro de 1974 e julho de 1979, aos servidores
regidos pela legislação trabalhista nos órgãos e entidades cedentes.
Parecer nº GQ – 147
EMENTA: I – Recurso impróprio que, apresentado dentro do prazo legal, pode ser recebido
como pedido de reconsideração.
II – No Processo Administrativo Disciplinar o ônus da prova incumbe à Administração.
III – Para a configuração da inassiduidade habitual imputada ao servidor era imprescindível a prova
da ausência de justa causa para as faltas ao serviço. A Comissão Processante não produziu a prova,
limitando-se a refutar as alegações do servidor. Inverteram-se as posições, tendo a Comissão
presumido a ausência de justa causa, deixando ao servidor a incumbência de provar sua ocorrência.
IV – Não provada a ausência de justa causa, não seria de aplicar-se a penalidade extrema ao
servidor.
V – O pedido de revisão deve ser provido para invalidar a demissão do servidor, com a sua
conseqüente reintegração, na forma do art. 28 da Lei n° 8.112, de 1990.
Parecer nº GQ – 148
EMENTA: I – Na leitura do art. 138 da Lei n° 8.112, de 1990, para a demissão por abandono
de cargo, são imprescindíveis a ausência ao serviço por mais de trinta dias e a intencionalidade
dessa ausência.
II – A prova da intenção incumbe à Administração.
III – Ficou comprovada a ausência por mais de trinta dias, mas não logrou a Administração
fazer a prova da intencionalidade, imprescindível para a caracterização do abandono de cargo.
IV – Não cabe, em conseqüência, a aplicação da pena extrema.
Parecer nº GQ – 149
EMENTA: Processo Administrativo Disciplinar. A autoridade julgadora não se vincula,
obrigatoriamente, ao relatório conclusivo da comissão processante, quando contrário às provas dos
autos, podendo, se assim o desejar, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la e
até mesmo isentar o indiciado de responsabilidade (art. 168, da Lei n° 8.112/90). O ato de
julgamento deverá ser, então, motivado pela autoridade competente, apontando, na sua peça
99
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
EMENTA: 1) Interpretação do art. 73, inciso VI, da Lei n° 9.504, de 30 de setembro de l997, em
confronto com o art. 82 da Lei n° 9.100, de 29 de setembro de l995. 2) O Conceito de transferência
voluntária de recursos 3) Manutenção do entendimento exarado no Parecer n° AGU/LA-02/96,
sobre o conceito de obra em andamento. 4) O caráter taxativo do elenco de condutas previsto no
art. 73 da Lei n° 9.504/97. 5) A não proibição da prática de atos preparatórios, inclusive a
formalização de convênios, acordos ou instrumentos congêneres.
Parecer nº GQ – 159
EMENTA: A fim de obstar a perpetuação do poder de o Estado infligir penalidade ao
servidor que tenha praticado infração disciplinar, presume-se que a apuração e a "decisão
final", esta capaz de fazer cessar a interrupção do prazo prescricional proveniente da
instauração do processo, tenham se verificado nos períodos a que aludem os arts. 152 e 167
da Lei n. 8.112, de 1990, findos os quais termina a interrupção e recomeça a contagem de
novo prazo.
Parecer nº GQ – 160
EMENTA: Os elementos conceituais "ausência intencional" e "sem justa causa" são
imprescindíveis à configuração dos ilícitos respectivamente abandono de cargo e inassiduidade
habitual a que se referem os arts. 138 e 139 da Lei n. 8.112, de 1990.
Parecer nº GQ – 161
EMENTA: A Lei n° 8.112, de 1990, não desautoriza a orientação até agora observada de
que as quantias recebidas "indevidamente", de boa-fé, em virtude de errônea interpretação da
lei pela Administração e posterior mudança de critério jurídico adotado, não precisam ser
repostas, mesmo quando desconstituído o ato. Conceito de pagamento indevido. Os
pagamentos feitos em conseqüência de liminares, posteriormente cassadas por decisões
judiciais definitivas, são pagamentos indevidos e estão sujeitos à reposição, uma vez que não
se enquadram na orientação adotada pela AGU.
Parecer nº GQ – 162
EMENTA: O estágio probatório não é fator impeditivo da requisição ou cessão de servidor a
esta Advocacia-Geral da União, quaisquer que sejam as atribuições a serem nela exercidas.
Parecer nº GQ – 163
EMENTA: I – A representação judicial da União compete exclusivamente à AGU, que a
exerce (a) diretamente por seus Membros enumerados na Lei Complementar n° 73 e, (b)
indiretamente, por intermédio de seus Órgãos vinculados que são os órgãos jurídicos das
autarquias e das fundações públicas. É a representação institucional.
II – A representação institucional não requer procuração ad judicia. A posse e o exercício no
cargo respectivo habilitam seu titular para a representação judicial e extrajudicial da União.
III – Após a Lei Complementar n° 73, de 1993, que regulou o art. 131 da Constituição
Federal, os dirigentes das autarquias e das fundações públicas não têm mais competência
para a representação judicial e extrajudicial das respectivas entidades.
IV – As funções institucionais da AGU, relativas à representação judicial, exercidas
indiretamente por intermédio de seus Órgãos vinculados, são privativas (a) dos titulares de
cargos efetivos de Procurador Autárquico, de Advogado... e (b) dos titulares de cargos em
comissão que impliquem atuação em juízo Procurador-Geral, Procurador Regional . . . ).
V – As funções institucionais da AGU, nela compreendidos seus Órgãos vinculados, são
indelegáveis.
Parecer nº GQ – 164 [Revisto pelo Parecer nº AM-03]
EMENTA: À constatação da prática de infração "proceder de forma desidiosa", a imputar-se em
razão de fatos ligados à titularidade de cargo de confiança, é necessário o exame do método e
volume dos trabalhos e das condições de funcionamento e acesso de servidores às dependências
em que funciona a unidade administrativa dirigida pelo indiciado, na hipótese em que, no caso em
apreciação, esses aspectos sejam considerados de relevo à formação do juízo de culpabilidade ou
inocência.
Em decorrência de a "lesão aos cofres públicos" corresponder ao crime de peculato, a
respectiva ação corretiva extingue-se em dezesseis anos.
101
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Parecer nº GQ – 165
EMENTA: O ato de improbidade que enseja a rescisão contratual, com justa causa, possui
sentido amplo e, por esse aspecto, não correspondente, necessariamente, ao crime de
estelionato ou de concussão.
A absolvição judicial, calcada na insuficiência de prova, não invalida a aplicação de
penalidade administrativa a servidor regido pela legislação trabalhista.
A reintegração versada nos arts. 28 e 182, da Lei n. 8.112, de 1990, não se aplicam no caso de
demissão de servidor celetista, efetuada anteriormente à vigência desse Diploma Legal.
Parecer nº GQ – 166
EMENTA: O empregado da Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos, cedido e
investido em cargo de provimento em comissão do quadro de pessoal da Advocacia-Geral da
União, não tem direito à titularidade da função de confiança em que se encontrava investido, na
data da cessão, ou de continuar percebendo a correspondente gratificação.
Parecer nº GQ – 167
EMENTA: Configurada a infração disciplinar prevista no art. 132 da Lei n. 8.112, de 1990, a
apenação expulsiva torna-se compulsória.
Os fatores de graduação de pena, enumerados no art. 128 da Lei n. 8.112, podem justificar
punição mais grave que a expressamente cominada para o ilícito praticado.
Parecer nº GQ – 168
EMENTA: Na hipótese em que a penalidade administrativa tenha sido infligida com observância
das normas legais e constitucionais, constituindo-se em ato perfeito e acabado, descabe a
modificação deste para consignar fato diverso daquele que ensejou a apenação e sem efeito
retroativo.
Parecer nº GQ – 169
EMENTA: A criação, por lei, de entidade filantrópica supre o certificado ou registro que
ateste tal finalidade, e isenta a entidade das contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei
n. 8.212, de 24.7.1991, desde que atendidos os demais requisitos prescritos no art. 55 da
mesma lei.
Parecer nº GQ – 170
EMENTA: Aplicação de multa moratória à Administração Pública por concessionária de
serviço público. A posição do Tribunal de Contas da União, negando a possibilidade dessa
aplicação. Os fundamentos do entendimento do TCU. Análise desses fundamentos. Verificação
de sua inadequação para justificar o entendimento daquela Corte. Conclusão pela legitimidade
e legalidade da imposição de multa moratória a pessoas jurídicas de direito público, quando
inadimplentes, pelas concessionárias de serviços telefônicos, postais e de energia elétrica.
Parecer nº GQ – 171
EMENTA: I – Licitude da aplicação da sanção de caducidade aos Manifestos de Minas. As
minas manifestadas na forma do art. 10 do Cód. de Minas de 1934 sujeitam-se às mesmas
penalidades aplicadas às minas concedidas, inclusive a de caducidade.
II – A Constituição de 1988 declarou pertencerem à União as jazidas em lavra ou não e
demais recursos minerais (arts. 20, IX, e 176, caput). Não estabeleceu exceção, nem preservou
quaisquer títulos porventura existentes.
III – O art. 43 do ADCT da Constituição de 1988, aplicava-se a todo e qualquer título atributivo
de direito minerário, inclusive aos Manifestos de Minas. A Lei n° 7.886, de 1989, que regulou o
dispositivo constitucional, podia ser aplicada aos processos que estivessem em curso, objetivando
a declaração de caducidade com fundamento na legislação ordinária anterior à nova Carta.
IV – A não inclusão dos processos em curso na data do início de vigência da Lei n° 7.886 na
relação de que trata este diploma legal não impede a aplicação das penalidades cabíveis nos
termos do Código de Mineração e seu Regulamento.
V – Não restou comprovado o cerceamento de defesa.
VI – Proposta de não provimento do recurso.
Parecer nº GQ – 172
EMENTA: Crédito-prêmio do IPI – subvenção às exportações. No contexto dos arts. 1º e 2º do
Decreto-lei nº 491, de 5.3.69, que dispõe sobre estímulos de natureza financeira (não tributária) à
102
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
103
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Na hipótese em que o processo disciplinar seja nulo, deve assim ser declarado pela
autoridade julgadora, vedado receber pedido de atenuação da penalidade como de revisão
processual, pois é dever da Administração revisar seus atos inquinados de ilegalidade e o
processo disciplinar é revisto quando há elemento de convicção capaz de demonstrar a
inocência do servidor punido ou a inadequação da pena infligida.
O entendimento externado por Consultoria Jurídica, no respeitante a processo disciplinar, constitui-
se em simples ato de assessoramento e não se reveste do poder de vincular a autoridade julgadora.
O cerceamento de defesa é um fato e, em decorrência, quem o alega deve demonstrar o efetivo
dano sofrido no exercício do direito de defender-se, não se admitindo sua presunção.
Não nulifica o processo disciplinar a providência consistente em colher-se o depoimento do
acusado previamente ao de testemunha.
O julgamento de processo disciplinar de que advém a aplicação de penalidade mais branda
que a cominada em lei, efetuado pela autoridade instauradora, não obsta que aquela
efetivamente competente julgue e inflija a punição adequada, sem que esse ato caracterize
dupla irrogação de pena, em razão de um mesmo fato ilícito.
Parecer nº GQ – 178
EMENTA: O exercício de cargo (ou função) de confiança, por servidor ativo, e os proventos
da inatividade. A aposentadoria voluntária na qual considerada, no cálculo dos respectivos
proventos, a remuneração percebida, pelo servidor ativo, no exercício de cargo (ou função) de
confiança, e os arts. 180 da Lei n° 1 711 e 193 da Lei n° 8 112: a inativação, no contexto
jurídico sucessivamente dominado pelos dois dispositivos em realce, de servidor que,
beneficiário da vantagem dos "quintos" (ou "décimos"), exerceu cargo (ou função) de
confiança sob o regime remuneratório denominado "da opção"; o art. 193 em tela, a
suspensão de sua eficácia desde 19 de janeiro de 1995, sua expressa revogação em 1997, e o
verbete n° 359 da Súmula do Supremo Tribunal Federal. O entendimento, sobre tal hipótese de
inativação, da c. Corte de Contas, em 1990 e 1994, e a coincidente posição do Poder
Executivo. A conclusão de que, enquanto vigentes – e eficazes – o art. 180 da Lei n° 1 711 e
o art. 193 da Lei n° 8 112, se fez possível, ao servidor beneficiário da vantagem dos "quintos"
(ou décimos) que exerceu cargo (ou função) de confiança sob o "regime da opção", obter
aposentadoria voluntária (atendidos os requisitos do art. 180, ou do art. 193, citados) em cujos
proventos cumulados a vantagem em foco e os valores referentes à opção exercida na
atividade.
Parecer nº GQ – 179
EMENTA: Não prescinde de autorização legislativa a celebração de contrato entre fundação
pública federal e entidade de direito privado, com o escopo de permitir que, a título de
treinamento, menores de idade exerçam atribuições na Administração Federal, até porque
adquirem-se direitos e são geradas obrigações para as entidades contratantes.
Parecer nº GQ – 180
EMENTA: Elementos e pressupostos essenciais do ato administrativo. Dever da
Administração de decretar a nulidade dos atos administrativos praticados em desconformidade
com as prescrições jurídicas. Efeitos da invalidação dos atos administrativos. Licitude da decisão
ministerial que declarou a nulidade da concessão de lavra, face à inexistência do minério na área
objeto da outorga. Proposta de não provimento do recurso voluntário.
O Exmº Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia, por intermédio da Exposição de
Motivos nº 049/MME, de 21 de junho de 1996, submete à apreciação do Excelentíssimo
Senhor Presidente da República, em grau de recurso ex-offício, nos termos do § 4º do artigo 68
do Código de Mineração com a redação dada pelo Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de
1967, o presente recursovoluntário interposto por GIC Empresa de Mineração Ltda. (fls. 608
a 622)*, contra a decisão contida na Portaria MME nº 333, de 08 de agosto de 1994, publicada
no Diário Oficial da União de 09 subseqüente, daquela autoridade (fls. 606)*, que declarou sem
efeito a concessão de lavra outorgada à recorrente, consoante Portaria MME nº 1.139, de 13
de agosto de 1980, publicada no Diário Oficial da União de 25 do mesmo mês (fls. 156 e 157)*.
Parecer nº GQ – 181[Revogado pelo Parecer nº LA-01, de 2010]
104
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Parecer nº GQ – 182
EMENTA: A Administração deve editar o ato punitivo apenas na hipótese em que esteja
convencida a respeito da responsabilidade administrativa do indiciado.
Parecer nº GQ – 183
EMENTA: É compulsória a aplicação da penalidade expulsiva, se caracterizada infração
disciplinar antevista no art. 132 da Lei n. 8.112, de 1990.
Parecer nº GQ – 184
EMENTA: À reintegração trabalhista ou declaração de nulidade de ato de dispensa de
servidor, celetista e sem estabilidade, editado anteriormente à vigência da Lei n. 8.112, de
1990, não se aplicam os preceitos desta.
Parecer nº GQ – 185
EMENTA: São isolados os cargos de Ministro dos Tribunais Superiores, motivo pelo qual
aplica-se a seus ocupantes o disposto no art. 184, item III, da Lei n. 1.711, de 1952, desde que
atendidos os requisitos fixados nele e no art. 250 da Lei n. 8.112, de 1990.
Parecer nº GQ – 186
EMENTA: Ocupante de cargo de Assistente Jurídico do quadro permanente de entidade
autárquica. Sua lotação e exercício, com vistas ao deferimento da Gratificação de Desempenho
de Função Essencial à Justiça.
Parecer nº GQ – 187
EMENTA: Caracterização de lavra simbólica até 1989, eis que realizada em desacordo
com o correspondente Plano de Aproveitamento Econômico – PAE. Inatividade dos trabalhos
de lavra, com o decorrente abandono da jazida. Licitude da decisão ministerial que aplicou a
sanção prevista no artigo 43 do ADCT da Constituição Federal. Proposta de não provimento do
recurso.
O Exmº Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia, por intermédio da Exposição de
Motivos nº 030/MME, de 08 de maio de 1996, submete à apreciação do Excelentíssimo Senhor
Presidente da República, o presente recurso, interposto por Indústrias Brasileiras de Artigos
Refratários S.A. – IBAR (fls. 01 a 06), nos termos dos §§ 2º e 3º do artigo 69 do Código de
Mineração, aprovado pelo Decreto-lei nº 1.985, de 29 de janeiro de 1940, com a redação dada pelo
Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, contra a decisão contida na Portaria MME nº 121,
de 24 de abril de 1995, publicada no D.O.U. de 25 subseqüente, daquela autoridade (fls. 250-A)*,
que, com base no disposto no artigo 43 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da
Carta Federal – ADCT/CF, declarou "caduca a concessão de lavra"outorgada à Recorrente,
consoante Portaria MME nº 1.952, de 29 de dezembro de 1980, publicada no D.O.U. de 06 de
janeiro de 1981 (fls. 135 e 136) .
Parecer nº GQ – 188
EMENTA: Caracterização de lavra simbólica até 1989, eis que realizada em desacordo
com o correspondente Plano de Aproveitamento Econômico – PAE. Inatividade dos trabalhos
de lavra, com o decorrente abandono da jazida. Licitude da decisão ministerial que aplicou a
sanção prevista no artigo 43 do ADCT da Constituição Federal. Proposta de não provimento do
recurso.
O Exmº Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia, por intermédio da Exposição de
Motivos nº 057/MME, de 19 de julho de 1996, submete à apreciação do Excelentíssimo Senhor
Presidente da República, o presente recurso, interposto por Indústrias Brasileiras de Artigos
Refratários S.A. – IBAR (fls. 377 a 384)*, nos termos dos §§ 2º e 3º do artigo 69 do Código de
Mineração, aprovado pelo Decreto-lei nº 1.985, de 29 de janeiro de 1940, com a redação dada
pelo Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, contra a decisão contida na Portaria MME nº
122, de 24 de abril de 1995, publicada no D.O.U. de 25 subseqüente, daquela autoridade (fls.
339)*, que, com base no disposto no artigo 43 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias da Carta Federal – ADCT/CF, declarou "caduca a concessão de lavra"outorgada à
Recorrente, consoante Portaria MME/SG nº 1.132, de 02 de agosto de 1985, publicada no
D.O.U. de 07 do mesmo mês (fls. 233)*.
Parecer nº GQ – 189
105
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
106
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
107
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
108
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
PARECERES GM
Advogado-Geral da União: GILMAR FERREIRA MENDES
Parecer nº GM – 01
EMENTA: Não é impeditivo da apuração de irregularidade verificada na Administração
Federal e de sua autoria o fato de os principais envolvidos terem se desvinculado do Serviço
Público, anteriormente à instauração do processo disciplinar.
A averiguação de transgressões disciplinares é compulsória e, dependendo de sua
gravidade, pode ser efetuada por intermédio de processo disciplinar sem a realização prévia de
sindicância.
A imputação administrativa da responsabilidade civil exige que se constate a participação
de todos os envolvidos nas irregularidades, considerados individualmente.
Parecer nº GM – 02
EMENTA: I – Com a Constituição de 1988 ficaram banidas as formas derivadas de
provimento de cargo público, como a ascensão e o acesso. Parecer CGR/CS-56, de 1992. ADIn nº
837.
II – Precedentes no Direito brasileiro admitem que, por razões de segurança jurídica, se
possa obstar à revisão do ato praticado com base na lei declarada inconstitucional.
III – O legislador brasileiro garantiu expressamente a segurança jurídica: "O direito de a
Administração anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má fé." (Lei nº 9.784/99, art. 54, caput.)
IV – No caso dos autos, as formas derivadas de provimento de cargo público se deram
há mais de dez anos. Não houve má-fé, mas aplicação da Lei então vigente e, ainda,
inquestionada.
V –A segurança das relações jurídicas e a Lei impedem a revisão dos atos de ascensão
funcional de que tratam estes autos.
Parecer nº GM – 03
EMENTA: O Direito Disciplinar rege-se por normas específicas e independentes do
Direito Penal, inexistindo viabilidade jurídica de serem aproveitadas normas criminais, por via
analógica, a fim de nulificar processo disciplinar por haver-se efetuado a citação por hora certa
com vistas à apresentação de defesa.
Incumbe à Administração apurar as irregularidades verificadas no Serviço Público e
demonstrar a culpabilidade do servidor, proporcionando seguro juízo de valor sobre a verdade
dos fatos. Na dúvida sobre a existência de falta disciplinar ou da autoria, não se aplica
penalidade, por ser a solução mais benigna.
Apuradas a materialidade da infração e a autoria, por intermédio de processo disciplinar
em que se assegurou o exercício do direito de defesa, e se o servidor tinha capacidade de
entendimento do caráter ilícito de sua atuação funcional, a irrogação da penalidade torna-se
compulsória, sem margem à discricionariedade da autoridade julgadora e à constatação do
dolo.
109
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
110
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Parecer nº GM – 09 [V. Parecer nº AC-47, de 2005, e ADI nº 3.150 - DOU de 4.6.2020.] 267
EMENTA: Legitimidade para propor a execução de multa criminal. Interpretação e
aplicação controvertida do artigo 51 do Código Penal, com a redação determinada pelo artigo
1º da Lei nº 9.268, de 1º de abril de 1996. Matéria que deve ser examinada com a observância
do disposto no art. 2º, incisos V e VII, da Lei Complementar nº 79, de 7 de janeiro de 1994,
instituidora do FUNPEN, e de leis estaduais que criaram os respectivos Fundos Penitenciários
Estaduais. Aplicação do art. 24, caput, inciso I e § § 1º ao 4º, da C.F./88 – uso da competência
concorrente para legislar sobre direito financeiro e direito penitenciário. Compete à
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional executar a multa criminal, quando o Órgão prolatador
da sentença penal condenatória transitada em julgado for Federal. Em se tratando de
condenação de Justiça Estadual, a competência para cobrar a multa é da Procuradoria-Geral
da Fazenda do Estado, em todos os casos pela via da Lei nº 6.830/80 (L.E.F.). Diante de sua
natureza e tratamento constitucional e tendo em vista as funções repressivas e de
ressocialização do condenado, além do princípio constitucional da moralidade da
Administração Pública, são inaplicáveis às multas criminais as normas gerais de anistia fiscal,
bem como as de fixação de piso, a partir do qual a inscrição em Dívida Ativa e a execução
fiscal dos demais créditos podem ser promovidas.
Parecer nº GM – 10
EMENTA: Direito Administrativo. Lei nº 8.112/90, alterada pela Lei nº 9.527/97 e,
recentemente, pela Medida Provisória nº 1.964-27, de 26 de maio de 2000. Servidor público
civil em débito com o erário, concernente a valores recebidos em cumprimento a decisões
liminares e, posteriormente, cassadas, deverá repô-los, mensalmente, por meio de
amortizações, devidamente corrigidas, não excedendo as parcelas a dez por cento da
remuneração ou provento.
Parecer nº GM – 11
EMENTA: Ajuste Complementar Brasil/OPAS. análise de sua caracterização como
acordo internacional que acarrete encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional
O Ajuste Complementar ao Convênio Básico entre o Governo da República Federativa do
Brasil e a Organização Mundial de Saúde e ao Acordo entre o Governo da República
Federativa do Brasil e a Repartição Sanitária Pan-Americana para o Funcionamento do
Escritório de Área da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde
no Brasil, assinado em 16 de março de 2000, não contém encargos ou compromissos gravosos
ao patrimônio nacional.
Parecer nº GM – 12
EMENTA: Recurso Administrativo. Audiência da Advocacia-Geral da União. Realmente,
incide, a partir de 1º/1/96, o Imposto de Renda pelos rendimentos auferidos pela EMBRATEL pelo
serviço de complementação de ligações telefônicas iniciadas no estrangeiro e finalizadas no Brasil
("tráfego entrante"). Incidência do art. 25 da Lei 9.249/95, que exaure e consolida a matéria do
auferimento de receitas de fontes externas por empresas domiciliadas no Brasil e inaugura o
sistema de tributação da renda com base no princípio da universalidade, sob o critério do domicílio,
em substituição ao princípio da territorialidade, revogando o art. 63, da Lei 4.506/64, incompatível
com o novo sistema, e tudo que lhe era anterior. Aplicação do § 1º do art. 2º da L.I.C.C. Também é
jurídica a incidência do Imposto de Renda na Fonte sobre operadoras de telefonia estrangeiras,
figurando a EMBRATEL na condição de responsável tributário, em face da renda percebida por
essas operadoras, como remuneração dos serviços por elas prestados de complementação de
ligações telefônicas iniciadas no Brasil e destinadas ao exterior ("tráfego sainte"). Ex vi dos arts. 84,
IV e VIII, e 49, I, da C.F./88, da doutrina especializada e da jurisprudência do S.T.F. e do S.T.J., é a
publicação do Decreto promulgador do tratado, acordo, ato internacional, etc. no Diário Oficial da
União, como cume do caminho percorrido, e não a publicação do Decreto Legislativo, o marco para
o início de vigência e eficácia interna de todos os atos internacionais. No momento da celebração
ou assinatura do Tratado de Nairobi (6/11/82) pelo Presidente da República, o Regulamento
Administrativo de Melbourne ainda não existia, tendo este sido internacionalmente aprovado
apenas mais de seis anos depois (9/12/88), sendo que o focalizado Regulamento só teve a sua
vigência internacional iniciada em 1º de julho de 1990, após a publicação do Decreto Legislativo nº
55 que aprovou o Tratado de Nairobi Pub. no DOU de 5.10.89), e até mesmo após ao depósito do
111
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
112
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
desde 1943. O que pretendeu o dispositivo do artigo 7º da Lei 9.779/99, conforme explicita a
Exposição de Motivos nº 834-A/MF, de 29.12.98, foi aumentar de 15% para 25% as alíquotas do
imposto de renda incidente na fonte sobre rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo
empregatício, e da prestação de serviços, atribuídos a residentes e domiciliados no exterior,
uniformizando o tratamento fiscal. Embora a questão da responsabilidade final pelo débito tributário
comentado não tenha sido objeto desta consulta, a primeira vista, o adquirente do controle
acionário da EMBRATEL a STARTEL é responsável pelo débito analisado. Parece que não há
fundamento irrespondível ou suficientemente convincente para atribuir essa responsabilidade à
TELEBRÁS, nem à União (o que ocasionaria confusão), posto que a EMBRATEL, embora tenha
contestado o débito, opondo-se contra a exegese da Secretaria da Receita Federal, até chegou,
por fim, a reconhecê-lo, sendo que vem pagando, normalmente, o Imposto de Renda sobre os
rendimentos do tráfego entrante após a desestatização, e a adquirente da EMBRAPAR teve todo
conhecimento de que os Pareceres Jurídicos dos Consultores Jurídicos contratados, que eram no
sentido da não-incidência do I.R. e do I.R.F. em relação aos rendimentos e remessas do tráfego
internacional de ligações telefônicas (iniciadas no Brasil e concluídas no estrangeiro e iniciadas no
estrangeiro e terminadas no Brasil) não espelhavam o entendimento em sentido inequivocamente
contrário, expresso em várias ocasiões, e informados pelos próprios Advogados e Pareceres
contratados, repisado no Data-Room de Privatização do Sistema TELEBRÁS, inclusive na citada
Nota 22 do Balanço da EMBRATEL de 1997, do órgão da República Federativa do Brasil com
competência para falar oficialmente em nome da União Federal sobre a fiscalização tributária e
sobre a sua matéria privativa, qual seja a realização de lançamentos dos impostos federais.
Ademais o Contrato de venda das ações da EMBRATEL, em sua cláusula 3.1, fundamentado no
Capítulo 4, item 4.1 do Edital de Licitação do Sistema Telebrás (sobre Direitos e Obrigações dos
Adquirentes de Ações de Companhias), mantém toda e qualquer responsabilidade em relação às
superveniências passivas para os adquirentes. E, iniludivelmente, a STARTEL teve ciência pelo
menos dessa divergência de interpretação acerca da legislação tributária federal entre o
contribuinte devedor (a EMBRATEL) e o Órgão competente do Brasil para realizar a autuação fiscal
– a Secretaria da Receita Federal e já que decidiu adquirir o controle acionário da EMBRATEL,
negócio que, nem de longe aceita desfazer, naturalmente, correu o risco calculado de sofrer a
tributação. Afinal, pela nossa legislação, quando se compra uma empresa se assume o passivo.
Parecer nº GM – 13
EMENTA: A nomeação e a posse constituem relação jurídica entre o servidor e o Estado,
gerando direitos e deveres. A exoneração os extingue.
Se a vacância de um cargo decorre da posse em outro inacumulável, cessam os direitos
e deveres adstritos ao cargo que vagou e, em razão do cargo provido, são criados ou
contraídos outros, nos termos da legislação vigente na data da nova investidura.
Na hipótese de tratar-se de posse e conseqüente vacância de cargo pertencente à União,
são preservados os direitos personalíssimos incorporados ao patrimônio jurídico do servidor,
mesmo se, na data em que este for empossado, os preceptivos de que advieram os direitos
não mais integrarem a ordem estatutária, pois subsistirá a relação jurídica e nenhuma
interrupção ocorrerá na condição de servidor da entidade empregadora.
Nos casos de provimento e vacância envolventes de pessoas político-federativas distintas,
aproveita-se o tempo de serviço ou de contribuição, conforme o caso, para efeito de aposentadoria.
Não resulta na interrupção da condição de servidor público e, em decorrência, na elisão
dos direitos garantidos pelo art. 3º da Emenda Constitucional n. 20, de 1998, a mudança de
cargos oriunda de posse e de conseqüente exoneração, desde que os efeitos destas vigorem a
partir de uma mesma data. Os cargos podem pertencer a uma mesma ou a diferentes pessoas
jurídicas, inclusive de unidades da Federação diversas.
Parecer nº GM – 14
EMENTA: Uma vez inibida a ação corretiva do Estado pela prescrição, anotam-se esta e
a conclusão da comissão processante na pasta de assentamentos funcionais dos indiciados e
arquiva-se o processo disciplinar.
Parecer nº GM – 15
EMENTA: Recurso hierárquico com o escopo de cancelamento de exigênciade acréscimos
legaisde crédito tributário exigidos pelo não cumprimento de metas estabelecidas como condição à
113
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
dilação de prazo para o recolhimento do IPI, concedida pelo Ministro da Fazenda com base no art.
2º do DL 1.056/69. Não ocorrência, no caso, de decadência, nem de prescrição. No âmbito da
Administração tributária federal, consagrou-se o entendimento, com a corroboração da
jurisprudência iterativa S.T.F. e do S.T.J., de que o não pagamento ou o pagamento a menor de
débito tributário declarado pelo contribuinte, possuindo a mesma natureza da confissão de dívida,
caso de auto apuração, declaração e apuração estas aceitas pela Secretaria da Receita Federal,
se submete a cobrança administrativa do crédito, sem a necessidade de constituição formal do
crédito tributário, daí a desnecessidade de instauração de processo administrativo fiscal litigioso. É
também entendimento do Fisco Federal da desnecessidade de lançamento de ofício de
consectários legais decorrentes de liquidação de débitos declarados pelo contribuinte e não pago
com os acréscimos no vencimento, bastando, nesses casos, a notificação de cobrança do que não
foi pago ou pago a menor, e se mesmo assim não houver a extinção do crédito, cabe a imediata
inscrição do débito em dívida ativa com a expedição do título executivo extrajudicial – a certidão de
dívida ativa, e a conseqüente execução fiscal. No caso em tela, a Delegacia da Receita Federal em
Santo André concordou com a apuração do imposto devido, feita pelo contribuinte, mas, em virtude
da realização de sua regular atividade fiscalizadora, através do Termo de Verificação Fiscal de
31/7/90, constatou que o pagamento do tributo estava incompleto, por não terem sido recolhidos os
acréscimos legais, devidos em razão de não terem sido atingidas as metas que condicionaram a
dilação do prazo de pagamento. A Volkswagen do Brasil S/A foi então notificada, em 06/08/90,
para efetivar o pagamento dos encargos legais. Tem-se tais atos da Administração tributária federal
como verdadeiro lançamento por homologação expressa, nos termos do artigo 150 caput do
Código Tributário Nacional. Destarte, o questionado crédito foi liquidado por declaração e confissão
do próprio contribuinte, sem que tenha sido pedido retificação da confissão da dívida, tendo
sucedido a homologação dessa apuração pela Delegacia da Receita Federal/Santo André, não
tendo ocorrido, portanto, a decadência do direito de constituir o crédito tributário. Por força dos
sucessivos recursos interpostos pelo contribuinte, e o reconhecimento, por parte da Administração,
do direito à ampla defesa, a exigibilidade do crédito, no que tange aos consectários legais, continua
suspensa (C.T.N., art. 151, III), enquanto não suceder decisão final na esfera administrativa, de
modo que, em verdade, o prazo prescricional se encontra impedido de correr diante da não
constituição definitiva do crédito no que concerne aos acréscimos legais (C.T.N., art. 174, caput).
Portanto, não há de se cogitar, no caso, em prescrição. Tal declaração antecipada do imposto a ser
pago futuramente não se confunde com o instituto da denúncia espontânea do art. 138 do C.T.N.,
que sempre pressupõe a prática de infração tributária e o pagamento integral do tributo devido com
os consectários legais. A imposição dos acréscimos moratórios se dá em face da lei. Pelo fato de o
não pagamento do tributo no prazo originariamente fixado pela legislação tributária. A prorrogação
do prazo foi concedida sob a condição da exportação ao nível de dólares pactuados. Não tendo
sido atingido o prometido, não tendo sido realizada a condição, volta o prazo legal original com
todas as suas conseqüências em decorrência do pagamento após o termo final do prazo. O pedido
de incidência de multa proporcional ao descumprimento do acordado não tem apoio em norma
legal. A responsabilidade do contribuinte pelo não recolhimento do tributo com os acréscimos legais
é objetiva, bastando o descumprimento da obrigação, independentemente da intenção da
empresa, não lhe sendo cabível argüir qualquer eximente, salvo se a lei expressamente o
admitisse (C.T.N., arts. arts. 161, caput, e 136). No caso, não há previsão legal dispensado o
pagamento dos acréscimos legais decorrentes do recolhimento intempestivo do tributo (C.T.N., 97,
VI). Não ocorrência, in casu, de força maior. Inocorrência de transgressão ao princípio da isonomia,
primeiramente por não ter sido comprovada a ocorrência dos fatos em relação a outro contribuinte,
que recebera deferimento do seu pedido de dispensa de acréscimos legais, mesmo com
inadimplência parcial do ajustado; os motivos alegados nos dois casos não são coincidentes e, por
fim, em razão da impossibilidade de extensão de uma eventual ilegalidade a outro contribuinte em
nome da observância do princípio da isonomia, em detrimento ao princípio da legalidade.
Improcedência do recurso.
114
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Parecer nº GM – 16268
EMENTA: Piso a ser aplicado pela União para o custeio de ações e serviços públicos de
saúde. A melhor exegese do art. 77, inciso I, alínea b, do Ato das Disposições Transitórias da
Constituição Federal de 1988, acrescentado pela Emenda Constitucional nº 29, de 13 de
setembro de 2.000. A melhor interpretação do dispositivo constitucional da alínea b do inciso I
do artigo 77 do A.D.C.T. da C.F. é no sentido de que, nos exercícios financeiros posteriores ao
exercício de 2.000, do ano de 2.001 ao ano de 2.004, a União aplicará, a título de piso, ou seja,
no mínimo, nada impedindo, obviamente, que aplique mais, de acordo com as necessidades e
a disponibilidade do Tesouro, o equivalente ao valor apurado no ano anterior, vale dizer, o valor
apurado no ano 2.000, isto é, o montante empenhado nessas ações e nesses serviços públicos
no exercício financeiro de 1.999, acrescido de, no mínimo, cinco por cento, corrigido, ainda,
sucessiva e cumulativamente pela variação nominal do Produto Interno Bruto – PIB.
Parecer nº GM – 17
EMENTA: À caracterização de falta disciplinar como ato de improbidade administrativa
atentatório contra os princípios que regem o Serviço Público é imprescindível considerar a
natureza da infração e sua gravidade.
Parecer nº GM – 18
EMENTA: O acréscimo de proventos previsto no item III do art. 184 da Lei n. 1.711, de
1952, por configurar vantagem pessoal, exclui-se do limite máximo de remuneração a que se
refere o inciso XI do art. 37 da Carta Federal, na redação original.
Os cargos efetivos de Consultor Jurídico classificam-se como isolados e, por conseguinte, os
servidores neles aposentados são alcançados pelo disposto no art. 184, III, da Lei n. 1.711, de
1952.
Parecer nº GM – 19
EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO PARA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Cabe
recurso ordinário ao Presidente da República em processo administrativo, ressalvadas as
hipóteses expressamente previstas em lei, quando a decisão recorrida tiver sido proferida em única
instância por Ministro de Estado. RECURSO CONTRA DECISÃO QUE CONFIRMA A VALIDADE
DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MINERAL. INAPLICABILIDADE DO ARTIGO 68, § 3º, DO
CÓDIGO DE MINERAÇÃO (DECRETO-LEI 227/63).O recurso ao Presidente da República,
previsto no Artigo 68, §3º, do Código de Mineração, é cabível apenas contra despacho ministerial
declaratório de nulidade ou caducidade da autorização de pesquisa, não socorrendo a confirmação
de validade dessa autorização. RECURSO ADMINISTRATIVO POSTADO EM AGÊNCIA DOS
CORREIOS. CONTAGEM DO PRAZO. A tempestividade do recurso administrativo é verificada
quando da entrada da petição no protocolo da repartição competente, sendo irrelevante a data em
que postada no correio. AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MINERAL. INADIMPLÊNCIA DO
RELATÓRIO DE PESQUISA; A apresentação de relatório de pesquisa mineral a qualquer tempo e
mesmo em outro processo administrativo, desde que sobre a mesma área e substância, supre a
exigência constante na redação do artigo 23 do Código de Mineração anterior à Lei 9.315, de 14 de
novembro de 1996. As novas autorizações de pesquisas minerais, eventualmente concedidas a
titulares que não apresentaram relatórios dos trabalhos realizados, não podem, desde a entrada
em vigor da Lei 9.315, de 14 de novembro de 1996, ser anuladas pela aplicação do revogado
parágrafo único do artigo 23 do Código de Mineração.
Parecer nº GM – 20
EMENTA: 1. Consulta sobre conflito de competência entre o Banco Central do Brasil e o
Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE. 2. As posições conflitantes: Parecer da
Procuradoria-Geral do Banco Central, de um lado, e Pareceres da Consultoria Jurídica do
Ministério da Justiça e da Procuradoria do CADE e estudo do Dr. Gesner Oliveira, de outro. 3. O
cerne da controvérsia. 4 . Conclusão pela competência privativa do Banco Central do Brasil para
analisar e aprovar os atos de concentração de instituições integrantes do sistema financeiro
nacional, bem como para regular as condições de concorrência entre instituições financeiras e
aplicar-lhes as penalidades cabíveis.
Parecer nº GM – 21
EMENTA: A presunção de legalidade é imanente ao ato de dispensa de servidor público
trabalhista, sem justa causa, motivo pelo qual deve ser mantido se não demonstrada
115
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
116
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
V –No caso destes autos, o fato novo ocorreu em 17/4/96 e em 24/5/96 o interessado
protocolou seu requerimento. Com o requerimento, em 24/5/96 interrompeu-se a prescrição
(art. 4º, par. único, Dec. 20.910).
VI –Salvo o requerimento de 1996, nenhum outro ato ficou na dependência do
interessado. Toda a demora se deve, única e exclusivamente, à Administração.
VII – A revisão deve ser julgada procedente e deve serdeclarada “sem efeito a
penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.” (Dec. 59.310,
art. 436. Ver também Lei 8.112/90, art. 182).
Parecer nº GM – 27
EMENTA: As ações sociais referidas no caput do art. 26 da Medida Provisória nº 1.973-65,
de 28.08.2000, são aquelas exercidas pelos Estados Federados, Distrito Federal e Municípios e
destinadas a assegurar os direitos dos cidadãos relativos à seguridade social, à saúde, à
previdência social pública, à assistência social, à educação, à cultura e ao desporto, objetivando o
bem-estar e a justiça sociais, estabelecidos na Constituição da República.
Parecer nº GM – 28
EMENTA: A proibição contida no art. 36 da Lei Complementar n. 101, não impede o BNDES
nem outros bancos federais, desde que agentes financeiros do BNDES (Art. 24 da Lei n. 2.404, de
23.12.1987), de aplicar recursos do Fundo de Marinha Mercante em financiamento à Marinha do
Brasil.
Parecer nº GM – 29
EMENTA: Aproveitamento da energia hidráulica associada à queda d’água
proporcionada por barragem de navegação construída com recursos públicos.
I – Há que fazer-se a distinção entre “o aproveitamento energético dos cursos de água”
(CF, art. 21, XII, “b”) e o uso de um bem público existente (barragem/eclusa) para o aproveitamento
de potencial hidrelétrico associado à queda d’água proporcionada pela barragem.
II – Na hipótese de aproveitamento de potencial hidráulico de curso d’água, de potência
superior a 1.000 e igual ou inferior a 30.000 KW destinado à auto-produção ou à produção
independente, a concordância do governo pode dar-se por autorização (art. 26, I, Lei nº
9.427/96, alterada pela Lei nº 9.648/98), a cargo da ANEEL.
III – Nas mesmas condições do item anterior, mas tratando-se de utilização de barragem já
existente (barragem de navegação), dois serão os bens: barragem cuja utilização se pretende e o
potencial hidrelétrico cujo aproveitamento é objetivo final. Neste caso, deve-se proceder à
concessão de uso e de aproveitamento de potencial hidrelétrico, mediante licitação a ser realizada
sob a responsabilidade do MME, por intermédio da ANEEL.
IV – O MT, sob cuja guarda se encontra a barragem, por ato ministerial, deverá
estabelecer as condições em que se dará a utilização da barragem. No caso de que tratam
estes autos, o MT deverá entender-se com a CODESP, responsável pela administração e
operação da barragem. Todas as condições deverão constar do edital.
V – O MME, pela ANEEL, será o responsável pela licitação da concessão de uso do
potencial hidrelétrico de “BOM RETIRO” (Dec. 2.249/97, art. 1º, par. único, e art. 2º).
Parecer nº GM – 30
EMENTA: Direito Previdenciário. Regime próprio de previdência social. Servidores
Públicos. Vinculação de servidores beneficiados pela estabilidade especial conferida pela
Constituição de 1988 ao regime próprio de previdência social. Vinculação que independe da
condição de efetividade. Conflito de competência e de interpretação entre o Ministério de
Assistência e Previdência Social e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
PARECERES JB
117
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
PARECERES AC
118
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Trabalho a que fica sujeito o servidor. Matéria submetida à apreciação do poder judiciário.
Parecer nº AC – 14
EMENTA: Mineração na faixa de fronteira. Aplicabilidade do art. 3º da Lei nº 6.634, de 2
de maio de 1979. Extensão da exigência do inciso I do mesmo artigo. Conselho de Defesa
Nacional. Competência para opinar sobre o efetivo uso da faixa de fronteira.
Parecer nº AC – 15
EMENTA: Procedimento licitatório simplificado extensivo a subsidiárias da PETROBRAS.
Cabimento. Fiscalização da legalidade administrativa. Tribunal de Contas da União.
Competência. Controle constitucional – exercício pelo Supremo Tribunal Federal.
Parecer nº AC – 16
EMENTA: As multas previstas em lei são aplicáveis às pessoas jurídicas de direito
público. O favorecimento, pela exclusão, caracteriza desvio de poder.
Parecer nº AC – 17
EMENTA: Estágio probatório de servidores públicos investidos em cargo público de modo
efetivo após o processo legal de seleção.
Parecer nº AC – 21
EMENTA: Direito tributário. Reclamatória trabalhista. Condenação da União, suas
autarquias e fundações. Verbas salariais relativas a período em que o atual servidor público
estava vinculado à Consolidação das Leis do Trabalho. Competência tributária.
Parecer nº AC – 22
EMENTA: Transferência de estudante – instituições de educação superior – transferência
ex-officio de servidor militar.
Parecer nº AC – 30
EMENTA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO, ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO.
CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE SERVIDORES PELA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. LEI
nº 8.745/93. AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO E AUXÍLIO PRÉ-ESCOLAR. NÃO INCIDÊNCIA DE
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS.
I - Não são devidas contribuições previdenciárias sobre os valores pagos a título de
auxílio-alimentação e auxílio pré-escolar aos servidores contratados nos termos da Lei nº
8.745/93, a despeito de sua vinculação ao Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista
o disposto no artigo 22 da Lei nº 8.460/92 e no artigo 7º do Decreto nº 977/93.
Parecer nº AC – 38
ASSUNTO: Previdenciário. Tributário. Administrativo. Contribuições previdenciárias.
Locação de serviços. Contratação temporária anterior à Lei nº 8.745/93. Contratos em curso.
Efeitos. Parecer CJ/MPS nº 3.391/2004. Ratificação. Médicos Plantonistas. Ausência de
comprovação de subordinação. Controvérsia jurídica entre o INSS e o MPOG suscitada pela
UFMG. Encerramento da câmara de conciliação e arbitramento
Parecer nº AC – 39
ASSUNTO: Direito administrativo, previdenciário e tributário. Organismos internacionais.
Contratação de consultores técnicos em acordos de cooperação internacional. Contribuições
previdenciárias.
Parecer nº AC – 45
ASSUNTO: Previsão legal para a extração por parte dos órgãos da administração direta e
autárquica da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios de substâncias minerais de
emprego imediato na construção civil, definidas em Portaria do Ministério de Minas e Energia, para
uso exclusivo em obras públicas por eles executadas diretamente. Art. 2º, parágrafo único, do
Código de Mineração (Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967).
Parecer nº AC – 46
ASSUNTO: Definição acerca dos bens integrantes dos patrimônios da União e do INSS.
DL nº 72/66. Criação do INPS com a unificação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões -
IAPs. Lei nº 6.439/77.Instituição do SINPAS e redistribuição patrimonial de bens do INPS,
FUNRURAL, IPASE e LBA, com destinação de imóveis para o INAMPS e o IAPAS. Lei nº
119
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
PARECERES JT
120
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
121
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Mérito sobre conveniência política ou o que seja motivação política é exclusivo do órgão
a que a Lei deferiu tal análise, observadas as balizas postas no parecer sob análise e,
evidente, na própria Lei de Anistia e nos seus regulamentos.
Podem os órgãos de controle e o Poder Judiciário verificar os aspectos de ordem formal;
por exemplo, se a demissão se deu dentro do prazo a que a lei deferiu as anistias; se não
houve justa causa ou outra causa para a demissão, desligamento etc.
Por conseqüência, não compete às consultorias Jurídicas dos Ministérios, em especial a
CONJUR do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e mesmo a própria AGU ou o
próprio Advogado-Geral da União opinar, avaliar ou decidir sobre o que seja ou não seja em
cada caso concreto“motivação política”.
Mas ponho-me de acordo com o Parecer no sentido de que não se pode considerar
“motivação política”, em abstrato, a própria política global de Estado mínimo, então legitimada
pelas umas com a eleição de Colior.
Isso porque, pela Lei de Anistia, só os atos concretos,individualizados, que
comprovadamente mostrem que a demissão foi persecutória, por motivo de ordem política,
podem ser considerados para a hipótesedo referido inciso III.
Assim, avanço neste ponto em relação ao parecer para fixar que “motivação política
devidamente comprovada” é requisito de julgamento exclusivo — NO SEU MERITO — da
própria administração pública (poder político propriamente dito), não se submetendo a sua
análise às premissas legais, MAS SIM A PREMISSAS E PROVAS DE ORDEM POLÍTICA,
IDEOLÓGICA E PARTIDÁRA DEVIDAMENTE COMPROVADAS.
III) Por último, destaco que as autoridades julgadoras dos pedidos de anistia poderão
deferi-la, desde que presentes os requisitos da Lei da Anistia, mesmo quando o fundamento do
pedido formulado for diverso daquele que embasa a decisão do órgão julgador do pedido.
Isso porque o julgador não se vincula aos fundamentos expostos no requerimento do
interessado, mas sim ao seu pedido e às provas produzidas nos autos.
IV) Com estas observações adoto na íntegra a análise, as conclusões, bem como os
encaminhamentos sugeridos no Parecer do Consultor-Geral da União n° 1/2 007.
Parecer nº JT – 02
ASSUNTO: Repactuação como espécie de reajustamento - Termo a quo do prazo de um ano
para requerer a repactuação - efeitos financeiros da repactuação - termo final para requerer a
repactuação.
Parecer nº JT – 03
ASSUNTO: Recondução ao serviço público federal. Servidor público estadual que desiste
do estágio probatório.
Parecer nº JT – 04
ASSUNTO: Definição sobre a legitimidade para firmar Termo de Ajustamento de Conduta
em nome da União.
Parecer nº JT – 05
ASSUNTO: Oneração de títulos minerários. Penhor do direito minerário. Divergência de
entendimentos entre DNPM e Secretaria do Conselho de Defesa Nacional.
Parecer nº JT – 06
ASSUNTO: Solução de controvérsia entre a Empresa Gerencial de Projetos Navais
(Emgepron) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, diante da cobrança de contribuição
previdenciária complementar decorrente da alteração do código do Fundo de Previdência e
Assistência Social (FPAS) e sobre o grau de risco ambiental do trabalho preponderante.
PARECERES LA
Advogado-Geral da União: LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
Parecer nº LA – 01
ASSUNTO:Aquisição de terras por estrangeiros. Revisão do Parecer GQ-181, de 1998,
publicado no Diário Oficial em 22.01.99, e GQ-22, de 1994. Recepção do § 1º do art. 1º da Lei
nº 5.709, de 1971, à luz da Constituição Federal de 1988. Equiparação de empresa brasileira
122
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
cuja maioria do capital social esteja nas mãos de estrangeiros não-residentes ou de pessoas
jurídicas estrangeiras não autorizadas a funcionar no Brasil a empresas estrangeiras.
123
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Parecer nº AGU/CGU/AG-1/2011269
EMENTA: Decisão do Tribunal de Contas da União que em reexame de decisão proferida
em representação determina a incorporação dos quintos (art. 62, redação original, Lei nº 8.112, de
1990, combinado com o art. 3º da Lei nº 8.911, de 1994) até o ano de 2001, entendimento contrário
ao da Administração, para a qual a incorporação se faz até 1997, tem natureza constitutiva e não
suscita cumprimento, segundo decisão do relator no Mandado de Segurança nº 25763, pendente
de julgamento no Supremo Tribunal Federal. Impropriedade de se desistir do remédio, única opção
processual factível para se tentar reverter jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, contrária à
tese da União. Expressivo impacto orçamentário justificativo da impetração do mandamus, bem
como de seu monitoramento, especialmente com confecção e juntada de memoriais.
Parecer nº LA – 05
ASSUNTO: Edição de parecer jurídico com a finalidade de fixar a interpretação de textos
legais relacionados à ética médica.
Ementa do parecer da CGU/AGU: Programa Mais Médicos. Ausência de
responsabilidade solidária entre os integrantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil.
Aplicação da teoria da responsabilidade subjetiva. Medida Provisória nº 621, de 8 de julho
de 2013. Norma específica que disciplina oProjeto Mais Médicos para oBrasil.Não
incidência da Resolução CFM nº 1832, de 2008.
Parecer nº LA – 07
ASSUNTO: Atuação dos médicos intercambistas do "PROJETO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL".
"PROJETO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL". LEI12.871/2013. ATUAÇÃO DOS
MÉDICOS INTERCAMBISTAS.EXPEDIÇÃO DE ATESTADOS. REQUISIÇÃO DEEXAMES.
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS. REALIZAÇÃODE PERÍCIA.
I - Os médicos intercambistas do "Projeto Mais Médicos parao Brasil" detêm habilitação legal
para, exclusivamente, ematividades de integração ensino-serviço, no âmbito da atençãobásica
em saúde, expedir atestados, requisitar exames,prescrever medicamentos e realizar laudos,
possuindo taisdocumentos plena validade jurídica, sem que, para tal, sejanecessária a
assinatura do respectivo supervisor ou do tutoracadêmico; e
II - Os médicos intercambistas do "Projeto Mais Médicospara o Brasil" não possuem
permissão legal para atuar nacondição de 'Perito Médico Previdenciário', cargo previsto noart.
30 da Lei 11.907/2009, ou de 'Perito Médico Judicial', naforma do art. 421 do CPC, tendo em
vista que tais funçõesnão estão abrangidas dentre as vertentes de atuação do Projetono
âmbito da atenção básica em saúde.
PARECERES GMF
124
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
Parecer nº GMF – 07
Assunto: Oferecimento dos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios a
título de garantia em operações de crédito celebradas entre entes subnacionais e instituições
financeiras federais. DOU de 4.4.2018
PARECERES AM
125
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
126
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
127
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU
PARECERES JL
128
NORMAS DA AGU SÚMULAS
SÚMULAS DA AGU
das fundações públicas, a ser publicada no Diário Oficial da União por três dias consecutivos:...”
267
Ver a decisão do STF na ADI nº 3.150 (DOU de 4.6.2020):
"Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente o pedido formulado na ação direta para,
conferindo interpretação conforme à Constituição ao art. 51 do Código Penal, explicitar que a expressão "aplicando-se-
lhes as normas da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas
interruptivas e suspensivas da prescrição", não exclui a legitimação prioritária do Ministério Público para a cobrança da
multa na Vara de Execução Penal, nos termos do voto do Ministro Roberto Barroso, Redator para o acórdão, vencidos
os Ministros Marco Aurélio (Relator) e Edson Fachin, que o julgavam improcedente. Ausentes, justificadamente, os
Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. Presidência do Ministro Dias Toffoli. Plenário, 13.12.2018.
Ementa: Execução penal. Constitucional. Ação direta de inconstitucionalidade. Pena de multa. Legitimidade
prioritária do Ministério Público. Necessidade de interpretação conforme. Procedência parcial do pedido.
1. A Lei nº 9.268/1996, ao considerar a multa penal como dívida de valor, não retirou dela o caráter de sanção
criminal, que lhe é inerente por força do art. 5º, XLVI, c, da Constituição Federal.
2. Como consequência, a legitimação prioritária para a execução da multa penal é do Ministério Público perante a
Vara de Execuções Penais.
3. Por ser também dívida de valor em face do Poder Público, a multa pode ser subsidiariamente cobrada pela
Fazenda Pública, na Vara de Execução Fiscal, se o Ministério Público não houver atuado em prazo razoável (90 dias).
4. Ação direta de inconstitucionalidade cujo pedido se julga parcialmente procedente para, conferindo interpretação
conforme à Constituição ao art. 51 do Código Penal, explicitar que a expressão "aplicando-se-lhes as normas da legislação
relativa à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição",
não exclui a legitimação prioritária do Ministério Público para a cobrança da multa na Vara de Execução Penal. Fixação das
seguintes teses: (i) O Ministério Público é o órgão legitimado para promover a execução da pena de multa, perante a Vara
de Execução Criminal, observado o procedimento descrito pelos artigos 164 e seguintes da Lei de Execução Penal; (ii)
Caso o titular da ação penal, devidamente intimado, não proponha a execução da multa no prazo de 90 (noventa) dias, o
Juiz da execução criminal dará ciência do feito ao órgão competente da Fazenda Pública (Federal ou Estadual, conforme o
caso) para a respectiva cobrança na própria Vara de Execução Fiscal, com a observância do rito da Lei 6.830/1980."
268
Este Parecer nº GM-16, foi objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) nº 2.538. Em razão disso, o
Presidente da República tornou sem efeito a publicação do referido Parecer e o Ministro Moreira Alves, do STF,
Relator da ADIn, exarou despacho negando seguimento à Ação.
Despacho do Presidente da República publicado no Diário Oficial de 18 de dezembro de 2001:
“Referência: Parecer/AGU GM-016, de 29.12.2001.
Presente o disposto no art. 40, §§ I° e 2°, da Lei Complementar n°73, de 10 de fevereiro de 1993, e acolhendo
proposta do Advogado-Geral da União, torno sem efeito a publicação do Parecer AGU n° GM-016, de 29 de dezembro
de 2000, por mim aprovado em 4 de janeiro de 2001, e publicado no Diário Oficial da União de 10 de janeiro de 2001.”
Despacho proferido na ADIN Nº 2538-4, Relator Ministro Moreira Alves, publicado no Diário da Justiça de 21.03.2002:
"1. Trata-se de ação direta proposta pela Associação Médica Brasileira para arguir a inconstitucionalidade do
Parecer GM-16, de 29.12.2000, que adotou, para os fins do art. 41 da Lei Complementar nº 73/93, o anexo
parecer AGU/SF-04/2000, de 27 de dezembro de 2000, da lavra do Dr. Oswaldo Othon de Pontes Saraiva Filho, o
qual foi aprovado pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República, vinculando, assim a administração pública
federal, e sendo, portanto, ato normativo susceptível de ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade.
2. Depois de prestadas informações, o Exmo. Sr. Advogado-Geral da União, a fls. 115/116, depois de noticiar que o
Exmo. Sr. Presidente da República, em 17.12.2001, lavrou despacho que torna sem efeito a publicação do Parecer
AGU Nº GM-016, de 29.12.2000, aprovado por S. Exa em 04.01.2001 e publicado no Diário Oficial da União de
10.01.2001, acentua que "desse modo, não mais subsiste o caráter normativo do referido Parecer AGU n° GM-016, nos
termos do artigo 40 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993", e requer que, insubsistente qualquer
caráter normativo do parecer em causa e diante da perda de objeto da presente ação, seja esta indeferida liminarmente
por manifesta improcedência, nos termos do art. 4º da Lei nº 9.868, de 10 de novembro de 1999.
3. Tendo deixado de ser normativo o parecer objeto desta ação direta de inconstitucionalidade, deixou ele de
ser ato normativo susceptível de ser atacado por ação dessa natureza, razão por que, estando esta
manifestamente prejudicada por perda de seu objeto, lhe nego seguimento.
Brasília, 09 de março de 2002.
Ministro Moreira Alves
Relator”
269
Este parecer leva a numeração da Consultoria-Geral da União, embora tenha sido aprovado pelo Advogado-Geral da
União Substituto e pela Presidenta da República.
270
O Parecer é da Consultoria-Geral da República. Portanto a sigla é CGR. Parecer nº SR-017, da CGR.
129
NORMAS DA AGU SÚMULAS
130
NORMAS DA AGU SÚMULAS
131
NORMAS DA AGU SÚMULAS
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Acórdãos REsp's nº 246244/PB, Rel. 228379/RS, 182975/RN,
Rel Min. Felix Fischer (Quinta Turma); nº 161979/PE, Rel. Min. Vicente Leal, nº 181801/CE, Rel. Min. Luiz
Vicente Cernicchiaro, nº 240458/RN, Rel. Min. Fernando Gonçalves, nº 31185/MG, Rel. Min. Pedro Acioli, nº
477590/PE, Rel. Min. Vicente Leal, nº 354424/PE, Rel. Min. Hélio Quaglia Barbosa (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 7, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001(*)
Republicada no DOU, Seção 1, de 02/08, 03/08 e 04/08/2006.
(*) Redação alterada pelo Ato de 1º de agosto de 2006.
"A aposentadoria de servidor público tem natureza de benefício previdenciário e pode ser recebida
cumulativamente com a pensão especial prevista no art. 53, inciso II, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, devida a ex-combatente (no caso de militar, desde que haja sido
licenciado do serviço ativo e com isso retornado à vida civil definitivamente - art.1º da Lei nº 5.315, de
12/09/1967)".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição de 1988 (art. 53 do ADCT), Lei nº 5.315, de 12/09/1967, e Lei nº 8.059,
de 04/07/1990.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Acórdãos RE's nº 263.911/PE, Rel. Min. Ilmar Galvão, nº
293.214/RN, nº 358.231/RJ, Rel. Min. Moreira Alves, nº 345.442/PE, Rel. Min. Sepúlveda Pertence (Primeira
Turma); e nº 236.902/RJ, Rel. Min. Néri da Silveira (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 8, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001(*)
Republicada no DOU, Seção 1, de 28/09, 29/09 e 30/09/2005.
(*) Redação alterada pelo Ato de 27 de setembro de 2005.
"O direito à pensão de ex-combatente é regido pelas normas legais em vigor à data do evento
morte. Tratando-se de reversão do benefício à filha mulher, em razão do falecimento da própria
mãe que a vinha recebendo, consideram-se não os preceitos em vigor quando do óbito desta
última, mas do primeiro, ou seja, do ex-combatente."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição de 1988 (art. 53 do ADCT); Leis nº 3.765, de 4/05/1960, nº 4.242, de
17/07/1963, e nº 8.059, de 4/07/1990.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Mandado de Segurança nº 21707/DF, Rel. Min. Carlos Velloso
(Tribunal Pleno). Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 492445/RJ, Rel. Min. Felix Fischer (Quinta Turma).
SÚMULA Nº 9, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001(*)
(*) Revogada pelo Ato de 19 de julho de 2004, publicado no DOU, Seção 1, de 26/07, 27/07 e 28/07/2004.
Sobre a matéria, em vigor a Instrução Normativa nº 5, de 19/07/2004.
132
NORMAS DA AGU SÚMULAS
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº 258.881/RS, Rel. Min. Edson Vidigal (Corte Especial);
REsp nº 190.096/DF, Rel. Min. Fernando Gonçalves (Sexta Turma); REsp's nº 205.342/SP, Rel. Min. Humberto
Gomes de Barros (Primeira Turma); REsp nº 156.311/BA, Rel. Min. Adhemar Maciel (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 12, DE 19 DE ABRIL DE 2002(*)
Republicada no DOU, Seção 1, de 26/07, 27/07 e 28/07/2004.
(*) Redação alterada pelo Ato de 19 de julho de 2004.
"É facultado ao segurado ajuizar ação contra a instituição previdenciária perante o Juízo Federal
do seu domicílio ou nas Varas Federais da capital do Estado-membro. "
REFERÊNCIAS:
Legislação: Constituição de 1988 (art. 109).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE nº 285.936/RS, Rel. Min. Ellen Gracie (Primeira Turma); RE nº
288.271/RS e AGRGRE nº 288.271/RS, Rel. Min. Nelson Jobim, AGRGRE nº 292.066/RS, Rel. Min. Maurício
Corrêa, (Segunda Turma); RE nº 293.246/RS, Rel. Min. Ilmar Galvão (Tribunal Pleno) e Súmula nº 689.
SÚMULA Nº 13, DE 19 DE ABRIL DE 2002(*)
Republicada no DOU de 08/02, 09/02 e 12/02/2007.
(*) Redação alterada pelo Ato de 06 de fevereiro de 2007.
"A multa fiscal moratória, por constituir pena administrativa, não se inclui no crédito habilitado em
falência regida pela legislação anterior à Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005."
REFERÊNCIAS:
Legislação: Lei nº 11.101, de 9.2.2005 (art. 83, VII, e 192), e Decreto nº 6.042, de 12/02/2007 (altera o art.
239, § 9º, do Decreto nº 3.048, de 6/05/1999).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Súmula nº 565. Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº
208.107/PR, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins (Primeira Seção); REsp nº 255.678/SP, nº 312.534/RS,
Rel. Min. Milton Luiz Pereira e AGREsp nº 422.760/PR, Rel. Min. Francisco Falcão (Primeira Turma); REsp
nº 235.396/SC, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins e nº 315.912/RS, Rel. Min. Castro Meira, AG
347.496/RS, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 14, DE 19 DE ABRIL DE 2002(*)
Republicada no DOU de 08/02, 09/02 e 12/02/2007.
(*) Redação alterada pelo Ato de 06 de fevereiro de 2007.
"Aplica-se apenas a taxa SELIC, em substituição à correção monetária e juros, a partir de 1º de
janeiro de 1996, nas compensações ou restituições de contribuições previdenciárias."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.212, de 24/07/1991 (art. 89), e Lei nº 9.250, de 26/12/1995 (art. 39).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº 199.643/SP, Rel. Min. Francisco Falcão (Primeira
Seção); REsp nº 308.176/PR, Rel. Min. Garcia Vieira e nº 267.847/SC, Rel. Min. Humberto Gomes de
Barros (Primeira Turma); REsp nº 205.092/SP, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins, nº 414.960/SC, nº
460.644/SP e nº 246.962/RS, Rel. Min. Castro Meira (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 15, DE 16 DE OUTUBRO DE 2002(*)
Republicada no DOU, Seção 1, de 20/10, 21/10 e 22/10/2008.
(*) Redação alterada pelo Ato de 16 de outubro de 2008.
"A suspeita de fraude na concessão de benefício previdenciário não enseja, de plano, a sua
suspensão ou cancelamento, mas dependerá de apuração em procedimento administrativo,
observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. "
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999 (art. 179), com a redação dada pelos
Decretos nº 4.729, de 09 de junho de 2003 e nº 5.699, de 13 de fevereiro de 2006.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp's nº 172.869/SP, Rel. Min. Jorge Scartezzini, nº
149.205/SP, Rel. Min. Edson Vidigal (Quinta Turma); REsp's nº 174.435/SP, Rel. Min. Fernando Gonçalves;
nº 140.766/PE, Rel. Min. Fernando Gonçalves (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 16, DE 19 DE JUNHO DE 2002(*)
Republicada no DOU, Seção 1, de 26/07, 27/07 e 28/07/2004.
(*) Redação alterada pelo Ato de 19 de julho de 2004.
"O servidor estável investido em cargo público federal, em virtude de habilitação em concurso público,
poderá desistir do estágio probatório a que é submetido com apoio no art. 20 da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, e ser reconduzido ao cargo inacumulável de que foi exonerado, a pedido."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.112, de 20/12/1990 (arts. 20 e 29). Outros: Informações nº AGU/WM11/2002,
adotadas pelo Advogado-Geral da União e encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal com a Mensagem
nº 471, de 13/06/2002, do Presidente da República.
133
NORMAS DA AGU SÚMULAS
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Mandados de Segurança nº 22933/DF, Rel. Min. Octavio Gallotti,
nº 23577/DF e nº 24271/DF Rel. Min. Carlos Velloso (Tribunal Pleno). Superior Tribunal de Justiça:
Mandado de Segurança nº 8339/DF, Rel. Min. Hamilton Carvalhido (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 17, DE 19 DE JUNHO DE 2002(*)
Republicada no DOU de 08/02, 09/02 e 12/02/2007.
(*) Redação alterada pelo Ato de 6 de fevereiro de 2007.
"Suspensa a exigibilidade do crédito pelo parcelamento concedido, sem a exigência de garantia,
esta não pode ser imposta como condição para o fornecimento da certidão positiva de débito com
efeito de negativa, estando regular o parcelamento da dívida, com o cumprimento, no prazo, das
obrigações assumidas pelo contribuinte."
REFERÊNCIA:
Legislação pertinente: Código Tributário Nacional (arts. 205 e 206), e Lei nº 8.212, de 24/07/1991 (art. 47).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 95.889/SP, Rel. Min. Garcia Vieira, AG-REsp, nº
247.402/PR, Rel. Min. José Delgado e nº 328.804/SC, Rel. Min. Francisco Falcão (Primeira Turma); REsp nº
227.306/SC, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins, AG nº 211.251/PR, Rel. Min. Ari Pargendler, nº
310.429/MG, Rel. Min. Paulo Gallotti, nº 333.133/SP, Rel. Min. Laurita Vez (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 18, DE 19 DE JUNHO DE 2002
Publicada no DOU, Seção 1, de 28/06, 1º/07 e 02/07/2002.
"Da decisão judicial que determinar a concessão de Certidão Negativa de Débito (CND), em face
da inexistência de crédito tributário constituído, não se interporá recurso. "
REFERÊNCIA:
Legislação pertinente: Código Tributário Nacional (arts. 205e 206).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: EREsp's nº 180.771/PR, Rel. Min. Franciulli Netto e nº
202.830/RS, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros (Primeira Seção); AGResp nº 303.357/RS, Rel. Min.
Francisco Falcão (Primeira Turma); AGREsp nº 255.749/RS, Rel. Min. Eliana Calmon (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 19, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2002(*)
(*) Revogada pelo Ato de 1º de agosto de 2006, publicado no DOU de 02, 03 e 04 de agosto de 2006.
Sobre a matéria, em vigor a Instrução Normativa nº 5, de 1º/08/2006.
134
NORMAS DA AGU SÚMULAS
(Sexta Turma); MS's nº 6.200/DF, Rel. Min. Vicente Leal; nº 6.559/DF, nº 6.855/DF, e nº 6.742/DF, Rel. Min.
Hamilton Carvalhido; nº 6.867/DF, Rel. Min. Edson Vidigal, e nº 6.479/DF, Rel. Min. Fontes de Alencar
(Terceira Seção).
SÚMULA Nº 23, DE 6 DE OUTUBRO DE 2006
Publicada no DOU, Seção 1, de 09/10; 10/10 e 11/10/2006.
"É facultado a autor domiciliado em cidade do interior o aforamento de ação contra a União
também na sede da respectiva Seção Judiciária (capital do Estado-membro)."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (arts. 109, § 2º, e 110).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE nº 233.990/RS, AgRg nº RE 364.465/RS (DJ de 15/08/2003),
Rel. Min. Maurício Corrêa, RE nº 451.907/PR, Rel. Min. Marco Aurélio (Segunda Turma); e Decisão
monocrática no RE nº 453.967/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa.
SÚMULA Nº 24, DE 9 DE JUNHO DE 2008(*)
Publicada no DOU, Seção 1, de 10/06; 11/06 e 12/06/2008.
(*) Mantida, apenas, a jurisprudência dos Tribunais Superiores (art. 2º do Decreto nº 2.346/97).
"É permitida a contagem, como tempo de contribuição, do tempo exercido na condição de aluno-
aprendiz referente ao período de aprendizado profissional realizado em escolas técnicas, desde
que comprovada a remuneração, mesmo que indireta, à conta do orçamento público e o vínculo
empregatício."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999, e Instrução Normativa nº 11, de 20 de
setembro de 2006 (art. 113).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRE/SP nº 831.258/RS, Rel. Min. Gilson Dipp, (Quinta
Turma); e REsp nº 336.797/SE, Rel. Min. Hamilton Carvalhido (Sexta Turma); Turma Nacional de
Uniformização: PU nº 200335007132220, Súmula 18 (DJ de 07/10/2004)*.
SÚMULA Nº 25, DE 9 DE JUNHO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 10/06; 11/06 e 12/06/2008.
"Será concedido auxílio-doença ao segurado considerado temporariamente incapaz para o
trabalho ou sua atividade habitual, de forma total ou parcial, atendidos os demais requisitos
legais, entendendo-se por incapacidade parcial aquela que permita sua reabilitação para outras
atividades laborais."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 (art. 59, caput).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 699.920/SP, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca
(Quinta Turma); REsp nº 272.270/SP, Rel. Min. Fernando Gonçalves, REsp nº 501.267/SP, Rel. Min.
Hamilton Carvalhido (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 26, DE 9 DE JUNHO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 10/06; 11/06 e 12/06/2008.
"Para a concessão de benefício por incapacidade, não será considerada a perda da qualidade de
segurado decorrente da própria moléstia incapacitante."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 (arts. 102, §1º, e 15, I).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgREsp nº 721.570/SE, Rel. Min. Gilson Dipp; REsp n º
956.673/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho (Quinta Turma); AgREsp nº 529.047/SC, Rel. Min.
Hamilton Carvalhido; e REsp nº 864.906/SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 27, DE 9 DE JUNHO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 10/06; 11/06 e 12/06/2008.
"Para concessão de aposentadoria no RGPS, é permitido o cômputo do tempo de serviço rural
exercido anteriormente à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, independente do recolhimento das
contribuições sociais respectivas, exceto para efeito de carência. "
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 (art. 55, § 2º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº 643.927/SC, Rel. Min. Hamilton Carvalhido; EREsp
nº 576.741/RS, Rel. Min. Hélio Guaglia Barbosa (Terceira Seção). Turma Nacional de Uniformização: PU nº
200372020503266/SC, Súmula 24 (DJ de 10/03/2005).
135
NORMAS DA AGU SÚMULAS
136
NORMAS DA AGU SÚMULAS
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Resp. nº 643.709/PR e AgRg no REsp nº 711.995, Rel. Min.
Felix Fischer; REsp nº 488.905/RS, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca; AgRg no REsp nº 679.479/RJ, Rel.
Min. Arnaldo Esteves de Lima (Quinta Turma); RMS nº 18.121/RS, Rel. Min. Paulo Medina; REsp nº
725.118/RJ e AgRg no REsp nº 597.827/PR, Rel. Min. Paulo Gallotti; REsp nº 651.081/RJ, Rel. Min. Hélio
Quaglia Barbosa (Sexta Turma); MS nº 10.740/DF, Rel. Min. Hamilton Carvalhido (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 35, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 17/09; 18/09 e 19/09/2008.
"O exame psicotécnico a ser aplicado em concurso público deverá observar critérios objetivos,
previstos no edital, e estará sujeito a recurso administrativo".
REFERÊNCIAS
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 5º, XXXV, e 37, caput e incisos I e II).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: AgRgRE nº 466.061/RR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; nº RE
243.926-6/CE, Rel. Min. Moreira Alves, DJ 10/08/2000 (Primeira Turma); RE nº 188.234/DF, Rel. Min. Neri
da Silveira; AgAI nº 318.367/BA, Rel. Min. Celso de Melo; AgAI nº 660.815/RR, Rel. Min. Eros Grau;
AgRgRE nº 433.921/CE, Rel. Min. Carlos Velloso (Segunda Turma). Superior Tribunal de Justiça: AgRg
EDcl. no RESP nº 525.611/DF, Rel. Min. Jane Silva (Desemb. Convocada do TJ/MG); ROMS nº 17103/SC,
Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima (Quinta Turma); AgRg no REsp nº 335.731/RS, Rel Min. Hélio Quaglia
Barbosa; REsp nº 462.676/RS e ROMS 20480/DF, Rel. Min. Paulo Medina (Sexta Turma); MS nº 9183/DF
Rel. Min. Jane Silva (Desemb. Convocada do TJ/MG) (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 36, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 17/09; 18/09 e 19/09/2008.
"O ex-combatente que tenha efetivamente participado de operações bélicas durante a Segunda
Guerra Mundial, nos termos da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, tem direito à assistência
médica e hospitalar gratuita, extensiva aos dependentes, prestada pelas Organizações Militares
de Saúde, nos termos do artigo 53, IV, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (art. 53, IV).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE nº 417.871-AgR/RJ e nº 421.197-AgR/RJ, Rel. Min. Cezar
Peluso (Primeira Turma); RE nº 414.256-AgR/PE, Rel. Min. Carlos Velloso (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 37, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 17/09; 18/09 e 19/09/2008.
"Incidem juros de mora sobre débitos trabalhistas dos órgãos e entidades sucedidos pela União,
que não estejam sujeitos ao regime de intervenção e liquidação extrajudicial previsto pela Lei nº
6.024/74, ou cuja liquidação não tenha sido decretada por iniciativa do Banco Central do Brasil".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 6.024/74 (art. 18, alínea "d").
Jurisprudência: Tribunal Superior do Trabalho: TST-AIRR-721.280/2001.9, Rel. Min. Guilherme Augusto
Caputo Bastos (Primeira Turma); TST-AIRR-6689100-24.2002.5.04.0900, Rel. Min. Carlos Alberto Reis de
Paula (Terceira Turma); TST-AIRR176840-51.1990.5.01.0036. Rel. Juiz Convocado: Luiz Philippe Vieira de
Mello Filho; AIRR e RR - 5023600-39.2002.5.09.0900, Rel. Min. Maria de Assis Calsing (Quarta Turma); E-
RR-345325-48/1997.3, Rel. Min. Rider de Brito (Quinta Turma); E-RR495383/1998, Rel. Min. Carlos Alberto
Reis de Paula; E-RR-17472/2002-900-09-00.6, Rel. Min. José Luciano de Castilho Pereira (SubSeção 1
Especializada em Dissídios Individuais), Orientação Jurisprudencial Transitória nº 10 (SBDI-1); TST-
RXOFAR-98017/2003-900-1100.3, Rel. Min. Barros Levenhagen (SBDI-2).
SÚMULA Nº 38, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 17/09; 18/09 e 19/09/2008.
"Incide a correção monetária sobre as parcelas em atraso não prescritas, relativas aos débitos de
natureza alimentar, assim como aos benefícios previdenciários, desde o momento em que
passaram a ser devidos, mesmo que em período anterior ao ajuizamento de ação judicial. "
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 6.899, de 08 de abril de 1981
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 529708/RS e REsp nº 734261/RJ, Rel. Min. Arnaldo
Esteves de Lima (Quinta Turma); REsp nº 226907/ES, Rel. Min. Fernando Gonçalves (Sexta Turma);
EREsp nº 102622/SP, Rel. Min. Felix Fischer; AR nº 708/PR, Rel. Min. Paulo Gallotti; AR nº 693/PR, Rel.
137
NORMAS DA AGU SÚMULAS
Min. Gilson Dipp (Terceira Seção); EREsp nº 92867/PE, Rel. Min. Edson Vidigal e EREsp nº 96177/PE, Rel.
Min. Francisco Peçanha Martins (Corte Especial).
"Os servidores administrativos do Poder Judiciário e do Ministério Público da União têm direito ao
percentual de 11,98%, relativo à conversão de seus vencimentos em URV, por se tratar de
simples recomposição estipendiária, que deixou de ser aplicada na interpretação das Medidas
Provisórias nºs 434/94, 457/94 e 482/94."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 168), Medida Provisória nº 482/94, convertida na Lei nº
8.880, de 27 de maio de 1994 (art. 22).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE-AgR nº 529.559-1/MA, Rel. Min. Ricardo Lewandowski
(Primeira Turma); AgR-RE's nº 394.770-2/SC, Rel. Min. Ellen Gracie; nº 416.9401/RN, Rel. Min. Joaquim
Barbosa; nº 440.171-2/SC, Rel. Min. Ayres Britto; RE-AgRAI nº 482.126-1/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes
(Segunda Turma). ADIMC nº 2321/DF e nº 2323/DF, Rel. Min. Celso de Mello (Tribunal Pleno).
(*) O Min.-Rel. das ADI 's nº 2321 e nº 2323, Celso de Mello, explicitou que as tabelas de vencimentos dos
servidores administrativos do Poder Judiciário, constante do Anexo III da Lei 9.421/1996, continham valores
relativos à Agosto/95, aos quais não havia sido aplicado o percentual de 11,98%, por erro de cálculo na
138
NORMAS DA AGU SÚMULAS
conversão da URV. Igual falha ocorreu em relação às tabelas dos servidores do Ministério Público Federal,
que reproduziam valores de Agosto/95, conforme Anexo IV, da Lei nº 9.953/2000. Os 11,98% desaparecem,
portanto, com a reestruturação das carreiras dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público, a
partir das Leis nº 10.475, de 27 de junho de 2002, e nº 10.476, de 27 de junho de 2002.
139
NORMAS DA AGU SÚMULAS
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.622, de 19.01.1993; Lei 8.627, de 19.02.1993; MP nº 2.131, de 28 de
dezembro de 2000.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: AgRgRE nº 398.778-0/BA, Rel. Min. Sydney Sanches (Primeira
Turma), AgRgRE nº 444.505-1/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso, AgRgRE nº 291.701-0/SP, Rel. Min. Maurício
Corrêa (Segunda Turma); Superior Tribunal de Justiça: REsp 's nº 839.278/PR, Rel. Min. Arnaldo Esteves
de Lima, nº 940.141/RS, Rel. Min. Jorge Mussi, nº 967.421/RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho
(Quinta Turma); REsp nº 835.761/RS e REsp nº 990.284, Rel. Maria Thereza de Assis Moura, AgRgREsp nº
905.135/RS, Rel. Carlos Fernando Mathias (Juiz Federal Convocado TRF 1ª Região), AgRgAI nº
706.118/SC, Rel. Min. Paulo Medina (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 48, DE 9 DE OUTUBRO DE 2009(*)
(*) Alterada pela Súmula AGU nº 56, Publicada no DOU, Seção 1, de 08/07; 11/07 e 12/07/2011.
140
NORMAS DA AGU SÚMULAS
Legislação pertinente: Lei nº· 6.015/73 (arts. 167, item 25, 169 e 172); Código Civil (art. 1.245, § 1); Código
Civil de 1916 (art. 530, I); e Código de Processo Civil de 1973 (arts. 267, Vl, 593, e 1.046)
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 848.070/GO e REsp nº 638.664/PR, Rel. Min.
Luiz Fux; REsp nº 35.815/SP, Rel. Min. Garcia Vieira (Primeira Turma); REsp nº 775.425/PB, Rel. Min.
Castro Meira (Segunda Turma). Supremo Tribunal Federal: RE nº 119937/SP, Rel. Min. Sydney
Sanches, (Primeira Turma).
SÚMULA Nº 53, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2010
Publicada no DOU Seção 1, de 11/11/2010.
"O acordo ou a transação realizada entre o servidor e o Poder Público sobre o percentual de
28,86%, sem a participação do advogado do autor, não afasta o direito aos honorários
advocatícios na ação judicial."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 e Lei 8.622/93 (arts. 23 e 24, § 4º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRgEDcl no REsp nº 850313/PA, Rel. Min. Arnaldo Esteves
de Lima, AgRg no Ag nº 814736/MG, Rel. Min. Laurita Vaz, AgRg no REsp nº 797108/DF, Rel. Min. Felix
Fischer (Quinta Turma); AgRg no REsp nº 1121368/RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura; AgRg no
REsp nº 826078/RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, AgRg no Ag nº 908407/DF, Rel. Min. Og
Fernandes; AgRg no REsp nº 477002/PR, Rel. Min. Paulo Gallotti, AgRg no REsp nº 837072/MG, Rel. Min.
Carlos Fernando Mathias (juiz convocado do TRF 1ª Região), AgRg no Ag nº 584458/MG, Rel. o Min. Nilson
Naves (Sexta Turma); EREsp nº 542166/SC, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura (Terceira Seção);
SÚMULA Nº 54, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2010
Publicada no DOU Seção 1, de 11/11/2010.
"A indenização de campo, criada pelo artigo 16 da Lei nº 8.216/91, deve ser reajustada na mesma
data e no mesmo percentual de revisão dos valores das diárias, de modo que corresponda
sempre ao percentual de 46,87% das diárias."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.270/91 (art. 15); Lei nº 8.216/191 (art. 16).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 690309/PB e Decl. no REsp nº 603.010/PB, Rel. Min. Gilson
Dipp, Resp nº 844780/PB, Rel. Min. Felix Fischer; Ag. nº 1241346/GO, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima; Ag. nº
1237360/BA, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho; Ag. nº 1214830/BA, Rel. Min. Laurita Vaz; Ag nº 1241323/BA,
Rel. Min. Jorge Mussi; (Quinta Turma); REsp nº 726962/RN, Rel. Min. Nilson Naves; Ag nº 1242401/PA, Rel. Min.
Og Fernandes; AI 887307/BA, Rel. Min. Paulo Gallotti; Ag nº 1241555/AP, Rel. Min. Haroldo Rodrigues
(Desembargador Convocado) (Sexta Turma); AgRg na Pet nº 7.148/GO, Rel. Min. Arnaldo Esteves de Lima
(Terceira Seção); Supremo Tribunal Federal: AI nº 715139, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI nº 722306 AgR/ES, Rel.
Min. Ricardo Lewandowski (Primeira Turma); AI nº 743681 RG/BA, Rel. Min. Cezar Peluso (Plenário virtual).
SÚMULA Nº 55, DE 29 DE JUNHO DE 2011
Publicada no DOU Seção 1, de 1/07/, 04/07 e 05/07/2011.
"A não observância do prazo estabelecido na Instrução Normativa n. 06/2002 para o
recadastramento do criador amadorista de passeriforme não inviabilizará a efetivação do ato pelo
IBAMA, desde que preenchidos os demais requisitos legais."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Art. 225, § 1º, inciso VII, da CF/1988; art. 6º, inciso IV, da Lei 6.938/81; arts. 7º, 8º, "b", 9º,
10, "j", da Lei 5.197/67; Portaria IBAMA nº 57/96; arts. 1º, § 1º, 2º, §§ 1º e 2º, 3º, 5º e 16 da IN-IBAMA nº 06/2002.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: AgReg no RE nº 573.384-0/MG, Rel. Min. Ricardo Lewandowski
(Primeira Turma); RE nº 529.849/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE nº 559.956/MG, Rel. Min. Ayres Britto.
Superior Tribunal de Justiça: REsp's nº 890.033/MG e nº 965.644/MG, Rel. Min. Denise Arruda (Primeira
Turma); REsp. 972.979-MG, Rel. Min. Humberto Martins; REsp. nº 860.615-DF, Rel. Min. Eliana Calmon;
AgRg no AI nº 1.020.022MG, Rel. Min. Herman Benjamin. (Segunda Turma)
SÚMULA Nº 56, DE 7 DE JULHO DE 2011
Publicada no DOU Seção 1, de 08/07, 11/07 e 12/07/2011.
Altera a Súmula AGU nº 48, da Advocacia-Geral da União, publicada nos dias 09, 14 e 15 de
outubro de 2009, que passa a vigorar com a seguinte redação:
"Para fins de concessão do reajuste de 28,86%, a incidência da correção monetária é devida a partir
da data em que deveria ter sido efetuado o pagamento administrativo de cada parcela, previsto na MP
2.169/2001, ou judicial, nos termos do art. 1º da Lei 6.899/81, observado o disposto no artigo 6º e §§
do Ato Regimental nº 1/2008- AGU c/c os artigos 1º e 6º do Decreto nº 20.910/32."
REFERÊNCIAS:
141
NORMAS DA AGU SÚMULAS
Legislação pertinente: Lei nº 6.899/81; Lei nº 8.622/93; Lei nº8.627/93; MP 2.131/2000; MP 2.169-43/2001;
Decreto nº 20.910/32.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 967.421/RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, REsp
nº 508.093/RS, Rel. Min. Laurita Vaz (Quinta Turma); AgRg no AI nº 395.462/RJ, Rel. Min. Fernando Gonçalves;
AgR-Ag nº 756.888/RS, Rel. Min. Carlos Fernando Mathias, REsp nº 835.761/RS, Rel. Min. Maria Thereza de
Assis Moura (Sexta Turma); REsp nº 990.284/RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 57, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011
Publicada no DOU Seção 1, de 09/12, 12/12 e 13/12/2011.
"São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de
sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 9.494/97 (art. 1º-D); Medida Provisória nº 2.180-35/2001; CPC (art. 20, § 4º),
Constituição Federal (art. 730).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRg no REsp nº 1232068/PR, Rel. Min. Napoleão Nunes
Maia Filho (Primeira Turma); REsp nº 1242580/RS, Rel. Min. Castro Meira (Segunda Turma); AgRg no
REsp nº 1117028/RS, Rel. Min. Gilson Dipp (Quinta Turma); AgRg no REsp nº 693525/SC, Rel. Min. Paulo
Galotti; REsp. nº 654312/RS, Rel. Min. Hamilton Carvalhido; AgRg no REsp nº 720033/RS, Rel. Min. Paulo
Medina (Sexta Turma); EREsp. nº 653270/RS, Rel. Min. José Delgado; EREsp. nº 691563/RS, Rel. Min. Ari
Pargendler; EREsp. nº 721810/RS, Rel. Min. José Delgado (Corte Especial). Supremo Tribunal Federal: RE
nº 599.903/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia (Tribunal Pleno).
SÚMULA Nº 58, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011
Publicada no DOU Seção 1, de 09/12, 12/12 e 13/12/2011.
"O percentual de 28,86% deve incidir sobre o vencimento básico dos servidores públicos civis ou
do soldo, no caso dos militares, bem como sobre as parcelas que não possuam como base de
cálculo o próprio vencimento, observada a limitação temporal decorrente da MP nº 2.131/2000 e
as disposições da MP 2.169-43/2001, bem assim as matérias processuais referidas no § 3º do art.
6º do Ato Regimental nº 1/2008".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Medida Provisória nº 2.131, de 28 de dezembro de 2000, Medida Provisória nº 2.169-
43, de 24 de agosto de 2001.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRg no Resp nº 1.187.568-DF, Rel. Min. Humberto Martins
(Segunda Turma); AgRg no Resp nº 1.023.832-RS, Rel. Min. Arnaldo Esteves de Lima e EmDcl no Recurso
Especial nº 957.413-PR, Rel. Min. Laurita Vaz (Quinta Turma); AgRg no Resp nº 959.248-RS, Rel. Min. Nilson
Naves (Sexta Turma); Resp nº 990.284-RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 59, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011
Publicada no DOU Seção 1, de 09/12, 12/12 e 13/12/2011.
"O prazo prescricional para propositura da ação executiva contra a Fazenda Pública é o mesmo
da ação de conhecimento".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: CTN (art. 168 e art. 169); Decreto nº 20.910/32 (art. 1º, art. 4º e art. 9º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Primeira Turma: AgRg no Ag nº 1361333/PI, Rel. Min. Hamilton
Carvalhido; Segunda Turma: AgRg no Ag nº 1330239/RS, Rel. Min. Hermann Benjamin; e Terceira Seção: AgRg
nos EmbExeMS nº 4565/DF, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho. Supremo Tribunal Federal: Primeira Turma:
RE nº 632535 AgR/PE, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ de 3 16.05.2011; Segunda Turma: RE nº 131140/SP, Rel.
Min. Carlos Velloso; e Plenário: ACO nº 408 Embargos à Execução-AgR/SP, Rel. Min. Marco Aurélio.
SÚMULA Nº 60, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011
Publicada no DOU Seção 1, de 09/12/, 12/12 e 13/12/2011.
"Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale transporte pago em pecúnia,
considerando o caráter indenizatório da verba".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: CF, artigos 5º, II, 7º, IV, XXVI, 150, I, 195, I, "a", 201, § 11; Lei nº 7.418/85, artigo 2º; Lei
nº 8.212/91, artigo 28, I e 9º, "f"; Decreto nº 95.247/87, artigos 5º e 6º; Decreto nº 3.048/99, artigo 214, § 10.
Jurisprudência: Tribunal Superior do Trabalho: TST-AIRR-234140-44.2004.5.01.0241, Rel. Min. Vieira de
Mello Filho (Primeira Turma); TST-RR-95840-79.2007.5.03.0035, Rel. Min. Renato de Lacerda Paiva
(Segunda Turma); TST-AIRR-76040-07.2006.5.15.0087, Rel. Min. Alberto Luiz Bersciani de Fontan Pereira
(Terceira Turma); TST-RR-8930012.2006.5.15.0004, Rel. Min. Maria de Assis Calsing (Quarta Turma);
AIRR- 35340-21.2008.5.03.0097, Rel. Min. João Batista Brito Pereira (Quinta Turma); TST-RR-
1610063.2006.5.15.0006, Rel. Min. Augusto César Leite de Carvalho (Sexta Turma); TST-RR131200-
142
NORMAS DA AGU SÚMULAS
26.2004.5.15.0042, Rel. Min. Pedro Paulo Manus (Sétima Turma); TST-RR-4300-57.2008.5.04.0561, Rel.
Min. Carlos Alberto Reis de Paula; e SESBDI-1: TST-E-RR1302/2003-383-02-00.7, Rel. Min. Vieira de Mello
Filho (Oitava Turma). Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 1180562/RJ, Rel. Min. Castro Meira (Segunda
Turma); EREsp nº 816.829/RJ, Rel. Min. Castro Meira, (Primeira Seção). Supremo Tribunal Federal: RE nº
78410/SP, Rel. Min. Eros Grau (Tribunal Pleno).
143
NORMAS DA AGU SÚMULAS
Ag nº 1.423.791/DF, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, DJe de 29/02/2012; Resp nº 1.239.362/SC, Rel. Min.
Mauro Campbell MArques, DJe de 15/04/2011; AgRg no AgRg no nº 1.300.827/RR, Rel. Min Mauro
Campbell Marques, DJe de 29/11/2010 Quinta Turma: AgRg no Resp nº 1.116.448/RJ, Rel. Min. Tro
Adilson Vieira Macabu (Desembargador convocado do TJ/RJ), DJe de 12/09/2011; AgRg no Resp nº
1.116.855/RJ, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJe de 02/08/2010; AgRg no Resp nº 979.050, Rel. Min.
Jorge Mussi, DJe de 06/10/2008; Sexta Turma: AgRg no Resp nº 802.252/RS, Rel. Min. Celso Limongi,
DJe de 23/08/2010.
SÚMULA Nº 64, DE 14 DE MAIO DE 2012
Publicada no DOU Seção 1, de 16/05, 17/05 e 18/05/2012.
"As contribuições sociais destinadas às entidades de serviço social e formação profissional não
são executadas pela Justiça do Trabalho".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (arts. 114, inciso VIII, 195 incisos I, alínea "a" e II, e 240); Lei nº
11.457, de 16 de março de 2007.
Jurisprudência: Tribunal Superior do Trabalho: E-RR - 134300-50.1998.5.15.0025, Rel. Min.: Lélio Bentes
Corrêa, DEJT 21/10/2011, (SubSeção 1 Especializada em Dissídios Individuais); RR - 14800-
50.2009.5.09.0096, Rel. Min.: Walmir Oliveira da Costa, DEJT 09/03/2012 (1ª Turma); (RR - 1000-
90.2007.5.08.0115, Rel. Min.: Guilherme Augusto Caputo Bastos, DEJT 16/03/2012, RR - 146800-
66.2006.5.09.0242, Rel. Min. Guilherme Augusto Caputo Bastos, DEJT 23/03/2012 (2ª Turma); RR -
6470050.2007.5.13.0002, Rel. Min. Rosa Maria Weber, DEJT: 04.11.2011 (3ª Turma); RR - 1061-
54.2010.5.06.0000, Rel. Min.: Delaíde Miranda Arantes, DEJT 09/03/2012, (7ª Turma); RR - 7300-
69.2008.5.13.0026, Rel. Min.: Márcio Eurico Vitral Amaro, DEJT 23/03/2012, (8ª Turma).
SÚMULA Nº 65, DE 5 DE JULHO DE 2012
Publicada no DOU Seção 1, de 06/07, 09/07 e 10/07/2012.
Altera a Súmula AGU nº 44, da Advocacia-Geral da União, que passa a vigorar com a seguinte redação:
"Para a acumulação do auxílio-acidente com proventos de aposentadoria, a lesão incapacitante e
a concessão da aposentadoria devem ser anteriores as alterações inseridas no art. 86 § 2º, da Lei
8.213/91, pela Medida Provisória nº 1.596-14, convertida na Lei nº 9.528/97".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: CF/88, art. 5º, XXXVI; Lei nº 8.213/91, art. 86, § 2º; alterado pela MP nº 1.59614/97,
convertida na Lei nº 9.528/97, e Decreto n.º 3.048/99, art. 167.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: AI nº 490365-AgR/RS, Rel.Min. Sepúlveda Pertence, AI nº
439136-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso (Primeira Turma); RE nº 440818-AgR/SP, Rel. Min. Eros Grau, AI
nº 471265-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie (Segunda Turma); Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº
431249/SP, Rel. Min. Jane Silva (Desemb. Convocada do TJ/MG), EREsp. nº 481921/SP, Rel. Min. Arnaldo
Esteves de Lima, EREsp nº 406969/SP, Rel. Min. Gilson Dipp, EREsp. nº 578378, Rel. Min. Laurita Vaz
(Terceira Seção); REsp nº1244257, Rel. Min. Humberto Martins (Segunda Turma); AgRREsp nº 753119/SP,
Rel. Min. Laurita Vaz, AgR-REsp nº 599396/SP, Rel. Min. Arnaldo Esteves de Lima, AgRg no REsp nº
979.667/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho (Quinta Turma); e EDcl-REsp nº 590428/SP, Rel. Min.
Paulo Gallotti, (Sexta Turma).
(*) RETIFICAÇÃO
Na Súmula nº 44, de 5 de julho de 2012, publicada no Diário Oficial, de 6 de julho de 2012, Seção 1, página
1, onde se lê: "...SÚMULA Nº 44 ...", leia-se: "... SÚMULA 65, de 5 de julho de 2012.
SÚMULA Nº 66, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2012(*)
Publicada no DOU Seção 1, de 04/12, 05/12 e 06/12/2012.
(*) Alterada pela Súmula AGU nº 73, de 18 de dezembro de 2013.
144
NORMAS DA AGU SÚMULAS
Abdalla, DEJT de 07/08/2009 (2ª Turma); RR - 1043/2006451-01-00, Rel. Min. Douglas Alencar Rodrigues,
DEJT de 14/08/2009 (3ª Turma); RR - 3355/2002-241-01-00, Rel. Min. Barros Levenhagen, DEJT de
14/08/2009 (4ª Turma); AIRR - 687/2005-01-04-40, Rel.a Min. Kátia Magalhães Arruda, DEJT de 13/02/2009
(5ª Turma); RR - 766/2004-451-01-00, Rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga, DEJT de 22/05/2009 e RR
1460/1994-023-02-40, Rel. Min. Maurício Godinho Delgado, DEJT de 16/10/2009 (6ª Turma); RR -
819/2008-002-18-00, Rel.a Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, DEJT de 13/11/2009 e RR - 1496/2005-
332-02-00, Rel.a Min. Dora Maria da Costa, DEJT de 13/11/2009 (8ª Turma).
SÚMULA Nº 68, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2013
Publicada no DOU Seção 1, de 06/02,07/02 e 08/02/2013.
"Nos contratos de prestação de serviços médico-hospitalares no âmbito do SUS, o fator para
conversão de cruzeiros reais em reais, a partir de 1º de julho de 1994, deve ser de Cr$ 2.750,00,
como determinado pelo art. 1º, § 3º, da MP 542/95, convertida na Lei nº 9.069/95, combinado com o
Comunicado nº 4.000, de 29.06.94, do BACEN, obedecida a prescrição das parcelas relativas ao
quinquênio anterior ao ajuizamento da demanda, bem como a limitação da condenação até outubro
de 1999".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: art. 1º, § 3º da MP nº 542/95 convertida na Lei nº 9.069/95, art. 23; Lei nº 8.880/94,
art. 15; Comunicado Bacen nº 4.000/94.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Primeira Turma: Resp. nº 730433/SP, Rel. Min. Teori Zavascki,
DJ de 04.02.09; AgRg no Resp. nº 1057025/CE, Rel. Min. Francisco Falcão, DJ de 02.10.08; AgRg no
Resp. nº 527013/RS, Rel. Min. Denise Arruda, DJ de 13.03.06; Segunda Turma: AgRg no Ag nº 843030/SC,
Rel. Min. Humberto Martins, DJ de 21.10.08; Resp nº 530661/SC, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJ de
26.02.07; Primeira Seção: MS nº 8.501/DF, Rel. Min. Franciulli Netto, DJ de 27.09.04; dentre muitos outros.
Supremo Tribunal Federal: 1ª Turma: AI nº 656062 AgR/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ de 13.03.09; no
mesmo sentido, em decisões monocráticas: AI nº 778739/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ de 22.06.10; AI
nº 714025/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ de 29.06.10; RE nº 479431/PR, Rel. Min. Dias Toffoli, DJ de
21.06.10; AI nº 608652/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ de 26.05.10; dentre muitos outros; Plenário: RE
nº 602324 RG/SC, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ de 18.12.09.
SÚMULA Nº 69, DE 5 DE JUNHO DE 2013
Publicada no DOU Seção 1, de 17/06,18/06 e 19/06/2013.
"A partir da edição da Lei n. 9.783/99, não é devida pelo servidor público federal a contribuição
previdenciária sobre parcela recebida a título de cargo em comissão ou função de confiança".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 150 incisos I e IV, art. 145 § 1º); Lei 9.783/1999, (arts. 1º e 2º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: EDcl no REsp nº 961.274/RS, Rel. Min. Luiz Fux (Primeira
Turma); AgRg no Ag nº 1.394.751/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, DJ de 10/06/2011; AgRg no AI nº
1.087.634/RJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJe de 30/09/2010 (Segunda Turma); EREsp nº
549.985/PR, Rel. Min. Luiz Fux, DJ de 16/05/2005; EREsp nº 524.711/DF, Rel. Min. Herman Benjamin, DJ
de 01/10/2007 (Primeira Seção). Supremo Tribunal Federal: ADI-MC 2010, Rel. Min. Celso de Mello, DJ
11/10/1999 (Tribunal Pleno).
SÚMULA Nº 70, DE 14 DE JUNHO DE 2013
Publicada no DOU Seção 1, de 17/06,18/06 e 19/06/2013.
"Os embargos do devedor constituem-se em verdadeira ação de conhecimento, autônomos à
ação de execução, motivo pelo qual é cabível a fixação de honorários advocatícios nas duas
ações, desde que a soma das condenações não ultrapasse o limite máximo de 20% estabelecido
pelo art. 20, § 3º, do CPC".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Código de Processo Civil (art. 20, § 3º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRg no EREsp nº 1.275.496/RS, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de
28/05/2010 (Corte Especial); AgRg nos EREsp nº 1.268.627/RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe de
09/02/2012; AgRg nos REsp nº 1.220.571-SC, Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJE de 11/10/2011 (Primeira
Turma); AgRg no Ag nº 1.424.446-DF, Rel. Min. Humberto Martins, DJ de 27/10/2011; AgRg no REsp nº
960.281/RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJe de 15/05/2009 (Segunda Turma); AgRg no REsp nº
1.123.359/RS, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de 04/10/2011, AgRg no REsp nº 1.117.028/RS, Rel. Min. Gilson Dipp,
DJe de 01/02/2011 (Quinta Turma); AgRg no AI nº 1.226.312/PR, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe
de 22/06/2011, AgRg no REsp nº 1.100.674/RS, Rel. Min. Og Fernandes, DJe de 19/04/2011 (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 71, DE 9 DE SETEMBRO DE 2013(*)
Publicada no DOU Seção 1, de 10/09,11/09 e 12/09/2013.
145
NORMAS DA AGU SÚMULAS
(*) Cancelada pela Súmula de nº 72, de 26 de setembro de 2013.
146
NORMAS DA AGU SÚMULAS
nº 471265-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie (Segunda Turma). Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº
431249/SP, Rel. Min. Jane Silva (Desemb. Convocada do TJ/MG), EREsp. nº 481921/SP, Rel. Min. Arnaldo
Esteves de Lima, EREsp. nº 406969/SP, Rel. Min. Gilson Dipp, EREsp. nº 578378, Rel. Min. Laurita Vaz
(Terceira Seção); REsp nº 1244257, Rel. Min. Humberto Martins (Segunda Turma); AgRREsp. nº
753119/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, AgR-REsp nº 599396/SP, Rel. Min. Arnaldo Esteves de Lima, AgRg no
REsp nº 979.667/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho (Quinta Turma); e EDcl-REsp nº 590428/SP,
Rel. Min. Paulo Gallotti, (Sexta Turma).
147
NORMAS DA AGU SÚMULAS
"É reconhecido o direito dos docentes da carreira do magistério básico, técnico e tecnológico
federal à progressão por titulação, sem a observância do interstício, até o advento do Decreto
7.806, publicado no D.O.U de 18/09/2012; observadas as regras estabelecidas nos artigos 13 e 14
da Lei 11.344/2006, a correlação disposta no Anexo LXIX à Lei nº 11.784/2008 e o limite máximo
de progressão à Classe D-III, nível I."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: artigo 120 da Lei 11.784/2008, artigo 11 do Decreto 7.806/2012 e Lei 11.344/2006, arts 13 e 14.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 1.343.128/SE, Primeira Seção, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, DJe de 21/06/2013. Supremo Tribunal Federal: ARE nº 764.226/R5, Primeira Turma
Rel. Min. Luís Roberto Barroso, acórdão de 11/02/2014; ARE nº 786239/AL, Rel. Min. CARMEN LÚCIA, DJe
06/02/2014; ARE nº 743536/RS, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJe de 20/08/2013.
SÚMULA Nº 79, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015
Publicada no DOU de 16/11, 17/11 e 18/11/2015.
"O termo inicial do prazo decadencial para impetração de Mandado de Segurança, no qual se
discuta regra editalícia que tenha fundamentado eliminação de candidato em concurso público, é
a data em que este toma ciência do ato administrativo que determina sua exclusão do certame".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei 12.016/2009 (art. 23).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: ERESP nº 1.124.254/PI, Corte Especial, Rel. Min. Sidnei
Beneti, DJe de 12/08/2014, MS nº 17.433/DF, Re. Min. Arnaldo Esteves, DJe de 05/12/2012. Supremo
Tribunal Federal: AgrMS nº 30.620/DF, Segunda Turma Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 27/09/2011;
ARE nº 855147/CE, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 17/12/2014; RE nº 711.000/RN, Rel. Min. Dias Tóffoli,
DJe de 20/11/2012.
SÚMULA Nº 80, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015
Publicada no DOU de 18/11, 19/11 e 20/11/2015.
"Para concessão de aposentadoria no Regime Geral de Previdência Social - RGPS, a conversão
de tempo de serviço/contribuição especial em comum deve observar o fator de conversão vigente
à época em que requerido o benefício, devendo ser desconsiderado, para esta finalidade, o fator
de conversão vigente à época da prestação da atividade laboral"
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; Decreto nº 357, de 7 de dezembro de 1991;
Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Primeira Seção: REsp nº 1.310.034, Rel. Min. Herman
Benjamin, DJe de 19/12/2012; Terceira Seção: REsp nº1.151.363, Rel. Min. Jorge Mussi, DJe de
05/04/2011; Primeira Turma: AgRg no REsp nº 1.399.678, Rel. Min. Sérgio Kukina, DJe de 25/06/2015;
AgRg no REsp nº 1.401.326, Rel. Min. Sérgio Kukina, DJe de 29/05/2015; Segunda Turma: AgRg no
AREsp nº 704.721, Rel. Min. Humberto Martins, DJe de 17/08/2015; AgRg no AREsp nº 666.891, Rel.
Min. Humberto Martins, DJe de 06/05/2015; Quinta Turma: AgRg nos EDcl no REsp nº 1.248.476, Rel.
Min. Jorge Mussi, DJe de 14/05/2015.
SÚMULA Nº 81, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2016
Publicada no DOU de 10/02, 11/02 e 12/02/2016.
"Não serão opostos embargos à execução para discutir a compensação do índice 28,86% com
reajustes já concedidos aos servidores públicos federais pelas Leis nos 8.622/93 e 8.627/93,
por violar a coisa julgada, se o título executivo não prever a possibilidade de compensação,
ainda que genérica."
REFERÊNCIAS
Legislação pertinente: Lei nº 8.622, de 19 de janeiro de 1993; Lei nº 8.627, de 19 de fevereiro 1993.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Primeira Turma: RE nº 423.082-AgR, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, DJ de 17/12/2004; RE nº 694.510- AgR, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 15/05/2014; Segunda
Turma: AI nº 448.845-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ de 25/11/2005. Superior Tribunal de Justiça:
Primeira Seção: REsp nº 1.235.513, Rel. Min. Castro Meira, DJe de 20/08/2012; Terceira Seção:
EREsp nº 553.379, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJ de 20/11/2006; AgRg nos EREsp nº 366.455,
Rel. Min. Celso Limongi, DJe de 25/04/2011; Quinta Turma: REsp nº 949.124, Rel. Min. Arnaldo
Esteves Lima, DJe de 09/03/2009; AgRg no AgRg nos EDcl no REsp nº 963.043, Rel. Min. Napoleão
Nunes Maia Filho, DJe de 29/11/2010; Sexta Turma: EDcl no AgRg no REsp nº 978.716, Rel. Min.
Paulo Gallotti, DJe de 10/08/2009; AgRg no Ag nº 455.323, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura,
DJe de 02/06/2008.
SÚMULA Nº 82, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2018
148
NORMAS DA AGU SÚMULAS
Publicada no DOU, Seção 1, 09/02, 14/02 e 15/02/2018.
"O pensionista de servidor falecido posteriormente à EC nº 41/2003, caso se enquadre na regra
de transição prevista no art. 3º da EC nº 47/2005, tem direito à paridade, ou seja, a que sua
pensão seja revista na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, mas não tem direito à integralidade, isto é, a que sua
pensão corresponda ao valor total dos proventos do servidor falecido".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003. Emenda Constitucional nº
47, de 5 de julho de 2005.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Plenário: RE nº 603.580, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJE
3.6.2016 (submetido à sistemática da repercussão geral e dos recursos repetitivos -Tema nº 396).
SÚMULA Nº 83, DE 30 DE OUTUBRO DE 2018
Publicada no DOU, Seção 1, 31/10, 01/11 e 05/11/2018.
"Servidores inativos e pensionistas do extinto DNER possuem direito aos efeitos financeiros
decorrentes do enquadramento de servidores ativos no Plano Especial de Cargos do DNIT".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 40, § 8º); Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001; e Lei nº
11.171, de 2 de setembro de 2005.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE nº 677.730/RS, Pleno, DJe de 24.10.2014.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. 27 a 29.1.2020.
149
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
150
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
151
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
152
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
153
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
154
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
REFERÊNCIA: arts. 43 a 49, da Lei Complementar nº 123, de 2006; Decreto nº 6.204, de 2007; Acórdão
TCU 2.144/2007-Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.
ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 1º DE ABRIL DE 2009.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“O FORNECIMENTO DE PASSAGENS AÉREAS E TERRESTRES ENQUADRA-SE NO CONCEITO
DE SERVIÇO PREVISTO NO INC. II DO ART. 6º DA LEI Nº 8.666, DE 1993.”
INDEXAÇÃO: FORNECIMENTO. PASSAGEM AÉREA. PASSAGEM TERRESTRE. CONTRATAÇÃO. SERVIÇO.
REFERÊNCIA: Instrução Normativa SLTI/MP nº 02, de 2008; Nota AGU/GV nº 10/2005.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.
ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 1º DE ABRIL DE 2009.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“A COMPROVAÇÃO DA REGULARIDADE FISCAL E TRABALHISTA NA CELEBRAÇÃO DO
CONTRATO OU NO PAGAMENTO DE SERVIÇOS JÁ PRESTADOS, NO CASO DE EMPRESAS
QUE DETENHAM O MONOPÓLIO DE SERVIÇO PÚBLICO, PODE SER DISPENSADA EM
CARÁTER EXCEPCIONAL, DESDE QUE PREVIAMENTE AUTORIZADA PELA AUTORIDADE
MAIOR DO ÓRGÃO CONTRATANTE E CONCOMITANTEMENTE, A SITUAÇÃO DE
IRREGULARIDADE SEJA COMUNICADA AO AGENTE ARRECADADOR E À AGÊNCIA
REGULADORA.” (Redação dada pela Portaria AGU nº 124 de 25.4.2014 – D. O. de 2.5.2014)
(*)
INDNEXAÇÃO: REGULARIDADE FISCAL. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS.
MONOPÓLIO. CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO. AUTORIZAÇÃO. COMUNICAÇÃO.
REFERÊNCIA: Decisão TCU 431/1997-Plenário, Acórdão TCU 1105/ 2006- Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
A indexação e as referências publicadas no D. O. de 16.4.2010, com a redação originária da Orientação Normativa nº
(*)
155
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
156
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
157
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
REFERÊNCIA: Art. 26, parágrafo único, inc. III; art. 113, da Lei nº 8.666, de 1993; Despacho do Consultor-
Geral da União nº 343/2007; Informativo NAJ/RJ, ANO 1, Nº 1, jun/07, Orientação 05; Decisão TCU
439/2003-Plenário, Acórdãos TCU 540/2003-Plenário, 819/2005-Plenário, 1.357/2005-Plenário, 1.796/2007-
Plenário, Despachos proferidos no PARECER nº 0467/2010/RCDM/NAJSP/AGU; PARECER/AGU/NAJSP/
Nº 0969/2009 – SS; PARECER/AGU/NAJSP/ Nº 0957/2008 – CEM e PARECER/AGU/NAJSP/ Nº0645-
2009-CAOP.PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50” (Redação dada pela Portaria nº 572, de 13 de dezembro de 2011
- D. O. de 14.12.2011)
D. O. de 7.4.2009.
ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 1º DE ABRIL DE 2009.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI e
XIII, do art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta
dos Processos nº 00400.015975/2008-95 e 00593.000129/2017-41, resolve:
Art. 1º A Orientação Normativa nº 18, de 1º de abril de 2009, de caráter obrigatório a todos os
órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, passa a vigorar com a seguinte redação:
"CONTRATA-SE POR INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO COM FUNDAMENTO NO ART.
25,CAPUTOU INCISO II, DA LEI N° 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993, PESSOAS NATURAIS E
JURÍDICAS PARA MINISTRAR CURSOS FECHADOS PARA TREINAMENTO E
APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL OU A INSCRIÇÃO EM CURSOS ABERTOS.
O ART. 25,CAPUT, COMO FUNDAMENTO, IMPÕE A CONSTATAÇÃO DA INVIABILIDADE DE
COMPETIÇÃO POR AUSÊNCIA DE CRITÉRIO OBJETIVO DE SELEÇÃO OU POR
EXCLUSIVIDADE DO OBJETO PERSEGUIDO PELA ADMINISTRAÇÃO, MEDIANTE ROBUSTA
INSTRUÇÃO DOS AUTOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO, SEM PREJUÍZO DA
FISCALIZAÇÃO E CONTROLE AINDA MAIORES POR PARTE DOS ÓRGÃOS COMPETENTES.
A MOTIVAÇÃO LEGAL COM BASE NO ART. 25, INCISO II, DA LEI N° 8.666, DE 1993,
EXIGE A IDENTIFICAÇÃO DOS REQUISITOS DA NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO E DA
SINGULARIDADE DO CURSO.
INDEXAÇÃO: TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL. CONTRATAÇÃO. PESSOAS
NATURAIS E JURÍDICAS. CURSOS FECHADOS OU INSCRIÇÃO EM CURSOS ABERTOS.
REFERÊNCIA: Parecer nº 97/2017/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº 98/2017/DECOR/CGU/AGU; e,
Despacho nº 976/2018/GAB/CGU/AGU; art. 25,capute inciso II, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993."(NR) (Redação dada pela Portaria nº 382, de 21.12.2018, publicada no D. O. U. de 24.12.2018)
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.
REFERÊNCIA: art. 15, § 3º, inc. III, da Lei nº 8.666, de 1993; art. 4º, caput, § 2º, do Decreto nº 3.931, de 2001.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
(*)
A indexação e as referências publicadas no D. O. de 16.4.2010, com a redação originária da Orientação Normativa nº
29, de 2010, não foram alteradas pela Portaria nº 124, de 25.4.2014.
D. O. de 7.4.2009. Alteração publicada no D. O. de 2.5.2014.
158
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
159
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
da União, de 15 de abril de 2010, publicado no Diário Oficial de 19 de abril de 2010, do seguinte teor:
“DESPACHO DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Em 15 de abril de 2010
REFERÊNCIA: Processo nº 00400.023223/2009-89
1. O Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) apresentou Requerimento
Administrativo pela revogação parcial da Orientação Normativa nº 27, de 9 de abril de 2009, a fim de que
dela seja suprimido o trecho que "veda aos membros da Advocacia-Geral da União e de seus órgãos
vinculados o exercício da advocacia privada e figurar como sócio em sociedade de advogados, mesmo
durante o período de gozo de licença para tratar de interesses particulares, ou de licença incentivada sem
renumeração, ou durante afastamento para exercício de mandato eletivo".
2. Sustenta, para tanto, em resumo, que tal restrição viola a lei e a Constituição e ofende direito líquido e
certo dos integrantes da Advocacia-Geral da União (AGU), em especial dos Procuradores da Fazenda
Nacional, pelo referido Sindicato ora representado.
3. A Orientação Normativa n° 27/2009, publicada no Diário Oficial da União, Seção 1, pagina 5, de 14 de
abril de 2009, foi exarada nos seguintes termos:
"ORIENTAÇÃO NORMATIVA N° 27, DE 9 DE ABRIL DE 2009
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X,
XI e XIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta do
processo nº 00406.002462/2008-64, resolve expedir a presente orientação normativa, de caráter
obrigatório a todos os órgão jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
É VEDADO AOS MEMBROS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO E SEUS ORGÃOS VINCULADOS O
EXERCÍCIO DA ADVOCACIA PRIVADA E FIGURAR COMO SÓCIO EM SOCIEDADE DE ADVOGADOS,
MESMO DURANTE O PERÍODO DE GOZO DE LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES
161
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
162
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
advocacia (art. 28), o primeiro aplica-se àqueles que apenas não podem advogar contra determinados entes (art.
30).
12. Eis a regra geral, aplicável a todos os que exercem a advocacia no Brasil, inclusive os advogados
públicos. A exceção, no que tange aos advogados públicos federais, é o comando contido no art. 28, I, da
Lei Complementar nº 73/93, o qual proíbe, quando no exercício pleno do cargo, aos integrantes da
Advocacia-Geral da União, a atuação profissional da advocacia fora das atribuições institucionais. Trata-se
de proibição cuja clareza não está a merecer interpretações, pois somente aqueles que se encontrem no
exercício efetivo de seus cargos e no desempenho de suas atribuições institucionais é que não podem, fora
delas, exercer a advocacia como atividade profissional. Aos demais, ou seja, àqueles que não se encontrem
no exercício efetivo de seus cargos, impõem-se a aplicação da regra geral como medida de justiça.
13. Não se pode, portanto, admitir com total segurança que, em decorrência de ato administrativo
interpretativo, se imponha proibição não prevista pelo legislador, em desatenção ao princípio constitucional
da legalidade, até porque a regra de impedimento prevista no art. 30, I, da Lei nº 8.906/94, pelo seu
alcance, protege adequadamente o interesse público e atende plenamente às finalidades da proibição
contida no art. 28, I, da Lei Complementar nº 73/93.
14. Ressalte-se, ainda, que a Orientação Normativa nº 27/2009 tem o inegável mérito de autorizar o
exercício, pelos integrantes da Advocacia-Geral da União, da advocacia em causa própria e de disciplinar
advocacia pro bono. Esta última particularmente regulamentada pela Portaria AGU Nº 758, de 09 de junho
de 2009, tem-se revelado importante instrumento para a consecução do interesse público.
15. Ante o exposto e estando evidente a divergência de entendimentos no tocante ao mérito da matéria,
entendo necessário um maior aprofundamento do tema, sem que a regra proibitiva produza efeitos, razão
pela qual deixo, no momento, de acolher o posicionamento externado no Parecer nº
26/2010/DECOR/CGU/AGU e no Despacho do Consultor-Geral da União nº 474/2010, e determino a
suspensão temporária da Orientação Normativa nº 27, de 9 de abril de 2009, no que tange à vedação aos
membros da Advocacia-Geral da União e de seu órgão vinculado para o exercício da advocacia privada e
de figurar como sócio em sociedade de advogados, durante o período de gozo de Licença para Tratar de
Interesses Particulares, ou de Licença Incentivada sem Remuneração, permanecendo as demais
vedações normativas sobre o tema, até ulterior deliberação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS”
D. O. de 19.4.2010.
163
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
REFERÊNCIA: Texto aprovado pelo Despacho DEAEX nº 80/2009, pelo Despacho CGU nº 2.039/2009 e
pelo Despacho do Advogado-Geral da União, exarado em 19 de março de 2010, em decorrência das
conclusões da 5ª Reunião do Colégio de Consultoria, realizada no dia 27 de agosto de 2009, onde foi
analisada a Nota nº 33/2009/DEAEX/CGU/AGU - MICRF.
(*)
A indexação e as referências publicadas no D. O. de 16.4.2010, com a redação originária da Orientação Normativa nº
29, de 2010, não foram alteradas pela Portaria nº 57, de 26.2.2014.
D. O. de 16.4.2010. Alteração publicada no D. O. de 27.2.2014.
164
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
165
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
REFERÊNCIA: art. 15, § 3º, inc. III, da Lei nº 8.666, de 1993; art. 4º, caput, § 2º, do Decreto nº 3.931, de 2001.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
(*)
A indexação e as referências publicadas no D. O. de 16.4.2010, com a redação originária da Orientação Normativa nº
29, de 2010, não foram alteradas pela Portaria nº 124, de 25.4.2014.
D. O. de 7.4.2009. Alteração publicada no D. O. de 2.5.2014.
“A VIGÊNCIA DOS CONTRATOS REGIDOS PELO ART. 57, CAPUT, DA LEI 8.666, DE 1993,
PODE ULTRAPASSAR O EXERCÍCIO FINANCEIRO EM QUE CELEBRADOS, DESDE QUE AS
DESPESAS A ELES REFERENTES SEJAM INTEGRALMENTE EMPENHADAS ATÉ 31 DE
DEZEMBRO, PERMITINDO-SE, ASSIM, SUA INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR.”
166
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
167
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
168
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
EDITADA PELA PORTARIA Nº 57, DE 26.2.2014 - D. O. DE 27.2.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 57, DE 2014)
169
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
REFERÊNCIA: Art. 146, inc. III, alínea “d”, CF; arts. 47 e 48 da Lei Complementar n° 123, de 2006; arts. 6°
ao 9°, Decreto n° 6.204, de 2007; NOTA DECOR/CGU/AGU n° 356, de 2008 – PCN; Parecer
PGFN/CJU/CLC/n° 2.750, de 2008; Súmula n° 247 do Tribunal de Contas da União.
D. O. de 25.4.2014.
170
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
REFERÊNCIA: Art. 16 da LC 101, de 2000; Lei nº 11.768, de 2008; Lei nº 12.017, de 2009; Lei nº 12.309, de
2010; Acórdão TCU nº 883/2005 – Primeira Câmara.
D. O. de 25.4.2014.
171
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
Art. 1º As autoridades de segurança pública do Poder Executivo Federal que atuarem nas
medidas necessárias e suficientes ao resguardo da ordem, segurança e impedimento de
ocupação, obstrução ou quaisquer outras dificuldades relativas à trafegabilidade nas vias
terrestres federais, inclusive nos seus acostamentos e entornos, poderão certificar os fatos que
caracterizem violação à decisão proferida na ADPF 519, com no mínimo os seguintes elementos:
I - indicação da via ou entorno que esteja sendo afetado;
II - enumeração das pessoas responsáveis pela infração, se possível com qualificação,
indicação dos veículos envolvidos, dia e hora;
III - indicação da relação estabelecida entre o condutor infrator e a empresa transportadora, se
for o caso;
IV - identificação da(s) autoridade(s) que elaborou(aram) o relatório.
Art. 2º As autoridades referidas no art. 1º poderão encaminhar o documento elaborado para as
Procuradorias Seccionais da União, Procuradorias da União e Procuradorias Regionais da União,
conforme a proximidade ou facilidade de acesso.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D. O. de 29.5.2018.
172
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
173
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
174
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
175
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
176
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
177
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
ATOS REGIMENTAIS
178
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
179
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
180
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
181
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
182
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
183
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
184
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
185
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
186
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
VIII dirigir, controlar e coordenar as unidades subordinadas, bem como gerir os recursos
humanos, materiais e tecnológicos da Procuradoria;
IX submeter ao Procurador-Geral da União proposta de alteração da estrutura organizacional
da Procuradoria, bem como avaliar proposta de alteração da estrutura dos órgãos jurídicos sob
sua coordenação;
X orientar tecnicamente e promover solução de eventuais divergências e controvérsias entre
órgãos jurídicos sob sua coordenação;
XI examinar as solicitações de representação de agentes políticos e servidores públicos, em juízo,
na forma da legislação específica, submetendo-as ao Procurador-Geral da União, quando necessário;
XII examinar, aprovar e determinar a elaboração de pedidos de suspensão de execução de
provimento liminar ou de medidas de eficácia judicial equivalente;
XIII elaborar relatórios de resultados, considerados os indicadores de desempenho
estabelecidos, e submeter ao Procurador-Geral;
XIV manter estreita articulação com as unidades estratégicas da Advocacia-Geral da União,
objetivando sincronia na atuação jurídica;
XV - firmar, de acordo com a regulamentação do Procurador-Geral da União, termos de
ajustamento de conduta nas lides que envolvam interesse público da União. (NR) (Redação dada
pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
§ 1° Os Procuradores Regionais da União podem atuar perante os juízos de primeira instância
no âmbito das Procuradorias sob sua coordenação.
§ 2° Aos Procuradores Regionais da União é facultado requisitar aos órgãos e entidades da
Administração Federal quaisquer subsídios que se façam necessários à sua atuação, aplicando-
se à hipótese o art. 4º da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
CAPÍTULO IV
DAS PROCURADORIAS DA UNIÃO NOS ESTADOS E NO DISTRITO FEDERAL
Art. 12. As Procuradorias da União nos Estados e no Distrito Federal, órgãos de execução da
Advocacia-Geral da União, integrantes da estrutura da Procuradoria-Geral da União, subordinam-se
diretamente ao Procurador-Geral da União e são coordenadas pelas respectivas Procuradorias
Regionais.
Parágrafo único. As Procuradorias da União são dirigidas por Procuradores-Chefes nomeados
pelo Advogado-Geral da União, por delegação do Presidente da República, entre integrantes da
carreira de Advogado da União de elevado saber jurídico e reconhecida idoneidade. NR (Redação
dada pelo Ato Regimental nº 4, de 16.12.2009)
Art. 13. Compete às Procuradorias da União:
I promover a representação judicial da União perante a primeira instância da Justiça Federal,
da Justiça do Trabalho, da Justiça Eleitoral e da Justiça Estadual, bem como perante os Tribunais
de Justiça e Tribunais Regionais do Trabalho, sediados em sua área de atuação;
II supervisionar, orientar e acompanhar a atuação processual de suas Procuradorias Seccionais;
III assistir o Procurador-Geral da União nas causas de interesse da União, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua intervenção em feitos judiciais;
IV oferecer ao Procurador-Geral da União da União subsídios para a formulação de políticas
e diretrizes da Instituição;
V quando for o caso, acompanhar e opinar sobre a atuação contenciosa dos órgãos jurídicos
das autarquias e fundações públicas;
VI promover o acompanhamento especial de processos considerados relevantes para a
União, desenvolvendo estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas.
§ 1° As Procuradorias da União classificam-se, segundo o volume de trabalho, a conveniência
e necessidade dos serviços, nos Padrões "A", "B" e "C”.
§ 2° A classificação das Procuradorias da União, de competência do Procurador-Geral da União,
será revista a cada dois anos, com base em levantamentos realizados pela Procuradoria-Geral.
§ 3° Integram as Procuradorias da União:
I do Padrão "A": Gabinete, Assessoria de Informações Estratégicas, Coordenação, Divisões e
Serviços e Núcleo;
II do Padrão "B": Gabinete, Assessoria de Informações Estratégicas, Divisão, Serviços,
Setores e Núcleo; e
III do Padrão "C": Gabinete, Assessoria de Informações Estratégicas, Serviço, Setores e Núcleos.
Art. 14. Incumbe aos Procuradores-Chefes da União:
187
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
189
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
190
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
191
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
192
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
a) articular-se com as unidades jurídicas das Instituições Militares e das entidades vinculadas ao
Ministério da Defesa, para acompanhamento das atividades jurídicas de interesse do Ministério;
b) estabelecer intercâmbio de informações com as unidades da Advocacia-Geral da União e com
as unidades jurídicas das Instituições Militares e entidades vinculadas ao Ministério da Defesa;
c) zelar pela observância, nas unidades jurídicas das Instituições Militares e entidades
vinculadas, das orientações emanadas da Advocacia-Geral da União e da Consultoria Jurídica do
Ministério da Defesa;
d) coordenar o preparo das informações técnicas do Consultor Jurídico aos membros da
Advocacia-Geral da União e das unidades jurídicas dos Comandos Militares e das entidades
vinculadas ao Ministério da Defesa;
e) manter cadastro, em condições de pronta consulta, do quadro de assistentes jurídicos
lotados no Ministério da Defesa, nos Comandos Militares e nos órgãos e entidades vinculados,
preparando os atos de encaminhamento, à Advocacia-Geral da União, de freqüências, licenças,
comunicações de férias, alteração de exercício e outros pertinentes; e
f) examinar, rever e submeter à apreciação do Consultor Jurídico os estudos, informações e
pareceres elaborados pela Coordenação que lhe é subordinada, de que trata o inciso XI.
XI – Coordenação de Acompanhamento e Controle das Atividades Jurídicas Descentralizadas:
a) assistir ao Coordenador-Geral das Atividades Jurídicas Descentralizadas nos assuntos que
dizem respeito às unidades jurídicas das Instituições Militares e das entidades vinculadas ao
Ministério da Defesa;
b) acompanhar e controlar os expedientes dirigidos às unidades jurídicas dos Comandos
Militares e das entidades vinculadas ao Ministério da Defesa, diligenciando a observância dos
prazos judiciais e administrativos; e
c) elaborar expedientes dirigidos às unidades jurídicas das Instituições Militares e das
entidades vinculadas ao Ministério da Defesa, para transmitir orientações emanadas da
Advocacia-Geral da União e da Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa.
Parágrafo único. Poderá o Consultor Jurídico, no interesse do serviço, atribuir outros encargos e
atividades às unidades técnicas sob sua supervisão, bem assim redistribuir trabalhos, de modo a
evitar acúmulo de serviço em determinada unidade ou perda de prazos, administrativos e judiciais.
CAPÍTULO III
DO FUNCIONAMENTO
Art. 7º Ao Consultor Jurídico incumbe:
I – prestar assistência jurídica, direta e imediata, ao Ministro de Estado da Defesa;
II – planejar, dirigir, coordenar, supervisionar, orientar e avaliar as atividades desenvolvidas
pela Consultoria Jurídica;
III – exercer a supervisão das Consultorias Jurídicas-Adjuntas dos Comandos da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica e das unidades jurídicas das entidades vinculadas ao Ministério da Defesa;
IV – promover o atendimento aos pedidos de informações, formulados pelas autoridades da
Advocacia-Geral da União;
V – fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos a
ser uniformemente seguida em suas áreas de atuação e coordenação, desde que aprovado o
entendimento pelo Ministro de Estado da Defesa e quando não houver orientação normativa do
Advogado-Geral da União;
VI – zelar pela observância das orientações normativas, firmadas pela Advocacia-Geral da
União, inclusive nos órgãos autônomos;
VII – promover a lotação de Assistente Jurídico, não transposto para a Advocacia-Geral da
União, na Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa;
VIII – dar exercício a Assistente Jurídico na respectiva unidade jurídica ou designá-lo, em caráter
excepcional, para ter exercício em outra unidade organizacional, observadas as normas pertinentes; e
IX – prestar informações para a defesa da União em juízo e orientar as autoridades do
Ministério da Defesa a respeito do exato cumprimento de decisões judiciais.
Art. 8º Aos Consultores Jurídicos-Adjuntos dos Comandos da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, e aos Coordenadores-Gerais incumbe:
I – assistir ao Consultor Jurídico no exercício de suas atribuições, fornecendo elementos de
fato e de direito e outros necessários à sua função institucional;
II – dirigir, coordenar, supervisionar e orientar as atividades das respectivas unidades organizacionais; e
193
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
III – exercer outras atribuições que lhes forem destinadas pelo Consultor Jurídico.
Art. 9º Aos Coordenadores incumbe:
I – emitir pronunciamento a respeito de assuntos atinentes à sua área de atuação; e
II – planejar, coordenar, orientar e praticar atos de administração necessários à execução das
atividades das respectivas unidades.
Art. 10. Ao Coordenador Administrativo incumbe especialmente assessorar o Consultor
Jurídico e exercer outras atribuições que lhe forem cometidas em sua área de competência.
Art. 11. Ao Encarregado do Serviço de Apoio Técnico e Administrativo incumbe:
I – emitir pronunciamento a respeito de assuntos atinentes à sua área de atuação; e
II – planejar, elaborar, orientar e praticar as atividades que lhe forem cometidas.
Art. 12. Aos Assistentes Jurídicos e Auxiliares incumbe assessorar, orientar e executar as
atividades conforme as atribuições das respectivas unidades onde se encontram em exercício e
atender a outros encargos que lhes forem cometidos pelo Consultor Jurídico.
Art. 13. O Consultor Jurídico terá Consultor Jurídico Substituto, designado na forma da
legislação pertinente.
Art. 14. Os Coordenadores-Gerais e o Coordenador Administrativo serão substituídos, em suas
faltas e impedimentos legais, por servidores por eles indicados e aprovados pelo Consultor Jurídico.
Art. 15. Os titulares das Coordenações-Gerais e o Coordenador Administrativo despacharão
com o Consultor Jurídico; os demais Coordenadores com o Coordenador-Geral da respectiva área
de atuação.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. As consultas serão encaminhadas ao Consultor Jurídico pelo Ministro de Estado,
Secretário-Executivo, Secretários e Chefe do Gabinete do Ministro da Defesa ou seus substitutos
eventuais.
§ 1º Os expedientes e consultas oriundos dos Comandos da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, bem assim dos órgãos e entidades subordinados ou vinculados ao Ministério da
Defesa, deverão ser autuados em Processo Administrativo, devidamente instruído, que contenha,
além dos demais documentos previstos na legislação pertinente:
I – a identificação do setor de origem responsável pela propositura;
II – exposição clara do assunto e seu objeto;
III – a justificativa de sua necessidade e, quando couber, o ato normativo que o ampare;
IV – o pronunciamento da unidade jurídica de origem (nota técnica, parecer, informação ou
despacho); e
V – quando o pronunciamento for originário de setor subalterno, a aprovação expressa da
autoridade responsável.
§ 2º Os processos que tratarem de gestão de recursos financeiros, além do pronunciamento do
órgão técnico, deverão estar instruídos com manifestação do setor orçamentário-financeiro,
contendo, obrigatoriamente, dentre outros aspectos pertinentes, a indicação funcional-
programática dos recursos financeiros por onde correrão as despesas.
§ 3º Poderá a Consultoria Jurídica restituir à origem, para completar a instrução na forma deste
artigo, os processos insuficientemente preparados, submetidos a seu exame.
Art. 17. O parecer da Consultoria Jurídica, aprovado pelo Ministro de Estado da Defesa,
adquire caráter normativo no âmbito do Ministério, dos Comandos da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, bem assim dos órgãos subordinados e entidades vinculadas ao Ministério da Defesa.
Art. 18. O Consultor Jurídico do Ministério da Defesa poderá expedir instruções
complementares a este Regimento, estabelecendo normas operacionais para a execução de
serviços afetos à Consultoria Jurídica.
ANEXO
ESTRUTURA DA CONSULTORIA JURÍDICA DO MINISTÉRIO DA DEFESA
CARGO/ DENOMINAÇÃO
UNIDADE NE/DAS/GR
FUNÇÃO Nº CARGO/FUNÇÃO
CONSULTORIA JURÍDICA 1 Consultor Jurídico 101.5
1 Assessor 102.3
1 Encarregado-Chefe 101.2
194
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
CARGO/ DENOMINAÇÃO
UNIDADE NE/DAS/GR
FUNÇÃO Nº CARGO/FUNÇÃO
2 Encarregado 101.1
Consultor Jurídico-Adjunto do Comando da
1 101.4
Marinha
Consultorias Jurídicas-Adjuntas dos
Consultor Jurídico-Adjunto do Comando do
Comandos da Marinha, do Exército 1 101.4
Exército
e da Aeronáutica
Consultor Jurídico-Adjunto do Comando da
1 101.4
Aeronáutica
1 Coordenador 101.3
1 Encarregado-Chefe 101.2
Coordenação Administrativa 4 Encarregado 101.1
1 Especialista GR II
4 Auxiliar GR I
Coordenação-Geral de Contencioso
1 Coordenador-Geral 101.4
Judicial
Coordenação 1 Coordenador 101.3
Coordenação-Geral de Atos
1 Coordenador-Geral 101.4
Normativos
Coordenação 2 Coordenador 101.3
Coordenação-Geral de Exame de
1 Coordenador-Geral 101.4
Procedimentos Administrativos
Coordenação 2 Coordenador 101.3
Coordenação-Geral das Atividades
1 Coordenador-Geral 101.4
Jurídicas Descentralizadas
Coordenação 1 Coordenador 101.3
D. O. de 21.6.2002.
195
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
271
Ver o Decreto nº 9.991, de 28.8.2019, que “Dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas da
administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, quanto a licenças e afastamentos para ações de desenvolvimento.”
196
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
197
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
198
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
199
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
200
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
III - examinar os mandados de intimação, com o fim de elaborar o relatório estatístico mensal
das decisões do Supremo Tribunal Federal nos recursos de interesse da União;
IV - supervisionar as atividades relativas ao Sistema de Controle das Ações Judiciais -
SICAU,274 no âmbito da Secretaria-Geral de Contencioso;
V - acompanhar a gestão do pessoal lotado na Secretaria-Geral de Contencioso.
VI - responsabilizar-se pelas atividades logísticas;
VII - promover a gestão de documentos e processos; e
VIII - realizar as atividades inerentes à gestão da informação.
Art. 13. À Coordenação de Registro e Acompanhamento das Ações Judiciais - CRAAJ compete:
I - providenciar o registro, a atualização e a movimentação processual no Sistema de Controle
das Ações Judiciais da União - SICAU,275 das ações de interesse da União;
II - acompanhar, no site do STF, a juntada dos respectivos Mandados de Intimação aos
processos em que o Advogado-Geral da União é intimado;
III - providenciar e acompanhar a retirada e devolução de autos junto ao Supremo Tribunal Federal;
IV - proceder à montagem e identificação dos dossiês auxiliares do processos constantes dos
Mandados de Intimação recebidos pelo Advogado-Geral da União;
V - elaborar relatórios, mensais e sempre que solicitado, da situação das ações de interesse da
União, junto ao Supremo Tribunal Federal;
VI - propor a realização de auditorias periódicas no SICAU, de forma a identificar eventuais
erros de programação ou de especificação dos documentos cadastrados;
VII - requerer, junto à Gerencia Executiva do SICAU alterações, inclusões ou modificações de
dados sempre que necessário;
VIII - propor à Gerência Executiva, medidas de segurança do SICAU, e de critérios de
padronização e alimentação de dados, sempre que necessário; e
IX - identificar o trânsito em julgado das ações em trâmite no Supremo Tribunal Federal, para
fins de destinação dos dossiês administrativos.
Art. 14. À Coordenação de Gestão Administrativa – CGA compete:
I - promover o acompanhamento das ocorrências relativas aos servidores e estagiários, lotados
na Secretaria-Geral de Contencioso;
II - adotar todas as providências necessárias à contratação e gestão dos estagiários lotados na
Secretaria-Geral de Contencioso;
III - adotar os procedimentos inerentes à adequação da parte logística e à gestão do arquivo-
geral da SGCT; e
IV - proceder à identificação e triagem da documentação a ser encaminhada ao Arquivo-Geral
da SGCT e ao Arquivo Temporário e Permanente da AGU.
Art. 15. À Coordenação de Gestão da Informação – CGI compete:
I - coordenar a alimentação do banco de dados dos Sistemas da SGCT;
II - supervisionar o tratamento das matérias e demais informações para a divulgação no Portal
de Informações da SGCT;
III - promover todas as ações referentes à publicação e atualização do Portal de Informações
da SGCT e demais Sistemas;
IV - consolidar o relatório individual de tarefas das atividades dos advogados da Secretaria-
Geral de Contencioso; e
V - gerar os relatórios estatísticos e de acompanhamento da Secretaria-Geral de Contencioso
bem como supervisionar sua divulgação no Portal de Informações da SGCT.
Art. 16. Este Ato Regimental entra em vigor na data da sua publicação.
Art. 17. Ficam revogadas as disposições em contrário.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 22.8.2005. [Republicado em 26.8.2005.]
274
O SICAU veio a ser superado pelo Sistema AGU de Inteligência Jurídica – SAPIENS, que engloba processos
judiciais e administrativos.
275
O SICAU veio a ser superado pelo Sistema AGU de Inteligência Jurídica – SAPIENS, que engloba processos judiciais
e administrativos.
201
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
203
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
204
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
205
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
207
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
277
Ver a Portaria Conjunta CGU-AGU/MD-CM nº 1, de 14 de maio de 2012 (D. O. de 22.5.2012).
278
Ver a Portaria Conjunta/CGU-AGU/MD-CM nº 2, de 12.12.2013 (D. O. de 17.12.2013).
279
Ver também a Portaria Conjunta/CGU-AGU/MD-CMnº 3, de 30.7.2014 (D. O. de 5.8.2014).
208
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
209
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
210
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
c) consolidar as orientações do Tribunal de Contas da União que devam ser disseminadas aos
órgãos jurídicos da Administração Federal;
II - a Coordenação-Geral de Assuntos Especiais e Internacionais, à qual incumbe:
a) examinar questões relativas a processos extrajudiciais diretamente trazidas à sua
consideração por órgãos e entidades da Administração Federal;
b) acompanhar, em articulação com as Consultorias Jurídicas dos Ministérios ou órgãos
equivalentes, a celebração de Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta pelos órgãos
da Administração Federal direta; e
c) examinar questões relativas à legalidade e constitucionalidade de acordos, tratados e convênios
internacionais a serem celebrados pela União quando determinado pelo Advogado-Geral da União.
III - a Coordenação-Geral de Atuação Preventiva à Corrupção e ao Desvio de Recursos
Públicos, à qual incumbe: (Incluído pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
a) articular-se com os órgãos jurídicos e com os de fiscalização e controle, com a finalidade de
identificar as fases vulneráveis dos procedimentos administrativos; (Incluída pelo Ato Regimental nº 2,
de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
b) propor a edição de instruções ou orientações normativas referentes a padronização da
análise de processos administrativos e a uniformização de entendimento a respeito de questões
jurídicas em processos dessa natureza; e (Incluída pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de
14.4.2009)
c) articular-se com os órgãos de fiscalização e controle, para identificar possibilidades de
atuação conjunta, com a finalidade de prevenir a corrupção e o desvio de recursos públicos. (NR)
(Incluída pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
Art. 15. Compete ao Departamento de Informações Jurídico-Estratégicas - DEINF:
I - registrar, classificar, processar, tratar tecnicamente e arquivar as manifestações jurídicas
produzidas na Consultoria-Geral da União;
II - prestar assessoria técnica à Consultoria-Geral da União e organizar e padronizar seus
procedimentos administrativos; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
III - supervisionar, coordenar, orientar e prestar apoio às atividades do Núcleo Setorial de Gestão
Estratégica de que trata o art. 2º do Ato Regimental nº 3, de 21 de julho de 2008, que dispõe sobre o
Sistema de Gestão Estratégica da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal e dá
outras providências; e (NR) (Redação dada pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
IV - elaborar pesquisas jurídicas solicitadas pelos servidores e membros da Consultoria-Geral
da União.
Art. 16. Integram o DEINF:
I - a Coordenação-Geral de Tratamento da Informação, à qual incumbe:
a) arquivar as manifestações jurídicas elaboradas na Consultoria-Geral da União e encaminhar
os pareceres para guarda na biblioteca;
b) processar tecnicamente as manifestações jurídicas a serem disponibilizadas nos sistemas
de informação em uso na Consultoria-Geral da União;
c) acompanhar e registrar os atos de interesse da Consultoria-Geral da União publicados no
Diário Oficial da União e no Diário da Justiça;
d) providenciar informações e material bibliográfico requerido pelos órgãos integrantes da
Consultoria-Geral da União; e
e) subsidiar a atuação dos advogados e órgãos integrantes da Consultoria-Geral da União em
sua atividade jurídica por meio de consultas a sítios da internet, a rede de bibliotecas, a sistemas
de informação e a manifestações produzidas no âmbito da Consultoria-Geral da União;
II - a Coordenação-Geral de Gestão da Informação, à qual incumbe:
a) orientar e assessorar os membros e servidores em exercício na Consultoria-Geral da União
quanto ao uso de sistemas e recursos tecnológicos;
b) organizar e manter o acervo eletrônico das manifestações jurídicas elaboradas na
Consultoria-Geral da União;
c) estabelecer padrões para os procedimentos administrativos, visando à gestão da informação
no âmbito da Consultoria Geral da União;
d) coordenar as atividades de captação de informações com vistas ao seu armazenamento e
divulgação em meio eletrônico;
e) avaliar permanentemente os sistemas informatizados da Advocacia-Geral da União, aferindo
a sua adequação às necessidades da Consultoria-Geral da União; e
211
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
212
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
suficientemente instruídos.
Art. 22. As controvérsias de interpretação entre os Núcleos de Assessoramento Jurídico, entre
eles e as Consultorias Jurídicas dos Ministérios ou órgãos equivalentes, ou entre eles e as demais
unidades da Advocacia-Geral da União, deverão ser encaminhadas ao Departamento de
Orientação e Coordenação de Órgãos Jurídicos - DECOR.
Parágrafo único. Outras questões jurídicas controvertidas e relevantes, ainda que circunscritas
a um único Núcleo, deverão ser encaminhadas ao Departamento de Orientação e Coordenação
de Órgãos Jurídicos - DECOR.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES
Art. 23. Aos Diretores de Departamentos, ao Diretor da Câmara de Conciliação e Arbitragem da
Administração Federal e aos Coordenadores-Gerais de Núcleos de Assessoramento Jurídico, em
suas áreas de competência, incumbe:
I - planejar, dirigir, coordenar, supervisionar, orientar, controlar e avaliar as atividades
desenvolvidas nas respectivas unidades; e
II - desenvolver outras atividades que lhes sejam atribuídas pelo Consultor-Geral da União.
Parágrafo único. Os Diretores de Departamentos, o Diretor da Câmara de Conciliação e
Arbitragem da Administração Federal e os Coordenadores-Gerais de Núcleos de Assessoramento
Jurídico, no interesse do serviço, podem atribuir encargos e atividades às unidades técnicas e aos
servidores sob sua supervisão, bem assim redistribuir trabalhos, de modo a evitar acúmulo de
serviço ou perda de prazos.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 24. O Consultor-Geral da União pode expedir instruções complementares a este Ato
Regimental, disciplinando os trabalhos da Consultoria-Geral da União.
Art. 25. Este Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 26. Ficam revogados o Ato Regimental nº 1, de 22 de janeiro de 2002, e os arts. 3º e 4º do
Ato Regimental nº 3, de 10 de abril de 2002.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 28.9.2007.
213
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
215
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
216
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
ANEXO I
REGIMENTO INTERNO DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º A Assessoria de Comunicação Social integra a estrutura do Gabinete do Advogado-Geral da
União, participando do Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal (SICOM).
§ 1º Sua finalidade precípua é constituir-se como sede das ações e responsabilidades de
comunicação social nesta Instituição, mediante atuação técnica especializada, com observância
da Política Nacional de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União, contribuindo para o
alcance da democracia participativa, da cidadania e da transparência.
§ 2º Sua atuação deve se dar em consonância às competências e atribuições institucionais da
Advocacia-Geral da União constituída pela Constituição da República Federativa do Brasil como
Função Essencial à Justiça.
§ 3º Sua sigla é ASCOM/AGU.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 2º As ações e responsabilidades de comunicação social no âmbito da Advocacia-Geral da
União são tratadas e exercidas pela Assessoria de Comunicação Social (ASCOM/AGU) e seus
respectivos setores internos.
Art. 3º As ações e responsabilidades de comunicação social são as que envolvem:
I - Imprensa;
II - Comunicação digital;
217
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
218
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
219
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
Art. 10. Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação deste Regimento Interno serão
solucionadas pelo Advogado-Geral da União.
ANEXO II
QUADRO DEMONSTRATIVO DE CARGOS E FUNÇÕES DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
UNIDADE QTDE DENOMINAÇÃO CARGO/FUNÇÃO NE/DAS/FCPE
Assessoria de Comunicação Social 1 Chefe de Assessoria DAS 101.4
1 Assessor Técnico DAS 102.3
1 Assistente DAS 102.2
2 Assistente Técnico DAS 102.1
DOU de 29.4.2020.
ANEXO I
REGIMENTO INTERNO DA OUVIDORIA-GERAL DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º A Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União integra a estrutura do Gabinete do
Advogado-Geral da União e o Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal, como Unidade
setorial.
§ 1º Sua finalidade precípua é constituir-se como sede dos canais de comunicação e interação
entre a Sociedade, em acepção ampla, e esta Instituição, contribuindo para o exercício da
democracia participativa e da cidadania.
§ 2º A integração ao Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal deve se dar sem
prejuízo das competências e atribuições institucionais da Advocacia-Geral da União constituída
como Função Essencial à Justiça.
§ 3º Sua sigla é OGAGU.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS E DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 2º São competências da OGAGU:
220
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
I - promover a participação e interação de cidadãos e dos usuários dos serviços públicos com a
Instituição;
II - acompanhar a prestação dos serviços públicos, contribuindo para a garantia de sua
efetividade e de seu aperfeiçoamento, inclusive no contexto da simplificação, racionalização e
desburocratização dos atos e procedimentos administrativos;
III - auxiliar na prevenção e na correção dos atos e procedimentos incompatíveis com princípios
constitucionais e legais relativos à Administração Pública;
IV - propor a adoção de medidas para a defesa dos direitos de cidadãos e usuários, em relação
aos serviços públicos prestados pela Instituição;
V - manter intercâmbio e atuar em cooperação com outras entidades de defesa, públicas ou
privadas, dos direitos de cidadãos e dos usuários dos serviços públicos inclusive mediante
celebração de acordos e convênios;
VI - aferir o nível de satisfação dos usuários dos serviços públicos prestados pela Advocacia-
Geral da União e produzir respectivas estatísticas;
VII - exercer a coordenação técnica e a gestão do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC); e
VIII - implantar e operar, no âmbito da Instituição, o Sistema Nacional Informatizado de
Ouvidorias (e-Ouv) e a Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação (Fala.BR).
Art. 3º São atribuições da OGAGU, com vistas à realização de suas competências e ao alcance
de suas finalidades:
I - receber, processar, analisar, encaminhar aos setores competentes, acompanhar o
tratamento e a efetiva conclusão e responder, mediante uso mecanismos proativos ou reativos, as
demandas de informação de cidadãos e as manifestações de usuários de serviços públicos;
II - elaborar, anualmente, o relatório de gestão, que deverá quantificar e consolidar os dados e
as informações mencionadas no inciso I;
III - elaborar e divulgar a tabela de registro dos processos e expedientes classificados e
desclassificados de acordo com a Lei de Acesso à Informação.
IV - catalogar falhas e insubsistências e sugerir respectivas correções e aperfeiçoamentos na
prestação de serviços públicos pela Instituição;
V - promover, no que couber, em seu âmbito de atuação, medidas para mediação e conciliação
entre o cidadão ou o usuário do serviço público e os órgãos e Unidades da Advocacia-Geral da
União, sem prejuízo da atuação de outros órgãos competentes para tanto;
VI - receber e dar tratamento a comentários, solicitações, elogios, apreciações, críticas,
reclamações, sugestões, demandas de informação, representações e denúncias apresentados por
cidadãos e usuários dos serviços públicos e por membros, servidores, demais agentes públicos e
colaboradores;
VII - receber e processar, com exclusividade, as denúncias de ilícitos ou de irregularidades
praticados contra a Advocacia-Geral da União que requeiram a adoção das salvaguardas de
proteção à identidade do denunciante;
VIII - promover atuações relacionadas ao Programa de Fortalecimento das Ouvidorias (PROFORT);
IX - prover o atendimento inicial de advogados privados, nos assuntos relacionados à atuação
da Instituição, mediante utilização de seus métodos e canais de atendimento, e direcionando-os
aos respectivos órgãos ou Unidades competentes, quando necessário; e
X - prestar assessoria técnica ao Coordenador do Comitê de Governança da Advocacia-Geral
da União na elaboração bienal do Plano de Dados Abertos (PDA/AGU) e na verificação de seu
cumprimento no âmbito da Instituição.
Art. 4º O relatório de gestão de que trata o inciso II do artigo anterior terá como indicativos mínimos:
I - o número de demandas recebidas;
II - as situações e os motivos relacionados às demandas;
III - a análise das situações e motivações recorrentes; e
IV - as providências adotadas pela Administração Pública.
Parágrafo único. O relatório de gestão será submetido ao Advogado-Geral da União e,
posteriormente:
I - apresentado aos dirigentes da Instituição;
II - enviado à Ouvidoria-Geral da União; e
III - objeto de divulgação ampla, em especial na internet.
Art. 5º Para o adequado exercício de suas competências e atribuições, a OGAGU deverá ser
apoiada e subsidiada pelos demais órgãos e Unidades da Advocacia-Geral da União, nos limites
221
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS
222
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
INSTRUÇÕES NORMATIVAS
223
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
224
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
225
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
226
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
§ 2º A ausência de qualquer dos documentos de que tratam os incisos I e II, do caput deste
artigo, ou de manifestação expressa da autoridade no documento a conter a indicação, acerca de
o indicado haver atendido as condições previstas no parágrafo primeiro, implicará o não
conhecimento da indicação formulada.
Art. 2º O Advogado-Geral da União ouvirá, previamente, a Casa Civil da Presidência da
República, nos termos do art. 1º, inciso II, do Decreto nº 1.362, de 1º de janeiro de 1995.
Art. 3º Após o exame dos elementos coligidos, nos termos do presente ato, o Advogado-Geral
da União anuirá à indicação feita ou desta discordará.
Art. 4º Esta instrução normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.
GERALDO MAGELA DA CRUZ QUINTÃO
D. O. de 14.12.1998.
227
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
228
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Art. 2º Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 26.10.2000. [Seção 1-E - Caderno eletrônico.]
281
Vigente Medida Provisória nº 2.180-35, de 24.8.2001.
230
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Parágrafo único - Será objeto de desistência o recursos interposto contra decisão de que trata
o caput deste artigo.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 20.7.2004.
231
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
232
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
II Desistirão dos recursos já interpostos contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 26.7.2004.
233
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
probatório a que é submetido com apoio no art. 20 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e
ser reconduzido ao cargo inacumulável de que foi exonerado, a pedido; e
II Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 26.7.2004.
282
A Portaria nº 611, de 2002, foi revogada pela Portaria nº 51, de 21.2.2013, e esta foi revogada pela Portaria nº 210,
de 28.3.2019.
234
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
§ 1º A autorização de que trata este artigo será feita por ato do Secretário-Geral e dependerá
de prévia análise da Coordenação-Geral de Recursos Logísticos ou da Coordenação-Geral de
Tecnologia e Informação, conforme o tipo de material a ser incorporado ao patrimônio da AGU.
§ 2º O ato que autorizar a abertura do procedimento de aquisição de bens móveis permanentes
por doação será publicado no Boletim de Serviço e conterá o nome da unidade solicitante e do
órgão doador, a especificação do material, a síntese da justificativa apresentada pela unidade
solicitante e a manifestação da Coordenação-Geral responsável pela apreciação do pedido.
Art. 3º A Coordenação-Geral de Recursos Logísticos e as Unidades Regionais de Atendimento
constituirão comissões permanentes, compostas por três servidores, para fins de vistoriar e
relacionar os bens passíveis de recebimento por doação.
§ 1° Caberá à Comissão a responsabilidade pela formalização e instrução dos procedimentos
administrativos de que trata esta norma, a fim de subsidiar análise jurídica e deliberações de
instâncias superiores.
§ 2º A Comissão emitirá parecer técnico quando do recebimento dos bens móveis doados
relativamente às condições físicas e de utilização dos mesmos, informando se o valor unitário de
doação condiz com o estado físico do bem.
Art. 4º As rotinas complementares à formalização do procedimento de recebimento de bens
doados serão fixadas pela Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União.
Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 7.1.2005.
9.469, de 10 de julho de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da referida Lei
Complementar n° 73, de 1993,
Considerando o disposto nos arts. 280 a 282 do Código de Trânsito Brasileiro Lei nº 9.503,
de 23 de setembro de 1997;
Considerando a Resolução nº 149, de 19 de setembro de 2003, do Conselho Nacional de
Trânsito CONTRAN;
Considerando a iterativa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (v. Súmula nº 312, de
2005, REsp’s nos 469.635/RS, 552.073/RS, 507.080/SC, 657.248/SC, 512.184/SC, 667.091/RS,
686.276/RS, AgRg no REsp nº 409.015/RS, AG’s nos 561.808/RS, 627.188/RS e 641.254/RS );
Considerando, ainda, que, em casos idênticos, de interesse de entidades estaduais, recursos
extraordinários interpostos e os respectivos agravos não foram acolhidos no Supremo Tribunal
Federal (v. AI nº 451.268-AgR/RS e AI nº 465.647-AgR/RS),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União e seus integrantes:
I Não recorrerão de decisão judicial que declarar a nulidade de notificação de imposição de
penalidade e de cobrança de multa de trânsito sem que tenha havido a prévia notificação do
cometimento da infração; e
II Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º O representante judicial da União que estiver atuando no processo judicial ou, na sua
falta, o respectivo superior hierárquico, comunicará, imediatamente, ao órgão responsável pela
imposição e cobrança da multa a não interposição ou a desistência do recurso, para que este dê
prosseguimento ao processo administrativo, com a renovação do ato anulado judicialmente.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 14.1.2006.
236
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Habitação - SFH com pedido de indenização pelo Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da
Habitação, para o fim da correta aplicação da legislação pertinente. (Redação dada pela Instrução
Normativa nº 1, de 9.5.2018) 283
Art. 2º A Procuradoria-Geral da União, fundamentada no art. 4º da Lei nº 9.028, de 12 de abril
de 1995, solicitará à Caixa Econômica Federal, em prazo que fixar, informações sobre:
a) processos judiciais, com indicação das partes e dos órgãos judiciais em que têm curso; e
b) as ações repetitivas, isto é, aquelas em que se controverte a respeito das mesmas questões
jurídicas, com discriminação dos processos e apresentação das teses sustentadas na defesa.
Art. 3º O Procurador-Geral da União definirá os processos em que haverá intervenção da União,
levando em consideração a resposta às indagações estabelecidas no art. 2º, de modo a exercer o
controle e assegurar a atuação da União nos processos em que se discutem questões relevantes em
juízo e a garantir a correta defesa do FCVS, bem como a uniformização das teses jurídicas.
Art. 4º Quando a entidade ré for instituição financeira particular e as ações referidas no art. 1º
estiverem em curso na Justiça Estadual, a União intervirá em todos os processos e requererá:
I - intervenção com fundamento no art. 5º e seu parágrafo único da Lei nº 9.469, e no art. 119 do
Código de Processo Civil, e remessa dos autos à Justiça Federal, órgão competente para decidir
sobre a existência de interesse da União no processo, e para ordenar a citação da Caixa Econômica
Federal, administradora do FCVS e do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação, na
condição de litisconsorte passiva necessária; e (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 9.5.2018) 284
II - ao órgão competente, que, após reconhecido o interesse da União no feito, ordene ao autor que
promova a citação da Caixa Econômica Federal - administradora do FCVS, nos termos do art. 14 do
REGULAMENTO DO CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES
SALARIAIS - CCFCVS aprovado pelo Decreto nº 4.378, de 16 de setembro de 2002, com fulcro no
art. 27 da Lei no 10.150, de 21 de dezembro de 2000, e do Seguro Habitacional do Sistema
Financeiro da Habitação, nos termos da Portaria MF nº 243/2000 - para integrar a lide na condição de
litisconsorte passiva necessária (art. 47 e parágrafo único do CPC), em face de sua legitimação
passiva ad causam, conforme definido na Súmula 327 do Superior Tribunal de Justiça, publicado no
DJ de 07.06.2006, p.240. (N.R.) (Redação dada pela Instrução Normativa nº 2, de 8.9.2008 – D. O. de 9.9.2008)
Art. 5º (Revogado pela Instrução Normativa nº 2, de 8.9.2008 – D. O. de 9.9.2008)
Art. 6º Sem prejuízo da atuação de que tratam os artigos anteriores, quando houver indícios de
condutas ilícitas lesivas ao Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS, a União deverá
adotar as medidas judiciais destinadas à responsabilização dos causadores do dano ao erário,
nos termos do art. 1º, caput, IV, e 5º da Lei nº 7.347/85 (LACP), dos arts. 3º, 5º e 17 da Lei nº
8.429/92 (LIA), e dos demais dispositivos legais pertinentes.
§ 1 º Nos casos compreendidos neste artigo, o ajuizamento das ações deverá ser autorizada
pelo Procurador-Geral da União (CIRCULAR PGU -2002/007).
§ 2º Os cálculos concernentes às causas de que trata este artigo ficarão a cargo do
Departamento de Cálculos e Perícias - DECAP e NECAPs.
§ 3º A União intervirá como litisconsorte passiva nas ações movidas contra a Caixa Econômica
Federal, que envolvam condutas lesivas ao Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS.
Art. 7º A presente Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 4.7.2006.
237
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no
art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, e no art. 17-A,
inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998,
Considerando o Enunciado n° 7 da Súmula da Advocacia-Geral da União, com a redação dada
pelo Ato de 1º de agosto de 2006 (com esta publicado no Diário Oficial da União),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I Não recorrerão de decisão judicial que determinar a percepção cumulada de benefício
previdenciário com a pensão especial prevista no art. 53, inciso II, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias ADCT, devida a ex-combatente (no caso de militar, desde que haja sido licenciado do
serviço ativo e com isso retornado à vida civil definitivamente art.1º da Lei nº 5.315, de 12.9.1967);
II Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 2.8.2006.
238
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
239
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
I Não recorrerão de decisão judicial que determinar a expedição de certidão positiva de débito
com efeito de negativa, estando regular o parcelamento da dívida, com o cumprimento, no prazo,
das obrigações assumidas pelo contribuinte; e
II Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 8.2.2007.
240
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
241
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Art. 11. Será eliminado automaticamente do concurso o candidatoque faltar a uma das provas,
deixar de efetuar a matrícula noprograma de formação, não freqüentar no mínimo 90% das horas
deatividades, independentemente do motivo do afastamento, não realizara prova de avaliação do
programa de formação ou não satisfizer osdemais requisitos legais, regulamentares ou regimentais.
Art. 12. Será mantido o sigilo das provas escritas até queestejam integralmente concluídos, na
fase própria do concurso, oscorrespondentes trabalhos de correção, identificação e
homologaçãodos resultados.
Art. 13. Considerar-se-ão títulos, além de outros regularmenteadmitidos em direito e previstos
no Edital, o exercício profissionalde consultoria, assessoria, diretoria e o desempenho de
cargo,emprego ou função de nível superior com atividades eminentementejurídicas.
Art. 14. O Edital de Abertura do concurso será publicado naíntegra no Diário Oficial da União e, por
meio de extrato em jornal diáriolocal de grande circulação, nas cidades aludidas no art. 8° desta IN.
Parágrafo único. O edital de abertura e todos os atos praticadosem relação aos certames serão
disponibilizados no sítio eletrônicoinstitucional da Advocacia-Geral da União, medida que
nãosubstitui a publicação no Diário Oficial da União.
Art. 15. O prazo de validade do concurso, a ser previsto noEdital respectivo, poderá ser
prorrogado, a critério do Advogado-Geral da União.
Seção II
Da pré-inscrição
(Redação do título da Seção dada pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 16. Para participar do certame, o candidato deverá realizar a pré-inscrição, pessoalmente
ou por procuração, por via postal ou pela Internet, nos termos desta Instrução Normativa e do
respectivo Edital. (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
§ 1º Não será admitida pré-inscrição condicional. (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de
15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
§ 2º A formalização de pré-inscrição implicará a aceitação, pelo interessado, de todas as regras
fixadas para o concurso, ainda que atue mediante procurador. (NR) (Redação dada pela Instrução
Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 17. A pré-inscrição poderá ser procedida em qualquer das cidades indicadas no anexo do
Edital do certame. (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
§ 1º No momento da pré-inscrição, o interessado optará pela cidade na qual deseja prestar as provas
escritas, dentre as previstas no Edital. (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
§ 2º A opção prevista no § 1º não poderá ser alterada em momento posterior à pré-inscrição.
(NR) (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 18. Os dados, informações e eventuais documentos fornecidos pelo interessado no momento em
que formalize a préinscrição serão considerados de sua inteira responsabilidade, ainda que atue por
intermédio de procurador. (NR) (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 19. A efetivação da pré-inscrição no concurso somente ocorrerá se o interessado atender
às prescrições desta Instrução Normativa e do respectivo Edital. (NR) (Redação dada pela Instrução
Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Seção II-A
Da inscrição
(Seção incluída pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 19-A. Os candidatos aprovados e classificados por suas notas na prova objetiva serão
convocados para que requeiram, no prazo determinado, sua inscrição no certame.
§ 1º A convocação e o requerimento de inscrição de que trata o caput deverão observar a
presente Instrução Normativa e o respectivo Edital. (Incluído pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010
– D. O. de 18.1.2010)
§ 2º Não se admitirá inscrição condicional. (Incluído pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O.
de 18.1.2010)
Art. 19-B. No momento em que requerer sua inscrição no concurso, o candidato deverá atender
à exigência legal de comprovação do período mínimo de dois anos de prática forense. (Incluído pela
Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
§ 1º A comprovação de que trata este artigo observará o que a propósito disponham a presente
Instrução Normativa e o Edital do concurso, inclusive quanto à documentação respeitante. (Incluído
pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
§ 2º Somente poderá ser considerada, quanto à aludida comprovação, a documentação entregue no
momento em que requerida a inscrição. (Incluído pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 19-C. Ter-se-á como prática forense, o exercício de atividades práticas desempenhadas na
vida forense, relacionadas às ciências jurídicas, inclusive as atividades desenvolvidas como
estudante de curso de Direito cumprindo estágio regular e supervisionado, como advogado,
magistrado, membro do Ministério Público, ou servidor do judiciário, do Ministério Público, da
242
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
243
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
§ 2º O edital indicará as disciplinas que serão objeto daprova oral, dentre aquelas previstas
para as demais provas.
§ 3º A prova oral ocorrerá em sessão pública, sendo ospontos sorteados para cada disciplina
na forma do edital.
Art. 24. A aprovação na prova oral exigirá seja alcançadapontuação mínima de 50%
(cinqüenta cento).
Seção VI
Dos títulos
Art. 25. Após a realização da prova oral, os candidatos aprovadosserão convocados para
apresentar os títulos de que dispuserem,aos quais, se aceitos, serão atribuídos pontos nos termos do
Edital.
Parágrafo único. O ato de divulgação de resultado da provaoral convocará os candidatos
aprovados para apresentação dos títulos.
Seção VII
Da sindicância da vida pregressa
Art. 26. Os aprovados na prova oral serão convocados paraapresentação dos documentos
relativos à vida pregressa.
§ 1º A Banca Examinadora poderá diligenciar para obter outroselementos informativos junto a
quem os possa fornecer, inclusiveconvocando o próprio candidato para ser ouvido ou
entrevistado, assegurando,caso a caso, a tramitação reservada dessas atividades.
§ 2º Após regular procedimento, poderá a Banca Examinadoradecidir, motivadamente, pela
exclusão do candidato na formada Seção XII.
Seção VIII
Da classificação da primeira etapa
Art. 27. Os candidatos inscritos e aprovados na primeiraetapa do concurso, e deste não
eliminados nem excluídos até o finalda mesma etapa, terão somados os pontos que obtiveram
nas provase nos títulos, visando-se à classificação da primeira etapa do certame,a qual servirá
para a composição da lista de convocação para a suasegunda etapa.
Parágrafo único. O somatório de pontos a que se refere ocaput incluirá as notas das provas e
os pesos a estas atribuídos, assimcomo a pontuação dos títulos apresentados.
Seção IX
Do programa de formação
Art. 28. O programa de formação, de caráter eliminatório eclassificatório, constituirá a segunda
etapa do concurso e será regidopelas normas inerentes à categoria funcional, por esta Instrução
Normativae pelo respectivo Edital.
Art. 29. A convocação para a segunda etapa obedecerá aointeresse e à conveniência da
Procuradoria-Geral Federal, que fixaráprioridades para o seu desenvolvimento.
Art. 30. Serão convocados para a segunda etapa os candidatosclassificados dentro do número
de vagas existentes no momentoda convocação, podendo ser acrescido, a critério da
Procuradoria-Geral Federal, o correspondente ao cadastro de reserva, notodo ou em parte.
Art. 31. O programa de formação terá carga horária de nomínimo 80 (oitenta) e no máximo 480
(quatrocentos e oitenta) horasde duração dirigida à capacitação funcional dos candidatos, e
serárealizado em Brasília - DF, em período e local a serem divulgadospelo Edital.
Art. 32. Os candidatos convocados que não tiverem efetivadoa matrícula no programa de formação até
o prazo estipulado serãoautomaticamente eliminados, hipótese em que poderão ser convocadosoutros
candidatos para efetivação de matrícula, observando-serigorosamente a ordem de classificação.
Art. 33. Durante o programa de formação, os candidatosdesenvolverão atividades em regime
de exclusividade, as quais poderão,a critério da Procuradoria-Geral Federal, ocorrer nos
horáriosdiurno e noturno, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
Art. 34. Os candidatos que freqüentarem o programa de formaçãofarão jus a ajuda financeira,
proporcional ao período de freqüência,na forma da legislação vigente à época de sua
realização,sobre a qual incidirão os descontos legais, ressalvado, no caso de serservidor da
Administração Pública Federal, o direito de optar pelapercepção da remuneração do cargo efetivo.
Art. 35. As despesas decorrentes da participação em todas asetapas e procedimentos dos
concursos de que trata esta InstruçãoNormativa, inclusive no programa de formação, correm por
conta doscandidatos, os quais não terão direito a alojamento, alimentação,transporte ou
ressarcimento de despesas.
Art. 36. Será eliminado do concurso o candidato que obtivernota final no programa de formação
inferior a 50% (cinqüenta porcento) dos pontos possíveis.
Art. 37. As normas para a execução da segunda etapa serãodivulgadas no respectivo edital
convocatório.
244
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Seção X
Da banca examinadora
Art. 38. Os concursos terão Banca Examinadora própria designadapelo executor do certame, o
qual deverá convidar a Ordemdos Advogados do Brasil, por intermédio de seu Conselho
Federal,para fins de indicar um representante.
§ 1º. As Bancas Examinadoras deverão ser compostas porpelo menos 2 (dois) membros da
carreira de Procurador Federal,escolhidos e nomeados pelo Procurador-Geral Federal.
§ 2º As Bancas Examinadoras poderão ser auxiliadas porbancas suplementares, cujos nomes
serão previamente submetidos aoProcurador-Geral Federal e das quais participarão
necessariamentemembros da carreira de Procurador Federal.
§ 3º As bancas avaliadoras dos candidatos na prova oralserão integradas exclusivamente por
membros da carreira de ProcuradorFederal.
Art. 39. Incumbirá às Bancas Examinadoras:
I - definir o conteúdo das provas do concurso, e as respectivasnotas;
II - decidir, motivadamente, quanto à inscrição no certame,bem como aos títulos apresentados,
suas aceitação e pontuação;
III - julgar os recursos eventualmente interpostos de suasdecisões;
IV - desenvolver atividades e praticar outros atos que lhesatribuam a presente Instrução
Normativa e o Edital do concurso.
§ 1º As decisões de Banca Examinadora serão tomadas pormaioria de votos, cabendo ao seu
Presidente, em caso de empate,aquele de qualidade.
§ 2º As decisões da Banca Examinadora serão apresentadas,a cada fase do concurso, pelo
respectivo Presidente, ao Procurador-Geral Federal, para ratificação.
§ 3º As Bancas Examinadoras funcionarão em Brasília.
Art. 40. As Bancas Examinadoras, as suplementares e todosquantos envolvidos na realização
de certame zelarão pela inviolabilidadedas provas e pelo sigilo dos respectivos trabalhos.
Seção XI
Da exclusão e da eliminação automática
Art. 41. A exclusão e a eliminação automática de candidatodo concurso ocorrerão nas
hipóteses expressamente previstas nestaInstrução Normativa e no Edital do certame.
Parágrafo único. À exclusão e à eliminação a que se refereeste artigo corresponderá o direito do
interessado ao contraditório e àampla defesa, nos prazos, termos e condições do Edital do concurso.
Art. 42. O candidato, a qualquer tempo, poderá ser excluídodo concurso, mediante decisão
fundamentada da respectiva BancaExaminadora.
§ 1º A exclusão terá como causa fato ou circunstância relevantedesabonadores da conduta do
candidato.
§ 2º Aplicar-se-á, quanto à aludida exclusão, o que dispõe o§ 1º do art. 26 desta Instrução Normativa.
Seção XII
Da classificação final
Art. 43. Os candidatos inscritos e aprovados no concurso, edeste não eliminados nem
excluídos, terão somados os pontos queobtiveram nas provas, nos títulos e no programa de
formação, visando-se à classificação final no certame.
§ 1º O somatório de pontos a que se refere o caput incluiráas notas das provas e os pesos a
estas atribuídos, assim como apontuação dos títulos apresentados e a nota final obtida no
programade formação.
§ 2º Serão consideradas, na classificação final, as vagas oferecidasno respectivo Edital e
aquelas de que trata o art. 5º destaInstrução Normativa.
§ 3º Considerar-se-ão, separadamente, as vagas oferecidas àampla competição e aquelas
reservadas aos candidatos portadores dedeficiência.
§ 4º A publicação relativa aos candidatos que se classificaramnas vagas do concurso trará, em
separado, a divulgação dosque, inscritos, aprovados e não eliminados nem excluídos, não
lograramclassificação nas vagas existentes.
§ 5º Quando o número de candidatos matriculados para asegunda etapa ensejar a formação de
mais de uma turma, com inícioem datas diferentes, a classificação final será divulgada por grupo,
aotérmino de cada turma.
Seção XIII
Da habilitação
Art. 44. Considerar-se-ão habilitados no concurso os candidatosque, não tendo sido atingidos
por exclusão ou eliminação,hajam alcançado, nos termos desta Instrução Normativa e do
245
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Seção XIV
Da homologação
Art. 45. Concluídos os trabalhos do concurso e aprovadosseus resultados pela Banca
Examinadora, o órgão executor os encaminharáao Advogado-Geral da União, para fins de
homologação.
Parágrafo único. O ato de homologação será publicado noDiário Oficial da União e conterá os
nomes dos candidatos habilitados,bem como os aprovados para o cadastro de reserva, quais
sejam,aqueles que, havendo atendido às exigências do caput e incisos I a IVdo art. 44, não foram
convocados para a segunda etapa do concurso.
CAPÍTULO III
DAS VAGAS
Art. 46. O Edital de cada certame poderá reproduzir emanexo a distribuição das vagas de
lotação por localidade.
Parágrafo único. A distribuição de vagas a que se refere esteartigo poderá ser livremente alterada
pela Procuradoria-Geral Federal,devendo ser publicada a lista definitiva previamente à nomeação.
Art. 47. Alternativamente ao previsto no artigo anterior, oEdital poderá prever que os
candidatos habilitados no certame, quandonomeados, serão lotados e terão exercício por período
de até 3(três) anos exclusivamente em localidades de difícil provimento, conformedefinido pela
Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º As localidades de difícil provimento a que se refere esteartigo poderão ser livremente
alteradas pela Procuradoria-Geral Federalpreviamente à nomeação.
§ 2º As alterações das localidades de difícil provimento posterioresà nomeação e que
importarem em exclusão de alguma destaslocalidades deste rol não poderão prejudicar os
candidatos já nomeadose que nelas sejam lotados e tenham exercício, ressalvados oscasos em
que se decida pelo fechamento de todas as unidades daProcuradoria-Geral Federal na mesma
localidade.
§ 3º (Revogado pela Instrução Normativa nº 2, de 18.1.2010 – D. O. de 20.1.2010)
§ 4º Os candidatos nomeados nesta hipótese poderão ainda, acritério da Procuradoria-Geral
Federal, participar de concurso de remoçãoa pedido, limitando-se sua remoção a outras unidades
de lotaçãoe exercício também localizadas em localidades de difícil provimento.
§ 5º A critério da Procuradoria-Geral Federal, observada anecessidade de serviço existente em
outras localidades, o prazo delotação e exercício obrigatórios em localidade de difícil
provimentopoderá ser reduzido ou eliminado, facultando-se aos nomeados alotação e exercício
originários em localidade diversa em que hajavaga ou, ainda, permitindo-se a sua participação nos
concursos de, remoção a pedido, observando-se estritamente, em qualquer caso,durante o prazo
inicialmente previsto no Edital, a ordem de classificaçãono certame e o disposto no § 3º.
CAPÍTULO IV
DA NOMEAÇÃO
Art. 48. O Procurador-Geral Federal convocará os candidatospara a escolha da localidade de
lotação, obedecida a ordem de classificaçãofinal do correspondente concurso e o disposto no
Capítuloanterior.
§ 1º A convocação será efetivada por ato específico, publicadono Diário Oficial da União nos
termos do Edital.
§ 2º A escolha, que deverá ocorrer no prazo improrrogávelde cinco dias úteis, contado da
publicação do ato convocatório, recairásobre localidade da preferência do interessado, constante
deanexo ao referido ato.
§ 3º O nomeado que não atender, tempestivamente, à convocaçãoobjeto deste artigo, perderá o
direito à escolha, ficando a critérioda Procuradoria-Geral Federal determinar a localidade de lotação.
§ 4º Deferida a escolha do candidato pela localidade, a distribuiçãona unidade em que terá
exercício será feita de acordo coma necessidade da Procuradoria-Geral Federal, podendo ser
observada,a critério desta e nos termos por ela definidos, a preferência dointeressado.
Art. 49. Os candidatos habilitados em concurso serão nomeadosseguindo-se a ordem de sua
classificação final.
246
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Art. 49-A. Fica vedada a cessão de integrantes da carreira de Procurador Federal no período do
cumprimento de estágio probatório. (NR) (Incluído pela Instrução Normativa nº 2, de 18.1.2010 – D. O. de 20.1.2010)
CAPÍTULO V
DO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL
Art. 50. Os candidatos nomeados deverão apresentar, atécinco dias antes da posse, atestado,
acompanhado de laudo, de aptidãofísica e mental para o exercício das atribuições do cargo
deProcurador Federal, fornecido por médicos integrantes do serviçopúblico federal ou do Sistema
Único de Saúde, acompanhado dosexames de laboratório e radiológicos constantes de relação
específicaa ser fornecida pela Administração.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 51. O Advogado-Geral da União poderá celebrar ajuste comórgão ou entidade pública
especializada para a execução do concurso.
§ 1º Na hipótese de celebração de ajuste, a divulgação doEdital referido no artigo anterior
ficará a cargo do órgão ou entepúblico executor.
§ 2º O executor do concurso se comprometerá a observar a legislaçãovigente aplicável à
matéria, bem como esta Instrução Normativa.
Art. 52. Incumbirá ao executor do certame:
I - formalizar previamente à Procuradoria-Geral Federal acomposição da Banca Examinadora
para o certame, bem assim eventuaisalterações;
II - submeter à aprovação da Procuradoria-Geral Federalproposta do conteúdo programático
das provas escritas do concurso eo modo de aferição das notas;
III - submeter à aprovação da Procuradoria-Geral Federalproposta de Edital do certame;
IV - supervisionar e decidir, em grau de recurso, as decisõesdas bancas suplementares, se houver;
V - julgar os recursos eventualmente interpostos de suasdecisões;
VI - desenvolver atividades e praticar outros atos que lhesatribuam esta Instrução Normativa e
o Edital do concurso.
Parágrafo único. O Edital regedor do concurso será aprovadopelo Procurador-Geral Federal e
divulgado pelo executor do concursoArt. 53. Reservar-se-ão a pessoas portadoras de
deficiênciafísica, cuja condição não os inabilite ao exercício do cargo de ProcuradorFederal, cinco
por cento das vagas objeto de cada concurso.
Art. 54. A Banca Examinadora, durante a execução dos concursosneste ato disciplinados,
manter-se-á em regime de convocaçãopermanente para dirimir dúvidas e dar solução a casos
omissos nãoregulados na presente Instrução Normativa e no respectivo Edital doconcurso.
Art. 55. Caberá recurso à Banca Examinadora quanto aoresultado de cada fase do concurso,
assim como da decisão previstano art. 48, nos prazos, termos e condições do Edital do certame.
Parágrafo único. Não se conhecerá de recurso desprovido defundamentação.
Art. 56. Os candidatos poderão ter vista, por cópia, de suasprovas, no curso do prazo recursal,
consoante dispuser o Edital docertame.
Art. 57. Os candidatos arcarão com todas as despesas resultantesde seus deslocamentos,
obrigatórios ou voluntários, referentesa sua participação em concurso.
Parágrafo único. O disposto neste artigo compreende, inclusive,os deslocamentos para a prestação
das provas escritas, oatendimento a convocação da Banca Examinadora, bem assim osreferentes à vista
de provas, ao exercício de direitos e à prática deoutros atos possibilitados ou exigidos aos candidatos.
Art. 58. Não haverá divulgação de recusa de inscrição, nemde candidatos reprovados ou de
eliminações e exclusões.
Art. 59. Caso um ou mais dos habilitados no concurso nãosejam considerados aptos física e
mentalmente, ou renunciem, formale expressamente, à nomeação, ou, se nomeados, não se
apresentem noprazo legal para tomar posse, ou ainda, se empossados, não entremem exercício
no prazo legal, o Advogado-Geral da União poderánomear candidatos aprovados no certame que
se seguirem aos antesclassificados e habilitados.
§ 1º Na hipótese de, no prazo de validade do concurso,ocorrer a vacância ou a criação de
cargo de Procurador Federal de 2ªCategoria, o Advogado-Geral da União poderá nomear
candidatosaprovados no respectivo concurso que se seguirem aos já classificadose habilitados.
§ 2º Previamente à nomeação de que trata o § 1º, os candidatosserão convocados e
participarão de programa de formação,observado o disposto nesta Instrução Normativa e nos
Editais doconcurso e de sua convocação.
Art. 60. Toda a documentação relativa aos concursos objetodesta Instrução Normativa ficará,
até a homologação dos seus resultados,sob a guarda do executor do certame.
§ 1º Após a homologação do concurso, os documentos respectivosserão arquivados por dois anos.
247
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
§ 2º Expirado o prazo ao qual alude o parágrafo anterior, einexistindo feito judicial referente ao
concurso, destruir-se-ão as provase o material inaproveitável.
Art. 61. O candidato nomeado apresentará, previamente àposse, além dos documentos
regularmente exigidos, certificado deaprovação no exame ou inscrição na Ordem dos Advogados do
Brasile declaração de que não exerce advocacia fora das atribuições docargo no qual será
empossado, devendo, se for o caso, renunciar aomandato ou substabelecê-lo, sem reserva de
poderes.
Art. 62. Fica revogada a Instrução Normativa nº 4, de 27 desetembro de 2005.
Art. 63. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data desua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 1º.10.2009.
248
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
285
Modificação decorrente da alteração da Jurisprudência sobre o tema, conforme consta do preâmbulo da Instrução
Normativa nº 1, de 21.2.2014:
“Tendo em vista o que consta do Processo nº 00405.004418/2012-85, e
Considerando a modificação da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, resolve alterar o art. 1º da Instrução
Normativa nº 2/2012, da Advocacia-Geral da União, publicada no Diário Oficial da União de 4 de dezembro de 2012, a ser
observado pelos Advogados da União e Procuradores Federais, na representação judicial da União das autarquias e das
fundações públicas federais, que passa a vigorar com a seguinte redação:
249
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
250
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
a) o benefício assistencial, no valor de um salário mínimo, recebido por outro idoso com 65
anos ou mais, que faça parte do mesmo núcleo familiar;
b) o benefício assistencial, no valor de um salário mínimo, recebido por pessoa com
deficiência, que faça parte do mesmo núcleo familiar;
c) o benefício previdenciário consistente em aposentadoria ou pensão por morte instituída por
idoso, no valor de um salário mínimo, recebido por outro idoso com 65 anos ou mais, que faça
parte do mesmo núcleo familiar;
II) quando requerido por pessoa com deficiência, não for considerado na aferição da renda per
capita prevista no artigo 20, § 3º, da Lei n. 8.742/93 o benefício assistencial:
a) o benefício assistencial, no valor de um salário mínimo, recebido por idoso com 65 anos ou
mais, que faça parte do mesmo núcleo familiar;
b) o benefício assistencial, no valor de um salário mínimo, recebido por pessoa com
deficiência, que faça parte do mesmo núcleo familiar.
Art. 2º O disposto no artigo anterior não afasta a necessidade de discussão da matéria fática,
devendo ser impugnada a decisão judicial fundamentada em acervo probatório que não
comprove, de forma efetiva, a situação de miserabilidade do autor da ação.
Art. 3º Fica dispensada a propositura de ação rescisória contra as decisões judiciais transitadas
em julgado nos termos do art. 1º desta Instrução Normativa.
Art. 4º Esta Instrução Normativa é de exclusiva observância por parte dos órgãos de
contencioso da Procuradoria-Geral Federal, e não desobriga o oferecimento de resposta e a
arguição de matérias processuais, prescrição, decadência, matérias do art. 301 do Código de
Processo Civil e outras de ordem pública.
Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
LUIS INACIO LUCENA ADAMS
D. O. de 11.7.2014. (Republicada no D. O. de 16.7.2014).
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 29 DE JULHO DE 2014.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso das atribuições que lhe conferem
os incisos I e XIII do art. 4° da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4° da
Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997,
Tendo em vista o contido no Processo nº 00405.003016/2012-63;
Considerando a jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal (RE 606.877-AgR, Primeira
Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 12/09/2010; AI 838.819-AgR-ED, Primeira Turma,
Rel. Min. Marco Aurélio, DJe de 09/11/2012; AI 811.716-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Ellen
Gracie, DJe de 07/02/2011) e do Superior Tribunal de Justiça (AgRg no REsp 1.216.093, Primeira
Turma, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, DJe de 15/03/2011; MC 18.368, Segunda Turma, Rel. Min.
Mauro Campbell Marques, DJe de 17/11/2011; AgRg no REsp 1.250.919, Segunda Turma, Rel.
Min. Herman Benjamin, DJe de 08/11/2011; AgRg no REsp 1.137.145, Quinta Turma, Rel. Min.
Gilson Dipp, DJe de 22/11/2010; AgRg no REsp 1.105.054, Quinta Turma, Rel. Min. Laurita Vaz,
DJe de 09/11/2009; REsp 963.680, Quinta Turma, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe de
01/12/2008; AgRg nos EDcl no REsp 812.409, Sexta Turma, Rel. Min. Celso Limongi, DJe de
02/08/2010; AgRg no REsp 1.137.059, Sexta Turma, Rel. Min. Og Fernandes, DJe de 21/11/2011;
AgRg no Ag em REsp 70.971, Sexta Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJe de 05/032012), edita
a seguinte instrução, a ser observada pelos integrantes das Carreiras Jurídicas da Advocacia-Geral
da União, na representação judicial da União, das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1° Fica autorizada a não-interposição de recurso das decisões judiciais que reconhecerem
que, no período compreendido entre 1º/3/2002 e 25/6/2002, a remuneração dos integrantes da
carreira de Procurador da Fazenda Nacional era composta de:
I - vencimento básico, fixado nos termos do art. 3º da Medida Provisória nº 43, de 24 de julho
de 2002, convertida na Lei 10.549, de 13 de novembro de 2002;
II - pró-labore, devido em valor fixo;
III - representação mensal, incidente sobre o novo vencimento básico, nos percentuais
previstos no Decreto-Lei nº 2.371, de 18 de novembro de 1987; e
IV - gratificação temporária, conforme a Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
Art. 2° A aplicação desta Instrução Normativa é exclusiva aos órgãos de contencioso da Advocacia-
Geral da União e não desobriga o oferecimento de resposta e a arguição de matérias processuais,
prescrição, decadência, matérias do art. 301 do Código de Processo Civil e outras de ordem pública.
Art. 3° Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
FERNANDO LUIZ ALBUQUERQUE FARIA
Advogado-Geral da União
D. O. de 30.7.2014.
251
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS
252
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001
PORTARIAS DO ADVOGADO-GERAL
[NORMATIVAS]
253
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001
254
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001
286
Sobre o assunto ver a Portaria/SGA nº 308, de 19.10.2010, da Secretaria-Geral de Administração da AGU.
255
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001
256
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001
2. DA MOVIMENTAÇÃO
2.1. toda movimentação de processos e documentos entre as unidades da AGU, ou entre esta
e outras repartições, deverá ser previamente registrada;
2.2. os processos e documentos recebidos, após efetuado o registro de sua movimentação,
serão distribuídos às unidades setoriais mediante livro de protocolo e entregues após assinatura
legível dos respectivos destinatários;
2.3. os processos que devam sair da AGU serão relacionados e entregues diretamente nos
órgãos ou entidades a que se destinarem, mediante relação de encaminhamento, em 2 vias, ou
enviados pelo correio, mantendo-se arquivada, em ordem cronológica, a última via da relação;
2.4. as relações deverão ser feitas a máquina, agrupados os processos por ano a que pertencerem;
2.5. quando nas relações de distribuição forem notados enganos ou rasuras, as ressalvas
deverão ser feitas em todas as vias;
2.6. nos recibos de protocolo deverão ser indicados, de modo claro, o nome e as iniciais da
repartição ou seção, bem como o nome do recebedor, quando não for aposto o carimbo do
servidor;
2.7. serão também arquivadas em ordem cronológica as relações dos processos recebidos na AGU.
3. DAS JUNTADAS
3.1. juntada é a reunião de um documento ou processo a outro com o qual tenha relação de
dependência;
3.2. as juntadas de processos serão feitas por anexação ou apensação;
3.3. entende-se por “anexação” a juntada de um processo a outro, em caráter definitivo, como
nos casos de petições para cumprimento de exigências formuladas em processos anteriores,
petições de defesa, recursos, e outros;
3.4. quando um processo for anexado a outro, por tratarem ambos de um mesmo assunto, será
feita a sua reorganização com a renumeração e rubrica, a tinta, cancelada a paginação anterior e
consignada, expressamente, no processo, essas providências;
3.5. nos casos de anexação, o processo a ser anexado deverá ser incluído no processo original,
em ordem cronológica, seguindo-se a numeração a partir da última folha do processo anterior, sem
solução de continuidade, como se se tratasse de um só processo. O menor número relativo ao ano
em curso deverá ser assinalado, na respectiva capa, com uma seta, feita ao lado, a lápis vermelho,
correndo o processo, daí por diante, com esse número (o primeiro número do ano em questão);
3.6. entende-se por “apensação” a juntada de um processo a outro ou outros, quando aquele
apenas servir de elemento elucidativo ou subsidiário para instrução destes, continuando, porém,
com existência própria e independente;
3.7. nos casos de apensação, o processo a ser apensado deverá tramitar junto ao processo
original, pelo lado de fora, conservando, cada um, sua capa, mantido à frente o processo a ser
instruído e sob cujo número terá andamento;
3.8. nas capas dos processos a que se juntarem outros, por anexação ou apensação, serão
escritos os números destes, em lugar apropriado, antepondo-se as abreviaturas, AN e AP,
respectivamente;
3.9. tanto a anexação ou apensação, quanto a desapensação ou desanexação de processos,
somente poderão ser feitas no setor de protocolo, por iniciativa da chefia deste ou por solicitação
expressa da autoridade para a qual tenham sido encaminhados ou distribuídos;
3.10. as juntadas de processos, a desanexação e a desapensação só poderão ser procedidas
após despacho da chefia do setor de protocolo, fazendo-se as anotações indispensáveis nos
respectivos processos;
3.11. sempre que possível deverá ser indicado, na informação ou despacho, o lugar onde se
encontra o processo cuja juntada se pretende;
3.12. o servidor que fizer a anexação, apensação, desanexação ou desapensação, ficará obrigado a
consignar as devidas anotações nos respectivos processos, as quais deverão ser datadas e assinadas;
3.13. o servidor que numerar ou renumerar a folha de documentos ou processos, deverá apor
sua rubrica abaixo do número de cada folha;
3.14. no caso de juntada de documentos de diferentes tipos que não possam ser perfurados e
que, por isso, impossibilitem sua colocação no processo, ou que tenham que ser devolvidos
posteriormente aos interessados, bem assim aqueles cujos formatos ou espessuras dificultem a
sua inclusão, serão colocados em envelopes, presos ao processo, tomadas as necessárias
providências para que o seu conteúdo seja preservado;
3.15. o envelope de que trata o item anterior será numerado como folha comum e terá, na face
que ficar voltada para quem manusear o processo, a discriminação do documento ou documentos
257
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001
nele contidos, bem como campo próprio para aposição de recibo, quando da retirada dos
documentos pelo interessado.
4. DA DIVULGAÇÃO
4.1. é vedado fornecer aos interessados informações sobre o conteúdo das notas, pareceres e
despachos proferidos em processos em tramitação na AGU, salvo quando esses últimos
encerrarem exigências a serem por eles atendidas;
4.2. os pedidos de vista só serão atendidos após autorização de autoridade competente;
4.3. as informações, pareceres, notas ou despachos só poderão ser encaminhados para publicação
quando exigida esta em lei ou em atendimento a determinação expressa de autoridade competente;
4.4. no órgão próprio haverá um servidor encarregado da publicação, que velará pela sua
regularidade, promovendo a retificação de enganos ou omissões e anotando, com carimbo e
rubrica, a publicação feita no órgão oficial, com a indicação da data e página;
4.5. as informações, pareceres, notas ou despachos encaminhados à publicação deverão
conter cabeçalho, constituído do nome do órgão (Advocacia-Geral da União), seguido do número
do processo, a origem, o assunto e o texto;
4.6. os pareceres aprovados pelo Presidente da República terão numeração alfa-numérica.
5. DA EXPEDIÇÃO
5.1. a expedição de processos e documentos será feita por guia de remessa e/ou Correio;
5.2. o prolator do último despacho exarado em processo ou documento deverá indicar a
autoridade ou órgão destinatário;
5.3. na remessa de processos ou sua restituição às autoridades dos poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, o encaminhamento será feito por meio de aviso ou ofício;
5.4. das sobrecartas e correspondências, a serem expedidas, deverão constar a espécie, o
número do expediente e a sigla do órgão remetente, a fim de facilitar a identificação da
procedência, em caso de devolução, bem como explicitar o número de anexos, observadas,
ainda, as normas postais pertinentes;
5.5. serão colecionadas cópias da correspondência e dos demais atos expedidos, que deverão
ser enviados ao setor de documentação, diariamente, pelas diversas unidades, verificando-se
sempre se os números dos processos constam dos rodapés das referidas cópias, a fim de
possibilitar, futuramente, informações às partes;
5.6. os expedientes a serem encaminhados pelo Correio deverão ser convenientemente
envelopados e endereçados;
5.7. serão organizados e mantidos em dia registros contendo os nomes e endereços das
autoridades do Serviço Público Federal;
6. DO ARQUIVAMENTO
6.1. serão arquivados, obrigatoriamente em ordem numérica, todos os processos cujos
assuntos já estejam encerrados;
6.2. os processos oriundos de outros órgãos ou entidades serão fotocopiados, em sua
totalidade, e devolvidos os originais;
6.3. os processos somente serão arquivados mediante despacho de autoridade competente;
6.4. os processos somente poderão sair do arquivo, para consulta ou exame, mediante
requisição do Advogado-Geral da União, Procurador-Geral da União, Consultor-Geral da União,
Corregedor-Geral da União, Secretário-Geral de Contencioso, Secretário-Geral de Consultoria,
Consultor da União e Corregedores Auxiliares;
6.5. ao ser arquivado o processo, a ficha de movimento será colocada em um envelope, colado
na parte interna da última capa,. Em caso de desarquivamento, a referida ficha voltará para o
fichário de movimento;
6.6. a unidade, ao mandar arquivar qualquer processo, numerará todas as folhas até o último
expediente, anotando os apensos se for o caso;
6.7. em todo e qualquer processo que for mandado arquivar ou que retornar ao arquivo, serão
adotadas as mesmas medidas anteriormente tomadas, como apensação ou desapensação,
anexação ou desanexação, e retirada de documentos com as devidas anotações;
6.8. nenhum processo poderá ser encaminhado através de caixa ou embrulho, devendo ser
organizado em pasta, de acordo com o volume e a documentação nele contida;
6.9. não poderão ser arquivados livros e cópias de expedientes que integram coleções já existentes;
6.10. não serão arquivados processos ainda pendentes do atendimento de diligência ou
recebimento de esclarecimentos.
7. DO FORNECIMENTO DE CERTIDÕES E CÓPIAS
7.1. as certidões serão datilografadas, numeradas, subscritas pelo servidor que as expedir e
visadas pela autoridade competente;
7.2. todas as certidões, especialmente as requeridas em defesa dos direitos, não devem sofrer
retardamento, observando-se, para sua expedição, o prazo máximo de 8 (oito) dias;
7.3. nas certidões para outros fins e cópias autenticadas serão observadas as finalidades e
restrições determinadas pelas autoridades que autorizarem o seu fornecimento;
258
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001
259
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001
260
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
287
Ver o Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006, que “Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de
Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei n o 8.112, de
11 de dezembro de 1990”.
261
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
262
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
SEMINÁRIOS E CONGRESSOS.
Art. 12. O afastamento para comparecer a seminários e congressos não poderá exceder a
cinco dias úteis e será autorizado pelo Diretor do Centro de Estudos, atendidas a conveniência do
serviço, a pertinência do seminário ou congresso com as atribuições da Advocacia-Geral da
União, as prescrições legais e as condições estabelecidas nesta Resolução.
Art. 13. O interessado deverá requerer a autorização de afastamento com a antecedência
mínima de cinco dias, salvo comprovada impossibilidade de fazê-lo, instruindo o requerimento
com os seguintes dados e elementos:
I – nome da instituição e local em que será ministrado o seminário ou congresso, natureza do
mesmo, datas de início e término, programa a ser cumprido e outros dados relevantes;
II – manifestação favorável do superior hierárquico do interessado;
III – indicação dos semanários ou congressos de que tenha participado nos últimos dois anos;
IV – demonstração da relevância do evento e da pertinência com as atividades que atualmente
desenvolve na Advocacia-Geral da União.
Art. 14. O Diretor do Centro de Estudos, no interesse do serviço e ouvido o Comitê Consultivo,
poderá limitar o número de afastamentos por evento, considerando, também, a pertinência e
relevância para o aprimoramento dos membros da Advocacia-Geral da União.
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 15. Não se considera em afastamento o membro da Advocacia-Geral da União que venha
a se ausentar da sede de sua lotação em razão de designação para o desempenho de atividade
relativa ao seu ofício ou função.
Art. 16. A classificação dos interessados na participação em cursos obedecerá a pontuação
obtida com a aplicação dos critérios estabelecidos no Anexo III a esta Portaria.
Parágrafo único. Nas hipóteses previstas nos arts. 6º e 14, o Diretor do Centro de Estudos,
para efeito de desempate entre os interessados, considerará, sucessivamente, a pontuação obtida
em cada um dos critérios fixados no referido Anexo III.
Art. 17. Os integrantes de carreira da Advocacia-Geral da União que estiverem cumprindo o
respectivo estágio confirmatório somente poderão se afastar para participar de cursos no País, nas
hipóteses expressamente previstas na legislação, observado o disposto nos arts. 26 e 27 da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e 20, § 4, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput:
I – a participação, sob determinação ou convocação de autoridade superior, em curso, seminário ou
evento jurídico outro, oferecido ou promovido pelo Centro de Estudos da Advocacia-Geral da União;
II – o comparecimento, sob indicação de autoridade superior, fundamentado no interesse da
Instituição:
a) a seminário, congresso ou congênere cuja duração não ultrapasse cinco dias úteis; ou
b) a curso cuja duração não ultrapasse sessenta dias.
Art. 19. Os afastamentos de que trata esta Portaria, se atinentes a cursos de mestrado,
doutorado, pós-doutorado e pós-graduação lato sensu (trezentas e sessenta horas ou mais), terá
como pressuposto, a cada caso, a correlação entre o respectivo conteúdo e as necessidades
específicas da Instituição naquele momento.
Art. 20. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 28.3.2002.
ANEXO I
REQUERIMENTO DE CURSO
DADOS DO SERVIDOR
NOME MATRÍCULA SIAPE
UNIDADE DE LOTAÇÃO UNIDADE DE EXERCÍCIO TELEFONE
CARGO EFETIVO FUNÇÃO ENDEREÇO ELETRÔNICO
FORMAÇÃO SUPERIOR ANO DE
FORMAÇÃO Nº FAX
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
NOME MODALIDADE
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
DEPARTAMENTO
ENDEREÇO
BAIRRO CIDADE UF
CEP DDD TELEFONE ENDEREÇO ELETRÔNICO
Nº DA INSCRIÇÃO
Nº CGC
ESTADUAL
263
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
264
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
265
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
266
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
267
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
Parágrafo único. Incumbe à URA/SP relacionar os contratos e convênios de que trata este
artigo, fazendo as comunicações necessárias à PRU/SP e aos contratantes ou convenentes,
providenciando, se necessário, as alterações dos respectivos contratos e convênios.
Art. 5º O Procurador Regional da União em São Paulo, no prazo de quinze dias, apresentará
ao Advogado-Geral da União proposta de estrutura organizacional provisória da PRU/SP,
considerada a absorção da PU/SP.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Ficam revogadas as disposições em contrário.
GILMAR FERREIRA MENDES
D.O. de 3.6.2002.
O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere os incisos I e XVIII
do art. 4º da Lei Complementar 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o que dispõem o
art. 1°, caput, e o art. 2º do Decreto nº 4.243, de 22 de maio de 2002, resolve:
Art. 1º Subdelegar ao Procurador-Geral Federal a competência para praticar os atos de
provimento de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS,
290
Ver o Decreto nº 9.794, de 14.5.19, que “Dispõe sobre os atos de nomeação e de designação para cargos em
comissão e funções de confiança de competência originária do Presidente da República e institui o Sistema Integrado
de Nomeações e Consultas - Sinc no âmbito da administração pública federal.”
268
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
ANEXO – I
GRATIFICAÇÕES DE REPRESENTAÇÃO DE GABINETE EXTINTAS
(Art. 8º da Lei nº 10.480, de 2.7.2002)
NÍVEL DENOMINAÇÃO QUANTITATIVO VALOR (R$) UNITÁRIO
1 AUXILIAR 06 291,32
2 ESPECIALISTA 05 349,58
3 ASSISTENTE 02 466,27
269
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
4 SUPERVISOR - 522,21
TOTAL 13 ..
ANEXO – II
GRATIFICAÇ ÕES TEMPORÁRIAS EXTINTAS
(Art. 8º da Lei nº 10.480, de 2.7.2002)
NÍVEL QUANTITATIVO VALOR (R$) UNITÁRIO
I 58 488,39
II 65 352,72
III 143 217,06
IV 190 162,80
TOTAL 456 ..
ANEXO – III
GRATIFICAÇÕES DE REPRESENTAÇÃO DE GABINETE QUE FICARÃO EXTINTAS QUANDO CESSAR
O EXERCÍCIO DO SERVIDOR OU EMPREGADO NA AGU
(Art. 7º da Lei nº 10.480, de 2002)
NÍVEL DENOMINAÇÃO QUANTITATIVO VALOR (R$) UNITÁRIO
1 AUXILIAR 02 291,32
2 ESPECIALISTA 03 349,58
3 ASSISTENTE 06 466,27
4 SUPERVISOR 03 522,21
TOTAL 14 ..
ANEXO – IV
GRATIFICAÇÕES TEMPORÁRIAS QUE FICARÃO EXTINTAS QUANDO CESSAR O EXERCÍCIO DO
SERVIDOR OU EMPREGADO NA AGU
(Art. 7º da Lei nº 10.480, de 2002)
NÍVEL QUANTITATIVO VALOR (R$) UNITÁRIO
I 247 488,39
II 102 352,72
III 48 217,06
IV 10 162,80
TOTAL 407 ..
270
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
271
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei
Complementar 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que dispõe o art. 3º do Decreto
4.341, de 22 de agosto de 2002, resolve
Art. 1º Adotar as características, especificadas em anexo, da carteira de identidade funcional
dos Advogados da União e Procuradores Federais.
Art. 2º Em caso de aposentadoria, a carteira de identificação funcional será substituída por
outra, em que se indique a circunstância, mediante a utilização do termo aposentado, mantendo-
se a mesma numeração anteriormente utilizada.
§ 1º Os Advogados da União e os Procuradores Federais que se encontram aposentados terão
as respectivas carteiras substituídas por aquela instituída pelo Decreto 4.341, de 2002, adotando-
se nova numeração.
§ 2º Nas carteiras emitidas na forma do caput não se fará referência às prerrogativas dos
membros das carreiras de Advogado da União e Procurador Federal.
Art. 3º A perda do cargo obriga o titular da carteira à sua restituição imediata à Advocacia-Geral
da União.
Art. 4º A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União, observada a disponibilidade de
recursos orçamentários e financeiros, providenciará a emissão da carteira de identidade funcional
regulamentada por esta Portaria.
Art. 5º A identidade funcional emitida na forma desta Portaria substitui aquela prevista no Ato
Regimental nº 2, de 19 de agosto de 1994.
Art. 6º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 13.9.2002.
ANEXO
Características da carteira de identidade de Advogado da União e de Procurador Federal
1. Dimensões: carteira aberta – 15 cm x 10 cm.
2. Capa em couro vermelho, dividida em duas partes, com uma dobra, no anverso o símbolo das
Armas da República em metal e as inscrições “República Federativa do Brasil” e “Advocacia-Geral da
União”, impressas em dourado. Internamente divida em duas partes, contendo, na primeira dobra,
encaixe para inserção da identidade funcional destacável e, na segunda dobra as Armas da República
impressas na cor original, as prerrogativas dos membros, quando em serviço, assim, resumidas: “ao
portador são asseguradas as prerrogativas inerentes ao exercício da advocacia pública, nos termos
das leis do país, em especial da Lei Complementar 73, de 1993, garantido-se o livre acesso em
qualquer recinto que funcione repartição judicial ou outro serviço público; livre trânsito para o exercício
de suas atividades, bem assim prioridade em qualquer meio de transporte”
3. Da cédula de identidade funcional, confeccionada com as Armas da República em marca
d’água, borda vermelha, plastificada, constará: na parte da frente, cortada por uma faixa diagonal
verde-amarela, o nome da instituição impresso, o nome e o cargo do titular, o número da cédula, a
data de admissão, a matrícula SIAPE, a data da expedição, uma fotografia digitalizada no
tamanho 2x2, a assinatura do titular da cédula de identidade e, no rodapé, a inscrição “válida em
todo território nacional – Decreto nº 4.341/2002”; e, no verso, o número de identidade civil, a data
de nascimento, a filiação, o tipo sangüíneo e fator RH, o CPF, a nacionalidade, a naturalidade, a
impressão digital, os dizeres “ao portador são asseguradas as prerrogativas inerentes ao exercício
da advocacia pública, nos termos das leis do país, em especial da Lei Complementar 73, de 1993,
garantido-se o livre acesso em qualquer recinto que funcione repartição judicial ou outro serviço
público; livre trânsito para o exercício de suas atividades, bem assim prioridade em qualquer meio
de transporte” e a assinatura do Advogado-Geral da União.
PORTARIA N° 720, DE 4 DE OUTUBRO DE 2002.
O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F, § 3°, da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995 (acrescentado pela Medida
Provisória nº 2.180, de 24 de agosto de 2001), resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Porto Alegre, órgão
integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.291
291
Os Núcleos de Assessoramento Jurídico passaram a denominar-se Consultorias Jurídicas nos Estados, conforme os
Anexo do Decreto nº 7.392, de 13.12.2010.
272
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
292
A Medida Provisória n° 71, de 3.10.2002, que alterava o art. 12 da Lei n° 10.480, de 2.7.2002, na vigência da qual foi
expedida esta Portaria, foi rejeitada pela Câmara dos Deputados em 11.12.2002.Permanece válida a delegação de
competência apenas para aplicação de penalidade acima de trinta e até noventa dias art. 141, II, c/c art. 130 da Lei nº
8.112, de 1990. As demais delegações perderam a eficácia com a rejeição da Medida Provisória nº 71, de 2002,
retornando ao Procurador-Geral Federal referidas competências.
293
Revogada pela Portaria n° 81, de 14.2.2003, que dispõe sobre o SICAU.
273
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
274
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
FORMAÇÃO
SIGLA DESCRIÇÃO
DOS DÍGITOS
letra G para o segundo dígito.
mínimo de 3 As 2 letras iniciais indicando a unidade organizacional Divisão e as
DIxxx
máximo de 5 restantes identificando a unidade organizacional.
mínimo de 3 As 2 letras iniciais indicando a unidade organizacional Serviço e as
SExxx restantes identificando a unidade organizacional, estando vedado o uso da
máximo de 5
letra T para o terceiro dígito.
mínimo de 4 As 3 letras iniciais indicando a unidade organizacional Setor e as restantes
SETxx
máximo de 5 identificando a unidade organizacional.
As 3 letras iniciais indicando a unidade organizacional Unidade Regional de
3 fixos e
URAxx Atendimento e as restantes identificando a Unidade da Federação em que se
2 variáveis
localiza.
ANEXO – I
PRIMEIRA INSTÂNCIA NO ESTADO DE PERNAMBUCO
1.CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PERNAMBUCO
2.CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PETROLINA
3.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE BARREIROS/PE
4.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE BELO JARDIM/PE
5.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE VITORIA DE SANTO ANTÃO/PE
6.FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE.
294
Os Núcleos de Assessoramento Jurídico passaram a denominar-se Consultorias Jurídicas nos Estados, conforme o
Anexo do Decreto nº 7.392, de 13.12.2010.
295
A Medida Provisória n° 71, de 3.10.2002, foi rejeitada pela Câmara dos Deputados em 11.12.2002.
275
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
ANEXO I
PRIMEIRA INSTÂNCIA
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PELOTAS
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA – CADE
DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL – DNPM
ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE ALEGRETE
ESCOLA AGROTÉCNICA DE CONCÓRDIA
ESCOLA AGROTÉCNICA DE SOMBRIO
ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SANTA CATARINA
296
A Medida Provisória n° 71, de 3.10.2002, foi rejeitada pela Câmara dos Deputados em 11.12.2002.
276
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
277
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
278
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002
dezembro de 1999, foram transpostos para a extinta Carreira de Assistente Jurídico da Advocacia-
Geral da União, criada pelo art. 20, inciso III, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993,
os titulares dos cargos efetivos da Administração Federal direta, privativos de bacharel em Direito,
cujas atribuições, fixadas em ato normativo hábil, tinham conteúdo eminentemente jurídico e
correspondiam àquelas de assistência fixadas aos cargos da referida Carreira, ou os abrangiam, e os
quais:
a) fossem estáveis no serviço público;
b) anteriormente a 5 de outubro de 1988, já fossem titulares de cargos ou empregos
permanentes, da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, privativos de bacharel
em Direito, de conteúdo eminentemente jurídico;
c) tenham sido investidos nos cargos ou empregos permanentes referidos na alínea anterior
por concurso público ou com fundamento em diploma legal que tenha autorizado a investidura,
conforme o art. 97, § 1°, da Constituição de 1967.
II – Os titulares dos cargos referidos no Item I, que passaram a integrar a Administração
Federal direta após 5 de outubro de 1988, egressos de autarquias e fundações federais, foram
transpostos se as respectivas entidades foram extintas ou tiveram alterada a sua natureza
jurídica.
III – A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União, observadas as disposições do art. 19-A
da Lei n° 9.028, de 1995, esta Portaria e, no que couber, a Instrução Normativa/AGU n° 6, de 22
de janeiro de 1999, fará publicar, por sua Coordenação-Geral de Recursos Humanos, no prazo de
sessenta dias, a relação dos servidores alcançados por esta Portaria, cujas transposições não
tenham sido objeto de ato declaratório específico.
IV – Incumbirá também à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União, por sua
Coordenação-Geral de Recursos Humanos:
a) a publicação, no prazo de sessenta dias, da relação dos Assistentes Jurídicos da
Administração Federal direta, estáveis no serviço público e transpostos, na data da publicação da
Medida Provisória n° 485, de 29 de abril de 1994 (D.O. de 30.4.94), para a extinta Carreira de
Assistente Jurídico da Advocacia-Geral da União, por força do art. 19 da Lei n° 9.028, de 12 de
abril de 1995, que não tiveram publicados os atos declaratórios das respectivas transposições,
observadas as disposições do aludido art. 19, inclusive seu § 5° e, no que couber, a Instrução
Normativa/AGU n° 7, de 10 de fevereiro de 1999;
b) o exame, no prazo de cento e oitenta dias, da regularidade dos enquadramentos na Carreira
de Procurador Federal dos detentores dos cargos transformados pelo art. 39 da Medida Provisória
n° 2.229-43, de 5 de setembro de 2001, observado o disposto no art. 40 da mesma Medida
Provisória e o Anexo I da Lei n° 10.549, de 13 de novembro de 2002;
c) a verificação, em cento e oitenta dias, dos enquadramentos efetivados pelo art. 11 da Lei n°
10.549, de 2002.
V – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 30.12.2002.
300
Os Núcleos de Assessoramento Jurídico passaram a denominar-se Consultorias Jurídicas nos Estados, conforme os
Anexo do Decreto nº 7.392, de 13.12.2010.
279
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2003
ANEXO I
UNIDADE REGIONAL DE LOCALIZAÇÃ
UNIDADES APOIADAS
ATENDIMENTO – URA O
PRU 3ª Região; PSU - Campinas; PSU - Marília; PSU -
Presidente Prudente; PSU - Ribeirão Preto; PSU - São
URA São Paulo São Paulo
José dos Campos; PSU - São José do Rio Preto; PSU -
Santos; PU - Mato Grosso do Sul; e PU – Mato Grosso.
PRU 2ª Região; PSU - Campos; PSU - Niterói; PSU - Petrópolis;
URA Rio de Janeiro Rio de Janeiro PSU - Volta Redonda; PU - Espírito Santo; PU - Minas Gerais;
PSU - Juiz de Fora; PSU – Uberaba; e PSU - Uberlândia.
PRU 4ª Região; PSU Passo Fundo; PSU - Rio Grande;
PSU - Santa Maria; PU - Paraná; PSU - Foz do Iguaçu;
URA Rio Grande do Sul Porto Alegre
PSU - Londrina; PSU - Umuarama; PU - Santa Catarina;
PSU - Chapecó; e PSU Joinville.
PRU 5ª Região; PSU - Petrolina; PU - Alagoas; PU -
Bahia; PSU - Ilhéus; PU - Ceará; PU - Maranhão; PU -
URA Pernambuco Recife
Paraíba; PSU Campina Grande; PU - Piauí; PU - Rio
Grande do Norte; e PU - Sergipe.
ANEXO II
UNIDADES APOIADAS PELA COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS
PU - Acre; PU - Amapá - Amazonas; PU – Pará e PSU - Santarém; PU - Rondônia; PU - Roraima; PU -
Tocantins; e PU - Goiás.
280
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2003
VII – jurídica, assim considerada aquela que promova a inovação jurisprudencial ou sobre a qual
exista posição pacífica no Poder Judiciário e repercuta em outras demandas judiciais e extrajudiciais.
§ 1º É igualmente considerada relevante a ação judicial:
I – em que figure como parte o Presidente e o Vice-Presidente da República, os Presidentes do
Senado Federal e da Câmara dos Deputados, os Ministros de Estado e Presidentes de Tribunais;
II – de valor igual ou superior a R$1.000.000,00 (um milhão de reais);
III – ações civis públicas e de improbidade administrativa;
IV – execuções fiscais relativas a grandes devedores, consoante critério adotado pelo
Ministério, autarquia ou fundação pública federal responsável pela cobrança do crédito; e
V – aquelas indicadas pelo Advogado-Geral da União, Procurador-Geral da União, Procurador-
Geral Federal ou Secretário-Geral de Contencioso.
§ 2º Para efeito da letra b do § 1° deste artigo, considera-se valor da ação aquele atribuído à
causa, o estimado ou o da liquidação, o que for maior.
Art. 2ºEm relação aos processos judiciais classificados como relevantes será formado um dossiê
jurídico na unidade responsável pelo acompanhamento, contendo pelo menos as seguintes peças
judiciais:
I – petição inicial;
II – liminar ou antecipação de tutela, se houver, ou o despacho que a nega;
III – cópia integral das peças processuais apresentadas pelos órgãos da Advocacia-Geral da
União – AGU; e
IV – decisões monocráticas, sentença e acórdãos.
Art. 3ºO acompanhamento das ações relevantes pelas unidades jurídicas da Procuradoria-Geral da
União e da Procuradoria-Geral Federal consistirá, no mínimo, na verificação semanal do andamento
do processo com a adoção das medidas que se fizerem necessárias à rápida solução da lide.
Art. 4ºAs liminares, antecipações de tutela, sentenças e acórdãos serão imediatamente
comunicados, independentemente de intimação e de acordo com as respectivas competências, à
Procuradoria-Geral da União, à Procuradoria-Geral Federal e à Consultoria Jurídica do Ministério,
autarquia ou fundação pública interessada.
§ 1ºDas comunicações de que trata o caput serão remetidas cópias à Procuradoria-Regional da
União, à Procuradoria Federal ou à Procuradoria Federal Especializada, segundo a respectiva
competência para acompanhar a causa no Tribunal.
§ 2ºAs comunicações, sempre que possível, serão realizadas mediante correio eletrônico, com
confirmação do recebimento pelo destinatário.
Art. 5ºAs ações relevantes serão cadastradas com prioridade no Sistema de Cadastro das
Ações da União.
Parágrafo único. A Comissão Deliberativa do SICAU, de que trata a Portaria nº081, de 14 de
fevereiro de 2003 padronizará os relatórios e os procedimentos de acompanhamento das ações
relevantes no Sistema de Controle das Ações da União – SICAU.
Art. 6ºEsta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 18.2.2003.
281
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2003
282
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2003
1ª AVALIAÇÃO
2ª AVALIAÇÃO
3ª AVALIAÇÃO
SUSPENSÃO
DO ESTÁGIO
AVALIAÇÃO
EXERCÍCIO
ESPECIAL
PARECER
INÍCIO DO
DECISÃO
ESTÁGIO
OUTRAS
FIM DO
ATÉ
ATÉ
ATÉ
ATÉ
ATÉ
ATÉ
N° NOME LOTAÇÃO SIAPE
1ª AVALIAÇÃO
2ª AVALIAÇÃO
3ª AVALIAÇÃO
SUSPENSÃO
DO ESTÁGIO
AVALIAÇÃO
EXERCÍCIO
ESPECIAL
PARECER
INÍCIO DO
DECISÃO
ESTÁGIO
OUTRAS
FIM DO
ATÉ
ATÉ
ATÉ
ATÉ
ATÉ
ATÉ
284
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2003
285
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2004
286
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2004
287
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2004
288
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2004
ANEXO
1. Agência de Desenvolvimento da Amazônia - ADA;301
2. Agência de Desenvolvimento do Nordeste - ADENE;302
3. Agência Nacional do Cinema - ANCINE;
4. Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS;
5. Caixa de Construções de Casas para o Pessoal do Ministério da Marinha - CCCPMM;
6. Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN;
7. Fundação Biblioteca Nacional - FBN;
8. Fundação Casa de Rui Barbosa - FCRB;
9. Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO;
10. Fundação Nacional das Artes - FUNARTE;
11. Fundação Universidade Federal de Sergipe ou Universidade Federal de Sergipe;
12. Fundação Universidade Federal do Maranhão ou Universidade Federal do Maranhão;
13. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ou Universidade Federal de Mato Grosso do Sul;
14. Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG/RS;
15. Fundação Universidade Federal de São Carlos - FUFSC/SP;
16. Fundação Universidade Federal do Tocantins - FUFTO;
17. Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco - FUFVSF;
18. Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro;
19. Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI;
20. Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO;
21. Superintendência de Seguros Privados - SUSEP;
22. Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF/MG;
23. Universidade Federal de Campina Grande - UFCG/PB;
24. Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG;
25. Universidade Federal de Uberlândia - UFU;
301
Segundo o art. 18 da Lei Complementar nº 124, de 3.1.2007, que criou a SUDAM, a ADA seria extinta na data de
publicação do decreto que estabelecesse a estrutura regimental e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão da
SUDAM. O Decreto nº 6.218, de 4.10.2007 (PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DE 4.10.2007 – EDIÇÃO EXTRA), aprovou “a
Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas da
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM.”
302
Segundo o art. 21 da Lei Complementar nº 125, de 3.1.2007, que criou a SUDENE, a ADENE seria extinta na data
de publicação do decreto que estabelecesse a estrutura regimental e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão
da SUDENE. O Decreto nº 6.219, de 4.10.2007 ( PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DE 4.10.2007 – EDIÇÃO EXTRA), aprovou “a
Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas da
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE.”
289
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2004
290
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
291
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, e em cumprimento ao art.
6º da IN/AGU nº 03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MOACIR ANTONIO MACHADO DA SILVA
D.O. de 21.1.2005.
292
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
ANEXO
1. Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica - CFIA;
2. Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ ou Escola Técnica
Federal Celso Suckow da Fonseca ou Escola Técnica Nacional;
3. Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia - CEFET/ BA ou Escola Técnica Federal da Bahia;
4. Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba - CEFET/PB ou Escola Técnica Federal da Paraíba;
5. Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas - CEFET/AL ou Escola Técnica Federal de Alagoas;
6. Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos - CEFET-Campos/RJ ou Escola Técnica Federal de Campos;
7. Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás - CEFET/ GO ou Escola Técnica Federal de Goiás;
8. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET/MG ou Escola Técnica Federal de
Minas Gerais;
9. Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas - CEFET/RS ou Escola Técnica Federal de Pelotas;
10. Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco - CEFET/PE ou Escola Técnica Federal de
Pernambuco;
11. Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina - CEFET/PE ou Escola Técnica Federal de Petrolina
ou Escola Agrotécnica Federal de Petrolina ou Escola Agrotécnica Federal Dom Avelar Brandão Vilela;
12. Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis - CEFETQ/RJ ou Escola Técnica
Federal de Química ou Escola Técnica Federal de Química do Rio de Janeiro;
13. Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo - CEFET/SP ou Escola Técnica Federal de São Paulo;
14. Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas - CEFET/AM ou Escola Técnica Federal do
Amazonas;
15. Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará - CEFET/CE ou Escola Técnica Federal do Ceará;
16. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo - CEFET/ES ou Escola Técnica Federal do
Espírito Santo;
17. Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão - CEFET/MA ou Escola Técnica Federal de São
Luis ou Escola Técnica Federal do Maranhão;
18. Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará - CEFET/ PA ou Escola Técnica Federal do Pará;
19. Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET/PR ou Escola Técnica Federal do Paraná;
20. Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí - CEFET/ PI ou Escola Técnica Federal do Piauí;
21. Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte - CEFET/RN ou Escola Técnica
Federal do Rio Grande do Norte;
22. Colégio Pedro II - CPII/RJ;
23. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS
24. Escola Agrotécnica Federal Antonio José Teixeira - Guanambi - BA ou Escola Agrotécnica Federal de
Antonio Teixeira ou Escola Agrotécnica Federal de Guanambi;
25. Escola Agrotécnica Federal de Alegre - EAF/ES;
26. Escola Agrotécnica Federal de Alegrete - EAF/RS;
27. Escola Agrotécnica Federal de Araguatins - EAF/TO;
28. Escola Agrotécnica Federal de Bambuí ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Bambuí -
CEFET/MG;
29. Escola Agrotécnica Federal de Barbacena - EAF/MG;
30. Escola Agrotécnica Federal de Barreiros - EAF/PE;
31. Escola Agrotécnica Federal de Belo Jardim - EAF/PE;
32. Escola Agrotécnica Federal de Cáceres - EAF/MT;
33. Escola Agrotécnica Federal de Castanhal - EAF/PA;
34. Escola Agrotécnica Federal de Catu - EAF/BA;
35. Escola Agrotécnica Federal de Ceres - EAF/GO;
36. Escola Agrotécnica Federal de Codó - EAF/MA;
37. Escola Agrotécnica Federal de Colatina - EAF/ES;
38. Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste - EAF/RO;
39. Escola Agrotécnica Federal de Concórdia - EAF/SC;
40. Escola Agrotécnica Federal de Crato - EAF/CE;
41. Escola Agrotécnica Federal de Cuiabá ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Cuiabá - CEFET/MT
ou Escola Técnica Federal de Cuiabá;
42. Escola Agrotécnica Federal de Iguatú - EAF/CE;
43. Escola Agrotécnica Federal de Inconfidentes ou Escola Agrotécnica Federal de Inconfidentes Visconde
de Mauá - MG;
44. Escola Agrotécnica Federal de Januária ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária -
CEFET/MG;
45. Escola Agrotécnica Federal de Machado - EAF/MG;
293
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
294
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
303
Prazo prorrogado pelas Portarias nº 507, de 14.6.2005 [republicada em 20.6.2005], nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de
11.8.2005], e nº 1.081, de 21.11.2005 [D.O. de 23.11.2005], e renovado, até31 de dezembro de 2006, pela Portaria nº
310, de 3.4.2006 [D.O. de 5.4.2006]
295
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
296
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
D.O. de 11.3.2005.
307
Prazo prorrogado por sessenta dias pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em
20.6.2005], prorrogado por mais noventa dias pela Portaria nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de 11.8.2005], e novamente
prorrogado por mais cento e vinte dias pela Portaria nº 1.081, de 21.11.2005 [D.O. de 23.11.2005]
308
Prazo prorrogado por sessenta dias pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em 20.6.2005]
297
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
298
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
direta sediados em João Pessoa, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade do Coordenador designado no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.311
Art. 6º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.
PORTARIA Nº 166, DE 10 DE MARÇO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Macapá/AP, órgão integrante
da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Macapá os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
...........................................................................................................................................................................................
Art. 3º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, a avaliação dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração
Federal direta sediados em Macapá, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de
Atividade Jurídica - GDAJ, fica sob a responsabilidade do Coordenador do Núcleo, a ser
designado.
Art. 4º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.312
Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.
PORTARIA Nº 167, DE 10 DE MARÇO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Maceió/AL, órgão integrante da
Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de Órgãos
Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Maceió os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
...........................................................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração
Federal direta sediados em Maceió, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de
Atividade Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade da Coordenadora designada no Art. 3º
desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.313
311
Prazo prorrogado pelas Portarias nº 507, de 14.6.2005 [republicada em 20.6.2005], nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de
11.8.2005], e nº 1.081, de 21.11.2005 [D.O. de 23.11.2005], e renovado, até31 de dezembro de 2006, pela Portaria nº
310, de 3.4.2006 [D.O. de 5.4.2006]
312
Prazo prorrogado até 31.12.2005, pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 - art. 2º [D.O. de 15.6.2005, republicada em 20.6.2005]
313
Prazo prorrogado pelas Portarias nº 507, de 14.6.2005 [republicada em 20.6.2005], nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de
11.8.2005], e nº 1.081, de 21.11.2005 [D.O. de 23.11.2005], e renovado, até31 de dezembro de 2006, pela Portaria nº
310, de 3.4.2006 [D.O. de 5.4.2006]
299
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
300
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
316
Prazo prorrogado até 31.12.2005, pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 - art. 2º [D.O. de 15.6.2005, republicada em 20.6.2005]
317
Prazo prorrogado por sessenta dias pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em
20.6.2005], e novamente prorrogado por mais noventa dias pela Portaria nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de 11.8.2005]
301
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
...........................................................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados em São Luís, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade do Coordenador designado no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.318
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.
302
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
303
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
304
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
305
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado do Paraná já instalada vem exercendo,
em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Paraná, a representação judicial das
autarquias e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts.
11-A e 11-B a Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação pessoal e notificação pessoal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado do Paraná dispõe de estrutura física e
logística adequada à assunção da representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais, atualmente exercida em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Paraná,
resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado do Paraná, já instalada, assumirá, em caráter exclusivo, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atribuída à Advocacia-Geral da
União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a
qual vinha sendo exercida em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Paraná.
Parágrafo Único - A Procuradoria da União no Estado do Paraná manterá estreita articulação
com a Procuradoria Federal no Estado do Paraná, emprestando-lhe o apoio necessário e
fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de que disponha acerca de casos e processos
judiciais de interesse das autarquias e fundações públicas federais que representava
judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 20.12.2005.
PORTARIA Nº1.166, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2005
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina já instalada vem
exercendo, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de Santa Catarina, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral
da União na forma dos arts. 11-A e 11-B a Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de
2001;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação pessoal e notificação pessoal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina dispõe de estrutura física e
logística adequada à assunção da representação judicial das autarquias e fundações públicas federais,
atualmente exercida em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de Santa Catarina, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina, já instalada, assumirá, em caráter
exclusivo, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atribuída à
Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, a qual vinha sendo exercida em conjunto com a Procuradoria da União no
Estado de Santa Catarina.
Parágrafo Único - A Procuradoria da União no Estado de Santa Catarina manterá estreita
articulação com a Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina, emprestando-lhe o apoio
necessário e fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de que disponha acerca de casos e
processos judiciais de interesse das autarquias e fundações públicas federais que representava
judicialmente.
306
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 20.12.2005.
307
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006
308
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006
309
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006
D. O. de 1º.9.2006.
310
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006
311
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006
I - somente podem ser objeto de transação os valores relativos ao qüinqüênio não prescrito que
antecede o ajuizamento da ação, limitados ao advento da Medida Provisória nº 2.131, de 28 de
dezembro de 2000;
II - os pagamentos serão feitos exclusivamente mediante Requisição de Pequeno Valor - RPV,
no prazo legal;
III - a transação somente ocorrerá se houver redução de, no mínimo, 10% (dez por cento) do
valor estimado da condenação e se o autor da ação se responsabilizar pelos honorários de seu
advogado e eventuais custas judiciais, aceitando ainda a incidência de juros de mora desde a
citação válida no percentual máximo de 0,5% (meio por cento) ao mês, bem como o desconto dos
impostos e das contribuições respectivas;
IV - a transação fica limitada ao valor correspondente a cinqüenta e quatro salários-mínimos
vigentes na data da sua propositura; e
V - o termo da transação conterá, obrigatoriamente, cláusula de renúncia a direitos decorrentes
do mesmo fato ou fundamento jurídico que deu origem à ação judicial.
Art. 2º A transação que se realizar com base nesta Portaria não configura reconhecimento de
direito dos autores das ações, mas tão somente o acatamento a decisões judiciais irreversíveis.
Art. 3º Caberá ao titular da Procuradoria-Geral da União orientar suas unidades e respectivos
integrantes sobre o fiel cumprimento desta Portaria, devendo, inclusive, estabelecer termo padrão
de transação a ser por todos observado.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 9.11.2006.
PORTARIA Nº 1.057, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2006.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e considerando o que consta dos
Processos nºs 00400.002169/2006-95 e 00400.002211/2006-78, resolve:
DETERMINAR
que o assessoramento jurídico ao Centro Espacial de Cachoeira Paulista/SP e à Escola de
Especialistas de Aeronáutica em Guaratinguetá/SP, bem como aos seus titulares, será realizado
pelo Núcleo de Assessoramento Jurídico em São José dos Campos/SP.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 10.11.2006.
PORTARIA Nº 1.103, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2006.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de se dar continuidade
ao processo de implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado de Rondônia exerce a
representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001; Considerando a existência de estrutura física e
logística adequadas à instalação da Procuradoria Federal no Estado de Rondônia e ao início de
sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado de Rondônia, com sede em Porto
Velho, com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de
Rondônia, a representação judicial das autarquias e fundações até agora por esta exercida, na
forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria Federal no Estado de Rondônia assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado de Rondônia.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 21.11.2006.
313
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006
314
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006
315
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006
316
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
317
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
318
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
D. O. de 16.4.2007.
PORTARIA Nº 411, DE 30 DE ABRIL DE 2007.
Instala a Procuradoria Federal no Estado do Tocantins.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado do Tocantins exerce
a representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da
Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado do Tocantins e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado do Tocantins, com sede em Palmas,
com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do
Tocantins, a representação judicial das autarquias e fundações até agora por esta exercida na
forma dos arts. 11-A e 11-B da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
Parágrafo Único. A Procuradoria Federal no Estado do Tocantins assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado do Tocantins.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 3.5.2007.
319
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
321
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
322
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
323
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
324
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
325
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
326
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
1ºdo Decreto nº4.368, de 10 de setembro de 2002, com a redação que lhe deu o Decreto nº6.120,
de 2007, e considerando o caráter estratégico dos recursos de Tecnologia da Informação para o
desempenho das atividades institucionais da Advocacia-Geral da União, resolve:
Art. 1º As atividades de Tecnologia da Informação da Advocacia-Geral da União e da Gerência
Executiva do Sistema Integrado de Controle das Ações da União - GESICAU - ficam diretamente
subordinadas à Gerência de Tecnologia da Informação -GTI, instalada no âmbito do Gabinete do
Advogado-Geral da União Substituto.
Art. 2ºCompete privativamente à Gerência de Tecnologia da Informação:
I - supervisionar, orientar e coordenar as atividades de desenvolvimento, implantação e
utilização de sistemas de informática e de gestão dos recursos tecnológicos no âmbito das
diversas unidades da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal;
II - avaliar e aprovar as especificações técnicas destinadas à contratação de bens e serviços na
área de tecnologia, bem como a execução dos contratos e convênios firmados;
III - colher, organizar e avaliar informações, efetuar diagnósticos e sugerir ao Advogado-Geral
da União Substituto políticas e diretrizes quanto às propostas da Advocacia-Geral da União para o
Plano Plurianual, para a Lei de Diretrizes Orçamentárias e para a Lei Orçamentária Anual em
relação a recursos tecnológicos;
IV - definir diretrizes para execução orçamentária na área de tecnologia da informação, bem
como os padrões de configuração e utilização dos recursos tecnológicos e de informática das
diversas unidades da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal;
V - organizar e estruturar suas áreas e segmentos de atuação, respeitados os limites desta
Portaria, conferindo-lhes competência e designando os respectivos responsáveis;
VI - constituir Grupos Técnicos Específicos para auxiliá-la no desempenho das competências
que lhe são fixadas nesta Portaria.
Art. 3ºAs atividades de estruturação tecnológica da Advocacia-Geral da União serão executadas por
uma Gerência Executiva de Tecnologia - GETEC, diretamente subordinada à GTI, competindo-lhe:
I - supervisionar e coordenar a execução das atividades dos Representantes de Informática e
dos demais servidores afetos às atividades de tecnologia da informação no âmbito das diversas
unidades da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal;
II - acionar os prestadores de serviços externos, quanto à disponibilidade e qualidade dos
serviços contratados, nos contratos com itens sob sua competência.
III - estabelecer padrões para os recursos tecnológicos, dados, sistemas e informações;
IV - editar ordens de serviço para estabelecer atribuições aos Representantes de Informática e
com definições, padrões, rotinas e procedimentos para o desenvolvimento, utilização,
atendimento, suporte e provimento de recursos tecnológicos, dados, sistemas e informações; e
VI - constituir Grupos Técnicos Específicos para auxiliá-la no desempenho das competências
que lhe são fixadas nesta Portaria.
Parágrafo único. A GETEC será chefiada pelo Coordenador-Geral de Recursos Tecnológicos e
Informação, cujas atividades ficam diretamente subordinadas ao Gerente de Tecnologia da
Informação.
Art. 4ºOs Representantes de Informática (titular e suplente) de que trata o inciso I do art. 4ºserão
designados pelos titulares de cada uma das unidades da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal, por meio de Ordem de Serviço publicada no Boletim de Serviço da AGU.
Art. 5ºOs Representantes de Informática terão atuação Nacional, Regional ou Local,
competindo-lhes, ao menos, o seguinte:
I - receber e consolidar as demandas e necessidades tecnológicas do órgão ou unidade;
II - encaminhar à GETEC o resultado de avaliações e diagnósticos decorrentes de sua atuação;
III - divulgar e acompanhar, no âmbito do respectivo órgão ou unidade, as orientações gerais para
implantação, instalação, funcionamento, manutenção e utilização dos recursos tecnológicos e
informações.
Parágrafo único. Compete à GETEC, por meio de ato próprio, delegar outras atribuições
específicas aos Representantes de Informática, atentando-se para o respectivo âmbito de
atuação.
Art. 6ºA Portaria AGU nº431 de 11 de maio de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 15
de maio de 2006 (Seção 1, página 6), passa a vigorar com as seguintes alterações:
".....................................................................................................................................................
Art 3º..............................................................................................................................................
327
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
......................................................................................................................................................
II - receber, analisar e manifestar-se quanto às demandas de implementação ou de alteração
de funcionalidades do SICAU e de seus subsistemas, encaminhando-as à CGRTI para execução;
....................................................................................................................................................................................................................
XI - definir:
....................................................................................................................................................................................................................
Art. 4ºCompete ao Gerente de Tecnologia da Informação:
....................................................................................................................................................................................................................
Art. 7ºA GESICAU poderá constituir Grupos Técnicos Específicos para auxiliá-la no
desempenho das competências que lhe são fixadas nesta Portaria." (NR)
Art. 7ºFica revogada a Portaria no 526, de 30 de maio de 2007.
Art. 8ºEsta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 20.12.2007.
328
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a qual vinha sendo exercida em conjunto com a
Procuradoria da União no Estado do Piauí.
Parágrafo único. A Procuradoria da União manterá estreita articulação com a Procuradoria
Federal, emprestando-lhe o apoio necessário e fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de
que disponha acerca de casos e processos judiciais de interesse das autarquias e fundações
públicas federais que representava judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 18.2.2008.
330
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
331
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
332
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
I - elaborar, receber e aprovar os projetos básicos e planos de trabalho que tenham por objeto
compras e serviços de bens, sistemas e serviços afetos à área de tecnologia da informação,
definindo a forma de atendimento mais efetiva e econômica para a Instituição;
II - autorizar previamente as unidades administrativas descentralizadas a instaurar processos
de aquisição de bens e contratação de serviços afetos à área de tecnologia da informação, desde
que comprovada a viabilidade econômica e a conveniência da contratação local;
III - definir as necessidades tecnológicas mínimas para a instalação e adequação física de
unidades da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal;
IV - autorizar previamente o descarte de equipamentos de informática e coordenar o
recebimento e distribuição de equipamentos destinados por outros órgãos à Advocacia-Geral da
União;
V - aprovar previamente os termos de convênio e cooperação técnica afetos à área de
tecnologia da informação;
VI - expedir regulamentos específicos para o fiel cumprimento das disposições desta Portaria.
Art. 3º Fica revogada a alínea a, do inciso II, do art. 1º da Portaria SG nº 82, de 21 de março de 2005.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 2.4.2008.
333
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
326
Figurava no inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 774, de 2008, a instalação da Procuradoria-Seccional da União em
São João do Meriti/RJ.
327
Figurava no inciso XIV do art. 1º da Portaria nº 774, de 2008, a instalação da Procuradoria-Seccional da União em
Serra Talhada/PE.
334
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
335
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
336
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
337
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
338
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
339
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
340
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
329
(Ver art. 47 da Portaria nº 529, de 23.8.2016)
330
A Portaria nº 36, de 18.3.2004, referida neste artigo e revogada pelo art. 9º, foi expedida pelo Secretário-Geral da AGU.
341
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
b) um Procurador Federal,
c) um servidor responsável pela guarda da documentação no arquivo central e
d) um servidor com formação em arquivologia.
Parágrafo único. Cada membro terá um suplente.
Art. 3º À CAD compete:
I - estabelecer as diretrizes para a implementação de ações necessárias às atividades de
arquivo e tratamento de documentação;
II - elaborar o Código de Classificação de Documentos e a Tabela de Temporalidade e
Destinação dos documentos relativos às atividades-fim;
III - orientar e supervisionar a forma de adoção e de aplicação da Tabela Básica de
Temporalidade e Destinação de Documentos relativos às atividades-meio;
IV - submeter à aprovação do Arquivo Nacional as Tabelas de Temporalidade e Destinação de
Documentos das atividades-meio e das atividades-fim;
V - propor plano de eliminação de documentos, a ser aprovado pelo Arquivo Nacional, nos
termos da Resolução nº 07/97 do Conselho Nacional de Arquivo - CONARQ, obedecendo aos
prazos de guarda e de destinação estabelecidos na Tabela de Temporalidade e Destinação de
Documentos de Arquivo da AGU;
VI - providenciar a divulgação no Diário Oficial da União das Tabelas de Temporalidade e
Destinação de Documentos das atividades-meio e das atividades-fim;
VII - constituir subcomissões locais nos órgãos integrantes da estrutura da AGU e nos
vinculados, com representantes indicados pelas respectivas chefias;
VIII - constituir grupos de trabalho para subsidiar a atuação da CAD e das subcomissões
quando necessário;
IX - orientar e assistir as subcomissões e os grupos de trabalho;
X - avaliar o resultado das atividades das subcomissões e dos grupos de trabalho, após a
análise das respectivas chefias, tendo como referência, no que for aplicável, o contido na Portaria
nº 732, de 20 de dezembro de 2004, do Advogado-Geral da União e na Portaria Conjunta nº 001,
de 31 de maio de 2005, do Procurador-Geral da União e da Procuradora-Geral Federal;
XI - elaborar orientações normativas pertinentes às suas incumbências específicas;
XII - exercer outras incumbências que lhe forem cometidas pelo Secretário-Geral e
XIII - aprovar seu regimento interno.
Parágrafo único. Até que sejam designados os componentes da CAD, previstos no art. 2º desta
Portaria, permanecem os seus atuais integrantes, bem como aqueles do Grupo de Trabalho do
qual resultaram a Portaria nº 732, de 2004, do Advogado-Geral da União e a Portaria Conjunta nº
001, de 2005, do Procurador-Geral da União e da Procuradora-Geral Federal.
Art. 4º A composição e a competência das subcomissões constituídas com base no inciso VII
do art. 3º desta Portaria devem guardar simetria com aquelas estabelecidas para a CAD.
§ 1º As subcomissões serão compostas por:
I - presidente, o servidor designado pela chefia local; e
II - membros:
a) um advogado da União,
b) um Procurador Federal,
c) um servidor responsável pela guarda da documentação no arquivo local e
d) um servidor com conhecimentos e experiência específicos das atividades desempenhadas no órgão.
§ 2º Cada membro terá um suplente.
Art. 5º Às subcomissões caberá:
I - coordenar e realizar o processo de análise e seleção com vistas a estabelecer prazos de
guarda e destinação final dos documentos;
II - encaminhar à CAD, para avaliação e aprovação, o relatório das atividades desenvolvidas e
III - submeter à CAD o plano de eliminação, prazo de guarda e de destinação final dos documentos.
Art. 6º As subcomissões já constituídas e em andamento devem ser convalidadas pela CAD,
por meio de ato próprio, desde que se adaptem ao previsto no art. 4º desta Portaria.
Art. 7º A Secretaria-Geral deve assistir a CAD no que for necessário à efetivação de seus trabalhos.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
342
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
331
A Portaria nº 36, de 18.3.2004, referida no art. 1º e revogada por este artigo, foi expedida pelo Secretário-Geral da AGU.
343
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
344
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
órgãos jurídicos da área consultiva referidos no parágrafo único do art. 3º, preferencialmente por
intermédio de correio eletrônico, elementos de direito para subsidiar a defesa da União, das
autarquias e fundações públicas federais:
I - nas ações que envolvam questão relativa a pessoal da Administração Federal;
II - nas ações que envolvam questão relativa à área meio do órgão ou entidade da
Administração Federal assessorado; e
III - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica de
Ministério, demais órgãos da Presidência da República, autarquias ou fundações da União.
§ 1º Ao encaminhar o requerimento previsto no caput, os órgãos de representação judicial da
União e das autarquias e fundações públicas federais:
I - remeterão cópia da citação ou intimação e dos demais documentos constantes dos autos
judiciais que se fizerem necessários à manifestação do órgão requerido;
II - fixarão prazo mínimo, não inferior à metade do prazo judicial, para atendimento ao
requerido; e
III - informarão a eventual requisição de documentos e elementos de fato aos órgãos referidos
nos incisos I, II e V do caput do art. 4º.
§ 2º Os elementos de direito referentes a atos praticados por autoridade da Administração
Federal direta serão prestados pela Consultoria Jurídica ou órgão jurídico que a tenha
assessorado para a prática do ato.
§ 3º Os elementos de direito referentes a atos praticados por autoridade de órgão
descentralizado da Administração Federal direta, localizado fora do Distrito Federal, apenas serão
prestados pelo NAJ competente quando os atos tenham sido praticados com o seu prévio
assessoramento jurídico. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 549, de 20.11.2019)
§ 4º (Revogado pela Portaria nº 549, de 20.11.2019)
§ 5º Caso o entendimento do NAJ seja diverso da orientação firmada pela Consultoria Jurídica da
Pasta a qual pertença órgão ou autoridade da Administração Federal Direta localizado fora do Distrito
Federal, sem prejuízo do pronto atendimento do requerimento pelos órgãos requisitados segundo os
parâmetros fixados pelo órgão competente (art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993), caberá à
Consultoria-Geral da União dirimir o conflito e fixar a correta orientação a ser seguida.
§ 6º Os elementos de direito referentes a atos praticados por autoridade da Administração Federal
indireta serão prestados pelas Procuradorias Federais que a tenha assessorado juridicamente.
§ 7º Na hipótese de o ato haver sido praticado sem prévio assessoramento jurídico de órgão da
PGF, os elementos de direito serão prestados pelo respectivo órgão superior da Procuradoria
Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação federal.
§ 8º Tratando-se de ato praticado por autoridade de órgão descentralizado de autarquia ou
fundação da União localizado fora da sede da respectiva entidade, em havendo unidade local da
Procuradoria Federal junto à entidade, a solicitação será atendida por esta.
§ 9º Nas ações que envolvam questão relativa a pessoal civil, o fornecimento de elementos de
direito pelos órgãos jurídicos consultivos deve observar a orientação firmada pelo MPOG ou pelo
Advogado-Geral da União.
§ 10. Na hipótese prevista no § 9º, caso o entendimento dos órgãos jurídicos consultivos seja
diverso da orientação firmada pelo MPOG, sem prejuízo do pronto atendimento do requerimento
segundo os parâmetros fixados pelo órgão competente (art. 11 da Lei Complementar nº 73, de
1993 c/c art. 27, XVII, "g" da Lei nº 10.683, de 2003), caberá à Consultoria-Geral da União dirimir
o conflito e fixar a correta orientação a ser seguida.
§ 11. Ao manifestarem-se sobre caso inédito, os órgãos jurídicos da área consultiva referidos
no parágrafo único do art. 3º encaminharão cópia da sua manifestação ao Procurador-Geral da
União ou ao Procurador-Geral Federal, conforme o caso, para que divulguem, no âmbito da
respectiva procuradoria, o posicionamento jurídico sobre a matéria, a fim de subsidiar outras
defesas em eventuais demandas semelhantes.
Art. 6º Incumbe ao advogado público federal, ao qual for distribuído o processo ou a intimação
contendo decisão judicial dotada de exequibilidade, comunicá-la aos órgãos jurídicos consultivos
da Administração Pública Federal direta, autárquica ou fundacional, conforme o caso, para que
estes comuniquem os órgãos, entidades e autoridades, por eles assessorados, responsáveis pelo
cumprimento. (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
345
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
346
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
347
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
SECRETARIA-GERAL
REQUERIMENTO DE INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE
Nome:
MÊS:________________________ ANO:___________
348
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
349
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008
350
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
351
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
352
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
353
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
354
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
332
Sobre o tema, ver a Portaria/CGU nº 9, de 16.6.2009 (D. O. de 17.6.2009):
355
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
356
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
357
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
358
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
333
Segundo o art. 4º da Portaria nº 520, de 17.8.2016:
“Art. 4º - Resguardam-se os direitos adquiridos e expectativas de direito dos Advogados da União que tenham sido
lotados em unidadesde difícil provimento até a data da publicação desta Portaria.”
359
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
360
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
361
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
362
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
363
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
364
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Uruguaiana/RS.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 22.10.2009.
PORTARIA Nº 1.593, DE 28 DE OUTUBRO DE 2009.
Instala a Procuradoria Seccional Federalem Ji-Paraná/RO
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processode implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Ji-Paraná/RO e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Ji-Paraná/RO com sede na cidade
de Ji-Paraná/RO, com a competênciapara exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias efundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria
eassessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos,de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendoosem dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Ji-Paraná/RO.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 30.10.2009.
365
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
366
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
367
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
368
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
D. O. de 20.11.2009.
369
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
370
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
inerentes às suas atividades, inscrevendo-osem dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaFederal no Estado do Amapá.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 14.12.2009.
371
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010
372
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010
373
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010
374
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010
375
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010
376
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010
377
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010
378
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010
379
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010
D. O. de 8.7.2010.
PORTARIA Nº 1.269, DE 27 DE AGOSTO DE 2010.
Constitui o Grupo Permanente de Representação da
Advocacia-Geral da União na Estratégia Nacional de
Justiça e Segurança Pública - Enasp.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
Considerando a necessidade de sistematizar a atuação dos representantes da Advocacia-Geral da
União (AGU) na Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) a fim de assegurar
uniformidade de orientação nos assuntos sob a responsabilidade desta Instituição, resolve:
Art. 1º Fica constituído, no âmbito do Gabinete do Advogado-Geral da União Substituto, o
Grupo Permanente de Representação da Advocacia-Geral da União na Enasp com a finalidade de
representar a AGU nas ações perante a Enasp.
Art. 2º O Grupo Permanente será composto por dois representantes da Procuradoria-Geral da
União, dois da Consultoria-Geral da União e dois da Procuradoria-Geral Federal, e coordenado
por um de seus membros, escolhido entre seus integrantes.
Parágrafo único. Os representantes do Grupo Permanente serão indicados, no prazo de dez
dias, contados da data da publicação desta Portaria, pelos titulares dos órgãos representados.
Art. 3º A atuação do Grupo Permanente terá caráter prioritário e, quando indispensável ao bom
desempenho das atividades, seus integrantes deverão exercê-las com exclusividade.
Parágrafo único. O coordenador do Grupo Permanente comunicará ao titular do órgão de
exercício dos respectivos representantes a necessidade de dedicação exclusiva, quando for o
caso, a fim de que sejam adotadas as providências necessárias à redistribuição interna dos
serviços.
Art. 4º Os órgãos mencionados no art. 2º deverão prestar todo apoio administrativo necessário
à garantia do bom desempenho das atividades desenvolvidas pelo Grupo Permanente.
Art. 5º O Grupo Permanente deverá, periodicamente, apresentar ao Substituto do Advogado-
Geral da União relatório sintético das atividades desenvolvidas.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 30.8.2010.
380
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010
381
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010
382
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
383
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
336 (*)
Ver disposições da Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011, que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da
Concorrência, sobre a Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica):
“Art. 15. Funcionará junto ao Cade Procuradoria Federal Especializada, competindo-lhe:
I - prestar consultoria e assessoramento jurídico ao Cade;
II - representar o Cade judicial e extrajudicialmente;
III - promover a execução judicial das decisões e julgados do Cade;
IV - proceder à apuração da liquidez dos créditos do Cade, inscrevendo-os em dívida ativa para fins de cobrança
administrativa ou judicial;
V - tomar as medidas judiciais solicitadas pelo Tribunal ou pela Superintendência-Geral, necessárias à cessação de
infrações da ordem econômica ou à obtenção de documentos para a instrução de processos administrativos de
qualquer natureza;
VI - promover acordos judiciais nos processos relativos a infrações contra a ordem econômica, mediante autorização
do Tribunal;
VII - emitir, sempre que solicitado expressamente por Conselheiro ou pelo Superintendente-Geral, parecer nos
processos de competência do Cade, sem que tal determinação implique a suspensão do prazo de análise ou prejuízo à
tramitação normal do processo;
VIII - zelar pelo cumprimento desta Lei; e
IX - desincumbir-se das demais tarefas que lhe sejam atribuídas pelo regimento interno.
Parágrafo único. Compete à Procuradoria Federal junto ao Cade, ao dar execução judicial às decisões da
Superintendência-Geral e do Tribunal, manter o Presidente do Tribunal, os Conselheiros e o Superintendente-Geral
informados sobre o andamento das ações e medidas judiciais.
Art. 16. O Procurador-Chefe será nomeado pelo Presidente da República, depois de aprovado pelo Senado Federal,
dentre cidadãos brasileiros com mais de 30 (trinta) anos de idade, de notório conhecimento jurídico e reputação ilibada.
§ 1o O Procurador-Chefe terá mandato de 2 (dois) anos, permitida sua recondução para um único período.
§ 2o O Procurador-Chefe poderá participar, sem direito a voto, das reuniões do Tribunal, prestando assistência e
esclarecimentos, quando requisitado pelos Conselheiros, na forma do Regimento Interno do Tribunal.
§ 3o Aplicam-se ao Procurador-Chefe as mesmas normas de impedimento aplicáveis aos Conselheiros do Tribunal,
exceto quanto ao comparecimento às sessões.
§ 4o Nos casos de faltas, afastamento temporário ou impedimento do Procurador-Chefe, o Plenário indicará e o
Presidente do Tribunal designará o substituto eventual dentre os integrantes da Procuradoria Federal Especializada.
................................................................................................................................
Art. 113. Visando a implementar a transição para o sistema de mandatos não coincidentes, as nomeações dos
Conselheiros observarão os seguintes critérios de duração dos mandatos, nessa ordem:
I - 2 (dois) anos para os primeiros 2 (dois) mandatos vagos; e
II - 3 (três) anos para o terceiro e o quarto mandatos vagos.
§ 1o Os mandatos dos membros do Cade e do Procurador-Chefe em vigor na data de promulgação desta Lei serão
mantidos e exercidos até o seu término original, devendo as nomeações subsequentes à extinção desses mandatos
observar o disposto neste artigo.
§ 2o Na hipótese do § 1o deste artigo, o Conselheiro que estiver exercendo o seu primeiro mandato no Cade, após o
término de seu mandato original, poderá ser novamente nomeado no mesmo cargo, observado o disposto nos incisos I
e II do caput deste artigo.
§ 3o O Conselheiro que estiver exercendo o seu segundo mandato no Cade, após o término de seu mandato
original, não poderá ser novamente nomeado para o período subsequente.
§ 4o Não haverá recondução para o Procurador-Chefe que estiver exercendo mandato no Cade, após o término de
seu mandato original, podendo ele ser indicado para permanecer no cargo na forma do art. 16 desta Lei.
384
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
................................................................................................................................
Art. 128. Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.”
385
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
I - Vara Federal: Vara da Justiça Federal Comum, excluídos os Juizados Especiais Federais,
osJuizados Especiais Federais Adjuntos e as Varas de exclusiva competência criminal; e
II - benefício da seguridade social: benefício concedido, administrativamente ou por força
dedecisão judicial, pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Art. 2º Para a proposta de instalação de Procuradoria-Seccional da União deverão estar
presentesos seguintes requisitos mínimos:
I - existência, na sede pretendida, de:
2 (duas) Varas Federais; e
b) 4.000 (quatro mil) processos judiciais ativos nos quais a União seja parte ou interessada;
II - distância de 160 km (cento e sessenta quilômetros) da unidade de execução da
Procuradoria-Geral da União mais próxima; e
III - exposição de motivos.
Art. 3º Para a proposta de instalação de Procuradoria-Seccional Federal deverão estar
presentes osseguintes requisitos mínimos:
I - existência, na sede pretendida, de:
a) 2 (duas) Varas Federais; e
b) 15.000 (quinze mil) benefícios da seguridade social;
II - distância de 160 km (cento e sessenta quilômetros) da unidade de execução da
Procuradoria-Geral Federal mais próxima; e
III - exposição de motivos.
Art. 4º O requisito constante do inciso II dos arts. 2º e 3º poderá ser afastado em
casosexcepcionais pelo Advogado-Geral da União, destacadamente quando demonstrada a
economicidade, nostermos do art. 5º, §4º.
Art. 5º Na hipótese do artigo anterior, havendo a possibilidade de se afastar o requisitoconstanteno
inciso II dos arts. 2° e 3°, os autos deverão seguir para manifestações prévias da Secretaria-Geral
deAdministração da AGU - SGA e do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União - CSAGU.
Art. 6º A proposta de instalação deverá ser encaminhada ao Advogado-Geral da União, até
31de março, pelo órgão de direção superior competente, e será instruída com os
dadosnecessários àcomprovação dos requisitos previstos nos arts. 2º e 3º.
Parágrafo único. Os dados constantes da proposta de instalação deverão ser necessária
eexclusivamente obtidos das fontes indicadas no Anexo.
Art. 7º Deferida a proposta pelo Advogado-Geral da União, para a efetiva instalação da
unidadeseccional, a SGA deverá comprovar, em relação à sede pretendida, o atendimento dos
seguintes requisitosmínimos:
I -2 (duas) vagas de lotação de:
a) Advogado da União, no caso de Procuradoria-Seccional da União; ou
b) Procurador Federal, no caso de Procuradoria-Seccional Federal;
II - 2 (dois) servidores administrativos;
III -1 (uma) vaga de estagiário de nível superior;
IV - imóvel em condições adequadas ao funcionamento nos padrões definidos pela AGU; e
V - outras contratações necessárias ao regular funcionamento da unidade.
Art. 8º A Comissão Técnica do Conselho Superior - CTCS, constituída por meio da Portaria
n°7, de 11 de dezembro de 2009, apresentará ao Advogado-Geral da União, anualmente, até o
fim do mêsde outubro, proposta de revisão dos critérios de instalação previstos nesta Portaria.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 3.6.2011.
ANEXO
PROPOSTA DE INSTALAÇÃO DE PROCURADORIA-SECCIONAL DA UNIÃO OU
PROCURADORIA-SECCIONAL FEDERA- DADOS NECESSÁRIOS E RESPECTIVAS FONTES
INFORMAÇÃO FONTES NECESSÁRIAS E EXCLUSIVAS
N° DE VARAS FEDERAIS (Arts.
2º, I, a; e 3º, I, a)
Fonte oficial do Poder Judiciário da União.
N° DE PROCESSOS JUDICIAIS
(Art. 2º, I, b)
N° DE BENEFÍCIOS DA
Sistema Único de Informações de Benefícios - SUIBE -
SEGURIDADESOCIAL (Art. 2º, I,
SistemaOficial (INSS)
b)
DISTÂNCIA DA UNIDADE Tabela de Distância entre cidades do Departamento Nacional de
386
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
387
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
337
A Orientação Normativa nº 7, de 30.10.2008, do MPOG, foi revogada pela ON nº 4, de 4.7.2014, sendo esta revogada pela
ON nº 2, de 24.6.2016, e a última foi revogada pela ON nº 213, de 17.12.2019, com vigência a partir de 1º.1.2020.
338
Sobre o estágio obrigatório referido no parágrafo único do art. 2º da Portaria nº 282, de 16.6.2011, ver a Portaria da
Secretária-Geral de Administração da AGU nº 243, de 21 de junho de 2013, publicada no Diário Oficial de União de 25
de junho de 2013.
388
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
389
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
390
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
391
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
392
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
total atualizado de créditos da União, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$
10.000,00 (dez mil reais).
Parágrafo único. A autorização prevista no caput não se aplica aos créditos originados de multas
decorrentes do exercício de poder de polícia pelos órgãos da União ou originados de multas aplicadas
pelo Tribunal de Contas da União, hipóteses nas quais o limite referido será de R$ 5.000,00 (cinco mil
reais).
Art. 3º Os órgãos da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a não efetuar a inscrição em
dívida ativa, a não propor ações, a não interpor recursos, assim como a desistir das ações e dos
respectivos recursos, quando o valor total atualizado de créditos das autarquias e fundações públicas
federais, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), exceto em
relação aos créditos originados de multas decorrentes do exercício do poder de polícia, hipóteses nas
quais o limite será de R$ 1.000,00 (mil reais). (Redação dada pela Portaria nº 349, de 4.11.2018)
§ 1º (Revogado pela Portaria nº 349, de 4.11.2018)
§ 2º (Revogado pela Portaria nº 349, de 4.11.2018)
§ 3º Não deverão ser ajuizadas execuções fiscais para cobrança de créditos abaixo dos limites
previstos no caput. (Redação dada pela Portaria nº 349, de 4.11.2018)
§ 4º Para fins de cálculo dos limites estabelecidos no caput, incluem-se os valores devidos a
título de encargos legais. " (NR) (Redação dada pela Portaria nº 349, de 4.11.2018)
§ 5º O disposto neste artigo não se aplica à representação da União delegada à Procuradoria-
Geral Federal nos termos do inciso II do § 3º do art. 16 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007,
caso em que será observado o disposto em ato próprio do Ministro da Fazenda.
Art. 3º-A. Os órgãos da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a não propor ações, a
não interpor recursos, assim como a desistir das ações e dos respectivos recursos, quando o valor
total atualizado do crédito decorrente do pagamento indevido de benefícios previdenciários ou
assistenciais, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
(AC) (Incluído pela Portaria nº 193, de 10.6.2014 – D. O. de 11.6.2014).
Art. 4º No caso de reunião de ações ajuizadas em relação a um mesmo devedor, para os fins dos
limites indicados nos artigos 2º ou 3º, deve ser considerada a soma dos respectivos créditos
consolidados.
Art. 5º Os processos arquivados em razão da aplicação das disposições desta Portaria deverão
ter seguimento quando os respectivos créditos ultrapassarem os limites indicados nos artigos 2º
ou 3º, desde que não verificada a ocorrência de prescrição.
Parágrafo único. Nestes casos, quando verificada, de modo inequívoco, a situação jurídica de
prescrição da dívida:
I - o Advogado da União, mediante despacho fundamentado e aprovado pelo Chefe do
respectivo órgão de execução, ou outra autoridade com poderes delegados, não procederá ao
ajuizamento, desistirá das ações propostas, não recorrerá ou desistirá dos recursos já interpostos.
II - o Procurador Federal, mediante despacho fundamentado e aprovado pelo Chefe da
respectiva Unidade, não efetivará a inscrição em dívida ativa, não procederá ao ajuizamento,
desistirá das ações propostas, não recorrerá e desistirá dos recursos já interpostos.
Art. 6º Em caso de litisconsórcio passivo relativo a devedores não solidários, serão
considerados, como limites, os valores referidos nos artigos 2º ou 3º, conforme o caso,
multiplicados pelo número de litisconsortes, desde que nenhum dos créditos, individualmente
considerados, supere os referidos valores.
Art. 7º As disposições desta Portaria não acarretam dispensa da adoção de procedimentos e
diligências extrajudiciais destinados à cobrança e recuperação dos respectivos créditos.
Art. 8º Fica também autorizada a não interposição de recursos, bem como a desistência daqueles já
interpostos, cujo objeto seja apenas a cobrança ou o não pagamento de diferenças de cálculos iguais ou
inferiores a 10% (dez por cento) do valor apurado pelos órgãos de representação judicial da União e de
suas autarquias e fundações públicas, até os limites previstos nos arts. 2º ou 3º, conforme o caso.
Art. 9º Os atos decorrentes das previsões dos artigos 2º, 3º e 8º desta Portaria devem ser
obrigatoriamente lançados no Sistema Integrado de Controle das Ações da União - SICAU,
mediante registro específico.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 10. O Departamento de Tecnologia da Informação providenciará a criação de atividades
no SICAU que permitam o registro específico da não propositura da ação, da desistência da ação,
da não interposição do recurso e da desistência do recurso, quando fundamentados nas
disposições desta Portaria.
393
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
Art. 11. A desistência da ação ou do recurso não se aplica aos processos atualmente em curso
nos quais já se tenha identificado bens e direitos aptos à satisfação, ainda que parcial, dos
créditos da União e de suas autarquias e fundações públicas federais.
Art. 12. A Procuradoria-Geral da União e a Procuradoria-Geral Federal poderão editar
regramentos internos para fins de cumprimento do disposto nesta Portaria.
Art. 13. Ficam sem efeito o art. 1º da Instrução Normativa do Advogado-Geral da União nº 3,
de 25 de junho de 1997, o art. 1º da Instrução Normativa do Advogado-Geral da União nº 1, de 14
de fevereiro de 2008, e o art. 3º da Portaria do Procurador-Geral Federal nº 915, de 16 de
setembro de 2009.
Art. 14. Fica revogado o art. 2º-A da Portaria do Advogado-Geral da União nº 990, de 16 de
julho de 2009.
Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D.O. de 29.8.2011.
394
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
D. O. de 14.10.2011.
395
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
340
Ver a Portaria Conjunta AGU/MDA nº 12, de 21 de maio 2014, que “Regulamenta o procedimento de adjudicação de
imóveis rurais em favor do Programa Nacional de Reforma Agrária em execuções propostas pela União ou por
Autarquias e Fundações Públicas Federais.”
396
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
Art. 7º. O interesse no bem imóvel penhorado será demonstrado, por escrito e de forma
fundamentada, pelo dirigente máximo do órgão ou entidade, permitida a delegação.
Parágrafo único. Para os fins previstos no caput, o órgão ou entidade interessado poderá
solicitar diretamente à Procuradoria responsável pelo processo judicial, de forma fundamentada, a
constatação da situação jurídica dos bens imóveis e sua reavaliação judicial.
Art. 8º. No processo de execução fiscal, a adjudicação será efetivada:
I – antes do leilão, pelo preço da avaliação, se a execução não for embargada ou se rejeitados
os embargos;
II – após o primeiro ou o segundo leilão:
a) se não houver licitantes, por cinquenta por cento do valor da avaliação;
b) se houver licitantes, com preferência, em igualdade de condições com a melhor oferta, no
prazo de 30 (trinta) dias.
Parágrafo único. Nos demais procedimentos judiciais, que não executivo fiscal, a adjudicação
será efetivada nos termos do Código de Processo Civil ou de norma processual aplicável à
demanda judicial em curso.
Art. 9º. O pedido de extinção total ou parcial do crédito exequendo ficará condicionado ao
registro do imóvel adjudicado no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. Na hipótese da evicção do bem adjudicado, deverá ser ajuizada a ação
cabível buscando o ressarcimento integral, nos termos do artigo 450 do Código Civil.
Art. 10. Caso o valor do bem imóvel adjudicado seja superior ao montante atualizado da dívida
na data da adjudicação, e desde que não constatada nos autos judiciais a existência de outras em
nome do mesmo executado, caberá o órgão ou entidade arcar com o depósito da diferença na
data e na forma da decisão judicial que deferir o ato.
§1º Na hipótese do caput, deverá a unidade da Procuradoria competente comunicar ao órgão
ou entidade interessado acerca da decisão judicial, a fim de que seja depositada a quantia devida.
§2º Caso constatada a existência de outras dívidas nos autos judiciais em nome do mesmo
devedor, a Procuradoria competente pelo acompanhamento do respectivo processo será
imediatamente comunicada, para fins de adoção das providências judiciais cabíveis.
Seção III
Do Procedimento de Adjudicação
Art. 11. Os órgãos da Administração Pública Direta ou as entidades da Administração
Autárquica e Fundacional, de quaisquer dos Poderes da União, interessados em bem imóvel
penhorado, deverão demonstrar, na forma do art. 7º, o interesse na utilização do imóvel à unidade
da Procuradoria responsável pelo processo judicial.
Art. 12. A Procuradoria responsável pelo processo judicial, ao receber manifestação de
interesse de órgão ou entidade, deverá instaurar processo administrativo e instruí-lo com extrato
atualizado da dívida; cópias do auto de penhora, do laudo de avaliação e, caso existente, do auto
de constatação e reavaliação; bem como demais documentos relacionados ao bem.
Parágrafo único. A Procuradoria deverá informar nos autos do processo administrativo, para
fins de análise do valor da adjudicação, em que fase se encontra o processo judicial,
especialmente quanto à existência de leilão negativo realizado.
Art. 13. O processo administrativo deverá ser encaminhado, via PGFN, PGU, PGF ou PGBC à
Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento-SPU ou ao dirigente máximo da
autarquia ou da fundação pública federal detentora do crédito, conforme o caso, a fim de que
anuam ou rejeitem a pretensão de adjudicação.
Art. 14. O processo administrativo com a manifestação da SPU ou do dirigente máximo da
autarquia ou da fundação pública federal detentora do crédito, deverá ser encaminhado pela
PGFN, PGU, PGF ou pela PGBC à Procuradoria responsável pelo processo judicial, no prazo de
30 dias, a contar do protocolo de recebimento.
§ 1º. Recebido o processo administrativo com as manifestações favoráveis na forma do caput, a
Procuradoria responsável pelo processo judicial requererá, desde que ainda possível, a adjudicação do
imóvel.
§ 2º. Caso as manifestações sejam desfavoráveis ou a adjudicação se mostre impossibilitada,
a Procuradoria responsável pelo processo judicial cientificará o órgão ou a entidade interessado.
Art. 15. Expedida a carta de adjudicação do bem, a Procuradoria responsável pelo processo judicial
deverá encaminhar o processo administrativo ao órgão ou entidade interessado, a fim de que promova
gestões junto a SPU ou à entidade credora, para que esta adote os procedimentos necessários à
incorporação do imóvel ao patrimônio da União ou da autarquia ou fundação pública federal, conforme o
caso.
397
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
398
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
399
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
B. S. nº 52, de 30.12.2011.
(NOME)
Técnico de Nível S
(NOME)
Coordenador-Geral
Gabinete do Advogado-Geral da União
(NOME)
Contador
Departamento de Cálculos e Perícias -PGU
400
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
401
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
402
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
403
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
- Considerando a importância do Sistema de Informações deCustos (SIC), que tem por objetivo
proporcionar conteúdo informacionalpara subsidiar as decisões governamentais de alocação mais
eficientede recursos e gerar as condições para melhoria do gasto público;
- Considerando o teor das Portarias do Secretário do TesouroNacional nº 157, de 9 de março
de 2011, que criou o Sistema deCustos do Governo Federal; e nº 716, de 24 de outubro de 2011,
quedispõem sobre as competências dos Órgãos Central e Setoriais doSistema de Custos do
Governo Federal, resolve:
Art. 1º Fica atribuída à Secretaria-Geral de Administração daAdvocacia-Geral da União (SGA),
por meio da Diretoria de Planejamento,Orçamento e Finanças (DPOF), a função de Órgão
Setorialdo Sistema de Custos do Governo Federal, criado pela Portarianº 157, de 9 de março de
2011, do Secretário do Tesouro Nacional.
Art. 2º Compete à SGA, como Órgão Setorial do Sistema deCustos do Governo Federal, nos
termos da Portaria STN nº 716/2011:
I - Apurar os custos dos projetos e atividades, de forma aevidenciar os resultados da gestão,
considerando as informações financeirasda execução orçamentária e as informações detalhadas
sobrea execução física (Decreto nº 93.872/86, art. 137, § 1º);
II - Prestar apoio, assistência e orientação na elaboração derelatórios gerenciais do SIC das
Unidades administrativas da Advocacia-Geral da União (AGU);
III - Apoiar o Órgão Central do Sistema de Custos do GovernoFederal;
IV - Elaborar e analisar relatórios oriundos do SIC;
V - Elaborar relatórios analíticos, com o uso de indicadoresde custos, tendo por base os
relatórios do SIC;
VI - Subsidiar os gestores do Órgão com informações gerenciais,a partir do SIC, com vistas a
apoiá-los no processo decisório;
VII - Promover, quando necessário, conferências ou reuniõestécnicas, com a participação das
Unidades administrativas da AGU;
VIII - Elaborar estudos e propor melhorias com vistas aoaperfeiçoamento da informação de custo;
IX - Solicitar ao Órgão Central o acesso ao SIC;
X - Promover a disseminação das informações de custos nasUnidades subordinadas;
XI - Prestar informação/apoio na realização de exames deauditorias que tenham por objeto os
custos dos projetos e atividadesa cargo da AGU;
XII - Comunicar a autoridade responsável sobre a falta de informaçãoda Unidade
administrativa gestora sobre a execução física dosprojetos e atividades a seu cargo (Decreto
93.872/86, art. 137, § 2º); e
XIII - Elaborar os relatórios de análise de custos que deverãocompor a Prestação de Contas do
Presidente da República, conformeas orientações do Tribunal de Contas da União.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 22.2.2012.
PORTARIA Nº 124, DE 28 DE MARÇO DE 2012.
Regula a publicação de conteúdos institucionais nos
sítios de internet e intranet da Advocacia-Geral da
União, bem como nas redes sociais e demais
serviços de publicação de conteúdos disponíveis na
rede mundial de computadores, e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe foi conferida pelo art. 4 2,
inciso I, da Lei Complementar n2 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
CONSIDERANDO a necessidade de atualizar a normatização, no âmbito da AdvocaciaGeral
da União e da Procuradoria-Geral Federal, de publicação de conteúdos institucionais nos seus
sítios de internet e intranet, bem como nas redes sociais,
CONSIDERANDO a crescente utilização institucional pelos órgãos de execução da Advocacia-
Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal das redes sociais e demais serviços de
publicação de conteúdos disponíveis na rede mundial de computadores, resolve:
Art. 1º Esta Portaria regula a publicação de conteúdos institucionais nos sítios da Advocacia-Geral
da União –AGU, de acesso público (internet) ou restrito (intranet), bem corno nas redes sociais e
demais serviços de publicação de conteúdos disponíveis na rede mundial de computadores.
Art. 2º O sítio de internet, de acesso público(www.agu.gov.br), destina-se à veiculação de
conteúdos de caráterinstitucional precipuamente voltados ao público externo da AGU.
404
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
405
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
D. O. de 30.3.2012.
PORTARIA Nº 178, DE 7 DE MAIO DE 2012.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso XVIII do art.
4° da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
Considerando as disposições legais previstas no inciso 111 do art. 8° da Lei Complementar n° 73, de
1993, no § 2° do art. 2° da Resolução n° 1, de 14 de julho de 2000, e no inciso V do § 1° do art. 4°, da
Resolução n° 1, de 17 de maio de 2011, ambas do Conselho Superior da Advocacia Geral da União.
RESOLVE:
Art. 1° Os membros do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União que neste representam a
respectiva carreira, e seus suplentes, serão eleitos observando-se o disposto na presente Portaria.
Art. 2° A eleição para representantes das carreiras de Advogado da União, Procurador da Fazenda
Nacional, Procurador Federal e Procurador do Banco Central do Brasil será realizada por intermédio
de votação eletrônica exclusivamente em sistema próprio disponível na rede eletrônica interna da
Advocacia-Geral da União, acessível pelo endereço eletrônico da Instituição (www.agu.gov.br).
Art. 3° O representante de cada uma das carreiras da Instituição deverá ser votado juntamente
com o respectivo suplente, para o mandato de dois anos, vedada a recondução.
Art. 4° Poderão candidatar-se, e ser indicados como suplentes, os membros de carreira que
estejam em atividade.
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput aqueles cujo mandato no Conselho Superior
da Advocacia-Geral da União esteja a expirar-se, e os que, deste último, sejam membros natos.
Art. 5° O exercício do direito de voto será possível a todos que, membros de carreira da
Instituição, estejam em atividade.
Art. 6° O voto será facultativo e secreto.
Art. 7° Considerar-se-á nulo o voto em que o eleitor houver assinalado o nome de mais de um
candidato.
Art. 8° Na hipótese de candidatos a representante de determinada carreira atingirem igual números
de votos válidos, o desempate será determinado levando-se em consideração os candidatos a
membro titular, sucessivamente, pelo tempo de serviço na carreira, pelo tempo de serviço público
federal, por aquele de serviço público em geral, e pela idade dos candidatos, em favor do mais idoso.
Art. 9° A direção geral das eleições objeto deste ato incumbirá a uma Comissão Eleitoral e
Apuradora, integrada por membros da Instituição, nomeada pelo Advogado-Geral da União.
Art. 10. Fica instituída a Comissão Eleitoral e Apuradora para a eleição de representantes das
carreiras de Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional, Procurador Federal e de
Procurador do Banco Central do Brasil no Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.
Art. 11. A Comissão de que trata o art. 10 será integrada pelos seguintes membros:
I -Secretário Geral de Consultoria da Advocacia-Geral da União;
II -Corregedor-Geral da Advocacia-Geral da União; e
III-Coordenadora da Comissão Técnica do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.
§1° A Comissão será presidida pelo Secretário Geral de Consultoria da Advocacia-Geral da União.
§ 2° Os membros designados no caput deste artigo deverão indicar seus substitutos eventuais,
mediante comunicação à Secretaria do Conselho Superior.
Art. 12. Incumbe à Comissão Eleitoral e Apuradora, especialmente:
I -Conduzir o processo eleitoral desde a elaboração do edital que regulará as eleições até a
homologação do seu resultado final;
II -Supervisionar as eleições em todo o território nacional;
III-Resolver os incidentes relativos à votação, inclusive os recursos acaso apresentados,
relativamente às inscrições e à proclamação dos eleitos;
IV-Deliberar sobre os casos omissos, recorrendo subsidiariamente à legislação eleitoral.
Parágrafo único. As decisões da Comissão deverão ser fundamentadas.
Art. 13. Proclamados os eleitos, na respectiva sessão pública será possível, aos concorrentes,
apresentar recurso quanto aos resultados das eleições.
Art. 14. Os eleitos tomarão posse em sessão do Conselho.
Art. 15. Os casos omissos e atos complementares à aplicação da presente Portaria serão
supridos pelo Presidente da Comissão Eleitoral e Apuradora.
Art. 16. Revogam-se as Portarias nos. 537/AGU e 538/AGU, ambas de 3 de maio de 2010.
Art. 17. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 9.5.2012.
406
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
407
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Araçatuba/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 23.5.2012.
PORTARIA Nº 204, DE 24 DE MAIO DE 2012.
Dispõe sobre os procedimentos e rotinas a serem
utilizados no monitoramento dos Grandes Devedores
das Autarquias e Fundações Públicas Federais
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º A presente portaria cria o Grupo de Cobrança dos Grandes Devedores (GCGD), a quem
caberá o monitoramento da cobrança administrativa e judicial relativa aos grandes devedores das
Autarquias e Fundações Públicas Federais, observados critérios de solvabilidade dos mesmos.
Parágrafo único. Serão definidas em ato do Procurador-Geral Federal, as Autarquias e
Fundações Públicas Federais que terão seus créditos monitorados nos termos desta portaria, bem
como os patamares iniciais dos valores da dívida consolidada por devedor a serem
acompanhados.
Art. 2º As representações do Grupo de Cobrança dos Grandes Devedores serão instituídas em
todas as Procuradorias Regionais Federais e estarão vinculadas diretamente à Coordenação-
Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos (CGCOB).
Art. 3º. Nas Procuradorias Federais nos Estados, os Núcleos de Ações Prioritárias (NAPs)
poderão ser instados pela CGCOB a exercer, a título de colaboração, as funções de
monitoramento dos grandes devedores, hipótese em que as respectivas atribuições serão
exercidas mediante coordenação da representação regional do GCGD.
Art. 4º Cabe ao Grupo de Cobrança dos Grandes Devedores:
I – acompanhar a execução de todos os procedimentos, no âmbito administrativo ou judicial,
que tenham por objeto a cobrança dos créditos dos grandes devedores das Autarquias e
Fundações Públicas Federais;
II – efetuar o ajuizamento e acompanhamento das execuções fiscais propostas em face dos
grandes devedores e o acompanhamento de ações ou outros procedimentos judiciais que tenham
por objeto a discussão de créditos já constituídos ou a serem constituídos, inclusive em grau de
recurso, observada a lista de grandes devedores acompanhada por todos os GCGDs.
III – identificar e acompanhar permanentemente as ações, inclusive as penais, que envolvam
os grandes devedores ou seus responsáveis legais, na área de atuação do GCGD;
IV – zelar pela atualização dos dados administrativos e processuais das empresas sob sua
responsabilidade nos sistemas informatizados;
V – exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos relativos aos créditos dos
grandes devedores;
VI – analisar, deferir e acompanhar os parcelamentos de créditos inscritos em dívida ativa
relativos às empresas que estejam sob sua responsabilidade, verificando a regularidade de
pagamento das parcelas e solicitando sua rescisão quando for o caso;
VII – elaborar, se for o caso, quando vislumbrada a ocorrência de crime ou contravenção penal,
notícia-crime, encaminhando-a ao órgão competente para instauração do inquérito policial e/ou
oferecimento da denúncia, instruindo-a com cópia do respectivo processo administrativo e os
dados relevantes para a apuração criminal;
VIII – prestar informações às consultas formuladas pelo Poder Judiciário, Ministério Público,
Polícia Federal e por outros órgãos, bem como requerer a tais órgãos as informações necessárias
para a instrução dos processos administrativos ou judiciais relacionados aos grandes devedores.
IX – cumprir as diretrizes e determinações estabelecidas pela Coordenação-Geral de Cobrança
e Recuperação de Créditos e enviar à CGCOB, preferencialmente por meio eletrônico, até o dia 5
de cada mês, relatórios gerenciais circunstanciados acerca do monitoramento das empresas sob
sua responsabilidade;
X – promover a realização de estudos, pesquisas e análises relativamente ao perfil
econômico/financeiro/contábil e ao comportamento judicial dos grandes devedores e dos
segmentos econômicos relacionados, de modo a demonstrar sua evolução patrimonial, evidenciar
a caracterização de grupos econômicos de empresas e possibilitar a adoção de estratégias
jurídicas mais eficazes na efetiva cobrança dos créditos dos grandes devedores;
408
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
XI – contribuir com todas as unidades e órgãos responsáveis pela arrecadação das Autarquias
e Fundações Públicas Federais, no fornecimento de subsídios que visem facilitar o ingresso de
receitas, bem como sugerir possíveis alterações na legislação e normas internas pertinentes à
arrecadação e cobrança dos créditos dos grandes devedores;
XII – acompanhar a situação dos grandes devedores no cadastro informativo de créditos não
quitados do setor público federal – CADIN, determinando às Autarquias e Fundações Públicas
Federais os registros e alterações necessárias;
XIII – solicitar à CGCOB autorização para a inclusão no monitoramento do respectivo GCGD
de outros devedores que mereçam acompanhamento e monitoramento especial;
XIV – solicitar à CGCOB a exclusão de empresa que tenha falido, esteja em liquidação, ou
ainda cuja situação patrimonial e societária não autorize vislumbrar possibilidade
de recuperação dos créditos, justificadamente;
XV – requisitar processos administrativos ou suas cópias, diligências, pesquisas e análises às
Procuradorias Federais, Especializadas ou não, junto às Autarquias e Fundações Públicas
Federais, de forma a melhor instruir os procedimentos de cobrança judicial ou administrativa.
Parágrafo único. As requisições às quais se refere o inciso XV terão tratamento preferencial e
serão atendidas no prazo nelas assinalado.
Art. 5º As demandas do GCGD relacionadas às atividades administrativas de rotina serão
atendidas pelos Serviços de Apoio Administrativo das Procuradorias Regionais Federais e, na
hipótese do art. 3º, pelos Serviços de Apoio Administrativo dos NAPs locais, quando houver.
Art. 6º As citações e intimações por mandado judicial, de quaisquer ações referentes aos
devedores sob competência dos GCGDs, bem como os processos administrativos e demais
documentos, deverão ser imediatamente a eles remetidos para a adoção das medidas cabíveis.
Parágrafo único. Os procuradores do GCGD contatarão as autoridades junto às Autarquias e
Fundações Públicas Federais para que, no âmbito de suas competências, adotem procedimento
similar ao estabelecido no caput deste artigo.
Art. 7º O cadastramento das ações referentes aos grandes devedores no Sistema Integrado de
Cadastramento das Ações da União – SICAU, será feito com a indicação de relevância “grandes
devedores”.
Art. 8º Os GCGDs encaminharão à CGCOB a lista atualizada dos grandes devedores sob sua
responsabilidade e renovarão o encaminhamento sempre que nesta houver alteração.
Art. 9º A CGCOB divulgará na rede AGU a lista atualizada dos grandes devedores.
Parágrafo único. Caberá às Procuradorias Federais, Especializadas ou não, junto às Autarquias e
Fundações Públicas Federais dar conhecimento da lista aos setores competentes dessas entidades.
Art. 10 Caberá à Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos a indicação dos
Procuradores Federais que integrarão os GCGDs mediante a aprovação e designação do
Procurador-Geral Federal.
§1º Os Procuradores Federais designados nos termos do caput exercerão suas atividades com
exclusividade.
§ 2º Nos GCGDs compostos por apenas um Procurador Federal, será designado outro
Procurador Federal para exercer suas atribuições durante os seus afastamentos legais.
Art. 11 As dúvidas ou controvérsias decorrentes da interpretação desta Portaria serão dirimidas
pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 12 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 25.5.2012.
PORTARIA N° 281, DE 27 DE JUNHO DE 2012.
Institui a Premiação por Reconhecimento Profissional,
as referências elogiosas e concessão de elogios aos
membros das carreiras de Advogado da União,
Procurador Federal, e servidores administrativos no
âmbito da Advocacia Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 4°, incisos I e
XVIII da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993 e art. 237 da Lei nº 8112, de 11 de
dezembro de 1990, e
CONSIDERANDO a importância da valorização e do reconhecimento profissional dos membros
das carreiras de Advogado da União e Procurador Federal e servidores administrativos pelo bom
desempenho de suas funções, como parte do Programa AGU Mais Vida da Advocacia-Geral da
União;
CONSIDERANDO a necessidade de identificar, destacar e valorizar os membros das carreiras
de Advogado da União, Procurador Federal e servidores administrativos que, comprometidos com
409
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
410
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
"(XIII) a cobrança de tarifas ou quantias de qualquer natureza também não poderá incidir ou ser
exigida em troca da utilização das estradas, equipamentos públicos, linhas de transmissão de energia ou
de quaisquer outros equipamentos e instalações colocadas a serviço do público, tenham sido excluídos
expressamente da homologação, ou não".
"(XIV) as terras indígenas não poderão ser objeto de arrendamento ou de qualquer ato ou negócio jurídico
que restrinja o pleno exercício do usufruto e da posse direta pela comunidade indígena ou pelos índios (art.
231, § 2º, Constituição Federal c/c art. 18, caput, Lei nº 6.001/1973)".
"(XV) é vedada, nas terras indígenas, a qualquer pessoa estranha aos grupos tribais ou comunidades
indígenas, a prática de caça, pesca ou coleta de frutos, assim como de atividade agropecuária ou extrativa
(art. 231, § 2º, Constituição Federal, c/c art. 18, § 1º. Lei nº 6.001/1973)".
"(XVI) as terras sob ocupação e posse dos grupos e das comunidades indígenas,
o usufruto exclusivo das riquezas naturais e das utilidades existentes nas terras ocupadas, observado
o disposto nos arts. 49, XVI e 231, § 3º, da CR/88, bem como a renda indígena (art. 43 da Lei nº
6.001/1973), gozam de plena imunidade tributária, não cabendo à cobrança de quaisquer impostos,
taxas ou contribuições sobre uns e ou outros".
"(XVII) é vedada a ampliação da terra indígena já demarcada".
"(XVIII) os direitos dos índios relacionados às suas terras são imprescritíveis e estas são inalienáveis
e indisponíveis (art.231,§ 4º, CR/88)".
"(XIX) é assegurada a participação dos entes federados no procedimento administrativo de demarcação
das terras indígenas, encravadas em seus territórios, observada a fase em que se encontrar o procedimento".
Art. 2º Os procedimentos em curso que estejam em desacordo com as condicionantes indicadas
no art. 1° serão revistos no prazo de cento e vinte dias, contado da data da publicação desta Portaria.
Art. 3º Os procedimentos finalizados serão revisados e adequados a presente Portaria.
Art. 4º O procedimento relativo à condicionante XVII, no que se refere à vedação de ampliação
de terra indígena mediante revisão de demarcação concluída, não se aplica aos casos de vício
insanável ou de nulidade absoluta.
Art. 5º O procedimento relativo à condicionante XIX é aquele fixado por portaria do Ministro de
Estado da Justiça.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor no dia seguinte ao da publicação do acórdão nos embargos
declaratórios a ser proferido na Pet 3388-RR que tramita no Supremo Tribunal Federal (Redação
dada pela Portaria nº 415, de 17.9.2012) )341 342
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
341
Ver o inteiro teor das portarias que, sucessivamente, alteraram a redação do art. 6º da Portaria nº 303, de 16.7.2012:
“PORTARIA Nº 308, DE 25 DE JULHO DE 2012 (D. O. de 26.7.2012)
Altera o disposto no art. 6º da Portaria nº 303, de 16 de
julho de 2012.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, incisos X e XVIII, da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o teor do Ofício nº 260/GAB/PRES-Funai, de 23 de
julho de 2012, em que a Fundação Nacional do Índio - FUNAI solicita prazo para a oitiva dos povos indígenas sobre o
tema e, conforme a NOTA N.º 24/2012/ DENORCGU, aprovada pelo Despacho Nº 1037 CGU/AGU, resolve:
Art. 1º O art. 6º da Portaria nº 303, de 16 de julho de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 6º. Esta Portaria entra em vigor no dia 24 de setembro de 2012." (NR)
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
PORTARIA Nº 415, DE 17 DE SETEMBRO DE 2012 (D. O. de 18.9.2012)
Altera o disposto no art. 6° da Portaria nº 303, de 16 de julho
de 2012 e revoga a Portaria nº 308 de 25 de julho de 2012.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 87, parágrafo único, inciso II, da
Constituição Federal e o art. 4º, incisos X e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
considerando o teor do Aviso nº 1744/2012/MJ, de 14 de setembro de 2012, resolve:
Art. 1º. O art. 6° da Portaria n° 303, de 16 de julho de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 6°. Esta Portaria entra em vigor no dia seguinte ao da publicação do acórdão nos embargos declaratórios a ser
proferido na Pet 3388-RR que tramita no Supremo Tribunal Federal" (Redação dada pela Portaria nº 415, de 17.9.2012)
Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Portaria n° 308, de 25 de julho de 2012.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS”
342
Ver o inteiro teor da Portaria nº 27, de 7.2.2014:
“PORTARIA Nº 27, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2014.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos X e XVIII do art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Considerando o disposto na Portaria AGU nº 415, de 17 de setembro de 2012, que alterou o art. 6° da Portaria nº
303, de 16 de julho de 2012, e revogou a Portaria nº 308, de 25 de julho de 2012,
Considerando a publicação em 4 de fevereiro de 2014 do acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal nos
embargos de declaração opostos na Petição nº 3388, resolve:
Art. 1º Determinar à Consultoria-Geral da União - CGU e à Secretaria-Geral de Contencioso - SGCT a análise da
adequação do conteúdo da Portaria AGU nº 303, de 16 de julho de 2012, publicada no Diário Oficial da União, Seção 1,
de 17 de fevereiro de 2012, aos termos do acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento dos
embargos de declaração opostos na Petição nº 3388.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS”
411
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
D. O. de 17.7.2012.
412
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
D. O. de 8.8.2012.
ANEXO DA PORTARIA Nº 322, DE 7 DE AGOSTO DE 2012.
Regimento Interno do Conselho Consultivo da Escola
da Advocacia-Geral da União, Ministro Vitor Nunes
Leal, (CCEAGU).
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1° Este Regimento dispõe sobre a composição e a competência do Conselho Consultivo da
Escola da Advocacia-Geral da União (CCEAGU), bem como regula o procedimento que lhe são
atribuídos pela Portaria nº 134/AGU, de 09 de abril de 2012.
Art. 2° O CCEAGU é composto por oito conselheiros, a saber:
I -Um representante do Gabinete do Advogado-Geral da União, que o preside;
II -O Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União;
III -Um representante da Procuradoria-Geral da União;
IV -Um representante da Consultoria-Geral da União;
V -Um representante da Procuradoria-Geral Federal;
VI -Um representante da Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
VII -Um representante da Secretaria-Geral de Contencioso; e
VIII -Um representante da Secretaria-Geral de Administração.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 3° Compete ao CCEAGU:
I - examinar as propostas de Regimento Interno, de Planos Anuais de Atividades e de
instalações de unidades descentralizadas da Escola da Advocacia-Geral da União;
II -fixar os critérios sobre a participação de membros e de servidores em curso ou outros
eventos promovidos, direta ou indiretamente, pela Escola da Advocacia; e
III -analisar e avaliar pedidos para participação em cursos no país ou no exterior, de acordo
com as normas vigentes e prazos específicos estabelecidos em cada programa de capacitação,
com a política de desenvolvimento dos Servidores e Membros das Carreiras de Advogado da
União e Procurador Federal e com o disposto no art. 96-A da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de
1990 e no Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006.
Parágrafo único. O Presidente do Conselho Consultivo poderá instituir Subcomissões para
auxiliar, quando necessário, na avaliação do conteúdo de cursos direta e indiretamente,
oferecidos pela Escola da Advocacia-Geral da União ou na realização de processos seletivos
internos.
CAPÍTULO III
DO PRESIDENTE
Art. 4° São atribuições do Presidente:
I - representar, interna e externamente, o CCEAGU;
II - adotar as providências administrativas necessárias ao funcionamento regular do colegiado;
III -requerer às autoridades ou repartições públicas documentos ou informações indispensáveis
à deliberação do CCEAGU;
IV -convocar as sessões do CCEAGU;
V -designar relator para os assuntos constantes da pauta;
VI -estabelecer a pauta a ser observada em cada sessão;
VII -submeter a exame e deliberação os assuntos constantes da pauta, e se for o caso
proclamar o resultado;
VIII -votar, na condição de conselheiro, e, no caso de empate, dar o voto de qualidade;
IX -manter a ordem das sessões;
X -dar execução às deliberações do CCEAGU e resolver questões urgentes delas decorrentes;
XI -decidir sobre os casos de urgência ou omissos no presente Regimento, ad referendum do
Conselho, que deverá proceder à apreciação em sessão especialmente convocada ou naquela
imediatamente posterior à decisão.
CAPÍTULO IV
DOS CONSELHEIROS
Art. 5° São atribuições dos Conselheiros:
I - comparecer pontualmente às sessões ordinárias e extraordinárias do CCEAGU, justificando,
obrigatoriamente, a ausência;
II - propor ao presidente do CCEAGU a inclusão de assunto em pauta;
III - discutir e votar os assuntos constantes da pauta;
IV - relatar os processos que lhes forem distribuídos, solicitando inclusão em pauta; e
413
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
V - exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas pelo Presidente do Conselho.
CAPÍTULO V
DA SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA
Art. 6° O Conselho Consultivo é dotado de uma Secretaria Administrativa com as seguintes
competências:
I - adotar as providências administrativas necessárias ao funcionamento regular do colegiado;
II - após autorização do Presidente para inclusão em pauta, distribuir os processos para os
relatores, seguindo-se a seguinte ordem:
a) o Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União;
b) representante da Procuradoria-Geral da União;
c) representante da Consultoria-Geral da União;
d) representante da Procuradoria-Geral Federal;
e) representante da Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
f) representante da Secretaria-Geral de Contencioso; e
g) representante da Secretaria-Geral de Administração.
§ 1º Caso ocorra o afastamento regular de algum dos conselheiros, que deverá ser
previamente comunicado à Secretaria do Conselho, passa-se a distribuição ao conselheiro
seguinte, manifestando-se a ordem previamente estabelecida.
§ 2º Os processos distribuídos ao conselheiros deverão ser relatados e apresentados,
preferencialmente, ao colegiado na próxima reunião ordinária, salvo se o prazo para apreciação for
inferior a cinco dias úteis, hipótese em que o relatório deve ser apresentado na reunião ordinária
subsequente.
§ 3º Fora do prazo estabelecido no parágrafo anterior, considerando a urgência do caso, o
Presidente do Conselho poderá fixar prazo específico para apresentação do relatório.
CAPÍTULO VI
DO FUNCIONAMENTO
Art. 7º O CCEAGU reunir-se-á uma vez por mês em sessões ordinárias e, extraordinariamente,
sempre que necessário, para apreciar e decidir matérias relevantes ou inadiáveis, ambas podendo
ser presencial ou por meio eletrônico.
§ 1º A convocação das sessões, ordinárias e extraordinárias, será realizada com antecedência
mínima de cinco dias úteis, devendo constar dia, hora, local e pauta dos trabalhos.
§ 2ºO prazo de que trata o § 10 deste artigo poderá ser excepcionado nos casos de urgência
devidamente justificada.
§ 3º Os conselheiros poderão propor a inclusão em pauta de processos sob sua relatoria e de
outras matérias de seu interesse, mediante apresentação de voto ou de proposta fundamentada.
§ 4ºRessalvados os casos urgentes, deferidos pelo presidente, os pedidos de inclusão em
pauta referentes aos assuntos deliberativos deverão ser atendidos, segundo a ordem cronológica
de apresentação, na primeira sessão com pauta disponível.
Art. 8º As sessões serão presididas pelo Representante do Gabinete do Advogado-Geral da União.
§ 1º As sessões só serão instaladas se presente a maioria simples dos conselheiros.
§ 2ºAs sessões do CSAGU serão públicas, podendo ser transmitidas por meio eletrônico,
exceto quando se tratar de assunto sigiloso.
Art. 9º Aberta a sessão, será observada a seguinte ordem de providências:
I - apresentação da pauta dos trabalhos;
II - comunicações preliminares do presidente; e
III - discussão e votação das matérias com observância da ordem estabelecida na pauta, que
só poderá ser invertida por decisão do presidente.
Art. 10. No desenvolvimento de seus trabalhos, o Conselho Consultivo observará as seguintes normas:
I - toda matéria sujeita a sua deliberação será previamente relatada por seus membros,
conforme distribuição prevista, que sobre ela deverá apresentar parecer fundamentado, por
escrito, preferencialmente, na próxima reunião ordinária do Conselho ou dentro do prazo que lhe
for assinalado pelo Presidente;
II - se o relator designado não cumprir os prazos fixados, o Presidente poderá designar novo relator;
III - uma vez apresentado o parecer pelo relator, será distribuído, por copia, juntamente com a
proposição a que se referir, aos demais membros, com antecedência de pelo menos dois dias
úteis da realização da reunião em que devam ser apreciados;
IV- iniciada a discussão de determinado processo, deverá ser concedida a palavra ao relator
para que faça a leitura do relatório e de seu voto e, em seguida, aos demais membros;
V - encerrada a discussão, será iniciada a votação da matéria;
VI - os membros que quiserem discordar do voto do relator têm a faculdade de apresentar
opinião por escrito em separado, fundamentando sua divergência, para divulgação em ata;
414
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
415
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
416
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
D. O. de 24.8.2012.
PORTARIA Nº 402, DE 06 DE SETEMBRO DE 2012.
Regulamenta o Decreto n° 7.737, de 25 de maio de 2012.
Publicação das listas de antiguidades nas carreiras de
Advogado da União, de Procurador da Fazenda Nacional,
de Procurador Federal e de Procurador do Banco Central.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, I da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 5º do Decreto nº 7.737, de 25 de maio
de 2012, resolve:
Art. 1º As listas de antiguidades deverão ser publicadas, pelos órgãos de recursos humanos,
no mês subsequente ao da apuração, prevista no art. 1°, parágrafo único, do Decreto n° 7.737, de
25 de maio de 2012, no campo acesso à informação, dos respectivos sítios eletrônicos.
Art. 2° Determinar que os órgãos de recursos humanos, encaminhem à Secretaria Geral de
Administração da AGU, independentemente dos atos internos para o cumprimento do disposto no art. 4°,
do Decreto n° 7.737, de 25 de maio de 2012, até o último dia útil do mês de janeiro e agosto de cada
ano, as listas de antiguidades dos membros das carreiras de Advogado da União, Procurador da Fazenda
Nacional, Procurador Federal e Procurador do Banco Central, de acordo com o modelo do Anexo I.
Parágrafo único As listas de antiguidades dos membros transpostos e do quadro suplementar
deverão ser elaboradas em apartado.
Art. 3° Recebidas as listas de antiguidades a Secretaria Geral de Administração da AGU as
publicará no sítio eletrônico do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União até o quinto dia
útil do meses de fevereiro e setembro.
Art. 4º Eventuais alterações processadas nas listas de antiguidades, nos termos do art. 4º do
Decreto n° 7.737, de 25 de maio de 2012, deverão ser informadas à Secretaria Geral de
Administração da AGU.
Art. 5° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 10.9.2012.
ANEXO I
a) ADVOGADOS DA UNIÃO
Art. 3°, I, Dec.
Art. 3°, II , Dec. Art. 3°, III , Dec. Tempo de
Classificaçã Nom 7.737/2012–
7.737/2012 – Ano do 7.737/2012 – Idade – efetivo exercício
o e Classificação no
Concurso Público. data de nascimento. na Carreira.
Concurso Público.
b) QUADRO SUPLEMENTAR
Art. 3°, I, Dec.
Art. 3°, II , Dec. Art. 3°, III , Dec. Tempo de
Classificaçã Nom 7.737/2012–
7.737/2012 – Ano do 7.737/2012 – Idade – efetivo exercício
o e Classificação no
Concurso Público. data de nascimento. na Carreira.
Concurso Público.
c) MEMBROS TRANSPOSTOS
Art. 3°, I, Dec.
Art. 3°, II , Dec. Art. 3°, III , Dec. Tempo de
Classificaçã Nom 7.737/2012–
7.737/2012 – Ano do 7.737/2012 – Idade – efetivo exercício
o e Classificação no
Concurso Público. data de nascimento. na Carreira.
Concurso Público.
D. O. de 10.9.2012.
PORTARIA Nº 411, DE 13 DE SETEMBRO 2012.
Dispõe sobre a intervenção da União, dasautarquias e
fundações públicas federais, naqualidade de amicus
curiae, nas ações judiciaisde controle concentrado e em
recursoextraordinário com repercussão
geralreconhecida em trâmite no Supremo
TribunalFederal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I, III, X
e XIII do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando
anecessidade de unificar as teses jurídicas da União e de suas autarquiase fundações públicas
perante o Supremo Tribunal Federal, resolve:
Art. 1º O ingresso da União, suas autarquias e fundaçõespúblicas, na qualidade de amicus
curiae, em Ação Direta de Constitucionalidade,Ação Direta de Inconstitucionalidade, Arguição
deDescumprimento de Preceito Fundamental e recurso extraordinário,com repercussão geral
417
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
418
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
419
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
Art. 4º Além das comunicações previstas nos normativos pertinentes, sempre que a CEAGU
tomar ciência de fatos que possam caracterizar a ocorrência de infração disciplinar dará ciência,
no prazo de quinze dias:
I - à Corregedoria-Geral da Advocacia da União, quando os fatos envolverem os agentes
públicos de que trata o art. 1º, § 1º, inciso I;
II - à Procuradoria-Geral Federal ou à Procuradoria-Geral do Banco Central, conforme o caso,
quando os fatos envolverem os agentes públicos de que trata o art. 1°, § 1°, inciso II;
III - à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União, quando os fatos envolverem os agentes
públicos de que trata o art. 1º, § 1º, inciso III;
IV - a outras autoridades, quando for o caso.
Art. 5º A CEAGU apresentará relatório anual de suas atividades ao Advogado-Geral da União.
Art. 6º Todos os órgãos da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, da Procuradoria-Geral Federal e Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil devem,
em suas áreas de competência, assegurar as condições para que a Comissão de Ética cumpra
suas funções, inclusive para que do exercício das atribuições de seus integrantes não lhes resulte
qualquer prejuízo ou dano.
§ 1º A Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da União dará o apoio
necessário ao bom funcionamento da CEAGU, inclusive para instalação de sua Secretaria-
Executiva.
§ 2º O Secretário-Executivo da CEAGU, integrante das carreiras ou do quadro de apoio
administrativo da AGU, será indicado pela Comissão de Ética e designado pelo Advogado-Geral
da União, observado o disposto no § 2º do art. 7º do Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de 2007.
Art. 7º A CEAGU observará, no exercício de suas funções, o disposto no Decreto nº 1.171, de
22 de junho de 1994, no Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de 2007, e na Resolução nº 10, de
29 de setembro de 2008, da Comissão de Ética Pública.
Art. 8º A CEAGU e a Corregedoria-Geral da Advocacia da União encaminharão ao Advogado-
Geral da União proposta de Código de Ética para Advocacia-Geral da União e seu órgão
vinculados, no prazo de noventa dias da data da instalação da Comissão de Ética.
Art. 9º Fica revogado o Ato Regimental nº 3, de 10 de setembro de 2009.
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 5.12.2012 (Retificada no D. O. de 19.12.2012).
420
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
§ 1º O ato de nomeação de pessoal sem vínculo com o Serviço Público Federal deverá ser
publicado no Diário Oficial da União no prazo máximo de sessenta dias, contados da data da
mensagem de correio eletrônico recebida em resposta à consulta a SEGEP/MP.
§ 2º Expirado o prazo estabelecido no parágrafo 1º, o ato de nomeação somente poderá ser
publicado após nova consulta.
Art. 6º. As consultas de que tratam os artigos 4º e 5º serão providenciadas pela Secretaria-
Geral de Administração da Advocacia-Geral da União (SGA/AGU).
Art.7º A formalização do procedimento de nomeação ou designação de que trata o art. 1º
deverá, obrigatoriamente, conter os seguintes documentos:
I - preenchimento do Formulário de Indicação previsto no art. 2º desta Portaria;
II - currículo profissional do indicado;
III - análise da adequação do perfil profissional às atividades do cargo, função ou gratificação;
IV - declaração de acatamento e observância das regras estabelecidas pelo Código de
Conduta da Alta Administração Federal, pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal e pelo Código de Ética do órgão ou entidade, conforme o caso;
421
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
ANEXO
FORMULÁRIO DE INDICAÇÃO
DADOS DO INDICADO:
NOME COMPLETO:
MÃE:
PAI:
CARGO INDICADO:
NOME DO CARGO:
DATA: ASSINATURA:
D. O. de 5.12.2012.
422
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
423
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
343
A Portaria nº 534, de 22.12.2015, que alterou a redação do art. 3º, foi revogada pela Portaria nº 487, de 27.7.2016.
424
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
425
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
Art. 8º A inscrição no concurso e a participação em qualquer de suas fases e etapas têm como
pressuposto legal a comprovação, pelo candidato, de um mínimo de dois anos de prática forense,
nos termos e condições, estabelecidos nesta Portaria e no correspondente edital.
Art. 9º As provas escritas e a prova oral versarão, no mínimo, sobre as seguintes disciplinas,
distribuídas em três grupos:
I - grupo I: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Econômico, Direito Financeiro e
Direito Tributário;
II - grupo II: Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Empresarial, Direito Internacional
Público e Privado;
III - grupo III: Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito do Trabalho, Direito Processual do
Trabalho e Direito Previdenciário.
§ 1º O conteúdo programático das disciplinas constará de anexo ao edital de abertura do concurso.
§ 2º O edital fixará a quantidade de questões, por grupo de disciplinas, em cada uma das provas
do concurso, e poderá atribuir pesos diferenciados por grupo ou por prova para fins de avaliação.
Art. 10. As provas escritas serão realizadas nas cidades constantes de anexo ao edital do
concurso, contemplando ao menos as capitais em que o Banco Central do Brasil tenha representação.
Parágrafo único. A prova oral e o curso de formação serão realizados somente em Brasília.
Art. 11. A avaliação de títulos envolverá somente os candidatos aprovados nas provas escritas e na
prova oral, que tenham obtido inscrição no concurso, e terá caráter exclusivamente classificatório.
Parágrafo único. Considerar-se-ão títulos, além de outros regularmente admitidos em direito e
previstos no edital, o exercício profissional de consultoria, assessoria, diretoria e o desempenho
de cargo, emprego ou função de nível superior com atividades eminentemente jurídicas.
Art. 12. O curso de formação terá conteúdo e avaliação voltados ao conhecimento de matérias
de competência do Banco Central do Brasil e às atividades práticas inerentes à Carreira de
Procurador do Banco Central do Brasil.
Art. 13. Será eliminado automaticamente do concurso o candidato que faltar a qualquer uma das
provas, deixar de efetuar a matrícula no curso de formação ou de cumprir a carga horária mínima
estabelecida, independentemente do motivo do afastamento, não realizar a prova de avaliação do
curso de formação ou não satisfizer os demais requisitos legais, regulamentares ou regimentais.
Art. 14. Será mantido o sigilo das provas escritas até que estejam integralmente concluídos, na
fase própria do concurso, os correspondentes trabalhos de correção, identificação e homologação
dos resultados.
Art. 15. O prazo de validade do concurso, a ser previsto no correspondente edital de abertura,
poderá ser prorrogado, a critério do Advogado-Geral da União, por solicitação do Procurador-
Geral do Banco Central do Brasil, ouvidas as instâncias administrativas competentes no âmbito do
Banco Central do Brasil, conforme dispuser seu Regimento Interno.
Seção II
Da Banca Examinadora
Art. 16. Os concursos terão banca examinadora própria, com sede em Brasília, formada por
membros da Carreira de Procurador do Banco Central do Brasil, com a participação de um
representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a ser indicado pelo Presidente do Conselho
Federal.
§ 1º A banca examinadora será constituída por ato do Procurador-Geral do Banco Central do
Brasil, que designará seus membros, com igual número de suplentes, e indicará seu presidente.
§ 2º A banca examinadora poderá ser auxiliada por bancas suplementares cujos nomes serão
previamente submetidos ao Procurador-Geral do Banco Central do Brasil e das quais participarão
ao menos um membro da Carreira de Procurador do Banco Central do Brasil.
§ 3º As bancas avaliadoras dos candidatos na prova oral serão integradas preferencialmente
por membros da Carreira de Procurador do Banco Central do Brasil, admitindo-se, a critério do
Procurador-Geral do Banco Central do Brasil, a participação de membros das Carreiras de
Advogado da União, de Procurador da Fazenda Nacional e de Procurador Federal.
Art. 17. Incumbe à banca examinadora:
I - definir o conteúdo das provas do concurso e as respectivas notas;
II - decidir quanto à inscrição dos candidatos no concurso;
III - decidir sobre os títulos apresentados e sua aceitação e pontuação;
IV - acompanhar a realização do concurso, em todas suas fases e etapas, na forma definida no edital;
V - julgar os recursos eventualmente interpostos de suas decisões; e
VI - praticar outros atos que lhe sejam atribuídos por esta Portaria ou pelo edital do concurso.
§ 1º As decisões da banca examinadora serão tomadas por maioria de votos, cabendo a seu
presidente, em caso de empate, o voto de qualidade.
426
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
427
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
428
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
§ 3º O sorteio dos grupos de candidatos e dos pontos das disciplinas indicadas para arguição
ocorrerá em sessão pública, na forma do edital do concurso.
§ 4º Na avaliação da prova oral serão considerados, além do conhecimento jurídico, os
aspectos de articulação do raciocínio e capacidade de argumentação e de emprego adequado da
linguagem, nos termos fixados no edital do concurso.
Art. 34. Serão aprovados na prova oral os candidatos que alcançarem a pontuação mínima de
50% (cinquenta por cento).
Subseção IV
Da Apresentação dos Títulos
Art. 35. Após a publicação do resultado definitivo da prova oral, os candidatos aprovados na
forma do art. 34 serão convocados para apresentar os títulos de que dispuserem, aos quais, se
aceitos, serão atribuídos pontos na forma prevista no edital do concurso.
Parágrafo único. A convocação de que trata o caput poderá ser efetuada no mesmo ato de
divulgação do resultado definitivo da prova oral.
Subseção V
Da sindicância da vida pregressa
Art. 36. No mesmo ato de que trata o art. 35, os candidatos serão convocados para apresentar
os documentos relativos à vida pregressa exigidos pelo edital, sob pena de eliminação automática
do concurso.
§ 1º A Banca Examinadora poderá diligenciar para obter outros elementos informativos junto a
quem os possa fornecer, inclusive convocando o próprio candidato para ser ouvido ou
entrevistado, assegurando, caso a caso, a tramitação reservada dessas atividades.
§ 2º Após regular procedimento, poderá a Banca Examinadora decidir, motivadamente, pela
exclusão do candidato.
Subseção VI
Do Resultado da Primeira Etapa
Art. 37. Os candidatos aprovados na prova oral serão classificados na primeira etapa de acordo com
a ordem decrescente das notas finais, ressalvada a hipótese de eliminação ou exclusão do concurso.
Parágrafo único. As notas finais de que trata o caput corresponderão ao somatório das notas
obtidas nas provas escritas e na prova oral e dos pontos referentes aos títulos aceitos,
observados os pesos porventura atribuídos a cada prova.
Seção VI
Da Segunda Etapa do Concurso
Subseção I
Do Curso de Formação
Art. 38. Os candidatos aprovados na primeira etapa do concurso na forma do art. 37, no limite
de classificação fixado na legislação de regência, serão convocados para participar de curso de
formação, com natureza de programa de capacitação, de caráter eliminatório e classificatório,
observadas as condições estabelecidas no edital.
§ 1º O curso de formação, que terá carga horária entre 40 (quarenta) e 200 (duzentas) horas
de duração, será disciplinado por Portaria própria ou por edital de convocação, que fixará o prazo
e a forma de matrícula, o conteúdo programático, a carga horária, a frequência e o rendimento
mínimos exigidos dos candidatos, bem como as demais condições de aprovação.
§ 2º Os candidatos convocados que deixarem de efetuar a matrícula no curso de formação no
prazo fixado no edital serão automaticamente eliminados do concurso.
§ 3º Na hipótese de que trata o § 2º, poderão ser convocados outros candidatos, em número
igual ao daqueles eliminados, para efetivação da matrícula, obedecida a ordem de classificação
na primeira etapa.
§ 4º Durante o curso de formação, os candidatos matriculados farão jus a auxílio financeiro,
proporcional ao período de frequência, sobre o qual incidirão os descontos legais, na forma da
legislação de regência à época de sua realização, ressalvado o direito de optarem pela
remuneração do cargo efetivo que porventura exerçam na administração pública federal.
§ 5º Durante o curso de formação, os candidatos desenvolverão atividades em regime de
dedicação exclusiva, as quais poderão ocorrer nos horários diurno e noturno, inclusive aos
sábados, domingos e feriados.
§ 6º A depender do número de candidatos convocados para o curso de formação, será possível,
conforme estabelecido em edital, a formação de mais de uma turma, com início em datas diferentes.
Subseção II
Da Documentação Exigida
429
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
Art. 39. No ato da matrícula, observado o disposto no edital, serão exigidos dos candidatos os
seguintes documentos:
I - atestado de sanidade física e mental que comprove a aptidão para frequentar o curso de
formação;
II - declaração que ateste a condição funcional do candidato, expedida pelo órgão de lotação,
no caso de servidor da administração pública federal;
III - documento de reconhecimento de sua especial condição, no caso de candidatos que
tenham optado pelas vagas de portadores de deficiência;
IV - outros documentos especificados no edital.
§ 1º Serão dispensados os documentos já apresentados em fases anteriores do concurso,
desde que se encontrem dentro do prazo de validade.
§ 2º Os atestados de que tratam os incisos I e III do caput deverão ser fornecidos por médicos
credenciados, cadastrados ou autorizados pelo Banco Central do Brasil ou integrantes do Sistema
Único de Saúde.
Subseção III
Do Resultado da Segunda Etapa
Art. 40. Serão aprovados no curso de formação os candidatos que tenham a frequência
mínima exigida e obtenham nota final superior a 50% (cinquenta por cento) dos pontos possíveis,
observadas as condições previstas no § 1º do art. 38 e na legislação de regência.
§ 1º Os candidatos que deixarem de satisfazer os requisitos de que trata o caput serão
reprovados na segunda etapa e automaticamente eliminados do concurso.
§ 2º Quando o número de candidatos convocados para a segunda etapa ensejar a formação de
mais de uma turma, com início em datas diferentes, o resultado será divulgado por grupo, ao
término de cada turma.
Seção VII
Da Exclusão e da Eliminação
Art. 41. A exclusão e a eliminação automática de candidato ocorrerão nas hipóteses
expressamente previstas nesta Portaria ou no edital do concurso.
§ 1º Na hipótese de exclusão, será assegurado ao candidato o direito ao contraditório e à
ampla defesa, respeitados os prazos, termos e condições do edital do concurso.
§ 2º O disposto no § 1º não se aplica aos casos de eliminação automática de candidatos,
ocorrida em qualquer etapa da realização do concurso.
Art. 42. Verificada a ocorrência de fato ou circunstância relevante que desabone a conduta do
candidato, até a homologação do resultado, a banca examinadora poderá determinar sua
exclusão do concurso, observado o disposto no § 1º do art. 41.
Seção VIII
Da Classificação Final
Art. 43. Os candidatos aprovados na segunda etapa serão classificados de acordo com a ordem
decrescente do somatório das notas finais obtidas nas duas etapas do concurso, observado o limite
referente à formação de cadastro de reserva estabelecido no edital, na forma da legislação de regência.
Parágrafo único. As vagas reservadas aos candidatos portadores de deficiência serão consideradas
separadamente daquelas destinadas à ampla concorrência, na forma prevista no edital do concurso.
Seção IX
Da Habilitação dos Candidatos
Art. 44. Considerar-se-ão habilitados os candidatos que, nos termos desta Portaria e do
correspondente edital, cumpram as seguintes exigências, sucessiva e cumulativamente, e não
tenham incorrido em eliminação ou exclusão do concurso:
I - efetivação de pré-inscrição;
II - aprovação e classificação na prova objetiva;
III - obtenção de inscrição, com a comprovação de prática forense;
IV - aprovação e classificação nas três provas discursivas;
V - aprovação na prova oral;
VI - aprovação no curso de formação;
VII - classificação final nas vagas existentes.
Seção X
Da Homologação do Resultado Final
Art. 45. Após o encerramento dos trabalhos do concurso, a banca examinadora encaminhará
relatório conclusivo ao Procurador-Geral do Banco Central do Brasil, para avaliação e submissão
à homologação do Advogado-Geral da União.
§ 1ºO ato de homologação será publicado no Diário Oficial da União e conterá, além dos
nomes dos candidatos habilitados, a relação daqueles que, havendo cumprido as exigências dos
430
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
incisos I a VI do art. 44, tenham sido classificados na forma do art. 43, bem como dos candidatos
que ainda puderem ser convocados para participar de nova turma do curso de formação,
observados os limites estabelecidos no edital, conforme a legislação de regência.
§ 2ºQuando o número de candidatos convocados para a segunda etapa do concurso ensejar a
realização de mais de uma turma do curso de formação, com início em datas diferentes, o
resultado do concurso será divulgado e homologado por grupo, ao término de cada turma,
hipótese em que o prazo de validade do concurso público será contado a partir da publicação do
edital de homologação da primeira turma.
CAPÍTULO III
DA DISTRIBUIÇÃO DAS VAGAS
Art. 46. O edital do concurso poderá indicar a distribuição das vagas de lotação na
administração central, em Brasília, e nos órgãos descentralizados da PGBC.
§ 1ºA distribuição de vagas a que se refere este artigo poderá ser alterada a qualquer tempo, a
critério da Administração.
§ 2ºSe o edital de abertura do concurso não indicar a distribuição das vagas de lotação, deverá
ela ser divulgada até a data de que trata o § 1º.
CAPÍTULO IV
DA NOMEAÇÃO E DA ESCOLHA DE VAGAS
Art. 47. Os candidatos habilitados em concurso serão nomeados pelo Procurador-Geral do
Banco Central do Brasil segundo a ordem de sua classificação final.
Art. 48. No ato de nomeação ou nos 10 (dez) dias seguintes, o Procurador-Geral do Banco
Central do Brasil convocará os candidatos nomeados para a escolha de vagas, que será feita com
observância da ordem de classificação final do concurso.
§ 1ºOs candidatos nomeados indicarão, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contado da
publicação do ato convocatório, a ordem de sua preferência entre as localidades constantes da
publicação de que trata o art. 46.
§ 2ºOs candidatos nomeados serão lotados na cidade de sua preferência que, segundo a
ordem de sua indicação, disponha de vaga após a escolha dos candidatos classificados à sua
frente, se for o caso.
§ 3ºOs candidatos nomeados que não atenderem tempestivamente à convocação de que trata
este artigo perderão o direito à escolha de vaga.
§ 4º A distribuição dos candidatos nomeados nos órgãos centrais da PGBC, em Brasília, será
feita de acordo com as necessidades do serviço.
CAPÍTULO V
DOS REQUISITOS PARA INVESTIDURA
Art. 49. Os candidatos nomeados deverão apresentar, até 5 (cinco) dias antes da posse,
observado o disposto no edital do concurso, atestado de sanidade física e mental que comprove a
aptidão para o exercício das atribuições do cargo de Procurador do Banco Central do Brasil,
acompanhado dos exames pertinentes, fornecidos por médicos credenciados, cadastrados ou
autorizados pelo Banco Central do Brasil ou integrantes do Sistema Único de Saúde, além de outros
documentos previstos em edital ou no ato de convocação, nos termos da legislação de regência.
Art. 50. Os candidatos nomeados deverão apresentar, até a data da posse, certificado de
aprovação no Exame de Ordem ou inscrição na OAB e declaração de que não exerce advocacia
fora das atribuições institucionais, devendo, se for o caso, renunciar ao mandato ou substabelecê-
lo, sem reserva de poderes.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 51. A realização do concurso poderá ficar a cargo de instituição especializada, cuja
contratação, pelo Banco Central do Brasil, se dará mediante orientação da PGBC.
§ 1ºA divulgação dos editais do concurso ficará a cargo da instituição especializada de que
trata o caput, observado o disposto no art. 6º.
§ 2ºIncumbe, ainda, à instituição especializada de que trata o caput:
I - submeter previamente à aprovação da PGBC a composição das bancas suplementares que
precisem ser constituídas no âmbito de suas atribuições, bem assim eventuais alterações;
II - submeter à aprovação da PGBC proposta de conteúdo programático das provas escritas do
concurso e o modo de aferição das notas;
III - submeter à aprovação da PGBC as minutas dos editais do concurso;
IV - julgar os recursos eventualmente interpostos de suas decisões;
V - desenvolver atividades e praticar outros atos que lhe sejam atribuídos por esta Portaria,
pelo edital do concurso e por contrato ou convênio.
Art. 52. Serão reservadas a pessoas portadoras de deficiência, cuja condição não as inabilite
ao exercício do cargo de Procurador do Banco Central do Brasil, 5% (cinco por cento) das vagas
oferecidas no concurso.
431
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
432
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
433
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
434
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
II – dos conceitos atribuídos pelo próprio avaliado, na proporção de 15% (quinze por cento);
III – da média dos conceitos atribuídos pelos demais integrantes da equipe de trabalho, na
proporção de 25% (vinte e cinco por cento).
§ 5º Os servidores optantes pela Estrutura Especial de Remuneração de que trata o inciso
XLIX do art. 1º do Decreto nº 7.133, de 2010, ocupantes de cargos em comissão ou função de
confiança, que não se encontrem na situação prevista no inciso II do art. 13 ou no inciso II do art.
14 do referido Decreto serão avaliados na dimensão individual, a partir:
I - dos conceitos atribuídos pelo próprio avaliado, na proporção de 15% (quinze por cento);
II - dos conceitos atribuídos pela chefia imediata, na proporção de 60% (sessenta por cento); e
III - da média dos conceitos atribuídos pelos integrantes da equipe de trabalho subordinada à
chefia avaliada, na proporção de 25% (vinte e cinco por cento).
§ 6º Ao servidor que não integre equipe de trabalho, o percentual relativo ao inciso III do § 4º e
ao inciso III do § 5º será distribuído de forma equânime entre os critérios restantes, ou seja, 27,5%
(vinte e sete vírgula cinco por cento) referente à autoavaliação e 72,5% (setenta e dois vírgula
cinco por cento) à chefia imediata.
Art. 10. O servidor será avaliado no período em que estiver em efetivo exercício das atividades
inerentes ao seu cargo ou função, consideradas as ocorrências de afastamentos ou licenças como
de efetivo exercício.
Parágrafo único. Quando do retorno do servidor às suas atividades, a avaliação de
desempenho individual será realizada no ciclo avaliativo vigente.
Art. 11. O servidor que obtiver na avaliação de desempenho individual pontuação inferior a
50% (cinquenta por cento) da pontuação máxima prevista será submetido a processo de
capacitação ou de análise da adequação funcional, conforme o caso, sob responsabilidade da
Diretoria de Gestão de Pessoas – DGEP em articulação com a unidade de lotação do servidor.
Parágrafo único. A análise de adequação funcional visa identificar as causas dos resultados
obtidos na avaliação do desempenho e servir de subsídio para a adoção de medidas que possam
propiciar a melhoria do desempenho do servidor.
Art. 12. Para garantir a transparência das ações e a efetividade do processo de avaliação de
desempenho individual, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
I - a Coordenação Geral de Gestão de Pessoas – CGEP notificará os responsáveis pelas UA
do início dos procedimentos de avaliação de desempenho individual e divulgará os procedimentos
operacionais para sua realização;
II – iniciado o processo de avaliação, será dado acesso ao formulário eletrônico para o servidor
avaliado, seu chefe imediato, e os integrantes da equipe de trabalho, quando o avaliado for
optante pela GDACE;
III – o avaliado deverá confirmar seus dados individuais, funcionais e outros necessários no
sistema de Gerenciamento de Avaliação de Desempenho Eletrônico – GADE;
IV – o avaliador confirmará os dados informados pelo avaliado e procederá à avaliação no
sistema GADE; e
V –concluído o preenchimento dos formulários de avaliação, caberá ao avaliador encaminhar, pelo
sistema de Gerenciamento de Avaliação de Desempenho Eletrônico – GADE, o resultado final.
Art. 13. O resultado da avaliação individual ficará disponível no sistema GADE a partir do
primeiro dia útil subsequente ao encerramento do ciclo de avaliação.
§ 1º O avaliado poderá pedir reconsideração do resultado de sua avaliação individual,
devidamente justificado, no prazo de dez dias, contados a partir da disponibilização do resultado
da avaliação de que trata o caput, por meio do sistema GADE.
§ 2º O pedido de reconsideração será dirigido ao avaliador, que o decidirá no prazo de cinco dias.
§ 3º A decisão da chefia sobre o pedido de reconsideração interposto será comunicada, no
máximo até o dia seguinte ao de encerramento do prazo para apreciação, pelo avaliador à DGEP
que dará ciência da decisão ao servidor e à Comissão de Acompanhamento de que trata o art. 16.
§ 4º Na hipótese de deferimento parcial ou de indeferimento do pleito, caberá recurso à
Comissão de Acompanhamento, no prazo de dez dias da ciência da decisão ao avaliado.
§ 5º O Presidente da Comissão de Acompanhamento receberá os recursos, exclusivamente
por meio do sistema GADE, designará relator e convocará reunião para deliberação.
§ 6º A Comissão decidirá em última instância, em até dez dias e cientificará o avaliador e o
avaliado, no prazo de até cinco dias contados a partir da decisão proferida.
CAPÍTULO IV
DO CICLO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Art. 14. O ciclo da avaliação de desempenho terá duração de doze meses, iniciando-se em 1o de
julho e encerrando-se em 30 de junho do ano subsequente, e compreenderá as seguintes etapas:
I - publicação das metas institucionais;
435
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
436
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
ANEXO I
Indicadores para avaliação individual
INDICADOR ATRIBUTO
Relacionamento Interpessoal: possui habilidade no trato interpessoal,
demonstrando cordialidade e respeito.
Receptividade: aceita críticas e sugestões e é capaz de mudar seu
RELACIONAMENTO comportamento em função delas.
Cooperação: apresenta disponibilidade para ajudar a equipe em caso de
sobrecarga de trabalho.
Compartilhamento: disposição para transmitir conhecimentos e ideias os demais
colegas.
INICIATIVA Pro atividade: capacidade de iniciar ações para solução de problemas imediatos ou
futuros.
Inovação: propõe novas formas de executar o trabalho visando simplificar
procedimentos e agilizar a realização das atividades.
Visão sistêmica: demonstra capacidade e disposição para perceber e analisar a
relação e o impacto de suas ações nas atividades da instituição.
437
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
INDICADOR ATRIBUTO
Autonomia: executa as tarefas que lhe são conferidas, sem necessidade
constante de fiscalização.
Continuidade: em casos de afastamentos transfere antecipadamente suas
atividades e informações aos colegas da equipe, de modo a não prejudicar o
andamento do setor.
COMPROMISSO Cumprimento de horário: cumpre o horário programado na unidade,
COM O TRABALHO comunicando possíveis atrasos ou ausências.
Cumprimento de prazos: cumpre regularmente os prazos determinados para a
execução das tarefas.
Organização: estabelece prioridades para a execução das tarefas e racionaliza o tempo
Alcance dos objetivos: realiza todas as tarefas que lhe são confiadas,
contribuindopara o atingimento dos resultados da unidade.
Qualidade do trabalho: realiza suas tarefas com cuidado e precisão, evitando
COMPETÊNCIAS
retrabalho.
PROFISSIONAIS
Domínio operacional: utiliza os conhecimentos técnicos e ferramentas de
Responsabilidade: assume e enfrenta as consequências de suas decisões e
atitudes.
Respeito aos recursos públicos: apresenta cuidado no trato com o patrimônio
da organização.
Responsabilidade socioambiental: realiza as suas atividades considerando os
CONSCIÊNCIA reflexos sobre as pessoas e o ambiente.
SOCIOAMBIENTAL Estímulo ao cumprimento da agenda ambiental: multiplica e difunde os
conhecimentos que visem à consciência ambiental entre os servidores.
Economia: utiliza racionalmente o material de expediente, água, energia elétrica
e demais recursos, combatendo o desperdício e promovendo a redução.
ANEXO II
Forma de cálculo da avaliação individual: a avaliação individual, para cada modalidade, será
calculada a partir da média da pontuação dos indicadores. Cada indicador será composto de
atributos aos quais será associada uma pontuação, conforme escala de avaliação individual. A
média dos atributos compõe o resultado de cada indicador.
Escala da avaliação individual
1
Muito abaixo do esperado
2
3
Abaixo do esperado 4
5
6
Dentro do esperado 7
8
9
Acima do esperado
10
ANEXO III
Forma de cálculo da pontuação da GDAA e da GDACE referente a cada servidor
1. Para cálculo da avaliação individual
A partir da média obtida na avaliação de desempenho individual, será calculada a pontuação para
fins de atribuição da GDAA e da GDACE, conforme a tabela abaixo:
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL PONTOS PARA ATRIBUIÇÃO DA GDAA E DA GDACE
Pontuação 6, 7, 8, 9 e 10 20 pontos
Pontuação 5 18 pontos
Pontuação 4 15 pontos
Pontuação 3 12 pontos
Pontuação 2 9 pontos
Pontuação 1 6 pontos
2. Para cálculo da avaliação institucional
PERCENTUAL DE ALCANCE MÉDIO DAS METAS INSTITUCIONAIS PONTOS
80 ou mais 80 pontos
70 a 79 73 pontos
60 a 69 66 pontos
438
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
50 a 59 59 pontos
40 a 49 52 pontos
30 a 39 45 pontos
20 a 29 38 pontos
10 a 19 31 pontos
0a9 24 pontos
D. O. de 15.4.2013.
439
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
440
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
ANEXO I
Formulário
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS
COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS
DIVISÃO DE AVALIAÇÃO
REQUERIMENTO PCCTAE
NOME: TELEFONE:
MATRÍCULA SIAPE: CARGO: N. CLASSIFICAÇÃO: N. CAPACITAÇÃO: PADRÃO:
LOTAÇÃO:
UNIDADE DE EXERCÍCIO: RAMAL:
AMBIENTE ORGANIZACIONAL
1. ( ) ADMINISTRATIVO 2. ( ) JURÍDICO
CHEFIA IMEDIATA:
___________________________________________________________________________________
VEM REQUERER:
( ) INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO - Com base no Art. 1º, § 2º, do Decreto nº 5.824, de 29/06/2006 e
Art. 12 da Lei nº 11.091, de 12/01/2005 com redação dada pela Lei nº 11.784, de 22/09/2008.
( ) PROGRESSÃO POR CAPACITAÇÃO - Com base no Art. 10º, § 1º da Lei nº 11.091, de 12/01/2005.
NOME DO CURSO:
NOME DA INSTITUIÇÃO
DOCUMENTAÇÃO ANEXADA A ESTE (PREENCHIDO PELO SERVIDOR)
TÍTULOS, DIPLOMAS E CERTIFICADOS DE EDUCAÇÃO FORMAL QUE EXCEDEM AO REQUISITO
MÍNINO DE ESCOLARIDADE EXIGIDO PARA O CARGO E/OU CERTIFICADOS DE CURSOS DE
CAPACITAÇÃO.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
____________________________________________
DATA: _______ /_______ /________
ASSINATURA DO SERVIDOR
PREENCHIMENTO A CARGO DA COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS
NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO: NÍVEL DE CAPACITAÇÃO: PADRÃO:
ESCOLARIDADE MÍNIMA EXIGIDA: DATA DE EFETIVO EXERCÍCIO: ___ / ___ /
441
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
____
DATA DO ÚLTIMO INCENTIVO À
QUALIFICAÇÃO OU PROGRESSÃO POR
CORRELAÇÃO COM O CARGO OCUPADO E CAPACITAÇÃO OBTIDO: _____ / _____ /
AMBIENTE ORGANIZACIONAL: ______
( ) DIRETA ( ) INDIRETA PORTARIA Nº _______ , de ___ / ___ / _____
PERCENTUAL DE QUALIFICAÇÃO: ________
( ) DEFERIDO
Concedido Incentivo à Qualificação no percentual de ______% , a partir de _____/______/_____, pela
apresentação dos documentos anexados.
( ) DEFERIDO
Concedida progressão por capacitação para o nível de classificação ________, nível de capacitação
_______, padrão de vencimento _______, a partir de _____/______/_____ , pela apresentação dos
documentos anexados.
Brasília, ______, de ___________________ de 20____.
________________________________________________
SERVIDOR RESPONSÁVEL PELO PARECER
De acordo.
À Consideração Superior.
Em _____ de _______________ de 20_____.
________________________________________________
CHEFE DA DIVISÃO DE AVALIAÇÃO
ANEXO II
CURSOS DE CAPACITAÇÃO QUE NÃO SÃO DE EDUCAÇÃO FORMAL
Para todos os ambientes organizacionais
Administração pública;
Análise organizacional;
Comunicação interpessoal e/ou institucional, incluindo o Braile;
Desenvolvimento socioambiental;
Estado, governo e políticas públicas;
Estatística básica;
Ética no serviço público;
Gerência de Projetos;
Higiene e segurança no trabalho;
Legislação e cursos jurídicos;
Língua estrangeira;
Língua Portuguesa;
Linguagens de sinais;
Mapeamento de processos;
Matemática básica;
Metodologia de elaboração de projetos;
Planejamento, avaliação e processo de trabalho;
Qualidade no atendimento;
Raciocínio lógico;
Redação;
Relações de trabalho;
Tecnologia da Informação e afins.
442
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
443
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
444
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
445
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
446
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que versa sobre o pagamento da Gratificação por
Encargo de Curso ou Concurso - GECC e no Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007, resolve:
Art. 1º Os servidores públicos federais que não estejam em gozo de nenhuma espécie de
afastamento ou licença, farão jus ao recebimento da Gratificação por Encargo de Curso ou
Concurso – GECC nas hipóteses previstas no art. 2º do Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007,
quando convidados pela Escola da AGU.
Art. 2º A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida pelo desempenho eventual
de atividades de:
I - instrutoria em curso de formação, instrutoria em curso de desenvolvimento e curso de
treinamento para servidores regularmente instituídos no âmbito da AGU;
II - banca examinadora ou comissão constituída para selecionar servidores aos cargos e
funções do quadro permanente da AGU, realizando exames orais, análise curricular, correção
de provas discursivas, elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos
intentados por candidatos, bem como realizar atividades de coordenação, supervisão,
execução e aplicação de provas;
III - logística de preparação e de realização de curso ou concurso público, envolvendo
planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultados, quando tais atividades
não estiverem incluídas em suas atribuições permanentes em razão de cargo ou função; e
IV - aplicação, fiscalização ou avaliação de provas de concurso público ou supervisão dessas
atividades.
§ 1º Considera-se como atividade de instrutoria, para fins do disposto no inciso I do caput,
ministrar aulas, realizar atividades de coordenação pedagógica e técnica não enquadráveis nos
incisos II, III e IV, elaborar material didático e atuar em atividades similares ou equivalentes em
outros eventos de capacitação, presenciais ou a distância.
§ 2º O valor da GECC será pago por hora trabalhada, conforme as tabelas constantes do
Anexo I345 desta Portaria.
Art. 3º A Gratificação não será devida pela realização de treinamentos em serviço ou por
eventos de disseminação de conteúdos relativos às competências das unidades organizacionais.
Art. 4º O processo administrativo para o pagamento da GECC será instruído com:
I - memorando da Escola da AGU solicitando a liberação do profissional ao dirigente da
unidade de lotação ou à chefia imediata;
II - declaração de execução de atividade realizada, com indicação da Instituição e da carga
horária trabalhada; e
III - termo de aceitação do servidor público federal;
IV - despacho da Escola da AGU encaminhando o processo para pagamento da gratificação
para a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas da AGU, nos termos dos artigos 5º e 9º do
Decreto nº 6.114, de 2007.
Parágrafo único. Os documentos previstos neste artigo devem atender aos modelos constantes
dos Anexos II a V desta Portaria.
Art. 5º A GECC somente será paga se as respectivas atividades forem exercidas sem prejuízo
das atribuições do cargo do qual o servidor público federal for titular.
§ 1º A retribuição do servidor pelas atividades fica limitada a cento e vinte horas de trabalho anuais.
§ 2º As horas trabalhadas em atividades inerentes a cursos desempenhados durante a jornada
de trabalho deverão ser compensados no prazo de até um ano.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Fica revogada a Portaria AGU nº 1.268, de 4 de setembro de 2008.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 24.9.2013.
ANEXO I
TABELAS DE PERCENTUAIS DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO POR
HORA TRABALHADA.
As tabelas a seguir têm como base os percentuais estipulados pelo Decreto 6.114, de 15 de maio de 2007 e os
percentuais incidirão sobre o maior vencimento básico da administração pública federal divulgado pelo Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão, conforme estabelecido no § 1º do Art. 3º do Decreto 6.114/2007.
TABELA 1 – Atividades de instrutoria em curso de formação, ou em cursos de desenvolvimento ou de
treinamento para servidores públicos federais.
345
O Anexo I desta Portaria foi alterado pela Portaria nº 326, de 19.9.2017, publicada no BSE-Suplemento nº 38, de
19.9.2017, que estabelece valores para a Gratificação.
447
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
ANEXO II
MEMORANDO PARA LIBERAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
Ao (............................................)
Assunto: LIBERAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
Prezado(a) Senhor(a)
Solicitamos a Vossa Senhoria autorização para que o(a) servidor(a) (............................................),
lotado(a) nessa Instituição, colabore com a EAGU atuando como (..........................................) no (nome
do curso, seminário, oficina etc), no período de (......................), no horário de xxhxx a xxhxx, que perfaz o
total de xx horas.
448
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
As atividades serão remuneradas de acordo com a tabela da Portaria AGU nº (...), seguindo os limites para
o exercício anual de acordo com a Lei nº 8.112, de 1990, já com as alterações determinadas pela Lei nº
11.314, de 2006, e regulamentada pelo Decreto nº 6.114, de 2007.
Nas hipóteses de incompatibilidade de horários deve o(a) servidor(a) em questão compensar as horas
acima, conforme disposição legal.
Caso a liberação do(a) servidor(a) não seja autorizada, favor informar-nos por mensagem eletrônica para
escolaagu.secretaria@agu.gov.br.
Agradecemos antecipadamente pela valiosa colaboração prestada às atividades de divulgação e difusão do
conhecimento na defesa dos interesses públicos promovidas pela EAGU.
Atenciosamente,
_________________________
Diretor da EAGU
ANEXO III
TERMO DE ACEITAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
DADOS DO CURSO:
Equipe Técnica:
Evento:
Disciplina:
Local (Município/UF):
Horário:
Período:
Carga Horária:
DADOS DO SERVIDOR:
Nome:
Escolaridade:
( ) Superior completo ( ) Pós Graduação lato sensu completa
( ) Mestrado completo ( ) Doutorado completo ou
( ) Pós Doutorado completo
Endereço:
CEP:
Fone:
E-Mail:
CPF:
SIAPE:
PASEP:
Data de Nascimento:
Dados Bancários
Banco:
Agência:
Conta:
VALORES HORA/TRABALHADA
VALOR DA HORA TRABALHADA (percentual Anexo I x valor do maior vencimento básico da Administração
Pública Federal, conforme §1º do art. 3º do Decreto 6.114/2007): R$
TOTAL (carga horária x valor hora/trabalhada): R$
DADOS DA CHEFIA
Horas das Atividades a serem desenvolvidas ocorrerão nos mesmos horários das atividades principais? ( )
SIM ( ) NÃO
Chefia Imediata:
Cargo:
Órgão:
E-Mail ou Fax:
Declaro, para fins de participação no evento acima especificado, que:
1. Sou detentor(a) de cargo da Administração Pública Federal, motivo pelo qual tenho ciência de que a
remuneração das atividades ministradas seguem os parâmetros da Lei nº 8.112, de 1990, já com as
alterações determinadas pela Lei nº 11.314, de 2006 e regulamentada pelo Decreto nº 6.114, de 2007.
2. Estou de acordo quanto ao horário, local de realização do trabalho, metodologia, carga horária e valor da
hora/trabalhada, bem como quanto às normas internas aplicáveis.
3. Produzirei o material instrucional a ser utilizado, quando solicitado, e submetê-lo-ei à EAGU, com
antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis ao início da execução da disciplina.
4. Cedo à EAGU os direitos patrimoniais relativos ao material instrucional, podendo esta utilizá-lo em outros
eventos que venha a promover, inclusive as gravações de áudio e vídeo.
5. Estou ciente de que a EAGU reserva-se o direito de cancelar a atividade sem prévio aviso, em caso de
problemas administrativos, técnicos e/ou didático-pedagógicos que interfiram no bom desenvolvimento do
evento.
6. Estou ciente de que os serviços serão avaliados, utilizando-se os seguintes critérios:
a) avaliação feita pelos participantes;
b) avaliação realizada pelo coordenador pedagógico do programa/projeto.
449
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
7. Não infringirei nenhum dos dispositivos da Lei nº 9.610, de 1998, que regula os direitos autorais.
___________________________________________________
Assinatura e carimbo do(a) Declarante
Autorizo a EAGU a divulgar minha imagem e o conteúdo do curso, em publicações ou no sítio,
eventualmente colhidas no evento acima.
___________________________________________________
Assinatura e carimbo do(a) Declarante
ANEXO IV
DECLARAÇÃO DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES DE SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
Pela presente DECLARAÇÃO DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES, eu (...nome completo...), matrícula SIAPE
nº (....................), ocupante do cargo de (...denominação, código, etc.) do Quadro de Pessoal do
(...Órgão...) , em exercício na(o) (...Unidade, Órgão...), declaro ter participado como instrutor/integrante
de banca/outros, no ano em curso, das seguintes atividades relacionadas a curso, concurso público ou
exame vestibular, previstas no art. 76-A da Lei nº 8.112, de 1990, e no Decreto nº 6.114/2007:
450
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
ANEXO
SECRETARIA-GERAL DE CONSULTORIA
CAPÍTULO I
DA CATEGORIA E DA FINALIDADE
Art. 1o A Secretaria-Geral de Consultoria, órgão de direção superior, subordinada diretamente
ao Advogado-Geral da União, tem por finalidade:
I - assistir o Advogado-Geral da União quanto aos assuntos internos da Advocacia-Geral da
União e no controle interno da constitucionalidade e legalidade dos atos por ele praticados;
II - supervisionar e coordenar a articulação entre os órgãos de direção superior, de execução e
vinculados à Advocacia-Geral da União, assim como destes com os demais órgãos e entidades
dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; e
III - auxiliar o Advogado-Geral da União na definição de diretrizes e na implementação de
metas institucionais da Advocacia-Geral da União.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 2o A Secretaria-Geral de Consultoria tem a seguinte estrutura organizacional:
I – Gabinete (GAB):
a) Serviço de Assessoramento Técnico e Jurídico (SATJ);
b) Serviço de Apoio Administrativo (SAA);
II - Departamento de Assuntos Jurídicos Internos (DAJI):
a) Coordenação-Geral de Assuntos Administrativos e de Pessoal (CGAP):
1. Coordenação de Licitações, Contratos, Convênios e Instrumentos Congêneres (CLCC);
2. Coordenação de Atos Normativos Internos e Assuntos Judiciais (CNAJ).
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES
Art. 3oAo Gabinete do Secretário-Geral de Consultoria compete:
I - assistir o Secretário-Geral de Consultoria em sua representação institucional, ocupar-se das
relações públicas e do preparo do despacho de seu expediente pessoal;
II - controlar, examinar e providenciar o encaminhamento da documentação recebida e
expedida pela Secretaria-Geral de Consultoria; e
III - assistir o Secretário-Geral de Consultoria, mediante análise, acompanhamento e apreciação de
suas demandas.
§1oAo Serviço de Assessoramento Técnico e Jurídico do Gabinete da Secretaria-Geral de
Consultoria compete organizar, estudar, analisar e gerenciar a execução de atividades técnicas e
jurídicas, inerentes à competência da Secretaria-Geral de Consultoria ou às atividades que lhe
forem delegadas ou submetidas pelo Chefe de Gabinete ou pelo Secretário-Geral de Consultoria.
§ 2oAo Serviço de Apoio Administrativo do Gabinete da Secretaria-Geral de Consultoria compete
organizar, analisar e gerenciar as atividades administrativas internas da Secretaria-Geral de Consultoria,
conforme diretrizes e orientações do Chefe de Gabinete do Secretário-Geral de Consultoria.
Art. 4oAo Departamento de Assuntos Jurídicos Internos compete:
451
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
452
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
453
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
454
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
455
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013
456
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do § 1° do art. 12 da Lei n°
10.480, de 2 de julho de 2002, e tendo em vista o disposto no art. 4° da Lei n° 10.907, de 15 de julho de 2004, resolve:
Art. 1º Os quatro mil trezentos e cinquenta e nove cargos da Carreira de Procurador Federal ficam distribuídos em
partes iguais, sendo um terço em cada Categoria, na forma do Anexo.
Parágrafo único. Os cargos que forem acrescidos à 2ª Categoria, a partir da publicação dessa Portaria, em
decorrência do disposto no art. 4° da Lei n° 10.907, de 2004, serão considerados como excedentes.
Art. 2º Enquanto o número de cargos ocupados na Categoria Especial for superior ao total fixado na forma do Anexo
desta Portaria, cinquenta por cento dos cargos que vagarem na referida Categoria serão disponibilizados para fins de
promoção na própria Categoria Especial, e os cinquenta por cento restantes, para fins de promoção na 1ª Categoria.
Art. 3º As vagas decorrentes da distribuição de cargos por esta Portaria, inclusive as de que trata o art. 2º, deverão
ser observadas a partir do processamento da próxima promoção semestral de integrantes da Carreira de Procurador
Federal, considerado o período aquisitivo de 1º de janeiro a 30 de junho de 2012.
Art. 4º Os cargos vagos existentes na carreira de Procurador Federal destinam-se a provimento mediante concurso público.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Revoga-se a Portaria AGU nº 70, de 12 de janeiro de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 14 de janeiro de
2010, Seção 1, pp. 12 e 13.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
ANEXO
To t a l 4.359
457
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014
458
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014
459
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014
460
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014
461
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014
Parágrafo único. O pedido de parcelamento de que trata esta Portaria importa em confissão
irrevogável e irretratável dos débitos em nome do sujeito passivo, nos termos do § 16 do art. 65 da
Lei n° 12.249, de 2010.
Art. 17. As unidades da Procuradoria-Geral Federal deverão comunicar mensalmente à
Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos, da forma por esta estipulada, a
relação de parcelamentos concedidos, para fins de consolidação, controle e divulgação.
Parágrafo único. Os órgãos da Procuradoria-Geral do Banco Central deverão comunicar
mensalmente ao Subprocurador-Geral titular da Câmara de Contencioso Judicial e Execução
Fiscal a relação de parcelamentos concedidos, para fins de consolidação, controle e divulgação,
por meio do endereço eletrônico cc2pg.pgbcb@bcb.gov.br.
Art. 18. Ficam o Procurador-Geral Federal e o Procurador-Geral do Banco Central do Brasil, no
âmbito de suas atribuições, autorizados a expedir os atos complementares julgados necessários
ao cumprimento do disposto nesta Portaria.
Art. 19. O disposto nesta Portaria não se aplica ao Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (CADE) e ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).
Art. 20. Os atos normativos da Advocacia-Geral da União, 347 da Procuradoria-Geral Federal e
da Procuradoria-Geral do Banco Central anteriormente editados continuam aplicáveis aos
parcelamentos concedidos com fundamento no art. 65 da Lei nº 12.249, de 2010, no art. 17 da Lei
nº 12.865, de2013 e no art. 93 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014.
Art. 21. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 15.7.2014.
ANEXO I
PEDIDO DE PARCELAMENTO DE CRÉDITOS INSCRITOS OU NÃO EM DÍVIDAATIVA DAS
AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS, COM FUNDAMENTO NO ART. 65 DA LEI N°
12.249, DE 11 DE JUNHO DE 2010 E NO ART. 2º DA LEI N.º 12.996 DE 18 DE JUNHO DE 2014.
À ___(Unidade da PGF ou órgão da PGBC)___
_____(Nome do Devedor)_____, RG (se houver) _____,CPF/CNPJ _____, residente e
domiciliado/ com sede ____(endereço)____, neste ato representado por _____(nome)_____,
_____(representação a que título - procurador/sócio-administrador/etc.)_____, RG_____,
CPF______, residente e domiciliado _____(endereço)_____, requer, com fundamento no artigo 65
da Lei n.º 12.249, de 11 de junho de 2010, c/c o art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014,
o parcelamento de sua dívida constituída dos débitos abaixo discriminados, em __(Nº de
parcelas)___________ (por extenso)prestações mensais.
O deferimento do parcelamento dar-se-á mediante o pagamento da antecipação de
(5%___10%___15%___20%___, em ____parcelas sucessivas [se for o caso], nos moldes do art.
2º, § 2º, da Lei nº 12.996/2014).
O (A) requerente, ciente de que o deferimento do pedido ficará condicionado ao pagamento
prévio da antecipação aludida no § 2º do art. 2º da Lei nº 12.996, de 2014, e à assinatura do
Termo de Parcelamento de Créditos das Autarquias e Fundações Públicas Federais, com
fundamento no art. 65 da Lei n.º 12.249, de 2010, solicita a emissão de guia correspondente para
pagamento no prazo de 5 (cinco) dias a contar do seu recebimento.
Declara-se, também, ciente de que o indeferimento do pedido, pelos motivos citados, ocorrerá
independentemente de qualquer comunicação, ocasionando a cobrança imediata da dívida.
Nº do Processo
Nº do auto de infração ou Dívida Tributária Período
Administrativo e Judicial Entidade
documento correspondente ou não Tributária da dívida
(se houver)
462
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014
ANEXO II
TERMO DE ANUÊNCIA DA PESSOA JURÍDICA
Pela presente, ______________(Razão Social da Pessoa Jurídica), CPNJ___________, com
endereço _________, neste ato representada por ________________(nome),________________
(representação a que título - procurador/sócio-administrador/etc.)_____, RG_____, CPF______,
residente e domiciliado _____(endereço)_____, declara sua anuência a que ___________(nome
da pessoa física),___________ RG (se houver) _____,CPF/CNPJ __________, residente e
domiciliada/com sede ____(endereço)____, solicite o parcelamento referente aos débitos
__________________em nome da anuente, assumindo, solidariamente, a responsabilidade por
sua quitação, nos termos do art. 65, §13, inciso II, da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, e do
art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014.
NOME E TELEFONE PARA CONTATO: _______________
LOCAL E DATA ___________________________________
_______________________________________________________
ASSINATURA DO REPRESENTANTE DA PESSOA JURÍDICA
_______________________________________________________
ASSINATURA DA PESSOA FÍSICA
ANEXO III
TERMO DE PARCELAMENTO DE CRÉDITOS INSCRITOS OU NÃO EM DÍVIDAATIVA DAS
AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS, COM FUNDAMENTO NO ART. 65 DA LEI N°
12.249, DE 11 DE JUNHO DE 2010, E NO ART. 2º DA LEI Nº 12.996, DE 18 DE JUNHO DE 2014
A ____(unidade da PGF - PRF/PF/PSF/ERs - ou órgão da PGBC )______, com sede
_____(endereço)_____, neste ato representada por _____(Nome do Procurador Federal ou do
Procurador do Banco Central do Brasil competente)_____, _____(cargo)_____, Matrícula n.º
______, CPF _____, doravante denominada simplesmente _____(sigla da unidade ou do
órgão)____ e _____(Nome do Devedor)_____, RG (se houver)_____, CPF/CNPJ _____,
residente e domiciliada/com sede ____(endereço)____, neste ato representada por
_____(nome)_____, _____(representação a que título -
procurador/sócio-administrador/etc.)_____, RG_____,CPF______, residente e domiciliado
_____(endereço)_____, doravante denominado DEVEDOR, resolvem celebrar o presente
Termo de Parcelamento, nos termos das cláusulas a seguir.
Cláusula Primeira. O Devedor, renunciando expressamente a qualquer contestação quanto ao
valor e à procedência da dívida, assume integral responsabilidade pela sua exatidão, ficando,
entretanto, ressalvado à(s) autarquia(s) e/ou fundação(ões) pública(s) federal(ais), representadas
pela Procuradoria-Geral Federal ou ao Banco Central do Brasil, o direito de apurar, a qualquer
tempo, a existência de outras importâncias devidas e não incluídas neste termo, ainda que
relativas ao mesmo período.
Cláusula Segunda. A dívida constante deste instrumento é definitiva e irretratável, sendo
ressalvado aos órgãos de execução da (Procuradoria-Geral Federal ou Procuradoria-Geral do
Banco Central) o direito de sua cobrança na hipótese de descumprimento das obrigações
assumidas pelo DEVEDOR.
Cláusula Terceira. Tendo o DEVEDOR requerido o pagamento parcelado da dívida
especificada na Cláusula Quinta, com fundamento no art. 65 da Lei n.º 12.249, de 11 de junho
2010, e no art. 2º da Lei n.º 12.996, de 18 de junho de 2014, e comprovado o pagamento da
antecipação, este lhe é deferido pela _____(sigla da unidade da PGF ou do órgão da
PGBC)_____, em __(Nº de parcelas)__(___ por extenso___)__ prestações mensais e sucessivas.
Cláusula Quarta. No acordo de parcelamento formalizado mediante o presente Termo
encontra-se parcelada a dívida discriminada conforme o seguinte quadro:
Nº do Processo Nº do auto de Dívida Entidade Período Data de
463
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014
464
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014
mora de 2% (dois por cento), a partir do primeiro dia após o vencimento do débito, acrescida, a cada
30 (trinta) dias, de igual percentual, até o limite de 20% (vinte por cento), incidente sobre o valor
atualizado (em caso de incidência de regra contratual ou de outra norma, especificar a forma de
atualização, observado o disposto no artigo 65, § 4º, da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010).
Cláusula Décima. O DEVEDOR declara-se ciente de que, para efeito de parcelamento, os
débitos nele incluídos foram atualizados mediante a incidência dos demais acréscimos legais
devidos até a data da consolidação, anuindo com o montante apurado.
Cláusula Décima Primeira. Constitui motivo para a rescisão deste acordo, após a
comunicação do devedor na forma do § 3° do art. 11 da Portaria AGU nº.................
I - infração de qualquer das cláusulas deste instrumento;
II - falta de pagamento de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não, ou de menos de 3 (três)
parcelas, estando pagas todas as demais;
III - insolvência, liquidação extrajudicial ou falência do DEVEDOR.
Cláusula Décima Segunda. Este instrumento, em decorrência da rescisão do acordo, servirá,
se for o caso, para inscrição do débito em Dívida Ativa, no todo ou em parte.
Cláusula Décima Terceira. O DEVEDOR poderá, a qualquer tempo, durante o período
ajustado para a quitação da dívida, solicitar o pagamento antecipado à vista, no todo ou em parte,
do saldo devedor, nas formas previstas no art. 14 da Portaria AGU nº..................
Cláusula Décima Quarta. O DEVEDOR se compromete a informar eventual alteração de seu
endereço à __(sigla da unidade da PGF ou do órgão da PGBC)__.
Cláusula Décima Quinta. O DEVEDOR fica ciente de que a opção pelos parcelamentos de
que trata o art. 65 da Lei n° 12.249, de 2010 c/c o art. 2º da Lei nº 12.996, de 2014, importa
confissão irrevogável e irretratável dos débitos em nome do sujeito passivo, na condição de
contribuinte ou de responsável, e por ele indicados para compor os referidos parcelamentos,
configura confissão extrajudicial nos termos dos arts. 348, 353 e 354 da Lei nº 5.869, de 11 de
janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, e condiciona o sujeito passivo à aceitação plena e
irretratável de todas as condições estabelecidas neste Termo.
E, por estarem assim acertados e de acordo, firmam o presente Termo de Parcelamento, em 2
(duas) vias de igual teor e forma, todas assinadas e rubricadas, para um só efeito, na presença
das testemunhas abaixo.
________________________________________________________
LOCAL E DATA
________________________________________________________
ASSINATURA DO PROCURADOR FEDERAL
OU DO PROCURADOR DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
_______________________________________________________
ASSINATURA DO DEVEDOR
________________________________________________________
ASSINATURA DA 1ª TESTEMUNHA
________________________________________________________
ASSINATURA DA 2ª TESTEMUNHA
Dados das Testemunhas:
Nome: __________________________________________________
RG: ____________________________________________________
CPF:____________________________________________________
Endereço: _______________________________________________
Nome: __________________________________________________
RG: ____________________________________________________
CPF: ___________________________________________________
Endereço: _______________________________________________
465
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014
466
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014
Ver a seguir o inteiro teor da Portaria nº 398, de 3.9.2012, revogada pela Portaria nº 360, de 1º.10.2013,
(*)
para melhor compreensão da quantidade e da distribuição dos cargos de Advogado da União por categoria:
PORTARIA Nº 398, DE 3 DE SETEMBRO DE 2012 (Revogada)
Dispõe sobre a distribuição de cargos da Carreira de
Advogado da União nas respectivas Categorias, e dá
outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º, incisos I e XVII,
da Lei Complementar nº 73, de 11 de fevereiro de 1993, e 47 da Medida Provisória 2.229-43, de 6 de
setembro de 2001,
CONSIDERANDO o aumento no quantitativo de cargos de Advogado da União, decorrente do disposto
no art. 1° da Lei nº 12.671, de 19 de junho de 2012, no art. 4º da Lei nº 10.907, de 15 de julho de 2004, e do
art. 19 e art. 19-A da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, resolve:
Art. 1º Os dois mil trezentos e cinquenta e seis cargos da Carreira de Advogado da União e os vinte e
cinco cargos de Assistentes Jurídicos, do Quadro Suplementar, existentes em 30 de junho de 2012, ficam
distribuídos de acordo com o Anexo desta Portaria.
Parágrafo único. Os cargos que forem acrescidos à 2ª Categoria da Carreira de Advogado da União em
decorrência do disposto no art. 4º da Lei nº 10.907, de 2004, serão considerados como excedentes, até
nova distribuição.
Art. 2º A distribuição mencionada no art. 1º será observada no processamento da promoção referente ao
período de 1º de janeiro a 30 de junho de 2012.
Art. 3º Os cargos vagos existentes na Carreira de Advogado da União destinam-se a provimento
mediante concurso público.
Art. 4º Fica revogada a Portaria no 95, de 02 de fevereiro de 2012.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
ANEXO*
Categoria Quantidade de Advogados da União
Especial (final) 765
1ª (intermediária) 711
2ª (inicial) 717
Total 2.193
467
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014
468
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
348
Ver o art. 3º da Portaria nº 318, de 25.10.2018:
“Art. 3º A Portaria nº 40, de 2015, com as alterações de que trata esta Portaria, será republicada no Diário Oficial da União. ”
469
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
fundadas em idêntica questão de direito até a decisão de órgão colegiado do STF desfavorável à
Fazenda Pública; e (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
b) ação judicial de conhecimento ou recurso representativo de controvérsia com decisão de
órgão colegiado do Superior Tribunal de Justiça - STJ ou do Tribunal Superior do Trabalho - TST
desfavorável à Fazenda Pública, que tenha matéria passível de apreciação pelo STF. (NR)
(Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
III - do Risco Remoto, que abrange as ações judiciais que não se enquadrem nas
classificações previstas nos incisos I e II. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
§ 1º Nas hipóteses do inciso I, quando no processo estiver pendente o julgamento dos
embargos de declaração ou o pedido de modulação dos efeitos, excepcionalmente o risco poderá
ser classificado como possível, devendo constar da manifestação do órgão competente as
circunstâncias que justificam essa classificação. (Redação dada pela Portaria nº 514, de 24.10.2019)349
§ 2º Para os efeitos da estimativa de risco, devem ser excluídas: (Redação dada pela Portaria nº
318, de 25.10.2018)
I - as ações em fase de execução cujo título judicial exequendo tenha sido declarado inválido
ou tenha sido suspenso por decisão judicial; (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
II - as ações judiciais para as quais já exista inscrição em precatório ou já tenha havido o
pagamento judicial ou administrativo; e (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
III - as ações judiciais de conhecimento com julgamento desfavorável para a Fazenda Pública,
com trânsito em julgado, após decorrida a estimativa temporal do impacto financeiro de que trata o
art. 5º. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
§ 3º Excepcionalmente, desde que devidamente justificado, poderão ser incluídas na
classificação dos incisos I ou II do caput outras ações judiciais não abrangidas pelos critérios ali
fixados. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
Art. 4º A composição do impacto financeiro dos riscos será:
I - nas condenações da Fazenda Pública para pagamento, o resultado da soma dos valores
estimados: (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
a) de pagamentos judiciais constituídos pelas parcelas vencidas constantes na condenação judicial
transitada em julgado como obrigação de pagar; e (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
b) de pagamentos administrativos constituídos pelas parcelas vincendas na hipótese em que
forem previstas pela decisão judicial transitada em julgado como obrigação de fazer. (Redação dada
pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
II - nas condenações da Fazenda Pública que resultem em perda de arrecadação, o resultado
da soma dos valores estimados de redução da arrecadação em virtude do cumprimento de
decisão judicial, assim considerados o equivalente à estimativa de arrecadação de 1 (um) ano
para o futuro e de 5 (cinco) anos de parcelas pretéritas. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 318, de
25.10.2018)
Art. 5º A estimativa de impacto financeiro da ação judicial será aferida com base nos elementos
constantes no processo e nas informações e documentos apresentados pelos órgãos e entidades
envolvidas no processo judicial.
§ 1º Os órgãos de direção superior da AGU poderão solicitar aos órgãos ou entidades da
Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, envolvidos no caso, subsídios fáticos ou
mesmo a elaboração da estimativa do impacto.
§ 2º A estimativa de impacto financeiro poderá ser feita com base nos dados e relatórios
disponíveis nos sistemas informatizados da AGU quando houver elementos suficientes à
adequada verificação do impacto financeiro.
§ 3º Os órgãos da AGU poderão solicitar o auxílio técnico do Departamento de Cálculos e
Perícias da Procuradoria-Geral da União para a elaboração de laudo técnico com a estimativa de
impacto financeiro, desde que indiquem os parâmetros a serem considerados.
§ 4º A estimativa de impacto financeiro deve ser adequadamente fundamentada, indicando-se
as fontes dos valores informados ou os critérios utilizados.
§ 5º Quando não for possível estimar o impacto financeiro com razoável segurança, devem ser
indicadas as razões dessa impossibilidade.
Art. 6º A estimativa temporal do impacto financeiro das ações judiciais deverá ser elaborada com
base no tempo médio para baixa do processo, divulgado no relatório do Conselho Nacional de Justiça -
CNJ mais atualizado na data da elaboração das informações. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 318, de
25.10.2018)
Art. 7º Compete ao Departamento de Gestão Estratégica coordenar a elaboração das
informações para compor o Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias e o
349
Alteração efetuada “Considerando a recomendação do Tribunal de Contas da União contida no item 9.2 do Acórdão
nº 1382/2019 - Plenário, relativo à TC 034.554/2018-1”. V. Portaria nº 514, de 2019.
470
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
Balanço Geral da União, com a lista das ações judiciais ou conjunto de ações acompanhadas dos
seguintes elementos: (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
I - número do processo judicial; (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
II - descrição do processo ou tema; (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
III - classificação do risco; (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
IV - valor estimado de impacto financeiro; e (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
V - tempo estimado para o impacto financeiro. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
Art. 8º O disposto nesta Portaria não se aplica à Procuradoria-Geral do Banco Central.
(Renumerado pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. (Renumerado pela Portaria nº 318, de
25.10.2018)
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
(*)
Republicada no D.O.U. de 26.10.2018, com as alterações inseridas pela Portaria nº 318, de 25 de outubro de 2018,
conforme previsto no art.3º daquela Portaria.
471
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
472
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
473
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
Art. 2º A contratação será feita para a prestação de serviços de forma contínua, vinculados ou
não a processo específico, desde que caracterizado adequadamente o objeto.
§1ºÀ vista das circunstâncias da causa, considerando-se a economicidade da execução
contratual e a eficiência na condução dos interesses da República, a contratação poderá ser
efetivada para a realização de escopo determinado.
§ 2º Em se tratando de contrato por escopo, o texto do contrato deverá indicar todos os
produtos que se pretende obter com sua execução e os prazos a que se vincula o contratado.
Art. 3º Cabe à Procuradoria-Geral da União (PGU) sugerir a modalidade de contratação em cada caso.
CAPÍTULO II
DA AUTORIZAÇÃO DE CONTRATAÇÃO
Art. 4º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício, pelo Departamento Internacional
(DPI) da PGU, ou a pedido de órgão ou entidade pública.
Art. 5º O pedido de órgão ou entidade pública deve ser enviado ao DPI por escrito e instruído com:
I -documentos que indiquem o interesse em promover a defesa da República em foro estrangeiro;
II -peças processuais ou outros documentos relacionados a processo em curso no Brasil ou em
foro estrangeiro, se for o caso; e
III -qualquer outro documento que possa ser relevante para a contratação ou para a defesa.
Art. 6º Concluída a instrução de que trata o artigo anterior, o DPI submeterá ao Procurador-
Geral da União parecer sobre a necessidade de se contratar advogado ou especialista para
promover a defesa da República em foro estrangeiro.
Art. 7º O processo será então submetido ao Advogado-Geral da União para que profira
despacho de autorização da contratação, nos termos do Decreto n° 7.598, de 7 de novembro de
2011.
Parágrafo único. O despacho referido no caput poderá indicar que o processo de contratação
será conduzido pelo órgão ou entidade pública interessado, caso em que não se aplicará o
disposto nos Capítulos III, V e VI desta Portaria.
CAPÍTULO III
DO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO
Art. 8º O processo de contratação será conduzido por Comissão de Contratação de Advogado
para Defesa da República no Exterior (CADEX), a ser composta por representantes indicados
pelas seguintes unidades:
I -DPI;
II -Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças da SGA (DPOF); e
III -Superintendência de Administração no Distrito Federal da SGA (SAD-DF).
Parágrafo único. A indicação dos membros da CADEX recairá preferencialmente sobre membros e
servidores com fluência no idioma em que serão lavrados os documentos relativos à contratação.
Art. 9º A SGA publicará o ato de constituição da CADEX em Boletim de Serviço daAGU.
Art. 10. Os atos da CADEX serão assinados em conjunto por seus membros.
Art. 11. Os documentos relativos à contratação serão juntados ao processo em que se obteve
sua autorização.
Parágrafo único. O processo de contratação incluirá também os atos e documentos relativos à
prorrogação do contrato, se for o caso.
Art. 12. A CADEX consultará o cadastro infonnativo de que trata o artigo 4°, §4°, da Lei nº
8.897, de 27 de junho de 1994.
Parágrafo único. Enquanto não houver o cadastro infonnativo referido no caput, a CADEX
poderá solicitar ao Ministério das Relações Exteriores, em cada caso, infonnações sobre
advogados e especialistas habilitados a realizar a defesa da República em foro estrangeiro.
Art. 13. A CADEX, por meio do representante do DPI, realizará pesquisa de possíveis
advogados e especialistas com notória capacidade técnica ou científica habilitados a promover a
defesa da República no país em que deve ser exercida.
Parágrafo único. A pesquisa a que se refere o caput não será necessária quando, por força de
pesquisas anteriores, o DPI tiver ciência de advogados e especialistas com notória capacidade
técnica ou científica no ramo jurídico específico de atuação.
Art. 14. O processo de contratação deverá ser instruído com projeto básico, de autoria da CADEX,
a ser enviado a advogados e especialistas para que manifestem interesse em exercer a defesa.
§ 1º Quando a complexidade da causa, a variedade de estratégias processuais possíveis e a
incerteza do curso da demanda puder impossibilitar aos participantes a apresentação de valores
totais para atuação em detenninado processo ou para execução de certo escopo, o projeto básico
indicará que a remuneração poderá ser fixada à base do preço por hora de trabalho, que será
pago até o valor máximo estimado para execuçãodo objeto do contrato.
§ 2º O contrato deverá estipular se os pagamentos serão realizados à base da execução
periódica de seu objeto ou em razão do êxito na causa.
Art. 15. A CADEX lavrará parecer que conterá análise sobre:
I -singularidade do serviço jurídico a ser contratado;
474
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
475
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
476
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
Art. 36. As atribuições do fiscal técnico limitam-se às atividades descritas nos arts. 28, 31 e 32
desta Portaria.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 37. O DPI, a SGA e o DAJI aprovarão conjuntamente, nos 3 (três) meses posteriores à
edição desta Portaria, minutas-padrão de contratos e termos aditivos de contratos com advogados
e especialistas visando à defesa da República em foro estrangeiro, assim como de projetos
básicos e convites a advogados para participarem de processos de contratação.
Art. 38. Os documentos lavrados originalmente em língua estrangeira que instruem o processo
de contratação e que sejam determinantes para a compreensão dos elementos que levam à
indicação do profissional a ser contratado devem ser vertidos para o português.
Art. 39. O DPI manterá página na internet com informações sobre os contratos em vigor.
Art. 40. O disposto nesta Portaria será interpretado e executado sem prejuízo das atribuições
dos órgãos do Ministério das Relações Exteriores.
Art. 41. Esta Portaria entra em vigor 60 dias após sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
DOU de 10.7.2015.
ANEXO I
1ª REGIÃO
477
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
478
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
4ª REGIÃO
Procuradoria Regional Federal da 4ª Região
(A Procuradoria Seccional Federal em Canoas/RS foi extinta pela Portaria nº 116, de 23.3.2017)
Procuradoria Seccional Federal em Caxias do Sul/RS
Procuradoria Seccional Federal em Novo Hamburgo/RS
Procuradoria Seccional Federal em Passo Fundo/RS
Procuradoria Seccional Federal em Pelotas/RS
Procuradoria Seccional Federal em Rio Grande/RS
Procuradoria Seccional Federal em Santa Cruz do Sul/RS - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Santa Maria/RS
Procuradoria Seccional Federal em Santo Ângelo/RS - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Uruguaiana/RS
Procuradoria Federal no Estado do Paraná
Procuradoria Seccional Federal em Cascavel/PR
(Linha excluída conforme retificação publicada no D. O. U. de 10.11.2015) 352
Procuradoria Seccional Federal em Londrina/PR
Procuradoria Seccional Federal em Maringá/PR
Procuradoria Seccional Federal em Ponta Grossa/PR
Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina
Procuradoria Seccional Federal em Chapecó/SC
Procuradoria Seccional Federal em Criciúma/SC
Procuradoria Seccional Federal em Joinville/SC
Procuradoria Seccional Federal em Blumenau/SC - Em Estruturação
5ª REGIÃO
Procuradoria Regional Federal da 5ª Região
Procuradoria Seccional Federal em Caruaru/PE
Procuradoria Seccional Federal em Serra Talhada/PE - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Petrolina/PE353
Procuradoria Federal no Estado de Alagoas
Procuradoria Seccional Federal em Arapiraca/AL
Procuradoria Federal no Estado do Ceará
Procuradoria Seccional Federal em Sobral/CE
Procuradoria Seccional Federal em Juazeiro do Norte/CE - Em Estruturação
Procuradoria Federal no Estado da Paraíba
Procuradoria Seccional Federal em Campina Grande/PB
Procuradoria Seccional Federal em Sousa/PB - Em Estruturação
Procuradoria Federal no Estado do Rio Grande do Norte
Procuradoria Seccional Federal em Mossoró/RN
Procuradoria Federal no Estado de Sergipe
ANEXO II
Unidade atual Unidade transformada
Escritório de Representação da PF/BA em Procuradoria Seccional Federal em Barreiras/BA Em
Barreiras Estruturação
Escritório de Representação da PF/BA em Procuradoria Seccional Federal em Vitória da
Vitória da Conquista Conquista/BA Em Estruturação
Escritório de Representação da PF/MG em Procuradoria Seccional Federal em Governador
Governador Valadares/MG Valadares/MG Em Estruturação
Escritório de Representação da PF/MG em Procuradoria Seccional Federal em Uberaba/MG Em
Uberaba/MG Estruturação
Escritório de Representação da PF/MG em Procuradoria Seccional Federal em Marabá/PA Em
Marabá/PA Estruturação
Escritório de Representação da PF/PA em Procuradoria Seccional Federal em Santarém/PA Em
Santarém/PA Estruturação
Escritório de Representação da PRF2 em Procuradoria Seccional Federal em Campos dos
Campos dos Goytacazes/RJ Goytacazes/RJ Em Estruturação
351
Segundo o art. 3º da Portaria nº 419, de 21.12.2017:
“Art. 3º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os atos necessários para o funcionamento do órgão transformado.”
352
O Anexo I da Portaria nº 446, de 21.10.2015, foi retificado no Diário Oficial da União de 10.11.2015, para dele excluir
a linha referente à “Procuradoria Seccional Federal em Foz do Iguaçu/PR - Em Estruturação”.
353
. Passou a denominar-se Procuradoria Seccional Federal do Vale do São Francisco, com sede em Petrolina/PE,
conforme a Portaria nº 452, de 13.7.2016
479
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
354
Transformação determinada pela Portaria nº 36, de 25.1.2018
355
Transformação determinada pela Portaria nº 116, de 23.3.2017.
356
Transformação determinada pela Portaria nº 116, de 23.3.2017,
480
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I e XVIII
do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando odisposto no
Processo Administrativo nº 00405.006513/2012-13, resolve:
Art. 1º. Fica estabelecida, no âmbito do Departamento dePatrimônio e Probidade da
Procuradoria-Geral da União, a solução deatuação estratégico-jurídica Laboratório de
Recuperação de Ativos LABRA/AGU.
Art. 2º A finalidade do LABRA/AGU é propiciar apoio às atividades finalísticas da Advocacia-Geral
da União preferencialmente no tocante à cobrança e recuperação de ativos, por meio da produção de
conhecimento e de informações estratégicas destinadas a subsidiar sua atuação judicial, como a
localização de devedores, interpostas pessoas, grupos econômicos informais, bens próprios e
desviados, identificação de fraude contra credores, de fraude à execução e de variações patrimoniais
a descoberto. (Redação dada pela Portaria nº 542, de 14.11.2019)
Art. 3º O LABRA/AGU atenderá às solicitações encaminhadas pelos órgãos de direção superior
da Advocacia-Geral da União ou pela Procuradoria-Geral Federal, sendo obrigatório que a
atuação da AGU decorra de encaminhamento formal de outros órgãos e entidades da
Administração Pública, em conformidade com os parâmetros a serem definidos com fundamento
no art. 6º desta Portaria. (Redação dada pela Portaria nº 542, de 14.11.2019)
Parágrafo Único. O LABRA/AGU poderá excepcionalmenteatuar em demandas diversas da
prevista no caput, mediante autorizaçãoformal do Advogado-Geral da União.
Art. 4º. Compete ao LABRA/AGU, à luz das atribuiçõesprevistas no artigo 2º:
I - prestar assessoramento por via da coleta, busca e tratamentode informações de natureza
estratégica, sigilosa ou não;
II - elaborar modelos de cenários prático-teóricos para subsidiarde forma estratégica as
atividades desenvolvidas, e antecipar,em situações críticas, o encaminhamento preventivo de
soluções e oapoio à tomada de decisão;
III - manter intercâmbio com órgãos e entidades do PoderPúblico e instituições privadas,
inclusive no âmbito internacional, querealizem atividades similares, com o fim de compartilhar
técnicas,boas e melhores práticas e intercâmbio e cruzamento de dados einformações;
IV - executar atividades de instrução processual, inclusivecom o emprego de técnicas de
informática, administração e estatística,bem como realizar a revisão de procedimentos adotados
econduzir a análise em casos selecionados;
V - requisitar a prestação de informações, nos termos do art.4º da Lei nº 9.028, de 1997, a
órgãos e entidades públicas e privadasresponsáveis por gerenciar ou prestar contas de recursos
públicosfederais para subsidiar a produção de informações necessárias aodesenvolvimento das
atividades concernentes;
VI - solicitar aos órgãos de execução a prestação de dados einformações que possam
subsidiar e complementar as atividades deinstrução processual; e
VII - zelar pela salvaguarda de dados, informações, documentos,materiais, estudos e relatórios,
sigilosos ou não, em seuâmbito de atuação, bem como orientar os órgãos de execução emrelação
a estes aspectos de atuação.
Parágrafo único. Competirá à Procuradoria-Geral da Uniãoencaminhar ao Advogado-Geral da
União, semestralmente, relatóriodas atividades desenvolvidas pelo LABRA/AGU.
Art. 5º O acesso aos sistemas de informação vinculados ao LABRA/AGU será franqueado
preferencialmente aos membros e servidores em exercício no referido setor. (NR) (Redação dada
pela Portaria nº 542, de 14.11.2019)
Parágrafo único. Excepcionalmente, compete ao ProcuradorGeralda União autorizar o acesso
de outros membros de carreira eservidores.
Art. 6º. A atuação no âmbito da solução LABRA/AGU seráexercida em observância à legislação
em vigor e a princípios constitucionaise éticos que regem a atuação da Advocacia-Geral da União.
Art. 7º. No prazo de 180 (cento e oitenta) dias da publicaçãoda presente Portaria, o Procurador-
Geral da União apresentará aoAdvogado-Geral da União proposta de disciplinamento da
organizaçãoe do funcionamento do LABRA/AGU, inclusive com a definiçãodos procedimentos
para formulação e encaminhamento de demandas pelos órgãos de direção superior e seu
atendimento pela Procuradoria-Geral da União.
Art. 8º. O pleno funcionamento do LABRA/AGU dependerádo preenchimento integral do quadro
de recursos humanos estabelecidono respectivo projeto.
Art. 9º. Esta Portaria entra em vigor em sua data de publicação.
LUIS INÁCIO LUCENA ADAMS
D.O.U. de 7.12.2015.
481
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
482
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015
483
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
ANEXO I
REGIMENTO INTERNO DO GABINETE DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 1° O Gabinete do Advogado-Geral da União é composto pelos seguintes órgãos:
1. Coordenação-Geral de Apoio;
1. 1. Coordenação de Atos
2. Coordenação-Geral de Cerimonial;
2.1 Divisão de Apoio ao Cerimonial;
3. Assessoria de Comunicação Social;
4. Assessoria para Assuntos Parlamentares; e
5. Ouvidoria.
Art. 2° O Gabinete será dirigido pelo Chefe de Gabinete.
Art. 3° Os ocupantes dos cargos previstos no art. 2° serão substituídos, em seus afastamentos
ou impedimentos legais, por servidores designados na forma da legislação vigente.
CAPÍTULO lI
DA COMPETÊNCIA
Art. 4° Ao Gabinete do Advogado-Geral da União, órgão de assistência direta e imediata ao
Advogado Geral da União, compete:
I - assistir o Advogado-Geral da União em sua representação política e social, ocupar-se das
relações públicas e do preparo e despacho do seu expediente pessoal;
II - por intermédio da Assessoria de Assuntos Parlamentares, acompanhar o andamento de
projetos de interesse da Advocacia-Geral da União em tramitação no Congresso Nacional e
providenciar o atendimento às consultas e aos requerimentos formulados pelo Congresso
Nacional:
III - por intermédio da Assessoria de Comunicação, planejar, coordenar, supervisionar e
desenvolver as atividades de comunicação social da Advocacia-Geral da União;
IV- controlar, examinar e providenciar o encaminhamento da documentação recebida e
expedida pelo Advogado-Geral da União, confonne previsto no parágrafo único;
V - providenciar a publicação oficial de atos do Advogado-Geral da União, de seu Substituto,
Adjuntos e do Chefe de Gabinete, no Diário Oficial da União e no Boletim de Serviço da AGU:
VI- coordenar, supervisionar e executar as atividades relativas ao cerimonial da Advocacia-
Geral da União;
VII - por intermédio da Ouvidoria, planejar, coordenar, supervisionar e desenvolver as
atividades de ouvidoria da Advocacia-Geral da União:
VIII - coordenar e supervisionar as atividades de secretaria do Advogado-Geral da União;
IX - coordenar e dar suporte ao sistema eletrônico de atos oficiais encaminhados à Presidência
da República - Sidof;
X - coordenar e alimentar o Sistema de Atendimento de Demandas do Presidente da
República, bem como administrar o agendamento de reuniões do Advogado-Geral da União com
a Presidência da República pelo Sistema de Informações de Governo - Sigov;
XI - exercer outras competências que lhe forem cometidas pelo Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. Os expedientes e consultas deverão ser autuados em processo administrativo,
devidamente instruído, que, além dos documentos previstos na legislação pertinente, contenham:
I - identificação do órgão, autoridade ou unidade de origem responsável pela propositura;
484
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
485
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
357
Não foi localizado o Capítulo III.
486
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
487
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
repetitivos naordem processual civil brasileira, revela-se necessária a atualização daredação das
Portarias nºs 171/2011, 260/2012, 227/2014, 380/2014,534/2015 e 60/2016, que dispõem sobre
abstenção de contestação ede recurso e desistência de recurso, resolve:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelos Advogados da
União para dispensa da propositura de ações, reconhecimento da procedência do pedido,
abstenção de contestação, de impugnação ao cumprimento de sentença, de apresentação de
embargos à execução e de recurso e desistência de recurso já interposto, nos casos que
especifica. (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Parágrafo único. Esta Portaria não afasta a necessidade de utilização de métodos mais adequados
à solução de controvérsias, quando estes resolverem definitivamente o litígio, com economia ao
Erário, como a negociação direta ou a mediação para a formalização de acordos, nos termos do art.
1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 2º Os Advogados da União ficam autorizados a abster-se de ajuizar ações, de contestar,
de impugnar o cumprimento de sentença, de embargar a execução e de recorrer, a reconhecer a
procedência do pedido, e a desistir dos recursos já interpostos, quando o tema, a pretensão
deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com: (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
I - súmula da Advocacia-Geral da União ou parecer aprovadonos termos dos artigos 40 ou 41
da Lei Complementar nº 73, de 10 defevereiro de 1993;
II - súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;
III - acórdão transitado em julgado, proferido em sede decontrole concentrado de constitucionalidade;
IV - acórdão transitado em julgado, proferido em sede derecurso extraordinário repetitivo,
processado nos termos do artigo1.036 do CPC;
V - acórdão transitado em julgado, proferido pelo SupremoTribunal Federal em sede de recurso
extraordinário em incidente deresolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo
987 do CPC;
VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Supremo Tribunal Federal em sede de
incidente de assunção de competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC; (Redação
dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
VII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo plenário do Supremo Tribunal Federal ou
súmula do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
VIII - parecer aprovado pelo Advogado-Geral da União e não submetido ao Presidente da
República nos termos do art. 40 ou 41 da Lei Complementar nº 73, de 1993; ou (Incluído pela
Portaria nº 160, de 6.5.2020)
IX - parecer aprovado pelo Procurador-Geral da União. (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
§ 1º A Secretaria-Geral de Contencioso expedirá orientações, quando necessário, sobre o
alcance e parâmetros de súmula ou de acórdão do Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela
Portaria nº 160, de 6.5.2020)
§ 2º A Secretaria-Geral de Contencioso poderá estender as dispensas de que tratam os incisos
II a VII do caput a tema não abrangido pelo acórdão ou súmula, quando a ele forem aplicáveis os
fundamentos determinantes extraídos do julgamento paradigma ou da jurisprudência consolidada,
desde que inexista outro fundamento relevante que justifique a impugnação em juízo. (NR)
(Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 3º Os Advogados da União ficam autorizados a abster-se de ajuizar ações, de contestar,
de impugnar o cumprimento de sentença, de embargar a execução e de recorrer, a reconhecer a
procedência do pedido e a desistir dos recursos já interpostos, quando o tema, a pretensão
deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com: (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
I - acórdão transitado em julgado, proferido pelo SuperiorTribunal de Justiça em sede de
recurso especial repetitivo, processadonos termos do artigo 1.036 do CPC;
II - acórdão transitado em julgado, proferido pelo SuperiorTribunal de Justiça em sede de recurso
especial em incidente deresolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo987 do
CPC;
III - acórdão transitado em julgado, proferido pelo SuperiorTribunal de Justiça em sede de
incidente de assunção de competência,processado nos termos do artigo 947 do CPC;
IV - acórdão transitado em julgado, proferido pela Corte Especial do Superior Tribunal de
Justiça ou pela Seção do Superior Tribunal de Justiça regimentalmente competente para analisar
a matéria; (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
V - súmula do Superior Tribunal de Justiça;
VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo TribunalSuperior do Trabalho em sede de recurso de
revista repetitivo, processadonos termos do art. 896-C da Consolidação das Leis do Trabalho(CLT);
488
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
358
Ver retificação da Portaria nº 160, de 6.5.2020, no DOU de 20.5.2020.
489
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
490
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
Art. 6º. Os Advogados da União ficam autorizados a desistirde recurso de revista e do agravo de
instrumento do artigo 897, "b",da CLT, interpostos nos processos que tramitam no Tribunal Superiordo
Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho, bem como dosembargos do artigo 894 da CLT
interpostos nos processos que tramitamno Tribunal Superior do Trabalho, nas seguintes hipóteses:
I - questão não prequestionada, na forma da Súmula nº 297do Tribunal Superior do Trabalho;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, na formada Súmula nº 126 do Tribunal
Superior do Trabalho;
III - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ouà Constituição Federal;
IV - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ouà Constituição Federal na fase de
execução, na forma da Súmula nº266 do Tribunal Superior do Trabalho;
V - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos daSúmula nº 422 do Tribunal
Superior do Trabalho;
VI - ausência de indicação do trecho da decisão recorrida queconsubstancia o
prequestionamento da controvérsia objeto do recursode revista, a teor do artigo 896, § 1º-A, I, CLT;
VII - ausência de indicação, de forma explícita e fundamentada,da contrariedade a dispositivo
de lei, súmula ou orientaçãojurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com
adecisão regional, a teor do artigo 896, §1º-A, II, CLT;
VIII - ausência de exposição das razões do pedido de reforma,impugnando todos os
fundamentos jurídicos da decisão recorrida,inclusive mediante demonstração analítica de cada
dispositivode lei, da Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencialcuja
contrariedade aponte, a teor do artigo 896, § 1º-A,III, CLT;
IX - divergência jurisprudencial não específica, nos termosda Súmula nº 296 do Tribunal
Superior do Trabalho;
X - ausência de demonstração da divergência jurisprudencial,na forma do artigo 896, § 8º, CLT,
das Súmulas 337 e 433 doTribunal Superior do Trabalho;
XI - recurso de revista contra acórdão regional proferido em agravo de instrumento, na forma
da Súmula nº 218 do Tribunal Superior do Trabalho; (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
XII - jurisprudência uniforme, estável, íntegra e coerente do Tribunal Superior do Trabalho,
desde que observados os parâmetros estabelecidos em pareceres referenciais específicos,
aprovados pelo Procurador-Geral da União, referentes a cada objeto de direito material; (Redação
dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
XIII - inexistência de demonstração de transcendência na forma do § 1º do artigo 896-A da
CLT; ou (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
XIV - inexistência de transcrição, no caso de ser suscitada preliminar de nulidade de julgado por
negativa de prestação jurisdicional, do trecho dos embargos declaratórios em que foi pedido o
pronunciamento do tribunal sobre questão veiculada no recurso ordinário e o trecho da decisão
regional que rejeitou os embargos quanto ao pedido, para cotejo e verificação, de plano, da ocorrência
da omissão, na forma do inc. IV do § 1º-A do artigo 896 da CLT. (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
§ 1º. Para efeito do disposto no caputdeste artigo, os Ad-
vogados da União devem observar os parâmetros estabelecidos empareceres referenciais
específicos, aprovados pelo Procurador-Geralda União, referentes a cada uma das hipóteses
previstas nos incisos Ia XI deste artigo.
§ 2º. Os Advogados da União ficam autorizados a se abster deinterpor, no âmbito dos órgãos
judiciários indicados no caputdeste artigo:
I - recurso de revista, quando verificada a ocorrência dequalquer das hipóteses previstas nos
seguintes incisos:
a) I, II, XI e XII;
b) III e IV, desde que inexistente afronta direta à lei ou àConstituição Federal;
c) IX, desde que inexistente divergência jurisprudencial específica,nos termos da Súmula nº
296 do TST; e
d) X, desde que inexistente divergência jurisprudencial, naforma do artigo 896, § 8º, CLT e das
Súmulas 337 e 433 do TribunalSuperior do Trabalho;
II - agravo do artigo de instrumento do artigo 897, "b", daCLT, quando verificado o acerto da
decisão judicial que, com fundamentoem qualquer das hipóteses descritas nos incisos I a XII
docaputdeste artigo, negar seguimento a recurso de revista interpostopela União;
491
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
III - embargos do artigo 894 da CLT, quando verificado oacerto da decisão judicial que, com
fundamento em qualquer dashipóteses descritas nos incisos I a XII do caputdeste artigo,
negarconhecimento ou provimento ao recurso de revista ou aoagravo de instrumento em recurso
de revista interposto pela União.
Art. 7º A Secretaria-Geral do Contencioso e a Procuradoria-Geral da União poderão,
fundamentadamente, conforme o caso, dispensar o trânsito em julgado dos acórdãos a que se
referem o artigo 2º, III, IV, V, VI e VII, e o artigo 3º, I, II, III, IV, VI, VII, VIII, IX, XI e XII. (NR)
(Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 8º A Secretaria-Geral do Contencioso e a Procuradoria-Geral da União, conforme o caso,
poderão dispensar a prática de atos processuais, inclusive embargos à execução, impugnação ao
cumprimento de sentença e outros incidentes processuais na fase de execução, bem como
autorizar a desistência de recursos interpostos, quando o benefício patrimonial almejado com o
ato não atender aos critérios de racionalidade, de economicidade e de eficiência, nos termos dos
artigos 19-C e 19-D da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002. (Redação dada pela Portaria nº 160, de
6.5.2020)
§ 1º Os titulares dos departamentos da Secretaria-Geral do Contencioso ou dos departamentos
e dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União, conforme o caso, poderão autorizar
os Advogados da União a se abster de interpor e a desistir de recurso interposto, em casos
específicos e concretos ou conjunto de casos específicos e concretos idênticos, desde que
demonstrada: (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
I - a inexistência de probabilidade de êxito da tese da União; ou (Redação dada pela Portaria nº
160, de 6.5.2020)
II - o prejuízo à estratégia de atuação específica para a tese discutida. (Redação dada pela Portaria
nº 160, de 6.5.2020)
§ 2º Os titulares dos órgãos mencionados no § 1º poderão fazer pareceres referenciais locais ou
regionais nas hipóteses de casos com potencial efeito multiplicativo, devendo a Procuradoria-Geral da
União ser comunicada para que seja analisada a eventual necessidade de extensão aos demais órgãos
de execução da PGU, para os fins do inciso IX do art. 2º. (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
§ 3º Na hipótese de existência de parecer referencial local ou regional, os Advogados da União
do respectivo órgão de execução ficarão dispensados da autorização prevista no § 1º. (Redação
dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
§ 4º A Procuradoria-Geral da União e a Secretaria-Geral de Contencioso disciplinarão o disposto
neste artigo nos seus respectivos âmbitos de atuação, inclusive quanto à fixação de valores de alçada
que autorizem a aplicação do disposto no caput. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 8º-A. Nas hipóteses em que a autoridade administrativa competente houver reconhecido
administrativamente o pedido correspondente à pretensão autoral, os Advogados da União ficam
autorizados a reconhecer a procedência do pedido e a desistir dos recursos eventualmente
interpostos, desde que não haja outro fundamento relevante nos termos do art. 13, devendo, quando
aplicável, cumprir o que estabelece o parágrafo único do art. 10 desta Portaria. (NR) (Incluído pela
Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 9º Ao elaborar orientação sobre matéria comum à União, suas autarquias e fundações
públicas, a Secretaria-Geral do Contencioso ou a Procuradoria-Geral da União, conforme o caso,
dará ciência dos seus termos à Procuradoria-Geral Federal, para fim de análise da conveniência
de elaboração de orientação no mesmo sentido. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 10. Na hipótese de abstenção de contestação, os Advogadosda União deverão peticionar
no feito no prazo da defesa, sejapara reconhecer a procedência do pedido, seja para justificar a
abstençãode contestação, com fulcro nos termos desta portaria.
Parágrafo único. Na petição de que trata o caput dever-se-á requerer: (Incluído pela Portaria nº
160, de 6.5.2020)
I - a não condenação em honorários, nos termos do inc. I do § 1º do art. 19 e do art. 19-D,
ambos da Lei nº 10.522, de 2002; (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
II - a não subordinação da sentença ao duplo grau de jurisdição obrigatório, nos termos do § 2º do
art. 19 e do art. 19-D, ambos da Lei nº 10.522, de 2002.(NR) (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 11. Nas hipóteses de abstenção de apelação ou de recurso ordinário nos termos desta
Portaria, os Advogados da União deverão manifestar ao Juízo do feito a falta de interesse recursal da
492
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
União, inclusive para os fins previstos no artigo 496, § 4º, do CPC. (Redação dada pela Portaria nº 160, de
6.5.2020)
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput aos casos previstos no artigo 496, § 3º, I,
do CPC. (NR) (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020
Art. 12. As desistências previstas nesta portaria poderão serefetivadas mediante a realização
de mutirões, desde que observada, sefor o caso, as respectivas orientações da Secretaria-Geral
do Contenciosoou da Procuradoria-Geral da União.
Art. 13. A caracterização das hipóteses previstas nesta portarianão afasta o dever de contestar,
recorrer ou impugnar especificamentenos seguintes casos:
I - incidência de qualquer das hipóteses elencadas no artigo337 do CPC;
II - prescrição ou decadência;
III - existência de controvérsia acerca da matéria de fato;
IV - ocorrência de pagamento administrativo;
V - verificação de outras questões ou incidentes processuaisque possam implicar a extinção da ação;
VI - existência de acordo entre as partes, judicial ou extrajudicial;
VII - verificação de circunstâncias específicas do caso concretoque possam modificar ou
extinguir a pretensão da parte adversa;
VIII - discordância quanto a valores ou cálculos apresentadospela parte ou pelo juízo, observadas as
regulamentações internas já existentesa respeito da abstenção ou desistência de recurso acerca do tema;
IX - situação fática distinta ou questão jurídica não examinadanos precedentes dos Tribunais
Superiores e da Turma Nacionalde Uniformização que imponham solução jurídica diversa;
X - superação dos precedentes judiciais referidos nesta Portaria por decisão judicial posterior,
hipótese em que deverão ser consideradas as especificidades dos §§ 3º e 4º do artigo 927 do
CPC, ou por alteração legislativa que altere total ou parcialmente o ato normativo objeto da
interpretação fixada pelos Tribunais Superiores e pela Turma Nacional de Uniformização; ou
(Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
XI - constatação da possibilidade de oferecimento de proposta de acordo para encerramento
do litígio, conforme orientações da Procuradoria-Geral da União e da Secretaria-Geral do
Contencioso. (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Parágrafo único. Na hipótese do inciso X deste artigo, observadoo disposto no artigo 9º desta
portaria, a Secretaria-Geral doContencioso ou a Procuradoria-Geral da União, conforme o
caso,emitirão orientação sobre o alcance da revisão de tese ou da alteraçãolegislativa.
Art. 14. Os Advogados da União deverão justificar a abstenção de propositura de ação, de
contestação, de impugnação ao cumprimento de sentença, de embargos à execução e de recurso, bem
como o reconhecimento da procedência do pedido e a desistência de recurso previstos nesta Portaria
procedendo ao preenchimento dos campos correspondentes no Sapiens - Sistema AGU de Inteligência
Jurídica, sem a necessidade de autorização da chefia imediata. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de
6.5.2020)
Art. 15. Imediatamente após expedirem orientação para abstenção do ajuizamento de ação, de
contestação, de impugnação ao cumprimento de sentença, de embargos à execução e de recurso, bem
como para reconhecimento da procedência do pedido ou para desistência de recursos já interpostos,
com fundamento nos artigos 2º, 3º e inc. VIII do art. 4º, todos desta Portaria, e o entendimento demandar
observância por parte dos órgãos consultivos da Administração Pública, a Secretaria-Geral de
Contencioso e a Procuradoria-Geral da União, conforme o caso, darão início ao processo administrativo
para edição de súmula da Advocacia-Geral da União. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 15-A. O Procurador-Geral da União, com fundamento no art. 19-B e § 1º do art. 19-D, ambos da
Lei nº 10.522, de 2002, comunicará aos órgãos da administração pública federal direta a ocorrência das
hipóteses previstas nos arts. 2º e 3º desta Portaria e a obrigação destes órgãos observarem-nas
administrativamente no âmbito da gestão de créditos da União. (Redação dada pela Portaria nº 160, de
6.5.2020)
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput aos incisos VIII e IX do art. 2º desta
Portaria. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 16. Ficam revogadas a Portaria nº 171, de 29 de marçode 2011, a Portaria nº 260, de 22 de
junho 2012, a Portaria nº 227, de3 de julho de 2014, a Portaria nº 380, de 15 de outubro de 2014,
aPortaria nº 534, de 22 de dezembro de 2015, e a Portaria nº 60, de 4de fevereiro de 2016.
Art. 17. Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação.
493
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
494
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
495
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
comum à União e às autarquias e fundações públicas federais. (Renumerado. Redação dada pela Portaria nº
161, de 6.5.2020).
§ 2º A Procuradoria-Geral Federal poderá estender as dispensas de que tratam os incisos I a IX do
caput a tema não abrangido pelo acórdão ou súmula, quando a ele forem aplicáveis os fundamentos
determinantes extraídos do julgamento paradigma ou da jurisprudência consolidada, desde que inexista
outro fundamento relevante que justifique a impugnação em juízo. (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 3º Aplica-se o caput do presente artigo às súmulas editadas pela Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais em matéria infraconstitucional, desde que
demonstrada a ausência de probabilidade de reversão da respectiva tese pelo Superior Tribunal
de Justiça ou pelo Supremo Tribunal Federal, devendo, nesta última hipótese, ser ouvida a
Secretaria-Geral de Contencioso. (NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 4º - Os Procuradores Federais ficam autorizados, inclusivemediante a realização de
mutirões, a desistir do recurso extraordinárioe do agravo para destrancar o recurso
extraordinário,previsto no artigo 1.042 do CPC, interpostos nos processos que tramitamno
Supremo Tribunal Federal, no Superior Tribunal de Justiça,nos Tribunais Regionais Federais e
nos Tribunais de Justiça, bemcomo nas Turmas Recursais, nas Turmas Regionais de
Uniformizaçãoe na Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais,no
Tribunal Superior do Trabalho e nos Tribunais Regionaisdo Trabalho, nas seguintes hipóteses:
I - matéria constitucional não prequestionada, nos termos dasSúmulas nºs 282 ou 356 do
Supremo Tribunal Federal;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, nostermos da Súmula nº 279 do Supremo
Tribunal Federal;
III - deficiência na fundamentação do recurso extraordinário,nos termos da Súmula nº 284 do
Supremo Tribunal Federal;
IV - falta de impugnação específica dos fundamentos dadecisão agravada ou outra deficiência
na fundamentação do agravo,nos termos da Súmula nº 287 do Supremo Tribunal Federal;
V - mais de um fundamento suficiente na decisão recorrida eo recurso não abranger todos eles,
nos termos da Súmula nº 283 doSupremo Tribunal Federal;
VI - decisão impugnada de acordo com entendimento doSupremo Tribunal Federal firmado em
regime de repercussão geral ouem julgamento de recursos repetitivos, nos termos dos artigos
1035 e1036 do CPC;
VII - jurisprudência uniformizada, estável, íntegra e coerente do Supremo Tribunal Federal, desde
que observe os parâmetros estabelecidos em orientações específicas para cada objeto de direito
material, expedidas pela Procuradoria-Geral Federal. (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 1º No caso de matérias comuns à União e suas autarquias e fundações públicas federais,
para efeito do disposto no inciso VII do caput, os Procuradores Federais devem observar as
orientações da Procuradoria-Geral Federal, ouvida previamente a Secretaria-Geral de
Contencioso. (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 2º Os Procuradores Federais, observados os termos do §1º, ficam autorizados a se abster de
interpor, no âmbito dos órgãosjudiciários indicados no caputdeste artigo:
I - recurso extraordinário, quando verificada a ocorrência dequalquer das hipóteses descritas
nos incisos I, II, VI e VII do caputdeste artigo;
II - o agravo do art. 1.042 do CPC, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com
fundamento em qualquer das hipóteses descritas nos incisos I, II, III, V, VI e VII do caput deste artigo,
negar seguimento a recurso extraordinário ou quando a decisão de inadmissão do recurso estiver
fundada em entendimento firmado em súmula vinculante, regime de repercussão geral, julgamento de
casos repetitivos, julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas, julgamento de
incidente de assunção de competência ou , observado o §3º, do art. 2º desta Portaria, julgamento do
plenário ou súmulas comuns em matéria constitucional. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 161, de
6.5.2020)
Art. 5º. Os Procuradores Federais ficam autorizados, inclusivemediante a realização de
mutirões, a desistir do recurso especiale do agravo para destrancar o recurso especial, previsto no
art. 1.042do CPC, interpostos nos processos que tramitam no Superior Tribunalde Justiça, nos
Tribunais Regionais Federais e nos Tribunais de Justiça,nas seguintes hipóteses:
I - matéria não prequestionada, nos termos das Súmulas 282ou 356 do Supremo Tribunal
Federal ou da Súmula 211 do SuperiorTribunal de Justiça;
496
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
II - pretensão de simples reexame de prova, nos termos daSúmula 7 do Superior Tribunal de Justiça;
III - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal;
IV - mais de um fundamento suficiente na decisão recorridae o recurso não abranger todos
eles, nos termos da Súmula 283 doSupremo Tribunal Federal;
V - o acordão recorrido se assenta em fundamentos constitucionale infraconstitucional,
qualquer deles suficiente, por si só,para mantê-lo, e não tiver sido interposto recurso
extraordinário, nostermos da Súmula 126 do Superior Tribunal de Justiça;
VI - falta de ataque específico dos fundamentos da decisãoagravada, nos termos da Súmula
182 do Superior Tribunal de Justiça;
VII - decisão impugnada de acordo com entendimento doSuperior Tribunal de Justiça firmado
em julgamento de recursos repetitivos,nos termos do art. 1036 do CPC;
VIII - jurisprudência uniformizada, estável, íntegra e coerentedo Superior Tribunal de Justiça,
desde que seja observada orientaçãoespecífica referente a cada objeto de direito material
expedidapela Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º. Para efeito do disposto no caputdeste artigo, os Procuradores Federais devem observar
as orientações específicas expedidaspela Procuradoria-Geral Federal para cada uma das
hipótesesprevistas nos respectivos incisos, quando houver.
§ 2º. Os Procuradores Federais, observados os termos dos §1º, ficam autorizados a se abster
de interpor, no âmbito dos órgãosjudiciários indicados no caputdeste artigo:
I - recurso especial, quando verificada a ocorrência de qualquerdas hipóteses descritas nos
incisos I, II, VII e VIII do caputdeste artigo;
II - agravo do artigo 1.042 do CPC, quando verificado oacerto da decisão judicial que, com
fundamento em qualquer dashipóteses descritas nos incisos I, II, III, IV, V, VII e VIII do caputdeste
artigo, negar seguimento a recurso especial ou quando a decisãode inadmissão do recurso estiver
fundada em entendimento firmadoem julgamento de casos repetitivos, em julgamento de incidente
deresolução de demandas repetitivas, em julgamento de incidente deassunção de competência ou
em súmulas comuns em matéria infraconstitucional.
Art. 6º. Os Procuradores Federais ficam autorizados a desistirdo recurso de revista e do agravo de
instrumento do artigo 897, "b",da CLT, interpostos nos processos quetramitam no Tribunal Superior do
Trabalho e nos TribunaisRegionais do Trabalho, bem como dos embargos do artigo 894 daCLT
interpostos nos processos que tramitam no Tribunal Superior doTrabalho, nas seguintes hipóteses:
I - questão não prequestionada, na forma da Súmula nº 297do Tribunal Superior do Trabalho;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, na formada Súmula nº 126 do Tribunal
Superior do Trabalho;
III - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ouà Constituição Federal;
IV - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ouà Constituição Federal na fase de
execução, na forma da Súmula nº266 do Tribunal Superior do Trabalho;
V - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos daSúmula nº 422 do Tribunal
Superior do Trabalho;
VI - ausência de indicação do trecho da decisão recorrida queconsubstancia o prequestionamento
da controvérsia objeto do recursode revista, a teor do artigo 896, §1º-A, I, CLT;
VII - ausência de indicação, de forma explícita e fundamentada,da contrariedade a dispositivo
de lei, súmula ou orientaçãojurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com
adecisão regional, a teor do artigo 896, §1º-A, II, CLT;
VIII - ausência de exposição das razões do pedido de reforma,impugnando todos os
fundamentos jurídicos da decisão recorrida,inclusive mediante demonstração analítica de cada
dispositivode lei, da Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencialcuja
contrariedade aponte, a teor do artigo 896, §1º-A,III, CLT;
IX - divergência jurisprudencial não específica, nos termosda Súmula nº 296 do Tribunal
Superior do Trabalho;
X - ausência de demonstração da divergência jurisprudencial,na forma do artigo 896, § 8º, CLT,
das Súmulas 337 e 433 doTribunal Superior do Trabalho;
XI - recurso de revista contra acórdão regional proferido emagravo de instrumento, na forma da
Súmula nº 218 do TribunalSuperior do Trabalho; ou
497
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
498
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
demais órgãos de execução da PGF, na forma do inciso IX do art. 2º. (Redação dada pela Portaria nº 161,
de 6.5.2020).
§ 4º A Procuradoria-Geral Federal disciplinará o disposto neste artigo no seu respectivo âmbito
de atuação, inclusive quanto à fixação de valores de alçada que autorizem a aplicação do disposto
no caput. (NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 9º-A. Nas hipóteses em que a autoridade administrativa competente houver reconhecido
administrativamente o pedido correspondente à pretensão autoral, os Procuradores Federais
ficam autorizados a reconhecer a procedência do pedido e a desistir da ação e de recursos
eventualmente interpostos, desde que não haja outro fundamento relevante nos termos do art. 12.
(NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 10. Ao elaborar orientação sobre matéria comum à União, suas autarquias e fundações
públicas, o Departamento de Contencioso, conforme o caso, dará ciência dos seus termos à
Secretaria-Geral do Contencioso ou à Procuradoria-Geral da União, para fim de análise da
conveniência de elaboração de orientação no mesmo sentido. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 161, de
6.5.2020)..
Art. 11. Na hipótese de abstenção de contestação, os ProcuradoresFederais deverão peticionar
no feito no prazo da defesa,seja para reconhecer a procedência do pedido, seja para justificar
aabstenção de contestação, com fulcro nos termos desta portaria.
Parágrafo único. Na petição de que trata o caput dever-se-á requerer: (Incluído pela Portaria nº
161, de 6.5.2020).
I - a não condenação em honorários, nos termos do inc. I do § 1º do art. 19 e do art. 19-D,
ambos da Lei nº 10.522, de 2002; (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
II - a não subordinação da sentença ao duplo grau de jurisdição obrigatório, nos termos do § 2º do
art. 19 e do art. 19-D, ambos da Lei nº 10.522, de 2002." (NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 11-A. Nas hipóteses de abstenção de apelação ou de recurso ordinário nos termos desta
Portaria, os Procuradores Federais deverão manifestar ao Juízo do feito a falta de interesse
recursal do ente representado, inclusive para os fins previstos no artigo 496, § 4º, do CPC.
(Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput aos casos previstos no artigo 496, § 3º, I,
do CPC. (NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 12. A caracterização das hipóteses previstas nesta portarianão afasta o dever de contestar,
recorrer ou impugnar especificamentenos seguintes casos:
I - incidência de qualquer das hipóteses elencadas no art. 337do CPC;
II - prescrição ou decadência
III - existência de controvérsia acerca da matéria de fato;
IV - ocorrência de pagamento administrativo;
V - verificação de outras questões ou incidentes processuaisque possam implicar a extinção da ação;
VI - existência de acordo entre as partes, judicial ou extrajudicial;
VII - verificação de circunstâncias específicas do caso concretoque possam modificar ou
extinguir a pretensão da parte adversa;
VIII - discordância quanto a valores ou cálculos apresentadospela parte ou pelo juízo,
observadas as regulamentações internas jáexistentes a respeito da não interposição de recursos
ou desistênciadaqueles já interpostos nesse tema;
IX - situação fática distinta ou questão jurídica não examinadanos precedentes dos Tribunais
Superiores e da Turma Nacionalde Uniformização que imponha solução jurídica diversa;
X - superação dos precedentes judiciais referidos nesta Portaria por decisão judicial posterior,
hipótese em que deverão ser consideradas as especificidades dos §§ 3º e 4º do artigo 927 do
CPC, ou por alteração legislativa que altere total ou parcialmente o ato normativo objeto da
interpretação fixada pelos Tribunais Superiores e pela Turma Nacional de Uniformização; ou
(Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
XI - constatação da possibilidade de oferecimento de proposta de acordo para encerramento do
litígio, conforme orientação da Procuradoria-Geral Federal. (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Parágrafo único. Na hipótese do inciso X, observado o disposto no artigo 10 desta Portaria, a
Procuradoria-Geral Federal, ouvida a Secretaria-Geral do Contencioso, conforme o caso, emitirá
orientação sobre o alcance da revisão de tese ou da alteração legislativa. (NR) (Redação dada pela Portaria nº
161, de 6.5.2020).
499
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
500
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
501
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
502
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
503
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
§ 2° Estará isento de ressarcir o custo aquele cuja situação econômica, declarada nos termos
da Lei n° 7.115, de 29 de agosto de 1983, não lhe pennita fazê-lo, sem prejuízo do sustento
próprio ou da família.
Art. 13. No prazo de até 20 (vinte) dias, a OGAGU deverá:
I - enviar a informação ao endereço físico ou eletrônico informado;
II - comunicar data, local e modo para realizar consulta à informação, efetuar reprodução ou
obter declaração relativa à informação;
III - comunicar o desconhecimento sobre existência da informação solicitada, quando for o caso;
IV - indicar, se possível, o órgão ou entidade responsável pela infomlação, ou que a detenha,
quando não for possível o redirecionamento da demanda, via sistema integrado; ou
V - indicar as razões da negativa, total ou parcial, do acesso à informação.
§ 1° Nas hipóteses em que o pedido exija manuseio de grande volume de documentos ou que
a movimentação do documento puder comprometer sua regular tramitação, será adotada a
medida prevista no inciso II deste artigo.
§ 2° Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cUJa manipulação possa
prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificação de que esta
confere com o original.
§ 3° Na impossibilidade de obtenção de cópias, o demandante poderá solicitar que, a suas
expensas e sob supervisão de servidor, a reprodução seja feita por outro meio que não ponha em
risco a segurança e a conservação do documento original.
§ 4° O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado por la (dez) dias, mediante justificativa
ao demandante antes do seu término.
Art. 14. É direito do demandante obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por
certidão ou cópia, que deverá ser encaminhada pela OGAGU.
Parágrafo único. A OGAGU deverá fornecer o formulário para interposição do recurso, se solicitado.
Seção IV
Da Reclamação e dos Recursos Hierárquicos
Art. 15. No caso de ausência de resposta ao pedido de acesso à informação, o demandante poderá
apresentar reclamação no prazo de la (dez) dias à Autoridade de Monitoramento de que trata o art. 40 da
Lei de Acesso à Informação, conforme disposto no art. 22 do Decreto n° 7.724, de 16 de maio de 2012.
§ 1°0 prazo para apresentação da reclamação terá início no 30 (trinta) dia após a apresentação
do pedido não atendido.
§ 2° A Autoridade de Monitoramento avaliará sobre a necessidade de dar ciência quanto à
ausência de resposta ao Advogado-Geral da União.
Art. 16. No caso de indeferimento do pedido de acesso à informação, ou de não fornecimento
das razões da negativa do acesso, o demandante poderá interpor recurso contra a decisão, no
prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.
§ 1° O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão
objeto de impugnação.
§ 2° A referida autoridade deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da
apresentação do recurso.
§ 3° Da decisão que negar provimento ao recurso de que trata o § 1°, o demandante poderá
apresentar recurso, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência da decisão, ao Advogado-Geral da
União, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento do recurso.
Art. 17. O processamento do recurso observará, no que couber, o disposto neste Capítulo.
CAPÍTULO III
DA RESTRIÇÃO DE ACESSO À INFORMAÇÃO
Seção I
Do Sigilo Profissional Decorrente do Exercício da Advocacia Pública
Art. 18. Os membros da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal são
responsáveis pela preservação do sigilo profissional da infonl1ação processual de interesse da
União e de suas autarquias e fundações públicas, relacionadas ao exercício da advocacia pública.
Parágrafo único. A obrigação de preservação do sigilo profissional deverá:
I - seguir as regras e decisões específicas relativas à restrição de acesso à informação,
conforme adotadas no órgão ou entidade de origem da informação;
504
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
505
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
XX - situação econômico-financeira do sujeito passivo, nos termos do art. 198, caplIt, da Lei n°
5.172, de 25 de outubro de 1966;
XXI - direito autoral, nos termo do art. 24, inciso lII, da Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998;
XXII - situações de natureza privilegiada de sociedades anommas e questões relacionadas a
dever de lealdade, nos termos do art. 155 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;
XXIII - teor de 1ivros ou registros contábeis empresanais, nos termos do art. 1.190, da Lei n°
10.406, de 10 de janeiro de 2002;
XXIV - operações bancárias, nos termos do art. l°, da Lei Complementar n° 105, de 10 de janeiro de 2001;
XXV - proteção à propriedade intelectual de software, nos termos do art. 2°, da Lei n° 9.609, de
19 de fevereiro de 1998;
XXVI - quebra do sigilo de comunicações, nos termos do art. 3°, inciso V, da Lei nº 9.472, de 16
de julho de 1997;
XXVII - reprodução de inquérito policial, nos termos do art. 20, do Decreto-Lei n° 3.689, de 3 de
oUhtbro de 1941;
XXVIII -situação pessoal dos indivíduos em geral, inclusive laudos médicos, conforme o art. 31
da Lei nº 12.527, de 2011; e
XXIX -sigilo judicial, conforme art. 189 da Lei n° 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de
Processo Civil).
§ 1º O rol acima possui natureza exemplificativa, sem prejuízo da aplicação da restrição a
demais situações legalmente previstas.
§ 2° Faculta-se a remoção da restrição de acesso prevista neste artigo, após ultimado o ciclo
aprobatório das manifestações jurídicas ou técnicas, ou após o encerramento dos processos
administrativos ou judiciais, a critério do responsável pela informação.
CAPÍTULO IV
DA CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Art. 20. A classificação de documentos ou processos atenderá a rito uniforme,
independentemente do meio em que foram produzidos, e ocorrerá mediante decisão
fundamentada da autoridade competente, nos casos relacionados ao art. 21 da Lei de Acesso à
Informação.
§ 1° O responsável pela produção da informação, ou pela análise do documento ou do
processo, deve propor à autoridade competente, o grau de classificação aplicável, caso não
detenha a competência para tanto.
§ 2° A autoridade, ao acolher a proposta de classificação, indicará o seu termo inicial e o seu
grau, ou submeterá o caso às instâncias superiores, na hipótese de não deter a competência
correlata ao grau de sigilo a ser atribuído.
Art. 21. Em relação às finalidades da Lei de Acesso à Infomlação, são competentes para
classificar a informação, como:
I - ULTRASSECRETA, o Advogado-Geral da União;
II - SECRETA, os Dirigentes dos Órgãos de Direção Superior (NE), comunicando a
classificação à autoridade delegante;
III - RESERVADA, os agentes que exerçam cargos em comlssao de direção, comando, chefia
ou assessoramento, do Grupo de Direção e Assessoramento Superior (DAS), nos níveis 6 ou 5.
Seção I
Dos Procedimentos Para Atribuição de Sigilo
Art. 22. A atribuição de sigilo do processo ou documento avulso, físico ou digital, será
fundamentada pela autoridade competente, observados os critérios previsto na Lei de Acesso à
Informação e nos arts. 31 e 32 do Decreto n° 7.724, de 2012, mediante o preenchimento do
Termo de Classificação de Informação (TCI).
Art. 23. O tratamento do documento recebido em meio físico, com informação já classificada,
adotará os seguintes procedimentos de controle, antes da sua transformação em meio eletrônico:
I - identificação dos destinatários em protocolo e recibo específicos;
II - lavratura de termo de custódia e registro em protocolo específico;
III - lavratura anual de termo de inventário, pelo órgão ou entidade expedidor e pelo órgão ou
entidade receptor; e
IV - lavratura de termo de transferência de custódia ou guarda.
§ 1° O documento previsto no caput será denominado Documento Controlado (DC).
§ 2° O termo de inventário previsto neste artigo deverá conter no mínimo osseguintes elementos:
506
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
507
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
508
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
509
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
510
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
I - antiguidade no cargo - 1 (um) ponto por cada ano deefetivo exercício nas unidades da AGU ou da
PGF (comprovadomediante declaração/certidão emitida pela Secretaria Geral de Administraçãoda AGU);
II - conclusão de curso de doutorado - 5 (cinco) pontos;
III - conclusão de mestrado - 3 (três) pontos
IV - conclusão de curso de pós-graduação lato sensu, comcarga horária igual ou superior a 360
horas/aula - 1 (um) ponto porevento, limitado a 3 (três) pontos, devendo ser observadas as
normasfixadas pelo Conselho Nacional de Educação.
V - publicação, nos últimos 5 (cinco) anos, de artigo jurídicoou na área de gestão pública nas
publicações da Escola da AGU ou emperiódico impresso que possua ISSN ou catalogação
internacionalequivalente e possua estrato Qualis mínimo "C", excepcionadas, noque se refere ao
estrato "C", (comprovado pela cópia do artigo e dasinformações essenciais para identificação do
periódico e de sua qualificação)- 1 (um) ponto por publicação, limitados a 10 (dez) pontos;
VI - publicação de artigo jurídico ou na área de gestão públicaem periódico virtual, que possua
ISSN e seja catalogado na fonte, (comprovadapela cópia da publicação e indicação do endereço
eletrônico) -0,5 (meio) ponto por publicação, limitados a 5 (cinco) pontos;
VII - publicação de livro jurídico ou na área de gestão públicacom no mínimo 80 (oitenta)
páginas (devidamente comprovada)- 3 (três) pontos por publicação, limitados a 15 (quinze)
pontos;
VIII - publicação de livro jurídico ou na área de gestãopública com no mínimo 80 (oitenta)
páginas em meio virtual (devidamentecomprovada, que possua ISSN e catalogação na fonte) -
2(dois) pontos por publicação, limitados a 10 (dez) pontos;
IX - exercício de atividade de magistério jurídico, gerencialou administrativo em instituição devidamente
credenciada por órgãocompetente, nos termos da Lei n.º 9.394/1996 - 1 (um) ponto por anode efetiva
atividade (comprovada por declaração da Instituição devidamenteidentificada) - limitados a 10 (dez)
pontos.
§ 1º Na apuração da pontuação a que se refere este artigo,será concedida ao candidato
apenas metade dos pontos se a publicaçãoocorrer em coautoria.
§ 2º No cômputo da pontuação referente ao tempo de efetivoexercício em unidades da AGU ou
da PGF e ao tempo de exercícioda atividade de magistério em instituição devidamente
credenciadapor órgão competente, nos termos da Lei n.º 9.394/1996, só serãoaceitos períodos
múltiplos de 1 (um) ano. Períodos de meses quesomados não integralizem 12 (doze) meses serão
desconsideradospara os fins de pontuação.
§ 3º Em caso de empate será selecionado o candidato commaior pontuação individual por
critério, seguindo-se a ordem crescentedisposta nos incisos I a IX do caputdeste artigo e,
persistindoo empate, decidir-se-á pelo candidato de idade mais avançada.
Art. 9º Do resultado preliminar da seleção caberá recurso aoDiretor da Escola da AGU em 02
(dois) dias úteis, a contar do diasubsequente ao da divulgação.Parágrafo único. O recurso
intempestivo não será conhecido.
Art. 10. O candidato contemplado no processo seletivo terálançado em folha de pagamento o
valor ressarcido pela AdvocaciaGeralda União.Art. 11. A concessão do benefício se dará na
modalidade de reembolsoda despesa mensal ou parte dela realizada com pagamentoda matrícula
e da mensalidade do curso, creditado em folha de pagamento,conforme o edital específico.
Art. 12. Na hipótese do beneficiário não obter o título ougrau que justificou o investimento da
AGU, ele deverá assumir aresponsabilidade decorrente, na forma do art. 46 da Lei nº 8.112, de11
de dezembro de 1990, ressarcindo os gastos com seu aperfeiçoamento.
Art. 13. São causas que cessam automaticamente o benefício:
I - não conclusão do curso no período de tempo previsto parao seu término regular;
II - punição administrativa com pena de suspensão, demissãoou de destituição de cargo de confiança;
III - frequência insuficiente ou reprovação por motivo defalta injustificada, desistência, mesmo
que temporária;
IV - cessão ou requisição para órgão que não integre a estruturada União, bem como
aposentadoria, demissão e exoneração;
V - encerramento da requisição ou cessão, no caso de beneficiáriosque estejam em exercício
na AGU ou PGF, salvo se oretorno se der para órgão que integre a estrutura da União;
VI - a reincidência no descumprimento de regras previstas noedital.
§ 1º A exclusão do benefício obriga o beneficiário selecionadoa ressarcir ao erário o montante
efetivamente despendido pela Advocacia-Geralda União, com incidência de correção monetária,
excetonos casos de aposentadoria por invalidez e afastamento por motivo desaúde que inviabilize
a realização do curso naquele período.
§ 2º Na hipótese do inciso VI do caputdeste artigo o beneficiário deverá comprovar a obtenção
do título ou grau que justificouo investimento da AGU, sob pena de assumir a
511
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
512
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
ANEXO
REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO MINISTRO
VICTOR NUNES LEAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1° A Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal EAGU, escola de
governo nos termos do § 2° do art. 39 da Constituição da República Federativa do Brasil, sediada
em Brasília, Distrito Federal, e inscrita no CNPJ/MF 26.994.558/0066-79, tem como mantenedora
a Advocacia-Geral da União -AGU.
Art. 2° A EAGU integra a estrutura da AGU, como órgão específico singular, na forma do
Decreto n° 7.392, de 13 de dezembro de 2010.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS
Art. 3° As ações de educação promovidas pela EAGU observam os seguintes princípios:
I. Excelência, qualidade e eficiência na oferta e aplicação das ações educacionais;
II. Interesse público como valor maior da formação, da capacitação treinamento dos servidores
administrativos e dos membros das carreiras jurídicas;
III. Igualdade de oportunidade na capacitação profissional e difusão do conhecimento;
IV. Inclusão do público-alvo nas atividades de aperfeiçoamento profissional.
Art. 4°A EAGU tem por objetivos:
I. Promover e intensificar programas de treinamento continuado, sistemático, progressivo,
ajustado às competências da instituição nas suas diversas áreas de atuação;
II. Planejar e promover a pesquisa básica e a pesquisa aplicada, assim como desenvolver e
manter programas de cooperação técnica com organismos nacionais e internacionais;
III. Propor normativos para que a participação nas ações educacionais constitua requisito para
promoção nas carreiras, observado o § 2° do art. 39 da Constituição Federal;
IV. Coordenar, formular, orientar, apoiar e executar atividades acadêmico-científicas e culturais,
em especial com relação ao (à):
a) Formação dos novos membros das carreiras jurídicas e servidores administrativos, no
desempenho de suas funções institucionais;
b) Aperfeiçoamento e atualização técnico-profissional dos membros das carreiras jurídicas e
servidores administrativos; e
c) Desenvolvimento de projetos, cursos, seminários e outras modalidades de estudo, pesquisa
e disseminação de informações, inclusive em parceria com órgãos da administração pública e
entidades públicas e privadas de ensino e pesquisa.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Art. 5° A EAGU tem a seguinte estrutura organizacional:
I. Órgãos da Direção da EAGU:
a) Diretor;
b) Vice-Diretor; e
c) Coordenador-Geral.
II. Órgão de Assessoramento da Direção:
a) Assessoria Técnica -ASTEC.
III. Coordenações:
a) Coordenação de Afastamento e Licença Capacitação -COALC;
b) Coordenação de Análise Técnica -COATE;
c) Coordenação de Design e Comunicação -CODECOM;
d) Coordenação de Ensino a Distância -COEAD;
e) Coordenação de Eventos -COEVE;
f) Coordenação de Logística -COLOG;
g) Coordenação de Orçamento e Finanças -CORC;
h) Coordenação de Pós-Graduação -COPOG:
h.I) Secretaria Acadêmica -SEAC;
513
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
359
Embora o art. 4º da Portaria nº 548, de 20.11.2019 revogue a alínea “c” do inciso VIII do art. 5º da Portaria nº 655, de
7.11.2016, essa alínea somente foi incluída pela referida Portaria nº 548, de 2019.
514
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
XVII. Decidir os casos omissos no Regimento Interno e orientar a adequada aplicação dos
normativos da EAGU.
Parágrafo único. As competências do presente artigo poderão ser delegadas, por ato do
Diretor, sempre que a necessidade do serviço assim o determinar.
Art. 7° Ao Vice-Diretor compete:
I. Assessorar o Diretor, em auxílio às suas atividades, especialmente em relação às atividades
finalísticas, bem como substituí-lo em seus impedimentos e afastamentos;
II. Orientar a elaboração das minutas dos regulamentos e normas referentes às atividades finalísticas;
III. Supervisionar a execução das ações educacionais, especialmente, em relação às atividades
de desenvolvimento profissional conforme as diretrizes e as orientações estratégicas definidas
pelo Diretor e previstas no Plano de Capacitação;
IV. Coordenar a parte acadêmica dos cursos de pós-graduação, lato e stricto sensu, inclusive
as etapas do projeto pedagógico e do credenciamento;
V. Coordenar as atividades de pesquisa científica, a fim de garantir a excelência e relevância
da produção fomentando o processo de inovação do conhecimento;
VI. Avaliar o cumprimento das diretrizes quanto à seleção e titulação do corpo docente, assim
como orientar os critérios de registro no banco de credenciamento da Gratificação por Encargo de
Curso ou Concursos -GECC;
VII. Efetuar a coordenação e supervisão das Coordenações que forem indicadas pelo Diretor;
VIII. Realizar o planejamento acadêmico relacionado ao atendimento das unidades de direção
e das capacitações de abrangência nacional, assim como monitorar sua execução;
IX. Propor ações e monitorar a execução do Plano de Capacitação;
X. Orientar as Escolas Regionais em relação às atividades de desenvolvimento profissional.
Art. 8° Ao Coordenador-Geral compete:
I. Assessorar o Diretor, especialmente em relação às atividades administrativas, bem como
exercer as atribuições do inciso I, do art. 7°, nos impedimentos e afastamentos do Vice-Diretor e
não havendo outra indicação pelo Diretor;
II. Orientar a elaboração dos regulamentos e normas referentes às atividades administrativas;
III. Orientar as atividades de elaboração da proposta do planejamento estratégico;
IV. Supervisionar as ações a serem executadas, especialmente, em relação às atividades
administrativas;
V. Propor ao Diretor e ao Vice-Diretor ações administrativas, inclusive para os cursos de pós-
graduação lato e stricto sensu e as referentes ao credenciamento, assim como as atinentes à
elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI;
VI. Efetuar a coordenação e supervisão das Coordenações que forem indicadas pelo Diretor;
VII. Coordenar as atividades para aprimoramento e desenvolvimento dos sistemas e
ferramentas tecnológicas; e
VIII. Orientar as Escolas Regionais nas questões administrativas, inclusive, quanto à
estruturação física das unidades descentralizadas, assim como, se manifestar, previamente à
análise do Conselho Consultivo, quanto ao requerimento de instalação da unidade
descentralizada.
Seção II
Das competências comuns
Art. 9° A Assessoria Técnica, as Coordenações da EAGU, o Núcleo e as Unidades
Descentralizadas possuem as seguintes competências comuns:
I. Participar da elaboração do planejamento estratégico da EAGU e de seus desdobramentos;
II. Gerenciar suas atividades e projetos, observando o plano estratégico e de diretrizes da AGU;
III. Dispor de informações atualizadas acerca de suas atividades e seus projetos, a fim de
subsidiar a elaboração de relatórios, planos, propostas orçamentárias, instrução de processos e
outros documentos de interesse da EAGU;
IV. Manter atualizados e disponíveis no sítio da EAGU os modelos e as definições relativos aos
processos de trabalho sob sua coordenação, bem como os procedimentos operacionais, as
normas, os padrões e as orientações às partes interessadas;
V. Garantir a consistência e zelar pela qualidade dos dados, das informações e dos indicadores
utilizados nos processos de trabalho sob sua coordenação;
VI. Guardar e controlar os materiais permanentes com carga para a respectiva coordenação e
responsabilizar-se por eles;
VII. Esclarecer dúvidas e prestar informações relativas aos serviços sob sua responsabilidade;
VIII. Elaborar relatório anual de atividades da coordenação para subsidiar relatório consolidado
de atividades da EAGU;
515
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
IX. Planejar e efetuar a contratação, a prorrogação e aditivos para aquisição de bens e serviços
na sua área de competência;
X. Cumprir e fazer cumprir, no âmbito de suas atribuições, as normas da EAGU;
XI. Realizar os procedimentos para edição de atos normativos referentes à sua área de
competência;
XII. Registrar na folha de frequência afastamentos dos membros e servidores sob sua
coordenação e, quando for o caso, encaminhar à Secretaria-Geral de Administração da AGU SGA
comprovante do motivo do afastamento; e
XIII. Realizar outras atividades afetas à sua competência que lhes sejam atribuídas pelo
superior hierárquico.
Art. 10° As coordenações finalísticas da EAGU possuem as seguintes competências comuns:
I. Participar da elaboração do Plano de Capacitação da AGU e de seus desdobramentos;
II. Planejar e propor atividades acadêmico-científicas e culturais, respeitando o Plano de
Capacitação e a Grade Permanente;
III. Monitorar a execução do Plano de Capacitação, na sua área de competência;
IV. Executar o projeto pedagógico, no âmbito de sua competência;
V. Executar os Acordos, Convênios e Termo de Cooperação, por melO da realização de
capacitações, no âmbito de sua competência;
VI. Estimular e promover atividades complementares, como seminários, palestras congressos,
oficinas, ciclos de debates, projetos de pesquisa, inclusive em parceria com outros órgãos e
instituições;
VII. Instruir e acompanhar os processos para pagamento de GECC das capacitações de sua
competência;
VIII. Realizar processos seletivos das capacitações de sua competência;
IX. Realizar o acompanhamento acadêmico das capacitações de sua competência;
X. Acompanhar e fiscalizar a prestação de contas referentes às capacitações de sua competência;
XI. Analisar e dar encaminhamento aos documentos apresentados como prestação de contas
das ações de capacitações;
XII. Realizar a avaliação das capacitações de sua competência;
XIII. Instruir e acompanhar os processos de ressarcimento ao erário decorrentes das
capacitações referentes à sua área de competência; e
XIV. Encaminhar para a Secretaria-Geral de Administração, ou órgão equivalente, a informação
sobre o prazo mínimo que o aluno deve permanecer na instituição, sem demandar necessidade
de ressarcimento, conforme edital de seleção.
Seção III
Da Assessoria
Alt. 11. À Assessoria Técnica -ASTEC compete auxiliar a direção e as coordenações na gestão
interna da EAGU, em especial:
I. Coordenar a elaboração da proposta de Planejamento Estratégico e a sua execução;
lI. Coordenar a elaboração do Plano de Capacitação, do Plano de Desenvolvimento
Institucional e do Projeto Pedagógico Institucional;
III. Coordenar a elaboração dos relatórios de gestão e gerenciais;
IV. Auxiliar na coordenação das Escolas Regionais;
V. Coordenar a celebração dos acordos, dos convênios e dos termos de cooperação;
VI. Efetuar a solicitação de emissão de passaporte e visto oficial;
VII. Coordenar as atividades relativas aos estagiários no âmbito da EAGU;
VIII. Encaminhar à SGA a folha de frequência e programação de férias dos membros e dos
servidores da EAGU-Central; e
IX. Realizar os procedimentos para edição de atos normativos referentes aos temas propostos
pela Direção.
Seção IV
Das Coordenações da EAGU-Central
Art. 12. À Coordenação de Afastamentos para Estudo e Licenças para Capacitação COALC
compete a gestão e análise instrucional dos requerimentos de Afastamentos para Estudo e Licença
para capacitação, no País ou Exterior, dos membros e servidores administrativos da AGU, em
especial:
I. Propor ações de adequação à legislação interna, em especial quanto à observância dos
prazos e documentos necessários, referentes à instrução processual dos requerimentos de
Afastamentos para Estudo e/ou Licença para Capacitação;
II. Dirimir dúvidas relacionadas à aplicação da legislação relativa a Afastamentos para Estudo
e/ou Licença para Capacitação;
516
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
III. Analisar, acompanhar e diligenciar os processos de Afastamentos para Estudo e/ou Licença
para Capacitação, observando sua conformidade com a legislação pertinente;
IV. Elaborar Nota Técnica para encaminhamento ao Departamento de Assuntos Jurídicos
Internos -DAJI/AGU;
V. Providenciar o saneamento de diligências apontadas pelo DAJIIAGU; e
VI. Efetuar o controle do depósito das teses e da entrega dos relatórios.
Art. 13. À Coordenação de Análise Técnica -COATE compete contratação de ações de
capacitação, em especial:
I. Realizar os procedimentos relativos à contratação de cursos e financiamento de pós-graduação
por reembolso, independente da modalidade, presencial, semipresencial ou a distância;
II. Acompanhar e fiscalizar a prestação dos serviços das capacitações contratadas na
modalidade presencial;
III. Verificar a instrução dos processos de contratação de capacitação das unidades
descentralizadas da EAGU.
Parágrafo único. A instrução dos processos de contratação de capacitação das unidades
descentralizadas fica a cargo das respectivas unidades.
Art. 14. À Coordenação da EAGU no Distrito Federal -CODF compete as capacitações internas e
presenciais, no atendimento das unidades no Distrito Federal. Parágrafo único. A CODF, para o
desempenho de suas atividades institucionais, atuará em regime de colaboração com a Direção
Central.
Art. 15. À Coordenação de Design e Comunicação -CODECOM, sempre com o objetivo no
incremento de valorização institucional da EAGU, compete:
I. Executar as ações de comunicação, inclusive, administrar os meios de comunicação
existentes, em especial os relacionados com a rede mundial de computadores, redes sociais, bem
como a comunicação interna, e os que porventura sejam criados com igualou similar finalidade;
II. Elaborar e divulgar o boletim informativo;
III. Desenvolver as artes gráficas, realizando a criação, a diagramação e a confecção da
programação e a identidade visual, assim como a editoração do material de divulgação e didático,
para atendimento de todas as unidades da EAGU;
IV. Analisar e emitir opinião técnica sobre a qualidade dos trabalhos realizados pelas unidades
descentralizadas da EAGU e pelas empresas contratadas;
V. Propiciar serviços de áudio, projeção, cinegrafia, fotografia e transmissão online das
atividades acadêmico-científicas da EAGU;
VI. Atualizar, controlar e ceder material audiovisual referente às atividades da EAGU;
VII. Editar vídeos e arquivos fotográficos para distribuição interna e externa, bem como sua
disponibilização em meio digital, sistemas, sites e mídias sociais; e
VIII. Atualizar vídeos publicados na TV Escola.
Art. 16. À Coordenação de Educação a Distância -COEAD compete as capacitações na
modalidade a distância, em especial:
I. Planejar, coordenar e supervisionar a elaboração das capacitações a serem aplicadas no
ensino a distância;
II. Exercer a orientação e o acompanhamento didático-pedagógico das atividades de ensino a
distância, inclusive propondo instrumentos de avaliação para aprimoramento da área;
III. Avaliar e deliberar sobre a adequação das tecnologias a serem utilizadas na plataforma de
ensino a distância;
IV. Acompanhar e fiscalizar a prestação dos serviços contratados;
V. Realizar a avaliação das capacitações contratadas ou efetuadas em ensmo a distância.
Art. 17. À Coordenação de Eventos -COEVE compete as capacitações internas de abrangência
nacional na modalidade presencial direcionadas a membros das carreiras jurídicas e a servidores
administrativos da AGU, em especial:
I. Propor, ouvidas as demais coordenações finalísticas da EAGU, temas e requisitos para o
projeto pedagógico institucional;
II. Realizar a gestão dos serviços prestados por empresa especializada em apoio às
capacitações para atendimento de todas as unidades da EAGU;
III. Definir os requisitos para a avaliação das capacitações efetuadas pela EAGU e unidades
descentralizadas; e
IV. Acompanhar e fiscalizar as capacitações efetuadas.
Art. 18. À Coordenação de Logística -COLOG, em atendimento à preservação do patrimônio
público, compete:
I. Responsabilizar-se pela guarda, manutenção, distribuição, transporte e controle de
equipamentos, móveis e materiais;
517
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
519
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
§ 2° A dedicação exclusiva poderá ser atribuída aos Coordenadores Estaduais da EAGU, por
ato do Advogado-Geral da União.
Art. 31. Constituem-se EAGU Regionais:
I. Escola da Advocacia-Geral da União no Estado de Minas Gerais, que se denominará Escola
Regional da AGU na 1ª Região (EAGU1a);
lI. Escola da Advocacia-Geral da União no Estado do Rio de Janeiro, que se denominará
Escola Regional da AGU na 2a Região (EAGU2a);
III. Escola da Advocacia-Geral da União no Estado de São Paulo, que se denominará Escola
Regional da AGU na 3a Região (EAGU3a);
IV. Escola da Advocacia-Geral da União no Estado do Rio Grande do Sul, que se denominará
Escola Regional da AGU na 4a Região (EAGU4a); e
V. Escola da Advocacia-Geral da União no Estado de Pernambuco, que se denominará Escola
Regional da AGU na sa Região (EAGU5a).
Art. 32. As EAGU Regionais possuem a seguinte área de atuação:
I -Escola Regional da AGU na 1a Região: Estados de Minas Gerais, Acre, Amapá, Amazonas,
Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins;
II -Escola Regional da AGU na 2a Região: Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo;
III -Escola Regional da AGU na 3a Região: Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul;
IV -Escola Regional da AGU na 4a Região: Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina; e
V -Escola Regional da AGU na 5a Região: Estados de Pernambuco, Alagoas, Ceará, Paraíba,
Rio Grande do Norte e Sergipe.
Art. 33. A EAGU Estadual terá sua área de atuação circunscrita ao Estado em que se encontrar
instalada. Parágrafo único. As atribuições relativas à Escola do Distrito Federal serão realizadas
pelos órgãos centrais, observadas as competências previstas nesta Portaria.
Art. 34. À EAGU Regional compete, em sua área de atuação:
I. Propor e celebrar parcerias com entidades e instituições de ensino e pesquisa;
lI. Supervisionar e coordenar as Escolas Estaduais e as Comissões Executivas da EAGU nos
Estados;
III. Participar do planejamento e da concepção dos programas educacionais promovidos pela
unidade central;
IV. Executar as atividades orçamentárias, financeiras e patrimoniais em complemento às ações
da EAGU Central;
V. Efetuar a execução e controle orçamentário, inclusive efetuar a distribuição e
acompanharexecução do orçamento das unidades vinculadas;
VI. Propor a instituição de unidade estadual vinculada, com a instrução e encaminhamento do
respectivo processo administrativo;
VII. Realizar e encaminhar para EAGU Central o seu Relatório de Gestão e das Ações Educacionais
implementadas, assim como efetuar a análise e a consolidação do Relatório de Gestão e das Ações
Educacionais implementadas pelas EAGU Estaduais e Comissões Executivas nos Estados vinculadas; e
VIII. Encaminhar à SGA a folha de frequência e programação de férias dos membros e
servidores da EAGU Regional.
Art. 35. À EAGU Estadual compete, em sua área de atuação:
I. Propor parcerias com entidades e instituições de ensino e pesquisa;
II. Executar as atividades orçamentárias, financeiras e patrimoniais em complemento as ações
da EAGU Regional;
lIl. Auxiliar a EAGU Regional no planejamento e na execução das atividades acadêmico-
científicas;
IV. Subsidiar a instrução pela EAGU Regional dos processos para pagamento de GECC;
V. Subsidiar a execução e o controle orçamentário realizado pela EAGU Regional;
VI. Elaborar e enviar à EAGU Regional o Relatório de Gestão das Ações Educacionais
implementadas; e
VII. Encaminhar à SGA a folha de frequência e programação de férias dos membros e
servidores da EAGU Estadual.
Seção IX
Das Comissões
Art. 36. As Comissões Executivas da Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor
Nunes Leal nos Estados são órgãos responsáveis pela descentralização das ações de
capacitação de âmbito nacional e regional. (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
Art. 36-A. Às Comissões Executivas da EAGU nos Estados compete: (Incluído pela Portaria nº 548,
de 20.11.2019)
520
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
521
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
522
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
necessário, por convocação de seu coordenador. (Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
§ 1º O quórum da reunião da Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca é de maioria
absoluta e o quórum de aprovação é de maioria simples;
§ 2º Os membros da Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca que se encontrarem no
Distrito Federal se reunirão presencialmente e os membros que se encontrarem em outras
cidades participarão da reunião por meio de videoconferência.
Seção X -Dos Órgãos Colegiados
Art. 38. O Conselho Acadêmico - CA é o órgão deliberativo e consultivo responsável pela
elaboração e revisão do projeto pedagógico dos programas acadêmicos da EAGU, em especial
referente à pós-graduação, pautado pelos princípios da autonomia e participação, do processo
decisório compartilhado, da colaboração mútua, da transparência de suas ações e do processo de
descentralização da gestão pública. (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
Parágrafo único. O funcionamento do Conselho Acadêmico é definido em normativo próprio.
Art. 38-A. Compete ao Conselho Acadêmico: (Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
I - exercer, como órgão deliberativo, administrativo e acadêmico, a jurisdição superior nas
questões relacionadas aos programas acadêmicos da EAGU;
II - examinar e aprovar as políticas de ensino, pesquisa, extensão, cooperação e serviços;
III - aprovar:
a) o projeto pedagógico institucional;
b) o plano bienal de capacitação (PBC) e o catálogo de cursos da EAGU;
c) a criação e extinção de cursos de pós-graduação, observando o processo previsto na
legislação pertinente em vigor;
d) a lista de oferta de cursos de pós-graduação para cada período letivo;
e) critérios, áreas de concentração e linhas de pesquisa prioritárias, segundo as diretrizes
estratégicas da Advocacia-Geral da União, e em articulação com os cursos de pós-graduação;
f) o calendário acadêmico para as atividades do Programa de Pós-Graduação e Pesquisa;
g) os editais dos processos seletivos de cursos de pós-graduação;
h) os currículos dos cursos de pós-graduação e as modificações curriculares;
i) o projeto pedagógico dos cursos;
j) o conteúdo programático das disciplinas dos cursos de pós-graduação, com base nas ementas;
k) os eventos acadêmicos no âmbito dos programas; e
l) a indicação de bancas examinadoras em cursos de pós-graduação;
m) fixar o número de vagas dos cursos de pós-graduação.
IV - estabelecer e regulamentar os critérios para admissão nos cursos, obedecida a legislação atinente;
V - decidir definitivamente, ouvida a Coordenação-Geral de pós graduação, sobre pedidos de
desistência formulados pelos discentes de cursos de pós-graduação;
VI - deliberar sobre a aplicação de penalidades acadêmicas em cursos de pós-graduação;
VII - estabelecer a política para constituição do corpo docente;
VIII - constituir comissões permanentes ou especiais;
IX - formular critérios para a concessão de incentivos que envolvam curso de pós-graduação;
X - propor, coordenar e supervisionar acordos de cooperação e instrumentos congêneres, bem
como contratos com instituições, para o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa;
XI - propor alterações no Regimento Interno em questões relacionadas aos programas acadêmicos;
XII - apreciar e decidir sobre representações e recursos a ela dirigidos;
XIII - outras atividades pertinentes à sua finalidade.
§ 1º Em caso de urgência, essas questões podem ser objeto de decisão ad referendum por
parte do Diretor da EAGU.
§ 2º As decisões ad referendum devem ser apreciadas na reunião imediatamente subsequente
do CA ou, caso necessário, em reunião extraordinária convocada pelo Diretor da EAGU com a
máxima brevidade possível.
Art. 38-B. O Conselho Acadêmico é constituído pelos seguintes membros: (Incluído pela Portaria
nº 548, de 20.11.2019)
I - Diretor da EAGU;
II - Vice-Diretor da EAGU;
III - Coordenador-Geral da EAGU;
IV - Coordenador de Pós-Graduação da EAGU;
V - representante do corpo docente;
VI - representante do corpo discente; e
VII - representante do corpo técnico-administrativo da EAGU.
§ 1º A presidência do CA é exercida pelo Diretor da EAGU ou, nas suas ausências, pelo vice-presidente.
§ 2º O presidente do CA nomeará o vice-presidente entre os membros previstos nos incisos II a IV,
na primeira reunião, ou quando houver troca do representante do encargo de Vice-Diretor da EAGU.
523
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
§ 3º Os representantes dos docentes e dos discentes são eleitos por seus pares e terão
mandato de 2 anos, vedada a recondução.
§ 4º Os integrantes do CA previstos nos incisos V a VII serão designados pelo Diretor da EAGU
e, nas situações de afastamentos e outros impedimentos legais, serão representados pelos
respectivos substitutos.
§ 5º As reuniões serão secretariadas por um servidor lotado na Escola da AGU que integre a
Secretaria Acadêmica, designado pela Direção, que elaborará a respectiva ata para a assinatura
dos presentes.
§ 6º Em caso de falta ou impedimento da atuação do secretário, iniciados os trabalhos, o
Presidente do Conselho Acadêmico fará uma consulta aos membros titulares, que decidirão quem
deverá assumir a função, e, caso não haja consenso, o mesmo designará um substituto.
Art. 38-C. O CA reúne-se semestralmente, de forma ordinária, e, de forma extraordinária,
sempre que convocado pelo Diretor da EAGU ou por pelo menos 2 (dois) de seus membros.
(Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
§ 1º Os membros do CA que se encontrarem no Distrito Federal se reunirão presencialmente e os
membros que se encontrarem em outras cidades participarão da reunião por meio de videoconferência.
§ 2º O quórum da reunião do CA é de maioria absoluta e o quórum de aprovação é de maioria simples.
§ 3º Além do voto comum, o presidente do CA terá o voto de qualidade em caso de empate.
Art. 39. O Conselho Consultivo da EAGU - CCEAGU é o órgão deliberativo e consultivo,
responsável por: (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
I - examinar as propostas de regimento interno, os planos anuais de atividades de capacitação
e as instalações de unidades descentralizadas da EAGU;
II - fixar critérios para a participação de membros das carreiras jurídicas e de servidores
administrativos da Advocacia-Geral da União em cursos ou outros eventos promovidos, direta ou
indiretamente, pela EAGU;
III - avaliar pedidos para participação em cursos no país ou no exterior, verificando, além da
oportunidade e conveniência da Administração, a idoneidade das instituições, a qualidade dos
cursos, a relevância da capacitação para a Advocacia-Geral da União e a política de
desenvolvimento dos membros das carreiras jurídicas e dos servidores administrativos da
Advocacia-Geral da União;
IV - analisar, previamente, os termos dos convênios e acordos da EAGU com entidades
públicas e privadas;
V - avaliar o conteúdo de cursos direta ou indiretamente oferecidos pela EAGU, ressalvadas as
competências do Conselho Acadêmico, bem como a realização de processos seletivos internos; e
VI - editar, periodicamente, ato dispondo sobre as áreas prioritárias de capacitação de
membros e servidores da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. O funcionamento do Conselho Consultivo da EAGU é definido em normativo
próprio, instituído mediante portaria do seu respectivo presidente.
Art. 40. O CCEAGU tem a seguinte composição: (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
I - um representante do Gabinete do Advogado-Geral da União, que o presidirá;
II - o Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União;
III - um representante da Procuradoria-Geral da União;
IV - um representante da Consultoria-Geral da União;
V - um representante da Procuradoria-Geral Federal;
VI - um representante da Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
VII - um representante da Secretaria-Geral de Contencioso; e
VIII - um representante da Secretaria-Geral de Administração.
§ 1º Os órgãos referidos nos incisos II a VIII deste artigo indicarão um representante suplente
para substituir o respectivo titular nos seus afastamentos, ausências e impedimentos.
§ 2º Os representantes titulares e suplentes serão indicados pelos titulares dos órgãos
representados e serão designados por meio de ato do presidente do CCEAGU.
§ 3º Os representantes indicados deverão possuir, preferencialmente, titulação mínima de mestre.
§ 4º O Diretor da EAGU substituirá o presidente do colegiado em seus afastamentos,
ausências e impedimentos.
Art. 41. À Secretaria do Conselho Consultivo – SECC, vinculada à Coordenação de
Afastamento e Licença para Capacitação – COALC, compete o apoio administrativo ao Conselho
Consultivo. (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
Art. 42. O CCEAGU reunir-se-á uma vez por mês em sessão ordinária e, em sessão
extraordinária, sempre que necessário apreciar e decidir matérias relevantes ou inadiáveis,
convocada pelo presidente do CCEAGU. (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
524
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
525
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016
pública federal, direta, autárquica e fundacional, medidas de racionalização de gasto público nas
contratações para aquisição de bens e prestação de serviços e na utilização de telefones
celulares corporativos e outros dispositivos, resolve:
Art. 1º Estabelecer medidas com vistas à racionalização de gasto público na utilização de serviços de
comunicação de voz por meio de telefonia móvel e de dados realizados por dispositivos do tipo celular,
tablet e modem, considerando a prevalência do interesse público, com observância aos princípios da
eficiência, da eficácia e da economicidade, sem prejuízo do cumprimento da missão institucional.
§ 1º Os serviços de que tratam o caput são destinados:
I – ao Advogado-Geral da União;
II - aos ocupantes de cargos de Natureza Especial;
III - aos cargos em comissão do Grupo–Direção e Assessoramento Superiores – DAS de níveis
5 e 6 e equivalentes; e
IV - a outros servidores, no interesse da administração pública federal.
§ 2º Os ocupantes de cargos comissionados não previstos no § 1º desta portaria, bem como
aqueles que exerçam atividades que requeiram o uso de telefonia móvel, podem dispor de
aparelhos celulares de uso contínuo ou temporário, mediante justificativa da chefia imediata e
autorização das autoridades mencionadas no § 1º do art. 1º e ainda:
I - Titulares das Procuradorias: da União, Federal e Seccional;
II - Diretores;
III - Titulares da EAGU;
IV - Superintendentes.
§ 3º A solicitação será efetuada por intermédio do formulário “Solicitação de Serviço de
Telefonia Móvel - Excepcionalidade”, constante do Anexo I desta portaria.
§ 4º A liberação dos serviços de comunicação de voz por meio de telefonia móvel e de dados
realizados por dispositivos do tipo celular, tablet e modem será de competência do titular das
Superintendências de Administração, conforme disponibilidade contratual.
§ 5º Os casos omissos serão decididos pelo titular da Secretaria-Geral de Administração.
§ 6º Os limites de valores mensais para utilização dos serviços de que trata o caput são
aqueles estabelecidos no § 2º do art. 6º do Decreto nº 8.540, de 9 de outubro de 2015.
§ 7º Os valores que excederem os limites estabelecidos no § 2º do art. 6º do citado decreto,
ressalvados casos excepcionais, devidamente justificados, deverão ser recolhidos pelos usuários
aos cofres da União, mediante Guia de Recolhimento da União – GRU, no prazo máximo de cinco
dias úteis, contado da data da notificação emitida pelo setor de telefonia.
Art. 2º Os detentores de celulares referidos nos incisos II a IV do § 1º do art. 1º desta portaria deverão
recadastrar-se, conforme formulários constantes do Anexo I – Solicitação de Serviço de Telefonia Móvel -
Excepcionalidade e do Anexo II – “Formulário de Recadastramento” - NES e DAS 6 e 5, no prazo máximo
de 15(quinze) dias a contar da publicação desta portaria, sob pena de bloqueio da linha.
§ 1º As Superintendências de Administração enviarão aos órgãos/unidades relação contendo os
usuários de celulares registrados no setor de telefonia, para auxiliar as unidades no recadastramento.
§ 2º Havendo aparelho a ser devolvido após o recadastramento, o usuário deverá preencher o
Termo de Devolução constante do Anexo III desta portaria, para fins de baixa do “Termo de
Responsabilidade e Cautela".
Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
BSE-Suplemento nº 45, de 9.11.2016.
526
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o artigo 4º, inciso
XVIII, da Lei Complementarnº 73, de 10 de fevereiro de 1993, bem como o contido na Lei nº
4.965,360 de 5 de maio de 1966, considerando a necessidade de adequação da sistemática para a
veiculação de matérias no Boletim de Serviço Eletrônico, e o que consta do Processo
Administrativo nº 00404.005132/2016-51, resolve:
Art. 1º Aprovar o Manual de Normas Técnicas para Publicação no Boletim de Serviço
Eletrônico da Advocacia-Geral da União.
Art. 2º Cabe à Secretaria-Geral de Administração providenciar a publicação e a divulgação do
Manual, bem como a disponibilização em meio eletrônico às unidades da Advocacia-Geral da União.
Art. 3º Fica a Secretaria-Geral de Administração responsável por rever e atualizar
periodicamente as orientações e procedimentos constantes do Manual.
Parágrafo único. As propostas de alteração, inclusão e atualização do Manual podem ser feitas
pelas unidades, devendo ser encaminhadas à Secretaria-Geral de Administração.
Art. 4º O Manual de Normas Técnicas para Publicação no Boletim de Serviço Eletrônico da
Advocacia-Geral da União, anexo a esta Portaria, será publicado na íntegra no Boletim de Serviço
destaAdvocacia-Geral da União.
Art. 5º Ficam revogadas a Portaria nº 383, de 11 de outubrode 2013 e a Portaria nº 24, de 03
de fevereiro de 2014.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
360
Eis o inteiro teor da Lei nº 4.965, de 5 de maio de 1966:
“LEI Nº 4.965, DE 5 DE MAIO DE 1966.
Dispõe sôbre a publicação dos atos relativos aos
servidores públicos civis do Poder Executivo e dá
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º Os atos relativos a servidores dos órgãos da administração centralizada e das autarquias sòmente
terão validade jurídica mediante publicação:
I - no Diário Oficial da União, quanto aos atos de provimento e vacância de cargos ou funções;
II - no Boletim de Serviço ou Boletim de Pessoal, quanto aos atos de concessão de vantagens
pecuniárias previstas na legislação em vigor.
Art. 2º Deverá constar, obrigatòriamente, dos processos de pagamento das vantagens pecuniárias de
que trata o item II do artigo anterior, o Boletim de Serviço ou Boletim de Pessoal em que foi publicada a
respectiva concessão.
Art. 3º Os órgãos da administração centralizada e as autarquias deverão encaminhar ao Departamento
do Serviço Público exemplares dos Boletins de Serviço ou Boletins de Pessoal, a que se refere esta Lei,
dentro de 10 (dez) dias, contados da data em que forem publicados.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Ficam revogados o parágrafo único do art. 23 da Lei número 4.345, de 26 de junho de 1964, e
demais disposições em contrário.
Brasília, 5 de maio de 1966; 145º da Independência e 78º da República.
H. Castello Branco
Mem de Sá Pedro Aleixo
Zilmar de Araripe Walter Peracchi Barcellos
Macedo Eduardo Gomes
Mathias Joaquim da Gama e Silva
Arthur da Costa e Silva
Paulo Egydio Martins
Juracy Magalhães Mauro Thibau
Octavio Bulhões Roberto Campos
Juarez Távora Osvaldo Cordeiro de Farias
Ney Braga
527
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
D.O.U. de 15.2.2017.
PORTARIA Nº 90, DE 2 DE MARÇO DE 2017
Delega competência à Secretária-Geral
deAdministração para os fins que especifica.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 4o , inciso I,
da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Considerando o disposto no § 2º do artigo 2º da PortariaMPDG Nº 28, de 16 de fevereiro de
2017, resolve:
Art. 1º Subdelegar à Secretária-Geral de Administração e, emseus impedimentos legais, ao
respectivo substituto, a competênciapara autorizar, por ato fundamentado e considerando
aspectos derelevância e urgência, excepcionalidades pontuais quanto à suspensãode novas
contratações relativas aos incisos IV e V do artigo 2º daPortaria MPDG Nº 28, de 16 de fevereiro
de 2016, respeitados oslimites fixados no Anexo II do referido ato normativo.
Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 3.3.2017.
528
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
529
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
530
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
§ 3° Para efeito da contagem do prazo de antecedência do pedido, disposto neste artigo, será
considerada a data em que o requerimento foi encaminhado à EAGU, com a respectiva abertura da
tarefa, conforme a data registrada no sistema eletrônico SAPIENS, ou em outro que o substitua.
§ 4° Poderá a Direção da Escola da AGU autorizar o prosseguimento da análise do
requerimento intempestivo, sem compromisso com a viabilidade de processamento do pedido e
desde que o interessado apresente justificativa formal, que será avaliada tendo em vista a
razoabilidade do prazo e os termos da justificativa.
§ 5° Havendo manifestação motivada desfavorável quanto ao período escolhido pelo
interessado, o gestor imediato indicará justificadamente os períodos em que o servidor poderá
usufruir da hcenya }-lara capacitação, preferencialmente dentro do período concessivo da licença.
§ 6° Para fins de planejamento interno da unidade, por ocasião da marcação de férias, o gestor
poderá instar os membros e servidores a se manifestarem a respeito de eventual interesse em
gozar licença capacitação no ano subsequente.
Art. 11 Observado o prazo do artigo anterior, a Administração terá o prazo de 60 dias corridos
para apreciação conclusiva do pedido, ressalvada eventual diligência ou deficiência na instrução
processual a cargo do interessado.
Parágrafo único. O prazo do caput poderá ser prorrogado, fundamentadamente, por até 15 dias.
Art. 12 Caberá à Escola da AGU manifestar-se sobre o cumprimento dos requISitos desta
portaria quanto à documentação exigida e solicitar às outras unidades as informações necessárias
à complementação da instrução processual.
Art. 13 Caberá à Secretaria-Geral de Administração manifestar-se, no prazo de 10 dias
corridos, sobre a implementação do tempo de serviço público federal e demais informações
funcionais que subsidiem o requerimento dos membros e servidores administrativos da AGU e
sobre existência de processo disciplinar em curso ou de condenação em processo disciplinar em
desfavor de servidor administrativo da AGU.
Art. 14 Caberá à Corregedoria-Geral da Advocacia da União ou à ProcuradoriaGeral Federal,
em suas respectivas áreas de atuação, manifestar-se, no prazo de 10 dias corridos, acerca da
existência de processo disciplinar em curso ou de condenação em processo disciplinar em
desfavor de membro da AGU.
Art. 15 A existência de processo administrativo disciplinar em curso não obsta o deferimento do
pedido de licença capacitação, salvo em caso de prejuizos materiais ou ao regular andamento do
processo declarados pelo órgão de correição respectivo.
Art. 16 Caberá ao Departamento de Assuntos Jurídicos Internos -DAJI manifestar-se quanto
aos aspectos jurídicos do requerimento.
Art. 17 O Conselho Consultivo da Escola da AGU manifestar-se-á, previamente à decisão final da
licença capacitação, quanto à relevância do curso de capacitação, analisando aspectos meritórios, tendo
em vista o princípio da eficiência e a necessidade de aferir o impacto positivo das capacitações de seus
membros e servidores na instituição, além de sua pertinência com o Plano de Capacitação da AGU.
§ 1° Além de outras hipóteses previstas em resolução publicada por sua presidência, fica
dispensada a análise prévia do Conselho Consultivo da Escola da AGU nas seguintes hipóteses:
I - elaboração de trabalho de conclusão de cursos de pós-graduação, lato e stricto sensu, nas
áreas jurídicas e de gestão, quando promovidas por instituições de ensino brasileiras com
avaliação CAPES igualou superior a 5;
II - elaboração de trabalho de conclusão de curso de pós-graduação realizado mediante
afastamento para estudo anteriormente autorizado pelo AGU;
III - elaboração de trabalho de conclusão de cursos de pós-graduação organizados ou
custeados pela EAGU, diretamente ou em parceria;
§ 2° Caberá ao presidente do Conselho Consultivo, após verificar o atendimento dos demais
requisitos e trâmites regulares do processo administrativo, ouvido o DAJI, submetêlo diretamente
à autoridade competente para decisão.
§ 3° Nas hipóteses acima, se houver controvérsia quanto ao planejamento interno da unidade
organizacional e o período requerido para licença capacitação, o processo deverá ser submetido
ao CCEAGU.
§ 4° A Secretaria do CCEAGU ficará responsável por apresentar relatório mensal a respeito do
número de licenças concedidas na forma do § 1° deste artigo.
Art. 18 O número de membros de carreira ou de servidores administrativos em gozo simultâneo
de licença capacitação não poderá exceder a vinte por cento da lotação da respectiva unidade
organizacional, limitado a cinco por cento do total de membros ou de servidores administrativos
em exercício na respectiva carreira.
§ 1° Havendo lotação inferior a cinco membros ou servidores administrativos na unidade, fica
resguardada a possibilidade de afastamento de um membro e/ou servidor administrativo por vez,
respeitado o disposto no inciso JJ do art. 4°.
531
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
inciso II, da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016; no art. 4º da Portaria Interministerial AGU/MF/MP/CC
nº 8, de 22 de novembro de 2016; e as propostas apresentadas pelo Grupo de Trabalho instituído pela
Portaria AGU nº 122, de 28 de março de 2017 (Processo nº 00400.000384/2017-12), resolve:
Art. 1º São instrumentos de aferição da eficiência na atuação consultiva e extrajudicial da
Advocacia-Geral da União – AGU os indicadores de desempenho a seguir estabelecidos e
descritos nos anexos a esta Portaria:
I – Taxa de Satisfação dos Órgãos e Entidades Assessorados – Anexo I;
II – Índice de Tempo de Atendimento a Demandas Consultivas – Anexo II;
III − Índice de Uniformização Jurídica – Anexo III;
IV – Taxa de Sucesso do Contencioso Extrajudicial – Anexo IV; e
V – Índice de Resolução Administrativa de Conflitos – Anexo V.
Art. 2º Os Indicadores de Desempenho objetivam fornecer informações sobre o resultado da atuação
institucional, sinalizando o alcance das metas ou a necessidade de ações corretivas dos problemas
detectados, de modo a permitir a avaliação permanente do planejamento elaborado e da sua execução.
§ 1º Para o estabelecimento dos Indicadores de Desempenho foram consideradas as seguintes
propriedades essenciais:
I – utilidade: basear-se nas necessidades institucionais;
II – validade: capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a realidade que se
deseja medir e modificar;
III – confiabilidade: ter origem em fontes confiáveis, que utilizem metodologias reconhecidas,
uniformes e transparentes de coleta, processamento e divulgação; e
IV – disponibilidade: os dados básicos para seu cômputo devem ser de fácil obtenção.
§ 2º Além das propriedades essenciais, os Indicadores de Desempenho se baseiam em
atributos como simplicidade, clareza, sensibilidade, economicidade, estabilidade e
mensurabilidade.
§ 3º Os Indicadores de Desempenho são estabelecidos no intuito de:
I – permitir a transparência para a avaliação de resultados;
II – garantir o alinhamento dos esforços por meio do estabelecimento de linguagem e objetivos
comuns de toda a instituição;
III – definir critérios objetivos reconhecidos pela instituição; e
IV – subsidiar o planejamento e ações de gestão.
Art. 3º O monitoramento e análise dos Indicadores de Desempenho devem contar com o auxilio de
estrutura mínima, composta por polaridade, quantificação, frequência, fonte de dados, linha de base e
meta.
Art. 4º Caberá ao Comitê Estratégico da AGU e órgãos equivalentes da Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral do Banco Central providenciar, no prazo de até 180
(cento e oitenta) dias, a contar da publicação desta Portaria, a incorporação dos Indicadores de
Desempenho estabelecidos nesta Portaria aos respectivos planejamentos estratégicos, com
definição de metas, unidades e respectivos titulares responsáveis pelos resultados, bem como
de processos de gestão que deverão ser utilizados para o alcance das metas estabelecidas.
Parágrafo único. Para fins de acompanhamento e controle, os órgãos referidos no caput
deverão encaminhar ao Departamento de Gestão Estratégica da AGU, até o final do primeiro
bimestre de cada ano, relatórios consolidados com os resultados dos Indicadores de Desempenho
relativos ao exercício anterior.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
Os Anexos estão publicados no BSE Nº 31, de 31.7.2017.
533
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
534
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
ANEXO I
TABELA I – Atividades de instrutoria em curso de formação, ou em cursos de desenvolvimento ou
de treinamento para servidores públicos federais.
Percentual
Pós Doutorado
Nível
graduação lato Mestrado completo ou Pós
Superior
ATIVIDADE DESENVOLVIDA sensu completo Doutorado
completo
completo completo
Percentual Percentual Percentual Percentual
Instrutoria em curso de formação
1,77 1,91 2,06 2,20
das carreiras
Instrutoria em curso de
desenvolvimento e 1,77 1,91 2,06 2,20
aperfeiçoamento
Instrutoria em curso de treinamento 1,02 1,16 1,31 1,45
Tutoria em curso a distância 1,02 1,16 1,31 1,45
Instrutoria em curso gerencial 1,77 1,91 2,06 2,20
Instrutoria em curso de pós-
--- --- 2,06 2,20
graduação
Orientação de monografia --- --- 2,06 2,20
Instrutoria em curso de educação
0,32 0,46 0,61 0,75
de jovens e adultos
Coordenação técnica e pedagógica 1,02 1,16 1,31 1,45
Elaboração de material didático 1,02 1,16 1,31 1,45
Elaboração de material multimídia
1,77 1,91 2,06 2,20
para curso a distância
Atividade de conferencista e de
palestrante em eventos de 1,77 1,91 2,06 2,20
capacitação
Valor (R$)
Doutorado
Nível Pós graduação
Mestrado completo ou Pós
Superior lato sensu
ATIVIDADE DESENVOLVIDA completo Doutorado
completo completo
completo
Valor (R$) Valor (R$) Valor (R$) Valor (R$)
Instrutoria em curso de formação
267,90 289,09 311,80 332,99
das carreiras
Instrutoria em curso de
desenvolvimento e 267,90 289,09 311,80 332,99
aperfeiçoamento
Instrutoria em curso de treinamento 154,39 175,58 198,28 219,47
Tutoria em curso a distância 154,39 175,58 198,28 219,47
Instrutoria em curso gerencial 267,90 289,09 311,80 332,99
Instrutoria em curso de pós-
- - 311,80 332,99
graduação
Orientação de monografia - - 311,80 332,99
Instrutoria em curso de educação
48,43 69,62 92,33 113,52
de jovens e adultos
Coordenação técnica e pedagógica 154,39 175,58 198,28 219,47
Elaboração de material didático 154,39 175,58 198,28 219,47
Elaboração de material multimídia
267,90 289,09 311,80 332,99
para curso a distância
Atividade de conferencista e de
palestrante em eventos de 267,90 289,09 311,80 332,99
capacitação
Ver a Portaria nº 354, de 23.9.2013, que dispõe sobre a Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso – GECC, de
que tratam o art. 76-A da Lei nº 8.112, de 11.12.1990, e o Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007.
535
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
TABELA 2 -Atividades relativas a banca examinadora ou de comissão para exames orais, análise
curricular, correção de provas discursivas, elaboração de questão de provas ou para julgamentode
recursos intentados por candidatos.
Percentual
Doutorado
Nível Pós graduação
Mestrado completo ou Pós
Superior lato sensu
ATIVIDADE DESENVOLVIDA completo Doutorado
completo completo
completo
Percentual Percentual Percentual Percentual
Exame oral 1,62 1,76 1,91 2,05
Análise curricular 0,77 0,91 1,06 1,20
Correção de prova discursiva 1,77 1,91 2,06 2,20
Elaboração de questão de prova 1,77 1,91 2,06 2,20
Julgamento de recurso 1,77 1,91 2,06 2,20
Prova prática 1,32 1,46 1,61 1,75
Análise crítica de questão de prova 1,77 1,91 2,06 2,20
Julgamento de concurso de monografia -- -- 2,06 2,20
Valor (R$)
Nível Pós graduação Doutorado completo
Mestrado
ATIVIDADE DESENVOLVIDA Superior lato sensu ou Pós Doutorado
completo
completo completo completo
Valor
Valor (R$) Valor (R$) Valor (R$)
(R$)
Exame oral 245,20 266,39 289,09 310,28
Análise curricular 116,55 137,74 160,44 181,63
Correção de prova discursiva 267,90 289,09 311,80 332.99
Elaboração de questão de prova 267,90 289,09 311.80 332,99
Julgamento de recurso 267,90 289,09 311,80 332,99
Prova prática 199,79 220,98 243,69 264,88
Análise crítica de questão de prova 267,90 289,09 311,80 332,99
Julgamento de concurso de monografia -- -- 311,80 332.99
Valor (R$)
Doutorado
Pós graduação
ATIVIDADE Nível Superior Mestrado completo ou Pós
lato sensu
DESENVOLVIDA completo completo Doutorado
completo
completo
Valor (R$) Valor (R$) Valor (R$) Valor (R$)
Planejamento 116,55 137,74 160,44 181,63
Coordenação 116,55 137,74 160,44 181,63
Supervisão 71,14 92,33 115,03 13622
Execução 48,43 69,62 92,33 113,52
TABELA 4 – Atividades de aplicação, fiscalização ou supervisão de provas de concurso público.
Percentual
ATIVIDADE Nível Superior completo ou Pós Mestrado completo, Doutorado
536
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
Valor (R$)
Mestrado completo, Doutorado
Nível Superior completo ou Pós
ATIVIDADE DESENVOLVIDA completo ou Pós Doutorado
graduação lato sensu completo
completo
Valor (R$) Valor (R$)
Aplicação 46,92 68,11
Fiscalização 115,03 136,22
Supervisão 160,44 181,63
BSE Suplemento nº 38, de 19.9.2017.
ANEXO
Política de inclusão de pessoas com deficiência e com mobilidadereduzida nas unidades da
Advocacia-Geral da União - AGU.
Objetivos e Diretrizes
537
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
538
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
539
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
540
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
541
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
542
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
544
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
545
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
546
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
362
Conforme o art. 2º da Portaria nº 319, de 25.10.2018:
“Art. 2º O Núcleo de Governança de Integridade Pública da AGU, no prazo de trinta dias, deverá elaborar o
Programa de Integridade da AGU e submetê-lo a aprovação do Advogado-Geral da União.
§ 1º O Programa de Integridade da AGU deve dispor, no mínimo, sobre:
I - promoção da ética e regras de conduta para servidores;
II - transparência ativa e acesso à informação;
III - tratamento de conflitos de interesses e nepotismo;
IV - funcionamento de canais de denúncias;
V - funcionamento de controles internos e cumprimento de recomendações de auditorias; e
VI - procedimentos de responsabilização.
§ 2º O Departamento de Gestão Estratégica dará o apoio técnico e administrativo necessário aos trabalhos do
Núcleo de Governança de Integridade Pública da AGU para a elaboração do Programa de Integridade da AGU.
§ 3º Recomenda-se aos órgãos desta Instituição e a seus membros e servidores que prestem, no âmbito das respectivas
competências e atribuições, apoio aos trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo de Governança de Integridade Pública da AGU.”
547
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
548
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
549
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
550
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
Sítio Eletrônico da AGU - CG-SITE), Portaria AGU nº 673/2016, Portarias CEAGU nº 6 e 7/2017,
Resolução CEAGU nº 18/2017 (Sistema de Gestão Estratégica, Comitê Estratégico e sua
Comissão Técnica e Núcleos Estratégicos de Atuação).
Art. 44. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
D.O.U. de 20.12.2017.
ANEXO I
Art. 1º Fica instituída a Política de Governança de Processos de Trabalho da Advocacia-Geral
da União - AGU.
Art. 2º Para os fins desta Portaria, considera-se:
I - processo de trabalho: conjunto de ações e atividades inter-relacionadas, que são executadas
para alcançar produto, resultado ou serviço predefinido. Envolve planos, programas, projetos,
processos, atividades e quaisquer iniciativas decorrentes do cumprimento dos objetivos
organizacionais;
II - governança: combinação de processos organizacionais e estruturas implantadas pela alta
administração da organização para informar, dirigir, administrar, avaliar e monitorar atividades
organizacionais, com o intuito de alcançar os objetivos organizacionais e prestar contas dessas
atividades para a sociedade;
III - objetivo organizacional: situação que se deseja alcançar de forma a se evidenciar êxito no
cumprimento da missão e no atingimento da visão de futuro da organização;
IV - governança de processos de trabalho: disciplina gerencial que integra estratégias e
objetivos de uma organização com expectativas e necessidades de clientes, por meio do foco em
processos ponta a ponta. Engloba estratégias, objetivos, cultura, estruturas organizacionais,
papéis, políticas, métodos e tecnologias para planejar, analisar, desenhar (modelar), implementar,
gerenciar desempenho, refinar e estabelecer a governança de forma cíclica (Ciclo BPM - Business
Process Management), visando a melhoria contínua dos processos de trabalho;
V - o Ciclo BPM para a Governança de Processos de Trabalho compreende seis fases:
a) planejamento: promover o entendimento das estratégias e metas da organização desenhadas
para assegurar uma proposição de valor atrativa para as partes interessadas, com o objetivo de
garantir o alinhamento da Governança de Processos de Trabalho com a estratégia organizacional,
bem como a integração de estratégia, pessoas, processos e sistemas ao longo de seus limites
funcionais. Nessa fase deve-se também identificar papéis e responsabilidades organizacionais
apropriadas de BPM, patrocínio executivo, metas, expectativas de medições de desempenho e
métodos;
b) análise: compreende o primeiro passo para definir um novo processo ou atualizar um que já
exista. Nessa fase deve-se criar um entendimento comum do estado desejado do novo processo
ou o estado atual do processo que já existe e precisa ser melhorado, avaliando como esse está
operando. Fatores que influenciam diretamente o processo, devem ser observados nessa fase:
legislação, normativos internos, contexto organizacional do processo, obrigações contratuais,
regras de negócio, integração com outros processos, conhecimentos tácitos e explícitos sobre o
processo e o produto ou serviço envolvido, boas práticas, resultados medidos, entre outros;
c) desenho (modelagem): atividade de criação de uma representação (modelo) do processo de
trabalho que o descreva de forma necessária e suficiente para o entendimento e realização do
trabalho pretendido, incluindo, também, a representação de suas integrações com outros
processos de trabalho. Tal representação deve ser criada aplicando-se o padrão de notação
BPMN (Business Process Model and Notation) em sua versão mais recente, conforme Padrões de
Interoperabilidade de Governo Eletrônico (ePING), incluindo a documentação complementar com
descrições mais detalhadas sobre as atividades, artefatos do processo de trabalho e definição das
suas métricas e indicadores de desempenho a serem monitorados cobrindo, sempre que viável,
as dimensões de: custo, prazo, qualidade, capacidade, produtividade e conformidade;
d) implementação: trata os esforços de transição para um novo modelo de processo de
trabalho aprovado para iniciar o início de sua entrada em produção. Inclui a divulgação do novo
modelo, disponibilização de tecnologia de sistematização total ou parcial do processo (se for o
caso), capacitação dos profissionais envolvidos nas atividades do processo, implementação da
medição dos indicadores de desempenho do processo e pode incluir, também, a implementação
de políticas, normativos e contratos novos ou revisados;
e) gerenciamento do desempenho: compreende o monitoramento formal e planejado da execução
do processo de trabalho visando o acompanhamento do seu desempenho, com o objetivo de apurar a
sua eficiência e eficácia. A informação deve ser usada para comparar o desempenho real com as
552
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
553
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
554
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
555
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
556
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
557
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
559
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
560
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
561
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017
562
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
563
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
564
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
III - eliminar barreiras arquitetônicas e urbanísticas nas dependências e nas imediações das
unidades da AGU;
IV - eliminar as barreiras comunicacionais e tecnológicas que atingem as pessoas com deficiência;
V - promover o desenvolvimento de ações e de estratégias de gestão inclusiva;
VI - desenvolver conteúdos que colaborem para inclusão da perspectiva de desenho universal para
concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas;
VII - incorporar na cultura organizacional da AGU a perspectiva de inclusão de pessoa com
deficiência como forma de promoção de direitos e da igualdade de oportunidades;
VIII - implantar medidas de inclusão social e funcional de pessoas com deficiência, de forma a
viabilizar o acesso e a permanência e ampliar a participação dessas pessoas nos ambientes e
atividades da AGU; e
IX - zelar pela aplicação da legislação sobre inclusão de pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida, promovendo ações para proteger seus direitos.
Seção II
Das Diretrizes da Política
Art. 6º A Política e o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade
Reduzida nas unidades da AGU baseiam-se nas seguintes diretrizes:
I - respeito à dignidade inerente à autonomia e à independência das pessoas;
II - não discriminação;
III - plena e efetiva participação e inclusão das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;
IV - acessibilidade;
V - igualdade de oportunidades; e
VI - acesso em igualdade.
Seção III
Da Estruturação da Política
Art. 7º A Política de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida nas
unidades da AGU será estruturada em quatro eixos básicos:
I - Inclusão Social e Funcional;
II - Acessibilidade Arquitetônica e Urbanística;
III - Acessibilidade Comunicacional e Tecnológica; e
IV - Inovação e Educação Inclusiva.
Art. 8º O Eixo Inclusão Social e Funcional visa remover as barreiras impeditivas à participação
plena das pessoas com deficiência nos ambientes e no desempenho profissional na AGU
objetivando a mudança da cultura institucional e a adequação à legislação vigente.
Parágrafo único. O Eixo Inclusão Social e Funcional tem entre suas principais diretrizes:
I - dispor de informações sobre membros, servidores e estagiários com deficiência com vista ao
planejamento de ações;
II - viabilizar e divulgar os recursos de acessibilidade disponíveis;
III - promover a elaboração de um sistema de inscrição e de cadastro funcional com campos
para registro da deficiência e de recursos de acessibilidade necessários; e
IV - proporcionar o acesso e a permanência de membros, servidores e estagiários com
deficiência ou com mobilidade reduzida nas unidades da AGU.
Art. 9º O Eixo Acessibilidade Arquitetônica e Urbanística visa implementar ações para que as
unidades da AGU, existentes e novas, sejam totalmente acessíveis, visando à eliminação de
barreiras arquitetônicas e urbanísticas.
Parágrafo único. O Eixo Acessibilidade Arquitetônica e Urbanística tem entre suas principais diretrizes:
I - realizar diagnóstico sobre as condições de acessibilidade dos imóveis ocupados pela AGU;
II - dotar os imóveis próprios ou locados de condições para atenderem às necessidades de
acessibilidade das pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida;
III - orientar reformas e adaptações de acordo com as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - NBR/ABNT sobre acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços,
equipamentos urbanos e transporte;
IV - dotar os imóveis próprios ou locados e especialmente instalações abertas ao público de
sinalização em formatos de fácil leitura e compreensão; e
V - atuar proativamente na promoção de adaptações, eliminações e supressões de barreiras de
acessibilidade no interior e no entorno dos imóveis ocupados pela AGU, especialmente na
eliminação de obstáculos relativos à locomoção e à circulação.
565
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
566
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
567
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
568
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
§3º Somente serão computados no prazo previsto no § 2º, do art. 5º, os períodos de efetivo
exercício das atribuições do cargo, descontando-se eventuais ausências, faltas injustificadas,
licenças e afastamentos.
§ 4º O compromisso de atuar conforme os deveres e as proibições a que está sujeito o agente
público, referenciados no Código de Ética e demais normativos legais e regulamentares sobre a
matéria, inclusive regulamentações internas, não está sujeito a prazo.
§5º A homologação do TAC será comunicada à chefia imediata do membro ou servidor
administrativo, com envio de cópia do termo, para ciência ou acompanhamento do efetivo
cumprimento das obrigações assumidas.
§ 6º Transcorrido o prazo previsto no inc. V, do art. 5º, o cumprimento do TAC será verificado
pela autoridade competente para a instauração do respectivo processo disciplinar, após as
diligências necessárias.
Art. 6º A celebração de TAC não constitui direito subjetivo do interessado, devendo sujeitar-se
aos termos da presente Portaria.
Art. 7º A celebração do TAC será realizada pela autoridade competente para a instauração do
respectivo processo disciplinar.
Parágrafo único. O TAC deverá ser homologado pela autoridade competente para a aplicação
da penalidade de advertência.
Art. 8º Não poderá ser celebrado o TAC após instaurado o processo de natureza disciplinar.
Art. 9º O TAC será arquivado no âmbito do órgão competente pela sua celebração, após o
cumprimento das obrigações assumidas.
Art. 10. O procedimento preliminar ou outro processo de natureza investigativa terá
continuidade enquanto não homologado o TAC.
Parágrafo único. Após a homologação do TAC, o procedimento preliminar ou outro processo de
natureza investigativa ficará suspenso, no prazo estabelecido no inc. V, do art. 5º, e se resolverá
com a verificação, pela autoridade competente para a instauração do respectivo processo
disciplinar, do cumprimento das obrigações nele estabelecidas, ressalvado o disposto no art. 11.
Art. 11. No caso de descumprimento do TAC, o órgão competente adotará imediatamente as
providências necessárias à instauração do processo de natureza disciplinar.
Art. 12. Os órgãos competentes para instauração de sindicâncias e processos disciplinares em
face dos membros das carreiras jurídicas e dos servidores administrativos da AGU poderão
regulamentar os procedimentos internos para celebração do TAC.
Art. 13. O TAC será firmado na forma do anexo desta Portaria.
Art. 14. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
Suplemento B do BSE Nº 32, de 10.8.2018
ANEXO
Modelo de Termo de Ajustamento de Conduta-TAC
Processo Administrativo nº: ...........................................
A(O) .............................. (indicar o órgão competente para abertura de processos e
sindicâncias disciplinares), neste ato representada(o) pela(o) .............................. (indicar cargo da
autoridade competente, chefe do órgão), doravante denominada AUTORIDADE COMPETENTE, e
.............................., .............................. (nome e cargo do interessado), inscrito sob a matrícula
SIAPE nº .............................., lotado junto à .............................., e em exercício junto
à .............................., doravante designado COMPROMISSÁRIO (qualificação do interessado),
que comparece mediante livre e espontânea vontade,
CONSIDERANDO a necessária observância, pela Administração Pública, dos princípios da
razoabilidade, finalidade, eficiência, adequação entre os meios e os fins, bem como a adoção de
formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito
aosdireitos dos administrados, nos termos do art. 2º, caput e parágrafo único, incisos VI e IX, da
Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999;
CONSIDERANDO o crescente estímulo, no ordenamento jurídico brasileiro, à adoção de
instrumentos consensuais para a resolução de conflitos, inclusive com a finalidade de reduzir
custos operacionais, além da obtenção de solução permanente ao conflito;
CONSIDERANDO os termos, no âmbito da Advocacia Geral da União, do Parecer nº
19/2017/CGAU/AGU, aprovado pelo Despacho nº 1165/2017/CGAU/AGU, bem como pelo
Despacho do Corregedor-Geral da Advocacia da União nº 1652/2017/CGAU/AGU, e, por fim,
569
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
570
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Cláusula Oitava
O procedimento preliminar ou outro processo de natureza investigativa ficará suspenso durante
o prazo estabelecido na Cláusula Quarta, e se resolverá com a verificação, pela AUTORIDADE
COMPETENTE, do devido cumprimento do TAC, ressalvado o disposto na Cláusula Sétima.
Cláusula Nona
O TAC deverá ser homologado pelo (a) Excelentíssimo (a) ........................... (indicar cargo da
autoridade competente para aplicar penalidade), sendo certo que somente após a devida
homologação surtirá seus regulares efeitos.
Cláusula Décima
O TAC será arquivado na (o) ........................... (indicar órgão competente para sua celebração)
para resguardo da informação e aferição da inviabilidade disposta na Cláusula Décima Segunda,
não sendo considerado como antecedente funcional.
Cláusula Décima Primeira
Após cumpridas as obrigações previstas neste termo no prazo fixado na Cláusula Quarta,
deverá ser verificado o seu devido cumprimento pela AUTORIDADE COMPETENTE, após
diligências necessárias.
Cláusula Décima Segunda
O COMPROMISSÁRIO manifesta ciência de que não poderá celebrar novo TAC no período de
2 (dois) anos subsequentes à data da homologação do compromisso firmado.
Local e Data
________________________________________________________________
COMPROMISSÁRIO
________________________________________________________________
AUTORIDADE COMPETENTE PARA INSTAURAR SINDICÂNCIAS E PROCESSOS DISCIPLINARES
HOMOLOGAÇÃO DO TAC
Estou de acordo com as cláusulas previstas no Termo de Ajustamento de Conduta em
referência, por meio do qual ....................., ...................., (nome, cargo do interessado) inscrito sob
a matrícula SIAPE nº ...................., comprometeu-se a adequar sua conduta e a cumprir as
obrigações ali previstas.
Local e Data
____________________________________________________________
AUTORIDADE COMPETENTE PARA APLICAR PENALIDADE DE ADVERTÊNCIA
Obs.: Encontram-se em itálico e negrito entre parênteses os requisitos necessários para se firmar o TAC.
Suplemento B do BSE Nº 32, de 10.8. 2018.
571
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Art. 1º Existente conflito de interesses entre dois ou mais órgãos ou instituições da União,
caberá a designação, por ato específico do Advogado-Geral da União, de membros integrantes
das carreiras de Advogado da União para o exercício de representação judicialad hocdos órgãos
ou instituições envolvidas no litígio.
§ 1º Também ensejará a designação de representantead hoc, mesmo havendo a presença de
um só órgão dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Tribunal de Contas da União, do Ministério
Público da União e da Defensoria Pública da União, quando se constatar que a tese a ser
defendida contraria manifestações aprovadas pelo Consultor-Geral da União ou pelo Advogado-
Geral da União, ou ainda quando se verificar conflito em potencial.
§ 2º Nas hipóteses em que houver órgãos da União em litígio sobre matéria já apreciada pelo
Consultor-Geral da União ou pelo Advogado-Geral da União, a designação de representantead
hoccaberá somente para representação do órgão que contrarie o entendimento da AGU.
§ 3º Serão designados, para a representação judicialad hocde cada um dos órgãos, no mínimo,
dois Advogados da União lotados em órgão de contencioso.
§ 4º Ao membro da Advocacia-Geral da União que ocupe cargo ou função de confiança é
vedada a designação para o exercício da representação judicialad hoc.
§ 5º No exercício da representação judicial de que trata esta Portaria, deverá o membro da
AGU requerer ao órgão judicante a retificação da autuação do processo a fim de que todas as
intimações sejam feitas em seu nome, indicando o endereço para tanto.
§ 6º O representante judicial designadoad hocdeverá lançar suas atividades, para fins de
registro, nos sistemas informatizados de controle das ações da AGU, selecionando para tanto as
atividades próprias e específicas da atuaçãoad hocnos referidos sistemas.
§ 7º Não serão anexados aos mencionados sistemas os documentos, petições, estudos, notas
ou pareceres cuja divulgação possa trazer prejuízos à defesa do órgão/instituição representado ou
que não sejam de conhecimento público, a fim de assegurar a isonomia e a paridade de armas
entre os órgãos em litígio.
§ 8º Os atos praticados pelos membros da AGU no exercício da representação judicialad
hocsubmetem-se à fiscalização da Corregedoria-Geral da Advocacia União.
Art. 2º O representantead hocdeverá consultar o órgão representado quanto à possibilidade de
submissão da questão à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Pública Federal - CCAF.
Parágrafo único. A propositura de ação judicial não impede a realização de conciliação.
Art. 3º No exercício da representação judicialad hocde que trata o artigo primeiro, o membro da
AGU seguirá as orientações da autoridade máxima do órgão representado, preservadas as
garantias de independência técnica constantes na Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, da Lei
Complementar nº 73, de 1993, especialmente a prevista em seu art. 38, e da Lei nº 13.327, de 29
de julho de 2016, em qualquer foro judicial.
§ 1º O representante judicialad hocprestará contas do processo à autoridade referida nocaput,
ou a quem esta designar, devendo comunicar-lhe todos os pronunciamentos judicias que tenham
conteúdo decisório, inclusive mediante elaboração de parecer de força executória.
§ 2º O representante judicialad hocdeverá solicitar junto ao órgão da União representado todos
os elementos de fato e de direito necessários à sua defesa.
§ 3º As comunicações entre o órgão ou instituição representado e o representante judicialad
hocrealizar-se-ão, preferencialmente, por meio eletrônico.
§ 4º A não interposição de recurso, por razões de conveniência e oportunidade ou de estratégia
processual, deverá ser precedida de manifestação, por qualquer meio idôneo, do órgão representado.
§ 5º No cabeçalho das petições elaboradas no exercício da representação judicialad hocdeverá
figurar o nome do órgão representado, acompanhado da locução "representado pelo Advogado da União
com designaçãoad hoc, nos termos da Portaria nº 254/AGU, de 2018, em anexo", conforme o caso.
§ 6º Nas petições elaboradas pelo representante judicialad hocconstará o timbre da Advocacia-
Geral da União.
Art. 4º Os Advogados da União designados para o exercício de representação judicialad
hocnão serão afastados do exercício de suas atribuições ordinárias e nem excluídos da
distribuição de processos em sua unidade de lotação.
§ 1º Durante a vigência da portaria de designação, será vedado ao membro designado atuar em defesa
de tese contrária aos interesses do órgão representado, em processos submetidos à distribuição ordinária.
§ 2º O representante judicialad hoccontará com a estrutura física e de pessoal de sua unidade
de lotação, devendo zelar, contudo, pelo sigilo das informações e documentos que lhe forem
repassados pelo órgão representado e que não sejam de conhecimento público.
572
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Art. 5º O membro da AGU responsável por atender a demanda judicial de órgãos e instituições
da União deverá avaliar a existência de conflito, ainda que potencial, e, caso existente, submeter
para aprovação do titular de seu órgão de execução ou de direção superior manifestação pela
representaçãoad hoc.
§ 1º A aprovação da manifestação referida com indicação de membro a ser designadoad
hocdeverá ser encaminhada ao Procurador-Geral da União ou ao Secretário-Geral de
Contencioso, conforme o juízo a se oficiar, para avaliação e posterior encaminhamento para o
Gabinete do Advogado-Geral da União.
§ 2º Caberá à Procuradoria-Geral da União e à Secretaria-Geral de Contencioso a gestão das
designações, devendo informar ao Gabinete do Advogado-Geral da União eventuais
necessidades de substituição do designado.
Art. 6º Os casos omissos serão resolvidos pelo Advogado-Geral da União.
Art. 7º Revoga-se a Portaria nº 463/AGU, de 12 de dezembro de 2013.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 29.8.2018.
573
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
574
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Seção I
Normas Gerais
Art. 4º A autorização para o teletrabalho é uma faculdade da Administração Pública, uma vez
configurada a conveniência do serviço, não gerando quaisquer direitos ou vantagens pecuniárias
aos membros.
Art. 5º Ficam os órgãos mencionados no art. 1º autorizados a instituir programas de
teletrabalho, bem como estabelecer os critérios e limites para a implementação em suas
respectivas unidades, observadas as seguintes diretrizes:
I - demonstração do resultado efetivo para a unidade, no que se refere à redução de gastos
com infraestrutura física, tecnológica e de comunicação;
II - abrangência somente das atividades que possam ter seu desempenho acompanhado e
avaliado objetivamente, conforme as metas e os critérios definidos em instruções específicas.
III - adesão voluntária, garantindo-se iguais oportunidades de acesso e permanência aos
membros que cumpram as metas de desempenho estipuladas mediante regras transparentes,
objetivas e impessoais;
IV - garantia da capacidade plena de funcionamento dos setores responsáveis pelo
atendimento ao público externo e interno e de capacidade suficiente à realização das atividades
presenciais;
V - instituição de mecanismos de orientação, acompanhamento e avaliação periódica do
desempenho, produtividade e engajamento que comprovem a adaptação do membro ao
teletrabalho e recomendem sua permanência ou revogação da autorização;
VI - aferição do cumprimento dos deveres funcionais no prazo legal ou regulamentar;
VII - participação universal dos membros no teletrabalho, em sistema de rodízio, quando
houver mais interessados que o quantitativo previsto por unidade de lotação;
VIII - incremento de produtividade e desempenho;
IX - adequação do perfil do membro às atividades a serem executadas;
X - prioridade no processo seletivo aos membros:
a) com deficiência;
b) que tenham filhos, cônjuge ou dependentes com deficiência;
c) gestantes e lactantes;
d) por motivo de saúde do próprio membro ou de pessoa da família, constatada em perícia médica;
e) que ainda não tenham atuado em teletrabalho.
XI - limitação de prazo máximo de dois anos de permanência em teletrabalho, ressalvadas as
hipóteses das alíneas a, b, c e d, do inciso X, prorrogáveis conforme instruções específicas.
§ 1º Os titulares dos órgãos mencionados no art. 1º estabelecerão regras para a realização de
reuniões periódicas, inclusive com a participação dos membros em teletrabalho, visando à
uniformização de entendimentos e avaliação de desempenho de suas unidades e equipes.
§ 2º Os programas de teletrabalho deverão estabelecer que o projeto de implantação do
teletrabalho em cada órgão de execução deverá ser instruído com a proposta de efetiva redução de
espaço físico, que será submetida à prévia manifestação técnica da Secretaria-Geral de
Administração e do Departamento de Gestão Estratégica, e aprovação da Secretaria-Geral de
Consultoria.
Art. 6º Na definição do perfil adequado de que trata o inciso IX do art. 5º, o programa de trabalho
estabelecerá as habilidades e características da forma mais objetiva possível, atendendo aos critérios:
I - capacidade de organização e autodisciplina;
II - capacidade de cumprimento das atividades nos prazos acordados;
III - capacidade de interação com a equipe;
IV - atuação tempestiva;
V - pró-atividade na resolução de problemas;
VI - abertura para utilização de novas tecnologias; e
VII - orientação para resultados.
Art. 7º Constituem requisitos para o desempenho de atribuições em teletrabalho:
I - ter cumprido o período avaliativo de estágio probatório, mediante a submissão à terceira
etapa do processo; e
II - ter, no mínimo, seis meses de exercício na respectiva unidade.
Parágrafo único. É vedada a realização de teletrabalho por membro que:
I - seja titular de cargo em comissão, função comissionada, e função gratificada;
575
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
576
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
577
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
ANEXO
Características da identidade funcional dos servidores administrativos em exercício na Advocacia-
Geral da União.
1. Da carteira de identidade funcional, confeccionada em cartão laminado de policarbonato,
com chip de aproximação integrado, acabamento fosco, contendo as Armas da República e duas
363
O Anexo referido no art. 1º da Portaria foi publicado no BSE/AGU nº 48/Suplemento C, de 30.11.2018.
364
Ver o Decreto nº 10.266, de 5 de março de 2020, que “Dispõe sobre a identidade funcional expedida pela
administração pública federal”, e revoga o Decreto nº 5.703, de 15 de fevereiro de 2006.
365
O Decreto nº 5.703, de 15 de fevereiro de 2006, foi revogado pelo Decreto nº 10.266, de 5 de março de 2020.
578
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
impressões da sigla da Advocacia-Geral da União, uma contendo tinta do tipo reativa à exposição
de luz ultravioleta (UV Azul) e a outra de variação ótica, conforme ângulo de visão (OVI), constará:
na parte da frente, cortada por uma faixa diagonal verde-amarela, o nome da instituição impresso,
o nome e o cargo do titular, o número da identidade funcional, a data da expedição, a data de
admissão no cargo, a matrícula Siape, uma fotografia impressa a laser na própria identidade, a
assinatura do titular da cédula de identidade e, no rodapé, a inscrição "TEM FÉ PÚBLICA EM
TODO TERRITÓRIO NACIONAL"; e, no verso, a inscrição "CARTEIRA DE IDENTIDADE
FUNCIONAL - LC Nº 73, DE 1993 e DECRETO Nº 5.703, DE 2006", a filiação, a naturalidade, a
nacionalidade, a data de nascimento, o tipo sanguíneo e fator RH, o número de identidade civil, o
número do CPF, o número do PIS/PASEP, e a assinatura do Secretário-Geral de Administração.
2. Capa em couro preto, dividida em duas partes, com dobra, no anverso o símbolo das Armas
da República em metal e as inscrições "República Federativa do Brasil", impressas em dourado.
Internamente dividida em duas partes, contendo, na primeira dobra, encaixe para inserção da
identidade funcional destacável e, na segunda dobra, as Armas da República impressas na cor
original. Dimensões da capa aberta: 15 cm x 10 cm.
D.O.U. de: 20.12.2018.
PORTARIA Nº 5, DE 7 DE JANEIRO DE 2019.
Dispõe sobre a Assessoria Especial para Assuntos de
Pesquisa e Informações Estratégicas.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhes conferem o art. 4º, incisos
I e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que consta do
Processo Administrativo nº 00400.000007/2019-37, resolve:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre a Assessoria Especial para Assuntos de Pesquisa e
Informações Estratégicas.
DAS ATUAÇÕES
Art. 2º A Assessoria Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas é
estabelecida, no âmbito do assessoramento direto e estratégico ao Advogado-Geral da União,
com responsabilidade pelo planejamento, execução e controle das seguintes atuações:
I – obter e tratar dados e informações visando à produção de conhecimento e ao
gerenciamento de riscos, mediante o uso de técnicas operacionais, inspeções e análises;
II – elaborar linhas de ação para apoio à tomada de decisão, especialmente mediante métodos
de antecipação, em cenários de situação crítica, simulados ou não;
III – efetuar a representação da Advocacia-Geral da União (AGU), conforme ato do Advogado-
Geral da União, em sistemas, órgãos, comissões, conselhos e agências, federais ou nacionais,
ligados à atividade de Inteligência;
IV – realizar intercâmbio com órgãos e entidades do Poder Público federal e das demais
esferas federativas e com instituições privadas, inclusive em âmbito internacional, que realizem
atividades de investigação e inteligência, a fim de compartilhar técnicas especializadas e melhores
práticas, para cruzamento de dados e de informações, com aplicação adstrita ao conjunto de
atribuições da AGU, especialmente no contexto da localização de pessoas e ativos;
V – promover o emprego de técnicas operacionais, inspeções e análises, com vistas à coleta e
busca de dados que permitam produzir informações estratégicas para subsidiar as atividades da AGU;
VI – requisitar ou solicitar, conforme o caso, dados e informações a agentes, órgãos e
entidades públicas e privadas, bem como às unidades da AGU, a fim de subsidiar suas atuações;
VII – iniciar e conduzir tratativas junto a outros órgãos e entidades para celebração e
gerenciamento de memorandos de entendimento, de acordos de cooperação técnica ou outros
instrumentos congêneres, para o desenvolvimento das atividades sob sua responsabilidade ou
para compartilhamento e acesso a sistemas e repositórios de dados e informações, sem prejuízo
das iniciativas adotadas pelas unidades da AGU;
VIII – promover a orientação e contribuir com a capacitação de membros e servidores, para o
desenvolvimento, na Instituição, das atividades de sua competência;
IX – produzir boletins de matérias de conteúdo sigiloso e de acesso restrito, no contexto de
suas atuações, conforme normas aplicáveis; e
X – exercer outras atuações e tarefas conforme estabelecidas pelo Advogado-Geral da União.
DO ASSESSOR ESPECIAL
Art. 3º Ao Assessor Especial incumbe:
I – exercer a chefia da Assessoria Especial para assuntos de pesquisa e informações estratégicas;
II – editar o Plano Anual de Trabalhos;
579
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
III – representar a AGU no Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), nos termos do art. 4º,
inciso XIX, do Decreto nº 4.376, de 13 de setembro de 2012;
IV – analisar e editar relatórios de atuação em casos concretos, individualizados ou coletivos, e
relatórios semestrais de resultados; e
V – exercer outras atribuições que lhes forem definidas pelo Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. O Assessor Especial ocupará, mediante nomeação, cargo em comissão do
Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, DAS 102.5, da estrutura regimental da AGU, e terá
sua incumbência fixada conforme ato do Advogado-Geral da União.
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 4º A execução e a maior complexidade e alcance das atuações e atividades da Assessoria
Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas poderão depender de sua estruturação e
capacidades organizacionais, mediante agregação, à sua disposição, de elementos de recursos
humanos, de conhecimentos técnico-gerenciais e de ferramentas administrativas e de tecnologia da
informação.
Parágrafo único. As situações decorrentes das condicionantes referidas do caput e respectivas
definições de linhas de ação deverão ser periodicamente apreciadas e estabelecidas pelo Assessor
Especial.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Boletim de Serviço nº 1, de 7.1.2019.
PORTARIA Nº 8, DE 8 DE JANEIRO DE 2019.
Dispõe sobre as incumbências de assessoramento
dos Adjuntos do Advogado-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhes conferem o art. 4º, incisos
I e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que consta do
Processo Administrativo nº 00400.000033/2019-65, resolve:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre as incumbências de assessoramento dos Adjuntos do
Advogado-Geral da União.
Art. 2º Aos Adjuntos incumbe assessorar direta e imediatamente ao Advogado-Geral da União
no planejamento, exercício ou controle de suas competências, atribuições, atuações, tarefas,
atividades, representações, missões, comissões, viagens a serviço e participações em grupos,
comitês, conselhos, eventos, palestras, reuniões e cerimônias, conforme definido regimental ou
excepcionalmente pelo Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. Os Adjuntos devem exercer a visada de minutas de atos administrativos e
normativos a serem editados pelo Advogado-Geral da União.
Art. 3º As referidas incumbências deverão ser exercidas também em relação ao Advogado-
Geral da União-substituto, quando no exercício de seu encargo.
Art. 4º São assuntos que compõem as esferas temáticas de incumbências dos Adjuntos do
Advogado-Geral da União:
I – os relativos ao relacionamento institucional da Advocacia-Geral da União com:
a) Poder Executivo;
b) Poder Legislativo;
c) Poder Judiciário;
d) Funções Essenciais à Justiça;
e) Academia
f) Sociedade; e
g) Imprensa.
II – os de natureza jurídico-judicial de competência dos órgãos da Advocacia-Geral da União:
a) Procuradoria-Geral da União;
b) Consultoria-Geral da União;
c) Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
d) Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
e) Secretaria-Geral de Consultoria;
f) Secretaria-Geral de Contencioso;
g) Procuradoria-Geral Federal; e
h) Procuradoria-Geral do Banco Central.
III – os relativos ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União e órgãos colegiados a ele
relacionados;
IV – os relativos à Secretaria-Geral de Administração;
V – os relativos ao controle interno e ao controle externo da Advocacia-Geral da União;
580
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
366
Os indicados neste anexo já não detêm cargo de Adjunto do Advogado-Geral da União.
581
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Art. 2º A nomeação para cargo em comissão (DAS) e a designação para função comissionada
do Poder Executivo (FCPE), em outro órgão de lotação/exercício na mesma cidade, implicam,
após o ato de posse, em respectiva alteração da lotação e do exercício do Advogado da União.
Art. 3º A requisição e a cessão, quando efetivadas, implicam na alteração do exercício do
Advogado da União, assegurada sua lotação na Advocacia-Geral da União.
Art. 4º Os órgãos de lotação/exercício são classificados:
I – Quanto ao tipo:
a) contencioso;
b) consultivo; e
c) demais órgãos; e
II – Quanto à possibilidade de registrar lotação e/ou exercício:
a) lotação e exercício;
b) apenas lotação; e
c) apenas exercício.
Art. 5º São definidos, como órgãos de lotação/exercício em Brasília/DF, os ÓRGÃOS
SUPERIORES DE LOTAÇÃO (OSLT), no âmbito da Secretaria-Geral de Consultoria, da
Procuradoria-Geral da União, da Secretaria-Geral de Contencioso, da Consultoria-Geral da União
e da Corregedoria-Geral da Advocacia da União.
§ 1º O OSLT possui finalidade de concentrar a lotação dos Advogados da União, a partir da
alteração de seu exercício:
I - para órgão ou entidade não constante do Anexo, em razão de requisição ou cessão;
II - para órgão de lotação/exercício do tipo previsto na alínea “c” do inciso II do art. 4º desta Portaria;
III - em razão de afastamentos por prazo superior a 2 (dois) anos; e
IV - em razão de situações excepcionais, a serem apreciadas e justificadas no caso concreto.
§ 2º A relação de correspondência entre OSLT e órgãos de lotação/exercício é a seguinte:
I - Secretaria-Geral de Consultoria (OSLT): Secretaria-Geral de Consultoria e Departamento de
Assuntos Jurídicos Internos;
II - Procuradoria-Geral da União (OSLT): Procuradoria-Geral da União e Procuradoria-Regional
da União-1ª Região;
III - Secretaria-Geral de Contencioso (OSLT): Secretaria-Geral de Contencioso;
IV - Consultoria-Geral da União (OSLT): Consultoria-Geral da União e órgãos de lotação/exercício
consultivos em Brasília/DF, exceto o Departamento de Assuntos Jurídicos Internos; e
V - Corregedoria-Geral da Advocacia da União (OSLT): Corregedoria-Geral da Advocacia da União.
Art. 6º Ao término das situações previstas no § 1º do art. 5º, o Advogado da União deverá se
apresentar ao titular do OSLT correspondente, que, mediante análise e justificativa, proporá ao
Advogado-Geral da União a lotação e o exercício deste em órgão de lotação/exercício, em
Brasília/DF.
Art. 7º Nos casos de alteração de exercício, dissociada de alteração de lotação, de Advogado
da União cujo órgão de lotação/exercício se localize em estados da Federação, sua lotação
original ficará assegurada, pelo prazo de 2 (dois) anos, prorrogável por mais 2 (dois) anos,
contado da efetivação da alteração do exercício ou da data de edição desta Portaria, para os
casos anteriormente estabelecidos, excetuada a situação de requisição.
§ 1º O registro do exercício do Advogado da União, em razão do término do prazo previsto no
caput, deve retornar ao órgão de lotação/exercício em que está registrada sua lotação.
§ 2º A previsão do § 1º poderá ser excepcionada, promovendo-se a alteração definitiva da
lotação do Advogado da União para o órgão de lotação/exercício em Brasília/DF, em razão de
interesse da Administração, a ser apreciado e justificado, ou do deferimento de requerimento do
interessado, nessa segunda hipótese, quando não tenha logrado êxito em tentativa de alterar sua
lotação, por concurso de remoção do qual tenha participado.
§ 3º A Secretaria-Geral de Administração deverá expedir notificações, preferencialmente
eletrônicas, em tempo hábil, aos órgãos envolvidos e ao Advogado da União, que terão o prazo de
60 (sessenta) dias para se manifestar nos termos do § 2º.
Art. 8º Os titulares dos órgãos de lotação/exercício poderão definir, através de regulamentos e
atos próprios, a organização interna das atribuições e das tarefas dos Advogados da União, bem
como respectivas designações, inclusive decorrentes de remanejamentos, definindo sua atuação,
permanente ou temporária, em departamentos, gabinetes, coordenações-gerais, coordenações,
divisões, serviços, assessorias, núcleos, equipes virtuais e outros tipos de setores internos.
582
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
LOTAÇÃO E
Procuradoria-Geral da União CONTENCIOSO Brasília
EXERCÍCIO
Procuradoria-Geral da União APENAS
CONTENCIOSO Brasília
(OSLT) LOTAÇÃO
LOTAÇÃO E
Consultoria-Geral da União CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO
Consultoria-Geral da União APENAS
CONSULTIVO Brasília
(OSLT) LOTAÇÃO
Procuradoria-Regional da União-1ª LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Brasília
Região EXERCÍCIO
583
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
DISTRITO FEDERAL
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Assessoria Jurídica junto à LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Agência Brasileira de Inteligência EXERCÍCIO
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LOTAÇÃO E
da Casa Civil da Presidência da CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO
República
Assessoria Jurídica junto à
A SER DESATIVADO
Secretaria Especial de Agricultura LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Familiar e do Desenvolvimento EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
Agrário
Consultoria Jurídica junto ao A SER DESATIVADO
LOTAÇÃO E
Ministério da Transparência e CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
EXERCÍCIO
Controladoria-Geral da União 1º de janeiro de 2019)
A RECEBER
Consultoria Jurídica junto à LOTAÇÃO E LOTAÇÃO/EXERCÍCIO
CONSULTIVO Brasília
Controladoria-Geral da União EXERCÍCIO (Medida Provisória nº 870, de
1º de janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao
LOTAÇÃO E
Ministério da Agricultura, Pecuária CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO
e Abastecimento
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério das Cidades EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério da Integração Nacional EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
A
Consultoria Jurídica junto ao
LOTAÇÃO E RECEBERLOTAÇÃO/EXERCÍ
Ministério do Desenvolvimento CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO CIO (Medida Provisória nº 870,
Regional
de 1º de janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao
LOTAÇÃO E
Ministério da Ciência, Tecnologia, CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO
Inovações e Comunicações
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério da Cultura EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao A SER DESATIVADO
LOTAÇÃO E
Ministério do Desenvolvimento CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
EXERCÍCIO
Social 1º de janeiro de 2019)
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério do Esporte EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
A RECEBER
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E OTAÇÃO/EXERCÍCIO (Medida
CONSULTIVO Brasília
Ministério da Cidadania EXERCÍCIO Provisória nº 870, de 1º de
janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério da Defesa EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica-Adjunta junto LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
ao Comando do Exército EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica-Adjunta junto LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
ao Comando da Marinha EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica-Adjunta junto LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
ao Comando da Aeronáutica EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério da Educação EXERCÍCIO
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério da Justiça EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao A SER DESATIVADO
LOTAÇÃO E
Ministério Extraordinário da CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
EXERCÍCIO
Segurança Pública 1º de janeiro de 2019)
A RECEBER
Consultoria Jurídica junto ao
LOTAÇÃO E OTAÇÃO/EXERCÍCIO (Medida
Ministério da Justiça e CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO Provisória nº 870, de 1º de
Segurança Pública
janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério do Meio Ambiente EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério de Minas e Energia EXERCÍCIO
584
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
DISTRITO FEDERAL
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica junto ao A SER DESATIVADO
LOTAÇÃO E
Ministério da Indústria, Comércio CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
EXERCÍCIO
Exterior e Serviços 1º de janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao A SER DESATIVADO
LOTAÇÃO E
Ministério do Planejamento, CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
EXERCÍCIO
Desenvolvimento e Gestão 1º de janeiro de 2019)
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério do Trabalho EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério das Relações Exteriores EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério da Saúde EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério do Turismo EXERCÍCIO
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério dos Direitos Humanos EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
A RECEBER
Consultoria Jurídica junto ao
LOTAÇÃO E OTAÇÃO/EXERCÍCIO(Medida
Ministério da Mulher, da Família e CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO Provisória nº 870, de 1º de
dos Diretos Humanos
janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao A SER DESATIVADO
LOTAÇÃO E
Ministério dos Transportes, Portos CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
EXERCÍCIO
e Aviação Civil 1º de janeiro de 2019)
A RECEBER
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E OTAÇÃO/EXERCÍCIO (Medida
CONSULTIVO Brasília
Ministério da Infraestrutura EXERCÍCIO Provisória nº 870, de 1º de
janeiro de 2019)
Órgão eventualmente criado
por edição de nova estrutura LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília A DEFINIR
regimental da Vice-Presidência EXERCÍCIO
da República
ACRE
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO Rio
Procuradoria da União no Estado do Acre CONTENCIOSO
E EXERCÍCIO Branco
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO Rio
CONSULTIVO
Acre E EXERCÍCIO Branco
ALAGOAS
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/ OBSERVAÇÃO
TIPO CIDADE
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado de Alagoas LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Maceió
E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado de LOTAÇÃO
CONSULTIVO Maceió
Alagoas E EXERCÍCIO
AMAPÁ
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado do Amapá CONTENCIOSO Macapá
E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO
CONSULTIVO Macapá
Amapá E EXERCÍCIO
AMAZONAS
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado do Amazonas CONTENCIOSO Manaus
E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO
CONSULTIVO Manaus
Amazonas E EXERCÍCIO
BAHIA
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - TIPO LOTAÇÃO/ CIDADE OBSERVAÇÃO
585
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
GOIÁS
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado de Goiás CONTENCIOSO Goiânia
E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado de LOTAÇÃO
CONSULTIVO Goiânia
Goiás E EXERCÍCIO
Escola da Advocacia-Geral da União no Estado DEMAIS APENAS
Goiânia
de Goiás ÓRGÃOS EXERCÍCIO
MARANHÃO
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO São
Procuradoria da União no Estado do Maranhão CONTENCIOSO
E EXERCÍCIO Luiz
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO São
CONSULTIVO
Maranhão E EXERCÍCIO Luiz
MATO GROSSO
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado do Mato LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Cuiabá
Grosso E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO
CONSULTIVO Cuiabá
Mato Grosso E EXERCÍCIO
MINAS GERAIS
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado de Minas LOTAÇÃO Belo
CONTENCIOSO
Gerais E EXERCÍCIO Horizonte
Consultoria Jurídica da União no Estado de LOTAÇÃO Belo
CONSULTIVO
Minas Gerais E EXERCÍCIO Horizonte
Procuradoria-Seccional da União em Juiz de LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Juiz de Fora
Fora E EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em Montes LOTAÇÃO Montes
CONTENCIOSO
Claros E EXERCÍCIO Claros
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Uberaba
Uberaba E EXERCÍCIO
586
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
PARÁ
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado do Pará CONTENCIOSO Belém
E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO
CONSULTIVO Belém
Pará E EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria-Seccional da União em Santarém CONTENCIOSO Santarém
E EXERCÍCIO
PARAÍBA
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado da LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO João Pessoa
Paraíba EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no LOTAÇÃO E
CONSULTIVO João Pessoa
Estado da Paraíba EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E Campina
CONTENCIOSO
Campina Grande EXERCÍCIO Grande
PARANÁ
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado do Paraná CONTENCIOSO Curitiba
E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO
CONSULTIVO Curitiba
Paraná E EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Cascavel
Cascavel E EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em Foz do LOTAÇÃO Foz do
CONTENCIOSO
Iguaçu E EXERCÍCIO Iguaçu
LOTAÇÃO
Procuradoria-Seccional da União em Londrina CONTENCIOSO Londrina
E EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria-Seccional da União em Maringá CONTENCIOSO Maringá
E EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Umuarama
Umuarama E EXERCÍCIO
PERNAMBUCO
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria-Regional da União-5ª LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Recife
Região EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Recife
de Pernambuco EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Petrolina
Petrolina367 EXERCÍCIO
Escola Regional da Advocacia-Geral da DEMAIS APENAS
Recife
União - 5ª Região ÓRGÃOS EXERCÍCIO
PIAUÍ
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/ OBSERVAÇÃ
TIPO CIDADE
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO O
CONTEN LOTAÇÃO E
Procuradoria da União no Estado do Piauí Teresina
CIOSO EXERCÍCIO
CONSUL LOTAÇÃO E
Consultoria Jurídica da União no Estado do Piauí Teresina
TIVO EXERCÍCIO
367
. Passou a denominar-se Procuradoria Seccional Federal do Vale do São Francisco, com sede em Petrolina/PE,
conforme a Portaria nº 452, de 13.7.2016
587
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
RIO DE JANEIRO
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
CONTENCI LOTAÇÃO E
Procuradoria-Regional da União-2ª Região Rio de Janeiro
OSO EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do CONSULTI LOTAÇÃO E
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro VO EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em CONTENCI LOTAÇÃO E Campos dos
Campos dos Goytacazes OSO EXERCÍCIO Goytacazes
CONTENCI LOTAÇÃO E
Procuradoria-Seccional da União em Niterói Niterói
OSO EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em CONTENCI LOTAÇÃO E
Petrópolis
Petrópolis OSO EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em Volta CONTENCI LOTAÇÃO E
Volta Redonda
Redonda OSO EXERCÍCIO
Escola Regional da Advocacia-Geral da DEMAIS APENAS
Rio de Janeiro
União - 2ª Região ÓRGÃOS EXERCÍCIO
RONDÔNIA
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado de LOTAÇÃO Porto
CONTENCIOSO
Rondônia E EXERCÍCIO Velho
Consultoria Jurídica da União no Estado de LOTAÇÃO Porto
CONSULTIVO
Rondônia E EXERCÍCIO Velho
RORAIMA
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado de LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Boa Vista
Roraima EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado de LOTAÇÃO
CONSULTIVO Boa Vista
Roraima E EXERCÍCIO
588
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
SANTA CATARINA
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado de LOTAÇÃO E Florianó-
CONTENCIOSO
Santa Catarina EXERCÍCIO polis
Consultoria Jurídica da União no Estado LOTAÇÃO E Florianó-
CONSULTIVO
de Santa Catarina EXERCÍCIO polis
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Blumenau
Blumenau EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Chapecó
Chapecó EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Criciúma
Criciúma EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Joinville
Joinville EXERCÍCIO
Escola da Advocacia-Geral da União no DEMAIS APENAS Florianó-
Estado de Santa Catarina ÓRGÃOS EXERCÍCIO polis
SÃO PAULO
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria-Regional da União-3ª LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO São Paulo
Região EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no LOTAÇÃO E
CONSULTIVO São Paulo
Estado de São Paulo EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União em LOTAÇÃO E São José dos
CONSULTIVO
São José dos Campos EXERCÍCIO Campos
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Bauru
Bauru EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Campinas
Campinas EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Marília
Marília EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Piracicaba
Piracicaba EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E Presidente
CONTENCIOSO
Presidente Prudente EXERCÍCIO Prudente
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Ribeirão Preto
Ribeirão Preto EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E São José dos
CONTENCIOSO
São José dos Campos EXERCÍCIO Campos
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E São José do Rio
CONTENCIOSO
São José do Rio Preto EXERCÍCIO Preto
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Santos
Santos EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Sorocaba
Sorocaba EXERCÍCIO
Escola Regional da Advocacia-Geral DEMAIS APENAS
São Paulo
da União - 3ª Região ÓRGÃOS EXERCÍCIO
SERGIPE
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado de LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Aracaju
Sergipe E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no LOTAÇÃO
CONSULTIVO Aracaju
Estado de Sergipe E EXERCÍCIO
TOCANTINS
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado do LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Palmas
Tocantins E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado LOTAÇÃO
CONSULTIVO Palmas
do Tocantins E EXERCÍCIO
Boletim de Serviço nº 4, de 28.1.2019.
PORTARIA Nº 129, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2019.
589
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
590
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
591
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
368
Revogada pela Portaria Conjunta nº 4, de 23 de setembro de 2019.
592
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
ANEXO I
SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
CAPÍTULO I
DA CATEGORIA E FINALIDADE
Art. 1º A Secretaria-Geral de Administração - SGA, órgão específico singular da Advocacia-
Geral da União - AGU, tem por finalidade:
I - exercer a função de órgão setorial dos Sistemas de Pessoal Civil da Administração Federal -
SIPEC, de Gestão de Documentos de Arquivo, de Serviços Gerais - SISG, de Planejamento e de
Orçamento Federal, de Contabilidade Federal, de Administração Financeira Federal, e de
Organização e Inovação Institucional do Governo Federal - SIORG, por meio das suas Unidades
Organizacionais;
II - planejar, coordenar e supervisionar, no âmbito da Advocacia-Geral da União, a execução
das atividades de gestão de documentos e de arquivos, bem como as relacionadas com os
sistemas federais de planejamento e de orçamento, de administração financeira, de contabilidade,
de serviços gerais, de administração dos recursos de informação, de recursos humanos e de
organização e inovação institucional;
III - promover a articulação com os órgãos centrais dos sistemas federais referidos no inciso I e
informar e orientar as Unidades da Advocacia-Geral da União quanto ao cumprimento das normas
administrativas estabelecidas;
IV - promover a elaboração e consolidar o Plano Plurianual, a Proposta Orçamentária Anual e a
respectiva Programação Financeira, o Plano de Ação Anual da Secretaria-Geral de Administração
e os demais planos e programas das atividades de sua área de competência e submetê-los à
decisão superior;
V - desenvolver as atividades de execução orçamentária, financeira e contábil, no âmbito da
Advocacia-Geral da União;
VI - instaurar sindicância ou processo administrativo disciplinar e proceder o correspondente
julgamento, no âmbito da Secretaria-Geral de Administração;
VII - celebrar contratos, convênios, acordos ou ajustes semelhantes com entidades públicas e privadas;
593
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
VIII - realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens
e valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que
resulte em dano ao erário; e
IX - supervisionar, coordenar e orientar os órgãos e unidades descentralizadas da Advocacia-
Geral da União nas matérias de sua competência.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 2º A Secretaria-Geral de Administração - SGA tem a seguinte estrutura organizacional:
I - UNIDADES CENTRAIS
1.1. Gabinete - GABSGA
1.2. Coordenação-Geral de Gestão de Documentação e Informação - CGDI
1.2.1. Serviço de Apoio à Gestão Documental - SEAPO
1.3. Coordenação de Logística Estratégica - CLOG
1.4. Diretoria de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Institucional - DGEP
1.4.1. Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas - COGEP
1.4.1.1. Coordenação de Gestão Estratégica de Pessoas - COEPE
1.4.1.1.1. Divisão de Avaliação e Desenvolvimento de Pessoas - DIADE
1.4.1.1.2. Divisão de Recrutamento e Seleção - DIRES
1.4.1.2. Coordenação de Administração de Pessoas - CAPES
1.4.1.2.1. Divisão de Aposentadoria e Pensão - DIAPE
1.4.1.2.2. Divisão de Normas e Orientação Técnica - DINOT
1.4.1.2.3. Divisão de Cadastro - DICAD
1.4.1.2.4. Divisão de Pagamento - DIPAG
1.4.2. Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional e Riscos - CGDIR
1.5. Diretoria de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade - DPOF
1.5.1. Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Análise Contábil - CGOF
1.5.1.1. Coordenação de Orçamento e Finanças - CORFI
1.5.1.2. Coordenação de Contabilidade e Custos - CONTA
1.5.2. Coordenação-Geral de Planejamento Setorial - CGPS
1.5.2.1. Divisão de Análise e Avaliação - DIANA
1.6. Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI
1.6.1. Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão Estratégica de TI - CGPLA
1.6.1.1. Coordenação de Planejamento e Gestão Estratégica de TI - COPLA
1.6.1.1.1. Serviço de Planejamento Estratégico de TI - SEPLA
1.6.1.1.2. Serviço de Gestão de Riscos de TI - SERIS
1.6.1.1.3. Serviço de Gerenciamento de Projetos de TI - SEPRO
1.6.1.1.4. Serviço de Gestão de Aquisições de TI - SEGAQ
1.6.2. Coordenação-Geral de Sistemas e Serviços de TI - CGSIS
1.6.2.1. Coordenação de Infraestrutura e Segurança - COINS
1.6.2.1.1. Serviço de Infraestrutura dos Centros de Processamento de Dados - SEINF
1.6.2.1.2. Serviço de Infraestrutura das Unidades - SEUNI
1.6.2.1.3. Serviço de Relacionamento com Usuários - SEREU
1.6.2.1.4. Serviço de Segurança da Informação e Comunicações - SESIC
1.6.2.2. Coordenação de Sistemas - COSIS
1.6.2.2.1. Serviço de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas - SEDES
1.6.2.2.2. Serviço de Conformidade e Qualidade - SECOQ
II. UNIDADES DESCENTRALIZADAS
2.1. Superintendência de Administração no Distrito Federal - SAD/DF
2.1.1. Coordenação de Administração - COADM
2.1.1.1. Serviço de Logística e Infraestrutura - SELOG
2.1.1.2. Serviço Orçamentário e Financeiro - SEOFI
2.1.2. Coordenação de Licitações e Contratos - COLIC
2.1.2.1. Serviço de Licitações e Contratos - SELIC
2.2. Superintendência de Administração no Rio de Janeiro - SAD/RJ
2.2.1. Coordenação de Administração - COADM
2.2.1.1. Serviço de Logística e Infraestrutura - SELOG
2.2.1.2. Serviço de Licitações e Contratos - SELIC
2.3. Superintendência de Administração em São Paulo - SAD/SP
2.3.1. Coordenação de Administração - COADM
2.3.1.1. Serviço de Logística e Infraestrutura - SELOG
2.3.1.2. Serviço de Licitações e Contratos - SELIC
594
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
595
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
596
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
597
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
598
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
599
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
600
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
601
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
602
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
369
Conforme o art. 4º da Portaria nº 288, de 22.5.2019:
“Art. 4º Ato do Secretário-Geral de Administração disciplinará ações de transição e prazos decorrentes da alteração
de que trata o art. 1º desta Portaria.”
370
Conforme o art. 4º da Portaria nº 288, de 22.5.2019:
“Art. 4º Ato do Secretário-Geral de Administração disciplinará ações de transição e prazos decorrentes da alteração de
que trata o art. 1º desta Portaria.”
603
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
604
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
III - manter controle dos imóveis utilizados pela AGU, bem como o recolhimento de taxas e
outros encargos;
IV - vistoriar os imóveis destinados à locação, à reforma, à aquisição e à cessão pela
Superintendência de Administração; e
V - controlar a verba de suprimento de fundos destinada à área de atuação, prestando contas
dentro dos prazos legais.
Art. 44 Ao Serviço de Licitações e Contratos - SELIC das respectivas Superintendências de
Administração, compete:
I - promover e executar as atividades relacionadas à celebração de contratos, convênios,
acordos e ajustes, e prestar apoio técnico à gestão, acompanhamento e fiscalização dos contratos
sob responsabilidade da Superintendência de Administração;
II - coordenar os estudos preliminares e gerenciamento de riscos das contratações e aquisições a
serem realizadas pela respectiva Superintendência de Administração, com auxílio dos fiscais de
contrato;
III - coordenar, orientar, auxiliar e acompanhar as unidades demandantes na instrução dos
processos de aquisição de bens e contratação de serviços e obras;
IV - promover pesquisas de mercado, mapa de preço, enquadramento de despesa e demais
procedimentos para seleção do fornecedor, incluindo os processos de dispensa, inexigibilidade e
adesões, no âmbito da Superintendência de Administração; e
V - promover o registro e atualização do Cadastro Único de Fornecedores - SICAF.
Art. 45 Ao Serviço Orçamentário e Financeiro - SEOFI das Superintendências de
Administração no Distrito Federal, no Rio Grande do Sul e em Pernambuco, compete:
I - Planejar e elaborar a programação orçamentária, observadas as diretrizes institucionais e o
alinhamento ao Planejamento Estratégico Institucional, bem como realizar as atividades de
execução orçamentária e financeira no âmbito da Superintendência de Administração;
II - estabelecer os procedimentos necessários à elaboração da programação orçamentária e à
execução financeira do orçamento da Superintendência de Administração;
III - coordenar, controlar e orientar as unidades jurisdicionadas da Superintendência de
Administração quanto às normas de execução e prestação de contas dos processos de suprimento de
fundos;
IV - analisar e controlar os processos de pagamento, nos aspectos relativos à conformidade de
registro de gestão, dos contratos firmados pela Superintendência de Administração; e
V - elaborar previsão anual de despesa com as aquisições de materiais e contratação de
serviços no âmbito da Superintendência de Administração.
Subseção II
Da Unidade de Atendimento em Minas Gerais
Art. 46 A Unidade de Atendimento em Minas Gerais possui as competências previstas nos
artigos 41, 42, 43, 44 e 45.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES
Seção I
Do Secretário-Geral de Administração
Art. 47 Ao Secretário-Geral de Administração incumbe:
I - dirigir, orientar, supervisionar, coordenar e fiscalizar a execução das atividades da SGA;
II - assistir o Advogado-Geral da União e demais dirigentes nas matérias de sua competência;
III - exercer o juízo de admissibilidade quanto à instauração de processos disciplinares em face
de servidores técnico-administrativos, requisitados e cedidos;
IV - instaurar processos disciplinares em face de servidores técnico-administrativos, requisitados e cedidos;
V - julgar os processos disciplinares, e aplicar penalidade de advertência e suspensão de até
30 (trinta) dias aos servidores técnico-administrativos da AGU;
VI - aprovar manifestações técnicas nos processos administrativos disciplinares instaurados em
face de servidores técnico-administrativos, antes de serem submetidos ao Advogado-Geral da
União, quanto à aplicação de penalidades diversas do inciso anterior;
VII - fixar limites da despesa anual a ser empenhada;
VIII - instaurar tomada de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens
e valores públicos e de todo aquele que der causa à perda, extravio ou outra irregularidade que
resulte dano ao erário;
IX - atuar como ordenador de despesas, no que se refere aos recursos consignados à Unidade
Orçamentária - UO;
X - alterar os quadros de detalhamento de despesa das dotações orçamentárias;
605
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
606
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
ANEXO II
QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE
CONFIANÇA DA SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO:
(Alterado pela Portaria nº 288, de 22.5.2019)
CARGO/ DENOMINAÇÃO
UNIDADE NE/DAS/FCPE
FUNÇÃO/Nº CARGO/FUNÇÃO
SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO 1 Secretário-Geral DAS 101.6
Coordenação de Logística Estratégica 1 Coordenador FCPE 101.3
Gabinete 1 Chefe de Gabinete DAS 101.4
Coordenação-Geral de Gestão de Documentação e
1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Informação
Serviço de Apoio à Gestão Documental 1 Chefe DAS 101.1
DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS E
1 Diretor DAS 101.5
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Coordenação de Gestão Estratégica de Pessoas 1 Coordenador FCPE 101.3
Divisão de Avaliação e Desenvolvimento de Pessoas 1 Chefe FCPE 101.2
Divisão de Recrutamento e Seleção 1 Chefe FCPE 101.2
Coordenação de Administração de Pessoas 1 Coordenador FCPE 101.3
Divisão de Aposentadoria e Pensão 1 Chefe FCPE 101.2
Divisão de Normas e Orientação Técnica 1 Chefe FCPE 101.2
Divisão de Cadastro 1 Chefe FCPE 101.2
Divisão de Pagamento 1 Chefe FCPE 101.2
Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
e Riscos
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO,
1 Diretor DAS 101.5
FINANÇAS E CONTABILIDADE
Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Análise Contábil
Coordenação de Orçamento e Finanças 1 Coordenador FCPE 101.3
607
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
CARGO/ DENOMINAÇÃO
UNIDADE NE/DAS/FCPE
FUNÇÃO/Nº CARGO/FUNÇÃO
Coordenação de Contabilidade e Custos 1 Coordenador FCPE 101.3
Coordenação-Geral de Planejamento Setorial 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Divisão de Análise e Avaliação 1 Chefe FCPE 101.2
DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1 Diretor DAS 101.5
Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão
1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Estratégica de TI
Coordenação de Planejamento e Gestão Estratégica de TI 1 Coordenador DAS 101.3
Serviço de Planejamento Estratégico de TI 1 Chefe DAS 101.1
Serviço de Gestão de Riscos de TI 1 Chefe DAS 101.1
Serviço de Gerenciamento de Projetos de TI 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço de Gestão de Aquisições de TI 1 Chefe FCPE 101.1
Coordenação-Geral de Sistemas e Serviços de
1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Tecnologia da Informação
Coordenação de Infraestrutura e Segurança 1 Coordenador DAS 101.3
1 Assistente Técnico DAS 102.1
Serviço de Infraestrutura dos Centros de
1 Chefe DAS 101.1
Processamento de Dados
Serviço de Infraestrutura das Unidades 1 Chefe DAS 101.1
Serviço de Relacionamento com Usuários 1 Chefe DAS 101.1
Serviço de Segurança da Informação e
1 Chefe DAS 101.1
Comunicações
Coordenação de Sistemas 1 Coordenador DAS 101.3
Serviço de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço de Conformidade e Qualidade 1 Chefe FCPE 101.1
Superintendência de Administração no Distrito Federal 1 Superintendente-Regional FCPE 101.4
Coordenação de Administração 1 Coordenador FCPE 101.3
Serviço de Logística e Infraestrutura 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço Orçamentário e Financeiro 1 Chefe FCPE 101.1
Coordenação de Licitações e Contratos 1 Coordenador DAS 101.3
Serviço de Licitações e Contratos 1 Chefe FCPE 101.1
Superintendência de Administração no Rio de Janeiro 1 Superintendente-Regional FCPE 101.4
Coordenação de Administração 1 Coordenador FCPE 101.3
Serviço de Logística e Infraestrutura 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço de Licitações e Contratos 1 Chefe DAS 101.1
Superintendência de Administração em São Paulo 371
1 Superintendente-Regional FCPE 101.4
Coordenação de Administração 1 Coordenador FCPE 101.3
Serviço de Logística e Infraestrutura 1 Chefe DAS 101.1
371
Redação dada pela Portaria nº 288, de 22.5.2019, cujo art. 2º, I, assim dispôs:
Art. 2º Ficam permutados, com fundamento no art. 8º do Decreto nº 8.995, de 02 de março de 2017:
I - o cargo de Direção e Assessoramento Superiores - DAS 101.1, Chefe, do Serviço de Licitações e Contratos, com
a Função Comissionada do Poder Executivo Federal - FCPE 101.1, Chefe, do Serviço de Logística e Infraestrutura, da
estrutura da Superintendência de Administração em São Paulo;
...........................................................................................................................................................................................
608
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
CARGO/ DENOMINAÇÃO
UNIDADE NE/DAS/FCPE
FUNÇÃO/Nº CARGO/FUNÇÃO
Serviço de Licitações e Contratos 1 Chefe FCPE 101.1
Superintendência de Administração no Rio Grande do Sul 1 Superintendente-Regional DAS 101.4
Coordenação de Administração 1 Coordenador FCPE 101.3
Serviço Orçamentário e Financeiro 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço de Logística e Infraestrutura 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço de Licitações e Contratos 1 Chefe DAS 101.1
Superintendência de Administração em Pernambuco 1 Superintendente-Regional FCPE 101.4
Superintendência de Administração em Pernambuco372 1 Superintendente-Regional FCPE 101.4
Coordenação de Administração 1 Coordenador FCPE 101.3
Serviço Orçamentário e Financeiro 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço de Logística e Infraestrutura 1 Chefe DAS 101.1
Serviço de Licitações e Contratos 1 Chefe FCPE 101.1
372
Redação dada pela Portaria nº 288, de 22.5.2019, cujo art. 2º, II, assim dispôs:
Art. 2º Ficam permutados, com fundamento no art. 8º do Decreto nº 8.995, de 02 de março de 2017:
...........................................................................................................................................................................................
II - o cargo de Direção e Assessoramento Superiores - DAS 101.1, Chefe, do Serviço de Licitações e Contratos, com
a Função Comissionada do Poder Executivo Federal - FCPE 101.1, Chefe, do Serviço de Logística e Infraestrutura, da
estrutura da Superintendência de Administração em Pernambuco.
609
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
§ 2º A comunicação deverá ser feita por meio do sistema Sapiens - Sistema AGU de
Inteligência Jurídica, ofício ou e-mail, com o envio de cópia da contrafé e documentos, se houver,
ou indicação do número do processo eletrônico a ser acessado.
§ 3º Recebida a comunicação, a Procuradoria destinatária ficará incumbida de acompanhar o
feito, cabendo ao membro responsável analisar a pertinência do comparecimento espontâneo nos
autos, especialmente para a prática de atos reputados urgentes.
Art. 4º Divergindo da transferência, aquele que houver recebido nova citação, intimação ou
notificação decorrente do acolhimento da manifestação de declínio, ou a comunicação de que
trata o § 2º do art. 3º, após se certificar de que não há orientação superior acerca da
representação judicial para a situação em debate, deverá:
I - comunicar o conflito negativo de competência ao órgão que recebeu a primeira citação,
intimação ou notificação; e
II - encaminhar o assunto, pela via hierárquica, ao respectivo órgão de direção superior,
solicitando a adoção de providências para solução do conflito.
§ 1º Na hipótese do caput, enquanto não solucionado o conflito, a responsabilidade pelo
acompanhamento do feito competirá àquele que recebeu a última citação, intimação ou notificação,
salvo estipulação diversa dos órgãos de execução envolvidos no conflito negativo de competência.
§ 2º Recebido o pedido de solução do conflito de que trata o inciso II do caput, os órgãos de
direção superior envolvidos na divergência deverão decidir, por consenso, no prazo máximo de dez
dias.
§ 3º Na hipótese de não haver decisão consensual, o caso será submetido ao Advogado-Geral
da União, especialmente quando se tratar de demandas de massa.
§ 4º Ocorrendo o previsto no § 3º, o Advogado-Geral da União, caso considere necessário,
ouvirá a Consultoria-Geral da União sobre a controvérsia jurídica acerca do conflito de
competência, devendo esta se manifestar no prazo de até trinta dias.
§ 5º Havendo decisão do Advogado-Geral da União que conclua pela incompetência para
recebimento do mandado ou para representação judicial da União daquele que vinha atuando no
feito, o Advogado da União, o Procurador da Fazenda Nacional ou o Procurador Federal
competente para exercer a representação judicial deverá peticionar nos autos do processo para
ratificar os atos processuais já praticados, apresentar eventuais esclarecimentos sobre a mudança
de órgão de representação e requerer as alterações necessárias nos registros processuais
pertinentes.
Art. 5º Na solução de conflitos acerca da competência para representação judicial da União em
causas que envolvam a cumulação de pedidos de natureza fiscal e não fiscal, será observada,
preferencialmente, a seguinte ordem:
I - a preponderância e a acessoriedade entre os pedidos;
II - a admissibilidade da cumulação de pedidos em razão da competência do juízo;
III - a pacificação da jurisprudência;
IV - a existência de defesa padronizada ou de matéria unicamente de direito;
V - as manifestações anteriores relativas a casos similares; e
VI - a eficiência.
§ 1º Nos casos dos incisos I a IV, a representação judicial da União deverá ser atribuída ao
órgão competente em relação ao pedido preponderante, admissível, não pacificado na
jurisprudência, sem defesa padronizada ou que envolva matéria fática.
§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, considera-se:
I - preponderante, o pedido principal ou a questão cuja definição reflita no julgamento dos
demais pedidos; e
II - acessório, o pedido subsidiário ou a questão cuja definição decorra do julgamento de outro
pedido, ou, ainda, corresponda a parte mínima da pretensão da parte adversa.
§ 3º Os critérios estabelecidos neste artigo poderão ser aplicados isolada ou conjuntamente e
não impedem a adoção de outra solução mais adequada ao caso concreto.
Art. 6º A Secretaria-Geral de Contencioso e os órgãos da Procuradoria-Geral da União, da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal, quando necessário,
deverão articular-se para assegurar o regular, efetivo e oportuno acompanhamento do feito,
inclusive mediante o fornecimento recíproco de subsídios de fato e de direito.
§ 1º Quando a demanda judicial versar sobre crédito não tributário e não for possível verificar
sua inscrição em Dívida Ativa da União - DAU por meio de sistema eletrônico, os órgãos da
Procuradoria-Geral da União solicitarão as informações necessárias diretamente ao órgão
responsável pela constituição do crédito.
610
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
611
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
2.9. Integração das ações de planejamento e de execução das atividades de Segurança Institucional.
Capítulo 3
DOS OBJETIVOS
3. São objetivos da Política de Segurança Institucional:
3.1. Desenvolver atitudes favoráveis ao cumprimento de normas de segurança no âmbito da
Instituição, estimulando o comprometimento e o apoio explícito de todos os níveis de direção e
chefia, sem prejuízo das medidas de responsabilização pelo descumprimento.
3.2. Difundir mentalidade de Segurança Institucional, fazendo que todos os integrantes da
Instituição compreendam as necessidades das medidas adotadas e incorporem o conceito de que
cada um é responsável pela manutenção do nível de segurança adequado.
3.2.1. É primordial e indispensável que todos os integrantes da Advocacia-Geral da União
tenham consciência de que, em especial, a proteção de dados e informações pessoais e da
Instituição deve ser zelado de modo permanente.
3.3. Balizar a edição do Plano de Segurança Institucional (PLSI) e dos Planos de Segurança
Orgânica (PSO), por meio de normas e procedimentos consistentes com a cultura organizacional
da Instituição.
3.4. Elaborar programas de divulgação, educação e informação de conteúdos de segurança
para todos os integrantes da Instituição;
3.5. Estabelecer as demandas e respectivas necessidades financeiras para as atividades de segurança.
3.6. Promover o intercâmbio de informações necessárias à produção de conhecimento
relacionado com as atividades de Segurança Institucional.
3.7. Orientar a execução da atividade de Segurança Institucional.
Capítulo 4
DA AMPLITUDE
4. A Política se aplica às estruturas organizacionais da Advocacia-Geral da União e aos seus
integrantes e, no que couber, aos colaboradores, no tocante às práticas e aos procedimentos
individuais e/ou coletivos nas suas respectivas esferas de atribuição.
Capítulo 5
DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL
5. As medidas de Segurança Institucional compreendem a segurança orgânica e a segurança ativa.
5.1. A segurança orgânica compreende ações de caráter preventivo, sendo constituída pelos
seguintes subgrupos de medidas:
a) segurança de pessoal;
b) segurança do material;
c) segurança de áreas e instalações; e
d) segurança dos sistemas de informação.
5.2. A segurança ativa compreende ações de caráter proativo e engloba medidas de
contrassabotagem, contra atividades ilícitas e criminosas, contraespionagem e contrapropaganda.
Seção 1
DA SEGURANÇA ORGÂNICA
Segurança de Pessoal
5.3. A segurança de pessoal compreende o conjunto de medidas voltadas a proteger a
integridade física e moral dos integrantes da Advocacia-Geral da União, em face dos riscos,
concretos ou potenciais, decorrentes do desempenho das funções institucionais.
5.3.1. A segurança de pessoal, entre outras ações, abrange operações de segurança,
atividades planejadas e coordenadas, com emprego de pessoal, material, armamento,
equipamento especializado, dentre outras ações. As referidas ações poderão ser subsidiadas por
conhecimento de inteligência a respeito da situação.
5.3.2. A segurança de pessoal poderá envolver a atuação de integrantes e colaboradores da
Advocacia-Geral da União, ou ainda, cooperação com órgãos competentes, como, por exemplo,
Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Admite-se,
também, a contratação de empresas especializadas.
Segurança do Material
5.4. A segurança do material compreende o conjunto de medidas voltadas a proteger o
patrimônio físico, em especial os bens móveis, pertencentes à União e sob responsabilidade da
Advocacia-Geral da União, ou, eventualmente, de terceiros sob o uso regular da Instituição.
5.4.1. O material constitui-se em um ativo economicamente importante para a Advocacia-Geral da
União, inclusive podendo conter dados e informações sensíveis e sigilosos de interesse de atores
antagônicos.
612
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
5.4.2. O material que constituir objeto de prova em processo administrativo ou processo judicial deverá
receber tratamento específico, com a finalidade de preservar o registro de sua cadeia de custódia.
Segurança de Áreas e Instalações
5.5. A segurança de áreas e instalações compreende o conjunto de medidas voltadas a proteger o
espaço físico sob responsabilidade da Advocacia-Geral da União ou, no que couber, onde se realizarem
atividades de interesse da Instituição, bem como seus perímetros, com a finalidade de salvaguardá-los.
5.5.1. As aquisições, ocupação, uso e aluguéis de imóveis, e os projetos de construção,
adaptação e reforma de áreas e instalações da Advocacia-Geral da União devem ser planejados e
executados pela área de engenharia e arquitetura, com observância dos demais aspectos e
diretrizes de segurança institucional e com integração dos demais setores da Instituição, de modo
a reduzir vulnerabilidades e riscos e otimizar os meios de proteção.
5.5.2. As áreas e instalações que abriguem dados e informações sensíveis ou sigilosos e as
consideradas vitais para o pleno funcionamento da Instituição serão objeto de especial proteção.
5.5.3. Os equipamentos de segurança para áreas e instalações devem ser integrados à
vigilância humana e a outros sistemas de segurança e de controles de acesso, a fim de
estabelecer a Segurança Institucional de forma sistêmica.
5.5.4. É de fundamental importância o planejamento para prevenção e combate a incêndio, o
que exige meticulosa avaliação de ameaças desse tipo e treinamento de pessoal. O emprego de
pessoal especializado e o treinamento de servidores voluntários - como agentes de apoio em
situações de crise - devem ser considerados no planejamento.
5.5.5. A segurança de áreas e instalações deve envolver a expedição de atos para restringir o ingresso
e a permanência de pessoas, em especial as que estiverem armadas, em suas áreas e instalações.
5.6. No caso da existência de responsabilidades acometidas a terceiros, como por exemplo,
locadores ou condomínios, os respectivos agentes responsáveis no âmbito da Advocacia-Geral da
União devem efetuar constante fiscalização e adotar medidas administrativas diante de situações
de potencial ou real perigo às áreas e instalações.
Segurança da Informação
5.7. A segurança da informação compreende o conjunto de medidas voltadas a proteger dados e
informações, especialmente aqueles sensíveis ou sigilosos, cujo acesso ou divulgação não
autorizados possam acarretar prejuízos de qualquer natureza à Administração Pública e ao estado
brasileiro, no contexto das atuações institucionais da Advogacia-Geral da União, ou ainda possam
proporcionar vantagens a atores antagônicos, em razão de sua divulgação não autorizada ou
prematura.
5.7.1. A segurança da informação visa garantir a integridade, o sigilo, a autenticidade, a
disponibilidade e a atualidade dos dados e informações.
5.7.2. A segurança da informação, pela sua relevância e complexidade, desdobra-se nos
seguintes subgrupos:
a) segurança da informação nos meios de tecnologia da informação;
b) segurança da informação de pessoas;
c) segurança da informação na documentação; e
d) segurança da informação nas áreas e instalações.
5.7.3. Todo dado ou informação deve ser classificado de acordo com o grau de sigilo exigido
por seu conteúdo, de forma a assegurar que receba nível de proteção, nos termos da legislação e
regulamentação pertinentes.
5.7.4. A Diretoria de Tecnologia da Informação da Secretaria-Geral de Administração
(DTI/SGA) deverá proporcionar o acesso, e respectivo controle, aos sistemas informatizados da
Advocacia-Geral da União, de acordo com a regulamentação vigente.
5.7.5. O controle referido no item antecedente poderá subsidiar atividades de segurança
institucional, inteligência e contrainteligência, observados os procedimentos de segurança e controle.
5.8. A segurança da informação nos meios de tecnologia da informação compreende um
conjunto de medidas voltadas a salvaguardar os dados e as informações, especialmente aqueles
sensíveis ou sigilosos, gerados, armazenados e processados por intermédio da informática, bem
como a própria integridade dos sistemas utilizados pela Instituição, englobando as áreas de
informática e de comunicações. São medidas desta natureza:
5.8.1. Privilegiar a utilização de tecnologias modernas e o uso de sistemas criptográficos na
transmissão de dados e informações sensíveis ou sigilosos, inclusive nos meios de comunicação por
telefonia;
5.8.2. Utilizar a certificação digital, em especial nos assuntos que necessitem de sigilo e
validade jurídica, e o armazenamento de cópia de segurança de dados (backup), promovendo
segurança e disponibilidade dos dados e informações;
613
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
614
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
615
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
ANEXO I
ATÉ ATÉ ATÉ ATÉ NA
AJUIZAMENTO CONTESTAÇÃO SENTENÇA ACÓRDÃO EXECUÇÃO
À VISTA 20% 15% 10% 5% -
18 VEZES 17,5% 12,5% 7,5% 2,5% -
36 VEZES 15% 10% 5% - -
48 VEZES 12,5% 7,5% 2,5% - -
60 VEZES 10% 5% - - -
ANEXO II
ATÉ ATÉ ATÉ ATÉ NA
AJUIZAMENTO CONTESTAÇÃO SENTENÇA ACÓRDÃO EXECUÇÃO
À VISTA 25% 20% 15% 10% -
18 VEZES 22,5% 17,5% 12,5% 7,5% -
36 VEZES 20% 15% 10% 5% -
48 VEZES 17,5% 12,5% 7,5% 2,5% -
60 VEZES 15% 10% 5% - -
D. O. de 5.4.2019.
PORTARIA Nº 276, DE 14 DE MAIO DE 2019.
Delega competências no âmbito do Plano Anual de
Contratações da Advocacia-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando as
disposições da Instrução Normativa SEGES/ME nº 1, de 10 de janeiro de 2019, resolve:
Art. 1º Ficam delegadas ao Secretário-Geral de Administração as seguintes competências no
âmbito do Plano Anual de Contratações (PAC) da Advocacia-Geral da União:
I - operação do Sistema de Planejamento e Gerenciamento de Contratações (PGC);
II - aprovação do PAC;
III - revisão e redimensionamento do PAC;
IV - atualização do PAC;
V - definição e atualização da relação dos setores requisitantes e da relação dos setores de
licitações no âmbito da Advocacia-Geral da União, e suas respectivas atribuições;
VI - divulgação do PAC e de suas versões atualizadas no sítio eletrônico da Advocacia-Geral da União; e
VII - estabelecimento do cronograma anual das atividades internas relacionadas ao PAC.
Art. 2º O PAC aprovado e suas versões atualizadas devem ser apresentados ao Gabinete do
Advogado-Geral da União, para ciência e eventual manifestação do Advogado-Geral da União.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
617
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
618
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Art. 5º O acompanhamento das ações judiciais de que trata esta Portaria consistirá no
monitoramento contínuo e na adoção de todas as medidas que garantam tratamento compatível
com a relevância da matéria.
§ 1º A deflagração do monitoramento nacional ocorrerá por iniciativa da entidade ou órgão
interessado, que especificará o projeto e a política pública a serem monitorados, prestando subsídios
antecipados para a defesa em juízo, bem como indicando cronograma de eventos e elementos que
possibilitem a identificação de potenciais litigantes, além dos demais subsídios que entender cabíveis.
§ 2º Sempre que possível os subsídios antecipados indicarão a importância do projeto e da
política pública monitorados à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, com expressa
menção aos impactos financeiros.
§ 3º Para a execução das medidas de monitoramento do ingresso de ações judiciais em face
de iniciativas de infraestrutura da administração pública federal, poderão ser instituídos regimes
de plantão no âmbito dos órgãos envolvidos.
§ 4º Os regimes de plantão obedecerão às necessidades do cronograma do projeto e da
política pública monitorados conforme o caso, e ensejarão, dentre outras medidas:
I - a distribuição de lista com os nomes e respectivas formas de contato dos membros da AGU
responsáveis pela atuação finalística aos órgãos plantonistas do Poder Judiciário;
II - o acompanhamento permanente, em sistemas processuais eletrônicos, da distribuição de
ações judiciais relativas ao ato público objeto do plantão, para pronta atuação; e
III - a interlocução em tempo real, por qualquer meio de comunicação disponível, entre os
membros da AGU responsáveis pela atuação finalística na localidade da demanda monitorada e a
equipe da Força-Tarefa Infraestrutura.
Art. 6º A coordenação da equipe será desempenhada pelo representante do Gabinete do
Advogado-Geral da União, a quem incumbirá:
I - avaliar as ações empreendidas pelos membros durante os monitoramentos;
II - promover reuniões periódicas;
III - requerer dos órgãos descritos no art. 3º relatórios das atividades desenvolvidas para fins de
consolidação;
IV - manter atualizado ambiente virtual na intranet da Advocacia-Geral da União (REDE AGU)
com os dados relativos à atuação da Força-Tarefa, bem como os nomes e os contatos dos
membros designados na forma do art. 3º, parágrafo único, desta Portaria.
Parágrafo único. Os integrantes da equipe com exercício fora de Brasília deverão participar das
reuniões, preferencialmente, por meio de videoconferência.
Art. 7º A instituição da equipe nacional de que trata esta Portaria não prejudica iniciativas similares
por parte dos órgãos discriminados no art. 3º, bem como dos seus respectivos órgãos de execução,
visando a maximização da eficiência administrativa e o aprimoramento da atuação em juízo.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
14/06/2019
PORTARIA Nº 320, DE 13 DE JUNHO DE 2019.
Institui o Núcleo Especializado em Arbitragem.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIII
e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e os incisos I, XV e XX
do art. 36 do Anexo I do Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010, e considerando o
constante do processo administrativo nº 00748.000256/2018-11,
RESOLVE:
Art. 1º Fica instituído, na Consultoria-Geral da União, o Núcleo Especializado em Arbitragem
(NEA), unidade responsável pelas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos e de
contencioso arbitral em que a União seja parte ou interessada.
§ 1º O NEA será sediado em São Paulo/SP, compartilhando a estrutura de apoio da
Consultoria Jurídica da União no Estado de São Paulo;
§ 2º O NEA possui subordinação administrativa à Consultoria-Geral da União e subordinação
técnica e jurídica à Procuradoria-Geral da União e à Consultoria-Geral da União, de acordo com
as competências destas; e
§ 3º As atividades de consultoria e assessoramento jurídicos serão exercidas pelo NEA em
articulação com os órgãos setoriais da Consultoria-Geral da União, sem prejuízo das
competências específicas destes.
Art. 2º Ao NEA compete:
I - no exercício das atividades de contencioso arbitral:
a) receber as notificações e intimações da União;
619
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
620
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
621
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
622
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
IV – realizar estudos e propor orientações jurídicas sobre temas relacionados com acordos de
leniência;
V – atuar em conjunto com a Diretoria de Acordos de Leniência da Controladoria-Geral da
União – DAL/CGU para realizar:
a) as tratativas com as pessoas jurídicas interessadas em iniciar negociações de acordos de
leniência;
b) o juízo de admissibilidade quanto às propostas de novas negociações de acordos de leniência;
c) a interlocução com órgãos, entidades e autoridades, nacionais ou internacionais, no que
tange às atividades relacionadas a negociação e celebração de acordos de leniência;
§ 1º A indicação referida no inciso II do caput deste artigo recairá sobre membros da AGU estáveis e em
exercício na Procuradoria-Geral da União e nos órgãos de execução a ela vinculados, ou, ainda, em
qualquer outro órgão da AGU, condicionada a indicação, nesse último caso, à anuência da chefia imediata.
§ 2º Para integrar cada comissão de leniência deverá ser indicado ao menos um membro da AGU.
§ 3º Os membros da AGU não estáveis, assim como os demais servidores da AGU em exercício
em qualquer de seus órgãos, poderão ser indicados como assistentes técnicos das comissões de
negociação de acordo de leniência, se lhes aplicando as mesmas regras, proibições e permissões
outorgadas pela legislação aos membros dessas comissões, inclusive o disposto no § 1º deste artigo.
Art. 3º São atribuições dos membros da AGU integrantes das comissões de negociação de
acordos de leniência:
I – participar das reuniões preparatórias e de negociação com as partes interessadas, bem
como de todo o processo de negociação, de tomada de decisões e de elaboração do relatório final
da comissão de leniência;
II – analisar e se pronunciar sobre as questões jurídicas objeto das negociações;
III – propor ao DPP/PGU estudos e orientações sobre temas relacionados aos acordos de leniência.
CAPÍTULO III
DA ATUAÇÃO DA AGU APÓS A CELEBRAÇAO DE ACORDO DE LENIÊNCIA
Art. 4º Após a celebração, a Chefia de Gabinete do Advogado-Geral da União encaminhará cópia
do acordo de leniência e de todos os seus anexos ao DPP/PGU, para adoção das medidas
relacionadas ao gerenciamento da documentação e das provas obtidas por meio do acordo, bem
como para adoção das demais medidas de sua atribuição previstas neste Capítulo.
Art. 5º Competirá ao DPP/PGU, diretamente ou pelos órgãos de execução a ele vinculados:
I – gerenciar, no âmbito da AGU, a documentação e provas obtidas por meio dos acordos
celebrados, adotando as medidas pertinentes para o aprofundamento das investigações,
instauração de processos administrativos ou ajuizamento de ações judiciais cabíveis e, quando for
o caso, comunicando outros órgãos competentes para adoção dessas medidas;
II – atuar judicialmente para defender a higidez, validade e eficácia dos acordos de leniência
celebrados e, quando não for de sua atribuição, prestar todos os subsídios e informações
necessárias para a atuação de outros órgãos da AGU no tema;
III - prestar informações a órgãos públicos nacionais e internacionais sobre os acordos de
leniências celebrados e as medidas adotadas pela AGU a partir da sua celebração, inclusive para
os fins do art. 6º desta Portaria, observando-se o sigilo necessário;
IV – atuar em conjunto com a DAL/CGU para:
a) acompanhar o cumprimento das cláusulas estabelecidas nos acordos de leniência celebrados;
b) propor às autoridades competentes a rescisão de acordos de leniência em casos de
descumprimento de cláusulas estabelecidas;
c) propor às autoridades competentes a formalização da quitação das obrigações
estabelecidas nos acordos de leniência;
d) resolver as questões atinentes à adesão de terceiros aos acordos de leniência, bem como
sobre o compartilhamento da documentação e provas obtidas por meio dos acordos celebrados;
e) resolver as demais questões, dúvidas e incidentes que surgirem durante o cumprimento do
acordo de leniência.
Art. 6º É atribuição do Departamento de Assuntos Extrajudiciais da Consultoria-Geral da União -
DEAEX/CGU promover a representação extrajudicial da União, e de seus respectivos agentes
públicos, perante o Tribunal de Contas da União em matérias relacionadas com acordos de
leniência.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 7º A obrigação de sigilo prevista no art. 31, § 1º, do Decreto nº 8.420, de 2015, é extensível
aos membros da AGU indicados para compor comissões de negociação de leniência nos termos
desta Portaria e a todos aqueles indicados para atuar como assistentes técnicos nos termos do §
3º do art. 2º desta Portaria, inclusive aqueles eventualmente substituídos.
Parágrafo único: O acordo de leniência, após sua celebração, será público, ressalvadas as
hipóteses legais de sigilo, as quais inclusive devem ser observadas por todos aqueles que tenham
623
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
acesso aos elementos de prova por força das atividades de alavancagem investigativa, atuação
nos termos do art. 6º desta Portaria, ou, ainda, outra atuação decorrente dos acordos de leniência.
Art. 8º O Procurador-Geral da União e o Consultor-Geral da União poderão expedir atos
próprios para a organização e distribuição das atividades referentes aos acordos de leniência no
âmbito do DPP/PGU e DEAEX/CGU, respectivamente.
Art. 9º Os casos omissos, em suas respectivas esferas de atribuição, serão decididos pelo
Procurador-Geral da União e pelo Consultor-Geral da União.
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
BSE Nº 32 - Suplemento, de 13.8.2019.
PORTARIA Nº 428, DE 28 DE AGOSTO DE 2019.
Disciplina os procedimentos relativos à representação
judicial dos agentes públicos de que trata o art. 22 da
Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, pela Advocacia-
Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIII
e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o § 2º do art. 22 da Lei
nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e no Processo Administrativo nº 00405.014143/2017-01, resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Portaria disciplina os procedimentos relativos à representação judicial dos agentes
públicos de que tratam o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e o § 11 do art. 5º da Lei
nº 11.473, de 2007, pela Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2º A representação de agentes públicos em juízo somente ocorrerá mediante solicitação do
interessado e desde que o fato questionado tenha ocorrido no exercício de suas atribuições constitucionais,
legais ou regulamentares, devendo o requerimento demonstrar a existência de interesse público da União,
suas respectivas autarquias e fundações ou das Instituições mencionadas no art. 22 da Lei nº 9.028, de
1995.
§ 1º O pedido de representação judicial poderá ser formulado, independentemente de citação,
intimação ou notificação do interessado, a partir da distribuição dos autos do processo judicial ou da
instauração de procedimento antecedente à propositura de ação judicial, observado o disposto nos arts.
5º e 6º.
§ 2º Na hipótese do § 1º, caberá ao requerente encaminhar cópia do instrumento de citação,
intimação ou notificação no prazo de até 72 (setenta e duas) horas, contado do recebimento da
comunicação processual.
CAPÍTULO II
DA LEGITIMAÇÃO PARA SOLICITAR REPRESENTAÇÃO JUDICIAL PELA ADVOCACIA-GERAL
DA UNIÃO E PELA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, E DA COMPETÊNCIA PARA ANÁLISE
DO RESPECTIVO PEDIDO
Art. 3º A Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral Federal poderão representar em juízo,
observadas suas competências e o disposto no art. 4º, os agentes públicos a seguir relacionados:
I - o Presidente da República;
II - o Vice-Presidente da República;
III - os Membros dos Poderes Judiciário e Legislativo da União;
IV - os Ministros de Estado;
V - os Membros do Ministério Público da União;
VI - os Membros da Advocacia-Geral da União;
VII - os Membros da Procuradoria-Geral Federal;
VIII - os Membros da Defensoria Pública da União;
IX - os titulares dos Órgãos da Presidência da República;
X - os titulares de autarquias e fundações públicas federais;
XI - os titulares de cargos de natureza especial da Administração Federal;
XII - os titulares de cargos em comissão de direção e assessoramento superiores da Administração Federal;
XIII - os titulares de cargos efetivos da Administração Federal;
XIV - os designados para a execução dos regimes especiais previstos na Lei nº 6.024, de 13 de
março de 1974, nos Decretos-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e nº 2.321, de 25 de
fevereiro de 1987, e para a intervenção na concessão de serviço público de energia elétrica;
XV - os militares das Forças Armadas e os integrantes do órgão de segurança do Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República, quando, em decorrência do cumprimento de
dever constitucional, legal ou regulamentar, responderem a inquérito policial ou a processo judicial;
XVI - os policiais militares mobilizados para operações da Força Nacional de Segurança; e
624
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
625
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
626
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
627
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
628
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
629
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
630
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
§ 2º Dos candidatos indicados, por força do inciso III, pelo menos 1 (um), dentre os 4 (quatro)
candidatos, deverá ser necessariamente membro das carreiras jurídicas da Advocacia-Geral da
União.
§ 3º Admite-se, por parte das autoridades acima especificadas, a indicação à Ordem do Mérito
“post-mortem”, cuja condecoração poderá ser entregue ao cônjuge, preferencialmente, aos
parentes de linha reta ou colateral ou a pessoa indicada pelo cônjuge, preferencialmente, ou pelos
parentes de linha reta ou colateral.
Art. 13. As indicações devem ser fundamentadas, no sentido de demonstrar a prestação de
notáveis serviços à Advocacia-Geral da União e quanto à observância das condições de admissão
na Ordem do Mérito.
Art. 14. As indicações serão entregues, sob sigilo, ao titular da Secretaria do Conselho Superior da
Advocacia-Geral da União, respeitando-se as regras eventualmente estabelecidas pelo Conselho da
Ordem.
CAPÍTULO VII
DAS DELIBERAÇÕES DO CONSELHO DA ORDEM
Art. 15. O Conselho da Ordem se reunirá ao menos uma vez ao ano em caráter ordinário, para o
exercício das atribuições previstas no Regulamento da Ordem, e em caráter extraordinário, quando
convocado pelo seu Presidente, seja em sua composição ampla, seja em sua composição restrita.
§ 1º As reuniões do Conselho da Ordem serão presididas pelo Chanceler ou por seu substituto,
podendo-se adotar o uso de videoconferência ou de rito eletrônico.
§ 2º O quórum para a realização das reuniões e o quórum de aprovação das deliberações é de
maioria simples, seja em sua composição ampla, seja em sua composição restrita.
§ 3º Além do voto ordinário, o Presidente da Ordem terá o voto de qualidade, em caso de
empate, além da prerrogativa de veto, total ou parcial, de deliberações.
§ 4º Os membros do Conselho da Ordem que se encontrarem no Distrito Federal se reunirão,
preferencialmente, de modo presencial, admitindo-se a participação na reunião por meio de
videoconferência ou de rito eletrônico, máxime em relação aos membros que se encontrarem em
local diverso do Distrito Federal.
§ 5º Na hipótese de ficar demonstrada, de modo fundamentado, a inviabilidade ou
inconveniência de realização de reunião por meio de videoconferência ou de rito eletrônico, o
eventual deslocamento do membro dependerá da existência de disponibilidade orçamentária e
financeira para o exercício vigente quando da convocação.
Art. 16. O Conselho da Ordem poderá deliberar por meio eletrônico sobre as matérias de sua
competência, ressalvado o direito dos membros de destacar qualquer assunto para deliberação
presencial.
Art. 17. Incumbe ao Conselho da Ordem, em sua composição ampla, definir, mediante
deliberação sob sigilo, acerca do acolhimento ou não das indicações previstas nos incisos III a X
do art. 12, a fim de reduzi-las ao quantitativo máximo de 42 (quarenta e duas).
Parágrafo único. O Chanceler possui a prerrogativa de alterar o quantitativo máximo previsto no "caput".
Art. 18. Incumbe ao Conselho da Ordem, em sua composição restrita, confirmar, mediante
deliberação sob sigilo, as indicações acolhidas.
Art. 19. Incumbe ao Conselho da Ordem, em sua composição ampla, definir, mediante
deliberação sob sigilo, acerca das promoções na Ordem do Mérito.
CAPÍTULO VIII
DAS ADMISSÕES E PROMOÇÕES
Art. 20. Ao término das deliberações, será lavrada a ata, constando apenas os nomes dos
admitidos à Ordem do Mérito.
Art. 21. As admissões e as promoções na Ordem do Mérito serão feitas:
I - Por Decreto do Presidente da República, mediante proposta encaminhada pelo Chanceler
da Ordem, no caso de admissão ou promoção ao grau Grã-Cruz; e
II - Por Portaria do Advogado-Geral da União, nas demais hipóteses.
§ 1º As admissões ocorridas no rito do Conselho da Ordem limitam-se a 42 (quarenta e duas)
por ano, ressalvada decisão em sentido diferenciado do Chanceler da Ordem.
§ 2º As admissões provenientes das indicações ultimadas pelo Grão-Mestre e Chanceler,
previstas no art. 12, incisos I e II, e as admissões automáticas à Ordem do Mérito, previstas no art.
11, "caput", não são consideradas para o fim previsto no § 1º.
Art. 22. A admissão à Ordem do Mérito poderá ocorrer quando o candidato atender às
seguintes condições:
I – ter no mínimo 3 (três) anos de efetivo exercício no cargo ocupado, em se tratando de
servidor efetivo;
631
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
632
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
633
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
374
Ver a Portaria nº 88, de 25.3.2020, publicada no DOU de 27.3.2020, que prorroga esse prazo por seis meses:
"PORTARIA Nº 88, DE 25 DE MARÇO DE 2020
Prorroga a Força-Tarefa da Advocacia-Geral da União em
Defesa da Amazônia.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XVIII, da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Prorrogar a Força-Tarefa instituída pela Portaria nº 469, de 24 de setembro de 2019, por 6 (seis) meses,
contados a partir de 24 de março de 2020.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, convalidando-se os atos praticados pelos integrantes
da Força-Tarefa posteriormente à vigência da Portaria citada no art. 1º.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA"
634
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 24 da Lei nº 13.606, de 9 de janeiro de 2018,
e de acordo com o que consta do Processo Administrativo nº 00405.000200/2018-47, resolve:
Art. 1º Esta Portaria regulamenta a liquidação das dívidas originárias de operações de
crédito previstas nos arts. 20, 21 e 22 da Lei nº 13.606, de 9 janeiro de 2018, para as dívidas
originárias de operações de crédito rural, cujos ativos tenham sido transferidos para o Tesouro
Nacional e os respectivos débitos, não inscritos em Dívida Ativa da União (DAU), estejam
sendo executados pela Procuradoria-Geral da União (PGU).
SEÇÃO I
DOS PEDIDOS DE ADESÃO
Art. 2º Os pedidos de adesão aos benefícios regulamentados na forma desta Portaria deverão
ser realizados pelo próprio mutuário ou por seu representante legal, dotado de poderes
específicos, nos autos do processo judicial ou diretamente junto ao respectivo órgão de execução
da PGU, até 30 de dezembro de 2019.
Art. 3º A adesão aos benefícios regulamentados por esta Portaria sujeita o devedor à aceitação
de todas as condições nela estabelecidas e implica confissão irrevogável e irretratável dos débitos
originários das operações de crédito rural que estejam sendo beneficiadas com os descontos
previstos na Lei nº 13.606, de 2018, configurando confissão judicial ou extrajudicial, nos termos
dos arts. 389 a 395 do Código de Processo Civil.
§ 1º Formalizado o pedido de adesão fora dos autos do processo judicial, o órgão de execução
da PGU peticionará ao Juízo, requerendo a suspensão do processo de execução e dos
respectivos prazos processuais, até a análise do requerimento.
§ 2º Como decorrência lógica da confissão prevista no caput deste artigo, a adesão à
liquidação com os descontos legais regulamentados por esta Portaria exige a desistência, por
parte do devedor, de todas as ações judiciais em que se discuta a legitimidade do crédito da
União, bem assim a renúncia ao direito sobre o qual tais ações se fundam, a exemplo dos pedidos
de revisão dos critérios de correção das cédulas de crédito rural.
Art. 4º A petição de adesão aos benefícios da Lei nº 13.606, de 2018, dirigida pelo mutuário ou
por seu representante legal ao Juízo ou ao respectivo órgão de execução da PGU, deverá conter:
I – a identificação do mutuário, com o respectivo número de CPF ou CNPJ;
II – os números das operações contratadas, por cada mutuário, passíveis de liquidação com
base nesta Portaria; e
III – a relação dos processos judiciais que serão extintos, na forma do art. 3º, § 2º, desta
Portaria, ou declaração de que o requerente não questiona judicialmente a legitimidade da dívida
ou os respectivos critérios de correção.
Art. 5º Excepcionalmente à regra prevista no art. 2º desta Portaria, o recebimento e o
processamento de pedidos de liquidação formulados diretamente por terceiros, nos termos dos
arts. 304 ou 305 do Código Civil, serão analisados caso a caso pelos órgãos de execução da
PGU.
Parágrafo único. A liquidação realizada por terceiro não importa em reconhecimento da
validade de eventual ato praticado entre este e o devedor originário, em desconformidade com a
legislação, a regulamentação e o instrumento de financiamento vigentes.
Art. 6º Constatada qualquer inconsistência no pedido de liquidação, o devedor será notificado a
sanear o requerimento no prazo estabelecido pelo respectivo órgão de execução da PGU, sob
pena de arquivamento do processo administrativo, nos termos do art. 40 da Lei nº 9.784, de 1999.
Art. 7º O mutuário que tenha aderido a pedidos de renegociação com a Advocacia-Geral da
União, fundamentado no art. 8º-A da Lei n º 11.775, de 17 de setembro de 2008, ou no art. 8º-B
da Lei n º 12.844, de 19 de julho de 2013, ainda em curso, após renunciar expressamente ao
acordo em execução, poderá requerer a liquidação do saldo remanescente, com os descontos
regulados por esta Portaria, apurando-se o saldo devedor segundo os critérios estabelecidos nos
§§ 1º e 2º do art. 20 da Lei nº 13.606, de 2018.
Parágrafo único. Por força do disposto no art. 23 da Lei nº 13.606, de 2018, entende-se por
saldo remanescente o valor da dívida calculado conforme os critérios originalmente estabelecidos
no título executivo, sem os benefícios concedidos pela legislação anterior.
SEÇÃO II
DOS PROCEDIMENTOS REFERENTES ÀS DÍVIDAS RURAIS EM GERAL
Art. 8º Verificada a correta instrução do requerimento, o órgão de execução da PGU analisará a
documentação recebida e confirmará a possibilidade de enquadramento da dívida nos dispositivos
legais pertinentes.
635
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Art. 9º Sendo positiva a avaliação a que se refere o art. 8º desta Portaria, o órgão de execução
da PGU solicitará ao Banco do Brasil S/A que:
I - promova a atualização das dívidas de acordo com os parâmetros estabelecidos na legislação e
na regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional vigente para cada tipo de operação;
II - apresente extrato consolidado com o saldo devedor das operações cedidas ao Tesouro
Nacional indicadas, estejam ou não em regime de normalidade, informando se há parcelas
encaminhadas para inscrição em Dívida Ativa da União;
III - indique, caso existam, outras operações de crédito do mesmo devedor, não incluídas no
requerimento, não inscritas em dívida ativa e que tenham sido objeto de ação de execução ajuizada pelo
Banco do Brasil S/A, informando o respectivo juízo e número do processo, caso disponha de tal
informação.
§ 1º As informações a que se referem os incisos I ou II deste artigo deverão ser atendidas pelo
Banco do Brasil S/A no prazo de 30 (trinta) dias após a data do recebimento da solicitação,
ressalvada situação excepcional devidamente justificada.
§ 2º As comunicações a que se referem este artigo serão realizadas, preferencialmente, por
meio eletrônico.
Art. 10 Recebida a documentação a que se refere o art. 9º desta Portaria, o órgão de execução
da PGU verificará, inicialmente, se o Banco do Brasil S/A indicou a existência de outras operações
de crédito rural do mesmo mutuário, cujas execuções tenham sido transferidas para a União.
§ 1º Na hipótese de o Banco do Brasil S/A informar a existência de execuções não incluídas no
requerimento formulado pelo devedor, enquadradas na hipótese do art. 9º, III, desta Portaria, sem
prejuízo do processamento do requerimento orginalmente formulado, dever-se-á proceder da seguinte
forma:
I – caso o processo esteja na área de atuação da unidade, requerer vista dos autos e, na
hipótese de se tratar, efetivamente, de dívida transferida para União, requerer o deslocamento do
feito para a Justiça Federal; e
II – caso o processo esteja na área de atuação de outra unidade, registrá-lo no Sistema AGU
de Inteligência Jurídica (Sapiens) e abrir tarefa para Procuradoria da União responsável, para
adoção das providências indicadas no inciso I deste artigo.
§ 2º Quanto à operação de crédito objeto do pedido de liquidação, solicitar-se-á ao Núcleo de
Cálculos e Perícias (Necap) a elaboração de Parecer Técnico consolidando o valor da dívida, para
os fins do art. 20 da Lei nº 13.606, de 2018, a partir do saldo devedor apurado pelo Banco do
Brasil S/A, seguindo os seguintes parâmetros:
I – concessão de descontos percentuais, conforme quadro constante do Anexo desta Portaria,
a incidir sobre o valor total consolidado do débito, atualizado até a data da liquidação,
considerando a respectiva faixa de valor do crédito, independentemente do valor originalmente
contratado ou da quantidade de beneficiários da operação;
II – entende-se por valor consolidado o somatório dos débitos a serem liquidados, em cada
processo de execução, incluídos os acréscimos legais e contratuais pertinentes, multas e juros; e
III – os honorários advocatícios serão calculados com base no valor apurado após a concessão
dos descontos legais.
§ 3º É vedada a acumulação dos descontos regulados por esta Portaria com outros previstos
em lei, conforme art. 23 da Lei nº 13.606, de 2018.
Art. 11 Recebido o Parecer Técnico a que se refere o § 2º do art. 10 desta Portaria, o órgão de
execução da PGU deverá minutar o termo de adesão e notificar o interessado a comparecer à
sede da Procuradoria, visando à assinatura do ato e ao recebimento da Guia de Recolhimento da
União (GRU) referente ao pagamento.
Art. 12 A adesão se efetivará com o pagamento integral da dívida e a extinção das eventuais
ações questionando o débito.
Art. 13 Na hipótese de não enquadramento da dívida nas disposições legais, o órgão de
execução da PGU apresentará resposta fundamentada ao mutuário ou ao seu representante
legal.
Art. 14 Efetivada a adesão à liquidação, conforme disposto no parágrafo único do art. 12 desta
Portaria, o órgão de execução da PGU peticionará ao Juízo, requerendo a juntada do respectivo
termo e a extinção do processo, após a confirmação do pagamento da GRU.
Parágrafo único. Caso a validade do termo de adesão esteja vinculada à desistência de ações
ajuizadas pelo requerente, conforme indicado no inciso III do art. 4º desta Portaria, somente após
o cumprimento dessa condição será requerida a extinção do feito.
636
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
SEÇÃO III
DOS PROCEDIMENTOS REFERENTES ÀS DÍVIDAS RURAIS AFETAS AO PESA
Art. 15 A liquidação das operações originárias do Programa Especial de Saneamento de Ativos
(PESA), instituído pela Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 2.471, de 26 de fevereiro de 1998,
regem-se pelas disposições desta Seção, aplicando-se, no que couber, o disposto na Seção anterior.
Art. 16 Sendo positiva a avaliação a que se refere o art. 8º desta Portaria, o órgão de execução
da PGU solicitará ao Banco do Brasil S/A que:
I – apresente extrato contendo o valor dos encargos financeiros adicionais (juros)
separadamente do valor principal da dívida, devidamente atualizados;
II – informe a quantidade de Certificados do Tesouro Nacional (CTN’s) vinculados à operação,
os dados necessários à sua individualização e seus valores atualizados nos termos da Portaria do
Ministro de Estado da Fazenda nº 538, de 12 de novembro de 2009;
III – indique, caso existam, outras operações cedidas ao Tesouro Nacional, de responsabilidade
direta do mutuário, com processo de execução em curso, estejam ou não em regime de normalidade,
inclusive com o número do processo e o respectivo juízo, caso disponha de tal informação;
IV – informe se há parcelas de juros encaminhadas para inscrição em Dívida Ativa da União.
§ 1º Caso seja informada pelo Banco do Brasil S/A a existência de parcelas da operação
inscritas em Dívida Ativa da União, o requerente deverá ser notificado de que a renegociação
dessas parcelas deverá ocorrer no âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e
a baixa dos gravames dependerá de quitação dada por aquele órgão junto à instituição financeira.
§ 2º Na hipótese de o Banco do Brasil S/A informar a existência de ações de execução não
incluídas no requerimento formulado pelo devedor, enquadradas na hipótese dos art. 15 e 16,
inciso III desta Portaria, dever-se-á proceder conforme disposto no § 1º do art. 10 desta Portaria.
Art. 17 Recebida a documentação a que se refere o art. 16 desta Portaria, o órgão de execução
da PGU solicitará ao Necap a elaboração de Parecer Técnico consolidando o valor da dívida, para
os fins do art. 20 da Lei nº 13.606, de 2018, observados os seguintes parâmetros:
I – antes da incidência dos descontos indicados no Anexo desta Portaria, deverá ser previamente
deduzido do saldo devedor o crédito consolidado referente aos CTN’s, conforme informado pelo Banco do
Brasil S/A, nos termos da Portaria do Ministro de Estado da Fazenda nº 538, de 12 de novembro de 2009;
II – no caso de operações com parcelas de juros (encargos) em atraso deverá ser acrescido ao
saldo devedor o estoque de juros vencidos, conforme informado pelo Banco do Brasil S/A;
III – sobre o saldo remanescente, deverão ser aplicados os descontos percentuais, conforme
quadro constante do Anexo desta Portaria, e, em seguida, o respectivo desconto de valor fixo por
faixa de saldo devedor;
IV – os honorários advocatícios serão calculados com base no valor apurado para liquidação,
de acordo com o inciso III;
V – inclusão das demais despesas e ônus sucumbenciais.
Art. 18 Recebido o Parecer Técnico a que se refere o art. 17desta Portaria, o órgão de
execução da PGU deverá adotar as seguintes providências:
I – preparar declaração, a ser firmada pelo devedor ou por seu representante legal, em duas
vias, autorizando a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) a promover o cancelamento dos CTN’s
vinculados à operação, devidamente discriminados no termo, cujos créditos serão utilizados para
abater o montante da dívida, conforme disposto na Portaria do Ministro de Estado da Fazenda nº
538, de 12 de novembro de 2009;
II – minutar o termo de adesão e notificar o interessado para comparecer à sede da
Procuradoria, visando à assinatura do ato e ao recebimento da GRU referente ao valor integral da
dívida.
Parágrafo único. O termo de adesão deverá prever o pagamento integral da dívida na data de
seu vencimento, sob pena de perda de sua eficácia, independentemente de interpelação ou
notificação judicial ou extrajudicial, devendo ser retomada a execução.
Art. 19 Nas hipóteses em que os processos em execução no âmbito das unidades da PGU
também possuam parcelas inscritas em Dívida Ativa da União – DAU, deverá constar no termo de
acordo cláusula indicando que a baixa nos gravames dependerá da quitação dos débitos junto à
PGFN.
SEÇÃO IV
DOS PROCEDIMENTOS REFERENTES ÀS DÍVIDAS CONTRATADAS COM O EXTINTO BANCO
NACIONAL DE CRÉDITO COOPERATIVO (BNCC)
SUBSEÇÃO I
637
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
638
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Código de
Natureza da operação de crédito rural UG/Gestão CNPJ DA UG
Recolhimento
securitização, transferidos à União com
Execução e Controle de
base naMedida Provisória 2.196-
Operações Fiscais – COGEF)
3/2001
Receita de créditos rurais originários de 170700/00001
operações de PESA, transferidos à (Coordenação-Geral de
10723-9 00.394.460/0387-00
União com base na Medida Provisória Execução e Controle de
2.196-3/2001 Operações Fiscais – COGEF)
170700/00001
Receita proveniente dos créditos
(Coordenação-Geral de
assumidos pela União em decorrência 10722-0 00.394.460/0387-00
Execução e Controle de
da extinção do BNCC
Operações Fiscais – COGEF)
II – quanto às multas processuais, despesas e ônus sucumbenciais de titularidade da União,
bem como multas aplicadas no curso do cumprimento do termo de adesão, particularmente por
atraso no pagamento das parcelas renegociadas: Código de Recolhimento 13904-1 e UG/Gestão
110060/00001 (Advocacia-Geral da União).
III – quanto aos honorários advocatícios: Código de Recolhimento 91710-9 e UG/Gestão
110060/00001 (Advocacia-Geral da União).
Parágrafo único. As GRU’s para a liquidação serão fornecidas ao interessado pelo órgão de
execução da PGU responsável pela execução.
SEÇÃO VII
DAS COMUNICAÇÕES E DE OUTRAS PROVIDÊNCIAS
Art. 26 Liquidada a dívida, o órgão de execução da PGU adotará as seguintes providências:
I – ressalvada a hipótese do art. 20, expedirá comunicação ao Banco do Brasil S/A, para fins
de levantamento dos gravames impostos aos bens do devedor, nos termos da Portaria do Ministro
de Estado da Fazenda nº 389, de 22 de novembro de 2002, e baixa da operação em seu sistema;
II – expedirá comunicação à Coordenação-Geral de Execução e Controle de Operações Fiscais
– COGEF/STN, para fins de controle, em se tratando de créditos rurais securitizados, afetos ao
PESA ou decorrentes da extinção do BNCC;
III – encaminhará petição ao respectivo Juízo, requerendo a extinção da execução e o
arquivamento do processo.
§ 1º Nas operações de que tratam os incisos I e II, os ofícios enviados pelas unidades da PGU
conterão as seguintes informações: cópia do termo de adesão firmado pelo devedor, valor
efetivamente pago por operação; dados do devedor; data do pagamento; número do processo; cópias
da certidão de matrícula e dos instrumentos de crédito constantes dos autos do processo judicial;
§ 2º Havendo parcelas do débito inscritas em Dívida Ativa da União, a comunicação a que se
refere o inciso I do § 1º desta Portaria deverá ressalvar que a baixa nos gravames somente
ocorrerá após a confirmação de quitação da dívida junto à PGFN ou mediante autorização desta
nos demais casos.
§ 3º A baixa dos gravames a que se refere o inciso I deste artigo deverá ser promovida pelo
Banco do Brasil S/A no prazo de 90 dias, ressalvadas as hipóteses em que o mutuário se dirigir à
sua agência de relacionamento, comprovando a necessidade de conclusão do procedimento em
menor tempo.
§ 4º Em se tratando de créditos rurais decorrentes da extinção do BNCC, o órgão de execução
da PGU deverá requerer expressamente ao Juízo a adoção das medidas indicadas no art. 25 da
Portaria AGU nº 457/14, de 11 de dezembro de 2014.
Art. 27 Nas operações originárias do PESA, uma das vias originais da declaração firmada nos
termos do art. 18, inciso I, desta Portaria, deverá ser encaminhada à COGEF/STN, visando ao
cancelamento dos CTN’s acautelados no Banco do Brasil S/A e à respectiva baixa, após
confirmado o pagamento do valor integral da dívida.
SEÇÃO VIII
DA MANUTENÇÃO DOS GRAVAMES
Art. 28 Os bens hipotecados, penhorados e bloqueados deverão desta forma permanecer até a
confirmação da quitação integral da dívida e desistência das ações a que se refere o § 2º do art.
3º desta Portaria.
639
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
SEÇÃO IX
DO INADIMPLEMENTO, DA RESCISÃO E DO PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO
Art. 29 Implicará rescisão do termo de acordo, com cancelamento dos benefícios concedidos, o
não pagamento da dívida na data de vencimento estipulada na GRU, prosseguindo-se o processo
de execução pelo saldo atualizado.
§ 1º Caso o devedor não efetue a liquidação no prazo assinalado e solicite nova GRU para
pagamento, o valor originalmente indicado será atualizado pela taxa referencial do Sistema
Especial de Liquidação e Custódia – SELIC.
§ 2º A previsão contida no § 1º deste artigo poderá ser utilizada apenas uma vez.
§ 3º Para os fins deste artigo, considera-se inadimplido o ajuste quitado parcialmente.
Art. 30 Rescindido o termo de adesão:
I – o mutuário perderá os benefícios concedidos, retornando o valor da dívida, a ser apurada
pelo Banco do Brasil S/A – exceto quanto aos créditos afetos a operações contratadas com o
extinto BNCC –, à situação anterior;
II – as dívidas oriundas de operações de crédito rural contratadas com o extinto Banco
Nacional de Crédito Cooperativo – BNCC, continuarão a ter seu saldo devedor calculado
conforme o disposto no caput do art. 21 da Lei nº 13.606/2018.
Parágrafo único. Na hipótese de ter havido o pagamento da quantia apurada para liquidação
com desconto e, por qualquer motivo, a adesão não for efetivada, a quantia paga será
considerada amortização do saldo devedor.
640
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
SEÇÃO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 31 Na adoção das medidas disciplinadas por esta Portaria, os órgãos de execução da PGU
deverão observar as disposições previstas na Portaria Conjunta PGU/PGFN nº 01, de 5 de junho
de 2014, que dispõe sobre a competência da PGU e da PGFN na representação da União nas
ações envolvendo crédito originário de operações afetas ao PESA, especialmente no que
concerne a operações sob execução judicial, mas com parcelas inscritas em DAU.
Art. 32 Não se aplicam as disposições desta Portaria às ações revisionais ajuizadas por
mutuários, exceto quando estiverem vinculadas a ações de execução conduzidas pela
Procuradoria-Geral da União, ainda que o débito, total ou parcialmente, não esteja inscrito em
Dívida Ativa da União.
Art. 33 Os benefícios concedidos serão imediatamente cancelados caso comprovada fraude
em relação aos requisitos constantes desta Portaria, sem prejuízo de ações para imputação de
responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme o caso.
Art. 34 Os requerimentos de adesão à liquidação, apresentados antes da presente
regulamentação, prevista no art. 24 da Lei nº 13.606/2018, deverão ser processados
regularmente, respeitados os requisitos legais.
Art. 35 As comunicações a que se referem esta Portaria serão realizadas, preferencialmente,
por meio eletrônico, devendo ser endereçadas da seguinte forma:
I – Banco do Brasil S/A:
CENOP Serviços Brasília (DF)
Sia Trecho 3 Lote 880 - Edifício Sia Shopping - CEP 71.200-030 – Brasília/DF
Endereço eletrônico: cenop.bsb.riscouniao@bb.com.br
II – Secretaria do Tesouro Nacional:
Coordenação-Geral de Execução e Controle de Operações Fiscais – COGEF/STN
Esplanada dos Ministérios – Edifício Anexo do Ministério da Economia, Bloco P, Ala B, 1º
Andar, Sala 130 – CEP 70.048-900 - Brasília/DF
Endereços eletrônicos: geati@tesouro.gov.br e gecof@tesouro.gov.br
Art. 36 Eventuais dúvidas quanto à execução das medidas descritas nesta Portaria poderão ser
sanadas junto à Coordenação-Geral de Recuperação de Ativos do DPP/PGU, que poderá ser
contatada pelo correio eletrônico pgudpp.cgrat@agu.gov.br.
Art. 37 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D. O. de 27.9.2019.
ANEXO
Descontos a serem aplicados sobre o valor consolidado a ser liquidado nos termos do art. 20 da
Lei nº 13.606/2018.
Faixas para enquadramento do valor consolidado Desconto Desconto de valor fixo, após aplicação
por ação de execução percentual do desconto percentual
Até R$ 15.000,00 95% -
De R$ 15.000,01 até R$ 35.000,00 90% R$ 750,00
De R$ 35.000,01 até R$ 100.000,00 85% R$ 2.250,00
De R$ 100.000,01 até R$ 200.000,00 80% R$ 7.500,00
De R$ 200.000,01 até R$ 500.000,00 75% R$ 17.500,00
De R$ 500.000,01 até R$ 1.000.000,00 70% R$ 42.500,00
Acima de R$ 1.000.000,00 60% R$ 142.500,00
D. O. de 27.9.2019.
641
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
642
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
643
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
644
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
dedicação integral e poderá ser convocado além da jornada de trabalho regular, na hipótese em
que o interesse da Administração assim o exigir, conforme definido pelo chefe imediato ou
superior.
§ 3º A contagem da jornada de trabalho somente ocorrerá a partir do início do horário de
funcionamento previsto no art. 4º desta Portaria.
Art. 7º Os servidores administrativos que desempenham jornada de trabalho de 8 (oito) horas
diárias terão intervalo para refeição e repouso não inferior a 1 (uma) hora e nem superior a 3 (três)
horas.
§ 1º É vedado o fracionamento do intervalo para refeição.
§ 2º Os servidores administrativos que desempenham jornada de trabalho de 6 (seis) horas
diárias não possuem direito a intervalo para repouso e refeição.
Art. 8º Os servidores administrativos advindos de outros órgãos ou entidades que não se
enquadrem no regime previsto no § 2º do art. 6º deverão ter jornada de trabalho de modo a
cumprir a carga horária estabelecida no âmbito de seus respectivos órgãos ou entidades de
origem, observando-se, ainda, quanto aos empregados públicos, a jornada de trabalho fixada em
seu respectivo contrato de trabalho individual ou acordo coletivo de trabalho.
Subseção I
Jornada de Trabalho com horário especial
Art. 9º Caberá ao Secretário-Geral de Administração o deferimento de jornada de trabalho com
horário especial aos servidores administrativos, devendo o pedido ser encaminhado pela chefia
imediata do servidor administrativo interessado e a concessão publicada em Boletim de Serviço
Eletrônico.
Art. 10. Será concedida jornada de trabalho com horário especial ao servidor administrativo
estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar ou acadêmico e o
exercício de suas atribuições.
§ 1º A compensação de horário do servidor administrativo estudante não deverá ultrapassar
mais do que 2 (duas) horas além de sua jornada de trabalho diária regular.
§ 2º O controle de assiduidade do servidor administrativo estudante seguirá as disposições
sobre controle de frequência estabelecidas nesta Portaria, podendo, eventualmente, seguir
horários de entrada e saída não sujeitos ao horário de funcionamento previsto no caput do art. 4º.
§ 3º O servidor administrativo com horário especial de estudante que suspender o curso ou desistir
de cursar qualquer disciplina em que tenha se matriculado, deverá obrigatória e tempestivamente
comunicar essa situação à chefia imediata, para fins de revisão de seu horário especial.
§ 4º O pedido de horário especial deve ser renovado a cada semestre letivo, com atualização
das informações do curso.
§ 5º Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário na unidade
em que tiver exercício, respeitada a duração semanal do trabalho.
Art. 11. Será concedido horário especial ao servidor administrativo com deficiência, conforme
conceito previsto na Lei nº 13.146, de 6 de junho de 2015, quando comprovada a necessidade por
Junta Médica Oficial, independentemente de compensação de horário.
§ 1º O disposto neste artigo estende‐se ao servidor administrativo que tenha cônjuge ou
companheiro, filho, enteado ou dependente com deficiência.
§ 2º O servidor administrativo com horário especial na hipótese do caput poderá ser indicado a
exercer cargo em comissão ou função de confiança, inclusive Função Comissionada Técnica e
Função Gratificada, sem prejuízo do horário especial, cabendo, à autoridade competente para a
indicação, a análise, em cada caso, da compatibilidade entre a jornada especial e o respectivo
exercício do cargo ou função.
Art. 12. Será concedido horário especial, vinculado à compensação de horário a ser efetivada
no prazo de até 1 (um) ano, ao servidor administrativo que desempenhe atividades, no horário de
trabalho, sujeitas à percepção da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso (GECC).
§ 1º A compensação de horário não deverá ultrapassar mais do que 2 (duas) horas além da
jornada de trabalho diária.
§ 2º Independentemente das atividades ensejadoras da GECC serem realizadas no horário de
trabalho ou não, o servidor administrativo somente poderá realizar até 120 (cento e vinte) horas de
trabalhos anuais, acrescidas de mais 120 (cento e vinte) horas, em situação excepcional, devidamente
justificada e previamente aprovada pelo Advogado-Geral da União ou autoridade com delegação.
§ 3º O SISREF efetuará o registro das horas de trabalho relativas às atividades de GECC por
servidor, para o controle do limite de que trata o § 1º.
Subseção II
Jornada de Trabalho reduzida
Art. 13. A jornada de trabalho poderá ser reduzida independentemente de compensação:
645
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
I - para 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, pela especificidade dos serviços
prestados, desde que estes, cumulativamente:
a) exijam atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em período total de atuação do
setor igual ou superior a 12 (doze) horas ininterruptas; e
b) ocorram em razão de atendimento ao público ou se estendam ao período noturno;
II - para 6 (seis) ou 4 (quatro) horas diárias e 30 (trinta) ou 20 (vinte) horas semanais, mediante
requerimento, com remuneração proporcional, calculada sobre a totalidade da remuneração, no
caso de servidores administrativos que ocupem, exclusivamente, cargo de provimento efetivo;
III - para 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso dos servidores
administrativos que, no exercício de funções de secretaria, atendam diretamente ao Advogado-
Geral da União, aos titulares de cargos de Natureza Especial e aos respectivos Chefes de
Gabinete, observando-se, em cada situação, o limite máximo de 4 (quatro) servidores
administrativos.
§1º Para os fins deste artigo, considera-se atendimento ao público o serviço prestado
diretamente ao cidadão, não incluídas as atividades regulares que tratem de:
I - Planejamento e Orçamento Federal;
II - Administração Financeira Federal;
III - Contabilidade Federal;
IV - Controle Interno;
V - Informações Organizacionais do Governo Federal;
VI - Gestão de Documentos de Arquivo;
VII - Pessoal Civil;
VIII - Administração dos Recursos de Informação e Informática; e
IX - Serviços Gerais.
§ 2º As unidades ou setores, a serem confirmados por ato do Secretário-Geral de
Administração, cujos servidores administrativos encontram-se autorizados a realizar a jornada de
trabalho reduzida de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, terão o prazo de 3 (três)
meses para se adequarem à jornada de trabalho prevista no caput do art. 6º desta Portaria.
§ 3º Atingido o prazo que trata o §2º e não preenchidos os requisitos que autorizam a jornada
de trabalho reduzida, em conformidade aos incisos I, II ou III deste artigo, os servidores
administrativos da respectiva unidade ou setor ficam obrigados a cumprir a jornada de trabalho de
que trata o caput do art. 6º desta Portaria.
Art. 14. O regime de jornada de trabalho previsto no inciso I do art. 13 desta Portaria deve ser
autorizado por ato do Advogado-Geral da União ou autoridade com delegação, mediante
tramitação de processo administrativo que deve conter:
I – a indicação da unidade ou seu setor;
II – os horários de início e fim das atividades;
III – a justificativa para a adoção do regime de turnos ou escalas, especialmente as características
que imponham ao serviço a necessidade de prestação ininterrupta por período igual ou superior a 12
(doze) horas, seja em função de atendimento ao público ou de trabalho no período noturno; e
IV – a manifestação do respectivo dirigente máximo.
§ 1º Caso apenas um setor da unidade preencha os requisitos exigidos para a redução de
jornada de trabalho, este regime somente poderá ser aplicado a este setor, cumprindo aos demais
setores observar a jornada de trabalho regular.
§ 2º O servidor administrativo não poderá ausentar-se do local de trabalho ao final de seu expediente
antes da chegada do servidor administrativo que o sucederá, devendo comunicar o atraso desse à chefia
imediata, que acionará o servidor administrativo designado como reserva para assumir o turno
subsequente ou adotar outra solução cabível para evitar a descontinuidade da prestação do serviço.
§ 3º A escala mensal dos servidores administrativos sujeitos ao regime de turno alternado por
revezamento será afixada em local de visível acesso ao público e será decidida pela chefia da
unidade, limitando-se a uma vez por semana a sua eventual alteração.
Art. 15. A jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional poderá ser concedida,
mediante observância dos procedimentos a seguir estabelecidos.
§ 1º Após manifestações favoráveis da chefia da unidade de exercício do servidor
administrativo e do respectivo dirigente máximo, o pedido de redução da jornada de trabalho será
decidido pelo Advogado-Geral da União ou autoridade com delegação.
§ 2º A eventual negativa do pedido de redução da jornada de trabalho, ou mesmo do
seguimento deste, deverá ser fundamentada em fatos concretos, devendo a autoridade
demonstrar a necessidade da manutenção do servidor administrativo em sua jornada de trabalho
646
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
647
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
§ 1º O cálculo do valor a ser descontado será efetuado com base na remuneração do mês em
que se verificar saldo negativo.
§ 2º Para efeito do desconto previsto no parágrafo anterior, a jornada de trabalho realizada pelo
servidor administrativo será apurada em minutos.
Art. 23. As saídas antecipadas e os atrasos deverão ser comunicados antecipadamente à chefia
imediata e poderão ser compensados no SISREF até o término do mês subsequente ao da sua
ocorrência.
§ 1º As ausências justificadas somente poderão ser compensadas no controle eletrônico de
frequência até o término do mês subsequente ao da sua ocorrência, desde que tenham anuência
da chefia imediata.
§ 2º A compensação de horário deverá ser estabelecida pela chefia imediata, sendo limitada a
2 (duas) horas diárias da jornada de trabalho.
§ 3º Os atrasos ou as saídas antecipadas decorrentes de interesse do serviço, devidamente
justificados, poderão ser abonados pela chefia imediata.
Art. 24. Ficam dispensadas de compensação, para fins de cumprimento da jornada de trabalho
diária, as ausências para comparecimento do servidor administrativo, de seu dependente ou
familiar às consultas médicas, odontológicas e realização de exames em estabelecimento de
saúde.
§ 1º As ausências previstas no caput deverão ser previamente acordadas com a chefia
imediata e o atestado de comparecimento deverá ser apresentado até o dia útil subsequente.
§ 2º O servidor administrativo deverá agendar seus procedimentos clínicos, preferencialmente,
nos horários que menos influenciem o cumprimento integral de sua jornada de trabalho.
§ 3º Para a dispensa de compensação de que trata o caput, incluído o período de
deslocamento, deverão ser observados os seguintes limites:
I - 44 (quarenta e quatro) horas no ano, para os servidores administrativos submetidos à
jornada de trabalho de 8 (oito) horas diárias;
II - 33 (trinta e três) horas no ano, para os servidores administrativos submetidos à jornada de
trabalho de 6 (seis) horas diárias; e
III - 22 (vinte e duas) horas no ano, para os servidores administrativos submetidos à jornada de
trabalho de 4 (quatro) horas diárias.
§ 4º As ausências de que trata o caput que superarem os limites estabelecidos no § 3º serão
objeto de compensação, em conformidade com o disposto nesta Portaria.
Seção V
Banco de horas
Art. 25. Uma vez implantado o controle eletrônico de frequência, mediante uso do SISREF, fica
autorizada a adoção do banco de horas para execução de tarefas, projetos, programas, dentre outros,
de relevância para o serviço público, de acordo com decisão da chefia da unidade ou setor.
§ 1º Nas situações de que trata o caput, serão computadas como crédito as horas excedentes
realizadas além da jornada de trabalho diária do servidor administrativo e as não trabalhadas
como débito, contabilizadas no sistema eletrônico de apuração de frequência.
§ 2º A permissão para realização de banco de horas, pelo servidor administrativo, dar-se-á em
função da conveniência, do interesse e da necessidade do serviço, não se constituindo como
direito subjetivo ou adquirido do servidor administrativo, de acordo com a chefia imediata.
§ 3º Para a administração do banco de horas deverá ser utilizado necessariamente o SISREF.
§ 4º Para fins de aferição do banco de horas, o SISREF conterá as seguintes funcionalidades:
I - compensação automática do saldo negativo de horas apurado com o saldo positivo existente
no banco de horas; e
II - consulta do quantitativo de horas acumuladas.
Art. 26. As horas excedentes à jornada de trabalho diária devem ser prestadas no interesse do
serviço e computadas no banco de horas, de forma individualizada, mediante prévia e expressa
autorização da chefia imediata, observados os seguintes critérios:
I - as horas de trabalho excedentes à jornada de trabalho diária não serão remuneradas como
serviço extraordinário;
II - a chefia imediata deverá previamente, por meio do SISREF, justificar a necessidade e
informar a relação nominal dos servidores administrativos autorizados à realização das horas
excedentes para inserção em banco de horas; e
III - as horas armazenadas não poderão exceder:
a) 2 (duas) horas diárias;
b) 40 (quarenta) horas no mês; e
c) 100 (cem) horas no período de 12 (doze) meses.
648
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Art. 27. A utilização do banco de horas pelo servidor administrativo dar-se-á, obrigatoriamente,
mediante prévia e expressa autorização da chefia imediata, observando-se que as horas
acumuladas em folgas a usufruir estão condicionadas ao máximo de:
I - 24 (vinte e quatro) horas por semana; e
II - 40 (quarenta) horas por mês.
Art. 28. É vedado à unidade convocar servidor administrativo para a realização das horas
excedentes em horário noturno, finais de semana, feriados ou pontos facultativos, salvo por
convocação justificada pelo chefe da unidade ou setor, ou, ainda, em razão da própria
natureza da atividade.
649
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Art. 29. Compete ao servidor administrativo que pretende se aposentar ou se desligar da unidade
informar a data provável à chefia imediata, visando usufruir o período acumulado em banco de horas.
Parágrafo único. Nas hipóteses contidas no caput o servidor administrativo poderá utilizar o
montante acumulado em um período único.
Art. 30. Salvo nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada
urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança
de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, devidamente justificados pela chefia da
unidade, a utilização do banco de horas não deverá ser concedida:
I - ao servidor administrativo que tenha horário especial, nos termos do art. 98 da Lei nº 8.112, de 1990;
II - ao servidor administrativo que cumpra jornada de trabalho de 6 (seis) horas diárias e de 30
(trinta) horas semanais, nos termos do art. 3º do Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995;
III - ao servidor administrativo que acumule cargos, cuja soma da jornada de trabalho e a do
banco de horas ultrapasse o total de 60 (sessenta) horas semanais.
Art. 31. As horas excedentes contabilizadas no banco de horas, em nenhuma hipótese, serão
caracterizadas como serviço extraordinário ou convertidas em pecúnia.
Seção VI
Acumulação de cargos, empregos e funções
Art. 32. Nas hipóteses em que a Constituição admite acumulação de cargos públicos, caberá
ao servidor administrativo prestar as informações relativas à acumulação e demonstrar a
inexistência de sobreposição de horários, a viabilidade de deslocamento entre os locais de
trabalho, respeitando-se os horários de início e término de cada jornada, bem como a ausência de
prejuízo à carga horária e às atribuições exercidas nos cargos acumuláveis.
§ 1º O servidor administrativo deverá informar à chefia imediata, que comunicará à
Secretaria-Geral de Administração, qualquer alteração na jornada de trabalho ou nas
atribuições exercidas nos cargos acumuláveis que possa modificar substancialmente a
compatibilidade demonstrada nos termos do caput.
§ 2º O ateste de compatibilidade de horários não dispensa a comprovação de que o servidor
administrativo esteja observando o limite de 60 (sessenta) horas semanais.
§ 3º A Secretaria-Geral de Administração poderá solicitar ao servidor administrativo, a qualquer
tempo, nova comprovação e observância do limite estabelecido para a compatibilidade de
horários, devendo aplicar as medidas necessárias à regularização da situação, na hipótese em
que for verificado que as jornadas de trabalho dos cargos, empregos ou funções acumuladas não
são mais materialmente compatíveis.
CAPITULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 33. As horas de trabalho registradas em desconformidade com as disposições desta
Portaria não serão computadas pelo sistema de controle de frequência, cabendo à chefia imediata
a adoção das medidas cabíveis à sua adequação.
Art. 34. Poderá haver a liberação do servidor administrativo para participar de atividades sindicais,
desde que haja a compensação das horas não trabalhadas, de acordo com decisão da chefia imediata.
Art. 35. Assim como as demais hipóteses de concessão legal para ausência justificada ao serviço,
a utilização das folgas relativas aos trabalhos prestados à Justiça Eleitoral deve ser definida entre o
servidor administrativo e a chefia imediata e, neste caso em específico, havendo divergência, devem-
se observar as disposições da Resolução TSE nº 22.747, de 27 de março de 2008.
Art. 36. Os casos omissos relacionados às matérias tratadas nesta Portaria serão resolvidos
pela Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da União.
Art. 37. Fica revogada a Portaria AGU nº 57, de 15 de fevereiro de 2017.
Art. 38. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
RENATO DE LIMA FRANÇA
BSE/Suplemento nº 51, de 24.12.2019.
ANEXO
Tabela de Unidades
I. Gabinete do Advogado-Geral da União
II. Secretaria-Geral de Consultoria
III. Secretaria-Geral de Contencioso
IV. Consultoria-Geral da União
V. Procuradoria-Geral da União
VI. Procuradoria-Geral Federal
VII. Corregedoria-Geral da Advocacia da União
VIII. Secretaria-Geral de Administração
650
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Tabela de Unidades
IX. Escola da Advocacia-Geral da União
X. Departamento de Gestão Estratégica
XI. Assessoria de Comunicação Social
XII. Assessoria para Assuntos Parlamentares
XIII. Assessoria Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas
XIV. Ouvidoria da Advocacia-Geral da União
XV. Departamento de Assuntos Jurídicos Internos
XVI. Procuradoria-Regionais da União
XVII. Procuradorias-Regionais Federais
XVIII. Consultorias Jurídicas da União nos Estados
XIX. Procuradorias da União nos Estados
XX. Procuradorias Federais nos Estados
XXI. Superintendências-Regionais de Administração
XXII. Procuradorias-Seccionais da União
XXIII. Procuradorias-Seccionais Federais
XXIV. Consultorias Jurídicas da União em Municípios
XXV. Unidades de Atendimento da Secretaria-Geral de Administração nos Estados
XXVI. Escritórios e outras unidades da Procuradoria-Geral da União
XXVII. Escritórios e outras unidades da Procuradoria-Geral Federal
XXVIII. Outras unidades ou setores subordinados diretamente ao Advogado-Geral da União ou aos
dirigentes máximos dos órgãos listados nos itens II a IX.
BSE/Suplemento nº 51, de 24.12.2019
651
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
II - conceder licenças para tratar de interesses particulares, para atividade política, para
acompanhamento de cônjuge ou companheiro e capacitação;
III - autorizar afastamentos para exercício de mandato eletivo;
IV - interromper férias; e
V - autorizar a liberação para realizar atividades passíveis de recebimento de Gratificação por
Encargo de Curso ou Concurso - GECC, quando ocorrerem durante o horário de trabalho.
Art. 6º Fica delegada ao Secretário-Geral de Consultoria a competência para interromper férias do
Secretário-Geral de Administração e do Secretário de Controle Interno, a partir da criação deste cargo.
Art. 7º Fica subdelegada ao Secretário-Geral de Administração a competência para, com
reserva do exercício de iguais atribuições:
I - praticar atos de nomeação, exoneração, designação e dispensa, conforme o caso, dos titulares
relativamente aos cargos em comissão do Grupo de Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 1
a 3, e às Funções Comissionadas do Poder Executivo - FCPE, níveis 1 a 3, bem como dos seus substitutos.
II - praticar atos relativamente às:
a) Funções Gratificadas - FG, de que trata o art. 26 da Lei nº 8.216, de 13 de agosto de 1991;
b) Funções Comissionadas Técnicas - FCT, de que trata o Decreto nº 5.989, de 19 de
dezembro de 2006;
c) Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administração
Pública Federal - GSISTE, de que trata o art. 15 da Lei nº 11.356, de 19 de outubro de 2006;
d) Gratificações Temporárias - GT, de que trata o parágrafo único do art. 7º da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002; e
e) Gratificações de Representação - GR, de que trata o art. 4º da Lei nº 11.526, de 4 de outubro de 2007.
Art. 8º Fica delegada ao Secretário-Geral de Administração a competência para autorizar a
liberação de servidores administrativos para a realização de atividades passíveis de recebimento de
Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso - GECC, quando ocorrerem durante o horário de
trabalho.
Art. 9º A cessão e a requisição de membros das carreiras de Advogado da União e de
Procurador Federal, de integrantes dos quadros suplementares de que trata o art. 46 da Medida
Provisória nº 2.229-43/2001, e de servidores serão efetivadas por ato do Advogado-Geral da
União.
CAPÍTULO III
ATOS RELATIVOS À CONTRATAÇÃO
Art. 10. Fica delegada ao Secretário-Geral de Administração a competência para:
I - autorizar a celebração de novos contratos administrativos ou a prorrogação dos contratos
em vigor relativos a atividades de custeio, sendo permitida a subdelegação para os contratos com
valores iguais ou inferiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais); e
II - autorizar a celebração de contratos de locação ou a prorrogação dos contratos em vigor, sendo
permitida a subdelegação para contratos com valor mensal inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 11.O Secretário-Geral de Consultoria exercerá as competências que leis ou decretos
atribuírem genericamente a Secretários-Executivos de Ministérios, ressalvadas as hipóteses de
delegações e de subdelegações previstas nesta Portaria e as competências relativas à Secretaria-
Geral de Administração, previstas no art. 30 do Anexo I do Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro
de 2010 e no Anexo I da Portaria AGU nº 210, de 28 de março de 2019.
Art. 12. Ficam revogados:
I - a Portaria AGU nº 1.663, de 02 de dezembro de 2009;
II - a Portaria AGU nº 1.042, de 05 de julho de 2010;
III - a Portaria AGU nº 111, de 15 de março de 2012;
IV - a Portaria AGU nº 247, de 12 de julho de 2013;
V - a Portaria AGU nº 696, de 05 de dezembro de 2016;
VI - o Ato Regimental AGU nº 01, de 4 de julho de 2018; e
VII - a Portaria AGU nº 317, de 25 de outubro de 2018.
Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. de 31.12.2019.
PORTARIA Nº 3, DE 3 DE JANEIRO DE 2020.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso das atribuições que lhe confere o
art. 4º, XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que
consta do Processo Administrativo nº 00405.019318/2018-49, resolve:
652
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
653
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
654
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Attorney for Federal Procurador de las Procureur des Agences
Procurador Federal Agencies Agencias Federales Fédérales
Corregedor-Geral da Inspector General for the Inspector General de los Inspecteur Général des
Advocacia da União Attorneys for Brazil Abogados de la Nación Avocats de la Nation
Solicitor General for Procurador General de Procureur Général de la
Procurador-Geral da União Brazil la Nación Nation
General Legal Consultor General de la Conseiller Général de la
Consultor-Geral da União Consultant for Brazil Nación Nation
Consultor da União Legal Consultant for Brazil Consultor de la Nación Conseiller de la Nation
III – Designativos dos cargos de Direção e Assessoramento Superior:
PORTUGUÊS INGLÊS ESPANHOL FRANCÊS
Sub, Vice ou Adjunto Deputy Sustituto Adjoint
Chefe de Gabinete Chief of Staff Jefe de Gabinete Chef de Cabinet
Diretor Director Director Directeur
Coordenador Coordinator Coordinador Coordinateur
Chefe de Divisão Head of Division Jefe de División Chef de Division
BS Nº 01, de 6.1.2020.
655
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
656
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
§ 3º Caberá ao advogado que integrar uma das e-CJUs, nos processos a ele distribuídos, realizar
todos os atos jurídicos e administrativos usuais inerentes à função de consultoria e assessoramento
jurídicos, incluindo pedidos de diligências, bem como reuniões, presenciais ou à distância, que
possam ser realizadas, se for o caso, viaSkype, telefone, ou outras ferramentas tecnológicas.
§ 4º Quando, em razão da natureza do processo, for indispensável a prática de atos
presenciais, o Consultor Jurídico da Consultoria Jurídica da União no Estado poderá designar
advogado lotado na unidade para a realização dos referidos atos, que deverão ser comunicados
ao Coordenador da e-CJU respectiva para a devida compensação, quando for o caso.
Art. 5º As Consultorias Jurídicas da União nos Estados de Minas Gerais, de Pernambuco, do Rio
de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de São Paulo contarão com 1 (um) Advogado da União designado
para exercer as atribuições das Câmaras Locais de Conciliação da Administração Federal.
§ 1º A compensação de que trata o § 4º do art. 4º será aplicável às demais Câmaras Locais de
Conciliação da Administração Federal não contempladas no caput.
§ 2º Na hipótese do § 4º do art. 4º, quando o advogado que atua em e-CJU for designado pelo
Consultor Jurídico da Consultoria Jurídica da União no Estado para reuniões presenciais em
procedimento conciliatório das Câmaras Locais de Conciliação da Administração Federal como
negociador, representando o órgão assessorado, a regra de compensação será definida no ato de
designação.
Art. 6º Além das atribuições inerentes ao cargo de Advogado da União cabe aos integrantes da e-CJU:
I - manter-seonlinee disponível por meio dos sistemas de contato institucionais no horário do
expediente da Advocacia-Geral da União, bem como informar telefones para contato imediato que
estejam permanentemente ativos e atualizados;
II - acompanhar diariamente todas as comunicações eletrônicas relacionadas às suas
atividades funcionais que lhe forem encaminhadas por qualquer meio disponível;
III - participar de reuniões virtuais ou presenciais, conforme o caso, quando convocado;
IV - cumprir as normas, orientações normativas e entendimentos adotados pela Consultoria-
Geral da União, seus Departamentos e pelos Coordenadores das e-CJUs, incluindo as
orientações quanto à análise jurídica mínima;
V - fundamentar adequadamente e informar à Coordenação da e-CJU quando verificar a
necessidade de revisão de alguma norma, orientação normativa ou entendimento adotados pela
Consultoria-Geral da União, seus Departamentos ou pela Coordenação;
VI - documentar reuniões realizadas no bojo do processo a que elas se referirem, sem prejuízo
da anotação no NUP próprio de reuniões; e
VII - responder às demandas encaminhadas por e-mail da Coordenação da e-CJU no prazo
máximo de 1 (um) dia útil, se outro não for estabelecido na comunicação.
Art. 7º As equipes das e-CJUs serão fixadas por ato do Consultor-Geral da União após a
publicação e execução de edital que dará oportunidade de manifestação de escolha aos
Advogados da União, mediante a adoção de critérios objetivos.
§ 1º O edital definirá quantos membros atuarão em cada e-CJU, observado o disposto no § 8º do art. 1º.
§ 2º O número de integrantes, por e-CJU, poderá ser revisto a qualquer momento pelo
Consultor-Geral da União caso o quantitativo se mostre inadequado ou desproporcional.
§ 3º Na hipótese do § 2º, o Consultor-Geral da União, mediante adequada fundamentação, poderá
adotar ações necessárias para reequilibrar a força de trabalho nas e-CJUs, seja a partir de ingresso,
desligamento ou remanejamento de advogados, independentemente do edital a que se refere o caput.
§ 4º Nos casos de desligamento ou remanejamento de e-CJUs, o advogado deverá ser
notificado com 10 (dez) dias de antecedência da data de efetivação da medida.
§ 5º A Consultoria-Geral da União promoverá, a cada 2 (dois) anos, processo amplo que
permita o ingresso, desligamento e movimentação interna dos advogados entre as e-CJUs,
observando as seguintes regras: (Redação dada pela Portaria nº 172, de 13.5.2020)
I - poderão concorrer todos os membros lotados nas Consultorias Jurídicas da União nos
Estados e em São José dos Campos (CJUs), com exceção dos que forem selecionados na forma
do § 1º do art. 3º desta Portaria; (Incluído pela Portaria nº 172, de 13.5.2020)
II - os membros selecionados nos termos do §1º do art. 3º desta Portaria, no concurso de
escolhas das vagas das e-CJUs imediatamente seguinte às suas seleções para atuarem no
âmbito das CJUs, têm direito de não ser novamente escolhidos para este fim, passando a
concorrer amplamente às e-CJUs; e (Incluído pela Portaria nº 172, de 13.5.2020)
III - os membros referidos no inciso II poderão permanecer atuando na CJU, se aquiescerem.
(Incluído pela Portaria nº 172, de 13.5.2020)
§ 6º Os membros que estiverem no exercício de cargo ou função de confiança e os que
estiverem designados para exercício fora da lotação na Consultoria Jurídica da União no Estado
poderão participar da seleção para integrar uma das e-CJUs, passando a exercer suas atividades
657
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
658
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
III - atendimento da autoridade assessorada nos processos de competência das e-CJUs, desde
que seja imprescindível;
IV - divulgar aos órgãos assessorados as orientações normativas, pareceres referenciais e
decisões das e-CJUs sempre que solicitado pelos Coordenadores destas últimas; e
V - desenvolver outras atividades que lhes sejam atribuídas pelo Consultor-Geral da União.
§ 1º Considera-se urgente o processo que precise de manifestação jurídica com prazo inferior a 10
(dez) dias corridos, sob pena de prejuízo grave para o órgão assessorado ou aqueles que,
independentemente do prazo, o Consultor Jurídico assim avaliar em razão das circunstâncias
apresentadas.
§ 2º Na hipótese do inciso II do caput, desde que não seja possível a análise por si ou por outro
membro da Consultoria Jurídica da União no Estado que não esteja em exercício em uma das e-
CJUs, o Consultor Jurídico poderá distribuir os processos aos membros lotados na Consultoria
Jurídica da União no Estado em exercício em uma das e-CJUs.
§ 3º A competência estabelecida no inciso I do caput não impede a utilização de ferramentas
tecnológicas para distribuição direta dos órgãos assessorados à e-CJU.
Art. 14. Caberá ao setor de protocolo e distribuição da Consultoria Jurídica da União no Estado
quanto aos autos que deverão ser encaminhados às e-CJUs:
I - receber documentos e processos administrativos encaminhados ao órgão consultivo,
digitalizando quando necessário e promovendo os cadastros internos e no sistema SAPIENS;
II - distribuir os processos recebidos à e-CJU respectiva;
III - receber as manifestações jurídicas do protocolo da e-CJU, providenciando seus registros na
unidade;
IV - comunicar os órgãos assessorados sobre a conclusão da análise de processo e sua
consequente disponibilização para devolução; e
V - divulgar a lista de distribuição aos membros da respectiva e-CJU.
Art. 15. Caberá ao setor de protocolo e distribuição da e-CJU:
I - receber das Consultorias Jurídicas da União nos Estados os processos cadastrados no
SAPIENS, promovendo os registros internos;
II - distribuir os processos no SAPIENS aos advogados da e-CJU; e
III - receber as manifestações jurídicas dos advogados e encaminhá-la para a respectiva
Consultoria Jurídica da União no Estado.
Art. 16. As disposições deste ato não se aplicam à Consultoria Jurídica da União em São José dos
Campos/SP no que tange à sua atuação na área finalística de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).
Art. 17. Aplicam-se as disposições desta Portaria aos membros do quadro suplementar da
Advocacia-Geral da União.
Art. 18. O Consultor-Geral da União resolverá os casos omissos e poderá expedir instruções
complementares a esta Portaria.
Art. 19. Revogam-se todas as colaborações temporárias entre Consultorias Jurídicas da União
nos Estados a partir da implantação efetiva das e-CJUs, exceto a colaboração temporária da
Consultoria Jurídica da União no Estado de São Paulo em relação à Consultoria Jurídica da União
em São José dos Campos/SP na área finalística de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).
Art. 20. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. de 24.1.2020.
659
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
377
O Anexo II do Decreto nº 7.392, de 13.12.2010, na redação dada pelo Decreto nº 8.995, de 2017, atribuiu aos dois
Chefes de Serviço a FCPE 101.1.
378
O Anexo II do Decreto nº 7.392, de 13.12.2010, na redação dada pelo Decreto nº 8.995, de 2017, atribuiu ao Chefe de
Serviço o DAS 101.1.
660
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
661
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
ANEXO
A) TERMO DE RENÚNCIA PARA ADVOGADOS DA UNIÃO E PROCURADORES DA FAZENDA NACIONAL
TERMO DE RENÚNCIA
Eu, ____________________________________________________, ocupante do cargo de
__________________________, matrícula Siape nº _____________, à disposição da Corregedoria-Geral
da Advocacia da União após opção voluntária para minha indicação na forma da Portaria Interministerial
AGU/MF nº 16, de 30 de julho de 2008, RENUNCIO às diárias, às passagens e à concessão de prazo para
trânsito decorrente da designação, em meu interesse, para atuar em base territorial distinta da unidade de
atuação, conforme designação do Corregedor-Geral da Advocacia da União, na forma da Portaria
Interministerial AGU/MF nº 16, de 30 de julho de 2008.
LOCAL, __ de ______________ de ______.
_________________________________________________________
Assinatura do Advogado da União ou Procurador da Fazenda Nacional
662
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
uso de equipamentos e tecnologias que permitam a plena execução das atribuições remotamente,
ficando dispensado do controle de frequência no período não-presencial da jornada de trabalho;
V – Modalidade teletrabalho: categoria de implementação do Programa de Trabalho Não-
Presencial em que o servidor administrativo executa suas atribuições funcionais integralmente fora
das dependências da Unidade, mediante o uso de equipamentos e tecnologias que permitam a
plena execução das atribuições remotamente, ficando dispensado do controle de frequência;
VI – Plano de Execução da Unidade: documento aprovado pelo dirigente da Unidade que
delimita as atribuições, funções e atividades, estima o quantitativo de servidores administrativos
participantes e define as modalidades, a jornada de trabalho, a carga horária, os horários de
trabalho presenciais, as metas e a metodologia de mensuração efetiva de resultados para
implementação do Programa de Trabalho Não-Presencial, inclusive na fase de experiência-piloto;
VII – Relatório de Resultados (RR): documento elaborado, em momento e periodicidade
conforme definidos nesta Portaria, pelo dirigente da Unidade e que avalia o desempenho e o
alcance de metas pelos servidores administrativos e pela Unidade durante o Programa de
Trabalho Não-Presencial, inclusive na fase de experiência-piloto;
VIII – Termo de Ciência e Responsabilidade: documento assinado pelo servidor administrativo
que registra a modalidade, as obrigações por ele assumidas, as metas vigentes enquanto
participar do Programa de Trabalho Não-Presencial;
IX – Unidade: órgão integrante da estrutura organizacional da Advocacia-Geral da União
constante do Anexo I;
X – Unidade imediatamente superior: Unidade à qual se subordina diretamente uma Unidade
participante do Programa de Trabalho Não-Presencial;
XI – Unidade responsável pelo acompanhamento dos resultados: Unidade ou setor com
atribuições de gestão estratégica e de avaliação de resultados, distinta da Unidade
implementadora do Programa de Trabalho Não-Presencial.
XII – Órgão Central: órgão que integra a estrutura organizacional da Advocacia-Geral da União,
subordinado diretamente ao Advogado-Geral da União e listado de I a X e XIV no Anexo I desta Portaria;
XIII – Chefe imediato: autoridade imediatamente superior ao servidor administrativo;
XIV – Dirigente da Unidade: autoridade máxima da Unidade;
XV – Dirigente do Órgão Central: autoridade máxima do Órgão Central; e
XVI – Órgão Central de gestão de pessoas: Diretoria de Gestão de Pessoas e
Desenvolvimento Institucional da Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da
União, órgão competente para implementação da política de pessoal.
CAPÍTULO II
DO PROGRAMA DE TRABALHO NÃO-PRESENCIAL
Seção I
Dos objetivos e modalidades do Programa de Trabalho Não-Presencial
Art. 3º A realização de atividades no âmbito do Programa de Trabalho Não-Presencial deverá
promover, conjunta ou isoladamente, a gestão eficiente:
I - do desempenho da Advocacia-Geral da União;
II - dos processos de trabalho internos, pela uniformização e otimização de normas e procedimentos;
III - dos recursos materiais, pela qualidade e pela economicidade dos gastos públicos; e
IV - dos recursos humanos, pela equalização da carga de trabalho.
Art. 4º O Programa de Trabalho Não-Presencial abrangerá as atividades cujas características
permitam a mensuração da produtividade, dos resultados das respectivas Unidades e do desempenho do
servidor administrativo, bem como a efetivação de contribuições para a melhoria da atuação institucional.
Parágrafo único. As modalidades de trabalho por tarefa, semipresencial e teletrabalho não poderão:
I - abranger as atividades para as quais a presença física na Unidade seja necessária,
observados critérios gerais e as peculiaridades das Unidades participantes;
II - implicar redução da capacidade de funcionamento dos setores em que haja atendimento ao público;
e
III – obstruir ou reduzir prejudicialmente o convívio social e laboral, a cooperação, a integração,
a guarda da memória institucional e a participação do servidor administrativo.
Art. 5º A implementação do Programa de Trabalho Não-Presencial é de natureza facultativa e
ocorrerá em função da conveniência e do interesse da Administração, como ferramenta de gestão,
observado o interesse público.
Art. 6º A adesão do servidor administrativo ao Programa de Trabalho Não-Presencial é
facultativa e dependerá da expressa manifestação de interesse.
Parágrafo único. A adesão, a participação e a permanência no Programa de Trabalho Não-
Presencial não se constituem como direito subjetivo ou adquirido do servidor administrativo.
663
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Seção II
Dos limites para execução de atividades no Programa de Trabalho Não-Presencial
Art. 7º A implementação do Programa de Trabalho Não-Presencial na modalidade
semipresencial obedecerá ao limite máximo de 20% (vinte por cento) do quantitativo total de
servidores administrativos em exercício na Unidade, devendo também atender aos seguintes
limites:
I - carga horária individual ordinária presencial de, no mínimo, 30 (trinta) horas por semana; e II
- carga horária individual ordinária presencial de, no máximo, 8 (oito) horas por dia.
§ 1º Na hipótese de o cálculo dos limites estabelecidos no caput resultar em valor fracionário, se a
primeira casa decimal for igual ou maior a 5 (cinco), deverá ser considerado o número inteiro
imediatamente superior, caso contrário, deverá ser considerado o número inteiro imediatamente
inferior.
Art. 8º A implementação do Programa de Trabalho Não-Presencial na modalidade teletrabalho
obedecerá ao limite máximo de 20% (vinte por cento) do quantitativo total de servidores
administrativos em exercício na Unidade.
§ 1º Na hipótese de o cálculo dos limites estabelecidos no caput resultar em valor fracionário, se a
primeira casa decimal for igual ou maior a 5 (cinco), deverá ser considerado o número inteiro
imediatamente superior, caso contrário, deverá ser considerado o número inteiro imediatamente
inferior.
§ 2º A modalidade teletrabalho não poderá abranger as atividades relativas aos processos de
trabalho classificados no Anexo VII como “Não”.
§ 3º Quando o processo de trabalho estiver classificado no Anexo VII como “Parcialmente”,
caberá ao dirigente da Unidade indicar no Plano de Execução da Unidade quais atividades
poderão ser realizadas à distância e quais deverão ser realizadas presencialmente.
§ 4º A limitação expressa no caput inclui a modalidade de trabalho semipresencial que não
atenda aos limites do art. 7º.
Art. 9º Os limites estabelecidos nos artigos 7º e 8º poderão ser alterados na hipótese de
realização de projeto específico na Unidade, a ser submetido ao Órgão Central e ao
Departamento de Gestão Estratégica, com posterior aprovação do Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. A modalidade de trabalho por tarefa deverá ser implantada na forma do
procedimento previsto no caput.
Seção III
Da habilitação e desligamento do Programa de Trabalho Não-Presencial
Subseção I
Habilitação de servidor
Art. 10. É habilitado à participação em Programa de Trabalho Não-Presencial o servidor
administrativo que não incorra nas seguintes vedações:
I - estar em estágio probatório;
II - desempenhar há menos de 6 (seis) meses, na Unidade, atividade submetida ao Programa
de Trabalho Não-Presencial;
III - estar obrigado a permanecer no exercício das funções por período igual ao do afastamento
concedido para estudo no exterior ou participação em programa de pós-graduação stricto sensu no
País, nos termos do § 1º do art. 95 e do § 4º do art. 96-A da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
IV - ocupar cargo em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de
Natureza Especial, ou equivalentes, ou exercer Função Comissionada do Poder Executivo -
FCPE, Função Gratificada - FG ou Função Comissionada Técnica - FCT;
V - ter sido desligado de Programa de Trabalho Não-Presencial pelo não atingimento de metas
nos últimos 12 (doze) meses anteriores à data da manifestação de interesse em participar; ou
VI - não tenha atingido as metas no regime de trabalho presencial nos últimos 12 (doze) meses
anteriores à data da manifestação de interesse em participar.
Art. 11. O servidor administrativo participante do Programa de Trabalho Não-Presencial deverá
ter perfil profissional que atenda às seguintes habilidades e características:
I - capacidade de organização e autodisciplina;
II - capacidade de cumprimento das atividades nos prazos estipulados;
III - capacidade de interação em equipes;
IV - atuação tempestiva;
V - proatividade na resolução de problemas;
VI - abertura para utilização de novas tecnologias; e
VII - orientação para resultados.
664
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
665
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
666
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
667
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
668
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
669
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
670
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
UNIDADES
I. Gabinete do Advogado-Geral da União
II. Secretaria-Geral de Consultoria
III. Secretaria-Geral de Contencioso
IV. Consultoria-Geral da União
V. Procuradoria-Geral da União
VI. Procuradoria-Geral Federal
VII. Corregedoria-Geral da Advocacia da União
VIII. Secretaria-Geral de Administração
IX. Escola da Advocacia-Geral da União
X. Departamento de Gestão Estratégica
XI. Assessoria de Comunicação Social
XII. Assessoria para Assuntos Parlamentares
XIII. Assessoria Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas
XIV. Ouvidoria da Advocacia-Geral da União
XV. Departamento de Assuntos Jurídicos Internos
XVI. Procuradoria-Regionais da União
XVII. Procuradorias-Regionais Federais
XVIII. Consultorias Jurídicas da União nos Estados
XIX. Procuradorias da União nos Estados
XX. Procuradorias Federais nos Estados
XXI. Superintendências-Regionais de Administração
XXII. Procuradorias-Seccionais da União
XXIII. Procuradorias Seccionais Federais
XXIV. Consultorias Jurídicas da União em Municípios
XXV. Unidades de Atendimento da Secretaria-Geral de Administração nos Estados
XXVI. Escritórios e outras unidades da Procuradoria-Geral da União
XXVII. Escritórios e outras unidades da Procuradoria-Geral Federal
XXVIII. Outras unidades ou setores subordinados diretamente ao Advogado-Geral da União ou aos
dirigentes máximos dos órgãos listados nos itens II a IX.
ANEXO II - Plano de Execução da Unidade
PLANO DE EXECUÇÃO DA UNIDADE
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE
Unidade: Localização: Horário de funcionamento:
IDENTIFICAÇÃO DO DIRIGENTE
Nome Completo: CPF:
E-mail: Telefone comercial:
PLANO GERAL DA UNIDADE
QUANTITATIVO TOTAL DE SERVIDORES ADMINISTRATIVOS:
671
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Declaro, para os devidos fins, que, participando do Programa de Trabalho Não-Presencial a partir de
______/______/_____, comprometo-me a observar fielmente as condições e os deveres estabelecidos na
legislação e na Portaria AGU nº _____, de ____ de __________ de 2020, inclusive no que se refere às
condições físicas e tecnológicas necessárias à realização desta modalidade de trabalho, mediante o uso
de tecnologias e equipamentos próprios e adequados;
Declaro ciência de que a instituição do Programa de Trabalho Não-Presencial é faculdade da Unidade
____________, ocorrendo em função da conveniência e do interesse do serviço, não constituindo como
direito subjetivo ou adquirido do servidor administrativo; e
Declaro ciência quanto o prazo de antecedência mínima de convocação para comparecimento pessoal na
Unidade e às responsabilidades e atribuições das atividades a serem realizadas nessa modalidade de
trabalho com seus respectivos resultados e metas a serem alcançados constantes no Plano de Execução da
Unidade.
CONCORDÂNCIA DA CHEFIA IMEDIATA
O servidor administrativo atende ao perfil Data de adesão ao Programa: DD/MM/AAAA.
profissional necessário. De Acordo.
672
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Assinatura Assinatura
NOME DO DIRIGENTE DA UNIDADE NOME DO SERVIDOR ADMINISTRATIVO
CARGO/FUNÇÃO
ANEXO IV
Indicadores e metas a serem acompanhados no SAPIENS
ID INDICADORES METAS
Taxa de atendimento das demandas
Concluir XX% das tarefas designadas dentro do
1 administrativas dentro do prazo (prazo
prazo estabelecido no Sapiens
variável por tarefa)
Taxa de atendimento das demandas
Cumprir XX% das tarefas até XX
2 administrativas dentro do prazo (prazo fixo
dias/horas/minutos após distribuição no Sapiens
por tipo de tarefa)
Produtividade de atendimento a demandas Aumentar em XX% o volume de tarefas encerradas
3
administrativas por pessoa no prazo de 1 ano
Reduzir em XX% o estoque de tarefas pendentes
4 Redução do estoque de tarefas pendentes
de conclusão no prazo de 1 ano
Modalidad Processo de
Presencial
673
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Manifestação circunstanciada sobre a potencial redução de insumos a ser alcançada com a continuidade
do Programa
674
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
?
1 PROCOM - Processo de Prospecção de Conteúdo Sim
2 PROCOM - Processo de Análise de Conteúdo Não
3 PROCOM - Processo de Atendimento a Solicitação Externa Não
4 PROCOM - Processo de Promoção da Divulgação Institucional na Imprensa Sim
5 PROCOM - Processo de Prestação de Esclarecimentos ao Cidadão Sim
6 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para TV Não
7 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para Rádio Não
8 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para Site Sim
9 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para Mídias Sociais Sim
10 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para Mídia Indoor Sim
11 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para Mala Direta Sim
12 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para Impressos Sim
13 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para intranet Sim
14 PROCOM - Processo de Publicações para o Governo Federal Sim
15 PROCOM - Processo de Elaboração de Projeto Gráfico Sim
16 PROREL - Processo de Incremento Orçamentário Não
17 PROREL - Processo de Tratamento de Demanda Parlamentar Não
18 PROREL - Processo de Tratamento de Assuntos Legislativos de Interesse da AGU Não
19 PROREL - Processo de posicionamento sobre Proposições Legislativas Não
20 PROREL - Processo de Alinhamento da Agenda Legislativa Semanal Não
21 PROCOD - Processo de Verificação Correcional Preliminar Sim
22 PROCOD - Processo de Triagem de Demandas Parcialmente
23 PROCOD - Processo Correicional Sim
24 PROCOD - Processo de Sindicância Sim
25 PROCOD - Processo Administrativo Disciplinar Sim
26 PROCOD - Processo de Verificação Correcional de Conformidade Sim
27 PROCOD - Processo Administrativo Geral Parcialmente
28 PGOP - Processo de Modelagem de Processos de Trabalho Parcialmente
29 PGOP - Processo de Implementação de Indicadores de Processo Sim
30 PGOP - Processo de Gerenciamento do Desempenho de Processos de Trabalho Sim
31 PGOP - Processo de Gestão de Melhorias em Governança de Processos Parcialmente
32 PROPES - Processo de Planejamento Estratégico Sim
33 GERIS - Processo Corporativo de Gestão de Riscos Parcialmente
34 PROAGIL - Processo Ágil de Gerenciamento de Projetos Sim
35 PROCAP - Processo de Capacitação Externa Sim
36 PROCAP - Processo de Capacitação Interna Sim
37 PROCAP - Processo de Ensino à Distância Sim
38 PROCAP - Processo de Gestão de Acervo Bibliotecário Sim
39 PROCAP - Processo de Financiamento de Pós Graduação Sim
40 PROCAP - Processo de Pagamento de GECC Sim
41 PROCAP - Processo Afastamento Para Estudo e Licença Capacitação Sim
42 PROCAP - Processo de Gestão de Publicações Sim
43 PROCAP - Processo de Acordo de Cooperação Sim
44 PROCAP - Processo de Design e Comunicação Sim
45 PROCAP - Processo de Ressarcimento de Capacitação Sim
46 COB - Macroprocesso Sim
47 COB - Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos (Ação de Cobrança) Sim
48 COB - Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos (Execução Fiscal) Sim
49 COB - Processo de Cobrança Decorrente de Acordo de Leniência Sim
50 COB - Processo de Execução de Acórdão TCU Sim
51 COB - Processo de Ação Civil Ex Delicto Sim
52 COB - Subprocesso de Apuração/Instrução Sim
53 COB - processo de Ação de Improbidade Administrativa Sim
54 COB - Processo de Ação de Ressarcimento/Cobrança ou Ação Civil Pública Sim
55 CONSULT - Processo Conciliatório Não
56 CONSULT - Processo Consultivo Parcialmente
57 CONSULT - Processo de Uniformização de Entendimento Jurídico Parcialmente
58 CONSULT - Processo de Assessoramento Jurídico Parcialmente
59 CONTAD - Processo de Representação Extrajudicial da União e Agentes Públicos Não
675
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
676
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
677
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
678
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
680
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
Art. 10. Os titulares de Unidade poderão autorizar os membros, servidores, empregados públicos e
estagiários que possuam filhos em idade escolar ou inferior e que necessitem da assistência de um
dos pais, a executarem suas atribuições remotamente, enquanto vigorar ato normativo local que
suspenda as atividades escolares ou em creche, por motivos de força maior relacionadas ao
COVID19.
§1º Na hipótese do caput, aplica-se o regime de teletrabalho excepcional e temporário.
§ 2º Caso ambos os pais se enquadrem na previsão do caput, a regra será aplicável a apenas
um deles.
Das autodeclarações
Art. 11. A comprovação do preenchimento de requisitos previstos nesta Portaria ocorrerá mediante
autodeclaração, a ser enviada para o e-mail institucional da chefia imediata, nos seguintes termos:
I - AUTODECLARAÇÃO DE SAÚDE:
“Eu, [NOME COMPLETO], [RG], [CPF], declaro, para fins específicos de atendimento ao
disposto em regulamentação especial da Advocacia-Geral da União, que devo ser submetido a
isolamento por meio trabalho remoto em razão de doença preexistente crônica ou grave ou de
imunodeficiência, com data de início em [DATA], e enquanto perdurar o estado de emergência de
saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.
Declaro, mais, que estou ciente de que a prestação de informação falsa me sujeitará às
sanções penais e administrativas previstas em Lei.”
II - AUTODECLARAÇÃO DE CUIDADO E COABITAÇÃO:
“Eu, [NOME COMPLETO], [RG], [CPF], declaro, para fins específicos de atendimento ao disposto
em regulamentação especial da Advocacia-Geral da União, que em razão de ter sob meu cuidado
uma ou mais pessoas com suspeita ou confirmação de diagnóstico de infecção por COVID-19, bem
como coabitar na mesma residência que esta pessoa, devo ser submetido a isolamento, com
exercício de teletrabalho excepcional e temporário, com data de início em [DATA], enquanto perdurar
o estado de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do COVID-19.
Declaro, mais, que estou ciente de que a prestação de informação falsa me sujeitará às
sanções penais e administrativas previstas em Lei.”
III - AUTODECLARAÇÃO DE FILHO(S) EM IDADE ESCOLAR:
“Eu, [NOME COMPLETO], [RG], [CPF], declaro, para fins específicos de atendimento ao
disposto em regulamentação especial da Advocacia-Geral da União, que tenho filhos em idade
escolar ou inferior e que necessitam da minha assistência, portanto, necessito ser submetido a
trabalho remoto com data de início em [DATA], enquanto vigorar a norma local, conforme o ato
normativo [XXXXX], que suspendeu as atividades escolares ou em creche, por motivos de força
maior relacionadas ao COVID-19.
Declaro, mais, que estou ciente de que a prestação de informação falsa me sujeitará às
sanções penais e administrativas previstas em Lei.”
§ 1º A autodeclaração prevista no inciso III acima deve conter as seguintes informações
adicionais: Dados do cônjuge, como Nome Completo, se Servidor Público ou Empregado Público
Federal: ( ) Sim ( ) Não; Dados dos filhos (deve ser preenchido para cada filho): Nome Completo,
Idade, Escola: ( ) Pública ( )Privada, UF da Escola e Cidade da Escola.
IV - AUTODECLARAÇÃO DE SAÚDE (SINAIS OU SINTOMAS GRIPAIS): “Eu, [NOME
COMPLETO], [RG], [CPF] declaro para fins específicos de atendimento ao disposto em
regulamentação especial da Advocacia-Geral da União, que devo ser submetido a isolamento em
razão de apresentar sinais ou sintomas gripais, com data de início em [DATA], estritamente pelo
tempo em que perdurarem os sintomas, estando o ciente de que devo procurar atendimento
médico ou por telefone, consoante canal disponibilizado pelo Ministério da Saúde ou pelos demais
entes federativos. Declaro, mais, que estou ciente de que a prestação de informação falsa me
sujeitará às sanções penais e administrativas previstas em Lei. (Incluído pela Portaria nº 94, de 31.4.2020)
§ 2º A prestação de informação ou documento falsos sujeitará o autodeclarante às sanções
penais e administrativas previstas em Lei. Das medidas anteriores Art. 12. Ficam confirmadas, no
que não conflitarem com esta Portaria, as recomendações exaradas pelo Secretário-Geral de
Administração, no Ofício-Circular nº 00003/2020/GABSGA/AGU, de 16 de março de 2020.
Outras disposições
681
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
682
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
683
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
Coordenação-Geral de Assuntos
1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Administrativos
Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3
Divisão 1 Chefe FCPE 101.2
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1
1 Assistente Técnico FCPE 102.1
SUBPROCURADORIA-GERAL DA UNIÃO 1 Subprocurador-Geral da União DAS 101.5
Coordenação-Geral de Gestão Estratégica 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3
DEPARTAMENTO ELEITORAL E DE
1 Diretor DAS 101.5
ESTUDOS JURÍDICOS
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1
Coordenação-Geral Eleitoral e de Estudos
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Jurídicos
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
684
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
Social e Infraestrutura
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
Divisão 1 Chefe FCPE 101.2
DEPARTAMENTO DE DIREITOS
1 Diretor DAS 101.5
TRABALHISTAS
Divisão 1 Chefe DAS 101.2
Serviço 1 Chefe DAS 101.1
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
Coordenação-Geral de Demandas
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Administrativas Trabalhistas
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS
1 Diretor DAS 101.5
INTERNACIONAIS
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
ANEXO
POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
CAPÍTULO 1
CONCEITUAÇÃO
1. A Política de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União é o texto basilar que reúne
princípios, diretrizes gerais e orientações específicas, com vistas à implantação e ao
desenvolvimento de um sistema integrado de comunicação social e de promoção institucional,
orientando suas ações e responsabilidades, visando a clareza, a efetividade e a tempestividade
685
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
4.2.1. colher, apurar, produzir e publicar material jornalístico sobre as atividades da Instituição
e divulgá-la ao público externo por meio dos canais institucionais gerenciados pela ASCOM/AGU;
4.2.2. criar ou propor pautas de divulgação institucional;
4.2.3. realizar a cobertura jornalística das atuações da Advocacia-Geral da União, de seus
membros e servidores para canais institucionais gerenciados pela ASCOM/AGU;
4.2.4. atualizar a área de notícias do portal institucional;
4.2.5. avaliar sugestões de pauta para divulgação.
4.3. PRODUÇÃO AUDIOVISUAL, com as funções de:
4.3.1. realizar registros audiovisuais para divulgação institucional;
4.3.2. alimentar, catalogar e manter banco de imagens institucionais;
4.3.3. produzir e publicar programas de TV para a divulgação em emissoras públicas ou
privadas e nas redes sociais;
4.3.4. produzir demais peças em vídeo para divulgação institucional.
4.4. GERENCIAMENTO DE REDES SOCIAIS, com as funções de:
4.4.1. propor, criar, gerir e atualizar redes sociais da Instituição;
4.4.2. analisar e monitorar a presença da Instituição nas mídias digitais;
4.4.3. produzir conteúdo digital para a divulgação;
4.4.4. promover a interação com os públicos que acompanham as páginas oficiais da
Advocacia-Geral da União.
4.5. PROMOÇÃO DA COMUNICAÇÃO INTERNA, com as funções de:
4.5.1. colher, apurar, produzir, editar e publicar material direcionado ao público interno;
4.5.2. desenvolver materiais de apoio à divulgação interna, como a produção de boletins,
informativos, jornais-murais, cartazes, conteúdo para a intranet e outros canais internos;
4.5.3. promover a divulgação do plano de ações de campanhas para o público interno;
4.5.4. fomentar o envolvimento institucional com o cumprimento de indicadores estratégicos.
4.6. CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA, com as funções de:
4.6.1. coordenar, orientar, propor e elaborar ações e/ou produtos oriundos do planejamento de
comunicação, como campanhas de divulgação institucional, conteúdo para divulgação de material
gráfico e/ou digital;
4.6.2. exercer eventualmente, além da finalidade específica, finalidades educativa, informativa,
de orientação social ou colaboração com outros órgãos e entidades federais;
4.6.3. gerenciar e autorizar a utilização da logomarca da Advocacia-Geral da União;
4.6.4. desenvolver modelos para padronização visual da identificação das unidades da AGU
em todo o Brasil, que serão regulados em portaria específica.
4.7. PLANEJAMENTO E GESTÃO, com as funções de:
4.7.1. estabelecer o Plano de Comunicação da Advocacia-Geral da União, com a definição de metas;
4.7.2. aplicar o Plano de Comunicação da Advocacia-Geral da União, com o devido
mapeamento de processos;
4.7.3. monitorar e avaliar a imagem pública da Instituição e de seus membros, servidores e
demais colaboradores, propondo ações com o objetivo de aperfeiçoar seu prestígio e reputação;
4.7.4. elaborar e implementar diagnósticos, prognósticos e estratégias de comunicação e
avaliações de resultados, por meio de planejamentos adequados às necessidades institucionais.
4.8. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS, sob a ótica da comunicação social, com
as funções de:
4.8.1. articular parcerias institucionais e ações de mobilização interna e externa, tendo como
públicos-alvo integrantes do Poder Executivo, do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, do
Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União, da Ordem dos Advogados do Brasil e
advocacia privada, da sociedade civil organizada e cidadãos em geral, da academia, do setor
empresarial e da comunidade e organismos internacionais;
4.8.2. propor, apoiar, supervisionar e/ou executar atividades culturais e educativas, incluindo
visitação de público externo que queira conhecer a Instituição, em especial estudantes, com foco
na divulgação institucional da AGU na sociedade;
4.8.3. prospectar e desenvolver atividades internas e externas para consolidar positivamente a
reputação institucional, reforçando a missão e os valores da Advocacia-Geral da União e a
correção de seus membros e servidores.
CAPÍTULO 4
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL INTERNA E DA COMUNICAÇÃO SOCIAL EXTERNA
5. A comunicação social voltada ao PÚBLICO INTERNO deve:
687
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
688
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
8.7. é preciso conferir e aprimorar o acesso à comunicação digital da Instituição, inclusive seus
perfis em redes sociais externas, aos membros, servidores e demais colaboradores, mediante
ferramentas de tecnologia da informação e da comunicação, inclusive promovendo capacitação
para o uso das ferramentas e dos canais de comunicação digital.
CAPÍTULO 7
DA PRODUÇÃO GRÁFICA E ARTÍSTICA
9. A produção gráfica e artística da Advocacia-Geral da União, para fins de comunicação
social, terá como principais orientações as seguintes:
9.1. Adotar os preceitos desta Política, de respectivos manuais e de orientações e vedações
estabelecidas pela ASCOM/AGU.
9.2. A produção gráfica e artística para uso em campanhas estratégicas é responsabilidade da
ASCOM/AGU, conforme orientações em Carta de Serviços específica.
CAPÍTULO 8
DA GESTÃO DE LOGOMARCAS
10. A Advocacia-Geral da União adotará e usará, como identidade visual, LOGOMARCA
ÚNICA, a ser aplicada em todos os produtos de comunicação social e de promoção e publicidade,
cujo modelo detalhado e normas de utilização devem constar de manual.
10.1. A gestão e a orientação do uso de logomarcas são de responsabilidade da ASCOM/AGU.
10.2. Os órgãos de direção superior e aqueles subordinados diretamente ao Advogado-Geral
da União poderão ter logomarcas específicas, conforme modelos e manual elaborados pela
ASCOM/AGU.
10.3. Outras marcas a serem excepcionalmente admitidas, inclusive as de natureza
comemorativa, deverão estar previstas em ato próprio ou em manual.
10.4. A gestão referida inclui o resgate e o registro histórico de logomarcas anteriores da
Advocacia-Geral da União.
10.5. A cada 5 (cinco) anos deverão ser efetuados estudos, pesquisas de imagem e relatório
que poderá subsidiar possível redesenho, reposicionamento ou substituição da logomarca única
da Advocacia-Geral da União.
10.5.1. A substituição da logomarca única deverá ser precedida de apreciação de natureza
consultiva pelo Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União.
11. É vedado o uso das logomarcas institucionais:
11.1. para fins particulares, sindicais ou associativos;
11.2. fora dos padrões especificados em regulamento ou manual;
11.3. em peças ou ações com fins comerciais ou contrários aos princípios e diretrizes
institucionais previstos nesta Política.
12. É vedado o uso de logomarcas diferentes das autorizadas.
CAPÍTULO 9
DAS SITUAÇÕES DE CRISE OU URGÊNCIA
13. As ações e responsabilidades de comunicação social da Advocacia-Geral da União devem
ser adequadamente exercidas em situações de crise ou de urgência, independentemente da
presença física de agentes ou de porta-vozes nas instalações da Instituição.
14. A ASCOM/AGU deve elaborar plano ou diretrizes e linhas de ação para gestão da
comunicação social em situações de crise.
14.1. Mesmo na ausência dos instrumentos referidos, os agentes devem estar aptos a exercer
a comunicação social em situações de crise.
15. As situações de urgência, inclusive as previstas ou as previsíveis, devem ser atendidas
mediante o estabelecimento de sistemas de sobreaviso, revezamento ou plantões, ou em especial
pela atuação direta e imediata do titular da ASCOM/AGU ou agente por ele determinado.
15.1. Para os desígnios desta Política, consideram-se como urgentes as demandas de
imprensa cujo atendimento não pode ser postergado até o próximo dia útil, sob pena de perda de
objeto.
CAPÍTULO 10
DA REGIONALIZAÇÃO
16. Para ampliar o relacionamento da Advocacia-Geral da União com veículos de imprensa
regionais e locais, a ASCOM/AGU poderá contar com a atuação de setores internos ou agentes
descentralizados.
16.1. A ASCOM/AGU é responsável pela elaboração de projeto e respectivo regulamento
relacionado à regionalização.
689
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
CAPÍTULO 11
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
17. São expressões do uso comum no ambiente e no jargão da comunicação social:
17.1. Afinar o discurso: compartilhamento de uma mesma visão diante de dificuldades
circunstanciais.
17.2. Briefing: resumo de informações relativas a um fato, normalmente relatado por meio de
contatos informais, para preparar a fonte ou subsidiar jornalistas.
17.3. Embargo: acordo tácito firmado com a assessoria (e esta, por sua vez, com jornalistas)
para que determinado material entregue só seja divulgado a partir do momento previamente
combinado. Com o embargo, a equipe pode trabalhar com maior profundidade o tema e o
contexto que vão dar suporte à notícia, quando da sua divulgação.
17.4. Mailing list: agenda atualizada com os telefones e e-mails de repórteres e editores dos
veículos com os quais a Instituição se relaciona.
17.5. Pauta: assunto que pode se transformar em notícia.
17.6. Release: texto direcionado à mídia com sugestão de pauta.
17.7. Follow-up: contato telefônico com os jornalistas incluídos em mailing list para detalhar
sugestão de pauta enviada anteriormente.
17.8. Informação em Off: aquela concedida ao jornalista sob a condição de não ser identificada
a fonte.
17.9. Informação em On: aquela concedida ao jornalista sem restrição quanto à identidade da
fonte.
17.10. Porta-voz: membro ou servidor da Advocacia-Geral da União que fala em nome da
instituição sobre determinado assunto;
17.11. Canais ou veículos de comunicação institucionais: são considerados canais ou veículos de
comunicação institucionais as ferramentas de comunicação social como o portal da Advocacia-Geral
da União na internet, a intranet, as redes sociais institucionais, os murais, o envio de e-mail marketing
institucional, os programas de rádio e televisão institucionais, o uso de pop-up, o plano de fundo dos
computadores institucionais, bem como outros instrumentos utilizados pela ASCOM/AGU que os
complementem ou venham a substituir, sempre de acordo com esta política de comunicação.
17.12. Ferramentas de comunicação: sites, hotsites, blogs, perfis nas redes sociais, programas
de rádio e TV, newsletters e demais publicações jornalísticas de circulação interna e externa.
17.13. Clipping, monitoramento e análise do noticiário: identificação sistemática e rotineira na
imprensa de citações sobre a Instituição ou temas previamente determinados e sua
disponibilização para conhecimento dos interessados.
17.14. Media training (treinamento de fontes): capacitação de fontes e porta-vozes com dicas e
conhecimentos básicos para o relacionamento com a imprensa.
18. É responsabilidade da ASCOM/AGU a produção de material jornalístico em foto, vídeo e
áudio com a finalidade de divulgação interna e externa.
18.1. É autorizada a reprodução sonora ou audiovisual do material de comunicação social
elaborada pela ASCOM/AGU, desde que indicada a fonte.
19. As Unidades dos órgãos da Advocacia-Geral da União devem ter elaboração periódica de
material de comunicação social, em especial notícias relativas à sua atuação.
19.1. Fica a cargo de gestores locais a publicação das notícias das Unidades.
20. À ASCOM/AGU deve ser concedido acesso às ferramentas e sistemas necessários para
acompanhar o trabalho institucional e assessorar os gestores, de modo a identificar e propor a
divulgação de peças de relevante interesse público.
21. Os órgãos da Advocacia-Geral da União devem considerar a estratégia de valerem-se de
desígnios da comunicação social no planejamento e execução de suas atuações.
22. Os manuais técnicos de comunicação social a serem utilizados na Advocacia-Geral da
União deverão ser editados ou chancelados pela ASCOM/AGU.
22.1. Os manuais deverão estar disponíveis para acesso e passar por revisões periódicas
programadas.
23. É vedada a utilização dos meios de comunicação institucional para a veiculação ou
divulgação de assuntos de caráter particular, sindical ou associativo.
23.1. Poderá ser avaliada, em sentido contrário, a divulgação de assunto com caráter humanitário.
24. A ASCOM/AGU deverá submeter ao Advogado-Geral da União, por intermédio de seu
Assessor Especial ou de seu Chefe de Gabinete, os atos necessários à consecução dessa
Política cuja edição seja avaliada como necessária pelo próprio Advogado-Geral da União.
690
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
CAPÍTULO 12
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
25. Nos termos do Art. 28, III, da Lei Complementar nº 73/1993, e do Art. 2º, § 3º, da Portaria
AGU 910/2008, fica delegada aos ocupantes de cargos de natureza especial dos respectivos
Órgãos de Direção Superior da Advocacia-Geral da União a avaliação, em conjunto com a
ASCOM/AGU, sobre a oportunidade e conveniência de manifestação dos seus membros por
qualquer meio de divulgação.
26. Cabe à ASCOM/AGU estabelecer, manter e intermediar o relacionamento entre os agentes
da Advocacia-Geral da União e a imprensa.
27. Esta Política deverá ser revisada, ao menos, a cada 5 (cinco) anos.
27.1. Passados 5 (cinco) sem revisão, a ASCOM/AGU deverá submeter texto de revisão ou
parecer pela desnecessidade desta à apreciação do Advogado-Geral da União.
27.2 Enquanto não for publicada nova Política, a atual continua em vigência.
28. O cometimento de atos atentatórios à imagem da Advocacia-Geral da União e às
finalidades desta Política poderá, conforme a análise do caso concreto, gerar a caracterização de
ilícitos criminais, disciplinares ou cíveis ou faltas éticas.
29. Eventuais divergências relacionadas à aplicação desta Política poderão ser levadas à
apreciação pelo Advogado-Geral da União, para decisão e solução.
30. As marcas existentes na Instituição, não objeto de autorização de uso por parte da
ASCOM/AGU, deixarão de ser utilizadas no prazo de 2 (dois) meses, contados da data de
publicação desta Política.
31. A presente Política tem aplicação imediata.
DOU de 29.4.2020.
691
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
IV – celebração, pelo interessado, de TAC nos últimos 2 (dois) anos, contados da homologação desse; e
V - constar registro não cancelado de aplicação de penalidade disciplinar nos assentamentos
funcionais, nos termos do art. 131 da Lei nº 8.112, de 1990.
§ 1º A presença de circunstâncias que justifiquem imposição de penalidade mais grave, a ser
verificada no caso concreto, pode inviabilizar a celebração do TAC, em observância aos arts. 128
e 129 da Lei nº 8.112, de 1990.
§ 2º O prejuízo ao erário, quando em valor irrisório, não obsta a celebração do TAC, não
eximida a responsabilidade do interessado em devolver valores ou ressarcir o erário.
§ 3º Para as finalidades desta Portaria, considera-se irrisório o valor de até R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Art. 3º Compete à autoridade instauradora propor de ofício ou analisar a celebração de TAC
proposto pelo interessado ou pela Comissão Processante.
§ 1º A discordância do interessado em celebrar TAC, durante procedimento preliminar, obsta
que o acusado realize proposta de TAC no curso do processo de natureza disciplinar, mas não
impede a iniciativa de proposta por parte da Comissão Processante.
§ 2º Após instaurado processo de natureza disciplinar, a proposta de celebração de TAC
poderá ser feita pelo interessado, no máximo, até 5 (cinco) dias úteis contados do recebimento da
intimação inicial quanto à sua condição de investigado, ressalvado o disposto no § 1º deste artigo.
§ 3º A Comissão Processante poderá sugerir celebração de TAC à autoridade instauradora, desde
que não prescrita a penalidade de advertência, até o momento anterior ao início da oitiva de testemunhas.
§ 4º A não aceitação pelo interessado de celebração do TAC não impede que a Comissão
Processante indique, motivadamente e diante da prova dos autos, a alteração da capitulação da
conduta infracional contida na proposta de TAC ou o agravamento da penalidade.
Art. 4º A proposta de celebração do TAC observará, necessariamente, o seguinte:
I - aquiescência do interessado;
II - comprometimento por parte do interessado em adotar certo comportamento ou a abster-se
de determinada prática;
III - informação de que o descumprimento dos termos do TAC poderá acarretar a continuidade
da apuração dos fatos no âmbito disciplinar, sem prejuízo da apuração relativa à inobservância
das obrigações previstas no ajustamento de conduta.
§ 1º Anteriormente à propositura do TAC ao interessado, deverá ser efetivada a análise do
caso quanto ao cumprimento dos requisitos dispostos nesta Portaria.
§ 2º O TAC será celebrado no bojo de processo administrativo especificamente autuado para
essa finalidade.
Art. 5º O TAC deverá conter:
I - a qualificação do interessado;
II - a descrição sucinta do caso;
III - os fundamentos de fato e de direito para sua celebração;
IV - a descrição das obrigações assumidas, inclusive abstenções;
V – as condições e o prazo para o cumprimento das obrigações; e
VI - a forma de prestação de contas, a cargo do interessado, ou de fiscalização das obrigações
assumidas.
§ 1º As obrigações assumidas compreenderão, dentre outras:
I - a emissão de declaração de reconhecimento da irregularidade do fato praticado; e
II - a realização ou a abstenção de determinados atos e comportamentos, voltados,
preferencialmente, à reeducação e ao ajustamento da conduta praticada.
§ 2º O prazo de cumprimento do TAC não poderá ser superior a 2 (dois) anos, a contar da homologação.
§ 3º Somente serão computados, no prazo previsto no § 2º deste artigo, os períodos de
exercício de suas funções pelo interessado ou períodos de férias e feriados, descontando-se
eventuais ausências, faltas injustificadas, licenças e afastamentos.
§ 4º O compromisso de atuar conforme prescrições, deveres e proibições constantes de
códigos de conduta ética e demais normativos legais e regulamentares sobre a matéria, aos quais
o interessado esteja sujeito, não se altera em razão da celebração do TAC.
§ 5º Enquanto não cumprido o TAC, não serão deferidos ao interessado:
I - cessão para outro ente, órgão ou entidade; ou
II - licenças ou afastamentos voluntários, inclusive para tratar de interesses particulares.
Art. 6º A celebração do TAC será realizada pela autoridade competente para a instauração do
respectivo procedimento disciplinar.
692
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
ANEXO
MODELO
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA
Processo Administrativo nº: ...........................................
A(O) .............................. (indicar o órgão competente para abertura de procedimentos
disciplinares), neste ato representada(o) pela(o) .............................. (indicar cargo da autoridade
competente, chefe do órgão), doravante denominado(a) AUTORIDADE COMPETENTE,
e .............................., .............................. (nome e cargo do interessado), inscrito(a) sob a
matrícula SIAPE no .............................., lotado(a) na .............................., e em exercício
na ............................, doravante designado(a) COMPROMISSÁRIO(A), que comparece mediante
livre e espontânea vontade a prática deste ato;
CONSIDERANDO a necessária observância, pela Administração Pública, dos princípios da
razoabilidade, finalidade, eficiência, adequação entre os meios e os fins, bem como a adoção de
formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos
direitos dos administrados, nos termos do art. 14 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de
1967, e do art. 2º, caput e parágrafo único, incisos VI e IX, da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de
1999;
CONSIDERANDO o crescente estímulo, no ordenamento jurídico brasileiro, à adoção de
instrumentos consensuais para a resolução de conflitos, inclusive com a finalidade de reduzir
custos operacionais, além da obtenção de solução permanente ao conflito;
CONSIDERANDO os termos, no âmbito da Advocacia Geral da União, do PARECER Nº
19/2017/CGAU/AGU, de 24 de fevereiro de 2017, aprovado pelo DESPACHO Nº
1165/2017/CGAU/AGU, de 35 de maio de 2017, pelo DESPACHO DO CORREGEDOR-GERAL
693
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
HOMOLOGO, por estar de acordo com o inteiro teor e as cláusulas previstas neste TERMO DE
AJUSTAMENTO DE CONDUTA.
Local e Data.
________________________________________________________________
AUTORIDADE COMPETENTE PELA HOMOLOGAÇÃO
Suplemento A do BSE Nº 17, de 29 de abril de 2020
695
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
696
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
697
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020
698
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
[E OUTROS ATOS NORMATIVOS]
699
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
700
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
701
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
702
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
Art. 4.º O disposto nesta Portaria não prejudicará a cooperação informal direta entre o CCJI e
órgãos equivalentes de Ministérios Públicos estrangeiros, mantendo informado o DRCI.
Art. 5.º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MÁRCIO THOMAZ BASTOS
Ministro de Estado da Justiça
ANTONIO FERNANDO BARROS E SILVA DE SOUZA
Procurador-Geral da República
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
Advogado-Geral da União
D.O. de 28.10.2005.
704
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
379
Eis o inteiro teor do art. 21, caput, e do art. 16, § 1º, naquele referido, todos da Lei nº 11.457, de 16.3.2007:
“Art.21. Sem prejuízo do disposto no art.49 desta Lei e da percepção da remuneração do respectivo cargo, será fixado o
exercício na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a partir da data fixadano §1o do art.16 destaLei, dos servidores quese
encontrarem em efetivo exercício nas unidades vinculadas ao contencioso fisca e à cobrança da dívida ativa na Coordenação-
Geral de MatériaTributária da Procuradoria-Geral Federal, na Procuradoria Federal Especializadajunto ao INSS, nos
respectivo sórgãos descentralizados ou nas unidades locais, e forem titulares de cargos integrantes:
I - do Plano de Classificação de Cargos instituído pela Lei no 5.645, de 10 dezembro de 1970, ou do Plano Geral de
Cargos do Poder Executivo de que trata a Lei n o 11.357, de 19 de outubro de 2006; (Redação dada pela Lei nº 11.501, de
11.7.2007)
II-dasCarreiras:
705
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
Art. 2º Ato conjunto do Diretor de Recursos Humanos do Instituto Nacional do Seguro Social e
do Diretor de Recursos Humanos da Advocacia-Geral da União nominará os servidores
abrangidos pela presente Portaria.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GUIDO MANTEGA
Ministro de Estado da Fazenda
LUIZ MARINHO
Ministro de Estado da Previdência Social
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
Advogado-Geral da União
D. O. de 7.3.2008.
706
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
707
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
708
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
ANEXO
Unidades com instalação prevista em Imóveis do INSS
Localidade
Niterói
Cuiabá
Juiz de Fora
Ilhéus
São Bernardo do Campo
709
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
LUIZ MARINHO
Ministro de Estado da Previdência Social
D. O. de 5.6.2008.
ANEXO
Unidades com instalação prevista para 2008
Localidades
Niterói
Cuiabá
Juiz de Fora
Ilhéus
São Bernardo do Campo
Brasília
Joinville
Londrina
Imperatriz
Mossoró
Cascavel
Porto Alegre
Palmas
São Paulo
Florianópolis
Belo Horizonte
Santos
Chapecó
Criciúma
Blumenau
Varginha
Campinas
Pelotas
Curitiba
Macapá
Manaus
Osasco
710
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
Art. 3º Na hipótese de inobservância do disposto no art. 1º, § 3º, inciso II, o Corregedor-Geral
da Advocacia da União procederá de ofício a designação.
Parágrafo único. A designação prevista no caput tem caráter obrigatório e irrecusável.
Art. 4º Os quarenta membros da instituição indicados formarão, a partir do dia 15 de agosto de
cada ano, quadro de servidores que deverão se dedicar exclusivamente às atividades que lhes
forem atribuídas pela Corregedoria, seja de natureza disciplinar ou correicional, podendo,
inclusive, exercê-las em unidades subordinadas administrativamente à Advocacia-Geral da União,
a serem designadas pelo Corregedor-Geral da Advocacia da União.
§ 1º A dedicação exclusiva dos membros indicados em determinado ano se encerrará no dia 31
de julho do ano subseqüente à indicação dos seus nomes, ou até a conclusão dos trabalhos que
lhes forem atribuídos pela Corregedoria, prevalecendo o que ocorrer por último.
§ 2º O titular da unidade de exercício dos membros indicados deverá adotar as providências
necessárias à redistribuição interna dos serviços.
§ 3º Os membros indicados não poderão sofrer restrição de qualquer natureza em decorrência
da indicação dos seus nomes na forma desta Portaria, assegurando-se-lhes o direito de retornar,
preferencialmente, ao mesmo setor ou área em que atuavam no seu órgão de origem, após
encerrado o período em que estiveram à disposição da Corregedoria.
§ 4º A atividade dos membros indicados é considerada de natureza relevante.
Art. 5º A Corregedoria deverá promover, juntamente com a Escola da Advocacia-Geral da
União, treinamentos em processo administrativo disciplinar e atividade correicional para os
Advogados da União e Procuradores da Fazenda Nacional indicados nos termos desta Portaria.
Art. 6º Na constituição das comissões processantes, a Corregedoria deverá observar,
preferencialmente, a designação de Advogados da União ou Procuradores da Fazenda Nacional
lotados ou em exercício na área territorial da Unidade Regional em que forem promovidos os
trabalhos apuratórios.
Art. 7º Os órgãos de direção superior e de execução da Advocacia-Geral da União ou de seus
órgãos vinculados deverão prestar todo o apoio logístico, material e humano necessários à
garantia da celeridade e ao bom andamento dos trabalhos de natureza disciplinar ou correicional.
Parágrafo único. O apoio humano a que se refere este artigo também abrange a indicação de
defensores para os acusados ou indiciados em processos de natureza disciplinar sempre que a
medida se mostrar necessária.
Art. 8º A composição do quadro de Advogados da União e Procuradores da Fazenda Nacional
destinado à composição das comissões processantes deverá ser renovada anualmente,
obedecidos os critérios estabelecidos nesta Portaria.
Parágrafo único. No mínimo um terço dos membros indicados na forma desta Portaria deverá
ser reconduzido para o período subseqüente.
Art. 9º As questões surgidas em decorrência da aplicação desta Portaria serão resolvidas por
ato conjunto do Corregedor-Geral da Advocacia da União, do Procurador-Geral da União, do
Procurador-Geral da Fazenda Nacional e do Consultor-Geral da União.
Art.10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 11. Fica revogada a Portaria AGU nº 426, de 1 de abril de 2008.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
Advogado-Geral da União
GUIDO MANTEGA
Ministro da Fazenda
D. O. de 31.7.2008.
711
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
712
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
713
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
ANEXO I
A partir do período aquisitivo de 1º de julho a 31 de dezembro de 2008.
Categoria Nº de Cargos na Categoria
Especial (final) 700
1ª (intermediária) 700
2ª (inicial) 1.000
To t a l 2.400
ANEXO II
A partir do período aquisitivo de 1º de janeiro a 30 de junho de 2010.
Categoria N° de Cargos na Categoria
Especial (final) 800
1ª (intermediária) 800
2ª (inicial) 800
To t a l 2.400
ANEXO III
Período aquisitivo de 1º de janeiro a 30 de junho de 2008.
Categoria N° de Cargos na Categoria
Especial (final) 600
1ª (intermediária) 800
2ª (inicial) 1.000
To t a l 2.400
D. O. de 2.6.2009.
714
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
VISTO:
715
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
_______________________________________________________
Assinatura do chefe imediato
NOME DO CHEFE IMEDIATO:
IDENTIFICAÇÃO DO CARGO:
716
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
Advogado-Geral da União
GUIDO MANTEGA
Ministro de Estado da Fazenda
HENRIQUE DE CAMPOS MEIRELLES
Presidente do Banco Central do Brasil
D. O. de 3.6.2009.
ANEXO I
PLANEJAMENTO INDIVIDUAL DE ATIVIDADES DE MAGISTÉRIO
DADOS PESSOAIS:
NOME
CARGO EFETIVO
CARGO COMISSIONADO
TITULAÇÃO ACADÊMICA
UNIDADE DE LOTAÇÃO
UNIDADE DE EXERCÍCIO
PERÍODO COMPREENDIDO:
ANO
( ) ANO COMPLETO
ABRANGÊNCIA ( ) PRIMEIRO SEMESTRE
( ) SEGUNDO SEMESTRE
( ) INÉDITO
APRESENTAÇÃO
( ) MODIFICAÇÃO
AULAS PRESENCIAIS MINISTRADAS:
DISCIPLINA DIAS DASEMANA HORÁRIO ESTABELECIMENTO
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
ANEXO II
CONSOLIDAÇÃO DOS PLANEJAMENTOS INDIVIDUAIS DE ATIVIDADES DE MAGISTÉRIO
PERÍODO COMPREENDIDO:
ANO
( ) PRIMEIRO SEMESTRE
ABRANGÊNCIA
( ) SEGUNDO SEMESTRE
IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO JURÍDICO
Nome do titular da chefia imediata
Quantidade de advogados públicos subordinados em exercício
Quantidade de advogados públicos que declararam exercer o magistério
Quantidade de cópias anexas de Planejamentos Individuais de Atividades deMagistério
Quantidade de cópias anexas de análises de Planejamentos Individuais de Atividades
de Magistério
Quantidade de análises efetuadas
Quantidade de comunicações de incompatibilidade e de cópias da ciência do interessado
717
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
718
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
D. O. de 2.6.2010.
720
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
721
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
722
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
723
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
Art. 5º As inscrições serão realizadas na forma e no prazo fixado pelo edital de abertura.
Art. 6º O requerimento de inscrição far-se-á com a indicação, pelo candidato, em ordem de prioridade,
das unidades pretendidas, ainda que não haja vaga disponível no momento da abertura do concurso.
§ 1º Havendo mais de um pedido de inscrição de um mesmo candidato, deverá ser
considerado apenas o último deles, desde que efetuado dentro do período de inscrição.
§ 2º O candidato poderá modificar ou mesmo desistir das suas opções somente até o fim do
prazo previsto para as inscrições.
§ 3º Em se tratando de Membros de uma mesma Carreira, cônjuges ou companheiros entre si,
poderão, no momento de realização da inscrição, autorizar seu cancelamento automático, antes
da divulgação do resultado provisório, caso não tenham, em conjunto, opção atendida para a
mesma localidade.
§ 4º É vedada a inscrição em concurso de remoção por permuta ao membro de Carreira:
I - em exercício divergente de sua unidade de lotação;
II - contemplado com permuta nos doze meses anteriores à publicação do edital de abertura do
concurso de remoção por permuta;e
III - que estiver afastado para estudo ou missão no exterior, na hipótese de participação em
programa de pós-graduação, para participar de programa de pós-graduação no País, ou ainda,
estiver em gozo de licença incentivada ou de licença para tratar de interesses particulares.
§ 5º A vedação constante do inciso III do parágrafo anterior aplica-se também à participação no
concurso de remoção.
Art. 7º As vagas destinadas aos órgãos de direção superior serão preenchidas,
preferencialmente, por critério curricular, a critério da Administração.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, consideram-se órgãos de direção superior da
Advocacia-Geral da União:
I - Gabinete do Advogado-Geral da União;
II - Procuradoria-Geral da União;
III - Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
IV - Consultoria-Geral da União;
V - Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
VI - Secretaria-Geral de Consultoria; e
VII - Secretaria-Geral de Contencioso.
CAPÍTULO IV
DA ORDEM DE PRECEDÊNCIA
Art. 8º A lista de precedência de que trata o art. 3º, inciso III, primeira parte, conterá relação
dos candidatos que tiverem pedido de inscrição acolhido, observado o disposto no § 3º do art. 6º,
cuja classificação deverá obedecer à ordem decrescente de tempo de efetivo exercício em dias,
até a data de publicação do edital de abertura a que se refere o art. 3º, inciso I, tendo como marco
inicial a data de ingresso na respectiva Carreira.
§ 1º Em caso de empate, considerar-se-á de maior precedência o mais bem classificado no
concurso de ingresso ou, em caso de concursos diferentes, o do concurso mais antigo.
§ 2º Não sendo possível o desempate pela regra do § 1º, considerar-se-á de maior precedência
o candidato mais idoso.
CAPÍTULO V
DA PUBLICAÇÃO DAS LISTAS PROVISÓRIAS E DO RECURSO
Art. 9º Findo o processamento, serão tornadas públicas as listas provisórias de precedência, de
remoção e de remoção por permuta, com a indicação dos candidatos atendidos e dos não
atendidos, abrindo-se o prazo de 3 (três) dias úteis para a interposição de recurso.
Art. 10. Esgotado o prazo do art. 9º, o CSAGU reunir-se-á para julgamento, em até 10 (dez) dias úteis.
Art. 11. Julgados os recursos, as listas de precedência e de remoção definitivas serão
homologadas e imediatamente encaminhadas ao Advogado-Geral da União para divulgação.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 12. O Membro de Carreira que for removido para outra localidade em razão dos processos
de remoção previstos nesta Portaria deverá apresentar-se na respectiva unidade de lotação no
prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 18 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Art. 13. As remoções decorrentes do concurso de remoção a pedido, inclusive por permuta,
correrão às expensas dos interessados, não gerando qualquer ônus para a Administração.
Art. 14. Os Membros de Carreira cedidos para outros órgãos e entidades, os que estejam em
exercício provisório e os requisitados que participem do concurso de remoção deverão
apresentar-se para entrar em exercício na nova unidade após a efetivação da remoção.
Parágrafo único. Os candidatos que obtenham resultado favorável no concurso de remoção
não terão prorrogada a cessão ou exercício provisório.
724
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
Art. 15. A remoção ou remoção por permuta de ocupante de cargo comissionado em órgão da
Advocacia-Geral da União, quando houver mudança de unidade, implicará exoneração a pedido
do referido cargo comissionado.
Art. 16. Ficam revogadas a Portaria AGU nº 459, de 31 de maio de 2005, a Portaria
Interministerial AGU/MF nº 37, de 24 de junho de 2005 e a Portaria AGU n° 198, de 27 de abril de
2011.
Art. 17. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GUIDO MANTEGA
Ministro de Estado da Fazenda
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
Advogado-Geral da União
D. O. de 24.11.2011.
725
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
726
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
Art. 13. Fica revogada a Portaria Conjunta nº 2/AGU-PGF, de 22 de janeiro de 2009, publicada
no Diário Oficial da União de 23 de janeiro de 2009, seção 1, págs. 11-12.
Art. 14. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO DE LUCENA ADAMS
Advogado-Geral da União
MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS
Procurador-Geral Federal
D. O. de 5.12.2013
380
Ver a propósito do tema a Instrução Normativa nº 94, de 17.12.2018, do INCRA, publicada no Diário Oficial da União
de 27 de dezembro de 2018, Seção 1, págs. 27 e seguintes.
727
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
728
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
381
Revogada pelaPortaria nº 428, de 28 de agosto de 2019.
729
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
de abril de 2006, 496, de 02 de julho de 2008, e da Portaria PGF nº 671, 21 de outubro de 2013,
resolvem:
Art. 1º Fica instituído o Grupo Permanente de Defesa de Prerrogativas (GP-Prerrogativas), que tem
por finalidade a defesa e o fortalecimento de prerrogativas funcionais dos Membros das Carreiras de
Advogado da União, Procurador Federal, Procurador da Fazenda Nacional e Procurador do Banco
Central, em face de violação ou ameaça de violação perpetrada por autoridade, órgão ou entidade
estranho à Advocacia-Geral da União (AGU).
Art. 2º Compete ao GP-Prerrogativas, no tocante à defesa das prerrogativas funcionais dos
Membros das Carreiras de Advogado da União, Procurador Federal, Procurador da Fazenda Nacional
e Procurador do Banco Central, resguardadas as competências próprias dos órgãos da AGU:
I - acompanhar a atuação e propor medidas e ações em face da violação ou ameaça de
violação de prerrogativas funcionais dos Membros das Carreiras de Advogado da União,
Procurador Federal, Procurador da Fazenda Nacional e Procurador do Banco Central;
II - formular e implementar estratégias e mecanismos para o desenvolvimento e o
fortalecimento das prerrogativas funcionais dos Membros das Carreiras de Advogado da União,
Procurador Federal, Procurador da Fazenda Nacional e Procurador do Banco Central;
III - promover a articulação entre os órgãos da AGU, em especial quando da necessidade de
adoção de medidas judiciais ou extrajudiciais;
IV - sistematizar, consolidar e disponibilizar informações relativas à atuação da AGU;
V - propor, em conjunto com as áreas competentes, a edição de atos normativos;
VI - fomentar a realização de estudos e a capacitação sobre prerrogativas dos Membros das
Carreiras de Advogado da União, Procurador Federal, Procurador da Fazenda Nacional e
Procurador do Banco Central;
VII - promover a interlocução com órgãos e entidades externos à AGU;
VIII - manifestar-se previamente nas situações de conflitos positivos e negativos de competência entre
os órgãos de defesa de prerrogativas dos Órgãos de Direção Superior da Advocacia-Geral da União;
IX - promover a divulgação das prerrogativas dos membros da AGU interna e externamente.
Art. 3º O GP-Prerrogativas será composto por oito Membros indicados no prazo de quinze dias
a contar da publicação desta Portaria, respectivamente, pelo:
I - Consultor-Geral da União;
II - Procurador-Geral da União;
III - Procurador-Geral da Fazenda Nacional;
IV - Procurador-Geral Federal;
V - Secretário-Geral de Contencioso;
VI - Secretário-Geral de Consultoria;
VII - Procurador-Geral do Banco Central do Brasil; e
VIII - Representantes das Carreiras junto ao Conselho Superior da AGU, que deverão indicar
por consenso um Membro em exercício no Distrito Federal.
Art. 4º. No prazo de 90 dias da publicação desta Portaria, o GP-Prerrogativas apresentará ao
Advogado-Geral da União proposta de regimento interno, que disporá sobre a organização e o
funcionamento do grupo.
Parágrafo único. Até a publicação do regimento interno do GP-Prerrogativas, a coordenação dos
trabalhos ficará a cargo do membro representante da Consultoria-Geral da União.
Art. 5º As atividades do GP-Prerrogativas deverão observar, no âmbito de suas atividades, o
sigilo funcional, na forma do art. 31 da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Art. 6º A Consultoria-Geral da União será responsável pelo apoio e assessoramento técnico às
atividades do GP-Prerrogativas.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
ARNALDO SAMPAIO DE MORAES GODOY
PAULO HENRIQUE KUHN
ADRIANA QUEIROZ DE CARVALHO
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
FERNANDO LUIZ ALBUQUERQUE FARIA
RENATO RODRIGUES VIEIRA
ISAAC SIDNEY MENEZES FERREIRA
D.O.U. de 30.3.2015.
730
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
ANEXO I
I - INTRODUÇÃO
1. O acordo de leniência está previsto na Lei nº 12.846, de 1° de agosto de 2013, (Lei
Anticorrupção - LAC) como instrumento de apuração de ilícitos e de responsabilização de pessoa
jurídica que pratique atos contra a Administração Pública, nacional ou estrangeira. Esse normativo
estabelece que a pessoa jurídica de boa-fé que, de forma espontânea, admite a prática de ilícito e
coopera com as investigações administrativas, passa a ter a oportunidade de pleitear a atenuação ou
mesmo a isenção de determinadas sanções cabíveis. A Lei nº 12.846, de 2013, passou a vigorar em
29 de janeiro de 2014 e foi regulamentada pelo Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015. A
participação da Advocacia-Geral da União nos acordos de leniência encontra-se regulamentada na
Portaria Interministerial CGU-AGU nº 2.278,383 de 15 de dezembro de 2016.
2. O referido instituto tem a finalidade precípua de potencializar a capacidade investigativa,
devendo a empresa leniente, conforme estabelecido no Decreto nº 8.420, de 2015, cooperar de
forma plena e permanente com as investigações e com o processo, e fornecer celeremente
informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração e identificar os demais
envolvidos na infração, quando couber. Isso em um contexto de admissão da responsabilidade
objetiva quanto ao ilícito praticado, com implementação ou aprimoramento das políticas e
procedimentos de integridade e ressarcimento aos entes lesados.
3. No que se refere ao ressarcimento aos entes lesados, a orientação vigente sobre o valor a ser
ressarcido aos entes públicos lesados, no âmbito de acordo de leniência, consigna dois tipos de rubricas:
i. Rubrica com natureza de sanção: a multa administrativa da LAC; e
ii. Rubrica com natureza de ressarcimento: a vantagem indevida auferida ou pretendida no
âmbito de suas relações com a administração pública em geral. Composta por três categorias de
valores, a saber:
1. somatório de eventuais danos incontroversos atribuíveis às empresas colaboradoras;
2. somatório de todas as propinas pagas; e
3. lucro ou enriquecimento que seria razoável se não houvera o ato ilícito.
4. No âmbito das negociações, uma das rubricas a ser endereçada às empresas lenientes é a
multa administrativa prevista na LAC. Dessa forma, o presente normativo dispõe sobre a metodologia
de cálculo dessa multa administrativa disposta na Lei nº 12.846, de 2013, que prevê, em seu art. 6º,
duas sanções de natureza administrativa a serem aplicadas às pessoas jurídicas (PJ) consideradas
responsáveis pelos atos lesivos: a multa e a publicação extraordinária da decisão condenatória.
5. Esta Instrução Normativa trata especificamente sobre o cálculo da multa, com a finalidade de
uniformizar sua apuração pelas comissões de negociação. Destaca-se que só é aplicável caso o
ilícito previsto na Lei n° 12.846, de 2013, tenha sido praticado a partir de 29 de janeiro de 2014,
início de vigência da Lei.
II - DEFINIÇÕES
382
Revogada pela Portaria Conjunta nº 4, de 23 de setembro de 2019.
383
Revogada pela Portaria Conjunta nº 4, de 23 de setembro de 2019.
731
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
732
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
733
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
734
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
735
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
736
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
737
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
738
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
739
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
740
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
§ 4º Todos os atos previstos neste artigo serão realizados por intermédio do Sistema Eletrônico
Atividades de Ensino.
Art. 6º Na hipótese de cessão ou requisição, o interessado deverá indicar no Sistema
Eletrônico Atividades de Ensino o endereço eletrônico e o número de inscrição no CPF da chefia
imediata no órgão de exercício, a qual fará a análise prevista no art. 5º.
Parágrafo único. Aplica-se à situação do caput, no que couber, o disposto no art. 5º desta Portaria.
Art. 7º A Corregedoria-Geral da Advocacia da União será a unidade gestora do Sistema
Eletrônico Atividades de Ensino, devendo divulgar semestralmente lista com os nomes dos
declarantes titulares dos cargos de que trata o art. 1º.
Art. 8º A Corregedoria-Geral da Advocacia da União poderá editar normas complementares
acerca do Sistema Eletrônico Atividades de Ensino.
Art. 9º Não é permitida aos titulares dos cargos de que trata o art. 1º a gerência ou
administração de sociedade privada que tenha por finalidade desenvolver quaisquer atividades de
ensino, sob pena de responsabilização administrativa, nos termos do inciso X do art. 117, da Lei
nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Art. 10. Revoga-se a Portaria Interministerial AGU/MF/BACEN nº 20, de 2 de junho de 2009.
Art. 11. Esta Portaria entra em vigor em 1º de julho de 2020.
FABRÍCIO DA SOLLER
Advogado-Geral da União
Substituto
PAULO ROBERTO NUNES GUEDES
Ministro de Estado da Fazenda
ROBERTO CAMPOS NETO
Presidente do Banco Central do Brasil
DOU de 18.6.2020.
741
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
742
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
743
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
744
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
Art. 7º Todas as provas serão eliminatórias e terão o mesmo peso. (redação alterada pela
Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
Art. 8º A inscrição no concurso e a participação em qualquer de suas fases têm como
pressuposto legal da respectiva validade a comprovação, pelo candidato, de um mínimo de dois
anos de prática forense, nos termos e condições, estabelecidos nesta Resolução e no Edital
específico. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Art. 9º A aferição de títulos ocorrerá apenas entre os candidatos que, hajam sido aprovados
nas provas escritas, e terá fim exclusivo de classificação no certame. (redação alterada pela
Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Art. 10. As provas escritas e a prova oral versarão, no mínimo, sobre as matérias indicadas neste
artigo, distribuídas em três grupos. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 1º Constituirão o Grupo I as seguintes matérias: Direito Constitucional, Direito Administrativo,
Direito Financeiro e Econômico, Direito Tributário. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de
abril de 2008)
§ 2º - Constituirão o Grupo II as matérias a seguir enumeradas:Direito Civil, Direito Processual Civil,
Direito Empresarial e Direito Internacional Público. (Redação dada pela Resolução nº 1, de 27.2.2012)386
§ 3º Constituirão o Grupo III as matérias a seguir enumeradas: Direito Penal (legislação
específica) e Processual Penal, Direito do Trabalho e Processual do Trabalho e Direito da
Seguridade Social. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 4º Observadas as atribuições dos respectivos cargos, os editais especificarão as matérias
exigidas no certame. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 5º Os programas das disciplinas constarão de anexo ao Edital do concurso. (redação alterada
pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
Art. 11. As provas serão realizadas nas cidades constantes de anexo ao respectivo Edital.
(redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
Art. 12. O candidato que faltar, em qualquer dos concursos, a uma das suas provas, estará
automaticamente eliminado do certame.
Art. 13. Será mantido o sigilo das provas escritas até que estejam integralmente concluídos, na
fase própria do concurso, os correspondentes trabalhos de correção, identificação e homologação
dos resultados.
Art. 14. Considerar-se-ão títulos, além de outros regularmente admitidos em direito e previstos
em Edital, o exercício profissional de consultoria, assessoria, diretoria e o desempenho de cargo,
emprego ou função de nível superior, com atividades eminentemente jurídicas.
Art. 15. O Edital de Abertura do concurso será publicado na íntegra no Diário Oficial da União
e, por meio de extrato, nas cidades aludidas no art. 11, através de jornal diário de grande
circulação. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Parágrafo único. O edital de abertura e todos os atos praticados em relação aos certames
serão disponibilizados no sítio eletrônico institucional da Advocacia-Geral da União, medida que
não substitui a publicação no Diário Oficial da União. (dispositivo acrescentado pela Resolução nº
4, de 29 de março de 2004)
Art. 16. O prazo de validade dos concursos, a ser previsto no edital respectivo, poderá ser
prorrogado, a critério do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União. (redação alterada pela
Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Seção II
Da pré-inscrição
Art. 17. Haverá pré-inscrição, em cada concurso, a qual deverá ser formalizada nos termos da
presente Resolução e do correspondente Edital, no período neste último estabelecido.
§ 1º Não será admitida pré-inscrição condicional. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29
de março de 2004)
§ 2º A formalização de pré-inscrição implicará a aceitação, pelo interessado, de todas as regras
fixadas para o concurso, ainda que atue mediante procurador.
Art. 18. A pré-inscrição poderá ser procedida em qualquer das cidades indicadas em anexo ao
Edital do certame.
§ 1º No momento da pré-inscrição, o interessado optará pela cidade na qual deseja prestar as
provas escritas, dentre as previstas no Edital.
§ 2º A opção prevista no § 1º não poderá ser alterada em momento posterior à pré-inscrição.
386
Conforme o art. 2º da Resolução nº 1, de 27.2.2012, “O texto alterado e consolidado da Resolução nº 1, de 14 de
maio de 2002, deverá ser publicado, na íntegra, no Diário Oficial da União.”
745
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
387
Conforme o art. 2º da Resolução nº 6, de 9.10.2014 - D. O. de 10.10.2014, “O texto alterado e consolidado da
Resolução nº 1, de 14 de maio de 2002, deverá ser publicado, na íntegra, no Diário Oficial da União”.
746
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
Art. 24.a - Haverá, em cada concurso, uma prova oral, após as provas discursivas, conforme
estabelecido no respectivo Edital, devendo ser aplicada no mínimo 7 dias após a publicação do
resultado das que a antecederem. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 1º Serão convocados para a prova oral os candidatos aprovados por suas notas nas provas
discursivas, nos termos do § 5º do artigo 24, e habilitados de acordo com o § 6º do mesmo artigo.
(redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 2º O edital indicará as disciplinas que serão objeto da prova oral, dentre aquelas previstas
para as demais provas. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 3º A prova oral ocorrerá em sessão pública, sendo os pontos sorteados para cada disciplina
na forma do edital. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
Art. 24.b - A aprovação na prova oral exigirá seja alcançada pontuação mínima de 50%
(cinqüenta cento). (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
Seção V
Da Inscrição
(redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Art. 25. Os candidatos aprovados e classificados por suas notas na prova objetiva serão
convocados para que requeiram, no prazo estabelecido, sua inscrição no certame. (redação
alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
§ 1º A convocação e o requerimento de inscrição de que trata o caput deverão observar a
presente Resolução e o respectivo Edital.
§ 2º Não se admitirá inscrição condicional.
Art. 26. No momento em que requerer sua inscrição no concurso, o candidato deverá atender à
exigência legal de comprovação do período mínimo de dois anos de prática forense.
§ 1º A comprovação de que trata este artigo observará o que a propósito disponham a presente
Resolução e o Edital do concurso, inclusive quanto à documentação respeitante.
§ 2º Somente poderá ser considerada, quanto à aludida comprovação, a documentação
entregue no momento em que requerida a inscrição.
Art. 27. Ter-se-á como prática forense:
I - o efetivo exercício da advocacia, na forma da Lei nº 8.906, de 1994, a abranger a postulação
a qualquer órgão do Poder Judiciário, assim como as atividades de consultoria, assessoramento e
direção jurídicos, sob inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil; (redação alterada pela
Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
II - o exercício de cargo, emprego ou função pública, privativos de bacharel em Direito, sejam
efetivos, permanentes ou de confiança. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de
2004)
III - o exercício profissional de consultoria, assessoramento ou direção, bem como o
desempenho, de cargo, emprego ou função pública de nível superior, com atividades
eminentemente jurídicas. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Parágrafo único. Admitir-se-á, também, quanto à exigência legal relativa a dois anos de prática
forense, apenas a comprovação de igual período de Estágio, desde que observadas, a legislação,
e os demais atos normativos, regedores da hipótese.
Art. 28 O candidato que, em concurso anteriormente realizado pela Advocacia-Geral da União
para cargos das Carreiras de Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional, Procurador
Federal, Procurador do Banco Central ou da extinta Carreira de Assistente Jurídico, tenha obtido o
reconhecimento de que atende à exigência de um mínimo dois anos de prática forense, será
dispensado da entrega da documentação pertinente. (Redação dada pela Resolução nº 6, de 9.10.2014)
Art. 29. No momento em que requerer sua inscrição no concurso, o candidato deverá entregar,
além da documentação relativa à prática forense, todos os outros documentos a propósito
exigidos no Edital do certame.
Art. 30. Os dados ou informações e os documentos necessários à inscrição em concurso são
da integral responsabilidade do candidato, ainda que este atue por intermédio de procurador.
Art. 31. Em caso de indeferimento da inscrição, a Banca Examinadora do concurso motivará a
recusa. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Seção VI
Dos títulos
Art. 32. Após a realização da prova oral, os candidatos aprovados serão convocados para
apresentar os títulos de que dispuserem, aos quais, se aceitos, serão atribuídos pontos nos
termos do Edital. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
747
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
Seção X
Da classificação final
Art. 39. Os candidatos inscritos e aprovados em determinado concurso, e deste não eliminados
nem excluídos, terão somado os pontos que obtiveram quanto a provas e títulos, visando-se à
classificação final no certame.
§ 1º O somatório de pontos a que se refere o caput incluirá, as notas das provas e os pesos a
estas atribuídos, como a pontuação dos títulos apresentados. (redação alterada pela Resolução nº
4, de 29 de março de 2004)
§ 2º Serão consideradas, na classificação final, as vagas oferecidas ao concurso no respectivo
edital e aquelas de que trata o art. 5º desta Resolução.
§ 3º Considerar-se-ão separadamente as vagas oferecidas à ampla competição e aquelas
reservadas aos candidatos portadores de deficiência.
§ 4º A publicação relativa aos candidatos que se classificaram nas vagas do concurso trará, em
separado, a divulgação dos que, inscritos, aprovados, e não eliminados nem excluídos, não
lograram classificar-se nas vagas existentes.
Seção XI
Da habilitação
Art. 40. Considerar-se-ão habilitados em determinado concurso os candidatos que, havendo
atendido à exigência legal respeitante à prática forense, e não tendo sido atingidos por exclusão
ou eliminação qualquer, hajam alcançado, nos termos desta Resolução e do Edital respectivo,
sucessiva e cumulativamente: (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
I - efetivação de sua pré-inscrição;
II - aprovação, e classificação, na prova objetiva; (redação alterada pela Resolução nº 3, de 26
de agosto de 2002)
III - aceitação de sua inscrição no certame;
IV - aprovação nas provas discursivas e na prova oral; (dispositivo alterado pela Resolução nº
2, de 8 de abril de 2008)
V - classificação, final, nas vagas existentes.
Seção XII
Da homologação
Art. 41. Concluídos os trabalhos de concurso e aprovados seus resultados pelo Conselho
Superior da Advocacia-Geral da União, este os encaminhará ao Advogado-Geral da União, para
fins de homologação.
§ 1º O ato homologatório será publicado no Diário Oficial da União.
§ 2º O ato pelo qual homologados os resultados de concurso conterá, além dos nomes dos
candidatos neste habilitados, a relação daqueles que, havendo atendido às exigências do caput e
incisos I a IV do art. 40, não se incluíram nas vagas então existentes.
III - DAS VAGAS
Art. 42. O Edital de cada certame poderá reproduzir em anexo a distribuição das vagas de
lotação por localidade. (redação alterada pela Resolução nº 1, de 11 de janeiro de 2006)
Parágrafo Único - A distribuição de vagas a que se refereeste artigo poderá ser alterada a
qualquer tempo, a critério da Administração.(Redação dada pela Resolução nº 1, de 27.2.2012)388
IV - DA NOMEAÇÃO E DA ESCOLHA DE VAGAS
Art. 43. Os candidatos habilitados em concurso serão nomeados seguindo-se a ordem de sua
classificação final.
Art. 44. Nos dez dias seguintes à nomeação, o Conselho Superior da Advocacia-Geral da
União convocará os nomeados para a escolha de vagas, obedecida a ordem de classificação final
do correspondente concurso.
§ 1º A convocação será efetivada por ato específico, publicado no Diário Oficial da União nos
termos do Edital.
§ 2º A escolha, que deverá ocorrer no prazo improrrogável de cinco dias úteis, contado da
publicação do ato convocatório, recairá sobre localidade da preferência do interessado, constante
do ato previsto no parágrafo anterior.
§ 3º O nomeado que não atender, tempestivamente, à convocação objeto deste artigo, perderá
o direito à escolha de vaga.
388
Ver o art. 2º da Resolução nº 1, de 27.2.2012:
“Art. 2º O texto alterado e consolidado da Resolução nº 1, de 14 de maio de 2002, deverá ser publicado, na íntegra, no
Diário Oficial da União.”
749
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
750
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
§ 1º Caso celebrado o ajuste a que se refere o art. 47, tal documentação poderá ser confiada
ao órgão ou ente público de que trata o mesmo artigo. (redação alterada pela Resolução nº 3, de
26 de agosto de 2002)
§ 2º Após a homologação de cada concurso, os documentos respectivos serão arquivados por um ano.
§ 3º Expirado o prazo ao qual alude o parágrafo anterior, e inexistindo feito judicial referente ao
concurso, destruir-se-ão as provas e o material inaproveitável.
Art. 57. Esta Resolução será publicada na íntegra no Diário Oficial da União, tendo imediata vigência.
(Publicação do texto alterado e consolidado da Resolução nº 1, de 14 de maio de 2002, determinada pelo artigo 3º
da Resolução nº 3, de 26 de agosto de 2002, artigo 2º da Resolução nº 4, de 29 de março de 2004, artigo 2º da
Resolução nº 5, de 22 de abril de 2004, artigo 2º da Resolução nº 1, de 11 de janeiro de 2006 e artigo 2º da
Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
D.O. de 21.11.2008.
751
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
389
A competência prevista no art. 3º da Portaria/CSAGU nº 7, de 11.12.2009, foi delegada conforme o art. 2º da Portaria
nº 547, de 18 de novembro de 2019:
“Art. 2º Delegar ao Coordenador da CTCS, nos termos do art. 11, VI, da Resolução n° 1, de 17 de maio de 2011, a
competência prevista no art. 3° da Portaria n° 7, de 11 de dezembro de 2009, para designar eventuais substituições de
representantes na Comissão Técnica do Conselho Superior - CTCS.”
752
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
ANEXO
RESOLUÇÃO Nº 11, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008390(*)
390
Foi expedida a Resolução nº 3, de 5.12.2019 (D.O.U. de 9.12.2019), que “Dispõe sobre o Regulamento de
promoções relativas às Carreiras da Advocacia-Geral da União”, com vigência prevista para 1º de janeiro de 2021 –
art.31, caput. Já o parágrafo único do mesmo art. 31, da Resolução nº 3, de 2019, dispõe que “A Resolução CSAGU nº
11, de 30 de dezembro de 2008, aplica-se às vagas ocorridas até 31 de dezembro de 2020”.
753
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
754
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
391
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
392
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
393
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
755
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
Art. 14. Será conferido 1 (um) ponto para cada três anos de exercício contínuo de magistério
superior em entidade de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, limitado a 5 (cinco) pontos.
Art. 15. Será atribuído 1 (um) ponto por ano até o limite de 5 (cinco) pontos ao exercício em
unidade considerada de difícil provimento em ato do Advogado-Geral da União ou do Procurador-
Geral da Fazenda Nacional.
Art. 16. Ao efetivo exercício, de forma ininterrupta ou não, de cargos em comissão em órgão da
Advocacia-Geral da União previsto no art. 2º da Lei Complementar nº 73, de 1993, será atribuída
pontuação da seguinte forma:
I – Advogado-Geral da União e Natureza Especial - NES, pelo período de 3 (três) anos: 7 (sete)
pontos; (Redação alterada pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).394
II – Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 5 e 6, pelo período de 3 (três) anos: 6
(seis) pontos; (Redação alterada pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).395
III – Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 3 e 4, pelo período de 3 (três) anos: 5
(cinco) pontos; e (Redação alterada pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).396
IV – Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 1 e 2, pelo período de 3 (três) anos:
3 (três) pontos (Redação alterada pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).397
§ 1º Será atribuída a metade da pontuação referida no caput ao substituto dos titulares dos
seguintes órgãos, desde que não exerça qualquer cargo em comissão:
I - Procuradoria Regional da União ou da Fazenda Nacional;
II - Procuradoria da União ou da Fazenda Nacional nos Estados e Distrito Federal; e
III - Procuradoria Seccional da União ou da Fazenda Nacional.
IV – Consultoria Jurídica da União, Consultoria Jurídica junto aos Ministérios e Órgãos
Jurídicos assemelhados (Redação alterada pela Resolução nº 8/CSAGU, de 26 de junho de
2013).
§ 2º Para a comprovação do período exigido, poderão ser somados períodos não completos de
exercício em cargos distintos, sendo atribuída a pontuação do cargo de menor nível. (Redação
alterada pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).398
§ 3o Quando o período de efetivo exercício do cargo em comissão for superior ao exigido, o
tempo excedente somente poderá ser aproveitado para períodos subsequentes. (Dispositivo
acrescentado pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).399
Art. 17. Somente serão pontuados os seguintes encargos, desde que o designado não exerça
qualquer cargo em comissão:
I - coordenador de Consultoria Jurídica da União nos Estados, pelo período mínimo de 2 (dois)
anos: 6 (seis) pontos; (Redação alterada pela Resolução nº 8/CSAGU, de 26 de junho de 2013).
II - responsável por unidade seccional da Procuradoria-Geral da União, pelo período mínimo de
2 (dois) anos: 5 (cinco) pontos; e
III - responsável por escritório de representação da Advocacia-Geral da União, pelo período
mínimo de 3 (três) anos: 3 (três) pontos.
Parágrafo único. Será atribuída a metade da pontuação referida no caput ao substituto dos
encargos dos incisos I a III.
394
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
395
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
396
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
397
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
398
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
399
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
756
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
Art. 17-A Não são cumuláveis entre si as pontuações previstas nos artigos 16 e 17. (Dispositivo
acrescentado pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).400
Art. 18. São consideradas atividades relevantes para os fins de merecimento:
I - o exercício do mandato de representante da carreira de Procurador da Fazenda Nacional e
de Advogado da União no Conselho Superior da Advocacia-Geral da União: 6 (seis) pontos;
II - o exercício do mandato de suplente de representante da carreira de Procurador da Fazenda
Nacional e de Advogado da União no Conselho Superior da Advocacia-Geral da União: 3 (três) pontos;
III - a participação na instrução e na elaboração do relatório final, como integrante de Sindicância
ou de Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, mediante designação em ato específico de
Ministro de Estado, de Secretário-Executivo de Ministério, do Corregedor-Geral da Advocacia da
União ou do Procurador-Geral da Fazenda Nacional: 1 (um) ponto por processo, até o limite de 4
(quatro) pontos; (Redação alterada pela Resolução nº 15/CSAGU, de 27 de dezembro de 2011).
IV - a participação em atividade correicional, mediante designação em ato específico do Corregedor-
Geral da Advocacia da União, desde que não seja membro efetivo em exercício regular na Corregedoria-
Geral da Advocacia da União: meio ponto por atividade correicional, até o limite de 4 (quatro) pontos;
V - a participação em Comissão de Promoção dos membros das Carreiras da Advocacia-Geral
da União: 1 (um) ponto por concurso, até o limite de 3 (três) pontos;
VI - a participação como integrante de Banca de Concurso para ingresso nas Carreiras de
Procurador da Fazenda Nacional, Advogado da União, Procurador Federal e Procurador do Banco
Central em atividade de efetiva elaboração ou correção de provas: 1 (um) ponto por concurso, até o
limite de 2 (dois) pontos; e (Redação alterada pela Resolução nº 8/CSAGU, de 26 de junho de 2013).
VII - o exercício, pelo período mínimo de 2 (dois) anos, ininterruptos ou não, de função de
direção em Escola Superior no âmbito da Advocacia-Geral da União, desde que não exerça
qualquer cargo em comissão: 1 (um) ponto.
§ 1º Na hipótese dos incisos III, IV e V a pontuação somente será conferida após a
apresentação do relatório final.
§ 2º À participação, na forma dos incisos III e V, como presidente de Comissão será acrescida de
meio ponto por processo ou concurso de promoção, observados os limites dos incisos correspondentes.
§ 3º Para fins do disposto no inciso III, não será considerado o ato de designação por qualquer
outra autoridade, no exercício de competência delegada. (Dispositivo acrescentado pela
Resolução nº 15/CSAGU, de 27 de dezembro de 2011).
§ 4° Para fins do disposto no inciso III, e observado o limite nele previsto, será atribuído meio
ponto por processo à participação restrita à fase de instrução ou à fase de elaboração do relatório
final. (Dispositivo acrescentado pela Resolução nº 15/CSAGU, de 27 de dezembro de 2011).
Art. 19. Cada pontuação obtida só poderá ser aproveitada uma única vez, considerando-se
utilização efetiva exclusivamente aquela da qual resultar uma específica promoção por
merecimento.
Art. 20. Será promovido por merecimento o membro da carreira da Advocacia-Geral da União
que alcançar o maior número de pontos, aplicando-se o critério previsto no art. 7º deste
Regulamento, em caso de empate.
Art. 21. O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União poderá constituir Comissões para
avaliação dos títulos dos membros das Carreiras aptos a concorrer às promoções.
Art. 21-A A cada uma das hipóteses a seguir agrupadas será atribuída a pontuação máxima de
7 (sete) pontos:
I – artigo 12;
II – artigos 13 e 14;
III – artigos 15 e 18; e
IV – artigos 16 e 17. (Dispositivo acrescentado pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).401
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Os membros das carreiras aptos a concorrer às promoções deverão encaminhar os
documentos que comprovem as situações e hipóteses de que trata este Regulamento, na forma e
no prazo estabelecidos em ato próprio do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.
400
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
401
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
757
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
Parágrafo único. Na elaboração das listas de candidatos elegíveis com direito à promoção, se
um candidato figurar como apto à promoção por ambos os critérios, dar-se-á preferência ao
critério de antiguidade, salvo opção diversa, nos termos do ato convocatório.
Art. 23. As listas com o resultado provisório das promoções por antiguidade e por merecimento
serão aprovadas e publicadas pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, cabendo
recurso no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado da publicação.
Parágrafo único. Apreciados os recursos e homologadas as listas definitivas das promoções, o
Conselho Superior da Advocacia-Geral da União publicará o resultado final.
Art. 24. Os efeitos financeiros das promoções serão computados a partir do primeiro dia do
semestre subsequente ao que se refere às promoções realizadas.
Art. 25. As questões, dúvidas e omissões decorrentes da aplicação deste Regulamento serão
resolvidas pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.
Art. 26. A Resolução nº 5/CSAGU, de 8 de dezembro de 2005, aplica-se às vagas ocorridas até
31 de dezembro de 2008.
Art. 26-A Quaisquer alterações à presente Resolução entrarão em vigor e produzirão efeitos a
partir do segundo período avaliativo subsequente à sua publicação. (Dispositivo acrescentado
pela Resolução nº 3/CSAGU, de 30 de abril de 2014).
Art. 27. Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir de 1° de julho de 2009.
D. O. de 30.5.2014.
PORTARIA Nº 5, DE 26 DE JUNHO DE 2019.
Dispõe sobre a publicação do texto alterado e
consolidado da Resolução CSAGU nº 1, de 17 de maio
de 2011, que dispõe sobre o REGIMENTO INTERNO do
Conselho Superior da Advocacia-Geral da União
(CSAGU).
O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, no uso
das atribuições previstas no artigo 5º, inciso VI, §7º e no artigo 6º, inciso X, ambos da Resolução
CSAGU n° 1, de 17 de maio de 2011, tendo em vista o disposto no artigo 2º da Resolução
CSAGU n° 1, de 26 de junho de 2019, e o que consta no NUP nº 00696.000116/2019-86, resolve:
Art. 1º Divulgar o texto alterado e consolidado da Resolução CSAGU n° 1, de 17 de maio de
2011, que dispõe sobre o Regimento Interno do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União,
na forma do Anexo.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
ANEXO
RESOLUÇÃO CSAGU Nº 1, DE 17 DE MAIO DE 2011402(*)
Edita o REGIMENTO INTERNO do Conselho
Superior da Advocacia-Geral da União (CSAGU).
O CONSELHO SUPERIOR DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, no exercício da
competência que lhe é conferida pelo inciso IV do art. 7º da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993, resolve editar seu REGIMENTO INTERNO:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Regimento dispõe sobre a composição e a competência do Conselho Superior da
Advocacia-Geral da União (CSAGU), bem como regula o procedimento e o julgamento dos feitos
que lhe são atribuídos pela Lei Complementar no73, de 10 de fevereiro de 1993.
Art. 2º O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União é órgão colegiado de direção superior,
dotado de poderes de autorregulamentação e de decisão sobre as matérias de sua competência.
Art. 3º O CSAGU é composto por sete conselheiros, sendo cinco natos e dois eleitos, a saber:
I - conselheiros natos:
a) o Advogado-Geral da União, que o preside;
b) o Procurador-Geral da União;
c) o Procurador-Geral da Fazenda Nacional;
d) o Consultor-Geral da União; e
e) o Corregedor-Geral da Advocacia da União;
II - conselheiros eleitos e respectivos suplentes:
a) representante da carreira de Advogado da União; e
b) representante da carreira de Procurador da Fazenda Nacional.
402(*)
Publicação do texto alterado e consolidado da Resolução CSAGU nº 1, de 17 de maio de 2011, conforme
determinação contida no art. 2º da Resolução CSAGU nº 1, de 25 de junho de 2019.
758
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
§ 1º A eleição dos conselheiros de que trata o inciso II deste artigo, em chapa composta por
titular e suplente, será realizada preferencialmente por meio eletrônico, observadas as regras
definidas pelo CSAGU, sendo assegurado o voto direto e secreto.
§ 2º Os conselheiros natos e os eleitos têm direito a voz e voto nas deliberações do Conselho.
Art. 4º O CSAGU poderá funcionar como órgão de consulta do Advogado-Geral da União em
assuntos de alta relevância relacionados à gestão, ao planejamento estratégico e à atuação
jurídica da Advocacia-Geral da União (AGU) e de seus órgãos vinculados, sem prejuízo das
competências que lhe são atribuídas pela Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993.
§ 1º No exercício da competência de que trata este artigo, excepcionados os temas atinentes
às competências atribuídas ao CSAGU pela Lei Complementar nº 73, de 1993, cuja deliberação é
exclusiva dos conselheiros de que trata o art. 3º deste regimento, a composição do CSAGU será
acrescida dos seguintes conselheiros:
I - o Procurador-Geral Federal;
II - o Procurador-Geral do Banco Central do Brasil;
III - o Secretário-Geral de Contencioso;
IV - o Secretário-Geral de Consultoria; e
V - um representante eleito, bem como o respectivo suplente, de cada uma das seguintes
carreiras dos órgãos vinculados à AGU:
a) de Procurador Federal; e
b) de Procurador do Banco Central do Brasil.
§ 2º Os representantes das carreiras dos órgãos vinculados à AGU de que trata o §1º deste
artigo serão eleitos na forma do § 1º do art. 3º deste regimento.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 5º Compete ao CSAGU:
I - propor, organizar e dirigir os concursos de ingresso nas Carreiras de Advogado da União e
de Procurador da Fazenda Nacional, bem como fixar os respectivos critérios disciplinadores;
II - organizar e aprovar as listas de promoção e de remoção a pedido realizadas no âmbito das
Carreiras de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional e encaminhá-las ao
Advogado-Geral da União;
III - julgar reclamações e recursos contra a inclusão, exclusão e classificação nas listas de
promoção e de remoção a pedido;
IV - fixar critérios objetivos para a promoção por merecimento dos Membros das Carreiras de
Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional, nos termos do art. 25, da Lei
Complementar nº 73, de 1993;
V - decidir, com base no parecer previsto no art. 5º, inciso V, da Lei Complementar nº 73, de
1993, sobre a confirmação no cargo ou exoneração dos Membros das Carreiras de Advogado da
União e de Procurador da Fazenda Nacional submetidos ao estágio confirmatório;
VI - editar e alterar seu Regimento Interno e outras resoluções sobre as matérias de sua
competência; e
VII - editar enunciados de súmulas sobre as matérias de sua competência, bem como proceder
à sua revisão ou cancelamento.
§ 1º A reclamação é o instrumento cabível para impugnar ato do CSAGU contra o qual não
caiba recurso.
§ 2º É vedada a reclamação em face de decisão proferida em sede de recurso.
§ 3º O recurso pode ser interposto em face da lista de precedência e dos resultados provisórios
dos concursos de remoção e de promoção.
§ 4º Para os fins deste regimento, enunciado de súmula consiste no entendimento consolidado
resultante de reiteradas decisões do CSAGU.
§ 5º Para a execução dos concursos previstos no inciso I, o CSAGU poderá propor a
celebração de convênio ou contrato com instituições especializadas.
§ 6º O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União deverá observar critérios
disciplinadores uniformes para os concursos de ingresso nas Carreiras de Advogado da União, de
Procurador da Fazenda Nacional, de Procurador Federal e de Procurador do Banco Central,
respeitadas eventuais especificidades.
§ 7º O CSAGU editará resoluções no exercício de sua competência regulamentar e normativa.
§ 8º O Conselho poderá criar comissões temporárias e específicas para subsidiar tecnicamente
sua atuação. (Incluído pela Resolução CSAGU nº 1, de 26 de junho de 2019)
CAPÍTULO III
DO PRESIDENTE
Art. 6º São atribuições do presidente:
I - representar, interna e externamente, o CSAGU;
759
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
760
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
VI - outras funções que lhe forem cometidas pelo CSAGU. (Redação dada pela Resolução
CSAGU nº 1, de 26 de junho de 2019)
§ 1º Somente poderão propor e deliberar sobre matérias de competência do Conselho Superior
da Advocacia-Geral da União previstas na Lei Complementar nº 73, de 1993, os membros da
Comissão Técnica a que se regerem os incisos I a V e alíneas "a" e "b" do inciso X do art. 10.
(Incluído pela Resolução CSAGU nº 1, de 26 de junho de 2019)
§ 2º Os membros da Comissão Técnica serão designados por portaria do Presidente do
Conselho Superior da Advocacia-Geral da União. (Incluído pela Resolução CSAGU nº 1, de 26 de
junho de 2019)
Seção II
Da Secretaria
Art. 12. A secretaria, órgão de auxílio administrativo do CSAGU e da CTCS, tem as seguintes
competências:
I - elaborar e disponibilizar as atas das reuniões para aprovação;
II - catalogar as proposições e os votos dos conselheiros;
III - divulgar as pautas das reuniões da CTCS e do CSAGU;
IV - disponibilizar em ambiente eletrônico a documentação necessária à realização das reuniões;
V - instruir os processos inseridos em pauta;
VI - minutar despachos para assinatura do coordenador da CTCS ou do presidente do CSAGU;
VII - expedir as certidões que forem solicitadas acerca das atividades da CTCS e do CSAGU;
VIII - adotar medidas com vistas à guarda, à publicação e à divulgação dos registros das reuniões;
IX - providenciar passagens e diárias para o deslocamento dos integrantes dos colegiados;
X - acompanhar, perante os órgãos competentes, a prática de atos administrativos necessários
à realização dos concursos de ingresso, de promoção e de remoção, bem como aqueles
relacionados ao estágio confirmatório dos Membros das Carreiras de Advogado da União e de
Procurador da Fazenda Nacional;
XI - acompanhar e assessorar eventuais comissões criadas pelo Conselho; (Redação dada
pela Resolução CSAGU nº 1, de 26 de junho de 2019)
XII - assessorar o presidente e os demais integrantes do CSAGU, bem assim o coordenador e
demais integrantes da CTCS, durante as reuniões e no desempenho das competências e
atividades que lhes são afetas;
XIII - atualizar o sítio da AGU nainternetcom as informações referentes aos trabalhos dos colegiados; e
XIV - exercer outras atividades que lhe forem cometidas pelo CSAGU ou pela CTCS.
§ 1º Serão divulgados pela secretaria, preferencialmente no sítio da AGU nainternet, as
seguintes informações referentes aos trabalhos do CSAGU e da CTCS:
I - atas das sessões ordinárias e extraordinárias, presenciais ou eletrônicas;
II - resoluções; e
III - informações básicas sobre os conselheiros natos e os eleitos, incluindo dados para
comunicação por meio eletrônico.
§ 2º A divulgação dos atos de que tratam os incisos I e II do § 1º deste artigo deverá ocorrer no
prazo de cinco dias úteis, contado de sua aprovação, cabendo à Secretaria do CSAGU articular-
se com os setores responsáveis pela gestão de informática da AGU.
§ 3º A secretaria providenciará a expedição e a divulgação dos atos decorrentes das
deliberações do CSAGU, na forma das minutas aprovadas pelo colegiado.
Art. 13. São atribuições do secretário coordenar e dirigir a Secretaria do Conselho.
CAPÍTULO VI
DO FUNCIONAMENTO
Art. 14. O CSAGU reunir-se-á uma vez por mês em sessões ordinárias e, extraordinariamente,
sempre que necessário, para apreciar e decidir matérias relevantes ou inadiáveis.
§ 1º A convocação das sessões, ordinárias e extraordinárias, será realizada com antecedência
mínima de cinco dias úteis, devendo constar dia, hora, local e pauta dos trabalhos.
§ 2º O prazo de que trata o § 1º deste artigo poderá ser excepcionado nos casos de urgência
devidamente justificada.
§ 3º Durante a execução das fases dos concursos de ingresso nas Carreiras de Advogado da
União e de Procurador da Fazenda Nacional, o CSAGU manter-se-á em regime de convocação
permanente para dirimir dúvidas ou dar solução a eventuais casos omissos.
Art. 15. A pauta das sessões do CSAGU será composta por assuntos relativos às
competências originárias, previstas na Lei Complementar nº 73, de 1993, e por assuntos
consultivos, compreendendo as consultas formuladas pelo Advogado-Geral da União.
§ 1º Os conselheiros poderão propor a inclusão em pauta de processos sob sua relatoria e de
outras matérias de seu interesse, mediante apresentação de voto ou de proposta fundamentada.
761
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
762
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
403
Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2021, conforme o seu art. 31.
763
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
764
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
765
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
I - no mínimo 30 horas/aula, em curso de graduação: 0,25 (zero vírgula vinte e cinco) ponto,
por semestre letivo;
II - no mínimo 20 horas/aula, em curso de pós-graduaçãolato sensu: 0,5 (meio) ponto, por
semestre letivo; e
III - no mínimo 10 horas/aula, em curso de pós-graduaçãostricto sensu: 0,75 (zero vírgula
setenta e cinco pontos) ponto, por semestre letivo.
Art. 16. Será atribuída pontuação, até o limite de 3 (três) pontos, aos instrutores da Escola da
Advocacia-Geral da União e do Centro de Altos Estudos da PGFN, pela realização de
capacitações, de forma contínua ou não, desde que não tenham recebido Gratificação por
Encargo de Curso ou Concurso - GECC, da seguinte forma:
I - 0,5 (meio) ponto, para cursos e treinamentos ministrados com carga horária de 15
horas/aula semestrais;
II - 1 (um) ponto, para cursos e treinamentos ministrados com carga horária de 30 horas/aula
anuais; e
III - 1,5 (um vírgula cinco) ponto, para cursos e treinamentos ministrados com carga horária de
40 horas/aula anuais.
Art. 17. Será atribuído 1 (um) ponto por ano até o limite de 5 (cinco) pontos ao exercício em
unidade considerada de difícil provimento em ato do Advogado-Geral da União ou do Procurador-
Geral da Fazenda Nacional.
Parágrafo único. O ingresso em regime de teletrabalho suspende a contagem do tempo
referido nocaput.
Art. 18. Ao efetivo exercício, de forma ininterrupta ou não, de cargos em comissão ou funções
comissionadas em órgão da Advocacia-Geral da União previsto no art. 2º da Lei Complementar nº
73, de 1993, será atribuída pontuação conforme previsto neste dispositivo.
§ 1º Para a carreira de Advogado da União, limitada a 6 (seis) pontos:
I - Advogado-Geral da União e Natureza Especial-NES, pelo período de 3 (três) anos: 6 (seis) pontos;
II - Direção e Assessoramento Superiores - DAS ou Função Comissionada do Poder Executivo
- FCPE, níveis 5 e 6, pelo período de 3 (três) anos: 4 (quatro) pontos;
III - Direção e Assessoramento Superiores - DAS ou Função Comissionada do Poder Executivo
- FCPE, níveis 3 e 4, pelo período de 3 (três) anos: 3 (três) pontos; e
IV - Direção e Assessoramento Superiores - DAS ou Função Comissionada do Poder Executivo
- FCPE, nível 2, pelo período de 3 (três) anos: 2 (dois) pontos.
§ 2º Para a carreira de Procurador da Fazenda Nacional, limitada a 8 (oito) pontos:
I - Advogado-Geral da União e Natureza Especial-NES, pelo período de 3 (três) anos: 6 (seis) pontos;
II - Direção e Assessoramento Superiores - DAS ou Função Comissionada do Poder Executivo
- FCPE, níveis 5 e 6, pelo período de 3 (três) anos: 5 (cinco) pontos;
III - Direção e Assessoramento Superiores - DAS ou Função Comissionada do Poder Executivo
- FCPE, níveis 3 e 4, pelo período de 3 (três) anos: 4 (quatro) pontos; e
IV - Direção e Assessoramento Superiores - DAS ou Função Comissionada do Poder Executivo
- FCPE, nível 2, pelo período de 3 (três) anos: 3 (três) pontos.
§ 3º Será atribuída metade da pontuação ao substituto imediato dos titulares dos cargos ou
funções a que se refere este artigo, desde que prévia e formalmente designado e que não exerça
qualquer cargo em comissão ou função comissionada.
§ 4º Para a comprovação do período exigido, poderão ser somados períodos não completos de
exercício em cargos distintos, sendo atribuída a pontuação do cargo de menor nível.
§ 5º Quando o período de efetivo exercício do cargo em comissão for superior ao exigido, o
tempo excedente somente poderá ser aproveitado para períodos subsequentes.
Art. 19. Serão pontuados os seguintes encargos:
I - responsável por órgão de execução, pelo período de 1 (um) ano: 1 (um) ponto, limitado a 3
(três) pontos;
II - responsável por unidade, núcleo temático, comissão, coordenação, comitê, e outros
encargos permanentes definidos por ato formal da autoridade máxima do órgão de direção
superior, pelo período de 1 (um) ano: 0,5 (meio) ponto, limitado a 1,5 (um vírgula cinco) pontos.
§ 1º Será atribuída a metade da pontuação ao substituto imediato dos responsáveis a que se
refere este artigo, desde que prévia e formalmente designado e que não exerça qualquer cargo
em comissão ou função comissionada.
§ 2º Não são cumuláveis entre si as pontuações previstas nos incisos I, II e § 1º em caso de
exercício concomitante dos encargos.
766
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
Art. 20. Não são cumuláveis entre si as pontuações previstas nos artigos 18 e 19.
Art. 21. São consideradas atividades relevantes para os fins de merecimento:
I - o exercício do mandato de representante da carreira de Procurador da Fazenda Nacional e
de Advogado da União no Conselho Superior da Advocacia-Geral da União: 5 (cinco) pontos;
II - o exercício do mandato de suplente de representante da carreira de Procurador da Fazenda
Nacional e de Advogado da União no Conselho Superior da Advocacia-Geral da União: 2,5 (dois
vírgula cinco) pontos;
III - a participação na instrução e na elaboração do relatório final, como integrante de
Sindicância ou de Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, mediante designação em ato
específico de autoridade competente, desde que tais atividades não façam parte das atribuições
ordinárias do respectivo cargo: 1 (um) ponto por processo, até o limite de 4 (quatro) pontos;
IV - a participação em atividade correicional, mediante designação em ato específico do
Corregedor-Geral da Advocacia da União, desde que não seja membro efetivo em exercício
regular na Corregedoria-Geral da Advocacia da União: 1 (um) ponto por atividade correicional, até
o limite de 4 (quatro) pontos;
V - a participação em Comissão de Promoção dos membros das Carreiras da Advocacia-Geral
da União: 1 (um) ponto por concurso, até o limite de 3 (três) pontos;
VI - a participação como integrante de Banca de Concurso para ingresso nas Carreiras de
Procurador da Fazenda Nacional, Advogado da União, Procurador Federal e Procurador do Banco
Central em atividade de efetiva elaboração ou correção de provas: 1 (um) ponto por concurso, até
o limite de 2 (dois) pontos;
VII - o exercício, pelo período mínimo de 2 (dois) anos, ininterruptos ou não, de atividade
relacionada à representação regional ou local da Escola da Advocacia-Geral da União ou do
Centro de Altos Estudos da PGFN, desde que não exerça qualquer cargo em comissão ou função
comissionada: 1 (um) ponto;
VIII - a atuação, por 2 (dois) anos, como membro de grupo permanente, comissão ou comitê
instituído oficialmente por dirigente máximo do órgão de direção superior, desde que a
participação não decorra da ocupação de cargo ou encargo em comissão: 1 (um) ponto;
IX - a premiação por atividade inovadora reconhecida em concurso de âmbito nacional realizado
anualmente e regulamentado por autoridade máxima dos órgãos de direção superior: 2 (dois) pontos;
X - participação como membro do Conselho Editorial e Conselho Avaliativo das revistas da
Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral do Banco Central e da Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional: 1 (um) ponto por ano de participação até o limite de 3 (três) pontos; e
XI - o exercício, pelo período mínimo de 2 (dois) anos, ininterruptos ou não, de atividade de
direção ou coordenação de Escritório da Corregedoria-Geral da Advocacia da União - ECGAU,
desde que não exerça qualquer cargo em comissão ou função comissionada: 1 (um) ponto.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos III e IV a pontuação somente será conferida após a
apresentação do relatório final e no caso do inciso V depois da publicação do resultado final do
concurso.
§ 2º À participação, na forma dos incisos III e V, como presidente de Comissão será acrescida de
meio ponto por processo ou concurso de promoção, observados os limites dos incisos correspondentes.
§ 3º Para fins do disposto no inciso III, e observado o limite nele previsto, será atribuído meio
ponto por processo à participação restrita à fase de elaboração do relatório final.
§ 4º A atuação mencionada no inciso VIII não será pontuada caso o Procurador da Fazenda
Nacional ou o Advogado da União também exerça, no período, cargo/encargo em comissão ou a
função de representante de carreira titular ou suplente.
§ 5º A soma das pontuações previstas no presente artigo é limitada a 8 (oito) pontos.
Art. 22. Cada pontuação obtida só poderá ser aproveitada uma única vez, considerando-se
utilização efetiva exclusivamente aquela da qual resultar uma específica promoção por
merecimento.
Art. 23. Será promovido por merecimento o membro da carreira da Advocacia- Geral da União
que alcançar o maior número de pontos, aplicando-se o critério previsto no art. 7º deste
Regulamento, em caso de empate.
Art. 24. O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União poderá constituir Comissões para
avaliação dos títulos dos membros das Carreiras aptos a concorrer às promoções.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
767
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU
Art. 25. Os membros das carreiras aptos a concorrer às promoções deverão encaminhar os
documentos que comprovem as situações e hipóteses de que trata este Regulamento, na forma e
no prazo estabelecidos em ato próprio do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. Na elaboração das listas de candidatos elegíveis com direito à promoção, se
um candidato figurar como apto à promoção por ambos os critérios, dar-se-á preferência ao
critério de antiguidade, salvo opção diversa, nos termos do ato convocatório.
Art. 26. As listas com o resultado provisório das promoções por antiguidade e por merecimento
serão aprovadas e publicadas pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, cabendo
recurso no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado da publicação.
Parágrafo único. Apreciados os recursos e homologadas as listas definitivas das promoções, o
Conselho Superior da Advocacia-Geral da União publicará o resultado final.
Art. 27. Os efeitos financeiros das promoções serão computados a partir do primeiro dia do
semestre subsequente ao que se refere às promoções realizadas.
Art. 28. As questões, dúvidas e omissões decorrentes da aplicação deste Regulamento serão
resolvidas pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.
Art. 29. Compete ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União validar o cálculo do
quantitativo de vagas a serem ofertadas em cada concurso de promoção.
Parágrafo único. Para efeito de cumprimento do disposto nocaputdeste artigo, o cálculo e
resultado propostos, bem como os documentos e informações que o embasaram, deverão ser
encaminhados com a devida antecedência ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União
pelo órgão responsável pela gestão de pessoas no âmbito da respectiva Carreira.
Art. 30. Qualquer alteração à presente Resolução entrará em vigor e produzirá efeitos a partir
do segundo período avaliativo subsequente à sua publicação, não computado o período em que
aprovada a modificação.
Art. 31. Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2021.
Parágrafo único. A Resolução CSAGU nº 11, de 30 de dezembro de 2008, aplica-se às vagas
ocorridas até 31 de dezembro de 2020.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
p/Conselho
D.O.U. de 9.12.2019.
768
NORMAS DA AGU PLANO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DA AGU
404
Anexo publicado no Suplemento do BSE Nº 23, de 09 de junho de 2020.
405
Anexo publicado no Suplemento do BSE Nº 23, de 09 de junho de 2020.
406
Anexo publicado no Suplemento do BSE Nº 23, de 09 de junho de 2020.
407
Anexo publicado no Suplemento do BSE Nº 23, de 09 de junho de 2020.
408
Anexo publicado no Suplemento do BSE Nº 23, de 09 de junho de 2020.
769
NORMAS DA AGU PLANO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DA AGU
Parágrafo único. Os dirigentes que apresentarem desempenho superior às Metas Setoriais no ano
receberão Certificado de Excelência Profissional a ser concedido pelo Comitê de Governança da AGU.
Art. 3º Os Painéis de Gestão da AGU são os repositórios oficiais de informações gerenciais da
AGU para a aferição do alcance das Metas da AGU.
Parágrafo único. A responsabilidade pela elaboração e manutenção do Painel de Gestão da AGU
será da Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico, do Departamento de Gestão Estratégica.
Art. 4º Compete ao Coordenador do Comitê de Governança da AGU encaminhar à Secretaria
de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da
Economia, por meio de ofício e em formato digital o formulário constante do Anexo do Decreto nº
10.321, de 15 de abril de 2020.
Art. 5º Compete ao Departamento de Gestão Estratégica publicar no sítio eletrônico da AGU o
Plano Estratégico Institucional 2020-2023 da AGU.
Art. 6º Fica revogada a Resolução CG-AGU nº 01, de 10 de maio de 2019.
Art. 7º Esta Resolução entra em vigor em 8 de junho de 2020.
FABRÍCIO DA SOLLER
Suplemento do BSE Nº 23, de 09 de junho de 2020.
770