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Caderno 2 Normasda AGU2020 AT3062020

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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

AGU
Caderno 2

NORMAS
– Consolidadas –

Maria Jovita Wolney Valente

202
0
NORMAS DA AGU CADERNO 2

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

NORMAS
– Consolidadas –

Caderno 2

Maria Jovita Wolney Valente

ATUALIZADO ATÉ 30 DE JUNHO DE 2020

–I–
NORMAS DA AGU CADERNO 2

V154 Valente, Maria Jovita Wolney.


AGU Normas; Caderno 2/ compilação de Maria Jovita Wolney Valente.
 Brasília: AGU, 2020.
746 p.

I. Título. II. Advocacia-Geral da União – organização administrativa.

CDD – 341.413
CDU - 35

II
NORMAS DA AGU CADERNO 2

Acolho as sugestões.

À Secretaria-Geral, para providenciar a


reprodução e distribuição a todos os órgãos e
membros da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal e adotar as demais
providências.
Brasília, outubro de 2002.

JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA


Advogado-Geral da União

Senhor Advogado-Geral da União,

Doutor JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA:

Conforme noticiado quando apresentei a Vossa Excelência a proposta de


publicação do caderno a conter a legislação da Advocacia-Geral da União, trago-lhe
agora, reunidas no presente caderno, as “Normas da AGU” que estão em vigor (ou que
não foram expressamente revogadas).
Este trabalho, ao tempo em que permite aos integrantes da AGU conhecer as
diversas normas aqui editadas, possibilita sua reflexão sobre a vigência, a oportunidade
ou necessidade de revisão de algumas delas, visando, inclusive, à consolidação
daquelas correlatas.
Com iguais propósitos, também vejo necessária a reunião das normas editadas
pelos Órgãos de direção superior da AGU e pela Secretaria-Geral, sugestão que submeto
a Vossa Excelência.
Observo que a AGU não dispõe de setor próprio para controle, expedição,
organização e arquivo dos atos normativos editados pelo Advogado-Geral da União,
razão pela qual as buscas foram difíceis e demoradas, e talvez não tenham obtido a
abrangência, total, desejada.
Registro e agradeço a colaboração da Dr a Flávia Gebrim – Procuradora Federal
do INCRA, que aqui exerceu o cargo de Assessora Técnica –, quem coletou grande parte
das normas contidas no presente caderno, como da Coordenação-Geral de Recursos
Humanos, da Biblioteca e da equipe deste Gabinete; colaborações que tornaram possível
a confecção do trabalho ora apresentado a Vossa Excelência.
No futuro, penso que setor específico da Instituição poderá encarregar-se do
acompanhamento, registro e permanente atualização dos atos normativos da AGU e, em
conseqüência, deste caderno e daquele que cuidou da legislação da Casa.
Brasília, outubro de 2002.

Maria Jovita Wolney Valente


Secretária-Geral de Consultoria
3
NORMAS DA AGU CADERNO 2

4
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

ÍNDICE CRONOLÓGICO
[COM ASSUNTO]

5
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

6
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

ÍNDICE CRONOLÓGICO
[COM ASSUNTO – POR TIPO DE DOCUMENTO]

HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA AGU.............................................................................................41

EMENTAS DOS PARECERES DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO...........................................73

HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA AGU............................................................................................................. 43

EMENTAS DOS PARECERES DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO...........................................................75

Pareceres JFC – 1993................................................................................................................................... 77


Parecer n° JCF-02
 Imóvel funcional. Função de Assessoramento Superior (FAS). Transferência de titularidade.
Parecer n° JCF-03
 Pensão militar. Irmãs germanas e uterinas.
Parecer AD – 1993......................................................................................................................................... 77
Parecer n° AD-01
 Remuneração pelo exercício da função de conselheiro em empresa estatal. Vedação. Lei 7.733/92.
Pareceres GQ – 1993.................................................................................................................................... 77
Parecer n° GQ-01
 Vigência dos efeitos financeiros do art. 14, §§ 1° e 2°, da Lei Delegada n° 13/1992.
Parecer n° GQ-02
 Consultorias Jurídicas. Competência. Art. 11 da LC n° 73/1993. [Ver Pareceres GQ-46 e GQ-191]
Parecer n° GQ-03
 Transação e desistência - limites da atuação do Advogado-Geral da União. Art. 4°, VI, LC 73/93.
Parecer n° GQ-04
 Pensão militar. Reversão. Apreciação pelo TCU.
Parecer n° GQ-05
 Contribuições confederativas. Arrecadação. Inteligência do art. 8°, IV da Constituição.
Parecer n° GQ-06
 Servidor. Ajuda de custo. Afastamento para exercer cargo em comissão.
Parecer n° GQ-07
 Requisição. Acumulação de cargos públicos. Compatibilidade de horários.
Parecer n° GQ-08
 "Quintos". Teto de remuneração de servidor público.
Parecer n° GQ-09
 Imposto de Renda. Isenção. Prorrogação. Interesse da Fazenda Nacional em recorrer. SUDENE.
Parecer n° GQ-10
 Prescrição qüinqüenal. Ato nulo. Decreto n° 20.910, de 1932. Revisão do Parecer JCF-11.
Pareceres GQ – 1994.................................................................................................................................... 78
Parecer n° GQ-11
 Sigilo fiscal  quebra  cabimento de oposição a requerimento de informação.
Parecer n° GQ-12
 PAD. Nulidade. Conteúdo do ato de designação de comissão.
Parecer n° GQ-13
 Gratificação Temporária  GT da Advocacia-Geral da União. Percepção. Direito.
Parecer n° GQ-14
 Mineração. Caducidade de autorizações e concessões. Art. 43 do ADCT.
Parecer n° GQ-15
 Criação de sociedades de economia mista e subsidiárias. Participação no capital de outras
sociedades. Autorização legislativa. BRASILPREV. BB - Banco de Investimentos. SUPERPREV.

7
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Parecer n° GQ-16
 Itaipu Binacional. Pessoa jurídica pública de direito internacional. Lei n° 8.666, de 1993.
Responsabilidade civil e penal de conselheiros, diretores e empregados por atos dolosos ou
culposos.
Parecer n° GQ-17
 Pensão militar. Cálculo. Teto. Decisão do STF.
Parecer n° GQ-18
 Mineração. Recurso hierárquico. Avocação de processos pelo Presidente da República.
Parecer n° GQ-19
 Licitação  dispensa  emergência e calamidade pública. Serviços de publicidade.
Parecer n° GQ-20
 Prestação de contas da Administração Federal ao TCU. Prazo. Competência do Congresso Nacional.
Parecer n° GQ-21
 CNPq  gratificação especial  competência para instituição.
Parecer n° GQ-22 [Revogado pelo Parecer nº LA-01, de 2010]
Parecer n° GQ-23
 Função de direção, chefia e assessoramento. Percentual destinado a servidores.
Parecer n° GQ-24
 Advogado funcionário público. Horário de trabalho e remuneração.
Parecer n° GQ-25
 PAD. Nulidade. Nova comissão.
Parecer n° GQ-26
 Pensão militar: transferência a dependentes de militar anistiado.
Parecer n° GQ-27
 Empréstimo do Estado do Tocantins com garantia da União.
Parecer n° GQ-28
 PAD. Revisão. Comissão revisora. Fato novo.
Parecer n° GQ-29
 Direitos minerários. Caducidade.
Parecer n° GQ-30
 Imóvel funcional. Atualização de prestação e saldo devedor.
Parecer n° GQ-31
 Decisões contra a Administração. Direito/dever de usar todos os meios processuais.
Parecer n° GQ-32
 RAV. Pro labore. GEFA. Valor máximo.
Parecer n° GQ-33
 Progressão funcional. Legislação vigente à data do direito.
Parecer n° GQ-34
 Correção monetária. Crédito rural.
Parecer n° GQ-35
 PAD. Detentores unicamente de cargos em comissão.
Parecer n° GQ-36
 Servidor federal. Reposicionamento até três padrões. Lei 8.627/93.
Parecer n° GQ-37
 PAD. Notificação do depoimento de testemunhas ao envolvido.
Parecer n° GQ-38
 Reconsideração. Recurso. Ato publicado em boletim de serviço.
Parecer n° GQ-39
 Lavra: início de trabalhos fora do prazo ou em desacordo com o plano.
Parecer n° GQ-40
 Lavra: início de trabalhos fora do prazo ou em desacordo com o plano.
Parecer n° GQ-41
 SIDERAMA: natureza jurídica. Entendimento da CGR e do STF.
Parecer n° GQ-42
 Cessão de imóvel da União. Decreto-lei 178/67.

8
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Parecer n° GQ-43
 Ministro classista do TST: provimento de cargo  limite de idade  art. 111 da Constituição.
Parecer n° GQ-44
 Anistia da Lei 8.878/94: cargo efetivo e emprego permanente. FAS.
Parecer n° GQ-45
 Caducidade de Manifesto de Mina.
Parecer n° GQ-46
 Consultoria Jurídica. Competência residual. Ver Pareceres GQ-02 e GQ -191.
Parecer n° GQ-47
 Servidor cedido à AGU. Gratificação de desempenho e de produtividade.
Parecer n° GQ-48
 Provimento de cargo de Consultor Jurídico. LC. 73/93 e Lei 8.906/94.
Parecer n° GQ-49
 Radiodifusão: transferência direta e indireta de outorga.
Parecer n° GQ-50
 Empréstimo de banco público federal à União e empresas controladas.
Pareceres GQ – 1995.................................................................................................................................... 84
Parecer n° GQ-51
 Presunção de legalidade de ato. Ônus da prova de alegada ilegalidade.
Parecer n° GQ-52
 Anistia. Art. 8° do ADCT. Promoções por merecimento. Jurisprudência.
Parecer n° GQ-53
 Sociedade de economia mista. Empréstimo de bancos oficiais federais.
Parecer n° GQ-54
 Auxílio-alimentação.
Parecer n° GQ-55
 PAD. Contraditório e ampla defesa. Prazo para aplicar penalidade.
Parecer n° GQ-56
 Cessão de servidores. Art. 93 da Lei 8.112/90. Reembolso.
Parecer n° GQ-57
 Direitos políticos. Portugueses analfabetos.
Parecer n° GQ-58
 Usina Hidrelétrica de Itá. ELETROSUL.
Parecer n° GQ-59
 Anistia da Lei 8.878/94: empregados da DATAMEC.
Parecer n° GQ-60
 PAD. DNOCS. Erro na classificação de infrações disciplinares.
Parecer n° GQ-61
 Parecer da AGU. Pedido de reconsideração de despacho de aprovação.
Parecer n° GQ-62
 Concurso público realizado em duas etapas. Prazo de validade.
Parecer n° GQ-63
 Ex-Presidente da República. Função de Chefe de Missão Diplomática.
Parecer n° GQ-64
 Servidor celetista admitido por concurso. Dispensa imotivada. Nulidade.
Parecer n° GQ-65
 Lavra. Arrendamento de mina a empresa controlada pelo titular.
Parecer n° GQ-66
 PAD. Fase instrutória. Vista dos autos ao acusado.
Parecer n° GQ-67
 Contrato de adesão. União. AÇOMINAS. CST. USIMINAS.
Parecer n° GQ-68
 Fundo da Marinha Mercante. SUNAMAM.
Parecer n° GQ-69
 LIGHT: natureza jurídica. Contratação de empregados.

9
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Parecer n° GQ-70
 Alvará de pesquisa. Não ingresso na área pesquisada.
Parecer n° GQ-71
 Dispensa de servidor regido pela CLT. Ato presumidamente legal.
Parecer n° GQ-72
 Compensação de créditos e débitos. Código Tributário Nacional.
Parecer n° GQ-73
 Juiz Classista. Suplente. Aposentadoria.
Parecer n° GQ-74
 Arquivista. Inexistência da categoria funcional no quadro do INCRA.
Parecer n° GQ-75
 Lavra: início de trabalhos fora do prazo ou em desacordo com o plano.
Parecer n° GQ-76
 Pro labore. Serviços prestados como membro de colegiado.
Parecer n° GQ-77
 Contratação de serviço de advocacia pela Administração Pública.
Parecer n° GQ-78
 Contratação de advogados autônomos por autarquia.
Parecer n° GQ-79
 Caducidade concessão de lavra que se encontrava inativa em 5.10.88.
Parecer n° GQ-80
 Parecer da AGU. Pedido de reconsideração de despacho de aprovação.
Parecer n° GQ-81
 Terras indígenas contínuas/descontínuas. Demarcação. Efetiva ocupação.
Parecer n° GQ-82
 Art. 100 da CF. Novação de crédito contra a Fazenda Pública Federal.
Parecer n° GQ-83
 Cisão da LIGHT. Autorização legislativa.
Parecer n° GQ-84
 Abandono de cargo.
Parecer n° GQ-85
 Cargo em comissão. Licença de interesse particular. Norma legal.
Parecer n° GQ-86
 INTERBRÁS. PORTOBRÁS. Absorção de empregado. Impossibilidade.
Parecer n° GQ-87
 PAD. Publicação de portaria.
Parecer n° GQ-88
 Caixa Econômica. Fiscalização de instituições não financeiras do SFH.
Parecer n° GQ-89
 Celular. Sistema Móvel Celular. Empresas do Sistema TELEBRÁS,
Parecer n° GQ-90
 Teoria da imprevisão. Contratos administrativos.
Parecer n° GQ-91
 Parecer da AGU. Pedido de reexame por órgão de execução.
Parecer n° GQ-92
 Concurso público. Prazo de validade.
Parecer n° GQ-93
 Prescrição qüinqüenal. Dívidas passivas da União.
Pareceres GQ – 1996.................................................................................................................................... 90
Parecer n° GQ-94
 Lavra: início de trabalhos fora do prazo ou em desacordo com o plano.
Parecer n° GQ-95
 Lavra: início de trabalhos fora do prazo ou em desacordo com o plano.
Parecer n° GQ-96
 Correção monetária. Repetição de indébito.

10
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Parecer n° GQ-97
 Prescrição. Obrigação de trato sucessivo.
Parecer n° GQ-98
 PAD. Definição de autoria antes da apuração dos fatos. Nulidade.
Parecer n° GQ-99
 PAD. Cerceamento de defesa não se presume.
Parecer n° GQ-100
 PAD. Inobservância do contraditório. Nulidade.
Parecer n° GQ-101
 Compensação de créditos não tributários autorizada por lei especial.
Parecer n° GQ-102
 PAD. Acusado não informado dos seus direitos. Abandono de cargo.
Parecer n° GQ-103
 Anistia. FAS. Função de confiança. Exclusão da Lei 8.878/94.
Parecer n° GQ-104
 Cisão de sociedade seguradora. Capital estrangeiro. Competência da SUSEP.
Parecer n° GQ-105
 Aquisição de imóveis pelo Judiciário. Representação da União.
Parecer n° GQ-106
 Readmissão. Art. 8°, § 5°, do ADCT.
Parecer n° GQ-107
 Ato concessório de exportação. Plano de Safra.
Parecer n° GQ-108
 PAD. Consultoria Jurídica. Competência para exame.
Parecer n° GQ-109
 Plano de Seguridade Social de Servidor. Contribuição. Competência.
Parecer n° GQ-110[Parcialmente revisto pelo Parecer nº AM – 08, de 2019]
 TCU. Exame de bens e valores. Informações sigilosas.
Parecer n° GQ-111
 Correção monetária. Parcelas pagas com atraso a servidor.
Parecer n° GQ-112
 Princípio da legalidade. Atos judicialiformes da Administração.
Parecer n° GQ-113
 Obra e obra em andamento. Conceitos. Ver Parecer GQ-158.
Parecer n° GQ-114
 Escola Superior de Guerra – ESG. Estagiários. Diárias.
Parecer n° GQ-115
 Polícia Federal. Gratificação de Operações Especiais.
Parecer n° GQ-116
 Ratificação ato administrativo. Área de competência da autoridade.
Parecer n° GQ-117
 Alvará de pesquisa. Revisão de despacho. Pedido intempestivo.
Pareceres GQ – 1997.................................................................................................................................... 92
Parecer n° GQ-118
 Anulação de ato administrativo. Direitos de terceiros de boa-fé.
Parecer n° GQ-119
 Plano de Seguridade Social de Servidor. Contribuição. Competência.Receita. Vinculação por lei.
Parecer n° GQ-120
 Vantagem de caráter pessoal não se inclui no "teto".
Parecer n° GQ-121
 PAD. Atividade incompatível durante o horário de trabalho.
Parecer n° GQ-122
 PAD. Inassiduidade habitual. Justa causa.
Parecer n° GQ-123
 Depositário. Guarda e conservação de bens. Despesas. Uso. Alienação.

11
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Parecer n° GQ-124
 PAD. Demissão. Crime contra a Administração. Condenação judicial.
Parecer n° GQ-125
 Recondução. Exoneração a pedido. Ver Parecer GQ-196 e Súmula/AGU n° 16.
Parecer n° GQ-126
 Novo índice criado por lei não afeta, de regra, o ato jurídico perfeito.
Parecer n° GQ-127
 PAD. Pena de advertência. Cabível punição mais grave.
Parecer n° GQ-128
 PAD. Falta disciplinar. Dolo. Não caracterização de desídia.
Parecer n° GQ-129 [Revogado pelo Parecer/AGU nº AC-45]
Parecer n° GQ-130
 Cancelamento de aposentadoria. Retorno à atividade. Lei.
Parecer n° GQ-131
 Cargo em comissão. Aposentadoria pelo Tesouro Nacional. Hipótese.
Parecer n° GQ-132
 Aposentadoria espontânea é causa extintiva do contrato de trabalho.
Parecer n° GQ-133
 PAD. Revisão. Fatos novos.
Parecer n° GQ-134
 Tributário. Programa Especial de Exportação –PEEX.
Parecer n° GQ-135
 PAD. Veracidade das transgressões. Acolhimento das conclusões da comissão.
Pareceres GQ – 1998.................................................................................................................................... 96
Parecer n° GQ-136
 PAD. Ônus da prova incumbe à Administração.
Parecer n° GQ-137 [Revogado pelo Parecer/AGU nº AC-45]
Parecer n° GQ-138
 PAD. Publicação do ato de instauração. Citação do representante.
Parecer n° GQ-139
 PAD. Materialidade e autoria. Apenação compulsória.
Parecer n° GQ-140
 PAD. Não caracterização de desídia.
Parecer n° GQ-141
 PAD. Configurada a infração a apenação torna-se compulsória.
Parecer n° GQ-142
 Afastamento de servidor. Estudo ou missão oficial no exterior.
Parecer n° GQ-143
 Abandono de cargo.
Parecer n° GQ-144[Superado pelo Parecer nº AM-02]
Parecer n° GQ-145
 Acumulação ilícita de cargos. Incompatibilidade de horário. Restituição de estipêndios.
Parecer n° GQ-146
 Gratificação de Representação de Gabinete. Natureza indenizatória. FGTS.
Parecer n° GQ-147
 PAD. Recurso impróprio. Pedido de reconsideração. Inassiduidade.
Parecer n° GQ-148
 Abandono de cargo. Ônus da prova.
Parecer n° GQ-149
 PAD. Relatório contrário à prova dos autos não vincula o julgador.
Parecer n° GQ-150
 Representação mensal. DL 2.333/87. Incorporação.
Parecer n° GQ-151
 Estabilidade. Tempo de serviço militar profissional. Art. 19 ADCT.

12
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Parecer n° GQ-152
 PAD. Nulidade parcial. Falta de citação. Convalidação de atos.
Parecer n° GQ-153
 Ato praticado no exercício de cargo em comissão de entidade de classe.
Parecer n° GQ-154
 PAD. Revisão. Inadequação da penalidade.
Parecer n° GQ-155
 GFJ -Gratificação de Desempenho de Função Essencial à Justiça. Condições.
Parecer n° GQ-156
 PAD. Relatório contrário a prova dos autos não vincula o julgador.
Parecer n° GQ-157
 Contribuição previdenciária. FINEP. Enquadramento.
Parecer n° GQ-158
 Transferência voluntária de recursos. Conceito de obra em andamento.[Ver Parecer GQ-113]
Parecer n° GQ-159
 PAD. Prescrição. Interrupção. Prazo.
Parecer n° GQ-160
 PAD. Ausência intencional. Abandono. Inassiduidade. Justa causa.
Parecer n° GQ-161
 Pagamentos indevidos sujeitos à reposição.
Parecer n° GQ-162
 Estágio probatório não obsta requisição.
Parecer n° GQ-163
 Representação institucional não requer procuração.
Parecer n° GQ-164[Revisto pelo Parecer nº AM-03]
Parecer n° GQ-165
 PAD. Absolvição judicial por insuficiência de prova não invalida penalidade administrativa.
Parecer n° GQ-166
 Empregado da ECT. Cargo em comissão na AGU. Perda de gratificação.
Parecer n° GQ-167
 PAD. Configurada a infração a apenação torna-se compulsória.
Parecer n° GQ-168
 PAD. Penalidade conforme normas legais descabe modificação.
Parecer n° GQ-169
 Entidade filantrópica. Criação por lei. Dispensa de certificado ou registro.
Parecer n° GQ-170
 Multa moratória aplicada à União por concessionária. Posição do TCU.
Parecer n° GQ-171
 Direito minerário. Manifesto de Mina. Caducidade.
Parecer n° GQ-172
 Crédito-prêmio do IPI – subvenção às exportações. BEFIEX.
Parecer n° GQ-173
 PAD. Convencimento da Administração quanto à responsabilidade. Dúvida. Benefício do indiciado.
Parecer n° GQ-174
 Transposição de cargos de Assistente Jurídico.
Parecer n° GQ-175
 Departamento de Correios e Telégrafos. Servidores aposentados.
Parecer n° GQ-176
 PAD. Relatório contrário a prova dos autos não vincula o julgador.
Parecer n° GQ-177
 PAD. Verificadas a autoria e a infração a pena de demissão não se atenua.
Parecer n° GQ-178
 Incorporação de “quintos” e “opção”. Ver Parecer GQ-189.
Parecer n° GQ-179
 Contrato: fundação pública e entidade privada. Autorização legislativa.
Parecer n° GQ-180
 Mineração. Nulidade de ato e seus efeitos.
13
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Parecer n° GQ-181 [Revogado pelo Parecer nº LA-01, de 2010]

Parecer n° GQ-182
 PAD. Ato punitivo apenas na hipótese de convencimento da Administração quanto à responsabilidade.
Parecer n° GQ-183
 PAD. Aplicação compulsória da penalidade.
Parecer n° GQ-184
 Servidor celetista sem estabilidade. Reintegração anterior à Lei 8112/90.
Parecer n° GQ-185
 Cargos isolados. Ministros dos Tribunais Superiores.
Pareceres GQ – 1999.................................................................................................................................. 103
Parecer n° GQ-186
 GFJ. Lotação e exercício de Assistente Jurídico de autarquia.
Parecer n° GQ-187
 Lavra simbólica: desacordo com o plano de aproveitamento econômico.
Parecer n° GQ-188
 Lavra simbólica: em desacordo com o plano de aproveitamento econômico.
Parecer n° GQ-189
 Esclarecimentos relativamente ao Parecer GQ-178.
Parecer n° GQ-190
 ELETRONORTE. Alegação de inadimplência de Protocolo. Ver Parecer GQ-204.
Parecer n° GQ-191
 Consultoria Jurídica. Competência exclusiva para interpretar legislação no âmbito dos Ministérios.
Parecer n° GQ-192
 FINOR, FINAM e FUNRES. Dívida ativa. Cobrança. Conflito de competência.
Parecer n° GQ-193
 PAD. Inassiduidade. Ampla defesa. Nulidade. Nova Comissão.
Parecer n° GQ-194
 Sociedade de economia mista. Serviços portuários. Alienação de controle.
Parecer n° GQ-195
 Gratificação Temporária. Titular de cargo em comissão. Impossibilidade.
Parecer n° GQ-196
 Estágio probatório. Exoneração a pedido. Recondução ao cargo anterior.
Parecer n° GQ-197
 Representação mensal. Base de cálculo da GAI e do adicional por tempo de serviço.
Parecer n° GQ-199
 CODOMAR. Venda do domínio acionário. Autorização legal.
Parecer n° GQ-200
 PAD. Improbidade administrativa. Conceito. Dolo do agente.
Parecer n° GQ-201
 Abandono de cargo. Ônus da prova.
Parecer n° GQ-202
 Abandono de cargo. Prescrição. Exoneração ex officio.
Parecer n° GQ-203
 Remuneração de cargo não se fixa por ato administrativo.
Parecer n° GQ-204
 Ausência de fatos novos que justifiquem a revisão do Parecer GQ-190.
Parecer n° GQ-205
 Abandono de cargo. Animus de abandonar o cargo. Demissão.
Parecer n° GQ-206
 Abandono de cargo. Prescrição. Extinção de punibilidade.
Parecer n° GQ-207
 Abandono de cargo. Prescrição. Extinção de punibilidade.
Parecer n° GQ-208
 Remuneração integral de cargos efetivo e em comissão. Impossibilidade.
Parecer n° GQ-209
 Regime Jurídico Único. Lei 8.112/90. Servidores regidos pela CLT.

14
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Parecer n° GQ-210
 Abandono de cargo. Prescrição. Exoneração ‘ex officio’.
Parecer n° GQ-211
 Prescrição. Ocorrência. Divergência. Medida administrativa.
Pareceres GQ – 2000.................................................................................................................................. 106
Parecer n° GQ-212
 Gratificação de desempenho e produtividade. Servidor cedido. DAS e NES.
Parecer n° GQ-213
 ADIN. Suspensão de dispositivos da CLT por liminar do STF.
Parecer n° GQ-214
 Prescrição. Ocorrência. Divergência. Medida administrativa.
Parecer n° GQ-215
 Privatização da EMBRAER.
Pareceres GM – 2000.................................................................................................................................. 107
Parecer n° GM-01
 PAD. Ex-servidores. Apuração de irregularidades.
Parecer n° GM-02
 Ascensão funcional. Segurança jurídica. Decadência do direito de anular.
Parecer n° GM-03
 PAD. Independência de instâncias penal e administrativa.
Parecer n° GM-04
 PAD. Vícios insanáveis. Outra comissão. Novo processo.
Parecer n° GM-05
 PAD. Apurada responsabilidade. Poder-dever de aplicar pena.
Parecer n° GM-06
 Estado do Tocantins. Aplicação de normas da divisão do Estado de Mato Grosso.
Parecer n° GM-07 [Superado pelo Parecer nº AM-02, de 2019]
Parecer n° GM-08
 Efeito “cascata” no cálculo do adicional por tempo de serviço.
Parecer n° GM-09
 Multa criminal. Execução. Inaplicabilidade de anistia fiscal. [V.Parecer AC-47 e ADI nº 3.150]
Parecer n° GM-10
 Reposição de valores recebidos com base em liminar cassada.
Parecer n° GM-11
 Ajuste Complementar Brasil/OPAS.
Parecer n° GM-12
 EMBRATEL. Imposto de renda sobre rendimentos auferidos.
Parecer n° GM-13
 Cargo público. Posse e vacância.
Parecer n° GM-14
 PAD. Prescrição. Anotação em assentamentos funcionais.
Pareceres GM – 2001.................................................................................................................................. 111
Parecer n° GM-15
Tributário. Recurso hierárquico. IPI. Volkswagen.
Parecer n° GM-16
 Ações de saúde. Piso. Art. 77, I, b, do ADCT.
Parecer n° GM-17
 PAD. Improbidade administrativa. Natureza e gravidade da infração.
Parecer n° GM-18
 Vantagem pessoal. Limite remuneratório. Cargo isolado.
Parecer n° GM-19
 Pesquisa mineral. Recurso administrativo ao Presidente da República.
Parecer n° GM-20
 Conflito de competência entre o Banco Central e o CADE.

15
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Parecer n° GM-21
 Dispensa de servidor celetista. Presunção de legalidade do ato.
Parecer n° GM-22
 Pedágio em rodovia de pista simples.
Parecer n° GM-23
 Lei complementar. Alteração e revogação por lei ordinária. Hipóteses.
Parecer n° GM-24
 Precatórios. Pagamento no prazo de dez anos. Art. 78 do ADCT.
Parecer n° GM-25
 Emprego das Forças Armadas. Garantia da lei e da ordem.
Parecer n° GM-26
 PAD. Fato novo. Revisão a qualquer tempo.
Parecer n° GM-27
 Ações sociais.
Pareceres GM – 2002.................................................................................................................................. 115
Parecer n° GM-28
 Fundo da Marinha Mercante. BNDES. Financiamento à Marinha do Brasil.
Parecer n° GM-29
 Energia hidráulica. Barragem construída com recursos públicos.
Parecer n° GM-30
 Servidor Público. Regime previdenciário.
Pareceres JB – 2002................................................................................................................................... 115
Parecer nº JB-01
Projetos de que trata a “Lei Rouanet”.
Parecer nº JB-02
Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do antigo DF. Pensionistas e inativos.
Parecer nº JB-03
Anistia dos militares. Lei nº 10.559, de 2002.
Pareceres AC – 2003................................................................................................................................... 116
Parecer nº AC-02
 Mineração em faixa de fronteira.
Parecer nº AC-03
 Militar anistiado - Promoção - Lei nº 10.559, de 2002.
Parecer nº AC-05
Imóvel funcional. Custeio de despesas.
Parecer nº AC-06
Inscrição da FIOCRUZ no CADIN. Notificações Fiscais do INSS. Suspensão dos efeitos da inscrição.
Pareceres AC – 2004................................................................................................................................... 116
Parecer nº AC-07
Gratificação de Desempenho de Atividade Mineral – GAM.
Parecer nº AC-08
 CONDECINE – Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional.
Parecer nº AC-12 [V. NOTA N° AGU/MC 14/04, in D.O. de 16.7.04. Revisto pelo Parecer nº AM-01, de 2019]
Parecer nº AC-13
 Gratificação de Estímulo à Docência – GED.
Parecer nº AC-14
 Mineração na Faixa de Fronteira.
Parecer nº AC-15
 PETROBRAS  subsidiárias. Procedimento licitatório simplificado.
Parecer nº AC-16
 Multas  pessoas jurídicas de direito público. Revisão do Parecer CGR L-038/74.
Parecer nº AC-17
 Estágio probatório de servidor público estável. Retorno a cargo anterior.

16
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Parecer nº AC-21
 Tributário. Reclamatória trabalhista. Verbas salariais de celetista.
Parecer nº AC-22
 Militares  transferência ex-officio. Vaga em instituições de educação superior.
Pareceres AC – 2005................................................................................................................................... 117
Parecer nº AC-30
 Contrato temporário: auxílios alimentação e pré-escolar - não incidência de contribuição previdenciária.
Parecer nº AC-38
 Contratação temporária anterior à Lei nº 8.745/93.
Parecer nº AC-39
 Contribuições previdenciárias - acordos de cooperação técnica internacional.
Parecer nº AC- 45
 Recursos minerais. Exploração por órgão da União. Previsão legal.
Parecer nº AC- 46
 Definição acerca dos bens integrantes dos patrimônios da União e do INSS.
Parecer nº AC- 47
 Execução e repasse da pena de multa criminal. [Ver o Parecer n° GM-09, de 2000]
Pareceres AC – 2006................................................................................................................................... 118
Parecer nº AC- 48
 Áreas destinadas à posse e ocupação pelos índios diversas das terras tradicionalmente ocupadas.
Desapropriação por interesse social. Possibilidade.
Parecer nº AC-51
 Agência Reguladora. Competência e recurso hierárquico impróprio.
Parecer nº AC-52
 Auxílio moradia e diárias pagas a servidores federais ocupantes exclusivamente, de cargo em
comissão – incidência de contribuições previdenciárias.
Parecer nº AC-53
 Multa por infração a dispositivos da Lei de Custeio da Previdência Social. Redução de 25%,
Parecer nº AC-54
 Exceção à vedação de percepção simultânea de remuneração pelo exercício de cargo, emprego ou
função pública com proventos de aposentadoria.
Parecer nº AC-55
 Contribuições previdenciárias. Responsabilidade tributária.
Pareceres JT – 2007.................................................................................................................................... 118
Parecer nº JT- 01
 Anistiados do Governo Collor.
Pareceres JT – 2009.................................................................................................................................... 120
Parecer nº JT- 02
–Repactuação como espécie de reajustamento.
Parecer nº JT- 03
–Servidor público estadual que desiste do estágio probatório.
Parecer nº JT- 04
–Legitimidade para firmar Termo de Ajustamento de Conduta em nome da União.
Parecer nº JT- 05
–Oneração de títulos minerários. Penhor do direito minerário.
Parecer nº JT- 06
–Controvérsia entre EMGEPRON e Receita Federal - cobrança de contribuição previdenciária
complementar decorrente da alteração do código do FPAS.
Pareceres LA – 2010................................................................................................................................... 120
Parecer nº LA-01
– Aquisição de terras por estrangeiros. Revisão dos Pareceres GQ-181, de 1998, e GQ-22, de 1994.
Pareceres LA – 2011................................................................................................................................... 120

17
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Parecer nº AGU/CGU/AG-1/2011
– Incorporação dos quintos até o ano de 2001.
Pareceres LA – 2013................................................................................................................................... 121
Parecer nº LA – 05
– Ética médica – Programa Mais Médicos.
Pareceres LA – 2014................................................................................................................................... 121
Parecer nº LA – 07
– Atuação dos médicos intercambistas do “PROJETO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL”.
Pareceres LA – 2016................................................................................................................................... 121
Parecer nº GMF – 01
– Concessão de licença-adotante a servidores públicos.
Parecer nº GMF – 02
– Desconto dos dias parados em razão de greve de servidor público.
Pareceres GMF – 2017................................................................................................................................ 121
Parecer nº GMF – 03
– Inconstitucionalidade do art. 170 da Lei 8.112/1990.
Parecer nº GMF – 04
– Exercício de Atribuições.
Parecer nº GMF – 05
– Demarcação de terras indígenas. Decisão do STF.
Parecer nº GMF – 06
– Abandono de Cargo e Termo Inicial do Prazo Prescricional.
Pareceres GMF – 2018................................................................................................................................ 121
Parecer nº GMF – 07
– Fundos de Participação dos Estados e Municípios – garantia em operações de crédito.
Pareceres AM – 2019.................................................................................................................................. 121
Parecer nº AM – 01
–Período Eleitoral. Obra em andamento. [Revisão do Parecer AC-12, de 2004]
Parecer nº AM – 02
– Abandono de cargo. Ausência de apuração penal. Prescrição.
Parecer nº AM – 03
– Prescrição da ação disciplinar.
Parecer nº AM – 04
– Acumulação de cargos públicos. Compatibilidade de horários.
Parecer nº AM – 05
– Constitucional. Emendas parlamentares individuais (EPIs).
Parecer nº AM – 06
– Operações financeiras. Requisição de informações pelo TCU. Dados não protegidos por sigilo.
Parecer nº AM – 07
– Licenciamento de praça que responde a inquérito policial militar ou a processo na Justiça Militar.
Revisão do Parecer CGR SR-017/1986. 
Parecer nº AM – 08
– Acesso do TCU e CGU a informações protegidas por sigilo fiscal. Revisão parcial do Parecer nº
GQ-110, de 1996.
Pareceres JL – 2020.................................................................................................................................... 124
Parecer nº JL - 01
– Cessão de crédito decorrente de contrato administrativo.
Parecer nº JL - 02
– Recurso administrativo em matéria disciplinar.
Parecer nº JL - 03

18
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

– Benefício especial previsto na lei nº 12.618/2012.


Parecer nº JL - 04
– Aposentadoria Especial de Policial Civil do Poder Executivo Federal.
SÚMULAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO – Consolidação de 23.1.2020.......................................125

ORIENTAÇÕES NORMATIVAS DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO......................................................147


ATOS REGIMENTAIS DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO.....................................................................173
Ato Regimental n° 3, de 2002
 Dispõe sobre a competência, a estrutura e o funcionamento dos Núcleos de Assessoramento
Jurídico da AGU.
Ato Regimental n° 5, de 2002
 Dispõe sobre a competência, a estrutura e o funcionamento da Procuradoria-Geral da União.
Ato Regimental n° 6, de 2002
 Aprova o Regimento Interno da Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa e respectivas
Consultorias Jurídicas-Adjuntas.
Ato Regimental n° 8, de 2002
Dispõe sobre o exercício das atribuições dos cargos de Advogado da União, de Procurador da
Fazenda Nacional e de Procurador Federal.
Ato Regimental n° 2, de 2005
Dispõe sobre a Escola da Advocacia-Geral da União.
Ato Regimental n° 3, de 2005
Dispõe sobre a organização e funcionamento da Secretaria-Geral de Contencioso
Ato Regimental nº 2, de 2007
Dispõe sobre a alteração da competência, estrutura e funcionamento da Procuradoria-Geral Federal
no que se refere às atribuições definidas pela Lei nº 11.457, de 2007.
Ato Regimental nº 3, de 2007
Cria a Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União
Ato Regimental nº 5, de 2007
 Dispõe sobre a competência, a estrutura e o funcionamento da Consultoria-Geral da União e as
atribuições de seu titular e demais dirigentes.
Ato Regimental nº 1, de 2008
– Dispõe sobre a edição e a aplicação de Súmulas da Advocacia-Geral da União.
Ato Regimental nº 1, de 2012
– Dispõe sobre a aplicação do art. 75 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, para a
apuração de falta funcional cometida por Advogados da União, Procuradores da Fazenda Nacional,
Procuradores Federais e Procuradores do Banco Central do Brasil.
Ato Regimental nº 1, de 2019
– Disciplina, no âmbito da Consultoria-Geral da União, a constituição das Câmaras Nacionais temáticas, e
a delegação e dispensa de aprovação de manifestações jurídicas nas Consultorias Jurídicas junto a
Ministérios ou órgãos assemelhados e Consultorias Jurídicas da União nos Estados e no Município de
São José dos Campos, e dá outras providências.
Ato Regimental nº 1, de 2020
̶ Aprova o Regimento Interno da Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União e
sua estrutura de cargos e funções, e dá outras providências.
Ato Regimental nº 2, de 2020
̶ Aprova o Regimento Interno da Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União e sua estrutura de
cargos e funções, e dá outras providências.
INSTRUÇÕES NORMATIVAS DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO.........................................................217
Instrução Normativa n° 1, de 1996
 Denunciação à lide de servidores grevistas.
Instrução Normativa n° 3, de 1997
 Não propositura de ação ou de interposição de recurso quando o crédito for de valor até R$ 1.000,00.
Instrução Normativa n° 4, de 1998
 Apuração de irregularidade em autarquia ou fundação por determinação do Advogado-Geral da União.
Instrução Normativa n° 5, de 1998

19
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

 Indicação de nome para cargo de Chefia de órgão jurídico de autarquia ou fundação.


Instrução Normativa n° 6, de 1999
 Disciplina os procedimentos relativos às transposições de cargos do art. 19-A da Lei n° 9.028/1995.
Instrução Normativa n° 7, de 1999
 Disciplina a apresentação das situações remanescentes das transposições do art. 19 da Lei n°
9.028/1995.
Instrução Normativa n° 8, de 2000
 Anuênio. Tempo de serviço de celetista. Não interposição e desistência de recursos judiciais.
Instrução Normativa n° 9, de 2000
 Contribuição Seguridade Social de julho a outubro de 1994.
Instrução Normativa n° 10, de 2000
 Tempo de serviço de celetista. Licença prêmio.
Instrução Normativa n° 11, de 2001
 Decisão conforme a lei e a jurisprudência. Dispensa de recurso.
Instrução Normativa n° 12, de 2001
 Acórdão conforme a lei e a jurisprudência. Dispensa recurso.
Instrução Normativa n° 14, de 2001
 Revogação do art. 2° da Lei n° 9.783/99. Extinção de feitos.
Instrução Normativa n° 1, de 2004
 Tempo de serviço de celetista prestado em condições perigosas ou insalubres  averbação.
Instrução Normativa n° 3, de 2004
 Reajuste de 28,86%. Não interposição e desistência de recursos judiciais.
Instrução Normativa n° 4, de 2004
 Pressupostos processuais  inobservância. Não interposição e desistência de recursos.
Instrução Normativa n° 5, de 2004
 Índice de 3,17%. Não interposição e desistência de recursos judiciais.
Instrução Normativa n° 6, de 2004
 Extintos aldeamentos indígenas  não reivindicação do domínio pela União
Instrução Normativa n° 7, de 2004
 Remessa necessária nos embargos à execução opostos pela Fazenda Pública.
Instrução Normativa n° 8, de 2004
 Remessa necessária em decisão monocrática  art.557 do CPC.
Instrução Normativa n° 9, de 2004
 Competência de vara federal de capital de estado-membro para julgar benefício previdenciário.
Instrução Normativa n° 10, de 2004
 Estágio probatório  desistência por servidor estável e retorno ao cargo anterior.
Instrução Normativa n° 11, de 2004
 Percentual de 11,98%  servidores do Judiciário e do Ministério público.
Instrução Normativa n° 12, de 2004
 Policiais Civis dos extintos Territórios  gratificações da Lei nº 9.266, de 1996 [art. 4º].
Instrução Normativa n° 1, de 2005
Disciplina os procedimentos operacionais para recebimento de bens móveis por doação, no âmbito
da Advocacia-Geral da União - AGU, sem prejuízo das normas vigentes.
Instrução Normativa n° 2, de 2005
 Pensão militar de companheira(o). Não interposição e desistência de recursos judiciais.
Instrução Normativa n° 3, de 2005
 Pensão de ex-combatente. Falecimento da mãe. Reversão à filha. Não interposição e desistência
de recursos judiciais.
Instrução Normativa n° 1, de 2006
Nulidade de notificação de imposição de penalidade e de cobrança de multa de trânsito sem que
tenha havido a prévia notificação do cometimento da infração.
Instrução Normativa n° 2, de 2006
Prova de escolaridade ou habilitação legal para inscrição em concurso público.
Instrução Normativa n° 3, de 2006
Intervenção da União em ações judiciais do Sistema Financeiro Habitacional  SFH.
Instrução Normativa n° 4, de 2006

20
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Pensão especial de ex-combatente cumulada com benefícios previdenciários.


Instrução Normativa n° 5, de 2006
 Servidor inativo. Contribuição social.
Instrução Normativa nº 6, de 2006
 Funcionamento de supermercados aos domingos e feriados.
Instrução Normativa nº 7, de 2006
 Aforamento de ação contra a União também na capital de Estado-membro.
Instrução Normativa nº 2, de 2007
 Contribuições previdenciárias. Aplicação da Taxa SELIC.
Instrução Normativa nº 3, de 2007
 Certidão positiva de débito com efeito de negativa.
Instrução Normativa nº 4, de 2007
 Incidência de multa fiscal sobre massa falida.
Instrução Normativa nº 5, de 2007.
Não interposição de recurso das decisões que acolherem embargos de terceiro opostos na
execução fiscal por promitente-comprador titular de compromisso de compra e venda, registrado ou
não.
Instrução Normativa nº 1, de 2009
Disciplina os concursos públicos de provas e títulos e avaliação em programa de formação
destinados ao provimento de cargos da Carreira de Procurador Federal.
Instrução Normativa nº 1, de 2011
– Autoriza a não interposição de recurso das decisões judiciais que concederem a Gratificação de
Desempenho da Seguridade Social e do Trabalho – GDASST.
Instrução Normativa nº 2, de 2011
– Autoriza a não interposição de recurso das decisões judiciais que reconheçam a constitucionalidade da
alteração da base de cálculo da Gratificação de Produção Suplementar – GPS.
Instrução Normativa nº 3, de 2011
– Autoriza a não interposição de recurso das decisões que concederem a Gratificação de
Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa do Meio Ambiente – GDAMB.
Instrução Normativa nº 4, de 2011
– Autoriza a não interposição de recurso das decisões que concederem a Gratificação de
Desempenho da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho - GDPST.
Instrução Normativa nº 1, de 2012
– Ocupação das faixas de domínio de rodovias, ferrovias e de terrenos de domínio público federal
pelas concessionárias de energia elétrica.
Instrução Normativa nº 2, de 2012
– Pensão especial de ex-combatente, prevista no art. 53, inciso II, do ADCT.
Instrução Normativa nº 3, de 2012
– Artigo 8º da Medida Provisória nº 2.225-45/2001, e pagamento retroativo do reajuste de 3,17%, a
partir de janeiro de 1995. Renúncia tácita à prescrição por parte da Administração Pública Federal
quanto ao citado índice
Instrução Normativa nº 4, de 2012
– Extensão aos aposentados e pensionistas de gratificação de desempenho quanto a período em que
não tiver sido regulamentada até o início dos efeitos financeiros do primeiro ciclo de avaliação
individualizada dos servidores em atividade.
Instrução Normativa nº 2, de 2014
– Autoriza a desistência e a não interposição de recursos das decisões judiciais que, conferindo
interpretação extensiva ao parágrafo único do art. 34 da Lei nº 10.741/2003, determinem a concessão do
benefício previsto no art. 20 da Lei nº 8.742/93, nos casos que especifica.
Instrução Normativa nº 3, de 2014.
– Remuneração dos integrantes da carreira de Procurador da Fazenda Nacional no período
compreendido entre 1º/3/2002 e 25/6/2002.

21
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Instrução Normativa nº 4, de 2014.


– Autoriza desistência e não interposição de recursos de decisões judiciais que determinem a
concessão do benefício previsto no art. 20 da Lei nº 8.742/1993, utilizando como fundamento único
a comprovação da miserabilidade.
PORTARIAS DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO [NORMATIVAS].........................................................247
PORTARIAS/AGU/1993-2001...................................................................................................................... 249
Portaria n° 15, de 1993
 Institui o Boletim de Serviço da AGU.
Portaria n° 42, de 1993
 Estabelece normas para recebimento, autuação, movimentação, juntada, divulgação, expedição,
arquivamento, fornecimento de certidões e cópias de processos e documentos na AGU.
Portaria n° 1.035, de 2000
 Autoriza formalização de transação ou acordo em causas de pequeno valor do INSS.
Portaria n° 1.294, de 2000
 Denominação do Centro de Estudos da Advocacia-Geral da União.
Portaria n° 737, de 2001
 Autoriza, no âmbito da AGU, o uso de chancela mecânica na expedição de documentos em série ou
de emissão repetitiva.
PORTARIAS/AGU/2002............................................................................................................................... 255
Portaria n° 187, de 2002
 Desativa a Procuradoria da União no Estado do Rio de Janeiro e determina a absorção de suas
competências pela Procuradoria Regional da União no Rio de Janeiro.
Portaria n° 219, de 2002
 Disciplina o afastamento de membro da AGU para realizar curso de aperfeiçoamento e estudos.
Portaria n° 253, de 2002
 Desativa a Procuradoria da União no Estado de Pernambuco e determina a absorção de suas
competências pela Procuradoria Regional da União em Recife.
Portaria n° 278, de 2002
 Desativa a Procuradoria da União no Estado do Rio Grande do Sul e determina a absorção de suas
competências pela Procuradoria Regional da União em Porto Alegre.
Portaria n° 304, de 2002
 Desativa a Procuradoria da União no Distrito Federal e determina a absorção de suas competências
pela Procuradoria Regional da União em Brasília.
Portaria n° 306, de 2002
 Cria o Núcleo de Assessoramento Jurídico de Goiânia.
Portaria n° 359, de 2002
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico de Fortaleza.
Portaria n° 422, de 2002
 Desativa a Procuradoria da União no Estado de São Paulo e determina a absorção de suas
competências pela Procuradoria Regional da União em São Paulo.
Portaria n° 524, de 2002
 Indica, como Especializada, a Procuradoria Federal do INSS.
Portaria n° 536, de 2002
 Indica, como Especializada, a Procuradoria Federal do ITI.
Portaria n° 538, de 2002
 Disciplina o fornecimento de informações sobre atos de competência do Advogado-Geral da União.
Portaria n° 544, de 2002.
 Subdelega competência ao Procurador-Geral Federal.
Portaria n° 567, de 2002.
 Declara extintas Gratificações de Representação de Gabinete - GRs e Gratificações Temporárias - GTs.
Portaria n° 577, de 2002
 Determina a observância do Manual de Redação da Presidência da República.
Portaria n° 628, de 2002

22
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

 Publica nomes dos servidores que passaram a integrar o quadro da AGU e divulga os quantitativos das
Gratificações de Representação de Gabinete – GRs e das Gratificações Temporárias GTs não extintas.
Portaria n° 638, de 2002
Indica, como Especializada, a Procuradoria Federal do INCRA.
Portaria n° 642, de 2002
Indica, como Especializada, a Procuradoria Federal do IBAMA.
Portaria n° 643, de 2002
Indica, como Especializada, a Procuradoria Federal da FUNAI.
Portaria n° 670, de 2002
 Estabelece características para a carteira de identidade funcional de Advogado da União e de
Procurador Federal.
Portaria n° 720, de 2002
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico de Porto Alegre.
Portaria n° 728, de 2002
 Delega competência ao Procurador-Geral Federal.
Portaria n° 746, de 2002
 Institui o Protocolo Central Unificado no edifício sede da AGU.
Portaria n° 747, de 2002
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico de Recife.
Portaria n° 785, de 2002
 Instala a Procuradoria Regional Federal da 5ª Região.
Portaria n° 789, de 2002
 Instala a Procuradoria Regional Federal da 4ª Região.
Portaria n° 791, de 2002
 Indica, como Especializadas, as Procuradorias Federais da ANATEL, da CVM e do DNIT.
Portaria n° 805, de 2002
 Instala a Procuradoria Federal no Estado da Bahia.
Portaria n° 806, de 2002
 Instala a Procuradoria Federal no Estado do Ceará.
Portaria n° 828, de 2002
 Declara transposições de cargos e seus titulares para Carreiras da AGU e incumbe a Secretaria-Geral
da AGU da divulgação dos nomes dos transpostos (arts. 19 e 19-A da Lei n° 9.028/1995), do exame da
regularidade dos enquadramentos na carreira de Procurador Federal (art. 40, § 2°, da MP n° 2.229-
43/2001) e da verificação dos enquadramentos efetivados pelo art. 11 da Lei n° 10.549/2002.
Portaria n° 832, de 2002
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico de Salvador.
PORTARIAS/AGU/2003............................................................................................................................... 274
Portaria n° 23, de 2003
 Fixa a localização das Unidades Regionais da Secretaria-Geral  URAs.
Portaria n° 87, de 2003
 Estabelece critérios de relevância para acompanhamento especial de ações judiciais.
Portaria n° 225, de 2003
 Dispõe sobre a lotação de portador de deficiência no âmbito da AGU.
Portaria n° 342, de 2003
 Dispõe sobre estágio confirmatório e probatório de Advogado da União, Procurador da Fazenda
Nacional e Procurador Federal.
Portaria n° 609, de 2003
 Ativa Procuradorias Seccionais da União.
PORTARIAS/AGU/2004............................................................................................................................... 279
Portaria n° 219, de 2004
 Instala a Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais.
Portaria n° 220, de 2004
 Instala a Procuradoria Regional Federal-2ª Região, com sede na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
Portaria n° 221, de 2004

23
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

 Instala a Procuradoria Federal no Estado do Rio Grande do Norte.


Portaria n° 222, de 2004
 Instala a Procuradoria Regional Federal-3ª Região, com sede na cidade de São Paulo/SP.
Portaria n° 436, de 2004
 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais perante o STF e Tribunais
Superiores.
Portaria n° 450, de 2004
 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais nos Estados do Ceará e de
Minas Gerais e nas 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Regiões.
Portaria n° 483, de 2004
 Instala a Procuradoria Regional Federal - 1ª Região.
Portaria n° 732, de 2004
 Dispõe sobre a expedição e o arquivamento de parecer, nota ou informação.
PORTARIAS/AGU/2005............................................................................................................................... 284
Portaria n° 34, de 2005
 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais no Estado da Bahia.
Portaria n° 63, de 2005
 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais no Estado do Rio Grande do Norte.
Portaria n° 77, de 2005
 Instala a Procuradoria Federal no Estado do Espírito Santo.
Portaria n° 147, de 2005
 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais na 1ª Região.
Portaria n° 157, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Aracajú/SE.
Portaria n° 158, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Belém/PA.
Portaria n° 159, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Belo Horizonte/MG.
Portaria n° 160, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Boa Vista/RR.
Portaria n° 161, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Campo Grande/MS.
Portaria n° 162, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Cuiabá/MT.
Portaria n° 163, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Curitiba/PR.
Portaria n° 164, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Florianópolis/SC.
Portaria n° 165, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em João Pessoa/PB.
Portaria n° 166, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Macapá/AP.
Portaria n° 167, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Maceió/AL.
Portaria n° 168, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Natal/RN.
Portaria n° 169, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Palmas/TO.
Portaria n° 170, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Porto Velho/RO.
Portaria n° 171, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico no Rio de Janeiro/RJ.
Portaria n° 172, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em São Luís/MA.
Portaria n° 173, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em São Paulo.

24
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Portaria n° 174, de 2005


 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Teresina/PI.
Portaria n° 175, de 2005
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Vitória/ES.
Portaria n° 267, de 2005
 Instala a Procuradoria Federal no Estado do Mato Grosso do Sul.
Portaria n° 358, de 2005
 Instala a Procuradoria Federal no Estado do Paraná.
Portaria n° 608, de 2005
 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais no Estado do Espírito Santo.
Portaria n° 683, de 2005
 Instala a Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina.
Portaria n° 956, de 2005
 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais no Estado do Mato Grosso do Sul.
Portaria n° 1.165, de 2005
 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais no Estado do Paraná.
Portaria n° 1.166, de 2005
 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais no Estado de Santa Catarina.
PORTARIAS/AGU/2006............................................................................................................................... 300
Portaria nº 429, de 2006
Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em São José dos Campos -SP.
Portaria n° 496, de 2006
 Instala a Procuradoria Federal no Estado de Goiás.
Portaria nº 690, de 2006
 Autoriza o funcionamento de escritório de representação da AGU em Bagé-RS.
Portaria nº 712, de 2006
 Autoriza o funcionamento de escritório de representação da AGU em Guarapuava-PR.
Portaria nº 713, de 2006
 Autoriza o funcionamento de escritório de representação da AGU em Criciúma-SC.
Portaria n° 826, de 2006
 Instala a Procuradoria Federal no Estado do Piauí.
Portaria n° 905, de 2006
 Instala a Procuradoria Federal no Estado de Alagoas.
Portaria n° 982, de 2006
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Rio Branco/AC.
Portaria n° 983, de 2006
 Implanta o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Manaus/AM.
Portaria n° 1.052, de 2006
 Autorização para realizar transação judicial – Aplicação da diferença de 3,17%.
Portaria n° 1.053, de 2006
 Autorização para realizar transação judicial – Diferença de 28,86%.
Portaria n° 1.057, de 2006
 Determina o assessoramento jurídico ao Centro Espacial de Cachoeira Paulista e à Escola de
Especialistas de Aeronáutica em Guaratinguetá/SP.
Portaria n° 1.103, de 2006
 Instala a Procuradoria Federal no Estado de Rondônia.
Portaria nº 1.145, de 2006
 Autoriza o funcionamento de escritório de representação da AGU em Santo Ângelo-RS.
Portaria nº 1.149, de 2006
Dispõe sobre a utilização do Sistema Demandas, para a prestação de informações relacionadas à
atividade correicional.
Portaria n° 1.163, de 2006
 Instala a Procuradoria Federal no Estado de Roraima.
Portaria n° 1.164, de 2006
 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais no Estado do Pará.

25
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Portaria n° 1.165, de 2006


 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais no Estado de Alagoas.
Portaria n° 1.255, de 2006
 Instala a Procuradoria Federal no Estado da Paraíba.
Portaria n° 1.271, de 2006
 Instala a Procuradoria Federal no Estado do Maranhão.
PORTARIAS/AGU/2007............................................................................................................................... 309
Portaria nº 109, de 2007
Atuação de órgãos jurídicos nos Juizados Especiais Federais.
Portaria n° 238, de 2007
 Instala a Procuradoria Federal no Estado do Acre.
Portaria nº 351, de 2007
 Reativa Procuradorias Seccionais da União.
Portaria nº 411, de 2007
 Instala a Procuradoria Federal no Estado do Tocantins.
Portaria nº 476, de 2007
 Delega competência ao Substituto do Advogado-Geral da União e ao Secretário-Geral de
Contencioso para atuar perante o Supremo Tribunal Federal.
Portaria nº 487, de 2007
 Dispõe sobre a carteira de identidade funcional de membros da Advocacia-Geral da União e dos
integrantes dos quadros suplementares de que trata o art. 46 da Medida Provisória n° 2.229-43, de
6 de setembro de 2001.
Portaria nº 490, de 2007
 Dispõe sobre a assunção de processos da extinta Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA, e dá
outras providências.
Portaria nº 578, de 2007
 Subdelega competência ao Diretor da Escola da AGU.
Portaria nº 603, de 2007
 Institui Grupo Executivo de Acompanhamento do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC
no âmbito da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal - GEPAC/AGU.
Portaria nº 887, de 2007
 Instala a Procuradoria Federal no Estado de Sergipe.
Portaria nº 896, de 2007
 Constitui Grupo de Trabalho Permanente - GTP/PA para examinar dominialidade de imóveis no
Estado do Pará e propor ações anulatórias de títulos e de registros imobiliários.
Portaria nº 1.277, de 2007
 Dispõe sobre a formação de cadastro de servidores que poderão ser designados para atuar, em
regime de mutirão e em caso de comprovada necessidade, na solução de demandas em massa
surgidas no âmbito da Consultoria-Geral da União, das Consultorias Jurídicas dos Ministérios ou
órgãos equivalentes e dos Núcleos de Assessoramento Jurídico.
Portaria nº 1.281, de 2007
 Dispõe sobre o deslinde, em sede administrativa, de controvérsias de natureza jurídica entre órgãos
e entidades da Administração Federal, no âmbito da Advocacia-Geral da União. [Câmara de
Conciliação e Arbitragem da Administração Federal – CCAF]
Portaria nº 1.392, de 2007
 Autoriza o funcionamento do Escritório de Representação da Advocacia-Geral da União junto ao
Tribunal de Contas da União e dá outras providências.
Portaria nº 1.436, de 2007
 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais nos Estados do Acre, de Goiás
e de Sergipe.
Portaria nº 1.652, de 2007
 Instala a Procuradoria-Seccional Federal de Petrolina/PE.
Portaria nº 1.707, de 2007
 Dispõe sobre as atividades de tecnologia da informação desenvolvidas no âmbito da Advocacia-
Geral da União e dá outras providências.
PORTARIAS/AGU/2008............................................................................................................................... 320

26
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Portaria nº 75, de 2008


 Dispõe sobre a atuação das Procuradorias da União e das Procuradorias Federais nas execuções
de contribuições sociais decorrentes da condenação da União, suas autarquias e fundações na
Justiça do Trabalho.
Portaria nº 157, de 2008
 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais no Estado do Piauí.

Portaria nº 158, de 2008


 Representação judicial de autarquias e fundações públicas federais no Estado do Tocantins.
Portaria nº 163, de 2008
 Atribui à Procuradoria-Geral Federal a representação judicial do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama - no Estado do Amazonas.
Portaria nº 319, de 2008.
– Dispõe sobre a manutenção dos Escritórios de Representação da Procuradoria-Geral Federal pela
Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 418, de 2008
– Assunção pela Procuradoria Federal no Estado do Maranhão, em caráter exclusivo, da
representação judicial de autarquias e fundações.
Portaria nº 419, de 2008
– Instala a Procuradoria- Seccional Federal de Londrina/PR.
Portaria nº 423, de 2008
– Dispõe sobre as solicitações de aquisições de bens e contratações de serviços afetos à área de
tecnologia da informação e dá outras providências.
Portaria nº 425, de 2008
– Instala a Procuradoria-Seccional Federal de Imperatriz/MA
Portaria nº 759, de 2008
– Autoriza o pagamento de despesas com suprimento de fundos, por intermédio do Cartão de
Pagamento do Governo Federal - CPGF, na modalidade de saque, nas condições que especifica.
Portaria nº 764, de 2008
– Instala a Procuradoria Seccional Federal de Joinville/SC.
Portaria nº 774, de 2008
– Instala Procuradorias-Seccionais da União em Tabatinga/AM, Barreiras/BA, Rio Verde/GO,
Imperatriz/MA, Montes Claros/MG, Varginha/MG, Divinópolis/MG, São João de Meriti/RJ,
Guaratinguetá/SP, Dourados/MS, Arapiraca/AL, Mossoró/RN, Juazeiro do Norte/CE e Serra
Talhada/PE.
Portaria nº 897, de 2008
– Instala a Procuradoria Federal no Estado do Amazonas.
Portaria nº 910, de 2008
– Estabelece procedimentos para a concessão de audiências a particulares no âmbito da Advocacia-
Geral da União e dos órgãos a ela vinculados.
Portaria nº 1.001, de 2008
– Assunção de representação judicial pelo Escritório de Representação da Procuradoria-Geral Federal em
Campina Grande/PB, em conjunto com a Procuradoria Seccional da União em Campina Grande/PB.
Portaria nº 1.002, de 2008
– Assunção pelas Procuradorias Federais nos Estados da Paraíba e de Rondônia, em caráter
exclusivo, da representação judicial de autarquias e fundações
Portaria nº 1.021, de 2008
– Assunção de representação judicial pelo Escritório de Representação da Procuradoria-Geral
Federal em Uberaba/MG, em conjunto com a Procuradoria Seccional da União em Uberaba/MG.
Portaria nº 1.047, de 2008
– Constitui Comissão de Sistematização Jurídica - CSJ, para assistir o Advogado-Geral da União
sobre a atuação jurídica dos órgãos da AGU e da PFG.
Portaria nº 1.099, de 2008
– Dispõe sobre a conciliação, em sede administrativa e no âmbito da Advocacia-Geral da União, das
controvérsias de natureza jurídica entre a Administração Pública Federal e a Administração Pública
dos Estados ou do Distrito Federal.

27
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Portaria nº 1.121, de 2008


– Instala a Procuradoria Seccional Federal de Pelotas/RS
Portaria nº 1.175, de 2008
– Aprova o Manual de Instalação de unidades da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 1.247, de 2008
– Instala a Procuradoria Seccional Federal de Niterói/RJ.
Portaria nº 1.350, de 2008
– Dispõe sobre a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos - CAD da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 1.547, de 2008
– Dispõe sobre a requisição de elementos de fato e de direito necessários à atuação dos membros da
Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal na defesa dos direitos e interesses da
União, suas autarquias e fundações e dá outras providências.
Portaria nº 1.790, de 2008
– Dispõe sobre a concessão da indenização de transporte regulamentada pelo Decreto nº 3.184, de
27 de setembro de 1999, no âmbito da Advocacia-Geral da União – AGU e da Procuradoria-Geral
Federal – PGF.
Portaria nº 1.862, de 2008
– Dispõe sobre a solicitação e participação em audiências com membros de qualquer juízo ou tribunal
por integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e Procuradoria-Geral
do Banco Central do Brasil.
PORTARIAS/AGU/2009............................................................................................................................... 342
Portaria nº 121, de 26 2009
– Dispõe sobre o assessoramento jurídico ao Instituto de Controle do Espaço Aéreo - ICEA, ao
Centro de Lançamento da Barreira do Inferno - CLBI e ao Centro de Lançamento de Alcântara -
CLA, bem como aos seus respectivos titulares.
Portaria nº 363, de 2009
– Instala a Procuradoria Federal no Estado de Mato Grosso.
Portaria nº 377, de 2009
– Instala a Procuradoria Seccional Federal de Varginha/ MG.
Portaria nº 407, de 2009
– Constitui o Grupo Permanente de Representação da Advocacia-Geral da União na Estratégia
Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro - ENCCLA.
Portaria nº 482, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Cascavel/PR.
Portaria nº 527, de 2009
 Disciplina a realização de audiências e consultas públicas em processos administrativos que
estejam sob apreciação dos órgãos da Advocacia-Geral da União - AGU e da Procuradoria-Geral
Federal - PGF, cujo objeto verse sobre matéria de alta complexidade, com repercussão geral e de
interesse público relevante.
Portaria nº 597, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em São José dos Campos/SP.
Portaria nº 633, de 2009
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Campinas/ SP.
Portaria nº 690, de 2009
 Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelos órgãos da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal na elaboração e celebração de Termos de Compromisso de
Ajustamento de Conduta.
Portaria nº 758, de 2009
 Dispõe sobre o exercício da advocacia pro bono por ocupantes de cargos efetivos de Advogado da
União, Procurador da Fazenda Nacional, Procurador Federal, Procurador do Banco Central ou
integrante dos quadros suplementares de que trata o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6
de setembro de 2001.
Portaria nº 760, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Juiz de Fora/MG.
Portaria nº 912, de 2009

28
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Criciúma/SC.


Portaria nº 990, de 2009
 Delega a competência prevista no art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, ao Advogado-Geral da
União Substituto, ao Secretário-Geral de Contencioso, ao Procurador-Geral da União e ao Procurador-
Geral Federal, na forma que especifica e dá outras providências.
Portaria nº 1.153, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Ilhéus/BA.
Portaria nº 1.222, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Rio Grande/RS.
Portaria nº 1.280, de 2009
 Dispõe sobre a atualização de informações curriculares de servidores e membros da Advocacia-
Geral da União - AGU - e da Procuradoria-Geral Federal - PGF - no sistema "Banco de Talentos".
Portaria nº 1.292, de 2009
 Dispõe sobre as unidades de difícil provimento da Advocacia-Geral da União e dá outras providências.
Portaria nº 1.294, de 2009
 Determina a verificação do enquadramento de ações judiciais constantes dos registros da
Advocacia-Geral da União às situações descritas nos pareceres normativos e nas súmulas do
Advogado-Geral da União e dá outras providências.
Portaria nº 1.306, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Chapecó/SC.
Portaria nº 1.399, de 2009
 Dispõe sobre as manifestações jurídicas dos órgãos de direção superior e de execução da
Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados
Portaria nº 1.422, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Caruaru/PE.
Portaria nº 1.443, de 2009
 Dispõe sobre a logomarca da Advocacia-Geral da União e dá outras providências.
Portaria nº 1.512, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Uruguaiana/RS.
Portaria nº 1.593, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Ji-Paraná/RO
Portaria nº 1.595, de 2009
 Assessoramento jurídico às Gerências Regionais do Patrimônio da União nos Estados de
Rondônia e Acre.
Portaria nº 1.605, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Taubaté/SP.
Portaria nº 1.606, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Sorocaba/SP.
Portaria nº 1.622, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Campina Grande/PB.
Portaria nº 1.623, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Poços de Caldas/MG.
Portaria nº 1.624, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Osasco/SP.
Portaria nº 1.625, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Mossoró/RN.
Portaria nº 1.626, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Santos/SP.
Portaria nº 1.643, de 2009
 Atribui ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União a função de órgão consultivo do
Advogado-Geral da União e dá outras providências.
Portaria nº 1.658, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Canoas/RS.
Portaria nº 1.665, de 2009

29
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

 Dispõe sobre o Curso de Formação dos Advogados da União nomeados em virtude de aprovação
em concurso público.
Portaria nº 1.675, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Uberlândia/MG.
Portaria nº 1.791, de 2009
 Instala a Procuradoria Federal no Estado do Amapá.
Portaria nº 1.827, de 2009
 Instala a Procuradoria Seccional Federal em Piracicaba/SP.
PORTARIAS/AGU/2010............................................................................................................................... 362
Portaria nº 538, de 2010
– Dispõe sobre a eleição dos membros do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União
representantes das Carreiras de Advogado da União e Procurador da Fazenda Nacional.
Portaria nº 732, de 2010
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Caxias do Sul/RS.
Portaria nº 804, de 2010
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Sobral/CE.
Portaria nº 828, de 2010
– Define a competência dos órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal
em razão da criação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC e
disciplina no seu âmbito o disposto no art. 56 da Lei nº 12.154, de 23 de dezembro de 2009.
Portaria nº 839, de 2010
– Disciplina e estabelece critérios para a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal na
defesa de direitos indígenas.
Portaria nº 1.016, de 2010
– Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação e a defesa extrajudicial dos
órgãos e entidades da Administração Federal junto ao Tribunal de Contas da União, e dá outras
providências.
Portaria nº 1.046, de 2010
– Dispõe sobre a desistência de recursos no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho.
Portaria nº 1.269, de 2010
– Constitui o Grupo Permanente de Representação da Advocacia-Geral da União na Estratégia
Nacional de Justiça e Segurança Pública - Enasp.
Portaria nº 1.321, de 2010
– Indica, como Procuradoria Federal Especializada, o órgão de execução da Procuradoria-Geral
Federal junto à Fundação Nacional de Saúde – FUNASA.
Portaria nº 1.397, de 2010
– Delega ao Procurador-Geral do Banco Central do Brasil as competências previstas no caput e no §
1º do art.1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997.
Portaria nº 1.459, de 2010
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em São Bernardo do Campo/SP.
Portaria nº 1.774, de 2010
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Arapiraca/AL.
Portaria nº 1.775, de 2010
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Divinópolis/MG.
PORTARIAS/AGU/2011............................................................................................................................... 372
Portaria nº 13, de 2011
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Ponta Grossa/PR.
Portaria nº 55, de 2011
– Atribui ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União a competência de assessoramento ao
Advogado-Geral da União relativamente ao disposto no art. 12, § 1º, inciso I, da Lei nº 10.480, de 2
de julho de 2002.
Portaria nº 86, de 2011
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Maringá/PR.
Portaria nº 134, de 2011

30
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

– Indica, como Procuradoria Federal Especializada, o órgão de execução da Procuradoria-Geral


Federal junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.
Portaria nº 170, de 2011
– Indica, como Procuradoria Federal Especializada, o órgão de execução da Procuradoria-Geral
Federal junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI.
Portaria nº 218, de 2011
– Atribui ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União a competência de assessoramento ao
Advogado-Geral da União relativamente ao disposto no art. 31,§ 4º, combinado com o § 1º, da Lei
nº 12.269, de 11 de junho de 2010.
Portaria nº 248, de 2011
– Dispõe sobre os requisitos para instalação de novas Procuradorias-Seccionais da União e
Procuradorias-Seccionais Federais, e dá outras providências.
Portaria nº 260, de 2011
– Dispõe sobre a Comissão Gestora, institui as Sub-Comissões do Programa A3P-AGU e dá outras
providências.
Portaria nº 282, de 2011
– Regulamenta o Programa de Estágio no âmbito da Advocacia-Geral da União, divulga o quantitativo
de vagas de estágio e dá outras providências.
Portaria nº 298, 2011
– Institui o Comitê Gestor de Gênero e Raça no âmbito da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 302, de 2011
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Passo Fundo/RS.
Portaria nº 307, de 2011
– Delega competência à Procuradora-Geral da União para firmar e aprovar a respectiva minuta
padrão de acordo de cooperação com órgãos do Poder Judiciário objetivando o estabelecimento
das rotinas e procedimentos necessários à comunicação dos atos judiciais de interesse das
Procuradorias da União, com a utilização, para remessa de autos processuais e documentos, dos
serviços postais prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT.
Portaria nº 377, de 2011
– Regulamenta o art. 1º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997 (incluído pela Lei nº 11.941, de 27
de maio de 2009), e determina outras providências.
Portaria nº 439, de 2011
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Presidente Prudente/SP.
Portaria nº 440, de 2011
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Ribeirão Preto/SP.
Portaria nº 448, de 2011
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em São José do Rio Preto/SP.
Portaria nº 449, de 2011
– Autoriza a realização de acordos, em juízo, para terminar litígios, nas causas de valor até R$
100.000,00 (cem mil reais), no âmbito do projeto de conciliações prévias e em execução fiscal, da
Procuradoria-Geral Federal aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça e Conselho da Justiça Federal.
Portaria nº 514, de 2011
– Regulamenta o procedimento de adjudicação de bens imóveis em ações judiciais propostas pela
União e pelas Autarquias e Fundações Públicas Federais.
Portaria nº 559, de 2011
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Santa Maria/RS.
Portaria nº 571, de 2011
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Guarulhos/SP.
Portaria nº 573, de 2011
– Dispõe sobre providências para controle do exercício de cargos em comissão e outras situações
geradoras de exercício divergente da lotação por Advogados da União e Procuradores Federais.
Portaria n° 596, de 2011
– Dispõe sobre a identificação dos subscritores de documentos no âmbito da Advocacia-Geral da União.
PORTARIAS/AGU/2012............................................................................................................................... 390
Portaria nº 22, de 2012

31
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

– Estabelece regras a serem observadas pelos integrantes de carreiras jurídicas da Advocacia-Geral da


União, inclusive da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central, na atuação
em comissões de sindicância e de processo administrativo disciplinar e dá outras providências.
Portaria nº 70, de 2012
– Cessão e requisição de servidores do quadro da AGU.
Portaria nº 76, de 2012
– Atribui à Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da União a função de Órgão
Setorial do Sistema de Custos do Governo Federal.
Portaria nº 124, de 2012
– Regula a publicação de conteúdos institucionais nos sítios de internet e intranet da Advocacia-Geral
da União, bem como nas redes sociais e demais serviços de publicação de conteúdos disponíveis
na rede mundial de computadores, e dá outras providências.
Portaria º 178, de 2012
– Dispõe sobre a eleição dos membros do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União
representantes de carreiras e seus suplentes.
Portaria nº 190, de 2012
– Institui o Programa AGU Mais Vida no âmbito da Advocacia Geral da União e Procuradoria Geral Federal.
Portaria nº 203, de 2012
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Araçatuba/SP
Portaria nº 204, de 2012
– Dispõe sobre os procedimentos e rotinas a serem utilizados no monitoramento dos Grandes
Devedores das Autarquias e Fundações Públicas Federais
Portaria nº 281, de 2012
– Institui a Premiação por Reconhecimento Profissional, as referências elogiosas e concessão de
elogios aos membros das carreiras de Advogado da União, Procurador Federal, e servidores
administrativos no âmbito da Advocacia Geral da União.
Portaria nº 303, de 2012
– Dispõe sobre as salvaguardas institucionais às terras indígenas conforme entendimento fixado pelo
Supremo Tribunal Federal na Petição 3.388 RR.
Portaria nº 304, de 2012
– Delega competência ao Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal
(EAGU), para praticar atos de credenciamento junto ao Ministério da Educação, referentes aos
projetos pedagógicos promovidos pela Escola da AGU.
Portaria nº 318, de 2012
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Duque de Caxias/RJ
Portaria nº 322, de 2012
– Aprova o Regimento Interno do Conselho da Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Vitor
Nunes Leal.
Portaria nº 345, de 2012
– Atribui competência de assessoramento ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União e ao
Conselho Consultivo da Escola da Advocacia-Geral da União quanto a concessão e prorrogação de
licença para tratar de assuntos particulares, de licença incentivada sem remuneração e licença
capacitação.
Portaria nº 382, de 2012
– Altera a forma de assessoramento jurídico da Inventariança da extinta Rede Ferroviária Federal S/A
- RFFSA e revoga a Portaria nº 1.280, de 27 de setembro de 2007, e dá outras providências.
Portaria nº 402, de 2012
– Regulamenta o Decreto n° 7.737, de 25 de maio de 2012. Publicação das listas de antiguidades nas
carreiras de Advogado da União, de Procurador da Fazenda Nacional, de Procurador Federal e de
Procurador do Banco Central.
Portaria nº 411, de 2012
– Dispõe sobre a intervenção da União, das autarquias e fundações públicas federais, na qualidade
de amicus curiae, nas ações judiciais de controle concentrado e em recurso extraordinário com
repercussão geral reconhecida em trâmite no Supremo Tribunal Federal.
Portaria nº 436, de 2012
– Institui e autoriza o funcionamento do Escritório Avançado da Corregedoria-Geral da Advocacia da
União no âmbito da 3ª Região.
Portaria nº 561, de 2012

32
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

– Disciplina a realização de consultas, reuniões e audiências solicitadas a órgãos da Advocacia-


Geral da União ou a seus órgãos vinculados por outros órgãos e entidades dos Poderes
Executivo, Legislativo ou Judiciário, da União ou dos Estados, pelo Ministério Público e
Municípios.
Portaria nº 562, de 2012
– Dispõe sobre a Comissão de Ética da Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados.
Portaria nº 564, de 2012
– Disposições sobre nomeação ou designação para ocupar cargos comissionados, funções de confiança
e gratificações, bem como para seus substitutos, e autorizações de cessão e requisição de servidores,
no âmbito da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal.
PORTARIAS/AGU/2013............................................................................................................................... 411
Portaria nº 24, de 2013
– Aprova a Política de Segurança da Informação e das Comunicações da Advocacia-Geral da União,
e dá outras providências.
Portaria nº 46, de 2013
– Dispõe sobre a desistência e a não interposição de recursos em trâmite na Justiça do Trabalho em
que a Procuradoria-Geral Federal atua em razão da competência prevista no art. 16, § 3º, II, da Lei
nº 11.457, de 16 de março de 2007.
Portaria nº 93, 2013
– Disciplina os concursos públicos de provas e títulos para o ingresso na Carreira de Procurador do
Banco Central do Brasil.
Portaria nº 98, de 2013
– Delega a competência prevista no caput do art. 3º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, ao
Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal, na forma que especifica e dá outras
providências.
Portaria nº 102, de 2013
– Dispõe sobre a Avaliação de Desempenho da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral
Federal, sobre a Gratificação de Desempenho de Atividade de Apoio Técnico-Administrativo na
AGU – GDAA, instituída pela Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, e sobre a Gratificação de
Desempenho de Atividades de Cargos Específicos – GDACE, instituída pela Lei nº 12.277, de 30 de
junho de 2010, no âmbito da Advocacia-Geral da União.
Portaria n° 222, de2013
– Institui e autoriza o funcionamento do Escritório Avançado da Corregedoria-Geral da Advocacia da
União no âmbito da 2a Região.
Portaria nº 250, de 2013
– Dispõe sobre os procedimentos para a concessão de Progressão Funcional por Capacitação
Profissional, por Mérito Profissional, bem como do Incentivo à Qualificação aos servidores do Quadro de
Apoio Técnico-Administrativo da Advocacia-Geral da União, oriundos das Instituições Federais de
Ensino – IFES, enquadrados no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação –
PCCTAE.
Portaria nº 348, de 2013
– Dispõe sobre a competência da Procuradoria-Geral da União para a inscrição, no Cadastro
Informativo de créditos não quitados do setor público federal - Cadin, dos responsáveis/devedores
inadimplentes em relação às multas administrativas aplicadas pelo TCU.
Portaria nº 354, de 2013
– Dispõe sobre o pagamento da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso – GECC nas
hipóteses previstas no art. 2º do Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007, a servidores públicos
federais quando convidados pela Escola da AGU.
Portaria nº 399, de 2013
– Dispõe sobre a promoção dos membros da Carreira de Procurador Federal nas respectivas
Categorias, e dá outras providências.
Portaria nº 415, de 2013
– Aprova o Regimento Interno da Secretaria-Geral de Consultoria.
Portaria nº 464, de 2013
– Aprova o Regimento Interno da Ouvidoria da Advocacia-Geral da União, e dá outras providências.

33
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

PORTARIAS/AGU/2014............................................................................................................................... 444
Portaria nº 33, de 2014
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Feira de Santana/BA.
Portaria nº 111, de 2014
– Institui e autoriza o funcionamento do Escritório Avançado da Corregedoria-Geral da Advocacia da
União no âmbito da 2ª Região.
Portaria nº 125, de 2014
– Institui a obrigatoriedade de utilização do Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS, no
âmbito da Advocacia-Geral da União, seu Comitê Gestor Nacional e aprova o Regimento Interno
deste.
Portaria nº 247, de 2014
– Regulamenta o parcelamento extraordinário de que trata o art. 65 da Lei nº 12.249, de 11 de junho
de 2010, em virtude da edição da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, e da Medida Provisória n.º
651, de 9 de julho de 2014, e dá outras providências.
Portaria nº 357, de 2014.
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Novo Hamburgo/RS.
Portaria nº 360, 2014.
– Representação judicial da União – definição de competência de Procuradoria da União e da
Fazenda Nacional.
Portaria nº 460, de 2014.
– Dispõe sobre o cálculo das vagas a serem ofertadas nas promoções dos Membros das Carreiras de
Advogado da União e de Procurador Federal nas respectivas categorias, e dá outras providências.
PORTARIAS/AGU/2015............................................................................................................................... 455
Portaria nº 23, de 2015
– Delega competência à Secretária-Geral de Administração.
Portaria nº 40, de 2015
– Estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela Advocacia-Geral da União na
prestação de informações sobre ações judiciais ajuizadas contra a União, suas autarquias ou
fundações públicas, que possam representar riscos fiscais.
Portaria nº 94, de 2015
– Institui o Projeto "AGU nas Universidades" e dá outras providências.
Portaria nº 185, de 2015
– Instala a Procuradoria Seccional Federal em Montes Claros/MG.
Portaria nº 207, de 2015
– Dispõe sobre a utilização da linguagem inclusivaem todas as redações de atos normativos,editais e
documentos oficiais, noâmbito da Advocacia-Geral da União, e dáoutras providências.
Portaria nº 217, de 2015
– Dispõe sobre o processo de autorização e contratação e a orientação jurídica de advogados e
especialistas visando à defesa da República Federativa do Brasil em foro estrangeiro
Portaria nº 446, de de 2015
– Dispõe sobre a consolidação dos órgãos deexecução da Procuradoria-Geral Federalresponsáveis
pela atividade de representaçãojudicial e extrajudicial das autarquias efundações públicas federais e
dá outras providências
Portaria nº 506, de 2015
– Lotação de Advogados da União na Consultoria-Geral da União.
Portaria nº 511, de 2015
– Estabelece a solução de atuação estratégico-jurídicaLABORATÓRIO DE RECUPERAÇÃODE
ATIVOS - LABRA/AGU, noâmbito da Procuradoria-Geral da União
Portaria n° 520, de 2015
– Estabelece prazo para que os Advogados da União em exercício nas Consultorias Jurídicas e
Assessorias Jurídicas dos Ministérios e Secretarias da Presidência da República manifestem interesse
em integrar grupo especial constituído no âmbito da Consultoria-Geral da União.
Portaria nº 533, de 2015
– Institui e autoriza o funcionamento do EscritórioAvançado da Corregedoria-Geral daAdvocacia da
União nas Regiões Nordeste e Norte
PORTARIAS/AGU/2016............................................................................................................................... 469

34
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Portaria nº 108, de 2016


– Aprova o Regimento Interno do Gabinete do Advogado-Geral da União
Portaria nº 112, de 2016
– Dispõe sobre o gerenciamento dos serviços gerais em unidades da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 452, de 2016
– Dispõe sobre transformação da Procuradoria Seccional Federal em Petrolina/PE em Procuradoria
Seccional Federal do Vale do São Francisco.
Portaria nº 487, de 2016.
– Estabelece procedimentos a serem adotadosem caso de reconhecimento da procedênciado pedido,
abstenção de contestação e derecurso e desistência de recurso e dá outrasprovidências.
Portaria nº 488, de 2016.
– Estabelece procedimentos a serem adotadosem caso de reconhecimento da procedênciado pedido,
abstenção de contestação e derecurso e desistência de recurso e dá outrasprovidências no âmbito
da ProcuradoriaGeralFederal.
Portaria nº 502, de 2016
– Eleição de representantes do Conselho Curador dos HonoráriosAdvocatícios (CCHA)
Portaria nº 529, de 23 2016.
– Regulamenta, no âmbito da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, o procedimento
de acesso à informação e estabelece diretrizes relativas ao sigilo profissional decorrente do exercício da
advocacia pública e à gestão da informação de natureza restrita e classificada, para atender o disposto
na Lei n° 12.527 de 18 de novembro de 2011, no Decreto n° 7.724, de 16 de maio de 2012, e no Decreto
n° 7.845, de 14 de novembro de 2012.
Portaria nº 549, de 2016.
– Estabelecer as diretrizes para participaçãoem Processo Seletivo de Financiamento pelaAdvocacia-
Geral da União de Cursos dePós-Graduação para os membros das carreirasjurídicas e os
servidores administrativose dá outras providências.
Portaria nº 616, de 2016
– Delega competência à Secretária-Geral de Administração para autorizar a concessão de diárias e
passagens.
Portaria n° 655, de 2016.
– Aprova o Regimento Interno da Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal.
Portaria nº 658, de 2016.
– Estabelece, no âmbito da Advocacia-Geral da União, medidas de racionalização de gasto público
na utilização de serviços de comunicação de voz, em conformidade com o Decreto nº 8.540/2015.
PORTARIAS/AGU/2017............................................................................................................................... 411
Portaria nº 54, de 2017
– Aprova o Manual de Normas Técnicas paraPublicação no Boletim de Serviço Eletrônicoda
Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 90, de 2017
– Delega competência à Secretária-Geral deAdministração para os fins que especifica.
Portaria n° 114, de 2017
– Instalada unidade da Escola da Advocacia-Geral da União no Estado de Santa Catarina.
Portaria nº 117, de 2017
– Regula, no âmbito da Procuradoria-Geralda União e da Procuradoria-Geral Federal,os
procedimentos relativos à gestão de contasinativas de Precatórios e Requisições dePequeno Valor
– RPV.
Portaria nº 191, 2017
– Dispõe sobre os requisitos e procedimentos para apreciação dos requerimentos de concessão de
licença capacitação e dá outras providências.
Portaria nº 288, de 2017
– Estabelece indicadores de desempenho para aferição da eficiência na atuação consultiva e
extrajudicial da Advocacia-Geral da União.
Portaria n° 301, de 2017
– Dispõe sobre o funcionamento dos Órgãos da Advocacia-Geral da União no dia 11 de agosto,
estabelecido como ponto facultativo.
Portaria nº 308, de 2017

35
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

– Institui o Programa Para Sempre AGU noâmbito da Advocacia-Geral da União.


Portaria nº 326, de 2017
– Dispõe sobre o pagamento da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso GECC, mantendo
valores adequados ao orçamento da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 337, de 2017
– Estabelece objetivos e diretrizes para a formulaçãode política para inclusão de pessoascom deficiência
ou com mobilidadereduzida nas unidades da Advocacia-Geralda União – AGU.
Portaria nº 375, de 2017
– Institui a Política de Uso do sisLABRA Sistemade Auxílio à Identificação e Localizaçãode Pessoas e
Patrimônio do Laboratóriode Recuperação de Ativos da Advocacia-Geralda União - LABRA/AGU
edemais procedimentos.
Portaria nº 400, de 2017
– Estabelece procedimentos para restituiçãoou retificação de valores arrecadados pormeio de Guia
de Recolhimento da União-GRU, decorrentes da atuação judicial e extrajudicialda Advocacia-
Geral da União.
Portaria nº 401, de 2017
– Dispõe sobre a carteira de identidade funcionaldos ocupantes dos cargos de Advogadoda União,
Procurador da FazendaNacional, Procurador Federal, Procuradordo Banco Central do Brasil e dos
quadrossuplementares em extinção previstos no art.46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de
setembro de 2001.
Portaria nº 414, de 2017
– Institui o Sistema de Governança Corporativa,a Política de Governança de Processosde Trabalho, a
Política de Gestão deRiscos e a Política de Governança de Programase Projetos da Advocacia-
Geral daUnião e da Procuradoria-Geral Federal.
PORTARIAS/AGU/2018............................................................................................................................... 546
Portaria nº 106, de 2018
– Instala unidade da Escola da Advocacia-Geral da União no Estado de Goiás.
Portaria nº 109, de 2018
– Delega ao Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União a competência para autorizar a
celebração e a prorrogação de contratos administrativos na forma que especifica.
Portaria nº 125, de 2018
– Institui a Política e o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade
Reduzida nas unidades da Advocacia-Geral da União - AGU.
Portaria nº 248, de 2018
– Estabelece o Termo de Ajustamento de Conduta como meio alternativo à instauração de processo
disciplinar nas hipóteses de irregularidades de menor potencial ofensivo.
Portaria nº 254, de 2018
– Conflito de interesses entre dois ou mais órgãos ou instituições da União.
Portaria nº 293, de 2018
– Dispõe sobre o assessoramento jurídico prestado pelos órgãos da Advocacia-Geral da União nos
processos e atos administrativos de que trata a Lei nº 13.334, de 13 de setembro de 2016.
Portaria nº 312, de 2018
– Disciplina o teletrabalho para o desempenho das atribuições institucionais dos membros das carreiras
jurídicas de Advogado da União e de Procurador Federal, e dá outras providências.
Portaria nº 324, de 2018
– Estabelece procedimentos a serem adotados pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral da
União e da Procuradoria-Geral Federal para análise de precatórios a serem incluídos na Lei
Orçamentária Anual – LOA.
Portaria nº 345, de 2018
– Implementa o Programa de Integridade da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 377, de 2018
– Dispõe sobre a carteira de identidade funcional dos servidores administrativos em exercício na
Advocacia-Geral da União.
PORTARIAS/AGU/2019............................................................................................................................... 562

36
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Portaria nº 5, de 2019
– Dispõe sobre a Assessoria Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas.
Portaria nº 8, de 2019
– Dispõe sobre as incumbências de assessoramento dos Adjuntos do Advogado-Geral da União.
Portaria nº 79, de 2019
– Define os ÓRGÃOS DE LOTAÇÃO/EXERCÍCIO de Advogados da União, e dá outras providências.
Portaria nº 129, de 2019
– Dispõe sobre a indicação de Procuradores Federais, estáveis no serviço público, em exercício na
Procuradoria-Geral Federal, que participarão de atividades de natureza correicional da
Corregedoria-Geral da Advocacia da União.
Portaria nº 180, de 2019
– Dispõe sobre a criação de Força-Tarefa no âmbito da Advocacia-Geral da União para a atuação nas
demandas judiciais sobre a PEC nº 06/2019, que modifica o sistema de previdência social.
Portaria nº 193, de 2019
– Delegação de poderes para a prática de atos processuais perante o Supremo Tribunal Federal.
Portaria nº 198, de 2019
– Encerra as atividades, no âmbito da Advocacia-Geral da União, do Grupo de Auxílio Jurídico das
Olimpíadas (GAJ-OLIMPÍADAS) e do Grupo Executivo de acompanhamento das ações relativas à
Preparação e à Realização da Copa do Mundo FIFA 2014 (GECOPA/AGU).
Portaria nº 205, de 2019
– Estabelece parâmetros para seleção de Advogados da União lotados na Consultoria-Geral da
União, nas Consultorias Jurídicas junto aos Ministérios, na Assessoria Jurídica junto à Agência
Brasileira de Inteligência e nas Consultorias Jurídicas da União nos Estados para atuarem no Grupo
Permanente de Atuação Proativa da Procuradoria-Geral da União, instituído pela Portaria PGU nº
15, de 25 de setembro de 2008.
Portaria nº 210, de 2019
– Aprova o Regimento Interno da Secretaria-Geral de Administração.
Portaria nº 213, de 2019
– Estabelece procedimentos a serem adotados nos casos de citações, intimações e notificações
efetivadas em desacordo com o disposto nos arts. 35, 36 e 38 da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993, e no art. 16, § 3º, inciso II, da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.
Portaria nº 215, de 2019
– Estabelece a Política de Segurança Institucional da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 218, de 2019
– Dispõe sobre a realização de acordos ou transações nas ações regressivas previdenciárias no
âmbito da Procuradoria-Geral Federal.
Portaria nº 276, de 2019
– Delega competências no âmbito do Plano Anual de Contratações da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 319, de 2019
– Dispõe sobre a instituição de Força-Tarefa no âmbito da Advocacia-Geral da União (AGU) para
acompanhamento e atuação nas demandas judiciais que tenham por objeto políticas públicas de
infraestrutura levadas a efeito pela administração pública federal em todo o território nacional.
Portaria nº 320, de 2019
– Institui o Núcleo Especializado em Arbitragem.
Portaria nº 348, de 2019
– Dispõe sobre o Colégio de Consultoria da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 350, de 2019
– Delega competência ao Secretário-Geral de Administraçãopara os fins que especifica.
Portaria nº 411, de 2019
– Regulamenta a participação da Advocacia-Geral da União - AGU no processo de negociação,
celebração e acompanhamento dos acordos de leniência a que se refere a Lei nº 12.846, de 1º de
agosto de 2013, regulamentada por meio do Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, e dá outras
providências.
Portaria nº 428, de 2019
– Disciplina os procedimentos relativos à representação judicial dos agentes públicos de que trata o
art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, pela Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-

37
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

Geral Federal.
Portaria nº 458, de 2019
– Aprova o Regulamento da Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União, instituída pelo Decreto nº
8.625, de 30 de dezembro de 2015.
Portaria nº 469, de 2019
– Institui Força-Tarefa no âmbito da Advocacia-Geral da União (AGU) para atuação especializada nas
demandas judiciais que tenham por objeto a defesa de políticas públicas ambientais prioritárias da
União, IBAMA e ICMBio nos estados que compõem a Amazônia Legal.
Portaria nº 471, de 2019
– Regulamenta o disposto nos artigos 20, 21 e 22 da Lei nº 13.606, de 9 janeiro de 2018 - liquidação
das dívidas originárias de operações de crédito.
Portaria nº 537, de 2019
– Edita os Anexos II a XVIII da Portaria AGU nº 458, de 17 de setembro de 2019, e dá outras providências.
Portaria nº 548, de 2019
– Institui os colegiados da Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal e altera a
Portaria AGU nº 655, de 7 de novembro de 2016, que aprova o Regimento Interno da Escola da
Advocacia- Geral da União Ministro Victor Nunes Leal e dá outras providências.
Portaria nº 585, de 2019
– Designa substituto para o Corregedora-Geral da Advocacia da União.
Portaria nº 589, de 2019
– Dispõe, no âmbito da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, sobre horários de
funcionamento e de atendimento das unidades, jornada de trabalho, controle de frequência,
compensação de horário, banco de horas e acumulação de cargos, funções e empregos relativos
aos servidores administrativos, e dá outras providências.
Portaria nº 610, de 2019
– Dispõe sobre hipóteses de delegação de competência do Advogado-Geral da União ao
Secretário-Geral de Consultoria e ao Secretário-Geral de Administração, e dá outras
providências.
PORTARIAS/AGU/2020............................................................................................................................... 633
Portaria nº 3, de 2020
– Estabelece nomenclatura oficial de órgãos e cargos da Advocacia-Geral da União, nos idiomas
inglês, espanhol e francês.
Portaria nº 12, de 2020
– Delega a competência prevista no prevista no art. 4º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, ao
Consultor-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal, na forma que especifica e dá outras
providências.
Portaria nº 14, de 2020
– Cria as Consultorias Jurídicas da União Especializadas Virtuais (e-CJUs) para atuar no âmbito da
competência das Consultorias Jurídicas da União nos Estados.
Portaria nº 27, de 2020
– Designa substituto eventual do Procurador-Geral da União.
Portaria nº 32, de 2020
– Dispõe sobre as hipóteses de cessões de Advogados da União e de Procuradores Federais.
Portaria nº 48, de 2020
– Altera a estrutura da Corregedoria-Geral da Advocacia da União.
Portaria nº 53, de 2020
– Estabelece a competência do Corregedor-Geral da Advocacia da União, em relação aos
Advogados da União, aos Procuradores da Fazenda Nacional e aos Procuradores Federais,
enquanto estiverem à disposição da Corregedoria-Geral da Advocacia da União, para definir
suas unidades organizacionais e bases territoriais de atuação, e dá outras providências.
Portaria nº 61, de 2020
– Regulamenta o Programa de Trabalho Não-Presencial para os servidores administrativos em exercício
na Advocacia-Geral da União e dá outras providências
Portaria nº 84, de 2020
̶ Dispõe sobre medidas de proteção e redução de riscos para enfrentamento da emergência de
saúde pública de importância internacional decorrente do Coronavírus (COVID-19).
Portaria nº 85, de 2020

38
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

̶ Dispõe sobre a colaboração da Consultoria-Geral da União à Consultoria Jurídica junto ao


Ministério da Saúde, para prestação de consultoria e assessoramento jurídicos no que concerne às
ações da referida Pasta Governamental de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus Sars-
Cov-2, causador da doença Covid-19 e dá outras providências.
Portaria nº 112, de 2020
̶ Responsável pelo expediente da Procuradoria-Geral Federal nos afastamentos concomitantes do
Procurador-Geral Federal e de seu substituto.
Portaria nº 130, de 2020
̶ Alocação das Funções Comissionadas do Poder Executivo e dos Cargos de Direção e Assessoramento
Superior, integrantes da Estrutura Regimental da Advocacia- Geral da União.
Portaria nº 134, de 2020
̶ Institui a Política de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 156, de 2020
̶ Disciplina a celebração do Termo de Ajustamento de Conduta, nos casos de infração disciplinar de
menor potencial ofensivo.
Portaria nº 173, de 2020
̶ Delega a competência para autorizar a realização de acordos ou transações para prevenir ou
terminar litígios judiciais ou extrajudiciais às autoridades que menciona, e dá outras providências.
PORTARIAS CONJUNTAS E INTERMINISTERIAIS..................................................................................677
Portaria AGU/PGF n° 93, de 2003
 Constitui comissão temática  Comissão de Contencioso Judicial – CCJ.
Portaria MJ/MRE/AGU n° 72, de 2004
Cria Grupo de Trabalho permanente com a finalidade de propor e avaliar procedimentos especiais
de controle de ingresso de estrangeiro no território nacional, baseados em critérios de reciprocidade
de tratamento a brasileiros no exterior.
Portaria Conjunta nº 1, de 2005
Dispõe sobre a tramitação de pedidos de cooperação jurídica internacional em matéria penal entre o
Ministério da Justiça, o Ministério Público Federal e a Advocacia-Geral da União.
Portaria Conjunta nº 56, de 2005
 Dispõe sobre atuação da AGU e do INCRA nas ações expropriatórias ajuizadas com fundamento no
art. 243 da Constituição Federal e na Lei nº 8.257, de 26 de novembro de 1991 [Glebas nas quais
localizadas plantas psicotrópicas].
Portaria Interministerial MPS/AGU nº 28, de 2006
 Autoriza a não interposição de recursos e a desistência dos já interpostos de decisão judicial que
determinar a aplicação da correção monetária dos 24 (vinte e quatro) primeiros salários-de-
contribuição anteriores aos 12 últimos pelos índices da ORTN/OTN (Lei nº 6.423, de 17 de junho de
1977), no recálculo da renda mensal inicial do benefício previdenciário de aposentadoria por idade,
por tempo de serviço e do abono de permanência em serviço posteriormente transformado em
aposentadoria, todos do Regime Geral de Previdência Social – RGPS, concedidos entre 21 de
junho de 1977 e 4 de outubro de 1988, desde que respeitadas as regras próprias da prescrição.
Portaria Interministerial AGU/MPS nº 16, de 2006
 Autorização para realizar transação judicial para extinguir processos judiciais que tenham por objeto
a aplicação da correção monetária dos 24 (vinte e quatro) primeiros salários-de-contribuição,
anteriores aos 12 últimos, pelos índices da ORTN/OTN, no recálculo da renda mensal inicial do
benefício previdenciário de aposentadoria por idade, por tempo de serviço e do abono de
permanência em serviço, posteriormente transformado em aposentadoria, todos do Regime Geral
de Previdência Social - RGPS, concedidos entre 21 de junho de 1977 e 4 de outubro de 1988.
Portaria Interministerial nº 45, de 2008
 Dispõe sobre a fixação de exercício na Procuradoria-Geral Federal dos servidores descritos no
caput do art. 21 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.
Portaria Interministerial AGU/MPS nº 8, de 2008
– Institui o Programa de Redução de Demandas Judiciais do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Portaria Interministerial AGU/MPS nº 9, de 2008
– Dispõe sobre o uso de imóveis do Instituto Nacional do Seguro Social pela Advocacia-Geral da União.
Portaria Interministerial AGU/MPS nº 10, de 2008

39
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

– Dispõe sobre a reestruturação das unidades da Procuradoria Federal Especializada junto ao


Instituto Nacional do Seguro Social - PFE/INSS.
Portaria Interministerial AGU/MF nº 16, de 2008
– Indicação de Advogados da União e Procuradores da Fazenda Nacional para formação de quadro
que deverá se dedicar exclusivamente às atividades que lhes forem atribuídas pela Corregedoria,
seja de natureza disciplinar ou correicional.
Portaria Conjunta AGU/PGF nº 2, de 2009
– Cria e disciplina, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, os grupos de discussão temática
referentes às suas áreas de atuação.
Portaria Interministerial/ MF/AGU nº 221, de 2009
– Dispõe sobre a distribuição dos cargos da Carreira de Procurador da Fazenda Nacional nas
respectivas Categorias.
Portaria Interministerial AGU/MF/BC nº 19, de 2009
 Dispõe sobre o registro das atividades funcionais dos Advogados da União, Procuradores da
Fazenda Nacional, Procuradores Federais, Procuradores do Banco Central do Brasil e dos
integrantes do Quadro Suplementar da Advocacia-Geral da União, de que trata o art. 46 da Medida
Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001.
Portaria Interministerial AGU/MF/BC nº 20, de 2009
 Dispõe sobre o exercício da atividade de magistério por Advogados da União, Procuradores da
Fazenda Nacional, Procuradores Federais, Procuradores do Banco Central do Brasil e pelos
integrantes do Quadro Suplementar da Advocacia-Geral da União, de que trata o art. 46 da Medida
Provisória no 2.229-43, de 6 de setembro de 2001.
Portaria Interministerial AGU/MPO nº 35, de 2009
 Dispõe sobre a requisição das informações necessárias à defesa da União, suas autarquias e
fundações, ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por meio eletrônico.
Portaria Conjunta AGU/PGF nº 4, de 2010
 Constitui a Subcomissão de Coordenação do sistema de Gestão de Documentos de Arquivo - Siga.
Portaria Interministerial nº 16, de 2010
– Dispõe sobre o exercício provisório e a colaboração temporária de Procuradores da Fazenda
Nacional em órgãos da Advocacia-Geral da União.
Portaria MF nº 320, de 2010
– Unidades da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional de difícil provimento.
Portaria Interministerial nº 23, de 2010
– Constitui o Grupo de Integração da atuação judicial na defesa do meio ambiente e da regularização
fundiária na Amazônia Legal - G-Amazônia Legal
Portaria Interministerial nº 574-A, de 2010
– Dispõe sobre o protesto extrajudicial das Certidões de Dívida Ativa da União, das autarquias e das
fundações públicas federais.
Portaria MF/AGU nº 517, de 2011
– Dispõe sobre os critérios disciplinadores do concurso de remoção, a pedido, dos Membros das
Carreiras da Advocacia-Geral da União, e dá outras providências.
Portaria Conjunta/AGU/PGF nº 28, de 2013
– Disciplina, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, os grupos virtuais de discussão referentes às
suas áreas de atuação.
Portaria Interministerial nº 4, de 25 de fevereiro de 2014
– Regulamenta a aplicação do Parecer GQ-22, de 1994 e do Parecer nº GQ-181, de 1998, às
situações jurídicas aperfeiçoadas antes da publicação do Parecer AGU/LA -01/2010.
Portaria Conjunta/AGU/MDA nº 12, de 21 de maio de 2014
– Regulamenta o procedimento de adjudicação de imóveis rurais em favor do Programa Nacional de
Reforma Agrária em execuções propostas pela União ou por Autarquias e Fundações Públicas Federais.
Portaria Conjunta nº 5, de 7 de março de 2015
– Institui Grupo Permanente de Defesa de Prerrogativas Funcionais dos Advogados da União,
Procuradores Federais, Procuradores da Fazenda Nacional e Procuradores do Banco Central e dá
outras providências.
Instrução Normativa nº 2, de 16 de maio de 2018

40
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

– Aprova metodologia de cálculo da multa administrativa prevista no art. 6º, inciso I, da Lei nº 12.846,
de 1° de agosto de 2013, a ser aplicada no âmbito dos acordos de leniência firmados pelo Ministério
da Transparência e Controladoria-Geral da União.
Portaria Interministerial nº 435, de 24 de dezembro de 2018
– Estabelece normas para o procedimento de cessão de membros de carreiras jurídicas da
Advocacia- Geral da União para empresas estatais federais dependentes, e dá outras providências.
Portaria Conjunta nº 4, de 23 de setembro de 2019
– Define os procedimentos para negociação, celebração e acompanhamento dos acordos de
leniência de que trata a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, no âmbito da Controladoria-Geral
da União e dispõe sobre a participação da Advocacia-Geral da União.
Portaria Conjunta nº 1, de 3 de outubro de 2019
– Dispõe sobre a instituição de Força-Tarefa, no âmbito do Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos e da Advocacia-Geral da União, para prestação de assessoria e consultoria
jurídicas, em relação ao passivo de processos administrativos da Comissão de Anistia, pendentes
de apreciação final no âmbito da Pasta.
Portaria Interministerial nº 1, de 26 de maio de 2020
̶ Dispõe sobre o acompanhamento das atividades de ensino superior realizadas sem caracterização de
conflito de interesse por Advogados da União, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores
Federais, Procuradores do Banco Central do Brasil e por integrantes do Quadro Suplementar da
Advocacia-Geral da União, de que trata o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de
2001.
ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU....................................................................719
Resolução nº 1, de 14 de maio de 2002
– Dispõe sobre os critérios disciplinadores dos concursos públicos de provas e títulos destinados ao
provimento de cargos de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional de 2ª Categoria
das respectivas. Carreiras da Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 7, de 11 de dezembro de 2009
– Cria Comissão Técnica na estrutura organizacional do Conselho Superior da Advocacia-Geral da
União e dá outras providências.
Resolução nº 9, de 2 de julho de 2013
– Dispõe sobre as normas a serem observadas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e pela
Advocacia-Geral da União no tocante à composição das comissões de promoção.
Portaria nº 5, de 29 de maio de 2014
– Dispõe sobre a publicação do texto alterado e consolidado da Resolução nº 11/CSAGU, de 30 de
dezembro de 2008, que dispõe sobre o Regulamento de promoções relativas às Carreiras da
Advocacia-Geral da União.
Portaria nº 5, de 26 de junho de 2019
– Dispõe sobre a publicação do texto alterado e consolidado da Resolução CSAGU nº 1, de 17 de
maio de 2011, que dispõe sobre o REGIMENTO INTERNO do Conselho Superior da Advocacia-
Geral da União (CSAGU).
Resolução nº 3, de 5 de dezembro de 2019 (VIGÊNCIA EM 1º DE JANEIRO DE 2021)
– Dispõe sobre o Regulamento de promoções relativas às Carreiras da Advocacia-Geral da União.
PLANO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DA AGU..........................................................................745
Resolução nº 01, de 29 de maio de 2020, do Comitê de Governança da AGU
– Aprova o Plano Estratégico Institucional 2020-2023 da Advocacia-Geral da União.

41
NORMAS DA AGU ÍNDICE CRONOLÓGICO

42
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

BREVE HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA AGU


O detalhamento atualizado das estruturas dos órgãos da AGU e as normas a propósito editadas e
referidas neste histórico devem ser conferidos no SITE da AGU e com o Decreto nº 7.392, de 13
de dezembro de 2010, e alterações posteriores.

43
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

44
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO1

A ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO É A INSTITUIÇÃO QUE,


DIRETAMENTE OU ATRAVÉS DE ÓRGÃO VINCULADO,
REPRESENTA A UNIÃO, JUDICIAL E
EXTRAJUDICIALMENTE, CABENDO-LHE, NOS TERMOS DA
LEI COMPLEMENTAR QUE DISPUSER SOBRE SUA
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO, AS ATIVIDADES DE
CONSULTORIA E ASSESSORAMENTO JURÍDICO DO PODER
EXECUTIVO. (CF, ART. 131.)

ANTECEDENTES HISTÓRICOS

Antes da promulgação da Constituição da República de 5 de outubro de 1988 a


representação judicial da União (Administração direta) estava a cargo do Ministério Público da
União e as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos do Poder Executivo estavam
confiadas à Advocacia Consultiva da União, 2que tinha como instância máxima a Consultoria-
Geral da República3 e era composta pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (no Ministério
da Fazenda), pelas Consultorias Jurídicas (nos demais Ministérios, Estado-Maior das Forças
Armadas e Secretarias da Presidência da República), pelos órgãos jurídicos dos Gabinetes Militar
e Civil da Presidência da República, pelas Procuradorias-Gerais e departamentos jurídicos das
autarquias e das fundações federais, e pelos órgãos jurídicos das empresas públicas, sociedades
de economia mista e demais entidades controladas, direta ou indiretamente, pela União. Exercia
parcialmente a representação extrajudicial da União a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional –
PGFN, como órgão do Ministério da Fazenda. A representação judicial da União esteve afeta ao
Ministério Público da União até o advento da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993,
com exceção daquela referente às causas de natureza fiscal que passaram à antiga Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional desde a promulgação da Carta Política, por força do art. 29, § 5°, do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT.

A AGU NA CONSTITUIÇÃO DE 1988

2. A Constituição de 1988, no seu Título IV, dispôs sobre a ORGANIZAÇÃO DOS


PODERES e, sob esse Título, destinou o Capítulo I ao PODER LEGISLATIVO, o Capítulo II ao
PODER EXECUTIVO, o Capítulo III ao PODER JUDICIÁRIO e o Capítulo IV às FUNÇÕES
ESSENCIAIS À JUSTIÇA, inserindo neste último Capítulo o MINISTÉRIO PÚBLICO, na Seção I, e a
ADVOCACIA PÚBLICA, na qual se inclui a ADVOCACIA-GERAL DE UNIÃO, na Seção II. Teve o
Constituinte o cuidado de situar a Advocacia-Geral da União fora dos três Poderes da República,
não para que formasse um “quarto poder”, mas para que pudesse atender, com independência, aos
três Poderes, tendo presente que a representação judicial da União função essencial à Justiça,
confiada à nova Instituição, envolveria os três Poderes da República. Também deixou claro que a
Advocacia-Geral da União ficaria responsável pelas atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos apenas do Poder Executivo. Portanto, o laço mais forte a unir a Advocacia-Geral da União
ao Poder Executivo decorre desses serviços que lhe presta, com exclusividade.

3. A Advocacia-Geral da União nasceu da necessidade de organizar em Instituição única a


representação judicial e extrajudicial da União e as atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos do Poder Executivo, propiciando ao Ministério Público o pleno
exercício de sua função essencial de “defesa da ordem jurídica essencial à Justiça, do regime
democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis”, desvencilhando-o
da representação judicial da União, por vezes incompatível com os seus outros misteres.

1
Algumas normas mencionadas em NOTAS DE RODAPÉ podem estar desatualizadas. Ver informações atualizadas sobre a
estrutura orgânica da Advocacia-Geral da União no Decreto nº 7.392, de 13.12.2010, e outras informações no site da AGU.
2
Ver Decreto n° 93.237, de 1986 (Revogado)
3
Ver Decreto n° 92.889, de 1986, e Decreto n° 93.237, de 1986 (Revogados)

45
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

A ESTRUTURA DA AGU EM SUA LEI ORGÂNICA

4. Consoante preconizado no art. 131 da Constituição de 1988, veio a dispor sobre a


organização e funcionamento da nova Instituição a Lei Complementar n° 73, de 10 de
fevereiro de 1993, que instituiu a “Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União” e cuidou de
forma mais pormenorizada do braço contencioso da Instituição, de sua representação judicial,
uma vez que já existia, em organização sistêmica, a Advocacia Consultiva da União, a qual tinha
na Consultoria-Geral da República sua instância mais elevada, responsável pelas atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos do Poder Executivo.

5. Os Órgãos da Advocacia-Geral da União – AGU, segundo a Lei Orgânica da Instituição,


foram classificados como:
–órgãos de direção superior: Advogado-Geral da União,4 Procuradoria-Geral da União, 5
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,6Consultoria-Geral da União,7 Conselho Superior da
Advocacia-Geral da União8e Corregedoria-Geral da Advocacia da União;9
–órgãos de execução: Procuradorias Regionais da União, Procuradorias Regionais da
Fazenda Nacional,10 Procuradorias da União nos Estados e no Distrito Federal, Procuradorias da
Fazenda Nacional nos Estados e no Distrito Federal, 11 Procuradorias Seccionais da União,
Procuradorias Seccionais da Fazenda Nacional, 12 Consultoria da União13 e Consultorias Jurídicas14
nos Ministérios;
–órgãos vinculados: Procuradorias e Departamentos jurídicos de autarquias e
fundações públicas federais.15
Além dos órgãos que dizem respeito às atividades finalísticas da AGU, a sua Lei
Orgânica previu ainda os seguintes órgãos de administração:
– Gabinete do Advogado-Geral da União, Diretoria-Geral de Administração, Centro de
Estudos e Secretaria de Controle Interno.17
16

4
O Advogado-Geral da União é o mais elevado órgão de assessoramento jurídico do Poder Executivo e exerce a
representação judicial da União perante o Supremo Tribunal Federal.
5
O Procurador-Geral da União exerce a representação judicial da União perante os tribunais superiores em quaisquer
causas, ressalvadas aquelas de competência da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
6
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional presta assessoramento jurídico e consultoria ao Ministério da Fazenda
[funções exercidas pelas Consultorias Jurídicas nos demais Ministérios] e exerce a representação judicial da União na
execução da dívida ativa de caráter tributário e nas causas de natureza fiscal. Com a promulgação da Constituição
de 1988 a antiga PGFN passou a exercer a representação judicial de União nas causas de natureza fiscal, mesmo
antes da expedição da Lei Complementar n° 73, de 1993, por força do art. 29, § 5°, do ADCT.
7
A Consultoria-Geral da União colabora com o Advogado-Geral da União em seu assessoramento jurídico ao
Presidente da República.
8
O Conselho Superior da AGU é composto de membros natos [Advogado-Geral da União, Procuradores-Gerais da União e
da Fazenda Nacional, Consultor-Geral da União e Corregedor-Geral da União] e de membros eleitos [um representante de
cada Carreira] com mandato de dois anos, e tem funções restritas: tratar dos concursos de ingresso nas Carreiras da
Instituição, organizar listas de promoções e remoções dos membros efetivos da AGU e decidir sobre estágio confirmatório.
Veja outras atribuições conferidas ao Conselho Superior da AGU pelas Portarias nº 7, de 2009, 1.643, de 2009, nº 55, de
2009, nº 218, de 2011, nº 248 de 2011, nº 178, de 2012, nº 345, de 2012, nº 568, de 2012, e Resolução nº 1, de 2011.
9
A Corregedoria-Geral da AGU, conforme a Lei Complementar n° 73, de 1993, tem sua atuação voltada tão somente
para os órgãos jurídicos da Instituição, inclusive os vinculados, e para os membros da AGU, não se ocupando dos
demais órgãos e servidores.
10
As Procuradorias Regionais da União e da Fazenda Nacional se localizam nas Capitais que sejam sede de Tribunal
Regional Federal [Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Recife].
11
As Procuradorias da União e da Fazenda Nacional estão localizadas nas Capitais dos Estados e no Distrito Federal.
12
As Procuradorias Seccionais da União e da Fazenda Nacional se localizam em cidades do interior dos Estados.
13
A Consultoria da União, órgão da Consultoria-Geral da União, é composta pelos Consultores da União.
14
As Consultorias Jurídicas, localizadas nos Ministérios, exercem as atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos no âmbito das respectivas Pastas.
15
Os Órgãos Vinculados à AGU são responsáveis pela representação judicial e extrajudicial e pelas atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos das autarquias e fundações federais.
16
O Centro de Estudos da AGU, denominado Victor Nunes Leal, foi instalado no ano de 2000, passando a denominar-
se “Escola Victor Nunes Leal da Advocacia-Geral da União”. Ver o Ato Regimental nº 2, de 2005, as Portarias nº
190, nº 134, de 2012, nº 304, de 2012, nº 322, de 2012, e nº 345, de 2012.
17
A Secretaria de Controle Interno da AGU ainda não foi instalada, ficando as suas atribuições temporariamente
confiadas à Secretaria de Controle Interno da Presidência da República.

46
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

6. Até o início do ano 2000 a Advocacia-Geral da União funcionou com essa estrutura.
7. Os Órgãos responsáveis pela representação judicial da União, precisamente aqueles
do Gabinete do Advogado-Geral da União e os integrantes da Procuradoria-Geral da União 18
(Órgão central, Procuradorias Regionais, Procuradorias nos Estados, Procuradorias Seccionais)
em todo o território nacional, a Corregedoria-Geral da AGU, o Gabinete do Advogado-Geral da
União, o Centro de Estudos Victor Nunes Leal e a Diretoria-Geral de Administração da AGU foram
implantados com servidores requisitados ou cedidos de ministérios, autarquias, fundações,
empresas públicas e sociedades de economia mista, de outros Poderes da República, de
Estados, Distrito Federal e Municípios. O minguado quadro de pessoal que a AGU recebeu da
extinta Consultoria-Geral da República se resumia a dezesseis servidores efetivos.

8. Desde o início de suas atividades – fevereiro de 1993 – até o início do ano 2000 a
representação judicial da União, a cargo da AGU, era exercida pelos titulares dos cargos em
comissão de órgãos de direção e de execução e por Procuradores da Fazenda Nacional,
Assistentes Jurídicos e cerca de trinta Advogados da União (oriundos do primeiro concurso
público realizado para essa Carreira) todos eles auxiliados por Procuradores de autarquias e
fundações e outros bacharéis em Direito, detentores de cargos em comissão na AGU.

9. No início do ano 2000 ingressaram nos quadros da AGU, mediante concurso público – o
segundo –, cerca de trezentos Advogados da União e, em seguida, outro tanto de Assistentes
Jurídicos provenientes do primeiro concurso público realizado para essa Carreira. 19 Também
foram realizados dois concursos para cargos de Procurador da Fazenda Nacional até 2002.

CORREIÇÕES DA AGU – MEDIDAS ADOTADAS – ÓRGÃOS NOVOS

10. As correições realizadas pela Corregedoria-Geral da AGU em Órgãos jurídicos de


autarquias e fundações federais vinham indicando a necessidade de mudança na representação
judicial de grande parte dessas entidades, principalmente aquelas de âmbito local e de pequeno
porte, como era o caso de escolas técnicas, agrotécnicas centros federais de educação
tecnológica, além de outras. Essas entidades, sendo de âmbito local, muitas localizadas em
pequenos municípios, não dispunham de meios para acompanhar até as últimas instâncias, as
ações judiciais de seu interesse, ficando praticamente indefesas. As correições identificaram
também deficiência na representação judicial de algumas autarquias e fundações de grande porte,
pela falta de recursos humanos em quantidade e qualidade desejadas.

11. Ante esse quadro, com base no art. 131 da Constituição, do qual consta que a “Advocacia-
Geral da União é a Instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a união,
judicial e extrajudicialmente”, considerando que a representação judicial daquelas entidades,
descentralizadas da União, poderia ser feita diretamente pela Instituição, e havendo a AGU recebido
expressivo número de Advogados da União no início do ano 2000, foi possível à Instituição, ainda no
primeiro semestre daquele ano, mediante ato legislativo, 20assumir a representação judicial de quase
uma centena de autarquias e fundações, “até que lei dispusesse sobre a nova forma de
representação judicial, direta e indireta, da União, consideradas as suas entidades autárquicas e
fundacionais, bem como sobre a prestação de consultoria e assessoramento jurídicos a essas
entidades.”

12. Os resultados positivos da assunção pela AGU da representação judicial das pequenas
entidades e, mais expressivamente, de algumas autarquias e fundações federais de grande porte
são notórios, mormente no que diz respeito à redução dos vultosos valores das condenações
judiciais impostas aos cofres públicos. A representação judicial dessas entidades concentrada na

18
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, responsável pela representação judicial da União na execução da dívida
ativa de caráter tributário e nas causas de natureza fiscal, já se encontrava organizada nacionalmente seguindo os
órgãos do Ministério da Fazenda, pois era responsável pelo assessoramento jurídico e consultoria àquela Pasta.
19
Aquele foi o primeiro e único concurso público de ingresso na Carreira de Assistente Jurídico do quadro da AGU, pois
a Carreira foi extinta e os cargos foram transformados em cargos de Advogado da União pelo art. 11 da Medida
Provisória no 43, de 2002, convertida na Lei n° 10.549, de 2002.
20
Ver arts 11-A e 11-B da Lei n° 9.028, de 1995 [Medida Provisória n° 2.180-35, de 2001].

47
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

AGU permitiu ainda conferir tratamento uniforme a matérias comuns à Administração direta e
indireta (autarquias e fundações).

13. Os altíssimos valores das condenações judiciais sofridas pelo Tesouro determinaram se
criasse, na Procuradoria-Geral da União, o Departamento de Cálculos e Perícias,21 setor
especializado que vem auxiliando eficaz e decisivamente o segmento contencioso da Instituição,
incluindo os das autarquias e fundações federais. São notáveis os resultados obtidos a partir do
refazimento desses cálculos, reduzindo significativamente os valores efetivamente devidos pela
União.

14. As correições empreendidas pela Corregedoria-Geral da AGU também identificaram


irregularidades em órgãos jurídicos que conduziram à instauração de diversos processos
administrativos disciplinares. A conclusão desses processos e julgamentos proferidos pelo Tribunal de
Contas da União em matérias da alçada daquela Corte de Contas exigiu a criação, também na
Procuradoria-Geral da União, da Coordenadoria de Ações de Recomposição do Patrimônio da
União,22 órgão específico para recuperar perdas patrimoniais sofridas pela União e promover a
execução de títulos judiciais e extrajudiciais, inclusive os expedidos pelo Tribunal de Contas da União.

MEDIDAS RACIONALIZADORAS – ESTRUTURAÇÃO DE ÓRGÃOS

15. Ao longo desses anos foi vista a necessidade de racionalizar serviços a cargo das
Procuradorias Regionais da União 23e das Procuradorias da União 24situadas nas mesmas capitais. A
racionalização reclamada, depois de autorizada em lei, 25 conduziu à unificação, na Procuradoria
Regional, das duas estruturas existentes, com absorção da Procuradoria da União pela respectiva
Procuradoria Regional da União situada na mesma capital. Com a unificação das procuradorias,
foram eliminadas unidades dúplices desnecessárias, passando os representantes judiciais da União a
atuar na primeira e na segunda instâncias, otimizando os trabalhos.

16. Na esteira da racionalização, e também com autorização legislativa, 26 foram desativadas


procuradorias seccionais localizadas em cidades que apresentavam pequena movimentação
processual de interesse da União, ficando os serviços concentrados na Seccional mais próxima ou
na Procuradoria da União, eliminando-se gastos com a manutenção de estruturas, permitindo
melhor utilização de recursos humanos, principalmente de representantes judiciais da União que,
localizados naquelas Seccionais, cuidavam de pequeno número de processos judiciais. Pelos
mesmos motivos também deixaram de ser instaladas outras Procuradorias Seccionais.

17. O Ato Regimental27 da estrutura básica da Procuradoria-Geral da União – PGU (com suas
Procuradorias Regionais, da União e Seccionais) foi expedido em junho de 2002, e cuidou
também do Gabinete do Procurador-Geral da União; e dos Departamentos Judicial Cível; Judicial
Trabalhista; Judicial de Órgãos e Entidades Sucedidos pela União; Judicial Internacional e de
Recomposição do Patrimônio da União; para Assuntos Especiais e Orientação Processual; de
Cálculos e Perícias; além de Coordenações-Gerais. Contudo, a PGU ainda não teve integralmente
implantada a sua estrutura pela falta dos cargos em comissão indispensáveis para tanto.

18. Enquanto se empreendiam as mudanças nas Procuradorias da União, igualmente se


implantava no Gabinete do Advogado-Geral da União o Núcleo28de acompanhamento de feitos
judiciais de interesse da União, e de suas autarquias e fundações, em tramitação perante o
Supremo Tribunal Federal, cuja atuação concentrou-se especialmente no acompanhamento das
causas de maior relevância e interesse público.

21
Ver art. 8º-D da Lei n° 9.028, de 1995.
22
Ver art. 8°-E da Lei n° 9.028, de 1995.
23
As Procuradorias Regionais da União atuavam apenas na 2ª instância [Tribunais Regionais situados nas Capitais
onde estas têm sede].
24
As Procuradorias da União nos Estados e no Distrito Federal atuam na 1ª instância das Justiças Federal e do Trabalho.
25
Ver art. 3°, § 1°, da Lei n° 9.028, de 1995.
26
Ver art. 3°, § 4°, da Lei n° 9.028, de 1995.
27
Ato Regimental n° 5, de 19 de junho de 2002.
28
Implantado pela Portaria AGU n° 224, de 2000. Foi sucedido pela Secretaria-Geral de Contencioso.

48
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

19. Todas as Procuradorias da AGU (Geral, Regionais, da União e Seccionais) passaram a


contar com setor específico para o acompanhamento e controle especiais de feitos considerados
relevantes, assim considerados pela possibilidade de acarretar expressivo dano ao erário, seja
pelo seu valor individualizado, ou pela multiplicação de seus efeitos, ou ainda por envolver
assuntos relacionados às políticas públicas de interesse social.
20. Revistas as estruturas do braço contencioso da Advocacia-Geral da União, voltaram-se
as atenções para a remodelagem do seu braço consultivo, aquele advindo da antiga Advocacia
Consultiva da União, como já visto.

21. A Lei Complementar n° 73, de 1993, que instituiu a “Lei Orgânica da Advocacia-Geral
da União”, criou a Consultoria-Geral da União como órgão de direção superior da Instituição,
mas incumbiu-a apenas (embora principalmente) de colaborar com o Advogado-Geral da União
em seu assessoramento jurídico ao Presidente da República produzindo pareceres,
informações e demais trabalhos jurídicos que lhe sejam atribuídos pelo chefe da Instituição. 29
Ficou a Consultoria-Geral da União isolada do restante do segmento consultivo da Instituição,
notadamente das Consultorias Jurídicas que receberam tratamento em capítulo autônomo da Lei.

22. Para suprir a lacuna da Lei e tornar coerente a classificação do Órgão como de direção
superior, o Advogado-Geral da União, expediu Ato Regimental30 dispondo sobre a competência, a
estrutura e o funcionamento da Consultoria-Geral da União, bem como as atribuições de seu
titular e demais dirigentes.31 A Consultoria-Geral da União, além da Consultoria da União
(integrada pelos Consultores da União), passou a contar com um Gabinete e os Departamentos
de Assuntos Extrajudiciais, de Orientação e Coordenação de Órgãos Jurídicos, de
Acompanhamento de Feitos Estratégicos perante o Supremo Tribunal Federal, 32 de Análise de
Atos Normativos e de Informações Jurídico-Estratégicas e de Coordenações-Gerais, incumbindo-
se de coordenar a atuação das Consultorias Jurídicas dos Ministérios e de coordenar e orientar
a atuação dos Órgãos Jurídicos das autarquias e fundações públicas, 33 com a participação da
Consultoria Jurídica do Ministério a que estivessem subordinados. Registra-se que a
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Órgão de direção superior da AGU, submete-se às
normas disciplinadoras das Consultorias Jurídicas no que concerne às atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos prestados ao Ministério da Fazenda. Também a Consultoria-Geral da
União ainda não teve integralmente implantada a sua estrutura pela falta dos cargos em comissão
indispensáveis para tanto.

23. As Consultorias Jurídicas, órgãos de execução da AGU, já se encontravam


estruturadas nos respectivos ministérios e assim foram mantidas. Situação nova surgiu com a
criação do Ministério da Defesa, em substituição aos três Ministérios Militares – Marinha, Exército
e Aeronáutica – e ao Estado-Maior das Forças Armadas – EMFA, este absorvido pelo novo
Ministério e aqueles transformados em Comandos Militares integrantes do Ministério da Defesa,
fato que recomendou se criassem, na Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa, as
Consultorias Jurídicas-Adjuntas dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Até o
momento, a Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa, e suas Consultorias-Adjuntas, foram as
29
Ver arts. 2°, I, c, e 10 da Lei Complementar n° 73, de 1993.
30
Ato Regimental no 1, de 2002. O Ato Regimental nº 5, de 27.9.2007, reorganizou a Consultoria-Geral da União e
revogou o Ato Regimental nº 1, de 2002. Posteriormente o Decreto nº 7.392, de 2010, organizou a AGU e, por via de
consequência, a Consultoria-Geral da União.
31
A competência para dispor sobre essas matérias foi conferida ao Advogado-Geral da União pelo art. 45, § 1°, da Lei
Complementar n° 73, de 1993.
32
O Departamento de Acompanhamento de Feitos Estratégicos perante o Supremo Tribunal Federal Absorveu o Núcleo
de acompanhamento de feitos judiciais de interesse da União, e de suas autarquias e fundações, em tramitação perante
o Supremo Tribunal Federal objeto do item 17. Atualmente esse acompanhamento, no que diz respeito a causas de
interesse da Administração direta, é feito, sob o comando do Advogado-Geral da União, pela Secretaria-Geral de
Contencioso, e aquelas de interesse de autarquias e fundações federais (exceto do Banco Central do Brasil) pela
Procuradoria-Geral Federal.
33
Observa-se que o Ato Regimental nº 1, de 2002, precedeu a criação da Procuradoria-Geral Federal. O ato Regimental
nº 1, de 2002, foi revogado pelo Ato Regimental nº 5, de 2007.

49
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

únicas a terem suas competências, estruturas e funcionamentos disciplinados em ato do


Advogado-Geral da União.34As demais Consultorias permanecem regidas por atos editados pelos
respectivos Ministros de Estado, assim como a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

24. Outra medida, que contou com autorização legislativa, 35 de fundamental importância para
racionalizar as atividades de assessoramento jurídico, propiciando orientação uniforme para
temas comuns de interesse de órgãos da Administração direta localizados fora do Distrito Federal
foi a criação dos Núcleos de Assessoramento Jurídico36. Até setembro de 2002 foram
instalados três desses Núcleos – em Goiânia, Fortaleza e Porto Alegre.37

25. Os Núcleos de Assessoramento Jurídico, órgãos integrantes da Consultoria-Geral da


União, representam mais uma medida de racionalização de serviços, de uniformidade de
orientação jurídica e de economia, uma vez que evita a mantença de várias unidades com as
mesmas finalidades em Órgãos dos Ministérios localizados fora do Distrito Federal.

ÓRGÃOS VINCULADOS – A PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

26. Estabelecidas as estruturas (embora não implantadas integralmente) dos Órgãos da


Instituição responsáveis pela representação judicial da União e pelas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos do Poder Executivo, no que diz respeito à Administração direta, retoma
a Instituição a questão relativa aos seus Órgãos Vinculados, responsáveis pela representação
judicial e extrajudicial das autarquias e fundações federais, bem como pelas atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos a essas entidades da Administração indireta.

27. Ao tempo em que a Advocacia-Geral da União assumia a representação judicial de quase


uma centena de autarquias e fundações, conforme visto nos itens 10, 11 e 12, era criada a
Carreira de Procurador Federal,38 reunindo, sob denominação única, os profissionais do Direito
responsáveis pelas atividades de representação judicial e extrajudicial e daquelas de consultoria e
assessoramento jurídicos das autarquias e fundações federais, passo fundamental para a
organização e racionalização da atuação dos integrantes da nova Carreira.

28. Na AGU, concomitantemente, era criada, via legislativa, a Coordenadoria dos Órgãos
Vinculados à AGU,39 para auxiliar o Advogado-Geral no exercício de suas atribuições de
orientação normativa e supervisão técnica dos órgãos jurídicos das autarquias e fundações
públicas, os Órgãos Vinculados, assim denominados pela Lei Complementar n° 73, de 1993. 40
Essa Coordenadoria teve o seu funcionamento disciplinado em ato 41 do Advogado-Geral da União
e representou passo decisivo na racionalização da distribuição dos Procuradores Federais e na
detecção de problemas ocorrentes na Administração indireta (autarquias e fundações).

29. Da Coordenadoria dos Órgãos Vinculados evoluiu-se para a criação da Procuradoria-


Geral Federal,42 como órgão autônomo vinculado à Advocacia-Geral da União e sob a sua
supervisão direta, com o objetivo de reunir, sob administração única, as atividades de
representação judicial e extrajudicial e aquelas de consultoria e assessoramento jurídicos da

34
Ver Ato Regimental n° 6, de 2002.
35
Ver art. 8°-F da Lei n° 9.028, de 1995 [Medida Provisória n° 2.180-35, de 2001].
36
Ver o Anexo II do Decreto nº 7.392, de 2010, que insere na Consultoria-Geral da União 26 Consultorias Jurídicas da
União nos Estados e uma em São José dos Campos. Essas Consultorias teriam substituído os Núcleos de
Assessoramento Jurídico de que trata o art. 8º-F da Lei nº 9.028, de 1995.
37
Portarias nos 306, 359 e 720, de 2002.
38
Ver art. 35 e seguintes da Medida Provisória n° 2.229-43, de 2001.
39
Ver art. 8°-A, da Lei n° 9.028, de 1995 (Incluído pela Medida Provisória n o 2.180, de 2001 e revogado pela Lei no
10.480, de 2002, que criou a Procuradoria-Geral Federal.)
40
Ver arts. 17 e 18 da Lei Complementar n° 73, de 1993.
41
Ver Ato Regimental nº 1, de 2000. Perdeu a eficácia com a revogação do art. 8º-A pela Lei nº 10.480, de 2002.)
42
Ver Lei n° 10.480, de 2002 - art. 9° e seguintes.

50
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

Administração indireta (autarquias e fundações federais), em tudo iguais àquelas exercidas pela
AGU em relação à Administração direta.

30. A criação da Procuradoria-Geral Federal representa mais uma ação governamental em


busca da racionalidade, economia e otimização das atividades constitucionais da Advocacia-Geral
da União, retirando da subordinação dos dirigentes de autarquias e fundações decisões
importantíssimas de representação judicial da União, bem como de consultoria e assessoramento
jurídicos, atividades que devem ser orientadas pelo Advogado-Geral da União. A Constituição não
distinguiu a Administração direta da indireta quanto à defesa do patrimônio público federal, apenas
admitiu que a AGU pudesse fazer a representação judicial e extrajudicial através de órgãos a ela
vinculados.43

31. A única entidade autárquica federal cuja Procuradoria-Geral não foi absorvida pela
Procuradoria-Geral Federal é o Banco Central do Brasil e, da mesma forma, os Procuradores do
Banco Central também não integram a Carreira de Procurador Federal, embora constantemente
reivindiquem essa integração.

INSTALAÇÃO DE ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS E DE APOIO DA AGU

32. Não era suficiente, contudo, imprimir mudanças e aperfeiçoamentos diretamente ligados
às atividades finalísticas da Instituição. Para se alcançar a excelência no desempenho das
atividades institucionais da Advocacia-Geral da União, era necessário dotar os seus membros dos
meios necessários ao pleno cumprimento da missão constitucional da AGU.

33. Foi organizada, em ato do Advogado-Geral da União,44 a Diretoria-Geral de


Administração– DGA, de modo a oferecer, aos órgãos voltados às atividades finalísticas e a
seus servidores, o suporte e os serviços necessários ao bom desempenho de suas atribuições
institucionais. Dispunha a DGA de unidades regionais descentralizadas para atender, por região,
os órgãos finalísticos da Instituição. Cumpre destacar os avanços realizados para a completa
informatização da Instituição. Em 2002 a DGA foi substituída pela Secretaria-Geral, com
estrutura e quadro de cargos comissionados estabelecidos em decreto.45

34. Era necessário também cuidar do permanente aprimoramento dos profissionais do Direito
responsáveis pelas atividades jurídicas da Instituição. Para tanto foi implantado na AGU, ainda no
ano de 2000, o Centro de Estudos Victor Nunes Leal,46órgão especialmente voltado à
promoção, organização e coordenação das atividades destinadas ao aperfeiçoamento profissional
dos Membros da Advocacia-Geral da União e de seus Órgãos Vinculados, bem como à
atualização e à especialização do respectivo conhecimento jurídico. O Centro de Estudos
atualmente também é responsável pelo aprimoramento e capacitação dos demais servidores da
AGU. O Centro de Estudos Victor Nunes Leal conta com unidades descentralizadas nas
Procuradorias Regionais da AGU e vem desenvolvendo intensa atividade no sentido de difundir
conhecimentos e aperfeiçoar a atuação de todos os integrantes da Instituição. O Centro conta
com revista “virtual” na Internet e em 2002 lançou o primeiro número de sua revista impressa.

35. Até o momento não foi implantada a Secretaria de Controle Interno da Advocacia-Geral
da União. Essas atividades, desde o início do funcionamento da Instituição, foram confiadas à
Secretaria de Controle Interno da Presidência da República.47

43
Ver art. 131, caput, da Constituição.
44
Ver Ato Regimental nº 3, de 2000, revogado em 2002.
45
Ver Decreto n° 4.368, de 2002. O Decreto nº 4.368, de 2002, foi revogado pelo Decreto nº 7.392, de 2010.
46
O Centro de Estudos da Advocacia-Geral da União, denominado Victor Nunes Leal, atualmente constitui-se na
“Escola da Advocacia-Geral da União”, conforme o Ato Regimental nº 2, de 15 de agosto de 2005.
47
Ver Decreto n° 767, de 1993, e art. 16 da Lei nº 9.028, de 1995.

51
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

36. Para possibilitar o acompanhamento permanente e a atuação oportuna e eficiente dos


órgãos do contencioso, inclusive pela identificação das ações consideradas relevantes, que exijam
acompanhamento especial, foi implantado o Sistema de Controle das Ações da União – SICAU.
O SICAU foi superado pelo SAPIENS – Sistema AGU de Inteligência Jurídica, que abrange
processos judiciais e administrativos. 48/49

O QUADRO DE PESSOAL ADMINISTRATIVO DA AGU

37. Foi dito retro (item 7) que a Advocacia-Geral da União funcionava, desde o início de suas
atividades, com servidores requisitados ou cedidos, à exceção dos integrantes de suas carreiras
jurídicas. Essa era uma situação que reclamava solução que melhor atendesse o interesse da
Instituição de contar com seu próprio quadro de servidores administrativos, de modo a permitir a
estabilidade dos serviços e a fixação da memória da Instituição. Em julho de 2002, por medida
legislativa,50 foram integrados ao Quadro de Pessoal da AGU 1580 servidores administrativos que,
originários de ministérios, autarquias e fundações federais, se encontravam em exercício na
Instituição, criando a lei para esses servidores gratificação de desempenho específica. O próximo
passo deverá ser a criação de carreiras de apoio específicas  já há proposta da AGU a respeito , à
semelhança do que ocorre com o Ministério Público, o Judiciário e outras instituições e entidades
governamentais.51

ESPAÇO FÍSICO – DIFICULDADES – INÍCIO DE SOLUÇÃO

38. A Advocacia-Geral da União veio, ao longo desses doze anos, implantando, a cada
passo, órgãos e unidades necessários ao seu integral funcionamento. Não dispondo de espaços
suficientes nas salas que ocupava nos Anexos II, III e IV do Palácio do Planalto, buscou outros
espaços e foram instalados órgãos e unidades em outros prédios públicos no Setor de Autarquias
Sul, no Setor Bancário Norte e no Setor de Indústrias. Essa diversidade de espaços e endereços
dificultava a administração e a integração das atividades da Instituição.

39. Para remover mais essas dificuldades, e buscando sempre a racionalidade e a eficiência,
no início de 2002, com a desativação de setores do Departamento de Imprensa Nacional, 52 foi
propiciada à Advocacia-Geral da União a oportunidade de reunir no mesmo espaço (no prédio
administrativo do DIN – Setor de Indústrias Gráficas), suas principais atividades, continuando o
esforço para reunir em endereço único todos os órgãos e unidades que funcionam em Brasília.
Com o mesmo desiderato são envidados permanentes esforços para reunir em sede única todos
os órgãos e unidades da AGU nas demais unidades da federação.

PROJETO DE REFORMA INSTITUCIONAL DA AGU

40. A estrutura da Advocacia-Geral da União prevista na Lei Complementar n° 73, de 1993,


tímida e restrita aos principais órgãos voltados às atividades finalísticas, foi implantada
emergencialmente para fazer funcionar, de imediato, a nova Casa, pois, da forma como redigido,
o art. 29, caput,53 do ADCT não deixou espaço a período de vacatio legis54 para que se
concebesse, planejasse e implantasse, de forma mais científica, estrutura compatível com as
relevantíssimas e gigantescas atribuições constitucionais da nova Instituição antes da entrada da
lei em vigor. Presente esse cenário, no início do ano 2001, após a adoção das medidas mais

48
Ver as Portarias nos 81, de 2003, e 431, de 2006, que revogou a primeira.
49
O SICAU veio a ser superado pelo Sistema AGU de Inteligência Jurídica – SAPIENS, que engloba processos judiciais
e administrativos.
50
Ver a Lei n° 10.480, de 2002 - art. 1° e seguintes.
51
Ver o quadro de servidores da AGU/PGF no site da AGU
52
Ver o Decreto nº 4.294, de 3 de julho de 2002.
53
O art. 29, caput, do ADCT previu que as instituições e os órgãos jurídicos nele mencionados continuariam a exercer
suas antigas atribuições somente até a aprovação das leis complementares ali referidas. Com isso, a aprovação [pelo
Congresso Nacional e sanção do Presidente da República] da primeira delas – a Lei Complementar n° 73, de 1993,
dispondo sobre a AGU –, fez cessar as competências anteriores.
54
Período que medeia a sanção e a vigência da lei, impossibilitado, no caso, em razão do contido no art. 29, caput, do ADCT.

52
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

urgentes ligadas às atividades finalísticas da Instituição, sentiu a Advocacia-Geral da União a


necessidade de imprimir à sua estrutura, agora com suporte em consultoria especializada,
organização compatível com os desafios enfrentados, valendo-se da experiência acumulada
desde a sua criação, a exemplo do que ocorria em órgãos do Poder Executivo.

41. Dessa forma, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, na condição de


executor do projeto de modernização do Poder Executivo Federal, celebrou contrato com a
Fundação Getúlio Vargas, tendo como cliente a Advocacia-Geral da União, passando esta a
receber a prestação de serviços especializados de consultoria da FGV para desenvolver e
implantar seu plano de reforma institucional.
42. O contrato com a Fundação Getúlio Vargas durou um ano e, nesse período, a FGV teve
como papel principal o de oferecer suporte de consultoria e metodologia para a implementação do
Projeto de Reforma Institucional da Advocacia-Geral da União, a partir de trabalhos realizados
por equipe multidisciplinar de servidores da AGU.

43. Os trabalhos elaborados pela FGV – objeto do contrato – foram desenvolvidos visando à
obtenção dos seguintes produtos: diagnóstico, reavaliação estratégica, formulação e implementação
da estrutura organizacional e do novo modelo de gestão. Esses conteúdos encontram-se em
Relatórios produzidos pela FGV. Para obtenção desses produtos, foram efetuados esforços em três
frentes: planejamento estratégico, levantamento de processos e estrutura organizacional.

44. De abril a julho de 2001, sob a consultoria da Fundação Getúlio Vargas, foram efetuadas,
com a participação das principais lideranças da AGU, as reuniões do Planejamento Estratégico,
onde ficou definido o Plano de Ação da Instituição.

45. De julho a novembro de 2001, a Fundação Getúlio Vargas apoiou o esforço no


Levantamento de Processos e na Estrutura Organizacional, executados por equipe de servidores da
AGU. No início dos trabalhos, a FGV desenvolveu programa de capacitação da equipe e, ao final do
treinamento, foram formados grupos de trabalho para o levantamento dos macroprocessos,
processos e subprocessos. Também foi constituída equipe para tratar da estrutura organizacional.

46. De dezembro de 2001 a fevereiro de 2002 (quando findou o contrato com a FGV) os
esforços se concentraram nas propostas de estrutura e de detalhamento das ações dos objetivos
estratégicos fixados, bem como das melhorias sugeridas. Ainda estão pendentes de conclusão as
estruturas da Corregedoria-Geral da Advocacia da União e do Gabinete do Advogado-Geral da União.

47. Durante os trabalhos desenvolvidos com a consultoria da FGV, e mesmo depois, a


Advocacia-Geral da União foi incorporando e pondo em prática produtos obtidos a partir desses
trabalhos, tais como a estruturação da Consultoria-Geral da União e da Procuradoria-Geral da
União; a unificação das Procuradorias Regionais da União com as Procuradorias da União
situadas nas mesmas capitais; a estrutura e implantação dos Núcleos de Assessoramento
Jurídico em Goiânia, Fortaleza e Porto Alegre; a reestruturação do Centro de Estudos Victor
Nunes Leal; os estudos para a reestruturação da Diretoria-Geral de Administração; a unificação,
ainda que parcial, de Carreiras da AGU;55 a redistribuição, para o quadro da AGU, dos
servidores federais cedidos ou requisitados.56

48. Os trabalhos desenvolvidos sugeriram a conveniência de se criar na AGU uma


secretaria executiva, nos moldes existentes nos ministérios, e de se instalarem escritórios da
AGU fora do Distrito Federal onde estão localizados órgãos regionais e nos Estados, para
congregar, sob comando único, todas as atividades da Instituição – consultoria e

55
Ver o art. 11 da Lei n° 10.549, de 2002 [conversão da Medida Provisória n° 43, de 2002], que transformou cargos de
Assistente Jurídico da AGU em cargos de Advogado da União, extinguindo a carreira de Assistente Jurídico.
56
Ver a NOTA DE RODAPÉ referente ao item 37.

53
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

assessoramento, representação judicial e extrajudicial, bem como atividades administrativas, e de


instalar a ouvidoria da AGU na Corregedoria-Geral da AGU.

49. Também necessita a Instituição de Regimento Interno que disponha, de forma global e
nos termos do art. 45 da Lei Complementar n° 73, de 1993, não só “sobre a competência, a
estrutura e o funcionamento da Corregedoria-Geral da Advocacia da União, da Procuradoria-Geral
da União, da Consultoria-Geral da União, das Consultorias Jurídicas, do Gabinete do Advogado-
Geral da União e dos Gabinetes dos Secretários-Gerais, do Centro de Estudos, da Diretoria-Geral
de Administração e da Secretaria de Controle Interno, bem como sobre as atribuições de seus
titulares e demais integrantes”, mas que também discipline “os procedimentos administrativos
concernentes aos trabalhos jurídicos da Advocacia-Geral da União”. As estruturas dos principais
órgãos da AGU vêm sendo objeto de atos regimentais específicos, que poderão, quando
definidas todas as estruturas, ser reunidos, e completados, no regimento interno.

50. Relatório final desses trabalhos reúne, em documento único, todas as propostas, os
objetivos estratégicos estabelecidos e os respectivos planos de ação para realizá-los, além das
melhorias sugeridas pelas equipes de trabalho.

51. Esses trabalhos foram acompanhados, até 2002, por equipe treinada pela FGV para dar
continuidade aos trabalhos necessários ao atingimento das propostas – a estruturação da
Advocacia-Geral da União em modelo compatível com as suas atribuições institucionais  e
posteriormente passaram a ser acompanhados àquela época pela Secretaria-Geral.

ALGUNS DESAFIOS A ENFRENTAR

52. A Advocacia-Geral da União, porém, continua em construção. O ideal a ser atingido – e


todas as ações realizadas caminharam nessa direção – é o de ter a AGU carreira jurídica única e
ser a única a fazer a representação judicial e extrajudicial da União e a prestar consultoria e
assessoramento jurídicos ao Poder Executivo, racionalmente organizada, de modo que a estrutura
do órgão central esteja refletida em todas as unidades da Instituição, em busca da excelência dos
trabalhos que realiza. Isso, contudo, dependerá de ambiente institucional favorável e, quiçá, de
alteração constitucional, tendo em vista a possibilidade atual de autarquias e fundações
demandarem a União em juízo e vice-versa.

53. A unificação das Carreiras de Advogado da União e de Assistente Jurídico já apresentou


resultados positivos, pela possibilidade de os Advogados da União (carreira já unificada) poderem
atuar em ambos os segmentos, otimizando a utilização da sua capacidade de trabalho. Antes
dessa unificação a AGU poderia lotar nos órgãos consultivos somente Assistentes Jurídicos e, nos
órgãos do contencioso, apenas Advogados da União. Isso fez com que a Instituição convivesse,
durante anos, com escassez desses profissionais do Direito ora em uns, ora em outros órgãos.
Atualmente coexistem quatro carreiras jurídicas na Administração Federal (direta, autárquica e
fundacional), com semelhantes atribuições: Advogado da União, Procurador da Fazenda
Nacional, Procurador Federal e Procurador do Banco Central do Brasil.

54. Ainda estão a reclamar efetivo acompanhamento as atividades dos órgãos jurídicos das
entidades estatais da União – empresas públicas e sociedades de economia mista – os quais não
estão mencionados na Lei Complementar n° 73, de 1993, diversamente do que ocorria à época da
Advocacia Consultiva da União (v. item 1). Atualmente os órgãos jurídicos dessas estatais se
ligam à AGU por meio das Consultorias Jurídicas e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,
conforme previsto no art. 11, inciso II, combinado com o art. 13, da Lei Complementar n° 73, de
1993, que atribuiu a esses órgãos da AGU “a coordenação dos órgãos jurídicos dos respectivos
órgãos autônomos e entidades vinculadas” (aos respectivos ministérios).

54
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

55. Organizadas e postas a funcionar as principais atividades da Instituição, deverá a AGU


buscar iguais organização e funcionamento para uma de suas atribuições constitucionais de inegável
relevância e expressão político-administrativa – a representação extrajudicial da União e de suas
autarquias e fundações –, seja ela exercida em empresas públicas e sociedades de economia
mista ou na celebração de contratos por entes públicos federais, de modo a possibilitar ou
complementar o exame e o controle prévios da legalidade de grande parte das atividades
administrativas e contratuais, medidas de caráter preventivo que possibilitarão controle mais efetivo
da atuação da Administração Federal, redução de perdas patrimoniais e do volume das ações
judiciais.
OUTRAS AÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2002

56. O relato acima contém ações desenvolvidas até 20 de setembro de 2002.

57. Após essa data, outras ações realizadas em 2002 merecem registro, tais como:
 a implantação dos Núcleos de Assessoramento Jurídicos57 de Porto Alegre,58 no
Estado do Rio Grande do Sul, de Recife,59 no Estado de Pernambuco e de Salvador,60 no Estado
da Bahia;
 a instalação das Procuradorias Regionais Federais da 5ª Região, com sede em
RecifePE,61 da 4ª Região, em Porto AlegreRS,62 e das Procuradorias Federais no Estado da
Bahia, com sede em Salvador,63 e no Estado do Ceará, com sede em Fortaleza.64

AÇÕES DESENVOLVIDAS A PARTIR DE 2003

58. COMISSÕES TEMÁTICAS. A partir de 2003 a Advocacia-Geral da União passou a constituir


Comissões Temáticas para o trato das questões de responsabilidade da Instituição. Essas
comissões têm por finalidade assistir o Advogado-Geral da União objetivando sistematizar e
orientar a atuação da Advocacia-Geral da União sobre cada um dos temas dos quais se
incumbem. As comissões temáticas estão voltadas para as atividades finalísticas da Instituição.65

59. Foram criadas as seguintes COMISSÕES TEMÁTICAS:


1. Comissão de Promoção e Defesa do Patrimônio Público – CPDP;66
2. Comissão de Infra-Estrutura – CIE;67
3. Comissão de Assuntos de Servidores Públicos – CASP;68
4. Comissão de Assuntos Indígenas  CAI;69
5. Comissão de Direitos Humanos  CDH;70
6. Comissão de Análise de Atos da Administração Pública Federal  CAPF;71
7. Comissão de Assuntos de Desenvolvimento Social  CADES;72
57
Ver o Anexo II do Decreto nº 7.392, de 2010, que insere na Consultoria-Geral da União 26 Consultorias Jurídicas da
União nos Estados e uma em São José dos Campos. Essas Consultorias teriam substituído os Núcleos de
Assessoramento Jurídico de que trata o art. 8º-F da Lei nº 9.028, de 1995.
58
Portaria n° 720, de 2002.
59
Portaria n° 747, de 2002.
60
Portaria n° 832, de 2002.
61
Portaria n° 785, de 2002.
62
Portaria n° 789, de 2002.
63
Portaria n° 805, de 2002.
64
Portaria n° 806, de 2002.
65
As Comissões Temáticas foram extintas pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008, exceto a Comissão de Contencioso
Judicial – CCJ, criada pela Portaria Conjunta/AGU/PGF nº 93, de 2003.
66
Portaria n° 278, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
67
Portaria n° 370, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
68
Portaria n° 391, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
69
Portaria n° 392, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
70
Portaria n° 393, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
71
Portaria n° 572, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
72
Portaria n° 573, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.

55
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

8. Comissão de Ações de Seguridade Social  CASEG;73


9. Comissão de Coordenação de Assuntos Internacionais  CCAI;74
10. Comissão de Assuntos de Defesa do Estado e Segurança Pública  CADESP;75
11. Comissão de Assuntos de Desenvolvimento Urbano e Reforma Agrária  CDRA;76
12. Comissão de Contencioso Judicial  CCJ;77
13. Comissão de Assuntos de Natureza Penal  CANP.78
60. Para coordenar a atuação das comissões temáticas, foi constituída a COMISSÃO DE
COORDENAÇÃO DAS COMISSÕES TEMÁTICAS  CCCT79 com a finalidade de assistir o Advogado-
Geral da União quanto à supervisão, orientação e acompanhamento das atividades das
Comissões Temáticas da Advocacia-Geral da União.

61. A tendência é que as Procuradorias da Advocacia-Geral da União também se organizem


seguindo o modelo das comissões temáticas do órgão central da Instituição.

62. Para cuidar da administração da Advocacia-Geral da União foi constituída a COMISSÃO DE


ASSESSORAMENTO À GESTÃO INSTITUCIONAL  CAGI,80 com a finalidade de assessorar o
Advogado-Geral da União quanto à direção, superintendência e coordenação das atividades da
Advocacia-Geral da União.

63. Esse novo modelo de administração da AGU permitirá que os órgãos responsáveis pelas
atividades finalísticas da Instituição conheçam e influam na administração da Casa, que deve estar
voltada para o atendimento das necessidades dos que executam as atividades institucionais da AGU.

64. SICAU - Merece realce a administração do SISTEMA DE CONTROLE DAS AÇÕES DA UNIÃO
SICAU,81 cujos relatórios emitidos nos anos de 2004 a 2006 permitiram conhecer não só o
volume mensal dos feitos em andamento, como também a sua natureza, incidência por
procuradoria e por região, permitindo orientar a atuação da AGU no trato dos temas que
apresentem elevada incidência ou relevância econômica, social ou político-administrativa.

65. Também foi instituído o SISTEMA DE REGISTRO DE ATIVIDADES JURÍDICAS  SIRAJ,82


destinado ao registro da produção de peças e de demais atividades jurídicas desenvolvidas no
âmbito da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal.

66. A prática demonstrou a eficácia da instalação de NÚCLEOS DE ASSESSORAMENTO


JURÍDICO nas Capitais dos Estados. Até 2004 eram cinco os Núcleos implantados, como já visto, e
no dia 11 de março de 2005 foram publicadas portarias de implantação de mais dezenove

73
Portaria n° 574, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
74
Portaria n° 575, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
75
Portaria n° 576, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
76
Portaria n° 577, de 2003. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
77
Portaria Conjunta n° 93, de 2003.
78
Portaria n° 122, de 2004. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de 21.7.2008.
79
Portaria n° 313, de 2004, alterada pela Portaria 379, de 2004. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.047, de
21.7.2008, que constituiu a Comissão de Sistematização Jurídica – CSJ.
80
Portaria n° 314, de 2004. Esta Portaria foi revogada pela Portaria nº 1.046, de 21.7.2008, que deu nova feição à
CAGI. A Portaria nº 1.046, de 2008, foi revogada pela Portaria nº 1.643, de 19.11.2009, que “atribui ao Conselho
Superior da Advocacia-Geral da União a função de órgão consultivo do Advogado-Geral da União”.
81
O SICAU veio a ser superado pelo Sistema AGU de Inteligência Jurídica – SAPIENS, que engloba processos judiciais
e administrativos.
82
Portaria n° 367, de 2004. A Portaria nº 367, de 2004, que instituía o SIRAJ foi revogada pela Portaria nº 1.831, de 22
de dezembro de 2008.

56
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

Núcleos. Os Núcleos de Rio Branco, no Estado do Acre, e o de Manaus, no Estado do


83

Amazonas, foram implantados em 2006,84 completando-se a implantação de todos os NAJs.

67. Prosseguindo na implantação e consolidação da PROCURADORIA-GERAL FEDERAL,


foram adotadas diversas medidas, tais como:
 a transferência para a AGU da folha de pagamento dos Procuradores Federais;
 a instalação das Procuradorias Regionais Federais da 2ª Região,85 com sede na
Cidade do Rio de JaneiroRJ, da 3ª Região,86 com sede na Cidade de São Paulo-SP, e da 1ª
Região,87 com sede em BrasíliaDF;
 a instalação das Procuradorias Federais no Estado de Minas Gerais,88 com sede em
Belo Horizonte, no Estado do Rio Grande do Norte,89 com sede em Natal-RN, no Estado do
Espírito Santo,90 com sede em Vitória, no Estado do Mato Grosso do Sul,91 com sede em
Campo Grande, no Estado do Paraná,92 com sede em Curitiba, no Estado de Santa Catarina,93
com sede em Florianópolis, no Estado de Goiás,94 com sede em Goiânia, no Estado do Piauí,95
com sede em Teresina, no Estado de Alagoas,96 com sede em Maceió, no Estado de Rondônia,97
com sede em Porto Velho, no Estado de Roraima,98 com sede em Boa Vista, no Estado da
Paraíba,99 com sede em João Pessoa, no Estado do Maranhão,100 com sede em São Luís e no
Estado do Acre,101 com sede em Rio Branco;
 a assunção, em caráter exclusivo, pela Procuradoria-Geral Federal, da
representação judicial de autarquias e fundações da União perante os Tribunais Superiores e o
Supremo Tribunal Federal;102
 a assunção, em caráter exclusivo, pelas Procuradorias Federais nos Estados do
Ceará e de Minas Gerais, e as Procuradorias Regionais Federais da 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Regiões, já
instaladas, da representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, nos
respectivos Estados e Regiões.103

83
Pelas Portarias nos 157 a 175, de 2005, foram implantados os Núcleos de Assessoramento Jurídico de Aracajú/SE,
Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Boa Vista/RR, Campo Grande/MS, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, João
Pessoa/PB, Macapá/AP, Maceió/AL, Natal/RN, Palmas/TO, Porto Velho/RO, Rio de Janeiro/RJ, São Luís/MA, São
Paulo/SP, Teresina/PI e Vitória/ES. Ver o Anexo II do Decreto nº 7.392, de 2010, que insere na Consultoria-Geral da
União 26 Consultorias Jurídicas da União nos Estados e uma em São José dos Campos. Essas Consultorias teriam
substituído os Núcleos de Assessoramento Jurídico de que trata o art. 8º-F da Lei nº 9.028, de 1995.
84
O Núcleo de Assessoramento Jurídico  NAJ de Rio Branco/AC foi implantado pela Portaria nº 982, de 2006, e o de
Manaus/AM, pela Portaria nº 983, de 2006. Ver o Anexo II do Decreto nº 7.392, de 2010, que insere na Consultoria-
Geral da União 26 Consultorias Jurídicas da União nos Estados e uma em São José dos Campos. Essas Consultorias
teriam substituído os Núcleos de Assessoramento Jurídico de que trata o art. 8º-F da Lei nº 9.028, de 1995.
85
Portaria n° 220, de 2004.
86
Portaria n° 222, de 2004.
87
Portaria n° 483, de 2004.
88
Portaria n° 219, de 2004.
89
Portaria n° 221, de 2004.
90
Portaria nº 77, de 2005.
91
Portaria nº 267, de 2005.
92
Portaria nº 358, de 2005.
93
Portaria nº 683, de 2005.
94
Portaria nº 496, de 2006.
95
Portaria nº 826, de 2006.
96
Portaria nº 905, de 2006.
97
Portaria nº 1.103, de 2006.
98
Portaria nº 1.163, de 2006.
99
Portaria nº 1.255, de 2006.
100
Portaria nº 1.271, de 2006.
101
Portaria nº 238, de 2007.
102
Portaria n° 436, de 2004.
103
Portaria nº 450, de 2004.

57
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

68. Também foram expedidas portarias determinando a assunção, em caráter exclusivo, da


representação judicial de autarquias e fundações públicas federais nos Estados da Bahia,104 do
Rio Grande do Norte,105 do Espírito Santo,106 do Pará,107e de Alagoas,108 pelas respectivas
Procuradorias Federais. A Procuradoria Regional Federal da 1ª Região, igualmente assumiu,
em caráter exclusivo, a representação judicial de 118 autarquias e fundações públicas federais
perante a primeira e a segunda instâncias dos órgãos do Poder Judiciário no Distrito Federal.109

69. A Procuradoria-Geral Federal exerceu diretamente as atribuições de representação


judicial e extrajudicial relativas à execução da dívida ativa do INSS atinente à competência
tributária referente às contribuições sociais a que se refere o art. 1° da Lei nº 11.098, de 13 de
janeiro de 2005110, bem como seu contencioso fiscal, nas Justiças Federal, do Trabalho e dos
Estados.111 Essas atividades conferidas diretamente à PGF foram exercidas pelo extinto 112 “Órgão
de Arrecadação da Procuradoria-Geral Federal”, que chegou a ter sua competência, estrutura
(com cargos em comissão remanejados para a PGF 113) e funcionamento disciplinados em ato
regimental114 do Advogado-Geral da União. Com a criação da Secretaria da Receita Federal do
Brasil  Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007 , essa competência da PGF cessará, em face da
revogação do art. 2º da Lei nº 11.098, de 2005, pela Lei nº 11.501, de 11.7.2007, 115 transferindo-
se para a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Entretanto, a Procuradoria-Geral Federal
continuará a exercer parte dessas atribuições, por delegação, 116 por força da Lei nº 11.457, de
2007. Consultar a respeito também o Ato Regimental nº 2, de 12 de junho de 2007.

70. As medidas noticiadas no item anterior retiraram da Procuradoria Federal Especializada


junto ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) as atribuições de representação judicial e
extrajudicial relativas à execução da dívida ativa do INSS atinente à competência tributária
referente às contribuições sociais a que se refere o art. 1° da Lei nº 11.098, de 13 de janeiro de
2005, bem como seu contencioso fiscal, nas Justiças Federal, do Trabalho e dos Estados, além
da consultoria e assessoramento jurídico a elas correspondentes, conforme explicitado no art. 4º,
II, do Ato Regimental nº 1, de 2004,117 do Advogado-Geral da União.

71. As atribuições supra, conferidas diretamente à Procuradoria-Geral Federal, foram


temporariamente exercidas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por força da
Medida Provisória nº 258, de 21 de julho de 2005, que teve seu prazo de vigência encerrado em
18 de novembro de 2005,118 retornando à situação anterior. Posteriormente, com a sanção da Lei
nº 11.457, de 2007 e a expedição da Medida Provisória nº 359, de 2007,119 a competência de
arrecadação da contribuição previdenciária, pela via judicial, passou à Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional.120 Em consequência, foi expedido o Ato Regimental/AGU nº 2, de 12 de junho
de 2007, “dispondo sobre a alteração da competência, estrutura e funcionamento da Procuradoria-
104
Portaria nº 34, de 2005.
105
Portaria nº 63, de 2005.
106
Portaria nº 608, de 2005.
107
Portaria nº 1.164, de 2006.
108
Portaria nº 1.165, de 2006.
109
Portaria nº 147, de 2005.
110
Conversão da Medida Provisória n° 222, de 4 de outubro de 2004.
111
Ver o art. 2º da Lei nº 11.098, de 2005.
112
Ver o art. 16 do Ato Regimental nº 2, de 2007.
113
Ver Decreto n° 5.255, de 2004.
114
Ver o Ato Regimental n° 1, de 2004 (revogado pelo Ato Regimental nº 2, de 2007). Ver os Anexos I e II do Decreto nº
7.392, de 2010, que “Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da
Advocacia-Geral da União, aprova o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Procuradoria-Geral Federal e
remaneja cargos em comissão para a Advocacia-Geral da União e para a Procuradoria-Geral Federal.”
115
A Lei nº 11.501, de 11.7.2007, é originária da Medida Provisória nº 359, de 16.3.2007.
116
Ver a Portaria/PGFN/PGF nº 433, de 25 de abril de 2007. Ver também a Portaria Conjunta PGF/PGFN nº 13, de 19.6.2019.
117
O Ato Regimental nº 1, de 2004, foi revogado pelo Ato Regimental nº 2, de 2007. Ver os Anexos I e II do Decreto nº
7.392, de 2010, que “Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da
Advocacia-Geral da União, aprova o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Procuradoria-Geral Federal e
remaneja cargos em comissão para a Advocacia-Geral da União e para a Procuradoria-Geral Federal.”
118
Ver o Ato Declaratório do Presidente da Mesa do Congresso Nacional nº 40, de 21 de novembro de 2005.
119
Convertida na Lei nº 11.501, de 11.7.2007.
120
Sobre atribuições da Procuradoria-Geral Federal ver também o Ato Regimental nº 2, de 2007.

58
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

Geral Federal no que se refere às atribuições definidas pela Lei nº 11.457, de 16 de março de
2007”.

72. SÚMULA DA AGU.121 Outras ações, de fundamental relevância, foram empreendidas,


destacando-se entre elas: a revisão das até então chamadas “súmulas administrativas” da AGU
e o exame da legislação e das normas da AGU. O Grupo de Trabalho 122 incumbido da revisão das
súmulas apresentou Relatório de 250 páginas ao Advogado-Geral da União, no qual estão
examinadas cada uma das 20 súmulas então existentes, com propostas de revisão de textos, de
revogação e de substituição de algumas delas por instruções normativas.

73. Os critérios adotados pelo Grupo incumbido da revisão das “súmulas administrativas” da
AGU representam mudança de postura da Instituição em relação ao tema e merecem ser aqui
reproduzidos:
“Cônscio da relevância do tema que lhe foi confiado, o Grupo de Trabalho procurou orientar
seus estudos por critérios definidos no seu âmbito, para que houvesse uniformidade no exame de
cada uma das súmulas atuais.
Assim, acordou-se, relativamente à Súmula da Advocacia-Geral da União, que:
I  a postura da Administração Federal na esfera administrativa não pode ser oposta àquela
adotada em juízo. Ou seja, em respeito à ética, ao princípio constitucional da moralidade
administrativa, ao Poder Judiciário e ao cidadão, não pode a Administração aceitar como definitiva
tese reiteradamente afirmada no STF, STJ e TST e deixar de interpor recursos e, na via
administrativa, negar deferimento a postulação idêntica à da tese judicialmente acolhida;
II  a Súmula da Advocacia-Geral da União 123 é composta de enunciados editados pelo
Advogado-Geral da União, os quais devem receber numeração seqüencial;
III  à vista da necessidade de atuação coerente da Administração, os enunciados da Súmula
da AGU devem orientar, em caráter vinculativo, a atuação dos órgãos jurídicos e dos integrantes da
AGU, da PGF e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil, no exercício de suas atividades de
representação judicial e extrajudicial, de consultoria e assessoramento jurídicos;
IV  em consequência do item anterior, o preâmbulo da Súmula da AGU deve ser revisto,
pois o seu caráter obrigatório não seria apenas para “os órgãos jurídicos da representação judicial
da União, das autarquias e das fundações públicas”;
V  os enunciados da Súmula da AGU, resultantes que são de jurisprudência iterativa dos
Tribunais (STF, STJ e TST), devem expressar as teses assentes no Judiciário, focalizando,
objetivamente, a controvérsia posta em juízo e ali pacificada;
VI  embora de caráter vinculante para todos os órgãos jurídicos mencionados no item III,
em consequência da edição de enunciado da Súmula e quando for o caso, deve ser expedida
instrução normativa determinando que os órgãos detentores de representação judicial e seus
integrantes não proponham ações judiciais, deixem de recorrer ou desistam de recursos já
interpostos sobre a matéria sumulada pela AGU;
VII  não é necessária a edição de enunciado da Súmula da AGU quando a matéria objeto
de decisão judicial proferida em caso concreto tiver os seus efeitos jurídicos estendidos para a via
administrativa por lei ou decreto. Neste caso, ao Advogado-Geral da União caberia a expedição de
instrução normativa determinando aos órgãos detentores de representação judicial e seus
integrantes a não proposição de ações judiciais, a não interposição de recursos e a desistência
dos já interpostos sobre a matéria;
VIII  o enunciado da Súmula que disser respeito a matéria exclusivamente processual e
que não encerrar interpretação de norma legal, mas tão somente postura da AGU e de seus
órgãos vinculados perante decisões judiciais, tal como o contido na atual Súmula Administrativa n°
5, pode ser substituído por instrução normativa determinando aos órgãos detentores de

121
Sobre a “Súmula da AGU”, ver nova orientação estabelecida no Ato Regimental nº 1, de 2.7.2008, que dispõe sobre
a edição e a aplicação de “sumulas da Advocacia-Geral da União”.
122
Grupo constituído pela Portaria n° 121, de 2004.
123
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.

59
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

representação judicial e seus integrantes a não interposição de recursos e a desistência dos já


interpostos sobre tema objeto de jurisprudência iterativa dos Tribunais (STF, STJ e TST);
Os critérios orientadores do exame das atuais súmulas administrativas, se acolhidos, podem
orientar também o exame da propositura de novos enunciados, 124 além dos outros já inscritos na
legislação e normas pertinentes.”

74. Os estudos desenvolvidos pelo Grupo de Trabalho, consolidados no Relatório já referido,


levaram o Advogado-Geral da União a expedir o Ato de 19 de julho de 2004 125 – “SÚMULA DA
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO” , alterando a denominação de “súmula administrativa” para
“enunciado”126 da Súmula da AGU e revogando alguns enunciados. 127 Em consequência, foram
expedidas diversas instruções normativas.128 Outras alterações de enunciados129 estão a depender
de respostas de ministérios que foram consultados a respeito de eventual impacto econômico-
financeiro resultante de alteração da redação de antigos enunciados.130
75. Ainda em decorrência dos estudos desenvolvidos pelo Grupo de Trabalho incumbido da
revisão das antigas súmulas administrativas, foram editados os Atos de 27 de setembro de 2005131 e
de 1º de Agosto de 2006,132 alterando outros enunciados133 da Súmula da AGU, e expedidas as
consequentes instruções normativas.134 Em 4 de agosto de 2006 o Advogado-Geral da União
expediu ato de consolidação de todos os enunciados 135 da Súmula da AGU.136 Outra consolidação
ocorreu em 26 de janeiro de 2007. 137 Em 6 de fevereiro de 2007 foi editado Ato alterando a redação
de mais três dos antigos enunciados 138 da Súmula139 e expedidas as consequentes instruções
normativas.140 Em razão disso, nova consolidação foi expedida em 16 de fevereiro de 2007.141

76. O Grupo de Trabalho142 incumbido de examinar a legislação e as normas da AGU e de


apresentar proposta de sistematização apresentou Relatório de 671 páginas que deverá orientar
diversas outras ações da Instituição. O Relatório do Grupo incumbido do exame da legislação e
das normas da AGU, dada a natureza dos trabalhos de consolidação, optou por sistematizar, em
quadro comparativo, por tema, os diversos atos legislativos e normativos, e observou que:
“O trabalho que ora se apresenta, sob a forma de RELATÓRIO, além de servir aos estudos
de consolidações futuras, evidencia situações que estão a merecer regulamentação, estudos

124
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
125
Publicado no Diário Oficial de 26, 27 e 28 de julho de 2004.
126
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
127
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
128
Ver as Instruções Normativas nos 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11, de 19 de julho de 2004 (Diário Oficial de 26.7.2005).
129
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
130
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
131
Publicado no Diário oficial de 28, 29 e 30 de setembro de 2005.
132
Publicado no Diário Oficial de 2, 3 e 4 de agosto de 2006.
133
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
134
Ver as Instruções Normativas nos 2 e 3, de 2005, e nos 4 e 5, de 2006.
135
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
136
Publicado no Diário Oficial de 8, 9 e 10 de agosto de 2006.
137
O Ato de consolidação dos enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União foi publicado no Diário Oficial dos
dias 30 e 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2007. Segundo o art. 43, § 2º, da Lei Complementar nº 73, de 1993, “no
início de cada ano, os enunciados existentes devem ser consolidados e publicados no Diário Oficial da União.”
138
Ver o art. 7º do Ato Regimental nº 1, de 2 de julho de 2008 (D. O. de 3.7.2008), que alterou a denominação de
“Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União” para “Súmulas da Advocacia-Geral da União”.
139
Publicado no Diário Oficial de 8, 9 e 12 de fevereiro de 2007.
140
Ver as Instruções Normativas nos 1, 2 e 3, de 2007 – Diário Oficial de 8.2.2007.
141
Publicado no Diário Oficial de 22, 23 e 26 de fevereiro de 2007.
142
Grupo constituído pela Portaria n° 59, de 2004.

60
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

específicos, revisão de condutas e tomada de decisões. Não se apresenta aqui proposta de


alteração da Lei Complementar n° 73, de 1993, pois este GRUPO DE TRABALHO disso não se
incumbe; para tal fim foi constituído grupo específico. Tampouco se propõe alteração da
Constituição ou de outras normas. Nesta fase, optou o GRUPO por indicar lacunas, impropriedades,
interpretações restritivas na aplicação das normas, falta de regulamentação, contradições,
superposições de normas, especialmente no que diz respeito a competências e atribuições,
aquilo que considerou evidente da comparação dos textos, salvo juízo superior e de estudiosos
das matérias.”

77. ESCOLA DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO. O Advogado-Geral da União, considerando que


o Centro de Estudos “estava a exigir reformulação capaz de torná-lo um órgão gerador e difusor
do conhecimento com atuação ampla, que pudesse atender aos desafios constantemente
enfrentados pela Advocacia-Geral da União”,143 bem como o disposto no art. 39, § 2º, da
Constituição, segundo o qual a União deve manter escola de governo “para a formação e o
aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos
requisitos para a promoção na carreira”, resolveu criar a “Escola da Advocacia-Geral da União,
órgão direta e imediatamente subordinado ao Advogado-Geral da União, destina-se a ser um
centro de captação e disseminação do conhecimento, voltado para o desempenho das atividades
institucionais da Advocacia-Geral da União, assim entendida a instituição que, nos termos do art.
131, caput, da Constituição Federal representa a União, judicial e extrajudicialmente, diretamente
ou através de órgão vinculado, cabendo-lhe, ainda, as atividades de consultoria e assessoramento
jurídico do Poder Executivo”.144
78. REPRESENTAÇÃO PERANTE O STF. Em 2005 foi editado ato dispondo sobre a organização
e o funcionamento da Secretaria-Geral de Contencioso, que conta, além do Gabinete do
Secretário-Geral, com três Departamentos, seis Coordenações-Gerais e três Coordenações. 145 A
Secretaria-Geral de Contencioso auxilia o Advogado-Geral da União em sua atuação perante o
Supremo Tribunal Federal, exceto no que diz respeito à elaboração das informações a serem
prestadas pelo Presidente da República nas ações diretas de inconstitucionalidade, declaratórias
de constitucionalidade e de descumprimento de preceito fundamental, mandados de segurança e
de injunção, habeas corpus etc., que são de responsabilidade da Consultoria-Geral da União.

79. ESCRITÓRIOS DE REPRESENTAÇÃO. Considerando que a AGU ainda não estava


completamente estruturada e à vista da falta de condições para implantar novas Procuradorias
Seccionais, foi experimentada, em caráter emergencial, a instalação de escritórios de
representação146 da Advocacia-Geral da União em cidades do interior.

80. SUBSÍDIO DAS CARREIRAS JURÍDICAS. Desde a promulgação da Emenda Constitucional nº


19, de 1998, os Advogados Públicos reivindicavam o cumprimento do disposto no art. 135 c/c o
art. 39, § 4º, da Constituição  a remuneração por subsídio. Essa reivindicação foi atendida com a
sanção da Lei nº 11.358, de 19 de outubro de 2006.

81. Contudo, questões conjunturais não permitiram, ainda, o atendimento integral da


aspiração das Carreiras Jurídicas do Poder Executivo, qual seja a de perceberem subsídios
próximos daqueles estabelecidos às carreiras do Ministério Público da União pois, como aquelas,
estas exercem função essencial à Justiça. Mesmo assim, a tabela de subsídios progressivos até o
ano de 2009, pode ser vista como sinalizadora de futura isonomia.

143
Extraído do Anexo da Portaria nº 725, de 15.8.2005, que aprovou o “Projeto de Implementação da Escola da
Advocacia-Geral da União”.
144
Art. 3º do Ato Regimental nº 2, de 15.8.2005, que dispõe sobre a Escola da Advocacia-Geral da União.
145
Ver o Ato Regimental nº 3, de 19.8.2005. A estrutura atual da SGCT (Secretaria-Geral de Contencioso) encontra-se
nos Anexos do Decreto nº 7.392, de 2010.
146
Ver as Portarias nos 690 e 691, de 17.7.2006, e n os 710, 711, 712 e 713, de 21.7.2006, 800, de 23.8.2006, e 1.145, de
27.11.2006, que autorizam o funcionamento dos escritórios de representação da AGU em Bagé-RS, Uruguaiana-RS,
Divinópolis-MG, Montes Claros-MG, Guarapuava-PR, Criciúma-SC, Varginha - MG, e Santo Ângelo - RS. As Portarias
nos 710, 711 e 800, de 2006, foram revogadas pela Portaria nº 774, de 17.6.2008, que instalou Procuradorias Seccionais
da União nas cidades de Divinópolis-MG, Montes Claros-MG e Varginha-MG.

61
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

82. A fixação dos subsídios, entretanto, representa o primeiro passo em direção à conquista
almejada. Até que tal ocorra, a Advocacia-Geral da União pode cuidar do estabelecimento de
critérios para a estruturação de suas carreiras jurídicas e das carreiras de Procurador Federal e de
Procurador do Banco Central do Brasil.

83. CONCILIAÇÃO ENTRE ÓRGÃOS E ENTIDADES DA UNIÃO. A Lei Complementar n° 73, de 10 de


fevereiro de 1993, (art. 4°, X, XI, XII, XIII, e § 2°), e a Lei n° 9.028, de 12 de abril de 1995 (art. 8°-C),
trouxeram disposições destinadas a evitar que a solução de controvérsias entre órgãos e entidades da
Administração Federal se transferisse para a esfera judicial. E, com esse propósito, foi incluído o art.
11 na Medida Provisória n° 2.180-35, de 24 de agosto de 2001 (em sua versão anterior de nº 1.984-
18, de 1º.6.2000), que incumbiu o Advogado-Geral da União de adotar todas as providências
necessárias a que se deslindem tais controvérsias em sede administrativa. Em 3 de outubro de 2002,
foi editada a Medida Provisória nº 71, da qual constava a criação de câmara de conciliação da
Administração Federal na Advocacia-Geral da União. Essa medida provisória, no entanto, veio a ser
rejeitada pelo Congresso Nacional147 em dezembro daquele ano, em razão de outras matérias ali
tratadas. Antes da rejeição daquele diploma algumas conciliações foram realizadas e, mesmo depois,
considerados os dispositivos legais já citados, principalmente o art. 11 da Medida Provisória nº 2.180-
35, de 2001, outras conciliações ocorreram e outras estão em andamento no âmbito da Advocacia-
Geral da União. Para viabilizar outras conciliações e orientar as entidades e órgãos interessados, o
Advogado-Geral da União expediu a Portaria nº 118, de 1º de fevereiro de 2007, 148 dispondo sobre a
conciliação entre órgãos e entidades da Administração Federal, por câmaras de conciliação ad hoc,
instaladas pelo Advogado-Geral da União, até que seja instituída câmara permanente e
regulamentada a conciliação entre órgãos e entidades da União.

84. COLÉGIO DE CONSULTORIA DA AGU.149 Considerando a necessidade de proporcionar foro


adequado para a discussão de temas comuns aos órgãos encarregados das atividades de
consultoria e de assessoramento jurídico do Poder Executivo, foi criado o COLÉGIO DE
CONSULTORIA DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, com a finalidade de discutir temas relevantes de
consultoria e assessoramento jurídico e propor ao Advogado-Geral da União a adoção de
medidas visando à uniformização de interpretações e de procedimentos no âmbito dos órgãos
jurídicos da Administração Pública Federal. O Colégio de Consultoria da AGU tem a seguinte
composição: Consultor-Geral da União, que o coordenará, Procurador-Geral da Fazenda
Nacional, Secretário-Geral de Consultoria, Procurador-Geral Federal, Consultores da União,
Consultores Jurídicos dos Ministérios, Subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da
Presidência da República, Chefes dos demais órgãos jurídicos da Presidência da República e
Procurador-Geral do Banco Central do Brasil.

85. A PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL PGFN, cujas atribuições se encontram


na Constituição Federal  execução da dívida ativa da União de natureza tributária150 e na Lei
Complementar nº 73, de 1993,151 tem outras atribuições fixadas na Lei nº 11.457, de 2007 e em
decreto,152 do qual também consta a sua organização. À PGFN compete, ainda, “a inscrição em
Dívida Ativa dos débitos para com o Fundo de Garantia do Tempo de serviço - FGTS, bem como,
diretamente ou por intermédio da Caixa Econômica Federal, mediante convênio, a representação
Judicial e extrajudicial do FGTS, para a correspondente cobrança, relativamente à contribuição e
às multas e demais encargos previstos na legislação respectiva”. 153 A cobrança da contribuição
147
A Medida Provisória nº 71, de 2002, foi rejeitada pelo Ato de 11 de dezembro de 2002, do Presidente da Câmara dos Deputados.
148
A Portaria nº 118, de 1º.2.2007, foi revogada pela Portaria nº 1.281, de 27.9.2007.
149
Ver o Ato Regimental nº 1, de 5 de março de 2007, que cria o Colégio de Consultoria da Advocacia-Geral da União.
Este Ato Regimental foi revogado pela Portaria nº 348, de 27.6.2019.
150
Conforme o art. 131, § 3º, da Constituição, “Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da
União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei”.
151
Ver os arts. 12 e 13 da Lei Complementar n° 73, de 1993.
152
Ver o art. 23 da Lei nº 11. 457, de 2007 que atribui à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional a representação
judicial na cobrança de créditos de qualquer natureza inscritos em Dívida Ativa da União, e o art. 9º, III, do Anexo I do
Decreto nº 7482, de 16 de maio de 2011, que torna privativa da PGFN a representação judicial e extrajudicial da União
na execução de sua dívida ativa.
153
Ver a Lei nº 8.844, de 20 de janeiro de 1994.

62
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

previdenciária, competência antes atribuída ao Ministério da Previdência Social, passou à


Secretaria da Receita Federal do Brasil pela Lei nº 11.457, de 2007 e, em consequência,
transferiu-se para a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional a atribuição de inscrever os débitos
e executar a dívida ativa referente a essa contribuição.154

AÇÕES DESENVOLVIDAS A PARTIR DE ABRIL DE 2007

86. PROCURADORIAS SECCIONAIS DA UNIÃO – REATIVAÇÃO E INSTALAÇÃO EESCRITÓRIOS DE


REPRESENTAÇÃO DA AGU. A Portaria nº 351, de 13 de abril de 2007, 155 reativou quatorze
Procuradorias Seccionais da União que haviam sido desativadas em 2000/2001. Outras três
Seccionais, então desativadas, já haviam sido reativadas em 2003. Algumas Seccionais
reativadas estão sediadas em Municípios que também são sede de Escritórios de Representação
instalados enquanto não se reativavam as Seccionais. Além das Procuradorias Seccionais, foi
autorizado o funcionamento de Escritório de Representação da Advocacia-Geral da União
em Pelotas/RS, posteriormente desativado pela reativação da Procuradoria Seccional da União
em Pelotas. Outras Procuradorias Seccionais da União foram instaladas.

87. Em 17 de junho de 2008 foi editada a Portaria nº 774, para instalar mais quatorze
Procuradorias Seccionais.156

88. As Procuradorias Seccionais da União foram criadas pela Lei nº 9.028, de 1995 (criou 41
Seccionais) e pela Lei nº 9.366, de 1996 (criou 16 Seccionais), em um total de 57 Procuradorias.
Usando a faculdade prevista no § 4º do art. 3º da Lei nº 9.028, de 1995 (com a redação dada pela

154
Ver a propósito a Lei nº 11.457, de 2007:
“"Art. 2o  Além das competências atribuídas pela legislação vigente à Secretaria da Receita Federal, cabe à
Secretaria da Receita Federal do Brasil planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas a tributação,
fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento das contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo
único do art. 11 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e das contribuições instituídas a título de substituição.
§ 1o  O produto da arrecadação das contribuições especificadas no caput deste artigo e acréscimos legais
incidentes serão destinados, em caráter exclusivo, ao pagamento de benefícios do Regime Geral de Previdência Social
e creditados diretamente ao Fundo do Regime Geral de Previdência Social, de que trata o art. 68 da Lei Complementar
no 101, de 4 de maio de 2000.
§ 2o  Nos termos do art. 58 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, a Secretaria da Receita Federal do
Brasil prestará contas anualmente ao Conselho Nacional de Previdência Social dos resultados da arrecadação das
contribuições sociais destinadas ao financiamento do Regime Geral de Previdência Social e das compensações a elas
referentes.
§ 3o  As obrigações previstas na Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, relativas às contribuições sociais de que trata
o caput deste artigo serão cumpridas perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil.
§ 4o  Fica extinta a Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da Previdência Social.
.....................................................................................................................................................................................
Art. 16.  A partir do 1o (primeiro) dia do 2o (segundo) mês subseqüente ao da publicação desta Lei, o débito original e
seus acréscimos legais, além de outras multas previstas em lei, relativos às contribuições de que tratam os arts. 2o e 3o
desta Lei, constituem  dívida ativa da União.
§ 1o  A partir do 1o (primeiro) dia do 13o (décimo terceiro) mês subseqüente ao da publicação desta Lei, o disposto no
caput deste artigo se estende à dívida ativa do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação - FNDE  decorrente das contribuições a que  se referem os  arts. 2o e 3o desta Lei.
§ 2o  Aplica-se à arrecadação da dívida ativa decorrente das contribuições de que trata o art. 2o desta Lei o disposto
no § 1o daquele artigo.”
155
A Portaria nº 351, de 2007 – D. O. de 16.4.2007  reativou as Procuradorias Seccionais de Uruguaiana – RS, Criciúma –
SC, Joaçaba – SC, Santo Ângelo – RS, Santana do Livramento – RS, Bagé – RS, Cascavel – PR, Guarapuava – PR, Marabá
– PA, Nova Friburgo – RJ, Araçatuba – SP, Bauru – SP, Piracicaba – SP e Sorocaba – SP. Os Municípios de Bagé,
Uruguaiana, Guarapuava, Criciúma e Santo Ângelo também são sedes de Escritórios de Representação da AGU - ver as
Portarias nos 690, 691,712, 713 e 1.145 de 2006. A Portaria nº 604, de 2009, alterou a Portaria nº 351, de 2007, para
desativar a PSU-Santana do Livramento/RS e a PSU-Nova Friburgo/RJ e reativar a PSU-Pelotas/RS. Em consequência, a
Portaria nº 688, de 23.5.2008, que autorizou o funcionamento do Escritório de Pelotas, foi revogada pela Portaria nº 604, de
2009.
156
A Portaria nº 774, de 2008 - D. O. de 26.6.2008 – instalou as Procuradorias Seccionais de Barreiras/BA, Rio
Verde/GO, Imperatriz/MA, Montes Claros/MG, Varginha/MG, Divinópolis/MG, São João de Meriti/RJ, Guaratinguetá/SP,
Dourados/MS, Arapiraca/AL, Mossoró/RN, Juazeiro do Norte/CE e Serra Talhada/PE. A Portaria nº 774, de 2008 foi
alterada pela Portaria nº 604, de 2009, que substituiu a instalação da PSU-São João de Meriti/RJ e da PSU-Serra
Talhada/PE pela instalação da PSU-Duque de Caxias/RJ e da PSU-Caruaru/PE.

63
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

Medida Provisória nº 1.984-24, de 2000  atual e vigente Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001),
foram desativadas dezoito Procuradorias Seccionais da União.157

89. Observa-se que os cargos de Procurador Seccional da União foram criados pelas Leis nº
8.682, de 1993 (1 cargo – art. 2º), nº 9.028, de 1994 (40 cargos – art. 9º) e nº 9.366, de 1996 (16
cargos – art. 8º, parágrafo único), perfazendo um total de 57 cargos. Posteriormente, o art. 13 da
mesma Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001  que autorizou a desativação de Procuradorias
Seccionais  reduziu para três os dezesseis cargos de Procurador Seccional da União criados
pelo art. 8º da Lei nº 9.366, de 1996 e o art. 17, § 1º, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
transformou em cargos de Coordenador-Geral os cargos de Procurador Seccional da União das
Procuradorias Seccionais desativadas.

90. CANAL DO CIDADÃO. A Advocacia-Geral da União lançou em 24 de abril de 2007 o “Canal


do Cidadão”, para receber, via Internet e por telefone, denúncias da sociedade sobre atos
cometidos contra a União. As denúncias devem estar relacionadas com assuntos tratados pela
Instituição, como invasão de imóveis ou terras públicas, funcionamento ilegal de casas de bingo,
obstrução de rodovias, corrupção, desvio de verbas públicas federais, meio ambiente, reclamação
contra servidores e autoridades da administração, entre outros.158

91. PROCURADORIA-GERAL FEDERAL. Em prosseguimento ao processo de implantação da


Procuradoria-Geral Federal, foram adotadas as seguintes medidas:
 foram instaladas as Procuradorias Federais nos Estados do Tocantins,159de
Sergipe,160 do Amazonas,161 e de Mato Grosso,162 para assumirem a representação judicial de
autarquias e fundações até então exercida pelas Procuradorias da União naqueles Estados;
 foi expedido o Ato Regimental nº 2, de 12 de junho de 2007, “dispondo sobre a
alteração da competência, estrutura e funcionamento da Procuradoria-Geral Federal no que se
refere às atribuições definidas pela Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007”;
 o Advogado-Geral da União determinou a assunção, em caráter exclusivo, da
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais nos Estados do Acre,163 de
Goiás,164 de Sergipe,165 do Maranhão,166 da Paraíba167 e de Rondônia168 pelas respectivas
Procuradorias Federais;
 foi instalada a primeira Procuradoria-Seccional Federal em Petrolina/PE,169 meta do
projeto de reestruturação da Procuradoria-Geral Federal, que pretende, até o ano de 2010, instalar
173 procuradorias e escritórios de representação pelo interior do País. Posteriormente, foram
instaladas as Procuradorias-Seccionais Federais de Londrina/PR,170 de Imperatriz/MA,171 de
Joinville/SC,172 de Pelotas/RS,173 de Niterói/RJ,174 de Varginha/MG,175 de Cascavel/PR 176 e de

157
Ver as Portarias nos 1.362, de 2000, 127, 358, 562 e 1.049, de 2001, que desativaram 18 Procuradorias Seccionais da União.
158
O Canal do Cidadão foi absorvido pela Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União.
159
Ver a Portaria nº 411, de 30.4.2007.
160
Ver a Portaria nº 887, de 27.7.2007.
161
Ver a Portaria nº 897, de 26.6.2008.
162
Ver a Portaria nº 363, de 12.3.2009.
163
Ver a Portaria nº 1.436, de 26.10.2007.
164
Ver a Portaria nº 1.436, de 26.10.2007.
165
Ver a Portaria nº 1.436, de 26.10.2007.
166
Ver a Portaria nº 1.436, de 26.10.2007.
167
Ver a Portaria nº 1.002, de 11.7.2008.
168
Ver a Portaria nº 1.002, de 11.7.2008..
169
Ver a Portaria nº 1.652, de 7.12.2007. Passou a denominar-se Procuradoria Seccional Federal do Vale do São
Francisco, com sede em Petrolina/PE, conforme a Portaria nº 452, de 13.7.2016.
170
Ver a Portaria nº 419, de 31.3.2008.
171
Ver a Portaria nº 425, de 1º.4.2008.
172
Ver a Portaria nº 764, de 12.6.2008.
173
Ver a Portaria nº 1.121, de 5.8.2008.
174
Ver a Portaria nº 1.247, de 29.8.2008.
175
Ver a Portaria nº 377, de 17.3.2009.
176
Ver a Portaria nº 482, de 1º.4.2009.

64
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

São José dos Campos/SP, de Campinas/SP, de Juiz de Fora/MG; de Criciúma/SC,180 de


177 178 179

Ilhéus/BA,181 de Rio Grande/RS,182 de Chapecó/SC,183 de Caruaru/PE184 e de Uruguaiana/RS.185


– os Escritórios de Representação da PGF em Campina Grande/PB186 e em
Uberaba/MG187 passaram a exercer a representação judicial das autarquias e fundações federais
situadas em sua área de atuação, em conjunto com as respectivas Procuradorias Seccionais da
União;
 o Escritório de Representação da PGF em Macapá/AP passou a exercer a
representação judicial da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Fundação Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística – IBGE e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.188

92. DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA PARA ATUAR PERANTE O STF. O Advogado-Geral da União


delegou competência ao seu Substituto e ao Secretário-Geral de Contencioso para receberem
intimações e notificações,189 assinarem peças processuais e fazerem sustentações orais, em
relação às ações e recursos perante o Supremo Tribunal Federal, à exceção das ações diretas de
inconstitucionalidade, ações declaratórias de constitucionalidade e argüições de descumprimento
de preceito fundamental.190 Delegações semelhantes, mas restritas a sustentações orais, já
haviam sido feitas ao Consultor-Geral da União, 191 ao Procurador-Geral da União (quando
designado pelo Advogado-Geral da União)192 e ao Secretário-Geral de Contencioso.193

93. DISTRIBUIÇÃO DOS CARGOS DE ADVOGADO DA UNIÃO PELAS CATEGORIAS DA CARREIRA.


Desde a transformação dos cargos da extinta carreira de Assistente Jurídico em cargos de
Advogado da União, em novembro de 2002,194 esperava-se a distribuição do somatório desses
cargos pelas três categorias da carreira de Advogado da União. Essa medida foi adotada pelo
Advogado-Geral da União com a expedição da Portaria nº 477, de 16.5.2007. 195

94. DISTRIBUIÇÃO DOS CARGOS DE PROCURADOR FEDERAL PELAS CATEGORIAS DA CARREIRA.


Com a criação da Procuradoria-Geral Federal, em julho de 2002, foram reunidos em quadro único
da PGF os cargos integrantes da carreira de Procurador Federal, 196 então pertencentes aos
quadros das autarquias e fundações da União. Desde essa época era aguardada a distribuição

177
Ver a Portaria nº 597, de 27.4.2009.
178
Ver a Portaria nº 633, de 11.5.2009.
179
Ver a Portaria nº 760, de 10.6.2009.
180
Ver a Portaria nº 912, de 8.7.2009.
181
Ver a Portaria nº 1.153, de 19.8.2009.
182
Ver a Portaria nº 1.222, de 26.8.2009.
183
Ver a Portaria nº 1.306, de 16.9.2009.
184
Ver a Portaria nº 1.422, de 7.10.2009.
185
Ver a Portaria nº 1.512, de 19.10.2009.
186
Ver a Portaria nº 1.001, de 11.7.2008, e a Portaria nº 1622, de 13.11.2009, que instalou a Procuradoria Seccional
Federal em Campina Grande/PB.
187
Ver a Portaria nº 1.021, de 15.7.2008
188
Ver a Portaria nº 600, de 30.4.2009.
189
A delegação de competência não incluiu o recebimento de citações. As citações, na dicção do art. 35, I, da Lei
Complementar nº 73, de 1993, são feitas, privativamente, na pessoa do Advogado-Geral da União e, segundo o art. 13,
III, da Lei nº 9.784, de 29.1.1999, as matérias de competência exclusiva do órgão ou da autoridade não podem ser
objeto de delegação.
190
Ver a Portaria nº 476, de 16.5.2007 (D. O. de 17.5.2007)
191
Ver o art. 4º, XIX, do Ato Regimental nº 1, de 22.1.2002.
192
Ver o art. 3º, XXVI, do Ato Regimental nº 5, de 19.6.2002.
193
Ver o art. 2º, II (parte final), do Ato Regimental nº 3, de 19.8.2005, assim como o art. 4º, I (parte final), do mesmo Ato,
que prevê delegação de competência ao Departamento de Controle Difuso e Ações de Competência Originária para
realizar sustentações orais nas Turmas do STF.
194
Ver o art. 11 da Lei nº 10.549, de 13.11.2002.
195
A Portaria nº 477, de 2007, foi revogada pela Portaria nº 1.293, de 11.9.2009, e esta, assim como a Portaria nº 1.771,
de 13.12.2010, foi revogada pela Portaria nº 162, de 24.3.2011, que foi revogada pela Portaria nº 412, de 19.9.2011,
revogada pela Portaria nº 95, de 2.2.2012, revogada pela Portaria nº 398, de 3.9.2012, revogada pela Portaria nº 360,
de 1º.10.2013.
196
Ver o art. 12 da Lei nº 10.480, de 2002.

65
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

desses cargos pelas três categorias da carreira, providência adotada pelo Advogado-Geral da
União com a expedição da Portaria nº 478, de 16.5.2007.197

95. DISTRIBUIÇÃO DOS CARGOS DE PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL PELAS CATEGORIAS DA


CARREIRA.O Decreto nº 5.510, de 2005, que distribuía os cargos de Procurador da Fazenda
Nacional pelas três categorias da carreira, foi revogado pelo Decreto nº 5.949, de 2006. A lacuna
deixada com a aludida revogação veio a ser suprida com a inclusão do art. 18-A na Lei nº 11.457,
de 2007,198 e a expedição da Portaria Conjunta nº 119, de 2007, dos Ministros de Estado
Advogado-Geral da União e da Fazenda, que distribui os cargos de Procurador da Fazenda
Nacional pelas três categorias da carreira.

96. ATRIBUIÇÕES DO SUBSTITUTO DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO.O elenco de atividades de


competência do Advogado-Geral da União torna quase impossível o exercício do cargo, se não
forem partilhadas com outras autoridades. Providência nesse sentido, há muito reclamada, veio a
ser adotada com a expedição do Decreto nº 6.120, de 2007, 199 que fixa atribuições ao Substituto
do Advogado-Geral da União para assistir o Titular da Instituição na supervisão e coordenação de
atividades da AGU. A solução definitiva da questão, porém, poderá vir com a reestruturação da
AGU  na qual poderá ser prevista a figura do Vice-Advogado-Geral da União, ou do Sub-
advogado-Geral da União ou do Secretário Executivo, como já sugerido pela FGV.200
97. GRUPO EXECUTIVO DE ACOMPANHAMENTO DO PAC NA AGU E PGF - GEPAC/AGU. Compete
à Advocacia-Geral da União e à Procuradoria-Geral Federal a representação judicial e extrajudicial da
União e de suas autarquias e fundações, inclusive quanto à execução dos empreendimentos que
integram o PAC, de forma a viabilizar a consecução dos seus objetivos. À vista disso, foi constituído o
Grupo Executivo de Acompanhamento do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC no
âmbito da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal - GEPAC/AGU,para
coordenar e orientar a atuação da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal em
relação ao PAC nas esferas administrativa e judicial.

98. OUVIDORIA-GERAL DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO. A Advocacia-Geral da União necessitava


de órgão que recolhesse opiniões de seus integrantes e da sociedade sobre o desempenho de suas
atribuições institucionais, para delas extrair críticas construtivas que possam influir na melhoria dos
serviços a seu cargo. Com esse propósito foi criada a Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União
no Gabinete do Advogado-Geral da União, para receber reclamações, sugestões, denúncias, elogios,
pedidos de informações e comentários quanto ao desempenho das atividades da Advocacia-Geral da
União, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal e funcionar como
instrumento de interlocução entre os órgãos da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral da

197
A Portaria nº 478, de 2007, foi revogada pela Portaria nº 70, de 12.1.2010, revogada pela Portaria nº 279, de 25 de
junho de 2012, e esta foi revogada pela Portaria nº 399, de 1º de novembro de 2013.
198
Ver o art. 18-A da Lei nº 11.457, de 2007:
“Art. 18-A.  Compete ao Advogado-Geral da União e ao Ministro de Estado da Fazenda, mediante ato conjunto,
distribuir os cargos de Procurador da Fazenda Nacional pelas 3 (três) categorias da Carreira.” (Incluído pela Medida
Provisória nº 369, de 7.5.2007, convertida na Lei nº 11.518, de 5.9.2007)
199
O Decreto nº 6.120, de 2007, “fixa atribuições para o substituto do Advogado-Geral da União e altera o Anexo I ao Decreto
nº 4.368, de 10 de setembro de 2002, que aprova a Estrutura e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da
Advocacia-Geral da União, na parte referente à organização de sua Secretaria-Geral. O Decreto nº 6.120, de 2007, foi
revogado pelo Decreto nº 7.392, de 2010, que “Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em
Comissão da Advocacia-Geral da União, aprova o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Procuradoria-Geral
Federal e remaneja cargos em comissão para a Advocacia-Geral da União e para a Procuradoria-Geral Federal.”
200
Ver referência à secretaria executiva no item 48 deste Histórico, como proposta apresentada no relatório final dos
trabalhos desenvolvidos com a consultoria da Fundação Getúlio Vargas – FGV. O Decreto nº 6.120, de 2007, foi
revogado pelo Decreto nº 7.392, de 2010, que “Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos
em Comissão da Advocacia-Geral da União, aprova o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da
Procuradoria-Geral Federal e remaneja cargos em comissão para a Advocacia-Geral da União e para a Procuradoria-
Geral Federal.”

66
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal e o público externo e interno. 201


O lançamento do
“CANAL DO CIDADÃO” precedeu a criação da Ouvidoria e foi por esta absorvido.

99. A CÂMARA DE CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL – CCAF. Com a


criação da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal foi retomada a ideia
inicial de atribuir a órgão permanente a conciliação entre órgãos e entidades da União, 202 seja
realizando as conciliações diretamente ou supervisionando outros órgãos delas encarregados. A
CCAF integra a nova estrutura da Consultoria-Geral da União. 203 Optando-se por órgão
permanente, era indispensável alterar o ato normativo que dispunha sobre a conciliação entre
órgãos e entidades da União, o que ocorreu com a expedição da Portaria nº 1.281, de 27 de
setembro de 2007. Outros registros sobre a conciliação promovida pela AGU encontram-se no
item 83 CONCILIAÇÃO ENTRE ÓRGÃOS E ENTIDADES DA UNIÃO deste histórico.

100. CONCILIAÇÃO ENTRE A UNIÃO E OS ESTADOS. Na esteira das conciliações empreendidas entre
órgãos e entes da Administração Federal, a Advocacia-Geral da União foi adiante e previu a
possibilidade de solução administrativa, pela via da conciliação, de controvérsias de natureza jurídica
entre a Administração Pública Federal e a Administração Pública dos Estados ou do Distrito Federal,
no âmbito da Advocacia-Geral da União, conforme a Portaria nº 1.099, de 28 de julho de 2008.

101. REORGANIZAÇÃO DA CONSULTORIA-GERAL DA UNIÃO. Decorridos mais de cinco anos desde a


sua estruturação (janeiro de 2002),204 a competência, a estrutura e o funcionamento da Consultoria-
Geral da União foram revistos pelo Advogado-Geral da União, 205 passando aquele Órgão de direção
superior a contar com quatro Departamentos, além da Câmara de Conciliação e Arbitragem da
Administração Federal, dos Núcleos de Assessoramento Jurídico (26) e dos órgãos que já lhe previam
a Lei Complementar nº 73, de 1993: o Consultor-Geral e a Consultoria da União.

102. DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS JURÍDICOS INTERNOS – DAJI. Antes da criação desse


Departamento, incumbia à Coordenação-Geral de Assuntos Jurídicos da Diretoria-Geral de
Administração – CAJ/DGA as atividades de assessoramento jurídico ao órgão administrativo da
Instituição (Diretoria-Geral de Administração da AGU), conforme o Ato Regimental nº 3, de 5 de
dezembro de 2000. A CAJ era tecnicamente subordinada ao Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos da Consultoria-Geral da União (art. 10, § 2º, do Ato Regimental nº
1, de 2002). Com a revogação do Ato Regimental nº 3, de 2000, passou a funcionar, informalmente,
na Consultoria-Geral da União, o Departamento de Assuntos Jurídicos Internos - DAJI, cuja criação
veio a ser formalizada com a expedição do Ato Regimental nº 4, de 27 de setembro de 2007, 206 que
dispôs sobre a competência e a estrutura do novo Departamento. Em 22 de outubro de 2008, foi
expedido o Ato Regimental nº 5, que “dispõe sobre a competência, a estrutura e o funcionamento do
Departamento de Assuntos Jurídicos Internos da Advocacia-Geral da União”, órgão diretamente
subordinado ao Advogado-Geral da União Substituto, ao qual compete “o assessoramento jurídico ao
Advogado-Geral da União, ao seu substituto e à Secretaria-Geral quanto aos assuntos internos da
AGU, ressalvada a competência específica da Consultoria-Geral da União (CGU) e de outros órgãos

201
Ver o Ato Regimental nº 3, de 15.8.2007, publicado no D. O. de 21.8.2007, que cria a Ouvidoria-Geral da Advocacia-
Geral da União e dispõe sobre o seu funcionamento. Ver também o Anexo II do Decreto nº 7.392, de 2010, que “Aprova
a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Advocacia-Geral da União, aprova o
Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Procuradoria-Geral Federal e remaneja cargos em comissão para
a Advocacia-Geral da União e para a Procuradoria-Geral Federal.”
202
Ideia posta na Medida Provisória nº 71, de 2002, rejeitada, por outras razões, pelo Congresso Nacional.
203
Ver os arts. 4º, VIII, 17 e 18 do Ato Regimental nº 5, de 2007, que dispõe sobre a competência, a estrutura e o
funcionamento da Consultoria-Geral da União.
204
A Consultoria-Geral da União foi estruturada pela primeira vez com a edição do Ato Regimental nº 1, de 22 de janeiro
de 2002 (revogado pelo Ato Regimental nº 5, de 2007), embora o cargo de Consultor-Geral da União já houvesse sido
ocupado, por breve período, em 1993.
205
Ver o Ato Regimental nº 5, de 27.9.2007, que dispôs sobre a competência, a estrutura e o funcionamento da
Consultoria-Geral da União.
206
O Ato Regimental nº 4, de 2007, foi revogado pelo Ato regimental nº 5, de 22.10.2008, que “dispõe sobre a
competência, a estrutura e o funcionamento do Departamento de Assuntos Jurídicos Internos da Advocacia-Geral da
União” – DAJI. O Ato Regimental nº 5, de 2008, foi revogado pela Portaria nº 415, de 14.11.2013, que aprova o
regimento interno da Secretaria-Geral de Consultoria, onde foi incluído o DAJI.

67
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

de direção superior da Instituição, assim como da Procuradoria-Geral Federal (PGF)” sendo-lhes


conferidas, “no seu âmbito de atuação, as competências fixadas no art. 11 da Lei Complementar nº
73, de 10 de fevereiro de 1993” na forma que especifica, à semelhança das Consultorias Jurídicas dos
Ministérios.

103. ESCRITÓRIO DE REPRESENTAÇÃO DA AGU JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Já foi


dito que à Advocacia-Geral da União incumbe a representação extrajudicial da União e parte
dessa representação poderá ocorrer junto ao Tribunal de Contas da União. Também já foi dito que
a AGU é responsável pela representação judicial dos três Poderes da União. Com a instalação
do recém autorizado Escritório de Representação,207 o Tribunal de Contas da União  órgão do
Poder Legislativo  poderá contar com unidade da AGU para atendê-lo prontamente, agilizando a
propositura de medidas judiciais para recuperar verbas desviadas por agentes públicos, em busca
de maior eficiência e transparência na defesa do patrimônio da União.

104. PARCELAMENTO DE DÉBITO. A Instrução Normativa/AGU nº 1, de 2008, autorizou o


parcelamento de débitos oriundos, exclusivamente, de honorários de sucumbência em até trinta
parcelas mensais e sucessivas, nos termos da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, sendo
competentes para autorizar o parcelamento: o Procurador Chefe do órgão local de execução da
Procuradoria-Geral Federal (até R$ 30.000,00); o Procurador-Geral Federal (até R$ 50.000,00); e
o Advogado-Geral da União (acima de R$ 50.000,00).

105. PROGRAMA DE REDUÇÃO DE DEMANDAS DO INSS. Com a finalidade de reduzir o número de


demandas ajuizadas contra o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, foi instituído, por
portaria conjunta do Advogado-Geral da União e do Ministro da Previdência Social, o Programa
de Redução de demandas do INSS, que consiste na “identificação de conflitos jurídicos em
matéria previdenciária, havidos em sede administrativa ou judicial, os quais serão previamente
resolvidos pelo Ministério da Previdência Social, assessorado por sua Consultoria Jurídica, ou
pela Advocacia-Geral da União, por meio da fixação da interpretação da legislação previdenciária
a ser uniformemente seguida pelas Agências da Previdência Social e pelos Procuradores
Federais que representam o INSS em juízo ou que prestam consultoria e assessoramento
jurídicos à Autarquia e suas autoridades” (art. 1º, parágrafo único – Portaria Interministerial
AGU/MPS nº 8, de 2008).

106. REESTRUTURAÇÃO DAS UNIDADES DA PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA JUNTO AO


INSS. “A representação judicial do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS será
gradativamente assumida pela Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, pelas
Procuradorias Regionais Federais, pelas Procuradorias Federais nos Estados, pelas
Procuradorias Seccionais Federais e pelos respectivos Escritórios de Representação” (art. 1º -
Portaria Interministerial AGU/MPS nº 10, de 2008), devendo a PGF “garantir a manutenção, na
Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS, de Procuradores Federais em número
suficiente para desenvolver as atividades de consultoria e assessoramento jurídico da
autarquia” (art. 7º - Portaria Interministerial AGU/MPS nº 10, de 2008).208

107. SÚMULAS DA AGU. Inicialmente, a Advocacia-Geral da União expedia “súmulas


administrativas” contendo orientação jurídica sobre matérias pacificadas nos Tribunais Superiores
e, sobre a mesma matéria, expedia instrução normativa para autorizar ou determinar a desistência
ou não interposição de recurso de decisões coincidentes com a súmula. No ano de 2004, após
estudo elaborado por grupo de trabalho designado pelo Advogado-Geral da União, ficou
estabelecido, com base em dispositivos da Lei Complementar nº 73, de 1993, que a Súmula da
AGU era constituída de Enunciados (verbetes) contendo orientação jurídica sobre matérias
pacificadas nos Tribunais Superiores. Foi mantida a praxe de expedição das consequentes
instruções normativas, em face do disposto no art. 3º do Decreto nº 2.346, de 10 de outubro de
1997. Em 2 de julho de 2008 foi expedido o Ato Regimental nº 1, dispondo sobre a edição e

207
Ver a Portaria nº 1.392, de 10 de outubro de 2007, que “Autoriza o funcionamento do Escritório de Representação da
Advocacia-Geral da União junto ao Tribunal de Contas da União e dá outras providências.”
208
Ver a Portaria Interministerial AGU/MPS nº 10, de 3.6.2008, que “Dispõe sobre a reestruturação das unidades da
Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - PFE/INSS”

68
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

aplicação de Súmulas da Advocacia-Geral da União e transformando os “Enunciados da Súmula


da Advocacia-Geral da União” em Súmulas da Advocacia-Geral da União.

108. A nova regulamentação sobre a edição e aplicação das Súmulas da AGU dispensa a
expedição de instrução normativa para desistência ou não apresentação de recursos, ficando os
representantes judiciais da União e das autarquias e fundações federais “autorizados a reconhecer
a procedência do pedido, não contestar, não recorrer e desistir dos recursos já interpostos contra
decisões judiciais nos casos que estejam em integral consonância com Súmula da AGU” (Ato
Regimental nº 1, de 2008 - art. 6º, § 2º). Por sua vez, os integrantes dos órgãos de consultoria e
assessoramento jurídico da AGU, da PGF e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil
“ficam autorizados a reconhecer pedidos administrativos e devem orientar os órgãos e autoridades
junto aos quais atuam a deferir administrativamente os pedidos cujos fundamentos estejam em
integral consonância com Súmula da AGU” (Ato Regimental nº 1, de 2008 - art. 6º, § 1º).

109. Ainda sobre as Súmulas da AGU, o Advogado-Geral da União determinou “a verificação


do enquadramento de ações judiciais constantes dos registros da Advocacia-Geral da União às
situações descritas nos pareceres normativos e nas súmulas do Advogado-Geral da União”.209

110. Recorda-se que, em janeiro de 2002, o então Advogado-Geral da União, Dr. Gilmar
Mendes, solicitou levantamento semelhante, sob o argumento de que:
“... a edição de súmula tem por escopo propiciar a extinção de feitos objeto de
reiteradas decisões judiciais dos tribunais, evitando demandas inúteis, cujos resultados
desfavoráveis à União, suas autarquias e fundações já sejam, não só previsíveis, mas
certos, tendo presentes as decisões proferidas pelos tribunais.
Inócua também seria a edição de súmula se a Instituição não buscasse identificar,
de imediato, os casos aos quais ela se aplica, de modo a, extinguindo o feito, diminuir o
número de demandas e liberar os representantes judiciais da União para tratarem de
outras causas relevantes e, em conseqüência, aliviar a carga do Judiciário”.

111. SISTEMA DE GESTÃO ESTRATÉGICA DA AGU - NÚCLEO DE GESTÃO ESTRATÉGICA –


NUGE.210Foi constituído o Núcleo de Gestão Estratégica - NUGE, subordinado ao Gabinete do
Advogado-Geral da União Substituto, para supervisionar, coordenar, orientar e promover as ações
de gestão estratégica da AGU e da PGF, orientadas pelos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, razoabilidade, participação, transparência,
economicidade, simplificação, coordenação e continuidade. 211
112. Fruto do trabalho realizado pelo Núcleo de Gestão Estratégica da AGU, o Advogado-
Geral da União expediu portaria estabelecendo as “Diretrizes Estratégicas da Advocacia-Geral da
União e da Procuradoria-Geral Federal até o ano de 2015”.212

113. O CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS DA AGU (CPD) – “DATA CENTER DA AGU”. Em


razão das crescentes necessidades da Instituição na área de Tecnologia da Informação, em 2004
a AGU decidiu instalar o seu próprio CPD. Desde então, foram desenvolvidas as tratativas e
tomadas as providências necessárias a esse desiderato, inclusive a criação da GERÊNCIA DE
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO que, nos anos de 2007 e 2008, viabilizou as aquisições necessárias,
e no dia 7 de setembro de 2008 foi finalizada a internalização, em Data Center próprio, de todos
os serviços de hospedagem de sistemas, tais como o correio eletrônico e o SICAU. A contratação
de rede nacional adequada e de canais de internet de alta velocidade, no final de 2008, dotará a
AGU de um importante centro de comunicações e de processamento de dados do Estado.

209
Ver a propósito a Portaria nº 1.294, de 11.9.2009.
210
Ver o Ato Regimental nº 3, de 21.7.2008. O Ato Regimental nº 3, de 21.7.2008, foi revogado pela Portaria nº 673, de
17.11.2016, e esta foi revogada pela Portaria nº 414, de 19.12.2017.
211
Ver o Decreto nº 7.392, de 2010, que incluiu na estrutura da AGU, como órgão de assistência direta e imediata ao
Advogado-Geral da União, o Departamento de Gestão Estratégica – DGE, objetivando o planejamento, a modernização e a
transformação da gestão da Advocacia-Geral da União (arts. 2º, inciso I, alínea ‘b’, e 4º do Anexo I).
212
Ver a Portaria nº 1.521, de 21.10.2009.

69
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

114. ORIENTAÇÕES NORMATIVAS DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO. A Lei Orgânica da AGU (Lei


Complementar nº 73, de 1993) atribui ao Advogado-Geral da União competências para ‘dirigir a
Advocacia-Geral da União, superintender e coordenar suas atividades e orientar-lhe a atuação’;
'fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e demais atos normativos, a ser
uniformemente seguida pelos órgãos e entidades da Administração Federal’; ‘unificar a
jurisprudência administrativa, garantir a correta aplicação das leis, prevenir e dirimir as controvérsias
entre os órgãos jurídicos da Administração Federal’; e ‘exercer orientação normativa e supervisão
técnica quanto aos órgãos jurídicos das entidades a que alude o Capítulo IX do Título II desta Lei
Complementar’ (órgãos jurídicos de autarquias e fundações da União). Em consequência dessas
atribuições, a mesma Lei Orgânica veda aos membros da AGU ‘contrariar súmula, parecer
normativo ou orientação técnica adotada pelo Advogado-Geral da União’. E a Medida Provisória nº
2.229-43, de 2001, estende dita vedação aos Procuradores Federais. À vista disso, para uniformizar
o tratamento jurídico conferido a algumas matérias que frequentemente necessitam de
manifestação de órgãos jurídicos da AGU, o Advogado-Geral da União vem expedindo Orientações
Normativas, de observância obrigatória para os membros da AGU e da PGF.

115. COMISSÃO DE ÉTICA DA AGU. Por ato do Advogado-Geral da União, foi criada a Comissão
de Ética da Advocacia-Geral da União, com a finalidade de orientar o agente público da Instituição
sobre a ética no desempenho de suas atribuições funcionais, no tratamento com as pessoas, no
resguardo do patrimônio público e da moralidade administrativa, bem assim de apurar fatos
passíveis de sanções éticas.213

116. MANIFESTAÇÕES JURÍDICAS DA AGU. Objetivando padronizar as manifestações da


Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados, no exercício das atividades de consultoria e
assessoramento jurídico, o Advogado-Geral da União expediu portaria disciplinando o tipo, a forma,
a tramitação e outros procedimentos pertinentes, em consonância com o disposto no art. 45, § 3º da
Lei Complementar nº 73, de 1993, segundo o qual: “No Regimento Interno são disciplinados os
procedimentos administrativos concernentes aos trabalhos jurídicos da Advocacia-Geral da União."
214

117. LOGOMARCA DA AGU. A Advocacia-Geral da União não dispunha de uma logomarca


instituída e disciplinada em ato do Advogado-Geral da União. Em 2008 iniciou-se o processo de
escolha do símbolo de identidade visual da AGU, culminando com a adoção, em 2009, da
logomarca cujos modelo e normas de utilização constam do Manual de Identidade Visual,
disponível na área restrita do site da AGU (intranet).215
AÇÕES DESENVOLVIDAS A PARTIR DE OUTUBRO DE 2009

118. PROCURADORIA-GERAL FEDERAL – PGF. Continuando o processo de implantação da PGF,


foram adotadas as seguintes medidas:
 instalação das Procuradorias Seccionais Federais de Ji-Paraná/RO,216 Taubaté/SP,217
Sorocaba/SP,218 Campina Grande/PB,219 Poços de Caldas/MG,220 Osasco/SP,221 Mossoró/RN,222

213
Ver o Ato Regimental nº 3, de 10.9.2009. Este Ato Regimental foi revogado pela Portaria nº 562, de 2012, que
“Dispõe sobre a Comissão de Ética da Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados.”
214
Ver a Portaria nº 1.399, de 5.10.2009.
215
Ver a Portaria nº 1.443, de 8.10.2009.
216
Ver a Portaria nº 1.593, de 28.10.2009.
217
Ver a Portaria nº 1.605, de 30.10.2009.
218
Ver a Portaria nº 1.606, de 30.10.2009.
219
Ver a Portaria nº 1.622, de 13.11.2009.
220
Ver a Portaria nº 1.623, de 13.11.2009.
221
Ver a Portaria nº 1.624, de 13.11.2009.
222
Ver a Portaria nº 1.625, de 13.11.2009.

70
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

Santos/SP, Canoas/RS,
223
Uberlândia/MG,
224
Piracicaba/SP,225
Caxias do Sul/RS,227 226

Sobral/CE,228 São Bernardo do Campo/SP,229 Arapiraca/AL,230 Divinópolis/MG,231 Ponta


Grossa/PR,232 Maringá/PR,233 Passo Fundo/RS,234 Presidente Prudente/SP,235 Ribeirão
Preto/SP,236 São José do Rio Preto/SP,237 Santa Maria/RS,238 Guarulhos,239 e Duque de
Caxias/RJ;240
 instalação da Procuradoria Federal no Estado do Amapá.241

119. CONSELHO SUPERIOR DA AGU – ÓRGÃO CONSULTIVO DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO . O


Conselho Superior da AGU reúne todos os dirigentes dos órgãos de direção superior da Instituição e,
mesmo assim, a Lei Complementar nº 73, de 1993, a ele conferiu competências restritas, voltadas aos
integrantes das carreiras da AGU. O Conselho da AGU já vinha, informalmente, funcionando como
órgão de consulta do Advogado-Geral, em algumas outras matérias e, nessa função, passou a contar
com a presença da Procuradoria-Geral Federal e outros órgãos em suas reuniões.

120. Considerando a necessidade de formalizar a participação de outros órgãos, como a PGF


e a Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil, no Conselho Superior da AGU e de atribuir
àquele Colegiado a competência de assessoramento ao Advogado-Geral da União em assuntos
de alta relevância relacionados à gestão, ao planejamento estratégico e à atuação jurídica da
Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados, foi expedida portaria nesse sentido, sem
prejuízo das competências que lhe são conferidas na Lei Complementar nº 73, de 1993, com a
composição nela prevista.242

121. COMISSÃO TÉCNICA DO CONSELHO DA AGU. Em consequência das novas competências


atribuídas ao Conselho da AGU, o Colegiado, em sua 109ª Reunião Extraordinária, ocorrida em
23 de novembro de 2009, resolveu criar, na sua estrutura organizacional, a Comissão Técnica do
Conselho Superior – CTCS para dar suporte técnico aos seus membros quando forem deliberar
sobre as matérias de sua competência. 243
122. DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA AO SECRETÁRIO-GERAL DE CONSULTORIA DA AGU. O
Secretário-Geral de Consultoria foi designado Substituto do Advogado-Geral da União e a ele o Chefe
da Instituição, orientado pela necessidade de desconcentração administrativa, delegou competência
para praticar atos de provimento de cargos efetivos das carreiras de Advogado da União, Procurador
Federal e de Procurador da Fazenda Nacional em decorrência de habilitação em concurso público; de
cargos em comissão; para concessão de gratificações e funções comissionadas e outros assuntos
relacionados aos integrantes da Instituição e da Procuradoria-Geral Federal. 244

223
Ver a Portaria nº 1.626, de 13.11.2009.
224
Ver a Portaria nº 1.658, de 1º. 12.2009.
225
Ver a Portaria nº 1.675, de 3.12.2009.
226
Ver a Portaria nº 1.827, de 15.12.2009.
227
Ver a Portaria nº 732, de 8.6.2010.
228
Ver a Portaria nº 804, de 17.6.2010.
229
Ver a Portaria nº 1.459, de 28.9.2010.
230
Ver a Portaria nº 1.774, de 15.12.2010.
231
Ver a Portaria nº 1.775, de 15.12.2010.
232
Ver a Portaria nº 13, de 10.1.2011.
233
Ver a Portaria nº 86, de 18.2.2011.
234
Ver a Portaria nº 302, de 30.6.2011.
235
Ver a Portaria nº 439, de 11.10.2011.
236
Ver a Portaria nº 440, de 13.10.2011.
237
Ver a Portaria nº 448, de 19.10.2011.
238
Ver a Portaria nº 559, de 5.12.2011.
239
Ver a Portaria nº 571, de 13.12.2011.
240
Ver Portaria nº 318, de 2.8.2012.
241
Ver a Portaria nº 1.791, de 10.12.2009.
242
Ver a Portaria nº 1.643, de 19.11.2009.
243
Ver a Portaria/CS-AGU nº 7, de 11.12. 2009.
244
Ver a Portaria nº 1.663, de 2.12.2009. A Portaria nº 1.663, de 2009, foi revogada pela Portaria nº 610, de 27.12.2019.

71
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

123. ESCRITÓRIO DE REPRESENTAÇÃO DA AGU NO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ.


Conforme Acordo de Cooperação Técnica firmado em 26 de janeiro de 2010 entre a AGU e o
CNJ, foi instalado Escritório Avançado da AGU no CNJ, para aperfeiçoar a representação judicial
da União nas causas de interesse daquele Conselho e de seus agentes públicos, por parte da
AGU, aprimorar o intercâmbio de informações e prevenir e solucionar eventuais conflitos na tutela
dos interesses da União.

124. ESCRITÓRIO DE REPRESENTAÇÃO DA AGU NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. Em 26 de janeiro de


2010 a AGU firmou Acordo de Cooperação Técnica com a Câmara dos Deputados para instalação de
escritório Avançado da AGU naquele Órgão legislativo e facilitar a atuação da AGU nas causas
judiciais de interesse da Câmara dos Deputados, como forma de estabelecer mecanismos de
integração e intercâmbio de informações, de modo a aprimorar a representação judicial da Câmara
dos Deputados a cargo da AGU. O Escritório iniciou suas atividades em 6 de abril de 2010.

125. ESCRITÓRIO DE REPRESENTAÇÃO DA AGU NO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL - CJF. Em


26 de outubro de 2010 foi instalado escritório avançado da AGU no Conselho da Justiça Federal e
assinado acordo de cooperação técnica entre o os dois Órgãos, objetivando estabelecer
mecanismos de integração e intercâmbio de informações, de modo a aprimorar a representação
judicial do CJF e dos Tribunais Regionais Federais.

126. NOVA SEDE DA AGU. No primeiro semestre de 2011 a sede da Advocacia-Geral da União
deslocou-se para prédio de quatorze andares locado pela Instituição no Setor de Autarquias Sul -
SAS, para reunir órgãos que se encontravam em instalações precárias e outros que necessitavam de
espaços mais compatíveis com suas necessidades e com o número de servidores. Os outros órgãos
da AGU ocupam o prédio originário da Imprensa Nacional no Setor de Indústrias Gráficas – SIG.

127. CORREGEDORIA-GERAL DA AGU. Desde a implantação da Advocacia-Geral da União a sua


Corregedoria-Geral vinha funcionando apenas com o órgão central sediado em Brasília. Com a edição
do Decreto nº 7.329, de 13 de dezembro de 2010, foram criadas cinco Corregedorias Auxiliares,
chefiadas pelos cinco Corregedores-Auxiliares cujos cargos, previstos na Lei Complementar nº 73, de
1993, somente tiveram sua remuneração fixada na Medida Provisória nº 531, de 13 de junho de 1994,
mais tarde convertida na Lei nº 9.366, de 16 de dezembro de 1996. Quando foram criados cinco
cargos de Corregedor-Auxiliar, já se imaginava que seriam eles responsáveis pelas cinco regiões
(observada a organização da Justiça Federal à época). Embora denominados de Corregedores-
Auxiliares, os seus cargos correspondiam ao DAS-101.6 (hoje DAS-101.5, por força do decreto nº
4.697, de 16 de maio de 2003)245. O símbolo 101 designa exercício de chefia, coordenação, direção
(as atividades de consultoria e assessoramento são designadas pelo símbolo 102).

128. CORREGEDORIAS AUXILIARES E ESCRITÓRIO AVANÇADO DA CORREGEDORIA-GERAL DA


ADVOCACIA DA UNIÃO NA 2ª REGIÃO. As Corregedorias Auxiliares foram criadas pelo Decreto nº
7.392, de 2010, com as competências ali definidas, sem, contudo, atribuir-lhes o caráter de órgãos
regionais. A instituição do Escritório Avançado da Corregedoria-Geral da AGU na 2ª Região, para
funcionar no âmbito de competência dos órgãos da AGU situados nos Estados de Minas Gerais,
Espírito Santo e Rio de Janeiro vem ao encontro da ideia primeira de descentralização da
Corregedoria, embora não se trate de Corregedoria Auxiliar.

ESTRUTURA REGIMENTAL DA AGU

245
Os cargos de Corregedor-Auxiliar, correspondentes ao símbolo DAS-101.6, foram reclassificados para o nível DAS-
101.5, pelo Decreto nº 4.697, de 16 de maio de 2003, bem como aqueles dos Consultores da União (102), e dos
Procuradores Regionais da União (101). Assim como esses, outros cargos de membros da Advocacia-Geral da União
tiveram os níveis dos seus cargos comissionados rebaixados em um nível, quais sejam: Subprocurador-Regional da
União, Procuradores-Chefes da União e Procuradores-Seccionais da União. Os cargos de Adjunto do Advogado-Geral
da União, três deles criados pela Medida Provisória nº 377, de 26 de novembro de 1993, e um criado pela Medida
provisória nº 1.984-18, de 1º de junho de 2000, foram mantidos no nível DAS-102.6.

72
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

129. A falta de detalhamento das estruturas dos grandes órgãos da Advocacia-Geral da União
se faz sentir desde o início do funcionamento da Instituição, omissão trazida pela Lei Complementar
nº 73, de 1993. Essa omissão, contudo, proveio de contratempo ocorrido no Congresso Nacional à
época da votação do Projeto de Lei Complementar nº 73, de 1991. 246 O texto da Lei Orgânica da
AGU tem por base substitutivo aviado na antiga Consultoria-Geral da República submetido ao
Congresso Nacional pelo Presidente da República de então, com a Mensagem nº 153, de 12 de
maio de 1992, do qual constava anexo que detalhava a estrutura proposta para a Instituição. Na
Câmara dos Deputados a versão do Projeto baseada no texto enviado pelo Executivo foi substituída
por outra proposta que modificava inteiramente aquela do Executivo.

130. No Senado Federal foi restabelecida, com modificações, a proposta do Executivo,


contudo, nenhum anexo constou do novo texto e a lei veio a ser sancionada sem as estruturas
mais detalhadas dos grandes órgãos da AGU.

131. Desde então, a AGU vem tentando suprir essa deficiência, com a criação de órgãos e
cargos em leis esparsas e com a expedição de atos regimentais para conferir estruturas mínimas
a seus órgãos, suportados pela competência atribuída ao Advogado-Geral da União pela Lei
Complementar nº 73, de 1993, para editar o Regimento Interno da Casa e “dispor sobre a
competência, a estrutura e o funcionamento da Corregedoria-Geral da Advocacia da União, 247 da
Procuradoria-Geral da União,248 da Consultoria-Geral da União, 249 das Consultorias Jurídicas,250 do
Gabinete do Advogado-Geral da União251 e dos Gabinetes dos Secretários-Gerais, 252 do Centro de
Estudos,253 da Diretoria-Geral de Administração254 e da Secretaria de Controle Interno,255 bem
como sobre as atribuições de seus titulares e demais integrantes.” (art. 45, § 1º). Mas o
Advogado-Geral não pode criar cargos nem órgãos e o estabelecimento da estrutura da AGU
deles depende. Por essa razão, o Regimento Interno da Instituição não foi editado.

132. Em 2002 foi expedido o Decreto nº 4.368, de 10 de setembro, aprovando a estrutura e o


quadro dos cargos em comissão da Secretaria-Geral da AGU (inovação trazida pelo referido Decreto,
pois a Lei Orgânica da AGU não lhe prevê secretaria-geral e sim Diretoria-Geral de Administração).
133. Posteriormente, o Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010, baseado no art. 84, VI,
‘a’, da Constituição, segundo o qual “compete privativamente ao Presidente da República” “dispor,
mediante decreto, sobre” “organização e funcionamento da administração federal, quando não
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos” aprovou a estrutura
regimental e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal.

134. DEPARTAMENTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA – DGE. O Decreto nº 7.392, de 2010, incluiu na


estrutura da AGU, como órgão de assistência direta e imediata ao Advogado-Geral da União, o
246
Não se trata de equívoco, o Projeto de Lei convertido na Lei Complementar nº 73, tinha o mesmo número da lei.
247
A estrutura da Corregedoria-Geral da AGU encontra-se nos Anexos do Decreto nº 7.392, de 2010. Ver também a
Portaria nº 48, de 18.2.2020, que altera referida estrutura.
248
Sobre a Estrutura e o funcionamento da Procuradoria-Geral da União vigora o Ato regimental nº 5, de 2002.
249
Sobre a Estrutura e o funcionamento da Consultoria-Geral da União vigora o Ato regimental nº 5, de 2007.
250
Foi expedido o Ato Regimental nº 6, de 2002, dispondo sobre a estrutura e o funcionamento da Consultoria Jurídica
do Ministério da Defesa e suas Consultorias Adjuntas. As outras Consultorias Jurídicas que funcionam junto aos demais
Ministérios constam dos decretos de estrutura regimental dos respectivos Ministérios.
251
Ver a Portaria nº 108, de 26.2.2016, que aprova o Regimento Interno do Gabinete do Advogado-Geral da União..
252
Sobre a Estrutura e o funcionamento dos Gabinetes dos Secretários-Gerais de Consultoria e de Contencioso foi expedido o
Ato regimental nº 1, de 1997, cujas disposições, em sua maioria, foram superadas em razão do Ato Regimental nº 3, de 2005,
que dispõe sobre a estrutura e o funcionamento da “Secretaria-Geral de Contencioso”, e do Decreto nº 7.392, de 2010, que
aprovou a estrutura regimental e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal. Posteriormente foi expedida a Portaria nº 415, de 14.11.2013, que aprovou o “Regimento Interno
da Secretaria-Geral de Consultoria” e revogou o Ato Regimental nº 1, de 1997.
253
Sobre o Centro de Estudos da AGU, atual Escola da AGU, vigora o Ato Regimental nº 2, de 2005.
254
A Diretoria-Geral de Administração, denominada Secretaria-Geral de Administração pelo Decreto nº 7.392, de 2010, no
passado teve sua estrutura e funcionamento disciplinada no revogado Ato regimental nº 3, de 2000. Atualmente vigora a
Portaria nº 210, de 28 de março de 2019, que "Aprova o Regimento Interno da Secretaria-Geral de Administração.”
255
A Secretaria de Controle Interno da AGU ainda não foi organizada e suas atribuições são desempenhadas pela
Secretaria de Controle Interno da Presidência da República, por força do Decreto nº 767, de 1993 e do art. 16 da Lei nº
9.028, de 1995.

73
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

Departamento de Gestão Estratégica – DGE, objetivando o planejamento, a modernização e a


transformação da gestão, tudo voltado para o fortalecimento institucional da Advocacia-Geral da
União.256

135. ESTRUTURA – O DECRETO Nº 7.392, DE 2010. A dinâmica organizacional da Advocacia-


Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal torna difícil o estabelecimento de estruturas
rígidas e permanentes. Talvez pelo fato de não terem nascido prontas, com estruturas adequadas,
tanto a AGU quanto a PGF, a todo instante se veem desafiadas a adequar estruturas orgânicas
para melhor desempenharem sua missão. Em face disso, esta narrativa, no que diz respeito a
estruturas, passa a mencionar o Decreto nº 7.392, de 2010, como fonte de informação e consulta
do arcabouço da AGU e da PGF. Mais informações sobre a estrutura organizacional da AGU e da
PGF podem ser buscadas no site da AGU.

QUADRO DE PESSOAL

136. Se no início do seu funcionamento a AGU tinha um quadro de cargos efetivos de 16


servidores administrativos, atualmente estes são mais de 1.900 cargos, providos e vagos, com
mais de 30% de vacância.

137. Quanto aos cargos de Advogado da União, hoje existem cerca de 2.380 cargos providos e
vagos, nestes incluídos os 600 cargos criados pela Lei Complementar nº 73, de 1993, os 560 cargos
criados pela Lei nº 12.671, de 19 de junho de 2012, e os cargos de Assistente Jurídico  providos e
vagos  transpostos para o quadro da AGU pela Lei nº 9.028, de 5 de maio de 1995, e transformados
em cargos de Advogado da União pela Lei nº 10.549, de 13 de novembro de 2002.

138. A carreira de Procurador da Fazenda Nacional era composta por 1.200 cargos. A Lei nº
11.457, de 2007, que criou a Secretaria da Receita Federal do Brasil e atribuiu outras
competências à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, criou mais 1.200 cargos de Procurador
da Fazenda Nacional, perfazendo 2.400 cargos providos e vagos.

139. O Quadro de Procuradores Federais conta com 4.366 cargos providos e vagos. O maior
número de cargos da Carreira concentra-se na Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS.

140. Os Quadros de Procuradores da Fazenda Nacional e de Advogados da União


(Administração direta – Presidência da República e Ministérios – consultoria e assessoramento
jurídicos e representação extrajudicial – e representação judicial dos Três Poderes), providos e vagos,
somam 4.780 cargos; e o Quadro de Procuradores Federais (Administração indireta – Autarquias e
Fundações federais – representação judicial e extrajudicial, consultoria e assessoramento jurídicos),
providos e vagos, perfaz 4.366 cargos. Ao todo, os cargos de Advogados Públicos Federais somam
quase de 9.150 cargos (providos e vagos). Destes, somente nas carreiras de Advogado da União e de
Procurador Federal há elevado percentual de vacância (13% e 26% respectivamente).
141. Cumpre registrar que, por ato do Advogado-Geral da União (Portaria nº 605, de 2006),257
pela primeira vez foi fixada a lotação ideal dos órgãos jurídicos de direção e de execução da
Advocacia-Geral da União, nesta considerados e incluídos os cargos de Advogado da União e dos
profissionais da AGU integrantes do seu quadro suplementar.258

OS ADVOGADOS-GERAIS DA UNIÃO

256
O Anexo II do Decreto 7.392, de 2010, não inclui o Núcleo de Gestão Estratégica – NUGE, de que trata o Ato
Regimental nº 3, de 2008, entre os órgão da AGU. O Ato Regimental nº 3, de 21.7.2008, foi revogado pela Portaria nº
673, de 17.11.2016, e esta foi revogada pela Portaria nº 414, de 19.12.2017.
257
A Portaria nº 605, de 26.6.2006, foi revogada pela Portaria nº 550, de 6.6.2007, e esta foi revogada pela Portaria nº
1.468, de 6.10.2010.
258
Ver o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6.9.2001.

74
NORMAS DA AGU HISTÓRICO DA AGU

142. Para concluir, e a título informativo, lembram-se os nomes dos Advogados-Gerais da


União que dirigiram a Instituição até o momento:
1. JOSÉ DE CASTRO FERREIRA259 de 12 de fevereiro260 a 3 de maio de 1993;
2. ALEXANDRE DE PAULA DUPEYRAT MARTINS – de 3 de maio a 30 de junho de 1993;261
3. GERALDO MAGELA DA CRUZ QUINTÃO – de 5 de julho de 1993 a 24 de janeiro de 2000;
4. GILMAR FERREIRA MENDES – de 31 de janeiro de 2000 a 19 de junho de 2002;
5. JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA – de 20 de junho a 31 de dezembro de 2002;
6. ÁLVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA – de 1º de janeiro de 2003 a 11 de março de 2007;
7. JOSÉ ANTÔNIO DIAS TOFFOLI – de 12 de março de 2007 a 22 de outubro de 2009;
8. LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS – de 23 de outubro de 2009 a 2 de março de 2016;
9. JOSÉ EDUARDO MARTINS CARDOZO – de 2 de março de 2016 a 11 de maio de 2016;
10. FÁBIO MEDINA OSÓRIO – de 12 de maio de 2016 a 9 de setembro de 2016;
11. GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA – de 9 de setembro de 2016 a 31 de dezembro
de 2018;
12. ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA – de 1º de janeiro de 2019 a 28 de abril de 2020; e
13. JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR ̶ tomou posse em 29 de abril de 2020
Desde a sua instalação, a Advocacia-Geral da União contou ainda com os seguintes
Advogados-Gerais interinos e substitutos: WALTER DO CARMO BARLETTA (Interino e Substituto),
TARCÍSIO CARLOS DE ALMEIDA CUNHA (Interino), ANADYR DE MENDONÇA RODRIGUES262 (Interina),
MOACIR ANTÔNIO MACHADO DA SILVA (Interino e Substituto), JOÃO CARLOS MIRANDA DE SÁ E
BENEVIDES263 (Interino), EVANDRO COSTA GAMA (Interino e Substituto), ALDEMÁRIO ARAÚJO CASTRO
(Interino), GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA (Interina), JOÃO ERNESTO ARAGONÉS VIANNA
(Interino), FERNANDO LUIZ ALBUQUERQUE FARIA (Interino e Substituto), LUÍS CARLOS MARTINS ALVES
JÚNIOR (Interino e Substituto), PAULO GUSTAVO MEDEIROS CARVALHO (Substituto), MARIA
APARECIDA ARAÚJO DE SIQUEIRA (Interina e Substituta), RENATO DE LIMA FRANÇA (Substituto) e
FABRÍCIO DA SOLLER (Substituto). IZABEL VINCHON NOGUEIRA DE ANDRADE foi designada substituta
eventual264 nos impedimentos legais ou regulamentares do titular e do atual substituto eventual.
Brasília, 30 de junho de 2020.

MARIA JOVITA WOLNEY VALENTE


PROCURADORA FEDERAL

259
JOSÉ DE CASTRO FERREIRA foi o último Consultor-Geral da República e o primeiro Advogado-Geral da União. Faleceu
em 7 de outubro de 2005.
260
A Lei Complementar n° 73 foi sancionada em 10 de fevereiro de 1993 e publicada no Diário Oficial do dia 11 seguinte.
261
Antes de ser nomeado Advogado-Geral da União, Alexandre Dupeyrat foi o primeiro titular do cargo de Consultor-
Geral da União  desde a criação do cargo até a sua posse como Advogado-Geral da União, ficando vago o cargo de
Consultor-Geral da União até meados de 2001. Não confundir o cargo de Consultor-Geral da União com o antigo cargo
de Consultor-Geral da República.
262
Faleceu em 5 de janeiro de 2016.
263
Faleceu em 14 de agosto de 2012.
264
Ver Decreto de 22 de junho de 2020 - DOU de 23.6.2020.

75
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

PARECERES DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO


– EMENTAS –

76
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

77
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

PARECERES JCF
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO:JOSÉ DE CASTRO FERREIRA

Parecer nº JCF-02
EMENTA: A irmã de servidora dispensada de Função de Assessoramento Superior não tem
direito de obter a transferência da titularidade de imóvel funcional, vistas à sua aquisição mesmo
que, em 15 de março de 1990, ocupasse cargo ou emprego efetivo na Administração Púbica
Federal e residisse no imóvel objeto do pedido.
Parecer nº JCF-03
EMENTA: A pensão militar deve ser distribuída, em cotas iguais, entre as irmãs germanas e
uterinas do de cujus.

PARECER AD
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO: ALEXANDRE DE PAULA DUPEYRAT MARTINS

Parecer nº AD-01
EMENTA: 1 – Lei nº 7.733, de 14 de fevereiro de 1992. Os servidores (lato sensu) das
empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades referidas no art. 173, § 1º,
da Constituição Federal são alcançados pela regra constante do art. 1º da Lei nº 7.733, de 14 de
fevereiro de 1989, que veda o pagamento de remuneração pelo exercício de função de conselheiro
em órgãos colegiados de empresas estatais. 2 – Constituição Federal, art. 37, I e II. Conforme
decisão do Egrégio Supremo Tribunal Federal, por votação unânime, datada de 3 de dezembro de
1992, prolatada na Ação de Mandado de Segurança nº 21322-1-DF, Relator o Exmo. Sr. Ministro
Paulo Brossard, «pela vigente ordem constitucional, em regra, o acesso aos empregos públicos
opera-se mediante concurso público, que pode não ser de igual conteúdo, mas há de ser público.
As autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista estão sujeitas à regra, que
envolve a administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Sociedade de Economia Mista destinada a explorar
atividade econômica está igualmente sujeita a esse princípio, que não colide com o expresso no art.
173, § 1º. Exceções ao princípio, se existem, estão na própria Constituição.». 3 – As empresas
públicas e sociedades de economia mista de segundo grau, subsidiária ou controladas por matrizes
que detenham o exercício do controle majoritário, e que disponham do poder permanente (e não
eventual) de eleger a maioria dos administradores, sob vinculação ministerial, desde que
autorizadas por lei especial e que dediquem a um mesmo ramo de atividade econômica, são, em
regra, abrangidas pelo preceito contido no art. 37, II, embora sujeitando-se ao regime jurídico
próprio das entidades elencadas no § 1º do art. 173, da Constituição Federal vigente, devendo-se
proceder á análise caso a caso, em razão da natureza do vínculo que as prende às suas
respectivas controladoras.

PARECERES GQ
Advogado-Geral da União: GERALDO MAGELA DA CRUZ QUINTÃO

Parecer nº GQ  01
EMENTA: Vigência dos efeitos financeiros dos §§ 1º e 2ºdo art. 14 da Lei Delegada nº
13, de 1992, com a redação do art. 5ºda Lei nº8.538, de 1992, resultante da conversão da
Medida Provisória nº311, de 1992.
A retroatividade da lei só é admissível quando existente dispositivo claro e expresso, não
se admitindo sua presunção.
Parecer nº GQ  02 [VER TAMBÉM OS PARECERES GQ-46 E GQ-191]
EMENTA: Lei Complementar nº 73/93. Atos Administrativos (lato sensu) expedidos no
âmbito dos Ministérios, Secretarias da Presidência da República, do Estado-Maior das Forças
Armadas, mesmo que referentes a servidores públicos integrantes de órgãos jurídicos
compreendidos no art. 2º da Lei Complementar nº 73/93, não necessitam da homologação do

78
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

órgão de cúpula da ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO. As Consultorias Jurídicas, na


conformidade do estabelecido no art. 11 da referida lei, têm plena autonomia e competência
residual para assessorar os titulares dos órgãos em que se posicionam, devendo, no exercício
de seu mister, apreciar todos os aspectos jurídicos e legais relativos aos atos administrativos
expedidos.
Parecer nº GQ  03
EMENTA: Transação e desistência nas causas de interesse da União. Competência e
limites de atuação do Advogado-Geral da União. Inteligência do art. 4º, inciso VI, da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993.
Parecer nº GQ 04
EMENTA: O beneficiário da pensão militar a que alude o artigo 7ºda Lei nº3.765, de
1960, exclusive a viúva, deve atender aos requisitos estabelecidos para a configuração do
direito ao benefício alimentar na data em que se torna viável sua reversão, ilimitada a uma
única vez.
No exercício de sua função institucional de controle dos atos administrativos, adnumerados
no item III do artigo 71 da Constituição, o egrégio Tribunal de Contas da União aprecia, tão-só, os
atos deferitórios ou de admissão, excluídos os denegatórios dos benefícios.
Parecer nº GQ  05
EMENTA: Arrecadação de contribuições confederativas. Inteligência do art. 8º, IV, da
Constituição da República. Ratificação do entendimento esposado no Parecer MTPS/CJ/592/90. A
norma relativa à contribuição confederativa é aplicável, tão somente, aos trabalhadores associados
do sindicato, mediante deliberação da assembléia geral da respectiva representação profissional.
Parecer nº GQ – 06
EMENTA: Os servidores que se afastam de sua sede de expediente para exercerem cargo
em comissão noutra localidade têm direito de receber ajuda de custo, calculada sobre a
remuneração integral do cargo em comissão ou, se optantes, na forma do art. 3º do Decreto-lei nº
1.445, de 1976, sobre os estipêndios dos cargos efetivos e comissionados.
Parecer nº GQ – 07
EMENTA: A requisição, enquanto dure, não é de molde a sustar a eficácia das normas
constitucionais e infraconstitucionais que exigem a compatibilidade de horários na acumulação
de cargos públicos.
Parecer nº GQ08
EMENTA: Não obstante caracterizar-se como de um direito personalíssimo, as
parcelas denominadas de "quintos" se incluem no "teto" de remuneração do servidor
público federal.
Parecer nº GQ – 09
EMENTA: Imposto de Renda. Isenção. Prorrogação. Acórdão do extinto Tribunal Federal
de Recursos. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça. Postulações administrativas.
Repercussão. Propósito da Procuradoria-Geral da SUDENE: busca de posicionamento
uniforme, na via administrativa. Inviabilidade do exame da pretensão. Inexistência de razoável
estabilidade na orientação jurisprudencial, com bom número de decisões definitivas.
Inequívoco interesse processual da Fazenda Nacional em recorrer. Decreto nº 73.529, de
21.01.74.
Parecer nºGQ10
EMENTA: Decreto nº 20.910/32. Prescrição qüinqüenal. Postulação deduzida perante a
Administração Pública, objetivando rever ato com vício de nulidade, acha—se sujeita à
prescrição qüinqüenal, na conformidade do que estabelece o Decreto nº20.910/32. A matéria
tem merecido do Poder Judiciário, através de iterativos arestos de seus Pretórios,
entendimento divergente do consagrado no Parecer JCF-11, de 30.01.1991 (anexo ao Parecer
CR/CG nº 01, de 11.02.1992), motivo pelo qual deve ser revisto, para se conformar à doutrina e
jurisprudência vigorantes.

79
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

– Acatamento do Parecer CJ nº074/MJ, de 25.03.1993, do Ministério da Justiça que


abordou de modo correto os aspectos jurídicos da questão e as razões para a revisão
pleiteada.
Parecer nºGQ11
EMENTA: O sigilo fiscal na legislação brasileira. A recepção, pela Constituição de 88, dessa
legislação. Os casos de quebra do sigilo fiscal. O cabimento de oposição do sigilo fiscal a
Requerimento de Informação fundamentado no § 2º do art. 50 da Constituição.
Submete-se a exame da Advocacia—Geral da União a matéria constante do processo
em referência, relativa à oponibilidade de sigilo fiscal diante de requerimento de informações
proposto por deputado federal e encaminhado ao Ministério da Fazenda pela Câmara dos
Deputados.
Parecer nº GQ12
EMENTA: Incumbe ao Senhor Presidente da República declarar a nulidade de processo
administrativo disciplinar em que seja sugerida a aplicação da penalidade de demissão ou
cassação de aposentadoria, ou disponibilidade, e determinar a instauração de outro processo,
a fim de ser efetuada a apuração dos fatos isenta de vício.
No ato de designação da comissão de inquérito, não devem ser consignadas as infrações a
serem apuradas, os dispositivos infringidos e os nomes dos possíveis responsáveis.
Dos servidores a serem designados para integrar comissão processante poderão ser
exigidas condições pessoais não previstas em lei.
Parecer nº GQ – 13
EMENTA:A GRATIFICAÇÃO TEMPORÁRIA INSTITUÍDA PELA MEDIDA PROVISÓRIA Nº
330, DE 30 DE JUNHO DE 1993: SEU ESTUDO. A. Aspectos, peculiares, caracterizadores do
surgimento da ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, a envolverem a respectiva lei complementar e a
própria implantação (funcionamento) da AGU, vistos relevantes à espécie; a requisição de
servidores segundo a Lei Complementar nº 73, e a Medida Provisória nº 312, de 1993. B. A
regência da hipótese de cessão de servidor para ter exercício em outro órgão ou entidade: a Lei nº
8.112, de 1990, e decretos correlatos. C. O contexto em que se veio encartar a Medida Provisória
nº 330, os motivos de sua edição. D. O dispositivo instituidor da GT-AGU, sua exegese: o caráter
indenizatório de tal vantagem, a nítida embricação desta ao efetivo exercício na AGU (de servidor
requisitado) ou ao efetivo desempenho, sob designação, das atividades de representante judicial
da União Por Assistente Jurídico e Procurador da Fazenda Nacional); a previsão de que seria
atribuída segundo critérios postos em decreto e de virem, também, em decreto, os atinentes
"quantitativos". E. O Decreto nº 868, de 1993: seu conteúdo. F. A Medida Provisória n0 357, de
setembro de 1993, o disposto no respectivo art. 16 (§ 2º): a retirada, do fato aquisitivo complexo da
GT-AGU, de seu terceiro elemento constitutivo; a retroeficácia dos fatos jurídicos, e a espécie sob
parecer; o reconhecimento de que o direito à percepção da GT-AGU nasceu aos 14 de julho de
1993 (data da vigência do Decreto nº 868, que lhe trouxe os "critérios" de "atribuição"). As Medidas
Provisórias nºs 365, 377 e 397, de 1993, e 417, de 1994, que a repetiram, no ponto. G. As
Portarias nºs 335, 336, 337 (5.11.93), 344, 345 e 346 (12.11.93), pelas quais o Advogado-Geral da
União atribuiu a vantagem em foco a "servidores requisitados, e formalmente cedidos" e a
"representantes judiciais da União designados na forma do art. 69 da Lei Complementar nº 73",
pelos efetivo exercício e efetivo desempenho antes sob realce, um e outro considerados, no
particular, apenas "a partir da vigência do Decreto nº 868, de 1993": sua juridicidade. H. Breves
considerações sobre o Parecer (AGU), e a Resolução (TCU), trazidos à baila pela DGA. I.
Conclusões.
Parecer nº GQ – 14
EMENTA: Caducidade das autorizações, concessões e demais títulos atributivos de direitos
minerários, cujos respectivos trabalhos de pesquisa ou de lavra não haviam sido iniciados ou
encontravam-se inativos na data da promulgação da vigente Constituição. Conceito de
"inativo", sob o enfoque da legislação minerária. Efeitos jurídicos da aplicação do disposto no
art. 43 do ADCT.
Parecer nº GQ – 15

80
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

EMENTA: A criação de sociedades de economia mista e suas subsidiárias depende de


prévia autorização legislativa, conforme art. 5º, III, do Decreto-lei nº200, de 1967, com a
redação do Decreto-lei nº900, de 1969, art. 236 da Lei nº6.404, de 1976, e, ainda, art. 37, XIX e
XX, da Constituição Federal.
Necessidade, por igual, de prévia autorização em lei para a participação no capital de
outras sociedades tanto das companhias mistas de primeiro grau como das suas subsidiárias
(sociedades de economia mista de segundo grau), nos termos do art. 237, § 1º, da Lei nº6.404,
de 1976, e do art. 37, XX, da Carta Magna.
A participação acionária por parte de instituições financeiras de economia mista e suas
subsidiárias subordina-se às normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e Banco
Central do Brasil, como previsto no art. 237, § 2º, da Lei nº6.404, de 1976.
Aplicação do art. 30 da Lei nº4.595, de 1964, à participação do BB – Banco de
Investimento S.A. na SUPERPREV – Previdência Privada S.A. Não incidência, in casu, do art.
9º, §1º, da Lei nº5.627, de 1970.
Parecer nº GQ – 16
EMENTA: Itaipu Binacional. Pessoa jurídica pública de direito internacional, criada pelo
Tratado firmado entre o Brasil e o Paraguai, de 26 de abril de 1973, não se submete às regras
ínsitas, na Lei nº8.666, de 21 de junho de 1993, e sim às normas gerais de licitações,
aprovadas pelo seu Conselho de Administração.
A responsabilidade civil e/ou penal dos Conselheiros, Diretores e demais empregados
brasileiros ou paraguaios, por atos dolosos ou culposos lesivos aos seus interesses, será
apurada e julgada conforme as respectivas leis nacionais.
Parecer nº GQ – 17
EMENTA: Lei nº3.765, de 4 de maio de 1960. Pensão Militar. Decisão do Supremo
Tribunal Federal segundo a qual a norma inserta na Constituição Federal sobre o cálculo de
pensão, levando-se em conta a totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido,
tem aplicação imediata, não dependendo, assim, de regulamentação, pois que a expressão
contida no § 5º, do art. 40, do Diploma Maior – "até o limite estabelecido em lei" – refere-se aos
tetos também impostos aos proventos e vencimentos dos servidores, altera a sistemática
adotada pelas Forças Armadas, que vinha sendo posta em prática, na conformidade dos arts
3º, 15 e 30, da Lei nº3.765/60. Parecer CS-5, de 9 de abril de 1994. Impõe-se a sua revisão por
tratar de mataria conflitante com o recente julgado do Supremo Tribunal Federal.
Parecer nº GQ – 18
EMENTA: Apreciação, pela AGU, de decisão do Exmo. Sr. Ministro de Estado das Minas
e Energia indeferindo Recurso Hierárquico interposto pelo interessado. Exegese da Lei
Complementar nº73, de 1993, quanto à competência do Advogado-Geral da União e das
Consultorias Jurídicas dos Ministérios. Descabimento da submissão, ao Presidente da
República, de assuntos da competência exclusiva dos Ministérios.
A situação excepcional da avocação de processos pelo Chefe do Poder Executivo
federal.
Parecer nº GQ – 19
EMENTA:Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. O sentido do inciso IV, do art. 24, é,
à toda evidência, o de autorizar dispensa de licitação nas hipóteses de ocorrência de atos
ou fatos de significação excepcional, capazes de ocasionar prejuízos ou comprometer a
segurança de pessoas, obras, serviços e equipamentos ou outros bens públicos ou
particulares. Os fatores emergência e calamidade pública constituem a conditio sine qua
non para a dispensabilidade do procedimento licitatório. Os serviços de publicidade não se
alojam nas hipóteses contempladas no dispositivo, tendo em vista o seu objeto, tornando,
desse modo, inocorrente a possibilidade de dispensa.
Parecer nº GQ – 20

81
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

EMENTA: Compete ao Congresso Nacional fixar prazo para a prestação de contas da


Administração federal ao Tribunal de Contas da União. A determinação do TCU, nesse sentido,
constante de Regimento Interno, só poderá ser entendida como regra complementar, capaz de
incidir nas hipóteses não reguladas expressa ou implicitamente pela lei ou pelo regulamento.
Parecer nº GQ – 21
EMENTA: A retribuição dos servidores do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico, à época da expedição da Resolução Normativa n. 05/75, somente
podia ser disciplinada mediante lei, em sentido estrito, ou norma consubstanciada nos
estatutos da Entidade, aprovados pelo Presidente da República, na conformidade do art. 3º da
Lei n. 6.129, de 1974, falecendo competência ao dirigente máximo da mesma Fundação para
instituir gratificação especial, cujo pagamento não há de subsistir porque contrário às normas
de regência.
Parecer nº GQ – 22 [Revogado pelo Parecer nº LA-01, de 2010]
Parecer nº GQ – 23
EMENTA: Face à revogação implícita das normas que consubstanciavam critérios de
provimento de funções de direção, chefia e assessoramento diferentes dos contidos no
parágrafo único do art. 6º da Lei n. 8.911, de 1994, e à suspensão temporária da eficácia desse
preceito, efetuada pelo art. 4º da Medida Provisória n. 554, de 13 de julho de 1994, essas
funções podem ser providas independentemente de destinação de percentual delas para a
investidura exclusiva de servidores públicos efetivos.
Parecer nº GQ – 24
EMENTA: A disciplina do horário de trabalho e da remuneração ínsita à Lei n. 8.906, de 4
de julho de 1994, é específica do advogado, na condição de profissional liberal e empregado,
sem incidência na situação funcional dos servidores públicos federais, exercentes de cargos a
que sejam pertinentes atribuições jurídicas.
Parecer nº GQ – 25
EMENTA: Na hipótese em que o processo disciplinar esteja inquinado do vício de
cerceamento de defesa, deve ser declarada sua nulidade e designada nova comissão de
inquérito para proceder à nova apuração dos fatos, mas se não o converte em sindicância,
dada a inadequação dessa medida com a situação apuratória dos fatos e a falta de previsão
legal, para tanto.
Parecer nº GQ – 26
EMENTA: A faculdade conferida ao militar para contribuir e obter pensão calculada com
base em vencimentos correspondentes a um ou dois postos, ou graduação, superior ao em que
esteja posicionado, nos termos do art. 6º da Lei n. 3.765, de 1960, se constitui num direito
personalíssimo e, por esse motivo, somente pode ser exercitado pelo contribuinte.
No entanto, o § 5º do art. 3º da Lei n. 6.683, de 1979, em virtude de sua acepção ampla,
admite se entenda transferido esse direito aos dependentes de militar anistiado.
Parecer nº GQ – 27
EMENTA: Empréstimo a ser contraído junto ao Banco Mundial pelo Estado do Tocantins,
com garantia da União. Acatamento do Parecer PGFN/COF nº 929/94. Possibilidade da União,
a seu critério, de assumir débitos e encargos decorrentes de empreendimentos no território do
Estado do Tocantins, excluindo-se as despesas com pessoal inativo, amortizações da dívida
interna ou externa da Administração Pública, inclusive da indireta (art. 13, § 7º do ADCT c/c o
art. 234, da Constituição da República). Desnecessidade de lex specialis para tal objetivo, uma
vez que a Lei Maior já autoriza a assunção pleiteada.
Parecer nº GQ – 28
EMENTA: Pedido de Revisão de Processo Administrativo Disciplinar para anular decreto
demissório. Decisão deferitória do pedido. Comissão Revisora. Fato novo. Acatamento do
Parecer CJ nº 227/93-MJ. Elididos completamente os pressupostos fáticos e jurídicos do ato
demissório, e provada a inobservância por parte da Comissão de Inquérito dos princípios do
contraditório e da ampla defesa em face do ordenamento jurídico vigente, impõe-se a nulidade
82
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

do Processo Administrativo Disciplinar nº 1/80/SR-SP, com a conseqüente reintegração do ex-


Delegado Federal punido, restabelecendo-se todos os seus direitos, atingidos pelo referido ato.
Parecer nº GQ – 29
EMENTA: Caducidade das autorizações, concessões e demais títulos atributivos de direitos
minerários, cujos respectivos trabalhos de pesquisa ou de lavra não foram iniciados nos prazos
legais ou encontravam-se inativos na data da promulgação da vigente Carta Política. A
ausência comprovada dos trabalhos de lavra na área interessada, o início dos mesmos fora
dos prazos legais, sem motivo justificado, na forma da lei, bem como a lavra realizada em
desacordo com o correspondente Plano de Aproveitamento Econômico autorizam, de pleno
direito, a aplicação da sanção prevista no art. 43 do ADCT, na forma disciplinada pela Lei
7.886/89.
Parecer nº GQ – 30
EMENTA: As prestações e o saldo devedor decorrentes da venda a prazo de imóveis
funcionais efetuada de acordo com o prescrito no Dec. n. 172, de 8.7.1991, só se atualizam por
ocasião da recomposição do poder de compra de vencimentos e salários.
Parecer nº GQ – 31
EMENTA: Decisões contrárias à Administração. Direito e dever da Administração de usar de
todos os meios processuais disponíveis, no sentido de proteger seus legítimos interesses.
Orientação da Advocacia-Geral da União aos órgãos jurídicos da Administração Federal Direta e
Indireta.
Parecer nº GQ – 32
EMENTA: O valor máximo da retribuição adicional variável, do prolabore e da gratificação
de estímulo à fiscalização e à arrecadação, estabelecido pela Lei n. 8.477, de 1992, subsiste
após a edição da Lei n. 8.852, de 1994, eis que esta se compatibiliza com a primeira,
caracterizada como de norma especial.
Parecer nº GQ – 33
EMENTA: A progressão funcional cujo direito se constituiu anteriormente à edição de lei
nova, embora a destempo, é efetivada com base na legislação vigente na data em que aquele
se configurou, não se aproveitando a nova estrutura de classificação de cargos, sob pena de
se atribuírem efeitos retroativos à norma recente.
Parecer nº GQ – 34
EMENTA: Crédito Rural. Correção monetária. Legalidade da atualização monetária nos
financiamentos agrícolas, afirmada pela jurisprudência dos tribunais.
Parecer nº GQ – 35
EMENTA: Apura-se a responsabilidade administrativa dos servidores em geral, incluídos os
titulares unicamente de cargos de natureza especial ou em comissão. Em relação aos últimos, são
imperativas a indiciação e defesa, ainda que tenha ocorrido sua exoneração, pois essa
desvinculação é suscetível de conversão em destituição de cargo em comissão, na conformidade
da Lei n. 8.112, de 1990, salvo se os fatos ilícitos precederam sua edição.
A comissão de inquérito efetiva a apuração dos fatos na fase instrutória, com independência e
imparcialidade, e somente indicia se comprovadas a falta e respectiva autoria. Não constitui
nulidade processual a falta de indiciação de quem o tenha sido em processo anterior, instaurado
em virtude dos mesmos fatos, mas sendo este inacabado pelo decurso do prazo estabelecido
para a conclusão dos trabalhos de apuração.
Não é fator impeditivo da punição de servidor comprovadamente faltoso o aspecto de seus
superiores hierárquicos, também envolvidos nas mesmas irregularidades, não terem sido
indiciados porque a desvinculação destes do cargo de confiança tornou inviável a inflição de
penalidade.
A nulidade processual não se configura se, no ato de designação da comissão de inquérito,
forem omitidas as faltas a serem apuradas, bem assim quando o colegiado processante é
integrado por servidor de nível funcional inferior ao dos envolvidos.
Parecer nº GQ – 36

83
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

EMENTA: O art. 3º da Lei n. 8.627, de 1993, assegura aos servidores da Administração


Federal direta, autarquias e fundações públicas federais, reenquadramento nos Anexos VII e VIII
da Lei n. 8.460, de 1992, e, de forma seqüencial, o reposicionamento em até três padrões de
vencimentos.
A disciplina do assunto inadmite se conceda vantagem pessoal, compensatória do não
reposicionamento, ao servidor reclassificado no padrão III da Classe A, com fulcro no item I do
preceito suso.
Parecer nº GQ – 37
EMENTA: O servidor envolvido na prática de infrações disciplinares, objeto de processo
administrativo, há de ser notificado a respeito dos depoimentos das testemunhas, em
conseqüência de o inquérito jungir-se ao princípio do contraditório. No entanto, a quantidade de
provas, inclusive a reiterada confissão do servidor e seu representante legal, que evidencie, de
forma inconteste, a existência do fato, a autoria e a ampla defesa assegurada, autoriza a ilação da
regularidade do apuratório.
É insuscetível de eivar o processo disciplinar de nulidade o interrogatório do acusado
sucedido do depoimento de testemunhas, vez que, somente por esse fato, não se configurou o
cerceamento de defesa.
Às informações consignadas na indiciação, por força do art. 161 da Lei n. 8.112, de 1990,
não se acrescem formalidades desprovidas de previsão legal, de modo a obstar a validade de
documento adequado, inquinando de nulidade o processo disciplinar.
Com o intuito de impedir influências no trabalho da comissão de inquérito ou alegação de
presunção de culpabilidade, não se consignam, no ato de instauração do processo disciplinar,
os ilícitos e respectivos preceitos transgredidos, bem assim os possíveis autores. Por
imperativo de Lei, são adnumerados na indiciação.
A legalidade do processo disciplinar independe da validade da investigação, efetuada
através da sindicância de que adveio aquele apuratório.
Parecer nº GQ – 38
EMENTA: A publicação de ato decisório de que possa resultar pedido de reconsideração ou
interposição de recurso, em boletim de serviço, ou de pessoal, na forma do art. 108 da Lei n. 8.112,
de 1990, gera presunção de conhecimento que admite prova em contrário.
O pedido de reconsideração, ou o recurso, apresentado após o decurso do prazo fixado no
aludido art. 108, deve ser recebido pela autoridade competente, se plausível a ilação de que o
servidor desconhecia a publicação (em boletim de serviço ou de pessoal) do ato passível de
impugnação, por motivo imputado à Administração.
Parecer nº GQ – 39
EMENTA: A inexistência de trabalhos de lavra na área interessada, o início dos mesmos fora
dos prazos legais, sem motivo justificado, bem como a lavra realizada em desacordo com o
correspondente Plano de Aproveitamento Econômico, autorizam, de pleno direito, a aplicação da
sanção prevista no art. 43 do ADCT, na forma disciplinada pela Lei nº 7.886/89.
Parecer nº GQ – 40
EMENTA: A inexistência de trabalhos de lavra na área interessada, o início dos mesmos fora
dos prazos legais, sem motivo justificado, bem como a lavra realizada em desacordo com o
correspondente Plano de Aproveitamento Econômico, autorizam, de pleno direito, a aplicação da
sanção prevista no art. 43 do ADCT, na forma disciplinada pela Lei nº7.886/89.
Parecer nº GQ – 41
ASSUNTO: Natureza jurídica da Companhia Siderúrgica do Amazonas – SIDERAMA.
Entendimento da extinta Consultoria Geral da República e do Supremo Tribunal Federal sobre a
caracterização das sociedades de economia mista. Análise da natureza jurídica da SIDERAMA, à
luz da legislação aplicável: sua caracterização como sociedade de economia mista.
Parecer nº GQ – 42
EMENTA: Cessão de imóvel da União, com fundamento no Decreto-lei nº 178, de 16 de
fevereiro de 1967. Possibilidade de aplicação da regra excepcional. Exame da conveniência,
de competência do Chefe do Poder Executivo.

84
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Parecer nº GQ – 43
EMENTA: O provimento de cargo de ministro classista do TST está sujeito ao limite de
idade de que trata o §1º do art. 111 da Constituição federal.
Parecer nº GQ – 44
EMENTA: Por determinação expressa do art. 1º, parágrafo único, da Lei n. 8.878, de 1994,
a "anistia" nele versada somente se aplica ao servidor exonerado de cargo efetivo ou
dispensado de emprego permanente, motivo por que não se a estende àqueles desinvestidos
de função de assessoramento superior.
Parecer nº GQ – 45
EMENTA: Licitude da aplicação da sanção de caducidade aos Manifestos de Mina. As Minas
Manifestadas na forma do art. 10 do Código de Minas de 1934 (Decreto nº 24.642, de 10.7.34)
sujeitam-se às mesmas penalidades aplicáveis às Minas Concedidas, inclusive a de caducidade. A
propriedade das Minas Manifestadas, de natureza especial, baseia-me na permanência da
respectiva exploração, subordinada, portanto, a uma condição resolutiva.
Parecer nº GQ – 46 [VER TAMBÉM O PARECER GQ-191]
EMENTA: Competência residual das Consultorias Jurídicas dos Ministérios, da Secretaria-
Geral, demais Secretarias de Estado da Presidência da República e do Estado-Maior das
Forças Armadas. Clarificação dos dizeres contidos no Parecer nº 02-AGU/LS, de 5.8.93.
Competência privativa legalmente cometida à Secretaria da Administração Federal (SAF) para
tratar de assuntos relativos ao pessoal civil do Poder Executivo da União.
Parecer nº GQ – 47
EMENTA: A gratificação de desempenho e produtividade é devida aos servidores
especificados no art. 1º da Medida Provisória n. 745, de 1994, ainda que cedidos à Advocacia-
Geral da União, por força do art. 47 da Lei Complementar n. 73, de 1993.
Parecer nº GQ – 48
EMENTA: São insuscetíveis de se acrescerem aos requisitos estabelecidos pelo art. 58 da
Lei Complementar n. 73, de 1993, para o provimento de cargo de Consultor Jurídico dos
órgãos da Administração Federal direta, restrições ao exercício da advocacia contidas na Lei n.
8.906, de 1994, face à diferença das categorias desses Diplomas Legais.
Parecer nº GQ – 49
EMENTA: Exegese do artigo 223 da Constituição. Competência exclusiva do Executivo para
autorizar a efetivação de transferências direta e indireta de outorgas, para execução dos
serviços de radiodifusão.
Parecer nº GQ – 50
EMENTA: Interpretação da Lei nº7.492, de 16 de junho de 1986. Operações de empréstimo
de bancos públicos federais para com a União e empresas controladas pelo Governo Federal.
Inaplicabilidade, nesse aspecto, às instituições financeiras públicas federais do disposto no
art. 17 da Lei nº7.492, de 16.6.86.
Vedação de que trata o art. 34 da Lei nº 4.595, de 31.12.64. Resolução nº1.996, de 30.6.93,
do Conselho Monetário Nacional.
Parecer nº GQ – 51
EMENTA: O despacho do Presidente da República que indefere recurso e mantém
penalidade se classifica como de ato administrativo, que, em vista dessa condição, goza da
presunção de legalidade. O ônus da prova da imperfeição do ato incumbe a quem argüi sua
nulidade.
Parecer nº GQ – 52
EMENTA: De acordo com farta jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a anistia
concedida pelo art. 8º do ADCT, não alcança as promoções por merecimento, "porquanto, se
estivessem [os requerentes] em serviço ativo a elas não teriam direito, uma vez que elas, por
sua própria natureza, geram apenas expectativa de direito" (RE n. 141.518-5, do Distrito
Federal).
Parecer nº GQ53
85
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

EMENTA: Possibilidade de as sociedade de economia mista obterem empréstimos junto


aos bancos oficiais federais.
Parecer nº GQ – 54
EMENTA: Editou-se o Decreto n. 969, de 1993, em decorrência de o art. 22 da Lei n. 8.460,
de 1992, haver concedido ao Poder Executivo autorização para, em caráter legislativo,
normatizar a concessão do auxílio-alimentação, admitindo o primeiro se constitua o direito
pessoal ao benefício, na data de sua publicação, relativamente aos servidores que, à época,
atendiam aos requisitos nele estabelecidos.
Inaplicável, na espécie, o disposto na parte final do art. 30 da Lei n. 8.460, de 1992
(determina a retroação dos efeitos financeiros da Lei a 1º de setembro de 1992), eis que o
auxílio-alimentação não possui natureza pecuniária.
Parecer nº GQ – 55
EMENTA: Em virtude dos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, o
servidor que responde a processo disciplinar deve ser notificado da instauração deste
imediatamente após a instalação da comissão de inquérito e, em qualquer fase do inquérito,
cientificado dos atos processuais a serem praticados com vistas à apuração dos fatos, de
modo que, tempestivamente, possa exercitar o direito assegurado no art. 156 da Lei n. 8.112,
de 1990. Na hipótese em que ressaia da apuração dos fatos a culpabilidade de servidor não
acusado, no mesmo processo, deverá ser imediata e expressamente notificado quanto a esse
aspecto e à faculdade ínsita ao art. 156, supramencionado, assegurando-se-lhe o direito ao
contraditório e à ampla defesa. A falta constatada no curso do processo deverá ser nele
apurada, desde que conexa com as que ensejaram o apuratório ou, se não houver conexidade,
essa medida não resulte em danos consideráveis para a conclusão ágil dos trabalhos. Caso
contrário, a c.i. deve alvitrar a designação de outro colegiado, incumbido de investigar a
infração. O prazo para a Administração exercer o poder-dever de infligir penalidade começa a
correr da data em que tem conhecimento do fato delituoso. O poder de julgar a regularidade
das contas dos responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos, inscrito na esfera de
competência do colendo Tribunal de Contas da União, não inibe a ação disciplinar do Estado,
salvo se for negada a existência do fato ou a autoria.
Parecer nº GQ – 56
EMENTA: Inteligência do art. 93, da Lei nº 8.112/90. Expressamente excluída a União da
primeira parte do § 1º, do art. 93, cabe aos órgãos e entidades dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios arcar com o ônus da remuneração dos servidores públicos federais cedidos que
optarem pelo vencimento do cargo efetivo, ficando a União incluída na segunda parte do parágrafo,
que atribui o ônus à entidade cedente. Nos termos do § 2º, do citado dispositivo, ficam obrigadas
as empresas públicas e sociedades de economia mista, na posição de cessionárias, a reembolsar
aos órgãos ou entidades indicadas no caput do artigo 93, uma vez que não há reciprocidade de
tratamento, levando-se em conta a regra ínsita na segunda parte do § 1º, que mantém o ônus da
remuneração com a cessionária, não havendo, portanto, como excepcionar aquele comando legal
de caráter genérico.
Empregado de empresa pública ou de economia mista cedido a órgãos ou a entidades da
Administração Pública Direta Federal. Parcelas reembolsáveis. Compensação financeira pela
cessão de empregados de entidades que usufruem de repasses de recursos à conta do Tesouro
Nacional. Observação quanto ao limite máximo de remuneração, fixado pela Lei nº 8.852, de
4.2.1994, que regulamenta o art. 37, inciso XI, da Constituição da República. As verbas
remuneratórias ou aquelas descontadas dos salários dos empregados cedidos, que decorram de
leis, decisões judiciais ou de contrato de trabalho, de índole obrigatória, devem ser reembolsadas
pelos(as) cessionários(as). Cargo de provimento em comissão exige, necessariamente, a
prestação de serviços extraordinários. Sua aceitação coloca o nomeado sob a égide da Lei
8.112/90, ficando à disposição do nomeante para cumprir horário de trabalho excedente da carga
horária prevista para os demais servidores públicos civis, isto é, com dedicação integral e
exclusiva (art. 19, § 1º, da Lei 8.112/90). Impossível, portanto, o ressarcimento pelo cedente ao
cessionário de horas extras cumpridas por empregado cedido. Deve-se proceder à compensação
financeira referente aos salários dos empregados cedidos à Administração Direta, por ocasião do

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NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

reembolso às cessionárias que não sejam auto-suficientes e que recebam repasses de recursos à
conta do Tesouro Nacional, ao fito de evitar o duplo pagamento (bis in idem). Deve-se observar os
ditames da Lei nº 8.852, de 4.2.1994 no que alude ao limite máximo de remuneração dos
empregados cedidos para não haver infringência ao preceito constitucional (art. 37, inc. XI, da
Constituição da República).
Impossibilidade de pagamento de verba de representação por parte do cessionário a
empregado que já a recebe na origem.
Parecer nº GQ – 57
EMENTA: Possibilidade de concessão de direitos políticos limitados a portugueses
analfabetos. Derrogação de alguns dispositivos do Decreto n. 70.436, de 18.4.1972.
Parecer nº GQ – 58
EMENTA: Representação contra atos do Presidente da Centrais Elétricas do Sul do Brasil
S.A. – ELETROSUL, relativos à licitação da Usina Hidrelétrica de Itá. Concessão.
Transferência. Renovação. Alteração o objeto. Nova Outorga.
Parecer nº GQ – 59
EMENTA: A anistia concedida pela Lei n. 8.878, de 11.5.1994, alcança os empregados da
DATAMEC S.A. – Sistema de Processamento de Dados que hajam perdido o emprego pelas
causas apontadas nos diversos incisos do art. 1º da Lei n. 8.878, de 11.5.1994.
Parecer nº GQ – 60
EMENTA: Processo Administrativo Disciplinar nº 06000.003405/94. Acusados Geraldo de
Souza Araújo e Luiz Gonzaga Nogueira Marques, respectivamente, ex-Diretor-Geral e ex-
Diretor-Geral Adjunto de Operações do Departamento Nacional de Obras contra as Secas 
DNOCS.
Erro na classificação das infrações disciplinares.
No julgamento proferido por autoridade incompetente foram cominadas penas inadequadas
e contrárias às provas dos autos.
Necessidade de acerto e agravamento das penalidades impostas aos acusados, na
conformidade das razões fáticas e jurídicas apresentadas pela Comissão Especial, criada pelo
Decreto nº 1001, de 6 de dezembro de 1993. Cabe ao Presidente da República nos precisos
termos do art. 141, da Lei nº 8.112/90, aplicar penalidades quando se tratar de demissões,
cassações de aposentadorias de servidores vinculados ao Poder Executivo.
Revisão do Processo Disciplinar 06000.003405/94. O não acatamento das premissas
argüidas neste parecer enseja a determinação, de ofício, da instauração de processo de
revisão, na conformidade do art. 174, da Lei nº 8.112/90.
Remessa dos autos ao órgão do Ministério Público para as providências cabíveis, tendo em
vista os delitos praticados pelos acusados contra a Administração Pública Federal.
Parecer nº GQ – 61
EMENTA: Pedido de reconsideração de despacho do Excelentíssimo Senhor Presidente da
República que aprovou Parecer da Advocacia-Geral da União, reconhecendo e declarando, em
conseqüência, nulidade de procedimento licitatório. Hipótese em que se abre prazo para
apresentação de defesa pelo licitante vencedor.
Parecer nº GQ – 62
EMENTA: CONCURSO PÚBLICO REALIZADO EM DUAS ETAPAS, PRAZO DE VALIDADE:
termo inicial de sua fluência. PARECER Nº CS-57, de 29 de setembro de 1992 (DOU de 5.10.92).
Esclarecimento quanto ao termo inicial da contagem do prazo de validade.
Parecer nº GQ – 63
EMENTA: 1. Designação de ex-Presidente da República para exercer função de Chefe de
Missão Diplomática Permanente: Possibilidade.
2. Cabimento, nesse caso, de atribuição das vantagens referidas no art. 1º da Lei nº 7.474, de 8 de
maio de 1986, com a redação dada pelo art. 5º da Lei nº 8.889, de 21 de junho de 1994, com
limitações.
Parecer nº GQ – 64

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NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

EMENTA: Ilegalidade da Portaria nº 306, de 30.09.80. Servidor admitido por concurso,


conquanto regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, não pode ser dispensado
discricionariamente, sem motivação. Ato nulo, a configurar abuso de poder. Reintegração do
interessado no emprego.
Parecer nº GQ – 65
EMENTA: Inexistência de fato novo que ilida a sanção imposta.
Titular de concessão de lavra que arrenda a mina a empresa cujo controle acionário detém:
desconsideração da pessoa jurídica.
A inadimplência da arrendatária é de ser atribuída ao titular da concessão para efeito de
aplicação das sanções previstas no Código de Mineração e no seu regulamento.
Parecer nº GQ – 66
EMENTA: Após a vigência da Lei n. 8.112, de 11.12.1990, torna-se necessário, ainda na
fase instrutória, facultar vista dos autos ao acusado em processo administrativo disciplinar, para
que possa requerer o que for de direito.
Parecer nº GQ – 67
EMENTA: Contrato de Adesão celebrado entre a União, por intermédio do Ministério dos
Transportes, e a AÇOMINAS, a CST e a USIMINAS, objetivando a adaptação do regime de
exploração do Terminal de Produtos Siderúrgicos de Praia Mole á Lei n° 8.630, de 1993.
Consulta do Exmo. Sr. Ministro dos Transportes a respeito de sua legal idade.
Parecer nº GQ – 68
EMENTA: Divergência entre a Consultoria Jurídica do Ministério dos Transportes e a
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Audiência da Advocacia-Geral da União (Lei
Complementar n° 73, de 1 993, art. 4°, inciso XI, e Decreto n° 93.237, de 1986, art. 4°, inciso IV).
Fundo da Marinha Mercante – FMM. Obrigações financeiras decorrentes de contratos firmados
pela extinta Superintendência Nacional da Marinha Mercante – SUNAMAM
Parecer nº GQ – 69
EMENTA: Natureza jurídica da LIGHT: sua caracterização como sociedade anônima
comum, não integrante da Administração Indireta, por lhe faltarem os requisitos de criação por
lei e a não obrigatoriedade de manutenção do seu controle acionário de forma permanente (ou
continuada) pela ELETROBRÁS. Inaplicabilidade à LIGHT da exigência da realização de
concurso público para contratação de seus empregados (art. 37, III da Constituição da
República).
Parecer nº GQ – 70
EMENTA: A sanção prevista no parágrafo único do art. 27 do Código de Mineração
(Decreto-lei nº 227, de 28.02.67) não se aplica ao titular de Alvará de Pesquisa que não logrou
ingressar na área pesquisada, seja mediante acordo com o proprietário do solo, seja pela via
judicial.
Parecer nº GQ – 71
EMENTA: Portaria editada com o propósito de proceder à dispensa de servidor da União,
regido pela legislação trabalhista, se caracteriza como de ato administrativo e, em decorrência,
é presumidamente legal. A falta de motivo que justifique ato desse jaez há de ser
indubitavelmente demonstrada, sendo insuficiente para a conseqüente declaração de nulidade
a simples presunção de que seja ele imotivado.
À incidência do disposto no art. 114 da Lei n. 8.112, de 1990, é imprescindível que se
demonstre a ilegalidade do ato praticado, a qual não se configura quando se denega o
reconhecimento de vinculação empregatícia, ou a contagem do correspondente tempo de
serviço, e se reconhece a legalidade de ato de dispensa de servidor, em decisório trabalhista,
com trânsito em julgado.
Inaplica-se o disposto no art. 28 da Lei n. 8.112, de 1990, aos casos em que porventura se
reconheça a ilegalidade ou inconstitucionalidade de dispensa de servidor laboral, sem justa
causa, porquanto o preceptivo é estatutário e sua incidência pressupõe a demissão
exclusivamente de titular de cargo público.

88
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

As decisões judiciais, transitadas em julgado, devem merecer fiel cumprimento pela


Administração, não se constituindo em meio adequado para sua reforma a revisão administrativa
de processo, desde que prolatadas sobre o mesmo fato e não sobrevenha lei atribuindo direito
novo ao interessado.
Parecer nº GQ – 72
EMENTA: Exegese do art. 54 da Lei 4.320/64, em face do art. 170 do Código Tributário Nacional.
Impossibilidade de aplicação subsidiária de norma de direito privado na presença de dispositivo
expresso, de direito público, regendo a compensação de créditos e débitos.
Parecer nº GQ – 73
EMENTA:Aposentadoria, a pedido, no cargo de Juiz Classista, representante dos
empregadores, de Suplente de Juiz Classista. Possibilidade jurídica de deferimento do pedido,
com fundamento na Lei nº 6.903, de 30 de abril de 1981. Interpretação do art. 4º da mencionada
lei, com o sentido de abranger os juízes classistas titulares e os suplentes.
Parecer nº GQ – 74
EMENTA: Impossibilidade de atender-se à pretensão da servidora, porquanto na data em que
requereu sua inclusão na categoria funcional de Arquivista (20.02.86) não possuía a habilitação
legal necessária para exercer referida profissão.
Em face da inexistência no Quadro de Pessoal do INCRA da categoria funcional de
Arquivista, não há como se proceder à reclassificação pleiteada ante a impossibilidade jurídica
do pedido. Acatamento, in totum, das razões expendidas no Parecer ASJUR/SAF/PR Nº
274/94 pelos seus fundamentos jurídicos.
Parecer nº GQ – 75
EMENTA: A inexistência de trabalhos de lavra na área interessada, o início dos mesmos fora dos
prazos legais, sem motivo justificado, bem como a lavra realizada em desacordo com o
correspondente Plano de Aproveitamento Econômico, autorizam, de pleno direito, a aplicação da
sanção prevista no art. 43 do ADCT, na forma disciplinada pela Lei nº 7.886/89.
Parecer nº GQ – 76
EMENTA: Pagamento de "pro-labore" em razão de serviços prestados como membros dos
colegiados do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico – PADCT/MCT.
Síntese da controvérsia e seu exame. Impossibilidade do mencionado pagamento, à luz da
legislação vigente.
Parecer nº GQ – 77
EMENTA: E.M. Interministerial nº 11, de 20/1/92, foi revogada pela E.M./CGR nº 2, de
25/10/92, que propôs medidas de caráter provisório e finalidade restrita.
A contratação de serviços particulares de advocacia por órgãos e entidades da Administração –
ainda que contem eles com quadro próprio de advogados – não está vedada e deve observar os
princípios constitucionais que regem a Administração Pública, as disposições da Lei nº 8.666, de
21/6/93 e as orientações do T.C.U.
A enumeração dos casos de inexigibilidade de licitação, por ser inviável a competição, feita
pelo art. 25, é exemplificativa e não taxativa.
Se o serviço é de natureza singular e o profissional a ser contratado, de especialização tão
notória que o seu trabalho se revele, indiscutivelmente, sem sombra de dúvida, como o mais
adequado à satisfação dos interesses em causa, a contratação pode ser feita nos termos dos
arts. 25 II e § 1º, c/c 13, V e § 3º, observando-se, ainda, os arts. 25, § 2º, 26, 54 e 55.
Se, todavia, em situações excepcionais, o serviço não for de natureza singular e puder ser
realizado por vários profissionais especializados, em nome do princípio da igualdade, deve-se
proceder à pré-qualificação (art. 114), com adjudicação igualitária dos contratos aos advogados
pré-selecionados. Observância, também, dos arts. 25, § 2º, 26, 54 e 55.
O exame da oportunidade e conveniência da contratação cabe ao administrador que se
deve orientar na defesa do interesse público, que lhe compete resguardar.
Parecer nº GQ – 78

89
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

EMENTA: Contratação de advogados autônomos por autarquia. Descabimento de autorização


presidencial, por decreto. Competência da direção da própria autarquia, sob sua responsabilidade,
para decidir sobre o assunto. Observância do Parecer nº AGU/MF-01/95.
Parecer nº GQ – 79
EMENTA: Caducidade de concessão de lavra que se encontrava inativa em 5 de outubro de
1989 ou cujos trabalhos não haviam, no prazo legal, tido início. Constitucionalidade da Lei nº 7.886,
de 1989. No conceito de inativa, se compreende a lavra simbólica consistente naquela realizada
em flagrante desacordo com o plano de aproveitamento econômico ou de forma incompatível com
as finalidades e condições da respectiva concessão, na concessão mantida com prática que possa
impedir ou restringir o aproveitamento da jazida segundo o seu efetivo potencial econômico.
Parecer nº GQ – 80
EMENTA: Pedido de reconsideração de despacho do Excelentíssimo Senhor Presidente da
República que aprovou o PARECER N° GQ-58. Prejudicialidade desse PARECER com o
advento da Lei n° 9.974, de 7 de julho de 1995.
Parecer nº GQ – 81
EMENTA: As terras indígenas demarcandas serão contínuas ou descontínuas, de acordo
com a efetiva ocupação do solo, mas segundo os critérios fixados no art. 231 da Constituição
federal.
Parecer nº GQ – 82
EMENTA: Inexistência de óbice constitucional, em relação ao art. 100 da Constituição da
República, ou a outro dispositivo legal, que impeça a extinção, mediante novação de créditos
contra a Fazenda Pública Federal, havidos em decorrência de sentença judiciária líquida, por
meio de instrumentos contratuais a serem celebrados entre a União e os respectivos credores
– interessados. Acolhimento in totum do Parecer PGFN/86/Nº 673/95.
Parecer nº GQ – 83
EMENTA: Cisão da Light Serviços de Eletricidade S.A.. Impossibilidade de sua efetivação sem
a autorização legislativa (lei específica), na conformidade do disposto nos incisos XIX e XX, do art.
37, da Constituição. A legislação aplicável ao Programa Nacional de Desestatização (Lei nº
8.031/90 e MP nº 1.129/95) e a que estabelece normas para outorga e prorrogação de
concessões e permissões de bens públicos (Lei nº 9.074/95), lege data, não atendem à exigência
ínsita no texto constitucional.
Parecer nº GQ – 84
EMENTA: Não implica nulidade do processo administrativo disciplinar a apuração do
abandono de cargo consistente na tomada de depoimento, em vista dos boletins de freqüência,
exclusivamente do acusado que tinha conhecimento prévio do apuratório, na indiciação, na
apresentação de defesa e na elaboração do relatório final.
Não nulifica o processo a inexistência de notificação do servidor a respeito dos direitos que
as normas de regência lhe asseguram, no curso do apuratório, pois essa medida não decorre
de imperativo de lei.
Insere-se na área de competência do Presidente da República a aplicação das penalidades de
demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade também dos servidores das
autarquias e das fundações públicas federais, incluídas as entidades universitárias.
Parecer nº GQ – 85
EMENTA: Na falta de norma legal autorizativa, não se concede licença para tratar de
interesses particulares ao ocupante de cargo de provimento em comissão, inclusive o exercido
sob a forma de mandato.
A regra de interpretação que recomenda exegese estrita às prescrições de ordem pública
autoriza se acolha o resultado interpretativo de que a aplicação do disposto no art. 91 da Lei n.
8.112, de 1990, se adstringe aos servidores efetivos, a que não se igualizam os titulares de
cargos em comissão, qualificados de mandatários.
Parecer nº GQ – 86
EMENTA: Impossibilidade legal de absorção, pela Petrobrás, do contrato de trabalho celebrado
entre o proponente e a extinta Interbrás (artigo 20, da Lei nº 8.029, de 12.4.1990, renumerado para

90
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

artigo 23, pela Lei nº 8.154, de 28.12.1990) e, ainda, pela União dada a necessidade de prévio
concurso público para investidura em cargo ou emprego público (Constituição da República, art. 37,
nº II). Caberá à União, como sucessora da Interbrás, rescindir o contrato de trabalho, suspenso em
razão do exercício de mandato eletivo, e pagar as correspondentes parcelas legalmente devidas ao
ex-empregado.
Parecer nº GQ – 87
EMENTA: É insuscetível de nulificar o processo disciplinar o fato de não haver sido
publicada a Portaria de designação de comissão de inquérito, desde que considerada a data do
mesmo ato como de início do prazo estipulado para a conclusão do processo disciplinar e, em
decorrência, não se constate infringência ao princípio do contraditório.
A comissão de inquérito não é obrigada a especificar, no ato de notificação da instauração do
processo disciplinar, os direitos que as normas processuais asseguram ao acusado durante a
apuração da irregularidade, medida somente exigível se estatuída em lei, stricto sensu.
A conduta do servidor tendente a procrastinar seu retorno ao desempenho das respectivas
atribuições, após ser notificado do término do prazo de afastamento legalmente autorizado para que
freqüentasse curso de aperfeiçoamento, no exterior, não é de molde a tipificar a infração disciplinar
“proceder de forma desidiosa”, vez que à sua caracterização é imprescindível o real exercício do
cargo.
Parecer nº GQ – 88
EMENTA: Não há impedimento constitucional a que se delegue competência à Caixa
Econômica Federal para fiscalizar instituições não financeiras do Sistema Financeiro
Habitacional, mas a autorização para tal haverá de ser concedida por lei complementar.
Parecer nº GQ – 89
EMENTA: Expansão e Ampliação do Sistema Móvel Celular pelas empresas do Sistema
TELEBRÁS.
Parecer nº GQ – 90
EMENTA: A Teoria da Imprevisão é aplicável aos contratos administrativos, desde que
presentes os pressupostos que autorizam a sua adoção. Tem caráter excepcional e
extraordinário, devendo ser adotada sempre de forma restritiva e não extensiva. A inflação não
representa motivo ensejador para a aplicação do instituto.
Parecer nº GQ – 91
EMENTA: A disciplina da competência atribuída ao Advogado-Geral da União para emitir
parecer de caráter normativo, vinculando os órgãos e entidades da Administração Federal, não
autoriza os órgãos de execução da AGU a formularem pedidos de seu reexame, em vista de
excepcionalidade, qualificada a juízo de hermeneutas neles em exercício.
Parecer nº GQ – 92
EMENTA: É contínuo o prazo de validade de concurso público, estabelecido no inciso III do
art. 37 da Constituição, e tão-só mediante lei poder-se-á sustar o seu curso.
O candidato habilitado em concurso público não tem direito de ser nomeado, exceto se efetuado
provimento sem ser observada a ordem de classificação, consoante proposições estratificadas na
doutrina e jurisprudência.
Parecer nº GQ – 93
EMENTA: É qüinqüenal o prazo de prescrição das dívidas passivas da União que não
tenham menor prazo  Decreto n. 20.910, de 6.1.1932.
Parecer nº GQ – 94
EMENTA: A inexistência de trabalhos de lavra na área interessada, o início dos mesmos
fora dos prazos legais, sem motivo justificado, bem como a lavra realizada em desacordo
com o correspondente Plano de Aproveitamento Econômico, autorizam, de pleno direito, a
aplicação da sanção prevista no art. 43 do ADCT, na forma disciplinada pela Lei nº
7.886/89.
Parecer nº GQ – 95

91
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

EMENTA: A inexistência de trabalhos de lavra na área interessada, o início dos mesmos


fora dos prazos legais, sem motivo justificado, bem como a lavra realizada em desacordo com
o correspondente Plano de Aproveitamento Econômico, autorizam, de pleno direito, a aplicação
da sanção prevista no art. 43 do ADCT, na forma disciplinada pela Lei nº 7.886/89.
Parecer nº GQ – 96
EMENTA: Mesmo na inexistência de expressa previsão legal, é devida correção monetária
de repetição de quantia indevidamente recolhida ou cobrada a título de tributo. A restituição
tardia e sem atualização é restituição incompleta e representa enriquecimento ilícito do Fisco.
Correção monetária não constitui um plus a exigir expressa previsão legal. É, apenas,
recomposição do crédito corroído pela inflação. O dever de restituir o que se recebeu
indevidamente inclui o dever de restituir o valor atualizado. Se a letra fria da lei não cobre tudo
o que no seu espírito se contém, a interpretação integrativa se impõe como medida de Justiça.
Disposições legais anteriores à Lei n 8.383/91 e princípios superiores do Direito brasileiro
autorizam a conclusão no sentido de ser devida a correção na hipótese em exame. A
jurisprudência unânime dos Tribunais reconhece, nesse caso, o direito à atualização do valor
reclamado. O Poder Judiciário não cria, mas, tão-somente aplica o direito vigente. Se tem
reconhecido esse direito é porque ele existe.
Parecer nº GQ – 97
EMENTA: Inexistência de prescrição, baseada em pretensa obrigação de trato sucessivo,
tendo em vista o exame global do ajuste. Inexistência, ainda, de prescrição, em razão do
pagamento do principal, de uma só vez, descaracterizando alegada obrigação de trato
sucessivo, se ocorrente, e constituindo momento a partir do qual se contaria a prescrição, caso
estivesse em curso. Não fluência da prescrição, por aplicação do art. 4º do Decreto nº 20.910,
de 6 de janeiro de 1932, tendo em vista as tratativas na área administrativa, buscando solução
para o problema.
Parecer nº GQ – 98
EMENTA: É nulo o processo disciplinar em que se define a autoria previamente à apuração
dos fatos, o servidor é qualificado como indiciado durante toda a evolução do processo, não se
efetua a indiciação e são tomados depoimentos sem notificar-se o acusado, para presenciá-los.
Parecer nº GQ – 99
EMENTA: O cerceamento de defesa, por ser um fato, não se presume; porém, há de ser
demonstrado, em face do contexto do processo disciplinar.
Parecer nº GQ – 100
EMENTA: É imprescindível declarar-se a nulidade de processo administrativo disciplinar,
originária da inobservância do princípio do contraditório de que resulta prejuízo para a defesa.
Parecer nº GQ – 101
EMENTA: Compensação de créditos de natureza não tributária autorizada por lei especial.
A lei nova, que estabeleça normas gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga a lei
anterior (Lei de Introdução ao Código Civil, art. 2º, § 2º). Aplicação da norma especial em
detrimento da norma geral, nos estritos termos por aquela enunciados.
Parecer nº GQ – 102
EMENTA: É insuscetível de nulificar o processo o fato de haver a comissão de inquérito
intimado o acusado a prestar depoimento, sem notificá-lo no respeitante aos direitos que lhe
são assegurados nas normas pertinentes, durante o curso do processo, dada a inexistência de
lei que contemple a última medida.
A falta de depoimento do indiciado, por si só, não significa inobservância dos princípios do
contraditório e da ampla defesa, com a conseqüente nulidade, nem obsta a tipificação do ilícito.
A Lei n. 8.112, de 1990, art. 138, modificou o conceito da infração abandono de cargo, do que
resulta sua caracterização quando se constatam mais de trinta ausências consecutivas e a
intencionalidade em faltar ao serviço.
Parecer nº GQ – 103
EMENTA: As funções de assessoramento superior, previstas nos arts. 122 a 124 do
Decreto-lei n. 200, de 1967, de lege lata, são caracterizadas como de confiança, qualidade que
92
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

as exclui do alcance da Lei n. 8.878, de 1994, adstrita ao servidor exonerado de cargo efetivo
ou dispensado de emprego permanente. Mantença de pronunciamento desta Instituição.
Parecer nº GQ – 104
EMENTA: 1. Pedido de anuência para cisão de sociedade seguradora, controlada por capital
estrangeiro: Negativa da SUSEP, com base no art. 52 do ADCT/88 e na Resolução n° 14/86, do
CNSP.
2. Revisão de manifestação anterior, para concluir pela inaplicabilidade do art. 52 do
ADCT/88 às sociedades seguradoras.
3. Exame da Resolução n° 14/86, do CNSP, e conclusão no sentido de sua ilegalidade, ab initio,
e, se assim não fosse, de sua revogação, por não haver sido recepcionada pela Constituição de
88.
4. Inexistência, hoje, de norma jurídica distinguindo sociedades seguradoras controladas por
capital estrangeiro e por capital brasileiro.
5. Competência da SUSEP para, com base na legislação vigente, apreciar a cisão
pretendida, sem os entraves apresentados.
Parecer nº GQ – 105
EMENTA: Na aquisição de bens imóveis pelo Poder Judiciário para seu uso, a União é
representada nos termos do art. 131 da Constituição federal e do art. 14, V, do Decreto-lei n.
147, de 3 de fevereiro de 1967.
Parecer nº GQ – 106
EMENTA: A readmissão, versada no § 5º do art. 8º do ADCT, aplica-se a todos quantos, no
período compreendido entre 1979 e 5 de outubro de 1988, foram demitidos comprovadamente
pelos motivos especificados nesse preceito, sendo irrelevante que o empregador tenha
imprimido à dispensa fictícia conotação de sem justa causa.
Parecer nº GQ – 107
EMENTA: Não parece possível ter-se por nulo o ato concessório de exportação pela mera
anterioridade em relação ao Plano de Safra, mas pode chegar-se à invalidade do ato
apontando-se má-fé ou outro intuito inconfesso, mas provado, que lhe dê motivação ou
finalidade divergentes da prevista em lei ou que discrepem do interesse público.
Parecer nº GQ – 108
EMENTA: A teor do art. 11 da Lei Complementar n. 73, de l993, as Consultorias Jurídicas
dos Ministérios são competentes para examinar processos disciplinares, mesmo que o
julgamento destes caiba ao Presidente da República, que, a seu juízo, poderá submeter o
assunto à apreciação do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado,
previamente ao julgamento.
Parecer nº GQ – 109
EMENTA: Contribuição para o Plano de Seguridade Social do servidor. Arts. 183, 231 e §
1°, e 249 da Lei n° 8.112/90. Definição do Órgão ao qual deve ser recolhida a contribuição
relativa aos servidores amparados pelo art. 243 nos meses de janeiro, fevereiro e março de
1990. O art. 249 da Lei n° 8.112/90 determinou, apenas, que até a edição da lei que viesse a
estabelecer os percentuais diferenciados de contribuição, os servidores amparados pela Lei n°
8.112/90 contribuiriam no percentual então fixado para o servidor civil da União. A Medida
Provisória n° 286, de 14 de dezembro de 1990, convertida na Lei n° 8.162, de 8 de janeiro de
1991, resolveu a questão: nos termos de seus arts. 8°, 9°, 10 e 18, a contribuição relativa aos
meses de janeiro, fevereiro e março de 1991 deve ser recolhida ao Tesouro Nacional.
Parecer nº GQ – 110 [Parcialmente revisto pelo Parecer nº AM – 08, de 2019].
EMENTA: Regra constitucional não escrita outorga ao TCU, quando em missão também
constitucional de inspecionar bens e valores públicos, direito de examinar informações mesmo
sigilosas, desde que intimamente vinculadas a inspeções ou auditorias em curso.
Considerando que tal acesso não é indiscriminado, como sugerem as decisões 224/94 e n.
670/95 do Tribunal, e tendo em vista a gravidade das penas a que se sujeitam autoridades e
funcionários, quer atendam às solicitações, quer deixem de a elas atender, aconselha-se a
submissão da questão ao Judiciário.

93
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Parecer nº GQ – 111
EMENTA: Mesmo na inexistência de expressa previsão legal, é devida correção monetária
de parcelas remuneratórias devidas aos servidores, pagas com atraso pela Administração. O
pagamento tardio e sem atualização é pagamento incompleto e representa enriquecimento
ilícito do devedor relapso. Correção monetária não constitui um plus a exigir expressa previsão
legal. É, apenas, recomposição do crédito corroído pela inflação. O dever de pagar tudo o que
se deve inclui o dever de pagar o valor atualizado. Se a letra fria da lei não cobre tudo o que no
seu espírito se contém, a interpretação integrativa se impõe como medida de Justiça. Os
princípios superiores do Direito brasileiro assim o determinam. A jurisprudência unânime dos
Tribunais reconhece, nesses casos, o direito à atualização do valor reclamado. O Poder
Judiciário não cria, mas, tão-somente aplica o direito vigente. Se tem reconhecido esse direito
é porque ele existe.
Parecer nº GQ – 112
EMENTA: Os atos judicialiformes da Administração Pública estão sujeitos ao princípio da
legalidade.
Parecer nº GQ – 113
EMENTA: Interpretação do art. 82 da Lei nº 9.100, de 29/9/95: Conceitos de obra e de obra em
andamento. A regra geral proibitiva e as duas exceções. A finalidade do dispositivo legal e os
parâmetros estabelecidos pela lei. A impossibilidade de prevalecimento da interpretação sugerida
na consulta.
Parecer nº GQ – 114
EMENTA: O Decreto nº 68.708, de 1971, não foi revogado pela Lei nº 6.205, de 1975. O
inciso IV do artigo 7º da Constituição Federal deve ser entendido em seus exatos termos: visa a
evitar que o salário mínimo seja fator de indexação. O salário mínimo só pode abranger o que
está no texto do dispositivo. A vinculação que visa a satisfazer as mesmas necessidades que
devem ser satisfeitas pelo salário mínimo é permitida, como têm entendido a doutrina e a
jurisprudência. Como a diária se destina a satisfazer três das nove necessidades abrangidas pela
proteção constitucional, o Decreto nº 68.708, de 1971, não contrariava a nova Carta. Foi por ela
recepcionado e só podia deixar de ser aplicado, a partir de sua expressa e recente revogação
pelo Decreto nº 1.932, de 17 de junho de 1996. Os estagiários que, no ano passado, receberam
diárias com base no Decreto nº 68.708/71 não têm direito à complementação, porque receberam
o que lhes era devido. Os que receberam a maior, com base em outra legislação, não estão
obrigados à devolução, uma vez patente a boa-fé e a errônea, porém justificável interpretação da
Lei por parte da Administração. As diárias já se incorporaram ao patrimônio do servidor e, pelo
seu caráter alimentar, já foram consumidas. A ESG, como o próprio nome o diz, é uma Escola,
um Instituto de Altos Estudos. O Corpo de Estagiários é constituído por militares e civis
matriculados nos seus cursos. A viagem de estudos no exterior é, como outras, uma das
atividades curriculares da Escola. Não se confunde com viagem a serviço. Ela se rege pelo
Decreto nº 91.800/85, cujo art. 11 trata das diárias.
Parecer nº GQ – 115
EMENTA: Condenada a União a pagar a funcionários da Policia Federal Gratificação de
Operações Especiais, equivalente a 90% dos seus vencimentos, a diferença implantada a menor,
acumulada ao longo de vários meses, deve ser paga independentemente de precatório, por
consubstanciar a implantação em folha obrigação de fazer. Somente estará sujeito ao precatório o
pagamento das parcelas vencidas até a implantação em folha, a menor, que configuram obrigação
de dar.
Parecer nº GQ – 116
EMENTA: A ratificação de atos administrativos cinge-se aos inseridos na área de
competência da autoridade ratificante e aos praticados pelo agente por esta delegado, defesa a
extensão de efeitos, por via interpretativa, a atos conexos, inclusive nulos, editados por
autoridade diversa.
Parecer nº GQ – 117
EMENTA: Descabimento da revisão de despacho ministerial que manteve indeferimento de
pedido de renovação de alvará de pesquisa, fundado na intempestividade do apelo.

94
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Inadmissibilidade de acolhimento de certidão compatível com diploma legal editado


posteriormente ao ato de indeferimento. Aplicação do princípio "tempus regit actum".
Parecer nº GQ – 118
EMENTA: Ato administrativo anulado, após verificada a irregularidade da documentação
apresentada. Direitos de terceiros de boa-fé. Manutenção do ato, ainda quando eivado de vício,
desde que presentes o interesse público e a comprovada boa-fé de terceiros interessados.
Parecer nº GQ – 119
EMENTA: A vinculação de receita só pode ser feita por lei.
Parecer nº GQ – 120
EMENTA: A inclusão das vantagens de caráter pessoal no limite máximo de remuneração,
efetuada pelo inciso III do art. 1º da Lei n. 8.852, de 1994, evidencia-se incompatível com o
disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 1º, da Carta Federal, por isso que o Supremo Tribunal Federal
estabeleceua inteligência desses preceptivos constitucionais ao firmar o entendimento
jurisprudencial de que ditas parcelas estipendiárias não se somam à retribuição, para o efeito de
determinar o denominado "teto".
Parecer nº GQ – 121
EMENTA: A substituição ou omissão de dispositivo legal na indiciação, por si só, não
implica prejuízo para a defesa, não advindo, daí, nulidade do processo disciplinar.
Somente se configura a inobservância da proibição ínsita ao inciso XVIII do art. 117 da Lei n.
8.112, de 1990, quando o servidor desempenha atividade, incompatível com o exercício do cargo,
durante o horário de trabalho.
Parecer nº GQ – 122
EMENTA: O elemento conceitual "sem justa causa" é imprescindível à configuração do
ilícito inassiduidade habitual a que alude o art. 139 da Lei n. 8.112, de 1990.
Parecer nº GQ – 123
EMENTA: O depositário é o responsável pela guarda e conservação dos bens sob depósito.
Embora o seqüestro tenha sido determinado no curso de processo penal militar, os direitos e
deveres do depositário se regem pelas normas do Código de Processo Civil e, subsidiariamente,
pelas do Código Civil. As despesas decorrentes da guarda e conservação dos bens podem ser
realizadas com a eventual renda dos próprios bens seqüestrados, eis que houve autorização
judicial para o seu uso, desde que, a cada caso seja o juízo comunicado. O depositário pode
utilizar-se da permissão contida no art. 1.113 do CPC: alienação judicial dos bens de fácil
deterioração e de dispendiosa conservação.
Parecer nº GQ – 124
EMENTA: Para a demissão fundamentada no inciso I do artigo 132 da Lei nº 8.112/90, é
imprescindível a existência de sentença judicial transitada em julgado condenando o servidor
pela prática de crime contra a administração pública, sob pena de violação do disposto no
inciso LVII do artigo 5º da Constituição Federal.
Parecer nº GQ – 125265
EMENTA: A recondução de que cuida o art. 29 da Lei n. 8.112, de 1990, não é aplicável a
quem foi exonerado de cargo público federal, a pedido, porque investido em cargo
inacumulável de outra unidade federativa.
Parecer nº GQ – 126
EMENTA: A criação de novo índice, ainda que por lei, não afeta, de regra, o ato jurídico
perfeito.
265
A Súmula nº 16, de 19 de junho de 2002, tornou inaplicável o entendimento firmado nos Pareceres AGU nº GQ
– 125 e nº GQ – 196, conforme constou do preâmbulo da referida Súmula:
“O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 4º, inciso XII, da Lei Complementar nº 73,
de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no art. 43, caput e § 1º, da mesma Lei Complementar, e na Mensagem
nº 471, de 13 de junho de 2002, do Presidente da República, que autoriza a adoção de entendimento do Supremo Tribunal
Federal, tornando inaplicável o versado nos Pareceres nos GQ – 125, de 28 de maio de 1997, e GQ – 196, de 3 de agosto
de 1999, edita a presente Súmula Administrativa, de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos da União, das autarquias e
das fundações públicas, a ser publicada no Diário Oficial da União por três dias consecutivos:...”

95
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Parecer nº GQ – 127
EMENTA: Nada obstante a advertência ser a penalidade estatuída para os casos de
inobservância de dever funcional, os fatores de graduação de pena, especificados no art. 128
da Lei n. 8.112, de 1990, podem justificar punição mais grave.
Parecer nº GQ – 128
EMENTA: O servidor que, de forma dolosa, não observa normas técnicas que disciplinam o
deferimento de títulos de relacionamento de granjas avícolas, inclusive omitindo-se na
realização de vistorias das granjas e na análise dos projetos, relativos aos títulos de
relacionamento, a fim de proporcionar o favorecimento de terceiros, incorre na falta disciplinar
denominada "valer-se do cargo para lograr proveito de outrem, em detrimento da dignidade da
função pública", não se caracterizando o procedimento desidioso.
Parecer nº GQ – 129[Revogado pelo Parecer/AGU nº AC-45]
EMENTA: Exploração de recursos minerais pelos Municípios. Necessidade de previsão legal
específica. O conceito de interesse nacional, inscrito no art. 176, § 1º, da Constituição Federal:
ausência de regulamentação. Aplicação do art. 3º, § 1º, do Código de Mineração, com a redação
dada pela Lei nº 9.314, de 14.11.96, e do art. 42 do mesmo diploma legal.
Parecer nº GQ – 130
EMENTA: O retorno do inativo ao cargo em virtude do qual foi aposentado, a pedido, após o
cancelamento da aposentadoria, somente se tornaria viável com a edição de lei autorizativa,
em sentido estrito.
Parecer nº GQ – 131
EMENTA: Aposentadoria. Servidor Público Civil ocupante de cargo em comissão, sem vínculo
efetivo com o serviço público. Conforme Decisão 733/94 – Plenário, do Egrégio Tribunal de
Contas da União, "é correto o entendimento de que, somente após a Lei n° 8.647, de 13.04.93,
alterando o art. 183 da Lei n° 8.112, de 11.12.90, a aposentadoria do titular de cargo em
comissão que não fosse simultaneamente detentor de cargo efetivo deixou de ser regida pelo art.
185 da citada Lei n° 8.112, de 1990". O direito à aposentadoria à conta do Tesouro Nacional,
deverá ser deferido aos ocupantes de cargos em comissão, sem vínculo permanente com o
serviço público e que não sejam detentores de cargos efetivos, que, no período compreendido
entre a edição da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e o advento da Lei n° 8.647, de 13
de abril de 1993,tenham implementado o tempo de serviço público necessário para aposentar-se
na conformidade do disposto no inciso III, do art. 40, da Constituição da República. Súmula 359,
do Supremo Tribunal Federal. Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventos da
inatividade regulam-se pela lei vigente ao tempo em que o militar, ou o servidor civil, reuniu os
requisitos necessários, inclusive, a apresentação do requerimento, quando a inatividade for
voluntária. Sua aplicação aos casos ocorrentes. O servidor público civil, ocupante de cargo em
comissão, sem vínculo permanente com o serviço público, que tenha implementado o tempo de
serviço necessário à aposentação no período que medeia a entrada em vigor da Lei n° 8.112/90
e início da vigência da Lei n° 8.647/93, faz jus à aposentadoria custeada pelo Tesouro Nacional
mesmo que tenha sido exonerado após a fruição do referido direito, nas formas previstas no item
III, do art. 40, da Constituição da República.
Parecer nº GQ – 132
EMENTA: Aaposentadoria espontânea écausa extintiva do contrato de trabalho – A Lei
nº8.213/91, que dispõe sobre as relações do segurado com a previdência oficial, não
regulamenta as relações de trabalho – A continuidade da prestação de serviços por empregado
aposentado em empresa pública ou sociedade de economia mista, caracteriza novo contrato
de trabalho, que, por não vir precedido de aprovação em concurso público, é nulo por ofensa
ao Art. 37, II, da Constituição Federal, e ao parágrafo único do art. 453 da CLT, com a redação
dada pela Medida Provisória nº1.523-3, de 09.01.97, e suas reedições – A interrupção das
atividades do empregado aposentado, decorrente da decretação da nulidade do contrato de
trabalho, apenas assegura ao servidor o direito ao salário do período trabalhado, sem
quaisquer efeitos futuros.
– Inexiste direito ao levantamento do saldo de depósitos do FGTS ou ao recebimento do valor da
multa de 40% sobre aquele valor, por não se verificarem, no caso, as hipóteses da Lei nº 8.036/90.
Parecer nº GQ – 133

96
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

EMENTA: Revisão de Processo Administrativo Disciplinar para anular ato demissório. A


revisão do processo administrativo disciplinar tem, como pressuposto, a adução de fatos novos
ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da
penalidade aplicada (cf. o art. 174, da Lei n° 8.112/90). Imprestável sob todos os aspectos,
processo de revisão que se baseia, tão somente, em pareceres antinômicos, sem o exame de
elementos novos, ainda não apurados no processo originário.Devolução dos processos à
origem para os fins de ser instaurado novo processo revisional.
Parecer nº GQ – 134
EMENTA: Programa Especial de Exportação (PEEX). Redução de impostos tendo como
contrapartida, em relação à empresa beneficiada, a obrigação de exportar produtos
industrializados em valor certo e determinado, assim como produzir, no final do programa,
também um valor certo e determinado de saldo positivo de divisas. Incidência das normas do art.
4º, caput e § 1º, do Dl 1.219/72, que definem a infração de inadimplemento do compromisso e
cominam, como penalidades, o pagamento do valor dos impostos que foram dispensados,
corrigido monetariamente e acrescido de multa de até 50% desse valor, pagamento este
mitigável numa proporção entre índices de redução da sanção e índices de efetivo cumprimento
do ajustado. Dispositivo contratual que imita os preceptivos legais acima mencionados, além de
dispensar a aplicação da sanção apenas em face de ocorrência de caso fortuito e de força maior.
Recurso hierárquico interposto perante o Exmº Sr. Presidente da República com o escopo de
reformar decisões administrativas anteriores, para permitir a renegociação do programa para
considerá-lo cumprido nos níveis atingidos até a data do encerramento prorrogado do mesmo,
com base no preceito do art. 14 da Portaria MIC 148/88. Improcedência do pedido. Não se nega
a discricionariedade de a Administração avençar e renegociar com a outra parte o montante dos
compromissos, dentro dos parâmetros da lei, nem a possibilidade de atos ou contratos
administrativos colaborarem com a lei. Todavia, a correta exegese da norma do ato
administrativo supramencionado, para que não seja considerado inconstitucional por invasão de
competência da reserva legal, como são as matérias de redução de tributos, de definição de
infração, de cominação e redução de penalidades, e de anistia, e, também, por eventual ofensa
ao princípio da moralidade administrativa, só autoriza a sua aplicação no decorrer do programa,
mas não na iminência do seu término normal ou original, muito menos prorrogado, quando as
partes verificarem a conveniência de reavaliação dos compromissos, como resposta a ocorrência
continuada de fatores desfavoráveis ao desempenho exportador de determinado setor industrial;
ou, prestes ao final original ou prorrogado do contrato, para considerar o programa cumprido nos
valores até então alcançados, mas aí apenas nas hipóteses excepcionalíssimas de irretorquível
prova de que os compromissos só não foram completamente honrados diante da ocorrência de
fatos justificadores de caso fortuito e de força maior, isto é, não concorrendo o devedor com a
menor parcela de culpa pelo não atingimento completo das metas. A prorrogação do programa
não obsta a empresa beneficiada de merecer posterior renegociação setorial para reavaliação
dos compromissos, desde que, apenas e exclusivamente, suceda o reconhecimento de que o
não cumprimento integral do comprometido se deveu a fatores totalmente alheios a qualquer
culpa sua. Nenhuma das possibilidades de aplicação do art. 14 da Portaria Ministerial 148 se
compatibiliza com o caso examinado. Ademais, mesmo se não fosse aplicada à Recorrente esta
interpretação ao art. 14 da Portaria 148, o seu recurso não mereceria ser provido. Os problemas
narrados pela alta cúpula da empresa faltosa foram todos ou previsíveis ou já existentes desde o
momento da proposta do seu PEEX, e poderiam ter sido contornados pela empresa com o
auxílio da fiadora – a sua principal acionista, se houvesse vontade bastante para tanto. Aliás,
confessadamente e em grande parte, esses problemas decorreram da falta de um adequado
gerenciamento dela própria, razão pela qual não podem ser tratados como setoriais. Mesmo com
esta evidência, a situação da empresa foi examinada em comparação tanto com o setor industrial
denominado diverso, quanto com o setor produtor de câmaras fotográficas. A motivação do ato
original de indeferimento do pleito foi sucinto, mas suficiente ao processo democrático, pois
constou o essencial. E mais: a administração completou a sua fundamentação antes que o
administrado recorresse ao Judiciário. Por outro lado, embora a legislação não tivesse previsto
um processo formal para o cancelamento dos benefícios fiscais, a empresa exerceu, embora
informalmente, a sua defesa, fazendo uso, inclusive, de recursos. Destarte, não houve qualquer
prejuízo efetivo para parte no que se refere ao direito de ampla defesa. Não houve lesão ao

97
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

princípio da isonomia. Não há, nos autos, prova irrefutável de que igual pedido de outra empresa
em situação idêntica a da Recorrente, com os mesmos problemas apresentados, haja sido
atendido. Se injuridicidade foi eventualmente praticada em outro caso, ainda assim, não há como
transferir, em nome do princípio da igualdade, tal ilicitude para beneficiar também a empresa
recorrente.
Parecer nº GQ – 135
EMENTA: Na hipótese em que a veracidade das transgressões disciplinares evidencia a
conformidade da conclusão da comissão de inquérito com as provas dos autos, torna-se
compulsório acolher a proposta de aplicação de penalidade.
Parecer nº GQ – 136
EMENTA: A penalidade do servidor deve adstringir-se às faltas sobre as quais existam, nos
autos, elementos de convicção capazes de imprimir a certeza quanto à materialidade da infração e
à autoria. No processo disciplinar, o ônus da prova incumbe à Administração.
Parecer nº GQ – 137[Revogado pelo Parecer/AGU nº AC-45]
EMENTA: Exploração de recursos minerais por órgão da Administração Pública Direta da
União. Necessidade de previsão legal específica. O conceito de interesse nacional, inscrito no art.
176, § 1º, da Constituição Federal: ausência de regulamentação. Aplicação do art. 3º, § 1º, do
Código de Mineração, com a redação dada pela Lei nº 9.314, de 14.11.96, e do art. 42 do mesmo
diploma legal.
Parecer nº GQ – 138
EMENTA: Não implica nulidade do processo disciplinar a falta de publicação do ato de sua
instauração, pois dessa omissão não advém prejuízo para o contraditório ou a defesa.
A indiciação tem a finalidade de facilitar ao servidor a verificação das irregularidades que a
ele sejam atribuídas e o exame das respectivas provas, proporcionando oportunidade de
contraditar-se a acusação, razão pela qual sua inexistência pode resultar em nulidade do
processo disciplinar que, de forma analítica, verse sobre assunto complexo.
O fato de o representante legal do indiciado receber a citação para o servidor apresentar
defesa, por si só, não é fator nulificante do processo disciplinar.
Parecer nº GQ – 139
EMENTA: À apenação é imprescindível que estejam demonstradas, de maneira convincente, a
materialidade e a autoria da infração, hipótese em que a edição do ato disciplinar torna-se
compulsória.
A caracterização da inobservância da proibição de receber propina, comissão, presente ou
vantagem de qualquer espécie, compreendida no art. 117, XII, da Lei n. 8.112, de l990, pressupõe
o exercício regular das atribuições cometidas ao servidor.
Parecer nº GQ – 140
EMENTA: Não se caracteriza o procedimento desidioso quando o servidor, ao afastar-se do
serviço, durante o horário normal de expediente, com o intuito de preservar o normal atendimento aos
segurados, assina fichas de concessão de benefícios previdenciários, sem o necessário
preenchimento.
O ato punitivo é fundamentado num só dispositivo legal nos casos de infração singular e de as
plurais possuírem as mesmas características. Impõe-se a fundamentação múltipla na hipótese em
que os fatos ilícitos apresentem diferenciação em suas conotações intrínsecas.
Parecer nº GQ – 141
EMENTA: Configurada a infração disciplinar, a apenação torna-se compulsória.
Parecer nº GQ – 142
EMENTA: Lei n° 8.112, de 11.12.90. O art. 95, caput da Lei n° 8.112/90, contém regra
aplicável ao afastamento de servidor público civil para realizar estudo ou missão oficial no
exterior, sendo silente no que diz respeito àquele ocorrido no território nacional. Mantido o
vínculo funcional com a União, o servidor público civil, exceto o da carreira diplomática, fica
dispensado de efetivar reposições e indenizações ao órgão do qual se afastou para participar
de cursos de aperfeiçoamento ou adestramento profissional realizados no País, não se lhe
aplicando o disposto nos arts. 46 e 47, da Lei n° 8.112/90, com as alterações promovidas pela
Medida Provisória n° 1.573-9, de 03.07.97.

98
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Parecer nº GQ – 143
EMENTA: Em decorrência do disposto no art. 138 da Lei n. 8.112, de 1990, o total de mais
de trinta faltas consecutivas ao serviço e a intencionalidade dessas ausências são
conceptualmente os elementos constitutivos da infração disciplinar abandono de cargo.
Parecer nº GQ – 144[Superado pelo Parecer nº AM-02]
EMENTA: A designação de nova comissão de inquérito para prosseguir na apuração de
irregularidade objeto do processo disciplinar inicial não interrompe, de novo, o curso do prazo
prescritível, dado que a interrupção aludida no § 3º do art. 142 da Lei n. 8.112, de 1990, no
tocante ao mesmo fato, ocorre uma só vez.
A "decisão final" que, a teor do § 3º do mesmo art. 142, faz cessar a interrupção do transcurso
do prazo de prescrição é pertinente ao processo disciplinar inicial válido, não repercutindo, como
causa extintiva da ação disciplinar, aquela adotada em apuratório posterior, relativo à mesma
irregularidade.
O abandono de cargo é previsto como crime e, por esse fato, sua punibilidade extingue-se
em dois anos.
Parecer nº GQ – 145
EMENTA: Ilícita a acumulação de dois cargos ou empregos de que decorra a sujeição do
servidor a regimes de trabalho que perfaçam o total de oitenta horas semanais, pois não se
considera atendido, em tais casos, o requisito da compatibilidade de horários.
Com a superveniência da Lei n. 9.527, de 1997, não mais se efetua a restituição de
estipêndios auferidos no período em que o servidor tiver acumulado cargos, empregos e
funções públicas em desacordo com as exceções constitucionais permissivas e de má fé.
Parecer nº GQ – 146
EMENTA: Em face de sua natureza indenizatória, não se prestava ao cálculo da contribuição
previdenciária e do depósito para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço a gratificação de
representação de gabinete concedida pelo exercício na extinta Secretaria de Planejamento da
Presidência da República, no período que medeia janeiro de 1974 e julho de 1979, aos servidores
regidos pela legislação trabalhista nos órgãos e entidades cedentes.
Parecer nº GQ – 147
EMENTA: I – Recurso impróprio que, apresentado dentro do prazo legal, pode ser recebido
como pedido de reconsideração.
II – No Processo Administrativo Disciplinar o ônus da prova incumbe à Administração.
III – Para a configuração da inassiduidade habitual imputada ao servidor era imprescindível a prova
da ausência de justa causa para as faltas ao serviço. A Comissão Processante não produziu a prova,
limitando-se a refutar as alegações do servidor. Inverteram-se as posições, tendo a Comissão
presumido a ausência de justa causa, deixando ao servidor a incumbência de provar sua ocorrência.
IV – Não provada a ausência de justa causa, não seria de aplicar-se a penalidade extrema ao
servidor.
V – O pedido de revisão deve ser provido para invalidar a demissão do servidor, com a sua
conseqüente reintegração, na forma do art. 28 da Lei n° 8.112, de 1990.
Parecer nº GQ – 148
EMENTA: I – Na leitura do art. 138 da Lei n° 8.112, de 1990, para a demissão por abandono
de cargo, são imprescindíveis a ausência ao serviço por mais de trinta dias e a intencionalidade
dessa ausência.
II – A prova da intenção incumbe à Administração.
III – Ficou comprovada a ausência por mais de trinta dias, mas não logrou a Administração
fazer a prova da intencionalidade, imprescindível para a caracterização do abandono de cargo.
IV – Não cabe, em conseqüência, a aplicação da pena extrema.
Parecer nº GQ – 149
EMENTA: Processo Administrativo Disciplinar. A autoridade julgadora não se vincula,
obrigatoriamente, ao relatório conclusivo da comissão processante, quando contrário às provas dos
autos, podendo, se assim o desejar, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la e
até mesmo isentar o indiciado de responsabilidade (art. 168, da Lei n° 8.112/90). O ato de
julgamento deverá ser, então, motivado pela autoridade competente, apontando, na sua peça

99
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

expositiva, as irregularidades havidas no iter inquisitivo, tornando-se, desse modo, imune às


interpretações e conseqüências jurídicas que poderão advir de seu ato. No caso sob exame, há a
necessidade de que seja feita adenda à Exposição de Motivos oferecida à consideração da
autoridade superior, evitando-se, com isto, a configuração do chamado julgamento extrapolante.
Sugestão de devolução dos autos do processo à origem para que seja motivada a proposta de
aplicação da pena demissória.
Parecer nº GQ – 150
EMENTA: A representação mensal de que cuida o Decreto-lei n. 2.333, de 1987, incorpora-
se ao vencimento para determinar-se o valor das vantagens permanentes, todavia as últimas
não são consideradas no cálculo da primeira.
Parecer nº GQ – 151
EMENTA: É contado, para fins de reconhecimento do direito à estabilidade concedida pelo
art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, relativo à Constituição de 1988, o
tempo de serviço prestado continuamente, em mais de um cargo ou emprego, incluído o
serviço militar profissional, pelo servidor civil que, em 5 de outubro de 1988, preenchia as
condições estabelecidas nesse preceito.
Parecer nº GQ – 152
EMENTA: Processo Administrativo Disciplinar n° 02024.000839/96-57. Declaração de
nulidade parcial do processo administrativo disciplinar no qual se depara com a falta da citação
por edital do indiciado no Diário Oficial da União (cf. o art. 163, da Lei n° 8.112/90).
Convalidação dos atos praticados antes da fase citatória, desde que julgados válidos por nova
Comissão Processante (cf. o art. 169, da Lei n° 8.112/90). Aceitação dos argumentos jurídicos
esposados na Nota n° 2137/97-SAJ/PR-JM, de 10.07.97.
Parecer nº GQ – 153
EMENTA: Incabível a responsabilização administrativa se a infração é praticada no
exercício de cargo de confiança de entidade representativa de classe de servidor federal,
portanto, em regra, sem relação com o desempenho do cargo e o Serviço Público.
Parecer nº GQ – 154
EMENTA: Revisão de processo administrativo disciplinar. Procedência. O instituto da revisão
tem, como um dos seus pressupostos, a alegação da inadequação da penalidade aplicada (art.
174, da Lei n° 8.112/90). Os relatórios conclusivos das Comissões Processante e Revisora foram
favoráveis à reintegração do ex-servidor ao serviço público, podendo, portanto, a autoridade
julgadora, se lhe convier, isentá-lo de responsabilidade, declarando sem efeito a penalidade que
lhe foi cominada, restabelecendo-se todos os seus direitos.
Parecer nº GQ – 155
EMENTA: Fazem jus à gratificação de desempenho de função essencial à justiça apenas os
servidores que preenchem as condições estabelecidas nos arts. 1º e 9º da Lei n. 9.651, de
1998, cujas características e finalidade induzem o intérprete a acolher o resultado da exegese
estrita.
Parecer nº GQ – 156
EMENTA: Processo Administrativo Disciplinar n° 427/97 – GMEX. O relatório conclusivo da
Comissão de Inquérito, que o conduziu, se acha díssono com os documentos que integram os
autos. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora,
no caso o Chefe do Poder Executivo, poderá, motivadamente, isentar o servidor de
responsabilidade. (Cf. o art. 168, Parágrafo único, da Lei n° 8.112/90).
Parecer nº GQ – 157
EMENTA: Divergência entre o INSS e a FINEP sobre enquadramento desta para fins de
contribuição previdenciária. Aplicabilidade ou não, à FINEP, do § 1° do art. 22 e do art. 94 e
seu parágrafo único da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991. Conclusão pela não aplicabilidade
do referido § 1° do art. 22 e pela devolução do processo à origem, por falta de fundamentação
da controvérsia, quanto ao art. 94 e seu parágrafo único.
Parecer nº GQ – 158
100
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

EMENTA: 1) Interpretação do art. 73, inciso VI, da Lei n° 9.504, de 30 de setembro de l997, em
confronto com o art. 82 da Lei n° 9.100, de 29 de setembro de l995. 2) O Conceito de transferência
voluntária de recursos 3) Manutenção do entendimento exarado no Parecer n° AGU/LA-02/96,
sobre o conceito de obra em andamento. 4) O caráter taxativo do elenco de condutas previsto no
art. 73 da Lei n° 9.504/97. 5) A não proibição da prática de atos preparatórios, inclusive a
formalização de convênios, acordos ou instrumentos congêneres.
Parecer nº GQ – 159
EMENTA: A fim de obstar a perpetuação do poder de o Estado infligir penalidade ao
servidor que tenha praticado infração disciplinar, presume-se que a apuração e a "decisão
final", esta capaz de fazer cessar a interrupção do prazo prescricional proveniente da
instauração do processo, tenham se verificado nos períodos a que aludem os arts. 152 e 167
da Lei n. 8.112, de 1990, findos os quais termina a interrupção e recomeça a contagem de
novo prazo.
Parecer nº GQ – 160
EMENTA: Os elementos conceituais "ausência intencional" e "sem justa causa" são
imprescindíveis à configuração dos ilícitos respectivamente abandono de cargo e inassiduidade
habitual a que se referem os arts. 138 e 139 da Lei n. 8.112, de 1990.
Parecer nº GQ – 161
EMENTA: A Lei n° 8.112, de 1990, não desautoriza a orientação até agora observada de
que as quantias recebidas "indevidamente", de boa-fé, em virtude de errônea interpretação da
lei pela Administração e posterior mudança de critério jurídico adotado, não precisam ser
repostas, mesmo quando desconstituído o ato. Conceito de pagamento indevido. Os
pagamentos feitos em conseqüência de liminares, posteriormente cassadas por decisões
judiciais definitivas, são pagamentos indevidos e estão sujeitos à reposição, uma vez que não
se enquadram na orientação adotada pela AGU.
Parecer nº GQ – 162
EMENTA: O estágio probatório não é fator impeditivo da requisição ou cessão de servidor a
esta Advocacia-Geral da União, quaisquer que sejam as atribuições a serem nela exercidas.
Parecer nº GQ – 163
EMENTA: I – A representação judicial da União compete exclusivamente à AGU, que a
exerce (a) diretamente por seus Membros enumerados na Lei Complementar n° 73 e, (b)
indiretamente, por intermédio de seus Órgãos vinculados que são os órgãos jurídicos das
autarquias e das fundações públicas. É a representação institucional.
II – A representação institucional não requer procuração ad judicia. A posse e o exercício no
cargo respectivo habilitam seu titular para a representação judicial e extrajudicial da União.
III – Após a Lei Complementar n° 73, de 1993, que regulou o art. 131 da Constituição
Federal, os dirigentes das autarquias e das fundações públicas não têm mais competência
para a representação judicial e extrajudicial das respectivas entidades.
IV – As funções institucionais da AGU, relativas à representação judicial, exercidas
indiretamente por intermédio de seus Órgãos vinculados, são privativas (a) dos titulares de
cargos efetivos de Procurador Autárquico, de Advogado... e (b) dos titulares de cargos em
comissão que impliquem atuação em juízo Procurador-Geral, Procurador Regional . . . ).
V – As funções institucionais da AGU, nela compreendidos seus Órgãos vinculados, são
indelegáveis.
Parecer nº GQ – 164 [Revisto pelo Parecer nº AM-03]
EMENTA: À constatação da prática de infração "proceder de forma desidiosa", a imputar-se em
razão de fatos ligados à titularidade de cargo de confiança, é necessário o exame do método e
volume dos trabalhos e das condições de funcionamento e acesso de servidores às dependências
em que funciona a unidade administrativa dirigida pelo indiciado, na hipótese em que, no caso em
apreciação, esses aspectos sejam considerados de relevo à formação do juízo de culpabilidade ou
inocência.
Em decorrência de a "lesão aos cofres públicos" corresponder ao crime de peculato, a
respectiva ação corretiva extingue-se em dezesseis anos.

101
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Parecer nº GQ – 165
EMENTA: O ato de improbidade que enseja a rescisão contratual, com justa causa, possui
sentido amplo e, por esse aspecto, não correspondente, necessariamente, ao crime de
estelionato ou de concussão.
A absolvição judicial, calcada na insuficiência de prova, não invalida a aplicação de
penalidade administrativa a servidor regido pela legislação trabalhista.
A reintegração versada nos arts. 28 e 182, da Lei n. 8.112, de 1990, não se aplicam no caso de
demissão de servidor celetista, efetuada anteriormente à vigência desse Diploma Legal.
Parecer nº GQ – 166
EMENTA: O empregado da Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos, cedido e
investido em cargo de provimento em comissão do quadro de pessoal da Advocacia-Geral da
União, não tem direito à titularidade da função de confiança em que se encontrava investido, na
data da cessão, ou de continuar percebendo a correspondente gratificação.
Parecer nº GQ – 167
EMENTA: Configurada a infração disciplinar prevista no art. 132 da Lei n. 8.112, de 1990, a
apenação expulsiva torna-se compulsória.
Os fatores de graduação de pena, enumerados no art. 128 da Lei n. 8.112, podem justificar
punição mais grave que a expressamente cominada para o ilícito praticado.
Parecer nº GQ – 168
EMENTA: Na hipótese em que a penalidade administrativa tenha sido infligida com observância
das normas legais e constitucionais, constituindo-se em ato perfeito e acabado, descabe a
modificação deste para consignar fato diverso daquele que ensejou a apenação e sem efeito
retroativo.
Parecer nº GQ – 169
EMENTA: A criação, por lei, de entidade filantrópica supre o certificado ou registro que
ateste tal finalidade, e isenta a entidade das contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei
n. 8.212, de 24.7.1991, desde que atendidos os demais requisitos prescritos no art. 55 da
mesma lei.
Parecer nº GQ – 170
EMENTA: Aplicação de multa moratória à Administração Pública por concessionária de
serviço público. A posição do Tribunal de Contas da União, negando a possibilidade dessa
aplicação. Os fundamentos do entendimento do TCU. Análise desses fundamentos. Verificação
de sua inadequação para justificar o entendimento daquela Corte. Conclusão pela legitimidade
e legalidade da imposição de multa moratória a pessoas jurídicas de direito público, quando
inadimplentes, pelas concessionárias de serviços telefônicos, postais e de energia elétrica.
Parecer nº GQ – 171
EMENTA: I – Licitude da aplicação da sanção de caducidade aos Manifestos de Minas. As
minas manifestadas na forma do art. 10 do Cód. de Minas de 1934 sujeitam-se às mesmas
penalidades aplicadas às minas concedidas, inclusive a de caducidade.
II – A Constituição de 1988 declarou pertencerem à União as jazidas em lavra ou não e
demais recursos minerais (arts. 20, IX, e 176, caput). Não estabeleceu exceção, nem preservou
quaisquer títulos porventura existentes.
III – O art. 43 do ADCT da Constituição de 1988, aplicava-se a todo e qualquer título atributivo
de direito minerário, inclusive aos Manifestos de Minas. A Lei n° 7.886, de 1989, que regulou o
dispositivo constitucional, podia ser aplicada aos processos que estivessem em curso, objetivando
a declaração de caducidade com fundamento na legislação ordinária anterior à nova Carta.
IV – A não inclusão dos processos em curso na data do início de vigência da Lei n° 7.886 na
relação de que trata este diploma legal não impede a aplicação das penalidades cabíveis nos
termos do Código de Mineração e seu Regulamento.
V – Não restou comprovado o cerceamento de defesa.
VI – Proposta de não provimento do recurso.
Parecer nº GQ – 172
EMENTA: Crédito-prêmio do IPI – subvenção às exportações. No contexto dos arts. 1º e 2º do
Decreto-lei nº 491, de 5.3.69, que dispõe sobre estímulos de natureza financeira (não tributária) à

102
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

exportação de manufaturados, a expressão "vendas para o exterior" não significa venda


contratada, ato formal do contrato de compra-e-venda, mas a venda efetivada, algo realizado, a
exportação das mercadorias e a aceitação delas por parte do comprador. O simples contrato de
compra-e-venda de produtos industrializados para o exterior, que, aliás, pode ser desfeito, com
ou sem o pagamento de multa, embora elemento necessário, representa uma simples
expectativa de direito, não sendo suficiente para gerar, em favor das empresas exportadoras, o
direito adquirido ao regime do crédito-prêmio, tampouco o direito adquirido de creditar-se do valor
correspondente ao benefício, nem para obrigar o Erário Federal a acatar o respectivo crédito
fiscal. Considera-se que o fato gerador do referido crédito-prêmio consuma-se quando da
exportação efetiva da mercadoria, ou seja, a saída (embarque) dos manufaturados para o
exterior. Em regra, as empresas sabiam que o ajuste do contrato de compra-e-venda lhe
representava, apenas, uma expectativa de direito e que, para que pudessem adquirir o direito ao
regime favorecido do art. 1º do Dec.-lei 491/69 e ao respectivo creditamento, teriam que realizar
a exportação dos manufaturados, enquanto vigente a norma legal de cunho geral que previa o
subsídio-prêmio, ou, na hipótese do contrato ter sido celebrado após a previsão legal de extinção
do incentivo de natureza financeira (Acordo no GATT; Dec.-lei 1.658/79, art. 1º, § 2º; e Dec.-lei
1.722/79, art. 3º), antes da extinção total dos mesmos. Há, entretanto, uma situação especial: as
empresas beneficiárias da denominada cláusula de garantia de manutenção de estímulos
fiscais à exportação de manufaturados vigentes na data de aprovação dos seus respectivos
Programas Especiais de Exportação, no âmbito da BEFIEX (art. 16 do Dec.-lei 1.219/72) teriam
direito adquirido a exportar com os benefícios do regime do crédito-prêmio do IPI, sob a condição
suspensiva de que o direito à fruição do valor correspondente aos benefícios só poderia ser
exercido com a efetiva exportação antes do termo final dos respectivos PEEX’s.
Parecer nº GQ – 173
EMENTA: A Administração pode editar o ato punitivo apenas na hipótese em que esteja
convencida quanto à responsabilidade administrativa do servidor a quem se imputa a autoria
da infração. A dúvida deve resultar em benefício do indiciado.
Parecer nº GQ – 174
EMENTA: A transposição de cargosda categoria funcional de Assistente Jurídico da
Administração Federal Direta, para a correspondente Carreira da Advocacia-Geral da União,
ocorreu com a vigência da Medida Provisória nº 485, de 29.4.94 (D.O. de 30.4.94); todavia, o
art. 16 da Lei nº 9.651, de 27.5.98 (Medida Provisória nº 1.587, de 1997), que fixou a
remuneração do cargo de Assistente Jurídico da respectiva Carreira da AGU, tem efeitos ex
nunc, não retroagindo, pois, à data da transposição em foco.
Parecer nº GQ – 175
EMENTA: Não se defere aos servidores do antigo Departamento dos Correios e Telégrafos,
aposentados como integrantes dos quadros de pessoal da Empresa Brasileira dos Correios e
Telégrafos, o quantitativo pago aos empregados da última, em conseqüência da alteração da
data-base dos reajustamentos dos salários.
Parecer nº GQ – 176
EMENTA: No sistema da livre apreciação das provas, vigente no Direito Positivo pátrio,
quando o relatório da comissão processante contrariar as provas dos autos, a
autoridadejulgadora que não se vincular às suas conclusões, poderá, motivadamente,
agravar a penalidade sugerida, abrandá-la ou isentar o indiciado de responsabilidade (cf. o art.
168, Parágrafo Único, da Lei n° 8.112/90). No caso, há que se inferir que a autoridade
instauradora do Processo Administrativo Disciplinar em tela, na formação de sua livre
convicção, sugeriu à autoridade julgadora, o Chefe do Poder Executivo, que comine ao
servidor indiciado a pena de demissão, por abandono de cargo, ficando ao alvedrio deste
aplicá-la ou não.
Parecer nº GQ – 177
EMENTA: Verificadas a autoria e a infração disciplinar a que a lei comina penalidade de
demissão, falece competência à autoridade instauradora do processo para emitir julgamento e
atenuar a penalidade, sob pena de nulidade de tal ato.

103
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Na hipótese em que o processo disciplinar seja nulo, deve assim ser declarado pela
autoridade julgadora, vedado receber pedido de atenuação da penalidade como de revisão
processual, pois é dever da Administração revisar seus atos inquinados de ilegalidade e o
processo disciplinar é revisto quando há elemento de convicção capaz de demonstrar a
inocência do servidor punido ou a inadequação da pena infligida.
O entendimento externado por Consultoria Jurídica, no respeitante a processo disciplinar, constitui-
se em simples ato de assessoramento e não se reveste do poder de vincular a autoridade julgadora.
O cerceamento de defesa é um fato e, em decorrência, quem o alega deve demonstrar o efetivo
dano sofrido no exercício do direito de defender-se, não se admitindo sua presunção.
Não nulifica o processo disciplinar a providência consistente em colher-se o depoimento do
acusado previamente ao de testemunha.
O julgamento de processo disciplinar de que advém a aplicação de penalidade mais branda
que a cominada em lei, efetuado pela autoridade instauradora, não obsta que aquela
efetivamente competente julgue e inflija a punição adequada, sem que esse ato caracterize
dupla irrogação de pena, em razão de um mesmo fato ilícito.
Parecer nº GQ – 178
EMENTA: O exercício de cargo (ou função) de confiança, por servidor ativo, e os proventos
da inatividade. A aposentadoria voluntária na qual considerada, no cálculo dos respectivos
proventos, a remuneração percebida, pelo servidor ativo, no exercício de cargo (ou função) de
confiança, e os arts. 180 da Lei n° 1 711 e 193 da Lei n° 8 112: a inativação, no contexto
jurídico sucessivamente dominado pelos dois dispositivos em realce, de servidor que,
beneficiário da vantagem dos "quintos" (ou "décimos"), exerceu cargo (ou função) de
confiança sob o regime remuneratório denominado "da opção"; o art. 193 em tela, a
suspensão de sua eficácia desde 19 de janeiro de 1995, sua expressa revogação em 1997, e o
verbete n° 359 da Súmula do Supremo Tribunal Federal. O entendimento, sobre tal hipótese de
inativação, da c. Corte de Contas, em 1990 e 1994, e a coincidente posição do Poder
Executivo. A conclusão de que, enquanto vigentes – e eficazes – o art. 180 da Lei n° 1 711 e
o art. 193 da Lei n° 8 112, se fez possível, ao servidor beneficiário da vantagem dos "quintos"
(ou décimos) que exerceu cargo (ou função) de confiança sob o "regime da opção", obter
aposentadoria voluntária (atendidos os requisitos do art. 180, ou do art. 193, citados) em cujos
proventos cumulados a vantagem em foco e os valores referentes à opção exercida na
atividade.
Parecer nº GQ – 179
EMENTA: Não prescinde de autorização legislativa a celebração de contrato entre fundação
pública federal e entidade de direito privado, com o escopo de permitir que, a título de
treinamento, menores de idade exerçam atribuições na Administração Federal, até porque
adquirem-se direitos e são geradas obrigações para as entidades contratantes.
Parecer nº GQ – 180
EMENTA: Elementos e pressupostos essenciais do ato administrativo. Dever da
Administração de decretar a nulidade dos atos administrativos praticados em desconformidade
com as prescrições jurídicas. Efeitos da invalidação dos atos administrativos. Licitude da decisão
ministerial que declarou a nulidade da concessão de lavra, face à inexistência do minério na área
objeto da outorga. Proposta de não provimento do recurso voluntário.
O Exmº Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia, por intermédio da Exposição de
Motivos nº 049/MME, de 21 de junho de 1996, submete à apreciação do Excelentíssimo
Senhor Presidente da República, em grau de recurso ex-offício, nos termos do § 4º do artigo 68
do Código de Mineração com a redação dada pelo Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de
1967, o presente recursovoluntário interposto por GIC  Empresa de Mineração Ltda. (fls. 608
a 622)*, contra a decisão contida na Portaria MME nº 333, de 08 de agosto de 1994, publicada
no Diário Oficial da União de 09 subseqüente, daquela autoridade (fls. 606)*, que declarou sem
efeito a concessão de lavra outorgada à recorrente, consoante Portaria MME nº 1.139, de 13
de agosto de 1980, publicada no Diário Oficial da União de 25 do mesmo mês (fls. 156 e 157)*.
Parecer nº GQ – 181[Revogado pelo Parecer nº LA-01, de 2010]

104
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Parecer nº GQ – 182
EMENTA: A Administração deve editar o ato punitivo apenas na hipótese em que esteja
convencida a respeito da responsabilidade administrativa do indiciado.
Parecer nº GQ – 183
EMENTA: É compulsória a aplicação da penalidade expulsiva, se caracterizada infração
disciplinar antevista no art. 132 da Lei n. 8.112, de 1990.
Parecer nº GQ – 184
EMENTA: À reintegração trabalhista ou declaração de nulidade de ato de dispensa de
servidor, celetista e sem estabilidade, editado anteriormente à vigência da Lei n. 8.112, de
1990, não se aplicam os preceitos desta.
Parecer nº GQ – 185
EMENTA: São isolados os cargos de Ministro dos Tribunais Superiores, motivo pelo qual
aplica-se a seus ocupantes o disposto no art. 184, item III, da Lei n. 1.711, de 1952, desde que
atendidos os requisitos fixados nele e no art. 250 da Lei n. 8.112, de 1990.
Parecer nº GQ – 186
EMENTA: Ocupante de cargo de Assistente Jurídico do quadro permanente de entidade
autárquica. Sua lotação e exercício, com vistas ao deferimento da Gratificação de Desempenho
de Função Essencial à Justiça.
Parecer nº GQ – 187
EMENTA: Caracterização de lavra simbólica até 1989, eis que realizada em desacordo
com o correspondente Plano de Aproveitamento Econômico – PAE. Inatividade dos trabalhos
de lavra, com o decorrente abandono da jazida. Licitude da decisão ministerial que aplicou a
sanção prevista no artigo 43 do ADCT da Constituição Federal. Proposta de não provimento do
recurso.
O Exmº Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia, por intermédio da Exposição de
Motivos nº 030/MME, de 08 de maio de 1996, submete à apreciação do Excelentíssimo Senhor
Presidente da República, o presente recurso, interposto por Indústrias Brasileiras de Artigos
Refratários S.A. – IBAR (fls. 01 a 06), nos termos dos §§ 2º e 3º do artigo 69 do Código de
Mineração, aprovado pelo Decreto-lei nº 1.985, de 29 de janeiro de 1940, com a redação dada pelo
Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, contra a decisão contida na Portaria MME nº 121,
de 24 de abril de 1995, publicada no D.O.U. de 25 subseqüente, daquela autoridade (fls. 250-A)*,
que, com base no disposto no artigo 43 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da
Carta Federal – ADCT/CF, declarou "caduca a concessão de lavra"outorgada à Recorrente,
consoante Portaria MME nº 1.952, de 29 de dezembro de 1980, publicada no D.O.U. de 06 de
janeiro de 1981 (fls. 135 e 136) .
Parecer nº GQ – 188
EMENTA: Caracterização de lavra simbólica até 1989, eis que realizada em desacordo
com o correspondente Plano de Aproveitamento Econômico – PAE. Inatividade dos trabalhos
de lavra, com o decorrente abandono da jazida. Licitude da decisão ministerial que aplicou a
sanção prevista no artigo 43 do ADCT da Constituição Federal. Proposta de não provimento do
recurso.
O Exmº Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia, por intermédio da Exposição de
Motivos nº 057/MME, de 19 de julho de 1996, submete à apreciação do Excelentíssimo Senhor
Presidente da República, o presente recurso, interposto por Indústrias Brasileiras de Artigos
Refratários S.A. – IBAR (fls. 377 a 384)*, nos termos dos §§ 2º e 3º do artigo 69 do Código de
Mineração, aprovado pelo Decreto-lei nº 1.985, de 29 de janeiro de 1940, com a redação dada
pelo Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, contra a decisão contida na Portaria MME nº
122, de 24 de abril de 1995, publicada no D.O.U. de 25 subseqüente, daquela autoridade (fls.
339)*, que, com base no disposto no artigo 43 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias da Carta Federal – ADCT/CF, declarou "caduca a concessão de lavra"outorgada à
Recorrente, consoante Portaria MME/SG nº 1.132, de 02 de agosto de 1985, publicada no
D.O.U. de 07 do mesmo mês (fls. 233)*.
Parecer nº GQ – 189

105
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

ASSUNTO: Solicitação, da DGA-AGU, de esclarecimento, relativamente ao PARECER


Nº GQ-178, aprovado pelo Presidente da República aos 17 de dezembro de 1998.
Parecer nº GQ – 190
EMENTA: 1. O pleito em referência encontra solução no exame do Protocolo firmado em
5 de novembro de 1980.
2. O exame, em conjunto, das cláusulas do mencionado Protocolo não autoriza o
entendimento de que a ELETRONORTE tenha sido inadimplente no seu cumprimento.
3. Não sendo a ELETRONORTE inadimplente, não cabe imputar-lhe a responsabilidade
de indenizar a outra parte.
Parecer nº GQ – 191
EMENTA: 1. A competência para interpretar a legislação vigente, no âmbito dos
Ministérios, cabe, exclusivamente, às respectivas Consultorias Jurídicas, ressalvada a
competência do Advogado-Geral da União (L.C. nº 73/93, art. 4º, X e XI).
2. Não existe relação entre a função de ordenador de despesas e os atos de
reconhecimento e de ratificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação.
3. Na delegação de competência, o delegante não é responsável pelos atos praticados
pelo delegado.
4. A sistemática de fixação de competência, no âmbito do Poder Executivo Federal,
nasce na Constituição, passa pela lei e desdobra-se por meio de atos normativos de hierarquia
inferior.
5. O conceito de "autoridade superior", a que se refere o art. 26 da Lei nº 8.666/93,
vincula-se à estrutura hierárquico-organizacional do órgão ou entidade, e não à competência.
6. As regras contidas no inciso XIV do art. 62 e no § 2º do art. 64, do Regimento Interno
das Delegacias Federais de Agricultura, aprovado pela Portaria nº 318, de 6 de maio de 1996,
estão em perfeita sintonia com a sistemática de fixação de competência, no âmbito do Poder
Executivo Federal, e com o disposto no art. 26 da Lei nº.8666/93.
Parecer nº GQ – 192
ASSUNTO: Solicitação de Informação do T.C.U. concernente à representação oferecida
pela 5ª Secretaria de Controle Externo relativa a conflito de competência. A definição do órgão
jurídico competente para inscrição em dívida ativa e cobrança judicial de créditos relativos aos
Fundos de Investimentos Regionais (FINOR, FINAM e FUNRES).
Parecer nº GQ – 193
EMENTA: Demissão de servidor público por inassiduidade habitual com base nos arts.
141, inciso I, 132, inciso III e 139, da Lei nº 8.112, de 11.12.90. Deve-se assegurar ao acusado,
no processo administrativo disciplinar, a ampla defesa. A falta de oitiva das testemunhas
arroladas pela defesa constitui vício insanável. É de ser anulado, em razão disso, o processo
contaminado, devendo ser constituída nova Comissão Processante, com fundamento no art.
169 da Lei 8.112/90.
Parecer nº GQ – 194
EMENTA: 1. Proposta de autorização, por Medida Provisória, para que a União possa
alienar, a Estado, o controle acionário de sociedade de economia mista exploradora de serviço
portuário.
2. Existência de conflito entre a proposta e o art. 21, inciso XII, alínea f, combinado com o
art. 175, caput, da Constituição Federal, capaz de inviabilizar a pretensão.
Parecer nº GQ – 195
ASSUNTO: Impossibilidade de o titular de cargo ou função de confiança ou exercente de
encargo de gabinete perceber a gratificação temporária.
Parecer nº GQ – 196266
266
A Súmula nº 16, de 19 de junho de 2002, tornou inaplicável o entendimento firmado nos Pareceres AGU nº GQ
– 125 e nº GQ – 196, conforme constou do preâmbulo da referida Súmula:
“O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 4º, inciso XII, da Lei Complementar nº 73,
de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no art. 43, caput e § 1º, da mesma Lei Complementar, e na Mensagem
nº 471, de 13 de junho de 2002, do Presidente da República, que autoriza a adoção de entendimento do Supremo Tribunal
Federal, tornando inaplicável o versado nos Pareceres nos GQ – 125, de 28 de maio de 1997, e GQ – 196, de 3 de agosto
de 1999, edita a presente Súmula Administrativa, de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos da União, das autarquias e

106
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

EMENTA: O servidor empossado em cargo público é automaticamente submetido a estágio


probatório na data em que entra em exercício, conseqüente da nomeação, e sua avaliação e
confirmação, se for o caso, são efetuadas por ato unilateral da Administração (arts. 20 e 29 da Lei
n. 8.112, de 1990), não assistindo ao estagiário direito de ser exonerado, a pedido, e reconduzido
ao cargo inacumulável de que se afastou, em decorrência da posse.
Parecer nº GQ – 197
EMENTA: O adicional por tempo de serviço e a gratificação de atividade executiva são
calculados sobre o vencimento-básico que, para esse fim, absorve a representação mensal,
nos termos do art. 1º, § 1º, do Decreto-lei n. 2.333, de 1987.
Parecer nº GQ – 198 “CONFIDENCIAL”
Parecer nº GQ – 199
EMENTA: A União, pessoa de capacidade política de direito público, integrante da
organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, exerce papel
preponderante em relação aos demais entes federados, embora estes sejam autônomos nos
termos da Carta Política vigente. Se ela, por decisão do Chefe do Poder Executivo, quiser
vender ao Estado do Maranhão o domínio acionário da Companhia Docas do Maranhão –
CODOMAR poderá fazê-lo, desde que autorizada por lei.
A forma e as condições de venda das ações e de exploração das atividades da referida
sociedade de economia mista serão, posteriormente, regulamentadas por decreto presidencial.
Incabível, no caso, a aplicação do art. 175, caput, da Constituição Federal, uma vez que
os entes elencados no seu art. 18, bem assim os órgãos e entidades da Administração Pública,
direta e indireta, não podem figurar, como licitantes nos processos licitatórios instaurados por
ela.
Parecer nº GQ – 200
EMENTA: Improbidade administrativa – Conceito – Dolo do agente.
I – Improbidade administrativa é ato necessariamente doloso e requer do agente
conhecimento real ou presumido da ilegalidade de sua conduta.
II – Não provada a improbidade administrativa das servidoras, por conivência com as
irregularidades praticadas pela Administração da entidade, não se há de aplicar as penas extremas
de demissão às que se encontram na ativa e de cassação de aposentadorias às inativadas.
III – Pelo arquivamento.
Parecer nº GQ – 201
EMENTA: Abandono de cargo.
I - Na leitura do art. 138 da Lei n° 8.112, de 1990, para a demissão por abandono de cargo,
são imprescindíveis a ausência ao serviço por mais de trinta dias e a intencionalidade dessa
ausência.
II - A prova da intenção incumbe à Administração.
III - Ficou comprovada a ausência por mais de trinta dias, mas não logrou a
Administração fazer a prova da intencionalidade, imprescindível para a caracterização do
abandono de cargo.
IV - Ao contrário, laudo médico registra a existência de distúrbio psiquiátrico.
V - Não cabe, em conseqüência, a aplicação da pena extrema.
Parecer nº GQ – 202
EMENTA: Abandono de cargo. Prescrição. Proposta de exoneração ex officio.
Havendo nos autos quota do servidor manifestando sua intenção em desligar-se do serviço
público, tal declaração deve ser recebida como pedido de exoneração, a ser concedida após
declarada extinta a punibilidade pela prescrição.
Parecer nº GQ – 203
EMENTA: A remuneração de cargo ou função de confiança não se fixa mediante ato
administrativo que, para tanto, se reputa instrumento inadequado à ordem constitucional.
Parecer nº GQ – 204

107
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

EMENTA: 1. Inexistência de fatos novos que justifiquem a alteração das conclusões do


Parecer nº AGU/LA-01/99 (anexo ao Parecer nº GQ-190), que ficam mantidas.
2. Solução jurídica para a questão, que se apresenta, sem prejuízo das conclusões
postas no Parecer anterior.
Parecer nº GQ – 205
EMENTA: Comprovado, às escâncaras, nos autos do Processo Administrativo Disciplinar
nº 53000.01259/97 o animus de abandonar o cargo por parte da servidora (...), poderá a
autoridade superior, no caso o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, demiti-la com
base no art. 132, inciso II e 138, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Parecer nº GQ – 206
EMENTA: Extinta a punibilidade pela prescrição, e na permanência do abandono, deve o
servidor ser exonerado ex officio, conforme entendimento já consagrado pela Administração.
Parecer nº GQ – 207
EMENTA: O entendimento que se vem observando de exonerar ex officio o servidor que
abandonou o cargo, pela impossibilidade de demissão, porque extinta a punibilidade pela
prescrição, já mereceu aprovação do Poder Judiciário, inclusive pela sua mais alta Corte.
Parecer nº GQ – 208
ASSUNTO: Impossibilidade da percepção cumulativa de remuneração integral de cargo
em comissão e de cargo efetivo.
Parecer nº GQ – 209
EMENTA: I -Com o advento do Regime Jurídico Único, os servidores regidos pela CLT
passaram a ficar sob a incidência da Lei 8.112/90.
II - O servidor contratado pelo regime da CLT para exercer função de confiança não se
enquadra no art. 243, § 1º,da Lei 8.112/90, mas no § 2º do mesmo artigo.
III -Contratada para o exercício de função de confiança, a interessada, exercia, à
época da publicação da Lei n.º 8.112/90, as funções de Assessor Jurídico da Presidência
da Fundação.Não tem, em conseqüência, o direito de ver transformado em cargo público
efetivoa função de confiança. Nem o de ser enquadrada ou incluída em relação de titulares
de cargos públicos efetivos.
Parecer nº GQ – 210
EMENTA: Abandono de cargo. Prescrição. Proposta de exoneração ex officio.
Parecer nº GQ – 211
EMENTA: Ocorrência ou não da prescrição. Divergência. Medida administrativa.
Parecer nº GQ – 212
EMENTA: Tem direito de receber a gratificação de desempenho e produtividade o
ocupante de cargo da carreira de especialista em políticas públicas e gestão governamental,
cedido para exercer, no Poder Legislativo, cargo em comissão pertencente ao Grupo de
Direção e Assessoramento Superiores, níveis 4, 5 e 6, ou equivalente.
Os cargos de provimento em comissão e os cargos de natureza especial distinguem-se e
se classificam em vista da natureza das respectivas atribuições.
A lei ordinária que cria gratificações não é instrumento legislativo adequado à
reclassificação de cargos de confiança, em virtude do disposto no art. 7º da Lei Complementar
n. 95, de 1998, que versa sobre a confecção de leis.
Parecer nº GQ – 213
EMENTA: Exame da eficácia do art. 11 da Lei n. 9.528, de 10 de dezembro de 1997,
após a suspensão dos parágrafos 1º e 2º do art. 453 da CLT, por liminar concedida pelo STF
em ação direta de inconstitucionalidade.
Parecer nº GQ – 214
EMENTA: Ocorrência ou não da prescrição. Divergência. Medida administrativa.
Parecer nº GQ – 215
EMENTA: 1. O objeto da consulta e a posição da Aeronáutica.

108
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

2. O processo de privatização da EMBRAER.


3. A ação de classe especial (golden share) e o poder de veto a ela conferido.
4. A participação do capital estrangeiro na EMBRAER.
5. O Acordo de Acionistas e seus aditivos e as negociações entre os controladores da
EMBRAER e o Grupo francês.
6. Considerações sobre as negociações e o Acordo de Acionistas.
7. Conclusão: a) a venda sob exame não caracteriza transferência do controle acionário
da Companhia, não se submetendo, portanto, a veto da golden share; b) em razão do afirmado
na alínea precedente, a operação não está sujeita a manifestação prévia do Governo Federal;
c) as condições de negócio, estabelecidas no Edital, têm caráter permanente, continuando em
vigor mesmo após a privatização; d) em conseqüência, o limite de participação do capital
estrangeiro, que é uma dessas condições, permanece em vigor.

PARECERES GM
Advogado-Geral da União: GILMAR FERREIRA MENDES
Parecer nº GM – 01
EMENTA: Não é impeditivo da apuração de irregularidade verificada na Administração
Federal e de sua autoria o fato de os principais envolvidos terem se desvinculado do Serviço
Público, anteriormente à instauração do processo disciplinar.
A averiguação de transgressões disciplinares é compulsória e, dependendo de sua
gravidade, pode ser efetuada por intermédio de processo disciplinar sem a realização prévia de
sindicância.
A imputação administrativa da responsabilidade civil exige que se constate a participação
de todos os envolvidos nas irregularidades, considerados individualmente.
Parecer nº GM – 02
EMENTA: I – Com a Constituição de 1988 ficaram banidas as formas derivadas de
provimento de cargo público, como a ascensão e o acesso. Parecer CGR/CS-56, de 1992. ADIn nº
837.
II – Precedentes no Direito brasileiro admitem que, por razões de segurança jurídica, se
possa obstar à revisão do ato praticado com base na lei declarada inconstitucional.
III – O legislador brasileiro garantiu expressamente a segurança jurídica: "O direito de a
Administração anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má fé." (Lei nº 9.784/99, art. 54, caput.)
IV – No caso dos autos, as formas derivadas de provimento de cargo público se deram
há mais de dez anos. Não houve má-fé, mas aplicação da Lei então vigente e, ainda,
inquestionada.
V –A segurança das relações jurídicas e a Lei impedem a revisão dos atos de ascensão
funcional de que tratam estes autos.
Parecer nº GM – 03
EMENTA: O Direito Disciplinar rege-se por normas específicas e independentes do
Direito Penal, inexistindo viabilidade jurídica de serem aproveitadas normas criminais, por via
analógica, a fim de nulificar processo disciplinar por haver-se efetuado a citação por hora certa
com vistas à apresentação de defesa.
Incumbe à Administração apurar as irregularidades verificadas no Serviço Público e
demonstrar a culpabilidade do servidor, proporcionando seguro juízo de valor sobre a verdade
dos fatos. Na dúvida sobre a existência de falta disciplinar ou da autoria, não se aplica
penalidade, por ser a solução mais benigna.
Apuradas a materialidade da infração e a autoria, por intermédio de processo disciplinar
em que se assegurou o exercício do direito de defesa, e se o servidor tinha capacidade de
entendimento do caráter ilícito de sua atuação funcional, a irrogação da penalidade torna-se
compulsória, sem margem à discricionariedade da autoridade julgadora e à constatação do
dolo.

109
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

À responsabilização administrativa por proceder o servidor de forma desidiosa, no


exercício de cargo ou função de confiança, é imprescindível o exame da conduta do indiciado
em face de fatores variados e condicionantes de sua realização funcional.
Parecer nº GM – 04
EMENTA: Direito Administrativo. Processo Administrativo Disciplinar. Comissão
Processante. Existindo vícios insanáveis no processo no respeitante à duplicidade de opiniões
que encerram contradições evidentes e anacrônicas, deve-se declarar a sua nulidade parcial,
devendo a autoridade que determinou a sua instauração, ou outra de hierarquia superior,
ordenar que seja constituída outra Comissão para a feitura de novo processo.
Parecer nº GM – 05
EMENTA: Apurada a responsabilidade administrativa, em processo disciplinar em que
observado o princípio do contraditório e assegurada ampla defesa, a aplicação da penalidade
configura poder-dever, sem resultar de lei qualquer margem à discricionariedade do administrador
público.
Parecer nº GM – 06
EMENTA: Estado do Tocantins. Exegese do § 6º, do art. 13, do ADCT. Na criação do
Estado do Tocantins devem ser aplicadas, no que couber, as normas legais disciplinadoras da
divisão do Estado do Mato Grosso. A Lei Complementar nº 31, de 11 de outubro de 1977, que
cria o Estado de Mato Grosso do Sul, e dá outras providências, serve de supedâneo para que
seja instituído programa especial de desenvolvimento para o interessado, semelhante ao que
se fez em relação àquele Estado.
Parecer nº GM – 07 [Superado pelo Parecer nº AM-02]
EMENTA: Abandono de Cargo. Nulidade do processo. Ocorrência da prescrição.
Exoneração ex officio. Apuração da responsabilidade pelas irregularidades constatadas.
I – Nulidade do processo por cerceamento de defesa.
II – A existência de sindicância preliminar não elimina a necessidade de repetir
determinados atos processuais, dentre eles a citação. Os autos de sindicância constituem
elementos informativos.
III – O rito sumário não elimina a necessidade de oportunizar ao indiciado ampla defesa.
Irregularidade na citação. Nulidade do processo que, retroagindo ao ato inicial, determinará, no
caso presente, a prescrição da pretensão punitiva.
IV – Extinta a punibilidade pela prescrição, e na permanência do abandono, deve o
servidor ser exonerado ex officio, conforme entendimento já consagrado na Administração
Pareceres GQ-207 e GQ-211).
V – As irregularidades constatadas aconselham a apuração de responsabilidades,
conforme sugerido pela SAJ/PR.
Parecer nº GM – 08
EMENTA: O disposto no art. 37, item XIV, da Carta Federal, combinado com o art. 17 do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, incide em relação a sentença judicial,
transitada em julgado anteriormente à vigência desses preceitos e assecuratória do
denominado efeito "cascata" no cálculo de gratificação adicional por tempo de serviço.

110
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Parecer nº GM – 09 [V. Parecer nº AC-47, de 2005, e ADI nº 3.150 - DOU de 4.6.2020.] 267
EMENTA: Legitimidade para propor a execução de multa criminal. Interpretação e
aplicação controvertida do artigo 51 do Código Penal, com a redação determinada pelo artigo
1º da Lei nº 9.268, de 1º de abril de 1996. Matéria que deve ser examinada com a observância
do disposto no art. 2º, incisos V e VII, da Lei Complementar nº 79, de 7 de janeiro de 1994,
instituidora do FUNPEN, e de leis estaduais que criaram os respectivos Fundos Penitenciários
Estaduais. Aplicação do art. 24, caput, inciso I e § § 1º ao 4º, da C.F./88 – uso da competência
concorrente para legislar sobre direito financeiro e direito penitenciário. Compete à
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional executar a multa criminal, quando o Órgão prolatador
da sentença penal condenatória transitada em julgado for Federal. Em se tratando de
condenação de Justiça Estadual, a competência para cobrar a multa é da Procuradoria-Geral
da Fazenda do Estado, em todos os casos pela via da Lei nº 6.830/80 (L.E.F.). Diante de sua
natureza e tratamento constitucional e tendo em vista as funções repressivas e de
ressocialização do condenado, além do princípio constitucional da moralidade da
Administração Pública, são inaplicáveis às multas criminais as normas gerais de anistia fiscal,
bem como as de fixação de piso, a partir do qual a inscrição em Dívida Ativa e a execução
fiscal dos demais créditos podem ser promovidas.
Parecer nº GM – 10
EMENTA: Direito Administrativo. Lei nº 8.112/90, alterada pela Lei nº 9.527/97 e,
recentemente, pela Medida Provisória nº 1.964-27, de 26 de maio de 2000. Servidor público
civil em débito com o erário, concernente a valores recebidos em cumprimento a decisões
liminares e, posteriormente, cassadas, deverá repô-los, mensalmente, por meio de
amortizações, devidamente corrigidas, não excedendo as parcelas a dez por cento da
remuneração ou provento.
Parecer nº GM – 11
EMENTA: Ajuste Complementar Brasil/OPAS. análise de sua caracterização como
acordo internacional que acarrete encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional
O Ajuste Complementar ao Convênio Básico entre o Governo da República Federativa do
Brasil e a Organização Mundial de Saúde e ao Acordo entre o Governo da República
Federativa do Brasil e a Repartição Sanitária Pan-Americana para o Funcionamento do
Escritório de Área da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde
no Brasil, assinado em 16 de março de 2000, não contém encargos ou compromissos gravosos
ao patrimônio nacional.
Parecer nº GM – 12
EMENTA: Recurso Administrativo. Audiência da Advocacia-Geral da União. Realmente,
incide, a partir de 1º/1/96, o Imposto de Renda pelos rendimentos auferidos pela EMBRATEL pelo
serviço de complementação de ligações telefônicas iniciadas no estrangeiro e finalizadas no Brasil
("tráfego entrante"). Incidência do art. 25 da Lei 9.249/95, que exaure e consolida a matéria do
auferimento de receitas de fontes externas por empresas domiciliadas no Brasil e inaugura o
sistema de tributação da renda com base no princípio da universalidade, sob o critério do domicílio,
em substituição ao princípio da territorialidade, revogando o art. 63, da Lei 4.506/64, incompatível
com o novo sistema, e tudo que lhe era anterior. Aplicação do § 1º do art. 2º da L.I.C.C. Também é
jurídica a incidência do Imposto de Renda na Fonte sobre operadoras de telefonia estrangeiras,
figurando a EMBRATEL na condição de responsável tributário, em face da renda percebida por
essas operadoras, como remuneração dos serviços por elas prestados de complementação de
ligações telefônicas iniciadas no Brasil e destinadas ao exterior ("tráfego sainte"). Ex vi dos arts. 84,
IV e VIII, e 49, I, da C.F./88, da doutrina especializada e da jurisprudência do S.T.F. e do S.T.J., é a
publicação do Decreto promulgador do tratado, acordo, ato internacional, etc. no Diário Oficial da
União, como cume do caminho percorrido, e não a publicação do Decreto Legislativo, o marco para
o início de vigência e eficácia interna de todos os atos internacionais. No momento da celebração
ou assinatura do Tratado de Nairobi (6/11/82) pelo Presidente da República, o Regulamento
Administrativo de Melbourne ainda não existia, tendo este sido internacionalmente aprovado
apenas mais de seis anos depois (9/12/88), sendo que o focalizado Regulamento só teve a sua
vigência internacional iniciada em 1º de julho de 1990, após a publicação do Decreto Legislativo nº
55 que aprovou o Tratado de Nairobi Pub. no DOU de 5.10.89), e até mesmo após ao depósito do

111
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Instrumento de Ratificação do Tratado (31.1.90). A celebração do ato internacional pelo Presidente


da República, nos termos do art. 84, VIII, da Constituição do Brasil, integra o procedimento
constitucionalmente previsto para a vigência do tratado no País, pelo que se infere que a
celebração do tratado pelo Presidente, por ser ato indispensável, deve ser anterior ao regulamento
e não este àquele. Diante desses fatos, o Regulamento de Melbourne não foi anexado ao Tratado
de Nairobi e, conseqüentemente, não foi examinado, nem referendado pelo Congresso Nacional,
quando do exame e aprovação, pelo Congresso, do Tratado de Nairobi (5/10/89), também nunca
foi publicado no Diário Oficial da União. Ato internacional, que traga uma isenção de tributos
federais, só se insere no nosso Direito, com hierarquia equiparável a de uma lei ordinária, conforme
exigência do art. 150 § 6º da C.F. e dos arts. 97, II e VI, e 176 do C.T.N., após seguir o processo
constitucionalmente previsto para essa incorporação: a celebração, a apreciação e aprovação pelo
Congresso Nacional, e a promulgação e publicação do Decreto do Presidente da República,
procedimento que o Regulamento de Melbourne ainda não observou. Não se pode considerar
como válida perante o nosso ordenamento jurídico a delegação legislativa pretendida pelo Tratado
de Nairobi a regulamentos futuros que seriam incorporados ao seu texto, ao menos em matéria
submetida aos princípios da legalidade e tipicidade. Ademais quando do depósito do Instrumento
de Ratificação do Tratado de Nairobi, ainda não podia incidir, dar significação jurídica aos fatos, ou
seja, não estava ainda em vigor, nem mesmo internacional, o Regulamento de Melbourne, sendo
inaplicável o dispositivo o artigo 42, parágrafo 2º da Convenção de Nairobi. O Decreto Legislativo
67/98, no parágrafo único do art. 1º, deixou expresso que os acordos complementares ao Tratado
de Genebra e a sua Emenda que, nos termos do art. 49, I, da C.F., acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional (caso de previsão de isenção tributária) deverão
ser submetidos, também, à aprovação do Congresso Nacional. O Regulamento de Melbourne
nunca foi examinado pelo Congresso Nacional, sendo que sequer foi anexado ao Tratado de
Nairobi e ao Tratado de Genebra, por ocasião da apreciação desses tratados pelo Congresso, nem
foi, conseqüentemente, aprovado pelo Congresso Nacional, e muito menos foi promulgado pelo
Senhor Presidente da República, bem como nunca foi publicado no Diário Oficial da União.
Destarte, por ser a exclusão tributária matéria fechada no âmbito estrito da reserva da lei, do
princípio da legalidade e da tipicidade, além de trazer ônus ao patrimônio nacional por importar em
uma espécie de renúncia de receita por parte do Estado brasileiro, para que a isenção prevista pelo
Regulamento de Melbourne seja incorporada ao Direito interno brasileiro, e tenha, no País, eficácia,
necessário se faz a aprovação desse Regulamento Administrativo pelo Congresso Nacional, bem
como a promulgação do mesmo por Decreto do Presidente da República. Não têm, pois, as
Recorrentes direito à isenção de que trata o Regulamento de Melbourne, mesmo que tal isenção
alcançasse o Imposto sobre a Renda, uma vez que tal Regulamento, embora vigente e eficaz
internamente quanto às matérias não sujeitas à reserva legal, aos princípios da legalidade e
tipicidade, exatamente no ponto em que prevê isenção tributária, ainda não se encontra
legitimamente incorporado ao Direito brasileiro. Por outro lado, o acréscimo patrimonial, de que fala
o art. 43 do C.T.N., pode ser verificado dentro de um determinado período – caso de incidência
periódica do imposto, ou no exato momento da percepção da renda, quando a incidência, na
espécie, é instantânea, caso do Imposto de Renda retido na fonte (C.F., arts. 157 I e, 158 I) e que,
em algumas vezes, também é definitiva ou exclusiva, especialmente no caso da incidência do
I.R.F. sobre remessas a favor de pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no
exterior, pela impossibilidade de uma tributação, pelo Fisco brasileiro, com base na verificação do
real acréscimo patrimonial do contribuinte, pois a autoridade tributária brasileira não pode compelir
o estrangeiro a exteriorizar todos os elementos que segundo a nossa lei conduzem à apuração do
seu acréscimo patrimonial efetivo,embora, geralmente, possa o contribuinte estrangeiro, ocorrido o
fato gerador no exterior, deduzir do imposto sobre a renda no País de domicílio a parcela paga ao
Fisco brasileiro, sendo tributado no exterior pela receita líquida ou pelo lucro. O Fisco Federal vem
entendido ter aplicação, em relação à incidência do imposto sobre a renda dos não residentes, o
princípio da territorialidade com base na fonte de produção do serviço, quando este fosse
executado no Brasil, ou na fonte de pagamento, quando o serviço, prestado no exterior, fosse pago
por fonte brasileira. Incidência, no caso, do artigo 97, alínea a, do Decreto-lei nº 5.844/43 (Decreto
1.041/94/ 94 -R.I.R./94 – art. 743, I; Decreto 3.000/99 – R.I.R./99, art. 682, I). O artigo 7º da Lei nº
9.779/99 não visou a instituir o imposto de renda na fonte sobre os rendimentos provenientes de
serviços gerais executados no exterior, mas pagos por fonte situada no Brasil, pois essa incidência,
conforme o entendimento da Administração Tributária da República Federativa do Brasil, já existe

112
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

desde 1943. O que pretendeu o dispositivo do artigo 7º da Lei 9.779/99, conforme explicita a
Exposição de Motivos nº 834-A/MF, de 29.12.98, foi aumentar de 15% para 25% as alíquotas do
imposto de renda incidente na fonte sobre rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo
empregatício, e da prestação de serviços, atribuídos a residentes e domiciliados no exterior,
uniformizando o tratamento fiscal. Embora a questão da responsabilidade final pelo débito tributário
comentado não tenha sido objeto desta consulta, a primeira vista, o adquirente do controle
acionário da EMBRATEL a STARTEL é responsável pelo débito analisado. Parece que não há
fundamento irrespondível ou suficientemente convincente para atribuir essa responsabilidade à
TELEBRÁS, nem à União (o que ocasionaria confusão), posto que a EMBRATEL, embora tenha
contestado o débito, opondo-se contra a exegese da Secretaria da Receita Federal, até chegou,
por fim, a reconhecê-lo, sendo que vem pagando, normalmente, o Imposto de Renda sobre os
rendimentos do tráfego entrante após a desestatização, e a adquirente da EMBRAPAR teve todo
conhecimento de que os Pareceres Jurídicos dos Consultores Jurídicos contratados, que eram no
sentido da não-incidência do I.R. e do I.R.F. em relação aos rendimentos e remessas do tráfego
internacional de ligações telefônicas (iniciadas no Brasil e concluídas no estrangeiro e iniciadas no
estrangeiro e terminadas no Brasil) não espelhavam o entendimento em sentido inequivocamente
contrário, expresso em várias ocasiões, e informados pelos próprios Advogados e Pareceres
contratados, repisado no Data-Room de Privatização do Sistema TELEBRÁS, inclusive na citada
Nota 22 do Balanço da EMBRATEL de 1997, do órgão da República Federativa do Brasil com
competência para falar oficialmente em nome da União Federal sobre a fiscalização tributária e
sobre a sua matéria privativa, qual seja a realização de lançamentos dos impostos federais.
Ademais o Contrato de venda das ações da EMBRATEL, em sua cláusula 3.1, fundamentado no
Capítulo 4, item 4.1 do Edital de Licitação do Sistema Telebrás (sobre Direitos e Obrigações dos
Adquirentes de Ações de Companhias), mantém toda e qualquer responsabilidade em relação às
superveniências passivas para os adquirentes. E, iniludivelmente, a STARTEL teve ciência pelo
menos dessa divergência de interpretação acerca da legislação tributária federal entre o
contribuinte devedor (a EMBRATEL) e o Órgão competente do Brasil para realizar a autuação fiscal
– a Secretaria da Receita Federal e já que decidiu adquirir o controle acionário da EMBRATEL,
negócio que, nem de longe aceita desfazer, naturalmente, correu o risco calculado de sofrer a
tributação. Afinal, pela nossa legislação, quando se compra uma empresa se assume o passivo.
Parecer nº GM – 13
EMENTA: A nomeação e a posse constituem relação jurídica entre o servidor e o Estado,
gerando direitos e deveres. A exoneração os extingue.
Se a vacância de um cargo decorre da posse em outro inacumulável, cessam os direitos
e deveres adstritos ao cargo que vagou e, em razão do cargo provido, são criados ou
contraídos outros, nos termos da legislação vigente na data da nova investidura.
Na hipótese de tratar-se de posse e conseqüente vacância de cargo pertencente à União,
são preservados os direitos personalíssimos incorporados ao patrimônio jurídico do servidor,
mesmo se, na data em que este for empossado, os preceptivos de que advieram os direitos
não mais integrarem a ordem estatutária, pois subsistirá a relação jurídica e nenhuma
interrupção ocorrerá na condição de servidor da entidade empregadora.
Nos casos de provimento e vacância envolventes de pessoas político-federativas distintas,
aproveita-se o tempo de serviço ou de contribuição, conforme o caso, para efeito de aposentadoria.
Não resulta na interrupção da condição de servidor público e, em decorrência, na elisão
dos direitos garantidos pelo art. 3º da Emenda Constitucional n. 20, de 1998, a mudança de
cargos oriunda de posse e de conseqüente exoneração, desde que os efeitos destas vigorem a
partir de uma mesma data. Os cargos podem pertencer a uma mesma ou a diferentes pessoas
jurídicas, inclusive de unidades da Federação diversas.
Parecer nº GM – 14
EMENTA: Uma vez inibida a ação corretiva do Estado pela prescrição, anotam-se esta e
a conclusão da comissão processante na pasta de assentamentos funcionais dos indiciados e
arquiva-se o processo disciplinar.
Parecer nº GM – 15
EMENTA: Recurso hierárquico com o escopo de cancelamento de exigênciade acréscimos
legaisde crédito tributário exigidos pelo não cumprimento de metas estabelecidas como condição à

113
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

dilação de prazo para o recolhimento do IPI, concedida pelo Ministro da Fazenda com base no art.
2º do DL 1.056/69. Não ocorrência, no caso, de decadência, nem de prescrição. No âmbito da
Administração tributária federal, consagrou-se o entendimento, com a corroboração da
jurisprudência iterativa S.T.F. e do S.T.J., de que o não pagamento ou o pagamento a menor de
débito tributário declarado pelo contribuinte, possuindo a mesma natureza da confissão de dívida,
caso de auto apuração, declaração e apuração estas aceitas pela Secretaria da Receita Federal,
se submete a cobrança administrativa do crédito, sem a necessidade de constituição formal do
crédito tributário, daí a desnecessidade de instauração de processo administrativo fiscal litigioso. É
também entendimento do Fisco Federal da desnecessidade de lançamento de ofício de
consectários legais decorrentes de liquidação de débitos declarados pelo contribuinte e não pago
com os acréscimos no vencimento, bastando, nesses casos, a notificação de cobrança do que não
foi pago ou pago a menor, e se mesmo assim não houver a extinção do crédito, cabe a imediata
inscrição do débito em dívida ativa com a expedição do título executivo extrajudicial – a certidão de
dívida ativa, e a conseqüente execução fiscal. No caso em tela, a Delegacia da Receita Federal em
Santo André concordou com a apuração do imposto devido, feita pelo contribuinte, mas, em virtude
da realização de sua regular atividade fiscalizadora, através do Termo de Verificação Fiscal de
31/7/90, constatou que o pagamento do tributo estava incompleto, por não terem sido recolhidos os
acréscimos legais, devidos em razão de não terem sido atingidas as metas que condicionaram a
dilação do prazo de pagamento. A Volkswagen do Brasil S/A foi então notificada, em 06/08/90,
para efetivar o pagamento dos encargos legais. Tem-se tais atos da Administração tributária federal
como verdadeiro lançamento por homologação expressa, nos termos do artigo 150 caput do
Código Tributário Nacional. Destarte, o questionado crédito foi liquidado por declaração e confissão
do próprio contribuinte, sem que tenha sido pedido retificação da confissão da dívida, tendo
sucedido a homologação dessa apuração pela Delegacia da Receita Federal/Santo André, não
tendo ocorrido, portanto, a decadência do direito de constituir o crédito tributário. Por força dos
sucessivos recursos interpostos pelo contribuinte, e o reconhecimento, por parte da Administração,
do direito à ampla defesa, a exigibilidade do crédito, no que tange aos consectários legais, continua
suspensa (C.T.N., art. 151, III), enquanto não suceder decisão final na esfera administrativa, de
modo que, em verdade, o prazo prescricional se encontra impedido de correr diante da não
constituição definitiva do crédito no que concerne aos acréscimos legais (C.T.N., art. 174, caput).
Portanto, não há de se cogitar, no caso, em prescrição. Tal declaração antecipada do imposto a ser
pago futuramente não se confunde com o instituto da denúncia espontânea do art. 138 do C.T.N.,
que sempre pressupõe a prática de infração tributária e o pagamento integral do tributo devido com
os consectários legais. A imposição dos acréscimos moratórios se dá em face da lei. Pelo fato de o
não pagamento do tributo no prazo originariamente fixado pela legislação tributária. A prorrogação
do prazo foi concedida sob a condição da exportação ao nível de dólares pactuados. Não tendo
sido atingido o prometido, não tendo sido realizada a condição, volta o prazo legal original com
todas as suas conseqüências em decorrência do pagamento após o termo final do prazo. O pedido
de incidência de multa proporcional ao descumprimento do acordado não tem apoio em norma
legal. A responsabilidade do contribuinte pelo não recolhimento do tributo com os acréscimos legais
é objetiva, bastando o descumprimento da obrigação, independentemente da intenção da
empresa, não lhe sendo cabível argüir qualquer eximente, salvo se a lei expressamente o
admitisse (C.T.N., arts. arts. 161, caput, e 136). No caso, não há previsão legal dispensado o
pagamento dos acréscimos legais decorrentes do recolhimento intempestivo do tributo (C.T.N., 97,
VI). Não ocorrência, in casu, de força maior. Inocorrência de transgressão ao princípio da isonomia,
primeiramente por não ter sido comprovada a ocorrência dos fatos em relação a outro contribuinte,
que recebera deferimento do seu pedido de dispensa de acréscimos legais, mesmo com
inadimplência parcial do ajustado; os motivos alegados nos dois casos não são coincidentes e, por
fim, em razão da impossibilidade de extensão de uma eventual ilegalidade a outro contribuinte em
nome da observância do princípio da isonomia, em detrimento ao princípio da legalidade.
Improcedência do recurso.

114
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Parecer nº GM – 16268
EMENTA: Piso a ser aplicado pela União para o custeio de ações e serviços públicos de
saúde. A melhor exegese do art. 77, inciso I, alínea b, do Ato das Disposições Transitórias da
Constituição Federal de 1988, acrescentado pela Emenda Constitucional nº 29, de 13 de
setembro de 2.000. A melhor interpretação do dispositivo constitucional da alínea b do inciso I
do artigo 77 do A.D.C.T. da C.F. é no sentido de que, nos exercícios financeiros posteriores ao
exercício de 2.000, do ano de 2.001 ao ano de 2.004, a União aplicará, a título de piso, ou seja,
no mínimo, nada impedindo, obviamente, que aplique mais, de acordo com as necessidades e
a disponibilidade do Tesouro, o equivalente ao valor apurado no ano anterior, vale dizer, o valor
apurado no ano 2.000, isto é, o montante empenhado nessas ações e nesses serviços públicos
no exercício financeiro de 1.999, acrescido de, no mínimo, cinco por cento, corrigido, ainda,
sucessiva e cumulativamente pela variação nominal do Produto Interno Bruto – PIB.
Parecer nº GM – 17
EMENTA: À caracterização de falta disciplinar como ato de improbidade administrativa
atentatório contra os princípios que regem o Serviço Público é imprescindível considerar a
natureza da infração e sua gravidade.
Parecer nº GM – 18
EMENTA: O acréscimo de proventos previsto no item III do art. 184 da Lei n. 1.711, de
1952, por configurar vantagem pessoal, exclui-se do limite máximo de remuneração a que se
refere o inciso XI do art. 37 da Carta Federal, na redação original.
Os cargos efetivos de Consultor Jurídico classificam-se como isolados e, por conseguinte, os
servidores neles aposentados são alcançados pelo disposto no art. 184, III, da Lei n. 1.711, de
1952.
Parecer nº GM – 19
EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO PARA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Cabe
recurso ordinário ao Presidente da República em processo administrativo, ressalvadas as
hipóteses expressamente previstas em lei, quando a decisão recorrida tiver sido proferida em única
instância por Ministro de Estado. RECURSO CONTRA DECISÃO QUE CONFIRMA A VALIDADE
DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MINERAL. INAPLICABILIDADE DO ARTIGO 68, § 3º, DO
CÓDIGO DE MINERAÇÃO (DECRETO-LEI 227/63).O recurso ao Presidente da República,
previsto no Artigo 68, §3º, do Código de Mineração, é cabível apenas contra despacho ministerial
declaratório de nulidade ou caducidade da autorização de pesquisa, não socorrendo a confirmação
de validade dessa autorização. RECURSO ADMINISTRATIVO POSTADO EM AGÊNCIA DOS
CORREIOS. CONTAGEM DO PRAZO. A tempestividade do recurso administrativo é verificada
quando da entrada da petição no protocolo da repartição competente, sendo irrelevante a data em
que postada no correio. AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MINERAL. INADIMPLÊNCIA DO
RELATÓRIO DE PESQUISA; A apresentação de relatório de pesquisa mineral a qualquer tempo e
mesmo em outro processo administrativo, desde que sobre a mesma área e substância, supre a
exigência constante na redação do artigo 23 do Código de Mineração anterior à Lei 9.315, de 14 de
novembro de 1996. As novas autorizações de pesquisas minerais, eventualmente concedidas a
titulares que não apresentaram relatórios dos trabalhos realizados, não podem, desde a entrada
em vigor da Lei 9.315, de 14 de novembro de 1996, ser anuladas pela aplicação do revogado
parágrafo único do artigo 23 do Código de Mineração.
Parecer nº GM – 20
EMENTA: 1. Consulta sobre conflito de competência entre o Banco Central do Brasil e o
Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE. 2. As posições conflitantes: Parecer da
Procuradoria-Geral do Banco Central, de um lado, e Pareceres da Consultoria Jurídica do
Ministério da Justiça e da Procuradoria do CADE e estudo do Dr. Gesner Oliveira, de outro. 3. O
cerne da controvérsia. 4 . Conclusão pela competência privativa do Banco Central do Brasil para
analisar e aprovar os atos de concentração de instituições integrantes do sistema financeiro
nacional, bem como para regular as condições de concorrência entre instituições financeiras e
aplicar-lhes as penalidades cabíveis.
Parecer nº GM – 21
EMENTA: A presunção de legalidade é imanente ao ato de dispensa de servidor público
trabalhista, sem justa causa, motivo pelo qual deve ser mantido se não demonstrada

115
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

inequivocamente sua nulidade.


Parecer nº GM – 22
EMENTA: Constitucionalidade da Portaria n. 460, de 12 de agosto de 1994, do Ministério
dos Transportes. Se a legislação anterior gerou dúvidas quanto à possibilidade de cobrança de
pedágio nas rodovias de pista simples, as leis hoje vigentes permitem-no com clareza
meridiana.
Parecer nº GM – 23
EMENTA: As leis complementares, aspectos relevantes ao enfrentamento do tema posto:
conceito, elementos material e formal; regime jurídico, distinção entre lei complementar e
ordinária; leis complementares exaurientes e continuáveis, a relação destas últimas com a lei
ordinária; o extravasamento, pela lei complementar, do âmbito material de validade, do campo
material, que lhe fixou a Constituição, a natureza das normas resultantes desse
extravasamento e a espécie normativa hábil às suas alteração e revogação. A Lei
Complementar nº 73, de 1993, o campo material que lhe fixou a Carta, em seu art. 131: a
“organização” e o “funcionamento” da Advocacia-Geral da União, as “atividades de consultoria
e assessoramento jurídico do Poder Executivo”; as normas, postas no seu texto, voltadas à
criação de cargos públicos, matéria incluída pela Constituição no campo da lei ordinária, a
natureza jurídica de tais normas, e a possibilidade de sua alteração e revogação pela
legislação ordinária. A Lei Complementar nº 73, sua classificação como continuável, e a
respectiva extensão de normatividade pela legislação ordinária: a Medida Provisória nº 312,
suas sucessoras, e a Lei nº 8 682, de 1993. Conclusão.
Parecer nº GM – 24
EMENTA: Constituindo numerus clausus as exceções abertas no caput do art. 78 do
ADCT, todos os demais precatórios ali mencionados sujeitam-se à regra geral de pagamento
no prazo máximo de dez anos.
Parecer nº GM – 25
EMENTA: A Constituição federal, a DEFESA DO ESTADO e das INSTITUIÇÕES
DEMOCRÁTICAS: as Forças Armadas; a Segurança Pública, e as polícias militares. A Lei
Complementar nº 97, de 1 999, o emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem
“após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio, relacionados no art. 144 da Constituição Federal”. As Polícias
Militares, sua competência constitucional atinente à “polícia ostensiva”, e à “preservação da ordem
pública”, e os atos normativos federais que, anteriores a 5 de outubro de 1 988, foram
recepcionados pela Carta vigente: o Decreto-lei nº 667, com a redação que lhe conferiu, no ponto,
aquele de nº 2 010, de 12 de janeiro de 1 983, o Decreto nº 88 777, de 30 de setembro de 1 983,
pelo qual aprovado o “Regulamento para as Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares (R-
200)”, e, em seus textos, a competência das Polícias Militares para o “policiamento ostensivo”, as
ações “preventivas” e “repressivas”, bem como os conceitos de “ordem pública”, “manutenção da
ordem pública”, “perturbação da ordem” e “policiamento ostensivo”. Os aludidos aspectos e
conceitos na lição, atual, da doutrina. Conclusão.
Parecer nº GM – 26
EMENTA: I –Não se aplica ao caso dos autos o Parecer GQ-10. A revisão pode realmente
efetivar-se a qualquer tempo  uma vez dependente da superveniência (que foge à
competência do interessado) de fato novo, ou de circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência
do punido ou a inadequação da penalidade aplicada (Leis 8112 e 9.784; Decreto 59.310).
Precedente: Parecer GQ-28 (vigentes Lei 8.112 e Dec. 20.910 e 59.310).
II –A penalidade imposta no PAD resultou de inadequada apuração e valoração dos
fatos. Mas está sujeita à revisão pela superveniência de fato novo a demonstrar a inocência
do servidor
III –A revisão está sujeita ao prazo prescricional de cinco anos (art. 1º, Dec. 20.910). O prazo
começa a correr da data em que o interessado teve conhecimento do fato novo, mas interrompe-
se com a apresentação do pedido de revisão (art. 4º, par. único, Dec. 20.910) na repartição pública.
IV – A prescrição não corre durante a demora da Administração no exame do pedido (art.
4º, Dec. 20.910).

116
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

V –No caso destes autos, o fato novo ocorreu em 17/4/96 e em 24/5/96 o interessado
protocolou seu requerimento. Com o requerimento, em 24/5/96 interrompeu-se a prescrição
(art. 4º, par. único, Dec. 20.910).
VI –Salvo o requerimento de 1996, nenhum outro ato ficou na dependência do
interessado. Toda a demora se deve, única e exclusivamente, à Administração.
VII – A revisão deve ser julgada procedente e deve serdeclarada “sem efeito a
penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.” (Dec. 59.310,
art. 436. Ver também Lei 8.112/90, art. 182).
Parecer nº GM – 27
EMENTA: As ações sociais referidas no caput do art. 26 da Medida Provisória nº 1.973-65,
de 28.08.2000, são aquelas exercidas pelos Estados Federados, Distrito Federal e Municípios e
destinadas a assegurar os direitos dos cidadãos relativos à seguridade social, à saúde, à
previdência social pública, à assistência social, à educação, à cultura e ao desporto, objetivando o
bem-estar e a justiça sociais, estabelecidos na Constituição da República.
Parecer nº GM – 28
EMENTA: A proibição contida no art. 36 da Lei Complementar n. 101, não impede o BNDES
nem outros bancos federais, desde que agentes financeiros do BNDES (Art. 24 da Lei n. 2.404, de
23.12.1987), de aplicar recursos do Fundo de Marinha Mercante em financiamento à Marinha do
Brasil.
Parecer nº GM – 29
EMENTA: Aproveitamento da energia hidráulica associada à queda d’água
proporcionada por barragem de navegação construída com recursos públicos.
I – Há que fazer-se a distinção entre “o aproveitamento energético dos cursos de água”
(CF, art. 21, XII, “b”) e o uso de um bem público existente (barragem/eclusa) para o aproveitamento
de potencial hidrelétrico associado à queda d’água proporcionada pela barragem.
II – Na hipótese de aproveitamento de potencial hidráulico de curso d’água, de potência
superior a 1.000 e igual ou inferior a 30.000 KW destinado à auto-produção ou à produção
independente, a concordância do governo pode dar-se por autorização (art. 26, I, Lei nº
9.427/96, alterada pela Lei nº 9.648/98), a cargo da ANEEL.
III – Nas mesmas condições do item anterior, mas tratando-se de utilização de barragem já
existente (barragem de navegação), dois serão os bens: barragem cuja utilização se pretende e o
potencial hidrelétrico cujo aproveitamento é objetivo final. Neste caso, deve-se proceder à
concessão de uso e de aproveitamento de potencial hidrelétrico, mediante licitação a ser realizada
sob a responsabilidade do MME, por intermédio da ANEEL.
IV – O MT, sob cuja guarda se encontra a barragem, por ato ministerial, deverá
estabelecer as condições em que se dará a utilização da barragem. No caso de que tratam
estes autos, o MT deverá entender-se com a CODESP, responsável pela administração e
operação da barragem. Todas as condições deverão constar do edital.
V – O MME, pela ANEEL, será o responsável pela licitação da concessão de uso do
potencial hidrelétrico de “BOM RETIRO” (Dec. 2.249/97, art. 1º, par. único, e art. 2º).
Parecer nº GM – 30
EMENTA: Direito Previdenciário. Regime próprio de previdência social. Servidores
Públicos. Vinculação de servidores beneficiados pela estabilidade especial conferida pela
Constituição de 1988 ao regime próprio de previdência social. Vinculação que independe da
condição de efetividade. Conflito de competência e de interpretação entre o Ministério de
Assistência e Previdência Social e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

PARECERES JB

Advogado-Geral da União:JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA


Parecer nº JB – 01
ASSUNTO: Competência para aprovação dos projetos de que trata a Lei. 8.313, de 23 de
dezembro de 1991 (Lei Rouanet).
Parecer nº JB – 02

117
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

EMENTA: A partir de 1º de outubro de 2001, os pensionistas e os inativos da Polícia Militar e


do Corpo de Bombeiros do antigo Distrito Federal passaram a ser regidos pelo disciplinamento
pertinente aos servidores das correspondentes corporações do atual Distrito Federal.
Compete à União custear integralmente as despesas com as pensões e os proventos desse
pessoal e efetuar seu pagamento.
Parecer nº JB – 03
ASSUNTO: Interpretação do art. 6º da Medida Provisória nº 65, de 28 de agosto de 2002,
ora convertida na Lei nº 10.559, de 13 de novembro de 2002, que regulamenta o art. 8º do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, no que se refere à anistia dos militares.

PARECERES AC

Advogado-Geral da União: ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA


Parecer nº AC – 02
ASSUNTO: Mineração em faixa de fronteira. Empresa exploradora de minérios. Alteração
e controle do capital acionário. Restrições constantes do art. 3º da Lei nº 6.634/79.
Conformidade com o art. 176 da Constituição alterado pela Emenda Constitucional nº 6, de 15
de agosto de 1995. Competência para o assentimento prévio.
Parecer nº AC – 03
ASSUNTO: Militar anistiado – Promoção – Lei nº 10.559, de 13 de novembro de 2002 -
Inovação em relação ao art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias –
Inexigibilidade da satisfação de condições incompatíveis com a situação do beneficiário.
Parecer nº AC – 05
ASSUNTO: Imóvel funcional. Sua distribuição ou custeio de despesas de estadia de
servidora investida em cargo de provimento em comissão, nível DAS-4. Promitente vendedora
de imóvel residencial: contrato particular de promessa de compra e venda.
Parecer nº AC – 06
EMENTA: Suspensão dos efeitos da inscrição no CADIN.
Parecer nº AC – 07
EMENTA: O art. 4º da Lei n. 7.961, de 21 de dezembro de 1989, autorizou que fosse
paga, a título de vantagem pessoal nominalmente identificada, apenas a parcela da
gratificação de desempenho de atividade mineral não absorvida pela remuneração de que
cuida o art. 2º, § 2º, da Lei n. 7.923, de 12 de dezembro de 1989.
Parecer nº AC – 08
EMENTA: CONDECINE – Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria
Cinematográfica Nacional. Segundo a regra geral do parágrafo único do artigo 32, c/c a
norma do inciso III do artigo 35, ambas da M.P. 2.228-1/01, as empresas domiciliadas no
Brasil são os contribuintes da CONDECINE pelo pagamento, crédito, emprego, remessa ou
entrega, aos produtores, distribuidores ou intermediários no exterior, de importâncias
relativas a rendimentos decorrente da exploração de obras cinematográficas e
videofonográficas ou por sua aquisição ou importação, a preço fixo. Em conseqüência,
porém, da isenção concedida pelo inciso X do art. 39 da MP 2.228-1, inciso incluído pela
Lei n° 10.454/02, no caso de programação internacional, o contribuinte é a empresa
programadora estrangeira, figurando a empresa sediada no Brasil como responsável
tributário em sentido estrito.
Parecer nº AC – 12 [V. NOTA N° AGU/MC 14/04  D.O. de 16.7.04 - Parcialmente revisto pelo Parecer nº AM-01]
EMENTA: Possibilidade de obras ou serviços que, conquanto regulares, ainda não
estejam em andamento na data limite para as transferências voluntárias de que trata o art.73,
inciso VI, letra ‘a’, da Lei nº 9.504, de 1997.
Parecer nº AC – 13
EMENTA: Gratificação de Estímulo à Docência – GED. Pagamento a ocupante de cargo de
direção – CD. Exercício simultâneo de atividade de ensino, pesquisa ou extensão. Regime de

118
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Trabalho a que fica sujeito o servidor. Matéria submetida à apreciação do poder judiciário.
Parecer nº AC – 14
EMENTA: Mineração na faixa de fronteira. Aplicabilidade do art. 3º da Lei nº 6.634, de 2
de maio de 1979. Extensão da exigência do inciso I do mesmo artigo. Conselho de Defesa
Nacional. Competência para opinar sobre o efetivo uso da faixa de fronteira.
Parecer nº AC – 15
EMENTA: Procedimento licitatório simplificado extensivo a subsidiárias da PETROBRAS.
Cabimento. Fiscalização da legalidade administrativa. Tribunal de Contas da União.
Competência. Controle constitucional – exercício pelo Supremo Tribunal Federal.
Parecer nº AC – 16
EMENTA: As multas previstas em lei são aplicáveis às pessoas jurídicas de direito
público. O favorecimento, pela exclusão, caracteriza desvio de poder.
Parecer nº AC – 17
EMENTA: Estágio probatório de servidores públicos investidos em cargo público de modo
efetivo após o processo legal de seleção.
Parecer nº AC – 21
EMENTA: Direito tributário. Reclamatória trabalhista. Condenação da União, suas
autarquias e fundações. Verbas salariais relativas a período em que o atual servidor público
estava vinculado à Consolidação das Leis do Trabalho. Competência tributária.
Parecer nº AC – 22
EMENTA: Transferência de estudante – instituições de educação superior – transferência
ex-officio de servidor militar.
Parecer nº AC – 30
EMENTA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO, ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO.
CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE SERVIDORES PELA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. LEI
nº 8.745/93. AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO E AUXÍLIO PRÉ-ESCOLAR. NÃO INCIDÊNCIA DE
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS.
I - Não são devidas contribuições previdenciárias sobre os valores pagos a título de
auxílio-alimentação e auxílio pré-escolar aos servidores contratados nos termos da Lei nº
8.745/93, a despeito de sua vinculação ao Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista
o disposto no artigo 22 da Lei nº 8.460/92 e no artigo 7º do Decreto nº 977/93.
Parecer nº AC – 38
ASSUNTO: Previdenciário. Tributário. Administrativo. Contribuições previdenciárias.
Locação de serviços. Contratação temporária anterior à Lei nº 8.745/93. Contratos em curso.
Efeitos. Parecer CJ/MPS nº 3.391/2004. Ratificação. Médicos Plantonistas. Ausência de
comprovação de subordinação. Controvérsia jurídica entre o INSS e o MPOG suscitada pela
UFMG. Encerramento da câmara de conciliação e arbitramento
Parecer nº AC – 39
ASSUNTO: Direito administrativo, previdenciário e tributário. Organismos internacionais.
Contratação de consultores técnicos em acordos de cooperação internacional. Contribuições
previdenciárias.
Parecer nº AC – 45
ASSUNTO: Previsão legal para a extração por parte dos órgãos da administração direta e
autárquica da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios de substâncias minerais de
emprego imediato na construção civil, definidas em Portaria do Ministério de Minas e Energia, para
uso exclusivo em obras públicas por eles executadas diretamente. Art. 2º, parágrafo único, do
Código de Mineração (Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967).
Parecer nº AC – 46
ASSUNTO: Definição acerca dos bens integrantes dos patrimônios da União e do INSS.
DL nº 72/66. Criação do INPS com a unificação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões -
IAPs. Lei nº 6.439/77.Instituição do SINPAS e redistribuição patrimonial de bens do INPS,
FUNRURAL, IPASE e LBA, com destinação de imóveis para o INAMPS e o IAPAS. Lei nº

119
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

8.029/90. Fusão do IAPAS e do INPS no INSS. Lei nº 8.689/93. Extinção do INAMPS.


Encerramento de câmara de conciliação e arbitramento especial.
Parecer nº AC – 47 [Ver o Parecer nº GM-09, e decisão do STF na ADI nº 3.150 - DOU de 4.6.2020]
ASSUNTO: Apreciação de Parecer da Corregedoria-Geral da Justiça de Santa Catarina:
Execução e repasse da pena de multa criminal. Alteração do Código de Normas da
Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. FUNPEN.
Parecer nº AC – 48
ASSUNTO: Ocupação Indígena do Parque Nacional Iguaçu, Ação de reintegração de
posse ajuizado pelo IBAMA, com liminar deferida e cumprida. Estabelecimento de áreas
destinadas à posse e ocupação pelos índios diversas das terras tradicionalmente ocupadas.
Lei nº 6.001/73 - Estatuto do Índio, arts.26 a 30. Desapropriação por interesse social.
Possibilidade.
Parecer nº AC – 51
ASSUNTO: Deliberação da ANTAQ. Agência Reguladora. Competência e recurso
hierárquico impróprio. Divergência entre o Ministério e a Agência.
Parecer nº AC – 52
ASSUNTO: Auxílio-moradia. Diárias. Servidores federais ocupantes, exclusivamente, de
cargo em comissão. Regime Geral de Previdência Social. Incidência de contribuições
previdenciárias. NOTA N. AGU/MS 67/2005. Câmara de conciliação e arbitramento especial.
Encerramento. PARECER AGU-AC 30.
Parecer nº AC – 53
ASSUNTO: Multa por infração a dispositivos da Lei de Custeio da Previdência Social (Lei
nº 8.212/91, art. 92). Redução de 25%. Nova redação do Decreto nº 3.048/99, art. 293, § 2º
(Decreto nº 4.032/2001). Discussão acerca da necessidade de impugnação da autuação.
Parecer CJ/MPS nº 2.970/2003 (DOU de 11.03.2003). Criação da Secretaria da Receita
Previdenciária (Lei nº 11.098/2005). Limitação temporal da eficácia do Parecer da Consultoria
Jurídica do Ministério da Previdência Social
Parecer nº AC – 54
ASSUNTO: Vedação de percepção simultânea de remuneração pelo exercício de cargo,
emprego ou função pública com proventos de aposentadoria. Exceção: cargos acumuláveis na
atividade, cargos eletivos e cargos em comissão (CF, art. 37, § 10). Cargos cumuláveis na
atividade: exigência de compatibilidade de horários (CF, art. 37, XVI). Servidor aposentado em
um dos cargos: não incidência desse requisito específico em relação ao outro cargo.
Desnecessidade de opção pela remuneração ou pelos proventos. Precedentes do STF e do
TCU. Revisão parcial do Parecer nº AGU/GQ 145.
Parecer nº AC – 55
ASSUNTO: Contribuições previdenciárias. Contrato administrativo. Definição da
responsabilidade tributária da contratante (Administração Pública) e do contratado (empregador)
pelas contribuições previdenciárias relativas aos empregados deste. Lei nº 8.666/93, art. 71. Obras
públicas. Contratação da construção, reforma ou acréscimo (Lei nº 8.212/91, art. 30, VI) ou serviço
executado mediante cessão de mão-de-obra (Lei nº 8.212/91, art 31). Distinção. Lei nº 9.711/98.
Retenção.

PARECERES JT

Advogado-Geral da União: JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI


Parecer nº JT – 01
ASSUNTO: Anistiados do Governo Collor.
Despacho do Advogado-Geral da União sobre o Parecer n° JT-01
Aprovo os termos do Parecer do Consultor-Geral da União nº 1/2007, acrescentando as
seguintes considerações, que passam a balizar a forma de aplicação do referido parecer, bem

120
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

como passam a ser os parâmetros de análise e interpretação da hipótese “motivação política


devidamente comprovada”, no âmbito da CEI e de suas subcomissões:
I) Por primeiro, há de se !er em conta que uma Lei de Anistia como a ora analisada tem
POR NATUREZA a REPARAÇAO DE UMA INJUSTIÇA e não a concessão de uma graça ou
perdão.
Ou seja, NÃO SE TRATA de uma boa vontade ou de UM FAVOR feito pelo Estado, mas
sim do RECONHECIMENTO DE UM ERRO, DE UMA INJUSTIÇA PRATICADA.
Agregue-se a este elemento reparador o fato de o Estado brasileiro (sem aqui querer
julgar este ou aquele governo, este ou aquele órgão, este ou aquele gestor, mas
simplesmente reconhecer um fato grave) não solucionar os requerimentos a ele
apresentados pelos que se intitulam beneficiários da referida Lei de Anistia aqui tratada. Lei
esta que data do ano de 1994.
Tal demora impõe aos requerentes, principalmente àqueles que atendem aos requisitos
da Lei e detêm o direito de ser reintegrados UMA NOVA INJUSTIÇA.
Tudo isso é agravado pelo fato de se tratar, como dito no parecer, de um direito humano
basilar e que afeta não só o destinatário do direito, mas toda a sua família.
Basta destacar que aquele que teve um filho quando do ato de demissão posteriormente
anistiado pela Lei em comento, terá este filho hoje cerca de 15 a 17 anos de idade.
Por tudo isso, DETERMINO no presente despacho — desde já e para evitar novas
provocações de manifestação por parte desta AGU sobre eventuais dúvidas na leitura e ou
aplicação do presente parecer a casos concretos — QUE EVETUAIS DUVIDAS SOBRE A
APLICAÇÃO DO PARECER SEJAM RESOLVIDAS EM FAVOR DOS BENEFICIARIOS DA
ANISTIA. Ou seja., que se aplique o principio, mutatis mutandis, “in dubio, pró-anistia”.
II) O segundo ponto que destaco, agora para divergir em parte do parecer (no sentido
exatamente de dar a interpretação mais favorável aos destinatários da norma) é a abordagem
feita sobre o dispositivo que trata da concessão da anistia em caso da “motivação política
devidamente comprovada”.
Entendo que a referida hipótese, contida no inciso III, do art 1º, da Lei de Anistia, contempla
hipótese autônoma, diversa das outras, de fundamento de ofensa à Lei, seja a Constitucional, seja
a ordinária, sejam as cláusulas de acordo ou convenção coletiva de trabalho (“leis” entre as partes).
Bem por isso, entendo que o parecer não pode limitar a leitura do que seja “motivação
política” ao arcabouço jurídico pátrio vigente, ou a abuso ou desvio de poder por parte da
autoridade que praticou os atos depois objeto de anistia.
A uma, porque nada está na lei por acaso. E se a “motivação política” tivesse de ser
buscada no âmbito do descumprimento das normas existentes, não seria necessário o inciso
próprio que trata dela. Bastariam aqueles que tratam da ofensa ao ordenamento jurídico
vigente.
A duas, porque sendo autônoma a hipótese e não sendo ela decorrente do arcabouço
jurídico pré-existente, só pode ser ela entendida no sentido de que a Lei reconheceu que houve
atos de desligamentos fundados em ação persecutória de natureza ideológica, política e ou
partidária, independente do ato ter sido LEGAL OU NÃO. Ou seja, mesmo o ato LEGAL de
desligamento pode ser objeto de anistia, uma vez comprovada a “motivação política” para a sua
prática.
Repito na hipótese: mesmo que o ato do desligamento tenha tido suporte na
legislação pátria e convencional, não se sustentará, desde que eivado de natureza de
perseguição ideológica ou política ou partidária.
Evidente que isso deve de ser comprovado pelo requerente da anistia, não bastando mera
alegação, para cumprir-se o que a própria Lei impôs: “motivação política devidamente
comprovada”.
Por sua vez, na análise e julgamento deste fundamento, o Poder Executivo, através da
CEI, E O EXCLUSIVO JUIZ DESTE JULGAMENTO.
Quero dizer, se determinado ato ou fato for entendido como motivação política pelo órgão
competente, no âmbito do Poder Executivo, como DETERMINADO PELA LEI, e não sendo
motivação política elemento encontrável e definido na legislação, NÃO COMPETE AO
PODER JUDICIARIO E OU AOS ÓRGÃOS DE CONTROLE COMO O TRIBUNAL DE CONTAS
DA UNIÃO OU A CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO REVER O MÉRITO DESSE
JULGAMENTO.

121
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Mérito sobre conveniência política ou o que seja motivação política é exclusivo do órgão
a que a Lei deferiu tal análise, observadas as balizas postas no parecer sob análise e,
evidente, na própria Lei de Anistia e nos seus regulamentos.
Podem os órgãos de controle e o Poder Judiciário verificar os aspectos de ordem formal;
por exemplo, se a demissão se deu dentro do prazo a que a lei deferiu as anistias; se não
houve justa causa ou outra causa para a demissão, desligamento etc.
Por conseqüência, não compete às consultorias Jurídicas dos Ministérios, em especial a
CONJUR do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e mesmo a própria AGU ou o
próprio Advogado-Geral da União opinar, avaliar ou decidir sobre o que seja ou não seja em
cada caso concreto“motivação política”.
Mas ponho-me de acordo com o Parecer no sentido de que não se pode considerar
“motivação política”, em abstrato, a própria política global de Estado mínimo, então legitimada
pelas umas com a eleição de Colior.
Isso porque, pela Lei de Anistia, só os atos concretos,individualizados, que
comprovadamente mostrem que a demissão foi persecutória, por motivo de ordem política,
podem ser considerados para a hipótesedo referido inciso III.
Assim, avanço neste ponto em relação ao parecer para fixar que “motivação política
devidamente comprovada” é requisito de julgamento exclusivo — NO SEU MERITO — da
própria administração pública (poder político propriamente dito), não se submetendo a sua
análise às premissas legais, MAS SIM A PREMISSAS E PROVAS DE ORDEM POLÍTICA,
IDEOLÓGICA E PARTIDÁRA DEVIDAMENTE COMPROVADAS.
III) Por último, destaco que as autoridades julgadoras dos pedidos de anistia poderão
deferi-la, desde que presentes os requisitos da Lei da Anistia, mesmo quando o fundamento do
pedido formulado for diverso daquele que embasa a decisão do órgão julgador do pedido.
Isso porque o julgador não se vincula aos fundamentos expostos no requerimento do
interessado, mas sim ao seu pedido e às provas produzidas nos autos.
IV) Com estas observações adoto na íntegra a análise, as conclusões, bem como os
encaminhamentos sugeridos no Parecer do Consultor-Geral da União n° 1/2 007.
Parecer nº JT – 02
ASSUNTO: Repactuação como espécie de reajustamento - Termo a quo do prazo de um ano
para requerer a repactuação - efeitos financeiros da repactuação - termo final para requerer a
repactuação.
Parecer nº JT – 03
ASSUNTO: Recondução ao serviço público federal. Servidor público estadual que desiste
do estágio probatório.
Parecer nº JT – 04
ASSUNTO: Definição sobre a legitimidade para firmar Termo de Ajustamento de Conduta
em nome da União.
Parecer nº JT – 05
ASSUNTO: Oneração de títulos minerários. Penhor do direito minerário. Divergência de
entendimentos entre DNPM e Secretaria do Conselho de Defesa Nacional.
Parecer nº JT – 06
ASSUNTO: Solução de controvérsia entre a Empresa Gerencial de Projetos Navais
(Emgepron) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, diante da cobrança de contribuição
previdenciária complementar decorrente da alteração do código do Fundo de Previdência e
Assistência Social (FPAS) e sobre o grau de risco ambiental do trabalho preponderante.

PARECERES LA
Advogado-Geral da União: LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
Parecer nº LA – 01
ASSUNTO:Aquisição de terras por estrangeiros. Revisão do Parecer GQ-181, de 1998,
publicado no Diário Oficial em 22.01.99, e GQ-22, de 1994. Recepção do § 1º do art. 1º da Lei
nº 5.709, de 1971, à luz da Constituição Federal de 1988. Equiparação de empresa brasileira

122
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

cuja maioria do capital social esteja nas mãos de estrangeiros não-residentes ou de pessoas
jurídicas estrangeiras não autorizadas a funcionar no Brasil a empresas estrangeiras.

123
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Parecer nº AGU/CGU/AG-1/2011269
EMENTA: Decisão do Tribunal de Contas da União que em reexame de decisão proferida
em representação determina a incorporação dos quintos (art. 62, redação original, Lei nº 8.112, de
1990, combinado com o art. 3º da Lei nº 8.911, de 1994) até o ano de 2001, entendimento contrário
ao da Administração, para a qual a incorporação se faz até 1997, tem natureza constitutiva e não
suscita cumprimento, segundo decisão do relator no Mandado de Segurança nº 25763, pendente
de julgamento no Supremo Tribunal Federal. Impropriedade de se desistir do remédio, única opção
processual factível para se tentar reverter jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, contrária à
tese da União. Expressivo impacto orçamentário justificativo da impetração do mandamus, bem
como de seu monitoramento, especialmente com confecção e juntada de memoriais.
Parecer nº LA – 05
ASSUNTO: Edição de parecer jurídico com a finalidade de fixar a interpretação de textos
legais relacionados à ética médica.
Ementa do parecer da CGU/AGU: Programa Mais Médicos. Ausência de
responsabilidade solidária entre os integrantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil.
Aplicação da teoria da responsabilidade subjetiva. Medida Provisória nº 621, de 8 de julho
de 2013. Norma específica que disciplina oProjeto Mais Médicos para oBrasil.Não
incidência da Resolução CFM nº 1832, de 2008.
Parecer nº LA – 07
ASSUNTO: Atuação dos médicos intercambistas do "PROJETO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL".
"PROJETO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL". LEI12.871/2013. ATUAÇÃO DOS
MÉDICOS INTERCAMBISTAS.EXPEDIÇÃO DE ATESTADOS. REQUISIÇÃO DEEXAMES.
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS. REALIZAÇÃODE PERÍCIA.
I - Os médicos intercambistas do "Projeto Mais Médicos parao Brasil" detêm habilitação legal
para, exclusivamente, ematividades de integração ensino-serviço, no âmbito da atençãobásica
em saúde, expedir atestados, requisitar exames,prescrever medicamentos e realizar laudos,
possuindo taisdocumentos plena validade jurídica, sem que, para tal, sejanecessária a
assinatura do respectivo supervisor ou do tutoracadêmico; e
II - Os médicos intercambistas do "Projeto Mais Médicospara o Brasil" não possuem
permissão legal para atuar nacondição de 'Perito Médico Previdenciário', cargo previsto noart.
30 da Lei 11.907/2009, ou de 'Perito Médico Judicial', naforma do art. 421 do CPC, tendo em
vista que tais funçõesnão estão abrangidas dentre as vertentes de atuação do Projetono
âmbito da atenção básica em saúde.

PARECERES GMF

Advogada-Geral da União: GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA


Parecer nº GMF – 01
Assunto: Concessão de licença-adotante a servidores públicos.DOU de 13.12.2016
Parecer nº GMF – 02
Assunto: Desconto dos dias parados em razão de greve de servidor  público. DOU de
13.12.2016
Parecer nº GMF – 03
Assunto: Inconstitucionalidade do art. 170 da Lei 8.112/1990.DOU de 11.1.2017
Parecer nº GMF – 04
Assunto: Exercício de Atribuições.DOU de 20.7.2017
Parecer nº GMF – 05
Assunto: Decisão do Supremo Tribunal Federal que, no julgamento da PET n. 3.388/RR -
demarcação de terras indígenas.DOU de 20.7.2017
Parecer nº GMF – 06
Assunto: Abandono de Cargo e Termo Inicial do Prazo Prescricional.DOU de 21.9.2017

124
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Parecer nº GMF – 07
Assunto: Oferecimento dos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios a
título de garantia em operações de crédito celebradas entre entes subnacionais e instituições
financeiras federais. DOU de 4.4.2018

PARECERES AM

Advogado-Geral da União: ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA


Parecer nº AM – 01 – 09/04/19
Ementa: Direito Eleitoral. Condutas vedadas aos agentes públicos. Repasse de
transferência voluntária. Obra ou serviço em andamento. Cronograma prefixado. Possibilidade.
Necessidade de início da execução física do objeto antes do período defeso.
I - O art. 73 da Lei nº 9.504, de 1997, veda que o agente público, valendo-se de sua
condição funcional e em manifesto desvio de finalidade, comprometa a igualdade da disputa
eleitoral e a legitimidade e normalidade do pleito em benefício de sua candidatura ou de
terceiros. 
II - Nos três meses que antecedem o pleito é vedada a liberação de transferência
voluntária, na forma da alínea “a” do inciso VI do art. 73 da Lei nº 9.504, de 1997, ressalvando-
se, no entanto, a possibilidade jurídica de repasse caso haja obrigação formal preexistente e
cronograma prefixado para consecução de obra ou serviço, desde que a execução física do
objeto tenha se iniciado anteriormente ao defeso eleitoral.
III - Parcial revisão do Parecer nº AC-12, de maneira a fazer prevalecer o entendimento
de que para a legalidade do repasse de transferência voluntária no curso do defeso eleitoral
não basta a previsão de obrigação formal preexistente e de cronograma prefixado, uma vez
que o efetivo início da execução física da obra ou serviço é condição legal que deve ser
cumulativa e necessariamente observada, na esteira da jurisprudência do Tribunal Superior
Eleitoral.
Parecer nº AM – 02 – 09/04/19
Ementa: DIREITO ADMINISTRATIVO. MATÉRIA DISCIPLINAR. ABANDONO DE
CARGO. AUSÊNCIA DE APURAÇÃO PENAL. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
I   - O prazo para a Administração apurar eventual prática de abandono de cargo é de 5
anos, caso não tenha havido apuração na esferapenal.
II -Autilizaçãodoprazoprescricionalpenalnaesferaadministrativadeve
serfeitadeformareservada,restringindo-seaoscasosemquejátenhasido deflagrada a atuação dos
órgãos criminais competentes.
III – Deve-se ter a superação (overruling) das razões de decidir (ratio decidendi)
sufragadas nos pareceres Pareceres GM 007 e GQ-144, com eficácia prospectiva, com base
nas recentes decisões judiciais do Superior Tribunal de Justiça sobre amatéria.
Parecer nº AM – 03 – 09/04/19
Ementa: PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. PRESCRIÇÃO DA AÇÃO
DISCIPLINAR. INCIDÊNCIA DO § 2º DO ART. 142, DA LEI Nº 8.112, DE 1990, NAS
INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS DISCIPLINARES. POSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE
APURAÇÃO DA MESMA CONDUTA DO INDICIADO NA ESFERA CRIMINAL.
1. Incide a regra do art. 142, § 2º, da Lei nº 8.112, de 1990, somente nas hipóteses em
que as infrações administrativas cometidas pelo servidor público também sejam ou tenham sido
objeto de inquérito policial ou ação penal.
2. Necessidade de revisão do Parecer AGU nº GQ - 164, publicado no DOU de 28.09.98,
diante da jurisprudência predominante perante o Superior Tribunal de Justiça.
3. Nesse sentido, consoante já afirmava a extinta Consultoria-Geral da República em
reiterados pareceres e ratificado por esta Instituição por meio do Parecer AGU nº GQ - 10,
publicado no DOU de 01.11.93 - a "orientação administrativa não há que estar em conflito com
a jurisprudência dos Tribunais em questão de direito", por essa razão o Parecer AGU nº GQ -
164, DOU de 28.09.98, deve ser revisto.
4. Portanto, deve-se ter a superação (overruling) das razões de decidir (ratio decidendi)
sufragadas no Parecer AGU nº GQ - 164, com eficácia prospectiva, conforme vem decidindo o

125
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Superior Tribunal de Justiça.


Parecer nº AM – 04 – 09/04/19
Ementa: ADMINISTRATIVO. LEGISLAÇÃO DE PESSOAL. ACUMULAÇÃO DE
CARGOS PÚBLICOS. COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. ART. 37, INCS. XVI E XVII, DA
CONSTITUIÇÃO DE 1988.
1. Segundo entendimento adotado pelo STF e pelo TCU, a aferição da compatibilidade
de horários a que se refere o art. 37, inciso XVI, da Constituição de 1988 deve se basear na
análise da situação fática a que se submete o servidor público, sendo insuficiente o cotejo do
somatório de horas resultante da acumulação de cargos ou empregos públicos com padrão
estabelecido em ato infralegal. Revisão do Parecer GQ-145.
2. É admissível, em caráter excepcional, a acumulação de cargos ou empregos públicos
que resulte em carga horária superior a 60 (sessenta) horas semanais quando devidamente
comprovada e atestada pelos órgãos e entidades públicos envolvidos, através de decisão
fundamentada da autoridade competente, além da inexistência de sobreposição de horários, a
ausência de prejuízo à carga horária e às atividades exercidas em cada um dos cargos ou
empregos públicos.
3. Em respeito aos postulados do ato jurídico perfeito e do tempus regit actum, devem ser
concedidos efeitos prospectivos à superação do entendimento constante do Parecer GQ-145,
passando a Administração Pública Federal a adotar a nova interpretação exclusivamente nas
decisões administrativas a serem proferidas, inclusive em grau de recurso administrativo, após a
publicação do despacho de aprovação do presente parecer pelo Exmo. Sr. Presidente da
República, mantendo-se inalteradas as situações jurídicas consolidadas sob a égide da
interpretação anterior, estejam ou não as decisões respectivas submetidas à reapreciação
judicial, e vedada a concessão de quaisquer efeitos financeiros retroativos sem a devida
contraprestação pelo servidor.
Parecer nº AM – 05 – 19/04/19
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. EMENDAS PARLAMENTARES INDIVIDUAIS
(EPIs). EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 86/2015. § 13 DO ART. 166 DA CF/88. EXPRESSÃO
“INDEPENDERÁ DA ADIMPLÊNCIA”. ALCANCE DA NORMA. INTERPRETAÇÃO PELA CNU.
I – O disposto no § 13 do art. 166 da CF/88 trata-se de norma de aplicabilidade imediata,
embora de eficácia contida, nos termos do inciso III do § 9º do art. 165 da Constituição Federal.
II - As EPIs não podem ser enquadradas de forma geral e excludente na figura das
transferências obrigatórias, e tampouco na figura das transferências voluntárias, porque tais
emendas impositivas atraem elementos jurídicos das duas figuras e, portanto, configuram um
terceiro tipo, de natureza sui generis.
III - As EPIs que se insiram no percentual destinado a ‘ações e serviços públicos de
saúde’, ao serem pelo § 10 do art. 166 da CF/1988 associadas ao inciso I do §2º do art. 198 da
CF/1988, acabam por integrar esses 0,6% ao percentual obrigatório de destinação de 15%
(quinze por cento) da receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro a tais ações e
serviços, tornando-se obrigatórias a fundamento constitucional autônomo.
IV - O caráter normativo cogente da expressão “independerá da adimplência”, inserta no
§ 13 do art. 166 da CF/88, não pode ser excepcionado de alguma forma por lei ou ato
normativo.
V -  A expressão “independerá da adimplência” do § 13 do art. 166 da CF/88 não pode
ser excepcionada por dispositivo constitucional anterior à sua vigência.
Parecer nº AM – 06 – 25/04/19
Ementa: DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTROLE LEGISLATIVO FINANCEIRO.
CONTROLE EXTERNO. REQUISIÇÃO PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO DE
INFORMAÇÕES ALUSIVAS A OPERAÇÕES FINANCEIRAS REALIZADAS PELAS
IMPETRANTES. RECUSA INJUSTIFICADA. DADOS NÃO ACOBERTADOS PELO SIGILO
BANCÁRIO E EMPRESARIAL.
Parecer nº AM – 07 – 31/05/19

126
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

Ementa: REVISÃO DO PARECER PGR270 S-017/1986. ACEPÇÃO DA PALAVRA


"INCORPORADO" NA LEI DO SERVIÇO MILITAR E NO REGULAMENTO DA LEI DO
SERVIÇO MILITAR. INTERRUPÇÃO DO SERVIÇO MILITAR E LICENCIAMENTO.
DIFERENCIAÇÃO. POSSIBILIDADE DE LICENCIAMENTO DE PRAÇA NÃO ESTÁVEL
(INCORPORADO, ENGAJADO OU REENGAJADO) QUE RESPONDE A INQUÉRITO POLICIAL
MILITAR OU A PROCESSO NA JUSTIÇA MILITAR, DESDE QUE CONCLUA O TEMPO DE
SERVIÇO A QUE ESTÁ OBRIGADO POR FORÇA DO SERVIÇO MILITAR INICIAL OU POR
FORÇA DE ENGAJAMENTO OU REENGAJAMENTO.
CRIME DE DESERÇÃO. REGRAMENTO PRÓPRIO. "STATUS DE MILITAR". CONDIÇÃO
DE PROCEDIBILIDADE DA AÇÃO PENAL. VIABILIDADE DO LICENCIAMENTO DO PRAÇA
NÃO ESTÁVEL (ENGAJADO E REENGAJADO) APÓS O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. NO
CASO DE PRAÇA QUE AINDA NÃO TENHA CONCLUÍDO O SERVIÇO MILITAR INICIAL,
DEVERÁ PERMANECER NA FORÇA ATÉ QUE ENCERRADA SUA OBRIGAÇÃO CÍVICA.
PARECER Nº AM – 08 – 18/10/2019
Assunto: Acesso a informações protegidas por sigilo fiscal, por órgãos de controle externo e
interno (TCU e CGU), para fins de auditoria, no âmbito da Secretaria Especial da Receita Federal
e demais órgãos da Administração Tributária. (Revê parcialmente o Parecer nº GQ-110, de 1996)
Ementa:
SIGILO FISCAL. DADOS E INFORMAÇÕES ECONÔMICO-FISCAIS. ARTS. 5º, X e XII, e
145, §1º, DA CF/1988. BASES DE DADOS. COMPARTILHAMENTO COM ÓRGÃOS DE
CONTROLE EXTERNO (TCU) E INTERNO (CGU). NECESSIDADE DE ACESSO. FINALIDADE:
AUDITORIA DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL. INTERCÂMBIO DE
INFORMAÇÕES. IDENTIFICAÇÃO. INDISPENSABILIDADE PARA A REALIZAÇÃO DA
AUDITORIA OU INSPEÇÃO. USO VINCULADO AO RESPECTIVO ESCOPO.
TRANSFERÊNCIA DO SIGILO. POSSIBILIDADE. ART. 198, DO CTN. INTERPRETAÇÃO DA
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. COMPATIBILIDADE COM A PRESERVAÇÃO DO SIGILO.
REVISÃO PARCIAL DO PARECER GQ-110, DE 1996.
I - A competência dos órgãos de controle externo (TCU) e interno (CGU), em
procedimentos de auditoria ou inspeção, restringe-se à fiscalização dos aspectos contábeis,
financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais da União e de entidades da
administração direta e indireta, não tendo por objetivo a fiscalização do cidadão ou de pessoa
jurídica não submetidos às suas esferas de atuação.
II - Informações protegidas por sigilo fiscal, sob custódia de órgãos da Administração
Tributária Federal, podem ser compartilhadas com os órgãos administrativos federais de
controle (TCU e CGU), transferindo-se-lhes o sigilo, na forma do art. 198, do Código Tributário
Nacional.
III - A solicitação pode ser feita porautoridade administrativa no interesse da
Administração Pública, na forma do art. 198, §1º, II, do CTN, quando (i) comprovada a
instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, (ii) com o
objetivo de investigar o sujeito passivo (pessoa física ou jurídica determinada) a que se refere a
informação, por prática de infração administrativa.
IV - Mediante decreto e instrumento próprio, no qual se estabeleçam os limites de uso da
informação e as condicionantes necessárias ao resguardo do sigilo, pode ser realizado o
compartilhamento de dados fiscais com o Tribunal de Contas da União ou com a Controladoria-
Geral da União, semanonimização, quando indispensável à realização de procedimentos de
auditoria e inspeção de dados, processos e controles operacionais da administração tributária e
aduaneira, da gestão fiscal ou da análise de demonstrações financeiras da União.
V – Ointercâmbio de informações sigilosas no âmbito da Administração Pública, nos
termos e limites do art. 198, §2º, do Código Tributário Nacional, com transferência do sigilo,
para fins de auditoria na administração tributária e aduaneira, na gestão fiscal ou nas
demonstrações financeiras da União pressupõe: (i) aexistência de processo administrativo
regularmente instaurado, contendo clara definição do objetivo e escopo da auditoria; (ii) que
aentrega das informaçõesse dêmediante recibo, que formalize a transferência, facultado, pela
própria natureza, o uso de tecnologia que lhe faça as vezes e assegure autenticidade,
integridade, registro de acessos e rastreabilidade (iii) aexistência de manifestação

127
NORMAS DA AGU PARECERES DA AGU

fundamentada, contemporânea ao momento processual, demonstrando apertinência


temáticada informação com o objeto da auditoria ou inspeção e anecessidade e
indispensabilidade de acesso, vale dizer, com indicação de que o trabalho não pode ser
realizado ou que o seu resultado não pode ser alcançado por outro modo, mesmo com
aanonimização; (iv)uso restrito ao fim específico de realização da auditoria, vedada a
divulgação ou a utilização para finalidade diversa do respectivo escopo.

PARECERES JL

Advogado-Geral da União: JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR


Parecer nº JL - 01 de 2020
Assunto: Cessão de crédito decorrente de contrato administrativo.
Parecer nº JL - 02 de 2020
Assunto: Recurso administrativo em matéria disciplinar.
Parecer nº JL - 03 de 2020
Assunto: Benefício especial previsto na lei nº 12.618/2012.

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NORMAS DA AGU SÚMULAS

SÚMULAS DA AGU

das fundações públicas, a ser publicada no Diário Oficial da União por três dias consecutivos:...”
267
Ver a decisão do STF na ADI nº 3.150 (DOU de 4.6.2020):
"Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente o pedido formulado na ação direta para,
conferindo interpretação conforme à Constituição ao art. 51 do Código Penal, explicitar que a expressão "aplicando-se-
lhes as normas da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas
interruptivas e suspensivas da prescrição", não exclui a legitimação prioritária do Ministério Público para a cobrança da
multa na Vara de Execução Penal, nos termos do voto do Ministro Roberto Barroso, Redator para o acórdão, vencidos
os Ministros Marco Aurélio (Relator) e Edson Fachin, que o julgavam improcedente. Ausentes, justificadamente, os
Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. Presidência do Ministro Dias Toffoli. Plenário, 13.12.2018.
Ementa: Execução penal. Constitucional. Ação direta de inconstitucionalidade. Pena de multa. Legitimidade
prioritária do Ministério Público. Necessidade de interpretação conforme. Procedência parcial do pedido.
1. A Lei nº 9.268/1996, ao considerar a multa penal como dívida de valor, não retirou dela o caráter de sanção
criminal, que lhe é inerente por força do art. 5º, XLVI, c, da Constituição Federal.
2. Como consequência, a legitimação prioritária para a execução da multa penal é do Ministério Público perante a
Vara de Execuções Penais.
3. Por ser também dívida de valor em face do Poder Público, a multa pode ser subsidiariamente cobrada pela
Fazenda Pública, na Vara de Execução Fiscal, se o Ministério Público não houver atuado em prazo razoável (90 dias).
4. Ação direta de inconstitucionalidade cujo pedido se julga parcialmente procedente para, conferindo interpretação
conforme à Constituição ao art. 51 do Código Penal, explicitar que a expressão "aplicando-se-lhes as normas da legislação
relativa à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição",
não exclui a legitimação prioritária do Ministério Público para a cobrança da multa na Vara de Execução Penal. Fixação das
seguintes teses: (i) O Ministério Público é o órgão legitimado para promover a execução da pena de multa, perante a Vara
de Execução Criminal, observado o procedimento descrito pelos artigos 164 e seguintes da Lei de Execução Penal; (ii)
Caso o titular da ação penal, devidamente intimado, não proponha a execução da multa no prazo de 90 (noventa) dias, o
Juiz da execução criminal dará ciência do feito ao órgão competente da Fazenda Pública (Federal ou Estadual, conforme o
caso) para a respectiva cobrança na própria Vara de Execução Fiscal, com a observância do rito da Lei 6.830/1980."
268
Este Parecer nº GM-16, foi objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) nº 2.538. Em razão disso, o
Presidente da República tornou sem efeito a publicação do referido Parecer e o Ministro Moreira Alves, do STF,
Relator da ADIn, exarou despacho negando seguimento à Ação.
Despacho do Presidente da República publicado no Diário Oficial de 18 de dezembro de 2001:
“Referência: Parecer/AGU GM-016, de 29.12.2001.
Presente o disposto no art. 40, §§ I° e 2°, da Lei Complementar n°73, de 10 de fevereiro de 1993, e acolhendo
proposta do Advogado-Geral da União, torno sem efeito a publicação do Parecer AGU n° GM-016, de 29 de dezembro
de 2000, por mim aprovado em 4 de janeiro de 2001, e publicado no Diário Oficial da União de 10 de janeiro de 2001.”
Despacho proferido na ADIN Nº 2538-4, Relator Ministro Moreira Alves, publicado no Diário da Justiça de 21.03.2002:
"1. Trata-se de ação direta proposta pela Associação Médica Brasileira para arguir a inconstitucionalidade do
Parecer GM-16, de 29.12.2000, que adotou, para os fins do art. 41 da Lei Complementar nº 73/93, o anexo
parecer AGU/SF-04/2000, de 27 de dezembro de 2000, da lavra do Dr. Oswaldo Othon de Pontes Saraiva Filho, o
qual foi aprovado pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República, vinculando, assim a administração pública
federal, e sendo, portanto, ato normativo susceptível de ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade.
2. Depois de prestadas informações, o Exmo. Sr. Advogado-Geral da União, a fls. 115/116, depois de noticiar que o
Exmo. Sr. Presidente da República, em 17.12.2001, lavrou despacho que torna sem efeito a publicação do Parecer
AGU Nº GM-016, de 29.12.2000, aprovado por S. Exa em 04.01.2001 e publicado no Diário Oficial da União de
10.01.2001, acentua que "desse modo, não mais subsiste o caráter normativo do referido Parecer AGU n° GM-016, nos
termos do artigo 40 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993", e requer que, insubsistente qualquer
caráter normativo do parecer em causa e diante da perda de objeto da presente ação, seja esta indeferida liminarmente
por manifesta improcedência, nos termos do art. 4º da Lei nº 9.868, de 10 de novembro de 1999.
3. Tendo deixado de ser normativo o parecer objeto desta ação direta de inconstitucionalidade, deixou ele de
ser ato normativo susceptível de ser atacado por ação dessa natureza, razão por que, estando esta
manifestamente prejudicada por perda de seu objeto, lhe nego seguimento.
Brasília, 09 de março de 2002.
Ministro Moreira Alves
Relator”
269
Este parecer leva a numeração da Consultoria-Geral da União, embora tenha sido aprovado pelo Advogado-Geral da
União Substituto e pela Presidenta da República.
270
O Parecer é da Consultoria-Geral da República. Portanto a sigla é CGR. Parecer nº SR-017, da CGR.

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NORMAS DA AGU SÚMULAS

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NORMAS DA AGU SÚMULAS

SÚMULAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO


SOBRE A SÚMULA DA AGU, VER O ATO REGIMENTAL Nº 1, DE 2.7.2008 - D. O. DE 3.7.2008,
QUE DISPÕE SOBRE A EDIÇÃO E A APLICAÇÃO DE SÚMULAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO.

CONSOLIDAÇÃO DE 23 DE JANEIRO DE 2020

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e em cumprimento ao disposto


no art. 43, § 2º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:

Consolidar as Súmulas da Advocacia-Geral da União, em vigor nesta data, de observância


obrigatória para os órgãos de Consultoria e de Contencioso da AGU, da Procuradoria-Geral
Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil.

SÚMULA Nº 1, DE 27 DE JUNHO DE 1997


Publicada no DOU, Seção 1, 30/06, 1º/07 e 02/07/1997.
"A decisão judicial que conceder reajustes referentes à URP de abril e maio de 1988 na proporção
de 7/30 (sete trinta avos) de 16,19 %, incidentes sobre a remuneração do mês de abril e, no
mesmo percentual, sobre a do mês de maio, não cumulativos, não será impugnada por recurso."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Decreto-lei nº 2.335, de 12/06/87, Decreto-lei nº 2.425, de 7/04/88.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal RE nº 145183-1/DF, Rel. Min. Marco Aurélio; RE nº 146749-5/DF,
Rel. Min. Paulo Brossard, (Tribunal Pleno).
SÚMULA Nº 2, DE 27 DE AGOSTO DE 1997(*)
(*) Revogada pelo Ato de 19 de julho de 2004, publicado no DOU, Seção 1, de 26, 27 e 28/07/2004.

SÚMULA Nº 3, DE 5 DE ABRIL DE 2000(*)


(*) Revogada pelo Ato de 19 de julho de 2004, publicado no DOU, Seção 1, de 26, 27 e 28/07/2004.
Sobre a matéria, em vigor a Instrução Normativa nº 3, de 19/07/2004.

SÚMULA Nº 4, DE 5 DE ABRIL DE 2000(*)


Republicada no DOU, Seção 1, de 26/07, 27/07 e 28/07/2004.
(*) Redação alterada pelo Ato de 19 de julho de 2004.
"Salvo para defender o seu domínio sobre imóveis que estejam afetados ao uso público federal, a
União não reivindicará o domínio de terras situadas dentro dos perímetros dos antigos
aldeamentos indígenas de São Miguel e de Guarulhos, localizados no Estado de São Paulo, e
desistirá de reivindicações que tenham como objeto referido domínio".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituições de 1891 (art. 64), de 1934 (arts. 20, 21 e 129), de 1937 (arts. 36 e 37), de 1946
(arts. 34 e 35), de 1967 (arts. 4º e 5º), Emenda Constitucional nº 1, de 1969 (arts. 4º e 5º) e Constituição de 1988
(art. 20); Decreto-lei nº 9.760, de 18/09/1946 (art. 1º) e Medida Provisória nº 2.180-35, de 24/08/2001 (art. 17).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Súmula nº 650; RE nº 219983-3/SP, Rel. Min. Marco Aurélio
(Plenário). Acórdãos RE's nº 212251/SP, nº 226683/SP, nº 220491/SP, nº 226601/SP, nº 219542/SP, nº
231646/SP, Rel. Min. Ilmar Galvão; RE nº 285098/SP, Rel. Min. Moreira Alves (Primeira Turma); RE's nº
219983/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, nº 197628/SP, nº 194929/SP, nº 170645/SP, nº 215760/SP, nº
222152/SP, nº 209197/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa (Segunda Turma). Superior Tribunal de Justiça: REsp
nº 126784/SP, Rel. Min. Eduardo Ribeiro (Terceira Turma).
SÚMULA Nº 5, DE 8 DE MARÇO DE 2001(*)
(*) Revogada pelo Ato de 19 de julho de 2004, publicado no DOU, Seção 1, de 26, 27 e 28/07/2004.
Sobre a matéria, em vigor a Instrução Normativa nº 4, de 19/07/2004.

SÚMULA Nº 6, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001(*)


Republicada no DOU, Seção 1, de 28/09, 29/09 e 30/09/2005.
(*) Redação alterada pelo ato de 27 de setembro de 2005.
"A companheira ou companheiro de militar falecido após o advento da Constituição de 1988 faz
jus à pensão militar, quando o beneficiário da pensão esteja designado na declaração preenchida
em vida pelo contribuinte ou quando o beneficiário comprove a união estável, não afastadas
situações anteriores legalmente amparadas."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição de 1988 (art. 226); Leis nº 3.765, de 4/05/1960, e 6.880, de 09/12/1980.

131
NORMAS DA AGU SÚMULAS

Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Acórdãos REsp's nº 246244/PB, Rel. 228379/RS, 182975/RN,
Rel Min. Felix Fischer (Quinta Turma); nº 161979/PE, Rel. Min. Vicente Leal, nº 181801/CE, Rel. Min. Luiz
Vicente Cernicchiaro, nº 240458/RN, Rel. Min. Fernando Gonçalves, nº 31185/MG, Rel. Min. Pedro Acioli, nº
477590/PE, Rel. Min. Vicente Leal, nº 354424/PE, Rel. Min. Hélio Quaglia Barbosa (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 7, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001(*)
Republicada no DOU, Seção 1, de 02/08, 03/08 e 04/08/2006.
(*) Redação alterada pelo Ato de 1º de agosto de 2006.
"A aposentadoria de servidor público tem natureza de benefício previdenciário e pode ser recebida
cumulativamente com a pensão especial prevista no art. 53, inciso II, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, devida a ex-combatente (no caso de militar, desde que haja sido
licenciado do serviço ativo e com isso retornado à vida civil definitivamente - art.1º da Lei nº 5.315, de
12/09/1967)".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição de 1988 (art. 53 do ADCT), Lei nº 5.315, de 12/09/1967, e Lei nº 8.059,
de 04/07/1990.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Acórdãos RE's nº 263.911/PE, Rel. Min. Ilmar Galvão, nº
293.214/RN, nº 358.231/RJ, Rel. Min. Moreira Alves, nº 345.442/PE, Rel. Min. Sepúlveda Pertence (Primeira
Turma); e nº 236.902/RJ, Rel. Min. Néri da Silveira (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 8, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001(*)
Republicada no DOU, Seção 1, de 28/09, 29/09 e 30/09/2005.
(*) Redação alterada pelo Ato de 27 de setembro de 2005.
"O direito à pensão de ex-combatente é regido pelas normas legais em vigor à data do evento
morte. Tratando-se de reversão do benefício à filha mulher, em razão do falecimento da própria
mãe que a vinha recebendo, consideram-se não os preceitos em vigor quando do óbito desta
última, mas do primeiro, ou seja, do ex-combatente."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição de 1988 (art. 53 do ADCT); Leis nº 3.765, de 4/05/1960, nº 4.242, de
17/07/1963, e nº 8.059, de 4/07/1990.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Mandado de Segurança nº 21707/DF, Rel. Min. Carlos Velloso
(Tribunal Pleno). Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 492445/RJ, Rel. Min. Felix Fischer (Quinta Turma).
SÚMULA Nº 9, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001(*)
(*) Revogada pelo Ato de 19 de julho de 2004, publicado no DOU, Seção 1, de 26/07, 27/07 e 28/07/2004.
Sobre a matéria, em vigor a Instrução Normativa nº 5, de 19/07/2004.

SÚMULA Nº 10, DE 19 DE ABRIL DE 2002(*)


Republicada no DOU, Seção 1, de 26/07, 27/07 e 28/07/2004.
(*) Redação alterada pelo Ato de 19 de julho de 2004.
"Não está sujeita a recurso a decisão judicial que entender incabível a remessa necessária nos
embargos à execução de título judicial opostos pela Fazenda Pública, ressalvadas aquelas que
julgarem a liquidação por arbitramento ou artigo, nas execuções de sentenças ilíquidas."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Código de Processo Civil (arts. 475, inciso I, 520, inciso V, e 585, inciso VI); Lei nº 2.770, de
4/05/1956 (art. 3º, com a redação dada pela Lei nº 6.071, de 3/07/1974), e Lei nº 9.469, de 10/07/1997 (art. 10).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: EREsp's nº241.875/SC, Rel. Min. Garcia Vieira, nº
258.097/RS, Rel. Min. José Delgado, nº 233.630/RS, Rel. Min. Felix Fischer, e nº 226.156/SP, Rel. Min.
Hélio Mosimann (Corte Especial); EREsp nº 226.551/PR, Rel. Min. Milton Luiz Pereira (Terceira Seção);
REsp nº 223.083/PR, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 11, DE 19 DE ABRIL DE 2002(*)
Republicada no DOU, Seção 1, de 26/07, 27/07 e 28/07/2004.
(*) Redação alterada pelo Ato de 19 de julho de 2004.
"A faculdade, prevista no art. 557 do CPC, de se negar seguimento, monocraticamente, a recurso
manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com
jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou dos Tribunais
Superiores, alcança também a remessa necessária. " (NR)
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Código de Processo Civil (arts. 475, 496 e 557).

132
NORMAS DA AGU SÚMULAS

Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº 258.881/RS, Rel. Min. Edson Vidigal (Corte Especial);
REsp nº 190.096/DF, Rel. Min. Fernando Gonçalves (Sexta Turma); REsp's nº 205.342/SP, Rel. Min. Humberto
Gomes de Barros (Primeira Turma); REsp nº 156.311/BA, Rel. Min. Adhemar Maciel (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 12, DE 19 DE ABRIL DE 2002(*)
Republicada no DOU, Seção 1, de 26/07, 27/07 e 28/07/2004.
(*) Redação alterada pelo Ato de 19 de julho de 2004.
"É facultado ao segurado ajuizar ação contra a instituição previdenciária perante o Juízo Federal
do seu domicílio ou nas Varas Federais da capital do Estado-membro. "
REFERÊNCIAS:
Legislação: Constituição de 1988 (art. 109).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE nº 285.936/RS, Rel. Min. Ellen Gracie (Primeira Turma); RE nº
288.271/RS e AGRGRE nº 288.271/RS, Rel. Min. Nelson Jobim, AGRGRE nº 292.066/RS, Rel. Min. Maurício
Corrêa, (Segunda Turma); RE nº 293.246/RS, Rel. Min. Ilmar Galvão (Tribunal Pleno) e Súmula nº 689.
SÚMULA Nº 13, DE 19 DE ABRIL DE 2002(*)
Republicada no DOU de 08/02, 09/02 e 12/02/2007.
(*) Redação alterada pelo Ato de 06 de fevereiro de 2007.
"A multa fiscal moratória, por constituir pena administrativa, não se inclui no crédito habilitado em
falência regida pela legislação anterior à Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005."
REFERÊNCIAS:
Legislação: Lei nº 11.101, de 9.2.2005 (art. 83, VII, e 192), e Decreto nº 6.042, de 12/02/2007 (altera o art.
239, § 9º, do Decreto nº 3.048, de 6/05/1999).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Súmula nº 565. Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº
208.107/PR, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins (Primeira Seção); REsp nº 255.678/SP, nº 312.534/RS,
Rel. Min. Milton Luiz Pereira e AGREsp nº 422.760/PR, Rel. Min. Francisco Falcão (Primeira Turma); REsp
nº 235.396/SC, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins e nº 315.912/RS, Rel. Min. Castro Meira, AG
347.496/RS, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 14, DE 19 DE ABRIL DE 2002(*)
Republicada no DOU de 08/02, 09/02 e 12/02/2007.
(*) Redação alterada pelo Ato de 06 de fevereiro de 2007.
"Aplica-se apenas a taxa SELIC, em substituição à correção monetária e juros, a partir de 1º de
janeiro de 1996, nas compensações ou restituições de contribuições previdenciárias."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.212, de 24/07/1991 (art. 89), e Lei nº 9.250, de 26/12/1995 (art. 39).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº 199.643/SP, Rel. Min. Francisco Falcão (Primeira
Seção); REsp nº 308.176/PR, Rel. Min. Garcia Vieira e nº 267.847/SC, Rel. Min. Humberto Gomes de
Barros (Primeira Turma); REsp nº 205.092/SP, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins, nº 414.960/SC, nº
460.644/SP e nº 246.962/RS, Rel. Min. Castro Meira (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 15, DE 16 DE OUTUBRO DE 2002(*)
Republicada no DOU, Seção 1, de 20/10, 21/10 e 22/10/2008.
(*) Redação alterada pelo Ato de 16 de outubro de 2008.
"A suspeita de fraude na concessão de benefício previdenciário não enseja, de plano, a sua
suspensão ou cancelamento, mas dependerá de apuração em procedimento administrativo,
observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. "
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999 (art. 179), com a redação dada pelos
Decretos nº 4.729, de 09 de junho de 2003 e nº 5.699, de 13 de fevereiro de 2006.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp's nº 172.869/SP, Rel. Min. Jorge Scartezzini, nº
149.205/SP, Rel. Min. Edson Vidigal (Quinta Turma); REsp's nº 174.435/SP, Rel. Min. Fernando Gonçalves;
nº 140.766/PE, Rel. Min. Fernando Gonçalves (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 16, DE 19 DE JUNHO DE 2002(*)
Republicada no DOU, Seção 1, de 26/07, 27/07 e 28/07/2004.
(*) Redação alterada pelo Ato de 19 de julho de 2004.
"O servidor estável investido em cargo público federal, em virtude de habilitação em concurso público,
poderá desistir do estágio probatório a que é submetido com apoio no art. 20 da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, e ser reconduzido ao cargo inacumulável de que foi exonerado, a pedido."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.112, de 20/12/1990 (arts. 20 e 29). Outros: Informações nº AGU/WM11/2002,
adotadas pelo Advogado-Geral da União e encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal com a Mensagem
nº 471, de 13/06/2002, do Presidente da República.

133
NORMAS DA AGU SÚMULAS

Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Mandados de Segurança nº 22933/DF, Rel. Min. Octavio Gallotti,
nº 23577/DF e nº 24271/DF Rel. Min. Carlos Velloso (Tribunal Pleno). Superior Tribunal de Justiça:
Mandado de Segurança nº 8339/DF, Rel. Min. Hamilton Carvalhido (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 17, DE 19 DE JUNHO DE 2002(*)
Republicada no DOU de 08/02, 09/02 e 12/02/2007.
(*) Redação alterada pelo Ato de 6 de fevereiro de 2007.
"Suspensa a exigibilidade do crédito pelo parcelamento concedido, sem a exigência de garantia,
esta não pode ser imposta como condição para o fornecimento da certidão positiva de débito com
efeito de negativa, estando regular o parcelamento da dívida, com o cumprimento, no prazo, das
obrigações assumidas pelo contribuinte."
REFERÊNCIA:
Legislação pertinente: Código Tributário Nacional (arts. 205 e 206), e Lei nº 8.212, de 24/07/1991 (art. 47).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 95.889/SP, Rel. Min. Garcia Vieira, AG-REsp, nº
247.402/PR, Rel. Min. José Delgado e nº 328.804/SC, Rel. Min. Francisco Falcão (Primeira Turma); REsp nº
227.306/SC, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins, AG nº 211.251/PR, Rel. Min. Ari Pargendler, nº
310.429/MG, Rel. Min. Paulo Gallotti, nº 333.133/SP, Rel. Min. Laurita Vez (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 18, DE 19 DE JUNHO DE 2002
Publicada no DOU, Seção 1, de 28/06, 1º/07 e 02/07/2002.
"Da decisão judicial que determinar a concessão de Certidão Negativa de Débito (CND), em face
da inexistência de crédito tributário constituído, não se interporá recurso. "
REFERÊNCIA:
Legislação pertinente: Código Tributário Nacional (arts. 205e 206).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: EREsp's nº 180.771/PR, Rel. Min. Franciulli Netto e nº
202.830/RS, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros (Primeira Seção); AGResp nº 303.357/RS, Rel. Min.
Francisco Falcão (Primeira Turma); AGREsp nº 255.749/RS, Rel. Min. Eliana Calmon (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 19, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2002(*)
(*) Revogada pelo Ato de 1º de agosto de 2006, publicado no DOU de 02, 03 e 04 de agosto de 2006.
Sobre a matéria, em vigor a Instrução Normativa nº 5, de 1º/08/2006.

SÚMULA Nº 20, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2002(*)


(*) Alterada pela Súmula AGU nº 42, de 31 de outubro de 2008.

SÚMULA Nº 21, DE 19 DE JULHO DE 2004


Publicada no DOU, Seção 1, de 20/07; 21/07 e 22/07/2004.
"Os integrantes da Carreira Policial Civil dos extintos Territórios Federais têm direito às
gratificações previstas no art. 4º da Lei nº 9.266, de 15 de março de 1996, concedidas igualmente
aos Policiais Federais."
REFERÊNCIA:
Legislação pertinente: Lei nº 9.266, de 15/03/1996.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE nº 236.089/DF, Rel. Min. Maurício Corrêa e AI nº
222.118/DF, Rel. Min. Marco Aurélio. Superior Tribunal de Justiça: Mandados de Segurança nº 6.722/DF,
Rel. Min. Hamilton Carvalhido; nº 7.494/DF, Rel. Min. Fontes de Alencar; nº 6.415/DF, Rel. Min. Fontes de
Alencar; e nº 6.046/DF, Rel. Min. Fernando Gonçalves (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 22, DE 5 DE MAIO DE 2006
Publicada no DOU, Seção 1, de 10/05; 11/05 e 12/05/2006.
"Não se exigirá prova de escolaridade ou habilitação legal para inscrição em concurso público
destinado ao provimento de cargo público, salvo se a exigência decorrer de disposição legal ou,
quando for o caso, na segunda etapa de concurso que se realize em duas etapas".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (arts. 5º, XIII, e 37, I e II); Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de
1990 (arts. 5º, IV, 7º e 11).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: ADI nº 1.188/DF, Rel. Min. Carlos Velloso; ADI nº 1.040, Rel.
Min. Néri da Silveira (Tribunal Pleno); RE nº 184.425/RS, Rel. Min. Carlos Velloso (Segunda Turma); RMS
nº 22.790/RJ, Rel. Min. Ilmar Galvão; RE's nº 423.752/MG e nº 392.976/MG, Rel. Min. Sepúlveda Pertence
(Primeira Turma). Superior Tribunal de Justiça: Enunciado 266 da Súmula do STJ; REsp's nº 131.340/MG e
ED no AgRg no AI nº 397.762/DF Rel. Min. Gilson Dipp; 173.699/RJ e AgRg no Ag nº 110.559-DF, RMS nº
10.764/MG Rel. Min. Edson Vidigal; RMS nº 12.763/TO, REsp's nº 532.497/SP e nº 527.560, Rel. Min. Felix
Fischer, (Quinta Turma); RMS's nº 9.647/MG, Rel. Min. Vicente Leal, nº 15.221/RR, Rel. Min. Paulo Medina

134
NORMAS DA AGU SÚMULAS

(Sexta Turma); MS's nº 6.200/DF, Rel. Min. Vicente Leal; nº 6.559/DF, nº 6.855/DF, e nº 6.742/DF, Rel. Min.
Hamilton Carvalhido; nº 6.867/DF, Rel. Min. Edson Vidigal, e nº 6.479/DF, Rel. Min. Fontes de Alencar
(Terceira Seção).
SÚMULA Nº 23, DE 6 DE OUTUBRO DE 2006
Publicada no DOU, Seção 1, de 09/10; 10/10 e 11/10/2006.
"É facultado a autor domiciliado em cidade do interior o aforamento de ação contra a União
também na sede da respectiva Seção Judiciária (capital do Estado-membro)."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (arts. 109, § 2º, e 110).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE nº 233.990/RS, AgRg nº RE 364.465/RS (DJ de 15/08/2003),
Rel. Min. Maurício Corrêa, RE nº 451.907/PR, Rel. Min. Marco Aurélio (Segunda Turma); e Decisão
monocrática no RE nº 453.967/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa.
SÚMULA Nº 24, DE 9 DE JUNHO DE 2008(*)
Publicada no DOU, Seção 1, de 10/06; 11/06 e 12/06/2008.
(*) Mantida, apenas, a jurisprudência dos Tribunais Superiores (art. 2º do Decreto nº 2.346/97).
"É permitida a contagem, como tempo de contribuição, do tempo exercido na condição de aluno-
aprendiz referente ao período de aprendizado profissional realizado em escolas técnicas, desde
que comprovada a remuneração, mesmo que indireta, à conta do orçamento público e o vínculo
empregatício."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999, e Instrução Normativa nº 11, de 20 de
setembro de 2006 (art. 113).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRE/SP nº 831.258/RS, Rel. Min. Gilson Dipp, (Quinta
Turma); e REsp nº 336.797/SE, Rel. Min. Hamilton Carvalhido (Sexta Turma); Turma Nacional de
Uniformização: PU nº 200335007132220, Súmula 18 (DJ de 07/10/2004)*.
SÚMULA Nº 25, DE 9 DE JUNHO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 10/06; 11/06 e 12/06/2008.
"Será concedido auxílio-doença ao segurado considerado temporariamente incapaz para o
trabalho ou sua atividade habitual, de forma total ou parcial, atendidos os demais requisitos
legais, entendendo-se por incapacidade parcial aquela que permita sua reabilitação para outras
atividades laborais."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 (art. 59, caput).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 699.920/SP, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca
(Quinta Turma); REsp nº 272.270/SP, Rel. Min. Fernando Gonçalves, REsp nº 501.267/SP, Rel. Min.
Hamilton Carvalhido (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 26, DE 9 DE JUNHO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 10/06; 11/06 e 12/06/2008.
"Para a concessão de benefício por incapacidade, não será considerada a perda da qualidade de
segurado decorrente da própria moléstia incapacitante."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 (arts. 102, §1º, e 15, I).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgREsp nº 721.570/SE, Rel. Min. Gilson Dipp; REsp n º
956.673/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho (Quinta Turma); AgREsp nº 529.047/SC, Rel. Min.
Hamilton Carvalhido; e REsp nº 864.906/SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 27, DE 9 DE JUNHO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 10/06; 11/06 e 12/06/2008.
"Para concessão de aposentadoria no RGPS, é permitido o cômputo do tempo de serviço rural
exercido anteriormente à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, independente do recolhimento das
contribuições sociais respectivas, exceto para efeito de carência. "
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 (art. 55, § 2º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº 643.927/SC, Rel. Min. Hamilton Carvalhido; EREsp
nº 576.741/RS, Rel. Min. Hélio Guaglia Barbosa (Terceira Seção). Turma Nacional de Uniformização: PU nº
200372020503266/SC, Súmula 24 (DJ de 10/03/2005).

135
NORMAS DA AGU SÚMULAS

SÚMULA Nº 28, DE 9 DE JUNHO DE 2008(*)


(*) Alterada pela Súmula AGU nº 38, de 16 de setembro de 2008.

SÚMULA Nº 29, DE 9 DE JUNHO DE 2008


Publicada no DOU, Seção 1, de 10/06; 11/06 e 12/06/2008.
"Atendidas as demais condições legais, considera-se especial, no âmbito do RGPS, a atividade
exercida com exposição a ruído superior a 80 decibéis até 05/03/97, superior a 90 decibéis desta
data até 18/11/2003, e superior a 85 decibéis a partir de então."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Instrução Normativa nº 11, de 20 de setembro de 2006 (art. 180).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº 412.351/RS, Min. Rel. Paulo Gallotti e nº EREsp
441.721/RS, Rel. Min. Laurita Vaz (Terceira Seção). Turma Nacional de Uniformização: PU
200351510120245, Súmula 32 (DJ 04/0/2006).
SÚMULA Nº 30, DE 9 DE JUNHO DE 2008(*)
(*) Revogada pelo Ato de 31 de janeiro de 2011, publicado no DOU, Seção 1, de 26, 27 e 28/07/2004.

SÚMULA Nº 31, DE 9 DE JUNHO DE 2008


Publicada no DOU, Seção 1, de 10/06, 11/06 e 12/06/2008.
"É cabível a expedição de precatório referente a parcela incontroversa, em sede de execução
ajuizada em face da Fazenda Pública".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 100, §§ 1º e 2º). Código de Processo Civil (art. 739, § 2º).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE nº 458.110/MG, Rel. Min. Marco Aurélio; REAgR nº
504.128/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE-AgR nº 511.126/PR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; RE-AgR nº
484.770/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence (Primeira Turma); REAgR nº 502.009/PR, RE-AgR nº
607.204/PR, RE-AgR nº 498.872/RS, Rel. Min. Eros Grau (Segunda Turma); Superior Tribunal de Justiça:
EREsp nº 721.791/RS, Rel. Min. Ari Pargendler (Corte Especial).
SÚMULA Nº 32, DE 9 DE JUNHO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 10/06; 11/06 e 12/06/2008.
"Para fins de concessão dos benefícios dispostos nos artigos 39, inciso I e seu parágrafo único, e 143
da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, serão considerados como início razoável de prova material
documentos públicos e particulares dotados de fé pública, desde que não contenham rasuras ou
retificações recentes, nos quais conste expressamente a qualificação do segurado, de seu cônjuge,
enquanto casado, ou companheiro, enquanto durar a união estável, ou de seu ascendente, enquanto
dependente deste, como rurícola, lavrador ou agricultor, salvo a existência de prova em contrário."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 (art. 55, § 3º; art. 106; e art. 143, II). Instrução
Normativa do INSS nº 11, de 20/09/2006, (art. 133, §§ 1º, 2º e 3º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 637.437/PB, Rel. Min. Laurita Vaz (DJ de 13/09/2004),
REsp nº 603.202/RS, Rel. Min. Jorge Scartezzini (Quinta Turma); REsp nº 439.647/RS, Rel. Min. Hamilton
Carvalhido (Sexta Turma); EAR/SP nº 719, Rel. Min. Hélio Quaglia Barbosa (DJ 24/11/2004) e AR nº
1.166/SP, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 33, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 17/09; 18/09 e 19/09/2008.
"É devida aos servidores públicos federais civis ativos, por ocasião do gozo de férias e licenças,
no período compreendido entre outubro/1996 e dezembro/2001, a concessão de auxílio-
alimentação, com fulcro no art. 102 da Lei nº 8.112/90, observada a prescrição quinquenal".
Legislação pertinente: Lei nº 8.112/90 (art. 102).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 745.377/PE e REsp nº 614.433/RJ, Rel. Min. Arnaldo
Esteves de Lima; AgRg no REsp nº 643.236/PE, Rel. Min. Felix Fischer; REsp nº 577.647/SE, Rel. Min.
José Arnaldo da Fonseca (Quinta Turma); REsp nº 674.565/PE e AgRg no REsp nº 610.628/PE, Rel. Min.
Hamilton Carvalhido; AgRg no REsp nº 643.938/CE, Rel. Min. Paulo Medina (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 34, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 17/09; 18/09 e 19/09/2008.
"Não estão sujeitos à repetição os valores recebidos de boa-fé pelo servidor público, em
decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da Administração Pública".

136
NORMAS DA AGU SÚMULAS

REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Resp. nº 643.709/PR e AgRg no REsp nº 711.995, Rel. Min.
Felix Fischer; REsp nº 488.905/RS, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca; AgRg no REsp nº 679.479/RJ, Rel.
Min. Arnaldo Esteves de Lima (Quinta Turma); RMS nº 18.121/RS, Rel. Min. Paulo Medina; REsp nº
725.118/RJ e AgRg no REsp nº 597.827/PR, Rel. Min. Paulo Gallotti; REsp nº 651.081/RJ, Rel. Min. Hélio
Quaglia Barbosa (Sexta Turma); MS nº 10.740/DF, Rel. Min. Hamilton Carvalhido (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 35, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 17/09; 18/09 e 19/09/2008.
"O exame psicotécnico a ser aplicado em concurso público deverá observar critérios objetivos,
previstos no edital, e estará sujeito a recurso administrativo".
REFERÊNCIAS
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 5º, XXXV, e 37, caput e incisos I e II).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: AgRgRE nº 466.061/RR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; nº RE
243.926-6/CE, Rel. Min. Moreira Alves, DJ 10/08/2000 (Primeira Turma); RE nº 188.234/DF, Rel. Min. Neri
da Silveira; AgAI nº 318.367/BA, Rel. Min. Celso de Melo; AgAI nº 660.815/RR, Rel. Min. Eros Grau;
AgRgRE nº 433.921/CE, Rel. Min. Carlos Velloso (Segunda Turma). Superior Tribunal de Justiça: AgRg
EDcl. no RESP nº 525.611/DF, Rel. Min. Jane Silva (Desemb. Convocada do TJ/MG); ROMS nº 17103/SC,
Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima (Quinta Turma); AgRg no REsp nº 335.731/RS, Rel Min. Hélio Quaglia
Barbosa; REsp nº 462.676/RS e ROMS 20480/DF, Rel. Min. Paulo Medina (Sexta Turma); MS nº 9183/DF
Rel. Min. Jane Silva (Desemb. Convocada do TJ/MG) (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 36, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 17/09; 18/09 e 19/09/2008.
"O ex-combatente que tenha efetivamente participado de operações bélicas durante a Segunda
Guerra Mundial, nos termos da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, tem direito à assistência
médica e hospitalar gratuita, extensiva aos dependentes, prestada pelas Organizações Militares
de Saúde, nos termos do artigo 53, IV, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (art. 53, IV).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE nº 417.871-AgR/RJ e nº 421.197-AgR/RJ, Rel. Min. Cezar
Peluso (Primeira Turma); RE nº 414.256-AgR/PE, Rel. Min. Carlos Velloso (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 37, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 17/09; 18/09 e 19/09/2008.
"Incidem juros de mora sobre débitos trabalhistas dos órgãos e entidades sucedidos pela União,
que não estejam sujeitos ao regime de intervenção e liquidação extrajudicial previsto pela Lei nº
6.024/74, ou cuja liquidação não tenha sido decretada por iniciativa do Banco Central do Brasil".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 6.024/74 (art. 18, alínea "d").
Jurisprudência: Tribunal Superior do Trabalho: TST-AIRR-721.280/2001.9, Rel. Min. Guilherme Augusto
Caputo Bastos (Primeira Turma); TST-AIRR-6689100-24.2002.5.04.0900, Rel. Min. Carlos Alberto Reis de
Paula (Terceira Turma); TST-AIRR176840-51.1990.5.01.0036. Rel. Juiz Convocado: Luiz Philippe Vieira de
Mello Filho; AIRR e RR - 5023600-39.2002.5.09.0900, Rel. Min. Maria de Assis Calsing (Quarta Turma); E-
RR-345325-48/1997.3, Rel. Min. Rider de Brito (Quinta Turma); E-RR495383/1998, Rel. Min. Carlos Alberto
Reis de Paula; E-RR-17472/2002-900-09-00.6, Rel. Min. José Luciano de Castilho Pereira (SubSeção 1
Especializada em Dissídios Individuais), Orientação Jurisprudencial Transitória nº 10 (SBDI-1); TST-
RXOFAR-98017/2003-900-1100.3, Rel. Min. Barros Levenhagen (SBDI-2).
SÚMULA Nº 38, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 17/09; 18/09 e 19/09/2008.
"Incide a correção monetária sobre as parcelas em atraso não prescritas, relativas aos débitos de
natureza alimentar, assim como aos benefícios previdenciários, desde o momento em que
passaram a ser devidos, mesmo que em período anterior ao ajuizamento de ação judicial. "
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 6.899, de 08 de abril de 1981
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 529708/RS e REsp nº 734261/RJ, Rel. Min. Arnaldo
Esteves de Lima (Quinta Turma); REsp nº 226907/ES, Rel. Min. Fernando Gonçalves (Sexta Turma);
EREsp nº 102622/SP, Rel. Min. Felix Fischer; AR nº 708/PR, Rel. Min. Paulo Gallotti; AR nº 693/PR, Rel.

137
NORMAS DA AGU SÚMULAS

Min. Gilson Dipp (Terceira Seção); EREsp nº 92867/PE, Rel. Min. Edson Vidigal e EREsp nº 96177/PE, Rel.
Min. Francisco Peçanha Martins (Corte Especial).

SÚMULA Nº 39, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008


Publicada no DOU, Seção 1, de 17/09; 18/09 e 19/09/2008.
"São devidos honorários advocatícios nas execuções, não embargadas, contra a Fazenda Pública, de
obrigações definidas em lei como de pequeno valor (art. 100, § 3º, da Constituição Federal)."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição da República (art. 100, § 3º); Lei nº 9.494/1997 (art. 1º-D).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE-AgR nº 402079/RS e RE-AgR nº 412134, Rel. Min. Eros
Grau; RE-AgR nº 480958/RS, Rel. Min. Carlos Britto (Primeira Turma); RE-AgR nº 412891/SC, Rel. Min.
Ellen Gracie; RE-AgR nº 483257/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; (23/06/2006); RE-AgR nº 490560/RS e
RE-AgR nº 501480/RS, Rel. Min. Eros Grau (Segunda Turma); RE 420816/PR, Rel. para o Acórdão Min.
Sepúlveda Pertence; RE-ED nº 420816/PR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence (Tribunal Pleno). Superior
Tribunal de Justiça: EREsp n º 653270/RS, Rel. Min. José Delgado; EREsp nº 659629/RS, Rel. Min.
Fernando Gonçalves; EREsp nº 720452/SC, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins (Corte Especial).
SÚMULA Nº 40, DE 16 DE SETEMBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 17/09; 18/09 e 19/09/2008.
"Os servidores públicos federais, quando se tratar de aposentadoria concedida na vigência do Regime
Jurídico Único, têm direito à percepção simultânea do benefício denominado 'quintos', previsto no art.
62, § 2º, da Lei nº 8.112/1990, com o regime estabelecido no art. 192 do mesmo diploma."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.112, de 11 de setembro de 1990 (arts. 62, § 2º e 192).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 577.259/PE, Rel. Min. Arnaldo Esteves de Lima; REsp nº
586.826/RS, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca; REsp nº 516.489/RN, Rel. Min. Felix Fischer (Quinta Turma);
REsp nº 380.121/RS, Rel. Min. Fernando Gonçalves; REsp nº 194.217/PE, Rel. Min. Vicente Leal (Sexta Turma).
MS nº 8.788/DF, Rel. Min. Paulo Gallotti; MS nº 9.067/DF, Rel. Min. Paulo Medina (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 41, DE 8 DE OUTUBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 09/10; 10/10 e 13/10/2008.
"A multa prevista no artigo 15, inciso I, alínea "e", da Lei nº 8.025/90, relativa à ocupação irregular
de imóvel funcional, será aplicada somente após o trânsito em julgado da ação de reintegração de
posse, ou da ação em que se discute o direito à aquisição do imóvel funcional."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.025, de 12 de abril de 1990.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 767.038-DF, Rel. Min. Luiz Fux; REsp nº 511.280-DF,
Rel. Min. Denise Arruda (Primeira Turma); REsp nº 975.132-DF, Rel. Min. Castro Meira; AgRg no AI nº
717.689/DF, Rel. Min. João Otávio de Noronha (Segunda Turma); MS nº 8.483-DF, Rel. Min. Luiz Fux
(Primeira Seção).
SÚMULA Nº 42, DE 31 DE OUTUBRO DE 2008
Publicada no DOU, Seção 1, de 31/10; 03/11 e 04/11/2008.
I - A Súmula 20, da Advocacia-Geral da União, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Os servidores administrativos do Poder Judiciário e do Ministério Público da União têm direito ao
percentual de 11,98%, relativo à conversão de seus vencimentos em URV, por se tratar de
simples recomposição estipendiária, que deixou de ser aplicada na interpretação das Medidas
Provisórias nºs 434/94, 457/94 e 482/94."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 168), Medida Provisória nº 482/94, convertida na Lei nº
8.880, de 27 de maio de 1994 (art. 22).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE-AgR nº 529.559-1/MA, Rel. Min. Ricardo Lewandowski
(Primeira Turma); AgR-RE's nº 394.770-2/SC, Rel. Min. Ellen Gracie; nº 416.9401/RN, Rel. Min. Joaquim
Barbosa; nº 440.171-2/SC, Rel. Min. Ayres Britto; RE-AgRAI nº 482.126-1/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes
(Segunda Turma). ADIMC nº 2321/DF e nº 2323/DF, Rel. Min. Celso de Mello (Tribunal Pleno).
(*) O Min.-Rel. das ADI 's nº 2321 e nº 2323, Celso de Mello, explicitou que as tabelas de vencimentos dos
servidores administrativos do Poder Judiciário, constante do Anexo III da Lei 9.421/1996, continham valores
relativos à Agosto/95, aos quais não havia sido aplicado o percentual de 11,98%, por erro de cálculo na

138
NORMAS DA AGU SÚMULAS

conversão da URV. Igual falha ocorreu em relação às tabelas dos servidores do Ministério Público Federal,
que reproduziam valores de Agosto/95, conforme Anexo IV, da Lei nº 9.953/2000. Os 11,98% desaparecem,
portanto, com a reestruturação das carreiras dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público, a
partir das Leis nº 10.475, de 27 de junho de 2002, e nº 10.476, de 27 de junho de 2002.

SÚMULA Nº 43, DE 30 DE JULHO DE 2009


Publicada no DOU, Seção 1, de 31/07; 03/08 e 04/08/2009.
"Os servidores públicos inativos e pensionistas, com benefícios anteriores à edição da Lei nº
10.404/2002, têm direito ao pagamento da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-
Administrativa - GDATA nos valores correspondentes a:
37,5 (trinta e sete vírgula cinco) pontos no período de fevereiro a maio de 2002 (art. 6º da Lei nº
10.404/2002 e Decreto nº 4.247/2002);
10 (dez) pontos, no período de junho de 2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de
avaliação a que se refere o art. 1º da Medida Provisória nº 198/2004 (art. 5º, parágrafo único, da
Lei nº 10.404/2002, art. 1º da Lei nº 10.971/2004 e 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003); e
60 (sessenta) pontos, a partir do último ciclo de avaliação de que trata o art. 1º da Medida
Provisória nº 198/2004 até a edição da Lei nº 11.357, de 16 de outubro de 2006."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 40, § 8º); Lei nº 10.404/2002 (art. 5º e 6º, parágrafo único),
Lei nº 10.971/2004 (art. 1º), Lei nº 11.357/2006; Emenda Constitucional nº 41/2003. art. 7º)
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE nº 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence (DJ de
15/06/2007); RE nº 476.390/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes (Tribunal Pleno).
SÚMULA Nº 44, DE 14 DE SETEMBRO DE 2009
Publicada no DOU, Seção 1, de 15/09; 16/09 e 17/09/2009.
(*) Alterada pela Súmula AGU nº 65, de 05 de Julho de 2012.

SÚMULA Nº 45, DE 14 DE SETEMBRO DE 2009


Publicada no DOU, Seção 1, de 15/09; 16/09 e 17/09/2009.
"Os benefícios inerentes à Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência
devem ser estendidos ao portador de visão monocular, que possui direito de concorrer, em
concurso público, à vaga reservada aos deficientes."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 37, inciso VIII); Lei nº 8.112/90 (art. 5º, § 2º); Lei nº
7.853/89; Decreto nº 3.298/99, com a redação dada pelo 5.296/2004 (art. 4º, inciso III).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: ROMS nº 26.071-1/DF, Rel. Min. Ayres Britto (Primeira Turma);
Superior Tribunal de Justiça: RMS nº 19.257-DF, Rel. Min. Arnaldo Esteves de Lima (Quinta Turma); AgRg
no Mandado de Segurança nº 20.190-DF, Rel. Min. Hamilton Carvalhido (Sexta Turma) ; Súmula nº 377, de
22/04/2009, DJe. de 05/05/2009 ( Terceira Seção).
SÚMULA Nº 46, DE 23 DE SETEMBRO DE 2009
Publicada no DOU, Seção 1, de 24/09; 25/09 e 28/09/2009.
"Será liberada da restrição decorrente da inscrição do município no SIAFI ou CADIN a prefeitura
administrada pelo prefeito que sucedeu o administrador faltoso, quando tomadas todas as
providências objetivando o ressarcimento ao erário."
Legislação pertinente: Instrução Normativa nº 01/1997 (art. 5º, §§ 2º e 3º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgReg no RESP nº 756.480-DF, Rel. Min. Luiz Fux, AgRg
no AI nº 1.123.467-DF, Rel. Min. Denise Arruda; RESP nº 1.054.824MT, Rel. Min. Teori Albino Zavascki
(Primeira Turma); REsp 's nº 870.733-DF e nº 1079.745-DF, Rel. Min. Eliana Calmon; AgRg no AI nº
1.065.778-AM, Rel. Min. Herman Benjamin (Segunda Turma); MS nº 11.496-DF, Rel. Min. Luiz Fux
(Primeira Seção).
SÚMULA Nº 47, DE 23 DE SETEMBRO DE 2009
Publicada no DOU, Seção 1, de 24/09; 25/09 e 28/09/2009.
"Os militares beneficiados com reajustes menores que o percentual de 28,86%, concedido pelas
Leis n° 8.622/93 e 8.627/93, têm direito ao recebimento da respectiva diferença, observada a
limitação temporal decorrente da MP n° 2.131/2000, bem assim as matérias processuais referidas
no § 3º do art. 6º do Ato Regimental nº 1/2008."

139
NORMAS DA AGU SÚMULAS

REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.622, de 19.01.1993; Lei 8.627, de 19.02.1993; MP nº 2.131, de 28 de
dezembro de 2000.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: AgRgRE nº 398.778-0/BA, Rel. Min. Sydney Sanches (Primeira
Turma), AgRgRE nº 444.505-1/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso, AgRgRE nº 291.701-0/SP, Rel. Min. Maurício
Corrêa (Segunda Turma); Superior Tribunal de Justiça: REsp 's nº 839.278/PR, Rel. Min. Arnaldo Esteves
de Lima, nº 940.141/RS, Rel. Min. Jorge Mussi, nº 967.421/RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho
(Quinta Turma); REsp nº 835.761/RS e REsp nº 990.284, Rel. Maria Thereza de Assis Moura, AgRgREsp nº
905.135/RS, Rel. Carlos Fernando Mathias (Juiz Federal Convocado TRF 1ª Região), AgRgAI nº
706.118/SC, Rel. Min. Paulo Medina (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 48, DE 9 DE OUTUBRO DE 2009(*)
(*) Alterada pela Súmula AGU nº 56, Publicada no DOU, Seção 1, de 08/07; 11/07 e 12/07/2011.

SÚMULA Nº 49, DE 20 DE ABRIL DE 2010


Publicada no DOU Seção 1, de 20/04/2010.
"A regra de transição que estabelece o percentual de 80% do valor máximo da GDPGTAS, a ser
pago aos servidores ativos, deve ser estendida aos servidores inativos e pensionistas, até a
regulamentação da mencionada gratificação."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: EC nº 41/2003 (art. 7º); Lei nº 11.357/2006 (art. 7º, § 7º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: MS nº 12.215 / DF, Rel. Min. Felix Fischer (Terceira
Seção). Supremo Tribunal Federal: Ag Reg no AI 715.549, Rel. Min. Cármen Lúcia (Primeira Turma);
Ag Reg no RE nº 585.23/PE, Rel. Min. Celso de Mello, Ag Reg no RE nº 591.303/SE, Rel. Min. Eros
Grau (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 50, 13 DE AGOSTO DE 2010
Publicada no DOU Seção 1, de 16/08, 17/08 e 18/08/2010.
"Não se atribui ao agente marítimo a responsabilidade por infrações sanitárias ou administrativas
praticadas no interior das embarcações."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 9.782/99 (art. 6º e art. 8º, § 8º); Resolução RDC nº 17, de 21 de novembro de
2001; Lei nº 6.437/77 (arts. 3º e 10, inciso XXIII).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRg no REsp nº 719.446/RS, Rel. Min. Denise Arruda;
AgRg no REsp nº 1.042.703/ES, Rel. Min. Benedito Gonçalves; REsp nº 826.637/RS, Rel. Min.
Francisco Falcão; AgRg no AI nº 1.039.595, Rel. Min. Denise Arruda (Primeira Turma); REsp nº
665.950/PE, Rel. Min. Franciulli Netto; REsp nº 731.226/PE, Rel. Min. Eliana Calmon; AgRg no REsp nº
1.058.368/RS, Rel. Min. Castro Meira; AgRg no REsp nº 981.545/SP, Rel. Min. Herman Benjamin;
AgRg no REsp nº 1.165.103/PR, Rel. Min. Castro Meira (Segunda Turma).
SÚMULA Nº 51, 26 DE AGOSTO DE 2010
Publicada no DOU Seção 1, de 27/08, 30/08 e 31/08/2010.
"A falta de prévia designação da (o) companheira (o) como beneficiária (o) da pensão vitalícia de
que trata o art. 217, inciso I, alínea "c", da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, não impede
a concessão desse benefício, se a união estável restar devidamente comprovada por meios
idôneos de prova."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 226, § 3º); Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (art.
217, inciso I, alínea "c").
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 176.405/RS e nº 397.134/RN, Rel. Min. José Arnaldo
da Fonseca; REsp's nº 240.209/PE e nº 236.980/RN, Rel. Min. Edson Vidigal; REsp's nº 396.853/RS, nº
413.956/SC e nº 443.055/PE, Rel. Min. Felix Fischer (Quinta Turma); REsp's nº 254.673/RN e nº
311.826/PE, Rel. Min. Vicente Leal; AgRg no REsp nº 1.041.302/RS, Rel. Min. Og Fernandes (Sexta
Turma); MS nº 8.153/DF, Rel. Min. Felix Fischer (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 52, DE 3 DE SETEMBRO DE 2010
Publicada no DOU Seção 1, de 09/09, 10/09 e 13/09/2010.
"É cabível a utilização de embargos de terceiros fundados na posse decorrente do compromisso
de compra e venda, mesmo que desprovido de registros."
REFERÊNCIAS:

140
NORMAS DA AGU SÚMULAS

Legislação pertinente: Lei nº· 6.015/73 (arts. 167, item 25, 169 e 172); Código Civil (art. 1.245, § 1); Código
Civil de 1916 (art. 530, I); e Código de Processo Civil de 1973 (arts. 267, Vl, 593, e 1.046)
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 848.070/GO e REsp nº 638.664/PR, Rel. Min.
Luiz Fux; REsp nº 35.815/SP, Rel. Min. Garcia Vieira (Primeira Turma); REsp nº 775.425/PB, Rel. Min.
Castro Meira (Segunda Turma). Supremo Tribunal Federal: RE nº 119937/SP, Rel. Min. Sydney
Sanches, (Primeira Turma).
SÚMULA Nº 53, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2010
Publicada no DOU Seção 1, de 11/11/2010.
"O acordo ou a transação realizada entre o servidor e o Poder Público sobre o percentual de
28,86%, sem a participação do advogado do autor, não afasta o direito aos honorários
advocatícios na ação judicial."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 e Lei 8.622/93 (arts. 23 e 24, § 4º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRgEDcl no REsp nº 850313/PA, Rel. Min. Arnaldo Esteves
de Lima, AgRg no Ag nº 814736/MG, Rel. Min. Laurita Vaz, AgRg no REsp nº 797108/DF, Rel. Min. Felix
Fischer (Quinta Turma); AgRg no REsp nº 1121368/RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura; AgRg no
REsp nº 826078/RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, AgRg no Ag nº 908407/DF, Rel. Min. Og
Fernandes; AgRg no REsp nº 477002/PR, Rel. Min. Paulo Gallotti, AgRg no REsp nº 837072/MG, Rel. Min.
Carlos Fernando Mathias (juiz convocado do TRF 1ª Região), AgRg no Ag nº 584458/MG, Rel. o Min. Nilson
Naves (Sexta Turma); EREsp nº 542166/SC, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura (Terceira Seção);
SÚMULA Nº 54, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2010
Publicada no DOU Seção 1, de 11/11/2010.
"A indenização de campo, criada pelo artigo 16 da Lei nº 8.216/91, deve ser reajustada na mesma
data e no mesmo percentual de revisão dos valores das diárias, de modo que corresponda
sempre ao percentual de 46,87% das diárias."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.270/91 (art. 15); Lei nº 8.216/191 (art. 16).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 690309/PB e Decl. no REsp nº 603.010/PB, Rel. Min. Gilson
Dipp, Resp nº 844780/PB, Rel. Min. Felix Fischer; Ag. nº 1241346/GO, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima; Ag. nº
1237360/BA, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho; Ag. nº 1214830/BA, Rel. Min. Laurita Vaz; Ag nº 1241323/BA,
Rel. Min. Jorge Mussi; (Quinta Turma); REsp nº 726962/RN, Rel. Min. Nilson Naves; Ag nº 1242401/PA, Rel. Min.
Og Fernandes; AI 887307/BA, Rel. Min. Paulo Gallotti; Ag nº 1241555/AP, Rel. Min. Haroldo Rodrigues
(Desembargador Convocado) (Sexta Turma); AgRg na Pet nº 7.148/GO, Rel. Min. Arnaldo Esteves de Lima
(Terceira Seção); Supremo Tribunal Federal: AI nº 715139, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI nº 722306 AgR/ES, Rel.
Min. Ricardo Lewandowski (Primeira Turma); AI nº 743681 RG/BA, Rel. Min. Cezar Peluso (Plenário virtual).
SÚMULA Nº 55, DE 29 DE JUNHO DE 2011
Publicada no DOU Seção 1, de 1/07/, 04/07 e 05/07/2011.
"A não observância do prazo estabelecido na Instrução Normativa n. 06/2002 para o
recadastramento do criador amadorista de passeriforme não inviabilizará a efetivação do ato pelo
IBAMA, desde que preenchidos os demais requisitos legais."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Art. 225, § 1º, inciso VII, da CF/1988; art. 6º, inciso IV, da Lei 6.938/81; arts. 7º, 8º, "b", 9º,
10, "j", da Lei 5.197/67; Portaria IBAMA nº 57/96; arts. 1º, § 1º, 2º, §§ 1º e 2º, 3º, 5º e 16 da IN-IBAMA nº 06/2002.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: AgReg no RE nº 573.384-0/MG, Rel. Min. Ricardo Lewandowski
(Primeira Turma); RE nº 529.849/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE nº 559.956/MG, Rel. Min. Ayres Britto.
Superior Tribunal de Justiça: REsp's nº 890.033/MG e nº 965.644/MG, Rel. Min. Denise Arruda (Primeira
Turma); REsp. 972.979-MG, Rel. Min. Humberto Martins; REsp. nº 860.615-DF, Rel. Min. Eliana Calmon;
AgRg no AI nº 1.020.022MG, Rel. Min. Herman Benjamin. (Segunda Turma)
SÚMULA Nº 56, DE 7 DE JULHO DE 2011
Publicada no DOU Seção 1, de 08/07, 11/07 e 12/07/2011.
Altera a Súmula AGU nº 48, da Advocacia-Geral da União, publicada nos dias 09, 14 e 15 de
outubro de 2009, que passa a vigorar com a seguinte redação:
"Para fins de concessão do reajuste de 28,86%, a incidência da correção monetária é devida a partir
da data em que deveria ter sido efetuado o pagamento administrativo de cada parcela, previsto na MP
2.169/2001, ou judicial, nos termos do art. 1º da Lei 6.899/81, observado o disposto no artigo 6º e §§
do Ato Regimental nº 1/2008- AGU c/c os artigos 1º e 6º do Decreto nº 20.910/32."
REFERÊNCIAS:

141
NORMAS DA AGU SÚMULAS

Legislação pertinente: Lei nº 6.899/81; Lei nº 8.622/93; Lei nº8.627/93; MP 2.131/2000; MP 2.169-43/2001;
Decreto nº 20.910/32.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 967.421/RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, REsp
nº 508.093/RS, Rel. Min. Laurita Vaz (Quinta Turma); AgRg no AI nº 395.462/RJ, Rel. Min. Fernando Gonçalves;
AgR-Ag nº 756.888/RS, Rel. Min. Carlos Fernando Mathias, REsp nº 835.761/RS, Rel. Min. Maria Thereza de
Assis Moura (Sexta Turma); REsp nº 990.284/RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 57, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011
Publicada no DOU Seção 1, de 09/12, 12/12 e 13/12/2011.
"São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de
sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 9.494/97 (art. 1º-D); Medida Provisória nº 2.180-35/2001; CPC (art. 20, § 4º),
Constituição Federal (art. 730).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRg no REsp nº 1232068/PR, Rel. Min. Napoleão Nunes
Maia Filho (Primeira Turma); REsp nº 1242580/RS, Rel. Min. Castro Meira (Segunda Turma); AgRg no
REsp nº 1117028/RS, Rel. Min. Gilson Dipp (Quinta Turma); AgRg no REsp nº 693525/SC, Rel. Min. Paulo
Galotti; REsp. nº 654312/RS, Rel. Min. Hamilton Carvalhido; AgRg no REsp nº 720033/RS, Rel. Min. Paulo
Medina (Sexta Turma); EREsp. nº 653270/RS, Rel. Min. José Delgado; EREsp. nº 691563/RS, Rel. Min. Ari
Pargendler; EREsp. nº 721810/RS, Rel. Min. José Delgado (Corte Especial). Supremo Tribunal Federal: RE
nº 599.903/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia (Tribunal Pleno).
SÚMULA Nº 58, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011
Publicada no DOU Seção 1, de 09/12, 12/12 e 13/12/2011.
"O percentual de 28,86% deve incidir sobre o vencimento básico dos servidores públicos civis ou
do soldo, no caso dos militares, bem como sobre as parcelas que não possuam como base de
cálculo o próprio vencimento, observada a limitação temporal decorrente da MP nº 2.131/2000 e
as disposições da MP 2.169-43/2001, bem assim as matérias processuais referidas no § 3º do art.
6º do Ato Regimental nº 1/2008".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Medida Provisória nº 2.131, de 28 de dezembro de 2000, Medida Provisória nº 2.169-
43, de 24 de agosto de 2001.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRg no Resp nº 1.187.568-DF, Rel. Min. Humberto Martins
(Segunda Turma); AgRg no Resp nº 1.023.832-RS, Rel. Min. Arnaldo Esteves de Lima e EmDcl no Recurso
Especial nº 957.413-PR, Rel. Min. Laurita Vaz (Quinta Turma); AgRg no Resp nº 959.248-RS, Rel. Min. Nilson
Naves (Sexta Turma); Resp nº 990.284-RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 59, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011
Publicada no DOU Seção 1, de 09/12, 12/12 e 13/12/2011.
"O prazo prescricional para propositura da ação executiva contra a Fazenda Pública é o mesmo
da ação de conhecimento".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: CTN (art. 168 e art. 169); Decreto nº 20.910/32 (art. 1º, art. 4º e art. 9º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Primeira Turma: AgRg no Ag nº 1361333/PI, Rel. Min. Hamilton
Carvalhido; Segunda Turma: AgRg no Ag nº 1330239/RS, Rel. Min. Hermann Benjamin; e Terceira Seção: AgRg
nos EmbExeMS nº 4565/DF, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho. Supremo Tribunal Federal: Primeira Turma:
RE nº 632535 AgR/PE, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ de 3 16.05.2011; Segunda Turma: RE nº 131140/SP, Rel.
Min. Carlos Velloso; e Plenário: ACO nº 408 Embargos à Execução-AgR/SP, Rel. Min. Marco Aurélio.
SÚMULA Nº 60, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011
Publicada no DOU Seção 1, de 09/12/, 12/12 e 13/12/2011.
"Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale transporte pago em pecúnia,
considerando o caráter indenizatório da verba".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: CF, artigos 5º, II, 7º, IV, XXVI, 150, I, 195, I, "a", 201, § 11; Lei nº 7.418/85, artigo 2º; Lei
nº 8.212/91, artigo 28, I e 9º, "f"; Decreto nº 95.247/87, artigos 5º e 6º; Decreto nº 3.048/99, artigo 214, § 10.
Jurisprudência: Tribunal Superior do Trabalho: TST-AIRR-234140-44.2004.5.01.0241, Rel. Min. Vieira de
Mello Filho (Primeira Turma); TST-RR-95840-79.2007.5.03.0035, Rel. Min. Renato de Lacerda Paiva
(Segunda Turma); TST-AIRR-76040-07.2006.5.15.0087, Rel. Min. Alberto Luiz Bersciani de Fontan Pereira
(Terceira Turma); TST-RR-8930012.2006.5.15.0004, Rel. Min. Maria de Assis Calsing (Quarta Turma);
AIRR- 35340-21.2008.5.03.0097, Rel. Min. João Batista Brito Pereira (Quinta Turma); TST-RR-
1610063.2006.5.15.0006, Rel. Min. Augusto César Leite de Carvalho (Sexta Turma); TST-RR131200-

142
NORMAS DA AGU SÚMULAS

26.2004.5.15.0042, Rel. Min. Pedro Paulo Manus (Sétima Turma); TST-RR-4300-57.2008.5.04.0561, Rel.
Min. Carlos Alberto Reis de Paula; e SESBDI-1: TST-E-RR1302/2003-383-02-00.7, Rel. Min. Vieira de Mello
Filho (Oitava Turma). Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 1180562/RJ, Rel. Min. Castro Meira (Segunda
Turma); EREsp nº 816.829/RJ, Rel. Min. Castro Meira, (Primeira Seção). Supremo Tribunal Federal: RE nº
78410/SP, Rel. Min. Eros Grau (Tribunal Pleno).

SÚMULA Nº 61, DE 30 DE MARÇO DE 2012


Publicada no DOU Seção 1, de 04/04, 05/04 e 09/04/2012.
"É cabível a inclusão de expurgos inflacionários, antes da homologação da conta, nos cálculos,
para fins de execução da sentença, quando não fixados os índices de correção monetária no
processo de conhecimento".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: art. 1.062 do Código Civil de 1916; art. 167, parágrafo único, do Código Tributário
Nacional; art. 3º do Decreto-lei nº 2.322/87, 1º-F da Lei nº 9494/97, e a Lei 9.250/95.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 962973/PR, Rel. Min. Teori Albino Zzavascki, DJ
04/10/2007 (Primeira Turma); AgRg no Ag nº 415430/DF, Rel. Min. Edson Vidigal, DJ 22/04/2002,
(Quinta Turma); REsp nº 475173/RJ, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, DJ 10/05/2004, (Sexta Turma);
AgRg no EREsp nº 440.727-MG, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de 08/02/2010; AgRg nos EREsp nº
438.303-MG, Rel. Min. Arnaldo Esteves de Lima, DJ de 22/10/2007; AgRg nos EREsp nº 566.665-AL,
Rel. Min. Francisco Peçanha Martins, DJ de 04/04/2005; AgRg nos EREsp nº 365.468-DF, Rel. Min.
Hamilton Carvalhido, DJ de 13/12/2004; EAg nº 538602, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ de
27/09/2004; AgRg nos EAg nº 517.111/DF, Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, DJ de 09/09/2004
(Corte Especial.)
SÚMULA Nº 62, DE 26 DE ABRIL DE 2012
Publicada no DOU Seção 1, de 27/04, 30/04 e 02/05/2012.
"Não havendo no processo relativo à multa de trânsito a notificação do infrator da norma, para lhe
facultar, no prazo de trinta dias, o exercício do contraditório e da ampla defesa, opera-se a decadência
do direito de punir para os órgãos da União, impossibilitado o reinício do procedimento administrativo".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997), artigos 280
a 282; e Resolução nº 149, de 19 de setembro de 2003, do Conselho Nacional de Trânsito.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Primeira Seção: Emb. Div. no Recurso Especial nº 660.447-
RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJ de 29/09/2010; Emb. Div. no Recurso Especial nº 711.965-RS,
Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de 16/04/2007; Emb. Div. no Recurso Especial nº 803.487-RS, Rel. Min. José
Delgado, DJ de 06/11/2006; Emb. Div. no Recurso Especial nº 856.086-RS, Rel. Min. José Delgado, DJe de
03/03/2008; Recurso Especial nº 1.092.154-RS, Rel. Min. Castro Meira, DJe de 31/08/2009; Primeira
Turma: Recurso Especial nº 911.359-RS, Rel. Min. Francisco Falcão, DJ de 26/04/2007; Recurso Especial
nº 964.105-RS, Rel. Min. José Delgado, DJ de 20/09/2007; AgRg no Recurso Especial nº 1.009.322-RS,
Rel. Min. Francisco Falcão, DJe de 28/05/2008; AgRg no Agravo de Instrumento nº 1.239.193-SP, Rel. Min.
Luiz Fux, DJe de 17/10/2010; Segunda Turma: Recurso Especial nº 910.798-RS, Rel. Min. Eliana Calmon,
DJe de 19/08/2008; Recurso Especial nº 938.694-RS, Rel. Min. Herman Benjamin, DJ de 19/10/2007;
Recurso Especial nº 947.223-RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJe de 08/02/2011; AgRg no
Recurso Especial nº 952.122-RS, Rel. Min. Humberto Martins, DJ de 30/10/2007; Recurso Especial nº
1.054.470-RS, Rel. Min. Carlos Fernando Mathias (Juiz convocado do TRF 1ª Região), DJe de 05/08/2008;
Recurso Especial nº 1.057.303-RS, Rel. Min. Eliana Calmon, DJe de 18/08/2008; Recurso Especial nº
1.283.366-RS, Rel. Min. Castro Meira, DJe de 10/11/2011.
SÚMULA Nº 63, DE 14 DE MAIO DE 2012
Publicada no DOU Seção 1, de 16/05, 17/05 e 18/05/2012.
"A Administração deve observar o devido processo legal em que sejam assegurados os princípios
da ampla defesa e do contraditório para proceder ao desconto em folha de pagamento de servidor
público, para fins de ressarcimento ao erário".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal de 1988; e Artigo 46, da Lei 8.112/1990 e
suas alterações.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Tribunal Pleno- MS nº 24182/DF, Rel. Min. Maurício Corrêa,
DJ 03-09-2004 PP-00009; Primeira Turma- MS nº 27851/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, Rel. p/ Acórdão Min.
Luiz Fux, DJe-222 divulg 22-11-2011 public 23-11-2011; RE nº 613367 AgR/RJ, Rel. Min. Cármen
Lúcia, DJe-174 divulg 09-09-2011 public 12-09-2011; AI nº 794.759 AgR/SC, Rel. Min. Luiz Fux, DJe-
088 divulg 11-05-2011 public 12-05-2011. Superior Tribunal de Justiça: Primeira Turma: AgRg nos EDcl
no Resp nº 1.224.995/CE, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, DJe de 18/04/2011; Segunda Turma: AgRg no

143
NORMAS DA AGU SÚMULAS

Ag nº 1.423.791/DF, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, DJe de 29/02/2012; Resp nº 1.239.362/SC, Rel. Min.
Mauro Campbell MArques, DJe de 15/04/2011; AgRg no AgRg no nº 1.300.827/RR, Rel. Min Mauro
Campbell Marques, DJe de 29/11/2010 Quinta Turma: AgRg no Resp nº 1.116.448/RJ, Rel. Min. Tro
Adilson Vieira Macabu (Desembargador convocado do TJ/RJ), DJe de 12/09/2011; AgRg no Resp nº
1.116.855/RJ, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJe de 02/08/2010; AgRg no Resp nº 979.050, Rel. Min.
Jorge Mussi, DJe de 06/10/2008; Sexta Turma: AgRg no Resp nº 802.252/RS, Rel. Min. Celso Limongi,
DJe de 23/08/2010.
SÚMULA Nº 64, DE 14 DE MAIO DE 2012
Publicada no DOU Seção 1, de 16/05, 17/05 e 18/05/2012.
"As contribuições sociais destinadas às entidades de serviço social e formação profissional não
são executadas pela Justiça do Trabalho".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (arts. 114, inciso VIII, 195 incisos I, alínea "a" e II, e 240); Lei nº
11.457, de 16 de março de 2007.
Jurisprudência: Tribunal Superior do Trabalho: E-RR - 134300-50.1998.5.15.0025, Rel. Min.: Lélio Bentes
Corrêa, DEJT 21/10/2011, (SubSeção 1 Especializada em Dissídios Individuais); RR - 14800-
50.2009.5.09.0096, Rel. Min.: Walmir Oliveira da Costa, DEJT 09/03/2012 (1ª Turma); (RR - 1000-
90.2007.5.08.0115, Rel. Min.: Guilherme Augusto Caputo Bastos, DEJT 16/03/2012, RR - 146800-
66.2006.5.09.0242, Rel. Min. Guilherme Augusto Caputo Bastos, DEJT 23/03/2012 (2ª Turma); RR -
6470050.2007.5.13.0002, Rel. Min. Rosa Maria Weber, DEJT: 04.11.2011 (3ª Turma); RR - 1061-
54.2010.5.06.0000, Rel. Min.: Delaíde Miranda Arantes, DEJT 09/03/2012, (7ª Turma); RR - 7300-
69.2008.5.13.0026, Rel. Min.: Márcio Eurico Vitral Amaro, DEJT 23/03/2012, (8ª Turma).
SÚMULA Nº 65, DE 5 DE JULHO DE 2012
Publicada no DOU Seção 1, de 06/07, 09/07 e 10/07/2012.
Altera a Súmula AGU nº 44, da Advocacia-Geral da União, que passa a vigorar com a seguinte redação:
"Para a acumulação do auxílio-acidente com proventos de aposentadoria, a lesão incapacitante e
a concessão da aposentadoria devem ser anteriores as alterações inseridas no art. 86 § 2º, da Lei
8.213/91, pela Medida Provisória nº 1.596-14, convertida na Lei nº 9.528/97".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: CF/88, art. 5º, XXXVI; Lei nº 8.213/91, art. 86, § 2º; alterado pela MP nº 1.59614/97,
convertida na Lei nº 9.528/97, e Decreto n.º 3.048/99, art. 167.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: AI nº 490365-AgR/RS, Rel.Min. Sepúlveda Pertence, AI nº
439136-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso (Primeira Turma); RE nº 440818-AgR/SP, Rel. Min. Eros Grau, AI
nº 471265-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie (Segunda Turma); Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº
431249/SP, Rel. Min. Jane Silva (Desemb. Convocada do TJ/MG), EREsp. nº 481921/SP, Rel. Min. Arnaldo
Esteves de Lima, EREsp nº 406969/SP, Rel. Min. Gilson Dipp, EREsp. nº 578378, Rel. Min. Laurita Vaz
(Terceira Seção); REsp nº1244257, Rel. Min. Humberto Martins (Segunda Turma); AgRREsp nº 753119/SP,
Rel. Min. Laurita Vaz, AgR-REsp nº 599396/SP, Rel. Min. Arnaldo Esteves de Lima, AgRg no REsp nº
979.667/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho (Quinta Turma); e EDcl-REsp nº 590428/SP, Rel. Min.
Paulo Gallotti, (Sexta Turma).
(*) RETIFICAÇÃO
Na Súmula nº 44, de 5 de julho de 2012, publicada no Diário Oficial, de 6 de julho de 2012, Seção 1, página
1, onde se lê: "...SÚMULA Nº 44 ...", leia-se: "... SÚMULA 65, de 5 de julho de 2012.
SÚMULA Nº 66, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2012(*)
Publicada no DOU Seção 1, de 04/12, 05/12 e 06/12/2012.
(*) Alterada pela Súmula AGU nº 73, de 18 de dezembro de 2013.

SÚMULA Nº 67, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2012


Publicada no DOU Seção 1, de 04/12, 05/12 e 06/12/2012.
"Na Reclamação Trabalhista, até o trânsito em julgado, as partes são livres para discriminar a
natureza das verbas objeto do acordo judicial para efeito do cálculo da contribuição previdenciária,
mesmo que tais valores não correspondam aos pedidos ou à proporção das verbas salariais
constantes da petição inicial".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: art. 43, § 1º da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, com a redação da Lei nº 11.941,
de 27 de maio de 2009, e art. 475N, do Código de Processo Civil.
Jurisprudência: Tribunal Superior do Trabalho: E-RR - 3021/2003-005-12-00, Rel. Min. Carlos Alberto Reis
de Paulo, DEJT de 07/11/2008; E-RR- 24610072.2004.5.02.0013, Rel. Min. Luiz Philippe Vieira de Mello
Filho, DEJT de 21/05/2010 (SubSeção 1 Especializada em Dissídios Individuais); RR - 946/2003-003-22-00,
Rel. Min. Lélio Bentes Corrêa, DEJT de 29/05/2009 (1ª Turma); RR - 880/1997-244-01-00, Rel. Min. Vantuil

144
NORMAS DA AGU SÚMULAS

Abdalla, DEJT de 07/08/2009 (2ª Turma); RR - 1043/2006451-01-00, Rel. Min. Douglas Alencar Rodrigues,
DEJT de 14/08/2009 (3ª Turma); RR - 3355/2002-241-01-00, Rel. Min. Barros Levenhagen, DEJT de
14/08/2009 (4ª Turma); AIRR - 687/2005-01-04-40, Rel.a Min. Kátia Magalhães Arruda, DEJT de 13/02/2009
(5ª Turma); RR - 766/2004-451-01-00, Rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga, DEJT de 22/05/2009 e RR
1460/1994-023-02-40, Rel. Min. Maurício Godinho Delgado, DEJT de 16/10/2009 (6ª Turma); RR -
819/2008-002-18-00, Rel.a Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, DEJT de 13/11/2009 e RR - 1496/2005-
332-02-00, Rel.a Min. Dora Maria da Costa, DEJT de 13/11/2009 (8ª Turma).
SÚMULA Nº 68, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2013
Publicada no DOU Seção 1, de 06/02,07/02 e 08/02/2013.
"Nos contratos de prestação de serviços médico-hospitalares no âmbito do SUS, o fator para
conversão de cruzeiros reais em reais, a partir de 1º de julho de 1994, deve ser de Cr$ 2.750,00,
como determinado pelo art. 1º, § 3º, da MP 542/95, convertida na Lei nº 9.069/95, combinado com o
Comunicado nº 4.000, de 29.06.94, do BACEN, obedecida a prescrição das parcelas relativas ao
quinquênio anterior ao ajuizamento da demanda, bem como a limitação da condenação até outubro
de 1999".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: art. 1º, § 3º da MP nº 542/95 convertida na Lei nº 9.069/95, art. 23; Lei nº 8.880/94,
art. 15; Comunicado Bacen nº 4.000/94.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Primeira Turma: Resp. nº 730433/SP, Rel. Min. Teori Zavascki,
DJ de 04.02.09; AgRg no Resp. nº 1057025/CE, Rel. Min. Francisco Falcão, DJ de 02.10.08; AgRg no
Resp. nº 527013/RS, Rel. Min. Denise Arruda, DJ de 13.03.06; Segunda Turma: AgRg no Ag nº 843030/SC,
Rel. Min. Humberto Martins, DJ de 21.10.08; Resp nº 530661/SC, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJ de
26.02.07; Primeira Seção: MS nº 8.501/DF, Rel. Min. Franciulli Netto, DJ de 27.09.04; dentre muitos outros.
Supremo Tribunal Federal: 1ª Turma: AI nº 656062 AgR/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ de 13.03.09; no
mesmo sentido, em decisões monocráticas: AI nº 778739/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ de 22.06.10; AI
nº 714025/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ de 29.06.10; RE nº 479431/PR, Rel. Min. Dias Toffoli, DJ de
21.06.10; AI nº 608652/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ de 26.05.10; dentre muitos outros; Plenário: RE
nº 602324 RG/SC, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ de 18.12.09.
SÚMULA Nº 69, DE 5 DE JUNHO DE 2013
Publicada no DOU Seção 1, de 17/06,18/06 e 19/06/2013.
"A partir da edição da Lei n. 9.783/99, não é devida pelo servidor público federal a contribuição
previdenciária sobre parcela recebida a título de cargo em comissão ou função de confiança".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 150 incisos I e IV, art. 145 § 1º); Lei 9.783/1999, (arts. 1º e 2º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: EDcl no REsp nº 961.274/RS, Rel. Min. Luiz Fux (Primeira
Turma); AgRg no Ag nº 1.394.751/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, DJ de 10/06/2011; AgRg no AI nº
1.087.634/RJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJe de 30/09/2010 (Segunda Turma); EREsp nº
549.985/PR, Rel. Min. Luiz Fux, DJ de 16/05/2005; EREsp nº 524.711/DF, Rel. Min. Herman Benjamin, DJ
de 01/10/2007 (Primeira Seção). Supremo Tribunal Federal: ADI-MC 2010, Rel. Min. Celso de Mello, DJ
11/10/1999 (Tribunal Pleno).
SÚMULA Nº 70, DE 14 DE JUNHO DE 2013
Publicada no DOU Seção 1, de 17/06,18/06 e 19/06/2013.
"Os embargos do devedor constituem-se em verdadeira ação de conhecimento, autônomos à
ação de execução, motivo pelo qual é cabível a fixação de honorários advocatícios nas duas
ações, desde que a soma das condenações não ultrapasse o limite máximo de 20% estabelecido
pelo art. 20, § 3º, do CPC".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Código de Processo Civil (art. 20, § 3º).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRg no EREsp nº 1.275.496/RS, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de
28/05/2010 (Corte Especial); AgRg nos EREsp nº 1.268.627/RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe de
09/02/2012; AgRg nos REsp nº 1.220.571-SC, Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJE de 11/10/2011 (Primeira
Turma); AgRg no Ag nº 1.424.446-DF, Rel. Min. Humberto Martins, DJ de 27/10/2011; AgRg no REsp nº
960.281/RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJe de 15/05/2009 (Segunda Turma); AgRg no REsp nº
1.123.359/RS, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de 04/10/2011, AgRg no REsp nº 1.117.028/RS, Rel. Min. Gilson Dipp,
DJe de 01/02/2011 (Quinta Turma); AgRg no AI nº 1.226.312/PR, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe
de 22/06/2011, AgRg no REsp nº 1.100.674/RS, Rel. Min. Og Fernandes, DJe de 19/04/2011 (Sexta Turma).
SÚMULA Nº 71, DE 9 DE SETEMBRO DE 2013(*)
Publicada no DOU Seção 1, de 10/09,11/09 e 12/09/2013.

145
NORMAS DA AGU SÚMULAS
(*) Cancelada pela Súmula de nº 72, de 26 de setembro de 2013.

SÚMULA Nº 72, DE 26 DE SETEMBRO DE 2013


Publicada no DOU Seção 1, de 27/09,30/09 e 01/10/2013.
Cancela a Súmula nº 71, da Advocacia-Geral da União, publicada no DOU, Seção 1, de 10/09; 11/09 e
12/09/2013, restabelecendo os efeitos da Súmula AGU nº 34 com a seguinte redação:
"Não estão sujeitos à repetição os valores recebidos de boa-fé pelo servidor público, em
decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da Administração Pública".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 6.899/81; Lei nº 8.622/93; Lei nº 8.627/93; MP 2.131/2000; MP 2.169-43/2001;
Decreto nº 20.910/32.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Resp nº 643.709/PR e AgRg no REsp nº 711.995, Rel. Min.
Felix Fischer; REsp nº 488.905/RS, Rel. Min. José Arnaldo; AgRg no REsp nº 679.479/RJ, Rel. Min. Arnaldo
Esteves de Lima (Quinta Turma); RMS nº 18.121/RS, Rel. Min. Paulo Medina; REsp nº 725.118/RJ e AgRg
no REsp. nº 597.827/PR Rel. Min. Paulo Gallotti; REsp nº 651.081/RJ, Rel. Min. Hélio Quaglia Barbosa
(Sexta Turma); MS nº 10.740/DF, Rel. Min. Hamilton Carvalhido (Terceira Seção).
SÚMULA Nº 73, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2013
Publicada no DOU Seção 1, de 19/12, 20/12 e 23/12/2013.
Altera a Súmula AGU nº 66, que passa a vigorar com a seguinte redação:
"Nas ações judiciais movidas por servidor público federal contra a União, as autarquias e as
fundações públicas federais, o cálculo dos honorários de sucumbência deve levar em
consideração o valor total da condenação, conforme fixado no título executado, sem exclusão dos
valores pagos na via administrativa."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: art. 24, § 4º da Lei nº 8.906/94.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRg no REsp nº 1.250.945-RS, Rel. Min. Benedito
Gonçalves, DJe de 01/07/2011 (Primeira Turma); AgRgAg no REsp nº 31.791-RS, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, DJe de 26/09/2011; AgRg nos AI nº 1.093.583-RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques,
DJ de 24/09/2009; AgRg nos EDcl no REsp nº 1.241.913-RS, Rel. Min. Humberto Martins, DJe de
04/11/2011 (Segunda Turma); AgRgAg no REsp nº 1.097.033-RS, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de
01/08/2011, AgRg no REsp nº 1.179.907-RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho; AgRg no REsp nº
1.173.974/RS, Rel. Min. Gilson Dipp, DJe de 09/03-2011 e AgRg no REsp nº 1.169.978/RS, Rel. Min. Jorge
Mussi, DJe de 14/06/2010 (Quinta Turma); AgRg no REsp nº 998.673/RS, Rel. Min. Celso Limongi, Dje de
03/08/2009 (Sexta Turma). Supremo Tribunal Federal: ADI 2527 MC/DF, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ de
23/11/2007, (Tribunal Pleno).
SÚMULA Nº 74, DE 31 DE MARÇO DE 2014
Publicada no DOU Seção 1, de 03/04, 04/04 e 07/04/2014.
"Na Reclamação Trabalhista, quando o acordo for celebrado e homologado após o trânsito em
julgado, a contribuição previdenciária incidirá sobre o valor do ajuste, respeitada a proporcionalidade
das parcelas de natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão condenatória".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Consolidação das Leis do Trabalho (art. 832, § 6º).
Jurisprudência: Tribunal Superior do Trabalho: OJ nº 376 da SubSeção 1 Especializada em Dissídios
Individuais; TST-AIRR-27100-56.2002.5.02.0202 - 2ª Turma; TST-RR-25500026.2007.5.02.0082 - 3ª Turma;
TST-AIRR-34900-44.2002.5.02.0006 - 4ª Turma; TSTAIRR117800-53.1998.5.02.0482 - 5ª Turma; TST-RR-
10400-75.2008.5.17.008 - 7ª Turma; TSTRR-251100-49.2004.5.02.0079 - 8ª Turma.
SÚMULA Nº 75, DE 2 DE ABRIL DE 2014
Publicada no DOU de 03/04, 04/04 e 07/04/2014.
"Para a acumulação do auxílio-acidente com proventos de aposentadoria, a consolidação das
lesões decorrentes de acidentes de qualquer natureza, que resulte sequelas definitivas, nos
termos do art. 86 da Lei nº 8.213/91, e a concessão da aposentadoria devem ser anteriores às
alterações inseridas no art. 86, § 2º da Lei nº 8.213/91, pela Medida Provisória nº 1.596-14,
convertida na Lei nº 9.528/97".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 5º, XXXVI); Lei nº 8.213/91 (art. 86, § 2º); alterado pela MP
nº 1.596-14/97, convertida na Lei nº 9.528/97, e Decreto nº 3.048/99 (art. 167).
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: AI nº 490365-AgR/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, AI nº
439136-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso (Primeira Turma); RE nº 440818-AgR/SP, Rel. Min. Eros Grau, AI

146
NORMAS DA AGU SÚMULAS

nº 471265-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie (Segunda Turma). Superior Tribunal de Justiça: EREsp nº
431249/SP, Rel. Min. Jane Silva (Desemb. Convocada do TJ/MG), EREsp. nº 481921/SP, Rel. Min. Arnaldo
Esteves de Lima, EREsp. nº 406969/SP, Rel. Min. Gilson Dipp, EREsp. nº 578378, Rel. Min. Laurita Vaz
(Terceira Seção); REsp nº 1244257, Rel. Min. Humberto Martins (Segunda Turma); AgRREsp. nº
753119/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, AgR-REsp nº 599396/SP, Rel. Min. Arnaldo Esteves de Lima, AgRg no
REsp nº 979.667/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho (Quinta Turma); e EDcl-REsp nº 590428/SP,
Rel. Min. Paulo Gallotti, (Sexta Turma).

SÚMULA Nº 76, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2014


Publicada no DOU de 08/12, 09/12 e 10/12/2014.
"O reajuste de 28,86%, extensivo aos militares, incide sobre a parcela denominada complementação
do salário mínimo, instituída pelo artigo 73 da Lei nº 8.237⁄1991".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: artigos 73 da Lei nº 8.237/1991 e 32 do Decreto nº 722/1993.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: AgRg no AREsp nº 220.786/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda
Turma, julgado em 23/04/2013, DJe de 07/05/2013; AgRg no AgRg no REsp nº 1.081.590/RS, Rel. Min. Marco
Aurélio Bellizze, Quinta Turma, julgado em 18/12/2012, DJe de 1º/02/2013; AgRg no REsp nº 1.145.285/RS, Rel.
Min. Assusete Magalhães, Sexta Turma, julgado em 09/04/2013, DJe de 26/04/2013; AgRg no REsp nº
1.212.720/RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, julgado em 23/08/2011, DJe de 26/08/2011; REsp
nº 1.222.904/PR, Rel. Min. Og Fernandes, Segunda Turma, julgado em 24/04/2014, DJe de 20/05/2014; AgRg
no REsp nº 1.223.118/PR, Primeira Turma, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgado em 1º/03/2011, DJe de
18/03/2011; AgRg no REsp nº 1.236.117/SC, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Primeira Turma, julgado em
07/06/2011, DJe de 13/06/2011; AgRg no REsp nº 1.236.134/RS, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma,
julgado em 24/04/2012, DJe de 02/05/2012; AgRg no REsp nº 1.237.688/PR, Segunda Turma, Rel. Min.
Humberto Martins, julgado em 05/04/2011, DJe de 13/04/2011; AgRg no REsp nº 1.248.734/RS, Rel. Min.
Humberto Martins, Segunda Turma, julgado em 16/06/2011, DJe de 24/06/2011; AgRg no Ag nº 1.255.289/RS,
Rel. Min. Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, julgado em 21/06/2011, DJe de 30/06/2011; AgRg no REsp nº
1.338.181/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 04/10/2012, DJe de 19/12/2012; REsp
nº 1.404.897/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 24/09/2013, DJe de 1º/10/2013.
Supremo Tribunal Federal: AgRg no AI nº 707.142, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 19/02/2009; AI
719.795, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 11/03/2011; AI nº 743.899, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe de
02/04/2012.
SÚMULA Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015
Publicada no DOU de 22/01, 23/01 e 26/01/2015.
"No período compreendido entre 1º/3/2002 e 25/06/2002, a remuneração dos integrantes da carreira
de Procurador da Fazenda Nacional era composta de: I - vencimento básico, fixado nos termos do
art. 3º da Medida Provisória nº 43, de 24 de julho de 2002, convertida na Lei nº 10.549, de 13 de
novembro de 2002; II - pró-labore, devido em valor fixo; III - representação mensal, incidente sobre o
novo vencimento básico, nos percentuais previstos no Decreto-Lei nº 2.371, de 18 de novembro de
1987; e IV - gratificação temporária, conforme a Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Decreto-Lei nº 2.371, de 18 de novembro de 1987; Lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995; Medida Provisória nº 43, de 24 de julho de 2002 e Lei nº 10.549, de 13 de novembro de 2002.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Terceira Seção-AR nº 4.032, Rel. Min. Sabastião Reis Júnior,
DJe de 24/04/2014; EREsp nº 1.035.675, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 18/03/2014;
Primeira Turma: AgRg no REsp nº 1.216.093, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, DJe de 15/03/2011; AgRg no
REsp nº 1.188.744, Rel. Min. Sérgio Kukina, DJe de 19/03/2014; Segunda Turma- Medida Cautelar nº 18.368,
Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJe de 17/11/2011; AgRg no REsp nº 1.250.919, Rel. Min. Herman
Benjamin, DJe de 08/11/2011; Quinta Turma: AgRg no REsp nº 1.137.145, Rel. Min. Gilson Dipp, DJe de
22/11/2010; AgRg no REsp nº 1.105.054, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de 09111/2009; REsp nº 963.680, Rel.
Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe de Ol11212008; Sexta Turma: AgRg nos EDcl no REsp nº 812.409, Rel.
Min. Celso Limongi, Dle de 02/08/2010; AgRg no REsp nº 1.137.059, Rel. Min. Og Fernandes, DJe de
21/11/2011; AgRg no Ag em REsp nº 70.971, Rel. Min. Humberto Martins, DJe de 05/03/2012; AgRg no REsp
nº 1.074.315, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, DJe de 25/04/2014. Supremo Tribunal Federal: Primeira Turma:
AgR no RE nº 606.877, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 12/09/2010; ED no AgR no AI nº 838.819, Rel.
Min. Marco Aurélio, DJe de 09/11/2012; Segunda Turma: AgR no AI nº 811.716, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de
07/02/2011.
SÚMULA Nº 78, DE 15 DE MAIO DE 2015
Publicada no DOU de 18/05, 19/05 e 20/05/2015.

147
NORMAS DA AGU SÚMULAS

"É reconhecido o direito dos docentes da carreira do magistério básico, técnico e tecnológico
federal à progressão por titulação, sem a observância do interstício, até o advento do Decreto
7.806, publicado no D.O.U de 18/09/2012; observadas as regras estabelecidas nos artigos 13 e 14
da Lei 11.344/2006, a correlação disposta no Anexo LXIX à Lei nº 11.784/2008 e o limite máximo
de progressão à Classe D-III, nível I."
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: artigo 120 da Lei 11.784/2008, artigo 11 do Decreto 7.806/2012 e Lei 11.344/2006, arts 13 e 14.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: REsp nº 1.343.128/SE, Primeira Seção, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, DJe de 21/06/2013. Supremo Tribunal Federal: ARE nº 764.226/R5, Primeira Turma
Rel. Min. Luís Roberto Barroso, acórdão de 11/02/2014; ARE nº 786239/AL, Rel. Min. CARMEN LÚCIA, DJe
06/02/2014; ARE nº 743536/RS, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJe de 20/08/2013.
SÚMULA Nº 79, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015
Publicada no DOU de 16/11, 17/11 e 18/11/2015.
"O termo inicial do prazo decadencial para impetração de Mandado de Segurança, no qual se
discuta regra editalícia que tenha fundamentado eliminação de candidato em concurso público, é
a data em que este toma ciência do ato administrativo que determina sua exclusão do certame".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei 12.016/2009 (art. 23).
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: ERESP nº 1.124.254/PI, Corte Especial, Rel. Min. Sidnei
Beneti, DJe de 12/08/2014, MS nº 17.433/DF, Re. Min. Arnaldo Esteves, DJe de 05/12/2012. Supremo
Tribunal Federal: AgrMS nº 30.620/DF, Segunda Turma Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 27/09/2011;
ARE nº 855147/CE, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 17/12/2014; RE nº 711.000/RN, Rel. Min. Dias Tóffoli,
DJe de 20/11/2012.
SÚMULA Nº 80, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015
Publicada no DOU de 18/11, 19/11 e 20/11/2015.
"Para concessão de aposentadoria no Regime Geral de Previdência Social - RGPS, a conversão
de tempo de serviço/contribuição especial em comum deve observar o fator de conversão vigente
à época em que requerido o benefício, devendo ser desconsiderado, para esta finalidade, o fator
de conversão vigente à época da prestação da atividade laboral"
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; Decreto nº 357, de 7 de dezembro de 1991;
Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
Jurisprudência: Superior Tribunal de Justiça: Primeira Seção: REsp nº 1.310.034, Rel. Min. Herman
Benjamin, DJe de 19/12/2012; Terceira Seção: REsp nº1.151.363, Rel. Min. Jorge Mussi, DJe de
05/04/2011; Primeira Turma: AgRg no REsp nº 1.399.678, Rel. Min. Sérgio Kukina, DJe de 25/06/2015;
AgRg no REsp nº 1.401.326, Rel. Min. Sérgio Kukina, DJe de 29/05/2015; Segunda Turma: AgRg no
AREsp nº 704.721, Rel. Min. Humberto Martins, DJe de 17/08/2015; AgRg no AREsp nº 666.891, Rel.
Min. Humberto Martins, DJe de 06/05/2015; Quinta Turma: AgRg nos EDcl no REsp nº 1.248.476, Rel.
Min. Jorge Mussi, DJe de 14/05/2015.
SÚMULA Nº 81, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2016
Publicada no DOU de 10/02, 11/02 e 12/02/2016.
"Não serão opostos embargos à execução para discutir a compensação do índice 28,86% com
reajustes já concedidos aos servidores públicos federais pelas Leis nos 8.622/93 e 8.627/93,
por violar a coisa julgada, se o título executivo não prever a possibilidade de compensação,
ainda que genérica."
REFERÊNCIAS
Legislação pertinente: Lei nº 8.622, de 19 de janeiro de 1993; Lei nº 8.627, de 19 de fevereiro 1993.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Primeira Turma: RE nº 423.082-AgR, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, DJ de 17/12/2004; RE nº 694.510- AgR, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 15/05/2014; Segunda
Turma: AI nº 448.845-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ de 25/11/2005. Superior Tribunal de Justiça:
Primeira Seção: REsp nº 1.235.513, Rel. Min. Castro Meira, DJe de 20/08/2012; Terceira Seção:
EREsp nº 553.379, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJ de 20/11/2006; AgRg nos EREsp nº 366.455,
Rel. Min. Celso Limongi, DJe de 25/04/2011; Quinta Turma: REsp nº 949.124, Rel. Min. Arnaldo
Esteves Lima, DJe de 09/03/2009; AgRg no AgRg nos EDcl no REsp nº 963.043, Rel. Min. Napoleão
Nunes Maia Filho, DJe de 29/11/2010; Sexta Turma: EDcl no AgRg no REsp nº 978.716, Rel. Min.
Paulo Gallotti, DJe de 10/08/2009; AgRg no Ag nº 455.323, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura,
DJe de 02/06/2008.
SÚMULA Nº 82, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2018

148
NORMAS DA AGU SÚMULAS
Publicada no DOU, Seção 1, 09/02, 14/02 e 15/02/2018.
"O pensionista de servidor falecido posteriormente à EC nº 41/2003, caso se enquadre na regra
de transição prevista no art. 3º da EC nº 47/2005, tem direito à paridade, ou seja, a que sua
pensão seja revista na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, mas não tem direito à integralidade, isto é, a que sua
pensão corresponda ao valor total dos proventos do servidor falecido".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003. Emenda Constitucional nº
47, de 5 de julho de 2005.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: Plenário: RE nº 603.580, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJE
3.6.2016 (submetido à sistemática da repercussão geral e dos recursos repetitivos -Tema nº 396).
SÚMULA Nº 83, DE 30 DE OUTUBRO DE 2018
Publicada no DOU, Seção 1, 31/10, 01/11 e 05/11/2018.
"Servidores inativos e pensionistas do extinto DNER possuem direito aos efeitos financeiros
decorrentes do enquadramento de servidores ativos no Plano Especial de Cargos do DNIT".
REFERÊNCIAS:
Legislação pertinente: Constituição Federal (art. 40, § 8º); Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001; e Lei nº
11.171, de 2 de setembro de 2005.
Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: RE nº 677.730/RS, Pleno, DJe de 24.10.2014.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. 27 a 29.1.2020.

SÚMULA Nº 84, DE 23 DE JANEIRO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, inciso XII,
e tendo em vista o disposto nos arts. 28, inciso II, e 43, caput, § 1º, da Lei Complementar nº 73,
de 10 de fevereiro de 1993, no art. 38, § 1º, inciso II, da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de
setembro de 2001, no art. 17-A, inciso II, da Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998, e nos arts. 2º e
3º, do Decreto nº 2.346, de 10 de outubro de 1997, bem como o contido no Ato Regimental AGU
nº 1, de 02 de julho de 2008, tendo em vista os autos do Processo nº 00405.003878/2017-09, e
Considerando, no presente caso, a leitura dos atos regimentais à luz das alterações ocorridas
na legislação processual civil brasileira, que passou a adotar a técnica de julgamento por
amostragem dos recursos excepcionais (especial e extraordinário) e, portanto, o conceito de
precedente obrigatório, edita a seguinte Súmula:
"A anulação, pela Administração Pública, de ato administrativo do qual já decorreram efeitos
concretos deve ser precedida de regular processo administrativo."
Legislação pertinente: artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal.
Manifestação consultiva exarada na NOTA JURÍDICA nº 00017/2019/DAE/SGCT/AGU, NUP:
00405.003878/2017-09.
Precedente: Julgamento do Recurso Extraordinário nº 594.296, Rel. Min. Dias Tofolli, apelo
submetido à sistemática da repercussão geral e dos recursos repetitivos (arts. 1.035 e 1.036 do
Código de Processo Civil), com trânsito em julgado certificado em 23 de fevereiro de 2012.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. 27 a 29.1.2020.

149
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

150
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

ORIENTAÇÕES NORMATIVAS DA AGU

151
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

152
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

ORIENTAÇÕES NORMATIVAS DA AGU


ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 1º DE ABRIL DE 2009.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X,
XI e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“A VIGÊNCIA DO CONTRATO DE SERVIÇO CONTÍNUO NÃO ESTÁ ADSTRITA AO
EXERCÍCIO FINANCEIRO.”
INDEXAÇÃO: VIGÊNCIA. CONTRATO. SERVIÇO CONTÍNUO. EXERCÍCIO FINANCEIRO.
REFERÊNCIA: Art. 57, inc. II, Lei nº 8.666, de 1993; art. 60, Lei nº 4.320, de 1964; art. 30, Decreto
nº93.872, de 1986; NOTA/DECOR/CGU/AGU nº 298/2006-ACMG; Informativo NAJ/RJ, ANO 1, Nº 1, jun/07,
Orientação 02. Decisões TCU 586/2002-Segunda Câmara e 25/2000-Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“OS INSTRUMENTOS DOS CONTRATOS, CONVÊNIOS E DEMAIS AJUSTES, BEM COMO
OS RESPECTIVOS ADITIVOS, DEVEM INTEGRAR UM ÚNICO PROCESSO ADMINISTRATIVO,
DEVIDAMENTE AUTUADO EM SEQÜÊNCIA CRONOLÓGICA, NUMERADO, RUBRICADO,
CONTENDO CADA VOLUME OS RESPECTIVOS TERMOS DE ABERTURA E
ENCERRAMENTO.”
INDEXAÇÃO: PROCESSO ADMINISTRATIVO. INSTRUÇÃO. AUTUAÇÃO. SEQÜÊNCIA CRONOLÓGICA.
NUMERAÇÃO. RUBRICA. TERMO DE ABERTURA. TERMO DE ENCERRAMENTO.
REFERÊNCIA: art. 38, caput, e 60 da Lei nº 8.666, de 1993; art. 22 da Lei 9.784, de 1999; Portarias
Normativas SLTI/MP nº 05, de 2002 e 03, de 2003; Orientações Básicas sobre Processo Administrativo do
NAJ/PR; Decisão TCU 955/2002-Plenário e Acórdãos TCU 1300/2003-Primeira Câmara, 216/2007-Plenário,
338/2008-Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“NA ANÁLISE DOS PROCESSOS RELATIVOS À PRORROGAÇÃO DE PRAZO, CUMPRE
AOS ÓRGÃOS JURÍDICOS VERIFICAR SE NÃO HÁ EXTRAPOLAÇÃO DO ATUAL PRAZO DE
VIGÊNCIA, BEM COMO EVENTUAL OCORRÊNCIA DE SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE NOS
ADITIVOS PRECEDENTES, HIPÓTESES QUE CONFIGURAM A EXTINÇÃO DO AJUSTE,
IMPEDINDO A SUA PRORROGAÇÃO.”
INDEXAÇÃO: CONTRATO. PRORROGAÇÃO. AJUSTE. VIGÊNCIA. SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE. EXTINÇÃO.
REFERÊNCIA: art. 57, inc. II, Lei nº 8.666, de 1993; Nota DECOR nº 57/2004-MMV; Acórdãos TCU
211/2008-Plenário e 100/2008-Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,

153
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei


Complementar nº 73, de 1993:
“A DESPESA SEM COBERTURA CONTRATUAL DEVERÁ SER OBJETO DE
RECONHECIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR NOS TERMOS DO ART. 59,
PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº 8.666, DE 1993, SEM PREJUÍZO DA APURAÇÃO DA
RESPONSABILIDADE DE QUEM LHE DER CAUSA.”
INDEXAÇÃO: INDENIZAÇÃO. DESPESA SEM COBERTURA CONTRATUAL. CONTRATO NULO.
CONTRATO VERBAL. RECONHECIMENTO. RESPONSABILIDADE.
REFERÊNCIA:arts. 59, parágrafo único, 60, parágrafo único, da Lei nº 8.666, de 1993; Art. 63, Lei nº 4.320,
de 1964; Acórdão TCU 375/1999-Segunda Câmara.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.
ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 1º DE ABRIL DE 2009.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“NA CONTRATAÇÃO DE OBRA OU SERVIÇO DE ENGENHARIA, O INSTRUMENTO
CONVOCATÓRIO DEVE ESTABELECER CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE DOS PREÇOS
UNITÁRIOS E GLOBAL.”
INDEXAÇÃO: OBRA. SERVIÇO DE ENGENHARIA. JOGO DE PLANILHA. JOGO DE PREÇOS. PREÇOS
UNITÁRIOS. PREÇO GLOBAL. CRITÉRIO DE ACEITABILIDADE. PREÇOS MÁXIMOS.
REFERÊNCIA: art. 6º, inc. IX, item "f", art. 40, inc. X, ambos da Lei nº 8.666, de 1993; Parecer
AGU/CGU/NAJRN 296/2008-APT; Decisões TCU 253/2002-Plenário e 1.054/2002-Plenário. Acórdãos TCU
1.684/2003 - Plenário, 1.387/2006-Plenário, 2.006/2006-Plenário, 818/1007 - Plenário, 597/2008-Plenário e
1.380/2008-Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.
ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 1º DE ABRIL DE 2009.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“A VIGÊNCIA DO CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEIS, NO QUAL A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA É LOCATÁRIA, REGE-SE PELO ART. 51 DA LEI Nº 8.245, DE 1991, NÃO ESTANDO
SUJEITA AO LIMITE MÁXIMO DE SESSENTA MESES, ESTIPULADO PELO INC. II DO ART. 57,
DA LEI Nº 8.666, DE 1993.”
INDEXAÇÃO: VIGÊNCIA. LIMITAÇÃO. CONTRATO DE LOCAÇÃO. IMÓVEL. ADMINISTRAÇÃO. LOCATÁRIA.
REFERÊNCIA:art. 62, § 3º e art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993; arts. 51 a 57 da Lei nº 8.245, de 1991;
Decisão TCU 828/2000 - Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 7, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“O TRATAMENTO FAVORECIDO DE QUE TRATAM OS ARTS. 43 A 45 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2006, DEVERÁ SER CONCEDIDO ÀS MICROEMPRESAS E
EMPRESAS DE PEQUENO PORTE INDEPENDENTEMENTE DE PREVISÃO EDITALÍCIA.”
INDEXAÇÃO: MICROEMPRESA. EMPRESA DE PEQUENO PORTE. TRATAMENTO FAVORECIDO. LEI
COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2006. PREVISÃO. EDITAL.

154
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

REFERÊNCIA: arts. 43 a 49, da Lei Complementar nº 123, de 2006; Decreto nº 6.204, de 2007; Acórdão
TCU 2.144/2007-Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.
ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 1º DE ABRIL DE 2009.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“O FORNECIMENTO DE PASSAGENS AÉREAS E TERRESTRES ENQUADRA-SE NO CONCEITO
DE SERVIÇO PREVISTO NO INC. II DO ART. 6º DA LEI Nº 8.666, DE 1993.”
INDEXAÇÃO: FORNECIMENTO. PASSAGEM AÉREA. PASSAGEM TERRESTRE. CONTRATAÇÃO. SERVIÇO.
REFERÊNCIA: Instrução Normativa SLTI/MP nº 02, de 2008; Nota AGU/GV nº 10/2005.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.
ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 1º DE ABRIL DE 2009.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“A COMPROVAÇÃO DA REGULARIDADE FISCAL E TRABALHISTA NA CELEBRAÇÃO DO
CONTRATO OU NO PAGAMENTO DE SERVIÇOS JÁ PRESTADOS, NO CASO DE EMPRESAS
QUE DETENHAM O MONOPÓLIO DE SERVIÇO PÚBLICO, PODE SER DISPENSADA EM
CARÁTER EXCEPCIONAL, DESDE QUE PREVIAMENTE AUTORIZADA PELA AUTORIDADE
MAIOR DO ÓRGÃO CONTRATANTE E CONCOMITANTEMENTE, A SITUAÇÃO DE
IRREGULARIDADE SEJA COMUNICADA AO AGENTE ARRECADADOR E À AGÊNCIA
REGULADORA.” (Redação dada pela Portaria AGU nº 124 de 25.4.2014 – D. O. de 2.5.2014)
(*)
INDNEXAÇÃO: REGULARIDADE FISCAL. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS.
MONOPÓLIO. CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO. AUTORIZAÇÃO. COMUNICAÇÃO.
REFERÊNCIA: Decisão TCU 431/1997-Plenário, Acórdão TCU 1105/ 2006- Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
A indexação e as referências publicadas no D. O. de 16.4.2010, com a redação originária da Orientação Normativa nº
(*)

9, de 2009, não foram alteradas pela Portaria nº 124, de 25.4.2014


D. O. de 7.4.2009. Alteração publicada no D. O. de 2.5.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00688.000777/2016-68, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“PARA FINS DE ESCOLHA DAS MODALIDADES LICITATÓRIAS CONVENCIONAIS
(CONCORRÊNCIA, TOMADA DE PREÇOS E CONVITE), BEM COMO DE ENQUADRAMENTO
DAS CONTRATAÇÕES PREVISTAS NO ART. 24, I e II, DA LEI Nº 8.666/1993, A DEFINIÇÃO
DO VALOR DA CONTRATAÇÃO LEVARÁ EM CONTA O PERÍODO DE VIGÊNCIA
CONTRATUAL E AS POSSÍVEIS PRORROGAÇÕES. NAS LICITAÇÕES EXCLUSIVAS PARA
MICROEMPRESAS, EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E SOCIEDADES COOPERATIVAS, O
VALOR DE R$ 80.000,00 (OITENTA MIL REAIS) REFERE-SE AO PERÍODO DE UM ANO,
OBSERVADA A RESPECTIVA PROPORCIONALIDADE EM CASOS DE PERÍODOS
DISTINTOS.” (Redação dada pela Portaria AGU nº 155 de 19.4.2017 – D. O. de 20.4.2017)
INDEXAÇÃO: SERVIÇO. VALOR. CONTRATAÇÃO. PRORROGAÇÕES. LICITAÇÃO EXCLUSIVA
PEQUENAS EMPRESAS. EMPRESAS DE PEQUENO PORTE. LICITAÇÃO CONVENCIONAL. DISPENSA
EM RAZÃO DO VALOR.(Redação dada pela Portaria AGU nº 155 de 19.4.2017 – D. O. de 20.4.2017)
REFERÊNCIA: Arts. 170, inc. IX e 179, da Constituição Federal; Arts. 7º, § 2º, inc. II, 8°, 15, inc. V, 23,
caput e incs., §§ 1º e 5º, 24, inc. I e II, e 57, inc. II, da Lei nº 8.666, de 1993. Arts. 44 e 48, da LC nº 123, de
2006; Arts. 5º, 6º e 7º do Decreto n° 6.204, de 2007; Enunciado PF/IBGE/RJ 01. NOTA n.
00085/2016/DECOR/CGU/AGU; Despacho n. 00013/2017/DECOR/CGU/AGU; Parecer PGFN/CJU/COJLC

155
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

nº 1545/2016; Parecer AGU/CGU/NAJMG 39/2007-MRAK; Acórdãos TCU 177/1994-Primeira Câmara,


260/2002-Plenário, 696/2003-Primeira Câmara, 1.560/2003-Plenário, 1.862/2003-Plenário, 740/2004-
Plenário, 1.386/2005-Plenário, 186/2008-Plenário, 3.619/2008-Segunda Câmara, 943/2010-Plenário,
1.932/2016 - Plenário.(Redação dada pela Portaria AGU nº 155 de 19.4.2017 – D. O. de 20.4.2017)
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“A CONTRATAÇÃO DIRETA COM FUNDAMENTO NO INC. IV DO ART. 24 DA LEI Nº 8.666,
DE 1993, EXIGE QUE, CONCOMITANTEMENTE, SEJA APURADO SE A SITUAÇÃO
EMERGENCIAL FOI GERADA POR FALTA DE PLANEJAMENTO, DESÍDIA OU MÁ GESTÃO,
HIPÓTESE QUE, QUEM LHE DEU CAUSA SERÁ RESPONSABILIZADO NA FORMA DA LEI.”
INDEXAÇÃO: DISPENSA DE LICITAÇÃO. EMERGÊNCIA. CONTRATAÇÃO DIRETA. FALTA DE
PLANEJAMENTO. DESÍDIA. MÁ GESTÃO. RESPONSABILIDADE. APURAÇÃO.
REFERÊNCIA: art. 24, inc. IV, da Lei nº 8.666, de 1993; Acórdão TCU 1.876/2007-Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“NÃO SE DISPENSA LICITAÇÃO, COM FUNDAMENTO NOS INCS. V E VII DO ART. 24 DA
LEI Nº 8.666, de 1993, CASO A LICITAÇÃO FRACASSADA OU DESERTA TENHA SIDO
REALIZADA NA MODALIDADE CONVITE.”
INDEXAÇÃO: CONTRATAÇÃO DIRETA. DISPENSA. LICITAÇÃO FRACASSADA. LICITAÇÃO DESERTA. CONVITE.
REFERÊNCIA:arts. 22 e 24, inc. V e VII, da Lei nº 8.666, de 1993; Súmula TCU nº 248; Decisões TCU 274/94-
Plenário, 56/2000-Segunda Câmara; Acórdãos TCU 1089/2003-Plenário e 819/2005-Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 13, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“EMPRESA PÚBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA QUE EXERÇA ATIVIDADE
ECONÔMICA NÃO SE ENQUADRA COMO ÓRGÃO OU ENTIDADE QUE INTEGRA A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, PARA OS FINS DE DISPENSA DE LICITAÇÃO COM
FUNDAMENTO NO INC. VIII DO ART. 24 DA LEI Nº 8.666, DE 1993.”
INDEXAÇÃO: EMPRESA PÚBLICA. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. ATIVIDADE ECONÔMICA.
DISPENSA DE LICITAÇÃO. CONTRATAÇÃO DIRETA.
REFERÊNCIA: art. 173, § 1º, inc. II, Constituição Federal; art. 2º e parágrafo único, art. 24, inc. VIII, da Lei
nº 8.666, de 1993; Acórdãos TCU 2203/2005-Primeira Câmara, 2063/2005-Plenário, 2399/2006- Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 14, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,

156
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei


Complementar nº 73, de 1993:
“OS CONTRATOS FIRMADOS COM AS FUNDAÇÕES DE APOIO COM BASE NA DISPENSA
DE LICITAÇÃO PREVISTA NO INC. XIII DO ART. 24 DA LEI Nº 8.666, DE 1993, DEVEM ESTAR
DIRETAMENTE VINCULADOS A PROJETOS COM DEFINIÇÃO CLARA DO OBJETO E COM
PRAZO DETERMINADO, SENDO VEDADAS A SUBCONTRATAÇÃO; A CONTRATAÇÃO DE
SERVIÇOS CONTÍNUOS OU DE MANUTENÇÃO; E A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS
DESTINADOS A ATENDER AS NECESSIDADES PERMANENTES DA INSTITUIÇÃO.”
INDEXAÇÃO: FUNDAÇÃO DE APOIO. DISPENSA DE LICITAÇÃO. VEDAÇÃO. SUBCONTRATAÇÃO.
SERVIÇOS CONTÍNUOS. MANUTENÇÃO. ATIVIDADES PERMANENTES.
REFERÊNCIA:Lei nº 8.666, de 1993; Lei nº 8.958, de 1994; Decreto nº 5.205, de 2004; Acórdãos TCU
1516/2005-Plenário, 248/2006-Plenário, 918/2008-Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 15, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“A CONTRATAÇÃO DIRETA COM FUNDAMENTO NA INEXIGIBILIDADE PREVISTA NO
ART. 25, INC. I, DA LEI Nº 8.666, DE 1993, É RESTRITA AOS CASOS DE COMPRAS, NÃO
PODENDO ABRANGER SERVIÇOS.”
INDEXAÇÃO: INEXIGIBILIDADE. SERVIÇOS. AQUISIÇÃO. COMPRAS.
REFERÊNCIA: Art. 25, inc. I, da Lei nº 8.666, de 1993. Despacho do Consultor-Geral da União nº 343/2007.
Acórdão TCU 1.796/2007- Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 16, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“COMPETE À ADMINISTRAÇÃO AVERIGUAR A VERACIDADE DO ATESTADO DE
EXCLUSIVIDADE APRESENTADO NOS TERMOS DO ART. 25, INC. I, DA LEI Nº 8.666, DE 1993.”
INDEXAÇÃO: INEXIGIBILIDADE. FORNECEDOR EXCLUSIVO. ATESTADO DE EXCLUSIVIDADE.
VERACIDADE. AVERIGUAÇÃO.
REFERÊNCIA: Art. 25, inc. I, da Lei nº 8.666, de 1993. Despacho do Consultor-Geral da União 343/2007.
Parecer AGU/CGU/NAJSE 54/2008-JANS. Acórdãos TCU 1.796/2007 - Plenário, 223/2005 - Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“A RAZOABILIDADE DO VALOR DAS CONTRATAÇÕES DECORRENTES DE INEXIGIBILIDADE
DE LICITAÇÃO PODERÁ SER AFERIDA POR MEIO DA COMPARAÇÃO DA PROPOSTA
APRESENTADA COM OS PREÇOS PRATICADOS PELA FUTURA CONTRATADA JUNTO A
OUTROS ENTES PÚBLICOS E/OU PRIVADOS, OU OUTROS MEIOS IGUALMENTE IDÔNEOS.”
INDEXAÇÃO: INEXIGIBILIDADE. CONTRATAÇÃO DIRETA. JUSTIFICATIVA DE PREÇO. PROPOSTA.
CONTRATADA.

157
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

REFERÊNCIA: Art. 26, parágrafo único, inc. III; art. 113, da Lei nº 8.666, de 1993; Despacho do Consultor-
Geral da União nº 343/2007; Informativo NAJ/RJ, ANO 1, Nº 1, jun/07, Orientação 05; Decisão TCU
439/2003-Plenário, Acórdãos TCU 540/2003-Plenário, 819/2005-Plenário, 1.357/2005-Plenário, 1.796/2007-
Plenário, Despachos proferidos no PARECER nº 0467/2010/RCDM/NAJSP/AGU; PARECER/AGU/NAJSP/
Nº 0969/2009 – SS; PARECER/AGU/NAJSP/ Nº 0957/2008 – CEM e PARECER/AGU/NAJSP/ Nº0645-
2009-CAOP.PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50” (Redação dada pela Portaria nº 572, de 13 de dezembro de 2011
- D. O. de 14.12.2011)
D. O. de 7.4.2009.
ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 1º DE ABRIL DE 2009.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI e
XIII, do art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta
dos Processos nº 00400.015975/2008-95 e 00593.000129/2017-41, resolve:
Art. 1º A Orientação Normativa nº 18, de 1º de abril de 2009, de caráter obrigatório a todos os
órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, passa a vigorar com a seguinte redação:
"CONTRATA-SE POR INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO COM FUNDAMENTO NO ART.
25,CAPUTOU INCISO II, DA LEI N° 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993, PESSOAS NATURAIS E
JURÍDICAS PARA MINISTRAR CURSOS FECHADOS PARA TREINAMENTO E
APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL OU A INSCRIÇÃO EM CURSOS ABERTOS.
O ART. 25,CAPUT, COMO FUNDAMENTO, IMPÕE A CONSTATAÇÃO DA INVIABILIDADE DE
COMPETIÇÃO POR AUSÊNCIA DE CRITÉRIO OBJETIVO DE SELEÇÃO OU POR
EXCLUSIVIDADE DO OBJETO PERSEGUIDO PELA ADMINISTRAÇÃO, MEDIANTE ROBUSTA
INSTRUÇÃO DOS AUTOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO, SEM PREJUÍZO DA
FISCALIZAÇÃO E CONTROLE AINDA MAIORES POR PARTE DOS ÓRGÃOS COMPETENTES.
A MOTIVAÇÃO LEGAL COM BASE NO ART. 25, INCISO II, DA LEI N° 8.666, DE 1993,
EXIGE A IDENTIFICAÇÃO DOS REQUISITOS DA NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO E DA
SINGULARIDADE DO CURSO.
INDEXAÇÃO: TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL. CONTRATAÇÃO. PESSOAS
NATURAIS E JURÍDICAS. CURSOS FECHADOS OU INSCRIÇÃO EM CURSOS ABERTOS.
REFERÊNCIA: Parecer nº 97/2017/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº 98/2017/DECOR/CGU/AGU; e,
Despacho nº 976/2018/GAB/CGU/AGU; art. 25,capute inciso II, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993."(NR) (Redação dada pela Portaria nº 382, de 21.12.2018, publicada no D. O. U. de 24.12.2018)
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“O PRAZO DE VALIDADE DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS É DE NO MÁXIMO UM ANO,
NOS TERMOS DO ART. 15, §3º, INC.III, DA LEI Nº 8.666, DE 1993, RAZÃO PELA QUAL
EVENTUAL PRORROGAÇÃO DA SUA VIGÊNCIA, COM FUNDAMENTO NO ART. 12, CAPUT,
DO DECRETO Nº 7.892, DE 2013, SOMENTE SERÁ ADMITIDA ATÉ O REFERIDO LIMITE E
DESDE QUE DEVIDAMENTE JUSTIFICADA, MEDIANTE AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE
SUPERIOR E QUE A PROPOSTA CONTINUE SE MOSTRANDO MAIS VANTAJOSA.” (Redação
dada pela Portaria AGU nº 124 de 25.4.2014 – D. O. de 2.5.2014).
INDEXAÇÃO: ATA DE REGISTRO DE PREÇOS. PRORROGAÇÃO. VIGÊNCIA. PRAZO. VALIDADE.
(*)

REFERÊNCIA: art. 15, § 3º, inc. III, da Lei nº 8.666, de 1993; art. 4º, caput, § 2º, do Decreto nº 3.931, de 2001.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
(*)
A indexação e as referências publicadas no D. O. de 16.4.2010, com a redação originária da Orientação Normativa nº
29, de 2010, não foram alteradas pela Portaria nº 124, de 25.4.2014.
D. O. de 7.4.2009. Alteração publicada no D. O. de 2.5.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 20, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,

158
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei


Complementar nº 73, de 1993:
“NA LICITAÇÃO PARA REGISTRO DE PREÇOS, A INDICAÇÃO DA DOTAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA É EXIGÍVEL APENAS ANTES DA ASSINATURA DO CONTRATO”.
INDEXAÇÃO: REGISTRO DE PREÇOS. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. CONTRATO.
REFERÊNCIA: arts. 15 e 38, caput, da Lei nº 8.666, de 1993; art. 3º do Decreto nº 3.931, de 2001;
Acórdãos TCU 3.146/2004-Primeira Câmara e 1.279/2008-Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 21, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“É VEDADA AOS ÓRGÃOS PÚBLICOS FEDERAIS A ADESÃO À ATA DE REGISTRO DE
PREÇOS QUANDO A LICITAÇÃO TIVER SIDO REALIZADA PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ESTADUAL, MUNICIPAL OU DO DISTRITO FEDERAL, BEM COMO POR ENTIDADES
PARAESTATAIS.”
INDEXAÇÃO: ATA DE REGISTRO DE PREÇOS. ADESÃO. VEDAÇÃO. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
FEDERAL. ESTADO. MUNICÍPIO. DISTRITO FEDERAL. PARAESTATAIS.
REFERÊNCIA: Art. 37, caput, Constituição Federal, de 1988; arts. 1º e 15, §3º, Lei nº 8.666, de 1993, art.
1º, Decreto nº 3.931, de 2001, PARECER PGFN/CJU/COJLC/N° 991; Decisão TCU 907/1997- Plenário e
461/1998- Plenário; Acórdão TCU 1.487/2007-Plenário.PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50” (Redação
dada pela Portaria nº 572, de 13 de dezembro de 2011 - D. O. de 14.12.2011)
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 22, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“O REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO PODE SER CONCEDIDO A QUALQUER
TEMPO, INDEPENDENTEMENTE DE PREVISÃO CONTRATUAL, DESDE QUE VERIFICADAS
AS CIRCUNSTÂNCIAS ELENCADAS NA LETRA "D" DO INC. II DO ART. 65, DA LEI Nº 8.666,
DE 1993.”
INDEXAÇÃO: REEQUIÍLIBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO. REQUERIMENTO. CONCESSÃO.
PREVISÃO. CONTRATO.
REFERÊNCIA: art. 65, inc. II, letra "d", da Lei nº 8.666, de 1993; Nota AGU/DECOR nº 23/2006-AMD;
Acórdão TCU 1.563/2004- Plenário.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“O EDITAL OU O CONTRATO DE SERVIÇO CONTINUADO DEVERÁ INDICAR O CRITÉRIO
DE REAJUSTAMENTO DE PREÇOS, SOB A FORMA DE REAJUSTE EM SENTIDO ESTRITO,
ADMITIDA A ADOÇÃO DE ÍNDICES GERAIS, ESPECÍFICOS OU SETORIAIS, OU POR

159
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

REPACTUAÇÃO, PARA OS CONTRATOS COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE OBRA,


PELA DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA DA VARIAÇÃO DOS COMPONENTES DOS CUSTOS.”
INDEXAÇÃO: REAJUSTAMENTO DE PREÇOS. REAJUSTE. ÍNDICE. REPACTUAÇÃO. COMPOSIÇÃO
DE CUSTOS. DEMONSTRAÇÃO ANÁLITICA. PREVISÃO. CONTRATO.
REFERÊNCIA: Arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 10.192, de 2001; art. 40, inc. XI, art.55, inc. III, da Lei nº 8.666, de
1993; art. 5º do Decreto n° 2.271, de 1997; Parecer JT-02/AGU; Acórdãos TCU 1.563/2004-Plenário,
1.941/2006-Plenário e 1.828/2008-Plenário.PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50” (Redação dada pela Portaria
nº 572, de 13 de dezembro de 2011 - D. O. de 14.12.2011)
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“O CONTRATO DE SERVIÇO CONTINUADO SEM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE
OBRA DEVE INDICAR QUE O REAJUSTE DAR-SE-Á APÓS DECORRIDO O INTERREGNO DE
UM ANO CONTADO DA DATA LIMITE PARA A APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA.”
INDEXAÇÃO: SERVIÇO. SEM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA MÃO DE OBRA. REAJUSTE. INTERREGNO.
APRESENTAÇÃO. PROPOSTA.
REFERÊNCIA: Arts. 40, inc. XI, 55, inc. III, e 57, incs. II e IV da Lei n° 8.666, de 1993; arts. 1°, 2° e 3° da
Lei n° 10.192, de 2001; art. 5º, Decreto 2.271, de 1997; Parecer JT-02/AGU.PROCESSO Nº
00400.010939/2010-50”(Redação dada pela Portaria nº 572, de 13 de dezembro de 2011 - D. O. de 14.12.2011)
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 25, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“NO CONTRATO DE SERVIÇO CONTINUADO COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE
OBRA, O INTERREGNO DE UM ANO PARA QUE SE AUTORIZE A REPACTUAÇÃO DEVERÁ
SER CONTADO DA DATA DO ORÇAMENTO A QUE A PROPOSTA SE REFERIR, ASSIM
ENTENDIDO O ACORDO, CONVENÇÃO OU DISSÍDIO COLETIVO DE TRABALHO, PARA OS
CUSTOS DECORRENTES DE MÃO DE OBRA, E DA DATA LIMITE PARA A APRESENTAÇÃO
DA PROPOSTA EM RELAÇÃO AOS DEMAIS INSUMOS.”
INDEXAÇÃO: SERVIÇOS. COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA. MÃO DE OBRA. REPACTUAÇÃO. INTERREGNO.
ORÇAMENTO. ACORDO. CONVENÇÃO. DISSÍDIO COLETIVO. PROPOSTA. INSUMOS.
REFERÊNCIA: Arts. 40, inc. XI, 55, inc. III, e 57, incs. II e IV da Lei n° 8.666, de 1993; arts. 1°, 2° e 3° da
Lei n° 10.192, de 2001; art. 5º, Decreto n° 2.271, de 1997; Parecer JT-02/AGU; Acórdãos TCU 1.563/2004-
Plenário, 2255/2005-Plenário.PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50 ” (Redação dada pela Portaria nº 572, de 13 de
dezembro de 2011 - D. O. de 14.12.2011)
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 1º DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:
“NO CASO DAS REPACTUAÇÕES SUBSEQUENTES À PRIMEIRA, O INTERREGNO DE UM
ANO DEVE SER CONTADO DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO CORRESPONDENTE À MESMA
160
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

PARCELA OBJETO DA NOVA SOLICITAÇÃO. ENTENDE-SE COMO ÚLTIMA REPACTUAÇÃO A


DATA EM QUE INICIADOS SEUS EFEITOS FINANCEIROS, INDEPENDENTEMENTE DAQUELA
EM QUE CELEBRADA OU APOSTILADA.”
INDEXAÇÃO: REPACTUAÇÃO SUBSEQUENTE. INTERREGNO. EFEITOS FINANCEIROS.
REFERÊNCIA: Arts. 40, inc. XI, 55, inc. III, e 57, incs. II e IV, 65, §8º, da Lei n° 8.666, de 1993; arts. 1°, 2° e
3° da Lei n° 10.192, de 2001; art. 614, CLT; art. 5º, Decreto n° 2.271, de 1997; Parecer JT-02/AGU, Acórdão
TCU 1827/2008 - Plenário.PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50 (Redação dada pela Portaria nº 572, de 13 de
dezembro de 2011 - D. O. de 14.12.2011)
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 27, DE 9 DE ABRIL DE 2009. (*)


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso das atribuições que lhe conferem os
incisos I, X, XI e XIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
considerando o que consta do Processo nº 00406.002462/2008-64, resolve expedir a presente
orientação normativa, de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e
17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
“É VEDADO AOS MEMBROS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO E DE SEUS ÓRGÃOS
VINCULADOS O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA PRIVADA E FIGURAR COMO SÓCIO EM
SOCIEDADE DE ADVOGADOS, MESMO DURANTE O PERÍODO DE GOZO DE LICENÇA PARA
TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES, OU DE LICENÇA INCENTIVADA SEM
REMUNERAÇÃO, OU DURANTE AFASTAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO,
SALVO O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA EM CAUSA PRÓPRIA E A ADVOCACIA pro bono.”
INDEXAÇÃO: ADVOCACIA PRIVADA. LICENÇA. MANDATO ELETIVO. CAUSA PRÓPRIA. PRO BONO.
REFERÊNCIA: art. 28, inc. I, Lei Complementar no 73, de 1993; arts. 28, 29 e 30 da Lei nº 8.906, de 1994;
Parecer nº 06/2009/MP/CGU/AGU; Despacho do Consultor-Geral da União nº 524/2009.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 14.4.2009.
A propósito da Orientação Normativa nº 27, de 9 de abril de 2009, leia-se o Despacho do Advogado-Geral
(*)

da União, de 15 de abril de 2010, publicado no Diário Oficial de 19 de abril de 2010, do seguinte teor:
“DESPACHO DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Em 15 de abril de 2010
REFERÊNCIA: Processo nº 00400.023223/2009-89
1. O Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) apresentou Requerimento
Administrativo pela revogação parcial da Orientação Normativa nº 27, de 9 de abril de 2009, a fim de que
dela seja suprimido o trecho que "veda aos membros da Advocacia-Geral da União e de seus órgãos
vinculados o exercício da advocacia privada e figurar como sócio em sociedade de advogados, mesmo
durante o período de gozo de licença para tratar de interesses particulares, ou de licença incentivada sem
renumeração, ou durante afastamento para exercício de mandato eletivo".
2. Sustenta, para tanto, em resumo, que tal restrição viola a lei e a Constituição e ofende direito líquido e
certo dos integrantes da Advocacia-Geral da União (AGU), em especial dos Procuradores da Fazenda
Nacional, pelo referido Sindicato ora representado.
3. A Orientação Normativa n° 27/2009, publicada no Diário Oficial da União, Seção 1, pagina 5, de 14 de
abril de 2009, foi exarada nos seguintes termos:
"ORIENTAÇÃO NORMATIVA N° 27, DE 9 DE ABRIL DE 2009
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X,
XI e XIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta do
processo nº 00406.002462/2008-64, resolve expedir a presente orientação normativa, de caráter
obrigatório a todos os órgão jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
É VEDADO AOS MEMBROS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO E SEUS ORGÃOS VINCULADOS O
EXERCÍCIO DA ADVOCACIA PRIVADA E FIGURAR COMO SÓCIO EM SOCIEDADE DE ADVOGADOS,
MESMO DURANTE O PERÍODO DE GOZO DE LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES

161
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

PARTICULARES, OU DE LICENÇA INCENTIVADA SEM RENUMERAÇÃO, OU DURANTE


AFASTAMENTO PARA O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA EM CAUSA PRÓPRIA E A ADVOCACIA PRO
BONO.
INDEXAÇÃO: ADVOCACIA PRIVADA, LICENÇA, MANDATO ELETIVO, CAUSA PRÓPRIA, PRO BONO.
REFERÊCIA: art. 28, inc. I, Lei Complementar nº 73, de 1993; arts. 28, 29 e 30 da lei nº 8.906, de 1994;
parecer nº 06/2009/MP/CGU/AGU; Despacho do Consultor-Geral nº 524/2009"
4. O então Advogado-Geral da União interino, ao aprovar em parte o Parecer nº 06/2009/MP/CGU/AGU,
fundamentou a ampliação da proibição veiculada no art. 28 da Lei Complementar nº 73/93 com o
argumento, defendido no aludido parecer, de que a advocacia privada, mesmo nas situações em que o
servidor não se encontra no exercício do cargo, possibilitaria a obtenção de ganhos financeiros e a captação
de clientela, o que colocaria "em questão a independência e a impessoalidade, assim como a ética, do
Advogado Público, mesmo que se declarasse impedido de atuar nos referidos processos".
5. Ouvida a Consultoria-Geral da União sobre o requerimento do Sindicato dos Procuradores da Fazenda
Nacional, esta se manifestou pelo Parecer Nº 26/2010/DECOR/CGU/AGU, concluindo pela manutenção do
entendimento exposto no Parecer 06/2009/MP/CGU/AGU, que resultou na Orientação Normativa Nº 27, de
09 de abril de 2009.
6. Invocando os argumentos expendidos no Parecer acima citado e no Despacho n. 524/2009, que o
aprovou, da lavra do Consultor-Geral da União, foi reafirmado o alcance proibitivo decorrente do dispositivo
contido na Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, quando expressa a vedação do exercício
da advocacia pelos seus membros efetivos fora das atribuições institucionais.
7. Chama a atenção a passagem do parecerista originário, quando este afirma, ao tratar do alcance da
proibição do exercício da advocacia quando o membro efetivo da AGU estiver sob licença para tratar de
assuntos particulares, tendo asseverado: "A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou
função deixe de exercê-lo temporariamente. O silêncio total da lei, aparentemente voluntário, no que diz respeito
aos impedimentos, legitima o entendimento de que é possível a advocacia privada nos casos de licença. Sim
para os que se regem unicamente pelo Estatuto - Lei n. 8.906, de 4 de julho de 1994 - parece razoável a
interpretação. Contudo... aos advogados que se submetem tanto ao Estatuto quanto a Lei Complementar n. 73,
de 10 de fevereiro de 1993, sujeitam-se também a outras limitações."(sublinhados nossos)
8. Com efeito, se por um lado não se pode admitir que ato administrativo interpretativo amplie restrições
não previstas expressamente em lei, por outro o art. 28, I, da Lei Complementar nº 73/93, ao vedar aos
integrantes da Advocacia-Geral da União o exercício da advocacia fora de suas atribuições institucionais,
como reconhecido no despacho motivador da orientação normativa em apreço, teria por finalidade: garantir
a advocacia pública como atividade profissional exclusiva do Advogado Público, sem a concorrência do
exercício da advocacia privada, e garantir a independência, a impessoalidade e a moralidade no exercício
da advocacia pública da União. Razões pelas quais a matéria se mostra controversa ao ponto de exigir
maior reflexão antes de uma posição definitiva.
9. Chama a atenção nos argumentos abordados pelo Sindicato Requerente, que se o integrante da
Advocacia-Geral da União não se encontra no exercício efetivo do cargo, com vínculo estatutário suspenso
em razão das licenças ou do afastamento de que presente se trata, como deflui dos artigos 15 e 102 da Lei
nº 8.112/90, não há dúvida de que, por não desempenhar suas atribuições institucionais, não pode, nos
termos dos artigos 121 e 124 da mesma lei, ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por
atos praticados fora do exercício de suas atribuições funcionais. É bom ressaltar que o próprio caput do art.
28 da LC 73/1993 destaca a expressão "...proibições decorrentes do exercício de cargo público...", logo, se
a licença constitui interrupção da prestação de serviço, é no mínimo duvidoso que as vedações
permaneçam efetivas quando o vínculo se encontra interrompido.
10. Tais elementos não autorizam, por óbvio, o advogado público federal que não se encontre no exercício
efetivo do cargo, por força de licença prevista em lei, mas que mantenha vínculo funcional, a exercer a
advocacia contra a União e contra entidade a ela vinculada, matéria que, em verdade, já se encontra
disciplinada na Lei nº 8.906/94, eis que, em seu art. 30, I, cuida do impedimento dos servidores da
administração direta, indireta e fundacional de exercer a advocacia "contra a Fazenda Pública que os
remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora."
11. A Lei nº 8.906/94, que rege o exercício da atividade da advocacia no território brasileiro, inclusive o
praticado por integrantes da Advocacia-Geral da União (art. 3º, § 1º), distingue o impedimento (proibição parcial)
da incompatibilidade (proibição total) para o exercício da advocacia ( art. 27). Enquanto esta incide sobre os
ocupantes de cargos ou funções cuja natureza não se coaduna, em qualquer circunstância, com o exercício da

162
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

advocacia (art. 28), o primeiro aplica-se àqueles que apenas não podem advogar contra determinados entes (art.
30).
12. Eis a regra geral, aplicável a todos os que exercem a advocacia no Brasil, inclusive os advogados
públicos. A exceção, no que tange aos advogados públicos federais, é o comando contido no art. 28, I, da
Lei Complementar nº 73/93, o qual proíbe, quando no exercício pleno do cargo, aos integrantes da
Advocacia-Geral da União, a atuação profissional da advocacia fora das atribuições institucionais. Trata-se
de proibição cuja clareza não está a merecer interpretações, pois somente aqueles que se encontrem no
exercício efetivo de seus cargos e no desempenho de suas atribuições institucionais é que não podem, fora
delas, exercer a advocacia como atividade profissional. Aos demais, ou seja, àqueles que não se encontrem
no exercício efetivo de seus cargos, impõem-se a aplicação da regra geral como medida de justiça.
13. Não se pode, portanto, admitir com total segurança que, em decorrência de ato administrativo
interpretativo, se imponha proibição não prevista pelo legislador, em desatenção ao princípio constitucional
da legalidade, até porque a regra de impedimento prevista no art. 30, I, da Lei nº 8.906/94, pelo seu
alcance, protege adequadamente o interesse público e atende plenamente às finalidades da proibição
contida no art. 28, I, da Lei Complementar nº 73/93.
14. Ressalte-se, ainda, que a Orientação Normativa nº 27/2009 tem o inegável mérito de autorizar o
exercício, pelos integrantes da Advocacia-Geral da União, da advocacia em causa própria e de disciplinar
advocacia pro bono. Esta última particularmente regulamentada pela Portaria AGU Nº 758, de 09 de junho
de 2009, tem-se revelado importante instrumento para a consecução do interesse público.
15. Ante o exposto e estando evidente a divergência de entendimentos no tocante ao mérito da matéria,
entendo necessário um maior aprofundamento do tema, sem que a regra proibitiva produza efeitos, razão
pela qual deixo, no momento, de acolher o posicionamento externado no Parecer nº
26/2010/DECOR/CGU/AGU e no Despacho do Consultor-Geral da União nº 474/2010, e determino a
suspensão temporária da Orientação Normativa nº 27, de 9 de abril de 2009, no que tange à vedação aos
membros da Advocacia-Geral da União e de seu órgão vinculado para o exercício da advocacia privada e
de figurar como sócio em sociedade de advogados, durante o período de gozo de Licença para Tratar de
Interesses Particulares, ou de Licença Incentivada sem Remuneração, permanecendo as demais
vedações normativas sobre o tema, até ulterior deliberação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS”
D. O. de 19.4.2010.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 28, DE 9 DE ABRIL DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso das atribuições que lhe conferem os
incisos I, X, XI e XIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
considerando o que consta do Processo nº 00400.012110/2008-77, resolve expedir a presente
orientação normativa, de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e
17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
“A COMPETÊNCIA PARA REPRESENTAR JUDICIAL E EXTRAJUDICIALMENTE A UNIÃO,
SUAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS, BEM COMO PARA EXERCER AS
ATIVIDADES DE CONSULTORIA E ASSESSORAMENTO JURÍDICO DO PODER EXECUTIVO
FEDERAL, É EXCLUSIVA DOS MEMBROS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO E DE SEUS
ÓRGÃOS VINCULADOS.”
INDEXAÇÃO: COMPETÊNCIA. REPRESENTAR. JUDICIAL. EXTRAJUDICIALMENTE. CONSULTORIA.
ASSESSORAMENTO. PODER EXECUTIVO. EXCLUSIVA. MEMBROS. ADVOCACIA-GERAL. ÓRGÃOS.
VINCULADOS.
REFERÊNCIA: art. 131, Constituição Federal; arts. 2º, § 5º, 20, 49, incisos I, II, III e § 1º, Lei Complementar
no 73, de 1993; Parecer AGU/SFT nº 001/2009; Despacho do Consultor-Geral da União nº 430/2009;
Pareceres GQ-77, de 1995, GQ-163, de 1998, e GQ-191, 1999.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 14.4.2009.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 29, DE 15 DE ABRIL DE 2010.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X,
XI e XIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00400.007181/2009-77, resolve expedir a presente orientação normativa,
de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 1993:

163
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

“A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PODE FIRMAR TERMO DE PARCERIA OU CONVÊNIO COM


AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIPs),
OBSERVADA, RESPECTIVAMENTE, A REGRA DO CONCURSO DE PROJETOS OU DO
CHAMAMENTO PÚBLICO. A OPÇÃO PELO TERMO DE PARCERIA OU CONVÊNIO DEVE SER
MOTIVADA. APÓS A CELEBRAÇÃO DO INSTRUMENTO, NÃO É POSSÍVEL ALTERAR O
RESPECTIVO REGIME JURÍDICO, VINCULANDO OS PARTÍCIPES.” (NR) (Redação dada pela
Portaria AGU nº 57, de 26.2.2014 – D. O. de 27.2.2014)

INDEXAÇÃO:CONVÊNIO. TERMO DE PARCERIA. OSCIPs. MOTIVAÇÃO DA ESCOLHA. REGIME JURÍDICO.


(*)

REFERÊNCIA: Texto aprovado pelo Despacho DEAEX nº 80/2009, pelo Despacho CGU nº 2.039/2009 e
pelo Despacho do Advogado-Geral da União, exarado em 19 de março de 2010, em decorrência das
conclusões da 5ª Reunião do Colégio de Consultoria, realizada no dia 27 de agosto de 2009, onde foi
analisada a Nota nº 33/2009/DEAEX/CGU/AGU - MICRF.
(*)
A indexação e as referências publicadas no D. O. de 16.4.2010, com a redação originária da Orientação Normativa nº
29, de 2010, não foram alteradas pela Portaria nº 57, de 26.2.2014.
D. O. de 16.4.2010. Alteração publicada no D. O. de 27.2.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 30, DE 15 DE ABRIL DE 2010.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI e
XIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta do
Processo nº 00400.007181/2009-77, resolve expedir a presente orientação normativa, de caráter
obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de
1993:
“OS DADOS CONSTANTES NO SISTEMA DE GESTÃO DE CONVÊNIOS E CONTRATOS DE
REPASSE (SICONV) POSSUEM FÉ PÚBLICA. LOGO, OS ÓRGÃOS JURÍDICOS NÃO
NECESSITAM SOLICITAR AO GESTOR PÚBLICO A APRESENTAÇÃO FÍSICA, A
COMPLEMENTAÇÃO E A ATUALIZAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO JÁ INSERIDA NO ATO DE
CADASTRAMENTO NO SICONV, SALVO SE HOUVER DÚVIDA FUNDADA.”
INDEXAÇÃO: SICONV. DADOS. FÉ PÚBLICA. APRESENTAÇÃO FÍSICA. DESNECESSIDADE. DÚVIDA
FUNDADA.
REFERÊNCIA: Texto aprovado pelo Despacho DEAEX nº 80/2009, pelo Despacho CGU nº 2.039/2009 e
pelo Despacho do Advogado-Geral da União, exarado em 19 de março de 2010, em decorrência das
conclusões da 5ª Reunião do Colégio de Consultoria, realizada no dia 27 de agosto de 2009, onde foi
analisada a Nota nº 33/2009/DEAEX/CGU/AGU - MICRF.
D. O. de 16.4.2010.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 31, DE 15 DE ABRIL DE 2010.


(Cancelada pela Portaria/AGU nº 57, de 26.2.2014. Ver a Orientação Normativa nº 45, de 2014)

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 32, DE 15 DE ABRIL DE 2010.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI e
XIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta do
Processo nº 00400.007181/2009-77, resolve expedir a presente orientação normativa, de caráter
obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de
1993:
“AS LEIS Nos 11.945 E 11.960, DE 2009, APLICAM-SE SOMENTE AOS CONVÊNIOS
CELEBRADOS APÓS O INÍCIO DAS RESPECTIVAS VIGÊNCIAS. ADMITE-SE A
POSSIBILIDADE DE ADITAMENTO DOS CONVÊNIOS ANTIGOS PARA ADEQUÁ-LOS ÀS
REGRAS DAS REFERIDAS LEIS.”
INDEXAÇÃO:CONVÊNIOS. PRORROGAÇÃO. ADITAMENTO. LIBERAÇÃO DE PARCELAS. CAUC.
REGULARIDADE FISCAL.
REFERÊNCIA:Texto aprovado pelo Despacho DEAEX nº 80/2009, pelo Despacho CGU nº 2.039/2009 e
pelo Despacho do Advogado-Geral da União, exarado em 19 de março de 2010, em decorrência das
conclusões da 5ª Reunião do Colégio de Consultoria, realizada no dia 27 de agosto de 2009, onde foi
analisada a Nota nº 33/2009/DEAEX/CGU/AGU - MICRF.
D. O. de 16.4.2010

164
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 33, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 572, DE 13.12.2011 - D. O. DE 14.12.2011
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 572, DE 2011)

“O ATO ADMINISTRATIVO QUE AUTORIZA A CONTRATAÇÃO DIRETA (ART. 17, §§ 2º E 4º,


ART. 24, INC. III E SEGUINTES, E ART. 25 DA LEI Nº 8.666, DE 1993) DEVE SER PUBLICADO NA
IMPRENSA OFICIAL, SENDO DESNECESSÁRIA A PUBLICAÇÃO DO EXTRATO CONTRATUAL.”
INDEXAÇÃO: ATO ADMINISTRATIVO, AUTORIZAÇÃO, CONTRATAÇÃO DIRETA, DISPOSIÇÃO,
LEGISLAÇÃO FEDERAL, PUBLICAÇÃO, IMPRENSA OFICIAL, DESNECESSIDADE, DIVULGAÇÃO,
DEMONSTRATIVO, CONTRATO.
REFERÊNCIA: Art. 26 e parágrafo único do art. 61 da Lei nº 8.666, de 1993.PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50
D. O. de 14.12.2011.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 34 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 572, DE 13.12.2011 - D. O. DE 14.12.2011
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 572, DE 2011)

“AS HIPÓTESES DE INEXIGIBILIDADE (ART. 25) E DISPENSA DE LICITAÇÃO (INCISOS III E


SEGUINTES DO ART. 24) DA LEI Nº 8.666, DE 1993, CUJOS VALORES NÃO ULTRAPASSEM
AQUELES FIXADOS NOS INCISOS I E II DO ART. 24 DA MESMA LEI, DISPENSAM A
PUBLICAÇÃO NA IMPRENSA OFICIAL DO ATO QUE AUTORIZA A CONTRATAÇÃO DIRETA, EM
VIRTUDE DOS PRINCÍPIOS DA ECONOMICIDADE E EFICIÊNCIA, SEM PREJUÍZO DA
UTILIZAÇÃO DE MEIOS ELETRÔNICOS DE PUBLICIDADE DOS ATOS E DA OBSERVÂNCIA DOS
DEMAIS REQUISITOS DO ART. 26 E DE SEU PARÁGRAFO ÚNICO, RESPEITANDO-SE O
FUNDAMENTO JURÍDICO QUE AMPAROU A DISPENSA E A INEXIGIBILIDADE.”
INDEXAÇÃO: HIPÓTESE, INEXIGIBILIDADE, DISPENSA, LICITAÇAO, FIXAÇÃO, VALOR, LIMITAÇÃO,
DISPOSIÇÃO, LEGISLAÇÃO FEDERAL, DESNECESSIDADE, PUBLICAÇÃO, ATO ADMINISTRATIVO,
AUTORIZAÇÃO, CONTRATAÇAO, IMPRENSA OFICIAL, CUMPRIMENTO, PRINCÍPIO
CONSTITUCIONAL, ECONOMIA, EFICIÊNCIA, AUSÊNCIA, PREJUÍZO, OBSERVÂNCIA, REQUISITOS,
LEI, MANUTENÇÃO, FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA, AMPARO TÉCNICO, REQUISITOS, MODALIDADE.
REFERÊNCIA: Art. 37, inc. XXI, da CF; arts. 24, 25 e 26 da Lei nº 8.666, de 1993; Acórdão TCU 1336/2006
– Plenário.PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50
D. O. de 14.12.2011.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 35, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 572, DE 13.12.2011 - D. O. DE 14.12.2011
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 572, DE 2011)

“NOS CONTRATOS CUJA DURAÇÃO ULTRAPASSE O EXERCÍCIO FINANCEIRO, A INDICAÇÃO


DO CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO E DO RESPECTIVO EMPENHO PARA ATENDER A DESPESA
RELATIVA AO EXERCÍCIO FUTURO PODERÁ SER FORMALIZADA POR APOSTILAMENTO.”
INDEXAÇÃO: CONTRATO, DURAÇÃO, POSTERIORIDADE, EXERCÍCIO FINANCEIRO, INDICAÇÃO,
CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO, EMPENHO, ATENDIMENTO, DESPESA, EXERCÍCIO FUTURO,
FORMALIZAÇÃO, APOSTILAMENTO.
REFERÊNCIA: art. 37, caput, CF; Lei nº 4.320, de 1964; art. 65, da Lei nº 8.666, de 1993; art. 14, Decreto-
lei n° 200, de 1967; Acórdão TCU 976/2005 – Plenário.PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50
D. O. de 14.12.2011.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 36, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 572, DE 13.12.2011 - D. O. DE 14.12.2011
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 572, DE 2011)
“O PRAZO DE VALIDADE DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS É DE NO MÁXIMO UM ANO,
NOS TERMOS DO ART. 15, §3º, INC.III, DA LEI Nº 8.666, DE 1993, RAZÃO PELA QUAL
EVENTUAL PRORROGAÇÃO DA SUA VIGÊNCIA, COM FUNDAMENTO NO ART. 12, CAPUT,
DO DECRETO Nº 7.892, DE 2013, SOMENTE SERÁ ADMITIDA ATÉ O REFERIDO LIMITE E
DESDE QUE DEVIDAMENTE JUSTIFICADA, MEDIANTE AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE
SUPERIOR E QUE A PROPOSTA CONTINUE SE MOSTRANDO MAIS VANTAJOSA.” (Redação
dada pela Portaria AGU nº 124 de 25.4.2014 – D. O. de 2.5.2014).

165
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

INDEXAÇÃO: ATA DE REGISTRO DE PREÇOS. PRORROGAÇÃO. VIGÊNCIA. PRAZO. VALIDADE.


(*)

REFERÊNCIA: art. 15, § 3º, inc. III, da Lei nº 8.666, de 1993; art. 4º, caput, § 2º, do Decreto nº 3.931, de 2001.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
(*)
A indexação e as referências publicadas no D. O. de 16.4.2010, com a redação originária da Orientação Normativa nº
29, de 2010, não foram alteradas pela Portaria nº 124, de 25.4.2014.
D. O. de 7.4.2009. Alteração publicada no D. O. de 2.5.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 37, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 572, DE 13.12.2011 - D. O. DE 14.12.2011
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 572, DE 2011)

“A ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO SOMENTE DEVE SER ADMITIDA EM SITUAÇÕES


EXCEPCIONAIS, DEVIDAMENTE JUSTIFICADA PELA ADMINISTRAÇÃO, DEMONSTRANDO-SE
A EXISTÊNCIA DE INTERESSE PÚBLICO, OBSERVADOS OS SEGUINTES CRITÉRIOS:
1) REPRESENTE CONDIÇÃO SEM A QUAL NÃO SEJA POSSÍVEL OBTER O BEM OU
ASSEGURAR A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, OU PROPICIE SENSÍVEL ECONOMIA DE
RECURSOS;
2) EXISTÊNCIA DE PREVISÃO NO EDITAL DE LICITAÇÃO OU NOS INSTRUMENTOS
FORMAIS DE CONTRATAÇÃO DIRETA; E
3) ADOÇÃO DE INDISPENSÁVEIS GARANTIAS, COMO AS DO ART. 56 DA LEI Nº 8.666/93, OU
CAUTELAS, COMO POR EXEMPLO A PREVISÃO DE DEVOLUÇÃO DO VALOR ANTECIPADO
CASO NÃO EXECUTADO O OBJETO, A COMPROVAÇÃO DE EXECUÇÃO DE PARTE OU ETAPA
DO OBJETO E A EMISSÃO DE TÍTULO DE CRÉDITO PELO CONTRATADO, ENTRE OUTRAS.”
INDEXAÇÃO: ANTECIPAÇÃO, PAGAMENTO, POSSIBILIDADE, ADMISSÃO, SITUAÇÃO, NECESSIDADE,
JUSTIFICAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEMONSTRAÇÃO, EXISTÊNCIA, INTERESSE PÚBLICO,
OBSERVÂNCIA, CRITÉRIOS.
REFERÊNCIA: Arts. 40, inc. XIV, letra “d” e 56 da Lei nº 8.666/93; art. 38 do Decreto nº 93.872, de 1986; Parecer
PGFN/CJU/COJLC Nº 444/200; Acórdão TCU 1.552/2002 – Plenário, 918/2005 – 2ª Câmara, 948/2007 –
Plenário, 2.565/2007 – 1ª Câmara.PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50
D. O. de 14.12.2011.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 38, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011.


(EDITADA PELA PORTARIA Nº 572, DE 13.12.2011 - D. O. DE 14.12.2011
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 572, DE 2011)

“NOS CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE NATUREZA CONTINUADA DEVE-


SE OBSERVAR QUE: A) O PRAZO DE VIGÊNCIA ORIGINÁRIO, DE REGRA, É DE ATÉ 12
MESES; B) EXCEPCIONALMENTE, ESTE PRAZO PODERÁ SER FIXADO POR PERÍODO
SUPERIOR A 12 MESES NOS CASOS EM QUE, DIANTE DA PECULIARIDADE E/OU
COMPLEXIDADE DO OBJETO, FIQUE TECNICAMENTE DEMONSTRADO O BENEFÍCIO
ADVINDO PARA A ADMINISTRAÇÃO; E C) É JURIDICAMENTE POSSÍVEL A PRORROGAÇÃO
DO CONTRATO POR PRAZO DIVERSO DO CONTRATADO ORIGINARIAMENTE.”
INDEXAÇÃO: CONTRATO, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, NATUREZA CONTINUADA, OBRIGATORIEDADE,
OBSERVÂNCIA, PRAZO, VIGÊNCIA, DEFINIÇÃO, ORIGEM, LIMITAÇÃO, PERÍODO, EXCEPCIONALIDADE,
FIXAÇÃO, PECULIARIDADE, COMPLEXIDADE, OBJETO, DEMONSTRAÇÃO, BENEFÍCIO,
ADMINISTRAÇÃO, POSSIBILIDADE, PRORROGAÇÃO.
REFERÊNCIA: Art. 57, inc. II, da Lei n° 8.666, de 1993; Parecer/AGU/NAJSP/n° 0417/2009-MTU; Nota-
Jurídica PGBC-7271/2009; Acórdão TCU 1.858/2004 – Plenário; 551/2002 – Segunda Câmara.PROCESSO
Nº 00400.010939/2010-50
D. O. de 14.12.2011.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 39, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 572, DE 13.12.2011 - D. O. DE 14.12.2011
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 572, DE 2011)

“A VIGÊNCIA DOS CONTRATOS REGIDOS PELO ART. 57, CAPUT, DA LEI 8.666, DE 1993,
PODE ULTRAPASSAR O EXERCÍCIO FINANCEIRO EM QUE CELEBRADOS, DESDE QUE AS
DESPESAS A ELES REFERENTES SEJAM INTEGRALMENTE EMPENHADAS ATÉ 31 DE
DEZEMBRO, PERMITINDO-SE, ASSIM, SUA INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR.”

166
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

INDEXAÇÃO: VIGÊNCIA, CONTRATO, REGÊNCIA, DETERMINAÇÃO, ARTIGO, LEI, LICITAÇÃO,


CONTRATO, LIMITAÇÃO, EXERCÍCIO FINANCEIRO, CELEBRAÇÃO, DESPESA, REFERÊNCIA,
INTEGRALIDADE, EMPENHO, DATA, ANO, PERMISSÃO.
REFERÊNCIA Art. 57, da Lei nº 8.666, de 1993; art. 36, da Lei nº n° 4.320, de 1964; Nota DECOR/CGU/AGU n°
325/2008. PARECER/AGU/NAJSP/ Nº 1191/2008 – VRD. PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50.
D. O. de 14.12.2011.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 28 DE MARÇO DE 2012.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I,
X, XI e XIII, do art. 4° da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o
que consta do Processo nº 00407.004499/2011-12, resolve expedir a presente orientação
normativa, de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2° e 17 da
Lei Complementar nº 73, de 1993:
I - NAS AÇÕES AJUIZADAS ATÉ 21.08.2008 OBJETIVANDO A RESTITUIÇÃO DE TAXA DE
MATRÍCULA REFERENTE A CURSOS DE GRADUAÇÃO, DEVEM OS ÓRGÃOS JURÍDICOS
RECONHECER A PROCEDÊNCIA DO PEDIDO, NÃO CONTESTAR, NÃO RECORRER OU
DESISTIR DOS RECURSOS JÁ INTERPOSTOS, RESSALVADA A ARGUIÇÃO DE QUESTÕES
PROCESSUAIS, DE PRESCRIÇÃO, DE DECADÊNCIA, DAS MATÉRIAS DO ART. 301 DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E DE OUTRAS DE ORDEM PÚBLICA;
II - NAS AÇÕES AJUIZADAS A PARTIR DE 22.08.2008, MAS REFERENTES A COBRANÇAS
ANTERIORES A ESTA DATA, NÃO É DEVIDA A RESTITUIÇÃO EM RAZÃO DA MODULAÇÃO
DE EFEITOS PROCEDIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO
JULGAMENTO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RE N° 500.171/GO, A QUAL DEVE SER
EXPRESSAMENTE ALEGADA COMO MATÉRIA DE DEFESA.
III - NAS AÇÕES AJUIZADAS A PARTIR DE 22.08.2008, MAS REFERENTES A COBRANÇAS
EFETUADAS DESTA DATA EM DIANTE, DEVEM OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ADOTAR AS
PROVIDÊNCIAS DO ITEM I DESTA ORIENTAÇÃO.
INDEXAÇÀO: TAXA DE MATRÍCULA. CURSOS DE GRADUAÇÃO. UNIVERSIDADES PÚBLICAS FEDERAIS.
RESTITUIÇÃO. SÚMULA VINCULANTE N° 12, DE 2008. MODULAÇÃO DE EFEITOS. APLICAÇÃO.
REFERÊNCIA: arts. 206, inc. IV, e 103-A, da Constituição Federal; Súmula Vinculante nO 12; Orientação
ADCONT/PGF nº 2/2008; Acórdão RE nº 500.171 ED/GO-Plenário/STF; PARECER N° 8812011/COEJ/
DEPCONT/PGF/AGU.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 30.3.2012.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA N° 02 DE 11 DE ABRIL DE 2012.


Dispõe sobre a não interposição de recurso
extraordinário nos casos que especifica.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4°, inciso I da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993 e o art. 8°, inciso V do Decreto nº 7.392/10,
CONSIDERANDO o Parecer AGU/SGCT/ARL/N° 85/2011 da Secretaria-Geral de Contencioso,
CONSIDERANDO os precedentes do Supremo Tribunal Federal firmados no AI 478.472
AgR/SC, ReI. Min. Carlos Velloso, DJ de 03.12.04; no AI 832.656/SC, ReI. Min. Gil mar Mendes,
DJ de 23.02.11; no AI 836.531/RN, ReI. Min. Joaquim Barbosa, DJ de 21.02.11; no AI
822.939/SC, ReI. Min. Celso de Mello, DJ de 12.11.10; no AI 814.950/PE, ReI. Min. Cármen Lúcia,
DJ de 05.11.10; no AI 738.444/PE, ReI. Min. Dias Toffoli, DJ de 23.11.10,
RESOLVE:

ART. 1° ORIENTAR AS UNIDADES DE CONTENCIOSO DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO A


NÃO APRESENTAREM RECURSO EXTRAORDINÁRIO (OU AGRAVO COM O OBJETIVO DE
DESTRANCAR O INADMITIDO NA ORIGEM) QUE DISCUTA O CONCEITO DE EX-COMBATENTE
PARA FINS DE CONCESSÃO DE PENSÃO ESPECIAL.
Art. 2°. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 12.4.2012.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 40, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2014.

167
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

EDITADA PELA PORTARIA Nº 57, DE 26.2.2014 - D. O. DE 27.2.2014


(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 57, DE 2014)

“NOS CONVÊNIOS CUJA EXECUÇÃO ENVOLVA A ALOCAÇÃO DE CRÉDITOS DE LEIS


ORÇAMENTÁRIAS SUBSEQUENTES, A INDICAÇÃO DO CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO E DO
RESPECTIVO EMPENHO PARA ATENDER À DESPESA RELATIVA AOS EXERCÍCIOS
POSTERIORES PODERÁ SER FORMALIZADA, RELATIVAMENTE A CADA EXERCÍCIO, POR
MEIO DE APOSTILA. TAL MEDIDA DISPENSA O PRÉVIO EXAME E APROVAÇÃO PELA
ASSESSORIA JURÍDICA.”
REFERÊNCIA: Art. 9º do Decreto nº 6.170, de 2007. Art. 65, § 8º, c/c art. 116 da Lei nº 8.666, de 1993. Parecer nº
02/2012/GT467/DEPCONSU/PGF/AGU, aprovado pelo Procurador-Geral Federal em 20.9.2012. Parecer nº
008/2013/DECOR/CGU/AGU, aprovado pelo Consultor-Geral da União Substituto em 2.4.2013.
Editada pela Portaria nº 57, de 26 de fevereiro de 2014 – D. O. de 27.2.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 41, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2014.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 57, DE 26.2.2014 - D. O. DE 27.2.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 57, DE 2014)

“A CELEBRAÇÃO DE QUAISQUER CONVÊNIOS ENTRE A UNIÃO E OS DEMAIS ENTES


FEDERATIVOS NÃO DEVE SER INFERIOR A R$ 100.000,00 (CEM MIL REAIS), SENDO QUE
PARA OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA, EXCETO ELABORAÇÃO DE PROJETOS,
DEVE SER IGUAL OU SUPERIOR A R$ 250.000,00 (DUZENTOS E CINQUENTA MIL REAIS). A
VEDAÇÃO ALCANÇA TODAS AS DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS, INCLUSIVE AS
DECORRENTES DE EMENDAS PARLAMENTARES. PARA O ALCANCE DOS RESPECTIVOS
VALORES, ADMITEM-SE, EXCLUSIVAMENTE, AS HIPÓTESES PREVISTAS NO PARÁGRAFO
ÚNICO DO ART. 2º DO DECRETO Nº 6.170, DE 2007.”
REFERÊNCIA: Art. 2º, I, do Decreto nº 6.170, de 2007. Parecer nº 03/2012/GT467/ DEPCONSU/PGF/AGU, aprovado
pelo Procurador-Geral Federal em 5.10.2012.
Editada pela Portaria nº 57, de 26 de fevereiro de 2014 – D. O. de 27.2.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 42, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2014.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 57, DE 26.2.2014 - D. O. DE 27.2.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 57, DE 2014)

“A DESPEITO DO LIMITE DE 18 MESES PREVISTO NO § 3º DO ART. 37 DA PORTARIA


INTERMINISTERIAL CGU/MF/MP Nº 507, DE 2011, O PRAZO PARA A APRESENTAÇÃO DO
PROJETO BÁSICO/TERMO DE REFERÊNCIA DEVE SER FIXADO DE FORMA COMPATÍVEL
COM O PRAZO PREVISTO NO § 2º DO ART. 68 DO DECRETO Nº 93.872, DE 1986, E COM O
PRAZO DE DILIGÊNCIA PREVISTO NA RESPECTIVA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS,
RESSALVADAS AS EXCEÇÕES PREVISTAS NO CITADO DECRETO.”
REFERÊNCIA: Art. 68, § 2º, do Decreto nº 93.872, de 1986, incluído pelo Decreto nº 7.654, de 2011. Parecer nº
06/2012/GT467/DEPCONSU/PGF/AGU, aprovado pelo Procurador-Geral Federal em 16.8.2012.
Editada pela Portaria nº 57, de 26 de fevereiro de 2014 – D. O. de 27.2.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 43, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2014.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 57, DE 26.2.2014 - D. O. DE 27.2.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 57, DE 2014)
“A PUBLICAÇÃO DO EXTRATO DE CONVÊNIO É CONDIÇÃO DE EFICÁCIA DO AJUSTE E
A SUA AUSÊNCIA ADMITE CONVALIDAÇÃO, SEM PREJUÍZO DE EVENTUAL APURAÇÃO DE
RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA.”
REFERÊNCIA: Art. 61, parágrafo único, c/c art. 116 da Lei nº 8.666, de 1993, e art. 55 da Lei nº 9.784, de 1999. Parecer nº
4/2013/CÂMARAPERMANENTECONVÊNIOS/DEPCONSU/PGF/AGU, aprovado pelo Procurador-Geral Federal em 24.5.2013.
Editada pela Portaria nº 57, de 26 de fevereiro de 2014 – D. O. de 27.2.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 44, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2014.

168
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS
EDITADA PELA PORTARIA Nº 57, DE 26.2.2014 - D. O. DE 27.2.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 57, DE 2014)

“I - A VIGÊNCIA DO CONVÊNIO DEVERÁ SER DIMENSIONADA SEGUNDO O PRAZO


PREVISTO PARA O ALCANCE DAS METAS TRAÇADAS NO PLANO DE TRABALHO, NÃO SE
APLICANDO O INCISO II DO ART. 57 DA LEI Nº 8.666, DE 1993.
II - RESSALVADAS AS HIPÓTESES PREVISTAS EM LEI, NÃO É ADMITIDA A VIGÊNCIA
POR PRAZO INDETERMINADO, DEVENDO CONSTAR NO PLANO DE TRABALHO O
RESPECTIVO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO.
III - É VEDADA A INCLUSÃO POSTERIOR DE METAS QUE NÃO TENHAM RELAÇÃO COM
O OBJETO INICIALMENTE PACTUADO.”
REFERÊNCIA: Art. 43, V, e art. 1º, § 2º, XXIII, da Portaria Interministerial CGU/MF/MP nº 507, de 2011, e art. 57, § 3º, c/c
art. 116 da Lei nº 8.666, de 1993. Parecer nº 03/2012/CÂMARAPERMANENTECONVÊNIOS/DEPCONSU/PGF/AGU,
aprovado pelo Procurador-Geral Federal em 13.5.2013.
Editada pela Portaria nº 57, de 26 de fevereiro de 2014 – D. O. de 27.2.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 45, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2014.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 57, DE 26.2.2014 - D. O. DE 27.2.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 57, DE 2014)

“O ACRÉSCIMO DO VALOR DO CONVÊNIO COM ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS


LUCRATIVOS SUBMETE-SE AO LIMITE DO §1º DO ART. 65 DA LEI Nº 8.666, DE 1993.
I - O LIMITE DEVE SER AFERIDO PELO COTEJO ENTRE O VALOR TOTAL ORIGINAL DO
CONVÊNIO E A SOMA DOS APORTES ADICIONAIS REALIZADOS PELO CONCEDENTE E
PELO CONVENENTE.
II - O ACRÉSCIMO EXIGE AQUIESCÊNCIA DOS PARTÍCIPES E FORMALIZAÇÃO POR
MEIO DE ADITIVO.
III – SE HOUVER CONTRAPARTIDA, SEU VALOR SERÁ ACRESCIDO EM EQUIVALÊNCIA
AO ACRÉSCIMO REALIZADO NO OBJETO PACTUADO.”
REFERÊNCIA: Art. 65, § 1º, c/c art. 116 da Lei nº 8.666, de 1993, e art. 24, § 3º, da Portaria Interministerial
CGU/MF/MP nº 507, de 2011. Parecer nº 13/2013/CÂMARAPERMANENTECONVÊNIOS/DEPCONSU/PGF/AGU,
aprovado pelo Procurador-Geral Federal em 30.9.2013.
Editada pela Portaria nº 57, de 26 de fevereiro de 2014 – D. O. de 27.2.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 46 , DE 26 DE FEVEREIRODE 2014.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI e
XIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta do
Processo nº 00400.010069/2012-81, resolve expedir a presente orientação normativa, de caráter
obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de
1993:
“SOMENTE É OBRIGATÓRIA A MANIFESTAÇÃO JURÍDICA NAS CONTRATAÇÕES DE
PEQUENO VALOR COM FUNDAMENTO NO ART. 24, I OU II, DA LEI Nº 8.666, DE 21 DE
JUNHO DE 1993, QUANDO HOUVER MINUTA DE CONTRATO NÃO PADRONIZADA OU HAJA,
O ADMINISTRADOR, SUSCITADO DÚVIDA JURÍDICA SOBRE TAL CONTRATAÇÃO. APLICA-
SE O MESMO ENTENDIMENTO ÀS CONTRATAÇÕES FUNDADAS NO ART. 25 DA LEI Nº
8.666, DE 1993, DESDE QUE SEUS VALORES SUBSUMAM-SE AOS LIMITES PREVISTOS
NOS INCISOS I E II DO ART. 24 DA LEI Nº 8.666, DE 1993.”
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 27.2.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 47, DE 25 DE ABRIL DE 2014.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 124, DE 25.4.2014 - D. O. DE 2.5.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 124, DE 2014)
“EM LICITAÇÃO DIVIDIDA EM ITENS OU LOTES/GRUPOS, DEVERÁ SER ADOTADA A
PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE MICROEMPRESA, EMPRESA DE PEQUENO PORTE OU
SOCIEDADE COOPERATIVA (ART. 34 DA LEI Nº 11.488, DE 2007) EM RELAÇÃO AOS ITENS
OU LOTES/GRUPOS CUJO VALOR SEJA IGUAL OU INFERIOR A R$ 80.000,00 (OITENTA MIL
REAIS), DESDE QUE NÃO HAJA A SUBSUNÇÃO A QUAISQUER DAS SITUAÇÕES PREVISTAS
PELO ART. 9º DO DECRETO Nº 6.204, DE 2007.”

169
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

REFERÊNCIA: Art. 146, inc. III, alínea “d”, CF; arts. 47 e 48 da Lei Complementar n° 123, de 2006; arts. 6°
ao 9°, Decreto n° 6.204, de 2007; NOTA DECOR/CGU/AGU n° 356, de 2008 – PCN; Parecer
PGFN/CJU/CLC/n° 2.750, de 2008; Súmula n° 247 do Tribunal de Contas da União.
D. O. de 25.4.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 48, DE 25 DE ABRIL DE 2014.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 124, DE 25.4.2014 - D. O. DE 2.5.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 124, DE 2014)
“É COMPETENTE PARA A APLICAÇÃO DAS PENALIDADES PREVISTAS NAS LEIS N os
10.520, DE 2002, E 8.666, DE 1993, EXCEPCIONADA A SANÇÃO DE DECLARAÇÃO DE
INIDONEIDADE, A AUTORIDADE RESPONSÁVEL PELA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO OU
OUTRA PREVISTA EM REGIMENTO.”
REFERÊNCIA Art. 58, Lei nº 4.320, de 1964; §1º do art. 37 e art. 87 da Lei nº 8.666, de 1993; art. 3º e 7º da
Lei nº 10.520, de 2002.
D. O. de 25.4.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 49, DE 25 DE ABRIL DE 2014.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 124, DE 25.4.2014 - D. O. DE 2.5.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 124, DE 2014)
“A APLICAÇÃO DAS SANÇÕES DE IMPEDIMENTO DE LICITAR E CONTRATAR NO
ÂMBITO DA UNIÃO (ART. 7° DA LEI N° 10.520, DE 2002) E DE DECLARAÇÃO DE
INIDONEIDADE (ART. 87, INC. IV, DA LEI N° 8.666, DE 1993) POSSUEM EFEITO EX NUNC,
COMPETINDO À ADMINISTRAÇÃO, DIANTE DE CONTRATOS EXISTENTES, AVALIAR A
IMEDIATA RESCISÃO NO CASO CONCRETO.”
REFERÊNCIA: Art. 55, inc. XIII, art. 78, inc. I, arts. 87 e 88, Lei nº 8.666, de 1993; art. 7°, Lei nº 10.520, de
2002; Lei nº 9.784, de 1999; REsp 1148351/MG, STJ-MS 13.101/DF; e MS-STJ nº 4.002-DF.
D. O. de 25.4.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 50, DE 25 DE ABRIL DE 2014.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 124, DE 25.4.2014 - D. O. DE 2.5.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 124, DE 2014)

“OS ACRÉSCIMOS E AS SUPRESSÕES DO OBJETO CONTRATUAL DEVEM SER SEMPRE


CALCULADOS SOBRE O VALOR INICIAL DO CONTRATO ATUALIZADO, APLICANDO-SE A
ESTAS ALTERAÇÕES OS LIMITES PERCENTUAIS PREVISTOS NO ART. 65, § 1º, DA LEI Nº
8.666, DE 1993, SEM QUALQUER COMPENSAÇÃO ENTRE SI.”
REFERÊNCIA: Art. 65, I, b e §1º, da Lei nº 8.666, de 1993, Parecer PGFN/CJU/CLC/n° 28/2009, Parecer
Nº1359/2010/LC/NAJSP/AGU.
D. O. de 25.4.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 25 DE ABRIL DE 2014.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 124, DE 25.4.2014 - D. O. DE 2.5.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 124, DE 2014)
“A GARANTIA LEGAL OU CONTRATUAL DO OBJETO TEM PRAZO DE VIGÊNCIA PRÓPRIO
E DESVINCULADO DAQUELE FIXADO NO CONTRATO, PERMITINDO EVENTUAL
APLICAÇÃO DE PENALIDADES EM CASO DE DESCUMPRIMENTO DE ALGUMA DE SUAS
CONDIÇÕES, MESMO DEPOIS DE EXPIRADA A VIGÊNCIA CONTRATUAL.”
REFERÊNCIA: Arts. 57, 69 e 73, §2º, da Lei nº 8.666, de 1993; PARECER PGFN/CJU/COJLC/N° 1759/2010.
D. O. de 25.4.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 52, DE 25 DE ABRIL DE 2014.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 124, DE 25.4.2014 - D. O. DE 2.5.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 124, DE 2014)
“AS DESPESAS ORDINÁRIAS E ROTINEIRAS DA ADMINISTRAÇÃO, JÁ PREVISTAS NO
ORÇAMENTO E DESTINADAS À MANUTENÇÃO DAS AÇÕES GOVERNAMENTAIS
PREEXISTENTES, DISPENSAM AS EXIGÊNCIAS PREVISTAS NOS INCISOS I E II DO ART. 16
DA LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 2000.”

170
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

REFERÊNCIA: Art. 16 da LC 101, de 2000; Lei nº 11.768, de 2008; Lei nº 12.017, de 2009; Lei nº 12.309, de
2010; Acórdão TCU nº 883/2005 – Primeira Câmara.
D. O. de 25.4.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 53, DE 25 DE ABRIL DE 2014.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 124, DE 25.4.2014 - D. O. DE 2.5.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 124, DE 2014)
“A EMPRESA QUE REALIZE CESSÃO OU LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA, OPTANTE PELO
SIMPLES NACIONAL, QUE PARTICIPE DE LICITAÇÃO CUJO OBJETO NÃO ESTEJA PREVISTO
NO DISPOSTO NO § 1º DO ART. 17 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2006, DEVERÁ
APRESENTAR PLANILHA DE FORMAÇÃO DE CUSTOS SEM CONTEMPLAR OS BENEFÍCIOS
DO REGIME TRIBUTÁRIO DIFERENCIADO.”
REFERÊNCIA: Art. 3º, art. 17 e art. 18 da LC nº 123, de 2006, Acórdão TCU 2798/2010-Plenário.
D. O. de 25.4.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 54, DE 25 DE ABRIL DE 2014.


EDITADA PELA PORTARIA Nº 124, DE 25.4.2014 - D. O. DE 2.5.2014
(DE CARÁTER OBRIGATÓRIO A TODOS OS ÓRGÃOS JURÍDICOS ENUMERADOS NOS ARTS. 2 º E 17 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993 – ART. 1º DA PORTARIA Nº 124, DE 2014)
“COMPETE AO AGENTE OU SETOR TÉCNICO DA ADMINISTRAÇÃO DECLARAR QUE O
OBJETO LICITATÓRIO É DE NATUREZA COMUM PARA EFEITO DE UTILIZAÇÃO DA
MODALIDADE PREGÃO E DEFINIR SE O OBJETO CORRESPONDE A OBRA OU SERVIÇO DE
ENGENHARIA, SENDO ATRIBUIÇÃO DO ÓRGÃO JURÍDICO ANALISAR O DEVIDO
ENQUADRAMENTO DA MODALIDADE LICITATÓRIA APLICÁVEL.”
REFERÊNCIA: Art. 1°, Lei 10.520, de 2002; art. 50, §1°, Lei n° 9.784, de 1999. Art. 6°, inc. XI, e art. 38, parágrafo
único, Lei nº 8.666, de 1993; Lei nº 5.194, de 1966.
D. O. de 25.4.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 55, DE 23 DE MAIO DE 2014.(*)


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 56377.000011/2009-12, resolve expedir a presente orientação normativa a
todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
“I - OS PROCESSOS QUE SEJAM OBJETO DE MANIFESTAÇÃO JURÍDICA REFERENCIAL,
ISTO É, AQUELA QUE ANALISA TODAS AS QUESTÕES JURÍDICAS QUE ENVOLVAM
MATÉRIAS IDÊNTICAS E RECORRENTES, ESTÃO DISPENSADOS DE ANÁLISE
INDIVIDUALIZADA PELOS ÓRGÃOS CONSULTIVOS, DESDE QUE A ÁREA TÉCNICA ATESTE,
DE FORMA EXPRESSA, QUE O CASO CONCRETO SE AMOLDA AOS TERMOS DA CITADA
MANIFESTAÇÃO.
II - PARA A ELABORAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO JURÍDICA REFERENCIAL DEVEM SER
OBSERVADOS OS SEGUINTES REQUISITOS: A) O VOLUME DE PROCESSOS EM MATÉRIAS
IDÊNTICAS E RECORRENTES IMPACTAR, JUSTIFICADAMENTE, A ATUAÇÃO DO ÓRGÃO
CONSULTIVO OU A CELERIDADE DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS; E
B) A ATIVIDADE JURÍDICA EXERCIDA SE RESTRINGIR À VERIFICAÇÃO DO
ATENDIMENTO DAS EXIGÊNCIAS LEGAIS A PARTIR DA SIMPLES CONFERÊNCIA DE
DOCUMENTOS.”
Referência: Parecer nº 004/ASMG/CGU/AGU/2014
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
Publicada no D. O. de 26.5.2014, sob o nº 47, e retificada a numeração para nº 55, no D. O. de D. O. de 27.5.2014.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 28 DE MAIO DE 2018.


A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VII, XI,
XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
Considerando a necessidade de orientação aos órgãos federais de segurança pública quanto à
implementação das medidas necessárias aos efeitos da decisão proferida na Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental nº 519, resolve orientar:

171
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

Art. 1º As autoridades de segurança pública do Poder Executivo Federal que atuarem nas
medidas necessárias e suficientes ao resguardo da ordem, segurança e impedimento de
ocupação, obstrução ou quaisquer outras dificuldades relativas à trafegabilidade nas vias
terrestres federais, inclusive nos seus acostamentos e entornos, poderão certificar os fatos que
caracterizem violação à decisão proferida na ADPF 519, com no mínimo os seguintes elementos:
I - indicação da via ou entorno que esteja sendo afetado;
II - enumeração das pessoas responsáveis pela infração, se possível com qualificação,
indicação dos veículos envolvidos, dia e hora;
III - indicação da relação estabelecida entre o condutor infrator e a empresa transportadora, se
for o caso;
IV - identificação da(s) autoridade(s) que elaborou(aram) o relatório.
Art. 2º As autoridades referidas no art. 1º poderão encaminhar o documento elaborado para as
Procuradorias Seccionais da União, Procuradorias da União e Procuradorias Regionais da União,
conforme a proximidade ou facilidade de acesso.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D. O. de 29.5.2018.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 57, DE 29 DE AGOSTO DE 2019


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VII,
XI, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no Processo Administrativo nº 00400.001911/2018-89, em especial o PARECER Nº
43/2019/CGAU/AGU, de 23 de agosto de 2019, resolve expedir a presente Orientação Normativa:
O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES PRIVADAS RELACIONADAS ÀS SOLUÇÕES
ALTERNATIVAS DE DISPUTAS E CONFLITOS (ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E
NEGOCIAÇÃO) E O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES PRIVADAS RELACIONADAS
ÀCOMPLIANCESÃO INCOMPATÍVEIS COM O EXERCÍCIO DOS CARGOS DAS CARREIRAS
JURÍDICAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL E DA
PROCURADORIA-GERAL DO BANCO CENTRAL.
AOS ADVOGADOS DA UNIÃO, PROCURADORES DA FAZENDA NACIONAL,
PROCURADORES FEDERAIS, PROCURADORES DO BANCO CENTRAL DO BRASIL E
INTEGRANTES DOS QUADROS SUPLEMENTARES EM EXTINÇÃO PREVISTOS NO ART. 46
DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.229-43, DE 6 DE SETEMBRO DE 2001, QUE, NA DATA DA
PUBLICAÇÃO DESTA ORIENTAÇÃO NORMATIVA, ESTEJAM EXERCENDO AS REFERIDAS
ATIVIDADES, É ASSEGURADO O PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS, IMPRORROGÁVEL, PARA
A DESINCOMPATIBILIZAÇÃO E CESSAÇÃO DEFINITIVA DO EXERCÍCIO DAS CITADAS
ATIVIDADES INCOMPATÍVEIS.
REFERÊNCIA: art. 131 da Constituição Federal; art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993; art. 5º, inciso III da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013; art. 117, inciso XVIII, da Lei nº 8.112, de 11
de dezembro de 1990; art. 6º da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008, com redação conferida pela Lei
nº 13.328, de 29 de julho de 2016; Parecer nº 00043/2019/CGAU/AGU, de 23/08/2019, aprovado pelo
Despacho do Advogado-Geral da União nº 521, de 29 de agosto de 2019.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D. O. de 30.8.2019.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 58, DE 28 DE ABRIL DE 2020


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no exercício das competências e
atribuições prevista no artigo 4º, I, X, XI, XIII e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993, e, considerando o que consta do Processo Administrativo nº
00406.001622/2019-19, resolve expedir a presente Orientação Normativa:
O USO OFICIAL DO SISTEMA SAPIENS DEVE ESTAR ADSTRITO AO DESEMPENHO DE
ATIVIDADES FINALÍSTICAS OU ADMINISTRATIVAS DA INSTITUIÇÃO, O QUE ABRANGE A
ELABORAÇÃO E EDIÇÃO DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DE ACORDO COM AS NORMAS
VIGENTES, INCLUSIVE QUANTO À APOSIÇÃO DO BRASÃO DA REPÚBLICA E DE
CABEÇALHO E NUMERAÇÃO INDICATIVOS DOS ÓRGÃOS, UNIDADES E DE SEUS
SETORES INTERNOS, BEM COMO O REGISTRO DE TAREFAS E ATIVIDADES.
NÃO SE INCLUI NO USO OFICIAL DO SISTEMA SAPIENS, A ELABORAÇÃO E EDIÇÃO DE
DOCUMENTOS COM FINALIDADES PARTICULARES, EMPRESARIAIS, ASSOCIATIVAS OU
SINDICAIS. OS REQUERIMENTOS OU PETIÇÕES NÃO RELACIONADOS AO USO OFICIAL

172
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

DO SISTEMA SAPIENS, INCLUSIVE OS APRESENTADOS POR MEMBROS E SERVIDORES,


NÃO DEVERÃO CONTER O BRASÃO DA REPÚBLICA E OS INDICATIVOS ACIMA CITADOS,
DEVENDO SEGUIR AS REGRAS DE PROTOCOLO VIGENTES.
ESTA ORIENTAÇÃO NORMATIVA APLICA-SE NO ÂMBITO DA ADVOCACIA-GERAL DA
UNIÃO, DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL E DE DEMAIS ÓRGÃOS E ENTIDADES
FEDERAIS QUE TENHAM ANUÍDO AO USO OFICIAL DO SISTEMA SAPIENS.
INDEXAÇÃO: SISTEMA INFORMATIZADO. SAPIENS. USO OFICIAL. FINALIDADE
INSTITUCIONAL. BRASÃO DA REPÚBLICA. INDICATIVOS DOCUMENTAIS. REQUERIMENTOS E
PETIÇÕES PARTICULARES. DISCIPLINAR.
REFERÊNCIA: Art. 26 da Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971; Art. 296, § 1º, III, do Código Penal;
Portaria AGU nº 24, de 22 de janeiro de 2013; e Portaria AGU nº 125, de 30 de abril de 2014.
RENATO DE LIMA FRANÇA
DOU de 29.4.2020.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 59, DE 29 DE MAIO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00688.000717/2019-98, resolve expedir a presente orientação normativa a
todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
ACORDO ENTRE ACIONISTAS, QUE CONFIRA O CONTROLE SOCIETÁRIO DE
DETERMINADA EMPRESA A SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E EMPRESAS PÚBLICAS,
NÃO É SUFICIENTE PARA A LEGALIDADE DA CONTRATAÇÃO DIRETA DE QUE CUIDA O
ART. 24, INCISO XXIII, DA LEI Nº 8.666, DE 1993; E O ART. 29, INCISO XI, DA LEI Nº 13.303,
DE 2016; QUE DEMANDA EFETIVO CONTROLE ACIONÁRIO DA PESSOA JURÍDICA A SER
CONTRATADA POR PARTE DA ENTIDADE CONTRATANTE.
Referência: Parecer nº 16/2018/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº 92/2019/DECOR/CGU/AGU; Art. 24,
inciso XXIII, da Lei nº 8.666, de 1993; e art. 29, inciso XI, da Lei nº 13.303, de 2016.
JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR
DOU de 12.6.2020.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 60, DE 29 DE MAIO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00688.000717/2019-98, resolve expedir a presente orientação normativa a
todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
I) É FACULTATIVA A REALIZAÇÃO DE PESQUISA DE PREÇOS PARA FINS DE
PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTÍNUOS SEM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE OBRA
NOS CASOS EM QUE QUE HAJA MANIFESTAÇÃO TÉCNICA MOTIVADA NO SENTIDO DE
QUE O ÍNDICE DE REAJUSTE ADOTADO NO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO
ACOMPANHA A VARIAÇÃO DOS PREÇOS DO OBJETO CONTRATADO.
II) A PESQUISA DE PREÇOS PARA FINS DE PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA DOS
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS DE SERVIÇOS CONTÍNUOS SEM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA
DE MÃO DE OBRA É OBRIGATÓRIA NOS CASOS EM QUE NÃO FOR TECNICAMENTE
POSSÍVEL ATESTAR QUE A VARIAÇÃO DOS PREÇOS DO OBJETO CONTRATADO TENDE A
ACOMPANHAR A VARIAÇÃO DO ÍNDICE DE REAJUSTE ESTABELECIDO NO EDITAL.
Referência: Parecer nº 1/2019/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº 92/2019/DECOR/CGU/AGU; Art. 57,
inciso II, da Lei nº 8.666, de 1993.
JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR
DOU de 12.6.2020.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 61, DE 29 DE MAIO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que

173
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

consta do Processo nº 00688.000717/2019-98, resolve expedir a presente orientação normativa a


todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
A EXCLUSÃO DO REGIME TRIBUTÁRIO DO SIMPLES NACIONAL POR ATO VOLUNTÁRIO
DA CONTRATADA OU POR SUPERAÇÃO DOS LIMITES DE RECEITA BRUTA ANUAL DE QUE
CUIDA O ART. 30 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2006, NÃO ENSEJA O REEQUILÍBRIO
ECONÔMICO-FINANCEIRO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO.
Referência: Parecer nº 89/2014/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº 90/2014/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº
92/2019/FDECOR/CGU/AGU; Art. 65, inciso II, alínea "d", e § 5º, da Lei nº 8.666, de 1993; art. 3º, § 3º, e
art. 30 da Lei Complementar nº 123, de 2006.
JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR
DOU de 12.6.2020.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 62, DE 29 DE MAIO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I,
X, XI e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o
que consta do Processo nº 00688.000717/2019-98, resolve expedir a presente orientação
normativa a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº
73, de 1993:
HÁ RESPALDO JURÍDICO PARA QUE EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA
MISTA ADOTE O RITO LICITATÓRIO DE QUE CUIDA A LEI Nº 13.303, DE 2016, NAS
HIPÓTESES EM QUE ATUE COMO UNIDADE EXECUTORA NOS TERMOS DE
COMPROMISSO DE QUE CUIDA A LEI Nº 11.578, DE 2007, E NOS CONVÊNIOS E
CONTRATOS DE REPASSE PACTUADOS PARA FINS DE REPASSE DE TRANSFERÊNCIAS
VOLUNTÁRIAS.
Referência: Parecer nº 15/2019/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº 92/2019/DECOR/CGU/AGU; Art. 91 da
Lei nº 13.303, de 2016.
JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR
DOU de 12.6.2020.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 63, DE 29 DE MAIO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00688.000717/2019-98, resolve expedir a presente orientação normativa a
todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
É INDEVIDA A INCLUSÃO, NAS PLANILHAS DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS, DE
BENEFÍCIOS ESTABELECIDOS EM ACORDO OU CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
QUE ONEREM EXCLUSIVAMENTE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TOMADORA DE SERVIÇO.
Referência: Nota nº 86/2017/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº 92/2019/DECOR/CGU/AGU; Art. 611 da
Consolidação das Leis do Trabalho; Art. 6º, parágrafo único, da Instrução Normativa SEGES/MP nº 5, de 2017.
JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR
DOU de 12.6.2020.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 64, DE 29 DE MAIO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00688.000717/2019-98, resolve expedir a presente orientação normativa a
todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
I) NO ÂMBITO DO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS, AS COMPETÊNCIAS DO
PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 38 DA LEI 8.666, DE 1993; E DO ART. 11, INCISO VI, ALÍNEA
"A", DA LEI COMPLEMENTAR Nº 73, DE 1993; RELATIVAS À APROVAÇÃO DA MINUTA DE
EDITAL E CONTRATO ADMINISTRATIVO, SÃO DA EXCLUSIVA ALÇADA DA UNIDADE
CONSULTIVA QUE PRESTA ASSESSORAMENTO JURÍDICO AO ÓRGÃO GERENCIADOR DO
CERTAME.
II) O ÓRGÃO PARTICIPANTE E O ÓRGÃO NÃO PARTICIPANTE DO SISTEMA DE
REGISTRO DE PREÇOS PODERÃO SOLICITAR MANIFESTAÇÃO DAS RESPECTIVAS
CONSULTORIAS JURÍDICAS QUE LHES PRESTAM ASSESSORAMENTO ACERCA DA

174
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

JURIDICIDADE DO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO OU ADESÃO, ESPECIALMENTE NOS


CASOS EM QUE HAJA DÚVIDA DE ORDEM JURÍDICA OBJETIVAMENTE EXPOSTA.
Referência: Parecer nº 9/2015/DECOR/CGU/AGU; a Nota nº 141/2017/DECOR/CGU/AGU; Nota nº
148/2018/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº 92/2019/DECOR/CGU/AGU Art. 38, inciso VI, e parágrafo único
da Lei nº 8.666, de 1993; art. 11, inciso VI, alínea "a", da Lei Complementar nº 73, de 1993; e Art. 9º, § 4º,
do Decreto nº 7.892, de 2013.
JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR
DOU de 12.6.2020.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 29 DE MAIO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00688.000717/2019-98, resolve expedir a presente orientação normativa a
todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
A LEGALIDADE DA PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA DOS CONTRATOS
ADMINISTRATIVOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTINUADOS, DE QUE CUIDA O
INCISO II DO ART. 57 DA LEI Nº 8.666, DE 1993, DEMANDA EXPRESSA PREVISÃO NO
EDITAL E EM CLÁUSULA CONTRATUAL.
Referência: Parecer nº 28/2019/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº 92/2019/DECOR/CGU/AGU; arts.
3º,caput, 38, I e X, 40, § 2.º, III, 41, 54, § 1.º, 55, XI e 66 da Lei n.º 8.666, de 1993.
JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR
DOU de 12.6.2020.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 66, DE 29 DE MAIO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00688.000717/2019-98, resolve expedir a presente orientação normativa a
todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
HÁ RESPALDO JURÍDICO PARA EXECUÇÃO DE CONTRATO ADMINISTRATIVO POR
FILIAL DE PESSOA JURÍDICA CUJA MATRIZ PARTICIPOU DA LICITAÇÃO PÚBLICA
CORRESPONDENTE, DESDE QUE OBSERVADAS AS SEGUINTES PREMISSAS:
A) SEJA CERTIFICADA A REGULARIDADE FISCAL E TRABALHISTA DA EMPRESA MATRIZ
E DA FILIAL DA PESSOA JURÍDICA;
B) HAJA MOTIVADA AVALIAÇÃO TÉCNICA A RESPEITO DA REPERCUSSÃO TRIBUTÁRIA DA
MEDIDA NO ÂMBITO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO, DE MANEIRA QUE: B.1) NÃO SEJA
ADMITIDO QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SUPORTE PREJUÍZO NEM QUALQUER ÔNUS
FINANCEIRO ADICIONAL; B.2) SEJA ASSEGURADA A REDUÇÃO EQUITATIVA DO VALOR DO
CONTRATO ADMINISTRATIVO CASO CERTIFICADO QUE A ALTERAÇÃO IMPORTA
DIMINUIÇÃO DOS CUSTOS DISPOSTOS NA PROPOSTA DA EMPRESA CONTRATADA; E
C) A ALTERAÇÃO NO CONTRATO SE FORMALIZE MEDIANTE TERMO ADITIVO, CUJO
EXTRATO DEVE SER PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO.
Referência: Parecer nº 14/2019/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº 92/2019/DECOR/CGU/AGU.
JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR
DOU de 12.6.2020.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 67, DE 29 DE MAIO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00688.000717/2019-98, resolve expedir a presente orientação normativa a
todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
NÃO HÁ ÓBICE JURÍDICO PARA ADOÇÃO DA MODALIDADE PREGÃO PARA
CONTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA CASO O OBJETO SEJA TECNICAMENTE
CARACTERIZADO COMO SERVIÇO DE NATUREZA COMUM, NA FORMA DO PARÁGRAFO
ÚNICO DO ART. 1º DA LEI Nº 10.520, DE 2002.
Referência: Parecer nº 51/2019/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº 75/2010/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº
92/2019/DECOR/CGU/AGU; Orientação Normativa AGU nº 54; art. 1º, parágrafo único, da Lei nº 10.520, de
2002; art. 1º e 3º, inciso VIII, do Decreto nº 10.024, de 2019.

175
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR


DOU de 12.6.2020.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 68, DE 29 DE MAIO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI
e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que
consta do Processo nº 00688.000717/2019-98, resolve expedir a presente orientação normativa a
todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993:
I) A COMPRA OU LOCAÇÃO DE IMÓVEL DEVE NECESSARIAMENTE SER PRECEDIDA DE
CONSULTA SOBRE A EXISTÊNCIA DE IMÓVEL PÚBLICO DISPONÍVEL;
II) INEXISTINDO IMÓVEL PÚBLICO QUE ATENDA AOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA
A INSTALAÇÃO DO ÓRGÃO OU ENTIDADE, É RECOMENDÁVEL A PROMOÇÃO DE
CHAMAMENTO PÚBLICO PARA FINS DE PROSPECÇÃO DO MERCADO IMOBILIÁRIO;
III) CASO SOMENTE UM IMÓVEL ATENDA ÀS NECESSIDADES DA ADMINISTRAÇÃO, SERÁ
CONSTATADA A INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO, O QUE PERMITIRÁ A CONTRAÇÃO
DIRETA POR INEXIGIBILIDADE COM FUNDAMENTO NO ART. 25,CAPUT, DA LEI N.º 8.666/93;
E
IV) O ART. 24, INCISO X, DA LEI Nº 8.666, DE 1993, PODE SER APLICADO NOS CASOS
EM QUE HAJA MAIS DE UM IMÓVEL APTO À CONTRATAÇÃO, DESDE QUE: A) O IMÓVEL SE
PRESTE PARA ATENDIMENTO DAS FINALIDADES PRECÍPUAS DA ADMINISTRAÇÃO; B) AS
INSTALAÇÕES E LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL SEJAM DETERMINANTES PARA SUA
ESCOLHA; E C) O PREÇO SEJA COMPATÍVEL COM OS VALORES DE MERCADO,
CONFORME PRÉVIA AVALIAÇÃO.
Referência: Parecer nº 92/2017/DECOR/CGU/AGU; Parecer nº 92/2019/DECOR/CGU/AGU; Art. 24,
inciso X, e art. 26, da Lei nº 8.666, de 1993.
JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR
DOU de 12.6.2020.

176
NORMAS DA AGU ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

177
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

ATOS REGIMENTAIS

178
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

179
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

ATO REGIMENTAL Nº 3, DE 10 DE ABRIL DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º, inciso
I, e 45, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e art. 8º-F, da Lei nº 9.028, de 12
de abril de 1995,
R E S O L V E:
Art. 1º Editar o presente Ato, dispondo sobre a competência, a estrutura e o funcionamento dos
Núcleos de Assessoramento Jurídico, bem como as atribuições de seus titulares e demais dirigentes.
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E DA COMPETÊNCIA
Art. 2º Os Núcleos de Assessoramento Jurídico são órgãos integrantes da Consultoria-Geral da
União, coordenados pelo Departamento de Orientação e Coordenação de Órgãos Jurídicos, e têm
como titular Coordenador-Geral.
Parágrafo único. O Coordenador-Geral é nomeado, em comissão, pelo Advogado-Geral da
União, dentre bacharéis em Direito de elevado saber jurídico e reconhecida idoneidade.
Art. 3º (Revogado pelo Ato Regimental nº 5, de 27.9.2007)
Art. 4º (Revogado pelo Ato Regimental nº 5, de 27.9.2007)
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA
Art. 5º Os Núcleos de Assessoramento Jurídico têm a seguinte estrutura organizacional:
I – Coordenador-Geral;
II – Coordenações, quando se tratar de Núcleos de grande ou médio porte;
III – Divisão de Apoio, quando se tratar de Núcleo de grande porte; Serviço de Apoio, quando
de médio porte; ou Setor de Apoio, quando de pequeno porte.
Parágrafo único. Incumbe ao Consultor-Geral da União classificar os Núcleos de
Assessoramento Jurídico quanto ao porte.
Art. 6º O Núcleo de Assessoramento Jurídico é dirigido por Coordenador-Geral, as Coordenações
por Coordenador, as Divisões, Serviços e Setores por Chefe, todos nomeados em comissão.
CAPÍTULO III
DO FUNCIONAMENTO
Art. 7º Ao Coordenador-Geral incumbe, especialmente:
I – planejar, dirigir, coordenar, supervisionar, orientar, controlar e avaliar as atividades
desenvolvidas pelo Núcleo de Assessoramento Jurídico; e
II – zelar pela observância das orientações normativas, firmadas pela Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. O Coordenador-Geral do Núcleo de Assessoramento Jurídico, no interesse do
serviço, pode atribuir encargos e atividades às unidades técnicas e aos servidores sob sua
supervisão, bem assim redistribuir trabalhos, de modo a evitar acúmulo de serviço ou perda de
prazos.
Art. 8º Aos Coordenadores incumbe:
I – emitir pronunciamento a respeito de assuntos atinentes à sua área de atuação; e
II – planejar, coordenar, orientar e praticar atos de administração necessários à execução das
atividades das respectivas unidades.
Art. 9º Aos Chefes de Divisão, de Serviço e de Setor incumbe:
I – emitir pronunciamento a respeito de assuntos atinentes à sua área de atuação; e
II – elaborar e executar as atividades que lhe forem cometidas.
Art. 10. Aos Assistentes Jurídicos e demais servidores incumbe assessorar, orientar e executar
as atividades conforme as atribuições das respectivas unidades onde se encontram em exercício
e atender a outros encargos que lhes forem cometidos pelo Coordenador-Geral.
Art. 11. Cabe ao Coordenador-Geral designar, previamente, o seu substituto eventual.
Art. 12. Os Coordenadores são substituídos, em suas faltas e impedimentos legais, por
servidores por eles indicados e aprovados pelo Coordenador-Geral.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 13. Os expedientes e as consultas, que são encaminhados ao Núcleo de Assessoramento
Jurídico pelos dirigentes dos órgãos assessorados ou por servidores que tenham designado,
devem conter elementos suficientes para a sua compreensão.

180
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

Parágrafo único. O Coordenador-Geral do Núcleo pode solicitar a complementação dos processos


insuficientemente preparados, submetidos ao exame do Núcleo de Assessoramento Jurídico.
Art. 14. Até que estejam definitivamente estruturados, os Núcleos de Assessoramento Jurídico,
para o desempenho de suas atividades, podem valer-se de pessoal, de recursos materiais e de
serviços dos órgãos locais da Advocacia-Geral da União.
Art. 15. O Coordenador-Geral do Núcleo de Assessoramento Jurídico pode expedir instruções
complementares a este Ato Regimental, observadas as diretrizes adotadas pela Consultoria-Geral
da União.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 25.4.2002.

ATO REGIMENTAL Nº 5, DE 19 DE JUNHO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4°, inciso
I, e 45, caput e § 1°, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e arts. 8º-D, § 5°, e
8º-E, parágrafo único, da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, resolve:
Editar o presente Ato Regimental, dispondo sobre a competência, a estrutura e o
funcionamento da Procuradoria-Geral da União, bem como as atribuições de seu titular e demais
dirigentes.
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E DA COMPETÊNCIA
Art. 1º A Procuradoria-Geral da União, órgão de direção superior da Advocacia-Geral da União, direta
e imediatamente subordinada ao Chefe da Instituição, tem como titular o Procurador-Geral da União.
Parágrafo único. O Procurador-Geral da União, cargo de natureza especial, é nomeado, em
comissão, pelo Presidente da República, dentre bacharéis em Direito de elevado saber jurídico e
reconhecida idoneidade.
Art. 2º Compete à Procuradoria-Geral da União:
I  promover a defesa da União perante os tribunais superiores;
II – supervisionar, orientar e acompanhar a atuação das Procuradorias Regionais, das
Procuradorias da União nos Estados e no Distrito Federal e das Procuradorias Seccionais da
União;
III  assistir o Advogado-Geral da União nas causas de interesse da União, em qualquer juízo
ou tribunal, fornecendo-lhe os subsídios necessários à sua intervenção em feitos judiciais;
IV  oferecer ao Advogado-Geral da União subsídios para a formulação de políticas e diretrizes
da Instituição;
V  acompanhar e opinar sobre a atuação contenciosa dos órgãos jurídicos das autarquias e
fundações públicas;
VI  avaliar a conveniência e, se for o caso, sugerir a assunção da representação judicial de
autarquias e fundações públicas, fornecendo ao Advogado-Geral da União as informações
necessárias à tomada de decisões;
VII  promover o acompanhamento especial de processos considerados relevantes para a
União, desenvolvendo estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas.
Art. 3º Incumbe ao Procurador-Geral da União:
I dirigir e representar a Procuradoria-Geral da União;
II  representar judicialmente a União perante os Tribunais Superiores, na forma da lei;
III  orientar e supervisionar a atuação dos Órgãos da Procuradoria-Geral da União, zelando
pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
IV – integrar o Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, como Membro nato;
V  participar, em conjunto com os titulares dos demais órgãos da Advocacia-Geral da União,
da formulação de políticas e estratégias da Instituição;
VI  desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégicas específicas da
Procuradoria-Geral da União, assegurando o alcance de objetivos e metas do Órgão, consoante
as diretrizes aprovadas para a Advocacia-Geral da União;
VII  determinar o desenvolvimento e aprovar estudos, análises e diagnósticos jurídicos
elaborados no âmbito da Procuradoria-Geral;
VIII  dirigir, coordenar e controlar as unidades administrativas subordinadas, promovendo a
solução de eventuais divergências;

181
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

IX  propor ao Advogado-Geral da União a estrutura e a competência dos órgãos jurídicos


centralizados e descentralizados;
X  gerir os recursos humanos, materiais e tecnológicos do órgão;
XI  definir os critérios de classificação dos órgãos jurídicos descentralizados.
XII  propor ao Advogado-Geral da União que, de ofício ou mediante solicitação, a Advocacia-
Geral da União assuma, por suas Procuradorias, temporária e excepcionalmente, a representação
judicial de autarquia ou de fundação pública, nas hipóteses e condições do art. 11-A da Lei nº
9.028, de 12 de abril de 1995;
XIII  propor, ao Advogado-Geral da União que, de ofício ou atendendo a solicitação de
autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista ou empresa pública federal, promova a
intervenção prevista no art. 5º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, ou a avocação, integração
ou coordenação dos trabalhos em sede judicial ou extrajudicial, a cargo de órgão jurídico das
referidas entidades, nos termos do art. 8º-C da Lei nº 9.028, de 1995;
XIV  indicar ao Advogado-Geral da União nome para ocupar a chefia das Procuradorias
Regionais, das Procuradorias da União nos Estados e no Distrito Federal e das Procuradorias
Seccionais;
XV  (Revogado pelo Ato Regimental nº 1, de 2.7.2008 – D. O. de 3.7.2008)
XVI  propor ao Advogado-Geral da União a lotação e distribuição dos Advogados da União;
XVII  propor, com a finalidade de suprir deficiências ocasionais de órgãos jurídicos vinculados
à Advocacia-Geral da União, a prestação de colaboração temporária por membros efetivos da
Advocacia-Geral da União, Procuradores Autárquicos, Assistentes Jurídicos e Advogados de
outras entidades, nos termos da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XVIII  propor à Corregedoria-Geral da Advocacia-Geral da União a promoção de correições
extraordinárias nas Procuradorias da União e em órgãos jurídicos vinculados, nos termos do art.
6º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993;
XIX  indicar servidores em exercício na Procuradoria-Geral da União para representá-lo em reuniões
e grupos de trabalho, atribuir-lhes serviço, missão ou estudo em qualquer parte do território nacional;
XX  submeter ao Advogado-Geral da União a nomeação dos titulares de cargos em comissão
e funções de confiança da Procuradoria-Geral da União;
XXI  designar servidores para o exercício de funções no âmbito da Procuradoria-Geral da União;
XXII  propor ao Advogado-Geral da União:
a) a lotação ou o exercício, na Procuradoria-Geral da União, de membros e servidores da
Instituição, necessários ao seu regular funcionamento;
b) a requisição, a órgão ou ente federal, de servidor, para ter exercício na Procuradoria-Geral
da União;
XXIII  proferir decisão nas sindicâncias e nos processos disciplinares desenvolvidos pela
Procuradoria-Geral da União, nas hipóteses do inciso III do art. 141 da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990;
XXIV  aprovar os trabalhos elaborados no âmbito da Procuradoria-Geral da União e submeter ao
Advogado-Geral da União a decisão sobre a conveniência e a forma de sua publicação ou divulgação;
XXV  criar grupos especiais para a análise de temas estratégicos;
XXVI  atuar, por designação do Advogado-Geral da União, mediante sustentação oral, em
processos do Supremo Tribunal Federal em que a Procuradoria-Geral ou qualquer de suas
procuradorias tenham atuado em instâncias inferiores e em outros casos;
XXVII  desempenhar outras atividades por determinação do Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. O Procurador-Geral da União pode atuar perante quaisquer juízos de segunda
e primeira instâncias.
Art. 4º Ao Procurador-Geral da União é facultado requisitar aos órgãos e entidades da
Administração Federal quaisquer subsídios que se façam necessários à sua atuação, aplicando-
se à hipótese o art. 4º da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA
Art. 5° Integram a Procuradoria-Geral da União:
I  as Procuradorias Regionais da União;
II  as Procuradorias da União nos Estados e no Distrito Federal;
III  as Procuradorias Seccionais da União; e

182
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

IV  as seguintes unidades administrativas:


a) Gabinete do Procurador-Geral da União;
b) Departamento de Assuntos Militares e de Pessoal Estatutário; (Redação dada pelo Ato Regimental nº
7, de 11.10.2007)
c) Departamento Trabalhista; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
d) Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa; (Redação dada pelo Ato
Regimental nº 7, de 11.10.2007)
e) Departamento Internacional; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 1, de 1º de abril de 2005)
f) Departamento de Estudos Jurídicos e Contencioso Eleitoral; (Redação dada pelo Ato Regimental
nº 7, de 11.10.2007)
g) Departamento de Cálculos e Perícias;
h) Departamento de Serviço Público. (NR) (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
Art. 6° Compete ao Gabinete do Procurador-Geral da União:
I – prestar apoio direto ao Procurador-Geral da União, no desempenho de suas atribuições;
II – coordenar e acompanhar estudos especiais desenvolvidos no âmbito da Procuradoria-
Geral da União e de seus Órgãos subordinados;
III – cuidar da correspondência do Procurador-Geral, sua representação e relações públicas;
IV – organizar a agenda, a pauta de audiências e as viagens do Procurador-Geral;
V – cuidar da correspondência do Procurador-Geral, e manter atualizado o seu arquivo pessoal;
VI – planejar, coordenar e supervisionar o desenvolvimento das atividades de comunicação
social, bem como a divulgação das matérias relacionadas com a área de atuação da
Procuradoria-Geral da União;
VII – providenciar a publicação oficial e a divulgação das matérias relacionadas à atuação da
Procuradoria-Geral, e encarregar-se do cerimonial; e
VIII – desenvolver outras atividades que lhe sejam atribuídas pelo Procurador-Geral da União.
Parágrafo único. Integram o Gabinete do Procurador-Geral da União:
I - A Assessoria de Informações Estratégicas, à qual incumbe: (Redação dada pelo Ato Regimental
nº 7, de 11.10.2007)
a) prestar assessoramento técnico ao procurador-Geral da União na coleta de dados e
tratamento de informações, sugerindo estratégias e oferecendo subsídios para a tomada de
decisões; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
b) implementar o estabelecimento de indicadores de desempenho, fazer o seu monitoramento,
elaborar os relatórios de resultados e fornecer subsídios ao Procurador-Geral da União, para a
tomada de decisões gerenciais; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
c) manter estreita articulação com as demais unidades estratégicas da Advocacia-Geral da União,
objetivando harmonização no trato das informações; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
d) desenvolver outras atividades julgadas estratégicas e correlacionadas à otimização dos
objetivos institucionais; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
II - a Coordenação-Geral da Secretaria judiciárias, à qual incumbe: (Redação dada pelo Ato
Regimental nº 7, de 11.10.2007)
a) a planejar, supervisionar, coordenar, orientar e avaliar as atividades de recebimento, análise,
triagem e encaminhamento de mandados de intimações ao Procurador-Geral da União, a distribuição
destas e dos processos administrativos aos advogados dos Departamentos competentes,
promovendo o pertinente cadastramento e a atualização da base de dados dos sistemas de controle
de ações, de modo a permitir o efetivo acompanhamento de prazos processuais e a tramitação interna
de autos judiciais e dos processos administrativos; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
b) zelar pela fidedignidade e qualidade das informações registradas e estabelecer procedimentos
no uso do Sistema Integrado de Controle de Ações da União, bem como nas atividades relacionadas
à emissão de relatórios gerenciais para o acompanhamento, avaliação e planejamento estratégico da
atuação da Procuradoria-Geral da União; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
c) garantir a celeridade necessária na execução das diligências junto aos Tribunais Superiores,
bem como recepcionar, atualizar e arquivar os dossiês auxiliares com as peças produzidas pelos
advogados, os processos administrativos e as notas internas, tramitando-os aos advogados
sempre que solicitado. (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)

183
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

III  a Coordenação-Geral de Planejamento e Administração, incumbida de planejar, dirigir,


coordenar, supervisionar e orientar a execução das atividades de apoio técnico-administrativo
direto à atividade finalística da Procuradoria-Geral da União.
IV - a Coordenação-Geral de Gabinete, incumbida de coordenar, supervisionar e orientar as
atividades de cadastramentos, recebimento, encaminhamento, triagem e distribuição dos
processos administrativos às unidades competentes, controlar os prazos e o arquivo de
pendências, bem como prestar auxílio direto, no que for pertinente, ao Procurador-Geral da União,
ao seu substituto e à chefia de gabinete, especialmente no preparo e na padronização dos
expedientes a serem encaminhados. (NR) (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
Art. 7º São competências comuns aos Departamentos, em sua área de atuação: (Redação dada
pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
I  definir estratégia e elaborar tese de defesa da União, com vistas ao alcance dos objetivos propostos;
II  oferecer subsídios aos órgãos da Procuradoria-Geral da União em assuntos de sua
competência, buscando manter a compatibilidade das teses na defesa dos interesses da União;
III  acompanhar a jurisprudência dos tribunais em sua área de atuação;
IV  responder pela análise de procedimentos disciplinares relacionados a perdas de prazo ou
condução técnica, nos processos sob sua supervisão;
V - assistir ao Procurador-Geral da União nas ações, recursos e quaisquer processos em que
lhes caiba atuar perante os Tribunais Superiores; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
VI - acompanhar os processos e coordenar a elaboração das peças que se fizerem
necessárias às manifestações do Procurador-Geral da União nos processos de competência dos
Tribunais Superiores; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
VII - assistir ao Procurador-Geral da União no exame de questões específicas relativas a
processos de sua competência; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
VIII - elaborar estudos e teses jurídicas, em parceria com os demais órgãos e unidades da
Procuradoria-Geral da União, bem como analisar e sugerir a edição de atos normativos tendentes ao
aperfeiçoamento da atuação da PGU e suas unidades; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de
11.10.2007)
IX - assistir ao Procurador-Geral da União na supervisão, coordenação e orientação da atuação
das Procuradorias Regionais, Estaduais e Seccionais da União; (Redação dada pelo Ato Regimental nº
7, de 11.10.2007)
X - promover o acompanhamento específico no tocante às ações judiciais relevantes; (Redação
dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
XI - requisitar informações junto aos órgãos e entidades da Administração Pública, para
subsidiar a atuação do respectivo Departamento da Procuradoria-Geral da União; e (Redação dada
pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
XII - atuar na análise de propostas de acordos judiciais e extrajudiciais. (NR) (Redação dada pelo
Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
Art. 8° Compete especialmente:
I - Ao Departamento de Assuntos Militares e de Pessoal Estatutário: (Redação dada pelo Ato
Regimental nº 7, de 11.10.2007)
a) atuar perante os Tribunais Superiores nas demandas pertinentes a assuntos militares;
(Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
b) atuar perante os Tribunais Superiores nas matérias relativas ao direito de pessoal
estatutário; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
II - ao Departamento Trabalhista: (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
a) atuar nas demandas em tramitação junto ao Tribunal Superior do Trabalho; (Redação dada
pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
b) atuar perante o Tribunal Superior do Trabalho na análise de precatórios e requisições de
pequeno valor, principalmente nos aspectos jurídicos; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de
11.10.2007)
III - Ao Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa: (Redação dada pelo Ato
Regimental nº 7, de 11.10.2007)
a) atuar perante os Tribunais Superiores nas demandas que tenham por objeto questão afeta à
probidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio imobiliário, mobiliário, histórico e
paisagístico da União ou a ser incorporado: (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
b) atuar perante os Tribunais Superiores nas ações desapropriatórias, demolitórias,
possessórias, reivindicatórias, de demarcação de terras indígenas, de remanescentes de

184
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

quilombos, de cobrança de créditos, inclusive os apurados pelo Tribunal de Contas da União;


(Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
c) atuar perante os Tribunais Superiores na análise de créditos e nas propostas de
parcelamento, incluindo a execução de créditos do Tribunal de Contas da União, no âmbito da
justiça comum; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
d) atuar na análise de precatórios e requisições de pequeno valor, principalmente nos aspectos
jurídicos, no âmbito da Justiça comum; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
IV - Ao Departamento Internacional:(Redação dada pelo Ato Regimental nº 1, de 23.10.2014)
a) exercer a representação da União perante os TribunaisSuperiores nas matérias de direito
internacional;(Redação dada pelo Ato Regimental nº 1, de 23.10.2014)
b) planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativasà representação judicial da União
perante os órgãos judiciáriosbrasileiros nas matérias de direito internacional; (Redação dada pelo Ato
Regimental nº 1, de 23.10.2014)
c) atuar junto aos órgãos competentes para a execução de pedidosde cooperação jurídica
internacional de interesse da União;(Redação dada pelo Ato Regimental nº 1, de 23.10.2014)
d) assistir juridicamente a União em controvérsias em foro estrangeiro ou internacional, inclusive
quanto à celebração de acordos e à análise de suas decisões com vistas à definição de sua força
executória e da repartição de competências para o seu cumprimento, sem prejuízo das competências
do Ministério das Relações Exteriores;(Redação dada pelo Ato Regimental nº 1, de 23.10.2014)
e) manter relações com instituições estrangeiras ou internacionais responsáveis pela
representação do Estado em juízo, inclusive para a adoção de medidas de cooperação mútua na
defesa dos Estados soberanos em suas respectivas jurisdições e em foros internacionais, sem
prejuízo das competências da Escola da Advocacia-Geral da União. (Incluída pelo Ato Regimental nº 3, de
14.11.2016)
V - ao Departamento de Estudos Jurídicos e Contencioso Eleitoral: (Redação dada pelo Ato
Regimental nº 7, de 11.10.2007)
a) assessorar ao Procurador-Geral da União nos assuntos jurídicos e institucionais por ele
designados; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
b) atuar perante o Tribunal Superior Eleitoral em matéria eleitoral; (Redação dada pelo Ato
Regimental nº 7, de 11.10.2007)
c) promover a consolidação de dados gerenciais fornecidos pelos demais Departamentos
referentes à atuação da Procuradoria-Geral da União, no tocante às ações relevantes; (Redação
dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
d) promover a uniformização da atuação das unidades da Procuradoria-Geral da União nas
questões processuais, inclusive relativas aos juizados especiais federais; (Redação dada pelo Ato
Regimental nº 7, de 11.10.2007)
VI – ao Departamento de Cálculos e Perícias: realizar, rever e acompanhar os trabalhos
técnicos, de cálculos e perícias, inclusive de precatórios, e supervisionar e coordenar os trabalhos
de cálculos e perícias das unidades descentralizadas.
VII - Ao Departamento de Serviço Público: (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
a) atuar na defesa da União perante os Tribunais Superiores nas matérias de direitos sociais,
de direito econômico e infraestrutura; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
b) atuar na defesa da União perante os Tribunais Superiores nas matérias não arroladas dentre
as competências dos demais Departamentos. (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
§ 1º Integram o Departamento de Assuntos Militares e Pessoal Estatutário, a Coordenação-
Geral de Assuntos Militares e a Coordenação-Geral de Servidores Estatutários. (Redação dada pelo
Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
§ 2º Integram o Departamento Trabalhista, a Coordenação-Geral de ações relativas a
Empregados de Entidades Extintas e a Coordenação-Geral de ações relativas a outras
controvérsias decorrentes de relação de trabalho e de aplicação de penalidades administrativas.
(Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
§ 3º Integram o Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa, a
Coordenação-Geral de Defesa do Patrimônio Público e Meio Ambiente, a Coordenação-Geral de
Defesa da Probidade Administrativa e a Coordenação-Geral de Créditos e Precatórios. (Redação
dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)

185
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

§ 4º Integram o Departamento Internacional: a Coordenação-Geral de Direito Internacional e a


Coordenação-Geral de Ações e Controvérsias em Foro Estrangeiro; (Redação dada pelo Ato
Regimental nº 1, de 1º de abril de 2005)
§ 5º Integram o Departamento de Estudos Jurídicos e Contencioso Eleitoral, a Coordenação-
Geral de Estudos Jurídicos e a Coordenação-Geral de Assuntos Institucionais e Direito Eleitoral.
(Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
§ 6° Integram o Departamento de Cálculos e Perícias, a Coordenação-Geral de Cálculos e a
Coordenação-Geral de Perícias.
§ 7º Integram o Departamento de Serviço Público, a Coordenação-Geral de Direito Econômico
e Infra-estrutura, a Coordenação-Geral de Direitos Sociais e a Coordenação-Geral de Direito
Administrativo. (NR) (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
CAPÍTULO III
DAS PROCURADORIAS REGIONAIS DA UNIÃO
Art. 9° As Procuradorias Regionais da União, órgãos de execução da Advocacia-Geral da
União, integrantes da estrutura da Procuradoria-Geral da União, subordinam-se diretamente ao
Procurador-Geral da União.
Parágrafo único. As Procuradorias Regionais da União são dirigidas por Procuradores
Regionais nomeados pelo Presidente da República, por indicação do Advogado-Geral da União,
entre integrantes da carreira de Advogado da União de elevado saber jurídico e reconhecida
idoneidade. NR (Redação dada pelo Ato Regimental nº 4, de 16.12.2009)
Art. 10. Compete às Procuradorias Regionais da União:
I  exercer a representação judicial da União perante os Tribunais Regionais Federais,
Tribunais Regionais do Trabalho, Tribunal Regional Eleitoral e Tribunais de Justiça, ou em
qualquer outro juízo de grau inferior, na forma da lei;
II  supervisionar, orientar e acompanhar a atuação processual nas Procuradorias da União
sob a sua coordenação;
III  assistir o Procurador-Geral da União nas causas de interesse da União, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua intervenção em feitos;
IV  oferecer ao Procurador-Geral da União subsídios para a formulação de políticas e
diretrizes da Instituição;
V – quando for o caso, acompanhar e opinar sobre a atuação contenciosa dos órgãos jurídicos
das autarquias e fundações públicas;
VI  promover o acompanhamento especial de processos considerados relevantes para a
União, desenvolvendo estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas.
Parágrafo único. Integram as Procuradorias Regionais da União, o Gabinete do procurador
Regional da União, a Assessoria de Informações Estratégicas, o Núcleo de Cálculos e Perícias, a
Coordenação-Geral Operacional à Área Jurídica, a Coordenação Administrativa, a Coordenação-
Geral Jurídica, a Coordenação de Defesa do Patrimônio e da Probidade Administrativa, dentre outras
que sejam instituídas pelo Procurador-Geral da União. (NR) (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de
11.10.2007)
Art. 11. Incumbe aos Procuradores Regionais da União:
I  dirigir a respectiva Procuradoria Regional;
II  representar judicialmente a União perante os Tribunais Regionais da Justiça Federal,
comum, especializada e Tribunais de Justiça Estadual;
III  desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Procuradoria
Regional da União, consoante as diretrizes aprovadas para a Advocacia-Geral da União;
IV  assegurar o alcance de objetivos e metas da Procuradoria, zelando pela qualidade dos
serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
V - decidir, no âmbito de sua competência, sobre proposta de ajuizamento de ações civis públicas
e ações de improbidade, bem como a intervenção da União nessas ações e nas populares, nos
termos da regulamentação do Procurador-Geral da União; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de
11.10.2007)
VI  assistir o Procurador-Geral da União nas causas de interesse da União, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua intervenção em feitos judiciais;
VII  determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir
orientações técnico-jurídicas no âmbito da Procuradoria;

186
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

VIII  dirigir, controlar e coordenar as unidades subordinadas, bem como gerir os recursos
humanos, materiais e tecnológicos da Procuradoria;
IX  submeter ao Procurador-Geral da União proposta de alteração da estrutura organizacional
da Procuradoria, bem como avaliar proposta de alteração da estrutura dos órgãos jurídicos sob
sua coordenação;
X  orientar tecnicamente e promover solução de eventuais divergências e controvérsias entre
órgãos jurídicos sob sua coordenação;
XI  examinar as solicitações de representação de agentes políticos e servidores públicos, em juízo,
na forma da legislação específica, submetendo-as ao Procurador-Geral da União, quando necessário;
XII  examinar, aprovar e determinar a elaboração de pedidos de suspensão de execução de
provimento liminar ou de medidas de eficácia judicial equivalente;
XIII  elaborar relatórios de resultados, considerados os indicadores de desempenho
estabelecidos, e submeter ao Procurador-Geral;
XIV  manter estreita articulação com as unidades estratégicas da Advocacia-Geral da União,
objetivando sincronia na atuação jurídica;
XV - firmar, de acordo com a regulamentação do Procurador-Geral da União, termos de
ajustamento de conduta nas lides que envolvam interesse público da União. (NR) (Redação dada
pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
§ 1° Os Procuradores Regionais da União podem atuar perante os juízos de primeira instância
no âmbito das Procuradorias sob sua coordenação.
§ 2° Aos Procuradores Regionais da União é facultado requisitar aos órgãos e entidades da
Administração Federal quaisquer subsídios que se façam necessários à sua atuação, aplicando-
se à hipótese o art. 4º da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
CAPÍTULO IV
DAS PROCURADORIAS DA UNIÃO NOS ESTADOS E NO DISTRITO FEDERAL
Art. 12. As Procuradorias da União nos Estados e no Distrito Federal, órgãos de execução da
Advocacia-Geral da União, integrantes da estrutura da Procuradoria-Geral da União, subordinam-se
diretamente ao Procurador-Geral da União e são coordenadas pelas respectivas Procuradorias
Regionais.
Parágrafo único. As Procuradorias da União são dirigidas por Procuradores-Chefes nomeados
pelo Advogado-Geral da União, por delegação do Presidente da República, entre integrantes da
carreira de Advogado da União de elevado saber jurídico e reconhecida idoneidade. NR (Redação
dada pelo Ato Regimental nº 4, de 16.12.2009)
Art. 13. Compete às Procuradorias da União:
I  promover a representação judicial da União perante a primeira instância da Justiça Federal,
da Justiça do Trabalho, da Justiça Eleitoral e da Justiça Estadual, bem como perante os Tribunais
de Justiça e Tribunais Regionais do Trabalho, sediados em sua área de atuação;
II  supervisionar, orientar e acompanhar a atuação processual de suas Procuradorias Seccionais;
III  assistir o Procurador-Geral da União nas causas de interesse da União, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua intervenção em feitos judiciais;
IV  oferecer ao Procurador-Geral da União da União subsídios para a formulação de políticas
e diretrizes da Instituição;
V  quando for o caso, acompanhar e opinar sobre a atuação contenciosa dos órgãos jurídicos
das autarquias e fundações públicas;
VI  promover o acompanhamento especial de processos considerados relevantes para a
União, desenvolvendo estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas.
§ 1° As Procuradorias da União classificam-se, segundo o volume de trabalho, a conveniência
e necessidade dos serviços, nos Padrões "A", "B" e "C”.
§ 2° A classificação das Procuradorias da União, de competência do Procurador-Geral da União,
será revista a cada dois anos, com base em levantamentos realizados pela Procuradoria-Geral.
§ 3° Integram as Procuradorias da União:
I  do Padrão "A": Gabinete, Assessoria de Informações Estratégicas, Coordenação, Divisões e
Serviços e Núcleo;
II  do Padrão "B": Gabinete, Assessoria de Informações Estratégicas, Divisão, Serviços,
Setores e Núcleo; e
III  do Padrão "C": Gabinete, Assessoria de Informações Estratégicas, Serviço, Setores e Núcleos.
Art. 14. Incumbe aos Procuradores-Chefes da União:

187
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

I  dirigir a respectiva Procuradoria da União;


II  representar judicialmente a União perante a primeira instância Justiça Federal, da Justiça
do Trabalho, da Justiça Eleitoral e da Justiça Estadual, bem como perante os Tribunais de Justiça
e Tribunais Regionais do Trabalho, sediados em sua área de atuação;
III  coordenar e supervisionar a atuação judicial da União no âmbito da Procuradoria da União;
IV  desenvolver, implantar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da
Procuradoria da União;
V  assegurar o alcance de objetivos e metas do órgão, zelando pela qualidade dos serviços
desenvolvidos no âmbito institucional;
VI - decidir sobre proposta de ajuizamento de ações civis públicas e ações de improbidade,
bem como a intervenção da União nessas ações e nas populares, nos termos da regulamentação
do Procurador-Geral da União; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
VII  determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir
orientações técnico-jurídicas no âmbito da Procuradoria;
VIII  dirigir, controlar e coordenar as unidades da Procuradoria, bem como gerir os recursos
humanos, materiais e tecnológicos;
IX  submeter ao Procurador-Geral da União eventual proposta de alteração na estrutura
organizacional da Procuradoria, bem como avaliar proposta de alteração da estrutura de suas
respectivas Procuradorias Seccionais;
X  promover solução de divergências entre órgãos jurídicos da Procuradoria da União;
XI  examinar as solicitações de representação de agentes políticos em juízo, submetendo-as
ao Procurador-Geral da União, quando necessário;
XII  elaborar relatórios de resultados, considerados os indicadores de desempenho
estabelecidos, e submeter ao Procurador-Geral;
XIII  manter estreita articulação com as unidades estratégicas da Advocacia-Geral da União,
objetivando sincronia na atuação jurídica;
XIV - firmar, de acordo com a regulamentação do Procurador-Geral da União, termos de
ajustamento de conduta nas lides que envolvam interesse público da União. (NR) (Redação dada
pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
§ 1° Os Procuradores-Chefes podem atuar perante os juízos de primeira instância situados nas
áreas de competência das respectivas Procuradorias Seccionais.
§ 2° Aos Procuradores-Chefes é facultado requisitar aos órgãos e entidades da Administração
Federal quaisquer subsídios que se façam necessários à sua atuação, aplicando-se à hipótese o
art. 4º da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
SEÇÃO ÚNICA
DAS PROCURADORIAS SECCIONAIS DA UNIÃO
Art. 15. As Procuradorias Seccionais da União, órgãos da execução da Advocacia-Geral da
União, integrantes das Procuradorias da União, subordinam-se diretamente a estas.
Parágrafo único. As Procuradorias Seccionais da União são dirigidas por Procuradores-
Seccionais nomeados pelo Advogado-Geral da União, por delegação do Presidente da República,
entre integrantes da carreira de Advogado da União de elevado saber jurídico e reconhecida
idoneidade. NR (Redação dada pelo Ato Regimental nº 4, de 16.12.2009)
Art. 16. Compete às Procuradorias Seccionais da União na sua área de atuação:
I  promover a representação judicial da União perante a primeira instância da Justiça Federal,
comum, especializada e Justiça Estadual, e, quando for o caso, no Tribunal Regional do Trabalho,
nos termos da lei;
II  supervisionar, orientar e acompanhar a atuação processual na Procuradoria;
III  assistir o Procurador-Chefe da União nas causas de interesse da União, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua intervenção em feitos judiciais;
IV  oferecer ao Procurador-Chefe da União subsídios para a formulação de políticas e
diretrizes da Instituição;
V – quando for o caso, acompanhar e opinar sobre a atuação contenciosa dos órgãos jurídicos
das autarquias e fundações públicas;
VI  promover o acompanhamento especial de processos considerados relevantes para a
União, desenvolvendo estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas;
VII  elaborar relatórios de resultados, considerados os indicadores de desempenho
estabelecidos, e submeter ao Procurador-Chefe.
188
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

§ 1° As Procuradorias Seccionais da União classificam-se, segundo o volume de trabalho, a


conveniência e necessidade dos serviços, nos Padrões "A", "B" e "C”.
§ 2° A classificação das Procuradorias Seccionais da União, de competência do Procurador-Geral da
União, será revista a cada cinco anos, com base em levantamentos realizados pela Procuradoria-Geral.
§ 3° Integram as Procuradorias Seccionais da União Serviços, Setores e Núcleos.
Art. 17. Incumbe aos Procuradores Seccionais da União, na sua área de atuação:
I  dirigir a respectiva Procuradoria Seccional;
II  representar judicialmente a União perante a primeira instância da Justiça Federal, comum,
especializada, Justiça Estadual, e quando for o caso, no Tribunal Regional do Trabalho, nos termos da
lei;
III  coordenar e supervisionar a atuação judicial da União no âmbito da Procuradoria Seccional;
IV  desenvolver, implantar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da
Procuradoria Seccional;
V  assegurar o alcance de objetivos e metas do órgão, zelando pela qualidade dos serviços
desenvolvidos no âmbito institucional;
VI - submeter ao Procurador-Geral, Regional ou ao Procurador-Chefe da União que possuir a
atribuição para decidir, nos termos da regulamentação do Procurador-Geral da União, as
propostas de: (Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
a) ajuizamento de ações civis públicas e de improbidade;
b) intervenção da União nas ações civis públicas, de improbidade e nas populares; (Redação
dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
c) termos de ajustamento de conduta nas lides que envolvam interesse público da União;
(Redação dada pelo Ato Regimental nº 7, de 11.10.2007)
VII  determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir
orientações técnico-jurídicas no âmbito da Procuradoria;
VIII  dirigir, controlar e coordenar as unidades jurídicas da Procuradoria, bem como gerir os
recursos humanos, materiais e tecnológicos;
IX  submeter ao Procurador-Chefe da União eventual proposta de alteração na estrutura
organizacional da Procuradoria;
X  promover solução de divergências entre as unidades da Procuradoria;
XI  examinar as solicitações de representação de agentes políticos em juízo, submetendo-as
ao Procurador-Chefe da União, quando necessário;
XII  responder pela elaboração de estudos, análises, diagnósticos jurídicos, acompanhando a
jurisprudência e sugerindo estratégias de defesa judicial da União, responsabilizando-se pela
organização, manutenção e divulgação do banco de petições da Procuradoria;
XIII  elaborar relatórios de resultados, considerados os indicadores de desempenho
estabelecidos, e submeter ao Procurador-Chefe;
XIV  manter estreita articulação com as unidades estratégicas da Advocacia-Geral da União,
objetivando sincronia na atuação jurídica.
Parágrafo único. Aos Procuradores Seccionais é facultado requisitar aos órgãos e entidades da
Administração Federal quaisquer subsídios que se façam necessários à sua atuação, aplicando-
se à hipótese o art. 4º da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 18. As competências atribuídas às Procuradorias da União que tenham sido absorvidas por
Procuradorias Regionais da União passam às respectivas Procuradorias Regionais e as
atribuições dos Procuradores-Chefes das Procuradorias absorvidas serão exercidas pelos
respectivos Procuradores Regionais.
Parágrafo único. As Procuradorias Seccionais de Procuradoria da União que tenha sido
absorvida por Procuradoria Regional passam a integrar a respectiva Procuradoria Regional.
Art. 19. Enquanto perdurar o prazo prorrogado pelo art. 5° da Medida Provisória n° 2.180-35,
de 24 de agosto de 2001, poderão ser nomeados para os cargos em comissão de Procurador
Regional e de Procurador-Chefe da União (arts. 13, parágrafo único, e 16, parágrafo único, deste
Ato Regimental) Bacharéis em Direito de elevado saber jurídico e reconhecida idoneidade não
integrantes das carreiras jurídicas da Advocacia-Geral da União.

189
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

Art. 20. O Regimento Interno da Procuradoria-Geral da União, aprovado pelo Advogado-Geral


da União, será expedido dentro de noventa dias.
Art. 21. Este Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O.de 21.6.2002.

ATO REGIMENTAL Nº 6, DE 19 DE JUNHO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º, inciso
I, e 45, da Lei Complementar Nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o § 4º do art. 8º-G da Lei nº
9.028, de 12 de abril de 1995,
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar o anexo Regimento Interno da Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa e
respectivas Consultorias Jurídicas-Adjuntas.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 21.6.2002.

REGIMENTO INTERNO DA CONSULTORIA JURÍDICA DO MINISTÉRIO DA DEFESA


CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA
Art. 1º À Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa, órgão setorial de execução da
Advocacia-Geral da União, nos termos do art. 2º, inciso II, alínea "b", da Lei Complementar Nº 73,
de 10 de fevereiro de 1993, compete, especialmente:
I – assessorar o Ministro da Defesa em assuntos de natureza jurídica;
II – exercer a supervisão dos órgãos jurídicos das Forças Armadas e das entidades vinculadas
ao Ministério da Defesa;
III – fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos a
ser uniformemente seguida em sua área de atuação e coordenação, quando não houver
orientação normativa do Advogado-Geral da União;
IV – elaborar estudos e preparar informações, por solicitação do Ministro da Defesa;
V – assistir ao Ministro e às demais autoridades do Ministério da Defesa, no controle interno da
legalidade administrativa dos atos a serem por eles praticados ou já efetivados, e daqueles
oriundos de órgãos e entidades sob sua coordenação jurídica;
VI – examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito do Ministério, por meio de sua estrutura
própria ou por intermédio das unidades jurídicas das Forças Armadas:
a) os textos de edital de licitação, bem como os dos respectivos contratos ou instrumentos
congêneres, a serem celebrados e publicados; e
b) os atos relativos ao reconhecimento de inexigibilidade ou dispensa de licitação.
VII – examinar decisões judiciais e prestar informações, orientando as autoridades do
Ministério da Defesa a respeito de seu exato cumprimento; e
VIII – emitir parecer a respeito de pagamentos, a qualquer título, decorrentes de liminares
deferidas em mandados de segurança, cautelares ou antecipações de tutela (arts. 4º e 5º do
Decreto nº 2.839, de 6 de novembro de 1998).
Parágrafo único. A Consultoria Jurídica é subordinada administrativamente ao Ministro de
Estado da Defesa, sem prejuízo das atribuições institucionais, subordinação técnica,
coordenação, orientação, supervisão e fiscalização da Advocacia-Geral da União.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA
Art. 2º A Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa tem a seguinte estrutura organizacional:
I – Consultor Jurídico;
II – Consultorias Jurídicas-Adjuntas dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;
III – Coordenação Administrativa:
– Serviço de Apoio Técnico e Administrativo;
IV – Coordenação-Geral de Contencioso Judicial:
– Coordenação de Informações Judiciais;
V – Coordenação-Geral de Atos Normativos:

190
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

a) Coordenação de Exame de Projetos de Atos Normativos; e


b) Coordenação para Assuntos de Legislação Militar;
VI – Coordenação-Geral de Exame de Procedimentos Administrativos:
a) Coordenação de Exame de Licitações e Contratos; e
b) Coordenação de Assuntos Disciplinares;
VII – Coordenação-Geral das Atividades Jurídicas Descentralizadas:
– Coordenação de Acompanhamento e Controle das Atividades Jurídicas Descentralizadas.
Art. 3º A Consultoria Jurídica será dirigida por Consultor Jurídico, as Consultorias Jurídicas-
Adjuntas dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica por Consultores Jurídicos-
Adjuntos, as Coordenações-Gerais por Coordenador-Geral, as Coordenações por Coordenador, o
Serviço de Apoio Técnico e Administrativo por Encarregado, cujos cargos, constantes do Anexo a
este Regimento, serão providos na forma da legislação pertinente.
Art. 4º Os ocupantes dos cargos previstos no artigo anterior serão substituídos, em suas faltas
ou impedimentos, por servidores indicados na forma deste Regimento Interno.
Art. 5º As Consultorias Jurídicas-Adjuntas dos Comandos da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica terão competência setorial especializada, cabendo-lhes, no respectivo âmbito de
atuação, as competências de que trata o art. 1º deste Regimento, e ainda:
I – assessorar o Consultor Jurídico do Ministério da Defesa, manifestando-se sobre questões
jurídicas pertinentes ao respectivo âmbito de atuação; e
II – realizar outras atividades afetas à sua área, que lhe forem cometidas pelo Consultor
Jurídico do Ministério da Defesa.
Parágrafo único. As Consultorias Jurídicas-Adjuntas são subordinadas administrativamente aos
respectivos Comandantes Militares, sem prejuízo das atribuições institucionais, subordinação
técnica, orientação, supervisão e fiscalização da Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa.
Art. 6º As demais unidades da Consultoria Jurídica terão os seguintes encargos e atividades:
I – Coordenação Administrativa:
a) coordenar as atividades de recebimento, codificação, análise, seleção, movimentação,
expedição e arquivo de documentação;
b) elaborar, de acordo com a orientação do Consultor Jurídico, o Plano de Ação da Consultoria;
c) elaborar relatório sobre as atividades da Consultoria;
d) elaborar, conforme orientação do Consultor Jurídico, o programa de cursos de treinamento
dos integrantes da Consultoria Jurídica; e
e) executar, por intermédio do Serviço de Apoio Técnico e Administrativo, as atividades de:
1. conservação e controle de movimentação do acervo da biblioteca da Consultoria;
2. realização de pesquisas legislativas, jurisprudenciais e doutrinárias de interesse da Consultoria;
3. coleta, sistematização, cadastro e organização da documentação e da legislação institucional;
4. atendimento e orientação às partes em seus pedidos de informações e em suas sugestões,
solicitações ou reclamações; e
5. apoio à administração de pessoal, de material, patrimônio, orçamento, informática e demais
serviços gerais.
II – Coordenação-Geral de Contencioso Judicial:
a) coordenar e orientar a coleta de elementos de fato e de direito para a preparação das
informações solicitadas pela Advocacia-Geral da União e pelas autoridades competentes, relativas a
processos judiciais de interesse da União, concernentes ao Ministério e suas entidades vinculadas;
b) articular-se com os representantes judiciais da União, especialmente quanto ao preparo das
teses de defesa da União e de especificação e produção de provas;
c) acompanhar e analisar as decisões proferidas pelo Poder Judiciário, de interesse do
Ministério da Defesa, bem como examinar propostas de enunciados de súmulas administrativas a
serem submetidas à Advocacia-Geral da União;
d) emitir parecer a respeito de pagamentos, a qualquer título, decorrentes de liminares
deferidas em mandados de segurança, cautelares ou antecipações de tutela (arts. 4º e 5º do
Decreto nº 2.839, de 6 de novembro de 1998);
e) assistir ao Consultor Jurídico no exame e interpretação de decisões Judiciais; e
f) examinar, rever e submeter à apreciação do Consultor Jurídico, os estudos e pareceres
elaborados pela Coordenação de que trata o inciso III abaixo.
III – Coordenação de Informações Judiciais:

191
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

a) promover a coleta de elementos de fato e de direito e elaborar as informações solicitadas


pela Advocacia-Geral da União e pelas autoridades competentes, relativas a processos judiciais
de interesse da União, concernentes ao Ministério e suas entidades vinculadas;
b) manter em arquivo, em condições de pronta consulta, informações atinentes aos processos
judiciais de interesse do Ministério da Defesa;
c) assistir ao Coordenador-Geral de Contencioso Judicial no exame e interpretação de
decisões judiciais; e
d) atender a outros encargos pertinentes à prestação de informações relativas a processos
judiciais de interesse da União.
IV – Coordenação-Geral de Atos Normativos:
a) coordenar o exame das propostas de atos normativos elaborados pelos órgãos que integram
a estrutura do Ministério da Defesa;
b) coordenar a elaboração de manifestações técnicas sobre minutas de projetos de lei,
decretos e demais atos normativos, oriundos de outros Órgãos e Instituições;
c) coordenar a elaboração de estudos e manifestações sobre sanção ou veto de projetos de lei
que contenham assuntos de interesse do Ministério da Defesa;
d) coordenar a elaboração de estudos e pareceres quanto à aplicação da legislação de
pessoal, civil e militar; e
e) examinar, rever e submeter à apreciação do Consultor Jurídico os estudos e pareceres
elaborados pelas Coordenações que lhe são subordinadas, de que tratam os incisos V e VI
abaixo.
V – Coordenação de Exame de Projetos de Atos Normativos:
a) elaborar estudos e pareceres sobre sanção ou veto de projetos de lei que contenham
matérias de interesse do Ministério da Defesa;
b) examinar propostas de atos normativos elaborados pelos órgãos que integram a estrutura do
Ministério; e
c) elaborar minutas de projetos de lei, decretos e demais atos normativos, assim como
manifestar-se sobre outras matérias, consultas e processos submetidos à sua apreciação.
VI – Coordenação para Assuntos de Legislação Militar:
a) elaborar estudos e pareceres sobre questões que envolvam matéria de legislação militar;
b) manifestar-se sobre minutas de projetos de lei, decretos e demais atos normativos
correlacionados à legislação militar; e
c) manifestar-se sobre à aplicabilidade da legislação militar a casos concretos submetidos à
sua apreciação.
VII – Coordenação-Geral de Exame de Procedimentos Administrativos:
a) coordenar o exame de processos administrativos e disciplinares, recursos, pedidos de
reconsideração e de revisão, e outros atos jurídicos pertinentes, no âmbito do Ministério e entidades
vinculadas;
b) examinar e distribuir à sua respectiva Coordenação os processos de licitação, dispensa e
inexigibilidade de licitação, contratos, convênios e instrumentos congêneres; e
c) examinar, rever e submeter à apreciação do Consultor Jurídico os estudos e pareceres
elaborados pelas Coordenações que lhe são subordinadas, de que tratam os incisos VIII e IX, abaixo.
VIII – Coordenação de Exame de Licitações e Contratos:
a) analisar, prévia e conclusivamente, os processos referentes a editais de licitação, contratos,
convênios e demais atos dessa natureza;
b) apreciar os atos pelos quais se declarará a inexigibilidade, ou se decidirá sobre a dispensa
de licitação; e
c) prestar apoio jurídico às comissões de licitações, quando determinado pelo Coordenador-
Geral de Exame de Procedimentos Administrativos ou pelo Consultor Jurídico.
IX – Coordenação de Assuntos Disciplinares:
a) analisar, prévia e conclusivamente, os processos administrativos disciplinares, recursos,
pedidos de reconsideração e revisão; e
b) prestar apoio jurídico às comissões de sindicância e de processo administrativo disciplinar,
quando determinado pelo Coordenador-Geral de Exame de Procedimentos Administrativos ou
pelo Consultor Jurídico.
X – Coordenação-Geral das Atividades Jurídicas Descentralizadas:

192
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

a) articular-se com as unidades jurídicas das Instituições Militares e das entidades vinculadas ao
Ministério da Defesa, para acompanhamento das atividades jurídicas de interesse do Ministério;
b) estabelecer intercâmbio de informações com as unidades da Advocacia-Geral da União e com
as unidades jurídicas das Instituições Militares e entidades vinculadas ao Ministério da Defesa;
c) zelar pela observância, nas unidades jurídicas das Instituições Militares e entidades
vinculadas, das orientações emanadas da Advocacia-Geral da União e da Consultoria Jurídica do
Ministério da Defesa;
d) coordenar o preparo das informações técnicas do Consultor Jurídico aos membros da
Advocacia-Geral da União e das unidades jurídicas dos Comandos Militares e das entidades
vinculadas ao Ministério da Defesa;
e) manter cadastro, em condições de pronta consulta, do quadro de assistentes jurídicos
lotados no Ministério da Defesa, nos Comandos Militares e nos órgãos e entidades vinculados,
preparando os atos de encaminhamento, à Advocacia-Geral da União, de freqüências, licenças,
comunicações de férias, alteração de exercício e outros pertinentes; e
f) examinar, rever e submeter à apreciação do Consultor Jurídico os estudos, informações e
pareceres elaborados pela Coordenação que lhe é subordinada, de que trata o inciso XI.
XI – Coordenação de Acompanhamento e Controle das Atividades Jurídicas Descentralizadas:
a) assistir ao Coordenador-Geral das Atividades Jurídicas Descentralizadas nos assuntos que
dizem respeito às unidades jurídicas das Instituições Militares e das entidades vinculadas ao
Ministério da Defesa;
b) acompanhar e controlar os expedientes dirigidos às unidades jurídicas dos Comandos
Militares e das entidades vinculadas ao Ministério da Defesa, diligenciando a observância dos
prazos judiciais e administrativos; e
c) elaborar expedientes dirigidos às unidades jurídicas das Instituições Militares e das
entidades vinculadas ao Ministério da Defesa, para transmitir orientações emanadas da
Advocacia-Geral da União e da Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa.
Parágrafo único. Poderá o Consultor Jurídico, no interesse do serviço, atribuir outros encargos e
atividades às unidades técnicas sob sua supervisão, bem assim redistribuir trabalhos, de modo a
evitar acúmulo de serviço em determinada unidade ou perda de prazos, administrativos e judiciais.
CAPÍTULO III
DO FUNCIONAMENTO
Art. 7º Ao Consultor Jurídico incumbe:
I – prestar assistência jurídica, direta e imediata, ao Ministro de Estado da Defesa;
II – planejar, dirigir, coordenar, supervisionar, orientar e avaliar as atividades desenvolvidas
pela Consultoria Jurídica;
III – exercer a supervisão das Consultorias Jurídicas-Adjuntas dos Comandos da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica e das unidades jurídicas das entidades vinculadas ao Ministério da Defesa;
IV – promover o atendimento aos pedidos de informações, formulados pelas autoridades da
Advocacia-Geral da União;
V – fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos a
ser uniformemente seguida em suas áreas de atuação e coordenação, desde que aprovado o
entendimento pelo Ministro de Estado da Defesa e quando não houver orientação normativa do
Advogado-Geral da União;
VI – zelar pela observância das orientações normativas, firmadas pela Advocacia-Geral da
União, inclusive nos órgãos autônomos;
VII – promover a lotação de Assistente Jurídico, não transposto para a Advocacia-Geral da
União, na Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa;
VIII – dar exercício a Assistente Jurídico na respectiva unidade jurídica ou designá-lo, em caráter
excepcional, para ter exercício em outra unidade organizacional, observadas as normas pertinentes; e
IX – prestar informações para a defesa da União em juízo e orientar as autoridades do
Ministério da Defesa a respeito do  exato cumprimento de decisões judiciais.
Art. 8º Aos Consultores Jurídicos-Adjuntos dos Comandos da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, e aos Coordenadores-Gerais incumbe:
I – assistir ao Consultor Jurídico no exercício de suas atribuições, fornecendo elementos de
fato e de direito e outros necessários à sua função institucional;
II – dirigir, coordenar, supervisionar e orientar as atividades das respectivas unidades organizacionais; e

193
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

III – exercer outras atribuições que lhes forem destinadas pelo Consultor Jurídico.
Art. 9º Aos Coordenadores incumbe:
I – emitir pronunciamento a respeito de assuntos atinentes à sua área de atuação; e
II – planejar, coordenar, orientar e praticar atos de administração necessários à execução das
atividades das respectivas unidades.
Art. 10. Ao Coordenador Administrativo incumbe especialmente assessorar o Consultor
Jurídico e exercer outras atribuições que lhe forem cometidas em sua área de competência.
Art. 11. Ao Encarregado do Serviço de Apoio Técnico e Administrativo incumbe:
I – emitir pronunciamento a respeito de assuntos atinentes à sua área de atuação; e
II – planejar, elaborar, orientar e praticar as atividades que lhe forem cometidas.
Art. 12. Aos Assistentes Jurídicos e Auxiliares incumbe assessorar, orientar e executar as
atividades conforme as atribuições das respectivas unidades onde se encontram em exercício e
atender a outros encargos que lhes forem cometidos pelo Consultor Jurídico.
Art. 13. O Consultor Jurídico terá Consultor Jurídico Substituto, designado na forma da
legislação pertinente.
Art. 14. Os Coordenadores-Gerais e o Coordenador Administrativo serão substituídos, em suas
faltas e impedimentos legais, por servidores por eles indicados e aprovados pelo Consultor Jurídico.
Art. 15. Os titulares das Coordenações-Gerais e o Coordenador Administrativo despacharão
com o Consultor Jurídico; os demais Coordenadores com o Coordenador-Geral da respectiva área
de atuação.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. As consultas serão encaminhadas ao Consultor Jurídico pelo Ministro de Estado,
Secretário-Executivo, Secretários e Chefe do Gabinete do Ministro da Defesa ou seus substitutos
eventuais.
§ 1º Os expedientes e consultas oriundos dos Comandos da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, bem assim dos órgãos e entidades subordinados ou vinculados ao Ministério da
Defesa, deverão ser autuados em Processo Administrativo, devidamente instruído, que contenha,
além dos demais documentos previstos na legislação pertinente:
I – a identificação do setor de origem responsável pela propositura;
II – exposição clara do assunto e seu objeto;
III – a justificativa de sua necessidade e, quando couber, o ato normativo que o ampare;
IV – o pronunciamento da unidade jurídica de origem (nota técnica, parecer, informação ou
despacho); e
V – quando o pronunciamento for originário de setor subalterno, a aprovação expressa da
autoridade responsável.
§ 2º Os processos que tratarem de gestão de recursos financeiros, além do pronunciamento do
órgão técnico, deverão estar instruídos com manifestação do setor orçamentário-financeiro,
contendo, obrigatoriamente, dentre outros aspectos pertinentes, a indicação funcional-
programática dos recursos financeiros por onde correrão as despesas.
§ 3º Poderá a Consultoria Jurídica restituir à origem, para completar a instrução na forma deste
artigo, os processos insuficientemente preparados, submetidos a seu exame.
Art. 17. O parecer da Consultoria Jurídica, aprovado pelo Ministro de Estado da Defesa,
adquire caráter normativo no âmbito do Ministério, dos Comandos da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, bem assim dos órgãos subordinados e entidades vinculadas ao Ministério da Defesa.
Art. 18. O Consultor Jurídico do Ministério da Defesa poderá expedir instruções
complementares a este Regimento, estabelecendo normas operacionais para a execução de
serviços afetos à Consultoria Jurídica.

ANEXO
ESTRUTURA DA CONSULTORIA JURÍDICA DO MINISTÉRIO DA DEFESA
CARGO/ DENOMINAÇÃO
UNIDADE NE/DAS/GR
FUNÇÃO Nº CARGO/FUNÇÃO
CONSULTORIA JURÍDICA 1 Consultor Jurídico 101.5
1 Assessor 102.3
1 Encarregado-Chefe 101.2

194
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

CARGO/ DENOMINAÇÃO
UNIDADE NE/DAS/GR
FUNÇÃO Nº CARGO/FUNÇÃO
2 Encarregado 101.1
Consultor Jurídico-Adjunto do Comando da
1 101.4
Marinha
Consultorias Jurídicas-Adjuntas dos
Consultor Jurídico-Adjunto do Comando do
Comandos da Marinha, do Exército 1 101.4
Exército
e da Aeronáutica
Consultor Jurídico-Adjunto do Comando da
1 101.4
Aeronáutica
1 Coordenador 101.3
1 Encarregado-Chefe 101.2
Coordenação Administrativa 4 Encarregado 101.1
1 Especialista GR II
4 Auxiliar GR I
Coordenação-Geral de Contencioso
1 Coordenador-Geral 101.4
Judicial
Coordenação 1 Coordenador 101.3
Coordenação-Geral de Atos
1 Coordenador-Geral 101.4
Normativos
Coordenação 2 Coordenador 101.3
Coordenação-Geral de Exame de
1 Coordenador-Geral 101.4
Procedimentos Administrativos
Coordenação 2 Coordenador 101.3
Coordenação-Geral das Atividades
1 Coordenador-Geral 101.4
Jurídicas Descentralizadas
Coordenação 1 Coordenador 101.3
D. O. de 21.6.2002.

ATO REGIMENTAL Nº 8, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2002.


Dispõe sobre o exercício das atribuições dos cargos
efetivos das Carreiras de Advogado da União, de
Procurador da Fazenda Nacional e de Procurador
Federal.
O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4°,
incisos I, XIII e XVIII, e 45 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, o art. 21 da Lei
n° 9.028, de 12 de abril de 1995, e a Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve editar o
presente
Ato Regimental:
Art. 1º Os Membros efetivos da Advocacia-Geral da União – AGU, integrantes das Carreiras de
Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional, e os Membros da Carreira de Procurador
Federal, observadas as concernentes disposições constitucionais, e aquelas da Lei Complementar n°
73, de 10 de fevereiro de 1993, da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, e demais disposições
pertinentes, exercerão a representação judicial e extrajudicial da União, de suas autarquias e
fundações e as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, de competência da
Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, nos termos e forma deste Ato
Regimental.
§ 1°No desempenho das atribuições de seus cargos, os Membros efetivos da Advocacia-Geral
da União e da Procuradoria-Geral Federal observarão especialmente:
I – a Constituição Federal, as leis e os atos normativos emanados dos Poderes e autoridades
competentes;
II – o interesse público, neste considerado o da sociedade, o da União e de cada um dos
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
II – as Políticas Públicas fixadas pelo Governo Federal;
III – os princípios éticos e morais inerentes aos agentes públicos;
IV – as orientações dos seus superiores hierárquicos.
§ 2° Os servidores indicados no caput deverão comunicar aos respectivos superiores
hierárquicos, às chefias dos Órgãos em que lotados, ou nos quais tenham exercício, aos
respectivos Procuradores-Gerais e Consultor-Geral da União e ao Advogado-Geral da União, a
ocorrência de caso ou situação que constitua ou possa constituir risco de dano ao patrimônio ou
ao interesse públicos, sugerindo, se possível, providências de natureza administrativa, judicial ou
legislativa que devam ou possam ser adotadas objetivando preservar, defender ou recuperar o
bem ou o interesse públicos ameaçados ou ofendidos.

195
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

Art. 2° Os Membros efetivos da Advocacia-Geral da União ficam investidos dos mesmos


poderes e atribuições cometidos aos Órgãos da Instituição em que estiverem lotados ou em
exercício, seja em atividades de representação judicial, extrajudicial ou de consultoria e
assessoramento jurídicos conferidos aos integrantes do respectivo Órgão.
§ 1° O Advogado-Geral da União poderá determinar ou autorizar a servidores indicados no
caput que, em casos e situações específicos, exerçam poderes e atribuições cometidos a Órgãos
da Advocacia-Geral da União diverso daqueles em que estejam lotados ou em exercício.
§ 2° Por delegação de competência do Advogado-Geral da União, o disposto no § 1° poderá
ser determinado ou autorizado pelo Procurador-Geral da União, Procurador-Geral da Fazenda
Nacional e o Consultor-Geral da União.
Art. 3° O disposto neste Ato Regimental aplica-se aos integrantes dos Quadros Suplementares
de que trata o art. 46 da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001.
Art. 4° Este Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D. O. de 30.12.2002.

ATO REGIMENTAL Nº 2, DE 15 DE AGOSTO DE 2005.


Dispõe sobre a Escola da Advocacia-Geral da União.271
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 45 da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, edita o presente Ato Regimental:
Art. 1º Este Ato Regimental dispõe sobre a organização e o funcionamento da Escola da
Advocacia-Geral da União.
Art. 2º O Centro de Estudos Victor Nunes Leal constitui-se na Escola da Advocacia-Geral da União.
Art. 3º A Escola da Advocacia-Geral da União, órgão direta e imediatamente subordinado ao
Advogado-Geral da União, destina-se a ser um centro de captação e disseminação do
conhecimento, voltado para o desempenho das atividades institucionais da Advocacia-Geral da
União, assim entendida a instituição que, nos termos do art. 131, caput, da Constituição Federal
representa a União, judicial e extrajudicialmente, diretamente ou através de órgão vinculado,
cabendo-lhe, ainda, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.
Art. 4º A Escola da Advocacia-Geral da União tem como finalidade:
I - promover a atualização e o aperfeiçoamento técnico-profissional e a elevação do
conhecimento dos servidores e dos membros das carreiras jurídicas da Advocacia-Geral da
União;
II - fomentar estudos e pesquisas direcionados ao desenvolvimento de novos métodos e
técnicas de trabalho relativos à advocacia pública e à formação de identidade própria da
Instituição;
III - valorizar e capacitar os servidores e os membros das carreiras jurídicas da Advocacia-
Geral da União para exercerem suas atribuições em consonância com os ideais do Estado, como
forma de busca permanente do cumprimento de sua missão institucional;
IV - viabilizar a efetividade dos princípios que norteiam a atuação da advocacia pública;
(Redação dada pelo Ato Regimental nº 4, de 8.9.2008 – D. O. de 9.9.2008)
V - constituir-se em centro de referência na geração de idéias compatíveis co o modelo de
advocacia pública tendente a minorar os conflitos entre os administrados e a Administração; e
(Redação dada pelo Ato Regimental nº 4, de 8.9.2008 – D. O. de 9.9.2008)
VI - avaliar e consolidar as propostas para aquisição de livros, assinaturas de periódicos e
demais publicações de natureza técnico-científica a serem utilizados pela Advocacia-Geral da
União. (NR) (Incluído pelo Ato Regimental nº 4, de 8.9.2008 – D. O. de 9.9.2008)
Art. 5º A Escola da Advocacia-Geral da União rege-se pelos seguintes princípios:
I - interesse público como valor maior da formação dos servidores e dos membros da Instituição;
II - igualdade de oportunidade na capacitação profissional e difusão do conhecimento; e
III - inclusão da clientela como critério prevalente nas atividades voltadas para o
aperfeiçoamento profissional.
Art. 6º Constituem estratégias para a consecução das finalidades da Escola da Advocacia-
Geral da União, dentre outras:
I - compatibilizar suas ações com as necessidades institucionais da Advocacia-Geral da União;

271
Ver o Decreto nº 9.991, de 28.8.2019, que “Dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas da
administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, quanto a licenças e afastamentos para ações de desenvolvimento.”

196
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

II - antecipar-se na identificação das demandas inerentes à atuação da Instituição;


III - possibilitar a participação dos servidores e dos membros na identificação das necessidades
institucionais e na produção do conhecimento para a interação simultânea entre teoria e prática;
IV - identificar as necessidades de aperfeiçoamento dos servidores e dos membros;
V - promover cursos, seminários, congressos, simpósios, ciclos de estudos, conferências,
palestras e atividades assemelhadas;
VI - estabelecer parcerias com entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras;
VII - incentivar a produção de teses inovadoras;
VIII - editar a Revista da Advocacia-Geral da União e promover a divulgação e publicação de
estudos e pesquisas;
IX - construir acervo do conhecimento produzido e disponibilizá-lo a todos;
X - criar fóruns para o debate sobre temas de interesse da advocacia pública; e
XI - manter cadastro de profissionais qualificados para o desempenho das atividades a ela inerentes.
Art. 7º São diretrizes da Escola da Advocacia-Geral da União:
I - priorizar os métodos de ensino a distância;
II - incorporar novas tecnologias da educação às suas atividades;
III - proporcionar condições de aprimoramento técnico-profissional que sirva de referência para
progressão funcional e promoção; e
IV - identificar os servidores e os membros da Instituição que possuam capacidade e aptidão
para a atividade docente.
Art. 8º Integram a estrutura básica da Escola da Advocacia-Geral da União:
I - o Diretor;
II - o Comitê Consultivo;
III - o Comitê Editorial;
IV - a Coordenação-Geral de Ensino; e
V - a Coordenação-Geral de Administração.
Art. 9º Cabe ao Diretor, especialmente:
I - dirigir e acompanhar o desenvolvimento das atividades da Escola da Advocacia-Geral da União;
II - presidir o Comitê Editorial e submeter-lhe o material a ser divulgado;
III - decidir, observados os critérios fixados pelo Advogado-Geral da União, sobre a
participação de membros e de servidores em cursos ou outros eventos promovidos, direta ou
indiretamente, pela Escola da Advocacia-Geral da União;
IV - celebrar convênios e acordos com entidades públicas e privadas, visando à realização das
atividades da Escola da Advocacia-Geral da União;
V - submeter ao Advogado-Geral da União, ouvido o Comitê Consultivo, o Regimento Interno e
o Plano Anual de Atividades da Escola da Advocacia-Geral da União, bem como proposta de
instalação de suas unidades descentralizadas; e
VI - exercer outras atribuições cometidas pelo Advogado-Geral da União.
Art. 10. O Comitê Consultivo tem a seguinte composição:
I - um representante de cada órgão de direção superior da Advocacia-Geral da União;
II - um representante da Procuradoria-Geral Federal; e
III - um representante da Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União.
Art. 11. Compete ao Comitê Consultivo assessorar o Diretor da Escola da Advocacia-Geral da
União, quando solicitado, e examinar as propostas de Regimento Interno, de Planos Anuais de
Atividades e de instalações de unidades descentralizadas.
Art. 12. O Comitê Editorial tem a seguinte composição:
I - o Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União, que o presidirá;
II - um representante da Procuradoria-Geral da União;
III - um representante da Consultoria-Geral da União; e
IV - um representante da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 13. Compete ao Comitê Editorial examinar e aprovar as matérias que serão objeto de
publicação, especialmente na Revista da Advocacia-Geral da União.
Art. 14. Os integrantes do Comitê Consultivo e do Comitê Editorial são designados pelo
Advogado-Geral da União.
Art. 15. Compete à Coordenação-Geral de Ensino desempenhar as atividades destinadas ao
aperfeiçoamento profissional, atualização e especialização dos servidores e dos membros das
carreiras jurídicas da Advocacia-Geral da União.

197
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

Art. 16. Compete à Coordenação-Geral de Administração desempenhar as atividades de apoio


necessárias à execução das atividades-fim da Escola.
Art. 17. A realização de evento não previsto no Plano Anual de Atividades da Escola da
Advocacia-Geral da União deverá ser submetida à aprovação do Advogado-Geral da União,
mediante apresentação de projeto, que especificará:
I - a justificativa de sua necessidade;
II - o público alvo, com indicação do quantitativo de participantes;
III - o conteúdo programático;
IV - o cronograma das atividades, com a respectiva carga horária e duração;
V - o local de realização; e
VI - os custos, com suas respectivas discriminações.
Art. 18. A Secretaria-Geral prestará o apoio administrativo necessário ao desempenho das
atividades da Escola da Advocacia-Geral da União.
Art. 19. A Consultoria-Geral da União designará advogado para prestar assessoramento
jurídico exclusivo à Escola da Advocacia-Geral da União.
Art. 20. Fica revogado o Ato Regimental nº 2, de 15 de março de 2002.
Art. 21. Este Ato Regimental entra em vigor na data da sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 16.8.2005. [Retificado o inciso VI do art. 17 no D. O. de 17.8.2005.]

ATO REGIMENTAL Nº 3, DE 19 DE AGOSTO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o artigo 2º, § 4º,
combinado com o art. 45, caput e §§ 1º e 3º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1.993, Edita o presente Ato:
Art. 1º Dispõe sobre a organização e funcionamento da Secretaria-Geral de Contencioso, 272
órgão subordinado diretamente ao Advogado-Geral da União.
Art. 2º Compete ao Secretário-Geral de Contencioso:
I - Da atuação perante o Supremo Tribunal Federal, nos controles concentrado e difuso de
constitucionalidade, e nos processos de competência originária:
a) assistir o Advogado-Geral da União em sua atuação perante o Supremo Tribunal Federal, nos
controles concentrado e difuso de constitucionalidade e nos processos de competência originária;
b) elaborar as peças processuais, memoriais e demais manifestações, relativas aos processos
judiciais em andamento, sob a orientação do Advogado-Geral da União;
c) assistir o Advogado-Geral da União na defesa do Presidente da República, ressalvadas as
informações em mandados de segurança, e dos Ministros de Estado, cujos processos terão
acompanhamento especial, considerada a sua relevância;
d) sugerir, com base em nota técnica devidamente fundamentada, a propositura das ações
judiciais cabíveis; e
e) acompanhar os feitos estratégicos em curso, assim entendidas as seguintes ações: diretas
de inconstitucionalidade, declaratórias de constitucionalidade, argüições de descumprimento de
preceito fundamental, reclamações, suspensões, mandados de segurança, ações originárias e
cíveis originárias e demais ações definidas como de especial interesse para a União.
II - Das demais atividades:
a) coordenar os trabalhos jurídicos dos Adjuntos do Advogado-Geral da União que atuam
diretamente na área de contencioso do Supremo Tribunal Federal, e dos Departamentos da
Secretaria-Geral de Contencioso;
b) propor ao Advogado-Geral da União a edição de enunciados de súmulas da Advocacia-
Geral da União e de instruções normativas, resultantes da jurisprudência iterativa dos Tribunais
Superiores e do Supremo Tribunal Federal;
c) sugerir a propositura de ações perante qualquer instância ou tribunal;
d) examinar as consultas encaminhadas ao Advogado-Geral da União, relativas às atividades
de contencioso judicial da Instituição, de forma a subsidiar as alternativas de solução;
e) assistir o Advogado-Geral da União no exame de questões relativas a processos judiciais,
diretamente trazidas à sua consideração por órgãos e entidades da administração pública federal; e
f) distribuir aos advogados os mandados de intimação recebidos pelo Advogado-Geral da
União relativos aos processos de competência da Secretaria-Geral de Contencioso, bem assim
acompanhar a elaboração das peças processuais pertinentes.
272
Ver o art. 45, § 1º, da Lei Complementar nº 73, que faz referência ao Gabinete do Secretário-Geral de Contencioso.

198
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

II - assistir o Advogado-Geral da União quando necessária a sua respectiva atuação perante o


Tribunal Superior Eleitoral e neste sentido, sob sua orientação, elaborar peças processuais,
memoriais, sustentações orais e demais manifestações relativas aos processos judiciais. (Incluído
pelo Ato Regimental nº 4, de 21.12.2005)273
Art. 3º Ao Gabinete do Secretário-Geral de Contencioso compete:
I - assistir o Secretário-Geral na sua representação pessoal, incumbindo-se também das atividades
de preparo e encaminhamento de correspondências oficiais e de processos administrativos;
II - manter atualizado o arquivo pessoal;
III - organizar a agenda, a pauta de audiências e as viagens; e
IV - desempenhar outras atividades que lhe sejam atribuídas pelo Secretário-Geral de Contencioso.
Art. 4º Ao Departamento de Controle Difuso e Ações de Competência Originária compete:
I - acompanhar os processos de controle difuso de constitucionalidade e de competência
originária da União, assim compreendidas as causas relativas a todos os Poderes da República e
do Ministério Público da União, inclusive mandados de segurança, em trâmite no Supremo
Tribunal Federal, mediante a elaboração de petições iniciais, contestações, recursos, memoriais,
demais manifestações que se fizerem necessárias, bem assim, realizar sustentações orais nas
Turmas, por delegação do Advogado-Geral da União.
II - propor todas as medidas necessárias, inclusive preparatórias, à defesa da União em juízo;
III - elaborar notas técnicas em sede de autos administrativos pertinentes às ações judiciais em
curso, a fim de orientar as Coordenações-Gerais de Recursos e de Ações Originárias quanto às
providências legais cabíveis;
IV - revisar as notas internas elaboradas pelas Coordenações-Gerais, com o intuito de não
interposição de recursos judiciais, com fundamento em Enunciado de Súmula da Advocacia-Geral
da União ou em decorrência de iterativa jurisprudência; e
V - revisar e aprovar as peças judiciais elaboradas pelas Coordenações-Gerais,
encaminhando-as ao Secretário-Geral de Contencioso.
Art. 5º À Coordenação-Geral de Recursos - CGR compete:
I - examinar as intimações da União, com o fim de interpor os recursos judiciais cabíveis junto
ao Supremo Tribunal Federal em sede de recurso extraordinário e agravo de instrumento;
II - elaborar as peças judiciais necessárias à interposição de recursos junto ao Supremo
Tribunal Federal, assim como ao ajuizamento de ação cautelar incidental ao recurso extraordinário
ou ao agravo de instrumento;
III - preparar notas internas referentes aos mandados de intimação e encaminhá-las aos órgãos
de representação judicial da União, responsáveis pela elaboração dos recursos apresentados,
com o fim de notificá-los quanto aos sucessos e insucessos; e
IV - submeter ao titular do Departamento, para aprovação, as notas internas relativas à não
interposição dos recursos.
Art. 6º À Coordenação-Geral de Processos Originários – CGPO compete:
I - elaborar as peças judiciais necessárias ao ajuizamento de ações e à interposição de
recursos junto ao Supremo Tribunal Federal;
II - acompanhar as ações de competência originária junto ao Supremo Tribunal Federal;
III - submeter ao titular do Departamento, para aprovação, as notas internas relativas aos
processos de sua competência; e
IV - comunicar às unidades da Advocacia-Geral da União a propositura de medidas judiciais
por elas sugeridas junto ao Supremo Tribunal Federal, assim como as decisões judiciais nelas
proferidas, para, se for o caso, a imediata suspensão de pagamento de qualquer espécie.
Art. 7º Ao Departamento de Controle Concentrado de Constitucionalidade perante o Supremo
Tribunal Federal compete:
I - acompanhar as ações diretas de inconstitucionalidade, declaratórias de constitucionalidade
e ações de descumprimento de preceito fundamental, em trâmite no Supremo Tribunal Federal,
mediante a elaboração de manifestações, memoriais, e demais peças processuais pertinentes; e
II - propor as medidas necessárias à atuação da União nos processos em trâmite no Supremo
Tribunal Federal, no que se refere ao controle concentrado de constitucionalidade.
Art. 8º À Coordenação-Geral de Controle de Atos Federais - CGAF compete:
I - proceder ao acompanhamento das ações diretas de inconstitucionalidade, declaratórias de
constitucionalidade e de descumprimento de preceito fundamental, em nível federal, junto ao
Supremo Tribunal Federal;
273
Este dispositivo, acrescentado pelo Ato Regimental nº 4, de 2005, seria o inciso III, vez que o art. 2º já tem o inciso II.

199
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

II - elaborar as peças necessárias ao aforamento, manifestações e eventuais recursos nas


ações declaratórias de constitucionalidade, diretas de inconstitucionalidade, e de descumprimento
de preceito fundamental; e
III - preparar as minutas de sustentações orais pelo Advogado-Geral da União, e os memoriais
pertinentes aos processos de controle concentrado de constitucionalidade de atos federais, em
trâmite no Supremo Tribunal Federal.
Art. 9º À Coordenação-Geral de Controle de Atos Estaduais - CGAE compete:
I - proceder ao acompanhamento das ações diretas de inconstitucionalidade, relativas a atos
normativos estaduais, junto ao Supremo Tribunal Federal; II - elaborar manifestações em sede de
ações diretas de inconstitucionalidade de normas estaduais; e
III - submeter ao titular do Departamento sugestões de melhoria das estratégias de defesa da
União, em sede de controle concentrado de constitucionalidade.
Art. 10. Ao Departamento de Acompanhamento Estratégico compete:
I - assistir o Secretário-Geral de Contencioso, no que se refere ao acompanhamento e
avaliação das ações em curso no Supremo Tribunal Federal, mediante a elaboração de relatórios
analíticos e circunstanciais, que possam subsidiar a adoção das medidas judiciais cabíveis;
II - efetuar, diretamente no Supremo Tribunal Federal, o exame dos recursos interpostos contra
a União, de forma a identificar aqueles passíveis de desistência com base nos enunciados da
súmula da Advocacia-Geral da União e nas instruções normativas;
III - realizar o acompanhamento e avaliação das ações relevantes, inclusive aquelas ajuizadas
contra o Presidente da República e Ministros de Estado, para subsidiar a adoção de estratégias
de defesa e demais procedimentos indispensáveis ao bom andamento dos processos;
IV - acompanhar as sessões plenárias do Supremo Tribunal Federal, e elaborar os respectivos
relatórios, para a subsidiar as manifestações da União em outros processos da mesma natureza,
ou nos memoriais subseqüentes, nos casos de suspensão do julgamento; e
V - realizar as atividades de administração de pessoal no âmbito da Secretaria-Geral de contencioso.
Art. 11. À Coordenação-Geral de Identificação de Teses, Pesquisa Jurídica e Pautas de
Julgamentos - CGTPJ compete:
I - realizar pesquisas de legislação, doutrina e jurisprudência, necessárias à elaboração de
peças processuais e outros documentos produzidos pela Secretaria-Geral de Contencioso e
disponibilizar os conteúdos relevantes ao Núcleo de Pesquisa Jurídica do Advogado-Geral da
União;
II - catalogar e analisar as teses sustentadas nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade, visando à
padronização e uniformização das manifestações apresentadas pelo Advogado-Geral da União;
III - selecionar e encaminhar para inserção no “link” da Secretaria-Geral de Contencioso os
estudos, teses ou peças produzidas no âmbito da Secretaria-Geral de Contencioso,
jurisprudências, notas técnicas e pareceres, concernentes a matérias relevantes e de maior
incidência nos processos judiciais em que a União figure como parte;
IV – desenvolver teses jurídicas que tratem de assuntos relativo às ações classificadas como
relevantes, conduzidas pela Secretaria-Geral de Contencioso que, após a aprovação do Advogado-
Geral da União, serão disponibilizadas aos demais representantes judiciais da União via Intranet;
V - relatar as pautas de julgamento, com o objetivo de subsidiar a preparação dos memoriais e das
sustentações orais junto ao Supremo Tribunal Federal; VI - acompanhar as sessões das Turmas e do
Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal e elaborar a memória das discussões relativas aos
processos de interesse da União, para subsidiar a melhoria permanente das teses de defesa;
VI - acompanhar as sessões das Turmas e do Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal e
elaborar a memória das discussões relativas aos processos de interesse da União, para subsidiar
a melhoria permanente das teses de defesa;
VII - preparar os relatórios dos processos julgados e dos prazos judiciais;
VIII - proceder, em regime de mutirão, ainda na autuação do STF, ao exame dos recursos passíveis
de desistência, com base nos enunciados de súmulas administrativas e nas instruções normativas; e
IX - elaborar o pedido de vista do processo examinado, e da desistência do recurso, quando cabível.
Art. 12. À Coordenação-Geral de Administração e Acompanhamento Processual - CGAAP compete:
I - identificar e acompanhar a juntada dos Mandados de Intimação recebidos pelo Advogado-
Geral da União para fins de retirada dos respectivos autos perante o Supremo Tribunal Federal;
II - acompanhar, no âmbito da Secretaria-Geral de Contencioso, o envio dos processos judiciais
aos encarregados da elaboração das peças processuais pertinentes, observando-se o prazo judicial;

200
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

III - examinar os mandados de intimação, com o fim de elaborar o relatório estatístico mensal
das decisões do Supremo Tribunal Federal nos recursos de interesse da União;
IV - supervisionar as atividades relativas ao Sistema de Controle das Ações Judiciais -
SICAU,274 no âmbito da Secretaria-Geral de Contencioso;
V - acompanhar a gestão do pessoal lotado na Secretaria-Geral de Contencioso.
VI - responsabilizar-se pelas atividades logísticas;
VII - promover a gestão de documentos e processos; e
VIII - realizar as atividades inerentes à gestão da informação.
Art. 13. À Coordenação de Registro e Acompanhamento das Ações Judiciais - CRAAJ compete:
I - providenciar o registro, a atualização e a movimentação processual no Sistema de Controle
das Ações Judiciais da União - SICAU,275 das ações de interesse da União;
II - acompanhar, no site do STF, a juntada dos respectivos Mandados de Intimação aos
processos em que o Advogado-Geral da União é intimado;
III - providenciar e acompanhar a retirada e devolução de autos junto ao Supremo Tribunal Federal;
IV - proceder à montagem e identificação dos dossiês auxiliares do processos constantes dos
Mandados de Intimação recebidos pelo Advogado-Geral da União;
V - elaborar relatórios, mensais e sempre que solicitado, da situação das ações de interesse da
União, junto ao Supremo Tribunal Federal;
VI - propor a realização de auditorias periódicas no SICAU, de forma a identificar eventuais
erros de programação ou de especificação dos documentos cadastrados;
VII - requerer, junto à Gerencia Executiva do SICAU alterações, inclusões ou modificações de
dados sempre que necessário;
VIII - propor à Gerência Executiva, medidas de segurança do SICAU, e de critérios de
padronização e alimentação de dados, sempre que necessário; e
IX - identificar o trânsito em julgado das ações em trâmite no Supremo Tribunal Federal, para
fins de destinação dos dossiês administrativos.
Art. 14. À Coordenação de Gestão Administrativa – CGA compete:
I - promover o acompanhamento das ocorrências relativas aos servidores e estagiários, lotados
na Secretaria-Geral de Contencioso;
II - adotar todas as providências necessárias à contratação e gestão dos estagiários lotados na
Secretaria-Geral de Contencioso;
III - adotar os procedimentos inerentes à adequação da parte logística e à gestão do arquivo-
geral da SGCT; e
IV - proceder à identificação e triagem da documentação a ser encaminhada ao Arquivo-Geral
da SGCT e ao Arquivo Temporário e Permanente da AGU.
Art. 15. À Coordenação de Gestão da Informação – CGI compete:
I - coordenar a alimentação do banco de dados dos Sistemas da SGCT;
II - supervisionar o tratamento das matérias e demais informações para a divulgação no Portal
de Informações da SGCT;
III - promover todas as ações referentes à publicação e atualização do Portal de Informações
da SGCT e demais Sistemas;
IV - consolidar o relatório individual de tarefas das atividades dos advogados da Secretaria-
Geral de Contencioso; e
V - gerar os relatórios estatísticos e de acompanhamento da Secretaria-Geral de Contencioso
bem como supervisionar sua divulgação no Portal de Informações da SGCT.
Art. 16. Este Ato Regimental entra em vigor na data da sua publicação.
Art. 17. Ficam revogadas as disposições em contrário.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 22.8.2005. [Republicado em 26.8.2005.]

ATO REGIMENTAL Nº 2, DE 12 DE JUNHO DE 2007.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º, inciso
I da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e 14 da Lei nº 10.480, de 02 de julho de
2002, e tendo em vista o disposto no art. 2º do Decreto nº 6.119, de 25 de maio de 2007, resolve :

274
O SICAU veio a ser superado pelo Sistema AGU de Inteligência Jurídica – SAPIENS, que engloba processos
judiciais e administrativos.
275
O SICAU veio a ser superado pelo Sistema AGU de Inteligência Jurídica – SAPIENS, que engloba processos judiciais
e administrativos.

201
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

Editar o presente Ato Regimental, dispondo sobre a alteração da competência, estrutura e


funcionamento da Procuradoria-Geral Federal no que se refere às atribuições definidas pela Lei nº
11.457, de 16 de março de 2007.
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA
Art. 1º A Procuradoria-Geral Federal, para cumprimento das disposições da Lei nº 11.098, de
13 de janeiro de 2005, e da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, e considerando o disposto no
Decreto nº 5.255, de 27 de outubro de 2004, com as alterações promovidas pelo Decreto nº
6.119, de 25 de maio de 2007, terá a seguinte estrutura:
I - Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos -CGCOB, código DAS 101.4;
II - Divisão de Gerenciamento da Dívida Ativa das Autarquias e Fundações Públicas -
DIGEVAT, código DAS 101.2;
III - Divisão de Gerenciamento de Ações Prioritárias -DIGEAP, código DAS 101.2;
IV - Divisão de Gerenciamento de Execução Fiscal Trabalhista - DIGETRAB, código DAS 101.2;
V - Divisão de Consultoria em Cobrança e Recuperação de Créditos - DICON , código DAS 101.2;
VI - Serviços de Cobrança e Recuperação de Créditos junto a Tribunais, código DAS 101.1, em
número de cinco, nas Procuradorias-Regionais Federais;
VII - Serviços, código DAS 101.1, em número de quatorze, nas Procuradorias-Regionais
Federais, Procuradorias Federais nos Estados ou Procuradorias-Seccionais Federais;
VIII - Seções, código FG-1, em número de cento e dezesseis, nas Procuradorias-Regionais
Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais ou Escritórios
de Representação; e
IX - Setores, código FG-2, em número de cento e setenta e seis, vinculados nas Procuradorias-
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais ou
Escritórios de Representação.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
Art. 2º À Procuradoria-Geral Federal, para cumprimento das disposições da Lei nº 11.098, de 2005,
e da Lei nº 11.457, de 2007, e considerando o disposto no Decreto nº 6.119, de 2007, compete:
I - a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as
respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza
dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa,
para fins de cobrança amigável ou judicial;
II - a representação judicial e extrajudicial da União, nos processos da Justiça do Trabalho
relacionados com a cobrança de contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na
fonte, mediante delegação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
III - coordenar, controlar, supervisionar e fiscalizar seus órgãos de execução responsáveis pela
cobrança e recuperação de créditos das autarquias e fundações públicas federais;
IV - a cobrança judicial de outros créditos definidos em lei;
V - alterar em ato próprio a sede e abrangência dos Escritórios de Representação das
Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias-Seccionais
Federais;
VI - gerir, em articulação com a Secretaria da Receita Federal do Brasil e a Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional, a cobrança amigável ou judicial das contribuições previdenciárias e do imposto de
renda retido na fonte, observadas as competências definidas no art. 16 da Lei nº 11.457, de 2007.
Art. 3º À Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos compete:
I - assessorar o Procurador-Geral Federal no âmbito das competências definidas neste Ato
Regimental;
II - planejar, orientar, coordenar e supervisionar a apuração da liquidez e certeza dos créditos
de qualquer natureza das autarquias e fundações públicas federais, bem como a inscrição em
dívida ativa e sua cobrança amigável e judicial;
III - realizar estudos de temas jurídicos específicos relacionados à matéria de cobrança e
recuperação de créditos;
IV - planejar e orientar ações visando a recuperação de créditos das autarquias e fundações
públicas federais não inscritos em Dívida Ativa, bem como a responsabilização de terceiros por
prejuízos causados a essas entidades;
V - definir, planejar e orientar as atividades de acompanhamento de ações prioritárias
relacionadas com a cobrança e recuperação de créditos;
202
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

VI - gerenciar, em articulação com a Coordenação-Geral de Recursos Tecnológicos e


Informação - CGRTI da Advocacia-Geral da União, os sistemas de execução e controle das
atividades de cobrança e recuperação de créditos;
VII - supervisionar tecnicamente as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos e
contencioso exercidas pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, no que se refere
às competências definidas neste Ato Regimental;
VIII - coordenar e orientar as atividades de representação judicial e extrajudicial, incluídos
inquéritos e ações penais, relativas às competências previstas neste Ato Regimental, inclusive nos
Juizados Especiais;
IX - promover a uniformização e melhoria das ações empreendidas em juízo relacionadas à
cobrança e à recuperação de créditos;
X - planejar, coordenar e orientar ações para a localização de devedores e de bens penhoráveis;
XI - planejar, coordenar e orientar a representação judicial e extrajudicial da União, nos processos
da Justiça do Trabalho relacionados com a cobrança de contribuições previdenciárias e do imposto de
renda retido na fonte, nos termos da delegação firmada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
XII - planejar, coordenar e orientar a cobrança judicial de outros créditos definidos em lei.
Art. 4º À Divisão de Gerenciamento da Dívida Ativa das Autarquias e Fundações Públicas compete
gerenciar as ações de cobrança da dívida ativa dessas entidades e o respectivo contencioso.
Art. 5º À Divisão de Gerenciamento de Ações Prioritárias compete gerenciar as ações
prioritárias definidas em ato do Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos.
Art. 6º À Divisão de Gerenciamento da Execução Fiscal Trabalhista compete gerenciar a
cobrança junto à Justiça do Trabalho das contribuições previdenciárias e do imposto de renda
retido na fonte, e os respectivos contenciosos, nos termos da delegação de competência firmada
pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Art. 7º À Divisão de Consultoria em Cobrança e Recuperação de Créditos compete exercer as
atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, e, quando for o caso, submetê-las à
aprovação do Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos.
Art. 8º Aos Serviços de Cobrança e Recuperação de Créditos junto a Tribunais, integrantes da
estrutura das Procuradorias-Regionais Federais, compete:
I - a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais relativa às
competências definidas neste Ato Regimental no âmbito do Tribunal Regional Federal, do Tribunal
Regional do Trabalho, do Tribunal de Justiça, das Turmas Recursais e de Uniformização Regional dos
Juizados Especiais Federais, na unidade da federação em que se localizarem, conforme atos próprios
de delegação de competência a serem editados pelo Procurador-Geral Federal;
II - estabelecer uniformidade, nas unidades localizadas em sua Região, de procedimentos nos
processos relacionados no inciso I que tramitem em grau de recurso perante os referidos órgãos
colegiados;
III - promover a cobrança amigável ou judicial dos créditos da União reconhecidos nos
processos em trâmite na Justiça do Trabalho, nos termos da delegação firmada pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, perante os referidos órgãos colegiados.
Parágrafo único. Onde não houver Serviço de Cobrança e Recuperação de Créditos junto a
Tribunais, as competências previstas nos incisos I, II e III serão exercidas pelo Serviço ou Seção
de Cobrança e Recuperação de Créditos da localidade.
Art. 9º Aos Serviços e Seções de Cobrança e Recuperação de Créditos, integrantes da
estrutura das Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados,
Procuradorias-Seccionais Federais ou Escritórios de Representação, compete:
I - a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, relativa
às competências definidas neste Ato Regimental, conforme atos próprios de delegação de
competência a serem editados pelo Procurador-Geral Federal;
II - exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos relativas às competências
definidas neste Ato Regimental, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei
Complementar nº 73, de 1993, conforme atos próprios de delegação de competência a serem
editados pelo Procurador-Geral Federal;
III - promover a cobrança amigável ou judicial dos créditos inscritos em dívida ativa, bem como
dos créditos da União reconhecidos nos processos em trâmite na Justiça do Trabalho, nos termos
da delegação firmada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;

203
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

IV - propor ações visando a recuperação de créditos das autarquias e fundações públicas


federais não inscritos em Dívida Ativa e a responsabilização de terceiros por prejuízos causados
às entidades cuja representação lhes caiba, nos termos deste Ato Regimental;
V - executar os honorários advocatícios decorrentes da atuação dos órgãos de execução direta
da Procuradoria-Geral Federal e realizar a cobrança judicial de outros créditos definidos em lei;
VI - acompanhar as ações prioritárias definidas em ato do Coordenador-Geral de Cobrança e
Recuperação de Créditos, mediante atuação específica de grupo de Procuradores Federais e
servidores designados para desempenho dessa atividade;
VII - acompanhar os mecanismos de processamento das informações do contencioso judicial,
da dívida ativa e da cobrança judicial sob sua responsabilidade; e
VIII - apresentar contra-razões aos agravos de instrumento interpostos em processos
originários de sua respectiva área de abrangência e de sua competência, mediante comunicação
da unidade que efetivamente acompanha o Tribunal, caso não haja intimação direta à origem.
Parágrafo único. No exercício de suas competências, os Serviços e Seções de Cobrança e
Recuperação de Créditos serão coordenados e supervisionados tecnicamente pela Coordenação-
Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos e suas respectivas Divisões.
Art. 10. Às Seções e Setores de Dívida Ativa de Autarquias e Fundações Públicas, vinculadas
aos Serviços ou Seções de Cobrança e Recuperação de Créditos, compete executar a cobrança
amigável ou judicial dos créditos inscritos em dívida ativa dessas entidades, conforme atos
próprios de delegação de competência a serem editados pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 11. Às Seções e Setores de Execução Fiscal Trabalhista, vinculadas aos Serviços ou Seções
de Cobrança e Recuperação de Créditos, compete executar a cobrança junto à Justiça do Trabalho
das contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na fonte, e os respectivos
contenciosos, nos termos da delegação de competência firmada pela Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 12. Aos Chefes dos Serviços de Cobrança e Recuperação de Créditos junto a Tribunais e
aos Chefes dos Serviços e Seções de Cobrança e Recuperação de Créditos, subordinados
administrativamente aos Procuradores-Regionais Federais, aos Procuradores-Chefes das
Procuradorias Federais nos Estados, aos Procuradores-Seccionais Federais ou aos Chefes dos
Escritórios de Representação, incumbe:
I - receber citações, notificações e intimações nos procedimentos e ações judiciais de sua
competência;
II - cumprir e fazer cumprir as normas e diretrizes técnicas emanadas da Coordenação-Geral
de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 13. Aos demais Chefes de Seção e de Setor incumbe auxiliar o Chefe de Serviço de
Cobrança e Recuperação de Créditos junto a Tribunais, ou o Chefe de Serviço ou Seção de
Cobrança e Recuperação de Créditos, no âmbito de suas competências e no que mais for
solicitado, determinando aos Procuradores Federais e demais servidores a eles subordinados a
adoção das medidas necessárias à consecução de seus fins.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 14. Os Serviços, Seções e Setores de que trata este Ato Regimental passam a integrar as
respectivas Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados,
Procuradorias-Seccionais Federais e seus Escritórios de Representação, cabendo à
Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos a orientação técnica de sua
atuação.
Parágrafo único - Na localidade em que inexistir sede de Procuradoria Federal ou
Procuradoria-Seccional Federal, o Serviço ou Seção de Cobrança e Recuperação de Créditos
passa a funcionar como Escritório de Representação da respectiva Procuradoria-Regional
Federal, Procuradoria Federal no Estado ou Procuradoria-Seccional Federal.
Art. 15. Em cumprimento ao contido no inciso V, do art. 8º da Lei nº 11.098, de 2005, a Secretaria-
Geral da Advocacia-Geral da União providenciará, junto à Diretoria de Recursos Humanos do Instituto
Nacional do Seguro Social - INSS, a relação nominal completa dos servidores administrativos em
exercício em todas as unidades vinculadas à área de cobrança de dívida ativa e contencioso fiscal da

204
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS, ou nas unidades do Órgão de Arrecadação da


Procuradoria-Geral Federal, com os respectivos cargos e funções ocupados.
Art. 16. É extinto o Órgão de Arrecadação da Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º Os procuradores federais lotados nas unidades do Órgão de Arrecadação da
Procuradoria-Geral Federal ficam lotados nas Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias
Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de Representação
respectivos.
§ 2º As alterações introduzidas por este Ato Regimental não implicam a alteração da localidade
de lotação de Procurador Federal.
Art. 17. A Procuradoria-Geral Federal estabelecerá, em ato próprio, a assunção gradativa das
atividades relacionadas à execução da dívida ativa das autarquias e fundações públicas federais,
conforme previsto no art. 22 da Lei nº 11.457, de 2007.
Art. 18. Compete à Procuradoria-Geral Federal, no prazo a que alude o § 1º do art. 16 da Lei n°
11.457, de 2007:
I - a representação judicial e extrajudicial relacionada ao contencioso fiscal e à execução da
Dívida Ativa do INSS relativa às contribuições sociais previstas nas alíneas "a", "b" e "c", do
parágrafo único, do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, às contribuições instituídas a
título de substituição a essas e às devidas a terceiros;
II - exercer, em conjunto com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, as atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos relativas às competências tributárias de que trata o § 3º do
art. 16 da Lei nº 11.457, de 2007, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei
Complementar nº 73, de 1993;
III - coordenar e orientar as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos relativas às
competências previstas nas Leis nº 11.098, de 13 de janeiro de 2005, e 11.457, de 16 de março
de 2007, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993;
IV - exclusivamente em relação aos créditos inscritos na Dívida Ativa de natureza tributária do
INSS e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, e até que haja sua
transferência à União:
a) exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos relativos às competências
tributárias de que trata o inciso I do § 3º do art. 16 da Lei nº 11.457, de 2007, aplicando-se, no que
couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993;
b) aprovar pareceres em matéria tributária, visando fixar a orientação jurídica da Dívida Ativa do INSS;
c) orientar a Secretaria da Receita Federal do Brasil sobre o cumprimento de sentenças e
ordens judiciais relativas à sua área de atuação.
Art. 19. São extintas as Divisões de Cobrança de Grandes Devedores, ficando as atividades
até então desenvolvidas sob a responsabilidade dos Serviços ou Seções de Cobrança e
Recuperação de Créditos.
Art. 20. Os cargos em comissão e as funções gratificadas de que tratam o inciso VI do art. 2º
do Decreto nº 5.255, de 2004, com a redação dada pelo art. 1º do Decreto nº 6.119, de 2007,
serão ocupados, mediante indicação do Procurador-Geral Federal, por membros da carreira de
Procurador Federal ou, excepcionalmente, por servidores administrativos.
Parágrafo único. Os cargos em comissão e as funções gratificadas não previstas neste Ato
Regimental ficam remanejados para a Direção Central da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 21. Face os princípios da continuidade e eficiência dos serviços públicos, em caráter
provisório e até a aprovação da Estrutura Organizacional e do Quadro Demonstrativo dos cargos
em comissão e funções gratificadas da Procuradoria-Geral Federal, ficam mantidas a
representação, a vigência dos atos normativos e convalidados os atos da Procuradoria Federal
Especializada junto ao INSS relativos à área da competência tributária referentes às contribuições
sociais, à dívida ativa e ao contencioso fiscal.
Art. 22. O presente Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogado
o Ato Regimental nº 01, de 17 de dezembro de 2004.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 14.6.2007.

ATO REGIMENTAL Nº 3, DE 15 DE AGOSTO DE 2007.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso I do art. 4°,
e o § 1° do art. 45 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o inciso IV

205
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

do art. 4° do Ato Regimental n° 1, de 7 de fevereiro de 1997, e considerando o disposto no art. 37, §


3°, I, da Constituição Federal, e no § 2° do art. 4° do Decreto n° 3.507, de 13 de junho de 2000,
RESOLVE :
Art. 1° Fica criada a Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União, junto ao Gabinete do
Advogado Geral da União.
Parágrafo único. Incumbe a um dos Adjuntos do Advogado-Geral da União, a ser por este
designado, responder pela Ouvidoria-Geral.
Art. 2° Compete à Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União:
I - receber reclamações, sugestões, denúncias, elogios, pedidos de informações e comentários
quanto ao desempenho das atividades da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal;
II - acolher reclamações, sugestões, pedidos de informações e denúncias dos membros,
servidores e estagiários dos órgãos de direção superior e de execução da Advocacia-Geral da
União que digam respeito às políticas, programas e processos relacionados às atribuições dos
órgãos referidos no inciso I;
III - subsidiar os órgãos da Advocacia-Geral da União com propostas de melhorias na
execução das atividades de gestão administrativa, representação judicial e extrajudicial da União
e consultoria e assessoramento jurídicos ao Poder Executivo;
IV - representar os interesses dos demandantes, externos ou internos, perante a Advocacia-
Geral da União, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a Procuradoria-Geral Federal;
V - propor a adoção de medidas para correção e prevenção de falhas e omissões na prestação
do serviço público, bem como sugerir a expedição de atos normativos e de orientações que
objetivem a melhoria da prestação do serviço;
VI - informar adequadamente aos dirigentes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral
da Fazenda e da Procuradoria-Geral Federal sobre os indicativos de satisfação dos usuários;
VII - funcionar como instrumento de interlocução entre os órgãos da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal e o público externo e interno; e
VIII - responder aos cidadãos e às entidades quanto às providências tomadas pela instituição
sobre os procedimentos administrativos de seu interesse.
Parágrafo único - As demandas recebidas pelos órgãos da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal, pertinentes às
competências estabelecidas neste artigo, deverão ser encaminhadas à Ouvidoria-Geral para as
providências cabíveis.
Art. 3° No desempenho das competências decorrentes do art. 2°, cabe ao Ouvidor-Geral da
Advocacia-Geral da União:
I - interagir com os órgãos de direção e de execução da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal, especialmente para
acompanhar as providências adotadas por esses órgãos em razão de reclamações, solicitações
ou denúncias apresentadas;
II - requisitar informações ou cópias de documentos aos órgãos descritos no inciso I deste
artigo, fixando prazo razoável para o seu atendimento;
III - promover, com o auxílio da Escola Superior da Advocacia-Geral da União, capacitação e
treinamento relacionados às atividades de ouvidoria;
IV - estabelecer canais de comunicação com os demandantes externos e internos, que
facilitem e agilizem o fluxo de informações e a solução de seus requerimentos; e
V - encaminhar aos órgãos competentes requerimentos, informações ou denúncias que não digam
respeito às competências constitucionais e legais dos órgãos de direção e de execução da Advocacia-
Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 4° Qualquer pessoa, física ou jurídica, poderá, diretamente ou mediante representação,
apresentar reclamação, sugestão, elogio ou denúncia ao Ouvidor-Geral.
§ 1° As reclamações, sugestões, elogios ou denúncias serão reduzidas a termo e devidamente
formalizadas.
§ 2° As reclamações ou denúncias recebidas devem conter um registro sumário dos fatos e a
identidade do interessado, que será protegida por sigilo sempre que for solicitado.
§ 3° O Ouvidor-Geral não apreciará questões que tenham por objeto a análise de decisão
judicial ou questão submetida à apreciação do Poder Judiciário.
§ 4° Os processos formalizados perante o Ouvidor-Geral não interrompem ou suspendem os
prazos de interposição de requerimentos ou recursos administrativos perante os órgãos da Advocacia-
206
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal.


Art. 5° O Ouvidor-Geral deverá cooperar com as Ouvidorias dos órgãos da Administração
Federal, Estadual, Municipal, e privadas, visando salvaguardar direitos e garantir a qualidade das
ações e serviços prestados pelos órgãos de direção e de execução da Advocacia-Geral da União,
da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 6° O Ouvidor-Geral, quando for o caso, deve guardar sigilo das informações levadas ao
seu conhecimento no exercício de suas funções.
Art. 7° O Gabinete do Advogado-Geral da União e a Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União prestarão o apoio necessário à instalação e funcionamento da Ouvidoria-Geral da
Advocacia-Geral da União.
Art. 8° Este Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 21.8.2007.

ATO REGIMENTAL Nº 5, DE 27 DE SETEMBRO DE 2007.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º,
incisos I e XIV, e 45 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, o art. 8º-F da Lei
nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e o art. 11 da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto
de 2001, resolve:
Art. 1º Editar o presente Ato Regimental, dispondo sobre a competência, a estrutura e o
funcionamento da Consultoria-Geral da União e as atribuições de seu titular e demais dirigentes.
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E DA COMPETÊNCIA
Art. 2º A Consultoria-Geral da União, órgão de direção superior da Advocacia-Geral da União,
direta e imediatamente subordinada ao Advogado-Geral da União, tem como titular o Consultor-
Geral da União.
Parágrafo único. O Consultor-Geral da União, cargo de natureza especial, escolhido entre
bacharéis em Direito de elevado saber jurídico e reconhecida idoneidade, é nomeado, em
comissão, pelo Presidente da República.
Art. 3º Compete à Consultoria-Geral da União:
I - colaborar com o Advogado-Geral da União no assessoramento jurídico ao Presidente da
República, produzindo pareceres, notas, estudos, informações e outros trabalhos jurídicos;
II - preparar as informações a serem prestadas pelo Presidente da República ao Supremo
Tribunal Federal;
III - atuar na representação extrajudicial da União, inclusive perante o Tribunal de Contas da União;
IV - assistir o Advogado-Geral da União no controle interno da legalidade dos atos da
Administração Federal;
V - assistir o Advogado-Geral da União na interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e
demais atos normativos a ser uniformemente seguida pelos órgãos e entidades da Administração
Federal;
VI - participar do deslinde de controvérsia jurídica entre órgãos e entidades da Administração
Federal, objetivando sua solução em sede administrativa;
VII - participar, quando determinado pelo Advogado-Geral da União, de estudo de assunto a
cargo do órgão jurídico de empresa pública ou de sociedade de economia mista;
VIII - orientar e coordenar a atuação das Consultorias Jurídicas dos Ministérios ou órgãos
equivalentes e dos Núcleos de Assessoramento Jurídico, em especial no que concerne a:
a) controle interno da legalidade dos atos administrativos; e
b) elaboração ou alteração de teses e enfrentamento de temas que lhes sejam comuns;
IX - coordenar a elaboração de anteprojetos de leis, de medidas provisórias e de outros atos
normativos de interesse da Advocacia-Geral da União;
X - cooperar no exame e na elaboração de anteprojetos de lei, de medidas provisórias e de
outros atos normativos, e prestar esclarecimentos e demais subsídios jurídicos aos membros do
Poder Legislativo quando necessário;
XI - analisar projetos de lei submetidos à sanção do Presidente da República;276
XII - participar de grupos especiais constituídos para a análise de temas estratégicos;
276
Ver a Portaria/CGU/AGU nº 31, de 9.12.2013.

207
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

XIII - coordenar os trabalhos do Colégio de Consultoria, criado pelo Ato Regimental nº 1, de 5


de março de 2007;
XIV - submeter ao Advogado-Geral da União proposta de alteração de ato regimental da
Consultoria-Geral da União; e
XV - desenvolver outras atividades determinadas pelo Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. Para o deslinde de controvérsia jurídica de que trata o inciso VI deste artigo é
indispensável que a solicitação esteja devidamente fundamentada e instruída com as
manifestações divergentes emitidas pelos órgãos jurídicos respectivos.(NR) (Incluído pelo Ato
Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA
Art. 4º Integram a Consultoria-Geral da União:
I - o Consultor-Geral da União;
II - o Gabinete do Consultor-Geral da União;
III - a Consultoria da União;
IV - o Departamento de Orientação e Coordenação de Órgãos Jurídicos - DECOR;
V - o Departamento de Análise de Atos Normativos - DENOR;
VI - o Departamento de Assuntos Extrajudiciais - DEAEX;
VII - o Departamento de Informações Jurídico Estratégicas -DEINF;
VIII - a Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal - CCAF; e
IX - os Núcleos de Assessoramento Jurídico.
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS
Seção I
Do Consultor-Geral da União
Art. 5º São atribuições do Consultor-Geral da União:277/278/279
I - dirigir e representar a Consultoria-Geral da União;
II - colaborar com o Advogado-Geral da União no assessoramento jurídico do Presidente da
República, nos termos do art. 10 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993;
III - atuar na representação extrajudicial da União, inclusive perante o Tribunal de Contas da União;
IV - apreciar os pareceres, as notas, as informações e outros trabalhos jurídicos elaborados no
âmbito da Consultoria-Geral da União e submetê-los ao Advogado-Geral da União se for o caso.
(Redação dada pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
V - editar e consolidar as orientações da Consultoria-Geral da União, com base em pareceres,
notas ou informações aprovados pelo Advogado-Geral da União;
VI - determinar a realização de atividades conciliatórias pelos Núcleos de Assessoramento Jurídico;
VII - propor ao Advogado-Geral da União a adoção ou a alteração de tese jurídica;
VIII - propor ao Advogado-Geral da União a emissão de parecer para os fins e efeitos do art. 40
da Lei Complementar nº 73, de 1993, inclusive dos que lhe forem sugeridos pelas Consultorias
Jurídicas dos Ministérios ou órgãos equivalentes. (NR) (Redação dada pelo Ato Regimental nº 1, de
2.7.2008 – D. O. de 3.7.2008)
IX - requisitar a autoridades, órgãos e entidades da Administração Federal quaisquer subsídios
que se façam necessários à atuação da Consultoria-Geral da União, aplicando-se à hipótese o art.
4º da Lei nº 9.028, de 1995;
X - conduzir os procedimentos necessários ao encaminhamento pelo Advogado-Geral da
União, ao Presidente da República, de nome indicado por Ministro de Estado para ocupar o cargo
de Consultor Jurídico ou equivalente;
XI - propor ao Advogado-Geral da União a realização de correições extraordinárias pela
Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
XII - indicar membros e servidores em exercício na Consultoria-Geral da União para
representá-lo em reuniões e grupos de trabalho, atribuir-lhes função, serviço, missão ou estudo
em qualquer parte do território nacional;

277
Ver a Portaria Conjunta CGU-AGU/MD-CM nº 1, de 14 de maio de 2012 (D. O. de 22.5.2012).
278
Ver a Portaria Conjunta/CGU-AGU/MD-CM nº 2, de 12.12.2013 (D. O. de 17.12.2013).
279
Ver também a Portaria Conjunta/CGU-AGU/MD-CMnº 3, de 30.7.2014 (D. O. de 5.8.2014).

208
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

XIII - indicar membros e servidores em exercício na Consultoria-Geral da União para a


participação em programas e cursos de treinamento ou aperfeiçoamento;
XIV - submeter ao Advogado-Geral da União proposta de nomeação e exoneração dos titulares
de cargos em comissão e funções de confiança no âmbito da Consultoria-Geral da União;
XV - propor ao Advogado-Geral da União:
a) a lotação ou o exercício, na Consultoria-Geral da União, de membros e servidores da
Instituição necessários ao seu regular funcionamento; e
b) a requisição, a órgão ou entidade pública da Administração Federal, de servidor para ter
exercício na Consultoria-Geral da União;
XVI - apreciar as análises referentes aos relatórios finais de processos administrativos
disciplinares instaurados no âmbito da Advocacia-Geral da União, por força do inciso VI do art. 5º
da Lei Complementar nº 73, de 1993, quando determinado pelo Advogado-Geral da União;
XVII - propor ao Advogado-Geral da União que, de ofício ou atendendo a solicitação de
autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista ou empresa pública federal, promova a
intervenção prevista no art. 5º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997;
XVIII - propor ao Advogado-Geral da União a avocação, integração ou coordenação dos
trabalhos a cargo de órgão jurídico de empresa pública ou sociedade de economia mista, nos
termos do art. 8º-C da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995; e
XIX - desempenhar outras atividades determinadas pelo Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. Quando houver solicitação de reexame de parecer, nota, informação ou outro
trabalho jurídico aprovado em última instância pelo Consultor-Geral da União, nos termos do
inciso IV deste artigo, a matéria será submetida ao Advogado-Geral da União. (NR) (Incluído pelo
Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
Seção II
Do Gabinete do Consultor-Geral da União
Art. 6º Compete ao Gabinete do Consultor-Geral da União:
I - auxiliar o Consultor-Geral da União em sua representação, nas relações públicas e no
expediente pessoal;
II - cuidar da correspondência do Consultor-Geral da União e manter atualizado o seu arquivo
pessoal;
III - organizar a agenda, a pauta de audiências e as viagens do Consultor-Geral da União;
IV - planejar, coordenar e supervisionar o desenvolvimento das atividades de comunicação social;
V - providenciar a publicação oficial e a divulgação das matérias relacionadas à atuação da
Consultoria-Geral da União e encarregar-se do cerimonial; e
VI - executar outras atividades que lhe sejam atribuídas pelo Consultor-Geral da União.
Art. 7º Integram o Gabinete do Consultor-Geral da União:
I - o Chefe de Gabinete; e
II - a Coordenação-Geral de Assuntos Administrativos, à qual incumbe planejar, dirigir,
coordenar, supervisionar e orientar a execução das atividades de apoio técnico-administrativo
necessárias à atuação da Consultoria-Geral da União.
Seção III
Da Consultoria da União
Art. 8º Compete à Consultoria da União, integrada pelos Consultores da União, elaborar
pareceres, notas, informações, pesquisas, estudos e outros trabalhos jurídicos que lhe sejam
atribuídos pelo Consultor-Geral da União.
Seção IV
Dos Departamentos
Art. 9º Compete ao Departamento de Orientação e Coordenação de Órgãos Jurídicos - DECOR:
I - orientar e coordenar os trabalhos das Consultorias Jurídicas dos Ministérios ou órgãos
equivalentes e dos Núcleos de Assessoramento Jurídico, especialmente no que se refere à:
a) uniformização da jurisprudência administrativa;
b) correta aplicação das leis e observância dos pareceres, notas e demais orientações da
Advocacia-Geral da União; e
c) prevenção de litígios de natureza jurídica; e
II - propor ao Consultor-Geral da União medidas relacionadas à atuação das Consultorias
Jurídicas dos Ministérios ou órgãos equivalentes e dos Núcleos de Assessoramento Jurídico.
Art. 10. Integram o DECOR:

209
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

I - a Coordenação-Geral de Orientação, à qual incumbe:


a) atuar na orientação das Consultorias Jurídicas dos Ministérios ou órgãos equivalentes e dos
Núcleos de Assessoramento Jurídico para a correta aplicação da Constituição, das leis e demais
atos normativos; e
b) atuar na solução de controvérsias e na uniformização de teses jurídicas;
II - a Coordenação-Geral de Análise Preventiva e Sistematização, à qual incumbe:
a) identificar questões jurídicas relevantes ocorrentes nos diversos órgãos da Administração
Federal;
b) acompanhar as decisões judiciais e, em articulação com os órgãos competentes, as
decisões administrativas, a fim de melhor orientar os órgãos consultivos; e
c) articular-se com os órgãos de representação judicial da União para a uniformização e
consolidação das teses adotadas nas atividades de consultoria e assessoramento jurídico e de
representação judicial da União.
Art. 11. Compete ao Departamento de Análise de Atos Normativos - DENOR:
I - coordenar a elaboração de anteprojetos de leis, de medidas provisórias e de outros atos
normativos de interesse da Advocacia-Geral da União;
II - analisar anteprojetos de lei, de medidas provisórias e de outros atos normativos, e prestar
esclarecimentos e demais subsídios jurídicos aos membros do Poder Legislativo, quando necessário;
III - analisar projetos de lei submetidos à sanção do Presidente da República; e
IV - participar de grupos de trabalho ou comissões voltados para a elaboração de atos normativos.
Art. 12. Integra o DENOR a Coordenação-Geral de Elaboração e Análise de Projetos, à qual incumbe:
I - coordenar a elaboração de anteprojetos de leis, de medidas provisórias e de outros atos
normativos de interesse da Advocacia-Geral da União;
II - colaborar na análise e na elaboração de anteprojetos de leis, de medidas provisórias e de
outros atos normativos de interesse de outros órgãos da Administração Federal quando for o caso;
III - participar de grupos de trabalho ou comissões voltados para a elaboração de atos normativos;
IV - prestar esclarecimentos e demais subsídios jurídicos aos membros do Poder Legislativo,
em articulação com a Assessoria Parlamentar da Advocacia-Geral da União quando necessário;
V - analisar propostas de emenda à Constituição e projetos de lei de interesse da Advocacia-
Geral da União ou de outros órgãos da Administração Federal em tramitação no Congresso
Nacional e fornecer subsídios ao Consultor-Geral da União quando solicitado;
VI - analisar projetos de lei submetidos à sanção do Presidente da República.
Art. 13. Compete ao Departamento de Assuntos Extrajudiciais - DEAEX:
I - assessorar o Consultor-Geral da União em suas atividades de representação extrajudicial da
União e no aprimoramento da atuação dos órgãos consultivos no combate à corrupção e ao
desvio de recursos públicos; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
II - coordenar a representação da União perante o Tribunal de Contas da União e realizar
sustentações orais por delegação do Consultor-Geral da União;
III - acompanhar os processos de interesse da União em trâmite no Tribunal de Contas da União;
IV - consolidar as orientações do Tribunal de Contas da União que devam ser disseminadas
aos órgãos jurídicos da Administração Federal;
V - elaborar notas pertinentes às ações em curso no Tribunal de Contas da União a fim de
orientar a Administração Federal quanto às providências cabíveis;
VI - proceder à análise de constitucionalidade e de legalidade de acordos, tratados e convênios
internacionais a serem celebrados pela União quando determinado pelo Advogado-Geral da União; e
VII - acompanhar, em articulação com as Consultorias Jurídicas dos Ministérios ou órgãos
equivalentes, a celebração de Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta pelos órgãos
da Administração Federal direta.
Art. 14. Integram o DEAEX:
I - a Coordenação-Geral de Acompanhamento da Atuação perante o Tribunal de Contas da
União, à qual incumbe:
a) acompanhar os processos de interesse da União em trâmite no Tribunal de Contas da União
mediante a elaboração de petições, recursos, sustentações orais, memoriais e demais peças
processuais pertinentes;
b) elaborar notas e pareceres unificando o posicionamento da Administração Pública em face
das decisões do Tribunal de Contas da União; e

210
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

c) consolidar as orientações do Tribunal de Contas da União que devam ser disseminadas aos
órgãos jurídicos da Administração Federal;
II - a Coordenação-Geral de Assuntos Especiais e Internacionais, à qual incumbe:
a) examinar questões relativas a processos extrajudiciais diretamente trazidas à sua
consideração por órgãos e entidades da Administração Federal;
b) acompanhar, em articulação com as Consultorias Jurídicas dos Ministérios ou órgãos
equivalentes, a celebração de Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta pelos órgãos
da Administração Federal direta; e
c) examinar questões relativas à legalidade e constitucionalidade de acordos, tratados e convênios
internacionais a serem celebrados pela União quando determinado pelo Advogado-Geral da União.
III - a Coordenação-Geral de Atuação Preventiva à Corrupção e ao Desvio de Recursos
Públicos, à qual incumbe: (Incluído pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
a) articular-se com os órgãos jurídicos e com os de fiscalização e controle, com a finalidade de
identificar as fases vulneráveis dos procedimentos administrativos; (Incluída pelo Ato Regimental nº 2,
de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
b) propor a edição de instruções ou orientações normativas referentes a padronização da
análise de processos administrativos e a uniformização de entendimento a respeito de questões
jurídicas em processos dessa natureza; e (Incluída pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de
14.4.2009)
c) articular-se com os órgãos de fiscalização e controle, para identificar possibilidades de
atuação conjunta, com a finalidade de prevenir a corrupção e o desvio de recursos públicos. (NR)
(Incluída pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
Art. 15. Compete ao Departamento de Informações Jurídico-Estratégicas - DEINF:
I - registrar, classificar, processar, tratar tecnicamente e arquivar as manifestações jurídicas
produzidas na Consultoria-Geral da União;
II - prestar assessoria técnica à Consultoria-Geral da União e organizar e padronizar seus
procedimentos administrativos; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
III - supervisionar, coordenar, orientar e prestar apoio às atividades do Núcleo Setorial de Gestão
Estratégica de que trata o art. 2º do Ato Regimental nº 3, de 21 de julho de 2008, que dispõe sobre o
Sistema de Gestão Estratégica da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal e dá
outras providências; e (NR) (Redação dada pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
IV - elaborar pesquisas jurídicas solicitadas pelos servidores e membros da Consultoria-Geral
da União.
Art. 16. Integram o DEINF:
I - a Coordenação-Geral de Tratamento da Informação, à qual incumbe:
a) arquivar as manifestações jurídicas elaboradas na Consultoria-Geral da União e encaminhar
os pareceres para guarda na biblioteca;
b) processar tecnicamente as manifestações jurídicas a serem disponibilizadas nos sistemas
de informação em uso na Consultoria-Geral da União;
c) acompanhar e registrar os atos de interesse da Consultoria-Geral da União publicados no
Diário Oficial da União e no Diário da Justiça;
d) providenciar informações e material bibliográfico requerido pelos órgãos integrantes da
Consultoria-Geral da União; e
e) subsidiar a atuação dos advogados e órgãos integrantes da Consultoria-Geral da União em
sua atividade jurídica por meio de consultas a sítios da internet, a rede de bibliotecas, a sistemas
de informação e a manifestações produzidas no âmbito da Consultoria-Geral da União;
II - a Coordenação-Geral de Gestão da Informação, à qual incumbe:
a) orientar e assessorar os membros e servidores em exercício na Consultoria-Geral da União
quanto ao uso de sistemas e recursos tecnológicos;
b) organizar e manter o acervo eletrônico das manifestações jurídicas elaboradas na
Consultoria-Geral da União;
c) estabelecer padrões para os procedimentos administrativos, visando à gestão da informação
no âmbito da Consultoria Geral da União;
d) coordenar as atividades de captação de informações com vistas ao seu armazenamento e
divulgação em meio eletrônico;
e) avaliar permanentemente os sistemas informatizados da Advocacia-Geral da União, aferindo
a sua adequação às necessidades da Consultoria-Geral da União; e

211
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

f) auxiliar a elaboração dos modelos de relatórios necessários ao gerenciamento da


Consultoria-Geral da União, disponibilizando-os em meio eletrônico.
Seção V
Da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal
Art. 17. Compete à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal - CCAF:
I - identificar as controvérsias jurídicas entre órgãos e entidades da Administração Federal,
bem como entre esses e os Estados ou Distrito Federal, e promover a conciliação entre eles;
(Redação dada pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
II - manifestar-se quanto ao cabimento e à possibilidade de conciliação;
III - sugerir ao Consultor-Geral da União, se for o caso, a arbitragem das controvérsias não
solucionadas por conciliação; e (Redação dada pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
IV - supervisionar as atividades conciliatórias no âmbito de outros órgãos da Advocacia-Geral da União.
Art. 18. Integram a CCAF a 1ª e a 2ª Coordenações-Gerais de Conciliação e Arbitragem, às
quais incumbe desempenhar as competências estabelecidas no caput.
Parágrafo único. As Coordenações-Gerais de que trata o caput deste artigo são compostas por
conciliadores designados por ato do Advogado-Geral da União dentre os integrantes da
Advocacia-Geral da União. (NR) (Redação dada pelo Ato Regimental nº 2, de 9.4.2009 – D. O. de 14.4.2009)
Seção VI
Dos Núcleos de Assessoramento Jurídico
Art. 19. Compete aos Núcleos de Assessoramento Jurídico:
I - assessorar os órgãos e autoridades da Administração Federal Direta localizados fora do
Distrito Federal quanto às matérias de competência legal ou regulamentar desses órgãos e
autoridades, sem prejuízo da competência das Consultorias Jurídicas dos Ministérios ou órgãos
equivalentes prevista no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993;
II - fixar a interpretação da Constituição, das leis e dos demais atos normativos quando não
houver orientação normativa da Advocacia-Geral da União;
III - elaborar estudos jurídicos solicitados pelos órgãos e autoridades assessorados em matéria
de competências destes;
IV - orientar os órgãos e autoridades assessorados, quando for o caso, quanto à forma pela
qual devam ser prestadas informações e cumpridas decisões judiciais que as unidades da
Procuradoria-Geral da União entendam prontamente exeqüíveis;
V - atuar em conjunto com os representantes judiciais da União, especialmente quanto ao
preparo das teses de defesa da União, quando for o caso;
VI - assistir os órgãos e autoridades assessorados no controle interno da legalidade
administrativa dos atos a serem por eles praticados ou já efetivados;
VII - examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito dos órgãos assessorados:
a) os textos de editais de licitação e os respectivos contratos ou instrumentos congêneres a
serem celebrados e publicados; e
b) os atos pelos quais se vá reconhecer a inexigibilidade ou decidir a dispensa de licitação;
VIII - analisar processos administrativos e disciplinares, recursos, pedidos de reconsideração,
de revisão e outros atos jurídicos pertinentes relativos aos órgãos e autoridades assessorados;
IX - atuar junto às Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União e às
unidades da Controladoria da União nos Estados e fornecer subsídios à atuação do Departamento
de Assuntos Extrajudiciais - DEAEX;
X - realizar atividades conciliatórias quando determinado pelo Consultor-Geral da União;
XI - estabelecer intercâmbio de informações com outras unidades da Advocacia-Geral da União e
com unidades jurídicas de órgãos e instituições da Administração Pública e dos demais Poderes; e
XII - zelar pela observância das orientações emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-
Geral da União.
Art. 20. As consultas dirigidas aos Núcleos de Assessoramento Jurídico que requeiram a
manifestação de Consultoria Jurídica de Ministério, ou órgão equivalente, a ela serão
encaminhadas pelo Coordenador-Geral mediante comunicação ao órgão consulente.
Art. 21. Os expedientes e as consultas recebidas das autoridades e dos órgãos assessorados
ou de servidores por eles expressamente designados devem conter elementos suficientes para a
sua compreensão, devendo ser autuados e numerados.
Parágrafo único. Os Coordenadores-Gerais dos Núcleos de Assessoramento Jurídico devem
solicitar a complementação dos processos que lhes sejam submetidos sempre que não estiverem

212
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

suficientemente instruídos.
Art. 22. As controvérsias de interpretação entre os Núcleos de Assessoramento Jurídico, entre
eles e as Consultorias Jurídicas dos Ministérios ou órgãos equivalentes, ou entre eles e as demais
unidades da Advocacia-Geral da União, deverão ser encaminhadas ao Departamento de
Orientação e Coordenação de Órgãos Jurídicos - DECOR.
Parágrafo único. Outras questões jurídicas controvertidas e relevantes, ainda que circunscritas
a um único Núcleo, deverão ser encaminhadas ao Departamento de Orientação e Coordenação
de Órgãos Jurídicos - DECOR.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES
Art. 23. Aos Diretores de Departamentos, ao Diretor da Câmara de Conciliação e Arbitragem da
Administração Federal e aos Coordenadores-Gerais de Núcleos de Assessoramento Jurídico, em
suas áreas de competência, incumbe:
I - planejar, dirigir, coordenar, supervisionar, orientar, controlar e avaliar as atividades
desenvolvidas nas respectivas unidades; e
II - desenvolver outras atividades que lhes sejam atribuídas pelo Consultor-Geral da União.
Parágrafo único. Os Diretores de Departamentos, o Diretor da Câmara de Conciliação e
Arbitragem da Administração Federal e os Coordenadores-Gerais de Núcleos de Assessoramento
Jurídico, no interesse do serviço, podem atribuir encargos e atividades às unidades técnicas e aos
servidores sob sua supervisão, bem assim redistribuir trabalhos, de modo a evitar acúmulo de
serviço ou perda de prazos.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 24. O Consultor-Geral da União pode expedir instruções complementares a este Ato
Regimental, disciplinando os trabalhos da Consultoria-Geral da União.
Art. 25. Este Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 26. Ficam revogados o Ato Regimental nº 1, de 22 de janeiro de 2002, e os arts. 3º e 4º do
Ato Regimental nº 3, de 10 de abril de 2002.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 28.9.2007.

ATO REGIMENTAL Nº 1, DE 2 DE JULHO DE 2008.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XI, e XII
do art. 4° da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no inciso
II do art. 28 e no art. 43 da referida Lei, e no Decreto nº 2.346, de 10 de outubro de 1997, resolve:
Art. 1° Este Ato Regimental dispõe sobre a edição e a aplicação de Súmulas da Advocacia-
Geral da União.
Art. 2º As Súmulas da AGU representam a consolidação da jurisprudência iterativa dos
Tribunais e têm caráter obrigatório para os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993.
Parágrafo único. Entende-se por jurisprudência iterativa dos Tribunais, para os efeitos deste
Ato Regimental, as decisões judiciais do Tribunal Pleno ou de ambas as Turmas do Supremo
Tribunal Federal, dos Órgãos Especiais ou das Seções Especializadas dos Tribunais Superiores,
ou de ambas as Turmas que as compõem, em suas respectivas áreas de competência, que
consagram entendimento repetitivo, unânime ou majoritário, dos seus membros, acerca da
interpretação da Constituição ou de lei federal em matérias de interesse da União, suas autarquias
e fundações.
Art. 3° As Súmulas da AGU serão publicadas no Diário Oficial da União, Seção 1, por três dias
consecutivos, fazendo referência à legislação pertinente e à jurisprudência que fundamenta a sua edição.
Art. 4º Compete ao Secretário-Geral de Contencioso propor ao Advogado-Geral da União a
edição de Súmulas da AGU, resultantes da jurisprudência iterativa dos Tribunais Superiores e do
Supremo Tribunal Federal, bem como as providências pertinentes à sua edição.
Parágrafo único. Até o dia 31 de janeiro de cada ano, o Secretário-Geral de Contencioso
consolidará as Súmulas da AGU e as encaminhará ao Advogado-Geral da União para publicação
no Diário Oficial da União, Seção 1, por três dias consecutivos.

213
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

Art. 5º O Procurador-Geral da Fazenda Nacional, o Procurador-Geral da União, o Consultor-


Geral da União e o Procurador-Geral Federal poderão encaminhar ao Secretário-Geral de
Contencioso propostas de edição de Súmulas da AGU, referentes a matérias de suas respectivas
áreas de atuação, com manifestação fundamentada quanto ao seu cabimento, instruída com
cópias do inteiro teor dos acórdãos que firmaram o entendimento suscetível de ser sumulado.
§ 1º Caso o Secretário-Geral de Contencioso entenda indevida a edição de Súmula, dará ciência de sua
manifestação ao proponente, que poderá fornecer novos elementos que fundamentem a sua proposta.
§ 2º Havendo concordância com a edição de Súmula, ou, no caso de discordância, após a
nova oitiva de seu proponente, prevista no § 1º, o Secretário-Geral de Contencioso encaminhará a
proposta ao Advogado-Geral da União para decisão.
Art. 6º É vedado aos membros da Advocacia-Geral da União, aos Procuradores Federais e aos
Procuradores do Banco Central do Brasil contrariar Súmula da AGU.
§ 1º Os membros da Advocacia-Geral da União, Procuradores Federais e Procuradores do
Banco Central do Brasil que estejam em exercício em órgãos de consultoria e assessoramento
jurídicos da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal ou da Procuradoria-Geral
do Banco Central do Brasil ficam autorizados a reconhecer pedidos administrativos e devem
orientar os órgãos e autoridades junto aos quais atuam a deferir administrativamente os pedidos
cujos fundamentos estejam em integral consonância com Súmula da AGU.
§ 2º Os membros da Advocacia-Geral da União, Procuradores Federais e Procuradores do
Banco Central do Brasil que estejam em exercício nos órgãos de representação judicial da União
ou de suas autarquias e fundações ficam autorizados a reconhecer a procedência do pedido, não
contestar, não recorrer e desistir dos recursos já interpostos contra decisões judiciais nos casos
que estejam em integral consonância com Súmula da AGU.
§ 3º A aplicação dos §§ 1º e 2º não desobriga o oferecimento de resposta e a argüição de
matérias processuais, prescrição, decadência, matérias do art. 301 do Código de Processo Civil e
outras de ordem pública.
Art. 7º Os atuais "Enunciados da Súmula da Advocacia-Geral da União" passam a denominar-
se Súmulas da Advocacia-Geral da União, mantidas inalteradas sua numeração e redação.
Art. 8º O disposto neste Ato Regimental aplica-se inclusive às Súmulas da AGU vigentes na
data da sua publicação, observada a regra do art. 7º.
Art. 9º O inciso VIII do art. 5º do Ato Regimental nº 5, de 27 de setembro de 2007, passa a
vigorar com a seguinte redação:
"Art. 5º.......................................................................................................................................
VIII - propor ao Advogado-Geral da União a emissão de parecer para os fins e efeitos do art.
40 da Lei Complementar nº 73, de 1993, inclusive dos que lhe forem sugeridos pelas
Consultorias Jurídicas dos Ministérios ou órgãos equivalentes." (NR)
Art. 10. Este Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 11. Ficam revogados o Ato Regimental nº 2, de 25 de junho de 1997, e o inciso XV do art.
3º do Ato Regimental nº 5, de 19 de junho de 2002.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 3.7.2008.

ATO REGIMENTAL Nº 1, DE 5 DE OUTUBRO DE 2012.


Dispõe sobre a aplicação do art. 75 da MedidaProvisória
nº2.229-43, de 6 de setembrode 2001, para a apuração
de faltafuncional cometida por Advogados daUnião,
Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores
Federais e Procuradores doBanco Central do Brasil.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I, XIII e
XVIII do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista odisposto
no § 3º do art. 75 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 desetembro de 2001, resolve:
Art. 1º Os Advogados da União, Procuradores da FazendaNacional, Procuradores Federais e
Procuradores do Banco Central doBrasil respondem, na apuração de falta funcional praticada no
exercíciode suas atribuições específicas, institucionais e legais, ou deatividades que com elas se
relacionem, exclusivamente perante aAdvocacia-Geral da União e seus órgãos.
214
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

§ 1º A apuração de falta funcional imputada a Advogados daUnião e Procuradores da Fazenda


Nacional incumbe à Corregedoria-Geral da Advocacia da União.
§ 2º A apuração de falta funcional imputada a ProcuradoresFederais e Procuradores do Banco
Central do Brasil incumbe aoProcurador-Geral da respectiva Carreira.
§ 3º A apuração de falta funcional imputada a integrantes doquadro suplementar de que trata o
art. 46 da Medida Provisória nº2.229-43, de 6 de setembro de 2001, incumbe às autoridades
indicadasnos §§ 1º e 2º, de acordo com o órgão jurídico a que estivervinculado o envolvido.
Art. 2º A apuração de falta funcional dos membros referidosno art. 1º cedidos, requisitados ou
em exercício em órgão não integranteou não vinculado à Advocacia-Geral da União, mesmo
quenão guarde qualquer relação com o desempenho de suas atribuiçõesinstitucionais, dar-se-á
pela autoridade competente no âmbito da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. Na hipótese de que trata o caput, sempreque possível, considerando a natureza
dos fatos e a conveniênciaadministrativa, será editada portaria conjunta de instauração do
procedimentodisciplinar, a ser firmada entre a autoridade competente noâmbito da Advocacia-Geral
da União e o titular do órgão ou daentidade onde tenha ocorrido a irregularidade, visando à mútua
colaboração.
Art. 3º Compete exclusivamente ao Advogado-Geral daUnião, ao Procurador-Geral Federal e
ao Presidente ou ao Procurador-Geral do Banco Central do Brasil, conforme o caso, o
julgamentoe a aplicação de penalidades, nas sindicâncias e processosadministrativos
disciplinares instaurados na forma dos arts. 1º e 2ºdeste Ato Regimental.
Art. 4º Este Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 8.10.2012.

ATO REGIMENTAL Nº 1, DE 22 DE MARÇO DE 2019.


Disciplina, no âmbito da Consultoria-Geral da União,
a constituição das Câmaras Nacionais temáticas, e a
delegação e dispensa de aprovação de
manifestações jurídicas nas Consultorias Jurídicas
junto a Ministérios ou órgãos assemelhados e
Consultorias Jurídicas da União nos Estados e no
Município de São José dos Campos, e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições que lhe conferem os arts. 4º,
caput, incisos I e XIV, e 45, caput, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
tendo em vista o disposto no § 1º do art. 37 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, resolve:
Art. 1º Este Ato Regimental disciplina, no âmbito da Consultoria-Geral da União, a constituição
das Câmaras Nacionais temáticas, e a delegação e dispensa de aprovação de manifestações
jurídicas nas Consultorias Jurídicas junto a Ministérios ou órgãos assemelhados e Consultorias
Jurídicas da União nos Estados e no Município de São José dos Campos.
CAPÍTULO I
DAS CÂMARAS NACIONAIS
Art. 2º Poderão ser constituídas, no âmbito da Consultoria-Geral da União, Câmaras Nacionais
temáticas.
Parágrafo único. Ato do Consultor-Geral da União constituirá as Câmaras Nacionais,
disciplinará o seu regimento e os procedimentos para seu regular funcionamento.
Art. 3º Incumbe às Câmaras Nacionais:
I - propor a uniformização de questões afetas à prestação de consultoria e assessoramento
mediante elaboração de pareceres jurídicos, em tese, enunciados e orientações normativas;
II - produzir manuais orientadores, estudos, pareceres parametrizados e a edição de atos
normativos de interesse público;
III - desenvolver modelos de documentos inerentes à atividade consultiva, especialmente de
editais de licitação, contratos administrativos, termos de referência, projeto básico e demais
anexos, chamamentos públicos, termos de convênio, termo de colaboração, termo de fomento e
demais instrumentos congêneres, incluindo listas de verificação;
IV - realizar, de ofício ou por provocação, a revisão e atualização das manifestações, manuais,
enunciados, orientações normativas, modelos, listas de verificação e demais documentos; e

215
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

V - efetuar interlocuções com órgãos e entidades da Administração Pública para os fins de


suas atribuições.
Art. 4º Ato do Consultor-Geral da União designará os integrantes das Câmaras Nacionais e
indicará o seu Coordenador, observando a experiência e especialização em relação ao tema da
Câmara Nacional.
§ 1º O Consultor-Geral da União poderá convidar membros de outros órgãos da Advocacia-
Geral da União (AGU) para, mediante autorização do titular do respectivo órgão de direção,
integrar as Câmaras Nacionais.
§ 2º Os integrantes das Câmaras Nacionais atuarão sem prejuízo de suas atribuições na
unidade de origem.
§ 3º As atividades desenvolvidas pelos integrantes das Câmaras Nacionais, incluindo a
relatoria de pareceres e participação em sessões deliberativas, serão compensadas mediante
acerto na distribuição de processos na unidade de origem, inclusive mediante possibilidade de
dedicação exclusiva pelo prazo assinalado para a execução da tarefa.
§ 4º O integrante de Câmara Nacional que lhe prestar efetiva contribuição pelo período de 2
(dois) anos receberá elogio funcional do Consultor-Geral da União, nos termos do inciso II do art.
237 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e para os fins dispostos em normativos da
Advocacia-Geral da União.
Art. 5º As Câmaras Nacionais ficarão sob a supervisão de órgão da Consultoria-Geral da
União, a ser indicado no ato de sua criação.
Parágrafo único. As manifestações jurídicas, as orientações normativas, os manuais, os
enunciados, os atos normativos, os modelos e listas de verificação e demais trabalhos elaborados
pelas Câmaras Nacionais serão submetidos à apreciação do órgão supervisor competente, do
Consultor-Geral da União e, quando necessário, do Advogado-Geral da União.
Art. 6º As sessões das Câmaras Nacionais se realizarão, preferencialmente, na sede da
Consultoria-Geral da União, inclusive mediante utilização de sistema de videoconferência ou outro
recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.
§ 1º O Coordenador convocará as sessões das Câmaras Nacionais, podendo haver convocação
para sessões extraordinárias também pelo seu pelo órgão supervisor ou Consultor-Geral da União.
§ 2º O Coordenador poderá convidar integrantes dos órgãos jurídicos e dos órgãos ou
entidades da Administração Pública para prestar subsídios necessários para apreciação das
questões jurídicas submetidas à Câmara Nacional.
Art. 7º As Câmaras Nacionais adotarão o Sistema AGU de Inteligência jurídica (Sapiens).
Parágrafo único. A Consultoria-Geral da União prestará apoio administrativo às Câmaras Nacionais.
Art. 8º O Consultor-Geral da União poderá constituir Câmaras Nacionais temáticas temporárias
para apreciar matérias específicas e por prazo determinado, aplicando-se, no que couber, as
disposições deste Ato Regimental.
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, o ato de constituição da Câmara definirá o
objeto dos trabalhos, a sua composição, o órgão supervisor e o prazo para sua conclusão.
CAPÍTULO II
DA DELEGAÇÃO E DISPENSA DE APROVAÇÃO DE MANIFESTAÇÕES JURÍDICAS
Art. 9º O titular de Consultoria Jurídica junto a Ministério ou órgão assemelhado e de
Consultoria Jurídica da União nos Estados e no Município de São José dos Campos poderá
delegar a aprovação das manifestações jurídicas, ou definir hipóteses de dispensa de aprovação,
consoante critérios de objeto, valor, relevância, complexidade, peculiaridades locais, dentre
outros.
Art. 10. É dever dos membros das Consultorias Jurídicas junto a Ministério ou órgão
assemelhado e das Consultorias Jurídicas da União nos Estados e no Município de São José dos
Campos zelar pela coerência e suficiência das suas manifestações e pela uniformização dos seus
entendimentos jurídicos, inclusive nas hipóteses de que trata o art. 9º.
Art. 11. Para os fins dos arts. 9º e 10, incumbe ao titular das Consultorias Jurídicas junto a Ministério
ou órgão assemelhado e das Consultorias Jurídicas da União nos Estados e no Município de São José
dos Campos estabelecer mecanismos, procedimentos ou rotinas internas que resguardem a segurança
jurídica e a uniformidade dos entendimentos consultivos, a exemplo do disciplinamento de pedidos de
revisão, e da aprovação de orientações normativas, pareceres referenciais e parametrizados.
CAPÍTULO III

216
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


Art. 12. Na data da entrada em vigor deste Ato Regimental devem ser encaminhados para
distribuição, análise e manifestação da Consultoria-Geral da União os processos pendentes de
apreciação e deliberação com base no Capítulo I do Ato Regimental nº 1, de 4 de fevereiro de
2016.
Parágrafo único. Devem ser apreciados pela Consultoria-Geral da União eventuais pedidos de
revogação, revisão ou esclarecimento acerca de manifestações jurídicas e orientações normativas
emitidas com fundamento no Capítulo I do Ato Regimental nº 1, de 2016.
Art. 12-A. A critério do Consultor-Geral da União, o membro lotado e em exercício na
Consultoria-Geral da União (CGU) ou em seus órgãos de execução, pode ser designadoad
hocpara fins de exame e emissão de manifestação jurídica em processo submetido à apreciação
da CGU, desde que seja identificada a complexidade do caso e a expertise do membro a ser
designado. (NR) (Incluído pelo Ato Regimental nº 2, de 12.6.2019, retificado no D.O.U. de 17.6.2019).
Art. 13. Fica revogado o Ato Regimental nº 1, de 4 de fevereiro de 2016.
Art. 14. Este Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. de 25.3.2019 (Retificado o art. 12-A no D.O.U. de 17.6.2019).

ATO REGIMENTAL Nº 1, DE 27 DE ABRIL DE 2020.


Aprova o Regimento Interno da Assessoria de
Comunicação Social da Advocacia-Geral da União e
sua estrutura de cargos e funções, e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhes conferem os arts. 4º, I e
XIV, e 45, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e de acordo com o que consta
do Processo Administrativo nº 0000.000390/2020-67, resolve:
Art. 1º Aprovar o Regimento Interno da Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral
da União e sua estrutura de cargos e funções, conforme anexos.
Art. 2º O Chefe da Assessoria de Comunicação Social será designado por ato do Advogado-
Geral da União, observados os requisitos legais e regulamentares.
Art. 3º Este Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
DOU de 29.4.2020

ANEXO I
REGIMENTO INTERNO DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º A Assessoria de Comunicação Social integra a estrutura do Gabinete do Advogado-Geral da
União, participando do Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal (SICOM).
§ 1º Sua finalidade precípua é constituir-se como sede das ações e responsabilidades de
comunicação social nesta Instituição, mediante atuação técnica especializada, com observância
da Política Nacional de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União, contribuindo para o
alcance da democracia participativa, da cidadania e da transparência.
§ 2º Sua atuação deve se dar em consonância às competências e atribuições institucionais da
Advocacia-Geral da União constituída pela Constituição da República Federativa do Brasil como
Função Essencial à Justiça.
§ 3º Sua sigla é ASCOM/AGU.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 2º As ações e responsabilidades de comunicação social no âmbito da Advocacia-Geral da
União são tratadas e exercidas pela Assessoria de Comunicação Social (ASCOM/AGU) e seus
respectivos setores internos.
Art. 3º As ações e responsabilidades de comunicação social são as que envolvem:
I - Imprensa;
II - Comunicação digital;

217
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

III - Publicidade institucional;


IV - Imagem institucional;
V- Comunicação interna; e
VI - Outros meios de comunicação.
Art. 4º À ASCOM/AGU, compete:
I - assessorar e assistir o Advogado-Geral da União e os demais dirigentes da Instituição nas
ações e responsabilidades de comunicação social;
II - planejar, propor, aperfeiçoar, coordenar, executar e controlar a Política Nacional de
Comunicação Social da Advocacia-Geral da União (PNCS-AGU), em consonância com as diretrizes
de comunicação social da Presidência da República e, no que couber, em consonância às ações de
comunicação social das Instituições que compõem as Funções Essenciais à Justiça e o Poder
Judiciário;
III - produzir e divulgar conteúdos institucionais, em formato físico ou digital, sobre as
competências, atribuições e ações da Advocacia-Geral da União, em suas diversas áreas de
atuação, bem como conteúdos sobre a ciência do direito, no contexto de comunicação social;
IV - atender as solicitações de informação dos meios de comunicação e responder aos
questionamentos relativos à atuação da Advocacia-Geral da União;
V - receber, analisar e processar pedidos de audiências para fins jornalísticos ou de entrevistas
apresentados à Instituição e a seus membros;
VI - organizar ou acompanhar as entrevistas, individuais ou coletivas, concedidas aos meios de
comunicação pelo Advogado-Geral da União e pelos demais dirigentes da Instituição, inclusive,
quando necessário, em relação àquelas a ocorrer em outros órgãos públicos;
VII - elaborar e divulgar matérias jornalísticas sobre a Instituição;
VIII - organizar e manter sob sua responsabilidade as páginas principais da Advocacia-Geral da
União na internet e na intranet e seus perfis em redes sociais, em especial a produção e
publicação de notícias e esclarecimentos, e estabelecer as diretrizes e a supervisão da atuação
similar efetuada pelos demais órgãos;
IX - coordenar atividades relacionadas à publicidade e promoção institucional, quando
necessário, mediante prévia articulação com a Secretaria Especial de Comunicação da Secretaria
de Governo da Presidência da República;
X - participar aos dirigentes os assuntos de interesse institucional veiculados hodiernamente
nos meios de comunicação;
XI - desenvolver projetos gráficos e diagramação de publicações impressas e digitais,
destinadas à divulgação da Advocacia-Geral da União e de suas atuações e responsabilidades,
inclusive em casos de relevância ou repercussão, bem como relatórios e periódicos de gestão;
XII - avaliar e aprovar materiais gráficos, publicitários, audiovisuais e de web produzidos pelos
órgãos da Advocacia-Geral da União, para fins de divulgação externa;
XIII - gerir e fiscalizar os contratos administrativos e acordos em geral celebrados para o
desenvolvimento das ações e responsabilidades de comunicação social;
XIV - coordenar, planejar, promover e executar atividades de imprensa nas áreas de atuação
da Instituição, com meios de comunicação nacionais e internacionais, acompanhando e mediante
análise de noticiários, avaliando tendências e repercussões junto a segmentos especializados e à
opinião pública e sugerindo linhas de ação;
XV - elaborar o Plano Anual de Comunicação da Instituição e demais programas e projetos de
comunicação social;
XVI - avaliar, sob a ótica da comunicação social, as solicitações de divulgação de informações
alheias à Advocacia-Geral da União, originárias de instituições externas e dirigidas ao público interno;
XVII - produzir fotografias, portfólios, áudios, vídeos e outros elementos de comunicação visual
de natureza oficial da Instituição;
XVIII - mensurar periodicamente resultados de suas atividades e a posição e imagem da
Instituição perante os meios de comunicação, apresentando as informações ao Advogado-Geral
da União e aos dirigentes;
XIX - atuar na preservação e fortalecimento da imagem institucional; e
XX - estabelecer ou subsidiar a decisão sobre estratégias de divulgação das atuações da
Advocacia-Geral da União.

218
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

§ 1º A ASCOM/AGU é responsável pelas orientações gerais e por autorizar e promover a


atualização de quaisquer informações da página principal da Advocacia-Geral da União no portal
único "gov.br", incumbindo a administração das páginas subsequentes às próprias e respectivas
Unidades, observadas as referidas orientações gerais.
§ 2º A ASCOM/AGU deve gerenciar a arquitetura da informação nos sítios eletrônicos
daintranete dainternet, no âmbito da Advocacia-Geral da União, principalmente em atuação
conjunta com Diretoria de Tecnologia da Informação da Secretaria-Geral de Administração
(DTI/SGA), sem prejuízo das competências e atribuições especializadas desta.
CAPÍTULO III
DOS DIRIGENTES
Art. 5º O Chefe da Assessoria de Comunicação Social é o responsável, por regra, pela
titularidade da ASCOM/AGU, devendo:
I - exercer a definição das atribuições, das rotinas de trabalho e das prioridades em relação aos
agentes públicos atuantes na ASCOM/AGU, em âmbito nacional e regional;
II - prestar assessoria ao Advogado-Geral da União, ao Chefe de Gabinete do Advogado-Geral
da União e aos demais dirigentes da Instituição quanto às ações e responsabilidades de
comunicação social;
III - representar a Advocacia-Geral da União perante a Secretaria Especial de Comunicação da
Secretaria de Governo da Presidência da República;
IV - construir e gerenciar o relacionamento com os veículos de imprensa;
V - assessorar o Advogado-Geral da União em visitações feitas às sedes e redações dos
veículos de comunicação e em visitações recebidas na Instituição;
VI - gerenciar e exercer as atribuições de natureza administrativa, tais como a utilização do
sistema SAPIENS, a avaliação anual de desempenho individual para percepção de gratificação, a
avaliação de desempenho individual para progressão funcional, a avaliação de estágio probatório,
o controle de ponto e o estabelecimento de planos de rotinas, de plantões e de férias - cabendo
atos de delegação; e
VII - exercer outras atribuições que lhe forem definidas pelo Advogado-Geral da União ou pelo
Chefe de Gabinete do Advogado-Geral da União.
Art. 6º A condução da titularidade da ASCOM/AGU poderá ser exercida por Assessor Especial
nomeado em cargo em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, DAS 102.5,
previsto na estrutura regimental da Advocacia-Geral da União, conforme ato do Advogado-Geral da
União.
Parágrafo único. Nesta conformação, o Chefe da Assessoria de Comunicação Social constitui-
se como auxiliar e subordinado direto do Assessor Especial, nas matérias e temas técnicos de
comunicação social, exercendo suas funções conforme definido por este.
CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA INTERNA
Art. 7º A ASCOM/AGU poderá ter suas atribuições, trabalhos, rotinas e equipes divididos e
organizados em setores internos, como coordenações, divisões ou núcleos, de acordo com o que
definido por ato de seu titular.
Parágrafo único. A ASCOM/AGU poderá ter setores internos ou integrantes seus sediados ou
atuando fora de Brasília/DF, com observância dos respectivos regramentos.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 8º A referência à Advocacia-Geral da União ou à Instituição neste Regimento Interno
abrange inclusive seus órgãos vinculados e, no que couber, seus órgãos e Unidades com
vinculação administrativa a outros órgãos e entidades da Administração Pública federal, sem
prejuízo das competências específicas das respectivas assessorias de comunicação social.
Art. 9º A execução e a maior complexidade e alcance das atuações e atividades da
ASCOM/AGU poderão ser dependentes, sendo reduzidas, aumentadas ou priorizadas, em
decorrência de sua estruturação organizacional, mediante agregação de capacidade de recursos
humanos, de conhecimentos técnico-gerenciais e de ferramentas administrativas e de tecnologia
da informação à sua disposição.
Parágrafo único. As situações decorrentes das condicionantes referidas nocapute respectivas
definições de linhas de ação deverão ser periodicamente apreciadas e estabelecidas pelo titular
da ASCOM/AGU.

219
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

Art. 10. Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação deste Regimento Interno serão
solucionadas pelo Advogado-Geral da União.
ANEXO II
QUADRO DEMONSTRATIVO DE CARGOS E FUNÇÕES DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
UNIDADE QTDE DENOMINAÇÃO CARGO/FUNÇÃO NE/DAS/FCPE
Assessoria de Comunicação Social 1 Chefe de Assessoria DAS 101.4
1 Assessor Técnico DAS 102.3
1 Assistente DAS 102.2
2 Assistente Técnico DAS 102.1
DOU de 29.4.2020.

ATO REGIMENTAL Nº 2, DE 27 DE ABRIL DE 2020.


Aprova o Regimento Interno da Ouvidoria-Geral da
Advocacia-Geral da União e sua estrutura de cargos
e funções, e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º, I e
XIV, e 45, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, em observância ao que
disposto na Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017, e no Decreto nº 9.492, de 5 de setembro de
2018, alterado pelo Decreto nº 10.228, de 5 de fevereiro de 2020, e de acordo com o que consta
do Processo Administrativo nº 00697.000014/2019-51, resolve:
Art. 1º Aprovar o Regimento Interno da Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União e sua
estrutura de cargos e funções, conforme anexos.
Art. 2º O Ouvidor-Geral exercerá suas competências e atribuições com independência
funcional, atuando em cooperação com os demais órgãos e Unidades da Instituição e
apresentando informações periódicas sobre as atividades realizadas.
Parágrafo único. O Ouvidor-Geral será designado por ato do Advogado-Geral da União, dentre
membros ou servidores com experiência profissional, no âmbito da Advocacia-Geral da União ou
em órgãos e Unidades de sistemas de ouvidorias, de, no mínimo, de 2 (dois) anos, observados os
requisitos legais e regulamentares.
Art. 3º A atuação da Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União não substitui ou interfere na
atuação dos órgãos e Unidades da Instituição com competências correicionais, disciplinares ou de
gestão e apuração de conduta ética.
Art. 4º Os assuntos da Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União serão representados, no
Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União, por Adjunto do Advogado-Geral da União.
Art. 5º Fica revogada a Portaria AGU nº 464, de 12 de dezembro de 2013.
Art. 6º Este Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
DOU de 29.4.2020.

ANEXO I
REGIMENTO INTERNO DA OUVIDORIA-GERAL DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º A Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União integra a estrutura do Gabinete do
Advogado-Geral da União e o Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal, como Unidade
setorial.
§ 1º Sua finalidade precípua é constituir-se como sede dos canais de comunicação e interação
entre a Sociedade, em acepção ampla, e esta Instituição, contribuindo para o exercício da
democracia participativa e da cidadania.
§ 2º A integração ao Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal deve se dar sem
prejuízo das competências e atribuições institucionais da Advocacia-Geral da União constituída
como Função Essencial à Justiça.
§ 3º Sua sigla é OGAGU.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS E DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 2º São competências da OGAGU:

220
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

I - promover a participação e interação de cidadãos e dos usuários dos serviços públicos com a
Instituição;
II - acompanhar a prestação dos serviços públicos, contribuindo para a garantia de sua
efetividade e de seu aperfeiçoamento, inclusive no contexto da simplificação, racionalização e
desburocratização dos atos e procedimentos administrativos;
III - auxiliar na prevenção e na correção dos atos e procedimentos incompatíveis com princípios
constitucionais e legais relativos à Administração Pública;
IV - propor a adoção de medidas para a defesa dos direitos de cidadãos e usuários, em relação
aos serviços públicos prestados pela Instituição;
V - manter intercâmbio e atuar em cooperação com outras entidades de defesa, públicas ou
privadas, dos direitos de cidadãos e dos usuários dos serviços públicos inclusive mediante
celebração de acordos e convênios;
VI - aferir o nível de satisfação dos usuários dos serviços públicos prestados pela Advocacia-
Geral da União e produzir respectivas estatísticas;
VII - exercer a coordenação técnica e a gestão do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC); e
VIII - implantar e operar, no âmbito da Instituição, o Sistema Nacional Informatizado de
Ouvidorias (e-Ouv) e a Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação (Fala.BR).
Art. 3º São atribuições da OGAGU, com vistas à realização de suas competências e ao alcance
de suas finalidades:
I - receber, processar, analisar, encaminhar aos setores competentes, acompanhar o
tratamento e a efetiva conclusão e responder, mediante uso mecanismos proativos ou reativos, as
demandas de informação de cidadãos e as manifestações de usuários de serviços públicos;
II - elaborar, anualmente, o relatório de gestão, que deverá quantificar e consolidar os dados e
as informações mencionadas no inciso I;
III - elaborar e divulgar a tabela de registro dos processos e expedientes classificados e
desclassificados de acordo com a Lei de Acesso à Informação.
IV - catalogar falhas e insubsistências e sugerir respectivas correções e aperfeiçoamentos na
prestação de serviços públicos pela Instituição;
V - promover, no que couber, em seu âmbito de atuação, medidas para mediação e conciliação
entre o cidadão ou o usuário do serviço público e os órgãos e Unidades da Advocacia-Geral da
União, sem prejuízo da atuação de outros órgãos competentes para tanto;
VI - receber e dar tratamento a comentários, solicitações, elogios, apreciações, críticas,
reclamações, sugestões, demandas de informação, representações e denúncias apresentados por
cidadãos e usuários dos serviços públicos e por membros, servidores, demais agentes públicos e
colaboradores;
VII - receber e processar, com exclusividade, as denúncias de ilícitos ou de irregularidades
praticados contra a Advocacia-Geral da União que requeiram a adoção das salvaguardas de
proteção à identidade do denunciante;
VIII - promover atuações relacionadas ao Programa de Fortalecimento das Ouvidorias (PROFORT);
IX - prover o atendimento inicial de advogados privados, nos assuntos relacionados à atuação
da Instituição, mediante utilização de seus métodos e canais de atendimento, e direcionando-os
aos respectivos órgãos ou Unidades competentes, quando necessário; e
X - prestar assessoria técnica ao Coordenador do Comitê de Governança da Advocacia-Geral
da União na elaboração bienal do Plano de Dados Abertos (PDA/AGU) e na verificação de seu
cumprimento no âmbito da Instituição.
Art. 4º O relatório de gestão de que trata o inciso II do artigo anterior terá como indicativos mínimos:
I - o número de demandas recebidas;
II - as situações e os motivos relacionados às demandas;
III - a análise das situações e motivações recorrentes; e
IV - as providências adotadas pela Administração Pública.
Parágrafo único. O relatório de gestão será submetido ao Advogado-Geral da União e,
posteriormente:
I - apresentado aos dirigentes da Instituição;
II - enviado à Ouvidoria-Geral da União; e
III - objeto de divulgação ampla, em especial na internet.
Art. 5º Para o adequado exercício de suas competências e atribuições, a OGAGU deverá ser
apoiada e subsidiada pelos demais órgãos e Unidades da Advocacia-Geral da União, nos limites
221
NORMAS DA AGU ATOS REGIMENTAIS

das competências e atribuições destes, especialmente na prestação de dados, informações e


esclarecimentos que lhes forem solicitados, dentro dos prazos fixados.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA INTERNA
Art. 6º A OGAGU poderá ter suas atribuições, trabalhos, rotinas e equipes divididos e
organizados em setores internos, como núcleos, de acordo com o que definido por ato de seu
titular.
CAPÍTULO IV
DO OUVIDOR-GERAL
Art. 7º Compete ao Ouvidor-Geral:
I - planejar, dirigir, orientar, supervisionar, coordenar e fiscalizar o exercício das competências
e das atribuições da OGAGU;
II - assistir o Advogado-Geral da União nos assuntos que lhe são afetos, em especial, nos
temas de acesso à informação, no atendimento de demandas de informação e na regularidade
dos serviços públicos prestados pela Advocacia-Geral da União;
III - representar a Advocacia-Geral da União na Rede Nacional de Ouvidorias, perante
conselhos de usuários de serviços públicos e em eventos relacionados aos temas das ouvidorias;
IV - requisitar dados, informações ou cópias de documentos aos órgãos e Unidades da
Advocacia-Geral da União, com fixação do prazo de atendimento;
V - propor alterações e aperfeiçoamentos neste Regimento Interno;
VI - propor ao Advogado-Geral da União a edição de orientações normativas relacionadas aos
temas da OGAGU;
VII - aprovar pareceres, notas, informações e outras manifestações elaborados no âmbito da OGAGU;
VIII - comunicar imediatamente ao Advogado-Geral da União ou ao Chefe de Gabinete do
Advogado-Geral da União sobre assuntos de elevada relevância ou risco, de que tenha tido
conhecimento, ou aos órgãos correicionais sobre assuntos que possam estar relacionados a esta
natureza;
IX - gerenciar e exercer as atribuições de natureza administrativa, tais como: a utilização do
sistema SAPIENS, a avaliação anual de desempenho individual para percepção de gratificação, a
avaliação de desempenho individual para progressão funcional, a avaliação de estágio probatório,
o controle de ponto e o estabelecimento de planos de rotinas, de plantões e de férias - cabendo
atos de delegação; e
X - exercer outras atribuições que lhe forem determinadas pelo Advogado-Geral da União.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 8º A referência à Advocacia-Geral da União ou à Instituição neste Regimento Interno
abrange inclusive seus órgãos vinculados e, no que couber, seus órgãos e Unidades com
vinculação administrativa a outros órgãos e entidades da Administração Pública federal, sem
prejuízo das competências específicas das respectivas Unidades setoriais do Sistema de
Ouvidoria do Poder Executivo federal.
Art. 9º Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação deste Regimento Interno serão
solucionadas pelo Advogado-Geral da União.
ANEXO II
QUADRO DEMONSTRATIVO DE CARGOS E FUNÇÕES DA OUVIDORIA-GERAL
DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
UNIDADE QTDE DENOMINAÇÃO CARGO/FUNÇÃO NE/DAS/FCPE
Ouvidoria-Geral 1 Ouvidor-Geral FCPE 101.4
1 Assistente Técnico FCPE 102.1
DOU de 29.4.2020.

222
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

INSTRUÇÕES NORMATIVAS

223
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

224
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 19 DE JULHO DE 1996.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º e incisos I e
XIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no parágrafo
único, do art. 3º, do Decreto nº 1.480, de 3 de maio de 1995, baixa a seguinte Instrução Normativa:
Art. 1º Nos casos em que a União, autarquia ou fundação pública forem citadas em causa cujo
objeto seja a indenização por interrupção, total ou parcial, da prestação dos serviços
desenvolvidos pela Administração Pública Federal, em decorrência de movimento de paralisação,
será obrigatória a denunciação à lide dos servidores que tiverem concorrido para o dano.
Art. 2º Imediatamente após o recebimento da citação, os membros da Advocacia-Geral da
União (art. 35, da LC 73/93) e os representantes judiciais das autarquias ou fundações solicitarão
ao órgão de pessoal respectivo que, em prazo hábil à contestação, proceda à indicação formal
dos nomes e dos endereços dos servidores em cuja paralisação se reconheça a causa dos danos,
sob pena de responsabilidade.
Art. 3º O documento de informação contendo os nomes e os endereços dos servidores
faltantes será juntado à peça contestatória, onde deles se pedirá a CITAÇÃO, como denunciados
(arts. 71, segunda parte, e 72, do C.P.C.).
Art. 4º Transitada em julgado a decisão que julgar procedente a ação e declarar a
responsabilidade dos litisdenunciados, ou, ainda, a que julgar procedente a ação onde recusada
pelo juízo a denunciação à lide, o representante judicial da União, da autarquia ou da fundação
pública proporá, conforme o caso, a execução do julgado ou a competente ação regressiva contra
os servidores, observadas, no que couberem, as disposições da Lei nº 4.619, de 28 de abril de
1965, e as do art. 46, da Lei 8.112/90.
Art. 5º Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial
da União.
GERALDO MAGELA DA CRUZ QUINTÃO
D. O. de 23.7.1996.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 25 DE JUNHO DE 1997.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o caput do art.
4º e os seus incisos I e XIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em
vista o disposto no art. 6º, do Decreto nº 2.028, de 11.10.96; no art. 47, da Medida Provisória nº
1.549-31 , de 13 de junho de 1997; nos arts. 1º a 4º, 7º e 8º, da Medida Provisória nº 1.561-6, de
12 de junho de 1997, e no art. 11, do Decreto nº 2.214, de 25 de abril de 1997, baixa as seguintes
instruções, a serem observadas pelas Procuradorias da União e pelos órgãos jurídicos das
autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1º (Tornado sem efeito pelo art. 13 da Portaria nº 377, de 25.8.2011)
Art. 2º (Revogado pela Portaria nº 990, de 16.7.2009)
Art. 3º A manifestação em juízo da União, das autarquias e das fundações públicas federais,
concordando com o pedido do autor de desistência da ação com renúncia ao direito sobre que
ela se funda, nos termos do art. 269, inciso V, do CPC, ressalvará, expressamente, que a parte
desistente e renunciante arcará com as custas judiciais, e que cada litigante assumirá as
despesas com os honorários do seu advogado.
Art. 4º Em não havendo Súmula da Advocacia-Geral da União (art. 4º, inciso XII, e 43, da Lei
Complementar nº 73/93), o Procurador-Geral da União e os dirigentes máximos das autarquias e
das fundações públicas federais que não forem destinatárias de regramentos específicos, a
respeito (art. 7º, da MP nº 1.561-6/97), submeterão ao Advogado-Geral da União, acompanhada
de parecer fundamentado, proposta de dispensa de propositura de ações e de interposição de
recursos judiciais, quando a controvérsia jurídica houver sido iterativamente decidida pelo
Supremo Tribunal Federal ou pelos Tribunais Superiores.
Art. 5º Cabe às Procuradorias da União e aos órgãos jurídicos das autarquias e fundações públicas
federais, nas suas respectivas áreas de atuação, a defesa judicial dos titulares de órgãos da
Administração Pública Federal direta, de ocupantes de cargos e funções de direção naquelas
entidades, e das pessoas físicas designadas para execução dos regimes especiais previstos na Lei nº
6.024, de 13 de março de 1974, e nos Decretos-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e 2.321, de 25
de fevereiro de 1987, concernentes a atos praticados no exercício de suas atribuições institucionais ou
legais, inclusive a impetração de mandados de segurança para garantia do exercício dessas
atribuições.
Art. 6º Os órgãos da Administração Pública Direta e os órgãos jurídicos das autarquias e das
fundações públicas federais encaminharão à Procuradoria-Geral da União, se localizados no
Distrito Federal, e às Procuradorias da União nos Estados onde situados, antes do seu

225
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

atendimento, as requisições judiciais para pagamento de precatórios, inclusive os


complementares, acompanhadas de cópia da petição inicial, da decisão exeqüenda, dos cálculos
homologados pelo Juízo e respectivas atualizações, e dos pagamentos parciais eventualmente
efetuados por requisições anteriores referentes ao mesmo processo.
Art. 7º Os titulares de órgãos da Administração Pública Federal e os ordenadores de despesa de
pessoal que receberem notificação ou intimação judicial para o pagamento de vantagens pecuniárias
darão dela imediato conhecimento à Procuradoria da União da unidade federativa onde localizados,
encaminhando, na oportunidade, os elementos de informação que detiverem a respeito do assunto,
para instrução das medidas judiciais que venham a ser adotadas para a defesa da União.
Art. 8º Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial
da União, revogada a Instrução Normativa nº 2, de 5 de fevereiro de 1997.
GERALDO MAGELA DA CRUZ QUINTÃO
D. O. de 27.6.1997.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1998.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no exercício da competência que lhe foi conferida pelo art. 5º,
da Lei nº 9.704, de 17 de novembro de 1998, e tendo em vista o disposto no art. 3º, da Lei, resolve:
Art. 1º De ofício, ou mediante solicitação justificada dos representantes legais das autarquias
federais e das fundações instituídas e mantidas pela União, o Advogado-Geral da União poderá
promover ou determinar que se promova a apuração de irregularidades no serviço público,
ocorrida no âmbito daquelas entidades, podendo cometer a órgão da Advocacia-Geral da União,
expressamente, o exercício de tal encargo.
Art. 2º Os representantes legais das autarquias e das fundações instituídas e mantidas pela União,
poderão encaminhar ao Advogado-Geral da União solicitações de abertura dos procedimentos
apuratórios de fatos que evidenciem infração disciplinar relacionada com a defesa dos interesses da
entidade em Juízo, instruídas dos documentos pertinentes ao objeto da apuração, e da apresentação
de justificativa acerca das razões impeditivas de sua realização pela própria entidade.
Art. 3º Na ausência ou insuficiência dos elementos de informação recebidos, relatório da
Corregedoria-Geral da Advocacia da União fundamentará a decisão do Advogado-Geral da União
em arquivar o processo, ou promover ou determinar que se promova a imediata apuração de
irregularidade ocorrida no âmbito dos órgãos jurídicos das entidades autárquicas e fundacionais,
por meio de processo administrativo disciplinar.
§ 1º A determinação do Advogado-Geral da União para que a autoridade promova a apuração de
irregularidades, por meio da instauração do processo administrativo, poderá contemplar a indicação
nominal de membro da Advocacia-Geral da União para participar da comissão, como seu presidente.
§ 2º A autoridade a quem for determinado promover a apuração da irregularidade baixará a
Portaria de constituição da comissão processante, a ser publicada no Diário Oficial da União.
Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
GERALDO MAGELA DA CRUZ QUINTÃO
D. O. de 14.12.1998.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1998.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no exercício da competência que lhe foi conferida pelo Art.
5º, da Lei nº 9.704, de 17 de novembro de 1998, e tendo em vista o disposto no art. 1º, parágrafo
único da Lei, resolve:
Art. 1º Os dirigentes máximos das autarquias federais e das fundações, instituídas e mantidas
pela União, encaminharão ao gabinete do Advogado-Geral da União o nome indicado para ocupar
o cargo de chefe do respectivo órgão jurídico, acompanhado da seguinte documentação:
I – curriculum vitae assinado;
II – prova de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 1º As autoridades referidas no caput, antes de encaminhar a indicação, deverão assegurar-
se de que o indicado possui experiência no exercício da advocacia, compatível com a natureza do
cargo a ocupar, e de que não sofreu ele quaisquer sanções disciplinares no exercício da
advocacia, pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil onde inscrito, ou, quando for o caso,
no exercício de qualquer função pública (arts. 127 e seguintes, da Lei nº 8.112, de 11.12.90).280
280
Ver o Decreto nº 9.794, de 14 de maio de 2019, especialmente o art. 8º:
“Submissão ao Advogado-Geral da União
Art. 8º Sem prejuízo do disposto neste Decreto, as indicações para provimento de cargos de chefes de assessoria
jurídica, de consultores jurídicos e de titulares de órgãos jurídicos da Procuradoria-Geral Federal junto às autarquias e
às fundações públicas federais deverão ser previamente submetidas ao Advogado-Geral da União, acompanhadas dos
documentos e das informações que comprovem que o indicado seja bacharel em Direito de comprovada capacidade e

226
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

§ 2º A ausência de qualquer dos documentos de que tratam os incisos I e II, do caput deste
artigo, ou de manifestação expressa da autoridade no documento a conter a indicação, acerca de
o indicado haver atendido as condições previstas no parágrafo primeiro, implicará o não
conhecimento da indicação formulada.
Art. 2º O Advogado-Geral da União ouvirá, previamente, a Casa Civil da Presidência da
República, nos termos do art. 1º, inciso II, do Decreto nº 1.362, de 1º de janeiro de 1995.
Art. 3º Após o exame dos elementos coligidos, nos termos do presente ato, o Advogado-Geral
da União anuirá à indicação feita ou desta discordará.
Art. 4º Esta instrução normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.
GERALDO MAGELA DA CRUZ QUINTÃO
D. O. de 14.12.1998.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 6, DE 22 DE JANEIRO DE 1999.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso da competência que lhe conferem os arts. 23 e 19-A,
§ 6°, da Lei n° 9.028, de 12 de abril de 1995, expede a presente Instrução Normativa, objetivando
disciplinar os procedimentos relativos às transposições de cargos de que trata o mencionado art. 19-A:
Art. 1° As transposições autorizadas pelo art. 19-A da Lei n° 9.028, de 12 de abril de 1995,
acrescentado pelo art. 2° da Medida Provisória n° 1.798, de 13 de janeiro de 1999, poderão alcançar
os cargos efetivos da Administração Federal Direta, existentes em 14 de janeiro de 1999, privativos de
bacharel em Direito, cujas atribuições, fixadas em ato normativo hábil, tenham conteúdo
eminentemente jurídico e correspondam àquelas, de assistência, fixadas aos cargos efetivos de
Assistente Jurídico da respectiva Carreira da Advocacia-Geral da União, ou as abranjam.
Art. 2° A transposição dos cargos vagos, prevista no inciso I do citado art. 19-A da Lei n° 9.028,
de 1995, far-se-á por portaria do Advogado-Geral da União à vista das indicações recebidas da
Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio do Ministério do Orçamento e Gestão.
Parágrafo único. Incumbe aos órgãos de recursos humanos dos Ministérios, do Estado-Maior das
Forças Armadas e das Secretarias e demais Órgãos da Presidência da República, sob a orientação
das respectivas Consultorias Jurídicas, ou Órgãos equivalentes, o levantamento dos cargos vagos e a
explicitação, relativamente a cada cargo, de sua origem, evolução, atribuições e regência normativa,
para posterior indicação nos termos do art. 19-A, § 5°, da Lei n° 9.028, de 1995.
Art. 3° A transposição dos cargos ocupados e de seus titulares, prevista no inciso II do citado
art. 19-A, dependerá de requerimento do interessado, dirigido ao Advogado-Geral da União, e
protocolizado no órgão de recursos humanos do Ministério, do Estado-Maior das Forças Armadas
ou das Secretarias e demais Órgãos da Presidência da República ao qual pertença, até o dia 30
de junho de 1999, que será autuado em processo individual, do qual deverão constar,
necessariamente, informações e documentos que comprovem:
I – Relativamente ao cargo atual:
a) a situação, na data em que apresentado o requerimento, quanto ao quadro ao qual pertence
em Órgão da Administração Federal Direta (Ministérios, Estado-Maior das Forças Armadas e
Secretarias e demais Órgãos da Presidência da República), seu exercício e eventuais cessões ou
requisições, resultante no exercício em outro órgão ou ente;
b) a denominação do cargo, privativo de bacharel em Direito, que atualmente detém na
Administração Federal Direta;
c) a classe e o padrão nos quais posicionado o requerente;
d) as atribuições do cargo atualmente detido;
e) a aquisição da estabilidade no serviço público;
f) a data em que o servidor foi investido, ou provido, no atual cargo. Se originário de autarquia
ou fundação, o motivo e o fundamento legal para integrar a Administração Federal Direta;
g) a data de início do exercício no cargo;
h) a forma de provimento e a fundamentação legal deste, bem como, se for o caso, o
correspondente processo seletivo interno ou concurso público, registrando-se as respectivas datas
e os atos de abertura, conclusão e homologação;
i) o tempo de serviço no atual cargo (considerada a titularidade de emprego transformado em
cargo pela Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990).
II – Relativamente ao cargo anteriormente ocupado:
a) a indicação do quadro do órgão da Administração Federal Direta, da autarquia ou da
fundação ao qual pertencia o cargo anteriormente ocupado;
b) a denominação do cargo, privativo de bacharel em Direito, que detinha, na Administração
Federal Direta, autárquica ou fundacional, quando da promulgação da Constituição de 1988;
experiência e reconhecida idoneidade. (NR)” (Redação dada pelo Decreto nº 9.989, de 26.8.2019)

227
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

c) a classe e o padrão nos quais se posicionava o requerente;


d) as atribuições do cargo que detinha anteriormente;
e) a data de provimento ou investidura no cargo ou emprego anteriormente detido;
f) a data de início do exercício;
g) a forma de provimento e a fundamentação legal deste, bem como, se for o caso, o
correspondente processo seletivo interno ou concurso público, registrando-se as respectivas datas
e os atos de abertura, conclusão e homologação;
h) o tempo de serviço no cargo anterior.
§ 1° Todas as informações fornecidas deverão constar de originais ou cópias autenticadas e
devem estar acompanhadas de documentos que as comprovem, igualmente nos originais ou
cópias autenticadas, quando não se tratar de publicações no Diário Oficial.
§ 2° O órgão de recursos humanos respectivo, incumbido da instrução do processo, juntará os
registros funcionais do requerente, fará análise circunstanciada do pedido de transposição, e
encaminhará cada processo à correspondente Consultoria Jurídica.
§ 3° A Consultoria Jurídica, antes de submeter o processo ao Advogado-Geral da União para
sua decisão, emitirá parecer conclusivo sobre o pedido, manifestando-se sobre:
I – as informações e os documentos referidos neste artigo;
II – a licitude da investidura do requerente no cargo ocupado e naqueles anteriores;
III – a correspondência das atribuições do cargo anteriormente ocupado com as do cargo atual
e aquelas do cargo de Assistente Jurídico da Carreira da Advocacia-Geral da União;
IV – a correlação da classe do cargo ocupado com a categoria do cargo de Assistente Jurídico
da Carreira da Advocacia-Geral da União, conforme o anexo IV da Lei n° 9.028, de 1995.
§ 4° Caberá também à Consultoria Jurídica registrar, no parecer objeto do parágrafo anterior,
bem como comunicar ao Advogado-Geral da União, a ocorrência de investidura ilegítima, para os
fins do § 4° do art. 19 da referida Lei n° 9.028, de 1995.
GERALDO MAGELA DA CRUZ QUINTÃO
D. O. de 26.1.1999.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 7, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 23 da Lei n°
9.028, de 12 de abril de 1995, expede a presente Instrução Normativa, objetivando disciplinar a
apresentação, nos termos do art. 19 da citada Lei n° 9.028, das situações, ainda remanescentes,
de transposição de cargos e seus titulares objeto do artigo em referência:
Art. 1°. Os ocupantes de cargos de Assistente Jurídico da Administração Federal Direta os
quais já detinham esses cargos em 30 de abril de 1994 (data da vigência da Medida Provisória n°
485, de 29 de abril de 1994), e que se julguem abrangidos pelo art. 19, caput e inciso I, da Lei n°
9.028, de 12 de abril de 1995, em não havendo, até o momento, sido reconhecida a atinente
transposição, poderão apresentar, ao Advogado-Geral da União, as informações e documentos
que esclareçam a sua situação funcional, na hipótese, observada esta Instrução Normativa.
§ 1°. A situação funcional em tela será apresentada mediante requerimento protocolizado no
órgão de recursos humanos do Ministério ou das Secretarias e demais Órgãos da Presidência da
República ao qual pertença o interessado, e autuado em processo individual, necessariamente
instruído por informações e documentos que comprovem:
I – a data em que o servidor foi investido, ou provido, em cargo ou emprego de Assistente
Jurídico da Administração Federal Direta, ingressando na respectiva Categoria Funcional, e
aquela na qual iniciou o correspondente exercício;
II – a forma do provimento respeitante, e a fundamentação legal deste, bem como, se for o
caso, o respectivo processo seletivo interno ou concurso público, registrando-se as datas de
abertura, conclusão e homologação, de um ou outro;
III – o tempo de serviço como Assistente Jurídico (considerada a titularidade de emprego, de
Assistente Jurídico, transformado em cargo pela Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990);
IV – a classe e o padrão nos quais posicionado o interessado em 30 de abril de 1994 (data da
vigência da Medida Provisória n° 485, de 1994), e eventual alteração a propósito posteriormente
ocorrida;
V – a referente situação, na data em que instruído o processo, quanto ao seu exercício e a
ocasionais cessão ou requisição, resultantes em seu exercício em outro órgão, ou ente;
VI – a estabilidade no serviço público.
§ 2°. Todas as informações fornecidas deverão constar de originais ou cópias autenticadas e
devem estar acompanhadas de documentos que as comprovem, igualmente nos originais ou
cópias autenticadas, quando não se tratar de publicações no Diário Oficial.

228
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

§ 3°. O órgão de recursos humanos respectivo, incumbido da instrução do processo, juntará os


registros funcionais do interessado, fará análise circunstanciada da situação apresentada, e
encaminhará cada processo à correspondente Consultoria Jurídica.
§ 4°. A Consultoria Jurídica, antes de submeter o processo ao Advogado-Geral da União para
sua decisão, emitirá parecer conclusivo sobre o caso, manifestando-se sobre:
I – as informações e os documentos referidos neste artigo;
II – a licitude da investidura do interessado no cargo ocupado e naqueles anteriores;
III – a correlação da classe do cargo ocupado com a categoria do cargo de Assistente Jurídico
da Carreira da Advocacia-Geral da União, conforme o anexo IV da Lei n° 9.028, de 1995.
Art. 2°. Caberá também à Consultoria Jurídica registrar, no parecer objeto do § 4° do artigo
anterior, bem como comunicar ao Advogado-Geral da União, a ocorrência de investidura ilegítima,
para os fins do § 4° do art. 19 da referida Lei n° 9.028, de 1995.
GERALDO MAGELA DA CRUZ QUINTÃO
D. O. de 12.2.1999.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 30 DE MARÇO DE 2000.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII, do
art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º, da Lei nº 9.469, de 10 de
julho de 1997, baixa as seguintes instruções, a serem observadas pelos órgãos de representação
judicial da União e pelos órgãos jurídicos das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1º Em face da decisão proferida pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal nos autos do
Recurso Extraordinário nº 209.899-0/RN, e considerando os termos da Resolução nº 35, de 1999,
do Senado Federal, que suspendeu a execução dos incisos I e III do art. 7º da Lei Federal nº
8.162, de 8 de janeiro de 1991, as Procuradorias da União e as das autarquias e das fundações
públicas federais ficam autorizadas a não interpor recursos e a desistir daqueles já
interpostos contra decisões judiciais que reconheçam procedentes os pedidos de contagem do
tempo de serviço público prestado sob o regime celetista para fins de anuênio.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial
da União.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 31.3.2000.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 30 DE MARÇO DE 2000.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII, do
art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º, da Lei nº 9.469, de 10 de
julho de 1997, baixa as seguintes instruções, a serem observadas pelos órgãos de representação
judicial da União e pelos órgãos jurídicos das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1º Em face da decisão proferida pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal nos autos da
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 1.135/DF, e considerando os termos da Instrução
Normativa nº 53, de 14 de maio de 1999, da Secretaria da Receita Federal, as Procuradorias da União
e as das autarquias e das fundações públicas federais ficam autorizadas a não interpor recursos e a
desistir daqueles já interpostos contra decisões judiciais que reconheçam indevidos os descontos a
título de Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público civil da União,
relativamente aos meses de julho, agosto, setembro de outubro de 1994.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 31.3.2000. [Retificação no D. O. de 03.04.2000.]

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 23 DE OUTUBRO DE 2000.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições que lhe conferem os incisos I e
XIII, do art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º, da Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997, baixa as seguintes instruções, a serem observadas pelos órgãos de
representação judicial da União e pelos órgãos jurídicos das autarquias e das fundações públicas
federais:
Art. 1º Em face da decisão proferida pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal nos autos do
Recurso Extraordinário nº 209.899-0/RN, e considerando os termos da Resolução nº 35, de 1999,
do Senado Federal, que suspendeu a execução dos incisos I e III do art. 7º da Lei Federal nº
8.162, de 8 de janeiro de 1991, as Procuradorias da União e das autarquias e das fundações
públicas federais ficam autorizadas a não interpor recursos e a desistir daqueles já interpostos
contra decisões judiciais que reconheçam procedentes os pedidos de contagem do tempo de
serviço público prestado sob o regime celetista para fins de licença prêmio.
229
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Art. 2º Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 26.10.2000. [Seção 1-E - Caderno eletrônico.]

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 26 DE JANEIRO DE 2001.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII, do artigo 4º , da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, baixa a seguinte
instrução, a ser observada pela Procuradoria da União no Rio de Janeiro:
Art. 1º Considerando que a decisão proferida nos autos da ação ordinária proposta por
SEBASTIÃO ALVES DA SILVEIRA e outros contra a UNIÃO FEDERAL, processo autuado sob nº
93.0013784-0, em trâmite na 16ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, encontra-se
em harmonia com a lei e a jurisprudência e para não retardar ainda mais o cumprimento da
condenação imposta, fica autorizada a Procuradoria da União respectiva a não interpor recurso
contra a sentença mencionada.
Art. 2º O advogado que patrocina os interesses da UNIÃO, na referida ação judicial, levará ao
imediato conhecimento do Juiz do feito a presente instrução, com o que a decisão não se sujeitará
ao duplo grau de jurisdição obrigatório, nos termos do que dispõe o art. 12 da Medida Provisória
n° 2.102, de 27.12.2000.281
Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 29.1.2001. [Seção 1-E - Caderno eletrônico.]

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 4 DE SETEMBRO DE 2001.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII, do artigo 4, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, baixa a seguinte
instrução, a ser observada pela Procuradoria-Regional da União – 1ª Região.
Art. 1º Considerando que o acórdão proferido nos autos da Apelação Cível nº
1998.01.00.028425-3, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em que figuram como
apelantes a UNIÃO e a FUNAI e, como apelada, a Comunidade Indígena Panará, encontra-se em
harmonia com a lei e a jurisprudência, e para não retardar ainda mais o cumprimento da
condenação imposta, fica autorizada a Procuradoria-Regional da União respectiva a não interpor
agravos de instrumento contra as decisões que inadmitiram os recursos especial e extraordinário.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor nesta data.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 6.9.2001.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 14, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII,
do art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º, da Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997, baixa a seguinte instrução, a ser observada pelos órgãos de representação
judicial da União e pelos órgãos jurídicos das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1º Em face da revogação do art. 2º da Lei nº 9.783, de 28 de janeiro de 1999 – que
determinava a arrecadação de adicionais à contribuição social do servidor público civil, ativo e
inativo, e dos pensionistas dos três Poderes da União – pelo art. 7º, parágrafo único, da Lei nº
9.988, de 19 de julho de 2000, as Procuradorias da União, das autarquias e das fundações
públicas federais deverão requerer a extinção do feito por perda do objeto.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 21.12.2001.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 19 DE JULHO DE 2004.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIII
do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997,
Resolve editar a presente Instrução Normativa, de observância obrigatória pelos órgãos da
Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria do Banco Central do
Brasil:
Art. 1º Não se recorrerá de decisão judicial que reconhecer o direito à averbação do tempo de
serviço prestado, em condições perigosas ou insalubres, pelo servidor que se encontrava sob a
égide do regime celetista quando da implantação do Regime Jurídico Único.

281
Vigente Medida Provisória nº 2.180-35, de 24.8.2001.

230
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Parágrafo único - Será objeto de desistência o recursos interposto contra decisão de que trata
o caput deste artigo.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 20.7.2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 19 DE JULHO DE 2004.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, X,
XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da
Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da referida Lei
Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no art. 38, § 1°,
inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, no art. 17-A, inciso II, da
Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998, e
Considerando que a vigente Medida Provisória n° 2.169-43, de 24 de agosto de 2001 (reedição das
Medidas Provisórias n° 1.704, de 30 de junho de 1998, e n° 1.962-24, de 30 de março de 2000),
regulamentada pelo Decreto n° 2.693, de 28 de julho de 1998, estendeu, administrativamente, “aos
servidores públicos civis da Administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo Federal
a vantagem de vinte e oito vírgula oitenta e seis por cento, objeto da decisão do Supremo Tribunal
Federal assentada no julgamento do Recurso Ordinário no Mandado de Segurança n o 22.307-7 -
Distrito Federal, com a explicitação contida no acórdão dos embargos de declaração” (art. 1°),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I  Não recorrerão de decisão judicial que conceder reajuste de 28,86% (vinte e oito virgula
oitenta e seis por cento) sobre os vencimentos do servidor público civil, em decorrência da Lei nº
8.627, de 19 de fevereiro de 1993, com a dedução dos percentuais concedidos ao servidor, pela
mesma lei, a título de reposicionamento; e
II  Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior .
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 26.7.2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 19 DE JULHO DE 2004.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, X,
XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da
Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da referida Lei
Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no art. 38, § 1°,
inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, no art. 17-A, inciso II, da
Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998, e
Considerando a jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal (v. Acórdãos nos RE’s
222232/PB; 126237/DF e 221225/CE; AgRg 145985/PR; AgRg 109080/MG; AgRg 172864/SP
(Primeira Turma); RE 115016/PR; AgRg-RE 264554/RS; AgRg 146959/DF; AgRg 182370; AgRg-
RE 119361/SP (Segunda Turma),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
INão interporão recurso extraordinário de decisão que negar seguimento a recurso trabalhista,
exclusivamente por inobservância de pressupostos processuais de sua admissibilidade; e
II  Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior .
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 26.7.2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 19 DE JULHO DE 2004.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, X,
XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da
Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da referida Lei
Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no art. 38, § 1°,
inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, no art. 17-A, inciso II, da
Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998, e

231
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Considerando que a vigente Medida Provisória n° 2.225-45, de 4 de setembro de 2001,


determinou a extensão administrativa de iterativa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça ao
dispor que “Aplica-se aos servidores civis do Poder Executivo Federal, extensivo aos proventos da
inatividade e às pensões, nos termos do art. 28 da Lei nº 8.880, de 27 de maio de 1994, a partir
de janeiro de 1995, o reajuste de vinte e cinco vírgula noventa e quatro por cento concedido aos
servidores dos demais Poderes da União e aos Militares, deduzido o percentual já recebido de
vinte e dois vírgula zero sete por cento” (art. 8°),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I  Não recorrerão de decisão judicial que determinar a aplicação do índice de 3,17% (três virgula
dezessete por cento) aos vencimentos dos servidores públicos, com fundamento na Lei nº 8.880/94; e
II  Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior .
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 26.7.2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 19 DE JULHO DE 2004.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, X,
XI, XII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. art. 3º do
Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, e
Considerando o Enunciado n° 4 da Súmula da Advocacia-Geral da União (constante do Ato de
19 de julho de 2004 e com esta publicado no Diário Oficial da União); e o disposto no art. 17 da
vigente Medida Provisória n° 2.180-35, de 24 de agosto de 2001; bem como a Súmula n° 650 do
Supremo Tribunal Federal,
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União e seus integrantes,
salvo para reivindicar ou defender o domínio da União sobre as áreas de que tratam os incisos I a
III do art. 17 da Medida Provisória n° 2.180-35, de 24 de agosto de 2001:
I  Não intervirão em ações judiciais para reivindicar o domínio de terras originárias de
aldeamentos indígenas extintos anteriormente a 24 de fevereiro de 1891, ou confiscadas aos
Jesuítas até aquela data; e
II  Desistirão de intervenções já feitas em ações judiciais e de recursos interpostos que
tenham como objeto a reivindicação de referido domínio.
Art. 2° Na hipótese de a Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão não haver indicado as áreas de que trata o parágrafo único do art. 17 da
mencionada Medida Provisória, os dirigentes dos órgãos referidos no caput do art. 1° desta
Instrução Normativa deverão, a cada caso, endereçar consulta àquela Secretaria, nos termos do
art. 4° e §§ 1° e 2° da Lei n° 9.028, de 12 de abril de 1995, fixando-lhe prazo compatível com
aquele de que dispõem para se manifestar no competente feito judicial.
Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 26.7.2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 7, DE 19 DE JULHO DE 2004.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, X,
XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º do
Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no
art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, no art. 17-A,
inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998,
Considerando o Enunciado n° 10 da Súmula da Advocacia-Geral da União (constante do Ato
de 19 de julho de 2004 e com esta publicado no Diário Oficial da União),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I  Não recorrerão de decisão judicial que entender incabível a remessa necessária nos
embargos à execução de título judicial opostos pela Fazenda Pública, ressalvadas aquelas que
julgarem a liquidação por arbitramento ou artigo, nas execuções de sentenças ilíquidas; e

232
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

II  Desistirão dos recursos já interpostos contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 26.7.2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 19 DE JULHO DE 2004.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, X,
XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º do
Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no
art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, no art. 17-A,
inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998,
Considerando o Enunciado n° 11 da Súmula da Advocacia-Geral da União (constante do Ato
de 19 de julho de 2004 e com esta publicado no Diário Oficial da União),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I  Não argüirão a impossibilidade de apreciação da remessa necessária em decisão
monocrática proferida nos termos do art. 557, do Código de Processo Civil; e
II  Desistirão de argüições já feitas contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 26.7.2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 19 DE JULHO DE 2004.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, X,
XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º do
Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no
art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, no art. 17-A,
inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998,
Considerando o Enunciado n° 12 da Súmula da Advocacia-Geral da União (constante do Ato
de 19 de julho de 2004 e com esta publicado no Diário Oficial da União),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I  Não recorrerão de decisão judicial que confirmar a competência de vara federal de capital
de estado-membro para processar e julgar ação relativa a benefício previdenciário de segurado
domiciliado sob a circunscrição judiciária de outra vara federal do mesmo estado-membro; e
II  Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 26.7.2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 19 DE JULHO DE 2004.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, X,
XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º do
Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no
art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, no art. 17-A,
inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998,
Considerando o Enunciado n° 16 da Súmula da Advocacia-Geral da União (constante do Ato
de 19 de julho de 2004 e com esta publicado no Diário Oficial da União),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I  Não recorrerão de decisão judicial que reconhecer a servidor estável investido em cargo
público federal, em virtude de habilitação em concurso público, o direito de desistir do estágio

233
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

probatório a que é submetido com apoio no art. 20 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e
ser reconduzido ao cargo inacumulável de que foi exonerado, a pedido; e
II  Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 26.7.2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 19 DE JULHO DE 2004.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
X, XI, XII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º do
Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, e
Considerando o Enunciado n° 20 da Súmula da Advocacia-Geral da União (constante do Ato
de 19 de julho de 2004 e com esta publicado no Diário Oficial da União),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União e seus integrantes:
I Não recorrerão de decisão judicial que reconhecer o direito dos servidores administrativos
do Poder Judiciário e do Ministério Público da União ao percentual de 11,98% (onze virgula
noventa e oito por cento), relativo a conversão de seus vencimentos em URV, no período de abril
de 1994 a dezembro de 1996 para os servidores do Poder Judiciário, e de abril de 1994 a janeiro
de 2000, para os servidores do Ministério Público; e
II  Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 26.7.2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 23 DE JULHO DE 2004.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, Substituto, no uso das atribuições que lhe conferem os
incisos I, VI, X, XI, XII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
o art. 3º do Decreto nº 2.346, de 10 de outubro de 1997, e
Considerando o Enunciado nº 21 da Súmula da Advocacia-Geral da União, publicado no Diário
Oficial da União de 20, 21 e 22, de julho de 2004,
Resolve editar a presente Instrução Normativa, de observância obrigatória pelos órgãos da
Advocacia-Geral da União.
Art. 1º Não se recorrerá de decisão judicial que reconhecer o direito dos Policiais Civis dos
extintos Territórios Federais às gratificações previstas no art. 4º da Lei nº 9.266, de 15 de março
de 1996, concedidas igualmente aos Policiais Federais.
Parágrafo único - Será objeto de desistência o recurso interposto contra decisão de que trata o
caput deste artigo.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial
da União.
MOACIR ANTONIO MACHADO DA SILVA
D. O. de 26.7.2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 6 DE JANEIRO DE 2005.


Disciplina os procedimentos operacionais para
recebimento de bens móveis por doação, no âmbito
da Advocacia-Geral da União - AGU, sem prejuízo
das normas vigentes.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Resolve:
Art. lº Fixar os procedimentos operacionais para o recebimento e destinação de bens móveis
permanentes adquiridos por doação, sem prejuízo das demais normas vigentes.
Art. 2º O recebimento de bens móveis por doação dependerá de autorização prévia do
Secretário-Geral da Advocacia-Geral da União, no uso da competência delegada pela Portaria nº
611/AGU, de 16 de agosto de 2002.282

282
A Portaria nº 611, de 2002, foi revogada pela Portaria nº 51, de 21.2.2013, e esta foi revogada pela Portaria nº 210,
de 28.3.2019.

234
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

§ 1º A autorização de que trata este artigo será feita por ato do Secretário-Geral e dependerá
de prévia análise da Coordenação-Geral de Recursos Logísticos ou da Coordenação-Geral de
Tecnologia e Informação, conforme o tipo de material a ser incorporado ao patrimônio da AGU.
§ 2º O ato que autorizar a abertura do procedimento de aquisição de bens móveis permanentes
por doação será publicado no Boletim de Serviço e conterá o nome da unidade solicitante e do
órgão doador, a especificação do material, a síntese da justificativa apresentada pela unidade
solicitante e a manifestação da Coordenação-Geral responsável pela apreciação do pedido.
Art. 3º A Coordenação-Geral de Recursos Logísticos e as Unidades Regionais de Atendimento
constituirão comissões permanentes, compostas por três servidores, para fins de vistoriar e
relacionar os bens passíveis de recebimento por doação.
§ 1° Caberá à Comissão a responsabilidade pela formalização e instrução dos procedimentos
administrativos de que trata esta norma, a fim de subsidiar análise jurídica e deliberações de
instâncias superiores.
§ 2º A Comissão emitirá parecer técnico quando do recebimento dos bens móveis doados
relativamente às condições físicas e de utilização dos mesmos, informando se o valor unitário de
doação condiz com o estado físico do bem.
Art. 4º As rotinas complementares à formalização do procedimento de recebimento de bens
doados serão fixadas pela Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União.
Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 7.1.2005.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 27 DE SETEMBRO DE 2005.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
X, XI, XII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º do
Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, e
Considerando o Enunciado n° 6 da Súmula da Advocacia-Geral da União, alterado nesta data e
com esta publicado no Diário Oficial da União,
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União e seus integrantes:
I - Não recorrerão de decisão judicial que reconhecer ao companheiro ou companheira de militar
falecido após o advento da Constituição de 1988 o direito à pensão militar, quando o beneficiário da
pensão esteja designado na declaração preenchida em vida pelo contribuinte ou quando o
beneficiário comprove a união estável, não afastadas situações anteriores legalmente amparadas; e
II - Desistirão dos recursos já interpostos contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 28.9.2005.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 27 DE SETEMBRO DE 2005.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
X, XI, XII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º do
Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, e
Considerando o Enunciado n° 8 da Súmula da Advocacia-Geral da União, alterado nesta data e
com esta publicado no Diário Oficial da União,
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União e seus integrantes:
I −Não recorrerão de decisão judicial que reconhecer que o direito à pensão de ex-combatente é
regido pelas normas legais em vigor à data do evento morte. Tratando-se de reversão do beneficio à
filha mulher, em razão do falecimento da própria mãe que a vinha recebendo, consideram-se não os
preceitos em vigor quando do óbito desta última, mas do primeiro, ou seja, do ex-combatente.
II −Desistirão dos recursos já interpostos contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 28.9.2005.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2006.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
XII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da Lei nº
235
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

9.469, de 10 de julho de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da referida Lei
Complementar n° 73, de 1993,
Considerando o disposto nos arts. 280 a 282 do Código de Trânsito Brasileiro  Lei nº 9.503,
de 23 de setembro de 1997;
Considerando a Resolução nº 149, de 19 de setembro de 2003, do Conselho Nacional de
Trânsito  CONTRAN;
Considerando a iterativa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (v. Súmula nº 312, de
2005, REsp’s nos 469.635/RS, 552.073/RS, 507.080/SC, 657.248/SC, 512.184/SC, 667.091/RS,
686.276/RS, AgRg no REsp nº 409.015/RS, AG’s nos 561.808/RS, 627.188/RS e 641.254/RS );
Considerando, ainda, que, em casos idênticos, de interesse de entidades estaduais, recursos
extraordinários interpostos e os respectivos agravos não foram acolhidos no Supremo Tribunal
Federal (v. AI nº 451.268-AgR/RS e AI nº 465.647-AgR/RS),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União e seus integrantes:
I  Não recorrerão de decisão judicial que declarar a nulidade de notificação de imposição de
penalidade e de cobrança de multa de trânsito sem que tenha havido a prévia notificação do
cometimento da infração; e
II  Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º O representante judicial da União que estiver atuando no processo judicial ou, na sua
falta, o respectivo superior hierárquico, comunicará, imediatamente, ao órgão responsável pela
imposição e cobrança da multa a não interposição ou a desistência do recurso, para que este dê
prosseguimento ao processo administrativo, com a renovação do ato anulado judicialmente.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 14.1.2006.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 5 DE MAIO DE 2006.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
X, XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º
do Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no
art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, no art. 17-A,
inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998,
Considerando o Enunciado n° 22 da Súmula da Advocacia-Geral da União (com esta publicado
no Diário Oficial da União), resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I − Não recorrerão de decisão judicial que dispensar a apresentação de prova de escolaridade
ou habilitação legal para inscrição em concurso público destinado ao provimento de cargo público,
salvo se a exigência decorrer de disposição legal ou, quando for o caso, para participar da
segunda etapa de concurso que se realize em duas etapas; e
II − Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 9.5.2006.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 30 DE JUNHO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições legais e regulamentares,
Considerando que o erário federal suporta, em última instância, os efeitos financeiros dos
desequilíbrios do Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS – cuja função, entre
outras, consiste em garantir a quitação, junto aos agentes financeiros, dos saldos devedores
remanescentes de contratos de financiamento habitacional, firmados com mutuários finais do
Sistema Financeiro da Habitação - SFH, nos quais tenha havido contribuição ao FCVS (art. 2º, II
do DL nº 2.406/88 alterado pelo DL nº 2.476/88 e Lei nº 7.682/88) - porque mantido, entre outras
fontes, por transferências do Poder Executivo Federal, consignados no Orçamento da União (art.
5º, 6º, III, do DL nº 2.406/88 alterado pelo DL nº 2.476/88 e Lei nº 7.682/88),
Resolve:
Art. 1º A União, por meio dos órgãos de representação judicial da Procuradoria-Geral da União,
observado o art. 3º desta Instrução Normativa, intervirá, com fundamento no art. 5º, parágrafo
único, da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e no art. 119 do Código de Processo Civil, nas
ações movidas por mutuários em face das entidades integrantes do Sistema Financeiro da

236
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Habitação - SFH com pedido de indenização pelo Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da
Habitação, para o fim da correta aplicação da legislação pertinente. (Redação dada pela Instrução
Normativa nº 1, de 9.5.2018) 283
Art. 2º A Procuradoria-Geral da União, fundamentada no art. 4º da Lei nº 9.028, de 12 de abril
de 1995, solicitará à Caixa Econômica Federal, em prazo que fixar, informações sobre:
a) processos judiciais, com indicação das partes e dos órgãos judiciais em que têm curso; e
b) as ações repetitivas, isto é, aquelas em que se controverte a respeito das mesmas questões
jurídicas, com discriminação dos processos e apresentação das teses sustentadas na defesa.
Art. 3º O Procurador-Geral da União definirá os processos em que haverá intervenção da União,
levando em consideração a resposta às indagações estabelecidas no art. 2º, de modo a exercer o
controle e assegurar a atuação da União nos processos em que se discutem questões relevantes em
juízo e a garantir a correta defesa do FCVS, bem como a uniformização das teses jurídicas.
Art. 4º Quando a entidade ré for instituição financeira particular e as ações referidas no art. 1º
estiverem em curso na Justiça Estadual, a União intervirá em todos os processos e requererá:
I - intervenção com fundamento no art. 5º e seu parágrafo único da Lei nº 9.469, e no art. 119 do
Código de Processo Civil, e remessa dos autos à Justiça Federal, órgão competente para decidir
sobre a existência de interesse da União no processo, e para ordenar a citação da Caixa Econômica
Federal, administradora do FCVS e do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação, na
condição de litisconsorte passiva necessária; e (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 9.5.2018) 284
II - ao órgão competente, que, após reconhecido o interesse da União no feito, ordene ao autor que
promova a citação da Caixa Econômica Federal - administradora do FCVS, nos termos do art. 14 do
REGULAMENTO DO CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES
SALARIAIS - CCFCVS aprovado pelo Decreto nº 4.378, de 16 de setembro de 2002, com fulcro no
art. 27 da Lei no 10.150, de 21 de dezembro de 2000, e do Seguro Habitacional do Sistema
Financeiro da Habitação, nos termos da Portaria MF nº 243/2000 - para integrar a lide na condição de
litisconsorte passiva necessária (art. 47 e parágrafo único do CPC), em face de sua legitimação
passiva ad causam, conforme definido na Súmula 327 do Superior Tribunal de Justiça, publicado no
DJ de 07.06.2006, p.240. (N.R.) (Redação dada pela Instrução Normativa nº 2, de 8.9.2008 – D. O. de 9.9.2008)
Art. 5º (Revogado pela Instrução Normativa nº 2, de 8.9.2008 – D. O. de 9.9.2008)
Art. 6º Sem prejuízo da atuação de que tratam os artigos anteriores, quando houver indícios de
condutas ilícitas lesivas ao Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS, a União deverá
adotar as medidas judiciais destinadas à responsabilização dos causadores do dano ao erário,
nos termos do art. 1º, caput, IV, e 5º da Lei nº 7.347/85 (LACP), dos arts. 3º, 5º e 17 da Lei nº
8.429/92 (LIA), e dos demais dispositivos legais pertinentes.
§ 1 º Nos casos compreendidos neste artigo, o ajuizamento das ações deverá ser autorizada
pelo Procurador-Geral da União (CIRCULAR PGU -2002/007).
§ 2º Os cálculos concernentes às causas de que trata este artigo ficarão a cargo do
Departamento de Cálculos e Perícias - DECAP e NECAPs.
§ 3º A União intervirá como litisconsorte passiva nas ações movidas contra a Caixa Econômica
Federal, que envolvam condutas lesivas ao Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS.
Art. 7º A presente Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 4.7.2006.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 1º DE AGOSTO DE 2006.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
X, XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º
do Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
283
Considerandos da Instrução Normativa nº 1, de 9.5.2018, que motivaram a alteração:
“Considerando o julgamento, pelo Superior Tribunal de Justiça, do Recurso Especial nº 1.133.769, submetido à
sistemática dos recursos repetitivos;
Com o objetivo de desobrigar as unidades de execução da Procuradoria-Geral da União de atuarem nas demandas
propostas por mutuários cujos pedidos versem sobre a quitação de saldos devedores remanescentes da liquidação de
contratos de financiamento habitacional pelo FCVS, mantendo-se, porém, as regras sobre a intervenção nas demandas
que envolvam o Seguro Habitacional, ...”
284
Considerandos da Instrução Normativa nº 1, de 9.5.2018, que motivaram a alteração:
“Considerando o julgamento, pelo Superior Tribunal de Justiça, do Recurso Especial nº 1.133.769, submetido à
sistemática dos recursos repetitivos;
Com o objetivo de desobrigar as unidades de execução da Procuradoria-Geral da União de atuarem nas demandas
propostas por mutuários cujos pedidos versem sobre a quitação de saldos devedores remanescentes da liquidação de
contratos de financiamento habitacional pelo FCVS, mantendo-se, porém, as regras sobre a intervenção nas demandas
que envolvam o Seguro Habitacional, ...”

237
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

referida Lei Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no
art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, e no art. 17-A,
inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998,
Considerando o Enunciado n° 7 da Súmula da Advocacia-Geral da União, com a redação dada
pelo Ato de 1º de agosto de 2006 (com esta publicado no Diário Oficial da União),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I  Não recorrerão de decisão judicial que determinar a percepção cumulada de benefício
previdenciário com a pensão especial prevista no art. 53, inciso II, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias  ADCT, devida a ex-combatente (no caso de militar, desde que haja sido licenciado do
serviço ativo e com isso retornado à vida civil definitivamente  art.1º da Lei nº 5.315, de 12.9.1967);
II  Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 2.8.2006.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 1º DE AGOSTO DE 2006.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, X,
XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da
Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da referida Lei
Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no art. 38, § 1°,
inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, e no art. 17-A, inciso II, da
Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998, e
Considerando a revogação da Lei nº 9.783, de 28 de janeiro de 1999, pelo art. 18 da Lei nº 10.887,
de 18 de junho de 2004, e a anterior e iterativa jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Medidas
Cautelares nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade nos 2.010-1/DF – Plenário, 2.049-8/RJ –
Plenário, 2.087/AM – Plenário, 2.196-6/RJ – Plenário, e 2.197-4/RJ – Plenário); e do Superior Tribunal
de Justiça (Mandados de Segurança nos 6.464/RN - Primeira Seção e 6.549/DF - Primeira Seção),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I  Não recorrerão de decisão judicial que declarar a inconstitucionalidade da contribuição
social de servidor público civil inativo e de pensionista dos três Poderes da União, instituída pela
Lei nº 9.783, de 28 de janeiro de 1999.
II  Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 2.8.2006.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 1º DE SETEMBRO DE 2006.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
X, XII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da Lei
nº 9.469, de 10 de julho de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da referida Lei
Complementar n° 73, de 1993,
Considerando o disposto na Lei nº 605, de 5 de janeiro de 1949, no art. 7º do Regulamento
aprovado pelo Decreto nº 27.048, de 12 de agosto de 1949, e no art. 6º da Lei nº 10.101, de 19 de
dezembro de 2000;
Considerando a orientação firmada no Despacho do Consultor-Geral da União nº 608, de 17 de
novembro de 2004 (NOTAS AGU/GV Nos 10/2004 e 19/2004) aprovado pelo Advogado-Geral da
União em 24 de novembro de 2004;
Considerando que o Ato Declaratório nº 09, de 25 de maio de 2005, da Secretaria de Inspeção
do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego  fundamentado no Despacho do Consultor-
Geral da União nº 608/2004 , alterou a redação do inciso V do Precedente Administrativo nº 45,
aprovado pelo Ato Declaratório nº 4, de 21 de fevereiro de 2002, para admitir que “a autorização
da Lei nº 605/49 para funcionamento em domingos e feriados nos estabelecimentos de comércio
de gêneros alimentícios e similares compreende mercados, supermercados e congêneres
(Relação a que se refere o art. 7º do Decreto nº 27.048/49, inciso II, 15)”;
Considerando a iterativa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (v. RESP’s 239.281/AL,
530.111/PR, 142.992/RS, 569.235/SC, 216.665/AL, 689.390/RS, entre outros),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União e seus integrantes:

238
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

I  Não recorrerão de decisão judicial que reconhecer a legalidade do funcionamento de


supermercados e congêneres aos domingos e feriados; e
II  Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 5.9.2006.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 7, DE 6 DE OUTUBRO DE 2006.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
X, XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º
do Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no
art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, no art. 17-A,
inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998,
Considerando o Enunciado n° 23 da Súmula da Advocacia-Geral da União (com esta publicado
no Diário Oficial da União),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I − Não argüirão exceção de incompetência quando autor domiciliado em cidade do interior
propuser ação contra a União na sede da respectiva Seção Judiciária (capital do Estado-membro);
II − Não recorrerão de decisão judicial que declarar competente a sede da Seção Judiciária
quando o autor for domiciliado em outra cidade do mesmo Estado; e
III  Desistirão de recursos já interpostos contra decisões de que tratam os itens anteriores.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 9.10.2006.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2007.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
X, XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º
do Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no
art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, e no art. 17-A,
inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998,
Considerando o Enunciado n° 14 da Súmula da Advocacia-Geral da União, com a redação
dada pelo Ato de 6 de fevereiro de 2007 (com esta publicado no Diário Oficial da União),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I  Não recorrerão de decisão judicial que determinar a incidência da taxa SELIC, em
substituição à correção monetária e juros, a partir de 1º de janeiro de 1996, nas compensações ou
restituições de contribuições previdenciárias; e
II  Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 8.2.2007.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2007.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
X, XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º
do Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no
art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, e no art. 17-A,
inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998,
Considerando o Enunciado n° 17 da Súmula da Advocacia-Geral da União, com a redação
dada pelo Ato de 6 de fevereiro de 2007 (com esta publicado no Diário Oficial da União),
Resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:

239
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

I  Não recorrerão de decisão judicial que determinar a expedição de certidão positiva de débito
com efeito de negativa, estando regular o parcelamento da dívida, com o cumprimento, no prazo,
das obrigações assumidas pelo contribuinte; e
II  Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 8.2.2007.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2007.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
X, XI, XII, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 3º
do Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto no art. 28, inciso II, da
referida Lei Complementar n° 73, de 1993, no art. 9° da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, no
art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, e no art. 17-A,
inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998,
Considerando o Enunciado n° 13 da Súmula da Advocacia-Geral da União, com a redação
dada pelo Ato de 16 de fevereiro de 2007 (com esta publicado no Diário Oficial da União), resolve:
Art. 1° Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-
Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil e seus integrantes:
I − Não recorrerão de decisão judicial que excluir a incidência de multa fiscal sobre massa
falida regida pela legislação anterior à Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005; e
II − Desistirão de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
Art. 3º Fica revogada a Instrução Normativa nº 01, de 6 de fevereiro de 2007, publicada no
Diário Oficial de 8 de fevereiro de 2007.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 22.2.2007.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 21 DE JUNHO DE 2007.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
X, XI, XII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da
Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997,
Considerando o disposto no Enunciado nº 84 de Súmula do Superior Tribunal de Justiça,
editado em 1993,
Considerando a iteratividade da jurisprudência da Primeira Seção do Superior Tribunal de
Justiça, quanto à aplicação deste enunciado contra a União (v. REsp nº 893105/AL e nº
762521/RS – Primeira Turma; e REsp nº 457524/RN e nº 572787/RS - Segunda Turma),
RESOLVE :
Art. 1º Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal:
I - não recorrerão das decisões que acolherem embargos de terceiro opostos na execução
fiscal por promitente-comprador titular de compromisso de compra e venda, registrado ou não,
desde que não caracterizada a má-fé dos contratantes e o intuito de fraude à execução;
II - desistirão dos recursos já interpostos que se enquadrarem na situação descrita no item anterior.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 22.6.2007.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 30 DE SETEMBRO DE 2009.


Disciplina os concursos públicos de provase títulos e
avaliação em programa de formaçãodestinados ao
provimento de cargosda Carreira de Procurador
Federal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no usoda atribuição que lhe confere o inciso VI
do art. 1º do Decreto nº6.532, de 5 de agosto de 2008, c/c o Decreto de 10 de abril de 2007,do
Presidente da República, considerando a Lei n° 8.112, de 11 dedezembro de 1990, e as demais
disposições da Lei nº 10.480, de 2002e da Medida Provisória n° 2.229-43, de 10 de setembro de
2001,resolve expedir a presente Instrução Normativa:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

240
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Art. 1º Esta Instrução Normativa disciplina, fixando-lhe oscritérios, os concursos públicos de


provas e títulos destinados aoprovimento de cargos de 2ª Categoria da Carreira de
ProcuradorFederal do Quadro de Pessoal da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2º O provimento dos cargos de Procurador Federal ocorrerámediante a nomeação, em
caráter efetivo, dos candidatos habilitadosnos respectivos concursos, observada a ordem de sua
classificaçãofinal.
Parágrafo único. A posse dos nomeados terá como pressupostoa verificação de estarem aptos,
física e mentalmente, para oexercício do cargo, na forma desta Instrução Normativa, além
doatendimento de outras exigências da legislação.
Art. 3º Os cargos a que se refere o art. 1º compõem acategoria inicial da Carreira de
Procurador Federal e a eles correspondemas seguintes atribuições, nos termos do art. 37 da
MedidaProvisória nº 2.229-43, de 2001:
I - a representação judicial e extrajudicial da União, quantoàs suas atividades descentralizadas
a cargo de autarquias e fundaçõespúblicas, bem como a representação judicial e extrajudicial
dessasentidades;
II - as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos àUnião, em suas referidas
atividades descentralizadas, assim como àsautarquias e às fundações federais;
III - a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquernatureza, inerentes às suas
atividades, inscrevendo-os em dívidaativa, para fins de cobrança amigável ou judicial; e
IV - a atividade de assistir a autoridade assessorada no controleinterno da legalidade dos atos
a serem por ela praticados ou jáefetivados.
Art. 4º A investidura em cargo de Procurador Federal conferiráao seu titular a qualidade de
Membro efetivo da Carreira deProcurador Federal da Procuradoria-Geral Federal e os
respectivosdireitos, deveres, proibições e impedimentos, inclusive a expressa vedaçãode exercer
a advocacia fora de suas atribuições institucionais.
Art. 5º De acordo com critérios de conveniência e necessidadeda Administração, poderão ser
nomeados candidatos classificadospara preenchimento dos cargos vagos já existentes e dos
quevierem a vagar durante o prazo de validade do concurso.
CAPÍTULO II
DOS CONCURSOS
Seção I
Das disposições gerais
Art. 6º O concurso público para provimento no cargo deProcurador Federal de 2ª Categoria
realizar-se-á em duas etapas,sendo a primeira de provas e títulos e a segunda de avaliação
emprograma de formação, nos termos desta Instrução Normativa e doque vier a ser estabelecido
no respectivo Edital.
§ 1° A primeira etapa será constituída de uma prova objetiva,duas discursivas e uma oral,
todas com caráter eliminatório e classificatório,e avaliação de títulos, de caráter classificatório.
§ 2° A segunda etapa será constituída de avaliação em programade formação, com caráter
eliminatório e classificatório.
Art. 7º As provas escritas e a prova oral, a cujas notas serãoatribuídos pesos específicos no Edital do
concurso, versarão, no mínimo,sobre as matérias indicadas neste artigo, distribuídas em dois grupos.
§ 1° Constituirão o Grupo I as seguintes matérias: DireitoConstitucional, Direito Administrativo,
Direito Financeiro e Econômico,Direito Tributário, legislação da seguridade social e
legislaçãosobre ensino.
§ 2° Integrarão o Grupo II as matérias a seguir enumeradas:Direito Civil, Direito Processual
Civil, Direito Comercial, Direito Penale Processual Penal, Direito do Trabalho e Processual do
Trabalho,Direito Internacional Público, Direito Agrário e Direito Ambiental.
§ 3º Os programas das disciplinas constarão de anexo aoEdital do concurso.
Art. 8º As provas escritas serão realizadas nas cidades constantesde anexo ao respectivo
Edital, sendo a prova oral e o programade formação realizados exclusivamente em Brasília-DF.
Art. 8º-A. A inscrição no concurso e a participação em qualquer de suas fases têm como
pressuposto legal da respectiva validade a comprovação, pelo candidato, de um mínimo de dois
anos de prática forense, nos termos e condições estabelecidos nesta Instrução Normativa e no
Edital específico. (Incluído pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 9º A aferição de títulos ocorrerá entre os candidatosaprovados nas provas escritas e oral, e
terá fim exclusivo de classificaçãono certame.
Art. 10. O conteúdo e a avaliação do programa de formaçãoserão voltados para atividades
práticas inerentes à carreira de ProcuradorFederal.

241
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Art. 11. Será eliminado automaticamente do concurso o candidatoque faltar a uma das provas,
deixar de efetuar a matrícula noprograma de formação, não freqüentar no mínimo 90% das horas
deatividades, independentemente do motivo do afastamento, não realizara prova de avaliação do
programa de formação ou não satisfizer osdemais requisitos legais, regulamentares ou regimentais.
Art. 12. Será mantido o sigilo das provas escritas até queestejam integralmente concluídos, na
fase própria do concurso, oscorrespondentes trabalhos de correção, identificação e
homologaçãodos resultados.
Art. 13. Considerar-se-ão títulos, além de outros regularmenteadmitidos em direito e previstos
no Edital, o exercício profissionalde consultoria, assessoria, diretoria e o desempenho de
cargo,emprego ou função de nível superior com atividades eminentementejurídicas.
Art. 14. O Edital de Abertura do concurso será publicado naíntegra no Diário Oficial da União e, por
meio de extrato em jornal diáriolocal de grande circulação, nas cidades aludidas no art. 8° desta IN.
Parágrafo único. O edital de abertura e todos os atos praticadosem relação aos certames serão
disponibilizados no sítio eletrônicoinstitucional da Advocacia-Geral da União, medida que
nãosubstitui a publicação no Diário Oficial da União.
Art. 15. O prazo de validade do concurso, a ser previsto noEdital respectivo, poderá ser
prorrogado, a critério do Advogado-Geral da União.
Seção II
Da pré-inscrição
(Redação do título da Seção dada pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 16. Para participar do certame, o candidato deverá realizar a pré-inscrição, pessoalmente
ou por procuração, por via postal ou pela Internet, nos termos desta Instrução Normativa e do
respectivo Edital. (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
§ 1º Não será admitida pré-inscrição condicional. (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de
15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
§ 2º A formalização de pré-inscrição implicará a aceitação, pelo interessado, de todas as regras
fixadas para o concurso, ainda que atue mediante procurador. (NR) (Redação dada pela Instrução
Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 17. A pré-inscrição poderá ser procedida em qualquer das cidades indicadas no anexo do
Edital do certame. (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
§ 1º No momento da pré-inscrição, o interessado optará pela cidade na qual deseja prestar as provas
escritas, dentre as previstas no Edital. (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
§ 2º A opção prevista no § 1º não poderá ser alterada em momento posterior à pré-inscrição.
(NR) (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 18. Os dados, informações e eventuais documentos fornecidos pelo interessado no momento em
que formalize a préinscrição serão considerados de sua inteira responsabilidade, ainda que atue por
intermédio de procurador. (NR) (Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 19. A efetivação da pré-inscrição no concurso somente ocorrerá se o interessado atender
às prescrições desta Instrução Normativa e do respectivo Edital. (NR) (Redação dada pela Instrução
Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Seção II-A
Da inscrição
(Seção incluída pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 19-A. Os candidatos aprovados e classificados por suas notas na prova objetiva serão
convocados para que requeiram, no prazo determinado, sua inscrição no certame.
§ 1º A convocação e o requerimento de inscrição de que trata o caput deverão observar a
presente Instrução Normativa e o respectivo Edital. (Incluído pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010
– D. O. de 18.1.2010)
§ 2º Não se admitirá inscrição condicional. (Incluído pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O.
de 18.1.2010)
Art. 19-B. No momento em que requerer sua inscrição no concurso, o candidato deverá atender
à exigência legal de comprovação do período mínimo de dois anos de prática forense. (Incluído pela
Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
§ 1º A comprovação de que trata este artigo observará o que a propósito disponham a presente
Instrução Normativa e o Edital do concurso, inclusive quanto à documentação respeitante. (Incluído
pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
§ 2º Somente poderá ser considerada, quanto à aludida comprovação, a documentação entregue no
momento em que requerida a inscrição. (Incluído pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 19-C. Ter-se-á como prática forense, o exercício de atividades práticas desempenhadas na
vida forense, relacionadas às ciências jurídicas, inclusive as atividades desenvolvidas como
estudante de curso de Direito cumprindo estágio regular e supervisionado, como advogado,
magistrado, membro do Ministério Público, ou servidor do judiciário, do Ministério Público, da

242
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Defensoria Pública e da Advocacia Pública com atividades, ao menos parcialmente, jurídicas,


observado: (Incluído pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
I - o exercício de atividades práticas desempenhadas na vida forense, relacionadas às ciências
jurídicas, inclusive as atividades desenvolvidas como estudante de curso de direito, cumprindo
estágio regular e supervisionado, deve observar a legislação e os demais atos normativos
regedores da hipótese; (Incluído pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
II - o efetivo exercício da advocacia, na forma da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, abrange a
postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário, assim como as atividades de consultoria,
assessoramento e direção jurídicos, sob inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil; (Incluído
pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
III - a comprovação da existência de atividades, ao menos parcialmente, jurídicas, em cargos,
empregos ou funções públicas, sejam efetivos, permanentes ou de confiança, em qualquer dos
Poderes ou Funções Essenciais à Justiça, será feita mediante a demonstração dessas atividades,
acompanhada da juntada da legislação pertinente que defina as atribuições respectivas. (Incluído
pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 19-D. No momento em que requerer sua inscrição no concurso, o candidato deverá
entregar, além da documentação relativa à prática forense, todos os outros documentos a
propósito exigidos no Edital do certame. (Incluído pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de
18.1.2010)
Art. 19-E. Os dados ou informações e os documentos necessários à inscrição em concurso são
de integral responsabilidade do candidato, ainda que este atue por intermédio de procurador.
(Incluído pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Art. 19-F. Em caso de indeferimento da inscrição, a Banca Examinadora do concurso motivará
a recusa. (Incluído pela Instrução Normativa nº 1, de 15.1.2010 – D. O. de 18.1.2010)
Seção III
Da prova objetiva
Art. 20. Haverá em cada concurso uma prova objetiva, deabrangência geral, composta de
questões de igual valor.
§ 1º A avaliação da prova objetiva, feita por meio eletrônico,será validada pela Banca
Examinadora do certame.
§ 2º A aprovação na prova objetiva exigirá a pontuaçãomínima indicada no Edital.
§ 3º Os candidatos aprovados na prova objetiva serão classificados,segundo suas notas, em
um total de até sete vezes orespectivo número de vagas, acrescido do cadastro de reserva,
observadoo que disponha o Edital do certame.(Redação dada pela Instrução Normativa nº 1, de 10.4.2013)
§ 4º O Edital do certame poderá prever um limite máximo decandidatos classificados na prova
objetiva inferior ao previsto no § 3º.
§ 5º A aprovação e a classificação de que trata este artigoserão pressupostos das próximas
fases do concurso e seu não atingimentoresultará na exclusão do candidato do certame.
Seção IV
Das provas discursivas
Art. 21. Haverá, em cada concurso, duas provas discursivas,que se realizarão em seguida à
prova objetiva, conforme estabelecidono respectivo Edital.
Parágrafo único. Somente serão corrigidas as provas discursivasdos candidatos aprovados e
classificados na prova objetiva,nos termos do Edital.
Art. 22. As provas discursivas, compostas de duas partes,abrangerão, nos termos deste artigo,
os grupos de matérias indicadosna presente Instrução Normativa.
§ 1º A primeira prova discursiva terá por objeto matériasintegrantes do Grupo I e consistirá em:
I - elaboração de parecer; e
II - três questões.
§ 2º A segunda prova discursiva, a abranger matérias dosGrupos I e II, consistirá em:
I - elaboração de peça judicial; e
II - três questões.
§ 3º A avaliação das provas discursivas considerará, além doconhecimento jurídico, os
aspectos de composição e ordenação dostextos e do uso do idioma, nos termos fixados em Edital.
§ 4º A aprovação em cada prova discursiva exigirá pontuaçãomínima exigida no Edital.
§ 5º O Edital do certame poderá prever um limite máximo decandidatos aprovados nas provas
discursivas.
Seção V
Da prova oral
Art. 23. Haverá, em cada concurso, uma prova oral, apósas provas discursivas, conforme
estabelecido no respectivo Edital.
§ 1º Serão convocados para a prova oral os candidatos aprovadospor suas notas nas provas
discursivas, nos termos do edital.

243
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

§ 2º O edital indicará as disciplinas que serão objeto daprova oral, dentre aquelas previstas
para as demais provas.
§ 3º A prova oral ocorrerá em sessão pública, sendo ospontos sorteados para cada disciplina
na forma do edital.
Art. 24. A aprovação na prova oral exigirá seja alcançadapontuação mínima de 50%
(cinqüenta cento).
Seção VI
Dos títulos
Art. 25. Após a realização da prova oral, os candidatos aprovadosserão convocados para
apresentar os títulos de que dispuserem,aos quais, se aceitos, serão atribuídos pontos nos termos do
Edital.
Parágrafo único. O ato de divulgação de resultado da provaoral convocará os candidatos
aprovados para apresentação dos títulos.
Seção VII
Da sindicância da vida pregressa
Art. 26. Os aprovados na prova oral serão convocados paraapresentação dos documentos
relativos à vida pregressa.
§ 1º A Banca Examinadora poderá diligenciar para obter outroselementos informativos junto a
quem os possa fornecer, inclusiveconvocando o próprio candidato para ser ouvido ou
entrevistado, assegurando,caso a caso, a tramitação reservada dessas atividades.
§ 2º Após regular procedimento, poderá a Banca Examinadoradecidir, motivadamente, pela
exclusão do candidato na formada Seção XII.
Seção VIII
Da classificação da primeira etapa
Art. 27. Os candidatos inscritos e aprovados na primeiraetapa do concurso, e deste não
eliminados nem excluídos até o finalda mesma etapa, terão somados os pontos que obtiveram
nas provase nos títulos, visando-se à classificação da primeira etapa do certame,a qual servirá
para a composição da lista de convocação para a suasegunda etapa.
Parágrafo único. O somatório de pontos a que se refere ocaput incluirá as notas das provas e
os pesos a estas atribuídos, assimcomo a pontuação dos títulos apresentados.
Seção IX
Do programa de formação
Art. 28. O programa de formação, de caráter eliminatório eclassificatório, constituirá a segunda
etapa do concurso e será regidopelas normas inerentes à categoria funcional, por esta Instrução
Normativae pelo respectivo Edital.
Art. 29. A convocação para a segunda etapa obedecerá aointeresse e à conveniência da
Procuradoria-Geral Federal, que fixaráprioridades para o seu desenvolvimento.
Art. 30. Serão convocados para a segunda etapa os candidatosclassificados dentro do número
de vagas existentes no momentoda convocação, podendo ser acrescido, a critério da
Procuradoria-Geral Federal, o correspondente ao cadastro de reserva, notodo ou em parte.
Art. 31. O programa de formação terá carga horária de nomínimo 80 (oitenta) e no máximo 480
(quatrocentos e oitenta) horasde duração dirigida à capacitação funcional dos candidatos, e
serárealizado em Brasília - DF, em período e local a serem divulgadospelo Edital.
Art. 32. Os candidatos convocados que não tiverem efetivadoa matrícula no programa de formação até
o prazo estipulado serãoautomaticamente eliminados, hipótese em que poderão ser convocadosoutros
candidatos para efetivação de matrícula, observando-serigorosamente a ordem de classificação.
Art. 33. Durante o programa de formação, os candidatosdesenvolverão atividades em regime
de exclusividade, as quais poderão,a critério da Procuradoria-Geral Federal, ocorrer nos
horáriosdiurno e noturno, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
Art. 34. Os candidatos que freqüentarem o programa de formaçãofarão jus a ajuda financeira,
proporcional ao período de freqüência,na forma da legislação vigente à época de sua
realização,sobre a qual incidirão os descontos legais, ressalvado, no caso de serservidor da
Administração Pública Federal, o direito de optar pelapercepção da remuneração do cargo efetivo.
Art. 35. As despesas decorrentes da participação em todas asetapas e procedimentos dos
concursos de que trata esta InstruçãoNormativa, inclusive no programa de formação, correm por
conta doscandidatos, os quais não terão direito a alojamento, alimentação,transporte ou
ressarcimento de despesas.
Art. 36. Será eliminado do concurso o candidato que obtivernota final no programa de formação
inferior a 50% (cinqüenta porcento) dos pontos possíveis.
Art. 37. As normas para a execução da segunda etapa serãodivulgadas no respectivo edital
convocatório.

244
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Seção X
Da banca examinadora
Art. 38. Os concursos terão Banca Examinadora própria designadapelo executor do certame, o
qual deverá convidar a Ordemdos Advogados do Brasil, por intermédio de seu Conselho
Federal,para fins de indicar um representante.
§ 1º. As Bancas Examinadoras deverão ser compostas porpelo menos 2 (dois) membros da
carreira de Procurador Federal,escolhidos e nomeados pelo Procurador-Geral Federal.
§ 2º As Bancas Examinadoras poderão ser auxiliadas porbancas suplementares, cujos nomes
serão previamente submetidos aoProcurador-Geral Federal e das quais participarão
necessariamentemembros da carreira de Procurador Federal.
§ 3º As bancas avaliadoras dos candidatos na prova oralserão integradas exclusivamente por
membros da carreira de ProcuradorFederal.
Art. 39. Incumbirá às Bancas Examinadoras:
I - definir o conteúdo das provas do concurso, e as respectivasnotas;
II - decidir, motivadamente, quanto à inscrição no certame,bem como aos títulos apresentados,
suas aceitação e pontuação;
III - julgar os recursos eventualmente interpostos de suasdecisões;
IV - desenvolver atividades e praticar outros atos que lhesatribuam a presente Instrução
Normativa e o Edital do concurso.
§ 1º As decisões de Banca Examinadora serão tomadas pormaioria de votos, cabendo ao seu
Presidente, em caso de empate,aquele de qualidade.
§ 2º As decisões da Banca Examinadora serão apresentadas,a cada fase do concurso, pelo
respectivo Presidente, ao Procurador-Geral Federal, para ratificação.
§ 3º As Bancas Examinadoras funcionarão em Brasília.
Art. 40. As Bancas Examinadoras, as suplementares e todosquantos envolvidos na realização
de certame zelarão pela inviolabilidadedas provas e pelo sigilo dos respectivos trabalhos.
Seção XI
Da exclusão e da eliminação automática
Art. 41. A exclusão e a eliminação automática de candidatodo concurso ocorrerão nas
hipóteses expressamente previstas nestaInstrução Normativa e no Edital do certame.
Parágrafo único. À exclusão e à eliminação a que se refereeste artigo corresponderá o direito do
interessado ao contraditório e àampla defesa, nos prazos, termos e condições do Edital do concurso.
Art. 42. O candidato, a qualquer tempo, poderá ser excluídodo concurso, mediante decisão
fundamentada da respectiva BancaExaminadora.
§ 1º A exclusão terá como causa fato ou circunstância relevantedesabonadores da conduta do
candidato.
§ 2º Aplicar-se-á, quanto à aludida exclusão, o que dispõe o§ 1º do art. 26 desta Instrução Normativa.
Seção XII
Da classificação final
Art. 43. Os candidatos inscritos e aprovados no concurso, edeste não eliminados nem
excluídos, terão somados os pontos queobtiveram nas provas, nos títulos e no programa de
formação, visando-se à classificação final no certame.
§ 1º O somatório de pontos a que se refere o caput incluiráas notas das provas e os pesos a
estas atribuídos, assim como apontuação dos títulos apresentados e a nota final obtida no
programade formação.
§ 2º Serão consideradas, na classificação final, as vagas oferecidasno respectivo Edital e
aquelas de que trata o art. 5º destaInstrução Normativa.
§ 3º Considerar-se-ão, separadamente, as vagas oferecidas àampla competição e aquelas
reservadas aos candidatos portadores dedeficiência.
§ 4º A publicação relativa aos candidatos que se classificaramnas vagas do concurso trará, em
separado, a divulgação dosque, inscritos, aprovados e não eliminados nem excluídos, não
lograramclassificação nas vagas existentes.
§ 5º Quando o número de candidatos matriculados para asegunda etapa ensejar a formação de
mais de uma turma, com inícioem datas diferentes, a classificação final será divulgada por grupo,
aotérmino de cada turma.
Seção XIII
Da habilitação
Art. 44. Considerar-se-ão habilitados no concurso os candidatosque, não tendo sido atingidos
por exclusão ou eliminação,hajam alcançado, nos termos desta Instrução Normativa e do
245
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Editalrespectivo, sucessiva e cumulativamente:


I - efetivação de sua inscrição;
II - aprovação e classificação na prova objetiva;
III - aprovação em cada uma das duas provas discursivas;
IV - aprovação na prova oral; e
V - aprovação no programa de formação.

Seção XIV
Da homologação
Art. 45. Concluídos os trabalhos do concurso e aprovadosseus resultados pela Banca
Examinadora, o órgão executor os encaminharáao Advogado-Geral da União, para fins de
homologação.
Parágrafo único. O ato de homologação será publicado noDiário Oficial da União e conterá os
nomes dos candidatos habilitados,bem como os aprovados para o cadastro de reserva, quais
sejam,aqueles que, havendo atendido às exigências do caput e incisos I a IVdo art. 44, não foram
convocados para a segunda etapa do concurso.
CAPÍTULO III
DAS VAGAS
Art. 46. O Edital de cada certame poderá reproduzir emanexo a distribuição das vagas de
lotação por localidade.
Parágrafo único. A distribuição de vagas a que se refere esteartigo poderá ser livremente alterada
pela Procuradoria-Geral Federal,devendo ser publicada a lista definitiva previamente à nomeação.
Art. 47. Alternativamente ao previsto no artigo anterior, oEdital poderá prever que os
candidatos habilitados no certame, quandonomeados, serão lotados e terão exercício por período
de até 3(três) anos exclusivamente em localidades de difícil provimento, conformedefinido pela
Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º As localidades de difícil provimento a que se refere esteartigo poderão ser livremente
alteradas pela Procuradoria-Geral Federalpreviamente à nomeação.
§ 2º As alterações das localidades de difícil provimento posterioresà nomeação e que
importarem em exclusão de alguma destaslocalidades deste rol não poderão prejudicar os
candidatos já nomeadose que nelas sejam lotados e tenham exercício, ressalvados oscasos em
que se decida pelo fechamento de todas as unidades daProcuradoria-Geral Federal na mesma
localidade.
§ 3º (Revogado pela Instrução Normativa nº 2, de 18.1.2010 – D. O. de 20.1.2010)
§ 4º Os candidatos nomeados nesta hipótese poderão ainda, acritério da Procuradoria-Geral
Federal, participar de concurso de remoçãoa pedido, limitando-se sua remoção a outras unidades
de lotaçãoe exercício também localizadas em localidades de difícil provimento.
§ 5º A critério da Procuradoria-Geral Federal, observada anecessidade de serviço existente em
outras localidades, o prazo delotação e exercício obrigatórios em localidade de difícil
provimentopoderá ser reduzido ou eliminado, facultando-se aos nomeados alotação e exercício
originários em localidade diversa em que hajavaga ou, ainda, permitindo-se a sua participação nos
concursos de, remoção a pedido, observando-se estritamente, em qualquer caso,durante o prazo
inicialmente previsto no Edital, a ordem de classificaçãono certame e o disposto no § 3º.
CAPÍTULO IV
DA NOMEAÇÃO
Art. 48. O Procurador-Geral Federal convocará os candidatospara a escolha da localidade de
lotação, obedecida a ordem de classificaçãofinal do correspondente concurso e o disposto no
Capítuloanterior.
§ 1º A convocação será efetivada por ato específico, publicadono Diário Oficial da União nos
termos do Edital.
§ 2º A escolha, que deverá ocorrer no prazo improrrogávelde cinco dias úteis, contado da
publicação do ato convocatório, recairásobre localidade da preferência do interessado, constante
deanexo ao referido ato.
§ 3º O nomeado que não atender, tempestivamente, à convocaçãoobjeto deste artigo, perderá o
direito à escolha, ficando a critérioda Procuradoria-Geral Federal determinar a localidade de lotação.
§ 4º Deferida a escolha do candidato pela localidade, a distribuiçãona unidade em que terá
exercício será feita de acordo coma necessidade da Procuradoria-Geral Federal, podendo ser
observada,a critério desta e nos termos por ela definidos, a preferência dointeressado.
Art. 49. Os candidatos habilitados em concurso serão nomeadosseguindo-se a ordem de sua
classificação final.

246
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Art. 49-A. Fica vedada a cessão de integrantes da carreira de Procurador Federal no período do
cumprimento de estágio probatório. (NR) (Incluído pela Instrução Normativa nº 2, de 18.1.2010 – D. O. de 20.1.2010)
CAPÍTULO V
DO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL
Art. 50. Os candidatos nomeados deverão apresentar, atécinco dias antes da posse, atestado,
acompanhado de laudo, de aptidãofísica e mental para o exercício das atribuições do cargo
deProcurador Federal, fornecido por médicos integrantes do serviçopúblico federal ou do Sistema
Único de Saúde, acompanhado dosexames de laboratório e radiológicos constantes de relação
específicaa ser fornecida pela Administração.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 51. O Advogado-Geral da União poderá celebrar ajuste comórgão ou entidade pública
especializada para a execução do concurso.
§ 1º Na hipótese de celebração de ajuste, a divulgação doEdital referido no artigo anterior
ficará a cargo do órgão ou entepúblico executor.
§ 2º O executor do concurso se comprometerá a observar a legislaçãovigente aplicável à
matéria, bem como esta Instrução Normativa.
Art. 52. Incumbirá ao executor do certame:
I - formalizar previamente à Procuradoria-Geral Federal acomposição da Banca Examinadora
para o certame, bem assim eventuaisalterações;
II - submeter à aprovação da Procuradoria-Geral Federalproposta do conteúdo programático
das provas escritas do concurso eo modo de aferição das notas;
III - submeter à aprovação da Procuradoria-Geral Federalproposta de Edital do certame;
IV - supervisionar e decidir, em grau de recurso, as decisõesdas bancas suplementares, se houver;
V - julgar os recursos eventualmente interpostos de suasdecisões;
VI - desenvolver atividades e praticar outros atos que lhesatribuam esta Instrução Normativa e
o Edital do concurso.
Parágrafo único. O Edital regedor do concurso será aprovadopelo Procurador-Geral Federal e
divulgado pelo executor do concursoArt. 53. Reservar-se-ão a pessoas portadoras de
deficiênciafísica, cuja condição não os inabilite ao exercício do cargo de ProcuradorFederal, cinco
por cento das vagas objeto de cada concurso.
Art. 54. A Banca Examinadora, durante a execução dos concursosneste ato disciplinados,
manter-se-á em regime de convocaçãopermanente para dirimir dúvidas e dar solução a casos
omissos nãoregulados na presente Instrução Normativa e no respectivo Edital doconcurso.
Art. 55. Caberá recurso à Banca Examinadora quanto aoresultado de cada fase do concurso,
assim como da decisão previstano art. 48, nos prazos, termos e condições do Edital do certame.
Parágrafo único. Não se conhecerá de recurso desprovido defundamentação.
Art. 56. Os candidatos poderão ter vista, por cópia, de suasprovas, no curso do prazo recursal,
consoante dispuser o Edital docertame.
Art. 57. Os candidatos arcarão com todas as despesas resultantesde seus deslocamentos,
obrigatórios ou voluntários, referentesa sua participação em concurso.
Parágrafo único. O disposto neste artigo compreende, inclusive,os deslocamentos para a prestação
das provas escritas, oatendimento a convocação da Banca Examinadora, bem assim osreferentes à vista
de provas, ao exercício de direitos e à prática deoutros atos possibilitados ou exigidos aos candidatos.
Art. 58. Não haverá divulgação de recusa de inscrição, nemde candidatos reprovados ou de
eliminações e exclusões.
Art. 59. Caso um ou mais dos habilitados no concurso nãosejam considerados aptos física e
mentalmente, ou renunciem, formale expressamente, à nomeação, ou, se nomeados, não se
apresentem noprazo legal para tomar posse, ou ainda, se empossados, não entremem exercício
no prazo legal, o Advogado-Geral da União poderánomear candidatos aprovados no certame que
se seguirem aos antesclassificados e habilitados.
§ 1º Na hipótese de, no prazo de validade do concurso,ocorrer a vacância ou a criação de
cargo de Procurador Federal de 2ªCategoria, o Advogado-Geral da União poderá nomear
candidatosaprovados no respectivo concurso que se seguirem aos já classificadose habilitados.
§ 2º Previamente à nomeação de que trata o § 1º, os candidatosserão convocados e
participarão de programa de formação,observado o disposto nesta Instrução Normativa e nos
Editais doconcurso e de sua convocação.
Art. 60. Toda a documentação relativa aos concursos objetodesta Instrução Normativa ficará,
até a homologação dos seus resultados,sob a guarda do executor do certame.
§ 1º Após a homologação do concurso, os documentos respectivosserão arquivados por dois anos.

247
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

§ 2º Expirado o prazo ao qual alude o parágrafo anterior, einexistindo feito judicial referente ao
concurso, destruir-se-ão as provase o material inaproveitável.
Art. 61. O candidato nomeado apresentará, previamente àposse, além dos documentos
regularmente exigidos, certificado deaprovação no exame ou inscrição na Ordem dos Advogados do
Brasile declaração de que não exerce advocacia fora das atribuições docargo no qual será
empossado, devendo, se for o caso, renunciar aomandato ou substabelecê-lo, sem reserva de
poderes.
Art. 62. Fica revogada a Instrução Normativa nº 4, de 27 desetembro de 2005.
Art. 63. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data desua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 1º.10.2009.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 4 DE OUTUBRO DE 2011.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII
do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997, e
Considerando que a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário
nº 572.052/RN, vincula os demais órgãos do Poder Judiciário na solução de feitos com idêntica
controvérsia, edita a seguinte instrução, a ser observada pelos Advogados da União e Procuradores
Federais, na representação judicial da União das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1º. Fica autorizada a não interposição de recurso das decisões judiciais que concederem a
Gratificação de Desempenho da Seguridade Social e do Trabalho - GDASST em igual pontuação
a que estão submetidos os servidores em atividade.
Art. 2º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 5.10.2011.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 4 DE OUTUBRO DE 2011.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII
do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997, e
Considerando que a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, no Recurso
Extraordinário n. 596.542/DF, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe de 17/06/2011, vincula os demais
órgãos do Poder Judiciário na solução de feitos em que se discute idêntica controvérsia, além da
jurisprudência iterativa contrária às teses já defendidas pela União em juízo, edita a seguinte
instrução, a ser observada pelos Advogados da União e Procuradores Federais, na representação
judicial da União das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1º Fica autorizada a não interposição de recurso das decisões judiciais que reconheçam a
constitucionalidade da alteração da base de cálculo da Gratificação de Produção Suplementar -
GPS, prevista na Lei 10.432, de 24 de abril de 2002, observado o princípio da irredutibilidade de
vencimentos, proventos e pensões em sua totalidade.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 5.10.2011.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 4 DE OUTUBRO DE 2011(*)


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII
do art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997, e
Considerando que a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, no Agravo em Recurso
Extraordinário nº 642.827/ES, vincula os demais órgãos do Poder Judiciário na solução de feitos com
idêntica controvérsia, edita a seguinte instrução, a ser observada pelos Advogados da União e
Procuradores Federais, na representação judicial da União das autarquias e das fundações públicas
federais:
Art. 1º Fica autorizada a não interposição de recurso das decisões que concederem a
Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa do Meio Ambiente - GDAMB,
em igual pontuação a que estão submetidos os servidores em atividade.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

248
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS


D. O. de 5.10.2011 (Republicada no D. O. de 7.10.2011).

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 4 DE OUTUBRO DE 2011.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII
do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997,
e Considerando que a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário
nº 631.880/CE, vincula os demais órgãos do Poder Judiciário na solução de feitos com idêntica
controvérsia, edita a seguinte instrução, a ser observada pelos Advogados da União e Procuradores
Federais, na representação judicial da União das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1º Fica autorizada a não interposição de recurso das decisões que concederem a
Gratificação de Desempenho da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho - GDPST, aos
aposentados e pensionistas, até que sobrevenha a respectiva regulamentação.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 5.10.2011 (Retificada no D. O. de 7.10.2011).

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 5 DE JULHO DE 2012.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I, XI e
XIII do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, eConsiderado o disposto no
Parecer nº 017/2011/JCBM/CGU/AGU,aprovado pelo Advogado-Geral da União Substituto, e o
que consta do Processonº 00407.002941/2009-51, edita a seguinte instrução, a ser
observadapelos Advogados da União e Procuradores Federais, na representação judicialda
União, das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1º Fica autorizada a não interposição e a desistência dosrecursos já interpostos referentes
a decisões judiciais que, em conformidadecom o art. 2º do Decreto nº 84.398, de 16 de janeiro
de1980, autorizem a ocupação, sem ônus, pelas concessionárias de energiaelétrica, das faixas de
domínio de rodovias, ferrovias e de terrenosde domínio público federal.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data desua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 9.7.2012.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2012.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII
do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997,
Tendo em vista os Processos nºs.: 00405.000701/2004-28 e 00405.004418/2012-85, e
Considerando a jurisprudência iterativa do Superior Tribunal de Justiça, edita a seguinte
instrução, a ser observada pelos Advogados da União e Procuradores Federais, na representação
judicial da União das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1ºFica autorizada a não interposição de recurso das decisões judiciais que reconhecerem o
direito ao recebimento da pensão especial de ex-combatente, prevista no art. 53, inciso II, do
ADCT, mediante a comprovada participação em missões de vigilância no litoral brasileiro durante
a Segunda Grande Guerra Mundial, nos termos do art. 1º da Lei nº 5.315/67. (Redação dada pela
Instrução Normativa nº 1, de 21.2.2014).285
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 4.12.2012.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2012.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII
do art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997,
Tendo em vista o contido no Processo nº.: 00405.004427/2012-76.

285
Modificação decorrente da alteração da Jurisprudência sobre o tema, conforme consta do preâmbulo da Instrução
Normativa nº 1, de 21.2.2014:
“Tendo em vista o que consta do Processo nº 00405.004418/2012-85, e
Considerando a modificação da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, resolve alterar o art. 1º da Instrução
Normativa nº 2/2012, da Advocacia-Geral da União, publicada no Diário Oficial da União de 4 de dezembro de 2012, a ser
observado pelos Advogados da União e Procuradores Federais, na representação judicial da União das autarquias e das
fundações públicas federais, que passa a vigorar com a seguinte redação:

249
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Considerando a jurisprudência iterativa do Superior Tribunal de Justiça, edita a seguinte


instrução, a ser observada pelos integrantes das Carreiras Jurídicas da Advocacia-Geral da
União, na representação judicial da União das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1º. Fica autorizada a não interposição de recurso das decisões judiciais no sentido de que
o artigo 8º da Medida Provisória nº 2.225-45/2001, ao determinar o pagamento retroativo do
reajuste de 3,17%, a partir de janeiro de 1995, implicou renúncia tácita à prescrição por parte da
Administração Pública Federal quanto ao citado índice.
Art. 2º. O entendimento previsto no art. 1º alcança as ações propostas até 04/09/2006, ou seja,
antes do transcurso de mais de 05 (cinco) anos contados da edição da MP 2.225-45/2001.
Art. 3º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 4.12.2012.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2012.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII
do art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997,
Tendo em vista o contido no Processo nº 00400.021674/2009-81.
Considerando a jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal (Primeira Turma - RE 517387
AgR/GO, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ de 03.09.10; RE 595023 AgR/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ de
03.09.10; RE 476.279, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ de 15.06.07; Segunda Turma - RE 435718
AgR/SE, Rel. Min. Eros Grau, DJ de 07.12.06; AI 608590 AgR/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ de
21.11.08; RE 591303 AgR/SE, Rel. Min. Eros Grau, DJ de 13.11.09; RE 401720 AgR/MG, Rel. Min.
Gilmar Mendes, DJ de 03.03.06; e Tribunal Pleno - RE 572052/RN, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ
de 17.04.09) e do Superior Tribunal de Justiça (REsp 653093/SC, Rel. Ministra Laurita Vaz, Quinta
Turma, DJ 25/02/2008; AgRg no REsp 907.041/MG, Rel. Ministro Hamilton Carvalhido, Sexta Turma,
DJe 07/04/2008; e MS 12215/DF, Rel. Ministro Félix Fischer, Terceira Seção, DJ 04/10/2007), edita a
seguinte instrução, a ser observada pelos integrantes das Carreiras Jurídicas da Advocacia-Geral da
União, na representação judicial da União das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1º. Fica autorizada a desistência e a não interposição de recurso das decisões judiciais que
determinam a extensão aos aposentados e pensionistas de gratificação de desempenho quanto a
período em que não tiver sido regulamentada até o início dos efeitos financeiros do primeiro ciclo
de avaliação individualizada dos servidores em atividade, conforme previsto na regulamentação.
Art. 2º. O disposto no art. 1º não se aplica aos proventos de aposentadoria e de pensões
instituídos após a publicação da Emenda Constitucional nº 41/2003, em 31/12/2003, ou que não
estejam em conformidade com as regras de transição previstas nas ECs nº 41/2003 e 47/2005,
independentemente do fato de a gratificação estar ou não regulamentada.
Art. 3º. Nos processos em que o advogado público constatar que a gratificação de desempenho
foi regulamentada e concluído o primeiro ciclo de avaliação, a contestação deverá demonstrar
efetivamente essa circunstância.
Art. 4º. A aplicação desta Instrução Normativa é exclusiva aos órgãos de contencioso da Advocacia-
Geral da União e não desobriga o oferecimento de resposta e a arguição de matérias processuais,
prescrição, decadência, matérias do art. 301 do Código de Processo Civil e outras de ordem pública.
Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 4.12.2012.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 9 DE JULHO DE 2014.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII
do art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997;
Tendo em vista o contido no Processo nº 00482.000099/2011-35; e
Considerando a jurisprudência iterativa do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal
Federal, contrárias às teses já defendidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS em juízo, edita
a seguinte instrução, a ser observada pelos Procuradores Federais, na representação judicial do INSS:
Art. 1º Fica autorizada a desistência e a não interposição de recursos das decisões judiciais
que, conferindo interpretação extensiva ao parágrafo único do art. 34 da Lei nº 10.741/2003,
determinem a concessão do benefício previsto no art. 20 da Lei nº 8.742/93, nos seguintes casos:
I) quando requerido por idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, não for considerado na
aferição da renda per capita prevista no artigo 20, § 3º, da Lei n. 8.742/93:

250
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

a) o benefício assistencial, no valor de um salário mínimo, recebido por outro idoso com 65
anos ou mais, que faça parte do mesmo núcleo familiar;
b) o benefício assistencial, no valor de um salário mínimo, recebido por pessoa com
deficiência, que faça parte do mesmo núcleo familiar;
c) o benefício previdenciário consistente em aposentadoria ou pensão por morte instituída por
idoso, no valor de um salário mínimo, recebido por outro idoso com 65 anos ou mais, que faça
parte do mesmo núcleo familiar;
II) quando requerido por pessoa com deficiência, não for considerado na aferição da renda per
capita prevista no artigo 20, § 3º, da Lei n. 8.742/93 o benefício assistencial:
a) o benefício assistencial, no valor de um salário mínimo, recebido por idoso com 65 anos ou
mais, que faça parte do mesmo núcleo familiar;
b) o benefício assistencial, no valor de um salário mínimo, recebido por pessoa com
deficiência, que faça parte do mesmo núcleo familiar.
Art. 2º O disposto no artigo anterior não afasta a necessidade de discussão da matéria fática,
devendo ser impugnada a decisão judicial fundamentada em acervo probatório que não
comprove, de forma efetiva, a situação de miserabilidade do autor da ação.
Art. 3º Fica dispensada a propositura de ação rescisória contra as decisões judiciais transitadas
em julgado nos termos do art. 1º desta Instrução Normativa.
Art. 4º Esta Instrução Normativa é de exclusiva observância por parte dos órgãos de
contencioso da Procuradoria-Geral Federal, e não desobriga o oferecimento de resposta e a
arguição de matérias processuais, prescrição, decadência, matérias do art. 301 do Código de
Processo Civil e outras de ordem pública.
Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
LUIS INACIO LUCENA ADAMS
D. O. de 11.7.2014. (Republicada no D. O. de 16.7.2014).
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 29 DE JULHO DE 2014.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso das atribuições que lhe conferem
os incisos I e XIII do art. 4° da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4° da
Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997,
Tendo em vista o contido no Processo nº 00405.003016/2012-63;
Considerando a jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal (RE 606.877-AgR, Primeira
Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 12/09/2010; AI 838.819-AgR-ED, Primeira Turma,
Rel. Min. Marco Aurélio, DJe de 09/11/2012; AI 811.716-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Ellen
Gracie, DJe de 07/02/2011) e do Superior Tribunal de Justiça (AgRg no REsp 1.216.093, Primeira
Turma, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, DJe de 15/03/2011; MC 18.368, Segunda Turma, Rel. Min.
Mauro Campbell Marques, DJe de 17/11/2011; AgRg no REsp 1.250.919, Segunda Turma, Rel.
Min. Herman Benjamin, DJe de 08/11/2011; AgRg no REsp 1.137.145, Quinta Turma, Rel. Min.
Gilson Dipp, DJe de 22/11/2010; AgRg no REsp 1.105.054, Quinta Turma, Rel. Min. Laurita Vaz,
DJe de 09/11/2009; REsp 963.680, Quinta Turma, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe de
01/12/2008; AgRg nos EDcl no REsp 812.409, Sexta Turma, Rel. Min. Celso Limongi, DJe de
02/08/2010; AgRg no REsp 1.137.059, Sexta Turma, Rel. Min. Og Fernandes, DJe de 21/11/2011;
AgRg no Ag em REsp 70.971, Sexta Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJe de 05/032012), edita
a seguinte instrução, a ser observada pelos integrantes das Carreiras Jurídicas da Advocacia-Geral
da União, na representação judicial da União, das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 1° Fica autorizada a não-interposição de recurso das decisões judiciais que reconhecerem
que, no período compreendido entre 1º/3/2002 e 25/6/2002, a remuneração dos integrantes da
carreira de Procurador da Fazenda Nacional era composta de:
I - vencimento básico, fixado nos termos do art. 3º da Medida Provisória nº 43, de 24 de julho
de 2002, convertida na Lei 10.549, de 13 de novembro de 2002;
II - pró-labore, devido em valor fixo;
III - representação mensal, incidente sobre o novo vencimento básico, nos percentuais
previstos no Decreto-Lei nº 2.371, de 18 de novembro de 1987; e
IV - gratificação temporária, conforme a Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
Art. 2° A aplicação desta Instrução Normativa é exclusiva aos órgãos de contencioso da Advocacia-
Geral da União e não desobriga o oferecimento de resposta e a arguição de matérias processuais,
prescrição, decadência, matérias do art. 301 do Código de Processo Civil e outras de ordem pública.
Art. 3° Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
FERNANDO LUIZ ALBUQUERQUE FARIA
Advogado-Geral da União
D. O. de 30.7.2014.

251
NORMAS DA AGU INSTRUÇÕES NORMATIVAS

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2014.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII
do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4º da Lei nº 9.469, de 10
de julho de 1997,
Tendo em vista o que consta no Processo nº 00407.003202/2013-63, e
Considerando o acórdão proferido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal nos termos do
art. 543-B do Código de Processo Civil, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 567.985, que
declarou incidenter tantum a inconstitucionalidade do parágrafo 3º do art. 20 da Lei nº 8.742/1993,
sem pronúncia de nulidade, bem como a jurisprudência iterativa do Superior Tribunal de Justiça,
edita a seguinte instrução, a ser observada pelos Procuradores Federais na representação judicial
do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS:
Art. 1º. Fica autorizada a desistência e a não interposição de recursos das decisões judiciais
que determinem a concessão do benefício previsto no art. 20 da Lei nº 8.742/1993 utilizando
comofundamento único a comprovação da miserabilidade por outros meios além do requisito
objetivo previsto no parágrafo 3º do mencionado dispositivo legal.
§ 1º. O disposto neste artigo não se aplica aos casos em que a decisão judicial estabelecer
outro critério abstrato para a aferição da miserabilidade, como, por exemplo, a majoração da
renda per capita do grupo familiar para ½ (meio) salário mínimo, mediante aplicação analógica
das Leis nº 9.533, de 10 de dezembro de 1997, e nº 10.689, de 13 de julho de 2003.
§ 2º. O disposto neste artigo não se aplica às instâncias judiciais em que seja permitida a discussão
de matéria fática, remanescendo a necessidade de se impugnar decisão judicial fundamentada em
acervo probatório que não comprove, de forma efetiva, a situação de miserabilidade do autor da ação.
Art. 2º. Fica autorizado o não ajuizamento de ação rescisória contra as decisões judiciais
transitadas em julgado nos termos do art. 1º desta Instrução Normativa.
Art. 3º. A aplicação desta Instrução Normativa é exclusiva aos órgãos de contencioso da
Procuradoria-Geral Federal e não desobriga o oferecimento de resposta e a arguição de matérias
processuais, prescrição, decadência, aquelas previstas no art. 301 do Código de Processo Civil e
outras de ordem pública.
Art. 4º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial
da União.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 19.11.2014.

252
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001

PORTARIAS DO ADVOGADO-GERAL
[NORMATIVAS]

253
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001

254
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001

PORTARIA Nº 15, DE 23 DE ABRIL DE 1993.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso da competência que lhe foi atribuída pelo art. 4º,
inciso XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1 º Fica instituído o Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União.
§ 1º Serão publicados no Boletim de Serviço os atos praticados pelas autoridades da
Advocacia-Geral da União, observadas as normas legais e regulamentares pertinentes à
divulgação de atos mediante boletim de pessoal ou serviço.
§ 2º (Revogado pela Portaria nº 383, de 11.10.2013)
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ DE CASTRO FERREIRA
D. O. de 13.5.1993.

PORTARIA Nº 42, DE 11 DE AGOSTO DE 1993.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 45 da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
RESOLVE:
Art. 1º Às atividades de recebimento, movimentação, juntada, divulgação, expedição,
arquivamento e fornecimento de certidões e cópias de processos e documentos na Advocacia-
Geral da União – AGU aplicam-se as normas internas constantes do Anexo a esta Portaria.286
Art. 2º Provisoriamente, até a edição do Regimento Interno previsto no art. 45 da Lei Complementar
nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, compete à Divisão de Documentação e Informática – DDI:
I – receber, autuar e registrar os processos, a correspondência oficial e todos os demais
documentos encaminhados à AGU;
II – prestar informações sobre a movimentação de documentos e processos que não sejam de
natureza sigilosa;
III – classificar e organizar o registro de movimentação de documentos, processos e
correspondências, mantendo-o atualizado em banco de dados;
IV – efetuar a expedição externa e interna de documentos, processos e correspondências;
V – receber e enviar ao órgão oficial os atos sujeitos à publicação;
VI – controlar e prestar informações sobre matéria encaminhada para publicação;
VII – receber processos e documentos para arquivamento;
VIII – atender às solicitações de desarquivamento de processos e documentos;
IX – fornecer, mediante autorização superior, certidões e cópias de peças de processos e
documentos;
X – proceder à numeração de avisos, ofícios e EM.
XI – atender aos pedidos internos de informações e pesquisas sobre processos para efeito de
apensação, anexação ou localização;
XII – orientar as partes a respeito de exigências feitas em processos de seu interesse, inclusive
quanto às suas eventuais reclamações;
XIII – promover a desapensação de processos e documentos;
XIV – zelar pela documentação arquivada, adotando as providências necessárias à sua
segurança e conservação;
XV – rever, periodicamente, a critério de seu Diretor, os processos e documentos arquivados,
providenciando, após a anuência de Comissão Especial para esse fim especificamente designada,
a incineração daqueles que não mais tiverem utilidade;
XVI – encaminhar ao Arquivo Nacional processos e documentos considerados de valor histórico;
XVII – promover a recuperação de livros, processos e documentos de interesse da Advocacia-
Geral da União.
Art. 3º São competentes para autorizar ou determinar a adoção das medidas a que se referem
os itens 4.2, 4.3, 6.3 e 7.4 do Anexo a esta Portaria, no âmbito dos respectivos órgãos onde
exercem suas atribuições, o Procurador-Geral da União, o Consultor-Geral da União, o
Corregedor-Geral da Advocacia da União e os Procuradores Regionais e Seccionais da União.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Boletim Interno da Advocacia-
Geral da União.
GERALDO MAGELA DA CRUZ QUINTÃO
Advogado-Geral da União
B. S. Extraordinário de 11.8.1993.

286
Sobre o assunto ver a Portaria/SGA nº 308, de 19.10.2010, da Secretaria-Geral de Administração da AGU.

255
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001

Anexo à Portaria nº 42, de 1993.


NORMAS INTERNAS
1. DO RECEBIMENTO
1.1. os processos e documentos recebidos na AGU serão fichados, protocolizados, informados
e encaminhados ao órgão a que se destinam;
1.2. ressalvadas as hipóteses enumeradas no item 1.4, nenhum requerimento dirigido a órgão
da AGU, ou qualquer outro documento ou processo, poderá ter andamento sem ter sido
previamente protocolizado;
1.3. dos registros deverão constar todos os dados referentes aos documentos ou expedientes
recebidos, principalmente sua natureza Processo, aviso, cartas, etc) e seu respectivo número,
código, data e órgão de origem, conforme o caso;
1.4. não constituirão processo os assuntos de caráter social, tais como convites, homenagens,
agradecimentos e comunicações de posse ou afastamento de cargos, bem ainda as requisições
de material e/ou de prestação de serviços, informações e outros que, por sua menor importância,
possam ser atendidos diretamente em suas respectivas áreas;
1.5. ao ser recebido qualquer documento, verificar-se-á: a) se está dirigido à autoridade competente;
b) se contém assinatura, data, nome e endereço do interessado e, tratando-se de funcionário público, o
cargo ou função, a lotação e a matrícula; c) havendo anexos e apensos, se eles correspondem ao
declarado no instrumento principal; d) tratando-se de petições ou requerimentos, se indicam, de modo
expresso, se é pedido inicial, de reconsideração ou recurso, e especificam, ainda, quando referentes a
pedido de certidão, o fim a que se destinam e o endereço completo do interessado (rua, número, bairro,
cidade e telefone, se houver). Constatada a regularidade formal da postulação, o documento será
numerado, datado e autuado, indicando-se na coluna “distribuição” a sua primeira movimentação;
1.6. não será recebido o documento que desatenta a qualquer dos requisitos acima enumerados, e
aquele que indevidamente o for, posteriormente será arquivado, dando-se ciência ao interessado;
1.7. também não será recebida a petição que, assinada por procurador, venha
desacompanhada de instrumento de mandato, salvo se dela constar indicação de que o
instrumento respectivo está anexado a outro processo já arquivado;
1.8. somente serão protocolizadas cópias e segundas vias, após autenticação do servidor que
a receber, à vista dos respectivos originais;
1.9. os documentos e os processos de caráter urgente terão tratamento preferencial, com
encaminhamento imediato e precedência sobre os de andamento normal;
1.10. são considerados urgentes os recursos e os pedidos de reconsideração, bem ainda os
pedidos de informações do Poder Judiciário, as citações, as contra-fés e os demais pedidos nos
quais for assinalado prazo para atendimento;
1.11. na formalização do processo, será aposto o carimbo da AGU no documento inicial, assim
considerado aquele que caracteriza o assunto principal, procedendo-se, em seguida, à numeração
e rubrica de todas as suas folhas, a partir do documento inicial, em ordem crescente, começando
em 01, observada a numeração seqüencial a cada juntada de novas folhas e/ou documentos;
1.12. as folhas de informações serão integralmente aproveitadas tanto no anverso quanto no
verso, ficando proibida a juntada de nova folha até o seu total preenchimento, exceto no caso de
juntada de novos documentos, quando será adicionada uma nova folha para informações,
obedecida a seqüência cronológica de datas;
1.13. nenhum órgão da AGU poderá dar andamento a processo cujas folhas não estejam
devidamente numeradas e rubricadas;
1.14. cada capa de processo conterá o carimbo da AGU com o respectivo número, além dos
dados de origem, entidade, órgão ou pessoa interessada e, ainda, o assunto que se refere;
1.15. será fornecido ao interessado um cartão de protocolo com o número do processo respectivo;
1.16. os documentos de natureza sigilosa, assim considerados aqueles com carimbo de ultra
secreto, secreto, confidencial, ou reservado, somente poderão ter andamento em envelope
fechado, que contenha indicação clara de sua classificação e destino;
1.17. somente poderão constar das capas dos processos, além dos dados enumerados no item
1.14, informações pertinentes à natureza destes, tais como “Anexo” (An) ou “Apenso” (Ap), e as
anotações de encaminhamento consignadas na coluna “distribuição”. Os carimbos e anotações
são parte integrante do processo, devendo o carimbo de urgente, ou correspondente etiqueta, ser
apostos e rubricados à direita, na capa;
1.18. os processos e documentos equivocadamente encaminhados à AGU serão, após
despacho da chefia do setor de protocolo, restituídos à origem ou encaminhados ao órgão ou
entidade para o qual deveriam ter sido corretamente endereçados;
1.19 os processos e documentos oriundos de outros órgãos ou entidades públicas receberão, ao
darem entrada, número próprio da AGU na capa de origem, colocando-se nova capa somente quando
não for possível utilizar a original. Ocorrendo o reingresso de processo ou documento que já tenha
número da AGU, somente será anotada a sua movimentação e feito o encaminhamento devido.

256
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001

2. DA MOVIMENTAÇÃO
2.1. toda movimentação de processos e documentos entre as unidades da AGU, ou entre esta
e outras repartições, deverá ser previamente registrada;
2.2. os processos e documentos recebidos, após efetuado o registro de sua movimentação,
serão distribuídos às unidades setoriais mediante livro de protocolo e entregues após assinatura
legível dos respectivos destinatários;
2.3. os processos que devam sair da AGU serão relacionados e entregues diretamente nos
órgãos ou entidades a que se destinarem, mediante relação de encaminhamento, em 2 vias, ou
enviados pelo correio, mantendo-se arquivada, em ordem cronológica, a última via da relação;
2.4. as relações deverão ser feitas a máquina, agrupados os processos por ano a que pertencerem;
2.5. quando nas relações de distribuição forem notados enganos ou rasuras, as ressalvas
deverão ser feitas em todas as vias;
2.6. nos recibos de protocolo deverão ser indicados, de modo claro, o nome e as iniciais da
repartição ou seção, bem como o nome do recebedor, quando não for aposto o carimbo do
servidor;
2.7. serão também arquivadas em ordem cronológica as relações dos processos recebidos na AGU.
3. DAS JUNTADAS
3.1. juntada é a reunião de um documento ou processo a outro com o qual tenha relação de
dependência;
3.2. as juntadas de processos serão feitas por anexação ou apensação;
3.3. entende-se por “anexação” a juntada de um processo a outro, em caráter definitivo, como
nos casos de petições para cumprimento de exigências formuladas em processos anteriores,
petições de defesa, recursos, e outros;
3.4. quando um processo for anexado a outro, por tratarem ambos de um mesmo assunto, será
feita a sua reorganização com a renumeração e rubrica, a tinta, cancelada a paginação anterior e
consignada, expressamente, no processo, essas providências;
3.5. nos casos de anexação, o processo a ser anexado deverá ser incluído no processo original,
em ordem cronológica, seguindo-se a numeração a partir da última folha do processo anterior, sem
solução de continuidade, como se se tratasse de um só processo. O menor número relativo ao ano
em curso deverá ser assinalado, na respectiva capa, com uma seta, feita ao lado, a lápis vermelho,
correndo o processo, daí por diante, com esse número (o primeiro número do ano em questão);
3.6. entende-se por “apensação” a juntada de um processo a outro ou outros, quando aquele
apenas servir de elemento elucidativo ou subsidiário para instrução destes, continuando, porém,
com existência própria e independente;
3.7. nos casos de apensação, o processo a ser apensado deverá tramitar junto ao processo
original, pelo lado de fora, conservando, cada um, sua capa, mantido à frente o processo a ser
instruído e sob cujo número terá andamento;
3.8. nas capas dos processos a que se juntarem outros, por anexação ou apensação, serão
escritos os números destes, em lugar apropriado, antepondo-se as abreviaturas, AN e AP,
respectivamente;
3.9. tanto a anexação ou apensação, quanto a desapensação ou desanexação de processos,
somente poderão ser feitas no setor de protocolo, por iniciativa da chefia deste ou por solicitação
expressa da autoridade para a qual tenham sido encaminhados ou distribuídos;
3.10. as juntadas de processos, a desanexação e a desapensação só poderão ser procedidas
após despacho da chefia do setor de protocolo, fazendo-se as anotações indispensáveis nos
respectivos processos;
3.11. sempre que possível deverá ser indicado, na informação ou despacho, o lugar onde se
encontra o processo cuja juntada se pretende;
3.12. o servidor que fizer a anexação, apensação, desanexação ou desapensação, ficará obrigado a
consignar as devidas anotações nos respectivos processos, as quais deverão ser datadas e assinadas;
3.13. o servidor que numerar ou renumerar a folha de documentos ou processos, deverá apor
sua rubrica abaixo do número de cada folha;
3.14. no caso de juntada de documentos de diferentes tipos que não possam ser perfurados e
que, por isso, impossibilitem sua colocação no processo, ou que tenham que ser devolvidos
posteriormente aos interessados, bem assim aqueles cujos formatos ou espessuras dificultem a
sua inclusão, serão colocados em envelopes, presos ao processo, tomadas as necessárias
providências para que o seu conteúdo seja preservado;
3.15. o envelope de que trata o item anterior será numerado como folha comum e terá, na face
que ficar voltada para quem manusear o processo, a discriminação do documento ou documentos

257
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001

nele contidos, bem como campo próprio para aposição de recibo, quando da retirada dos
documentos pelo interessado.
4. DA DIVULGAÇÃO
4.1. é vedado fornecer aos interessados informações sobre o conteúdo das notas, pareceres e
despachos proferidos em processos em tramitação na AGU, salvo quando esses últimos
encerrarem exigências a serem por eles atendidas;
4.2. os pedidos de vista só serão atendidos após autorização de autoridade competente;
4.3. as informações, pareceres, notas ou despachos só poderão ser encaminhados para publicação
quando exigida esta em lei ou em atendimento a determinação expressa de autoridade competente;
4.4. no órgão próprio haverá um servidor encarregado da publicação, que velará pela sua
regularidade, promovendo a retificação de enganos ou omissões e anotando, com carimbo e
rubrica, a publicação feita no órgão oficial, com a indicação da data e página;
4.5. as informações, pareceres, notas ou despachos encaminhados à publicação deverão
conter cabeçalho, constituído do nome do órgão (Advocacia-Geral da União), seguido do número
do processo, a origem, o assunto e o texto;
4.6. os pareceres aprovados pelo Presidente da República terão numeração alfa-numérica.
5. DA EXPEDIÇÃO
5.1. a expedição de processos e documentos será feita por guia de remessa e/ou Correio;
5.2. o prolator do último despacho exarado em processo ou documento deverá indicar a
autoridade ou órgão destinatário;
5.3. na remessa de processos ou sua restituição às autoridades dos poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, o encaminhamento será feito por meio de aviso ou ofício;
5.4. das sobrecartas e correspondências, a serem expedidas, deverão constar a espécie, o
número do expediente e a sigla do órgão remetente, a fim de facilitar a identificação da
procedência, em caso de devolução, bem como explicitar o número de anexos, observadas,
ainda, as normas postais pertinentes;
5.5. serão colecionadas cópias da correspondência e dos demais atos expedidos, que deverão
ser enviados ao setor de documentação, diariamente, pelas diversas unidades, verificando-se
sempre se os números dos processos constam dos rodapés das referidas cópias, a fim de
possibilitar, futuramente, informações às partes;
5.6. os expedientes a serem encaminhados pelo Correio deverão ser convenientemente
envelopados e endereçados;
5.7. serão organizados e mantidos em dia registros contendo os nomes e endereços das
autoridades do Serviço Público Federal;
6. DO ARQUIVAMENTO
6.1. serão arquivados, obrigatoriamente em ordem numérica, todos os processos cujos
assuntos já estejam encerrados;
6.2. os processos oriundos de outros órgãos ou entidades serão fotocopiados, em sua
totalidade, e devolvidos os originais;
6.3. os processos somente serão arquivados mediante despacho de autoridade competente;
6.4. os processos somente poderão sair do arquivo, para consulta ou exame, mediante
requisição do Advogado-Geral da União, Procurador-Geral da União, Consultor-Geral da União,
Corregedor-Geral da União, Secretário-Geral de Contencioso, Secretário-Geral de Consultoria,
Consultor da União e Corregedores Auxiliares;
6.5. ao ser arquivado o processo, a ficha de movimento será colocada em um envelope, colado
na parte interna da última capa,. Em caso de desarquivamento, a referida ficha voltará para o
fichário de movimento;
6.6. a unidade, ao mandar arquivar qualquer processo, numerará todas as folhas até o último
expediente, anotando os apensos se for o caso;
6.7. em todo e qualquer processo que for mandado arquivar ou que retornar ao arquivo, serão
adotadas as mesmas medidas anteriormente tomadas, como apensação ou desapensação,
anexação ou desanexação, e retirada de documentos com as devidas anotações;
6.8. nenhum processo poderá ser encaminhado através de caixa ou embrulho, devendo ser
organizado em pasta, de acordo com o volume e a documentação nele contida;
6.9. não poderão ser arquivados livros e cópias de expedientes que integram coleções já existentes;
6.10. não serão arquivados processos ainda pendentes do atendimento de diligência ou
recebimento de esclarecimentos.
7. DO FORNECIMENTO DE CERTIDÕES E CÓPIAS
7.1. as certidões serão datilografadas, numeradas, subscritas pelo servidor que as expedir e
visadas pela autoridade competente;
7.2. todas as certidões, especialmente as requeridas em defesa dos direitos, não devem sofrer
retardamento, observando-se, para sua expedição, o prazo máximo de 8 (oito) dias;
7.3. nas certidões para outros fins e cópias autenticadas serão observadas as finalidades e
restrições determinadas pelas autoridades que autorizarem o seu fornecimento;

258
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001

7.4. o fornecimento de cópias de peças de processo ou de documento dependerá de prévia


autorização.
8. DISPOSIÇÕES GERAIS
8.1. é vedado o acesso de pessoas estranhas às dependências internas dos setores de
protocolo e arquivo;
8.2. o protocolo funcionará das 8:30 às 19:00, sem interrupção, mantido, sempre, um plantonista;
8.3. em cada órgão ou unidade haverá sempre, dentro do horário normal do expediente, um
servidor incumbido de receber a correspondência oficial ou relação de processo que lhe for destinada;
8.4. todas as relações de encaminhamento, registros de movimentação, livros de protocolo e outros
documentos correlatos são de acesso terminantemente proibido a pessoas estranhas ao serviço;
8.5. as correspondências, o Diário Oficial da União, o Diário da Justiça, as revistas e os jornais
serão colocados em escaninhos próprios, com os nomes dos servidores a quem são destinados;
8.6. os documentos endereçados à Procuradoria-Geral da União e às Procuradorias Regionais
e Seccionais serão protocolados diretamente nesses órgãos;
8.7. os casos omissos serão resolvidos pelo Advogado-Geral da União.

PORTARIA Nº 1.035, DE 9 DE OUTUBRO DE 2000.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 4º, inciso I,
da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto na Lei nº
9.469, de 10 de julho de 1997, resolve,
Art. 1º Autorizar os Representantes Judiciais da União, em Porto Alegre-RS, a formalizar, em
conjunto ou separadamente com os Procuradores Federais lotados na Gerência Executiva do
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS em Porto Alegre (RS), transação ou acordo judicial, nas
causas de pequeno valor, que versem sobre benefício decorrente de incapacidade, quando da
realização de audiências experimentais designadas pelo Juízo da 3ª Vara Previdenciária da
Justiça Federal da Seção Judiciária do Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, aplicando-
se as disposições da Portaria nº 7.401/MPAS/AGU, de 27 de julho de 2000, no que couber.
Art. 2º Os Representantes Judiciais da União a que se refere o artigo anterior, para os fins
desta Portaria, serão designados por ato do Procurador-Geral da União.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 13.10.2000.

PORTARIA Nº 1.294, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2000.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo presente o Ato
Regimental nº 2, de 2000, resolve:
I – O Centro de Estudos da Advocacia-Geral da União denominar-se-á CENTRO DE ESTUDOS
VICTOR NUNES LEAL.
II – A publicação a ser editada pelo Centro de Estudos em referência Chamar-se-á Revista da
Advocacia-Geral da União.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 24.11.2000.

PORTARIA Nº 737, DE 9 DE AGOSTO DE 2001.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no
Decreto nº 88.086, de 7 de fevereiro de 1983, resolve:
Art. 1º Fica autorizada, no âmbito da Advocacia-Geral da União, na expedição de documentos
em série ou de emissão repetitiva, o uso de chancela mecânica mediante reprodução exata, por
máquina a esse fim destinada, das assinaturas, firmas ou rubricas das autoridades competentes,
observadas as normas de segurança e controle de uso dispostas a esta Portaria.
§ 1º Poderá ser usada chancela mecânica do titular desta pasta, no cartão de identidade
funcional dos membros da Advocacia-Geral da União.
§ 2º Poderá ser usada chancela mecânica das autoridades competentes, nos certificados de
conclusão de curso, outros documentos e papéis.
§ 3º A chancela mecânica, também denominada assinatura ou autenticação mecânica, deverá
ser a reprodução exata de assinatura de próprio punho, acima do nome e da denominação do
cargo ocupado, resguardada por características técnicas obtidas por impressão de segurança ou
por máquinas especialmente destinadas a esse fim, mediante processo de compressão.

259
NORMAS DA AGU PORTARIAS – 1993/2001

§ 4º Compete à Diretoria-Geral de Administração, na operacionalização da chancela mecânica,


a adoção de medidas de controle que confiram segurança ao registro e manuseio dos autógrafos,
estando expressamente vedado o uso destes para outros fins diversos dos aqui autorizados.
Art. 2º A indevida utilização da chancela, de que resulte ou não prejuízo à Advocacia-Geral da
União caracterizará infração funcional a ser apurada em processo administrativo disciplinar, sem
prejuízo de responsabilidade civil e penal, conforme o caso.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se, no que couber, aos servidores
encarregados de operacionalizar os procedimentos ora autorizados.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 13.8.2001

260
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

PORTARIA Nº 187, DE 14 DE MARÇO DE 2002.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, XVIII, da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no art. 9º, § 4º, da
aludida Lei Complementar, e em conformidade com o art. 3º da Lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, resolve:
Art. 1º É desativada a Procuradoria da União no Estado do Rio de Janeiro (PU/RJ), ficando
suas competências absorvidas pela Procuradoria Regional da União no Rio de Janeiro (PRU/RJ).
§ 1º Passam ao Procurador Regional da União no Rio de Janeiro as atribuições do Procurador-
Chefe da União no Estado do Rio de Janeiro.
§ 2º São lotados na PRU/RJ os Advogados da União e Assistentes Jurídicos das respectivas
Carreiras da Advocacia-Geral da União anteriormente lotados na Procuradoria desativada.
§ 3º Os Assistentes Jurídicos e Procuradores da Fazenda Nacional designados representantes
judiciais da União nos termos do art. 69 da Lei Complementar n° 73, de 1993, em exercício na
Procuradoria desativada e na PRU/RJ, passam a atuar na área de abrangência da Procuradoria
Regional da União no Rio de Janeiro, em primeira e segunda instâncias, e sob a supervisão desta.
§ 4º Os demais servidores em exercício na Procuradoria desativada terão exercício na
Procuradoria Regional que absorveu as suas competências.
Art. 2º São remanejados para a PRU/RJ os cargos em comissão da Procuradoria desativada e
as Gratificações Temporárias (GT) destinadas a esta.
Parágrafo único. A Diretoria-Geral de Administração (DGA) da Advocacia-Geral da União
(AGU) deverá providenciar, se necessário, os apostilamentos aos atos de nomeação.
Art. 3º Os bens móveis destinados a uso da Procuradoria desativada são transferidos à
PRU/RJ, ficando afetados a esta os bens imóveis da União destinados à Procuradoria desativada.
Parágrafo único. A Unidade Regional de Administração da Diretoria-Geral de Administração da
AGU no Rio de Janeiro (URA/RJ) efetuará, no prazo de trinta dias, o inventário dos bens móveis
mencionados no caput e providenciará os termos de entrega e de responsabilidade correspondentes.
Art. 4º Passam à responsabilidade da PRU/RJ os direitos e obrigações eventualmente
assumidos pela Procuradoria desativada, decorrente de contratos ou convênios por esta
celebrados em nome da União ou da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. Incumbe à URA/RJ relacionar os contratos e convênios de que trata este
artigo, fazendo as comunicações necessárias à PRU/RJ e aos contratantes ou convenentes,
providenciando, se necessário, as alterações dos respectivos contratos e convênios.
Art. 5º O Procurador Regional da União no Rio de Janeiro, no prazo de quinze dias,
apresentará ao Advogado-Geral da União proposta de estrutura organizacional provisória da
PRU/RJ, considerada a absorção da PU/RJ.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Ficam revogadas as disposições em contrário.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 15.3.2002.
PORTARIA Nº 219, DE 26 DE MARÇO DE 2002.
OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 9º do Ato
Regimental nº 2, de 23 de novembro de 2000, resolve:
CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO E ESTUDOS 287
Art. 1º O afastamento, a pedido, de membros da Advocacia-Geral da União para a realização
de cursos de aperfeiçoamento e estudos, poderá ocorrer, observadas a conveniência do serviço, a
pertinência do curso com as atribuições da Advocacia-Geral da União, as prescrições legais e as
condições estabelecidas nesta Portaria:
I – no País, por decisão do Diretor do Centro de Estudos da Advocacia-Geral da União; e
II – no exterior, por decisão do Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. O requerimento, dirigido à autoridade competente, deverá ter a forma prevista
no anexo I a esta Portaria.
Art. 2º O afastamento será concedido por prazo determinado, atendidas, pelo interessado, as
seguintes condições: (NR) (Redação dada pela Portaria n° 731, de 15.10.2002.)
I – não estar cumprindo estágio confirmatório, quando se tratar de cursos e estudos a serem
realizados no País;
III – não estar afastado ou suspenso de suas funções por força de medida disciplinar;

287
Ver o Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006, que “Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de
Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei n o 8.112, de
11 de dezembro de 1990”.

261
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

IV – estar no exercício de suas funções no âmbito da Advocacia-Geral da União ou de seus


órgãos vinculados;
V – ter cumprido interstício equivalente ao dobro do prazo de afastamento anteriormente
concedido.
Parágrafo único. Os prazos constantes do caput poderão ser prorrogados uma única vez, por
igual período.
Art. 3º O interessado deverá pleitear o afastamento com a antecedência mínima de setenta
dias, instruindo o requerimento com os seguintes dados e elementos: (Redação dada pela Portaria nº
381, de 23 .8.2012)
I – documento que ateste haver sido selecionado ou convidado para participar do curso;
II – nome da instituição e local em que será ministrado o curso, natureza e regime do mesmo,
tempo de duração, datas de início e término, carga horária e outros dados relevantes;
III – tradução do programa ou prospecto do curso, quando grafado em língua estrangeira;
IV – especificação do conteúdo programático das disciplinas constantes do programa e da
pertinência do curso com as atribuições da Advocacia-Geral da União;
V – informação circunstanciada do superior hierárquico do interessado sobre a repercussão do
afastamento na continuidade dos serviços, e a importância do curso para a Instituição; e
VI – termo de compromisso, preenchido e devidamente assinado, na forma do anexo II a esta
Portaria, quando se tratar de curso de pós-graduação.
§ 1º Se após análise preliminar do processo administrativo, realizada pela área técnica da
Escola da AGU, o mesmo fordevolvido ao interessando para diligências de complementação de
documentos e requisitos elencados por esta Portaria, o prazo mínimo de antecedência previsto no
caput voltará a contar do seu início quando do efetivo retorno dos autos à Escola da AGU. (Incluído
pela Portaria nº 381, de 23 .8.2012)
§ 2º Estando devidamente instruído o requerimento e comprovada a impossibilidade material
de o interessado apresentar o pedido com a antecedência mínima prevista no caput, poderá o
Diretor da Escola da AGU apreciá-lo, independentemente do cumprimento daquela exigência.
(NR) . (Renumerado pela Portaria nº 381, de 23 .8.2012)
Art. 4º O afastamento não gera para o interessado o direito de acumulação de férias funcionais,
que deverão coincidir com as férias letivas.
Art. 5º Ao membro da Advocacia-Geral da União que haja se afastado de suas funções em razão
de cursos de aperfeiçoamento e estudos, no País ou no exterior, não será concedida exoneração ou
licença para tratar de interesses pessoais antes de decorrido período igual ao do afastamento, a
menos que providencie o ressarcimento do que houver recebido a título de vencimentos e vantagens
durante o afastamento, bem assim do custeio do curso, se a cargo, este, da Instituição.
Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput, deverá ser observado o termo de
compromisso apresentado pelo interessado, na forma prevista no inciso VI do art. 3, quando do
último afastamento autorizado.
Art. 6º Os afastamentos para freqüentar cursos de aperfeiçoamento não poderão exceder a 3%
(três por cento) da totalidade dos membros da Advocacia-Geral da União, em exercício.
Parágrafo único. Na apuração do percentual haverá o arredondamento para a unidade
imediatamente superior, caso o resultado corresponda a número fracionário.
Art. 7º No caso de curso de pós-graduação, o beneficiado apresentará ao Centro de Estudos,
até trinta dias após o término do prazo de afastamento, a dissertação ou tese elaborada, sem
prejuízo da apresentação posterior de certidão de conclusão do curso e da menção obtida,
enviando um exemplar, com a redação definitiva, à Biblioteca da Advocacia-Geral da União.
Art. 8º O membro da Advocacia-Geral da União beneficiado por afastamento superior a
noventa dias deverá apresentar ao Centro de Estudos, trimestralmente e ao término do período do
afastamento, relatório das atividades desenvolvidas para aferição do cumprimento das condições
e finalidades estabelecidas pela Instituição.
Parágrafo único. Nos afastamentos com prazo igual ou inferior a noventa dias, o interessado
apresentará o relatório ao término do período.
Art. 9º O Centro de Estudos, por intermédio de sua Coordenação-Geral de Aperfeiçoamento
Jurídico, após receber os autos contendo o pedido de afastamento, certificará se os mesmos estão
devidamente instruídos, cientificando o interessado da necessidade de suprir eventuais omissões.
Art. 10. O Diretor do Centro de Estudos poderá determinar o cancelamento do afastamento
autorizado caso verifique o descumprimento de qualquer das condições e finalidades previamente
estabelecidas.
Art. 11. O ato que autorizar o afastamento deverá ser publicado e registrado nos assentos
funcionais do membro da Advocacia-Geral da União.

262
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

SEMINÁRIOS E CONGRESSOS.
Art. 12. O afastamento para comparecer a seminários e congressos não poderá exceder a
cinco dias úteis e será autorizado pelo Diretor do Centro de Estudos, atendidas a conveniência do
serviço, a pertinência do seminário ou congresso com as atribuições da Advocacia-Geral da
União, as prescrições legais e as condições estabelecidas nesta Resolução.
Art. 13. O interessado deverá requerer a autorização de afastamento com a antecedência
mínima de cinco dias, salvo comprovada impossibilidade de fazê-lo, instruindo o requerimento
com os seguintes dados e elementos:
I – nome da instituição e local em que será ministrado o seminário ou congresso, natureza do
mesmo, datas de início e término, programa a ser cumprido e outros dados relevantes;
II – manifestação favorável do superior hierárquico do interessado;
III – indicação dos semanários ou congressos de que tenha participado nos últimos dois anos;
IV – demonstração da relevância do evento e da pertinência com as atividades que atualmente
desenvolve na Advocacia-Geral da União.
Art. 14. O Diretor do Centro de Estudos, no interesse do serviço e ouvido o Comitê Consultivo,
poderá limitar o número de afastamentos por evento, considerando, também, a pertinência e
relevância para o aprimoramento dos membros da Advocacia-Geral da União.
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 15. Não se considera em afastamento o membro da Advocacia-Geral da União que venha
a se ausentar da sede de sua lotação em razão de designação para o desempenho de atividade
relativa ao seu ofício ou função.
Art. 16. A classificação dos interessados na participação em cursos obedecerá a pontuação
obtida com a aplicação dos critérios estabelecidos no Anexo III a esta Portaria.
Parágrafo único. Nas hipóteses previstas nos arts. 6º e 14, o Diretor do Centro de Estudos,
para efeito de desempate entre os interessados, considerará, sucessivamente, a pontuação obtida
em cada um dos critérios fixados no referido Anexo III.
Art. 17. Os integrantes de carreira da Advocacia-Geral da União que estiverem cumprindo o
respectivo estágio confirmatório somente poderão se afastar para participar de cursos no País, nas
hipóteses expressamente previstas na legislação, observado o disposto nos arts. 26 e 27 da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e 20, § 4, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput:
I – a participação, sob determinação ou convocação de autoridade superior, em curso, seminário ou
evento jurídico outro, oferecido ou promovido pelo Centro de Estudos da Advocacia-Geral da União;
II – o comparecimento, sob indicação de autoridade superior, fundamentado no interesse da
Instituição:
a) a seminário, congresso ou congênere cuja duração não ultrapasse cinco dias úteis; ou
b) a curso cuja duração não ultrapasse sessenta dias.
Art. 19. Os afastamentos de que trata esta Portaria, se atinentes a cursos de mestrado,
doutorado, pós-doutorado e pós-graduação lato sensu (trezentas e sessenta horas ou mais), terá
como pressuposto, a cada caso, a correlação entre o respectivo conteúdo e as necessidades
específicas da Instituição naquele momento.
Art. 20. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GILMAR FERREIRA MENDES
D. O. de 28.3.2002.
ANEXO I
REQUERIMENTO DE CURSO
 
DADOS DO SERVIDOR
NOME MATRÍCULA SIAPE
UNIDADE DE LOTAÇÃO UNIDADE DE EXERCÍCIO TELEFONE
CARGO EFETIVO FUNÇÃO ENDEREÇO ELETRÔNICO
FORMAÇÃO SUPERIOR ANO DE
   
FORMAÇÃO Nº FAX
 
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
NOME MODALIDADE
INSTITUIÇÃO DE ENSINO  
DEPARTAMENTO  
ENDEREÇO  
BAIRRO CIDADE UF
CEP DDD TELEFONE ENDEREÇO ELETRÔNICO
Nº DA INSCRIÇÃO
Nº CGC    
ESTADUAL

263
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

BANCO AGÊNCIA NÚMERO  


NOME PARA CONTATO NA
CARGO    
INSTITUIÇÃO DE ENSINO

INÍCIO DO CURSO TÉRMINO DO CURSO HORÁRIO CARGA HORÁRIA


VALOR À SER PAGO VALOR À SER PAGO NOS
VALOR TOTAL DO CURSO  
NO EXERCÍCIO EXERCÍCIOS SEGUINTES
OUTROS DADOS      
 
JUSTIFICATIVA DO SERVIDOR
 
LOCAL/DATA ASSINATURA
 
PARECER DA CHEFIA IMEDIATA (QUANTO AO DESEMPENHO DAS TAREFAS,
APTIDÃO PARA ESTUDOS E PESQUISAS E APLICABILIDADE DOS
CONHECIMENTOS PARA A ÁREA DE ATUAÇÃO)
 
LOCAL/DATA ASSINATURA
ANEXO II
TERMO DE COMPROMISSO
 
DADOS DO SERVIDOR
NOME MATRÍCULA SIAPE
CARGO EFETIVO FUNÇÃO
UNIDADE DE LOTAÇÃO UNIDADE DE EXERCÍCIO
TELEFONE ENDEREÇO ELETRÔNICO
 
DADOS DO CURSO
NOME DO CURSO
INSTITUIÇÃO DE
ENDEREÇO ELETRÔNICO
ENSINO
ENDEREÇO BAIRRO
CIDADE UF CEP DDD TELEFONE FAX
PERÍODO DO CURSO HORÁRIO CARGA HORÁRIA CUSTO (*)    
(*) IDENTIFICAÇÃO DO
         
CUSTO
Pelo presente termo comprometo-me a observar os critérios fixados na ... nº..., de .../.../..., publicada no ...,
de .../.../..., para a participação de Membros da Advocacia-Geral da União em Cursos de Pós-Graduação.

LOCAL/DATA ASSINATURA DO SERVIDOR   


ANEXO III
I – Pertinência do curso para o trabalho desenvolvido:
Diretamente relacionado 20 pontos
Indiretamente relacionado 10 pontos
II – Tempo de serviço nas carreiras AGU:
Mais de 10 anos 10 pontos
Entre 6 e 10 anos 20 pontos
Entre 3 e 5 anos 15 pontos
III – Tempo de conclusão do curso de graduação:
Mais de 10 anos 10 pontos
Entre 6 e 10 anos 15 pontos
Entre 3 a 5 anos 20 pontos
IV – Tempo de serviço em função comissionada :
Mais de 5 anos 20 pontos
Entre 3 e 5 anos 15 pontos
Entre 1 e 2 anos 10 pontos
V – Local de realização do curso:
No local de exercício, ou fora, sem ônus 20 pontos
No local de exercício com ônus 10 pontos
VI – Pontuação da instituição de ensino efetuada pela CAPES/MEC:
Instituição A 20 pontos
Instituição B 10 pontos
D. O. de 28.3.2002.

264
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

PORTARIA Nº 253, DE 9 DE ABRIL DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4, XVIII, da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no art. 9°, § 4°, da
aludida Lei Complementar, e em conformidade com o art. 3º da Lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, resolve:
Art. 1º É desativada a Procuradoria da União no Estado de Pernambuco (PU/PE), ficando suas
competências absorvidas pela Procuradoria Regional da União em Recife (PRU/PE).
§ 1º Passam ao Procurador Regional da União em Recife as atribuições do Procurador-Chefe
da União no Estado do Pernambuco.
§ 2º São lotados na PRU/PE os Advogados da União e Assistentes Jurídicos das respectivas
Carreiras da Advocacia-Geral da União anteriormente lotados na Procuradoria desativada.
§ 3º Os Assistentes Jurídicos e Procuradores da Fazenda Nacional designados representantes
judiciais da União nos termos do art. 69 da Lei Complementar n° 73, de 1993, em exercício na
Procuradoria desativada e na PRU/PE, passam a atuar na área de abrangência da Procuradoria
Regional da União em Recife, em primeira e segunda instâncias, e sob a supervisão desta.
§ 4º Os demais servidores em exercício na Procuradoria desativada terão exercício na
Procuradoria Regional que absorveu as suas competências.
Art. 2º São remanejados para a PRU/PE os cargos em comissão da Procuradoria desativada e
as Gratificações Temporárias (GT) destinadas a esta.
Parágrafo único. A Diretoria-Geral de Administração (DGA) da Advocacia-Geral da União
(AGU) deverá providenciar, se necessário, os apostilamentos aos atos de nomeação.
Art. 3º Os bens móveis destinados a uso da Procuradoria desativada são transferidos à
PRU/PE, ficando afetados a esta os bens imóveis da União destinados à Procuradoria desativada.
Parágrafo único. A Unidade Regional de Administração da Diretoria-Geral de Administração da
AGU em Pernambuco (URA/PE) efetuará, no prazo de trinta dias, o inventário dos bens móveis
mencionados no caput e providenciará os termos de entrega e de responsabilidade correspondentes.
Art. 4º Passam à responsabilidade da PRU/PE os direitos e obrigações eventualmente
assumidos pela Procuradoria desativada, decorrentes de contratos ou convênios por esta
celebrados em nome da União ou da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. Incumbe à URA/PE relacionar os contratos e convênios de que trata este
artigo, fazendo as comunicações necessárias à PRU/PE e aos contratantes ou convenentes,
providenciando, se necessário, as alterações dos respectivos contratos e convênios.
Art. 5º O Procurador Regional da União em Recife, no prazo de quinze dias, apresentará ao
Advogado-Geral da União proposta de estrutura organizacional provisória da PRU/PE,
considerada a absorção da PU/PE.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Ficam revogadas as disposições em contrário.
GILMAR FERREIRA MENDES
D.O. de 10.4.2002.

PORTARIA Nº 278, DE 16 DE ABRIL DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, XVIII, da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no art. 9º, § 4º, da
aludida Lei Complementar, e em conformidade com o art. 3º da Lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, resolve:
Art. 1º É desativada a Procuradoria da União no Estado do Rio Grande do Sul (PU/RS), ficando
suas competências absorvidas pela Procuradoria Regional da União em Porto Alegre (PRU/RS).
§ 1º Passam ao Procurador Regional da União em Porto Alegre as atribuições do Procurador-
Chefe da União no Estado do Rio Grande do Sul.
§ 2º São lotados na PRU/RS os Advogados da União e Assistentes Jurídicos das respectivas
Carreiras da Advocacia-Geral da União anteriormente lotados na Procuradoria desativada.
§ 3º Os Assistentes Jurídicos e Procuradores da Fazenda Nacional designados representantes
judiciais da União nos termos do art. 69 da Lei Complementar nº 73, de 1993, em exercício na
Procuradoria desativada e na PRU/RS, passam a atuar na área de abrangência da Procuradoria
Regional da União em Porto Alegre, em primeira e segunda instâncias, e sob a supervisão desta.
§ 4º Os demais servidores em exercício na Procuradoria desativada terão exercício na
Procuradoria Regional que absorveu as suas competências.
Art. 2º São remanejados para a PRU/RS os cargos em comissão da Procuradoria desativada e
as Gratificações Temporárias (GT) destinadas a esta.

265
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

Parágrafo único. A Diretoria-Geral de Administração (DGA) da Advocacia-Geral da União


(AGU) deverá providenciar, se necessário, os apostilamentos aos atos de nomeação.
Art. 3º Os bens móveis destinados a uso da Procuradoria desativada são transferidos à
PRU/RS, ficando afetados a esta os bens imóveis da União destinados à Procuradoria desativada.
Parágrafo único. A Unidade Regional de Administração da Diretoria-Geral de Administração da
AGU no Rio Grande do Sul (URA/RS) efetuará, no prazo de trinta dias, o inventário dos bens móveis
mencionados no caput e providenciará os termos de entrega e de responsabilidade correspondentes.
Art. 4º Passam à responsabilidade da PRU/RS os direitos e obrigações eventualmente
assumidos pela Procuradoria desativada, decorrentes de contratos ou convênios por esta
celebrados em nome da União ou da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. Incumbe à URA/RS relacionar os contratos e convênios de que trata este
artigo, fazendo as comunicações necessárias à PRU/RS e aos contratantes ou convenentes,
providenciando, se necessário, as alterações dos respectivos contratos e convênios.
Art. 5º O Procurador Regional da União em Porto Alegre, no prazo de quinze dias, apresentará
ao Advogado-Geral da União proposta de estrutura organizacional provisória da PRU/RS,
considerada a absorção da PU/RS.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Ficam revogadas as disposições em contrário.
GILMAR FERREIRA MENDES
D.O. de 17.4.2002.

PORTARIA Nº 304, DE 23 DE ABRIL DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4, XVIII, da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no art. 9, § 4, da
aludida Lei Complementar, e em conformidade com o art. 3da Lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, resolve:
Art. 1º É desativada a Procuradoria da União no Distrito Federal (PU/DF), ficando suas
competências absorvidas pela Procuradoria Regional da União em Brasília (PRU/DF).
§ 1º Passam ao Procurador Regional da União em Brasília as atribuições do Procurador-Chefe
da União no Distrito Federal.
§ 2º São lotados na PRU/DF os Advogados da União e Assistentes Jurídicos das respectivas
Carreiras da Advocacia-Geral da União anteriormente lotados na Procuradoria desativada.
§ 3º Os Assistentes Jurídicos e Procuradores da Fazenda Nacional designados representantes
judiciais da União nos termos do art. 69 da Lei Complementar nº 73, de 1993, em exercício na
Procuradoria desativada e na PRU/DF, passam a atuar na área de abrangência da Procuradoria
Regional da União em Brasília, em primeira e segunda instâncias, e sob a supervisão desta.
§ 4º Os demais servidores em exercício na Procuradoria desativada terão exercício na
Procuradoria Regional que absorveu as suas competências.
Art. 2º São remanejados para a PRU/DF os cargos em comissão da Procuradoria desativada e
as Gratificações Temporárias (GT) destinadas a esta.
Parágrafo único. A Diretoria-Geral de Administração (DGA) da Advocacia-Geral da União
(AGU) deverá providenciar, se necessário, os apostilamentos aos atos de nomeação.
Art. 3º Os bens móveis destinados a uso da Procuradoria desativada são transferidos à
PRU/DF, ficando afetados a esta os bens imóveis da União destinados à Procuradoria desativada.
Parágrafo único. A Diretoria-Geral de Administração da AGU efetuará, no prazo de trinta dias, o
inventário dos bens móveis mencionados no caput e providenciará os termos de entrega e de
responsabilidade correspondentes.
Art. 4º Passam à responsabilidade da PRU/DF os direitos e obrigações eventualmente
assumidos pela Procuradoria desativada, decorrentes de contratos ou convênios por esta
celebrados em nome da União ou da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. Incumbe à DGA relacionar os contratos e convênios de que trata este artigo,
fazendo as comunicações necessárias à PRU/DF e aos contratantes ou convenentes,
providenciando, se necessário, as alterações dos respectivos contratos e convênios.
Art. 5º O Procurador Regional da União em Brasília, no prazo de quinze dias, apresentará ao
Advogado-Geral da União proposta de estrutura organizacional provisória da PRU/DF,
considerada a absorção da PU/DF.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Ficam revogadas as disposições em contrário.
GILMAR FERREIRA MENDES
D.O. de 24.4.2002.

266
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

PORTARIA Nº 306, DE 24 DE ABRIL DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4, I e XVII, e
23, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no art. 8º-F, §
3, da Lei nº 9.028, de 1995 (acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180, de 2001), resolve:
Art. 1º Fica criado o Núcleo de Assessoramento Jurídico de Goiânia, 288 órgão integrante da
Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.
Art. 2º Ficam designados, a contar de 22 de abril de 2002, para ter exercício no Núcleo de
Assessoramento Jurídico de Goiânia, os seguintes Assistentes Jurídicos:
.................................................................................................................
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GILMAR FERREIRA MENDES
D.O. de 25.4.2002.

PORTARIA N° 359, DE 20 DE MAIO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4, I e XVII, e
23, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no art. 8-F, §
3, da Lei nº 9.028, de 1995 (acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180, de 2001), resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico da Advocacia-Geral da União em
Fortaleza, órgão integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de
Orientação e Coordenação de Órgãos Jurídicos.289
Art. 2º Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Fortaleza os Assistentes
Jurídicos abaixo relacionados e remanejados os respectivos cargos para a mesma unidade.
.................................................................................................................
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GILMAR FERREIRA MENDES
D.O. de 21.5.2002.

PORTARIA Nº 422, DE 31 DE MAIO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º , XVIII, da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no art. 9º, § 4º, da
aludida Lei Complementar, e em conformidade com o art. 3º da Lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, resolve:
Art. 1º É desativada a Procuradoria da União no Estado de São Paulo (PU/SP), ficando suas
competências absorvidas pela Procuradoria Regional da União em São Paulo (PRU/SP).
§ 1º Passam ao Procurador Regional da União em São Paulo as atribuições do Procurador-
Chefe da União no Estado de São Paulo.
§ 2º São lotados na PRU/SP os Advogados da União e Assistentes Jurídicos das respectivas
Carreiras da Advocacia-Geral da União anteriormente lotados na Procuradoria desativada.
§ 3º Os Assistentes Jurídicos e Procuradores da Fazenda Nacional designados representantes
judiciais da União nos termos do art. 69 da Lei Complementar nº 73, de 1993, em exercício na
Procuradoria desativada e na PRU/SP, passam a atuar na área de abrangência da Procuradoria
Regional da União em São Paulo, em primeira e segunda instâncias, e sob a supervisão desta.
§ 4º Os demais servidores em exercício na Procuradoria desativada terão exercício na
Procuradoria Regional que absorveu as suas competências.
Art. 2º São remanejados para a PRU/SP os cargos em comissão da Procuradoria desativada e
as Gratificações Temporárias (GT) destinadas a esta. 
Parágrafo único. A Diretoria-Geral de Administração (DGA) da Advocacia-Geral da União
(AGU) deverá providenciar, se necessário, os apostilamentos aos atos de nomeação.
Art. 3º Os bens móveis destinados a uso da Procuradoria desativada são transferidos à
PRU/SP, ficando afetados a esta os bens imóveis da União destinados à Procuradoria desativada.
Parágrafo único. A Unidade Regional de Administração da Diretoria-Geral de Administração da
AGU em São Paulo (URA/SP) efetuará, no prazo de trinta dias, o inventário dos bens móveis
mencionados no caput e providenciará os termos de entrega e de responsabilidade correspondentes.
Art. 4º Passam à responsabilidade da PRU/SP os direitos e obrigações eventualmente
assumidos pela Procuradoria desativada, decorrentes de contratos ou convênios por esta
celebrados em nome da União ou da Advocacia-Geral da União.
288
Os Núcleos de Assessoramento Jurídico passaram a denominar-se Consultorias Jurídicas nos Estados, conforme os
Anexo do Decreto nº 7.392, de 13.12.2010.
289
Os Núcleos de Assessoramento Jurídico passaram a denominar-se Consultorias Jurídicas nos Estados, conforme os
Anexo do Decreto nº 7.392, de 13.12.2010.

267
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

Parágrafo único. Incumbe à URA/SP relacionar os contratos e convênios de que trata este
artigo, fazendo as comunicações necessárias à PRU/SP e aos contratantes ou convenentes,
providenciando, se necessário, as alterações dos respectivos contratos e convênios.
Art. 5º O Procurador Regional da União em São Paulo, no prazo de quinze dias, apresentará
ao Advogado-Geral da União proposta de estrutura organizacional provisória da PRU/SP,
considerada a absorção da PU/SP.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Ficam revogadas as disposições em contrário.
GILMAR FERREIRA MENDES
D.O. de 3.6.2002.

PORTARIA Nº 524, DE 3 DE JULHO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, para os fins do disposto no art. 10, §§ 3º e 10, da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
INDICAR, como Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Nacional do Seguro
Social, o órgão jurídico da Autarquia, mantidos as competências e locais de exercício de seus
atuais integrantes.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 4.7.2002.

PORTARIA Nº 536, DE 11 DE JULHO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, para os fins do disposto no art. 10, §§ 3º e 10, da Lei
10.480, de 02 de julho de 2002, resolve:
INDICAR, como Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Nacional de Tecnologia
da Informação, o órgão jurídico da Autarquia, mantidas as competências e os locais de exercício
de seus atuais integrantes.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 12.7.2002.

PORTARIA Nº 538, DE 9 DE JULHO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere os incisos I e XVIII
do art. 4º da Lei Complementar 73, de 10 de fevereiro de 1993;
Considerando os Avisos nº 299/AGU/SG-CS, de 14.5.97, nº 380/AGU/SG-CS, de 18.5.98, nº
278, de 14.05.2002, e nº 936/AGU/SG-CS, de 12.11.2001;
Resolve:
Art. 1º Compete ao Advogado-Geral da União a prestação de toda e qualquer informação relativa a
atos de sua competência e os praticados pelo Presidente da República, afetos a atividades da Instituição.
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se, inclusive, a correspondências, notificações,
requisições, requerimentos e intimações.
Art. 2º Compete aos titulares da Procuradoria-Geral da União, Procuradoria-Geral Federal,
Consultoria-Geral da União, Corregedoria-Geral da Advocacia da União, Diretoria-Geral da Advocacia-
Geral da União, Procuradorias-Regionais da União, Procuradorias da União e Procuradorias-
Seccionais da União atender solicitações de informações relativas aos atos que praticarem.
Art. 3º As solicitações encaminhadas em desacordo com o estabelecido nesta Portaria serão
devolvidas ao solicitante, com a indicação da autoridade competente para prestar a informação
requerida.
Art. 4º O disposto nesta Portaria aplica-se às solicitações ainda não atendidas pelas unidades
da Advocacia-Geral da União.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 15.7.2002.
PORTARIA N° 544, DE 17 DE JULHO DE 2002. 290

O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere os incisos I e XVIII
do art. 4º da Lei Complementar 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o que dispõem o
art. 1°, caput, e o art. 2º do Decreto nº 4.243, de 22 de maio de 2002, resolve:
Art. 1º Subdelegar ao Procurador-Geral Federal a competência para praticar os atos de
provimento de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS,
290
Ver o Decreto nº 9.794, de 14.5.19, que “Dispõe sobre os atos de nomeação e de designação para cargos em
comissão e funções de confiança de competência originária do Presidente da República e institui o Sistema Integrado
de Nomeações e Consultas - Sinc no âmbito da administração pública federal.”

268
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

níveis 1 a 2, e das Funções Gratificadas – FG de que trata o art. 26 da Lei nº 8.216, de 13 de


agosto de 1991, pertencentes à estrutura da Procuradoria-Geral Federal prevista no § 2º do art.
10 da Lei 10.480, de 2 de julho de 2002, com reserva do exercício de iguais competências.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 18.7.2002.

PORTARIA N° 567, DE 26 DE JULHO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto na
Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Em razão do disposto no art. 8º da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, ficam
declaradas extintas as Gratificações de Representação de Gabinete – GRs e as Gratificações
Temporárias – GTs que em 3 de julho de 2002 não haviam sido atribuídas a servidor ou
empregado requisitado pela Advocacia-Geral da União ou a esta cedido, conforme os Anexos I e
II.
Art. 2º Os quantitativos das Gratificações de Representação de Gabinete e das Gratificações
Temporárias atribuídas a servidores e empregados em exercício na Advocacia-Geral da União em
3 de julho de 2002, que não puderam integrar o quadro da Instituição, nos termos do art. 1º da Lei
nº 10.480, de 2002, estão relacionados, por nível, nos Anexo III e IV.
§ 1º Os servidores e empregados de que trata o caput poderão, nos termos do art. 7º da Lei nº.
10.480, de 2002, continuar percebendo a GR ou a GT que lhes foi atribuída, vedada a mudança
de nível, ficando extintas no momento em que cessar o exercício, na Advocacia-Geral da União,
do servidor ou empregado ao qual tenha sido atribuída qualquer das Gratificações.
§ 2º Ao Diretor-Geral de Administração da AGU incumbe declarar, caso a caso, a cessação do
exercício de que trata o § 1º, promover os conseqüentes ajustes nos Anexos III e IV referidos no
caput deste artigo e divulgá-los semestralmente.
Art. 3º O servidor que se encontrava em exercício na Advocacia-Geral da União em 3 de julho
de 2002 que não passou a integrar o Quadro de Pessoal da Instituição conforme o § 1º do art. 1º
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, por haver apresentado opção por permanecer no quadro
de pessoal do órgão ou entidade de origem, continuará percebendo a GR ou a GT que lhe foi
atribuída, enquanto permanecer o exercício.
Art. 4º O servidor que passou a integrar o Quadro de Pessoal da Advocacia-Geral da União
perceberá, a partir de 3 de julho de 2002 até a expedição do ato previsto no art. 2º § 1º, da Lei nº
10.480, de 2002, 70 (setenta) pontos da Gratificação de Desempenho de Atividade de Apoio
Técnico-Administrativo na AGU – GDAA, conforme estabelecido no art. 2º, § 6º, da mesma Lei.
Parágrafo único. Não sendo acumuláveis a Gratificação Temporária – GT, a Gratificação de
Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa – GDATA e a Gratificação de representação de
Gabinete – GR com a Gratificação de Desempenho de Atividade de Apoio Técnico-Administrativo
na AGU – GDAA (art. 4º, incisos I, II e III, da Lei nº 10.480, de 2002), o servidor de que trata o
caput deste artigo que as tenha percebido deverá devolvê-las na forma prevista no art. 46, § 2º,
da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Art. 5º Após o decurso do prazo estabelecido no § 1º do art. 1º da Lei nº 10.480, de 2 de julho 2002,
será publicada a relação nominal dos servidores que se encontram em exercício na Advocacia-Geral
da União em 3 de julho de 2002 e passaram a integrar o Quadro de Pessoal da Instituição, por não
haverem optado pela permanência nos quadros de pessoal dos órgãos e entidades de origem.
Parágrafo único. Juntamente com a relação de trata o caput serão publicados os quantitativos,
por nível, de GR e de GT não extintas.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 29.7.2002.

ANEXO – I
GRATIFICAÇÕES DE REPRESENTAÇÃO DE GABINETE EXTINTAS
(Art. 8º da Lei nº 10.480, de 2.7.2002)
NÍVEL DENOMINAÇÃO QUANTITATIVO VALOR (R$) UNITÁRIO
1 AUXILIAR 06 291,32
2 ESPECIALISTA 05 349,58
3 ASSISTENTE 02 466,27

269
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

4 SUPERVISOR - 522,21
TOTAL 13 ..
ANEXO – II
GRATIFICAÇ ÕES TEMPORÁRIAS EXTINTAS
(Art. 8º da Lei nº 10.480, de 2.7.2002)
NÍVEL QUANTITATIVO VALOR (R$) UNITÁRIO
I 58 488,39
II 65 352,72
III 143 217,06
IV 190 162,80
TOTAL 456 ..
ANEXO – III
GRATIFICAÇÕES DE REPRESENTAÇÃO DE GABINETE QUE FICARÃO EXTINTAS QUANDO CESSAR
O EXERCÍCIO DO SERVIDOR OU EMPREGADO NA AGU
(Art. 7º da Lei nº 10.480, de 2002)
NÍVEL DENOMINAÇÃO QUANTITATIVO VALOR (R$) UNITÁRIO
1 AUXILIAR 02 291,32
2 ESPECIALISTA 03 349,58
3 ASSISTENTE 06 466,27
4 SUPERVISOR 03 522,21
TOTAL 14 ..
ANEXO – IV
GRATIFICAÇÕES TEMPORÁRIAS QUE FICARÃO EXTINTAS QUANDO CESSAR O EXERCÍCIO DO
SERVIDOR OU EMPREGADO NA AGU
(Art. 7º da Lei nº 10.480, de 2002)
NÍVEL QUANTITATIVO VALOR (R$) UNITÁRIO
I 247 488,39
II 102 352,72
III 48 217,06
IV 10 162,80
TOTAL 407 ..

PORTARIA Nº 577, DE 7 DE AGOSTO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere os incisos I e XVIII
do art. 4º da Lei Complementar 73, de 10 de fevereiro de 1993;
Considerando a necessidade de padronizar as comunicações das unidades da Advocacia-
Geral da União;
RESOLVE:
Art. 1º Os atos, comunicações e correspondências oficiais das unidades da Advocacia-Geral da
União deverão observar as normas e padrões de redação estabelecidos no Manual de Redação
da Presidência da República.
Parágrafo único. O disposto nesta Portaria não se aplica às peças judiciais e pareceres
produzidos pelas unidades da Advocacia-Geral da União.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 8.8.2002.

PORTARIA Nº 628, DE 21 DE AGOSTO DE 2002.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e decorrido o prazo fixado no §
1º do art. 1º da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Publicar, na forma do Anexo I, a relação nominal dos servidores que se encontravam
em exercício na Advocacia-Geral da União em 3 de julho de 2002 e passaram a integrar o
Quadro de Pessoal da Instituição, conforme o art. 1º da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
por não haverem apresentado opção pela permanência no quadro de pessoal dos Órgãos e
entidades de origem.
Art. 2º Divulgar, conforme o Anexos I e II, os quantitativos, por nível, das Gratificações de
Representação de Gabinete - GRs e das Gratificações Temporárias - GTs não extintas.
Parágrafo único - Fica vedada a alteração do quantitativo dos níveis da Gratificação Temporária.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

270
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA


D.O. de 22.8.2002.
ANEXO I
RELAÇÃO DOS SERVIDORES QUE PASSARAM A INTEGRAR O QUADRO DE PESSOAL DA ADVOCACIA-
GERAL DA UNIÃO, CONFORME O ART. 1º DA LEI Nº 10.480, DE 2002.
[Ver a relação dos servidores no Diário Oficial da União de 22 de agosto de 2003]
ANEXO II
GRATIFICAÇÕES DE REPRESENTAÇÃO DE GABINETE NÃO EXTINTAS
NÍVEL DENOMINAÇÃO QUANTITATIVO VALOR UNITÁRIO (R$)
1 AUXILIAR 14 291,32
2 ESPECIALISTA 29 349,58
3 ASSISTENTE 14 466,27
4 SUPERVISOR 5 522,21
TOTAL 62 -
ANEXO III
GRATIFICAÇÕES TEMPORÁRIAS NÃO EXTINTAS
NÍVEL QUANTITATIVO VALOR UNITÁRIO (R$)
I 535 488,39
II 486 352,72
III 325 217,06
IV 95 162,80
TOTAL 1441 -

PORTARIA N° 638, D.E 28 DE AGOSTO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no artigo 10, §§ 3° e
10, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve
INDICAR
como Procuradoria Federal Especializada, o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal
junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, mantidas suas
competências e os locais de exercício de seus atuais integrantes.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 29.8.2002.

PORTARIA Nº 642, DE 29 DE AGOSTO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no artigo 10, §§ 3° e
10, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
INDICAR,
como Procuradoria Federal Especializada, o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal
junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA,
mantidas suas competências e os locais de exercício de seus atuais integrantes.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 30.8.2002.

PORTARIA Nº 643, DE 30 DE AGOSTO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no artigo 10, §§ 3º e
10, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve
INDICAR,
como Procuradoria Federal Especializada, o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal
junto à Fundação Nacional do Índio – FUNAI, mantidas suas competências e os locais de
exercício de seus atuais integrantes.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 2.9.2002.

PORTARIA Nº 670, DE 12 DE SETEMBRO DE 2002.

271
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei
Complementar 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que dispõe o art. 3º do Decreto
4.341, de 22 de agosto de 2002, resolve
Art. 1º Adotar as características, especificadas em anexo, da carteira de identidade funcional
dos Advogados da União e Procuradores Federais.
Art. 2º Em caso de aposentadoria, a carteira de identificação funcional será substituída por
outra, em que se indique a circunstância, mediante a utilização do termo aposentado, mantendo-
se a mesma numeração anteriormente utilizada.
§ 1º Os Advogados da União e os Procuradores Federais que se encontram aposentados terão
as respectivas carteiras substituídas por aquela instituída pelo Decreto 4.341, de 2002, adotando-
se nova numeração.
§ 2º Nas carteiras emitidas na forma do caput não se fará referência às prerrogativas dos
membros das carreiras de Advogado da União e Procurador Federal.
Art. 3º A perda do cargo obriga o titular da carteira à sua restituição imediata à Advocacia-Geral
da União.
Art. 4º A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União, observada a disponibilidade de
recursos orçamentários e financeiros, providenciará a emissão da carteira de identidade funcional
regulamentada por esta Portaria.
Art. 5º A identidade funcional emitida na forma desta Portaria substitui aquela prevista no Ato
Regimental nº 2, de 19 de agosto de 1994.
Art. 6º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 13.9.2002.

ANEXO
Características da carteira de identidade de Advogado da União e de Procurador Federal
1. Dimensões: carteira aberta – 15 cm x 10 cm.
2. Capa em couro vermelho, dividida em duas partes, com uma dobra, no anverso o símbolo das
Armas da República em metal e as inscrições “República Federativa do Brasil” e “Advocacia-Geral da
União”, impressas em dourado. Internamente divida em duas partes, contendo, na primeira dobra,
encaixe para inserção da identidade funcional destacável e, na segunda dobra as Armas da República
impressas na cor original, as prerrogativas dos membros, quando em serviço, assim, resumidas: “ao
portador são asseguradas as prerrogativas inerentes ao exercício da advocacia pública, nos termos
das leis do país, em especial da Lei Complementar 73, de 1993, garantido-se o livre acesso em
qualquer recinto que funcione repartição judicial ou outro serviço público; livre trânsito para o exercício
de suas atividades, bem assim prioridade em qualquer meio de transporte”
3. Da cédula de identidade funcional, confeccionada com as Armas da República em marca
d’água, borda vermelha, plastificada, constará: na parte da frente, cortada por uma faixa diagonal
verde-amarela, o nome da instituição impresso, o nome e o cargo do titular, o número da cédula, a
data de admissão, a matrícula SIAPE, a data da expedição, uma fotografia digitalizada no
tamanho 2x2, a assinatura do titular da cédula de identidade e, no rodapé, a inscrição “válida em
todo território nacional – Decreto nº 4.341/2002”; e, no verso, o número de identidade civil, a data
de nascimento, a filiação, o tipo sangüíneo e fator RH, o CPF, a nacionalidade, a naturalidade, a
impressão digital, os dizeres “ao portador são asseguradas as prerrogativas inerentes ao exercício
da advocacia pública, nos termos das leis do país, em especial da Lei Complementar 73, de 1993,
garantido-se o livre acesso em qualquer recinto que funcione repartição judicial ou outro serviço
público; livre trânsito para o exercício de suas atividades, bem assim prioridade em qualquer meio
de transporte” e a assinatura do Advogado-Geral da União.
PORTARIA N° 720, DE 4 DE OUTUBRO DE 2002.
O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F, § 3°, da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995 (acrescentado pela Medida
Provisória nº 2.180, de 24 de agosto de 2001), resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Porto Alegre, órgão
integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.291

291
Os Núcleos de Assessoramento Jurídico passaram a denominar-se Consultorias Jurídicas nos Estados, conforme os
Anexo do Decreto nº 7.392, de 13.12.2010.

272
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

Art. 2ºFicam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Porto Alegre os membros


efetivos da Advocacia-Geral da União, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos
cargos para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 7.10.2002.

PORTARIA N° 728, DE 9 DE OUTUBRO DE 2002.292


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso I do art.
4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, os arts.12 e 14 da Lei nº 9.784, de 29
de janeiro de 1999, e os §§ 1º e 6º do art. 12 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve
Art. 1º Fica delegada, com ressalva do exercício das mesmas atribuições, competência ao
Procurador-Geral Federal para praticar os seguintes atos:
I – distribuir os cargos e lotar os Membros da Carreira de Procurador Federal nas Procuradorias-
Gerais ou Departamentos Jurídicos junto as autarquias e fundações federais; (Perdeu a eficácia com a
rejeição da Medida Provisória nº 71, de 2002, retornando ao Procurador-Geral Federal essas competências).
II – efetivar as promoções e remoções dos Membros da Carreira de Procurador Federal, na
forma disciplinada pelo Advogado-Geral da União; (Perdeu a eficácia com a rejeição da Medida
Provisória nº 71, de 2002, retornando ao Procurador-Geral Federal essas competências).
III – instaurar sindicâncias e processos administrativos disciplinares contra Membros da
Carreira de Procurador Federal, julgar os respectivos processos e aplicar penalidade de até
noventa dias de suspensão. (Permanece válida a delegação de competência apenas para aplicação de
penalidade acima de trinta e até noventa dias  art. 141, II, c/c art. 130 da Lei nº 8.112, de 1990. As demais
delegações perderam a eficácia com a rejeição da Medida Provisória nº 71, de 2002, retornando ao
Procurador-Geral Federal referidas competências).
Parágrafo único. É permitida a subdelegação das atribuições prevista no inciso III para
aplicação das penas de advertência e suspensão até trinta dias.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 16.10.2002.

PORTARIA Nº 746, DE 28 DE OUTUBRO DE 2002.


Institui o Protocolo Central Unificado no edifício sede
da Advocacia-Geral da União.
O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 4º
da Lei Complementar n73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Instituir o Protocolo Central Unificado, sob a administração da Secretaria-Geral, com
a finalidade de atender as unidades da Advocacia-Geral da União instaladas no edifício sede,
em Brasília.
§ 1º A Secretaria-Geral implantará o Protocolo Central Unificado no prazo de até 30 dias,
contado da data de publicação desta Portaria.
§ 2º As unidades a serem atendidas pelo Protocolo Central Unificado prestarão o apoio técnico
necessário ao cumprimento do disposto no § 1.
Art. 2º O Sistema de Controle de Documentos da Advocacia-Geral da União – AGUDOC será
gerenciado pela Secretaria-Geral, respeitada a competência da Comissão Deliberativa de que
trata a Portaria nº 680293, de 13 de setembro de 2002.
Art. 3º Adotar, na forma do Anexo, o padrão de formação das siglas das unidades
organizacionais que integram a Estrutura Regimental da Advocacia-Geral da União e que passa a
ser observado, obrigatoriamente, nas atividades internas relacionadas com os sistemas federais
dos quais a Secretaria-Geral exerce o papel de órgão setorial.
Parágrafo único. As unidades organizacionais da Advocacia-Geral da União encaminharão à
Secretaria-Geral, no prazo de até 30 dias, contado da data de publicação desta Portaria, suas

292
A Medida Provisória n° 71, de 3.10.2002, que alterava o art. 12 da Lei n° 10.480, de 2.7.2002, na vigência da qual foi
expedida esta Portaria, foi rejeitada pela Câmara dos Deputados em 11.12.2002.Permanece válida a delegação de
competência apenas para aplicação de penalidade acima de trinta e até noventa dias  art. 141, II, c/c art. 130 da Lei nº
8.112, de 1990. As demais delegações perderam a eficácia com a rejeição da Medida Provisória nº 71, de 2002,
retornando ao Procurador-Geral Federal referidas competências.
293
Revogada pela Portaria n° 81, de 14.2.2003, que dispõe sobre o SICAU.

273
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

respectivas siglas e denominações de unidades, observando o padrão de formatação adotado neste


artigo.
Art. 4º As siglas e a denominação das unidades integrantes da estrutura organizacional da
Advocacia-Geral da União serão publicadas no Boletim de Serviço.
Art. 5º Revogar a Portaria nº 370, de 28 de maio de 2002, publicada no Diário Oficial da União
de 29 de maio de 2002, Seção 2, pág. 1.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 30.10.2002.
ANEXO
Padrão de Formação de Siglas de Unidades Organizacionais da Advocacia-Geral da União
FORMAÇÃO
SIGLA DESCRIÇÃO
DOS DÍGITOS
3 fixos e As 3 letras iniciais indicando o Advogado-Geral da União, Órgão de Direção
AGUxx
2 variáveis Superior, e as restantes identificando iniciais do nome do titular do cargo.
CADM FIXA As 4 letras indicando a Câmara de Conciliação Administrativa.
As 3 letras indicando as iniciais da Procuradoria-Geral da União, Órgão de
PGU FIXA
Direção Superior.
As 3 letras indicando as iniciais da Consultoria-Geral da União, Órgão de
CGU FIXA
Direção Superior.
As 4 letras indicando as iniciais da Corregedoria-Geral da Advocacia da
CGAU FIXA
União, Órgão de Direção Superior.
As 5 letras indicando as iniciais do Conselho Superior da Advocacia-Geral
CSAGU FIXA
da União, Órgão de Direção Superior.
As 3 letras iniciais indicando a Consultoria da União, unidade organizacional
3 fixos e
CGUxxx componente da Consultoria-Geral da União e as restantes identificando
2 variáveis
iniciais do nome do Consultor da União a que se refere.
As 3 letras indicando as iniciais da Procuradoria-Geral Federal, vinculada à
PGF FIXA
Advocacia-Geral da União.
As 5 letras indicando o Centro de Estudos Victor Nunes Leal, órgão de
CEAGU FIXA
assistência direta e imediata do Advogado-Geral da União.
A 3 letras iniciais indicando a unidade organizacional Procuradoria Regional
3 fixos e
PRUxx da União, Órgão de Execução da Advocacia-Geral da União, e as restantes
2 variáveis
identificando a Unidade da Federação em que se localiza.
As 2 letras iniciais indicando a unidade organizacional Procuradoria da
2 fixos e
PUxx União, Órgão de Execução da Advocacia-Geral da União, e as restantes
2 variáveis
identificando a Unidade da Federação em que se localiza.
As 3 letras iniciais indicando a unidade organizacional Procuradoria
3 fixos e
PSUxxx Seccional da União, Órgão de Execução da Advocacia-Geral da União, e as
3 variáveis
restantes identificando o município em que se localiza.
A 3 letras iniciais indicando a unidade organizacional Procuradoria Regional
3 fixos e
PRFxx Federal, Órgão de Execução da Advocacia-Geral da União, e as restantes
2 variáveis
identificando a Unidade da Federação em que se localiza.
As 2 letras iniciais indicando a unidade organizacional Procuradoria Federal não
2 fixos e
PFxx Especializada, Órgão de Execução da Advocacia-Geral da União, e as restantes
2 variáveis
identificando a Unidade da Federação ou Município em que se localiza.
As 3 letras iniciais indicando a unidade organizacional Procuradoria
3 fixos e
PSFxx Seccional Federal, Órgão de Execução da Advocacia-Geral da União, e as
2 variáveis
restantes identificando o município em que se localiza.
As 3 letras iniciais indicando a unidade organizacional Unidade de
3 fixos e Assessoramento Jurídico e as restantes identificando, quando sediada em
UAJxxx
3 variáveis capital, a Unidade da Federação, ou fora de capital, o município em que se
localiza.
mínimo de 3 As 2 letras iniciais indicando Secretaria-Geral e as restantes identificando o
SGxxx
máximo de 5 órgão/autoridade a que se refere.
mínimo de 5 As 3 letras iniciais indicando a unidade organizacional Gabinete e as
GABxxxx
máximo de 7 restantes identificando o órgão/autoridade a que se refere.
mínimo de 3 A primeira letra indicando a unidade organizacional Diretoria ou
Dxxxx Departamento e as restantes identificando a unidade organizacional,
máximo de 5
estando vedado o uso da letra I para o segundo dígito.
mínimo de 3 As 2 letras iniciais indicando a unidade organizacional Coordenação-Geral e
CGxxx
máximo de 5 as restantes identificando a unidade organizacional.
Cxxxx mínimo de 3 A primeira letra indicando a unidade organizacional Coordenação e as
máximo de 5 restantes identificando a unidade organizacional, estando vedado o uso da

274
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

FORMAÇÃO
SIGLA DESCRIÇÃO
DOS DÍGITOS
letra G para o segundo dígito.
mínimo de 3 As 2 letras iniciais indicando a unidade organizacional Divisão e as
DIxxx
máximo de 5 restantes identificando a unidade organizacional.
mínimo de 3 As 2 letras iniciais indicando a unidade organizacional Serviço e as
SExxx restantes identificando a unidade organizacional, estando vedado o uso da
máximo de 5
letra T para o terceiro dígito.
mínimo de 4 As 3 letras iniciais indicando a unidade organizacional Setor e as restantes
SETxx
máximo de 5 identificando a unidade organizacional.
As 3 letras iniciais indicando a unidade organizacional Unidade Regional de
3 fixos e
URAxx Atendimento e as restantes identificando a Unidade da Federação em que se
2 variáveis
localiza.

PORTARIA Nº 747, DE 29 DE OUTUBRO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e o art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em
vista o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995 (acrescentado
pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001), resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Recife/PE, órgão integrante
da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.294
Art. 2º Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Recife/PE, os membros
efetivos da Advocacia-Geral da União abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 30.10.2002.

PORTARIA Nº 785, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 14 e seu parágrafo único da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, e
Considerando a previsão do §4º do art. 10, desta mesma Lei, com as alterações introduzidas
pela Medida Provisória nº 71,295 de 3 de outubro de 2002, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Regional Federal – 5ª Região, com sede em Recife/PE,
com competência para, a partir de 2 de dezembro de 2002, exercer, em conjunto com a
Procuradoria Regional da União – 5ª Região, a representação judicial em 1ª e 2ª instâncias das
autarquias e fundações públicas federais relacionadas nos Anexos I e II desta Portaria.
§ 1º A representação judicial em primeira instância a que se refere o caput deste artigo abrange
apenas autarquias e fundações públicas federais sediadas no Estado de Pernambuco.
§ 2º No prazo de cento e oitenta dias, a contar da publicação desta Portaria, a Procuradoria
Regional Federal - 5ª Região assumirá a competência exclusiva da representação judicial das
entidades acima referidas. (Prazo prorrogado por 240 dias, conforme as Portarias nº s 243, de 27.5.2003 e 520, de
26.9.2003)
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Regional Federal – 5ª Região.
......................................................................................................................................................
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 28.11.2002.

ANEXO – I
PRIMEIRA INSTÂNCIA NO ESTADO DE PERNAMBUCO
1.CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PERNAMBUCO
2.CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PETROLINA
3.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE BARREIROS/PE
4.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE BELO JARDIM/PE
5.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE VITORIA DE SANTO ANTÃO/PE
6.FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE.
294
Os Núcleos de Assessoramento Jurídico passaram a denominar-se Consultorias Jurídicas nos Estados, conforme o
Anexo do Decreto nº 7.392, de 13.12.2010.
295
A Medida Provisória n° 71, de 3.10.2002, foi rejeitada pela Câmara dos Deputados em 11.12.2002.

275
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

7.FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO


8.FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE – FUNASA
ANEXO – II
SEGUNDA INSTÂNCIA (TRF 5ª REGIÃO / TJPE / TRT 6ª REGIÃO)
1.CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SERGIPE
2.CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DA PARAÍBA
3.CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PETROLINA-PE.
4.CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE ALAGOAS
5.CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PERNAMBUCO
6.CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ
7.CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIO GRANDE DO NORTE
8.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE BARREIROS/PE
9.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE BELO JARDIM/PE
10.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE IGUATU/CE
11.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE SÃO CRISTOVÃO
12.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE SATUBA/AL
13.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE SOUZA/PB
14.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE VITORIA DE SANTO ANTÃO/PE
15.ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DO CRATO/CE
16.ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA DE MOSSORÓ/RN
17.ESCOLA TECNICA FEDERAL DE SERGIPE
18.ESCOLA TECNICA FEDERAL DE ALAGOAS
19.ESCOLA TECNICA FEDERAL DO CEARÁ
20.FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE
21.FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO
22.FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE – FUNASA
23.UNIVERSIDADE DA PARAÍBA
24.UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
25.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
26.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
27.UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PORTARIA Nº 789, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, com base no § 4º do art. 10 e no parágrafo
único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, com as alterações introduzidas pela
Medida Provisória nº 71,296 de 3 de outubro de 2002, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Regional Federal – 4ª Região, com sede em Porto
Alegre/RS, com competência para, a partir de 16 de dezembro de 2002, exercer, em conjunto com
a Procuradoria Regional da União – 4ª Região, a representação judicial em 1ª e 2ª instâncias das
autarquias e fundações públicas federais relacionadas nos Anexos I e II desta Portaria.
Parágrafo único. No prazo de 180 dias, a contar da publicação desta Portaria, a Procuradoria
Regional Federal – 4ª Região assumirá a competência exclusiva da representação judicial das
entidades acima referidas.(Prazo prorrogado por 120 dias, conforme as Portarias nºs 243, de 27.5.2003 e 520, de
26.9.2003)
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Regional Federal – 4ª Região.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 9.12.2002. [Republicada no D.O. de 13.12.2002.]

ANEXO I
PRIMEIRA INSTÂNCIA
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PELOTAS
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA – CADE
DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL – DNPM
ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE ALEGRETE
ESCOLA AGROTÉCNICA DE CONCÓRDIA
ESCOLA AGROTÉCNICA DE SOMBRIO
ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SANTA CATARINA

296
A Medida Provisória n° 71, de 3.10.2002, foi rejeitada pela Câmara dos Deputados em 11.12.2002.

276
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE SÂO VICENTE DO SUL


ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE RIO DO SUL
ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE PRESIDENTE JUSCELINO KUBSTCHEK
ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE SERTÃO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FUNDAÇÃO FACULDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE PORTO ALEGRE 297

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE


FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO – FUNAI
FUNDAÇÃO NACIONAL DA SAÚDE – FUNASA
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – FIOCRUZ
INSTITUTO BRASILEIRO DE TURISMO – EMBRATUR
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA
SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA
SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS – SUFRAMA
ANEXO II
SEGUNDA INSTÂNCIA
(TRF 4ª REGIÃO / TJRGS / TRT 4ª REGIÃO)
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PELOTAS
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA – CADE
DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL – DNPM
ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE ALEGRETE
ESCOLA AGROTÉCNICA DE CONCÓRDIA
ESCOLA AGROTÉCNICA DE SOMBRIO
ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SANTA CATARINA
ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE SÂO VICENTE DO SUL
ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE RIO DO SUL
ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE PRESIDENTE JUSCELINO KUBSTCHEK
ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE SERTÃO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FUNDAÇÃO FACULDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE PORTO ALEGRE 298
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE
FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO – FUNAI
FUNDAÇÃO NACIONAL DA SAÚDE – FUNASA
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – FIOCRUZ
INSTITUTO BRASILEIRO DE TURISMO – EMBRATUR
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA
SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA
SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS – SUFRAMA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

PORTARIA Nº 791, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto nos §§ 3º e 10 do
art. 10 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, com as alterações introduzidas pela Medida
Provisória nº 71,299 de 3 de outubro de 2002, resolve
INDICAR,
como Procuradorias Especializadas, os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal
junto à Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, à Comissão de Valores Mobiliários –
CVM e ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, mantidas suas
competências e os locais de exercício de seus atuais integrantes.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 9.12.2002.

PORTARIA Nº 805, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 14 e seu parágrafo único da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, e
297
Transformada na “Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA”, pela Lei nº
11.641, de 11.1.2008.
298
Transformada na “Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA”, pela Lei nº
11.641, de 11.1.2008.
299
A Medida Provisória n° 71, de 3.10.2002, foi rejeitada pela Câmara dos Deputados em 11.12.2002.

277
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

Considerando a previsão do § 4º do art. 10, desta mesma Lei, resolve:


Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado da Bahia, com sede na cidade de
Salvador e competência para, a partir de 23 de dezembro de 2002, em conjunto com a
Procuradoria da União, exercer a representação judicial em 1ª e 2ª instâncias, naquele Estado,
das autarquias e fundações públicas federais relacionadas no Anexo desta Portaria.
Parágrafo único. No prazo de 180 dias, a contar da publicação desta Portaria, a Procuradoria
Federal no Estado da Bahia assumirá a competência exclusiva da representação judicial das
entidades acima referidas.(Prazo prorrogado por 120 dias, conforme a Portaria nº 244, de 27.5.2003)
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado da Bahia.
......................................................................................................................................................
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 20.12.2002.
ANEXO
1. DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA A SECA – DNOCS
2. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DA BAHIA
3. ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE CATU
4. ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE SENHOR DO BONFIM
5. ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE SANTA INÊS
6. INSTITUTO BRASILEIRO DE TURISMO – EMBRATUR
7. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE
8. FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO – FUNAI
9. FUNDAÇÃO NACIONAL DA SAÚDE – FUNASA
10. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – FIOCRUZ

PORTARIA Nº 806, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 14 e seu parágrafo único da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, e
Considerando a previsão do § 4º do art. 10, desta mesma Lei, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado do Ceará, com sede na cidade de
Fortaleza e competência para, a partir de 23 de dezembro de 2002, em conjunto com a
Procuradoria da União, exercer a representação judicial em 1ª e 2ª instâncias, naquele Estado,
das autarquias e fundações públicas federais relacionadas no Anexo desta Portaria.
Parágrafo único. No prazo de 180 dias, a contar da publicação desta Portaria, a Procuradoria
Federal no Estado do Ceará assumirá a competência exclusiva da representação judicial das
entidades acima referidas. (Prazo prorrogado por 120 dias, conforme a Portaria nº 244, de 27.5.2003)
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado do Ceará.
......................................................................................................................................................
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 20.12.2002.
ANEXO
1. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ
2. ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE CRATO
3. ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE IGUATU
4. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE
5. FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO – FUNAI
6. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE – FUNASA
7. INSTITUTO BRASILEIRO DE TURISMO – EMBRATUR

PORTARIA N° 828, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2002.


O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto nos
arts. 19 e 19-A da Lei n° 9.028, de 12 de abril de 1995 (o último acrescentado pela Medida Provisória
n° 1.798, de 13.1.99, com a redação dada pela Medida Provisória n° 1.984, de 10.12.99 – D.O. de
13.12.99, reeditada sob o n° 2.180-35, de 24.8.2001), no art. 40 da Medida Provisória n° 2.229-43, de
6 de setembro de 2001, e no art. 11, § 4°, da Lei n° 10.549, de 13 de novembro de 2002, resolve:
I – Declarar que, por força do art. 19-A da Lei n° 9.028, de 12 de abril de 1995, na data da
publicação, no Diário Oficial de 13 de dezembro de 1999, da Medida Provisória n° 1.984, de 10 de

278
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2002

dezembro de 1999, foram transpostos para a extinta Carreira de Assistente Jurídico da Advocacia-
Geral da União, criada pelo art. 20, inciso III, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993,
os titulares dos cargos efetivos da Administração Federal direta, privativos de bacharel em Direito,
cujas atribuições, fixadas em ato normativo hábil, tinham conteúdo eminentemente jurídico e
correspondiam àquelas de assistência fixadas aos cargos da referida Carreira, ou os abrangiam, e os
quais:
a) fossem estáveis no serviço público;
b) anteriormente a 5 de outubro de 1988, já fossem titulares de cargos ou empregos
permanentes, da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, privativos de bacharel
em Direito, de conteúdo eminentemente jurídico;
c) tenham sido investidos nos cargos ou empregos permanentes referidos na alínea anterior
por concurso público ou com fundamento em diploma legal que tenha autorizado a investidura,
conforme o art. 97, § 1°, da Constituição de 1967.
II – Os titulares dos cargos referidos no Item I, que passaram a integrar a Administração
Federal direta após 5 de outubro de 1988, egressos de autarquias e fundações federais, foram
transpostos se as respectivas entidades foram extintas ou tiveram alterada a sua natureza
jurídica.
III – A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União, observadas as disposições do art. 19-A
da Lei n° 9.028, de 1995, esta Portaria e, no que couber, a Instrução Normativa/AGU n° 6, de 22
de janeiro de 1999, fará publicar, por sua Coordenação-Geral de Recursos Humanos, no prazo de
sessenta dias, a relação dos servidores alcançados por esta Portaria, cujas transposições não
tenham sido objeto de ato declaratório específico.
IV – Incumbirá também à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União, por sua
Coordenação-Geral de Recursos Humanos:
a) a publicação, no prazo de sessenta dias, da relação dos Assistentes Jurídicos da
Administração Federal direta, estáveis no serviço público e transpostos, na data da publicação da
Medida Provisória n° 485, de 29 de abril de 1994 (D.O. de 30.4.94), para a extinta Carreira de
Assistente Jurídico da Advocacia-Geral da União, por força do art. 19 da Lei n° 9.028, de 12 de
abril de 1995, que não tiveram publicados os atos declaratórios das respectivas transposições,
observadas as disposições do aludido art. 19, inclusive seu § 5° e, no que couber, a Instrução
Normativa/AGU n° 7, de 10 de fevereiro de 1999;
b) o exame, no prazo de cento e oitenta dias, da regularidade dos enquadramentos na Carreira
de Procurador Federal dos detentores dos cargos transformados pelo art. 39 da Medida Provisória
n° 2.229-43, de 5 de setembro de 2001, observado o disposto no art. 40 da mesma Medida
Provisória e o Anexo I da Lei n° 10.549, de 13 de novembro de 2002;
c) a verificação, em cento e oitenta dias, dos enquadramentos efetivados pelo art. 11 da Lei n°
10.549, de 2002.
V – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 30.12.2002.

PORTARIA N° 832, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2002.


OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XVII
do art. 4° e art. 23 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto nos §§ 3° e 4° do art. 8°F da Lei n° 9.028, de 12 de abril de 1995 (acrescentado pela
Medida Provisória n° 2.180-35, de 24 de agosto de 2001), resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Salvador/BA, órgão
integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.300
Art. 2º Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Salvador/BA os membros
efetivos da Advocacia-Geral da União abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 5° Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
D.O. de 1°.1.2003.

300
Os Núcleos de Assessoramento Jurídico passaram a denominar-se Consultorias Jurídicas nos Estados, conforme os
Anexo do Decreto nº 7.392, de 13.12.2010.

279
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2003

PORTARIA Nº 23, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2003.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO , no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art.
4ºda Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o disposto no inciso III
do art. 2º, e no art. 6ºdo Anexo I do Decreto nº4.368, de 10 de setembro de 2002, resolve:
Art. 1ºFixar, na forma do Anexo I a esta Portaria, a relação das unidades descentralizadas da
Advocacia-Geral da União e as respectivas Unidades Regionais de Atendimento incumbidas de
prestar-lhes o apoio administrativo necessário ao seu funcionamento.
Art. 2ºÀ Coordenação-Geral de Recursos Logísticos, da Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União compete, além do disposto no art. 3ºdo Anexo I do Decreto nº4.368, de 2002, o apoio às unidades
sediadas em Brasília – DF e às unidades descentralizadas constantes do Anexo II a esta Portaria.
Art. 3ºSem prejuízo do disposto nos arts. 1ºe 2º, as Unidades Regionais de Atendimento e a
Coordenação-Geral de Recursos Logísticos também prestarão o apoio administrativo necessário
ao funcionamento de outras unidades descentralizadas localizadas nas respectivas circunscrições
estaduais em que prestem apoio administrativo.
Art. 4ºA Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União adotará, no prazo de até sessenta dias,
contado da data de publicação desta Portaria, as providências necessárias à sua implementação.
Art. 5ºEsta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6ºFicam revogadas as Portarias nº904/AGU, de 15 de dezembro de 1999, nº529/AGU, de 5
de julho de 2002, e nº563/AGU, de 23 de julho de 2002.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 6.2.2003.

ANEXO I
UNIDADE REGIONAL DE LOCALIZAÇÃ
UNIDADES APOIADAS
ATENDIMENTO – URA O
PRU 3ª Região; PSU - Campinas; PSU - Marília; PSU -
Presidente Prudente; PSU - Ribeirão Preto; PSU - São
URA São Paulo São Paulo
José dos Campos; PSU - São José do Rio Preto; PSU -
Santos; PU - Mato Grosso do Sul; e PU – Mato Grosso.
PRU 2ª Região; PSU - Campos; PSU - Niterói; PSU - Petrópolis;
URA Rio de Janeiro Rio de Janeiro PSU - Volta Redonda; PU - Espírito Santo; PU - Minas Gerais;
PSU - Juiz de Fora; PSU – Uberaba; e PSU - Uberlândia.
PRU 4ª Região; PSU Passo Fundo; PSU - Rio Grande;
PSU - Santa Maria; PU - Paraná; PSU - Foz do Iguaçu;
URA Rio Grande do Sul Porto Alegre
PSU - Londrina; PSU - Umuarama; PU - Santa Catarina;
PSU - Chapecó; e PSU Joinville.
PRU 5ª Região; PSU - Petrolina; PU - Alagoas; PU -
Bahia; PSU - Ilhéus; PU - Ceará; PU - Maranhão; PU -
URA Pernambuco Recife
Paraíba; PSU Campina Grande; PU - Piauí; PU - Rio
Grande do Norte; e PU - Sergipe.
ANEXO II
UNIDADES APOIADAS PELA COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS
PU - Acre; PU - Amapá - Amazonas; PU – Pará e PSU - Santarém; PU - Rondônia; PU - Roraima; PU -
Tocantins; e PU - Goiás.

PORTARIA Nº 87, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2003.


OADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 4º
da Lei Complementar 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1ºFica sujeita a acompanhamento especial a ação judicial que atenda, consoante indicação
dos titulares das unidades da Advocacia-Geral da União, um dos critérios de relevância abaixo:
I – social, assim considerada a que afete uma coletividade humana determinada;
II – política, assim considerada a que tenha grande repercussão no pacto federativo e na
relação entre os poderes da república;
III – econômica, assim considerada a que tenha grande repercussão na economia do país, de
uma região ou de um Estado;
IV – financeira, assim considerada a que tenha grande repercussão nas finanças públicas e no
cumprimento da lei de responsabilidade fiscal;
V – administrativa, assim considerada a que tenha grande repercussão no exercício da
atividade administrativa;
VI – ecológica, assim considerada a que tenha grande repercussão no meio ambiente; e

280
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2003

VII – jurídica, assim considerada aquela que promova a inovação jurisprudencial ou sobre a qual
exista posição pacífica no Poder Judiciário e repercuta em outras demandas judiciais e extrajudiciais.
§ 1º É igualmente considerada relevante a ação judicial:
I – em que figure como parte o Presidente e o Vice-Presidente da República, os Presidentes do
Senado Federal e da Câmara dos Deputados, os Ministros de Estado e Presidentes de Tribunais;
II – de valor igual ou superior a R$1.000.000,00 (um milhão de reais);
III – ações civis públicas e de improbidade administrativa;
IV – execuções fiscais relativas a grandes devedores, consoante critério adotado pelo
Ministério, autarquia ou fundação pública federal responsável pela cobrança do crédito; e
V – aquelas indicadas pelo Advogado-Geral da União, Procurador-Geral da União, Procurador-
Geral Federal ou Secretário-Geral de Contencioso.
§ 2º Para efeito da letra b do § 1° deste artigo, considera-se valor da ação aquele atribuído à
causa, o estimado ou o da liquidação, o que for maior.
Art. 2ºEm relação aos processos judiciais classificados como relevantes será formado um dossiê
jurídico na unidade responsável pelo acompanhamento, contendo pelo menos as seguintes peças
judiciais:
I – petição inicial;
II – liminar ou antecipação de tutela, se houver, ou o despacho que a nega;
III – cópia integral das peças processuais apresentadas pelos órgãos da Advocacia-Geral da
União – AGU; e
IV – decisões monocráticas, sentença e acórdãos.
Art. 3ºO acompanhamento das ações relevantes pelas unidades jurídicas da Procuradoria-Geral da
União e da Procuradoria-Geral Federal consistirá, no mínimo, na verificação semanal do andamento
do processo com a adoção das medidas que se fizerem necessárias à rápida solução da lide.
Art. 4ºAs liminares, antecipações de tutela, sentenças e acórdãos serão imediatamente
comunicados, independentemente de intimação e de acordo com as respectivas competências, à
Procuradoria-Geral da União, à Procuradoria-Geral Federal e à Consultoria Jurídica do Ministério,
autarquia ou fundação pública interessada.
§ 1ºDas comunicações de que trata o caput serão remetidas cópias à Procuradoria-Regional da
União, à Procuradoria Federal ou à Procuradoria Federal Especializada, segundo a respectiva
competência para acompanhar a causa no Tribunal.
§ 2ºAs comunicações, sempre que possível, serão realizadas mediante correio eletrônico, com
confirmação do recebimento pelo destinatário.
Art. 5ºAs ações relevantes serão cadastradas com prioridade no Sistema de Cadastro das
Ações da União.
Parágrafo único. A Comissão Deliberativa do SICAU, de que trata a Portaria nº081, de 14 de
fevereiro de 2003 padronizará os relatórios e os procedimentos de acompanhamento das ações
relevantes no Sistema de Controle das Ações da União – SICAU.
Art. 6ºEsta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 18.2.2003.

PORTARIA Nº 225, DE 12 DE MAIO DE 2003.


Dispõe sobre a lotação de portador de deficiência no
âmbito da Advocacia-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO , no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º ,
incisos I, XVII e XVIII, e 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 12, §
1º, inciso III, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, e tendo em vista o disposto na Lei nº 7.853,
de 24 de outubro de 1989, e seu regulamento, Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999,
Considerando o dever do Poder Público de assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno
exercício de seus direitos básicos, inclusive para propiciar o seu bem-estar pessoal e social, resolve:
Art. 1º Na hipótese de candidato portador de deficiência aprovado em concurso público
destinado ao provimento de cargos de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional,
não lograr obter, pela sua classificação no certame, vaga de sua preferência na localidade de
residência de seus familiares ou de pessoas que lhe possam proporcionar assistência especial e
bem-estar pessoal, ou próxima a ela, será acrescida à lotação do respectivo órgão, por
remanejamento, vaga para sua lotação na localidade escolhida.
Parágrafo único. A lotação na vaga assegurada no caput dependerá da comprovação da
residência dos familiares do candidato ou das pessoas ali referidas, bem como de ficar

281
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2003

demonstrado, perante comissão designada pelo Advogado-Geral da União, que a categoria e o


grau da deficiência apresentada exigem a assistência especial dos indicados no caput.
Art. 2º Os titulares dos cargos referidos no art. 1º , portadores de deficiência, poderão ser
removidos a pedido, independentemente de concurso de remoção, para órgão sediado em localidade
onde residam seus familiares ou pessoas que lhes possam proporcionar assistência especial e bem-
estar pessoal, ou próxima a ela, observado o disposto no parágrafo único do artigo anterior.
Art. 3º Observado o disposto no parágrafo único do art. 1º , fica distribuído o cargo de
Advogado da União ou de Procurador da Fazenda Nacional do qual seja titular portador de
deficiência para o órgão no qual se encontre em exercício provisório, ficando este lotado no
respectivo órgão.
Art. 4º Na aplicação desta Portaria deverá ser observado que podem ser lotados:
I - os Advogados da União, nos órgãos de direção superior e de execução da Advocacia-Geral
da União, destes excluídas a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e suas Procuradorias, e
nos órgãos jurídicos da Presidência da República;
II - os Procuradores da Fazenda Nacional, nos órgãos de direção superior e de execução da
Advocacia-Geral da União, destes excluídas a Procuradoria-Geral da União e suas Procuradorias,
e em Secretarias e outros órgãos do Ministério da Fazenda nos quais localizadas unidades
jurídicas descentralizadas da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
§ 1º Em situações excepcionais e para propiciar maior bem-estar a portador de deficiência,
observado o disposto no parágrafo único do art. 1º , o Advogado-Geral da União poderá conceder-
lhe exercício provisório em qualquer dos órgãos mencionados neste artigo, independentemente da
carreira a que pertença, bem como em órgão da Procuradoria-Geral Federal.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, o Advogado-Geral da União poderá designar
Procurador Federal portador de deficiência para ter exercício provisório em órgão da Advocacia-
Geral da União, observado o disposto no parágrafo único do art. 1º .
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 15.5.2003.

PORTARIA Nº 342, DE 7 DE JULHO DE 2003.


Dispõe sobre estágio confirmatório e probatório de
Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional
e Procurador Federal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4°, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 9°, parágrafo único, da Lei n°
10.480, de 2 de julho de 2002, tendo em vista o disposto no art. 41 da Constituição Federal, e
Considerando a necessidade de estabelecer rotinas para a prática das ações a se
desenvolverem durante o período do estágio confirmatório dos integrantes das Carreiras de
Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional e do estágio probatório dos integrantes
da Carreira de Procurador Federal,
Resolve:
Art. 1° O estágio confirmatório dos integrantes das Carreiras de Advogado da União e de
Procurador da Fazenda Nacional e o estágio probatório dos integrantes da Carreira de Procurador
Federal observarão a legislação e normas pertinentes e o disposto nesta Portaria.
Art. 2° Ao entrar no exercício do cargo para o qual foi nomeado em decorrência de aprovação
em concurso público, o Advogado da União e o Procurador da Fazenda Nacional e o Procurador
Federal cumprirão, respectivamente, estágio confirmatório e probatório de três anos.
Parágrafo único. A confirmação de estagiário no cargo é condicionada ao cumprimento dos
deveres e à observância das proibições e dos impedimentos previstos na Lei n° 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, além daqueles decorrentes do exercício de cargo público, e ainda:
I – ao Advogado da União e ao Procurador da Fazenda Nacional, do disposto na Lei
Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, em especial nos seus arts. 27 a 31;
II – ao Procurador Federal, do disposto na Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de
2001, em especial nos seus arts. 37 e 38.
Art. 3° Durante o estágio o servidor será periodicamente avaliado quanto a observância dos
respectivos deveres, proibições e impedimentos, a eficiência, a disciplina e a assiduidade:
I – ao completar período de exercício não superior a doze meses – 1ª avaliação;
II – ao completar período de exercício não superior vinte e quatro meses – 2ª avaliação;
III – ao completar trinta meses de exercício – 3ª avaliação.
§ 1° As avaliações periódicas de que trata o caput serão realizadas:

282
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2003

I – pela Corregedoria-Geral da Advocacia da União – CGAU, no caso de Advogado da União e


de Procurador da Fazenda Nacional;
II – pela Procuradoria-Geral Federal – PGF, no caso de Procurador Federal.
§ 2° As avaliações periódicas serão feitas com base nas informações e documentos fornecidos:
I – pelas chefias jurídicas imediatas que o avaliado teve durante o período considerado para
cada avaliação;
II – pela Coordenação-Geral de Recursos Humanos;
III – pela Corregedoria-Geral da AGU;
IV – por outros órgãos e autoridades que os possam fornecer.
Art. 4º Os órgãos mencionados nos incisos I e II do § 1º do art. 3º deverão constituir Comissões
Permanentes de Avaliação Especial de Desempenho, sendo uma para cada carreira jurídica da
Advocacia-Geral da União, que emitirão pareceres sobre a confirmação do avaliado no respectivo
cargo e encaminharão ao Advogado-Geral da União, até quatro meses antes do término do
estágio, sem prejuízo da continuidade da apuração dos fatores enumerados no caput do art. 3º.
(Redação dada pela Portaria nº 1.621, de 10.11.2009)
§ 1° O parecer referido no caput, circunstanciado e fundamentado quanto aos deveres,
proibições, vedações e impedimentos previstos na legislação referida no art. 2°, a eficiência, a
disciplina e a assiduidade, levará em consideração as três avaliações periódicas realizadas, as
observações anotadas pelos órgãos mencionados no § 1° do art. 3° e as constantes de relatórios
de correição, bem como as avaliações de desempenho realizadas para efeito de concessão da
Gratificação de Desempenho de Atividade Jurídica – GDAJ, e deverão ser instruídos com:
I – as avaliações periódicas de que trata o art. 3°;
II – as avaliações de desempenho realizadas para fim de concessão da Gratificação de
Desempenho de Atividade Jurídica – GDAJ desde o início do exercício do avaliado;
III – documentos e informações sobre a existência de pendência judicial, e o estado em que se
encontra o feito, relativa ao ingresso do avaliado no respectivo cargo;
IV – eventuais registros e respectivos documentos sobre a disciplina do avaliado;
V – informações e respectivos documentos sobre a assiduidade do avaliado;
VI – informações e respectivos documentos sobre licenças e afastamentos que tenham
suspendido ou interrompido o exercício do cargo e, em conseqüência, o estágio, bem como as
datas de reinicio ou retomada do exercício e do estágio, se for o caso;
VII – informações sobre a existência de processos e expedientes de interesse do avaliado que
possam interferir na confirmação do estágio;
VIII – outras informações, ocorrências e documentos julgados pertinentes e necessários.
§ 2° O parecer indicará também a existência de ocorrências especiais que reclamem
manifestação ou providências de outros órgãos da AGU ou da PGF.
§ 3° Na hipótese de encontrar-se em curso apuração de eventual falta funcional do estagiário,
a circunstância deverá ser anotada, com indicação do fato sob apuração, ficando o parecer
pendente de conclusão quanto ao correspondente requisito.
§ 4° As avaliações e o parecer de que tratam este artigo comporão autos próprios.
Art. 5° (Revogado pela Portaria nº 1.621, de 10.11.2009)
Art. 6º Recebidos os autos com o parecer de que trata o art. 4º, o Advogado-Geral da União:
(Redação dada pela Portaria nº 1.621, de 10.11.2009)
I – submeterá ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União – CS/AGU, para decisão,
quando se tratar de Advogado da União e Procurador da Fazenda Nacional;
II – decidirá, à vista dos autos e de outros elementos de que disponha, sobre a confirmação do
avaliado no respectivo cargo, quando se tratar de Procurador Federal.
Parágrafo único. Proferida a decisão prevista no inciso II do caput, o Advogado-Geral da União
expedirá portaria confirmando o avaliado no cargo de Procurador Federal, declarando-o estável no
serviço público, se for o caso, ou, na hipótese de não confirmação, adotará as providências
pertinentes.
Art. 7° O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União decidirá, à vista dos autos referidos no
caput e de outros elementos de que disponha, sobre a confirmação do avaliado no respectivo cargo.
Parágrafo único. O CS/AGU expedirá resolução confirmando o avaliado no cargo de Advogado
da União ou de Procurador da Fazenda Nacional, declarando-o estável no serviço público, se for o
caso, ou, na hipótese de não confirmação, encaminhará o caso ao Advogado-Geral da União para
adoção das providências pertinentes.
Art. 8° A confirmação no cargo será feita em caráter condicional se o servidor nele houver
ingressado por força de decisão judicial não transitada em julgado, e se resolverá com o
julgamento definitivo do feito.
§ 1° Transitada em julgado decisão definitiva em desfavor do servidor investido no cargo por
força de decisão judicial, a nomeação e os demais atos relativos à investidura perderão eficácia,
283
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2003

devendo ser expedido ato declaratório pelo Advogado-Geral da União.


§ 2° Igualmente perderá a eficácia a nomeação e os demais atos relativos à investidura, caso seja
revista, a qualquer momento, em desfavor do servidor, a decisão provisória por força da qual foi
investido no cargo, devendo ser expedido o ato declaratório previsto na parte final do parágrafo
anterior.
Art. 9° Todas as ocorrências referentes a servidor submetido a estágio confirmatório, como
licenças, afastamentos, representações, denúncias, ausências não justificadas, perda de prazo,
cometimento de erro grosseiro, referências elogiosas, participação em grupos ou comissões de
estudos, de sindicâncias e de processos administrativos disciplinares, deverão ser comunicadas
pelos servidores e autoridades que delas tiverem conhecimento:
I – à Corregedoria-Geral da AGU, quando se tratar de Advogado da União ou Procurador da
Fazenda Nacional;
II – à Procuradoria-Geral Federal, quando se tratar de Procurador Federal.
Art. 10. Incumbe à Secretaria-Geral da AGU, pela sua Coordenação-Geral de Recursos
Humanos, manter cronograma atualizado das ações previstas nesta Portaria e avisar aos órgãos
responsáveis o momento da realização de cada ação, com antecedência de trinta dias do término
do prazo correspondente.
Art. 11. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos estágios em
andamento, no que for oportuno.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 8.7.2003.

Ver a seguir modelos de formulários de acompanhamento dos estágios.


CRONOGRAMA DE AÇÕES DO INÍCIO DO EXERCÍCIO À CONCLUSÃO DO ESTÁGIO CONFIRMATÓRIO
– ADVOGADO DA UNIÃO E PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL –
SECRETARIA-GERAL/COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS HUMANOS DA AGU CORREGEDORIA-GERAL DA AGU COMISSÃO CS/AGU
OCORRÊNCIAS

1ª AVALIAÇÃO

2ª AVALIAÇÃO

3ª AVALIAÇÃO
SUSPENSÃO
DO ESTÁGIO

AVALIAÇÃO
EXERCÍCIO

ESPECIAL
PARECER
INÍCIO DO

DECISÃO
ESTÁGIO
OUTRAS

FIM DO

ATÉ

ATÉ

ATÉ

ATÉ

ATÉ

ATÉ
N° NOME LOTAÇÃO SIAPE

CRONOGRAMA DE AÇÕES DO INÍCIO DO EXERCÍCIO À CONCLUSÃO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO


– PROCURADOR FEDERAL –
SECRETARIA-GERAL/COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS HUMANOS DA AGU PROCURADORIA-GERAL FEDERAL COMISSÃO AGU
OCORRÊNCIAS

1ª AVALIAÇÃO

2ª AVALIAÇÃO

3ª AVALIAÇÃO
SUSPENSÃO
DO ESTÁGIO

AVALIAÇÃO
EXERCÍCIO

ESPECIAL
PARECER
INÍCIO DO

DECISÃO
ESTÁGIO
OUTRAS

FIM DO

ATÉ

ATÉ

ATÉ

ATÉ

ATÉ

ATÉ

N° NOME LOTAÇÃO SIAPE

PORTARIA Nº 609, DE 20 DE OUTUBRO DE 2003.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 4º
da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993 e tendo em vista o art. 8º da Lei nº 9.366,
de 16 de dezembro de 1996, resolve
Art. 1º Ativar, a contar de 1º de janeiro de 2004, as Procuradorias-Seccionais da União abaixo
relacionadas, ficando revogados os incisos I e VIII do art. 1º da Portaria nº 1.362, de 12 de
dezembro de 2000 e o inciso III do art. 1º da Portaria nº 127, de 22 de fevereiro de 2001:
I - Procuradoria-Seccional da União em Caxias do Sul RS;
II - Procuradoria-Seccional da União em Blumenau SC; e

284
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2003

III - Procuradoria-Seccional da União em Maringá PR.


Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 21.10.2003.

285
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2004

PORTARIA Nº 219, DE 26 DE ABRIL DE 2004.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado de Minas Gerais
exerce a representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da
Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais, com sede em Belo
Horizonte, com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de
Minas Gerais, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais até agora por
esta exercida na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de
2001.
Parágrafo único - A Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais assumirá,
gradativamente, a representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais.
Art. 3º Fica designado o Procurador Federal ................................................................................
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 27.4.2004.

PORTARIA Nº 220, DE 26 DE ABRIL DE 2004.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria Regional da União-2ª Região exerce a
representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Regional Federal-2ª Região e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Regional Federal-2ª Região, com sede na cidade do Rio de
Janeiro/RJ, com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria Regional da União-2ª
Região, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais até agora por esta
exercida na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo único - A Procuradoria Regional Federal-2ª Região assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Regional Federal-2ª Região.
......................................................................................................................................................
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 27.4.2004.

PORTARIA Nº 221, DE 26 DE ABRIL DE 2004.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;

286
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2004

Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado do Rio Grande do


Norte exerce a representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por
força da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado do Rio Grande do Norte e ao início de sua atividade finalística,
resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado do Rio Grande do Norte, com sede em Natal,
com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Rio Grande
do Norte, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais até agora por esta
exercida na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo único - A Procuradoria Federal no Estado do Rio Grande do Norte assumirá,
gradativamente, a representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado do Rio Grande do Norte.
......................................................................................................................................................
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 27.4.2004.

PORTARIA Nº 222, DE 26 DE ABRIL DE 2004.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria Regional da União-3ª Região exerce a
representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Regional Federal-3ª Região e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Regional Federal-3ª Região, com sede na cidade de São
Paulo/SP, com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria Regional da União-3ª
Região, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais até agora por esta
exercida na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo único - A Procuradoria Regional Federal-3ª Região assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Regional Federal-3ª Região.
......................................................................................................................................................
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 27.4.2004.
PORTARIA Nº 436, DE 6 DE AGOSTO DE 2004.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União, na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1993, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180, de 24 de
agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais,
atribuída à Advocacia-Geral da União, conforme os arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº
2.180-35, de 24 de agosto de 2001, vem sendo exercida por esta, em conjunto com a
Procuradoria-Geral Federal, perante os Tribunais Superiores e o Supremo Tribunal Federal;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação e notificação pessoal;
Considerando que a Procuradoria-Geral Federal, apoiada pela AGU, dispõe de estrutura física
e logística adequada à assunção da representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais, perante os Tribunais Superiores e o Supremo Tribunal Federal, resolve:

287
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2004

Art. 1º A representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atribuída à


Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, que vinha sendo realizada em conjunto com a Procuradoria-Geral Federal,
passa a ser exercida, perante os Tribunais Superiores e o Supremo Tribunal Federal,
exclusivamente pela Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2° Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão, até
a instalação dos respectivos setores nos órgãos de execução da PGF, a cargo do Departamento
de Cálculos e Perícias da AGU, por força do disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º-D da Lei
nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e
em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº 03, de 25 de junho de 1997, e à IN nº 11, do Tribunal
Superior do Trabalho, baixada pela Resolução n° 67/1997, publicada no Diário da Justiça, em 18
de abril de 1997 e republicada em 2 de maio de 1997.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 9.8.2004.
PORTARIA Nº 450, DE 11 DE AGOSTO DE 2004.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1993, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180, de 24 de
agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que as Procuradorias Federais e as Procuradorias Regionais Federais já
instaladas vêm exercendo, em conjunto com as Procuradorias da União e as Procuradorias
Regionais da União, nos respectivos Estados e Regiões, a representação judicial das autarquias e
fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação e notificação pessoal;
Considerando que algumas Procuradorias Federais e as Procuradorias Regionais Federais já
instaladas dispõem de estrutura física e logística adequadas à assunção da representação judicial
das autarquias e fundações públicas federais, atualmente exercida em conjunto com as
Procuradorias da União e as Procuradorias Regionais da União, resolve:
Art. 1º As Procuradorias Federais nos Estados do Ceará e de Minas Gerais, e as Procuradorias
Regionais Federais da 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Regiões, já instaladas, assumirão, a partir do dia 16 de
agosto de 2004, em caráter exclusivo, a representação judicial das autarquias e fundações
públicas federais, atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a qual vinha sendo exercida em conjunto com as
Procuradorias da União e as Procuradorias Regionais da União, nos respectivos Estados e
Regiões.
Parágrafo único - As Procuradorias da União e as Procuradorias Regionais da União manterão
estreita articulação com as Procuradorias Federais e as Procuradorias Regionais Federais,
emprestando-lhes o apoio necessário e fornecendo-lhes os dados, elementos e dossiês de que
disponham acerca de casos e processos judiciais de interesse das autarquias e fundações
públicas federais que representavam judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º-D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 13.8.2004.

PORTARIA Nº 483, DE 31 DE AGOSTO DE 2004.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,

288
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2004

Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da


Procuradoria-Geral Federal, de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria Regional da União - 1ª Região exerce a
representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando o disposto nos artigos 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 2004, que conferem aos
procuradores federais a intimação pessoal de todos os atos processuais; Considerando a
existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da Procuradoria Regional Federal
- 1ª Região, e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Regional Federal - 1ª Região, com sede na cidade de
Brasília, Distrito Federal.
§ 1º Na data da publicação desta Portaria, a Procuradoria Regional Federal - 1ª Região
assumirá a representação judicial das entidades constantes do Anexo, relativamente às ações em
trâmite na 1ª instância no Distrito Federal, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no Tribunal
Regional do Trabalho da 10ª Região, na Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da
Seção Judiciária do Distrito Federal, e no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
§ 2º A Procuradoria Regional Federal - 1ª Região assumirá, gradativamente, a representação
das autarquias e fundações federais que atualmente é feita pela Procuradoria Regional da União -
1ª Região, na forma dos artigos 11-A e 11-B, da Lei 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentados
pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Regional Federal - 1ª Região.
......................................................................................................................................................
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 1º 9.2004.

ANEXO
1. Agência de Desenvolvimento da Amazônia - ADA;301
2. Agência de Desenvolvimento do Nordeste - ADENE;302
3. Agência Nacional do Cinema - ANCINE;
4. Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS;
5. Caixa de Construções de Casas para o Pessoal do Ministério da Marinha - CCCPMM;
6. Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN;
7. Fundação Biblioteca Nacional - FBN;
8. Fundação Casa de Rui Barbosa - FCRB;
9. Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO;
10. Fundação Nacional das Artes - FUNARTE;
11. Fundação Universidade Federal de Sergipe ou Universidade Federal de Sergipe;
12. Fundação Universidade Federal do Maranhão ou Universidade Federal do Maranhão;
13. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ou Universidade Federal de Mato Grosso do Sul;
14. Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG/RS;
15. Fundação Universidade Federal de São Carlos - FUFSC/SP;
16. Fundação Universidade Federal do Tocantins - FUFTO;
17. Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco - FUFVSF;
18. Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro;
19. Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI;
20. Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO;
21. Superintendência de Seguros Privados - SUSEP;
22. Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF/MG;
23. Universidade Federal de Campina Grande - UFCG/PB;
24. Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG;
25. Universidade Federal de Uberlândia - UFU;

301
Segundo o art. 18 da Lei Complementar nº 124, de 3.1.2007, que criou a SUDAM, a ADA seria extinta na data de
publicação do decreto que estabelecesse a estrutura regimental e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão da
SUDAM. O Decreto nº 6.218, de 4.10.2007 (PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DE 4.10.2007 – EDIÇÃO EXTRA), aprovou “a
Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas da
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM.”
302
Segundo o art. 21 da Lei Complementar nº 125, de 3.1.2007, que criou a SUDENE, a ADENE seria extinta na data
de publicação do decreto que estabelecesse a estrutura regimental e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão
da SUDENE. O Decreto nº 6.219, de 4.10.2007 ( PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DE 4.10.2007 – EDIÇÃO EXTRA), aprovou “a
Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas da
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE.”

289
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2004

26. Universidade Federal de Goiás - UFGO;


27. Universidade Federal do Paraná - UFPR ou Fundação Universidade Federal do Paraná;
28. Universidade Federal de Pernambuco - UFPE;
29. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN;
30. Universidade Federal Fluminense - UFF/RJ;
31. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ou Fundação Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

PORTARIA Nº 732, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2004.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o §3º do art. 103,
e o §1º do art. 131, ambos da Constituição, e:
CONSIDERANDO a necessidade de preservação da memória dos documentos produzidos pela
Advocacia-Geral da União;
CONSIDERANDO a necessidade de manter em arquivo documentos autênticos, cujo teor é
disponibilizado por meio eletrônico, para fins de determinação de autenticidade;
CONSIDERANDO a desnecessidade de manter em arquivo dossiês administrativos de processos
judiciais findos, desprovidos de valor permanente, por conterem apenas cópias de peças processuais; e
CONSIDERANDO, ainda, a necessidade de a Advocacia-Geral da União dar cumprimento à Lei nº
8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados;
RESOLVE:
Art. 1º O procedimento administrativo instaurado na Presidência da República e remetido à
Advocacia-Geral da União para efetivação de diligência, elaboração de parecer, nota ou
informação, deve ser devolvido imediatamente após o cumprimento da solicitação.
§ 1º O parecer, a nota e a informação, a que se refere o caput, assinados por autoridade da
Advocacia-Geral da União, devem ser elaborados em duas vias, sendo uma delas juntada ao
procedimento administrativo e a outra encadernada em livro próprio, mantido na Coordenação-
Geral de Documentação e Informação da Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União.
§ 2º Aplica-se a sistemática disciplinada no caput a todos os procedimentos administrativos
instaurados em outros órgãos ou entidades da Administração Pública.
Art. 2º A peça de defesa ou de manifestação feita perante o Supremo Tribunal Federal, em
ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, nos termos do
disposto no § 3º do art. 103 da Constituição, deve ser elaborada em duas vias, sendo uma delas
entregue ao protocolo do Tribunal e a contrafé, devidamente protocolizada, encadernada em livro
próprio, mantido na Coordenação-Geral de Documentação e Informação da Secretaria-Geral da
Advocacia-Geral da União.
Art. 3º O dossiê administrativo formado para o acompanhamento de ação direta de
inconstitucionalidade - ADI - após o trânsito em julgado da ação, deve ser eliminado no prazo
estabelecido no ato a que se refere o art. 6º desta Portaria, por conter apenas cópias de peças do
processo judicial em tramitação.
§ 1º O procedimento previsto no caput deve ser adotado quanto aos dossiês administrativos
criados para acompanhamento das demais ações e recursos de competência do Supremo
Tribunal Federal.
§ 2º A constatação do trânsito em julgado da ADI e demais ações que tramitaram perante o
Supremo Tribunal Federal, deve ser feita pela Secretaria-Geral de Contencioso da Advocacia-
Geral da União, para os fins previstos no caput.
Art. 4º Não devem ser remetidos ao órgão da Advocacia-Geral da União, responsável pelo
acompanhamento dos recursos que tramitam perante o Supremo Tribunal Federal, dossiês
administrativos criados para acompanhamento do feito em outras instâncias.
Art. 5º Os pareceres, as notas e as informações elaborados no âmbito da Advocacia-Geral da
União, que tenham por objeto a constatação da desnecessidade da interposição de recurso ou
propositura de ação perante o Supremo Tribunal Federal, devem ser arquivados pelo tempo
mínimo de 5 (cinco) anos, para resguardo da responsabilidade pessoal de seu prolator.
Art. 6º Compete à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União expedir ato disciplinando os
procedimentos a serem adotados para fiel cumprimento desta Portaria.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 23.12.2004.

290
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

PORTARIA Nº 34, DE 10 DE JANEIRO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que as Procuradorias Federais e as Procuradorias Regionais Federais já
instaladas vêm exercendo, em conjunto com as Procuradorias da União e as Procuradorias
Regionais da União, nos respectivos Estados e Regiões, a representação judicial das autarquias e
fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação e notificação pessoal;
Considerando que algumas Procuradorias Federais e as Procuradorias Regionais Federais já
instaladas, apoiadas pela AGU, dispõem de estrutura física e logística adequadas à assunção da
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atualmente exercida em
conjunto com as Procuradorias da União e as Procuradorias Regionais da União, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado da Bahia, já instalada, assumirá, em caráter exclusivo, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atribuída à Advocacia-Geral da
União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a
qual vinha sendo exercida em conjunto com a Procuradoria da União, no respectivo Estado.
Parágrafo único - A Procuradoria da União manterá estreita articulação com a Procuradoria
Federal, emprestando-lhe o apoio necessário e fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de
que disponha acerca de casos e processos judiciais de interesse das autarquias e fundações
públicas federais que representava judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, e em cumprimento ao art.
6º da IN/AGU nº 03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 13.1.2005.

PORTARIA Nº 63, DE 20 DE JANEIRO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, SUBSTITUTO, no uso das atribuições que lhe conferem
os incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo
em vista o disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado do Rio Grande do Norte vem exercendo,
em conjunto com a Procuradoria da União naquele Estado, a representação judicial das
autarquias e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts.
11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando que a referida Procuradoria Federal, apoiada pela AGU, já dispõe de estrutura
física e logística adequadas à assunção da representação judicial das autarquias e fundações
públicas federais, atualmente exercida em conjunto com a Procuradoria da União naquele Estado;
Considerando, finalmente, que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004,
conferiram aos Procuradores Federais a prerrogativa de intimação e notificação pessoal, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado do Rio Grande do Norte, já instalada, assumirá, em caráter
exclusivo, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atribuída à Advocacia-
Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de
2001, a qual vinha sendo exercida em conjunto com a Procuradoria da União, no respectivo Estado.
Parágrafo único - A Procuradoria da União manterá estreita articulação com a Procuradoria
Federal, emprestando-lhe o apoio necessário e fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de
que disponha acerca de casos e processos judiciais de interesse das autarquias e fundações
públicas federais que representava judicialmente.

291
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, e em cumprimento ao art.
6º da IN/AGU nº 03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MOACIR ANTONIO MACHADO DA SILVA
D.O. de 21.1.2005.

PORTARIA Nº 77, DE 31 DE JANEIRO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício de sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado do Espírito Santo
exerce a representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da
Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequada à instalação da
Procuradoria Federal no Estado do Espírito Santo e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado do Espírito Santo, com sede em Vitória,
com competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Espírito
Santo, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais até agora exercida
na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória Nº 2180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo único - A Procuradoria Federal no Estado do Espírito Santo assumirá, gradativamente,
a representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado do Espírito Santo.
......................................................................................................................................................
Art. 4º esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 2.2.2005.

PORTARIA Nº 147, DE 4 DE MARÇO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, nos termos do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480/02, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais exercida pela Advocacia-
Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Lei nº 9.028/95, com a redação dada pela
Medida Provisória nº 2.180-35/01, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral
Federal;
Considerando os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910/04, que conferem aos procuradores federais a
intimação pessoal de todos os atos processuais;
Considerando que a Portaria nº 450, de 11 de agosto de 2004, atribuiu tal representação
judicial às Procuradorias Regionais Federais das 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Regiões;
Considerando a implantação da Procuradoria Regional Federal - 1ª Região, nos termos da
Portaria nº 483, de 31 de agosto de 2004, bem como a existência de estrutura física e logística
adequadas à assunção da representação judicial de autarquias e fundações públicas federais,
atualmente exercida pela Procuradoria Regional da União - 1ª Região, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Regional Federal - 1ª Região assumirá, a partir de 21 de março de 2005, em
caráter exclusivo, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais indicadas no
Anexo desta Portaria, que vem sendo feita pela Procuradoria Regional da União - 1ª Região, nos
termos dos arts. 11-A e 11-B da Lei nº 9.028/95, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180-
35/01, relativamente às ações em trâmite nas Varas Federais da Seção Judiciária do Distrito Federal,
inclusive nas dos Juizados Especiais Federais, nas Varas do Trabalho no Distrito Federal, nas Varas
da Justiça do Distrito Federal e Territórios, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no Tribunal
Regional do Trabalho da 10ª Região, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, na Turma
Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Distrito Federal e na Turma
Regional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais no Distrito Federal.
Parágrafo único. A Procuradoria Regional da União - 1ª Região manterá estreita articulação
com a Procuradoria Regional Federal - 1ª Região, emprestando-lhe o apoio necessário e
fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de que disponha acerca de casos e processos

292
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

judiciais de interesse das autarquias e fundações públicas federais que representava


judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, bem como a análise de precatórios, continuarão a cargo do
Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do disposto nos incisos I
e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028/95, com as alterações da Medida Provisória nº 2.180-35/01, e
em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº 03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 8.3.2005.

ANEXO
1. Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica - CFIA;
2. Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ ou Escola Técnica
Federal Celso Suckow da Fonseca ou Escola Técnica Nacional;
3. Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia - CEFET/ BA ou Escola Técnica Federal da Bahia;
4. Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba - CEFET/PB ou Escola Técnica Federal da Paraíba;
5. Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas - CEFET/AL ou Escola Técnica Federal de Alagoas;
6. Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos - CEFET-Campos/RJ ou Escola Técnica Federal de Campos;
7. Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás - CEFET/ GO ou Escola Técnica Federal de Goiás;
8. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET/MG ou Escola Técnica Federal de
Minas Gerais;
9. Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas - CEFET/RS ou Escola Técnica Federal de Pelotas;
10. Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco - CEFET/PE ou Escola Técnica Federal de
Pernambuco;
11. Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina - CEFET/PE ou Escola Técnica Federal de Petrolina
ou Escola Agrotécnica Federal de Petrolina ou Escola Agrotécnica Federal Dom Avelar Brandão Vilela;
12. Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis - CEFETQ/RJ ou Escola Técnica
Federal de Química ou Escola Técnica Federal de Química do Rio de Janeiro;
13. Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo - CEFET/SP ou Escola Técnica Federal de São Paulo;
14. Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas - CEFET/AM ou Escola Técnica Federal do
Amazonas;
15. Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará - CEFET/CE ou Escola Técnica Federal do Ceará;
16. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo - CEFET/ES ou Escola Técnica Federal do
Espírito Santo;
17. Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão - CEFET/MA ou Escola Técnica Federal de São
Luis ou Escola Técnica Federal do Maranhão;
18. Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará - CEFET/ PA ou Escola Técnica Federal do Pará;
19. Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET/PR ou Escola Técnica Federal do Paraná;
20. Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí - CEFET/ PI ou Escola Técnica Federal do Piauí;
21. Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte - CEFET/RN ou Escola Técnica
Federal do Rio Grande do Norte;
22. Colégio Pedro II - CPII/RJ;
23. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS
24. Escola Agrotécnica Federal Antonio José Teixeira - Guanambi - BA ou Escola Agrotécnica Federal de
Antonio Teixeira ou Escola Agrotécnica Federal de Guanambi;
25. Escola Agrotécnica Federal de Alegre - EAF/ES;
26. Escola Agrotécnica Federal de Alegrete - EAF/RS;
27. Escola Agrotécnica Federal de Araguatins - EAF/TO;
28. Escola Agrotécnica Federal de Bambuí ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Bambuí -
CEFET/MG;
29. Escola Agrotécnica Federal de Barbacena - EAF/MG;
30. Escola Agrotécnica Federal de Barreiros - EAF/PE;
31. Escola Agrotécnica Federal de Belo Jardim - EAF/PE;
32. Escola Agrotécnica Federal de Cáceres - EAF/MT;
33. Escola Agrotécnica Federal de Castanhal - EAF/PA;
34. Escola Agrotécnica Federal de Catu - EAF/BA;
35. Escola Agrotécnica Federal de Ceres - EAF/GO;
36. Escola Agrotécnica Federal de Codó - EAF/MA;
37. Escola Agrotécnica Federal de Colatina - EAF/ES;
38. Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste - EAF/RO;
39. Escola Agrotécnica Federal de Concórdia - EAF/SC;
40. Escola Agrotécnica Federal de Crato - EAF/CE;
41. Escola Agrotécnica Federal de Cuiabá ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Cuiabá - CEFET/MT
ou Escola Técnica Federal de Cuiabá;
42. Escola Agrotécnica Federal de Iguatú - EAF/CE;
43. Escola Agrotécnica Federal de Inconfidentes ou Escola Agrotécnica Federal de Inconfidentes Visconde
de Mauá - MG;
44. Escola Agrotécnica Federal de Januária ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária -
CEFET/MG;
45. Escola Agrotécnica Federal de Machado - EAF/MG;

293
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

46. Escola Agrotécnica Federal de Manaus - EAF/AM;


47. Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho - EAF/MG;
48. Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul - EAF/SC;
49. Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba - MG;
50. Escola Agrotécnica Federal de Rio Verde ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde -
CEFET/GO;
51. Escola Agrotécnica Federal de Salinas ou Escola Agrotécnica Federal de Salinas Clemente de Medrado - MG;
52. Escola Agrotécnica Federal de Santa Inês - EAF/BA;
53. Escola Agrotécnica Federal de Santa Teresa - EAF/ES;
54. Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão - EAF/SE;
55. Escola Agrotécnica Federal São Gabriel da Cachoeira - EAF/AM;
56. Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista ou Escola Agrotécnica Federal de São João
Evangelista Nelson de Senna - MG;
57. Escola Agrotécnica Federal de São Luís - EAF/MA;
58. Escola Agrotécnica Federal de São Vicente do Sul ou Centro Federal de Educação Tecnológica de São
Vicente do Sul - RS;
59. Escola Agrotécnica Federal de Satuba - EAF/AL;
60. Escola Agrotécnica Federal de Senhor do Bonfim - EAF/BA;
61. Escola Agrotécnica Federal de Sertão - EAF/RS;
62. Escola Agrotécnica Federal de Sombrio - EAF/SC;
63. Escola Agrotécnica Federal de Sousa - EAF/PB;
64. Escola Agrotécnica Federal de Uberaba ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba -
CEFET/MG;
65. Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia - EAF/MG;
66. Escola Agrotécnica Federal de Urutaí ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Urutaí -
CEFET/GO;
67. Escola Agrotécnica Federal de Vitória de Santo Antão ou Escola Agrotécnica Federal de Vitória de
Santo Antão João Cleófas - EAF/PE;
68. Escola Agrotécnica Federal Presidente Juscelino Kubitschek ou Centro Federal de Educação
Tecnológica de Bento Gonçalves - CEFET/RS;
69. Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas - EFO/MG;
70. Escola Federal de Engenharia de Itajubá ou Universidade Federal de Itajubá ou Fundação Universidade
Federal de Itajubá;
71. Escola Superior de Agricultura de Mossoró - ESAM/RN;
72. Escola Técnica Federal de Mato Grosso ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso -
CEFET/MT;
73. Escola Técnica Federal de Ouro Preto ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Ouro Preto -
CEFET/MG;
74. Escola Técnica Federal de Palmas - ETF/TO;
75. Escola Técnica Federal de Porto Velho - ETF/Porto Velho-RO;
76. Escola Técnica Federal de Rolim de Moura - ETF/Rolim de Moura-RO;
77. Escola Técnica Federal de Roraima ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Roraima -
CEFET/RR;
78. Escola Técnica Federal de Santa Catarina ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa
Catarina - CEFET/SC;
79. Escola Técnica Federal de Santarém - CEFET/Santarém-PA;
80. Escola Técnica Federal de Sergipe ou Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe -
CEFET/SE;
81. Faculdade de Ciências Agrárias do Pará ou Universidade Federal Rural da Amazônia ou Fundação
Universidade Federal Rural da Amazônia;
82. Fundação de Ensino Superior de São João Del Rei ou Fundação Universidade Federal de São João Del
Rei ou Universidade Federal de São João Del Rei;
83. Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro - FMTM/MG;
84. Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina ou Faculdades Federais Integradas de Diamantina -
FAFEID/MG ou Escola Agrotécnica Federal de Odontologia de Diamantina;
85. Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - FFFCMPA/RS;
86. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
87. Fundação Joaquim Nabuco - FUNDAJ;
88. Fundação Nacional de Saúde - FUNASA;
89. Fundação Nacional do Índio - FUNAI (nos termos do art. 11-B, §§ 6º e 7º, da Lei 9.028/95, acrescentado
pela Medida Provisória 2.180-35/01);
90. Fundação Osório - FO;
91. Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ;
92. Fundação Universidade do Amazonas - FUA ou Universidade Federal do Amazonas ou Universidade do
Amazonas;
93. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso ou Universidade Federal de Mato Grosso;
94. Fundação Universidade Federal de Rondônia ou Universidade Federal de Rondônia;
95. Instituto Brasileiro de Turismo - EMBRATUR;
96. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA;
97. Universidade do Rio de Janeiro ou Fundação Universidade do Rio de Janeiro - UNIRIO;
98. Universidade Federal da Bahia - UFBA ou Fundação Universidade Federal da Bahia;

294
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

99. Universidade Federal da Paraíba - UFPB ou Fundação Universidade Federal da Paraíba;


100. Universidade Federal de Alagoas - UFAL ou Fundação Universidade Federal de Alagoas;
101. Universidade Federal de Lavras ou Fundação Universidade Federal de Lavras;
102. Universidade Federal de Ouro Preto ou Fundação Universidade Federal de Ouro Preto;
103. Universidade Federal de Pelotas ou Fundação Universidade Federal de Pelotas;
104. Universidade Federal de Roraima ou Fundação Universidade Federal de Roraima;
105. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC ou Fundação Universidade Federal de Santa Catarina;
106. Universidade Federal de Santa Maria - UFSM ou Fundação Universidade Federal de Santa Maria;
107. Universidade Federal de São Paulo ou Fundação Universidade Federal de São Paulo;
108. Universidade Federal de Viçosa ou Fundação Universidade Federal de Viçosa;
109. Universidade Federal do Acre ou Fundação Universidade Federal do Acre - UFAC;
110. Universidade Federal do Amapá ou Fundação Universidade Federal do Amapá;
111. Universidade Federal do Ceará - UFCE ou Fundação Universidade Federal do Ceará;
112. Universidade Federal do Espírito Santo - UFES ou Fundação Universidade Federal do Espírito Santo;
113. Universidade Federal do Pará - UFPA ou Fundação Universidade Federal do Pará;
114. Universidade Federal do Piauí ou Fundação Universidade Federal do Piauí;
115. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ ou Fundação Universidade Federal do Rio de Janeiro;
116. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRS ou Fundação Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
117. Universidade Federal Rural de Pernambuco ou Fundação Universidade Federal Rural de Pernambuco;
118. Superintendência da Zona Franca de ManausSUFRAMA.

PORTARIA Nº 157, DE 10 DE MARÇO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Aracajú/SE, órgão integrante
da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Aracajú os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
...........................................................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados em Aracajú, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade da Coordenadora designada no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.303
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.
PORTARIA Nº 158, DE 10 DE MARÇO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Belém/PA, órgão integrante
da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Belém os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
...........................................................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal

303
Prazo prorrogado pelas Portarias nº 507, de 14.6.2005 [republicada em 20.6.2005], nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de
11.8.2005], e nº 1.081, de 21.11.2005 [D.O. de 23.11.2005], e renovado, até31 de dezembro de 2006, pela Portaria nº
310, de 3.4.2006 [D.O. de 5.4.2006]

295
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

direta sediados em Belém, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade


Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade do Coordenador designado no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.304
Art. 6º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.
PORTARIA Nº 159, DE 10 DE MARÇO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Belo Horizonte/MG, órgão
integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Belo Horizonte os Advogados
da União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração
Federal direta sediados em Belo Horizonte, para fins de percepção da Gratificação de
Desempenho de Atividade Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade do Coordenador
designado no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.305
Art. 6º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.
PORTARIA Nº 160, DE 10 DE MARÇO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Boa Vista/RR, órgão
integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Boa Vista os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 3º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, a avaliação dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração
Federal direta sediados em Boa Vista, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho
de Atividade Jurídica - GDAJ, fica sob a responsabilidade do Coordenador do Núcleo, a ser
designado.
Art. 4º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.306
Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
304
Prazo prorrogado pelas Portarias nº 507, de 14.6.2005 [republicada em 20.6.2005], nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de
11.8.2005], e nº 1.081, de 21.11.2005 [D.O. de 23.11.2005], e renovado, até31 de dezembro de 2006, pela Portaria nº
310, de 3.4.2006 [D.O. de 5.4.2006]
305
Prazo prorrogado pelas Portarias nº 507, de 14.6.2005 [republicada em 20.6.2005], nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de
11.8.2005], e nº 1.081, de 21.11.2005 [D.O. de 23.11.2005], e renovado, até31 de dezembro de 2006, pela Portaria nº
310, de 3.4.2006 [D.O. de 5.4.2006]
306
Prazo prorrogado até 31.12.2005, pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em 20.6.2005]

296
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005
D.O. de 11.3.2005.

PORTARIA Nº 161, DE 10 DE MARÇO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Campo Grande/MS, órgão
integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Campo Grande os Advogados
da União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
...........................................................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados em Campo Grande, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de
Atividade Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade do Coordenador designado no Art. 3º desta
Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.307
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.

PORTARIA Nº 162, DE 10 DE MARÇO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Cuiabá/MT, órgão integrante
da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Cuiabá os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
...........................................................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados em Cuiabá, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade do Coordenador designado no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.308
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.

PORTARIA Nº 163, DE 10 DE MARÇO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:

307
Prazo prorrogado por sessenta dias pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em
20.6.2005], prorrogado por mais noventa dias pela Portaria nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de 11.8.2005], e novamente
prorrogado por mais cento e vinte dias pela Portaria nº 1.081, de 21.11.2005 [D.O. de 23.11.2005]
308
Prazo prorrogado por sessenta dias pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em 20.6.2005]

297
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Curitiba/PR, órgão integrante


da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Curitiba os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados em Curitiba, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade da Coordenadora designada no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.309
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.

PORTARIA Nº 164, DE 10 DE MARÇO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Florianópolis/SC, órgão
integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Florianópolis os Advogados
da União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 5º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados em Florianópolis, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade da Coordenadora designada no Art. 4º desta Portaria.
Art. 6º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.310
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005
PORTARIA Nº 165, DE 10 DE MARÇO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em João Pessoa/PB, órgão
integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em João Pessoa os Advogados
da União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
309
Prazo prorrogado por sessenta dias pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em
20.6.2005], e novamente prorrogado por mais noventa dias pela Portaria nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de 11.8.2005]
310
Prazo prorrogado por sessenta dias pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em 20.6.2005]

298
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

direta sediados em João Pessoa, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade do Coordenador designado no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.311
Art. 6º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.
PORTARIA Nº 166, DE 10 DE MARÇO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Macapá/AP, órgão integrante
da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Macapá os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
...........................................................................................................................................................................................
Art. 3º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, a avaliação dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração
Federal direta sediados em Macapá, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de
Atividade Jurídica - GDAJ, fica sob a responsabilidade do Coordenador do Núcleo, a ser
designado.
Art. 4º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.312
Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.
PORTARIA Nº 167, DE 10 DE MARÇO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Maceió/AL, órgão integrante da
Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de Órgãos
Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Maceió os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
...........................................................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração
Federal direta sediados em Maceió, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de
Atividade Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade da Coordenadora designada no Art. 3º
desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.313
311
Prazo prorrogado pelas Portarias nº 507, de 14.6.2005 [republicada em 20.6.2005], nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de
11.8.2005], e nº 1.081, de 21.11.2005 [D.O. de 23.11.2005], e renovado, até31 de dezembro de 2006, pela Portaria nº
310, de 3.4.2006 [D.O. de 5.4.2006]
312
Prazo prorrogado até 31.12.2005, pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 - art. 2º [D.O. de 15.6.2005, republicada em 20.6.2005]
313
Prazo prorrogado pelas Portarias nº 507, de 14.6.2005 [republicada em 20.6.2005], nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de
11.8.2005], e nº 1.081, de 21.11.2005 [D.O. de 23.11.2005], e renovado, até31 de dezembro de 2006, pela Portaria nº
310, de 3.4.2006 [D.O. de 5.4.2006]

299
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.

PORTARIA Nº 168, DE 10 DE MARÇO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Natal/RN, órgão integrante da
Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Natal os Advogados da União
e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n° 2.229-43,
de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos para a
mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
...........................................................................................................................................................................................
Art. 5º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados em Natal, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade da Coordenadora designada no Art. 4º desta Portaria.
Art. 6º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.314
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.

PORTARIA Nº 169, DE 10 DE MARÇO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Palmas/TO, órgão integrante
da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Palmas os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados em Palmas, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade do Coordenador designado no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de cento e vinte dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.315
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.

PORTARIA Nº 170, DE 10 DE MARÇO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
314
Prazo prorrogado pelas Portarias nº 507, de 14.6.2005 [republicada em 20.6.2005], nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de
11.8.2005], e nº 1.081, de 21.11.2005 [D.O. de 23.11.2005], e renovado, até31 de dezembro de 2006, pela Portaria nº
310, de 3.4.2006 [D.O. de 5.4.2006]
315
Prazo prorrogado por sessenta dias pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em 20.6.2005]

300
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Porto Velho/RO, órgão


integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Porto Velho os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 3º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, a avaliação dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração
Federal direta sediados em Porto Velho, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de
Atividade Jurídica - GDAJ, fica sob a responsabilidade do Coordenador do Núcleo, a ser designado.
Art. 4º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de cento e vinte dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.316
Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.
PORTARIA Nº 171, DE 10 DE MARÇO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico no Rio de Janeiro/RJ, órgão
integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico no Rio de Janeiro os Advogados
da União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
...........................................................................................................................................................................................
Art. 3º Ficam alterados para o Núcleo de Assessoramento Jurídico no Rio de Janeiro os
exercícios dos Advogados da União e do integrante do quadro suplementar de que trata o art. 46
da medida Provisória nº 2.229-46, de 2001, abaixo relacionados, já em exercício em outros órgãos
federais sediados na Cidade do Rio de Janeiro, mantida sua lotação atual:
...........................................................................................................................................................................................
Art. 6º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados no Rio de Janeiro, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade da Coordenadora designada no Art. 4º desta Portaria.
Art. 7º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.317
Art. 8º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.

PORTARIA Nº 172, DE 10 DE MARÇO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em São Luís/MA, órgão
integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em São Luís os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:

316
Prazo prorrogado até 31.12.2005, pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 - art. 2º [D.O. de 15.6.2005, republicada em 20.6.2005]
317
Prazo prorrogado por sessenta dias pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em
20.6.2005], e novamente prorrogado por mais noventa dias pela Portaria nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de 11.8.2005]

301
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

...........................................................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados em São Luís, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade do Coordenador designado no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.318
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.

PORTARIA Nº 173, DE 10 DE MARÇO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em São Paulo/SP, órgão
integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em São Paulo os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados em São Paulo, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade do Coordenador designado no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.319
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.

PORTARIA Nº 174, DE 10 DE MARÇO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Teresina/PI, órgão integrante
da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Teresina os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados em Teresina, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade do Coordenador designado no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.320
318
Prazo prorrogado por sessenta dias pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em 20.6.2005]
319
Prazo prorrogado pelas Portarias nº 507, de 14.6.2005 [republicada em 20.6.2005], nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de
11.8.2005], e nº 1.081, de 21.11.2005 [D.O. de 23.11.2005], e renovado, até31 de dezembro de 2006, pela Portaria nº
310, de 3.4.2006 [D.O. de 5.4.2006]
320
Prazo prorrogado por sessenta dias pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em 20.6.2005]

302
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.
PORTARIA Nº 175, DE 10 DE MARÇO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Vitória/ES, órgão integrante
da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.
Art. 2° Ficam lotados no Núcleo de Assessoramento Jurídico em Vitória os Advogados da
União e os integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória n°
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, abaixo relacionados, e remanejados os respectivos cargos
para a mesma unidade da Consultoria-Geral da União:
......................................................................................................................................................
Art. 4º A partir do funcionamento do Núcleo de Assessoramento Jurídico, as avaliações dos
advogados em atividade de assessoramento jurídico a órgãos e autoridades da Administração Federal
direta sediados em Vitória, para fins de percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade
Jurídica - GDAJ, ficarão sob a responsabilidade do Coordenador designado no Art. 3º desta Portaria.
Art. 5º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de noventa dias, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União adotar todas as providências administrativas necessárias.321
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 11.3.2005.
PORTARIA Nº 267, DE 7 DE ABRIL DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado de Mato Grosso do
Sul exerce a representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por
força da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado de Mato Grosso do Sul e ao início de sua atividade finalística,
resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado de Mato Grosso do Sul, com sede em Campo
Grande, com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Mato
Grosso do Sul, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais até agora por esta
exercida na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo único - A Procuradoria Federal no Estado de Mato Grosso do Sul assumirá a partir de 18
de abril de 2005, gradativamente, a representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado de Mato Grosso do Sul.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 08.4.2005.
PORTARIA Nº 358, DE 13 DE MAIO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no
art.14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
321
Prazo prorrogado por sessenta dias pela Portaria nº 507, de 14.6.2005 [D.O. de 15.6.2005, republicada em
20.6.2005], e novamente prorrogado por mais noventa dias pela Portaria nº 721, de 10.8.2005 [D.O. de 11.8.2005]

303
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado do Paraná exerce a


representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado do Paraná e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado do Paraná, com sede em Curitiba, com
a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Paraná, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais até agora por esta exercida
na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo único - A Procuradoria Federal no Estado do Paraná assumirá, a partir de 6 de junho
de 2005, gradativamente, a representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado do Paraná.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 16.5.2005.
PORTARIA Nº 608, DE 08 DE JULHO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições que lhe conferem os incisos
XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado do Espírito Santo já instalada vem
exercendo, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Espírito Santo, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral
da União na forma dos arts. 11-A e 11-B a Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de
2001,
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação pessoal e notificação pessoal,
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado do Espírito Santo dispõe de estrutura
física e logística adequada à assunção da representação judicial das autarquias e fundações
públicas federais, atualmente exercida em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do
Espírito Santo, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado do Espírito Santo, já instalada, assumirá, em caráter
exclusivo, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atribuída à
Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, a qual vinha sendo exercida em conjunto com a Procuradoria da União no
Estado do Espírito Santo.
Parágrafo Único - A Procuradoria da União no Estado do Espírito Santo manterá estreita
articulação com a Procuradoria Federal no Estado do Espírito Santo, emprestando-lhe o apoio
necessário e fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de que disponha acerca de casos e
processos judiciais de interesse das autarquias e fundações públicas federais que representava
judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 12.7.2005. [Retificada a data da Portaria no D.O. de 13.7.2005.]
PORTARIA Nº 683, DE 26 DE JULHO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no
art.14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;

304
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado de Santa Catarina


exerce a representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da
Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina e ao início de sua atividade finalística,
Resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina, com sede em
Florianópolis, com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de
Santa Catarina, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais até agora por esta
exercida na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo único - A Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina assumirá, a partir de 15 de
agosto de 2005, gradativamente, a representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D.O. de 27.7.2005.

PORTARIA Nº 956, DE 14 DE OUTUBRO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições que lhe conferem os incisos
XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado do Mato Grosso do Sul já instalada vem
exercendo, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Mato Grosso do Sul, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral
da União na forma dos arts. 11-A e 11-B a Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de
2001;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação pessoal e notificação pessoal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado do Mato Grosso do Sul dispõe de
estrutura física e logística adequada à assunção da representação judicial das autarquias e
fundações públicas federais, atualmente exercida em conjunto com a Procuradoria da União no
Estado do Mato Grosso do Sul, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado do Mato Grosso do Sul, já instalada, assumirá, em
caráter exclusivo, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atribuída
à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de
24 de agosto de 2001, a qual vinha sendo exercida em conjunto com a Procuradoria da União no
Estado do Mato Grosso do Sul.
Parágrafo Único. A Procuradoria da União no Estado do Mato Grosso do Sul manterá estreita
articulação com a Procuradoria Federal no Estado do Mato Grosso do Sul, emprestando-lhe o apoio
necessário e fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de que disponha acerca de casos e
processos judiciais de interesse das autarquias e fundações públicas federais que representava
judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 18.10.2005.
PORTARIA Nº 1.165, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2005.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,

305
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado do Paraná já instalada vem exercendo,
em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Paraná, a representação judicial das
autarquias e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts.
11-A e 11-B a Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação pessoal e notificação pessoal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado do Paraná dispõe de estrutura física e
logística adequada à assunção da representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais, atualmente exercida em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Paraná,
resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado do Paraná, já instalada, assumirá, em caráter exclusivo, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atribuída à Advocacia-Geral da
União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a
qual vinha sendo exercida em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Paraná.
Parágrafo Único - A Procuradoria da União no Estado do Paraná manterá estreita articulação
com a Procuradoria Federal no Estado do Paraná, emprestando-lhe o apoio necessário e
fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de que disponha acerca de casos e processos
judiciais de interesse das autarquias e fundações públicas federais que representava
judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 20.12.2005.
PORTARIA Nº1.166, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2005
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina já instalada vem
exercendo, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de Santa Catarina, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral
da União na forma dos arts. 11-A e 11-B a Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de
2001;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação pessoal e notificação pessoal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina dispõe de estrutura física e
logística adequada à assunção da representação judicial das autarquias e fundações públicas federais,
atualmente exercida em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de Santa Catarina, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina, já instalada, assumirá, em caráter
exclusivo, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atribuída à
Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, a qual vinha sendo exercida em conjunto com a Procuradoria da União no
Estado de Santa Catarina.
Parágrafo Único - A Procuradoria da União no Estado de Santa Catarina manterá estreita
articulação com a Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina, emprestando-lhe o apoio
necessário e fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de que disponha acerca de casos e
processos judiciais de interesse das autarquias e fundações públicas federais que representava
judicialmente.

306
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2005

Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 20.12.2005.

307
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006

PORTARIA Nº 429, DE 12 DE MAIO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 4º
da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no art. 8º F da
Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, nos Atos Regimentais nº 1, de 22 de janeiro de 2002, nº 3, de
10 de abril de 2002, e considerando o que consta do Processo nº 00400.000001/2006-45, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em São José dos Campos -SP,
órgão integrante da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos, com a incumbência de prestar assessoramento jurídico aos
seguintes órgãos, bem como aos seus titulares:
I - Campo de Provas Brigadeiro Velloso;
II - Centro de Lançamento da Barreira do Inferno;(Excluído desta Portaria pela Portaria nº 121, de 26.1.2009)
III - Centro de Lançamento de Alcântara;(Excluído desta Portaria pela Portaria nº 121, de 26.1.2009)
IV - Centro Técnico Aeroespacial;
V- Instituto Tecnológico da Aeronáutica;
VI - Instituto de Aeronáutica e Espaço;
VII - Instituto de Fomento e Coordenação Industrial;
VIII - Instituto de Estudos Avançados;
IX - Grupamento de Infra-Estrutura e Apoio de São José dos Campos;
X - Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São José dos Campos;
XI - Grupo Especial de Ensaios em Vôo; e
XII - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Art. 2º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento no prazo de 60 (sessenta dias), cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral
da União adotar todas as providências administrativas necessárias.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de15.5.2006.

PORTARIA Nº 496, DE 23 DE MAIO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no
art.14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado de Goiás exerce a
representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado de Goiás e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado de Goiás, com sede em Goiânia, com a
competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Goiás, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais até agora por esta exercida,
na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo único. A Procuradoria Federal no Estado de Goiás assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado de Goiás.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 25.5.2006. [Retificada no D.O. de 31.5.2006.]

PORTARIA Nº 690, DE 17 DE JULHO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso de atribuições que lhe confere o
inciso I do art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que
consta do Processo nº 00416.003679/2005-20, resolve:
Art. 1º Autorizar o funcionamento do escritório de representação da Advocacia-Geral da União,
na cidade de Bagé/RS.
Art. 2º O Procurador-Seccional da União em Rio Grande/RS diligenciará junto aos órgãos
judiciais no sentido de que as notificações e intimações dos atos processuais sejam efetuadas
diretamente na pessoa do Advogado da União designado como responsável pelo escritório de
representação na cidade de Bagé/RS.

308
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006

Art. 3º A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União adotará todas as providências


administrativas necessárias à implantação e ao funcionamento do escritório.
Art. 4º Caberá ao Procurador-Geral da União, por indicação do Procurador-Regional da União,
designar o Advogado da União para atuar no escritório de representação de que trata esta Portaria.
MOACIR ANTONIO MACHADO DA SILVA
D. O. de 19.7.2006.
PORTARIA Nº 712, DE 21 DE JULHO DE 2006.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO - SUBSTITUTO, no uso da atribuição que lhe confere o
inciso I do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que
consta do Processo nº 00416.003682/2005-43, resolve:
Art. 1º Autorizar o funcionamento do escritório de representação da Advocacia-Geral da União,
na cidade de Guarapuava - PR.
Art. 2º O Procurador-Chefe da União no Estado do Paraná diligenciará junto aos órgãos
judiciais no sentido de que as notificações e intimações dos atos processuais sejam efetuadas
diretamente na pessoa do Advogado da União designado como responsável pelo escritório de
representação na cidade de Guarapuava – PR.
Art. 3º A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União adotará todas as providências
administrativas necessárias à implantação e ao funcionamento do escritório.
Art. 4º Caberá ao Procurador-Geral da União, por indicação do Procurador-Chefe da União no Paraná,
designar o Advogado da União para atuar no escritório de representação de que trata esta Portaria.
MOACIR ANTONIO MACHADO DA SILVA
D. O. de 26.7.2006.

PORTARIA Nº 713, DE 21 DE JULHO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO - SUBSTITUTO, no uso da atribuição que lhe confere o
inciso I do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que
consta do Processo nº 00416.003681/2005-07, resolve:
Art. 1º Autorizar o funcionamento do escritório de representação da Advocacia-Geral da União,
na cidade de Criciúma - SC.
Art. 2º O Procurador-Chefe da União em Santa Catarina diligenciará junto aos órgãos judiciais no sentido
de que as notificações e intimações dos atos processuais sejam efetuadas diretamente na pessoa do
Advogado da União designado como responsável pelo escritório de representação na cidade de Criciúma -
SC.
Art. 3º A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União adotará todas as providências
administrativas necessárias à implantação e ao funcionamento do escritório.
Art. 4º Caberá ao Procurador-Geral da União, por indicação do Procurador-Chefe da União em
Santa Catarina, designar o Advogado da União para atuar no escritório de representação de que
trata esta Portaria.
MOACIR ANTONIO MACHADO DA SILVA
D. O. de 26.7.2006.

PORTARIA Nº 826, DE 31 DE AGOSTO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no
art.14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado do Piauí exerce a
representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado do Piauí e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado do Piauí, com sede em Teresina, com a
competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Piauí, a
representação judicial das autarquias e fundações até agora por esta exercida, na forma dos arts.
11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria Federal no Estado do Piauí assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado do Piauí.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA

309
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006

D. O. de 1º.9.2006.

PORTARIA Nº 905, DE 29 DE SETEMBRO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14 da Lei
nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de
implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua
competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002; Considerando a circunstância
de que a Procuradoria da União no Estado de Alagoas exerce a representação judicial de diversas
autarquias e fundações públicas federais, por força da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto
de 2001; Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado de Alagoas e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado de Alagoas, com sede em Maceió, com
a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de Alagoas, a
representação judicial das autarquias e fundações até agora por esta exercida, na forma dos arts.
11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001. Parágrafo Único. A
Procuradoria Federal no Estado de Alagoas assumirá, gradativamente, a representação judicial
das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado de Alagoas.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 3.10.2006.

PORTARIA Nº 982, DE 27 DE OUTUBRO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XVII do
art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no art. 8º F
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22 de janeiro de 2002, e nº 3,
de 10 de abril de 2002, e considerando o que consta do processo 00400.001673/2005-97, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Rio Branco/AC, órgão
integrante da Consultoria-Geral da União,coordenado pelo Departamento de Orientação e
Coordenação de Órgãos Jurídicos.
Art. 2º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento até 30 de junho de 2007, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União
adotar todas as providências administrativas necessárias.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 30.10.2006.

PORTARIA Nº 983, DE 27 DE OUTUBRO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e nos Atos Regimentais nº 1, de 22
de janeiro de 2002, e nº 3, de 10 de abril de 2002, resolve:
Art. 1º Fica implantado o Núcleo de Assessoramento Jurídico em Manaus/AM, órgão integrante
da Consultoria-Geral da União, coordenado pelo Departamento de Orientação e Coordenação de
Órgãos Jurídicos.
Art. 2º O Núcleo de Assessoramento Jurídico de que trata esta Portaria deverá entrar em
funcionamento até 30 de junho de
2007, cabendo à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União adotar todas as providências
administrativas necessárias.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 30.10.2006.
PORTARIA Nº 1.052, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2006.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO,no uso das atribuições que lhe conferem a Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997 e o Decreto nº 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto na
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993 (art. 4º, incisos I, VI, XII, XIII e XVIII e art. 28,
inciso II), na Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002 (art. 9º), na Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de
setembro de 2001 (art. 38, § 1º, inciso II), na Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001 (art. 10), e no
Decreto nº 4.250, de 27 de maio de 2002 (art. 2º), Considerando a decisão do Supremo Tribunal
Federal no Recurso Extraordinário nº 401.436/GO, que declarou a inconstitucionalidade parcial, sem
redução de texto, do artigo 11 da Medida Provisória nº 2.225-45, de 04 de junho de 2001, de modo

310
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006

a excluir do seu alcance as hipóteses em que o servidor se recuse, explícita ou tacitamente, a


aceitar o parcelamento previsto no dispositivo; Considerando a Resolução nº 52, de 13 de julho de
2005, do Senado Federal, que suspendeu parcialmente, sem redução de texto, a execução do art.
11 da Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001, ficando excluído do seu alcance as hipóteses em que
o servidor se recuse, explícita ou tacitamente, a aceitar o parcelamento previsto no dispositivo, em
virtude da declaração de inconstitucionalidade em decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal
nos autos do RE nº 401.436/GO; Considerando a relevância da redução do número de demandas
judiciais, em atenção ao Pacto de Estado em favor de um Judiciário mais rápido e republicano e ao
Movimento pela Conciliação - “Conciliar é Legal” - do Conselho Nacional de Justiça; Considerando a
conveniência, a oportunidade e a economia que a transação judicial proporcionará, resolve:
Art. 1º Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal e seus integrantes ficam autorizados a realizar transação judicial para extinguir
processos judiciais que tenham por objeto o pagamento, em parcela única, do passivo ainda não
liquidado previsto no artigo 11 da Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001, referente à aplicação
aos servidores civis do Poder Executivo Federal da diferença de 3,17% (três inteiros e dezessete
centésimos por cento), desde que atendidos os seguintes requisitos:
I - somente podem ser objeto de transação os valores não prescritos;
II - os pagamentos serão feitos exclusivamente mediante Requisição de Pequeno Valor - RPV,
no prazo legal;
III - a transação somente ocorrerá se houver redução de, no mínimo, 10% (dez por cento) do
valor estimado da condenação e se o autor da ação se responsabilizar pelos honorários de seu
advogado e eventuais custas judiciais, aceitando ainda a incidência de juros de mora desde a
citação válida no percentual máximo de 0,5% (meio por cento) ao mês, bem como o desconto dos
impostos e das contribuições respectivas;
IV - a transação fica limitada ao valor correspondente a cinqüenta e quatro salários-mínimos
vigentes na data da sua propositura; e
V - o termo da transação conterá, obrigatoriamente, cláusula de renúncia a direitos decorrentes do
mesmo fato ou fundamento jurídico que deu origem à ação judicial, e deverá ser comunicado, pelas
Procuradorias, ao órgão de recursos humanos do autor da ação, para que seja suspenso o pagamento
administrativo das parcelas vincendas nos termos do artigo 11 da Medida Provisória nº 2.225-45, de
2001.
Art. 2º A transação que se realizar com base nesta Portaria não configura reconhecimento de
direito dos autores das ações, mas tão somente o acatamento a decisões judiciais irreversíveis.
Art. 3º Caberá aos titulares da Procuradoria-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal
orientar suas unidades e respectivos integrantes sobre o fiel cumprimento desta Portaria,
devendo, inclusive, estabelecer, em conjunto, termo padrão de transação a ser por todos
observado.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 9.11.2006.
PORTARIA Nº 1.053, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2006.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem a Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997 e o Decreto nº 2.346, de 10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto na
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993 (art. 4º, incisos I, VI, XII e XVIII e art. 28, inciso
II), na Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001 (art. 10), e no Decreto nº 4.250, de 27 de maio de 2002
(art. 2º), Considerando a Súmula nº 13 da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos
Juizados Especiais Federais e a iterativa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (entre
outros, v. Acórdãos nos REsp's nºs 457.164/PE, 478.902/MG, 479.052/BA, 511.296/MG,
527.048/PR - Quinta Turma; e nos REsp's nºs 527.031/RS, 543.917/MG, 584.470/SC, 585.109/MG,
645.176/PE - Sexta Turma); Considerando que os recursos extraordinários interpostos e os
respectivos agravos não foram acolhidos no Supremo Tribunal Federal (entre outros, v. Acórdãos
nos AgRg's nos RE's nºs 437.059/RJ, 442.850/RJ, 443.507/RJ, 444.154/RJ, 445.018/RJ – Primeira
Turma; e nos AgRg's nos RE's nºs 424.577/MG, 435.607/RJ, 436.210/RJ, 437.219/RJ, 448.905/RJ -
Segunda Turma); Considerando a relevância da redução do número de demandas judiciais, em
atenção ao Pacto de Estado em favor de um Judiciário mais rápido e republicano e ao Movimento
pela Conciliação - “Conciliar é Legal” - do Conselho Nacional de Justiça; Considerando a
conveniência, a oportunidade e a economia que a transação judicial proporcionará, resolve:
Art. 1º Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União e seus integrantes
ficam autorizados a realizar transação judicial para extinguir processos judiciais ajuizados até 28
de dezembro de 2005 e que tenham por objeto a diferença pleiteada pelos militares das Forças
Armadas referente ao reajuste de 28,86% (vinte e oito inteiros e oitenta e seis centésimos por
cento), desde que atendidos os seguintes requisitos:

311
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006

I - somente podem ser objeto de transação os valores relativos ao qüinqüênio não prescrito que
antecede o ajuizamento da ação, limitados ao advento da Medida Provisória nº 2.131, de 28 de
dezembro de 2000;
II - os pagamentos serão feitos exclusivamente mediante Requisição de Pequeno Valor - RPV,
no prazo legal;
III - a transação somente ocorrerá se houver redução de, no mínimo, 10% (dez por cento) do
valor estimado da condenação e se o autor da ação se responsabilizar pelos honorários de seu
advogado e eventuais custas judiciais, aceitando ainda a incidência de juros de mora desde a
citação válida no percentual máximo de 0,5% (meio por cento) ao mês, bem como o desconto dos
impostos e das contribuições respectivas;
IV - a transação fica limitada ao valor correspondente a cinqüenta e quatro salários-mínimos
vigentes na data da sua propositura; e
V - o termo da transação conterá, obrigatoriamente, cláusula de renúncia a direitos decorrentes
do mesmo fato ou fundamento jurídico que deu origem à ação judicial.
Art. 2º A transação que se realizar com base nesta Portaria não configura reconhecimento de
direito dos autores das ações, mas tão somente o acatamento a decisões judiciais irreversíveis.
Art. 3º Caberá ao titular da Procuradoria-Geral da União orientar suas unidades e respectivos
integrantes sobre o fiel cumprimento desta Portaria, devendo, inclusive, estabelecer termo padrão
de transação a ser por todos observado.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 9.11.2006.
PORTARIA Nº 1.057, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2006.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º e art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e considerando o que consta dos
Processos nºs 00400.002169/2006-95 e 00400.002211/2006-78, resolve:
DETERMINAR
que o assessoramento jurídico ao Centro Espacial de Cachoeira Paulista/SP e à Escola de
Especialistas de Aeronáutica em Guaratinguetá/SP, bem como aos seus titulares, será realizado
pelo Núcleo de Assessoramento Jurídico em São José dos Campos/SP.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 10.11.2006.
PORTARIA Nº 1.103, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2006.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de se dar continuidade
ao processo de implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado de Rondônia exerce a
representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001; Considerando a existência de estrutura física e
logística adequadas à instalação da Procuradoria Federal no Estado de Rondônia e ao início de
sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado de Rondônia, com sede em Porto
Velho, com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de
Rondônia, a representação judicial das autarquias e fundações até agora por esta exercida, na
forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria Federal no Estado de Rondônia assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado de Rondônia.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 21.11.2006.

PORTARIA Nº 1.145, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso I do art. 4º
da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que consta do
Processo nº 00400.014432/2003-46, resolve:
Art. 1º Autorizar o funcionamento do escritório de representação da Advocacia-Geral da União,
na cidade de Santo Ângelo - RS.
312
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006

Art. 2º A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União adotará todas as providências


administrativas necessárias à implantação e ao funcionamento do escritório.
Art. 3º Caberá ao Procurador-Geral da União, por indicação do Procurador-Regional da União
na 4ª Região, designar o Advogado da União para atuar no escritório de representação de que
trata esta Portaria.
Art. 4º O escritório de representação na cidade de Santo Ângelo - RS passará a ter efetivo
funcionamento após as seguintes providências:
a) regularização formal do local de sua sede; e
b) indicação e efetivo exercício do Advogado da União e do corpo administrativo de apoio que
nele devam atuar.
Art. 5º O Procurador-Regional da União na 4ª Região no Estado do Rio Grande do Sul
diligenciará junto aos órgãos judiciais no sentido de que as notificações e intimações dos atos
processuais sejam efetuadas diretamente na pessoa do Advogado da União designado como
responsável pelo escritório de representação na cidade de Santo Ângelo - RS.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 29.11.2006.

PORTARIA Nº 1.149, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2006.


Dispõe sobre a utilização do Sistema Demandas,
para a prestação de informações relacionadas à
atividade correicional.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XVIII
do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, Considerando a necessidade de
obter informações quanto às providências adotadas pelos Órgãos integrantes e vinculados à
Advocacia-Geral da União para resolução dos problemas identificados em correições; Considerando
que o Sistema Demandas é o sistema de informação por meio do qual deverão ser prestadas
informações sobre a adoção das medidas e providências sugeridas pela Corregedoria-Geral da
Advocacia da União; e Considerando a necessidade de estabelecer normas para o registro de
informações no referido Sistema, resolve:
Art. 1º Atribuir à Corregedoria-Geral da Advocacia da União - CGAU o acompanhamento, por
meio do Sistema Demandas, das medidas e providências adotadas para a regularização, eficácia
ou aprimoramento dos serviços dos órgãos sujeitos à sua atividade correicional.
Art. 2º Os órgãos integrantes da Advocacia-Geral da União - AGU, de direção superior, de
execução e de assistência ou subordinação direta e imediata ao Advogado-Geral da União, bem
assim os órgãos vinculados à Instituição, deverão prestar, por intermédio do Sistema Demandas,
informações sobre as providências de sua responsabilidade, que foram ou que estão sendo
adotadas, por recomendação da CGAU, aprovada pelo Advogado-Geral da União, para a
correção ou aprimoramento dos serviços de órgãos correicionados.
§ 1º A inserção das informações requeridas pela CGAU, no Sistema Demandas, competirá aos
titulares dos órgãos referidos no caput e deverá ser feita no prazo assinalado.
§ 2º O titular de órgão de direção superior da AGU, da Procuradoria-Geral Federal e da
Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União - SGAGU poderá designar servidor como
responsável pela prestação das informações de que trata este artigo.
Art. 3º O acesso ao Sistema dar-se-á pelo Portal de Informações e Serviços da AGU,
disponível no endereço <http://redeagu/ ou pela página da AGU na rede mundial de
computadores, no endereço www.agu.gov.br, na seção “Rede AGU”.
Parágrafo único. Para acessar o sistema, os servidores solicitarão a sua habilitação por meio
do endereço eletrônico gestordemandas@agu.gov.br, informando: nome completo, data de
nascimento, nº da cédula de identidade e órgão expedidor, nº de inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas - CPF, nº de matrícula no Sistema de Administração de Pessoal - SIAPE, órgão
de lotação e de exercício, bem como o cargo efetivo e em comissão que ocupam.
Art. 4º A CGAU encaminhará, mensalmente, ao Gabinete do Advogado-Geral da União, no
prazo de até cinco dias úteis do mês subseqüente ao mês de referência, relatório consolidado das
informações obtidas na forma do art. 2º.
Art. 5º A SGAGU dará o apoio necessário à utilização do Sistema Demandas pelos órgãos
referidos no art. 2º.
Parágrafo único. A SGAGU disponibilizará, no prazo de até 60 dias, contado da data de
publicação desta Portaria, manual de procedimentos para o Sistema Demandas.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 29.11.2006.

PORTARIA Nº 1.163, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2006.

313
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO,no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto nos


incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14 da Lei
nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de
implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua
competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002; Considerando a circunstância
de que a Procuradoria da União no Estado de Roraima exerce a representação judicial de diversas
autarquias e fundações públicas federais, por força da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto
de 2001; Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado de Roraima e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado de Roraima, com sede em Boa Vista,
com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de
Roraima, a representação judicial das autarquias e fundações até agora por esta exercida, na
forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria Federal no Estado de Roraima assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado de Roraima.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 1º.12.2006.
PORTARIA Nº 1.164, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2006.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições que lhe conferem os incisos
XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24
de agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado do Pará já instalada vem exercendo, em
conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Pará, a representação judicial das autarquias
e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-
B a Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001,
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação pessoal e notificação pessoal, Considerando
que a Procuradoria Federal no Estado do Pará dispõe de estrutura física e logística adequada à
assunção da representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atualmente
exercida em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Pará, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado do Pará, já instalada, assumirá, em caráter exclusivo, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atribuída à Advocacia-Geral da
União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a
qual vinha sendo exercida em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Pará.
Parágrafo Único - A Procuradoria da União no Estado do Pará manterá estreita articulação com
a Procuradoria Federal no Estado do Pará, emprestando-lhe o apoio necessário e fornecendo-lhe
os dados, elementos e dossiês de que disponha acerca de casos e processos judiciais de
interesse das autarquias e fundações públicas federais que representava judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 4.12.2006.

PORTARIA Nº 1.165, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições que lhe conferem os incisos
XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B

314
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006

da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24


de agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que a Procuradoria Federal no Estado de Alagoas já instalada vem exercendo,
em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de Alagoas, a representação judicial das
autarquias e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts.
11-A e 11-B a Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001,
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação pessoal e notificação pessoal, Considerando
que a Procuradoria Federal no Estado de Alagoas dispõe de estrutura física e logística adequada
à assunção da representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atualmente
exercida em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de Alagoas, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado de Alagoas, já instalada, assumirá, em caráter exclusivo,
a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais, atribuída à Advocacia-Geral da
União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a
qual vinha sendo exercida em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de Alagoas.
Parágrafo Único - A Procuradoria da União no Estado de Alagoas manterá estreita articulação
com a Procuradoria Federal no Estado de Alagoas, emprestando-lhe o apoio necessário e
fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de que disponha acerca de casos e processos
judiciais de interesse das autarquias e fundações públicas federais que representava
judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 4.12.2006.

PORTARIA Nº 1.255, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no
art.14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado da Paraíba exerce a
representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado de Paraíba e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado da Paraíba, com sede em João
Pessoa, com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado
da Paraíba, a representação judicial das autarquias e fundações até agora por esta exercida, na
forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria Federal no Estado da Paraíba assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado da Paraíba.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 19.12.2006.
PORTARIA Nº 1.271, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2006.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no
art.14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de se dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado do Maranhão exerce
a representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da

315
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2006

Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;


Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado do Maranhão e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado do Maranhão, com sede em São Luis,
com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do
Maranhão, a representação judicial das autarquias e fundações até agora por esta exercida, na
forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria Federal no Estado do Maranhão assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado do Maranhão.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 27.12.2006.

316
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

PORTARIA N° 109, DE 30 DE JANEIRO DE 2007.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4° da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 2° do Decreto n° 4.250, de 27 de maio
de 2002, considerando a necessidade de orientar a atuação dos órgãos da Advocacia-Geral da
União e dos órgãos jurídicos a ela vinculados, nas causas de competência dos Juizados Especiais
Federais, de que trata a Lei n° 10.259, de 12 de julho de 2001, resolve:
Art. 1º Nas causas de competência dos Juizados Especiais Federais a União será representada
pelas Procuradorias da União e, nas causas previstas no inciso V e parágrafo único do art. 12 da Lei
Complementar no 73, de 10 de fevereiro de 1993, pelas Procuradorias da Fazenda Nacional.
Parágrafo único. A representação das autarquias e fundações federais incumbe à
Procuradoria-Geral Federal e à Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil nas respectivas
áreas de competência.
Art. 2º Estão autorizados a transigir, deixar de recorrer, desistir de recursos interpostos ou
concordar com a desistência do pedido, no âmbito dos Juizados Especiais Federais, os
representantes judiciais da União e das autarquias e fundações em exercício nos órgãos
mencionados no art. 1º.
Art. 3° A transação ou a não interposição ou desistência de recurso poderá ocorrer quando:
I - houver erro administrativo reconhecido pela autoridade competente ou, quando verificável
pela simples análise das provas e dos documentos que instruem a ação, pelo advogado ou
procurador que atua no feito, mediante motivação adequada; e
II - inexistir controvérsia quanto ao fato e ao direito aplicado.
§ 1° A inexistência de controvérsia quanto ao fato deve ser verificável pelo advogado ou
procurador que atua no feito pela simples análise das provas e dos documentos que instruem a
ação, e a inexistência de controvérsia quanto ao direito aplicado deve ser reconhecida pelo órgão
consultivo competente, mediante motivação adequada em qualquer das situações.
§ 2° Os valores envolvidos nas conciliações e transações não poderão exceder ao teto previsto
no art. 3°, § 2º, da Lei n° 10.259, de 12 de julho de 2001, observado o disposto no art. 260 do
Código de Processo Civil.
§ 3° Não serão objeto de acordo:
I - as hipóteses em que se discute penalidade aplicada a servidor;
II - os casos de dano moral, salvo se o agente causador do dano for entidade credenciada,
contratada ou delegada de órgão de Administração Pública Federal e assuma, em juízo, a
responsabilidade pelo pagamento acordado; e
III - o litígio que estiver fundado exclusivamente em matéria de direito e houver a respeito
enunciado da Súmula da AGU, parecer aprovado na forma do art. 40 da Lei Complementar 73, de
1993 ou orientação interna adotada pelo Advogado-Geral da União contrários à pretensão.
§ 4° Os acordos conterão obrigatoriamente cláusula de renúncia a eventuais direitos
decorrentes do mesmo fato ou fundamento jurídico que deu origem à ação judicial.
§ 5° Na ausência de prévio requerimento administrativo objetivando a concessão de benefícios
previdenciários ou outros direitos, o advogado ou procurador poderá solicitar ao juízo a suspensão
da ação pelo prazo necessário para a administração analisar o pedido, o qual, se deferido, deve
ser comunicado ao Poder Judiciário.
Art. 4° Os representantes judiciais da União, autarquias e fundações públicas federais deverão, em
três dias, a contar da citação recebida, solicitar aos órgãos da administração pública federal informações
e documentos necessários ao deslinde da causa, fixando o prazo máximo de dez dias para resposta.
§ 1° A resposta deverá vir acompanhada dos documentos necessários à instrução da causa,
inclusive planilha de cálculos que identifique o valor da pretensão do autor da ação.
§ 2° Nos processos em que a União figure como ré, tais solicitações deverão ser
encaminhadas às Consultorias Jurídicas dos Ministérios a que se referirem às causas.
§ 3° As informações previstas no caput, sempre que possível, deverão ser solicitadas e
respondidas por meio eletrônico.
Art. 5° Os dados relativos aos acordos firmados pelos órgãos jurídicos da União, autarquias e
fundações públicas deverão ser informados, por meio eletrônico, aos órgãos centrais da Procuradoria-
Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Procuradoria-Geral Federal e da
Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil, conforme o caso, para sistematização e divulgação.
Art. 6° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7° Fica revogada a Portaria/AGU nº 505, de 19 de junho de 2002, publicada no Diário
Oficial da União de 24 de junho de 2002.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 31.1.2007.

317
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

PORTARIA Nº 238, DE 5 DE MARÇO DE 2007.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no
art.14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado do Acre exerce a
representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado do Acre e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado do Acre, com sede em Rio Branco, com
a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do Acre, a
representação judicial das autarquias e fundações até agora por esta exercida, na forma dos arts.
11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria Federal no Estado do Acre assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado do Acre.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
D. O. de 7.3.2007.
PORTARIA Nº 351, DE 13 DE ABRIL DE 2007.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 4º da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o art. 8º da Lei nº 9.366, de 16 de
dezembro de 1996, e considerando o que consta do Processo nº 00405.000780/2007-10, resolve:
Art. 1º Ativar as Procuradorias-Seccionais da União abaixo relacionadas, ficando revogados os
incisos II, III, IV, V, VII e IX do art. 1º da Portaria nº 1.362, de 12 de dezembro de 2000, publicada
no DOU de 14 de dezembro de 2000, Seção 1, pág. 7, os incisos I e II do art. 1º da Portaria nº
127, de 22 de fevereiro de 2001, publicada no DOU de 26 de fevereiro de 2001, Seção 1, pág. 55,
o art. 1º da Portaria nº 358, de 11 de maio de 2001, publicada no DOU de 14 de maio de 2001,
Seção 2, pág. 3, o art. 1º da Portaria nº 562, de 26 de junho de 2001, publicada no DOU de 27 de
junho de 2001, Seção 1, pág. 5, e os incisos I, II, III e IV do art. 1º da Portaria nº 1.049, de 16 de
novembro de 2001, publicada no DOU de 19 de novembro de 2001, Seção 1, pág. 2:
I –(Revogado pela Portaria nº 75, de 15 de março de 2013)322
II - Procuradoria-Seccional da União em Criciúma - SC;
III - Procuradoria-Seccional da União em Joaçaba - SC;
IV - Procuradoria-Seccional da União em Santo Ângelo - RS;
V - Procuradoria-Seccional da União em Pelotas - RS; (Redação dada pela Portaria nº 604, de
30.4.2009 – D. O. de 5.5.2009)323
VI - Procuradoria-Seccional da União em Bagé - RS;
VII - Procuradoria-Seccional da União em Cascavel - PR;
VIII - Procuradoria-Seccional da União em Guarapuava - PR;
IX - Procuradoria-Seccional da União em Marabá - PA;
X - (Revogado pela Portaria nº 604, de 30.4.2009 – D. O. de 5.5.2009).324
XI - Procuradoria-Seccional da União em Araçatuba - SP;
XII - Procuradoria-Seccional da União em Bauru - SP;
XIII - Procuradoria-Seccional da União em Piracicaba - SP; e
XIV - Procuradoria-Seccional da União em Sorocaba - SP.
Art. 2º Fica estabelecido o prazo de um ano para a completa instalação e funcionamento das
Procuradorias-Seccionais, respondendo pelas mesmas, neste período, as Procuradorias da União
e Procuradorias-Seccionais da União, da respectiva jurisdição de origem. (Prazo prorrogado por um
ano a contar da Portaria nº 991, de 16 de julho de 2009 – D. O. de 20.7.2009)
Art. 3º A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União adotará todas as providências
administrativas necessárias à implantação e ao funcionamento das Procuradorias-Seccionais.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
322
A Portarias nº 75, de 15.3.2013, Instituiu o escritório de representação da Advocacia-Geral da União, na cidade de
Uruguaiana/RS, subordinado à Procuradoria-Geral da União.
323
Figurava no inciso V do art. 1º da Portaria nº 351, de 2007, a ativação da Procuradoria-Seccional da União em
Santana do Livramento – RS.
324
Figurava no inciso X do art. 1º da Portaria nº 351, de 2007, a ativação da Procuradoria-Seccional da União em Nova Friburgo - RJ;

318
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

D. O. de 16.4.2007.
PORTARIA Nº 411, DE 30 DE ABRIL DE 2007.
Instala a Procuradoria Federal no Estado do Tocantins.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado do Tocantins exerce
a representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da
Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado do Tocantins e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado do Tocantins, com sede em Palmas,
com a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado do
Tocantins, a representação judicial das autarquias e fundações até agora por esta exercida na
forma dos arts. 11-A e 11-B da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
Parágrafo Único. A Procuradoria Federal no Estado do Tocantins assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado do Tocantins.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 3.5.2007.

PORTARIA Nº476, DE 16 DE MAIO DE 2007.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista os arts. 35 a 38 da referida Lei, e
considerando o Decreto de 10 de abril de 2007, de designação do substituto do Advogado-Geral da
União, resolve:
Art. 1º Delegar ao substituto do Advogado-Geral da União e ao Secretário-Geral de
Contencioso poderes para, em relação às ações e recursos perante o Supremo Tribunal Federal,
à exceção das ações diretas de inconstitucionalidade, ações declaratórias de constitucionalidade
e argüições de descumprimento de preceito fundamental:
I  receber intimações e notificações;
II  assinar as peças processuais produzidas na Advocacia-Geral da União; e
III  fazer sustentação oral.
Parágrafo único. A delegação de que trata o caput poderá ser exercida em conjunto ou
isoladamente.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 17.5.2007.

PORTARIA Nº 487, DE 18 DE MAIO DE 2007.


Dispõe sobre a carteira de identidade funcional de
membros da Advocacia-Geral da União e dos
integrantes dos quadros suplementares de que trata o
art. 46 da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de
setembro de 2001.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4° e 52
da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no art. 46 da
Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, resolve:
Art. 1º A carteira de identidade funcional dos membros da Advocacia-Geral da União referidos
no § 5° do art. 2° da Lei Complementar n° 73, de 1993, não integrantes das carreiras de
Advogado da União ou de Procurador Federal, bem como dos integrantes dos quadros
suplementares de que trata o art. 46 da Medida Provisória n° 2.229-43, de 2001, deverá ser
expedida e utilizada consoante as disposições do Decreto n° 4.341, de 22 de agosto de 2002, e
da Portaria n° 670/AGU, de 12 de setembro de 2002.
Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

319
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI


D. O. de 22.5.2007.

PORTARIA Nº 490, DE 21 DE MAIO DE 2007.


Dispõe sobre a assunção de processos da extinta
Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA, e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 4º
da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no art. 2° da
Medida Provisória n° 353, de 22 de janeiro de 2007, e no parágrafo único do art. 2° do Decreto n°
6.018, de 22 de janeiro de 2007, resolve:
Art. 1º Compete à Procuradoria-Geral da União, por intermédio do Departamento Judicial
Trabalhista - DEJUT, planejar e acompanhar a execução das atribuições da Advocacia-Geral da
União decorrentes do término do processo de liquidação e da extinção da Rede Ferroviária
Federal S.A. - RFFSA, de que trata a Medida Provisória n° 353, de 2007.
Art. 2º Ao Departamento Judicial Trabalhista – DEJUT cabe, no âmbito da competência de que
trata o art. 1°:
I - colher e organizar informações;
II - avaliar informações, efetuar diagnósticos, elaborar planos, programas, projetos de trabalho,
propor objetivos e metas para o exercício das atribuições de contencioso da Advocacia-Geral da
União;
III - estabelecer métodos e procedimentos, bem como sugerir as medidas pertinentes;
IV - acompanhar e coordenar a representação judicial da União; e
V - propor medidas relativas:
a) ao quantitativo de Advogados da União, de servidores administrativos, de cargos
comissionados, de recursos financeiros, tecnológicos, logísticos e externos necessários à atuação
da Advocacia-Geral da União nos processos de que trata o inciso I do art. 2°, da Medida
Provisória n° 353, de 2007;
b) à organização e aos procedimentos a serem adotados nos órgãos do contencioso da
Advocacia-Geral da União; e
c) às providências necessárias no âmbito da Gerência Executiva do SICAU e do Departamento
de Cálculos e Perícias da AGU.
Art. 3º Fica ressalvada a competência das unidades administrativas da Procuradoria-Geral da
União, estabelecida nos artigos 7º e 8º do Ato Regimental nº 5, de 19 de junho de 2002, quanto a
orientação referente à representação judicial da União.
Art. 4º A orientação referente ao assessoramento jurídico à inventariança compete ao
Consultor-Geral da União.
Art. 5º O Procurador-Geral da União e o Consultor-Geral da União editarão, em suas
respectivas áreas de atuação, os atos pertinentes ao desempenho das atividades da Advocacia-
Geral da União em relação ao término do processo de liquidação e da extinção da RFFSA.
Art. 6º O Corregedor-Geral da Advocacia da União e o Secretário-Geral da Advocacia-Geral da
União atuarão nos assuntos pertinentes às suas respectivas áreas de competência.
Art. 7º A distribuição dos cargos em comissão de que trata o inciso II do art. 4º do Decreto nº
6.018, de 2007, será proposta pelo Procurador-Geral da União, conforme a necessidade do
serviço nos órgãos da Advocacia-Geral da União, decorrente das ações judiciais de que trata o
inciso I do art. 2º da Medida Provisória nº 353, de 2007.
Art. 8º A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União disponibilizará os recursos materiais,
humanos, financeiros e o apoio administrativo necessários aos trabalhos que esta Portaria regula.
Art. 9º Revoga-se a Portaria nº 75, de 25 de janeiro de 2007.
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 22.5.2007.
PORTARIA Nº 578, DE 12 DE JUNHO DE 2007.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO - SUBSTITUTO, no uso da competência que lhe foi
delegada pelo art. 1º da Portaria nº 493/AGU, republicada na Seção 2, do D.O.U de 30 de maio de
2007, e tendo em vista o disposto em seu Parágrafo único, resolve:
Art. 1º Subdelegar competência ao Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União para decidir
sobre a participação de membros da Advocacia-Geral da União e de servidores em cursos ou
outros eventos, promovidos ou não pela Escola da Advocacia-Geral da União, quando implicar
custeio de diárias e passagens.
320
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 13.6.2007.

PORTARIA Nº 603, DE 18 DE JUNHO DE 2007.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 4º
da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Considerando que o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC prevê investimentos de
grande relevância em infra-estrutura logística, energética, social e urbana, além de medidas
econômicas voltadas ao estímulo ao crédito e ao financiamento, à melhoria do ambiente de
investimento, à desoneração e adequada administração tributária, e à consistência fiscal;
Considerando que compete à Advocacia-Geral da União e à Procuradoria-Geral Federal a
representação judicial e extrajudicial da União, suas autarquias e fundações públicas federais,
inclusive quanto à execução dos empreendimentos que integram o PAC, de forma a viabilizar a
consecução dos seus objetivos;
Considerando a necessidade de coordenação e orientação da atuação da Advocacia-Geral da
União e da Procuradoria-Geral Federal em relação ao PAC nos âmbitos administrativo e judicial;
RESOLVE:
Art. 1º Instituir Grupo Executivo de Acompanhamento do Programa de Aceleração do
Crescimento - PAC no âmbito da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal -
GEPAC/AGU, competindo-lhe:
I - promover o levantamento das ações judiciais relacionadas aos empreendimentos,
investimentos e demais medidas integrantes do PAC;
II - efetuar diagnóstico das questões processuais e de mérito jurídico em discussão nas ações
judiciais em andamento, estabelecendo estratégia coordenada para a defesa da União, das
autarquias e das fundações públicas federais em juízo, a ser apresentada ao Advogado-Geral da
União;
III - diligenciar, com a aprovação do Advogado-Geral da União, junto aos órgãos da administração
direta, autarquias e fundações públicas federais, para a solução dos problemas técnicos porventura
existentes e que estejam a dificultar o deslinde de ações judiciais relativas ao PAC;
IV - encaminhar à Consultoria-Geral da União eventuais conflitos envolvendo a União,
autarquias e fundações públicas federais entre si, especialmente para a constituição de câmaras
de conciliação (ad hoc);
V - acompanhar a tramitação e os resultados das ações judiciais relacionadas ao PAC;
VI - identificar a existência de matérias pendentes de apreciação no âmbito da Consultoria-
Geral da União relacionadas às medidas constantes do PAC;
VII - verificar a existência de questão referente às medidas do PAC que esteja sendo objeto de
arbitragem ou mediação no âmbito da Consultoria-Geral da União;
VIII - promover a integração da atuação da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral
Federal relativamente ao PAC, articulando as informações geradas no âmbito consultivo e no
âmbito contencioso;
IX - levantar a existência de outras questões de natureza jurídica que possam afetar os projetos do
PAC e propor ao Advogado-Geral da União a adoção de medidas tendentes a solucioná-las; e,
X - informar ao Advogado-Geral da União os resultados de sua atuação.
Art. 2º O GEPAC/AGU é constituído pelos seguintes representantes:
I - da Consultoria-Geral da União - CGU:
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
II - da Procuradoria-Geral da União - PGU:
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
III - da Secretaria-Geral de Contencioso - CGCT:
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
IV - da Procuradoria-Geral Federal - PGF:
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
Art. 3º Os órgãos de execução da Consultoria-Geral da União, da Procuradoria-Geral da União
e da Procuradoria-Geral Federal prestarão o apoio necessário e prioritário ao desenvolvimento
das atividades do GEPAC/AGU.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

321
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI


D. O. de 19.6.2007.

PORTARIA Nº 887, DE 27 DE JULHO DE 2007.


Instala a Procuradoria Federal no Estado de Sergipe.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria da União no Estado de Sergipe exerce a
representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da Lei nº
9.028, de 12 de abril de 1995;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado de Sergipe e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado de Sergipe, com sede em Aracaju, com
a competência para exercer, em conjunto com a Procuradoria da União no Estado de Sergipe, a
representação judicial das autarquias e fundações até agora por esta exercida na forma dos arts.
11-A e 11-B da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
Parágrafo Único. A Procuradoria Federal no Estado de Sergipe assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado de Sergipe.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 31.7.2007.

PORTARIA Nº 896, DE 3 DE AGOSTO DE 2007.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
CONSIDERANDO a deliberação adotada na reunião da Comissão de Promoção e Defesa do
Patrimônio Público - CPDP - realizada em 22 de setembro de 2006;
CONSIDERANDO o teor da Súmula nº 518 do Supremo Tribunal Federal - STF, segundo a
qual "A intervenção da União em feito já julgado pela segunda instância e pendente de embargos,
não desloca o processo para o Tribunal Federal de Recursos", que suscita o conflito negativo de
competência entre o Tribunal Regional Federal da 1ª Região e o Tribunal de Justiça do Estado do
Pará - TJ/PA, tendo o STF decidido pela competência do TJ/PA; e
CONSIDERANDO a expiração do prazo estabelecido pela Portaria 1.133, de 22 de novembro
de 2006, prorrogado pela Portaria nº 57, de 16 de janeiro de 2007, resolve:
Art. 1º Constituir Grupo de Trabalho Permanente - GTP/PA - com a finalidade específica de propor
as ações próprias tendentes à declaração de nulidade dos títulos dominiais e dos registros imobiliários
já efetuados em favor de Carlos Medeiros, cessionário dos direitos hereditários dos coronéis Manuel
Fernandes de Souza e Manoel Joaquim Pereira, bem como promover o acompanhamento das ações
judiciais em curso relativas aos imóveis da União localizados no Estado do Pará.
Art. 2º A propositura das mencionadas ações está condicionada aos seguintes requisitos:
I - elaboração prévia pelo setor competente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
- INCRA - das cadeias dominiais e mapas para exame e prova de que os imóveis têm origem em
títulos de alienação e concessão de terras devolutas expedidos pelo Estado do Pará indevidamente;
ou
II - prova de que os imóveis encontram-se inseridos: no Decreto-Lei nº 9.760, de 05 de
setembro de 1946, em áreas indígenas, áreas de preservação de natureza, em áreas de alagação
ou que serão alagadas em função do projeto de aproveitamento do potencial hidroelétrico na
bacia do rio Amazonas, em áreas concedidas ao Estado Maior, Comando do Exército e à
Aeronáutica, em terras devolutas abrangidas pelo Decreto nº 1.164/71 e Decreto-Lei nº 2.375/87;
ou III - prova de que não foram observados os preceitos constitucionais e legais.
Art. 3º O Grupo de Trabalho Permanente será integrado pelos seguintes membros:
I - Procurador-Chefe da União no Estado do Pará;
II - Chefe da Procuradoria Federal junto ao Incra no Estado do Pará;

322
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

III - dois Advogados da União em exercício na Procuradoria da União no Estado do Pará e


seus suplentes;
IV - dois Procuradores Federais em exercício na Procuradoria Federal junto ao Incra no Pará e
seus suplentes; e
V - dois servidores públicos da Secretaria de Patrimônio da União no Estado do Pará.
Art. 4º Compete ao Procurador-Chefe da União no Estado do Pará e ao Chefe da Procuradoria
Federal junto ao Incra no Estado do Pará indicar os nomes dos Advogados da União e dos
Procuradores Federais e seus suplentes que comporão o GTP/PA, bem como ao Secretário de
Patrimônio da União no Estado do Pará indicar os servidores que auxiliarão os trabalhos.
Parágrafo único. O GTP/PA será coordenado pelo Procurador-Chefe da PU/PA e, nos seus
impedimentos legais e eventuais, pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto ao Incra no
Pará.
Art. 5º Compete ao Grupo de Trabalho Permanente:
I - proceder a estudos, com a finalidade de verificar se os títulos dominiais concernentes aos
imóveis desapropriados são nulos de pleno direito, objetivando a declaração de sua nulidade;
II - decidir sobre a propositura das ações declaratórias de nulidade de títulos; e
III - encaminhar à CPDP, relatório consolidado sempre que julgado oportuno.
Art. 6º Caberá à Procuradoria-Geral da União, à Procuradoria-Regional da União da 1ª
Região e à Procuradoria-Geral do Incra indicar, respectivamente, Advogado da União e
Procurador Federal para eventuais necessidades de orientação e medidas judiciais no âmbito
dessas competências.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 6.8.2007.

PORTARIA Nº 1.277, DE 27 DE SETEMBRO DE 2007.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
RESOLVE:
Art. 1º Determinar que os Diretores dos Departamentos da Consultoria-Geral da União, os
Consultores Jurídicos dos Ministérios ou órgãos equivalentes e os Coordenadores-Gerais dos
Núcleos de Assessoramento Jurídico indiquem, cada qual, à Consultoria-Geral da União, até o dia
30 de outubro de 2007, 2 (dois) Advogados da União ou Assistentes Jurídicos, em exercício nas
respectivas unidades, para formação de cadastro de servidores que poderão ser designados para
atuar, em regime de mutirão e em caso de comprovada necessidade, na solução de demandas
em massa surgidas no âmbito da Consultoria-Geral da União, das Consultorias Jurídicas dos
Ministérios ou órgãos equivalentes e dos Núcleos de Assessoramento Jurídico.
Art. 2º Constatando que a demanda surgida no âmbito de uma das unidades referidas no artigo
anterior não pode ser suprida a contento pelo seu quadro de servidores, o dirigente da unidade
solicitará ao Consultor-Geral da União a designação de número razoável de Advogados da União
e Assistentes Jurídicos para colaborar com os trabalhos.
Parágrafo único. A solicitação de que trata este artigo deve ser devidamente fundamentada e
instruída, sob pena de indeferimento.
Art. 3º Verificada a necessidade de atendimento da solicitação de que trata o art. 2º, o
Consultor-Geral da União designará número razoável de Advogados da União e Assistentes
Jurídicos indicados na forma do art. 1º, os quais dedicarão tempo integral aos trabalhos pelo
prazo máximo de 90 (noventa) dias.
Parágrafo único. O titular da unidade de exercício do Advogado da União ou Assistente
Jurídico designado na forma do caput deve anuir previamente à designação e adotar as
providências necessárias à redistribuição interna dos serviços.
Art. 4º A unidade integrante da Advocacia-Geral da União beneficiada com o mutirão orientará
a atuação dos Advogados da União e Assistentes Jurídicos designados, que executarão, no
âmbito das respectivas unidades de exercício, o exame dos processos que lhe forem distribuídos.
§ 1º A orientação de que trata o caput será feita preferencialmente por meio eletrônico, sem
prejuízo da possibilidade de convocação dos Advogados da União e Assistentes Jurídicos
designados para a participação em curso de treinamento ou reunião.
§ 2º A convocação referida no parágrafo anterior será custeada pela Advocacia-Geral da União
ou pelo órgão ou entidade beneficiada pelo mutirão, conforme o caso.

323
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

Art 5º As unidades integrantes da Advocacia-Geral da União deverão prestar todo apoio


logístico, material e humano necessário para garantir a celeridade e o bom andamento dos
trabalhos.
Art. 6º A composição do cadastro de servidores destinado ao mutirão deverá ser renovada
anualmente, obedecidos os critérios estabelecidos neste ato.
Art. 7º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 28.9.2007.

PORTARIA Nº 1.281, DE 27 DE SETEMBRO DE 2007.


Dispõe sobre o deslinde, em sede administrativa, de
controvérsias de natureza jurídica entre órgãos e
entidades da Administração Federal, no âmbito da
Advocacia-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no
art. 4°, incisos I, X, XI, XIII, XVIII e § 2°da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, no
art. 8°-C da Lei n° 9.028, de 12 de abril de 1995, e no art. 11 da Medida Provisória n° 2.180-35, de
24 de agosto de 2001, resolve:
Art. 1º O deslinde, em sede administrativa, de controvérsias de natureza jurídica entre órgãos e
entidades da Administração Federal, por meio de conciliação ou arbitramento, no âmbito da
Advocacia-Geral da União, far-se-á nos termos desta Portaria.
Art. 2º Estabelecida controvérsia de natureza jurídica entre órgãos e entidades da
Administração Federal, poderá ser solicitado seu deslinde por meio de conciliação a ser realizada:
I - pela Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal - CCAF;
II - pelos Núcleos de Assessoramento Jurídico quando determinado pelo Consultor-Geral da União;
III - por outros órgãos da Advocacia-Geral da União quando determinado pelo Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. Na hipótese dos incisos II e III do caput, as atividades conciliatórias serão
supervisionadas pela CCAF.
Art. 3° A solicitação poderá ser apresentada pelas seguintes autoridades:
I - Ministros de Estado,
II - dirigentes de entidades da Administração Federal indireta,
III - Procurador-Geral da União, Procurador-Geral da Fazenda Nacional, Procurador-Geral
Federal e Secretários-Gerais de Contencioso e de Consultoria.
Art. 4º A solicitação deverá ser instruída com os seguintes elementos:
I - indicação de representante(s) para participar de reuniões e trabalhos;
II - entendimento jurídico do órgão ou entidade, com a análise dos pontos controvertidos; e
III - cópia dos documentos necessários ao deslinde da controvérsia.
Art. 5º Recebida a solicitação pela CCAF, será designado conciliador para atuar no feito.
Art. 6° O conciliador procederá ao exame preliminar da solicitação.
Parágrafo único. Na hipótese de cabimento, será dada ciência da controvérsia ao órgão ou
entidade apontado pelo solicitante, para que apresente os elementos constantes do art. 4º.
Art. 7º Instruído o procedimento, o conciliador manifestar-se-á sobre a possibilidade de conciliação.
Parágrafo único. Aprovada a manifestação, o conciliador, se for o caso, designará data para o
início das atividades conciliatórias, cientificando os representantes indicados.
Art. 8º O conciliador poderá, em qualquer fase do procedimento:
I - solicitar informações ou documentos complementares necessários ao esclarecimento da
controvérsia;
II - solicitar a participação de representantes de outros órgãos ou entidades interessadas;
III - sugerir que as atividades conciliatórias sejam realizadas por Núcleo de Assessoramento
Jurídico ou por outros órgãos da Advocacia-Geral da União.
Art. 9º O conciliador e os representantes dos órgãos e entidades em conflito deverão,
utilizando-se dos meios legais e observados os princípios da Administração Pública, envidar
esforços para que a conciliação se realize.
Art. 10. Havendo a conciliação, será lavrado o respectivo termo, que será submetido à
homologação do Advogado-Geral da União.
Parágrafo Único. O termo de conciliação lavrado pelos órgãos referidos nos incisos II e III do
art. 1º e homologado pelo Advogado-Geral da União será encaminhado à CCAF.

324
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

Art. 11. Não havendo a conciliação da controvérsia jurídica, aplicar-se-á o disposto no § 1º do


art. 36 da Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015. (Redação dada pela Portaria nº 576, de 16.12.2019)
§ 1º Determinado o encerramento das tratativas no procedimento de conciliação pela CCAF,
caberá ao Consultor-Geral da União distribuir internamente o processo administrativo para o fim de
elaborar o parecer para dirimir a controvérsia jurídica, o qual será submetido ao Advogado-Geral da
União e vinculará os órgãos e entidades em conflito. (Redação dada pela Portaria nº 576, de 16.12.2019)
§ 2º Previamente à elaboração do parecer de que trata o § 1º, a Consultoria-Geral da União
solicitará manifestação jurídica aos órgãos e entidades em conflito. (Redação dada pela Portaria nº
576, de 16.12.2019)
§ 3º Na hipótese prevista no § 2º do art. 36 da Lei nº 13.140, de 2015, o Advogado-Geral da
União dará conhecimento do Parecer ao Ministro de Estado da Economia. (NR) (Redação dada pela
Portaria nº 576, de 16.12.2019)
Art. 11-A. A suspensão da prescrição de que trata o art. 34 da Lei nº 13.140, de 2015, inicia-se
com a instauração do procedimento administrativo e finda na data da manifestação do Advogado-
Geral da União de que trata o § 1º do art. 11. (NR). (Incluído pela Portaria nº 576, de 16.12.2019)
Art. 12. A Escola da Advocacia-Geral da União promoverá cursos objetivando capacitar
integrantes da Instituição e de seus órgãos vinculados a participarem de atividades conciliatórias.
Art. 13. Poderão ser designados conciliadores:
I - os integrantes da Consultoria-Geral da União, por ato do Consultor-Geral da União;
II - os integrantes da Advocacia-Geral da União, por ato do Advogado-Geral da União.
Art. 14. O Consultor-Geral da União poderá expedir normas complementares para o
desempenho das atividades conciliatórias.
Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 16. Fica revogada a Portaria nº 118, de 1º de fevereiro de 2007.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 28.9.2007.

PORTARIA Nº 1.392, DE 10 DE OUTUBRO DE 2007.


Autoriza o funcionamento do Escritório de
Representação da Advocacia-Geral da União junto ao
Tribunal de Contas da União e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 4o
da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
RESOLVE:
Art. 1º Autorizar o funcionamento do Escritório de Representação da Advocacia-Geral da União
junto ao Tribunal de Contas da União.
Parágrafo único. O Escritório de que trata o caput ficará vinculado ao Gabinete do Advogado-
Geral da União.
Art. 2º Compete ao Escritório de Representação de que trata o art. 1º desta Portaria apoiar os
membros da Advocacia-Geral da União em suas atividades junto ao Tribunal de Contas da União.
Art. 3º As atividades referentes aos assuntos extrajudiciais serão coordenadas pela
Consultoria-Geral da União, por intermédio do Departamento de Assuntos Extrajudiciais.
Art. 4º As atividades referentes à propositura de ações judiciais serão coordenadas pela
Procuradoria-Geral da União, por intermédio do Departamento de Proteção e Defesa do
Patrimônio da União, Órgãos Sucedidos e Precatórios.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 15.10.2007.

PORTARIA Nº 1.436, DE 26 DE OUTUBRO DE 2007.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando que, a teor do parágrafo
único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, a representação judicial exercida pela
Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1993,

325
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180, de 24 de agosto de 2001, poderá ser


gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que as Procuradorias Federais já instaladas vêm exercendo, em conjunto com
as Procuradorias da União, nos respectivos Estados, a representação judicial das autarquias e
fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação e notificação pessoal;
Considerando que algumas Procuradorias Federais já instaladas dispõem de estrutura física e
logística adequadas à assunção da representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais, atualmente exercida em conjunto com as Procuradorias da União, resolve:
Art. 1º As Procuradorias Federais nos Estados do Acre, de Goiás e de Sergipe, já instaladas,
assumirão, a partir do dia 01 de novembro de 2007, em caráter exclusivo, a representação judicial
das autarquias e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos
arts. 11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a qual vinha sendo
exercida em conjunto com as Procuradorias da União nos respectivos Estados.
Parágrafo único. As Procuradorias da União manterão estreita articulação com as
Procuradorias Federais, emprestando-lhes o apoio necessário e fornecendo-lhes os dados,
elementos e dossiês de que disponham acerca de casos e processos judiciais de interesse das
autarquias e fundações públicas federais que representavam judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º-D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 30.10.2007.

PORTARIA Nº 1.652, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2007.


Instala a Procuradoria- Seccional Federal de
Petrolina/PE.325
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processo de implantação da Procuradoria -Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria- Seccional Federal de Petrolina/PE e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria- Seccional Federal de Petrolina/PE, com sede na cidade de
Petrolina/PE, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e
fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria-Seccional Federal de Petrolina/PE.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 10.12.2007.

PORTARIA Nº 1.707, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007.


Dispõe sobre as atividades de tecnologia da
informação desenvolvidas no âmbito da Advocacia-
Geral da União e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO - SUBSTITUTO, no uso da competência que lhe foi
atribuída pelo Decreto nº 6.120, de 29 de maio de 2007, tendo em vista o disposto no caput do art.
325
Passou a denominar-se Procuradoria Seccional Federal do Vale do São Francisco, com sede em Petrolina/PE,
conforme a Portaria nº 452, de 13.7.2016.

326
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

1ºdo Decreto nº4.368, de 10 de setembro de 2002, com a redação que lhe deu o Decreto nº6.120,
de 2007, e considerando o caráter estratégico dos recursos de Tecnologia da Informação para o
desempenho das atividades institucionais da Advocacia-Geral da União, resolve:
Art. 1º As atividades de Tecnologia da Informação da Advocacia-Geral da União e da Gerência
Executiva do Sistema Integrado de Controle das Ações da União - GESICAU - ficam diretamente
subordinadas à Gerência de Tecnologia da Informação -GTI, instalada no âmbito do Gabinete do
Advogado-Geral da União Substituto.
Art. 2ºCompete privativamente à Gerência de Tecnologia da Informação:
I - supervisionar, orientar e coordenar as atividades de desenvolvimento, implantação e
utilização de sistemas de informática e de gestão dos recursos tecnológicos no âmbito das
diversas unidades da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal;
II - avaliar e aprovar as especificações técnicas destinadas à contratação de bens e serviços na
área de tecnologia, bem como a execução dos contratos e convênios firmados;
III - colher, organizar e avaliar informações, efetuar diagnósticos e sugerir ao Advogado-Geral
da União Substituto políticas e diretrizes quanto às propostas da Advocacia-Geral da União para o
Plano Plurianual, para a Lei de Diretrizes Orçamentárias e para a Lei Orçamentária Anual em
relação a recursos tecnológicos;
IV - definir diretrizes para execução orçamentária na área de tecnologia da informação, bem
como os padrões de configuração e utilização dos recursos tecnológicos e de informática das
diversas unidades da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal;
V - organizar e estruturar suas áreas e segmentos de atuação, respeitados os limites desta
Portaria, conferindo-lhes competência e designando os respectivos responsáveis;
VI - constituir Grupos Técnicos Específicos para auxiliá-la no desempenho das competências
que lhe são fixadas nesta Portaria.
Art. 3ºAs atividades de estruturação tecnológica da Advocacia-Geral da União serão executadas por
uma Gerência Executiva de Tecnologia - GETEC, diretamente subordinada à GTI, competindo-lhe:
I - supervisionar e coordenar a execução das atividades dos Representantes de Informática e
dos demais servidores afetos às atividades de tecnologia da informação no âmbito das diversas
unidades da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal;
II - acionar os prestadores de serviços externos, quanto à disponibilidade e qualidade dos
serviços contratados, nos contratos com itens sob sua competência.
III - estabelecer padrões para os recursos tecnológicos, dados, sistemas e informações;
IV - editar ordens de serviço para estabelecer atribuições aos Representantes de Informática e
com definições, padrões, rotinas e procedimentos para o desenvolvimento, utilização,
atendimento, suporte e provimento de recursos tecnológicos, dados, sistemas e informações; e
VI - constituir Grupos Técnicos Específicos para auxiliá-la no desempenho das competências
que lhe são fixadas nesta Portaria.
Parágrafo único. A GETEC será chefiada pelo Coordenador-Geral de Recursos Tecnológicos e
Informação, cujas atividades ficam diretamente subordinadas ao Gerente de Tecnologia da
Informação.
Art. 4ºOs Representantes de Informática (titular e suplente) de que trata o inciso I do art. 4ºserão
designados pelos titulares de cada uma das unidades da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal, por meio de Ordem de Serviço publicada no Boletim de Serviço da AGU.
Art. 5ºOs Representantes de Informática terão atuação Nacional, Regional ou Local,
competindo-lhes, ao menos, o seguinte:
I - receber e consolidar as demandas e necessidades tecnológicas do órgão ou unidade;
II - encaminhar à GETEC o resultado de avaliações e diagnósticos decorrentes de sua atuação;
III - divulgar e acompanhar, no âmbito do respectivo órgão ou unidade, as orientações gerais para
implantação, instalação, funcionamento, manutenção e utilização dos recursos tecnológicos e
informações.
Parágrafo único. Compete à GETEC, por meio de ato próprio, delegar outras atribuições
específicas aos Representantes de Informática, atentando-se para o respectivo âmbito de
atuação.
Art. 6ºA Portaria AGU nº431 de 11 de maio de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 15
de maio de 2006 (Seção 1, página 6), passa a vigorar com as seguintes alterações:
".....................................................................................................................................................
Art 3º..............................................................................................................................................

327
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

......................................................................................................................................................
II - receber, analisar e manifestar-se quanto às demandas de implementação ou de alteração
de funcionalidades do SICAU e de seus subsistemas, encaminhando-as à CGRTI para execução;
....................................................................................................................................................................................................................
XI - definir:
....................................................................................................................................................................................................................
Art. 4ºCompete ao Gerente de Tecnologia da Informação:
....................................................................................................................................................................................................................
Art. 7ºA GESICAU poderá constituir Grupos Técnicos Específicos para auxiliá-la no
desempenho das competências que lhe são fixadas nesta Portaria." (NR)
Art. 7ºFica revogada a Portaria no 526, de 30 de maio de 2007.
Art. 8ºEsta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 20.12.2007.

328
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

PORTARIA Nº 75, DE 17 DE JANEIRO DE 2008.


Dispõe sobre a atuação das Procuradorias da União e
das Procuradorias Federais nas execuções de
contribuições sociais decorrentes da condenação da
União, suas autarquias e fundações na Justiça do
Trabalho.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas competências de que tratam os incisos I,
X, XI, XIII e XVIII da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 2003, e tendo em vista o
disposto no parágrafo único do art. 876 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, no art. 68
da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, e no § 1º do art. 2º, e no caput e no inciso II
do § 3º do art. 16 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, resolve:
Art. 1º As Procuradorias da União e as Procuradorias Federais não deverão impugnar as
execuções de ofício de contribuições sociais decorrentes de condenação, na Justiça do Trabalho,
da União, suas autarquias e fundações em reclamatórias trabalhistas, inclusive nos casos em que
a União seja parte no processo na condição de sucessora de entidade integrante da
Administração Indireta, desde que estejam em consonância com manifestação prévia apresentada
pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º A vedação prevista no caput também se aplica:
I - aos casos em que os cálculos das contribuições sejam apresentados diretamente pelos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal;
II - nas execuções de contribuições sociais incidentes sobre os valores decorrentes de
condenação judicial em reclamatória trabalhista relativa ao período em que o atual servidor
público federal, então celetista, vinculava-se ao Regime Geral de Previdência Social.
§ 2º Havendo impugnação contra a execução do valor da condenação, as Procuradorias da
União e as Procuradorias Federais deverão garantir que o valor a ser executado de ofício
referente às contribuições sociais reflita integralmente o percentual incidente sobre o valor
efetivamente devido, inclusive no caso de acordo judicial.
Art. 2º Nos casos previstos nessa Portaria, as Procuradorias da União também não alegarão a
ocorrência de confusão entre credor e devedor, observado o disposto no art. 68 da Lei
Complementar nº 101, de 04 de maio de 2002, e no § 1º do art. 2º da Lei nº 11.457, de 16 de
março de 2007, para que tenha prosseguimento a execução de ofício das contribuições sociais.
Parágrafo único. Se a Justiça do Trabalho reconhecer, de ofício, a ocorrência de confusão
nessas hipóteses, a Procuradoria da União ou a Procuradoria Federal que tiver ciência dessa
decisão não deverá apresentar recurso, providenciando apenas a extração de cópia dos autos,
acompanhada de certidão atestando o valor devido, para sua posterior remessa à Procuradoria-
Geral da União ou à Procuradoria-Geral Federal, conforme o caso.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 18.1.2008.
PORTARIA Nº 157, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2008.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1993, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180, de 24 de
agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que as Procuradorias Federais já instaladas vêm exercendo, em conjunto com
as Procuradorias da União, nos respectivos Estados, a representação judicial das autarquias e
fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação e notificação pessoal;
Considerando que algumas Procuradorias Federais já instaladas dispõem de estrutura física e
logística adequadas à assunção da representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais, atualmente exercida em conjunto com as Procuradorias da União, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado do Piauí, já instalada, assumirá, a partir do dia 03 de
março de 2008, em caráter exclusivo, a representação judicial das autarquias e fundações
329
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a qual vinha sendo exercida em conjunto com a
Procuradoria da União no Estado do Piauí.
Parágrafo único. A Procuradoria da União manterá estreita articulação com a Procuradoria
Federal, emprestando-lhe o apoio necessário e fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de
que disponha acerca de casos e processos judiciais de interesse das autarquias e fundações
públicas federais que representava judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 18.2.2008.

PORTARIA Nº 158, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2008.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1993, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180, de 24 de
agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que as Procuradorias Federais já instaladas vêm exercendo, em conjunto com
as Procuradorias da União, nos respectivos Estados, a representação judicial das autarquias e
fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação e notificação pessoal;
Considerando que algumas Procuradorias Federais já instaladas dispõem de estrutura física e
logística adequadas à assunção da representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais, atualmente exercida em conjunto com as Procuradorias da União, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado de Tocantins, já instalada, assumirá, a partir do dia 03
de março de 2008, em caráter exclusivo, a representação judicial das autarquias e fundações
públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a qual vinha sendo exercida em conjunto com a
Procuradoria da União no Estado do Tocantins.
Parágrafo único. A Procuradoria da União manterá estreita articulação com a Procuradoria
Federal, emprestando-lhe o apoio necessário e fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de
que disponha acerca de casos e processos judiciais de interesse das autarquias e fundações
públicas federais que representava judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 18.02.2008.

PORTARIA Nº 163, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2008.


Atribui à Procuradoria-Geral Federal a
representação judicial do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
Ibama - no Estado do Amazonas.

330
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto


nos incisos I, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no
art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Atribuir à Procuradoria-Geral Federal a representação judicial do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama - no Estado do Amazonas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 19.02.2008.
PORTARIA Nº 319, DE 14 DE MARÇO DE 2008.
Dispõe sobre a manutenção dos Escritórios de
Representação da Procuradoria-Geral Federal pela
Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO - SUBSTITUTO, no uso da competência que lhe foi delegada
pelo Advogado-Geral da União, nos termos da Portaria n° 387/AGU, de 24 de abril de 2007, resolve:
Art. 1° Estabelecer normas comuns quanto à manutenção dos Escritórios de Representação da
Procuradoria-Geral Federal pela Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União.
Art. 2° Compete à Secretaria-Geral da AGU, por intermédio de suas unidades, dar apoio
técnico e logístico aos Escritórios de Representação da Procuradoria-Geral Federal.
§ 1° Considera-se apoio técnico e logístico o fornecimento de material de escritório, de insumos
de informática e a viabilização de pagamento de diárias, passagens e despesas processuais
relacionadas às atividades do Escritório de Representação.
§ 2° Havendo disponibilidade orçamentária, as Unidades Regionais de Atendimentos deverão
fornecer aos escritórios de Representação da Procuradoria-Geral Federal, mediante contratação,
serviços de transporte e reprografia.
Art. 3° Os Escritórios de Representação da PGF, nos meses de março, maio, julho, setembro, e
novembro, encaminharão à Procuradoria-Regional Federal ou à Procuradoria Federal do respectivo
Estado a listagem com as necessidades de material de expediente e de suprimentos de informática.
Art. 4° Caberá às Procuradorias-Regionais Federais ou Procuradorias Federais nos Estados
autorizar os afastamentos a serviço relacionados com a atuação em processos judiciais e emitir a
respectiva PCD relativamente às atividades desenvolvidas no seu interesse e no interesse das
Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de Representação situados em seus respectivos
Estados.
§ 1° A autorização para afastamento a serviço do Procurador-Regional Federal será efetivada
pelo Subprocurador-Geral Federal.
§ 2° A autorização para afastamento a serviço de Procurador-Chefe de Procuradoria Federal
será efetivada pelo Procurador-Regional Federal de sua Região.
Art. 5° A Procuradoria-Geral Federal autorizará os afastamentos que envolvam deslocamento
aéreo ou quando não relacionados com a atuação em processos judiciais.
Art. 6° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 18.3.2008.
PORTARIA Nº 418, DE 31 DE MARÇO DE 2008.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso
VI do art. 1º do Decreto nº 6.216, de 4 de outubro de 2007, c/c o Decreto de 10 de abril de 2007,
do Presidente da República,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1993, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180, de 24 de
agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que algumas Procuradorias Federais já instaladas vêm exercendo, em conjunto
com as Procuradorias da União, nos respectivos Estados, a representação judicial das autarquias
e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-
B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação e notificação pessoal;

331
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

Considerando que algumas Procuradorias Federais já instaladas dispõem de estrutura física e


logística adequadas à assunção da representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais, atualmente exercida em conjunto com as Procuradorias da União, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Federal no Estado do Maranhão, já instalada, assumirá, a partir do dia
14 de abril de 2008, em caráter exclusivo, a representação judicial das autarquias e fundações
públicas federais, atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da Medida
Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a qual vinha sendo exercida em conjunto com a
Procuradoria da União no Estado do Maranhão.
Parágrafo único. A Procuradoria da União manterá estreita articulação com a Procuradoria
Federal, emprestando-lhe o apoio necessário e fornecendo-lhe os dados, elementos e dossiês de
que disponha acerca de casos e processos judiciais de interesse das autarquias e fundações
públicas federais que representava judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 1º.4.2008.

PORTARIA Nº 419, DE 31 DE MARÇO DE 2008.


Instala a Procuradoria- Seccional Federal de Londrina/PR.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso
VI do art. 1º do Decreto nº 6.216, de 4 de outubro de 2007, c/c o Decreto de 10 de abril de 2007,
do Presidente da República, com base nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº
73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da Procuradoria
-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência na forma
disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria- Seccional Federal de Londrina/PR e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria-Seccional Federal de Londrina/PR, com sede na cidade de
Londrina/PR, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e
fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria-Seccional Federal de Londrina/PR.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 1º.4.2008.

PORTARIA Nº 423, DE 31 DE MARÇO DE 2008.


Dispõe sobre as solicitações de aquisições de bens e
contratações de serviços afetos à área de tecnologia
da informação e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso da competência que lhe foi atribuída pelo
inciso VI do art. 1º do Decreto nº 6.216, de 4 de outubro de 2007, c/c o Decreto de 10 de abril de 2007,
do Presidente da República, e considerando o caráter estratégico dos recursos de Tecnologia da
Informação para o desempenho das atividades institucionais da Advocacia-Geral da União, resolve:
Art. 1º As solicitações de aquisições de bens e contratações de serviços afetos à área de
tecnologia da informação pelas unidades jurídicas e administrativas da Advocacia-Geral da União
e da Procuradoria-Geral Federal ficam sujeitas ao disposto nesta Portaria.
Art. 2º Compete privativamente à Gerência de Tecnologia da Informação:

332
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

I - elaborar, receber e aprovar os projetos básicos e planos de trabalho que tenham por objeto
compras e serviços de bens, sistemas e serviços afetos à área de tecnologia da informação,
definindo a forma de atendimento mais efetiva e econômica para a Instituição;
II - autorizar previamente as unidades administrativas descentralizadas a instaurar processos
de aquisição de bens e contratação de serviços afetos à área de tecnologia da informação, desde
que comprovada a viabilidade econômica e a conveniência da contratação local;
III - definir as necessidades tecnológicas mínimas para a instalação e adequação física de
unidades da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal;
IV - autorizar previamente o descarte de equipamentos de informática e coordenar o
recebimento e distribuição de equipamentos destinados por outros órgãos à Advocacia-Geral da
União;
V - aprovar previamente os termos de convênio e cooperação técnica afetos à área de
tecnologia da informação;
VI - expedir regulamentos específicos para o fiel cumprimento das disposições desta Portaria.
Art. 3º Fica revogada a alínea a, do inciso II, do art. 1º da Portaria SG nº 82, de 21 de março de 2005.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 2.4.2008.

PORTARIA Nº 425, DE 1º DE ABRIL DE 2008.


Instala a Procuradoria-Seccional Federal de Imperatriz/MA.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso
VI do art. 1º do Decreto nº 6.216, de 4 de outubro de 2007, c/c o Decreto de 10 de abril de 2007,
do Presidente da República, com base nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº
73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da Procuradoria
-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na forma
disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria- Seccional Federal de Imperatriz/MA e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria- Seccional Federal de Imperatriz/MA, com sede na cidade de
Imperatriz/MA, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias
e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria-Seccional Federal de Imperatriz/MA.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 2.4.2008.
PORTARIA Nº 759, DE 9 DE JUNHO DE 2008.
Autoriza o pagamento de despesas com suprimento
de fundos, por intermédio do Cartão de Pagamento
do Governo Federal - CPGF, na modalidade de
saque, nas condições que especifica.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inc. II do § 6º do
art. 45 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, com a redação dada pelo Decreto nº
6.370, de 1º de fevereiro de 2008; e
Considerando que para a realização de suas atividades junto ao Poder Judiciário em todo o
território nacional a AGU conta com 240 unidades distribuídas nas unidades da Federação e
necessita do deslocamento de servidores para localidades que não possuem equipamentos
para uso do Cartão de Pagamentos do Governo Federal e, portanto, necessitam de tratamento
específico, resolve:
Art. 1º Ficam as Unidades da Advocacia-Geral da União autorizadas a realizar despesas com
suprimento de fundos, por intermédio do Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF, na
modalidade de saque, até o limite de trinta por cento do total da despesa anual da unidade
efetuada com suprimento de fundos.

333
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

§ 1º As despesas autorizadas no caput são destinadas exclusivamente ao atendimento do


trabalho em localidades desprovidas de equipamentos que permitam operações com o CPGF.
§ 2º São passíveis de atendimento pelo CPGF despesas com:
I - prestadores de serviços, pessoas físicas e jurídicas; e
II - material de consumo, especialmente combustíveis, pedágios, cópias de processos.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 10.6.2008.

PORTARIA Nº 764, DE 12 DE JUNHO DE 2008.


Instala a Procuradoria Seccional Federal de Joinville/SC.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal de Joinville/SC e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal de Joinville/SC, com sede na cidade de
Joinville/SC, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal de Joinville/SC.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 13.6.2008.
PORTARIA Nº 774, DE 17 DE JUNHO DE 2008.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 4º
da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o art. 8º das Leis n° 9.028,
de 12 de abril de 1995, e nº 9.366, de 16 de dezembro de 1996, e considerando o que consta do
Processo n° 00405.000974/2007-15, resolve:
Art. 1º Instalar Procuradorias-Seccionais da União nas localidades abaixo relacionadas:
I - Tabatinga/AM;
II - Barreiras/BA;
III - Rio Verde/GO;
IV - Imperatriz/MA;
V - Montes Claros/MG;
VI - Varginha/MG;
VII - Divinópolis/MG;
VIII - Duque de Caxias - RJ; (Redação dada pela Portaria nº 604, de 30.4.2009 – D. O. de 5.5.2009)326
IX - Guaratinguetá/SP;
X - Dourados/MS;
XI - Arapiraca/AL;
XII - Mossoró/RN;
XIII - Juazeiro do Norte/CE e
XIV - Caruaru - PE. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 604, de 30.4.2009 – D. O. de 5.5.2009).327
Art. 2º Fica estabelecido o prazo de um ano para a completa instalação e funcionamento das
Procuradorias-Seccionais, respondendo por elas, neste período, as Procuradorias-Regionais da
União, Procuradorias da União e Procuradorias-Seccionais da União da respectiva jurisdição de
origem. (Prazo prorrogado por um ano a contar da Portaria nº 991, de 16 de julho de 2009 – D. O. de 20.7.2009)

326
Figurava no inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 774, de 2008, a instalação da Procuradoria-Seccional da União em
São João do Meriti/RJ.
327
Figurava no inciso XIV do art. 1º da Portaria nº 774, de 2008, a instalação da Procuradoria-Seccional da União em
Serra Talhada/PE.

334
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

§ 1º Caberá ao titular da unidade da respectiva jurisdição de origem indicar Advogado da


União, lotado em sua unidade, para prestar colaboração temporária na Seccional instalada, até
que seja definida outra forma de preenchimento das vagas.
Art. 3º A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União adotará todas as providências
administrativas necessárias à implantação e ao funcionamento das Procuradorias-Seccionais.
Art. 4º Ficam revogadas as Portarias AGU n° 710 e 711, ambas de 21 de julho de 2006,
publicadas no DOU de 27 de julho de 2006, Seção 1, pág. 14, e a Portaria AGU n° 800, de 23 de
agosto de 2006, publicada no DOU de 24 de agosto de 2006, Seção 1, pág. 7.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 26.6.2008.
PORTARIA Nº 897, DE 26 DE JUNHO DE 2008.
Instala a Procuradoria Federal no Estado do Amazonas.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado do Amazonas e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado do Amazonas, com sede na cidade de
Manaus/AM, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado do Amazonas.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 27.6.2008.
PORTARIA Nº 910, DE 4 DE JULHO DE 2008.
Estabelece procedimentos para a concessão de
audiências a particulares no âmbito da Advocacia-
Geral da União e dos órgãos a ela vinculados.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II
do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no Decreto nº
4.334, de 12 de agosto de 2002, resolve:
Art. 1º Esta Portaria disciplina as audiências concedidas a particulares por agentes públicos em
exercício na Advocacia-Geral da União e nos órgãos a ela vinculados previstos no art. 17 da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993.
Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, considera-se:
I - agente público todo aquele que, por força de lei, contratou ato jurídico, detenha atribuição de
se manifestar ou decidir sobre ato ou fato sujeito a sua área de atuação; e
II - particular todo aquele que, mesmo ocupante de cargo ou função pública, solicita audiência
para tratar de interesse privado seuou de terceiros.
Art. 2º O pedido de audiência será dirigido ao agente público competente, por telefone ou por
escrito, por meio do serviço de protocolo, de fac-símile, de e-mail, indicando:
I - a qualificação do requerente;
II - o endereço, o e-mail e o número de telefone e do fac-símile do requerente;
III - data e hora em que pretende ser ouvido e, quando for o caso, as razões da urgência;
IV - o assunto a ser abordado;
V - o interesse do requerente em relação ao assunto a ser abordado;
VI - o número dos autos do processo administrativo ou judicial relacionado ao assunto a ser
abordado, se for o caso; e
VIII - a qualificação de acompanhantes e o interesse destes no assunto.
§1º O representante de terceiro deve instruir a solicitação e comparecer à audiência com a
respectiva procuração;

335
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

§ 2º A audiência deve tratar de assunto relacionado a competência ou atribuição institucional


da unidade.
§ 3º O pedido de audiência para fins jornalísticos deve ser dirigido à Assessoria de
Comunicação Social.
Art. 3º A audiência, sempre com caráter oficial, deve atendera os seguintes requisitos:
I - realizar-se preferencialmente na sede do órgão público;
II - realizar-se em dia útil, no horário normal de funcionamento do órgão público, podendo ser
concluída após esse horários e, a critério do agente público, o adiamento for prejudicial ao seu
curso regular ou causar dano ao interessado ou à Administração Pública;
III - o órgão público deve manter registro específico de cada audiência, com cópia da
solicitação, relação das pessoas presentes e relatório dos assuntos tratados;
IV - o agente público deve estar acompanhado de, no mínimo, outro agente público.
Parágrafo único. Na audiência realizada fora do órgão público, o agente público pode dispensar
o acompanhamento de outro agente público, sempre que entender desnecessário em função do
assunto a ser tratado.
Art. 4º A observância pelo particular do estabelecido nesta Portaria não gera direito a audiência.
Art. 5º Esta Portaria não se aplica:
I - à Ouvidoria-Geral da AGU, em razão de suas atribuições institucionais; e
II - às hipóteses de atendimento direto ao público.
Art. 6º Fica aprovado o anexo a esta Portaria, contendo o formulário que servirá como
referência no preenchimento das informações necessárias aos pedidos de audiência.
Art. 7º Fica revogada a Portaria/AGU nº 637, de 27 de agosto de 2002.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 7.7.2008.

FORMULÁRIO PARA SOLICITAR AUDIÊNCIA


(Portaria/AGU nº de de de 2008)
1. QUALIFICAÇÃO DO AGENTE PÚBLICO (com quem se solicita a audiência)
1.1 Nome:_______________________________________________
1.2 Cargo ou função pública:________________________________
1.3 Departamento:________________________________________
1.4 Telefone (trabalho):_____________________________________
2. QUALIFICAÇÃO DO PARTICULAR (requerente da audiência)
2.1 Nome:_______________________________________________
2.2 RG: ___________________________ 2.3 CPF: _______________________________
2.4 Endereço:____________________________________________
2.5 Telefone (residência): _______________ 2.6 Telefone (celular): __________________
2.7 Telefone (trabalho): _________________ 2.8 E-mail: ___________________________
3. QUALIFICAÇÃO DO REPRESENTADO (caso o particular solicite audiência no interesse de terceiro)
3.1 Nome:_______________________________________________
3.2 RG: ___________________________ 3.3 CPF: _______________________________
3.4 Endereço:____________________________________________
3.5 Telefone (residência): ________________ 3.6 Telefone (celular): _________________
3.7 Telefone (trabalho): _________________ 3.8 E-mail: ___________________________
4. QUALIFICAÇÃO DO ACOMPANHANTE
4.1 Nome:_______________________________________________
4.2 RG: ___________________________ 4.3 CPF: _______________________________
4.4 Endereço:____________________________________________
4.5 Telefone (residência): ________________ 4.6 Telefone (celular): _________________
4.7 Telefone (trabalho): __________________ 4.8 E-mail: __________________________
4.9 Interesse do acompanhante no assunto:____________________
5. AUDIÊNCIA
5.1 Assunto:
5.2 Interesse do particular ou do representado em relação ao assunto:
5.3 Número dos autos do processo administrativo ou judicial relacionado ao assunto, se existente:
5.4 Data e horário em que pretende ser recebido em audiência:_____
5.5. Razões do pedido de urgência na designação da audiência (se for o caso):
___________________, _______________________ ______________________________
(local) (data) assinatura do particular

336
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

PORTARIA Nº 1.001, DE 11 DE JULHO DE 2008.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1993, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180, de 24 de
agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria Seccional da União em Campina
Grande/PB exerce a representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais,
por força da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação e notificação pessoal;
Considerando que alguns Escritórios de Representação da Procuradoria-Geral Federal, já
instalados, dispõem de estrutura física e logística adequadas à assunção da representação
judicial das autarquias e fundações públicas federais, atualmente exercida pelas Procuradorias
Seccionais da União, resolve:
Art. 1º O Escritório de Representação da Procuradoria-Geral Federal em Campina Grande/PB,
já instalado, assumirá, a partir do dia 21 de julho de 2008, em conjunto com a Procuradoria
Seccional da União em Campina Grande/PB, a representação judicial das autarquias e fundações
até agora por esta exercida na forma dos arts. 11-A e 11-B da Lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995.
§ 1º A Procuradoria Seccional da União manterá estreita articulação com o Escritório de
Representação da Procuradoria-Geral Federal, emprestando-lhe o apoio necessário e fornecendo-
lhe os dados, elementos e dossiês de que disponha acerca de casos e processos judiciais de
interesse das autarquias e fundações públicas federais que representava judicialmente.
§ 2º O Escritório de Representação da Procuradoria-Geral Federal assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03 e à IN nº 11 do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 15.7.2008.

PORTARIA Nº 1.002, DE 11 DE JULHO DE 2008.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1993, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180, de 24 de
agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando que algumas Procuradorias Federais já instaladas vêm exercendo, em conjunto
com as Procuradorias da União, nos respectivos Estados, a representação judicial das autarquias
e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-
B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação e notificação pessoal;
Considerando que algumas Procuradorias Federais já instaladas dispõem de estrutura física e
logística adequadas à assunção da representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais, atualmente exercida em conjunto com as Procuradorias da União, resolve:
Art. 1º As Procuradorias Federais nos Estados da Paraíba e de Rondônia, já instaladas,
assumirão, a partir do dia 14 de julho de 2008, em caráter exclusivo, a representação judicial das
autarquias e fundações públicas federais atribuída à Advocacia-Geral da União na forma dos arts.
11-A e 11-B da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a qual vinha sendo
exercida em conjunto com as Procuradorias da União nos respectivos Estados.

337
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

Parágrafo único. As Procuradorias da União manterão estreita articulação com as


Procuradorias Federais, emprestando-lhes o apoio necessário e fornecendo-lhes os dados,
elementos e dossiês de que disponham acerca de casos e processos judiciais de interesse das
autarquias e fundações públicas federais que representavam judicialmente.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03 e à IN nº 11 do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 15.7.2008.

PORTARIA Nº 1.021, DE 15 DE JULHO DE 2008.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando que, a teor do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
a representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1993, acrescentados pela Medida Provisória nº 2.180, de 24 de
agosto de 2001, poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal;
Considerando a circunstância de que a Procuradoria Seccional da União em Uberaba/MG
exerce a representação judicial de diversas autarquias e fundações públicas federais, por força da
Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
Considerando que os arts. 17 e 19 da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, conferiram aos
Procuradores Federais a prerrogativa de intimação e notificação pessoal;
Considerando que alguns Escritórios de Representação da Procuradoria-Geral Federal, já
instalados, dispõem de estrutura física e logística adequadas à assunção da representação
judicial das autarquias e fundações públicas federais, atualmente exercida pelas Procuradorias
Seccionais da União, resolve:
Art. 1º O Escritório de Representação da Procuradoria-Geral Federal em Uberaba/MG, já
instalado, assumirá, a partir do dia 21 de julho de 2008, em conjunto com a Procuradoria
Seccional da União em Uberaba/MG, a representação judicial das autarquias e fundações até
agora por esta exercida na forma dos arts. 11-A e 11-B da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
§ 1º A Procuradoria Seccional da União manterá estreita articulação com o Escritório de
Representação da Procuradoria-Geral Federal, emprestando-lhe o apoio necessário e fornecendo-
lhe os dados, elementos e dossiês de que disponha acerca de casos e processos judiciais de
interesse das autarquias e fundações públicas federais que representava judicialmente.
§ 2º O Escritório de Representação da Procuradoria-Geral Federal assumirá, gradativamente, a
representação judicial das entidades de que trata este artigo.
Art. 2º Os cálculos e perícias judiciais, assim como a análise dos precatórios, continuarão a
cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, por força do
disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 8º D da Lei nº 9.028, de 12 de abril de1995, com as
alterações da Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001, e em cumprimento ao art. 6º da IN/AGU nº
03, e à IN nº 11, do Tribunal Superior do Trabalho - TST.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 16.7.2008.

PORTARIA Nº 1.047, DE 21 DE JULHO DE 2008.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando a
necessidade de sistematizar e orientar a atuação jurídica da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal, resolve:
Art. 1º Constituir Comissão de Sistematização Jurídica - CSJ, à qual compete assistir o
Advogado-Geral da União quanto à atuação jurídica dos órgãos de direção superior e de
execução da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2º Compete à CSJ:
I - colher, organizar e avaliar informações, efetuar diagnósticos, elaborar planos, programas,
projetos de trabalho, propor objetivos e metas para o exercício das atribuições da Advocacia-Geral

338
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

da União e da Procuradoria-Geral Federal;


II - estabelecer métodos e procedimentos; e
III - sugerir medidas pertinentes à representação judicial da União, das autarquias e fundações
federais, bem como à consultoria e assessoramento jurídicos.
Art. 3º A CSJ pode constituir grupos ou subcomissões, bem como indicar membros da
Advocacia-Geral da União e Procuradores Federais para o desempenho de atividades
temporárias e específicas, relativas às matérias de sua competência.
Art. 4º A CSJ é integrada:
I - pelo Advogado-Geral da União Substituto, que a coordenará;
II - pelo Procurador-Geral da União;
III - pelo Consultor-Geral da União;
IV - pelo Secretário-Geral de Contencioso;
V - pelo Corregedor-Geral da Advocacia da União; e
VI - pelo Procurador-Geral Federal.
§ 1º A atuação da CSJ tem caráter permanente.
§ 2º Na ausência do Advogado-Geral da União Substituto a Comissão será coordenada pelo
Procurador-Geral da União.
Art. 5º O Gabinete do Advogado-Geral da União Substituto providenciará o apoio necessário à
atuação da CSJ.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Ficam revogadas as Portarias nº 278/AGU, de 6 de junho de 2003; nº 370/AGU, de 23
de julho de 2003; nº 391/AGU, nº 392/AGU e nº 393/AGU, de 1º de agosto de 2003; nº 572/AGU,
nº 573/AGU, nº 574/AGU, nº 575/AGU, nº 576/AGU, e nº 577/AGU, de 16 de outubro de 2003; nº
122, de 17 de março de 2004 e nº 313/AGU, de 11 de junho de 2004.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 22.7.2008.

PORTARIA Nº 1.099, DE 28 DE JULHO DE 2008.


Dispõe sobre a conciliação, em sede administrativa e
no âmbito da Advocacia-Geral da União, das
controvérsias de natureza jurídica entre a
Administração Pública Federal e a Administração
Pública dos Estados ou do Distrito Federal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no
art. 4°, incisos I, VI, X, XI, XIII, XVIII e § 2° da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de
1993, e no art. 8°-C da Lei n° 9.028, de 12 de abril de 1995, resolve:
Art. 1° O deslinde, em sede administrativa, de controvérsias de natureza jurídica entre a
Administração Pública Federal e a Administração Pública dos Estados ou do Distrito Federal, por
meio de conciliação, no âmbito da Advocacia-Geral da União, far-se-á nos termos desta Portaria.
Art. 2° O pedido de atuação da Advocacia-Geral da União, para início das atividades
conciliatórias, poderá ser apresentado ao Advogado-Geral da União pelas seguintes autoridades:
I - Ministros de Estado;
II - dirigentes de entidades da Administração Federal Indireta;
III - Consultor-Geral da União, Procurador-Geral da União, Procurador-Geral da Fazenda
Nacional, Procurador-Geral Federal e Secretários-Gerais de Contencioso e de Consultoria;
IV - Governadores ou Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal.
Art. 3° A solicitação deverá ser instruída com os seguintes elementos:
I - indicação de representante(s) para participar de reuniões e trabalhos;
II - entendimento jurídico do órgão ou entidade, com a análise dos pontos controvertidos, e
III - cópia dos documentos necessários ao deslinde da controvérsia.
Art. 4° O Advogado-Geral da União poderá determinar, excepcionalmente, que a atividade
conciliatória seja promovida por órgão da Advocacia-Geral da União ou vinculado, cuja chefia
designará o conciliador.
Art. 5° Quando couber o procedimento conciliatório, o conciliador dará ciência da
controvérsia ao órgão ou entidade apontado pelo solicitante para que apresente os elementos
constantes do art. 3°.
Art. 6° Instruído o procedimento e confirmada a possibilidade de conciliação, o conciliador
designará reunião, cientificando os representantes indicados.
Art. 7° O conciliador poderá, em qualquer fase do procedimento:

339
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

I - solicitar informações ou documentos complementares necessários ao esclarecimento da


controvérsia;
II - solicitar a participação de representantes de outros órgãos ou entidades interessadas;
III - sugerir que as atividades conciliatórias sejam realizadas por outros órgãos da Advocacia-
Geral da União.
Art. 8° O conciliador e os representantes dos órgãos e entidades em conflito deverão,
utilizando-se dos meios legais e observados os princípios da Administração Pública, envidar
esforços para que a conciliação se realize.
Art. 9° Ultimada a conciliação, será elaborado termo subscrito pelo Advogado-Geral da União e
pelos representantes jurídicos máximos dos entes federados envolvidos.
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 29.7.2008.
PORTARIA Nº 1.121, DE 5 DE AGOSTO DE 2008.
Instala a Procuradoria Seccional Federal de Pelotas/RS.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal de Pelotas/RS e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal de Pelotas/RS, com sede na cidade de
Pelotas/RS, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal de Pelotas/RS.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 8.8.2008.
PORTARIA Nº 1.175, DE 15 DE AGOSTO DE 2008
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso das competências que lhe atribui o
Decreto nº 6.120, de 29 de maio de 2007, resolve:
Art. 1º Aprovar o anexo Manual de Instalação 328 de unidades da Advocacia-Geral da União,
que estabelece normas e procedimentos para a instalação e reforma de unidades da Advocacia-
Geral da União.
Art. 2º Compete à Procuradoria-Geral Federal, à Procuradoria-Geral da União e à Consultoria-
Geral da União, havendo previsão e disponibilidade orçamentária, e, conforme o caso, autorização
legal, definir, em conjunto com a Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União, o cronograma de
instalação ou reforma de seus órgãos de execução.
Parágrafo único. Não será instalada ou reformada nenhuma unidade sem prévia autorização do
seu respectivo órgão de direção.
Art. 3º Compete aos dirigentes dos órgãos referidos no art. 2º designar, dentro dos respectivos
quadros de pessoal, os responsáveis pela elaboração dos projetos de instalação de suas unidades.
§ 1º Elaborado o Projeto de Instalação, o responsável deverá encaminhá-lo para o seu
respectivo órgão de direção, para análise prévia e aprovação do projeto.
§ 2º Aprovado o Projeto de Instalação, o processo será encaminhado para a Secretaria-Geral
da Advocacia-Geral da União para que seja providenciada a cessão do imóvel para a AGU ou a
obtenção e processamento da documentação necessária à sua locação, conforme o caso.
Art. 4º Cabe às Unidades Regionais de Atendimento – URA, ou à Coordenação-Geral de
Logística, conforme o caso, a elaboração do Projeto Básico do imóvel, definindo o “layout” da
unidade, a rede lógica, elétrica e telefônica, bem como a especificação e quantificação de
eventuais adaptações no imóvel, após a respectiva cessão ou locação.
328
O Manual de Instalação de Unidades da Advocacia-Geral da União está publicado no Boletim de Serviço nº 34, de 28
de agosto de 2008.

340
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

Parágrafo único. Concretizada a cessão ou locação do imóvel e elaborado o Projeto Básico, o


processo com o Projeto de Instalação deve ser remetido ao respectivo órgão de direção para
aferição da necessidade de eventuais adequações.
Art. 5º Cabe à Secretaria-Geral, diretamente ou por suas Unidades Regionais de
Administração, conforme o caso, a execução e o controle das atividades relacionadas aos
procedimentos licitatórios referentes à aquisição de mobiliários, materiais e serviços, bem como
reconhecer situações de dispensa e de inexigibilidade de licitação.
Art. 6º A Secretaria-Geral e as Unidades Regionais de Atendimento devem enviar aos órgãos
de direção da AGU, mensalmente, relatórios contendo as providências adotadas acerca da
execução das instalações e reformas em curso, inclusive acerca da disponibilidade orçamentária,
as certificações já realizadas e os empenhos efetivados em favor dos órgãos referidos no art. 2º.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
B. S. Nº 34, de 22.8.2008.
ANEXO
O Manual de Instalação de Unidades da Advocacia-Geral da União, anexo a esta Portaria, está publicado no
Boletim de Serviço nº 34, de 28 de agosto de 2008.

PORTARIA Nº 1.247, DE 29 DE AGOSTO DE 2008.


Instala a Procuradoria Seccional Federal de Niterói/RJ.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal de Niterói/RJ e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal de Niterói/RJ, com sede na cidade de
Niterói/RJ, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias
e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas
atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal de Niterói/RJ.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 1º.9.2008
PORTARIA Nº 1.350, DE 18 DE SETEMBRO DE 2008.329
Dispõe sobre a Comissão Permanente de Avaliação
de Documentos - CAD da Advocacia-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso da competência que lhe foi
atribuída pelo Decreto nº 6.120, de 29 de maio de 2007, tendo em vista o disposto no art 3º do
referido Decreto e tendo em vista o disposto na Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991,
regulamentada pelo Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002, resolve:
Art. 1º A Comissão Permanente de Avaliação de Documentos - CAD da Advocacia-Geral da União,
instituída pela Portaria nº 36330, de 18 de março de 2004, passa a reger-se por esta Portaria.
Art. 2º A CAD, instituída com a finalidade de orientar e realizar o processo de análise, avaliação
e seleção com vistas a estabelecer prazos de guarda e destinação final do acervo de documentos
da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, tem a seguinte composição:
I - presidente, o Coordenador-Geral de Documentação e Informação da Secretaria-Geral da
Advocacia-Geral da União; e
II - membros:
a) um Advogado da União,

329
(Ver art. 47 da Portaria nº 529, de 23.8.2016)
330
A Portaria nº 36, de 18.3.2004, referida neste artigo e revogada pelo art. 9º, foi expedida pelo Secretário-Geral da AGU.

341
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

b) um Procurador Federal,
c) um servidor responsável pela guarda da documentação no arquivo central e
d) um servidor com formação em arquivologia.
Parágrafo único. Cada membro terá um suplente.
Art. 3º À CAD compete:
I - estabelecer as diretrizes para a implementação de ações necessárias às atividades de
arquivo e tratamento de documentação;
II - elaborar o Código de Classificação de Documentos e a Tabela de Temporalidade e
Destinação dos documentos relativos às atividades-fim;
III - orientar e supervisionar a forma de adoção e de aplicação da Tabela Básica de
Temporalidade e Destinação de Documentos relativos às atividades-meio;
IV - submeter à aprovação do Arquivo Nacional as Tabelas de Temporalidade e Destinação de
Documentos das atividades-meio e das atividades-fim;
V - propor plano de eliminação de documentos, a ser aprovado pelo Arquivo Nacional, nos
termos da Resolução nº 07/97 do Conselho Nacional de Arquivo - CONARQ, obedecendo aos
prazos de guarda e de destinação estabelecidos na Tabela de Temporalidade e Destinação de
Documentos de Arquivo da AGU;
VI - providenciar a divulgação no Diário Oficial da União das Tabelas de Temporalidade e
Destinação de Documentos das atividades-meio e das atividades-fim;
VII - constituir subcomissões locais nos órgãos integrantes da estrutura da AGU e nos
vinculados, com representantes indicados pelas respectivas chefias;
VIII - constituir grupos de trabalho para subsidiar a atuação da CAD e das subcomissões
quando necessário;
IX - orientar e assistir as subcomissões e os grupos de trabalho;
X - avaliar o resultado das atividades das subcomissões e dos grupos de trabalho, após a
análise das respectivas chefias, tendo como referência, no que for aplicável, o contido na Portaria
nº 732, de 20 de dezembro de 2004, do Advogado-Geral da União e na Portaria Conjunta nº 001,
de 31 de maio de 2005, do Procurador-Geral da União e da Procuradora-Geral Federal;
XI - elaborar orientações normativas pertinentes às suas incumbências específicas;
XII - exercer outras incumbências que lhe forem cometidas pelo Secretário-Geral e
XIII - aprovar seu regimento interno.
Parágrafo único. Até que sejam designados os componentes da CAD, previstos no art. 2º desta
Portaria, permanecem os seus atuais integrantes, bem como aqueles do Grupo de Trabalho do
qual resultaram a Portaria nº 732, de 2004, do Advogado-Geral da União e a Portaria Conjunta nº
001, de 2005, do Procurador-Geral da União e da Procuradora-Geral Federal.
Art. 4º A composição e a competência das subcomissões constituídas com base no inciso VII
do art. 3º desta Portaria devem guardar simetria com aquelas estabelecidas para a CAD.
§ 1º As subcomissões serão compostas por:
I - presidente, o servidor designado pela chefia local; e
II - membros:
a) um advogado da União,
b) um Procurador Federal,
c) um servidor responsável pela guarda da documentação no arquivo local e
d) um servidor com conhecimentos e experiência específicos das atividades desempenhadas no órgão.
§ 2º Cada membro terá um suplente.
Art. 5º Às subcomissões caberá:
I - coordenar e realizar o processo de análise e seleção com vistas a estabelecer prazos de
guarda e destinação final dos documentos;
II - encaminhar à CAD, para avaliação e aprovação, o relatório das atividades desenvolvidas e
III - submeter à CAD o plano de eliminação, prazo de guarda e de destinação final dos documentos.
Art. 6º As subcomissões já constituídas e em andamento devem ser convalidadas pela CAD,
por meio de ato próprio, desde que se adaptem ao previsto no art. 4º desta Portaria.
Art. 7º A Secretaria-Geral deve assistir a CAD no que for necessário à efetivação de seus trabalhos.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

342
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

Art. 9º Fica revogada a Portaria nº 36331, de 18 de março de 2004.


EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 19.9.2008.
PORTARIA Nº 1.547, DE 29 DE OUTUBRO DE 2008.
Dispõe sobre a requisição de elementos de fato e de
direito necessários à atuação dos membros da
Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral
Federal na defesa dos direitos e interesses da União,
suas autarquias e fundações e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 87,
parágrafo único, inciso II, da Constituição, o art. 4º, incisos I e XVIII, da Lei Complementar nº 73,
de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 23 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, tendo em vista o
disposto no art. 4º da Lei nº 9.028, de 1995 e no art. 37, § 3º da Medida Provisória nº 2.229-43, de
2001,
Considerando a atribuição de representação judicial cometida aos órgãos da Procuradoria-
Geral da União (PGU) e aos órgãos da Procuradoria-Geral Federal (PGF); e
Considerando as atribuições de consultoria e assessoramento jurídico cometidas às
Consultorias Jurídicas dos Ministérios, aos Núcleos de Assessoramento Jurídico (NAJs), aos
órgãos da PGF e ao Departamento de Assuntos Jurídicos Internos (DAJI),
RESOLVE :
Art. 1º Esta portaria dispõe sobre a requisição de elementos de fato e de direito necessários à
atuação dos membros da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral Federal
(PGF) para defesa judicial dos direitos ou interesses da União, de suas autarquias e fundações.
Art. 2º Consideram-se elementos de fato aqueles constituídos pelos fatos e atos jurídicos
relacionados à pretensão deduzida em juízo, tais como:
I - documentos físicos ou eletrônicos referentes à pretensão deduzida em juízo que contenham,
entre outros dados: cálculos e planilhas de pagamentos realizados, indicação de valores
atrasados ou administrativamente reconhecidos, registros de restituições implantadas em folha de
pagamento ou quaisquer outros lançamentos;
II - originais ou cópias, autenticadas ou não, de processos administrativos, contratos, fichas
financeiras, requerimentos administrativos, documento que contenha qualificação funcional de
servidor ou quaisquer outros registros, inclusive gráficos;
III - informações e esclarecimentos sobre procedimentos adotados pelo administrador em processo
administrativo, motivação e fundamento legal da adoção de determinado enquadramento jurídico na
situação em litígio e quaisquer outros elementos, atos, fatos ou circunstâncias que mereçam registro.
Parágrafo único. Entre os elementos de fato incluem-se as provas que puderem ser
produzidas, inclusive a pericial.
Art. 3º Consideram-se elementos de direito a Constituição, as leis e demais normas, a
jurisprudência, a doutrina e as manifestações jurídicas aplicáveis aos fatos motivadores da
pretensão deduzida em juízo.
Parágrafo único. Entre as manifestações jurídicas de que trata o caput incluem-se as relativas à
interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e demais atos normativos, bem como ao
interesse do ingresso da União, suas autarquias e fundações em determinada ação judicial
produzidas:
I - pelas Consultorias Jurídicas dos Ministérios, pelo DAJI/AGU, pelos NAJs, pelos demais
órgãos jurídicos da Presidência da República e de suas secretarias, bem como de outros órgãos
da Administração Federal direta;
II - pela PGF, inclusive das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias
e fundações públicas federais.
Art. 4º Os órgãos de representação judicial da AGU e da PGF poderão requisitar, com
fundamento no art. 4º da Lei nº 9.028, de 1995, ou no art. 37, § 3º, da Medida Provisória nº 2.229-
43, de 6 de setembro de 2001, preferencialmente por meio eletrônico, os elementos de fato
necessários para subsidiar a defesa da União, das autarquias e fundações públicas federais:

331
A Portaria nº 36, de 18.3.2004, referida no art. 1º e revogada por este artigo, foi expedida pelo Secretário-Geral da AGU.

343
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

I - nas ações que envolvam questões relativas a pessoal:


diretamente à coordenação de recursos humanos dos órgãos ou entidades da Administração
Federal direta ou indireta;
II - nas ações que envolvam questão relativa à área meio do órgão ou entidade da
Administração Federal: diretamente à Secretaria Executiva do Ministério, ou a órgão da
Administração Federal direta ou indireta responsável pelas atividades de administração de
pessoal, material, patrimônio, serviços gerais, orçamento e finanças, contabilidade, tecnologia da
informação e informática;
III - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica do
Ministério ou órgão da Administração Federal direta, nos termos do art. 27 da Lei nº 10.683, de 28
de maio de 2003: à Consultoria Jurídica ou órgão jurídico competente;
IV - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica da
autarquia ou fundação: à Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou
fundação;
V - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica do
Ministério, da autarquia ou fundação e se processe fora da sede do ministério ou da entidade: ao
órgão descentralizado da União, da autarquia ou da fundação pública federal, com atribuição para
responder pelo órgão ou entidade na localidade indicada, ou à autoridade ou servidor que esteja
expressamente designado pelo respectivo dirigente para fornecer os elementos solicitados.
§ 1º Nas hipóteses de que tratam os incisos III e IV do caputdeste artigo, incumbirá aos órgãos
jurídicos ali indicados requisitar, com fundamento no art. 4º da Lei nº 9.028, de 1995, ou no art.
37, § 3º, da Medida Provisória nº 2.229-43, de 2001, ao órgão competente da respectiva estrutura
organizacional do Ministério ou entidade, os elementos de fato objeto da requisição, os quais
deverão ser entregues no prazo máximo de cinco dias, a contar do recebimento da requisição de
que trata este parágrafo.
§ 2º Recebidos os elementos de fato, o órgão jurídico ao qual foi dirigida a requisição
examinará a questão, os elementos de fato recebidos, sobre os quais emitirá a manifestação
cabível, e os encaminhará ao órgão solicitante no prazo fixado.
§ 3º O prazo de que trata o § 2º não será inferior à metade do prazo processual, podendo ser
aumentado mediante pedido fundamentado aceito pelo órgão jurídico requisitante.
§ 4º Os órgãos de representação judicial somente promoverão a juntada aos autos do processo
judicial de quaisquer documentos ou outros elementos de fato e de direito fornecidos, inclusive
cálculos e perícias, quando tal providência for necessária ao êxito da União, da autarquia ou da
fundação pública federal na demanda.
§ 5º Os cálculos elaborados pelos órgãos ou entidades da Administração Federal direta ou
indireta somente serão juntados aos autos se corretos os fundamentos em que se basearam e
adequados os índices, períodos e valores considerados, conforme parecer técnico do setor de
cálculos e perícias da AGU ou do órgão de execução da PGF.
§ 6º Caso encontre alguma irregularidade ou ilegalidade nos documentos e elementos de fato
fornecidos, o órgão jurídico consultivo tomará as providências cabíveis, sem prejuízo da pronta
comunicação aos órgãos de representação judicial da AGU e da PGF para a prática de atos de
sua competência.
§ 7º Quando a irregularidade ou ilegalidade disser respeito a pessoal civil, o órgão jurídico
consultivo deve comunicar o fato:
I - à Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
(MPOG), órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (SIPEC);
II - à Consultoria Jurídica do MPOG quando a ilegalidade ou irregularidade encontrada decorrer
da aplicação de orientação normativa do SIPEC pelos órgãos da Administração Federal;
III - à Consultoria-Geral da União (CGU) quando a ilegalidade ou irregularidade encontrada
decorrer da aplicação de orientação da Consultoria Jurídica do MPOG: e
IV - ao órgão de execução da PGF responsável pelas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos junto à respectiva autarquia ou fundação pública federal.
Art. 5º Na ausência de parecer, súmula ou qualquer outra orientação normativa do Advogado-
Geral da União, de orientação da CGU, da PGU ou da PGF, os órgãos de representação judicial
da AGU e da PGF poderão, quando indispensável à defesa do ente representado, requerer aos

344
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

órgãos jurídicos da área consultiva referidos no parágrafo único do art. 3º, preferencialmente por
intermédio de correio eletrônico, elementos de direito para subsidiar a defesa da União, das
autarquias e fundações públicas federais:
I - nas ações que envolvam questão relativa a pessoal da Administração Federal;
II - nas ações que envolvam questão relativa à área meio do órgão ou entidade da
Administração Federal assessorado; e
III - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica de
Ministério, demais órgãos da Presidência da República, autarquias ou fundações da União.
§ 1º Ao encaminhar o requerimento previsto no caput, os órgãos de representação judicial da
União e das autarquias e fundações públicas federais:
I - remeterão cópia da citação ou intimação e dos demais documentos constantes dos autos
judiciais que se fizerem necessários à manifestação do órgão requerido;
II - fixarão prazo mínimo, não inferior à metade do prazo judicial, para atendimento ao
requerido; e
III - informarão a eventual requisição de documentos e elementos de fato aos órgãos referidos
nos incisos I, II e V do caput do art. 4º.
§ 2º Os elementos de direito referentes a atos praticados por autoridade da Administração
Federal direta serão prestados pela Consultoria Jurídica ou órgão jurídico que a tenha
assessorado para a prática do ato.
§ 3º Os elementos de direito referentes a atos praticados por autoridade de órgão
descentralizado da Administração Federal direta, localizado fora do Distrito Federal, apenas serão
prestados pelo NAJ competente quando os atos tenham sido praticados com o seu prévio
assessoramento jurídico. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 549, de 20.11.2019)
§ 4º (Revogado pela Portaria nº 549, de 20.11.2019)
§ 5º Caso o entendimento do NAJ seja diverso da orientação firmada pela Consultoria Jurídica da
Pasta a qual pertença órgão ou autoridade da Administração Federal Direta localizado fora do Distrito
Federal, sem prejuízo do pronto atendimento do requerimento pelos órgãos requisitados segundo os
parâmetros fixados pelo órgão competente (art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993), caberá à
Consultoria-Geral da União dirimir o conflito e fixar a correta orientação a ser seguida.
§ 6º Os elementos de direito referentes a atos praticados por autoridade da Administração Federal
indireta serão prestados pelas Procuradorias Federais que a tenha assessorado juridicamente.
§ 7º Na hipótese de o ato haver sido praticado sem prévio assessoramento jurídico de órgão da
PGF, os elementos de direito serão prestados pelo respectivo órgão superior da Procuradoria
Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação federal.
§ 8º Tratando-se de ato praticado por autoridade de órgão descentralizado de autarquia ou
fundação da União localizado fora da sede da respectiva entidade, em havendo unidade local da
Procuradoria Federal junto à entidade, a solicitação será atendida por esta.
§ 9º Nas ações que envolvam questão relativa a pessoal civil, o fornecimento de elementos de
direito pelos órgãos jurídicos consultivos deve observar a orientação firmada pelo MPOG ou pelo
Advogado-Geral da União.
§ 10. Na hipótese prevista no § 9º, caso o entendimento dos órgãos jurídicos consultivos seja
diverso da orientação firmada pelo MPOG, sem prejuízo do pronto atendimento do requerimento
segundo os parâmetros fixados pelo órgão competente (art. 11 da Lei Complementar nº 73, de
1993 c/c art. 27, XVII, "g" da Lei nº 10.683, de 2003), caberá à Consultoria-Geral da União dirimir
o conflito e fixar a correta orientação a ser seguida.
§ 11. Ao manifestarem-se sobre caso inédito, os órgãos jurídicos da área consultiva referidos
no parágrafo único do art. 3º encaminharão cópia da sua manifestação ao Procurador-Geral da
União ou ao Procurador-Geral Federal, conforme o caso, para que divulguem, no âmbito da
respectiva procuradoria, o posicionamento jurídico sobre a matéria, a fim de subsidiar outras
defesas em eventuais demandas semelhantes.
Art. 6º Incumbe ao advogado público federal, ao qual for distribuído o processo ou a intimação
contendo decisão judicial dotada de exequibilidade, comunicá-la aos órgãos jurídicos consultivos
da Administração Pública Federal direta, autárquica ou fundacional, conforme o caso, para que
estes comuniquem os órgãos, entidades e autoridades, por eles assessorados, responsáveis pelo
cumprimento. (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)

345
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

§ 1º Para fins desta Portaria, é dotada de exequibilidade a decisão judicial, desfavorável ou


favorável à Administração Pública Federal, que determine a adoção de providência administrativa
para o seu cumprimento, inclusive em face da suspensão de execução, revogação, cassação ou
alteração de decisão anterior, desde que não exista medida ou recurso judicial que suspenda o
seu cumprimento. (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
§ 2º O advogado público federal, ao qual for distribuído o processo ou a intimação contendo decisão
judicial, deverá comunicá-la aos órgãos jurídicos consultivos: (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
I - em até 5 (cinco) dias úteis, contados do recebimento do processo ou da intimação da
decisão judicial, se a ordem judicial determinar cumprimento em prazo superior a 10 (dez) dias
úteis; (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
II - em até a metade do prazo judicial concedido para seu cumprimento, contado do
recebimento do processo ou da intimação da decisão judicial, se a ordem judicial determinar
cumprimento em prazo igual ou inferior a 10 (dez) dias úteis; ou (Redação dada pela Portaria nº 179, de
2.6.2015)
III - imediatamente, se a ordem judicial determinar cumprimento imediato. (Redação dada pela
Portaria nº 179, de 2.6.2015)
§ 3º O advogado público federal do órgão jurídico consultivo, informado acerca de decisão
judicial, comunicará ao órgão, entidade ou autoridade responsável pelo seu cumprimento ou,
quando for o caso de suspensão de pagamento e desativação de rubrica ou código de sentença,
ao órgão de recursos humanos competente: (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
I - em até 3 (três) dias úteis, contados do recebimento da comunicação do órgão jurídico
contencioso, se a ordem judicial determinar cumprimento em prazo superior a 10 (dez) dias úteis;
ou (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
II - imediatamente, se ordem judicial determinar cumprimento imediato ou em prazo igual ou
inferior a 10 (dez) dias úteis. (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
§ 4º As comunicações de que tratam o § 2º deverão vir acompanhadas de cópias da decisão
judicial e dos documentos necessários para o seu cumprimento, e conter, no mínimo, as seguintes
informações: (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
I - número do processo judicial; (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
II - órgão do Poder Judiciário no qual o processo tramita e que proferiu a decisão; (Redação dada
pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
III - exequibilidade da decisão judicial; e (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
IV - prazo ou termo final estipulado para cumprimento da decisão judicial ou se deve ser
cumprida imediatamente. (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
§ 5º Nas ações judiciais que envolvam questão relativa à matéria de pessoal, além das
informações e dos documentos referidos no § 4º, é necessária a remessa dos seguintes
documentos: (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
I - mandado de intimação, notificação ou citação; (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
II - cópia da petição inicial; (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
III - recursos interpostos, se houver; e (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
IV - certidão de trânsito em julgado, se houver. (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
§ 6º A informação acerca de decisões judiciais que impliquem pagamento ou inclusão em folha
será acompanhada, quando constar dos autos, dos elementos que possibilitem a inclusão do
beneficiado no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) ou em outro
sistema aplicável aos militares, a servidores públicos ou a membros dos Poderes Legislativo ou
Judiciário federais, do Ministério Público da União ou do Tribunal de Contas da União,
notadamente: (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
I - relação dos beneficiários e respectivo número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) válido;
(Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
II - número de conta-corrente ativa em nome do beneficiado; (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
III - cópia do documento de identidade, da certidão de casamento, do atestado de óbito ou da
certidão de nascimento; e (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
IV - outros documentos necessários relacionados especificamente à demanda. (Redação dada
pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)

346
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

§ 7º Na ausência dos documentos aludidos no § 6º, os órgãos de representação judicial,


quando informados pela Administração competente de que o interessado não atendeu à
solicitação formulada na via administrativa, deverão peticionar requerendo a sua apresentação em
juízo. (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
§ 8º Em se tratando de decisões judiciais que demandam cumprimento uniforme, fica
autorizada a possibilidade de os parâmetros serem ajustados previamente com o Poder Judiciário,
que os enviará, acompanhados de cópia da decisão judicial e da certidão de trânsito em julgado,
diretamente aos órgãos, entidades ou autoridades responsáveis pelo cumprimento, os quais, em
caso de dúvida, poderão suscitar a manifestação do órgão de representação judicial competente.
(Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
§ 9º Em se tratando de decisões judiciais repetitivas, os órgãos de direção superior, bem como a
PGF, poderão adotar procedimento, em regulamentação específica, de comunicação direta aos órgãos,
entidades ou autoridades responsáveis pelo cumprimento. (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
§ 9º-A. Para a implementação do disposto nos §§ 8º e 9º, os parâmetros e procedimentos
previstos nos parágrafos deverão ser estabelecidos em comum acordo entre o titular do respectivo
órgão de direção superior ou vinculado da AGU e a direção do órgão ou entidade responsável
pelo cumprimento da decisão judicial. (Incluído pela Portaria nº 206, de 30.6.2015)
§ 9º-B. Quando a decisão judicial de que trata o caput tiver de ser cumprida por órgão ou
autoridade da Administração Pública Federal direta localizado nos Estados, a comunicação de
que trata este artigo deverá ser feita pelo advogado público federal do órgão de representação
judicial diretamente ao responsável pelo seu cumprimento. (Incluído pela Portaria nº 206, de 30.6.2015)
§ 10. Havendo necessidade de esclarecimento acerca da interpretação da decisão judicial, o
órgão de representação judicial elaborará manifestação complementar sobre a sua exequibilidade,
quando solicitada pelo órgão jurídico consultivo ou pelo órgão, entidade ou autoridade
responsável pelo seu cumprimento. (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
§ 11. As comunicações e a manifestação complementar de que tratam este artigo deverão ser
preferencialmente realizadas por meio eletrônico, desde que seja possível atestar o devido
recebimento. (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
§ 12. As comunicações previstas no § 2º a órgão não integrante do Poder Executivo federal
serão encaminhadas pelo órgão de representação judicial diretamente à respectiva unidade geral
de administração. (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
§ 13. Os órgãos de direção superior da AGU, bem como a PGF, poderão editar
regulamentação específica para atender a suas peculiaridades organizacionais, com fins de
cumprimento deste artigo. (Redação dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
§ 14. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, à Procuradoria-Geral do Banco
Central (PGBC) e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que editarão
regulamentação específica para atender a suas peculiaridades organizacionais. (NR) (Redação
dada pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
Art. 7º (Revogado pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
Art. 7º-A.(Revogado pela Portaria nº 179, de 2.6.2015)
Art. 8º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 31.10.2008. (Republicado no D. O. de 3.11.2008)

PORTARIA Nº 1.790, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2008.


A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO INTERINA, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I
e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e tendo em vista o disposto no art. 60 da Lei nº
8.112, de 11 de dezembro de 1990, e no Decreto nº 3.184, de 27 de setembro de 1999, resolve:
Art. 1º No âmbito da Advocacia-Geral da União – AGU e da Procuradoria-Geral Federal – PGF,
a concessão da indenização de transporte regulamentada pelo Decreto nº 3.184, de 27 de
setembro de 1999, observará o disposto nesta Portaria.
Art. 2º A indenização de transporte será paga nas unidades da AGU e da PGF quando
comprovada a inexistência, insuficiência ou indisponibilidade de veículos de serviço comum para a
execução regular dos serviços externos.

347
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

Art. 3º A indenização de transporte é devida ao servidor que, mediante prévia anuência da


chefia imediata, condicionada ao interesse da administração, realizar voluntariamente despesas
com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos inerentes às
atribuições próprias do cargo efetivo.
§ 1º Somente fará jus à indenização de transporte o servidor que estiver no efetivo
desempenho das atribuições do cargo, vedado o cômputo das ausências e afastamentos, ainda
que considerados em lei como de efetivo exercício.
§ 2º Para efeito de concessão da indenização de transporte, considera-se meio próprio de
locomoção o veículo automotor de uso particular utilizado à conta e risco do servidor.
§ 3º A inexistência, insuficiência ou indisponibilidade de veículos no âmbito da unidade e a
realização do serviço externo serão atestadas pela chefia imediata.
Art. 4º A indenização de transporte corresponderá ao valor diário de R$ 17,00 (dezessete reais).
§ 1º O pagamento de indenização será limitado a dez dias por mês.
§ 2º Excepcionalmente, mediante justificativa detalhada, a chefia imediata poderá autorizar o
pagamento de número de dias superior ao previsto no § 1º, limitado a vinte dias por mês.
Art. 5º O requerimento da indenização de transporte deverá ser efetuado em formulário próprio,
conforme modelo constante do Anexo, contendo os seguintes dados:
I - nome, cargo efetivo e número de matrícula do requerente;
II - número de registro da carteira de habilitação do servidor;
III - dados referentes ao veículo utilizado;
IV - local e data da execução do serviço;
V - relatório sucinto sobre o serviço efetuado, identificando o número do processo, quando for o caso; e
VI - data e assinatura do servidor.
Art. 6º O requerimento, devidamente atestado pela chefia imediata nos termos do § 3º do art.
3°, será submetido à Secretaria-Geral da AGU.
Parágrafo único. O requerimento deve ser protocolado entre o primeiro e o quinto dia útil do
mês seguinte ao da utilização do meio próprio de locomoção.
Art. 7º Concedida a indenização de transporte, o ato será publicado no boletim interno do mês
em que for efetuado o pagamento, com a identificação do servidor, do cargo ocupado, do serviço
externo executado e o valor da indenização.
Art. 8º O ato de concessão praticado em desacordo com o disposto no Decreto nº 3.184, de
1999, e nesta Portaria deverá ser declarado nulo, e a autoridade que tiver ciência da
irregularidade deverá apurar, de imediato, responsabilidades por intermédio de processo
administrativo disciplinar, com vistas à aplicação da penalidade administrativa correspondente e à
reposição ao erário dos valores percebidos indevidamente, sem prejuízo das sanções penais
cabíveis.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
B. S. nº 52, de 26.12.2008.

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
SECRETARIA-GERAL
REQUERIMENTO DE INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE
Nome:

Matrícula SIAPE: Cargo Efetivo: Unidade de Exercício:

E-mail: Nº de Registro da Dados do Veículo


Carteira de Utilizado:
Habilitação:

MÊS:________________________ ANO:___________

348
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

Serviço Externo Realizado


(Relatório sintético do serviço efetuado,
Local/Data Visto da Chefia Imediata
indicando horário e o número do
processo)

Declaração de Realização de Serviços Externos Atestado de Execução de Serviços Externos

Declaro, para fins de CONCESSÃO DE Atesto, para fins de CONCESSÃO DE


INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE, que desenvolvi as INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE, que o
atividades externas acima descritas, utilizando meio servidor identificado desenvolveu, no período
próprio de transporte. Declaro ainda ter conhecimento acima mencionado, as atividades externas aqui
do inteiro teor do Decreto nº 3.184, de 27 de setembro declaradas, inerentes às atribuições próprias do
de 1999, da Portaria AGU nº 1.790, de 04 de dezembro cargo. Declaro ter conhecimento das penalidades
de 2008, e das penalidades do art. 299 do Código do art. 299 do Código Penal.
Penal. Em,______/______/________
Em,______/______/_________
__________________________________
___________________________________ Assinatura e Carimbo do Titular da Unidade
Assinatura e Carimbo do Servidor

PORTARIA Nº 1.862, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008.


Dispõe sobre a solicitação e participação em
audiências com membros de qualquer juízo ou
tribunal por integrantes da Advocacia-Geral da União,
da Procuradoria-Geral Federal e Procuradoria-Geral
do Banco Central do Brasil.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso das atribuições que lhe confere o art.
4º, incisos I e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 131 da Constituição Federal, nos arts. 4º, inciso III e §1º, 9º, §§ 1º e 4º, 12, incisos
II e V e parágrafo único, e 17, inciso I, da referida Lei Complementar, nos arts. 9º, parágrafo único,
e 11, § 2º, inciso II, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, no art. 4º, inciso I, da Lei nº 9.650, de
27 de maio de 1998, e no art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, resolve:
Art. 1º A solicitação e participação dos integrantes da Advocacia-Geral da União - AGU, da
Procuradoria-Geral Federal – PGF e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil - PGBC
em audiências com membros de qualquer juízo ou tribunal obedecerão ao disposto nesta Portaria.
Parágrafo único. Entende-se por audiência, para os fins desta Portaria, a visita do advogado
público federal a membro de qualquer juízo ou tribunal, para tratar de processo judicial de
interesse da União, de autarquia ou fundação pública federal.
Art. 2º O Advogado-Geral da União é competente para solicitar e participar de audiências com
membros de qualquer juízo ou tribunal para tratar de assuntos referentes a processos judiciais de
interesse da União e de suas autarquias e fundações que versem sobre quaisquer matérias,
inclusive de natureza fiscal, bem como daqueles de interesse de agentes públicos, quando houver
o exercício da representação autorizada pelo art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
Art. 3º Podem solicitar e participar de audiências com membros do Supremo Tribunal Federal,
relativas a causas de suas respectivas competências, o Secretário-Geral de Contencioso da AGU,
o Procurador-Geral da Fazenda Nacional, o Procurador-Geral Federal e o Procurador-Geral do
Banco Central do Brasil.
Parágrafo único. O Procurador-Geral Federal e o Procurador-Geral do Banco Central do Brasil
podem solicitar e participar das audiências de que trata o caput, quando no exercício da
representação de agentes públicos autorizada pelo art. 22 da Lei nº 9.028, de 1995.

349
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2008

Art. 4º Compete à Secretaria-Geral de Contencioso da Advocacia-Geral da União - SGCT,


relativamente à solicitação de audiência aos membros do Supremo Tribunal Federal:
I - planejar e organizar as audiências solicitadas pelo Advogado-Geral da União; e
II - coordenar as solicitações de audiências da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional -
PGFN, da PGF e da PGBC.
§ 1º Para o exercício da coordenação de que trata o inciso II do caput deverá ser informado à SGCT:
I - o número do processo judicial, as partes e seus advogados, o objeto, o relator e o órgão
julgador do Supremo Tribunal Federal;
II - os acompanhantes, quando for o caso; e
III - a tese jurídica que será apresentada na audiência.
§ 2º Caberá à SGCT verificar a compatibilidade da tese jurídica com aquelas já defendidas
perante o Supremo Tribunal Federal pela AGU, de modo a evitar a exposição de argumentos
divergentes, salvo mudança de entendimento em virtude de razão relevante.
§ 3º A confirmação da audiência deverá aguardar manifestação da SGCT acerca da
compatibilidade da tese jurídica a ser apresentada.
Art. 5º Sem prejuízo da competência do Advogado-Geral da União, são competentes para
solicitar e participar de audiências com membros dos Tribunais Superiores o Procurador-Geral da
União, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional, o Procurador-Geral Federal e o Procurador-
Geral do Banco Central do Brasil, no âmbito de suas respectivas competências.
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se ao exercício da representação de agentes
públicos autorizada pelo art. 22 da Lei nº 9.028, de 1995.
Art. 6º O planejamento e a organização de audiências com membros de Tribunais de Justiça ou
Regionais Federais, comuns ou especializados, incumbem, relativamente aos processos judiciais
de suas respectivas competências, aos Procuradores Regionais da União, da Fazenda Nacional e
Federal, e ao Chefe da Procuradoria Regional do Bando Central do Brasil.
§ 1º O disposto no caput aplica-se ao exercício da representação de agentes públicos
autorizada pelo art. 22 da Lei nº 9.028, de 1995.
§ 2º A competência prevista no caput pode ser objeto de delegação.
Art. 7º O planejamento e a organização de audiências com membros de juízos de primeira
instância, estaduais, distritais ou federais, comuns ou especializados, incumbem, relativamente
aos processos judiciais de suas respectivas competências, aos Procuradores-Chefes da União, da
Fazenda Nacional e Federal, nos Estados e no Distrito Federal, e ao Chefe da Procuradoria
Regional do Banco Central do Brasil.
§ 1º O disposto no caput aplica-se ao exercício da representação de agentes públicos
autorizada pelo art. 22 da Lei nº 9.028, de 1995.
§ 2º A competência prevista no caput pode ser objeto de delegação.
Art. 8º O Advogado-Geral da União e os Procuradores-Gerais da União, da Fazenda Nacional,
Federal e do Banco Central do Brasil poderão delegar a representante integrante do respectivo
órgão a atribuição de solicitar e participar de audiências de que trata esta Portaria.
Art. 9º A Procuradoria-Geral da União - PGU, a PGFN, a PGF e a PGBC, sob a coordenação
da SGCT, deverão desenvolver mecanismos de controle de modo a evitar que seus órgãos de
direção e execução apresentem nas audiências de que trata esta Portaria teses jurídicas
divergentes, salvo mudança de entendimento em virtude de razão relevante.
Art. 10. As autoridades de que trata esta Portaria poderão comparecer à audiência
acompanhados de outros integrantes dos respectivos órgãos, ou de consultoria e assessoramento
jurídico, ou de agente público que tenha conhecimento da matéria objeto da lide.
Art. 11. Fica vedada a solicitação e participação em audiências com membros de qualquer
juízo ou tribunal fora das hipóteses autorizadas nesta Portaria.
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 2.1.2009.

350
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

PORTARIA Nº 121, DE 26 DE JANEIRO DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso I do art.
4º e o art. 23 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto
no art. 8º F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e considerando o que consta do Processo nº
0400.000251/2007-66, resolve:
Art. 1º Determinar que o assessoramento jurídico ao Instituto de Controle do Espaço Aéreo -
ICEA, bem como a seu titular, será realizado pelo Núcleo de Assessoramento Jurídico em São
José dos Campos/SP.
Art. 2º Determinar que o assessoramento jurídico ao Centro de Lançamento da Barreira do
Inferno - CLBI - e ao Centro de Lançamento de Alcântara - CLA, bem como aos seus titulares,
será realizado, respectivamente, pelos Núcleos de Assessoramento Jurídico em Natal/RN e São
Luis/MA, ficando excluídos do rol de unidades constantes da Portaria AGU nº 429/2006.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 28.1.2009.

PORTARIA Nº 363, DE 12 DE MARÇO DE 2009.


Instala a Procuradoria Federal no Estado de Mato Grosso.
OADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art. 14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processo de implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística minimamente adequadas à instalação da
Procuradoria Federal no Estado de Mato Grosso e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado de Mato Grosso, com sede na cidade
de Cuiabá/MT, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Federal no Estado de Mato Grosso.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 16.3.2009.

PORTARIA Nº 377, DE 17 DE MARÇO DE 2009.


Instala a Procuradoria Seccional Federal de Varginha/ MG.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processo de implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal de Varginha/MG e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal de Varginha/MG, com sede na cidade de
Varginha/MG, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias
e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal de Varginha/MG.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 19.3.2009.

351
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

PORTARIA Nº 407, DE 23 DE MARÇO DE 2009.


Constitui o Grupo Permanente de Representação da
Advocacia-Geral da União na Estratégia Nacional de
Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro -
ENCCLA.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
Considerando a necessidade de sistematizar a atuação dos representantes da Advocacia-Geral da
União - AGU na Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro-ENCCLA, a
fim de assegurar uniformidade de orientação nos assuntos sob a responsabilidade desta Instituição;
RESOLVE:
Art. 1º Fica constituído, no âmbito do Gabinete do Advogado-Geral da União Substituto, o
Grupo Permanente de Representação da Advocacia-Geral da União na Estratégia Nacional de
Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro- ENCCLA, com a finalidade de representar a
Advocacia-Geral da União nas ações junto à ENCCLA.
Art. 2º O Grupo Permanente de que trata o art. 1º será composto por dois representantes da
Procuradoria-Geral da União, da Consultoria-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal,
coordenado por um de seus membros, escolhido dentre seus integrantes.
Art. 3º Os representantes do Grupo Permanente serão indicados, no prazo de dez dias,
contados da data da publicação desta Portaria, pelos titulares dos órgãos referidos no art. 2º.
Art. 4º O Grupo Permanente atuará em caráter prioritário, devendo seus representantes, quando
indispensável ao bom desempenho das atividades junto à ENCCLA, exercê-las com exclusividade.
Parágrafo único. O coordenador do Grupo Permanente comunicará ao titular do órgão de
exercício dos respectivos representantes o caráter exclusivo da atividade, a fim de que sejam
adotadas as providências necessárias à redistribuição interna dos serviços.
Art. 5º Os órgãos mencionados no art. 2º deverão prestar todo o apoio administrativo
necessário à garantia do bom desempenho das atividades desenvolvidas pelo Grupo Permanente.
Art. 6º O Grupo Permanente deverá, periodicamente, apresentar ao Substituto do Advogado-
Geral da União relatório sintético das atividades desenvolvidas.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 24.3.2009.
PORTARIA Nº 482, DE 1º DE ABRIL DE 2009.
Instala a Procuradoria Seccional Federal em Cascavel/PR.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processo de implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Cascavel/PR e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Cascavel/PR com sede na cidade
de Cascavel/PR, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Cascavel/PR.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 8.4.2009.
PORTARIA Nº 527, DE 14 DE ABRIL DE 2009.
Disciplina a realização de audiências e consultas
públicas em processos administrativos que estejam sob
apreciação dos órgãos da Advocacia-Geral da União -
AGU e da Procuradoria-Geral Federal - PGF, cujo
objeto verse sobre matéria de alta complexidade, com
repercussão geral e de interesse público relevante.

352
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições previstas no inciso I do 4º da Lei


Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e Considerando que a representação judicial e
extrajudicial da União e o exercício das atividades de consultoria e assessoramento do Poder
Executivo Federal competem exclusivamente à Advocacia-Geral da União e aos seus órgãos
vinculados, conforme determina o art. 131 da Constituição Federal;
Considerando que essas atividades podem envolver matérias de alta complexidade, com
repercussão geral e de interesse público relevante;
Considerando que haverá hipóteses em que a manifestação ou o depoimento de pessoas com
experiência e autoridade em determinadas matérias far-se-á relevante para a atuação desta
Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados; e
Considerando que os arts. 31 e 35 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, permitem a
realização de consultas e audiências públicas no âmbito dos processos administrativos, como
instrumentos de auxílio e subsídio nas tomadas de decisão da Administração, resolve:
Art. 1º Poderão ser convocadas audiências ou consultas públicas nos processos administrativos
que envolvam matéria de alta complexidade, com repercussão geral e de interesse público relevante,
sob apreciação da Advocacia-Geral da União - AGU e da Procuradoria-Geral Federal - PGF.
Parágrafo único. A providência prevista no caput deste artigo tem por objetivo obter as
manifestações por escrito ou os depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na
matéria objeto do processo administrativo.
Art. 2º O órgão de execução interessado deverá submeter à analise do seu órgão de direção
superior da AGU ou da PGF solicitação devidamente fundamentada para a realização das
audiências ou das consultas públicas.
Art. 3º As audiências ou consultas públicas serão convocadas pelos dirigentes dos órgãos de
direção superior da AGU ou da PGF.
Parágrafo único. A competência prevista no caput poderá ser delegada.
Art. 4º A audiência pública deverá observar, além do disposto na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro
de 1999, o seguinte procedimento:
I - divulgação no Diário Oficial da União e no sítio da Advocacia-Geral da União da data,
horário e local da audiência pública, bem como da matéria a ser debatida e a fixação de prazo
para a indicação das pessoas a serem ouvidas;
II - disponibilização no sítio da Advocacia-Geral da União dos documentos necessários para a
realização da audiência pública;
III - seleção das pessoas que serão ouvidas;
IV - fixação das listas dos habilitados e o tempo que cada um disporá para se manifestar sobre
o tema ou questão objeto da audiência pública; e
V - registro em ata dos trabalhos da audiência pública a ser juntados aos autos do processo
administrativo, quando for o caso.
§ 1º Ao dirigente do órgão de direção superior da AGU ou da PGF, ou a quem delegar poderes,
caberá presidir as audiências públicas e determinar os procedimentos previstos nos incisos deste artigo.
§ 2º Os casos omissos serão resolvidos pelas autoridades previstas no § 1º.
Art. 5º A consulta pública deverá observar, além disposto na Lei nº 9.784, de 1999, o seguinte
procedimento:
I - divulgação no Diário Oficial da União e no sítio da Advocacia-Geral da União da matéria
objeto da consulta pública, bem como do local, horário e o prazo para o recebimento das
manifestações por escrito dos interessados;
II - disponibilização no sítio da Advocacia-Geral da União dos documentos necessários para a
realização da consulta pública; e
III - juntada das manifestações por escrito, que devem limitar- se ao tema ou questão objeto da
consulta pública, aos autos do processo administrativo, quando for o caso.
§ 1º O dirigente do órgão de direção superior da AGU ou da PGF, ou a quem delegar poderes,
caberá coordenar a consulta pública e poderá, de ofício ou a pedido, após o encaminhamento das
manifestações por escrito dos interessados, realizar reunião para discuti-las.
§ 2º Os casos omissos serão resolvidos pelas autoridades previstas no § 1º.
Art. 6º Os resultados obtidos na audiência ou consulta pública serão publicados no sítio da
Advocacia-Geral da União.
Art. 7º O dirigente do órgão de direção superior da AGU ou da PGF, ou a quem delegar
poderes, poderá convidar para audiência ou consulta pública, além dos órgãos ou entidades
administrativas, especialistas na matéria em discussão.
Art. 8º Fica revogada a Portaria nº 1.830/AGU de 22 de dezembro de 2008.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

353
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI


D. O. de 15.4.2009.

PORTARIA Nº 597, DE 27 DE ABRIL DE 2009.


Instala a Procuradoria Seccional Federal em São
José dos Campos/SP.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da Procuradoria
Seccional Federal em São José dos Campos/SP e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em São José dos Campos/SP com
sede na cidade de São José dos Campos/SP, com a competência para exercer a representação
judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer
natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança
amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em São José dos Campos/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 28.4.2009.

PORTARIA Nº 633, DE 11 DE MAIO DE 2009


Instala a Procuradoria Seccional Federal em
Campinas/ SP.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Campinas/SP e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Campinas/SP com sede na cidade de
Campinas/SP, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias
e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Campinas/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 12.5.2009.

PORTARIA Nº 690, DE 20 DE MAIO DE 2009.


Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelos
órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal na elaboração e celebração de Termos
de Compromisso de Ajustamento de Conduta.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIII
e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e

354
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

CONSIDERANDO a necessidade de controle das obrigações assumidas nos Termos de


Compromisso de Ajustamento de Conduta, que possuem eficácia de título executivo extrajudicial,
cujo descumprimento pode implicar ônus aos cofres públicos, resolve:
Art. 1º Determinar aos órgãos de direção superior da Advocacia-Geral da União e a
Procuradoria-Geral Federal que mantenham: (Redação dada pela Portaria nº 205, de 30.6.2015.)
I - atualizadas as informações acerca de tratativas efetuadas pelos respectivos órgãos de
execução, que visem à celebração de Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC);
e (Redação dada pela Portaria nº 205, de 30.6.2015.)
II - registros atualizados de todos os Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta.
(NR) (Redação dada pela Portaria nº 205, de 30.6.2015.)
Art. 2º (Revogado pela Portaria nº 205, de 30.6.2015.)
Art. 3º (Revogado pela Portaria nº 205, de 30.6.2015.)
Art. 4º O Procurador-Geral da União, o Consultor-Geral da União, o Procurador-Geral da Fazenda
Nacional e o Procurador-Geral Federal, em suas respectivas áreas de competência poderão, de
acordo com o juízo de oportunidade e conveniência, acompanhar ou efetuar as tratativas jurídicas que
estiverem em curso, passando a ser responsáveis ou co-responsáveis pela sua condução.
Art. 5º O Procurador-Geral da União, o Consultor-Geral da União, 332 o Procurador-Geral da
Fazenda Nacional e o Procurador-Geral Federal, em suas respectivas áreas de competência,
deverão disciplinar os procedimentos internos para o fiel cumprimento desta Portaria no prazo de
quinze dias contado da data de sua publicação.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 22.5.2009.
PORTARIA Nº 758, DE 9 DE JUNHO DE 2009.
Dispõe sobre o exercício da advocacia pro bono por
ocupantes de cargos efetivos de Advogado da União,
Procurador da Fazenda Nacional, Procurador Federal,
Procurador do Banco Central ou integrante dos
quadros suplementares de que trata o art. 46 da
Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de
2001.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIII
e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando que,
segundo a Orientação Normativa nº 27, de 9 de abril de 2009, da Advocacia-Geral da União -
AGU, a vedação prevista no inciso I do art. 28 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, não se aplica ao exercício da advocacia pro bono, resolve:
Art. 1º O exercício da advocacia pro bono por ocupantes de cargos efetivos de Advogado da
União, Procurador da Fazenda Nacional, Procurador Federal, Procurador do Banco Central ou
integrante dos quadros suplementares de que trata o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de
2001, dar-se-á nos termos desta Portaria.
Art. 2º Considera-se pro bono, para os fins desta Portaria, o exercício da advocacia de forma
voluntária, eventual e sem qualquer remuneração ou vantagem.
Art. 3º O exercício da advocacia pro bono poderá ocorrer nas hipóteses de:
I - prestação de consultoria e assessoramento jurídico a pessoas jurídicas sem fins lucrativos
integrantes do terceiro setor, comprovadamente desprovidas de recursos financeiros; e
II - representação judicial de necessitados por força de convênio ou outro instrumento firmado pela
AGU ou pelas entidades representativas das carreiras jurídicas da AGU ou de seus órgãos vinculados.
§ 1º Considera-se necessitado, nos termos do parágrafo único do art. 2º da Lei nº 1.060, de 5
de fevereiro de 1950, todo aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar as custas do
processo e os honorários de advogado, sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
§ 2º A consultoria e o assessoramento jurídico previstos no inciso I não poderão:
I - contrariar os interesses diretos ou indiretos da União, suas autarquias, fundações, empresas
públicas ou sociedades de economia mista; e
II - ocorrer durante o período de funcionamento dos órgãos da AGU ou de seus órgãos vinculados.
Art. 4º O exercício da advocacia pro bono deverá ser previamente comunicado à respectiva
chefia imediata.

332
Sobre o tema, ver a Portaria/CGU nº 9, de 16.6.2009 (D. O. de 17.6.2009):

355
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

Parágrafo único. O advogado deverá encaminhar relatório trimestral de suas atividades à


chefia imediata.
Art. 5º Aplicam-se à advocacia pro bono as vedações da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, o
Código de Ética e Disciplina e as Resoluções da Ordem dos Advogados do Brasil.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 10.6.2009.
PORTARIA Nº 760, DE 10 DE JUNHO DE 2009.
Instala a Procuradoria Seccional Federal em Juiz de
Fora/MG.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Juiz de Fora/MG e ao início de sua atividade finalística,
resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Juiz de Fora/MG com sede na
cidade de Juiz de Fora/MG, com a competência para exercer a representação judicial e
extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer
natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança
amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Juiz de Fora/MG.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 15.6.2009.
PORTARIA Nº 912, DE 8 DE JULHO DE 2009.
Instala a Procuradoria Seccional Federal em
Criciúma/SC.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso da atribuição de que trata o Decreto s/n,
de 10 de abril de 2007, publicado no Diário Oficial da União de 11 de abril de 2007, Seção 2, página 1 c/c
Decreto nº 6.120, de 29 de maio de 2007, e considerando o disposto nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Criciúma/SC e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Criciúma/SC com sede na cidade de
Criciúma/SC, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Criciúma/SC.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 10.7.2009.
PORTARIA Nº 990, DE 16 DE JULHO DE 2009.
Delega a competência prevista no art. 1º da Lei nº 9.469,
de 10 de julho de 1997, ao Advogado-Geral da União
Substituto, ao Secretário-Geral de Contencioso, ao

356
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral


Federal, na forma que especifica e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X,
XI, XIII e XVIII do art. 4° da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no § 3º do art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, resolve:
Art. 1º (Revogado pela Portaria nº 173, de 15.5.2020)
§ 1º (Revogado pela Portaria nº 173, de 15.5.2020)
§ 2º (Revogado pela Portaria nº 309, de 25.8.2017)
Art. 2º (Revogado pela Portaria nº 173, de 15.5.2020)
Art. 2º-A. (Incluído pela Portaria nº 1.156, de 20.8.2009, e revogado pela Portaria nº 377, de 25.8.2011).
Art. 3º (Revogado pela Portaria nº 173, de 15.5.2020)
Art. 4º (Revogado pela Portaria nº 173, de 15.5.2020)
Art. 5º (Revogado pela Portaria nº 173, de 15.5.2020)
Art. 6° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Ficam revogados o art. 2º da Instrução Normativa AGU nº 01, de 14 de fevereiro de
2008, e o art. 2º da Instrução Normativa AGU nº 3, de 25 de junho de 1997.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 20.7.2009.
PORTARIA Nº 1.153, DE 19 DE AGOSTO DE 2009.
Instala a Procuradoria Seccional Federal em Ilhéus/BA.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processo de implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Ilhéus/BA e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Ilhéus/BA com sede na cidade de
Ilhéus/BA, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e
fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Ilhéus/BA.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 21.8.2009.
PORTARIA Nº 1.222, DE 26 DE AGOSTO DE 2009.
Instala a Procuradoria Seccional Federal em Rio
Grande/RS.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processo de implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estrutura física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Rio Grande/RS e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Rio Grande/RS com sede na cidade
de Rio Grande/RS, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Rio Grande/RS.

357
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 28.8.2009.
PORTARIA Nº 1.280, DE 9 DE SETEMBRO DE 2009.
Dispõe sobre a atualização de
informaçõescurriculares de servidores e membros
daAdvocacia-Geral da União - AGU - e
daProcuradoria-Geral Federal - PGF - no
sistema"Banco de Talentos".
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, nouso das competências que lhe atribuem o
Decreto nº 6.120, de 29 demaio de 2007, e o art. 6º do Ato Regimental nº 3, de 21 de julho de2008, e
considerando a necessidade de a Advocacia-Geral da Uniãodispor de informações fidedignas e
atualizadas sobre a formaçãoacadêmica e experiência profissional dos seus servidores, resolve:
Art. 1º O armazenamento e atualização das informações curricularessobre a formação
acadêmica e experiência profissional dosmembros e servidores técnico-administrativos da
Advocacia-Geral daUnião - AGU - e da Procuradoria-Geral Federal - PGF - serão procedidosno
sistema informatizado "Banco de Talentos".
Parágrafo único. O sistema de que trata o caput estará disponívelaos membros e servidores
da AGU e da PGF no endereçohttp://redeagu.agu.gov.br, na seção "Sistemas".
Art. 2º Caberá à Escola da AGU desempenhar o papel degestor do sistema e, especialmente:
I - promover a sua evolução, com o objetivo de lhe agregarmelhorias contínuas;
II - recolher, analisar e intermediar, junto à Gerência deTecnologia da Informação da AGU, as
demandas das diversas áreasda instituição;
III - divulgar amplamente os termos dessa ordem de serviço; e
IV - promover campanhas para implementar, em parceriacom os órgãos de direção e de
execução, os meios necessários paraque o sistema contenha informações amplas, fidedignas e
atualizadasdos servidores e membros da AGU.
Art. 3º Ficam obrigados a manter seus dados atualizados nosistema os servidores e membros:
I - interessados em participar de atividade de treinamento oucapacitação promovida ou
autorizada pela AGU;
II - egressos de atividade de treinamento ou capacitaçãopromovida ou autorizada pela AGU, no
prazo de até 15 dias após oencerramento da atividade;
III - ocupantes ou candidatos a ocupante de cargos em comissão,funções comissionadas ou
gratificações;
IV - quando do seu ingresso na AGU, até 15 dias após aposse no cargo efetivo ou em comissão; e
V- candidatos a concurso interno de promoção ou remoção.
§ 1º Sem prejuízo do disposto nos incisos do caput, o servidorou membro da AGU e da PGF
poderá atualizar seus dadosquando julgar necessário.
§ 2º Nos processos para escolha de ocupantes de cargos em comissão,funções comissionadas
e gratificadas, e nos processos de remoção,promoção e de confirmação de estágio probatório,
serão consideradasapenas as informações constantes do sistema previsto no art. 1º.
Art. 4º A Escola da AGU poderá exigir a comprovação da atualizaçãodos dados pelo
interessado como requisito à análise de solicitaçõesde pós-graduações, cursos e eventos de
treinamento ou capacitação.
Art. 5º Cabe ao informante a responsabilidade pela veracidadedos dados inseridos no sistema.
Art. 6º A Escola da AGU poderá solicitar ao servidor acomprovação das informações registradas.
Art. 7º As informações armazenadas no referido sistema serãoutilizadas na forma que se segue:
I - como subsídio na formação de grupos de trabalho, comissões,forças-tarefas e demais
arranjos temporários de profissionais;
II - na identificação de servidor ou membro com determinadoperfil ou habilidade para o
desempenho de atividade específica;
III - na identificação de perfis inexistentes ou em excesso nocorpo técnico, com a finalidade de
orientar as políticas de treinamentoe capacitação;
IV - no planejamento de ações de treinamento;

358
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

V - como subsídio no processo de identificação de servidores emembros aptos a ministrar


aulas em cursos e eventos organizados pela Escolada AGU ou, ainda, em cursos e eventos
apoiados pela instituição; e
VI - para identificar, quando necessário, servidores e membroscom perfis para o exercício de
cargos em comissão, funçõescomissionadas e gratificadas.
Art. 8º A consulta às informações do sistema será restrita:
I - aos chefes de unidades e a até dois colaboradores indicados; e
II - a dois representantes lotados nos Núcleos Setoriais deGestão Estratégica da Secretaria-
Geral de Contencioso, Procuradoria-Geral da União, Consultoria-Geral da União, Corregedoria-
Geral daUnião, Procuradoria-Geral Federal, Escola da Advocacia-Geral daUnião e Secretaria-
Geral da Advocacia-Geral da União.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 10.9.2009.

PORTARIA Nº 1.292, DE 11 DE SETEMBRO DE 2009.


Dispõe sobre as unidades de difícil provimentoda
Advocacia-Geral da União edá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 4°, incisos I,
XVII e XVIII, da LeiComplementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista oart. 36,
parágrafo único, incisos I, II e III, da Lei nº 8.112, de 11 dedezembro de 1990, e
Considerando que existem unidades de lotação da Advocacia-Geral da União que apresentam
histórico de carência de Advogadosda União,
Considerando que a lotação de tais unidades permanece gravementecomprometida, mesmo
após a realização de concurso deremoção ou de concurso público para preenchimento de cargos
deAdvogado da União,
Considerando que as unidades que apresentam as característicasacima referidas devem ser
consideradas como de difícil provimento, e
Considerando a necessidade de instituir benefício capaz deestimular a lotação e a
permanência de Advogados da União em taisunidades, resolve:
Art. 1° Poderão ser consideradas como de difícil provimentoas unidades de lotação da
Advocacia-Geral enquadradas nos seguintescritérios:
I - histórico de carência de Advogados da União; ou
II - acentuada necessidade de Advogados mesmo após arealização de concurso de remoção
ou de concurso público paraprovimento de cargos de Advogado da União.
Art. 2º - O Advogado da União que requerer lotação ouremoção para qualquer das unidades da
AGU definidas como dedifícil provimento terá direito ao acréscimo de uma fração de ½dia a cada
dia de exercício para fins de remoção, a contar dapublicação desta Portaria. (Redação dada pela
Portaria nº 520, de 17.8.2016)333
§ 1º - O prazo previsto no caput tem início: (Redação dada pela Portaria nº 520, de 17.8.2016)
I - a partir do primeiro dia de efetivo exercício em unidadede difícil provimento quando a lotação
decorrer de remoção, ouquando houver opção do Advogado da União na primeira lotaçãoapós a
posse; (Redação dada pela Portaria nº 520, de 17.8.2016)
II - da data em que o Advogado da União teve a oportunidadede se remover para outra unidade da
AGU que não sejade difícil provimento e não o fez. (Redação dada pela Portaria nº 520, de 17.8.2016)
§ 1º - O direito ao acréscimo previsto no caput integrará emdefinitivo o patrimônio do Advogado da União,
mas somente teráeficácia após 1 ano de efetivo exercício. (Redação dada pela Portaria nº 520, de 17.8.2016)
§ 2º - A Secretaria-Geral de Administração da AGU adotaráas medidas necessárias para que o
sistema de informática utilizadoem concursos de remoção assegure a prioridade referidano caput.
(NR). (Redação dada pela Portaria nº 520, de 17.8.2016)
Art. 3º - Em caso de empate na escolha de vagas, serão aplicadasas regras de desempate dos
concursos de remoção. (NR). (Redação dada pela Portaria nº 520, de 17.8.2016)
Art. 4°(Revogado pela Portaria nº 520, de 17.8.2016)

333
Segundo o art. 4º da Portaria nº 520, de 17.8.2016:
“Art. 4º - Resguardam-se os direitos adquiridos e expectativas de direito dos Advogados da União que tenham sido
lotados em unidadesde difícil provimento até a data da publicação desta Portaria.”

359
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

Art. 5° Observados os critérios referidos no art. 1°, sãoconsideradas de difícil provimento as


unidades de lotação relacionadasno Anexo.
Parágrafo único. A relação das unidades de difícil provimentopoderá ser revista periodicamente
pelo Advogado-Geral daUnião, preservando-se as situações jurídicas dos Advogados
removidoscom fundamento nesta Portaria.
Art. 6° Os interessados em serem removidos para as unidadesreferidas no Anexo poderão sê-
lo a qualquer momento, a critérioda AGU, e deverão, para tanto, manifestar-se por meio
deformulário disponível no sítio eletrônico www.agu.gov.br.
Parágrafo único. As manifestações referidas no caput nãogeram direitos subjetivos aos
interessados, tendo em vista que asremoções para as unidades de difícil provimento levarão em
consideração,entre outros fatores, o interesse do serviço das unidades emque estejam lotados.
Art. 7º Ficam revogados a Portaria nº 1.118, de 2 de dezembrode 2005, e o art. 17 da Portaria
nº 459, de 31 de maio de2005, ambas do Advogado-Geral da União, respeitados os
direitosadquiridos nas suas vigências.
Art. 8° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 14.9.2009.
ANEXO
(Redação dada pela Portaria nº 1.384, de 24.9.2009)
UF MUNICÍPIO UNIDADE DE LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado do Acre/Núcleo de Assessoramento Jurídico em
AC Rio Branco
Rio Branco
A Procuradoria da União no Estado do Amazonas/Núcleo de Assessoramento Jurídico
Manaus
M em Manaus
Procuradoria da União no Estado do Amapá/ Núcleo de Assessoramento Jurídico em
AP Macapá
Macapá
Procuradoria da União no Estado do Mato Grosso/Núcleo de Assessoramento
MT Cuiabá
Jurídico em Mato Grosso
Procuradoria da União no Estado do Pará/ Núcleo de Assessoramento Jurídico em
PA Belém
Belém
PA Santarém Procuradoria-Seccional da União em Santarém
R Procuradoria da União no Estado de Rondônia/Núcleo de Assessoramento Jurídico
Porto Velho
O em Porto Velho
Procuradoria da União no Estado de Roraima/Núcleo de Assessoramento Jurídico
RR Boa Vista
em Boa Vista
Procuradoria da União no Estado de Tocantins/Núcleo de Assessoramento Jurídico
TO Palmas
em Palmas

PORTARIA Nº 1.294, DE 11 DE SETEMBRO DE 2009.


Determina a verificação do enquadramento de ações
judiciais constantes dos registros da Advocacia-Geral
da União às situações descritas nos pareceres
normativos e nas súmulas do Advogado-Geral da
União e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da competênciaque lhe foi atribuída pelo art. 4º,
incisos I e XVIII da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Determinar à Secretaria-Geral de Contencioso, aosórgãos da Procuradoria-Geral da
União e da Procuradoria-Geral Federala verificação do enquadramento das ações judiciais
constantesdos registros da Advocacia-Geral da União às situações descritas nospareceres
normativos e nas súmulas da Advocacia-Geral da União.
Art. 2º Para os fins do disposto no art. 1º, a Gerência deTecnologia da Informação deverá
disparar automaticamente, em sistemapróprio, tarefas específicas em cada processo em que for
identificadapossível adequação entre o respectivo tema, subtema ou objetodo pedido e o assunto
definido em parecer normativo ou súmula, competindoa cada órgão respondê-las no prazo de até
60 (sessenta) dias.
Parágrafo único. Na resposta de que trata o caput, o Advogadoou Procurador responsável
indicará a adequação dos temas eeventuais entraves à aplicação da súmula ou do parecer, se
houver,por intermédio do registro de atividades específicas no sistema.

360
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

Art. 3º Compete ao Adjunto do Advogado-Geral da União,Dr. Mauro Luciano Hauschild, com o


apoio da Secretaria-Geral deContencioso, a identificação dos temas, subtemas ou objetos de
pedidodas ações judiciais relacionados a cada um dos assuntos tratados nospareceres
normativos e nas súmulas da Advocacia-Geral da União.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 14.9.2009.

PORTARIA Nº 1.306, DE 16 DE SETEMBRO DE 2009.


Instala a Procuradoria Seccional Federalem
Chapecó/SC.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processode implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Chapecó/SC e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emChapecó/SC com sede na cidade de
Chapecó/SC, com a competênciapara exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias efundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria
eassessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos,de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-osem dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Chapecó/SC.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 17.9.2009.

PORTARIA Nº 1.399, DE 5 DE OUTUBRO DE 2009.


Dispõe sobre as manifestações jurídicas dosórgãos
de direção superior e de execuçãoda Advocacia-
Geral da União e de seus órgãosvinculados.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no usodas atribuições que lhe conferem os
incisos I, XIV e XVIII da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º As manifestações jurídicas da Advocacia-Geral daUnião e de seus órgãos vinculados,
nas atividades de consultoria eassessoramento jurídico de que trata o parágrafo único do art. 1º
daLei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, passam a reger-se por esta Portaria.
CAPÍTULO I
DAS MANIFESTAÇÕES JURÍDICAS DA AGU E DE SEUSÓRGÃOS VINCULADOS
Art. 2º As manifestações jurídicas da Advocacia-Geral daUnião e de seus órgãos vinculados
serão formalizadas por meio de:
I - parecer;
II - nota;
III - informações; (Redação dada pela Portaria nº 316, de 12.3.2010)
IV - cota; e
V - despacho.
§ 1º Na elaboração das manifestações jurídicas:
I - os parágrafos deverão ser numerados; e
II - os trechos em língua estrangeira serão traduzidos em notade rodapé, salvo quando se
tratar de expressão breve de uso corrente.
§ 2º A manifestação jurídica indicará, expressamente, os atos e asmanifestações anteriores
que sejam, por meio dela, alterados ou revisados.
Do Parecer
Art. 3º O parecer deverá ser elaborado como resultado deestudos e análises jurídicas de
natureza complexa que exijam aprofundamento,como também para responder consultas que
exijam ademonstração do raciocínio jurídico e o seu desenvolvimento.

361
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

§ 1º Os pareceres adotados ou aprovados pelo Advogado-Geral da União terão numeração


seqüencial e exclusiva.
§ 2º Os pareceres emitidos pelo Consultor-Geral da União epelos Consultores da União terão
numeração sequencial e exclusiva,reiniciada a cada ano.
§ 3º Os demais pareceres emitidos pelos órgãos da AGUterão numeração sequencial única,
reiniciada a cada ano.
Da Nota
Art. 4º A manifestação jurídica será elaborada sob a formade nota quando se tratar de hipótese
anteriormente examinada e noscasos de menor complexidade jurídica, admitindo
pronunciamentosimplificado.
§ 1º A nota dispensa a descrição da consulta, o histórico dosfatos, o sumário das questões a
elucidar e a demonstração do raciocíniojurídico desenvolvido.
§ 2º Do embasamento jurídico da nota deverá constar simplesreferência aos dispositivos da
legislação aplicável, ao parecerrespectivo, à obra doutrinária consultada e à fonte jurisprudencial.
Das Informações
(Redação dada pela Portaria nº 316, de 12.3.2010)
Art. 5º As informações serão produzidas quando se tratar da prestação de subsídios solicitados para a
defesa judicial da União ou de autoridades públicas.(NR) (Redação dada pela Portaria nº 316, de 12.3.2010)
Da Cota
Art. 6º Quando se tratar de resposta a diligência ou a requisição,que não exija fundamentação
jurídica expressa, ou de complementaçãoda instrução de processo, será cabível a adoção da
cota, impressaou lançada à mão, no próprio expediente, assinada pelo autor.
Do Despacho
Art. 7º O parecer, a nota e as informações serão submetidos ao superior hierárquico do subscritor
para apreciação, que se formalizará mediante despacho e, somente após aprovados assumirão o
caráter de manifestações jurídicas da AGU.(NR) (Redação dada pela Portaria nº 316, de 12.3.2010)334
Art. 8º O despacho será lançado sequencialmente à manifestaçãojurídica, ou, caso necessário,
em documento à parte, podendoapresentar o seguinte conteúdo:
I - aprovação, quando a manifestação jurídica for aprovada na sua totalidade, com o acréscimo,
ou não, de subsídios pertinentes ao conteúdo relevante da manifestação. (Redação dada pela Portaria
nº 316, de 12.3.2010)
II - aprovação parcial, quando o responsável pelo despachodiscordar de parte da manifestação
jurídica, caso em que deveráindicá-la expressamente e resolver a questão jurídica objeto da divergência;e
III - rejeição, quando a manifestação jurídica não for aprovada.
Parágrafo único. O despacho poderá conter, ainda, subsídios complementares ao parecer, à nota, às
informações ou à cota, inclusive com as instruções sobre o encaminhamento do assunto, bem como a
revisão ou a menção a manifestações anteriores. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 316, de 12.3.2010)
CAPÍTULO II
DAS MANIFESTAÇÕES JURÍDICAS NÃO APROVADAS
Art. 9º Caso o superior hierárquico não aprove a manifestaçãojurídica emitida, poderá solicitar
o seu reexame ou emitir manifestaçãoprópria.
§ 1º Quando, após o reexame, for constatada a insuficiênciada manifestação jurídica
suplementar, a matéria poderá ser redistribuídaa outro profissional da área jurídica da Unidade
hierarquicamentesubordinada à autoridade.
§ 2º Considera-se insuficiente a manifestação jurídica que:
I - não aborde integralmente o tema objeto da consulta;
II - careça de fundamentação jurídica bastante a respaldar assuas conclusões;
III - apresente incongruência entre as conclusões e os fundamentosjurídicos manejados; e
IV - contenha obscuridades que impeçam a sua perfeita compreensão.
Art. 10. A manifestação jurídica não aprovada integrará osautos, mediante a consignação da
sua não aprovação.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 11. Os processos e expedientes enviados ao Advogado-Geral da União e à Consultoria-
Geral da União com solicitação deexame devem estar instruídos com as manifestações jurídicas
334
A Portaria nº 241, de 13.7.2015, suspendeu este artigo 7º por noventa dias. Suspensão prorrogada, por igual
período, pela Portaria nº 441, de 13.10.2015, e, por igual período e nos mesmos termos, o prazo foi novamente
prorrogado pela Portaria nº 25, de 14.1.2016.

362
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

dosórgãos ou entidades solicitantes, inclusive daqueles divergentes quandofor o caso.


Art. 12 As manifestações jurídicas observarão a forma constantedos Anexos I a V desta
Portaria, publicados no Boletim deServiço Extraordinário nº 29 da Advocacia-Geral da União, de
13 deoutubro de 2009.
Art. 13. As regras estabelecidas nesta Portaria aplicam-se, noque couber, às manifestações
jurídicas do procedimento contencioso.
Art. 14. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 13.10.2009.

PORTARIA Nº 1.422, DE 7 DE OUTUBRO DE 2009.


Instala a Procuradoria Seccional Federalem Caruaru/PE.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no usode suas atribuições e tendo em vista o
disposto nos incisos XIII eXVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de1993,
e no art. 14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processode implantação da Procuradoria-
Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na forma
disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Caruaru/PEe ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emCaruaru/PE com sede na cidade de
Caruaru/PE, com a competênciapara exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias efundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria
eassessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos,de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-osem dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Caruaru/PE.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 14.10.2009.
PORTARIA Nº 1.443, DE 8 DE OUTUBRO DE 2009.
Dispõe sobre a logomarca da Advocacia-Geral da
União e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no usodas atribuições que lhe conferem os incisos
I e XVIII do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista aescolha
da logomarca da Advocacia-Geral da União no certame disciplinadopelo Edital nº 1/2008, resolve:
Art. 1º A Advocacia-Geral da União - AGU - adotará comosímbolo de identidade visual a
logomarca cujos modelo e normas de utilização constam do Manual de Identidade Visual,
disponível naárea restrita do site da AGU (intranet).
Parágrafo único. É vedada a utilização da logomarca da AGUem padrão diverso do constante do
Manual de Identidade Visual de quetrata o caput, ou em desconformidade com o disposto nesta
Portaria.
Art. 2º A logomarca da AGU não poderá ser utilizada quandofor obrigatório o uso do símbolo
das Armas Nacionais.
§ 1º O uso do símbolo das Armas Nacionais é obrigatório nosedifícios-sede da Advocacia-
Geral da União, nos Estados e no DistritoFederal, nos papéis de expediente, convites e
publicações oficiais deque trata o art. 26 da Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971.
§ 2º Para os fins desta Portaria, consideram-se papéis de expediente, convites e publicações oficiais:
I - as comunicações oficiais, tais como exposição de motivos,avisos, ofícios e memorandos;
II - os atos administrativos decisórios ou normativos de quesão exemplo os pareceres e notas,
portarias, editais, decisões e resoluçõesemitidos pelos órgãos da Advocacia-Geral da União;
III - as capas dos processos administrativos e as peças processuais;
IV - o cartão ou carteira de identidade funcional;
V - os convites formais para eventos oficiais; e
VI - as publicações oficiais dos atos oficiais.
Art. 3º A logomarca da AGU será utilizada:

363
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

I - nos broches de identificação funcional;


II - nos cartões de visita confeccionados pela Secretaria-Geral;
III - na propaganda e nos atos promocionais da Advocacia-Geral da União;
IV - nos convites, folders e outros atos de divulgação decongressos, seminários e cursos
realizados ou patrocinados pela Advocacia-Geral da União;
V - nos crachás e adesivos para trânsito nas dependências daAdvocacia-Geral da União;
VI - nas publicações da Advocacia-Geral da União;
VII - no sítio da Advocacia-Geral da União na internet.
Art. 4º Os broches de identificação funcional somente poderãoser utilizados por servidores e
membros da Advocacia-Geral daUnião e da Procuradoria-Geral Federal - PGF.
§ 1º A Secretaria-Geral da AGU é o órgão responsável pelaconfecção e distribuição dos
broches de identificação funcional.
§ 2º Ocorrendo a aposentadoria ou perda do cargo, os servidoresmencionados no caput
deverão devolver os broches de identificaçãoà chefia imediata para entrega à Secretaria-Geral.
Art. 5º Observada a disponibilidade orçamentária, os cartõesde visita poderão ser
confeccionados pela Secretaria-Geral da AGUquando solicitados por:
I - ocupantes de cargos de Natureza Especial;
II - ocupantes de cargos em comissão de Direção e AssessoramentoSuperior - DAS - de nível
4 ou superior da estrutura daAGU e da PGF;
III - Procuradores-Chefes da União nos Estados;
IV - Procuradores-Seccionais da União;
V - Coordenadores dos Núcleos de Assessoramento Jurídico;
VI - Procuradores-Chefes de Procuradorias Federais nos Estados;
VII - Procuradores-Seccionais Federais.
§ 1º Os cartões de visita obedecerão ao modelo publicado naárea restrita do site da AGU
(intranet).
§ 2º Os membros da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal não ocupantes
dos cargos mencionados nosincisos I a VII do caput poderão usar cartões de visita com a
logomarcada AGU desde que na confecção, às suas expensas, sejaobservado o modelo de que trata
o § 1º.
Art. 6º O serviço de correio eletrônico institucional será configuradopela Gerência de
Tecnologia da Informação de forma a gerarautomaticamente as assinaturas de todos os usuários
do serviço, conformemodelo publicado na área restrita do site da AGU (intranet).
Art. 7º Além dos servidores mencionados nesta Portaria,somente estarão autorizadas a usar a
logomarca da AGU as pessoasfísicas e jurídicas que celebrarem contratos, convênios ou
instrumentoscongêneres com a Instituição.
Parágrafo único. A autorização de que trata o caput seráconsignada no instrumento formalizado entre
as partes, que deveráprever as regras da utilização da logomarca, observado o dispostonesta Portaria.
Art. 8º Os casos omissos serão dirimidos pelo Advogado-Geral da União Substituto.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 13.10.2009.
PORTARIA Nº 1.512, DE 19 DE OUTUBRO DE 2009.
Instala a Procuradoria Seccional Federalem
Uruguaiana/RS.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processode implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Uruguaiana/RS e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emUruguaiana/RS com sede na cidade
de Uruguaiana/RS, com a competênciapara exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquiase fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoriae
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza doscréditos, de qualquer natureza,

364
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Uruguaiana/RS.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 22.10.2009.
PORTARIA Nº 1.593, DE 28 DE OUTUBRO DE 2009.
Instala a Procuradoria Seccional Federalem Ji-Paraná/RO
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processode implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Ji-Paraná/RO e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Ji-Paraná/RO com sede na cidade
de Ji-Paraná/RO, com a competênciapara exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias efundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria
eassessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos,de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendoosem dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Ji-Paraná/RO.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 30.10.2009.

PORTARIA Nº 1.595, DE 29 DE OUTUBRO DE 2009.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO , nouso da competência que lhe foi
delegada pelo Advogado-Geral daUnião, nos termos da Portaria nº 387/AGU, de 24 de abril de
2007,e considerando o que consta do Processo nº 00400.009399/2008-47,resolve
DETERMINAR
que os Núcleos de Assessoramento Jurídico em Boa Vista e Macapá,em caráter temporário e
emergencial, prestem, respectivamente, oassessoramento jurídico das Gerências Regionais do
Patrimônio daUnião nos Estados de Rondônia e Acre.
EVANDRO COSTA GAMA
D. O. de 30.10.2009.

PORTARIA Nº 1.605, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009.


Instala a Procuradoria Seccional Federalem Taubaté/SP.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processode implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Taubaté/SPe ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emTaubaté/SP com sede na cidade de
Taubaté/SP, com a competênciapara exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias efundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria
eassessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos,de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-osem dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Taubaté/SP.

365
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 5.11.2009.

PORTARIA Nº 1.606, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009.


Instala a Procuradoria Seccional Federalem Sorocaba/SP.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processode implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Sorocaba/SP e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emSorocaba/SP com sede na cidade de
Sorocaba/SP, com a competênciapara exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias efundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria
eassessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos,de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-osem dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Sorocaba/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 6.11.2009.

PORTARIA Nº 1.622, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009.


Instala a Procuradoria Seccional Federalem Campina
Grande/PB.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em CampinaGrande/PB e ao início de sua atividade finalística,
resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emCampina Grande/PB com sede na
cidade de Campina Grande/PB,com a competência para exercer a representação judicial e
extrajudicialdas autarquias e fundações públicas federais, as respectivasatividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração daliquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suasatividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrançaamigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Campina Grande/PB.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 24.11.2009.

PORTARIA Nº 1.623, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009.


Instala a Procuradoria Seccional Federalem Poços de
Caldas/MG.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processode implantação da Procuradoria-
Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na forma

366
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;


Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da Procuradoria
Seccional Federal em Poços deCaldas/MG e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emPoços de Caldas/MG com sede na
cidade de Poços de Caldas/MG,com a competência para exercer a representação judicial e
extrajudicialdas autarquias e fundações públicas federais, as respectivasatividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração daliquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suasatividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrançaamigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Poços de Caldas/MG.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 24.11.2009.

PORTARIA Nº 1.624, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009.


Instala a Procuradoria Seccional Federalem Osasco/SP.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processode implantação da Procuradoria-
Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na forma
disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Osasco/SPe ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emOsasco/SP com sede na cidade de
Osasco/SP, com a competênciapara exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias efundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria
eassessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos,de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-osem dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Osasco/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 25.11.2009.
PORTARIA Nº 1.625, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009.
Instala a Procuradoria Seccional Federal em Mossoró/RN.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o dispostonos
incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da
ProcuradoriaSeccional Federal em Mossoró/RN e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Mossoró/RN com sede na cidade
deMossoró/RN, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias efundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos, aapuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas
atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalaçãoe funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Mossoró/RN.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 27.11.2009.
PORTARIA Nº 1.626, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009.

367
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

Instala a Procuradoria Seccional Federal em Santos/SP.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o dispostonos
incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da
ProcuradoriaSeccional Federal em Santos/SP e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Santos/SP com sede na cidade
deSantos/SP, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias
efundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos,
aapuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalaçãoe funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Santos/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 26.11.2009.
PORTARIA Nº 1.643, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2009.
Atribui ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da
União a função de órgão consultivodo Advogado-
Geral da União e dáoutras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
Considerando a necessidade de dotar o Conselho Superior daAdvocacia-Geral da União de
competências de assessoramento aoAdvogado-Geral da União em assuntos de alta relevância
relacionadosà gestão, ao planejamento estratégico e à atuação jurídica daAdvocacia-Geral da
União e de seus órgãos vinculados, resolve:
Art. 1º O Conselho Superior da Advocacia-Geral da Uniãofuncionará como órgão de consulta do
Advogado-Geral da União emassuntos de alta relevância relacionados à gestão, ao
planejamentoestratégico e à atuação jurídica da Advocacia-Geral da União e deseus órgãos
vinculados, sem prejuízo das competências que lhe sãoprevistas na Lei Complementar nº 73, de 10
de fevereiro de 1993.
Art. 2º No exercício da competência de que trata o art. 1ºdesta Portaria, a composição do Conselho
Superior da Advocacia-Geral da União será acrescida dos seguintes membros, com direito avoz e voto:
I - o Procurador-Geral Federal;
II - o Procurador-Geral do Banco Central do Brasil;
III - o Secretário-Geral de Contencioso;
IV - o Secretário-Geral de Consultoria; e
V - representantes eleitos das seguintes carreiras dos órgãosvinculados à Advocacia-Geral da União:
a) carreira de Procurador Federal; e
b) carreira de Procurador do Banco Central do Brasil.
§ 1º Os representantes das carreiras dos órgãos vinculados àAdvocacia-Geral da União de que
trata este artigo serão eleitos, atéulterior deliberação do Advogado-Geral da União, na forma
dispostana Portaria nº 124, de 22 de fevereiro de 2002,335 e Portaria nº 205, de16 de março de 2005.
§ 2º Visando a simultaneidade das eleições dos representantesdas carreiras da Advocacia-
Geral da União e de seus órgãosvinculados para o Conselho Superior da Advocacia-Geral da
União,os mandatos dos primeiros representantes das carreiras de ProcuradorFederal e de
Procurador do Banco Central do Brasil poderão sersuperiores a dois anos.
Art. 3º Os assuntos de alta relevância relacionados à gestão,ao planejamento estratégico e à atuação
jurídica da Advocacia-Geralda União e a seus órgãos vinculados serão submetidos ao ConselhoSuperior
da Advocacia-Geral da União, com a composição previstano art. 2º desta Portaria, por proposta de
qualquer de seus membros eincluídos em pauta após aprovação do Advogado-Geral da União.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Fica revogada a Portaria nº 1.046, de 21 de julho de 2008.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
335
A Portaria nº 124, de 22.2.2002, foi revogada pela Portaria nº 538, de 3.5.2010.

368
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009
D. O. de 20.11.2009.

PORTARIA Nº 1.658, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2009.


Instala a Procuradoria Seccional Federalem Canoas/RS.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processode implantação da Procuradoria-
Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na forma
disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Canoas/RSe ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emCanoas/RS, com a competência
para exercer a representação judiciale extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais,
as respectivasatividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a apuraçãoda liquidez e
certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentesàs suas atividades, inscrevendo-os em dívida
ativa, para fins decobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Canoas/RS.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 4.12.2009.

PORTARIA Nº 1.665, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2009.


Dispõe sobre o Curso de Formação dos Advogados da
União nomeados em virtude de aprovação em concurso
público.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Ficam inscritos no Curso de Formação, de freqüênciaobrigatória, os Advogados da
União nomeados em virtude de aprovaçãoem concurso público.
Art. 2º O Curso de Formação terá carga horária mínima deoitenta horas e máxima de cento e
sessenta horas, distribuídas poroito horas diárias, e terá os seguintes módulos temáticos:
I - Módulo 1: do tratamento normativo da Advocacia-Geralda União, com duração máxima de
vinte e quatro horas, que deveráabordar as normas constitucionais e infraconstitucionais
pertinentes àorganização e funcionamento da instituição;
II - Módulo 2: da atuação consultiva e extrajudicial da Advocacia-Geral da União, com duração
máxima de sessenta horas, quedeverá apresentar aspectos teóricos e práticos relacionados ao
exercíciodas atividades de consultoria e assessoramento jurídico prestadospela Advocacia-Geral da
União;
III - Módulo 3: da representação judicial da Advocacia-Geralda União, com duração máxima de
sessenta horas, que deverá abordaraspectos teóricos e práticos da representação feita pela
carreira deAdvogado da União; e
IV - Módulo 4: noções básicas da área de gestão e planejamentoestratégico, com duração
máxima de dezesseis horas.
Art. 3º Cabe à Escola da Advocacia-Geral da União (EAGU)organizar e supervisionar o Curso
de Formação.
Parágrafo único. A supervisão de que trata o caput seráexercida pelo Diretor da EAGU e
abrange a avaliação final dosconteúdos, carga horária, escolha e substituição do corpo docente.
Art. 4º O Diretor da EAGU constituirá e integrará grupo detrabalho encarregado de elaborar o
"Plano do Curso de Formaçãopara a Carreira de Advogado da União" e grupo auxiliar para
aexecução das atividades de logística, preparação e realização do Cursode Formação.
Art. 5º Os integrantes dos grupos a que se refere o art. 4º edo corpo docente de que trata o
parágrafo único do art. 3º queatenderem ao disposto na Portaria AGU nº 1.268, de 4 de setembro
de2008, farão jus ao recebimento da Gratificação por Encargo de Cursoou Concurso (GECC).
Art. 6º As ausências ao curso deverão ser justificadas emrequerimento dirigido ao Diretor da
EAGU, a quem caberá decidirpelo deferimento ou não das justificativas segundo o que dispõe a

369
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

Leinº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.


§ 1º As faltas injustificadas não poderão ultrapassar dez porcento do total de horas do curso.
§ 2º Ultrapassado o limite de faltas referido no § 1º, oAdvogado da União será reprovado no Curso
de Formação e deveráressarcir ao Erário as despesas realizadas com a sua participação noevento.
§ 3º Da decisão do Diretor da EAGU de que trata o caput,caberá recurso ao Conselho Superior
da Advocacia-Geral da União noprazo de cinco dias.
Art. 7º A EAGU encaminhará à Corregedoria-Geral da Advocaciada União informações sobre a
frequência dos Advogados daUnião inscritos no Curso de Formação.
Parágrafo único. A frequência terá repercussão na avaliaçãodo estágio confirmatório.
Art. 8º Os casos omissos serão decididos pelo Diretor da EAGU.
Art. 9º O art. 2º da Portaria nº 1635, de 16 de novembro de2009, passa a vigorar com a
seguinte redação:
"Art. 2º A posse ocorrerá no dia 7 de dezembro de 2009, nacidade de Brasília, Distrito
Federal, em local e horário a seremdivulgados pela EAGU." (NR)
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 11. Fica revogada a Portaria nº 1.600, de 3 de novembrode 2009.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 4.12.2009.

PORTARIA Nº 1.675, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2009.


Instala a Procuradoria Seccional Federalem Uberlândia/MG.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processode implantação da Procuradoria-
Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na forma
disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Uberlândia/MG e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emUberlândia/MG com sede na cidade
de Uberlândia/MG, com a competênciapara exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquiase fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoriae
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza doscréditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Uberlândia/MG.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 8.12.2009.

PORTARIA Nº 1.791, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2009.


Instala a Procuradoria Federal no Estado doAmapá.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processode implantação da Procuradoria-
Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na forma
disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Federal no Estado do Amapá eao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Federal no Estado doAmapá com sede na cidade de
Macapá/AP, com a competência paraexercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundaçõespúblicas federais, as respectivas atividades de consultoria
eassessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos,de qualquer natureza,

370
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2009

inerentes às suas atividades, inscrevendo-osem dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaFederal no Estado do Amapá.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 14.12.2009.

PORTARIA Nº 1.827, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2009.


Instala a Procuradoria Seccional Federalem Piracicaba/SP.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processode implantação da Procuradoria-
Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na forma
disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Piracicaba/SP e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emPiracicaba/SP com sede na cidade
de Piracicaba/SP, com a competênciapara exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias efundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria
eassessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos,de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os emdívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Piracicaba/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 17.12.2009.

371
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010

PORTARIA Nº 538, DE 3 DE MAIO DE 2010.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso XVIII do art. 4º da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e Considerando as disposições legais previstas no
inciso III do art. 8º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993 e no § 2º do art. 2º da
Resolução nº 1 de 14 de julho de 2000, do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, resolve:
Art. 1º Os membros do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União que neste representam a
respectiva Carreira, e seus suplentes, serão eleitos observando-se o disposto no presente ato.
Art. 2º A eleição para representantes das carreiras de Advogado da União e Procurador da
Fazenda Nacional será realizada por intermédio de votação eletrônica exclusivamente em sistema
próprio disponível na rede eletrônica interna da Advocacia-Geral da União, acessível pelo
endereço eletrônico da Instituição (www.agu.gov.br).
Art. 3º O representante de cada uma das carreiras da Instituição deverá ser votado juntamente
com o respectivo suplente, e, eleitos, cumprirão mandato de dois anos, vedada a sua recondução.
Art. 4º Poderão candidatar-se, e ser indicados como suplentes, os membros de Carreira que
estejam em atividade.
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput aqueles cujo mandato no Conselho Superior
da Advocacia-Geral da União esteja a expirar-se, e os que, deste último, sejam membros natos.
Art. 5º O exercício do direito de voto será possível a todos que, membros de Carreira da
Instituição, estejam em atividade.
Art. 6º O voto será facultativo e secreto.
Art. 7º Considerar-se-á nulo o voto em que o eleitor houver assinalado mais de um candidato.
Art. 8º Na hipótese de candidatos a representante de determinada Carreira atingirem igual
números de votos válidos, o desempate será determinado, sucessivamente, pelo tempo de serviço
na Carreira, pelo tempo de serviço público federal, por aquele de serviço público em geral, e pela
idade dos candidatos, em favor do mais idoso.
Art. 9º A direção geral das eleições objeto deste ato incumbirá a uma Comissão Eleitoral e
Apuradora, integrada por membros da Instituição, nomeada pelo Advogado-Geral da União.
Art. 10. Incumbirá à Comissão Eleitoral e Apuradora, especialmente:
I - divulgar, amplamente, o presente ato, tão logo seja publicado;
II - publicar e divulgar o edital de convocação das eleições, no qual disciplinada a inscrição dos
candidatos e suplentes e estabelecidos os procedimentos relativos à votação, à recepção,
remessa e apuração dos votos, à proclamação dos eleitos, e respectivos recursos interponíveis,
bem como o cronograma eleitoral;
III - examinar as inscrições tempestiva e regularmente apresentadas homologando-as ou as
recusando.
IV - decidir os recursos eventualmente interpostos quanto às inscrições;
V - divulgar, amplamente e em tempo hábil, os nomes dos candidatos e suplentes, a data, e os
horários de realização das eleições;
VII - definir sistema de segurança destinado à manutenção do sigilo e da inviolabilidade dos votos;
VIII - supervisionar as eleições em todo o território nacional, IX - apurar os votos e proclamar os
resultados das eleições, lavrando a respectiva ata;
X - decidir os recursos acaso apresentados relativamente à proclamação dos eleitos.
XI - deliberar sobre todas as matérias atinentes às eleições, inclusive as que respeitem a vícios
ou defeitos de votação;
XII - resolver as hipóteses sobre as quais omissos o presente ato e o edital neste previsto,
sendo-lhe possível utilizar, a propósito, a legislação eleitoral;
XIII - praticar, ou editar, os atos que se façam necessários ao exercício de suas atribuições;
XIV - adotar as providências que lhe recomende, ou determine, o Advogado-Geral da União.
§ 1º A Comissão publicará e divulgará o edital de que trata o inciso II nos cinco dias seguintes
à sua nomeação.
§ 2º As decisões da Comissão deverão ser fundamentadas.
Art. 11. Proclamados os eleitos, na respectiva sessão pública será possível, aos concorrentes,
apresentar recurso quanto aos resultados das eleições.
Art. 12. Os eleitos tomarão posse em sessão do Conselho, a se realizar após findo o mandato
de seus antecessores.
Art. 13. Revoga-se a Portaria nº 124, de 22 de fevereiro de 2002.
Art. 14. Este ato entrará em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 5.5.2010.

372
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010

PORTARIA Nº 732, DE 8 DE JUNHO DE 2010.


Instala a Procuradoria Seccional Federal em Caxias
do Sul/RS.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processo de implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Caxias do Sul/RS e ao início de sua atividade finalística,
resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Caxias do Sul/RS com sede na cidade
de Caxias do Sul/RS, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas
atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Caxias do Sul/RS.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 11.6.2010.

PORTARIA Nº 804, DE 17 DE JUNHO DE 2010.


Instala a Procuradoria Seccional Federal em Sobral/CE.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processo de implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Sobral/CE e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Sobral/CE com sede na cidade de
Sobral/CE, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias
e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas
atividades, inscrevendoos em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Sobral/CE.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 22.6.2010.

PORTARIA Nº 828, DE 18 DE JUNHO DE 2010.


Define a competência dos órgãos da Advocacia-Geral da
União e da Procuradoria-Geral Federal em razão da
criação da Superintendência Nacional de Previdência
Complementar - PREVIC e disciplina no seu âmbito o
disposto no art. 56 da Lei nº 12.154, de 23 de dezembro
de 2009.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto nos arts. 53, 55 e 56 da Lei nº 12.154, de 23 de dezembro de 2009, e no art. 6º do
Decreto nº 7.075, de 26 de janeiro de 2010, e art. 21 do seu Anexo I, resolve:
Art. 1º Compete à Secretaria-Geral de Contencioso e à Procuradoria-Geral da União e seus
órgãos de execução a representação judicial da União nas ações cujo pedido ou causa de pedir
envolvam matéria:
I - da competência do Conselho Nacional de Previdência Complementar ou do extinto
Conselho de Gestão da Previdência Complementar;

373
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010

II - da competência da Câmara de Recursos da Previdência Complementar; ou


III - da competência residual da extinta Secretaria de Previdência Complementar do Ministério
da Previdência Social não transferida para a Superintendência Nacional de Previdência
Complementar- PREVIC, conforme dispõe a parte final do art. 55 da Lei nº 12.154, de 2009.
Art. 2º Compete à Procuradoria-Geral Federal e seus órgãos de execução a representação
judicial da PREVIC nas ações em que esta figurar como parte ou interveniente a qualquer título,
relacionadas,entre outras matérias:
I - à administração dos seus acervos técnico e patrimonial, bem como às suas obrigações e
direitos, inclusive aqueles transferidos do Ministério da Previdência Social para a PREVIC nos
termos doart. 53 da Lei 12.154, de 2009;
II - à apuração e julgamento de infrações e aplicação de penalidades decorrentes de ato de
fiscalização no âmbito da PREVIC, relativamente às atividades das entidades fechadas de
previdência complementar e de suas operações;
III - aos atos administrativos de autorização de constituição e funcionamento das entidades de
previdência complementar, aprovaçãode estatutos, regulamentos de plano de benefícios e
convênios ou termos de adesão, e suas alterações posteriores;
IV - à decretação de intervenção e liquidação extrajudicial de entidade fechada de previdência
complementar ou nomeação de administrador especial de plano de benefícios;
V - à cobrança da multa resultante da aplicação de penalidades decorrentes de fiscalização ou
de execução judicial da Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC,
previstas no inciso IV do art. 11 e no art. 12 da Lei 12.154, de 2009, respectivamente;
VI - aos atos normativos aprovados pela sua Diretoria Colegiada.
Art. 3º A assunção da representação judicial da PREVIC pela Procuradoria-Geral Federal e seus
órgãos de execução, relativamente às ações judiciais referidas no art. 2º e que já estavam em curso
na data de publicação da Lei nº 12.154, de 2009, ocorrerá a partir de 21 de junho de 2010.
§ 1º A partir de 21 de junho de 2010, a Secretaria-Geral de Contencioso, a Procuradoria-Geral
da União, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e seus respectivos órgãos de execução
peticionarão perante o juízo ou tribunal em que tramitarem os processos de que trata o caput,
informando a sucessão de partes.
§ 2º Consideram-se em curso as ações nas quais a citação da União tenha sido efetivada até o
dia 22 de dezembro de 2009.
§ 3º Em caso de citação da União em processo de competência da Procuradoria-Geral Federal
em data posterior a 22 de dezembro de 2009, os órgãos de execução da Procuradoria-Geral da
União ou da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que a tenham recebido deverão encaminhar
de imediato a respectiva documentação à Procuradoria Regional Federal, Procuradoria Federal no
Estado, Procuradoria Seccional Federal ou respectivo Escritório de Representação competente,
conforme o caso, para fins de defesa e acompanhamento, e requerer a regular citação da
PREVIC, por meio do órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal competente.
Art. 4º A Secretaria-Geral de Contencioso, a Procuradoria-Geral da União, a Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional e seus respectivos órgãos de execução deverão adotar as seguintes
providênciasacerca das ações de que trata o art. 3º:
I - promover o levantamento dos processos judiciais envolvendo matéria de competência da
PREVIC em curso na sua respectiva área de competência territorial;
II - elaborar e enviar à Procuradoria Regional Federal, Procuradoria Federal no Estado,
Procuradoria Seccional Federal ou respectivo Escritório de Representação correspondente,
conforme o caso, a relação dos processos em curso a seu cargo envolvendo matéria de
competência da autarquia, contendo:
a) o número do processo;
b) o nome das partes;
c) a descrição resumida do objeto;
d) o andamento processual;
e) a indicação de eventuais recursos correlatos interpostos; e
f) toda a documentação de que dispuser relativamente aos processos judiciais em curso, em
meio físico ou eletrônico.
§ 1º A direção central da Procuradoria Federal junto à PREVIC deverá ser comunicada pela
Procuradoria Regional Federal, Procuradoria Federal no Estado, Procuradoria Seccional
Federal ou Escritório de Representação correspondente sobre a relação de processos
encaminhada na forma do inciso II.
§ 2º As informações constantes das alíneas "c", "d", "e" e "f" do inciso II podem ser prestadas
por meio de registros e peças digitalizadas no Sistema Integrado de Controle das Ações da União
- SICAU, devendo ser tal fato informado na ocasião do encaminhamento à Procuradoria Federal
da relação dos processos.

374
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010

§ 3º A Secretaria-Geral de Contencioso, a Procuradoria-Geral da União, a Procuradoria-Geral


da Fazenda Nacional e seus respectivos órgãos de execução deverão praticar até o dia 18 de
junho de 2010 os atos processuais cujo prazo judicial tenha sido iniciado antes dessa data.
§ 4º Na hipótese de prazo judicial iniciado a partir do dia 14 de junho de 2010 cujo vencimento
ocorra a partir do dia 21 de junho de 2010, inclusive, e não haja a possibilidade de atendimento na
forma prevista no parágrafo anterior, a Secretaria-Geral de Contencioso, a Procuradoria-Geral da
União, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e seus respectivos órgãos de execução
deverão encaminhar aos respectivos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal a minuta
da peça elaborada para a prática do ato processual, com antecedência mínima de 48 horas do
prazo fatal, mediante entendimento entre as respectivas Chefias dos órgãos.
Art. 5º Caso a Secretaria-Geral de Contencioso ou o órgão de execução da Procuradoria-Geral
da União entenda ser do interesse da União a sua permanência na relação processual, deverá
comunicar o fato à Procuradoria Regional Federal, Procuradoria Federal no Estado, Procuradoria
Seccional Federal ou Escritório de Representação correspondente, conforme o caso, sem prejuízo
das providências determinadas no § 1º do art.3º e no inciso II do art. 4º.
Parágrafo único. A direção central da Procuradoria Federal junto à PREVIC deverá ser informada
pela Procuradoria Regional Federal, Procuradoria Federal no Estado, Procuradoria Seccional Federal
ou Escritório de Representação correspondente sobre a comunicação realizada na forma do caput.
Art. 6º Às Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados,
Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios de Representação competem as atividades de
apuração da liquidez ecerteza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade da PREVIC, bem
como a inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Parágrafo único. Os créditos inscritos em dívida ativa pelos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, cuja execução fiscal ainda não tenha sido ajuizada,
deverão ser encaminhadosaos correspondentes órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal mencionados no caput, que providenciarão a substituição da Certidão de Dívida Ativa -
CDA no tocante à titularidade ativa do crédito e ajuizarão a execução fiscal.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 23 de
dezembro de 2009.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 21.6.2010.

PORTARIA Nº 839, DE 18 DE JUNHO DE 2010.


Disciplina e estabelece critérios para a atuação dos
órgãos da Procuradoria-Geral Federal na defesa de
direitos indígenas.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da competência de que trata o art. 4º, I, XIII e XVIII da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 14 da Lei 10.480, de 2 de julho de 2002;
Considerando o disposto nos arts. 11-B, § 6º, da Lei 9.028, de 12 de abril de 1995, e 10, § 2º, da
Lei 10.480, de 2 de julho de 2002, os quais reafirmam a atribuição dos órgãos da Procuradoria-Geral
Federal para a defesa judicial e extrajudicial de direitos e interesses individuais e coletivos indígenas;
Considerando a necessidade de disciplinar e estabelecer critérios na atuação dos órgãos da
Procuradoria-Geral Federal, com vistas à racionalização dos recursos humanos disponíveis e a
efetiva defesa dos legítimos direitos e interesses indígenas em todo o território nacional,
RESOLVE:
Art. 1º A Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias
Federais nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais, os Escritórios de Representação e a
Procuradoria Federal Especializada junto à Fundação Nacional do Índio - PFE/FUNAI atuarão,
obrigatoriamente, na orientação jurídica e na defesa judicial de todos os direitos e interesses
coletivos indígenas, entre os quais:
I - patrimônio cultural e religioso, costumes, línguas, crenças e tradições;
II - questões fundiárias;
III - meio ambiente;
IV - educação;
V - saúde;
VI - direitos da criança e adolescente, inclusive destituição do poder familiar, guarda e adoção;
VII - direitos humanos;
VIII - bens e renda do patrimônio indígena (Título IV da Lei nº 6.001/73);
IX - registros públicos e emissão de documentos de identificação.
Parágrafo único. Os direitos e interesses que afetem, ainda que de forma reflexa, direitos coletivos
indígenas, terão obrigatoriamente a atuação da Procuradoria Geral Federal e seus órgãos de execução.

375
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010

Art. 2º A Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias


Federais nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais, os Escritórios de Representação e a
PFE/FUNAI atuarão, obrigatoriamente, na orientação jurídica e na defesa judicial dos direitos e
interesses individuais indígenas, sempre que a compreensão da ocupação territorial, da
organização social, dos costumes, das línguas, das crenças e das tradições for necessária ao
deslinde da controvérsia jurídica.
Art. 3º A Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias
Federais nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais, os Escritórios de Representação e a
PFE/FUNAI atuarão nas ações cíveis, criminais, trabalhistas, eleitorais e previdenciárias em que
estejam presentes os direitos e interesses elencados nos arts. 1º e 2º.
Art. 4º A Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias
Federais nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais, os Escritórios de Representação e a
PFE/FUNAI não devem atuar na assistência, consultoria e defesa judicial às organizações indígenas.
Parágrafo único. Quando houver interesse da FUNAI em lide em que seja parte organização
indígena, o Procurador-Chefe Nacional da PFE/FUNAI poderá solicitar ao órgão de execução da
Procuradoria-Geral Federal competente para atuar na ação que providencie a intervenção da
FUNAI no feito na qualidade de assistente.
Art. 5º A atuação na defesa de direitos e interesses individuais e coletivos de índios isolados e
de recente contato será ampla e irrestrita, não se aplicando o disposto nos artigos anteriores.
Art. 6º O Procurador oficiante ao analisar o caso concreto e verificar que não há incidência do
disposto no art. 2º, se entender pela não atuação na defesa do direito individual do indígena,
deverá elaborar justificativa no prazo de 15 dias que conterá:
I - exposição dos fatos e do direito que envolvem a questão;
II - razões fundamentadas e conclusivas do Procurador oficiante dos motivos pelos quais entende
que a defesa não é caso de atuação dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal;
§ 1º A justificativa deverá ser aprovada pela chefia imediata.
§ 2º Em caso de dúvida ou controvérsia sobre a atuação no caso em análise a chefia imediata
deverá expor as razões da dúvida ou controvérsia de forma conclusiva e encaminhar ao
Procurador-Chefe Nacional da PFE/FUNAI, que decidirá a questão.
§ 3º Nos casos em que houver risco de perda de prazo ou necessidade de defesa imediata em
questões criminais, até que se resolva a dúvida ou controvérsia, o Procurador oficiante deverá
atuar em favor do indígena até que se decida a questão.
§ 4º As justificativas e os casos de dúvida ou controvérsias que não contenham a análise da
chefia ou que não tenham elementos suficientes à compreensão da questão serão devolvidos à
origem para regularização.
Art. 7º Nas hipóteses de não-atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal, o indígena
deverá ser encaminhado à Defensoria Pública da União ou dos Estados.
§ 1º Sempre que houver tratamento diferenciado na legislação, o Procurador Federal deve, no
documento de encaminhamento, explicitar as peculiaridades e os dispositivos legais aplicáveis ao
caso.
§ 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal deverão buscar firmar acordos de
cooperação com as unidades da Defensoria Pública da União e das Defensorias Públicas
Estaduais, com vistas à adequação da orientação jurídica e da defesa judicial dos indígenas ao
seu contexto cultural e social.
Art. 8º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal não atuarão na defesa dos
interesses e direitos nos casos em que os indígenas, ou suas comunidades, constituírem
advogados privados, no exercício do direito previsto no art. 232 da Constituição Federal,
observado o disposto no parágrafo único do art. 4º.
Art. 9º Nos casos em que houver interesses de indígenas ou de suas comunidades em
promover ações judiciais em face da FUNAI, a questão deverá ser submetida previamente ao
Procurador-Chefe Nacional da PFE/FUNAI, que buscará, inicialmente, solução administrativa
para a controvérsia.
Parágrafo único. Caso não seja possível dirimir na esfera administrativa o conflito, a questão
será encaminhada à Procuradoria-Geral Federal, que adotará as medidas necessárias à defesa
dos interesses indígenas.
Art. 10º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 21.6.2010.

PORTARIA Nº 1.016, DE 30 DE JUNHO DE 2010.


Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados
para a representação e a defesa extrajudicial dos

376
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010

órgãos e entidades da Administração Federal junto ao


Tribunal de Contas da União, e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os
incisos I, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, e tendo em vista o disposto no art. 5º do Decreto nº 7.153, de 9 de abril de
2010, e Considerando as deliberações do Comitê Interministerial-TCU na 2ª
Reunião Ordinária, realizada em 25 de maio de 2010, devidamente consignadas na
Ata de Reunião, resolve:
Art. 1º A representação e a defesa extrajudicial da União e dos órgãos e entidades
da Administração Federal junto ao Tribunal de Contas da União serão efetuadas nos
termos desta Portaria.
Art. 2º O Secretário Executivo ou o ocupante de cargo equivalente no âmbito dos
órgãos e entidades da Administração Federal deverá encaminhar ao Comitê
Interministerial-TCU (CI-TCU) relação dos processos em curso perante o Tribunal de
Contas da União classificados como prioritários.
§ 1º A relação deverá ser acompanhada de breve relatório sobre cada processo,
o qual conterá as seguintes informações:
I - as providências porventura já adotadas, com cópia dos documentos, se
produzidos;
II - as providências a serem adotadas, com previsão da cronologia da sua
adoção;
III - os pontos de discordância com as afirmações, orientações ou determinações
do Tribunal de Contas da União e suas justificativas;
IV - a existência de eventual procedimento judicial sobre o objeto do processo;
V - a existência de eventual procedimento administrativo sobre o objeto do
processo, instaurado pelo Ministério Publico Federal ou Estadual; e
VI - o motivo para a necessidade de acompanhamento prioritário do processo.
§ 2º Para os fins deste artigo, consideram-se prioritários os processos relacionados
com a execução de políticas públicas, objetivos, diretrizes e metas estabelecidas pela
Administração Federal.
§ 3º A relação de que trata o caput deverá ser atualizada, somente em relação
aos processos declarados de interesse da União, nos termos do art. 3º, sempre que
houver modificações nas informações prestadas.
§ 4º Em caso de urgência, poderá ser requerida a atuação em processo em
curso no Tribunal de Contas da União, devendo a respectiva solicitação estar
instruída com as informações previstas no § 1o deste artigo.
§ 5º A relação, o breve relatório e as suas atualizações deverão ser
encaminhadas, por meio digital, para o endereço eletrônico ci-tcu@agu.gov.br.
§ 6º O CI-TCU poderá requisitar informações relativas a processos não integrantes da
relação referida no caput, para fins de análise quanto à conveniência de serem
declarados de interesse da União.
Art. 3º O CI-TCU, após a análise dos relatórios, proporá ao Advogado-Geral da
União os processos para fins de declaração expressa do interesse da União,
conforme previsto no art. 1º do Decreto nº 7.153, de 2010.
§ 1º O CI-TCU poderá propor, de ofício, processos para fins de declaração expressa do
interesse da União.
§ 2º A relação dos processos declarados de interesse da União, pelo Advogado-
Geral da União, será divulgada no endereço eletrônico www.agu.gov.br.
§ 3º O processo que não for declarado de interesse da União continuará
integralmente sob responsabilidade do órgão ou entidade da Administração Federal
interessado no mesmo.
Art. 4º O CI-TCU definirá as providências a serem adotadas nos processos
declarados de interesse da União.
§ 1º O CI-TCU poderá convidar para participar das reuniões representantes de
outros órgãos ou entidades da Administração Federal, para prestarem informações
e emitirem pareceres.
§ 2º Nos casos em que dois ou mais órgãos ou entidades da Administração
Federal tenham que apresentar teses perante o Tribunal de Contas da União, em
um mesmo processo de interesse da União, ou sobre um mesmo tópico, as teses
formuladas pelos órgãos deverão ser avaliadas, previamente, pelo CI-TCU, quanto

377
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010

à compatibilidade delas com os fundamentos jurídicos adotados pela Advocacia-


Geral da União e com as políticas públicas estabelecidas para o tema.
§ 3º Os órgãos da Advocacia-Geral da União prestarão, em caráter prioritário, o
apoio necessário ao desenvolvimento das atividades do CI-TCU.
Art. 5º A Consultoria-Geral da União da Advocacia-Geral da União, por
intermédio do Departamento de Assuntos Extrajudiciais (DEAEX/CGU/AGU), é o
órgão responsável por exercer a representação e a defesa extrajudicial da União e
dos órgãos e entidades da Administração Federal perante o Tribunal de Contas da
União, com base nas deliberações do CI-TCU.
Art. 6º O Consultor-Geral da União poderá delegar competências à Consultoria
Jurídica ou órgão equivalente, em relação a cada processo declarado de interesse
da União, para a interlocução e a respectiva representação junto ao Tribunal de
Contas da União Parágrafo único. Em caso de delegação, deverão ser
encaminhadas ao DEAEX/CGU/AGU, no prazo de cinco dias, para fins de registro e
monitoramento, cópia de todas as peças processuais protocoladas junto ao Tribunal
de Contas da União, bem como um breve relatório sobre eventuais audiências
realizadas com servidores ou integrantes daquela Corte.
Art. 7º Ao DEAEX/CGU/AGU caberá:
I - Requisitar junto aos órgãos e entidades da Administração Federal os
elementos de fato e de direito necessários ao desempenho de suas atividades;
II - Atuar nos processos declarados de interesse da União mediante a realização
de audiências, elaboração de petições, recursos,
sustentações orais, memoriais e demais peças processuais pertinentes;
III - Convocar representantes da área técnica e jurídica dos órgãos e entidades
diretamente relacionadas com o objeto do processo, para subsidiar sua atuação; e
IV - Nos casos de urgência, devidamente justificada, adotar as medidas julgadas
cabíveis para defender os interesses da União, devendo submetê-las ao CI-TCU, na
primeira reunião subsequente.
Art. 8º A atuação da Advocacia-Geral da União, nos processos declarados de
interesse da União, não dispensa os agentes públicos de prestarem as informações
solicitadas pelo Tribunal de Contas da União, diretamente àquele Órgão e no prazo
assinalado.
Parágrafo único. Cópia das informações prestadas ou peças protocoladas
devem imediatamente ser encaminhadas ao DEAEX/CGU/AGU.
Art. 9º A defesa dos gestores pela Advocacia-Geral da União, junto ao Tribunal
de Contas da União, dar-se-á mediante solicitação do interessado dirigida ao
Consultor-Geral da União. (Redação dada pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)
§ 1º A solicitação deverá vir obrigatoriamente acompanhada de parecer jurídico
da respectiva unidade da Advocacia-Geral da União, atestando, conclusivamente,
que: (Redação dada pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)
I - os atos foram praticados pelo gestor no exercício de suas atribuições
constitucionais, legais ou regulamentares, no interesse público, especialmente da
União e de suas entidades da administração indireta; (Redação dada pela Portaria nº 81,
de 20.3.2013)
II - os atos foram praticados em observância dos princípios elencados no caput
do art. 37 da Constituição; (Redação dada pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)
III - os atos praticados não estejam sendo objeto de sindicância no âmbito do
Órgão; (Redação dada pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)
IV - os atos praticados não estejam sendo objeto de ação de controle no âmbito
da Controladoria-Geral da União; e(Redação dada pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)
V - o interessado não responde a processo administrativo disciplinar em relação
aos respectivos atos. (Redação dada pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)
§ 2º O DEAEX/CGU/AGU pronunciar-se-á a respeito do pedido no prazo de dez
dias, contado do recebimento do requerimento, submetendo a manifestação ao
Consultor-Geral da União. (Redação dada pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)
§ 3º O Consultor-Geral da União poderá delegar à unidade jurídica do órgão,
no âmbito do qual foi praticado o ato, a responsabilidade pela defesa do gestor.
(NR) (Redação dada pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)
Art. 9º-A Não cabe a representação extrajudicial do gestor quando se observar:
(Incluído pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)
I - a não ocorrência de qualquer uma das situações previstas nos incisos do § 1º
do art. 9º desta Portaria; (Incluído pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)
II - a constituição de advogado privado; e(Incluído pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)

378
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010

III - o não fornecimento, no prazo estabelecido, de documentos ou informações


julgados necessários para subsidiar a defesa. (Incluído pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)
Parágrafo único. Quando for o caso, a renúncia da defesa será comunicada ao
Tribunal de Contas da União e ao interessado, permanecendo o DEAEX/CGU/AGU
responsável durante o prazo de dez dias contado após referida comunicação.(NR)
(Incluído pela Portaria nº 81, de 20.3.2013)
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 1º.7.2010.
PORTARIA Nº 1.046, DE 6 DE JULHO DE 2010.
Dispõe sobre a desistência de recursos noâmbito do
Tribunal Superior do Trabalho.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art.
4o, incisos I, VI e XVIII, da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
tendo em vista odisposto na Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e
Considerando os termos de Acordo de Cooperação Técnicanº 052/2009/CNJ,
celebrado entre a Advocacia-Geral da União(AGU) e o Conselho Nacional de
Justiça (CNJ);
Considerando a existência de mais de 18.000 (dezoito mil)processos da União
pendentes de julgamento no âmbito do TribunalSuperior do Trabalho;
Considerando a equipe de trabalho constituída para análisedesses processos no
período de 21 de junho de 2010 a 31 de dezembrode 2010;
Considerando que o desnecessário prolongamento de algunsprocessos no
Tribunal Superior do Trabalho acarreta prejuízos para aUnião e para o Poder
Judiciário;
Considerando, ainda, que a Instrução Normativa AGU nº 4,de 19 de julho de 2004,
autoriza a não-interposição ou desistência derecurso extraordinário de decisão que negar
seguimento a recursotrabalhista exclusivamente por inobservância de pressupostos
processuaisde sua admissibilidade;
Resolve:
Art. 1º Os Advogados da União em exercício no DepartamentoTrabalhista da
Procuradoria-Geral da União ficam autorizadosa desistir de recursos até 31 de
dezembro de 2010, nos processosque tramitam no âmbito Tribunal Superior do
Trabalho (TST),quando houver:
I - enunciado de súmula da Advocacia-Geral da União, naforma do Ato
Regimental AGU nº 1, de 2 de julho de 2008;
II - súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;
III - questão não prequestionada na forma da Súmula nº 297 do TST;
IV - deficiência de traslado em agravo de instrumento segundoas regras da
Instrução Normativa TST nº 16, de 15 de maio de 2003;
V - recurso de revista ou recurso de embargos com o objetivode reexame de
fatos e provas, na forma da Súmula nº 126 do TST;
VI - recurso de revista que não demonstre violação direta àlei ou à Constituição
Federal;
VII - recurso de revista interposto contra acórdão proferidoem agravo de petição, na
liquidação de sentença ou em processoincidente na execução, inclusive os embargos
de terceiro, sem quetenha sido abordada violação direta à Constituição Federal, na
formada Súmula nº 266 do TST; ou
VIII - recurso de revista interposto contra acórdão regional proferidoem agravo
de instrumento, na forma da Súmula nº 218 do TST.
Parágrafo único. Os Advogados da União deverão justificar adesistência do
recurso prevista neste artigo por meio de manifestaçãosimplificada, registrada no
Sistema Integrado de Controle das Açõesda União (SICAU), com a prévia
aprovação do Diretor ou dos Coordenadores-Gerais do Departamento Trabalhista
da Procuradoria-Geralda União.
Art. 2º O disposto na presente Portaria não se aplica às açõesconsideradas
relevantes, nos termos da Portaria AGU nº 87, de 17 defevereiro de 2003, e aos
processos nos quais a representação judicialda União compete à Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional ou àProcuradoria-Geral Federal.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

379
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010

D. O. de 8.7.2010.
PORTARIA Nº 1.269, DE 27 DE AGOSTO DE 2010.
Constitui o Grupo Permanente de Representação da
Advocacia-Geral da União na Estratégia Nacional de
Justiça e Segurança Pública - Enasp.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
Considerando a necessidade de sistematizar a atuação dos representantes da Advocacia-Geral da
União (AGU) na Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) a fim de assegurar
uniformidade de orientação nos assuntos sob a responsabilidade desta Instituição, resolve:
Art. 1º Fica constituído, no âmbito do Gabinete do Advogado-Geral da União Substituto, o
Grupo Permanente de Representação da Advocacia-Geral da União na Enasp com a finalidade de
representar a AGU nas ações perante a Enasp.
Art. 2º O Grupo Permanente será composto por dois representantes da Procuradoria-Geral da
União, dois da Consultoria-Geral da União e dois da Procuradoria-Geral Federal, e coordenado
por um de seus membros, escolhido entre seus integrantes.
Parágrafo único. Os representantes do Grupo Permanente serão indicados, no prazo de dez
dias, contados da data da publicação desta Portaria, pelos titulares dos órgãos representados.
Art. 3º A atuação do Grupo Permanente terá caráter prioritário e, quando indispensável ao bom
desempenho das atividades, seus integrantes deverão exercê-las com exclusividade.
Parágrafo único. O coordenador do Grupo Permanente comunicará ao titular do órgão de
exercício dos respectivos representantes a necessidade de dedicação exclusiva, quando for o
caso, a fim de que sejam adotadas as providências necessárias à redistribuição interna dos
serviços.
Art. 4º Os órgãos mencionados no art. 2º deverão prestar todo apoio administrativo necessário
à garantia do bom desempenho das atividades desenvolvidas pelo Grupo Permanente.
Art. 5º O Grupo Permanente deverá, periodicamente, apresentar ao Substituto do Advogado-
Geral da União relatório sintético das atividades desenvolvidas.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 30.8.2010.

PORTARIA Nº 1.321, DE 3 DE SETEMBRO DE 2010.


Indica, como Procuradoria Federal Especializada, o
órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal
junto à Fundação Nacional de Saúde - FUNASA.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto nos §§ 3º e 10 do
art. 10 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve
INDICAR,
como Procuradoria Federal Especializada, o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal
junto à Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, mantidas suas atuais competências.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. 6.9.2010.
PORTARIA Nº 1.397, DE 16 DE SETEMBRO DE 2010.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no § 3º do art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, resolve:
Art. 1º (Revogado pela Portaria nº 173, de 15.5.2020)
Art. 2º Fica delegada ao Procurador-Geral do Banco Central do Brasil a competência prevista no art.
1º-A da Lei nº 9.469, de 1997, para, no âmbito de suas atribuições, dispensar a inscrição de crédito,
autorizar o não ajuizamento de ações e a não interposição de recursos, assim como o requerimento de
extinção das ações em curso ou de desistência dos respectivos recursos judiciais, para a cobrança de
créditos do Banco Central do Brasil, observados os critérios de custos de administração e cobrança.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 20.9.2010.
PORTARIA Nº 1.459, DE 28 DE SETEMBRO DE 2010.

380
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010

Instala a Procuradoria Seccional Federal em São


Bernardo do Campo/SP.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da Procuradoria
Seccional Federal em São Bernardo do Campo/SP e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em São Bernardo do Campo/SP com sede
na cidade de São Bernardo do Campo/SP, com a competência para exercer a representação judicial e
extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em São Bernardo do Campo/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 29.9.2010.
PORTARIA Nº 1.774, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010.
Instala a Procuradoria Seccional Federal em Arapiraca/AL.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Arapiraca/AL e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Arapiraca/AL com sede na cidade de
Arapiraca/AL, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias
e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Arapiraca/AL.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 16.12.2010.
PORTARIA Nº 1.775, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010.
Instala a Procuradoria Seccional Federalem Divinópolis/MG.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processode implantação da Procuradoria-
Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na forma
disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Divinópolis/MG e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emDivinópolis/MG com sede na cidade
de Divinópolis/MG, com a competênciapara exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquiase fundações públicas federais, as respectivas atividades deconsultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certezados créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades,inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável
oujudicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Divinópolis/MG.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 16.12.2010.

381
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2010

382
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

PORTARIA Nº 13, DE 10 DE JANEIRO DE 2011.


Instala a Procuradoria Seccional Federal em Ponta
Grossa/PR.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Ponta Grossa/PR e ao início de sua atividade finalística,
resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Ponta Grossa/PR com sede na cidade
de Ponta Grossa/PR, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquiase fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas
atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Ponta Grossa/PR.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 11.1.2011.
PORTARIA Nº 55, DE 27 DE JANEIRO DE 2011.
Atribui ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da
União a competência de assessoramento ao Advogado-
Geral da União relativamente ao disposto no art. 12, §
1º, inciso I, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 12, § 1º,
inciso I, da Lei nº 10.480, de , 2 de julho de 2002,
Considerando o disposto no inciso V do art. 2º da Portaria nº 7, de 11 de dezembro de 2009, e
art. 12, § 1º, inciso I, da Lei nº 10.480, resolve:
Art. 1º Atribuir ao Conselho Superior da Advocacia-Geral daUnião - CSAGU, na sua função
consultiva, determinada pela Portaria nº1.643, de 19 de novembro de 2009, a proposta de edição
de ato normativoque disciplinará os concursos públicos, de provas e títulos, destinadosao
provimento de cargos da carreira de Procurador Federal.
Art. 2º No exercício da competência de que trata o art. 1º destaPortaria, a composição do
Conselho Superior da Advocacia-Geral daUnião, prevista no art. 8º da na Lei Complementar nº
73, de 1993, seráacrescida dos seguintes membros, com direito a voz e voto:
I - o Procurador-Geral Federal; e
II - pelo representante eleito da carreira de Procurador Federal.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 9.2.2011.
PORTARIA Nº 86, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011.
Instala a Procuradoria Seccional Federalem Maringá/PR.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, designadoconforme parágrafo único do art.
37 do Decreto nº 7.392, de 13de dezembro de 2010, no uso das atribuições conferidas pelos
incisosXIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereirode 1993, e pelo art. 14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processode implantação da Procuradoria-
Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na forma
disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Maringá/PR e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emMaringá/PR com sede na cidade de
Maringá/PR, com a competênciapara exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias efundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria

383
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

eassessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos,de qualquer natureza,


inerentes às suas atividades, inscrevendo-osem dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Maringá/PR.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
FERNANDO LUIZ ALBUQUERQUE FARIA
D. O. de 21.2.2011.

PORTARIA Nº 134, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2011.


Indica, como Procuradoria Federal Especializada,o
órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal
junto ao Conselho Administrativode Defesa
Econômica - CADE.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto nos §§ 3º e 10 do
art.10 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, e considerando o dispostono processo
administrativo nº 0407.000941/2011-31, resolve
INDICAR,
como Procuradoria Federal Especializada, o órgão de execução daProcuradoria-Geral Federal junto
ao Conselho Administrativo de DefesaEconômica - CADE, mantidas suas atuais competências. 336

336 (*)
Ver disposições da Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011, que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da
Concorrência, sobre a Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica):
“Art. 15.  Funcionará junto ao Cade Procuradoria Federal Especializada, competindo-lhe: 
I - prestar consultoria e assessoramento jurídico ao Cade; 
II - representar o Cade judicial e extrajudicialmente; 
III - promover a execução judicial das decisões e julgados do Cade; 
IV - proceder à apuração da liquidez dos créditos do Cade, inscrevendo-os em dívida ativa para fins de cobrança
administrativa ou judicial; 
V - tomar as medidas judiciais solicitadas pelo Tribunal ou pela Superintendência-Geral, necessárias à cessação de
infrações da ordem econômica ou à obtenção de documentos para a instrução de processos administrativos de
qualquer natureza; 
VI - promover acordos judiciais nos processos relativos a infrações contra a ordem econômica, mediante autorização
do Tribunal; 
VII - emitir, sempre que solicitado expressamente por Conselheiro ou pelo Superintendente-Geral, parecer nos
processos de competência do Cade, sem que tal determinação implique a suspensão do prazo de análise ou prejuízo à
tramitação normal do processo; 
VIII - zelar pelo cumprimento desta Lei; e 
IX - desincumbir-se das demais tarefas que lhe sejam atribuídas pelo regimento interno. 
Parágrafo único.  Compete à Procuradoria Federal junto ao Cade, ao dar execução judicial às decisões da
Superintendência-Geral e do Tribunal, manter o Presidente do Tribunal, os Conselheiros e o Superintendente-Geral
informados sobre o andamento das ações e medidas judiciais. 
Art. 16.  O Procurador-Chefe será nomeado pelo Presidente da República, depois de aprovado pelo Senado Federal,
dentre cidadãos brasileiros com mais de 30 (trinta) anos de idade, de notório conhecimento jurídico e reputação ilibada.  
§ 1o  O Procurador-Chefe terá mandato de 2 (dois) anos, permitida sua recondução para um único período. 
§ 2o  O Procurador-Chefe poderá participar, sem direito a voto, das reuniões do Tribunal, prestando assistência e
esclarecimentos, quando requisitado pelos Conselheiros, na forma do Regimento Interno do Tribunal. 
§ 3o  Aplicam-se ao Procurador-Chefe as mesmas normas de impedimento aplicáveis aos Conselheiros do Tribunal,
exceto quanto ao comparecimento às sessões. 
§ 4o  Nos casos de faltas, afastamento temporário ou impedimento do Procurador-Chefe, o Plenário indicará e o
Presidente do Tribunal designará o substituto eventual dentre os integrantes da Procuradoria Federal Especializada. 
................................................................................................................................
Art. 113.  Visando a implementar a transição para o sistema de mandatos não coincidentes, as nomeações dos
Conselheiros observarão os seguintes critérios de duração dos mandatos, nessa ordem: 
I - 2 (dois) anos para os primeiros 2 (dois) mandatos vagos; e  
II - 3 (três) anos para o terceiro e o quarto mandatos vagos.  
§ 1o  Os mandatos dos membros do Cade e do Procurador-Chefe em vigor na data de promulgação desta Lei serão
mantidos e exercidos até o seu término original, devendo as nomeações subsequentes à extinção desses mandatos
observar o disposto neste artigo. 
§ 2o  Na hipótese do § 1o deste artigo, o Conselheiro que estiver exercendo o seu primeiro mandato no Cade, após o
término de seu mandato original, poderá ser novamente nomeado no mesmo cargo, observado o disposto nos incisos I
e II do caput deste artigo. 
§ 3o  O Conselheiro que estiver exercendo o seu segundo mandato no Cade, após o término de seu mandato
original, não poderá ser novamente nomeado para o período subsequente. 
§ 4o  Não haverá recondução para o Procurador-Chefe que estiver exercendo mandato no Cade, após o término de
seu mandato original, podendo ele ser indicado para permanecer no cargo na forma do art. 16 desta Lei.  

384
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS


D. O. de 24.2.2011.

PORTARIA Nº 170, DE 28 DE MARÇO DE 2011.


Indica, como Procuradoria Federal Especializada,o
órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal junto
ao Instituto Nacionalda Propriedade Industrial - INPI.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto nos §§ 3º e 10 do
art.10 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, e considerando o dispostono processo
administrativo nº 00407.001564/2011-58, resolve
INDICAR,
como Procuradoria Federal Especializada, o órgão de execução daProcuradoria-Geral Federal
junto ao Instituto Nacional da PropriedadeIndustrial - INPI, mantidas suas atuais competências.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 29.3.2011.

PORTARIA Nº 218, DE 19 DE MAIO DE 2011.


Atribui ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da
União a competência de assessoramentoao
Advogado-Geral da Uniãorelativamente ao disposto
no art. 31,§ 4º,combinado com o § 1º, da Lei nº
12.269,de 11 de junho de 2010.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 31, § 4º,
combinado com o § 1º, da Leinº 12.269, de 11 de junho de 2010, resolve:
Art. 1º Atribuir ao Conselho Superior da Advocacia-Geral daUnião - CSAGU, na sua função
consultiva, prevista pela Portaria nº1.643, de 19 de novembro de 2009, a competência para propor
aedição de atos normativos à disciplina de concursos públicos, deprovas e títulos, destinados ao
provimento de cargos da carreira deProcurador do Banco Central do Brasil.
Art. 2º No exercício da competência de que trata o art. 1ºdesta Portaria, a composição do
Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, prevista no art. 8º da Lei Complementar nº 73,
de 10de fevereiro de 1993, acrescida dos seguintes membros, com direito avoz e voto:
I - o Procurador-Geral do Banco Central do Brasil; e
II - o representante eleito da carreira de Procurador do BancoCentral do Brasil.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 20.5.2011.

PORTARIA Nº 248, DE 2 DE JUNHO DE 2011.


Dispõe sobre os requisitos para instalação de novas
Procuradorias-Seccionaisda União e Procuradorias-
Seccionais Federais, e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I,XVII
e XVIII do art. 4º da Lei Complementar 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Considerando a proposta final encaminhada pelo Grupo de Trabalho - GT - Lotação,
constituídopor meio da Portaria n° 1.468, de 06 de outubro de 2010, sobre os critérios para
instalação denovas unidades seccionais da Procuradoria-Geral da União e da Procuradoria-Geral
Federal, em atendimentoà atribuição contida no art. 3º, §3º, da referida Portaria;
Considerando a prorrogação do prazo de conclusão dos trabalhos do GT - Lotação constante
daPortaria n° 49, de 28 de janeiro de 2011, e o prazo fixado no art. 3º, §2º, da Portaria n° 169, de
24 demarço de 2010; e
Considerando a necessidade de se estabelecer critérios objetivos a nortear a instalação de
novasProcuradorias-Seccionais da União e Procuradorias-Seccionais Federais, unidades da
Procuradoria-Geralda União e da Procuradoria-Geral Federal, respectivamente, resolve:
Art. 1º Para os fins desta Portaria, consideram-se:

................................................................................................................................
Art. 128.  Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.”

385
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

I - Vara Federal: Vara da Justiça Federal Comum, excluídos os Juizados Especiais Federais,
osJuizados Especiais Federais Adjuntos e as Varas de exclusiva competência criminal; e
II - benefício da seguridade social: benefício concedido, administrativamente ou por força
dedecisão judicial, pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Art. 2º Para a proposta de instalação de Procuradoria-Seccional da União deverão estar
presentesos seguintes requisitos mínimos:
I - existência, na sede pretendida, de:
2 (duas) Varas Federais; e
b) 4.000 (quatro mil) processos judiciais ativos nos quais a União seja parte ou interessada;
II - distância de 160 km (cento e sessenta quilômetros) da unidade de execução da
Procuradoria-Geral da União mais próxima; e
III - exposição de motivos.
Art. 3º Para a proposta de instalação de Procuradoria-Seccional Federal deverão estar
presentes osseguintes requisitos mínimos:
I - existência, na sede pretendida, de:
a) 2 (duas) Varas Federais; e
b) 15.000 (quinze mil) benefícios da seguridade social;
II - distância de 160 km (cento e sessenta quilômetros) da unidade de execução da
Procuradoria-Geral Federal mais próxima; e
III - exposição de motivos.
Art. 4º O requisito constante do inciso II dos arts. 2º e 3º poderá ser afastado em
casosexcepcionais pelo Advogado-Geral da União, destacadamente quando demonstrada a
economicidade, nostermos do art. 5º, §4º.
Art. 5º Na hipótese do artigo anterior, havendo a possibilidade de se afastar o requisitoconstanteno
inciso II dos arts. 2° e 3°, os autos deverão seguir para manifestações prévias da Secretaria-Geral
deAdministração da AGU - SGA e do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União - CSAGU.
Art. 6º A proposta de instalação deverá ser encaminhada ao Advogado-Geral da União, até
31de março, pelo órgão de direção superior competente, e será instruída com os
dadosnecessários àcomprovação dos requisitos previstos nos arts. 2º e 3º.
Parágrafo único. Os dados constantes da proposta de instalação deverão ser necessária
eexclusivamente obtidos das fontes indicadas no Anexo.
Art. 7º Deferida a proposta pelo Advogado-Geral da União, para a efetiva instalação da
unidadeseccional, a SGA deverá comprovar, em relação à sede pretendida, o atendimento dos
seguintes requisitosmínimos:
I -2 (duas) vagas de lotação de:
a) Advogado da União, no caso de Procuradoria-Seccional da União; ou
b) Procurador Federal, no caso de Procuradoria-Seccional Federal;
II - 2 (dois) servidores administrativos;
III -1 (uma) vaga de estagiário de nível superior;
IV - imóvel em condições adequadas ao funcionamento nos padrões definidos pela AGU; e
V - outras contratações necessárias ao regular funcionamento da unidade.
Art. 8º A Comissão Técnica do Conselho Superior - CTCS, constituída por meio da Portaria
n°7, de 11 de dezembro de 2009, apresentará ao Advogado-Geral da União, anualmente, até o
fim do mêsde outubro, proposta de revisão dos critérios de instalação previstos nesta Portaria.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 3.6.2011.
ANEXO
PROPOSTA DE INSTALAÇÃO DE PROCURADORIA-SECCIONAL DA UNIÃO OU
PROCURADORIA-SECCIONAL FEDERA- DADOS NECESSÁRIOS E RESPECTIVAS FONTES
INFORMAÇÃO FONTES NECESSÁRIAS E EXCLUSIVAS
N° DE VARAS FEDERAIS (Arts.
2º, I, a; e 3º, I, a)
Fonte oficial do Poder Judiciário da União.
N° DE PROCESSOS JUDICIAIS
(Art. 2º, I, b)
N° DE BENEFÍCIOS DA
Sistema Único de Informações de Benefícios - SUIBE -
SEGURIDADESOCIAL (Art. 2º, I,
SistemaOficial (INSS)
b)
DISTÂNCIA DA UNIDADE Tabela de Distância entre cidades do Departamento Nacional de

386
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

Infraestrutura de Transportes - DNIT. Não constando a localidade da


DEEXECUÇÃO MAIS Tabela de Distâncias do DNIT, o órgão proponente deverá
PRÓXIMA(Arts. 2º, II; e 3º, II) encaminhar as informações a partir de dois sítios da Internet,
indicando expressamente, na proposta, a fonte e a data da consulta.
D. O. de 3.6.2011.

PORTARIA Nº 260, DE 10 DE JUNHO DE 2011.


Dispõe sobre a Comissão Gestora, institui as Sub-
Comissões do Programa A3P-AGU e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I,
XVII e XVIII da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
CONSIDERANDO o que consta no Processo nº 00404.011813/2010-62, e
CONSIDERANDO, ainda, o Termo de Adesão ao Programa do Ministério do Meio Ambiente
denominado "Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P", e seu respectivo Termo Aditivo, e
CONSIDERANDO, ainda, que o objetivo do Termo de Adesão é o desenvolvimento de projetos
que visem à inserção da variável ambiental nas atividades e no cotidiano da AGU, incorporando
princípios e critérios de gestão ambiental, para promoção da qualidade de vida e melhoria do
ambiente do trabalho, resolve:
Art. 1º. A Comissão Gestora do Programa "Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P"
(A3P - AGU) tem por atribuição propor as diretrizes e coordenar a implementação de agenda de
responsabilidade socioambiental, no âmbito da AGU.
Parágrafo único. A Comissão Gestora do Programa A3PAGU será composta por um
representante titular e um suplente, dos seguintes órgãos:
I- Secretaria-Geral de Administração, que a coordenará;
II- Secretaria-Geral de Consultoria;
III- Secretaria-Geral de Contencioso;
IV- Procuradoria-Geral da União;
V- Consultoria-Geral da União;
VI- Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
VII- Procuradoria-Geral Federal;
VIII- Ouvidoria;
IX- Departamento de Gestão Estratégica; e
X- Departamento de Tecnologia e Informação.
XI- Escola da Advocacia-Geral da União Victor Nunes Leal. (Incluído pela Portaria nº 128, de 2.4.2012)
Art. 2º São objetivos do Programa A3P-AGU:
I- sensibilizar os dirigentes, membros e servidores da Instituição para as questões socioambientais;
II - promover o uso racional dos recursos naturais e a redução de gastos institucionais;
III - contribuir para a revisão dos padrões de produção e consumo e para a adoção de novos
referenciais de sustentabilidade no âmbito da administração pública;
IV - reduzir o impacto socioambiental negativo direto e indireto causado pela execução das
atividades de caráter administrativo e operacional; e
V - contribuir para a melhoria das condições de trabalhos.
Art. 3º Ficam instituídas Sub-Comissões da A3P-AGU, nas Capitais sede das
Superintendências Regionais de Administração, com a finalidade de apoiar a Comissão Gestora
na implementação das ações propostas.
Parágrafo único. Caberá às Superintendências de Administração, em articulação com as
Chefias dos órgãos locais, a indicação dos integrantes das respectivas Sub-Comissões.
Art. 4º. O Secretário-Geral de Administração fará a designação da Comissão Gestora e das
Sub-Comissões.
Art. 5º As atividades da Comissão Gestora e das Sub-Comissões da A3P-AGU serão
consideradas serviço público relevante, não serão remuneradas e serão desempenhadas sem
prejuízo às funções exercidas junto às unidades de exercício.
Art. 6º O Secretário-Geral de Administração encaminhará, mensalmente, informações sobre o
andamento das ações das Comissões ao Gabinete do Advogado-Geral da União.
Art. 7º Fica revogada a Portaria nº 730, de 29 de maio de 2009.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 13.6.2011.

387
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

PORTARIA Nº 282, DE 16 DE JUNHO DE 2011.


Regulamenta o Programa de Estágio no âmbito da
Advocacia-Geral da União, divulga o quantitativo de
vagas de estágio e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso I art. 4° da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1992, e tendo em vista o disposto na Lei nº
11.788, de 25 de setembro de 2008, na Portaria nº 313, de 14 de setembro de 2007, na Portaria
nº 467, de 31 de dezembro de 2007 e Orientação Normativa nº 7, 337 de 30 de outubro de 2008, do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,
RESOLVE:
Art. 1° Estabelecer as diretrizes e os procedimentos operacionais do Programa de Estágio
Profissional no âmbito da Advocacia-Geral da União, conforme normas estabelecidas por esta
Portaria.
Art. 2° O Programa de Estágio de que trata esta Portaria refere-se ao estágio não obrigatório,
desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular obrigatória.
Parágrafo único. Poderá ser aceito, sem ônus para a AGU, realização de estágio obrigatório,
conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do
projeto pedagógico do curso em que o aluno encontra-se matriculado, desde que a carga horária
seja requisito para aprovação e obtenção de diploma.338
Art. 3° Somente poderão integrar o Programa de Estágio instituído por esta Portaria os
estudantes regularmente matriculados em instituições públicas ou privadas de ensino médio e
superior devidamente reconhecidas pelo Ministério da Educação.
Art. 4° Para os fins desta Portaria, considera-se:
I - Estágio: ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo, e ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida
cidadã e para o trabalho de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de
educação superior, de educação profissional, de ensino médio, de educação especial e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos;
II - Estagiário: é o aluno regularmente matriculado e que venha frequentando, efetivamente,
cursos de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, de educação especial e
dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos, vinculados à estrutura do ensino público e particular, oficiais ou reconhecidos;
III - Termo de Compromisso de Estágio (TCE): é o ajuste celebrado entre o estagiário e a AGU,
com a interveniência obrigatória da instituição de ensino a que o estudante estiver vinculado;
IV - Solicitação de Estagiário (SE): é o formulário destinado à solicitação de contratação de
estagiário, impresso ou informatizado (Anexo I);
V - Agente de Integração: é o interveniente, sem fins lucrativos, que atua entre a instituição de
ensino e a AGU, no processo de recrutamento e contratação do estudante;
VI - Coordenador do Programa de Estágio: é o servidor designado para acompanhar e
fiscalizar o desenvolvimento do Programa de Estágio na respectiva Unidade da AGU, sendo
devidamente credenciado para praticar quaisquer atos necessários à operacionalização do
Programa, preservando os direitos dos convenentes, dando ciência de tudo ao seu superior
hierárquico;
VII - Supervisor do Estagiário: é o servidor indicado na Unidade da AGU em que o estagiário
estiver desenvolvendo suas atividades, com formação ou experiência profissional na área de
conhecimento desenvolvida no curso do estagiário para orientar e supervisionar o estágio;
VIII -Avaliação de Desempenho: é o formulário (Anexo IV) através do qual o supervisor do
estágio avalia o desempenho do estagiário no desenvolvimento das atividades inerentes ao
programa de estágio planejado;
IX - Auto-Avaliação: é o formulário (Anexo V) utilizado para auferir o conceito que o estagiário
faz do seu desempenho no estágio na AGU;
X - Relatório Bimestral: é o formulário (Anexo VI), utilizado para registro das atividades
efetivamente realizadas no período considerado.

337
A Orientação Normativa nº 7, de 30.10.2008, do MPOG, foi revogada pela ON nº 4, de 4.7.2014, sendo esta revogada pela
ON nº 2, de 24.6.2016, e a última foi revogada pela ON nº 213, de 17.12.2019, com vigência a partir de 1º.1.2020.
338
Sobre o estágio obrigatório referido no parágrafo único do art. 2º da Portaria nº 282, de 16.6.2011, ver a Portaria da
Secretária-Geral de Administração da AGU nº 243, de 21 de junho de 2013, publicada no Diário Oficial de União de 25
de junho de 2013.

388
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

Art. 5° O recrutamento e a contratação de estagiários serão realizados, obrigatoriamente, por


intermédio do Agente de Integração, sob a fiscalização da Diretoria de Gestão de Pessoas e das
Superintendências de Administração nos Estados.
§ 1° O pedido de contratação de estagiários será feito pelo Coordenador do Programa de
Estágio, diretamente ao Agente de Integração.
§ 2° A contratação de estagiários será precedida de processo seletivo, que permita a
compatibilização da área de formação dos estudantes com os interesses da Advocacia-Geral da
União, observadas as exigências das instituições de ensino e do Agente de Integração.
Art. 6° Somente poderão ser aceitos estudantes de cursos cujas áreas estejam relacionadas
diretamente com as atividades, programas, planos e projetos desenvolvidos pela AGU,
notadamente dos cursos de:
I - Direito;
II - Matemática;
III - Ciências Contábeis;
IV - Jornalismo;
V - Comunicação Social;
VI - Administração;
VII - Pedagogia; e
VIII demais cursos cujas atividades estejam relacionadas com os sistemas federais de recursos
humanos, de organização e modernização administrativa, de administração de recursos de
informações e informática, e serviços gerais, de documentação e arquivo, de planejamento e de
orçamento e Engenharia.
Parágrafo Único. Os cursos acima serão distribuídos nas áreas da AGU, observando-se a
seguinte distribuição por área:
I - Gabinete do Advogado-Geral da União, os cursos listados nos incisos I a VII do art. 6º;
II - Procuradoria-Geral da União, Consultoria-Geral da União, Procuradoria-Geral Federal,
Corregedoria-Geral da Advocacia da União, Secretaria-Geral de Consultoria e Secretaria-Geral de
Contencioso, os cursos listados nos incisos I a III do art. 6°;
III - Escola da Advocacia-Geral da União, os cursos listados nos incisos VI a VIII; e
IV - Secretaria-Geral de Administração (SGA), os cursos listados nos incisos VI e VIII do art. 6°.
Art. 7° O estagiário firmará Termo de Compromisso com a AGU, com a interveniência
obrigatória da instituição de ensino a que estiver vinculado e do Agente de Integração, no qual
deverá constar, pelo menos: I identificação do estagiário, do curso e o seu nível;
II - qualificação e assinatura dos contratantes ou convenentes;
III - as condições do estágio;
IV - indicação expressa de que o Termo de Compromisso decorre de contrato ou convênio;
V - menção de que o estágio não acarretará qualquer vínculo empregatício;
VI - valor da bolsa estágio mensal;
VII - carga horária semanal de vinte ou trinta horas compatível com o horário escolar;
VIII - a duração do estágio, que será de no máximo 4 (quatro) semestres letivos, obedecido o
período mínimo de 1 (um) semestre letivo;
IX - obrigação de apresentar relatórios bimestral e final ao dirigente da Unidade onde se
realizar o estágio, sobre o desenvolvimento das tarefas que lhe forem cometidas;
X - assinaturas do estagiário, do responsável pela Unidade da AGU e da instituição de ensino;
XI - condições de desligamento do estagiário;
XII - menção do contrato ou convênio a que se vincula; e,
XIII - indicação precisa do professor orientador da área objeto de desenvolvimento, a quem
caberá avaliar o desempenho do aluno.
Art. 8° A limitação do tempo de estágio, prevista no inciso VIII do art. 7" desta Portaria, não se
aplica ao estagiário portador de deficiência, o qual poderá estagiar até o término do curso na
instituição de ensino a que pertença, sendo o limite final fixado de acordo com a data de
conclusão do curso e com a conveniência administrativa da AGU.
Art. 9° A renovação do Termo de Compromisso de Estágio estará condicionado à conveniência
administrativa, ao resultado obtido pelo estagiário na avaliação de desempenho realizada pela
AGU e ao seu rendimento na instituição de ensino.
Parágrafo Único - A avaliação de desempenho de que trata o caput deverá ser realizada a
cada seis meses, utilizando os formulários constantes dos Anexos III e IV.
Art. 10 A jornada de atividade em estágio será de quatro horas diárias e vinte horas semanais ou de
seis horas diárias e trinta horas semanais, respeitados os limites orçamentários definidos pela SGA.

389
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

Art. 11 Será considerada, para efeito de cálculo do pagamento da bolsa de estágio a


frequência mensal do estagiário, deduzindo-se os dias de faltas não justificadas, entradas tardias,
ausências e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês
subsequente ao da ocorrência, obedecido o limite máximo de 6 (seis) horas diárias.
Parágrafo Único. Nos períodos de avaliação de aprendizagem, mediante apresentação de
documento idôneo emitido pela instituição de ensino, com o fim de possibilitar melhor
desempenho nas atividades discentes, o estagiário fará jus à redução de pelo menos metade da
jornada diária, sem prejuízo da bolsa de estágio.
Art. 12 Ocorrerá o desligamento do estagiário nas seguintes condições:
I - automaticamente, ao término do período de estágio;
II - a qualquer tempo no interesse e conveniência da Administração;
III - depois de decorrida a terça parte do tempo previsto para a duração do estágio, se comprovada
a insuficiência na avaliação de desempenho no órgão ou entidade ou na instituição de ensino;
IV- a pedido do estagiário;
V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na oportunidade
da assinatura do Termo de Compromisso de Estudante -TCE.
VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias, consecutivos ou
não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o período do estágio;
VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário; e
VIII - por conduta incompatível com a exigida pela Administração.
Art. 13 Compete à Diretoria de Gestão de Pessoas:
I - elaborar, em parceria com o Agente de Integração, o Edital de seleção de estudantes que
preencham os requisitos exigidos pelas oportunidades de estágio;
II - conceder a bolsa estágio de estágio e efetuar o pagamento, inclusive do auxílio transporte,
por intermédio do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos SIAPE;
III - inserir o estudante contratado em Apólice de Seguro, seja diretamente ou através da atuação
conjunta com Agente de Integração em contrato em que a AGU seja sub-estipulante da apólice;
IV - dar amplo conhecimento das disposições contidas nesta Portaria às Unidades da AGU,
aos supervisores de estágio e aos próprios estagiários.
Art. 14 Compete à Superintendência de Administração (SAD) nos Estados:
I - inserir o estagiário no sistema SIAPE;
II - promover o desligamento do estagiário no Sistema SIAPE;
III - promover os ajustes relativos ao pagamento da bolsa estágio de estágio e auxílio transporte.
IV - articular-se com as Unidades para o atendimento das demandas, de maneira a gerenciar o
Programa de Estágio no âmbito das Unidades de seu atendimento; V elaborar e remeter à DGEP, até o
5° dia útil do mês subsequente, boletim mensal de frequência, com anotações do resumo das
ocorrências.
Art. 15 Compete ao Supervisor do Estágio:
I – observar a existência de correlação entre as atividades do estágio e a formação acadêmica
do estudante;
II - orientar e supervisionar técnica e operacionalmente até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
III - fornecer à SAD as informações relativas ao desenvolvimento do estágio;
IV - autorizar, quando for o caso, em decorrência de caso fortuito ou força maior, a
compensação de horas a que se refere o art. 11 desta Portaria;
V - avaliar, periodicamente, o desempenho do estagiário através de instrumento próprio
aprovado pela DGEP.
VI - encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade de seis meses, relatório de
atividades, com vista obrigatória ao estagiário;
VII - atestar a frequência mensal dos estagiários e encaminhar ao Coordenador de estagio;
VIII -comunicar ao Coordenador do Programa de Estágio e ao Agente de Integração o
desligamento do estagiário.
Art. 16 Compete ao Coordenador do Programa de Estágio:
I - manter contato com as diversas áreas da respectiva Unidade da AGU, diretamente
envolvidas com a realização do estágio, com a finalidade de prestar orientações que possam ou
venham a contribuir para o desejável e contínuo aprimoramento do estagiário do estágio;
II - manter contato com o estagiário para acompanhar a sua integração na AGU e na Unidade
em que se realiza o estágio.
III - encaminhar à SAD os pedidos de desligamentos do estagiário, no prazo máximo de 48
(quarenta e oito) horas; IV -expedir o certificado de estágio, conforme modelo constante do Anexo VIII;

390
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

V - formalizar a contratação do estudante, observada a classificação no processo seletivo e


mantendo o controle da distribuição de vagas pelas diversas Unidades da AGU;
VI - controlar a frequência mensal do estagiário encaminhando-a à SAD;
VII - promover o desligamento do estagiário e informar à SAD e ao Agente de Integração, em
até 48 horas;
VIII - elaborar a programação de recesso do estagiário, observada a legislação de regência, e
encaminhar à SAD.
Art. 17 A frequência do estagiário será registrada por meio eletrônico (nas Unidades em que
esteja implantado o sistema informatizado) ou em Folha de Frequência (Anexo II) a qual será
encaminhada para a SAD de sua área competência, que elaborará o boletim mensal de
frequência, com anotações do resumo das ocorrências;
Parágrafo Único. A abertura, a distribuição, o recolhimento e o encerramento diários da folha
de ponto serão efetuados pelo supervisor do estágio.
Art. 18 Fica constituído Grupo de Trabalho GT-ESTÁGIO, para apresentar proposta de
redistribuição do quantitativo de vagas de estágio por Unidade, constante do Anexo VIL
§ 1° O GT-ESTÁGIO será composto por um membro titular e um membro suplente, a serem
designados em ato do Secretário-Geral de Consultoria, dos seguintes órgãos da Advocacia-Geral da
União:
I - Secretaria-Geral de Consultoria, que o coordenará;
II - Secretaria-Geral de Administração; e
III - Departamento de Gestão Estratégica.
§ 2° O Coordenador do GT-ESTÁGIO poderá instituir subgrupos para auxiliar na execução das
atribuições de competência do Grupo. § 3° Fica definido o prazo de 60 (sessenta) dias para envio
de proposta ao Advogado-Geral da União.
Art. 19 Os casos omissos serão resolvidos pelo Secretário-Geral de Administração.
Art. 20 Ficam revogadas as Portarias nº 29, de 2 de março de 2004 e 102, de 27 de fevereiro de 2004.
Art. 21 Esta Portaria entra em vigor na da de sua Publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
B. S. Edição Extraordinária nº 26, de 16.6.2011.

PORTARIA Nº 298, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das suas atribuições que lhe conferem os incisos I
e XVIII do art. 4º da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
CONSIDERANDO a adesão ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, organizado pela
Secretária de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, resolve:
Art. 1º Instituir o Comitê Gestor de Gênero e Raça no âmbito da Advocacia-Geral da União,
com o objetivo de sensibilizar, mobilizar e coordenar o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça
dentro da Instituição.
Art. 2º O Comitê Gestor de Gênero e Raça será composto por um representante titular e um suplente:
I – da Secretária-Geral de Consultoria, que o coordenará;
II – da Ouvidoria;
III – do Departamento de Gestão Estratégica;
IV – da Assessoria de Comunicação Social;
V – da Escola da Advocacia-Geral da União; e
VI – da Secretaria-Geral de Administração.
Parágrafo único. Os membros do Comitê Gestor de Gênero e Raça, após serem indicados
pelos respectivos titulares dos órgãos nominados no caput deste artigo, serão designados por
Portaria do Secretário-Geral de Consultoria da Advocacia-Geral da União.
Art. 3º Compete ao Comitê Gestor de Gênero e Raça:
I – preencher a Ficha de Perfil do Plano Pró-Equidade de Gênero e Raça;
II – elaborar o Plano de Ação, consoante modelo fornecido pela Secretária de Políticas para as
Mulheres da Presidência da República;
III – atuar na coordenação do Programa dentro da AGU, construindo e gerenciando o processo
de forma coletiva, possibilitando o cumprimento das metas, especialmente no que tange à
inclusão da equidade entre homens e mulheres – gênero e raça na rotina cotidiana da Instituição.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 29.6.2011.
PORTARIA Nº 302, DE 30 DE JUNHO DE 2011.

391
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

Instala a Procuradoria Seccional Federal em Passo


Fundo/RS.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Passo Fundo/RS e ao início de sua atividade finalística,
resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Passo Fundo/RS com sede na cidade
de Passo Fundo/RS, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas
atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Passo Fundo/RS.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 1º.7.2011.
PORTARIA Nº 307, DE 13 DE JULHO DE 2011.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuiçãoque lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto nos arts.
11e 12 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, nos arts. 12a 14 da Lei nº 9.784, de 29
de janeiro de 1999, e no Decreto nº83.937, de 6 de setembro de 1979, e considerando o que
consta noProcesso nº 00405.003406/2011-52, resolve:
Art.1º Fica delegada à Procuradora-Geral da União competênciapara firmar e aprovar a
respectiva minuta padrão de acordode cooperação com órgãos do Poder Judiciário objetivando o
estabelecimentodas rotinas e procedimentos necessários à comunicaçãodos atos judiciais de
interesse das Procuradorias da União, com autilização, para remessa de autos processuais e
documentos, dos serviçospostais prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos-
ECT, observadas as disposições legais, e normas internasdo Poder Judiciário pertinentes.
Parágrafo único. Fica autorizada a subdelegação de competênciade que trata o caput deste
artigo aos Procuradores Regionais,
Procuradores Chefes e Procuradores Seccionais da União, para firmaremcom os Tribunais,
Juízos das Varas Federais, do Trabalho eComarcas, situadas em suas respectivas áreas de
atuação, os ajustesmencionados à realização do acordo.339
Art. 2º A Procuradoria-Geral da União poderá convalidareventuais acordos de cooperação ou
convênios já celebrados.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 14.7.2011.

PORTARIA Nº 377, DE 25 DE AGOSTO DE 2011.


Regulamenta o art. 1º-A da Lei nº 9.469, de 10 de
julho de 1997 (incluído pela Lei nº 11.941, de 27 de
maio de 2009), e determina outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, incisos I
e XIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 1º-A da Lei nº 9.469, de 10
de julho de 1997, e observado o que disposto na Súmula nº 452 do Superior Tribunal de Justiça,
RESOLVE:
 Art. 1º A presente Portaria regulamenta o disposto no art. 1º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho
de 1997, estabelecendo prerrogativas a serem exercidas pelos órgãos de representação judicial
da União e de suas autarquias e fundações públicas.
 Art. 2º Os órgãos da Procuradoria-Geral da União ficam autorizados a não propor ações, a não
interpor recursos, assim como a desistir das ações e dos respectivos recursos, quando o valor
339
Ver a Portaria nº 2, de 14.7.2011, expedida pelo Procurador-Geral da União - D. O. de 15.7.2011.

392
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

total atualizado de créditos da União, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$
10.000,00 (dez mil reais).
 Parágrafo único. A autorização prevista no caput não se aplica aos créditos originados de multas
decorrentes do exercício de poder de polícia pelos órgãos da União ou originados de multas aplicadas
pelo Tribunal de Contas da União, hipóteses nas quais o limite referido será de R$ 5.000,00 (cinco mil
reais).
Art. 3º Os órgãos da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a não efetuar a inscrição em
dívida ativa, a não propor ações, a não interpor recursos, assim como a desistir das ações e dos
respectivos recursos, quando o valor total atualizado de créditos das autarquias e fundações públicas
federais, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), exceto em
relação aos créditos originados de multas decorrentes do exercício do poder de polícia, hipóteses nas
quais o limite será de R$ 1.000,00 (mil reais). (Redação dada pela Portaria nº 349, de 4.11.2018)
§ 1º (Revogado pela Portaria nº 349, de 4.11.2018)
§ 2º (Revogado pela Portaria nº 349, de 4.11.2018)
§ 3º Não deverão ser ajuizadas execuções fiscais para cobrança de créditos abaixo dos limites
previstos no caput. (Redação dada pela Portaria nº 349, de 4.11.2018)
§ 4º Para fins de cálculo dos limites estabelecidos no caput, incluem-se os valores devidos a
título de encargos legais. " (NR) (Redação dada pela Portaria nº 349, de 4.11.2018)
§ 5º O disposto neste artigo não se aplica à representação da União delegada à Procuradoria-
Geral Federal nos termos do inciso II do § 3º do art. 16 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007,
caso em que será observado o disposto em ato próprio do Ministro da Fazenda.
Art. 3º-A. Os órgãos da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a não propor ações, a
não interpor recursos, assim como a desistir das ações e dos respectivos recursos, quando o valor
total atualizado do crédito decorrente do pagamento indevido de benefícios previdenciários ou
assistenciais, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
(AC) (Incluído pela Portaria nº 193, de 10.6.2014 – D. O. de 11.6.2014).
Art. 4º No caso de reunião de ações ajuizadas em relação a um mesmo devedor, para os fins dos
limites indicados nos artigos 2º ou 3º, deve ser considerada a soma dos respectivos créditos
consolidados.
Art. 5º Os processos arquivados em razão da aplicação das disposições desta Portaria deverão
ter seguimento quando os respectivos créditos ultrapassarem os limites indicados nos artigos 2º
ou 3º, desde que não verificada a ocorrência de prescrição.
Parágrafo único. Nestes casos, quando verificada, de modo inequívoco, a situação jurídica de
prescrição da dívida:
I - o Advogado da União, mediante despacho fundamentado e aprovado pelo Chefe do
respectivo órgão de execução, ou outra autoridade com poderes delegados, não procederá ao
ajuizamento, desistirá das ações propostas, não recorrerá ou desistirá dos recursos já interpostos.
 II - o Procurador Federal, mediante despacho fundamentado e aprovado pelo Chefe da
respectiva Unidade, não efetivará a inscrição em dívida ativa, não procederá ao ajuizamento,
desistirá das ações propostas, não recorrerá e desistirá dos recursos já interpostos.
 Art. 6º Em caso de litisconsórcio passivo relativo a devedores não solidários, serão
considerados, como limites, os valores referidos nos artigos 2º ou 3º, conforme o caso,
multiplicados pelo número de litisconsortes, desde que nenhum dos créditos, individualmente
considerados, supere os referidos valores.
 Art. 7º As disposições desta Portaria não acarretam dispensa da adoção de procedimentos e
diligências extrajudiciais destinados à cobrança e recuperação dos respectivos créditos.
Art. 8º Fica também autorizada a não interposição de recursos, bem como a desistência daqueles já
interpostos, cujo objeto seja apenas a cobrança ou o não pagamento de diferenças de cálculos iguais ou
inferiores a 10% (dez por cento) do valor apurado pelos órgãos de representação judicial da União e de
suas autarquias e fundações públicas, até os limites previstos nos arts. 2º ou 3º, conforme o caso.
Art. 9º Os atos decorrentes das previsões dos artigos 2º, 3º e 8º desta Portaria devem ser
obrigatoriamente lançados no Sistema Integrado de Controle das Ações da União - SICAU,
mediante registro específico.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
 Art. 10. O Departamento de Tecnologia da Informação providenciará a criação de atividades
no SICAU que permitam o registro específico da não propositura da ação, da desistência da ação,
da não interposição do recurso e da desistência do recurso, quando fundamentados nas
disposições desta Portaria.

393
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

Art. 11. A desistência da ação ou do recurso não se aplica aos processos atualmente em curso
nos quais já se tenha identificado bens e direitos aptos à satisfação, ainda que parcial, dos
créditos da União e de suas autarquias e fundações públicas federais.
 Art. 12. A Procuradoria-Geral da União e a Procuradoria-Geral Federal poderão editar
regramentos internos para fins de cumprimento do disposto nesta Portaria.
 Art. 13. Ficam sem efeito o art. 1º da Instrução Normativa do Advogado-Geral da União nº 3,
de 25 de junho de 1997, o art. 1º da Instrução Normativa do Advogado-Geral da União nº 1, de 14
de fevereiro de 2008, e o art. 3º da Portaria do Procurador-Geral Federal nº 915, de 16 de
setembro de 2009.
 Art. 14. Fica revogado o art. 2º-A da Portaria do Advogado-Geral da União nº 990, de 16 de
julho de 2009.
 Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D.O. de 29.8.2011.

PORTARIA Nº 439, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.


Instala a Procuradoria Seccional Federal em
Presidente Prudente/SP.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002Considerando a existência de estruturas
física e logística adequadas à instalação da Procuradoria Seccional Federal em Presidente
Prudente/SP e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Presidente Prudente/SP com sede na
cidade de Presidente Prudente/SP, com a competência para exercer a representação judicial e
extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Presidente Prudente/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 13.10.2011.
PORTARIA Nº 440, DE 13 DE OUTUBRO DE 2011.
Instala a Procuradoria Seccional Federal em Ribeirão
Preto/SP.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da Procuradoria
Seccional Federal em Ribeirão Preto/SP e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Ribeirão Preto/SP com sede na cidade
de Ribeirão Preto/SP, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas
atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Ribeirão Preto/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

394
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

D. O. de 14.10.2011.

PORTARIA Nº 448, DE 19 DE OUTUBRO DE 2011.


Instala a Procuradoria Seccional Federal em São
José do Rio Preto/SP.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da Procuradoria
Seccional Federal em São José do Rio Preto/SP e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em São José do Rio Preto/SP com sede na
cidade de São José do Rio Preto/SP, com a competência para exercer a representação judicial e
extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em São José do Rio Preto/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 20.10.2011.
PORTARIA Nº 449, DE 22 OUTUBRO DE 2011.
Autoriza a realização de acordos, em juízo, para
terminar litígios, nas causas de valor até R$
100.000,00 (cem mil reais), no âmbito do projeto de
conciliações prévias e em execução fiscal, da
Procuradoria-Geral Federal aprovado pelo Conselho
Nacional de Justiça e Conselho da Justiça Federal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, incisos I e
XIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 1º, da Lei nº 9.469, de 10 de julho
de 1997 e considerando o que consta no processo administrativo nº 00407.005855/2011-15, resolve:
Art. 1º A presente portaria autoriza a realização de acordos, homologados em juízo, para
terminar litígios, nas causas de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais), no âmbito do projeto de
conciliações prévias e em execução fiscal, da Procuradoria-Geral Federal aprovado pelo Conselho
Nacional de Justiça e Conselho da Justiça Federal.
Parágrafo único. O disposto neste artigo apenas se aplica aos créditos de natureza não tributária.
Art. 2º Os débitos inscritos em dívida ativa, tanto em fase anterior ao ajuizamento quanto
posterior à propositura da execução fiscal poderão ser pagos ou parcelados mediante acordo
homologado em juízo quando da realização de mutirões de conciliações, da seguinte forma:
I - pagos à vista, com redução de 50% (cinquenta por cento) das multas de mora, de 45%
(quarenta e cinco por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor do encargo
legal; ou
II - parcelados em até 60 (sessenta) prestações mensais, com redução de 100% (cem por
cento) sobre o valor do encargo legal.
Art. 3º Na hipótese do inciso II do artigo 2º desta Portaria, o valor mínimo de cada prestação será de
R$ 100,00 (cem reais), para pessoas jurídicas, e de R$ 50,00 (cinquenta reais), para pessoas físicas.
§ 1º O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para
títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da
consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês
em que o pagamento estiver sendo efetuado.
§ 2º A falta de pagamento de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não, ou de uma ou duas
parcelas, estando pagas todas as demais, implicará a imediata rescisão do parcelamento com o
cancelamento dos benefícios concedidos.

395
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

§ 3º Na hipótese de rescisão do parcelamento, o valor referente aos encargos legais será


atualizado desde a data da realização do acordo nos termos do §1º deste artigo.
§ 4º O parcelamento de que trata esta Portaria não implica novação de dívida.
§ 5º Em caso de rescisão do parcelamento, observados os §§ 2º e 3º do presente artigo, o
processo de execução fiscal prosseguirá, ou terá início, em relação ao valor originário atualizado,
abatidas as importâncias adimplidas no decurso do parcelamento.
§ 6º Será admitido o reparcelamento dos débitos, nos termos da Portaria nº 954 de 23 de
setembro de 2009, da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 4º As reduções previstas nesta Portaria não são cumulativas com outras previstas em lei ou ato
normativo infralegal e serão aplicadas somente em relação aos saldos devedores dos débitos.
Art. 5º As transações ou acordos conterão obrigatoriamente cláusula de renúncia a eventuais
direitos decorrentes do mesmo fato ou fundamento jurídico que deu origem à ação judicial Art. 6º
A realização dos mutirões fica condicionada à autorização expressa do Procurador-Geral Federal.
Art. 7º O disposto nesta Portaria se aplica exclusivamente às conciliações prévias e em
execuções fiscais que serão realizadas em Brasília entre os dias 24 a 27 de outubro de 2011.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 24.10.2011.

PORTARIA Nº 514, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2011


Regulamenta o procedimento de adjudicação de bens
imóveis em ações judiciais propostas pela União e
pelas Autarquias e Fundações Públicas Federais.340
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO no uso da atribuição que lhe conferem o art. 87, incisos I e
II da Constituição Federal e o art. 4°, incisos I, X, XIII e XVIII, da Lei Complementar n° 73, de 10
de fevereiro de 1993, e
Considerandoa necessidade de regulamentar os procedimentos de adjudicação de bens imóveis
em ações judiciais propostas pela União e suas autarquias e fundações públicas federais, resolve:
Art. 1º O procedimento de adjudicação de bens imóveis em ações judiciais propostas pela
União e pelas autarquias e fundações públicas federais, será realizado em conformidade com o
disposto nesta Portaria.
Seção I
Da Adjudicação
Art. 2º Nos processos judiciais, que tenham por objeto crédito de qualquer natureza, poderá ser
requerida a adjudicação de bens imóveis em favor do credor quando houver interesse de órgão da
Administração Direta ou de entidade da Administração Autárquica e Fundacional, de quaisquer dos poderes
da União.
Art. 3º Não será permitida adjudicação de fração de imóvel que impeça o aproveitamento da
área adjudicada.
Art. 4º A adjudicação somente será requerida se não constar nenhuma constrição de qualquer
natureza que possa impossibilitar a transferência da propriedade.
Art. 5º. Realizada a adjudicação, é vedado promover, com o montante do crédito dela decorrente, a
extinção total ou parcial de dívidas em relação as quais não tenha havido penhora sobre o mesmo imóvel.
Parágrafo único. A vedação prevista no caput não se aplica em relação a dívidas cujo
processo judicial que discute o crédito tenha transitado em julgado, bem como aos demais casos
em que houver manifestação de concordância do devedor.
Seção II
Disposições Gerais
Art. 6º. As Procuradorias Gerais da Fazenda Nacional-PGFN, da União-PGU, Federal-PGF e do
Banco Central-PGBC manterão atualizado o cadastro, a ser criado por esta Advocacia-Geral da
União, em meio eletrônico, contendo todos os bens imóveis penhorados em processos judiciais.
§ 1º Os órgãos da Administração Direta e as entidades da Administração Autárquica e
Fundacional, de quaisquer dos Poderes da União, terão acesso ao cadastro mediante
requerimento da autoridade máxima do órgão ou entidade.
§ 2º Até a criação do cadastro descrito no caput, a comunicação acerca da existência de bens
penhorados será realizada por qualquer outro meio idôneo.

340
Ver a Portaria Conjunta AGU/MDA nº 12, de 21 de maio 2014, que “Regulamenta o procedimento de adjudicação de
imóveis rurais em favor do Programa Nacional de Reforma Agrária em execuções propostas pela União ou por
Autarquias e Fundações Públicas Federais.”

396
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

Art. 7º. O interesse no bem imóvel penhorado será demonstrado, por escrito e de forma
fundamentada, pelo dirigente máximo do órgão ou entidade, permitida a delegação.
Parágrafo único. Para os fins previstos no caput, o órgão ou entidade interessado poderá
solicitar diretamente à Procuradoria responsável pelo processo judicial, de forma fundamentada, a
constatação da situação jurídica dos bens imóveis e sua reavaliação judicial.
Art. 8º. No processo de execução fiscal, a adjudicação será efetivada:
I – antes do leilão, pelo preço da avaliação, se a execução não for embargada ou se rejeitados
os embargos;
II – após o primeiro ou o segundo leilão:
a) se não houver licitantes, por cinquenta por cento do valor da avaliação;
b) se houver licitantes, com preferência, em igualdade de condições com a melhor oferta, no
prazo de 30 (trinta) dias.
Parágrafo único. Nos demais procedimentos judiciais, que não executivo fiscal, a adjudicação
será efetivada nos termos do Código de Processo Civil ou de norma processual aplicável à
demanda judicial em curso.
Art. 9º. O pedido de extinção total ou parcial do crédito exequendo ficará condicionado ao
registro do imóvel adjudicado no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. Na hipótese da evicção do bem adjudicado, deverá ser ajuizada a ação
cabível buscando o ressarcimento integral, nos termos do artigo 450 do Código Civil.
Art. 10. Caso o valor do bem imóvel adjudicado seja superior ao montante atualizado da dívida
na data da adjudicação, e desde que não constatada nos autos judiciais a existência de outras em
nome do mesmo executado, caberá o órgão ou entidade arcar com o depósito da diferença na
data e na forma da decisão judicial que deferir o ato.
§1º Na hipótese do caput, deverá a unidade da Procuradoria competente comunicar ao órgão
ou entidade interessado acerca da decisão judicial, a fim de que seja depositada a quantia devida.
§2º Caso constatada a existência de outras dívidas nos autos judiciais em nome do mesmo
devedor, a Procuradoria competente pelo acompanhamento do respectivo processo será
imediatamente comunicada, para fins de adoção das providências judiciais cabíveis.
Seção III
Do Procedimento de Adjudicação
Art. 11. Os órgãos da Administração Pública Direta ou as entidades da Administração
Autárquica e Fundacional, de quaisquer dos Poderes da União, interessados em bem imóvel
penhorado, deverão demonstrar, na forma do art. 7º, o interesse na utilização do imóvel à unidade
da Procuradoria responsável pelo processo judicial.
Art. 12. A Procuradoria responsável pelo processo judicial, ao receber manifestação de
interesse de órgão ou entidade, deverá instaurar processo administrativo e instruí-lo com extrato
atualizado da dívida; cópias do auto de penhora, do laudo de avaliação e, caso existente, do auto
de constatação e reavaliação; bem como demais documentos relacionados ao bem.
Parágrafo único. A Procuradoria deverá informar nos autos do processo administrativo, para
fins de análise do valor da adjudicação, em que fase se encontra o processo judicial,
especialmente quanto à existência de leilão negativo realizado.
Art. 13. O processo administrativo deverá ser encaminhado, via PGFN, PGU, PGF ou PGBC à
Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento-SPU ou ao dirigente máximo da
autarquia ou da fundação pública federal detentora do crédito, conforme o caso, a fim de que
anuam ou rejeitem a pretensão de adjudicação.
Art. 14. O processo administrativo com a manifestação da SPU ou do dirigente máximo da
autarquia ou da fundação pública federal detentora do crédito, deverá ser encaminhado pela
PGFN, PGU, PGF ou pela PGBC à Procuradoria responsável pelo processo judicial, no prazo de
30 dias, a contar do protocolo de recebimento.
§ 1º. Recebido o processo administrativo com as manifestações favoráveis na forma do caput, a
Procuradoria responsável pelo processo judicial requererá, desde que ainda possível, a adjudicação do
imóvel.
§ 2º. Caso as manifestações sejam desfavoráveis ou a adjudicação se mostre impossibilitada,
a Procuradoria responsável pelo processo judicial cientificará o órgão ou a entidade interessado.
Art. 15. Expedida a carta de adjudicação do bem, a Procuradoria responsável pelo processo judicial
deverá encaminhar o processo administrativo ao órgão ou entidade interessado, a fim de que promova
gestões junto a SPU ou à entidade credora, para que esta adote os procedimentos necessários à
incorporação do imóvel ao patrimônio da União ou da autarquia ou fundação pública federal, conforme o
caso.

397
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

Parágrafo único. Incorporado o bem ao patrimônio, a SPU ou a entidade credora adotará


providências de sua competência para promover a entrega ao órgão ou a transferência de
titularidade à entidade Autárquica ou Fundacional.
Art. 16. Caberá ao órgão ou à entidade beneficiada imitir-se na posse do imóvel.
Art. 17. Efetivada ou não a incorporação do bem, os autos do processo administrativo deverão
ser encaminhados à Procuradoria responsável pela adjudicação, a fim de que esta requeira a
extinção do processo judicial ou o prosseguimento do feito, conforme o caso.
Parágrafo único. O pedido de extinção do crédito objeto da execução em que ocorrer a
adjudicação ou da execução em que for utilizado o produto excedente da adjudicação, na forma
do art. 10, § 2º, será homologada após a efetiva transferência do bem ao patrimônio público
federal.
Art. 18. A Procuradoria responsável pela execução promoverá o arquivamento dos autos do
processo administrativo de adjudicação.
Seção IV
Disposições finais
Art. 19. As disposições desta portaria aplicam-se a todas as ações judiciais em curso.
Art. 20. A Advocacia-Geral da União, através de seu Departamento de Gestão Estratégica,
constituirá o cadastro referido no art. 6º, no prazo de 6 (seis) meses, a contar da publicação desta
portaria.
Art. 21. Esta portaria aplica-se à adjudicação prevista no art. 18 da Lei nº 9.393, de 19 de
dezembro de 1996.
Art. 22. A PGFN, PGU, PGF e a PGBCexpedirão instrução para o fiel cumprimento da presente Portaria.
Art. 23. Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 10.11.2011.

PORTARIA Nº 559, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2011.


Instala a Procuradoria Seccional Federal em Santa
Maria/RS.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, Considerando a necessidade de dar continuidade ao
processo de implantação da Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno
exercício da sua competência, na forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Santa Maria/RS e ao início de sua atividade finalística,
resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Santa Maria/RS com sede na
cidade de Santa Maria/RS, com a competência para exercer a representação judicial e
extrajudicial dasautarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria
e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Santa Maria/RS.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 7.12.2011.

PORTARIA Nº 571, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011.


Instala a Procuradoria Seccional Federal em
Guarulhos/SP.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;

398
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011

Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da


Procuradoria Seccional Federal em Guarulhos/SP e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Guarulhos/SP com sede na cidade de
Guarulhos/SP, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias
e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Guarulhos/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 14.12.2011.

PORTARIA Nº 573, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


Dispõe sobre providências para controle do exercício
de cargos em comissão e outras situações geradoras
de exercício divergente da lotação por Advogados da
União e Procuradores Federais.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhes conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,Considerando o disposto
no art. 7º da Lei nº 11.890, 24 de dezembro de 2008, resolve:
Art. 1º A Secretaria-Geral da AGU, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a
Coordenação-Geral de Pessoal da Procuradoria-Geral Federal, respectivamente, encaminharão
ao Gabinete do Advogado-Geral da União, até o dia 10 de cada mês, a relação nominal de
Advogados da União, de integrantes do quadro suplementar a que se refere o art. 46 da Medida
Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, de Procuradores da Fazenda Nacional e de
Procuradores Federais que estão em exercício fora dos respectivos órgãos de lotação, informando
a razão de se encontrarem nessa situação, bem como, quando for o caso, as medidas adotadas
para a sua regularização, em consonância com a Lei nº 11.890, 24 de dezembro de 2008.
Parágrafo único. Constatada a existência de exercício em desacordo com a legislação vigente,
o Gabinete do Advogado-Geral da União adotará as providências cabíveis, inclusive, quando for o
caso, o encaminhamento à Corregedoria-Geral da Advocacia da União e à unidade responsável
da Procuradoria-Geral Federal, para apuração de responsabilidade funcional.
Art. 2º Fica revogado o Ato Regimental nº 6, de 30 de outubro de 2008.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 16.12.2011.

PORTARIA N° 596, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2011.


Dispõe sobre a identificação dos subscritores de
documentos no âmbito da Advocacia-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso de suas atribuições que lhe confere
o artigo 4°, incisos I e XVIII, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1° Os membros e servidores da Advocacia-Geral da União, inclusive os da Procuradoria-
Geral Federal, bem como os servidores e empregados de outros órgãos e entidades que estejam
em exercício na AGU, ao subscreverem quaisquer documentos no âmbito da Instituição, no
desempenho de suas atribuições, deverão observar o seguinte:
I -os membros efetivos e os demais servidores da Instituição detentores apenas de cargos
efetivos deverão indicar abaixo da assinatura o nome completo e o cargo;
II - os membros da Instituição titulares de cargos de confiança e os demais detentores de
cargos em comissão deverão indicar abaixo da assinatura o nome completo e o cargo de
confiança, assegurada a faculdade de colocar, entre ambos, o cargo efetivo;
III - os servidores ou empregados de outros órgãos ou entidades da Administração Federal não
detentores de cargos em comissão que estejam em exercício na AGU deverão indicar abaixo da
assinatura o nome completo, o cargo efetivo ou emprego e o número da matrícula no SIAPE.
Parágrafo único. Na hipótese em que a denominação do cargo não baste à sua imediata
identificação, caberá o registro do órgão ou da unidade administrativa de lotação ou exercício na AGU.
Art. 2º O Anexo a esta Portaria contém os padrões a serem observados.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Boletim de Serviço.
Art. 4º Revoga-se a Portaria AGU nº 619, de 16 de agosto de 2002.
FERNANDO LUIZ ALBUQUERQUE FARIA

399
NORMAS DA AGU PORTARIAS - 2011
B. S. nº 52, de 30.12.2011.

ANEXO À PORTARIA/AGU N° 596, DE 2011


Padrões a que se refere o art. 1°, inciso I:
- Membro efetivo da AGU:
(NOME)
Advogado da União
(NOME)
Assistente Jurídico
(NOME)
Procurador da Fazenda Nacional
(NOME)
Procurador Federal
- Servidor da AGU:
(NOME)
Agente Administrativo

Padrões a que se refere o art. 1°, inciso II:

- Membro da AGU titular de cargo de confiança:


(NOME)
Consultor da União
OU
(NOME)
Advogado da União/Procurador da Fazenda Nacional/Procurador Federal
Consultor da União

- Detentor de cargo em comissão da AGU:


(NOME)
Coordenador-Geral de Recursos Humanos
OU
(NOME)
Agente administrativo
Coordenador-Geral de Recursos Humanos

Padrão a que se refere o art. 1º, inciso III:

(NOME)
Técnico de Nível S

Padrões a que se refere o art. 1º, parágrafo único:

(NOME)
Coordenador-Geral
Gabinete do Advogado-Geral da União

(NOME)
Contador
Departamento de Cálculos e Perícias -PGU

400
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

PORTARIA Nº 22, DE 12 DE JANEIRO DE 2012.


Estabelece regras a serem observadas pelos
integrantes de carreiras jurídicas da Advocacia-Geral
da União, inclusive da Procuradoria-Geral Federal e
da Procuradoria-Geral do Banco Central, na atuação
em comissões de sindicância e de processo
administrativo disciplinar e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 4º, I, XIII e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no art.
75 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, resolve:
Art. 1º Os Procuradores Federais, os Procuradores do Banco Central do Brasil, os
Procuradores da Fazenda Nacional, os Advogados da União e os integrantes do Quadro
Suplementar da Advocacia-Geral da União, de que trata o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-
43, de 6 de setembro de 2001, quando integrarem comissão de sindicância ou de processo
administrativo disciplinar designada no âmbito da Advocacia-Geral da União e dos órgãos
jurídicos a ela vinculados observarão o disposto nesta Portaria.
Art. 2º A instalação dos trabalhos das comissões disciplinares deve ser imediatamente
comunicada pelo presidente designado à autoridade instauradora.
§1º A comunicação de que trata o caput conterá as informações do local de funcionamento, do
telefone e do endereço eletrônico de contato com a comissão, e, se for o caso, apontará as
dificuldades materiais encontradas para o desenvolvimento dos trabalhos.
§2º Constará ainda da comunicação o planejamento para a execução dos trabalhos, com
indicação do cronograma de atividades.
§3º Compete ao presidente da comissão, no início dos trabalhos, realizar a comunicação à unidade
de recursos humanos, para os fins de que trata o art. 172 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Art. 3º As comissões encaminharão, periodicamente, à unidade responsável pela coordenação de
processos disciplinares, relatórios sucintos das atividades desenvolvidas, contendo informações precisas
sobre a fase em que se encontram e a indicação dos principais atos processuais praticados no período.
§1º Ao longo da condução dos trabalhos, a alteração dos prazos inicialmente previstos no
cronograma será informada à autoridade instauradora.
§2º A autoridade instauradora disciplinará o disposto neste artigo em ato próprio, no âmbito do
respectivo órgão.
Art. 4º Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, ou quando a medida se fizer necessária à instrução processual, a comissão de
processo disciplinar poderá solicitar motivadamente à autoridade instauradora o afastamento do
servidor do exercício do cargo, nos termos do art. 147 da Lei nº 8.112, de 1990, e do parágrafo
único do art. 20 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, a comissão sugerirá o tempo de duração do afastamento.
Art. 5º Quando, no curso da apuração, forem verificados indícios de crime, a comissão proporá
à autoridade julgadora, por ocasião do relatório final, a remessa dos autos da sindicância ou do
processo administrativo disciplinar ao Ministério Público, para análise quanto a eventual
instauração de ação penal, ficando trasladado por cópia na repartição.
§1º Na hipótese de sindicância, o encaminhamento de cópia dos autos ao Ministério Público
pela autoridade julgadora independe da instauração do processo disciplinar.
§2º Quando as circunstâncias exigirem, a comissão encaminhará à autoridade julgadora, antes do
relatório final, sugestão de representação para fins penais, instruída com cópia dos documentos
necessários, para avaliação quanto ao cabimento da remessa do assunto ao Ministério Público.
§3º O procedimento previsto neste artigo aplica-se aos encaminhamentos que tenham como
destinatário o Departamento de Polícia Federal ou outra autoridade policial competente.
Art. 6º O encaminhamento de cópias dos autos do processo, por sugestão de comissão de
sindicância ou de processo administrativo disciplinar, dar-se-á por intermédio da autoridade
instauradora, quando endereçado aos seguintes órgãos:
I – Secretaria da Receita Federal do Brasil, para os fins de que trata o Decreto nº 3.781, de 2
de abril de 2001;
II – Tribunal de Contas da União;
III – órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal;
IV – Controladoria-Geral da União;
V – Advocacia-Geral da União, quando o caso sob apuração apresentar indícios de
configuração de improbidade administrativa ou recomendar a indisponibilidade de bens, o
ressarcimento ao erário e outras providências a cargo do órgão.

401
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

Parágrafo único. Compete à autoridade instauradora, quando entender cabível, remeter as


informações necessárias e provocar a atuação dos órgãos referidos nos incisos I a V do caput deste
artigo.
Art. 7º As solicitações que visem à obtenção de informações, documentos ou provas
necessárias para instrução dos procedimentos disciplinares e dos demais processos
administrativos sob responsabilidade de comissões designadas no âmbito da Advocacia-Geral da
União e de seus órgãos vinculados poderão ser formuladas diretamente pelos respectivos
presidentes das comissões de sindicância e de processo administrativo disciplinar, no exercício de
suas funções investigativas, não se sujeitando ao disposto nos arts. 5º e 6º desta Portaria.
Art. 8º As correspondências, notificações, requisições e intimações recebidas por comissões de
sindicância e de processo administrativo disciplinar, originárias de membros do Ministério Público,
contendo solicitações de informações ou de documentos, que tenham como destinatários os
membros da comissão, serão diretamente atendidas por esta, a qual deverá proceder à juntada de
cópia reprográfica do expediente de encaminhamento aos respectivos autos.
§1º Quando os expedientes de que tratam o caput deste artigo não se originarem do Procurador-
Geral da República e referirem-se à matéria que esteja relacionada ou decorra da prática de ato de
competência institucional de Ministro de Estado ou autoridade equivalente, deverá o solicitante ser
informado de que a comissão não é competente para prestar as informações, as quais deverão ser
solicitadas na forma do §4º do art. 8º da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993.
§2º Havendo dúvida sobre a possibilidade de encaminhamento direto, a comissão deverá
solicitar orientação à autoridade instauradora.
Art. 9º Compete à autoridade instauradora ou julgadora fixar o grau de restrição de acesso ao
procedimento disciplinar.
§ 1º No curso de apuração, os autos de sindicância e de processo administrativo disciplinar são
classificados de acesso restrito às informações neles constantes às pessoas envolvidas na
apuração, sem prejuízo do disposto no art. 15, parágrafo único, da Lei nº 8.429, de 1992.
§ 2º A manifestação de integrantes das carreiras de que trata o art. 1º, por qualquer meio de
divulgação, sobre assuntos tratados em sindicância ou processo administrativo disciplinar
instaurado no âmbito da Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados, no qual atuem
ou tenham atuado, dependerá de autorização prévia e expressa da autoridade instauradora,
ressalvado o disposto no caput do art. 8º desta Portaria.
Art. 10. É vedado o deferimento de pedidos de ingresso como assistente, nos autos de sindicâncias
ou de processos administrativos disciplinares, formulados por particulares, órgãos, entidades, partidos
políticos, associações, sindicatos, organizações religiosas e demais organizações da sociedade civil,
com a finalidade de intervir no processo, inclusive para auxiliar o denunciante ou o acusado.
Art. 11. Quando tipificada a infração, será formulada a indiciação do servidor, com a
especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.
Art. 12. Após a apreciação da defesa, a comissão elaborará relatório minucioso e conclusivo
quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor, do qual constarão os seguintes elementos:
I – a identificação da comissão;
II – o resumo das principais peças dos autos;
III – o resumo dos antecedentes do processo;
IV – os fatos apurados pela comissão;
V – os fundamentos da indiciação;
VI – a indicação do dispositivo legal ou regulamentar transgredido;
VII – as circunstâncias agravantes ou atenuantes;
VIII – informações sobre os antecedentes funcionais;
IX – a apreciação das questões fáticas e jurídicas, relacionadas ao objeto da apuração,
suscitadas na defesa;
X – a conclusão pela inocência ou responsabilidade do servidor;
XI – a menção às provas em que se baseou para formar a sua convicção, indicando as folhas
dos autos em que se encontram;
XII – as razões que fundamentam a conclusão;
XIII – o enquadramento legal da conduta do servidor, quando for o caso;
XIV – a proposta de aplicação de penalidade, quando for o caso;
XV – manifestação sobre a existência de indícios de possível configuração de crime e de dano ao erário;
XVI – sugestões de medidas que, a juízo da Administração, podem ser adotadas para melhoria
dos serviços;
XVII – sugestões de outras medidas necessárias relacionadas ao objeto da apuração.

402
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

Parágrafo único. No relatório final, a apreciação e eventual acolhimento da tese de prescrição,


pela comissão, não dispensa a análise do mérito da imputação.
Art. 13. O disposto nos arts. 5º, 6º e 9º deve ser observado por membro de carreira jurídica
relacionado no art. 1º, designado para compor comissão de sindicância ou de processo administrativo
disciplinar instaurado no âmbito de órgão não integrante da Advocacia-Geral da União ou a ela não
vinculado, salvo norma ou orientação diversa expedida pela autoridade instauradora.
Art. 14. As dúvidas e situações não previstas nesta portaria devem ser submetidas à
autoridade instauradora.
Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 13.1.2012.

PORTARIA N° 70, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2012.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII, do art. 4°, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 2° e 3°, do Decreto n° 4.050, de 12 de dezembro de 2001,
Considerando a deficiência no quantitativo de servidores do Quadro de Pessoal da AGU, resolve:
Art. 1° Os integrantes do Quadro de Pessoal da AGU, ocupados por servidores do Plano de
Classificação de Cargos -PCC, de que trata a Lei n° 5.645, de 10 de dezembro de 1970, do Plano
Geral de Cargos do Poder Executivo -PGPE, de que trata a Lei n° 11.357, de 19 de outubro de
2006, ou de planos correlatos das autarquias e fundações públicas, somente poderão ser
requisitados ou cedidos nas seguintes hipóteses:
I -requisição pela Presidência ou Vice-Presidência da República;
II -cessão para o exercício de cargo em comissão:
a) de nível igualou superior a DAS-3 do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou
equivalentes, em órgãos ou entidades dos Poderes da União, ou de suas autarquias e fundações
públicas; e
b) de nível igualou superior a DAS-4 do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou
equivalentes, em órgãos ou entidades dos Poderes dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Ressalvado o disposto no inciso I do caput deste artigo, aplicamse às demais
requisições previstas em lei às hipóteses previstas por este artigo.
Art. 2° Os servidores integrantes do Quadro de Pessoal da AGU a que se refere o art. 1° desta
Portaria, que atualmente encontram-se cedidos, em conformidade com a normatização então
vigente, poderão permanecer nessa condição até o final do prazo estipulado no ato de cessão e,
ainda, terem a cessão renovada até 31 de agosto de 2012. (NR)
Parágrafo único. No caso de o ato de cessão não prever prazo, será considerado como data
final 31 de agosto de 2012.
Art. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 15.2.2012 (Republicada em 4.5.2012)

PORTARIA Nº 76, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2012.


Atribui à Secretaria-Geral de Administraçãoda
Advocacia-Geral da União a funçãode Órgão Setorial
do Sistema de Custos doGoverno Federal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
- Considerando o § 3º do art. 50 da Lei de ResponsabilidadeFiscal (LRF), que determina que a
Administração Pública manterásistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento
dagestão orçamentária, financeira e patrimonial;
- Considerando a alínea "e" do art. 4º da LRF, que estabeleceque a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) deve dispor sobrenormas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultadosdos programas financiados com recursos dos orçamentos;
- Considerando o disposto na Lei nº 10.180, de 6 de fevereirode 2001, que organiza e disciplina os
Sistemas de Planejamento e deOrçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de
ContabilidadeFederal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal,e dá outras providências;
- Considerando a necessidade de manter sistema de custosque permita a avaliação e o
acompanhamento da gestão orçamentária,financeira e patrimonial, estabelecida na forma do
inciso XIX do art.7º do Decreto nº 6.976, de 7 de outubro de 2009;

403
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

- Considerando a importância do Sistema de Informações deCustos (SIC), que tem por objetivo
proporcionar conteúdo informacionalpara subsidiar as decisões governamentais de alocação mais
eficientede recursos e gerar as condições para melhoria do gasto público;
- Considerando o teor das Portarias do Secretário do TesouroNacional nº 157, de 9 de março
de 2011, que criou o Sistema deCustos do Governo Federal; e nº 716, de 24 de outubro de 2011,
quedispõem sobre as competências dos Órgãos Central e Setoriais doSistema de Custos do
Governo Federal, resolve:
Art. 1º Fica atribuída à Secretaria-Geral de Administração daAdvocacia-Geral da União (SGA),
por meio da Diretoria de Planejamento,Orçamento e Finanças (DPOF), a função de Órgão
Setorialdo Sistema de Custos do Governo Federal, criado pela Portarianº 157, de 9 de março de
2011, do Secretário do Tesouro Nacional.
Art. 2º Compete à SGA, como Órgão Setorial do Sistema deCustos do Governo Federal, nos
termos da Portaria STN nº 716/2011:
I - Apurar os custos dos projetos e atividades, de forma aevidenciar os resultados da gestão,
considerando as informações financeirasda execução orçamentária e as informações detalhadas
sobrea execução física (Decreto nº 93.872/86, art. 137, § 1º);
II - Prestar apoio, assistência e orientação na elaboração derelatórios gerenciais do SIC das
Unidades administrativas da Advocacia-Geral da União (AGU);
III - Apoiar o Órgão Central do Sistema de Custos do GovernoFederal;
IV - Elaborar e analisar relatórios oriundos do SIC;
V - Elaborar relatórios analíticos, com o uso de indicadoresde custos, tendo por base os
relatórios do SIC;
VI - Subsidiar os gestores do Órgão com informações gerenciais,a partir do SIC, com vistas a
apoiá-los no processo decisório;
VII - Promover, quando necessário, conferências ou reuniõestécnicas, com a participação das
Unidades administrativas da AGU;
VIII - Elaborar estudos e propor melhorias com vistas aoaperfeiçoamento da informação de custo;
IX - Solicitar ao Órgão Central o acesso ao SIC;
X - Promover a disseminação das informações de custos nasUnidades subordinadas;
XI - Prestar informação/apoio na realização de exames deauditorias que tenham por objeto os
custos dos projetos e atividadesa cargo da AGU;
XII - Comunicar a autoridade responsável sobre a falta de informaçãoda Unidade
administrativa gestora sobre a execução física dosprojetos e atividades a seu cargo (Decreto
93.872/86, art. 137, § 2º); e
XIII - Elaborar os relatórios de análise de custos que deverãocompor a Prestação de Contas do
Presidente da República, conformeas orientações do Tribunal de Contas da União.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 22.2.2012.
PORTARIA Nº 124, DE 28 DE MARÇO DE 2012.
Regula a publicação de conteúdos institucionais nos
sítios de internet e intranet da Advocacia-Geral da
União, bem como nas redes sociais e demais
serviços de publicação de conteúdos disponíveis na
rede mundial de computadores, e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe foi conferida pelo art. 4 2,
inciso I, da Lei Complementar n2 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
CONSIDERANDO a necessidade de atualizar a normatização, no âmbito da AdvocaciaGeral
da União e da Procuradoria-Geral Federal, de publicação de conteúdos institucionais nos seus
sítios de internet e intranet, bem como nas redes sociais,
CONSIDERANDO a crescente utilização institucional pelos órgãos de execução da Advocacia-
Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal das redes sociais e demais serviços de
publicação de conteúdos disponíveis na rede mundial de computadores, resolve:
Art. 1º Esta Portaria regula a publicação de conteúdos institucionais nos sítios da Advocacia-Geral
da União –AGU, de acesso público (internet) ou restrito (intranet), bem corno nas redes sociais e
demais serviços de publicação de conteúdos disponíveis na rede mundial de computadores.
Art. 2º O sítio de internet, de acesso público(www.agu.gov.br), destina-se à veiculação de
conteúdos de caráterinstitucional precipuamente voltados ao público externo da AGU.

404
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

Art. 3º O sítio de intranet, de acesso restrito (http://redeagu.agu.gov.br), destina-se à


veiculação de conteúdos de caráter institucionalque por sua natureza, escopo ou nível de sigilo,
devemrestringir-se ao conhecimento exclusivo do público interno da AGU.
Art. 4º Os órgãos de direção superior da Advocacia-Geral daUnião e da Procuradoria-Geral
Federal, seus órgãos de execução, bemcomo a Ouvidoria-Geral e a Escola da AGU poderão ter
páginaspróprias, exclusivamente com endereço iniciado por"www.agu.gov.br" seguido da sigla do
órgão, preservando a identidadevisual da página principal.
Parágrafo único. O Comitê Gestor do Sítio Eletrônico da Advocacia-Geral da União, criado pela
Portaria AGU n° 257, de 9 de junho de 2011, poderá excepcionalmente autorizar a criação de
página de órgão não referido no caput deste artigo.
Art. 5º Os sítios da AGU terão páginas, seções e tópicos definidos pelo Comitê Gestor do Sítio
Eletrônico da Advocacia-Geral da União.
Art. 6º Os órgãos referidos no art. 4° poderão ter perfil institucional em redes sociais e demais
serviços de publicação de conteúdos disponíveis na rede mundial de computadores, desde que se
preserve a identidade visual da AGU e demais regras de padronização definidas pelo Comitê
Gestor do Sítio Eletrônico da Advocacia-Geral da União.
Art. 7º A produção e publicação de notícias nos sítios, nas redes sociais e demais serviços de
publicação de conteúdo disponíveis na rede mundial de computadores, devem ser executadas
segundo diretrizes definidas pela Assessoria de Comunicação Social da AGU - ASCOM.
Art. 8º A produção e publicação de notícias na página principal e nos perfis de redes sociais da
AGU, stricto sensu, serão executadas sob responsabilidade exclusiva da ASCOM.
Art. 9º Os dirigentes máximos dos órgãos de direção superior da AGU, da PGF, da Ouvidoria-
Geral e da Escola da AGU são responsáveis pela produção e publicação de conteúdos nas
páginas e perfis de redes sociais dos respectivos órgãos, sob supervisão da ASCOM.
Art. 10. Os dirigentes dos órgãos de execução da AGU e da PGF são responsáveis pela
produção e publicação de conteúdos nas páginas e perfis de redes sociais dos respectivos
órgãos, sob supervisão do seu órgão de direção superior.
Art. 11. O Departamento de Tecnologia da Informação - DTI deve prover ferramenta Ara gestão
de conteúdo dos sítios da AGU, e adotar soluções destinadas a garantir a segurança e a
inviolabilidade dos dados publicados.
Parágrafo único. O acesso à ferramenta de gestão de conteúdo de que trata o caput será
conferido ao titular do órgão responsável pela informação, na forma definida pelo Comitê Gestor
do Sítio Eletrônico da Advocacia-Geral da União.
Art. 12. Dados de auditoria acerca da utilização da ferramenta de gestão de conteúdo devem
ser mantidos em local seguro e restrito pelo DTI, incumbindo-lhe o dever de suspender o acesso
dos responsáveis por publicações em desacordo ao disposto nesta portaria, dando-se imediata
ciência ao interessado, à autoridade competente pela apuração formal, e ao Comitê Gestor do
Sítio Eletrônico da Advocacia-Geral da União, podendo ainda:
I - restringir a publicação de arquivos que possam significar comprometimento do serviço;
II - monitorar a disponibilidade e o uso das páginas da AGU, a fim de preservar a integridade
das informações e identificar possíveis violações ao disposto nesta Portaria.
Art. 13. É vedada a publicação de conteúdos nos locais regulados por esta Portaria com o objetivo de:
I - divulgar material obsceno, pornográfico, ofensivo, preconceituoso, discriminatório, ou de
qualquer forma contrárío à lei e aos bons costumes;
II - disseminar anúncios publicitários, mensagens de entretenimento e mensagens do tipo
“corrente”, vírus ou qualquer outro tipo de programa de computador que não seja destinado ao
desempenho de suas funções ou que possam ser considerados nocivos à imagem da AGU;
III- emitir comunicados com caráter pessoal, associativo, sindical, político-partidário ou outros
não relacionados à atividade institucional;
IV- disponibilizar arquivos de áudio, vídeo ou animações, salvo os que tenham relação com as
funções institucionais desempenhadas pela AGU; e
V - comprometer a imagem institucional, a intimidade das pessoas, ou a segurança e a
disponibilidade de sistemas da AGU.
Art. 14. É vedada a utilização de perfis institucionais para manifestação em sítios de internet
ou redes sociais, em desacordo com disposto nesta portaria.
Art. 15. O descumprimento das disposições desta portaria sujeitará o infrator a sanções de
ordem civil, penal e administrativa, nos termos da Lei.
Art. 16. Fica revogada a Portaria nº 123, de 29 de janeiro de 2009.
Art. 17. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUIS INÁCIO LUCENA ADAMS

405
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
D. O. de 30.3.2012.
PORTARIA Nº 178, DE 7 DE MAIO DE 2012.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso XVIII do art.
4° da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
Considerando as disposições legais previstas no inciso 111 do art. 8° da Lei Complementar n° 73, de
1993, no § 2° do art. 2° da Resolução n° 1, de 14 de julho de 2000, e no inciso V do § 1° do art. 4°, da
Resolução n° 1, de 17 de maio de 2011, ambas do Conselho Superior da Advocacia Geral da União.
RESOLVE:
Art. 1° Os membros do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União que neste representam a
respectiva carreira, e seus suplentes, serão eleitos observando-se o disposto na presente Portaria.
Art. 2° A eleição para representantes das carreiras de Advogado da União, Procurador da Fazenda
Nacional, Procurador Federal e Procurador do Banco Central do Brasil será realizada por intermédio
de votação eletrônica exclusivamente em sistema próprio disponível na rede eletrônica interna da
Advocacia-Geral da União, acessível pelo endereço eletrônico da Instituição (www.agu.gov.br).
Art. 3° O representante de cada uma das carreiras da Instituição deverá ser votado juntamente
com o respectivo suplente, para o mandato de dois anos, vedada a recondução.
Art. 4° Poderão candidatar-se, e ser indicados como suplentes, os membros de carreira que
estejam em atividade.
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput aqueles cujo mandato no Conselho Superior
da Advocacia-Geral da União esteja a expirar-se, e os que, deste último, sejam membros natos.
Art. 5° O exercício do direito de voto será possível a todos que, membros de carreira da
Instituição, estejam em atividade.
Art. 6° O voto será facultativo e secreto.
Art. 7° Considerar-se-á nulo o voto em que o eleitor houver assinalado o nome de mais de um
candidato.
Art. 8° Na hipótese de candidatos a representante de determinada carreira atingirem igual números
de votos válidos, o desempate será determinado levando-se em consideração os candidatos a
membro titular, sucessivamente, pelo tempo de serviço na carreira, pelo tempo de serviço público
federal, por aquele de serviço público em geral, e pela idade dos candidatos, em favor do mais idoso.
Art. 9° A direção geral das eleições objeto deste ato incumbirá a uma Comissão Eleitoral e
Apuradora, integrada por membros da Instituição, nomeada pelo Advogado-Geral da União.
Art. 10. Fica instituída a Comissão Eleitoral e Apuradora para a eleição de representantes das
carreiras de Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional, Procurador Federal e de
Procurador do Banco Central do Brasil no Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.
Art. 11. A Comissão de que trata o art. 10 será integrada pelos seguintes membros:
I -Secretário Geral de Consultoria da Advocacia-Geral da União;
II -Corregedor-Geral da Advocacia-Geral da União; e
III-Coordenadora da Comissão Técnica do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.
§1° A Comissão será presidida pelo Secretário Geral de Consultoria da Advocacia-Geral da União.
§ 2° Os membros designados no caput deste artigo deverão indicar seus substitutos eventuais,
mediante comunicação à Secretaria do Conselho Superior.
Art. 12. Incumbe à Comissão Eleitoral e Apuradora, especialmente:
I -Conduzir o processo eleitoral desde a elaboração do edital que regulará as eleições até a
homologação do seu resultado final;
II -Supervisionar as eleições em todo o território nacional;
III-Resolver os incidentes relativos à votação, inclusive os recursos acaso apresentados,
relativamente às inscrições e à proclamação dos eleitos;
IV-Deliberar sobre os casos omissos, recorrendo subsidiariamente à legislação eleitoral.
Parágrafo único. As decisões da Comissão deverão ser fundamentadas.
Art. 13. Proclamados os eleitos, na respectiva sessão pública será possível, aos concorrentes,
apresentar recurso quanto aos resultados das eleições.
Art. 14. Os eleitos tomarão posse em sessão do Conselho.
Art. 15. Os casos omissos e atos complementares à aplicação da presente Portaria serão
supridos pelo Presidente da Comissão Eleitoral e Apuradora.
Art. 16. Revogam-se as Portarias nos. 537/AGU e 538/AGU, ambas de 3 de maio de 2010.
Art. 17. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 9.5.2012.

PORTARIA Nº 190, DE 10 DE MAIO DE 2012.

406
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

Institui o Programa AGU Mais Vida no âmbito da


Advocacia Geral da União e Procuradoria Geral
Federal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 40, incisos I e
XVIII da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993 e o art. 237 da Lei n° 8.112, de 11
de dezembro de 1990, e
CONSIDERANDO a importância da integração das iniciativas de valorização do corpo
funcional da Instituição e sistematização das ações de saúde de seus integrantes,
RESOLVE:
Art. 1° Instituir o Programa AGU Mais Vida, objetivando proporcionar ao quadro de pessoal
condições para o desenvolvimento de hábitos e atitudes que viabilizem um estilo de vida saudável.
Art. 2° São resultados a serem alcançados pelo Programa:
I -redução do absenteísmo;
II-maior motivação e eficácia no trabalho;
III -melhoria nas relações interpessoais e gerenciais; e
IV -melhoria do ambiente de trabalho.
Art. 3° O Programa será estruturado em quatro eixos:
I -Prevenção e Saúde;
II-Valorização Profissional;
III-Integração Sociocultural; e
IV -Capacitação e Desenvolvimento.
Art. 4° Fica criado o Comitê Gestor do Programa AGU Mais Vida composto por um
representantes titular e um suplente:
I -do Gabinete do Advogado-Geral da União;
II -da Secretaria-Geral de Consultoria;
III -da Secretaria-Geral de Contencioso;
IV -da Consultoria-Geral da União;
V -da Procuradoria-Geral da União;
VI -da Procuradoria-Geral Federal;
VII -da Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
VIII -da Ouvidoria Geral da Advocacia-Geral da União;
IX -da Secretaria-Geral de Administração; e
X -da Escola da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. A execução do Programa será coordenada pelo representante titular da
Secretaria-Geral de Administração.
Art. 5° Compete ao Comitê Gestor do Programa AGU Mais Vida:
I -elaborar plano de trabalho para as ações a serem implantadas pelo Programa;
II -apresentar e acompanhar o plano de metas e indicadores de desempenho das ações
implantadas;
III -promover parcerias internas e externas que possibilitem a implantação e a manutenção dos
projetos desenvolvidos; e
IV -elaborar relatórios gerenciais sobre as atividades desenvolvidas, bem como pesquisas e
estudos com vistas a atingir os resultados a serem alcançados pelo Programa.
Art. 6° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 11.5.2012.

PORTARIA Nº 203, DE 22 DE MAIO DE 2012.


Instala a Procuradoria Seccional Federal em Araçatuba/SP.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Araçatuba/ SP e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Araçatuba/ SP com sede na cidade de
Araçatuba/SP, com a competência para exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias
e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a

407
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Araçatuba/SP.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 23.5.2012.
PORTARIA Nº 204, DE 24 DE MAIO DE 2012.
Dispõe sobre os procedimentos e rotinas a serem
utilizados no monitoramento dos Grandes Devedores
das Autarquias e Fundações Públicas Federais
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º A presente portaria cria o Grupo de Cobrança dos Grandes Devedores (GCGD), a quem
caberá o monitoramento da cobrança administrativa e judicial relativa aos grandes devedores das
Autarquias e Fundações Públicas Federais, observados critérios de solvabilidade dos mesmos.
Parágrafo único. Serão definidas em ato do Procurador-Geral Federal, as Autarquias e
Fundações Públicas Federais que terão seus créditos monitorados nos termos desta portaria, bem
como os patamares iniciais dos valores da dívida consolidada por devedor a serem
acompanhados.
Art. 2º As representações do Grupo de Cobrança dos Grandes Devedores serão instituídas em
todas as Procuradorias Regionais Federais e estarão vinculadas diretamente à Coordenação-
Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos (CGCOB).
Art. 3º. Nas Procuradorias Federais nos Estados, os Núcleos de Ações Prioritárias (NAPs)
poderão ser instados pela CGCOB a exercer, a título de colaboração, as funções de
monitoramento dos grandes devedores, hipótese em que as respectivas atribuições serão
exercidas mediante coordenação da representação regional do GCGD.
Art. 4º Cabe ao Grupo de Cobrança dos Grandes Devedores:
I – acompanhar a execução de todos os procedimentos, no âmbito administrativo ou judicial,
que tenham por objeto a cobrança dos créditos dos grandes devedores das Autarquias e
Fundações Públicas Federais;
II – efetuar o ajuizamento e acompanhamento das execuções fiscais propostas em face dos
grandes devedores e o acompanhamento de ações ou outros procedimentos judiciais que tenham
por objeto a discussão de créditos já constituídos ou a serem constituídos, inclusive em grau de
recurso, observada a lista de grandes devedores acompanhada por todos os GCGDs.
III – identificar e acompanhar permanentemente as ações, inclusive as penais, que envolvam
os grandes devedores ou seus responsáveis legais, na área de atuação do GCGD;
IV – zelar pela atualização dos dados administrativos e processuais das empresas sob sua
responsabilidade nos sistemas informatizados;
V – exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos relativos aos créditos dos
grandes devedores;
VI – analisar, deferir e acompanhar os parcelamentos de créditos inscritos em dívida ativa
relativos às empresas que estejam sob sua responsabilidade, verificando a regularidade de
pagamento das parcelas e solicitando sua rescisão quando for o caso;
VII – elaborar, se for o caso, quando vislumbrada a ocorrência de crime ou contravenção penal,
notícia-crime, encaminhando-a ao órgão competente para instauração do inquérito policial e/ou
oferecimento da denúncia, instruindo-a com cópia do respectivo processo administrativo e os
dados relevantes para a apuração criminal;
VIII – prestar informações às consultas formuladas pelo Poder Judiciário, Ministério Público,
Polícia Federal e por outros órgãos, bem como requerer a tais órgãos as informações necessárias
para a instrução dos processos administrativos ou judiciais relacionados aos grandes devedores.
IX – cumprir as diretrizes e determinações estabelecidas pela Coordenação-Geral de Cobrança
e Recuperação de Créditos e enviar à CGCOB, preferencialmente por meio eletrônico, até o dia 5
de cada mês, relatórios gerenciais circunstanciados acerca do monitoramento das empresas sob
sua responsabilidade;
X – promover a realização de estudos, pesquisas e análises relativamente ao perfil
econômico/financeiro/contábil e ao comportamento judicial dos grandes devedores e dos
segmentos econômicos relacionados, de modo a demonstrar sua evolução patrimonial, evidenciar
a caracterização de grupos econômicos de empresas e possibilitar a adoção de estratégias
jurídicas mais eficazes na efetiva cobrança dos créditos dos grandes devedores;

408
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

XI – contribuir com todas as unidades e órgãos responsáveis pela arrecadação das Autarquias
e Fundações Públicas Federais, no fornecimento de subsídios que visem facilitar o ingresso de
receitas, bem como sugerir possíveis alterações na legislação e normas internas pertinentes à
arrecadação e cobrança dos créditos dos grandes devedores;
XII – acompanhar a situação dos grandes devedores no cadastro informativo de créditos não
quitados do setor público federal – CADIN, determinando às Autarquias e Fundações Públicas
Federais os registros e alterações necessárias;
XIII – solicitar à CGCOB autorização para a inclusão no monitoramento do respectivo GCGD
de outros devedores que mereçam acompanhamento e monitoramento especial;
XIV – solicitar à CGCOB a exclusão de empresa que tenha falido, esteja em liquidação, ou
ainda cuja situação patrimonial e societária não autorize vislumbrar possibilidade
de recuperação dos créditos, justificadamente;
XV – requisitar processos administrativos ou suas cópias, diligências, pesquisas e análises às
Procuradorias Federais, Especializadas ou não, junto às Autarquias e Fundações Públicas
Federais, de forma a melhor instruir os procedimentos de cobrança judicial ou administrativa.
Parágrafo único. As requisições às quais se refere o inciso XV terão tratamento preferencial e
serão atendidas no prazo nelas assinalado.
Art. 5º As demandas do GCGD relacionadas às atividades administrativas de rotina serão
atendidas pelos Serviços de Apoio Administrativo das Procuradorias Regionais Federais e, na
hipótese do art. 3º, pelos Serviços de Apoio Administrativo dos NAPs locais, quando houver.
Art. 6º As citações e intimações por mandado judicial, de quaisquer ações referentes aos
devedores sob competência dos GCGDs, bem como os processos administrativos e demais
documentos, deverão ser imediatamente a eles remetidos para a adoção das medidas cabíveis.
Parágrafo único. Os procuradores do GCGD contatarão as autoridades junto às Autarquias e
Fundações Públicas Federais para que, no âmbito de suas competências, adotem procedimento
similar ao estabelecido no caput deste artigo.
Art. 7º O cadastramento das ações referentes aos grandes devedores no Sistema Integrado de
Cadastramento das Ações da União – SICAU, será feito com a indicação de relevância “grandes
devedores”.
Art. 8º Os GCGDs encaminharão à CGCOB a lista atualizada dos grandes devedores sob sua
responsabilidade e renovarão o encaminhamento sempre que nesta houver alteração.
Art. 9º A CGCOB divulgará na rede AGU a lista atualizada dos grandes devedores.
Parágrafo único. Caberá às Procuradorias Federais, Especializadas ou não, junto às Autarquias e
Fundações Públicas Federais dar conhecimento da lista aos setores competentes dessas entidades.
Art. 10 Caberá à Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos a indicação dos
Procuradores Federais que integrarão os GCGDs mediante a aprovação e designação do
Procurador-Geral Federal.
§1º Os Procuradores Federais designados nos termos do caput exercerão suas atividades com
exclusividade.
§ 2º Nos GCGDs compostos por apenas um Procurador Federal, será designado outro
Procurador Federal para exercer suas atribuições durante os seus afastamentos legais.
Art. 11 As dúvidas ou controvérsias decorrentes da interpretação desta Portaria serão dirimidas
pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 12 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 25.5.2012.
PORTARIA N° 281, DE 27 DE JUNHO DE 2012.
Institui a Premiação por Reconhecimento Profissional,
as referências elogiosas e concessão de elogios aos
membros das carreiras de Advogado da União,
Procurador Federal, e servidores administrativos no
âmbito da Advocacia Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 4°, incisos I e
XVIII da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993 e art. 237 da Lei nº 8112, de 11 de
dezembro de 1990, e
CONSIDERANDO a importância da valorização e do reconhecimento profissional dos membros
das carreiras de Advogado da União e Procurador Federal e servidores administrativos pelo bom
desempenho de suas funções, como parte do Programa AGU Mais Vida da Advocacia-Geral da
União;
CONSIDERANDO a necessidade de identificar, destacar e valorizar os membros das carreiras
de Advogado da União, Procurador Federal e servidores administrativos que, comprometidos com

409
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

a excelência na prestação dos serviços públicos ao cidadão, se destacam no desempenho de


suas atribuições; e
CONSIDERANDO a necessidade de propiciar uma uniformização de procedimentos para a
concessão de elogios e referências elogiosas na Advocacia-Geral da União e Procuradoria-Geral
Federal, resolve:
Art. 1° Instituir a Premiação por Reconhecimento Profissional, a concessão de referências
elogiosas e de elogios aos membros das carreiras de Advogado da União, Procurador Federal e
servidores administrativos no âmbito da Advocacia Geral da União.
Art. 2° A referência elogiosa e o elogio não constituem fatores para a ascensão funcional de
qualquer natureza.
Art. 3° O detalhamento das regras de avaliação e premiação, concessão de referência elogiosa
e de elogio constarão de Regulamento específico, a ser editado pelo Comitê Gestor do Programa
AGU Mais Vida, instituído pelo art. 4º da Portaria AGU N° 190, de 10 de Maio de 2012, no prazo
de 60 (sessenta) dias após a publicação desta Portaria.
Art. 4° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 29.6.2012.
PORTARIA Nº 303, DE 16 DE JULHO DE 2012.
Dispõe sobre as salvaguardas institucionais às terras
indígenas conforme entendimento fixado pelo
Supremo Tribunal Federal na Petição 3.388 RR.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 87,
parágrafo único, inciso 11, da Constituição Federal e o art. 4º, incisos X e XVIII, da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando a necessidade de normatizar a
atuação das unidades da Advocacia-Geral da União em relação às salvaguardas institucionais às
terras indígenas, nos termos do entendimento fixado pelo Supremo Tribunal Federal na Petição
3.388-Roraima (caso Raposa Serra do Sol), cujo alcance já foi esclarecido por intermédio do
PARECER nº 153/2010/DENOR/CGU/AGU, devidamente aprovado;
RESOLVE:
Art. 1º Fixar a interpretação das salvaguardas às terras indígenas, a ser uniformemente
seguida pelos órgãos jurídicos da Administração Pública Federal direta e indireta, determinando
que se observe o decidido pelo STF na Pet. 3.888-Roraima, na forma das condicionantes abaixo:
"(I) o usufruto das riquezas do solo, dos rios e dos lagos existentes nas terras indígenas (art. 231, § 2º, da
Constituição Federal) pode ser relativizado sempre que houver, como dispõe o art. 231, 6º, da Constituição,
relevante interesse público da União, na forma de lei complementar".
"(II) o usufruto dos índios não abrange o aproveitamento de recursos hídricos e potenciais
energéticos, que dependerá sempre de autorização do Congresso Nacional".
"(III) o usufruto dos índios não abrange a pesquisa e lavra das riquezas minerais, que dependerá
sempre de autorização do Congresso Nacional assegurando-lhes a participação nos resultados da lavra,
na forma da Lei".
"(IV) o usufruto dos índios não abrange a garimpagem nem a faiscação, devendo, se for o caso, ser
obtida a permissão de lavra garimpeira".
"(V) o usufruto dos índios não se sobrepõe ao interesse da política de defesa nacional; a instalação de
bases, unidades e postos militares e demais intervenções militares, a expansão estratégica da malha viária, a
exploração de alternativas energéticas de cunho estratégico e o resguardo das riquezas de cunho estratégico,
a critério dos órgãos competentes (Ministério da Defesa e Conselho de Defesa Nacional), serão
implementados independentemente de consulta às comunidades indígenas envolvidas ou à FUNAI".
"(VI) a atuação das Forças Armadas e da Polícia Federal na área indígena, no âmbito de suas atribuições,
fica assegurada e se dará independentemente de consulta às comunidades indígenas envolvidas ou à FUNAI".
"(VII) o usufruto dos índios não impede a instalação, pela União Federal, de equipamentos públicos, redes
de comunicação, estradas e vias de transporte, além das construções necessárias à prestação de serviços
públicos pela União, especialmente os de saúde e educação".
"(VIII) o usufruto dos índios na área afetada por unidades de conservação fica sob a responsabilidade
do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade".
"(IX) o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade responderá pela administração da área
da unidade de conservação também afetada pela terra indígena com a participação das comunidades
indígenas, que deverão ser ouvidas, levando-se em conta os usos, tradições e costumes dos indígenas,
podendo para tanto contar com a consultoria da FUNAI".
"(X) o trânsito de visitantes e pesquisadores não-índios deve ser admitido na área afetada à unidade
de conservação nos horários e condições estipulados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade".
"(XI) devem ser admitidos o ingresso, o trânsito e a permanência de não-índios no restante da área
da terra indígena, observadas as condições estabelecidas pela FUNAI".
"(XII) o ingresso, o trânsito e a permanência de não-índios não pode ser objeto de cobrança de
quaisquer tarifas ou quantias de qualquer natureza por parte das comunidades indígenas".

410
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

"(XIII) a cobrança de tarifas ou quantias de qualquer natureza também não poderá incidir ou ser
exigida em troca da utilização das estradas, equipamentos públicos, linhas de transmissão de energia ou
de quaisquer outros equipamentos e instalações colocadas a serviço do público, tenham sido excluídos
expressamente da homologação, ou não".
"(XIV) as terras indígenas não poderão ser objeto de arrendamento ou de qualquer ato ou negócio jurídico
que restrinja o pleno exercício do usufruto e da posse direta pela comunidade indígena ou pelos índios (art.
231, § 2º, Constituição Federal c/c art. 18, caput, Lei nº 6.001/1973)".
"(XV) é vedada, nas terras indígenas, a qualquer pessoa estranha aos grupos tribais ou comunidades
indígenas, a prática de caça, pesca ou coleta de frutos, assim como de atividade agropecuária ou extrativa
(art. 231, § 2º, Constituição Federal, c/c art. 18, § 1º. Lei nº 6.001/1973)".
"(XVI) as terras sob ocupação e posse dos grupos e das comunidades indígenas,
o usufruto exclusivo das riquezas naturais e das utilidades existentes nas terras ocupadas, observado
o disposto nos arts. 49, XVI e 231, § 3º, da CR/88, bem como a renda indígena (art. 43 da Lei nº
6.001/1973), gozam de plena imunidade tributária, não cabendo à cobrança de quaisquer impostos,
taxas ou contribuições sobre uns e ou outros".
"(XVII) é vedada a ampliação da terra indígena já demarcada".
"(XVIII) os direitos dos índios relacionados às suas terras são imprescritíveis e estas são inalienáveis
e indisponíveis (art.231,§ 4º, CR/88)".
"(XIX) é assegurada a participação dos entes federados no procedimento administrativo de demarcação
das terras indígenas, encravadas em seus territórios, observada a fase em que se encontrar o procedimento".
Art. 2º Os procedimentos em curso que estejam em desacordo com as condicionantes indicadas
no art. 1° serão revistos no prazo de cento e vinte dias, contado da data da publicação desta Portaria.
Art. 3º Os procedimentos finalizados serão revisados e adequados a presente Portaria.
Art. 4º O procedimento relativo à condicionante XVII, no que se refere à vedação de ampliação
de terra indígena mediante revisão de demarcação concluída, não se aplica aos casos de vício
insanável ou de nulidade absoluta.
Art. 5º O procedimento relativo à condicionante XIX é aquele fixado por portaria do Ministro de
Estado da Justiça.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor no dia seguinte ao da publicação do acórdão nos embargos
declaratórios a ser proferido na Pet 3388-RR que tramita no Supremo Tribunal Federal (Redação
dada pela Portaria nº 415, de 17.9.2012) )341 342
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

341
Ver o inteiro teor das portarias que, sucessivamente, alteraram a redação do art. 6º da Portaria nº 303, de 16.7.2012:
“PORTARIA Nº 308, DE 25 DE JULHO DE 2012 (D. O. de 26.7.2012)
Altera o disposto no art. 6º da Portaria nº 303, de 16 de
julho de 2012.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, incisos X e XVIII, da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o teor do Ofício nº 260/GAB/PRES-Funai, de 23 de
julho de 2012, em que a Fundação Nacional do Índio - FUNAI solicita prazo para a oitiva dos povos indígenas sobre o
tema e, conforme a NOTA N.º 24/2012/ DENORCGU, aprovada pelo Despacho Nº 1037 CGU/AGU, resolve:
Art. 1º O art. 6º da Portaria nº 303, de 16 de julho de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 6º. Esta Portaria entra em vigor no dia 24 de setembro de 2012." (NR)
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
PORTARIA Nº 415, DE 17 DE SETEMBRO DE 2012 (D. O. de 18.9.2012)
Altera o disposto no art. 6° da Portaria nº 303, de 16 de julho
de 2012 e revoga a Portaria nº 308 de 25 de julho de 2012.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 87, parágrafo único, inciso II, da
Constituição Federal e o art. 4º, incisos X e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
considerando o teor do Aviso nº 1744/2012/MJ, de 14 de setembro de 2012, resolve:
Art. 1º. O art. 6° da Portaria n° 303, de 16 de julho de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 6°. Esta Portaria entra em vigor no dia seguinte ao da publicação do acórdão nos embargos declaratórios a ser
proferido na Pet 3388-RR que tramita no Supremo Tribunal Federal" (Redação dada pela Portaria nº 415, de 17.9.2012)
Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Portaria n° 308, de 25 de julho de 2012.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS”
342
Ver o inteiro teor da Portaria nº 27, de 7.2.2014:
“PORTARIA Nº 27, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2014.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos X e XVIII do art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Considerando o disposto na Portaria AGU nº 415, de 17 de setembro de 2012, que alterou o art. 6° da Portaria nº
303, de 16 de julho de 2012, e revogou a Portaria nº 308, de 25 de julho de 2012,
Considerando a publicação em 4 de fevereiro de 2014 do acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal nos
embargos de declaração opostos na Petição nº 3388, resolve:
Art. 1º Determinar à Consultoria-Geral da União - CGU e à Secretaria-Geral de Contencioso - SGCT a análise da
adequação do conteúdo da Portaria AGU nº 303, de 16 de julho de 2012, publicada no Diário Oficial da União, Seção 1,
de 17 de fevereiro de 2012, aos termos do acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento dos
embargos de declaração opostos na Petição nº 3388.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS”

411
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
D. O. de 17.7.2012.

PORTARIA Nº 304, DE 17 DE JULHO DE 2012.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I,
VI e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto na
Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e
Considerando a importância da Escola da Advocacia-Geral da União (EAGU), enquanto Escola
de Governo nos termos do § 2º do art. 39 da CF/88, realizar cursos de pós graduação, a fim de
contribuir para o aperfeiçoamento do corpo funcional da Advocacia-Geral da União (AGU);
Considerando a competência do Ministério da Educação (MEC), pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e pelo Conselho Nacional de Educação
(CNE), para efetuar a análise e o deferimento dos pedidos de credenciamento dos cursos de pós
graduação a serem realizados pelas Instituições de Ensino Superior e pelas Escolas de Governo,
nos termos dos arts. 1°, 3° e 5° do Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006.
Considerando a criação pelo MEC do sistema de credenciamento (e-MEC), no qual serão tratadas
as etapas operacionais do credenciamento, assim como o acompanhamento pela AGU, enquanto
instituição mantenedora da EAGU, das atividades referentes a inclusão de projetos pedagógicos para
os cursos de pós graduação previstos no Plano Anual de Capacitação, após exame pelo Conselho
Consultivo, nos termos do art. 12 da Portaria AGU nº 134, de 9 de abril de 2012, resolve:
Art. 1º Delegar para o Diretor(a) da Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal
(EAGU), enquanto representante da Advocacia-Geral da União (AGU), órgão mantenedor da Escola
da AGU, a competência para que, no sistema e-MEC, pratique os atos de credenciamento junto ao
Ministério da Educação, referentes aos projetos pedagógicos promovidos pela Escola da AGU.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 19.7.2012.
PORTARIA Nº 318, DE 2 DE AGOSTO DE 2012.
Instala a Procuradoria Seccional Federalem Duque de
Caxias/RJ
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processode implantação da Procuradoria-
Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na forma
disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Duque deCaxias/RJ e ao início de sua atividade finalística,
resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Duquede Caxias/RJ com sede na
cidade de Duque de Caxias/RJ, com acompetência para exercer a representação judicial e
extrajudicial dasautarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades deconsultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certezados créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da ProcuradoriaSeccional Federal em Duque de Caxias/RJ.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 3.8.2012.
PORTARIA Nº 322, DE 7 DE AGOSTO DE 2012.
Aprova o Regimento Interno do Conselhoda
Escola da Advocacia-Geral da UniãoMinistro Vitor
Nunes Leal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere os arts. 4º, incisos I
e XVIII e 45 da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Fica aprovado, na forma do anexo a esta Portaria, oRegimento Interno da Escola da
Advocacia-Geral da União MinistroVictor Nunes Leal.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

412
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
D. O. de 8.8.2012.
ANEXO DA PORTARIA Nº 322, DE 7 DE AGOSTO DE 2012.
Regimento Interno do Conselho Consultivo da Escola
da Advocacia-Geral da União, Ministro Vitor Nunes
Leal, (CCEAGU).
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1° Este Regimento dispõe sobre a composição e a competência do Conselho Consultivo da
Escola da Advocacia-Geral da União (CCEAGU), bem como regula o procedimento que lhe são
atribuídos pela Portaria nº 134/AGU, de 09 de abril de 2012.
Art. 2° O CCEAGU é composto por oito conselheiros, a saber:
I -Um representante do Gabinete do Advogado-Geral da União, que o preside;
II -O Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União;
III -Um representante da Procuradoria-Geral da União;
IV -Um representante da Consultoria-Geral da União;
V -Um representante da Procuradoria-Geral Federal;
VI -Um representante da Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
VII -Um representante da Secretaria-Geral de Contencioso; e
VIII -Um representante da Secretaria-Geral de Administração.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 3° Compete ao CCEAGU:
I - examinar as propostas de Regimento Interno, de Planos Anuais de Atividades e de
instalações de unidades descentralizadas da Escola da Advocacia-Geral da União;
II -fixar os critérios sobre a participação de membros e de servidores em curso ou outros
eventos promovidos, direta ou indiretamente, pela Escola da Advocacia; e
III -analisar e avaliar pedidos para participação em cursos no país ou no exterior, de acordo
com as normas vigentes e prazos específicos estabelecidos em cada programa de capacitação,
com a política de desenvolvimento dos Servidores e Membros das Carreiras de Advogado da
União e Procurador Federal e com o disposto no art. 96-A da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de
1990 e no Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006.
Parágrafo único. O Presidente do Conselho Consultivo poderá instituir Subcomissões para
auxiliar, quando necessário, na avaliação do conteúdo de cursos direta e indiretamente,
oferecidos pela Escola da Advocacia-Geral da União ou na realização de processos seletivos
internos.
CAPÍTULO III
DO PRESIDENTE
Art. 4° São atribuições do Presidente:
I - representar, interna e externamente, o CCEAGU;
II - adotar as providências administrativas necessárias ao funcionamento regular do colegiado;
III -requerer às autoridades ou repartições públicas documentos ou informações indispensáveis
à deliberação do CCEAGU;
IV -convocar as sessões do CCEAGU;
V -designar relator para os assuntos constantes da pauta;
VI -estabelecer a pauta a ser observada em cada sessão;
VII -submeter a exame e deliberação os assuntos constantes da pauta, e se for o caso
proclamar o resultado;
VIII -votar, na condição de conselheiro, e, no caso de empate, dar o voto de qualidade;
IX -manter a ordem das sessões;
X -dar execução às deliberações do CCEAGU e resolver questões urgentes delas decorrentes;
XI -decidir sobre os casos de urgência ou omissos no presente Regimento, ad referendum do
Conselho, que deverá proceder à apreciação em sessão especialmente convocada ou naquela
imediatamente posterior à decisão.
CAPÍTULO IV
DOS CONSELHEIROS
Art. 5° São atribuições dos Conselheiros:
I - comparecer pontualmente às sessões ordinárias e extraordinárias do CCEAGU, justificando,
obrigatoriamente, a ausência;
II - propor ao presidente do CCEAGU a inclusão de assunto em pauta;
III - discutir e votar os assuntos constantes da pauta;
IV - relatar os processos que lhes forem distribuídos, solicitando inclusão em pauta; e

413
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

V - exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas pelo Presidente do Conselho.
CAPÍTULO V
DA SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA
Art. 6° O Conselho Consultivo é dotado de uma Secretaria Administrativa com as seguintes
competências:
I - adotar as providências administrativas necessárias ao funcionamento regular do colegiado;
II - após autorização do Presidente para inclusão em pauta, distribuir os processos para os
relatores, seguindo-se a seguinte ordem:
a) o Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União;
b) representante da Procuradoria-Geral da União;
c) representante da Consultoria-Geral da União;
d) representante da Procuradoria-Geral Federal;
e) representante da Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
f) representante da Secretaria-Geral de Contencioso; e
g) representante da Secretaria-Geral de Administração.
§ 1º Caso ocorra o afastamento regular de algum dos conselheiros, que deverá ser
previamente comunicado à Secretaria do Conselho, passa-se a distribuição ao conselheiro
seguinte, manifestando-se a ordem previamente estabelecida.
§ 2º Os processos distribuídos ao conselheiros deverão ser relatados e apresentados,
preferencialmente, ao colegiado na próxima reunião ordinária, salvo se o prazo para apreciação for
inferior a cinco dias úteis, hipótese em que o relatório deve ser apresentado na reunião ordinária
subsequente.
§ 3º Fora do prazo estabelecido no parágrafo anterior, considerando a urgência do caso, o
Presidente do Conselho poderá fixar prazo específico para apresentação do relatório.
CAPÍTULO VI
DO FUNCIONAMENTO
Art. 7º O CCEAGU reunir-se-á uma vez por mês em sessões ordinárias e, extraordinariamente,
sempre que necessário, para apreciar e decidir matérias relevantes ou inadiáveis, ambas podendo
ser presencial ou por meio eletrônico.
§ 1º A convocação das sessões, ordinárias e extraordinárias, será realizada com antecedência
mínima de cinco dias úteis, devendo constar dia, hora, local e pauta dos trabalhos.
§ 2ºO prazo de que trata o § 10 deste artigo poderá ser excepcionado nos casos de urgência
devidamente justificada.
§ 3º Os conselheiros poderão propor a inclusão em pauta de processos sob sua relatoria e de
outras matérias de seu interesse, mediante apresentação de voto ou de proposta fundamentada.
§ 4ºRessalvados os casos urgentes, deferidos pelo presidente, os pedidos de inclusão em
pauta referentes aos assuntos deliberativos deverão ser atendidos, segundo a ordem cronológica
de apresentação, na primeira sessão com pauta disponível.
Art. 8º As sessões serão presididas pelo Representante do Gabinete do Advogado-Geral da União.
§ 1º As sessões só serão instaladas se presente a maioria simples dos conselheiros.
§ 2ºAs sessões do CSAGU serão públicas, podendo ser transmitidas por meio eletrônico,
exceto quando se tratar de assunto sigiloso.
Art. 9º Aberta a sessão, será observada a seguinte ordem de providências:
I - apresentação da pauta dos trabalhos;
II - comunicações preliminares do presidente; e
III - discussão e votação das matérias com observância da ordem estabelecida na pauta, que
só poderá ser invertida por decisão do presidente.
Art. 10. No desenvolvimento de seus trabalhos, o Conselho Consultivo observará as seguintes normas:
I - toda matéria sujeita a sua deliberação será previamente relatada por seus membros,
conforme distribuição prevista, que sobre ela deverá apresentar parecer fundamentado, por
escrito, preferencialmente, na próxima reunião ordinária do Conselho ou dentro do prazo que lhe
for assinalado pelo Presidente;
II - se o relator designado não cumprir os prazos fixados, o Presidente poderá designar novo relator;
III - uma vez apresentado o parecer pelo relator, será distribuído, por copia, juntamente com a
proposição a que se referir, aos demais membros, com antecedência de pelo menos dois dias
úteis da realização da reunião em que devam ser apreciados;
IV- iniciada a discussão de determinado processo, deverá ser concedida a palavra ao relator
para que faça a leitura do relatório e de seu voto e, em seguida, aos demais membros;
V - encerrada a discussão, será iniciada a votação da matéria;
VI - os membros que quiserem discordar do voto do relator têm a faculdade de apresentar
opinião por escrito em separado, fundamentando sua divergência, para divulgação em ata;
414
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

VII - o relator poderá solicitar ao Presidente do Conselho Consultivo, a promoção de diligências


cabíveis, destinadas a complementar a matéria objeto do procedimento.
§ 1° Os conselheiros têm direito à vista de qualquer matéria constante da ordem do dia.
§ 2° No caso de vista, o exame do processo será adiado para a sessão ordinária seguinte,
podendo os demais conselheiros antecipar seus votos.
§ 3° O presidente poderá deferir intervenção oral, com duração máxima de dez minutos, desde
que solicitada antes da abertura da sessão.
§ 4° Encerrados os debates sobre cada item da pauta, o presidente declarará iniciada a
votação e passará a palavra ao relator, quando for o caso, e, em seguida, aos demais
conselheiros, observada a ordem inversa de precedência prevista no art. 2°.
§ 5° Salvo disposição em contrário, as deliberações do CCEAGU serão tomadas por maioria
dos votos presentes.
§ 6° É facultada a apresentação das razões de voto por escrito até 5 (cinco) dias úteis após o
encerramento da sessão.
§ 7° O resultado das votações será registrado em ata e, se for o caso, comunicado ao
interessado, preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 8° As sessões serão encerradas mediante comunicação do presidente do CCEAGU.
Art. 11. As reuniões do Conselho devem ser lavradas em atas sob responsabilidade de sua
Secretaria, assinadas pelo Presidente e pelos Conselheiros presentes à reunião de sua aprovação.
Parágrafo único. As atas serão publicadas na página da Escola, no sítio da AGU na Internet e
poderão ser encaminhadas ao interessado por meio eletrônico.
CAPÍTULO VII
DAS ATAS
Art. 12. Das reuniões e deliberações, inclusive por meio eletrônico, será lavrada ata sucinta
contendo a data da sessão, a indicação dos conselheiros presentes, relação dos processos
apresentados, resumo dos principais assuntos tratados, as manifestações expressamente
solicitadas e a especificação das votações.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 13. As omissões deste regimento serão supridas pelo presidente do CCEAGU.
D. O. de 8.8.2012.
PORTARIA N° 345, DE 14 DE AGOSTO DE 2012.(*)
Atribui competência de assessoramento ao Conselho
Superior da Advocacia-Geral da União e ao Conselho
Consultivo da Escola da Advocacia-Geral da União
quanto a concessão e prorrogação de licença para
tratar de assuntos particulares, de licença incentivada
sem remuneração e licença capacitação.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII, do art. 4°, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 87 da Lei n° 8.112, de II de dezembro de 1990, e no art. 1º do Decreto n° 5.707,
de 23 de fevereiro de 2006, e
Considerando a competência do Conselho Superior da Advocacia Geral da União, acrescida
pela Portaria!AGU n° 1.643, de 19 de novembro de 2009, de funcionar como órgão de consulta do
Advogado-Geral da União em assuntos de alta relevância relacionados à gestão, ao planejamento
estratégico e à atuação jurídica da Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados; e
Considerando a implantação do Conselho Consultivo da Escola da Advocacia-Geral da União,
Ministro Vitor Nunes Leal - EAGU, criado pela Portaria/AGU n° 134, de 9 de abril de 2012, que
tem, dentre outras competências, a de fixar os critérios sobre a participação de Membros e de
servidores em cursos ou outros eventos promovidos, direta ou indiretamente, pela EAGU, e
analisar e avaliar pedidos para participação em cursos no país e no exterior dos servidores e
Membros das Carreiras de Advogado da União e Procurador Federal, resolve
Art. I° Atribuir ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União -CSAGU, na sua função
consultiva, prevista pela Portaria/AGU n° 1.643, de 19 de novembro de 2009, a competência para
apreciar previamente requerimento de concessão e prorrogação de licença para tratar de
assuntos particulares, a que se refere o art. 91, da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e da
licença incentivada sem remuneração, a que se refere o art. 8°, da Medida Provisória n° 2.174-28,
de 24 de agosto de 2001, em relação a:
I -membros da carreira de Advogado da União e integrantes do quadro suplementar, a que se
refere o art.46 da Medida Provisória n° 2.229-43;
II -membros da carreira de Procurador Federal; e
III -servidores do Quadro de Pessoal da Advocacia-Geral da União.

415
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

Parágrafo único. Somente serão submetidos à apreciação do Conselho Superior da Advocacia-


Geral da União os pedidos de concessão ou prorrogação de licença nos quais se verifique a
presença de questão jurídica relevante ou inédita. (NR) (Incluído pela Portaria nº 311, de 29.8.2017)
Art. 2° Atribuir ao Conselho Consultivo da Escola da Advocacia-Geral da União, nos termos do
inciso II, do art. 12, da Portaria/AGU nº 134, de 9 de abril de 2012, a analise e avaliação de
pedidos para participação em cursos no país ou no exterior, que tenham por objeto a concessão
de licença para capacitação, disciplinada no art. 87 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
aos membros da carreira e servidores referidos nos incisos I a III do art. 1° desta Portaria.
Art. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4° Fica revogada a Portaria AGU nº 69, de 14de fevereiro de 2012.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 20.8.2012. (*) Republicada no D.O.U. de 15 de agosto de 2012, Seção 1, pág. 7.
PORTARIA Nº 382, DE 23 DE AGOSTO DE 2012.
Altera a forma de assessoramento jurídico da
Inventariança da extinta Rede Ferroviária Federal S/A
- RFFSA e revoga a Portaria nº 1.280, de 27 de
setembro de 2007, e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere os incisos I e XVIII
do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993;
CONSIDERANDO que a União sucedeu a extinta Rede Ferroviária Federal S/A - RFFSA - nos
direitos, obrigações e ações judiciais em que esta seja autora, ré, assistente, opoente ou terceira
interessada, conforme o disposto no inciso I do art. 2º da Lei nº 11.483, de 31 de maio de 2007;
CONSIDERANDO que o assessoramento jurídico da Inventariança da extinta RFFSA é da
competência da Advocacia-Geral da União, conforme o disposto no parágrafo único do art. 2º do
Decreto nº 6.018, de 22 de janeiro de 2007;
CONSIDERANDO que este assessoramento jurídico vinha sendo prestado Grupo de Trabalho no
âmbito da Consultoria-Geral da União, constituído pela Portaria nº 1.280, de 27 de setembro de 2007; e
CONSIDERANDO a necessidade de adequar as atividades de assessoramento jurídico ao
trabalho da Inventariança da extinta RFFSA, resolve:
Art. 1º. Alterar a forma de assessoramento jurídico prestado pela Advocacia-Geral da União à
Inventariança da extinta RFFSA, redistribuindo as atribuições abaixo indicadas do seguinte modo:
I - compete ao Assessor Jurídico junto à Inventariança da extinta RFFSA exercer o
assessoramento imediato ao Inventariante em assuntos de natureza jurídica, em especial:
a) elaborar estudos e preparar informações por solicitação do Inventariante;
b) assistir ao Inventariante no controle interno da legalidade administrativa dos atos a serem
por ele praticados ou já efetivados;
c) fornecer aos órgãos contenciosos da Advocacia-Geral da União e à VALEC Engenharia,
Construções e Ferrovias S.A. os elementos necessários à defesa da extinta RFFSA em juízo; e
d) transferir, durante o processo de inventariança, aos órgãos contenciosos da Advocacia-Geral da
União, à medida que forem requisitados, os arquivos e acervos documentais relativos às ações
judiciais em que a extinta RFFSA seja autora, ré, assistente, opoente ou terceira interessada, que
estejam tramitando em qualquer instância, inclusive os relativos às ações em fase de execução,
ressalvadas as ações de que trata o inciso II do art. 17 da Lei nº 11.483, de 31 de maio de 2007.
II - compete à Consultoria Jurídica no Ministério dos Transportes - CONJUR/MT:
a) examinar as matérias que possam impactar as diretrizes definidas pelo Ministério dos
Transportes para a revitalização do setor ferroviário;
b) manifestar-se sobre as demandas que tenham repercussão relacionada à atividade
finalística do Ministério no setor ferroviário; e
c) prestar assessoramento ao Ministro de Estado nas hipóteses de celebração de novos
contratos administrativos ou a prorrogação dos contratos em vigor relativos a atividades de custeio
nos termos do Decreto nº 7.689, de 2 de março de 2012.
III - compete às Consultorias Jurídicas nos Estados o exercício das atribuições previstas no Ato
Regimental nº 5/AGU, de 27 de setembro de 2007, devendo, em especial, examinar prévia e
conclusivamente: (Redação dada pela Portaria nº 387, de 28 .8.2012)
a) os textos de edital de licitação e dos respectivos contratos ou instrumentos congêneres a
serem publicados e celebrados; e
b) os atos pelos quais se vá reconhecer a inexigibilidade ou decidir a dispensa de licitação.
Art. 2º. Fica revogada a Portaria nº 1.280, de 27 de setembro de 2007, desconstituindo-se o
Grupo de Trabalho no âmbito da Consultoria-Geral da União.
Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

416
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012
D. O. de 24.8.2012.
PORTARIA Nº 402, DE 06 DE SETEMBRO DE 2012.
Regulamenta o Decreto n° 7.737, de 25 de maio de 2012.
Publicação das listas de antiguidades nas carreiras de
Advogado da União, de Procurador da Fazenda Nacional,
de Procurador Federal e de Procurador do Banco Central.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, I da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 5º do Decreto nº 7.737, de 25 de maio
de 2012, resolve:
Art. 1º As listas de antiguidades deverão ser publicadas, pelos órgãos de recursos humanos,
no mês subsequente ao da apuração, prevista no art. 1°, parágrafo único, do Decreto n° 7.737, de
25 de maio de 2012, no campo acesso à informação, dos respectivos sítios eletrônicos.
Art. 2° Determinar que os órgãos de recursos humanos, encaminhem à Secretaria Geral de
Administração da AGU, independentemente dos atos internos para o cumprimento do disposto no art. 4°,
do Decreto n° 7.737, de 25 de maio de 2012, até o último dia útil do mês de janeiro e agosto de cada
ano, as listas de antiguidades dos membros das carreiras de Advogado da União, Procurador da Fazenda
Nacional, Procurador Federal e Procurador do Banco Central, de acordo com o modelo do Anexo I.
Parágrafo único As listas de antiguidades dos membros transpostos e do quadro suplementar
deverão ser elaboradas em apartado.
Art. 3° Recebidas as listas de antiguidades a Secretaria Geral de Administração da AGU as
publicará no sítio eletrônico do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União até o quinto dia
útil do meses de fevereiro e setembro.
Art. 4º Eventuais alterações processadas nas listas de antiguidades, nos termos do art. 4º do
Decreto n° 7.737, de 25 de maio de 2012, deverão ser informadas à Secretaria Geral de
Administração da AGU.
Art. 5° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 10.9.2012.

ANEXO I
a) ADVOGADOS DA UNIÃO
Art. 3°, I, Dec.
Art. 3°, II , Dec. Art. 3°, III , Dec. Tempo de
Classificaçã Nom 7.737/2012–
7.737/2012 – Ano do 7.737/2012 – Idade – efetivo exercício
o e Classificação no
Concurso Público. data de nascimento. na Carreira.
Concurso Público.
b) QUADRO SUPLEMENTAR
Art. 3°, I, Dec.
Art. 3°, II , Dec. Art. 3°, III , Dec. Tempo de
Classificaçã Nom 7.737/2012–
7.737/2012 – Ano do 7.737/2012 – Idade – efetivo exercício
o e Classificação no
Concurso Público. data de nascimento. na Carreira.
Concurso Público.
c) MEMBROS TRANSPOSTOS
Art. 3°, I, Dec.
Art. 3°, II , Dec. Art. 3°, III , Dec. Tempo de
Classificaçã Nom 7.737/2012–
7.737/2012 – Ano do 7.737/2012 – Idade – efetivo exercício
o e Classificação no
Concurso Público. data de nascimento. na Carreira.
Concurso Público.
D. O. de 10.9.2012.
PORTARIA Nº 411, DE 13 DE SETEMBRO 2012.
Dispõe sobre a intervenção da União, dasautarquias e
fundações públicas federais, naqualidade de amicus
curiae, nas ações judiciaisde controle concentrado e em
recursoextraordinário com repercussão
geralreconhecida em trâmite no Supremo
TribunalFederal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I, III, X
e XIII do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando
anecessidade de unificar as teses jurídicas da União e de suas autarquiase fundações públicas
perante o Supremo Tribunal Federal, resolve:
Art. 1º O ingresso da União, suas autarquias e fundaçõespúblicas, na qualidade de amicus
curiae, em Ação Direta de Constitucionalidade,Ação Direta de Inconstitucionalidade, Arguição
deDescumprimento de Preceito Fundamental e recurso extraordinário,com repercussão geral

417
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

reconhecida em trâmite no Supremo TribunalFederal, depende de autorização prévia e expressa


do Advogado-Geral da União.
Art. 2º A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a Procuradoria-Geral Federal e a
Procuradoria-Geral do Banco Central encaminharãoao Advogado-Geral da União a minuta do
pedido de intervenção,com prazo razoável para exame da tese jurídica sustentada.
Art. 3º Aprovado o pedido de ingresso, a Secretaria-Geral deContencioso da AGU comunicará
a decisão ao órgão solicitante, queprovidenciará o respectivo protocolo do pedido.
Art. 4º. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a Procuradoria-Geral Federal e a Procuradoria-
Geral do Banco Central poderãoeditar normas internas para fins de cumprimento desta Portaria.
Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Fica revogada a Portaria nº 1.383, de 15.09.2010(DOU de 17.09.2010, Seção 1, p. 1).
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 14.9.2012.
PORTARIA Nº436, DE 18 DE OUTUBRO DE 2012
Institui e autoriza o funcionamento do Escritório
Avançado da Corregedoria-Geral da Advocacia da
União no âmbito da 3ª Região.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I e XVIII
do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Instituir e autorizar o funcionamento do Escritório Avançado da Corregedoria-Geral da
Advocacia da União na 3ª Região, cujo âmbito de circunscrição ordinária compreenderá as
unidades pertencentes aos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Parágrafo único. O Escritório de que trata o caput terá sede na cidade de São Paulo/SP, sendo
o exercício das atividades subordinadas diretamente ao Corregedor-Geral da Advocacia da União.
Art. 2º O Corregedor-Geral da Advocacia da União editará as normas necessárias à definição e
delegação de competências e atribuições e ao funcionamento do Escritório.
Art. 3º A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União adotará todas as providências
administrativas necessárias à implantação e ao funcionamento do Escritório.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 19.10.2012.
PORTARIA Nº 561, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2012.
Disciplina a realização de consultas, reuniões e
audiências solicitadas a órgãos da Advocacia-Geral da
União ou a seus órgãos vinculados por outros órgãos e
entidades dos Poderes Executivo, Legislativo ou
Judiciário, da União ou dos Estados, pelo Ministério
Público e Municípios.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, incisos
I, XIII e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista os art. 2º,
§§ 1º e 3º, e 46 da mesma Lei, resolve:
Art. 1º Esta Portaria disciplina a realização de consultas, reuniões e audiências solicitadas por órgãos ou
entidades públicas dos Poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário, da União ou dos Estados, pelo
Ministério Público e Municípios a órgãos da Advocacia-Geral da União - AGU ou a seus órgãos vinculados.
§ 1º Não se incluem no disciplinamento estabelecido por esta Portaria as consultas, reuniões,
audiências e despachos rotineiros inerentes à representação judicial e nem ao assessoramento e
consultoria jurídicas prestadas pelos órgãos da AGU e seus órgãos vinculados aos respectivos
ministérios, autarquias e fundações federais a que estejam administrativamente vinculados.
§ 2º Continuam regidos pela Portaria nº 1.862, de 31 de dezembro de 2008, as visitas e
audiências de advogado público federal a membro de qualquer juízo ou tribunal, para tratar de
processo judicial de interesse da União, de autarquia ou fundação pública federal.
§ 3º Os contatos com particulares, assim entendidos aqueles que, mesmo ocupantes de cargos
ou funções públicas, solicitem audiências para tratar de interesses privados seus ou de terceiros,
observarão as disposições da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, do Decreto nº 4.334, de 12
de agosto de 2002, e da Portaria nº 910, de 4 de julho de 2008.
Art. 2º As consultas originárias de órgãos ou entidades públicas a que se refere o art. 1º devem
ser protocoladas nos órgãos de destino, com indicação da autoridade ou servidor com o qual
devam ser mantidos eventuais contatos para a completa instrução do pedido.
§ 1º Não se dará seguimento a consulta formulada em desacordo com esta Portaria ou por
órgão que não tenha competência para o trato da matéria objeto do pedido.

418
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

§ 2º As manifestações jurídicas da AGU ou de seus órgãos vinculados sobre as consultas


formuladas somente representam o entendimento do órgão jurídico consultado se subscritas ou
aprovadas por membro da AGU ou de seus órgãos vinculados titular ou substituto legal de órgão
competente para prestar a assessoria ou consultoria requerida.
Art. 3º Havendo necessidade de audiências ou reuniões para tratar de assunto de interesse de
órgão ou entidade a que se refere o art. 1º, estas devem ser solicitadas ao órgão competente da
AGU ou de seus órgãos vinculados, com indicação do assunto e dos participantes e comunicadas
aos respectivos chefes dos setores que devam participar da audiência ou reunião.
§ 1º As chefias dos setores mencionados na parte final do caput ou seus superiores
hierárquicos, verificando a inoportunidade ou impertinência da reunião ou audiência, ou a
inadequação da pauta ou dos participantes, poderão determinar o cancelamento, adiamento ou
adequação da pauta e dos participantes.
§ 2º Os assuntos de trabalho tratados em reunião ou audiência serão registrados em breve
memória, com indicação dos participantes, assuntos tratados, data e local de sua realização, da
qual serão destinadas cópias a todos os participantes.
§ 3º É vedado o atendimento a pedidos de audiência ou reunião de trabalho formulados em
desacordo com esta Portaria ou para tratar de assunto que não seja da competência do órgão ou
entidade solicitante e solicitada.
Art. 4º Representante de órgão da AGU ou de seus órgãos vinculados que participe de reunião
ou audiência de trabalho somente poderá falar em nome do titular do órgão se for seu substituto
legal ou se estiver formalmente autorizado para tal.
Parágrafo único. O representante de que trata o caput dará ciência imediata ao titular do órgão
representado dos resultados obtidos ou das tratativas desenvolvidas na reunião ou audiência a
que tenha comparecido.
Art. 5º As solicitações de reuniões e audiências serão registradas nas agendas das autoridades
competentes para concedê-las e disponibilizadas na internet no prazo de sessenta dias.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 5.12.2012.
PORTARIA Nº 562, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2012.
Dispõe sobre a Comissão de Ética da Advocacia-
Geral da União e de seus órgãos vinculados.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, incisos
I, XIII e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista os art. 2º,
§§ 1º e 3º, e 46 da mesma Lei, e o disposto nos Decretos nº 1.171, de 22 de junho de 1994, e nº
6.029, de 1º de fevereiro de 2007, e na Resolução nº 10, de 29 de setembro de 2008, da
Comissão de Ética Pública, resolve:
Art. 1º A Comissão de Ética da Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados -
CEAGU, constituída pelo Advogado-Geral da União, será integrada por três membros, que
cumprirão mandatos, não coincidentes, de três anos, permitida uma única recondução.
§ 1º A CEAGU será composta pelos seguintes membros:
I - um da carreira de Advogado da União ou da carreira de Procurador da Fazenda Nacional;
II - um da carreira de Procurador Federal ou da carreira de Procurador do Banco Central do Brasil; e
III - um integrante do quadro de apoio administrativo da Advocacia-Geral da União.
§ 2º O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, com a composição acrescida pelo art.
4º da Resolução nº 1, de 17 de maio de 2011, indicará ao Advogado-Geral da União nomes para
compor a CEAGU, em lista tríplice para cada carreira e quadro de apoio administrativo.
Art. 2º Cada membro da CEAGU será designado com o respectivo suplente, para mandato de três anos.
§ 1º Os mandatos dos primeiros membros e dos respectivos suplentes da CEAGU serão de
um, dois e três anos, estabelecidos na respectiva portaria de designação.
§ 2º O suplente deverá integrar a mesma carreira ou quadro do titular.
§ 3º Nos casos dos incisos I e II do § 1º do art. 1º, será observada alternância na designação,
respectivamente, entre as carreiras de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional,
e entre as carreiras de Procurado Federal e Procurador do Banco Central do Brasil.
§ 4º As designações de que tratam os incisos I e II do parágrafo único do art. 1º poderão recair
em integrantes dos quadros suplementares de que trata o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-
43, de 6 de setembro de 2001.
Art. 3º O presidente da CEAGU, eleito pelos seus membros, para período de dois anos ou
coincidente com o restante do seu mandato na Comissão, se inferior este, será substituído pelo
membro mais antigo na Comissão ou, no caso da primeira composição, pelo de maior idade, em
caso de ausência, impedimento ou vacância.

419
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

Art. 4º Além das comunicações previstas nos normativos pertinentes, sempre que a CEAGU
tomar ciência de fatos que possam caracterizar a ocorrência de infração disciplinar dará ciência,
no prazo de quinze dias:
I - à Corregedoria-Geral da Advocacia da União, quando os fatos envolverem os agentes
públicos de que trata o art. 1º, § 1º, inciso I;
II - à Procuradoria-Geral Federal ou à Procuradoria-Geral do Banco Central, conforme o caso,
quando os fatos envolverem os agentes públicos de que trata o art. 1°, § 1°, inciso II;
III - à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União, quando os fatos envolverem os agentes
públicos de que trata o art. 1º, § 1º, inciso III;
IV - a outras autoridades, quando for o caso.
Art. 5º A CEAGU apresentará relatório anual de suas atividades ao Advogado-Geral da União.
Art. 6º Todos os órgãos da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, da Procuradoria-Geral Federal e Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil devem,
em suas áreas de competência, assegurar as condições para que a Comissão de Ética cumpra
suas funções, inclusive para que do exercício das atribuições de seus integrantes não lhes resulte
qualquer prejuízo ou dano.
§ 1º A Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da União dará o apoio
necessário ao bom funcionamento da CEAGU, inclusive para instalação de sua Secretaria-
Executiva.
§ 2º O Secretário-Executivo da CEAGU, integrante das carreiras ou do quadro de apoio
administrativo da AGU, será indicado pela Comissão de Ética e designado pelo Advogado-Geral
da União, observado o disposto no § 2º do art. 7º do Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de 2007.
Art. 7º A CEAGU observará, no exercício de suas funções, o disposto no Decreto nº 1.171, de
22 de junho de 1994, no Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de 2007, e na Resolução nº 10, de
29 de setembro de 2008, da Comissão de Ética Pública.
Art. 8º A CEAGU e a Corregedoria-Geral da Advocacia da União encaminharão ao Advogado-
Geral da União proposta de Código de Ética para Advocacia-Geral da União e seu órgão
vinculados, no prazo de noventa dias da data da instalação da Comissão de Ética.
Art. 9º Fica revogado o Ato Regimental nº 3, de 10 de setembro de 2009.
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 5.12.2012 (Retificada no D. O. de 19.12.2012).

PORTARIA Nº 564, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2012.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o Decreto
nº 6.029, de 1ºde fevereiro de 2007, e considerando a necessidade de estabelecer critérios e
procedimentos a serem observados por todas as Unidades nos casos de nomeação de cargos
comissionados e funções de confiança, de autorização de cessão e requisição de servidores no
âmbito da Advocacia-Geral da União, resolve:
Art. 1° A nomeação ou designação para ocupar cargos comissionados, funções de confiança e
gratificações, bem como para seus substitutos, e as autorizações de cessão e requisição de
servidores, no âmbito da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, obedecerá
ao disposto nesta Portaria.
Art. 2º A indicação para provimento dos cargos comissionados, funções de confiança e
gratificações será efetuada mediante o preenchimento do Formulário de Indicação, constante do
Anexo, que deverá ser encaminhado à Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da
União.
Art. 3º A posse em cargo ou função pública que submeta a autoridade às normas do Código de
Conduta da Alta Administração Federal deve ser precedida de consulta da autoridade à Comissão
de Ética Pública, acerca de situação que possa suscitar conflito de interesses.
Art. 4º A indicação para provimento dos cargos do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores - DAS, código 101, níveis 3 e 4, deverá ser encaminhada à apreciação prévia da
Presidência da República, por intermédio da Casa Civil.
Art. 5º A indicação para provimento de cargo comissionado, código DAS 1 a 4, para pessoa
sem vínculo com o Serviço Público Federal, deverá ser precedida de consulta à Secretaria de
Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

420
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

§ 1º O ato de nomeação de pessoal sem vínculo com o Serviço Público Federal deverá ser
publicado no Diário Oficial da União no prazo máximo de sessenta dias, contados da data da
mensagem de correio eletrônico recebida em resposta à consulta a SEGEP/MP.
§ 2º Expirado o prazo estabelecido no parágrafo 1º, o ato de nomeação somente poderá ser
publicado após nova consulta.
Art. 6º. As consultas de que tratam os artigos 4º e 5º serão providenciadas pela Secretaria-
Geral de Administração da Advocacia-Geral da União (SGA/AGU).
Art.7º A formalização do procedimento de nomeação ou designação de que trata o art. 1º
deverá, obrigatoriamente, conter os seguintes documentos:
I - preenchimento do Formulário de Indicação previsto no art. 2º desta Portaria;
II - currículo profissional do indicado;
III - análise da adequação do perfil profissional às atividades do cargo, função ou gratificação;
IV - declaração de acatamento e observância das regras estabelecidas pelo Código de
Conduta da Alta Administração Federal, pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal e pelo Código de Ética do órgão ou entidade, conforme o caso;

421
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2012

V - certidão da Corregedoria-Geral da Advocacia da União quanto à inexistência de


procedimento disciplinar do servidor indicado;
VI - declaração acerca da existência de vínculo matrimonial, de companheirismo ou de
parentesco consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, com ocupantes
de cargos comissionados da Advocacia-Geral da União; e
VII - declaração acerca da existência de vínculo matrimonial, de companheirismo ou de
parentesco consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, com ocupantes
de cargos em comissão ou funções de confiança no âmbito do Poder Executivo federal; e
VIII - manifestação conclusiva do titular do órgão central quanto a oportunidade e conveniência
da indicação.
Art. 8º A identificação de restrições será fator impeditivo para a nomeação ou designação no
cargo comissionado, função ou gratificação, bem como para seus substitutos.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 5.12.2012.

ANEXO
FORMULÁRIO DE INDICAÇÃO
DADOS DO INDICADO:
NOME COMPLETO:

DATA DE NASCIMENTO: NATURALIDADE: UF:

CPF: IDENTIDADE: ÓRGÃO EXPEDIDOR:

MÃE:

PAI:

ORIGEM: CARGO: SIAPE:

CARGO INDICADO:
NOME DO CARGO:

UNIDADE: UF: NÍVEL:

SINTESE DAS ATIVIDADES A SEREM DESEMPENHADAS E ANÁLISE DO PERFIL PARA O CARGO:

DATA: ASSINATURA:

D. O. de 5.12.2012.

422
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

PORTARIA Nº 24, DE 22 DE JANEIRO DE 2013.


Aprova a Política de Segurança da Informação e das
Comunicações da Advocacia-Geral da União, e dá
outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso de suas atribuições que lhe
conferem os incisos I e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
resolve:
Art. 1º Fica aprovada a Política de Segurança da Informação e das Comunicações da
Advocacia-Geral da União, nos termos do Anexo, que estabelece as diretrizes para o manuseio,
tratamento, controle e proteção dos dados, informações e conhecimentos produzidos,
armazenados ou transmitidos, por qualquer meio.
Parágrafo único. A Política de Segurança da Informação e das Comunicações aplica-se a todos
os órgãos da estrutura organizacional da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral
Federal, e deverá ser cumprida pelos membros, servidores, estagiários e demais agentes públicos
ou particulares que, por força de convênios, protocolos, acordos de cooperação e instrumentos
congêneres, executem atividades vinculadas à instituição.
Art. 2º Ficam revogadas a Portaria nº 1.831 de 22 de dezembro de 2008, e a Portaria nº 192,
de 12 de fevereiro de 2010.
Art. 3º O Anexo encontra-se disponível para consulta via internet no sitio da AGU: http//www.agu.gov.br.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
FERNANDO LUIZ ALBUQUERQUE FARIA
D. O. de 23.1.2013.

PORTARIA Nº 46, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2013.


Dispõe sobre a desistência e a não interposição de
recursos em trâmite na Justiça do Trabalho em que a
Procuradoria-Geral Federal atua em razão da
competência prevista no art. 16, § 3º, II, da Lei nº
11.457, de 16 de março de 2007.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o
disposto na Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e
Considerando os termos do Acordo de Cooperação Técnica nº 052/2009/CNJ, celebrado entre
a Advocacia-Geral da União e o Conselho Nacional de Justiça;
Considerando os termos do 2º Pacto Republicano de Estado por um Sistema de Justiça mais
Acessível, Ágil e Efetivo, assinado no dia 13 de abril de 2009 pelos Chefes do Executivo,
Legislativo e Judiciário;
Considerando que o desnecessário prolongamento de milhares de processos na Justiça do
Trabalho acarreta prejuízos para a Administração Federal e para o Poder Judiciário;
Considerando, ainda, que a Instrução Normativa AGU nº 4, de 19 de julho de 2004, autoriza a não-
interposição ou desistência de recurso extraordinário de decisão que negar seguimento a recurso
trabalhista exclusivamente por inobservância de pressupostos processuais de sua admissibilidade;
Considerando os termos da Portaria MF 435, de 08 de setembro de 2011, que autoriza a
dispensa de manifestação dos procuradores federais nos feitos trabalhistas em que se discute a
execução de ofício das contribuições sociais nos acordos ou condenações inferiores a R$
10.000,00 (dez mil reais) de contribuição;
Considerando que a desistência de recursos sem viabilidade permitirá uma melhor
identificação e atuação acerca das teses e processos relevantes, bem como a racionalização da
atividade de representação judicial, resolve:
Art. 1º Os Procuradores Federais em exercício no Departamento de Contencioso da Procuradoria-
Geral Federal, nas Procuradorias Regionais Federais, nas Procuradorias Federais nos Estados, nas
Procuradorias Seccionais Federais e nos Escritórios de Representação ficam autorizados a não
interpor ou desistir de recursos já interpostos pela União nos processos em trâmite na Justiça do
Trabalho que se refiram à competência delegada de que trata o art. 16, § 3º, II, da Lei nº 11.457, de 16
de março de 2007 e Portaria PGF/PGFN nº 433, de 25 de abril de 2007, quando houver:
I - enunciado de súmula da Advocacia-Geral da União, na forma do Ato Regimental AGU nº 1,
de 2 de julho de 2008;
II – súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal – STF contrária à tese da União;
III - questão não prequestionada na forma da Súmula nº 297 do TST;

423
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

IV – deficiência de traslado em agravo de instrumento, segundo as regras da Instrução


Normativa TST nº 16, de 15 de maio de 2003;
V – recurso de revista ou recurso de embargos com objetivo de reexame de fatos e provas, na
forma da Súmula nº 126 do TST;
VI - recurso de revista que não demonstre violação direta à lei ou à Constituição Federal;
VII - recurso de revista interposto contra acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação
de sentença ou em processo incidente na execução, inclusive os embargos de terceiro, sem que
tenha sido abordada violação direta à Constituição Federal, na forma da Súmula nº 266 do TST;
VIII - recurso de revista interposto contra acórdão regional proferido em agravo de instrumento,
na forma da Súmula nº 218 do TST;
IX - parecer aprovado nos termos dos arts. 40 ou 41 da Lei Complementar nº 73, de 1993, e no
qual se determine expressamente a incidência dos efeitos previstos nos §§ 1º e 2º do art. 40 da
Lei Complementar nº 73, de 1993;
X - parecer aprovado pelo Ministro de Estado da Fazenda, na forma do art. 42 da Lei
Complementar nº 73, de 1993;
XI - ato declaratório do Procurador-Geral da Fazenda Nacional, aprovado pelo Ministro de Estado
da Fazenda, elaborado na forma do inciso II do art. 19 da Lei nº 10.522, de 2002, e seu regulamento;
XII - Súmula do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, aprovada pelo Ministro de
Estado da Fazenda;
XIII - acórdão transitado em julgado proferido em sede de ação direta de inconstitucionalidade,
de ação declaratória de constitucionalidade ou de arguição de descumprimento de preceito
fundamental contrário à tese da União;
XIV – acórdão transitado em julgado em sede de recurso extraordinário processado na forma
do art. 543-B do Código de Processo Civil – CPC (Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973)
contrário à tese da União; ou
XV – acórdão do STF transitado em julgado em sede de recurso extraordinário que recusou a
repercussão geral de determinada matéria pela manifestação de dois terços de seus membros, na
forma do § 3º do art. 102 da Constituição Federal, e, concomitantemente, houver súmula ou
orientação jurisprudencial do TST contrária à tese da União.
Art. 2º Os Procuradores Federais em exercício no Departamento de Contencioso da
Procuradoria-Geral Federal, nas Procuradorias Regionais Federais, nas Procuradorias Federais
nos Estados, nas Procuradorias Seccionais Federais e nos Escritórios de Representação ficam
autorizados a não interpor ou desistir de recursos já interpostos pela União, em trâmite no
âmbito da Justiça do Trabalho, que se enquadrem nos termos previstos na Portaria MF 435, de
08 de setembro de 2011.
Art. 3º Os Procuradores Federais deverão justificar a não interposição e a desistência de
recurso previstas nesta Portaria no Sistema Integrado de Controle das Ações da União
(SICAU) ou no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (SAPIENS), indicando, conforme o caso,
o artigo e o inciso aplicados, bem como a súmula da AGU ou o parecer aprovado nos termos
dos artigos 40, 41 ou 42 da Lei Complementar nº 73/1993, ou a súmula vinculante do STF, ou
a instrução normativa ou a súmula do TST, ou o ato declaratório aprovado nos termos do art.
19, inciso II, da Lei nº 10.522/2002, ou a Súmula do Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais, aprovada pelo Ministro de Estado da Fazenda, ou o acórdão do STF. (NR) (Redação
dada pela Portaria nº 534, de 22.12.2015) 343
Art. 4º O disposto na presente Portaria não se aplica às ações consideradas relevantes, nos
termos da Portaria AGU nº 87, de 17 de fevereiro de 2003.
Art. 5º Fica revogada a Portaria AGU nº 1.642, de 17 de novembro de 2010, publicada no
Diário Oficial da União – Eletrônico de 18 de novembro de 2010, Seção 1, página 1.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 14.2.2013.

PORTARIA Nº 93, DE 4 DE ABRIL DE 2013.


Disciplina os concursos públicos de provas e títulos
para o ingresso na Carreira de Procurador do Banco
Central do Brasil.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 31,
§ 4º, da Lei nº 12.269, de 21 de junho de 2010, tendo em vista o disposto nos arts. 30 e 31 dessa

343
A Portaria nº 534, de 22.12.2015, que alterou a redação do art. 3º, foi revogada pela Portaria nº 487, de 27.7.2016.

424
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

Lei, na Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, na Lei nº 9.650, de 27 de maio de


1998, e no Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009, resolve expedir a presente Portaria:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Portaria disciplina os concursos públicos de provas e títulos destinados ao
provimento de cargos efetivos da Carreira de Procurador do Banco Central do Brasil, do quadro
de pessoal do Banco Central do Brasil.
§ 1º Os concursos públicos de que trata esta Portaria serão organizados e dirigidos pela
Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), sob a orientação do Advogado-Geral da União e do
Procurador-Geral do Banco Central do Brasil, sem prejuízo da colaboração de outras unidades do
Banco Central do Brasil, conforme dispuser seu Regimento Interno.
§ 2º A realização dos concursos públicos de que trata esta Portaria observará, ainda, os
correspondentes editais.
Art. 2º O provimento dos cargos de Procurador do Banco Central do Brasil ocorrerá mediante a
nomeação para a categoria inicial da Carreira, em caráter efetivo, dos candidatos habilitados em
concurso de provas e títulos, observada a ordem de classificação final, exigindo-se diploma de
Bacharel em Direito.
Parágrafo único. A posse dos candidatos nomeados terá como pressuposto a verificação de
aptidão física e mental para o exercício do cargo, na forma do art. 49, e o atendimento das demais
exigências contidas no edital do concurso e na legislação de regência.
Art. 3º Aos cargos de que tratam os arts. 1º e 2º correspondem as seguintes atribuições fixadas
na Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998, sem prejuízo de outras previstas em leis específicas:
I - a representação judicial e extrajudicial do Banco Central do Brasil;
II - as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos ao Banco Central do Brasil;
III - a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas
atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial; e
IV - a assistência aos administradores do Banco Central do Brasil no controle interno da
legalidade dos atos a serem por eles praticados ou já efetivados.
Art. 4º A investidura no cargo de Procurador do Banco Central do Brasil conferirá a seu titular a
qualidade de membro efetivo da Carreira própria e os direitos, deveres, proibições e impedimentos
que lhes são inerentes.
Art. 5º De acordo com critérios de conveniência e necessidade da Administração, havendo
disponibilidade orçamentária e a competente autorização administrativa, poderão ser nomeados
candidatos classificados para preenchimento dos cargos vagos já existentes e dos que vierem a
ficar vagos durante o prazo de validade do concurso.
Parágrafo único. Em caso de autorização para provimento de mais cargos vagos durante a
execução ou o prazo de validade do concurso público, será divulgado em ato específico a
quantidade de cargos a serem providos.
Art. 6º Os editais e os demais atos praticados durante a realização do concurso serão
publicados no Diário Oficial da União.
§ 1º O edital de abertura do concurso será publicado na íntegra no Diário Oficial da União e por meio
de extrato em jornal diário local de grande circulação nas cidades de que trata o art. 9º desta Portaria.
§ 2º Sem prejuízo do disposto neste artigo, os editais e os demais atos praticados durante a
realização do concurso ficarão disponíveis no sítio eletrônico institucional da Advocacia-Geral da
União (AGU), do Banco Central do Brasil e da instituição de que trata o art. 51, medida que não
substitui a publicação no Diário Oficial da União.
CAPÍTULO II
DA REALIZAÇÃO DOS CONCURSOS
Seção I
Disposições Gerais
Art. 7º Os concursos públicos serão realizados em duas etapas, distribuídas na forma abaixo,
de acordo com as regras fixadas nesta Portaria e nos correspondentes editais:
I - a primeira etapa compreenderá:
a) prova escrita, de natureza objetiva, de caráter eliminatório e classificatório;
b) três provas escritas, de natureza discursiva, de caráter eliminatório e classificatório;
c) prova oral, de caráter eliminatório e classificatório;
d) avaliação de títulos, de caráter classificatório.
II - a segunda etapa compreenderá curso de formação, com natureza de programa de
capacitação, de caráter eliminatório e classificatório.

425
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

Art. 8º A inscrição no concurso e a participação em qualquer de suas fases e etapas têm como
pressuposto legal a comprovação, pelo candidato, de um mínimo de dois anos de prática forense,
nos termos e condições, estabelecidos nesta Portaria e no correspondente edital.
Art. 9º As provas escritas e a prova oral versarão, no mínimo, sobre as seguintes disciplinas,
distribuídas em três grupos:
I - grupo I: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Econômico, Direito Financeiro e
Direito Tributário;
II - grupo II: Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Empresarial, Direito Internacional
Público e Privado;
III - grupo III: Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito do Trabalho, Direito Processual do
Trabalho e Direito Previdenciário.
§ 1º O conteúdo programático das disciplinas constará de anexo ao edital de abertura do concurso.
§ 2º O edital fixará a quantidade de questões, por grupo de disciplinas, em cada uma das provas
do concurso, e poderá atribuir pesos diferenciados por grupo ou por prova para fins de avaliação.
Art. 10. As provas escritas serão realizadas nas cidades constantes de anexo ao edital do
concurso, contemplando ao menos as capitais em que o Banco Central do Brasil tenha representação.
Parágrafo único. A prova oral e o curso de formação serão realizados somente em Brasília.
Art. 11. A avaliação de títulos envolverá somente os candidatos aprovados nas provas escritas e na
prova oral, que tenham obtido inscrição no concurso, e terá caráter exclusivamente classificatório.
Parágrafo único. Considerar-se-ão títulos, além de outros regularmente admitidos em direito e
previstos no edital, o exercício profissional de consultoria, assessoria, diretoria e o desempenho
de cargo, emprego ou função de nível superior com atividades eminentemente jurídicas.
Art. 12. O curso de formação terá conteúdo e avaliação voltados ao conhecimento de matérias
de competência do Banco Central do Brasil e às atividades práticas inerentes à Carreira de
Procurador do Banco Central do Brasil.
Art. 13. Será eliminado automaticamente do concurso o candidato que faltar a qualquer uma das
provas, deixar de efetuar a matrícula no curso de formação ou de cumprir a carga horária mínima
estabelecida, independentemente do motivo do afastamento, não realizar a prova de avaliação do
curso de formação ou não satisfizer os demais requisitos legais, regulamentares ou regimentais.
Art. 14. Será mantido o sigilo das provas escritas até que estejam integralmente concluídos, na
fase própria do concurso, os correspondentes trabalhos de correção, identificação e homologação
dos resultados.
Art. 15. O prazo de validade do concurso, a ser previsto no correspondente edital de abertura,
poderá ser prorrogado, a critério do Advogado-Geral da União, por solicitação do Procurador-
Geral do Banco Central do Brasil, ouvidas as instâncias administrativas competentes no âmbito do
Banco Central do Brasil, conforme dispuser seu Regimento Interno.
Seção II
Da Banca Examinadora
Art. 16. Os concursos terão banca examinadora própria, com sede em Brasília, formada por
membros da Carreira de Procurador do Banco Central do Brasil, com a participação de um
representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a ser indicado pelo Presidente do Conselho
Federal.
§ 1º A banca examinadora será constituída por ato do Procurador-Geral do Banco Central do
Brasil, que designará seus membros, com igual número de suplentes, e indicará seu presidente.
§ 2º A banca examinadora poderá ser auxiliada por bancas suplementares cujos nomes serão
previamente submetidos ao Procurador-Geral do Banco Central do Brasil e das quais participarão
ao menos um membro da Carreira de Procurador do Banco Central do Brasil.
§ 3º As bancas avaliadoras dos candidatos na prova oral serão integradas preferencialmente
por membros da Carreira de Procurador do Banco Central do Brasil, admitindo-se, a critério do
Procurador-Geral do Banco Central do Brasil, a participação de membros das Carreiras de
Advogado da União, de Procurador da Fazenda Nacional e de Procurador Federal.
Art. 17. Incumbe à banca examinadora:
I - definir o conteúdo das provas do concurso e as respectivas notas;
II - decidir quanto à inscrição dos candidatos no concurso;
III - decidir sobre os títulos apresentados e sua aceitação e pontuação;
IV - acompanhar a realização do concurso, em todas suas fases e etapas, na forma definida no edital;
V - julgar os recursos eventualmente interpostos de suas decisões; e
VI - praticar outros atos que lhe sejam atribuídos por esta Portaria ou pelo edital do concurso.
§ 1º As decisões da banca examinadora serão tomadas por maioria de votos, cabendo a seu
presidente, em caso de empate, o voto de qualidade.

426
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

§ 2º As decisões finais da banca examinadora serão submetidas ao Procurador-Geral do


Banco Central do Brasil, para efeito de homologação.
§ 3º Durante a execução do concurso, a banca examinadora manter-se-á em regime de
convocação permanente.
Art. 18. A banca examinadora, as bancas suplementares, as bancas avaliadoras e todas as
pessoas envolvidas na realização do concurso deverão zelar pela inviolabilidade das provas e
pelo sigilo dos trabalhos.
Seção III
Da Pré-Inscrição
Art. 19. Para participar do certame, o candidato deverá realizar a pré-inscrição, pessoalmente ou
por procurador, por via postal ou pela internet, nos termos desta Portaria e do correspondente edital.
§ 1º O edital poderá prever pré-inscrição exclusivamente pela internet.
§ 2º Não será admitida pré-inscrição condicional.
§ 3º A formalização de pré-inscrição, ainda que mediante procurador, implicará a aceitação,
pelo interessado, de todas as regras fixadas para o concurso.
Art. 20. No momento da pré-inscrição, o interessado deverá optar pela cidade, dentre as
constantes de anexo ao edital do concurso, em que prestará as provas escritas.
Parágrafo único. Realizada a pré-inscrição, a opção de que trata o § 1º não poderá ser alterada.
Art. 21. Os dados, informações e eventuais documentos fornecidos pelo interessado no
momento em que formalize a pré-inscrição, ainda que por intermédio de procurador, serão
considerados de sua inteira responsabilidade.
Art. 22. A efetivação da pré-inscrição somente ocorrerá se o interessado atender às
disposições desta Portaria e do edital do concurso, inclusive quanto ao pagamento da taxa de
inscrição.
Parágrafo único. O edital do concurso indicará as hipóteses legais e regulamentares de
isenção do pagamento da taxa de pré-inscrição e disciplinará o procedimento para sua obtenção.
Art. 23. O edital do concurso disciplinará a inscrição das pessoas portadoras de deficiência ou
com necessidade de atendimento especial, dispondo sobre a apresentação de exames médicos e
demais documentos que atestem sua condição.
Seção IV
Da Inscrição e da Comprovação de Prática Forense
Art. 24. Os candidatos aprovados e classificados por suas notas na prova objetiva serão
convocados para requerer, no prazo determinado, sua inscrição no concurso.
§ 1º A convocação e o requerimento de inscrição de que trata o deverão observar a presente
Portaria e o correspondente edital.
§ 2º Não se admitirá inscrição condicional.
Art. 25. No momento em que requerer sua inscrição no concurso, o candidato deverá atender à
exigência legal de comprovação do período mínimo de dois anos de prática forense.
§ 1º A comprovação de que trata o caput observará o disposto nesta Portaria e no edital do
concurso, inclusive quanto à documentação exigida.
§ 2º Somente poderá ser considerada, para efeito da comprovação de que trata o caput, a
documentação entregue no momento em que requerida a inscrição.
§ 3º O candidato que, em concurso anteriormente realizado pela PGBC, pela Procuradoria-
Geral Federal ou pela AGU, respectivamente para os cargos de Procurador do Banco Central,
Procurador Federal, Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional ou a extinta Carreira
de Assistente Jurídico, tenha obtido o reconhecimento de que atende à exigência relativa à prática
forense será dispensado da entrega da documentação de que trata o caput.
Art. 26. Ter-se-á como prática forense, o exercício de atividades práticas desempenhadas na
vida forense, relacionadas às ciências jurídicas, inclusive as atividades desenvolvidas como
estudante de curso de Direito cumprindo estágio regular e supervisionado, como advogado,
magistrado, membro do Ministério Público, ou servidor do Poder Judiciário, do Ministério Público,
da Defensoria Pública ou da Advocacia Pública com atividades, ao menos parcialmente, jurídicas.
Parágrafo único. Para os efeitos de que trata o caput:
I - o exercício de atividades práticas desempenhadas na vida forense, relacionadas às ciências
jurídicas, inclusive as atividades desenvolvidas como estudante de curso de Direito, cumprindo estágio
regular e supervisionado, deve observar a legislação e os demais atos normativos regedores da
hipótese;
II - o efetivo exercício da advocacia, na forma da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, abrange a
postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário, assim como as atividades de consultoria,
assessoramento e direção jurídicos, sob inscrição na OAB;

427
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

III - a comprovação da existência de atividades, ao menos parcialmente, jurídicas, em cargos,


empregos ou funções públicas, sejam eles efetivos, permanentes ou de confiança, em qualquer
dos Poderes ou Funções Essenciais à Justiça, será feita mediante a demonstração dessas
atividades, acompanhada da juntada da legislação pertinente às atribuições exercidas.
Art. 27. No momento em que requerer sua inscrição no concurso, o candidato deverá entregar, além
da documentação relativa à prática forense, outros documentos exigidos no correspondente edital.
Art. 28. O candidato é integralmente responsável pelos dados, informações e documentos
necessários à inscrição no concurso, ainda que realizada por procurador.
Art. 29. Em caso de indeferimento da inscrição, a Banca Examinadora do concurso motivará a recusa.
Seção V
Da Primeira Etapa do Concurso
Subseção I
Da Prova Objetiva
Art. 30. A prova objetiva, sob o formato de múltipla escolha, abrangerá o conteúdo
programático de cada um dos grupos de disciplinas a que se refere o art. 9º.
§ 1º A avaliação da prova objetiva, feita por meio eletrônico, será validada pela Banca
Examinadora do concurso.
§ 2º Serão aprovados na prova objetiva os candidatos que alcançarem pontuação mínima
equivalente a 50% (cinquenta por cento) de acertos em cada um dos grupos de disciplinas de que
trata o art. 9º e a 60% (sessenta por cento) de acertos do total de questões da prova.
§ 3º Serão habilitados para as provas discursivas os candidatos aprovados na prova objetiva e
classificados, segundo as notas obtidas no concurso, observado o limite definido no edital, não
superior a 20 (vinte) vezes o número de vagas.
§ 4º A aprovação, a classificação e a habilitação de que trata este artigo serão pressupostos
para o requerimento de inscrição no concurso.
Subseção II
Das Provas Discursivas
Art. 31. Haverá, em cada concurso, três provas discursivas, que poderão ser aplicadas,
conforme definido em edital:
I - simultaneamente à realização da prova objetiva, sendo corrigidas apenas as provas
discursivas dos candidatos aprovados e classificados por suas notas na prova objetiva;
II - no mínimo 15 (quinze) dias após a divulgação do resultado definitivo da prova objetiva,
sendo convocados apenas os candidatos aprovados e classificados por suas notas na prova
objetiva.
Art. 32. As provas discursivas, compostas de duas partes, nos termos deste artigo, abrangerão
os grupos de disciplinas indicados no art. 9º.
§ 1º A primeira prova discursiva terá por objeto as disciplinas do grupo I, consistindo em:
I - elaboração de parecer;
II - solução de até três questões.
§ 2º A segunda prova discursiva terá por objeto as disciplinas dos grupos I e II, consistindo em:
I - elaboração de peça judicial;
II - solução de até três questões.
§ 3º A terceira prova discursiva terá por objeto as disciplinas dos grupos I e III, consistindo em:
I - elaboração de dissertação;
II - solução de até três questões.
§ 4º Na avaliação das provas discursivas serão considerados, além do conhecimento jurídico,
os aspectos de composição e ordenação dos textos e de emprego adequado da linguagem, nos
termos fixados no edital do concurso.
§ 5º Serão aprovados nas provas discursivas os candidatos que alcançarem a pontuação
mínima de 50% (cinquenta por cento) em cada uma das provas e de 60% (sessenta por cento) no
somatório da pontuação das três provas.
§ 6º Serão habilitados para a prova oral os candidatos aprovados nas provas discursivas e
classificados, segundo as notas obtidas no concurso, observado o limite definido no edital, não
superior a 10 (dez) vezes o número de vagas.
Subseção III
Da Prova Oral
Art. 33. A prova oral, realizada em sessão pública, ocorrerá 15 (quinze) dias, no mínimo, a
contar da publicação do resultado definitivo das provas discursivas, conforme estabelecido no
edital do concurso.
§ 1º Serão convocados para a prova oral os candidatos aprovados nas provas discursivas e
habilitados na forma do art. 32.
§ 2º O edital do concurso indicará as disciplinas que serão objeto da prova oral, dentre aquelas
distribuídas nos grupos de que trata o art. 9º.

428
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

§ 3º O sorteio dos grupos de candidatos e dos pontos das disciplinas indicadas para arguição
ocorrerá em sessão pública, na forma do edital do concurso.
§ 4º Na avaliação da prova oral serão considerados, além do conhecimento jurídico, os
aspectos de articulação do raciocínio e capacidade de argumentação e de emprego adequado da
linguagem, nos termos fixados no edital do concurso.
Art. 34. Serão aprovados na prova oral os candidatos que alcançarem a pontuação mínima de
50% (cinquenta por cento).
Subseção IV
Da Apresentação dos Títulos
Art. 35. Após a publicação do resultado definitivo da prova oral, os candidatos aprovados na
forma do art. 34 serão convocados para apresentar os títulos de que dispuserem, aos quais, se
aceitos, serão atribuídos pontos na forma prevista no edital do concurso.
Parágrafo único. A convocação de que trata o caput poderá ser efetuada no mesmo ato de
divulgação do resultado definitivo da prova oral.
Subseção V
Da sindicância da vida pregressa
Art. 36. No mesmo ato de que trata o art. 35, os candidatos serão convocados para apresentar
os documentos relativos à vida pregressa exigidos pelo edital, sob pena de eliminação automática
do concurso.
§ 1º A Banca Examinadora poderá diligenciar para obter outros elementos informativos junto a
quem os possa fornecer, inclusive convocando o próprio candidato para ser ouvido ou
entrevistado, assegurando, caso a caso, a tramitação reservada dessas atividades.
§ 2º Após regular procedimento, poderá a Banca Examinadora decidir, motivadamente, pela
exclusão do candidato.
Subseção VI
Do Resultado da Primeira Etapa
Art. 37. Os candidatos aprovados na prova oral serão classificados na primeira etapa de acordo com
a ordem decrescente das notas finais, ressalvada a hipótese de eliminação ou exclusão do concurso.
Parágrafo único. As notas finais de que trata o caput corresponderão ao somatório das notas
obtidas nas provas escritas e na prova oral e dos pontos referentes aos títulos aceitos,
observados os pesos porventura atribuídos a cada prova.
Seção VI
Da Segunda Etapa do Concurso
Subseção I
Do Curso de Formação
Art. 38. Os candidatos aprovados na primeira etapa do concurso na forma do art. 37, no limite
de classificação fixado na legislação de regência, serão convocados para participar de curso de
formação, com natureza de programa de capacitação, de caráter eliminatório e classificatório,
observadas as condições estabelecidas no edital.
§ 1º O curso de formação, que terá carga horária entre 40 (quarenta) e 200 (duzentas) horas
de duração, será disciplinado por Portaria própria ou por edital de convocação, que fixará o prazo
e a forma de matrícula, o conteúdo programático, a carga horária, a frequência e o rendimento
mínimos exigidos dos candidatos, bem como as demais condições de aprovação.
§ 2º Os candidatos convocados que deixarem de efetuar a matrícula no curso de formação no
prazo fixado no edital serão automaticamente eliminados do concurso.
§ 3º Na hipótese de que trata o § 2º, poderão ser convocados outros candidatos, em número
igual ao daqueles eliminados, para efetivação da matrícula, obedecida a ordem de classificação
na primeira etapa.
§ 4º Durante o curso de formação, os candidatos matriculados farão jus a auxílio financeiro,
proporcional ao período de frequência, sobre o qual incidirão os descontos legais, na forma da
legislação de regência à época de sua realização, ressalvado o direito de optarem pela
remuneração do cargo efetivo que porventura exerçam na administração pública federal.
§ 5º Durante o curso de formação, os candidatos desenvolverão atividades em regime de
dedicação exclusiva, as quais poderão ocorrer nos horários diurno e noturno, inclusive aos
sábados, domingos e feriados.
§ 6º A depender do número de candidatos convocados para o curso de formação, será possível,
conforme estabelecido em edital, a formação de mais de uma turma, com início em datas diferentes.
Subseção II
Da Documentação Exigida

429
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

Art. 39. No ato da matrícula, observado o disposto no edital, serão exigidos dos candidatos os
seguintes documentos:
I - atestado de sanidade física e mental que comprove a aptidão para frequentar o curso de
formação;
II - declaração que ateste a condição funcional do candidato, expedida pelo órgão de lotação,
no caso de servidor da administração pública federal;
III - documento de reconhecimento de sua especial condição, no caso de candidatos que
tenham optado pelas vagas de portadores de deficiência;
IV - outros documentos especificados no edital.
§ 1º Serão dispensados os documentos já apresentados em fases anteriores do concurso,
desde que se encontrem dentro do prazo de validade.
§ 2º Os atestados de que tratam os incisos I e III do caput deverão ser fornecidos por médicos
credenciados, cadastrados ou autorizados pelo Banco Central do Brasil ou integrantes do Sistema
Único de Saúde.
Subseção III
Do Resultado da Segunda Etapa
Art. 40. Serão aprovados no curso de formação os candidatos que tenham a frequência
mínima exigida e obtenham nota final superior a 50% (cinquenta por cento) dos pontos possíveis,
observadas as condições previstas no § 1º do art. 38 e na legislação de regência.
§ 1º Os candidatos que deixarem de satisfazer os requisitos de que trata o caput serão
reprovados na segunda etapa e automaticamente eliminados do concurso.
§ 2º Quando o número de candidatos convocados para a segunda etapa ensejar a formação de
mais de uma turma, com início em datas diferentes, o resultado será divulgado por grupo, ao
término de cada turma.
Seção VII
Da Exclusão e da Eliminação
Art. 41. A exclusão e a eliminação automática de candidato ocorrerão nas hipóteses
expressamente previstas nesta Portaria ou no edital do concurso.
§ 1º Na hipótese de exclusão, será assegurado ao candidato o direito ao contraditório e à
ampla defesa, respeitados os prazos, termos e condições do edital do concurso.
§ 2º O disposto no § 1º não se aplica aos casos de eliminação automática de candidatos,
ocorrida em qualquer etapa da realização do concurso.
Art. 42. Verificada a ocorrência de fato ou circunstância relevante que desabone a conduta do
candidato, até a homologação do resultado, a banca examinadora poderá determinar sua
exclusão do concurso, observado o disposto no § 1º do art. 41.
Seção VIII
Da Classificação Final
Art. 43. Os candidatos aprovados na segunda etapa serão classificados de acordo com a ordem
decrescente do somatório das notas finais obtidas nas duas etapas do concurso, observado o limite
referente à formação de cadastro de reserva estabelecido no edital, na forma da legislação de regência.
Parágrafo único. As vagas reservadas aos candidatos portadores de deficiência serão consideradas
separadamente daquelas destinadas à ampla concorrência, na forma prevista no edital do concurso.
Seção IX
Da Habilitação dos Candidatos
Art. 44. Considerar-se-ão habilitados os candidatos que, nos termos desta Portaria e do
correspondente edital, cumpram as seguintes exigências, sucessiva e cumulativamente, e não
tenham incorrido em eliminação ou exclusão do concurso:
I - efetivação de pré-inscrição;
II - aprovação e classificação na prova objetiva;
III - obtenção de inscrição, com a comprovação de prática forense;
IV - aprovação e classificação nas três provas discursivas;
V - aprovação na prova oral;
VI - aprovação no curso de formação;
VII - classificação final nas vagas existentes.
Seção X
Da Homologação do Resultado Final
Art. 45. Após o encerramento dos trabalhos do concurso, a banca examinadora encaminhará
relatório conclusivo ao Procurador-Geral do Banco Central do Brasil, para avaliação e submissão
à homologação do Advogado-Geral da União.
§ 1ºO ato de homologação será publicado no Diário Oficial da União e conterá, além dos
nomes dos candidatos habilitados, a relação daqueles que, havendo cumprido as exigências dos
430
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

incisos I a VI do art. 44, tenham sido classificados na forma do art. 43, bem como dos candidatos
que ainda puderem ser convocados para participar de nova turma do curso de formação,
observados os limites estabelecidos no edital, conforme a legislação de regência.
§ 2ºQuando o número de candidatos convocados para a segunda etapa do concurso ensejar a
realização de mais de uma turma do curso de formação, com início em datas diferentes, o
resultado do concurso será divulgado e homologado por grupo, ao término de cada turma,
hipótese em que o prazo de validade do concurso público será contado a partir da publicação do
edital de homologação da primeira turma.
CAPÍTULO III
DA DISTRIBUIÇÃO DAS VAGAS
Art. 46. O edital do concurso poderá indicar a distribuição das vagas de lotação na
administração central, em Brasília, e nos órgãos descentralizados da PGBC.
§ 1ºA distribuição de vagas a que se refere este artigo poderá ser alterada a qualquer tempo, a
critério da Administração.
§ 2ºSe o edital de abertura do concurso não indicar a distribuição das vagas de lotação, deverá
ela ser divulgada até a data de que trata o § 1º.
CAPÍTULO IV
DA NOMEAÇÃO E DA ESCOLHA DE VAGAS
Art. 47. Os candidatos habilitados em concurso serão nomeados pelo Procurador-Geral do
Banco Central do Brasil segundo a ordem de sua classificação final.
Art. 48. No ato de nomeação ou nos 10 (dez) dias seguintes, o Procurador-Geral do Banco
Central do Brasil convocará os candidatos nomeados para a escolha de vagas, que será feita com
observância da ordem de classificação final do concurso.
§ 1ºOs candidatos nomeados indicarão, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contado da
publicação do ato convocatório, a ordem de sua preferência entre as localidades constantes da
publicação de que trata o art. 46.
§ 2ºOs candidatos nomeados serão lotados na cidade de sua preferência que, segundo a
ordem de sua indicação, disponha de vaga após a escolha dos candidatos classificados à sua
frente, se for o caso.
§ 3ºOs candidatos nomeados que não atenderem tempestivamente à convocação de que trata
este artigo perderão o direito à escolha de vaga.
§ 4º A distribuição dos candidatos nomeados nos órgãos centrais da PGBC, em Brasília, será
feita de acordo com as necessidades do serviço.
CAPÍTULO V
DOS REQUISITOS PARA INVESTIDURA
Art. 49. Os candidatos nomeados deverão apresentar, até 5 (cinco) dias antes da posse,
observado o disposto no edital do concurso, atestado de sanidade física e mental que comprove a
aptidão para o exercício das atribuições do cargo de Procurador do Banco Central do Brasil,
acompanhado dos exames pertinentes, fornecidos por médicos credenciados, cadastrados ou
autorizados pelo Banco Central do Brasil ou integrantes do Sistema Único de Saúde, além de outros
documentos previstos em edital ou no ato de convocação, nos termos da legislação de regência.
Art. 50. Os candidatos nomeados deverão apresentar, até a data da posse, certificado de
aprovação no Exame de Ordem ou inscrição na OAB e declaração de que não exerce advocacia
fora das atribuições institucionais, devendo, se for o caso, renunciar ao mandato ou substabelecê-
lo, sem reserva de poderes.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 51. A realização do concurso poderá ficar a cargo de instituição especializada, cuja
contratação, pelo Banco Central do Brasil, se dará mediante orientação da PGBC.
§ 1ºA divulgação dos editais do concurso ficará a cargo da instituição especializada de que
trata o caput, observado o disposto no art. 6º.
§ 2ºIncumbe, ainda, à instituição especializada de que trata o caput:
I - submeter previamente à aprovação da PGBC a composição das bancas suplementares que
precisem ser constituídas no âmbito de suas atribuições, bem assim eventuais alterações;
II - submeter à aprovação da PGBC proposta de conteúdo programático das provas escritas do
concurso e o modo de aferição das notas;
III - submeter à aprovação da PGBC as minutas dos editais do concurso;
IV - julgar os recursos eventualmente interpostos de suas decisões;
V - desenvolver atividades e praticar outros atos que lhe sejam atribuídos por esta Portaria,
pelo edital do concurso e por contrato ou convênio.
Art. 52. Serão reservadas a pessoas portadoras de deficiência, cuja condição não as inabilite
ao exercício do cargo de Procurador do Banco Central do Brasil, 5% (cinco por cento) das vagas
oferecidas no concurso.

431
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

Parágrafo único. As vagas reservadas aos portadores de deficiência não preenchidas em


qualquer fase do concurso reverterão aos demais candidatos, na forma definida no edital.
Art. 53. Caberá recurso do resultado de cada prova ou fase do concurso, nos prazos, termos e
condições previstos no edital.
Parágrafo único. Não se conhecerá de recurso desprovido de fundamentação legal.
Art. 54. Os candidatos poderão ter vista de suas provas, durante o prazo recursal, consoante
dispuser o edital do concurso.
Art. 55. Os candidatos arcarão com todas as despesas relativas a seus deslocamentos,
obrigatórios ou voluntários, com vistas a sua participação no concurso.
Parágrafo único. O disposto no caput compreende os deslocamentos para realização das
provas, para obtenção de vista, para a participação no curso de formação ou para o exercício de
direitos e relativos à prática de outros atos.
Art. 56. Não haverá divulgação de recusa de inscrição, nem de candidatos reprovados ou de
eliminações e exclusões.
Art. 57. Os candidatos aprovados e classificados na forma do art. 43 considerar-se-ão
habilitados e poderão ser nomeados nas seguintes hipóteses:
I - renúncia à nomeação, não comparecimento para tomar posse ou para entrar em exercício
no prazo legal ou não comprovação dos requisitos de investidura, inclusive aptidão física e mental
para o exercício do cargo, dos candidatos anteriormente nomeados;
II - vacância ou criação de cargos de Procurador do Banco Central do Brasil no transcurso do
prazo de validade do concurso, se houver disponibilidade orçamentária e autorização
administrativa competente.
Parágrafo único. Caso haja necessidade de convocar candidatos aprovados apenas na
primeira etapa do concurso, observado os limites estabelecidos no edital do concurso, conforme
legislação de regência, os candidatos participarão de nova turma de curso de formação, sendo
considerados habilitados se obtiverem aprovação e classificação no número de vagas então
existentes.
Art. 58. Toda a documentação relativa aos concursos ficará, até a homologação dos seus
resultados, sob a guarda da PGBC ou da instituição especializada de que trata o art. 51.
§ 1ºApós a homologação do concurso, os documentos serão arquivados por 2 (dois) anos.
§ 2ºExpirado o prazo referido no § 1º e não existindo feito judicial referente ao concurso,
destruir-se-ão as provas e o material inaproveitável.
Art. 59. Cabe ao Procurador-Geral do Banco Central dirimir eventuais dúvidas e solucionar os
casos omissos, não disciplinados na presente Portaria ou no edital do concurso, ressalvada a
competência do Advogado-Geral da União.
Art. 60. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 5.4.2013.

PORTARIA Nº 98, DE 9 DE ABRIL DE 2013.


Delega a competência prevista no caput do art. 3º da
Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, ao Procurador-
Geral da União e ao Procurador-Geral Federal, na
forma que especifica e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X,
XI, XIII e XVIII do art. 4° da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista
o disposto no caput do art. 3º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, resolve:
Art. 1º Fica delegada ao Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal a
competência de que trata o caput do art. 3º da Lei n° 9.469, de 1997, para, no âmbito de suas
atribuições, concordar com pedido de desistência da ação, nas causas de quaisquer valores,
desde que o autor renuncie expressamente ao direito sobre que se funda a ação (art. 269, inciso
V, do Código de Processo Civil).
Parágrafo único. A competência prevista no caput poderá ser subdelegada.
Art. 2º Os órgãos de execução da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal
deverão anexar no sistema interno de controle processual os documentos pertinentes, em
especial os relacionados à concordância com pedido de desistência da ação, de forma a garantir a
permanente consulta pelos Órgãos de Direção Superior da Advocacia-Geral da União.
Art. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 10.4.2013

PORTARIA Nº 102, DE 12 DE ABRIL DE 2013.


Dispõe sobre a Avaliação de Desempenho da Advocacia-
Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, sobre a

432
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

Gratificação de Desempenho de Atividade de Apoio


Técnico-Administrativo na AGU – GDAA, instituída pela
Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, e sobre a
Gratificação de Desempenho de Atividades de Cargos
Específicos – GDACE, instituída pela Lei nº 12.277, de 30
de junho de 2010, no âmbito da Advocacia-Geral da
União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XVIII, do
art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no § 1º do art.
2º da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, no art. 22 da Lei no 12.277, de 30 de junho de 2010, o
Decreto no 7.133, de 19 de março de 2010, e o Decreto nº 7.849, de 23 de novembro de 2012, resolve:
Art. 1º Estabelecer critérios para a Avaliação de Desempenho da Advocacia-Geral da União - AGU
e da Procuradoria-Geral Federal – PGF, dispor sobre a Gratificação de Desempenho de Atividade de
Apoio Técnico-administrativo na AGU - GDAA, instituída pela Lei n.º 10.480, de 2 de julho de 2002, e
sobre a Gratificação de Desempenho de Atividades de Cargos Específicos – GDACE, instituída pela
Lei no 12.277, de 30 de junho de 2010, no âmbito da Advocacia-Geral da União.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º A Avaliação de Desempenho de que trata esta Portaria abrange a avaliação institucional
e as avaliações individuais.
§ 1º A avaliação institucional é o acompanhamento sistemático e contínuo da atuação dos
órgãos, que visa aferir o desempenho coletivo no alcance dos objetivos estratégicos e da visão de
futuro, estabelecidos nas Diretrizes Estratégicas da AGU, com a finalidade de garantir a excelência:
I - de sua atuação jurídica;
II - da gestão institucional; e
III - da valorização profissional de seus integrantes.
§ 2º A avaliação individual é o acompanhamento sistemático e contínuo da atuação dos
servidores pertencentes ao Quadro de Apoio Técnico-Administrativo da AGU, quando em
exercício nos órgãos de direção superior e de execução da AGU e da PGF, para aferição de seu
desempenho no exercício das atribuições do cargo ou função, com foco na contribuição do
profissional para o alcance dos objetivos organizacionais.
Art. 3º A Avaliação de Desempenho da AGU e da PGF será utilizada em políticas, programas,
projetos e ações institucionais como instrumento de Gestão Estratégica e Gestão de Pessoas.
Art. 4º Para os efeitos desta portaria, ficam definidos os seguintes termos:
I – avaliação de desempenho: monitoramento sistemático e contínuo da atuação individual do
servidor e institucional da Advocacia-Geral da União e Procuradoria-Geral Federal, tendo como
referência as metas globais e intermediárias definidas;
II – Unidades de Avaliação – UA: órgãos da Advocacia-Geral da União e Procuradoria-Geral
Federal elencados no inciso II do art. 5º desta Portaria, além dos órgãos de execução, quando houver;
III – equipe de trabalho: conjunto de, pelo menos, 3 (três) servidores em exercício na Unidade
de Avaliação, que façam jus a uma das gratificações de desempenho de que trata o art. 1º do
Decreto nº 7.133, de 19 de março de 2010, em exercício na mesma unidade de avaliação;
IV – ciclo de avaliação: período de doze meses considerado para realização da avaliação de
desempenho individual e institucional, com vistas a aferir o desempenho dos servidores e de sua
Unidade de Avaliação; e
V – plano de trabalho: documento em que serão registrados os dados referentes a cada etapa
do ciclo de avaliação.
CAPÍTULO II
DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Art. 5º O desempenho institucional será aferido pelo Advogado-Geral da União, com base nos
indicadores e metas fixados e divulgados anualmente.
§ 1º Os indicadores constituem os parâmetros de desempenho que mensuram os aspectos
previstos nos incisos do § 1º do art. 2º.
§ 2º As metas institucionais representam o padrão ideal de desempenho a ser alcançado ou
mantido no âmbito da Instituição, desdobrando-se em:
I - metas institucionais, que se referem a toda a organização e são elaboradas em consonância
com os objetivos estratégicos e a visão de futuro, estabelecidos nas Diretrizes Estratégicas da AGU; e
II - metas setoriais dos seguintes órgãos:
a) Gabinete do Advogado-Geral da União;
b) Secretaria-Geral de Consultoria – SGCS;
c) Secretaria-Geral de Contencioso – SGCT;
d) Procuradoria-Geral da União – PGU;
e) Consultoria-Geral da União – CGU;

433
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

f) Corregedoria-Geral da Advocacia da União – CGAU;


g) Secretaria-Geral de Administração – SGA;
h) Escola da Advocacia-Geral da União – EAGU;
i) Departamento de Gestão Estratégica – DGE;
j) Departamento de Tecnologia da Informação – DTI; e
k) Procuradoria-Geral Federal – PGF.
§ 3º As metas institucionais e respectivos indicadores serão elaborados anualmente pelo
Departamento de Gestão Estratégica da AGU – DGE e serão submetidos à apreciação e
aprovação do Advogado-Geral da União.
§ 4º As metas poderão ser revistas na hipótese da superveniência de fatores que tenham influência
significativa e direta na sua consecução, desde que o órgão não tenha dado causa a tais fatores.
§ 5º As metas setoriais de que tratam o inciso II serão fixadas em consonância com as metas
institucionais.
§ 6º Os indicadores e metas referidos no caput deverão ser objetivamente mensuráveis e
quantificáveis, levando-se em conta, no momento de sua fixação, quando possível, os resultados
alcançados nos exercícios anteriores.
§ 7º Os resultados institucionais apurados a cada período deverão ser amplamente divulgados,
inclusive em sítio eletrônico.
§ 8º O estabelecimento das metas setoriais ocorrerá a partir do início do respectivo ciclo de avaliação.
Art. 6º Os órgãos da AGU e da PGF mencionados no inciso II do § 2º do art. 5º, e seus
correspondentes órgãos de execução, quando houver, deverão elaborar Planos de Trabalho que
prevejam o planejamento e a execução de ações para o alcance das metas institucionais e setoriais,
além de instrumentos de acompanhamento dos resultados parciais, para fins de monitoramento e
ajustes necessários.
§ 1º Os Planos de Trabalho previstos no caput serão desdobrados em Compromissos de
Desempenho estabelecidos no início do ciclo de avaliação entre a chefia e os integrantes da
equipe.
§ 2º Os Planos de Trabalho, os instrumentos de acompanhamento referidos no caput e os
Compromissos de Desempenho deverão ser elaborados a partir do início do respectivo ciclo de
avaliação.
§ 3º Compete ao DGE a supervisão das atividades constantes do caput e à SGA, em conjunto
com a Comissão de Acompanhamento referida no art. 16, a orientação e o acompanhamento.
(Redação dada pela Portaria nº 263, de 22.7.2014)
Art. 7º Na avaliação institucional será considerado o desempenho dos órgãos no alcance de
suas metas institucionais e setoriais.
Parágrafo único. As condições de trabalho dos órgãos poderão ser consideradas como fator de
correção do critério estabelecido no caput deste artigo.
CAPÍTULO III
DAS AVALIAÇÕES INDIVIDUAIS
Art. 8º A avaliação individual tem por objetivo subsidiar a Política de Gestão de Pessoas em
programas, projetos e ações, destinados aos servidores integrantes do Quadro de Apoio Técnico-
Administrativo da AGU e da PGF, para fins de:
I - acompanhamento e desenvolvimento funcional;
II - crescimento pessoal e profissional;
III - educação e desenvolvimento, a partir da identificação das necessidades de capacitação;
IV - segurança e saúde ocupacional;
V - melhoria de clima organizacional;
VI - incentivos e recompensas.
Parágrafo único. O desempenho individual será avaliado a partir dos indicadores descritos no
Anexo I e calculado na forma definida no Anexo II.
Art. 9º. O servidor será avaliado pela chefia imediata, ou pelo servidor designado pelotitular da
unidade, à qual esteve subordinado durante o período de avaliação.
§ 1º Entende-se por chefia imediata o superior hierárquico ou responsável pela coordenação
das atividades do avaliado.
§ 2º O servidor subordinado a mais de uma chefia durante o período avaliativo será avaliado
por aquela a qual permanecer subordinado por mais tempo.
§ 3º Nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares da chefia imediata e na
vacância do cargo a avaliação será feita por seu substituto ou pelo dirigente imediatamente
superior.
§ 4º Os servidores optantes pela Estrutura Especial de Remuneração de que trata o inciso
XLIX do art. 1º do Decreto nº 7.133, de 19 de março de 2010, não ocupantes de cargos em
comissão ou função de confiança serão avaliados na dimensão individual, a partir:
I – dos conceitos atribuídos pela chefia imediata, na proporção de 60% (sessenta por cento);

434
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

II – dos conceitos atribuídos pelo próprio avaliado, na proporção de 15% (quinze por cento);
III – da média dos conceitos atribuídos pelos demais integrantes da equipe de trabalho, na
proporção de 25% (vinte e cinco por cento).
§ 5º Os servidores optantes pela Estrutura Especial de Remuneração de que trata o inciso
XLIX do art. 1º do Decreto nº 7.133, de 2010, ocupantes de cargos em comissão ou função de
confiança, que não se encontrem na situação prevista no inciso II do art. 13 ou no inciso II do art.
14 do referido Decreto serão avaliados na dimensão individual, a partir:
I - dos conceitos atribuídos pelo próprio avaliado, na proporção de 15% (quinze por cento);
II - dos conceitos atribuídos pela chefia imediata, na proporção de 60% (sessenta por cento); e
III - da média dos conceitos atribuídos pelos integrantes da equipe de trabalho subordinada à
chefia avaliada, na proporção de 25% (vinte e cinco por cento).
§ 6º Ao servidor que não integre equipe de trabalho, o percentual relativo ao inciso III do § 4º e
ao inciso III do § 5º será distribuído de forma equânime entre os critérios restantes, ou seja, 27,5%
(vinte e sete vírgula cinco por cento) referente à autoavaliação e 72,5% (setenta e dois vírgula
cinco por cento) à chefia imediata.
Art. 10. O servidor será avaliado no período em que estiver em efetivo exercício das atividades
inerentes ao seu cargo ou função, consideradas as ocorrências de afastamentos ou licenças como
de efetivo exercício.
Parágrafo único. Quando do retorno do servidor às suas atividades, a avaliação de
desempenho individual será realizada no ciclo avaliativo vigente.
Art. 11. O servidor que obtiver na avaliação de desempenho individual pontuação inferior a
50% (cinquenta por cento) da pontuação máxima prevista será submetido a processo de
capacitação ou de análise da adequação funcional, conforme o caso, sob responsabilidade da
Diretoria de Gestão de Pessoas – DGEP em articulação com a unidade de lotação do servidor.
Parágrafo único. A análise de adequação funcional visa identificar as causas dos resultados
obtidos na avaliação do desempenho e servir de subsídio para a adoção de medidas que possam
propiciar a melhoria do desempenho do servidor.
Art. 12. Para garantir a transparência das ações e a efetividade do processo de avaliação de
desempenho individual, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
I - a Coordenação Geral de Gestão de Pessoas – CGEP notificará os responsáveis pelas UA
do início dos procedimentos de avaliação de desempenho individual e divulgará os procedimentos
operacionais para sua realização;
II – iniciado o processo de avaliação, será dado acesso ao formulário eletrônico para o servidor
avaliado, seu chefe imediato, e os integrantes da equipe de trabalho, quando o avaliado for
optante pela GDACE;
III – o avaliado deverá confirmar seus dados individuais, funcionais e outros necessários no
sistema de Gerenciamento de Avaliação de Desempenho Eletrônico – GADE;
IV – o avaliador confirmará os dados informados pelo avaliado e procederá à avaliação no
sistema GADE; e
V –concluído o preenchimento dos formulários de avaliação, caberá ao avaliador encaminhar, pelo
sistema de Gerenciamento de Avaliação de Desempenho Eletrônico – GADE, o resultado final.
Art. 13. O resultado da avaliação individual ficará disponível no sistema GADE a partir do
primeiro dia útil subsequente ao encerramento do ciclo de avaliação.
§ 1º O avaliado poderá pedir reconsideração do resultado de sua avaliação individual,
devidamente justificado, no prazo de dez dias, contados a partir da disponibilização do resultado
da avaliação de que trata o caput, por meio do sistema GADE.
§ 2º O pedido de reconsideração será dirigido ao avaliador, que o decidirá no prazo de cinco dias.
§ 3º A decisão da chefia sobre o pedido de reconsideração interposto será comunicada, no
máximo até o dia seguinte ao de encerramento do prazo para apreciação, pelo avaliador à DGEP
que dará ciência da decisão ao servidor e à Comissão de Acompanhamento de que trata o art. 16.
§ 4º Na hipótese de deferimento parcial ou de indeferimento do pleito, caberá recurso à
Comissão de Acompanhamento, no prazo de dez dias da ciência da decisão ao avaliado.
§ 5º O Presidente da Comissão de Acompanhamento receberá os recursos, exclusivamente
por meio do sistema GADE, designará relator e convocará reunião para deliberação.
§ 6º A Comissão decidirá em última instância, em até dez dias e cientificará o avaliador e o
avaliado, no prazo de até cinco dias contados a partir da decisão proferida.
CAPÍTULO IV
DO CICLO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Art. 14. O ciclo da avaliação de desempenho terá duração de doze meses, iniciando-se em 1o de
julho e encerrando-se em 30 de junho do ano subsequente, e compreenderá as seguintes etapas:
I - publicação das metas institucionais;

435
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

II - elaboração dos Planos de Trabalho das unidades;


III - acompanhamento do desempenho individual e institucional pela Comissão de Acompanhamento;
IV - avaliação dos resultados parciais, para fins de acompanhamento e ajustes necessários;
V - apuração final dos resultados obtidos em todos os componentes da Avaliação de Desempenho;
VI - publicação do resultado final da avaliação, com ampla divulgação;
VII - retorno aos avaliados, após a consolidação dos resultados.
Art. 15. As metas institucionais deverão ser publicadas quinze dias antes do início dos ciclos de
avaliação.
CAPÍTULO V
DA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Art. 16. A Comissão de Acompanhamento participará de todas as etapas do ciclo de avaliação
de desempenho e será integrada por um representante titular e um suplente:
I - do Gabinete do Secretário-Geral de Administração, que a presidirá;
II - da Diretoria de Gestão de Pessoas;
III - da Ouvidoria da AGU.
IV - representante eleito dos servidores de nível médio integrantes do Quadro de Apoio
Técnico-Administrativo da AGU;
V - representante eleito dos servidores de nível superior integrantes do Quadro de Apoio
Técnico-Administrativo da AGU.
§ 1º A Comissão de Acompanhamento será designada por ato do Secretário-Geral de
Administração, com indicação de titulares e respectivos suplentes.
§ 2º Somente poderão compor a Comissão de Acompanhamento servidores efetivos do quadro
de pessoal da AGU, em exercício nos órgãos da AGU e da PGF, que não estejam em estágio
probatório ou respondendo a processo administrativo disciplinar.
§ 3º A eleição dos representantes referidos nos incisos IV e V será disciplinada em ato do
Secretário-Geral de Administração da AGU.
CAPÍTULO VI
DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE DE APOIO
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO – GDAA
Art. 17. A GDAA referente a cada servidor será calculada pela Secretaria-Geral de
Administração – SGA, resultando da soma da pontuação obtida pelo servidor em sua avaliação
individual com a pontuação atribuída à avaliação institucional, na forma definida no Anexo III,
multiplicada pelo valor do ponto constante do Anexo I da Lei nº 10.480, de 2002.
Parágrafo único. A pontuação referente à GDAA será assim distribuída:
I - até 20 (vinte) pontos serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de
desempenho individual;
II - até 80 (oitenta) pontos serão atribuídos em função dos resultados obtidos na avaliação de
desempenho institucional, divulgados anualmente pelo Advogado-Geral da União.
Art. 18. As avaliações de desempenho institucional e individual serão apuradas anualmente e
produzirão efeitos financeiros mensais por igual período, a partir do primeiro dia do mês seguinte
ao processamento das avaliações.
§ 1º Será avaliado o servidor que tiver permanecido no exercício de suas atividades por, no
mínimo, 2/3 (dois terços) de um ciclo de avaliação completo.
§ 2º Até que seja processada a primeira avaliação de desempenho individual que venha a surtir
efeito financeiro, o servidor recém-nomeado para cargo efetivo e aquele que tenha retornado de
licença sem vencimento, de cessão ou de outros afastamentos sem direito à percepção de
gratificação de desempenho, no decurso do ciclo de avaliação, receberá a respectiva gratificação
no valor correspondente a oitenta pontos, exceto nos casos em que a legislação específica da
gratificação dispuser de forma diversa.
§ 3º As avaliações serão consolidadas e divulgadas até o 1º dia útil do mês subsequente ao
encerramento do ciclo de avaliação.
Art. 19. Em caso de afastamentos e licenças considerados como de efetivo exercício, sem
prejuízo da remuneração e com direito à percepção de gratificação de desempenho, o servidor
continuará percebendo a GDAA correspondente à última pontuação obtida, até que seja
processada a sua primeira avaliação após o retorno.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos casos de cessão.
Art. 20. Na pendência de julgamento do recurso previsto no § 3º do art. 13, a GDAA será paga
com base na pontuação atribuída na avaliação recorrida.

436
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

Parágrafo único. Reconsiderada a avaliação ou provido o recurso, a decisão será


comunicada de imediato à CGEP, para que providencie, se necessário, os acertos financeiros
referentes à GDAA.
Art. 21. O retardamento no envio das avaliações para a SGA implicará na percepção da GDAA
no valor que vinha sendo pago ao servidor no período de avaliação imediatamente anterior,
procedendo-se aos eventuais acertos financeiros no mês subsequente ao de recebimento e
processamento das avaliações.
CAPÍTULO VII
DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE DE CARGOS ESPECÍFICOS – GDACE
Art. 22. A GDACE referente a cada servidor será calculada pela SGA, resultando da soma da
pontuação obtida pelo servidor em sua avaliação individual com a pontuação atribuída à avaliação
institucional, na forma definida no Anexo III, multiplicada pelo valor do ponto constante do Anexo
XIV da Lei nº 12.277, de 2010.
Art. 23. Aplica-se à GDACE o disposto no parágrafo único do art. 17, bem como nos artigos 18
a 21 desta Portaria.
CAPITULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 24. As avaliações somente poderão ser revistas pelo Advogado-Geral da União, quando o
resultado do desempenho individual estiver em desacordo com o aferido em correição, em
processo administrativo disciplinar ou sindicância.
Art. 25 Excepcionalmente, o primeiro ciclo de avaliação da GDACE terá duração inferior ao
estabelecido no caput do art. 14, iniciando-se a partir da data de publicação desta Portaria e
encerrando-se em 30 de junho de 2013. (Redação conforme aretificação publicada no Diário Oficial da União de 4 de
julho de 2013)
§ 1o No primeiro ciclo de avaliação de que trata o caput os servidores serão avaliados apenas
pela chefia imediata.
§ 2oO resultado da primeira avaliação gerará efeitos financeiros a partir do início do primeiro
período de avaliação, devendo ser compensadas eventuais diferenças pagas a maior ou a menor,
nos termos do § 6o do art. 22 da Lei no 12.277, de 2012.
§ 3oNo primeiro período de avaliação de que trata o caput, para fins de avaliação de
desempenho institucional, será utilizado o percentual a ser aferido para cálculo da GDAA, ao fim
do ciclo avaliativo, em 30 de junho de 2013.
Art. 26. Compete ao DTI adotar as providências necessárias à adequação do sistema GADE ao
disposto nesta Portaria.
Art. 27. As ações de execução necessárias à implementação das modalidades de avaliação
individual de que trata esta Portaria serão coordenadas pela DGEP da SGA.
Art. 28. Os casos omissos serão resolvidos pelo Advogado-Geral da União.
Art. 29. Fica revogada a Portaria nº 65, de 9 de fevereiro de 2011.
Art. 30. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUIS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 15.4.2013(Retificada no D. O. de 17.4.2013) .

ANEXO I
Indicadores para avaliação individual
INDICADOR ATRIBUTO
Relacionamento Interpessoal: possui habilidade no trato interpessoal,
demonstrando cordialidade e respeito.
Receptividade: aceita críticas e sugestões e é capaz de mudar seu
RELACIONAMENTO comportamento em função delas.
Cooperação: apresenta disponibilidade para ajudar a equipe em caso de
sobrecarga de trabalho.
Compartilhamento: disposição para transmitir conhecimentos e ideias os demais
colegas.
INICIATIVA Pro atividade: capacidade de iniciar ações para solução de problemas imediatos ou
futuros.
Inovação: propõe novas formas de executar o trabalho visando simplificar
procedimentos e agilizar a realização das atividades.
Visão sistêmica: demonstra capacidade e disposição para perceber e analisar a
relação e o impacto de suas ações nas atividades da instituição.

437
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

INDICADOR ATRIBUTO
Autonomia: executa as tarefas que lhe são conferidas, sem necessidade
constante de fiscalização.
Continuidade: em casos de afastamentos transfere antecipadamente suas
atividades e informações aos colegas da equipe, de modo a não prejudicar o
andamento do setor.
COMPROMISSO Cumprimento de horário: cumpre o horário programado na unidade,
COM O TRABALHO comunicando possíveis atrasos ou ausências.
Cumprimento de prazos: cumpre regularmente os prazos determinados para a
execução das tarefas.
Organização: estabelece prioridades para a execução das tarefas e racionaliza o tempo
Alcance dos objetivos: realiza todas as tarefas que lhe são confiadas,
contribuindopara o atingimento dos resultados da unidade.
Qualidade do trabalho: realiza suas tarefas com cuidado e precisão, evitando
COMPETÊNCIAS
retrabalho.
PROFISSIONAIS
Domínio operacional: utiliza os conhecimentos técnicos e ferramentas de
Responsabilidade: assume e enfrenta as consequências de suas decisões e
atitudes.
Respeito aos recursos públicos: apresenta cuidado no trato com o patrimônio
da organização.
Responsabilidade socioambiental: realiza as suas atividades considerando os
CONSCIÊNCIA reflexos sobre as pessoas e o ambiente.
SOCIOAMBIENTAL Estímulo ao cumprimento da agenda ambiental: multiplica e difunde os
conhecimentos que visem à consciência ambiental entre os servidores.
Economia: utiliza racionalmente o material de expediente, água, energia elétrica
e demais recursos, combatendo o desperdício e promovendo a redução.
ANEXO II
Forma de cálculo da avaliação individual: a avaliação individual, para cada modalidade, será
calculada a partir da média da pontuação dos indicadores. Cada indicador será composto de
atributos aos quais será associada uma pontuação, conforme escala de avaliação individual. A
média dos atributos compõe o resultado de cada indicador.
Escala da avaliação individual
1
Muito abaixo do esperado
2
3
Abaixo do esperado 4
5
6
Dentro do esperado 7
8
9
Acima do esperado
10
ANEXO III
Forma de cálculo da pontuação da GDAA e da GDACE referente a cada servidor
1. Para cálculo da avaliação individual
A partir da média obtida na avaliação de desempenho individual, será calculada a pontuação para
fins de atribuição da GDAA e da GDACE, conforme a tabela abaixo:
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL PONTOS PARA ATRIBUIÇÃO DA GDAA E DA GDACE
Pontuação 6, 7, 8, 9 e 10 20 pontos
Pontuação 5 18 pontos
Pontuação 4 15 pontos
Pontuação 3 12 pontos
Pontuação 2 9 pontos
Pontuação 1 6 pontos
2. Para cálculo da avaliação institucional
PERCENTUAL DE ALCANCE MÉDIO DAS METAS INSTITUCIONAIS PONTOS
80 ou mais 80 pontos
70 a 79 73 pontos
60 a 69 66 pontos

438
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

50 a 59 59 pontos
40 a 49 52 pontos
30 a 39 45 pontos
20 a 29 38 pontos
10 a 19 31 pontos
0a9 24 pontos
D. O. de 15.4.2013.

PORTARIA N° 222, DE 24 DE JUNHO DE 2013


Institui e autoriza o funcionamento do Escritório
Avançado da Corregedoria-Geral da Advocacia da
União no âmbito da 2a Região.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere os incisos I e XVIII
do art. 4° da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1° Instituir e autorizar o funcionamento do Escritório Avançado da Corregedoria-Geral da
Advocacia da União na 2ª Região, cujo âmbito de circunscrição ordinária compreenderá as
unidades pertencentes aos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Parágrafo único. O Escritório de que trata o caput terá sede na cidade do Rio de Janeiro/RJ, sendo
o exercício das atividades subordinadas diretamente ao Corregedor-Geral da Advocacia da União.
Art. 2° O Corregedor-Geral da Advocacia da União editará as normas necessárias à definição e
delegação de competências e atribuições e ao funcionamento do Escritório.
Art. 3° A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União adotará todas as providências
administrativas necessárias à implantação e ao funcionamento do Escritório.
Art. 4° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 25.6.2013.

PORTARIA Nº 250, DE 17 DE JULHO DE 2013.


Dispõe sobre os procedimentos para a concessão de
Progressão Funcional por Capacitação Profissional,
por Mérito Profissional, bem como do Incentivo à
Qualificação aos servidores do Quadro de Apoio
Técnico-Administrativo da Advocacia-Geral da União,
oriundos das Instituições Federais de Ensino – IFES,
enquadrados no Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação – PCCTAE.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII, do art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 329 da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, na Lei nº 11.091, de 12 de
janeiro de 2005, no Decreto nº 5.824, de 29 de junho de 2006, no Decreto nº 5.825, de 29 de
junho de 2006, e em consonância com a Portaria AGU nº 102, de 12 de abril de 2013, resolve:
Art. 1º Estabelecer os procedimentos a serem observados por ocasião da concessão de
Progressão Funcional por Capacitação Profissional, por Mérito Profissional, bem como do
Incentivo à Qualificação aos servidores do Quadro de Apoio Técnico-Administrativo da Advocacia-
Geral da União - AGU, oriundos das Instituições Federais de Ensino – IFES, enquadrados no
Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação – PCCTAE.
Parágrafo único. Aplica-se, no que couber, o disposto na Lei n.º 11.091, de 2005, no Decreto nº
5.824, de 2006, no Decreto n.º 5.825, de 2006, e na Portaria AGU nº 102, de 12 de abril de 2013.
Art. 2º São considerados ambientes organizacionais da AGU os órgãos previstos no Decreto
n.º 7.329, de 13 de dezembro de 2010, com as alterações do Decreto n.º 7.526, de 15 de julho de
2011, classificados de acordo com o anexo III.
Art. 3º Progressão por Capacitação Profissional é a mudança de nível de capacitação, no
mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em
Programa de Capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga
horária mínima exigida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses, conforme previsto no §1º
do art. 10 da Lei n.º 11.091, de 2005.
Parágrafo único. A Progressão por Capacitação Profissional será devida ao servidor após a
publicação do ato de concessão, com efeitos financeiros a partir da data de protocolização do
requerimento inicial pelo interessado na unidade de exercício ou Protocolo Central Unificado,
vedada qualquer retroação à data anterior de publicação da presente portaria.

439
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

Art. 4º Para requerer a Progressão por Capacitação Profissional ou o Incentivo à Qualificação, o


servidor deverá encaminhar à Diretoria de Gestão de Pessoas – DGEP o formulário previsto no Anexo I
desta Portaria, acompanhado de cópia autenticada do certificado de conclusão do curso correspondente.
Art. 5º Serão considerados somente os certificados dos cursos de capacitação obtidos após o
enquadramento no PCCTAE, nos termos do art. 329, da Lei nº 11.907, de 2009, observados os
requisitos previstos no §1º do art. 10 da Lei nº 11.901, de 2005.
§1º Os cursos de capacitação, conforme previstos no caput, estão relacionados no Anexo II
desta Portaria.
§2º Compete à DGEP verificar se o certificado apresentado pelo servidor atende ao
estabelecido no §1º da Lei nº 11.091, de 2005, no prazo de trinta dias da data de protocolização
do requerimento devidamente instruído.
§3º Caso o servidor apresente mais de um certificado de capacitação que atenda aos requisitos,
para fins de Progressão por Capacitação Profissional, será considerado aquele que tiver maior
relevância para o desenvolvimento institucional e compatibilidade com o ambiente organizacional.
Art. 6º A Progressão por Mérito Profissional será concedida automaticamente após 18 (dezoito)
meses da última Progressão por Mérito recebida, desde que o servidor obtenha, de acordo com a
média dos atributos que compõem a avaliação de desempenho individual, o conceito dentro ou
acima do esperado, conforme previsto nos Anexos I e II da Portaria AGU n.º 102, de 2013.
§1º Para a Progressão por Mérito Profissional será utilizada a última avaliação de desempenho
individual do servidor obtida segundo critérios estabelecidos na Portaria AGU nº 102, de 12 de
abril de 2013.
§2º O interstício de 18 (dezoito) meses para fins de Progressão por Mérito deverá ser
computado a partir da data de enquadramento do servidor no PCCTAE, nos termos do art. 329, da
Lei nº 11.907, de 2009, considerando o disposto no §4º do art. 24 da Lei n.º 11.091, de 2005.
§3º Na contagem do interstício mínimo de 18 (dezoito) meses de efetivo exercício, serão
descontados os dias decorrentes de licenças e afastamentos que não contam como de exercício
efetivo, nos termos da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
§4º O servidor que não obtiver a pontuação mínima exigida na avaliação de desempenho
individual para alcançar o conceito dentro do esperado, segundo a escala de avaliação individual,
prevista no anexo II da Portaria AGU n.º 102, de 12 de abril de 2013, terá a sua progressão
funcional por mérito postergada, devendo ser submetido às avaliações de desempenho
posteriores.
§5º O servidor poderá recorrer do resultado de sua avaliação individual de desempenho,
aplicando-se o disposto no art. 13 da Portaria AGU n.º 102, de 12 de abril de 2003.
§6º Os efeitos financeiros da Promoção por Mérito serão contados a partir da data em que
o servidor completar o interstício mínimo exigido de 18 (dezoito) meses da última promoção
por mérito.
Art. 7º Ao servidor que possuir educação formal superior ao exigido para o cargo de que é
titular, será devido o Incentivo à Qualificação em percentual calculado sobre o padrão de
vencimento de acordo com o disposto nos arts. 11 e 12 da Lei 11.091, de 2005, e Decreto nº
5.824, de 29 de junho de 2006, no que couber.
Art. 8º A DGEP deverá certificar se o curso concluído é direta ou indiretamente relacionado
com o ambiente organizacional de atuação do servidor previsto no Anexo III, no prazo de trinta
dias após a data de entrada do requerimento devidamente instruído.
§1º Para fins de concessão do Incentivo à Qualificação, as áreas de conhecimento
relacionadas direta e indiretamente ao ambiente organizacional de atuação do servidor no âmbito
da Advocacia-Geral da União são os estabelecidos no Anexo IV desta Portaria.
§ 2º (Revogado pela Portaria nº 309, de 28.8.2014).
Art. 9º Somente serão aceitos, para fins de o Incentivo à Qualificação, os certificados de conclusão
de cursos de educação formal, reconhecidos e ministrados por instituições de ensino credenciadas
pelo Ministério da Educação nos níveis de graduação, especialização, mestrado e doutorado.
§1º Os certificados de conclusão de cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de
especialização, devem atender ao disposto na Resolução nº 01, de 8 de julho de 2007, do
Conselho Nacional de Educação – CNE/CES.
§ 2º Também será aceita a declaração de conclusão de pós-graduação em nível de
especialização, desde que acompanhada de histórico escolar, com carga horária mínima de 360
(trezentos e sessenta) horas.

440
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

§3º Os certificados de conclusão de cursos de pós-graduação lato sensu a distância deverão


obedecer ao disposto no art. 6º da Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de 2007.
§4º Os diplomas de mestrado e doutorado deverão estar registrados, podendo ser aceitos
certificado ou declaração de conclusão, desde que acompanhado do histórico do curso.
§5º Os certificados referentes aos cursos dos níveis de Ensino Fundamental, Ensino Médio,
Ensino Médio Profissionalizante deverão ser devidamente credenciados pelo MEC.
§5º Os cursos de pós-médios são considerados cursos profissionalizantes para fins de concessão
de Incentivo à Qualificação, conforme disposto no art. 8º da Resolução nº 1, de 18 de outubro de
2010, da Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos
em Educação, instituída nos termos do art. 22 da Lei n.º 11.091, de 12 de janeiro de 2005.
Art. 10. O Incentivo à Qualificação será devido ao servidor após a publicação do ato de
concessão pela Secretaria-Geral de Administração, no Boletim de Serviço, com efeitos financeiros
a partir da data de entrada do requerimento, vedada qualquer retroatividade à data anterior à
publicação da presente portaria.
Art. 11. Os casos omissos serão dirimidos pela Secretaria-Geral de Administração.
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 18.7.2013.

ANEXO I
Formulário
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS
COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS
DIVISÃO DE AVALIAÇÃO
REQUERIMENTO PCCTAE
NOME: TELEFONE:
MATRÍCULA SIAPE: CARGO: N. CLASSIFICAÇÃO: N. CAPACITAÇÃO: PADRÃO:

LOTAÇÃO:
UNIDADE DE EXERCÍCIO: RAMAL:

AMBIENTE ORGANIZACIONAL
1. ( ) ADMINISTRATIVO 2. ( ) JURÍDICO
CHEFIA IMEDIATA:
___________________________________________________________________________________
   
VEM REQUERER:
   
( ) INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO - Com base no Art. 1º, § 2º, do Decreto nº 5.824, de 29/06/2006 e
Art. 12 da Lei nº 11.091, de 12/01/2005 com redação dada pela Lei nº 11.784, de 22/09/2008.
( ) PROGRESSÃO POR CAPACITAÇÃO - Com base no Art. 10º, § 1º da Lei nº 11.091, de 12/01/2005.

   
 
NOME DO CURSO:
NOME DA INSTITUIÇÃO
   
DOCUMENTAÇÃO ANEXADA A ESTE (PREENCHIDO PELO SERVIDOR)
TÍTULOS, DIPLOMAS E CERTIFICADOS DE EDUCAÇÃO FORMAL QUE EXCEDEM AO REQUISITO
MÍNINO DE ESCOLARIDADE EXIGIDO PARA O CARGO E/OU CERTIFICADOS DE CURSOS DE
CAPACITAÇÃO.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
____________________________________________
DATA: _______ /_______ /________
ASSINATURA DO SERVIDOR
   
PREENCHIMENTO A CARGO DA COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS
NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO: NÍVEL DE CAPACITAÇÃO: PADRÃO:
ESCOLARIDADE MÍNIMA EXIGIDA: DATA DE EFETIVO EXERCÍCIO: ___ / ___ /

441
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

____
DATA DO ÚLTIMO INCENTIVO À
QUALIFICAÇÃO OU PROGRESSÃO POR
CORRELAÇÃO COM O CARGO OCUPADO E CAPACITAÇÃO OBTIDO: _____ / _____ /
AMBIENTE ORGANIZACIONAL: ______
( ) DIRETA ( ) INDIRETA PORTARIA Nº _______ , de ___ / ___ / _____
PERCENTUAL DE QUALIFICAÇÃO: ________

PARECER DA COORDENÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS - DGEP/SGAD


EMITIDO EM _______ /________ / _________
   
( ) INDEFERIDO
  
JUSTIFICATIVA:

 
( ) DEFERIDO        
Concedido Incentivo à Qualificação no percentual de ______% , a partir de _____/______/_____, pela
apresentação dos documentos anexados.

( ) DEFERIDO        
Concedida progressão por capacitação para o nível de classificação ________, nível de capacitação
_______, padrão de vencimento _______, a partir de _____/______/_____ , pela apresentação dos
documentos anexados.
   
Brasília, ______, de ___________________ de 20____.
________________________________________________
SERVIDOR RESPONSÁVEL PELO PARECER
De acordo.
À Consideração Superior.
Em _____ de _______________ de 20_____.
________________________________________________
CHEFE DA DIVISÃO DE AVALIAÇÃO

ANEXO II
CURSOS DE CAPACITAÇÃO QUE NÃO SÃO DE EDUCAÇÃO FORMAL
Para todos os ambientes organizacionais
Administração pública;
Análise organizacional;
Comunicação interpessoal e/ou institucional, incluindo o Braile;
Desenvolvimento socioambiental;
Estado, governo e políticas públicas;
Estatística básica;
Ética no serviço público;
Gerência de Projetos;
Higiene e segurança no trabalho;
Legislação e cursos jurídicos;
Língua estrangeira;
Língua Portuguesa;
Linguagens de sinais;
Mapeamento de processos;
Matemática básica;
Metodologia de elaboração de projetos;
Planejamento, avaliação e processo de trabalho;
Qualidade no atendimento;
Raciocínio lógico;
Redação;
Relações de trabalho;
Tecnologia da Informação e afins.

442
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

Ambiente organizacional Administrativo


Administração e controle de convênios;
Análise de legislação e normatizações nas áreas de:
Arquivo;
Finanças;
Materiais;
Orçamento;
Patrimônio;
Pessoal;
Projetos;
Protocolo;
Assistência social no trabalho;
Auditoria e controle;
Estatística aplicada;
Formação empreendedora;
Gestão de arquivos;
Administrativo;
De sistemas;
Planejamento e execução:
Contábil;
Financeira;
Orçamentária;
Psicologia social do trabalho;
Sistemas e rotinas de trabalho nas áreas de:
Finanças;
Materiais;
Orçamento;
Patrimônio;
Pessoal;
Protocolo.
Ambiente organizacional Jurídico
Cálculos;
Legislação e cursos jurídicos;
Perícias.
ANEXO III
AMBIENTES ORGANIZACIONAIS
1. Administrativo
Descrição do ambiente organizacional:
Gestão administrativa envolvendo planejamento, execução e avaliação de projetos e atividades nas áreas
de auditoria interna, organização e métodos, orçamento, finanças, material, patrimônio, protocolo, arquivo,
administração e desenvolvimento de pessoal, saúde do trabalhador, higiene e segurança no trabalho,
assistência à comunidade interna, atendimento ao público e serviços de secretaria em unidades
administrativas, bem como gestão de recursos relacionados à tecnologia da informação.
Atividades nessas áreas:
Abertura e fechamento das dependências dos prédios;
Acompanhamento e análise na formalização de contratos;
Acompanhamento da execução orçamentária, financeira e patrimonial;
Adequada automatização de rotinas, por intermédio do desenvolvimento, codificação, teste, implantação,
documentação e manutenção dos programas e sistemas;
Administração da biblioteca;
Armazenamento, manutenção e recuperação dos dados;
Análise de ocupações e profissões;
Análise, identificação e reformulação dos fluxos e rotinas de trabalho;
Análise, acompanhamento e fiscalização da implantação e da execução de sistemas financeiros e contábeis;
Análise de sistemas;
Adequado atendimento, recuperação e disseminação de informações;
Assistência e assessoramento às direções;
Assistência técnica na utilização de recursos de informática e de informação;
Atendimento aos usuários da biblioteca;
Atendimento aos usuários dos serviços de informática;
Coleta de informações;
Condução de veículos oficiais empregados no transporte de membros e servidores em serviço, bem como
no translado de processos administrativos, judiciais e de testemunhas, quando necessário;
Controle de registro de usuários, empréstimo e devolução de material, guarda de documentos;

443
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

Controle de entrada e saída de pessoas nos locais de trabalho;


Coordenação de sistemas e serviços de arquivos ou centros de documentação e informação de acervos
arquivísticos e mistos;
Definição de políticas de integração dos indivíduos à comunidade interna;
Definição do modelo de dados da instituição;
Desenvolvimento de planejamento estratégico de comunicação institucional;
Distribuição e controle de materiais de consumo e permanente;
Elaboração, operação e controle do sistema de pagamento de pessoal;
Elaboração de manuais, catálogos e normas de rotinas administrativas;
Elaboração, execução e avaliação da política de desenvolvimento de pessoas e dos programas de
capacitação e de avaliação de desempenho;
Elaboração de laudos periciais sobre acidentes do trabalho, doenças profissionais e condições de
insalubridade e periculosidade;
Elaboração de normas de protocolo da instituição;
Elaboração de política de assistência a portadores de deficiência;
Elaboração da política de saúde ocupacional e expedição de normas internas e orientações;
Elaboração de projetos de construção e adaptação de equipamentos de trabalho;
Elaboração de relatórios sobre a situação patrimonial, econômica e financeira da instituição;
Elaboração de projetos para criação e manutenção de banco de dados corporativo, planejando seu layout
físico e lógico;
Elaboração, orientação e participação em programas de treinamento e cursos;
Emissão de pareceres sobre matérias de natureza orçamentária, financeira e patrimonial;
Estabelecimento de políticas de reabilitação profissional;
Estabelecimento do programa de auditoria;
Execução dos serviços de auditoria e auditagem;
Fiscalização do cumprimento de normas e procedimentos de segurança estabelecidos, incluindo a
supervisão do emprego de vigilância terceirizada;
Gestão de informação, análise e diagnóstico das necessidades dos usuários;
Identificação, tombamento, controle, expedição de normas de uso e movimentação de patrimônio;
Identificação de indicadores do alcance de marcas e objetivos;
Identificação, avaliação e proposição de políticas de assistência à comunidade interna;
Implantação e manutenção de serviços de rede;
Implantação de sistemas de informação;
Implementação de base de dados bibliográficos e não bibliográficos;
Inspeção dos locais de trabalho;
Instalação e administração de sistemas operacionais e aplicativos;
Manutenção preventiva e corretiva em sistema de comunicações;
Manutenção de fichários, controle do uso das dependências da biblioteca;
Manutenção de catálogos de livreiros e editores;
Operação de redes de comunicação;
Organização e coordenação das atividades de planejamento da instituição e de suas unidades;
Pesquisa, seleção, registro, catalogação, classificação e indexação de documentos;
Promoção da gestão estratégica de pessoas, de processos, de recursos materiais e patrimoniais, de
licitações e contratos, orçamento, finanças e contabilidade;
Planejamento, execução, fiscalização, controle ou avaliação de projetos;
Planejamento, desenvolvimento, execução, acompanhamento e avaliação de planos, programas e projetos,
inclusive voltados à modernização e à qualidade;
Planejamento e a elaboração da programação orçamentária e financeira anual, acompanhamento e controle
da execução orçamentária e financeira da instituição;
Planejamento, execução, controle e avaliação nas áreas financeira e orçamentária;
Planejamento e implantação de novas tecnologias de trabalho;
Planejamento e elaboração de planos de auditoria;
Planejamento, organização e coordenação de serviços de secretaria;
Pesquisa de preços e compras de bens e serviços;
Preservação, conservação e restauração e controle de acervos;
Produção e implementação de conteúdo e material para publicação em websites;
Proposição e aferição dos indicadores dos aspectos de higiene e segurança no trabalho e correção dos
problemas encontrados;
Proposição e operacionalização de modelos para definição do quadro de pessoal e a sua distribuição nas
diversas áreas da instituição;
Programação e avaliação da performance de sistemas de processamentos de dados;
Realização de estudos de viabilidade econômica e social;
Realização de pesquisas e o processamento de informações;
Realização de coleta e tratamento de dados;
Realização de atividades que exijam conhecimentos específicos e aprofundados de informática;
Recepção, armazenamento, controle e distribuição de materiais;

444
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

Recrutamento e seleção de pessoal;


Redação de textos profissionais especializados, inclusive em idioma estrangeiro;
Registro e controle dos assentamentos funcionais;
Realização de atividades que propiciem a melhoria da qualidade de vida na instituição;
Realização de estudos e análises da legislação de pessoal, orçamentária, e patrimonial;
Realização de exames pré-admissionais, periódicos e especiais dos servidores;
Realização de inquéritos sanitários, de doenças profissionais, de lesões traumáticas e estudos epidemiológicos;
Recebimento e transmissão de mensagens telefônicas, fax e e-mails;
Seleção, catalogação, classificação de itens documentais e de informação;
Supervisão quanto à observância de normas institucionais;
Suporte e administração de redes de comunicações;
Taquigrafia e transcrição de ditados, discursos, conferências, palestras, explanações e reuniões, inclusive
em idioma estrangeiro;
Verificação, a preparação e a operação de equipamentos de informática, com a transferência de dados para
sistemas automatizados.
2. Jurídico
Descrição do ambiente organizacional:
Apoio à atividade finalística da AGU, incluindo a Procuradoria-Geral Federal – PGF, de acordo com os
ambientes organizacionais estabelecidos pelo Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010, com
alterações pelo Decreto nº 7.526, de 15 de julho de 2011.
Atividades nessas áreas:
Apoio para o planejamento, coordenação, supervisão e execução de projetos estratégicos e setoriais;
Assessoramento aos membros das carreiras de Advogado da União e de Procurador Federal,
compreendendo o levantamento e registro de dados, exame de documentos, informações em processos e
de elaboração de relatórios;
Atendimento ao público interno e externo;
Atividades de operação de equipamentos e sistemas;
Atribuições técnicas e administrativas, de nível superior, referentes ao planejamento, organização,
coordenação, supervisão técnica, assessoramento, estudo, pesquisa, perícia, elaboração de laudos e
execução de atividades de elevado grau de complexidade no âmbito da AGU e da PGF;
Atribuições técnicas e administrativas, de nível intermediário, correspondentes à execução de atividades de
suporte técnico e administrativo de menor complexidade e de apoio às atividades desempenhadas no
âmbito da AGU, e da PGF;
Atuação em processos administrativos e judiciais quando indicado pela autoridade superior da AGU e PGF, bem
como em projetos, convênios e programas de interesse dos mesmos, em conjunto com outras instituições.
Cálculo de riscos financeiros e econômicos e a análise de risco;
Controle de documentos e processos incluindo a utilização de sistemas de informação;
Elaboração de pareceres técnicos, despachos ou atos congêneres;
Elaboração, revisão, reprodução, expedição e arquivamento de documentos e correspondências;
Elaboração e conferência de cálculos e perícias diversas;
Entrega de petições, recursos, ofícios e notificações;
Estudo sobre aplicação de leis, metodologias, normas e regulamentos;
Execução de levantamentos, cálculos e estimativas;
Interação com os sistemas de tecnologia da informação do Poder Judiciário e da AGU;
Organização e a execução de atividades de natureza técnico-administrativa de suporte a atividades
finalística dos órgãos;
Pesquisa e a seleção de legislação, doutrina e jurisprudência;
Planejamento, execução, fiscalização, controle ou avaliação de projetos relacionados ao apoio à atividade
finalística da AGU e PGF;
Planejamento, coordenação, supervisão e execução de projetos atuariais;
Planejamento, coordenação, supervisão e execução de tarefas relativas à análise de processos
administrativos e judiciais, incluindo o recebimento, análise, processamento e acompanhamento de feitos;
Realização de trabalhos que exijam conhecimentos básicos e/ou específicos de informática, incluindo a
alimentação de sistemas específicos;
Realização de vistorias, perícias, avaliações, análise de documentos, realização de estudos técnicos, coleta
de dados e pesquisas, prestando informações técnicas sob a forma de notas, laudos e relatórios, indicando
a fundamentação técnica, métodos e parâmetros aplicados;
Realização de coleta e tratamento de dados e amostras, incluindo a utilização de sistemas de informação;
Transporte de documentos e processos a outros órgãos com a respectiva protocolização.
ANEXO IV
ÁREAS DE CONHECIMENTO RELATIVAS À EDUCAÇÃO FORMAL, COM RELAÇÃO DIRETA COM OS
AMBIENTES ORGANIZACIONAIS

445
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

Ambiente organizacional Administrativo:


Arquivologia;
Biblioteconomia;
Ciências Atuariais;
Comunicação;
Direito;
Enfermagem do Trabalho;
Engenharia Eletrônica;
Física;
Medicina do Trabalho;
Psicologia;
Relações Públicas;
Secretariado;
Segurança do Trabalho;
Serviço Social.
Ambiente organizacional Jurídico:
Cálculos;
Direito;
Perícias.
Todos os ambientes organizacionais:(Redação dada pela Portaria nº 309, de 28.8.2014)
Administração;(Redação dada pela Portaria nº 309, de 28.8.2014)
Arquitetura e Urbanismo;
Contabilidade;
Ecologia;
Economia;
Engenharia;
Estatística;
Gerência de Projetos;
Letras - Habilitação em Língua Portuguesa em nível de graduação e área de Língua Portuguesa em nível de
pós-graduação.
Relações Internacionais;
Relações Públicas;
Perícias;
Tecnologia da Informação e afins.
D. O. de 18.7.2013.

PORTARIA Nº 348, DE 16 DE SETEMBRO DE 2013.


Dispõe sobre a competência da Procuradoria-Geral
da União para a inscrição, no Cadastro Informativo de
créditos não quitados do setor público federal - Cadin,
dos responsáveis/devedores inadimplentes em
relação às multas administrativas aplicadas pelo TCU.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIII
e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Compete à Procuradoria-Geral da União promover a inclusão, suspensão, exclusão ou
alteração de registro no Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal –
Cadindos respectivos devedores inadimplentes em relação às multas administrativasaplicadas
pelo Tribunal de Contas da União - TCU.
Art. 2º Incumbe ao Procurador-Geral da União:
I - designar o órgão de execução responsável pela inclusão,suspensão, exclusão ou alteração
de registro no Cadin;
II - editar atos para disciplinar as tarefas administrativas pertinentesà inclusão, suspensão,
exclusão ou alteração de registro no Cadin.344
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 18.9.2013.

PORTARIA Nº 354, DE 23 DE SETEMBRO DE 2013.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no art. 76-A
344
Sobre o tema tratado na Portaria/AGU nº 348,de 16.9.2013, ver a Portaria/PGU nº 3, de 16.12.2013.

446
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que versa sobre o pagamento da Gratificação por
Encargo de Curso ou Concurso - GECC e no Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007, resolve:
Art. 1º Os servidores públicos federais que não estejam em gozo de nenhuma espécie de
afastamento ou licença, farão jus ao recebimento da Gratificação por Encargo de Curso ou
Concurso – GECC nas hipóteses previstas no art. 2º do Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007,
quando convidados pela Escola da AGU.
Art. 2º A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida pelo desempenho eventual
de atividades de:
I - instrutoria em curso de formação, instrutoria em curso de desenvolvimento e curso de
treinamento para servidores regularmente instituídos no âmbito da AGU;
II - banca examinadora ou comissão constituída para selecionar servidores aos cargos e
funções do quadro permanente da AGU, realizando exames orais, análise curricular, correção
de provas discursivas, elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos
intentados por candidatos, bem como realizar atividades de coordenação, supervisão,
execução e aplicação de provas;
III - logística de preparação e de realização de curso ou concurso público, envolvendo
planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultados, quando tais atividades
não estiverem incluídas em suas atribuições permanentes em razão de cargo ou função; e
IV - aplicação, fiscalização ou avaliação de provas de concurso público ou supervisão dessas
atividades.
§ 1º Considera-se como atividade de instrutoria, para fins do disposto no inciso I do caput,
ministrar aulas, realizar atividades de coordenação pedagógica e técnica não enquadráveis nos
incisos II, III e IV, elaborar material didático e atuar em atividades similares ou equivalentes em
outros eventos de capacitação, presenciais ou a distância.
§ 2º O valor da GECC será pago por hora trabalhada, conforme as tabelas constantes do
Anexo I345 desta Portaria.
Art. 3º A Gratificação não será devida pela realização de treinamentos em serviço ou por
eventos de disseminação de conteúdos relativos às competências das unidades organizacionais.
Art. 4º O processo administrativo para o pagamento da GECC será instruído com:
I - memorando da Escola da AGU solicitando a liberação do profissional ao dirigente da
unidade de lotação ou à chefia imediata;
II - declaração de execução de atividade realizada, com indicação da Instituição e da carga
horária trabalhada; e
III - termo de aceitação do servidor público federal;
IV - despacho da Escola da AGU encaminhando o processo para pagamento da gratificação
para a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas da AGU, nos termos dos artigos 5º e 9º do
Decreto nº 6.114, de 2007.
Parágrafo único. Os documentos previstos neste artigo devem atender aos modelos constantes
dos Anexos II a V desta Portaria.
Art. 5º A GECC somente será paga se as respectivas atividades forem exercidas sem prejuízo
das atribuições do cargo do qual o servidor público federal for titular.
§ 1º A retribuição do servidor pelas atividades fica limitada a cento e vinte horas de trabalho anuais.
§ 2º As horas trabalhadas em atividades inerentes a cursos desempenhados durante a jornada
de trabalho deverão ser compensados no prazo de até um ano.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Fica revogada a Portaria AGU nº 1.268, de 4 de setembro de 2008.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 24.9.2013.

ANEXO I
TABELAS DE PERCENTUAIS DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO POR
HORA TRABALHADA.
As tabelas a seguir têm como base os percentuais estipulados pelo Decreto 6.114, de 15 de maio de 2007 e os
percentuais incidirão sobre o maior vencimento básico da administração pública federal divulgado pelo Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão, conforme estabelecido no § 1º do Art. 3º do Decreto 6.114/2007.
TABELA 1 – Atividades de instrutoria em curso de formação, ou em cursos de desenvolvimento ou de
treinamento para servidores públicos federais.

345
O Anexo I desta Portaria foi alterado pela Portaria nº 326, de 19.9.2017, publicada no BSE-Suplemento nº 38, de
19.9.2017, que estabelece valores para a Gratificação.

447
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

PERCENTUAIS POR HORA TRABALHADA


Nível Pós Graduação
ATIVIDADE DESENVOLVIDA Mestrado Doutorado completo ou
Superior lato sensu
completo Pós Doutorado completo
completo completa
Instrutoria em curso de formação
1,77 1,91 2,06 2,20
das carreiras
Instrutoria em curso de
desenvolvimento e 1,77 1,91 2,06 2,20
aperfeiçoamento
Instrutoria em curso de treinamento 1,02 1,16 1,31 1,45
Tutoria em curso a distância 1,02 1,16 1,31 1,45
Instrutoria em curso gerencial 1,77 1,91 2,06 2,20
Instrutoria em curso de pós-graduação --- --- 2,06 2,20
Orientação de monografia --- --- 2,06 2,20
Instrutoria em curso de educação
0,32 0,46 0,61 0,75
de jovens e adultos
Coordenação técnica e pedagógica 1,02 1,16 1,31 1,45
Elaboração de material didático 1,02 1,16 1,31 1,45
Elaboração de material multimídia
1,77 1,91 2,06 2,20
para curso a distância
Atividade de conferencista e de
palestrante em eventos de 1,77 1,91 2,06 2,20
capacitação
TABELA 2 – Atividades relativas a banca examinadora ou de comissão para exames orais, análise
curricular, correção de provas discursivas, elaboração de questão de provas ou para julgamento de recursos
intentados por candidatos.
PERCENTUAIS POR HORA TRABALHADA
ATIVIDADE DESENVOLVIDA Nível Superior Pós Graduação lato Mestrado Doutorado completo ou
completo sensu completa completo Pós Doutorado completo
Exame oral 1,62 1,76 1,91 2,05
Análise curricular 0,77 0,91 1,06 1,20
Correção de prova discursiva 1,77 1,91 2,06 2,20
Elaboração de questão de prova 1,77 1,91 2,06 2,20
Julgamento de recurso 1,77 1,91 2,06 2,20
Prova prática 1,32 1,46 1,61 1,75
Análise crítica de questão de prova 1,77 1,91 2,06 2,20
Julgamento de concurso de monografia --- --- 2,06 2,20

TABELA 3 – Atividades de logística de preparação e de realização de curso, concurso público -


planejamento, coordenação, supervisão e execução.
PERCENTUAIS POR HORA TRABALHADA
ATIVIDADE DESENVOLVIDA Nível Superior Pós Graduação lato Mestrado Doutorado completo ou
completo sensu completa completo Pós Doutorado completo
Planejamento 0,77 0,91 1,06 1,20
Coordenação 0,77 0,91 1,06 1,20
Supervisão 0,47 0,61 0,76 0,90
Execução 0,32 0,46 0,61 0,75
TABELA 4 – Atividades de aplicação, fiscalização ou supervisão de provas de concurso público.
PERCENTUAIS POR HORA TRABALHADA
Mestrado completo, Doutorado
ATIVIDADE DESENVOLVIDA Nível Superior completo ou Pós
completo ou Pós Doutorado
Graduação lato sensu completa
completo
Aplicação 0,31 0,45
Fiscalização 0,76 0,90
Supervisão 1,06 1,20

ANEXO II
MEMORANDO PARA LIBERAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
Ao (............................................)
Assunto: LIBERAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
Prezado(a) Senhor(a)
Solicitamos a Vossa Senhoria autorização para que o(a) servidor(a) (............................................),
lotado(a) nessa Instituição, colabore com a EAGU atuando como (..........................................) no (nome
do curso, seminário, oficina etc), no período de (......................), no horário de xxhxx a xxhxx, que perfaz o
total de xx horas.

448
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

As atividades serão remuneradas de acordo com a tabela da Portaria AGU nº (...), seguindo os limites para
o exercício anual de acordo com a Lei nº 8.112, de 1990, já com as alterações determinadas pela Lei nº
11.314, de 2006, e regulamentada pelo Decreto nº 6.114, de 2007.
Nas hipóteses de incompatibilidade de horários deve o(a) servidor(a) em questão compensar as horas
acima, conforme disposição legal.
Caso a liberação do(a) servidor(a) não seja autorizada, favor informar-nos por mensagem eletrônica para
escolaagu.secretaria@agu.gov.br.
Agradecemos antecipadamente pela valiosa colaboração prestada às atividades de divulgação e difusão do
conhecimento na defesa dos interesses públicos promovidas pela EAGU.
Atenciosamente,
_________________________
Diretor da EAGU

ANEXO III
TERMO DE ACEITAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
DADOS DO CURSO:
Equipe Técnica:
Evento:
Disciplina:
Local (Município/UF):
Horário:
Período:
Carga Horária:
DADOS DO SERVIDOR:
Nome:
Escolaridade:
( ) Superior completo ( ) Pós Graduação lato sensu completa
( ) Mestrado completo ( ) Doutorado completo ou
( ) Pós Doutorado completo
Endereço:
CEP:
Fone:
E-Mail:
CPF:
SIAPE:
PASEP:
Data de Nascimento:
Dados Bancários
Banco:
Agência:
Conta:
VALORES HORA/TRABALHADA
VALOR DA HORA TRABALHADA (percentual Anexo I x valor do maior vencimento básico da Administração
Pública Federal, conforme §1º do art. 3º do Decreto 6.114/2007): R$
TOTAL (carga horária x valor hora/trabalhada): R$
DADOS DA CHEFIA
Horas das Atividades a serem desenvolvidas ocorrerão nos mesmos horários das atividades principais? ( )
SIM ( ) NÃO
Chefia Imediata:
Cargo:
Órgão:
E-Mail ou Fax:
Declaro, para fins de participação no evento acima especificado, que:
1. Sou detentor(a) de cargo da Administração Pública Federal, motivo pelo qual tenho ciência de que a
remuneração das atividades ministradas seguem os parâmetros da Lei nº 8.112, de 1990, já com as
alterações determinadas pela Lei nº 11.314, de 2006 e regulamentada pelo Decreto nº 6.114, de 2007.
2. Estou de acordo quanto ao horário, local de realização do trabalho, metodologia, carga horária e valor da
hora/trabalhada, bem como quanto às normas internas aplicáveis.
3. Produzirei o material instrucional a ser utilizado, quando solicitado, e submetê-lo-ei à EAGU, com
antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis ao início da execução da disciplina.
4. Cedo à EAGU os direitos patrimoniais relativos ao material instrucional, podendo esta utilizá-lo em outros
eventos que venha a promover, inclusive as gravações de áudio e vídeo.
5. Estou ciente de que a EAGU reserva-se o direito de cancelar a atividade sem prévio aviso, em caso de
problemas administrativos, técnicos e/ou didático-pedagógicos que interfiram no bom desenvolvimento do
evento.
6. Estou ciente de que os serviços serão avaliados, utilizando-se os seguintes critérios:
a) avaliação feita pelos participantes;
b) avaliação realizada pelo coordenador pedagógico do programa/projeto.

449
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

7. Não infringirei nenhum dos dispositivos da Lei nº 9.610, de 1998, que regula os direitos autorais.
___________________________________________________
Assinatura e carimbo do(a) Declarante
Autorizo a EAGU a divulgar minha imagem e o conteúdo do curso, em publicações ou no sítio,
eventualmente colhidas no evento acima.
___________________________________________________
Assinatura e carimbo do(a) Declarante
ANEXO IV
DECLARAÇÃO DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES DE SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
Pela presente DECLARAÇÃO DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES, eu (...nome completo...), matrícula SIAPE
nº (....................), ocupante do cargo de (...denominação, código, etc.) do Quadro de Pessoal do
(...Órgão...) , em exercício na(o) (...Unidade, Órgão...), declaro ter participado como instrutor/integrante
de banca/outros, no ano em curso, das seguintes atividades relacionadas a curso, concurso público ou
exame vestibular, previstas no art. 76-A da Lei nº 8.112, de 1990, e no Decreto nº 6.114/2007:

Atividade Instituição Horas trabalhadas

Total de Horas Trabalhadas no ano em curso


Declaro serem exatas e verdadeiras as informações aqui prestadas, sob pena de responsabilidades
administrativa, civil e penal.
Local, de de .
___________________________
Assinatura do servidor
ANEXO V
DESPACHO PARA COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS
Ao Coordenador-Geral de Gestão de Pessoas,
Assunto: PAGAMENTO DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSOS OU CONCURSOS
Prezado(a) Senhor(a)
Encaminhamos a Vossa Senhoria processo devidamente instruído solicitando o pagamento da Gratificação
por Encargo de Curso ou Concursos para o(a) servidor(a) (............................................), matrícula SIAPE
(............), lotado(a) na (informar a unidade), colaborador da EAGU e que atuou como (............) no (nome do
curso, seminário, oficina etc), no período de (......................), no horário de xxhxx a xxhxx, perfazendo o total
de xx horas de docência, cujo valor a ser pago é de R$ (...).
As atividades devem ser remuneradas de acordo com a tabela da Portaria AGU nº (...), nos termos da Lei nº
8.112, de 1990, já com as alterações determinadas pela Lei nº 11.314, de 2006 e regulamentada pelo
Decreto nº 6.114, de 2007.
Atenciosamente,
_________________________
Diretor da EAGU
D. O. de 24.9.2013.

PORTARIA Nº 399, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2013.


Dispõe sobre a promoção dos membros da Carreira
de Procurador Federal nas respectivas Categorias, e
dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do § 1° do
art. 12 da Lei n° 10.480, de 2 de julho de 2002, e tendo em vista o disposto no art. 4° da Lei n°
10.907, de 15 de julho de 2004, resolve:
Art. 1º O cálculo do número de vagas a serem preenchidas na promoção da Carreira de
Procurador Federal corresponderá ao número de vacâncias ocorridas na Categoria Especial e
Primeira Categoria, nos termos do art. 33 da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, no
respectivo período avaliativo.
Art. 2º O cálculo mencionado no art. 1º será observado a partir do processamento da promoção
referente ao período avaliativo de 1º de julho de 2012 a 31 de dezembro de 2012.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revoga-se a Portaria nº 279/AGU,346 de 25 de junho de 2012, publicada no Diário Oficial
da União de 27 de junho de 2012, Seção 1, pág. 2.
346
Reproduz-se aqui, para melhor compreensão, o inteiro teor da Portaria nº 279, de 25 de junho de 2012, que está
sendo revogada:
PORTARIA Nº 279, DE 25 DE JUNHO DE 2012.
Dispõe sobre a distribuição dos cargos da Carreira de Procurador
Federal nas respectivas Categorias, e dá outras providências.

450
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS


D. O. de 4.11.2013 (Retificada no D. O. de 6.11.2013).

PORTARIA Nº 415, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2013.


Aprova o Regimento Interno da Secretaria-Geral de
Consultoria.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º, inciso XIV, e
45, caput, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 5º do Decreto nº 7.392, de 13
de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto nos §§ 1º e 3º do art. 45 da Lei Complementar nº 73,
de 1993, e nos arts. 2º, inciso II, alínea “a”, 6º, 7º e 37 do Anexo I do Decreto nº 7.392, de 2010, resolve:
Art. 1o Aprovar o Regimento Interno da Secretaria-Geral de Consultoria, na forma do Anexo a
esta Portaria.
Art. 2o  Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3o  Ficam revogados o Ato Regimental nº 5, de 22 de outubro de 2008, e os arts. 3º e 6º do
Ato Regimental nº 1, de 07 de fevereiro de 1997.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 18.11.2013.

ANEXO
SECRETARIA-GERAL DE CONSULTORIA
CAPÍTULO I
DA CATEGORIA E DA FINALIDADE
Art. 1o  A Secretaria-Geral de Consultoria, órgão de direção superior, subordinada diretamente
ao Advogado-Geral da União, tem por finalidade:
I - assistir o Advogado-Geral da União quanto aos assuntos internos da Advocacia-Geral da
União e no controle interno da constitucionalidade e legalidade dos atos por ele praticados;
II - supervisionar e coordenar a articulação entre os órgãos de direção superior, de execução e
vinculados à Advocacia-Geral da União, assim como destes com os demais órgãos e entidades
dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; e
III - auxiliar o Advogado-Geral da União na definição de diretrizes e na implementação de
metas institucionais da Advocacia-Geral da União.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 2o  A Secretaria-Geral de Consultoria tem a seguinte estrutura organizacional:
I – Gabinete (GAB):
a) Serviço de Assessoramento Técnico e Jurídico (SATJ);
b) Serviço de Apoio Administrativo (SAA);
II - Departamento de Assuntos Jurídicos Internos (DAJI):
a) Coordenação-Geral de Assuntos Administrativos e de Pessoal (CGAP):
1. Coordenação de Licitações, Contratos, Convênios e Instrumentos Congêneres (CLCC);
2. Coordenação de Atos Normativos Internos e Assuntos Judiciais (CNAJ).
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES
Art. 3oAo Gabinete do Secretário-Geral de Consultoria compete:
I - assistir o Secretário-Geral de Consultoria em sua representação institucional, ocupar-se das
relações públicas e do preparo do despacho de seu expediente pessoal;
II - controlar, examinar e providenciar o encaminhamento da documentação recebida e
expedida pela Secretaria-Geral de Consultoria; e
III - assistir o Secretário-Geral de Consultoria, mediante análise, acompanhamento e apreciação de
suas demandas.
§1oAo Serviço de Assessoramento Técnico e Jurídico do Gabinete da Secretaria-Geral de
Consultoria compete organizar, estudar, analisar e gerenciar a execução de atividades técnicas e
jurídicas, inerentes à competência da Secretaria-Geral de Consultoria ou às atividades que lhe
forem delegadas ou submetidas pelo Chefe de Gabinete ou pelo Secretário-Geral de Consultoria.
§ 2oAo Serviço de Apoio Administrativo do Gabinete da Secretaria-Geral de Consultoria compete
organizar, analisar e gerenciar as atividades administrativas internas da Secretaria-Geral de Consultoria,
conforme diretrizes e orientações do Chefe de Gabinete do Secretário-Geral de Consultoria.
Art. 4oAo Departamento de Assuntos Jurídicos Internos compete:

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

I - o assessoramento jurídico ao Advogado-Geral da União, ao Secretário-Geral de Consultoria


e à Secretaria-Geral de Administração quanto aos assuntos internos da Advocacia-Geral da
União, ressalvada a competência específica da Consultoria-Geral da União;
II - assistir o Advogado-Geral da União e o Secretário-Geral de Consultoria no controle interno
da legalidade dos atos por eles praticados;
III - examinar a legalidade e juridicidade de processos administrativos disciplinares e de
sindicância relativos aos servidores técnicos-administrativos da Advocacia-Geral da União;
IV - examinar a constitucionalidade, a legalidade, a regularidade jurídica formal e a técnica
legislativa dos atos a serem editados ou celebrados pelas autoridades assessoradas;
V - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos a ser
uniformemente seguida nas áreas de atuação da Secretaria-Geral de Administração e da Escola da
Advocacia-Geral da União, quando não houver orientação normativa do Advogado-Geral da União;
VI - examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito da Secretaria-Geral de Administração:
minutas de edital de licitação e dos respectivos contratos e termos aditivos; e
b) os atos de reconhecimento de inexigibilidade ou de dispensa de licitação;
VII - fornecer elementos de direito solicitados pelos membros da Advocacia-Geral da União
para subsidiar defesa judicial e extrajudicial da União nas matérias de sua competência;
VIII - fornecer subsídios nos mandados de segurança impetrados em face do Advogado-Geral
da União, do Secretário-Geral de Consultoria, do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União
ou de autoridades da Secretaria-Geral de Administração;
IX - solicitar informações ou a realização de diligências necessárias à instrução de processo
submetido à sua apreciação, fixando prazo razoável para atendimento; e
X - prestar assessoramento jurídico à Escola da Advocacia-Geral da União.
Art. 5oCompete à Coordenação-Geral de Assuntos Administrativos e de Pessoal:
I - examinar a constitucionalidade, a legalidade e a regularidade jurídico-formal dos atos atinentes aos
membros e servidores da Advocacia-Geral da União a serem praticados e editados pelo Advogado-Geral
da União, pelo Secretário-Geral de Consultoria ou pela Secretaria-Geral de Administração;
II - examinar a legalidade e juridicidade de processos administrativos disciplinares e de
sindicância relativos aos servidores técnico-administrativos da Advocacia-Geral da União; e
III - exercer outras competências correlatas atribuídas pelo Diretor do Departamento de
Assuntos Jurídicos Internos.
Art. 6oCompete à Coordenação de Licitações, Contratos, Convênios e Instrumentos Congêneres:
I - examinar os editais de licitação e os atos pelos quais se vá reconhecer a inexigibilidade ou
decidir a dispensa de licitação;
II - examinar a legalidade, a regularidade e a eficácia jurídica dos contratos, convênios,
protocolos, acordos de cooperação e instrumentos congêneres a serem celebrados pelo
Advogado-Geral da União, Secretário-Geral de Consultoria e Secretário-Geral de Administração,
bem como os respectivos termos aditivos; e
III - examinar questões jurídicas suscitadas incidentalmente na execução e prestação de
contas de contratos, convênios, acordos de cooperação e instrumentos congêneres.
Art. 7o Compete à Coordenação de Atos Normativos Internos e Assuntos Judiciais:
I - examinar a constitucionalidade, a legalidade, a regularidade jurídica formal e a técnica
legislativa dos atos normativos internos a serem editados pelo Advogado-Geral da União, o
Secretário-Geral de Consultoria e o Secretário-Geral de Administração;
II - fornecer os elementos de direito solicitados pelos membros da Advocacia-Geral da União
para subsidiar defesa judicial e extrajudicial da União nas matérias de competência do
Departamento de Assuntos Jurídicos Internos; e
III - fornecer os subsídios nos mandados de segurança impetrados em face do Advogado-Geral
da União, do Secretário-Geral de Consultoria, do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União
ou de autoridades da Secretaria-Geral de Administração.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES
Seção I
Do Secretário-Geral de Consultoria
Art. 8o Ao Secretário-Geral de Consultoria incumbe:
I - assistir o Advogado-Geral da União na supervisão e coordenação das atividades dos órgãos
integrantes da estrutura da Advocacia-Geral da União e de seu órgão vinculado;
II - supervisionar e coordenar a articulação entre os órgãos de direção superior, de execução e
vinculados à Advocacia-Geral da União, assim como destes com os demais órgãos e entidades
dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;

452
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

III - assistir o Advogado-Geral da União em questões relacionadas a acordos de cooperação


técnica que visem estreitar as relações institucionais com outros Poderes e órgãos;
IV - auxiliar o Advogado-Geral da União na definição de diretrizes e na implementação das
ações da área de competência da Advocacia-Geral da União;
V - planejar, dirigir, orientar, supervisionar, coordenar e fiscalizar a execução das atividades da
Secretaria-Geral de Consultoria; e
VI - substituir o Advogado-Geral da União em suas ausências do território nacional, nos seus
afastamentos ou em outros impedimentos legais ou regulamentares.
Seção II
Dos Demais Dirigentes
Art. 9o Ao Diretor do Departamento de Assuntos Jurídicos Internos incumbe:
I - assistir o Secretário-Geral de Consultoria no planejamento, orientação, supervisão,
coordenação e fiscalização da execução das atividades do DAJI;
II - dirigir, orientar, supervisionar, coordenar, avaliar, realizar e fiscalizar a execução das
atividades pertinentes a sua área de atuação, bem como dos órgãos que lhe são subordinados;
III - atender aos encargos de assessoramento jurídico imediato ao Advogado-Geral da União,
ao Secretário-Geral de Consultoria e ao Secretário-Geral de Administração, assistindo-os no
controle da legalidade dos atos a serem por ele praticados; e
IV - exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Advogado-Geral da União e pelo
Secretário-Geral de Consultoria.
Art. 10 Ao Coordenador-Geral de Assuntos Administrativos e de Pessoal incumbe:
I - assistir o diretor na direção das atividades do Departamento de Assuntos Jurídicos Internos (DAJI);
II - orientar, coordenar e planejar a execução das atividades referentes às competências da
Coordenação-Geral de Assuntos Administrativos e Pessoal e supervisionar a das Coordenações
de Licitações, Contratos, Convênios e Instrumentos Congêneres, e de Atos Normativos Internos e
Assuntos Judiciais; e
III - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Diretor do Departamento de
Assuntos Jurídicos Internos.
Art. 11 Aos Coordenadores do Departamento de Assuntos Jurídicos Internos incumbe supervisionar,
coordenar e planejar a execução das atividades referentes às competências da respectiva Coordenação
e exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Diretor do Departamento.
Art. 12 Ao Chefe de Gabinete do Secretário-Geral de Consultoria incumbe:
I - planejar, dirigir, coordenar, orientar e organizar a execução das atividades do gabinete, tais
como fluxos de processos e distribuição das atribuições;
II - ocupar-se das relações públicas e do preparo do despacho do expediente pessoal do
Secretário-Geral de Consultoria, bem como representá-lo quando designado;
III - supervisionar, acompanhar e avaliar as atividades do SATJ e SAA; e
IV - exercer outras atribuições que lhe sejam atribuídas pelo Secretário-Geral de Consultoria.
Art. 13 Ao Chefe de Serviço de Assessoramento incumbe assistir o Chefe de Gabinete do
Secretário-Geral de Consultoria nas atividades inerentes à competência da SATJ, bem como nas
que lhe forem delegadas e atribuídas.
Art. 14 Ao Chefe de Serviço Administrativo incumbe assistir o Chefe de Gabinete do Secretário-Geral de
Consultoria nas atividades inerentes à competência da SAA, bem como nas que lhe forem atribuídas.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 15 Os processos encaminhados ao DAJI para manifestação deverão ser instruídos na
forma da Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, com pronunciamento das áreas técnicas e
indicação precisa do ponto sujeito ao esclarecimento jurídico suscitado, sob pena de devolução.
Parágrafo único.  Os processos e as consultas que envolvam outros órgãos da administração
direta ou indireta federal deverão ser instruídos com o pronunciamento da área jurídica porventura
existente, sem prejuízo da informação técnica, fundamentada e conclusiva, do órgão ou autoridade
interessada.
Art. 16 Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação do presente Regimento Interno
serão solucionadas pelo Advogado-Geral da União.
D. O. de 18.11.2013.
PORTARIA Nº 464 , DE 12 DE DEZEMBRO DE 2013.
Aprova o Regimento Interno da Ouvidoria da
Advocacia-Geral da União, e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, inciso
XVIII, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto na Lei

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

n.º 12.527, de 18 de novembro de 2011, resolve:


Art. 1º Aprovar o Regimento Interno da Ouvidoria da Advocacia-Geral da União (AGU), na
forma do Anexo a esta portaria.
Art. 2º Fica revogado o artigo 19 da Portaria nº 134, de 9 de abril de 2012.
Art. 3º. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 13.12.2013.
ANEXO I
REGIMENTO INTERNO DA OUVIDORIA DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
CAPÍTULO I
DA CATEGORIA E DA FINALIDADE
Art. 1º. A Ouvidoria, órgão integrante do Gabinete do Advogado-Geral da União, tem por
finalidade estabelecer um canal de comunicação entre a comunidade, interna e externa, e os
órgãos da estrutura organizacional da instituição, contribuindo para o exercício da cidadania e
visando ao aprimoramento institucional de maneira democrática e participativa.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 2º. A Ouvidoria tem como estrutura organizacional uma Coordenação-Geral.
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 3°. Compete à Ouvidoria:
I - receber solicitações, reclamações, sugestões, denúncias e elogios quanto ao desempenho
das atividades da AGU e da Procuradoria-Geral Federal (PGF);
II - acolher reclamações, sugestões, pedidos de informações e denúncias dos membros,
servidores e estagiários dos órgãos de direção superior e de execução da AGU que digam
respeito às políticas, programas e processos relacionados às atribuições dos órgãos referidos no
inciso I;
III - realizar a mediação junto às demais unidades e áreas com vistas à efetiva conclusão das
manifestações apresentadas;
IV - propor a adoção de medidas para correção e prevenção de falhas e omissões na
prestação do serviço público, bem como sugerir a expedição de atos normativos e de orientações
que objetivem a melhoria da prestação do serviço;
V - informar adequadamente aos dirigentes da AGU e da PGF sobre os indicativos de
satisfação dos usuários;
VI - interagir com os órgãos de direção e de execução da AGU e da PGF, especialmente para
acompanhar as providências adotadas por esses órgãos em razão de reclamações, solicitações
ou denúncias apresentadas;
VII – requisitar informações ou cópias de documentos aos órgãos descritos no inciso I deste
artigo, fixando prazo para o seu atendimento;
VIII - estabelecer canais de comunicação com os demandantes externos e internos, que
facilitem e agilizem o fluxo de informações e a solução de seus requerimentos;
IX - responder aos cidadãos e às entidades quanto às providências tomadas pela instituição
sobre os procedimentos administrativos de seu interesse;
X - manter intercâmbio e celebrar convênio com entidade pública ou privada que exerça
atividades similares, com vistas à consecução dos seus objetivos;
XI - divulgar permanentemente seu papel institucional à sociedade; e
XII - exercer outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Advogado-Geral da União.
Art. 4º. A Ouvidoria exercerá a função de coordenação técnica e gestão do Serviço de
Informações ao Cidadão - SIC, com as seguintes competências:
I - receber os requerimentos de acesso à informação;
II - comunicar ao requerente, quando for o caso, que não possui a informação e indicar, se for
do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém;
III - encaminhar o pedido ao órgão da AGU detentor das informações, que terá o prazo de até 5
(cinco) dias, contados a partir do recebimento da manifestação, para responder à Ouvidoria;
IV - receber, do responsável pela análise do pedido nos órgãos da AGU, a resposta de
deferimento ou indeferimento do pedido de informação solicitado;
V - informar a resposta ao requerente; e

454
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

VI - realizar o intercâmbio entre as bases de dados e sistemas da AGU e da Controladoria-


Geral da União.
Art. 5º. À Coordenação-Geral compete assistir o Ouvidor nas atividades por este desempenhadas.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES
Seção I
Do Ouvidor
Art. 6º. Incumbe a um dos Adjuntos do Advogado-Geral da União, a ser por este designado,
exercer o encargo de Ouvidor.
Seção II
Do Coordenador-Geral
Art. 7º. Ao Coordenador-Geral da Ouvidoria incumbe:
I – assistir o Ouvidor na direção das atividades da Ouvidoria;
II - substituir o Ouvidor em suas faltas ou impedimentos; e
III - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Ouvidor.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 8º.À Ouvidoria serão asseguradas plena autonomia e independência no exercício de suas
atribuições, atuando em regime de cooperação com os demais órgãos.
Art. 9º. Os órgãos que integram a estrutura organizacional da AGU devem emprestar o apoio
necessário ao desempenho das atividades da Ouvidoria, na prestação de informações e
esclarecimentos que lhes forem solicitados, dentro dos prazos solicitados.
Art. 10. A Ouvidoria não dispõe de poderes correicionais, não substitui e nem interfere nas
atribuições da Corregedoria-Geral da Advocacia da União.
Art. 11. Qualquer pessoa, física ou jurídica, poderá, diretamente ou mediante representação,
apresentar solicitação, reclamação, sugestão, elogio ou denúncia à Ouvidoria.
§ 1° As solicitações, reclamações, sugestões, elogios ou denúncias serão reduzidas a termo e
devidamente formalizadas.
§ 2° As reclamações ou denúncias recebidas devem conter um registro sumário dos fatos e a
identidade do interessado, que será protegida por sigilo sempre que for solicitado.
§ 3º A Ouvidoria receberá e analisará manifestações anônimas, devendo encaminhá-las desde
que apresentem elementos suficientes à verificação dos fatos descritos.
§ 4° Os processos formalizados perante a Ouvidoria não interrompem ou suspendem os
prazos de interposição de requerimentos ou recursos administrativos perante os órgãos da
AGU e da PGF.
Art. 12. Os expedientes dirigidos à Ouvidoria poderão ser feitos por meio de formulário
eletrônico disponível na página da AGU, pelo telefone gratuito, por carta ou pessoalmente.
Art. 13. Os expedientes a cargo da Ouvidoria serão registrados em sistema informatizado
próprio, recebendo numeração específica e em ordem crescente, para fins de controle,
obedecendo, em regra, a partir de seu recebimento, o seguinte trâmite:
I - análise prévia pela Assessoria Administrativa, que deverá, sempre que possível, delinear
proposta de encaminhamento;
II - submissão da proposta a que se refere o inciso anterior ou, dependendo da complexidade, do
inteiro teor da manifestação ao Ouvidor, que decidirá sobre o encaminhamento e, eventualmente,
outras medidas que devam ser tomadas bem como sobre o conteúdo da resposta ao interessado;
III - execução, sempre que possível em meio eletrônico, dos atos relacionados com o
encaminhamento que haja sido decidido e com o retorno das informações ao interessado;
IV – manifestação do órgão da AGU ou da PGF para onde foi encaminhada a demanda, no
prazo máximo de 10 (dez) dias, prorrogáveis mediante justificativa expressa por mais 5 (cinco)
dias, ressalvados os pedidos encaminhados pelo SIC.
V - em qualquer hipótese, o interessado poderá ser informado, preferencialmente por meio
eletrônico, para fins de acompanhamento, do número do protocolo recebido pela respectiva
manifestação quando de sua inserção no sistema informatizado da Ouvidoria.
Parágrafo único. A Ouvidoria deve fornecer resposta conclusiva no prazo máximo de 20 (vinte)
dias, prorrogáveis, mediante justificativa expressa, por mais 10 (dez) dias.
Art. 14. Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação do presente Regimento Interno
serão solucionadas pelo Advogado-Geral da União.
D. O. de 13.12.2013.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2013

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014

PORTARIA Nº 33, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2014.


Instala a Procuradoria Seccional Federal em Feira de
Santana/BA.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002:
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da
Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da Procuradoria-
Seccional Federal em Feira de Santana/BA e ao início de sua atividade finalística, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Feira de Santana/BA com sede na
cidade de Feira de Santana/BA, com a competência para exercer a representação judicial e
extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria-Seccional Federal em Feira de Santana/BA.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 14.2.2014.

PORTARIA Nº 111, DE 15 DE ABRIL DE 2014


Institui e autoriza o funcionamento do Escritório
Avançado da Corregedoria-Geral da Advocacia da
União no âmbito da 2ª Região.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4° da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1° Instituir e autorizar o funcionamento do Escritório Avançado da Corregedoria-Geral da
Advocacia da União na 4ªRegião, cujo âmbito de circunscrição ordinária compreenderá as
unidades pertencentes aos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Parágrafo único. O Escritório de que trata o caput terá sede na cidade de Porto Alegre, sendo o
exercício das atividades subordinadas diretamente ao Corregedor-Geral da Advocacia da União.
Art. 2° O Corregedor-Geral da Advocacia da União editará as normas necessárias à definição e
delegação de competências e atribuições e ao funcionamento do Escritório.
Art. 3° A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União adotará todas as providências
administrativas necessárias à implantação e ao funcionamento do Escritório.
Art. 4° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 16.4.2014.

PORTARIA Nº 125, DE 30 DE ABRIL DE 2014

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do § 1° do art. 12 da Lei n°
10.480, de 2 de julho de 2002, e tendo em vista o disposto no art. 4° da Lei n° 10.907, de 15 de julho de 2004, resolve:
Art. 1º Os quatro mil trezentos e cinquenta e nove cargos da Carreira de Procurador Federal ficam distribuídos em
partes iguais, sendo um terço em cada Categoria, na forma do Anexo.
Parágrafo único. Os cargos que forem acrescidos à 2ª Categoria, a partir da publicação dessa Portaria, em
decorrência do disposto no art. 4° da Lei n° 10.907, de 2004, serão considerados como excedentes.
Art. 2º Enquanto o número de cargos ocupados na Categoria Especial for superior ao total fixado na forma do Anexo
desta Portaria, cinquenta por cento dos cargos que vagarem na referida Categoria serão disponibilizados para fins de
promoção na própria Categoria Especial, e os cinquenta por cento restantes, para fins de promoção na 1ª Categoria.
Art. 3º As vagas decorrentes da distribuição de cargos por esta Portaria, inclusive as de que trata o art. 2º, deverão
ser observadas a partir do processamento da próxima promoção semestral de integrantes da Carreira de Procurador
Federal, considerado o período aquisitivo de 1º de janeiro a 30 de junho de 2012.
Art. 4º Os cargos vagos existentes na carreira de Procurador Federal destinam-se a provimento mediante concurso público.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Revoga-se a Portaria AGU nº 70, de 12 de janeiro de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 14 de janeiro de
2010, Seção 1, pp. 12 e 13.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
ANEXO
To t a l 4.359

457
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014

Institui a obrigatoriedade de utilização do Sistema AGU


de Inteligência Jurídica - SAPIENS, no âmbito da
Advocacia-Geral da União, seu Comitê Gestor Nacional
e aprova o Regimento Interno deste.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no exercício da competência que lhe é conferida pelos
incisos I e XVIII do art. 4º, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Instituir o Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS, como sistema oficial de
informações, documentos e processos eletrônicos no âmbito da Advocacia-Geral da União.
Art. 2º O Sistema SAPIENS é instrumento de utilização obrigatória na gestão documental e
controle de fluxos de trabalho pelos Membros e Servidores da Advocacia-Geral da União, nos
órgãos em que implantado.
Art. 3º (Revogado pela Portaria nº 414, de 19.12.2017)
Art. 4º Em cada órgão da AGU será designado servidor ou membro de carreira responsável
pelo acompanhamento das demandas relativas ao SAPIENS.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
ANEXO
(Revogado pela Portaria nº 414, de 19.12.2017)
BS nº 17 – Suplemento A, de 2.5.2014.
PORTARIA Nº 247, DE 14 DE JULHO DE 2014.
Regulamenta o parcelamento extraordinário de que
trata o art. 65 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de
2010, em virtude da edição da Lei nº 12.996, de 18 de
junho de 2014, e da Medida Provisória n.º 651, de 9
de julho de 2014, e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XVIII do
art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o disposto no art. 65 da
Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, com as alterações promovidas pelo art. 2º da Lei nº 12.996, de 18
de junho de 2014, e pelo art. 34 da Medida Provisória n.º 651, de 9 de julho de 2014, resolve:
Art. 1° Os créditos administrados pelas autarquias e fundações públicas federais, de qualquer
natureza, tributários ou não tributários, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, com
exigibilidade suspensa ou não, vencidos até 31 de dezembro de 2013, mesmo em fase de
execução fiscal já ajuizada, poderão ser pagos ou parcelados da seguinte forma:
I - à vista, com redução de 100% (cem por cento) das multas de mora e de ofício, de 40%
(quarenta por cento) das isoladas, de 45% (quarenta e cinco por cento) dos juros de mora e de
100% (cem por cento) sobre o valor do encargo legal;
II - parceladas em até 30 (trinta) prestações mensais, com redução de 90% (noventa por cento)
das multas de mora e de ofício, 35% (trinta e cinco por cento) das isoladas, de 40% (quarenta por
cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor do encargo legal;
III - parcelados em até 60 (sessenta) prestações mensais, com redução de 80% (oitenta por
cento) das multas de mora e de ofício, de 30% (trinta por cento) das isoladas, de 35% (trinta e
cinco por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor do encargo legal;
IV - parcelados em até 120 (cento e vinte) prestações mensais, com redução de 70% (setenta
por cento) das multas de mora e de ofício, de 25% (vinte e cinco por cento) das isoladas, de 30%
(trinta por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor do encargo legal; ou
V - parcelados em até 180 (cento e oitenta) prestações mensais, com redução de 60%
(sessenta por cento) das multas de mora e de ofício, de 20% (vinte por cento) das isoladas, de 25
% (vinte e cinco por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor do encargo
legal.
§ 1° Entende-se por créditos constituídos aqueles apurados e consolidados por meio de regular
processo administrativo em que não seja mais cabível qualquer recurso administrativo, e por
créditos não constituídos aqueles que ainda no curso do processo administrativo já tenham a
definição do fundamento legal e do sujeito passivo, bem como a apuração do montante devido.
§ 2° Entende-se por multa isolada aquela aplicada em razão de descumprimento de obrigação
acessória prevista em norma tributária ou em razão de atos de evasão ou lesão tributária previstos na
norma legal, configurando-se como penalidade, relacionando-se diretamente a ilícito de direito tributário
administrativo, independendo de obrigação tributária principal ou de crédito tributário em face do sujeito
passivo.
§ 3° Entende-se por multa de ofício aquela aplicada em razão de incorreções na identificação do
fato gerador em sua integridade e recolhimento do valor devido, sendo relacionada à não declaração

458
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014

ou declaração incorreta de crédito, abrangendo falta de pagamento ou recolhimento, falta de


declaração ou declaração inexata, sendo passível de imposição por meio de lançamento de ofício.
§ 4° Entende-se por multa de mora aquela aplicada em razão do descumprimento do prazo de
pagamento previsto em legislação específica do crédito tributário ou não tributário.
Art. 2° Os critérios de atualização dos créditos das autarquias e fundações públicas federais,
tributários ou não tributários, serão, a partir da publicação da Medida Provisória nº 449, de 3 de
dezembro de 2008, convertida na Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, os aplicáveis aos tributos
federais, nos termos dos arts. 37-A e 37-B da Lei n° 10.522, de 19 de julho de 2002.
§ 1º Os critérios de atualização dos créditos não tributários das autarquias e fundações
públicas federais, no período anterior à vigência da Medida Provisória nº 449, de 2008, serão
definidos de acordo com o montante total de correção e juros estabelecidos na legislação
aplicável a cada tipo de crédito objeto de pagamento ou parcelamento.
§ 2° O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para
títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da
consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês
em que o pagamento estiver sendo efetuado.
§ 3º Os créditos do Banco Central do Brasil, inscritos ou passíveis de inscrição como Dívida
Ativa e não pagos nos prazos previstos serão, a partir da publicação da Lei n. 12.548, de 15 de
dezembro de 2011, acrescidos de juros e multa de mora, nos termos do art. 37 da Lei nº 10.522,
de 2002, observado o disposto nos incisos I a V do art. 1º desta Portaria, no que lhes for aplicável.
§ 4º Para efeito do pagamento ou do parcelamento de que trata esta Portaria, considerar-se-ão
juros de mora, em relação aos créditos do Banco Central do Brasil, o montante total de correção e
juros estabelecidos na legislação aplicável a cada tipo de crédito, observado o disposto no § 3º
deste artigo sempre que cabível.
Art. 3º A opção de pagamento ou parcelamento de que trata esta Portaria não se aplica aos
créditos que já tenham sido parcelados nos termos dos art. 1º a 13 da Lei nº 11.941, de 27 de
maio de 2009, ou do art. 65 da Lei n.º 12.249, de 11 de junho de 2010.
Art. 4° O pagamento ou o parcelamento dos créditos inscritos em dívida ativa deverá ser
requerido pelo interessado, com indicação pormenorizada dos créditos que serão nele incluídos,
perante as Procuradorias Regionais, Procuradorias nos Estados, Procuradorias Seccionais ou
Escritórios de Representação da Procuradoria-Geral Federal ou da Procuradoria-Geral do Banco
Central, conforme o caso, que ficarão responsáveis por sua concessão e manutenção, ressalvada
a existência de atos específicos dos respectivos Procuradores-Gerais em sentido contrário.
Parágrafo único. Compete aos serviços de cobrança e recuperação de créditos das unidades e
dos órgãos mencionados no caput processarem os pedidos de parcelamento, observado o
disposto no art. 8° desta Portaria.
Art. 5° Em relação aos créditos não inscritos em dívida ativa, constituídos ou não, o pagamento
ou o parcelamento deverá ser requerido pelo interessado às Procuradorias Federais, especializadas
ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, ou à Procuradoria-Geral do Banco
Central, conforme o caso, em suas unidades e seus órgãos nacionais ou locais, que ficarão
responsáveis por sua concessão e manutenção, ressalvada a existência de atos específicos dos
respectivos Procuradores-Gerais em sentido contrário, observado ainda o disposto no art. 8° desta
Portaria.
Parágrafo único. O requerimento de pagamento ou parcelamento dos créditos não inscritos em
dívida ativa, constituídos ou não, previsto neste artigo, deverá ser individualizado para cada
autarquia e fundação pública federal credora.
Art. 6° Os pedidos de parcelamento de que trata esta Portaria deverão ser instruídos com os
seguintes documentos:
I - pedido de parcelamento, conforme modelo constante do Anexo I;
II - termo de parcelamento de dívida ativa, conforme modelo constante do Anexo III;
III - declaração de inexistência de ação judicial contestando o crédito ou de embargos opostos,
ou, na existência desses, de sua desistência e da renúncia do direito, devidamente comprovadas
por meio de cópia da petição protocolizada em cartório judicial, e no caso de créditos não
constituídos, declaração de inexistência de recurso ou impugnação administrativa contestando o
crédito, ou, na existência desses, de sua desistência e da renúncia do direito, devidamente
comprovadas por meio de cópia da petição protocolizada no âmbito administrativo.
IV - cópia do contrato social, estatuto ou ata e eventual alteração que identifiquem os atuais
representantes legais do requerente, no caso de pessoa jurídica;

459
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014

V - cópia do documento de identidade, do CPF e do comprovante de residência, no caso de


pessoa física;
VI - comprovante do pagamento da antecipação de que tratam os incisos I a IV do art. 9º,
conforme o caso, ou de sua primeira parcela, na hipótese de se ter optado por parcelar a
antecipação, nos termos do §2º do art. 9º desta Portaria.
Parágrafo único. Caso o interessado se faça representar por mandatário, deverá este
apresentar procuração com poderes específicos para praticar todos os atos necessários à
formalização do parcelamento de que trata esta Portaria.
Art. 7° Os parcelamentos requeridos na forma e nas condições de que trata esta Portaria:
I - não dependerão de apresentação de garantia ou de arrolamento de bens, exceto quando já
houver penhora em execução fiscal ajuizada; e
II - abrangerão, no caso de débito inscrito em dívida ativa, os encargos legais que forem
devidos, sem prejuízo da dispensa prevista no art. 1º desta Portaria.
Art. 8° Observado o disposto nos arts. 4º e 5º, os parcelamentos previstos nesta Portaria serão
realizados de acordo com os seguintes limites de alçada, considerando o valor consolidado dos
débitos após as reduções:
I - até R$ 100.000,00 (cem mil reais), pelos Procuradores Federais ou Procuradores do Banco
Central do Brasil que atuem diretamente no processo judicial ou, na sua ausência, no processo
administrativo;
II - até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), mediante prévia e expressa autorização do
Procurador-Chefe da unidade local da Procuradoria ou Chefe do Escritório de Representação da
Procuradoria-Geral Federal ou do Procurador-Regional ou Procurador-Chefe nos Estados dos
órgãos da Procuradoria-Geral do Banco Central;
III - até R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), mediante prévia e expressa autorização pelos
Procuradores Regionais Federais, Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais dos Estados,
Procuradores-Chefes das unidades nacionais das Procuradorias Federais, especializadas ou não,
junto às autarquias e fundações, ou pelo Procurador-Chefe da Coordenação-Geral de Processos
da Dívida Ativa e Execução Fiscal, na Procuradoria-Geral do Banco Central.
§ 1º Nos pedidos de parcelamento referentes a créditos consolidados de valor superior a R$
10.000.000,00 (dez milhões de reais), caberá ao chefe da unidade ou do órgão em que foi requerido o
parcelamento solicitar, mediante manifestação conclusiva, a autorização do Coordenador-Geral de
Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal ou do Subprocurador-Geral do
Banco Central do Brasil titular da Câmara de Contencioso Judicial e Execução Fiscal, conforme o caso.
§ 2º As autorizações de que tratam o caput e o § 1º deste artigo poderão ser concedidas
diretamente pelo Procurador-Geral Federal e pelo Procurador-Geral do Banco Central do Brasil, no
âmbito
de suas atribuições.
Art. 9º. A opção pela modalidade de parcelamento prevista no art. 65 da Lei no- 12.249, de
2010, dar-se-á mediante:
I - antecipação de cinco por cento do montante da dívida objeto do parcelamento, após
aplicadas as reduções, na hipótese de o valor total da dívida ser menor ou igual a R$
1.000.000,00 (um milhão de reais);
II - antecipação de dez por cento do montante da dívida objeto do parcelamento, após
aplicadas as reduções, na hipótese de o valor total da dívida ser maior que R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais) e menor ou igual a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
III - antecipação de quinze por cento do montante da dívida objeto do parcelamento, após
aplicadas as reduções, na hipótese de o valor total da dívida ser maior que R$ 10.000.000,00 (dez
milhões de reais) e menor ou igual a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); e
IV - antecipação de vinte por cento do montante da dívida objeto do parcelamento, após
aplicadas as reduções, na hipótese de o valor total da dívida ser maior que R$ 20.000.000,00
(vinte milhões de reais).
§ 1º Para fins de enquadramento nos incisos I a IV, considera-se o valor total da dívida na data
do pedido, sem as reduções.
§ 2º As antecipações a que se referem os incisos I a IV poderão ser pagas em até cinco
parcelas iguais e sucessivas, a partir do mês do pedido de parcelamento.
§ 3º O não pagamento de qualquer das parcelas de que trata o §2º, no prazo de seu respectivo
vencimento, importa em indeferimento do pedido de que trata o artigo 6º, não sendo admitido o
pagamento de parcela em atraso.
§ 4º Após o pagamento das antecipações e enquanto não consolidada a dívida, o interessado
deve calcular e recolher mensalmente parcela equivalente ao maior valor entre:

460
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014

I - o montante dos débitos objeto do parcelamento dividido pelo número de prestações


pretendidas, descontadas as antecipações; e
II - os valores constantes no § 6º- do art. 65 da Lei no- 12.249, de 2010.
§ 5º Por ocasião da consolidação, será exigida a regularidade de todas as prestações devidas desde
o mês do pedido de adesão até o mês anterior ao da conclusão da consolidação dos débitos parcelados
nos termos do disposto nesta Portaria, inclusive as parcelas a que aludem os §§ 2º e 4º, se for o caso.
Art. 10. Os créditos objeto de parcelamento serão consolidados na data do requerimento e, após a
dedução do montante relativo à antecipação na forma prevista no art. 9º desta Portaria, serão divididos
pelo número de parcelas indicadas pelo requerente, não podendo cada parcela mensal ser inferior a:
I - R$ 100,00 (cem reais), para pessoas jurídicas;
II - R$ 50,00 (cinquenta reais), para pessoas físicas.
Art. 11. A falta de pagamento de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não, ou de menos de 3
(três) parcelas, estando pagas todas as demais, implicará, após comunicação ao sujeito passivo,
a imediata rescisão do parcelamento e o prosseguimento da cobrança.
§ 1º As prestações mensais do parcelamento pagas com até 30 (trinta) dias de atraso não
configurarão inadimplência para os fins previstos no caput deste artigo.
§ 2º A comunicação de que trata o caput poderá ser feita por meio de publicação no Diário
Oficial da União e de divulgação mensal no sítio oficial da Advocacia-Geral da União
(www.agu.gov.br) da lista de todos os devedores cujo pagamento esteja em atraso em relação a
mais de duas parcelas, ou em relação à última parcela, bem como da lista dos parcelamentos
rescindidos, organizados em ordem alfabética.
Art. 12. Na hipótese de rescisão do parcelamento com o cancelamento dos benefícios concedidos:
I - será efetuada a apuração do valor original do débito, com a incidência dos acréscimos
legais, até a data da rescisão; e
II - serão deduzidos do valor referido no inciso I deste artigo as parcelas pagas, com
acréscimos legais até a data da rescisão.
Art. 13. A pessoa física que solicitar o parcelamento passará a ser solidariamente responsável
pelo não pagamento ou recolhimento de tributos devidos pela pessoa jurídica.
§ 1º Além dos documentos exigidos no art. 6°, o pedido de parcelamento deverá ser instruído
com a anuência da pessoa jurídica, conforme modelo constante no Anexo II.
§ 2º Na hipótese de rescisão do parcelamento solicitado pela pessoa física, a pessoa jurídica
será intimada a pagar o saldo remanescente, calculado na forma do art. 12 desta Portaria.
§ 3° Na hipótese de créditos tributários não inscritos em dívida ativa devidos pela pessoa
jurídica, a pessoa física responsabilizada pelo não pagamento poderá promover o adimplemento
ou parcelamento total ou parcial dos débitos.
§ 4º Na situação de que trata o § 3° deste artigo, o deferimento do pedido de parcelamento
implicará a suspensão do julgamento na esfera administrativa.
Art. 14. As pessoas que se mantiverem ativas no parcelamento poderão amortizar seu saldo
devedor, na forma prevista no art. 65, §§ 19, 20 e 21 da Lei n° 12.249, de 2010.
Art. 15. Nos casos em que houver depósitos existentes, em espécie ou em instrumentos da
dívida pública federal, exceto precatórios, vinculados aos débitos a serem pagos ou parcelados
após aplicação das reduções previstas nos art. 1° desta Portaria:
I - o valor será automaticamente convertido em renda das respectivas autarquias e fundações;
II - o remanescente do saldo que exceder ao valor do débito será levantado pelo sujeito
passivo caso não haja contra si outro crédito tributário ou não tributário vencido e exigível.
§ 1º Na hipótese do inciso I deste artigo, a entidade credora recepcionará os depósitos ou
garantias dos instrumentos de dívida ativa pelo valor reconhecido por ela como representativo de
seu valor real ou pelo valor por ela aceito como garantia, adotando-se o critério de valoração mais
favorável ao Erário.
§ 2º No cálculo dos saldos em espécie, existentes na data do pedido de adesão ao pagamento ou
parcelamento, serão excluídos os juros remuneratórios sobre débitos cuja exigibilidade tenha sido
suspensa por meio do referido depósito e que não tenham incidência de multa ou juros de mora.
§ 3º Se o sujeito passivo tiver efetivado tempestivamente apenas o depósito do principal, dever-se-
á, para fins de determinação de eventual saldo remanescente, deduzir do débito consolidado o valor
principal acrescido de multas e juros de mora que seriam decorrentes da não realização do depósito,
observada a aplicação das reduções e dos demais benefícios previstos nesta Portaria.
§ 4º Aos pagamentos e parcelamentos de que trata esta Portaria não se aplicam os §§ 6º a 15
do art. 17 da Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013.
Art. 16. A opção pelo pagamento ou parcelamento de débitos de que trata esta Portaria deverá
ser efetivada até o dia 25 de agosto de 2014.

461
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014

Parágrafo único. O pedido de parcelamento de que trata esta Portaria importa em confissão
irrevogável e irretratável dos débitos em nome do sujeito passivo, nos termos do § 16 do art. 65 da
Lei n° 12.249, de 2010.
Art. 17. As unidades da Procuradoria-Geral Federal deverão comunicar mensalmente à
Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos, da forma por esta estipulada, a
relação de parcelamentos concedidos, para fins de consolidação, controle e divulgação.
Parágrafo único. Os órgãos da Procuradoria-Geral do Banco Central deverão comunicar
mensalmente ao Subprocurador-Geral titular da Câmara de Contencioso Judicial e Execução
Fiscal a relação de parcelamentos concedidos, para fins de consolidação, controle e divulgação,
por meio do endereço eletrônico cc2pg.pgbcb@bcb.gov.br.
Art. 18. Ficam o Procurador-Geral Federal e o Procurador-Geral do Banco Central do Brasil, no
âmbito de suas atribuições, autorizados a expedir os atos complementares julgados necessários
ao cumprimento do disposto nesta Portaria.
Art. 19. O disposto nesta Portaria não se aplica ao Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (CADE) e ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).
Art. 20. Os atos normativos da Advocacia-Geral da União, 347 da Procuradoria-Geral Federal e
da Procuradoria-Geral do Banco Central anteriormente editados continuam aplicáveis aos
parcelamentos concedidos com fundamento no art. 65 da Lei nº 12.249, de 2010, no art. 17 da Lei
nº 12.865, de2013 e no art. 93 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014.
Art. 21. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 15.7.2014.
ANEXO I
PEDIDO DE PARCELAMENTO DE CRÉDITOS INSCRITOS OU NÃO EM DÍVIDAATIVA DAS
AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS, COM FUNDAMENTO NO ART. 65 DA LEI N°
12.249, DE 11 DE JUNHO DE 2010 E NO ART. 2º DA LEI N.º 12.996 DE 18 DE JUNHO DE 2014.
À ___(Unidade da PGF ou órgão da PGBC)___
_____(Nome do Devedor)_____, RG (se houver) _____,CPF/CNPJ _____, residente e
domiciliado/ com sede ____(endereço)____, neste ato representado por _____(nome)_____,
_____(representação a que título - procurador/sócio-administrador/etc.)_____, RG_____,
CPF______, residente e domiciliado _____(endereço)_____, requer, com fundamento no artigo 65
da Lei n.º 12.249, de 11 de junho de 2010, c/c o art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014,
o parcelamento de sua dívida constituída dos débitos abaixo discriminados, em __(Nº de
parcelas)___________ (por extenso)prestações mensais.
O deferimento do parcelamento dar-se-á mediante o pagamento da antecipação de
(5%___10%___15%___20%___, em ____parcelas sucessivas [se for o caso], nos moldes do art.
2º, § 2º, da Lei nº 12.996/2014).
O (A) requerente, ciente de que o deferimento do pedido ficará condicionado ao pagamento
prévio da antecipação aludida no § 2º do art. 2º da Lei nº 12.996, de 2014, e à assinatura do
Termo de Parcelamento de Créditos das Autarquias e Fundações Públicas Federais, com
fundamento no art. 65 da Lei n.º 12.249, de 2010, solicita a emissão de guia correspondente para
pagamento no prazo de 5 (cinco) dias a contar do seu recebimento.
Declara-se, também, ciente de que o indeferimento do pedido, pelos motivos citados, ocorrerá
independentemente de qualquer comunicação, ocasionando a cobrança imediata da dívida.
Nº do Processo
Nº do auto de infração ou Dívida Tributária Período
Administrativo e Judicial Entidade
documento correspondente ou não Tributária da dívida
(se houver)

NOME E TELEFONE PARA CONTATO: ___________


LOCAL E DATA _______________________________
_______________________________________________________
ASSINATURA DO REQUERENTE
347
A matéria foi anteriormente tratada na Portaria nº 395, de 22 de outubro de 2013, do Advogado-Geral da União.

462
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014

ANEXO II
TERMO DE ANUÊNCIA DA PESSOA JURÍDICA
Pela presente, ______________(Razão Social da Pessoa Jurídica), CPNJ___________, com
endereço _________, neste ato representada por ________________(nome),________________
(representação a que título - procurador/sócio-administrador/etc.)_____, RG_____, CPF______,
residente e domiciliado _____(endereço)_____, declara sua anuência a que ___________(nome
da pessoa física),___________ RG (se houver) _____,CPF/CNPJ __________, residente e
domiciliada/com sede ____(endereço)____, solicite o parcelamento referente aos débitos
__________________em nome da anuente, assumindo, solidariamente, a responsabilidade por
sua quitação, nos termos do art. 65, §13, inciso II, da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, e do
art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014.
NOME E TELEFONE PARA CONTATO: _______________
LOCAL E DATA ___________________________________
_______________________________________________________
ASSINATURA DO REPRESENTANTE DA PESSOA JURÍDICA
_______________________________________________________
ASSINATURA DA PESSOA FÍSICA

ANEXO III
TERMO DE PARCELAMENTO DE CRÉDITOS INSCRITOS OU NÃO EM DÍVIDAATIVA DAS
AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS, COM FUNDAMENTO NO ART. 65 DA LEI N°
12.249, DE 11 DE JUNHO DE 2010, E NO ART. 2º DA LEI Nº 12.996, DE 18 DE JUNHO DE 2014
A ____(unidade da PGF - PRF/PF/PSF/ERs - ou órgão da PGBC )______, com sede
_____(endereço)_____, neste ato representada por _____(Nome do Procurador Federal ou do
Procurador do Banco Central do Brasil competente)_____, _____(cargo)_____, Matrícula n.º
______, CPF _____, doravante denominada simplesmente _____(sigla da unidade ou do
órgão)____ e _____(Nome do Devedor)_____, RG (se houver)_____, CPF/CNPJ _____,
residente e domiciliada/com sede ____(endereço)____, neste ato representada por
_____(nome)_____, _____(representação a que título -
procurador/sócio-administrador/etc.)_____, RG_____,CPF______, residente e domiciliado
_____(endereço)_____, doravante denominado DEVEDOR, resolvem celebrar o presente
Termo de Parcelamento, nos termos das cláusulas a seguir.
Cláusula Primeira. O Devedor, renunciando expressamente a qualquer contestação quanto ao
valor e à procedência da dívida, assume integral responsabilidade pela sua exatidão, ficando,
entretanto, ressalvado à(s) autarquia(s) e/ou fundação(ões) pública(s) federal(ais), representadas
pela Procuradoria-Geral Federal ou ao Banco Central do Brasil, o direito de apurar, a qualquer
tempo, a existência de outras importâncias devidas e não incluídas neste termo, ainda que
relativas ao mesmo período.
Cláusula Segunda. A dívida constante deste instrumento é definitiva e irretratável, sendo
ressalvado aos órgãos de execução da (Procuradoria-Geral Federal ou Procuradoria-Geral do
Banco Central) o direito de sua cobrança na hipótese de descumprimento das obrigações
assumidas pelo DEVEDOR.
Cláusula Terceira. Tendo o DEVEDOR requerido o pagamento parcelado da dívida
especificada na Cláusula Quinta, com fundamento no art. 65 da Lei n.º 12.249, de 11 de junho
2010, e no art. 2º da Lei n.º 12.996, de 18 de junho de 2014, e comprovado o pagamento da
antecipação, este lhe é deferido pela _____(sigla da unidade da PGF ou do órgão da
PGBC)_____, em __(Nº de parcelas)__(___ por extenso___)__ prestações mensais e sucessivas.
Cláusula Quarta. No acordo de parcelamento formalizado mediante o presente Termo
encontra-se parcelada a dívida discriminada conforme o seguinte quadro:
Nº do Processo Nº do auto de Dívida Entidade Período Data de

463
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014

Administrativo e infração ou Tributária ou


vencimento
Judicial (se documento não da dívida
da dívida
houver) correspondente Tributária

Cláusula Quinta. A Dívida objeto do presente Termo de Parcelamento foi consolidada em


__/__/__, perfazendo o montante total de R$ __(expressão numérica)__ (__por extenso__). Após a
dedução do valor pago a título de antecipação prevista no art. 2º, § 2º, da Lei nº 12.996 de 2014 da
mesma Lei, fica definido o valor básico inicial da prestação do parcelamento concedido conforme o
quadro abaixo:
Valor em reais
Discriminação do Valor
Principal
Juros de Mora/Correção Monetária (anteriores a 4/12/2008, no caso da PGF
ou 16/12/2011 , no caso da PGBC)
Juros de Mora (posteriores a 3/12/2008, no caso da PGF, ou a 15/12/2011, no caso da
PGBC - SELIC)
Multa de Mora
Multa Isolada
Multa de Ofício
Cláusula Sexta. O vencimento de cada parcela será no dia ____ de cada mês.
Cláusula Sétima.
- Aplicável às unidades da PGF:
O DEVEDOR compromete-se a pagar as correspondentes parcelas nas datas de vencimento,
por meio de Guia de Recolhimento da União - GRU, emitida pela ___(unidade da PGF)___.
OU
- Aplicável aos órgãos da PGBC:
O DEVEDOR compromete-se a pagar as parcelas, até as datas de vencimento, em qualquer
agência do Banco do Brasil S.A., por meio de depósito identificado, ou em qualquer agência
bancária de qualquer banco, por meio de Transferência Eletrônica Disponível (TED), na conta do
Banco Central do Brasil (CNPJ 00.038.166/0001-05), mantida perante o Banco do Brasil S.A.,
agência _________, conta-corrente ___________, observando-se que a identificação deve ser
feita da seguinte forma: __________________.
Cláusula Oitava.
- Aplicável às unidades da PGF:
No caso de não pagamento na data do vencimento da prestação, o DEVEDOR poderá solicitar
à ___(unidade da PGF)___ a emissão de nova guia para quitação da parcela, com os acréscimos
legais incidentes no período;
- Aplicável aos órgãos da PGBC:
No caso de não pagamento na data do vencimento da prestação, o DEVEDOR poderá
comparecer à ___(órgão da PGBC) ou outra unidade do Banco Central do Brasil___ para obter
informação sobre a quitação da parcela, com os acréscimos legais incidentes no período.
Cláusula Nona.
- Aplicável às unidades da PGF:
O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros
equivalentes à Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos
federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até o
mês anterior ao do pagamento, e de um por cento relativamente ao mês em que o pagamento estiver
sendo efetuado, sendo que estes critérios poderão ser alterados de acordo com a legislação
superveniente;
- Aplicável aos órgãos da PGBC:
Os créditos do Banco Central do Brasil, inscritos ou passíveis de inscrição como Dívida Ativa,
não pagos nos prazos previstos, serão acrescidos de juros de mora, contados do primeiro dia do
mês subsequente ao do vencimento, equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia - Selic para os títulos federais, acumulada mensalmente, até o último dia
do mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês de pagamento, e de multa de

464
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014

mora de 2% (dois por cento), a partir do primeiro dia após o vencimento do débito, acrescida, a cada
30 (trinta) dias, de igual percentual, até o limite de 20% (vinte por cento), incidente sobre o valor
atualizado (em caso de incidência de regra contratual ou de outra norma, especificar a forma de
atualização, observado o disposto no artigo 65, § 4º, da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010).
Cláusula Décima. O DEVEDOR declara-se ciente de que, para efeito de parcelamento, os
débitos nele incluídos foram atualizados mediante a incidência dos demais acréscimos legais
devidos até a data da consolidação, anuindo com o montante apurado.
Cláusula Décima Primeira. Constitui motivo para a rescisão deste acordo, após a
comunicação do devedor na forma do § 3° do art. 11 da Portaria AGU nº.................
I - infração de qualquer das cláusulas deste instrumento;
II - falta de pagamento de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não, ou de menos de 3 (três)
parcelas, estando pagas todas as demais;
III - insolvência, liquidação extrajudicial ou falência do DEVEDOR.
Cláusula Décima Segunda. Este instrumento, em decorrência da rescisão do acordo, servirá,
se for o caso, para inscrição do débito em Dívida Ativa, no todo ou em parte.
Cláusula Décima Terceira. O DEVEDOR poderá, a qualquer tempo, durante o período
ajustado para a quitação da dívida, solicitar o pagamento antecipado à vista, no todo ou em parte,
do saldo devedor, nas formas previstas no art. 14 da Portaria AGU nº..................
Cláusula Décima Quarta. O DEVEDOR se compromete a informar eventual alteração de seu
endereço à __(sigla da unidade da PGF ou do órgão da PGBC)__.
Cláusula Décima Quinta. O DEVEDOR fica ciente de que a opção pelos parcelamentos de
que trata o art. 65 da Lei n° 12.249, de 2010 c/c o art. 2º da Lei nº 12.996, de 2014, importa
confissão irrevogável e irretratável dos débitos em nome do sujeito passivo, na condição de
contribuinte ou de responsável, e por ele indicados para compor os referidos parcelamentos,
configura confissão extrajudicial nos termos dos arts. 348, 353 e 354 da Lei nº 5.869, de 11 de
janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, e condiciona o sujeito passivo à aceitação plena e
irretratável de todas as condições estabelecidas neste Termo.
E, por estarem assim acertados e de acordo, firmam o presente Termo de Parcelamento, em 2
(duas) vias de igual teor e forma, todas assinadas e rubricadas, para um só efeito, na presença
das testemunhas abaixo.
________________________________________________________
LOCAL E DATA
________________________________________________________
ASSINATURA DO PROCURADOR FEDERAL
OU DO PROCURADOR DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
_______________________________________________________
ASSINATURA DO DEVEDOR
________________________________________________________
ASSINATURA DA 1ª TESTEMUNHA
________________________________________________________
ASSINATURA DA 2ª TESTEMUNHA
Dados das Testemunhas:
Nome: __________________________________________________
RG: ____________________________________________________
CPF:____________________________________________________
Endereço: _______________________________________________
Nome: __________________________________________________
RG: ____________________________________________________
CPF: ___________________________________________________
Endereço: _______________________________________________

PORTARIA Nº 357, DE 25 DE SETEMBRO DE 2014.


Instala a Procuradoria Seccional Federal em Novo
Hamburgo/RS.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto
nos incisos XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
14 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002:

465
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014

Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de implantação da


Procuradoria-Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na
forma disciplinada pela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadas à instalação da
Procuradoria Seccional Federal em Novo Hamburgo/RS e ao início de sua atividade finalística,
conforme consta no Processo Administrativo nº 00617.000049/2014-28, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal em Novo Hamburgo/RS com sede na
cidade de Novo Hamburgo/RS, com a competência para exercer a representação judicial e
extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou
judicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os demais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria Seccional Federal em Novo Hamburgo/RS.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 26.9.2014.

PORTARIA Nº 360, DE 30 DE SETEMBRO DE 2014.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Considerando a necessidade de se definir a competência da representação judicial da União em
causas que envolvam: a) o cálculo e a transferência de valores na repartição constitucional das
receitas tributárias; b) o cumprimento de obrigações previstas na legislação aduaneira, por parte de
importadores e exportadores; c) a reparação de danos em decorrência de inscrição no Cadin;
Considerando a necessidade de se estabelecerem procedimentos para a assunção da
representação da União pelo órgão competente, de acordo com a Lei Complementar nº 73, de 10
de fevereiro de 1993, quando outro esteja no feito;
Considerando, finalmente, a controvérsia existente acerca da definição de competências
definidas na OS nº 01/2002, resolve baixar a presente Portaria:
Art. 1º A representação judicial da União é de responsabilidade:
I - da Procuradoria da Fazenda Nacional nas causas relacionadas ao cumprimento, por parte de
importadores e exportadores, e seus representantes, de obrigações previstas na legislação aduaneira;
II - da Procuradoria da União nas causas relacionadas:
a) à reparação de danos materiais e/ou morais em decorrência de inscrição de nomes no Cadin;
b) ao sistema de rateio dos valores do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo
de Participação dos Municípios (FPM), bem como aos respectivos critérios de fixação de quotas e
coeficientes individuais de participação.
§ 1º Nos processos atualmente em curso, em que a representação judicial da União esteja
sendo feita em desacordo com o disposto nos incisos I e II, o procurador que esteja atuando no
feito levará o fato ao conhecimento da chefia imediata da sua unidade, que tomará as
providências cabíveis para a transferência da representação, no prazo de 24 horas.
§ 2º Em qualquer caso em que o advogado público, recebendo a citação judicial, entender ser
a matéria de atribuição do outro órgão, deverá adotar as providências previstas no §1º.
§ 3º Fica revogada a OS nº 01/2002, de 08 de fevereiro de 2002.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 1º.10.2014.

PORTARIA Nº 460, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014.


Dispõe sobre o cálculo das vagas a serem ofertadas
nas promoções dos Membros das Carreiras de
Advogado da União e de Procurador Federal nas
respectivas categorias, e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, incisos
I, XVII e XVIII, 24 e 25, da Lei Complementar nº 73, de 11 de fevereiro de 1993, art. 47 da Medida

466
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014

Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, e inciso II, do §1º, do artigo 12 da Lei nº


10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º O cálculo do número de vagas a serem ofertadas na Categoria Especial e na 1ª
Categoria, nos concursos de promoção dos Membros das Carreiras de Advogado da União e de
Procurador Federal, corresponderá ao somatório do:
I - número de vacâncias ocorridas na referida categoria da Carreira respectiva, no período
avaliativo, nos termos do art. 33 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; e
II - total dos cargos ocupados na categoria anterior da respectiva Carreira por período igual ou
superior a cinco anos.
Art. 2º As movimentações de que trata o inciso II do art. 1º não geram vacância para o período
avaliativo subsequente.
Art. 3º O cálculo de que trata o art. 1º será observado a partir do processamento da promoção
referente ao período avaliativo de 1º de julho a 31 de dezembro de 2014.
Art. 3º-A. Para o concurso de Promoção referente ao período avaliativo de 1º de janeiro a 30 de
junho de 2015, ficam distribuídos 40 (quarenta) cargos da 2ª para a 1ª Categoria da Carreira de
Advogado da União. (Incluído pela Portaria nº 250, de 17.7.2015, publicada no D. O. de 20.7.2015, e retificada
no D. O. de 21.7.2015.)
Parágrafo único. Após o encerramento das promoções referidas no caput todos os cargos
remanescentes na 1ª Categoria, não providos pela promoção, serão redistribuídos para a 2ª
Categoria. (NR) (Incluído pela Portaria nº250, de 17.7.2015)
Art. 4º A presente Portaria será objeto de avaliação conjunta pelo Gabinete do Advogado-Geral
da União e pela Procuradoria-Geral Federal, anteriormente ao processamento das promoções
relativas ao período avaliativo de 1º de janeiro a 30 de junho de 2016.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Ficam revogadas as Portarias nº 360,(*) de 01 de outubro de 2013, e nº 214, de 27 de
junho de 2014.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 16.12.2014 (Retificada no D. O. de 21.7.2015).

Ver a seguir o inteiro teor da Portaria nº 398, de 3.9.2012, revogada pela Portaria nº 360, de 1º.10.2013,
(*)

para melhor compreensão da quantidade e da distribuição dos cargos de Advogado da União por categoria:
PORTARIA Nº 398, DE 3 DE SETEMBRO DE 2012 (Revogada)
Dispõe sobre a distribuição de cargos da Carreira de
Advogado da União nas respectivas Categorias, e dá
outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º, incisos I e XVII,
da Lei Complementar nº 73, de 11 de fevereiro de 1993, e 47 da Medida Provisória 2.229-43, de 6 de
setembro de 2001,
CONSIDERANDO o aumento no quantitativo de cargos de Advogado da União, decorrente do disposto
no art. 1° da Lei nº 12.671, de 19 de junho de 2012, no art. 4º da Lei nº 10.907, de 15 de julho de 2004, e do
art. 19 e art. 19-A da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, resolve:
Art. 1º Os dois mil trezentos e cinquenta e seis cargos da Carreira de Advogado da União e os vinte e
cinco cargos de Assistentes Jurídicos, do Quadro Suplementar, existentes em 30 de junho de 2012, ficam
distribuídos de acordo com o Anexo desta Portaria.
Parágrafo único. Os cargos que forem acrescidos à 2ª Categoria da Carreira de Advogado da União em
decorrência do disposto no art. 4º da Lei nº 10.907, de 2004, serão considerados como excedentes, até
nova distribuição.
Art. 2º A distribuição mencionada no art. 1º será observada no processamento da promoção referente ao
período de 1º de janeiro a 30 de junho de 2012.
Art. 3º Os cargos vagos existentes na Carreira de Advogado da União destinam-se a provimento
mediante concurso público.
Art. 4º Fica revogada a Portaria no 95, de 02 de fevereiro de 2012.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
ANEXO*
Categoria Quantidade de Advogados da União
Especial (final) 765
1ª (intermediária) 711
2ª (inicial) 717
Total 2.193

467
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2014

Categoria Quantidade de Advogados da União Transpostos


Especial (final) 163
1ª (intermediária) 0
2ª (inicial) 0
Total 163

Categoria Quadro Suplementar Assistentes Jurídicos


Especial (final) 25
1ª (intermediária) 0
2ª (inicial) 0
Total 25
*Os quantitativos referem-se a 30 de junho de 2012.

468
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

PORTARIA Nº 23, DE 27 DE JANEIRO DE 2015.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso das atribuições que lhe conferem
os incisos I e XVIII, do art. 4º, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em
vista o disposto no artigo 5º do Decreto nº 4.050, de 12 de dezembro de 2001, resolve:
Art. 1º Delegar à Secretária-Geral de Administração o exercício da competência para:
I - celebrar convênios administrativos e realizar a prorrogação dos convênios em vigor relativos
à cessão de servidores e empregados oriundos de órgãos ou entidades de qualquer dos Poderes
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, suas empresas públicas e sociedades de
economia mista; e
II - solicitar a prorrogação de cessão de servidores e empregados oriundos de órgãos ou
entidades de qualquer dos Poderes dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, suas
empresas públicas e sociedades de economia mista.
Parágrafo único. Na hipótese de cessão onerosa para a Advocacia-Geral da União, a
Secretaria-Geral de Administração dará ciência do valor a ser reembolsado e consultará
previamente o respectivo órgão de direção superior de exercício do servidor cedido acerca do
interesse na prorrogação da cessão, com antecedência de 3(três) meses do prazo final.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
FERNANDO LUIZ ALBUQUERQUE FARIA
D.O.U. de 28.1.2015.
(*)348
PORTARIA Nº 40, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2015

Estabelece critérios e procedimentos a serem


adotados pela Advocacia-Geral da União na
prestação de informações sobre ações judiciais
ajuizadas contra a União, suas autarquias ou
fundações públicas, que possam representar riscos
fiscais.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do artigo 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
Considerando a necessidade de prestação de informações por parte da Advocacia-Geral da
União - AGU para confecção do Anexo de Riscos Fiscais previsto no §3º do art. 4º da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000;
Considerando que as informações prestadas pela AGU serão utilizadas na elaboração das
demonstrações contábeis consolidadas da União, destinadas a compor a prestação de contas
anual do Presidente da República;
Considerando a necessidade de padronização dos critérios utilizados pela AGU na elaboração
dessas informações, resolve:
Art. 1º Esta Portaria estabelece os critérios e procedimentos a serem observados pela AGU na
prestação de informações sobre ações judiciais ajuizadas contra a União, suas autarquias ou
fundações públicas, que possam representar riscos fiscais.
Art. 2º Para fins da classificação de risco, serão consideradas as ações judiciais em tramitação
nos tribunais superiores ou já transitadas em julgado, cujo eventual impacto financeiro seja
estimado em valor igual ou superior a um bilhão de reais.
Parágrafo único. Quando houver multiplicidade de ações judiciais com fundamento em idêntica
questão de direito, serão considerados os casos em que o impacto financeiro estimado da
somatória das ações judiciais for igual ou superior a um bilhão de reais.
Art. 3º A classificação das ações quanto à probabilidade de perda observará os seguintes critérios:
I - do Risco Provável, que abrange: (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
a) ação judicial de conhecimento, ação de controle concentrado de constitucionalidade ou
recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida sobre conjunto de ações judiciais
fundadas em idêntica questão de direito com decisão de órgão colegiado do STF desfavorável à
Fazenda Pública; e (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
b) ação judicial de conhecimento ou recurso representativo de controvérsia com decisão de
órgão colegiado do Superior Tribunal de Justiça - STJ ou do Tribunal Superior do Trabalho - TST
desfavorável à Fazenda Pública, que não tenha matéria passível de apreciação pelo STF. (NR)
(Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
II - do Risco Possível, que abrange: (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
a) ação judicial de conhecimento, recurso extraordinário sobre processo individual ou recurso
extraordinário desde o reconhecimento da repercussão geral sobre conjunto de ações judiciais

348
Ver o art. 3º da Portaria nº 318, de 25.10.2018:
“Art. 3º A Portaria nº 40, de 2015, com as alterações de que trata esta Portaria, será republicada no Diário Oficial da União. ”

469
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

fundadas em idêntica questão de direito até a decisão de órgão colegiado do STF desfavorável à
Fazenda Pública; e (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
b) ação judicial de conhecimento ou recurso representativo de controvérsia com decisão de
órgão colegiado do Superior Tribunal de Justiça - STJ ou do Tribunal Superior do Trabalho - TST
desfavorável à Fazenda Pública, que tenha matéria passível de apreciação pelo STF. (NR)
(Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
III - do Risco Remoto, que abrange as ações judiciais que não se enquadrem nas
classificações previstas nos incisos I e II. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
§ 1º Nas hipóteses do inciso I, quando no processo estiver pendente o julgamento dos
embargos de declaração ou o pedido de modulação dos efeitos, excepcionalmente o risco poderá
ser classificado como possível, devendo constar da manifestação do órgão competente as
circunstâncias que justificam essa classificação. (Redação dada pela Portaria nº 514, de 24.10.2019)349
§ 2º Para os efeitos da estimativa de risco, devem ser excluídas: (Redação dada pela Portaria nº
318, de 25.10.2018)
I - as ações em fase de execução cujo título judicial exequendo tenha sido declarado inválido
ou tenha sido suspenso por decisão judicial; (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
II - as ações judiciais para as quais já exista inscrição em precatório ou já tenha havido o
pagamento judicial ou administrativo; e (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
III - as ações judiciais de conhecimento com julgamento desfavorável para a Fazenda Pública,
com trânsito em julgado, após decorrida a estimativa temporal do impacto financeiro de que trata o
art. 5º. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
§ 3º Excepcionalmente, desde que devidamente justificado, poderão ser incluídas na
classificação dos incisos I ou II do caput outras ações judiciais não abrangidas pelos critérios ali
fixados. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
Art. 4º A composição do impacto financeiro dos riscos será:
I - nas condenações da Fazenda Pública para pagamento, o resultado da soma dos valores
estimados: (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
a) de pagamentos judiciais constituídos pelas parcelas vencidas constantes na condenação judicial
transitada em julgado como obrigação de pagar; e (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
b) de pagamentos administrativos constituídos pelas parcelas vincendas na hipótese em que
forem previstas pela decisão judicial transitada em julgado como obrigação de fazer. (Redação dada
pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
II - nas condenações da Fazenda Pública que resultem em perda de arrecadação, o resultado
da soma dos valores estimados de redução da arrecadação em virtude do cumprimento de
decisão judicial, assim considerados o equivalente à estimativa de arrecadação de 1 (um) ano
para o futuro e de 5 (cinco) anos de parcelas pretéritas. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 318, de
25.10.2018)
Art. 5º A estimativa de impacto financeiro da ação judicial será aferida com base nos elementos
constantes no processo e nas informações e documentos apresentados pelos órgãos e entidades
envolvidas no processo judicial.
§ 1º Os órgãos de direção superior da AGU poderão solicitar aos órgãos ou entidades da
Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, envolvidos no caso, subsídios fáticos ou
mesmo a elaboração da estimativa do impacto.
§ 2º A estimativa de impacto financeiro poderá ser feita com base nos dados e relatórios
disponíveis nos sistemas informatizados da AGU quando houver elementos suficientes à
adequada verificação do impacto financeiro.
§ 3º Os órgãos da AGU poderão solicitar o auxílio técnico do Departamento de Cálculos e
Perícias da Procuradoria-Geral da União para a elaboração de laudo técnico com a estimativa de
impacto financeiro, desde que indiquem os parâmetros a serem considerados.
§ 4º A estimativa de impacto financeiro deve ser adequadamente fundamentada, indicando-se
as fontes dos valores informados ou os critérios utilizados.
§ 5º Quando não for possível estimar o impacto financeiro com razoável segurança, devem ser
indicadas as razões dessa impossibilidade.
Art. 6º A estimativa temporal do impacto financeiro das ações judiciais deverá ser elaborada com
base no tempo médio para baixa do processo, divulgado no relatório do Conselho Nacional de Justiça -
CNJ mais atualizado na data da elaboração das informações. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 318, de
25.10.2018)
Art. 7º Compete ao Departamento de Gestão Estratégica coordenar a elaboração das
informações para compor o Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias e o
349
Alteração efetuada “Considerando a recomendação do Tribunal de Contas da União contida no item 9.2 do Acórdão
nº 1382/2019 - Plenário, relativo à TC 034.554/2018-1”. V. Portaria nº 514, de 2019.

470
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

Balanço Geral da União, com a lista das ações judiciais ou conjunto de ações acompanhadas dos
seguintes elementos: (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
I - número do processo judicial; (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
II - descrição do processo ou tema; (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
III - classificação do risco; (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
IV - valor estimado de impacto financeiro; e (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
V - tempo estimado para o impacto financeiro. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
Art. 8º O disposto nesta Portaria não se aplica à Procuradoria-Geral do Banco Central.
(Renumerado pela Portaria nº 318, de 25.10.2018)
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. (Renumerado pela Portaria nº 318, de
25.10.2018)
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
(*)
Republicada no D.O.U. de 26.10.2018, com as alterações inseridas pela Portaria nº 318, de 25 de outubro de 2018,
conforme previsto no art.3º daquela Portaria.

PORTARIA Nº 94, DE 27 DE MARÇO DE 2015.

Institui o Projeto "AGU nas Universidades" e dá


outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XVIII
do art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando a necessidade de
divulgação da missão constitucional conferida à Advocacia-Geral da União de defesa do interesse
público afeto à União, suas autarquias e fundações públicas, razão pela qual deve manter uma
interlocução permanente e profícua com a sociedade, participando ativamente da reflexão e do debate
acerca das questões de interesse do Estado e da população brasileira, e de acordo com a deliberação
do Conselho Superior da AGU, na 138ª Reunião Ordinária, de 4 de novembro de 2014, resolve:
Art. 1º Fica instituído, no âmbito da Advocacia-Geral da União - AGU, o projeto "AGU nas
Universidades".
§ 1º O projeto de que trata o caput será implementado por meio de acordo de cooperação técnica a
ser firmado entre a Advocacia-Geral da União (AGU) e as instituições de ensino ou de interesse social.
§ 2º Incumbe ao Diretor da Escola da AGU celebrar os acordos de cooperação de que trata o §
1º deste artigo, nos termos da minuta padrão aprovada pela Comissão Executiva Nacional.
§ 3º A atribuição prevista no §2º poderá ser delegada.
Art. 2º Fica instituída a Comissão Executiva Nacional, à qual compete:
I - definir as diretrizes gerais para o desenvolvimento do projeto;
II - aprovar a minuta padrão do acordo de cooperação técnica previsto no artigo 1º, bem
como alterá-la;
III - acompanhar a execução dos acordos de cooperação;
IV - definir as linhas temáticas do projeto, conforme previsto no art. 6º; e
V - propor alterações à presente Portaria e às diretrizes gerais do projeto.
Parágrafo único. Poderão ser constituídas Comissões Executivas Regionais e Estaduais, com
a competência de divulgação do Projeto "AGU nas Universidades", bem como para acompanhar a
execução dos acordos firmados no âmbito local correspondente.
Art. 3º Poderão ser conferidas aos servidores e membros das carreiras jurídicas da AGU que
participarem do projeto "AGU nas Universidades":
I - gratificação pelas horas-aulas de palestras, conforme disponibilidade orçamentária e desde
que atendidos os critérios estabelecidos na Portaria EAGU nº 01, de 31 de julho de 2014;
II - concessão de título de Professor da Escola da AGU, desde que atendidos os critérios
estabelecidos na Portaria EAGU nº 01, de 31 de julho de 2014;
III - acesso fácil e rápido a materiais didáticos e institucionais que possam contribuir para o
bom desempenho do magistério;
IV - publicação dos trabalhos científicos pela Escola da AGU ou por seu intermédio, desde que
atendidas as normas de publicação dos periódicos da AGU;
V - divulgação de obras nos eventos relacionados ao projeto e em eventos da AGU;
VI - concessão de certificado de participação no projeto; e
VII - outras concessões que venham a ser definidas pela Direção da Escola da AGU,
previamente aprovados pelo Conselho Consultivo da Escola da AGU.
Art. 4º As instituições de ensino que aderirem ao projeto "AGU nas Universidades", observadas
as condições e disponibilidades da AGU, farão jus:
I - a palestras sobre a AGU e os temas que envolvem a sua atuação institucional ministradas,
gratuitamente, por Advogados Públicos Federais;

471
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

II - ao encaminhamento, periódico, às suas bibliotecas, de boletins eletrônicos, revistas, livros e


outros materiais de cunho científico ou técnico que envolvam a atuação da AGU;
III - à disponibilização, pela AGU, de material de pesquisa e estudo envolvendo os diversos
ramos jurídicos e não-jurídicos permeados pelas suas atividades institucionais;
IV - à participação, por intermédio dos seus docentes e/ou discentes, em concursos
promovidos pela AGU com vistas à premiação e publicação das melhores monografias e teses
produzidas acerca dos temas relacionados à sua atuação institucional;
V - a visitas guiadas às unidades da AGU com possibilidade de realização de palestras,
exposições e exibição de vídeos institucionais;
VI - à concessão de certificado de participação no projeto; e
VII - outras concessões que venham a ser definidas pela Direção da Escola da AGU, desde
que previamente aprovados por seu Conselho Consultivo.
§ 1º As visitas guiadas, mencionadas no inciso V deste artigo, caracterizam-se pela recepção
de grupos de estudantes e professores das instituições de ensino que vierem a aderir ao projeto,
nas unidades da AGU, em datas previamente agendadas, com o propósito de lhes apresentar a
sistemática de trabalho de um órgão da Advocacia-Geral da União.
§ 2º As instituições de ensino aderentes poderão utilizar a marca da AGU nos eventos e
atividades a ele relacionadas, desde que expressamente previsto no acordo de cooperação.
Art. 5º A Comissão Executiva Nacional terá o prazo de 60 (sessenta) dias, contados da
publicação desta portaria, para publicar o documento contendo as diretrizes gerais para
implantação do projeto, bem como aprovar a minuta padrão do acordo de cooperação técnica.
Art. 6º A operacionalização do projeto "AGU nas Universidades" se dará em linhas temáticas a
serem definidas e coordenadas pela Comissão Executiva Nacional, nos limites do que consta do
Processo nº 00696.000229/2014-77 e 00590.000721/2008-82 e conforme deliberação do
Conselho Superior da AGU, na 138ª Reunião Ordinária, de 4 de novembro de 2014.
Art. 7º A presente Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
LUIS INÁCIO LUCENA ADAMS
D.O.U. de 30.3.2015.

PORTARIA Nº 185, DE 11 DE JUNHO DE 2015.

Instala a Procuradoria Seccional Federalem Montes


Claros/MG.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos XIII e XVIII do art.4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.14
da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002:
Considerando a necessidade de dar continuidade ao processode implantação da Procuradoria-
Geral Federal de modo a proporcionar-lhe o pleno exercício da sua competência, na forma
disciplinadapela referida Lei nº 10.480, de 2002;
Considerando a existência de estruturas física e logística adequadasà instalação da
Procuradoria-Seccional Federal em MontesClaros/MG e ao início de sua atividade finalística,
conforme constano Processo Administrativo nº 00520.000251/2011-86, resolve:
Art. 1º Fica instalada a Procuradoria Seccional Federal emMontes Claros/MG com sede na cidade
de Montes Claros/MG, com acompetência para exercer a representação judicial e extrajudicial
dasautarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades deconsultoria e
assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certezados créditos, de qualquer natureza,
inerentes às suas atividades,inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável
oujudicial.
Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar osdemais atos necessários à
instalação e funcionamento da Procuradoria-Seccional Federal em Montes Claros/MG.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D.O.U. de 12.6.2015.

PORTARIA Nº 207, DE 30 DE JUNHO DE 2015.


Dispõe sobre a utilização da linguagem inclusivaem
todas as redações de atos normativos,editais e
documentos oficiais, noâmbito da Advocacia-Geral da
União, e dáoutras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 4o, inciso I,
da Lei Complementar no73, de 10 de fevereiro de 1993, e

472
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

Considerando o princípio da igualdade de gênero estabelecidona Constituição da República


Federativa do Brasil;
Considerando a previsão constitucional de promover o bemde todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo ou idade e quaisqueroutras formas de discriminação;
Considerando que a linguagem inclusiva integra a política deigualdade de tratamento e respeito
aos direitos humanos, resolve:
Art. 1º Recomendar a utilização da linguagem inclusiva nasredações de atos normativos,
editais e documentos oficiais, no âmbitoda Advocacia-Geral da União (AGU).
Parágrafo único. Entende-se por linguagem inclusiva o usode vocábulos não discriminatórios.
Art. 2ºO detalhamento das regras da linguagem inclusivaconstarão de manual a ser editado
pelo Comitê Gestor de Gênero eRaça da AGU, instituído pela Portaria no 280, de 24 de abril de
2013,no prazo de 60 (sessenta) dias após a publicação desta Portaria.
Art. 3ºEsta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
DOU de 1º.7.2015.

PORTARIA Nº 217, DE 9 DE JULHO DE 2015.

Dispõe sobre o processo de autorização e


contratação e a orientação jurídica de advogados
e especialistas visando à defesa da República
Federativa do Brasil em foro estrangeiro.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, nos termos do artigo 131 da Constituição Federal, da Lei
Complementar nO 73, de 10 de fevereiro de 1993, e do que dispõe a Lei nº 8.666, de 21 de junho
de 1993, o artigo 4° da Lei nº 8.897, de 27 de junho 1994, o Decreto nº 7.598, de 7 de novembro
de 2011, e o Ato Regimental nº 5, de 19 de junho de 2002, com a redação dada pelo Ato
Regimental nº 01, de 23 de outubro de 2014, e considerando:
A necessidade de se promover a defesa da República Federativa do Brasil perante foros
estrangeiros, especialmente nos casos em que não detém imunidade de jurisdição ou de
execução ou as renuncia, assim como nos casos em que tem suas imunidades violadas;
A importância de se viabilizar a defesa dos interesses da República Federativa do Brasil
perante tribunais estrangeiros para o ajuizamento de ações judiciais ou para intervenção como
terceira parte em processos em curso;
A competência da Advocacia-Geral da União (AGU) para promover a representação judicial e
extrajudicial da União, nos termos do artigo 131 da Constituição Federal, e a ausência de
Advogados da União habilitados a promover diretamente a defesa da República perante tribunais
de outros países, o que torna obrigatória a atuação por meio de advogados privados até que
sobrevenha referida habilitação;
A competência do Advogado-Geral da União para autorizar a contratação de advogados e
especialistas visando à defesa judicial e extrajudicial de interesse da União no exterior, nos termos
do Decreto nº 7.598, de 7 de novembro de 2011;
A competência da Procuradoria-Geral da União (PGU), por seu Departamento Internacional
(DPI), para assistir juridicamente a União em controvérsias no exterior, inclusive quanto à
celebração de acordos e à análise de suas decisões com vistas à definição de sua força
executória e da repartição de competências para o seu cumprimento, sem prejuízo das
competências do Ministério das Relações Exteriores; e
A competência da Secretaria-Geral de Administração (SGA) para desenvolver as atividades de
execução orçamentária, financeira e contábil, e celebrar contratos, convênios, acordos ou ajustes
semelhantes com entidades públicas e privadas, no âmbito das competências da Advocacia-Geral da
União;
Resolve:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre o processo de autorização e contratação e a orientação
jurídica de advogados e especialistas visando à defesa da República Federativa do Brasil em
foro estrangeiro.
§1º Considera-se defesa, para efeitos desta Portaria, qualquer intervenção da República como
autora, ré ou terceira parte em controvérsia em foro estrangeiro.
§ 2º Considera-se foro estrangeiro, para efeitos desta Portaria, qualquer órgão judicial ou
extrajudicial de Estado estrangeiro que soluciona controvérsias sob a perspectiva do Direito.
§ 3º O contrato a que alude o caput poderá ser celebrado também com escritórios de
advocacia ou outras pessoas jurídicas que prestem esse serviço, caso em que o contrato deverá
indicar os advogados e especialistas que atuarão na defesa.
CAPÍTULO I
DOS TIPOS DE CONTRATAÇÃO

473
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

Art. 2º A contratação será feita para a prestação de serviços de forma contínua, vinculados ou
não a processo específico, desde que caracterizado adequadamente o objeto.
§1ºÀ vista das circunstâncias da causa, considerando-se a economicidade da execução
contratual e a eficiência na condução dos interesses da República, a contratação poderá ser
efetivada para a realização de escopo determinado.
§ 2º Em se tratando de contrato por escopo, o texto do contrato deverá indicar todos os
produtos que se pretende obter com sua execução e os prazos a que se vincula o contratado.
Art. 3º Cabe à Procuradoria-Geral da União (PGU) sugerir a modalidade de contratação em cada caso.
CAPÍTULO II
DA AUTORIZAÇÃO DE CONTRATAÇÃO
Art. 4º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício, pelo Departamento Internacional
(DPI) da PGU, ou a pedido de órgão ou entidade pública.
Art. 5º O pedido de órgão ou entidade pública deve ser enviado ao DPI por escrito e instruído com:
I -documentos que indiquem o interesse em promover a defesa da República em foro estrangeiro;
II -peças processuais ou outros documentos relacionados a processo em curso no Brasil ou em
foro estrangeiro, se for o caso; e
III -qualquer outro documento que possa ser relevante para a contratação ou para a defesa.
Art. 6º Concluída a instrução de que trata o artigo anterior, o DPI submeterá ao Procurador-
Geral da União parecer sobre a necessidade de se contratar advogado ou especialista para
promover a defesa da República em foro estrangeiro.
Art. 7º O processo será então submetido ao Advogado-Geral da União para que profira
despacho de autorização da contratação, nos termos do Decreto n° 7.598, de 7 de novembro de
2011.
Parágrafo único. O despacho referido no caput poderá indicar que o processo de contratação
será conduzido pelo órgão ou entidade pública interessado, caso em que não se aplicará o
disposto nos Capítulos III, V e VI desta Portaria.
CAPÍTULO III
DO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO
Art. 8º O processo de contratação será conduzido por Comissão de Contratação de Advogado
para Defesa da República no Exterior (CADEX), a ser composta por representantes indicados
pelas seguintes unidades:
I -DPI;
II -Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças da SGA (DPOF); e
III -Superintendência de Administração no Distrito Federal da SGA (SAD-DF).
Parágrafo único. A indicação dos membros da CADEX recairá preferencialmente sobre membros e
servidores com fluência no idioma em que serão lavrados os documentos relativos à contratação.
Art. 9º A SGA publicará o ato de constituição da CADEX em Boletim de Serviço daAGU.
Art. 10. Os atos da CADEX serão assinados em conjunto por seus membros.
Art. 11. Os documentos relativos à contratação serão juntados ao processo em que se obteve
sua autorização.
Parágrafo único. O processo de contratação incluirá também os atos e documentos relativos à
prorrogação do contrato, se for o caso.
Art. 12. A CADEX consultará o cadastro infonnativo de que trata o artigo 4°, §4°, da Lei nº
8.897, de 27 de junho de 1994.
Parágrafo único. Enquanto não houver o cadastro infonnativo referido no caput, a CADEX
poderá solicitar ao Ministério das Relações Exteriores, em cada caso, infonnações sobre
advogados e especialistas habilitados a realizar a defesa da República em foro estrangeiro.
Art. 13. A CADEX, por meio do representante do DPI, realizará pesquisa de possíveis
advogados e especialistas com notória capacidade técnica ou científica habilitados a promover a
defesa da República no país em que deve ser exercida.
Parágrafo único. A pesquisa a que se refere o caput não será necessária quando, por força de
pesquisas anteriores, o DPI tiver ciência de advogados e especialistas com notória capacidade
técnica ou científica no ramo jurídico específico de atuação.
Art. 14. O processo de contratação deverá ser instruído com projeto básico, de autoria da CADEX,
a ser enviado a advogados e especialistas para que manifestem interesse em exercer a defesa.
§ 1º Quando a complexidade da causa, a variedade de estratégias processuais possíveis e a
incerteza do curso da demanda puder impossibilitar aos participantes a apresentação de valores
totais para atuação em detenninado processo ou para execução de certo escopo, o projeto básico
indicará que a remuneração poderá ser fixada à base do preço por hora de trabalho, que será
pago até o valor máximo estimado para execuçãodo objeto do contrato.
§ 2º O contrato deverá estipular se os pagamentos serão realizados à base da execução
periódica de seu objeto ou em razão do êxito na causa.
Art. 15. A CADEX lavrará parecer que conterá análise sobre:
I -singularidade do serviço jurídico a ser contratado;

474
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

II -notoriedade da capacidade técnica ou científica do profissional que se pretende contratar;


III-pertinência da estratégiajurídica sugerida pelo profissional; e
IV -análise dos preços cobrados, especificamente de sua compatibilidade com os valores de
mercado, vigentes na praça da prestação dos serviços, nos tennos do artigo 4°, §2°, da Lei nº 8.897, de
1994.
§1º A singularidade do serviço será justificada, ainda que varlOS advogados possam prestá-lo,
a partir de análise dos fatores que diferenciam o objeto de atuação da atividade forense ordinária,
dentre os quais o ramo jurídico especializado objeto do contrato, o local onde será executado, as
prerrogativas e imunidades que devem ser consideradas em favor da República, o impacto político
ou econômico da questão e a complexidade do processo.
§ 2º A notoriedade da capacidade técnica ou científica do profissional será fundamentada a
partir de documentos que comprovem sua profunda expertise no tema objeto do contrato, dentre
os quais os que atestem conclusão de cursos no ramo jurídico objeto de atuação, execução de
serviços anteriores similares, atuação em organismos relacionados à atividadeespecializada,
autoria de obras doutrinárias sobre o assunto, exercício de magistério superior e o êxito ou
premiação por serviços anteriores similares.
§ 3º A compatibilidade de preços a que se refere o inciso IV será fundamentada à luz de
propostas financeiras recebidas de outros advogados ou especialistas, no bojo do processo de
contratação em curso ou de processos anteriores, desde que recebidas nos últimos 180 '(cento e
oitenta) dias, ou ainda à luz de contratos anteriormente celebrados na mesma praça onde os
serviços devem ser prestados e com similar grau de complexidade, desde que, na última hipótese,
os contratos estejam em execução.
§ 4º Na hipótese de concluir pela existência de apenas um único sujeito possível de ser
contratado ou pela ausência de singularidade do serviço a ser objeto do contrato, a CADEX
conduzirá o processo de contratação segundo as hipóteses de dispensa ou licitação,
respectivamente, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993.
Art. 16. A DPOF certificará a disponibilidade orçamentária correspondente ao valor total
estimado para o contrato.
Art. 17. A SAD-DF lavrará despacho de inexigibilidade de licitação, se for o caso, e adotará as
providências relativas a pagamentos de faturas no curso do processo.
Art. 18. O Departamento de Assuntos Jurídicos Internos (DAJI) lavrará parecer sobre os
aspectos jurídicos relativos à contratação.
Art. 19. O contrato será celebrado pelo Secretário-Geral de Administração da AGU e lançado
no Sistema de Controle de Contratos (CONTA) pela SAD-DF, vedada a subdelegação.
Art. 20. A contratação dos advogados ou especialistas será comunicada prontamente pelo DPI
ao órgão ou entidade pública interessado.
Art. 21. Salvo disposição em contrário no instrumento contratual, o contrato entrará em vigor a
partir da data de sua assinatura.
Art. 22. A duração do contrato será fixada em seu texto, mediante sugestão do DPI,
respeitando-se o prazo máximo de 48 (quarenta e oito) meses, prorrogáveis enquanto perdurar o
processo e a questão, nos termos do artigo 4°, §2°, da Lei n° 8.897, de 1994.
Parágrafo único. Em se tratando de contrato por escopo, a prorrogação do contrato se dará até
que sua execução seja completada pelo contratado.
CAPÍTULO IV
DA ORIENTAÇÃO JURÍDICA PARA DEFESA DA REPÚBLICA
Art. 23. O DPI definirá a estratégia jurídica, orientará a atuação do contratado e elaborará e
aprovará previamente as manifestações da República, observadas as orientações do Advogado-
Geral da União e do Procurador-Geral da União.
§ 1º O Diretor do DPI:
I -designará, dentre os que não tiverem atuado na CADEX, Advogados da União para atuarem
na definição da estratégia jurídica, na orientação ao contratado e na elaboração ou análise e
aprovação, conforme o caso, das manifestações da República no processo;
II -aprovará a estratégia jurídica e os relatórios de acompanhamento e fiscalização do contrato;
III -lavrará as procurações e outros documentos relativos à representação da República pelo
contratado, salvo se de outro modo dispuser a legislação aplicável.
Art. 24. O DPI poderá solicitar, com fundamento no art. 4° da Lei nº 9.028, de 1995, elementos
de fato e de direito necessários à elaboração da defesa junto a Consultorias Jurídicas ou órgãos
jurídicos consultivos da União, das autarquias e fundações públicas federais, assim como de
Estados, do Distrito Federal e de Municípios.

475
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

Parágrafo único. A Advocacia-Geral da União buscará celebrar acordos de cooperação com


órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os fins
dispostos no caput.
Art. 25. O DPI, de posse de relatórios fornecidos pelo contratado na periodicidade indicada em
contrato, lavrará manifestação sobre a qualidade dos serviços por ele prestados e os resultados
obtidos no período, assim como sobre o estado da causa, se houver, do que dará conhecimento
ao órgão ou entidade pública interessado.
CAPÍTULO V
DO ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO
Art. 26. A execução do contrato será acompanhada e fiscalizada pelo gestor do contrato, que
será auxiliado por um fiscal técnico e um fiscal administrativo.
§ 1º Compete ao Secretário-Geral de Administração designar o gestor do contrato e o fiscal
administrativo, e ao Diretor do DPI, designar o fiscal técnico, nos termos do artigo 67, caput, da
Lei n° 8.666, de 1993.
§ 2º As designações referidas no caput não podem recair sobre aqueles que atuaram na CADEX.
Art. 27. Os advogados e especialistas enviarão ao gestor do contrato, no período fixado em
contrato, faturas dos serviços executados, as quais deverão discriminar as atividades
desenvolvidas e, se houver previsão de pagamento por hora de trabalho, a data em que foram
realizadas, o tempo gasto com cada uma delas e os honorários ou despesas delas decorrentes.
Art. 28. O processo será enviado ao fiscal técnico, para que analise se as atividades descritas na
fatura estão de acordo com o contrato e são compatíveis com os serviços prestados, e em seguida ao
fiscal administrativo, para verificação quanto aos aspectos administrativos relativos ao pagamento.
Art. 29. O processo será devolvido ao gestor do contrato para recebimento definitivo dos
serviços prestados e encaminhamento à SAD-DF para as providências de pagamento.
CAPÍTULO VI
DA PRORROGAÇÃO OU ALTERAÇÃO DO CONTRATO
Art. 30. Os contratos são prorrogáveis enquanto perdurar o processo e a questão,
desde que justificada a continuidade da prestação de serviço, confonne dispõe o artigo 4°, §2°,
da Lei nº 8.897, de 1994.
Parágrafo umco. O prazo a ser fixado na prorrogação levará em conta principalmente a
estimativa de tempo do processo ou da questão que lhe fundamenta, não sendo necessária a
prorrogação por igual período.
Art. 31. À vista de contrato com no mínimo 6 (seis) meses para sua extinção, a SAD-DF
comunicará a proximidade de seu tenno final ao fiscal técnico, para que este se manifeste sobre a
necessidade de prorrogação do contrato e a compatibilidade dos preços, assim como indique o
prazo adicional que deve constar no tenno aditivo.
§1º Quando os valores iniciais do contrato forem mantidos ou reajustados segundo previsão
contratual, se houver, fica dispensada a realização de pesquisa de mercado para se aferir a
compatibilidade de preços.
§ 2º Caso não incida a hipótese descrita no §10, a compatibilidade dos preços deverá ser
fundamentada à luz de propostas financeiras recebidas de outros advogados ou especialistas, no
bojo do processo de contratação em curso ou de processos anteriores, desde que recebidas nos
últimos 180 (cento e oitenta) dias, ou ainda à luz de contratos anterionnente celebrados na mesma
praça onde os serviços devem ser prestados e com similar grau de complexidade, desde que, na
última hipótese, os contratos estejam em execução.
§ 3º Caso não incidam a hipótese do § 1º e os fatores de comparação descritos no § 2º, a
compatibilidade dos preços será aferida segundo pesquisa a ser realizada por comunicado a
advogados e especialistas habilitados a atuarem na praça da prestação dos serviços.
Art. 32. Cabe ao fiscal técnico do contrato opinar sobre a necessidade de se alterar o contrato
para se estipular acréscimo ou supressão de serviços, segundo os limites do artigo 65, §§ lº e 3º,
da Lei nº 8.666, de 1993.
Art. 33. O DPI enviará proposta de tenno aditivo de prorrogação ou alteração ao contratado e
solicitará sua manifestação.
Art. 34. A fonnalização do tenno aditivo observará, no que couber, o disposto no Capítulo III
desta Portaria.
Art. 35. Todas as manifestações do fiscal técnico estarão sujeitas à aprovação do Coordenador
do Núcleo de Controvérsias no Exterior e do Diretor do DPI.

476
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

Art. 36. As atribuições do fiscal técnico limitam-se às atividades descritas nos arts. 28, 31 e 32
desta Portaria.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 37. O DPI, a SGA e o DAJI aprovarão conjuntamente, nos 3 (três) meses posteriores à
edição desta Portaria, minutas-padrão de contratos e termos aditivos de contratos com advogados
e especialistas visando à defesa da República em foro estrangeiro, assim como de projetos
básicos e convites a advogados para participarem de processos de contratação.
Art. 38. Os documentos lavrados originalmente em língua estrangeira que instruem o processo
de contratação e que sejam determinantes para a compreensão dos elementos que levam à
indicação do profissional a ser contratado devem ser vertidos para o português.
Art. 39. O DPI manterá página na internet com informações sobre os contratos em vigor.
Art. 40. O disposto nesta Portaria será interpretado e executado sem prejuízo das atribuições
dos órgãos do Ministério das Relações Exteriores.
Art. 41. Esta Portaria entra em vigor 60 dias após sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
DOU de 10.7.2015.

PORTARIA Nº 446, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015.


Dispõe sobre a consolidação dos órgãos
deexecução da Procuradoria-Geral
Federalresponsáveis pela atividade de
representaçãojudicial e extrajudicial das autarquias
efundações públicas federais e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da competênciade que trata o art. 14 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de2002, resolve:
Art. 1º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal- PGF responsáveis pela
atividade de representação judicial e extrajudicialdas autarquias e fundações públicas federais são
as ProcuradoriasRegionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estadose as Procuradorias
Seccionais Federais constantes no Anexo I dapresente Portaria.
Parágrafo único. O Procurador-Geral Federal disciplinará asatribuições dos órgãos de
execução da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2º A Procuradoria-Geral Federal poderá criar escritóriosavançados para atendimento das
demandas existentes em municípiosque não sejam sede de órgão de execução.
§ 1º Os escritórios avançados previstos no caput integram a organizaçãoadministrativa do
órgão de execução ao qual estejam vinculados.
§ 2º Os Procuradores Federais em exercício nos escritóriosavançados atuarão sob a
coordenação técnica e administrativa daProcuradoria Regional Federal, da Procuradoria Federal
no Estado ouda Procuradoria Seccional Federal, conforme o caso.
Art. 3º Os Escritórios de Representação da Procuradoria-Geral Federal previstos no Anexo II
ficam transformados em ProcuradoriasSeccionais Federais em Estruturação, às quais se aplicará
amesma disciplina conferida às Procuradorias Seccionais Federais.
Parágrafo único. As unidades previstas no caput serão estruturadasde forma gradual,
observada a disponibilidade orçamentária,conforme cronograma estabelecido pelo Procurador-
Geral Federale pelo Secretário-Geral de Administração da Advocacia-Geralda União - AGU.
Art. 4º O Procurador-Geral Federal adotará as medidas eeditará os atos necessários para
extinguir os Escritórios de Representaçãoda PGF que não forem reestruturados na forma dos
artigos 2º e 3º.
Art. 5º A Procuradoria-Geral Federal poderá editar ato conjuntocom as autarquias e fundações
públicas federais dispondo sobreo apoio técnico, financeiro e administrativo dos órgãos de
execuçãoda Procuradoria-Geral Federal, nos termos do § 13, art. 10 da Lei nº10.480, de 2002.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação,revogando-se as disposições em
contrário.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
DOU de 4.11.2015.

ANEXO I
1ª REGIÃO

477
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

Procuradoria Regional Federal da 1ª Região


Procuradoria Federal no Estado do Acre
Procuradoria Federal no Estado do Amapá
Procuradoria Federal no Estado do Amazonas
Procuradoria Federal no Estado da Bahia
Procuradoria Seccional Federal em Barreiras/BA - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Feira de Santana/BA
Procuradoria Seccional Federal em Ilhéus/BA
Procuradoria Seccional Federal em Vitória da Conquista/BA - Em Estruturação
Procuradoria Federal no Estado de Goiás
Procuradoria Federal no Estado do Maranhão
(A Procuradoria Seccional Federal em Imperatriz/MA foi transformada em Escritório Avançado em Imperatriz/MA, vinculado à
Procuradoria Federal no Estado do Maranhão, conforme a Portaria nº 36, de 25.1.2018) 350
Procuradoria Federal no Estado de Mato Grosso
Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais
Procuradoria Seccional Federal em Divinópolis/MG
Procuradoria Seccional Federal em Governador Valadares/MG - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Juiz de Fora/MG
Procuradoria Seccional Federal em Montes Claros/MG
Procuradoria Seccional Federal em Poços de Caldas/MG
Procuradoria Seccional Federal em Uberaba/MG - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Uberlândia/MG
Procuradoria Seccional Federal em Varginha/MG
Procuradoria Federal no Estado do Pará
Procuradoria Seccional Federal em Marabá/PA - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Santarém/PA - Em Estruturação
Procuradoria Federal no Estado do Piauí
Procuradoria Federal no Estado de Rondônia
Procuradoria Seccional Federal em Ji-Paraná/RO
Procuradoria Federal no Estado de Roraima
Procuradoria Federal no Estado do Tocantins
2ª REGIÃO
Procuradoria Regional Federal da 2ª Região
Procuradoria Seccional Federal em Campos dos Goytacazes/RJ - Em
Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Duque de Caxias/RJ
Procuradoria Seccional Federal em Niterói/RJ
Procuradoria Seccional Federal em Petrópolis/RJ - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Volta Redonda/RJ - Em Estruturação
Procuradoria Federal no Estado do Espírito Santo
3ª REGIÃO
Procuradoria Regional Federal da 3ª Região
Procuradoria Seccional Federal em Araçatuba/SP
Procuradoria Seccional Federal em Araraquara/SP - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Bauru/SP - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Campinas/SP
Procuradoria Seccional Federal em Guarulhos/SP
Procuradoria Seccional Federal em Jundiaí/SP - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Marília/SP - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Osasco/SP
Procuradoria Seccional Federal em Piracicaba/SP
Procuradoria Seccional Federal em Presidente Prudente/SP
Procuradoria Seccional Federal em Ribeirão Preto/SP
Procuradoria Seccional Federal em Santos/SP
Procuradoria Seccional Federal em São Bernardo do Campo/SP
Procuradoria Seccional Federal em São João da Boa Vista /SP - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em São José dos Campos/SP
Procuradoria Seccional Federal em São José do Rio Preto/SP
Procuradoria Seccional Federal em Sorocaba/SP
Procuradoria Seccional Federal em Taubaté/SP
Procuradoria Federal no Estado do Mato Grosso do Sul
350
Conforme o art. 2º da Portaria nº 36, de 25.1.2018:
“Art. 2º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os atos necessários para efetivar a alteração de que trata
o art. 1º.” O art. 3º da mesma Portaria convalida os atos anteriormente praticados.

478
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

Procuradoria Seccional Federal em Dourados/MS - Em Estruturação


Procuradoria Seccional Federal em Mogi das Cruzes/SP - Em Estruturação (Por transformação do Escritório
Avançado, conforme a Portaria nº 419, de 21.12.2017) 351

4ª REGIÃO
Procuradoria Regional Federal da 4ª Região
(A Procuradoria Seccional Federal em Canoas/RS foi extinta pela Portaria nº 116, de 23.3.2017)
Procuradoria Seccional Federal em Caxias do Sul/RS
Procuradoria Seccional Federal em Novo Hamburgo/RS
Procuradoria Seccional Federal em Passo Fundo/RS
Procuradoria Seccional Federal em Pelotas/RS
Procuradoria Seccional Federal em Rio Grande/RS
Procuradoria Seccional Federal em Santa Cruz do Sul/RS - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Santa Maria/RS
Procuradoria Seccional Federal em Santo Ângelo/RS - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Uruguaiana/RS
Procuradoria Federal no Estado do Paraná
Procuradoria Seccional Federal em Cascavel/PR
(Linha excluída conforme retificação publicada no D. O. U. de 10.11.2015) 352
Procuradoria Seccional Federal em Londrina/PR
Procuradoria Seccional Federal em Maringá/PR
Procuradoria Seccional Federal em Ponta Grossa/PR
Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina
Procuradoria Seccional Federal em Chapecó/SC
Procuradoria Seccional Federal em Criciúma/SC
Procuradoria Seccional Federal em Joinville/SC
Procuradoria Seccional Federal em Blumenau/SC - Em Estruturação
5ª REGIÃO
Procuradoria Regional Federal da 5ª Região
Procuradoria Seccional Federal em Caruaru/PE
Procuradoria Seccional Federal em Serra Talhada/PE - Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Petrolina/PE353
Procuradoria Federal no Estado de Alagoas
Procuradoria Seccional Federal em Arapiraca/AL
Procuradoria Federal no Estado do Ceará
Procuradoria Seccional Federal em Sobral/CE
Procuradoria Seccional Federal em Juazeiro do Norte/CE - Em Estruturação
Procuradoria Federal no Estado da Paraíba
Procuradoria Seccional Federal em Campina Grande/PB
Procuradoria Seccional Federal em Sousa/PB - Em Estruturação
Procuradoria Federal no Estado do Rio Grande do Norte
Procuradoria Seccional Federal em Mossoró/RN
Procuradoria Federal no Estado de Sergipe
ANEXO II
Unidade atual Unidade transformada
Escritório de Representação da PF/BA em Procuradoria Seccional Federal em Barreiras/BA Em
Barreiras Estruturação
Escritório de Representação da PF/BA em Procuradoria Seccional Federal em Vitória da
Vitória da Conquista Conquista/BA Em Estruturação
Escritório de Representação da PF/MG em Procuradoria Seccional Federal em Governador
Governador Valadares/MG Valadares/MG Em Estruturação
Escritório de Representação da PF/MG em Procuradoria Seccional Federal em Uberaba/MG Em
Uberaba/MG Estruturação
Escritório de Representação da PF/MG em Procuradoria Seccional Federal em Marabá/PA Em
Marabá/PA Estruturação
Escritório de Representação da PF/PA em Procuradoria Seccional Federal em Santarém/PA Em
Santarém/PA Estruturação
Escritório de Representação da PRF2 em Procuradoria Seccional Federal em Campos dos
Campos dos Goytacazes/RJ Goytacazes/RJ Em Estruturação
351
Segundo o art. 3º da Portaria nº 419, de 21.12.2017:
“Art. 3º Cabe ao Procurador-Geral Federal editar e praticar os atos necessários para o funcionamento do órgão transformado.”
352
O Anexo I da Portaria nº 446, de 21.10.2015, foi retificado no Diário Oficial da União de 10.11.2015, para dele excluir
a linha referente à “Procuradoria Seccional Federal em Foz do Iguaçu/PR - Em Estruturação”.
353
. Passou a denominar-se Procuradoria Seccional Federal do Vale do São Francisco, com sede em Petrolina/PE,
conforme a Portaria nº 452, de 13.7.2016

479
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

Escritório de Representação da PRF2 em Procuradoria Seccional Federal em Petrópolis/RJ Em


Petrópolis/RJ Estruturação
Escritório de Representação da PRF2 em Volta Procuradoria Seccional Federal em Volta Redonda/RJ
Redonda/RJ Em Estruturação
Escritório de Representação da PRF3 em Procuradoria Seccional Federal em Araraquara/SP Em
Araraquara/SP Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Bauru/SP Em
Escritório de Representação da PRF3 em Bauru/SP
Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Jundiaí/SP Em
Escritório de Representação da PRF3 em Jundiaí/SP
Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Marília/SP Em
Escritório de Representação da PRF3 em Marília/SP
Estruturação
Escritório de Representação da PRF3 em São Procuradoria Seccional Federal em São João da Boa
João da Boa Vista/ SP Vista /SP Em Estruturação
Escritório de Representação da PF/MS em Procuradoria Seccional Federal em Dourados/MS Em
Dourados/MS Estruturação
Escritório de Representação da PRF4 em Santa Procuradoria Seccional Federal em Santa Cruz do
Cruz do Sul/RS Sul/RS Em Estruturação
Escritório de Representação da PRF4 em Santo Procuradoria Seccional Federal em Santo Ângelo/RS
Ângelo/RS Em Estruturação
Escritório de Representação da PF/SC em Procuradoria Seccional Federal em Blumenau/SC Em
Blumenau/SC Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Serra Talhada/PE
Representação da PFE INSS em Serra Talhada
Em Estruturação
Escritório de Representação da PF/CE em Procuradoria Seccional Federal em Juazeiro do
Juazeiro do Norte/CE Norte/CE Em Estruturação
Procuradoria Seccional Federal em Sousa/PB Em
Escritório de Representação da PF/PB em Sousa/PB
Estruturação
Escritório Avançado em Imperatriz/MA Procuradoria Seccional Federal em Imperatriz/MA354
Procuradoria Seccional Federal em Botucatu/SP Em
Escritórios Avançados em Botucatu/SP
Estruturação355
Procuradoria Seccional Federal Franca/SP Em
Escritórios Avançados em Franca/SP
Estruturação356
DOU de 4.11.2015.

PORTARIA Nº 506, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2015 (*)


OADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o disposto nos
incisos I, XIV e XVIII do art.4º da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Os Advogados da União lotados nas ConsultoriasJurídicas e Assessorias Jurídicas de
Ministérios e Secretarias da Presidênciada República que foram extintos ou fusionados por força
daMedida Provisória nº 696, de 02 de outubro de 2015 passam a terimediata lotação na Consultoria-Geral
da União.
Art. 2º Art. 2º A Consultoria-Geral da União constituirá grupo de Advogados da União para prestar
assessoramento jurídico às organizações militares do Comando do Exército sediadas no Distrito Federal.
Parágrafo Único - Os trabalhos do grupo a que se refere ocaputserão avaliados pela
Consultoria-Geral da União para o fim deeventual futura proposta de instituição de uma
Consultoria Jurídica daUnião no Distrito Federal, com competência para assessorar os
Ministériose Secretarias da Presidência da República, bem como osComandos do Exército, da
Marinha e da Aeronáutica em matéria delicitações e contratos ou instrumentos congêneres.
Art. 3º O Consultor-Geral da União poderá propor a alteraçãode exercício dos Advogados da
União a que se refere estaPortaria entre quaisquer das Consultorias Jurídicas e Assessorias
Jurídicasde Ministérios e Secretarias da Presidência da República.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D.O.U. de 2.12.2015.(*) (Republicada no D.O.U de 3.12.2015,e retificado o art. 2º no D.O.U. de 4.12.2015).

PORTARIA Nº 511, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2015.


Estabelece a solução de atuação estratégico-
jurídicaLABORATÓRIO DE RECUPERAÇÃODE ATIVOS
- LABRA/AGU, noâmbito da Procuradoria-Geral da União.

354
Transformação determinada pela Portaria nº 36, de 25.1.2018
355
Transformação determinada pela Portaria nº 116, de 23.3.2017.
356
Transformação determinada pela Portaria nº 116, de 23.3.2017,

480
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

OADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I e XVIII
do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando odisposto no
Processo Administrativo nº 00405.006513/2012-13, resolve:
Art. 1º. Fica estabelecida, no âmbito do Departamento dePatrimônio e Probidade da
Procuradoria-Geral da União, a solução deatuação estratégico-jurídica Laboratório de
Recuperação de Ativos LABRA/AGU.
Art. 2º A finalidade do LABRA/AGU é propiciar apoio às atividades finalísticas da Advocacia-Geral
da União preferencialmente no tocante à cobrança e recuperação de ativos, por meio da produção de
conhecimento e de informações estratégicas destinadas a subsidiar sua atuação judicial, como a
localização de devedores, interpostas pessoas, grupos econômicos informais, bens próprios e
desviados, identificação de fraude contra credores, de fraude à execução e de variações patrimoniais
a descoberto. (Redação dada pela Portaria nº 542, de 14.11.2019)
Art. 3º O LABRA/AGU atenderá às solicitações encaminhadas pelos órgãos de direção superior
da Advocacia-Geral da União ou pela Procuradoria-Geral Federal, sendo obrigatório que a
atuação da AGU decorra de encaminhamento formal de outros órgãos e entidades da
Administração Pública, em conformidade com os parâmetros a serem definidos com fundamento
no art. 6º desta Portaria. (Redação dada pela Portaria nº 542, de 14.11.2019)
Parágrafo Único. O LABRA/AGU poderá excepcionalmenteatuar em demandas diversas da
prevista no caput, mediante autorizaçãoformal do Advogado-Geral da União.
Art. 4º. Compete ao LABRA/AGU, à luz das atribuiçõesprevistas no artigo 2º:
I - prestar assessoramento por via da coleta, busca e tratamentode informações de natureza
estratégica, sigilosa ou não;
II - elaborar modelos de cenários prático-teóricos para subsidiarde forma estratégica as
atividades desenvolvidas, e antecipar,em situações críticas, o encaminhamento preventivo de
soluções e oapoio à tomada de decisão;
III - manter intercâmbio com órgãos e entidades do PoderPúblico e instituições privadas,
inclusive no âmbito internacional, querealizem atividades similares, com o fim de compartilhar
técnicas,boas e melhores práticas e intercâmbio e cruzamento de dados einformações;
IV - executar atividades de instrução processual, inclusivecom o emprego de técnicas de
informática, administração e estatística,bem como realizar a revisão de procedimentos adotados
econduzir a análise em casos selecionados;
V - requisitar a prestação de informações, nos termos do art.4º da Lei nº 9.028, de 1997, a
órgãos e entidades públicas e privadasresponsáveis por gerenciar ou prestar contas de recursos
públicosfederais para subsidiar a produção de informações necessárias aodesenvolvimento das
atividades concernentes;
VI - solicitar aos órgãos de execução a prestação de dados einformações que possam
subsidiar e complementar as atividades deinstrução processual; e
VII - zelar pela salvaguarda de dados, informações, documentos,materiais, estudos e relatórios,
sigilosos ou não, em seuâmbito de atuação, bem como orientar os órgãos de execução emrelação
a estes aspectos de atuação.
Parágrafo único. Competirá à Procuradoria-Geral da Uniãoencaminhar ao Advogado-Geral da
União, semestralmente, relatóriodas atividades desenvolvidas pelo LABRA/AGU.
Art. 5º O acesso aos sistemas de informação vinculados ao LABRA/AGU será franqueado
preferencialmente aos membros e servidores em exercício no referido setor. (NR) (Redação dada
pela Portaria nº 542, de 14.11.2019)
Parágrafo único. Excepcionalmente, compete ao ProcuradorGeralda União autorizar o acesso
de outros membros de carreira eservidores.
Art. 6º. A atuação no âmbito da solução LABRA/AGU seráexercida em observância à legislação
em vigor e a princípios constitucionaise éticos que regem a atuação da Advocacia-Geral da União.
Art. 7º. No prazo de 180 (cento e oitenta) dias da publicaçãoda presente Portaria, o Procurador-
Geral da União apresentará aoAdvogado-Geral da União proposta de disciplinamento da
organizaçãoe do funcionamento do LABRA/AGU, inclusive com a definiçãodos procedimentos
para formulação e encaminhamento de demandas pelos órgãos de direção superior e seu
atendimento pela Procuradoria-Geral da União.
Art. 8º. O pleno funcionamento do LABRA/AGU dependerádo preenchimento integral do quadro
de recursos humanos estabelecidono respectivo projeto.
Art. 9º. Esta Portaria entra em vigor em sua data de publicação.
LUIS INÁCIO LUCENA ADAMS
D.O.U. de 7.12.2015.

PORTARIA N° 520, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2015.

481
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

Estabelece prazo para que os Advogados da União em


exercício nas Consultorias Jurídicas e Assessorias
Jurídicas dos Ministérios e Secretarias da Presidência da
República manifestem interesse em integrar grupo
especial constituído no âmbito da Consultoria-Geral da
União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto nos
incisos I, XIV, XVII e XVIII do art. 4° da Lei Complementar n. 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1° Fica franqueada aos Advogados da União lotados e em exercício nas Consultorias
Jurídicas e Assessorias Jurídicas dos Ministérios e Secretarias da Presidência da República a
oportunidade de, no período de 22 de dezembro de 2015 a 8 de janeiro de 2016, manifestar
interesse em integrar, até a conclusão de futuro concurso de remoção, grupo especial que, no
âmbito da Consultoria-Geral da União, prestará assessoramento jurídico em matéria de licitações
e contratos às organizações militares do Comando do Exército sediadas no Distrito Federal.
§ 1° A manifestação de interesse referida no caput deverá ser encaminhada, por meio de
comunicação formal, ao Gabinete do Consultor-Geral da União.
§ 2° As atividades desempenhadas pelo grupo especial dar-se-ão sem prejuízo daquelas já
levadas a efeito pelo Consultor Jurídico Adjunto do Comando do Exército.
§ 3° A partir da demonstração de interesse serão promovidas as diligências necessárias à
avaliação da viabilidade de os interessados integrarem o grupo a que se refere esta Portaria,
considerando-se a situação das Consultorias Jurídicas e Assessorias Jurídicas em que atualmente
têm exercício.
§ 4° Com o término do futuro concurso de remoção será confirmada a permanência ou não, no
mencionado grupo, dos Advogados da União que vierem a integrá-lo em face deste ato.
§ 5° O grupo a que se refere esta Portaria será composto por até qUinze integrantes.
§ 6° Caso haja mais de quinze Advogados da União interessados, a escolha reCaIra segundo a
ordem de antiguidade na carreira e, na mesma antiguidade, segundo a ordem de classificação no
respectivo concurso, observado o disposto no § 3°, in fine.
§ 7° Na hipótese de não-preenchimento de todas as vagas previstas pelo § 5°, serão as
remanescentes preenchidas pelos Advogados da União a que se refere a Portaria n. 506, de 02
de dezembro de 2015, sem prejuízo de também procederem à manifestação a que se refere o §
1°.
Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
DOU de 21.12.2015 e BSE nº 50, Suplemento A, de 18.12.2015.

PORTARIA Nº 533, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2015.


Institui e autoriza o funcionamento do
EscritórioAvançado da Corregedoria-Geral
daAdvocacia da União nas Regiões Nordestee Norte.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º. Instituir e autorizar o funcionamento do EscritórioAvançado da Corregedoria-Geral da
Advocacia da União nas RegiõesNordeste e Norte, cujo âmbito de circunscrição ordinária
compreenderáas unidades e órgãos vinculados da Advocacia-Geral da Uniãonos Estados da
Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, RioGrande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão,
Tocantins, Pará, Amazonas,Roraima, Amapá, Rondônia e Acre.
Parágrafo único. O Escritório de que trata o caput terá sedena cidade de Fortaleza/CE, sendo
suas atividades subordinadas diretamenteao Corregedor-Geral da Advocacia União.
Art. 2º. As competências e atribuições do Escritório Avançadosão aquelas disciplinadas na
Portaria CGAU nº 245, de 13 deagosto de 2014, além de outras que venham a ser definidas
oudelegadas por ato do Corregedor-Geral da Advocacia da União.
Art. 3º. O Corregedor-Geral da Advocacia da União designaráo responsável pelo Escritório e o
Corregedor-Auxiliar paraatuar na supervisão do Escritório de que trata esta Portaria e
disciplinaráos procedimentos de supervisão e funcionamento.
Art. 4º. A Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da União adotará as
providências administrativas necessárias àimplantação e ao funcionamento do Escritório.
Art. 5º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
DOU de 23.12.2015.

482
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2015

483
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

PORTARIA Nº 108, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2016.


Aprova o Regimento Interno do Gabinete do
Advogado-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no exercício da competência que lhe é conferida pelos
incisos I e XVIII do art. 4°, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993 e o art. 43, do
Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010, resolve:
Art. 1° Aprovar o Regimento Interno do Gabinete do Advogado-Geral da União, na forma do
Anexo desta Portaria.
Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
BSE nº 9, Suplemento de 1º.3.2016.

ANEXO I
REGIMENTO INTERNO DO GABINETE DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 1° O Gabinete do Advogado-Geral da União é composto pelos seguintes órgãos:
1. Coordenação-Geral de Apoio;
1. 1. Coordenação de Atos
2. Coordenação-Geral de Cerimonial;
2.1 Divisão de Apoio ao Cerimonial;
3. Assessoria de Comunicação Social;
4. Assessoria para Assuntos Parlamentares; e
5. Ouvidoria.
Art. 2° O Gabinete será dirigido pelo Chefe de Gabinete.
Art. 3° Os ocupantes dos cargos previstos no art. 2° serão substituídos, em seus afastamentos
ou impedimentos legais, por servidores designados na forma da legislação vigente.
CAPÍTULO lI
DA COMPETÊNCIA
Art. 4° Ao Gabinete do Advogado-Geral da União, órgão de assistência direta e imediata ao
Advogado Geral da União, compete:
I - assistir o Advogado-Geral da União em sua representação política e social, ocupar-se das
relações públicas e do preparo e despacho do seu expediente pessoal;
II - por intermédio da Assessoria de Assuntos Parlamentares, acompanhar o andamento de
projetos de interesse da Advocacia-Geral da União em tramitação no Congresso Nacional e
providenciar o atendimento às consultas e aos requerimentos formulados pelo Congresso
Nacional:
III - por intermédio da Assessoria de Comunicação, planejar, coordenar, supervisionar e
desenvolver as atividades de comunicação social da Advocacia-Geral da União;
IV- controlar, examinar e providenciar o encaminhamento da documentação recebida e
expedida pelo Advogado-Geral da União, confonne previsto no parágrafo único;
V - providenciar a publicação oficial de atos do Advogado-Geral da União, de seu Substituto,
Adjuntos e do Chefe de Gabinete, no Diário Oficial da União e no Boletim de Serviço da AGU:
VI- coordenar, supervisionar e executar as atividades relativas ao cerimonial da Advocacia-
Geral da União;
VII - por intermédio da Ouvidoria, planejar, coordenar, supervisionar e desenvolver as
atividades de ouvidoria da Advocacia-Geral da União:
VIII - coordenar e supervisionar as atividades de secretaria do Advogado-Geral da União;
IX - coordenar e dar suporte ao sistema eletrônico de atos oficiais encaminhados à Presidência
da República - Sidof;
X - coordenar e alimentar o Sistema de Atendimento de Demandas do Presidente da
República, bem como administrar o agendamento de reuniões do Advogado-Geral da União com
a Presidência da República pelo Sistema de Informações de Governo - Sigov;
XI - exercer outras competências que lhe forem cometidas pelo Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. Os expedientes e consultas deverão ser autuados em processo administrativo,
devidamente instruído, que, além dos documentos previstos na legislação pertinente, contenham:
I - identificação do órgão, autoridade ou unidade de origem responsável pela propositura;

484
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

II - exposição clara do assunto e seu objeto;


III - manifestação dos órgãos da AGU que, em virtude de suas competências, estejam
envolvidos no atendimento da demanda; e
IV - justificativa de sua necessidade.
Art. 5° À Coordenação-Geral de Apoio incumbe:
I -assistir diretamente o Chefe de Gabinete no preparo do expediente pessoal e da pauta de
despachos do Advogado-Geral da União;
II - controlar, examinar e promover o encaminhamento da documentação recebida e expedida
pelo Gabinete do Advogado-Geral da União;
III - coordenar e controlar o desenvolvimento das atividades de análise técnica, de informática e
administrativa do Gabinete do Advogado-Geral da União; e
IV - controlar os expedientes a serem submetidos ao Advogado-Geral da União.
V - gerenciar os bancos de dados necessários ao controle e processamento de informações;
VI - planejar e coordenar as atividades administrativas e de logística;
VII - coordenar o fluxo da documentação;
VIII - elaborar as correspondências; e
IX - coordenar a organização e o controle dos arquIvos dos documentos administrativos e legislativos.
Art. 6° À Coordenação de Atos incumbe:
I - digitar, numerar, conferir e revisar documentos e expedientes em geral a serem submetidos
à assinatura do Advogado-Geral da União, de seu substituto, de seus adjuntos e do Chefe de
Gabinete, obedecendo aos padrões oficiais; e
I! - sistematizar o acervo de atos normativos editados pelas autoridades consignadas no inciso
I, bem como padronizar modelos de documentos, de acordo com as normas e padrões oficiais.
Art. 7° À Coordenação-Geral de Cerimonial incumbe:
I- organizar a agenda e coordenar a participação do Advogado-Geral da União em simpósios,
seminários, congressos, feiras e outros eventos; e
11- manter atualizado banco de dados de autoridades públicas e do setor privado.
Art. 8° À Divisão de Apoio ao Cerimonial compete assistir o Coordenador-Geral de Cerimonial
na organização da agenda do Advogado-Geral da União, recepção e contato com autoridades.
Art. 9° À Assessoria de Assuntos Parlamentares compete:
I - assistir o Advogado-Geral da União na supervisão, orientação e controle das atividades
relacionadas ao acompanhamento de matérias legislativas e outros assuntos de interesse da AGU
no Congresso Nacional;
II - acompanhar e assistir o Advogado-Geral da União e demais autoridades da AGU e de seus
órgãos vinculados no relacionamento com o Poder Legislativo;
III - desenvolver junto ao Poder Legislativo dos entes federativos os assuntos de interesse da
AGU e de seus órgãos vinculados;
IV - acompanhar, analisar, informar e elaborar respostas a parlamentares;
V - controlar o atendimento às solicitações oriundas do Poder Legislativo e da Assessoria
Parlamentar da Presidência da República, em articulação com as demais áreas da AGU e dos
seus órgãos vinculados;
VI - coordenar, orientar e organizar o acervo de informações legislativas no âmbito da
Assessoria e manter atualizado o sistema informatizado de acompanhamento de proposições
legislativas e de requerimento de informações;
VII - receber, controlar, encaminhar e propor resposta aos pleitos dos membros do Congresso
Nacional, com apoio das áreas técnicas da AGU e de seus órgãos vinculados;
VIII - manter atualizadas as informações sobre as correspondências e pleitos de
parlamentares;
IX - manter atualizado o sistema de cadastro e o banco de dados sobre parlamentares;
X - identificar e acompanhar o andamento dos Projetos de Lei, Medidas Provisórias, Propostas
de Emendas à Constituição e proposições de interesse da AGU e de seus órgãos vinculados junto
às Comissões Técnicas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; e
XI - acompanhar as Sessões Plenárias das Comissões Técnicas da Câmara dos Deputados,
Senado Federal e do Congresso Nacional, e das Comissões Mistas, elaborar boletins informativos
e relatórios com os pronunciamentos e as proposições apresentadas pelos Parlamentares,
relacionados a AGU ou matérias de seu interesse; e
XII - coordenar a organização e o controle dos arquivos dos documentos legislativos de caráter
estratégico para a AGU.
Art. 10. À Assessoria de Comunicação Social compete:

485
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

I - assistir o Advogado-Geral da União no planejamento, coordenação e execução da política


de comunicação social da Advocacia-Geral da União;
II - assistir o Advogado-Geral da União, titulares dos Órgãos de Direção Superior da AGU e Órgãos
Centrais e as demais unidades nos assuntos de comunicação social, imprensa e publicidade, bem
como nas ações de comunicação que utilizem os meios eletrônicos internet e intranet;
III- propor diretrizes, planos, programas, projetos de Comunicação Social e de publicidade
institucional e de utilidade pública da AGU e seus órgãos vinculados. bem como propor a
aprovação de produtos, projetos e planos elaborados por eles;
IV - difundir a missão e as competências da AGU e de seus órgãos vinculados, bem como as
atribuições de seus dirigentes;
V - pesquisar, selecionar e distribuir. para os canais internos competentes. as informações e as
notícias veiculadas nos diversos meios de comunicação que sejam de interesse da AGU e de
seus órgãos vinculados;
VI - propor projetos de relações públicas, internos e externos, de caráter informativo e educativo,
visando à maior integração e cooperação entre os servidores da AGU e de seus órgãos vinculados;
VII - difundir e supervisionar o uso adequado da logomarca institucional e a identidade visual
da AGU e de seus órgãos vinculados para as áreas competentes;
VIII - criar, produzir, fazer a editoração eletrônica e gráfica, reproduzir e distribuir material de
divulgação, publicações, periódicos e informativos institucionais, entre outros;
IX - coordenar a publicidade interna e externa da AGU e de seus órgãos vinculados;
X - subsidiar o Advogado-Geral da União na supervisão e integração das atividades de
comunicação social da AGU e de seus órgãos vinculados; e
XI - divulgar as ações da AGU e de seus órgãos vinculados por meio de canais de
comunicação internos.
CAPÍTULO IV357
ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES E DEMAIS OCUPANTES DE CARGOS EM COMISSÃO
Art. 11. Ao Chefe de Gabinete incumbe:
I - prestar assistência ao Advogado-Geral da União, quando de suas viagens e deslocamentos.
bem como em sua representação política e social;
II - orientar, coordenar e supervisionar a execução das atividades do Gabinete, de suas
Coordenações-Gerais e Assessoria, salvo designação formal prevista no ar!. 13;
III- analisar, em articulação com as demais unidades da AGU. o encaminhamento dos assuntos
a serem submetidos ao Advogado-Geral da União;
IV - agendar os pedidos de audiência do Ministro de Estado;
V - responsabilizar-se pelos assuntos de interesse direto do Advogado-Geral da União, bem
como pela preparação de sua agenda;
VI - receber, ordenar, registrar, expedir, distribuir internamente e acompanhar a tramitação de
documentos e processos, recebidos pelo Gabinete do Advogado-Geral da União e dirigidos ao
Advogado-Geral da União;
VII - solicitar documentos e processos visando à instrução de documentos recebidos pelo
Advogado-Geral da União;
VIII - coordenar os atendimentos e as audiências concedidas pelo Advogado-Geral da União; e
IX - prestar assistência ao Advogado-Geral da União em outras tarefas por ele designadas.
Art. 12. Ao demais dirigentes incumbe:
I - assistir o Chefe de Gabinete nos assuntos de sua competência;
II - gerir e supervisionar a execução das atividades afetas à sua área de competência;
III - propor normas e rotinas que maximizem os resultados pretendidos; e
IV - coordenar e avaliar a execução dos trabalhos no âmbito das competências das suas
respectivas unidades;
V - propor estudos que subsidiem as matérias de interesse da unidade; e
VI - exercer outras atribuições que lhes forem cometidas.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 13. Poderão ser designados para supervisão direta dos trabalhos da Assessoria de
Assuntos Parlamentares e da Assessoria de Comunicação titular de Órgão de Direção Superior,
Adjunto ou Assessor Especial do Advogado-Geral da União.
Art. 14. Os casos omissos serão resolvidos pelo Advogado-Geral da União.

357
Não foi localizado o Capítulo III.

486
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

Parágrafo único. O Advogado-Geral da União poderá expedir instruções complementares a


este Regimento, estabelecendo normas internas para a execução de serviços afetos ao Gabinete.
BSE nº 9, Suplemento de 1º.3.2016.
PORTARIA Nº 112, DE 29 DE FEVEREIRO DE 2016.
Dispõe sobre o gerenciamento dos serviços gerais
em unidades da Advocacia-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993 e considerando a
necessidade de disciplinar o compartilhamento de imóveis utilizados por mais de uma unidade da
Advocacia-Geral da União - AGU, resolve:
Art. 1º Deverá ser estabelecido acordo formal entre as unidades da Advocacia-Geral da União
que compartilham a utilização deum mesmo imóvel, regulamentando sua administração, com a
finalidade de gerenciar os serviços de limpeza, segurança, copeiragem, manutenção predial,
transporte e outros serviços comuns prestados às unidades.
Art. 2º O acordo designará a unidade responsável e indicará servidor para exercer o encargo
de administrador predial, pelo período de 1 (um) ano, podendo ser renovado.
Parágrafo único. Na impossibilidade de acordo para a indicação da unidade responsável dar-
se-á preferência aquele que ocupara maior área no imóvel, mantido o rodízio previsto no caput.
Art. 3º Fica autorizado o Secretário-Geral de Administração a editar os atos complementares
necessários à execução do disposto nesta Portaria.
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D.O.U de 3.3.2016.

PORTARIA Nº 452, DE 13 DE JULHO DE 2016.


Dispõe sobre transformação da Procuradoria
Seccional Federal em Petrolina/PE em Procuradoria
Seccional Federal do Vale do São Francisco.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da competência de que trata o art. 14 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de2002, bem como o disposto no processo 00407.004700/2015-95, resolve:
Art. 1º A Procuradoria Seccional Federal em Petrolina/PE fica transformada em Procuradoria
Seccional Federal do Vale do São Francisco, com sede em Petrolina/PE.
Art. 2º O Procurador-Geral Federal adotará as medidas e editará os atos necessários para o
funcionamento da unidade.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, convalidando-se os atos
anteriormente publicados.
FÁBIO MEDINA OSÓRIO
D.O.U. de 14.7.2016.

PORTARIA Nº 487, DE 27 DE JULHO DE 2016.


Estabelece procedimentos a serem adotados em caso
de dispensa da propositura de ações, reconhecimento
da procedência do pedido, abstenção de contestação,
de impugnação ao cumprimento de sentença, de
apresentação de embargos à execução e de recurso,
desistência de recurso já interposto e dá outras
providências. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de
6.5.2020).

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I, VI,


XIII e XVIII artigo 4º daLei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, bem como oartigo 4º
da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e
Considerando os termos do Acordo de Cooperação Técnica nº052/2009/CNJ, de 9 de junho de
2009, celebrado entre a Advocacia-Geralda União - AGU e o Conselho Nacional de Justiça - CNJ;
Considerando os termos da Portaria Interministerial nº 1.186,de 2 de julho de 2014, subscrita
pelo Advogado-Geral da União, peloMinistro de Estado da Justiça, pelo Ministro de Estado da
PrevidênciaSocial e pelo Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público;
Considerando que, com o advento do novo CPC, Lei Federalnº 13.105/2015, que inaugurou
uma inovadora sistemática de precedentesvinculantes e técnicas de julgamento de casos

487
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

repetitivos naordem processual civil brasileira, revela-se necessária a atualização daredação das
Portarias nºs 171/2011, 260/2012, 227/2014, 380/2014,534/2015 e 60/2016, que dispõem sobre
abstenção de contestação ede recurso e desistência de recurso, resolve:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelos Advogados da
União para dispensa da propositura de ações, reconhecimento da procedência do pedido,
abstenção de contestação, de impugnação ao cumprimento de sentença, de apresentação de
embargos à execução e de recurso e desistência de recurso já interposto, nos casos que
especifica. (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Parágrafo único. Esta Portaria não afasta a necessidade de utilização de métodos mais adequados
à solução de controvérsias, quando estes resolverem definitivamente o litígio, com economia ao
Erário, como a negociação direta ou a mediação para a formalização de acordos, nos termos do art.
1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 2º Os Advogados da União ficam autorizados a abster-se de ajuizar ações, de contestar,
de impugnar o cumprimento de sentença, de embargar a execução e de recorrer, a reconhecer a
procedência do pedido, e a desistir dos recursos já interpostos, quando o tema, a pretensão
deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com: (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
I - súmula da Advocacia-Geral da União ou parecer aprovadonos termos dos artigos 40 ou 41
da Lei Complementar nº 73, de 10 defevereiro de 1993;
II - súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;
III - acórdão transitado em julgado, proferido em sede decontrole concentrado de constitucionalidade;
IV - acórdão transitado em julgado, proferido em sede derecurso extraordinário repetitivo,
processado nos termos do artigo1.036 do CPC;
V - acórdão transitado em julgado, proferido pelo SupremoTribunal Federal em sede de recurso
extraordinário em incidente deresolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo
987 do CPC;
VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Supremo Tribunal Federal em sede de
incidente de assunção de competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC; (Redação
dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
VII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo plenário do Supremo Tribunal Federal ou
súmula do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
VIII - parecer aprovado pelo Advogado-Geral da União e não submetido ao Presidente da
República nos termos do art. 40 ou 41 da Lei Complementar nº 73, de 1993; ou (Incluído pela
Portaria nº 160, de 6.5.2020)
IX - parecer aprovado pelo Procurador-Geral da União. (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
§ 1º A Secretaria-Geral de Contencioso expedirá orientações, quando necessário, sobre o
alcance e parâmetros de súmula ou de acórdão do Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela
Portaria nº 160, de 6.5.2020)
§ 2º A Secretaria-Geral de Contencioso poderá estender as dispensas de que tratam os incisos
II a VII do caput a tema não abrangido pelo acórdão ou súmula, quando a ele forem aplicáveis os
fundamentos determinantes extraídos do julgamento paradigma ou da jurisprudência consolidada,
desde que inexista outro fundamento relevante que justifique a impugnação em juízo. (NR)
(Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 3º Os Advogados da União ficam autorizados a abster-se de ajuizar ações, de contestar,
de impugnar o cumprimento de sentença, de embargar a execução e de recorrer, a reconhecer a
procedência do pedido e a desistir dos recursos já interpostos, quando o tema, a pretensão
deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com: (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
I - acórdão transitado em julgado, proferido pelo SuperiorTribunal de Justiça em sede de
recurso especial repetitivo, processadonos termos do artigo 1.036 do CPC;
II - acórdão transitado em julgado, proferido pelo SuperiorTribunal de Justiça em sede de recurso
especial em incidente deresolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo987 do
CPC;
III - acórdão transitado em julgado, proferido pelo SuperiorTribunal de Justiça em sede de
incidente de assunção de competência,processado nos termos do artigo 947 do CPC;
IV - acórdão transitado em julgado, proferido pela Corte Especial do Superior Tribunal de
Justiça ou pela Seção do Superior Tribunal de Justiça regimentalmente competente para analisar
a matéria; (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
V - súmula do Superior Tribunal de Justiça;
VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo TribunalSuperior do Trabalho em sede de recurso de
revista repetitivo, processadonos termos do art. 896-C da Consolidação das Leis do Trabalho(CLT);
488
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

VII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo TribunalSuperior do Trabalho em sede de


recurso de revista em incidente deresolução de demandas repetitivas, processado nos termos do
artigo987 do CPC, conforme o artigo 8º da Instrução Normativa nº39/2016, aprovada pela
Resolução nº 203, de 15 de março de 2016,do Pleno do TST;
VIII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo TribunalSuperior do Trabalho em sede de
incidente de assunção de competência,processado nos termos do artigo 947 do CPC, conforme
oartigo 3º, XXV, da Instrução Normativa nº 39/2016, aprovada pelaResolução nº 203, de 15 de
março de 2016, do Pleno do TribunalSuperior do Trabalho;
IX - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Pleno doTribunal Superior do Trabalho;
X - súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; (Redação dada pela
Portaria nº 160, de 6.5.2020)
XI - acórdão transitado em julgado, proferido pela Turma Nacional de Uniformização dos
Juizados Especiais Federais em sede de incidente repetitivo, processado nos termos do art. 16,
VII, a, do Regimento Interno da Turma Nacional de Uniformização, aprovado pela Resolução nº
586/2019 - CJF, de 30 de setembro de 2019, nos processos que tramitam nos Juizados Especiais
Federais; (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)358
XII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral; ou
(Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
XIII - súmula do Tribunal Superior Eleitoral. (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
§ 1º. Para efeito do disposto no caputdeste artigo, os Advogados da União devem observar os
parâmetros estabelecidos empareceres referenciais específicos, aprovados pelo Procurador-
Geralda União, referentes a cada objeto de direito material de acórdão oude súmula.
§ 2º Na elaboração do parecer referencial de que trata o § 1º deste artigo deverá ser considerada a
possibilidade de oferecimento de propostas de acordo em massa para solução definitiva dos litígios,
bem como a probabilidade de reversão da respectiva tese pelo Superior Tribunal de Justiça, pelo
respectivo tribunal superior ou pelo Supremo Tribunal Federal, devendo, nesta última hipótese, ser
ouvida a Secretaria-Geral de Contencioso. (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
§ 3º. Aplica-se o caput do presente artigo às súmulas editadas pela Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados EspeciaisFederais em matéria infraconstitucional, desde que
demonstrada aausência de probabilidade de reversão da respectiva tese pelo SuperiorTribunal de
Justiça ou pelo Supremo Tribunal Federal, devendo,nesta última hipótese, ser ouvida a Secretaria-
Geral de Contencioso.
§ 4º A Procuradoria-Geral da União poderá estender as dispensas de que tratam os incisos I a
XIII do caput a tema não abrangido pelo acórdão ou súmula, quando a ele forem aplicáveis os
fundamentos determinantes extraídos do julgamento paradigma ou da jurisprudência consolidada,
desde que inexista outro fundamento relevante que justifique a impugnação em juízo. (NR)
(Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 4º Os Advogados da União ficam autorizados a desistir de recurso extraordinário e do
agravo para destrancar o recurso extraordinário, previsto no artigo 1.042 do CPC, interpostos nos
processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal, no Superior Tribunal de Justiça, nos
Tribunais Regionais Federais, nas Turmas Recursais, nas Turmas Regionais de Uniformização,
na Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, no Tribunal Superior
Eleitoral, no Tribunal Superior do Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho, nas seguintes
hipóteses: (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
I - matéria constitucional não prequestionada, nos termos dasSúmulas nºs 282 ou 356 do
Supremo Tribunal Federal;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, nostermos da Súmula nº 279 do Supremo
Tribunal Federal;
III - deficiência na fundamentação do recurso extraordinário,nos termos da Súmula nº 284 do
Supremo Tribunal Federal;
IV - falta de impugnação específica dos fundamentos dadecisão agravada ou outra deficiência
na fundamentação do agravo,nos termos da Súmula nº 287 do Supremo Tribunal Federal;V - mais
de um fundamento suficiente na decisão recorrida e orecurso não abranger todos eles, nos termos
da Súmula nº 283 doSupremo Tribunal Federal;

358
Ver retificação da Portaria nº 160, de 6.5.2020, no DOU de 20.5.2020.

489
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

VI - entendimento consolidado do Supremo Tribunal Federalacerca da natureza


infraconstitucional ou da constitucionalidade reflexada matéria, desde que tenha sido interposto
recurso especial naorigem, ficando ressalvada a possibilidade de aplicação do artigo1.033 do
CPC;
VII - negativa de repercussão geral quanto à questão jurídicaversada no recurso extraordinário, nos
termos do artigo 1.035 doCódigo de Processo Civil, ficando ressalvada a possibilidade de aplicaçãodo
artigo 1.033 do CPC, nos casos em que o Supremo TribunalFederal declarar a inexistência de
repercussão geral sob o fundamentode que a matéria debatida é infraconstitucional; ou
VIII - jurisprudência uniforme, estável, íntegra e coerente doSupremo Tribunal Federal, desde
que observados os parâmetros estabelecidosem orientações específicas referentes a cada objeto
dedireito material, expedidas pela Secretaria-Geral de Contencioso.
§ 1º. Para efeito do disposto nos incisos I a VII do caput
deste artigo, os Advogados da União devem observar as orientaçõesda Secretaria-Geral de
Contencioso, quando houver.
§ 2º. Os Advogados da União, observados os termos do § 1ºdeste artigo, ficam autorizados a
se abster de interpor, no âmbito dosórgãos judiciários indicados no caputdeste artigo:
I - recurso extraordinário, quando verificada a ocorrência dequalquer das hipóteses descritas
nos incisos I, II, VI, VII e VIII do
caputdeste artigo;
II - agravo do artigo 1.042 do CPC, quando verificado oacerto da decisão judicial que, com
fundamento em qualquer dashipóteses descritas nos incisos I, II, III, V, VI, VII e VIII do caputdeste
artigo, negar seguimento a recurso extraordinário interpostopela União, ou quando incidir qualquer
das hipóteses previstas noartigo 2º desta portaria.
Art. 5º. Os Advogados da União ficam autorizados a desistirde recurso especial e do agravo para
destrancar o recurso especial,previsto no art. 1.042 do CPC, interpostos nos processos que
tramitamno Superior Tribunal de Justiça e nos Tribunais RegionaisFederais, nas seguintes hipóteses:
I - matéria não prequestionada, nos termos das Súmulas 282ou 356 do Supremo Tribunal
Federal ou da Súmula 211 do SuperiorTribunal de Justiça;
II - pretensão de simples reexame de prova, nos termos daSúmula 7 do Superior Tribunal de Justiça;
III - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos daSúmula 284 do Supremo Tribunal
Federal;IV - mais de um fundamento suficiente na decisão recorrida e orecurso não abranger
todos eles, nos termos da Súmula 283 do SupremoTribunal Federal;
V - o acordão recorrido se assenta em fundamentos constitucionale infraconstitucional,
qualquer deles suficiente, por si só,para mantê-lo, e não tiver sido interposto recurso
extraordinário, nostermos da Súmula 126 do Superior Tribunal de Justiça;
VI - falta de ataque específico dos fundamentos da decisãoagravada, nos termos da Súmula
182 do Superior Tribunal de Justiça;
VII - entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiçaacerca da natureza
constitucional da matéria, desde que tenhasido interposto recurso extraordinário na origem,
ficando ressalvada apossibilidade de aplicação do artigo 1.032 do CPC; ou
VIII - jurisprudência uniforme, estável, íntegra e coerente doSuperior Tribunal de Justiça, desde
que observados os parâmetros estabelecidosem pareceres referenciais específicos, aprovados
pelo Procurador-Geralda União, referentes a cada objeto de direito material.
§ 1º. Para efeito do disposto no caputdeste artigo, os Ad-
vogados da União devem observar os parâmetros estabelecidos empareceres referenciais
específicos, aprovados pelo Procurador-Geralda União, referentes a cada uma das hipóteses
previstas nos incisos Ia VII deste artigo.
§ 2º. Os Advogados da União, observados os termos do § 1ºdeste artigo, ficam autorizados a
se abster de interpor, no âmbito dosórgãos judiciários indicados no caputdeste artigo:
I - recurso especial, quando verificada a ocorrência de qualquerdas hipóteses descritas nos
incisos I, II, VII e VIII do caputdeste artigo;
II - agravo do artigo 1.042 do CPC, quando verificado oacerto da decisão judicial que, com
fundamento em qualquer dashipóteses descritas nos incisos I, II, III, IV, V, VII e VIII do caputdeste
artigo, negar seguimento a recurso especial interposto pelaUnião, ou quando incidir qualquer das
hipóteses previstas no artigo 3ºdesta portaria.

490
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

Art. 6º. Os Advogados da União ficam autorizados a desistirde recurso de revista e do agravo de
instrumento do artigo 897, "b",da CLT, interpostos nos processos que tramitam no Tribunal Superiordo
Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho, bem como dosembargos do artigo 894 da CLT
interpostos nos processos que tramitamno Tribunal Superior do Trabalho, nas seguintes hipóteses:
I - questão não prequestionada, na forma da Súmula nº 297do Tribunal Superior do Trabalho;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, na formada Súmula nº 126 do Tribunal
Superior do Trabalho;
III - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ouà Constituição Federal;
IV - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ouà Constituição Federal na fase de
execução, na forma da Súmula nº266 do Tribunal Superior do Trabalho;
V - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos daSúmula nº 422 do Tribunal
Superior do Trabalho;
VI - ausência de indicação do trecho da decisão recorrida queconsubstancia o
prequestionamento da controvérsia objeto do recursode revista, a teor do artigo 896, § 1º-A, I, CLT;
VII - ausência de indicação, de forma explícita e fundamentada,da contrariedade a dispositivo
de lei, súmula ou orientaçãojurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com
adecisão regional, a teor do artigo 896, §1º-A, II, CLT;
VIII - ausência de exposição das razões do pedido de reforma,impugnando todos os
fundamentos jurídicos da decisão recorrida,inclusive mediante demonstração analítica de cada
dispositivode lei, da Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencialcuja
contrariedade aponte, a teor do artigo 896, § 1º-A,III, CLT;
IX - divergência jurisprudencial não específica, nos termosda Súmula nº 296 do Tribunal
Superior do Trabalho;
X - ausência de demonstração da divergência jurisprudencial,na forma do artigo 896, § 8º, CLT,
das Súmulas 337 e 433 doTribunal Superior do Trabalho;
XI - recurso de revista contra acórdão regional proferido em agravo de instrumento, na forma
da Súmula nº 218 do Tribunal Superior do Trabalho; (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
XII - jurisprudência uniforme, estável, íntegra e coerente do Tribunal Superior do Trabalho,
desde que observados os parâmetros estabelecidos em pareceres referenciais específicos,
aprovados pelo Procurador-Geral da União, referentes a cada objeto de direito material; (Redação
dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
XIII - inexistência de demonstração de transcendência na forma do § 1º do artigo 896-A da
CLT; ou (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
XIV - inexistência de transcrição, no caso de ser suscitada preliminar de nulidade de julgado por
negativa de prestação jurisdicional, do trecho dos embargos declaratórios em que foi pedido o
pronunciamento do tribunal sobre questão veiculada no recurso ordinário e o trecho da decisão
regional que rejeitou os embargos quanto ao pedido, para cotejo e verificação, de plano, da ocorrência
da omissão, na forma do inc. IV do § 1º-A do artigo 896 da CLT. (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
§ 1º. Para efeito do disposto no caputdeste artigo, os Ad-
vogados da União devem observar os parâmetros estabelecidos empareceres referenciais
específicos, aprovados pelo Procurador-Geralda União, referentes a cada uma das hipóteses
previstas nos incisos Ia XI deste artigo.
§ 2º. Os Advogados da União ficam autorizados a se abster deinterpor, no âmbito dos órgãos
judiciários indicados no caputdeste artigo:
I - recurso de revista, quando verificada a ocorrência dequalquer das hipóteses previstas nos
seguintes incisos:
a) I, II, XI e XII;
b) III e IV, desde que inexistente afronta direta à lei ou àConstituição Federal;
c) IX, desde que inexistente divergência jurisprudencial específica,nos termos da Súmula nº
296 do TST; e
d) X, desde que inexistente divergência jurisprudencial, naforma do artigo 896, § 8º, CLT e das
Súmulas 337 e 433 do TribunalSuperior do Trabalho;
II - agravo do artigo de instrumento do artigo 897, "b", daCLT, quando verificado o acerto da
decisão judicial que, com fundamentoem qualquer das hipóteses descritas nos incisos I a XII
docaputdeste artigo, negar seguimento a recurso de revista interpostopela União;

491
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

III - embargos do artigo 894 da CLT, quando verificado oacerto da decisão judicial que, com
fundamento em qualquer dashipóteses descritas nos incisos I a XII do caputdeste artigo,
negarconhecimento ou provimento ao recurso de revista ou aoagravo de instrumento em recurso
de revista interposto pela União.
Art. 7º A Secretaria-Geral do Contencioso e a Procuradoria-Geral da União poderão,
fundamentadamente, conforme o caso, dispensar o trânsito em julgado dos acórdãos a que se
referem o artigo 2º, III, IV, V, VI e VII, e o artigo 3º, I, II, III, IV, VI, VII, VIII, IX, XI e XII. (NR)
(Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 8º A Secretaria-Geral do Contencioso e a Procuradoria-Geral da União, conforme o caso,
poderão dispensar a prática de atos processuais, inclusive embargos à execução, impugnação ao
cumprimento de sentença e outros incidentes processuais na fase de execução, bem como
autorizar a desistência de recursos interpostos, quando o benefício patrimonial almejado com o
ato não atender aos critérios de racionalidade, de economicidade e de eficiência, nos termos dos
artigos 19-C e 19-D da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002. (Redação dada pela Portaria nº 160, de
6.5.2020)
§ 1º Os titulares dos departamentos da Secretaria-Geral do Contencioso ou dos departamentos
e dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União, conforme o caso, poderão autorizar
os Advogados da União a se abster de interpor e a desistir de recurso interposto, em casos
específicos e concretos ou conjunto de casos específicos e concretos idênticos, desde que
demonstrada: (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
I - a inexistência de probabilidade de êxito da tese da União; ou (Redação dada pela Portaria nº
160, de 6.5.2020)
II - o prejuízo à estratégia de atuação específica para a tese discutida. (Redação dada pela Portaria
nº 160, de 6.5.2020)
§ 2º Os titulares dos órgãos mencionados no § 1º poderão fazer pareceres referenciais locais ou
regionais nas hipóteses de casos com potencial efeito multiplicativo, devendo a Procuradoria-Geral da
União ser comunicada para que seja analisada a eventual necessidade de extensão aos demais órgãos
de execução da PGU, para os fins do inciso IX do art. 2º. (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
§ 3º Na hipótese de existência de parecer referencial local ou regional, os Advogados da União
do respectivo órgão de execução ficarão dispensados da autorização prevista no § 1º. (Redação
dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
§ 4º A Procuradoria-Geral da União e a Secretaria-Geral de Contencioso disciplinarão o disposto
neste artigo nos seus respectivos âmbitos de atuação, inclusive quanto à fixação de valores de alçada
que autorizem a aplicação do disposto no caput. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 8º-A. Nas hipóteses em que a autoridade administrativa competente houver reconhecido
administrativamente o pedido correspondente à pretensão autoral, os Advogados da União ficam
autorizados a reconhecer a procedência do pedido e a desistir dos recursos eventualmente
interpostos, desde que não haja outro fundamento relevante nos termos do art. 13, devendo, quando
aplicável, cumprir o que estabelece o parágrafo único do art. 10 desta Portaria. (NR) (Incluído pela
Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 9º Ao elaborar orientação sobre matéria comum à União, suas autarquias e fundações
públicas, a Secretaria-Geral do Contencioso ou a Procuradoria-Geral da União, conforme o caso,
dará ciência dos seus termos à Procuradoria-Geral Federal, para fim de análise da conveniência
de elaboração de orientação no mesmo sentido. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 10. Na hipótese de abstenção de contestação, os Advogadosda União deverão peticionar
no feito no prazo da defesa, sejapara reconhecer a procedência do pedido, seja para justificar a
abstençãode contestação, com fulcro nos termos desta portaria.
Parágrafo único. Na petição de que trata o caput dever-se-á requerer: (Incluído pela Portaria nº
160, de 6.5.2020)
I - a não condenação em honorários, nos termos do inc. I do § 1º do art. 19 e do art. 19-D,
ambos da Lei nº 10.522, de 2002; (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
II - a não subordinação da sentença ao duplo grau de jurisdição obrigatório, nos termos do § 2º do
art. 19 e do art. 19-D, ambos da Lei nº 10.522, de 2002.(NR) (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 11. Nas hipóteses de abstenção de apelação ou de recurso ordinário nos termos desta
Portaria, os Advogados da União deverão manifestar ao Juízo do feito a falta de interesse recursal da

492
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

União, inclusive para os fins previstos no artigo 496, § 4º, do CPC. (Redação dada pela Portaria nº 160, de
6.5.2020)
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput aos casos previstos no artigo 496, § 3º, I,
do CPC. (NR) (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020
Art. 12. As desistências previstas nesta portaria poderão serefetivadas mediante a realização
de mutirões, desde que observada, sefor o caso, as respectivas orientações da Secretaria-Geral
do Contenciosoou da Procuradoria-Geral da União.
Art. 13. A caracterização das hipóteses previstas nesta portarianão afasta o dever de contestar,
recorrer ou impugnar especificamentenos seguintes casos:
I - incidência de qualquer das hipóteses elencadas no artigo337 do CPC;
II - prescrição ou decadência;
III - existência de controvérsia acerca da matéria de fato;
IV - ocorrência de pagamento administrativo;
V - verificação de outras questões ou incidentes processuaisque possam implicar a extinção da ação;
VI - existência de acordo entre as partes, judicial ou extrajudicial;
VII - verificação de circunstâncias específicas do caso concretoque possam modificar ou
extinguir a pretensão da parte adversa;
VIII - discordância quanto a valores ou cálculos apresentadospela parte ou pelo juízo, observadas as
regulamentações internas já existentesa respeito da abstenção ou desistência de recurso acerca do tema;
IX - situação fática distinta ou questão jurídica não examinadanos precedentes dos Tribunais
Superiores e da Turma Nacionalde Uniformização que imponham solução jurídica diversa;
X - superação dos precedentes judiciais referidos nesta Portaria por decisão judicial posterior,
hipótese em que deverão ser consideradas as especificidades dos §§ 3º e 4º do artigo 927 do
CPC, ou por alteração legislativa que altere total ou parcialmente o ato normativo objeto da
interpretação fixada pelos Tribunais Superiores e pela Turma Nacional de Uniformização; ou
(Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
XI - constatação da possibilidade de oferecimento de proposta de acordo para encerramento
do litígio, conforme orientações da Procuradoria-Geral da União e da Secretaria-Geral do
Contencioso. (Incluído pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Parágrafo único. Na hipótese do inciso X deste artigo, observadoo disposto no artigo 9º desta
portaria, a Secretaria-Geral doContencioso ou a Procuradoria-Geral da União, conforme o
caso,emitirão orientação sobre o alcance da revisão de tese ou da alteraçãolegislativa.
Art. 14. Os Advogados da União deverão justificar a abstenção de propositura de ação, de
contestação, de impugnação ao cumprimento de sentença, de embargos à execução e de recurso, bem
como o reconhecimento da procedência do pedido e a desistência de recurso previstos nesta Portaria
procedendo ao preenchimento dos campos correspondentes no Sapiens - Sistema AGU de Inteligência
Jurídica, sem a necessidade de autorização da chefia imediata. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de
6.5.2020)
Art. 15. Imediatamente após expedirem orientação para abstenção do ajuizamento de ação, de
contestação, de impugnação ao cumprimento de sentença, de embargos à execução e de recurso, bem
como para reconhecimento da procedência do pedido ou para desistência de recursos já interpostos,
com fundamento nos artigos 2º, 3º e inc. VIII do art. 4º, todos desta Portaria, e o entendimento demandar
observância por parte dos órgãos consultivos da Administração Pública, a Secretaria-Geral de
Contencioso e a Procuradoria-Geral da União, conforme o caso, darão início ao processo administrativo
para edição de súmula da Advocacia-Geral da União. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 15-A. O Procurador-Geral da União, com fundamento no art. 19-B e § 1º do art. 19-D, ambos da
Lei nº 10.522, de 2002, comunicará aos órgãos da administração pública federal direta a ocorrência das
hipóteses previstas nos arts. 2º e 3º desta Portaria e a obrigação destes órgãos observarem-nas
administrativamente no âmbito da gestão de créditos da União. (Redação dada pela Portaria nº 160, de
6.5.2020)
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput aos incisos VIII e IX do art. 2º desta
Portaria. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 160, de 6.5.2020)
Art. 16. Ficam revogadas a Portaria nº 171, de 29 de marçode 2011, a Portaria nº 260, de 22 de
junho 2012, a Portaria nº 227, de3 de julho de 2014, a Portaria nº 380, de 15 de outubro de 2014,
aPortaria nº 534, de 22 de dezembro de 2015, e a Portaria nº 60, de 4de fevereiro de 2016.
Art. 17. Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

FÁBIO MEDINA OSÓRIO


D.O.U. de 28.7.2016.

PORTARIA Nº 488, DE 27 DE JULHO DE 2016.


Estabelece procedimentos a serem adotados em caso
de dispensa da propositura e desistência de ações,
reconhecimento da procedência do pedido, abstenção
de contestação, de impugnação ao cumprimento de
sentença, de apresentação de embargos à execução e
de recurso, desistência de recurso já interposto e dá
outras providências no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 161, de
6.5.2020).

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO , no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I, VI,


XIII e XVIII artigo 4º daLei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, bem como oartigo 4º
da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e
Considerando os termos do Acordo de Cooperação Técnica nº052/2009/CNJ, de 9 de junho de
2009, celebrado entre a AdvocaciaGeralda União - AGU e o Conselho Nacional de Justiça - CNJ;
Considerando os termos da Portaria Interinstitucional nº1.186, de 2 de julho de 2014, subscrita
pelo Advogado-Geral daUnião, pelo Ministro de Estado da Justiça, pelo Ministro de Estado
daPrevidência Social e pelo Presidente do Conselho Nacional do MinistérioPúblico;
Considerando que, com o advento do novo Código de ProcessoCivil, Lei Federal nº 13.105/2015
(CPC), que inaugurou umainovadora sistemática de precedentes vinculantes e técnicas de
julgamentode casos repetitivos na ordem processual civil brasileira,revela-se necessária a
atualização da redação das Portarias nºs.171/2011, 260/2012, 227/2014, 380/2014, 534/2015 e
60/2016, quedispõem sobre abstenção de contestação e de recurso e desistência derecurso,
resolve:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelos Procuradores
Federais para dispensa da propositura e desistência de ações, reconhecimento da procedência do
pedido, abstenção de contestação, de impugnação ao cumprimento de sentença, de apresentação
de embargos à execução e de recurso, desistência de recurso já interposto, nos casos que
especifica. (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Parágrafo único. Esta Portaria não afasta a necessidade de utilização de métodos mais adequados
à solução de controvérsias, quando estes resolverem definitivamente o litígio, com economia ao
Erário, como a negociação direta ou a mediação para a formalização de acordos, nos termos do art.
1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997. (NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 2º Os Procuradores Federais ficam autorizados a abster-se de ajuizar ações, de contestar, de
impugnar o cumprimento de sentença, de embargar a execução e de recorrer, a reconhecer a
procedência do pedido e a desistir das ações ajuizadas e dos recursos já interpostos, quando o tema, a
pretensão deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com: (Redação dada pela Portaria nº 161, de
6.5.2020).
I - súmula da Advocacia-Geral da União ou parecer aprovadonos termos dos artigos 40 ou 41
da Lei Complementar nº 73, de 10 defevereiro de 1993;
II - súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;
III - acórdão transitado em julgado, proferido em sede decontrole concentrado de constitucionalidade;
IV - acórdão transitado em julgado, proferido em sede derecurso extraordinário representativo
de controvérsia, processado nostermos do artigo 1.036 do CPC;
V - acórdão transitado em julgado, proferido pelo SupremoTribunal Federal em sede de recurso
extraordinário em incidente deresolução de demandas repetitivas, processado nos termos do
artigo 987 do CPC;
VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Supremo Tribunal Federal em sede de
incidente de assunção de competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC; (Redação
dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
VII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo plenário do Supremo Tribunal Federal ou
súmula do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

VIII - parecer aprovado pelo Advogado-Geral da União e não submetido ao Presidente da


República nos termos do art. 40 ou 41 da Lei Complementar nº 73, de 1993; ou (Incluído pela
Portaria nº 161, de 6.5.2020).
IX - parecer aprovado pelo Procurador-Geral Federal. (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 1º A Procuradoria-Geral Federal expedirá orientações, quando necessário, sobre o alcance e
parâmetros de súmula ou de acórdão do Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Portaria nº
161, de 6.5.2020).
§ 2º No caso de matérias comuns à União e suas autarquias e fundações públicas federais,
será ouvida previamente a Secretaria-Geral de Contencioso. (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 3º Em se tratando da hipótese prevista no inciso VII do caput, a autorização somente poderá
ser efetivada se observados os parâmetros estabelecidos em orientações específicas para cada
objeto de direito material, expedidas pela Procuradoria-Geral Federal, ouvida a Secretaria-Geral
de Contencioso, no caso de matérias comuns à União e suas autarquias e fundações públicas
federais. (Renumerado. Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 4º A Procuradoria-Geral Federal poderá estender as dispensas de que tratam os incisos II a
VII do caput a tema não abrangido pelo acórdão ou súmula, quando a ele forem aplicáveis os
fundamentos determinantes extraídos do julgamento paradigma ou da jurisprudência consolidada,
desde que inexista outro fundamento relevante que justifique a impugnação em juízo. (NR)
(Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 3º A Procuradoria-Geral Federal poderá orientar os Procuradores Federais a abster-se de
ajuizar ações, de contestar, de impugnar o cumprimento de sentença, de embargar a execução e
de recorrer, a reconhecer a procedência do pedido, e a desistir das ações ajuizadas e dos
recursos já interpostos, quando o tema, a pretensão deduzida ou a decisão judicial estiver de
acordo com: (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
I - acórdão transitado em julgado proferido pelo SuperiorTribunal de Justiça em sede de
recurso especial representativo decontrovérsia, processado nos termos do artigo 1.036 do CPC;
II - acórdão transitado em julgado, proferido pelo SuperiorTribunal de Justiça em sede de recurso
especial em incidente deresolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo987 do
CPC;
III - acórdão transitado em julgado, proferido pelo SuperiorTribunal de Justiça em sede de
incidente de assunção de competência,processado nos termos do artigo 947 do CPC;
IV - súmula ou acórdão transitado em julgado, proferido pela Corte Especial do Superior
Tribunal de Justiça ou pela Seção do Superior Tribunal de Justiça regimentalmente competente
para analisar a matéria; (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
V - acórdão transitado em julgado, proferido pelo TribunalSuperior do Trabalho em sede de
recurso de revista representativo decontrovérsia, processado nos termos do art. 896-C da
Consolidaçãodas Leis do Trabalho (CLT);
VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo TribunalSuperior do Trabalho em sede de
recurso de revista em incidente deresolução de demandas repetitivas, processado nos termos do
artigo987 do CPC, conforme o artigo 8º da Instrução Normativa nº39/2016, aprovada pela
Resolução nº 203, de 15 de março de 2016,do Pleno do TST;
VII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo TribunalSuperior do Trabalho em sede de
incidente de assunção de competência,processado nos termos do artigo 947 do CPC, conforme
oartigo 3º, XXV, da Instrução Normativa nº 39/2016, aprovada pelaResolução nº 203, de 15 de
março de 2016, do Pleno do Tribunal Superior do Trabalho;
VIII - acórdão transitado em julgado proferido pelo Pleno esúmula do Tribunal Superior do
Trabalho, caso a controvérsia sobrematéria infraconstitucional seja atual;
IX - acórdão transitado em julgado, proferido pela Turma Nacional de Uniformização dos
Juizados Especiais Federais em sede de incidente repetitivo, processado nos termos do art. 16 do
Regimento Interno da Turma Nacional de Uniformização, aprovado pela Resolução nº 586/2019 -
CJF, de 30 de setembro de 2019, nos processos que tramitam nos Juizados Especiais Federais.
(Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020, retificada no DOU de 20.5.2020) .
§ 1º Na elaboração da orientação de que trata o caput, deverá ser considerada a possibilidade de
oferecimento de propostas de acordo em massa para solução definitiva dos litígios, bem como a
probabilidade de reversão da respectiva tese pelo tribunal superior ou pelo Supremo Tribunal Federal,
devendo, nesta última hipótese, ser ouvida a Secretaria-Geral de Contencioso, quando a matéria for

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

comum à União e às autarquias e fundações públicas federais. (Renumerado. Redação dada pela Portaria nº
161, de 6.5.2020).
§ 2º A Procuradoria-Geral Federal poderá estender as dispensas de que tratam os incisos I a IX do
caput a tema não abrangido pelo acórdão ou súmula, quando a ele forem aplicáveis os fundamentos
determinantes extraídos do julgamento paradigma ou da jurisprudência consolidada, desde que inexista
outro fundamento relevante que justifique a impugnação em juízo. (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 3º Aplica-se o caput do presente artigo às súmulas editadas pela Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais em matéria infraconstitucional, desde que
demonstrada a ausência de probabilidade de reversão da respectiva tese pelo Superior Tribunal
de Justiça ou pelo Supremo Tribunal Federal, devendo, nesta última hipótese, ser ouvida a
Secretaria-Geral de Contencioso. (NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 4º - Os Procuradores Federais ficam autorizados, inclusivemediante a realização de
mutirões, a desistir do recurso extraordinárioe do agravo para destrancar o recurso
extraordinário,previsto no artigo 1.042 do CPC, interpostos nos processos que tramitamno
Supremo Tribunal Federal, no Superior Tribunal de Justiça,nos Tribunais Regionais Federais e
nos Tribunais de Justiça, bemcomo nas Turmas Recursais, nas Turmas Regionais de
Uniformizaçãoe na Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais,no
Tribunal Superior do Trabalho e nos Tribunais Regionaisdo Trabalho, nas seguintes hipóteses:
I - matéria constitucional não prequestionada, nos termos dasSúmulas nºs 282 ou 356 do
Supremo Tribunal Federal;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, nostermos da Súmula nº 279 do Supremo
Tribunal Federal;
III - deficiência na fundamentação do recurso extraordinário,nos termos da Súmula nº 284 do
Supremo Tribunal Federal;
IV - falta de impugnação específica dos fundamentos dadecisão agravada ou outra deficiência
na fundamentação do agravo,nos termos da Súmula nº 287 do Supremo Tribunal Federal;
V - mais de um fundamento suficiente na decisão recorrida eo recurso não abranger todos eles,
nos termos da Súmula nº 283 doSupremo Tribunal Federal;
VI - decisão impugnada de acordo com entendimento doSupremo Tribunal Federal firmado em
regime de repercussão geral ouem julgamento de recursos repetitivos, nos termos dos artigos
1035 e1036 do CPC;
VII - jurisprudência uniformizada, estável, íntegra e coerente do Supremo Tribunal Federal, desde
que observe os parâmetros estabelecidos em orientações específicas para cada objeto de direito
material, expedidas pela Procuradoria-Geral Federal. (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 1º No caso de matérias comuns à União e suas autarquias e fundações públicas federais,
para efeito do disposto no inciso VII do caput, os Procuradores Federais devem observar as
orientações da Procuradoria-Geral Federal, ouvida previamente a Secretaria-Geral de
Contencioso. (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 2º Os Procuradores Federais, observados os termos do §1º, ficam autorizados a se abster de
interpor, no âmbito dos órgãosjudiciários indicados no caputdeste artigo:
I - recurso extraordinário, quando verificada a ocorrência dequalquer das hipóteses descritas
nos incisos I, II, VI e VII do caputdeste artigo;
II - o agravo do art. 1.042 do CPC, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com
fundamento em qualquer das hipóteses descritas nos incisos I, II, III, V, VI e VII do caput deste artigo,
negar seguimento a recurso extraordinário ou quando a decisão de inadmissão do recurso estiver
fundada em entendimento firmado em súmula vinculante, regime de repercussão geral, julgamento de
casos repetitivos, julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas, julgamento de
incidente de assunção de competência ou , observado o §3º, do art. 2º desta Portaria, julgamento do
plenário ou súmulas comuns em matéria constitucional. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 161, de
6.5.2020)
Art. 5º. Os Procuradores Federais ficam autorizados, inclusivemediante a realização de
mutirões, a desistir do recurso especiale do agravo para destrancar o recurso especial, previsto no
art. 1.042do CPC, interpostos nos processos que tramitam no Superior Tribunalde Justiça, nos
Tribunais Regionais Federais e nos Tribunais de Justiça,nas seguintes hipóteses:
I - matéria não prequestionada, nos termos das Súmulas 282ou 356 do Supremo Tribunal
Federal ou da Súmula 211 do SuperiorTribunal de Justiça;

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

II - pretensão de simples reexame de prova, nos termos daSúmula 7 do Superior Tribunal de Justiça;
III - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal;
IV - mais de um fundamento suficiente na decisão recorridae o recurso não abranger todos
eles, nos termos da Súmula 283 doSupremo Tribunal Federal;
V - o acordão recorrido se assenta em fundamentos constitucionale infraconstitucional,
qualquer deles suficiente, por si só,para mantê-lo, e não tiver sido interposto recurso
extraordinário, nostermos da Súmula 126 do Superior Tribunal de Justiça;
VI - falta de ataque específico dos fundamentos da decisãoagravada, nos termos da Súmula
182 do Superior Tribunal de Justiça;
VII - decisão impugnada de acordo com entendimento doSuperior Tribunal de Justiça firmado
em julgamento de recursos repetitivos,nos termos do art. 1036 do CPC;
VIII - jurisprudência uniformizada, estável, íntegra e coerentedo Superior Tribunal de Justiça,
desde que seja observada orientaçãoespecífica referente a cada objeto de direito material
expedidapela Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º. Para efeito do disposto no caputdeste artigo, os Procuradores Federais devem observar
as orientações específicas expedidaspela Procuradoria-Geral Federal para cada uma das
hipótesesprevistas nos respectivos incisos, quando houver.
§ 2º. Os Procuradores Federais, observados os termos dos §1º, ficam autorizados a se abster
de interpor, no âmbito dos órgãosjudiciários indicados no caputdeste artigo:
I - recurso especial, quando verificada a ocorrência de qualquerdas hipóteses descritas nos
incisos I, II, VII e VIII do caputdeste artigo;
II - agravo do artigo 1.042 do CPC, quando verificado oacerto da decisão judicial que, com
fundamento em qualquer dashipóteses descritas nos incisos I, II, III, IV, V, VII e VIII do caputdeste
artigo, negar seguimento a recurso especial ou quando a decisãode inadmissão do recurso estiver
fundada em entendimento firmadoem julgamento de casos repetitivos, em julgamento de incidente
deresolução de demandas repetitivas, em julgamento de incidente deassunção de competência ou
em súmulas comuns em matéria infraconstitucional.
Art. 6º. Os Procuradores Federais ficam autorizados a desistirdo recurso de revista e do agravo de
instrumento do artigo 897, "b",da CLT, interpostos nos processos quetramitam no Tribunal Superior do
Trabalho e nos TribunaisRegionais do Trabalho, bem como dos embargos do artigo 894 daCLT
interpostos nos processos que tramitam no Tribunal Superior doTrabalho, nas seguintes hipóteses:
I - questão não prequestionada, na forma da Súmula nº 297do Tribunal Superior do Trabalho;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, na formada Súmula nº 126 do Tribunal
Superior do Trabalho;
III - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ouà Constituição Federal;
IV - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ouà Constituição Federal na fase de
execução, na forma da Súmula nº266 do Tribunal Superior do Trabalho;
V - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos daSúmula nº 422 do Tribunal
Superior do Trabalho;
VI - ausência de indicação do trecho da decisão recorrida queconsubstancia o prequestionamento
da controvérsia objeto do recursode revista, a teor do artigo 896, §1º-A, I, CLT;
VII - ausência de indicação, de forma explícita e fundamentada,da contrariedade a dispositivo
de lei, súmula ou orientaçãojurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com
adecisão regional, a teor do artigo 896, §1º-A, II, CLT;
VIII - ausência de exposição das razões do pedido de reforma,impugnando todos os
fundamentos jurídicos da decisão recorrida,inclusive mediante demonstração analítica de cada
dispositivode lei, da Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencialcuja
contrariedade aponte, a teor do artigo 896, §1º-A,III, CLT;
IX - divergência jurisprudencial não específica, nos termosda Súmula nº 296 do Tribunal
Superior do Trabalho;
X - ausência de demonstração da divergência jurisprudencial,na forma do artigo 896, § 8º, CLT,
das Súmulas 337 e 433 doTribunal Superior do Trabalho;
XI - recurso de revista contra acórdão regional proferido emagravo de instrumento, na forma da
Súmula nº 218 do TribunalSuperior do Trabalho; ou

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

XII - jurisprudência uniformizada, estável, íntegra e coerentedo Tribunal Superior do Trabalho,


desde que seja observada orientaçãoespecífica referente a cada objeto de direito material
expedidapelo Procurador-Geral Federal.
§ 1º. Para efeito do disposto no caputdeste artigo, os Procuradores Federais devem observar
as orientações específicas expedidaspela Procuradoria-Geral Federal para cada uma das
hipótesesprevistas nos respectivos incisos, quando houver.
§ 2º. Os Procuradores Federais ficam autorizados a se abster deinterpor, no âmbito dos órgãos
judiciários indicados no caputdeste artigo:
I - recurso de revista, quando verificada a ocorrência dequalquer das seguintes hipóteses:
a) incisos I, II, XI e XII;
b) incisos III e IV, desde que inexistente afronta direta à leiou à Constituição Federal;
c) inciso IX, desde que inexistente divergência jurisprudencialespecífica, nos termos da Súmula
nº 296 do TST; e
d) inciso X, desde que inexistente divergência jurisprudencial,na forma do artigo 896, § 8º, CLT
e das Súmulas 337 e 433 doTribunal Superior do Trabalho;
II - agravo de instrumento do artigo 897, "b", da CLT, quandoverificado o acerto da decisão
judicial que, com fundamento emqualquer das hipóteses descritas nos incisos I a XII do
caputdeste
artigo, negar seguimento a recurso de revista;
III - embargos do artigo 894 da CLT, quando verificado oacerto da decisão judicial que, com
fundamento em qualquer dashipóteses descritas nos incisos I a XII do caputdeste artigo,
negarconhecimento ou provimento ao recurso de revista ou ao agravo deinstrumento em recurso de
revista.
Art. 7º Os Procuradores Federais ficam autorizados a nãorecorrer ou desistir do recurso de que
trata o art. 14 da lei10.259/2001, e do agravo para destrancar pedido de uniformização
deinterpretação de lei federal, quando não houver decisão divergenteproferida por outra Turma
Recursal ou pelas Turmas Regional ouNacional de Uniformização dos Juizados Especiais
Federais ou peloSuperior Tribunal de Justiça sobre questão de direito material idênticaou
semelhante àquela objeto da controvérsia judicial.
Art. 8º A Procuradoria-Geral Federal, ouvida a SecretariaGeraldo Contencioso quando a
matéria constitucional em julgamentono Supremo Tribunal Federal for comum à União e suas
autarquias efundações públicas federais, poderá, fundamentadamente, dispensarque se aguarde
a publicação dos acórdãos a que se referem o artigo2º, III, IV, V, VI e VII, e o artigo 3º para emitir
as orientações de quetrata esta portaria aos seus órgãos de execução.
Art. 9º A Procuradoria-Geral Federal poderá dispensar a prática de atos processuais, inclusive
embargos à execução, impugnação ao cumprimento de sentença e outros incidentes processuais
na fase de execução, bem como autorizar a desistência de recursos interpostos, quando o
benefício patrimonial almejado com o ato não atender aos critérios de racionalidade, de
economicidade e de eficiência, nos termos dos artigos 19-C e 19-D da Lei nº 10.522, de 19 de
julho de 2002. (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 1º Os Procuradores Federais poderão se abster de interpor e desistir de recurso interposto,
em casos específicos e concretos ou conjunto de casos específicos e concretos idênticos, desde
que demonstrada: (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
I - a inexistência de probabilidade de êxito da tese da autarquia ou da fundação pública federal;
ou (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
II - o prejuízo à estratégia de atuação específica para a tese discutida. (Redação dada pela Portaria
nº 161, de 6.5.2020).
§ 2º A caracterização das hipóteses previstas no §1° não afasta o dever de recorrer e manter a
irresignação recursal quando o objeto da demanda tenha potencial para gerar relevante multiplicação
de processos judiciais idênticos ou semelhantes que prejudique a análise individual da relação entre o
valor em discussão e o custo da tramitação do processo e a majoração da condenação da entidade
representada em razão da sucumbência recursal. (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 3º A ocorrência da situação prevista no § 2º deverá ser comunicada pelo Procurador Federal
atuante no processo à Procuradoria Regional Federal respectiva, que poderá editar pareceres
referenciais regionais sempre que constatado o potencial efeito multiplicativo, com imediata
cientificação ao Departamento de Contencioso para análise de eventual necessidade de extensão aos

498
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

demais órgãos de execução da PGF, na forma do inciso IX do art. 2º. (Redação dada pela Portaria nº 161,
de 6.5.2020).
§ 4º A Procuradoria-Geral Federal disciplinará o disposto neste artigo no seu respectivo âmbito
de atuação, inclusive quanto à fixação de valores de alçada que autorizem a aplicação do disposto
no caput. (NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 9º-A. Nas hipóteses em que a autoridade administrativa competente houver reconhecido
administrativamente o pedido correspondente à pretensão autoral, os Procuradores Federais
ficam autorizados a reconhecer a procedência do pedido e a desistir da ação e de recursos
eventualmente interpostos, desde que não haja outro fundamento relevante nos termos do art. 12.
(NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 10. Ao elaborar orientação sobre matéria comum à União, suas autarquias e fundações
públicas, o Departamento de Contencioso, conforme o caso, dará ciência dos seus termos à
Secretaria-Geral do Contencioso ou à Procuradoria-Geral da União, para fim de análise da
conveniência de elaboração de orientação no mesmo sentido. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 161, de
6.5.2020)..
Art. 11. Na hipótese de abstenção de contestação, os ProcuradoresFederais deverão peticionar
no feito no prazo da defesa,seja para reconhecer a procedência do pedido, seja para justificar
aabstenção de contestação, com fulcro nos termos desta portaria.
Parágrafo único. Na petição de que trata o caput dever-se-á requerer: (Incluído pela Portaria nº
161, de 6.5.2020).
I - a não condenação em honorários, nos termos do inc. I do § 1º do art. 19 e do art. 19-D,
ambos da Lei nº 10.522, de 2002; (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
II - a não subordinação da sentença ao duplo grau de jurisdição obrigatório, nos termos do § 2º do
art. 19 e do art. 19-D, ambos da Lei nº 10.522, de 2002." (NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 11-A. Nas hipóteses de abstenção de apelação ou de recurso ordinário nos termos desta
Portaria, os Procuradores Federais deverão manifestar ao Juízo do feito a falta de interesse
recursal do ente representado, inclusive para os fins previstos no artigo 496, § 4º, do CPC.
(Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput aos casos previstos no artigo 496, § 3º, I,
do CPC. (NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 12. A caracterização das hipóteses previstas nesta portarianão afasta o dever de contestar,
recorrer ou impugnar especificamentenos seguintes casos:
I - incidência de qualquer das hipóteses elencadas no art. 337do CPC;
II - prescrição ou decadência
III - existência de controvérsia acerca da matéria de fato;
IV - ocorrência de pagamento administrativo;
V - verificação de outras questões ou incidentes processuaisque possam implicar a extinção da ação;
VI - existência de acordo entre as partes, judicial ou extrajudicial;
VII - verificação de circunstâncias específicas do caso concretoque possam modificar ou
extinguir a pretensão da parte adversa;
VIII - discordância quanto a valores ou cálculos apresentadospela parte ou pelo juízo,
observadas as regulamentações internas jáexistentes a respeito da não interposição de recursos
ou desistênciadaqueles já interpostos nesse tema;
IX - situação fática distinta ou questão jurídica não examinadanos precedentes dos Tribunais
Superiores e da Turma Nacionalde Uniformização que imponha solução jurídica diversa;
X - superação dos precedentes judiciais referidos nesta Portaria por decisão judicial posterior,
hipótese em que deverão ser consideradas as especificidades dos §§ 3º e 4º do artigo 927 do
CPC, ou por alteração legislativa que altere total ou parcialmente o ato normativo objeto da
interpretação fixada pelos Tribunais Superiores e pela Turma Nacional de Uniformização; ou
(Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
XI - constatação da possibilidade de oferecimento de proposta de acordo para encerramento do
litígio, conforme orientação da Procuradoria-Geral Federal. (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Parágrafo único. Na hipótese do inciso X, observado o disposto no artigo 10 desta Portaria, a
Procuradoria-Geral Federal, ouvida a Secretaria-Geral do Contencioso, conforme o caso, emitirá
orientação sobre o alcance da revisão de tese ou da alteração legislativa. (NR) (Redação dada pela Portaria nº
161, de 6.5.2020).

499
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

Art. 13. Os Procuradores Federais deverão justificar a abstenção de propositura de ação, de


contestação, de impugnação ao cumprimento de sentença, de embargos à execução e de
recurso, bem como o reconhecimento da procedência do pedido e a desistência de ação e de
recurso previstos nesta Portaria procedendo ao preenchimento dos campos correspondentes no
Sapiens - Sistema AGU de Inteligência Jurídica, sem a necessidade de autorização da chefia
imediata. (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020)..
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput desteartigo em processos judiciais com
valor de condenação de até 60(sessenta) salários mínimos.
Art. 14. Imediatamente após expedirem orientação para abstenção do ajuizamento de ação, de
contestação, de impugnação ao cumprimento de sentença, de embargos à execução e de recurso,
bem como para reconhecimento da procedência do pedido ou para desistência de ações ajuizadas e
de recursos já interpostos, com fundamento nos artigos 2º, 3º, no inc. VII do artigo 4º, no inc. VIII do
artigo 5º, ou no inc. XII do artigo 6º, todos desta Portaria, e o entendimento demandar observância por
parte dos órgãos consultivos da administração pública, a Secretaria-Geral de Contencioso e a
Procuradoria-Geral Federal, conforme o caso, darão início ao processo administrativo para edição de
súmula da Advocacia-Geral da União. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 15. Esta portaria não afasta a aplicação da Portaria nº109, de 30/01/2007, da Portaria nº
377, de 25/08/2011, da Portaria nº46, de 13/02/2013 e da Portaria nº 98, de 09/04/2013.
Art. 15-A. O Procurador-Geral Federal, com fundamento no art. 19-B e § 1º do art. 19-D, ambos
da Lei nº 10.522, de 2002, comunicará às autarquias e fundações a ocorrência das hipóteses
previstas nos arts. 2º e 3º desta Portaria e a obrigação de tais entidades observarem-nas
administrativamente. (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 1º Não se aplica o disposto no caput às hipóteses dos incisos VIII e IX do art. 2º desta
Portaria. (Incluído dada pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 2º Na atividade de constituição de créditos abrangida pelo caput, as autarquias e fundações
deverão: (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
I - abster-se de constituir, parcelar e cobrar administrativamente os créditos; e (Incluído pela
Portaria nº 161, de 6.5.2020).
II - rever de ofício os atos administrativos já praticados, observada a prescrição. (Incluído pela
Portaria nº 161, de 6.5.2020).
§ 3º A eventual restituição administrativa dos valores indevidamente recolhidos será regulada
no âmbito de cada entidade, observada a ocorrência da prescrição e os parâmetros fixados em
ato da Procuradoria-Geral Federal. (NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 15-B. A Procuradoria-Geral Federal disciplinará o disposto no art. 19-C da Lei nº 10.522, de
2002, no seu âmbito de atuação. (NR) (Incluído pela Portaria nº 161, de 6.5.2020).
Art. 16. Ficam delegadas ao Procurador-Geral Federal ascompetências de que tratam o caput
e o § 4º do artigo 1º da Lei n°9.469, de 1997, para, no âmbito de suas atribuições, normatizar
eautorizar a celebração de acordos ou transações, em juízo, para prevenirou terminar o litígio.
Art. 17. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
FÁBIO MEDINA OSÓRIO
D.O.U. de 28.7.2016.

PORTARIA Nº 502, DE 2 DE AGOSTO DE 2016.


OADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuiçãoque lhe confere o inciso XVIII do art.
4º da Lei Complementar nº 73,de 10 de fevereiro de 1993, e, considerando as disposições
previstasna Lei 13.327, de 29 de julho de 2016, resolve:
Art. 1º Os representantes do Conselho Curador dos HonoráriosAdvocatícios (CCHA), e seus
suplentes, serão eleitos observando-seo disposto na presente Portaria.
Art. 2º O Conselho Curador dos Honorários Advocatícios(CCHA), vinculado à Advocacia-Geral
da União, é composto por umrepresentante:
I - da carreira de Advogado da União;
II - da carreira de Procurador da Fazenda Nacional;
III - da carreira de Procurador Federal; e
IV - da carreira de Procurador do Banco Central do Brasil.
§ 1º Cada conselheiro terá 1 (um) suplente.
§ 2º Os conselheiros e seus suplentes serão eleitos pelosocupantes dos cargos das
respectivas carreiras, para mandato de 2(dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.

500
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

§ 3º A participação no CCHA será considerada serviço públicorelevante e não será remunerada.


Art. 3º A eleição para representantes do Conselho Curadordos Honoráris Advocatícios (CCHA)
será realizada por intermédio devotação eletrônica exclusivamente em sistema próprio disponível
narede eletrônica interna da Advocacia-Geral da União, acessível peloendereço eletrônico da
Instituição (www.agu.gov.br).
Art. 4º Poderão candidatar-se, e ser indicados como suplentes,os membros das carreiras.
Art. 5º O exercício do direito de voto será possível a todos osocupantes dos cargos das
respectivas carreiras.
Art. 6º O voto será facultativo e secreto.
Parágrafo único. Para fins de garantia do caráter sigiloso dovoto, a divulgação do resultado da
eleição conterá:
I - o total de votos de cada candidatura, contabilizados nacionalmente;e
II - o número de votantes por Estado da federação, semidentificar resultados parciais.
Art. 7º Na hipótese de candidatos a representante de determinadacarreira atingirem igual
números de votos válidos, o desempateserá determinado levando-se em consideração, em
relação aomembro titular, sucessivamente:
I - tempo de serviço na carreira;
II - tempo de serviço público federal;
III - tempo de serviço público em geral; e
IV - idade dos candidatos, em favor do mais idoso.
Art. 8º A direção geral das eleições objeto deste ato incumbiráa Comissão Eleitoral e
Apuradora, integrada por membros daInstituição, nomeada pelo Advogado-Geral da União.
Art. 9º Fica instituída a Comissão Eleitoral e Apuradora paraa eleição de representantes do
Conselho Curador dos HonoráriosAdvocatícios (CCHA).
Art. 10. A Comissão de que trata o art. 9º será integrada pelos seguintes membros: (Redação
dada pela Portaria nº 517,de 11.8.2016)
I - Secretário-Geral de Consultoria;
II - Corregedor-Geral da Advocacia da União;
III - Consultor-Geral da União;
IV - Procurador-Geral do Banco Central; e (Incluído pela Portaria nº 517,de 11.8.2016)
V - Coordenadora da Comissão Técnica do Conselho Su periorda Advocacia-Geral da União
§ 1º A Comissão será presidida pelo Secretário-Geral deConsultoria da Advocacia-Geral da União.
§ 2º Os membros designados no caput deste artigo deverãoindicar seus substitutos eventuais,
mediante comunicação à Secretariado Conselho Superior.
Art. 11. Incumbe à Comissão Eleitoral e Apuradora, especialmente:
I - Conduzir o processo eleitoral desde a elaboração do editalque regulará as eleições até a
homologação do seu resultado final;
II - Supervisionar as eleições em todo o território nacional;
III - Resolver os incidentes relativos à votação, inclusive osrecursos eventualmente
apresentados, relativamente às inscrições e àproclamação dos eleitos;
IV - Deliberar sobre os casos omissos, recorrendo subsidiariamenteà legislação eleitoral.
§ 1º As decisões da Comissão deverão ser fundamentadas.
§ 2º Após a proclamação dos eleitos, na respectiva sessãopública, ficará aberta, aos
concorrentes, a possibilidade de apresentaçãode recursos de forma presencial ou via eletrônica,
pelo prazo de30 (trinta) minutos.
Art. 12. O Advogado-Geral da União dará posse aos eleitos.
Art. 13. Os casos omissos e atos complementares à aplicaçãoda presente Portaria serão
supridos pelo Presidente da Comissão Eleitorale Apuradora.
Art. 14. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
FÁBIO MEDINA OSÓRIO
D.O.U. de 5.8.2016.

PORTARIA Nº 529, DE 23 DE AGOSTO DE 2016.


Regulamenta, no âmbito da Advocacia-Geral da
União e da Procuradoria-Geral Federal, o
procedimento de acesso à informação e estabelece
diretrizes relativas ao sigilo profissional decorrente do
exercício da advocacia pública e à gestão da

501
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

informação de natureza restrita e classificada, para


atender o disposto na Lei n° 12.527 de 18 de
novembro de 2011, no Decreto n° 7.724, de 16 de
maio de 2012, e no Decreto n° 7.845, de 14 de
novembro de 2012.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4°,
incisos I e XVIII, e 45, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
Considerando que a regra constitucional no tratamento da informação privilegia a publicidade,
excepcionando o sigilo;
Considerando as obrigações legais relacionadas ao sigilo profissional decorrente do exercício
da advocacia pública;
Considerando a previsão legal de prestígio à transparência ativa;
Considerando que a restrição de acesso à informação deve obedecer critérios objetivos,
dotados de clareza, simplicidade, transparência e celeridade;
Considerando que a classificação da informação deve buscar o grau de sigilo menos restritivo
possível, com o prestígio do interesse público, o resguardo da sociedade e a segurança do Estado,
resolve:
CAPÍTULO I
DO OBJETO
Art. 1° Esta Portaria regulamenta, no âmbito da Advocacia-Geral da União (AGU) e da
Procuradoria-Geral Federal (PGF), o procedimento de acesso à informação e estabelece diretrizes
relativas ao sigilo profissional decorrente do exercício da advocacia pública e à gestão da informação
de natureza restrita e classificada, para atender ao disposto na Lei n° 12.527 de 18 de novembro de
2011, no Decreto n° 7.724, de 16 de maio de 2012, e no Decreto n° 7.845, de 14 de novembro de
2012.
CAPÍTULO II
DO ACESSO À INFORMAÇÃO
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 2° O procedimento previsto nesta Portaria destina-se a assegurar o direito fundamental de acesso
à informação e deve ser executado em conformidade com os princípios básicos da Administração
Pública e com as diretrizes previstas no art. 3° da Lei n° 12.527, de 2011 (Lei de Acesso à Informação).
Art. 3° A AGU promoverá, independentemente de requerimento, no âmbito de suas competências,
a divulgação, em seção específica de seu sítio eletrônico, de informações de interesse coletivo ou
geral, notadamente aquelas previstas no § IO do art. 8° da Lei de Acesso à Informação.
§ I° Poderão ser incluídas, na seção específica do sítio eletrônico da AGU de que trata o capllt,
outras informações de interesse coletivo e geral, entre elas, as relacionadas:
I - às competências da AGU, tais como pareceres normativos, súmulas, atos e orientações
normativas do Advogado-Geral da União; e
II - às respostas frequentes apresentadas pelos órgãos da AGU a pedidos de acesso à
informação, notadamente em face da relevância do tema ou diante de sua reiteração.
§ 2° A inclusão de outras informações de que trata o § lO deverá ser solicitada à Autoridade de
Monitoramento, confonne designada por ato próprio, pelos titulares dos órgãos de execução,
podendo ser ouvido o órgão de direção superior respectivo.
Art. 4° O sistema SAPIENS disponibilizará ao público, mediante livre cadastro e identificação
do interessado, os metadados e o trâmite dos documentos ou processos públicos de sua base,
exceto quanto às infonnações restritas ou classificadas, na forma da Lei de Acesso à Informação,
de outras leis específicas, do Decreto nO 7.724, de 2012 e desta Portaria.
Seção II
Do Serviço de Informações ao Cidadão
Art. 5° O Serviço de Infonnações ao Cidadão (SIC), será responsável pelo recebimento,
triagem, encaminhamento e divulgação dos pedidos de acesso à informação.
§ 1° O SIC funcionará nos Protocolos dos órgãos de execução e Unidades da AGU e da PGF.
§ 2° Deverá ser designado servidor para exercer a função de operador do SIC em cada
unidade de Protocolo.

502
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

§ 3° O servidor designado deverá receber treinamento para utilização do sistema eletrônico


específico de acesso à informação.
Art. 6° O servidor do SIC no Protocolo exercerá as seguintes atribuições:
I - receber os pedidos de acesso à informação que sejam protocolados por escrito ou reduzir a
termo os pedidos que forem solicitados verbalmente;
II - converter os pedidos para fonnato eletrônico e anexá-los ao sistema eletrônico específico
de acesso à informação;
III - tramitar à Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União (OGAGU) os pedidos protocolados;
IV - orientar o demandante acerca dos meios de acesso à informação disponíveis; e
V - arquivar os requerimentos atendidos.
Art. 7° A OGAGU exercerá a função de coordenação técnica e gestão do SIC, com as
seguintes competências:
I - reduzir a tenno, no sistema eletrônico, os pedidos de acesso à informação recebidos
verbalmente, inclusive, por telefone;
II - receber os pedidos encaminhados via SIC pelas unidades de Protocolo;
III - comunicar ao demandante, quando for o caso, que não detém a informação solicitada e
indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém;
IV - encaminhar o pedido ao órgão da AGU ou da PGF detentor da informação, que terá o
prazo de até lO (dez) dias para responder à OGAGU;
V - receber, do responsável pela análise do pedido, a resposta de deferimento ou de
indeferimento do pedido de acesso à informação;
VI - apresentar a resposta ao demandante;
VII - zelar pela atualização e compatibilidade dos dados arquivados em sistemas institucionais
de sua competência;
VIII - produzir os relatórios e gráficos infonnativos e específicos demonstrativos da
acessibilidade da informação no âmbito da AGU e da PGF; e
IX - realizar o intercâmbio entre a base de dados e sistemas da Instituição com o Ministério da
Transparência, Fiscalização e Controle.
Seção III
Do Procedimento de Acesso à Informação
Art. 8° O pedido de acesso à informação deverá ser fonnalizado por meIo de formulário padrão
disponível no SIC.
Art. 9° Recebido o pedido no Protocolo, o servidor responsável fará imediatamente o seu
registro no sistema eletrônico previsto no § 3° do art. 5°.
§ 1° O servidor do SIC junto ao Protocolo fornecerá ao demandante o número de protocolo do
pedido, bem como infonnará o prazo máximo de resposta.
§ 2° A informação será prestada, preferencialmente, por meio eletrônico.
Art. 10. A OGAGU encaminhará o pedido, de imediato, ao detentor da informação, pelo
sistema eletrônico.
Parágrafo único. Os titulares dos órgãos da AGU serão os responsáveis pela utilização do
sistema eletrônico da OGAGU, sendo-lhes facultada a delegação de atribuições.
Art. 11. Recebido o pedido da OGAGU, o detentor da informação responderá, em até 10 (dez)
dias, utilizando o sistema eletrônico.
§ 1° O prazo para a análise do pedido acesso a infomlação poderá ser, fundamentadamente,
prorrogado, pela OGAGU, mediante registro em sistema e informação ao demandante.
§ 2° Na hipótese de indeferimento do pedido, deverá ser encaminhada ao demandante,
juntamente com a decisão, a orientação quanto à possibilidade de interposição de recurso, o
prazo e a autoridade competente para o seu julgamento.
§ 3° Na hipótese de o pedido versar sobre questão restrita ou classificada, o servidor
competente para a sua apreciação deverá propor, de ofício, à autoridade competente, se for o
caso a remoção da restrição ou a desclassificação, antes do atendimento do pedido.
Art. 12. A prestação do serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, ressalvada a cobrança
do valor necessário ao ressarcimento do custo dos materiais utilizados na reprodução e expedição.
§ 1° Caso opte por receber a informação em endereço residencial ou comercial, o demandante
deverá providenciar o pagamento prévio também das despesas postais.

503
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

§ 2° Estará isento de ressarcir o custo aquele cuja situação econômica, declarada nos termos
da Lei n° 7.115, de 29 de agosto de 1983, não lhe pennita fazê-lo, sem prejuízo do sustento
próprio ou da família.
Art. 13. No prazo de até 20 (vinte) dias, a OGAGU deverá:
I - enviar a informação ao endereço físico ou eletrônico informado;
II - comunicar data, local e modo para realizar consulta à informação, efetuar reprodução ou
obter declaração relativa à informação;
III - comunicar o desconhecimento sobre existência da informação solicitada, quando for o caso;
IV - indicar, se possível, o órgão ou entidade responsável pela infomlação, ou que a detenha,
quando não for possível o redirecionamento da demanda, via sistema integrado; ou
V - indicar as razões da negativa, total ou parcial, do acesso à informação.
§ 1° Nas hipóteses em que o pedido exija manuseio de grande volume de documentos ou que
a movimentação do documento puder comprometer sua regular tramitação, será adotada a
medida prevista no inciso II deste artigo.
§ 2° Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cUJa manipulação possa
prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificação de que esta
confere com o original.
§ 3° Na impossibilidade de obtenção de cópias, o demandante poderá solicitar que, a suas
expensas e sob supervisão de servidor, a reprodução seja feita por outro meio que não ponha em
risco a segurança e a conservação do documento original.
§ 4° O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado por la (dez) dias, mediante justificativa
ao demandante antes do seu término.
Art. 14. É direito do demandante obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por
certidão ou cópia, que deverá ser encaminhada pela OGAGU.
Parágrafo único. A OGAGU deverá fornecer o formulário para interposição do recurso, se solicitado.
Seção IV
Da Reclamação e dos Recursos Hierárquicos
Art. 15. No caso de ausência de resposta ao pedido de acesso à informação, o demandante poderá
apresentar reclamação no prazo de la (dez) dias à Autoridade de Monitoramento de que trata o art. 40 da
Lei de Acesso à Informação, conforme disposto no art. 22 do Decreto n° 7.724, de 16 de maio de 2012.
§ 1°0 prazo para apresentação da reclamação terá início no 30 (trinta) dia após a apresentação
do pedido não atendido.
§ 2° A Autoridade de Monitoramento avaliará sobre a necessidade de dar ciência quanto à
ausência de resposta ao Advogado-Geral da União.
Art. 16. No caso de indeferimento do pedido de acesso à informação, ou de não fornecimento
das razões da negativa do acesso, o demandante poderá interpor recurso contra a decisão, no
prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.
§ 1° O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão
objeto de impugnação.
§ 2° A referida autoridade deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da
apresentação do recurso.
§ 3° Da decisão que negar provimento ao recurso de que trata o § 1°, o demandante poderá
apresentar recurso, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência da decisão, ao Advogado-Geral da
União, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento do recurso.
Art. 17. O processamento do recurso observará, no que couber, o disposto neste Capítulo.
CAPÍTULO III
DA RESTRIÇÃO DE ACESSO À INFORMAÇÃO
Seção I
Do Sigilo Profissional Decorrente do Exercício da Advocacia Pública
Art. 18. Os membros da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal são
responsáveis pela preservação do sigilo profissional da infonl1ação processual de interesse da
União e de suas autarquias e fundações públicas, relacionadas ao exercício da advocacia pública.
Parágrafo único. A obrigação de preservação do sigilo profissional deverá:
I - seguir as regras e decisões específicas relativas à restrição de acesso à informação,
conforme adotadas no órgão ou entidade de origem da informação;

504
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

II - zelar pelas condições de atuação estratégico-processual relacionadas ao exercício regular e


exitoso da advocacia pública; e
III - ser adotada independente de manifestação expressa dos referidos órgãos e entidades.
Seção II
Das Situações Passíveis de Restrição
Art. 19. Poderão ter acesso restrito na AGU e na PGF, em decorrência da inviolabilidade
profissional do advogado, prevista no art. 7°, inciso lI, da Lei n° 8.906, de 4 de julho de 1994, e
independentemente de classificação, na forma do art. 22 da Lei n° 12.527, de 2011, as
informações, documentos e dados que versem sobre:
I - processos administrativos em relação aos quais não se tenha encerrado o ciclo aprobatório
da manifestação jurídica ou técnica, especialmente, propostas de acordos para pagamento de
créditos e débitos da União e de suas autarquias e fundações públicas, demais acordos, termos
de ajustamento de conduta, termos de conciliação ou instrumentos congêneres;
II -atuação instrutória e apreciativa do Grupo Permanente de Atuação Proativa e demais setores,
em órgãos de contencioso, relacionados ao combate à corrupção e à improbidade administrativa, à
defesa do patrimônio público e à recuperação de ativos, em território nacional ou no exterior;
Ill - verificação técnica e estratégica, quanto à forma e o modo de intervenção em processos
judiciais ou extrajudiciais;
IV - apreciação de pedido de representação judicial ou extrajudicial de agente público pela
AGU, nos termos do art. 22, da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, Decreto n° 7.153, de 9 de
abril de 2010, e Portaria do Advogado-Geral da União n° 408, de 23 de março de 2009;
V - expedientes oriundos de outros órgãos e entidades da Administração Pública, com
repercussão dos interesses públicos em juízo;
VI - apreciação jurídica sobre a possibilidade de dispensa e/ou não-interposição de recurso judicial ou
extrajudicial, de desistência de processo judicial ou extrajudicial, ou de não ajuizamento de ação judicial;
VII - análise de propostas de edição de enunciados de súmulas, de instrução ou de orientação
normativa;
VIII - manifestações jurídicas ou técnicas não aprovadas, quando sua divulgação possa repercutir,
justificadamente, de modo negativo na defesa ou promoção de interesses públicos em juízo ou outro foro;
IX - cumprimento, no Brasil, de acordos internacionais relativos à proteção de direitos
humanos, cooperação jurídica internacional, condição jurídica de organismo estrangeiro de direito
público ou privado, defesa do Estado brasileiro no exterior e processos trabalhistas em que
figurem organismos internacionais e estados estrangeiros no polo passivo, desde que a
divulgação de quaisquer dessas demandas possa repercutir, justificadamente, de modo negativo
na defesa ou promoção de interesses públicos em juízo ou outro foro, afete sigilo legal específico
ou diga respeito à informação sigilosa, na forma combinada dos artigos 4°, III, e 23 da Lei n.
12.527, de 2011, à informação pessoal de que trata o artigo 4°, IV, da mesma Lei, ou, ainda, a
contrato sigiloso, conceituado pelo artigo 2°, V, do Decreto n. 7.845, de 2012.
X - fiscalização quanto ao cumprimento da legislação trabalhista, especialmente no que
respeita ao combate ao trabalho escravo e ao trabalho infantil;
XI - demandas trabalhistas onde figurem organismos internacionais e estados estrangeiros no
polo passivo;
XII - programa de proteção à testemunha, à vítima ou ao réu colaborador, previstos na Lei n°
9.807, de 13 dejulho de 1999, e Decreto nº 3.518, de 20 de junho de 2000;
XIII - elaboração de cálculo para defesa da União na esfera judicial ou extrajudicial;
XIV - identificação do denunciante;
XV - procedimentos correcionais, de investigação preliminar, representações relativas à
atuação de membros e servidores, sindicâncias e processos administrativos disciplinares,
especialmente os relacionados à atuação da Corregedoria-Geral da Advocacia da União e da
Secretaria-Geral de Administração; e
XVI - manifestações jurídicas elaboradas com a finalidade de apreciação de projeto de lei
submetido à sanção ou veto do Presidente da República.
XVII - segredo industrial, nos termos do art. 22, da Lei n° 12.527, de 29 de dezembro de 2011;
XVIII - situações de interceptação de comunicações telefônicas, nos termos do art. 8°, caplIt,
da Lei nO 9.296, 24 de julho de 1996;
XIX - atuações de controle interno, os termos do art. 26, § 3°, da Lei n° 10.180,6 de fevereiro de 2001.

505
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

XX - situação econômico-financeira do sujeito passivo, nos termos do art. 198, caplIt, da Lei n°
5.172, de 25 de outubro de 1966;
XXI - direito autoral, nos termo do art. 24, inciso lII, da Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998;
XXII - situações de natureza privilegiada de sociedades anommas e questões relacionadas a
dever de lealdade, nos termos do art. 155 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;
XXIII - teor de 1ivros ou registros contábeis empresanais, nos termos do art. 1.190, da Lei n°
10.406, de 10 de janeiro de 2002;
XXIV - operações bancárias, nos termos do art. l°, da Lei Complementar n° 105, de 10 de janeiro de 2001;
XXV - proteção à propriedade intelectual de software, nos termos do art. 2°, da Lei n° 9.609, de
19 de fevereiro de 1998;
XXVI - quebra do sigilo de comunicações, nos termos do art. 3°, inciso V, da Lei nº 9.472, de 16
de julho de 1997;
XXVII - reprodução de inquérito policial, nos termos do art. 20, do Decreto-Lei n° 3.689, de 3 de
oUhtbro de 1941;
XXVIII -situação pessoal dos indivíduos em geral, inclusive laudos médicos, conforme o art. 31
da Lei nº 12.527, de 2011; e
XXIX -sigilo judicial, conforme art. 189 da Lei n° 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de
Processo Civil).
§ 1º O rol acima possui natureza exemplificativa, sem prejuízo da aplicação da restrição a
demais situações legalmente previstas.
§ 2° Faculta-se a remoção da restrição de acesso prevista neste artigo, após ultimado o ciclo
aprobatório das manifestações jurídicas ou técnicas, ou após o encerramento dos processos
administrativos ou judiciais, a critério do responsável pela informação.
CAPÍTULO IV
DA CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Art. 20. A classificação de documentos ou processos atenderá a rito uniforme,
independentemente do meio em que foram produzidos, e ocorrerá mediante decisão
fundamentada da autoridade competente, nos casos relacionados ao art. 21 da Lei de Acesso à
Informação.
§ 1° O responsável pela produção da informação, ou pela análise do documento ou do
processo, deve propor à autoridade competente, o grau de classificação aplicável, caso não
detenha a competência para tanto.
§ 2° A autoridade, ao acolher a proposta de classificação, indicará o seu termo inicial e o seu
grau, ou submeterá o caso às instâncias superiores, na hipótese de não deter a competência
correlata ao grau de sigilo a ser atribuído.
Art. 21. Em relação às finalidades da Lei de Acesso à Infomlação, são competentes para
classificar a informação, como:
I - ULTRASSECRETA, o Advogado-Geral da União;
II - SECRETA, os Dirigentes dos Órgãos de Direção Superior (NE), comunicando a
classificação à autoridade delegante;
III - RESERVADA, os agentes que exerçam cargos em comlssao de direção, comando, chefia
ou assessoramento, do Grupo de Direção e Assessoramento Superior (DAS), nos níveis 6 ou 5.
Seção I
Dos Procedimentos Para Atribuição de Sigilo
Art. 22. A atribuição de sigilo do processo ou documento avulso, físico ou digital, será
fundamentada pela autoridade competente, observados os critérios previsto na Lei de Acesso à
Informação e nos arts. 31 e 32 do Decreto n° 7.724, de 2012, mediante o preenchimento do
Termo de Classificação de Informação (TCI).
Art. 23. O tratamento do documento recebido em meio físico, com informação já classificada,
adotará os seguintes procedimentos de controle, antes da sua transformação em meio eletrônico:
I - identificação dos destinatários em protocolo e recibo específicos;
II - lavratura de termo de custódia e registro em protocolo específico;
III - lavratura anual de termo de inventário, pelo órgão ou entidade expedidor e pelo órgão ou
entidade receptor; e
IV - lavratura de termo de transferência de custódia ou guarda.
§ 1° O documento previsto no caput será denominado Documento Controlado (DC).
§ 2° O termo de inventário previsto neste artigo deverá conter no mínimo osseguintes elementos:

506
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

I - numeração sequencial e data;


II - órgãos produtor e custodiante do DC;
III- rol de documentos controlados; e
IV -local e assinatura.
§ 3° O termo de transferência previsto neste artigo deverá conter no mínimo os seguintes elementos:
I - numeração sequencial e data;
II - agentes públicos substituto e substituído;
III- identificação dos documentos ou termos de inventário a serem transferidos; e
IV - local e assinatura.
Art. 24. O documento ULTRASSECRETO é considerado DC desde sua classificação ou reclassificação.
Art. 25. A marcação de documentos classificados será feita nos cabeçalhos e rodapés das
páginas que contiverem informação classificada e nas capas do documento.
§ 1° As páginas serão numeradas seguidamente, devendo cada uma conter indicação do total
de páginas que compõe o documento.
§ 2° A marcação deverá ser feita de modo a não prejudicar a compreensão da informação.
Art. 26. O DC possuirá a marcação de que trata o art. 23 do Decreto n° 7.845, de 2012, e
conterá, na capa e em todas as páginas, a expressão em diagonal "Documento Controlado" e o
número de controle, que indicará o agente público custodiante.
Art. 27. A indicação do grau de sigilo em mapas, fotocartas, cartas, fotografias, quaisquer
outros tipos de imagens e meios eletrônicos de armazenamento obedecerá aos procedimentos
complementares adotados pelos órgãos e entidades.
Art. 28. A expedição e a tramitação de documentos físicos classificados deverão observar os
seguintes procedimentos:
I - acondicionamento em envelopes duplos;
II - envelope externo sem indicação do grau de sigilo ou do teor do documento;
III - envelope interno com indicação do destinatário e do grau de sigilo do documento (de modo
a serem identificados logo que removido o envelope externo);
IV - envelope interno fechado, lacrado e expedido mediante recibo, que indicará remetente,
destinatário e número ou outro indicativo que identifique o documento; e
V - inscrição da palavra "PESSOAL" no envelope que contiver documento de interesse
exclusivo do destinatário.
Art. 29. A expedição, a condução e a entrega de processos ou documentos físicos com
informação classificada em grau de sigilo ULTRASSECRETO serão efetuadas pessoalmente, por
agente público autorizado, vedada sua postagem.
Art. 30. A expedição de documento com informação classificada em grau de sigilo SECRETO
ou RESERVADO será feita pelos meios de comunicação disponíveis, por via diplomática, se for o
caso, sem prejuízo da entrega pessoal.
Seção II
Do Manuseio dos Documentos
Art. 31. Cumpre aos responsáveis pelo recebimento do processo ou documento físico com
informação classificada em qualquer grau de sigilo, independente do meio e forn1ato:
I - registrar o recebimento do documento;
II - verificar a integridade do meio de recebimento e registrar indícios de violação ou de
irregularidade, comunicando ao destinatário, que informará imediatamente ao remetente; e
III - informar ao remetente o recebimento da informação, no prazo mais curto possível.
§ 1° Caso a tramitação ocorra por expediente ou correspondência, o envelope interno somente
será aberto pelo destinatário, seu representante autorizado ou autoridade hierarquicamente superior.
§ 2° Envelopes internos contendo a marca "PESSOAL" somente poderão ser abertos pelo destinatário.
Art. 32. A informação em meio físico classificada em qualquer grau de sigilo será mantida ou
arquivada em condições especiais de segurança.
Parágrafo único. Para manutenção e arquivamento de informação classificada no grau de sigilo
ULTRASSECRETO e SECRETO é obrigatório o uso de equipamento, ambiente ou estrutura que
ofereça segurança compatível com o grau de sigilo.
Art. 33. Os agentes responsáveis pela guarda ou custódia de documento controlado, restrito ou
classificado o transmitirão a seus substitutos ou sucessores, devidamente conferido, quando da
passagem ou transferência de responsabilidade.
Art. 34. Quando o documento ou processo pesquisado estiver restrito ou classificado, o usuário
receberá a informação respectivamente: "ACESSO NEGADO. DOCUMENTAÇÃO RESTRITA, NA
FORMA DA LEI N° 12.527, DE 2011" ou "ACESSO NEGADO. DOCUMENTAÇÃO SIGILOSA E
CLASSIFICADA, NA FORMA DA LEI N° 12.527, DE 2011".

507
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

Art. 35. Os meios eletrônicos de armazenamento da informação restrita ou classificada,


inclusive os dispositivos móveis, devem utilizar recursos criptográficos adequados ao grau de
sigilo.
CAPÍTULO V
DA COMPETÊNCIA PARA ACESSO, DIVULGAÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO SIGILOSA
Art. 36. O acesso, a divulgação e o tratamento de informação classificada como sigilosa ficará
adstrito à competência ou à necessidade funcional para o seu conhecimento, mediante o
credenciamento previsto no Decreto n° 7.724, de 2012.
Art. 37. A pessoa não credenciada ou não autorizada pela legislação poderá, excepcionalmente, ter
acesso à informação restrita ou classificada, mediante a subscrição de Termo de Compromisso de
Manutenção de Sigilo (TCMS), em que serão consignados a finalidade do acesso e a obrigatoriedade
de preservação do sigilo, sob pena de responsabilidade penal, civil e administrativa.
Art. 38. Serão publicados anualmente no sítio eletrônico da AGU:
I -rol das informações desclassificadas nos últimos 12 (doze) meses, com a indicação do
respectivo grau sigilo, para eventual referência futura; e
II -relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de acesso à informação recebidos,
atendidos e indeferidos, bem como dados genéricos sobre os demandantes e o extrato com a lista de
informações classificadas, acompanhadas da data, do grau de sigilo e dos fundamentos da classificação.
Parágrafo único. Os dados referidos neste artigo serão impressos e encadernados para
consulta pública perante a autoridade de monitoramento.
CAPÍTULO VI
DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS (CPAD-AGU)
Art. 39. Fica instituída, nos termos do art. 34 do Decreto nº 7.724, de 2012, a Comissão
Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD-AGU), com a competência para:
I -opinar sobre a informação produzida, para fins de classificação;
II -assessorar as autoridades classificadoras, quanto à desclassificação, reclassificação ou
reavaliação da informação classificada;
III -propor o destino final da informação desclassificada, indicando os documentos para guarda
permanente, observado o disposto na Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e
IV -subsidiar a elaboração do rol anual de informações desclassificadas e documentos
classificados em cada grau de sigilo, a ser disponibilizado no sítio eletrônico institucional.
Art. 40. No prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta Portaria, será encaminhado
requerimento ao Núcleo de Segurança e Credenciamento, do Gabinete de Segurança Institucional
da Presidência da República ou órgão com a competência necessária, solicitando:
I -habilitação da AGU como "Órgão de Registro Nível 1" para o credenciamento de segurança
do tratamento de informação classificada, nos termos do inciso I do art. 3° e do art. 1º, do Decreto
nº 7.845, de 14 de novembro de 2012; e
II -habilitação dos Postos de Controle para armazenamento de informação classificada em
qualquer grau de sigilo, nos termos do inciso II do art. 3° do Decreto n° 7.845, de 2012.
Art. 41. Uma vez obtida a classificação da AGU como "Órgão de Registro Nível 1", será
publicado ato, no prazo de 30 (trinta) dias, indicando:
I -os componentes da Comissão Pennanente de Avaliação de Documentos (CPAD-AGU); e
II -os membros e servidores habilitados ao acesso, divulgação e tratamento da informação
classificadas, nos tem10S do inciso XVIII do art. 2°, inciso III do art. 7° e do art. 10, do Decreto n° 7.845,
de 2012.
CAPÍTULO VII
DA GUARDA ARQUIVÍSTICA DOS DOCUMENTOS CLASSIFICADOS
Art. 42. Os prazos de classificação da informação em grau de sigilo previstos pelo § 1º do art.
24 da Lei n° 12.527, de 2011, não se confundem com os prazos de temporalidade arquivística dos
respectivos documentos.
Art. 43. A avaliação e a seleção de documento com informação desclassificada, para fins de
guarda permanente ou eliminação, observarão o disposto na Lei n° 8.159, de 1991, e no Decreto
n° 4.073, de 2002.
Art. 44. Em caso de desclassificação, o documento de guarda permanente que contiver
informação classificada será tramitado ao arquivo.
Parágrafo único. O documento de guarda permanente não pode ser desfigurado ou destruído,
sob pena de responsabilidade penal, civil e administrativa.
CAPITULO VIII
DA DIVULGAÇÃO DE ATOS RELACIONADOS À INFORMAÇÃO CLASSIFICADA E SUA
REPRODUÇÃO

508
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

Art. 45. A reprodução do todo ou de parte de documento com informação classificada em


qualquer grau de sigilo terá o mesmo grau de sigilo do documento.
§ 1° A reprodução total ou parcial de informação classificada em qualquer grau de sigilo
condiciona-se à autorização expressa da autoridade classificadora ou autoridade
hierarquicamente superior com igual prerrogativa.
§ 2° As cópias serão autenticadas pela autoridade classificadora ou autoridade
hierarquicamente superior com igual prerrogativa.
Art. 46. Caso a preparação, impressão ou reprodução de informação classificada em qualquer
grau de sigilo seja efetuada em tipografia, impressora, oficina gráfica ou similar, essa operação
será acompanhada por pessoa oficialmente designada, responsável pela garantia do sigilo
durante a confecção do documento.
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 47. Fica fixado o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação desta Portaria, para a
alteração da Portaria do Advogado-Geral da União-Substituto n° 1.350, de 18de setembro de
2008, que dispõe sobre a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CAD), visando à
inclusão das competências quanto à informação objeto de classificação.
Art. 48. Os formulários previstos nesta Portaria serão elaborados pela OGAGU e
disponibilizados no sistema SAPIENS, no prazo de 60 (sessenta) dias de sua publicação.
Art. 49. A publicação de conteúdos institucionais nos sítios eletrônicos de internet e intranet da
AGU, bem como nas redes sociais e demais serviços de publicação de conteúdos disponíveis na
rede mundial de computadores deverá ser objeto de nomlativo específico.
Art. 50. Esta Portaria entra em vigor 30 (trinta) dias após sua publicação, sem prejuízo dos atos
administrativos já praticados em consonância às disposições da Lei de Acesso à Informação, do
Decreto nº 7.724, de 16 de o 2012, e do Decreto n° 7.845, de 14 de novembro de 2012.
FÁBIO MEDINA OSÓRIO
D.O.U. de 24.8.2016.

PORTARIA Nº 549, DE 29 DE AGOSTO DE 2016.


Estabelecer as diretrizes para participaçãoem
Processo Seletivo de Financiamento pelaAdvocacia-
Geral da União de Cursos dePós-Graduação para os
membros das carreirasjurídicas e os servidores
administrativose dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhes conferem os incisos I e II
do parágrafo único do art.87 da Constituição e os incisos I e XVIII do art. 4º da Lei
Complementarnº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando a PolíticaNacional de
Desenvolvimento de Pessoal estabelecida pelo Decreto5.707, de 23 de fevereiro de 2006, e
considerando, ainda, a necessidadede promover a atualização e o aperfeiçoamento
técnicoprofissionale a elevação do conhecimento dos membros das carreirasjurídicas e servidores
administrativos da Advocacia-Geral da União eda Procuradoria-Geral Federal, resolve:
Art. 1º A concessão de financiamento de estudos pela Advocacia-Geralda União-AGU, dentro
do Projeto de Capacitação Continuadaem nível de pós-graduação lato sensu e stricto sensu,
voltadodiretamente ao custeio de cursos de especialização, mestrado e doutorado,far-se-á de
acordo com os critérios estabelecidos nesta Portaria.
Art. 2º Considera-se pós-graduação lato sensu o curso comcaráter de educação continuada,
carga horária mínima de 360 (trezentose sessenta) horas, realizado por instituição devidamente
credenciadapor órgão competente, nos termos da Lei n.º 9.394/1996.
Art. 3º Podem ser contemplados com financiamento de estudos os Advogados da União,
Procuradores Federais, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores do Banco Central,
integrantes do quadro suplementar previsto no art. 46 da Medida Provisória no 2.229-43, de 06 de
setembro de 2001 e servidores administrativos, que estiverem em efetivo exercício na Advocacia-
Geral da União ou em seus Órgãos Vinculados. (Redação dada pela Portaria nº 402, de 7.12.2017)
§ 1º Os candidatos poderão participar do processo seletivo,desde que assumam compromisso
formal de permanecer no exercíciode suas funções em órgão que integre a estrutura da
administraçãodireta ou indireta da União por um período igual ao da duração total docurso, sob
pena de ressarcirem os valores efetivamente investidos.
§ 2º Para efeitos do parágrafo anterior, o prazo inicia-se apartir da publicação da lista de
beneficiários e levará em conta operíodo total de realização do curso, independentemente do
tempoefetivamente cursado até esta data.

509
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

§ 3º Poderão participar do processo seletivo, concorrendoentre si e em lista suplementar de


classificação, somente após o atendimentodos demais, os membros e servidores administrativos que:
I - obtiveram o financiamento, nos termos desta portaria, emprocessos seletivos realizados nos
dois anos anteriores à data doúltimo edital;
II - obtiveram, em qualquer tempo e para o curso sob análise,concessão do benefício do
afastamento para a capacitação previstonos artigos 95 e 96-A da Lei n.º 8.112/90, para o curso sob
análise.
§ 4º Não poderão participar do processo seletivo os membrosou os servidores administrativos que:
I - estejam cedidos ou requisitados para outros órgãos ouPoderes da União, dos Estados ou
dos Municípios;
II - tenham sido contemplados com o financiamento, aindaque parcial, relativamente à mesma
capacitação, salvo se tratar decurso diverso.
§ 5º A participação no processo seletivo para concessão denovo benefício fica condicionada à
juntada do certificado de conclusãode curso do benefício anteriormente concedido.
Art. 4º O financiamento de estudos será precedido de processoseletivo, a ser realizado pela
Escola da Advocacia-Geral daUnião - Victor Nunes Leal (EAGU), em período previamente
divulgado,obedecendo às diretrizes estabelecidas nesta Portaria.
Art. 5º O edital do processo seletivo exigirá os seguintesdocumentos, dentre outros a critério da EAGU:
I - formulário "requerimento de capacitação - Longa Duração";
II - conteúdo programático, contendo o detalhamento dasdisciplinas, e programação que contenha
obrigatoriamente: local emque será ministrado o curso, tempo total de duração e carga horária;
III - projeto de pesquisa, se a instituição assim o exigir, ou,não sendo ele exigido, declaração
da instituição ou do candidatonesse sentido;
IV - documentos aptos a comprovar a pontuação prevista nosincisos II a IX do Art. 8º desta Portaria;
V - justificativa do candidato que demonstre, de forma detalhada,a singularidade do curso, a
pertinência de sua participação,especialmente, quanto à contribuição para o desenvolvimento de
competênciasprofissionais na unidade de exercício da AGU;
VI - informação circunstanciada do superior hierárquicoquanto à importância do curso para a unidade;
VII - contrato de prestação de serviços assinados por ambos,se for o caso, e outros dados
relevantes sobre a Entidade;
VIII - declaração ou documento que comprove que o candidatoestá sem débitos junto à
Instituição de ensino ou comprovantede matrícula;
IX - termo de concessão de financiamento e compromisso;
X - cronograma de reembolso;
XI - quadros necessários à identificação da pontuação, com arespectiva documentação apta a
comprovação desta.
§ 1º A Escola da AGU solicitará à Diretoria de Gestão dePessoas e aos respectivos Órgãos
Correcionais, as certidões funcionaise da existência de procedimentos disciplinares do candidato.
§ 2º São hipóteses de desclassificação dos candidatos:
I - ausência de um dos documentos elencados neste artigo,bem como outros que a EAGU
julgar necessário no edital de seleção;
II - ausência de interesse da administração, após a análise dasjustificativas e documentos
destacados nos incisos V, VI e VI desteartigo;
III - registro de afastamento ou suspensão por força de medidadisciplinar, bem como outras
informações constantes nos seusassentamentos funcionais que impeçam o deferimento do
pedido.
§ 3º Nas hipóteses do parágrafo anterior, a comissão paritáriapoderá abrir prazo para o
saneamento do processo pelo interessado,pelo período de até 3 dias.
Art. 6º Os valores máximos por aluno, bem como o percentualda mensalidade do curso a ser
financiado pela AGU, serãodivulgados nos editais de seleção específicos.
§ 1º As vagas serão divididas por categoria - especialização,mestrado e doutorado - bem como
por área de interesse - jurídica/relacionadaà atividade finalística ou administrativa/relacionada
àatividade gerencial da AGU ou da PGF.
§ 2º As vagas disponibilizadas, assim como a distribuição dasáreas de interesse, que não
forem preenchidas em sua totalidade poderãoser remanejadas para as categorias com candidatos
excedentesque atendam às normas de financiamento, respeitada a ordem declassificação, a
disponibilidade orçamentária e a demanda existente.
Art. 7º Os processos seletivos para financiamentos dos cursosde pós-graduação serão
realizados por comissão paritária, nomeadapelo Diretor da Escola da AGU, dentre membros das
carreiras jurídicase servidores administrativos da Instituição.
Art. 8º A ordem classificatória dos processos seletivos levaráem consideração:

510
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

I - antiguidade no cargo - 1 (um) ponto por cada ano deefetivo exercício nas unidades da AGU ou da
PGF (comprovadomediante declaração/certidão emitida pela Secretaria Geral de Administraçãoda AGU);
II - conclusão de curso de doutorado - 5 (cinco) pontos;
III - conclusão de mestrado - 3 (três) pontos
IV - conclusão de curso de pós-graduação lato sensu, comcarga horária igual ou superior a 360
horas/aula - 1 (um) ponto porevento, limitado a 3 (três) pontos, devendo ser observadas as
normasfixadas pelo Conselho Nacional de Educação.
V - publicação, nos últimos 5 (cinco) anos, de artigo jurídicoou na área de gestão pública nas
publicações da Escola da AGU ou emperiódico impresso que possua ISSN ou catalogação
internacionalequivalente e possua estrato Qualis mínimo "C", excepcionadas, noque se refere ao
estrato "C", (comprovado pela cópia do artigo e dasinformações essenciais para identificação do
periódico e de sua qualificação)- 1 (um) ponto por publicação, limitados a 10 (dez) pontos;
VI - publicação de artigo jurídico ou na área de gestão públicaem periódico virtual, que possua
ISSN e seja catalogado na fonte, (comprovadapela cópia da publicação e indicação do endereço
eletrônico) -0,5 (meio) ponto por publicação, limitados a 5 (cinco) pontos;
VII - publicação de livro jurídico ou na área de gestão públicacom no mínimo 80 (oitenta)
páginas (devidamente comprovada)- 3 (três) pontos por publicação, limitados a 15 (quinze)
pontos;
VIII - publicação de livro jurídico ou na área de gestãopública com no mínimo 80 (oitenta)
páginas em meio virtual (devidamentecomprovada, que possua ISSN e catalogação na fonte) -
2(dois) pontos por publicação, limitados a 10 (dez) pontos;
IX - exercício de atividade de magistério jurídico, gerencialou administrativo em instituição devidamente
credenciada por órgãocompetente, nos termos da Lei n.º 9.394/1996 - 1 (um) ponto por anode efetiva
atividade (comprovada por declaração da Instituição devidamenteidentificada) - limitados a 10 (dez)
pontos.
§ 1º Na apuração da pontuação a que se refere este artigo,será concedida ao candidato
apenas metade dos pontos se a publicaçãoocorrer em coautoria.
§ 2º No cômputo da pontuação referente ao tempo de efetivoexercício em unidades da AGU ou
da PGF e ao tempo de exercícioda atividade de magistério em instituição devidamente
credenciadapor órgão competente, nos termos da Lei n.º 9.394/1996, só serãoaceitos períodos
múltiplos de 1 (um) ano. Períodos de meses quesomados não integralizem 12 (doze) meses serão
desconsideradospara os fins de pontuação.
§ 3º Em caso de empate será selecionado o candidato commaior pontuação individual por
critério, seguindo-se a ordem crescentedisposta nos incisos I a IX do caputdeste artigo e,
persistindoo empate, decidir-se-á pelo candidato de idade mais avançada.
Art. 9º Do resultado preliminar da seleção caberá recurso aoDiretor da Escola da AGU em 02
(dois) dias úteis, a contar do diasubsequente ao da divulgação.Parágrafo único. O recurso
intempestivo não será conhecido.
Art. 10. O candidato contemplado no processo seletivo terálançado em folha de pagamento o
valor ressarcido pela AdvocaciaGeralda União.Art. 11. A concessão do benefício se dará na
modalidade de reembolsoda despesa mensal ou parte dela realizada com pagamentoda matrícula
e da mensalidade do curso, creditado em folha de pagamento,conforme o edital específico.
Art. 12. Na hipótese do beneficiário não obter o título ougrau que justificou o investimento da
AGU, ele deverá assumir aresponsabilidade decorrente, na forma do art. 46 da Lei nº 8.112, de11
de dezembro de 1990, ressarcindo os gastos com seu aperfeiçoamento.
Art. 13. São causas que cessam automaticamente o benefício:
I - não conclusão do curso no período de tempo previsto parao seu término regular;
II - punição administrativa com pena de suspensão, demissãoou de destituição de cargo de confiança;
III - frequência insuficiente ou reprovação por motivo defalta injustificada, desistência, mesmo
que temporária;
IV - cessão ou requisição para órgão que não integre a estruturada União, bem como
aposentadoria, demissão e exoneração;
V - encerramento da requisição ou cessão, no caso de beneficiáriosque estejam em exercício
na AGU ou PGF, salvo se oretorno se der para órgão que integre a estrutura da União;
VI - a reincidência no descumprimento de regras previstas noedital.
§ 1º A exclusão do benefício obriga o beneficiário selecionadoa ressarcir ao erário o montante
efetivamente despendido pela Advocacia-Geralda União, com incidência de correção monetária,
excetonos casos de aposentadoria por invalidez e afastamento por motivo desaúde que inviabilize
a realização do curso naquele período.
§ 2º Na hipótese do inciso VI do caputdeste artigo o beneficiário deverá comprovar a obtenção
do título ou grau que justificouo investimento da AGU, sob pena de assumir a
511
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

responsabilidadepelo ressarcimento dos valores gastos com seu aperfeiçoamentoaté a data da


exclusão do benefício.
Art. 14. Após a conclusão do curso, o beneficiário deverá:
I - permanecer no exercício de suas funções na AdvocaciaGeralda União ou na Procuradoria-
Geral Federal por período de tempoigual ao da duração do curso, nos termos do art. 3º, §1º e §2º,
sobpena de responder pela restituição do montante efetivamente investidopela AGU, atualizado
monetariamente, nos termos do art. 13;
II - apresentar cópia do certificado de conclusão, ou documentoequivalente, e o arquivo com
seu trabalho de conclusão docurso à Escola da Advocacia-Geral da União, para conclusão
doprocesso administrativo.
Art. 15. O beneficiário com o financiamento de estudos deveráautorizar a disponibilização de
seu trabalho de conclusão docurso em favor da Escola da Advocacia-Geral da União, o que
poderáser feito por meio de sites, repositórios de teses ou plataformasvirtuais institucionais e de
entidade parceira, a título de divulgação daprodução científica da AGU.
Art. 16. O Processo Seletivo de Financiamento previsto nestaportaria não impede o
custeamento integral ou parcial de outrosprogramas de pós-graduação pela Escola da AGU, por
decisão de seuDiretor, observados os critérios fixados pelo Conselho Consultivo.
§ 1º Os projetos de iniciativa da Direção da Escola da AGUdeverão ser amplamente divulgados
a todos os membros e servidoresda Instituição, com especificação das regras de participação e o
númerode vagas disponíveis.
§ 2º Os projetos de iniciativa individual poderão ser custeadosparcial e integralmente, desde
que o programa esteja previstoem ordem de serviço que deverá ser divulgada anualmente pela
Direçãoda Escola da AGU, informando regras e valores para atendimento.
Art. 17. Os casos omissos e as dúvidas suscitadas serãoresolvidos pelo Advogado-Geral da
União, facultada a oitiva do ConselhoConsultivo da Escola da AGU.
Art. 18. Fica revogada a Portaria AGU nº 277, de 13 deagosto de 2013.
Art. 19. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
FÁBIO MEDINA OSÓRIO
D.O.U. de 30.8.2016.

PORTARIA Nº 616, DE 19 DE OUTUBRO DE 2016.(*)


A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o inciso I do art. 4º da
Lei Complementar nº73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o disposto no Decretonº 7.689,
de 2 de março de 2012, e na Instrução Normativa SLTI/MPnº 3, de 11 de fevereiro de 2015, resolve:
Art. 1º Delegar competência à Secretária-Geral de Administraçãopara autorizar a concessão de
diárias e passagens, no âmbitoda Advocacia-Geral da União, inclusive nos seguintes casos:
I - deslocamento de membros e servidores por prazo superiora dez dias contínuos;
II - mais de quarenta diárias intercaladas por membros eservidores no ano;
III - deslocamentos de mais de dez pessoas para o mesmo evento;
IV - deslocamentos para o exterior, com ônus; e
V - de prazo inferior ao estabelecido nos §§ 1º e 2º do art. 14da Instrução Normativa SLTI/MP
nº 3, de 11 de fevereiro de 2015,desde que devidamente formalizada a justificativa que comprove
ainviabilidade de seu efetivo cumprimento.
Parágrafo único. No caso do inciso III deste artigo, a autorizaçãopoderá ser realizada por meio
da indicação do quantitativode membros e servidores e da identificação do evento,
programa,projeto ou ação.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Fica revogada a Portaria nº 127, de 2 de abril de 2012.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
(*)
Republicada por ter saído no DOU nº 203, de 21.10.2016, Seção1, pág. 5, com incorreção no original.

PORTARIA N° 655, DE 7 DE NOVEMBRO de 2016.


Aprova o Regimento Interno da Escola da Advocacia-
Geral da União Ministro Victor Nunes Leal.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso da competência que lhe confere o art. 4°, incisos I
e XVIII da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1° Aprovar o Regimento Interno da Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor
Nunes Leal, na forma do Anexo a esta Portaria.
Art.2° Ficam revogados os artigos 1° a 17 da Portaria AGU n° 134, de 9 de abril de 2012 e a
Portaria AGU nº 2, de 25 de maio de 2012.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

Art.3° Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.


GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
Advogada-Geral da União
BS Nº 45, DE 7.11.2016.

ANEXO
REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO MINISTRO
VICTOR NUNES LEAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1° A Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal EAGU, escola de
governo nos termos do § 2° do art. 39 da Constituição da República Federativa do Brasil, sediada
em Brasília, Distrito Federal, e inscrita no CNPJ/MF 26.994.558/0066-79, tem como mantenedora
a Advocacia-Geral da União -AGU.
Art. 2° A EAGU integra a estrutura da AGU, como órgão específico singular, na forma do
Decreto n° 7.392, de 13 de dezembro de 2010.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS
Art. 3° As ações de educação promovidas pela EAGU observam os seguintes princípios:
I. Excelência, qualidade e eficiência na oferta e aplicação das ações educacionais;
II. Interesse público como valor maior da formação, da capacitação treinamento dos servidores
administrativos e dos membros das carreiras jurídicas;
III. Igualdade de oportunidade na capacitação profissional e difusão do conhecimento;
IV. Inclusão do público-alvo nas atividades de aperfeiçoamento profissional.
Art. 4°A EAGU tem por objetivos:
I. Promover e intensificar programas de treinamento continuado, sistemático, progressivo,
ajustado às competências da instituição nas suas diversas áreas de atuação;
II. Planejar e promover a pesquisa básica e a pesquisa aplicada, assim como desenvolver e
manter programas de cooperação técnica com organismos nacionais e internacionais;
III. Propor normativos para que a participação nas ações educacionais constitua requisito para
promoção nas carreiras, observado o § 2° do art. 39 da Constituição Federal;
IV. Coordenar, formular, orientar, apoiar e executar atividades acadêmico-científicas e culturais,
em especial com relação ao (à):
a) Formação dos novos membros das carreiras jurídicas e servidores administrativos, no
desempenho de suas funções institucionais;
b) Aperfeiçoamento e atualização técnico-profissional dos membros das carreiras jurídicas e
servidores administrativos; e
c) Desenvolvimento de projetos, cursos, seminários e outras modalidades de estudo, pesquisa
e disseminação de informações, inclusive em parceria com órgãos da administração pública e
entidades públicas e privadas de ensino e pesquisa.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Art. 5° A EAGU tem a seguinte estrutura organizacional:
I. Órgãos da Direção da EAGU:
a) Diretor;
b) Vice-Diretor; e
c) Coordenador-Geral.
II. Órgão de Assessoramento da Direção:
a) Assessoria Técnica -ASTEC.
III. Coordenações:
a) Coordenação de Afastamento e Licença Capacitação -COALC;
b) Coordenação de Análise Técnica -COATE;
c) Coordenação de Design e Comunicação -CODECOM;
d) Coordenação de Ensino a Distância -COEAD;
e) Coordenação de Eventos -COEVE;
f) Coordenação de Logística -COLOG;
g) Coordenação de Orçamento e Finanças -CORC;
h) Coordenação de Pós-Graduação -COPOG:
h.I) Secretaria Acadêmica -SEAC;

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

i) Coordenação da EAGU do Distrito Federal -CODF.


IV. Secretaria: a) Secretaria do Gabinete -SECGAB;
V. Núcleo:
a) Núcleo de Avaliação Editorial e Publicações -NUEP;
VI. Biblioteca Central da AGU Ministro Teixeira de Freitas;
VII. Unidades Descentralizadas:
a) Escolas Regionais; e
b) Escolas Estaduais.
VIII. Comissões:
a) (Revogada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
b) (Revogada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
c) Comissões Executivas da EAGU nos Estados;(Incluída pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)359
d) Comissão Própria de Avaliação (CPA);(Incluída pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
e) Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca.(Incluída pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
IX. Órgãos Colegiados:
a)(Revogada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
b) (Revogada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
b.1) (Revogada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
c) (Revogada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
d) Conselho Acadêmico;
e) Conselho Consultivo da EAGU:
Secretaria do Conselho Consultivo (SECC); e
f) Conselho Editorial da Revista da AGU. (NR)
Parágrafo único. São consideradas estruturas de atuação finalística aquelas que se dediquem
diretamente aos objetivos do art. 4°.
CAPÍTULO IV
DAS COMPETÊNCIAS
Seção I
Da Direção
Art. 6° Ao Diretor compete:
I. Indicar as diretrizes para elaboração do planejamento estratégico;
II. Propor e submeter à aprovação do Advogado-Geral da União o planejamento estratégico da EAGU;
lIl. Propor e submeter à análise do Conselho Consultivo o Regimento Interno, o Plano de
Capacitação, os editais de seleção e a instalação de unidades descentralizadas da EAGU;
IV. Editar os atos normativos referentes às ações educacionais, ao projeto pedagógico
institucional e ao funcionamento da EAGU;
V. Editar o regulamento de funcionamento da biblioteca, disciplinando a utilização dos bens e
serviços, assim como as regras de ressarcimento do material bibliográfico;
VI. Editar atos normativos, regulamentando as competências, as atribuições e a supervisão das
Coordenações pelos Vice-Diretor e Coordenador-Geral;
VII. Editar ato de indicação do substituto em seus impedimentos e afastamentos quando
impedido ou afastado o Vice-Diretor;
VIII. Instituir regulamento da CPA e designar seus membros;
IX. Definir políticas, estratégias, diretrizes e orientar as ações a serem implementadas;
X. Presidir o Conselho Editorial da Revista da AGU;
Xl. Celebrar convênios, acordos e termos de cooperação com entidades públicas e privadas,
nacionais e internacionais quanto às atividades finalísticas da EAGU, ressalvada a competência
privativa do Advogado-Geral da União, após manifestação prévia do Conselho Consultivo da EAGU;
XII. Representar a EAGU, inclusive em âmbito internacional, quanto à atuação finalística;
XIII. Autorizar a participação de membros das carreiras jurídicas e de servidores
administrativos em seminários, congressos, colóquios, encontros ou eventos da mesma natureza,
no país, observados, quando for o caso, os critérios fixados pelo Conselho Consultivo;
XIV. Opinar sobre pedidos de afastamento para estudo e licença capacitação, na qualidade de
membro do Conselho Consultivo da EAGU.
XV. Indicar representantes da EAGU nos comitês e demais órgãos colegiados a que instada a
EAGU a participar;
XVI. Nomear os membros das Comissões Executivas da EAGU nos Estados na forma do art.
36, até que sejam instaladas as Escolas Estaduais mencionadas no art. 28; e

359
Embora o art. 4º da Portaria nº 548, de 20.11.2019 revogue a alínea “c” do inciso VIII do art. 5º da Portaria nº 655, de
7.11.2016, essa alínea somente foi incluída pela referida Portaria nº 548, de 2019.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

XVII. Decidir os casos omissos no Regimento Interno e orientar a adequada aplicação dos
normativos da EAGU.
Parágrafo único. As competências do presente artigo poderão ser delegadas, por ato do
Diretor, sempre que a necessidade do serviço assim o determinar.
Art. 7° Ao Vice-Diretor compete:
I. Assessorar o Diretor, em auxílio às suas atividades, especialmente em relação às atividades
finalísticas, bem como substituí-lo em seus impedimentos e afastamentos;
II. Orientar a elaboração das minutas dos regulamentos e normas referentes às atividades finalísticas;
III. Supervisionar a execução das ações educacionais, especialmente, em relação às atividades
de desenvolvimento profissional conforme as diretrizes e as orientações estratégicas definidas
pelo Diretor e previstas no Plano de Capacitação;
IV. Coordenar a parte acadêmica dos cursos de pós-graduação, lato e stricto sensu, inclusive
as etapas do projeto pedagógico e do credenciamento;
V. Coordenar as atividades de pesquisa científica, a fim de garantir a excelência e relevância
da produção fomentando o processo de inovação do conhecimento;
VI. Avaliar o cumprimento das diretrizes quanto à seleção e titulação do corpo docente, assim
como orientar os critérios de registro no banco de credenciamento da Gratificação por Encargo de
Curso ou Concursos -GECC;
VII. Efetuar a coordenação e supervisão das Coordenações que forem indicadas pelo Diretor;
VIII. Realizar o planejamento acadêmico relacionado ao atendimento das unidades de direção
e das capacitações de abrangência nacional, assim como monitorar sua execução;
IX. Propor ações e monitorar a execução do Plano de Capacitação;
X. Orientar as Escolas Regionais em relação às atividades de desenvolvimento profissional.
Art. 8° Ao Coordenador-Geral compete:
I. Assessorar o Diretor, especialmente em relação às atividades administrativas, bem como
exercer as atribuições do inciso I, do art. 7°, nos impedimentos e afastamentos do Vice-Diretor e
não havendo outra indicação pelo Diretor;
II. Orientar a elaboração dos regulamentos e normas referentes às atividades administrativas;
III. Orientar as atividades de elaboração da proposta do planejamento estratégico;
IV. Supervisionar as ações a serem executadas, especialmente, em relação às atividades
administrativas;
V. Propor ao Diretor e ao Vice-Diretor ações administrativas, inclusive para os cursos de pós-
graduação lato e stricto sensu e as referentes ao credenciamento, assim como as atinentes à
elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI;
VI. Efetuar a coordenação e supervisão das Coordenações que forem indicadas pelo Diretor;
VII. Coordenar as atividades para aprimoramento e desenvolvimento dos sistemas e
ferramentas tecnológicas; e
VIII. Orientar as Escolas Regionais nas questões administrativas, inclusive, quanto à
estruturação física das unidades descentralizadas, assim como, se manifestar, previamente à
análise do Conselho Consultivo, quanto ao requerimento de instalação da unidade
descentralizada.
Seção II
Das competências comuns
Art. 9° A Assessoria Técnica, as Coordenações da EAGU, o Núcleo e as Unidades
Descentralizadas possuem as seguintes competências comuns:
I. Participar da elaboração do planejamento estratégico da EAGU e de seus desdobramentos;
II. Gerenciar suas atividades e projetos, observando o plano estratégico e de diretrizes da AGU;
III. Dispor de informações atualizadas acerca de suas atividades e seus projetos, a fim de
subsidiar a elaboração de relatórios, planos, propostas orçamentárias, instrução de processos e
outros documentos de interesse da EAGU;
IV. Manter atualizados e disponíveis no sítio da EAGU os modelos e as definições relativos aos
processos de trabalho sob sua coordenação, bem como os procedimentos operacionais, as
normas, os padrões e as orientações às partes interessadas;
V. Garantir a consistência e zelar pela qualidade dos dados, das informações e dos indicadores
utilizados nos processos de trabalho sob sua coordenação;
VI. Guardar e controlar os materiais permanentes com carga para a respectiva coordenação e
responsabilizar-se por eles;
VII. Esclarecer dúvidas e prestar informações relativas aos serviços sob sua responsabilidade;
VIII. Elaborar relatório anual de atividades da coordenação para subsidiar relatório consolidado
de atividades da EAGU;

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

IX. Planejar e efetuar a contratação, a prorrogação e aditivos para aquisição de bens e serviços
na sua área de competência;
X. Cumprir e fazer cumprir, no âmbito de suas atribuições, as normas da EAGU;
XI. Realizar os procedimentos para edição de atos normativos referentes à sua área de
competência;
XII. Registrar na folha de frequência afastamentos dos membros e servidores sob sua
coordenação e, quando for o caso, encaminhar à Secretaria-Geral de Administração da AGU SGA
comprovante do motivo do afastamento; e
XIII. Realizar outras atividades afetas à sua competência que lhes sejam atribuídas pelo
superior hierárquico.
Art. 10° As coordenações finalísticas da EAGU possuem as seguintes competências comuns:
I. Participar da elaboração do Plano de Capacitação da AGU e de seus desdobramentos;
II. Planejar e propor atividades acadêmico-científicas e culturais, respeitando o Plano de
Capacitação e a Grade Permanente;
III. Monitorar a execução do Plano de Capacitação, na sua área de competência;
IV. Executar o projeto pedagógico, no âmbito de sua competência;
V. Executar os Acordos, Convênios e Termo de Cooperação, por melO da realização de
capacitações, no âmbito de sua competência;
VI. Estimular e promover atividades complementares, como seminários, palestras congressos,
oficinas, ciclos de debates, projetos de pesquisa, inclusive em parceria com outros órgãos e
instituições;
VII. Instruir e acompanhar os processos para pagamento de GECC das capacitações de sua
competência;
VIII. Realizar processos seletivos das capacitações de sua competência;
IX. Realizar o acompanhamento acadêmico das capacitações de sua competência;
X. Acompanhar e fiscalizar a prestação de contas referentes às capacitações de sua competência;
XI. Analisar e dar encaminhamento aos documentos apresentados como prestação de contas
das ações de capacitações;
XII. Realizar a avaliação das capacitações de sua competência;
XIII. Instruir e acompanhar os processos de ressarcimento ao erário decorrentes das
capacitações referentes à sua área de competência; e
XIV. Encaminhar para a Secretaria-Geral de Administração, ou órgão equivalente, a informação
sobre o prazo mínimo que o aluno deve permanecer na instituição, sem demandar necessidade
de ressarcimento, conforme edital de seleção.
Seção III
Da Assessoria
Alt. 11. À Assessoria Técnica -ASTEC compete auxiliar a direção e as coordenações na gestão
interna da EAGU, em especial:
I. Coordenar a elaboração da proposta de Planejamento Estratégico e a sua execução;
lI. Coordenar a elaboração do Plano de Capacitação, do Plano de Desenvolvimento
Institucional e do Projeto Pedagógico Institucional;
III. Coordenar a elaboração dos relatórios de gestão e gerenciais;
IV. Auxiliar na coordenação das Escolas Regionais;
V. Coordenar a celebração dos acordos, dos convênios e dos termos de cooperação;
VI. Efetuar a solicitação de emissão de passaporte e visto oficial;
VII. Coordenar as atividades relativas aos estagiários no âmbito da EAGU;
VIII. Encaminhar à SGA a folha de frequência e programação de férias dos membros e dos
servidores da EAGU-Central; e
IX. Realizar os procedimentos para edição de atos normativos referentes aos temas propostos
pela Direção.
Seção IV
Das Coordenações da EAGU-Central
Art. 12. À Coordenação de Afastamentos para Estudo e Licenças para Capacitação COALC
compete a gestão e análise instrucional dos requerimentos de Afastamentos para Estudo e Licença
para capacitação, no País ou Exterior, dos membros e servidores administrativos da AGU, em
especial:
I. Propor ações de adequação à legislação interna, em especial quanto à observância dos
prazos e documentos necessários, referentes à instrução processual dos requerimentos de
Afastamentos para Estudo e/ou Licença para Capacitação;
II. Dirimir dúvidas relacionadas à aplicação da legislação relativa a Afastamentos para Estudo
e/ou Licença para Capacitação;
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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

III. Analisar, acompanhar e diligenciar os processos de Afastamentos para Estudo e/ou Licença
para Capacitação, observando sua conformidade com a legislação pertinente;
IV. Elaborar Nota Técnica para encaminhamento ao Departamento de Assuntos Jurídicos
Internos -DAJI/AGU;
V. Providenciar o saneamento de diligências apontadas pelo DAJIIAGU; e
VI. Efetuar o controle do depósito das teses e da entrega dos relatórios.
Art. 13. À Coordenação de Análise Técnica -COATE compete contratação de ações de
capacitação, em especial:
I. Realizar os procedimentos relativos à contratação de cursos e financiamento de pós-graduação
por reembolso, independente da modalidade, presencial, semipresencial ou a distância;
II. Acompanhar e fiscalizar a prestação dos serviços das capacitações contratadas na
modalidade presencial;
III. Verificar a instrução dos processos de contratação de capacitação das unidades
descentralizadas da EAGU.
Parágrafo único. A instrução dos processos de contratação de capacitação das unidades
descentralizadas fica a cargo das respectivas unidades.
Art. 14. À Coordenação da EAGU no Distrito Federal -CODF compete as capacitações internas e
presenciais, no atendimento das unidades no Distrito Federal. Parágrafo único. A CODF, para o
desempenho de suas atividades institucionais, atuará em regime de colaboração com a Direção
Central.
Art. 15. À Coordenação de Design e Comunicação -CODECOM, sempre com o objetivo no
incremento de valorização institucional da EAGU, compete:
I. Executar as ações de comunicação, inclusive, administrar os meios de comunicação
existentes, em especial os relacionados com a rede mundial de computadores, redes sociais, bem
como a comunicação interna, e os que porventura sejam criados com igualou similar finalidade;
II. Elaborar e divulgar o boletim informativo;
III. Desenvolver as artes gráficas, realizando a criação, a diagramação e a confecção da
programação e a identidade visual, assim como a editoração do material de divulgação e didático,
para atendimento de todas as unidades da EAGU;
IV. Analisar e emitir opinião técnica sobre a qualidade dos trabalhos realizados pelas unidades
descentralizadas da EAGU e pelas empresas contratadas;
V. Propiciar serviços de áudio, projeção, cinegrafia, fotografia e transmissão online das
atividades acadêmico-científicas da EAGU;
VI. Atualizar, controlar e ceder material audiovisual referente às atividades da EAGU;
VII. Editar vídeos e arquivos fotográficos para distribuição interna e externa, bem como sua
disponibilização em meio digital, sistemas, sites e mídias sociais; e
VIII. Atualizar vídeos publicados na TV Escola.
Art. 16. À Coordenação de Educação a Distância -COEAD compete as capacitações na
modalidade a distância, em especial:
I. Planejar, coordenar e supervisionar a elaboração das capacitações a serem aplicadas no
ensino a distância;
II. Exercer a orientação e o acompanhamento didático-pedagógico das atividades de ensino a
distância, inclusive propondo instrumentos de avaliação para aprimoramento da área;
III. Avaliar e deliberar sobre a adequação das tecnologias a serem utilizadas na plataforma de
ensino a distância;
IV. Acompanhar e fiscalizar a prestação dos serviços contratados;
V. Realizar a avaliação das capacitações contratadas ou efetuadas em ensmo a distância.
Art. 17. À Coordenação de Eventos -COEVE compete as capacitações internas de abrangência
nacional na modalidade presencial direcionadas a membros das carreiras jurídicas e a servidores
administrativos da AGU, em especial:
I. Propor, ouvidas as demais coordenações finalísticas da EAGU, temas e requisitos para o
projeto pedagógico institucional;
II. Realizar a gestão dos serviços prestados por empresa especializada em apoio às
capacitações para atendimento de todas as unidades da EAGU;
III. Definir os requisitos para a avaliação das capacitações efetuadas pela EAGU e unidades
descentralizadas; e
IV. Acompanhar e fiscalizar as capacitações efetuadas.
Art. 18. À Coordenação de Logística -COLOG, em atendimento à preservação do patrimônio
público, compete:
I. Responsabilizar-se pela guarda, manutenção, distribuição, transporte e controle de
equipamentos, móveis e materiais;

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

II. Efetuar o levantamento do material a ser utilizado nas atividades de capacitação e de


escritório, para instrução dos procedimentos de aquisição;
III. Distribuir as publicações da AGU;
IV. Efetuar o controle patrimonial dos bens móveis, inclusive realização do inventário;
V. Processar o pedido de concessão de diárias e passagens e controlar a respectiva prestação
de contas;
VI. Efetuar o recebimento, a expedição e arquivamento de processos e documentos;
VII. Efetuar o suporte técnico aos levantamentos e processos de estruturação física da EAGU e
suas unidades descentralizadas;
VIII. Supervisionar e efetuar as atividades de organização e manutenção das dependências da EAGU.
Art. 19. À Coordenação de Orçamento e Finanças -CORC, em articulação com a SGA, compete:
I. Efetuar a proposta para o planejamento orçamentário referente aos recursos da EAGU e das
unidades descentralizadas, inclusive pelo levantamento de dados e informações;
II.Controlar a execução dos créditos orçamentários e recursos financeiros destinados à EAGU
e às suas unidades descentralizadas;
III. Propor a distribuição do orçamento, inclusive para as unidades regionais, observando as
diretrizes do Planejamento Estratégico e Plano de Capacitação.
Art. 20. À Coordenação de Pós-Graduação -COPOG compete efetuar a gestão acadêmica e
administrativa da pós-graduação, em especial:
I. Propor, ouvidos os docentes e discentes, temas e requisitos para elaboração e revisão do
projeto pedagógico referente à pós-graduação, inclusive o programa, as diretrizes, as disciplinas e
as bibliografias;
II. Supervisionar a Secretaria Acadêmica;
III. Aprovar os planos de ensino de cada disciplina;
IV. Convocar e conduzir reuniões periódicas com os docentes e discentes;
V. Orientar os docentes sobre questões pedagógicas, disciplinares, éticas e outras relativas às
atividades da pós-graduação, bem como identificando, valorando e incrementando os talentos;
VI. Orientar e supervisionar o planejamento e a execução dos trabalhos de conclusão de curso,
dissertações e teses;
VII. Minutar e propor os Editais do Processo de Seleção da pós-graduação;
VIII. Elaborar, acompanhar e verificar junto à Secretaria Acadêmica a execução do calendário escolar;
IX. Verificar o cumprimento do projeto pedagógico, do conteúdo programático e da carga horária do
curso, inclusive através dos diários de classe e das entrevistas com professores e com alunos;
X. Propor ações educacionais para qualificação do corpo docente;
XI. Divulgar a pós-graduação na comunidade acadêmica e perante instituições públicas;
XII. Elaborar relatórios periódicos sobre a gestão da pós-graduação, atendendo os prazos e
parâmetros definidos pela Direção da EAGU;
XIII. Acompanhar a atuação e desempenho de professores e alunos, inclusive questões
relacionadas à evasão, ao trancamento e ao cancelamento de matrícula;
XIV. Coordenar e supervisionar os procedimentos e atividades relacionadas ao Trabalho de
Conclusão da Especialização;
XV. Auxiliar a CPA na avaliação da pós-graduação; e
XVI. Desenvolver e executar a política dos egressos.
Art. 21. À Secretaria Acadêmica -SEAC compete o apolO administrativo à pósgraduação, em especial:
I. Observar a legislação em vigor do Ministério da Educação -MEC, do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira -TNEP e do Conselho Nacional de Educação -
CNE, inclusive para fins de credenciamento;
lI. Planejar, coordenar, supervisionar e executar as atividades de atendimento aos alunos da
pós-graduação;
III. Manter atualizados e organizados os arquIvos de legislação e demais documentos da pós-
graduação;
IV. Acompanhar as atividades acadêmicas da Coordenação de Pós-Graduação, inclusive
efetuar o levantamento e o acompanhamento do desempenho dos professores e dos alunos,
assim como planejar e acompanhar as rotinas de aplicação ao corpo discente e dos registros
acadêmicos e administrativos; e
V. Garantir as condições exigidas pelo Ministério da Educação para o credenciamento e
funcionamento do curso de pós-graduação e propor os ajustes que se fizerem necessários.
Seção V
Da Secretaria
Art. 22. À Secretaria do Gabinete -SECGAB compete prestar apoio à atuação da direção, das
assessorias e das coordenações, em especial:
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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

I. Auxiliar na comunicação com o público interno e externo;


II. Manter atualizado o arquivo de documentos e normas pertinentes ao gabinete da EAGU;
III. Recepcionar e orientar autoridades, servidores e demais pessoas em visita à EAGU;
IV. Manter atualizada a agenda das autoridades; e
V. Receber e distribuir as tarefas direcionadas para a Direção.
Seção VI
Das Bibliotecas
Art. 23. A Biblioteca da AGU tem a seguinte estrutura organizacional:
a) Biblioteca Central Teixeira de Freitas;
b) Bibliotecas Regionais; e
c) Bibliotecas Estaduais.
Art. 24. À Biblioteca da Advocacia-Geral da União, Biblioteca Central Teixeira deFreitas,
subordinada à EAGU, compete:
I. Formular políticas de formação e desenvolvimento de acervo, assim como de aquisição de
material bibliográfico impresso e virtual;
II. Planejar e supervisionar a padronização do processamento técnico do acervo bibliográfico,
por meio da catalogação, classificação e indexação, para racionalizar o uso e a recuperação da
informação;
III. Propor o regulamento de funcionamento e utilização dos bens e serviços da biblioteca;
IV. Promover o acesso à informação bibliográfica para fins de estudo, pesquisa e extensão, de
modo a viabilizar a atuação da EAGU;
V. Orientar e coordenar as atividades de informação vinculadas ao acervo bibliográfico das
demais bibliotecas da AGU;
VI. Organizar, processar, armazenar e disponibilizar informações referentes à preservação da
memória bibliográfica da AGU; e
VII. Efetuar empréstimos decorrentes de cooperação da AGU com as demais bibliotecas.
Parágrafo único. A Biblioteca Central tem sua estrutura definida em normativo próprio.
Art. 25. Às Bibliotecas Regionais e Estaduais da AGU compete:
I. Cumprir as políticas de formação e desenvolvimento de coleções, de processamento técnico
e outras normas e procedimentos estabelecidos pela Biblioteca Central da AGU;
lI. Elaborar o seu regulamento de funcionamento, observando as orientações da Biblioteca Central;
III. Planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades inerentes à biblioteca;
IV. Encaminhar sugestões para a atualização de manuais, normas e procedimentos
estabelecidos pela Biblioteca Central;
V. Elaborar e encaminhar relatório de atividades para a Biblioteca Central; e
VI. Realizar a avaliação do acervo.
Art. 26. O gerenciamento do acervo bibliográfico e os serviços prestados pelas bibliotecas da
AGU regem-se pelas disposições dos respectivos regulamentos.
Seção VII
Do Núcleo
Art. 27. Ao Núcleo de Avaliação Editorial e Publicações -NUEP compete atuar nas atividades
relativas à edição e à impressão das publicações da AGU, em especial:
I. Orientar os autores na elaboração dos artigos, para a submissão à publicação; lI. Encaminhar
os artigos aos membros do Conselho Editorial;
III. Organizar, rever os textos selecionados e encaminhar à confecção e à impressão das
publicações, observando os critérios e prazos;
IV. Coordenar a avaliação dos artigos e editoração das Revistas da AGU, Publicações da
Escola da AGU e outros materiais pedagógicos e editoriais; e
V. Cadastrar, em sistema informatizado, as publicações da AGU.
Seção VIII
Das Unidades Descentralizadas
Art. 28. As EAGU Regionais e EAGU Estaduais são unidades descentralizadas da EAGU.
Art. 29. Integram a estrutura das unidades descentralizadas a coordenação administrativa e,
para fins administrativos, as respectivas bibliotecas regionais e estaduais da AGU.
Parágrafo único. À coordenação administrativa das unidades descentralizadas compete auxiliar
o Coordenador da EAGU Regional ou Estadual no planejamento e execução dos projetos e
atividades da unidade.
Art. 30. Os Coordenadores Regionais e Estaduais da EAGU serão designados por ato do
Advogado-Geral da União.
§1°Os Coordenadores Regionais da EAGU terão dedicação exclusiva;

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

§ 2° A dedicação exclusiva poderá ser atribuída aos Coordenadores Estaduais da EAGU, por
ato do Advogado-Geral da União.
Art. 31. Constituem-se EAGU Regionais:
I. Escola da Advocacia-Geral da União no Estado de Minas Gerais, que se denominará Escola
Regional da AGU na 1ª Região (EAGU1a);
lI. Escola da Advocacia-Geral da União no Estado do Rio de Janeiro, que se denominará
Escola Regional da AGU na 2a Região (EAGU2a);
III. Escola da Advocacia-Geral da União no Estado de São Paulo, que se denominará Escola
Regional da AGU na 3a Região (EAGU3a);
IV. Escola da Advocacia-Geral da União no Estado do Rio Grande do Sul, que se denominará
Escola Regional da AGU na 4a Região (EAGU4a); e
V. Escola da Advocacia-Geral da União no Estado de Pernambuco, que se denominará Escola
Regional da AGU na sa Região (EAGU5a).
Art. 32. As EAGU Regionais possuem a seguinte área de atuação:
I -Escola Regional da AGU na 1a Região: Estados de Minas Gerais, Acre, Amapá, Amazonas,
Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins;
II -Escola Regional da AGU na 2a Região: Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo;
III -Escola Regional da AGU na 3a Região: Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul;
IV -Escola Regional da AGU na 4a Região: Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina; e
V -Escola Regional da AGU na 5a Região: Estados de Pernambuco, Alagoas, Ceará, Paraíba,
Rio Grande do Norte e Sergipe.
Art. 33. A EAGU Estadual terá sua área de atuação circunscrita ao Estado em que se encontrar
instalada. Parágrafo único. As atribuições relativas à Escola do Distrito Federal serão realizadas
pelos órgãos centrais, observadas as competências previstas nesta Portaria.
Art. 34. À EAGU Regional compete, em sua área de atuação:
I. Propor e celebrar parcerias com entidades e instituições de ensino e pesquisa;
lI. Supervisionar e coordenar as Escolas Estaduais e as Comissões Executivas da EAGU nos
Estados;
III. Participar do planejamento e da concepção dos programas educacionais promovidos pela
unidade central;
IV. Executar as atividades orçamentárias, financeiras e patrimoniais em complemento às ações
da EAGU Central;
V. Efetuar a execução e controle orçamentário, inclusive efetuar a distribuição e
acompanharexecução do orçamento das unidades vinculadas;
VI. Propor a instituição de unidade estadual vinculada, com a instrução e encaminhamento do
respectivo processo administrativo;
VII. Realizar e encaminhar para EAGU Central o seu Relatório de Gestão e das Ações Educacionais
implementadas, assim como efetuar a análise e a consolidação do Relatório de Gestão e das Ações
Educacionais implementadas pelas EAGU Estaduais e Comissões Executivas nos Estados vinculadas; e
VIII. Encaminhar à SGA a folha de frequência e programação de férias dos membros e
servidores da EAGU Regional.
Art. 35. À EAGU Estadual compete, em sua área de atuação:
I. Propor parcerias com entidades e instituições de ensino e pesquisa;
II. Executar as atividades orçamentárias, financeiras e patrimoniais em complemento as ações
da EAGU Regional;
lIl. Auxiliar a EAGU Regional no planejamento e na execução das atividades acadêmico-
científicas;
IV. Subsidiar a instrução pela EAGU Regional dos processos para pagamento de GECC;
V. Subsidiar a execução e o controle orçamentário realizado pela EAGU Regional;
VI. Elaborar e enviar à EAGU Regional o Relatório de Gestão das Ações Educacionais
implementadas; e
VII. Encaminhar à SGA a folha de frequência e programação de férias dos membros e
servidores da EAGU Estadual.
Seção IX
Das Comissões
Art. 36. As Comissões Executivas da Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor
Nunes Leal nos Estados são órgãos responsáveis pela descentralização das ações de
capacitação de âmbito nacional e regional. (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
Art. 36-A. Às Comissões Executivas da EAGU nos Estados compete: (Incluído pela Portaria nº 548,
de 20.11.2019)

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

I - identificar as necessidades de aperfeiçoamento dos membros e servidores da Advocacia-


Geral da União em seu Estado;
II - auxiliar na realização do Levantamento de Necessidade de Capacitação;
III - elaborar e encaminhar à EAGU Central os Relatórios Anuais de Gestão das ações
educacionais implementadas, para aprovação;
IV - auxiliar a EAGU Regional e a EAGU Central no planejamento, na divulgação e na
execução das atividades acadêmico-científicas que possibilitem a integração entre os órgãos da
Advocacia-Geral da União no Estado;
V - registrar a execução das atividades acadêmico-científicas em sistema de gerenciamento
definido pela EAGU Central;
VI - propor parcerias com entidades e instituições de ensino e pesquisa, submetendo à
aprovação da EAGU Regional e da EAGU Central as propostas, instruídas com o plano de
trabalho, documentos necessários e a respectiva minuta de acordo de cooperação.
Art. 36-B. As Comissões Executivas da EAGU nos Estados tem a seguinte composição:
(Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
I - um representante da Procuradoria da União;
II - um representante da Consultoria Jurídica da União;
III - um representante da Procuradoria Federal; e
IV - um representante da área técnico-administrativa.
§ 1º Os representantes da área finalística serão indicados pelo titular do respectivo órgão
estadual que representam e o representante da área técnico-administrativa pela Secretaria-Geral
de Administração;
§ 2º Havendo interessados, a Corregedoria-Geral da Advocacia da União, a Procuradoria da
Fazenda Nacional e a Procuradoria do Banco Central no respectivo Estado poderão indicar
representante para compor a Comissão Executiva;
§ 3º Os membros das Comissões Executivas da EAGU nos Estados serão designados pelo
Diretor da EAGU por meio de normativo próprio;
§ 4º Cada membro do colegiado terá um suplente, que o substituirá em suas ausências e impedimentos.
§ 5º A Direção da EAGU designará o coordenador da Comissão Executiva dentre os representantes
indicados, podendo a eventual substituição seguir a ordem sucessiva da composição da Comissão; e
§ 6º O representante da área técnico-administrativa prestará o apoio administrativo às
Comissões Executivas da EAGU nos Estados, podendo haver a indicação de outro servidor
administrativo para exercer essa função.
Art. 36-C. Os membros das Comissões Executivas da EAGU em cada Estado se reunirão em
caráter ordinário pelo menos uma vez a cada semestre e extraordinariamente sempre que
necessário, por convocação de seu coordenador. (Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
Parágrafo único. Os membros das Comissões Executivas que se encontrarem na capital do
Estado da Comissão Executiva se reunirão presencialmente e os membros que se encontrarem
em outras cidades participarão da reunião por meio de videoconferência.
Art. 37. A Comissão Própria de Avaliação da EAGU - CPA é um órgão autônomo e
permanente, responsável pela coordenação dos processos internos de avaliação, de
sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior - SINAES. (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
Parágrafo único. O funcionamento da Comissão Própria de Avaliação da EAGU é definido em
normativo próprio, instituído mediante portaria do seu respectivo coordenador.
Art. 37-A. Compete à CPA planejar, elaborar, desenvolver, coordenar e supervisionar o
processo de autoavaliação da EAGU, compreendendo: (Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
I - a sistematização e análise das informações do processo de autoavaliação da EAGU e
prestação das informações solicitadas pelo Conselho Acadêmico da EAGU, pelo INEP e pela
CONAES, quando for o caso;
II - promover e apoiar os processos de avaliação internos;
III - o acompanhamento dos processos de avaliação externa da instituição, quando for o caso;
IV - a implementação de ações visando à sensibilização da comunidade institucional da EAGU
para o processo avaliativo;
V - o acompanhamento permanente do Plano de Desenvolvimento Institucional e apresentação
de sugestões de melhoria;
VI - a sistematização e o estabelecimento, ouvidas as diretorias e as coordenações, dos
critérios e das metodologias aplicáveis ao processo avaliativo; e
VII - elaboração de relatórios parciais e final das atividades de avaliação.
Art. 37-B. A CPA é constituída pelos seguintes membros titulares e respectivos suplentes:
(Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

I - um representante da carreira dos Advogados da União;


II - um representante da carreira dos Procuradores da Fazenda Nacional;
III - um representante da carreira dos Procuradores Federais;
IV - um representante da carreira dos Procuradores do Banco Central;
V - um representante dos servidores da Advocacia-Geral da União;
VI - um representante do corpo docente;
VII - um representante do corpo discente;
VIII - um representante do corpo técnico-administrativo da EAGU; e
IX - um representante da sociedade civil organizada.
§ 1º Fica assegurada a participação dos segmentos da comunidade acadêmica vinculada à
EAGU e a participação de representante da sociedade civil organizada, sendo vedada
composição que privilegie a maioria absoluta de um dos segmentos.
§ 2º O mandato dos membros da CPA é de 2 (dois) anos, vedada a recondução.
§ 3º Os membros da CPA mencionados nos incisos I a V serão indicados pelos respectivos
órgãos de direção superior (PGU, PGFN, PGF, PGBC e SGA).
§ 4º Os membros da CPA mencionados nos incisos VI a IX serão indicados pelo Diretor da EAGU.
§ 5º Os membros da CPA serão designados pelo Diretor da EAGU por meio de normativo próprio;
§ 6º O coordenador da CPA, em sua primeira composição, será indicado pelo Diretor da EAGU,
cabendo ao regulamento próprio da comissão definir a forma de eleição do coordenador nas
composições seguintes.
§ 7º O representante do corpo técnico-administrativo da EAGU prestará o apoio administrativo à CPA.
§ 8º Os membros da CPA não podem ser, simultaneamente, membros do Conselho Acadêmico - CA.
Art. 37-C. A CPA reunir-se-á ordinariamente uma vez por semestre e, extraordinariamente, por
convocação de seu coordenador, conforme normativo próprio. (Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
Parágrafo único. Os membros da CPA que se encontrarem no Distrito Federal se reunirão
presencialmente e os membros que se encontrarem em outras cidades participarão da reunião por
meio de videoconferência.
Art. 37-D. A Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca é órgão de natureza consultiva,
criada para acompanhar o processo de gestão de acervos bibliográficos da Advocacia-Geral da
União, cujas atribuições abrangem a validação de políticas de desenvolvimento e a participação no
processo de seleção e aquisição de acervo bibliográfico. (Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
Parágrafo único. O funcionamento da Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca é
definido em normativo próprio.
Art. 37-E. A Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca tem como atribuições: (Incluído
pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
I - auxiliar na elaboração das políticas de seleção do material bibliográfico, assim como na sua
aquisição;
II - assessorar a biblioteca em assuntos pertinentes à formação do acervo bibliográfico:
seleção, aquisição, avaliação e descarte;
III - decidir sobre a priorização na aquisição dos materiais indicados pela biblioteca; e
IV - avaliar e recomendar fontes de seleção do acervo bibliográfico: bibliografias, bibliotecas
especializadas, editoras e autores relevantes para atuação da instituição.
Art. 37-F. A Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca é composta por representantes
dos seguintes órgãos: (Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
I - Coordenador da Biblioteca Central, que o coordenará;
II - um membro da carreira jurídica representante da Corregedoria-Geral da Advocacia da
União - CGAU,
III - um membro da carreira jurídica representante da Consultoria-Geral da União - CGU,
IV - um membro da carreira jurídica representante da Procuradoria-Geral Federal - PGF,
V - um membro da carreira jurídica representante da Procuradoria-Geral da União - PGU,
VI - um membro da carreira jurídica representante da Secretaria-Geral de Contencioso - SGCT,
VII - um representante da Secretaria-Geral de Administração - SGA; e
VIII - um bibliotecário indicado pelo Coordenador da Biblioteca Central.
§ 1º Cada membro do colegiado terá um suplente, que o substituirá em suas ausências e
impedimentos.
§ 2º Os membros da Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca e respectivos suplentes
serão indicados pelos titulares dos órgãos que representam e designados pelo Diretor da EAGU.
§ 3º O bibliotecário indicado pelo Coordenador da Biblioteca Central será responsável para
prestar o apoio administrativo à Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca, podendo
haver a indicação de outro servidor administrativo da Biblioteca Central para exercer essa função.
Art. 37-G. A Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca se reunirá, em caráter
ordinário, pelo menos uma vez a cada semestre e, em caráter extraordinário, sempre que

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

necessário, por convocação de seu coordenador. (Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
§ 1º O quórum da reunião da Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca é de maioria
absoluta e o quórum de aprovação é de maioria simples;
§ 2º Os membros da Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca que se encontrarem no
Distrito Federal se reunirão presencialmente e os membros que se encontrarem em outras
cidades participarão da reunião por meio de videoconferência.
Seção X -Dos Órgãos Colegiados
Art. 38. O Conselho Acadêmico - CA é o órgão deliberativo e consultivo responsável pela
elaboração e revisão do projeto pedagógico dos programas acadêmicos da EAGU, em especial
referente à pós-graduação, pautado pelos princípios da autonomia e participação, do processo
decisório compartilhado, da colaboração mútua, da transparência de suas ações e do processo de
descentralização da gestão pública. (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
Parágrafo único. O funcionamento do Conselho Acadêmico é definido em normativo próprio.
Art. 38-A. Compete ao Conselho Acadêmico: (Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
I - exercer, como órgão deliberativo, administrativo e acadêmico, a jurisdição superior nas
questões relacionadas aos programas acadêmicos da EAGU;
II - examinar e aprovar as políticas de ensino, pesquisa, extensão, cooperação e serviços;
III - aprovar:
a) o projeto pedagógico institucional;
b) o plano bienal de capacitação (PBC) e o catálogo de cursos da EAGU;
c) a criação e extinção de cursos de pós-graduação, observando o processo previsto na
legislação pertinente em vigor;
d) a lista de oferta de cursos de pós-graduação para cada período letivo;
e) critérios, áreas de concentração e linhas de pesquisa prioritárias, segundo as diretrizes
estratégicas da Advocacia-Geral da União, e em articulação com os cursos de pós-graduação;
f) o calendário acadêmico para as atividades do Programa de Pós-Graduação e Pesquisa;
g) os editais dos processos seletivos de cursos de pós-graduação;
h) os currículos dos cursos de pós-graduação e as modificações curriculares;
i) o projeto pedagógico dos cursos;
j) o conteúdo programático das disciplinas dos cursos de pós-graduação, com base nas ementas;
k) os eventos acadêmicos no âmbito dos programas; e
l) a indicação de bancas examinadoras em cursos de pós-graduação;
m) fixar o número de vagas dos cursos de pós-graduação.
IV - estabelecer e regulamentar os critérios para admissão nos cursos, obedecida a legislação atinente;
V - decidir definitivamente, ouvida a Coordenação-Geral de pós graduação, sobre pedidos de
desistência formulados pelos discentes de cursos de pós-graduação;
VI - deliberar sobre a aplicação de penalidades acadêmicas em cursos de pós-graduação;
VII - estabelecer a política para constituição do corpo docente;
VIII - constituir comissões permanentes ou especiais;
IX - formular critérios para a concessão de incentivos que envolvam curso de pós-graduação;
X - propor, coordenar e supervisionar acordos de cooperação e instrumentos congêneres, bem
como contratos com instituições, para o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa;
XI - propor alterações no Regimento Interno em questões relacionadas aos programas acadêmicos;
XII - apreciar e decidir sobre representações e recursos a ela dirigidos;
XIII - outras atividades pertinentes à sua finalidade.
§ 1º Em caso de urgência, essas questões podem ser objeto de decisão ad referendum por
parte do Diretor da EAGU.
§ 2º As decisões ad referendum devem ser apreciadas na reunião imediatamente subsequente
do CA ou, caso necessário, em reunião extraordinária convocada pelo Diretor da EAGU com a
máxima brevidade possível.
Art. 38-B. O Conselho Acadêmico é constituído pelos seguintes membros: (Incluído pela Portaria
nº 548, de 20.11.2019)
I - Diretor da EAGU;
II - Vice-Diretor da EAGU;
III - Coordenador-Geral da EAGU;
IV - Coordenador de Pós-Graduação da EAGU;
V - representante do corpo docente;
VI - representante do corpo discente; e
VII - representante do corpo técnico-administrativo da EAGU.
§ 1º A presidência do CA é exercida pelo Diretor da EAGU ou, nas suas ausências, pelo vice-presidente.
§ 2º O presidente do CA nomeará o vice-presidente entre os membros previstos nos incisos II a IV,
na primeira reunião, ou quando houver troca do representante do encargo de Vice-Diretor da EAGU.
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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

§ 3º Os representantes dos docentes e dos discentes são eleitos por seus pares e terão
mandato de 2 anos, vedada a recondução.
§ 4º Os integrantes do CA previstos nos incisos V a VII serão designados pelo Diretor da EAGU
e, nas situações de afastamentos e outros impedimentos legais, serão representados pelos
respectivos substitutos.
§ 5º As reuniões serão secretariadas por um servidor lotado na Escola da AGU que integre a
Secretaria Acadêmica, designado pela Direção, que elaborará a respectiva ata para a assinatura
dos presentes.
§ 6º Em caso de falta ou impedimento da atuação do secretário, iniciados os trabalhos, o
Presidente do Conselho Acadêmico fará uma consulta aos membros titulares, que decidirão quem
deverá assumir a função, e, caso não haja consenso, o mesmo designará um substituto.
Art. 38-C. O CA reúne-se semestralmente, de forma ordinária, e, de forma extraordinária,
sempre que convocado pelo Diretor da EAGU ou por pelo menos 2 (dois) de seus membros.
(Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
§ 1º Os membros do CA que se encontrarem no Distrito Federal se reunirão presencialmente e os
membros que se encontrarem em outras cidades participarão da reunião por meio de videoconferência.
§ 2º O quórum da reunião do CA é de maioria absoluta e o quórum de aprovação é de maioria simples.
§ 3º Além do voto comum, o presidente do CA terá o voto de qualidade em caso de empate.
Art. 39. O Conselho Consultivo da EAGU - CCEAGU é o órgão deliberativo e consultivo,
responsável por: (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
I - examinar as propostas de regimento interno, os planos anuais de atividades de capacitação
e as instalações de unidades descentralizadas da EAGU;
II - fixar critérios para a participação de membros das carreiras jurídicas e de servidores
administrativos da Advocacia-Geral da União em cursos ou outros eventos promovidos, direta ou
indiretamente, pela EAGU;
III - avaliar pedidos para participação em cursos no país ou no exterior, verificando, além da
oportunidade e conveniência da Administração, a idoneidade das instituições, a qualidade dos
cursos, a relevância da capacitação para a Advocacia-Geral da União e a política de
desenvolvimento dos membros das carreiras jurídicas e dos servidores administrativos da
Advocacia-Geral da União;
IV - analisar, previamente, os termos dos convênios e acordos da EAGU com entidades
públicas e privadas;
V - avaliar o conteúdo de cursos direta ou indiretamente oferecidos pela EAGU, ressalvadas as
competências do Conselho Acadêmico, bem como a realização de processos seletivos internos; e
VI - editar, periodicamente, ato dispondo sobre as áreas prioritárias de capacitação de
membros e servidores da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. O funcionamento do Conselho Consultivo da EAGU é definido em normativo
próprio, instituído mediante portaria do seu respectivo presidente.
Art. 40. O CCEAGU tem a seguinte composição: (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
I - um representante do Gabinete do Advogado-Geral da União, que o presidirá;
II - o Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União;
III - um representante da Procuradoria-Geral da União;
IV - um representante da Consultoria-Geral da União;
V - um representante da Procuradoria-Geral Federal;
VI - um representante da Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
VII - um representante da Secretaria-Geral de Contencioso; e
VIII - um representante da Secretaria-Geral de Administração.
§ 1º Os órgãos referidos nos incisos II a VIII deste artigo indicarão um representante suplente
para substituir o respectivo titular nos seus afastamentos, ausências e impedimentos.
§ 2º Os representantes titulares e suplentes serão indicados pelos titulares dos órgãos
representados e serão designados por meio de ato do presidente do CCEAGU.
§ 3º Os representantes indicados deverão possuir, preferencialmente, titulação mínima de mestre.
§ 4º O Diretor da EAGU substituirá o presidente do colegiado em seus afastamentos,
ausências e impedimentos.
Art. 41. À Secretaria do Conselho Consultivo – SECC, vinculada à Coordenação de
Afastamento e Licença para Capacitação – COALC, compete o apoio administrativo ao Conselho
Consultivo. (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
Art. 42. O CCEAGU reunir-se-á uma vez por mês em sessão ordinária e, em sessão
extraordinária, sempre que necessário apreciar e decidir matérias relevantes ou inadiáveis,
convocada pelo presidente do CCEAGU. (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

§ 1º O quórum da reunião do CCEAGU é de maioria absoluta e o quórum de aprovação é de


maioria simples.
§ 2º As sessões do colegiado, realizadas preferencialmente nas dependências da EAGU, serão
públicas, podendo ser transmitidas por meio eletrônico ou videoconferência, exceto quando se
tratar de assunto sigiloso.
§ 3º Além do voto ordinário, o Presidente do CCEAGU terá o voto de qualidade em caso de empate.
§ 4º Das sessões serão lavradas atas, sob responsabilidade de sua secretaria, que, após
aprovação, deverão ser assinadas pelo presidente e pelos conselheiros presentes.
Art. 43. O Conselho Editorial da Revista da AGU é o órgão responsável pela definição de
diretrizes para a edição da Revista da AGU. (Redação dada pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
Parágrafo único. O funcionamento do Conselho Editorial da Revista da AGU é definido em
normativo próprio.
Art. 43-A. São atribuições do Conselho Editorial: (Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
I - apontar e definir as diretrizes para aprimoramento da Revista da AGU;
II - estabelecer as diretrizes e condições para submissão de artigos e materiais científicos à
Revista da AGU;
Art. 43-B. O Conselho Editorial é composto por, no mínimo, 15 (quinze) e, no máximo 25 (vinte e cinco)
membros, indicados e designados por ato do Diretor da EAGU, observada, em todos os casos, a
exigência do título de Doutorado, com notório reconhecimento científico em área do Direito Público e
docência em algum Programa de Pós-Graduação em Direito. (Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
§ 1º O percentual máximo de membros das carreiras da Advocacia-Geral da União, observada
a exigência de Doutorado, com notório reconhecimento científico em área do Direito Público e
docente em algum Programa de Pós-Graduação em Direito, no Conselho Editorial não poderá
ultrapassar o percentual de 25% (vinte e cinco por cento).
§ 2º O número máximo de membros do Conselho Editorial com vínculo com instituições sediadas no
Distrito Federal, sede da Revista, não poderá ultrapassar o percentual de 25% (vinte e cinco por cento).
§ 3º O Conselho Editorial da Revista da AGU deve ser composto por membros advindos de,
no mínimo, 05 (cinco) Estados e Instituições de Ensino Superior diferentes, privilegiando as 05
(cinco) regiões do país.
§ 4º O Conselho Editorial da Revista da AGU deverá ter, na sua composição, pelo menos 03
(três) membros com filiação a instituições de ensino estrangeiras.
§ 5º O coordenador do Conselho Editorial, em sua primeira composição, será indicado pelo
Diretor da EAGU, cabendo ao regulamento próprio do colegiado definir a forma de eleição do
coordenador nas composições seguintes.
§ 6º O Núcleo de Avaliação Editorial e Publicações - NUEP prestará o apoio administrativo ao
Conselho Editorial.
Art. 43-C. O Conselho Editorial se reunirá, em caráter ordinário, pelo menos uma vez a cada
ano e, em caráter extraordinário, sempre que houver necessidade, por convocação de seu
coordenador. (Incluído pela Portaria nº 548, de 20.11.2019)
§ 1º O quórum da reunião do Conselho Editorial é de maioria absoluta e o quórum de
aprovação é de maioria simples;
§ 2º Além do voto ordinário, o coordenador do Conselho Editorial da Revista da AGU terá o
voto de qualidade em caso de empate.
§ 3º Os membros do Conselho Editorial que se encontrarem no Distrito Federal se reunirão
presencialmente e os membros que se encontrarem em outras cidades participarão da reunião por
meio de videoconferência.
Art. 44. O assessoramento jurídico à Escola Superior da Advocacia-Geral da União será
prestado pelo Departamento de Assuntos Jurídicos Internos -DAJI, nos termos das competências
definidas em regramento próprio.
Parágrafo único. O assessoramento jurídico das unidades descentralizadas da EAGU será
prestado pelas Consultorias Jurídicas da União dos respectivos Estados. (NR) (Incluído pela Portaria
nº 548, de 20.11.2019)
Art. 45. Este Regimento Geral entra em vigor na data da sua publicação.
BSE Nº 45, de 7.11.2016.
PORTARIA Nº 658, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2016.
Estabelece, no âmbito da Advocacia-Geral da União,
medidas de racionalização de gasto público na
utilização de serviços de comunicação de voz, em
conformidade com o Decreto nº 8.540/2015.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o teor
do Decreto nº 8.540, de 9 de outubro de 2015, que estabelece, no âmbito da administração

525
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2016

pública federal, direta, autárquica e fundacional, medidas de racionalização de gasto público nas
contratações para aquisição de bens e prestação de serviços e na utilização de telefones
celulares corporativos e outros dispositivos, resolve:
Art. 1º Estabelecer medidas com vistas à racionalização de gasto público na utilização de serviços de
comunicação de voz por meio de telefonia móvel e de dados realizados por dispositivos do tipo celular,
tablet e modem, considerando a prevalência do interesse público, com observância aos princípios da
eficiência, da eficácia e da economicidade, sem prejuízo do cumprimento da missão institucional.
§ 1º Os serviços de que tratam o caput são destinados:
I – ao Advogado-Geral da União;
II - aos ocupantes de cargos de Natureza Especial;
III - aos cargos em comissão do Grupo–Direção e Assessoramento Superiores – DAS de níveis
5 e 6 e equivalentes; e
IV - a outros servidores, no interesse da administração pública federal.
§ 2º Os ocupantes de cargos comissionados não previstos no § 1º desta portaria, bem como
aqueles que exerçam atividades que requeiram o uso de telefonia móvel, podem dispor de
aparelhos celulares de uso contínuo ou temporário, mediante justificativa da chefia imediata e
autorização das autoridades mencionadas no § 1º do art. 1º e ainda:
I - Titulares das Procuradorias: da União, Federal e Seccional;
II - Diretores;
III - Titulares da EAGU;
IV - Superintendentes.
§ 3º A solicitação será efetuada por intermédio do formulário “Solicitação de Serviço de
Telefonia Móvel - Excepcionalidade”, constante do Anexo I desta portaria.
§ 4º A liberação dos serviços de comunicação de voz por meio de telefonia móvel e de dados
realizados por dispositivos do tipo celular, tablet e modem será de competência do titular das
Superintendências de Administração, conforme disponibilidade contratual.
§ 5º Os casos omissos serão decididos pelo titular da Secretaria-Geral de Administração.
§ 6º Os limites de valores mensais para utilização dos serviços de que trata o caput são
aqueles estabelecidos no § 2º do art. 6º do Decreto nº 8.540, de 9 de outubro de 2015.
§ 7º Os valores que excederem os limites estabelecidos no § 2º do art. 6º do citado decreto,
ressalvados casos excepcionais, devidamente justificados, deverão ser recolhidos pelos usuários
aos cofres da União, mediante Guia de Recolhimento da União – GRU, no prazo máximo de cinco
dias úteis, contado da data da notificação emitida pelo setor de telefonia.
Art. 2º Os detentores de celulares referidos nos incisos II a IV do § 1º do art. 1º desta portaria deverão
recadastrar-se, conforme formulários constantes do Anexo I – Solicitação de Serviço de Telefonia Móvel -
Excepcionalidade e do Anexo II – “Formulário de Recadastramento” - NES e DAS 6 e 5, no prazo máximo
de 15(quinze) dias a contar da publicação desta portaria, sob pena de bloqueio da linha.
§ 1º As Superintendências de Administração enviarão aos órgãos/unidades relação contendo os
usuários de celulares registrados no setor de telefonia, para auxiliar as unidades no recadastramento.
§ 2º Havendo aparelho a ser devolvido após o recadastramento, o usuário deverá preencher o
Termo de Devolução constante do Anexo III desta portaria, para fins de baixa do “Termo de
Responsabilidade e Cautela".
Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
BSE-Suplemento nº 45, de 9.11.2016.

526
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

PORTARIA Nº 54, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2017.


Aprova o Manual de Normas Técnicas
paraPublicação no Boletim de Serviço Eletrônicoda
Advocacia-Geral da União.

A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o artigo 4º, inciso
XVIII, da Lei Complementarnº 73, de 10 de fevereiro de 1993, bem como o contido na Lei nº
4.965,360 de 5 de maio de 1966, considerando a necessidade de adequação da sistemática para a
veiculação de matérias no Boletim de Serviço Eletrônico, e o que consta do Processo
Administrativo nº 00404.005132/2016-51, resolve:
Art. 1º Aprovar o Manual de Normas Técnicas para Publicação no Boletim de Serviço
Eletrônico da Advocacia-Geral da União.
Art. 2º Cabe à Secretaria-Geral de Administração providenciar a publicação e a divulgação do
Manual, bem como a disponibilização em meio eletrônico às unidades da Advocacia-Geral da União.
Art. 3º Fica a Secretaria-Geral de Administração responsável por rever e atualizar
periodicamente as orientações e procedimentos constantes do Manual.
Parágrafo único. As propostas de alteração, inclusão e atualização do Manual podem ser feitas
pelas unidades, devendo ser encaminhadas à Secretaria-Geral de Administração.
Art. 4º O Manual de Normas Técnicas para Publicação no Boletim de Serviço Eletrônico da
Advocacia-Geral da União, anexo a esta Portaria, será publicado na íntegra no Boletim de Serviço
destaAdvocacia-Geral da União.
Art. 5º Ficam revogadas a Portaria nº 383, de 11 de outubrode 2013 e a Portaria nº 24, de 03
de fevereiro de 2014.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA

360
Eis o inteiro teor da Lei nº 4.965, de 5 de maio de 1966:
“LEI Nº 4.965, DE 5 DE MAIO DE 1966.
Dispõe sôbre a publicação dos atos relativos aos
servidores públicos civis do Poder Executivo e dá
outras providências.
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º Os atos relativos a servidores dos órgãos da administração centralizada e das autarquias sòmente
terão validade jurídica mediante publicação:
I - no Diário Oficial da União, quanto aos atos de provimento e vacância de cargos ou funções;
II - no Boletim de Serviço ou Boletim de Pessoal, quanto aos atos de concessão de vantagens
pecuniárias previstas na legislação em vigor.
Art. 2º Deverá constar, obrigatòriamente, dos processos de pagamento das vantagens pecuniárias de
que trata o item II do artigo anterior, o Boletim de Serviço ou Boletim de Pessoal em que foi publicada a
respectiva concessão.
Art. 3º Os órgãos da administração centralizada e as autarquias deverão encaminhar ao Departamento
do Serviço Público exemplares dos Boletins de Serviço ou Boletins de Pessoal, a que se refere esta Lei,
dentro de 10 (dez) dias, contados da data em que forem publicados.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Ficam revogados o parágrafo único do art. 23 da Lei número 4.345, de 26 de junho de 1964, e
demais disposições em contrário.
Brasília, 5 de maio de 1966; 145º da Independência e 78º da República.
H. Castello Branco
Mem de Sá Pedro Aleixo
Zilmar de Araripe Walter Peracchi Barcellos
Macedo Eduardo Gomes
Mathias Joaquim da Gama e Silva
Arthur da Costa e Silva
Paulo Egydio Martins
Juracy Magalhães Mauro Thibau
Octavio Bulhões Roberto Campos
Juarez Távora Osvaldo Cordeiro de Farias
Ney Braga

527
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

D.O.U. de 15.2.2017.
PORTARIA Nº 90, DE 2 DE MARÇO DE 2017
Delega competência à Secretária-Geral
deAdministração para os fins que especifica.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 4o , inciso I,
da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Considerando o disposto no § 2º do artigo 2º da PortariaMPDG Nº 28, de 16 de fevereiro de
2017, resolve:
Art. 1º Subdelegar à Secretária-Geral de Administração e, emseus impedimentos legais, ao
respectivo substituto, a competênciapara autorizar, por ato fundamentado e considerando
aspectos derelevância e urgência, excepcionalidades pontuais quanto à suspensãode novas
contratações relativas aos incisos IV e V do artigo 2º daPortaria MPDG Nº 28, de 16 de fevereiro
de 2016, respeitados oslimites fixados no Anexo II do referido ato normativo.
Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 3.3.2017.

PORTARIA N° 114, DE 17 DE MARÇO DE 2017 (*)


A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 4° da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o art. 4° da Portaria nº 26, de 22
de janeiro de 2013, e considerando o que consta no Processo nº 00552.007128/2014-61, resolve:
Art. 1° Fica instalada unidade da Escola da Advocacia-Geral da União no Estado de Santa Catarina.
Parágrafo único. O responsável pela unidade da Escola da Advocacia-Geral da União no
Estado de Santa Catarina terá dedicação exclusiva a tais atividades.
Art. 2° A Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da União adotará todas as
providências administrativas necessárias à implantação e ao funcionamento da unidade da
Escola da Advocacia-Geral da União no Estado de Santa Catarina.
Art. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 20.3.2017 (Republicada no D.O.U. de 11.4.2017).

PORTARIA Nº 117, DE 24 DE MARÇO DE 2017.


Regula, no âmbito da Procuradoria-Geralda União e
da Procuradoria-Geral Federal,os procedimentos
relativos à gestão de contasinativas de Precatórios e
Requisições dePequeno Valor - RPV.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuiçõeslegais, e
Considerando as manifestações exaradas no Processo Administrativonº 00410.001264/2016-24;
Considerando a informação do Conselho da Justiça Federal CJFde que existem, atualmente,
493.301 contas vinculadas a precatóriose Requisições de Pequeno Valor - RPV não sacados há
maisde dois anos, totalizando R$ 8.643.438.148,75;
Considerando que as requisições de pagamento de pequenovalor, expedidas nos termos do
art. 100 e parágrafos da ConstituiçãoFederal, e o mero depósito dos respectivos valores em
contas vinculadasnão extingue o processo de execução;
Considerando que tais valores, enquanto não sacados, constituemrecursos públicos;
Considerando o princípio da segurança jurídica, as disposiçõesdo art. 1º do Decreto nº
20.910/1932 e do art. 924, inciso V, doCódigo de Processo Civil;
Considerando o disposto no art. 45 a 47 da Resolução CJF nº405/2016;
Considerando que os recursos depositados em contas vinculadasde Precatórios e de RPV não
podem ficar indefinidamenteparalisados nas instituições financeiras, resolve:
Art. 1º Regulamentar os procedimentos a serem adotadospelas unidades de execução da
Procuradoria-Geral da União e daProcuradoria-Geral Federal na gestão de contas vinculadas a
Precatóriose RPV não sacadas pelos beneficiários.
Art. 2º As Procuradorias-Regionais da União e as Procuradorias-RegionaisFederais deverão
requerer aos Presidentes dos TribunaisRegionais Federais que comuniquem ao juízo da
execução,nos termos do art. 45 da Resolução CJF nº 405/2016, os casos derequisições de
pagamentos depositadas há mais de dois e menos decinco anos.
Parágrafo único. As unidades de execução da Procuradoria-Geralda União e da Procuradoria-
Geral Federal deverão acompanhar,no juízo da execução, a adoção das providências previstas
nos arts. 46e 47 da Resolução CJF nº 405/2016.

528
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

Art. 3º As unidades da Procuradoria-Geral da União e daProcuradoria-Geral Federal deverão


requerer ao juízo da execução aextinção do processo e o cancelamento das requisições, bem
como areversão dos respectivos valores ao Tesouro Nacional, cujos depósitostenham sido
realizados há mais de cinco anos, nos termos do art. 924,inciso V, do Código de Processo Civil.
§ 1º Caso o volume de requisições a ser analisado inviabilizea adoção imediata e simultânea
da providência prevista no caput emtodos os processos de execução,os pedidos de extinção do
feitodeverão ser ajuizados com base no seguinte cronograma:
I - em até 15 (quinze) dias, nos processos cujas requisiçõesde pagamento superem R$
100.000,00 (cem mil reais);
II - em até 30 (trinta) dias, para as requisições de pagamentocujos valores estejam
compreendidos acima de R$ 50.000,00 (cinquentamil reais) e até R$ 100.000,00 (cem mil reais); e
III - em até 45 (quarenta e cinco) dias, para as requisições depagamento cujos valores estejam
compreendidos acima de R$10.000,00 (dez mil reais) e até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
§ 2º Não se aplica o disposto no caput nas hipóteses em queo levantamento dos valores
referentes às requisições de pagamentoesteja suspenso por determinação judicial.
§ 3º A atuação nas hipóteses de valores inferiores a R$10.000,00 (mil reais) será objeto de
cronograma a ser estipulado emato específico.
Art. 4º Compete ao Departamento de Cálculos e Perícias daProcuradoria-Geral da União - DCP/PGU
processar as informaçõesrecebidas pelo Conselho da Justiça Federal - CJF, agrupando-as por:
I - região e Estado;
II - valor, em ordem decrescente;
III - data de emissão:
a) com prazo superior a 5 (cinco) anos;
b) com prazo superior a 2 (dois) e inferior a 5 (cinco) anos;
c) com prazo inferior a 2 (dois) anos;
IV - entidade pública devedora.
§ 1º Caberá ao Departamento de Gestão Estratégica da Advocacia-Geralda União - DGE/AGU
e ao Departamento de Tecnologiade Informação da Secretaria-Geral da Advocacia-Geral daUnião
- DTI/SGA/AGU prestar apoio técnico para viabilizar a classificaçãodos processos na forma
disposta no presente artigo.
§ 2º A fluência dos prazos previstos no §1º do artigo 3º destaPortaria se iniciará a partir da
disponibilização dos dados de classificaçãodos processos aos órgãos de execução.
Art. 5º Os casos omissos serão resolvidos no âmbito daProcuradoria-Geral Federal ou da
Procuradoria-Geral da União, isoladamenteou em conjunto.
Art. 6º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 27.3.2017.

PORTARIA Nº 191, 22 DE MAIO DE 2017.


Dispõe sobre os requisitos e procedimentos para
apreciação dos requerimentos de concessão de
licença capacitação e dá outras providências.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II
do parágrafo único do art. 87 da Constituição e os incisos I e XVIII do art. 4° da Lei Complementar
nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no art. 87 da Lei nº 8.112, de Ii de
dezembro de 1990 e no art. lOdo Decreto n° 5.707, de 23 de fevereiro de 2006,
RESOLVE:
Art. 1° Esta portaria dispõe sobre os requIsItos e procedimentos a serem observados para o
deferimento de licença capacitação para os Advogados da União, Procuradores Federais e
servidores administrativos, inclusive os que estejam em exercício em equipes de trabalho remoto,
no âmbito da Advocacia-Geral da União.
Art. 2° Para os tins desta Portaria, considera-se:
I - interesse da Administração: aquele relacionado ao exercício das atribuições constitucionais
e legais inerentes aos cargos referendados no caput do art. 1°; e
II- curso de capacitação profissional: todo e qualquer evento de formação, aperfeiçoamento e
desenvolvimento, tais como cursos presenciais e a distância, intercâmbios, pesquisas, estágios,
estudos pós-doutorais ou no âmbito de cursos de graduação e pós-graduação, que contribuam para
a formação do membro ou do servidor administrativo, observado o Plano de Capacitação da AGU.
Art. 3° Após cada quinquenIO de efetivo exerCICIO, os membros e servidores poderão, no
interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo com a respectiva remuneração, por
até três meses, para participar de ação de capacitação profissional.
Parágrafo único. Os membros e servidores que estiverem requisitados ou cedidos a outros órgãos
deverão requerer a licença capacitação no órgão ou entidade em que estiverem em exercício.

529
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

Art. 4° A concessão da licença capacitação fica condicionada à:


I - pertinência entre a capacitação pretendida e as atribuições do cargo;
II - compatibilidade entre o afastamento e o planejamento da unidade de lotação do membro ou servidor;
§ 1° A capacitação deverá observar carga horária semanal igualou superior a:
I - 20h/aula presenciais para os cursos de idiomas no exterior;
II - 25h/aula presenciais para cursos no país;
III - 30h/aula para cursos a distância, salvo em cursos oferecidos pela Escola da AGU
especificamente para este fim.
§ 2° A licença capacitação para curso de idiomas no país somente poderá ser concedida para
participação em cursos considerados como imersão, assim compreendidos aqueles com carga
horária igualou superior a 30hlaula presenciais semanais.
§ 3° Nos casos em que a instituição promotora dos cursos ofereça diversas cargas horárias para um
mesmo curso sem alteração de conteúdo programático, será considerada a menor carga horária disponível.
§ 4° Para os cursos a distância, serão analisados pelo Conselho Consultivo da EAGU
requisitos como metodologia, platafonna, corpo docente, qualidade do material didático, dentre
outros.
Art. 5° A concessão da licença de que trata esta portaria não implica obrigatoriedade de
substituição de força de trabalho na unidade de lotação do membro ou servidor.
Art. 6° O período de licença capacitação poderá ser parcelado, inclusive para eventos distintos,
desde que a menor parcela não seja inferior a trinta dias.
Parágrafo único. Nos casos em que o evento de capacitação seja realizado no exterior, poderá
ser computado no período da licença o tempo necessário ao deslocamento, para fins de
atendimento do período mínimo previsto no caput.
Art. 7° O pedido de licença deve ser protocolizado durante o período aquisitivo imediatamente
subsequente.
Parágrafo único. O gozo do período integral ou da última parcela da licença capacitação deverá
ter início até o dia anterior à aquisição do novo período.
Art. 8° A licença capacitação poderá ser requerida para a elaboração de trabalho de conclusão
de curso de graduação, pós-graduação lato sensu, de dissertação de mestrado e de tese de
doutorado e de trabalho equivalente de estágio pós-doutoral, assim como para pesquisas e
levantamentos de dados necessários à elaboração dos trabalhos mencionados, cujo objeto seja
compatível com o Plano de Capacitação da AGU, como regra, pelos seguintes prazos:
I - até 90 (noventa) dias para fins de elaboração de tese de doutorado, dissertação de
mestrado ou trabalho de estágio pós-doutoral;
II - até 45 (quarenta e cinco) dias para fins de elaboração de trabalho de conclusão de pós-
graduação lato sensu;
III -30 (trinta) dias para fins de elaboração de trabalho de conclusão de curso de graduação.
Parágrafo umco. Em casos excepcionais, devidamente fundamentados, o Conselho Consultivo
analisará os requerimentos cujos prazos superem o previsto no inciso 11.
Art. 9° A licença capacitação será deferida sem prejuízo da remuneração a que fizer jus o
membro de carreira ou o servidor administrativo, inclusive a correspondente ao cargo em
comissão, função gratificada ou qualquer outra função comissionada que exerça, e com contagem
de tempo para todos os efeitos.
Art. 10 O requerimento de licença capacitação será encaminhado à Coordenação de
Afastamento e Licença Capacitação da Escola da AGU com antecedência mínima de 90 (noventa)
dias corridos da data de início da capacitação.
§ 1° O processo deve ser instruído com os seguintes documentos:
I - requerimento (formulário padrão disponível no sítio da EAGU) contendo a data a partir da
qual é solicitada a licença, o período a ser gozado, e o fundamento do pedido;
II - rol atualizado das atividades do membro de carreira ou do servidor administrativo, com
encaminhamento do gestor imediato;
III - manifestação do gestor imediato analisando o período escolhido no que se refere ao
impacto do afastamento na unidade, opinando sobre o conteúdo do evento e sua pertinência com
as competências desenvolvidas pelo interessado na unidade na qual se encontra em exercício,
sem prejuízo do disposto no inciso I do art. 4°.
IV - documento de aceite da instituição promotora, se houver;
V - programa do evento de capacitação solicitado, acompanhado de tradução para língua
portuguesa, quando for o caso; e
VI - comprovação de que a participação no evento de capacitação não pode ocorrer
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, observado o
disposto no §1° do art. 4°.
§ 2° O requerimento de licença capacitação será instruído no sistema SAPIENS, ou em outro
que o substitua.

530
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

§ 3° Para efeito da contagem do prazo de antecedência do pedido, disposto neste artigo, será
considerada a data em que o requerimento foi encaminhado à EAGU, com a respectiva abertura da
tarefa, conforme a data registrada no sistema eletrônico SAPIENS, ou em outro que o substitua.
§ 4° Poderá a Direção da Escola da AGU autorizar o prosseguimento da análise do
requerimento intempestivo, sem compromisso com a viabilidade de processamento do pedido e
desde que o interessado apresente justificativa formal, que será avaliada tendo em vista a
razoabilidade do prazo e os termos da justificativa.
§ 5° Havendo manifestação motivada desfavorável quanto ao período escolhido pelo
interessado, o gestor imediato indicará justificadamente os períodos em que o servidor poderá
usufruir da hcenya }-lara capacitação, preferencialmente dentro do período concessivo da licença.
§ 6° Para fins de planejamento interno da unidade, por ocasião da marcação de férias, o gestor
poderá instar os membros e servidores a se manifestarem a respeito de eventual interesse em
gozar licença capacitação no ano subsequente.
Art. 11 Observado o prazo do artigo anterior, a Administração terá o prazo de 60 dias corridos
para apreciação conclusiva do pedido, ressalvada eventual diligência ou deficiência na instrução
processual a cargo do interessado.
Parágrafo único. O prazo do caput poderá ser prorrogado, fundamentadamente, por até 15 dias.
Art. 12 Caberá à Escola da AGU manifestar-se sobre o cumprimento dos requISitos desta
portaria quanto à documentação exigida e solicitar às outras unidades as informações necessárias
à complementação da instrução processual.
Art. 13 Caberá à Secretaria-Geral de Administração manifestar-se, no prazo de 10 dias
corridos, sobre a implementação do tempo de serviço público federal e demais informações
funcionais que subsidiem o requerimento dos membros e servidores administrativos da AGU e
sobre existência de processo disciplinar em curso ou de condenação em processo disciplinar em
desfavor de servidor administrativo da AGU.
Art. 14 Caberá à Corregedoria-Geral da Advocacia da União ou à ProcuradoriaGeral Federal,
em suas respectivas áreas de atuação, manifestar-se, no prazo de 10 dias corridos, acerca da
existência de processo disciplinar em curso ou de condenação em processo disciplinar em
desfavor de membro da AGU.
Art. 15 A existência de processo administrativo disciplinar em curso não obsta o deferimento do
pedido de licença capacitação, salvo em caso de prejuizos materiais ou ao regular andamento do
processo declarados pelo órgão de correição respectivo.
Art. 16 Caberá ao Departamento de Assuntos Jurídicos Internos -DAJI manifestar-se quanto
aos aspectos jurídicos do requerimento.
Art. 17 O Conselho Consultivo da Escola da AGU manifestar-se-á, previamente à decisão final da
licença capacitação, quanto à relevância do curso de capacitação, analisando aspectos meritórios, tendo
em vista o princípio da eficiência e a necessidade de aferir o impacto positivo das capacitações de seus
membros e servidores na instituição, além de sua pertinência com o Plano de Capacitação da AGU.
§ 1° Além de outras hipóteses previstas em resolução publicada por sua presidência, fica
dispensada a análise prévia do Conselho Consultivo da Escola da AGU nas seguintes hipóteses:
I - elaboração de trabalho de conclusão de cursos de pós-graduação, lato e stricto sensu, nas
áreas jurídicas e de gestão, quando promovidas por instituições de ensino brasileiras com
avaliação CAPES igualou superior a 5;
II - elaboração de trabalho de conclusão de curso de pós-graduação realizado mediante
afastamento para estudo anteriormente autorizado pelo AGU;
III - elaboração de trabalho de conclusão de cursos de pós-graduação organizados ou
custeados pela EAGU, diretamente ou em parceria;
§ 2° Caberá ao presidente do Conselho Consultivo, após verificar o atendimento dos demais
requisitos e trâmites regulares do processo administrativo, ouvido o DAJI, submetêlo diretamente
à autoridade competente para decisão.
§ 3° Nas hipóteses acima, se houver controvérsia quanto ao planejamento interno da unidade
organizacional e o período requerido para licença capacitação, o processo deverá ser submetido
ao CCEAGU.
§ 4° A Secretaria do CCEAGU ficará responsável por apresentar relatório mensal a respeito do
número de licenças concedidas na forma do § 1° deste artigo.
Art. 18 O número de membros de carreira ou de servidores administrativos em gozo simultâneo
de licença capacitação não poderá exceder a vinte por cento da lotação da respectiva unidade
organizacional, limitado a cinco por cento do total de membros ou de servidores administrativos
em exercício na respectiva carreira.
§ 1° Havendo lotação inferior a cinco membros ou servidores administrativos na unidade, fica
resguardada a possibilidade de afastamento de um membro e/ou servidor administrativo por vez,
respeitado o disposto no inciso JJ do art. 4°.

531
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

§ 2° O limite de afastamento de cinco por cento do total de membros e servidores será


analisado considerando cada uma das carreiras jurídicas e administrativas separadamente.
§ 3° Considera-se gozo simultâneo de licença capacitação quando houver coincidência de
período igualou superior a 5 (cinco) dias.
§ 4° Solicitada licença capacitação para o mesmo período por dois ou maIS servidores da
mesma unidade, terá preferência, pela ordem, o servidor:
I - que esteja no limite do prazo de decadência do direito à licença;
II - que tenha maior tempo de serviço na unidade de lotação;
III - que tenha maior tempo de serviço na respectiva carreira;
IV - que tenha maior tempo de serviço público federal; e
V - mais idoso.
§ 5° O membro ou o servidor administrativo beneficiado pelos critérios de desempate previstos
no § 4° deste artigo não poderá ter preferência sobre os demais concorrentes, pelo mesmo
critério, na licença referente ao período aquisitivo subsequente.
Art. 19 Para fins de comprovação da capacitação, o licenciado deverá encaminhar cópia de
trabalho de conclusão, monografia, dissertação ou tese à Biblioteca da AGU, no prazo de 30 dias
a partir da data de sua aprovação, bem como o encaminhamento, no mesmo prazo, do diploma ou
certificado de conclusão de curso ou declaração da instituição à Coordenação de Afastamento e
Licença Capacitação da EAGU.
§1° Na hipótese de o membro ou o servidor administrativo licenciado não concluir com êxito a
ação de capacitação, sem motivo justificado, deverá ressarcir à União os valores correspondentes
à remuneração percebida no período da licença, com a devida atualização monetária, sem
prejuízo do eventual exame da matéria pelo órgão correcional.
§ 2° Nos casos em que o licenciado tenha realizado curso(s) a distância, será necessana, no
mesmo prazo do caput, a apresentação de relatório sobre a impressão does) curso(s),
considerando qualidade do material, professores, interação e plataforma de ensino.
Art. 20 A desistência da licença capacitação, após a efetivação da matrícula, poderá ser
solicitada ao Diretor da Escola da AGU até dois dias úteis antes do início do evento, com as
devidas justificativas e a anuência do chefe da unidade de lotação, garantida posterior utilização,
observado o prazo máximo para sua utilização regular.
Art. 21 A licença capacitação poderá ser interrompida, excepcionalmente, sem o ressarcimento
dos valores despendidos pela União e sem efeitos disciplinares, nas seguintes hipóteses:
I - quando o licenciado se declare impedido, justificadamente, de continuar no curso, em virtude
de caso fortuito ou de força maior, a ser analisado pelo Diretor da Escola da AGU, hipótese em
que fica obrigado a comprovar sua participação no evento de capacitação até
o momento da interrupção;
II - solicitação fundamentada do chefe da unidade de lotação do membro de carreira ou do
servidor administrativo, ao Diretor da Escola da AGU, em razão de necessidade urgente e não
prevista de serviço.
Parágrafo único. Caberá recurso ao Conselho Consultivo da EAGU da decisão do Diretor da EAGU.
Art. 22 O membro de carreira e o servidor administrativo deverão aguardar, em exercício, a
publicação da concessão de sua licença capacitação, sob pena de se considerar a ausência ao
serviço como falta não justificada.
Art. 23 A participação do membro de carreira ou do servidor administrativo nas ações de
capacitação mediante utilização de licença capacitação será precedida de autorização do
Secretário-Geral de Consultoria, publicada no Boletim de Serviço, e, nos casos em que a licença
capacitação seja no exterior, faz-se necessária a autorização do afastamento do país pelo (a)
Advogado(a)-Geral da União, publicada no Diário Oficial da União.
Art. 24 Os prazos previstos nesta portaria contam-se em dias corridos.
Art. 25 Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Consultivo da Escola da AGU.
Art. 26 Fica revogada a Portaria nº 1.483, de 16 de outubro de 2008.
Art. 27 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
BSE nº 21, de 22.5.2017.
PORTARIA Nº 288, DE 28 DE JULHO DE 2017.
Estabelece indicadores de desempenho para aferição
da eficiência na atuação consultiva e extrajudicial da
Advocacia-Geral da União.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o disposto no art. 36,
532
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

inciso II, da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016; no art. 4º da Portaria Interministerial AGU/MF/MP/CC
nº 8, de 22 de novembro de 2016; e as propostas apresentadas pelo Grupo de Trabalho instituído pela
Portaria AGU nº 122, de 28 de março de 2017 (Processo nº 00400.000384/2017-12), resolve:
Art. 1º São instrumentos de aferição da eficiência na atuação consultiva e extrajudicial da
Advocacia-Geral da União – AGU os indicadores de desempenho a seguir estabelecidos e
descritos nos anexos a esta Portaria:
I – Taxa de Satisfação dos Órgãos e Entidades Assessorados – Anexo I;
II – Índice de Tempo de Atendimento a Demandas Consultivas – Anexo II;
III − Índice de Uniformização Jurídica – Anexo III;
IV – Taxa de Sucesso do Contencioso Extrajudicial – Anexo IV; e
V – Índice de Resolução Administrativa de Conflitos – Anexo V.
Art. 2º Os Indicadores de Desempenho objetivam fornecer informações sobre o resultado da atuação
institucional, sinalizando o alcance das metas ou a necessidade de ações corretivas dos problemas
detectados, de modo a permitir a avaliação permanente do planejamento elaborado e da sua execução.
§ 1º Para o estabelecimento dos Indicadores de Desempenho foram consideradas as seguintes
propriedades essenciais:
I – utilidade: basear-se nas necessidades institucionais;
II – validade: capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a realidade que se
deseja medir e modificar;
III – confiabilidade: ter origem em fontes confiáveis, que utilizem metodologias reconhecidas,
uniformes e transparentes de coleta, processamento e divulgação; e
IV – disponibilidade: os dados básicos para seu cômputo devem ser de fácil obtenção.
§ 2º Além das propriedades essenciais, os Indicadores de Desempenho se baseiam em
atributos como simplicidade, clareza, sensibilidade, economicidade, estabilidade e
mensurabilidade.
§ 3º Os Indicadores de Desempenho são estabelecidos no intuito de:
I – permitir a transparência para a avaliação de resultados;
II – garantir o alinhamento dos esforços por meio do estabelecimento de linguagem e objetivos
comuns de toda a instituição;
III – definir critérios objetivos reconhecidos pela instituição; e
IV – subsidiar o planejamento e ações de gestão.
Art. 3º O monitoramento e análise dos Indicadores de Desempenho devem contar com o auxilio de
estrutura mínima, composta por polaridade, quantificação, frequência, fonte de dados, linha de base e
meta.
Art. 4º Caberá ao Comitê Estratégico da AGU e órgãos equivalentes da Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral do Banco Central providenciar, no prazo de até 180
(cento e oitenta) dias, a contar da publicação desta Portaria, a incorporação dos Indicadores de
Desempenho estabelecidos nesta Portaria aos respectivos planejamentos estratégicos, com
definição de metas, unidades e respectivos titulares responsáveis pelos resultados, bem como
de processos de gestão que deverão ser utilizados para o alcance das metas estabelecidas.
Parágrafo único. Para fins de acompanhamento e controle, os órgãos referidos no caput
deverão encaminhar ao Departamento de Gestão Estratégica da AGU, até o final do primeiro
bimestre de cada ano, relatórios consolidados com os resultados dos Indicadores de Desempenho
relativos ao exercício anterior.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
Os Anexos estão publicados no BSE Nº 31, de 31.7.2017.

PORTARIA N° 301, DE 10 DE AGOSTO DE 2017.


Dispõe sobre o funcionamento dos Órgãos da
Advocacia-Geral da União no dia 11 de agosto,
estabelecido como ponto facultativo.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 2° do Decreto
de 10 de agosto de 2017, resolve:
Art. 1° O ponto facultativo do dia 11 de agosto, estabelecido para os órgãos da Advocacia-
Geral da União pelo Decreto de 10 de agosto de 2017, não poderá prejudicar o funcionamento
dos órgãos e entidades do Poder Executivo da União.
Art. 2° Os órgãos da Advocacia-Geral da União manterão Membros e servidores
administrativos em regime de plantão para a preservação e o funcionamento dos serviços

533
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

essenciais, cumprimento de prazos administrativos e de demandas dos titulares dos órgãos da


Administração Pública Federal.
Art. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
BSE Nº 32, Suplemento B, de 10.8.2017.

PORTARIA Nº 308, DE 22 DE AGOSTO DE 2017.


Institui o Programa Para Sempre AGU noâmbito da
Advocacia-Geral da União.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementarnº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o que consta
doProcesso Administrativo nº 00400.002360/2016-17, resolve:
Art. 1º Instituir o Programa Para Sempre AGU, objetivandosistematizar ações de integração e
reconhecimento destinadas aosmembros e servidores aposentados da Advocacia-Geral da União.
Art. 2º O Departamento de Tecnologia da Informação adotaráas medidas técnicas necessárias
para fins de manutenção das contasde correio eletrônico (e-mail) para os membros e servidores
aposentados,mediante categorização específica.
Parágrafo único. Será franqueado, aos membros e servidoresaposentados acesso ao sítio
eletrônico interno (intranet), conformedispuser o Comitê Gestor do Sitio Eletrônico instituído pela
PortariaAGU n° 476, de 22 de julho de 2016.
Art. 3° A Escola da Advocacia-Geral da União desenvolveráações e projetos de modo a
viabilizar a disseminação da experiênciatécnico-jurídica e de eventuais outras habilidades dos
membros eservidores aposentados, de forma voluntária, inclusive no âmbito daparticipação em
trabalhos sociais e educativos.
Art. 4° A Assessoria de Comunicação Social realizará açõesespecíficas para estimular a
integração dos aposentados, incluindopublicações de notícias sobre o assunto no site e nos
programasveiculados na Rádio e TV Justiça, bem como cobertura de eventosespeciais e
realizações de campanhas no âmbito da comunicaçãointerna.
Art. 5° A Secretaria-Geral de Administração atuará na preparaçãopara a aposentadoria, a partir
de ações que contemplemorientações quanto aos aspectos normativos, financeiros, de
saúdeemocional e física.
Parágrafo único. Será disponibilizada aos membros e servidoresaposentados a oportunidade
de participar dos eventos doPrograma AGU Mais Vida, inclusive como colaboradores, no intuitode
disseminar conhecimento construído e de proporcionar maior integraçãocom os ativos.
Art. 6° A apresentação dos planos de trabalho elaborados emparceria com os agentes
envolvidos nesta Portaria, o acompanhamentodas metas e indicadores das ações implantadas,
bem como aelaboração de relatórios gerenciais sobre as atividades desenvolvidasno âmbito do
Programa Para Sempre AGU, compete ao ComitêGestor do Programa AGU Mais Vida, de que
trata a Portaria AGU n°190, de 10 de maio de 2012.
Art. 7° As unidades da Advocacia-Geral da União poderãoeditar atos complementares a fim de
disciplinar ações do programaem suas respectivas áreas de atuação.
Art. 8° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 23.8.2017.

PORTARIA Nº 326, DE 19 DE SETEMBRO DE 2017.


Dispõe sobre o pagamento da Gratificação por Encargo
de Curso ou Concurso GECC, mantendo valores
adequados ao orçamento da Advocacia-Geral da
União.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4°, Incisos I e
XVIII da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Para efeito do pagamento da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso - GECC,
os valores serão pagos nos termos do ANEXO I, não se aplicando reajuste dissociado do
incremento da dotação orçamentária da Advocacia-Geral da União -AGU para tal fim.
Art. 2° Esta Portaria não altera e nem revoga os demais procedimentos estabelecidos em lei ou
ato normativo interno sobre o assunto.361
361

534
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

Art. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
BSE Suplemento nº 38, de 19.9.2017.

ANEXO I
TABELA I – Atividades de instrutoria em curso de formação, ou em cursos de desenvolvimento ou
de treinamento para servidores públicos federais.
Percentual
Pós Doutorado
Nível
graduação lato Mestrado completo ou Pós
Superior
ATIVIDADE DESENVOLVIDA sensu completo Doutorado
completo
completo completo
Percentual Percentual Percentual Percentual
Instrutoria em curso de formação
1,77 1,91 2,06 2,20
das carreiras
Instrutoria em curso de
desenvolvimento e 1,77 1,91 2,06 2,20
aperfeiçoamento
Instrutoria em curso de treinamento 1,02 1,16 1,31 1,45
Tutoria em curso a distância 1,02 1,16 1,31 1,45
Instrutoria em curso gerencial 1,77 1,91 2,06 2,20
Instrutoria em curso de pós-
--- --- 2,06 2,20
graduação
Orientação de monografia --- --- 2,06 2,20
Instrutoria em curso de educação
0,32 0,46 0,61 0,75
de jovens e adultos
Coordenação técnica e pedagógica 1,02 1,16 1,31 1,45
Elaboração de material didático 1,02 1,16 1,31 1,45
Elaboração de material multimídia
1,77 1,91 2,06 2,20
para curso a distância
Atividade de conferencista e de
palestrante em eventos de 1,77 1,91 2,06 2,20
capacitação

Valor (R$)
Doutorado
Nível Pós graduação
Mestrado completo ou Pós
Superior lato sensu
ATIVIDADE DESENVOLVIDA completo Doutorado
completo completo
completo
Valor (R$) Valor (R$) Valor (R$) Valor (R$)
Instrutoria em curso de formação
267,90 289,09 311,80 332,99
das carreiras
Instrutoria em curso de
desenvolvimento e 267,90 289,09 311,80 332,99
aperfeiçoamento
Instrutoria em curso de treinamento 154,39 175,58 198,28 219,47
Tutoria em curso a distância 154,39 175,58 198,28 219,47
Instrutoria em curso gerencial 267,90 289,09 311,80 332,99
Instrutoria em curso de pós-
- - 311,80 332,99
graduação
Orientação de monografia - - 311,80 332,99
Instrutoria em curso de educação
48,43 69,62 92,33 113,52
de jovens e adultos
Coordenação técnica e pedagógica 154,39 175,58 198,28 219,47
Elaboração de material didático 154,39 175,58 198,28 219,47
Elaboração de material multimídia
267,90 289,09 311,80 332,99
para curso a distância
Atividade de conferencista e de
palestrante em eventos de 267,90 289,09 311,80 332,99
capacitação

Ver a Portaria nº 354, de 23.9.2013, que dispõe sobre a Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso – GECC, de
que tratam o art. 76-A da Lei nº 8.112, de 11.12.1990, e o Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007.

535
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

TABELA 2 -Atividades relativas a banca examinadora ou de comissão para exames orais, análise
curricular, correção de provas discursivas, elaboração de questão de provas ou para julgamentode
recursos intentados por candidatos.
Percentual
Doutorado
Nível Pós graduação
Mestrado completo ou Pós
Superior lato sensu
ATIVIDADE DESENVOLVIDA completo Doutorado
completo completo
completo
Percentual Percentual Percentual Percentual
Exame oral 1,62 1,76 1,91 2,05
Análise curricular 0,77 0,91 1,06 1,20
Correção de prova discursiva 1,77 1,91 2,06 2,20
Elaboração de questão de prova 1,77 1,91 2,06 2,20
Julgamento de recurso 1,77 1,91 2,06 2,20
Prova prática 1,32 1,46 1,61 1,75
Análise crítica de questão de prova 1,77 1,91 2,06 2,20
Julgamento de concurso de monografia -- -- 2,06 2,20

Valor (R$)
Nível Pós graduação Doutorado completo
Mestrado
ATIVIDADE DESENVOLVIDA Superior lato sensu ou Pós Doutorado
completo
completo completo completo
Valor
Valor (R$) Valor (R$) Valor (R$)
(R$)
Exame oral 245,20 266,39 289,09 310,28
Análise curricular 116,55 137,74 160,44 181,63
Correção de prova discursiva 267,90 289,09 311,80 332.99
Elaboração de questão de prova 267,90 289,09 311.80 332,99
Julgamento de recurso 267,90 289,09 311,80 332,99
Prova prática 199,79 220,98 243,69 264,88
Análise crítica de questão de prova 267,90 289,09 311,80 332,99
Julgamento de concurso de monografia -- -- 311,80 332.99

TABELA 3 – Atividades de logística de preparação e de realização de curso, concurso ou evento,


referentes a planejamento, coordenação, supervisão e execução.
Percentual
Pós graduação Doutorado completo
Nível Superior Mestrado
ATIVIDADE lato sensu ou Pós Doutorado
completo completo
DESENVOLVIDA completo completo
Percentual Percentual Percentual Percentual
Planejamento 0,77 0,91 1,06 1,20
Coordenação 0,77 0,91 1,06 1,20
Supervisão 0,47 0,61 0,76 0,90
Execução 0,32 0,46 0,61 0,75

Valor (R$)
Doutorado
Pós graduação
ATIVIDADE Nível Superior Mestrado completo ou Pós
lato sensu
DESENVOLVIDA completo completo Doutorado
completo
completo
Valor (R$) Valor (R$) Valor (R$) Valor (R$)
Planejamento 116,55 137,74 160,44 181,63
Coordenação 116,55 137,74 160,44 181,63
Supervisão 71,14 92,33 115,03 13622
Execução 48,43 69,62 92,33 113,52
TABELA 4 – Atividades de aplicação, fiscalização ou supervisão de provas de concurso público.

Percentual
ATIVIDADE Nível Superior completo ou Pós Mestrado completo, Doutorado

536
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

completo ou Pós Doutorado


graduação lato sensu completo
DESENVOLVIDA completo
Percentual Percentual
Aplicação 0,31 0,45
Fiscalização 0,76 0,90
Supervisão 1,06 1,20

Valor (R$)
Mestrado completo, Doutorado
Nível Superior completo ou Pós
ATIVIDADE DESENVOLVIDA completo ou Pós Doutorado
graduação lato sensu completo
completo
Valor (R$) Valor (R$)
Aplicação 46,92 68,11
Fiscalização 115,03 136,22
Supervisão 160,44 181,63
BSE Suplemento nº 38, de 19.9.2017.

PORTARIA Nº 337, DE 29 DE SETEMBRO DE 2017


Estabelece objetivos e diretrizes para a formulaçãode
política para inclusão de pessoascom deficiência ou
com mobilidadereduzida nas unidades da Advocacia-
Geralda União - AGU.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os Incisos I e
XVIII do artigo 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando
odisposto no art. 244 da Constituição Federal; na Lei nº 10.048, de 8de novembro de 2000; na Lei
nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000;na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, promulgadapelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009; e na Lei nº13.146, de 6
de julho de 2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoacom Deficiência), resolve:
Art. 1º Os objetivos e diretrizes para formulação da políticade inclusão de pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzidana Advocacia-Geral da União - AGU são os constantes do
Anexodesta Portaria.
Parágrafo único. O propósito da política é promover e assegurara inclusão social e funcional de
pessoas com deficiência oucom mobilidade reduzida, e mitigar as barreiras que as atingem.
Art. 2º Será instituído grupo de trabalho com a finalidade deelaborar proposta de política de
inclusão de pessoas com deficiênciaou com mobilidade reduzida nas unidades da AGU.
§ 1º O grupo de trabalho será composto por representantesde órgãos, por membros e
servidores da AGU e por outros convidadosque tenham envolvimento com a temática.
§ 2º Terão prioridade para integrar o grupo de trabalho pessoascom deficiência ou com
mobilidade reduzida e representantes daSecretaria-Geral de Administração, da Escola, da
Assessoria de ComunicaçãoSocial e da Ouvidoria da AGU.
§ 3° Os integrantes do grupo de trabalho serão designadospela Advogada-Geral da União.
§ 4° O grupo de trabalho será coordenado pela Secretaria-Geralde Administração.
Art. 3º Inicialmente, a política de inclusão de pessoas comdeficiência ou com mobilidade
reduzida será aplicada na área deatuação da Secretaria-Geral de Administração, sem prejuízo de
outrasiniciativas de responsabilidade social já existentes ou a serem coordenadaspor outros
órgãos da Advocacia-Geral da União.
Art. 4º A política contará com planos de trabalho específicos,organizados por eixos temáticos.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 2.10.2017.

ANEXO
Política de inclusão de pessoas com deficiência e com mobilidadereduzida nas unidades da
Advocacia-Geral da União - AGU.
Objetivos e Diretrizes

537
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

I. A política de inclusão de pessoas com deficiência ou commobilidade reduzida nas unidades


da Advocacia-Geral da União temcomo objetivos:
1 - ampliar a visibilidade e a efetiva participação das pessoascom deficiência nos ambientes e
atividades da Advocacia-Geral daUnião;
2 - eliminar barreiras arquitetônicas e urbanísticas nas dependênciase nas imediações das
unidades da Advocacia-Geral daUnião;
3 - eliminar as barreiras comunicacionais e tecnológicas, queatingem especialmente as
pessoas com deficiência auditiva e visual;
4 - promover o desenvolvimento de ações e de estratégias degestão inclusiva;
5 - desenvolver conteúdos que colaborem para inclusão daperspectiva de desenho universal para
concepção de produtos, ambientes,programas e serviços a serem usados por todas as pessoas;
6 - incorporar na cultura organizacional da Advocacia-Geralda União a perspectiva da inclusão
de pessoa com deficiência comoforma de promoção de direitos e da igualdade de oportunidades;
7 - implantar medidas de inclusão social e funcional depessoas com deficiência, de forma a
viabilizar o acesso e a permanência,bem como ampliar a participação dessas pessoas nos
ambientese atividades da Advocacia-Geral da União;
II. A Política de inclusão de pessoas com deficiência e commobilidade reduzida nas unidades
da Advocacia-Geral da União baseia-senas seguintes diretrizes:
1 - respeito à dignidade inerente à autonomia e à independênciadas pessoas;
2 - não discriminação;
3 - plena e efetiva participação e inclusão das pessoas comdeficiência e com mobilidade reduzida;
4 - acessibilidade;
5 - igualdade de oportunidades;
6 - acesso em igualdade.
III. A política de inclusão de pessoas com deficiência e commobilidade reduzida nas unidades
da AGU adota os conceitos edefinições da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência(Lei nº 13.146, de 2015), da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de2000, e do Decreto nº
5.296, de 2 de dezembro de 2004.
D.O.U. de 2.10.2017.

PORTARIA Nº 375, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2017


Institui a Política de Uso do sisLABRA Sistemade Auxílio
à Identificação e Localizaçãode Pessoas e Patrimônio
do Laboratóriode Recuperação de Ativos da Advocacia-
Geralda União - LABRA/AGU edemais procedimentos.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 4º, incisos I e XVIII,
da Lei Complementarnº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando odisposto nos arts. 116 e 117 da
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de1990, no inciso XV do Anexo ao Decreto nº 1.171, de 22 de junho
de1994, e no art. 4º, inciso VII, da Portaria AGU nº 551, de 4 dedezembro de 2015, resolve:
Art. 1º Instituir a Política de Uso do sisLABRA - Sistema deAuxílio à Identificação e Localização
de Pessoas e Patrimônio doLaboratório de Recuperação de Ativos da Advocacia-Geral da União-
LABRA/AGU.
Art. 2º São definições e parâmetros de uso do sisLABRA:
I - o sisLABRA constitui-se em uma ferramenta de tecnologia da informação destinada a
auxiliar preferencialmente as unidades de execução do contencioso na atividade de recuperação
de ativos; (Redação dada pela Portaria nº 542, de 14.11.2019)
II - o sisLABRA tem caráter auxiliar à atividade de recuperaçãode ativos e não substitui
diligências complementares para aidentificação e localização de pessoas e patrimônio que se
mostremúteis ou necessárias, de acordo com as características e circunstânciasdo processo
específico;
III - os órgãos superiores das unidades de execução do contenciosorespondem pela definição
do quantitativo de usuários queterão acesso ao sisLABRA, de acordo com os limites técnico-
operacionaisfixados pelo LABRA/AGU;
IV - o acesso ao sisLABRA, quando autorizado na forma do inciso V, será concedido
preferencialmente aos Advogados da União e Procuradores Federais que atuem na cobrança e
recuperação de ativos, bem como aos servidores formalmente designados pela chefia da unidade
para apoiar a referida atuação;(Redação dada pela Portaria nº 542, de 14.11.2019)

538
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

V - a solicitação de acesso ao sisLABRA dependerá deaprovação do respectivo órgão de


direção superior que, aquiescendo,enviará o pedido ao responsável previsto no art. 5º;
VI - a concessão de acesso de que trata o inciso V ocorreráno prazo de até 5 (cinco) dias úteis,
após a assinatura do Termo deCompromisso e o repasse dos dados individuais necessários, na
formadivulgada pelo LABRA/AGU;
VII - a exclusão de acesso ao sisLABRA ocorrerá sempre que o usuário deixar de atuar na
Advocacia-Geral da União ou na Procuradoria-Geral Federal, devendo essa circunstância ser
imediatamente informada pelo usuário, pela autoridade imediata na respectiva unidade e pelo respectivo
órgão de direção superior, na forma divulgada pelo LABRA/AGU; e (NR) (Redação dada pela Portaria nº 542,
de 14.11.2019)
VIII - ao solicitar o cadastro e utilizar o sisLABRA, o usuárioconcorda automaticamente com a
Política de Uso instituída poresta Portaria.
§ 1º (Incluído pela Portaria nº 304, de 11.10.2018, e revogado pela Portaria nº 542, de 14.11.2019)
§ 2º O Departamento de Patrimônio Público e Probidade da Procuradoria-Geral da União fornecerá
o modelo de designação, mencionado no inciso IV deste artigo, para acesso ao sisLABRA pelos
servidores, inclusive dos órgãos referidos no § 1º. (NR) (Incluído pela Portaria nº 304, de 11.10.2018)
Art. 3º. São deveres do usuário do sisLABRA:
I - solicitar o acesso ao sisLABRA mediante a assinatura doTermo de Compromisso e o
repasse dos dados individuais necessários,na forma do inciso V do art. 2º e de instruções a
seremdivulgadas pelo LABRA/AGU;
II - solicitar a exclusão do acesso quando não houver mais anecessidade de utilização do sisLABRA
para o desempenho das atividadesfuncionais ou quando for desligado da Advocacia-Geral da União;
III - manter a confidencialidade da senha de uso pessoal eintransferível e das informações
disponíveis no sisLABRA;
IV - utilizar o sisLABRA exclusivamente para consultas depessoas e patrimônio vinculadas a
processos, administrativos ou judiciais,existentes na Advocacia-Geral da União; e
V - encaminhar quaisquer dúvidas, sugestões, críticas, comentáriose observações sobre o
sisLABRA ao LABRA/AGU exclusivamentepor meio do fórum de comunicação, com link
disponívelno próprio sisLABRA.
Art. 4º É vedado aos usuários do sisLABRA:
I - utilizar o sisLABRA com finalidade pessoal ou para terceiros;
II - juntar telas impressas ou o relatório gerado pelo sisLABRA,ou partes extraídas dele, em
quaisquer processos judiciais ounos administrativos que sejam externos à Advocacia-Geral da União;
III - transmitir ou publicar em outros veículos ou ferramentasde comunicação, seja de que
natureza forem, informações extraídasdo sisLABRA, constituindo infração disciplinar, por violação
de sigiloprofissional, tais transmissões ou publicações ou qualquer outraforma de divulgação, na
forma do artigo 34, VII, da Lei nº 8.906, de4 de julho de 1994 - Estatuto da Advocacia; e
IV - manipular ou de qualquer forma alterar as informaçõesextraídas do sisLABRA, assim como
os dispositivos técnicos de proteção,as marcas digitais ou quaisquer outros mecanismos de
identificaçãodo sisLABRA.
Art. 5º A responsabilidade pelo sisLABRA compete ao Departamentode Patrimônio e Probidade
da Procuradoria-Geral daUnião, na forma do art. 1º da Portaria AGU n. 511, de 4 de dezembrode
2015 e do art. 3º da Portaria PGU n. 1, de 28 de março de 2016.
Parágrafo único. São deveres dos responsáveis:
I - encaminhar ao Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal relatórios
mensais, extraídos do próprio sistema, acerca dos acessos realizados no sisLABRA, no âmbito do
respectivo órgão; (NR) (Redação dada pela Portaria nº 304, de 11.10.2018)
II - manter, gerir e atualizar o sisLABRA;
III - zelar pela segurança física e lógica dos equipamentos edados do sisLABRA;
IV - gerir os acessos dos usuários do sisLABRA;
V - realizar auditoria periódica dos logsde utilização dosistema, inclusive a partir da extração de
relatórios individualizados;
VI - comunicar às instâncias competentes da Advocacia-Geralda União qualquer atividade em
desconformidade com estaPolítica de Uso;
VII - responder as dúvidas dos usuários e analisar as sugestõese críticas inseridas no fórum de
comunicação do sisLABRA;
VIII - prestar suporte aos usuários das 8h às 18h, de segundaa sexta feira, através dos canais
divulgados no sisLABRA;

539
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

IX - manter adequado nível de serviço, considerando o constanteprocesso de mudança e


evolução do sisLABRA; e
X - realizar rotineiramente os backupsdas bases de dados.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 13.11.2017.

PORTARIA Nº 400, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2017.


Estabelece procedimentos para restituiçãoou
retificação de valores arrecadados pormeio de Guia
de Recolhimento da União -GRU, decorrentes da
atuação judicial e extrajudicialda Advocacia-Geral da
União.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista as
disposições contidas nos arts. 8º e 11, incisos VII e VIII, da Instrução Normativa nº 2, de 22 de
maio de 2009, da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, resolve:
Objeto, âmbito de aplicação e conceituação
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos necessários à restituição ou retificação de
valores arrecadados por meio de Guia de Recolhimento da União - GRU, decorrentes da atuação
judicial e extrajudicial da Advocacia-Geral da União.
Art. 2º Para os efeitos desta Portaria considera-se:
a) Restituição: procedimento utilizado na devolução de receitas ao contribuinte que, por algum
motivo, tenha recolhido a maior ou indevidamente por Guia de Recolhimento da União - GRU;
b) Retificação: procedimento que visa a realização de acertos decorrentes de erro no
preenchimento de informações constantes de GRU, tais como: Unidade Gestora - UG, código de
recolhimento, identificação do contribuinte, entre outros;
c) Operação 005: procedimento adotado pela Caixa Econômica Federal para realização de
depósitos judiciais de créditos de interesse da União, em conformidade com as disposições da Lei
nº 9.703, de 17 de novembro de 1998, e da Lei nº 12.099, de 27 de novembro de 2009, cujos
valores depositados são remunerados pela Taxa Referencial - TR; e
d) Operação 635: procedimento adotado pela Caixa Econômica Federal para realização de
depósitos judiciais de créditos de interesse da União, em conformidade com as disposições da Lei nº
9.703, de 17 de novembro de 1998, e da Lei nº 12.099, de 27 de novembro de 2009, cujos valores
depositados são remunerados pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
- Selic.
Restituição de valor recolhido indevidamente
Art. 3º O pedido de restituição de valor recolhido indevidamente à Coordenação-Geral de
Orçamento, Finanças e Análise Contábil - CGOF (UG: 110060 - CGOF), decorrente da atuação
institucional da Advocacia-Geral da União, deverá compor processo administrativo eletrônico que será
submetido à apreciação do órgão jurídico responsável pelo processo em que se originou o
recolhimento.
§ 1º O processo referido no caput deve estar instruído com os seguintes documentos:
I - requerimento do interessado pela restituição do valor recolhido indevidamente;
II - cópia da decisão judicial ou da decisão administrativa da qual se originou o recolhimento;
III - cópia da GRU da qual conste o valor a ser restituído, contendo autenticação mecânica ou
documento hábil a comprovar o pagamento; e
IV - número do CPF ou do CNPJ e dados da conta bancária do interessado pagador da GRU.
§ 2º Ao órgão jurídico referido no caput cabe analisar o pedido de restituição e emitir parecer
jurídico fundamentado e conclusivo sobre o pleito.
§ 3º Caso o parecer jurídico seja favorável ao atendimento do pleito, o processo será
encaminhado à Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Análise Contábil com orientações
para que proceda à restituição do crédito.
§ 4º A ordem bancária de crédito somente será efetuada em favor de credor distinto do contribuinte
que constou na GRU quando houver autorização judicial determinando o crédito, a completa
identificação do favorecido, inclusive com indicação do CPF ou do CNPJ e dos respectivos dados
bancários.

540
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

Retificação de dados de GRU


Art. 4º O pedido de retificação de GRU decorrente da atuação institucional da Advocacia-Geral da
União, deverá compor processo administrativo eletrônico e ser submetido à apreciação do órgão
jurídico responsável pelo processo do qual se originou o recolhimento, e será possível em relação ao
preenchimento de determinados campos, como da Unidade Gestora, Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal - Siafi, código de recolhimento e identificação do
contribuinte.
§ 1º O processo referido no caput deve ser instruído com os seguintes documentos:
I - requerimento expondo as razões que motivam o pedido, com indicação dos campos da GRU
que deverão ser alterados;
II - cópia da decisão judicial ou administrativa que deu origem ao recolhimento; e
III - cópia da GRU a ser retificada, contendo autenticação mecânica ou documento hábil a
comprovar o pagamento.
§ 2º Constatado erro no preenchimento da GRU, o processo, com o parecer jurídico do órgão
referido no caput, será encaminhado à Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Análise
Contábil com orientações para que proceda à retificação da GRU.
Crédito em conta judicial de valor indevidamente recolhido por GRU
Art. 5º No caso de decisão judicial determinar que seja creditado em conta judicial à disposição do
juízo valor indevidamente recolhido por GRU, caberá à parte interessada encaminhar à Coordenação-
Geral de Orçamento, Finanças e Análise Contábil (UG: 110060 - CGOF) os seguintes documentos:
I - cópia da petição, se for o caso;
II - cópia da decisão judicial que determinou o recolhimento;
III - cópia da GRU objeto da regularização, contendo autenticação mecânica ou acompanhada
de comprovante de pagamento;
IV - cópia da decisão judicial que determinou a transferência;
V - dados da conta judicial; e
VI - identificador do depósito judicial ou "espelho" da conta (extraído do sítio eletrônico/sistema
da Caixa Econômica Federal).
Parágrafo único. A abertura da conta bancária, solicitada pela Secretaria da Vara ou pelo
interessado, será feita na Agência ou Posto de Atendimento Bancário da Caixa Econômica
Federal - PAB do Fórum em que tramita o processo ou, na falta destes, na agência da Caixa
Econômica Federal indicada pelo Juízo, devendo atender aos seguintes requisitos de
cadastramento:
I - indicação do tipo de operação: 005 ou 635;
II - vinculação ao CPF ou CNPJ do contribuinte que constou na GRU, observado o disposto no
art. 3º, § 2º, inciso II, e § 4º, desta Portaria; e
III - vinculação ao processo ao qual se refere o recolhimento.
Alteração de recolhimento feito por GRU para DARF
Art. 6º Quando o órgão beneficiário do recolhimento for a AGU, em decorrência da atuação
institucional da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, caso seja necessário alterar
recolhimento feito por GRU para Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF, o
processamento dependerá da apresentação dos seguintes documentos:
I - requerimento do Procurador da Fazenda Nacional responsável pelo processo à
Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Análise Contábil (UG: 110060 - CGOF);
II - cópia da decisão judicial ou administrativa da qual se originou o recolhimento; e
III - cópia da GRU a ser alterada, contendo a autenticação mecânica ou acompanhada de
comprovante de pagamento.
Art. 7º À vista dos documentos de que trata o art. 6º, a Coordenação-Geral de Orçamento,
Finanças e Análise Contábil (UG: 110060 - CGOF) retificará os campos "Unidade Gestora
Arrecadadora" e "Código de Receita" da GRU, informando como Unidade Gestora Arrecadadora:
UG Siafi: 170008 - PGFN; e como Código de Recolhimento GRU: 98815-4 - Depósitos de
Terceiros.
Art. 8º A efetivação do recolhimento por DARF é de responsabilidade da Coordenação-Geral
de Administração da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Disposições finais

541
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

Art. 9º O interessado na restituição de valor recolhido indevidamente ou na retificação de dados


de recolhimento por meio de GRU feito para Unidade Gestora Arrecadadora diversa da UG
110060 - CGOF, poderá entrar em contato com o órgão da AGU que recebeu o pagamento e
solicitar as instruções necessárias à restituição ou retificação.
Art. 10. As solicitações relacionadas a restituição ou retificação de recolhimentos efetuados por
meio de DARF deverão ser formalizadas perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Art. 11. A Secretaria-Geral de Administração da AGU poderá expedir orientações necessárias
ao cumprimento do disposto nesta Portaria, adotando, inclusive, formulários padronizados.
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 4.12.2017.

PORTARIA Nº 401, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2017.


Dispõe sobre a carteira de identidade funcionaldos
ocupantes dos cargos de Advogadoda União,
Procurador da FazendaNacional, Procurador Federal,
Procuradordo Banco Central do Brasil e dos
quadrossuplementares em extinção previstos no art.46
da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6de setembro de
2001.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º e 52
da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto nos arts. 27 e
38, § 5º, da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, e considerando o que consta no Processo
00404.005053/2017-21, resolve:
Art. 1º Adotar as características, especificadas em anexo, da carteira de identidade funcional
dos ocupantes dos cargos de Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional, Procurador
Federal, Procurador do Banco Central do Brasil e dos quadros suplementares em extinção
previstos no art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001.
Art. 2º Em caso de aposentadoria, a carteira de identidade funcional será substituída por outra,
em que se indique a circunstância, mediante a utilização do termo aposentado, mantendo-se a
mesma numeração anteriormente utilizada, sem referência às prerrogativas dos ocupantes dos
cargos de que trata esta portaria.
Art. 3º A perda do cargo obriga o titular da carteira à sua restituição imediata à Advocacia-Geral
da União.
Art. 4º A Secretaria-Geral de Administração, observada a disponibilidade de recursos
orçamentários e financeiros, adotará as providências para a contratação de empresa especializada
em prestação de serviços para a emissão das carteiras de identidade funcional de acordo com o
modelo.
Parágrafo único. Ficam mantidas as características previstas na Portaria nº 670, de 12 de
setembro de 2002, enquanto não formalizada a contratação de que trata o caput.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 4.12.2017.
ANEXO
Características da identidade funcional dos membros das carreiras jurídicas de Advogado da
União, Procurador da Fazenda Nacional, Procurador Federal, Procurador do Banco Central do
Brasil e dos ocupantes dos cargos dos quadros suplementares em extinção previstos no art. 46 da
Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001.
1. Da carteira de identidade funcional, confeccionada em cartão laminado de policarbonato, com
chip de aproximação integrado, acabamento fosco, contendo as Armas da República e duas
impressões da sigla da Advocacia-Geral da União, uma contendo tinta do tipo reativa à exposição de
luz ultravioleta (UV Azul) e a outra de variação ótica, conforme ângulo de visão (OVI), constará: na
parte da frente, cortada por uma faixa diagonal verde-amarela, o nome da instituição impresso, o
nome e o cargo do titular, o número da identidade funcional, a data da expedição, a data de admissão
no cargo, a matrícula Siape, o número e Seção da inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, uma
fotografia impressa a laser na própria identidade, a assinatura do titular da cédula de identidade e, no
rodapé, a inscrição "TEM FÉ PÚBLICA EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL"; e, no verso, a inscrição
"CARTEIRA DE IDENTIDADE FUNCIONAL - LC N.º 73, DE 1993, E LEI Nº 13.327, DE 2016", a
filiação, a naturalidade, a nacionalidade, a data de nascimento, o tipo sanguíneo e fator RH, o número

542
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

de identidade civil, o número do CPF, o número do PIS/PASEP, a assinatura do Advogado Geral da


União e os dizeres "O titular tem asseguradas as prerrogativas inerentes ao exercício da advocacia
pública nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil, das demais leis do país, em
especial da Lei Complementar nº 73, de 1993, e da Lei nº 13.327, de 2016, sendo-lhe garantido ter
ingresso e trânsito livres, em razão de serviço, em qualquer recinto ou órgão público."
2. Capa em couro vermelho, dividida em duas partes, com uma dobra, no anverso o símbolo das
Armas da República em metal e as inscrições "República Federativa do Brasil" e "Advocacia-Geral da
União", impressas em dourado. Internamente dividida em duas partes, contendo, na primeira dobra,
encaixe para inserção da identidade funcional destacável e, na segunda dobra, as Armas da República
impressas na cor original, as prerrogativas dos membros, quando em serviço, assim resumidas: "O titular
tem asseguradas as prerrogativas inerentes ao exercício da advocacia pública nos termos da
Constituição da República Federativa do Brasil, das demais leis do país, em especial da Lei
Complementar nº 73, de 1993, e da Lei nº 13.327, de 2016, sendo-lhe garantido ter ingresso e trânsito
livres, em razão de serviço, em qualquer recinto ou órgão público". Dimensões da capa aberta - 15 cm x
10 cm.
D.O.U. de 4.12.2017.
PORTARIA Nº 414, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2017.
Institui o Sistema de Governança Corporativa, a
Política de Governança de Processos de Trabalho, a
Política de Gestão de Riscos e a Política de
Governança de Programas e Projetos da Advocacia-
Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementarnº 73, de 10 de fevereiro de 1993,Considerando a necessidade de
alinhamento com a Políticade Governança da Administração Pública Federal direta, indireta
eautárquica, instituída pelo Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de2017, bem como para atender
ao disposto no seu art. 14, resolve:
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Considerando a necessidade de alinhamento com a Política de Governança da Administração
Pública Federal direta, indireta e autárquica, instituída pelo Decreto nº 9.203, de 22 de novembro
de 2017, bem como para atender ao disposto no seu art. 14, resolve:
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Instituir o Sistema de Governança Corporativa da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal - SGC-AGU, caracterizado como o conjunto de práticas gerenciais voltadas à entrega de
valor público para a sociedade, com a finalidade de estabelecer a governança corporativa, integridade,
riscos e controles, bem como auxiliar o Advogado-Geral da União nas decisões de caráter estratégico.
Parágrafo único. O SGC-AGU incorpora expressamente os princípios e as diretrizes de
governança definidos pelo Decreto nº 9.203/2017, e as recomendações oriundas de manuais,
guias e resoluções aprovadas pelo Comitê Interministerial de Governança - CIG.
Art. 2º Para os efeitos do disposto nesta Portaria, considera-se:
I - governança pública - conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em
prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e
à prestação de serviços de interesse da sociedade;
II - valor público - produtos e resultados gerados, preservados ou entregues pelas atividades de
uma organização que representem respostas efetivas e úteis às necessidades ou às demandas
de interesse público e modifiquem aspectos do conjunto da sociedade ou de alguns grupos
específicos reconhecidos como destinatários legítimos de bens e serviços públicos; e
III - gestão de riscos - processo de natureza permanente, estabelecido, direcionado e
monitorado pela alta administração, que contempla as atividades de identificar, avaliar e gerenciar
potenciais eventos que possam afetar a organização, destinado a fornecer segurança razoável
quanto à realização de seus objetivos.
Art. 3º São princípios da governança pública:
I - capacidade de resposta;
II - integridade;
III - confiabilidade;
IV - melhoria regulatória;
543
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

V - prestação de contas e responsabilidade; e


VI - transparência.
Art. 4º São diretrizes da governança pública:
I - direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade, encontrando soluções
tempestivas e inovadoras para lidar com a limitação de recursos e com as mudanças de
prioridades;
II - promover a simplificação administrativa, a modernização da gestão pública e a integração
dos serviços públicos, especialmente aqueles prestados por meio eletrônico;
III - monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os resultados das
políticas e das ações prioritárias para assegurar que as diretrizes estratégicas sejam observadas;
IV - articular instituições e coordenar processos de trabalho para melhorar a integração entre
os diferentes níveis e esferas do setor público, com vistas a gerar, preservar e entregar valor
público;
V - fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração para orientar o
comportamento dos agentes públicos, em consonância com as funções e as atribuições de seus
órgãos e de suas entidades;
VI - implementar controles internos fundamentados na gestão de risco, que privilegiará ações
estratégicas de prevenção antes de processos sancionadores;
VII - avaliar as propostas de criação, expansão ou aperfeiçoamento de políticas públicas e de
concessão de incentivos fiscais e aferir, sempre que possível, seus custos e benefícios;
VIII - manter processo decisório orientado pelas evidências, pela conformidade legal, pela
qualidade regulatória, pela desburocratização e pelo apoio à participação da sociedade;
IX - editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela
legitimidade, estabilidade e coerência do ordenamento jurídico e realizando consultas públicas
sempre que conveniente;
X - definir formalmente as funções, as competências e as responsabilidades das estruturas e
dos arranjos institucionais; e
XI - promover a comunicação aberta, voluntária e transparente das atividades e dos resultados
da organização, de maneira a fortalecer o acesso público à informação.
Art. 5º São mecanismos para o exercício da governança pública:
I - liderança, que compreende conjunto de práticas de natureza humana ou comportamental
exercida nos principais cargos das organizações, para assegurar a existência das condições
mínimas para o exercício da boa governança, quais sejam:
a) integridade;
b) competência;
c) responsabilidade; e
d) motivação;
II - estratégia, que compreende a definição de diretrizes, objetivos, planos e ações, além de
critérios de priorização e alinhamento entre organizações e partes interessadas, para que os
serviços e produtos de responsabilidade da organização alcancem o resultado pretendido; e
III - controle, que compreende processos estruturados para mitigar os possíveis riscos com
vistas ao alcance dos objetivos institucionais e para garantir a execução ordenada, ética,
econômica, eficiente e eficaz das atividades da organização, com preservação da legalidade e da
economicidade no dispêndio de recursos públicos.
Art. 6º São objetivos do SGC-AGU:
I - implementar e manter mecanismos, instâncias e práticas de governança em consonância
com os princípios e as diretrizes estabelecidos na Política de Governança da Administração
Pública Federal direta, autárquica e fundacional;
II - definir as diretrizes, os objetivos, os indicadores e as metas estratégicas;
III - elaborar, disseminar e implementar o planejamento estratégico;
IV - acompanhar de forma contínua os resultados dos processos de trabalho por meio de
indicadores e metas, em processo decisório fundamentado em evidências;
V - monitorar a execução dos programas e projetos estratégicos;
VI - decidir sobre a utilização dos recursos de tecnologia da informação e comunicação com o
objetivo de melhorar a disponibilização de informação e a prestação de serviços públicos; e
VII - aumentar a probabilidade de atingimento dos objetivos da AGU por meio da adoção de
medidas e ações institucionais destinadas à prevenção, à detecção, à punição e à remediação de
fraudes e atos de corrupção com a aprovação, implantação e monitoramento de programa de
integridade que utilize a gestão de risco para identificação prévia e tratamento dos riscos;
VIII - publicar os resultados estratégicos obtidos e colaborar com a prestação de contas à sociedade.

544
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

Art. 7º Integram o SGC-AGU:


I - o Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União - CG-AGU;
II - a Comissão Técnica do Comitê de Governança Advocacia-Geral da União - CT-CG-AGU; e
III - os Núcleos de Gestão Estratégica da Advocacia-Geral da União - NG.
Art. 8º O Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União - CG-AGU, órgão colegiado de
natureza consultiva e deliberativa, tem por finalidade o assessoramento ao Advogado-Geral da União
nas questões afetas à gestão da estratégia e à governança corporativa da Advocacia-Geral da União.
Art. 9º O Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União é composto pelos seguintes membros:
I - o Advogado-Geral da União Substituto, que o coordenará;
II - o Procurador-Geral da União;
III - o Consultor-Geral da União;
IV - o Procurador-Geral Federal;
V - o Secretário-Geral de Contencioso;
VI - o Corregedor-Geral da Advocacia da União;
VII - o Secretário-Geral de Administração;
VIII - o Diretor do Departamento de Gestão Estratégica;
IX - o Diretor da Escola da AGU;
X - o Ouvidor da AGU;
XI - o Chefe da Assessoria para Assuntos Parlamentares da AGU; e
XII - o Chefe da Assessoria de Comunicação Social da AGU.
Art. 10. São competências do CG-AGU:
I - estabelecer as diretrizes, os objetivos, os indicadores e as metas estratégicos;
II - avaliar o desempenho da estratégia;
III - identificar os pontos críticos e revisar as diretrizes estratégicas;
IV - promover a priorização dos programas e projetos estratégicos a serem implementados no
âmbito da AGU; e
V - avaliar de forma contínua os resultados dos processos de trabalho por meio de indicadores
e metas, promovendo os ajustes quando necessários;
VI - atuar pelo aumento da probabilidade de atingimento dos objetivos da AGU por meio da adoção
de medidas e ações institucionais destinadas à prevenção, à detecção, à punição e à remediação de
fraudes e atos de corrupção com a aprovação, implantação e monitoramento de programa de
integridade que utilize a gestão de risco para identificação prévia e tratamento dos riscos;
VII - decidir de forma estratégica sobre a utilização dos recursos de tecnologia da informação e
comunicação com o objetivo de melhorar a disponibilização de informação e a prestação de
serviços públicos; e
VIII - deliberar sobre os instrumentos utilizados para a consecução dos objetivos estratégicos.
Parágrafo único. O CG-AGU editará resoluções no exercício de sua competência regulamentar
e normativa.
Art. 11. São atribuições do coordenador do CG-AGU:
I - representar, interna e externamente, o CG-AGU;
II - convocar as sessões do CG-AGU;
III - designar relator para os assuntos constantes da pauta;
IV - submeter a exame e deliberação os assuntos constantes da pauta e, se for o caso,
proclamar o resultado;
V - manter a ordem das sessões; e
VI - dar execução às deliberações do CG-AGU e resolver questões urgentes delas decorrentes.
Art. 12. O CG-AGU realizará, quadrimestralmente, Reunião de Avaliação da Estratégia - RAE,
para deliberar sobre questões ordinárias pertinentes à sua competência.
§ 1º A RAE será realizada presencialmente, com quórum mínimo de dois terços dos membros
do CG-AGU.
§ 2º Poderá o CG-AGU reunir-se extraordinariamente, desde que solicitado pelo Coordenador
ou pela maioria absoluta dos seus membros, com a devida justificativa;
§ 3º As deliberações serão decididas por maioria simples, prevalecendo o voto do Coordenador
em caso de empate.
§ 4º O CG-AGU poderá deliberar por meio eletrônico sobre as matérias de sua competência,
ressalvado o direito dos seus membros de destacar qualquer assunto para votação presencial.
Art. 13. A Comissão Técnica do Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União - CT-CG-
AGU, órgão de assessoramento técnico ao CG-AGU, terá seus representantes, titulares e suplentes,
indicados pelos dirigentes mencionados no art. 5º e designados pelo coordenador do CT-CG-AGU.

545
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

Parágrafo único. A coordenação da CT-CG-AGU ficará a cargo do Diretor do Departamento de


Gestão Estratégica, ou, em sua ausência, do Coordenador-Geral de Planejamento Estratégico.
Art. 14. São competências da CT-CG-AGU, entre outras:
I - implementar as deliberações do CG-AGU;
II - avaliar periodicamente a execução da estratégia e propor o alinhamento dos programas e
projetos estratégicos com as diretrizes e metas estabelecidas;
III - monitorar o portfólio de programas e projetos gerenciados pelas áreas e indicar ajustes;
IV - validar os resultados dos indicadores estratégicos;
V - avaliar de forma contínua os resultados dos processos de trabalho por meio de indicadores
e metas, indicando os ajustes quando necessários;
VI - atuar pelo aumento da probabilidade de atingimento dos objetivos da AGU por meio da
identificação prévia e tratamento dos riscos.
VII - elaborar propostas sobre a utilização dos recursos de tecnologia da informação e
comunicação com o objetivo de melhorar a disponibilização de informação e a prestação de serviços
públicos; e
VIII - apoiar as ações de comunicação relacionadas à governança corporativa da AGU;
IX - receber sugestões de aperfeiçoamento e de novas iniciativas, encaminhadas pelos
membros e servidores administrativos;
X - manifestar-se previamente sobre as matérias de competência do CG-AGU; e
XI - definir a pauta da Reunião de Avaliação da Estratégia - RAE.
Art. 15. A CT-CG-AGU se reunirá presencialmente antes da RAE, com quórum mínimo de dois
terços dos seus membros.
§ 1º Poderá a CT-CG-AGU reunir-se extraordinariamente, desde que solicitado pelo
Coordenador ou pela maioria absoluta dos seus membros, com a devida justificativa.
§ 2º As deliberações serão decididas por maioria simples, prevalecendo o voto do coordenador
em caso de empate.
§ 3º Excepcionalmente, as deliberações da CT-CG-AGU poderão ocorrer de forma eletrônica.
Art. 16. Os Núcleos de Governança da AGU - NG são responsáveis pelo apoio ao Comitê de
Governança da AGU à sua Comissão Técnica na execução e no monitoramento da estratégia
institucional, por meio do gerenciamento e controle dos processos de trabalho, dos programas,
projetos, indicadores e metas estratégicos, no âmbito de suas respectivas áreas de atuação.
Parágrafo único. Identificadas a relevância e a necessidade estratégica, o CG-AGU poderá
decidir pela instituição de outros NG.
Art. 17. Ficam instituídos os seguintes Núcleos de Governança da AGU, que terão as seguintes
composições:
I - Núcleo de Governança do Contencioso:
a) Departamento de Gestão Estratégica, que o coordenará;
b) Procuradoria-Geral da União;
c) Procuradoria-Geral Federal; e
d) Secretaria-Geral de Contencioso.
II - Núcleo de Governança do Consultivo:
a) Departamento de Gestão Estratégica, que o coordenará;
b) Consultoria-Geral da União;
c) Procuradoria-Geral Federal; e
d) Secretaria-Geral de Consultoria.
III - Núcleo de Governança da Cobrança e Recuperação do Crédito:
a) Departamento de Gestão Estratégica, que o coordenará;
b) Procuradoria-Geral da União; e
c) Procuradoria-Geral Federal.
IV - Núcleo de Governança de Integridade Pública:
a) Departamento de Gestão Estratégica, que o coordenará;
b) Procuradoria-Geral da União;
c) Consultoria-Geral da União;
d) Procuradoria-Geral Federal;
e) Secretaria-Geral de Contencioso;
f) Secretaria-Geral de Consultoria;
g) Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
h) Secretaria-Geral de Administração;
i) Escola da AGU;
j) Ouvidoria da AGU;

546
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

k) Assessoria Parlamentar da AGU;


l) Assessoria de Comunicação Social da AGU; e
m) Comissão de Ética da AGU.
V - Núcleo de Governança de Orçamento:
a) Departamento de Gestão Estratégica, que o coordenará;
b) Procuradoria-Geral da União;
c) Consultoria-Geral da União;
d) Procuradoria-Geral Federal;
e) Secretaria-Geral de Contencioso;
f) Secretaria-Geral de Consultoria;
g) Secretaria-Geral de Administração;
h) Escola da AGU; e
i) Assessoria Parlamentar da AGU.
VI - Núcleo de Governança de Desburocratização:
a) Departamento de Gestão Estratégica, que o coordenará;
b) Procuradoria-Geral da União;
c) Consultoria-Geral da União;
d) Procuradoria-Geral Federal;
e) Secretaria-Geral de Contencioso;
f) Secretaria-Geral de Consultoria;
g) Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
h) Secretaria-Geral de Administração; e
i) Escola da AGU.
§ 1º Além de outras atribuições previstas no Anexo II desta Portaria, compete ao Núcleo de
Governança de Integridade Pública da AGU: (Incluído pela Portaria nº 319, de 25.10.2018)
I - submeter à aprovação do Advogado-Geral da União o Programa de Integridade e revisá-lo
periodicamente;362 (Incluído pela Portaria nº 319, de 25.10.2018)
II - coordenar a implementação do Programa de Integridade e exercer o seu monitoramento
contínuo, visando seu aperfeiçoamento na prevenção, detecção e combate à ocorrência de atos
lesivos; (Incluído pela Portaria nº 319, de 25.10.2018)
III - coordenar a disseminação de informações sobre o Programa de Integridade; (Incluído pela
Portaria nº 319, de 25.10.2018)
IV - monitorar o Programa de Integridade e propor ações para seu aperfeiçoamento; (Incluído
pela Portaria nº 319, de 25.10.2018)
V - atuar na orientação e treinamento dos membros e servidores com relação aos temas
atinentes ao Programa de Integridade; (Incluído pela Portaria nº 319, de 25.10.2018)
VI - levantar a situação das unidades relacionadas ao Programa de Integridade e, na hipótese de
necessidade, propor ações para sua estruturação ou fortalecimento; (Incluído pela Portaria nº 319, de
25.10.2018)
VII - apoiar o Comitê de Governança da AGU no levantamento de riscos para a integridade e
propor plano de tratamento; (Incluído pela Portaria nº 319, de 25.10.2018)
VIII - promover outras ações relacionadas à gestão da integridade, em conjunto com os demais
órgãos; e(Incluído pela Portaria nº 319, de 25.10.2018)
IX - propor estratégias para expansão do programa para fornecedores e terceiros. (Incluído pela
Portaria nº 319, de 25.10.2018)
§ 2º Os integrantes dos Núcleos de Governança serão indicados pelos dirigentes máximos dos
órgãos representados e designados pelo coordenador da CT-CG-AGU. (Renumerado pela Portaria nº
319, de 25.10.2018)
Art. 18. São atribuições dos Coordenadores dos Núcleos de Governança:

362
Conforme o art. 2º da Portaria nº 319, de 25.10.2018:
“Art. 2º O Núcleo de Governança de Integridade Pública da AGU, no prazo de trinta dias, deverá elaborar o
Programa de Integridade da AGU e submetê-lo a aprovação do Advogado-Geral da União.
§ 1º O Programa de Integridade da AGU deve dispor, no mínimo, sobre:
I - promoção da ética e regras de conduta para servidores;
II - transparência ativa e acesso à informação;
III - tratamento de conflitos de interesses e nepotismo;
IV - funcionamento de canais de denúncias;
V - funcionamento de controles internos e cumprimento de recomendações de auditorias; e
VI - procedimentos de responsabilização.
§ 2º O Departamento de Gestão Estratégica dará o apoio técnico e administrativo necessário aos trabalhos do
Núcleo de Governança de Integridade Pública da AGU para a elaboração do Programa de Integridade da AGU.
§ 3º Recomenda-se aos órgãos desta Instituição e a seus membros e servidores que prestem, no âmbito das respectivas
competências e atribuições, apoio aos trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo de Governança de Integridade Pública da AGU.”

547
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

I - representar, interna e externamente, o Núcleo de Governança;


II - convocar as sessões;
III - designar relator para os assuntos constantes da pauta;
IV - submeter a exame e deliberação os assuntos constantes da pauta e, se for o caso,
proclamar o resultado;
V - manter a ordem das sessões; e
VI - dar execução às deliberações e resolver questões urgentes delas decorrentes.
Art. 19. Os Núcleos de Governança realizarão reuniões periódicas para deliberar sobre
questões ordinárias pertinentes à sua competência.
§ 1º A reunião será realizada presencialmente, com quórum mínimo de dois terços dos
seus membros.
§ 2º As deliberações serão decididas por maioria simples, prevalecendo o voto do Coordenador
em caso de empate.
§ 3º O Núcleo de Governança poderá deliberar por meio eletrônico sobre as matérias de sua
competência, ressalvado o direito dos seus membros de destacar qualquer assunto para votação
presencial.
Art. 20. O CG-AGU poderá editar normas sobre o funcionamento dos Núcleos de Governança.
Art. 21. Fica instituído o Núcleo de Governança Digital da Advocacia-Geral da União - NG-Digital.
Art. 22. São princípios que devem reger a atuação do NG-Digital:
I - Foco nas necessidades da sociedade: as necessidades da sociedade, tanto de pessoas físicas
quanto jurídicas, são os principais insumos para o desenho e a entrega de serviços públicos digitais;
II - Abertura e transparência: ressalvado o disposto em legislação específica, dados e
informações são ativos públicos que devem estar disponíveis para a sociedade, de modo a dar
transparência e publicidade à aplicação dos recursos públicos nos programas e serviços, gerando
benefícios sociais e econômicos;
III - Compartilhamento da capacidade de serviço: órgãos e entidades deverão compartilhar
infraestrutura, sistemas, serviços e dados, de forma a evitar duplicação de esforços, eliminar
desperdícios e custos e reduzir a fragmentação da informação em silos;
IV - Simplicidade: reduzir a complexidade, a fragmentação e a duplicação das informações e
dos serviços públicos digitais, otimizando processos de negócio, com foco na eficiência da
prestação de serviços à sociedade;
V - Priorização de serviços públicos disponibilizados em meio digital: sempre que possível, os
serviços públicos serão oferecidos em meios digitais, sendo disponibilizados para o maior número
possível de dispositivos e plataformas;
VI - Segurança e privacidade: os serviços públicos digitais devem propiciar disponibilidade,
integridade, confidencialidade e autenticidade dos dados e informações, além de proteger o sigilo
e a privacidade pessoais dos cidadãos na forma da legislação;
VII - Participação e controle social: possibilitar a colaboração dos cidadãos em todas as fases
do ciclo das políticas públicas e na criação e melhoria dos serviços públicos. Órgãos e entidades
públicas devem ser transparentes e dar publicidade à aplicação dos recursos públicos nos
programas e serviços do Governo Federal, fornecendo informação de forma tempestiva, confiável
e acurada para que o cidadão possa supervisionar a atuação do governo;
VIII - Governo como plataforma: o governo deve constituir-se como uma plataforma aberta, sobre a
qual os diversos atores sociais possam construir suas aplicações tecnológicas para a prestação de
serviços e o desenvolvimento social e econômico do país, permitindo a expansão e a inovação; e
IX - Inovação: devem ser buscadas soluções inovadoras que resultem em melhoria dos
serviços públicos.
Art. 23. São diretrizes para o planejamento e a execução de programas, projetos e processos
relativos à governança digital:
I - o autosserviço será a forma prioritária de prestação de serviços públicos disponibilizados em
meio digital;
II - serão oferecidos canais digitais de participação social na formulação, na implementação, no
monitoramento e na avaliação das políticas públicas e dos serviços públicos disponibilizados em
meio digital;
III - os dados serão disponibilizados em formato aberto, amplamente acessível e utilizável por
pessoas e máquinas, assegurados os direitos à segurança e à privacidade;
IV - será promovido o reuso de dados pelos diferentes setores da sociedade, com o objetivo de
estimular a transparência ativa de informações, prevista no art. 3º e no art. 8º da Lei nº 12.527, de
18 de novembro de 2011; e

548
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

V - observadas as disposições da Lei nº 12.527, de 2011, será implementado o compartilhamento


de dados entre os órgãos e as entidades da administração pública federal direta, autárquica e
fundacional, sempre que houver necessidade de simplificar a prestação de serviços à sociedade.
Art. 24. O NG-Digital será integrado por representantes dos seguintes órgãos:
I - Diretoria de Tecnologia da Informação, que o coordenará;
II - Departamento de Gestão Estratégica;
III - Procuradoria-Geral da União;
IV - Consultoria-Geral da União;
V - Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
VI - Secretaria-Geral de Consultoria;
VII - Secretaria-Geral de Contencioso;
VIII - Escola da AGU; e
IX - Procuradoria-Geral Federal.
Art. 25. Compete ao NG-Digital debater e aprovar propostas à Comissão Técnica, com
posterior submissão ao Comitê de Governança da AGU, para:
I - a implantação da Estratégia de Governança Digital - EGD, instituída pela Portaria nº 68, de 7
de março de 2016, do Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, com a
implementação e efetivo monitoramento dos objetivos estratégicos, metas, indicadores e
iniciativas relacionados à Política de Governança Digital;
II - a elaboração e revisão do Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e
Comunicação da AGU - PETIC-AGU e do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação
da AGU - PDTIC-AGU, alinhados à Política de Governança de TIC do Sistema de Administração dos
Recursos de Tecnologia da Informação - PGCTIC-SISP, por meio da composição dos interesses dos
órgãos da AGU demandantes, identificando e priorizando necessidades em tecnologia da informação
e comunicação, bem como atuar no monitoramento, avaliação e controle da sua gestão e execução;
III - a elaboração e revisão da Política de Segurança da Informação e Comunicações da AGU -
POSIC-AGU, bem como o seu monitoramento, avaliação e controle da sua gestão para garantir
segurança da informação e comunicação do Estado e o sigilo das informações do cidadão;
IV - a elaboração e revisão do Plano de Dados Abertos da AGU - PDA-AGU, bem como o seu
monitoramento, avaliação e controle da sua gestão e execução para fomentar a disponibilização
dos dados abertos pela AGU e a sua utilização pela sociedade;
V - a elaboração e revisão do Plano de Integração à Plataforma de Cidadania Digital da AGU,
bem como o monitoramento da sua execução com o objetivo de facilitar e universalizar o uso e o
acesso pela sociedade dos serviços digitais;
VI - a formulação e implantação de programas e projetos estratégicos que ampliem o uso das
tecnologias da informação e comunicação para transparência e publicidade da aplicação dos recursos
públicos;
VII - a formulação e implantação de programas e projetos estratégicos que fomentem a
colaboração da sociedade no ciclo de políticas públicas, aprimorem a interação direta entre governo e
sociedade e ampliem e incentivem a participação dos cidadãos na criação e melhoria dos serviços
públicos;
VIII - o desempenho da gestão estratégica dos sistemas da AGU;
IX - estabelecer quais sistemas da AGU serão qualificados como estratégicos; e
IX - a formulação de propostas ao Advogado-Geral da União de normas disciplinadoras no
âmbito das competências do NG-Digital.
Parágrafo único. O CG-AGU deverá editar Regimento Interno do NG-Digital, podendo lhe
atribuir atividades de nível tático e operacional.
Art. 26. São considerados gestores de sistemas informatizados da AGU:
I - Gestor Corporativo, designado pelo órgão responsável pelas funcionalidades atendidas pelo
sistema; e
II - Equipe Gestora, integrada por representantes, designados pelos órgãos de direção superior
responsáveis pelas funcionalidades atendidas pelo sistema, quando estas forem de competência
de mais de um órgão.
Parágrafo único. Os gestores de sistemas serão indicados pelos dirigentes máximos dos
órgãos representados e designados pelo coordenador da CT-CG-AGU.
Art. 27. São atribuições do gestor de sistema:
I - gerir as tabelas corporativas do sistema e seus subsistemas;
II - consolidar as demandas de manutenção evolutiva, avaliando sua pertinência, e organizá-las
em ordem de prioridade;

549
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

III - encaminhar para ao NG-Digital as demandas de manutenção evolutiva, validando e


testando sua implementação;
IV - manifestar-se sobre as manutenções corretivas, encaminhando a demanda ao DTI, quando
necessário;
V - verificar os níveis de serviço do sistema e seus subsistemas;
VI - realizar suporte técnico no uso do sistema, seus subsistemas e tabelas, sempre que solicitado;
VII - zelar pela qualidade de dados no sistema e seus subsistemas;
VIII - propor a edição ou alteração das rotinas e procedimentos para operação e utilização do
sistema e dos seus subsistemas;
IX - propor ao NG-Digital os manuais de utilização dos sistemas informatizados da AGU, bem
como suas alterações, em conjunto com o DTI; e
X - propor perfis de acesso a sistemas e cadastrar usuários.
Art. 28. Os Indicadores de Desempenho objetivam fornecer informações sobre o resultado da
atuação institucional, sinalizando o alcance das metas ou a necessidade de ações corretivas dos
problemas detectados, de modo a permitir a avaliação permanente do planejamento elaborado e
da sua execução.
§ 1º Para o estabelecimento dos Indicadores de Desempenho devem ser consideradas as
seguintes propriedades essenciais:
I - utilidade: basear-se nas necessidades institucionais;
II - validade: capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a realidade que se
deseja medir e modificar;
III - confiabilidade: ter origem em fontes confiáveis, que utilizem metodologias reconhecidas,
uniformes e transparentes de coleta, processamento e divulgação; e
IV - disponibilidade: os dados básicos para seu cômputo devem ser de fácil obtenção.
§ 2º Além das propriedades essenciais, os Indicadores de Desempenho se baseiam em
atributos como simplicidade, clareza, sensibilidade, economicidade, estabilidade e
mensurabilidade.
§ 3º Os Indicadores de Desempenho são estabelecidos no intuito de:
I - permitir a transparência para a avaliação de resultados;
II - garantir o alinhamento dos esforços por meio do estabelecimento de linguagem e objetivos
comuns de toda a instituição;
III - definir critérios objetivos reconhecidos pela instituição; e
IV - subsidiar o planejamento e ações de gestão.
Art. 29. O monitoramento e análise dos Indicadores de Desempenho devem contar com o
auxilio de estrutura mínima, composta por polaridade, quantificação, frequência, fonte de dados,
linha de base e meta.
Art. 30. Cada Indicador Estratégico deverá ter responsáveis pela sua coleta, monitoramento e
avaliação do desempenho, cabendo lhes aferir se os resultados estão em conformidade com as
metas estratégicas estabelecidas pelo CG-AGU.
§ 1º Caberá aos Responsáveis pelos Indicadores Estratégicos prestar, periodicamente,
informações sobre o desempenho dos indicadores estratégicos à Coordenação-Geral de
Planejamento Estratégico, do Departamento de Gestão Estratégica.
§ 2º Os Responsáveis pelos Indicadores Estratégicos serão designados pelo Coordenador da
Comissão Técnica do Comitê Estratégico da Advocacia-Geral da União - CTCG-AGU.
Art. 31. Programa Estratégico é o conjunto de projetos estratégicos coordenados entre si e que
contribuem diretamente para o alcance dos objetivos e das metas estratégicas.
§ 1º Os Gerentes de Programas Estratégicos são os responsáveis pela execução e
monitoramento dos programas estratégicos, cabendo-lhes garantir que os resultados gerados
estejam em conformidade com o escopo, prazo e com os recursos definidos.
§ 2º Compete aos Gerentes de Programas Estratégicos prestar, periodicamente, informações
sobre os resultados dos Projetos Estratégicos à Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico,
do Departamento de Gestão Estratégica - CGPE/DGE.
Art. 32. Os Gerentes de Programas Estratégicos serão designados pelo Coordenador da
Comissão Técnica do Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União - CT-CG-AGU.
Art. 33. Os programas estratégicos deverão ser gerenciados por meio de sistema informatizado
indicado pelo Departamento de Gestão Estratégica.
Parágrafo único. A CGPE/DGE prestará o suporte metodológico aos gerentes para inclusão
das informações e acompanhamento de todas as etapas dos projetos estratégicos no sistema
mencionado no caput.
Art. 34. Projetos Estratégicos são aqueles selecionados pela alta direção, alinhados à missão
da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal e que contribuem diretamente para

550
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

o alcance dos objetivos e das metas estratégicas.


§ 1º Os Gerentes de Projetos Estratégicos são os responsáveis pela execução e
monitoramento dos projetos estratégicos, cabendo-lhes garantir que os resultados gerados
estejam em conformidade com o escopo, prazo e com os recursos definidos para cada projeto
estratégico.
§ 2º Compete aos Gerentes de Projetos Estratégicos prestar, periodicamente, informações
sobre os resultados dos Projetos Estratégicos à Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico,
do Departamento de Gestão Estratégica.
Art. 35. Os Gerentes de Projetos Estratégicos serão designados pelo Coordenador da
Comissão Técnica do Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União - CT-CG-AGU.
Art. 36. Os projetos estratégicos da AGU e da PGF deverão ser gerenciados por meio de
sistema informatizado indicado pelo Departamento de Gestão Estratégica.
Parágrafo único. A CGPE/DGE prestará o suporte metodológico aos gerentes para inclusão
das informações e acompanhamento de todas as etapas dos projetos estratégicos no sistema
mencionado no caput.
Seção VIII
Art. 37. Fica instituída a Governança de Processos de Trabalho da AGU a ser implementada de
acordo com a Política de Governança de Processos de Trabalho instituída no Anexo I.
Parágrafo único. Competirá ao CG-AGU aprovar a Sistemática para Mapeamento e
Modelagem de Processos de Trabalho da AGU.
Art. 38. Fica instituída a Governança de Riscos da AGU a ser implementada de acordo com a
Política de Gestão de Riscos instituída no Anexo II.
Parágrafo único. Competirá ao CG-AGU aprovar a Metodologia de Gestão de Riscos da AGU.
Art. 39. Fica instituída a Governança de Programas e Projetos da AGU a ser implementada de
acordo com a Política de Gestão de Programas e Projetos instituída no Anexo III.
Parágrafo único. Competirá ao CG-AGU aprovar a Metodologia de Gerenciamento de
Programas e Projetos da AGU.
Art. 40. Caberá à Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico do Departamento de
Gestão Estratégica - CGPE/DGE, prestar apoio técnico e administrativo no âmbito do SGC-AGU,
competindo-lhe:
I - assessorar os coordenadores e demais membros do CG-AGU, da CT-CG-AGU e dos NG
durante as reuniões e no desempenho das atividades que lhes são afetas;
II - disponibilizar em ambiente eletrônico a documentação necessária à realização das reuniões
do CG-AGU, da CT-CG-AGU e dos NG;
III - gerir a agenda e sistematizar os encaminhamentos da Reunião de Avaliação da
Estratégia - RAE;
IV - divulgar as pautas das reuniões;
V - elaborar e disponibilizar as atas das reuniões para aprovação;
VI - consolidar as proposições e os votos dos membros do CG-AGU, da CT-CG-AGU e dos NE;
VII - organizar, editar e atualizar o portfólio de programas e projetos estratégicos;
VIII - oferecer suporte metodológico aos responsáveis pelo processo de monitoramento e
avaliação da estratégia;
IX - inserir os resultados da RAE em informativo e encaminhá-lo às partes interessadas; e
X - exercer outras competências que lhe forem cometidas pelo CG-AGU e pela CT-CG-AGU.
Parágrafo único. A CGPE disponibilizará as informações necessárias ao processo decisório
das unidades estratégicas e acompanhará o andamento dos programas e projetos estratégicos,
auxiliando os integrantes na consecução das diretrizes e metas estabelecidas pelo CG-AGU.
Art. 41. O Sistema de Governança Corporativa da AGU e PGF, o Comitê de Governança da
AGU, a sua Comissão Técnica e os Núcleos de Governança substituem de imediato o Sistema de
Gestão Estratégica da AGU e PGF, o Comitê Estratégico da AGU, a sua Comissão Técnica e os
Núcleos Estratégicos de Atuação (Portaria AGU nº 673/2016, Portarias CEAGU nº 6 e 7/2017 e
Resolução CEAGU nº 18/2017), respectivamente.
Art. 42. O Comitê de Governança da AGU e PGF, a sua Comissão Técnica e os Núcleo de
Governança Digital substituirão o Comitê de Tecnologia da Informação da AGU - CTEC (Portaria
AGU nº 586/2011), o Comitê Gestor do Sítio Eletrônico da AGU - CG-SITE (Portaria AGU nº
476/2016) e o Comitê Gestor Nacional do SAPIENS - CGNS (Portaria AGU nº 125/2014) a partir
da entrada em vigor do Regimento Interno do Núcleo de Governança Digital a ser aprovado pelo
Comitê de Governança da AGU.
Art. 43. Ficam revogadas a Portaria AGU nº 174/2011 (Metodologia de Projetos), Portaria AGU
nº 586/2011 (CTEC e gestores de sistemas informatizados), o art. 3º da Portaria AGU nº 125/2014
(Comitê Gestor Nacional do SAPIENS - CGNS), a Portaria AGU nº 476/2016 (Comitê Gestor do
551
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

Sítio Eletrônico da AGU - CG-SITE), Portaria AGU nº 673/2016, Portarias CEAGU nº 6 e 7/2017,
Resolução CEAGU nº 18/2017 (Sistema de Gestão Estratégica, Comitê Estratégico e sua
Comissão Técnica e Núcleos Estratégicos de Atuação).
Art. 44. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
D.O.U. de 20.12.2017.

ANEXO I
Art. 1º Fica instituída a Política de Governança de Processos de Trabalho da Advocacia-Geral
da União - AGU.
Art. 2º Para os fins desta Portaria, considera-se:
I - processo de trabalho: conjunto de ações e atividades inter-relacionadas, que são executadas
para alcançar produto, resultado ou serviço predefinido. Envolve planos, programas, projetos,
processos, atividades e quaisquer iniciativas decorrentes do cumprimento dos objetivos
organizacionais;
II - governança: combinação de processos organizacionais e estruturas implantadas pela alta
administração da organização para informar, dirigir, administrar, avaliar e monitorar atividades
organizacionais, com o intuito de alcançar os objetivos organizacionais e prestar contas dessas
atividades para a sociedade;
III - objetivo organizacional: situação que se deseja alcançar de forma a se evidenciar êxito no
cumprimento da missão e no atingimento da visão de futuro da organização;
IV - governança de processos de trabalho: disciplina gerencial que integra estratégias e
objetivos de uma organização com expectativas e necessidades de clientes, por meio do foco em
processos ponta a ponta. Engloba estratégias, objetivos, cultura, estruturas organizacionais,
papéis, políticas, métodos e tecnologias para planejar, analisar, desenhar (modelar), implementar,
gerenciar desempenho, refinar e estabelecer a governança de forma cíclica (Ciclo BPM - Business
Process Management), visando a melhoria contínua dos processos de trabalho;
V - o Ciclo BPM para a Governança de Processos de Trabalho compreende seis fases:
a) planejamento: promover o entendimento das estratégias e metas da organização desenhadas
para assegurar uma proposição de valor atrativa para as partes interessadas, com o objetivo de
garantir o alinhamento da Governança de Processos de Trabalho com a estratégia organizacional,
bem como a integração de estratégia, pessoas, processos e sistemas ao longo de seus limites
funcionais. Nessa fase deve-se também identificar papéis e responsabilidades organizacionais
apropriadas de BPM, patrocínio executivo, metas, expectativas de medições de desempenho e
métodos;
b) análise: compreende o primeiro passo para definir um novo processo ou atualizar um que já
exista. Nessa fase deve-se criar um entendimento comum do estado desejado do novo processo
ou o estado atual do processo que já existe e precisa ser melhorado, avaliando como esse está
operando. Fatores que influenciam diretamente o processo, devem ser observados nessa fase:
legislação, normativos internos, contexto organizacional do processo, obrigações contratuais,
regras de negócio, integração com outros processos, conhecimentos tácitos e explícitos sobre o
processo e o produto ou serviço envolvido, boas práticas, resultados medidos, entre outros;
c) desenho (modelagem): atividade de criação de uma representação (modelo) do processo de
trabalho que o descreva de forma necessária e suficiente para o entendimento e realização do
trabalho pretendido, incluindo, também, a representação de suas integrações com outros
processos de trabalho. Tal representação deve ser criada aplicando-se o padrão de notação
BPMN (Business Process Model and Notation) em sua versão mais recente, conforme Padrões de
Interoperabilidade de Governo Eletrônico (ePING), incluindo a documentação complementar com
descrições mais detalhadas sobre as atividades, artefatos do processo de trabalho e definição das
suas métricas e indicadores de desempenho a serem monitorados cobrindo, sempre que viável,
as dimensões de: custo, prazo, qualidade, capacidade, produtividade e conformidade;
d) implementação: trata os esforços de transição para um novo modelo de processo de
trabalho aprovado para iniciar o início de sua entrada em produção. Inclui a divulgação do novo
modelo, disponibilização de tecnologia de sistematização total ou parcial do processo (se for o
caso), capacitação dos profissionais envolvidos nas atividades do processo, implementação da
medição dos indicadores de desempenho do processo e pode incluir, também, a implementação
de políticas, normativos e contratos novos ou revisados;
e) gerenciamento do desempenho: compreende o monitoramento formal e planejado da execução
do processo de trabalho visando o acompanhamento do seu desempenho, com o objetivo de apurar a
sua eficiência e eficácia. A informação deve ser usada para comparar o desempenho real com as
552
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

metas pré-definidas e promover decisões a respeito de melhorar ou descontinuar processos


existentes ou introduzir novos processos a fim de conectar os objetivos estratégicos da organização
ao foco das partes interessadas. Os resultados apresentados devem ser avaliados em relação a meta
e em relação a períodos anteriores para se identificar tendências e expectativas. Os resultados
devem, ainda, ter suas causas explicadas e promover o comprometimento com ações de melhoria ou
de registro de boas práticas. Integrada ao conceito cíclico do Ciclo BPM, a análise crítica do
desempenho deve ocorrer periodicamente, de preferência em curtos intervalos de tempo;
f) refinamento: fase destinada ao objetivo de identificar melhores maneiras de o processo
realizar seu trabalho, propondo a eliminação de deficiências identificadas na fase de
gerenciamento do desempenho e aprimoramento do seu potencial. Exemplos: introdução de
novos comportamentos operacionais, novas tecnologias de produção, novas aplicações, novas
abordagens de negócio, novos mecanismos de controle e novas capacidades. Trata-se de
repensar a forma como o processo de trabalho entrega seus produtos e serviços, visando exercer
a melhoria contínua focando na redução da taxa de erros, eliminação de desperdícios,
readequação do processo à novas determinações, dentre outras. As propostas elaboradas na fase
de refinamento serão entradas para o reinício e uma nova rodada do Ciclo BPM.
VI - cadeia de valor: conjunto de atividades desempenhadas na organização desde as relações
com os fornecedores e ciclos de produção até à fase da entrega do produto ou serviço final. É
constituída por conjuntos de atividades finalísticas, gerenciais e de apoio;
VII - atividade: pode ser representada por um processo, um subprocesso ou uma tarefa;
Art. 3º A Governança de Processos de Trabalho da AGU deverá observar os seguintes princípios:
I - ter como escopo de ação todos os processos de trabalho da organização nos seus mais
diversos níveis hierárquicos, estratégicos, táticos e operacionais;
II - ser inclusiva e colaborativa no seu desenvolvimento e manutenção, distribuindo
responsabilidades sobre a gestão dos mais diversos processos de trabalho da organização;
III - ser transparente, dando acessibilidade aos produtos e resultados promovidos pela sua prática;
IV - estar alinhada às melhores práticas de governança e às recomendações governamentais;
V - ser sistemática, estruturada e oportuna;
VI - atuar de forma integradora entre processos, estruturas funcionais, pessoas e tecnologia;
VII - considerar fatores humanos e culturais;
VIII - considerar a natureza transversal dos processos de trabalho;
IX - ser dinâmica, iterativa e capaz de reagir a mudanças; e
X - estar integrada às oportunidades e à inovação.
Art. 4º A Governança de Processos de Trabalho da AGU tem por objetivos:
I - transformar o conhecimento tácito de processos de trabalho em conhecimento explícito,
contribuindo para a gestão de conhecimento da organização;
II - promover a transparência dos processos de trabalho;
III - aumentar a probabilidade de atingimento dos objetivos;
IV - facilitar o controle interno e a gestão de riscos;
V - prezar pela conformidade jurídica dos processos de trabalho;
VI - colaborar com a prestação de contas à sociedade;
VII - melhorar a governança;
VIII - estabelecer uma base confiável para a tomada de decisão e o planejamento;
IX - estabelecer uma linguagem comum de representação dos modelos de processos de trabalho;
X - fomentar uma gestão proativa;
XI - melhorar a eficácia e a eficiência operacional;
XII - reduzir a taxa de erros e eliminar desperdícios;
XIII - facilitar as mudanças e a gestão das mudanças;
XIV - facilitar a capacitação e aprendizagem organizacional;
XV - promover a melhoria contínua dos processos de trabalho;
XVI - garantir a integração entre os processos de trabalho da organização;
XVII - facilitar a automação dos processos de trabalho; e
XVII - estabelecer a análise crítica do desempenho (ACD) dos processos de trabalho.
Parágrafo único. Os resultados disponibilizados pela Governança de Processos de Trabalho
devem ser a fonte fundamental para identificação de forças e fraquezas organizacionais que
subsidiam a elaboração do planejamento estratégico.
Art. 5º São instrumentos da Política de Governança de Processos de Trabalho da Advocacia-
Geral da União:

553
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

I - as Instâncias de Supervisão: Comitê de Governança da AGU, Comissão Técnica do Comitê


de Governança da AGU, o Escritório de Governança de Processos de Trabalho (EGOP) e
Gestores de processos de trabalho organizacionais;
II - o processo: o Processo de Governança de Processos de Trabalho (PGOP) deve orientar,
baseado no ciclo BPM, o trabalho de governança de processos a partir do planejamento do
processo de trabalho e passando pela sua análise, modelagem, implementação, gerenciamento
do desempenho e refinamento. O PGOP deve orientar, ainda, sobre o uso de artefatos e ações e
procedimentos dos participantes na governança e suas respectivas interações desde a elaboração
e validação dos modelos de processos de trabalho até o seu refinamento e reinício do ciclo BPM;
III - a sistemática: a sistemática para modelagem de processos deve estabelecer o padrão de
notação para modelagem de processos em consonância com os padrões de interoperabilidade do
governo eletrônico (ePING) e com as devidas adaptações ao contexto e necessidades da AGU.
IV - a capacitação continuada: a Grade Permanente da Escola da Advocacia-Geral da União
deverá contemplar, em um de seus eixos temáticos, competências relacionadas à capacitação
sobre temas afetos à governança de processos de trabalho (BPM);
V - as normas, manuais e procedimentos: o arcabouço normativo formalmente definido pelas
Instâncias de Supervisão deve ser considerado como instrumento que suporta a Governança de
Processos de Trabalho; e
V - soluções tecnológicas: o processo de Governança de Processos deve poder contar com
soluções tecnológicas que apoiem as atividades do ciclo BPM, sendo imprescindível: ferramenta
que dê suporte à modelagem de processos no padrão de notação determinado; e ferramenta com
a função de Portfólio de Processos de Trabalho, para fins de comunicação e publicação dos
processos, seus indicadores de desempenho e registro das respectivas análises críticas.
Parágrafo único. A sistemática para modelagem de processos de trabalho bem como as
tecnologias e manuais e outros documentos citados nessa política compreendem artefatos do
Processo de Governança de Processos de trabalho (PGOP), logo, parte integrante do referido
processo.
Art. 6º Compete ao Comitê de Governança da AGU:
I - definir e atualizar as estratégias de implementação da Governança de Processos de
Trabalho, considerando os contextos externo e interno;
II - aprovar o Processo de Governança de Processos (PGOP) com seus respectivos artefatos,
e suas revisões;
III - aprovar os requisitos funcionais necessários as ferramentas de tecnologia de suporte ao PGOP;
IV - avaliar o desempenho da arquitetura de Governança de Processos de Trabalho e fortalecer
a aderência dos processos organizacionais à conformidade normativa;
V - garantir o apoio institucional para promover a Governança de Processos de Trabalho, em
especial os seus recursos, o relacionamento entre as partes interessadas e o desenvolvimento
contínuo dos membros e servidores da AGU;
VI - garantir o alinhamento da Governança de Processos de Trabalho aos padrões de ética e
de conduta, em conformidade com o Programa de Integridade da AGU; e
VII - supervisionar a atuação das demais instâncias da Governança de Processos de Trabalho; e
VIII - apoiar na identificação e promover a designação dos gestores de processos corporativos
de trabalho.
Art. 7º Compete à Comissão Técnica do Comitê de Governança da AGU:
I - auxiliar o Comitê de Governança na definição e nas atualizações da estratégia de
implementação da Governança de Processos de Trabalho, considerando os contextos externo e
interno;
II - auxiliar na definição dos gestores dos processos corporativos de trabalho;
III - auxiliar na definição da periodicidade mínima do ciclo realizações da análises crítica do
desempenho para cada um dos processos corporativos de trabalho;
IV - avaliar a proposta de Processo de Governança de Processos de Trabalho e suas revisões;
V - avaliar os requisitos funcionais necessários à ferramenta de tecnologia de suporte ao PGOP; e
VI - apoiar na identificação dos gestores de processos corporativos de trabalho.
Art. 8º Compete ao Escritório de Governança de Processos - EGOP, auxiliar o Comitê de
Governança da AGU e a sua Comissão Técnica em suas atividades, em especial para:
I - propor o Processo de Governança de Processos de Trabalho e suas revisões;
II - definir os requisitos funcionais necessários à ferramenta de tecnologia de suporte ao
Processo de Governança de Processos de Trabalho;

554
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

III - monitorar a evolução dos indicadores de desempenho dos processos de trabalho


organizacionais priorizados pelo Comitê de Governança e a efetividade das ações de melhoria
determinadas;
IV - dar suporte à identificação, análise e avaliação dos riscos dos processos organizacionais
priorizados pelo Comitê de Governança e selecionados para a implementação da Gestão de Riscos;
V - consolidar os resultados de desempenho dos diversos processos em relatórios gerenciais e
disponibilizá-los à Comissão Técnica e ao Comitê de Governança em painel de indicadores de
desempenho definido;
VI - oferecer capacitação continuada em Governança de Processos de Trabalho (BPM) para os
membros e servidores da AGU;
VII - elaborar a proposta de Plano de Comunicação de Governança de Processos de Trabalho;
VIII - apoiar os Gestores de Processos na medição e análise crítica do do desempenho dos
processos de trabalho objetivando a sua melhoria contínua;
IX - propor à Comissão Técnica e ao Comitê de Governança os indicadores de desempenho para a
Governança de Processos de Trabalho, alinhados com os objetivos de desempenho da AGU; e
X - requisitar aos Gestores dos Processos de trabalho as informações necessárias para a
consolidação dos dados e a elaboração dos relatórios gerenciais;
XI - elaborar, implementar e manter o Processo de Governança de Processos de Trabalho;
XII - validar os modelos de processos conforme padrões definidos;
XIII - gerir o Portfólio de Processos de Trabalho e demais ferramentas de apoio ao PGOP;
XIV - intermediar a integração entre processos de trabalho junto aos respectivos gestores de
processos envolvidos; e
XV - monitorar a o tratamento, pelos gestores de processos, de propostas de melhoria de
processos de trabalho sugeridas pelas partes interessadas da AGU.
Art. 9º Compete aos Gestores de Processos de Trabalho da organização:
I - elaborar modelo do processo de trabalho sob sua gestão, em conformidade ao que define
esta Política de Gestão de Riscos e o Processo de Governança de Processos de Trabalho, bem
como a Sistemática para Mapeamento e Modelagem de Processos de Trabalho;
II - submeter o modelo de processo de trabalho a validação do EGOP para consecutiva
publicação do modelo no Portfólio de Processos de Trabalho;
III - gerenciar o desempenho do processo de trabalho sob sua gestão em conformidade com o
PGOP, registrando pareceres de análise crítica do desempenho e comprometendo-se em
implementar melhorias corretivas quanto aos resultados negativos;
IV - informar o Núcleo Estratégico de Integridade da AGU sobre mudanças significativas nos
processos organizacionais sob sua responsabilidade;
V - responder às solicitações do Núcleo Estratégico de Integridade da AGU; e
VI - promover a implementação do processo de trabalho novo ou sua revisão;
VII - promover o refinamento do processo para corrigir possíveis deficiências identificadas nas
análises críticas do desempenho, melhores práticas ou necessidades de mudança; e
VIII - responder e tratar as propostas de melhoria do processo de trabalho sob sua
responsabilidade, recebidas das partes interessadas.
Parágrafo único. Os responsáveis pela gestão de processos de trabalho organizacionais
devem ter alçada suficiente para ser representante de todo o processo de forma tranasversal,
ponta a ponta, cruzando toda a estrutura funcional da AGU.
Art. 10. Compete a todos os membros e servidores da AGU o conhecimento da publicação dos
processos de trabalho organizacionais e seus níveis de desempenho, sempre que estiverem
envolvidos ou que quando informados.
Parágrafo único. No monitoramento de que trata o caput deste artigo, caso sejam identificadas
mudanças ou fragilidades nos processos organizacionais, o membro ou o servidor deverá reportar
imediatamente o fato ao responsável pela gestão do processo de trabalho em questão.
Art. 11. O Comitê de Governança da AGU, a sua Comissão Técnica, o Escritório de Processos
da AGU e os Gestores dos processos de trabalho organizacionais deverão manter fluxo regular e
constante de informações entre si.
Art. 12. Caberá à Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico do Departamento de Gestão
Estratégica - CGPE/DGE desempenhar as funções de Escritório de Processos de Trabalho (EGOP).
Art. 13. As iniciativas relacionadas à Governança de Processos de Trabalho existentes na AGU
antes da publicação desta Portaria deverão ser gradualmente alinhadas ao Processo de
Governança de Processos de Tralho - PGOP, aprovado pelo Comitê de Governança.

555
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

§1º O Processo de Governança de Processos de Trabalho da AGU deverá ser aprovado em


até 12 (doze) meses após a publicação desta Política de Governança de Processos de Tralho.
§2º O alinhamento de que trata o caput deste artigo deve ser feito no prazo máximo de 12
(doze) meses após a aprovação do Processo de Governança de Processos de Tralho da AGU.
Art. 14 Os processos de trabalho de todas as áreas da AGU devem aderir ao Processo de
Governança de Processos de Tralho - PGOP no prazo de até de até 60 (sessenta) meses a partir
da vigência desta portaria.
Parágrafo único. Na implementação desta política, serão priorizados os processos de trabalho
organizacionais que impactam diretamente no atingimento dos objetivos estratégicos definidos no
Planejamento Estratégico da AGU.
ANEXO II
Art. 1º Fica instituída a Política de Gestão de Riscos da Advocacia-Geral da União - AGU.
Art. 2º Para os fins desta Portaria, considera-se:
I - processo organizacional: conjunto de ações e atividades inter-relacionadas, que são executadas
para alcançar produto, resultado ou serviço predefinido. Envolve planos, programas, projetos,
processos, atividades e quaisquer iniciativas decorrentes do cumprimento dos objetivos
organizacionais;
II - governança: combinação de processos organizacionais e estruturas implantadas pela alta
administração da organização, para informar, dirigir, administrar, avaliar e monitorar atividades
organizacionais, com o intuito de alcançar os objetivos e prestar contas dessas atividades para a
sociedade;
III - objetivo organizacional: situação que se deseja alcançar de forma a se evidenciar êxito no
cumprimento da missão e no atingimento da visão de futuro da organização;
IV - risco: possibilidade de ocorrência de um evento que tenha impacto no atingimento dos
objetivos da organização;
V - gestão de riscos: arquitetura (princípios, objetivos, estrutura, competências e processo
organizacional) necessária para se gerenciar riscos eficazmente;
VI - gerenciamento de risco: processo organizacional para identificar, avaliar, administrar e
controlar potenciais eventos ou situações e fornecer segurança razoável no alcance dos objetivos
organizacionais;
VII - controle interno da gestão: processo organizacional que engloba o conjunto de regras,
procedimentos, diretrizes, protocolos, rotinas de sistemas informatizados, conferências e trâmites de
documentos e informações, entre outros, operacionalizados de forma integrada, destinados a
enfrentar os riscos e fornecer segurança razoável de que os objetivos organizacionais serão
alcançados;
VIII - medida de controle: medida aplicada pela organização para tratar os riscos, aumentando a
probabilidade de que os objetivos e as metas organizacionais estabelecidos sejam alcançados; e
IX - apetite a risco: nível de risco que uma organização está disposta a aceitar.
Art. 3º A Gestão de Riscos da AGU deverá observar os seguintes princípios:
I - agregar valor e prover segurança no ambiente interno da AGU;
II - integrar os processos organizacionais;
III - subsidiar a tomada de decisões;
IV - abordar explicitamente a incerteza;
V - ser sistemática, estruturada e oportuna;
VI - atuar amparada nas informações disponíveis;
VII - considerar fatores humanos e culturais;
VIII - ser transparente e inclusiva;
IX - ser dinâmica, iterativa e capaz de reagir a mudanças; e
X - estar integrada às oportunidades e à inovação.
Art. 4º A Gestão de Riscos tem por objetivos:
I - aumentar a probabilidade de atingimento dos objetivos da AGU;
II - fomentar uma gestão proativa;
III - identificar e tratar riscos em toda a AGU;
IV - facilitar a identificação de oportunidades e ameaças;
V - prezar pela conformidade jurídica dos processos organizacionais;
VI - colaborar com a prestação de contas à sociedade;
VII - melhorar a governança;
VIII - estabelecer uma base confiável para a tomada de decisão e o planejamento;
IX - melhorar o controle interno da gestão;

556
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

X - alocar e utilizar de forma eficaz os recursos para o tratamento de riscos;


XI - melhorar a eficácia e a eficiência operacional;
XII - melhorar a prevenção de perdas e a gestão de incidentes;
XIII - minimizar perdas;
XIV - melhorar a aprendizagem organizacional; e
XV - aumentar a capacidade da organização de se adaptar a mudanças.
Parágrafo único. A Gestão de Riscos deverá estar integrada aos processos de planejamento
estratégico, tático e operacional, à gestão e à cultura organizacional da AGU.
Art. 5º São instrumentos da Política de Gestão de Riscos da Advocacia-Geral da União:
I - as Instâncias de Supervisão: Comitê de Governança da AGU, Comissão Técnica do Comitê
de Governança da AGU, Núcleo Estratégico de Integridade da AGU e responsáveis pelo
gerenciamento de risco dos processos organizacionais;
II - a metodologia: a Metodologia de Gestão de Riscos da AGU deve ser estruturada com os
seguintes componentes: ambiente interno, fixação de objetivos, identificação de eventos,
avaliação de riscos, resposta a riscos, atividades de controles internos, informação, comunicação,
monitoramento e de boas práticas;
III - a capacitação continuada: a Grade Permanente da Escola da Advocacia-Geral da União
deverá contemplar, em um de seus eixos temáticos, competências relacionadas à capacitação
sobre temas afetos à gestão de riscos;
IV - as normas, manuais e procedimentos: o arcabouço normativo formalmente definido pelas
Instâncias de Supervisão deve ser considerado como instrumento que suporta a gestão de riscos; e
V - a solução tecnológica: o processo de gestão de riscos deve ser apoiado por adequado
suporte de tecnologia da informação.
Art. 6º Compete ao Comitê de Governança da AGU:
I - definir e atualizar as estratégias de implementação da Gestão de Riscos, considerando os
contextos externo e interno;
II - definir os níveis de apetite a risco;
III - aprovar as respostas e as respectivas medidas de controle a serem implementadas nos
processos organizacionais priorizados pelo Comitê de Governança;
IV - aprovar a Metodologia de Gestão de Riscos da AGU e suas revisões;
V - aprovar os requisitos funcionais necessários à ferramenta de tecnologia de suporte ao
processo de gerenciamento de riscos;
VI - monitorar a evolução de níveis dos riscos dos processos organizacionais priorizados pelo
Comitê de Governança e a efetividade das medidas de controle implementadas;
VII - avaliar o desempenho da arquitetura de Gestão de Riscos e fortalecer a aderência dos
processos organizacionais à conformidade normativa;
VIII - aprovar os indicadores de desempenho para a Gestão de Riscos, alinhados com os
indicadores de desempenho da AGU;
IX - garantir o apoio institucional para promover a Gestão de Riscos, em especial os seus
recursos, o relacionamento entre as partes interessadas e o desenvolvimento contínuo dos
membros e servidores da AGU;
X - garantir o alinhamento da gestão de riscos aos padrões de ética e de conduta, em
conformidade com o Programa de Integridade da AGU; e
XIII - supervisionar a atuação das demais instâncias da Gestão de Riscos.
Art. 7º Compete à Comissão Técnica do Comitê de Governança da AGU:
I - auxiliar o Comitê de Governança na definição e nas atualizações da estratégia de
implementação da Gestão de Riscos, considerando os contextos externo e interno;
II - auxiliar na definição dos níveis de apetite a risco dos processos organizacionais;
III - auxiliar na definição dos responsáveis pelo gerenciamento de riscos dos processos
organizacionais;
IV - auxiliar na definição da periodicidade máxima do ciclo do processo de gerenciamento de
riscos para cada um dos processos organizacionais;
V - auxiliar na aprovação das respostas e das respectivas medidas de controle a serem
implementadas nos processos organizacionais;
VI - avaliar a proposta de Metodologia de Gestão de Riscos e suas revisões;
VII - avaliar os requisitos funcionais necessários à ferramenta de tecnologia de suporte ao
processo de gerenciamento de riscos;
VIII - monitorar a evolução dos níveis de riscos e a efetividade das medidas de controle
implementadas;
IX - auxiliar na avaliação do desempenho e da conformidade jurídica da Gestão de Riscos; e

557
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

X - auxiliar na definição dos indicadores de desempenho para a Gestão de Riscos, alinhados


com os indicadores de desempenho da AGU.
Art. 8º Compete ao Núcleo Estratégico de Integridade da AGU auxiliar o Comitê de Governança
da AGU e a sua Comissão Técnica em suas atividades, em especial para:
I - propor a Metodologia de Gestão de Riscos e suas revisões;
II - definir os requisitos funcionais necessários à ferramenta de tecnologia de suporte ao
processo de gerenciamento de riscos;
III - monitorar a evolução dos níveis de riscos dos processos organizacionais priorizados pelo
Comitê de Governança e a efetividade das medidas de controle implementadas;
IV - dar suporte à identificação, análise e avaliação dos riscos dos processos organizacionais
priorizados pelo Comitê de Governança e selecionados para a implementação da Gestão de Riscos;
V - consolidar os resultados das diversas áreas em relatórios gerenciais e encaminhá-los à
Comissão Técnica e ao Comitê de Governança;
VI - oferecer capacitação continuada em Gestão de Riscos para os membros e servidores da AGU;
VII - elaborar a proposta de Plano de Comunicação de Gestão de Riscos;
VIII - medir o desempenho da Gestão de Riscos objetivando a sua melhoria contínua;
IX - construir e propor à Comissão Técnica e ao Comitê de Governança os indicadores de
desempenho para a Gestão de Riscos, alinhados com os indicadores de desempenho da AGU; e
X - requisitar aos responsáveis pelo gerenciamento de riscos dos processos organizacionais as
informações necessárias para a consolidação dos dados e a elaboração dos relatórios gerenciais.
Art. 9º Compete aos responsáveis pelo gerenciamento de riscos dos processos organizacionais:
I - identificar, analisar e avaliar os riscos dos processos organizacionais sob sua
responsabilidade, em conformidade ao que define esta Política de Gestão de Riscos;
II - propor respostas e respectivas medidas de controle a serem implementadas nos processos
organizacionais sob sua responsabilidade;
III - monitorar a evolução dos níveis de riscos e a efetividade das medidas de controle
implementadas nos processos organizacionais sob sua responsabilidade;
IV - informar o Núcleo Estratégico de Integridade da AGU sobre mudanças significativas nos
processos organizacionais sob sua responsabilidade;
V - responder às solicitações do Núcleo Estratégico de Integridade da AGU; e
VI - disponibilizar as informações adequadas quanto à gestão dos riscos dos processos sob
sua responsabilidade a todos os níveis da AGU e demais partes interessadas.
Parágrafo único. Os responsáveis pelo gerenciamento de riscos dos processos organizacionais
devem ter alçada suficiente para orientar e acompanhar as etapas de identificação, análise,
avaliação e implementação das respostas aos riscos.
Art. 10. Compete a todos os membros e servidores da AGU o monitoramento da evolução dos
níveis de riscos e da efetividade das medidas de controles implementadas nos processos
organizacionais em que estiverem envolvidos ou que tiverem conhecimento.
Parágrafo único. No monitoramento de que trata o caput deste artigo, caso sejam identificadas
mudanças ou fragilidades nos processos organizacionais, o membro ou o servidor deverá reportar
imediatamente o fato ao responsável pelo gerenciamento de riscos do processo em questão.
CAPÍTULO VI
Art. 11. O Comitê de Governança da AGU, a sua Comissão Técnica, o Núcleo Estratégico de
Integridade da AGU e os responsáveis pelo gerenciamento de riscos dos processos
organizacionais deverão manter fluxo regular e constante de informações entre si.
Art. 12. Caberá à Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico do Departamento de
Gestão Estratégica - CGPE/DGE desempenhar as funções de apoio metodológico e administrativo
ao Núcleo Estratégico de Integridade da AGU até que seja estruturado um setor próprio que
absorva as atividades relacionadas à Gestão de Riscos da AGU.
Art. 13. As iniciativas relacionadas à Gestão de Riscos existentes na AGU antes da publicação
desta Portaria deverão ser gradualmente alinhadas à Metodologia de Gestão de Riscos aprovada
pelo Comitê de Governança.
§1º A Metodologia de Gestão de Riscos da AGU deverá ser aprovada em até 12 (doze) meses
após a publicação desta Política de Gestão de Riscos.
§2º O alinhamento de que trata o caput deste artigo deve ser feito no prazo máximo de 12
(doze) meses após a aprovação da Metodologia de Gestão de Riscos da AGU.
Art. 14 A Política de Gestão de Risco da AGU deve ser implementada de forma gradual em todas as
áreas da AGU, com prazo de conclusão de até 60 (sessenta) meses a partir da vigência desta portaria.
Parágrafo único. Na implementação desta política, serão priorizados os processos
organizacionais que impactam diretamente no atingimento dos objetivos estratégicos definidos no
558
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

Planejamento Estratégico da AGU.


Art. 1º Fica instituída a Política de Governança de Programas e Projetos da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. A Política de Governança de Programas e Projetos da Advocacia-Geral da União
tem por finalidade estabelecer as diretrizes para o gerenciamento dos processos de iniciação,
planejamento, execução, monitoramento e encerramento dos programas e projetos no âmbito da
AGU.
Art. 2º Para os fins desta Portaria, considera-se:
I - projeto: esforço temporário, empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo;
II - programa: grupo de projetos relacionados, que são gerenciados de modo coordenado para a
obtenção de benefício e controle que não estariam disponíveis se fossem gerenciados individualmente;
III - programa ou projeto estratégico - programa ou projeto selecionado pela alta direção e
alinhado à missão da Advocacia-Geral da União, que contribui diretamente para o alcance dos
objetivos estratégicos;
IV - programa ou projeto setorial - programa ou projeto executado no âmbito de uma unidade
organizacional;
V - portfólio de programas e projetos estratégicos - documento que representa a consolidação
dos programas e projetos estratégicos da AGU, tendo por objetivo dar suporte à alta
administração na implementação das estratégias organizacionais, incentivar e acompanhar o
desenvolvimento de sistemas de gestão, com vistas a apoiar a decisão gerencial, a disseminação
de informações, a mensuração dos resultados e o cumprimento das Diretrizes Estratégicas da
AGU;
VI - artefato: o produto de uma ou mais atividades dentro do contexto do gerenciamento de
programas e projetos;
VII - aceitação ou homologação: declaração formal do demandante de que as entregas
atendem aos requisitos estabelecidos no escopo do programa ou projeto;
VIII - demandante: qualquer instância, órgão ou unidade administrativa que solicite o
desenvolvimento de um programa ou projeto;
IX - entrega: qualquer produto, resultado ou serviço único e verificável, que deve ser produzido
para concluir uma etapa de um programa ou projeto;
X - escopo: representa a soma dos produtos, resultados e serviços propostos pelo programa ou
projeto. Delineia a abrangência de todo o trabalho a ser realizado pela equipe do programa ou projeto,
mas somente o trabalho necessário. O escopo do programa ou projeto pode incluir uma ou mais
entregas;
XI - gerente do programa ou projeto: pessoa formalmente designada para conduzir o programa
ou projeto, seu planejamento e coordenar a equipe de execução, a fim de atingir os objetivos do
programa ou projeto;
XII - equipe do programa ou projeto - grupo de pessoas designadas para elaborar e executar o
Plano do Programa ou Projeto, a fim de obter os resultados, serviços e produtos esperados;
XIII - supervisor do programa ou projeto - integrante do Departamento de Gestão Estratégica
designado para supervisionar o planejamento, impulsionar a execução e monitorar o cumprimento
do Plano do Programa ou Projeto;
XIV - metodologia de gerenciamento de programas e projetos: sistema de práticas, técnicas,
procedimentos e regras utilizadas pelas pessoas envolvidas na governança de programas e projetos;
XV - partes interessadas no programa ou projeto - pessoas, unidades ou entidades cujos
interesses podem ser afetados com o resultado da execução ou do término do programa ou
projeto. Estas partes interessadas também podem influenciar (positiva e/ou negativamente) os
objetivos e resultados do programa ou projeto;
XVI - premissas - fatores que, para fins de planejamento, são considerados verdadeiros, reais
ou certos, sem prova ou demonstração. As premissas afetam todos os aspectos do planejamento
do programa ou projeto e fazem parte da sua elaboração progressiva;
XVII - restrições - limitações aplicáveis, internas ou externas, que afetarão o desempenho do
programa ou projeto. Enquanto as premissas possuem um certo grau de flexibilidade, as
restrições são sempre imutáveis; e
XVIII - plano do programa ou projeto - documento que detalha o objetivo, a justificativa e o escopo
do programa ou projeto. Define quais são as unidades, pessoas e/ou clientes participantes, produtos a
serem gerados, prazos e custos, além de evidenciar restrições e riscos existentes. O plano do
programa ou projeto contém todas as informações relativas ao planejamento e deve ser utilizado até o
seu encerramento como guia fundamental para a orientação das atividades do programa ou projeto.

559
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

Art. 3º A Governança de Programas e Projetos da AGU deverá observar os seguintes princípios:


I - ter como escopo de ação todos os programas e projetos da Instituição, nos níveis
estratégico, tático e operacional;
II - ser aderente aos objetivos estratégicos constantes do Mapa Estratégico da AGU;
III - ser transparente, dando acessibilidade aos artefatos, produtos, serviços e resultados dos
programas e projetos institucionais;
IV - estar alinhada às melhores práticas de governança e às recomendações governamentais;
V - utilizar informações relevantes e de qualidade para apoiar o funcionamento dos programas
e projetos;
VI - integrar programas, projetos, processos, estruturas funcionais, pessoas e tecnologia, com
compartilhamento sinérgico de competências, responsabilidades, informações e instâncias decisórias.
VI - considerar fatores humanos, sociais, culturais e econômicos;
VII - ser dinâmica, interativa, flexível e capaz de reagir a mudanças; e
VIII - valorizar a cultura do empreendedorismo e da inovação.
Art. 4º A Governança de Programas e Projetos da AGU tem por objetivos:
I - promover o aumento da eficiência e da eficácia dos programas e projetos, por meio da
descrição, normatização e padronização dos processos de gerenciamento de programas e projetos da
AGU;
II - assegurar o alinhamento dos programas e projetos estratégicos aos objetivos estratégicos
estabelecidos no Mapa Estratégico da AGU;
III - estabelecer uma sistemática comum de gerenciamento de programas e projetos;
IV - promover a transparência dos programas e projetos;
V - aumentar a probabilidade de atingimento dos objetivos dos programas e projetos;
VI - garantir que os resultados gerados estejam em conformidade com o escopo, prazo e com
os recursos definidos para cada programa ou projeto estratégico;
VII - facilitar o controle interno e a gestão de riscos;
VIII - estabelecer uma base confiável para a tomada de decisão superior;
IX - fomentar uma gestão proativa e empreendedora;
X - facilitar as mudanças e a gestão das mudanças; e
XI - melhorar a integração entre os órgãos da AGU.
Art. 5º São instrumentos da Política de Governança de Programas e Projetos da Advocacia-
Geral da União:
I - as Instâncias de Supervisão: o Comitê de Governança da AGU - CG-AGU, a Comissão
Técnica do Comitê de Governança da AGU - CT-CG-AGU, a Coordenação-Geral de Planejamento
Estratégico do Departamento de Gestão Estratégica, os Gerentes e os Supervisores de
Programas e Projetos Estratégicos da AGU;
II - as melhores práticas em governança de programas e projetos: a Política de Governança de
Programas e Projetos da AGU, baseada no Guia PMBOK (Guide to the Project Management Body of
Knowledge), deve orientar o trabalho de gerenciamento dos programas e projetos, em todas as suas
fases, que incluem os processos de iniciação, planejamento, execução, monitoramento e encerramento;
III - a Metodologia de Gerenciamento de Programas e Projetos da AGU - MGP-AGU: a
metodologia para gerenciamento de programas e projetos deve estabelecer o padrão para elaboração
e gerenciamento de programas e projetos no âmbito da Advocacia-Geral da União, em consonância
com o Guia PMBOK e as orientações normativas vigentes; consideradas as especificidades da AGU;
IV - a capacitação continuada: a Grade Permanente da Escola da Advocacia-Geral da União
deverá contemplar, em um de seus eixos temáticos, competências relacionadas à capacitação
sobre temas afetos à governança de programas e projetos;
V - as normas, manuais e procedimentos: o arcabouço normativo formalmente definido pelas
Instâncias de Supervisão deve ser considerado como instrumento que suporta a Governança de
Programas e Projetos da AGU; e
V - soluções tecnológicas: o processo de governança de programas e projetos deverá contar
com soluções tecnológicas que apoiem as atividades do ciclo de vida de um programa ou projeto,
sendo recomendável a disponibilização de ferramenta que dê suporte ao gerenciamento dos
programas e projetos, bem como à elaboração e manutenção do respectivo portfólio;
Art. 6º Compete ao Comitê de Governança da AGU:
I - definir e atualizar as estratégias de implementação da Governança de Programas e Projetos
da AGU, considerando os contextos externo e interno;
II - aprovar o Metodologia de Gerenciamento de Programas e Projetos da AGU MGP-AGU,
com seus respectivos artefatos e suas revisões;

560
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

III - aprovar os requisitos funcionais necessários às ferramentas de tecnologia de suporte à MGP-AGU;


IV - avaliar o desempenho da arquitetura de Governança de Programas e Projetos da AGU e a
sua conformidade normativa;
V - promover o apoio institucional à Governança de Programas e Projetos da AGU, em especial
no que respeita aos seus recursos, ao relacionamento entre as partes interessadas e ao
desenvolvimento contínuo dos membros e servidores da AGU;
VI - garantir o alinhamento da Governança de Programas e Projetos da AGU aos padrões de
ética e de conduta, em conformidade com o Programa de Integridade da AGU; e
VII - supervisionar a atuação das demais instâncias da Governança de Programas e Projetos da AGU; e
Art. 7º Compete à Comissão Técnica do Comitê de Governança da AGU:
I - auxiliar o CG-AGU na definição e nas atualizações da estratégia de implementação da
Governança de Programas e Projetos da AGU, considerando os contextos externo e interno;
II - auxiliar na identificação e definição dos gerentes dos programas e projetos estratégicos;
III - auxiliar na definição da periodicidade mínima do ciclo realizações das análises críticas do
desempenho para cada um dos programas e projetos estratégicos;
IV - avaliar a proposta de Metodologia de Gerenciamento de Programas e Projetos da AGU e
suas revisões; e
V - avaliar os requisitos funcionais necessários à ferramenta de tecnologia de suporte ao
processo de gerenciamento de programas e projetos da AGU.
Art. 8º Compete à Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico - CGPE, do Departamento
de Gestão Estratégica, auxiliar o CG-AGU e a CT-CG-AGU em suas atividades, em especial para:
I - propor a Metodologia de Gerenciamento de Programas e Projetos da AGU e suas revisões;
II - definir os requisitos funcionais necessários à ferramenta de tecnologia de suporte à
Metodologia de Gerenciamento de Programas e Projetos da AGU e suas atualizações;
III - monitorar a evolução dos indicadores de desempenho dos programas e projetos
estratégicos priorizados pelo CG-AGU e a efetividade das ações de melhoria determinadas;
IV - dar suporte à identificação, análise e avaliação dos riscos dos programas e projetos estratégicos
priorizados pelo Comitê de Governança e selecionados para a implementação da Gestão de Riscos;
V - consolidar os resultados de desempenho dos diversos programas e projetos estratégicos,
por meio de relatórios gerenciais, e disponibilizá-los ao CG-AGU e à CT-CG-AGU em painel de
indicadores de desempenho estruturado;
VI - oferecer capacitação continuada em governança de programas e projetos para os
membros e servidores da AGU, em parceria com a Escola da AGU;
VII - promover a divulgação institucional do andamento e dos resultados dos programas e
projetos estratégicos priorizados pelo CG-AGU;
VIII - apoiar os gerentes na medição e análise crítica do desempenho dos programas e
projetos, objetivando a sua melhoria contínua;
IX - propor à CT-CG-AGU os indicadores de desempenho para a Governança de Programas e
Projetos, alinhados com os objetivos de estratégicos da AGU;
X - requisitar aos gerentes de programas e projetos as informações necessárias à consolidação
dos dados para elaboração de relatórios gerenciais;
XI - validar os artefatos dos programas e projetos estratégicos, conforme padrões definidos;
XII - gerir o Portfólio de Programas e Projetos Estratégicos e demais ferramentas de apoio à
governança de programas e projetos da AGU;
XII - avaliar e monitorar as de propostas de mudanças nos programas e projetos estratégicos.
Art. 9º Compete aos Gerentes Programas e Projetos da AGU:
I - planejar, executar, monitorar e encerrar os programas e projetos, inclusive na ferramenta
corporativa de gerenciamento;
II - gerenciar os recursos dos programas e projetos;
III - distribuir as atividades e orientar as equipes dos programas e projetos;
IV - controlar o cronograma geral e os recursos orçamentários, garantindo que as atividades
previstas sejam concluídas no prazo e dentro do orçamento;
V - gerir proativamente o escopo, assegurando que as entregas estejam em conformidade com
o que foi planejado;
VI - divulgar as informações sobre o programa ou projeto às partes interessadas;
VII - gerenciar os riscos do programa ou projeto;
VIII - adotar ferramentas e métricas apropriadas para ter uma visão correta do progresso do
programa ou projeto e da qualidade dos entregáveis produzidos;

561
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2017

IX - propor mudanças ou avaliar o impacto de mudanças solicitadas;


X - manter a documentação dos programas e projetos sob sua responsabilidade completa e atualizada;
XI - prestar, regularmente, informações aos supervisores dos programas ou projetos sob sua
responsabilidade;
XII - gerenciar o desempenho do programa ou projeto sob sua condução em conformidade com
a MGP-AGU, registrando pareceres de análise crítica do desempenho e comprometendo-se em
implementar melhorias corretivas quanto aos resultados negativos;
XIII - responder às solicitações dos Núcleos Estratégicos afetos ao programa ou projeto sob
sua gerência; e
XIV - responder às solicitações do CG-AGU e da CT-CG-AGU.
Parágrafo único. Os gerentes devem ter alçada suficiente para responder pelos programas e
projetos estratégicos sob sua condução perante todas as instâncias de supervisão elencadas no
inciso I do art. 5º desta Portaria.
Art. 10. Compete aos integrantes das Equipes de Programas e Projetos da AGU:
I - executar as atividades dos programas e projetos atribuídas pelos gerentes;
II - apoiar os gerentes na prestação de informações sobre o andamento dos programas e
projetos nos quais estejam envolvidos; e
III - consultar e manter atualizadas suas tarefas na ferramenta corporativa de gerenciamento de
programas e projetos.
Art. 11. Compete aos Supervisores de Programas e Projetos Estratégicos da AGU:
I - articular, impulsionar e acompanhar o desenvolvimento dos programas e projetos
estratégicos sob sua supervisão;
II - interagir com os gerentes dos programas e projetos, de modo a identificar situações críticas
e possibilidades de mudanças;
II - prover suporte metodológico às equipes dos programas e projetos;
IV - realizar a homologação prévia do encerramento dos programas e projetos sob sua supervisão;
V - organizar reuniões periódicas com os gerentes, a fim de monitorar e controlar a execução
dos planos dos programas e projetos;
VI - exercer a interlocução da Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico com as
unidades envolvidas nos programas e projetos.
Art. 12. Compete a todos os membros e servidores da AGU o conhecimento da publicação dos
programas e projetos estratégicos e seus níveis de desempenho, sempre que estiverem
envolvidos ou quando informados.
Art. 13. O Comitê de Governança da AGU, a sua Comissão Técnica, a Coordenação-Geral de
Planejamento Estratégico, os Gerentes e os Supervisores dos Programas e Projetos Estratégicos
deverão manter fluxo regular e constante de informações entre si.
Art. 14. As iniciativas relacionadas à Governança de Programas e Projetos Estratégicos
existentes na AGU antes da publicação desta Portaria deverão ser gradualmente alinhadas à
Política de Governança de Programas e Projetos da Advocacia-Geral da União.
§ 1º A Metodologia de Gerenciamento de Programas e Projetos da AGU - MGP-AGU deverá
ser aprovada em até 180 (cento e oitenta dias) após a publicação desta Portaria.
§ 2º O alinhamento de que trata o caput deste artigo deverá ser efetivado no prazo máximo de
12 (doze) meses após a aprovação da Política de Governança de Programas e Projetos da
Advocacia-Geral da União.
Art. 15. Esta Política será implementada, de imediato, nos programas e projetos estratégicos
priorizados pelo Comitê de Governança da AGU.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 20.12.2017.

562
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

PORTARIA Nº 106, DE 24 DE ABRIL DE 2018.


A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 4º da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o art. 4º da Portaria nº 26, de 22
de janeiro de 2013, e considerando o que consta do Processo n° 00707.000009/2015-58, resolve:
Art. 1º Fica instalada unidade da Escola da Advocacia-Geral da União no Estado de Goiás.
Parágrafo único. O responsável pela unidade da Escola da Advocacia-Geral da União no
Estado de Goiás terá dedicação exclusiva a tais atividades.
Art. 2º A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União adotará todas as providências
administrativas necessárias à implantação e ao funcionamento da unidade da Escola da
Advocacia-Geral da União no Estado de Goiás.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 25.4.2018.

PORTARIA Nº 109, DE 25 DE ABRIL DE 2018.


Delega ao Diretor da Escola da Advocacia-Geral da
União a competência para autorizar a celebração e a
prorrogação de contratos administrativos na forma
que especifica.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o § 3° do art. 2º do
Decreto nº 7.689, de 2 de março de 2012, resolve:
Art. 1º Fica delegada ao Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União a competência para,
na sua esfera de atuação, autorizar a celebração de novos contratos administrativos e a
prorrogação dos contratos em vigor, relativos a atividades de custeio, com valores inferiores a R$
500.000,00 (quinhentos mil reais).
Parágrafo único. A competência de que trata o caput pode ser subdelegada a representantes
das unidades da Escola da Advocacia-Geral da União situadas nos Estados, para contratações
com valores inferiores a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais).
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 26.4.2018.

PORTARIA Nº 125, DE 8 DE MAIO DE 2018


Institui a Política e o Programa de Inclusão de
Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade
Reduzida nas unidades da Advocacia-Geral da União
- AGU.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO,no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do artigo 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o
disposto no art. 244 da Constituição Federal; na Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000; na
Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000; na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, promulgada pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009; na Lei nº 13.146, de 6
de julho de 2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência), na Portaria AGU nº
337, de 29 de setembro de 2017,que estabelece as diretrizes para formulação da política para
inclusão de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida nas unidades da Advocacia-
Geral da União - AGU e na Portaria AGU nº 414 , de 19 de dezembro de 2017, que institui o
Sistema de Governança Corporativa, a Política de Governança de Processos de Trabalho, a
Política de Gestão de Riscos e a Política de Governança de Programas e Projetos da
Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Ficam instituídos a Política e o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com
Mobilidade Reduzida nas unidades da Advocacia-Geral da União - AGU, nos termos desta portaria.
Art. 2º A Política de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida nas
unidades da Advocacia-Geral da União - AGU refere-se ao conjunto de princípios, objetivos,
diretrizes e parâmetros que servem de base ao planejamento de ações com vistas à redução e à

563
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

eliminação de barreiras ao pleno exercício da atividade profissional de seus membros, servidores,


estagiários e terceirizados com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Art. 3º O Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida nas
unidades da Advocacia-Geral da União - AGU, doravante denominado Programa AGU Inclusão,
refere-se ao conjunto de projetos, iniciativas e ações identificados e gerenciados, de modo
coordenado, para a consecução dos objetivos e das diretrizes da política ora instituída.
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
Art. 4º Para fins de aplicação desta portaria, consideram-se:
I - Pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas;
II - Pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tem, por qualquer motivo, dificuldade de
movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, de flexibilidade, de
coordenação motora ou percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e
obeso;
III - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e
autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação
e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações
abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural,
por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;
IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a
participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à
acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à
informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao
público ou de uso coletivo;
b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;
c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;
d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou
comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de
informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;
e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a
participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades
com as demais pessoas;
f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às
tecnologias;
V - comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as
línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o
sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos
multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de
voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação,
incluindo as tecnologias da informação e das comunicações; e
VI - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem
usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo
os recursos de tecnologia assistiva.
Parágrafo único. A Política de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade
Reduzida nas unidades da AGU adotará os conceitos e as definições da legislação vigente.
CAPÍTULO III
Seção I
Dos Objetivos da Política
Art. 5º A Política de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida nas
unidades da AGU tem como objetivos:
I - ampliar a visibilidade e a efetiva participação das pessoas com deficiência nos ambientes e
nas atividades da AGU;
II - promover mudança de comportamento com o fim de eliminar barreiras atitudinais nos
ambientes da AGU;

564
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

III - eliminar barreiras arquitetônicas e urbanísticas nas dependências e nas imediações das
unidades da AGU;
IV - eliminar as barreiras comunicacionais e tecnológicas que atingem as pessoas com deficiência;
V - promover o desenvolvimento de ações e de estratégias de gestão inclusiva;
VI - desenvolver conteúdos que colaborem para inclusão da perspectiva de desenho universal para
concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas;
VII - incorporar na cultura organizacional da AGU a perspectiva de inclusão de pessoa com
deficiência como forma de promoção de direitos e da igualdade de oportunidades;
VIII - implantar medidas de inclusão social e funcional de pessoas com deficiência, de forma a
viabilizar o acesso e a permanência e ampliar a participação dessas pessoas nos ambientes e
atividades da AGU; e
IX - zelar pela aplicação da legislação sobre inclusão de pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida, promovendo ações para proteger seus direitos.
Seção II
Das Diretrizes da Política
Art. 6º A Política e o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade
Reduzida nas unidades da AGU baseiam-se nas seguintes diretrizes:
I - respeito à dignidade inerente à autonomia e à independência das pessoas;
II - não discriminação;
III - plena e efetiva participação e inclusão das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;
IV - acessibilidade;
V - igualdade de oportunidades; e
VI - acesso em igualdade.
Seção III
Da Estruturação da Política
Art. 7º A Política de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida nas
unidades da AGU será estruturada em quatro eixos básicos:
I - Inclusão Social e Funcional;
II - Acessibilidade Arquitetônica e Urbanística;
III - Acessibilidade Comunicacional e Tecnológica; e
IV - Inovação e Educação Inclusiva.
Art. 8º O Eixo Inclusão Social e Funcional visa remover as barreiras impeditivas à participação
plena das pessoas com deficiência nos ambientes e no desempenho profissional na AGU
objetivando a mudança da cultura institucional e a adequação à legislação vigente.
Parágrafo único. O Eixo Inclusão Social e Funcional tem entre suas principais diretrizes:
I - dispor de informações sobre membros, servidores e estagiários com deficiência com vista ao
planejamento de ações;
II - viabilizar e divulgar os recursos de acessibilidade disponíveis;
III - promover a elaboração de um sistema de inscrição e de cadastro funcional com campos
para registro da deficiência e de recursos de acessibilidade necessários; e
IV - proporcionar o acesso e a permanência de membros, servidores e estagiários com
deficiência ou com mobilidade reduzida nas unidades da AGU.
Art. 9º O Eixo Acessibilidade Arquitetônica e Urbanística visa implementar ações para que as
unidades da AGU, existentes e novas, sejam totalmente acessíveis, visando à eliminação de
barreiras arquitetônicas e urbanísticas.
Parágrafo único. O Eixo Acessibilidade Arquitetônica e Urbanística tem entre suas principais diretrizes:
I - realizar diagnóstico sobre as condições de acessibilidade dos imóveis ocupados pela AGU;
II - dotar os imóveis próprios ou locados de condições para atenderem às necessidades de
acessibilidade das pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida;
III - orientar reformas e adaptações de acordo com as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - NBR/ABNT sobre acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços,
equipamentos urbanos e transporte;
IV - dotar os imóveis próprios ou locados e especialmente instalações abertas ao público de
sinalização em formatos de fácil leitura e compreensão; e
V - atuar proativamente na promoção de adaptações, eliminações e supressões de barreiras de
acessibilidade no interior e no entorno dos imóveis ocupados pela AGU, especialmente na
eliminação de obstáculos relativos à locomoção e à circulação.

565
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 10. O Eixo Acessibilidade Comunicacional e Tecnológica visa eliminar barreiras


tecnológicas e comunicacionais que atingem pessoas com deficiência em um ambiente virtual,
facilitando o trabalho de todos os membros, servidores e estagiários, com deficiência ou
mobilidade reduzida.
Parágrafo único. O Eixo Acessibilidade Comunicacional e Tecnológica tem entre suas
principais diretrizes:
I - disponibilizar conteúdos em formatos eletrônicos acessíveis;
II - oferecer serviços de audiodescrição e de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras)
em eventos e em produções audiovisuais;
III - adequar o sítio e os sistemas de informação da AGU aos requisitos e padrões de
acessibilidade digital;
IV - divulgar e disponibilizar tecnologias assistivas;
V - buscar a adequada especificação das tecnologias assistivas associadas às necessidades
de membros, servidores e estagiários da AGU; e
VI - disponibilizar, em formato acessível, informações, comunicações e serviços, inclusive
serviços de emergência.
Art. 11. O Eixo Inovação e Educação Inclusiva visa realizar ações de educação direcionadas à
inclusão das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida com o objetivo de eliminar barreiras
atitudinais no âmbito da AGU.
Parágrafo único. O Eixo Inovação e Educação Inclusiva tem entre suas principais diretrizes:
I - desenvolver cursos e eventos de sensibilização e de capacitação em temáticas atinentes à
deficiência;
II - sensibilizar e capacitar os membros, servidores e estagiários para o adequado atendimento
ao público, interno e externo, com deficiência;
III - promover o intercâmbio de experiências em gestão da inclusão na Administração Pública;
IV - promover a atualização programática de cursos buscando incorporar avanços decorrentes
do aparato normativo que rege o tema;
V - promover e apoiar campanhas destinadas à inclusão de pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida no âmbito da Administração Federal, enfatizando seus direitos;
VI - envolver membros, servidores e estagiários com deficiência na organização de eventos e
campanhas destinadas à inclusão de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida no
âmbito da Administração Federal; e
VII - zelar pela participação em igualdade de condições e de oportunidades de candidatos com
deficiência ou com mobilidade reduzida em processos seletivos para participação de cursos e
eventos, para que não haja critérios discriminatórios ou exigências que impeçam ou dificultem a
participação.
CAPÍTULO IV
DO PROGRAMA AGU INCLUSÃO
Art. 12. O Programa AGU Inclusão será organizado em Planos de Ação-PA, observados, entre
outros, os eixos definidos no art. 7º desta portaria.
§ 1º Os Planos de Ação-PA conterão as ações planejadas para o atendimento dos objetivos e
diretrizes dos respectivos Eixos. Para cada ação será identificada a unidade responsável,
unidades envolvidas, cronograma e custos estimados.
§ 2º O conjunto dos Planos de Ação formará o Plano de Trabalho Anual - PTA que será
formulado e aprovado de forma que os recursos financeiros necessários sejam incluídos na
programação orçamentária do exercício subsequente.
CAPÍTULO V
DAS INSTÂNCIAS DE GOVERNANÇA E DE GESTÃO
Art. 13. São instâncias de governança e gestão da Política e do Programa de Acessibilidade da AGU:
I - Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União;
II - Comissão Técnica do Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União; e
III - Núcleo de Governança de Inclusão e Acessibilidade.
Seção I
Do Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União
Art. 14. Compete ao Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União no âmbito da Política
de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida da AGU:
I - instituir o Núcleo de Governança em Acessibilidade da Advocacia-Geral da União;
II - aprovar e avaliar o cumprimento dos Planos de Ação do Programa AGU Inclusão;

566
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

III - zelar pela efetivação e aperfeiçoamento da Política e do Programa AGU Inclusão; e


IV - realizar ações em articulação com outros órgãos da Administração Pública ou da
sociedade civil visando à inclusão de pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida como
forma de promoção de direitos e da igualdade de oportunidades.
Parágrafo único. No âmbito da Política de Inclusão, o Comitê Gestor da Advocacia-Geral da
União poderá convidar para participar das reuniões de trabalho o Procurador-Geral da Fazenda
Nacional e o Procurador-Geral do Banco Central, além de representantes de outros órgãos
subordinados tecnicamente à AGU.
Seção II
Da Comissão Técnica do Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União
Art. 15. Compete à Comissão Técnica do Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União no
âmbito da Política de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida da AGU:
I - propor Planos de Ação para o Programa AGU; e
II - propor e monitorar a execução do Plano de Trabalho Anual do Programa AGU Inclusão.
§ 1º A Comissão Técnica do Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União convidará
pelo menos mais dois membros ou servidores administrativos com deficiência ou com formação
técnica ou afinidade temática, para fins de debate e deliberação a respeito de ações relacionadas
à política de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida da AGU.
§ 2º A Comissão Técnica do Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União incluirá
obrigatoriamente na pauta da reunião preliminar à Reunião de Avaliação e Estratégia - RAE a avaliação
dos Planos de Ação da Política de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida da
AGU.
Seção III
Do Núcleo de Governança em Acessibilidade e Comissões Temáticas
Art. 16. Ao Núcleo de Governança em Acessibilidade compete o apoio ao Comitê de Governança
da AGU e à sua Comissão Técnica na execução e no monitoramento da estratégia institucional de
Inclusão e Acessibilidade, por meio do gerenciamento e controle dos processos de trabalho, dos
programas, projetos, indicadores e metas estratégicos, no âmbito de suas respectivas áreas de
atuação.
Parágrafo único. A indicação de integrantes do Núcleo de Governança em Acessibilidade
deverá preferencialmente recair sobre membros ou servidores administrativos com deficiência ou
com formação técnica com afinidade ao tema.
Art. 17. O Núcleo de Governança em Acessibilidade constituirá as seguintes comissões temáticas:
I - Inclusão Social e Funcional;
II - Acessibilidade Arquitetônica e Urbanística;
III - Acessibilidade Comunicacional e Tecnológica;
IV - Inovação e Educação Inclusiva;
V - Sustentabilidade Financeira; e
VI - Normativo.
§ 1º As comissões temáticas serão integradas por membros que tenham afinidade e envolvimento
na temática da inclusão e pelos titulares de unidades com competência técnica sobre o tema.
§ 2º Compete a cada uma das comissões temáticas:
I - desenvolver estudos e pesquisas para fundamentar ações no âmbito da Política e do
Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida da AGU;
II - elaborar proposições objetivando aprimorar a Política e o Programa AGU Inclusão;
III - propor à Comissão Técnica ações para integrar os Planos de Ação do Programa AGU Inclusão; e
IV - acompanhar a execução do Plano de Trabalho Anual - PTA.
Art. 18. Os trabalhos do Núcleo de Governança em Acessibilidade serão desenvolvidos sem
prejuízo das atribuições de seus membros nos respectivos cargos, podendo, contudo, a critério
das chefias respectivas, ter a carga de trabalho reduzida a depender da demanda das atividades
da Comissão de Inclusão.
Art. 19. A Secretaria-Geral de Administração proporcionará o apoio técnico-administrativo
necessário ao perfeito funcionamento do Programa AGU Inclusão.
Art. 20. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 9.5.2018.

PORTARIA Nº 248, DE 10 DE AGOSTO DE 2018.

567
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Estabelece o Termo de Ajustamento de Conduta como


meio alternativo à instauração de processo disciplinar nas
hipóteses de irregularidades de menor potencial ofensivo.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no exercício das competências e atribuições estabelecidas no
art. 4º, incisos I, X, XI e XVIII da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e com fundamento
no art. 2º, caput, e parágrafo único, incisos VI e IX, da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, resolve:
Art. 1º A critério da autoridade competente para instauração de sindicâncias e processos
disciplinares em face dos membros das carreiras jurídicas e dos servidores administrativos da
AGU, poderá ser celebrado Termo de Ajustamento de Conduta - TAC, como alternativa à
instauração de processo de natureza disciplinar, nas hipóteses de irregularidades funcionais de
menor potencial ofensivo, desde que atendidos os requisitos previstos nesta Portaria.
Parágrafo único. Para efeito desta Portaria, considera-se:
I - Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) - instrumento que não possui natureza de penalidade
disciplinar, por meio do qual o membro de carreira jurídica ou o servidor administrativo da AGU
interessado se compromete, voluntariamente, a cumprir determinadas obrigações nele descritas no
prazo fixado e a ajustar sua conduta em observância aos deveres e proibições previstos na legislação
vigente;
II - irregularidade de menor potencial ofensivo - aquela cujas circunstâncias possam resultar,
em tese, na aplicação da penalidade de advertência, nos termos do art. 116 e do art. 117, incisos I
a VIII e XIX, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Art. 2º O disposto nesta Portaria não se aplica nas seguintes hipóteses:
I - indício de ocorrência de prejuízo ao erário;
II - constatação de considerável prejuízo ao serviço público;
III - notícia de fatos indicadores da prática de improbidade administrativa ou crime, ainda que
não instaurado inquérito policial ou civil ou ajuizada ação judicial;
IV - quando houver sido celebrado TAC nos últimos 2 (dois) anos, contados da homologação,
pelo membro ou servidor administrativo interessado; e
V- quando constar registro válido de aplicação de penalidade disciplinar nos assentamentos
funcionais, nos termos do art. 131 da Lei nº 8.112, de 1990.
§1º A presença de circunstâncias que justifiquem imposição de penalidade mais grave, a ser
verificada no caso concreto, pode inviabilizar a celebração do TAC, em observância aos arts. 128
e 129 da Lei nº 8.112, de 1990.
§ 2º O prejuízo ao erário de valor irrisório não obsta a celebração do TAC.
Art. 3º O TAC poderá ser requerido pelo interessado ou viabilizado de ofício pela autoridade
competente para instauração de sindicâncias ou processos disciplinares.
Art. 4º A proposta de celebração do TAC observará, necessariamente, o seguinte:
I - aquiescência do membro ou servidor administrativo;
II - comprometimento por parte do membro ou servidor administrativo a adotar certo
comportamento ou a abster-se de determinada prática;
III - informação de que o descumprimento dos termos do TAC poderá acarretar a continuidade
da apuração dos fatos no âmbito disciplinar, sem prejuízo da apuração relativa à inobservância
das obrigações previstas no ajustamento de conduta.
§1º Anteriormente à propositura do TAC ao interessado, deverá ser efetivada análise jurídica
quanto ao cumprimento dos requisitos dispostos nesta Portaria em relação ao caso concreto.
§2º O TAC será celebrado no bojo de processo administrativo autuado para tanto.
Art. 5º O TAC deverá conter:
I - a qualificação do membro ou servidor administrativo interessado;
II - a descrição sucinta do caso concreto;
III - os fundamentos de fato e de direito para sua celebração;
IV - a descrição das obrigações assumidas;
V - o prazo e o modo para o cumprimento das obrigações; e
VI - a forma de fiscalização das obrigações assumidas.
§1º As obrigações assumidas compreenderão, dentre outras:
I - o reconhecimento da irregularidade do fato praticado;
II - a realização ou abstenção de determinados atos, voltados, preferencialmente, à reeducação
e ao ajustamento da conduta praticada.
§2º O prazo de cumprimento do TAC não poderá ser superior a 2 (dois) anos, a contar da
homologação.

568
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

§3º Somente serão computados no prazo previsto no § 2º, do art. 5º, os períodos de efetivo
exercício das atribuições do cargo, descontando-se eventuais ausências, faltas injustificadas,
licenças e afastamentos.
§ 4º O compromisso de atuar conforme os deveres e as proibições a que está sujeito o agente
público, referenciados no Código de Ética e demais normativos legais e regulamentares sobre a
matéria, inclusive regulamentações internas, não está sujeito a prazo.
§5º A homologação do TAC será comunicada à chefia imediata do membro ou servidor
administrativo, com envio de cópia do termo, para ciência ou acompanhamento do efetivo
cumprimento das obrigações assumidas.
§ 6º Transcorrido o prazo previsto no inc. V, do art. 5º, o cumprimento do TAC será verificado
pela autoridade competente para a instauração do respectivo processo disciplinar, após as
diligências necessárias.
Art. 6º A celebração de TAC não constitui direito subjetivo do interessado, devendo sujeitar-se
aos termos da presente Portaria.
Art. 7º A celebração do TAC será realizada pela autoridade competente para a instauração do
respectivo processo disciplinar.
Parágrafo único. O TAC deverá ser homologado pela autoridade competente para a aplicação
da penalidade de advertência.
Art. 8º Não poderá ser celebrado o TAC após instaurado o processo de natureza disciplinar.
Art. 9º O TAC será arquivado no âmbito do órgão competente pela sua celebração, após o
cumprimento das obrigações assumidas.
Art. 10. O procedimento preliminar ou outro processo de natureza investigativa terá
continuidade enquanto não homologado o TAC.
Parágrafo único. Após a homologação do TAC, o procedimento preliminar ou outro processo de
natureza investigativa ficará suspenso, no prazo estabelecido no inc. V, do art. 5º, e se resolverá
com a verificação, pela autoridade competente para a instauração do respectivo processo
disciplinar, do cumprimento das obrigações nele estabelecidas, ressalvado o disposto no art. 11.
Art. 11. No caso de descumprimento do TAC, o órgão competente adotará imediatamente as
providências necessárias à instauração do processo de natureza disciplinar.
Art. 12. Os órgãos competentes para instauração de sindicâncias e processos disciplinares em
face dos membros das carreiras jurídicas e dos servidores administrativos da AGU poderão
regulamentar os procedimentos internos para celebração do TAC.
Art. 13. O TAC será firmado na forma do anexo desta Portaria.
Art. 14. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
Suplemento B do BSE Nº 32, de 10.8.2018

ANEXO
Modelo de Termo de Ajustamento de Conduta-TAC
Processo Administrativo nº: ...........................................
A(O) .............................. (indicar o órgão competente para abertura de processos e
sindicâncias disciplinares), neste ato representada(o) pela(o) .............................. (indicar cargo da
autoridade competente, chefe do órgão), doravante denominada AUTORIDADE COMPETENTE, e
.............................., .............................. (nome e cargo do interessado), inscrito sob a matrícula
SIAPE nº .............................., lotado junto à .............................., e em exercício junto
à .............................., doravante designado COMPROMISSÁRIO (qualificação do interessado),
que comparece mediante livre e espontânea vontade,
CONSIDERANDO a necessária observância, pela Administração Pública, dos princípios da
razoabilidade, finalidade, eficiência, adequação entre os meios e os fins, bem como a adoção de
formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito
aosdireitos dos administrados, nos termos do art. 2º, caput e parágrafo único, incisos VI e IX, da
Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999;
CONSIDERANDO o crescente estímulo, no ordenamento jurídico brasileiro, à adoção de
instrumentos consensuais para a resolução de conflitos, inclusive com a finalidade de reduzir
custos operacionais, além da obtenção de solução permanente ao conflito;
CONSIDERANDO os termos, no âmbito da Advocacia Geral da União, do Parecer nº
19/2017/CGAU/AGU, aprovado pelo Despacho nº 1165/2017/CGAU/AGU, bem como pelo
Despacho do Corregedor-Geral da Advocacia da União nº 1652/2017/CGAU/AGU, e, por fim,

569
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

pelo Despacho da Excelentíssima Senhora Advogada-Geral da União s/nº, de 30 de junho de


2017, documentos acostados ao NUP 00406.002921/2013-77, no qual restou consignada a
viabilidade jurídica da adoção de alternativas à instauração de processo disciplinar para
condutas de baixa ofensividade, assim entendidas como as irregularidades funcionais para as
quais a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, comina a penalidade de advertência, caso
não haja circunstâncias que agravem a situação fática;
CONSIDERANDO os termos da Portaria AGU nº 248, de 10 de agosto de 2018 (Portaria
regulamentadora do TAC).
RESOLVEM:
Celebrar o presente TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA -TAC, de caráter preventivo,
que não constitui penalidade, como alternativa à instauração de processo de natureza disciplinar,
nos seguintes termos:
Cláusula Primeira
O presente termo é regulamentado pela Portaria AGU nº 248, de 10 de agosto de 2018, tendo sido
observados os requisitos para fins de celebração, nos termos do Parecer nº ..............................,
exarado nos autos do Processo Administrativo nº .............................., devendo o COMPROMISSÁRIO
estar ciente das respectivas normas regentes e das obrigações assumidas.
Cláusula Segunda
A conduta praticada pelo COMPROMISSÁRIO, concernente à ...........................
(apresentação dos fundamentos de fato), subsume-se à hipótese prevista no art. .......... da Lei
nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (apresentação dos fundamentos de direito), a qual é
imputada a penalidade de advertência, tratando-se, portanto, de irregularidade de menor
potencial ofensivo, nos termos da Portaria nº 248, de 10 de agosto de 2018, e do Parecer
nº ........................... , que descreve com
mais detalhes o caso concreto (indicar o parecer que efetuou a análise jurídica quanto ao
cumprimento dos requisitos dispostos na Portaria em relação ao caso concreto).
Parágrafo único: Em síntese, o fato pode ser descrito da seguinte forma:....................................
Cláusula Terceira
O COMPROMISSÁRIO declara estar ciente da irregularidade a que deu causa, constituindo o
presente termo ato inequívoco de reconhecimento da ocorrência do fato, e compromete-se a
adequar sua conduta, em observância aos deveres e proibições previstas na legislação vigente,
notadamente a norma ........................... (indicar lei ou normas regulamentares), abstendo-se de
praticar (ou praticando, conforme o caso) o ato concernente à ..........................., o que declara ser
de sua livre e espontânea vontade.
Cláusula Quarta
O COMPROMISSÁRIO compromete-se, ainda, no prazo de ........................... (indicar prazo de
cumprimento de até 2 anos), a contar da homologação, a:
a)
b)
c)
(descrever as obrigações específicas, com seus respectivos prazos e modos de cumprimento,
sendo possível que as obrigações tenham prazos/modos distintos de execução)
Parágrafo Único
(Indicação de outras condições necessárias à assinatura do TAC, a critério da autoridade
competente para instauração do processo disciplinar).
Cláusula Quinta
A fiscalização do cumprimento das obrigações ora assumidas pelo COMPROMISSÁRIO no
presente termo ocorrerá da seguinte forma: ........................... (descrever a forma de fiscalização
das obrigações), e competirá à ........................... (indicar a unidade responsável pela fiscalização
no âmbito do órgão correicional).
Cláusula Sexta
A homologação do TAC será comunicada à chefia do COMPROMISSÁRIO, com envio de
cópia deste termo, para ciência e acompanhamento das obrigações assumidas (indicar o
acompanhamento apenas se for o caso e indicar a quais obrigações este se refere).
Cláusula Sétima
O descumprimento não justificado do presente termo poderá acarretar a continuidade da
apuração dos fatos no âmbito disciplinar, sem prejuízo da apuração relativa à inobservância das
obrigações previstas neste TAC.

570
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Cláusula Oitava
O procedimento preliminar ou outro processo de natureza investigativa ficará suspenso durante
o prazo estabelecido na Cláusula Quarta, e se resolverá com a verificação, pela AUTORIDADE
COMPETENTE, do devido cumprimento do TAC, ressalvado o disposto na Cláusula Sétima.
Cláusula Nona
O TAC deverá ser homologado pelo (a) Excelentíssimo (a) ........................... (indicar cargo da
autoridade competente para aplicar penalidade), sendo certo que somente após a devida
homologação surtirá seus regulares efeitos.
Cláusula Décima
O TAC será arquivado na (o) ........................... (indicar órgão competente para sua celebração)
para resguardo da informação e aferição da inviabilidade disposta na Cláusula Décima Segunda,
não sendo considerado como antecedente funcional.
Cláusula Décima Primeira
Após cumpridas as obrigações previstas neste termo no prazo fixado na Cláusula Quarta,
deverá ser verificado o seu devido cumprimento pela AUTORIDADE COMPETENTE, após
diligências necessárias.
Cláusula Décima Segunda
O COMPROMISSÁRIO manifesta ciência de que não poderá celebrar novo TAC no período de
2 (dois) anos subsequentes à data da homologação do compromisso firmado.
Local e Data
________________________________________________________________
COMPROMISSÁRIO
________________________________________________________________
AUTORIDADE COMPETENTE PARA INSTAURAR SINDICÂNCIAS E PROCESSOS DISCIPLINARES

HOMOLOGAÇÃO DO TAC
Estou de acordo com as cláusulas previstas no Termo de Ajustamento de Conduta em
referência, por meio do qual ....................., ...................., (nome, cargo do interessado) inscrito sob
a matrícula SIAPE nº ...................., comprometeu-se a adequar sua conduta e a cumprir as
obrigações ali previstas.
Local e Data
____________________________________________________________
AUTORIDADE COMPETENTE PARA APLICAR PENALIDADE DE ADVERTÊNCIA
Obs.: Encontram-se em itálico e negrito entre parênteses os requisitos necessários para se firmar o TAC.
Suplemento B do BSE Nº 32, de 10.8. 2018.

PORTARIA Nº 254, DE 17 DE AGOSTO DE 2018.


A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto
no art. 22, § 2º, da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e suas alterações, e
Considerando que, nos termos do art. 131 da Constituição Federal, compete à Advocacia-Geral da
União - AGU a representação judicial da União e de seus órgãos, incluindo os Poderes Legislativo e
Judiciário, o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União;
Considerando a decisão prolatada pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da Reclamação nº
8.025 (DJ de 05.08.2010), que reafirmou a exclusividade da representação judicial de todo e
qualquer órgão da União por sua Advocacia-Geral, nos termos do art. 131 da Constituição
Federal;
Considerando a decisão prolatada pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº 881(DJ de 25.04.1997), que reafirmou a exclusividade da representação
judicial dos entes federativos por seus órgãos de Advocacia Pública previstos constitucionalmente;
Considerando a decisão prolatada pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do Mandado de
Segurança nº 34.063, que afirmou a representação judicial dos Poderes da União por sua Advocacia-
Geral;
Considerando o disposto no art. 5º, LV, da Constituição, segundo o qual "aos litigantes, em
processo judicial e administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes";
Considerando que, nos termos do art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, "a lei não excluirá da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito", o que impõe ao Poder Judiciário a
solução de conflitos entre órgãos da União, resolve:

571
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 1º Existente conflito de interesses entre dois ou mais órgãos ou instituições da União,
caberá a designação, por ato específico do Advogado-Geral da União, de membros integrantes
das carreiras de Advogado da União para o exercício de representação judicialad hocdos órgãos
ou instituições envolvidas no litígio.
§ 1º Também ensejará a designação de representantead hoc, mesmo havendo a presença de
um só órgão dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Tribunal de Contas da União, do Ministério
Público da União e da Defensoria Pública da União, quando se constatar que a tese a ser
defendida contraria manifestações aprovadas pelo Consultor-Geral da União ou pelo Advogado-
Geral da União, ou ainda quando se verificar conflito em potencial.
§ 2º Nas hipóteses em que houver órgãos da União em litígio sobre matéria já apreciada pelo
Consultor-Geral da União ou pelo Advogado-Geral da União, a designação de representantead
hoccaberá somente para representação do órgão que contrarie o entendimento da AGU.
§ 3º Serão designados, para a representação judicialad hocde cada um dos órgãos, no mínimo,
dois Advogados da União lotados em órgão de contencioso.
§ 4º Ao membro da Advocacia-Geral da União que ocupe cargo ou função de confiança é
vedada a designação para o exercício da representação judicialad hoc.
§ 5º No exercício da representação judicial de que trata esta Portaria, deverá o membro da
AGU requerer ao órgão judicante a retificação da autuação do processo a fim de que todas as
intimações sejam feitas em seu nome, indicando o endereço para tanto.
§ 6º O representante judicial designadoad hocdeverá lançar suas atividades, para fins de
registro, nos sistemas informatizados de controle das ações da AGU, selecionando para tanto as
atividades próprias e específicas da atuaçãoad hocnos referidos sistemas.
§ 7º Não serão anexados aos mencionados sistemas os documentos, petições, estudos, notas
ou pareceres cuja divulgação possa trazer prejuízos à defesa do órgão/instituição representado ou
que não sejam de conhecimento público, a fim de assegurar a isonomia e a paridade de armas
entre os órgãos em litígio.
§ 8º Os atos praticados pelos membros da AGU no exercício da representação judicialad
hocsubmetem-se à fiscalização da Corregedoria-Geral da Advocacia União.
Art. 2º O representantead hocdeverá consultar o órgão representado quanto à possibilidade de
submissão da questão à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Pública Federal - CCAF.
Parágrafo único. A propositura de ação judicial não impede a realização de conciliação.
Art. 3º No exercício da representação judicialad hocde que trata o artigo primeiro, o membro da
AGU seguirá as orientações da autoridade máxima do órgão representado, preservadas as
garantias de independência técnica constantes na Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, da Lei
Complementar nº 73, de 1993, especialmente a prevista em seu art. 38, e da Lei nº 13.327, de 29
de julho de 2016, em qualquer foro judicial.
§ 1º O representante judicialad hocprestará contas do processo à autoridade referida nocaput,
ou a quem esta designar, devendo comunicar-lhe todos os pronunciamentos judicias que tenham
conteúdo decisório, inclusive mediante elaboração de parecer de força executória.
§ 2º O representante judicialad hocdeverá solicitar junto ao órgão da União representado todos
os elementos de fato e de direito necessários à sua defesa.
§ 3º As comunicações entre o órgão ou instituição representado e o representante judicialad
hocrealizar-se-ão, preferencialmente, por meio eletrônico.
§ 4º A não interposição de recurso, por razões de conveniência e oportunidade ou de estratégia
processual, deverá ser precedida de manifestação, por qualquer meio idôneo, do órgão representado.
§ 5º No cabeçalho das petições elaboradas no exercício da representação judicialad hocdeverá
figurar o nome do órgão representado, acompanhado da locução "representado pelo Advogado da União
com designaçãoad hoc, nos termos da Portaria nº 254/AGU, de 2018, em anexo", conforme o caso.
§ 6º Nas petições elaboradas pelo representante judicialad hocconstará o timbre da Advocacia-
Geral da União.
Art. 4º Os Advogados da União designados para o exercício de representação judicialad
hocnão serão afastados do exercício de suas atribuições ordinárias e nem excluídos da
distribuição de processos em sua unidade de lotação.
§ 1º Durante a vigência da portaria de designação, será vedado ao membro designado atuar em defesa
de tese contrária aos interesses do órgão representado, em processos submetidos à distribuição ordinária.
§ 2º O representante judicialad hoccontará com a estrutura física e de pessoal de sua unidade
de lotação, devendo zelar, contudo, pelo sigilo das informações e documentos que lhe forem
repassados pelo órgão representado e que não sejam de conhecimento público.

572
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 5º O membro da AGU responsável por atender a demanda judicial de órgãos e instituições
da União deverá avaliar a existência de conflito, ainda que potencial, e, caso existente, submeter
para aprovação do titular de seu órgão de execução ou de direção superior manifestação pela
representaçãoad hoc.
§ 1º A aprovação da manifestação referida com indicação de membro a ser designadoad
hocdeverá ser encaminhada ao Procurador-Geral da União ou ao Secretário-Geral de
Contencioso, conforme o juízo a se oficiar, para avaliação e posterior encaminhamento para o
Gabinete do Advogado-Geral da União.
§ 2º Caberá à Procuradoria-Geral da União e à Secretaria-Geral de Contencioso a gestão das
designações, devendo informar ao Gabinete do Advogado-Geral da União eventuais
necessidades de substituição do designado.
Art. 6º Os casos omissos serão resolvidos pelo Advogado-Geral da União.
Art. 7º Revoga-se a Portaria nº 463/AGU, de 12 de dezembro de 2013.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 29.8.2018.

PORTARIA Nº 293, DE 27 DE SETEMBRO DE 2018.


Dispõe sobre o assessoramento jurídico prestado
pelos órgãos da Advocacia-Geral da União nos
processos e atos administrativos de que trata a Lei nº
13.334, de 13 de setembro de 2016.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Considerando que o inciso II do art. 3º da Lei nº 13.334, de 13 de setembro de 2016, determina
aos órgãos, entidades e autoridades a observância da legalidade, qualidade, eficiência e
transparência da atuação estatal; e
Considerando que cabe à Advocacia-Geral da União o assessoramento jurídico dos Ministérios
envolvidos com a execução do Programa de Parcerias de Investimentos - PPI; resolve:
Art. 1º Será prioritária a análise jurídica de processos e atos administrativos relativos a
empreendimentos qualificados, por decreto, como integrantes do Programa de Parcerias de
Investimentos - PPI.
Art. 2º Os órgãos de assessoramento jurídico poderão realizar manifestação jurídica conjunta
quando o ato ou processo administrativo exija a análise de mais de um órgão ou ente federal.
Art. 3º As Consultorias Jurídicas junto aos Ministérios e as Procuradorias Federais junto a entes
com competência para atuar na análise de empreendimento abrangido pela Lei nº 13.334, de 2016,
deverão identificar e informar aos órgãos assessorados oportunidades de uniformização de
competências e procedimentos no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos - PPI e do
Programa Nacional de Desestatização - PND, previsto pela Lei nº 9.491, de 9 de setembro de 1997.
Art. 4º Os órgãos jurídicos deverão, sempre que possível:
I - elaborar pareceres referenciais, conforme previsto na Orientação Normativa nº 55, de 23 de
maio de 2014;
II - elaborar minutas de pareceres parametrizados; e
III - elaborar, em conjunto com a administração, minuta padrão de editais, contratos e atos
administrativos.
Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 28.9.2018.

PORTARIA Nº 312, DE 16 DE OUTUBRO DE 2018.


Disciplina o teletrabalho para o desempenho das
atribuições institucionais dos membros das carreiras
jurídicas de Advogado da União e de Procurador
Federal, e dá outras providências.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Considerando o advento da Lei nº 12.551, de 15 de dezembro de 2011, que alterou o art. 6º da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, para estabelecer que “não se distingue entre o trabalho

573
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o


realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego”,
asseverando, no seu parágrafo único, que “os meios telemáticos e informatizados de comando,
controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e
diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio”;
Considerando as experiências bem-sucedidas dos projetos pilotos de teletrabalho no
âmbito da Consultoria-Geral da União (Portaria nº 03/2016/CGU, publicada no Suplemento A
do BSE nº 08 de 26 de fevereiro de 2016); da Secretaria-Geral de Contencioso (Portaria nº
1/2016/SGCT, publicada no Suplemento C do BSE nº 29 de 22 de julho de 2016); da
Procuradoria-Geral da União (Portaria nº 01/2016/PGU, publicada no BSE nº 09, de 29 de
fevereiro de 2016); e da Procuradoria-Geral Federal (Portaria nº 979/2015/PGF, publicada no
DOU, Seção 1, de 13 de janeiro de 2016);
Considerando que o Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União - CG-AGU elegeu
como objetivo estratégico “Racionalizar a estrutura organizacional” no Planejamento Estratégico
2016-19 da AGU (Resolução nº 1/2018/CG-AGU) e que a alocação de membros em teletrabalho
resultará, necessariamente, na redução de custos para a Administração, em razão da diminuição
dos espaços físicos ocupados;
Considerando a proteção jurídica às pessoas com deficiência, garantida pela Convenção
Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, incorporada ao ordenamento jurídico
brasileiro pelo Decreto Legislativo nº 186/2008 e pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009,
pela Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, pelo Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999,
que instituiu a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, pela Lei nº
13.146, de 6 de julho de 2015, que instituiu a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), e a Portaria nº 125/2018/AGU, que instituiu a Política e o
Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida nas unidades
da AGU; e
Considerando as propostas elaboradas pela equipe do Programa Estratégico de Trabalho
Virtual (Despacho nº 00128/2018/CGPE/DGE/AGU, NUP 00400.000137/2016-27), resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Portaria disciplina o teletrabalho para o desempenho das atribuições institucionais
dos membros das carreiras jurídicas de Advogado da União e de Procurador Federal no âmbito
dos seguintes órgãos:
I - Secretaria-Geral de Consultoria;
II - Secretaria-Geral de Contencioso;
III - Consultoria-Geral da União;
IV - Procuradoria-Geral da União;
V - Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
VI - Procuradoria-Geral Federal; e
VII - Escola da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. O teletrabalho não se aplica às atividades correicionais, que exijam a
presença física do membro.
Art. 2º Para os fins desta Portaria considera-se teletrabalho, aquele cujas atividades são
realizadas remotamente, fora das dependências das unidades da AGU, com ganhos de eficiência,
por intermédio de tecnologias da informação e da comunicação.
Art. 3º Aos órgãos mencionados no artigo 1º e suas respectivas unidades pode ser atribuída a
realização de atividades remotas no âmbito de suas respectivas competências institucionais nos
termos da presente Portaria, visando promover, conjunta ou isoladamente, a gestão eficiente:
I - dos resultados institucionais, pela especialização;
II - do conhecimento, pela uniformização de entendimentos jurídicos e técnicos;
III - dos processos internos, pela uniformização de normas e procedimentos;
IV - dos recursos materiais, pela economicidade dos gastos públicos; e
V - dos recursos humanos, pela qualidade de vida e equalização da carga de trabalho dos membros.
Parágrafo único. A distribuição de atividades remotas não importa em alteração da lotação ou
do exercício do membro, nem dispensa a realização das atividades presenciais de sua unidade de
exercício, quando convocado.
CAPÍTULO II
DO TELETRABALHO

574
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Seção I
Normas Gerais
Art. 4º A autorização para o teletrabalho é uma faculdade da Administração Pública, uma vez
configurada a conveniência do serviço, não gerando quaisquer direitos ou vantagens pecuniárias
aos membros.
Art. 5º Ficam os órgãos mencionados no art. 1º autorizados a instituir programas de
teletrabalho, bem como estabelecer os critérios e limites para a implementação em suas
respectivas unidades, observadas as seguintes diretrizes:
I - demonstração do resultado efetivo para a unidade, no que se refere à redução de gastos
com infraestrutura física, tecnológica e de comunicação;
II - abrangência somente das atividades que possam ter seu desempenho acompanhado e
avaliado objetivamente, conforme as metas e os critérios definidos em instruções específicas.
III - adesão voluntária, garantindo-se iguais oportunidades de acesso e permanência aos
membros que cumpram as metas de desempenho estipuladas mediante regras transparentes,
objetivas e impessoais;
IV - garantia da capacidade plena de funcionamento dos setores responsáveis pelo
atendimento ao público externo e interno e de capacidade suficiente à realização das atividades
presenciais;
V - instituição de mecanismos de orientação, acompanhamento e avaliação periódica do
desempenho, produtividade e engajamento que comprovem a adaptação do membro ao
teletrabalho e recomendem sua permanência ou revogação da autorização;
VI - aferição do cumprimento dos deveres funcionais no prazo legal ou regulamentar;
VII - participação universal dos membros no teletrabalho, em sistema de rodízio, quando
houver mais interessados que o quantitativo previsto por unidade de lotação;
VIII - incremento de produtividade e desempenho;
IX - adequação do perfil do membro às atividades a serem executadas;
X - prioridade no processo seletivo aos membros:
a) com deficiência;
b) que tenham filhos, cônjuge ou dependentes com deficiência;
c) gestantes e lactantes;
d) por motivo de saúde do próprio membro ou de pessoa da família, constatada em perícia médica;
e) que ainda não tenham atuado em teletrabalho.
XI - limitação de prazo máximo de dois anos de permanência em teletrabalho, ressalvadas as
hipóteses das alíneas a, b, c e d, do inciso X, prorrogáveis conforme instruções específicas.
§ 1º Os titulares dos órgãos mencionados no art. 1º estabelecerão regras para a realização de
reuniões periódicas, inclusive com a participação dos membros em teletrabalho, visando à
uniformização de entendimentos e avaliação de desempenho de suas unidades e equipes.
§ 2º Os programas de teletrabalho deverão estabelecer que o projeto de implantação do
teletrabalho em cada órgão de execução deverá ser instruído com a proposta de efetiva redução de
espaço físico, que será submetida à prévia manifestação técnica da Secretaria-Geral de
Administração e do Departamento de Gestão Estratégica, e aprovação da Secretaria-Geral de
Consultoria.
Art. 6º Na definição do perfil adequado de que trata o inciso IX do art. 5º, o programa de trabalho
estabelecerá as habilidades e características da forma mais objetiva possível, atendendo aos critérios:
I - capacidade de organização e autodisciplina;
II - capacidade de cumprimento das atividades nos prazos acordados;
III - capacidade de interação com a equipe;
IV - atuação tempestiva;
V - pró-atividade na resolução de problemas;
VI - abertura para utilização de novas tecnologias; e
VII - orientação para resultados.
Art. 7º Constituem requisitos para o desempenho de atribuições em teletrabalho:
I - ter cumprido o período avaliativo de estágio probatório, mediante a submissão à terceira
etapa do processo; e
II - ter, no mínimo, seis meses de exercício na respectiva unidade.
Parágrafo único. É vedada a realização de teletrabalho por membro que:
I - seja titular de cargo em comissão, função comissionada, e função gratificada;

575
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

II - exerça atividades cuja presença seja indispensável;


III - tenha sido apenado em procedimento disciplinar nos dois anos anteriores; e
IV - tenha sido excluído do teletrabalho por descumprimento dos deveres previstos nesta
portaria ou nas instruções dos respectivos órgãos, há menos de dois anos, a contar da decisão
que reverteu o seu regime de trabalho para o presencial.
Seção II
Das obrigações básicas do teletrabalho
Art. 8º Sem prejuízo de obrigações adicionais instituídas pelos respectivos órgãos, a autorização
para o desempenho de atribuições em teletrabalho pressupõe a assunção das seguintes obrigações:
I - atender às convocações para comparecimento presencial na respectiva unidade de
exercício sempre que houver necessidade ou interesse da Administração, tais como participar de
reuniões presenciais, eventos de capacitação e quaisquer outros atos de interesse institucional,
convocados com antecedência de cinco dias úteis;
II - participar de reuniões virtuais convocadas pela chefia imediata com pelo menos um dia útil
de antecedência;
III - indicar e manter ativos e atualizados os telefones e endereços de contato, inclusive
eletrônicos, presumindo-se do respectivo conhecimento todas as tarefas e mensagens
encaminhadas pelos sistemas e meios de comunicação oficiais;
IV - adotar imediatamente providências para o saneamento de dificuldades que possam atrasar
ou prejudicar o desempenho, a produtividade e o bom resultado das respectivas atividades;
V - fornecer os esclarecimentos e as informações necessárias ao pleno acompanhamento e
avaliação, conforme as orientações expedidas pela Advocacia-Geral da União ou pelo órgão
respectivo;
VI - custear as estruturas mobiliárias, logísticas e tecnológicas necessárias à realização do trabalho; e
VII - zelar pela segurança das informações e pelo sigilo profissional.
§ 1º As obrigações previstas neste artigo serão objeto de termo de compromisso a ser elaborado
pelo órgão de exercício, assinado pelo membro interessado e pela autoridade responsável pelo
acompanhamento e avaliação do desempenho das atividades realizadas sob o regime de teletrabalho.
§ 2º A seu critério e havendo disponibilidade, a unidade poderá providenciar, integral ou
parcialmente, as estruturas tecnológicas previstas no inciso VI, ouvida a Secretaria-Geral de
Administração.
Seção III
Da oferta de oportunidades para o teletrabalho e do retorno ao trabalho presencial
Art. 9º. Os órgãos mencionados no artigo 1º serão os responsáveis por instituir e fixar o
quantitativo de vagas disponíveis em teletrabalho, que não poderá exceder a quarenta por cento
do total de membros em exercício na unidade.
Art. 10. A seleção de interessados será realizada a qualquer tempo, mediante consulta prévia
aos membros em exercício nas unidades do respectivo órgão, observados os critérios definidos
nos programas próprios.
Art. 11. A autorização para o desempenho das atribuições em teletrabalho poderá ser revertida
de forma motivada a qualquer tempo, pelo titular da unidade, ou por conveniência do serviço,
ouvido o membro interessado.
Parágrafo único. No caso previsto no caput, caberá recurso à autoridade superior que, em
decisão fundamentada, poderá rever ou manter o já decidido pelo titular da unidade.
Art. 12. No caso de desistência do teletrabalho, antes da conclusão do período pré-estabelecido, o
membro deverá aguardar, se for o caso, a readequação da estrutura logística disponível.
CAPÍTULO III
DA REDUÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS
Art. 13. A estrutura logística então utilizada pelos membros autorizados ao teletrabalho será
readequada ou realocada, ressalvada justificativa para sua manutenção ou substituição, pelo titular da
unidade.
Art. 14. Deve ser mantida estrutura mínima para atendimento de necessidades emergenciais
dos membros da unidade que estejam realizando teletrabalho.
Parágrafo único. Aos membros que estejam realizando teletrabalho fica vedada a utilização de
estrutura logística de unidade diversa da sua lotação e exercício, salvo em casos excepcionais,
devidamente autorizados pelo titular da unidade.
CAPÍTULO IV

576
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


Art. 15. Aplica-se o disposto nesta portaria aos Procuradores da Fazenda Nacional e aos
Procuradores do Banco Central em exercício ou à disposição dos órgãos mencionados no artigo
1º.
Art. 16. Os titulares dos órgãos mencionados no art. 1º terão até sessenta dias para expedir as
instruções necessárias ao fiel cumprimento desta portaria, no seu âmbito de atuação.
§ 1º As instruções autorizadas no caput poderão estabelecer eventuais regras de transição.
§ 2º Até que sejam editadas as instruções autorizadas no caput, fica mantida a disciplina dos
projetos piloto de teletrabalho regularmente instituídos.
Art. 17. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
Suplemento do BSE Nº 42, de 16.10. 2018.

PORTARIA Nº 324, DE 29 DE OUTUBRO DE 2018.


Estabelece procedimentos a serem adotados pelos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União e
da Procuradoria-Geral Federal para análise de
precatórios a serem incluídos na Lei Orçamentária
Anual - LOA.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO,no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I,
XIII e XIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º A Procuradoria-Geral da União e a Procuradoria-Geral Federal adotarão os procedimentos
estabelecidos nesta Portaria para a verificação da regularidade dos precatórios a serem incluídos na
Lei Orçamentária Anual - LOA, conforme o disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.
Art. 2º O Departamento de Cálculos e Perícias da Procuradoria-Geral da União consolidará e
disponibilizará para análise, até o dia 30 de agosto de cada ano, a relação de precatórios com
valores superiores a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), a partir de dados extraídos das
relações de precatórios a serem pagos no ano seguinte, enviadas à Advocacia-Geral da União
pela Secretaria de Orçamento Federal do Ministério da Economia, pelo Conselho da Justiça
Federal, pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
(Redação dada pela Portaria nº 295, de 31.5.2019)
Parágrafo único. Ato específico do Advogado-Geral da União poderá definir, anualmente,
novos valores, para os fins previstos neste artigo.
Art. 3º A Procuradoria-Geral da União e a Procuradoria-Geral Federal, em suas respectivas
áreas de competência deverão:
I - expedir os atos necessários ao cumprimento desta Portaria;
II - realizar, por seus órgãos de execução, a análise técnico-jurídica dos precatórios e
correspondentes processos judiciais, quanto aos aspectos que indiquem regularidade formal e de
conteúdo, adotando as medidas cabíveis para sanar ou coibir irregularidades;
III - formalizar, no Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS, em cada caso, o registro
de atividades desenvolvidas e de eventuais providências adotadas; e
IV - fixar prazo para que os órgãos de execução apresentem informações sobre as atividades
desenvolvidas, as quais serão compiladas em dados estatísticos, na conclusão dos trabalhos.
Parágrafo único. Na verificação de precatórios oriundos da Justiça do Trabalho deverão ser
observadas, adicionalmente, as Orientações Jurisprudenciais - OJs expedidas pelo Pleno do
Tribunal Superior do Trabalho.
Art. 4º Os resultados finais dos processos de análise de precatórios deverão ser encaminhados
até o dia 30 de novembro de cada ano ao Gabinete do Advogado-Geral da União.
Art. 5º A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a Procuradoria-Geral do Banco Central,
sem prejuízo das normas internas que regem a matéria, encaminharão ao Gabinete do Advogado-
Geral da União relatório discriminado dos precatórios a serem incluídos na LOA, até o dia 30 de
novembro de cada ano, para fins de acompanhamento e controle.
Art. 6º Eventual divergência entre os precatórios analisados e os processos que lhes deram
origem, deverá ser comunicada imediatamente à Secretaria de Orçamento Federal do Ministério
do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão - SOF/MP, independentemente das medidas
processuais a serem adotadas.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

577
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA


D.O.U. de 30.10.2018.

PORTARIA Nº 345, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2018.


Implementa o Programa de Integridade da Advocacia-
Geral da União.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Considerando que a integridade consiste em princípio e mecanismo para o exercício da
governança pública no âmbito do Sistema de Governança Corporativa da Advocacia-Geral da
União, instituído pela Portaria AGU nº 414, de 19 de dezembro de 2017, e alinhado com a política
de governança da administração pública federal direta, autárquica e fundacional estabelecida pelo
Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017,
Considerando que a Portaria AGU nº 414, de 19 de dezembro de 2017, também instituiu a
Política de Gestão de Riscos da AGU e o Núcleo de Governança de Integridade Pública para
aperfeiçoar a governança e o controle interno da gestão, resolve:
Art. 1º Implementar o Programa de Integridade da Advocacia-Geral da União, na forma do
Anexo(*), a ser publicado no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União.363
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D. O. U. de 30.11.2018.
(*)
O Anexo referido no art. 1º da Portaria foi publicado no Suplemento C do BSE/AGU nº 48, de 30.11.2018.

PORTARIA Nº 377, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018.


Dispõe sobre a carteira de identidade funcional dos
servidores administrativos364 em exercício na
Advocacia-Geral da União.
A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º e 52 da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no Decreto nº 5.703, 365 de
15 de fevereiro de 2006, e considerando o que consta no Processo 00404.005017/2018-48, resolve:
Art. 1º As características da carteira de identidade funcional dos servidores administrativos em
exercício na Advocacia-Geral da União são as especificadas no Anexo.
Art. 2º A aposentadoria, exoneração, demissão ou qualquer forma de cessação do exercício do
agente público torna nula, de pleno direito, a identidade funcional expedida, obrigando o
identificado a restituí-la à Advocacia-Geral da União.
Art. 3º Em caso de extravio ou roubo, o agente público fica obrigado a comunicar
imediatamente a ocorrência à Advocacia-Geral da União.
Art. 4º A Secretaria-Geral de Administração adotará as providências para a contratação de
empresa especializada em prestação de serviços para a emissão das carteiras de identidade
funcional de acordo com o modelo.
Parágrafo único. Ficam mantidas as características previstas na Portaria nº 1.649, de 6 de
dezembro de 2007, enquanto não formalizada a contratação de que trata ocaput.
Art. 5º Fica revogada a Portaria nº 405, de 7 de dezembro de 2017.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 20.12.2018.

ANEXO
Características da identidade funcional dos servidores administrativos em exercício na Advocacia-
Geral da União.
1. Da carteira de identidade funcional, confeccionada em cartão laminado de policarbonato,
com chip de aproximação integrado, acabamento fosco, contendo as Armas da República e duas
363
O Anexo referido no art. 1º da Portaria foi publicado no BSE/AGU nº 48/Suplemento C, de 30.11.2018.
364
Ver o Decreto nº 10.266, de 5 de março de 2020, que “Dispõe sobre a identidade funcional expedida pela
administração pública federal”, e revoga o Decreto nº 5.703, de 15 de fevereiro de 2006.
365
O Decreto nº 5.703, de 15 de fevereiro de 2006, foi revogado pelo Decreto nº 10.266, de 5 de março de 2020.

578
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

impressões da sigla da Advocacia-Geral da União, uma contendo tinta do tipo reativa à exposição
de luz ultravioleta (UV Azul) e a outra de variação ótica, conforme ângulo de visão (OVI), constará:
na parte da frente, cortada por uma faixa diagonal verde-amarela, o nome da instituição impresso,
o nome e o cargo do titular, o número da identidade funcional, a data da expedição, a data de
admissão no cargo, a matrícula Siape, uma fotografia impressa a laser na própria identidade, a
assinatura do titular da cédula de identidade e, no rodapé, a inscrição "TEM FÉ PÚBLICA EM
TODO TERRITÓRIO NACIONAL"; e, no verso, a inscrição "CARTEIRA DE IDENTIDADE
FUNCIONAL - LC Nº 73, DE 1993 e DECRETO Nº 5.703, DE 2006", a filiação, a naturalidade, a
nacionalidade, a data de nascimento, o tipo sanguíneo e fator RH, o número de identidade civil, o
número do CPF, o número do PIS/PASEP, e a assinatura do Secretário-Geral de Administração.
2. Capa em couro preto, dividida em duas partes, com dobra, no anverso o símbolo das Armas
da República em metal e as inscrições "República Federativa do Brasil", impressas em dourado.
Internamente dividida em duas partes, contendo, na primeira dobra, encaixe para inserção da
identidade funcional destacável e, na segunda dobra, as Armas da República impressas na cor
original. Dimensões da capa aberta: 15 cm x 10 cm.
D.O.U. de: 20.12.2018.
PORTARIA Nº 5, DE 7 DE JANEIRO DE 2019.
Dispõe sobre a Assessoria Especial para Assuntos de
Pesquisa e Informações Estratégicas.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhes conferem o art. 4º, incisos
I e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que consta do
Processo Administrativo nº 00400.000007/2019-37, resolve:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre a Assessoria Especial para Assuntos de Pesquisa e
Informações Estratégicas.
DAS ATUAÇÕES
Art. 2º A Assessoria Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas é
estabelecida, no âmbito do assessoramento direto e estratégico ao Advogado-Geral da União,
com responsabilidade pelo planejamento, execução e controle das seguintes atuações:
I – obter e tratar dados e informações visando à produção de conhecimento e ao
gerenciamento de riscos, mediante o uso de técnicas operacionais, inspeções e análises;
II – elaborar linhas de ação para apoio à tomada de decisão, especialmente mediante métodos
de antecipação, em cenários de situação crítica, simulados ou não;
III – efetuar a representação da Advocacia-Geral da União (AGU), conforme ato do Advogado-
Geral da União, em sistemas, órgãos, comissões, conselhos e agências, federais ou nacionais,
ligados à atividade de Inteligência;
IV – realizar intercâmbio com órgãos e entidades do Poder Público federal e das demais
esferas federativas e com instituições privadas, inclusive em âmbito internacional, que realizem
atividades de investigação e inteligência, a fim de compartilhar técnicas especializadas e melhores
práticas, para cruzamento de dados e de informações, com aplicação adstrita ao conjunto de
atribuições da AGU, especialmente no contexto da localização de pessoas e ativos;
V – promover o emprego de técnicas operacionais, inspeções e análises, com vistas à coleta e
busca de dados que permitam produzir informações estratégicas para subsidiar as atividades da AGU;
VI – requisitar ou solicitar, conforme o caso, dados e informações a agentes, órgãos e
entidades públicas e privadas, bem como às unidades da AGU, a fim de subsidiar suas atuações;
VII – iniciar e conduzir tratativas junto a outros órgãos e entidades para celebração e
gerenciamento de memorandos de entendimento, de acordos de cooperação técnica ou outros
instrumentos congêneres, para o desenvolvimento das atividades sob sua responsabilidade ou
para compartilhamento e acesso a sistemas e repositórios de dados e informações, sem prejuízo
das iniciativas adotadas pelas unidades da AGU;
VIII – promover a orientação e contribuir com a capacitação de membros e servidores, para o
desenvolvimento, na Instituição, das atividades de sua competência;
IX – produzir boletins de matérias de conteúdo sigiloso e de acesso restrito, no contexto de
suas atuações, conforme normas aplicáveis; e
X – exercer outras atuações e tarefas conforme estabelecidas pelo Advogado-Geral da União.
DO ASSESSOR ESPECIAL
Art. 3º Ao Assessor Especial incumbe:
I – exercer a chefia da Assessoria Especial para assuntos de pesquisa e informações estratégicas;
II – editar o Plano Anual de Trabalhos;

579
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

III – representar a AGU no Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), nos termos do art. 4º,
inciso XIX, do Decreto nº 4.376, de 13 de setembro de 2012;
IV – analisar e editar relatórios de atuação em casos concretos, individualizados ou coletivos, e
relatórios semestrais de resultados; e
V – exercer outras atribuições que lhes forem definidas pelo Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. O Assessor Especial ocupará, mediante nomeação, cargo em comissão do
Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, DAS 102.5, da estrutura regimental da AGU, e terá
sua incumbência fixada conforme ato do Advogado-Geral da União.
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 4º A execução e a maior complexidade e alcance das atuações e atividades da Assessoria
Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas poderão depender de sua estruturação e
capacidades organizacionais, mediante agregação, à sua disposição, de elementos de recursos
humanos, de conhecimentos técnico-gerenciais e de ferramentas administrativas e de tecnologia da
informação.
Parágrafo único. As situações decorrentes das condicionantes referidas do caput e respectivas
definições de linhas de ação deverão ser periodicamente apreciadas e estabelecidas pelo Assessor
Especial.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Boletim de Serviço nº 1, de 7.1.2019.
PORTARIA Nº 8, DE 8 DE JANEIRO DE 2019.
Dispõe sobre as incumbências de assessoramento
dos Adjuntos do Advogado-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhes conferem o art. 4º, incisos
I e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que consta do
Processo Administrativo nº 00400.000033/2019-65, resolve:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre as incumbências de assessoramento dos Adjuntos do
Advogado-Geral da União.
Art. 2º Aos Adjuntos incumbe assessorar direta e imediatamente ao Advogado-Geral da União
no planejamento, exercício ou controle de suas competências, atribuições, atuações, tarefas,
atividades, representações, missões, comissões, viagens a serviço e participações em grupos,
comitês, conselhos, eventos, palestras, reuniões e cerimônias, conforme definido regimental ou
excepcionalmente pelo Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. Os Adjuntos devem exercer a visada de minutas de atos administrativos e
normativos a serem editados pelo Advogado-Geral da União.
Art. 3º As referidas incumbências deverão ser exercidas também em relação ao Advogado-
Geral da União-substituto, quando no exercício de seu encargo.
Art. 4º São assuntos que compõem as esferas temáticas de incumbências dos Adjuntos do
Advogado-Geral da União:
I – os relativos ao relacionamento institucional da Advocacia-Geral da União com:
a) Poder Executivo;
b) Poder Legislativo;
c) Poder Judiciário;
d) Funções Essenciais à Justiça;
e) Academia
f) Sociedade; e
g) Imprensa.
II – os de natureza jurídico-judicial de competência dos órgãos da Advocacia-Geral da União:
a) Procuradoria-Geral da União;
b) Consultoria-Geral da União;
c) Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
d) Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
e) Secretaria-Geral de Consultoria;
f) Secretaria-Geral de Contencioso;
g) Procuradoria-Geral Federal; e
h) Procuradoria-Geral do Banco Central.
III – os relativos ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União e órgãos colegiados a ele
relacionados;
IV – os relativos à Secretaria-Geral de Administração;
V – os relativos ao controle interno e ao controle externo da Advocacia-Geral da União;

580
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

VI – os relativos à Escola da Advocacia-Geral da União;


VII – os relativos às associações e sindicatos de membros e de servidores;
VIII – os relativos, direta ou indiretamente, à gestão dos órgãos referidos nos incisos II, III, IV e VI;
IX – os relativos ao funcionamento, gestão e controle dos seguintes órgãos da Advocacia-Geral
da União; e
a) Gabinete do Advogado-Geral da União;
b) Assessoria Parlamentar;
c) Assessoria de Comunicação;
d) Assessoria Especial para assuntos de pesquisa e informações estratégicas;
e) Ouvidoria da Advocacia-Geral da União;
f) Comissão de Ética da Advocacia-Geral da União; e
g) Departamento de Gestão Estratégica.
Art. 5º As incumbências de assessoramento a serem exercida pelos Adjuntos do Advogado-
Geral da União não prejudicam ou limitam as competências de linha ou de assessoramento
originárias de cada um dos órgãos da Advocacia-Geral da União, devendo com estas guardar
harmonia e complementariedade.
Art. 6º A delimitação das esferas temáticas de atuação dos Adjuntos consta do Anexo desta Portaria.
Parágrafo único. O Anexo desta Portaria poderá ser alterado por Despacho do Advogado-Geral
da União, registrando-se no novo Anexo a data de sua atualização.
Art. 7º Fica revogado o art. 21 da Portaria AGU nº 134, de 09 de abril de 2012.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Suplemento A do BS nº 1, de 9.1.2019.
ANEXO
ESFERAS TEMÁTICAS DE INCUMBÊNCIAS DOS
ADJUNTOS DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO366
TÉRCIO ISSAMI TOKANO:
Art. 4º, incisos I, alíneas "c", "d" e "e", II, alíneas "a", "b", "d" e "g", e VI, preferencialmente; e
suplência eventual de FABRÍCIO DA SOLLER.
FABRÍCIO DA SOLLER:
Art. 4º, incisos I, alíneas "a", "b" e "f", II, alíneas "c", "e", "f" e "h", III, VII e IX, alínea "b",
preferencialmente; e suplência eventual de RENATO DANTAS DE ARAUJO.
RENATO DANTAS DE ARAUJO:
Art. 4º, incisos I, alínea "g", IV, V, VIII e IX, alíneas "a", "c", "d", "e", "f" e "g", preferencialmente;
e suplência eventual de TÉRCIO ISSAMI TOKANO.
Suplemento A do BS nº 1, de 9.1.2019.

PORTARIA Nº 79, DE 28 DE JANEIRO DE 2019.


Define os ÓRGÃOS DE LOTAÇÃO/EXERCÍCIO de
Advogados da União, e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XVII
e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
Considerando o disposto no art. 7º da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008, e no § 1º do
art. 3º do Decreto nº 9.144, de 22 de agosto de 2017,
Considerando a necessidade de promover adequação/padronização de registros no Sistema
de Organização e Inovação Institucional do Governo Federal - SIORG, no Sistema Integrado de
Administração de Recursos Humanos - SIAPE, no Sistema Integrado de Administração Financeira
- SIAFI e nos sistemas internos da Advocacia-Geral da União e
Considerando a necessidade de revisão dos atuais registros cadastrais,
RESOLVE:
Art. 1º Esta Portaria define os ÓRGÃOS DE LOTAÇÃO/EXERCÍCIO de Advogados da União,
conforme listados na tabela constante do Anexo, e dá outras providências.
§ 1º A alteração ou a substituição do Anexo poderá ser efetivada mediante ato do Advogado-
Geral da União.
§ 2º O Departamento de Gestão Estratégica deverá propor ao Advogado-Geral da União, no
prazo de 5 (cinco) dias, a atualização ou a substituição do Anexo, em decorrência da edição de
atos que promovam a alteração da estrutura organizacional da Administração Pública federal.

366
Os indicados neste anexo já não detêm cargo de Adjunto do Advogado-Geral da União.

581
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 2º A nomeação para cargo em comissão (DAS) e a designação para função comissionada
do Poder Executivo (FCPE), em outro órgão de lotação/exercício na mesma cidade, implicam,
após o ato de posse, em respectiva alteração da lotação e do exercício do Advogado da União.
Art. 3º A requisição e a cessão, quando efetivadas, implicam na alteração do exercício do
Advogado da União, assegurada sua lotação na Advocacia-Geral da União.
Art. 4º Os órgãos de lotação/exercício são classificados:
I – Quanto ao tipo:
a) contencioso;
b) consultivo; e
c) demais órgãos; e
II – Quanto à possibilidade de registrar lotação e/ou exercício:
a) lotação e exercício;
b) apenas lotação; e
c) apenas exercício.
Art. 5º São definidos, como órgãos de lotação/exercício em Brasília/DF, os ÓRGÃOS
SUPERIORES DE LOTAÇÃO (OSLT), no âmbito da Secretaria-Geral de Consultoria, da
Procuradoria-Geral da União, da Secretaria-Geral de Contencioso, da Consultoria-Geral da União
e da Corregedoria-Geral da Advocacia da União.
§ 1º O OSLT possui finalidade de concentrar a lotação dos Advogados da União, a partir da
alteração de seu exercício:
I - para órgão ou entidade não constante do Anexo, em razão de requisição ou cessão;
II - para órgão de lotação/exercício do tipo previsto na alínea “c” do inciso II do art. 4º desta Portaria;
III - em razão de afastamentos por prazo superior a 2 (dois) anos; e
IV - em razão de situações excepcionais, a serem apreciadas e justificadas no caso concreto.
§ 2º A relação de correspondência entre OSLT e órgãos de lotação/exercício é a seguinte:
I - Secretaria-Geral de Consultoria (OSLT): Secretaria-Geral de Consultoria e Departamento de
Assuntos Jurídicos Internos;
II - Procuradoria-Geral da União (OSLT): Procuradoria-Geral da União e Procuradoria-Regional
da União-1ª Região;
III - Secretaria-Geral de Contencioso (OSLT): Secretaria-Geral de Contencioso;
IV - Consultoria-Geral da União (OSLT): Consultoria-Geral da União e órgãos de lotação/exercício
consultivos em Brasília/DF, exceto o Departamento de Assuntos Jurídicos Internos; e
V - Corregedoria-Geral da Advocacia da União (OSLT): Corregedoria-Geral da Advocacia da União.
Art. 6º Ao término das situações previstas no § 1º do art. 5º, o Advogado da União deverá se
apresentar ao titular do OSLT correspondente, que, mediante análise e justificativa, proporá ao
Advogado-Geral da União a lotação e o exercício deste em órgão de lotação/exercício, em
Brasília/DF.
Art. 7º Nos casos de alteração de exercício, dissociada de alteração de lotação, de Advogado
da União cujo órgão de lotação/exercício se localize em estados da Federação, sua lotação
original ficará assegurada, pelo prazo de 2 (dois) anos, prorrogável por mais 2 (dois) anos,
contado da efetivação da alteração do exercício ou da data de edição desta Portaria, para os
casos anteriormente estabelecidos, excetuada a situação de requisição.
§ 1º O registro do exercício do Advogado da União, em razão do término do prazo previsto no
caput, deve retornar ao órgão de lotação/exercício em que está registrada sua lotação.
§ 2º A previsão do § 1º poderá ser excepcionada, promovendo-se a alteração definitiva da
lotação do Advogado da União para o órgão de lotação/exercício em Brasília/DF, em razão de
interesse da Administração, a ser apreciado e justificado, ou do deferimento de requerimento do
interessado, nessa segunda hipótese, quando não tenha logrado êxito em tentativa de alterar sua
lotação, por concurso de remoção do qual tenha participado.
§ 3º A Secretaria-Geral de Administração deverá expedir notificações, preferencialmente
eletrônicas, em tempo hábil, aos órgãos envolvidos e ao Advogado da União, que terão o prazo de
60 (sessenta) dias para se manifestar nos termos do § 2º.
Art. 8º Os titulares dos órgãos de lotação/exercício poderão definir, através de regulamentos e
atos próprios, a organização interna das atribuições e das tarefas dos Advogados da União, bem
como respectivas designações, inclusive decorrentes de remanejamentos, definindo sua atuação,
permanente ou temporária, em departamentos, gabinetes, coordenações-gerais, coordenações,
divisões, serviços, assessorias, núcleos, equipes virtuais e outros tipos de setores internos.

582
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Parágrafo único. O Advogado-Geral da União, o Consultor-Geral da União e o Procurador-


Geral da União poderão estabelecer princípios e regras gerais orientadores e delimitadores dos
regulamentos referidos no caput.
Art. 9º Os Advogados da União que tenham lotação definida, até a edição desta Portaria, no
órgão de lotação/exercício denominado Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas, e cuja
situação de exercício se enquadre no § 1º do art. 5º, terão sua lotação alterada para o respectivo
OSLT, no prazo de 5 (cinco) dias.
Parágrafo único. O OSLT referido no caput é aquele correspondente ao órgão de
lotação/exercício no momento em que o Advogado da União foi ou deveria ter sido registrado na
Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas.
Art. 10. O estabelecimento de lotação ou de exercício, sem amparo em regulamento
antecedente, em órgãos de lotação/exercício, ou mesmo em setores internos destes, em
discrepância ao que previsto no Anexo, deverá ser objeto de análise e eventual invalidação.
Art. 11. As disposições desta Portaria se aplicam, da mesma forma que aos Advogados da
União, aos integrantes do quadro suplementar a que se refere o art. 46 da Medida Provisória nº
2.229-43, de 6 de setembro de 2001.
Art. 12. A Secretaria-Geral de Administração adotará providências administrativas para as
adequações cadastrais decorrentes desta Portaria e dos atos dela decorrentes, por intermédio da
atuação da Diretoria de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Institucional, com apoio técnico,
se necessário, da Diretoria de Tecnologia da Informação, no prazo de 60 (sessenta) dias.
Art. 13. Fica revogada a Portaria AGU nº 1.468, de 6 de outubro de 2010.
Art. 14. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Boletim de Serviço nº 4, de 28.1.2019.
ANEXO
DISTRITO FEDERAL
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO E
Advogado-Geral da União DEMAIS ÓRGÃOS Brasília
EXERCÍCIO
Gabinete do Advogado-Geral APENAS
DEMAIS ÓRGÃOS Brasília
da União EXERCÍCIO
Departamento de Gestão APENAS
DEMAIS ÓRGÃOS Brasília
Estratégica EXERCÍCIO
Ouvidoria da Advocacia-Geral APENAS
DEMAIS ÓRGÃOS Brasília
da União EXERCÍCIO
APENAS
Secretaria-Geral de Administração DEMAIS ÓRGÃOS Brasília
EXERCÍCIO
Escola da Advocacia-Geral da APENAS
DEMAIS ÓRGÃOS Brasília
União EXERCÍCIO
LOTAÇÃO E
Secretaria-Geral de Consultoria DEMAIS ÓRGÃOS Brasília
EXERCÍCIO
Secretaria-Geral de Consultoria APENAS
DEMAIS ÓRGÃOS Brasília
(OSLT) LOTAÇÃO
Departamento de Assuntos LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Jurídicos Internos EXERCÍCIO
LOTAÇÃO E
Secretaria-Geral de Contencioso CONTENCIOSO Brasília
EXERCÍCIO
Secretaria-Geral de Contencioso APENAS
CONTENCIOSO Brasília
(OSLT) LOTAÇÃO
Corregedoria-Geral da Advocacia LOTAÇÃO E
DEMAIS ÓRGÃOS Brasília
da União EXERCÍCIO
Corregedoria-Geral da Advocacia APENAS
DEMAIS ÓRGÃOS Brasília
da União (OSLT) LOTAÇÃO

LOTAÇÃO E
Procuradoria-Geral da União CONTENCIOSO Brasília
EXERCÍCIO
Procuradoria-Geral da União APENAS
CONTENCIOSO Brasília
(OSLT) LOTAÇÃO
LOTAÇÃO E
Consultoria-Geral da União CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO
Consultoria-Geral da União APENAS
CONSULTIVO Brasília
(OSLT) LOTAÇÃO
Procuradoria-Regional da União-1ª LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Brasília
Região EXERCÍCIO

583
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

DISTRITO FEDERAL
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Assessoria Jurídica junto à LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Agência Brasileira de Inteligência EXERCÍCIO
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LOTAÇÃO E
da Casa Civil da Presidência da CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO
República
Assessoria Jurídica junto à
A SER DESATIVADO
Secretaria Especial de Agricultura LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Familiar e do Desenvolvimento EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
Agrário
Consultoria Jurídica junto ao A SER DESATIVADO
LOTAÇÃO E
Ministério da Transparência e CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
EXERCÍCIO
Controladoria-Geral da União 1º de janeiro de 2019)
A RECEBER
Consultoria Jurídica junto à LOTAÇÃO E LOTAÇÃO/EXERCÍCIO
CONSULTIVO Brasília
Controladoria-Geral da União EXERCÍCIO (Medida Provisória nº 870, de
1º de janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao
LOTAÇÃO E
Ministério da Agricultura, Pecuária CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO
e Abastecimento
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério das Cidades EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério da Integração Nacional EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
A
Consultoria Jurídica junto ao
LOTAÇÃO E RECEBERLOTAÇÃO/EXERCÍ
Ministério do Desenvolvimento CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO CIO (Medida Provisória nº 870,
Regional
de 1º de janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao
LOTAÇÃO E
Ministério da Ciência, Tecnologia, CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO
Inovações e Comunicações
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério da Cultura EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao A SER DESATIVADO
LOTAÇÃO E
Ministério do Desenvolvimento CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
EXERCÍCIO
Social 1º de janeiro de 2019)
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério do Esporte EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
A RECEBER
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E OTAÇÃO/EXERCÍCIO (Medida
CONSULTIVO Brasília
Ministério da Cidadania EXERCÍCIO Provisória nº 870, de 1º de
janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério da Defesa EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica-Adjunta junto LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
ao Comando do Exército EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica-Adjunta junto LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
ao Comando da Marinha EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica-Adjunta junto LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
ao Comando da Aeronáutica EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério da Educação EXERCÍCIO
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério da Justiça EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao A SER DESATIVADO
LOTAÇÃO E
Ministério Extraordinário da CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
EXERCÍCIO
Segurança Pública 1º de janeiro de 2019)
A RECEBER
Consultoria Jurídica junto ao
LOTAÇÃO E OTAÇÃO/EXERCÍCIO (Medida
Ministério da Justiça e CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO Provisória nº 870, de 1º de
Segurança Pública
janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério do Meio Ambiente EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério de Minas e Energia EXERCÍCIO

584
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

DISTRITO FEDERAL
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica junto ao A SER DESATIVADO
LOTAÇÃO E
Ministério da Indústria, Comércio CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
EXERCÍCIO
Exterior e Serviços 1º de janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao A SER DESATIVADO
LOTAÇÃO E
Ministério do Planejamento, CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
EXERCÍCIO
Desenvolvimento e Gestão 1º de janeiro de 2019)
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério do Trabalho EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério das Relações Exteriores EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério da Saúde EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília
Ministério do Turismo EXERCÍCIO
A SER DESATIVADO
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
Ministério dos Direitos Humanos EXERCÍCIO
1º de janeiro de 2019)
A RECEBER
Consultoria Jurídica junto ao
LOTAÇÃO E OTAÇÃO/EXERCÍCIO(Medida
Ministério da Mulher, da Família e CONSULTIVO Brasília
EXERCÍCIO Provisória nº 870, de 1º de
dos Diretos Humanos
janeiro de 2019)
Consultoria Jurídica junto ao A SER DESATIVADO
LOTAÇÃO E
Ministério dos Transportes, Portos CONSULTIVO Brasília (Medida Provisória nº 870, de
EXERCÍCIO
e Aviação Civil 1º de janeiro de 2019)
A RECEBER
Consultoria Jurídica junto ao LOTAÇÃO E OTAÇÃO/EXERCÍCIO (Medida
CONSULTIVO Brasília
Ministério da Infraestrutura EXERCÍCIO Provisória nº 870, de 1º de
janeiro de 2019)
Órgão eventualmente criado
por edição de nova estrutura LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Brasília A DEFINIR
regimental da Vice-Presidência EXERCÍCIO
da República

ACRE
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO Rio
Procuradoria da União no Estado do Acre CONTENCIOSO
E EXERCÍCIO Branco
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO Rio
CONSULTIVO
Acre E EXERCÍCIO Branco

ALAGOAS
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/ OBSERVAÇÃO
TIPO CIDADE
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado de Alagoas LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Maceió
E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado de LOTAÇÃO
CONSULTIVO Maceió
Alagoas E EXERCÍCIO

AMAPÁ
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado do Amapá CONTENCIOSO Macapá
E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO
CONSULTIVO Macapá
Amapá E EXERCÍCIO

AMAZONAS
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado do Amazonas CONTENCIOSO Manaus
E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO
CONSULTIVO Manaus
Amazonas E EXERCÍCIO

BAHIA
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - TIPO LOTAÇÃO/ CIDADE OBSERVAÇÃO

585
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO


LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado da Bahia CONTENCIOSO Salvador
E EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Consultoria Jurídica da União no Estado da Bahia CONSULTIVO Salvador
E EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria-Seccional da União em Ilhéus CONTENCIOSO Ilhéus
E EXERCÍCIO
CEARÁ
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado do Ceará CONTENCIOSO Fortaleza
E EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Consultoria Jurídica da União no Estado do Ceará CONSULTIVO Fortaleza
E EXERCÍCIO
ESPÍRITO SANTO
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado do Espírito LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Vitória
Santo E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO
CONSULTIVO Vitória
Espírito Santo E EXERCÍCIO

GOIÁS
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado de Goiás CONTENCIOSO Goiânia
E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado de LOTAÇÃO
CONSULTIVO Goiânia
Goiás E EXERCÍCIO
Escola da Advocacia-Geral da União no Estado DEMAIS APENAS
Goiânia
de Goiás ÓRGÃOS EXERCÍCIO

MARANHÃO
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO São
Procuradoria da União no Estado do Maranhão CONTENCIOSO
E EXERCÍCIO Luiz
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO São
CONSULTIVO
Maranhão E EXERCÍCIO Luiz

MATO GROSSO
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado do Mato LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Cuiabá
Grosso E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO
CONSULTIVO Cuiabá
Mato Grosso E EXERCÍCIO

MATO GROSSO DO SUL


UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado do Mato LOTAÇÃO E Campo
CONTENCIOSO
Grosso do Sul EXERCÍCIO Grande
Consultoria Jurídica da União no Estado LOTAÇÃO E Campo
CONSULTIVO
do Mato Grosso do Sul EXERCÍCIO Grande

MINAS GERAIS
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado de Minas LOTAÇÃO Belo
CONTENCIOSO
Gerais E EXERCÍCIO Horizonte
Consultoria Jurídica da União no Estado de LOTAÇÃO Belo
CONSULTIVO
Minas Gerais E EXERCÍCIO Horizonte
Procuradoria-Seccional da União em Juiz de LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Juiz de Fora
Fora E EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em Montes LOTAÇÃO Montes
CONTENCIOSO
Claros E EXERCÍCIO Claros
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Uberaba
Uberaba E EXERCÍCIO

586
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO


CONTENCIOSO Uberlândia
Uberlândia E EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Varginha
Varginha E EXERCÍCIO
Escola Regional da Advocacia-Geral da DEMAIS APENAS Belo
União - 1ª Região ÓRGÃOS EXERCÍCIO Horizonte

PARÁ
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado do Pará CONTENCIOSO Belém
E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO
CONSULTIVO Belém
Pará E EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria-Seccional da União em Santarém CONTENCIOSO Santarém
E EXERCÍCIO

PARAÍBA
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado da LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO João Pessoa
Paraíba EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no LOTAÇÃO E
CONSULTIVO João Pessoa
Estado da Paraíba EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E Campina
CONTENCIOSO
Campina Grande EXERCÍCIO Grande

PARANÁ
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria da União no Estado do Paraná CONTENCIOSO Curitiba
E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO
CONSULTIVO Curitiba
Paraná E EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Cascavel
Cascavel E EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em Foz do LOTAÇÃO Foz do
CONTENCIOSO
Iguaçu E EXERCÍCIO Iguaçu
LOTAÇÃO
Procuradoria-Seccional da União em Londrina CONTENCIOSO Londrina
E EXERCÍCIO
LOTAÇÃO
Procuradoria-Seccional da União em Maringá CONTENCIOSO Maringá
E EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Umuarama
Umuarama E EXERCÍCIO

PERNAMBUCO
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria-Regional da União-5ª LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Recife
Região EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Recife
de Pernambuco EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Petrolina
Petrolina367 EXERCÍCIO
Escola Regional da Advocacia-Geral da DEMAIS APENAS
Recife
União - 5ª Região ÓRGÃOS EXERCÍCIO

PIAUÍ
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/ OBSERVAÇÃ
TIPO CIDADE
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO O
CONTEN LOTAÇÃO E
Procuradoria da União no Estado do Piauí Teresina
CIOSO EXERCÍCIO
CONSUL LOTAÇÃO E
Consultoria Jurídica da União no Estado do Piauí Teresina
TIVO EXERCÍCIO

367
. Passou a denominar-se Procuradoria Seccional Federal do Vale do São Francisco, com sede em Petrolina/PE,
conforme a Portaria nº 452, de 13.7.2016

587
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

RIO DE JANEIRO
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
CONTENCI LOTAÇÃO E
Procuradoria-Regional da União-2ª Região Rio de Janeiro
OSO EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do CONSULTI LOTAÇÃO E
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro VO EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em CONTENCI LOTAÇÃO E Campos dos
Campos dos Goytacazes OSO EXERCÍCIO Goytacazes
CONTENCI LOTAÇÃO E
Procuradoria-Seccional da União em Niterói Niterói
OSO EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em CONTENCI LOTAÇÃO E
Petrópolis
Petrópolis OSO EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em Volta CONTENCI LOTAÇÃO E
Volta Redonda
Redonda OSO EXERCÍCIO
Escola Regional da Advocacia-Geral da DEMAIS APENAS
Rio de Janeiro
União - 2ª Região ÓRGÃOS EXERCÍCIO

RIO GRANDE DO NORTE


UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado do Rio LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Natal
Grande do Norte E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO
CONSULTIVO Natal
Rio Grande do Norte E EXERCÍCIO

RIO GRANDE DO SUL


UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
LOTAÇÃO E
Procuradoria-Regional da União-4ª Região CONTENCIOSO Porto Alegre
EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado do LOTAÇÃO E
CONSULTIVO Porto Alegre
Rio Grande do Sul EXERCÍCIO
LOTAÇÃO E
Procuradoria-Seccional da União em Bagé CONTENCIOSO Bagé
EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em Caxias LOTAÇÃO E Caxias do
CONTENCIOSO
do Sul EXERCÍCIO Sul
Procuradoria-Seccional da União em Passo LOTAÇÃO E Passo
CONTENCIOSO
Fundo EXERCÍCIO Fundo
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Pelotas
Pelotas EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em Rio LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Rio Grande
Grande EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em Santa LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Santa Maria
Maria EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em Santo Santo
CONTENCIOSO CONTENCIOSO
Ângelo Ângelo
Procuradoria-Seccional da União em
CONTENCIOSO CONTENCIOSO Uruguaiana
Uruguaiana
Escola Regional da Advocacia-Geral da DEMAIS APENAS
Porto Alegre
União - 4ª Região ÓRGÃOS EXERCÍCIO

RONDÔNIA
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado de LOTAÇÃO Porto
CONTENCIOSO
Rondônia E EXERCÍCIO Velho
Consultoria Jurídica da União no Estado de LOTAÇÃO Porto
CONSULTIVO
Rondônia E EXERCÍCIO Velho

RORAIMA
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado de LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Boa Vista
Roraima EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado de LOTAÇÃO
CONSULTIVO Boa Vista
Roraima E EXERCÍCIO

588
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

SANTA CATARINA
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado de LOTAÇÃO E Florianó-
CONTENCIOSO
Santa Catarina EXERCÍCIO polis
Consultoria Jurídica da União no Estado LOTAÇÃO E Florianó-
CONSULTIVO
de Santa Catarina EXERCÍCIO polis
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Blumenau
Blumenau EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Chapecó
Chapecó EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Criciúma
Criciúma EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Joinville
Joinville EXERCÍCIO
Escola da Advocacia-Geral da União no DEMAIS APENAS Florianó-
Estado de Santa Catarina ÓRGÃOS EXERCÍCIO polis

SÃO PAULO
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria-Regional da União-3ª LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO São Paulo
Região EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no LOTAÇÃO E
CONSULTIVO São Paulo
Estado de São Paulo EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União em LOTAÇÃO E São José dos
CONSULTIVO
São José dos Campos EXERCÍCIO Campos
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Bauru
Bauru EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Campinas
Campinas EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Marília
Marília EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Piracicaba
Piracicaba EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E Presidente
CONTENCIOSO
Presidente Prudente EXERCÍCIO Prudente
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Ribeirão Preto
Ribeirão Preto EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E São José dos
CONTENCIOSO
São José dos Campos EXERCÍCIO Campos
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E São José do Rio
CONTENCIOSO
São José do Rio Preto EXERCÍCIO Preto
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Santos
Santos EXERCÍCIO
Procuradoria-Seccional da União em LOTAÇÃO E
CONTENCIOSO Sorocaba
Sorocaba EXERCÍCIO
Escola Regional da Advocacia-Geral DEMAIS APENAS
São Paulo
da União - 3ª Região ÓRGÃOS EXERCÍCIO

SERGIPE
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado de LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Aracaju
Sergipe E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no LOTAÇÃO
CONSULTIVO Aracaju
Estado de Sergipe E EXERCÍCIO

TOCANTINS
UNIDADE DA FEDERAÇÃO - LOTAÇÃO/
TIPO CIDADE OBSERVAÇÃO
ÓRGAO DE LOTAÇÃO/ EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Procuradoria da União no Estado do LOTAÇÃO
CONTENCIOSO Palmas
Tocantins E EXERCÍCIO
Consultoria Jurídica da União no Estado LOTAÇÃO
CONSULTIVO Palmas
do Tocantins E EXERCÍCIO
Boletim de Serviço nº 4, de 28.1.2019.
PORTARIA Nº 129, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2019.

589
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Dispõe sobre a indicação de Procuradores Federais,


estáveis no serviço público, em exercício na
Procuradoria-Geral Federal, que participarão de
atividades de natureza correicional da Corregedoria-
Geral da Advocacia da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições legais, resolve:
Art. 1º O Procurador-Geral Federal indicará à Corregedoria-Geral da Advocacia da União
Procuradores Federais, estáveis no serviço público, em exercício nos seus órgãos centrais ou de
execução, os quais participarão de atividades de natureza correicional.
Parágrafo único. A indicação a que se refere o caput ocorrerá a cada dois anos e até o último
dia útil do mês de outubro do ano da indicação.
Art. 2º Os Procuradores deverão se dedicar exclusivamente às atividades que lhes forem atribuídas
pela Corregedoria, podendo, inclusive, exercê-las em unidades subordinadas administrativamente à
Advocacia-Geral da União, a serem designadas pelo Corregedor-Geral da Advocacia da União.
§ 1º A indicação em determinado ano iniciará em 1º de janeiro e se encerrará no dia 31 de
dezembro do segundo ano subsequente, ou até a conclusão dos trabalhos que lhes forem
atribuídos pela Corregedoria, prevalecendo o que ocorrer por último.
§ 2º O titular da unidade de exercício dos Procuradores Federais indicados deverá adotar as
providências necessárias à redistribuição interna dos serviços.
§ 3º Os Procuradores Federais indicados não poderão sofrer restrição de qualquer natureza em
decorrência da indicação dos seus nomes na forma desta Portaria.
§ 4º A atividade dos Procuradores Federais indicados é considerada de natureza relevante.
Art. 3º A Corregedoria deverá promover, juntamente com a Escola da Advocacia-Geral da
União, treinamentos em processo administrativo disciplinar e atividade correicional para os
Procuradores Federais indicados nos termos desta Portaria.
Art. 4º No mínimo um terço dos Procuradores Federais indicados na forma desta Portaria
deverá ser reconduzido para o período subsequente.
Art. 5º Relativamente à primeira indicação feita pelo Procurador-Geral Federal considerar-se-á
o dia 13 de fevereiro de 2019 como termo inicial que trata o parágrafo 1º do artigo 2º.
Art. 6º As questões surgidas em decorrência da aplicação desta Portaria serão resolvidas por
ato conjunto do Corregedor-Geral da Advocacia da União e do Procurador-Geral Federal.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D. O. U. de 13.2.2019.

PORTARIA AGU Nº 180, DE 7 DE MARÇO DE 2019.


Dispõe sobre a criação de Força-Tarefa no âmbito
da Advocacia-Geral da União para a atuação nas
demandas judiciais sobre a PEC nº 06/2019, que
modifica o sistema de previdência social.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II
do parágrafo único do art. 87 da Constituição e os incisos I e XVIII do art. 4º da Lei Complementar
nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
Considerando a necessidade de um trabalho jurídico preventivo e eficiente para conferir
acompanhamento especial à judicialização de temas relativos à PEC nº 06/2019, resolve:
Art. 1º - Instituir equipe nacional especializada para atuação estratégica no monitoramento e defesa
das demandas judiciais que tenham por objeto as disposições da Proposta de Emenda à Constituição
PEC nº 06/2019, intitulada "Força-Tarefa de Defesa da Nova Previdência Social - PEC 6/2019".
Art. 2º - A equipe será composta por representantes do Gabinete do Advogado-Geral da União
e dos órgãos responsáveis pelas funções de consultoria e assessoramentos jurídicos, bem como
de defesa judicial da União, de suas autarquias e fundações, que atuarão no âmbito de suas
respectivas atribuições e áreas de competência, na forma abaixo:
I - Gabinete do Advogado-Geral da União: 1 membro;
II - Consultoria-Geral da União: 2 membros;
III - Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional: 2 membros;
IV - Procuradoria-Geral da União: 5 membros;
V - Procuradoria-Geral Federal: 5 membros; e
VI - Secretaria-Geral do Contencioso: 5 membros.
Art. 3º - No âmbito da respectiva área de atuação do órgão, compete aos membros designados
o desempenho das seguintes atividades:

590
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

I - sistematização e disponibilização de subsídios, estudos, pareceres e notas técnicas


objetivando a atuação célere e eficaz;
II - organização das teses para subsidiar as manifestações e defesas em juízo;
III - monitoramento do ingresso de ações judiciais, acompanhado da respectiva atuação em
juízo, independentemente de citação, intimação ou notificação;
IV - coordenação e supervisão dos respectivos órgãos de execução no acompanhamento das
ações judiciais; e
V - consolidação dos dados de judicialização.
Art. 4º - Os membros serão designados em ato próprio de cada um dos órgãos arrolados nos
incisos do artigo 2º.
Art. 5º - O acompanhamento das ações de que trata esta Portaria consistirá no monitoramento
contínuo e na adoção de medidas que garantam tratamento compatível com a relevância da
matéria, notadamente:
I - cadastramento no sistema push dos tribunais;
II - participação em reuniões, despachos e audiências com autoridades administrativas e judiciais;
III - apresentação de memoriais; e
IV - sustentação oral, quando cabível.
Art. 6º - A coordenação da Força Tarefa será desempenhada pelo representante do Gabinete
do Advogado-Geral da União, a quem incumbirá apresentar as ações empreendidas pela equipe,
realizar reuniões periódicas e fornecer relatórios das atividades desenvolvidas.
Art. 7º - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D. O. U. de 11.3.2019.
PORTARIA Nº 193, DE 15 DE MARÇO DE 2019.
Delegação d e poderes para a prática de atos
processuais perante o Supremo Tribunal Federal
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4° da Lei
Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, com fundamento no art. 14 da Lei nº 9.784, de
29 de janeiro de 1999 e art. 12, inciso V da Lei Complementar já citada, tendo em vista o que
consta do Processo Administrativo nº 00692.000960/2019-47, resolve:
Art. 1º Delegar ao Procurador-Geral da Fazenda Nacional poderes para a prática de atos
processuais pela União, perante o Supremo Tribunal Federal, nos feitos originários incidentais e
ações originárias correlatas a recursos ordinário e extraordinário de natureza fiscal, conforme rol
constante do parágrafo único do art. 12 da Lei Complementar nº 73, de 1993.
Parágrafo único. Compreende-se na delegação prevista no caputa assinatura de petições, o
recebimento de intimações e notificações, a participação em audiências, bem como a realização
de sustentação oral, diretamente ou por membro designado.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D. O. U. de 19.3.2019.

PORTARIA Nº 198, DE 21 DE MARÇO DE 2019.


Encerra as atividades, no âmbito da Advocacia-Geral
da União, do Grupo de Auxílio Jurídico das Olimpíadas
(GAJ-OLIMPÍADAS) e do Grupo Executivo de
acompanhamento das ações relativas à Preparação e à
Realização da Copa do Mundo FIFA 2014
(GECOPA/AGU).
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o que
dispõe o Decreto nº 9.512 de 27 de setembro de 2018, resolve:
Art. 1º Ficam encerradas as atividades do Grupo de Auxílio Jurídico das Olimpíadas (GAJ-
OLIMPÍADAS) no âmbito da Advocacia-Geral da União, diante da extinção do Comitê Gestor dos Jogos
Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 (CGOLIMPÍADAS) e do Grupo Executivo dos Jogos Olímpicos e
Paraolímpicos de 2016 (GEOLIMPÍADAS), instituídos pelo Decreto de 13 de setembro de 2012.
Art. 2º Ficam encerradas as atividades do Grupo Executivo de Acompanhamento das Ações relativas à
Preparação e à Realização da Copa do Mundo FIFA 2014 (GECOPA/AGU) no âmbito da Advocacia-Geral
da União, diante da extinção do Comitê Gestor da Copa do Mundo FIFA 2014 (CGCOPA) e do Grupo
Executivo da Copa do Mundo FIFA 2014 (GECOPA), instituídos pelo Decreto de 14 de janeiro de 2010.
Art. 3º A Consultoria-Geral da União, a Secretaria-Geral de Contencioso, a Procuradoria-Geral
da União, a Procuradoria-Geral Federal, o Coordenador do GAJ-OLIMPÍADAS e o Coordenador
do GECOPA/AGU, quando cabível, encaminharão, no âmbito de suas competências, relatórios,

591
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

documentos e informações sobre a atuação do GAJ-OLIMPÍADAS e do GECOPA/AGU à


Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Cidadania, para fins de consolidação.
Art. 4º Ficam revogadas:
I - a Portaria nº 3, de 11 de janeiro de 2013;
II - a Portaria nº 416, de 5 de julho de 2016; e
III - a Portaria nº 641, de 26 de maio de 2010.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D. O. de 22.3.2019.

PORTARIA Nº 205, DE 28 DE MARÇO DE 2019.


Estabelece parâmetros para seleção de Advogados da
União lotados na Consultoria-Geral da União, nas
Consultorias Jurídicas junto aos Ministérios, na
Assessoria Jurídica junto à Agência Brasileira de
Inteligência e nas Consultorias Jurídicas da União nos
Estados para atuarem no Grupo Permanente de
Atuação Proativa da Procuradoria-Geral da União,
instituído pela Portaria PGU nº 15, de 25 de setembro
de 2008.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da competência que lhe é conferida pelos incisos I
e XVIII do art. 4º da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e;
Considerando que por disposição expressa do inciso I do art. 23 da Constituição da República
Federativa do Brasil (CRFB) cabe à União, assim como aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, o dever proteger o patrimônio público;
Considerando que o Brasil é signatário de diversos compromissos internacionais que se
inserem nesse contexto, a exemplo da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção -
UNCAC, da Convenção sobre Combate à Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em
Transações Comerciais Internacionais da OCDE, da Convenção Interamericana contra a
Corrupção da OEA e do Protocolo de Defesa da Concorrência no Mercosul;
Considerando que nos termos do art. 131 da CRFB compete à Advocacia-Geral da União o
exercício da representação judicial da União para os fins dos §§ 4º e 5º do art. 37 da CRFB, do art.
17 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, e do art. 19 da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013;
Considerando o incremento das atividades conduzidas por Advogados da União em Comissões
de Negociação de Acordos de Leniência celebrados pela Advocacia-Geral da União em conjunto
com a Controladoria-Geral da União, nos termos da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013,
regulamentada pelo Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, e pela Portaria Interministerial nº
2.278,368 de 15 de dezembro de 2015, bem como o dever legal de dar tratamento ao acervo de
informações e documentos obtidos pelo Estado a partir dos Acordos de Leniência celebrados;
Considerando que essa atuação também implicou no incremento das atividades conduzidas pelo
Grupo Permanente de Atuação Proativa da Procuradoria-Geral da União, instituído pela Portaria PGU nº
15, de 25 de setembro de 2008, e atos sucessivos, o qual atua essencialmente no combate às violações
aos princípios da Administração Pública definidos no art. 37 da CRFB, no combate da corrupção e dos
atos de improbidade administrativa, na recuperação de ativos e na defesa do patrimônio público;
Considerando a necessidade de reforço de pessoal especializado para atuação em Comissões
de Negociação de Acordos de Leniência, bem como nas atividades relacionadas às temáticas de
atuação do Grupo Permanente de Atuação Proativa da Procuradoria-Geral da União, resolve:
Art. 1º A Consultoria-Geral da União e a Procuradoria-Geral da União publicarão, no prazo de 10
(dez) dias contados do início da vigência desta Portaria, edital conjunto para a seleção de 60
(sessenta) Advogados da União lotados na Consultoria-Geral da União, nas Consultorias Jurídicas
junto aos Ministérios, na Assessoria Jurídica junto à Agência Brasileira de Inteligência e nas
Consultorias Jurídicas da União nos Estados para atuação no Grupo Permanente de Atuação Proativa
da Procuradoria-Geral da União, instituído pela Portaria PGU nº 15, de 25 de setembro de 2008.
Parágrafo único. A Procuradoria-Geral da União estabelecerá, em ato próprio, os critérios de
distribuição das vagas, controles de produtividade, fluxos de atuação, critérios de substituição ou
de desligamento dos selecionados.
Art. 2º A seleção para atuação no Grupo Permanente de Atuação Proativa, nos termos desta
Portaria, importará na alteração da lotação do Advogado da União para os respectivos Órgãos de
Execução da Procuradoria-Geral da União, bem como resultará no acréscimo previsto no art. 2º
da Portaria AGU nº 1.292, de 11 de setembro de 2009.

368
Revogada pela Portaria Conjunta nº 4, de 23 de setembro de 2019.

592
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

§ 1º A lotação do Advogado da União, na hipótese de substituição ou de desligamento da


atuação referida nesta Portaria, retornará ao órgão de lotação imediatamente anterior.
§ 2º A inscrição para a seleção referida no art. 1º somente será deferida com a expressa
renúncia, pelo Advogado da União, de quaisquer direitos e vantagens pecuniárias sobre as
alterações de lotação decorrentes do seu ingresso, substituição ou desligamento do Grupo
Permanente de Atuação Proativa da Procuradoria-Geral da União.
Art. 3º Fica o Procurador-Geral da União autorizado a conceder o teletrabalho aos Advogados
da União selecionados para o desempenho das atividades de que trata esta Portaria, observados
os requisitos, as metas, as hipóteses de desligamento e os compromissos firmados com a
Procuradoria-Geral da União nos termos da Portaria AGU nº 312, de 16 de outubro de 2018.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D. O. U. de 29.3.2019.

PORTARIA Nº 210, DE 28 DE MARÇO DE 2019.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no
art. 7º do Decreto nº 8.995, de 02 de março de 2017, que altera o Decreto nº 7.392, de 13 de
dezembro de 2010, resolve:
Art. 1º Aprovar o Regimento Interno da Secretaria-Geral de Administração, na forma dos
Anexos I e II desta Portaria.
Art. 2º Fica permutado, com fundamento no art. 8º do Decreto nº 8.995, de 02 de março de
2017, o cargo de Direção e Assessoramento Superior - DAS 101.4, Coordenador-Geral, da
Coordenação-Geral de Planejamento Setorial, da Diretoria de Planejamento, Orçamento,
Finanças e Contabilidade, com a Função Comissionada do Poder Executivo Federal - FCPE
101.4, Superintendente Regional, da Superintendência de Administração no Rio Grande do Sul.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação
Art. 4º Ficam revogadas as Portarias AGU nº 51, de 21 de fevereiro de 2013, e SGA nº 67, de
28 de fevereiro de 2013.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D. O. U. de 1º.4.2019.

ANEXO I
SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
CAPÍTULO I
DA CATEGORIA E FINALIDADE
Art. 1º A Secretaria-Geral de Administração - SGA, órgão específico singular da Advocacia-
Geral da União - AGU, tem por finalidade:
I - exercer a função de órgão setorial dos Sistemas de Pessoal Civil da Administração Federal -
SIPEC, de Gestão de Documentos de Arquivo, de Serviços Gerais - SISG, de Planejamento e de
Orçamento Federal, de Contabilidade Federal, de Administração Financeira Federal, e de
Organização e Inovação Institucional do Governo Federal - SIORG, por meio das suas Unidades
Organizacionais;
II - planejar, coordenar e supervisionar, no âmbito da Advocacia-Geral da União, a execução
das atividades de gestão de documentos e de arquivos, bem como as relacionadas com os
sistemas federais de planejamento e de orçamento, de administração financeira, de contabilidade,
de serviços gerais, de administração dos recursos de informação, de recursos humanos e de
organização e inovação institucional;
III - promover a articulação com os órgãos centrais dos sistemas federais referidos no inciso I e
informar e orientar as Unidades da Advocacia-Geral da União quanto ao cumprimento das normas
administrativas estabelecidas;
IV - promover a elaboração e consolidar o Plano Plurianual, a Proposta Orçamentária Anual e a
respectiva Programação Financeira, o Plano de Ação Anual da Secretaria-Geral de Administração
e os demais planos e programas das atividades de sua área de competência e submetê-los à
decisão superior;
V - desenvolver as atividades de execução orçamentária, financeira e contábil, no âmbito da
Advocacia-Geral da União;
VI - instaurar sindicância ou processo administrativo disciplinar e proceder o correspondente
julgamento, no âmbito da Secretaria-Geral de Administração;
VII - celebrar contratos, convênios, acordos ou ajustes semelhantes com entidades públicas e privadas;

593
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

VIII - realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens
e valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que
resulte em dano ao erário; e
IX - supervisionar, coordenar e orientar os órgãos e unidades descentralizadas da Advocacia-
Geral da União nas matérias de sua competência.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 2º A Secretaria-Geral de Administração - SGA tem a seguinte estrutura organizacional:
I - UNIDADES CENTRAIS
1.1. Gabinete - GABSGA
1.2. Coordenação-Geral de Gestão de Documentação e Informação - CGDI
1.2.1. Serviço de Apoio à Gestão Documental - SEAPO
1.3. Coordenação de Logística Estratégica - CLOG
1.4. Diretoria de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Institucional - DGEP
1.4.1. Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas - COGEP
1.4.1.1. Coordenação de Gestão Estratégica de Pessoas - COEPE
1.4.1.1.1. Divisão de Avaliação e Desenvolvimento de Pessoas - DIADE
1.4.1.1.2. Divisão de Recrutamento e Seleção - DIRES
1.4.1.2. Coordenação de Administração de Pessoas - CAPES
1.4.1.2.1. Divisão de Aposentadoria e Pensão - DIAPE
1.4.1.2.2. Divisão de Normas e Orientação Técnica - DINOT
1.4.1.2.3. Divisão de Cadastro - DICAD
1.4.1.2.4. Divisão de Pagamento - DIPAG
1.4.2. Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional e Riscos - CGDIR
1.5. Diretoria de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade - DPOF
1.5.1. Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Análise Contábil - CGOF
1.5.1.1. Coordenação de Orçamento e Finanças - CORFI
1.5.1.2. Coordenação de Contabilidade e Custos - CONTA
1.5.2. Coordenação-Geral de Planejamento Setorial - CGPS
1.5.2.1. Divisão de Análise e Avaliação - DIANA
1.6. Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI
1.6.1. Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão Estratégica de TI - CGPLA
1.6.1.1. Coordenação de Planejamento e Gestão Estratégica de TI - COPLA
1.6.1.1.1. Serviço de Planejamento Estratégico de TI - SEPLA
1.6.1.1.2. Serviço de Gestão de Riscos de TI - SERIS
1.6.1.1.3. Serviço de Gerenciamento de Projetos de TI - SEPRO
1.6.1.1.4. Serviço de Gestão de Aquisições de TI - SEGAQ
1.6.2. Coordenação-Geral de Sistemas e Serviços de TI - CGSIS
1.6.2.1. Coordenação de Infraestrutura e Segurança - COINS
1.6.2.1.1. Serviço de Infraestrutura dos Centros de Processamento de Dados - SEINF
1.6.2.1.2. Serviço de Infraestrutura das Unidades - SEUNI
1.6.2.1.3. Serviço de Relacionamento com Usuários - SEREU
1.6.2.1.4. Serviço de Segurança da Informação e Comunicações - SESIC
1.6.2.2. Coordenação de Sistemas - COSIS
1.6.2.2.1. Serviço de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas - SEDES
1.6.2.2.2. Serviço de Conformidade e Qualidade - SECOQ
II. UNIDADES DESCENTRALIZADAS
2.1. Superintendência de Administração no Distrito Federal - SAD/DF
2.1.1. Coordenação de Administração - COADM
2.1.1.1. Serviço de Logística e Infraestrutura - SELOG
2.1.1.2. Serviço Orçamentário e Financeiro - SEOFI
2.1.2. Coordenação de Licitações e Contratos - COLIC
2.1.2.1. Serviço de Licitações e Contratos - SELIC
2.2. Superintendência de Administração no Rio de Janeiro - SAD/RJ
2.2.1. Coordenação de Administração - COADM
2.2.1.1. Serviço de Logística e Infraestrutura - SELOG
2.2.1.2. Serviço de Licitações e Contratos - SELIC
2.3. Superintendência de Administração em São Paulo - SAD/SP
2.3.1. Coordenação de Administração - COADM
2.3.1.1. Serviço de Logística e Infraestrutura - SELOG
2.3.1.2. Serviço de Licitações e Contratos - SELIC

594
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

2.4. Superintendência de Administração no Rio Grande do Sul - SAD/RS


2.4.1. Coordenação de Administração - COADM
2.4.1.1. Serviço Orçamentário e Financeiro - SEOFI
2.4.1.2. Serviço de Logística e Infraestrutura - SELOG
2.4.1.3. Serviço de Licitações e Contratos - SELIC
2.5. Superintendência de Administração em Pernambuco - SAD/PE
2.5.1. Coordenação de Administração - COADM
2.5.1.1. Serviço Orçamentário e Financeiro - SEOFI
2.5.1.2. Serviço de Logística e Infraestrutura - SELOG
2.5.1.3. Serviço de Licitações e Contratos - SELIC
2.6. Unidade de Atendimento em Minas Gerais - UA/MG
CAPITULO III
DA COMPETÊNCIA DAS UNIDADES
Seção I
Das Unidades Centrais
Art. 3º Ao Gabinete da Secretaria-Geral de Administração - GABSGA compete:
I - assistir o Secretário-Geral de Administração em sua representação política, social e administrativa;
II - promover a articulação da SGA com os diferentes órgãos e unidades descentralizadas da AGU;
III - revisar os documentos, expedientes e atos administrativos do Secretário-Geral de Administração;
IV - prestar apoio técnico e coordenar as atividades de apoio administrativo;
V - analisar e avaliar as manifestações técnicas relacionadas aos processos disciplinares
relativos aos servidores técnico-administrativos da AGU, requisitados e cedidos, previamente à
decisão do Secretário-Geral de Administração;
VI - emitir certidões relacionadas a processos disciplinares e sindicâncias relativos aos
servidores técnico-administrativos da AGU, requisitados e cedidos;
VII - manter atualizados e gerenciar os sítios eletrônicos do gabinete da SGA;
VIII - gerenciar agendas de contatos institucionais e malas-diretas corporativas do Secretário-
Geral de Administração, e
IX - exercer outras atividades que lhe forem cometidas pelo Secretário-Geral de Administração.
Art. 4º À Coordenação-Geral de Gestão de Documentação e Informação - CGDI compete:
I - assistir o Secretário-Geral de Administração na sua área de atuação;
II - representar a AGU junto aos Sistemas de Serviços Gerais - SISG, relacionadas às áreas de
documentação, de Gestão de Documentos e Arquivos - SINAR, e desenvolver as atividades
setoriais relacionadas aos respectivos sistemas;
III - gerir o passivo dos sistemas de gestão documental em extinção;
IV - manifestar sobre proposta de sistema eletrônico de arquivamento de documentos, de
acordo com os requisitos do e-ARQ Brasil e em consonância com as diretrizes do Comitê de
Governança da AGU e do Núcleo de Governança Digital;
V - coordenar, normatizar e orientar tecnicamente as atividades dos Arquivos Centrais
Unificados - ACEUs e dos Arquivos nas demais unidades;
VI - elaborar, disseminar e manter atualizada a tabela de temporalidade de documentos das
áreas meio e fim;
VII - presidir e sediar a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos - CAD;
VIII - criar e prestar apoio técnico às subcomissões locais das unidades no território nacional;
IX - encaminhar ao Arquivo Nacional os documentos que já cumpriram o ciclo de vida útil,
indicando os considerados de valor histórico para tratamento específico;
X - criar, propor alterações, coordenar, executar, orientar e disseminar a aplicação de normas e
políticas relacionadas à gestão documental e da informação de acordo com a legislação de gestão
documental e da informação no âmbito da Administração Pública Federal;
XI - gerenciar o Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão - e-SIC;
XII - inserir, protocolizar, informar e orientar sobre tramitações de requerimentos de acesso a informações;
XIII - gerir e fiscalizar o contrato de prestação de serviços postais e de malote;
XIV - gerir a informação classificada em qualquer grau de sigilo e responder pelo Posto de
Controle - PC responsável pelo armazenamento;
XV - coordenar, normatizar e orientar tecnicamente a digitalização de processos e documentos
nas unidades, em âmbito nacional;
XVI - executar a atividade de digitalização de processos e de documentos em Brasília/DF;
XVII - coordenar, normatizar e orientar tecnicamente os Protocolos Compartilhados e os
protocolos das unidades, em âmbito nacional;
XVIII - executar a atividade de protocolo em Brasília/DF, incorporando o sistema de Protocolos
Integrados da Administração Pública Federal; e

595
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

XIX - orientar usuários, propor melhorias e acompanhar o desempenho das atualizações e


novas funcionalidades do sistema SAPIENS e demais sistemas de gestão documental.
Art. 5º Ao Serviço de Apoio à Gestão Documental - SEAPO compete:
I - orientar às equipes dos protocolos, arquivos e centrais de digitalização para o desempenho
de suas atividades;
II - zelar pela qualidade dos serviços desempenhados pela coordenação, gerando dados
estatísticos e otimizando os procedimentos de trabalho; e
III - recepcionar, analisar e despachar os processos físicos para a central de digitalização dos
Protocolos Compartilhados.
Art. 6º À Coordenação de Logística Estratégica - CLOG compete:
I - planejar, desenvolver, acompanhar e avaliar a implementação de políticas de serviços gerais
em parceria com as diversas unidades organizacionais, de forma sistêmica, estratégica e
integrada, observadas as diretrizes do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais -
SISG;
II - desenvolver, propor e implementar modelos, mecanismos, processos e procedimentos para
aquisição e para contratação centralizadas de bens e de serviços de uso em comum pelas
Superintendências de Administração;
III - planejar, coordenar e acompanhar a execução de atividades relacionadas à inteligência e à
estratégia de licitação, de aquisição e de contratação de bens e de serviços de uso comum;
IV - acompanhar o Planejamento Anual de Compras e de Contratações das unidades gestoras;
V - acompanhar as normas e legislação vigentes relativas aos procedimentos de licitação e de
contratação na Administração Pública Federal, propondo aperfeiçoamento, modernização,
padronização e racionalização, quando necessário;
VI - formular estratégias de aquisição e de contratação, atentando-se para critérios de
sustentabilidade, de eficiência administrativa, e de ganhos de escala e de qualidade;
VII - estudar e acompanhar as normas e regulamentações relativas aos processos de compras
governamentais, propondo e elaborando melhorias;
VIII - formular e implementar políticas, diretrizes e estratégias relativas à gestão sustentável de
materiais, de obras e serviços, de transportes, de comunicações administrativas, de patrimônio, de
almoxarifado e de contratações;
IX - formular e monitorar programas e projetos de responsabilidade socioambiental, em âmbito
nacional;
X - promover análise das informações estratégicas e da gestão do conhecimento, no âmbito de
sua competência;
XI - identificar, formular e disseminar boas práticas de gestão, junto às unidades gestoras; e
XII - orientar tecnicamente as unidades gestoras nas atividades relativas à logística.
Art. 7º À Diretoria de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Institucional - DGEP compete:
I - assistir o Secretário-Geral de Administração na sua área de atuação;
II - planejar, desenvolver, acompanhar e avaliar a implementação de políticas de gestão de
pessoas em parceria com as diversas unidades organizacionais, de forma sistêmica, estratégica e
integrada, observadas as diretrizes do Sistema de Pessoal Civil - SIPEC;
III - planejar, coordenar, orientar e supervisionar, no âmbito da Instituição, a execução das
atividades setoriais relacionadas com o Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal,
especialmente aquelas decorrentes da administração e pagamento de pessoal, dos
procedimentos de recrutamento, seleção e avaliação, e da administração de benefícios e
assistência à saúde; e
IV - elaborar, coordenar e supervisionar os programas de capacitação dos servidores técnico-
administrativos da Advocacia-Geral da União, em atendimento ao Decreto no 5.707, de 23 de
fevereiro de 2006.
Art. 8º À Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas - COGEP compete:
I - planejar, coordenar e acompanhar a execução, seguindo diretrizes emanadas do órgão
central do Sistema de Pessoal Civil e dos órgãos de controle, quanto às atividades de:
a) gestão e desenvolvimento de pessoas;
b) aplicação da legislação de pessoal; e
c) gerenciamento das ações de prevenção e promoção à saúde.
Art. 9º À Coordenação de Gestão Estratégica de Pessoas - COEPE compete:
I - orientar, supervisionar e controlar a execução das atividades relacionadas a provimento e
vacância de cargos e funções e de movimentação de pessoal;
II - supervisionar a execução do programa de estágio remunerado;
III - prestar informações relativas aos planos de saúde oferecidos a membros e servidores;

596
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

IV - supervisionar, controlar e executar as atividades relacionadas à inspeção médica oficial;


V - supervisionar, controlar e executar atividades relacionadas à isenção do Imposto sobre a
Renda da Pessoa Física (IRPF) por pessoas portadoras de doenças graves; e
VI - planejar, coordenar e acompanhar a execução das atividades afetas à avaliação de
desempenho individual, progressão, promoção e estágio probatório dos servidores administrativos
pertencentes ao quadro de pessoal da AGU.
Art. 10 À Divisão de Avaliação e Desenvolvimento de Pessoas - DIADE compete:
I - atuar em articulação com a Escola da AGU nas atividades relativas à capacitação dos
servidores técnico-administrativos;
II - supervisionar, controlar e executar as atividades relacionadas com as ações orientadas à
promoção da qualidade de vida no trabalho, assim como aquelas relacionadas aos projetos e às
oportunidades de melhoria da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas; e
III - executar as atividades relativas à avaliação de desempenho individual, progressão, promoção
e estágio probatório dos servidores administrativos pertencentes ao quadro de pessoal da AGU.
Art. 11 À Divisão de Recrutamento e Seleção - DIRES compete:
I - executar as atividades relacionadas a recrutamento de pessoal, a nomeação e vacância de
cargos efetivos e comissionados, funções de confiança, designação de gratificações, além das
respectivas substituições previstas em lei, a readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração
e recondução, a cessão, requisição, remoção e redistribuição; e
II - acompanhar, orientar e controlar a execução do programa de estágio remunerado.
Art. 12 À Coordenação de Administração de Pessoas - CAPES compete:
I - orientar, supervisionar e controlar a execução das atividades relacionadas ao cadastro
funcional e ao pagamento de servidores ativos, inativos, beneficiários de pensão e estagiários;
II - orientar, supervisionar e controlar as demandas decorrentes da aplicação da legislação de pessoal; e
III - orientar, supervisionar e controlar a execução das atividades relacionadas à concessão e
revisão de aposentadoria e pensão.
Art. 13 À Divisão de Aposentadoria e Pensão - DIAPE compete executar as atividades
relacionadas à aposentadoria, pensão, abono de permanência e contagem de tempo de
serviço/contribuição.
Art. 14 À Divisão de Normas e Orientação Técnica - DINOT compete:
I - orientar e dirimir dúvidas relacionadas com a aplicação da legislação nas questões relativas
a pessoal, no âmbito da DGEP;
II - fornecer aos órgãos de representação judicial elementos de fato necessários para
subsidiar a defesa da União nas ações que envolvam matéria de pessoal da AGU, relativa às
atribuições da DGEP;
III - executar medidas visando ao cumprimento de decisão judicial nas ações que envolvam
matéria de pessoal, relativa às atribuições da DGEP;
IV - executar as atividades relacionadas à concessão de direitos e vantagens; e
V - analisar e instruir processos relativos à reposição ao erário.
Art. 15 À Divisão de Cadastro - DICAD compete:
I - executar as atividades relacionadas à administração de pessoal, no que tange ao cadastro,
ao assentamento funcional, às férias e à frequência;
II - elaborar certidões e declarações, bem como prestar outras informações relacionadas a
assentamentos funcionais;
III - prestar informações aos órgãos cedentes a respeito da frequência de servidores e
empregados públicos, requisitados ou cedidos, lotados na SGA, em Brasília; e
IV - atualizar e controlar os registros de admissão e vacância junto ao Sistema e-Pessoal, do
Tribunal de Contas da União.
Art. 16 À Divisão de Pagamento - DIPAG compete:
I - executar as atividades relacionadas à folha de pagamento no Sistema Integrado de
Administração de Pessoal - Siape;
II - recepcionar e encaminhar ao órgão central do SIPEC os termos de ocorrência relacionados
a consignações facultativas;
III - promover, controlar e acompanhar o reembolso de parcelas da remuneração ou salário de
pessoal cedido ou requisitado;
IV - acompanhar o recolhimento de parcelas previdenciárias;
V - atestar disponibilidade orçamentária e financeira de despesas de pessoal;
VI - cadastrar e acompanhar processos relacionados a pagamento de verbas classificadas
como despesas de exercícios anteriores;
VII - promover a gestão da concessão de senhas SIAPE no âmbito da SGA;

597
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

VIII - executar as atividades relacionadas à concessão de auxílios e benefícios, exceto


aposentadoria, pensão e abono de permanência;
IX - executar as atividades relacionadas com o ressarcimento do auxílio-saúde;
X -atualizar a base de dados do arquivo "Relação Anual de Informações Sociais - RAIS";
XI - atualizar mensalmente o Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à
Previdência Social - SEFIP; e
XII - atualizar a base de dados referente à declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte -
DIRF e enviar ao Ministério da Economia.
Art. 17 À Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional e Riscos - CGDIR compete:
I - auxiliar a SGA no processo de gerenciamento de riscos, observadas as orientações e as
diretrizes da política institucional e da Administração Pública Federal;
II - coordenar as ações de estruturação de programas, processos, projetos, iniciativas
estratégicas e ações sistêmicas e integradas voltadas ao desenvolvimento institucional, à melhoria
da governança e da gestão, no âmbito da SGA;
III - estabelecer, manter e disseminar, em consonância com as diretrizes da AGU,
metodologias e ferramentas-padrão para a melhoria da gestão no âmbito da SGA;
IV - coordenar e apoiar tecnicamente a elaboração das propostas de alteração da estrutura
regimental e do regimento interno da SGA;
V - orientar e apoiar o processo de elaboração de instrumentos normativos decorrentes de
projetos de melhoria de processos no âmbito da SGA;
VI - fomentar e divulgar informações de interesse da SGA, com vistas ao fortalecimento da
comunicação interna e externa;
VII - orientar e acompanhar a elaboração dos Planos de Trabalho que prevejam o planejamento e a
execução de ações para o alcance das metas institucionais e setoriais, além de instrumentos de
acompanhamento dos resultados parciais, para fins de monitoramento e ajustes necessários; e
VIII - promover, em articulação com a Coordenação-Geral de Planejamento Setorial, a
elaboração de Planos de Ação Anual da SGA, com vistas à execução e monitoramento de suas
políticas, diretrizes e iniciativas estratégicas.
Art. 18 À Diretoria de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade - DPOF compete:
I - assistir o Secretário-Geral de Administração na sua área de atuação; e
II - planejar, coordenar, orientar e supervisionar, no âmbito da Instituição, a execução das
atividades setoriais relacionadas com os Sistemas Federais de Planejamento e de Orçamento, de
Contabilidade e de Administração Financeira.
Art. 19 À Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Análise Contábil - CGOF compete:
I - planejar e acompanhar a execução das atividades relacionadas com o Sistema Federal de
Planejamento e de Orçamento, em sua área de atuação, dos Sistemas Federais de Administração
Financeira e de Contabilidade e do Sistema de Custos do Governo Federal;
II - planejar e acompanhar a elaboração da programação orçamentária, de forma alinhada ao
Planejamento Estratégico Institucional;
III - monitorar a execução orçamentária e financeira das unidades gestoras;
IV - planejar e acompanhar o desenvolvimento de instrumentos operacionais que possibilitem a
melhoria da execução orçamentária, financeira e de custos;
V - coordenar a elaboração, consolidação e divulgação de informações orçamentárias,
financeiras e de custos para subsidiar a tomada de decisões; e
VI - supervisionar as atividades inerentes ao acompanhamento e orientação contábil das
unidades gestoras.
Art. 20 À Coordenação de Orçamento e Finanças - CORFI compete:
I - desenvolver as atividades afetas às setoriais dos Sistemas Federais de Planejamento e de
Orçamento, em sua área de atuação, e de Administração Financeira;
II - coordenar, elaborar e consolidar os planos e programações anuais, em conformidade com
as políticas, diretrizes e normativos vigentes;
III - elaborar a programação orçamentária e financeira, de forma alinhada ao Planejamento
Estratégico Institucional, e monitorar as atividades de execução orçamentária e financeira;
IV - monitorar e avaliar os planos e programas anuais e plurianuais, suas metas e resultados,
em articulação com os demais órgãos da instituição;
V - monitorar o desempenho da execução orçamentária, de acordo com os créditos constantes
na Lei Orçamentária Anual - LOA, inclusive o desempenho das despesas com pessoal e encargos
sociais, de acordo com a responsabilidade na gestão fiscal;
VI - analisar e descentralizar as solicitações de crédito orçamentário e sub-repassar os
recursos financeiros de acordo com os limites anuais estabelecidos;

598
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

VII - elaborar estudos para subsidiar a definição de critérios para o estabelecimento de


prioridades orçamentárias, adequação da estrutura programática e estabelecer os parâmetros
para alocação dos recursos durante o processo de elaboração da proposta orçamentária; e
VIII - analisar e processar os pedidos de restituição e/ou retificações de receitas arrecadadas.
Art. 21 À Coordenação de Contabilidade e Custos - CONTA compete:
I - desenvolver as atividades afetas às setoriais do Sistema Federal de Contabilidade e do
Sistema de Custos do Governo Federal;
II - coordenar e realizar a execução das atividades inerentes ao acompanhamento e orientação
contábil das unidades gestoras;
III - supervisionar e orientar os ordenadores de despesa e responsáveis por bens patrimoniais,
direitos e obrigações;
IV - realizar a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial, à vista das normas contábeis aplicadas ao setor público;
V - coordenar os processos de tomada de contas especiais do órgão;
VI - analisar balanços, balancetes e demais demonstrações contábeis das unidades gestoras;
VII - acompanhar e verificar a conformidade de registro de gestão efetuado pelas unidades gestoras;
VIII - efetuar os registros contábeis pertinentes à responsabilização de agentes públicos ou de
terceiros, nos termos da legislação em vigor;
IX - elaborar, coordenar, implementar e supervisionar a metodologia para a apuração de custos; e
X - apurar os custos dos projetos e atividades, de forma a evidenciar os resultados da gestão.
Art. 22 À Coordenação-Geral de Planejamento Setorial - CGPS compete:
I - coordenar e supervisionar as atividades de planejamento, consolidação, elaboração,
acompanhamento, monitoramento e avaliação dos planos, programas e ações setoriais
relacionadas ao Plano Plurianual - PPA;
II - fomentar o desenvolvimento de instrumentos operacionais que possibilitem a melhoria do
acompanhamento do Plano Plurianual - PPA e Planejamento Estratégico Institucional;
III - monitorar programas, projetos e iniciativas de interesse da SGA;
IV - elaborar o relatório de gestão anual, consolidando as informações dos órgãos de direção superior;
V - subsidiar a elaboração das informações para compor a Mensagem Presidencial e a Prestação
de Contas da Presidência da República - PCPR, consolidando as informações dos órgãos da SGA;
VI - subsidiar a elaboração do processo de contas do órgão;
VII - acompanhar e monitorar as diligências promovidas pelos órgãos de controle interno e externo;
VIII - subsidiar a elaboração do Relatório de Transição, consolidando as informações recebidas
dos órgãos da SGA; e
IX - acompanhar as atividades desenvolvidas pelas Superintendências de Administração e pela
Unidade de Atendimento em Minas Gerais para a instalação e manutenção das unidades, em todo
o país, em conformidade com os objetivos institucionais e estratégicos da AGU.
Art. 23 À Divisão de Análise e Avaliação - DIANA compete:
I - levantar dados e informações nos sistemas de orçamento, finanças, custos e de serviços
gerais do governo federal e outros sistemas complementares;
II - avaliar os objetivos, metas, iniciativas e ações com a finalidade de melhorar a eficiência do
acompanhamento e avaliação do PPA e da execução orçamentária e financeira; e
III - acompanhar e consolidar as informações dos indicadores que subsidiarão a elaboração
dos Painéis de Gestão do Planejamento Estratégico Institucional.
Art. 24 À Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI compete:
I - propor diretrizes, normas e procedimentos que orientem e disciplinem a utilização dos recursos
relacionados à tecnologia da informação na Advocacia-Geral da União e verificar seus cumprimentos;
II - promover, em consonância com as diretrizes aprovadas pelo Advogado-Geral da União,
estudo prévio de viabilidade e de exequibilidade de desenvolvimento, contratação e manutenção
das soluções de tecnologia e sistemas de informação;
III - disponibilizar e incentivar o uso de soluções de tecnologia e sistemas de informação no
âmbito da Advocacia-Geral da União;
IV - apoiar a área de controle patrimonial nos casos de desfazimento e remanejamento de bens
de tecnologia da informação;
V - promover a atividade de prospecção de novas tecnologias voltadas para a área de
tecnologia da informação; e
VI - promover a articulação com outros órgãos do Poder Executivo federal e dos outros
Poderes Públicos nos temas relacionados à tecnologia da informação.
Art. 25 À Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão Estratégica de Tecnologia da
Informação - CGPLA compete:

599
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

I - coordenar as áreas responsáveis pelo gerenciamento de projetos, pelo planejamento estratégico de


TI, pela gestão de aquisições e contratos de TI, pela gestão de processos e pela gestão de riscos de TI;
II - coordenar a gestão orçamentária e financeira em assuntos relativos às despesas de custeio
e investimentos de TI;
III - promover a consolidação de informações estratégicas de TI, objetivando o suporte à
tomada de decisão do Diretor de Tecnologia da Informação;
IV - promover a implementação, o monitoramento e a revisão dos controles internos da gestão,
tendo por base a identificação, a avaliação e o gerenciamento de riscos; e
V - promover a elaboração e revisão do catálogo de serviços de TI.
Art. 26 À Coordenação de Planejamento e Gestão Estratégica - COPLA compete:
I - definir os padrões e processos das áreas sob responsabilidade da coordenação, em
particular: de gestão de portfólio de contratos, soluções e serviços de TI, de gerenciamento de
projetos, de aquisições de bens e serviços de TI, de gestão e fiscalização da execução de
contratos de TI sob responsabilidade da Diretoria, de gestão de riscos de TI, de gestão de
processos, e de continuidade de serviços de tecnologia da informação e comunicação;
II - gerenciar as áreas responsáveis pelo gerenciamento de projetos, pelo planejamento estratégico de
TI, pela gestão de aquisições e contratos de TI, pela gestão de processos e pela gestão de riscos de TI;
III - gerenciar o portfólio de contratos, soluções e serviços de TI;
IV - gerenciar os projetos sob responsabilidade da Diretoria que envolvam outras unidades e os
projetos internos que lhe forem atribuídos;
V - gerenciar as aquisições de bens e serviços de TI;
VI - gerenciar a elaboração, revisão e monitoramento do planejamento estratégico de TI, do
Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações - PDTIC e do Plano de Contratações
de Soluções de Tecnologia da Informação e Comunicações - PCTIC;
VII - subsidiar a Diretoria com análise e disponibilização de informações de inteligência de
negócio (BI,Business Intelligence), em apoio à tomada de decisão;
VIII - gerenciar a implementação, monitoramento e revisão dos controles internos da gestão,
tendo por base a identificação, a avaliação e o gerenciamento de riscos; e
IX - gerenciar a elaboração e revisão do catálogo de serviços de TI.
Art. 27 Ao Serviço de Planejamento Estratégico de TI - SEPLA compete:
I - elaborar, revisar e monitorar a execução do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e
Comunicações - PDTIC e do Plano de Contratações de Soluções de Tecnologia da Informação e
Comunicações - PCTIC;
II - apoiar a Diretoria em atividades relativas ao orçamento de TI e ao planejamento plurianual;
III - apoiar a Diretoria nas atividades relativas às reuniões e decisões do Comitê de
Governança da AGU e do Núcleo de Governança Digital; e
IV - apoiar a Diretoria em demandas relacionadas ao cumprimento dos Planejamentos
Estratégicos Institucionais da SGA e da AGU.
Art. 28 Ao Serviço de Gestão de Riscos de TI - SERIS compete:
I - realizar o mapeamento e a documentação dos processos no âmbito da Diretoria, propondo a
melhoria contínua;
II - implementar os processos relativos à identificação, análise, avaliação e tratamento de
riscos, promovendo seu adequado monitoramento e avaliação crítica; e
III - criar e manter atualizados os artefatos relativos à gestão de riscos de TI.
Art. 29 Ao Serviço de Gerenciamento de Projetos de TI - SEPRO compete gerenciar os
projetos sob responsabilidade da Diretoria que envolvam outras unidades e os projetos internos
que lhe forem atribuídos.
Art. 30 Ao Serviço de Gestão de Aquisições de TI - SEGAQ compete:
I - apoiar, no âmbito de sua competência, a elaboração dos artefatos necessários aos
processos de aquisição de soluções de TI, complementando e/ou revisando a instrução
documental;
II - apoiar a realização de pesquisas de preço no âmbito de processos de contratação de
soluções de tecnologia da informação;
III - acompanhar e avaliar, durante a execução de contratos, a compatibilidade dos custos com
os valores praticados pelo mercado;
IV - acompanhar a fiscalização dos contratos de TI sob responsabilidade da Diretoria;
V - acompanhar a vigência dos contratos sob responsabilidade da Diretoria, adotando as medidas
administrativas necessárias para suas prorrogações ou realização de novas contratações; e
VI - manter informações sobre estimativas de pagamentos de contratos em sintonia com o
orçamento de TI, monitorando os limites orçamentários e contratuais.

600
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 31 À Coordenação-Geral de Sistemas e Serviços de TI - CGSIS compete:


I - coordenar as áreas responsáveis, no âmbito da CGSIS, pela gestão, execução e
fiscalização dos contratos e serviços;
II - apoiar a elaboração do Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação - PETI e do
Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação - PDTIC;
III - apoiar a área de controle patrimonial orientando, em casos de desfazimento e
remanejamento de bens de tecnologia da informação;
IV - promover a implementação de monitoramento dos serviços;
V - planejar, coordenar e controlar redes locais e de longa distância;
VI - prestar apoio técnico às unidades e aos usuários da Rede AGU na implantação de
sistemas de informação, inclusive propondo normas de utilização dos recursos computacionais
que envolvam a governança de tecnologia da informação;
VII - participar da elaboração e do acompanhamento do orçamento relativo às atividades de
tecnologia da informação;
VIII - planejar as contratações e as aquisições relativas à tecnologia da informação; e
IX - disponibilizar e incentivar o uso de soluções de tecnologia e sistemas de informação.
Art. 32 À Coordenação de Infraestrutura e Segurança - COINS compete:
I - definir a padronização, atualização das soluções de TI e manter a base de dados atualizada
dos recursos tecnológicos;
II - gerenciar, elaborar e executar rotinas de produção, parâmetros de monitoramento relativos a
serviços corporativos da infraestrutura do Datacenter, de acordo com os requisitos estabelecidos;
III - gerenciar as operacionalizações das soluções de TI providas; e
IV - manter biblioteca de softwares em uso na Rede AGU, o que inclui as respectivas mídias de
instalação e documentação.
Art. 33 Ao Serviço de Infraestrutura dos Centros de Processamento de Dados - SEINF compete:
I - atuar como integrante técnico e/ou fiscal técnico dos contratos de aquisição/serviços
atinentes ao Serviço de Infraestrutura dos Centros de Processamento de Dados;
II - administrar e manter a infraestrutura do datacenter principal e do secundário;
III - controlar e acompanhar as atividades da equipe de administração dos datacenters;
IV - elaborar projetos de implantação de novos ambientes de sistemas/serviços nos datacenters;
V - elaborar projetos de aquisição de novas soluções voltadas aos datacenters; e
VI - executar a implantação de políticas de segurança definidas pelo Serviço de Segurança da
Informação e Comunicações.
Art. 34 Ao Serviço de Infraestrutura das Unidades - SEUNI compete:
I - atuar como integrante técnico e/ou fiscal técnico dos contratos de aquisição/serviços
atinentes ao Serviço de Infraestrutura das Unidades;
II - atender às necessidades das unidades jurisdicionadas quanto aos ativos de TI;
III - coordenar e acompanhar a distribuição de novos ativos de TI para as unidades jurisdicionadas; e
IV - executar deslocamentos às unidades jurisdicionadas.
Art. 35 Ao Serviço de Relacionamento com Usuários - SEREU compete:
I - atuar como integrante técnico e/ou fiscal técnico dos contratos de aquisição/serviços
atinentes ao Serviço de Relacionamento com Usuários;
II - executar as políticas de atendimento de tecnologia da informação, provendo atendimento às
solicitações de clientes para resolução de dúvidas e problemas relacionados às soluções de TI;
III - intermediar a comunicação da área de TI da AGU com as áreas jurídicas e de apoio da
instituição, bem como realizar o intercâmbio com outras entidades externas, inclusive empresas
de prestação de serviço, públicas e privadas;
IV - negociar prazos, recursos e prioridades de atendimento, consideradas as demandas dos
clientes internos; e
V - disseminar as políticas de atendimento, bem coma zelar pelo seu cumprimento em todo o país.
Art. 36 Ao Serviço de Segurança da Informação e Comunicações - SESIC compete:
I - atuar como integrante técnico e/ou fiscal técnico dos contratos de aquisição/serviços
atinentes ao Serviço de Segurança da Informação e Comunicações;
II - prestar assessoria técnica na elaboração de políticas, normas, pareceres e na especificação
técnica de produtos e equipamentos direcionados à segurança da informação e comunicações do
ambiente computacional;
III - promover a cultura de segurança da informação e das comunicações quanto ao ambiente
computacional;
IV - garantir conformidade das políticas, normas e práticas de segurança interna com as leis,
decretos e melhores práticas utilizados pela Administração Pública Federal e pelo mercado;

601
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

V - executar avaliações dos incidentes de segurança ocorridos no ambiente computacional, de


modo a identificar as causas de problemas e endereçar as ações preventivas pertinentes; e
VI - produzir relatórios periódicos sobre incidentes de segurança da informação.
Art. 37 À Coordenação de Sistemas - COSIS compete:
I - gerenciar o portfólio de portais e sistemas de informação;
II - gerenciar tecnicamente os projetos de desenvolvimento, evolução e adaptação tecnológica
de portais e sistemas de informação;
III - gerenciar as ações de manutenção de portais e sistemas de informação da AGU;
IV - subsidiar tecnicamente as contratações de bens e serviços envolvendo portais e sistemas
de informação;
V - subsidiar tecnicamente os gestores e comitês gestores dos portais e sistemas de informação;
VI - subsidiar tecnicamente a Coordenação-Geral e a Diretoria nas questões concernentes aos
portais e aos sistemas de informação;
VII - gerenciar as áreas responsáveis pelo desenvolvimento, sustentação, qualidade e
conformidade contratual de portais e sistemas de informação; e
VIII - Gerenciar a instrução e a fiscalização técnica dos contratos relacionados a portais e
sistemas de informação.
Art. 38 Ao Serviço de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas - SEDES compete:
I - apoiar a Coordenação nas atividades relacionadas a desenvolvimento e manutenção de
portais e sistemas de informação;
II - administrar e acompanhar a execução dos projetos de desenvolvimento, evolução e
adaptação tecnológica de portais e sistemas de informação;
III - administrar e acompanhar a execução das ações de manutenção de portais e sistemas de
informação;
IV - realizar a interlocução entre as áreas negociais e o corpo técnico responsável pelo
desenvolvimento e manutenção de sistemas; e
V - propor melhorias nos padrões e processos de trabalho pertinentes à área de atuação, bem
como nas ferramentas utilizadas para execução das suas atividades.
Art. 39 Ao Serviço de Conformidade e Qualidade - SECOQ compete:
I - instruir tecnicamente o planejamento das contratações relacionadas a portais e sistemas de
informação por meio de definição e especificação de necessidades tecnológicas da solução, avaliação
do ponto de vista técnico da viabilidade da solução, e análise de riscos técnicos da solução;
II -fiscalizar tecnicamente a execução de contratações relacionadas aos portais e aos sistemas
de informação por meio de avaliação da qualidade dos serviços realizados ou dos bens entregues,
verificação da aderência aos requisitos técnicos especificados em contratos, avaliação de níveis
de serviços, acompanhamento de processos de pagamento e faturamento de ordens de serviços;
III - avaliar e subsidiar a conformidade e qualidade de portais e sistemas de informação
segundo normativos, padrões e requisitos aplicáveis;
IV - apoiar a definição e melhoria de padrões e processos da Coordenação por meio de
identificação e desenvolvimento de metodologia, melhores práticas e padrões de desenvolvimento
de sistemas e sítios; desenvolvimento e gerenciamento de padrões, políticas, procedimentos e
modelos; e monitoramento da conformidade com padrões, políticas, procedimentos e modelos;
V - apoiar a gestão orçamentária das contratações relacionadas a portais e sistemas de
informação, sob responsabilidade da Coordenação; e
VI - realizar a gestão das ferramentas de trabalho da Coordenação.
Seção II
Das Unidades Descentralizadas
Art. 40 Compete às Superintendências de Administração e à Unidade de Atendimento em
Minas Gerais, nas respectivas áreas de atuação:
I - planejar, coordenar e promover a logística e o apoio administrativo necessários ao
funcionamento das unidades;
II - planejar, coordenar, orientar e supervisionar a execução das atividades relacionadas aos
Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de
Contabilidade Federal, de Custos do Governo Federal, de Gestão de Documentos de Arquivo -
SIGA, de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, e de Serviços Gerais - SISG;
III - planejar, coordenar e acompanhar os procedimentos relativos à implantação e reinstalação
de unidades, no âmbito de sua área de atuação;
IV - coordenar, orientar e supervisionar nas unidades jurisdicionadas, as ações de logística
sustentável, de gestão de resíduos, de uso racional dos recursos, de qualidade de vida no trabalho, os
planos, programas e projetos, instituídos pela SGA, pela AGU ou por programas de governo;

602
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

V - planejar, seguindo as orientações institucionais, e elaborar a programação orçamentária, de


forma alinhada ao Planejamento Estratégico Institucional, e realizar as atividades de execução
orçamentária e financeira no âmbito de sua competência;
VI - analisar e controlar os processos de emissão de empenho e de pagamento, nos aspectos
relativos à conformidade de registro de gestão;
VII - subsidiar a Diretoria de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Institucional no
acompanhamento e avaliação das ações voltadas à gestão de pessoas;
VIII - subsidiar a Diretoria de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade na
elaboração da proposta orçamentária;
IX - orientar a área administrativa das unidades finalísticas no atendimento das necessidades locais; e
X - executar o programa de estágio, no que se refere aos registros no sistema de
administração de pessoas.
§ 1º A área de atuação da Superintendência de Administração no Distrito Federal abrange o
Distrito Federal e os Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Goiás, Mato Grosso, Pará, Roraima,
Rondônia e Tocantins.(Redação dada pela Portaria nº 288, de 22.5.2019)369
§ 2º A área de atuação da Superintendência de Administração no Rio de Janeiro abrange os
Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
§ 3º A área de atuação da Superintendência de Administração em São Paulo abrange os
Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 288, de 22.5.2019)370
§ 4º A área de atuação da Superintendência de Administração no Rio Grande do Sul abrange
os Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
§ 5º A área de atuação da Superintendência de Administração em Pernambuco abrange os Estados
de Pernambuco, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte e Sergipe.
§ 6º A área de atuação da Unidade de Atendimento em Minas Gerais abrange o Estado de Minas Gerais.
Subseção I
Dos Órgãos das Superintendências de Administração
Art. 41 À Coordenação de Licitações e Contratos - COLIC da Superintendência de
Administração no Distrito Federal, compete:
I - planejar, coordenar e supervisionar a execução das atividades relativas à aquisição de bens,
contratação de serviços e gestão de contratos;
II - elaborar o planejamento da aquisição de bens e contratação de serviços;
III - dirigir e supervisionar as atividades relativas à administração de contratos, bem como
ratificar os cálculos referentes aos processos de repactuação;
IV - instruir, dirigir e supervisionar os processos licitatórios para a aquisição de bens e
contratação de serviços e obras, propondo a abertura, revogação e anulação de licitações;
V - solicitar a adesão a atas de registro de preços junto a outros órgãos da Administração Pública;
VI - manter atualizados os acervos relativos à legislação, norma e jurisprudência inerentes à
área de licitações e contratos;
VII - coordenar, orientar, promover e acompanhar os processos de aquisição e contratação de
bens, obras e serviços para as unidades jurisdicionadas;
VIII - realizar a indicação de pregoeiro, equipe de apoio e membros da comissão permanente de licitação;
IX - assessorar e apoiar administrativamente a comissão permanente de licitação, em todas as fases
do processo licitatório, nos processos relativos a área de atuação, de acordo com a legislação pertinente;
X - conduzir os procedimentos relacionados às possíveis aplicações de sanções decorrentes
dos processos de licitação e contratação;
XI - coordenar, gerenciar e acompanhar a execução dos contratos, convênios, acordos, ajustes
e outros instrumentos congêneres;
XII - coordenar, acompanhar, fiscalizar e gerir a prestação dos serviços de natureza continuada;
XIII - monitorar as atividades dos fiscais dos contratos nos termos da lei e os apoiar na gestão
administrativa; e
XIV - acompanhar, orientar e coordenar o controle e registro de contratos.
Art. 42 À Coordenação de Administração - COADM das respectivas Superintendências de
Administração, compete:

369
Conforme o art. 4º da Portaria nº 288, de 22.5.2019:
“Art. 4º Ato do Secretário-Geral de Administração disciplinará ações de transição e prazos decorrentes da alteração
de que trata o art. 1º desta Portaria.”
370
Conforme o art. 4º da Portaria nº 288, de 22.5.2019:
“Art. 4º Ato do Secretário-Geral de Administração disciplinará ações de transição e prazos decorrentes da alteração de
que trata o art. 1º desta Portaria.”

603
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

I - planejar, coordenar e supervisionar a execução das atividades relativas à engenharia,


arquitetura, administração e manutenção predial, serviços gerais, controle de material e
patrimônio, telefonia, transporte, protocolo e arquivo;
II - coordenar, orientar e supervisionar as ações de logística sustentável, de gestão de
resíduos, de uso racional dos recursos, de qualidade de vida no trabalho, bem como planos,
programas e projetos, instituídos pela AGU ou por programas de governo nas unidades
jurisdicionadas;
III - subsidiar a Diretoria de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Institucional no
acompanhamento e avaliação das ações voltadas à gestão de pessoas;
IV - orientar, supervisionar e controlar a execução do programa de estágio, das unidades
jurisdicionadas à Superintendência de Administração;
V - analisar, avaliar, tratar e acompanhar as demandas encaminhadas pela Ouvidoria, disponibilizando
informações técnicas para a tomada de decisão do Superintendente-Regional de Administração;
VI - executar as atividades relacionadas à gestão documental;
VII - subsidiar a Diretoria de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade no
acompanhamento e avaliação das ações voltadas à execução orçamentária e financeira;
VIII - planejar, observadas as diretrizes institucionais, as atividades relacionadas aos Sistemas
Federais de Planejamento e de Orçamento, de Administração Financeira, de Contabilidade e de
Custos do Governo Federal;
IX - planejar, coordenar, supervisionar e proceder à execução orçamentária e financeira da
respectiva unidade gestora;
X - fornecer infraestrutura administrativa às unidades jurisdicionadas à Superintendência de
Administração, promovendo a manutenção preventiva e corretiva das instalações, de forma a
preservar o seu patrimônio;
XI - coordenar, orientar e supervisionar a execução das atividades de obras, projetos e serviços
de engenharia; de arquitetura e de manutenção das instalações prediais; de conservação da
estrutura física; das reformas e das ampliações da respectiva Superintendência de Administração
e de suas unidades jurisdicionadas;
XII - coordenar as atividades relacionadas ao controle de acesso e utilização das áreas
comuns, nas instalações da respectiva Superintendência de Administração;
XIII - coordenar, orientar e supervisionar as atividades relativas à administração de bens
móveis, imóveis e de consumo, no âmbito de atuação da Superintendência de Administração;
XIV - pauxiliar a Diretoria de Tecnologia da Informação na supervisão e orientação das atividades
de TI, conforme diretrizes, normas e procedimentos definidos nos termos do inciso II do art. 24;
XV - implementar planos, programas, projetos e atividades de racionalização administrativa,
adequação e desenvolvimento institucional;
XVI - planejar, coordenar e gerenciar a execução das atividades relativas à elaboração de Planos
de Trabalho, Projetos Básicos e Termos de Referência das áreas de vigilância, transporte,
manutenção, terceirização, serviços gerais e os demais aspectos administrativos, inclusive contratos;
XVII - assessorar o Superintendente-Regional de Administração na elaboração e análise de
informações gerenciais e no desenvolvimento do planejamento, controle e avaliação das
atividades sob responsabilidade da área;
XVIII - formular propostas, diretrizes e planos relativos à gestão dos recursos, com vistas a sua
supressão ou acréscimo, supervisionando a sua execução;
XIX - solicitar diárias e passagens no Sistema de Concessão de Diárias e Passagens para o
deslocamento de servidores a serviço, autorizados pela Superintendência de Administração; e
XX - coordenar a elaboração do relatório de gestão anual.
§ 1º Compete ainda às Coordenações de Administração das Superintendências de
Administração no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Rio Grande do Sul e em Pernambuco o
previsto no Art. 41, deste Regimento interno.
§ 2º Compete ainda às Coordenações de Administração das Superintendências de
Administração no Rio de Janeiro e em São Paulo o previsto no Art. 45, deste Regimento interno.
Art. 43 Ao Serviço de Logística e Infraestrutura - SELOG das respectivas Superintendências de
Administração, compete:
I - promover e executar as atividades relativas à engenharia, arquitetura, administração e manutenção
predial, serviços gerais, controle de material e patrimônio, telefonia, transporte, protocolo e arquivo;
II - executar as atividades de obras, projetos e serviços de engenharia; de arquitetura e de
manutenção das instalações prediais; de conservação da estrutura física; das reformas e das
ampliações da respectiva Superintendência de Administração e de suas unidades jurisdicionadas;

604
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

III - manter controle dos imóveis utilizados pela AGU, bem como o recolhimento de taxas e
outros encargos;
IV - vistoriar os imóveis destinados à locação, à reforma, à aquisição e à cessão pela
Superintendência de Administração; e
V - controlar a verba de suprimento de fundos destinada à área de atuação, prestando contas
dentro dos prazos legais.
Art. 44 Ao Serviço de Licitações e Contratos - SELIC das respectivas Superintendências de
Administração, compete:
I - promover e executar as atividades relacionadas à celebração de contratos, convênios,
acordos e ajustes, e prestar apoio técnico à gestão, acompanhamento e fiscalização dos contratos
sob responsabilidade da Superintendência de Administração;
II - coordenar os estudos preliminares e gerenciamento de riscos das contratações e aquisições a
serem realizadas pela respectiva Superintendência de Administração, com auxílio dos fiscais de
contrato;
III - coordenar, orientar, auxiliar e acompanhar as unidades demandantes na instrução dos
processos de aquisição de bens e contratação de serviços e obras;
IV - promover pesquisas de mercado, mapa de preço, enquadramento de despesa e demais
procedimentos para seleção do fornecedor, incluindo os processos de dispensa, inexigibilidade e
adesões, no âmbito da Superintendência de Administração; e
V - promover o registro e atualização do Cadastro Único de Fornecedores - SICAF.
Art. 45 Ao Serviço Orçamentário e Financeiro - SEOFI das Superintendências de
Administração no Distrito Federal, no Rio Grande do Sul e em Pernambuco, compete:
I - Planejar e elaborar a programação orçamentária, observadas as diretrizes institucionais e o
alinhamento ao Planejamento Estratégico Institucional, bem como realizar as atividades de
execução orçamentária e financeira no âmbito da Superintendência de Administração;
II - estabelecer os procedimentos necessários à elaboração da programação orçamentária e à
execução financeira do orçamento da Superintendência de Administração;
III - coordenar, controlar e orientar as unidades jurisdicionadas da Superintendência de
Administração quanto às normas de execução e prestação de contas dos processos de suprimento de
fundos;
IV - analisar e controlar os processos de pagamento, nos aspectos relativos à conformidade de
registro de gestão, dos contratos firmados pela Superintendência de Administração; e
V - elaborar previsão anual de despesa com as aquisições de materiais e contratação de
serviços no âmbito da Superintendência de Administração.
Subseção II
Da Unidade de Atendimento em Minas Gerais
Art. 46 A Unidade de Atendimento em Minas Gerais possui as competências previstas nos
artigos 41, 42, 43, 44 e 45.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES
Seção I
Do Secretário-Geral de Administração
Art. 47 Ao Secretário-Geral de Administração incumbe:
I - dirigir, orientar, supervisionar, coordenar e fiscalizar a execução das atividades da SGA;
II - assistir o Advogado-Geral da União e demais dirigentes nas matérias de sua competência;
III - exercer o juízo de admissibilidade quanto à instauração de processos disciplinares em face
de servidores técnico-administrativos, requisitados e cedidos;
IV - instaurar processos disciplinares em face de servidores técnico-administrativos, requisitados e cedidos;
V - julgar os processos disciplinares, e aplicar penalidade de advertência e suspensão de até
30 (trinta) dias aos servidores técnico-administrativos da AGU;
VI - aprovar manifestações técnicas nos processos administrativos disciplinares instaurados em
face de servidores técnico-administrativos, antes de serem submetidos ao Advogado-Geral da
União, quanto à aplicação de penalidades diversas do inciso anterior;
VII - fixar limites da despesa anual a ser empenhada;
VIII - instaurar tomada de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens
e valores públicos e de todo aquele que der causa à perda, extravio ou outra irregularidade que
resulte dano ao erário;
IX - atuar como ordenador de despesas, no que se refere aos recursos consignados à Unidade
Orçamentária - UO;
X - alterar os quadros de detalhamento de despesa das dotações orçamentárias;

605
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

XI - praticar atos de reconhecimento de dívida e autorizar o pagamento de exercícios anteriores;


XII - autorizar a cessão e locação de imóveis;
XIII - praticar atos de nomeação, posse, exercício, lotação, vacância, promoção, progressão,
readaptação, reversão, reintegração, recondução, remoção e interrupção de férias e homologação
do estágio probatório em relação aos titulares de cargos efetivos, excetuados os de Advogado da
União, de Procurador Federal e dos integrantes dos quadros suplementares de que trata o art. 46
da Medida Provisória nº 2.229-43, de 06 de setembro de 2001;
XIV - conceder licenças, excetuadas as licenças para capacitação e as licenças dos titulares de
cargos efetivos de Advogado da União, de Procurador Federal e dos integrantes dos quadros
suplementares de que trata a Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001;
XV - conceder benefícios, salvo aposentadorias e pensões aos titulares de cargos efetivos de
Advogado da União, de Procurador Federal e dos integrantes dos quadros suplementares de que
trata a Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001;
XVI - aprovar concessões para ausência ao serviço;
XVII - conceder horário especial;
XVIII - conceder indenizações e adicionais;
XIX - firmar Acordos de Cooperação Técnica com o Ministério da Economia, e órgãos da
Administração Federal Direta, Autárquica e Fundacional, visando à criação e/ou integração das
Unidades do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal - SIASS;
XX - aprovar e divulgar, por meio eletrônico, manual de normas, procedimentos e rotinas
relativos às atividades operacionais da SGA; e
XXI - decidir sobre as diretrizes, ações e atividades do Sistema de Administração dos Recursos
de Informação e Informática - SISP, no âmbito da AGU.
Seção II
Dos Demais Dirigentes
Art. 48 Aos Diretores, Chefe de Gabinete, Coordenadores-Gerais, Superintendentes-Regionais,
Coordenador da Unidade de Atendimento em Minas Gerais e demais dirigentes incumbe planejar,
dirigir, coordenar e orientar a execução das atividades das respectivas unidades, consoante às
diretrizes máximas da instituição.
Art. 49 Ao Diretor de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Institucional incumbe:
I - alterar o exercício dos servidores e empregados requisitados ou cedidos; e
II - atuar como ordenador de despesas da respectiva unidade gestora.
Art. 50 Ao Diretor de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade incumbe:
I - atuar como ordenador de despesas da respectiva unidade gestora; e
II - conceder diárias e passagens.
Art. 51 Ao Diretor de Tecnologia da Informação incumbe:
I - dirigir, orientar e avaliar a execução dos projetos previstos no Plano Diretor de Tecnologia da
Informação; e
II - representar a Advocacia-Geral da União externamente nos assuntos relacionados às
atividades da DTI.
Art. 52 Aos Superintendentes-Regionais e ao Coordenador da Unidade de Atendimento em
Minas Gerais incumbe, nas respectivas áreas de atuação:
I - dirigir, orientar, supervisionar, coordenar e fiscalizar a execução das atividades de sua unidade;
II - constituir comissões permanentes e especiais de licitação e designar pregoeiro;
III - promover a abertura de processos de aquisição, aprovar projetos básicos e planos de
trabalho que tenham por objeto compras e serviços, vedadas as seguintes aberturas e
aprovações:
a) bens, sistemas e serviços afetos à área de tecnologia de informação;
b) aquisição de imóveis; e
c) aquisição de veículos.
IV - celebrar contratos, convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, bem como
eventuais rescisões;
V - firmar aditivos a contratos, convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres,
inclusive na hipótese de repactuação e decorrentes do equilíbrio econômico financeiro ou de
acréscimos ou supressões nos limites da lei;
VI - homologar, anular ou revogar processo licitatório, observada a competência específica
para adjudicação, que fica atribuída à comissão de licitação ou pregoeiro;
VII - ratificar os atos de dispensa e de reconhecimento de situações de inexigibilidade de licitação;
VIII - designar fiscais de contratos;
IX - decidir sobre recursos administrativos e aplicação de penalidades por inadimplência contratual;

606
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

X - emitir atestados de capacitação técnica;


XI - aprovar a emissão de autorização a servidores técnicos administrativos para condução de
veículos oficiais;
XII - constituir comissões de recebimento de materiais, inclusive na hipótese de recebimento
por doação, de baixa e alienação;
XIII - receber, da Secretaria de Patrimônio da União, bens imóveis;
XIV - autorizar a baixa, transferência, doação, cessão e alienação de materiais e bens móveis;
XV - praticar atos de reconhecimento de dívida e autorizar o pagamento de exercícios anteriores;
XVI - conceder suprimento de fundos, controlar a aplicação e aprovar as prestações de contas
correspondentes; e
XVII - designar servidor para conduzir veículo oficial.
Art. 53 Aos Superintendentes-Regionais e ao Coordenador da Unidade de Atendimento em
Minas Gerais incumbe, ainda:
I - atuar como ordenadores de despesas, no que se refere aos recursos consignados às
respectivas unidades gestoras; e
II - promover as contratações, em nível nacional, mediante autorização prévia do Secretário-
Geral de Administração.
Art. 54 Aos Coordenadores, Chefes de Divisão e de Serviço incumbe dirigir, orientar, controlar
e tornar efetiva a execução das atividades afetas às respectivas unidades, na forma prevista neste
Regimento Interno e demais disposições pertinentes.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 55 Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação deste Regimento interno serão
solucionadas pelo Advogado-Geral da União.

ANEXO II
QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE
CONFIANÇA DA SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO:
(Alterado pela Portaria nº 288, de 22.5.2019)

CARGO/ DENOMINAÇÃO
UNIDADE NE/DAS/FCPE
FUNÇÃO/Nº CARGO/FUNÇÃO
SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO 1 Secretário-Geral DAS 101.6
Coordenação de Logística Estratégica 1 Coordenador FCPE 101.3
Gabinete 1 Chefe de Gabinete DAS 101.4
Coordenação-Geral de Gestão de Documentação e
1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Informação
Serviço de Apoio à Gestão Documental 1 Chefe DAS 101.1
DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS E
1 Diretor DAS 101.5
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Coordenação de Gestão Estratégica de Pessoas 1 Coordenador FCPE 101.3
Divisão de Avaliação e Desenvolvimento de Pessoas 1 Chefe FCPE 101.2
Divisão de Recrutamento e Seleção 1 Chefe FCPE 101.2
Coordenação de Administração de Pessoas 1 Coordenador FCPE 101.3
Divisão de Aposentadoria e Pensão 1 Chefe FCPE 101.2
Divisão de Normas e Orientação Técnica 1 Chefe FCPE 101.2
Divisão de Cadastro 1 Chefe FCPE 101.2
Divisão de Pagamento 1 Chefe FCPE 101.2
Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
e Riscos
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO,
1 Diretor DAS 101.5
FINANÇAS E CONTABILIDADE
Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Análise Contábil
Coordenação de Orçamento e Finanças 1 Coordenador FCPE 101.3

607
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

CARGO/ DENOMINAÇÃO
UNIDADE NE/DAS/FCPE
FUNÇÃO/Nº CARGO/FUNÇÃO
Coordenação de Contabilidade e Custos 1 Coordenador FCPE 101.3
Coordenação-Geral de Planejamento Setorial 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Divisão de Análise e Avaliação 1 Chefe FCPE 101.2
DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1 Diretor DAS 101.5
Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão
1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Estratégica de TI
Coordenação de Planejamento e Gestão Estratégica de TI 1 Coordenador DAS 101.3
Serviço de Planejamento Estratégico de TI 1 Chefe DAS 101.1
Serviço de Gestão de Riscos de TI 1 Chefe DAS 101.1
Serviço de Gerenciamento de Projetos de TI 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço de Gestão de Aquisições de TI 1 Chefe FCPE 101.1
Coordenação-Geral de Sistemas e Serviços de
1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Tecnologia da Informação
Coordenação de Infraestrutura e Segurança 1 Coordenador DAS 101.3
1 Assistente Técnico DAS 102.1
Serviço de Infraestrutura dos Centros de
1 Chefe DAS 101.1
Processamento de Dados
Serviço de Infraestrutura das Unidades 1 Chefe DAS 101.1
Serviço de Relacionamento com Usuários 1 Chefe DAS 101.1
Serviço de Segurança da Informação e
1 Chefe DAS 101.1
Comunicações
Coordenação de Sistemas 1 Coordenador DAS 101.3
Serviço de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço de Conformidade e Qualidade 1 Chefe FCPE 101.1
Superintendência de Administração no Distrito Federal 1 Superintendente-Regional FCPE 101.4
Coordenação de Administração 1 Coordenador FCPE 101.3
Serviço de Logística e Infraestrutura 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço Orçamentário e Financeiro 1 Chefe FCPE 101.1
Coordenação de Licitações e Contratos 1 Coordenador DAS 101.3
Serviço de Licitações e Contratos 1 Chefe FCPE 101.1
Superintendência de Administração no Rio de Janeiro 1 Superintendente-Regional FCPE 101.4
Coordenação de Administração 1 Coordenador FCPE 101.3
Serviço de Logística e Infraestrutura 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço de Licitações e Contratos 1 Chefe DAS 101.1
Superintendência de Administração em São Paulo 371
1 Superintendente-Regional FCPE 101.4
Coordenação de Administração 1 Coordenador FCPE 101.3
Serviço de Logística e Infraestrutura 1 Chefe DAS 101.1

371
Redação dada pela Portaria nº 288, de 22.5.2019, cujo art. 2º, I, assim dispôs:
Art. 2º Ficam permutados, com fundamento no art. 8º do Decreto nº 8.995, de 02 de março de 2017:
I - o cargo de Direção e Assessoramento Superiores - DAS 101.1, Chefe, do Serviço de Licitações e Contratos, com
a Função Comissionada do Poder Executivo Federal - FCPE 101.1, Chefe, do Serviço de Logística e Infraestrutura, da
estrutura da Superintendência de Administração em São Paulo;
...........................................................................................................................................................................................

608
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

CARGO/ DENOMINAÇÃO
UNIDADE NE/DAS/FCPE
FUNÇÃO/Nº CARGO/FUNÇÃO
Serviço de Licitações e Contratos 1 Chefe FCPE 101.1
Superintendência de Administração no Rio Grande do Sul 1 Superintendente-Regional DAS 101.4
Coordenação de Administração 1 Coordenador FCPE 101.3
Serviço Orçamentário e Financeiro 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço de Logística e Infraestrutura 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço de Licitações e Contratos 1 Chefe DAS 101.1
Superintendência de Administração em Pernambuco 1 Superintendente-Regional FCPE 101.4
Superintendência de Administração em Pernambuco372 1 Superintendente-Regional FCPE 101.4
Coordenação de Administração 1 Coordenador FCPE 101.3
Serviço Orçamentário e Financeiro 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço de Logística e Infraestrutura 1 Chefe DAS 101.1
Serviço de Licitações e Contratos 1 Chefe FCPE 101.1

Unidade de Atendimento em Minas Gerais 1 Coordenador DAS 101.3


D. O. U. de 1º.4.2019.

PORTARIA Nº 213, DE 29 DE MARÇO DE 2019.


Estabelece procedimentos a serem adotados nos
casos de citações, intimações e notificações
efetivadas em desacordo com o disposto nos arts.
35, 36 e 38 da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993, e no art. 16, § 3º, inciso II, da Lei
nº 11.457, de 16 de março de 2007.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 4º, inciso
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Esta Portaria estabelece procedimentos a serem adotados nos casos de citações, intimações e
notificações judiciais efetivadas em desacordo com o disposto nos artigos 35, 36 e 38 da Lei Complementar
nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art. 16, § 3º, inciso II, da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.
Art. 2º Verificada a ocorrência de erro de citação, intimação ou notificação por inobservância
das competências estabelecidas na legislação mencionada no art. 1º, o Advogado da União,
Procurador da Fazenda Nacional ou Procurador Federal oficiante que a tenha recebido tomará as
providências cabíveis para a transferência da representação no prazo de três dias úteis.
§ 1º Quando o equívoco no endereçamento for constatado antes de seu recebimento pela
Secretaria-Geral de Contencioso e pelos órgãos da Procuradoria-Geral da União, da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal, estes indicarão o
órgão competente ao próprio serventuário da Justiça.
§ 2º Nos casos considerados urgentes as providências de que trata o caput deverão ser
adotadas imediatamente.
§ 3º Consideram-se urgentes os casos cujo prazo fixado for igual ou inferior a 5 dias, bem como
aqueles que, a critério do Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional ou Procurador
Federal oficiante, demandem a adoção de medidas imediatas por parte dos órgãos administrativos.
Art. 3º Para a transferência da representação, o Advogado da União, Procurador da Fazenda
Nacional ou Procurador Federal oficiante, deverá se manifestar nos autos judiciais, requerendo,
justificadamente, nova citação, intimação ou notificação, indicando a autoridade competente para
recebê-la e o respectivo embasamento legal.
§ 1º Caso a manifestação não seja acolhida pelo Poder Judiciário ou nos casos urgentes,
caberá ao responsável designado para atuar no feito, sem prejuízo de eventual interposição de
recurso, comunicar imediatamente o fato à Procuradoria tida por responsável pela atuação.

372
Redação dada pela Portaria nº 288, de 22.5.2019, cujo art. 2º, II, assim dispôs:
Art. 2º Ficam permutados, com fundamento no art. 8º do Decreto nº 8.995, de 02 de março de 2017:
...........................................................................................................................................................................................
II - o cargo de Direção e Assessoramento Superiores - DAS 101.1, Chefe, do Serviço de Licitações e Contratos, com
a Função Comissionada do Poder Executivo Federal - FCPE 101.1, Chefe, do Serviço de Logística e Infraestrutura, da
estrutura da Superintendência de Administração em Pernambuco.

609
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

§ 2º A comunicação deverá ser feita por meio do sistema Sapiens - Sistema AGU de
Inteligência Jurídica, ofício ou e-mail, com o envio de cópia da contrafé e documentos, se houver,
ou indicação do número do processo eletrônico a ser acessado.
§ 3º Recebida a comunicação, a Procuradoria destinatária ficará incumbida de acompanhar o
feito, cabendo ao membro responsável analisar a pertinência do comparecimento espontâneo nos
autos, especialmente para a prática de atos reputados urgentes.
Art. 4º Divergindo da transferência, aquele que houver recebido nova citação, intimação ou
notificação decorrente do acolhimento da manifestação de declínio, ou a comunicação de que
trata o § 2º do art. 3º, após se certificar de que não há orientação superior acerca da
representação judicial para a situação em debate, deverá:
I - comunicar o conflito negativo de competência ao órgão que recebeu a primeira citação,
intimação ou notificação; e
II - encaminhar o assunto, pela via hierárquica, ao respectivo órgão de direção superior,
solicitando a adoção de providências para solução do conflito.
§ 1º Na hipótese do caput, enquanto não solucionado o conflito, a responsabilidade pelo
acompanhamento do feito competirá àquele que recebeu a última citação, intimação ou notificação,
salvo estipulação diversa dos órgãos de execução envolvidos no conflito negativo de competência.
§ 2º Recebido o pedido de solução do conflito de que trata o inciso II do caput, os órgãos de
direção superior envolvidos na divergência deverão decidir, por consenso, no prazo máximo de dez
dias.
§ 3º Na hipótese de não haver decisão consensual, o caso será submetido ao Advogado-Geral
da União, especialmente quando se tratar de demandas de massa.
§ 4º Ocorrendo o previsto no § 3º, o Advogado-Geral da União, caso considere necessário,
ouvirá a Consultoria-Geral da União sobre a controvérsia jurídica acerca do conflito de
competência, devendo esta se manifestar no prazo de até trinta dias.
§ 5º Havendo decisão do Advogado-Geral da União que conclua pela incompetência para
recebimento do mandado ou para representação judicial da União daquele que vinha atuando no
feito, o Advogado da União, o Procurador da Fazenda Nacional ou o Procurador Federal
competente para exercer a representação judicial deverá peticionar nos autos do processo para
ratificar os atos processuais já praticados, apresentar eventuais esclarecimentos sobre a mudança
de órgão de representação e requerer as alterações necessárias nos registros processuais
pertinentes.
Art. 5º Na solução de conflitos acerca da competência para representação judicial da União em
causas que envolvam a cumulação de pedidos de natureza fiscal e não fiscal, será observada,
preferencialmente, a seguinte ordem:
I - a preponderância e a acessoriedade entre os pedidos;
II - a admissibilidade da cumulação de pedidos em razão da competência do juízo;
III - a pacificação da jurisprudência;
IV - a existência de defesa padronizada ou de matéria unicamente de direito;
V - as manifestações anteriores relativas a casos similares; e
VI - a eficiência.
§ 1º Nos casos dos incisos I a IV, a representação judicial da União deverá ser atribuída ao
órgão competente em relação ao pedido preponderante, admissível, não pacificado na
jurisprudência, sem defesa padronizada ou que envolva matéria fática.
§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, considera-se:
I - preponderante, o pedido principal ou a questão cuja definição reflita no julgamento dos
demais pedidos; e
II - acessório, o pedido subsidiário ou a questão cuja definição decorra do julgamento de outro
pedido, ou, ainda, corresponda a parte mínima da pretensão da parte adversa.
§ 3º Os critérios estabelecidos neste artigo poderão ser aplicados isolada ou conjuntamente e
não impedem a adoção de outra solução mais adequada ao caso concreto.
Art. 6º A Secretaria-Geral de Contencioso e os órgãos da Procuradoria-Geral da União, da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal, quando necessário,
deverão articular-se para assegurar o regular, efetivo e oportuno acompanhamento do feito,
inclusive mediante o fornecimento recíproco de subsídios de fato e de direito.
§ 1º Quando a demanda judicial versar sobre crédito não tributário e não for possível verificar
sua inscrição em Dívida Ativa da União - DAU por meio de sistema eletrônico, os órgãos da
Procuradoria-Geral da União solicitarão as informações necessárias diretamente ao órgão
responsável pela constituição do crédito.

610
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

§ 2º A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional concederá acesso específico aos órgãos


listados no caput, mediante assinatura de termo de compromisso, para efetuar consulta às
inscrições em Dívida Ativa da União.
Art. 7º Para os fins do art. 6º, os órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União, da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal poderão editar atos
normativos conjuntos, de âmbito seccional, estadual ou regional, disciplinando o fluxo do
procedimento de acordo com as peculiaridades locais.
Art. 8º Os conflitos de competência deverão ser dirimidos no âmbito da Advocacia-Geral da
União na forma estabelecida nesta Portaria, vedadas manifestações colidentes em juízo sobre o
órgão de representação judicial competente.
Art. 9º A presente Portaria não se aplica aos casos de divergência entre a União, suas
autarquias e fundações acerca da legitimidade processual da parte, matéria a ser decidida pelo
juízo.
Art. 10. No prazo de trinta dias após a entrada em vigor desta Portaria, a Procuradoria-Geral da
União, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a Procuradoria-Geral Federal divulgarão, nos
respectivos sítios eletrônicos na internet, a abrangência territorial, para fins de representação
judicial, de todos os seus órgãos de execução.
Art. 11. A Procuradoria-Geral da União, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a
Procuradoria-Geral Federal manterão, em seus sítios eletrônicos na intranet, acesso ao conteúdo
das decisões que definirem as competências dos órgãos de representação judicial da União, a fim
de que sejam conhecidas e observadas pelos Advogados da União, Procuradores da Fazenda
Nacional e Procuradores Federais, em caso de idêntica controvérsia.
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D. O. de 1º.4.2019.
PORTARIA Nº 215, DE 1º DE ABRIL DE 2019.
Estabelece a Política de Segurança Institucional da
Advocacia-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que consta do
Processo Administrativo nº00400.000412/2019-55,resolve:
Art. 1º Aprovar a Política de Segurança Institucional da Advocacia-Geral da União, constante
do Anexo desta Portaria.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D. O. U. de 3.4.2019.
ANEXO
POLÍTICA DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
Capítulo 1
CONCEITUAÇÃO
1. A Segurança Institucional compreende o conjunto de medidas adotadas para prevenir, detectar,
obstruir e neutralizar ações de qualquer natureza que constituam ameaça à salvaguarda da
Advocacia-Geral da União (AGU) e de seus integrantes, inclusive no que tange à sua imagem e
reputação.
1.1. Tais medidas abrangem os segmentos de Segurança de Pessoal, Segurança do Material,
Segurança dos Sistemas de Informação e Segurança das Áreas e Instalações.
1.2. A Segurança Institucional será efetivada, fiscalizada e controlada em razão de decisão do
Advogado-Geral da União, admitida delegação, ou de atuação do Comitê de Governança da
Advocacia-Geral da União.
Capítulo 2
DOS PRINCÍPIOS
2. A Segurança Institucional fundamenta-se nos seguintes princípios:
2.1. Proteção dos direitos fundamentais.
2.2. Valorização do Estado Democrático de Direito.
2.3. Respeito aos princípios constitucionais da atividade administrativa.
2.4. Atuação ética e responsável.
2.5. Atuação preventiva e proativa, visando antecipação a ameaças e hostilidades, bem como a
neutralização delas.
2.6. Proteção da imagem da Instituição.
2.7. Integração e cooperação com outros órgãos essenciais à atividade de Segurança Institucional.
2.8. Profissionalização e especialização permanentes.

611
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

2.9. Integração das ações de planejamento e de execução das atividades de Segurança Institucional.
Capítulo 3
DOS OBJETIVOS
3. São objetivos da Política de Segurança Institucional:
3.1. Desenvolver atitudes favoráveis ao cumprimento de normas de segurança no âmbito da
Instituição, estimulando o comprometimento e o apoio explícito de todos os níveis de direção e
chefia, sem prejuízo das medidas de responsabilização pelo descumprimento.
3.2. Difundir mentalidade de Segurança Institucional, fazendo que todos os integrantes da
Instituição compreendam as necessidades das medidas adotadas e incorporem o conceito de que
cada um é responsável pela manutenção do nível de segurança adequado.
3.2.1. É primordial e indispensável que todos os integrantes da Advocacia-Geral da União
tenham consciência de que, em especial, a proteção de dados e informações pessoais e da
Instituição deve ser zelado de modo permanente.
3.3. Balizar a edição do Plano de Segurança Institucional (PLSI) e dos Planos de Segurança
Orgânica (PSO), por meio de normas e procedimentos consistentes com a cultura organizacional
da Instituição.
3.4. Elaborar programas de divulgação, educação e informação de conteúdos de segurança
para todos os integrantes da Instituição;
3.5. Estabelecer as demandas e respectivas necessidades financeiras para as atividades de segurança.
3.6. Promover o intercâmbio de informações necessárias à produção de conhecimento
relacionado com as atividades de Segurança Institucional.
3.7. Orientar a execução da atividade de Segurança Institucional.
Capítulo 4
DA AMPLITUDE
4. A Política se aplica às estruturas organizacionais da Advocacia-Geral da União e aos seus
integrantes e, no que couber, aos colaboradores, no tocante às práticas e aos procedimentos
individuais e/ou coletivos nas suas respectivas esferas de atribuição.
Capítulo 5
DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL
5. As medidas de Segurança Institucional compreendem a segurança orgânica e a segurança ativa.
5.1. A segurança orgânica compreende ações de caráter preventivo, sendo constituída pelos
seguintes subgrupos de medidas:
a) segurança de pessoal;
b) segurança do material;
c) segurança de áreas e instalações; e
d) segurança dos sistemas de informação.
5.2. A segurança ativa compreende ações de caráter proativo e engloba medidas de
contrassabotagem, contra atividades ilícitas e criminosas, contraespionagem e contrapropaganda.
Seção 1
DA SEGURANÇA ORGÂNICA
Segurança de Pessoal
5.3. A segurança de pessoal compreende o conjunto de medidas voltadas a proteger a
integridade física e moral dos integrantes da Advocacia-Geral da União, em face dos riscos,
concretos ou potenciais, decorrentes do desempenho das funções institucionais.
5.3.1. A segurança de pessoal, entre outras ações, abrange operações de segurança,
atividades planejadas e coordenadas, com emprego de pessoal, material, armamento,
equipamento especializado, dentre outras ações. As referidas ações poderão ser subsidiadas por
conhecimento de inteligência a respeito da situação.
5.3.2. A segurança de pessoal poderá envolver a atuação de integrantes e colaboradores da
Advocacia-Geral da União, ou ainda, cooperação com órgãos competentes, como, por exemplo,
Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Admite-se,
também, a contratação de empresas especializadas.
Segurança do Material
5.4. A segurança do material compreende o conjunto de medidas voltadas a proteger o
patrimônio físico, em especial os bens móveis, pertencentes à União e sob responsabilidade da
Advocacia-Geral da União, ou, eventualmente, de terceiros sob o uso regular da Instituição.
5.4.1. O material constitui-se em um ativo economicamente importante para a Advocacia-Geral da
União, inclusive podendo conter dados e informações sensíveis e sigilosos de interesse de atores
antagônicos.

612
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

5.4.2. O material que constituir objeto de prova em processo administrativo ou processo judicial deverá
receber tratamento específico, com a finalidade de preservar o registro de sua cadeia de custódia.
Segurança de Áreas e Instalações
5.5. A segurança de áreas e instalações compreende o conjunto de medidas voltadas a proteger o
espaço físico sob responsabilidade da Advocacia-Geral da União ou, no que couber, onde se realizarem
atividades de interesse da Instituição, bem como seus perímetros, com a finalidade de salvaguardá-los.
5.5.1. As aquisições, ocupação, uso e aluguéis de imóveis, e os projetos de construção,
adaptação e reforma de áreas e instalações da Advocacia-Geral da União devem ser planejados e
executados pela área de engenharia e arquitetura, com observância dos demais aspectos e
diretrizes de segurança institucional e com integração dos demais setores da Instituição, de modo
a reduzir vulnerabilidades e riscos e otimizar os meios de proteção.
5.5.2. As áreas e instalações que abriguem dados e informações sensíveis ou sigilosos e as
consideradas vitais para o pleno funcionamento da Instituição serão objeto de especial proteção.
5.5.3. Os equipamentos de segurança para áreas e instalações devem ser integrados à
vigilância humana e a outros sistemas de segurança e de controles de acesso, a fim de
estabelecer a Segurança Institucional de forma sistêmica.
5.5.4. É de fundamental importância o planejamento para prevenção e combate a incêndio, o
que exige meticulosa avaliação de ameaças desse tipo e treinamento de pessoal. O emprego de
pessoal especializado e o treinamento de servidores voluntários - como agentes de apoio em
situações de crise - devem ser considerados no planejamento.
5.5.5. A segurança de áreas e instalações deve envolver a expedição de atos para restringir o ingresso
e a permanência de pessoas, em especial as que estiverem armadas, em suas áreas e instalações.
5.6. No caso da existência de responsabilidades acometidas a terceiros, como por exemplo,
locadores ou condomínios, os respectivos agentes responsáveis no âmbito da Advocacia-Geral da
União devem efetuar constante fiscalização e adotar medidas administrativas diante de situações
de potencial ou real perigo às áreas e instalações.
Segurança da Informação
5.7. A segurança da informação compreende o conjunto de medidas voltadas a proteger dados e
informações, especialmente aqueles sensíveis ou sigilosos, cujo acesso ou divulgação não
autorizados possam acarretar prejuízos de qualquer natureza à Administração Pública e ao estado
brasileiro, no contexto das atuações institucionais da Advogacia-Geral da União, ou ainda possam
proporcionar vantagens a atores antagônicos, em razão de sua divulgação não autorizada ou
prematura.
5.7.1. A segurança da informação visa garantir a integridade, o sigilo, a autenticidade, a
disponibilidade e a atualidade dos dados e informações.
5.7.2. A segurança da informação, pela sua relevância e complexidade, desdobra-se nos
seguintes subgrupos:
a) segurança da informação nos meios de tecnologia da informação;
b) segurança da informação de pessoas;
c) segurança da informação na documentação; e
d) segurança da informação nas áreas e instalações.
5.7.3. Todo dado ou informação deve ser classificado de acordo com o grau de sigilo exigido
por seu conteúdo, de forma a assegurar que receba nível de proteção, nos termos da legislação e
regulamentação pertinentes.
5.7.4. A Diretoria de Tecnologia da Informação da Secretaria-Geral de Administração
(DTI/SGA) deverá proporcionar o acesso, e respectivo controle, aos sistemas informatizados da
Advocacia-Geral da União, de acordo com a regulamentação vigente.
5.7.5. O controle referido no item antecedente poderá subsidiar atividades de segurança
institucional, inteligência e contrainteligência, observados os procedimentos de segurança e controle.
5.8. A segurança da informação nos meios de tecnologia da informação compreende um
conjunto de medidas voltadas a salvaguardar os dados e as informações, especialmente aqueles
sensíveis ou sigilosos, gerados, armazenados e processados por intermédio da informática, bem
como a própria integridade dos sistemas utilizados pela Instituição, englobando as áreas de
informática e de comunicações. São medidas desta natureza:
5.8.1. Privilegiar a utilização de tecnologias modernas e o uso de sistemas criptográficos na
transmissão de dados e informações sensíveis ou sigilosos, inclusive nos meios de comunicação por
telefonia;
5.8.2. Utilizar a certificação digital, em especial nos assuntos que necessitem de sigilo e
validade jurídica, e o armazenamento de cópia de segurança de dados (backup), promovendo
segurança e disponibilidade dos dados e informações;

613
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

5.8.3. Utilizar funcionalidades que permitam o registro e rastreamento delogsde acesso e de


ocorrências, para fins de auditoria e contrainteligência; e
5.8.4. Adotar rotinas de cruzamento de verificação e com segregação de funções,
preferencialmente por estrutura não subordinada às áreas de tecnologia da informação e de
comunicação.
5.9. A segurança da informação de pessoas compreende um conjunto de medidas voltadas a
assegurar comportamentos adequados dos integrantes da Instituição ou de terceiros, que
garantam a salvaguarda de informações sensíveis ou sigilosas. São medidas desta natureza:
5.9.1. Garantir a segurança nos processos seletivos e na admissão, no desempenho das
funções e no desligamento de pessoas nos diferentes setores da Instituição, observadas as
especificidades e necessidades destes;
5.9.2. Promover detecção, identificação, prevenção e gerenciamento de infiltrações,
recrutamentos e outras ações adversas, com intuito de obtenção indevida de dados e
informações;
5.9.3. Identificar de modo preciso e atualizado as pessoas em atuação ou com interrelação
com setores organizacionais da Advocacia-Geral da União; e
5.9.4. Promover constante verificação e monitoramento de ações de prestadores de serviço à Instituição.
5.10. Os integrantes da Instituição, seus colaboradores ou terceiros que, de algum modo,
possam ter acesso a dados e informações sensíveis ou sigilosos, deverão subscrever TERMO DE
COMPROMISSO DE MANUTENÇÃO DE SIGILO (TCMS).
5.11. O compartilhamento de dados e informações sensíveis ou sigilosos da Advocacia-Geral
da União só poderá ocorrer com outros órgãos e entidades que possuam normas e instrumentos
para compartimentação e preservação do sigilo de dados e informações, assim como os
respectivos sistemas de credenciamento de segurança, sem prejuízo da assinatura de termos
para cada um dos respectivos integrantes que devam ter acesso àqueles.
5.12. A segurança da informação na documentação compreende o conjunto de medidas voltadas a
proteger dados e informações sensíveis ou sigilosos contidos na documentação que é tramitada ou
arquivada na Instituição. Tais medidas devem ser adotadas em cada fase de produção, classificação,
tramitação, difusão, arquivamento e destruição da documentação. São medidas desta natureza:
5.12.1. Classificar os documentos de acordo com o grau de sigilo exigido por seu conteúdo, de
forma a assegurar que recebam nível adequado de proteção;
5.12.2. Adotar procedimentos que garantam uma gestão documental adequada para documentos
ostensivos e sigilosos, inclusive com o estabelecimento dos respectivos protocolos de segurança;
5.12.3. Dar destinação adequada aos dados e informações, após a cessação de sua utilidade e
transcurso do período de arquivamento; e
5.12.4. Publicar em extrato os atos administrativos cuja publicidade ampla possa comprometer a
efetividade das ações de segurança institucional, observadas a legislação e regulamentação aplicáveis.
5.13. A segurança da informação nas áreas e instalações compreende o conjunto de medidas
voltadas a proteger dados e informações, em especial aqueles sensíveis ou sigilosos, tramitados
ou armazenados no espaço físico sob a responsabilidade da Advocacia-Geral da União ou no
espaço físico onde estejam sendo realizadas atividades de interesse da Instituição.
5.13.1. As medidas de segurança da informação nas áreas e instalações englobam os procedimentos
necessários para preservar dados e informações sobre áreas e instalações da Instituição ou sobre os
espaços físicos onde estejam sendo realizadas atividades de interesse da Instituição, tais como controle
do fluxo de pessoas nas dependências, distribuição interna de móveis,layoutsdas instalações, localização
de áreas sensíveis e de segurança ou acesso restrito, proteção contra observação externa, atenção a
iluminação, paisagismo, refrigeração e uso adequado e racional do espaço disponível, entre outras.
Seção 2
DA SEGURANÇA ATIVA
5.14. As medidas de segurança ativa compreendem ações de caráter proativo e medidas de
contrassabotagem, contra atividades ilícitas e criminosas, contraespionagem e contrapropaganda, nos
termos:
5.14.1. A contrassabotagem compreende o conjunto de medidas voltadas a prevenir, detectar,
obstruir e neutralizar ações intencionais contra material, áreas ou instalações da Instituição que
possam causar interrupção de suas atividades e/ou impacto físico direto e psicológico indireto
sobre seus integrantes e colaboradores;
5.14.2. As atuações contra atividades ilícitas e criminosas compreendem o conjunto de
medidas voltadas a prevenir, detectar, obstruir e neutralizar ações adversas de qualquer natureza
oriundas de agentes e/ou organizações praticantes de atos ilícitos ou criminosos contra a
Instituição, seus integrantes e colaboradores;

614
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

5.14.3. A contraespionagem compreende o conjunto de medidas voltadas a prevenir, detectar,


obstruir e neutralizar ações adversas e dissimuladas de busca de dados ou de informações
sensíveis ou sigilosos; e
5.14.4. A contrapropaganda compreende o conjunto de medidas voltadas a prevenir, detectar, obstruir
e neutralizar abusos, desinformações e publicidade enganosa de qualquer natureza contra a Instituição.
5.15. A negação de informação a atores antagônicos, devidamente fundamentada, constitui-se em
eficaz instrumento para evitar sabotagem, espionagem, propaganda adversa e ações ilícitas e criminosas.
Capítulo 6
DA GESTÃO DE RISCO
6. A Advocacia-Geral da União deve adotar medidas necessárias para que os riscos a que
esteja submetida sejam identificados, analisados, avaliados, tratados e monitorados de modo
dinâmico, permanente, profissional e proativo.
6.1. A gestão de riscos deve reverter em subsídios para elaboração dos planejamentos da
Instituição, seja de natureza tática ou estratégica, bem como para a tomada de decisões, inclusive
orientando a operacionalização de controles, o planejamento de contingência e o controle de danos.
6.2. A Instituição deve conduzir o processo de avaliação de risco de modo a determinar suas
necessidades de proteção, monitorar as situações de risco e acompanhar a evolução de
ameaças, procedendo, sempre que preciso, às modificações para ajustar as medidas de proteção,
sem prejuízo de obrigatória reavaliação periódica.
6.3. Os critérios utilizados na gestão de riscos devem ser adequados e específicos a
características e peculiaridades dos diferentes setores organizacionais, de acordo com os
elementos constitutivos do contexto considerado.
Capítulo 7
DA CONTINGÊNCIA E DO CONTROLE DE DANOS
7. A contingência compreende a previsão de técnicas, inclusive de recuperação, e
procedimentos alternativos a serem adotados para restaurar, ainda que provisoriamente,
procedimentos que tenham sido interrompidos ou que tenham perdido sua eficiência e eficácia.
7.1. O controle de danos compreende uma série de medidas que visem avaliar a gravidade de
um dano decorrente de um incidente ou fenômeno natural, o comprometimento dos ativos da
Instituição e suas consequências, inclusive no que se refere à imagem institucional.
Capítulo 8
DAS ATRIBUIÇÕES DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO COMO INTEGRANTE DO SISTEMA
BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA (SISBIN)
8. O Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) foi instituído pela Lei nº 9.883, de 7 de
dezembro de 1999, com o objetivo de integrar as ações de planejamento e execução das
atividades de Inteligência do Brasil.
8.1. A Advocacia-Geral da União, como órgão integrante do SISBIN, deve adotar, dentre outras
medidas necessárias:
8.1.1. Programas de formação de pessoas e de treinamento continuado específico para
servidores e terceirizados com funções de segurança e para os membros;
8.1.2. Acompanhamento, permanente, dos cenários de interesse da Instituição no que se refere à
Segurança Institucional, de modo a proporcionar suporte adequado ao desempenho de suas funções;
8.1.3. Fornecimento ao SISBIN, para fins de integração, de informação e conhecimentos
específicos relacionados à defesa da Advocacia-Geral da União e de seus integrantes;
8.1.4. Elaboração do Plano de Proteção e Assistência dos membros e servidores, que estejam
em situação de risco por força do exercício funcional; e
8.1.5. Análise e encaminhamento dos pedidos de proteção pessoal formulados.
Capítulo 9
DISPOSIÇÕES FINAIS
9. A Assessoria Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas (ASPIE) proporá
ao Advogado-Geral da União o PLSI da Instituição, obedecendo os termos da presente Política.
9.1. O acompanhamento de cenários de interesse da Advocacia-Geral da União no que se
refere à segurança, para proporcionar suporte ao desempenho das funções institucionais, é
incumbência da Assessoria Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas
(ASPIE), que poderá solicitar o apoio dos diferentes setores organizacionais da Instituição.
9.2. Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na aplicação da presente Política de Segurança
Institucional serão dirimidos pelo Advogado-Geral da União, ouvida a Assessoria Especial para
Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas (ASPIE) e, eventualmente, outros órgãos da
Instituição.
9.3. A presente Política tem aplicação imediata.
D. O. U. de 3.4.2019.

615
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

PORTARIA Nº 218, DE 4 DE ABRIL DE 2019.


Dispõe sobre a realização de acordos ou transações
nas ações regressivas previdenciárias no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI,
XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal (PGF) e a Equipe de Trabalho
Remoto de Ações Regressivas Previdenciárias (ETR-Regressivas) ficam autorizados a realizar
acordo ou transação nas ações regressivas previdenciárias nos termos desta Portaria.
§ 1º O acordo ou transação poderá ser efetivado antes ou após a propositura da ação
regressiva previdenciária.
§ 2º O acordo ou transação poderá dispor sobre:
I - desconto sobre o valor do ressarcimento das parcelas vencidas, incluídos juros e correção
monetária, e das parcelas vincendas;
II - parcelamento do valor total da dívida.
§ 3º Havendo rateio do benefício entre mais de um dependente, será considerado para a
realização do acordo ou transação o valor total arcado pela Previdência Social.
Art. 2º Devem ser obedecidos os seguintes limites de alçada, concernentes ao valor das
parcelas vencidas, incluídos juros e correção monetária, e das parcelas vincendas, sobre as quais
poderão ser aplicados descontos:
I - até R$ 100.000,00 (cem mil reais) a análise caberá exclusivamente aos Procuradores
Federais responsáveis pela causa, integrantes ou não da ETR-Regressivas;
II - acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais) até R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) a análise
será conjunta dos Procuradores Federais responsáveis pela causa com as chefias das respectivas
unidades ou, no caso da ETR-Regressivas, dos Procuradores Federais responsáveis pela causa
com o Procurador Responsável pela coordenação da Equipe;
III - acima de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) a
análise será conjunta dos Procuradores Federais responsáveis pela causa com as chefias das
respectivas unidades seccionais, estaduais e regionais ou, no caso da ETR-Regressivas, dos
Procuradores Federais responsáveis pela causa com o Procurador Responsável pela
Coordenação da Equipe e com o Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da
PGF;
IV - acima de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), a análise conjunta será realizada pelas
autoridades previstas no inc. III e dependerá ainda de prévia e expressa autorização do
Procurador-Geral Federal, observado o disposto no § 4º do art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho
de 1997.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II a IV o processo administrativo deverá ser instruído com:
I - cópia dos documentos mais relevantes juntados na ação regressiva previdenciária;
II - minuta da proposta do acordo ou transação;
III - manifestação jurídica elaborada pelo Procurador Federal responsável pela causa acerca da
conveniência e oportunidade do acordo ou transação.
Art. 3º Nas hipóteses de co-responsabilidade ou litisconsórcio passivo, o acordo ou transação
poderá ser efetivado com a participação de quaisquer dos devedores, desde que se obrigue pela
totalidade da dívida.
Parágrafo único. O acordo firmado nos termos docaputnão afasta a solidariedade dos devedores.
Art. 4º Para as parcelas vencidas, acrescidas de juros e correção monetária, aplicam-se os
seguintes descontos (ANEXO I):
I - até 20% (vinte por cento) nos acordos ou transações celebrados antes do ajuizamento;
II - até 15% (quinze por cento) nos acordos ou transações celebradas antes da apresentação
da contestação;
III - até 10% (dez por cento) nos acordos ou transações celebrados antes da publicação da sentença;
IV - até 5% (cinco por cento) nos acordos ou transações celebrados antes do julgamento em
segunda instância.
Art. 5º Para as parcelas vincendas aplicam-se os seguintes descontos (ANEXO II):
I - até 25% (vinte e cinco por cento) nos acordos ou transações celebrados antes do ajuizamento;
II - até 20% (vinte por cento) nos acordos ou transações celebrados antes da apresentação da
contestação;
III - até 15% (quinze por cento) nos acordos ou transações celebrados antes da publicação da sentença;
IV - até 10% (dez por cento) nos acordos ou transações celebradas antes do julgamento em
segunda instância.
616
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 6º É possível a concessão concomitante de descontos e de parcelamento, hipótese na qual


os percentuais previstos nos arts. 5º e 6º serão reduzidos em:
I - 2,5% (dois e meio por cento) se o valor for pago em até 18 (dezoito) prestações mensais;
II - 5% (cinco por cento) se o valor for pago em até 36 (trinta e seis) prestações mensais;
III - 7,5% (sete e meio por cento) se o valor for pago em até 48 (quarenta e oito) prestações mensais.
IV - 10% (dez por cento) se o valor for pago em até 60 (sessenta) prestações mensais.
Art. 7º O parcelamento das parcelas vincendas, caso possível fixar a data de cessação do
benefício, não poderá ultrapassar esta data.
Art. 8º A realização do acordo ou transação implica em confissão irrevogável e irretratável dos
débitos por eles abrangidos, nos termos dos arts. 289 e 395 do Código de Processo Civil.
Art. 9º É cláusula essencial ao acordo ou transação a previsão de rescisão automática do
parcelamento caso haja o inadimplemento de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não.
Parágrafo único. Deverá constar do termo firmado entre as partes que a rescisão acarreta a
perda do desconto anteriormente concedido, devendo a cobrança continuar pelo valor original,
acrescido de juros e correção monetária, abatidos os valores já pagos.
Art. 10. Fica permitido o reparcelamento da dívida por apenas mais uma vez, hipótese em que
não haverá aplicação de qualquer desconto.
Art. 11. Os acordos ou transações celebrados nos termos desta Portaria devem ser informados
à Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos e os respectivos termos devem
constar dos sistemas informatizados utilizados pela Procuradoria-Geral Federal.
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 13. Fica revogada a Portaria AGU nº 6, de 6 de janeiro de 2011.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D. O. de 5.4.2019.

ANEXO I
ATÉ ATÉ ATÉ ATÉ NA
AJUIZAMENTO CONTESTAÇÃO SENTENÇA ACÓRDÃO EXECUÇÃO
À VISTA 20% 15% 10% 5% -
18 VEZES 17,5% 12,5% 7,5% 2,5% -
36 VEZES 15% 10% 5% - -
48 VEZES 12,5% 7,5% 2,5% - -
60 VEZES 10% 5% - - -
ANEXO II
ATÉ ATÉ ATÉ ATÉ NA
AJUIZAMENTO CONTESTAÇÃO SENTENÇA ACÓRDÃO EXECUÇÃO
À VISTA 25% 20% 15% 10% -
18 VEZES 22,5% 17,5% 12,5% 7,5% -
36 VEZES 20% 15% 10% 5% -
48 VEZES 17,5% 12,5% 7,5% 2,5% -
60 VEZES 15% 10% 5% - -
D. O. de 5.4.2019.
PORTARIA Nº 276, DE 14 DE MAIO DE 2019.
Delega competências no âmbito do Plano Anual de
Contratações da Advocacia-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando as
disposições da Instrução Normativa SEGES/ME nº 1, de 10 de janeiro de 2019, resolve:
Art. 1º Ficam delegadas ao Secretário-Geral de Administração as seguintes competências no
âmbito do Plano Anual de Contratações (PAC) da Advocacia-Geral da União:
I - operação do Sistema de Planejamento e Gerenciamento de Contratações (PGC);
II - aprovação do PAC;
III - revisão e redimensionamento do PAC;
IV - atualização do PAC;
V - definição e atualização da relação dos setores requisitantes e da relação dos setores de
licitações no âmbito da Advocacia-Geral da União, e suas respectivas atribuições;
VI - divulgação do PAC e de suas versões atualizadas no sítio eletrônico da Advocacia-Geral da União; e
VII - estabelecimento do cronograma anual das atividades internas relacionadas ao PAC.
Art. 2º O PAC aprovado e suas versões atualizadas devem ser apresentados ao Gabinete do
Advogado-Geral da União, para ciência e eventual manifestação do Advogado-Geral da União.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

617
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA


D. O. U. de 15.5.2019.

PORTARIA Nº 319, DE 13 DE JUNHO DE 2019


Dispõe sobre a instituição de Força-Tarefa no âmbito
da Advocacia-Geral da União (AGU) para
acompanhamento e atuação nas demandas judiciais
que tenham por objeto políticas públicas de
infraestrutura levadas a efeito pela administração
pública federal em todo o território nacional.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II
do parágrafo único do art. 87 da Constituição e os incisos I e XVIII do art. 4º da Lei Complementar
nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Instituir equipe nacional especializada para atuação estratégica no monitoramento,
supervisão, orientação e defesa da União e de suas autarquias e fundações nas demandas
judiciais que tenham por objeto políticas públicas de infraestrutura levadas a efeito pela
administração pública federal (Força-Tarefa Infraestrutura).
Art. 2º A atuação da equipe terá por finalidade:
I - auxiliar o Advogado-Geral da União na gestão do conhecimento jurídico relativo à atuação
institucional em defesa das políticas públicas de infraestrutura;
II - promover a articulação entre as atividades de representação judicial e de consultoria e
assessoramento jurídicos;
III - aprimorar a interlocução institucional com os órgãos e entidades da Administração Pública,
notadamente no que diz respeito às políticas públicas de infraestrutura;
IV - identificar oportunidades de aprimoramento na atuação prioritária finalística em infraestrutura,
tanto na representação judicial e extrajudicial quanto na consultoria e assessoramento jurídicos,
propondo as medidas necessárias para o aperfeiçoamento;
V - acompanhar prioritariamente a tramitação e os resultados de ações judiciais e
procedimentos extrajudiciais relacionados às políticas públicas de infraestrutura sob
responsabilidade dos órgãos e entidades representados;
VI - propor ao Advogado-Geral da União a adoção de medidas para solucionar questões de
natureza jurídica que possam afetar as atividades relacionadas às políticas públicas de infraestrutura;
VII - propor à Escola da Advocacia-Geral da União iniciativas de capacitação em matéria de
infraestrutura; e
VIII - auxiliar o Advogado-Geral da União na pronta resposta a demandas de assessoramento
jurídico de alta complexidade relativas a políticas públicas de infraestrutura.
Art. 3º A equipe será composta por representantes do Gabinete do Advogado-Geral da União
e, no âmbito de suas respectivas atribuições e áreas de competência, dos órgãos responsáveis
pelas funções de consultoria e assessoramento jurídicos e defesa judicial da União, suas
autarquias e fundações, observada a seguinte composição:
I - Gabinete do Advogado-Geral da União: 1 membro;
II - Consultoria-Geral da União: 2 membros;
III - Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Infraestrutura: 2 membros;
IV - Consultoria Jurídica junto ao Ministério de Minas e Energia: 2 membros;
V - Secretaria-Geral de Contencioso: 2 membros;
VI - Procuradoria-Geral da União: 6 membros; e
VII - Procuradoria-Geral Federal: 12 membros.
Parágrafo único. Os membros serão designados em ato próprio de cada um dos órgãos
arrolados nos incisos do caput deste artigo.
Art. 4º Compete aos membros designados o desempenho das seguintes atividades, observada
a área de atuação do respectivo órgão de exercício:
I - sistematizar e disponibilizar subsídios, informações, estudos, pareceres e notas técnicas
objetivando a atuação célere e eficaz;
II - organizar as teses para subsidiar as manifestações e defesas em juízo;
III - coordenar e supervisionar o monitoramento do ingresso de ações judiciais, bem como a
respectiva atuação em juízo, que deverá ser efetivada independentemente de citação, intimação
ou notificação;
IV - coordenar e supervisionar os respectivos órgãos de execução no acompanhamento das
ações judiciais; e
V - consolidar os dados de judicialização.

618
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 5º O acompanhamento das ações judiciais de que trata esta Portaria consistirá no
monitoramento contínuo e na adoção de todas as medidas que garantam tratamento compatível
com a relevância da matéria.
§ 1º A deflagração do monitoramento nacional ocorrerá por iniciativa da entidade ou órgão
interessado, que especificará o projeto e a política pública a serem monitorados, prestando subsídios
antecipados para a defesa em juízo, bem como indicando cronograma de eventos e elementos que
possibilitem a identificação de potenciais litigantes, além dos demais subsídios que entender cabíveis.
§ 2º Sempre que possível os subsídios antecipados indicarão a importância do projeto e da
política pública monitorados à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, com expressa
menção aos impactos financeiros.
§ 3º Para a execução das medidas de monitoramento do ingresso de ações judiciais em face
de iniciativas de infraestrutura da administração pública federal, poderão ser instituídos regimes
de plantão no âmbito dos órgãos envolvidos.
§ 4º Os regimes de plantão obedecerão às necessidades do cronograma do projeto e da
política pública monitorados conforme o caso, e ensejarão, dentre outras medidas:
I - a distribuição de lista com os nomes e respectivas formas de contato dos membros da AGU
responsáveis pela atuação finalística aos órgãos plantonistas do Poder Judiciário;
II - o acompanhamento permanente, em sistemas processuais eletrônicos, da distribuição de
ações judiciais relativas ao ato público objeto do plantão, para pronta atuação; e
III - a interlocução em tempo real, por qualquer meio de comunicação disponível, entre os
membros da AGU responsáveis pela atuação finalística na localidade da demanda monitorada e a
equipe da Força-Tarefa Infraestrutura.
Art. 6º A coordenação da equipe será desempenhada pelo representante do Gabinete do
Advogado-Geral da União, a quem incumbirá:
I - avaliar as ações empreendidas pelos membros durante os monitoramentos;
II - promover reuniões periódicas;
III - requerer dos órgãos descritos no art. 3º relatórios das atividades desenvolvidas para fins de
consolidação;
IV - manter atualizado ambiente virtual na intranet da Advocacia-Geral da União (REDE AGU)
com os dados relativos à atuação da Força-Tarefa, bem como os nomes e os contatos dos
membros designados na forma do art. 3º, parágrafo único, desta Portaria.
Parágrafo único. Os integrantes da equipe com exercício fora de Brasília deverão participar das
reuniões, preferencialmente, por meio de videoconferência.
Art. 7º A instituição da equipe nacional de que trata esta Portaria não prejudica iniciativas similares
por parte dos órgãos discriminados no art. 3º, bem como dos seus respectivos órgãos de execução,
visando a maximização da eficiência administrativa e o aprimoramento da atuação em juízo.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
14/06/2019
PORTARIA Nº 320, DE 13 DE JUNHO DE 2019.
Institui o Núcleo Especializado em Arbitragem.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIII
e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e os incisos I, XV e XX
do art. 36 do Anexo I do Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010, e considerando o
constante do processo administrativo nº 00748.000256/2018-11,
RESOLVE:
Art. 1º Fica instituído, na Consultoria-Geral da União, o Núcleo Especializado em Arbitragem
(NEA), unidade responsável pelas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos e de
contencioso arbitral em que a União seja parte ou interessada.
§ 1º O NEA será sediado em São Paulo/SP, compartilhando a estrutura de apoio da
Consultoria Jurídica da União no Estado de São Paulo;
§ 2º O NEA possui subordinação administrativa à Consultoria-Geral da União e subordinação
técnica e jurídica à Procuradoria-Geral da União e à Consultoria-Geral da União, de acordo com
as competências destas; e
§ 3º As atividades de consultoria e assessoramento jurídicos serão exercidas pelo NEA em
articulação com os órgãos setoriais da Consultoria-Geral da União, sem prejuízo das
competências específicas destes.
Art. 2º Ao NEA compete:
I - no exercício das atividades de contencioso arbitral:
a) receber as notificações e intimações da União;

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

b) adotar as medidas necessárias para a representação da União;


c) decidir a respeito da estratégia processual, inclusive escolha de árbitros e celebração de
termo de arbitragem;
d) atestar a força executória da sentença arbitral para fins de seu cumprimento no âmbito dos
órgãos da União; e
e) submeter ao Procurador-Geral da União a adoção de atos e orientações normativas relativas
à arbitragem relacionados à atuação contenciosa.
II - no exercício das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos:
a) identificar, uniformizar e difundir entendimentos relativos à arbitragem, inclusive quanto à
adoção da arbitragem como meio de solução de controvérsias envolvendo a União;
b) responder a consultas e elaborar manifestações consultivas relativas à arbitragem, sem
prejuízo de, em havendo dúvida, depois de manifestação fundamentada, submeter a questão à
análise da Consultoria-Geral da União;
c) sistematizar e dar publicidade às informações relativas a arbitragens envolvendo a União; e
d) submeter ao Consultor-Geral da União questões específicas para avaliação da necessidade
da edição de atos e orientações normativas relativas à arbitragem.
§ 1º A escolha de árbitros se dará nos termos da convenção de arbitragem, quando houver,
observados os seguintes critérios em relação aos escolhidos:
I - estar no gozo de plena capacidade civil;
II - deter conhecimento técnico compatível com a natureza do litígio; e
III - não possuir, com as partes ou com o litígio que lhe for submetido, relações que
caracterizem os casos de impedimento ou suspeição de juízes, conforme previsto no Código de
Processo Civil, ou outras situações de conflito de interesses previstas em lei ou reconhecidas em
diretrizes internacionalmente aceitas ou nas regras da instituição arbitral escolhida.
§ 2º As consultas respondidas diretamente pelo NEA, de que trata a alínea “b” do inciso II do
caput, deverão ser comunicadas à Consultoria-Geral da União, em até 15 (quinze) dias.
Art. 3º O NEA será integrado por Advogados da União indicados pela Procuradoria-Geral da União
e pela Consultoria-Geral da União, após processo seletivo, com dedicação exclusiva ou com redução
parcial de trabalho no órgão de origem, a critério do respectivo Órgão de Direção Superior.
Parágrafo único. Aos membros do NEA, poderá ser autorizada a modalidade de teletrabalho, de
acordo com termo de ciência e responsabilidade, a ser celebrado no âmbito da Consultoria-Geral da
União.
Art. 4º Nas atividades de contencioso arbitral, o NEA atuará por intermédio de seus membros
ou, excepcionalmente, de equipe de trabalho ad hoc.
Parágrafo único. Os órgãos da Consultoria-Geral da União e da Procuradoria-Geral da União
designarão representante e respectivo suplente para compor eventual equipe de trabalho ad hoc.
Art. 5º Os órgãos setoriais da Consultoria-Geral da União deverão indicar um ou mais membros
de sua equipe para acompanhar os trabalhos de cada arbitragem.
Parágrafo único. Em caso de divergência quanto ao teor das manifestações de mérito no curso
da representação da União na arbitragem, a decisão final caberá ao NEA.
Art. 6º A Procuradoria-Geral da União, a Consultoria-Geral da União, a Secretaria-Geral de
Contencioso, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a Procuradoria-Geral Federal e a Procuradoria-
Geral do Banco Central poderão indicar, espontaneamente ou em atendimento a solicitação do NEA,
membros para acompanhar os trabalhos do Núcleo, com o objetivo de colaboração e intercâmbio de
expertise.
Art. 7º O NEA promoverá esforços para a construção de entendimentos sobre a adoção e
funcionamento da arbitragem como mecanismo de solução de controvérsias envolvendo
administração pública junto às advocacias públicas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
Art. 8º Compete, à Consultoria-Geral da União e à Procuradoria-Geral da União:
I - verificar os resultados atingidos pelo NEA;
II - zelar pela harmonia entre a atuação do NEA e a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral
da União e da Consultoria-Geral da União;
III - analisar as sugestões do NEA quanto à edição de atos e orientações normativas relativas à
arbitragem; e
IV - adotar ou sugerir medidas, quando entenderem necessário, relativas à atuação da União
em arbitragens voltadas ao resguardo do interesse público.
Art. 9º Atos conjuntos do Consultor-Geral da União e do Procurador-Geral da União disporão
sobre:
I – a estruturação e funcionamento do NEA; e
II – a indicação do responsável e do substituto do NEA, para designação pelo Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. Os casos omissos relativos a esta Portaria serão resolvidos pela Consultoria-
Geral da União e pela Procuradoria-Geral da União, conjuntamente ou em ato próprio, de acordo
com suas competências.

620
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 10. A Secretaria-Geral de Administração, em razão da edição desta Portaria, deverá


elaborar minuta de ato para atualização do Anexo da Portaria AGU nº 79, de 28 de janeiro de
2019.
Art. 11. Fica revogada a Portaria AGU nº 226, de 26 de julho de 2018.
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Boletim de Serviço nº 24, de 17.6.2019
PORTARIA Nº 348, DE 27 DE JUNHO DE 2019.
Dispõe sobre o Colégio de Consultoria da Advocacia-
Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º,
incisos I, XI, XIII, XIV e XVIII, 45, caput e §§ 1º e 3º, e 46 da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993, e, em observância ao disposto no art. 9º do Decreto nº 9.759, de 11 de abril de
2019, e ao que consta do Processo nº 00688.000686/2019-75, resolve:
Art. 1º O Colégio de Consultoria da Advocacia-Geral da União é órgão de natureza consultiva,
que tem por finalidade discutir temas relevantes de consultoria e assessoramento jurídico e propor
ao Advogado-Geral da União a adoção de medidas visando à uniformização de interpretações e
de procedimentos no âmbito dos órgãos jurídicos da Administração Pública Federal.
Art. 2º O Colégio de Consultoria da Advocacia-Geral da União é integrado por:
I - o Consultor-Geral da União, que o coordenará;
II - o Secretário-Geral de Consultoria;
III - o Procurador-Geral da Fazenda Nacional;
IV - o Procurador-Geral Federal;
V - o Procurador-Geral do Banco Central;
VI - o Subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República;
VII - os Consultores Jurídicos junto aos Ministérios;
VIII - os Chefes de Assessorias Jurídicas de órgãos da Presidência e Vice-Presidência da República;
IX - os Consultores da União;
X - os Diretores dos Departamentos da Consultoria-Geral da União; e
XI - 5 (cinco) representantes das Consultorias Jurídicas da União nos Estados, escolhidos
dentre seus titulares, sendo um representante para cada região geográfica do País.
§ 1º O Consultor-Geral da União poderá designar integrante do Colégio de Consultoria da
Advocacia-Geral da União para substituí-lo na coordenação em suas ausências e impedimentos.
§ 2º Os membros do Colégio de Consultoria da Advocacia-Geral da União previstos nos incisos
I a VIII poderão ser substituídos por representantes dos órgãos dos quais são titulares, quando a
convocação não for pessoal e a pauta tratar de tema afeto à área específica de seus órgãos.
Art. 3º O Colégio de Consultoria da Advocacia-Geral da União reunir-se-á ordinária ou
extraordinariamente, por convocação do Coordenador.
§ 1º As reuniões ordinárias serão trimestrais, em dia e hora fixados pelo Coordenador.
§ 2º As reuniões extraordinárias, plenárias ou setoriais, poderão ser convocadas em virtude de
solicitação de integrante do Colégio de Consultoria da Advocacia-Geral da União, a critério do
Coordenador, ou por este, de ofício, quando houver questão urgente a ser discutida.
§ 3º As solicitações de convocação de reunião extraordinária deverão conter exposição sucinta
do tema e, se for o caso, os elementos necessários ao debate.
Art. 4º As reuniões do Colégio de Consultoria da Advocacia-Geral da União poderão ser
plenárias ou setoriais.
§ 1º As reuniões plenárias terão lugar quando a matéria objeto de debate for comum aos
órgãos jurídicos encarregados de prestar consultoria e assessoramento jurídico ao Poder
Executivo ou quando o Coordenador assim definir, em virtude do tema a ser tratado.
§ 2º As reuniões setoriais terão lugar quando o tema a ser debatido for comum a grupo restrito
de órgãos jurídicos, em razão de suas afinidades, aferidas pelo Coordenador, cientificados os
demais integrantes.
§ 3º O Coordenador definirá os integrantes que terão assento em cada reunião setorial e
poderá designar um deles para dirigir os trabalhos.
Art. 5º As reuniões, plenárias e setoriais, serão iniciadas com a presença da maioria absoluta.
Parágrafo único. As reuniões em que devam participar membros que estejam em entes
federativos diversos serão realizadas por videoconferência.
Art. 6º Buscar-se-á, sempre que possível, o consenso nas deliberações do Colégio de
Consultoria da Advocacia-Geral da União.

621
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Parágrafo único. No caso da impossibilidade de obtenção de consenso, as propostas


formuladas, bem como o detalhamento de seus efeitos, serão encaminhadas ao Advogado-Geral
da União, para que sobre elas decida.
Art. 7º Incumbe ao Gabinete do Consultor-Geral da União dar o apoio administrativo necessário
à atuação do Colégio de Consultoria da Advocacia-Geral da União.
Art. 8º A participação no Colégio de Consultoria da Advocacia-Geral da União será considerada
prestação de serviço público relevante, não remunerada.
Art. 9º Ficam revogados:
I - o Ato Regimental AGU nº 1, de 5 de março de 2007;
II - o Ato Regimental AGU nº 6, de 27 de setembro de 2007;
III - a Portaria AGU nº 606, de 30 de abril de 2009; e
IV - a Portaria AGU nº 1.790, de 10 de dezembro de 2009.
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. de 28.6.2019.
PORTARIA Nº 350, DE 27 DE JUNHO DE 2019.
Delega competência ao Secretário-Geral de
Administraçãopara os fins que especifica.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem osincisos I e
XVIII, do art. 4º, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, etendo em vista o
disposto no art. 2º do Decreto nº 7.689, de 2 de março de 2012, e no§ 2º do art. 1º da Portaria
GM/ME nº 179, de 22 de abril de 2019, resolve:
Art. 1º Fica delegada ao Secretário-Geral de Administração competência paraautorizar, por ato
fundamentado, em caso de relevância e urgência devidamentecomprovadas, novas contratações
relacionadas à locação de veículos e à locação demáquinas e equipamentos.
Art. 2º Fica revogada a Portaria AGU nº 243, de 06 de agosto de 2018.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. de 28.6.2019.
PORTARIA Nº 411, DE 12 DE AGOSTO DE 2019.
Regulamenta a participação da Advocacia-Geral da
União - AGU no processo de negociação, celebração
e acompanhamento dos acordos de leniência a que
se refere a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013,
regulamentada por meio do Decreto nº 8.420, de 18
de março de 2015, e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da competência que lhe é conferida pelos incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o disposto na
Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, regulamentada por meio do Decreto nº 8.420, de 18 de março
de 2015, bem como na Portaria Conjunta CGU/AGU nº 04, de 09 de agosto de 2019, RESOLVE:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Portaria regulamenta a participação da Advocacia-Geral da União - AGU no processo
de negociação, celebração e acompanhamento dos acordos de leniência a que se refere a Lei nº
12.846, de 1º de agosto de 2013, regulamentada por meio do Decreto nº 8.420, de 18 de março de
2015, e pela Portaria Conjunta CGU/AGU nº 04, de 09 de agosto de 2019, bem como estabelece
atribuições e procedimentos para a atuação judicial e extrajudicial decorrentes dos acordos de
leniência.
CAPÍTULO II
DA PARTICIPAÇÃO DA AGU NO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO E DE CELEBRAÇÃO DOS
ACORDOS DE LENIÊNCIA
Art. 2º A atuação da AGU na negociação e celebração dos acordos de leniência referidos nesta
Portaria será realizada pelo Departamento de Patrimônio Público e Probidade da Procuradoria-Geral
da União – DPP/PGU, a ele competindo, diretamente ou pelos órgãos de execução a ele vinculados:
I – assessorar o Procurador-Geral da União e o Advogado-Geral da União em temas
relacionados com a negociação e celebração de acordos de leniência;
II – indicar os membros da AGU que integrarão as comissões de negociação de acordos de
leniência;
III – supervisionar, coordenar e orientar a atuação dos membros da AGU nas negociações de
acordos de leniência;

622
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

IV – realizar estudos e propor orientações jurídicas sobre temas relacionados com acordos de
leniência;
V – atuar em conjunto com a Diretoria de Acordos de Leniência da Controladoria-Geral da
União – DAL/CGU para realizar:
a) as tratativas com as pessoas jurídicas interessadas em iniciar negociações de acordos de
leniência;
b) o juízo de admissibilidade quanto às propostas de novas negociações de acordos de leniência;
c) a interlocução com órgãos, entidades e autoridades, nacionais ou internacionais, no que
tange às atividades relacionadas a negociação e celebração de acordos de leniência;
§ 1º A indicação referida no inciso II do caput deste artigo recairá sobre membros da AGU estáveis e em
exercício na Procuradoria-Geral da União e nos órgãos de execução a ela vinculados, ou, ainda, em
qualquer outro órgão da AGU, condicionada a indicação, nesse último caso, à anuência da chefia imediata.
§ 2º Para integrar cada comissão de leniência deverá ser indicado ao menos um membro da AGU.
§ 3º Os membros da AGU não estáveis, assim como os demais servidores da AGU em exercício
em qualquer de seus órgãos, poderão ser indicados como assistentes técnicos das comissões de
negociação de acordo de leniência, se lhes aplicando as mesmas regras, proibições e permissões
outorgadas pela legislação aos membros dessas comissões, inclusive o disposto no § 1º deste artigo.
Art. 3º São atribuições dos membros da AGU integrantes das comissões de negociação de
acordos de leniência:
I – participar das reuniões preparatórias e de negociação com as partes interessadas, bem
como de todo o processo de negociação, de tomada de decisões e de elaboração do relatório final
da comissão de leniência;
II – analisar e se pronunciar sobre as questões jurídicas objeto das negociações;
III – propor ao DPP/PGU estudos e orientações sobre temas relacionados aos acordos de leniência.
CAPÍTULO III
DA ATUAÇÃO DA AGU APÓS A CELEBRAÇAO DE ACORDO DE LENIÊNCIA
Art. 4º Após a celebração, a Chefia de Gabinete do Advogado-Geral da União encaminhará cópia
do acordo de leniência e de todos os seus anexos ao DPP/PGU, para adoção das medidas
relacionadas ao gerenciamento da documentação e das provas obtidas por meio do acordo, bem
como para adoção das demais medidas de sua atribuição previstas neste Capítulo.
Art. 5º Competirá ao DPP/PGU, diretamente ou pelos órgãos de execução a ele vinculados:
I – gerenciar, no âmbito da AGU, a documentação e provas obtidas por meio dos acordos
celebrados, adotando as medidas pertinentes para o aprofundamento das investigações,
instauração de processos administrativos ou ajuizamento de ações judiciais cabíveis e, quando for
o caso, comunicando outros órgãos competentes para adoção dessas medidas;
II – atuar judicialmente para defender a higidez, validade e eficácia dos acordos de leniência
celebrados e, quando não for de sua atribuição, prestar todos os subsídios e informações
necessárias para a atuação de outros órgãos da AGU no tema;
III - prestar informações a órgãos públicos nacionais e internacionais sobre os acordos de
leniências celebrados e as medidas adotadas pela AGU a partir da sua celebração, inclusive para
os fins do art. 6º desta Portaria, observando-se o sigilo necessário;
IV – atuar em conjunto com a DAL/CGU para:
a) acompanhar o cumprimento das cláusulas estabelecidas nos acordos de leniência celebrados;
b) propor às autoridades competentes a rescisão de acordos de leniência em casos de
descumprimento de cláusulas estabelecidas;
c) propor às autoridades competentes a formalização da quitação das obrigações
estabelecidas nos acordos de leniência;
d) resolver as questões atinentes à adesão de terceiros aos acordos de leniência, bem como
sobre o compartilhamento da documentação e provas obtidas por meio dos acordos celebrados;
e) resolver as demais questões, dúvidas e incidentes que surgirem durante o cumprimento do
acordo de leniência.
Art. 6º É atribuição do Departamento de Assuntos Extrajudiciais da Consultoria-Geral da União -
DEAEX/CGU promover a representação extrajudicial da União, e de seus respectivos agentes
públicos, perante o Tribunal de Contas da União em matérias relacionadas com acordos de
leniência.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 7º A obrigação de sigilo prevista no art. 31, § 1º, do Decreto nº 8.420, de 2015, é extensível
aos membros da AGU indicados para compor comissões de negociação de leniência nos termos
desta Portaria e a todos aqueles indicados para atuar como assistentes técnicos nos termos do §
3º do art. 2º desta Portaria, inclusive aqueles eventualmente substituídos.
Parágrafo único: O acordo de leniência, após sua celebração, será público, ressalvadas as
hipóteses legais de sigilo, as quais inclusive devem ser observadas por todos aqueles que tenham

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

acesso aos elementos de prova por força das atividades de alavancagem investigativa, atuação
nos termos do art. 6º desta Portaria, ou, ainda, outra atuação decorrente dos acordos de leniência.
Art. 8º O Procurador-Geral da União e o Consultor-Geral da União poderão expedir atos
próprios para a organização e distribuição das atividades referentes aos acordos de leniência no
âmbito do DPP/PGU e DEAEX/CGU, respectivamente.
Art. 9º Os casos omissos, em suas respectivas esferas de atribuição, serão decididos pelo
Procurador-Geral da União e pelo Consultor-Geral da União.
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
BSE Nº 32 - Suplemento, de 13.8.2019.
PORTARIA Nº 428, DE 28 DE AGOSTO DE 2019.
Disciplina os procedimentos relativos à representação
judicial dos agentes públicos de que trata o art. 22 da
Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, pela Advocacia-
Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIII
e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o § 2º do art. 22 da Lei
nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e no Processo Administrativo nº 00405.014143/2017-01, resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Portaria disciplina os procedimentos relativos à representação judicial dos agentes
públicos de que tratam o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, e o § 11 do art. 5º da Lei
nº 11.473, de 2007, pela Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2º A representação de agentes públicos em juízo somente ocorrerá mediante solicitação do
interessado e desde que o fato questionado tenha ocorrido no exercício de suas atribuições constitucionais,
legais ou regulamentares, devendo o requerimento demonstrar a existência de interesse público da União,
suas respectivas autarquias e fundações ou das Instituições mencionadas no art. 22 da Lei nº 9.028, de
1995.
§ 1º O pedido de representação judicial poderá ser formulado, independentemente de citação,
intimação ou notificação do interessado, a partir da distribuição dos autos do processo judicial ou da
instauração de procedimento antecedente à propositura de ação judicial, observado o disposto nos arts.
5º e 6º.
§ 2º Na hipótese do § 1º, caberá ao requerente encaminhar cópia do instrumento de citação,
intimação ou notificação no prazo de até 72 (setenta e duas) horas, contado do recebimento da
comunicação processual.
CAPÍTULO II
DA LEGITIMAÇÃO PARA SOLICITAR REPRESENTAÇÃO JUDICIAL PELA ADVOCACIA-GERAL
DA UNIÃO E PELA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, E DA COMPETÊNCIA PARA ANÁLISE
DO RESPECTIVO PEDIDO
Art. 3º A Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral Federal poderão representar em juízo,
observadas suas competências e o disposto no art. 4º, os agentes públicos a seguir relacionados:
I - o Presidente da República;
II - o Vice-Presidente da República;
III - os Membros dos Poderes Judiciário e Legislativo da União;
IV - os Ministros de Estado;
V - os Membros do Ministério Público da União;
VI - os Membros da Advocacia-Geral da União;
VII - os Membros da Procuradoria-Geral Federal;
VIII - os Membros da Defensoria Pública da União;
IX - os titulares dos Órgãos da Presidência da República;
X - os titulares de autarquias e fundações públicas federais;
XI - os titulares de cargos de natureza especial da Administração Federal;
XII - os titulares de cargos em comissão de direção e assessoramento superiores da Administração Federal;
XIII - os titulares de cargos efetivos da Administração Federal;
XIV - os designados para a execução dos regimes especiais previstos na Lei nº 6.024, de 13 de
março de 1974, nos Decretos-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e nº 2.321, de 25 de
fevereiro de 1987, e para a intervenção na concessão de serviço público de energia elétrica;
XV - os militares das Forças Armadas e os integrantes do órgão de segurança do Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República, quando, em decorrência do cumprimento de
dever constitucional, legal ou regulamentar, responderem a inquérito policial ou a processo judicial;
XVI - os policiais militares mobilizados para operações da Força Nacional de Segurança; e

624
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

XVII - os ex-titulares dos cargos e funções referidos nos incisos anteriores.


Art. 4º Os pedidos de representação serão dirigidos:
I - quando se tratar de agentes da Administração Federal direta:
a) ao Secretário-Geral do Contencioso, na hipótese em que a demanda seja ou deva ser
processada originariamente perante o Supremo Tribunal Federal;
b) ao Procurador-Geral da União, na hipótese em que a demanda seja ou deva ser processada
originariamente perante os Tribunais Superiores ou nos casos que envolvam as autoridades
previstas no § 1º deste artigo, respeitado, neste último caso, o disposto na alínea "a" deste inciso;
c) ao Procurador Regional da União, na hipótese em que a demanda seja ou deva ser processada
por Tribunal Regional da respectiva Região ou no Juízo de primeira instância de sua localidade;
d) ao Procurador-Chefe da União ou ao Procurador Seccional da União, na hipótese em que a
demanda seja ou deva ser processada no Juízo de primeira instância de sua área de atuação;
II - quando se tratar de agentes de autarquias e fundações públicas federais, exceto o Banco
Central do Brasil:
a) ao Procurador-Geral Federal, na hipótese em que a demanda seja ou deva ser processada
perante o Supremo Tribunal Federal ou Tribunal Superior;
b) ao Procurador Regional Federal, na hipótese em que a demanda seja ou deva ser processada
por Tribunal Regional da respectiva Região ou no Juízo de primeira instância de sua localidade;
c) ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado ou ao Procurador Seccional
Federal, na hipótese em que a demanda seja ou deva ser processada no Juízo de primeira
instância de sua área de atuação.
§ 1º As solicitações do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores da União, dos membros do Conselho Nacional
de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, do Procurador-Geral da República, do
Procurador-Geral do Trabalho, do Procurador-Geral da Justiça Militar, do Procurador-Geral de Justiça
do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, dos membros do Congresso Nacional, dos
Ministros de Estado, dos Ministros do Tribunal de Contas da União e dos Comandantes das Forças
Armadas, bem como dos ocupantes de cargos em comissão do Grupo- Direção e Assessoramento
Superiores - DAS níveis 5, 6 e de Natureza Especial - NES da Administração Federal direta, ou
equivalentes, para representá-los em qualquer juízo ou tribunal devem ser dirigidas ao Secretário-
Geral do Contencioso ou ao Procurador-Geral da União, observado o disposto no inciso I, alíneas "a"
e "b", deste artigo.
§ 2º Caso não seja acolhido pedido de representação judicial do Presidente da República, do
Vice-Presidente da República, dos Senadores e Deputados Federais, dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União, do Procurador-
Geral da República, dos Ministros de Estado e do Defensor Público-Geral Federal, os autos do
processo administrativo devem ser remetidos ao Gabinete do Advogado-Geral da União, para
conhecimento do resultado, antes de sua comunicação ao requerente.
§ 3º Na hipótese do § 2º, quando o pedido de representação judicial houver sido formulado
pelo Advogado-Geral da União, os autos do processo administrativo devem ser remetidos ao
Advogado-Geral da União Substituto, para conhecimento.
§ 4º A decisão sobre a assunção da representação judicial de que trata esta Portaria compete
às autoridades indicadas nos incisos do caput, observado o disposto no § 1º.
CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO DE ANÁLISE DO PEDIDO DE REPRESENTAÇÃO JUDICIAL
SEÇÃO I
DA INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE REPRESENTAÇÃO JUDICIAL
Art. 5º O agente público que solicitar a representação de que trata esta Portaria deverá
formular requerimento por escrito, fornecendo ao órgão jurídico competente todos os documentos
e informações necessários à defesa, tais como:
I - nome completo e qualificação do requerente, indicando, sobretudo, o cargo ou função
ocupada no momento da prática do fato questionado;
II - descrição pormenorizada dos fatos;
III - citação da legislação constitucional e infraconstitucional, inclusive atos regulamentares e
administrativos, explicitando as atribuições de sua função e o interesse público envolvido;
IV - indicação de outros processos, judiciais ou administrativos, ou inquéritos que mantenham
relação com a questão debatida;
V - cópias de todos os documentos que fundamentam ou provam as alegações;
VI - cópias integrais do processo ou do inquérito correspondente, especialmente o instrumento
de citação ou intimação, a cópia da petição inicial e a decisão que motivou a solicitação;

625
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

VII - indicação de eventuais testemunhas, quando necessário, com os respectivos endereços


residenciais; e
VIII - indicação de meio eletrônico, endereço e telefone para contato.
§ 1º Para fins de ajuizamento de ação penal privada, o requerimento deve contemplar expressa
autorização, inclusive com a menção do fato criminoso e a indicação de seu autor.
§ 2º Os documentos em poder da Administração Pública Federal que não forem franqueados
ao requerente, comprovada a recusa administrativa, e reputados imprescindíveis à causa, podem
ser requisitados pelo órgão da Advocacia-Geral da União ou da Procuradoria-Geral Federal
competente para análise do pedido de representação, nos termos do art. 4º da Lei nº 9.028, de
1995, ou do art. 37, § 3º, da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001.
Art. 6º O requerimento de que trata o art. 5º deverá ser instruído, no mínimo, com os seguintes
elementos:
I - demonstração de enquadramento funcional do agente público nas hipóteses previstas no §
1º do art. 22 da Lei nº 9.028, de 1995;
II - demonstração da presença de nexo de causalidade entre o fato questionado e o exercício
das atribuições constitucionais, legais ou regulamentares do interessado;
III - demonstração da existência de interesse público da União, de suas autarquias e suas
fundações públicas, quanto à defesa do fato questionado;
IV - manifestação do órgão jurídico consultivo, de assessoramento ou equivalente a respeito do
fato questionado;
V - declaração expressa acerca da existência ou da inexistência, acerca do mesmo fato, de:
a) sindicância ou processo administrativo disciplinar;
b) processos administrativos em trâmite perante órgãos de fiscalização e controle;
c) representação perante comissão de ética ou órgão correspondente.
§ 1º Excepcionalmente, o pedido de representação judicial poderá ser analisado, mesmo que
todos os elementos de instrução previstos no caput não se encontrem presentes, em situações de
comprovada urgência, sem prejuízo da juntada posterior do requisito faltante, no prazo de dez
dias úteis, sob pena de eventual deferimento prévio ficar sem efeito.
§ 2º Na hipótese do § 1º, juntado o requisito faltante, o órgão competente poderá, caso entenda
necessário, realizar nova análise do pedido de representação judicial.
Art. 7º O requerimento de que trata o art. 5º deverá ser encaminhado ao órgão competente da
Advocacia-Geral da União ou da Procuradoria-Geral Federal para análise do pedido de
representação, na forma do art. 4º, no prazo máximo de três dias úteis a contar do recebimento do
mandado de citação, intimação ou notificação, salvo motivo de força maior ou caso fortuito,
devidamente justificado.
Parágrafo único. No caso de haver a necessidade de prática de ato judicial em prazo menor ou
igual ao previsto no caput, o requerimento deverá ser feito em até vinte e quatro horas do
recebimento do mandado de citação, intimação ou notificação.
SEÇÃO II
DA DECISÃO E DOS RESPECTIVOS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO
Art. 8º A decisão quanto ao pedido de representação judicial formulado pelo agente público
interessado deverá conter, no mínimo, o exame expresso dos pontos elencados nos incisos do caput do
art. 6º.
Parágrafo único. A análise do pedido de representação judicial deverá ser efetuada em até sete
dias úteis, salvo em caso urgente de que possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente,
hipótese em que o prazo será de vinte e quatro horas.
Art. 9º Da decisão sobre o pedido de representação judicial, será dada ciência imediata ao requerente.
§ 1º Acolhido o pedido de representação judicial, cabe ao chefe da unidade responsável pela atuação
em juízo ou no âmbito do inquérito policial designar um advogado ou procurador para representar
judicialmente o requerente, nas hipóteses em que este mesmo não o fizer, em conjunto ou isoladamente.
§ 2º O advogado ou procurador designado terá atuação restrita ao órgão judicial perante o qual atua.
§ 3º Do indeferimento do pedido de representação judicial cabe recurso à autoridade
imediatamente superior, hipótese em que o interessado terá acesso aos fundamentos da decisão.
§ 4º O recurso será dirigido à autoridade que indeferiu o pedido, a qual, se não o reconsiderar
em quarenta e oito horas, encaminhará à autoridade superior.
Art. 10 Verificadas, no transcurso do processo judicial ou do inquérito policial, quaisquer das
hipóteses previstas no art. 11, o advogado ou o procurador responsável suscitará incidente de
impugnação sobre a legitimidade da representação judicial à autoridade competente, sem prejuízo
do patrocínio até a decisão administrativa final.

626
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

§ 1º Acolhido o incidente de impugnação, a notificação do requerente equivale à cientificação


de renúncia do mandato, bem como a ordem para constituir outro patrono para a causa, mantida a
representação nos termos e no prazo da legislação processual aplicável.
§ 2º Aplica-se ao incidente de que trata o caput, o disposto no § 3º do art. 9º.
CAPÍTULO IV
DAS VEDAÇÕES À REPRESENTAÇÃO JUDICIAL DE AGENTES PÚBLICOS PELA ADVOCACIA-
GERAL DA UNIÃO E PELA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
Art. 11 É vedada a representação judicial do agente público pela Advocacia-Geral da União e
pela Procuradoria-Geral Federal quando se observar:
I - não haver relação entre o fato ocorrido e o estrito exercício das atribuições constitucionais,
legais ou regulamentares;
II - não ter sido o fato questionado judicialmente objeto de análise prévia do órgão de
consultoria ou assessoramento jurídico competente, quando exigível;
III - ter sido o ato impugnado praticado em dissonância com a orientação, se existente, do
órgão de consultoria e assessoramento jurídico, ou equivalente, competente, que tenha apontado
expressamente a inconstitucionalidade ou ilegalidade do ato, salvo se possuir outro fundamento
jurídico razoável e legítimo;
IV - incompatibilidade com o interesse público no caso concreto;
V - que a autoria, materialidade ou responsabilidade do requerente:
a) tenha feito coisa julgada na esfera cível ou penal;
b) tenha sido reconhecida, em caráter definitivo, em processo administrativo disciplinar ou por
órgãos de controle; ou
c) tenha sido admitida por ele próprio.
VI - a existência de litígio judicial com a pessoa jurídica de direito público da Administração
Federal de que seja integrante, inclusive por força de litisconsórcio necessário ou intervenção de
terceiros, desde que relacionada ao fato em que o pedido de representação se baseia;
VII - que se trata de pedido de representação, como parte autora, em ações de indenização por
danos materiais ou morais, em proveito próprio do requerente;
VIII - não ter o requerimento atendido aos requisitos mínimos exigidos pelo art. 5º e 6º; ou
IX - o patrocínio concomitante por advogado privado.
Parágrafo único. Não incide a vedação do inciso VI na hipótese em que o agente público
pretenda levar a juízo pessoa jurídica de direito público da Administração Federal diversa daquela
que integra, desde que preenchidos os requisitos do art. 2º.
CAPÍTULO V
DA POSIÇÃO DA UNIÃO, DE SUAS AUTARQUIAS OU FUNDAÇÕES PÚBLICAS NA AÇÃO JUDICIAL
Art. 12 É incabível a representação judicial de agente público de que trata esta Portaria na
hipótese em que a pessoa jurídica de direito público da Administração Pública Federal que
integra, chamada a se manifestar na demanda por intermédio do órgão de representação judicial
competente, ingressar no polo ativo.
§ 1º Se o ingresso da pessoa jurídica de direito público no polo ativo ocorrer posteriormente ao
deferimento do pedido de representação judicial pela Advocacia-Geral da União ou pela
Procuradoria-Geral Federal, o órgão responsável pela defesa, uma vez comunicado do fato, dará
ciência ao agente público interessado, para que constitua outro patrono para a causa, mantida a
representação nos termos e no prazo da legislação processual aplicável.
§ 2º Não se aplica o disposto no caput quando, havendo litisconsórcio passivo, o ingresso no
polo ativo ocorrer em razão de fato imputado a litisconsorte diverso do agente público solicitante.
§ 3º A presença da pessoa jurídica de direito público da Administração Pública Federal de que
trata o caput no polo passivo da ação judicial não implica deferimento automático do pedido de
representação, incumbindo ao órgão competente avaliar o cabimento da solicitação, com base
nos parâmetros fixados por esta Portaria.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 13 Na tramitação do requerimento de representação judicial, os servidores e todos quantos
tiverem acesso a ele deverão guardar sigilo sobre a sua existência e conteúdo.
Art. 14 Exceto quando for beneficiário de gratuidade de justiça, o requerente, uma vez deferido o
pedido de representação judicial, deverá arcar com todas as despesas processuais oriundas da
demanda.
Art. 15 Uma vez deferido o pedido de representação judicial pela Advocacia-Geral da União ou pela
Procuradoria-Geral Federal, compete ao requerente manter seus dados de contato atualizados.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 16 O Procurador-Geral da União e o Procurador-Geral Federal, nas suas respectivas


esferas de competência, adotarão as medidas necessárias à organização de estrutura de
acompanhamento permanente dos processos judiciais em que haja sido deferido pedido de
representação judicial nos termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.
Art. 17 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 18 Fica revogada a Portaria AGU nº 408, de 23 de março de 2009.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. de 29.8.2019.
PORTARIA Nº 458, DE 17 DE SETEMBRO DE 2019.
Aprova o Regulamento da Ordem do Mérito da
Advocacia-Geral da União, instituída pelo Decreto nº
8.625, de 30 de dezembro de 2015.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, em atenção ao Decreto nº 8.625,
de 30 de dezembro de 2015, que instituiu a Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União e,
considerando o teor da Nota nº 003/2019 – CAA/ASPIE/AGU, de 25 de julho de 2019, constante
do processo administrativo nº 00405.006518/2012-46, resolve:
Art. 1º Aprovar o Regulamento da Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União, instituída
pelo Decreto nº 8.625, de 30 de dezembro de 2015, na forma do Anexo I desta Portaria.
Art. 2º Os demais anexos desta Portaria serão editados a posteriori, após revisão técnica dos
Anexos II a XVIII da Portaria AGU nº 403, de 08 de dezembro de 2017.373
Art. 3º Fica revogada a Portaria AGU nº 403, de 08 de dezembro de 2017.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Suplemento do BSE nº 37, de 17.9.2019.
ANEXO I
REGULAMENTO DA ORDEM DO MÉRITO DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE DA ORDEM
Art. 1º A Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União, criada pelo Decreto nº 8.625, de 30 de
dezembro de 2015, se destina a reconhecer e condecorar pessoas naturais, agentes públicos, órgãos,
entidades e organizações da Administração Pública e instituições, brasileiros ou estrangeiros, que
tenham prestado notáveis serviços à Advocacia-Geral da União, em âmbito nacional ou internacional.
CAPÍTULO II
DOS GRAUS E DAS CONDECORAÇÕES
Art. 2º A Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União é composta pelos seguintes graus:
I – Grã-Cruz;
II – Grande Oficial; e
III – Comendador.
Art. 3º Entre graus e condecorados, deve ser observada a seguinte correspondência:
I – Grã-Cruz: Chefes de Estado e de Governo; Vice-Presidente da República e Ministros de
Estado; membros do Congresso Nacional; Ministros do Supremo Tribunal Federal e Ministros dos
Tribunais Superiores; Procurador-Geral da República e Subprocuradores-Gerais da República;
Consultor-Geral da União, Procurador-Geral da União, Procurador-Geral da Fazenda Nacional,
Procurador-Geral Federal e Procurador-Geral do Banco Central; Corregedor-Geral da Advocacia da
União; Secretários-Gerais de Consultoria e de Contencioso da Advocacia-Geral da União;
Procurador-Geral do Trabalho e Subprocuradores-Gerais do Trabalho; Procurador-Geral da Justiça
Militar e Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar; Procuradores-Gerais de Justiça estaduais e do
Distrito Federal; membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério
Público; Defensor Público-Geral Federal; Ministros de 1ª Classe da carreira de Diplomata do
Ministério das Relações Exteriores; Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil; Ministros do Tribunal de Contas da União; Comandantes das Forças Armadas e Oficiais
Generais;
II – Grande Oficial: Governadores, Vice-Governadores e Secretários de Estado; membros das
Assembleias Legislativas estaduais e da Câmara Legislativa do Distrito Federal; Desembargadores
dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais do Trabalho, dos Tribunais Regionais
Eleitorais e dos Tribunais de Justiça estaduais e do Distrito Federal; Procuradores-Regionais da
373
Os Anexos II a XVIII foram editados pela Portaria nº 537, de 12.11.2019, publicada no Suplemento do BSE nº 45, de
12.11.2019.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

República, Procuradores-Regionais do Trabalho, Procuradores de Justiça Militar e Procuradores de


Justiça estaduais e do Distrito Federal; Consultores Jurídicos dos Ministérios e Consultores da União;
Procuradores-Regionais da União, Procuradores-Regionais da Fazenda Nacional, Procuradores-
Regionais Federais e Procuradores-Chefes das Regionais do Banco Central; Secretário-Geral de
Administração da Advocacia-Geral da União e Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União;
Subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Ministros de 2ª Classe da carreira de Diplomata do
Ministério das Relações Exteriores; Dirigentes e Procuradores-Chefes de Autarquias e Fundações
Públicas federais; Diretor-Geral da Polícia Federal e Chefes de Polícia das Polícias Civis estaduais e
do Distrito Federal; Comandantes-Gerais de Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares
estaduais e do Distrito Federal; Presidentes das Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil nos
Estados e no Distrito Federal; ocupantes de cargos de Natureza Especial – NES e de cargos em
comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS ou Funções Comissionadas do
Poder Executivo – FCPE, níveis 6 ou 5, ou outros cargos ou funções equivalentes; e Oficiais
Superiores das Forças Armadas, das patentes de Capitão de Mar e Guerra, Coronel do Exército e
Coronel da Aeronáutica; e
III – Comendador: Prefeitos, Vice-Prefeitos e Secretários Municipais; membros das Câmaras
Municipais; Magistrados da Justiça Federal, da Justiça do Trabalho, da Justiça Militar e da Justiça
Estadual e do Distrito Federal; Procuradores da República, Procuradores do Trabalho, Promotores de
Justiça Militar e Promotores de Justiça estaduais e do Distrito Federal; Advogados da União,
Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores Federais e Procuradores do Banco Central;
Defensores Públicos Federais; Conselheiro, Primeiro, Segundo e Terceiro Secretários da carreira de
Diplomata do Ministério das Relações Exteriores; Delegados de Polícia Federais, Estaduais e do
Distrito Federal; Auditores Federais de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União;
Auditores Federais de Controle Externo do Tribunal de Contas da União; servidores públicos civis e
militares, incluídos os ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores – DAS de nível igual ou inferior a 4, ou de outros cargos e funções equivalentes; e
cidadãos.
§ 1º A correspondência poderá ser excepcionada por decisão do Grão-Mestre da Ordem ou do
Chanceler da Ordem.
§ 2º O condecorado à Ordem do Mérito poderá ser posicionado em grau equivalente a cargo ou
função que tenha desempenhado anteriormente.
Art. 4º O conjunto condecorativo, conforme o caso, compreende: medalha, passador, fita,
placa, barreta, roseta, miniatura, colar, insígnia, insígnia de bandeira, estandarte ou corporação,
diploma e histórico, de acordo com as especificações regulamentares.
Parágrafo único. A insígnia de bandeira, estandarte ou corporação será conferida, sem
atribuição de grau, aos órgãos e entidades da administração pública e às instituições e
organizações militares, brasileiras ou estrangeiras.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA DA ORDEM
Art. 5º Na Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União:
I - o Presidente da República é o Grão-Mestre; e
II - o Advogado-Geral da União é o Chanceler da Ordem.
Art. 6º O Conselho da Ordem, em sua composição ampla, é composto pelos seguintes membros:
I - Advogado-Geral da União, o Chanceler da Ordem, que o presidirá;
II - Secretário-Geral de Consultoria, substituto do Presidente;
III - Corregedor-Geral da Advocacia da União;
IV - Procurador-Geral da União;
V - Consultor-Geral da União;
VI - Secretário-Geral de Contencioso;
VII - Procurador-Geral da Fazenda Nacional;
VIII - Procurador-Geral Federal; e
IX - Procurador-Geral do Banco Central.
Parágrafo único. O Conselho da Ordem, em sua composição restrita, é integrado pelo
Advogado-Geral da União, o Chanceler da Ordem, que o presidirá, pelo Secretário-Geral de
Consultoria, substituto do presidente, e pelo Corregedor-Geral da Advocacia da União.
Art. 7º As funções de secretariado da Ordem são exercidas pela Secretaria do Conselho
Superior da Advocacia-Geral da União.
CAPÍTULO IV
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 8º Ao Conselho da Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União compete:

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

I - editar seu regimento interno;


II - zelar pelo prestígio da Ordem;
III - zelar pelo cumprimento deste Regulamento e do regimento interno;
IV - propor ao Chanceler as alterações deste Regulamento; e
V - deliberar sobre:
a) propostas que lhe forem apresentadas;
b) indicações, admissões, promoções e exclusões;
c) alterações do regimento interno; e
d) demais assuntos de interesse da Ordem.
Art. 9º Compete à Secretaria do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, no exercício
das funções de secretariado da Ordem, as seguintes atribuições:
I - o assessoramento ao Chanceler da Ordem e ao Conselho da Ordem;
II - o preparo, a expedição, o recebimento e arquivamento dos expedientes e documentos do
Conselho da Ordem;
III - a escrituração e a guarda do Livro da Ordem;
IV - o registro e controle dos nomes e qualificações dos admitidos e promovidos na Ordem;
V - a elaboração do relatório anual dos trabalhos desenvolvidos, a ser apreciado e aprovado
pelo Conselho da Ordem;
VI - a organização do evento para a entrega das condecorações;
VII - a lavratura das atas das sessões do Conselho da Ordem; e
VIII - o exercício de outras atividades determinadas pelo Conselho da Ordem ou por seus
membros.
Parágrafo único. A Secretaria do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, no
desempenho da atribuição prevista no inciso VI, deverá contar com o apoio dos diversos órgãos
da Advocacia-Geral da União, em especial, da Assessoria de Comunicação Social, da Assessoria
Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas, do Cerimonial do Advogado-
Geral da União, da Secretaria-Geral de Administração e da Escola da Advocacia-Geral da União,
conforme diretrizes estabelecidas pelo Presidente da Ordem.
CAPÍTULO V
DAS ADMISSÕES AUTOMÁTICAS NA ORDEM
Art. 10. O Grão-Mestre e o Chanceler são condecorados com a Grã-Cruz, que conservarão.
Art. 11. Os membros do Conselho da Ordem serão admitidos automaticamente na Ordem do Mérito e
condecorados com o grau de Grã-Cruz, ou a ele promovidos, caso já pertençam à Ordem do Mérito.
Parágrafo único. Por decisão do Chanceler, poderá haver uma solenidade prévia para fins de
condecorar os membros do Conselho da Ordem.
CAPÍTULO VI
DAS INDICAÇÕES
Art. 12. Poderão ser indicados, a qualquer grau:
I - pelo Grão-Mestre, até 6 (seis) candidatos;
II - pelo Chanceler, até 8 (oito) candidatos;
III - pelos membros do Conselho da Ordem, à exceção do Chanceler da Ordem, até 4 (quatro)
candidatos, cada um;
IV - pelo Advogado-Geral da União-Substituto, até 2 (dois) candidatos;
V - pelo Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União e pelos Adjuntos do Advogado-Geral
da União, 1 (um) candidato, cada um;
VI - pelo Chefe de Gabinete da Advocacia-Geral da União, até 2 (dois) candidatos;
VII - pelos titulares de representação das carreiras jurídicas de Advogado da União, de
Procurador da Fazenda Nacional, de Procurador Federal e de Procurador do Banco Central no
Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, 1 (um) candidato, cada um;
VIII - pelo Secretário-Geral de Administração, até 3 (três) candidatos, sendo 2 (dois) atuantes
nos serviços de apoio administrativo da Advocacia-Geral da União;
IX - pelo Chefe da Assessoria para Assuntos Parlamentares da Advocacia-Geral da União, até
2 (dois) candidatos; e
X - pelo Chefe da Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União, 1 (um)
candidato.
§ 1º As indicações promovidas pelo Grão-Mestre e pelo Chanceler não se submetem às
deliberações do Conselho da Ordem, seja em sua composição ampla, seja em sua composição
restrita.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

§ 2º Dos candidatos indicados, por força do inciso III, pelo menos 1 (um), dentre os 4 (quatro)
candidatos, deverá ser necessariamente membro das carreiras jurídicas da Advocacia-Geral da
União.
§ 3º Admite-se, por parte das autoridades acima especificadas, a indicação à Ordem do Mérito
“post-mortem”, cuja condecoração poderá ser entregue ao cônjuge, preferencialmente, aos
parentes de linha reta ou colateral ou a pessoa indicada pelo cônjuge, preferencialmente, ou pelos
parentes de linha reta ou colateral.
Art. 13. As indicações devem ser fundamentadas, no sentido de demonstrar a prestação de
notáveis serviços à Advocacia-Geral da União e quanto à observância das condições de admissão
na Ordem do Mérito.
Art. 14. As indicações serão entregues, sob sigilo, ao titular da Secretaria do Conselho Superior da
Advocacia-Geral da União, respeitando-se as regras eventualmente estabelecidas pelo Conselho da
Ordem.
CAPÍTULO VII
DAS DELIBERAÇÕES DO CONSELHO DA ORDEM
Art. 15. O Conselho da Ordem se reunirá ao menos uma vez ao ano em caráter ordinário, para o
exercício das atribuições previstas no Regulamento da Ordem, e em caráter extraordinário, quando
convocado pelo seu Presidente, seja em sua composição ampla, seja em sua composição restrita.
§ 1º As reuniões do Conselho da Ordem serão presididas pelo Chanceler ou por seu substituto,
podendo-se adotar o uso de videoconferência ou de rito eletrônico.
§ 2º O quórum para a realização das reuniões e o quórum de aprovação das deliberações é de
maioria simples, seja em sua composição ampla, seja em sua composição restrita.
§ 3º Além do voto ordinário, o Presidente da Ordem terá o voto de qualidade, em caso de
empate, além da prerrogativa de veto, total ou parcial, de deliberações.
§ 4º Os membros do Conselho da Ordem que se encontrarem no Distrito Federal se reunirão,
preferencialmente, de modo presencial, admitindo-se a participação na reunião por meio de
videoconferência ou de rito eletrônico, máxime em relação aos membros que se encontrarem em
local diverso do Distrito Federal.
§ 5º Na hipótese de ficar demonstrada, de modo fundamentado, a inviabilidade ou
inconveniência de realização de reunião por meio de videoconferência ou de rito eletrônico, o
eventual deslocamento do membro dependerá da existência de disponibilidade orçamentária e
financeira para o exercício vigente quando da convocação.
Art. 16. O Conselho da Ordem poderá deliberar por meio eletrônico sobre as matérias de sua
competência, ressalvado o direito dos membros de destacar qualquer assunto para deliberação
presencial.
Art. 17. Incumbe ao Conselho da Ordem, em sua composição ampla, definir, mediante
deliberação sob sigilo, acerca do acolhimento ou não das indicações previstas nos incisos III a X
do art. 12, a fim de reduzi-las ao quantitativo máximo de 42 (quarenta e duas).
Parágrafo único. O Chanceler possui a prerrogativa de alterar o quantitativo máximo previsto no "caput".
Art. 18. Incumbe ao Conselho da Ordem, em sua composição restrita, confirmar, mediante
deliberação sob sigilo, as indicações acolhidas.
Art. 19. Incumbe ao Conselho da Ordem, em sua composição ampla, definir, mediante
deliberação sob sigilo, acerca das promoções na Ordem do Mérito.
CAPÍTULO VIII
DAS ADMISSÕES E PROMOÇÕES
Art. 20. Ao término das deliberações, será lavrada a ata, constando apenas os nomes dos
admitidos à Ordem do Mérito.
Art. 21. As admissões e as promoções na Ordem do Mérito serão feitas:
I - Por Decreto do Presidente da República, mediante proposta encaminhada pelo Chanceler
da Ordem, no caso de admissão ou promoção ao grau Grã-Cruz; e
II - Por Portaria do Advogado-Geral da União, nas demais hipóteses.
§ 1º As admissões ocorridas no rito do Conselho da Ordem limitam-se a 42 (quarenta e duas)
por ano, ressalvada decisão em sentido diferenciado do Chanceler da Ordem.
§ 2º As admissões provenientes das indicações ultimadas pelo Grão-Mestre e Chanceler,
previstas no art. 12, incisos I e II, e as admissões automáticas à Ordem do Mérito, previstas no art.
11, "caput", não são consideradas para o fim previsto no § 1º.
Art. 22. A admissão à Ordem do Mérito poderá ocorrer quando o candidato atender às
seguintes condições:
I – ter no mínimo 3 (três) anos de efetivo exercício no cargo ocupado, em se tratando de
servidor efetivo;

631
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

II – não ter sofrido penalidade administrativa nos últimos 5 (cinco) anos; e


III – não estar respondendo à ação penal, ação de improbidade administrativa, crime de
responsabilidade, processo administrativo disciplinar ou sindicância.
Art. 23. A promoção de admitido à Ordem do Mérito poderá ocorrer se o candidato tiver:
I - cumprido interstício superior a 5 (cinco) anos; e
II - prestado notáveis serviços à atuação da Advocacia-Geral da União, desconsiderando
aqueles que serviram de justificativa para a admissão à Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da
União.
Art. 24. A Secretaria do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, no exercício de
função de secretariado da Ordem, deverá contar com o apoio dos diversos órgãos da Advocacia-
Geral da União, em especial, da Corregedoria-Geral da Advocacia da União, a fim de verificar o
atendimento das condições exigidas para admissão e promoção na Ordem do Mérito.
CAPÍTULO IX
DAS EXCLUSÕES
Art. 25. Serão excluídos da Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União aqueles que:
I - forem condenados, por órgão colegiado, desde que tenham sofrido condenação anterior:
a) por infrações penais comuns;
b) por crimes de responsabilidade; ou
c) por atos de improbidade administrativa.
II - tiverem seus direitos políticos suspensos ou perdidos;
III - tiverem cometido atos ou incorrido em condutas contrários à dignidade, à moralidade e à
probidade, ou ainda em prejuízo da sociedade civil, apurados em investigação, sindicância,
processo administrativo disciplinar, inquérito policial ou processo judicial;
IV - recusarem receber ou devolverem as condecorações que lhe tenham sido conferidas; Ano
V - não comparecerem à solenidade oficial para receber as condecorações, salvo motivo justificado;
VI - não retirarem as condecorações na Secretaria do Conselho Superior da Advocacia-Geral
da União no prazo máximo de 3 (três) meses.
§ 1º As exclusões previstas no presente capítulo não serão automáticas, ocorrendo mediante a
instauração de processo administrativo, garantindo-se o contraditório e a ampla defesa, excetuada
a situação de revelia.
§ 2º A instauração de processo administrativo, visando à exclusão de admitido na Ordem do
Mérito, dependerá da deliberação da maioria simples do Conselho da Ordem, em sua composição
ampla.
§ 3º Caberá ao Conselho da Ordem, em sua composição restrita, decidir, em deliberação sob
sigilo, pela exclusão do admitido na Ordem do Mérito.
§ 4º As exclusões dos admitidos na Ordem do Mérito serão feitas por Decreto do Presidente da
República, mediante proposta encaminhada pelo Chanceler, quando se tratar de exclusão do grau Grã-
Cruz.
§ 5º Nas demais hipóteses, as exclusões dos admitidos na Ordem do Mérito serão feitas por
Portaria do Advogado-Geral da União.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 26. A entrega do conjunto condecorativo, referente à admissão ou à promoção na Ordem
do Mérito da Advocacia-Geral da União, assim como a entrega da insígnia de bandeira ou
estandarte, será feita em ato solene, presidido pelo Grão-Mestre ou pelo Chanceler,
preferencialmente no dia 7 de março de cada ano, quando se comemora o Dia Nacional da
Advocacia Pública, instituído pela Lei nº 12.636, de 14 de maio de 2012.
Parágrafo único. Mediante decisão do Chanceler, a data da solenidade de premiação poderá
ser alterada, conforme juízo de conveniência e oportunidade.
Art. 27. Os casos omissos e as dúvidas decorrentes da aplicação deste Regulamento serão
solucionados pelo Conselho da Ordem.
Art. 28. As deliberações sob sigilo, mencionadas no presente Regulamento, são fundamentadas no art.
5º, inciso X, da CRFB, no art. 6º, inciso III, 2ª parte, e art. 31, § 1º, incisos I e II, ambos da Lei nº 12.527, de
18 de novembro de 2011, e no art. 19, inciso XXVIII, da Portaria AGU nº 529, de 23 de agosto de 2016.
Suplemento do BSE Nº 37, de 17.9.2019.
PORTARIA Nº 469, DE 24 DE SETEMBRO DE 2019.
Institui Força-Tarefa no âmbito da Advocacia-Geral da
União (AGU) para atuação especializada nas demandas
judiciais que tenham por objeto a defesa de políticas

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

públicas ambientais prioritárias da União, IBAMA e


ICMBio nos estados que compõem a Amazônia Legal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II
do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os incisos I e XVIII do art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Instituir equipe nacional especializada, de caráter temporário, para atuação estratégica
em demandas judiciais específicas que tenham por objeto o exercício do poder de polícia, a
reparação dos danos e a execução de créditos considerados prioritários relativamente à Amazônia
Legal (Força-Tarefa em Defesa da Amazônia).
Art. 2º A atuação da equipe de que trata esta Portaria terá por finalidade:
I - auxiliar o Advogado-Geral da União na gestão do conhecimento jurídico que envolve a
atuação institucional na defesa das políticas públicas ambientais na Amazônia Legal;
II - promover a articulação entre as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos com as
atividades de representação judicial da União e de suas autarquias e fundações públicas federais;
III - aprimorar a interlocução institucional com os órgãos e entidades da Administração Pública
quanto às políticas públicas ambientais que envolvam a Amazônia Legal;
IV - identificar oportunidades e propor medidas de aprimoramento da atuação institucional
contenciosa em Direito Ambiental;
V - acompanhar prioritariamente a tramitação e os resultados de ações judiciais relacionadas
com o poder de polícia ambiental na Amazônia Legal;
VI - propor ao Advogado-Geral da União a adoção de medidas para solucionar questões de
natureza jurídica que possam, direta ou indiretamente, afetar as políticas públicas ambientais na
Amazônia Legal; e
VII - propor à Escola da Advocacia-Geral da União iniciativas de capacitação em matéria de
Direito Ambiental.
Art. 3º Integrarão a equipe 15 (quinze) membros representantes da Procuradoria-Geral Federal e 5
(cinco) membros representantes da Procuradoria-Geral da União, indicados mediante ato próprio,
observadas as respectivas atribuições e áreas de competência, bem como o contido nesta Portaria.
Art. 4º Aos membros representantes da Procuradoria-Geral Federal competirá o desempenho
das seguintes atividades:
I - responder as citações, intimações e notificações exaradas nas ações judiciais que tenham por
objeto a ação fiscalizatória ambiental promovida pelo IBAMA e pelo ICMBio na Amazônia Legal;
II - ajuizar e acompanhar demandas que postulem indenizações ou obrigações relacionadas à
reparação de dano ambiental na Amazônia Legal, decorrentes ou não de autos de infração;
III - ajuizar e acompanhar as execuções dos créditos considerados prioritários, oriundos da
ação fiscalizatória ambiental na Amazônia Legal;
IV - elaborar relatórios estatísticos que compilem informações quantitativas e qualitativas das
demandas judiciais e atividades administrativas;
V - elaborar planilhas de controle de decisões judiciais, identificando o acolhimento das teses
defendidas pelos órgãos e entidades representados, em apoio à coordenação da Força-Tarefa.
§ 1º Competirá ao Advogado-Geral da União a definição dos critérios necessários à
qualificação dos créditos como prioritários.
§ 2º Os membros da Procuradoria-Geral Federal designados para integrar esta Força-Tarefa
preservarão suas respectivas unidades de lotação e exercício, nos termos da Portaria PGF nº
720, de 14 de setembro de 2007.
Art. 5º Aos membros representantes da Procuradoria-Geral da União competirá ajuizar
demandas que postulem indenizações ou obrigações relacionadas à reparação de dano ambiental
na Amazônia Legal, decorrentes ou não de autos de infração, em litisconsórcio ativo com o IBAMA
ou o ICMBio, exclusivamente nos casos considerados prioritários e estratégicos para a União.
Parágrafo único. Os membros da Procuradoria-Geral da União designados para integrar esta
equipe nacional preservarão suas respectivas unidades de lotação e exercício, nos termos da
Portaria AGU nº 79, de 28 de janeiro de 2019.
Art. 6º A coordenação da equipe nacional será exercida pela atual coordenação da Equipe de
Meio Ambiente da 1ª Região da Procuradoria-Geral Federal, em articulação, no tocante ao art. 5º
desta Portaria, com a correlata coordenação da 1ª Região da Procuradoria-Geral da União.
Parágrafo único. Para os fins do art. 5º desta Portaria, competirá à coordenação da 1ª Região
da Procuradoria-Geral da União, em articulação com a coordenação da equipe nacional, definir os
casos considerados prioritários e estratégicos.
Art. 7º Competirá à coordenação da equipe nacional:
I - propor a distribuição do trabalho, inclusive mediante especialização interna, observadas as
competências dos órgãos representados e o disposto no art. 6º desta Portaria;

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

II - catalogar as decisões de procedência, improcedência e parcial procedência;


III - propor estratégias processuais;
IV - orientar e divulgar junto à equipe informações e teses definidas pelos órgãos competentes da AGU;
V - convocar, organizar e presidir as reuniões da equipe, preferencialmente por meio eletrônico,
convocadas com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis, inclusive confeccionando a respectiva ata;
VI - promover a interlocução entre os membros da equipe e os órgãos de consultoria e
assessoramento jurídicos da União e das entidades representadas;
VII - promover a interlocução entre os membros da equipe e os órgãos e entidades externos à AGU;
VIII - diligenciar perante os órgãos do Poder Judiciário a adoção padronizada de fluxos
envolvendo processos judiciais de atribuição da Força-Tarefa;
IX - dirimir dúvidas dos membros da equipe;
X - suscitar ao Gabinete do Advogado-Geral da União eventual conflito de atribuição
envolvendo a Força-Tarefa e demais órgãos de contencioso da AGU;
XI - estabelecer, em articulação com o Gabinete do Advogado-Geral da União, as metas de
desempenho dos membros da equipe;
XII - analisar os dados gerenciais estratégicos para a melhoria do desempenho da equipe,
apresentando-os, periodicamente, ao Advogado-Geral da União;
XIII - propor a grade de capacitação dos membros da equipe;
XIV - promover a supervisão da equipe de apoio administrativo; e
XV - manter atualizado ambiente virtual na intranet da Advocacia-Geral da União (REDE AGU)
com os dados relativos à atuação da equipe, bem como os nomes e os contatos dos membros
designados na forma do art. 3º desta Portaria.
Art. 8º O acompanhamento das ações judiciais de que trata esta Portaria consistirá no
monitoramento contínuo e na adoção de todas as medidas que garantam tratamento compatível
com a relevância da matéria.
§ 1º Para a execução das medidas de monitoramento do ingresso de ações judiciais em face
da execução da política pública fiscalizatória ambiental, poderão ser instituídos regimes de plantão
no âmbito dos órgãos envolvidos.
§ 2º Os regimes de plantão obedecerão às necessidades do cronograma do projeto e da
política pública monitorados, conforme o caso, e ensejarão, dentre outras medidas:
I - divulgação de lista com os nomes e respectivas formas de contato dos membros
responsáveis pela atuação, inclusive aos órgãos plantonistas do Poder Judiciário;
II - acompanhamento permanente, em sistemas processuais eletrônicos, da distribuição de
ações judiciais relativas aos atos objeto do plantão, para pronta atuação; e
III - interlocução em tempo real, por qualquer meio de comunicação disponível, entre os
membros da AGU responsáveis pela atuação finalística na localidade da demanda monitorada, a
equipe da Força-Tarefa e os membros que atuam na atividade consultiva e de assessoramento
jurídico da União e das entidades representadas.
Art. 9º A instituição da equipe nacional temporária de que trata esta Portaria não prejudica inciativas
similares por parte dos órgãos discriminados no art. 3º, bem como dos seus respectivos órgãos de
execução.
Art. 10 A Força-Tarefa de que trata esta Portaria terá a duração de 6 (seis) meses, podendo
ser prorrogada a critério do Advogado-Geral da União.374
Art. 11 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. de 25.9.2019.
PORTARIA Nº 471, DE 26 DE SETEMBRO DE 2019.
Regulamenta o disposto nos artigos 20, 21 e 22 da
Lei nº 13.606, de 9 janeiro de 2018.

374
Ver a Portaria nº 88, de 25.3.2020, publicada no DOU de 27.3.2020, que prorroga esse prazo por seis meses:
"PORTARIA Nº 88, DE 25 DE MARÇO DE 2020
Prorroga a Força-Tarefa da Advocacia-Geral da União em
Defesa da Amazônia.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XVIII, da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Prorrogar a Força-Tarefa instituída pela Portaria nº 469, de 24 de setembro de 2019, por 6 (seis) meses,
contados a partir de 24 de março de 2020.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, convalidando-se os atos praticados pelos integrantes
da Força-Tarefa posteriormente à vigência da Portaria citada no art. 1º.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA"

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 24 da Lei nº 13.606, de 9 de janeiro de 2018,
e de acordo com o que consta do Processo Administrativo nº 00405.000200/2018-47, resolve:
Art. 1º Esta Portaria regulamenta a liquidação das dívidas originárias de operações de
crédito previstas nos arts. 20, 21 e 22 da Lei nº 13.606, de 9 janeiro de 2018, para as dívidas
originárias de operações de crédito rural, cujos ativos tenham sido transferidos para o Tesouro
Nacional e os respectivos débitos, não inscritos em Dívida Ativa da União (DAU), estejam
sendo executados pela Procuradoria-Geral da União (PGU).
SEÇÃO I
DOS PEDIDOS DE ADESÃO
Art. 2º Os pedidos de adesão aos benefícios regulamentados na forma desta Portaria deverão
ser realizados pelo próprio mutuário ou por seu representante legal, dotado de poderes
específicos, nos autos do processo judicial ou diretamente junto ao respectivo órgão de execução
da PGU, até 30 de dezembro de 2019.
Art. 3º A adesão aos benefícios regulamentados por esta Portaria sujeita o devedor à aceitação
de todas as condições nela estabelecidas e implica confissão irrevogável e irretratável dos débitos
originários das operações de crédito rural que estejam sendo beneficiadas com os descontos
previstos na Lei nº 13.606, de 2018, configurando confissão judicial ou extrajudicial, nos termos
dos arts. 389 a 395 do Código de Processo Civil.
§ 1º Formalizado o pedido de adesão fora dos autos do processo judicial, o órgão de execução
da PGU peticionará ao Juízo, requerendo a suspensão do processo de execução e dos
respectivos prazos processuais, até a análise do requerimento.
§ 2º Como decorrência lógica da confissão prevista no caput deste artigo, a adesão à
liquidação com os descontos legais regulamentados por esta Portaria exige a desistência, por
parte do devedor, de todas as ações judiciais em que se discuta a legitimidade do crédito da
União, bem assim a renúncia ao direito sobre o qual tais ações se fundam, a exemplo dos pedidos
de revisão dos critérios de correção das cédulas de crédito rural.
Art. 4º A petição de adesão aos benefícios da Lei nº 13.606, de 2018, dirigida pelo mutuário ou
por seu representante legal ao Juízo ou ao respectivo órgão de execução da PGU, deverá conter:
I – a identificação do mutuário, com o respectivo número de CPF ou CNPJ;
II – os números das operações contratadas, por cada mutuário, passíveis de liquidação com
base nesta Portaria; e
III – a relação dos processos judiciais que serão extintos, na forma do art. 3º, § 2º, desta
Portaria, ou declaração de que o requerente não questiona judicialmente a legitimidade da dívida
ou os respectivos critérios de correção.
Art. 5º Excepcionalmente à regra prevista no art. 2º desta Portaria, o recebimento e o
processamento de pedidos de liquidação formulados diretamente por terceiros, nos termos dos
arts. 304 ou 305 do Código Civil, serão analisados caso a caso pelos órgãos de execução da
PGU.
Parágrafo único. A liquidação realizada por terceiro não importa em reconhecimento da
validade de eventual ato praticado entre este e o devedor originário, em desconformidade com a
legislação, a regulamentação e o instrumento de financiamento vigentes.
Art. 6º Constatada qualquer inconsistência no pedido de liquidação, o devedor será notificado a
sanear o requerimento no prazo estabelecido pelo respectivo órgão de execução da PGU, sob
pena de arquivamento do processo administrativo, nos termos do art. 40 da Lei nº 9.784, de 1999.
Art. 7º O mutuário que tenha aderido a pedidos de renegociação com a Advocacia-Geral da
União, fundamentado no art. 8º-A da Lei n º 11.775, de 17 de setembro de 2008, ou no art. 8º-B
da Lei n º 12.844, de 19 de julho de 2013, ainda em curso, após renunciar expressamente ao
acordo em execução, poderá requerer a liquidação do saldo remanescente, com os descontos
regulados por esta Portaria, apurando-se o saldo devedor segundo os critérios estabelecidos nos
§§ 1º e 2º do art. 20 da Lei nº 13.606, de 2018.
Parágrafo único. Por força do disposto no art. 23 da Lei nº 13.606, de 2018, entende-se por
saldo remanescente o valor da dívida calculado conforme os critérios originalmente estabelecidos
no título executivo, sem os benefícios concedidos pela legislação anterior.
SEÇÃO II
DOS PROCEDIMENTOS REFERENTES ÀS DÍVIDAS RURAIS EM GERAL
Art. 8º Verificada a correta instrução do requerimento, o órgão de execução da PGU analisará a
documentação recebida e confirmará a possibilidade de enquadramento da dívida nos dispositivos
legais pertinentes.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 9º Sendo positiva a avaliação a que se refere o art. 8º desta Portaria, o órgão de execução
da PGU solicitará ao Banco do Brasil S/A que:
I - promova a atualização das dívidas de acordo com os parâmetros estabelecidos na legislação e
na regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional vigente para cada tipo de operação;
II - apresente extrato consolidado com o saldo devedor das operações cedidas ao Tesouro
Nacional indicadas, estejam ou não em regime de normalidade, informando se há parcelas
encaminhadas para inscrição em Dívida Ativa da União;
III - indique, caso existam, outras operações de crédito do mesmo devedor, não incluídas no
requerimento, não inscritas em dívida ativa e que tenham sido objeto de ação de execução ajuizada pelo
Banco do Brasil S/A, informando o respectivo juízo e número do processo, caso disponha de tal
informação.
§ 1º As informações a que se referem os incisos I ou II deste artigo deverão ser atendidas pelo
Banco do Brasil S/A no prazo de 30 (trinta) dias após a data do recebimento da solicitação,
ressalvada situação excepcional devidamente justificada.
§ 2º As comunicações a que se referem este artigo serão realizadas, preferencialmente, por
meio eletrônico.
Art. 10 Recebida a documentação a que se refere o art. 9º desta Portaria, o órgão de execução
da PGU verificará, inicialmente, se o Banco do Brasil S/A indicou a existência de outras operações
de crédito rural do mesmo mutuário, cujas execuções tenham sido transferidas para a União.
§ 1º Na hipótese de o Banco do Brasil S/A informar a existência de execuções não incluídas no
requerimento formulado pelo devedor, enquadradas na hipótese do art. 9º, III, desta Portaria, sem
prejuízo do processamento do requerimento orginalmente formulado, dever-se-á proceder da seguinte
forma:
I – caso o processo esteja na área de atuação da unidade, requerer vista dos autos e, na
hipótese de se tratar, efetivamente, de dívida transferida para União, requerer o deslocamento do
feito para a Justiça Federal; e
II – caso o processo esteja na área de atuação de outra unidade, registrá-lo no Sistema AGU
de Inteligência Jurídica (Sapiens) e abrir tarefa para Procuradoria da União responsável, para
adoção das providências indicadas no inciso I deste artigo.
§ 2º Quanto à operação de crédito objeto do pedido de liquidação, solicitar-se-á ao Núcleo de
Cálculos e Perícias (Necap) a elaboração de Parecer Técnico consolidando o valor da dívida, para
os fins do art. 20 da Lei nº 13.606, de 2018, a partir do saldo devedor apurado pelo Banco do
Brasil S/A, seguindo os seguintes parâmetros:
I – concessão de descontos percentuais, conforme quadro constante do Anexo desta Portaria,
a incidir sobre o valor total consolidado do débito, atualizado até a data da liquidação,
considerando a respectiva faixa de valor do crédito, independentemente do valor originalmente
contratado ou da quantidade de beneficiários da operação;
II – entende-se por valor consolidado o somatório dos débitos a serem liquidados, em cada
processo de execução, incluídos os acréscimos legais e contratuais pertinentes, multas e juros; e
III – os honorários advocatícios serão calculados com base no valor apurado após a concessão
dos descontos legais.
§ 3º É vedada a acumulação dos descontos regulados por esta Portaria com outros previstos
em lei, conforme art. 23 da Lei nº 13.606, de 2018.
Art. 11 Recebido o Parecer Técnico a que se refere o § 2º do art. 10 desta Portaria, o órgão de
execução da PGU deverá minutar o termo de adesão e notificar o interessado a comparecer à
sede da Procuradoria, visando à assinatura do ato e ao recebimento da Guia de Recolhimento da
União (GRU) referente ao pagamento.
Art. 12 A adesão se efetivará com o pagamento integral da dívida e a extinção das eventuais
ações questionando o débito.
Art. 13 Na hipótese de não enquadramento da dívida nas disposições legais, o órgão de
execução da PGU apresentará resposta fundamentada ao mutuário ou ao seu representante
legal.
Art. 14 Efetivada a adesão à liquidação, conforme disposto no parágrafo único do art. 12 desta
Portaria, o órgão de execução da PGU peticionará ao Juízo, requerendo a juntada do respectivo
termo e a extinção do processo, após a confirmação do pagamento da GRU.
Parágrafo único. Caso a validade do termo de adesão esteja vinculada à desistência de ações
ajuizadas pelo requerente, conforme indicado no inciso III do art. 4º desta Portaria, somente após
o cumprimento dessa condição será requerida a extinção do feito.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

SEÇÃO III
DOS PROCEDIMENTOS REFERENTES ÀS DÍVIDAS RURAIS AFETAS AO PESA
Art. 15 A liquidação das operações originárias do Programa Especial de Saneamento de Ativos
(PESA), instituído pela Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 2.471, de 26 de fevereiro de 1998,
regem-se pelas disposições desta Seção, aplicando-se, no que couber, o disposto na Seção anterior.
Art. 16 Sendo positiva a avaliação a que se refere o art. 8º desta Portaria, o órgão de execução
da PGU solicitará ao Banco do Brasil S/A que:
I – apresente extrato contendo o valor dos encargos financeiros adicionais (juros)
separadamente do valor principal da dívida, devidamente atualizados;
II – informe a quantidade de Certificados do Tesouro Nacional (CTN’s) vinculados à operação,
os dados necessários à sua individualização e seus valores atualizados nos termos da Portaria do
Ministro de Estado da Fazenda nº 538, de 12 de novembro de 2009;
III – indique, caso existam, outras operações cedidas ao Tesouro Nacional, de responsabilidade
direta do mutuário, com processo de execução em curso, estejam ou não em regime de normalidade,
inclusive com o número do processo e o respectivo juízo, caso disponha de tal informação;
IV – informe se há parcelas de juros encaminhadas para inscrição em Dívida Ativa da União.
§ 1º Caso seja informada pelo Banco do Brasil S/A a existência de parcelas da operação
inscritas em Dívida Ativa da União, o requerente deverá ser notificado de que a renegociação
dessas parcelas deverá ocorrer no âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e
a baixa dos gravames dependerá de quitação dada por aquele órgão junto à instituição financeira.
§ 2º Na hipótese de o Banco do Brasil S/A informar a existência de ações de execução não
incluídas no requerimento formulado pelo devedor, enquadradas na hipótese dos art. 15 e 16,
inciso III desta Portaria, dever-se-á proceder conforme disposto no § 1º do art. 10 desta Portaria.
Art. 17 Recebida a documentação a que se refere o art. 16 desta Portaria, o órgão de execução
da PGU solicitará ao Necap a elaboração de Parecer Técnico consolidando o valor da dívida, para
os fins do art. 20 da Lei nº 13.606, de 2018, observados os seguintes parâmetros:
I – antes da incidência dos descontos indicados no Anexo desta Portaria, deverá ser previamente
deduzido do saldo devedor o crédito consolidado referente aos CTN’s, conforme informado pelo Banco do
Brasil S/A, nos termos da Portaria do Ministro de Estado da Fazenda nº 538, de 12 de novembro de 2009;
II – no caso de operações com parcelas de juros (encargos) em atraso deverá ser acrescido ao
saldo devedor o estoque de juros vencidos, conforme informado pelo Banco do Brasil S/A;
III – sobre o saldo remanescente, deverão ser aplicados os descontos percentuais, conforme
quadro constante do Anexo desta Portaria, e, em seguida, o respectivo desconto de valor fixo por
faixa de saldo devedor;
IV – os honorários advocatícios serão calculados com base no valor apurado para liquidação,
de acordo com o inciso III;
V – inclusão das demais despesas e ônus sucumbenciais.
Art. 18 Recebido o Parecer Técnico a que se refere o art. 17desta Portaria, o órgão de
execução da PGU deverá adotar as seguintes providências:
I – preparar declaração, a ser firmada pelo devedor ou por seu representante legal, em duas
vias, autorizando a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) a promover o cancelamento dos CTN’s
vinculados à operação, devidamente discriminados no termo, cujos créditos serão utilizados para
abater o montante da dívida, conforme disposto na Portaria do Ministro de Estado da Fazenda nº
538, de 12 de novembro de 2009;
II – minutar o termo de adesão e notificar o interessado para comparecer à sede da
Procuradoria, visando à assinatura do ato e ao recebimento da GRU referente ao valor integral da
dívida.
Parágrafo único. O termo de adesão deverá prever o pagamento integral da dívida na data de
seu vencimento, sob pena de perda de sua eficácia, independentemente de interpelação ou
notificação judicial ou extrajudicial, devendo ser retomada a execução.
Art. 19 Nas hipóteses em que os processos em execução no âmbito das unidades da PGU
também possuam parcelas inscritas em Dívida Ativa da União – DAU, deverá constar no termo de
acordo cláusula indicando que a baixa nos gravames dependerá da quitação dos débitos junto à
PGFN.
SEÇÃO IV
DOS PROCEDIMENTOS REFERENTES ÀS DÍVIDAS CONTRATADAS COM O EXTINTO BANCO
NACIONAL DE CRÉDITO COOPERATIVO (BNCC)
SUBSEÇÃO I

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

DO RECÁLCULO DO SALDO DEVEDOR


Art. 20 As dívidas oriundas de operações de crédito rural contratadas com o extinto Banco
Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC), cujos respectivos débitos, não inscritos na dívida ativa
da União, estejam sendo executados pela Procuradoria-Geral da União, independentemente da
apresentação de pedidos de adesão aos benefícios de que trata esta Portaria, terão os saldos
devedores recalculados, incidindo sobre o valor originalmente executado:
I - atualização monetária, segundo os índices oficiais vigentes em cada período;
II - juros remuneratórios de 6% a.a. (seis por cento ao ano);
III - juros de mora de 1% a.a. (um por cento ao ano).
§ 1º Os cálculos serão elaborados pelos Necap’s, não se aplicando às dívidas previstas nesta
Seção as disposições desta Portaria quanto à competência do Banco do Brasil S/A para promover
a atualização dos valores.
§ 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União adotarão as medidas necessárias
ao cumprimento do disposto no caput:
I – sempre que intimados nos autos dos respectivos processos, para a prática de qualquer ato;
II – quando provocados pelos mutuários, pela PGU ou por terceiros, para qualquer finalidade;
III – de ofício, atendendo à conveniência do serviço.
§ 3º A apuração do saldo devedor, nos termos definidos neste artigo, independe da adesão aos
descontos previstos no art. 20 e parágrafo único do art. 21 da Lei nº 13.606/2018.
§ 4º Havendo requerimento de adesão aos benefícios regulamentados na forma desta Portaria,
além do direito ao recálculo, fará jus o interessado ao desconto previsto no art. 20 da Lei nº
13.606/2018, conforme disposto nas Seções I e II desta Portaria, no que couber.
SUBSEÇÃO II
DO DESCONTO ADICIONAL
Art. 21 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União ficam autorizados a aplicar
descontos adicionais, aferidos com base em critérios objetivos fixados em ato conjunto pelos
Ministérios da Economia e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para liquidação das
operações de crédito rural enquadradas no caput do art. 21 da Lei nº 13.606, de 2018,
contratadas ao amparo do Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos
Cerrados (Prodecer) – Fase II, do Programa de Financiamento de Equipamentos de Irrigação
(Profir) e do Programa Nacional de Valorização e Utilização de Várzeas Irrigáveis (Provárzeas).
§ 1º O mutuário poderá renunciar expressamente ao desconto adicional, na ausência do ato
conjunto a que se referem esta Portaria e o parágrafo único do art. 21 da Lei nº 13.606/2018, sem
prejuízo dos demais descontos nelas previstos.
§ 2º O desconto adicional será aplicado sobre o saldo devedor apurado de acordo com as
normas previstas no art. 21 da Lei nº 13.606/2018 e antes da concessão dos benefícios previstos
no art. 20 do mesmo diploma normativo.
Art. 22 Aplicam-se às dívidas previstas nesta Seção as disposições dos art. 10, 11, 13 e 14
desta Portaria, com as ressalvas previstas no § 1º do art. 20.
SEÇÃO V
DA BASE DE CÁLCULO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, DAS MULTAS E OUTRAS
DESPESAS E ÔNUS SUCUMBENCIAIS
Art. 23 Nas liquidações regulamentadas pela presente Portaria, o mutuário fica obrigado ao
pagamento de honorários advocatícios fixados nas respectivas ações, com base no saldo remanescente
da dívida, calculado após a aplicação dos descontos previstos no Anexo, devendo arcar, ainda, com o
pagamento das despesas e demais ônus sucumbenciais, além das multas processuais eventualmente
aplicadas.
Art. 24 As multas processuais, despesas e ônus sucumbenciais de titularidade da União,
fixadas em percentuais, para fins da liquidação de que trata esta Portaria, deverão ser calculados
sobre o saldo remanescente da dívida, apurado após a incidência de todos os descontos legais,
salvo se outro parâmetro tenha sido expressamente definido pelo juízo.
SEÇÃO VI
DO RECOLHIMENTO DOS CRÉDITOS DA UNIÃO
Art. 25 O recolhimento dos créditos decorrentes da adesão de que trata esta Portaria deve
obedecer às as seguintes orientações:
I – quanto ao crédito principal:
Código de
Natureza da operação de crédito rural UG/Gestão CNPJ DA UG
Recolhimento
Receita proveniente dos créditos rurais 10724-7 170700/00001 00.394.460/0387-00
originários de operações de (Coordenação-Geral de

638
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Código de
Natureza da operação de crédito rural UG/Gestão CNPJ DA UG
Recolhimento
securitização, transferidos à União com
Execução e Controle de
base naMedida Provisória 2.196-
Operações Fiscais – COGEF)
3/2001
Receita de créditos rurais originários de 170700/00001
operações de PESA, transferidos à (Coordenação-Geral de
10723-9 00.394.460/0387-00
União com base na Medida Provisória Execução e Controle de
2.196-3/2001 Operações Fiscais – COGEF)
170700/00001
Receita proveniente dos créditos
(Coordenação-Geral de
assumidos pela União em decorrência 10722-0 00.394.460/0387-00
Execução e Controle de
da extinção do BNCC
Operações Fiscais – COGEF)
II – quanto às multas processuais, despesas e ônus sucumbenciais de titularidade da União,
bem como multas aplicadas no curso do cumprimento do termo de adesão, particularmente por
atraso no pagamento das parcelas renegociadas: Código de Recolhimento 13904-1 e UG/Gestão
110060/00001 (Advocacia-Geral da União).
III – quanto aos honorários advocatícios: Código de Recolhimento 91710-9 e UG/Gestão
110060/00001 (Advocacia-Geral da União).
Parágrafo único. As GRU’s para a liquidação serão fornecidas ao interessado pelo órgão de
execução da PGU responsável pela execução.
SEÇÃO VII
DAS COMUNICAÇÕES E DE OUTRAS PROVIDÊNCIAS
Art. 26 Liquidada a dívida, o órgão de execução da PGU adotará as seguintes providências:
I – ressalvada a hipótese do art. 20, expedirá comunicação ao Banco do Brasil S/A, para fins
de levantamento dos gravames impostos aos bens do devedor, nos termos da Portaria do Ministro
de Estado da Fazenda nº 389, de 22 de novembro de 2002, e baixa da operação em seu sistema;
II – expedirá comunicação à Coordenação-Geral de Execução e Controle de Operações Fiscais
– COGEF/STN, para fins de controle, em se tratando de créditos rurais securitizados, afetos ao
PESA ou decorrentes da extinção do BNCC;
III – encaminhará petição ao respectivo Juízo, requerendo a extinção da execução e o
arquivamento do processo.
§ 1º Nas operações de que tratam os incisos I e II, os ofícios enviados pelas unidades da PGU
conterão as seguintes informações: cópia do termo de adesão firmado pelo devedor, valor
efetivamente pago por operação; dados do devedor; data do pagamento; número do processo; cópias
da certidão de matrícula e dos instrumentos de crédito constantes dos autos do processo judicial;
§ 2º Havendo parcelas do débito inscritas em Dívida Ativa da União, a comunicação a que se
refere o inciso I do § 1º desta Portaria deverá ressalvar que a baixa nos gravames somente
ocorrerá após a confirmação de quitação da dívida junto à PGFN ou mediante autorização desta
nos demais casos.
§ 3º A baixa dos gravames a que se refere o inciso I deste artigo deverá ser promovida pelo
Banco do Brasil S/A no prazo de 90 dias, ressalvadas as hipóteses em que o mutuário se dirigir à
sua agência de relacionamento, comprovando a necessidade de conclusão do procedimento em
menor tempo.
§ 4º Em se tratando de créditos rurais decorrentes da extinção do BNCC, o órgão de execução
da PGU deverá requerer expressamente ao Juízo a adoção das medidas indicadas no art. 25 da
Portaria AGU nº 457/14, de 11 de dezembro de 2014.
Art. 27 Nas operações originárias do PESA, uma das vias originais da declaração firmada nos
termos do art. 18, inciso I, desta Portaria, deverá ser encaminhada à COGEF/STN, visando ao
cancelamento dos CTN’s acautelados no Banco do Brasil S/A e à respectiva baixa, após
confirmado o pagamento do valor integral da dívida.
SEÇÃO VIII
DA MANUTENÇÃO DOS GRAVAMES
Art. 28 Os bens hipotecados, penhorados e bloqueados deverão desta forma permanecer até a
confirmação da quitação integral da dívida e desistência das ações a que se refere o § 2º do art.
3º desta Portaria.

639
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

SEÇÃO IX
DO INADIMPLEMENTO, DA RESCISÃO E DO PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO
Art. 29 Implicará rescisão do termo de acordo, com cancelamento dos benefícios concedidos, o
não pagamento da dívida na data de vencimento estipulada na GRU, prosseguindo-se o processo
de execução pelo saldo atualizado.
§ 1º Caso o devedor não efetue a liquidação no prazo assinalado e solicite nova GRU para
pagamento, o valor originalmente indicado será atualizado pela taxa referencial do Sistema
Especial de Liquidação e Custódia – SELIC.
§ 2º A previsão contida no § 1º deste artigo poderá ser utilizada apenas uma vez.
§ 3º Para os fins deste artigo, considera-se inadimplido o ajuste quitado parcialmente.
Art. 30 Rescindido o termo de adesão:
I – o mutuário perderá os benefícios concedidos, retornando o valor da dívida, a ser apurada
pelo Banco do Brasil S/A – exceto quanto aos créditos afetos a operações contratadas com o
extinto BNCC –, à situação anterior;
II – as dívidas oriundas de operações de crédito rural contratadas com o extinto Banco
Nacional de Crédito Cooperativo – BNCC, continuarão a ter seu saldo devedor calculado
conforme o disposto no caput do art. 21 da Lei nº 13.606/2018.
Parágrafo único. Na hipótese de ter havido o pagamento da quantia apurada para liquidação
com desconto e, por qualquer motivo, a adesão não for efetivada, a quantia paga será
considerada amortização do saldo devedor.

640
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

SEÇÃO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 31 Na adoção das medidas disciplinadas por esta Portaria, os órgãos de execução da PGU
deverão observar as disposições previstas na Portaria Conjunta PGU/PGFN nº 01, de 5 de junho
de 2014, que dispõe sobre a competência da PGU e da PGFN na representação da União nas
ações envolvendo crédito originário de operações afetas ao PESA, especialmente no que
concerne a operações sob execução judicial, mas com parcelas inscritas em DAU.
Art. 32 Não se aplicam as disposições desta Portaria às ações revisionais ajuizadas por
mutuários, exceto quando estiverem vinculadas a ações de execução conduzidas pela
Procuradoria-Geral da União, ainda que o débito, total ou parcialmente, não esteja inscrito em
Dívida Ativa da União.
Art. 33 Os benefícios concedidos serão imediatamente cancelados caso comprovada fraude
em relação aos requisitos constantes desta Portaria, sem prejuízo de ações para imputação de
responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme o caso.
Art. 34 Os requerimentos de adesão à liquidação, apresentados antes da presente
regulamentação, prevista no art. 24 da Lei nº 13.606/2018, deverão ser processados
regularmente, respeitados os requisitos legais.
Art. 35 As comunicações a que se referem esta Portaria serão realizadas, preferencialmente,
por meio eletrônico, devendo ser endereçadas da seguinte forma:
I – Banco do Brasil S/A:
CENOP Serviços Brasília (DF)
Sia Trecho 3 Lote 880 - Edifício Sia Shopping - CEP 71.200-030 – Brasília/DF
Endereço eletrônico: cenop.bsb.riscouniao@bb.com.br
II – Secretaria do Tesouro Nacional:
Coordenação-Geral de Execução e Controle de Operações Fiscais – COGEF/STN
Esplanada dos Ministérios – Edifício Anexo do Ministério da Economia, Bloco P, Ala B, 1º
Andar, Sala 130 – CEP 70.048-900 - Brasília/DF
Endereços eletrônicos: geati@tesouro.gov.br e gecof@tesouro.gov.br
Art. 36 Eventuais dúvidas quanto à execução das medidas descritas nesta Portaria poderão ser
sanadas junto à Coordenação-Geral de Recuperação de Ativos do DPP/PGU, que poderá ser
contatada pelo correio eletrônico pgudpp.cgrat@agu.gov.br.
Art. 37 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D. O. de 27.9.2019.

ANEXO
Descontos a serem aplicados sobre o valor consolidado a ser liquidado nos termos do art. 20 da
Lei nº 13.606/2018.
Faixas para enquadramento do valor consolidado Desconto Desconto de valor fixo, após aplicação
por ação de execução percentual do desconto percentual
Até R$ 15.000,00 95% -
De R$ 15.000,01 até R$ 35.000,00 90% R$ 750,00
De R$ 35.000,01 até R$ 100.000,00 85% R$ 2.250,00
De R$ 100.000,01 até R$ 200.000,00 80% R$ 7.500,00
De R$ 200.000,01 até R$ 500.000,00 75% R$ 17.500,00
De R$ 500.000,01 até R$ 1.000.000,00 70% R$ 42.500,00
Acima de R$ 1.000.000,00 60% R$ 142.500,00
D. O. de 27.9.2019.

PORTARIA Nº 537, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2019.


Edita os Anexos II a XVIII da Portaria AGU nº 458, de
17 de setembro de 2019, e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, em atenção ao Decreto n° 8.625, de 30

641
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

de dezembro de 2015, que criou a Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União, e ao constante do


Processo Administrativo nº 00405.006518/2012-46, em especial, no Seq. 90, resolve:
Art. 1º Editar, após revisão técnica, e nos termos do art. 2º da Portaria AGU nº 458, de 17 de
setembro de 2019, os seguintes anexos, que passam a integrá-la:375
I – Anexos II a VIII: Desenhos dos elementos componentes do conjunto condecorativo,
conforme graus, gênero e insígnia de bandeira;
II – Anexos IX a XV: Diplomas, Porta Diploma e Estojo da Ordem do Mérito;
III – Anexo XVI: Histórico;
IV – Anexo XVII: Especificações das condecorações; e
V – Anexo XVIII: Tutorial das condecorações da Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União.
Art. 2º Admitir, na Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União, os senhores Oswaldo
Paiva da Costa Gomide e Sérgio Fábio de Araújo Andrade, no grau Grã-Cruz, aplicando a
previsão de excepcionalidade prevista no § 1º do art. 3º do Anexo I da Portaria AGU nº 458, de
2019, em razão de suas atuações pessoais, colaborativas, minuciosas e decisivas para a
criação e a definição dos desenhos e especificações dos elementos do conjunto condecorativo
da Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. O agraciamento dos admitidos no “caput” se dará por ocasião do primeiro ato
solene a ser realizado pela Ordem, nos termos do art. 26 do Anexo I da Portaria AGU nº 458, de
17 de setembro de 2019.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Suplemento do BSE nº 45, de 12.11.2019.

PORTARIA Nº 548, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2019.


Institui os colegiados da Escola da Advocacia-Geral da
União Ministro Victor Nunes Leal e altera a Portaria AGU
nº 655, de 7 de novembro de 2016, que aprova o
Regimento Interno da Escola da Advocacia- Geral da
União Ministro Victor Nunes Leal e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e de acordo com o que consta do
Processo Administrativo nº 00590.000359/2019-01, resolve:
Art. 1º Instituir os colegiados da Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal (EAGU):
I - Comissões Executivas da EAGU nos Estados;
II - Comissão Própria de Avaliação (CPA);
III - Comissão para Seleção de Coleções da Biblioteca;
IV - Conselho Acadêmico (CA);
V - Conselho Consultivo da EAGU; e
VI - Conselho Editorial da Revista da AGU.
Art. 2º A Portaria AGU nº 655, de 7 de novembro de 2016, que aprova o Regimento Interno da
EAGU, passa a vigorar com a seguinte redação:376
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
(Os dispositivos alterados por este artigo já foram incorporados à Portaria nº 655, de 7.11.2016)
Art. 3º A participação nas comissões e nos órgãos colegiados da Escola da Advocacia-Geral da
União Ministro Victor Nunes Leal é considerada atividade não remunerada e desenvolve-se a título de
serviços relevantes, em horário normal de expediente, sem prejuízo das demais atividades funcionais.
Art. 4º Ficam revogados:
I - as alíneas “a”, “b” e “c” do inciso VIII e as alíneas “a”, “b” e “c” do inciso IX do artigo 5º da
Portaria AGU nº 655, de 07 de novembro de 2016, que tratam dos colegiados da EAGU no
Regimento Interno da Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal;
II - a Ordem de Serviço EAGU nº 5, de 07 de abril de 2008, que trata das atribuições dos
membros das Comissões Executivas da EAGU nos Estados;
III - a Portaria EAGU nº 2, de 05 de agosto de 2016, que institui a Comissão Própria de Avaliação;
IV - o Art. 2º da Portaria EAGU nº 9, de 21 de outubro de 2016, que institui a Comissão para
Seleção de Coleções da Biblioteca;
V - a Portaria EAGU nº 1, de 05 de agosto de 2016, que institui o Conselho Acadêmico;
375
Os Anexos II a XVIII referidos nesta Portaria podem ser visualizados no Suplemento do BSE nº 45, de 12.11.2019, da
Advocacia-Geral da União.
376
Os dispositivos alterados por este artigo já foram incorporados à Portaria nº 655, de 7.11.2016.

642
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

VI - os artigos 5º, 6º e 7º da Portaria-EAGU nº 7, de 5 de abril de 2017, que institui o Conselho


Editorial da Revista da AGU e a Comissão Editorial; e
VII - a Portaria EAGU nº 4, de 14 de setembro de 2018, que institui os Comitês Permanentes
de Estudos Temáticos.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
BSE Nº 46, de 20.11.2019 - Suplemento A

PORTARIA Nº 585, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2019.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 36, I e XX, do Decreto nº
7.392, de 13 de dezembro de 2010, resolve:
Art. 1º Designar ELMAR LUIS KICHEL, Corregedor-Auxiliar, matrícula Siape nº 154358, para
exercer o encargo de substituto eventual da Corregedora-Geral da Advocacia da União, em seus
afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares e na vacância do cargo.
Art. 2º Estabelecer que, nos afastamentos, impedimentos legais e regulamentares concomitantes
da Corregedora-Geral e de seu substituto legal, responderá pelo expediente da Corregedoria-Geral da
Advocacia da União, sucessivamente, o Corregedor-Auxiliar mais antigo no cargo, em exercício.
§ 1º No período de responsabilidade pelo expediente, poderão ser praticados os atos previstos
no art. 40, do Anexo I, do Decreto nº 7.392, de 2010.
§ 2º O exercício do encargo de responsável pelo expediente não enseja o pagamento de
retribuição pecuniária.
Art. 3º A substituição e a responsabilidade pelo expediente são automáticas, nas situações
previstas no caput dos artigos 1º e 2º.
Art. 4º Dentre as hipóteses que ensejam a aplicação da substituição e responsabilidade pelo
expediente previstas neste ato, incluem-se aquelas decorrentes de:
I - participação em cursos, treinamentos ou outros eventos promovidos ou apoiados pela
Escola da Advocacia-Geral da União;
II - participação em comissão ou grupo de trabalho;
III - viagens, no interesse da Administração;
IV - outras situações que acarretarem ausência do local de trabalho.
Art. 5º Revoga-se a Portaria nº 27, de 10 de janeiro de 2019.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. de 23.12.2019.

PORTARIA Nº 589, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2019.


Dispõe, no âmbito da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal, sobre horários de
funcionamento e de atendimento das unidades,
jornada de trabalho, controle de frequência,
compensação de horário, banco de horas e
acumulação de cargos, funções e empregos relativos
aos servidores administrativos, e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso das atribuições que lhe confere o art.
4º, incisos I e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 02 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, no Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995,
no Decreto nº 1.867, de 17 de abril de 1996, na Medida Provisória nº 2.174-28, de 24 de agosto de
2001, e de acordo com o que consta do Processo Administrativo nº 00404.002130/2016-18,
estabelece:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Portaria regulamenta, no âmbito da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal, horários de funcionamento e de atendimento das unidades, jornada de trabalho,
controle de frequência, compensação de horário, banco de horas e acumulação de cargos,
funções e empregos relativos aos servidores administrativos, e dá outras providências.
Art. 2º Para as finalidades desta Portaria, considera-se:

643
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

I – Servidor administrativo: agente investido em cargo público, não abrangendo os cargos


jurídicos de Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional, Procurador Federal e
Procurador do Banco Central;
II – Empregado público: pessoa ocupante de emprego público e que tem sua relação de
trabalho regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n° 5.452, de
1º de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata, naquilo que a lei não dispuser em contrário;
III – Horário de atendimento: período no qual ocorre a prestação dos serviços ao público
usuário interno e externo;
IV – Horário de funcionamento: período no qual é permitido ao servidor administrativo exercer
as suas atividades no âmbito da unidade;
V – Programa de Gestão: instrumento de gestão que disciplina o exercício de determinadas
atividades, com fundamento em planos de trabalho, aplicável em situações específicas nas quais
os resultados possam ser efetivamente mensurados e cuja execução possa ser realizada por
servidores administrativos, inclusive com dispensa de controle de frequência, conforme disposto
no § 6º do art. 6º do Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995, a ser autorizado por ato do
Advogado-Geral da União ou autoridade com delegação;
VI – Sistema de Registro Eletrônico de Frequência (SISREF): solução tecnológica para controle
de frequência com codificação para registro de entradas, saídas e ausências dos servidores
administrativos;
VII – Chefe imediato: autoridade imediatamente superior ao servidor administrativo ou ao
empregado público;
VIII – Dirigente máximo: titulares dos órgãos de grau superior listados nos itens I a IX do Anexo
desta Portaria;
IX – Servidor administrativo estudante: aquele matriculado em curso regular de Ensino Médio,
Graduação ou Pós‐graduação, reconhecidos pelo órgão governamental competente;
X – Período noturno: período de trabalho exercido após as 21 (vinte e uma) horas; e
XI – Unidade: órgãos previstos no Anexo desta Portaria.
Art. 3º Esta Portaria aplica-se aos servidores administrativos em exercício na Advocacia-
Geral da União e na Procuradoria-Geral Federal, incluindo os requisitados, movimentados e
cedidos advindos de outros órgãos ou entidades, observado o disposto em legislação e
regulamentação especiais.
Parágrafo único. Esta Portaria aplica-se, ainda aos empregados públicos, com observância do
respectivo contrato de trabalho individual e do acordo coletivo de trabalho, bem como a
correspondente legislação e regulamentação de regência.
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Horários de funcionamento e de atendimento
Art. 4º O horário de funcionamento das unidades da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal, à exceção do Gabinete do Advogado-Geral da União, compreende o
período entre as 7 (sete) e as 19 (dezenove) horas, em dias úteis, observado o calendário de
feriados e pontos facultativos adotado pela Advocacia-Geral da União.
§1º O Gabinete do Advogado-Geral da União funcionará, regularmente, no período das 7 (sete)
às 21 (vinte e uma) horas, em dias úteis.
§ 2º Em casos excepcionais e justificados, poderá ser autorizado pelo chefe imediato o
exercício das atribuições do cargo por servidores administrativos em horário diverso ao do
funcionamento da unidade ou em finais de semana, observadas as normas de segurança.
§ 3º Em situações especiais em que a necessidade do serviço justifique o horário de
funcionamento diferenciado, por tempo certo, a unidade deverá autuar processo administrativo
próprio no qual forneça motivação para tal, a ser encaminhado à apreciação do Advogado-Geral
da União ou de autoridade com delegação.
Art. 5º O horário de atendimento das unidades da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal é de 8 (oito) às 18 (dezoito) horas, podendo, excepcionalmente, ser estabelecido
intervalo distinto em caso de necessidade de serviços extraordinários, nos termos do art. 4º, § 3º,
desta Portaria, ou com base em outras situações previstas na legislação.
Seção II
Jornada de Trabalho
Art. 6º A jornada de trabalho é de 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas semanais,
ressalvadas previsões diversas em legislação específica.
§ 1º As viagens a serviço serão consideradas como jornada de trabalho.
§ 2º O servidor administrativo em exercício de cargo em comissão ou de função de confiança,
inclusive Função Comissionada Técnica ou Função Gratificada, submete-se ao regime de

644
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

dedicação integral e poderá ser convocado além da jornada de trabalho regular, na hipótese em
que o interesse da Administração assim o exigir, conforme definido pelo chefe imediato ou
superior.
§ 3º A contagem da jornada de trabalho somente ocorrerá a partir do início do horário de
funcionamento previsto no art. 4º desta Portaria.
Art. 7º Os servidores administrativos que desempenham jornada de trabalho de 8 (oito) horas
diárias terão intervalo para refeição e repouso não inferior a 1 (uma) hora e nem superior a 3 (três)
horas.
§ 1º É vedado o fracionamento do intervalo para refeição.
§ 2º Os servidores administrativos que desempenham jornada de trabalho de 6 (seis) horas
diárias não possuem direito a intervalo para repouso e refeição.
Art. 8º Os servidores administrativos advindos de outros órgãos ou entidades que não se
enquadrem no regime previsto no § 2º do art. 6º deverão ter jornada de trabalho de modo a
cumprir a carga horária estabelecida no âmbito de seus respectivos órgãos ou entidades de
origem, observando-se, ainda, quanto aos empregados públicos, a jornada de trabalho fixada em
seu respectivo contrato de trabalho individual ou acordo coletivo de trabalho.
Subseção I
Jornada de Trabalho com horário especial
Art. 9º Caberá ao Secretário-Geral de Administração o deferimento de jornada de trabalho com
horário especial aos servidores administrativos, devendo o pedido ser encaminhado pela chefia
imediata do servidor administrativo interessado e a concessão publicada em Boletim de Serviço
Eletrônico.
Art. 10. Será concedida jornada de trabalho com horário especial ao servidor administrativo
estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar ou acadêmico e o
exercício de suas atribuições.
§ 1º A compensação de horário do servidor administrativo estudante não deverá ultrapassar
mais do que 2 (duas) horas além de sua jornada de trabalho diária regular.
§ 2º O controle de assiduidade do servidor administrativo estudante seguirá as disposições
sobre controle de frequência estabelecidas nesta Portaria, podendo, eventualmente, seguir
horários de entrada e saída não sujeitos ao horário de funcionamento previsto no caput do art. 4º.
§ 3º O servidor administrativo com horário especial de estudante que suspender o curso ou desistir
de cursar qualquer disciplina em que tenha se matriculado, deverá obrigatória e tempestivamente
comunicar essa situação à chefia imediata, para fins de revisão de seu horário especial.
§ 4º O pedido de horário especial deve ser renovado a cada semestre letivo, com atualização
das informações do curso.
§ 5º Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário na unidade
em que tiver exercício, respeitada a duração semanal do trabalho.
Art. 11. Será concedido horário especial ao servidor administrativo com deficiência, conforme
conceito previsto na Lei nº 13.146, de 6 de junho de 2015, quando comprovada a necessidade por
Junta Médica Oficial, independentemente de compensação de horário.
§ 1º O disposto neste artigo estende‐se ao servidor administrativo que tenha cônjuge ou
companheiro, filho, enteado ou dependente com deficiência.
§ 2º O servidor administrativo com horário especial na hipótese do caput poderá ser indicado a
exercer cargo em comissão ou função de confiança, inclusive Função Comissionada Técnica e
Função Gratificada, sem prejuízo do horário especial, cabendo, à autoridade competente para a
indicação, a análise, em cada caso, da compatibilidade entre a jornada especial e o respectivo
exercício do cargo ou função.
Art. 12. Será concedido horário especial, vinculado à compensação de horário a ser efetivada
no prazo de até 1 (um) ano, ao servidor administrativo que desempenhe atividades, no horário de
trabalho, sujeitas à percepção da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso (GECC).
§ 1º A compensação de horário não deverá ultrapassar mais do que 2 (duas) horas além da
jornada de trabalho diária.
§ 2º Independentemente das atividades ensejadoras da GECC serem realizadas no horário de
trabalho ou não, o servidor administrativo somente poderá realizar até 120 (cento e vinte) horas de
trabalhos anuais, acrescidas de mais 120 (cento e vinte) horas, em situação excepcional, devidamente
justificada e previamente aprovada pelo Advogado-Geral da União ou autoridade com delegação.
§ 3º O SISREF efetuará o registro das horas de trabalho relativas às atividades de GECC por
servidor, para o controle do limite de que trata o § 1º.
Subseção II
Jornada de Trabalho reduzida
Art. 13. A jornada de trabalho poderá ser reduzida independentemente de compensação:
645
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

I - para 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, pela especificidade dos serviços
prestados, desde que estes, cumulativamente:
a) exijam atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em período total de atuação do
setor igual ou superior a 12 (doze) horas ininterruptas; e
b) ocorram em razão de atendimento ao público ou se estendam ao período noturno;
II - para 6 (seis) ou 4 (quatro) horas diárias e 30 (trinta) ou 20 (vinte) horas semanais, mediante
requerimento, com remuneração proporcional, calculada sobre a totalidade da remuneração, no
caso de servidores administrativos que ocupem, exclusivamente, cargo de provimento efetivo;
III - para 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso dos servidores
administrativos que, no exercício de funções de secretaria, atendam diretamente ao Advogado-
Geral da União, aos titulares de cargos de Natureza Especial e aos respectivos Chefes de
Gabinete, observando-se, em cada situação, o limite máximo de 4 (quatro) servidores
administrativos.
§1º Para os fins deste artigo, considera-se atendimento ao público o serviço prestado
diretamente ao cidadão, não incluídas as atividades regulares que tratem de:
I - Planejamento e Orçamento Federal;
II - Administração Financeira Federal;
III - Contabilidade Federal;
IV - Controle Interno;
V - Informações Organizacionais do Governo Federal;
VI - Gestão de Documentos de Arquivo;
VII - Pessoal Civil;
VIII - Administração dos Recursos de Informação e Informática; e
IX - Serviços Gerais.
§ 2º As unidades ou setores, a serem confirmados por ato do Secretário-Geral de
Administração, cujos servidores administrativos encontram-se autorizados a realizar a jornada de
trabalho reduzida de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, terão o prazo de 3 (três)
meses para se adequarem à jornada de trabalho prevista no caput do art. 6º desta Portaria.
§ 3º Atingido o prazo que trata o §2º e não preenchidos os requisitos que autorizam a jornada
de trabalho reduzida, em conformidade aos incisos I, II ou III deste artigo, os servidores
administrativos da respectiva unidade ou setor ficam obrigados a cumprir a jornada de trabalho de
que trata o caput do art. 6º desta Portaria.
Art. 14. O regime de jornada de trabalho previsto no inciso I do art. 13 desta Portaria deve ser
autorizado por ato do Advogado-Geral da União ou autoridade com delegação, mediante
tramitação de processo administrativo que deve conter:
I – a indicação da unidade ou seu setor;
II – os horários de início e fim das atividades;
III – a justificativa para a adoção do regime de turnos ou escalas, especialmente as características
que imponham ao serviço a necessidade de prestação ininterrupta por período igual ou superior a 12
(doze) horas, seja em função de atendimento ao público ou de trabalho no período noturno; e
IV – a manifestação do respectivo dirigente máximo.
§ 1º Caso apenas um setor da unidade preencha os requisitos exigidos para a redução de
jornada de trabalho, este regime somente poderá ser aplicado a este setor, cumprindo aos demais
setores observar a jornada de trabalho regular.
§ 2º O servidor administrativo não poderá ausentar-se do local de trabalho ao final de seu expediente
antes da chegada do servidor administrativo que o sucederá, devendo comunicar o atraso desse à chefia
imediata, que acionará o servidor administrativo designado como reserva para assumir o turno
subsequente ou adotar outra solução cabível para evitar a descontinuidade da prestação do serviço.
§ 3º A escala mensal dos servidores administrativos sujeitos ao regime de turno alternado por
revezamento será afixada em local de visível acesso ao público e será decidida pela chefia da
unidade, limitando-se a uma vez por semana a sua eventual alteração.
Art. 15. A jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional poderá ser concedida,
mediante observância dos procedimentos a seguir estabelecidos.
§ 1º Após manifestações favoráveis da chefia da unidade de exercício do servidor
administrativo e do respectivo dirigente máximo, o pedido de redução da jornada de trabalho será
decidido pelo Advogado-Geral da União ou autoridade com delegação.
§ 2º A eventual negativa do pedido de redução da jornada de trabalho, ou mesmo do
seguimento deste, deverá ser fundamentada em fatos concretos, devendo a autoridade
demonstrar a necessidade da manutenção do servidor administrativo em sua jornada de trabalho

646
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

regular e os impactos que a redução provocaria no desempenho das atividades da unidade ou


setor.
§ 3º O servidor administrativo que tiver a jornada de trabalho reduzida, com fundamento neste
artigo, não poderá ser nomeado ou designado para cargo em comissão ou função de confiança,
inclusive Função Comissionada Técnica e Função Gratificada, devendo aquele que estiver nessa
situação ser exonerado ou dispensado imediatamente.
§ 4º O servidor administrativo cumprirá a jornada de trabalho a que estiver submetido até a
data de início da jornada de trabalho reduzida, conforme fixada no ato de concessão, vedada a
concessão retroativa.
§ 5º A jornada de trabalho reduzida poderá ser revertida em integral, a qualquer tempo, de
ofício, mediante devida fundamentação, ou a pedido do próprio servidor administrativo, mediante
ato do Advogado-Geral da União ou autoridade com delegação, vedada a reversão retroativa.
Art. 16. O servidor administrativo detentor de Gratificação Temporária das Unidades dos
Sistemas Estruturadores da Administração Pública Federal (GSISTE), cuja jornada de trabalho do
cargo efetivo seja de 40 (quarenta) horas semanais e que tenha solicitado e lhe tenha sido
deferida a redução de jornada de trabalho perceberá a GSISTE de forma proporcional à redução.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica ao servidor administrativo em jornada de
trabalho com carga horária inferior a 40 (quarenta) horas semanais estabelecida por legislação
específica.
Seção III
Controle de Frequência
Art. 17. O controle de frequência dos servidores administrativos, que inclui o registro de suas
entradas, saídas e ausências, é obrigatório e deve ser efetuado de modo eletrônico, nos termos
do Decreto nº 1.867, de 17 de abril de 1996.
§ 1º Será adotado, no âmbito da Advocacia-Geral da União, o SISREF, a ser implantado de
forma gradativa.
§ 2º O registro de frequência é pessoal e intransferível, devendo ser realizado no início e no
término da jornada de trabalho diária, além de na saída e no retorno do intervalo para as refeições.
§ 3º Nos casos de ausência do registro de frequência por esquecimento, problemas técnicos no
equipamento ou prestação de serviços externos, o servidor administrativo deverá solicitar que sua
chefia imediata registre o horário não lançado, seguindo as orientações estabelecidas pela
Secretaria-Geral de Administração.
§ 4º Será admitida tolerância de até 15 (quinze) minutos para o início da jornada de trabalho no
controle eletrônico de frequência.
Art. 18. Estão dispensados do controle de frequência:
I - os ocupantes de cargos de Natureza Especial e Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores - DAS ou de Função Comissionada do Poder Executivo - FCPE, iguais ou superiores
ao nível 4, ou equivalentes; e
II - os servidores administrativos participantes do Programa de Gestão de que trata o § 6º do
art. 6º do Decreto nº 1.590, de 1995.
Art. 19. Excepcionalmente, até que o SISREF seja implantado, o controle de frequência deverá
ser efetuado de modo não eletrônico, por intermédio de assinatura em folha de ponto.
§ 1º O servidor administrativo deverá anotar em sua folha de ponto o horário de sua chegada e
saída, sendo vedada a anotação de horário diferente do efetivamente trabalhado.
§ 2º Os dados relativos à apuração do cumprimento da jornada de trabalho serão registrados nos
Boletins Mensais de Frequência – BMF e encaminhados à Diretoria de Gestão de Pessoas e
Desenvolvimento Institucional da Advocacia-Geral da União, até o quinto dia útil do mês
subsequente, pelas respectivas chefias imediatas ou pessoas por elas designadas, para fins de
processamento da folha de pagamento, em conformidade com os registros de ocorrências neles
informados.
Art. 20. O servidor administrativo terá livre acesso a seu controle de frequência para fins de conferência.
Seção IV
Compensação de horário
Art. 21. O servidor administrativo terá descontada:
I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço sem motivo justificado; e
II - a parcela de remuneração diária proporcional aos atrasos, ausências justificadas e saídas
antecipadas, quando não compensadas até o mês subsequente ao da ocorrência e a critério da
chefia imediata, em conformidade com a legislação vigente.
Art. 22. A falta injustificada não poderá ser compensada e deverá ser assim registrada no
controle de frequência, aplicando-se o desconto proporcional da remuneração.

647
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

§ 1º O cálculo do valor a ser descontado será efetuado com base na remuneração do mês em
que se verificar saldo negativo.
§ 2º Para efeito do desconto previsto no parágrafo anterior, a jornada de trabalho realizada pelo
servidor administrativo será apurada em minutos.
Art. 23. As saídas antecipadas e os atrasos deverão ser comunicados antecipadamente à chefia
imediata e poderão ser compensados no SISREF até o término do mês subsequente ao da sua
ocorrência.
§ 1º As ausências justificadas somente poderão ser compensadas no controle eletrônico de
frequência até o término do mês subsequente ao da sua ocorrência, desde que tenham anuência
da chefia imediata.
§ 2º A compensação de horário deverá ser estabelecida pela chefia imediata, sendo limitada a
2 (duas) horas diárias da jornada de trabalho.
§ 3º Os atrasos ou as saídas antecipadas decorrentes de interesse do serviço, devidamente
justificados, poderão ser abonados pela chefia imediata.
Art. 24. Ficam dispensadas de compensação, para fins de cumprimento da jornada de trabalho
diária, as ausências para comparecimento do servidor administrativo, de seu dependente ou
familiar às consultas médicas, odontológicas e realização de exames em estabelecimento de
saúde.
§ 1º As ausências previstas no caput deverão ser previamente acordadas com a chefia
imediata e o atestado de comparecimento deverá ser apresentado até o dia útil subsequente.
§ 2º O servidor administrativo deverá agendar seus procedimentos clínicos, preferencialmente,
nos horários que menos influenciem o cumprimento integral de sua jornada de trabalho.
§ 3º Para a dispensa de compensação de que trata o caput, incluído o período de
deslocamento, deverão ser observados os seguintes limites:
I - 44 (quarenta e quatro) horas no ano, para os servidores administrativos submetidos à
jornada de trabalho de 8 (oito) horas diárias;
II - 33 (trinta e três) horas no ano, para os servidores administrativos submetidos à jornada de
trabalho de 6 (seis) horas diárias; e
III - 22 (vinte e duas) horas no ano, para os servidores administrativos submetidos à jornada de
trabalho de 4 (quatro) horas diárias.
§ 4º As ausências de que trata o caput que superarem os limites estabelecidos no § 3º serão
objeto de compensação, em conformidade com o disposto nesta Portaria.
Seção V
Banco de horas
Art. 25. Uma vez implantado o controle eletrônico de frequência, mediante uso do SISREF, fica
autorizada a adoção do banco de horas para execução de tarefas, projetos, programas, dentre outros,
de relevância para o serviço público, de acordo com decisão da chefia da unidade ou setor.
§ 1º Nas situações de que trata o caput, serão computadas como crédito as horas excedentes
realizadas além da jornada de trabalho diária do servidor administrativo e as não trabalhadas
como débito, contabilizadas no sistema eletrônico de apuração de frequência.
§ 2º A permissão para realização de banco de horas, pelo servidor administrativo, dar-se-á em
função da conveniência, do interesse e da necessidade do serviço, não se constituindo como
direito subjetivo ou adquirido do servidor administrativo, de acordo com a chefia imediata.
§ 3º Para a administração do banco de horas deverá ser utilizado necessariamente o SISREF.
§ 4º Para fins de aferição do banco de horas, o SISREF conterá as seguintes funcionalidades:
I - compensação automática do saldo negativo de horas apurado com o saldo positivo existente
no banco de horas; e
II - consulta do quantitativo de horas acumuladas.
Art. 26. As horas excedentes à jornada de trabalho diária devem ser prestadas no interesse do
serviço e computadas no banco de horas, de forma individualizada, mediante prévia e expressa
autorização da chefia imediata, observados os seguintes critérios:
I - as horas de trabalho excedentes à jornada de trabalho diária não serão remuneradas como
serviço extraordinário;
II - a chefia imediata deverá previamente, por meio do SISREF, justificar a necessidade e
informar a relação nominal dos servidores administrativos autorizados à realização das horas
excedentes para inserção em banco de horas; e
III - as horas armazenadas não poderão exceder:
a) 2 (duas) horas diárias;
b) 40 (quarenta) horas no mês; e
c) 100 (cem) horas no período de 12 (doze) meses.

648
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 27. A utilização do banco de horas pelo servidor administrativo dar-se-á, obrigatoriamente,
mediante prévia e expressa autorização da chefia imediata, observando-se que as horas
acumuladas em folgas a usufruir estão condicionadas ao máximo de:
I - 24 (vinte e quatro) horas por semana; e
II - 40 (quarenta) horas por mês.
Art. 28. É vedado à unidade convocar servidor administrativo para a realização das horas
excedentes em horário noturno, finais de semana, feriados ou pontos facultativos, salvo por
convocação justificada pelo chefe da unidade ou setor, ou, ainda, em razão da própria
natureza da atividade.

649
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 29. Compete ao servidor administrativo que pretende se aposentar ou se desligar da unidade
informar a data provável à chefia imediata, visando usufruir o período acumulado em banco de horas.
Parágrafo único. Nas hipóteses contidas no caput o servidor administrativo poderá utilizar o
montante acumulado em um período único.
Art. 30. Salvo nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada
urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança
de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, devidamente justificados pela chefia da
unidade, a utilização do banco de horas não deverá ser concedida:
I - ao servidor administrativo que tenha horário especial, nos termos do art. 98 da Lei nº 8.112, de 1990;
II - ao servidor administrativo que cumpra jornada de trabalho de 6 (seis) horas diárias e de 30
(trinta) horas semanais, nos termos do art. 3º do Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995;
III - ao servidor administrativo que acumule cargos, cuja soma da jornada de trabalho e a do
banco de horas ultrapasse o total de 60 (sessenta) horas semanais.
Art. 31. As horas excedentes contabilizadas no banco de horas, em nenhuma hipótese, serão
caracterizadas como serviço extraordinário ou convertidas em pecúnia.
Seção VI
Acumulação de cargos, empregos e funções
Art. 32. Nas hipóteses em que a Constituição admite acumulação de cargos públicos, caberá
ao servidor administrativo prestar as informações relativas à acumulação e demonstrar a
inexistência de sobreposição de horários, a viabilidade de deslocamento entre os locais de
trabalho, respeitando-se os horários de início e término de cada jornada, bem como a ausência de
prejuízo à carga horária e às atribuições exercidas nos cargos acumuláveis.
§ 1º O servidor administrativo deverá informar à chefia imediata, que comunicará à
Secretaria-Geral de Administração, qualquer alteração na jornada de trabalho ou nas
atribuições exercidas nos cargos acumuláveis que possa modificar substancialmente a
compatibilidade demonstrada nos termos do caput.
§ 2º O ateste de compatibilidade de horários não dispensa a comprovação de que o servidor
administrativo esteja observando o limite de 60 (sessenta) horas semanais.
§ 3º A Secretaria-Geral de Administração poderá solicitar ao servidor administrativo, a qualquer
tempo, nova comprovação e observância do limite estabelecido para a compatibilidade de
horários, devendo aplicar as medidas necessárias à regularização da situação, na hipótese em
que for verificado que as jornadas de trabalho dos cargos, empregos ou funções acumuladas não
são mais materialmente compatíveis.
CAPITULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 33. As horas de trabalho registradas em desconformidade com as disposições desta
Portaria não serão computadas pelo sistema de controle de frequência, cabendo à chefia imediata
a adoção das medidas cabíveis à sua adequação.
Art. 34. Poderá haver a liberação do servidor administrativo para participar de atividades sindicais,
desde que haja a compensação das horas não trabalhadas, de acordo com decisão da chefia imediata.
Art. 35. Assim como as demais hipóteses de concessão legal para ausência justificada ao serviço,
a utilização das folgas relativas aos trabalhos prestados à Justiça Eleitoral deve ser definida entre o
servidor administrativo e a chefia imediata e, neste caso em específico, havendo divergência, devem-
se observar as disposições da Resolução TSE nº 22.747, de 27 de março de 2008.
Art. 36. Os casos omissos relacionados às matérias tratadas nesta Portaria serão resolvidos
pela Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da União.
Art. 37. Fica revogada a Portaria AGU nº 57, de 15 de fevereiro de 2017.
Art. 38. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
RENATO DE LIMA FRANÇA
BSE/Suplemento nº 51, de 24.12.2019.

ANEXO
Tabela de Unidades
I. Gabinete do Advogado-Geral da União
II. Secretaria-Geral de Consultoria
III. Secretaria-Geral de Contencioso
IV. Consultoria-Geral da União
V. Procuradoria-Geral da União
VI. Procuradoria-Geral Federal
VII. Corregedoria-Geral da Advocacia da União
VIII. Secretaria-Geral de Administração

650
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Tabela de Unidades
IX. Escola da Advocacia-Geral da União
X. Departamento de Gestão Estratégica
XI. Assessoria de Comunicação Social
XII. Assessoria para Assuntos Parlamentares
XIII. Assessoria Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas
XIV. Ouvidoria da Advocacia-Geral da União
XV. Departamento de Assuntos Jurídicos Internos
XVI. Procuradoria-Regionais da União
XVII. Procuradorias-Regionais Federais
XVIII. Consultorias Jurídicas da União nos Estados
XIX. Procuradorias da União nos Estados
XX. Procuradorias Federais nos Estados
XXI. Superintendências-Regionais de Administração
XXII. Procuradorias-Seccionais da União
XXIII. Procuradorias-Seccionais Federais
XXIV. Consultorias Jurídicas da União em Municípios
XXV. Unidades de Atendimento da Secretaria-Geral de Administração nos Estados
XXVI. Escritórios e outras unidades da Procuradoria-Geral da União
XXVII. Escritórios e outras unidades da Procuradoria-Geral Federal
XXVIII. Outras unidades ou setores subordinados diretamente ao Advogado-Geral da União ou aos
dirigentes máximos dos órgãos listados nos itens II a IX.
BSE/Suplemento nº 51, de 24.12.2019

PORTARIA Nº 610, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019.


Dispõe sobre hipóteses de delegação de competência
do Advogado-Geral da União ao Secretário-Geral de
Consultoria e ao Secretário-Geral de Administração, e
dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no Decreto nº
6.114, de 15 de maio de 2007, no Decreto nº 7.689, de 02 de março de 2012, no Decreto nº
9.144, de 22 de agosto de 2017 e no Decreto nº 9.794, de 14 de maio de 2019, resolve:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre hipóteses de delegação de competência do Advogado-Geral da
União ao Secretário-Geral de Consultoria e ao Secretário-Geral de Administração, e dá outras
providências.
CAPÍTULO I
DIÁRIAS E PASSAGENS
Art. 2º Fica delegada ao Secretário-Geral de Consultoria a competência para autorizar a
concessão de diárias e passagens para deslocamentos no país nos seguintes casos:
I - deslocamentos de membros e servidores por prazo superior a 10 (dez) dias contínuos;
II - mais de 40 (quarenta) diárias intercaladas por membros e servidores no ano; e
III - deslocamentos de mais de 10 (dez) pessoas para o mesmo evento.
Art. 3º Fica delegada ao Secretário-Geral de Administração a competência para autorizar a
concessão de diárias e passagens, nos casos não abrangidos pelo art. 2º.
CAPÍTULO II
ATOS RELATIVOS A PESSOAL
Art. 4º Fica subdelegada ao Secretário-Geral de Consultoria a competência para, com reserva
do exercício de iguais atribuições, praticar atos de provimento de cargos efetivos em decorrência
de habilitação em concurso público, em relação aos membros das carreiras de Advogado da
União, de Procurador Federal e de Procurador da Fazenda Nacional.
Parágrafo único. Em relação aos membros da carreira de Procurador do Banco Central do
Brasil, o provimento de cargos efetivos em decorrência de habilitação em concurso público
observará as disposições da Portaria AGU nº 93, de 4 de abril de 2013.
Art. 5º Fica delegada ao Secretário-Geral de Consultoria a competência para, com reserva do
exercício de iguais atribuições, em relação aos membros das carreiras de Advogado da União, de
Procurador Federal e dos integrantes dos quadros suplementares de que trata o art. 46 da Medida
Provisória nº 2.229-43, de 06 de setembro de 2001:
I - praticar atos de readaptação, recondução, reversão, reintegração, aproveitamento, vacância
e pensão;

651
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

II - conceder licenças para tratar de interesses particulares, para atividade política, para
acompanhamento de cônjuge ou companheiro e capacitação;
III - autorizar afastamentos para exercício de mandato eletivo;
IV - interromper férias; e
V - autorizar a liberação para realizar atividades passíveis de recebimento de Gratificação por
Encargo de Curso ou Concurso - GECC, quando ocorrerem durante o horário de trabalho.
Art. 6º Fica delegada ao Secretário-Geral de Consultoria a competência para interromper férias do
Secretário-Geral de Administração e do Secretário de Controle Interno, a partir da criação deste cargo.
Art. 7º Fica subdelegada ao Secretário-Geral de Administração a competência para, com
reserva do exercício de iguais atribuições:
I - praticar atos de nomeação, exoneração, designação e dispensa, conforme o caso, dos titulares
relativamente aos cargos em comissão do Grupo de Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 1
a 3, e às Funções Comissionadas do Poder Executivo - FCPE, níveis 1 a 3, bem como dos seus substitutos.
II - praticar atos relativamente às:
a) Funções Gratificadas - FG, de que trata o art. 26 da Lei nº 8.216, de 13 de agosto de 1991;
b) Funções Comissionadas Técnicas - FCT, de que trata o Decreto nº 5.989, de 19 de
dezembro de 2006;
c) Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administração
Pública Federal - GSISTE, de que trata o art. 15 da Lei nº 11.356, de 19 de outubro de 2006;
d) Gratificações Temporárias - GT, de que trata o parágrafo único do art. 7º da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002; e
e) Gratificações de Representação - GR, de que trata o art. 4º da Lei nº 11.526, de 4 de outubro de 2007.
Art. 8º Fica delegada ao Secretário-Geral de Administração a competência para autorizar a
liberação de servidores administrativos para a realização de atividades passíveis de recebimento de
Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso - GECC, quando ocorrerem durante o horário de
trabalho.
Art. 9º A cessão e a requisição de membros das carreiras de Advogado da União e de
Procurador Federal, de integrantes dos quadros suplementares de que trata o art. 46 da Medida
Provisória nº 2.229-43/2001, e de servidores serão efetivadas por ato do Advogado-Geral da
União.
CAPÍTULO III
ATOS RELATIVOS À CONTRATAÇÃO
Art. 10. Fica delegada ao Secretário-Geral de Administração a competência para:
I - autorizar a celebração de novos contratos administrativos ou a prorrogação dos contratos
em vigor relativos a atividades de custeio, sendo permitida a subdelegação para os contratos com
valores iguais ou inferiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais); e
II - autorizar a celebração de contratos de locação ou a prorrogação dos contratos em vigor, sendo
permitida a subdelegação para contratos com valor mensal inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 11.O Secretário-Geral de Consultoria exercerá as competências que leis ou decretos
atribuírem genericamente a Secretários-Executivos de Ministérios, ressalvadas as hipóteses de
delegações e de subdelegações previstas nesta Portaria e as competências relativas à Secretaria-
Geral de Administração, previstas no art. 30 do Anexo I do Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro
de 2010 e no Anexo I da Portaria AGU nº 210, de 28 de março de 2019.
Art. 12. Ficam revogados:
I - a Portaria AGU nº 1.663, de 02 de dezembro de 2009;
II - a Portaria AGU nº 1.042, de 05 de julho de 2010;
III - a Portaria AGU nº 111, de 15 de março de 2012;
IV - a Portaria AGU nº 247, de 12 de julho de 2013;
V - a Portaria AGU nº 696, de 05 de dezembro de 2016;
VI - o Ato Regimental AGU nº 01, de 4 de julho de 2018; e
VII - a Portaria AGU nº 317, de 25 de outubro de 2018.
Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. de 31.12.2019.
PORTARIA Nº 3, DE 3 DE JANEIRO DE 2020.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso das atribuições que lhe confere o
art. 4º, XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o que
consta do Processo Administrativo nº 00405.019318/2018-49, resolve:
652
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 1º Estabelecer nomenclatura oficial de órgãos e cargos da Advocacia-Geral da União, nos


idiomas inglês, espanhol e francês, conforme tabelas de equivalência em anexo.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições
em contrário.
RENATO DE LIMA FRANÇA
ANEXO
I – Órgãos da Advocacia-Geral da União:
PORTUGUÊS INGLÊS ESPANHOL FRANCÊS
Advocacia-Geral da Attorney General´s Abogacía General de la Bureau de l’Avocat Général
União (AGU) Office Nación de la Nation
General Secretariat on Secretaría General de Secrétariat Général du
Secretaria-Geral de
Litigation before the Contencioso ante la Contentieux auprès de la
Contencioso (SGCT)
Supreme Court Suprema Corte Court Suprême
Procuradoria-Geral de Procuraduría General de Bureau du Procureur
Solicitor General’s Office
União (PGU) la Nación Général de la Nation
Consultoria-Geral da General Office of Legal Consultoría General de Bureau du Conseiller
União (CGU) Consultancy for Brazil la Nación Général de la Nation
Bureau du Procureur
Procuradoria-Geral Attorney General’s Office Procuraduría General de
Général des Agences
Federal (PGF) for the Federal Agencies las Agencias Federales
Fédérales
Procuradoria-Geral da Bureau du Procureur
Attorney General’s Office Procuraduría General de
Fazenda Nacional Général de la Trésorerie
for the National Treasury la Hacienda Nacional
(PGFN) Nationale
Secretaria-Geral de General Secretariat on Secretaría General de Secrétariat Général de
Consultoria (SGCS) Consultancy Consultoría Consultation
Corregedoria-Geral da Bureau de l’Inspecteur
Internal Affairs’ Office for Inspección General de la
Advocacia da União Général des Avocats de la
the Attorneys for Brazil Abogacía de la Nación
(CGAU) Nation
Conselho Superior da Consejo Superior de la Conseil Supérieur du
Superior Council of the
Advocacia-Geral da Abogacía General de la Bureau de l’Avocat Général
Attorney General´s Office
União (CSAGU) Nación de la Nation

Secretaria-Geral de General Secretariat on Secretaría General de Secrétariat Général


Administração (SGA) Administration Administracion d’Administration
Ombudsman de la
Ouvidoria da Advocacia- Ombudsman of the the Ombudsman du Bureau de
Abogacía General de la
Geral da União (OAGU) Attorney General´s Office l’Avocat Général de la Nation
Nación
I.a – Setores da Procuradoria-Geral da União:
PORTUGUÊS INGLÊS ESPANHOL FRANCÊS
Bureau du Procureur
Subprocuradoria-Geral da Deputy Solicitor Subprocuraduría General
Général de la Nation
União General’s Office de la Nación
Adjoint
Department of Département des
Departamento Eleitoral e Departamento Electoral y
Electoral and Legal Affaires Électorales et
de Estudos Jurídicos de Estudios Jurídicos
Studies des Études Juridiques
Departamento de Département du
Department of Public Departamento de
Patrimônio Público e Patrimoine et de la
Real Estate and Probity Patrimonio y Probidad
Probidade Probité
Departamento de Serviço Department of Public Departamento de Servicio Département du
Público Service Público Service Public
Departamento de Département des
Department of Civil and Departamento de Servidores
Servidores Civis e Fonctionnaires Civils et
Military Servants Civiles y Militares
Militares Militaires
Departamento de Direitos Department of Labor Departamento de Département des
Trabalhistas Law Derechos Laborales Droits du Travail
Department of Départment des
Departamento de Departamento de Cálculos
Calculation and Calculs et des
Cálculos e Perícias y Pericias
Expertise Expertises
Departamento de Assuntos Department of Departamento de Asuntos Département des Affaires
Internacionais (DAI) International Affairs Internacionales Internationales
Coordenação de Coordinación de Coordination des
International Law
Controvérsias de Direito Controversias de Derecho Controverses sur Droit
Disputes Coordination
Internacional (CODIN) Internacional International
Núcleo de Controvérsias Foreign Disputes Unit Núcleo de Controversias Secteur des
em Foro Estrangeiro en Foro Extranjero Controverses à For

653
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

PORTUGUÊS INGLÊS ESPANHOL FRANCÊS


(NUEST) Étrangèr
Secteur des
Núcleo de Controvérsias de Disputes on Núcleo de Controversias
Controverses sur le
Direito Internacional no International Law in de Derecho Internacional
Droit International au
Brasil (NUINT) Brazil Unit en Brazil
Brésil
Núcleo de Controvérsias Secteur des
Disputes on Núcleo de Controversias
de Direito Internacional Controverses sur le
International Law on en Derecho Internacional
dos Direitos Humanos Droit International des
Human Rights Unit de los Derechos Humanos
(NUMAN) Droits de l’Homme
Assessoria de Tratados e Advisory on Treaties Asesoría de Tratados y Secteur des Traités et
Foros (ATRAF) and Forum Foros Forums
Núcleo de Apoio Administrative Núcleo de Apoyo Secteur d’Appui
Administrativo (NUCAD) Support Unit Administrativo Administratif
Procuradoria Regional da Solicitor Regional’s Procuraduría Regional de Bureau du Procureur
União Office la Nación Régional de la Nation
I.b – Setores da Consultoria-Geral da União:
PORTUGUÊS INGLÊS ESPANHOL FRANCÊS
Legal Consultancy for Consultoría de la Bureau du Conseiller de la
Consultoria da União
Brazil Nación Nation
Departamento de Department of Departamento de Département de
Coordenação e Coordination and Coordinación y Coordination et de
Orientação de Órgãos Orientation for the Orientación de Órganos l’Orientation des Organes
Jurídicos Legal Units Jurídicos Juridiques
Department of Departamento de Département des
Departamento de Análise
Assessment of Legal Análisis de Actos Analyses des Actes
de Atos Normativos
Acts Normativos Normatifs
Departamento de Department of Departamento de Département des Affaires
Assuntos Extrajudiciais Extrajudiciary Affairs Asuntos Extrajudiciales Extrajudiciaires
Departamento de Department of Departamento de Département des
Informações Jurídico Strategic Legal Información Jurídico Renseignements
Estratégicas Information Estratégica Juridiques et Stratégiques
I.c – Setores da Procuradoria-Geral Federal:
PORTUGUÊS INGLÊS ESPANHOL FRANCÊS
Office of the Attorney Oficina del Procurador Bureau du Procureur
Gabinete do Procurador-
General for Federal General de las Général des Agences
Geral Federal
Agencies Agencias Federales Fédérales
Departamento de Department of Departamento de Département du
Contencioso Litigation Contencioso Contentieux
Departamento de Department of Legal Departamento de Département de
Consultoria Consultancy Consultoría Consultation
Coordenação-Geral de General Coordination Departamento de Département de
Cobrança e Recuperação for Credit Collection and Cobro y Recuperación Recouvrement des
de Créditos Recovery de Créditos Crédits
General Coordination
Coordenação-Geral de Departamento de Département de
for Planning and
Planejamento e Gestão Planificación y Gestión Planification et de Gestion
Management
Coordenação-Geral de General Coordination Coordinación General Coordination Générale
Projetos e Assuntos for Strategic Projects de Proyectos y Asuntos pour les Projets et les
Estratégicos and Affairs Estratégicos Questions Stratégiques
Coordenação-Geral de General Coordination Coordinación General Coordination Générale de
Pessoal of Personnel de Personal Personnel
Bureau du Procureur
Procuradoria Regional Regional Office for Procuraduría Regional de
Régional des Agences
Federal the Federal Agencies las Agencias Federales
Fédérales
II – Cargos da Advocacia-Geral da União:
PORTUGUÊS INGLÊS ESPANHOL FRANCÊS
Attorney General for Abogado General de la Avocat Général de la
Advogado-Geral da União Brazil Nación Nation
Advogado da União Attorney for Brazil Abogado de la Nación Avocat de la Nation
Procurador-Geral da Attorney General for the Procurador General de la Procureur Général de la
Fazenda Nacional National Treasury Hacienda Nacional Trésorerie Nationale
Procurador da Fazenda Attorney for the Procurador de la Procureur Général de la
Nacional National Treasury Hacienda Nacional Trésorerie Nationale
Procurador-Geral Federal Attorney General for Procurador General de las Procureur Général des
Federal Agencies Agencias Federales Agences Fédérales

654
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
Attorney for Federal Procurador de las Procureur des Agences
Procurador Federal Agencies Agencias Federales Fédérales
Corregedor-Geral da Inspector General for the Inspector General de los Inspecteur Général des
Advocacia da União Attorneys for Brazil Abogados de la Nación Avocats de la Nation
Solicitor General for Procurador General de Procureur Général de la
Procurador-Geral da União Brazil la Nación Nation
General Legal Consultor General de la Conseiller Général de la
Consultor-Geral da União Consultant for Brazil Nación Nation
Consultor da União Legal Consultant for Brazil Consultor de la Nación Conseiller de la Nation
III – Designativos dos cargos de Direção e Assessoramento Superior:
PORTUGUÊS INGLÊS ESPANHOL FRANCÊS
Sub, Vice ou Adjunto Deputy Sustituto Adjoint
Chefe de Gabinete Chief of Staff Jefe de Gabinete Chef de Cabinet
Diretor Director Director Directeur
Coordenador Coordinator Coordinador Coordinateur
Chefe de Divisão Head of Division Jefe de División Chef de Division
BS Nº 01, de 6.1.2020.

PORTARIA Nº 12, DE 16 DE JANEIRO DE 2020.


Delega a competência prevista no prevista no art. 4º-
A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, ao
Consultor-Geral da União e ao Procurador-Geral
Federal, na forma que especifica e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso das atribuições que lhe conferem
os incisos I, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o
inciso XVII do art. 37 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, tendo em vista o disposto no art.
4º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, no art. 16, inc. IV, do Decreto nº 7.392, de 13 de
dezembro de 2010, e de acordo com o estabelecido no Parecer nº 56/2018/DECOR-CGU/AGU e
no PARECER nº 00025/2019/DEPCONSU/PGF/AGU, resolve:
Art. 1º Fica delegada ao Consultor-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal a
competência de que trata o art. 4º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, para, no âmbito de
suas atribuições, autorizar a celebração de termo de ajustamento de conduta.
Parágrafo único. A competência prevista no caput poderá ser subdelegada.
Art. 2º O Consultor-Geral da União e o Procurador-Geral Federal poderão editar regulamento
complementar a esta Portaria para reger a sua atuação na matéria.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
RENATO DE LIMA FRANÇA
D.O.U. de17.1.2020.

PORTARIA Nº 14, DE 23 DE JANEIRO DE 2020.


Cria as Consultorias Jurídicas da União Especializadas
Virtuais (e-CJUs) para atuar no âmbito da competência
das Consultorias Jurídicas da União nos Estados.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o
disposto no art. 8º-F da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, resolve:
Art. 1º Ficam criadas as Consultorias Jurídicas da União Especializadas Virtuais (e-CJUs), para
atuarem nas seguintes especialidades:
I - Aquisições;
II - Serviços com dedicação exclusiva de mão-de-obra;
III - Serviços sem dedicação exclusiva de mão-de-obra;
IV - Obras e serviços de engenharia;
V - Patrimônio; e
VI - Residual.
§ 1º Compete à e-CJU/Aquisições a análise de processos e consultas relativas à aquisição
onerosa de bens mediante fornecimento único ou parcelado, ainda que a aquisição seja o meio
necessário à execução direta de outra atividade ou empreendimento do órgão licitante.
§ 2º Compete à e-CJU/Serviços com dedicação exclusiva de mão-de-obra, a análise de
processos e consultas relativas à contratação de serviços, exceto os de engenharia, com a

655
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

disponibilização de trabalhadores da empresa nas instalações da administração pública, mesmo


nas hipóteses de haver fornecimento de bens necessários à execução do serviço.
§ 3º Compete à e-CJU/Serviços sem dedicação exclusiva de mão-de-obra, a análise de
processos e consultas relativas à contratação de serviços, exceto os de engenharia, sem a
disponibilização de trabalhadores da empresa nas instalações da administração pública, mesmo
nas hipóteses de haver fornecimento de bens necessários à execução do serviço.
§ 4º Compete à e-CJU/Obras e serviços de engenharia a análise de processos e consultas
relativas a contratações de obras e serviços de engenharia, comuns ou especiais, que necessitem da
participação e do acompanhamento dos profissionais cujo exercício das atividades seja fiscalizado
pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) ou pelo Conselho de
Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), incluindo os serviços vinculados de fiscalização.
§ 5º Compete à e-CJU/Patrimônio a análise dos processos e consultas que tratem do
patrimônio imobiliário da União, incluindo os procedimentos de transferência, onerosa ou não,
bem como os atos antecedentes necessários.
§ 6º Compete à e-CJU/Residual a análise de processos e consultas cujo tema não se enquadre
nas demais e-CJUs, ressalvados os processos relativos à representação extrajudicial e à conciliação,
que permanecem no âmbito da competência da respectiva Consultoria Jurídica da União no Estado.
§ 7º Havendo no processo de contratação matérias de e-CJUs distintas, indicadas em itens de
contratação no instrumento convocatório, aplicam-se as seguintes regras de preponderância para
fins de atração de competência:
I - a e-CJU/Serviços sem dedicação exclusiva de mão-de-obra prepondera sobre a e-CJU/Aquisições;
II - a e-CJU/Serviços com dedicação exclusiva de mão-de-obra prepondera sobre a
e-CJU/Serviços sem dedicação exclusiva de mão-de-obra e sobre a e-CJU/Aquisições;
III - a e-CJU/Obras e serviços de engenharia prepondera sobre a e-CJU/Serviços com
dedicação exclusiva de mão-de-obra, sobre a e-CJU/Serviços sem dedicação exclusiva de mão-
de-obra e sobre a e-CJU/Aquisições; e
IV - a e-CJU/Patrimônio prepondera sobre todas as demais.
§ 8º Em função da complexidade dos temas, da necessidade de equilíbrio na distribuição de
força de trabalho e efetividade no tempo de resposta, as e-CJUs terão volume numérico de
processos, por membro, diferenciados.
Art. 2º A uniformidade de posicionamento jurídico constitui postulado fundamental das e-CJUs.
§ 1º Os conflitos de entendimento existentes no âmbito de uma e-CJU poderão ser suscitados por um
de seus membros ou pelos órgãos assessorados e deverão ser solucionados, dentro do prazo de 30
(trinta) dias, pelo respectivo Coordenador, não sendo necessária a suspensão da emissão do
pronunciamento jurídico para aguardar o pronunciamento do Coordenador, salvo se determinado por
este.
§ 2º Em assuntos comuns às e-CJUs ou parte delas, os Coordenadores devem buscar um
entendimento uniforme.
§ 3º Os conflitos de atribuições ou entendimentos existentes entre as e-CJUs deverão ser
suscitados pelo respectivo Coordenador e solucionados, dentro do prazo de 30 (trinta) dias a partir
do momento em que o processo esteja integralmente instruído, pelo Departamento de
Coordenação e Orientação de Órgãos Jurídicos (DECOR/CGU), devendo este realizar,
imediatamente, a designação da e-CJU temporariamente responsável para o caso específico.
§ 4º Para os fins do § 3º, será ouvida a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional nos assuntos
de sua competência.
Art. 3º A lotação dos Advogados da União nas Consultorias Jurídicas da União nos Estados
será dividida, mediante critérios objetivos, entre as e-CJUs referidas no art. 1º, podendo haver
exceções em virtude de situações justificadas, assegurada a devida publicidade.
§ 1º A Consultoria-Geral da União fixará o número de advogados que permanecerão exercendo
suas atividades na Consultoria Jurídica da União no Estado, de acordo com a necessidade do
órgão de atender às suas demandas, e ao Consultor Jurídico da União competirá, mediante
critério objetivo, fazer a seleção desses advogados.
§ 2º O Consultor Jurídico de cada Consultoria Jurídica da União no Estado será mantido fora das
e-CJUs, ficando preferencialmente responsável pelas demandas que não irão para as e-CJUs.
Art. 4º A atividade a ser realizada via e-CJUs pelos Advogados da União é nacional e a lotação
de cada membro é mantida nas Consultorias Jurídicas da União nos Estados.
§ 1º A distribuição processual via e-CJUs não pressupõe teletrabalho, cuja disciplina é regida
por norma própria.
§ 2º Aos membros integrantes das e-CJUs poderá ser deferido teletrabalho nos termos da
norma de regência.

656
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

§ 3º Caberá ao advogado que integrar uma das e-CJUs, nos processos a ele distribuídos, realizar
todos os atos jurídicos e administrativos usuais inerentes à função de consultoria e assessoramento
jurídicos, incluindo pedidos de diligências, bem como reuniões, presenciais ou à distância, que
possam ser realizadas, se for o caso, viaSkype, telefone, ou outras ferramentas tecnológicas.
§ 4º Quando, em razão da natureza do processo, for indispensável a prática de atos
presenciais, o Consultor Jurídico da Consultoria Jurídica da União no Estado poderá designar
advogado lotado na unidade para a realização dos referidos atos, que deverão ser comunicados
ao Coordenador da e-CJU respectiva para a devida compensação, quando for o caso.
Art. 5º As Consultorias Jurídicas da União nos Estados de Minas Gerais, de Pernambuco, do Rio
de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de São Paulo contarão com 1 (um) Advogado da União designado
para exercer as atribuições das Câmaras Locais de Conciliação da Administração Federal.
§ 1º A compensação de que trata o § 4º do art. 4º será aplicável às demais Câmaras Locais de
Conciliação da Administração Federal não contempladas no caput.
§ 2º Na hipótese do § 4º do art. 4º, quando o advogado que atua em e-CJU for designado pelo
Consultor Jurídico da Consultoria Jurídica da União no Estado para reuniões presenciais em
procedimento conciliatório das Câmaras Locais de Conciliação da Administração Federal como
negociador, representando o órgão assessorado, a regra de compensação será definida no ato de
designação.
Art. 6º Além das atribuições inerentes ao cargo de Advogado da União cabe aos integrantes da e-CJU:
I - manter-seonlinee disponível por meio dos sistemas de contato institucionais no horário do
expediente da Advocacia-Geral da União, bem como informar telefones para contato imediato que
estejam permanentemente ativos e atualizados;
II - acompanhar diariamente todas as comunicações eletrônicas relacionadas às suas
atividades funcionais que lhe forem encaminhadas por qualquer meio disponível;
III - participar de reuniões virtuais ou presenciais, conforme o caso, quando convocado;
IV - cumprir as normas, orientações normativas e entendimentos adotados pela Consultoria-
Geral da União, seus Departamentos e pelos Coordenadores das e-CJUs, incluindo as
orientações quanto à análise jurídica mínima;
V - fundamentar adequadamente e informar à Coordenação da e-CJU quando verificar a
necessidade de revisão de alguma norma, orientação normativa ou entendimento adotados pela
Consultoria-Geral da União, seus Departamentos ou pela Coordenação;
VI - documentar reuniões realizadas no bojo do processo a que elas se referirem, sem prejuízo
da anotação no NUP próprio de reuniões; e
VII - responder às demandas encaminhadas por e-mail da Coordenação da e-CJU no prazo
máximo de 1 (um) dia útil, se outro não for estabelecido na comunicação.
Art. 7º As equipes das e-CJUs serão fixadas por ato do Consultor-Geral da União após a
publicação e execução de edital que dará oportunidade de manifestação de escolha aos
Advogados da União, mediante a adoção de critérios objetivos.
§ 1º O edital definirá quantos membros atuarão em cada e-CJU, observado o disposto no § 8º do art. 1º.
§ 2º O número de integrantes, por e-CJU, poderá ser revisto a qualquer momento pelo
Consultor-Geral da União caso o quantitativo se mostre inadequado ou desproporcional.
§ 3º Na hipótese do § 2º, o Consultor-Geral da União, mediante adequada fundamentação, poderá
adotar ações necessárias para reequilibrar a força de trabalho nas e-CJUs, seja a partir de ingresso,
desligamento ou remanejamento de advogados, independentemente do edital a que se refere o caput.
§ 4º Nos casos de desligamento ou remanejamento de e-CJUs, o advogado deverá ser
notificado com 10 (dez) dias de antecedência da data de efetivação da medida.
§ 5º A Consultoria-Geral da União promoverá, a cada 2 (dois) anos, processo amplo que
permita o ingresso, desligamento e movimentação interna dos advogados entre as e-CJUs,
observando as seguintes regras: (Redação dada pela Portaria nº 172, de 13.5.2020)
I - poderão concorrer todos os membros lotados nas Consultorias Jurídicas da União nos
Estados e em São José dos Campos (CJUs), com exceção dos que forem selecionados na forma
do § 1º do art. 3º desta Portaria; (Incluído pela Portaria nº 172, de 13.5.2020)
II - os membros selecionados nos termos do §1º do art. 3º desta Portaria, no concurso de
escolhas das vagas das e-CJUs imediatamente seguinte às suas seleções para atuarem no
âmbito das CJUs, têm direito de não ser novamente escolhidos para este fim, passando a
concorrer amplamente às e-CJUs; e (Incluído pela Portaria nº 172, de 13.5.2020)
III - os membros referidos no inciso II poderão permanecer atuando na CJU, se aquiescerem.
(Incluído pela Portaria nº 172, de 13.5.2020)
§ 6º Os membros que estiverem no exercício de cargo ou função de confiança e os que
estiverem designados para exercício fora da lotação na Consultoria Jurídica da União no Estado
poderão participar da seleção para integrar uma das e-CJUs, passando a exercer suas atividades

657
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

na e-CJU quando exonerados do cargo em comissão, dispensados do exercício de função


comissionada ou cessado o exercício com designação específica, observadas as regras de
trânsito, quando couber. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 172, de 13.5.2020)
Art. 8º A participação, troca, ou desligamento de advogado no âmbito das e-CJUs não importa
alteração de lotação e não gera direito a trânsito, indenização ou ajuda de custo.
§ 1º Haverá desligamento automático da e-CJU respectiva quando o membro for removido para
unidade da Advocacia-Geral da União diferente de uma das Consultorias Jurídicas da União nos
Estados.
§ 2º A remoção do membro entre Consultorias Jurídicas da União nos Estados não afeta sua
participação na e-CJU, salvo se verificada a necessidade de alteração do número de membros,
nos termos do § 2º do art. 7º.
§ 3º No caso de remoção de Advogados da União de Consultorias Jurídicas junto aos
Ministérios ou de outros órgãos da Advocacia-Geral da União para as Consultorias Jurídicas da
União nos Estados, ato do Consultor-Geral da União, com critérios objetivos, fará a distribuição
dos membros entre as e-CJUs ou nas próprias Consultorias Jurídicas da União nos Estados,
independentemente do edital a que se refere o art 7º.
Art. 9º A Coordenação da e-CJU será exercida de forma virtual, com o auxílio de ferramentas
tecnológicas institucionais, por Advogado da União indicado pelo Consultor-Geral da União,
independentemente do local de sua lotação ou de ocupar função de chefia.
Parágrafo único. O Consultor-Geral da União designará o substituto do Coordenador.
Art. 10. À coordenação da e-CJU compete:
I - planejar, dirigir, coordenar, supervisionar, orientar, controlar e avaliar as atividades desenvolvidas;
II - estabelecer metas e acompanhar o seu cumprimento;
III - emitir pronunciamento com efeito vinculante interno a respeito de assuntos que encontrem
divergência entre os integrantes da e-CJU, bem como em outras situações que demandem
uniformização de entendimentos;
IV - decidir sobre os casos em que serão utilizados pareceres referenciais;
V - produzir pareceres parametrizados, contando com a participação de membros da e-CJU;
VI - coordenar as atividades de protocolo e distribuição;
VII - autorizar e organizar as férias dos servidores que atuarão no protocolo da e-CJU e dos
advogados integrantes da equipe, dando-se ciência ao Consultor Jurídico da respectiva
Consultoria Jurídica da União no Estado; e
VIII - desenvolver outras atividades que lhes sejam atribuídas pelo Consultor-Geral da União.
§ 1º Os pareceres, notas, informações e cotas não serão objeto de obrigatória aprovação pelo
Coordenador.
§ 2º O Coordenador poderá constituir Câmara ou Grupo de Uniformização de Entendimentos
para os fins de que trata o inciso III.
§ 3º Caberá ao Coordenador de cada e-CJU, em até 90 (noventa) dias após a implantação da
e-CJU, aderir ou não às orientações normativas pertinentes a sua especialidade, já editadas no
âmbito das Consultorias Jurídicas da União dos Estados, promovendo sua ampla divulgação.
Art. 11. Caberá ao Coordenador da e-CJU elaborar em até 30 (trinta) dias, após sua indicação,
regimento interno da e-CJU que deverá conter, no mínimo:
I - detalhamento da competência;
II - fluxo de processos;
III - regras de distribuição e prevenção; e
IV - regras para definição de férias dos Advogados da União.
§ 1º Os regimentos internos das e-CJUs e suas alterações, editados por instrumento normativo
adequado, antes de publicados para amplo conhecimento, serão submetidos à aprovação do
Consultor-Geral da União.
§ 2º Cada e-CJU deverá arquivar em processo administrativo próprio, aberto exclusivamente
para este fim, os atos normativos e as manifestações de uniformização e parametrização
elaborados, bem como alimentar a respectiva página na intranet da Consultoria-Geral da União.
Art. 12. A Consultoria Jurídica da União no Estado em que estiver lotado Coordenador de e-
CJU ficará responsável pela função de protocolo e distribuição desta.
Parágrafo único. O setor de protocolo e distribuição da e-CJU poderá receber apoio de
servidores de outras Consultorias Jurídicas da União nos Estados.
Art. 13. Compete ao Consultor Jurídico da União no Estado quanto às atividades da e-CJU:
I - coordenar as atividades do setor de protocolo e distribuição da Consultoria Jurídica da União
no Estado a fim de garantir a correta classificação do assunto e distribuição dos processos nas
áreas definidas no art. 1º;
II - analisar, ou distribuir na Consultoria Jurídica da União no Estado, processo que, pelas suas
peculiaridades, e para atingir o fim almejado, considere pertinente o exame no âmbito desta
Consultoria, bem como os urgentes;

658
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

III - atendimento da autoridade assessorada nos processos de competência das e-CJUs, desde
que seja imprescindível;
IV - divulgar aos órgãos assessorados as orientações normativas, pareceres referenciais e
decisões das e-CJUs sempre que solicitado pelos Coordenadores destas últimas; e
V - desenvolver outras atividades que lhes sejam atribuídas pelo Consultor-Geral da União.
§ 1º Considera-se urgente o processo que precise de manifestação jurídica com prazo inferior a 10
(dez) dias corridos, sob pena de prejuízo grave para o órgão assessorado ou aqueles que,
independentemente do prazo, o Consultor Jurídico assim avaliar em razão das circunstâncias
apresentadas.
§ 2º Na hipótese do inciso II do caput, desde que não seja possível a análise por si ou por outro
membro da Consultoria Jurídica da União no Estado que não esteja em exercício em uma das e-
CJUs, o Consultor Jurídico poderá distribuir os processos aos membros lotados na Consultoria
Jurídica da União no Estado em exercício em uma das e-CJUs.
§ 3º A competência estabelecida no inciso I do caput não impede a utilização de ferramentas
tecnológicas para distribuição direta dos órgãos assessorados à e-CJU.
Art. 14. Caberá ao setor de protocolo e distribuição da Consultoria Jurídica da União no Estado
quanto aos autos que deverão ser encaminhados às e-CJUs:
I - receber documentos e processos administrativos encaminhados ao órgão consultivo,
digitalizando quando necessário e promovendo os cadastros internos e no sistema SAPIENS;
II - distribuir os processos recebidos à e-CJU respectiva;
III - receber as manifestações jurídicas do protocolo da e-CJU, providenciando seus registros na
unidade;
IV - comunicar os órgãos assessorados sobre a conclusão da análise de processo e sua
consequente disponibilização para devolução; e
V - divulgar a lista de distribuição aos membros da respectiva e-CJU.
Art. 15. Caberá ao setor de protocolo e distribuição da e-CJU:
I - receber das Consultorias Jurídicas da União nos Estados os processos cadastrados no
SAPIENS, promovendo os registros internos;
II - distribuir os processos no SAPIENS aos advogados da e-CJU; e
III - receber as manifestações jurídicas dos advogados e encaminhá-la para a respectiva
Consultoria Jurídica da União no Estado.
Art. 16. As disposições deste ato não se aplicam à Consultoria Jurídica da União em São José dos
Campos/SP no que tange à sua atuação na área finalística de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).
Art. 17. Aplicam-se as disposições desta Portaria aos membros do quadro suplementar da
Advocacia-Geral da União.
Art. 18. O Consultor-Geral da União resolverá os casos omissos e poderá expedir instruções
complementares a esta Portaria.
Art. 19. Revogam-se todas as colaborações temporárias entre Consultorias Jurídicas da União
nos Estados a partir da implantação efetiva das e-CJUs, exceto a colaboração temporária da
Consultoria Jurídica da União no Estado de São Paulo em relação à Consultoria Jurídica da União
em São José dos Campos/SP na área finalística de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).
Art. 20. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. de 24.1.2020.

PORTARIA Nº 27, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no art.
38º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e de acordo com o que consta no Processo
Administrativo nº 00405.019177/2019-45, resolve:
Art. 1º Designar KAROLINE BUSSATO, Advogada da União, matrícula Siape nº 1552815, para
exercer o encargo de substituto eventual do Procurador-Geral da União, nos afastamentos,
impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo.
Art. 2º Estabelecer que, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares concomitantes
do Procurador-Geral e de seu substituto legal, responderá pelo expediente da Procuradoria-Geral da
União CARLOS HENRIQUE COSTA LEITE, Advogado da União, matrícula Siape nº 1553397.
Parágrafo único. O exercício do encargo de responsável pelo expediente não enseja o
pagamento de retribuição pecuniária.
Art. 3º A substituição e a responsabilidade pelo expediente são automáticas, nas situações
previstas no caput dos artigos 1º e 2º.

659
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 4º Dentre as hipóteses que ensejam a aplicação da substituição ou da responsabilidade


pelo expediente previstas neste ato, incluem-se aquelas decorrentes de:
I - participações em eventos ou reuniões externas;
II- viagens no interesse da Administração;
III - outras situações que acarretarem ausência do local de trabalho.
Art. 5º No período de responsabilidade pelo expediente, poderão ser praticados os atos
previstos no art. 41, do Anexo I, do Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro 2010.
Art. 6º Fica revogada a Portaria AGU nº 520, de 31 de outubro de 2019.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. de 7.2.2020.

PORTARIA Nº 32, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2020.


Dispõe sobre as hipóteses de cessões de Advogados
da União e de Procuradores Federais.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, bem como o disposto nos artigos 7º e 161 da
Lei 11.890, de 24 de dezembro de 2008, resolve:
Art. 1º As cessões de Advogados da União e de Procuradores Federais para órgãos e
entidades da Administração Pública Federal direta e indireta poderão ocorrer nas seguintes
hipóteses:
I - cargo em comissão de nível CJ-3 ou superior em gabinete de Ministro do Supremo Tribunal
Federal ou de Tribunal Superior;
II - cargo em comissão de nível CC-6 ou superior em gabinete do Procurador-Geral da República;
III - cessões para o exercício de cargo de Natureza Especial ou cargos em comissão de
nível igual ou superior a DAS-5 do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou
equivalentes, em órgãos do Poder Executivo ou do Poder Legislativo da União, ou de suas
autarquias e fundações públicas;
IV - cargo de diretor ou de presidente de empresa pública ou de sociedade de economia
mista federal;
V - cargo de Secretário de Estado ou de Município com mais de quinhentos mil habitantes e de
dirigente máximo de entidade da administração pública no âmbito dos Estados e do Distrito Federal.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às cessões no âmbito dos órgãos da
Advocacia-Geral da União, da Procuradoria Geral Federal, da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional ou da Procuradoria do Banco Central do Brasil
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
D.O.U. de 17.2.2020.

PORTARIA Nº 48, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no
Decreto nº 9.739, de 28 de março de 2019, na Portaria ME nº 506, de 17 de setembro de 2019,
considerando a Portaria AGU nº 411, de 12 de agosto de 2019 e de acordo com o que consta no
Processo Administrativo nº 00406.000251/2020-83, resolve:
Art. 1º Alterar a estrutura da Corregedoria-Geral da Advocacia da União da seguinte forma:
CORREGEDORIA-GERAL DA ADVOCACIA DA UNIÃO
Gabinete 1 Chefe de Gabinete FCPE 101.4
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1
Serviço 1 Chefe DAS 101.1377
(...)
Subcorregedoria de Medidas Disciplinares
(...)
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1378
(...)
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Suplemento A do BSE Nº 07, de 19.2 2020.

377
O Anexo II do Decreto nº 7.392, de 13.12.2010, na redação dada pelo Decreto nº 8.995, de 2017, atribuiu aos dois
Chefes de Serviço a FCPE 101.1.
378
O Anexo II do Decreto nº 7.392, de 13.12.2010, na redação dada pelo Decreto nº 8.995, de 2017, atribuiu ao Chefe de
Serviço o DAS 101.1.

660
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

PORTARIA Nº 53, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2020.


Estabelece a competência do Corregedor-Geral da
Advocacia da União, em relação aos Advogados da
União, aos Procuradores da Fazenda Nacional e aos
Procuradores Federais, enquanto estiverem à
disposição da Corregedoria-Geral da Advocacia da
União, para definir suas unidades organizacionais e
bases territoriais de atuação, e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições previstas no art. 4º, I e XVII, da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art. 36, I e XIX, do Anexo I do Decreto nº
7.392, de 13 de dezembro de 2010, e considerando o disposto no art. 8º, caput e parágrafo único,
da Portaria AGU nº 79, de 28 de janeiro de 2019,
RESOLVE:
Art. 1º Compete ao Corregedor-Geral da Advocacia da União, em relação aos Advogados da
União, aos Procuradores da Fazenda Nacional e aos Procuradores Federais, enquanto estiverem à
disposição da Corregedoria-Geral da Advocacia da União, na forma da Portaria Interministerial
AGU/MF nº 16, de 30 de julho de 2008, e da Portaria AGU nº 129, de 12 de fevereiro de 2019, definir:
I – as unidades organizacionais de atuação;
II – as bases territoriais de atuação; e
III – a organização da atuação funcional, em especial, mediante definição de atribuições e de
tarefas, permanentes ou temporárias.
Art. 2º Para os fins desta Portaria, consideram-se:
I – unidades organizacionais de atuação: aquelas definidas por ato do Corregedor-Geral da
Advocacia da União, correspondentes à divisão organizacional interna da estrutura da
Corregedoria-Geral da União (CGAU), à qual os advogados e procuradores ficarão vinculados;
II – bases territoriais de atuação: identificativo único do Estado e respectivo Município em que os
Advogados da União, os Procuradores da Fazenda Nacional e os Procuradores Federais devem, por
rotina, exercer suas atribuições, durante o período em que estiverem à disposição da CGAU, não
interferindo, para nenhum outro efeito, na definição da lotação e exercício perante seus órgãos de origem;
III – tarefas permanentes: atribuições ordinariamente previstas nos normativos da unidade
organizacional a que está vinculado o advogado ou procurador; e
IV – tarefas temporárias: atribuições estabelecidas por ato ou designação específica do
Corregedor-Geral da Advocacia da União, ainda que não previstas expressamente nos normativos
da unidade organizacional a que está vinculado o advogado ou procurador.
Art. 3º O Corregedor-Geral da Advocacia da União deverá periodicamente editar ato com a lista
das unidades organizacionais e das bases territoriais referidas nos incisos I e II do art. 1º,
promovendo sua atualização sempre que necessário.
Art. 4º A base territorial de atuação poderá ser fixada em local distinto daquele onde está
sediada a respectiva unidade organizacional de atuação, mediante devida fundamentação
baseada no interesse público de melhor realização do serviço.
§ 1º A designação da base territorial distinta da unidade organizacional não gera direito a
diárias, passagens e concessão de prazo para trânsito.
§ 2º Os advogados e procuradores designados na forma do caput deste artigo assinarão o
Termo de Renúncia contido no Anexo desta Portaria.
Art. 5º A base territorial de atuação designada pelo Corregedor-Geral da Advocacia da União
será adotada como referência para todos os efeitos, inclusive para a eventual emissão de
passagens aéreas necessárias ao exercício das atividades no período de disposição referido no
art. 1º.
Art. 6º Durante o período de disposição referido no art. 1º, os Advogados da União,
Procuradores da Fazenda Nacional e Procuradores Federais deverão ter dedicação exclusiva às
atividades que lhes forem atribuídas pela Corregedoria-Geral da Advocacia da União.
Art. 7º A definição feita pelo Corregedor-Geral nos termos desta Portaria tem efeitos exclusivos
no âmbito interno da Corregedoria-Geral da Advocacia da União, e apenas durante o período em
que os Advogados da União, os Procuradores da Fazenda Nacional e os Procuradores Federais
estiverem à disposição deste órgão, na forma da Portaria Interministerial AGU/MF nº 16, de 30 de
julho de 2008, e da Portaria AGU nº 129, de 12 de fevereiro de 2019, não alterando a lotação e o
exercício dos advogados e procuradores por ela abrangidos.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Suplemento do BSE Nº 08, de 27.2.2020.

661
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

ANEXO
A) TERMO DE RENÚNCIA PARA ADVOGADOS DA UNIÃO E PROCURADORES DA FAZENDA NACIONAL
TERMO DE RENÚNCIA
Eu, ____________________________________________________, ocupante do cargo de
__________________________, matrícula Siape nº _____________, à disposição da Corregedoria-Geral
da Advocacia da União após opção voluntária para minha indicação na forma da Portaria Interministerial
AGU/MF nº 16, de 30 de julho de 2008, RENUNCIO às diárias, às passagens e à concessão de prazo para
trânsito decorrente da designação, em meu interesse, para atuar em base territorial distinta da unidade de
atuação, conforme designação do Corregedor-Geral da Advocacia da União, na forma da Portaria
Interministerial AGU/MF nº 16, de 30 de julho de 2008.
LOCAL, __ de ______________ de ______.
_________________________________________________________
Assinatura do Advogado da União ou Procurador da Fazenda Nacional

B) TERMO DE RENÚNCIA PARA PROCURADORES FEDERAIS


TERMO DE RENÚNCIA
Eu, ____________________________________________________, ocupante do cargo de Procurador
Federal, matrícula Siape nº _____________, à disposição da Corregedoria-Geral da Advocacia da União
após opção voluntária para minha indicação na forma da Portaria AGU nº 129, de 12 de fevereiro de 2019,
RENUNCIO às diárias, às passagens e à concessão de prazo para trânsito decorrente da designação, em
meu interesse, para atuar em base territorial distinta da unidade de atuação, conforme designação do
Corregedor-Geral da Advocacia da União, na forma da Portaria AGU nº 129, de 12 de fevereiro de 2019.
LOCAL, __ de ______________ de ______.
_________________________________________________________
Assinatura do Procurador Federal

PORTARIA Nº 61, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2020.


Regulamenta o Programa de Trabalho Não-Presencial
para os servidores administrativos em exercício na
Advocacia-Geral da União e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o art. 6º, § 6º, do
Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995, e o contido no Processo Administrativo nº
00404.005762/2015-44, resolve:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Portaria regulamenta o Programa de Trabalho Não-Presencial, que engloba as
modalidades de trabalho por tarefa, trabalho semipresencial e teletrabalho, para os servidores
administrativos em exercício na Advocacia-Geral da União.
§ 1º As disposições desta Portaria não se aplicam aos Advogados da União, Procuradores da
Fazenda Nacional, Procuradores Federais e Procuradores do Banco Central.
§ 2º Os empregados públicos, cedidos ou requisitados, em exercício na Advocacia-Geral da União,
poderão integrar o Programa de Trabalho Não-Presencial, desde que exista previsão em acordo ou
convenção coletiva, em contrato de trabalho ou seja dada autorização pelo órgão ou entidade de origem.
Art. 2º Para os fins desta Portaria, considera-se:
I – Programa de Trabalho Não-Presencial: ferramenta de gestão fundada no Plano de Execução da
Unidade que disciplina o exercício de atribuições, funções e atividades determinadas, em situações
especiais nas quais os resultados possam ser efetivamente mensurados e sejam contributivos para a
melhoria da atuação da Instituição, e cuja execução possa ser realizada por servidores administrativos,
ficando estes dispensados do controle de frequência no período não-presencial da jornada de trabalho;
II – Programa de Trabalho Não-Presencial em experiência-piloto: fase preliminar e
experimental do Programa de Trabalho Não-Presencial;
III – Modalidade de trabalho por tarefa: categoria de implementação do Programa de Trabalho
Não-Presencial em que o servidor administrativo executa tarefa determinada e por prazo certo,
nas dependências da Unidade ou fora delas, mediante o uso de equipamentos e tecnologias que
permitam a plena execução das atribuições remotamente, dispensado do controle de frequência,
com automático desligamento do servidor administrativo quando da conclusão da tarefa;
IV – Modalidade de trabalho semipresencial: categoria de implementação do Programa de Trabalho
Não-Presencial em que o servidor administrativo executa suas atribuições funcionais, em parte, fora das
dependências da Unidade, por unidade de tempo, em dias por semana ou em turnos por dia, mediante o

662
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

uso de equipamentos e tecnologias que permitam a plena execução das atribuições remotamente,
ficando dispensado do controle de frequência no período não-presencial da jornada de trabalho;
V – Modalidade teletrabalho: categoria de implementação do Programa de Trabalho Não-
Presencial em que o servidor administrativo executa suas atribuições funcionais integralmente fora
das dependências da Unidade, mediante o uso de equipamentos e tecnologias que permitam a
plena execução das atribuições remotamente, ficando dispensado do controle de frequência;
VI – Plano de Execução da Unidade: documento aprovado pelo dirigente da Unidade que
delimita as atribuições, funções e atividades, estima o quantitativo de servidores administrativos
participantes e define as modalidades, a jornada de trabalho, a carga horária, os horários de
trabalho presenciais, as metas e a metodologia de mensuração efetiva de resultados para
implementação do Programa de Trabalho Não-Presencial, inclusive na fase de experiência-piloto;
VII – Relatório de Resultados (RR): documento elaborado, em momento e periodicidade
conforme definidos nesta Portaria, pelo dirigente da Unidade e que avalia o desempenho e o
alcance de metas pelos servidores administrativos e pela Unidade durante o Programa de
Trabalho Não-Presencial, inclusive na fase de experiência-piloto;
VIII – Termo de Ciência e Responsabilidade: documento assinado pelo servidor administrativo
que registra a modalidade, as obrigações por ele assumidas, as metas vigentes enquanto
participar do Programa de Trabalho Não-Presencial;
IX – Unidade: órgão integrante da estrutura organizacional da Advocacia-Geral da União
constante do Anexo I;
X – Unidade imediatamente superior: Unidade à qual se subordina diretamente uma Unidade
participante do Programa de Trabalho Não-Presencial;
XI – Unidade responsável pelo acompanhamento dos resultados: Unidade ou setor com
atribuições de gestão estratégica e de avaliação de resultados, distinta da Unidade
implementadora do Programa de Trabalho Não-Presencial.
XII – Órgão Central: órgão que integra a estrutura organizacional da Advocacia-Geral da União,
subordinado diretamente ao Advogado-Geral da União e listado de I a X e XIV no Anexo I desta Portaria;
XIII – Chefe imediato: autoridade imediatamente superior ao servidor administrativo;
XIV – Dirigente da Unidade: autoridade máxima da Unidade;
XV – Dirigente do Órgão Central: autoridade máxima do Órgão Central; e
XVI – Órgão Central de gestão de pessoas: Diretoria de Gestão de Pessoas e
Desenvolvimento Institucional da Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da
União, órgão competente para implementação da política de pessoal.
CAPÍTULO II
DO PROGRAMA DE TRABALHO NÃO-PRESENCIAL
Seção I
Dos objetivos e modalidades do Programa de Trabalho Não-Presencial
Art. 3º A realização de atividades no âmbito do Programa de Trabalho Não-Presencial deverá
promover, conjunta ou isoladamente, a gestão eficiente:
I - do desempenho da Advocacia-Geral da União;
II - dos processos de trabalho internos, pela uniformização e otimização de normas e procedimentos;
III - dos recursos materiais, pela qualidade e pela economicidade dos gastos públicos; e
IV - dos recursos humanos, pela equalização da carga de trabalho.
Art. 4º O Programa de Trabalho Não-Presencial abrangerá as atividades cujas características
permitam a mensuração da produtividade, dos resultados das respectivas Unidades e do desempenho do
servidor administrativo, bem como a efetivação de contribuições para a melhoria da atuação institucional.
Parágrafo único. As modalidades de trabalho por tarefa, semipresencial e teletrabalho não poderão:
I - abranger as atividades para as quais a presença física na Unidade seja necessária,
observados critérios gerais e as peculiaridades das Unidades participantes;
II - implicar redução da capacidade de funcionamento dos setores em que haja atendimento ao público;
e
III – obstruir ou reduzir prejudicialmente o convívio social e laboral, a cooperação, a integração,
a guarda da memória institucional e a participação do servidor administrativo.
Art. 5º A implementação do Programa de Trabalho Não-Presencial é de natureza facultativa e
ocorrerá em função da conveniência e do interesse da Administração, como ferramenta de gestão,
observado o interesse público.
Art. 6º A adesão do servidor administrativo ao Programa de Trabalho Não-Presencial é
facultativa e dependerá da expressa manifestação de interesse.
Parágrafo único. A adesão, a participação e a permanência no Programa de Trabalho Não-
Presencial não se constituem como direito subjetivo ou adquirido do servidor administrativo.

663
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Seção II
Dos limites para execução de atividades no Programa de Trabalho Não-Presencial
Art. 7º A implementação do Programa de Trabalho Não-Presencial na modalidade
semipresencial obedecerá ao limite máximo de 20% (vinte por cento) do quantitativo total de
servidores administrativos em exercício na Unidade, devendo também atender aos seguintes
limites:
I - carga horária individual ordinária presencial de, no mínimo, 30 (trinta) horas por semana; e II
- carga horária individual ordinária presencial de, no máximo, 8 (oito) horas por dia.
§ 1º Na hipótese de o cálculo dos limites estabelecidos no caput resultar em valor fracionário, se a
primeira casa decimal for igual ou maior a 5 (cinco), deverá ser considerado o número inteiro
imediatamente superior, caso contrário, deverá ser considerado o número inteiro imediatamente
inferior.
Art. 8º A implementação do Programa de Trabalho Não-Presencial na modalidade teletrabalho
obedecerá ao limite máximo de 20% (vinte por cento) do quantitativo total de servidores
administrativos em exercício na Unidade.
§ 1º Na hipótese de o cálculo dos limites estabelecidos no caput resultar em valor fracionário, se a
primeira casa decimal for igual ou maior a 5 (cinco), deverá ser considerado o número inteiro
imediatamente superior, caso contrário, deverá ser considerado o número inteiro imediatamente
inferior.
§ 2º A modalidade teletrabalho não poderá abranger as atividades relativas aos processos de
trabalho classificados no Anexo VII como “Não”.
§ 3º Quando o processo de trabalho estiver classificado no Anexo VII como “Parcialmente”,
caberá ao dirigente da Unidade indicar no Plano de Execução da Unidade quais atividades
poderão ser realizadas à distância e quais deverão ser realizadas presencialmente.
§ 4º A limitação expressa no caput inclui a modalidade de trabalho semipresencial que não
atenda aos limites do art. 7º.
Art. 9º Os limites estabelecidos nos artigos 7º e 8º poderão ser alterados na hipótese de
realização de projeto específico na Unidade, a ser submetido ao Órgão Central e ao
Departamento de Gestão Estratégica, com posterior aprovação do Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. A modalidade de trabalho por tarefa deverá ser implantada na forma do
procedimento previsto no caput.
Seção III
Da habilitação e desligamento do Programa de Trabalho Não-Presencial
Subseção I
Habilitação de servidor
Art. 10. É habilitado à participação em Programa de Trabalho Não-Presencial o servidor
administrativo que não incorra nas seguintes vedações:
I - estar em estágio probatório;
II - desempenhar há menos de 6 (seis) meses, na Unidade, atividade submetida ao Programa
de Trabalho Não-Presencial;
III - estar obrigado a permanecer no exercício das funções por período igual ao do afastamento
concedido para estudo no exterior ou participação em programa de pós-graduação stricto sensu no
País, nos termos do § 1º do art. 95 e do § 4º do art. 96-A da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
IV - ocupar cargo em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de
Natureza Especial, ou equivalentes, ou exercer Função Comissionada do Poder Executivo -
FCPE, Função Gratificada - FG ou Função Comissionada Técnica - FCT;
V - ter sido desligado de Programa de Trabalho Não-Presencial pelo não atingimento de metas
nos últimos 12 (doze) meses anteriores à data da manifestação de interesse em participar; ou
VI - não tenha atingido as metas no regime de trabalho presencial nos últimos 12 (doze) meses
anteriores à data da manifestação de interesse em participar.
Art. 11. O servidor administrativo participante do Programa de Trabalho Não-Presencial deverá
ter perfil profissional que atenda às seguintes habilidades e características:
I - capacidade de organização e autodisciplina;
II - capacidade de cumprimento das atividades nos prazos estipulados;
III - capacidade de interação em equipes;
IV - atuação tempestiva;
V - proatividade na resolução de problemas;
VI - abertura para utilização de novas tecnologias; e
VII - orientação para resultados.

664
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Parágrafo único. O Plano de Execução da Unidade poderá estabelecer outras habilidades e


características, a serem descritas de forma objetiva.
Subseção II
Desligamento de servidor administrativo
Art. 12. O servidor administrativo será desligado do Programa de Trabalho Não-Presencial por
decisão do dirigente da Unidade:
I - de ofício, mediante fundamentação; ou
II - a pedido, mediante comunicação prévia.
Parágrafo único. O servidor administrativo continuará em regular exercício das atividades no
Programa de Trabalho Não-Presencial até que seja notificado do ato de desligamento e
efetivamente retorne ao regime de controle de frequência no prazo de até 30 (trinta) dias,
conforme concedido na notificação.
Art. 13. O dirigente da Unidade deverá desligar o servidor administrativo participante do
Programa de Trabalho Não-Presencial, mediante decisão fundamentada, nos seguintes casos:
I - por necessidade do serviço;
II - pelo descumprimento das obrigações previstas no Plano de Execução da Unidade ou no
Termo de Ciência e Responsabilidade, mediante oitiva prévia do servidor, decisão motivada do
dirigente da unidade e sua comunicação ao interessado;
III - pelo encerramento do prazo de participação no Programa de Trabalho Não-Presencial,
salvo se, antes de findo o prazo, seja deferida a prorrogação da participação;
IV - em virtude de alteração de lotação ou de exercício;
V - em virtude de aprovação do servidor administrativo para a execução de outra atividade não
abrangida pelo Programa de Trabalho Não-Presencial;
VI - pela superveniência das hipóteses previstas no inciso IV do art. 10; ou
VII - não comparecimento do servidor administrativo a eventos, reuniões ou quaisquer atividades
funcionais de natureza presencial, para aos quais esteja escalado por força de cronograma ou de
convocação, inclusive eventos relacionados a processos administrativos de natureza ética ou disciplinar.
§ 1º O não atingimento pelo servidor administrativo da meta individual estabelecida no Plano de
Execução da Unidade ao final do período de 1 (um) ano implicará o seu desligamento do Programa de
Trabalho Não-Presencial, exceto na hipótese em que haja autorização do dirigente máximo do respectivo
Órgão Central, após análise de justificativa circunstanciada encaminhada pelo dirigente da Unidade.
§ 2º O desligamento do servidor administrativo do Programa de Trabalho Não-Presencial
constitui-se como decisão administrativa de gestão, não possuindo natureza de sanção
administrativa, ética ou disciplinar.
Subseção III
Suspensão da participação do servidor administrativo
Art. 14. Ficará suspensa a participação do servidor administrativo no Programa de Trabalho
Não-Presencial:
I - quando convocado pelo dirigente da Unidade, em razão da necessidade de recomposição
temporária da força de trabalho presencial, no interesse do serviço;
II - automaticamente, em razão do exercício de substituição remunerada de cargo em comissão
do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de Natureza Especial, ou Função
Comissionada do Poder Executivo – FCPE; ou
III – em razão de outros motivos, conforme decisão fundamentada do dirigente da Unidade.
Parágrafo único. A suspensão poderá ocorrer, ainda, em razão de afastamentos, licenças ou
outros impedimentos do servidor administrativo.
Seção IV
Das atribuições e responsabilidades
Subseção I
Atribuições e responsabilidades do servidor administrativo
Art. 15. Constituem deveres do servidor administrativo participante de Programa de Trabalho
Não-Presencial, inclusive em fase de experiência-piloto:
I - assinar o Termo de Ciência e Responsabilidade e cumprir as obrigações nele previstas;
II - cumprir a meta individual de desempenho estabelecida no Plano de Execução da Unidade;
III - atender às convocações para comparecimento à Unidade ou à Instituição sempre que sua
presença física for necessária e houver interesse da Administração, quando convocado com a
antecedência mínima prevista no Plano de Execução da Unidade;
IV - manter os números de telefones de contato permanentemente atualizados e os aparelhos
telefônicos ativos durante o horário regular de funcionamento da Unidade;

665
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

V - consultar diariamente os sistemas informatizados institucionais necessários ao


cumprimento de suas atribuições, sua caixa postal individual de correio eletrônico institucional,
intranet e demais formas de comunicação estabelecidas no âmbito da Unidade;
VI - manter o chefe imediato informado, de forma periódica e sempre que demandado, por
meio de mensagem dirigida à caixa postal individual de correio eletrônico institucional, acerca da
execução de seu trabalho, bem como indicar eventual dificuldade, dúvida ou informação que
possa atrasar ou prejudicar o regular andamento desta;
VII - comunicar ao chefe imediato e aos setores competentes da Unidade a ocorrência de
afastamentos, licenças ou outros impedimentos, para fins de eventual adequação das metas
individuais de desempenho e dos prazos ou de possível redistribuição do trabalho;
VIII - zelar pela salvaguarda das informações acessadas de forma remota, com adoção das
cautelas adicionais necessárias; e
IX – retirar das dependências da Unidade, mediante recibo ou cautela perante o setor
responsável, processos e demais documentos, quando necessários à realização de suas
atividades.
Parágrafo único. No caso dos incisos VIII e IX, devem ser observadas as regras e os
procedimentos relacionados à segurança da informação e à salvaguarda de documentos,
conforme previstos em legislação e regulamentos, bem como na Política de Segurança
Institucional da Advocacia-Geral da União e na regulamentação interna.
Art. 16. Durante a execução do Programa de Trabalho Não-Presencial fora das dependências
da Unidade, caberá ao servidor administrativo, por regra, providenciar as estruturas física e
tecnológica necessárias, mediante a utilização de equipamentos e mobiliários adequados e
ergonômicos, assumindo, inclusive, quaisquer custos referentes ao exercício remoto de suas
funções, tais como conexão à internet, à energia elétrica e à rede de telefonia.
§ 1º Sempre que houver necessidade de atualização de software ou de demais medidas de
suporte técnico na estação de trabalho móvel ou em outros equipamentos da Unidade que estiverem
à disposição do servidor administrativo participante de Programa de Trabalho Não-Presencial, e
impondo-se a impossibilidade de receber atendimento remoto, cumprirá ao servidor administrativo
apresentar prontamente o equipamento à equipe responsável pelo atendimento técnico em sua
Unidade.
§ 2º A seu critério e de acordo com a disponibilidade, a Unidade poderá atuar para
providenciar, integral ou parcialmente, as estruturas previstas no caput, observados os
procedimentos de gestão financeira e patrimonial.
§ 3º A Administração não indenizará o servidor administrativo por eventuais despesas
preparatórias efetuadas quando do ingresso no Programa de Trabalho Não-Presencial.
Subseção II
Atribuições e responsabilidades dos dirigentes das Unidades
Art. 17. A Unidade deverá produzir Relatório de Resultados (RR) do Programa de Trabalho
Não-Presencial, de periodicidade trimestral, contendo a avaliação dos efeitos e resultados
alcançados por cada servidor administrativo e em cada atividade, com opinião sobre a
necessidade de aperfeiçoamento e o prosseguimento ou não do Programa.
Art. 18. Incumbe ao dirigente da Unidade:
I - dar ampla divulgação do Plano de Execução da Unidade aos servidores administrativos,
elaborando a lista dos interessados e selecionados em participar do Programa de Trabalho Não-
Presencial;
II - analisar resultados da experiência-piloto em sua Unidade;
III - supervisionar a aplicação e a disseminação do processo de acompanhamento de metas e
resultados;
IV - controlar os resultados obtidos em face das metas fixadas para sua Unidade;
V - colaborar com o Órgão Central de gestão de pessoas e com a Unidade responsável pelo
acompanhamento de resultados institucionais para melhor execução e aperfeiçoamento do
Programa de Trabalho Não-Presencial;
VI - suspender, alterar ou revogar o Plano de Execução da Unidade com base no Relatório de
Resultados de sua Unidade, com exceção das metas individuais, que só poderão ser alteradas
após decorrido 1 (um) ano da implementação do Programa de Trabalho Não-Presencial;
VII - comunicar ao Órgão Central de gestão de pessoas a inclusão, alteração, suspensão ou
desligamento de servidores administrativos do Programa de Trabalho Não-Presencial que implique
mudança nos horários individuais em que estes executarão suas atribuições funcionais nas dependências
da Unidade; e
VIII - proceder à prestação de contas relativa à gestão dos recursos orçamentários e logísticos
decorrentes da implementação do Programa, consubstanciada no RR, Trimestral ou Final.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 19. Incumbe ao chefe imediato:


I - acompanhar a qualidade da adaptação dos servidores administrativos ao Programa de
Trabalho Não-Presencial;
II - manter contato permanente com os servidores administrativos participantes do Programa de
Trabalho Não-Presencial para repassar instruções de serviço;
III - aferir o cumprimento das metas estabelecidas;
IV - dar ciência ao dirigente da Unidade sobre a evolução do Programa de Trabalho Não-Presencial,
dificuldades encontradas e quaisquer outras situações ocorridas, para fins de consolidação do RR;
V - registrar a evolução das atividades do Programa de Trabalho Não-Presencial periodicamente; e
VI - convocar o servidor administrativo participante do Programa de Trabalho Não-Presencial,
executado em qualquer modalidade, para comparecer pessoalmente à Unidade em situações de
necessidade de sua presença física, com a antecedência mínima prevista no Plano de Execução da
Unidade.
CAPÍTULO III
DA EXPERIÊNCIA-PILOTO
Seção I
Da formulação do Programa de Trabalho Não-Presencial em experiência-piloto
Art. 20. O dirigente da Unidade dará conhecimento aos servidores administrativos a ele
subordinados do interesse na implementação do Programa de Trabalho Não-Presencial em
experiência-piloto.
Parágrafo único. Se assim entender conveniente, o dirigente da Unidade abrirá prazo para que
os servidores administrativos informem seu interesse em participar do Programa de Trabalho Não-
Presencial em experiência-piloto.
Art. 21. O dirigente da Unidade selecionará, entre os servidores administrativos interessados,
aqueles que participarão do Programa de Trabalho Não-Presencial em experiência-piloto.
§ 1º A seleção pelo dirigente da Unidade é ato discricionário e será feita a partir da avaliação
de compatibilidade entre o perfil adequado previsto no Plano de Execução da Unidade e o perfil
dos servidores administrativos interessados.
§ 2º Sempre que houver limitação do número de participações e razoável igualdade de
habilidades e características entre servidores administrativos interessados, o dirigente da Unidade
observará os seguintes critérios na priorização dos servidores administrativos participantes:
I - com jornada de trabalho reduzida, nos termos do § 2º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 1990;
II - gestantes e lactantes, durante o período de gestação e amamentação;
III - que tenham filhos, cônjuge ou dependentes com deficiência, nos termos do § 3º do art. 98
da Lei nº 8.112, de 1990;
IV - com dependentes econômicos que constem do assentamento funcional com idade até 6
(seis) anos ou acima de 65 (sessenta e cinco) anos de idade;
V - com horário especial, nos termos do art. 98 da Lei nº 8.112, de 1990; ou
VI - com maior tempo de exercício na Unidade.
§ 3º Os critérios previstos no § 2º do art. 21 não estão listados em ordem de preferência, cabendo ao
dirigente da Unidade a priorização dos participantes de acordo com a situação individual de cada servidor.
Art. 22. O servidor administrativo selecionado pelo dirigente da Unidade para participar do
Programa de Trabalho Não-Presencial em experiência-piloto deverá assinar previamente Termo
de Ciência e Responsabilidade, conforme modelo no Anexo III.
Parágrafo único. A alteração superveniente do Plano de Execução da Unidade ou do Programa
de Trabalho Não-Presencial não enseja o dever de assinatura de novo Termo de Ciência e
Responsabilidade pelo servidor administrativo participante, bastando sua notificação quanto ao
teor da alteração promovida.
Art. 23. O dirigente da Unidade deverá elaborar Plano de Execução da Unidade de acordo com
o Modelo do Anexo II, que deverá conter:
I - a indicação dos processos de trabalho dentre aqueles listados no Anexo VII;
II - o quantitativo total de servidores administrativos da Unidade, o total de horas semanais e o
total de horas semanais não-presenciais, observados os limites estabelecidos nesta Portaria;
III - as modalidades de trabalho por tarefa, semipresencial ou teletrabalho;
IV - os horários individuais em que os servidores administrativos executarão suas atribuições
funcionais nas dependências da Unidade, ficando sujeitos ao controle de frequência;
V - os indicadores e as metas:
a) dos servidores administrativos participantes do Programa de Trabalho Não-Presencial; e
b) dos servidores administrativos em regime presencial;
VI - o horário de funcionamento da Unidade, segundo definido pela Instituição;

667
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

VII - as metas da Unidade a serem acompanhadas e alcançadas e a periodicidade para


acompanhamento;
VIII - a demonstração do potencial de benefícios advindos da eficiência e da racionalização no
uso dos recursos materiais e humanos nas dependências físicas da Unidade; e
IX - o prazo de antecedência, não inferior a 24 (vinte e quatro) horas, para que o servidor
administrativo participante do Programa de Trabalho Não-Presencial, executado em qualquer
modalidade, seja convocado pelo chefe imediato para comparecer pessoalmente à Unidade em
situações de necessidade de sua presença física.
Art. 24. As metas da Unidade e as dos servidores administrativos participantes do Programa de
Trabalho Não-Presencial serão estabelecidas pelo dirigente da Unidade, dentre aquelas previstas no
Anexo IV, ficando o Departamento de Gestão Estratégica responsável pela coleta e consolidação dos
resultados, a serem disponibilizados em formato de painel a partir de informações do SAPIENS.
§ 1º As metas da Unidade deverão evidenciar as metas estabelecidas para os servidores
administrativos participantes do Programa de Trabalho Não-Presencial e também para os
servidores administrativos em regime presencial que executem processos de trabalho em que seja
permitido o trabalho não-presencial.
§ 2º Na etapa de experiência-piloto, os dirigentes das Unidades deverão selecionar apenas um
processo de trabalho executado de forma preponderante, um indicador e a respectiva meta,
dentre aquelas do Anexo IV, para cada servidor administrativo participante.
§ 3º O dirigente da Unidade poderá propor, excepcionalmente, outros indicadores e outras
metas além daquelas previstas no Anexo IV, desde que submetidas à avaliação do Departamento
de Gestão Estratégica e aprovadas por ato do Advogado-Geral da União.
§ 4º As metas individuais dos servidores administrativos só poderão ser alteradas após
decorrido 1 (um) ano da implementação do Programa de Trabalho Não-Presencial.
Art. 25. Compete ao Diretor do Departamento de Gestão Estratégica elaborar, atualizar e
publicar, na página de intranet do Departamento, o Anexo VII - Portfólio de Processos de
Trabalho.
Art. 26. O dirigente da Unidade poderá solicitar ao Departamento de Gestão Estratégica, a
qualquer tempo, a inclusão de novo processo de trabalho, ainda não contemplado no Portfólio, e a
revisão de processo já existente.
Parágrafo único. Para atendimento ao disposto no caput, o Departamento de Gestão
Estratégica deverá avaliar a solicitação e incluir, se for o caso, o processo no Portfólio de
Processos de Trabalho da Advocacia-Geral da União em até 3 (três) dias úteis, informando à
Unidade demandante as providências adotadas.
Art. 27. A elaboração e a atualização do Plano de Execução da Unidade devem se dar pelo
preenchimento de formulário eletrônico disponibilizado na página da intranet do Departamento de
Gestão Estratégica no endereço eletrônico https://agudf.sharepoint.com/sites/DGE-rede/Teletrabalho.
§ 1º O formulário eletrônico preenchido deverá constar do processo administrativo autuado no
SAPIENS para essa finalidade e enviado para a Unidade imediatamente superior e para o Órgão
Central de gestão de pessoas.
§ 2º O dirigente da Unidade imediatamente superior avaliará o Plano de Execução da Unidade,
especialmente quanto:
I – à obediência aos arts. 7º, 8º e 20;
II – ao parâmetro estipulado para as metas, caso a Unidade adote os indicadores e as metas
previstos no Anexo IV; e
III – à pertinência dos indicadores utilizados e os valores utilizados para as metas, caso a
Unidade adote indicadores e metas diferentes daqueles previstos no Anexo IV.
§ 3º O dirigente da Unidade imediatamente superior publicará o Plano de Execução da Unidade no
Boletim de Serviço Eletrônico (BSE), com ou sem ajustes, em até 30 (dias) dias após o seu recebimento.
§ 4º O Plano de Execução e o RR do Órgão Central serão aprovados por seu dirigente
máximo, que determinará a publicação do primeiro no BSE.
Seção II
Da avaliação trimestral do Programa de Trabalho Não-Presencial em experiência-piloto
Art. 28. O dirigente da Unidade deverá elaborar RR trimestralmente, encaminhando-o à Unidade
imediatamente superior em até 15 (quinze) dias após o encerramento do trimestre, da seguinte forma:
I - caso a Unidade adote exclusivamente os indicadores e as metas previstos no Anexo IV: o
dirigente da Unidade deverá apenas efetuar a juntada do RR Trimestral no modelo disponibilizado
pelo Departamento de Gestão Estratégica em formato de painel na intranet da AGU; ou
II - caso a Unidade adote indicadores e metas diferentes daqueles previstos no Anexo IV: o
dirigente da Unidade deverá elaborar o RR Trimestral, na forma do Anexo V, inclusive

668
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

discriminando os resultados individuais dos servidores administrativos participantes do Programa


e acrescentando as informações que entender necessárias.
§ 1º No caso de resultados abaixo das metas, o dirigente da Unidade deverá elaborar Nota a
fim de explicar a avaliação dos resultados e a indicação das medidas corretivas.
§ 2º A alteração do setor ou do processo de trabalho executado pelo servidor administrativo
participante não implicará necessariamente alteração da meta estabelecida.
Art. 29. O dirigente da Unidade imediatamente superior deverá avaliar os RR Trimestrais das
Unidades subordinadas e encaminhar relatório ao respectivo Órgão Central, em até 45 (quarenta
e cinco) dias, contados do encerramento do trimestre.
Art. 30. O dirigente do Órgão Central deverá avaliar e consolidar os RR Trimestrais elaborados
pelas Unidades subordinadas e posteriormente encaminhar o seu próprio RR Trimestral ao
Departamento de Gestão Estratégica, em até 60 (sessenta) dias, contados do encerramento do
trimestre.
Parágrafo único. O RR Trimestral do Órgão Central deverá ser elaborado conforme modelo
eletrônico disponibilizado pelo Departamento de Gestão Estratégica.
Art. 31. O Departamento de Gestão Estratégica deverá avaliar os RR dos Órgãos Centrais e
publicar o RR Trimestral da Advocacia-Geral da União no BSE.
Seção III
Da avaliação final dos resultados da experiência-piloto
e da reformulação do Plano de Execução da Unidade
Art. 32. Decorrido 1 (um) ano da efetiva implementação do Programa de Trabalho Não-
Presencial em experiência-piloto, o dirigente da Unidade elaborará RR Final, na forma do Anexo
VI, que conterá a avaliação:
I - do grau de comprometimento dos servidores administrativos participantes;
II - da efetividade no alcance de metas e resultados;
III - dos benefícios e prejuízos para a Unidade;
IV - da conveniência e da oportunidade em implementar o Programa de Trabalho Não-
Presencial em definitivo; e
V - sobre a potencial redução de insumos a ser alcançada com a continuidade do Programa,
tais como equipamentos de informática, telefonia, materiais de expediente, mobiliário e,
especificamente, sobre a possibilidade de desocupação de espaço físico na Unidade.
§ 1º O RR Final será submetido à manifestação técnica da Unidade imediatamente superior, à
qual compete autorizar a conversão do Programa de Trabalho Não-Presencial da Unidade em
experiência-piloto em definitivo.
§ 2º A manifestação técnica de que trata o § 1º poderá considerar o Programa Trabalho Não-
Presencial em experiência-piloto:
I - apto à conversão em Programa de Trabalho Não-Presencial em definitivo;
II - apto à conversão em Programa de Trabalho Não-Presencial em definitivo, com ressalvas; ou
III - não apto à conversão em Programa de Trabalho Não-Presencial em definitivo.
§ 3º Na hipótese do inciso II do § 2º, a conversão do Programa de Trabalho Não-Presencial em
definitivo fica condicionada à reformulação do Plano de Execução da Unidade, à luz das
considerações da Unidade imediatamente superior.
§ 4º Na hipótese do inciso III do § 2º, o Plano de Execução da Unidade deverá ser reformulado e o
Programa de Trabalho Não-Presencial em experiência-piloto deverá ser implementado pelo prazo
adicional mínimo de 6 (seis) meses, findo o qual haverá novo juízo de aptidão para conversão em
definitivo.
§ 5º Uma vez considerado aprovado o Programa de Trabalho Não-Presencial da Unidade em
experiência-piloto, a Unidade imediatamente superior publicará no BSE ato normativo contendo o
disposto nos incisos do art. 23 em até 30 (trinta) dias após o fim do quarto trimestre.
Art. 33. A Secretaria-Geral de Administração deverá comunicar ao Órgão Central do Sistema de
Pessoal Civil da Administração Federal os benefícios e resultados identificados pelas Unidades que o
implementaram, a partir das informações consolidadas pelo Departamento de Gestão Estratégica.
CAPÍTULO IV
DO PROGRAMA DE TRABALHO NÃO-PRESENCIAL EM DEFINITIVO
Art. 34. Aplica-se ao Programa de Trabalho Não-Presencial em definitivo o disposto:
I - nas seções I e II do Capítulo III, quanto ao processo de acompanhamento de metas e
resultados e elaboração do Plano de Execução da Unidade; e
II – na seção III do Capítulo II e na seção III do Capítulo III, quanto à avaliação dos resultados e
reformulação do Plano de Execução da Unidade.

669
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Art. 35. O Departamento de Gestão Estratégica elaborará RR Trimestral relativo ao Programa de


Trabalho Não-Presencial da Instituição, a partir das informações prestadas pelos Órgãos Centrais, e
providenciará sua publicação no BSE e na página oficial da Advocacia-Geral da União na internet e na
intranet.
Art. 36. O dirigente da Unidade poderá, a qualquer tempo, suspender, alterar ou revogar o
Plano de Execução da Unidade e o Programa de Trabalho Não-Presencial, por razões técnicas,
jurídicas ou administrativas, conforme conveniência e oportunidade.
§ 1º O servidor administrativo participante deverá atender às novas regras do Plano de
Execução da Unidade e do Programa de Trabalho Não-Presencial alterados, de imediato ou após
prazo razoável para sua adaptação.
§ 2º Na hipótese de suspensão ou revogação do Plano de Execução da Unidade, o servidor
administrativo participante deverá imediatamente ser submetido ao controle de frequência,
ressalvada a concessão de prazo razoável pelo dirigente da Unidade.
Art. 37. O dirigente da Unidade poderá promover o revezamento de servidores administrativos
interessados em participar do Programa de Trabalho Não-Presencial.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 38. Fica autorizado o início da implantação do Programa de Trabalho Não-Presencial:
I - de imediato, na data de publicação desta Portaria, nas Unidades que já utilizam o Sistema
de Registro Eletrônico de Frequência (SISREF) e nas Unidades localizadas em Brasília/DF; e
II - a partir de 1º de junho de 2020, nas demais Unidades.
Art. 39. As iniciativas de Programa de Gestão fundamentadas na Portaria AGU nº 545, de 23
de dezembro de 2015, na Portaria AGU nº 287, de 28 de julho de 2017, e em regulamentações
delas decorrentes, e que estejam em regular funcionamento na data de publicação desta Portaria,
poderão ter continuidade pelo prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias ou até que seja
instituído o Plano de Execução da Unidade nos termos desta Portaria.
§ 1º As iniciativas previstas no caput, quando implantadas há menos de 1 (um) ano, contado
retroativamente da entrada em vigor desta Portaria, poderão ser convertidas, mantido seu curso, em
Programa de Trabalho Não-Presencial em experiência-piloto, nos termos desta Portaria, desde que:
I - o dirigente da Unidade elabore o Relatório previsto no art. 7º da Resolução do Comitê
Gestor da Jornada Semipresencial nº 01, de 31 de julho de 2017, encaminhando-o ao respectivo
Órgão Central, para ciência, e ao Órgão Central de gestão de pessoas, para consolidação e
emissão de Relatório Geral da Advocacia-Geral da União;
II – o dirigente da Unidade elabore ou reformule processo de acompanhamento de metas e
resultados e Plano de Execução da Unidade, em atendimento ao disposto na Seção II do Capítulo II; e
III – a respectiva Unidade imediatamente superior aprecie os documentos previstos no inciso I e
autorize a publicação do Plano de Execução no Boletim de Serviços da Advocacia-Geral da União.
§ 2º As iniciativas previstas no caput poderão ser convertidas em Programa de Trabalho Não-
Presencial em definitivo em até 2 (dois) anos, contados da publicação desta Portaria, cumprida a
etapa da experiência-piloto.
§ 3º A não conversão em Programa de Trabalho Não-Presencial em definitivo no prazo previsto
implicará o retorno imediato de todos os servidores administrativos participantes ao regime de
controle de frequência.
Art. 40. A participação no Programa de Trabalho Não-Presencial não importa em alteração da
lotação ou do exercício do servidor administrativo, nem dispensa a realização das atividades
presenciais de sua Unidade de exercício, quando convocado.
Art. 41. O dirigente da Unidade participante estabelecerá regras para a realização de reuniões
periódicas, inclusive com a participação dos servidores administrativos em Programa de Trabalho
Não-Presencial, visando, em especial, à uniformização de entendimentos e procedimentos e à
avaliação de desempenho de suas Unidades e equipes.
Art. 42. Os Órgãos Centrais poderão editar normas complementares para:
I - definição da subordinação de Unidades;
II - estabelecimento de prazos necessários ao cumprimento desta Portaria;
III - avaliação dos planos de execução da experiência-piloto a cada trimestre;
IV - avaliação do Relatório Final do Programa de Trabalho Não-Presencial ao final do quarto
trimestre da experiência-piloto, para conversão em programa definitivo; e
V - definição dos indicadores e das metas das Unidades e dos servidores administrativos
participantes do Programa de Trabalho Não-Presencial.
Art. 43. Ficam revogadas:
I - a Portaria AGU nº 545, de 23 de dezembro de 2015;

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

II - a Portaria AGU nº 287, de 28 de julho de 2017; e


III - a Resolução do Comitê Gestor da Jornada Semipresencial nº 01, de 31 de julho de 2017.
Art. 44. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Suplemento A do BSE Nº 08, de 28.2.2020.

ANEXO I - Tabela de Unidades

UNIDADES
I. Gabinete do Advogado-Geral da União
II. Secretaria-Geral de Consultoria
III. Secretaria-Geral de Contencioso
IV. Consultoria-Geral da União
V. Procuradoria-Geral da União
VI. Procuradoria-Geral Federal
VII. Corregedoria-Geral da Advocacia da União
VIII. Secretaria-Geral de Administração
IX. Escola da Advocacia-Geral da União
X. Departamento de Gestão Estratégica
XI. Assessoria de Comunicação Social
XII. Assessoria para Assuntos Parlamentares
XIII. Assessoria Especial para Assuntos de Pesquisa e Informações Estratégicas
XIV. Ouvidoria da Advocacia-Geral da União
XV. Departamento de Assuntos Jurídicos Internos
XVI. Procuradoria-Regionais da União
XVII. Procuradorias-Regionais Federais
XVIII. Consultorias Jurídicas da União nos Estados
XIX. Procuradorias da União nos Estados
XX. Procuradorias Federais nos Estados
XXI. Superintendências-Regionais de Administração
XXII. Procuradorias-Seccionais da União
XXIII. Procuradorias Seccionais Federais
XXIV. Consultorias Jurídicas da União em Municípios
XXV. Unidades de Atendimento da Secretaria-Geral de Administração nos Estados
XXVI. Escritórios e outras unidades da Procuradoria-Geral da União
XXVII. Escritórios e outras unidades da Procuradoria-Geral Federal
XXVIII. Outras unidades ou setores subordinados diretamente ao Advogado-Geral da União ou aos
dirigentes máximos dos órgãos listados nos itens II a IX.
ANEXO II - Plano de Execução da Unidade
PLANO DE EXECUÇÃO DA UNIDADE
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE
Unidade: Localização: Horário de funcionamento:
IDENTIFICAÇÃO DO DIRIGENTE
Nome Completo: CPF:
E-mail: Telefone comercial:
PLANO GERAL DA UNIDADE
QUANTITATIVO TOTAL DE SERVIDORES ADMINISTRATIVOS:

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Modalidade Semipresencial: Total de horas: Percentual de horas na modalidade:


Modalidade Teletrabalho: Total de horas: Percentual de horas na modalidade:
METAS DA UNIDADE:
Indicador: Meta anual:
Indicador: Meta anual:
Indicador: Meta anual:
Indicador: Meta anual:
Indicador: Meta anual:
DEMONSTRAÇÃO DO POTENCIAL DE BENEFÍCIOS ADVINDOS DA EFICIÊNCIA E DA
RACIONALIZAÇÃO NO USO DOS RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS NAS DEPENDÊNCIAS FÍSICAS
DA UNIDADE:

PLANO POR SERVIDOR DA UNIDADE


Carga horária por semana
Nom Processos
CPF Modalidade Não- Horário Indicador Meta Acompanhamento
e Presencial de trabalho
presencial Presencial

ANEXO III - Termo de Ciência e Responsabilidade


Nome: CPF:
E-mail: Telefone:
Unidade de exercício: Cargo:
Modalidade: Prazo para comparecimento presencial:
Horário de Trabalho Presencial
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-Feira
Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde

DECLARAÇÃO QUANTO ÀS VEDAÇÕES


Declaro NÃO estar enquadrado em nenhuma das situações abaixo relacionadas:
I - estar em estágio probatório;
II - desempenhar há menos de 6 (seis) meses, na Unidade, atividade submetida ao Programa de
Trabalho Não-Presencial;
III - estar obrigado a permanecer no exercício das funções por período igual ao do afastamento concedido
para estudo no exterior ou participação em programa de pós-graduação stricto sensu no País, nos termos
do § 1º do art. 95 e do § 4º do art. 96-A da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
IV - ocupar cargo em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de Natureza
Especial, ou equivalentes, ou exercer Função Comissionada do Poder Executivo - FCPE, Função
Gratificada - FG ou Função Comissionada Técnica - FCT;
V - ter sido desligado de Programa de Trabalho Não-Presencial pelo não atingimento de metas nos
últimos 12 (doze) meses anteriores à data da manifestação de interesse em participar; ou
VI - não tenha atingido as metas no regime de trabalho presencial nos últimos 12 (doze) meses anteriores
à data da manifestação de interesse em participar.
DECLARAÇÃO QUANTO ÀS REGRAS DO PROGRAMA

Declaro, para os devidos fins, que, participando do Programa de Trabalho Não-Presencial a partir de
______/______/_____, comprometo-me a observar fielmente as condições e os deveres estabelecidos na
legislação e na Portaria AGU nº _____, de ____ de __________ de 2020, inclusive no que se refere às
condições físicas e tecnológicas necessárias à realização desta modalidade de trabalho, mediante o uso
de tecnologias e equipamentos próprios e adequados;
Declaro ciência de que a instituição do Programa de Trabalho Não-Presencial é faculdade da Unidade
____________, ocorrendo em função da conveniência e do interesse do serviço, não constituindo como
direito subjetivo ou adquirido do servidor administrativo; e
Declaro ciência quanto o prazo de antecedência mínima de convocação para comparecimento pessoal na
Unidade e às responsabilidades e atribuições das atividades a serem realizadas nessa modalidade de
trabalho com seus respectivos resultados e metas a serem alcançados constantes no Plano de Execução da
Unidade.
CONCORDÂNCIA DA CHEFIA IMEDIATA
O servidor administrativo atende ao perfil Data de adesão ao Programa: DD/MM/AAAA.
profissional necessário. De Acordo.

672
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

Assinatura Assinatura
NOME DO DIRIGENTE DA UNIDADE NOME DO SERVIDOR ADMINISTRATIVO
CARGO/FUNÇÃO
ANEXO IV
Indicadores e metas a serem acompanhados no SAPIENS

ID INDICADORES METAS
Taxa de atendimento das demandas
Concluir XX% das tarefas designadas dentro do
1 administrativas dentro do prazo (prazo
prazo estabelecido no Sapiens
variável por tarefa)
Taxa de atendimento das demandas
Cumprir XX% das tarefas até XX
2 administrativas dentro do prazo (prazo fixo
dias/horas/minutos após distribuição no Sapiens
por tipo de tarefa)
Produtividade de atendimento a demandas Aumentar em XX% o volume de tarefas encerradas
3
administrativas por pessoa no prazo de 1 ano
Reduzir em XX% o estoque de tarefas pendentes
4 Redução do estoque de tarefas pendentes
de conclusão no prazo de 1 ano

ANEXO V - Relatório de Resultados Trimestrais da Unidade


IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE
Unidade: Localização: Horário de funcionamento:
IDENTIFICAÇÃO DO DIRIGENTE
Nome Completo: Matrícula SIAPE:
E-mail: Telefone comercial:
PERÍDODO DE APURAÇÃO: TIPO DE RELATÓRIO: □ Trimestral □ Final
RESULTADO GERAL DA UNIDADE
QUANTITATIVO TOTAL DE SERVIDORES ADMINISTRATIVOS:
Modalidade Semipresencial: Total de horas: Percentual de horas na modalidade:
Modalidade Teletrabalho: Total de horas: Percentual de horas na modalidade:
METAS E RESULTADOS DA UNIDADE:
Indicador: Meta anual: Resultado apurado:
Indicador: Meta anual: Resultado apurado:
Indicador: Meta anual: Resultado apurado:
Indicador: Meta anual: Resultado apurado:
Indicador: Meta anual: Resultado apurado:

RESULTADO POR SERVIDOR ADMINISTRATIVO DA UNIDADE


Carga horária
por semana
Horário Presencial
Não - presencial

Modalidad Processo de
Presencial

Nome CPF Indicador Meta Resultados


e trabalho Acompanhamento

673
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

ANEXO VI - Relatório de Resultados em encerramento de experiência-piloto


IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE
Unidade: Localização: Horário de funcionamento:
IDENTIFICAÇÃO DO DIRIGENTE
Nome Completo: CPF:
E-mail: Telefone comercial:
PERÍDODO DE APURAÇÃO: TIPO DE RELATÓRIO: □ Trimestral □ Final
RESULTADO FINAL DA UNIDADE
Grau de comprometimento dos servidores administrativos participantes:

Efetividade no alcance de metas e resultados:

Benefícios e prejuízos para a Unidade:

Conveniência e da oportunidade em implementar o Programa de Trabalho Não-Presencial em definitivo:

Manifestação circunstanciada sobre a potencial redução de insumos a ser alcançada com a continuidade
do Programa

ANEXO VII - Portfólio de Processos de Trabalho


SEQ. PROCESSO DE TRABALHO PERMITE
TELETRABALHO

674
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018
?
1 PROCOM - Processo de Prospecção de Conteúdo Sim
2 PROCOM - Processo de Análise de Conteúdo Não
3 PROCOM - Processo de Atendimento a Solicitação Externa Não
4 PROCOM - Processo de Promoção da Divulgação Institucional na Imprensa Sim
5 PROCOM - Processo de Prestação de Esclarecimentos ao Cidadão Sim
6 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para TV Não
7 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para Rádio Não
8 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para Site Sim
9 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para Mídias Sociais Sim
10 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para Mídia Indoor Sim
11 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para Mala Direta Sim
12 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para Impressos Sim
13 PROCOM - Processo de Produção de Conteúdo para intranet Sim
14 PROCOM - Processo de Publicações para o Governo Federal Sim
15 PROCOM - Processo de Elaboração de Projeto Gráfico Sim
16 PROREL - Processo de Incremento Orçamentário Não
17 PROREL - Processo de Tratamento de Demanda Parlamentar Não
18 PROREL - Processo de Tratamento de Assuntos Legislativos de Interesse da AGU Não
19 PROREL - Processo de posicionamento sobre Proposições Legislativas Não
20 PROREL - Processo de Alinhamento da Agenda Legislativa Semanal Não
21 PROCOD - Processo de Verificação Correcional Preliminar Sim
22 PROCOD - Processo de Triagem de Demandas Parcialmente
23 PROCOD - Processo Correicional Sim
24 PROCOD - Processo de Sindicância Sim
25 PROCOD - Processo Administrativo Disciplinar Sim
26 PROCOD - Processo de Verificação Correcional de Conformidade Sim
27 PROCOD - Processo Administrativo Geral Parcialmente
28 PGOP - Processo de Modelagem de Processos de Trabalho Parcialmente
29 PGOP - Processo de Implementação de Indicadores de Processo Sim
30 PGOP - Processo de Gerenciamento do Desempenho de Processos de Trabalho Sim
31 PGOP - Processo de Gestão de Melhorias em Governança de Processos Parcialmente
32 PROPES - Processo de Planejamento Estratégico Sim
33 GERIS - Processo Corporativo de Gestão de Riscos Parcialmente
34 PROAGIL - Processo Ágil de Gerenciamento de Projetos Sim
35 PROCAP - Processo de Capacitação Externa Sim
36 PROCAP - Processo de Capacitação Interna Sim
37 PROCAP - Processo de Ensino à Distância Sim
38 PROCAP - Processo de Gestão de Acervo Bibliotecário Sim
39 PROCAP - Processo de Financiamento de Pós Graduação Sim
40 PROCAP - Processo de Pagamento de GECC Sim
41 PROCAP - Processo Afastamento Para Estudo e Licença Capacitação Sim
42 PROCAP - Processo de Gestão de Publicações Sim
43 PROCAP - Processo de Acordo de Cooperação Sim
44 PROCAP - Processo de Design e Comunicação Sim
45 PROCAP - Processo de Ressarcimento de Capacitação Sim
46 COB - Macroprocesso Sim
47 COB - Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos (Ação de Cobrança) Sim
48 COB - Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos (Execução Fiscal) Sim
49 COB - Processo de Cobrança Decorrente de Acordo de Leniência Sim
50 COB - Processo de Execução de Acórdão TCU Sim
51 COB - Processo de Ação Civil Ex Delicto Sim
52 COB - Subprocesso de Apuração/Instrução Sim
53 COB - processo de Ação de Improbidade Administrativa Sim
54 COB - Processo de Ação de Ressarcimento/Cobrança ou Ação Civil Pública Sim
55 CONSULT - Processo Conciliatório Não
56 CONSULT - Processo Consultivo Parcialmente
57 CONSULT - Processo de Uniformização de Entendimento Jurídico Parcialmente
58 CONSULT - Processo de Assessoramento Jurídico Parcialmente
59 CONTAD - Processo de Representação Extrajudicial da União e Agentes Públicos Não

675
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

60 CONTAD - Processo de Celebração de Termo de Ajustamento de Conduta Não


61 CONTAD - Processo de Combate à Corrupção e Desvio de Recursos Não
62 PRONORMA - Processo de Elaboração de Norma Interna Não
63 CONTJUD - Processo de análise de viabilidade de propositura de medida judicial Sim
64 CONTJUD - Processo de instauração de medida judicial Sim
65 CONTJUD - Processo de internalização de citação ou notificação ou intimação Parcialmente
66 CONTJUD - Subprocesso de providência de subsídios Sim
67 CONTJUD - Processo de resposta processual Sim
68 CONTJUD - Processo de respostas a determinações judiciais diversas Sim
69 CONTJUD - Processo de recursos contra decisão interlocutória Sim
70 CONTJUD - Processo de Ação de Improbidade Administrativa Sim
71 CONTJUD - Processo de ajuizamento de mandado de segurança Parcialmente
72 CONTJUD - Processo de atuação em audiências Parcialmente
73 CONTJUD - Processo de registro de pautas Sim
74 CONTJUD - Processo de resposta à sentença Sim
75 CONTJUD - Processo de resposta à decisão dos tribunais Sim
76 CONTJUD - Processo de cumprimento de sentença contra a fazenda pública Parcialmente
77 CONTJUD - Processo de análise de precatórios Sim
78 CONTJUD - Processo de cumprimento de sentença favorável Sim
79 CONTJUD - Subprocesso de cálculos Sim
80 CONTJUD - Subprocesso de perícia Parcialmente
81 PROGEP - Processo de Recrutamento e Seleção Sim
82 PROGEP - Processo de Gestão de Benefícios Sim
83 PROGEP - Processo de Gestão de Cargos e Funções Parcialmente
84 PROGEP - Processo de Gestão de Frequência Parcialmente
85 PROGEP - Processo de Gestão de Férias e Afastamentos Parcialmente
86 PROGEP - Processo de Gestão de Folha de Pagamento Sim
87 PROGEP - Processo de Gestão do Desempenho Funcional Parcialmente
88 PROGEP - Processo de Gestão de Aposentadoria e Pensão Sim
89 PROGEP - Processo de Gestão de Direitos e Vantagens Sim
90 PROGEP - Processo de Atendimento ao Público Não
91 PROGEP - Processo de Gestão da Qualidade de Vida Parcialmente
92 PROGEP - Processo de Reposição ao Erário Sim
93 PROFIN - Processo de Elaboração de Proposta Orçamentária Sim
94 PROFIN - Processo de Programação Orçamentária e Financeira Sim
95 PROFIN - Processo de Gestão da Execução Orçamentária e Financeira Sim
96 PROFIN - Processo de Gestão Contábil Sim
97 PROUVIR - Processo de Tratamento de Reclamação, Denúncia, Informação ou Sugestão Parcialmente
98 PROUVIR - Processo de Internalização de Elogios Parcialmente
99 CONTINE - Processo de Atuação em Contencioso Internacional Sim
100 CONTINE - Processo de Atuação com Cooperação Jurídica  Internacional Sim
101 CONTINE - Processo de Atuação Direta em Contencioso Estrangeiro Sim
102 CONTINE - Processo de Contratação de Advogado no Exterior Sim
103 PAQ - Processo de Aquisições Sim
104 PAQ - Processo de  Elaboração do Plano Anual de Contratações Sim
105 PAQ - Processo de Planejamento da Contração Sim
106 PAQ - Processo Licitatório Sim
107 PAQ - Processo de Gestão de Contratos Sim
108 PAQ - Processo de Apuração de Inadimplência Contratual Sim
109 PAQ - Processo de Liquidação de Despesa Sim
110 PAQ - Processo de Renovação Contratual Sim
111 PAQ - Processo de Encerramento de Contrato Sim
112 PROARQ - Processo de Cadastro e Digitalização Parcialmente
113 PROARQ - Processo de Gestão de Arquivo Sim
114 PROARQ - Processo de Gestão do Protocolo Compartilhado Sim
115 PROARQ - Processo de Gestão dos Serviços de Correios Sim
116 PROARQ - Processo de Reprografia Não
117 PGTIC - Processo de Suporte Técnico aos Usuários Parcialmente
118 PGTIC - Processo de Desenvolvimento de Sistemas Sim

676
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2018

119 PGTIC - Processo de Sustentação de Sistemas Sim


120 PGTIC - Processo de Gestão do Datacenter Sim
121 PGTIC - Processo de Gestão da Infraestrutura de TIC Sim
122 PGTIC - Processo de Gestão de Segurança da Informação Sim
123 PGTIC - Processo de Planejamento de TIC Sim
124 PGTIC - Processo de Gestão de Aquisições de TIC Sim
125 PROLOG - Processo de Gestão de Imóveis Sim
126 PROLOG - Processo de  Manutenção Predial Sim
127 PROLOG - Processo de Gestão de Segurança Predial Sim
128 PROLOG - Processo de Gestão de Serviços Gerais Sim
129 PROLOG - Processo de Gestão de Transportes Sim
130 PROLOG - Processo de Gestão Patrimonial Sim
131 PROLOG - Processo de Gestão de Almoxarifado Sim
132 PROJUR - Processo de Apoio Jurídico Interno Não

677
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

ANEXO VIII - Fluxo de formulação e avaliação do Programa

678
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

PORTARIA Nº 84, DE 17 DE MARÇO DE 2020.


Dispõe sobre medidas de proteção e redução de
riscos para enfrentamento da emergência de saúde
pública de importância internacional decorrente do
Coronavírus (COVID-19).
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 2 de fevereiro de 1993, observada a Política de Segurança
Institucional da Advocacia-Geral da União, Portaria AGU nº 215, de 1º de abril de 2019 (5.3 e 6), e
o disposto no Processo Administrativo nº 00404.000942/2020-05,
CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde – OMS declarou em 11 de março de
2020 que a contaminação por Coronavírus (COVID-19) caracteriza pandemia;
CONSIDERANDO a necessidade de continuidade na adoção de medidas para evitar ou reduzir
a transmissão e a infecção do COVID-19, em especial no ambiente de trabalho da Instituição;
CONSIDERANDO os atuais recursos de tecnologia de informação e de comunicações e a
possibilidade e capacidade institucional de realização de atividades funcionais em regime remoto;
CONSIDERANDO a necessidade de melhor assegurar a manutenção da prestação dos serviços
públicos exercidos por esta Instituição; e
CONSIDERANDO os termos da Portaria MS nº 356, de 11 de março de 2020, o alinhamento à
Instrução Normativa ME/SEDGGD/SGP nº 19, de 12 de março de 2020 (alterada e atualizada pela
Instrução Normativa ME/SEDGGD/SGP nº 20, de 13 de março de 2020, pela Instrução Normativa
ME/SEDGGD/SGP nº 21, de 16 de março de 2020, e pela Instrução Normativa ME/SEDGGD/SGP nº
27, de 25 de março de 2020), e o Ofício-Circular nº 00003/2020/GABSGA/AGU, de 16 de março de
2020, (NR) (Incluído pela Portaria nº 94, de 31.4.2020)
RESOLVE:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre medidas de proteção e redução de riscos para enfrentamento
da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do Coronavírus (COVID-
19), no âmbito das Unidades da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal.
Das medidas relacionadas à rotina de trabalho
Art. 2º Fica autorizada a adoção de regime de jornada de trabalho, para membros, no que
couber, e para servidores, empregados públicos e estagiários, em turnos alternados de
revezamento, a critério dos respectivos titulares de Unidades.
Art. 3° Fica instituído o regime de teletrabalho excepcional e temporário.
1º Para efeitos exclusivos desta Portaria, considera-se teletrabalho excepcional e temporário
aquele no qual, em decorrência do estado de emergência de saúde pública relacionado ao
COVID19, as atividades funcionais de membros, servidores, empregados públicos e estagiários
possam ser exercidas, ao máximo quanto possível, remotamente, sem necessidade de
comparecimento às repartições, e resguardada a correta prestação do serviço público.
2º O regime de teletrabalho excepcional e temporário será aplicado aos agentes referidos no
caput do art. 2º mediante simples autorização dos respectivos titulares de Unidades.
3º A designação do regime de teletrabalho excepcional e temporário deverá ser priorizada aos
agentes que se enquadrem no grupo de risco.
§ 4º Consideram-se inseridos no grupo de risco os agentes com maior exposição aos riscos de
contaminação e infecção pelo COVID-19, seja por idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos,
com imunodeficiências ou com doenças preexistentes crônicas ou graves, relacionadas em ato do
Ministério da Saúde, que apresentem sinais e sintomas gripais (tais como febre, tosse seca, dor
de garganta, mialgia, cefaleia e dificuldade para respirar), enquanto perdurar essa condição,
gestantes ou lactantes. (Redação dada pela Portaria nº 94, de 31.4.2020)
§ 5º Incluem-se no grupo de risco os agentes que coabitem com uma ou mais pessoas com
suspeita ou confirmação de diagnóstico de infecção por COVID-19. (Redação dada pela Portaria nº 94,
de 31.4.2020)
§ 6º Nas hipóteses de teletrabalho excepcional e temporário previstas nesta Portaria, deverá
ser registrada na folha de ponto o código correspondente à justificativa do afastamento. (NR)
(Incluído pela Portaria nº 94, de 31.4.2020)
Art. 4º Fica autorizada a adoção das seguintes medidas, a critério dos respectivos titulares de
Unidades:
I - melhor distribuição física da força de trabalho presencial, com o objetivo de evitar a
concentração e a proximidade de pessoas no ambiente de trabalho;
II - flexibilização dos horários de início e término da jornada de trabalho, inclusive dos intervalos
intrajornada, mantida a carga horária diária e semanal prevista em Lei para cada caso; e
679
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

III - redesignação de atribuições funcionais, ou sua redistribuição, mediante adoção de


procedimentos mais flexíveis e simplificados em relação aos atualmente vigentes.
Art. 5º A adoção das medidas previstas nos arts. 2º, 3º e 4º ocorrerá:
I - sem a necessidade de compensação de jornada e sem prejuízo da remuneração;
II - sem incidência, pelo prazo de vigência desta Portaria, de eventuais disposições normativas
que restrinjam o percentual de agentes públicos que possam ser nelas inseridos; e
III - sem abrangência de membros, servidores e empregados públicos em atividade nas áreas
de segurança, saúde, ou em outras atividades consideradas essenciais pelo órgão ou entidade.
Parágrafo único. Nas hipóteses de continuidade da prestação de serviços essenciais de que trata o
art. 3º do Decreto nº 10.282, de 20 de março de 2020, os titulares de Unidades poderão estabelecer
critérios e procedimentos específicos para a definição da necessidade de afastamento ou autorização
para teletrabalho excepcional e temporário de membros, servidores, empregados públicos e
estagiários com imunodeficiências ou com doenças preexistentes crônicas ou graves, relacionadas
em ato do Ministério da Saúde, que apresentem sinais e sintomas gripais, enquanto perdurar essa
condição, bem como, as gestantes ou lactantes. (NR) (Incluído pela Portaria nº 94, de 31.4.2020)
Art. 5º-A Poderá ter a frequência abonada o membro, servidor, empregado público ou
estagiário que, em razão da natureza das atividades desempenhadas, não puder executar suas
atribuições em regime de teletrabalho excepcional e temporário: (Incluído pela Portaria nº 94, de
31.4.2020)
I - nas hipóteses dos arts. 3º, 5º, 9º e 10; ou (Incluído pela Portaria nº 94, de 31.4.2020)
II - quando houver, em situações excepcionais, o fechamento de Unidade por decisão de seu
titular, após autorização do dirigente do respectivo órgão de direção superior, mesmo com a
adoção de regime de teletrabalho excepcional e temporário. (Incluído pela Portaria nº 94, de 31.4.2020)
Parágrafo único. Cabe ao titular da Unidade do membro, servidor, empregado público ou
estagiário avaliar a incompatibilidade entre a natureza das atividades por ele desempenhadas e o
regime de teletrabalho excepcional e temporário. (NR) (Incluído pela Portaria nº 94, de 31.4.2020)
Das situações relacionadas a viagens e outros eventos
Art. 6º Fica suspensa a realização de viagens internacionais a serviço, ressalvada a
possibilidade de avaliação e manifestação, em sentido contrário, pelo respectivo órgão de direção
superior. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 126, de 16.4.2020)
Parágrafo único. Em razão do disposto no caput, ficam suspensas as análises e autorizações
de pedidos de afastamentos para participação em ações de desenvolvimento fora do País. (NR)
(Incluído pela Portaria nº 224, de 25.6.2020)
Art. 7º As viagens nacionais a serviço estão restritas àquelas absolutamente necessárias,
excetuadas as relativas ao regresso do agente público ao município/estado de residência.
Parágrafo único. Os membros responsáveis pela atuação em processos judiciais com previsão de
realização de ato que demande viagem nacional a serviço deverão peticionar junto ao juízo
pugnando pela suspensão da prática do ato ou do respectivo prazo envolvido.
Art. 8º Os órgãos de direção superior e demais Unidades competentes deverão reavaliar a
necessidade de realização ou de participação de seus membros, servidores, empregados públicos
e estagiários em eventos e reuniões com considerável número de participantes.
Art. 9º Os membros, servidores, empregados públicos e estagiários que realizaram, ou venham
a realizar, viagens internacionais deverão executar suas atividades em regime de teletrabalho
excepcional e temporário, até o 14º (décimo quarto) dia ou até o 7º (sétimo) dia, contado da data
de seu retorno ao País, conforme, respectivamente, apresentem ou não sintomas associados ao
COVID-19, nos termos em que estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
§ 1º A previsão do caput se aplica aos membros, servidores, empregados públicos e
estagiários que tenham coabitação com pessoas em situação de viagem internacional, com
prazos contados a partir do contato.
§ 2º Os agentes referidos no caput e no § 1º deste artigo deverão:
I - comunicar imediatamente a situação à chefia imediata, enviando a respectiva comprovação
da viagem; e
II - exercer suas atividades funcionais habituais, ou outras compatíveis, que lhes sejam
atribuídas, no regime de teletrabalho excepcional e temporário previsto nesta Portaria.
§ 3º (Revogado pela Portaria nº 94, de 31.4.2020)
Da suspensão de atividades educacionais

680
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

Art. 10. Os titulares de Unidade poderão autorizar os membros, servidores, empregados públicos e
estagiários que possuam filhos em idade escolar ou inferior e que necessitem da assistência de um
dos pais, a executarem suas atribuições remotamente, enquanto vigorar ato normativo local que
suspenda as atividades escolares ou em creche, por motivos de força maior relacionadas ao
COVID19.
§1º Na hipótese do caput, aplica-se o regime de teletrabalho excepcional e temporário.
§ 2º Caso ambos os pais se enquadrem na previsão do caput, a regra será aplicável a apenas
um deles.
Das autodeclarações
Art. 11. A comprovação do preenchimento de requisitos previstos nesta Portaria ocorrerá mediante
autodeclaração, a ser enviada para o e-mail institucional da chefia imediata, nos seguintes termos:
I - AUTODECLARAÇÃO DE SAÚDE:
“Eu, [NOME COMPLETO], [RG], [CPF], declaro, para fins específicos de atendimento ao
disposto em regulamentação especial da Advocacia-Geral da União, que devo ser submetido a
isolamento por meio trabalho remoto em razão de doença preexistente crônica ou grave ou de
imunodeficiência, com data de início em [DATA], e enquanto perdurar o estado de emergência de
saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.
Declaro, mais, que estou ciente de que a prestação de informação falsa me sujeitará às
sanções penais e administrativas previstas em Lei.”
II - AUTODECLARAÇÃO DE CUIDADO E COABITAÇÃO:
“Eu, [NOME COMPLETO], [RG], [CPF], declaro, para fins específicos de atendimento ao disposto
em regulamentação especial da Advocacia-Geral da União, que em razão de ter sob meu cuidado
uma ou mais pessoas com suspeita ou confirmação de diagnóstico de infecção por COVID-19, bem
como coabitar na mesma residência que esta pessoa, devo ser submetido a isolamento, com
exercício de teletrabalho excepcional e temporário, com data de início em [DATA], enquanto perdurar
o estado de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do COVID-19.
Declaro, mais, que estou ciente de que a prestação de informação falsa me sujeitará às
sanções penais e administrativas previstas em Lei.”
III - AUTODECLARAÇÃO DE FILHO(S) EM IDADE ESCOLAR:
“Eu, [NOME COMPLETO], [RG], [CPF], declaro, para fins específicos de atendimento ao
disposto em regulamentação especial da Advocacia-Geral da União, que tenho filhos em idade
escolar ou inferior e que necessitam da minha assistência, portanto, necessito ser submetido a
trabalho remoto com data de início em [DATA], enquanto vigorar a norma local, conforme o ato
normativo [XXXXX], que suspendeu as atividades escolares ou em creche, por motivos de força
maior relacionadas ao COVID-19.
Declaro, mais, que estou ciente de que a prestação de informação falsa me sujeitará às
sanções penais e administrativas previstas em Lei.”
§ 1º A autodeclaração prevista no inciso III acima deve conter as seguintes informações
adicionais: Dados do cônjuge, como Nome Completo, se Servidor Público ou Empregado Público
Federal: ( ) Sim ( ) Não; Dados dos filhos (deve ser preenchido para cada filho): Nome Completo,
Idade, Escola: ( ) Pública ( )Privada, UF da Escola e Cidade da Escola.
IV - AUTODECLARAÇÃO DE SAÚDE (SINAIS OU SINTOMAS GRIPAIS): “Eu, [NOME
COMPLETO], [RG], [CPF] declaro para fins específicos de atendimento ao disposto em
regulamentação especial da Advocacia-Geral da União, que devo ser submetido a isolamento em
razão de apresentar sinais ou sintomas gripais, com data de início em [DATA], estritamente pelo
tempo em que perdurarem os sintomas, estando o ciente de que devo procurar atendimento
médico ou por telefone, consoante canal disponibilizado pelo Ministério da Saúde ou pelos demais
entes federativos. Declaro, mais, que estou ciente de que a prestação de informação falsa me
sujeitará às sanções penais e administrativas previstas em Lei. (Incluído pela Portaria nº 94, de 31.4.2020)
§ 2º A prestação de informação ou documento falsos sujeitará o autodeclarante às sanções
penais e administrativas previstas em Lei. Das medidas anteriores Art. 12. Ficam confirmadas, no
que não conflitarem com esta Portaria, as recomendações exaradas pelo Secretário-Geral de
Administração, no Ofício-Circular nº 00003/2020/GABSGA/AGU, de 16 de março de 2020.
Outras disposições

681
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

Art. 13. Caberá à Secretaria-Geral de Administração e ao Departamento de Gestão


Estratégica, no limite de suas atribuições, assegurar a preservação e o funcionamento de serviços
gerais considerados essenciais ou estratégicos, inclusive o funcionamento do Sistema SAPIENS,
com adoção de regime especial de monitoramento da regularidade deste.
Parágrafo único. A Diretoria de Tecnologia da Informação da Secretaria-Geral de
Administração deverá acompanhar e avaliar as questões relacionadas à regular disponibilização
dos sistemas informatizados, para as finalidades desta Portaria.
Art. 14. A aplicação das medidas previstas nesta Portaria não poderá, em nenhuma hipótese,
prejudicar a regular representação judicial e extrajudicial da União e de suas autarquias e
fundações públicas, a consultoria e assessoramento jurídicos do Poder Executivo, as atividades
administrativas e as demais atividades da Instituição.
Parágrafo único. Os titulares de Unidades de atuação contenciosa deverão avaliar a
pertinência de promover atuação específica perante o Poder Judiciário, para solicitar a suspensão
da realização de carga física de processos pelo prazo de 15 (quinze) dias, bem como outras
medidas colaborativas, observando-se a necessidade de atuação nos casos urgentes, conforme
definido em âmbito local.
Art. 15. A Assessoria de Comunicação, com apoio da Secretaria-Geral de Administração,
deverá organizar campanhas de conscientização dos riscos de contaminação e de medidas de
higiene necessárias para evitar o contágio, sem prejuízo das comunicações e divulgações já
efetuadas.
Art. 16. O Secretário-Geral de Administração fica autorizado a adotar outras providências
administrativas necessárias à consecução das finalidades desta Portaria, inclusive medidas para o
aumento da frequência de limpeza de áreas comuns e de grande circulação.
Art. 17. As medidas previstas nesta Portaria poderão ser revistas a qualquer tempo.
Art. 18. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação e tem validade até 31 de julho
de 2020. (NR) (Redação dada pela Portaria nº 224, de 25.6.2020)
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Suplemento do BSE Nº 11, de 17 de março de 2020.

PORTARIA Nº 85, DE 18 DE MARÇO DE 2020


Dispõe sobre a colaboração da Consultoria-Geral da
União à Consultoria Jurídica junto ao Ministério da
Saúde, para prestação de consultoria e
assessoramento jurídicos no que concerne às ações
da referida Pasta Governamental de enfrentamento à
pandemia do novo coronavírus Sars-Cov-2, causador
da doença Covid-19 e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II,
do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 4º, I, XVII e XVIII
da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde — OMS declarou em 11 de março de
2020 que a contaminação por coronavírus (Sars-Cov-2) caracteriza pandemia;
CONSIDERANDO a necessidade da adoção de medidas pelo Ministério da Saúde para evitar ou
reduzir a transmissão e a infecção do novo coronavírus Sars-Cov-2, causador da doença Covid-19;
CONSIDERANDO que diante do crescimento de casos no País de infecção pelo Sars-Cov-2 e
a necessidade do Sistema único de Saúde (SUS) fazer frente a uma crescente demanda de leitos,
equipamentos, medicamentos, estrutura física e serviços de saúde; e
CONSIDERANDO que as medidas do Ministério da Saúde necessitarão dos imprescindíveis
atos de consultoria e assessoramentos jurídicos a cargo da Consultoria-Geral da União e seus
órgãos de execução,
RESOLVE:
Art. 1º A Consultoria-Geral da União prestará colaboração à Consultoria Jurídica junto ao
Ministério da Saúde quanto às atividades de consultoria e assessoramento jurídicos em relação
aos processos, atos administrativos, projetos de atos normativos e tudo o quanto mais for
necessário no que concerne às ações do Ministério da Saúde de enfrentamento à pandemia do
novo coronavírus SarsCov-2, causador da doença Covid-19.
Parágrafo único. A colaboração é medida da mais elevada prioridade, devendo o Consultor-Geral
da União adotar todas as medidas administrativas e legais necessárias à sua efetivação e eficácia.

682
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

Art. 2º Compete ao Consultor Jurídico da Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Saúde no


que tange à colaboração:
I – coordenar, orientar e avaliar as atividades desenvolvidas;
II - coordenar as atividades de protocolo e distribuição; e
III – realizar por si ou à sua ordem a alimentação da página da Consultoria Jurídica na intranet com
as manifestações jurídicas, conforme determina a Portaria CGU n.º 05, de 06 de setembro de 2019.
Art. 3º Os membros da Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Saúde e os que estiverem
realizando a colaboração deverão, sem prejuízo de seus demais deveres legais:
I – prestar consultoria jurídica no menor tempo possível, sem prejuízo da qualidade da
manifestação jurídica;
II – realizar assessoramento jurídico próximo da autoridade;
III - participar de reuniões de trabalho, sempre que convocados; e
IV – estar à disposição em tempo integral para atendimento das urgências que a situação requer.
§ 1º É vedada a atuação em relação à conveniência e oportunidade das ações do Ministério da Saúde.
§ 2º Todas as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos deverão ser registradas no
Sistema AGU de Inteligência Jurídica sistema (Sapiens).
§3º A Consultoria-Geral da União promoverá o monitoramento das atividades.
Art. 4º Fica delegado ao Consultor-Geral da União o poder de alterar o exercício, ex officio, de
membros da carreira de Advogado da União lotados em qualquer Consultoria Jurídica junto aos
Ministérios ou Consultorias Jurídicas da União nos Estados, para colaborar com a Consultoria
Jurídica junto ao Ministério da Saúde ou Consultoria Jurídica da União que venha a necessitar.
§ 1º A delegação obedece aos seguintes preceitos:
I – temporariedade: retornará o membro da carreira de Advogado da União ao seu órgão de
origem quando cessada a necessidade da colaboração; e
II – vinculação: a alteração de exercício fica adstrita ao exercício das atividades funcionais
quanto ao caso disposto no art. 1º.
Art. 5º Aplicam-se as disposições desta portaria às Consultorias Jurídicas da União nos
Estados no que toca às ações dos órgãos do Ministério da Saúde nos Estados da Federação.
Art. 6º Os casos omissos serão resolvidos pelo Consultor-Geral da União.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Suplemento A do BSE Nº 11, de 18 de março de 2020.

PORTARIA Nº 112, DE 3 DE ABRIL DE 2020.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no art. 38
da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e de acordo com o que consta do Processo
Administrativo nº 00407.008004/2020-15, resolve:
Art. 1º Estabelecer que, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares concomitantes
do Procurador-Geral Federal e de seu substituto legal, responderá pelo expediente da Procuradoria-
Geral Federal RAFAEL CAMPARRA PINHEIRO, Procurador Federal, matrícula Siape nº 2139192.
Parágrafo único. O exercício do encargo de responsável pelo expediente não enseja o
pagamento de retribuição pecuniária.
Art. 2º A responsabilidade pelo expediente é automática, nas situações previstas no artigo 1º, caput.
Art. 3º Dentre as hipóteses que enseja a aplicação da responsabilidade pelo expediente
previstas neste ato, incluem-se aquelas decorrentes de:
I - participações em eventos ou reuniões externas;
II - viagens, no interesse da Administração; e
III - outras situações que acarretarem ausência do local de trabalho.
Art. 4º No período de responsabilidade pelo expediente, poderão ser praticados os atos
previstos no art. 11, parágrafo 2º, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
DOU de 6.4.2020.

PORTARIA Nº 130, DE 17 DE ABRIL DE 2020


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, incisos I e
XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no

683
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

Decreto nº 9.739, de 28 de março de 2019, na Portaria ME nº 506, de 17 de setembro de 2019,


considerando a Portaria AGU nº 411, de 12 de agosto de 2019 e de acordo com o que consta no
Processo Administrativo nº 00405.007872/2020-06, resolve:
Art. 1º Proceder à alocação das Funções Comissionadas do Poder Executivo e dos Cargos de
Direção e Assessoramento Superior, integrantes da Estrutura Regimental da Advocacia- Geral da
União, da seguinte forma:
FUNÇÃO DE PARA
Coordenação-Geral de Recuperação de
FCPE 101.3 Ativos do Departamento de Patrimônio
Gabinete da Procuradoria-Geral da União
(código 2101325) Público e Probidade da Procuradoria-Geral da
União
Coordenação-Geral de Recuperação de
DAS 101.3 Ativos do Departamento de Patrimônio
Gabinete da Procuradoria-Geral da União
(código 34003) Público e Probidade da Procuradoria-
Geral da União
FCPE 101.2 Coordenação-Geral de Gestão Judicial da Departamento de Cálculos e Perícias
(código 2101205) Subprocuradoria-Geral da União da Procuradoria-Geral da União
DAS 101.2 Departamento de Cálculos e Perícias da Coordenação-Geral de Gestão Judicial
(código 301004) Procuradoria-Geral da União da Subprocuradoria-Geral da União
Art. 2º A Procuradoria-Geral da União passará a ter a seguinte estrutura:
PROCURADORIA-GERAL DA UNIÃO 1 Procurador-Geral da União NE
Gabinete 1 Chefe de Gabinete FCPE 101.4
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
Divisão 1 Chefe DAS 101.2
Serviço 1 Chefe DAS 101.1

Coordenação-Geral de Assuntos
1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Administrativos
Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3
Divisão 1 Chefe FCPE 101.2
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1
1 Assistente Técnico FCPE 102.1
SUBPROCURADORIA-GERAL DA UNIÃO 1 Subprocurador-Geral da União DAS 101.5
Coordenação-Geral de Gestão Estratégica 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3

Coordenação-Geral de Gestão Judicial 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4


Divisão 1 Chefe DAS 101.2
1 Assistente Técnico FCPE 102.1

DEPARTAMENTO ELEITORAL E DE
1 Diretor DAS 101.5
ESTUDOS JURÍDICOS
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1
Coordenação-Geral Eleitoral e de Estudos
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Jurídicos
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3

DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO PÚBLICO


1 Diretor DAS 101.5
E PROBIDADE
Divisão 1 Chefe FCPE 101.2

Coordenação-Geral de Patrimônio e Meio


1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Ambiente
Coordenação-Geral de Defesa da Probidade 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Coordenação-Geral de Recuperação de Ativos 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Serviço 1 Chefe DAS 101.1
Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3

DEPARTAMENTO DE SERVIÇO PÚBLICO 1 Diretor DAS 101.5


Divisão 1 Chefe DAS 101.2

Coordenação-Geral de Direito Econômico, 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4

684
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

Social e Infraestrutura
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
Divisão 1 Chefe FCPE 101.2

DEPARTAMENTO DE SERVIDORES CIVIS E


1 Diretor DAS 101.5
DE MILITARES
Divisão 1 Chefe DAS 101.2
Serviço 1 Chefe DAS 101.1
Coordenação-Geral de Servidores Civis e de
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Militares
Coordenação-Geral dos Juizados Especiais
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Federais
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3

DEPARTAMENTO DE DIREITOS
1 Diretor DAS 101.5
TRABALHISTAS
Divisão 1 Chefe DAS 101.2
Serviço 1 Chefe DAS 101.1
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
Coordenação-Geral de Demandas
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Administrativas Trabalhistas

DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS
1 Diretor DAS 101.5
INTERNACIONAIS
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3

DEPARTAMENTO DE CÁLCULOS E PERÍCIAS 1 Diretor DAS 101.5


Coordenação-Geral de Cálculos e
1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Sistematização Normativa
Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3
Divisão 2 Chefe DAS 101.2
Coordenação-Geral Gestão, Planejamento e
1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Desenvolvimento
Divisão 3 Chefe FCPE 101.2
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Suplemento C do BSE Nº 15, de 17 de abril de 2020 e DOU de 21.5.2020.

PORTARIA Nº 134, DE 27 DE ABRIL DE 2020.


Institui a Política de Comunicação Social da
Advocacia-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhes conferem o art. 4º, incisos
I e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e de acordo com o que consta
do Processo Administrativo nº 00400.000390/2020-67, resolve:
Art. 1º Aprovar a Política de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União, constante do
Anexo desta Portaria.
Art. 2º Esta Política deve alinhar-se à Política de Segurança Institucional da Advocacia-Geral
da União, aprovada nos termos da Portaria AGU nº 215, de 1º de abril de 2019, em especial, a
seus Princípios (Capítulo 2) e à Segurança da Informação (Capítulo 5, Seção 1, Itens 5.7 e 5.8).
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
DOU de 29.4.2020.

ANEXO
POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
CAPÍTULO 1
CONCEITUAÇÃO
1. A Política de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União é o texto basilar que reúne
princípios, diretrizes gerais e orientações específicas, com vistas à implantação e ao
desenvolvimento de um sistema integrado de comunicação social e de promoção institucional,
orientando suas ações e responsabilidades, visando a clareza, a efetividade e a tempestividade

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

da comunicação, além da preservação e do fortalecimento da imagem da Advocacia-Geral da


União.
1.1. Esta Política de Comunicação Social destina-se, em caráter nacional, aos órgãos e Unidades e
aos membros e servidores da Instituição, que devem atuar, conjuntamente com a Assessoria de
Comunicação Social (ASCOM/AGU) e seus agentes, no sentido de sua observância e concretização.
1.1.1. Todos os membros e servidores da Advocacia-Geral da União, nela atuantes ou em
situações de exercício em outros entes, órgãos ou entidades, ou ainda fora de exercício funcional,
deverão zelar pela boa imagem da Instituição e atuar diretamente ou contribuir para que esta
Política e os processos de comunicação social sejam concretizados.
CAPÍTULO 2
DOS PRINCÍPIOS E DAS DIRETRIZES GERAIS
2. A Comunicação Social da Advocacia-Geral da União rege-se pelos seguintes princípios.
2.1. respeito aos direitos fundamentais;
2.2. impessoalidade;
2.3. responsabilidade;
2.4. transparência;
2.5. prestação de contas à sociedade;
2.6. unicidade de discurso e da comunicação institucional;
2.7. qualidade do atendimento e da informação;
2.8. visão estratégica;
2.9. agilidade;
2.10. eficiência;
2.11. economicidade;
2.12. aprimoramento da cultura organizacional;
2.13. acessibilidade;
2.14. incentivo à inovação, capacitação e criatividade;
2.15. valorização e motivação das equipes de trabalho.
3. São diretrizes gerais da Comunicação Social da Advocacia-Geral da União:
3.1. respeito à Constituição da República Federativa do Brasil, às leis e ao interesse público;
3.2. respeito às competências, às atribuições, à missão e aos valores da Instituição;
3.3. consonância com as diretrizes de comunicação social da Presidência da República e, no
que couber, com as ações de comunicação social das Instituições que compõem as Funções
Essenciais à Justiça e o Poder Judiciário;
3.4. preservação e fortalecimento da imagem da Advocacia-Geral da União perante todos os seus
públicos, mediante divulgação de ações decorrentes do exercício de suas atribuições e atuações;
3.5. divulgação de iniciativas, ações e serviços que estejam à disposição do cidadão e dos
órgãos e entidades da Administração Pública Federal;
3.6. respeito aos direitos autorais;
3.7. utilização de linguagem acessível, didática e inequívoca;
3.8. utilização de instrumentos de divulgação diversificados, a fim de atingir os diferentes
públicos de interesse da Advocacia-Geral da União, adequando a linguagem às especificidades
de cada meio e conjunto de destinatários;
3.9. capacitação de membros e servidores, e outros colaboradores, na direção do
aperfeiçoamento das aptidões relacionadas à comunicação social;
3.10. realização de pesquisas, para obtenção de dados, informações e opiniões;
3.11. avaliação contínua de resultados, com definição e aprimoramento de indicadores;
3.12. elaboração, utilização e divulgação de manuais relacionados à comunicação social;
3.13. observância das peculiaridades regionais e locais.
CAPÍTULO 3
DAS AÇÕES E RESPONSABILIDAES
4. As ações e responsabilidades de comunicação social englobam as seguintes atividades:
4.1. RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA, com as funções de:
4.1.1. acompanhar e analisar as notícias da mídia de interesse da Advocacia-Geral da União;
4.1.2. orientar membros, servidores e demais colaboradores quanto às melhores práticas de
relacionamento com os meios de comunicação;
4.1.3. atender demandas de profissionais da imprensa, mediante notas, entrevistas, visitas ou
outras formas de relacionamento;
4.1.4. promover informações relevantes da Advocacia-Geral da União nos meios de comunicação.
4.2. PRODUÇÃO DE NOTÍCIAS, com as funções de:
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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

4.2.1. colher, apurar, produzir e publicar material jornalístico sobre as atividades da Instituição
e divulgá-la ao público externo por meio dos canais institucionais gerenciados pela ASCOM/AGU;
4.2.2. criar ou propor pautas de divulgação institucional;
4.2.3. realizar a cobertura jornalística das atuações da Advocacia-Geral da União, de seus
membros e servidores para canais institucionais gerenciados pela ASCOM/AGU;
4.2.4. atualizar a área de notícias do portal institucional;
4.2.5. avaliar sugestões de pauta para divulgação.
4.3. PRODUÇÃO AUDIOVISUAL, com as funções de:
4.3.1. realizar registros audiovisuais para divulgação institucional;
4.3.2. alimentar, catalogar e manter banco de imagens institucionais;
4.3.3. produzir e publicar programas de TV para a divulgação em emissoras públicas ou
privadas e nas redes sociais;
4.3.4. produzir demais peças em vídeo para divulgação institucional.
4.4. GERENCIAMENTO DE REDES SOCIAIS, com as funções de:
4.4.1. propor, criar, gerir e atualizar redes sociais da Instituição;
4.4.2. analisar e monitorar a presença da Instituição nas mídias digitais;
4.4.3. produzir conteúdo digital para a divulgação;
4.4.4. promover a interação com os públicos que acompanham as páginas oficiais da
Advocacia-Geral da União.
4.5. PROMOÇÃO DA COMUNICAÇÃO INTERNA, com as funções de:
4.5.1. colher, apurar, produzir, editar e publicar material direcionado ao público interno;
4.5.2. desenvolver materiais de apoio à divulgação interna, como a produção de boletins,
informativos, jornais-murais, cartazes, conteúdo para a intranet e outros canais internos;
4.5.3. promover a divulgação do plano de ações de campanhas para o público interno;
4.5.4. fomentar o envolvimento institucional com o cumprimento de indicadores estratégicos.
4.6. CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA, com as funções de:
4.6.1. coordenar, orientar, propor e elaborar ações e/ou produtos oriundos do planejamento de
comunicação, como campanhas de divulgação institucional, conteúdo para divulgação de material
gráfico e/ou digital;
4.6.2. exercer eventualmente, além da finalidade específica, finalidades educativa, informativa,
de orientação social ou colaboração com outros órgãos e entidades federais;
4.6.3. gerenciar e autorizar a utilização da logomarca da Advocacia-Geral da União;
4.6.4. desenvolver modelos para padronização visual da identificação das unidades da AGU
em todo o Brasil, que serão regulados em portaria específica.
4.7. PLANEJAMENTO E GESTÃO, com as funções de:
4.7.1. estabelecer o Plano de Comunicação da Advocacia-Geral da União, com a definição de metas;
4.7.2. aplicar o Plano de Comunicação da Advocacia-Geral da União, com o devido
mapeamento de processos;
4.7.3. monitorar e avaliar a imagem pública da Instituição e de seus membros, servidores e
demais colaboradores, propondo ações com o objetivo de aperfeiçoar seu prestígio e reputação;
4.7.4. elaborar e implementar diagnósticos, prognósticos e estratégias de comunicação e
avaliações de resultados, por meio de planejamentos adequados às necessidades institucionais.
4.8. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS, sob a ótica da comunicação social, com
as funções de:
4.8.1. articular parcerias institucionais e ações de mobilização interna e externa, tendo como
públicos-alvo integrantes do Poder Executivo, do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, do
Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União, da Ordem dos Advogados do Brasil e
advocacia privada, da sociedade civil organizada e cidadãos em geral, da academia, do setor
empresarial e da comunidade e organismos internacionais;
4.8.2. propor, apoiar, supervisionar e/ou executar atividades culturais e educativas, incluindo
visitação de público externo que queira conhecer a Instituição, em especial estudantes, com foco
na divulgação institucional da AGU na sociedade;
4.8.3. prospectar e desenvolver atividades internas e externas para consolidar positivamente a
reputação institucional, reforçando a missão e os valores da Advocacia-Geral da União e a
correção de seus membros e servidores.
CAPÍTULO 4
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL INTERNA E DA COMUNICAÇÃO SOCIAL EXTERNA
5. A comunicação social voltada ao PÚBLICO INTERNO deve:

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

5.1. pautar-se pela eficiência e transparência, difundindo-se informações de interesse interno


nos veículos institucionais adequados;
5.2. contribuir para o estabelecimento de um ambiente de trabalho adequado e equilibrado e
para a disseminação de boas práticas organizacionais, buscando a humanização dos conteúdos e
a aproximação com seu público-alvo, por meio de indicadores estratégicos;
5.3. favorecer o fluxo de informação, com o objetivo de promover a sinergia e a integração de
membros, servidores e demais colaboradores, buscando o comprometimento e a conscientização
de todos com o trabalho a ser desenvolvido pela Instituição;
5.4. respeitar as regras relacionadas à segurança da informação;
5.5. valorizar o trabalho dos membros e servidores e demais colaboradores, com o objetivo de
disseminar a cultura organizacional;
5.6. considerar padrões e normas estabelecidos pelas orientações do Advogado-Geral da
União, nesta Política e nos manuais de comunicação social.
6. A comunicação social voltada ao PÚBLICO EXTERNO deve:
6.1. pautar-se pelo interesse público;
6.2. desenvolver-se mediante colaboração entre a ASCOM/AGU e as Unidades da Advocacia-
Geral da União, em especial seus órgãos de direção superior, mediante avaliação de
conveniência e oportunidade;
6.3. realizar-se através de notas, entrevistas, visitas ou outras formas de relacionamento;
6.4. atender com celeridade, ficando a cargo da ASCOM/AGU criar mecanismos para medir e
melhorar o tempo de resposta a este público;
6.5. efetuar ou propor a divulgação de atuações em programas, projetos e casos concretos,
bem como de manifestações jurídicas, de relevante interesse público, seja para finalidades
informativas ou pedagógicas, observando os critérios editoriais e a abrangência do público;
6.6. estar alinhada à atualidade da produção laborativa institucional, por intermédio do acesso
aos sistemas e metodologias da Instituição e de seus órgãos;
6.7. concentrar a produção jornalística, ou sua autorização para veiculação, na ASCOM/AGU;
6.8. registrar e divulgar as atuações relevantes e reuniões das quais participem os agentes da
Advocacia-Geral da União.
CAPÍTULO 5
DAS NOTAS PÚBLICAS
7. A Advocacia-Geral da União poderá manifestar-se, por meio de notas públicas, em temas de
debate na agenda nacional, em outros que mereçam ou requeiram o posicionamento institucional,
ou ainda, naqueles determinados pelo Advogado-Geral da União.
7.1. As notas públicas deverão ter alinhamento à política de comunicação social da Presidência
da República.
7.2. A edição e a publicação das notas públicas são de responsabilidade da ASCOM/AGU,
utilizando-se dos elementos de fato ou de direito advindos das áreas finalísticas ou administrativa
da Instituição.
7.3. A ASCOM/AGU é a responsável pela elaboração do padrão gráfico a ser seguido na
elaboração das notas públicas.
7.4. Além do portal da Instituição na internet, outros canais poderão ser utilizados para a
divulgação das notas públicas.
CAPÍTULO 6
DA COMUNICAÇÃO DIGITAL
8. A comunicação digital da Advocacia-Geral da União terá como principais orientações as seguintes:
8.1. é responsabilidade da ASCOM/AGU a administração da área de notícias da página
principal do portal da Advocacia-Geral da União na internet.
8.2. é responsabilidade da ASCOM/AGU a criação e gerenciamento dos perfis da Advocacia-
Geral da União em redes sociais externas.
8.3. deverá ser divulgada a respectiva Política de Uso e Convivência, com regras que orientem
as publicações e as interações para cada rede social externa das quais a Instituição participe.
8.4. deverá alinhar-se à comunicação digital da Presidência da República e, no que couber, às
das Instituições que compõem as Funções Essenciais à Justiça e o Poder Judiciário.
8.5. poderá ser criado portal eletrônico específico para campanhas ou atividades,
exclusivamente sob a coordenação da ASCOM/AGU.
8.6. é vedada a criação de perfis da Instituição em redes sociais externas para campanhas e
outras atividades.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

8.7. é preciso conferir e aprimorar o acesso à comunicação digital da Instituição, inclusive seus
perfis em redes sociais externas, aos membros, servidores e demais colaboradores, mediante
ferramentas de tecnologia da informação e da comunicação, inclusive promovendo capacitação
para o uso das ferramentas e dos canais de comunicação digital.
CAPÍTULO 7
DA PRODUÇÃO GRÁFICA E ARTÍSTICA
9. A produção gráfica e artística da Advocacia-Geral da União, para fins de comunicação
social, terá como principais orientações as seguintes:
9.1. Adotar os preceitos desta Política, de respectivos manuais e de orientações e vedações
estabelecidas pela ASCOM/AGU.
9.2. A produção gráfica e artística para uso em campanhas estratégicas é responsabilidade da
ASCOM/AGU, conforme orientações em Carta de Serviços específica.
CAPÍTULO 8
DA GESTÃO DE LOGOMARCAS
10. A Advocacia-Geral da União adotará e usará, como identidade visual, LOGOMARCA
ÚNICA, a ser aplicada em todos os produtos de comunicação social e de promoção e publicidade,
cujo modelo detalhado e normas de utilização devem constar de manual.
10.1. A gestão e a orientação do uso de logomarcas são de responsabilidade da ASCOM/AGU.
10.2. Os órgãos de direção superior e aqueles subordinados diretamente ao Advogado-Geral
da União poderão ter logomarcas específicas, conforme modelos e manual elaborados pela
ASCOM/AGU.
10.3. Outras marcas a serem excepcionalmente admitidas, inclusive as de natureza
comemorativa, deverão estar previstas em ato próprio ou em manual.
10.4. A gestão referida inclui o resgate e o registro histórico de logomarcas anteriores da
Advocacia-Geral da União.
10.5. A cada 5 (cinco) anos deverão ser efetuados estudos, pesquisas de imagem e relatório
que poderá subsidiar possível redesenho, reposicionamento ou substituição da logomarca única
da Advocacia-Geral da União.
10.5.1. A substituição da logomarca única deverá ser precedida de apreciação de natureza
consultiva pelo Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União.
11. É vedado o uso das logomarcas institucionais:
11.1. para fins particulares, sindicais ou associativos;
11.2. fora dos padrões especificados em regulamento ou manual;
11.3. em peças ou ações com fins comerciais ou contrários aos princípios e diretrizes
institucionais previstos nesta Política.
12. É vedado o uso de logomarcas diferentes das autorizadas.
CAPÍTULO 9
DAS SITUAÇÕES DE CRISE OU URGÊNCIA
13. As ações e responsabilidades de comunicação social da Advocacia-Geral da União devem
ser adequadamente exercidas em situações de crise ou de urgência, independentemente da
presença física de agentes ou de porta-vozes nas instalações da Instituição.
14. A ASCOM/AGU deve elaborar plano ou diretrizes e linhas de ação para gestão da
comunicação social em situações de crise.
14.1. Mesmo na ausência dos instrumentos referidos, os agentes devem estar aptos a exercer
a comunicação social em situações de crise.
15. As situações de urgência, inclusive as previstas ou as previsíveis, devem ser atendidas
mediante o estabelecimento de sistemas de sobreaviso, revezamento ou plantões, ou em especial
pela atuação direta e imediata do titular da ASCOM/AGU ou agente por ele determinado.
15.1. Para os desígnios desta Política, consideram-se como urgentes as demandas de
imprensa cujo atendimento não pode ser postergado até o próximo dia útil, sob pena de perda de
objeto.
CAPÍTULO 10
DA REGIONALIZAÇÃO
16. Para ampliar o relacionamento da Advocacia-Geral da União com veículos de imprensa
regionais e locais, a ASCOM/AGU poderá contar com a atuação de setores internos ou agentes
descentralizados.
16.1. A ASCOM/AGU é responsável pela elaboração de projeto e respectivo regulamento
relacionado à regionalização.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

CAPÍTULO 11
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
17. São expressões do uso comum no ambiente e no jargão da comunicação social:
17.1. Afinar o discurso: compartilhamento de uma mesma visão diante de dificuldades
circunstanciais.
17.2. Briefing: resumo de informações relativas a um fato, normalmente relatado por meio de
contatos informais, para preparar a fonte ou subsidiar jornalistas.
17.3. Embargo: acordo tácito firmado com a assessoria (e esta, por sua vez, com jornalistas)
para que determinado material entregue só seja divulgado a partir do momento previamente
combinado. Com o embargo, a equipe pode trabalhar com maior profundidade o tema e o
contexto que vão dar suporte à notícia, quando da sua divulgação.
17.4. Mailing list: agenda atualizada com os telefones e e-mails de repórteres e editores dos
veículos com os quais a Instituição se relaciona.
17.5. Pauta: assunto que pode se transformar em notícia.
17.6. Release: texto direcionado à mídia com sugestão de pauta.
17.7. Follow-up: contato telefônico com os jornalistas incluídos em mailing list para detalhar
sugestão de pauta enviada anteriormente.
17.8. Informação em Off: aquela concedida ao jornalista sob a condição de não ser identificada
a fonte.
17.9. Informação em On: aquela concedida ao jornalista sem restrição quanto à identidade da
fonte.
17.10. Porta-voz: membro ou servidor da Advocacia-Geral da União que fala em nome da
instituição sobre determinado assunto;
17.11. Canais ou veículos de comunicação institucionais: são considerados canais ou veículos de
comunicação institucionais as ferramentas de comunicação social como o portal da Advocacia-Geral
da União na internet, a intranet, as redes sociais institucionais, os murais, o envio de e-mail marketing
institucional, os programas de rádio e televisão institucionais, o uso de pop-up, o plano de fundo dos
computadores institucionais, bem como outros instrumentos utilizados pela ASCOM/AGU que os
complementem ou venham a substituir, sempre de acordo com esta política de comunicação.
17.12. Ferramentas de comunicação: sites, hotsites, blogs, perfis nas redes sociais, programas
de rádio e TV, newsletters e demais publicações jornalísticas de circulação interna e externa.
17.13. Clipping, monitoramento e análise do noticiário: identificação sistemática e rotineira na
imprensa de citações sobre a Instituição ou temas previamente determinados e sua
disponibilização para conhecimento dos interessados.
17.14. Media training (treinamento de fontes): capacitação de fontes e porta-vozes com dicas e
conhecimentos básicos para o relacionamento com a imprensa.
18. É responsabilidade da ASCOM/AGU a produção de material jornalístico em foto, vídeo e
áudio com a finalidade de divulgação interna e externa.
18.1. É autorizada a reprodução sonora ou audiovisual do material de comunicação social
elaborada pela ASCOM/AGU, desde que indicada a fonte.
19. As Unidades dos órgãos da Advocacia-Geral da União devem ter elaboração periódica de
material de comunicação social, em especial notícias relativas à sua atuação.
19.1. Fica a cargo de gestores locais a publicação das notícias das Unidades.
20. À ASCOM/AGU deve ser concedido acesso às ferramentas e sistemas necessários para
acompanhar o trabalho institucional e assessorar os gestores, de modo a identificar e propor a
divulgação de peças de relevante interesse público.
21. Os órgãos da Advocacia-Geral da União devem considerar a estratégia de valerem-se de
desígnios da comunicação social no planejamento e execução de suas atuações.
22. Os manuais técnicos de comunicação social a serem utilizados na Advocacia-Geral da
União deverão ser editados ou chancelados pela ASCOM/AGU.
22.1. Os manuais deverão estar disponíveis para acesso e passar por revisões periódicas
programadas.
23. É vedada a utilização dos meios de comunicação institucional para a veiculação ou
divulgação de assuntos de caráter particular, sindical ou associativo.
23.1. Poderá ser avaliada, em sentido contrário, a divulgação de assunto com caráter humanitário.
24. A ASCOM/AGU deverá submeter ao Advogado-Geral da União, por intermédio de seu
Assessor Especial ou de seu Chefe de Gabinete, os atos necessários à consecução dessa
Política cuja edição seja avaliada como necessária pelo próprio Advogado-Geral da União.

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NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

CAPÍTULO 12
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
25. Nos termos do Art. 28, III, da Lei Complementar nº 73/1993, e do Art. 2º, § 3º, da Portaria
AGU 910/2008, fica delegada aos ocupantes de cargos de natureza especial dos respectivos
Órgãos de Direção Superior da Advocacia-Geral da União a avaliação, em conjunto com a
ASCOM/AGU, sobre a oportunidade e conveniência de manifestação dos seus membros por
qualquer meio de divulgação.
26. Cabe à ASCOM/AGU estabelecer, manter e intermediar o relacionamento entre os agentes
da Advocacia-Geral da União e a imprensa.
27. Esta Política deverá ser revisada, ao menos, a cada 5 (cinco) anos.
27.1. Passados 5 (cinco) sem revisão, a ASCOM/AGU deverá submeter texto de revisão ou
parecer pela desnecessidade desta à apreciação do Advogado-Geral da União.
27.2 Enquanto não for publicada nova Política, a atual continua em vigência.
28. O cometimento de atos atentatórios à imagem da Advocacia-Geral da União e às
finalidades desta Política poderá, conforme a análise do caso concreto, gerar a caracterização de
ilícitos criminais, disciplinares ou cíveis ou faltas éticas.
29. Eventuais divergências relacionadas à aplicação desta Política poderão ser levadas à
apreciação pelo Advogado-Geral da União, para decisão e solução.
30. As marcas existentes na Instituição, não objeto de autorização de uso por parte da
ASCOM/AGU, deixarão de ser utilizadas no prazo de 2 (dois) meses, contados da data de
publicação desta Política.
31. A presente Política tem aplicação imediata.
DOU de 29.4.2020.

PORTARIA Nº 156, DE 29 DE ABRIL DE 2020


Disciplina a celebração do Termo de Ajustamento de
Conduta, nos casos de infração disciplinar de menor
potencial ofensivo.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no exercício das competências e atribuições
estabelecidas no art. 4º, incisos I, X, XI e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, considerando o disposto no art. 14 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art.
2º, caput e parágrafo único, incisos VI e IX, da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, resolve:
Art. 1º Disciplinar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), nos casos de infração disciplinar
de menor potencial ofensivo.
§ 1º O TAC poderá ser celebrado, a critério da autoridade competente, no âmbito da Advocacia-Geral
da União e seus órgãos vinculados, para a instauração do respectivo procedimento disciplinar em face
dos membros das carreiras jurídicas, dos servidores de apoio técnico-administrativo e demais agentes
públicos em atuação na Instituição, desde que atendidos os requisitos previstos nesta Portaria.
§ 2º Para efeito desta Portaria, considera-se:
I - Termo de Ajustamento de Conduta (TAC): instrumento não dotado de natureza de
penalidade disciplinar, por intermédio do qual o interessado se compromete voluntariamente,
perante a autoridade competente, a cumprir as obrigações nele descritas, nas condições e prazos
fixados, e a ajustar sua conduta, em observância às prescrições, responsabilidades, deveres e
proibições previstos na legislação vigente, promovendo a recomposição da ordem jurídico-
administrativa, no quanto possível;
II - infração disciplinar de menor potencial ofensivo: aquela cujas circunstâncias possam
resultar, em tese, na aplicação da penalidade de advertência, nos termos dos arts. 116, 117, I a
VIII e XIX, e 129 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; e
III - interessado: membro das carreiras jurídicas, servidor de apoio técnico-administrativo ou
outro agente em atuação na Instituição, que demonstre intenção e aquiescência em celebrar o
TAC.
§ 3º A celebração de TAC não se constitui direito subjetivo do interessado, devendo sujeitar-se aos
termos da presente Portaria e ao acatamento expresso das condições estabelecidas para o caso.
Art. 2º A celebração de TAC não será possível nos casos de:
I - indício de ocorrência de prejuízo ao erário;
II - descumprimento de TAC pelo interessado, na forma do art. 11 desta Portaria;
III - notícia de fatos indicadores da prática, pelo interessado, de improbidade administrativa ou
crime, ainda que não instaurado inquérito policial ou civil ou não ajuizada ação judicial;

691
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

IV – celebração, pelo interessado, de TAC nos últimos 2 (dois) anos, contados da homologação desse; e
V - constar registro não cancelado de aplicação de penalidade disciplinar nos assentamentos
funcionais, nos termos do art. 131 da Lei nº 8.112, de 1990.
§ 1º A presença de circunstâncias que justifiquem imposição de penalidade mais grave, a ser
verificada no caso concreto, pode inviabilizar a celebração do TAC, em observância aos arts. 128
e 129 da Lei nº 8.112, de 1990.
§ 2º O prejuízo ao erário, quando em valor irrisório, não obsta a celebração do TAC, não
eximida a responsabilidade do interessado em devolver valores ou ressarcir o erário.
§ 3º Para as finalidades desta Portaria, considera-se irrisório o valor de até R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Art. 3º Compete à autoridade instauradora propor de ofício ou analisar a celebração de TAC
proposto pelo interessado ou pela Comissão Processante.
§ 1º A discordância do interessado em celebrar TAC, durante procedimento preliminar, obsta
que o acusado realize proposta de TAC no curso do processo de natureza disciplinar, mas não
impede a iniciativa de proposta por parte da Comissão Processante.
§ 2º Após instaurado processo de natureza disciplinar, a proposta de celebração de TAC
poderá ser feita pelo interessado, no máximo, até 5 (cinco) dias úteis contados do recebimento da
intimação inicial quanto à sua condição de investigado, ressalvado o disposto no § 1º deste artigo.
§ 3º A Comissão Processante poderá sugerir celebração de TAC à autoridade instauradora, desde
que não prescrita a penalidade de advertência, até o momento anterior ao início da oitiva de testemunhas.
§ 4º A não aceitação pelo interessado de celebração do TAC não impede que a Comissão
Processante indique, motivadamente e diante da prova dos autos, a alteração da capitulação da
conduta infracional contida na proposta de TAC ou o agravamento da penalidade.
Art. 4º A proposta de celebração do TAC observará, necessariamente, o seguinte:
I - aquiescência do interessado;
II - comprometimento por parte do interessado em adotar certo comportamento ou a abster-se
de determinada prática;
III - informação de que o descumprimento dos termos do TAC poderá acarretar a continuidade
da apuração dos fatos no âmbito disciplinar, sem prejuízo da apuração relativa à inobservância
das obrigações previstas no ajustamento de conduta.
§ 1º Anteriormente à propositura do TAC ao interessado, deverá ser efetivada a análise do
caso quanto ao cumprimento dos requisitos dispostos nesta Portaria.
§ 2º O TAC será celebrado no bojo de processo administrativo especificamente autuado para
essa finalidade.
Art. 5º O TAC deverá conter:
I - a qualificação do interessado;
II - a descrição sucinta do caso;
III - os fundamentos de fato e de direito para sua celebração;
IV - a descrição das obrigações assumidas, inclusive abstenções;
V – as condições e o prazo para o cumprimento das obrigações; e
VI - a forma de prestação de contas, a cargo do interessado, ou de fiscalização das obrigações
assumidas.
§ 1º As obrigações assumidas compreenderão, dentre outras:
I - a emissão de declaração de reconhecimento da irregularidade do fato praticado; e
II - a realização ou a abstenção de determinados atos e comportamentos, voltados,
preferencialmente, à reeducação e ao ajustamento da conduta praticada.
§ 2º O prazo de cumprimento do TAC não poderá ser superior a 2 (dois) anos, a contar da homologação.
§ 3º Somente serão computados, no prazo previsto no § 2º deste artigo, os períodos de
exercício de suas funções pelo interessado ou períodos de férias e feriados, descontando-se
eventuais ausências, faltas injustificadas, licenças e afastamentos.
§ 4º O compromisso de atuar conforme prescrições, deveres e proibições constantes de
códigos de conduta ética e demais normativos legais e regulamentares sobre a matéria, aos quais
o interessado esteja sujeito, não se altera em razão da celebração do TAC.
§ 5º Enquanto não cumprido o TAC, não serão deferidos ao interessado:
I - cessão para outro ente, órgão ou entidade; ou
II - licenças ou afastamentos voluntários, inclusive para tratar de interesses particulares.
Art. 6º A celebração do TAC será realizada pela autoridade competente para a instauração do
respectivo procedimento disciplinar.

692
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

§ 1º O TAC deverá ser homologado pela autoridade competente para a aplicação da


penalidade de advertência.
§ 2º O procedimento preliminar ou o processo de natureza disciplinar deverá ter continuidade
enquanto não homologado o TAC.
§ 3º A homologação suspende o procedimento preliminar ou o processo de natureza
disciplinar, pelo prazo estabelecido no art. 5º, V, desta Portaria.
§ 4º Após a homologação:
I - o TAC será registrado nos assentamentos funcionais do interessado, o prazo de 10 (dez)
dias, contados da data da homologação; e
II - a chefia imediata do interessado receberá cópia do termo, para ciência e acompanhamento
do efetivo cumprimento das obrigações assumidas.
Art. 7º Transcorrido o prazo previsto no art. 5º, V, desta Portaria, o cumprimento do TAC será
avaliado pela autoridade que o celebrou, conforme diligências, se necessárias, e análise
conclusiva que lhe for submetida.
Parágrafo único. Atestado o cumprimento, os respectivos registros serão efetuados e os autos
serão arquivados.
Art. 8º No caso de descumprimento do TAC, o órgão competente adotará imediatamente as
providências necessárias com vistas à instauração ou ao prosseguimento do processo de
natureza disciplinar, inclusive com reativação da função da Comissão Processante ou designação
de nova Comissão Processante, nos casos de suspensão.
§ 1º O descumprimento do TAC será atestado pela autoridade celebrante.
§ 2º As circunstâncias do descumprimento poderão, eventualmente, ensejar nova apuração.
§ 3º Aplicar-se-á o disposto no art. 3º, § 4º, desta Portaria, em caso de descumprimento das
obrigações assumidas no TAC.
Art. 9º O descumprimento do TAC e a adoção das providências prevista no art. 8º, caput,
inviabilizam o acolhimento de outra proposta de TAC em favor do interessado, pelo prazo de 3
(três) anos, contado da data do ateste de descumprimento previsto no art. 9º, § 1º, desta Portaria.
Art. 10. Os órgãos competentes para instauração de procedimentos disciplinares poderão
regulamentar os procedimentos internos para celebração do TAC.
Art. 11. O TAC será firmado na forma do anexo desta Portaria.
Art. 12. Fica revogada a Portaria AGU nº 248, de 10 de agosto de 2018.
Art. 13. Esta Portaria entra em vigor em 04 de maio de 2020.
RENATO DE LIMA FRANÇA
Suplemento A do BSE Nº 17, de 29 de abril de 2020.

ANEXO
MODELO
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA
Processo Administrativo nº: ...........................................
A(O) .............................. (indicar o órgão competente para abertura de procedimentos
disciplinares), neste ato representada(o) pela(o) .............................. (indicar cargo da autoridade
competente, chefe do órgão), doravante denominado(a) AUTORIDADE COMPETENTE,
e .............................., .............................. (nome e cargo do interessado), inscrito(a) sob a
matrícula SIAPE no .............................., lotado(a) na .............................., e em exercício
na ............................, doravante designado(a) COMPROMISSÁRIO(A), que comparece mediante
livre e espontânea vontade a prática deste ato;
CONSIDERANDO a necessária observância, pela Administração Pública, dos princípios da
razoabilidade, finalidade, eficiência, adequação entre os meios e os fins, bem como a adoção de
formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos
direitos dos administrados, nos termos do art. 14 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de
1967, e do art. 2º, caput e parágrafo único, incisos VI e IX, da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de
1999;
CONSIDERANDO o crescente estímulo, no ordenamento jurídico brasileiro, à adoção de
instrumentos consensuais para a resolução de conflitos, inclusive com a finalidade de reduzir
custos operacionais, além da obtenção de solução permanente ao conflito;
CONSIDERANDO os termos, no âmbito da Advocacia Geral da União, do PARECER Nº
19/2017/CGAU/AGU, de 24 de fevereiro de 2017, aprovado pelo DESPACHO Nº
1165/2017/CGAU/AGU, de 35 de maio de 2017, pelo DESPACHO DO CORREGEDOR-GERAL

693
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

DA ADVOCACIA DA UNIÃO Nº 1.652/2017/CGAU/AGU, de 31 de maio de 2017, pelo


DESPACHO DA ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO S/Nº, de 30 de junho de 2017, documentos
acostados ao Processo Administrativo nº 00406.002921/2013-77, Seq. 17/21, no qual restou
consignada a viabilidade jurídica da adoção de alternativas à instauração de processo disciplinar
para condutas de menor potencial ofensivo, assim entendidas como aquelas para as quais a Lei
nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, comina a penalidade de advertência, caso não haja
circunstâncias que agravem a situação fática;
RESOLVEM:
Celebrar o presente TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (TAC), que não se constitui
penalidade administrativa, nos seguintes termos:
Cláusula Primeira
O presente TAC é regulamentado pela Portaria AGU nº 156, de 29 de abril de 2020, tendo sido
observados seus requisitos, para os fins desta celebração, nos termos do Parecer ou Nota
nº .............................., exarado no Processo Administrativo nº ........................, declarando-se o(a)
COMPROMISSÁRIO(A) estar ciente das respectivas normas regentes e das condições, prazo e
obrigações assumidas.
Cláusula Segunda
A conduta praticada pelo(a) COMPROMISSÁRIO(A), concernente à ...........................
(apresentação dos elementos e fundamentos de fato), subsume-se à hipótese prevista no
art. .......... da Lei nº 8.112, de 1990 (apresentação dos fundamentos de direito), à qual é imputada,
em tese, a penalidade de advertência, tratando-se, portanto, de irregularidade de menor potencial
ofensivo, conforme consta do Parecer ou Nota nº ...............................
Parágrafo único
Em síntese, o fato pode ser descrito da seguinte forma: ..................................... .
Cláusula Terceira
O(A) COMPROMISSÁRIO(A) declara estar ciente da irregularidade a que deu causa, constituindo
o presente termo ato inequívoco de reconhecimento da ocorrência do fato, e compromete-se a
adequar sua conduta, em observância aos deveres e proibições previstas na legislação vigente,
notadamente a norma ........................... (indicar lei ou normas regulamentares), abstendo-se de
praticar (ou praticando, conforme o caso) o ato concernente à ..........................., o que declara ser
de sua livre e espontânea vontade.
Cláusula Quarta
O COMPROMISSÁRIO(A) compromete-se, ainda, no prazo de ......................... (indicar prazo de
cumprimento de até 2 (dois) anos), a contar da homologação, a:
a)
b)
c)
(descrever as obrigações específicas, com seus respectivos prazos e modos de cumprimento,
sendo possível que as obrigações tenham prazos/modos distintos de execução)
Parágrafo Único
(Indicação de outras condições necessárias à assinatura do TAC, a critério da autoridade
competente para instauração do processo disciplinar).
Cláusula Quinta
A prestação de contas e a fiscalização do cumprimento das obrigações ora assumidas pelo(a)
COMPROMISSÁRIO(A) no presente termo ocorrerá da seguinte forma: ...........................
(descrever a forma de prestação de contas e/ou fiscalização das obrigações).
Cláusula Sexta
A homologação do TAC será comunicada à chefia imediata do(a) COMPROMISSÁRIO(A), com
envio de cópia deste termo, para ciência e acompanhamento das obrigações assumidas (indicar o
acompanhamento apenas se for o caso e indicar a quais obrigações este se refere).
Cláusula Sétima
O descumprimento não justificado das disposições do presente termo deverá acarretar a
continuidade da apuração dos fatos no âmbito disciplinar, sem prejuízo da apuração relativa à
inobservância das obrigações previstas neste TAC, além de impedir o(a) COMPROMISSÁRIO(A)
de celebrar novo TAC pelo prazo de 3 (três) anos.
Parágrafo Único
A continuidade da apuração disciplinar, na forma do caput, não impedirá que a Comissão Processante
indique, motivadamente e diante da prova dos autos, a alteração da capitulação da irregularidade
confessada nas Cláusulas Segunda e Terceira, e tampouco impedirá o agravamento da penalidade.
Cláusula Oitava
694
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

O respectivo processo administrativo em curso (nº ......................), de natureza preliminar,


investigativa ou disciplinar, ficará suspenso durante o prazo estabelecido na Cláusula Quarta, e
resolver-se-á com a verificação, pela AUTORIDADE COMPETENTE, do devido cumprimento do
TAC, ressalvado o disposto na Cláusula Sétima.
Cláusula Nona
O TAC deverá ser homologado pelo ........................... (indicar cargo da autoridade competente
para aplicar penalidade), sendo certo que somente após a devida homologação surtirá seus
regulares efeitos.
Cláusula Décima
O TAC será arquivado na (o) ........................... (indicar órgão competente para sua celebração)
para resguardo da informação e aferição da inviabilidade disposta na Cláusula Décima Segunda,
não sendo considerado como antecedente funcional.
Cláusula Décima Primeira
Após cumpridas as obrigações previstas neste termo no prazo fixado na Cláusula Quarta, deverá
ser atestado o cumprimento deste TAC pela AUTORIDADE COMPETENTE.
Cláusula Décima Segunda
O(A) COMPROMISSÁRIO(A) manifesta ciência de que não poderá celebrar novo TAC no período
de 2 (dois) anos subsequentes à data da homologação deste TAC, ou no prazo de 3 (três) anos,
na hipótese do caput da Cláusula Sétima.
Local e Data.
________________________________________________________________
COMPROMISSÁRIO(A)
Local e Data.
________________________________________________________________
AUTORIDADE COMPETENTE PELA CELEBRAÇÃO

HOMOLOGO, por estar de acordo com o inteiro teor e as cláusulas previstas neste TERMO DE
AJUSTAMENTO DE CONDUTA.
Local e Data.
________________________________________________________________
AUTORIDADE COMPETENTE PELA HOMOLOGAÇÃO
Suplemento A do BSE Nº 17, de 29 de abril de 2020

PORTARIA Nº 173, DE 15 DE MAIO DE 2020 (*)


Delega a competência para autorizar a realização de
acordos ou transações para prevenir ou terminar
litígios judiciais ou extrajudiciais às autoridades que
menciona, e dá outras providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIII e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no
art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, no Decreto nº 10.201, de 15 de janeiro de 2020, e de
acordo com o que consta do Processo Administrativo nº 00688.000728/2018-97, resolve:
Art. 1º Fica delegada ao Secretário-Geral de Contencioso a competência para, no âmbito das
atribuições da Secretaria-Geral de Contencioso, autorizar a realização de acordos ou transações, em
juízo, para prevenir ou terminar litígios de competência do Supremo Tribunal Federal, que envolvam:
I - obrigações de fazer ou deixar de fazer da União; e
II - créditos ou débitos:
a) da União;
b) de empresa pública federal dependente superiores a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); e
c) de empresa pública federal dependente de menor porte superiores a R$ 5.000.000,00 (cinco
milhões de reais).
Parágrafo único. A delegação de que trata ocaput:
I - não inclui as competências de autorizar a realização de acordos ou transações, em juízo,
para prevenir ou terminar litígios de competência do Supremo Tribunal Federal, delegadas ao
Procurador-Geral Federal, ao Procurador-Geral do Banco Central do Brasil e ao Procurador-Geral
da Fazenda Nacional, previstas, respectivamente, nos parágrafos únicos do arts. 3º e 4º.
II - não se aplica aos processos de controle concentrado de constitucionalidade.

695
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

Art. 2º Fica delegada ao Procurador-Geral da União a competência para, no âmbito de suas


atribuições, autorizar a realização de acordos ou transações para prevenir ou terminar litígios,
judiciais ou extrajudiciais, que envolvam:
I - obrigações de fazer ou deixar de fazer da União; e
II - créditos ou débitos:
a) da União superiores a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
b) de empresa pública federal dependente superiores a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); e
c) de empresa pública federal dependente de menor porte superiores a R$ 5.000.000,00 (cinco
milhões de reais).
Art. 3º Fica delegada ao Procurador-Geral Federal e ao Procurador-Geral do Banco Central
do Brasil a competência para, no âmbito de suas atribuições, autorizar a realização de acordos
ou transações para prevenir ou terminar litígios, judiciais ou extrajudiciais, que envolvam
obrigações de fazer ou deixar de fazer, créditos ou débitos superiores a R$ 10.000.000,00 (dez
milhões de reais), respectivamente, de autarquias ou fundações púbicas federais, ou do Banco
Central do Brasil.
Parágrafo único. A delegação de que trata o caput inclui a competência de autorizar a
realização de acordos ou transações, em juízo, para terminar litígios de competência do Supremo
Tribunal Federal.
Art. 4º Fica delegada ao Procurador-Geral da Fazenda Nacional a competência para, no âmbito
de suas atribuições, autorizar a realização de acordos ou transações para prevenir ou terminar
litígios, judiciais ou extrajudiciais, de natureza fiscal da União.
Parágrafo único. A delegação de que trata o caputi nclui a competência de autorizar a
realização de acordos ou transações, em juízo, para terminar litígios de competência recursal do
Supremo Tribunal Federal.
Art. 5º Fica delegada ao Consultor-Geral da União a competência para, no âmbito de suas
atribuições, desde que não haja litígio judicial em curso, autorizar a realização de acordos ou
transações em trâmite na Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal ou no
Tribunal de Contas da União que envolvam:
I - a União;
II - empresa pública federal dependente quanto a créditos ou débitos superiores a R$
10.000.000,00 (dez milhões de reais); e
III - empresa pública federal dependente de menor porte quanto a créditos ou débitos
superiores a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
Art. 6º Fica delegada ao Diretor da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração
Federal da Consultoria-Geral da União a competência de homologação de termo de conciliação
lavrado no âmbito da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal.
Art. 7º A realização de acordos ou transações que envolvam créditos ou débitos com valor igual ou
superior a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) dependerá de prévia e expressa autorização
das autoridades delegatárias referidas nos arts. 1º ao 5º desta Portaria, juntamente com as
autoridades previstas nos §§ 1º e 2º do art. 2º do Decreto nº 10.201, de 15 de janeiro de 2020.
§ 1º No caso de empresa pública federal dependente, os acordos ou transações que envolvam
créditos ou débitos com valor igual ou superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) deverão
ser autorizados pelas autoridades delegatárias de que trata o caput em conjunto com as
autoridades previstas nos incisos I e II do § 4º do art. 2º do Decreto nº 10.201, de 2020.
§ 2º No caso de empresa pública federal dependente de menor porte, a ressalva do §1º aplica-se
aos acordos ou transações com valor igual ou superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
Art. 8º Os dados dos acordos e transações realizados deverão ser registrados no Sistema AGU de
Inteligência Jurídica (Sapiens) ou sistema de controle processual equivalente, anexando-se os
documentos pertinentes, em especial os relacionados à sua viabilidade, autorização e homologação.
Parágrafo único. Fica dispensada a produção e anexação dos documentos relacionados à
viabilidade dos acordos e transações com valores iguais ou inferiores a sessenta salários mínimos
e nas matérias em que haja autorização prévia para realização de acordos e transações emitida
pelas autoridades previstas nesta Portaria.
Art. 9º As competências delegadas pelos arts. 1º, 2º, 3º, 4º e 5º poderão ser subdelegadas.
Art. 10. O Secretário-Geral de Contencioso, o Procurador-Geral da União, o Procurador-Geral
da Fazenda Nacional, o Procurador-Geral Federal, o Procurador-Geral do Banco Central do Brasil

696
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

e o Consultor-Geral da União regulamentarão, no âmbito de suas atribuições, os procedimentos


para a formalização dos acordos e transações judiciais e extrajudiciais de que trata esta Portaria.
Art. 11. Ficam revogados:
I - os art. 1º, 2º, 3º, 4º e 5º da Portaria AGU nº 990, de 16 de julho de 2009;
II - a Portaria AGU nº 1.172, de 11 de agosto de 2010;
III - a Portaria AGU nº 309, de 25 de agosto de 2017; e
IV - o art. 1º da Portaria AGU nº 1.397, de 16 de setembro de 2010.
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor em 1º de junho de 2020.
JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIOR
DOU de 18.5.2020 (Republicada no DOU de 22.5.2020). (*)

697
NORMAS DA AGU PORTARIAS/2020

698
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS
[E OUTROS ATOS NORMATIVOS]

699
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

700
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

PORTARIA CONJUNTA N º 93, DE 16 DE OUTUBRO DE 2003.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO e a PROCURADORA-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições
que lhes conferem, respectivamente, os incisos I e XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10
de fevereiro de 1993, e os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, e
CONSIDERANDO a necessidade de sistematizar e orientar a atuação judicial da Advocacia-
Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, resolvem:
Art. 1º Constituir Comissão de Contencioso Judicial CCJ, à qual compete assistir o Advogado-
Geral da União e a Procuradora-Geral Federal quanto à atuação integrada, em todas as instâncias
judiciais, da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2º À CCJ cabe, no âmbito da competência prevista no artigo primeiro:
I - colher, organizar e avaliar informações, efetuar diagnósticos, elaborar planos, programas,
projetos de trabalho, propor objetivos e metas para o exercício das atribuições da Advocacia-Geral
da União e da Procuradoria-Geral Federal;
II - estabelecer métodos e procedimentos, bem como sugerir as medidas pertinentes; e
III - orientar, acompanhar e coordenar a representação judicial da União, das autarquias e
fundações federais.
Art. 3º A CCJ pode constituir grupos ou subcomissões, bem como indicar membros da
Advocacia-Geral da União e Procuradores Federais para o desempenho de atividades
temporárias e específicas, relativas às matérias de sua competência.
Art. 4º A Comissão de Contencioso Judicial - CCJ é integrada:
I - pelo Procurador-Geral da União, que a presidirá;
II - pela Secretária-Geral de Contencioso; e
III - pela Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º A atuação da CCJ tem caráter permanente.
§ 2º Cada membro da CCJ indicará um representante, que atuará em seu nome.
§ 3º Os representantes de que trata o § 2º serão indicados pelos integrantes da CCJ e
nomeados em portaria do Presidente da Comissão.
§ 4º Na ausência do Procurador-Geral da União a presidência da comissão caberá à
Procuradora-Geral Federal.
Art. 5º O Gabinete do Advogado-Geral da União providenciará o apoio necessário à atuação da CCJ.
Art. 6º A CCJ submeterá ao Advogado-Geral da União relatório mensal de suas atividades.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
Advogado-Geral da União
CÉLIA MARIA CAVALCANTI RIBEIRO
Procuradora-Geral Federal
D.O. de 20.10.2003.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 72, DE 9 DE JANEIRO DE 2004.


Cria Grupo de Trabalho permanente com a finalidade
de propor e avaliar procedimentos especiais de
controle de ingresso de estrangeiro no território
nacional, baseados em critérios de reciprocidade de
tratamento a brasileiros no exterior.
OS MINISTROS DE ESTADO DA JUSTIÇA,DAS RELAÇÕES EXTERIORES e oADVOGADO-GERAL
DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhes conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87
da Constituição, e
CONSIDERANDO o princípio de reciprocidade de tratamento nas relações internacionais; e
CONSIDERANDO a necessidade de se empreender mecanismos de controle do ingresso de
estrangeiros no Brasil, levando-se em conta razões de segurança, resolvem:
Art. 1º Criar Grupo de Trabalho permanente com a finalidade de propor e avaliar procedimentos
especiais de controle de ingresso de estrangeiros no território nacional, baseados em critérios de
reciprocidade de tratamento a brasileiros no exterior, ou por motivos de segurança.
§ 1º O Grupo de Trabalho terá a seguinte composição:
I - um representante do Ministério da Justiça, que o presidirá;
II - um representante do Ministério das Relações Exteriores; e
III - um representante da Advocacia-Geral da União.
§ 2º Sempre que se fizer necessário, serão convidados representantes de outras áreas do
Governo Federal para oferecerem subsídios à consideração do Grupo de Trabalho.

701
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

§ 3º As propostas do Grupo de Trabalho, adotadas por consenso, serão submetidas à


consideração dos respectivos titulares das Pastas nele representadas.
§ 4º Os procedimentos iniciais de que trata o caput deste artigo serão definidos no prazo de trinta dias.
Art. 2º Sem prejuízo do exercício de suas competências legais e regulamentares, a Polícia Federal
adotará os procedimentos iniciais definidos pelo Grupo de Trabalho na conformidade do disposto no §
4º do art. 1º desta Portaria, bem como os que vierem a sê-lo após o prazo nele previsto.
Art. 3º Enquanto não forem definidos pelo Grupo de Trabalho os procedimentos previstos nos
arts. 1º e 2º desta Portaria, serão mantidos os atualmente adotados para identificação de
estrangeiros com fundamento no princípio da reciprocidade nas relações internacionais.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MÁRCIO THOMAZ BASTOS
Ministro de Estado da Justiça
CELSO AMORIM
Ministro de Estado das Relações Exteriores
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
Advogado-Geral da União
D.O. de 12.01.2004.
PORTARIA CONJUNTA Nº 1, DE 27 DE OUTUBRO DE 2005.
Dispõe sobre a tramitação de pedidos de cooperação
jurídica internacional em matéria penal entre o
Ministério da Justiça, o Ministério Público Federal e a
Advocacia-Geral da União.
O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA e O
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, com fundamento no art. 4.º, XIII e XVIII da Lei
Complementar n.º 73, de 10 de fevereiro de 1993, no art. 49, XXII da Lei Complementar n.º
75, de 20 de maio de 1993 e nos arts. 1.º, XIV, e 13 do Decreto n.º 4.991, de 18 de fevereiro
de 2004 e considerando a necessidade de coordenar os procedimentos do Departamento de
Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) da Secretaria Nacional de
Justiça do Ministério da Justiça, da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Centro de
Cooperação Jurídica Internacional (CCJI) do Gabinete do Procurador-Geral da República, no
que diz respeito aos pedidos de cooperação jurídica internacional em matéria penal, da
atribuição do Ministério Público Federal, resolvem:
Art. 1.º Os pedidos de cooperação jurídica internacional passiva em matéria penal, que se
sujeitam à competência da Justiça Federal e que não ensejam juízo de delibação do Superior
Tribunal de Justiça, serão encaminhados pelo DRCI ao CCJI para que este proceda à distribuição
dos pedidos às unidades do Ministério Público Federal com atribuição para promover
judicialmente os atos necessários à cooperação.
§ 1.º Os pedidos de cooperação jurídica internacional a que se refere este artigo serão
ajuizados no prazo de trinta dias contados da data de seu protocolo no CCJI.
§ 2.º. O CCJI manterá o DRCI informado sobre o andamento dos pedidos de cooperação jurídica
internacional passiva e solicitará a este a complementação de documentos, quando necessária.
§ 3º. O DRCI comunicará ao CCJI a desistência do pedido de cooperação em razão do
interesse do Estado requerente ou do Estado brasileiro.
Art. 2.º Os pedidos de cooperação jurídica internacional ativa de qualquer natureza, da
atribuição do Ministério Público Federal, tramitarão pelo CCJI, a quem cabe:
I - manter o registro dos pedidos;
II - zelar pela formalização adequada dos pedidos;
III - remeter os pedidos ao DRCI para as providências a seu cargo;
IV - encaminhar as respostas aos pedidos de cooperação internacional aos órgãos do
Ministério Público Federal que deram origem ao pedido de cooperação;
V - manter o DRCI informado sobre todas as remessas feitas nos termos do inciso anterior.
Art. 3.º Compete ao DRCI:
I - verificar a formalização adequada dos pedidos ativos e passivos em razão das exigências
dos Estados requeridos e do Estado brasileiro;
II - solicitar, de ofício ou a pedido do CCJI, a complementação dos pedidos de cooperação,
quando necessária;
III - transmitir os pedidos ativos às autoridades estrangeiras e diligenciar seu cumprimento;
IV - encaminhar ao CCJI as respostas aos pedidos ativos solicitados pelo Ministério Público Federal;
V - providenciar junto à Advocacia-Geral da União ou às autoridades competentes o
atendimento dos pedidos passivos que não demandem decisão judicial para seu cumprimento;

702
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Art. 4.º O disposto nesta Portaria não prejudicará a cooperação informal direta entre o CCJI e
órgãos equivalentes de Ministérios Públicos estrangeiros, mantendo informado o DRCI.
Art. 5.º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MÁRCIO THOMAZ BASTOS
Ministro de Estado da Justiça
ANTONIO FERNANDO BARROS E SILVA DE SOUZA
Procurador-Geral da República
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
Advogado-Geral da União
D.O. de 28.10.2005.

PORTARIA CONJUNTA Nº 56, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2005.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o PRESIDENTE DO
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA, no uso das
atribuições que lhe confere o inciso VII do art. 18 da Estrutura Interna do INCRA, aprovada pelo
Decreto nº 5.011, de 11 de março de 2004, resolvem editar a presente Portaria Conjunta, de
observância obrigatória nas unidades da Procuradoria da União, nas Procuradorias Regionais e
nas Superintendências Regionais do INCRA.
Art. 1º O titular da Procuradoria ou Procuradoria-Seccional da União responsável pelo processo
judicial referente às ações expropriatórias ajuizadas com fundamento no art. 243 da Constituição
Federal e na Lei n o 8.257, de 26 de novembro de 1991, deverá comunicar, no prazo de dez dias,
o ajuizamento da ação ao respectivo Procurador-Regional da Procuradoria Federal Especializada
do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA.
Parágrafo Único. Deverão constar na comunicação de que trata o caput, os seguintes dados,
identificadores do imóvel:
a) denominação do imóvel e nome do proprietário;
b) município de localização do imóvel;
c) área do imóvel em hectares;
d) o número de matrícula ou transcrição do imóvel;
e) o número da inscrição do imóvel no cadastro rural, conforme constante dos seus
documentos de transmissão ou de registro imobiliário; e
f) o número do processo judicial da ação expropriatória e a vara federal a que distribuído.
Art. 2º O Procurador-Regional da Procuradoria Federal Especializada do INCRA consultará o
respectivo Superintendente Regional do INCRA para que se manifeste acerca do interesse da
autarquia no aproveitamento do imóvel objeto da ação judicial, visandoa sua utilização para
assentamento com fins de reforma agrária.
Art. 3º O Superintendente Regional do INCRA, no prazo máximo de trinta dias, prorrogável por
igual período, adotará as providências técnicas e administrativas de aferição da viabilidade do
imóvel para destinação com fins de assentamentos para reforma agrária, nos termos do art. 17 da
Lei no 8.629, de 25 de fevereiro de 1993.
§ 1º A manifestação do INCRA será sempre precedida de vistoria e produção de laudo com
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART e será encaminhada à Procuradoria da União
responsável por intermédio do Procurador Regional da autarquia.
§ 2º O técnico designado para a vistoria de aferição poderá, havendo anuência expressa do
Superintendente Regional do INCRA, ser indicado em juízo como assistente técnico da União,
para os fins de perícia ou avaliação do imóvel.
Art. 4º Havendo o interesse do INCRA na área objeto da ação de expropriação o titular da
Procuradoria da União responsável pelo processo judicial, tão-logo ocorra a imissão da União na
posse, comunicará ao INCRA para que adote as medidas administrativas cabíveis.
Art. 5º Após o trânsito em julgado de decisão judicial que adjudique à União o imóvel, incumbirá
ao titular da Procuradoria da União responsável pelo processo judicial:
a) encaminhar os documentos pertinentes à delegacia local do SPU, para os fins de direito,
incluindo registro da área em nome da União ou do INCRA, conforme o caso; e
b) sendo o caso, expedir nova comunicação ao Procurador-Regional da Procuradoria Federal
Especializada do INCRA, noticiando o trânsito em julgado, para que adote as medidas
administrativas cabíveis.
Art. 6º As Procuradorias da União e as Procuradorias-Seccionais da União deverão constituir e
manter atualizados bancos de dados referentes aos imóveis referidos nesta Portaria,
disponibilizando-os à Procuradoria Federal Especializada do INCRA e à Consultoria Jurídica do
Ministério do Desenvolvimento Agrário, sempre que tais órgãos os solicitarem.
703
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Parágrafo Único. Os bancos de dados referidos no caput conterão os dados constantes no


parágrafo único do art. 1º desta Portaria, sem prejuízo de outros dados de interesse à defesa
judicial da União ou ao encaminhamento administrativo do assunto.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
Advogado-Geral da União
ROLF HACKBART
Presidente do INCRA
D.O. de 9.11.2005.

PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/AGU Nº 28, DE 25 DE JANEIRO DE 2006.


O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL e o ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, no
uso das atribuições que lhes conferem a Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e o Decreto nº 2.346,
de 10 de outubro de 1997, e tendo em vista o disposto na Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro
de 1993 (art. 4º, incisos I, VI, XII, XIII e XVIII, e art. 28, inciso II), na Lei n° 10.480, de 2 de julho de
2002 (art. 9°), e na Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001 (art. 38, § 1°, inciso II),
e
Considerando a iterativa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (entre outros, v.
Acórdãos nos EREsp’s nos 202.004/SP, 46.106/RS  Terceira Seção; REsp’s nos 659.470/SP,
547.911/PE, 234.992/SP, 498.338/RN, 449.044/RJ, 426.539/RJ, 397.760/RJ, 232.888/SC,
276.253/RJ, 313.180/SP, 312.163/SP, 272.625/RJ, 253.823/SP, 164.521/SP, 271.473/RJ  Quinta
Turma; Edcl no REsp nº 208.306/RJ, REsp’s n os 480.376/RJ, 397.967/RL, 311.720/RN,
267.124/SP e Edcl nos Edcl no REsp nº 194.773/RJ  Sexta Turma);
Considerando que recursos extraordinários interpostos e os respectivos agravos não foram acolhidos
no Supremo Tribunal Federal (entre outros, v. Decisões nos AI nº 167.915/SP e AI nº 442.200/PR);
Considerando as manifestações favoráveis, quanto aos aspectos econômico-financeiros, das
áreas técnicas dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão (Aviso nº 217, de
27.12.2005) e da Previdência Social (Avisos nos 306, de 29.11.2005 e 02, de 19.1.2006);
Considerando ainda que a solução de demandas na primeira instância dos Juizados Especiais
Federais representa economia para os cofres públicos de despesas com honorários de advogado
e eventuais juros moratórios em milhares de processos (art. 1º da Lei nº 10.259, de 12.7.2001, c/c
art. 55 da Lei nº 9.099, de 26.9.1995),
Resolvem:
Art. 1º Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal e seus integrantes ficam autorizados a:
I  não recorrer de decisão judicial que determinar a aplicação da correção monetária dos 24
(vinte e quatro) primeiros salários-de-contribuição anteriores aos 12 últimos pelos índices da
ORTN/OTN (Lei nº 6.423, de 17 de junho de 1977), no recálculo da renda mensal inicial do
benefício previdenciário de aposentadoria por idade, por tempo de serviço e do abono de
permanência em serviço posteriormente transformado em aposentadoria, todos do Regime Geral
de Previdência Social – RGPS, concedidos entre 21 de junho de 1977 e 4 de outubro de 1988,
desde que respeitadas as regras próprias da prescrição; e
II  desistir de recurso já interposto contra decisão de que trata o item anterior.
Art. 2º A autorização de que trata o art. 1º não configura reconhecimento de direito dos autores
das ações ou extensão administrativa de julgados, mas tão somente o acatamento a decisões
judiciais irreversíveis.
NELSON MACHADO
Ministro de Estado da Previdência Social
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
Advogado-Geral da União
D.O. de 26.1.2006.

PORTARIA INTERMINISTERIAL AGU/MPS Nº 16, DE 8 DE MAIO DE 2006.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO e o MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, no
uso das atribuições que lhes conferem a Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997 e o Decreto nº 2.346, de
10 de outubro de 1997, tendo em vista o disposto na Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993 (art. 4º, incisos I, VI, XII, XIII e XVIII e art. 28, inciso II), na Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002
(art. 9º), e na Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001 (art. 38, § 1º, inciso II),
Considerando a iterativa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (entre outros, v. Acórdãos
nos EREsp's nos 202.004/SP, 46.106/RS – Terceira Seção; REsp's nos 659.470/SP, 547.911/PE,

704
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

234.992/SP, 498.338/RN, 449.044/RJ, 426.539/RJ, 397.760/RJ, 232.888/SC, 276.253/RJ,


313.180/SP, 312.163/SP, 272.625/RJ, 253.823/SP, 164.521/SP, 271.473/RJ - Quinta Turma; Edcl no
REsp nº 208.306/RJ, REsp's nos 480.376/RJ, 397.967/RJ, 311.720/RN, 267.124/SP e Edcl nos Edcl no
REsp nº 194.773/RJ – Sexta Turma);
Considerando que recursos extraordinários interpostos e os respectivos agravos não foram
acolhidos no Supremo Tribunal Federal (entre outros, v. Decisões nos AI nº 167.915/SP e AI nº
442.200/PR);
Considerando a relevância da redução do número de demandas judiciais, em atenção ao Pacto
de Estado em favor de um Judiciário mais rápido e republicano;
Considerando a conveniência, a oportunidade e a economia que a transação judicial poderá
proporcionar, resolvem:
Art. 1º Os órgãos de representação judicial da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral
Federal e seus integrantes ficam autorizados a realizar transação judicial para extinguir processos
judiciais que tenham por objeto a aplicação da correção monetária dos 24 (vinte e quatro) primeiros
salários-de-contribuição, anteriores aos 12 últimos, pelos índices da ORTN/OTN (Lei nº 6.423, de 17
de junho de 1977), no recálculo da renda mensal inicial do benefício previdenciário de aposentadoria
por idade, por tempo de serviço e do abono de permanência em serviço, posteriormente transformado
em aposentadoria, todos do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, concedidos entre 21 de
junho de 1977 e 4 de outubro de 1988, desde que atendidos os seguintes requisitos:
I – somente podem ser objeto de transação os valores relativos ao qüinqüênio não prescrito
que antecede o ajuizamento da ação;
II - os pagamentos serão feitos exclusivamente mediante Requisição de Pequeno Valor RPV,
no prazo legal;
III – a transação somente ocorrerá se houver redução de, no mínimo, dez por cento (10%) do
valor da condenação e se o autor da ação se responsabilizar pelos honorários de seu advogado e
eventuais custas judiciais;
IV  a transação fica limitada ao valor correspondente a cinqüenta e quatro (54) salários-
mínimos vigentes na data da propositura da transação; e
V – o termo da transação conterá, obrigatoriamente, cláusula de renúncia a eventuais direitos
decorrentes do mesmo fato ou fundamento jurídico que deu origem à ação judicial.
Art. 2º A transação que se realizar com base nesta Portaria não configura reconhecimento de
direito dos autores das ações, mas tão somente o acatamento a decisões judiciais irreversíveis.
Art. 3º Caberá ao titular da Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Nacional do
Seguro Social orientar suas unidades e respectivos integrantes sobre o fiel cumprimento desta
Portaria, devendo, inclusive, estabelecer termo padrão de transação a ser por todos observado.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
Advogado-Geral da União
NELSON MACHADO
Ministro de Estado da Previdência Social
D.O. de 10.5.2006.
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 45, DE 5 DE MARÇO DE 2008.
Dispõe sobre a fixação de exercício na Procuradoria-
Geral Federal dos servidores descritos no caput do
art. 21 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.
Os MINISTROS DE ESTADO DA FAZENDA, da PREVIDÊNCIA SOCIAL e o ADVOGADO-
GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições que lhes confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e
II da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 21, parágrafo único da Lei nº 11.457, de 16 de
março de 2007, e no art. 8º, inciso V, da Lei nº 11.098, de 13 de janeiro de 2005, resolvem:
Art. 1º Fixar o exercício, na Procuradoria-Geral Federal, dos servidores descritos no caput do
art. 21 da Lei nº 11.457, de 2007.379

379
Eis o inteiro teor do art. 21, caput, e do art. 16, § 1º, naquele referido, todos da Lei nº 11.457, de 16.3.2007:
“Art.21.  Sem prejuízo do disposto no art.49 desta Lei e da percepção da remuneração do respectivo cargo, será fixado o
exercício na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a partir da data fixadano §1o do art.16 destaLei, dos servidores quese
encontrarem em efetivo exercício nas unidades vinculadas ao contencioso fisca e à cobrança da dívida ativa na Coordenação-
Geral de MatériaTributária da Procuradoria-Geral Federal, na Procuradoria Federal Especializadajunto ao INSS, nos
respectivo sórgãos descentralizados ou nas unidades locais, e forem titulares de cargos integrantes:
I - do Plano de Classificação de Cargos instituído pela Lei no 5.645, de 10 dezembro de 1970, ou do Plano Geral de
Cargos do Poder Executivo de que trata a Lei n o 11.357, de 19 de outubro de 2006; (Redação dada pela Lei nº 11.501, de
11.7.2007)
II-dasCarreiras:

705
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Art. 2º Ato conjunto do Diretor de Recursos Humanos do Instituto Nacional do Seguro Social e
do Diretor de Recursos Humanos da Advocacia-Geral da União nominará os servidores
abrangidos pela presente Portaria.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GUIDO MANTEGA
Ministro de Estado da Fazenda
LUIZ MARINHO
Ministro de Estado da Previdência Social
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
Advogado-Geral da União
D. O. de 7.3.2008.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 8, DE 3 DE JUNHO DE 2008.


Institui o Programa de Redução de Demandas
Judiciais do Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO e o MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL,
no uso das atribuições que lhes conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da
Constituição, os arts. 131 e 132 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, os incisos I, VII, VIII, IX,
X, XII, XIII e XVIII do art. 4º, e os arts. 40 e 43 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, os arts. 1º, 4º e 7º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e os arts. 2º, 3º, 6º e 7º do
Decreto nº 2.346, de 10 de outubro de 1997, e tendo em vista o disposto no parágrafo único do
art. 10 da Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001, no inciso II do § 1º do art. 38 da Medida
Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, e no art. 9º da Lei nº 10.480, de 2 de julho de
2002, resolvem:
Art. 1º Instituir o Programa de Redução de Demandas Judiciais do Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS, com o objetivo de reduzir a quantidade de ações ajuizadas contra o INSS.
Parágrafo único. O Programa de que trata o caput deste artigo consistirá na identificação de
conflitos jurídicos em matéria previdenciária, havidos em sede administrativa ou judicial, os quais
serão previamente resolvidos pelo Ministério da Previdência Social, assessorado por sua
Consultoria Jurídica, ou pela Advocacia-Geral da União, por meio da fixação da interpretação da
legislação previdenciária a ser uniformemente seguida pelas Agências da Previdência Social e
pelos Procuradores Federais que representam o INSS em juízo ou que prestam consultoria e
assessoramento jurídicos à Autarquia e suas autoridades.
Art. 2º O Programa de que trata o caput do art. 1º desta Portaria vigorará por prazo
indeterminado e será executado por uma Comissão Executiva composta por representantes das
seguintes entidades:(Redação dada pela Portaria Interministerial nº 7, de 11.3.2009, republicada no D. O. de
17.3.2009)
I - da Advocacia-Geral da União:
a) um Procurador Federal indicado pelo Advogado-Geral da União e que será o coordenador
da Comissão;
b) um Procurador Federal indicado pela Procuradoria-Geral Federal; e
c) um Procurador Federal indicado pela Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS.
II - do Ministério da Previdência Social:
a) um indicado pela Consultoria Jurídica do Ministério;
b) um indicado pela Secretaria de Políticas da Previdência Social; (Incluído pela Portaria
Interministerial nº 7, de 11.3.2009, republicada no D. O. de 17.3.2009)
c) um indicado pelo Conselho de Recursos da Previdência Social; e(Renumerada pela Portaria
Interministerial nº 7, de 11.3.2009, republicada no D. O. de 17.3.2009)
d) um indicado pelo INSS.(Renumerada pela Portaria Interministerial nº 7, de 11.3.2009, republicada no D.
O. de 17.3.2009)
§ 1º Os representantes indicados nos termos deste artigo serão designados em ato do
Advogado-Geral da União.

a) Previdenciária,instituída pela Leino10.355,de26 de dezembro de 2001;


b) daSeguridade Social e doTrabalho,instituída pela Lei no10.483,de 3dejulho de2002;
c) doSeguro Social,i nstituída pela Lei no10.855, de 1o de abril de 2004;
d) daPrevidência, daSaúde e doTrabalho, instituída pela Lei no 11.355,de19 de outubro de 2006.”
“Art. 16. .................................................................................................................
§1o  A partir do1o (primeiro) dia do 13o (décimoterceiro) mês subsequente ao da publicação desta Lei, o disposto no
caput deste artigo se estende à dívida ativado Instituto Nacional do Seguro Social-INSS e do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação-FNDE  decorrente das contribuições aque  se referem os  arts.2oe3odestaLei.”

706
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

§ 2º Caberá à Comissão a aprovação das medidas necessárias a implementação do Programa ora


instituído, bem como o acompanhamento da sua execução pelas Agências da Previdência Social.
§ 3º O Coordenador poderá requisitar servidores de outros órgãos e entidades para participar
dos trabalhos da Comissão.
§ 4º A Comissão reunir-se-á sempre que convocada pelo seu coordenador.
§ 5º As medidas propostas pela Comissão Executiva, na forma do § 2º, devem receber
tramitação prioritária no âmbito dos respectivos Ministérios e do INSS. (Incluído pela Portaria
Interministerial nº 7, de 11.3.2009, republicada no D. O. de 17.3.2009)
§ 6º As recomendações de alteração de atos normativos no âmbito do INSS serão
acompanhadas de justificativas, devendo ser aprovadas por maioria absoluta e serão
encaminhadas ao Presidente do INSS, para as providências cabíveis. (NR) (Incluído pela Portaria
Interministerial nº 7, de 11.3.2009, republicada no D. O. de 17.3.2009)
Art. 3º O Presidente do INSS e o Procurador-Geral Federal poderão, em ato conjunto, designar
Procuradores Federais e servidores do INSS, com ou sem dedicação exclusiva, para atuarem, em
Agências da Previdência Social previamente indicadas, no levantamento das causas recorrentes de
indeferimento de benefícios.(Redação dada pela Portaria Interministerial nº 7, de 11.3.2009, republicada no D. O. de
17.3.2009)
Parágrafo único. Os Procuradores Federais e servidores do INSS indicados nos termos do
caput relatarão à Comissão Executiva as atividades por eles realizadas, de modo a permitir a
identificação de conflitos jurídicos provenientes da aplicação da legislação previdenciária pelas
Agências da Previdência Social, com proposta de solução em tese a ser aplicada pela
Administração em casos semelhantes. (NR) (Redação dada pela Portaria Interministerial nº 7, de
11.3.2009, republicada no D. O. de 17.3.2009)
Art. 4º Os Procuradores Federais que representam o INSS em juízo ou que prestam consultoria
e assessoramento jurídicos à Autarquia e suas autoridades deverão comunicar à Comissão
Executiva os casos identificados de conflito jurídico em matéria previdenciária, havidos em sede
administrativa ou judicial, e que possam ser objeto de resolução administrativa, acompanhados de
proposta de solução em tese a ser aplicada pela Administração em casos semelhantes.
Parágrafo único. A proposta de solução de que trata o caput deste artigo, quando aprovada
pela Comissão Executiva, será encaminhada à apreciação do Advogado-Geral da União para os
fins previstos nos arts. 40 e 43 da Lei Complementar nº 73, de 1993.
Art. 5º As orientações editadas pelo Ministro da Previdência Social e pelo Advogado-Geral da
União nos termos desta Portaria devem ser aplicadas aos casos semelhantes pelo Conselho de
Recursos da Previdência Social, pelas Agências da Previdência Social e pelos Procuradores
Federais que representam o INSS em juízo ou que prestam consultoria e assessoramento
jurídicos ao INSS e suas autoridades.
§ 1º Havendo ação em juízo, cujo objeto tenha sido disciplinado nos termos do caput, o
Procurador Federal que representa judicialmente o INSS deverá adotar o meio legalmente
previsto para adequar a tese de defesa às orientações editadas e, se for o caso, requerer a
extinção do feito.
§ 2º Eventuais dúvidas na aplicação das orientações referidas no caput deste artigo pelas
Agências da Previdência Social serão dirimidas pelos Procuradores Federais que tenham
atribuição para lhes prestar consultoria e assessoramento jurídicos em cada localidade.
Art. 6º Para dar efetividade ao Programa de Redução de Demandas Judiciais do INSS a
Comissão Executiva poderá submeter às autoridades competentes propostas de instruções
complementares sobre transação e desistência de recursos nas ações de benefícios em que o INSS
figure como réu. (NR)(Redação dada pela Portaria Interministerial nº 7, de 11.3.2009, republicada no D. O. de
17.3.2009)
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
Advogado-Geral da União
LUIZ MARINHO
Ministro da Previdência Social
D. O. de 5.6.2008.
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 9, DE 3 DE JUNHO DE 2008.
Dispõe sobre o uso de imóveis do Instituto Nacional
do Seguro Social pela Advocacia-Geral da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOe o MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, no uso
das atribuições que lhes conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição

707
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Federal, e tendo em vista o disposto nos §§ 11, 12 e 13 do artigo 10 da Lei nº 10.480, de 2 de


julho de 2002, e no § 3º do art. 16 e no art. 22 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007,
RESOLVEM:
Art. 1º Fica o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS autorizado a ceder ou locar, à
Advocacia-Geral da União, os espaços físicos atualmente destinados às unidades da Procuradoria
Federal Especializada junto ao INSS - PFE/INSS e aos Escritórios de Representação da
Procuradoria-Geral Federal, bem como outros espaços ociosos eventualmente existentes,
necessários à instalação de Procuradorias Seccionais Federais nas cidades indicadas no Anexo
desta Portaria.
Parágrafo único - A cessão ou locação de que trata este artigo deverá ser efetivada em até 30
dias após a edição desta Portaria.
Art. 2º Na hipótese de compartilhamento de imóveis entre o INSS e a Procuradoria-Seccional
Federal, efetivada a cessão de que trata o art. 1º, mediante assinatura de termo de cessão parcial
de imóvel com compartilhamento de despesas, a Advocacia-Geral da União rateará com o INSS
as despesas comuns existentes no imóvel proporcionalmente à área por ela ocupada, em especial
em relação aos seguintes serviços:
I - fornecimento de energia elétrica;
II - abastecimento de água e coleta de esgoto;
III - vigilância e segurança;
IV - manutenções elétricas, hidráulicas e prediais;
V - limpeza e conservação;
VI - telefonia, em relação aos números e ramais de uso
exclusivo da unidade da PGF;
VII - manutenção de elevadores; e,
VIII - manutenção de ar condicionado.
§ 1º Na eventualidade de remanejamento das respectivas áreas ocupadas pelo cedente e pela
cessionária, haverá redefinição dos percentuais correspondentes ao rateio de que trata este
artigo, mediante aditamento do termo de cessão.
§ 2º Caberá ao INSS a contratação e a liquidação das despesas comuns referidas no caput
deste artigo, em conformidade com os critérios acordados em termo específico a ser firmado com
a AGU, ficando a cargo de cada interessado a contratação de serviços não compartilhados.
§ 3º O INSS ficará responsável pela elaboração e remessa à Advocacia-Geral da União, até o
último dia útil de cada mês, da estimativa de todas as despesas a serem rateadas que irão ocorrer
no mês subseqüente.
§ 4º Deverá a Advocacia-Geral da União efetuar as transferências de recursos ao INSS nos
valores que lhe forem atribuídos consoante o previsto nesta Portaria.
§ 5º Para o pleno exercício de suas atividades, a Advocacia-Geral da União, mediante prévia
anuência do INSS, poderá realizar adaptações nos espaços a ela destinados, às suas expensas e
sob sua exclusiva responsabilidade, devendo os gastos com essas melhorias, se permanentes,
serem abatidos do valor do rateio mensal devido pela Advocacia-Geral da União.
§ 6º Finda a cessão, as melhorias permanentes serão incorporadas ao imóvel
independentemente de indenização.
Art 3º Na hipótese de utilização pela Advocacia-Geral da União de imóvel do INSS que não
esteja ou não permaneça em uso pela própria autarquia, poderá ser celebrado contrato de
locação entre os interessados.
Parágrafo único. Eventuais reformas e benfeitorias permanentes realizadas pela Advocacia-
Geral da União no imóvel deverão ser abatidas do valor mensal do aluguel.
Art. 4º As unidades relacionadas no Anexo desta Portaria deverão ser reestruturadas durante o
ano de 2008.
§ 1º Havendo a necessidade de utilização de outros imóveis do INSS nos termos desta
Portaria, o Procurador-Geral Federal e o Presidente do INSS poderão definir, em conjunto, a
inclusão, em 2008, de outras localidades não listadas no Anexo.
§ 2º A partir de 2009, a PGF apresentará, anualmente, ao INSS, a relação de localidades a
serem reestruturadas em cada exercício e que demandarão a utilização de imóveis do INSS, às
quais poderão ser acrescidas outras que venham a ser sugeridas pela autarquia.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor da data de sua publicação.
LUIZ MARINHO
Ministro de Estado da Previdência Social
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
Advogado-Geral da União
D. O. de 5.6.2008.

708
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

ANEXO
Unidades com instalação prevista em Imóveis do INSS
Localidade
Niterói
Cuiabá
Juiz de Fora
Ilhéus
São Bernardo do Campo

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 10, DE 3 DE JUNHO DE 2008.


Dispõe sobre a reestruturação das unidades da
Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto
Nacional do Seguro Social - PFE/INSS.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO e o MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL,
no uso das atribuições que lhes conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da
Constituição Federal, e tendo em vista o disposto nos §§ 11, 12 e 13 do artigo 10 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, e no § 3º do art. 16 e no art. 22 da Lei nº 11.457, de 16 de março
de 2007,
RESOLVEM:
Art. 1º A representação judicial do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS será
gradativamente assumida pela Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, pelas
Procuradorias Regionais Federais, pelas Procuradorias Federais nos Estados, pelas
Procuradorias Seccionais Federais e pelos respectivos Escritórios de Representação.
Art. 2º Para viabilizar a defesa judicial do INSS, a autarquia, às suas expensas, deverá
disponibilizar acesso aos sistemas corporativos da Previdência Social às unidades da
Procuradoria-Geral Federal - PGF citadas no art. 1º desta Portaria, inclusive às não instaladas em
imóveis do INSS.
Parágrafo único - Deverá também ser disponibilizado, às expensas do INSS, acesso "Virtual
Private Network" - VPN aos Procuradores Federais que estejam representando judicialmente o
INSS nas unidades da Procuradoria-Geral Federal referidas no caput.
Art. 3º Fica autorizada a cessão temporária para a Advocacia-Geral da União dos
equipamentos de informática e mobiliário que estejam à disposição da Procuradoria Federal
Especializada junto ao INSS - PFE/INSS e dos Escritórios de Representação da Procuradoria-
Geral Federal.
Parágrafo único - Os bens referidos no caput deste artigo serão gradualmente restituídos ao
INSS na medida de sua substituição por bens de propriedade da União.
Art. 4º A Advocacia-Geral da União deverá assumir o fornecimento de material de escritório,
transporte e insumos de informática, bem como a viabilização de pagamento de diárias,
passagens e despesas processuais relacionadas às atividades das unidades da Procuradoria-
Geral Federal a partir da reestruturação das unidades da PGF em cada localidade.
Art. 5º À medida da efetivação da reestruturação das unidades da PGF, o INSS cederá os
servidores em exercício na PFE/INSS para a Advocacia-Geral da União, mediante anuência
destes, sem qualquer prejuízo remuneratório, nos termos do artigo 47 da Lei Complementar nº 73,
de 10 de fevereiro de 1993.
Art. 5º-A. Até que a Advocacia-Geral da União tenha condições de dotar a PGF de estagiários em
número suficiente, o INSS deverá disponibilizar às unidades da PGF já reestruturadas os estagiários
destinados à Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS - PFE/INSS na localidade,
ressalvados aqueles indispensáveis ao funcionamento da PFE/INSS responsável pela consultoria e
assessoramento jurídicos do INSS no local. (Incluído pela Portaria Interministerial nº 7, de 28.1.2010 – D. O. de
29.1.2010)
Art. 6º As unidades relacionadas no Anexo desta Portaria deverão ser reestruturadas durante o
ano de 2008.
§ 1º Havendo a necessidade de utilização de recursos do INSS nos termos desta Portaria, o
Procurador-Geral Federal e o Presidente do INSS poderão definir, em conjunto, a reestruturação,
ainda em 2008, de outras localidades não listadas no Anexo.
§ 2º A partir de 2009, a PGF apresentará, anualmente, ao INSS, a relação de localidades a
serem reestruturadas em cada exercício, às quais poderão ser acrescidas outras que venham a
ser sugeridas pela autarquia.
Art. 7º A PGF deverá garantir a manutenção, na PFE/INSS, de Procuradores Federais em número
suficiente para desenvolver as atividades de consultoria e assessoramento jurídico da autarquia.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor da data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
Advogado-Geral da União

709
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

LUIZ MARINHO
Ministro de Estado da Previdência Social
D. O. de 5.6.2008.
ANEXO
Unidades com instalação prevista para 2008
Localidades
Niterói
Cuiabá
Juiz de Fora
Ilhéus
São Bernardo do Campo
Brasília
Joinville
Londrina
Imperatriz
Mossoró
Cascavel
Porto Alegre
Palmas
São Paulo
Florianópolis
Belo Horizonte
Santos
Chapecó
Criciúma
Blumenau
Varginha
Campinas
Pelotas
Curitiba
Macapá
Manaus
Osasco

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 16, DE 30 DE JULHO DE 2008.


O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO e o MINISTRO DA FAZENDA , no uso de suas atribuições
legais, resolvem:
Art. 1º O Procurador-Geral da União, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional e o Consultor-
Geral da União indicarão à Corregedoria-Geral da Advocacia da União, o total de quarenta
Advogados da União e Procuradores da Fazenda Nacional, estáveis no serviço público, em
exercício nos seus respectivos órgãos de direção superior ou de execução.
§ 1º A indicação a que se refere o caput observará o quantitativo proporcional ao número de
cargos ocupados nos órgãos de direção superior ou de execução.
§ 2º O quantitativo proporcional será aferido pela Corregedoria com base no número de cargos
ocupados em cada órgão no primeiro dia de abril do ano correspondente à indicação.
§ 3º As autoridades referidas no caput informarão à Corregedoria:
I - até o dia quinze de abril de cada ano, o número de cargos ocupados em seus respectivos
órgãos, observado o disposto no § 2º deste artigo; e
II - até o primeiro dia útil de junho, os nomes e respectivas unidades de lotação e exercício dos
membros indicados na forma do art. 2º.
§ 4º A Corregedoria informará às autoridades referidas no caput, até o último dia útil de abril, o
quantitativo de membros que cada qual deverá indicar.
§ 5º Na hipótese de o quantitativo aferido para cada órgão apresentar números não inteiros, a
Corregedoria procederá à adequação, observada a regra da proporcionalidade.
Art. 2º Na apresentação de nomes, as autoridades referidas no art. 1° procederão, preferencialmente:
I - à distribuição eqüitativa entre as Unidades Regionais;
II - à indicação de pelo menos um membro com exercício na sede de cada Unidade Regional.
Parágrafo único. Para fins desta Portaria, considera-se Unidade Regional o limite territorial de
competência de cada Tribunal Regional Federal.

710
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Art. 3º Na hipótese de inobservância do disposto no art. 1º, § 3º, inciso II, o Corregedor-Geral
da Advocacia da União procederá de ofício a designação.
Parágrafo único. A designação prevista no caput tem caráter obrigatório e irrecusável.
Art. 4º Os quarenta membros da instituição indicados formarão, a partir do dia 15 de agosto de
cada ano, quadro de servidores que deverão se dedicar exclusivamente às atividades que lhes
forem atribuídas pela Corregedoria, seja de natureza disciplinar ou correicional, podendo,
inclusive, exercê-las em unidades subordinadas administrativamente à Advocacia-Geral da União,
a serem designadas pelo Corregedor-Geral da Advocacia da União.
§ 1º A dedicação exclusiva dos membros indicados em determinado ano se encerrará no dia 31
de julho do ano subseqüente à indicação dos seus nomes, ou até a conclusão dos trabalhos que
lhes forem atribuídos pela Corregedoria, prevalecendo o que ocorrer por último.
§ 2º O titular da unidade de exercício dos membros indicados deverá adotar as providências
necessárias à redistribuição interna dos serviços.
§ 3º Os membros indicados não poderão sofrer restrição de qualquer natureza em decorrência
da indicação dos seus nomes na forma desta Portaria, assegurando-se-lhes o direito de retornar,
preferencialmente, ao mesmo setor ou área em que atuavam no seu órgão de origem, após
encerrado o período em que estiveram à disposição da Corregedoria.
§ 4º A atividade dos membros indicados é considerada de natureza relevante.
Art. 5º A Corregedoria deverá promover, juntamente com a Escola da Advocacia-Geral da
União, treinamentos em processo administrativo disciplinar e atividade correicional para os
Advogados da União e Procuradores da Fazenda Nacional indicados nos termos desta Portaria.
Art. 6º Na constituição das comissões processantes, a Corregedoria deverá observar,
preferencialmente, a designação de Advogados da União ou Procuradores da Fazenda Nacional
lotados ou em exercício na área territorial da Unidade Regional em que forem promovidos os
trabalhos apuratórios.
Art. 7º Os órgãos de direção superior e de execução da Advocacia-Geral da União ou de seus
órgãos vinculados deverão prestar todo o apoio logístico, material e humano necessários à
garantia da celeridade e ao bom andamento dos trabalhos de natureza disciplinar ou correicional.
Parágrafo único. O apoio humano a que se refere este artigo também abrange a indicação de
defensores para os acusados ou indiciados em processos de natureza disciplinar sempre que a
medida se mostrar necessária.
Art. 8º A composição do quadro de Advogados da União e Procuradores da Fazenda Nacional
destinado à composição das comissões processantes deverá ser renovada anualmente,
obedecidos os critérios estabelecidos nesta Portaria.
Parágrafo único. No mínimo um terço dos membros indicados na forma desta Portaria deverá
ser reconduzido para o período subseqüente.
Art. 9º As questões surgidas em decorrência da aplicação desta Portaria serão resolvidas por
ato conjunto do Corregedor-Geral da Advocacia da União, do Procurador-Geral da União, do
Procurador-Geral da Fazenda Nacional e do Consultor-Geral da União.
Art.10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 11. Fica revogada a Portaria AGU nº 426, de 1 de abril de 2008.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
Advogado-Geral da União
GUIDO MANTEGA
Ministro da Fazenda
D. O. de 31.7.2008.

PORTARIA CONJUNTA Nº 2, DE 22 DE JANEIRO DE 2009.


Cria e disciplina, no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal, os grupos de discussão temática referentes
às suas áreas de atuação.
OADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO e o PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no
uso das competências de que tratam, respectivamente, os incisos II e III do art. 2º do Decreto nº
6.120, de 29 de maio de 2007 e os incisos I e VIII do parágrafo 2º, do art. 11 da Lei nº 10.480, de
2 de julho de 2002, considerando o disposto na Portaria AGU nº 1831, de 22 de dezembro de
2008 e tendo em vista a distribuição das atividades de contencioso nos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal em áreas temáticas, resolvem:

711
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Art. 1º Criar, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, os seguintes grupos virtuais de


discussão temática: (Redação dada pela Portaria Conjunta AGU/PGF nº 39, de 16.12.2010 – D. O. de
20.12.2010)
I - Cobrança e Recuperação de Créditos;
II - Desenvolvimento Agrário e Desapropriações;
III - Desenvolvimento Econômico;
IV - Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
V - Indígena;
VI - Infraestrutura;
VII - Licitações, Contratos e Patrimônio;
VIII - Meio Ambiente;
IX - Previdência e Assistência Social;
X - Saúde;
XI - Servidor Público e Pessoal; e
XII – Gestores;
XIII - Matéria Criminal; e (Incluído pela Portaria Conjunta AGU/PGF nº 39, de 16.12.2010 – D. O. de 20.12.2010)
XIV - Processo Civil. (Incluído pela Portaria Conjunta AGU/PGF nº 39, de 16.12.2010 – D. O. de 20.12.2010)
§ 1º Os grupos de discussão temática da Procuradoria-Geral Federal serão formados com o
objetivo de trocar informações, experiências e subsídios relacionados a cada área temática de
atuação, no interesse da administração, e constituídos por integrantes da carreira de Procurador
Federal, usuários de Correio Eletrônico institucional da Advocacia-Geral da União, nos termos desta
Portaria.
§ 2º As discussões dos grupos dar-se-ão através de correio eletrônico, mediante a utilização de
listas de distribuição de e-mail criadas especialmente para esse fim, cujos endereços eletrônicos
serão oportunamente informados na página da Procuradoria-Geral Federal no Portal de
Informações e Serviços da AGU na internet.
§ 3º O encaminhamento de mensagens para o grupo de discussão temática somente poderá
ser realizado pelos membros do respectivo grupo e pela Advocacia-Geral da União ou
Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2º São membros efetivos de cada grupo específico de discussão temática todos os
Procuradores Federais que estiverem atuando na área temática do respectivo grupo de discussão.
Parágrafo único. O grupo de discussão de que trata o inciso XII do art. 1º destina-se à troca de
experiências e disseminação de informações relacionadas às áreas de gestão administrativa,
planejamento e assuntos estratégicos da Procuradoria-Geral Federal, e será composto pelos
responsáveis pelas Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados,
Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios de Representação.
Art. 3º São membros facultativos de cada grupo de discussão temática:
I - o Procurador-Geral Federal, o Subprocurador-Geral Federal, o Chefe de Gabinete, o Adjunto
de Consultoria e seu eventual substituto, o Adjunto de Contencioso e seu eventual substituto, o
Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos, o Coordenador-Geral de Planejamento e
Gestão, o Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos, o Coordenador-Geral de
Pessoal e os Chefes de Divisão da Procuradoria-Geral Federal;
II - os Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações
públicas federais;
III - os responsáveis pelas Procuradorias Regionais Federais e seus substitutos;
IV - os responsáveis pelas Procuradorias Federais nos Estados e seus substitutos;
V - os responsáveis pelas Procuradorias Seccionais Federais e seus substitutos;
VI - os responsáveis pelos Escritórios de Representação da Procuradoria-Geral Federal e seus
substitutos; e
VII - os Procuradores Federais que formalizarem pedido específico às suas chefias imediatas
visando inserção em outras listas que não sejam as de seu grupo temático de atuação para
acompanhar as discussões em matéria de seu interesse.
§ 1º Os membros facultativos elencados no inciso I poderão, independentemente de
participarem do grupo de discussão temática, enviar mensagens para os diversos grupos.
§ 2º Os membros facultativos arrolados nos incisos II a VI poderão, independentemente de
participarem do grupo de discussão temática, enviar mensagens para os diversos grupos através
do e-mail institucional do órgão que representam após cadastramento que deverá ser solicitado ao
gestor da respectiva lista pelo endereço eletrônico pgf.gestao@agu.gov.br.

712
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

§ 3º O recebimento de resposta às mensagens encaminhadas na forma dos §§ 1º e 2º somente


ocorrerá quando esta for encaminhada também ao correio eletrônico do remetente, haja vista que
apenas os membros efetivos dos grupos receberão as mensagens encaminhadas à respectiva
lista de distribuição.
Art. 4º Compete ao Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos da PGF:
I - coordenar e supervisionar os grupos de discussão temática;
II - propor a criação de novos grupos de discussão e a modificação ou a extinção daqueles já
existentes;
III - decidir e aplicar as sanções previstas na presente Portaria; e
IV - designar, para cada grupo de discussão:
a) um moderador, a quem competirá colocar assuntos em discussão, participar das discussões
com pareceres técnicos ou esclarecimentos, zelar pelo respeito à presente norma e às normas de boa
convivência, denunciando ao Coordenador a prática de atos ilícitos ou expressamente vedados; e
b) um gestor e um gestor substituto, a quem competirá cadastrar os membros obrigatórios de
cada grupo, manter atualizados os endereços de correio eletrônico, inserir ou excluir os membros
facultativos, fazer cumprir as sanções aplicadas e desempenhar outras atividades que lhe forem
atribuídas pelo Coordenador.
Art. 5º São deveres dos membros dos grupos de discussão temática:
I - utilizar a ferramenta de distribuição de mensagens exclusivamente para troca de mensagens
que sejam de interesse institucional do grupo de discussão;
II - não permitir acesso de terceiros às listas de distribuição de e-mail;
III - guardar sigilo funcional sobre as discussões travadas nos respectivos grupos; e
IV - notificar ao moderador de cada grupo de discussão quando do recebimento de mensagens
que contrariem o disposto nesta Portaria.
Art. 6º Tendo em vista as disposições dos arts. 6º e 7º da Portaria AGU nº 1831, de 22 de
dezembro de 2008, e do art. 5º desta Portaria, os membros dos grupos que infringirem as disposições
mencionadas,sem prejuízo da apuração de responsabilidade funcional, estarão sujeitos às seguintes
sanções aplicadas pelo Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos da PGF:
I - admoestação, ao incidirem uma vez nas práticas de que tratam os incisos IV, V e VI do art.
6º da Portaria AGU nº 1831 ou não observarem o disposto no inciso IV do art. 5º desta Portaria;
II - suspensão do grupo de discussão, por 60 dias, ao incidirem pela segunda vez nas práticas
de que tratam os incisos IV, V e VI do art. 6º da Portaria AGU nº 1831 ou violarem o disposto no
inciso I, do art. 5º desta Portaria;
III - exclusão do grupo de discussão, ao incidirem pela terceira vez nas práticas de que tratam
os incisos IV, V, VI do art. 6º da Portaria AGU nº 1831 ou violarem o disposto nos incisos II e III do
art. 5º desta Portaria; e
IV - exclusão do grupo de discussão, ao incidirem uma vez nas práticas de que tratam os
incisos I, II, III, VII e VIII do art. 6º da Portaria AGU nº 1831, de 22 de dezembro de 2008.
Parágrafo único. Quando da aplicação das sanções previstas nos incisos II, III e IV deverá ser
comunicada a Adjuntoria de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal para apuração de eventual
responsabilidade administrativa disciplinar.
Art. 7º O tamanho das mensagens, incluindo arquivos anexos, bem como, a quantidade
máxima de destinatários serão aqueles determinados pela Advocacia-Geral da União para uso
funcional do correio eletrônico institucional.
Art. 8º O disposto nesta portaria aplica-se aos grupos de discussão temática já existentes na
Procuradoria-Geral Federal, inclusive aos grupos de discussão dos Fóruns de Procuradores-
Chefes, bem como aos demais que venham a ser criados no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal. (Redação dada pela Portaria Conjunta AGU/PGF nº 39, de 16.12.2010 – D. O. de 20.12.2010)
Art. 9º Compete à Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos da PGF dirimir
eventuais dúvidas decorrentes da aplicação deste ato.
Art. 10 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVANDRO COSTA GAMA
Advogado-Geral da União Substituto
MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS
Procurador-Geral Federal
D. O. de 23.1.2009.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 221, DE 19 DE MAIO DE 2009

713
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Dispõe sobre a distribuição dos cargos da Carreira


de Procurador da Fazenda Nacional nas
respectivas Categorias.
O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA e o ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da
atribuição que lhes confere o art. 18-A da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, resolvem:
Art. 1º Os dois mil e quatrocentos cargos da Carreira de Procurador da Fazenda Nacional ficam
distribuídos nos percentuais constantes dos Anexos I e II desta Portaria.
Art. 2º As vagas decorrentes da distribuição de cargos dos Anexos desta Portaria, para o
processamento das próximas promoções de integrantes da Carreira de Procurador da Fazenda
Nacional, deverão ser observadas a partir das datas neles especificadas.
Art. 3º As promoções referentes ao período aquisitivo de 1º de janeiro a 30 de junho de 2008
serão processadas segundo a distribuição de que trata o Anexo III desta Portaria.
Art. 4º Fica revogada a Portaria Conjunta MF/AGU nº 119, de 22 de maio de 2007.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GUIDO MANTEGA
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
D. O. de 2.6.2009.

ANEXO I
A partir do período aquisitivo de 1º de julho a 31 de dezembro de 2008.
Categoria Nº de Cargos na Categoria
Especial (final) 700
1ª (intermediária) 700
2ª (inicial) 1.000
To t a l 2.400
ANEXO II
A partir do período aquisitivo de 1º de janeiro a 30 de junho de 2010.
Categoria N° de Cargos na Categoria
Especial (final) 800
1ª (intermediária) 800
2ª (inicial) 800
To t a l 2.400
ANEXO III
Período aquisitivo de 1º de janeiro a 30 de junho de 2008.
Categoria N° de Cargos na Categoria
Especial (final) 600
1ª (intermediária) 800
2ª (inicial) 1.000
To t a l 2.400
D. O. de 2.6.2009.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 19, DE 2 DE JUNHO DE 2009.


Dispõe sobre o registro das atividades funcionais dos
Advogados da União, Procuradores da Fazenda
Nacional, Procuradores Federais, Procuradores do
Banco Central do Brasil e dos integrantes do Quadro
Suplementar da Advocacia-Geral da União, de que trata
o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de
setembro de 2001.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, o MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA e o PRESIDENTE
DO BANCO CENTRAL DO BRASIL, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, tendo em
vista o disposto no art. 19 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, no art. 1º, inciso I, do Decreto
nº 1.590, de 10 de agosto de 1995, no Parecer (vinculante) GQ -24 e no Parecer (vinculante) GQ-145,
RESOLVEM:
Art. 1º Esta Portaria disciplina o registro das atividades funcionais, preparatórias e conexas com as
atribuições dos Advogados da União, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores Federais,

714
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Procuradores do Banco Central do Brasil e dos integrantes do Quadro Suplementar da Advocacia-


Geral da União, de que trata o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001.
Art. 2º Os titulares dos cargos referidos no art. 1º deverão preencher, na forma do Anexo desta
Portaria, a folha de registro de atividades, mensalmente distribuída pela chefia imediata.
§ 1º O campo "Registros Adicionais" destina-se a anotações resumidas de atividades não
registradas de forma física ou eletrônica pelos órgãos de exercício dos titulares dos cargos
referidos no art. 1º, tais como:
I - pesquisa e estudo jurídicos referentes a caso sob exame;
II - comparecimento a órgão judicial ou acompanhamento de audiências judiciais referente a
caso de interesse da Administração Federal;
III - comparecimento ou participação em reuniões externas de interesse da Administração Federal;
IV - participações, como ouvinte ou expositor, em conferências, congressos, palestras e
congêneres de interesse da Administração Federal.
§ 2º A folha de registro poderá assumir formato eletrônico, assegurada a garantia de autenticidade.
Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor no dia 1º de julho de 2009.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
Advogado-Geral da União
GUIDO MANTEGA
Ministro de Estado da Fazenda
HENRIQUE DE CAMPOS MEIRELLES
Presidente do Banco Central do Brasil
D. O. de 3.6.2009.

FOLHA DE REGISTRO DE ATIVIDADES


NOME:
CARGO EFETIVO:
UNIDADE DE EXERCÍCIO:
MÊS/ANO:

DIA ASSINATURA REGISTROS ADICIONAIS


1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

VISTO:

715
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

_______________________________________________________
Assinatura do chefe imediato
NOME DO CHEFE IMEDIATO:
IDENTIFICAÇÃO DO CARGO:

CAMPO PARA ANOTAÇÕES ADICIONAIS:

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº20, DE 2 DE JUNHO DE 2009.


Dispõe sobre o exercício da atividade de magistério
por Advogados da União, Procuradores da Fazenda
Nacional, Procuradores Federais, Procuradores do
Banco Central do Brasil e pelos integrantes do
Quadro Suplementar da Advocacia-Geral da União,
de que trata o art. 46 da Medida Provisória n o 2.229-
43, de 6 de setembro de 2001.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, o MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA e o
PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhes conferem o
inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e, tendo em vista o disposto no inciso XVI
do art. 37 da Constituição Federal e no art. 6º da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008,
RESOLVEM:
Art. 1ºEsta Portaria dispõe sobre o exercício da atividade de magistério por Advogados da
União, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores Federais, Procuradores do Banco
Central do Brasil e por integrantes do Quadro Suplementar da Advocacia-Geral da União, de que
trata o art. 46 da Medida Provisória no 2.229-43, de 6 de setembro de 2001.
Art. 2ºOs titulares dos cargos de que trata o art. 1º, deverão apresentar à chefia imediata o
Planejamento Individual de Atividades de Magistério, na forma do Anexo I.
§ 1ºO Planejamento Anual deve ser apresentado até o dia 15 de fevereiro de cada ano e o
semestral até 15 de fevereiro ou agosto, conforme se refira ao primeiro ou ao segundo semestre.
§ 2ºCaso surja a pretensão de exercício do magistério após as datas previstas no § 1º, o
documento correspondente deverá ser imediatamente submetido à chefia imediata, assim como
eventuais modificações do planejamento já apresentado.
Art. 3ºO Planejamento Individual de Atividades de Magistério será avaliado quanto à
compatibilidade com o exercício das atribuições do cargo e com a jornada de trabalho semanal de
quarenta horas a que estão sujeitos os titulares dos cargos referidos no art. 1º.
§1ºA incompatibilidade do Planejamento Individual de Atividades de Magistério com as
atribuições do cargo deverá ser declarada, motivadamente, pela chefia imediata, cientificando-se
imediatamente o servidor interessado.
§ 2ºNo prazo de dez dias da comunicação referida no § 1º, o servidor poderá interpor recurso
hierárquico, sem efeito suspensivo.
Art. 4ºCaracteriza incompatibilidade com as atribuições do cargo público, independentemente
de qualquer avaliação pela chefia imediata, o Planejamento Individual de Atividades de Magistério
que contiver previsão de carga horária superior a vinte horas semanais de magistério,
efetivamente prestadas em sala de aula, de segunda à sexta-feira.
Art. 5ºNão serão incluídas no Planejamento Individual de Atividades de Magistério as
atividades devidamente autorizadas pela chefia imediata relacionadas com a realização de curso
ou treinamento promovido por órgão da Advocacia-Geral da União, notadamente, a Escola
Superior da Advocacia-Geral da União, ou no âmbito da capacitação de servidores públicos.
Art. 6ºCompete à chefia imediata consolidar, semestralmente, os planejamentos apresentados.
Parágrafo único. A consolidação dos Planejamentos Individuais de Atividades de Magistério
deverá ser encaminhada, até os dias 1ºde março e 1ºde setembro de cada ano, ao Corregedor-
Geral da Advocacia da União, ao Procurador-Geral Federal, ao Procurador-Geral da Fazenda
Nacional ou ao Procurador-Geral do Banco Central do Brasil, conforme o caso, na forma do Anexo
II.
Art. 7ºEsta Portaria aplica-se inclusive às atividades docentes desempenhadas ou previstas em
cursos preparatórios para ingresso em carreiras públicas e em cursos de pós-graduação.
Art. 8ºEsta Portaria entrará em vigor em 1º de julho de 2009.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

716
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Advogado-Geral da União
GUIDO MANTEGA
Ministro de Estado da Fazenda
HENRIQUE DE CAMPOS MEIRELLES
Presidente do Banco Central do Brasil
D. O. de 3.6.2009.
ANEXO I
PLANEJAMENTO INDIVIDUAL DE ATIVIDADES DE MAGISTÉRIO
DADOS PESSOAIS:
NOME
CARGO EFETIVO
CARGO COMISSIONADO
TITULAÇÃO ACADÊMICA
UNIDADE DE LOTAÇÃO
UNIDADE DE EXERCÍCIO
PERÍODO COMPREENDIDO:
ANO
( ) ANO COMPLETO
ABRANGÊNCIA ( ) PRIMEIRO SEMESTRE
( ) SEGUNDO SEMESTRE
( ) INÉDITO
APRESENTAÇÃO
( ) MODIFICAÇÃO
AULAS PRESENCIAIS MINISTRADAS:
DISCIPLINA DIAS DASEMANA HORÁRIO ESTABELECIMENTO

ATIVIDADES ACADÊMICAS QUE NÃO EXIGEM PRESENÇA EFETIVA EM SALA DE AULA:


NATUREZA DAATIVIDADE QUANTIDADE DE HORAS SEMANAIS ESTABELECIMENTO

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

ANEXO II
CONSOLIDAÇÃO DOS PLANEJAMENTOS INDIVIDUAIS DE ATIVIDADES DE MAGISTÉRIO
PERÍODO COMPREENDIDO:
ANO
( ) PRIMEIRO SEMESTRE
ABRANGÊNCIA
( ) SEGUNDO SEMESTRE
IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO JURÍDICO
Nome do titular da chefia imediata
Quantidade de advogados públicos subordinados em exercício
Quantidade de advogados públicos que declararam exercer o magistério
Quantidade de cópias anexas de Planejamentos Individuais de Atividades deMagistério
Quantidade de cópias anexas de análises de Planejamentos Individuais de Atividades
de Magistério
Quantidade de análises efetuadas
Quantidade de comunicações de incompatibilidade e de cópias da ciência do interessado

PORTARIA INTERMINISTERIAL N° 35,DE 19 DE AGOSTO DE 2009.

717
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Dispõe sobre a requisição das


informaçõesnecessárias à defesa da União, suas
autarquiase fundações, ao Ministério do
Planejamento,Orçamento e Gestão, por
meioeletrônico.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO e o MINISTRO DEESTADO DO PLANEJAMENTO,
ORÇAMENTO E GESTÃO eo, no uso de suas atribuições, considerando o disposto nos arts. 4º e23
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, no § 3º do art. 37 daMedida Provisória nº 2.229-43, de 6 de
setembro de 2001, e tendo emvista o disposto na Portaria nº 1.547, de 29 de outubro de
2008,resolvem:
Art. 1º A requisição, por meio eletrônico, das informaçõesnecessárias à defesa da União, suas
autarquias e fundações, ao Ministériodo Planejamento, Orçamento e Gestão, é regulada pelo
dispostonesta Portaria.
Art. 2º O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestãodisponibilizará, por meio da
tecnologia Webservice, o acesso às informaçõesnecessárias à defesa dos direitos ou interesses
da União,suas autarquias e fundações, em atendimento às requisições eletrônicasoriundas do
sistema da Advocacia-Geral da União.
Art. 3º As comunicações eletrônicas de que trata o art. 2º devem assegurar:
I - a segurança, a integridade e a inviolabilidade das informaçõese dos documentos recebidos
ou remetidos;
II - a certificação oficial da origem dos documentos e informaçõestramitados; e
III - a identificação da autoridade responsável pelas requisiçõesremetidas ou informações prestadas.
Art. 4º Compete às áreas técnicas responsáveis pela gerenciados sistemas informatizados do
Ministério do Planejamento, Orçamentoe Gestão e da Advocacia-Geral da União, a
implementação dasferramentas de integração e acesso, no prazo máximo de trinta dias, acontar
da data da publicação desta Portaria.
Parágrafo único. Será conferido tratamento preferencial àimplementação de ferramentas de
trata o caput.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
Advogado-Geral da União
PAULO BERNARDO SILVA
Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão
D. O. de 20.8.2009.

PORTARIA CONJUNTA Nº4, DE 14 DE JANEIRO DE 2010.


Constitui a Subcomissão de Coordenaçãodo sistema
de Gestão de Documentos deArquivo - Siga.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuiçõesque lhe conferem os incisos I e
XVIII do art. 4º da LeiComplementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o PROCURADOR-
GERAL FEDERAL, no uso da competência que lhe atribuemos incisos I e VIII do art. 11 da Lei nº
10.480, de 2 julho de2002, e considerando o disposto no art. 8º do Decreto nº 4.915, de 12de
dezembro de 2003, resolvem:
Art. 1º Constituir a Subcomissão de Coordenação do Sistemade Gestão de Documentos de
arquivo - Siga, que tem como objetivoidentificar necessidades e harmonizar as proposições a
serem apresentadasà Comissão de Coordenação do Siga.
Art. 2º A Subcomissão de Coordenação do Siga será compostapor um representante e um
suplente das seguintes unidades:
I - Gabinete do Advogado-Geral da União;
II - Procuradoria-Geral da União;
III - Consultoria-Geral da União;
IV - Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
V - Procuradoria-Geral Federal;
VI - Secretaria-Geral de Contencioso; e
VII - Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União, preferencialmenteda Coordenação-Geral
de Documentação e Informação,que a presidirá.

718
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Art. 3º A participação na Subcomissão do Siga não seráremunerada e será considerada serviço


público relevante.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Fica revogada a Portaria Conjunta nº 11 de 26 dejaneiro de 2004.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
Advogado-Geral da União
MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS
Procurador-Geral Federal
D. O. de 15.1.2010.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 16, DE 17 DE MAIO DE 2010.


Dispõe sobre o exercício provisório e a
colaboração temporária de Procuradores da
Fazenda Nacional em órgãos da Advocacia-Geral
da União.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO e o MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso de suas
atribuições legais, e considerando o disposto no art. 7º, VII, da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008,
Resolvem:
Art. 1º O exercício provisório e a colaboração temporária de Procuradores da Fazenda
Nacional nos Gabinetes do Advogado-Geral da União e de seu Substituto, nas Secretarias-Gerais
da Advocacia-Geral da União, do Contencioso e de Consultoria, na Secretaria de Controle Interno,
na Consultoria-Geral da União e na Corregedoria-Geral da Advocacia da União dar-se-ão pelo
prazo de até cento e oitenta dias.
Art. 2º A Secretaria-Geral da AGU deverá instruir os processos pertinentes a esta Portaria
Interministerial com a justificativa da necessidade do exercício provisório ou da colaboração
temporária e com a manifestação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN quanto à
possibilidade de atendimento, que indicará, se for o caso, os dados funcionais do Procurador.
Parágrafo único. Após a manifestação da PGFN, os autos serão encaminhados ao Advogado-
Geral da União, para decisão.
Art. 3ºReconhecida a necessidade do exercício provisório ou da colaboração temporária, e não
havendo óbices por parte da PGFN, a Secretaria-Geral da AGU preparará Portaria Interministerial, a ser
assinada pelo Advogado-Geral da União e pelo Ministro de Estado da Fazenda, concretizando o ato.
Parágrafo único. Esgotado o prazo referido no art. 1º, o Procurador indicado deverá retornar ao
respectivo órgão de exercício, na PGFN.
Art. 4º O órgão da AGU no qual se encontrar o Procurador em exercício provisório ou
colaboração temporária enviará, mensalmente, ao Departamento de Gestão Corporativa da PGFN
informação quanto à sua frequência mensal, bem assim outras informações julgadas pertinentes
acerca da sua atuação funcional.
Art. 5º Esta Portaria Interministerial entra em vigor na data de sua publicação.
LUIS INÁCIO LUCENA ADAMS
Advogado-Geral da União
GUIDO MANTEGA
Ministro de Estado da Fazenda
D. O. de 20.5.2010.

PORTARIA Nº 320, DE 18 DE MAIO DE 2010.


O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, INTERINO, no uso da atribuição que lhe confere o art.
15 da Portaria Interministerial n° 37, de 24 de junho de 2005, publicada no D. O. U. de 27 de junho de
2005, e o art. 36, parágrafo único, inciso II, da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e
considerando que existem unidades de lotação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
que apresentam histórico de carência de Procuradores da Fazenda Nacional;
considerando que a lotação de tais unidades permanece gravemente comprometida, mesmo
após a realização de concurso de remoção ou de concurso público para preenchimento de cargos
de Procuradores da Fazenda Nacional;
considerando que as unidades que apresentam as características acima referidas devem ser
tidas como de difícil provimento; e
considerando a necessidade de regulamentar o disposto no § 2º do art. 2º da Portaria
Interministerial n° 37, de 24 de junho de 2005, publicada no D.O.U. de 27 de junho de 2005, que
719
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

trata da remoção a pedido, a critério da Administração, de Procuradores da Fazenda Nacional


lotados em unidades de lotação de difícil provimento, resolve:
Art. 1° Poderão ser consideradas como de difícil provimento as unidades de lotação da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional enquadradas nos seguintes critérios:
I - histórico de carência de Procuradores da Fazenda Nacional; e
II - acentuada necessidade de Procuradores mesmo após a realização de concurso de
remoção ou de concurso público para provimento de cargos de Procurador da Fazenda Nacional.
Art. 2° Ao Procurador da Fazenda Nacional que estiver lotado ou for removido para qualquer das
unidades de lotação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional definidas como de difícil provimento,
e ali permanecer em efetivo exercício pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos, ininterruptos, a contar da
publicação desta Portaria, poderá ser concedida preferência no concurso de remoção, em relação aos
demais Procuradores que contem com o mesmo tempo de exercício na carreira.
Parágrafo único. O prazo previsto no caput tem início:
I - a partir do primeiro dia de efetivo exercício na unidade de difícil provimento:
a) quando a lotação decorrer de remoção; ou
b) quando houver opção do Procurador da Fazenda Nacional em ser lotado em Unidade que
não seja de difícil provimento na primeira lotação após a posse.
II - da data em que o Procurador da Fazenda Nacional teve a oportunidade de se remover para
outra unidade da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que não seja de difícil provimento e não o
fez.
Art. 3º Ao Procurador da Fazenda Nacional que atender aos requisitos de lotação e de exercício de
que trata o art. 2º será garantida prioridade na escolha das vagas oferecidas em concurso de remoção
em relação aos demais Procuradores que contem com o mesmo tempo de exercício na carreira.
Parágrafo único. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional adotará as medidas necessárias para que
o sistema de informática utilizado em concursos de remoção assegure a prioridade referida no caput.
Art. 4° Em caso de empate na escolha de vagas com fundamento nos arts. 2° ou 3° serão
aplicadas as regras de desempate dos concursos de remoção.
Art. 5° Observados os critérios referidos no art. 1°, são consideradas de difícil provimento as
unidades de lotação relacionadas no Anexo desta Portaria.
Parágrafo único. A relação das unidades de difícil provimento poderá ser revista
periodicamente pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional, preservando-se as situações
jurídicas dos Procuradores da Fazenda Nacional removidos com fundamento nesta Portaria.
Art. 6° As remoções para as unidades definidas como de difícil provimento serão efetuadas
com base no art. 36, I, da Lei n° 8.112, de 1990.
Art. 7º Ficam revogadas a Portaria nº 239, de 30 de agosto de 2006, e a Portaria nº 130, de 29
de maio de 2007.
Art. 8º Para fins de remoção a pedido em virtude de processo seletivo, em relação ao benefício
previsto nas Portarias revogadas pelo art. 7º, os seus efeitos permanecerão vigentes pelo prazo de
dois anos em relação aos Procuradores da Fazenda Nacional que, na data de publicação desta
Portaria, estejam lotados e em efetivo exercício em localidades definidas como de difícil provimento.
Art. 9° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
NELSON MACHADO
D. O. de 20.5.2010.
ANEXO
UF MUNICÍPIO UNIDADE DE LOTAÇÃO
AC Rio Branco Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Acre
AM Manaus Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Amazonas
AP Macapá Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Amapá
Belém Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Pará
PA Marabá Procuradoria Seccional da Fazenda Nacional em Marabá
Santarém Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santarém
RO Porto Velho Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Rondônia
RR Boa Vista Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Roraima
RS Santo Ângelo Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santo Ângelo

D. O. de 2.6.2010.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 23, DE 16 DE JUNHO DE 2010.


Constitui o Grupo de Integração da atuação
judicial na defesa do meio ambiente e da

720
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

regularização fundiária na Amazônia Legal - G-


Amazônia Legal.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO e os MINISTROS DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO
AGRÁRIO, DO MEIO AMBIENTE e DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso das
atribuições que lhes confere o inciso II do parágrafo único do artigo 87 da Constituição Federal,
Considerando a necessidade de conferir efetiva aplicação ao disposto no art. 225 da
Constituição Federal que impõe o dever público de proteção e preservação do meio ambiente
(caput), e qualifica a Amazônia brasileira como patrimônio nacional (§ 4º);
Considerando que a Amazônia Legal abrange nove Estados da Federação (Acre, Amapá,
Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Tocantins, Pará e o Maranhão na sua porção a
oeste do Meridiano 44º), e tem uma superfície de aproximadamente 5.217.423 km²,
correspondente a 61% do território brasileiro;
Considerando o disposto na Exposição de Motivos Interministerial nº 01 -
MDA/MP/MCidades, de 8 de fevereiro de 2009, que resultou na expedição da Medida
Provisória nº 458, de 10 de fevereiro de 2009, posteriormente convertida na Lei nº 11.952, de
25 de junho de 2009, que dispõe sobre a regularização fundiária na Amazônia Legal, no
sentido de que a interrupção da regularização fundiária na Amazônia Legal nos anos oitenta
contribuiu para intensificar "um ambiente de instabilidade jurídica, propiciando a grilagem de
terras, o acirramento dos conflitos agrários e o avanço do desmatamento", e que "a urgência
da medida justifica-se pela necessidade de superar o obstáculo que ausência de regularidade
das ocupações existentes na região representa para o desenvolvimento econômico local e
para implementação de políticas de desenvolvimento urbano condizentes com as diretrizes
estabelecidas legalmente";
Resolvem:
Art. 1º Constituir o Grupo de Integração da atuação judicial na defesa do meio ambiente e da
regularização fundiária na Amazônia Legal - G-Amazônia Legal, com a finalidade de atuar
administrativa e judicialmente de forma coordenada na execução de medidas jurídicas
asseguradoras da defesa do meio ambiente e da regularização fundiária na Amazônia Legal, de
que trata a Lei nº 11.952 de 25 de junho de 2009.
Art. 2º No âmbito do G-Amazônia Legal incumbe:
I - à Advocacia-Geral da União - AGU, a atuação jurídica de natureza pró-ativa, mediante o
ajuizamento de ações judiciais referentes aos assuntos abrangidos pelo caput do artigo 1º desta
Portaria, bem como, excepcionalmente, intervir em ações judiciais, quando entender pertinente, e
harmonizar ou construir teses jurídicas necessárias à efetivação da regularização fundiária e à
proteção ambiental na Amazônia Legal; e
II - ao Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, ao Ministério do Meio Ambiente - MMA e
ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP, por seus órgãos e entidades,
observadas as suas respectivas competências, disponibilizar informações e documentos, suporte
técnico e jurídico e o que mais se faça necessário à defesa do interesse público em juízo,
destacando-se a oportuna indicação de quadros técnicos para assistências periciais e a realização
de pareceres, perícias e levantamentos que para tanto se revelarem úteis e necessários.
§ 1º A atuação de cada componente do G-Amazônia Legal visará à integração da atuação
judicial da União nas matérias do art. 1º, em articulação com os órgãos executivos.
§ 2º No desempenho de suas atribuições o G-Amazônia Legal:
I - manterá estreito relacionamento com os órgãos de terra e de meio ambiente dos Estados-
membros situados na Amazônia Legal, lhes solicitará subsídios necessários ao Grupo e lhes
fornecerá os elementos disponíveis, quando solicitado; e
II - atuará de modo articulado com os órgãos e instituições públicas federais incumbidos da
regularização fundiária, da defesa do meio ambiente e do patrimônio público na Amazônia Legal.
§ 3º As manifestações jurídicas de consultoria necessárias ao desempenho do G-Amazônia
Legal serão solicitadas aos órgãos jurídicos competentes da AGU.
§ 4º A atuação judicial passiva ou reativa e as intervenções não contempladas no inciso I deste
artigo, que versarem temas referidos no caput do art. 1º, continuarão a cargo dos órgãos de
execução da AGU e da PGF situadas em cada Estado, que para tanto se subsidiarão junto às
áreas de consultoria referidas no parágrafo anterior, devendo harmonizar-se com as teses
articuladas pelo G-Amazônia Legal.
Art. 3º Integram o G-Amazônia Legal:
I - o Comitê de Interlocução e Definição de Estratégias de Atuação, formado por:
a) um coordenador designado pelo Advogado-geral da União e três outros representantes da
AGU, indicados pela Procuradoria-Geral da União - PGU, pela Procuradoria-Geral Federal - PGF
e pela Consultoria-Geral da União - CGU/AGU;

721
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

b) três representantes do MDA, indicados pela Secretaria de Regularização Fundiária na


Amazônia Legal, pela respectiva Consultoria Jurídica e pelo Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária - INCRA;
c) quatro representantes do MMA, indicados pelo Departamento de Políticas de Combate ao
Desmatamento de sua Secretaria Executiva, pela respectiva Consultoria Jurídica, pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente - IBAMA e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade - ICMBio;
d) dois representantes do MP, indicados pela Secretaria de Patrimônio da União e pela
respectiva Consultoria Jurídica; e
II - uma equipe de execução, designada pela PGU e pela PGF.
§ 1º Os dirigentes dos órgãos mencionados no inciso I indicarão seus representantes ao
Coordenador do G-Amazônia Legal, no prazo de quinze dias a contar da publicação desta
Portaria.
§ 2º No mesmo prazo do § 1º, a PGU e a PGF indicarão ao Coordenador do G-Amazônia Legal
os respectivos membros para, em cada estado amazônico, comporem a equipe de execução das
tarefas judiciais confiadas ao Grupo.
§ 3º O Coordenador poderá solicitar diretamente à PGU e à PGF o redimensionamento da
equipe de execução de tarefas, conforme a necessidade do serviço.
§ 4º A participação dos integrantes e de eventuais colaboradores do G-Amazônia Legal será
considerada serviço público relevante.
Art. 4º Os resultados da atuação do G-Amazônia Legal deverão ser informados à AGU, ao
MDA, ao MMA e ao MP, mediante relatórios periódicos.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
Advogado-Geral da União
GUILHERME CASSEL
Ministro do Desenvolvimento Agrário
IZABELLA TEIXEIRA
Ministra do Meio Ambiente
PAULO BERNARDO SILVA
Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão
D. O. de 19.7.2010.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 574-A, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2010.


Dispõe sobre o protesto extrajudicial das Certidões de
Dívida Ativa da União, das autarquias e das
fundações públicas federais.
O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, INTERINO e o ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO,
no uso das atribuições que lhes confere o inciso II, parágrafo único, do art. 87 da Constituição da
República Federativa do Brasil e os incisos I e XVIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10
de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no art. 1º da Lei nº 9.492, de 10 de setembro de
1997, no art. 46 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, no art. 37-C da Lei nº 10.522, de 19 de
julho de 2002 e no art. 585, inciso VII, da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, resolvem:
Art. 1º As Certidões de Dívida Ativa da União, das autarquias e das fundações públicas
federais, independentemente de valor, poderão ser levadas a protesto extrajudicial.
Parágrafo único. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a Procuradoria-Geral
Federal (PGF) expedirão, no âmbito das suas respectivas atribuições, as normas e orientações
concernentes ao disposto no caput deste artigo.
Art. 2º Para os fins desta portaria, a PGFN e a PGF poderão celebrar convênios com entidades
públicas e privadas para a divulgação de informações previstas no inciso II do § 3º do art. 198 da
Lei nº 5.172, de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN).
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
NELSON MACHADO
Ministro de Estado da Fazenda Interino
LUIS INÁCIO LUCENA ADAMS
Advogado-Geral da União
D. O. de 4.1.2011.

PORTARIA Nº 517, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2011.

722
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Dispõe sobre os critérios disciplinadores do concurso


de remoção, a pedido, dos Membros das Carreiras da
Advocacia-Geral da União, e dá outras providências.
O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA e o ADVOGADO- GERAL DA UNIÃO, no uso das
atribuições que lhes conferem os arts. 4º, inciso XVII, e 12, da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993, o art. 36, da Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e o art. 29, XII, da Lei nº
10.683, de 28 de maio de 2003,
CONSIDERANDO a necessidade de sistematizar as regras que envolvem o concurso de remoção,
a pedido, no âmbito das Carreiras de Advogado da União e Procurador da Fazenda Nacional, e
CONSIDERANDO a proposta de regulamentação elaborada pelo Conselho Superior da Advocacia-
Geral da União - CSAGU, com fundamento na Portaria n° 1.643, de 19 de novembro de 2009, resolvem:
Art. 1º A presente Portaria trata dos critérios disciplinadores e procedimentos para o concurso
de remoção, a pedido, inclusive por permuta, das Carreiras de Advogado da União e Procurador
da Fazenda Nacional.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2° Entende-se por concurso de remoção aquele no qual seja oferecida, ao menos, uma
vaga para preenchimento pelos candidatos interessados, com observância estrita da ordem de
precedência entre eles, à exceção da hipótese prevista no art. 7º.
§ 1º Entende-se por concurso de remoção por permuta aquele realizado independentemente
da existência de vagas, sendo as movimentações resultantes da conjugação de interesses entre
os candidatos inscritos, com observância estrita da ordem de precedência entre eles.
§ 2º O concurso de remoção realizar-se-á:
I - anteriormente à nomeação de candidatos aprovados em concurso público para provimento
de cargos da respectiva Carreira;e
II - a qualquer tempo, por deliberação do Advogado-Geral da União e, para a carreira de
Procurador da Fazenda Nacional, por proposta do Procurador-Geral da Fazenda Nacional.
§ 3º O concurso de remoção por permuta, que poderá ser processado conjuntamente com o
concurso de remoção, realizar-se-á, a qualquer tempo e com periodicidade mínima semestral, por
deliberação do Advogado-Geral da União e, para a carreira de Procurador da Fazenda Nacional,
por proposta do Procurador-Geral da Fazenda Nacional.
§ 4º O concurso de remoção será destinado ao preenchimento das vagas:
I - oferecidas no momento de sua abertura; e
II - que surgirem em razão da movimentação decorrente do processamento.
§ 5º O concurso de remoção por permuta será destinado ao preenchimento simultâneo das
vagas que surgirem em razão da movimentação decorrente de seu processamento.
§ 6º As vagas que surgirem após a realização de concurso de remoção não serão oferecidas a
candidatos nomeados em razão do concurso público, até que sejam previamente oferecidas aos
Membros de Carreira.
Art. 3º Os concursos de remoção e de remoção por permuta serão compostos das seguintes fases:
I - publicação do edital de abertura;
II - recebimento dos pedidos de inscrição;
III - elaboração da lista de precedência dos candidatos e da lista provisória de remoção;
IV - publicação da lista de precedência e da lista provisória de remoção e abertura de prazo
para recurso;
V - julgamento dos recursos, homologação das listas definitivas pelo CSAGU e
encaminhamento ao Advogado-Geral da União.
§ 1º Compete ao CSAGU praticar os atos previstos no inciso V.
§ 2º Compete à Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da União - SGA/AGU, com
relação ao concurso da Carreira de Advogado da União, e à Coordenação-Geral de Gestão de
Pessoas da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - COGEP/PGFN, com relação ao concurso da
Carreira de Procurador da Fazenda Nacional, a prática dos atos relacionados nos incisos I, II, III e IV.
§ 3º A SGA/AGU ou a COGEP/PGFN encaminhará ao CSAGU a lista de precedência e a lista
provisória, juntamente com os recursos recebidos, acompanhados das informações pertinentes,
para fins de julgamento e homologação.
CAPÍTULO II
DO EDITAL DE ABERTURA
Art. 4º O edital de abertura conterá:
I - o quadro geral de vagas, distribuídas por unidade de lotação, quando houver;
II - as disposições sobre a forma e o prazo de inscrição e de interposição de recursos; e
III - as demais regras destinadas ao regular desenvolvimento do concurso.
CAPÍTULO III
DAS INSCRIÇÕES

723
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Art. 5º As inscrições serão realizadas na forma e no prazo fixado pelo edital de abertura.
Art. 6º O requerimento de inscrição far-se-á com a indicação, pelo candidato, em ordem de prioridade,
das unidades pretendidas, ainda que não haja vaga disponível no momento da abertura do concurso.
§ 1º Havendo mais de um pedido de inscrição de um mesmo candidato, deverá ser
considerado apenas o último deles, desde que efetuado dentro do período de inscrição.
§ 2º O candidato poderá modificar ou mesmo desistir das suas opções somente até o fim do
prazo previsto para as inscrições.
§ 3º Em se tratando de Membros de uma mesma Carreira, cônjuges ou companheiros entre si,
poderão, no momento de realização da inscrição, autorizar seu cancelamento automático, antes
da divulgação do resultado provisório, caso não tenham, em conjunto, opção atendida para a
mesma localidade.
§ 4º É vedada a inscrição em concurso de remoção por permuta ao membro de Carreira:
I - em exercício divergente de sua unidade de lotação;
II - contemplado com permuta nos doze meses anteriores à publicação do edital de abertura do
concurso de remoção por permuta;e
III - que estiver afastado para estudo ou missão no exterior, na hipótese de participação em
programa de pós-graduação, para participar de programa de pós-graduação no País, ou ainda,
estiver em gozo de licença incentivada ou de licença para tratar de interesses particulares.
§ 5º A vedação constante do inciso III do parágrafo anterior aplica-se também à participação no
concurso de remoção.
Art. 7º As vagas destinadas aos órgãos de direção superior serão preenchidas,
preferencialmente, por critério curricular, a critério da Administração.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, consideram-se órgãos de direção superior da
Advocacia-Geral da União:
I - Gabinete do Advogado-Geral da União;
II - Procuradoria-Geral da União;
III - Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
IV - Consultoria-Geral da União;
V - Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
VI - Secretaria-Geral de Consultoria; e
VII - Secretaria-Geral de Contencioso.
CAPÍTULO IV
DA ORDEM DE PRECEDÊNCIA
Art. 8º A lista de precedência de que trata o art. 3º, inciso III, primeira parte, conterá relação
dos candidatos que tiverem pedido de inscrição acolhido, observado o disposto no § 3º do art. 6º,
cuja classificação deverá obedecer à ordem decrescente de tempo de efetivo exercício em dias,
até a data de publicação do edital de abertura a que se refere o art. 3º, inciso I, tendo como marco
inicial a data de ingresso na respectiva Carreira.
§ 1º Em caso de empate, considerar-se-á de maior precedência o mais bem classificado no
concurso de ingresso ou, em caso de concursos diferentes, o do concurso mais antigo.
§ 2º Não sendo possível o desempate pela regra do § 1º, considerar-se-á de maior precedência
o candidato mais idoso.
CAPÍTULO V
DA PUBLICAÇÃO DAS LISTAS PROVISÓRIAS E DO RECURSO
Art. 9º Findo o processamento, serão tornadas públicas as listas provisórias de precedência, de
remoção e de remoção por permuta, com a indicação dos candidatos atendidos e dos não
atendidos, abrindo-se o prazo de 3 (três) dias úteis para a interposição de recurso.
Art. 10. Esgotado o prazo do art. 9º, o CSAGU reunir-se-á para julgamento, em até 10 (dez) dias úteis.
Art. 11. Julgados os recursos, as listas de precedência e de remoção definitivas serão
homologadas e imediatamente encaminhadas ao Advogado-Geral da União para divulgação.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 12. O Membro de Carreira que for removido para outra localidade em razão dos processos
de remoção previstos nesta Portaria deverá apresentar-se na respectiva unidade de lotação no
prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 18 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Art. 13. As remoções decorrentes do concurso de remoção a pedido, inclusive por permuta,
correrão às expensas dos interessados, não gerando qualquer ônus para a Administração.
Art. 14. Os Membros de Carreira cedidos para outros órgãos e entidades, os que estejam em
exercício provisório e os requisitados que participem do concurso de remoção deverão
apresentar-se para entrar em exercício na nova unidade após a efetivação da remoção.
Parágrafo único. Os candidatos que obtenham resultado favorável no concurso de remoção
não terão prorrogada a cessão ou exercício provisório.

724
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Art. 15. A remoção ou remoção por permuta de ocupante de cargo comissionado em órgão da
Advocacia-Geral da União, quando houver mudança de unidade, implicará exoneração a pedido
do referido cargo comissionado.
Art. 16. Ficam revogadas a Portaria AGU nº 459, de 31 de maio de 2005, a Portaria
Interministerial AGU/MF nº 37, de 24 de junho de 2005 e a Portaria AGU n° 198, de 27 de abril de
2011.
Art. 17. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GUIDO MANTEGA
Ministro de Estado da Fazenda
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
Advogado-Geral da União
D. O. de 24.11.2011.

PORTARIA CONJUNTA Nº 28, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2013.


Disciplina, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal,
os grupos virtuais de discussão referentes às suas
áreas de atuação.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO e o PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das
competências de que tratam, respectivamente, os incisos II e III do art. 2º do Decreto nº 6.120, de
29 de maio de 2007 e os incisos I e VIII do parágrafo 2º, do art. 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho
de 2002 e considerando o disposto na Portaria nº 1831-AGU, de 22 de dezembro de 2008,
resolvem:
Art. 1º Instituir, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, os seguintes grupos virtuais de
discussão temática:
I - Cobrança e Recuperação de Créditos;
II - Desenvolvimento Agrário e Desapropriações;
III - Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
IV - Indígena;
V - Licitações, Contratos e Patrimônio;
VI - Meio Ambiente;
VII - Previdência e Assistência Social;
VIII - Regulação, Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura;
IX - Saúde;
X - Servidor Público e Pessoal;
XI - Gestores.
§ 1º Os grupos virtuais de discussão temática da Procuradoria-Geral Federal têm o objetivo de
propiciar o intercâmbio de ideias, informações, experiências e subsídios de forma racionalizada e
produtiva, observando-se, para tanto, o tema das respectivas listas.
§ 2º Os grupos virtuais são abertos aos membros da carreira de Procurador Federal, usuários
de correio eletrônico institucional da Advocacia-Geral da União, nos termos desta Portaria.
§ 3º O encaminhamento de mensagens para um grupo de discussão somente poderá ser
realizado pelos membros do respectivo grupo e pela Advocacia-Geral da União ou Procuradoria-
Geral Federal, através de correio eletrônico e mediante a utilização de listas de distribuição de e-
mails criadas especialmente para esse fim.
§ 4º A Procuradoria-Geral Federal disponibilizará, em seu sítio eletrônico, os endereços eletrônicos
das listas referidas neste artigo e os procedimentos necessários para cadastramento ou exclusão.
Art. 2º São membros de cada grupo específico de discussão temática os Procuradores
Federais que estiverem atuando na área temática do respectivo grupo de discussão.
Art. 3º Também podem ser membros dos grupos virtuais de discussão os Procuradores
Federais que formalizarem pedido à Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos da
Procuradoria-Geral Federal, visando inserção em outras listas que não sejam as de seu grupo de
atuação para acompanhar as discussões em matéria de seu interesse.
§ 1º A participação dos Procuradores Federais em grupos de discussão não afetos às áreas
temáticas em que estão exercendo suas atividades deve ocorrer sem prejuízo ao serviço e à
participação nos demais grupos que correspondem às suas áreas temáticas de atuação.
§ 2º O disposto no caput não se aplica ao grupo de discussão previsto no inciso XI do artigo 1º,
que é exclusivo para os indicados no art. 4º.
Art. 4º O grupo de discussão de que trata o inciso XI do art. 1º se destina à troca de
experiências e disseminação de informações relacionadas às áreas de gestão administrativa,
planejamento e assuntos estratégicos da Procuradoria-Geral Federal e tem como membros os
responsáveis pelos Órgãos de Execução da Procuradoria-Geral Federal e seus respectivos
substitutos.
Art. 5º O Procurador-Geral Federal, o Subprocurador-Geral Federal, o Chefe de Gabinete, os
Diretores de Departamentos, os Coordenadores-Gerais, os Chefes de Divisão da Procuradoria-

725
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Geral Federal, bem como seus respectivos substitutos poderão, independentemente de


participarem do grupo de discussão em questão, enviar mensagens para os diversos grupos.
Parágrafo único. O recebimento de resposta às mensagens encaminhadas na forma do caput
somente ocorrerá quando esta for enviada também ao correio eletrônico do remetente, haja vista que
apenas os membros dos grupos receberão as mensagens encaminhadas à respectiva lista de
distribuição.
Art. 6º Compete ao Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-
Geral Federal:
I - coordenar e supervisionar os grupos de discussão, zelando pelo respeito ao presente ato e
às normas de boa convivência;
II - propor a criação de novos grupos de discussão e a modificação ou a extinção daqueles já
existentes;
III - designar, para cada grupo de discussão, um gestor e um gestor substituto, a quem
competirá cadastrar os membros obrigatórios de cada grupo, manter atualizados os endereços de
correio eletrônico, inserir ou excluir os membros facultativos, fazer cumprir recomendações e
desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Coordenador;
IV - disponibilizar, no sítio eletrônico da Procuradoria-Geral Federal, os endereços eletrônicos das
listas de discussão e os procedimentos necessários para cadastramento ou exclusão de membros.
Art. 7º São deveres dos membros dos grupos virtuais de discussão:
I - utilizar a ferramenta de distribuição de mensagens exclusivamente para troca de
informações relacionadas à área temática do grupo de discussão;
II - não permitir o acesso de terceiros às listas de distribuição de e-mail;
III - guardar sigilo funcional sobre as discussões travadas nos respectivos grupos.
Art. 8º Em consonância com o disposto no art. 6º da Portaria nº 1831/AGU, de 22 de dezembro
de 2008, é vedado ao membro de qualquer grupo virtual de discussão previsto no art. 1º o seu uso
com o objetivo de:
I - praticar crimes e infrações de qualquer natureza;
II - executar ações nocivas contra outros recursos computacionais da Advocacia-Geral da
União ou de redes externas;
III - distribuir material obsceno, pornográfico, ofensivo, preconceituoso, discriminatório, ou de
qualquer forma contrário à lei e aos bons costumes;
IV - disseminar anúncios publicitários, mensagens de entretenimento e mensagens do tipo
corrente, vírus ou qualquer outro tipo de programa de computador que não seja destinado ao
desempenho de suas funções ou que possam ser considerados nocivos ao ambiente de rede da
Advocacia-Geral da União;
V - emitir comunicados gerais com caráter eminentemente associativo, sindical ou político-partidário;
VI - enviar arquivos de áudio, vídeo ou animações, salvo os que tenham relação com as
funções institucionais desempenhadas pela Advocacia-Geral da União;
VII - divulgar, no todo ou em parte, os endereços eletrônicos corporativos constantes do
catálogo de endereços do serviço; e
VIII - executar outras atividades lesivas, tendentes a comprometer a intimidade de usuários, a
segurança e a disponibilidade do sistema, ou a imagem institucional.
Art. 9º O uso dos grupos virtuais de discussão em desacordo com o previsto neste artigo
sujeita o usuário à aplicação das penalidades previstas no Capítulo V do Título IV da Lei nº 8.112,
de 11 de dezembro de 1990, sem prejuízo de outras eventualmente aplicáveis.
§ 1º Na hipótese do ato praticado configurar ofensa aos preceitos éticos que regem a atuação
dos membros da Advocacia-Geral da União, o Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos
Estratégicos da Procuradoria-Geral Federal encaminhará o caso para a análise da Comissão de
Ética da Advocacia-Geral da União.
§ 2º Na hipótese do ato praticado configurar infração funcional, o Coordenador-Geral de
Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-Geral Federal encaminhará o caso para a
análise da Divisão de Assuntos Disciplinares da Procuradoria-Geral Federal para apuração de
eventual responsabilidade administrativa disciplinar.
§ 3º A Divisão de Assuntos Disciplinares da Procuradoria-Geral Federal poderá, entendendo
não haver indício de infração disciplinar, encaminhar o expediente à Comissão de Ética da
Advocacia-Geral da União, que analisará o caso de acordo com os preceitos éticos que regem a
atuação de seus membros.
Art. 10. O tamanho das mensagens, incluindo arquivos anexos, bem como a quantidade
máxima de destinatários serão aqueles determinados pela Advocacia-Geral da União para uso
funcional do correio eletrônico institucional.
Art. 11. O disposto nesta portaria aplica-se aos grupos virtuais de discussão já existentes na
Procuradoria-Geral Federal, bem como aos demais que venham a ser criados.
Art. 12. Compete à Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-
Geral Federal dirimir eventuais dúvidas decorrentes da aplicação deste ato.

726
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Art. 13. Fica revogada a Portaria Conjunta nº 2/AGU-PGF, de 22 de janeiro de 2009, publicada
no Diário Oficial da União de 23 de janeiro de 2009, seção 1, págs. 11-12.
Art. 14. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO DE LUCENA ADAMS
Advogado-Geral da União
MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS
Procurador-Geral Federal
D. O. de 5.12.2013

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 4, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2014.


Regulamenta a aplicação do Parecer GQ-22, de 1994
e do Parecer nº GQ-181, de 1998, às situações
jurídicas aperfeiçoadas antes da publicação do
Parecer AGU/LA -01/2010.380
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO e o MINISTRO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO
AGRÁRIO, no uso da atribuição que lhes conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87
da Constituição Federal e os incisos I, X, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar n° 73, de 10
de fevereiro de 1993,
Considerando a revogação do Parecer GQ-22, de 7 de junho de1994, e do Parecer nº GQ-181, de
1998, publicado em 22 de janeiro de 1999, pelo Parecer AGU/LA - 01/2010, de 19 de agosto de 2010,
publicado em 23 de agosto de 2010, por cujo entendimento o § 1º do art. 1º da Lei nº 5.709, de 7 de
outubro de 1971, consta recepcionado pela Constituição Federal de 1988, a teor do que dispunha o
inciso II do § 1º do seu art. 171 e do que dispõem o inciso I do seu art. 1º, inciso II do seu art. 3º, inciso
I do seu art. 4º, caput do seu art. 5º, incisos I e IX do seu art. 170 e seus artigos 172 e 190,
Considerando que para os fins de aquisição de imóvel rural a conclusão do Parecer AGU/LA -
01/2010 firma-se no sentido de que o § 1º do art. 1º da Lei nº 5.709, de 1971, equipara à pessoa
jurídica estrangeira a pessoa jurídica brasileira em que a qualquer título haja participação dirigente
de pessoa ou capital estrangeiro que residam ou tenham sede no exterior,
Considerando que entre a vigência do Parecer GQ-22/1994 e do Parecer AGU/LA-01/2010 diversas
transações envolvendo livre aquisição de imóveis rurais por pessoa jurídica equiparada à estrangeira se
encontravam em distintas fases de aperfeiçoamento, consoante a anterior interpretação da lei,
Considerando que o disposto no inciso XIII do parágrafo único do art. 2º da Lei nº 9.784, de 29
de janeiro de 1999, limita os efeitos da nova interpretação firmada no Parecer AGU/LA - 01/2010
às situações jurídicas aperfeiçoadas a partir de sua publicação,
Considerando dispor o art. 8º da Lei nº 5.709, de 1971, que "na aquisição de imóvel rural por
pessoa estrangeira, física ou jurídica, é da essência do ato a escritura pública", resolvem:
Art. 1º A presente Portaria regula a aplicação do Parecer AGU/LA-01/2010 em processos ou
procedimentos administrativos quando verificadas situações jurídicas aperfeiçoadas entre as
datas de 7 de junho de1994 e 22 de agosto de 2010.
Art. 2º Para os fins desta Portaria será considerada situação jurídica aperfeiçoada a alienação
de imóvel rural a pessoa jurídica equiparada a estrangeira quando:
I - objeto de escritura pública lavrada no período previsto no art. 1º, ainda que não registrada;
II - decorrer de aquisição de empresa, cujo instrumento de sucessão empresarial tenha sido
depositado na Junta Comercial até a data de 22 de agosto de 2010, sem prejuízo da autorização
ou escrituração que seja legalmente exigida, inclusive eventual aprovação da operação pelo
Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência; e
III - feita no período previsto no art. 1º, porém cuja escrituração ou depósito tenha estado ou
esteja na dependência de ato ou decisão a cargo de órgão da Administração Pública, a cuja
demora não tenha dado causa a interessada.
Parágrafo único. Sobrevindo em qualquer tempo evidência de falseio documental ou
ideológico, a aquisição será tida por nula de pleno direito, nos termos do art. 15 da Lei nº 5.709,
de 7 de outubro de 1971, e do art. 166 do Código Civil Brasileiro.
Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
Advogado-Geral da União
PEPE VARGAS
Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário
D. O. de 26.2.2014.

380
Ver a propósito do tema a Instrução Normativa nº 94, de 17.12.2018, do INCRA, publicada no Diário Oficial da União
de 27 de dezembro de 2018, Seção 1, págs. 27 e seguintes.

727
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

PORTARIA CONJUNTA AGU/MDA Nº 12, DE 21 DE MAIO 2014.


Regulamenta o procedimento de adjudicação de
imóveis rurais em favor do Programa Nacional de
Reforma Agrária em execuções propostas pela União
ou por Autarquias e Fundações Públicas Federais.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO e o MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, no
uso das atribuições que lhes conferem o art. 87, incisos I e II da Constituição Federal e o art. 4°,
incisos I, X, XIII e XVIII, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
Considerando a existência de imóveis rurais objeto de constrição judicial, por meio de penhora
decorrente de processo judicial de execução onde figuram como credor-exequente a União,
autarquia ou fundação pública federal;
Considerando a necessidade de implementar de forma imediata o disposto na Portaria AGU nº
514, de 09 de novembro de 2011, especialmente diante da existência de imóveis rurais
penhorados que podem ser destinados ao Programa Nacional de Reforma Agrária;
RESOLVEM:
Art. 1º Esta Portaria regula, em caráter complementar ao estabelecido na Portaria AGU nº 514,
de 09 de novembro de 2011, o procedimento de adjudicação de bens imóveis rurais penhorados
em ações judiciais de execução propostas pela União ou por autarquias e fundações públicas
federais, visando a destinação dos imóveis para fins de reforma agrária.
Art. 2º O INCRA poderá oficiar, por meio de sua Superintendência Regional, ao chefe do órgão
local da Procuradoria-Geral da União - PGU, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN,
da Procuradoria-Geral Federal - PGF ou da Procuradoria-Geral do Banco Central - PGBC, com o
objetivo de verificar a existência de imóveis rurais penhorados em ações judiciais.
Parágrafo único. A informação sobre a penhora incidente sobre imóvel rural também poderá
ser obtida por qualquer outro meio idôneo, sendo necessária a confirmação da permanência da
constrição por meio de consulta ao órgão de representação judicial respectivo.
Art. 3º O interesse sobre o bem imóvel rural penhorado, visando a sua destinação para o
Programa Nacional de Reforma Agrária, será demonstrado por escrito e de forma fundamentada
pelo Superintendente Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA,
em ofício encaminhado à Procuradoria responsável pelo processo judicial.
Parágrafo único. A manifestação de interesse será fundamentada através da análise dos dados
cadastrais do imóvel rural constantes do banco de dados do INCRA, complementada por
informações colhidas em vistoria técnica para levantamento preliminar de dados e informações.
Art. 4°. A Procuradoria responsável pelo processo judicial, ao receber manifestação de
interesse do Superintendente Regional do INCRA, deverá instaurar processo administrativo e
instruí-lo da forma prevista no art. 12 da Portaria AGU nº 514, de 2011.
§ 1º Após instaurar o processo administrativo, a Procuradoria responsável pelo processo
judicial deverá, se necessário, requerer autorização judicial para que o INCRA realize o Laudo de
Vistoria e Avaliação como requisito para prosseguimento do procedimento de adjudicação.
§ 2º O Laudo de Vistoria e Avaliação deverá atestar a viabilidade econômica do uso do imóvel
para implantação de projeto de assentamento de trabalhadores rurais.
§ 3º Se o Laudo de Vistoria e Avaliação concluir pela inviabilidade do imóvel para fins de
reforma agrária, os autos do processo administrativo serão arquivados, ficando a peça técnica
disponível à Procuradoria responsável pelo processo judicial para servir de elemento para
impugnação do valor indicado pelo avaliador judicial.
Art. 5º O INCRA poderá solicitar diretamente à Procuradoria responsável pelo processo judicial
informações sobre a situação jurídica dos bens imóveis, bem como solicitar que seja pleiteado em
juízo nova avaliação judicial.
§ 1º O pedido de adjudicação dependerá de aquiescência do INCRA ao valor da avaliação
judicial do bem imóvel.
§ 2º Existindo indícios de avaliação superior ao preço de mercado, o INCRA deverá comunicar
o fato de imediato à Procuradoria responsável pelo processo judicial para a adoção de medidas
visando à nova avaliação, nos termos do art. 683 do Código de Processo Civil.
Art. 6°. Após a instrução do processo administrativo, este deverá ser encaminhado ao dirigente
máximo do INCRA, para ratificação do interesse da autarquia e atesto da disponibilidade
orçamentária para o pagamento da adjudicação.
Art. 7°. O processo administrativo com a manifestação do dirigente máximo do INCRA deverá
ser encaminhado à PGU, PGFN, PGF ou PGBC, observada a titularidade do crédito, para ciência,
pelo prazo de até 30 dias.
Parágrafo único. A Procuradoria-Geral competente encaminhará o processo administrativo
para a Procuradoria responsável pelo processo judicial, que solicitará a adjudicação do imóvel
rural penhorado, de pronto, se a execução não for embargada ou se rejeitados os embargos.

728
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Art. 8º Deferida a adjudicação, o INCRA deverá adotar as medidas necessárias para a


anotação e lançamento do débito para pagamento do valor do imóvel.
§1º. As medidas de que trata o caput poderão ser implementadas por meio de empenho e
transferência financeira entre o INCRA e a entidade credora no Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, observadas as regras específicas sobre
recolhimento de créditos judiciais no âmbito da respectiva Procuradoria responsável pelo processo
judicial.
§2º. Quando a entidade credora for o próprio INCRA, a autarquia somente deverá depositar em
juízo o valor que exceder ao montante da dívida, devidamente atualizada.
§3º. Na hipótese do § 2º, e desde que não exista outra penhora ou ordem de indisponibilidade
sobre o valor, a Procuradoria responsável pelo processo judicial poderá autorizar que o executado
levante o valor correspondente ao montante excedente, descontados os ônus sucumbenciais e
demais encargos aplicáveis.
Art. 9. Expedida a carta de adjudicação do bem, a Procuradoria responsável pelo processo judicial
deverá encaminhar o processo administrativo ao INCRA, a fim de que este solicite à Secretaria do
Patrimônio da União - SPU ou à entidade credora a adoção dos procedimentos necessários à
incorporação do imóvel ao patrimônio da União ou da autarquia ou fundação pública federal, conforme o
caso.
§ 1º. Incorporado o bem ao patrimônio público, a SPU ou a entidade credora adotará
providências de sua competência para promover a transferência de titularidade ao INCRA.
§ 2º. Na hipótese de execução de dívida ativa decorrente de crédito tributário do ITR, a
Procuradoria responsável pelo processo judicial pleiteará ao juízo que a carta de adjudicação seja
expedida em nome do INCRA, conforme art. 18, § 4º, da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de
1996.
§ 3º. Aplica-se também o disposto no § 2º no caso de execução de crédito de qualquer
natureza de titularidade do próprio INCRA.
Art. 10. O INCRA adotará as providências necessárias para promover o registro do bem em
seu nome e para se imitir na sua posse.
Art. 11. Efetivada a incorporação do bem ao patrimônio do INCRA, os autos do processo
administrativo deverão ser encaminhados à Procuradoria responsável pelo processo judicial, a fim
de que esta requeira a extinção do processo judicial ou o prosseguimento do feito, conforme o
caso.
Art. 12. A Procuradoria responsável pelo processo judicial, após a adjudicação do imóvel,
encaminhará os autos do processo administrativo ao órgão ou entidade credora, conforme o caso,
para providência contábil decorrente da extinção do crédito.
Parágrafo único. Se for o caso, o órgão ou entidade credora deverá encaminhar os autos do processo
administrativo ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para fins de ajuste orçamentário.
Art. 13. Os demais procedimentos a serem adotados para a adjudicação observarão o disposto
na Portaria AGU nº 514, de 2011.
Art. 14. Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
LUIS INÁCIO LUCENA ADAMS
Advogado-Geral da União
MIGUEL SOLDATELLI ROSSETTO
Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário
D. O. de 22.5.2014.

PORTARIA CONJUNTA Nº 5, DE 7 DE MARÇO DE 2015.


Institui Grupo Permanente de Defesa de Prerrogativas
Funcionais dos Advogados da União, Procuradores
Federais, Procuradores da Fazenda Nacional e
Procuradores do Banco Central e dá outras
providências.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, o CONSULTORGERAL DA UNIÃO, o PROCURADOR-
GERAL DA UNIÃO, a PROCURADORA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL, a SECRETÁRIA-
GERAL DE CONTENCIOSO, o PROCURADORGERAL FEDERAL, o PROCURADOR-GERAL DO
BANCO CENTRAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhes conferem o art. 4º, da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, art. 11, § 2º da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002,
os arts. 36, 38, 39 e 41 do Anexo I do Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010, art. 44 do Anexo
I do Decreto nº 7.482, de 16 de maio de 2011, e o art. 32 do Anexo à Portaria nº 84.287, de 27 de
fevereiro de 2015, do Banco Central do Brasil, e considerando o disposto nas Portarias AGU nos
408381, de 23 de março de 2009, 1.016, de 30 de junho de 2010, das Portarias PGFN nos 319, de 06

381
Revogada pelaPortaria nº 428, de 28 de agosto de 2019.

729
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

de abril de 2006, 496, de 02 de julho de 2008, e da Portaria PGF nº 671, 21 de outubro de 2013,
resolvem:
Art. 1º Fica instituído o Grupo Permanente de Defesa de Prerrogativas (GP-Prerrogativas), que tem
por finalidade a defesa e o fortalecimento de prerrogativas funcionais dos Membros das Carreiras de
Advogado da União, Procurador Federal, Procurador da Fazenda Nacional e Procurador do Banco
Central, em face de violação ou ameaça de violação perpetrada por autoridade, órgão ou entidade
estranho à Advocacia-Geral da União (AGU).
Art. 2º Compete ao GP-Prerrogativas, no tocante à defesa das prerrogativas funcionais dos
Membros das Carreiras de Advogado da União, Procurador Federal, Procurador da Fazenda Nacional
e Procurador do Banco Central, resguardadas as competências próprias dos órgãos da AGU:
I - acompanhar a atuação e propor medidas e ações em face da violação ou ameaça de
violação de prerrogativas funcionais dos Membros das Carreiras de Advogado da União,
Procurador Federal, Procurador da Fazenda Nacional e Procurador do Banco Central;
II - formular e implementar estratégias e mecanismos para o desenvolvimento e o
fortalecimento das prerrogativas funcionais dos Membros das Carreiras de Advogado da União,
Procurador Federal, Procurador da Fazenda Nacional e Procurador do Banco Central;
III - promover a articulação entre os órgãos da AGU, em especial quando da necessidade de
adoção de medidas judiciais ou extrajudiciais;
IV - sistematizar, consolidar e disponibilizar informações relativas à atuação da AGU;
V - propor, em conjunto com as áreas competentes, a edição de atos normativos;
VI - fomentar a realização de estudos e a capacitação sobre prerrogativas dos Membros das
Carreiras de Advogado da União, Procurador Federal, Procurador da Fazenda Nacional e
Procurador do Banco Central;
VII - promover a interlocução com órgãos e entidades externos à AGU;
VIII - manifestar-se previamente nas situações de conflitos positivos e negativos de competência entre
os órgãos de defesa de prerrogativas dos Órgãos de Direção Superior da Advocacia-Geral da União;
IX - promover a divulgação das prerrogativas dos membros da AGU interna e externamente.
Art. 3º O GP-Prerrogativas será composto por oito Membros indicados no prazo de quinze dias
a contar da publicação desta Portaria, respectivamente, pelo:
I - Consultor-Geral da União;
II - Procurador-Geral da União;
III - Procurador-Geral da Fazenda Nacional;
IV - Procurador-Geral Federal;
V - Secretário-Geral de Contencioso;
VI - Secretário-Geral de Consultoria;
VII - Procurador-Geral do Banco Central do Brasil; e
VIII - Representantes das Carreiras junto ao Conselho Superior da AGU, que deverão indicar
por consenso um Membro em exercício no Distrito Federal.
Art. 4º. No prazo de 90 dias da publicação desta Portaria, o GP-Prerrogativas apresentará ao
Advogado-Geral da União proposta de regimento interno, que disporá sobre a organização e o
funcionamento do grupo.
Parágrafo único. Até a publicação do regimento interno do GP-Prerrogativas, a coordenação dos
trabalhos ficará a cargo do membro representante da Consultoria-Geral da União.
Art. 5º As atividades do GP-Prerrogativas deverão observar, no âmbito de suas atividades, o
sigilo funcional, na forma do art. 31 da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Art. 6º A Consultoria-Geral da União será responsável pelo apoio e assessoramento técnico às
atividades do GP-Prerrogativas.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
ARNALDO SAMPAIO DE MORAES GODOY
PAULO HENRIQUE KUHN
ADRIANA QUEIROZ DE CARVALHO
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
FERNANDO LUIZ ALBUQUERQUE FARIA
RENATO RODRIGUES VIEIRA
ISAAC SIDNEY MENEZES FERREIRA
D.O.U. de 30.3.2015.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 16 DE MAIO DE 2018.


Aprova metodologia de cálculo da multa administrativa
prevista no art. 6º, inciso I, da Lei nº 12.846, de 1° de
agosto de 2013, a ser aplicada no âmbito dos acordos

730
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

de leniência firmados pelo Ministério da Transparência e


Controladoria-Geral da União.
O MINISTRO DE ESTADO DA TRANSPARÊNCIA E CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO
Substituto, e a ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem,
respectivamente, o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição; e o art. 4º, incisos I e XIII, da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no §10 do art. 16 da
Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, e no art. 52 do Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015,
resolvem:
Art. 1º Aprovar, na forma dos Anexos a esta Instrução Normativa, a metodologia e a planilha
para cálculo da multa administrativa prevista no art. 6º, inciso I, da Lei 12.846, de 1º de agosto de
2013, a ser aplicada no âmbito dos acordos de leniência firmados pelo Ministério da
Transparência e Controladoria-Geral da União.
Art. 2º As disposições desta Instrução Normativa devem ser observadas pelos servidores que
compõem as comissões de negociação, bem como pelos assistentes técnicos que atuam junto a
estas, designados, respectivamente, nos termos do art. 4º, inciso I, e do §3º, do art. 3º da Portaria
Interministerial CGU/AGU n° 2.278,382 de 15 de dezembro de 2016.
Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
WAGNER DE CAMPOS ROSÁRIO
Ministro de Estado da Transparência e Controladoria-Geral da União Substituto
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
Advogada-Geral da União
D.O.U. de 21.5.2018.

ANEXO I
I - INTRODUÇÃO
1. O acordo de leniência está previsto na Lei nº 12.846, de 1° de agosto de 2013, (Lei
Anticorrupção - LAC) como instrumento de apuração de ilícitos e de responsabilização de pessoa
jurídica que pratique atos contra a Administração Pública, nacional ou estrangeira. Esse normativo
estabelece que a pessoa jurídica de boa-fé que, de forma espontânea, admite a prática de ilícito e
coopera com as investigações administrativas, passa a ter a oportunidade de pleitear a atenuação ou
mesmo a isenção de determinadas sanções cabíveis. A Lei nº 12.846, de 2013, passou a vigorar em
29 de janeiro de 2014 e foi regulamentada pelo Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015. A
participação da Advocacia-Geral da União nos acordos de leniência encontra-se regulamentada na
Portaria Interministerial CGU-AGU nº 2.278,383 de 15 de dezembro de 2016.
2. O referido instituto tem a finalidade precípua de potencializar a capacidade investigativa,
devendo a empresa leniente, conforme estabelecido no Decreto nº 8.420, de 2015, cooperar de
forma plena e permanente com as investigações e com o processo, e fornecer celeremente
informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração e identificar os demais
envolvidos na infração, quando couber. Isso em um contexto de admissão da responsabilidade
objetiva quanto ao ilícito praticado, com implementação ou aprimoramento das políticas e
procedimentos de integridade e ressarcimento aos entes lesados.
3. No que se refere ao ressarcimento aos entes lesados, a orientação vigente sobre o valor a ser
ressarcido aos entes públicos lesados, no âmbito de acordo de leniência, consigna dois tipos de rubricas:
i. Rubrica com natureza de sanção: a multa administrativa da LAC; e
ii. Rubrica com natureza de ressarcimento: a vantagem indevida auferida ou pretendida no
âmbito de suas relações com a administração pública em geral. Composta por três categorias de
valores, a saber:
1. somatório de eventuais danos incontroversos atribuíveis às empresas colaboradoras;
2. somatório de todas as propinas pagas; e
3. lucro ou enriquecimento que seria razoável se não houvera o ato ilícito.
4. No âmbito das negociações, uma das rubricas a ser endereçada às empresas lenientes é a
multa administrativa prevista na LAC. Dessa forma, o presente normativo dispõe sobre a metodologia
de cálculo dessa multa administrativa disposta na Lei nº 12.846, de 2013, que prevê, em seu art. 6º,
duas sanções de natureza administrativa a serem aplicadas às pessoas jurídicas (PJ) consideradas
responsáveis pelos atos lesivos: a multa e a publicação extraordinária da decisão condenatória.
5. Esta Instrução Normativa trata especificamente sobre o cálculo da multa, com a finalidade de
uniformizar sua apuração pelas comissões de negociação. Destaca-se que só é aplicável caso o
ilícito previsto na Lei n° 12.846, de 2013, tenha sido praticado a partir de 29 de janeiro de 2014,
início de vigência da Lei.
II - DEFINIÇÕES
382
Revogada pela Portaria Conjunta nº 4, de 23 de setembro de 2019.
383
Revogada pela Portaria Conjunta nº 4, de 23 de setembro de 2019.

731
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

6. Para fins desta Instrução Normativa, consideram-se as seguintes definições:


a) Data de vigência da LAC - data em que a LAC entrou em vigor, ou seja, 29 de janeiro de 2014.
b) Ano base do cálculo da multa - o cálculo da multa terá por base o exercício anterior ao
primeiro procedimento administrativo instaurado, seja ele o Processo Administrativo de
Responsabilização (PAR) ou o procedimento de acordo de leniência.
c) Faturamento bruto - conforme definido na Instrução Normativa CGU nº 01, de 7 de abril de 2015.
d) Atos lesivos para fins de cálculo de multa da LAC - são os ilícitos administrativos dispostos
no art. 5º da LAC.
e) Instrumentos contaminados para fins de cálculo de multa da LAC - todos os contratos ou outros
instrumentos que demonstrem a relação com a administração pública, nos quais a pessoa jurídica
leniente admita a prática de atos lesivos a partir da vigência da LAC.
f) Propina para fins de cálculo da multa da LAC - vantagem indevida efetivamente paga a partir
da vigência da LAC.
g) Lucro auferido - ganhos obtidos pela pessoa jurídica que não ocorreriam sem a prática do ato lesivo.
h) Lucro pretendido - ganhos pretendidos ao tempo da contratação por meio de instrumentos
contaminados.
i) Lucro para fins de cálculo da multa da LAC - é o percentual (%) de lucro auferido ou
pretendido (sempre o maior deles) dos instrumentos contaminados, aplicado ao saldo contratual
existente a partir da data de vigência da LAC.
j) Vantagem apropriada para fins de cálculo da multa - é o somatório de propina e lucro para
fins de cálculo da multa da LAC, definidos respectivamente nas alíneas (f) e (i).
III - METODOLOGIA DE CÁLCULO
7. Para fins de uniformização dos procedimentos de cálculo da multa, utilizar planilha
disponibilizada no Anexo II a esta instrução normativa.
8. Os parâmetros necessários para o cálculo da multa prevista na LAC são:
a) Correta subsunção da conduta à norma, indicando qual(is) ato(s) lesivo(s) previsto(s) nos
incisos do art. 5° da LAC está(ão) sendo objeto de aplicação da penalidade da multa;
b) Ano da instauração do PAR ou do procedimento de acordo de leniência, o que tiver ocorrido primeiro;
c) Faturamento bruto (art. 17, caput, ou art. 22, incisos I, II ou III do Decreto n° 8.420, de 2015);
d) Propina para fins de cálculo da multa da LAC (consultar 6f deste Anexo);
e) Valor total de todos os contratos ou instrumentos no período reconhecido, incluindo aditivos
(somatório do valor total dos contratos ou instrumentos no período analisado);
f) Saldo contratual existente dos instrumentos contaminados na data de vigência da LAC
(somatório dos saldos residuais dos contratos ou instrumentos contaminados - a partir de 29/01/2014);
g) Lucro para fins de cálculo da multa da LAC (% - consultar 6i deste Anexo);
h) Aplicação de outras multas por parte da Administração Pública em face dos mesmos fatos.
9. Calcular o valor inicial da multa, em função dos fatores agravantes específicos ao caso sob
análise, nos termos do art. 17, incisos I a VI do Decreto nº 8.420, de 2015, respeitando-se as
respectivas faixas de percentuais ali indicados, tendo-se o valor do faturamento como base de
cálculo definido na alínea b do item 8 deste Anexo.
9.1. Para as situações em que não se aplicar a situação descrita no inciso respectivo do art. 17
do Decreto nº 8.420, de 2015, ao caso sob análise, adotar o valor zero para este parâmetro.
10. Calcular o valor a ser deduzido em função dos fatores atenuantes, nos termos do art. 18,
incisos I a V do Decreto n° 8.420, de 2015, respeitando-se a faixa de percentuais ali indicados, tendo-
se o valor do faturamento como base de cálculo definido na alínea "b" do item 8 deste Anexo.
10.1. Para as situações em que não se aplicar a situação descrita no inciso respectivo do art.
18 do Decreto nº 8.420, de 2015, ao caso sob análise, adotar o valor zero para este parâmetro.
11. Caso ocorra a hipótese prevista no caput do art. 19 do Decreto nº 8.420, de 2015, calcular
o valor aplicável da multa, observado os limites ali estabelecidos.
12. Calcular os limites previstos no art. 20, § 1º, incisos I e II do Decreto n° 8.420, de 2015. O
limite superior será o menor dos dois valores obtidos entre esses incisos. Da mesma forma, o
limite inferior será o maior desses valores.
13. Verificar o valor calculado da multa, a partir da soma dos agravantes do item 9, deduzido
da soma dos atenuantes do item 10, ou na hipótese do item 11 deste Anexo:
a) Caso o valor calculado seja menor que ambos os limites, adotar o menor limite;
b) Caso o valor calculado seja maior que ambos os limites, adotar o maior limite;
c) Caso o valor calculado esteja entre os dois limites, adotar o valor calculado.
14. Na hipótese do art. 22 do Decreto nº 8420, de 2015, utilizar como base de cálculo para
apuração dos valores agravantes e atenuantes, itens 9 e 10 deste Anexo, nesta sequência:
(i) Faturamento bruto do exercício em que ocorreu o ato lesivo, caso a empresa não tenha tido
faturamento no ano anterior ao da instauração do processo;
(ii) Montante de recursos recebidos pela pessoa jurídica sem fins lucrativos no ano em que
ocorreu o ato lesivo; ou

732
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

(iii) Faturamento anual estimável da pessoa jurídica, nos demais casos.


14.1. Observar os limites previstos no parágrafo único do art. 22 do Decreto n° 8.420, de 2015.
15. Sobre a multa calculada na forma definida anteriormente, poderá ser aplicado redutor de
até 2/3 (dois terços), na forma estabelecida no §2º do art. 16 da Lei n° 12.846, de 2013, e no art.
23 do Decreto n° 8.420, de 2015.
D.O.U. de 21.5.2018.
ANEXO II
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 435, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2018.
Estabelece normas para o procedimento de cessão
de membros de carreiras jurídicas da Advocacia-
Geral da União para empresas estatais federais
dependentes, e dá outras providências.
O MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO e a
ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhes confere o art. 87, parágrafo
único, incisos I e II, da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no art. 4º, incisos I e
XVII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993; no art. 93, da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990; no art. 7º da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008; e Decreto nº 9.144,
de 22 de agosto de 2017; resolvem:
Art. 1º Esta Portaria estabelece normas para o procedimento de cessão de membros de
carreiras jurídicas da Advocacia-Geral da União para empresas estatais federais dependentes.

733
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

§ 1º Aplica-se o disposto nesta Portaria às carreiras de Advogado da União e Procurador


Federal, e aos ocupantes dos cargos dos quadros suplementares em extinção previstos no art. 46
da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001.
§ 2º A cessão de que trata o caput observará ao disposto no art. 93, da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, art. 7º da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008, no Decreto nº 9.144, de
22 de agosto de 2017, e nesta Portaria.
Art. 2º Somente será admitida a cessão dos servidores de que trata o art. 1º para a função de
chefia e direção de assessoramento jurídico de empresa estatal dependente se presentes,
cumulativamente, as seguintes condições:
I- para exercício de cargo de diretor ou equivalente; e
II- por sua atuação, o servidor fique subordinado administrativamente, diretamente e apenas,
ao Conselho de Administração ou Diretor Presidente da empresa estatal federal dependente.
Art. 3º O procedimento para a cessão de que trata esta Portaria terá início com a apresentação
de solicitação, pela empresa estatal federal e por meio do respectivo ministério supervisor em
Aviso específico, dirigida ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, na qual será
demonstrada a presença das condições de que trata o art. 2º.
Parágrafo único. Sem prejuízo das informações de que trata o caput, a solicitação indicará ainda:
I - o nome do cargo em comissão ou função de confiança para o qual o servidor terá exercício;
II - o lugar em que será realizada a atividade principal, para fins de domicílio;
III - eventuais benefícios, pecuniários ou não, a que o servidor fará jus durante o período da cessão;
IV - outras informações que considerar relevantes.
Art. 4º Recebida a solicitação de que trata o artigo anterior, a Secretaria de Coordenação e
Governança das Empresas Estatais - SEST realizará seu exame e elaborará a respectiva nota
técnica, encaminhando a matéria para decisão do Ministro de Estado do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão.
§ 1º A SEST poderá solicitar informações complementares diretamente à empresa estatal
federal ou ao ministério supervisor, para fins de instrução do procedimento.
§ 2º A avaliação da SEST conterá o exame da presença das condições de que trata o art. 2º
bem como a análise de eventuais aspectos relativos à governança e à situação econômico-
financeira da empresa, recomendando ao final o prosseguimento do pedido de cessão, se o caso.
Art. 5º O Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, a seu critério,
encaminhará à Advocacia-Geral da União, por meio de Aviso, a solicitação oriunda da empresa e
todos os documentos que instruam o procedimento.
Art. 6º O Advogado-Geral da União, concluindo pela oportunidade e conveniência do
deferimento da solicitação, editará, por meio de Portaria, o ato autorizativo da cessão, que
indicará, sem prejuízo de outros dados, o servidor, seu domicílio atual, a empresa estatal federal
dependente e a cidade onde se realizará o exercício.
Parágrafo único. A Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União dará tratamento prioritário aos
procedimentos de cessão de que trata esta Portaria, observando, para fins de instrução do
procedimento administrativo, o disposto no Decreto nº 9.144, de 2017, e demais atos normativos
internos.
Art. 7º As cessões de que trata esta Portaria ocorrerão com ônus à Advocacia-Geral da União,
sem reembolso, nos termos do art. 8º do Decreto nº 9.144, de 2017, salvo se o servidor realizar a
opção de que trata o art. 93, § 2º, da Lei nº 8.112, de 1990.
Parágrafo único. Ocorrendo mudança de domicílio em caráter permanente em virtude da
cessão, aplicam-se as disposições relativas ao pagamento de ajuda de custo de que tratam os
artigos 53 a 57 da Lei nº 8.112, de 1990, com ônus para a empresa estatal federal.
Art. 8º As disposições desta Portaria aplicam-se, no que couber, às cessões de membros das
carreiras jurídicas da Advocacia-Geral da União para exercício:
I- do cargo de diretor em área diversa da de assessoramento jurídico e de presidente de
empresa estatal; e
II- em empresas estatais federais não-dependentes.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ESTEVES PEDRO COLNAGO JUNIOR
GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA
D.O.U. de 26.12.2018.

PORTARIA CONJUNTA Nº 4, DE 23 DE SETEMBRO DE 2019.(*)


Define os procedimentos para negociação,
celebração e acompanhamento dos acordos de

734
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

leniência de que trata a Lei nº 12.846, de 1º de agosto


de 2013, no âmbito da Controladoria-Geral da União
e dispõe sobre a participação da Advocacia-Geral da
União.
O MINISTRO DE ESTADO DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO e o ADVOGADO-
GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art.
87 da Constituição, os artigos 16 e 52 da Lei nº 13.844, de 18 de junho de 2019, e os incisos I e
XIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto
no § 4º do art. 36 da Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015, no § 2º do art. 8º, no caput do art. 9º e
no § 10 do art. 16 da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, e no art. 52 do Decreto nº 8.420, de
18 de março de 2015, resolvem:
Art. 1º As negociações, a celebração e o acompanhamento do cumprimento dos acordos de
leniência de que trata a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, regulamentada por meio do
Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, observarão o disposto nesta Portaria.
Parágrafo único: A atuação da Advocacia-Geral da União - AGU nos processos de negociação,
na celebração e no acompanhamento do cumprimento dos acordos de leniência referidos nesta
Portaria será realizada pelo Departamento de Patrimônio Público e Probidade da Procuradoria-
Geral da União - DPP.
Art. 2º O acordo de leniência será celebrado com as pessoas jurídicas responsáveis pela
prática dos atos ilícitos previstos na Lei nº 12.846, de 2013, na Lei nº 8.429, de 2 de junho de
1992, na Lei nº 8.666, 21 de junho de 1993, e em outras normas de licitações e contratos, com
vistas à isenção ou à atenuação das respectivas sanções, desde que colaborem efetivamente
com as investigações e o processo administrativo, devendo resultar dessa colaboração:
I - a identificação dos demais envolvidos nos atos ilícitos, quando couber; e
II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem os ilícitos sob apuração.
Art. 3º A proposta de acordo de leniência, apresentada nos termos do art. 31 do Decreto nº
8.420, de 2015, será dirigida à Secretaria de Combate à Corrupção - SCC da Controladoria-Geral
da União - CGU.
§ 1º A pessoa jurídica proponente declarará expressamente que foi orientada a respeito de
seus direitos, garantias e deveres legais, e de que o não atendimento às determinações e
solicitações da CGU e da AGU durante a etapa de negociação importará a desistência da
proposta.
§ 2º Após a análise, pela CGU e pela AGU, sobre a viabilidade da negociação, será firmado,
pelo Secretário de Combate à Corrupção da CGU e pelo Procurador-Geral da União, Memorando
de Entendimentos com a pessoa jurídica, com a finalidade de formalizar a proposta e definir os
parâmetros mínimos para negociação do acordo de leniência.
§ 3º Após a assinatura do Memorando de Entendimentos, o DPP indicará um ou mais membros
da AGU para comporem a comissão de negociação de eventual acordo de leniência, a ser
designada nos termos do inciso I do art. 5º desta Portaria.
Art. 4º A proposta apresentada receberá tratamento sigiloso e o acesso ao seu conteúdo será
restrito aos membros da comissão de negociação designados pelo Secretário de Combate à
Corrupção da CGU e aos servidores designados como assistentes técnicos, ressalvada a
possibilidade de a proponente autorizar a divulgação ou o compartilhamento da existência da
proposta ou de seu conteúdo, desde que haja anuência das partes, bem como em observância ao
disposto no § 6º do art. 16 da Lei nº 12.846, de 2013.
§ 1º A obrigação de sigilo prevista no § 1º do art. 31 do Decreto nº 8.420, de 2015, deve ser
observada pelos membros e servidores indicados para compor comissões de negociação de
leniência nos termos desta Portaria, e alcança aqueles que integravam comissões de negociação
de leniência e foram substituídos.
§ 2º O acordo de leniência, após sua celebração, será público, ressalvadas as hipóteses legais
de sigilo, as quais inclusive devem ser observadas por todos aqueles que tenham acesso aos
elementos de prova por força das atividades de alavancagem investigativa ou outra atuação
decorrente dos acordos de leniência.
Art. 5º Uma vez assinado o Memorando de Entendimentos, o Secretário de Combate à
Corrupção da CGU:
I - designará, mediante despacho, comissão responsável pela condução da negociação do
acordo, composta por, no mínimo:
a) dois membros da carreira de Finanças e Controle em exercício na CGU; e
b) um membro da AGU indicado pelo DPP;

735
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

II - supervisionará os trabalhos relativos à negociação do acordo de leniência, podendo


participar das reuniões relacionadas à atividade de negociação ou designar servidor para essa
função; e
III - poderá solicitar, por intermédio da autoridade competente, os autos de processos
administrativos de responsabilização em curso na CGU ou em outros órgãos ou entidades da
administração pública federal, relacionados aos fatos objeto da negociação.
§ 1º O Secretário de Combate à Corrupção da CGU poderá solicitar a indicação de servidor ou
empregado do órgão ou entidade lesada para prestar informações ou participar das reuniões da
comissão responsável pela condução das negociações.
§ 2º O Secretário de Combate à Corrupção da CGU poderá designar servidor público estável
ou empregado público em exercício na CGU, assim como, a partir de indicação do DPP, membro
ou servidor da AGU em exercício em qualquer de seus órgãos, para atuar como assistente técnico
da comissão responsável pela condução das negociações.
§ 3º As comissões mencionadas no inciso I do caput serão coordenadas por um Auditor
Federal de Finanças e Controle indicado com base na sua alínea "a".
§ 4º O disposto no inciso I do caput não afeta a composição das comissões de leniência já
constituídas, devendo-se observar tal dispositivo somente no caso de eventual substituição de
membros.
Art. 6º Compete à Diretoria de Acordos de Leniência - DAL da SCC da CGU:
I - realizar, juntamente com o DPP, juízo de admissibilidade quanto às propostas de novas
negociações de acordos de leniência;
II - supervisionar e coordenar, juntamente com o DPP, os trabalhos das comissões de
negociação dos acordos de leniência podendo, inclusive, participar das reuniões internas da
comissão e com as empresas em negociação;
III - realizar, com auxílio do DPP, a interlocução com órgãos, entidades e autoridades,
nacionais ou internacionais, no que tange às atividades relacionadas aos acordos em negociação;
IV - fazer a interlocução com a Diretoria de Promoção da Integridade - DPI da Secretaria de
Transparência e Prevenção da Corrupção - DPI/STPC da CGU para avaliação dos programas de
integridade das empresas em negociação;
V - realizar análises econômicas, contábeis e financeiras em suporte às atividades
relacionadas aos acordos de leniência;
VI - encaminhar o relatório final da comissão de negociação para apreciação do Secretário de
Combate à Corrupção da CGU; e,
VII - realizar, juntamente com o DPP, o acompanhamento do efetivo cumprimento dos acordos
de leniência celebrados, propondo às autoridades competentes a sua rescisão nos casos de
descumprimento das cláusulas estabelecidas, bem como a quitação das obrigações fixadas
quando os acordos forem integralmente cumpridos.
Parágrafo único. As interlocuções no âmbito das unidades da AGU deverão ser solicitadas ao DPP.
Art. 7º Compete à comissão responsável pela condução da negociação do acordo de leniência:
I - esclarecer à pessoa jurídica proponente os requisitos legais necessários para a celebração
de acordo de leniência;
II - avaliar se os elementos trazidos pela pessoa jurídica proponente atendem aos seguintes
requisitos:
a) ser a primeira a manifestar interesse em cooperar para a apuração de ato lesivo específico,
quando tal circunstância for relevante;
b) a admissão de sua participação nos atos ilícitos;
c) o compromisso de ter cessado completamente seu envolvimento nos atos ilícitos;
d) a efetividade da cooperação ofertada pela proponente às investigações e ao processo
administrativo; e
e) a identificação dos agentes públicos e demais particulares envolvidos nos atos ilícitos.
III - avaliar o programa de integridade das empresas proponentes de acordos de leniência,
caso existente, nos termos de regulamento específico da CGU, podendo contar com o apoio da
DPI;
IV - solicitar, quando necessário, à DAL e ao DPP que façam a interlocução com órgãos,
inclusive unidades da CGU e da AGU, entidades e autoridades, nacionais ou internacionais, no
que tange às atividades relacionadas aos acordos em negociação;
V - propor cláusulas e obrigações para o acordo de leniência que, diante das circunstâncias do
caso concreto, reputem-se necessárias para assegurar:
a) a efetividade da colaboração e o resultado útil do processo;

736
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

b) o comprometimento da pessoa jurídica em promover alterações em sua governança que


mitiguem o risco de ocorrência de novos atos ilícitos;
c) a obrigação da pessoa jurídica em adotar, aplicar ou aperfeiçoar programa de integridade;
d) o monitoramento eficaz dos compromissos firmados no acordo de leniência; e
e) a reparação do dano identificado ou a subsistência desta obrigação.
VI - negociar os valores a serem ressarcidos, preservando-se a obrigação da pessoa jurídica
de reparar integralmente o dano causado; e
VII - submeter à DAL relatório conclusivo acerca das negociações, sugerindo, de forma
motivada, quando for o caso, a aplicação dos efeitos previstos no art. 40 do Decreto nº 8.420, de
2015, e o valor da multa aplicável.
§ 1º A comissão responsável pela condução da negociação poderá solicitar, por intermédio da
DAL, manifestação da DPI sobre a avaliação do programa de integridade de que trata o inciso III e
sobre as obrigações de adoção, aplicação ou aperfeiçoamento do programa de integridade
previstas no inciso V, alínea "c", do caput.
§ 2º A avaliação do programa de integridade de que trata o inciso III do caput poderá aproveitar
análise previamente iniciada ou concluída em sede de Processo Administrativo de Responsabilização -
PAR.
§ 3º As solicitações de apoio técnico necessárias à condução dos trabalhos das comissões de
negociação deverão ser encaminhadas à DAL, que, por sua vez, fará a intermediação para o
atendimento de tais demandas junto às demais unidades da CGU ou a outros órgãos, entidades e
pessoas jurídicas que precisem ser acionados.
§ 4º No âmbito da comissão de negociação, compete especificamente aos membros indicados
pela AGU avaliar a vantajosidade e a procedência da proposta da empresa em face da
possibilidade de propositura de eventuais ações judiciais.
§ 5º O relatório final conterá capítulo próprio com a análise das questões jurídicas realizada
pelos membros indicados pela AGU.
§ 6º O Secretário de Combate à Corrupção da CGU, depois do recebimento e apreciação,
encaminhará o relatório final para manifestação conjunta do Procurador-Geral da União e do
Consultor Jurídico da CGU, com posterior submissão ao Ministro de Estado da CGU e ao Advogado-
Geral da União.
Art. 8º A qualquer momento que anteceda à celebração do acordo de leniência, a proposta de
acordo poderá:
I - ser objeto de desistência por parte da pessoa jurídica proponente; ou
II - ser rejeitada pela CGU ou pela AGU.
Parágrafo único. A desistência da proposta de acordo de leniência ou sua rejeição:
I - não importará em reconhecimento da prática do ato lesivo investigado pela pessoa jurídica;
II - implicará a devolução, sem retenção de cópias, dos documentos apresentados, sendo
vedado o seu uso ou de outras informações obtidas durante a negociação para fins de
responsabilização, exceto quando a Administração Pública tiver conhecimento deles por outros
meios; e
III - não acarretará na sua divulgação, ressalvado o disposto no art. 4º desta Portaria.
Art. 9º A decisão sobre a celebração do acordo de leniência caberá ao Ministro de Estado da
CGU e ao Advogado-Geral da União.
Art. 10. O acordo de leniência conterá, entre outras disposições, cláusulas que versem sobre:
I - a delimitação dos fatos e atos abrangidos;
II - o compromisso de cumprimento dos requisitos previstos nos incisos II a V do caput do art.
30 do Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015;
III - a perda dos benefícios pactuados e a aplicação de penalidades, em caso de
descumprimento do acordo;
IV - a natureza de título executivo extrajudicial do instrumento do acordo, nos termos do Código
de Processo Civil;
V - a adoção, aplicação ou aperfeiçoamento de programa de integridade; e
VI - o prazo e a forma de acompanhamento do cumprimento das condições e obrigações nele
estabelecidas.
Art. 11. A CGU deverá manter atualizadas no Cadastro Nacional de Empresas Punidas - CNEP
as informações acerca dos acordos de leniência celebrados, salvo se esse procedimento vier a
causar prejuízo às investigações e ao processo administrativo.

737
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Art. 12. A celebração do acordo de leniência poderá:


I - isentar a pessoa jurídica das sanções previstas no inciso II do art. 6º e no inciso IV do art. 19
da Lei nº 12.846, de 2013;
II - reduzir em até dois terços, nos termos do acordo, o valor da multa aplicável, prevista no
inciso I do art. 6º da Lei nº 12.846, de 2013; e
III - isentar ou atenuar, nos termos do acordo, as sanções administrativas ou cíveis aplicáveis ao caso.
Parágrafo único: Os benefícios e obrigações do acordo de leniência serão estendidos às
pessoas jurídicas que integrarem o mesmo grupo econômico, de fato e de direito, desde que
tenham firmado o acordo em conjunto, respeitadas as condições nele estabelecidas.
Art. 13. No caso de descumprimento do acordo de leniência:
I - a pessoa jurídica perderá os benefícios pactuados e ficará impedida de celebrar novo acordo
pelo prazo de três anos, contados da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa que
julgar rescindido o acordo;
II - haverá o vencimento antecipado das parcelas não pagas e serão executados:
a) o valor integral da multa, descontando-se as frações eventualmente já pagas; e
b) os valores pertinentes aos danos e ao enriquecimento ilícito; e
III - serão aplicadas as demais penalidades e consequências previstas nos termos dos acordos
de leniência e na legislação aplicável.
Parágrafo único. O descumprimento do acordo de leniência será registrado no Cadastro
Nacional de Empresas Punidas - CNEP, pela CGU.
Art. 14. Concluído o acompanhamento de que trata o inciso VII do art. 6º desta Portaria, o
acordo de leniência será considerado definitivamente cumprido mediante ato conjunto do Ministro
de Estado da CGU e do Advogado-Geral da União, que farão registrar:
I - o cumprimento das obrigações pactuadas;
II - a isenção das sanções previstas no inciso II do art. 6º e no inciso IV do art. 19 da Lei nº
12.846, de 2013, bem como demais sanções aplicáveis ao caso;
III - o cumprimento da sanção prevista no inciso I do art. 6º da Lei nº 12.846, de 2013; e
IV - o atendimento, de forma plena e satisfatória, dos compromissos assumidos de que tratam
os incisos I e IV do art. 37 do Decreto nº 8.420, de 2015.
Art. 15. Os incidentes surgidos no curso do prazo de cumprimento dos acordos de leniência e
que implicarem modificação substancial do pactuado, com ou sem aditivação do acordo, após o
seu exame em conjunto pela DAL e pelo DPP e observado o procedimento do § 6º do art. 7º,
serão decididos pelo Ministro de Estado da CGU e pelo Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. Ouvidos a DAL, o DPP e, conforme o caso, a DPI no tocante a questões de
integridade, serão decididas pelo Secretário de Combate à Corrupção da CGU as demais questões
incidentais verificadas no curso do prazo de cumprimento dos acordos de leniência, tais como:
I - prorrogação do prazo de cumprimento de obrigações isoladas, por uma única vez, e no
máximo por até seis meses;
II - substituição de garantias;
III - cálculo da correção e remuneração das parcelas segundo índice previsto no acordo;
IV - alteração de local ou conta de pagamento; e
V - alteração nas obrigações de adoção, aplicação ou aperfeiçoamento de programa de
integridade, que não implique em modificação do seu prazo de monitoramento.
Art. 16. O disposto nesta Portaria aplica-se aos procedimentos em curso, instaurados com
fundamento nos artigos 27 a 37 da Portaria CGU nº 910, de 7 de abril de 2015.
Parágrafo único. A AGU poderá assinar termo de adesão aos Memorandos de Entendimento
celebrados com as pessoas jurídicas antes da entrada em vigor desta Portaria ou da Portaria
Interministerial CGU/AGU nº 2.278, de 15 de setembro de 2016.
Art. 17. Fica revogada a Portaria Interministerial CGU/AGU nº 2.278, de 15 de dezembro de 2016.
Art. 18. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
WAGNER DE CAMPOS ROSARIO
Ministro de Estado da Controladoria-Geral da União
ANDRE LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Advogado-Geral da União
D.O.U. de 13/08/2019 (Republicada em 03/10/2019).

PORTARIA CONJUNTA Nº 1, DE 3 DE OUTUBRO DE 2019.

738
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Dispõe sobre a instituição de Força-Tarefa, no âmbito


do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos e da Advocacia-Geral da União, para
prestação de assessoria e consultoria jurídicas, em
relação ao passivo de processos administrativos da
Comissão de Anistia, pendentes de apreciação final
no âmbito da Pasta.
A MINISTRA DE ESTADO DA MULHER, DA FAMÍLIA E DOS DIREITOS HUMANOS e o
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, II e IV, do
parágrafo único do art. 87 da Constituição da República Federativa do Brasil, e nos termos do art.
11, I, IV e V, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolvem:
Art. 1º Instituir Força-Tarefa (FT), no âmbito do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos e da Advocacia-Geral da União, para prestação de assessoria e consultoria jurídicas,
em relação ao passivo de processos administrativos da Comissão de Anistia pendentes de
apreciação final no âmbito da Pasta.
Parágrafo único. A FT terá duração de 1 (um) ano, a contar do início de seus trabalhos.
Art. 2º A FT será constituída por membros da Advocacia-Geral da União, lotados ou em
exercício nos órgãos setoriais da Consultoria-Geral da União ou nas Consultorias Jurídicas da
União nos estados, a serem indicados por ato do Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. Os integrantes da FT com lotação e exercício fora de Brasília/DF deverão
participar das reuniões de trabalho, preferencialmente, por meio de videoconferência.
Art. 3º A FT deverá atuar, quando formalmente solicitada, para:
I - subsidiar a decisão ministerial prevista no art. 10 da Lei nº 10.559, de 13 de novembro de
2002, e no art. 28 da Portaria MMFDH nº 376, de 27 de março de 2019;
II - subsidiar a decisão ministerial em pedidos de reconsideração previstos no art. 30 da
Portaria MMFDH nº 376, de 27 de março de 2019; e
III - elaborar pareceres jurídicos a fim de estabelecer teses jurídicas e de efetuar o exame de
controle de constitucionalidade e legalidade dos processos e dos atos administrativos praticados
no âmbito da Pasta.
§ 1º É vedada a atuação em relação ao mérito de conveniência e oportunidade dos
julgamentos da Comissão de Anistia e das decisões ministeriais.
§ 2º São casos considerados de atuação prioritária aqueles relacionados a julgamentos da
Comissão de Anistia havidos antes de 1º de janeiro de 2019 e que não tenham sido objeto de
decisão ministerial, inclusive, em sede de pedido de reconsideração.
Art. 4º A Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
será responsável pela orientação dos integrantes da FT, pela formulação de teses mínimas e
edição da opinião jurídica final em cada caso.
Art. 5º A Comissão de Anistia deverá:
I - levantar e categorizar o quantitativo de processos administrativos, em especial aqueles
relativos à atuação prioritária da FT;
II - aplicar, no âmbito de suas competências, e propor à Ministra da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos linhas de ação, mecanismos e procedimentos para otimizar a atuação prevista
nesta Portaria Conjunta; e
III - elaborar, em conjunto com a Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Mulher, da Família e
dos Direitos Humanos, relatórios de resultados, quadrimestrais, a partir do início dos trabalhos da FT.
Art. 6° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
DAMARES REGINA ALVES
Ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
Advogado-Geral da União
D.O.U. de 4.10.2019.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1, DE 26 DE MAIO DE 2020.

739
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

Dispõe sobre o acompanhamento das atividades de


ensino superior realizadas sem caracterização de
conflito de interesse por Advogados da União,
Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores
Federais, Procuradores do Banco Central do Brasil e
por integrantes do Quadro Suplementar da
Advocacia-Geral da União, de que trata o art. 46 da
Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de
2001.
O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, o MINISTRO DE ESTADO DA ECONOMIA e o
PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhes confere o
inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e tendo em vista o disposto no inciso XVI
do art. 37 da Constituição Federal e no parágrafo único do art. 6º da Lei nº 11.890, de 24 de
dezembro de 2008, com redação dada pela Lei nº 13.328, de 29 de julho de 2016, resolvem:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre o acompanhamento das atividades de ensino superior
realizadas sem caracterização de conflito de interesse por Advogados da União, Procuradores da
Fazenda Nacional, Procuradores Federais, Procuradores do Banco Central do Brasil e por
integrantes do Quadro Suplementar da Advocacia-Geral da União, de que trata o art. 46 da
Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001.
Art. 2º Para os fins desta Portaria são consideradas atividades de ensino superior as realizadas
em instituições públicas ou privadas, na graduação ou na pós-graduação, tais como:
I - ministração de aulas presenciais ou virtuais;
II - elaboração de projeto pedagógico;
III - preparação, total ou parcial, do programa de ensino ou material didático;
IV - elaboração de avaliações, provas, simulados e afins ou sua correção;
V - realização de monitoria; e
VI - prestação de qualquer outro auxílio ao corpo discente.
Art. 3º Os titulares dos cargos de que trata o art. 1º, ainda que cedidos ou requisitados para
outros órgãos, deverão declarar em sistema eletrônico as atividades de ensino superior realizadas
cumulativamente com as atividades funcionais.
§ 1º Também deverão ser objeto da declaração de que trata o caput as atividades de ensino realizadas:
I - em parceria com a Escola da AGU ou com outras Escolas de Governo; e
II - em cursos preparatórios para concursos públicos, ainda que intermediadas por pessoas jurídicas.
§ 2º A declaração das atividades de ensino superior integra o dever de boa-fé e lealdade às
instituições, não devendo tais atividades configurar hipóteses de conflito de interesses, sob pena
de responsabilização administrativa, nos termos da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013.
§ 3º Cabe à Corregedoria-Geral da Advocacia da União, na qualidade de órgão correcional,
acompanhar o exercício das atividades de ensino superior pelos advogados públicos, ressalvando-se
a competência disciplinar da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central.
Art. 4º A declaração das atividades de ensino superior será registrada pelo interessado no
Sistema Eletrônico Atividades de Ensino até os dias 15 de fevereiro e 15 de agosto, referentes ao
primeiro e ao segundo semestre letivo, respectivamente.
§ 1º A declaração de que trata o caput deverá ser alterada a qualquer tempo pelo interessado,
sempre que houver a pretensão de realização de novas atividades de ensino superior.
§ 2º O interessado deverá indicar no Sistema Eletrônico Atividades de Ensino o endereço
eletrônico funcional e o número de inscrição no CPF da respectiva Chefia da Unidade de
exercício.
Art. 5º As atividades de ensino superior declaradas serão analisadas pela Chefia da Unidade
de exercício quanto à compatibilidade com o exercício das atribuições do cargo, considerando-se
o cumprimento da jornada do cargo, o horário de funcionamento do órgão, a localidade onde
ocorrerão as atividades, e, especialmente, o dever de disponibilidade ao serviço público.
§ 1º A incompatibilidade das atividades de ensino superior com as atribuições do cargo deverá
ser atestada, motivadamente, pela Chefia da Unidade de exercício, que fixará prazo para
desincompatibilização, notificando-se o interessado no mesmo dia.
§ 2º No prazo de dez dias do recebimento da notificação referida no §1º, o interessado poderá
interpor recurso ao superior hierárquico da Chefia da Unidade de exercício, sem efeito suspensivo.
§ 3º O órgão com competência disciplinar será notificado da declaração de incompatibilidade,
após esgotada a via recursal, a fim de analisar o cabimento de instaurar procedimento preliminar
ou instrumento afim para averiguação.

740
NORMAS DA AGU PORTARIAS CONJUNTAS/INTERMINISTERIAIS

§ 4º Todos os atos previstos neste artigo serão realizados por intermédio do Sistema Eletrônico
Atividades de Ensino.
Art. 6º Na hipótese de cessão ou requisição, o interessado deverá indicar no Sistema
Eletrônico Atividades de Ensino o endereço eletrônico e o número de inscrição no CPF da chefia
imediata no órgão de exercício, a qual fará a análise prevista no art. 5º.
Parágrafo único. Aplica-se à situação do caput, no que couber, o disposto no art. 5º desta Portaria.
Art. 7º A Corregedoria-Geral da Advocacia da União será a unidade gestora do Sistema
Eletrônico Atividades de Ensino, devendo divulgar semestralmente lista com os nomes dos
declarantes titulares dos cargos de que trata o art. 1º.
Art. 8º A Corregedoria-Geral da Advocacia da União poderá editar normas complementares
acerca do Sistema Eletrônico Atividades de Ensino.
Art. 9º Não é permitida aos titulares dos cargos de que trata o art. 1º a gerência ou
administração de sociedade privada que tenha por finalidade desenvolver quaisquer atividades de
ensino, sob pena de responsabilização administrativa, nos termos do inciso X do art. 117, da Lei
nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Art. 10. Revoga-se a Portaria Interministerial AGU/MF/BACEN nº 20, de 2 de junho de 2009.
Art. 11. Esta Portaria entra em vigor em 1º de julho de 2020.
FABRÍCIO DA SOLLER
Advogado-Geral da União
Substituto
PAULO ROBERTO NUNES GUEDES
Ministro de Estado da Fazenda
ROBERTO CAMPOS NETO
Presidente do Banco Central do Brasil
DOU de 18.6.2020.

741
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

CONSELHO SUPERIOR DA AGU


– ATOS NORMATIVOS –

742
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

743
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

RESOLUÇÃO Nº 1, DE 14 DE MAIO DE 2002.384


Dispõe sobre os critérios disciplinadores dos concursos
públicos de provas e títulos destinados ao provimento de
cargos de Advogado da União e de Procurador da
Fazenda Nacional de 2ª Categoria das respectivas.
Carreiras da Advocacia-Geral da União. (redação
alterada pelas Resoluções nºs 3, 4, 5, 1 e 2, de 26 de
agosto de 2002, 29 de março de 2004, 22 de abril de
2004, 11 de janeiro de 2006 e 8 de abril de 2008,
respectivamente)385
O CONSELHO SUPERIOR DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, no exercício das atribuições que
lhe conferem os arts. 7º, I e parágrafo único e 21, § 5º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, e tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, em especial os arts. 7º a 11, resolve:
I - DISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS
Art. 1º A Advocacia-Geral da União realizará, sob a organização e a direção de seu Conselho
Superior, concursos públicos, de provas e títulos, para provimento de cargos efetivos de cada uma
das Carreiras da Instituição. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
§ 1º Os concursos terão desenvolvimento autônomo e observarão o disposto nesta Resolução
e no respectivo Edital.
§ 2º Na aplicação da presente Resolução e dos editais regedores dos concursos, deverão ser
respeitadas, a Constituição, a Lei Complementar nº 73, de 1993, e os demais textos normativos a
propósito incidentes.
Art. 2º O provimento dos cargos de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional
ocorrerá mediante a nomeação, em caráter efetivo, dos candidatos habilitados nos respectivos
concursos, observada a ordem de sua classificação final. (redação alterada pela Resolução nº 3,
de 26 de agosto de 2002)
Parágrafo único. A posse dos nomeados terá como pressuposto a verificação de estarem
aptos, física e mentalmente, para o exercício do cargo, na forma do artigo 45 desta Resolução,
além do atendimento das outras exigências da legislação.
Art. 3º Os cargos a que se referem os artigos anteriores compõem as categorias iniciais das
Carreiras de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional e a eles correspondem as
atribuições de representação judicial e extrajudicial da União, bem como aquelas de assessoramento
jurídico ao Poder Executivo. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Art. 4º A investidura em cargo de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional
conferirá, aos seus titulares, a qualidade de Membro efetivo da Advocacia-Geral da União e os
respectivos direitos, deveres, proibições e impedimentos, inclusive a expressa vedação de exercer a
advocacia fora de suas atribuições institucionais. (redação alterada pela Resolução nº 3, de 26 de agosto
de 2002)
Art. 5º Na hipótese de, no curso dos certames, vagarem ou serem criados cargos de Advogado
da União e de Procurador da Fazenda Nacional de 2ª Categoria, estes serão também
considerados no momento da classificação final dos candidatos. (redação alterada pela Resolução
nº 3, de 26 de agosto de 2002)
§ 1º Na situação descrita no caput, o Advogado-Geral da União ou o Ministro de Estado da
Fazenda, em se tratando de cargo de Procurador da Fazenda Nacional, divulgarão, em atos
específicos, os novos totais dos cargos a serem providos mediante concursos públicos. (redação
alterada pela Resolução nº 5, de 22 de abril de 2004)
§ 2º Os atos aos quais alude o parágrafo anterior serão editados e publicados antes de
procedida, em cada certame, a classificação final dos candidatos.
II - DOS CONCURSOS
Seção I
Das regras básicas
Art. 6º Cada um dos concursos compreenderá quatro provas escritas, uma prova oral e
aferição de títulos, nas quais serão observadas esta Resolução e as concernentes disposições do
seu Edital. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
384
Ver o art. 2º da Resolução nº 16, de 27.12.2011, que altera dispositivos da Resolução nº 1, de 14.5.2002:
“Art. 2º O texto alterado e consolidado da Resolução nº 1, de 14 de maio de 2002, deverá ser publicado, na íntegra, no
Diário Oficial da União.”
385
“(Publicação do texto alterado e consolidado da Resolução nº 1, de 14 de maio de 2002, determinada pelo artigo 3º
da Resolução nº 3, de 26 de agosto de 2002, artigo 2º da Resolução nº 4, de 29 de março de 2004, artigo 2º da
Resolução nº 5, de 22 de abril de 2004, artigo 2º da Resolução nº 1, de 11 de janeiro de 2006 e artigo 2º da Resolução
nº 2, de 8 de abril de 2008)”

744
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

Art. 7º Todas as provas serão eliminatórias e terão o mesmo peso. (redação alterada pela
Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
Art. 8º A inscrição no concurso e a participação em qualquer de suas fases têm como
pressuposto legal da respectiva validade a comprovação, pelo candidato, de um mínimo de dois
anos de prática forense, nos termos e condições, estabelecidos nesta Resolução e no Edital
específico. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Art. 9º A aferição de títulos ocorrerá apenas entre os candidatos que, hajam sido aprovados
nas provas escritas, e terá fim exclusivo de classificação no certame. (redação alterada pela
Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Art. 10. As provas escritas e a prova oral versarão, no mínimo, sobre as matérias indicadas neste
artigo, distribuídas em três grupos. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 1º Constituirão o Grupo I as seguintes matérias: Direito Constitucional, Direito Administrativo,
Direito Financeiro e Econômico, Direito Tributário. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de
abril de 2008)
§ 2º - Constituirão o Grupo II as matérias a seguir enumeradas:Direito Civil, Direito Processual Civil,
Direito Empresarial e Direito Internacional Público. (Redação dada pela Resolução nº 1, de 27.2.2012)386
§ 3º Constituirão o Grupo III as matérias a seguir enumeradas: Direito Penal (legislação
específica) e Processual Penal, Direito do Trabalho e Processual do Trabalho e Direito da
Seguridade Social. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 4º Observadas as atribuições dos respectivos cargos, os editais especificarão as matérias
exigidas no certame. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 5º Os programas das disciplinas constarão de anexo ao Edital do concurso. (redação alterada
pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
Art. 11. As provas serão realizadas nas cidades constantes de anexo ao respectivo Edital.
(redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
Art. 12. O candidato que faltar, em qualquer dos concursos, a uma das suas provas, estará
automaticamente eliminado do certame.
Art. 13. Será mantido o sigilo das provas escritas até que estejam integralmente concluídos, na
fase própria do concurso, os correspondentes trabalhos de correção, identificação e homologação
dos resultados.
Art. 14. Considerar-se-ão títulos, além de outros regularmente admitidos em direito e previstos
em Edital, o exercício profissional de consultoria, assessoria, diretoria e o desempenho de cargo,
emprego ou função de nível superior, com atividades eminentemente jurídicas.
Art. 15. O Edital de Abertura do concurso será publicado na íntegra no Diário Oficial da União
e, por meio de extrato, nas cidades aludidas no art. 11, através de jornal diário de grande
circulação. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Parágrafo único. O edital de abertura e todos os atos praticados em relação aos certames
serão disponibilizados no sítio eletrônico institucional da Advocacia-Geral da União, medida que
não substitui a publicação no Diário Oficial da União. (dispositivo acrescentado pela Resolução nº
4, de 29 de março de 2004)
Art. 16. O prazo de validade dos concursos, a ser previsto no edital respectivo, poderá ser
prorrogado, a critério do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União. (redação alterada pela
Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Seção II
Da pré-inscrição
Art. 17. Haverá pré-inscrição, em cada concurso, a qual deverá ser formalizada nos termos da
presente Resolução e do correspondente Edital, no período neste último estabelecido.
§ 1º Não será admitida pré-inscrição condicional. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29
de março de 2004)
§ 2º A formalização de pré-inscrição implicará a aceitação, pelo interessado, de todas as regras
fixadas para o concurso, ainda que atue mediante procurador.
Art. 18. A pré-inscrição poderá ser procedida em qualquer das cidades indicadas em anexo ao
Edital do certame.
§ 1º No momento da pré-inscrição, o interessado optará pela cidade na qual deseja prestar as
provas escritas, dentre as previstas no Edital.
§ 2º A opção prevista no § 1º não poderá ser alterada em momento posterior à pré-inscrição.

386
Conforme o art. 2º da Resolução nº 1, de 27.2.2012, “O texto alterado e consolidado da Resolução nº 1, de 14 de
maio de 2002, deverá ser publicado, na íntegra, no Diário Oficial da União.”

745
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

Art. 19. Os dados, ou informações, e eventuais documentos, fornecidos pelo interessado no


momento em que formalize a pré-inscrição, serão considerados de sua inteira responsabilidade,
ainda que atue por intermédio de procurador.
Art. 20. O interessado em participar de mais de um dos concursos regidos pela presente
Resolução deverá formalizar a sua pré-inscrição em cada um deles, nos termos desta e dos editais
dos certames.
Art. 21. A efetivação da pré-inscrição no concurso somente ocorrerá se o interessado atender
às prescrições desta Resolução e do respectivo Edital.
Seção III
Da prova objetiva, da aprovação e da classificação
Art. 22. Haverá em cada concurso uma prova objetiva, de abrangência geral, composta de
questões de igual valor.
§ 1º A avaliação da prova objetiva, feita por meio eletrônico, será validada pela Banca
Examinadora do certame.
§ 2º A aprovação na prova objetiva exigirá seja alcançada a pontuação mínima, em cada um dos
grupos, de 50% (cinqüenta por cento). (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 3º Serão habilitados para as provas discursivas os candidatos aprovados na prova objetiva e
classificados, segundo as notas obtidas no concurso, observado o limite previsto no edital. (NR)
(Redação dada pela Resolução nº 6, de 9.10.2014)387
§ 4º A aprovação e a classificação de que trata este artigo serão pressupostos do requerimento
de inscrição no concurso e seu não atingimento resultará na exclusão do candidato do certame.
Seção IV
Das provas discursivas
Art. 23. Haverá, em cada concurso, três provas discursivas, que se realizarão em seguida à
prova objetiva, conforme estabelecido no respectivo Edital, devendo ser aplicadas no mínimo 15
dias após a publicação do resultado das que a antecederem. (redação alterada pela Resolução nº
2, de 8 de abril de 2008)
Parágrafo único. Somente serão corrigidas as provas discursivas dos candidatos que,
aprovados e classificados por suas notas na prova objetiva, hajam obtido inscrição no concurso.
Art. 24. As provas discursivas, compostas de duas partes, abrangerão, nos termos deste artigo,
os grupos de matérias indicados na presente Resolução.
§ 1º A primeira prova discursiva terá por objeto matérias integrantes do Grupo I, quanto a estas
consistindo em:
I - elaboração de parecer; e (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
II - três questões discursivas.
§ 2º A segunda prova discursiva, a abranger matérias dos Grupos I e II, consistirá em:
I - elaboração de peça judicial; e (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
II - três questões discursivas.
§ 3º A terceira prova discursiva, a abranger matérias dosGrupos I e III, consistirá em: (redação
alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
I - elaboração de dissertação; e (dispositivo acrescentado pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
II - três questões discursivas. (dispositivo acrescentado pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 4º A avaliação das provas discursivas considerará, além do conhecimento jurídico, os
aspectos de composição e ordenação dos textos e do uso do idioma, nos termos fixados em
Edital. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 5º A aprovação exigirá seja alcançada pontuação mínima de 50% (cinqüenta cento) em cada
uma das provas discursivas e 60% (sessenta por cento) no somatório das referidas provas.
(redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 6º Serão habilitados para a prova oral os candidatos aprovados nas provas discursivas e
classificados, segundo as notas obtidas no concurso, observado o limite previsto no edital." (NR)
(Redação dada pela Resolução nº 6, de 9.10.2014)
Seção IV. a
Da prova oral
(dispositivo acrescentado pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)

387
Conforme o art. 2º da Resolução nº 6, de 9.10.2014 - D. O. de 10.10.2014, “O texto alterado e consolidado da
Resolução nº 1, de 14 de maio de 2002, deverá ser publicado, na íntegra, no Diário Oficial da União”.

746
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

Art. 24.a - Haverá, em cada concurso, uma prova oral, após as provas discursivas, conforme
estabelecido no respectivo Edital, devendo ser aplicada no mínimo 7 dias após a publicação do
resultado das que a antecederem. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 1º Serão convocados para a prova oral os candidatos aprovados por suas notas nas provas
discursivas, nos termos do § 5º do artigo 24, e habilitados de acordo com o § 6º do mesmo artigo.
(redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 2º O edital indicará as disciplinas que serão objeto da prova oral, dentre aquelas previstas
para as demais provas. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 3º A prova oral ocorrerá em sessão pública, sendo os pontos sorteados para cada disciplina
na forma do edital. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
Art. 24.b - A aprovação na prova oral exigirá seja alcançada pontuação mínima de 50%
(cinqüenta cento). (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
Seção V
Da Inscrição
(redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Art. 25. Os candidatos aprovados e classificados por suas notas na prova objetiva serão
convocados para que requeiram, no prazo estabelecido, sua inscrição no certame. (redação
alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
§ 1º A convocação e o requerimento de inscrição de que trata o caput deverão observar a
presente Resolução e o respectivo Edital.
§ 2º Não se admitirá inscrição condicional.
Art. 26. No momento em que requerer sua inscrição no concurso, o candidato deverá atender à
exigência legal de comprovação do período mínimo de dois anos de prática forense.
§ 1º A comprovação de que trata este artigo observará o que a propósito disponham a presente
Resolução e o Edital do concurso, inclusive quanto à documentação respeitante.
§ 2º Somente poderá ser considerada, quanto à aludida comprovação, a documentação
entregue no momento em que requerida a inscrição.
Art. 27. Ter-se-á como prática forense:
I - o efetivo exercício da advocacia, na forma da Lei nº 8.906, de 1994, a abranger a postulação
a qualquer órgão do Poder Judiciário, assim como as atividades de consultoria, assessoramento e
direção jurídicos, sob inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil; (redação alterada pela
Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
II - o exercício de cargo, emprego ou função pública, privativos de bacharel em Direito, sejam
efetivos, permanentes ou de confiança. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de
2004)
III - o exercício profissional de consultoria, assessoramento ou direção, bem como o
desempenho, de cargo, emprego ou função pública de nível superior, com atividades
eminentemente jurídicas. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Parágrafo único. Admitir-se-á, também, quanto à exigência legal relativa a dois anos de prática
forense, apenas a comprovação de igual período de Estágio, desde que observadas, a legislação,
e os demais atos normativos, regedores da hipótese.
Art. 28 O candidato que, em concurso anteriormente realizado pela Advocacia-Geral da União
para cargos das Carreiras de Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional, Procurador
Federal, Procurador do Banco Central ou da extinta Carreira de Assistente Jurídico, tenha obtido o
reconhecimento de que atende à exigência de um mínimo dois anos de prática forense, será
dispensado da entrega da documentação pertinente. (Redação dada pela Resolução nº 6, de 9.10.2014)
Art. 29. No momento em que requerer sua inscrição no concurso, o candidato deverá entregar,
além da documentação relativa à prática forense, todos os outros documentos a propósito
exigidos no Edital do certame.
Art. 30. Os dados ou informações e os documentos necessários à inscrição em concurso são
da integral responsabilidade do candidato, ainda que este atue por intermédio de procurador.
Art. 31. Em caso de indeferimento da inscrição, a Banca Examinadora do concurso motivará a
recusa. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Seção VI
Dos títulos
Art. 32. Após a realização da prova oral, os candidatos aprovados serão convocados para
apresentar os títulos de que dispuserem, aos quais, se aceitos, serão atribuídos pontos nos
termos do Edital. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)

747
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

Parágrafo único. O ato de divulgação de resultado da prova oral convocará os candidatos


aprovados para apresentação dos títulos. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de
2008)
Seção VII
Da Sindicância da Vida Pregressa
Art. 33. No mesmo ato previsto no artigo 32, parágrafo único, os aprovados serão convocados
para apresentação dos documentos relativos à vida pregressa. (redação alterada pela Resolução
nº 4, de 29 de março de 2004)
§ 1º A Banca Examinadora poderá diligenciar para obter outros elementos informativos junto a
quem os possa fornecer, inclusive convocando o próprio candidato para ser ouvido ou
entrevistado, assegurando, caso a caso, a tramitação reservada de suas atividades. (redação
alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
§ 2º Após regular procedimento, poderá a Banca Examinadora decidir, motivadamente, pela
exclusão do candidato na forma da Seção IX. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de
março de 2004)
Seção VIII
Das Bancas Examinadoras
Art. 34. Cada um dos concursos terá Banca Examinadora própria, da qual participará
necessariamente um representante da Ordem dos Advogados do Brasil e membros de carreira do
respectivo concurso. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 1º As Bancas Examinadoras serão escolhidas pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da
União e nomeadas por seu Presidente.
§ 2º O representante da Ordem dos Advogados do Brasil em Banca Examinadora será indicado
por seu Conselho Federal.
§ 3º As Bancas Examinadoras poderão ser auxiliadas por bancas suplementares cujos nomes
serão previamente submetidos ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União e das quais
participarão necessariamente membros de carreira do respectivo concurso. (redação alterada pela
Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
§ 4º As bancas avaliadoras dos candidatos na prova oral serão integradas exclusivamente por
membros da carreira do respectivo concurso. (redação alterada pela Resolução nº 2, de 8 de abril de
2008)
Art. 35. Incumbirá às Bancas Examinadoras:
I - definir o conteúdo das provas do concurso, e as respectivas notas; (dispositivo alterado pela
Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
II - decidir, motivadamente, quanto à inscrição no certame, como aos títulos apresentados,
suas aceitação e pontuação;
III - julgar os recursos eventualmente interpostos de suas decisões;
IV - desenvolver atividades e praticar outros atos que lhes atribuam a presente Resolução e o
Edital do concurso.
§ 1º As decisões de Banca Examinadora serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao seu
Presidente, em caso de empate, aquele de qualidade.
§ 2º As decisões da Banca Examinadora serão apresentadas, a cada fase do concurso, pelo
respectivo Presidente, ao Conselho Superior, para ratificação.
§ 3º As Bancas Examinadoras funcionarão em Brasília. (redação alterada pela Resolução nº 4,
de 29 de março de 2004)
Art. 36. As Bancas Examinadoras, as suplementares e todos quantos envolvidos na realização
de certame zelarão pela inviolabilidade das provas e pelo sigilo dos respectivos trabalhos.
Seção IX
Da exclusão e da eliminação automática
Art. 37. A exclusão e a eliminação automática de candidato do concurso ocorrerão nas
hipóteses expressamente previstas nesta Resolução e no Edital do certame.
Parágrafo único. À exclusão e à eliminação em referência corresponderá o direito do
interessado ao contraditório e à ampla defesa, nos prazos, termos e condições do Edital do
concurso.
Art. 38. O candidato, a qualquer tempo, poderá ser excluído do concurso, mediante decisão
fundamentada da respectiva Banca Examinadora. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29
de março de 2004)
§ 1º A exclusão terá como causa fato ou circunstância relevantemente desabonador da
conduta do candidato. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
§ 2º Aplicar-se-á, quanto à aludida exclusão, o que dispõe o § 1º do art. 33.
748
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

Seção X
Da classificação final
Art. 39. Os candidatos inscritos e aprovados em determinado concurso, e deste não eliminados
nem excluídos, terão somado os pontos que obtiveram quanto a provas e títulos, visando-se à
classificação final no certame.
§ 1º O somatório de pontos a que se refere o caput incluirá, as notas das provas e os pesos a
estas atribuídos, como a pontuação dos títulos apresentados. (redação alterada pela Resolução nº
4, de 29 de março de 2004)
§ 2º Serão consideradas, na classificação final, as vagas oferecidas ao concurso no respectivo
edital e aquelas de que trata o art. 5º desta Resolução.
§ 3º Considerar-se-ão separadamente as vagas oferecidas à ampla competição e aquelas
reservadas aos candidatos portadores de deficiência.
§ 4º A publicação relativa aos candidatos que se classificaram nas vagas do concurso trará, em
separado, a divulgação dos que, inscritos, aprovados, e não eliminados nem excluídos, não
lograram classificar-se nas vagas existentes.
Seção XI
Da habilitação
Art. 40. Considerar-se-ão habilitados em determinado concurso os candidatos que, havendo
atendido à exigência legal respeitante à prática forense, e não tendo sido atingidos por exclusão
ou eliminação qualquer, hajam alcançado, nos termos desta Resolução e do Edital respectivo,
sucessiva e cumulativamente: (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
I - efetivação de sua pré-inscrição;
II - aprovação, e classificação, na prova objetiva; (redação alterada pela Resolução nº 3, de 26
de agosto de 2002)
III - aceitação de sua inscrição no certame;
IV - aprovação nas provas discursivas e na prova oral; (dispositivo alterado pela Resolução nº
2, de 8 de abril de 2008)
V - classificação, final, nas vagas existentes.
Seção XII
Da homologação
Art. 41. Concluídos os trabalhos de concurso e aprovados seus resultados pelo Conselho
Superior da Advocacia-Geral da União, este os encaminhará ao Advogado-Geral da União, para
fins de homologação.
§ 1º O ato homologatório será publicado no Diário Oficial da União.
§ 2º O ato pelo qual homologados os resultados de concurso conterá, além dos nomes dos
candidatos neste habilitados, a relação daqueles que, havendo atendido às exigências do caput e
incisos I a IV do art. 40, não se incluíram nas vagas então existentes.
III - DAS VAGAS
Art. 42. O Edital de cada certame poderá reproduzir em anexo a distribuição das vagas de
lotação por localidade. (redação alterada pela Resolução nº 1, de 11 de janeiro de 2006)
Parágrafo Único - A distribuição de vagas a que se refereeste artigo poderá ser alterada a
qualquer tempo, a critério da Administração.(Redação dada pela Resolução nº 1, de 27.2.2012)388
IV - DA NOMEAÇÃO E DA ESCOLHA DE VAGAS
Art. 43. Os candidatos habilitados em concurso serão nomeados seguindo-se a ordem de sua
classificação final.
Art. 44. Nos dez dias seguintes à nomeação, o Conselho Superior da Advocacia-Geral da
União convocará os nomeados para a escolha de vagas, obedecida a ordem de classificação final
do correspondente concurso.
§ 1º A convocação será efetivada por ato específico, publicado no Diário Oficial da União nos
termos do Edital.
§ 2º A escolha, que deverá ocorrer no prazo improrrogável de cinco dias úteis, contado da
publicação do ato convocatório, recairá sobre localidade da preferência do interessado, constante
do ato previsto no parágrafo anterior.
§ 3º O nomeado que não atender, tempestivamente, à convocação objeto deste artigo, perderá
o direito à escolha de vaga.

388
Ver o art. 2º da Resolução nº 1, de 27.2.2012:
“Art. 2º O texto alterado e consolidado da Resolução nº 1, de 14 de maio de 2002, deverá ser publicado, na íntegra, no
Diário Oficial da União.”

749
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

§ 4º Deferida a escolha do candidato pela localidade, a distribuição na Unidade em que terá


exercício será feita segundo a preferência e a ordem de classificação. (redação alterada pela
Resolução nº 5, de 22 de abril de 2004)
V - DO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL
Art. 45. Os candidatos nomeados deverão apresentar, até cinco dias antes da posse, atestado,
acompanhado de laudo, de aptidão física e mental, para o exercício das atribuições do cargo de
Advogado da União ou de Procurador da Fazenda Nacional, conforme o caso, fornecido por médicos
integrantes do Sistema Único de Saúde, acompanhado dos exames de laboratório e radiológicos
constantes de relação específica. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 46. O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União expedirá o Edital regedor de cada
um dos concursos e promoverá a sua divulgação.
Art. 47 A Advocacia-Geral da União poderá celebrar ajustes com órgão ou entidade
especializada pública ou com vinculação formal a órgão ou entidade da Administração Pública.
(Redação dada pela Resolução nº 6, de 9.10.2014)
Parágrafo único. Na hipótese de celebração do ajuste em referência, a divulgação dos editais
referidos no artigo anterior ficará a cargo do órgão ou ente público de que trata o caput. (redação
alterada pela Resolução nº 3, de 26 de agosto de 2002)
Art. 48. Reservar-se-ão a pessoas portadoras de deficiência física, cuja condição não os inabilite ao
exercício do cargo de Advogado da União ou de Procurador da Fazenda Nacional, cinco por cento
das vagas objeto de cada concurso. (redação alterada pela Resolução nº 4, de 29 de março de 2004)
Art. 49. O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, durante a execução dos concursos
neste ato disciplinados, manter-se-á em regime de convocação permanente, para dirimir dúvidas e
dar solução a casos omissos, não regulados na presente Resolução e no respectivo Edital.
Parágrafo único. As Bancas Examinadoras darão apoio ao Conselho no curso da realização
das provas escritas.
Art. 50. Caberá recurso à Banca Examinadora quanto ao resultado de cada fase do concurso,
como da decisão prevista no art. 38, nos prazos, termos e condições do Edital do certame.
Parágrafo único. Não se conhecerá de recurso desprovido de fundamentação.
Art. 51. Os candidatos poderão ter vista, por cópia, de suas provas, no curso do prazo recursal,
consoante dispuser o Edital do certame. (redação alterada pela Resolução nº 3, de 26 de agosto de
2002)
Art. 52. Os candidatos arcarão com todas as despesas resultantes de seus deslocamentos,
obrigatórios ou voluntários, referentes a sua participação em concurso.
Parágrafo único. O disposto neste artigo compreende, inclusive, os deslocamentos para a
prestação das provas escritas, o atendimento a convocação da Banca Examinadora, bem como
os referentes à vista de provas, ao exercício de direitos e à prática de outros atos possibilitados,
ou exigidos, aos candidatos.
Art. 53. Não haverá divulgação de recusa de inscrição, nem de candidatos reprovados ou de
eliminações e exclusões.
Art. 54. Caso um ou mais dos habilitados em determinado concurso não sejam considerados
aptos física e mentalmente, ou renunciem, formal e expressamente, à nomeação, ou, se
nomeados, não se apresentem no prazo legal para tomar posse, ou ainda, se empossados, não
entrem em exercício no prazo legal, o Advogado-Geral da União, visando ao preenchimento das
vagas resultantes, poderá nomear candidatos aprovados no certame que, no somatório de pontos
objeto do art. 39, se seguirem aos antes classificados e habilitados.
§ 1º Na hipótese de, no prazo de validade dos concursos, ocorrer a vacância ou a criação de
cargo de Advogado da União ou de Procurador da Fazenda Nacional de 2ª Categoria, o
Advogado-Geral da União poderá nomear candidatos aprovados no respectivo concurso que, no
somatório de pontos em alusão, se seguirem aos já classificados e habilitados. (redação alterada
pela Resolução nº 5, de 22 de abril de 2004)
§ 2º Nas hipóteses do caput e do § 1º, em se tratando de nomeações de Procuradores da
Fazenda Nacional, os atos serão praticados em conjunto pelo Advogado-Geral da União e pelo
Ministro de Estado da Fazenda. (redação alterada pela Resolução nº 5, de 22 de abril de 2004)
Art. 55. Durante o período do estágio confirmatório, será mantida a lotação inicial de Advogado da
União ou de Procurador da Fazenda Nacional, salvo se diversamente decidir o Advogado-Geral da
União, ouvido o Conselho Superior. (redação alterada pela Resolução nº 3, de 26 de agosto de 2002)
Art. 56. Toda a documentação relativa aos concursos objeto desta Resolução ficará, até a
homologação dos seus resultados, sob a guarda do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.

750
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

§ 1º Caso celebrado o ajuste a que se refere o art. 47, tal documentação poderá ser confiada
ao órgão ou ente público de que trata o mesmo artigo. (redação alterada pela Resolução nº 3, de
26 de agosto de 2002)
§ 2º Após a homologação de cada concurso, os documentos respectivos serão arquivados por um ano.
§ 3º Expirado o prazo ao qual alude o parágrafo anterior, e inexistindo feito judicial referente ao
concurso, destruir-se-ão as provas e o material inaproveitável.
Art. 57. Esta Resolução será publicada na íntegra no Diário Oficial da União, tendo imediata vigência.
(Publicação do texto alterado e consolidado da Resolução nº 1, de 14 de maio de 2002, determinada pelo artigo 3º
da Resolução nº 3, de 26 de agosto de 2002, artigo 2º da Resolução nº 4, de 29 de março de 2004, artigo 2º da
Resolução nº 5, de 22 de abril de 2004, artigo 2º da Resolução nº 1, de 11 de janeiro de 2006 e artigo 2º da
Resolução nº 2, de 8 de abril de 2008)
D.O. de 21.11.2008.

PORTARIA Nº 7, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009.


Cria Comissão Técnica na estrutura organizacionaldo
Conselho Superior da Advocacia-Geral da União e dá
outras providências.
O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, no uso
das atribuições que lheconferem o inciso XVII do art. 6º da Resolução nº 01, de 14 de julhode
2000, e conforme o deliberado na 109ª Reunião Extraordinária doConselho Superior, ocorrida em
23 de novembro de 2009, e
Considerando os dispositivos normativos constantes da Portarianº 1.643, de 19 de novembro
de 2009, do Advogado-Geral daUnião, resolve:
Art. 1º Fica criada na estrutura organizacional do ConselhoSuperior da Advocacia-Geral da União a
Comissão Técnica do ConselhoSuperior - CTCS composta por um representante titular e umsuplente:
I - do Gabinete do Advogado-Geral da União, que a coordenará;
II - da Procuradoria-Geral da União;
III - da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
IV - da Consultoria-Geral da União;
V - da Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
VI - da Procuradoria-Geral Federal;
VII - da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil;
VIII - da Secretaria-Geral de Contencioso;
IX - da Secretaria-Geral de Consultoria; e
X - indicados pelos representantes das carreiras de:
a) Advogado da União;
b) Procurador da Fazenda Nacional;
c) Procurador Federal; e
d) Procurador do Banco Central do Brasil.
Art. 2º Compete à Comissão Técnica do Conselho Superior - CTCS:
I - manifestar-se, previamente, na forma do Regimento Internodo Conselho Superior da
Advocacia-Geral da União, sobre asmatérias de competência do referido colegiado, na forma da
LeiComplementar nº 73, de 1993 e da Portaria nº 1.643, de 19 denovembro de 2009 do
Advogado-Geral da União;
II - organizar a pauta consultiva e administrativa do ConselhoSuperior da Advocacia-Geral da União;
III - propor ao Conselho Superior da Advocacia-Geral daUnião alteração na resolução sobre:
a) concurso de promoção dos membros das Carreiras daAdvocacia-Geral da União, observado
o disposto no parágrafo únicodo art. 24 e no art. 25 da Lei Complementar no 73, de 1993,
erespeitadas as competências estabelecidas no art. 11, inciso V, da Leinº 10.480, de 2 de julho de
2002, e no art. 7º-A, §§1º a 4º, da Lei nº9.650, de 1998;
b) concurso de ingresso nas Carreiras da Advocacia-Geral daUnião, observado o disposto nos
arts. 21 e 22 da Lei Complementarnº 73, de 1993, no art. 12, § 1º, inciso I, da Lei nº 10.480, de
2002,e no art. 6º, §§ 1º a 3º, da Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998;
c) seu regimento interno, observadas as competências exclusivas previstas na Lei
Complementar 73, de 1993;
d) outros assuntos da competência do Conselho Superior;
IV - requisitar informações aos órgãos da Advocacia-Geralda União e a ela vinculados, bem
como o comparecimento de membrosou servidores dos referidos órgãos; e

751
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

V - outras competências que lhe forem cometidas pelo ConselhoSuperior da Advocacia-Geral


da União.
Parágrafo único. Somente poderão propor e deliberar sobrematerias de competência do
Conselho Superior da Advocacia-Geralda União previstas na Lei Complementar nº 73, de 1993,
os membrosda Comissão Técnica a que se referem os incisos I a V e alíneas "a"e "b" do inciso X
do art. 1º desta Portaria.
Art. 3º Os membros da Comissão Técnica serão designados porportaria do Presidente do
Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.389
Art. 4º A organização e funcionamento da Comissão Técnicaserá disposta no Regimento
Interno do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, com a composição prevista no art. 2º
daPortaria nº 1.643, de 19 de novembro de 2009.
Art. 5º A Secretaria do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União prestará apoio
administrativo à Comissão Técnica.
Art. 6º A participação na Comissão Técnica não ensejaráremuneração e será considerada
serviço público relevante.
Art. 7º O Conselho Superior da Advocacia-Geral a Uniãoreunir-se-á para deliberar a respeito
das matérias de que trata estaPortaria e, em consequência, promover as adequações necessárias
noseu regimento interno.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 22.12.2009.
RESOLUÇÃO Nº 9, DE 2 DE JULHO DE 2013.
Dispõe sobre as normas a serem observadas pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e pela
Advocacia-Geral da União no tocante à composição
das comissões de promoção.
O CONSELHO SUPERIOR DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, no exercício das atribuições que
lhe foram conferidas pelos arts. 7º, inciso II, 24 e 25, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993 e 13 do seu Regimento Interno, resolve editar a presente Resolução, nos termos seguintes:
Art. 1º. Os membros das carreiras de Advogado de União e Procurador da Fazenda Nacional
interessados em compor a comissão de promoção, referente às vagas surgidas no período
previsto no art. 24, parágrafo único, da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993,
serão convocados por ato do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da Fazenda
Nacional, respectivamente, de acordo com o disposto nesta Resolução.
Art. 2°. As comissões de Promoção das carreiras de Advogado da União e Procurador da
Fazenda Nacional serão compostas, cada uma:
I - pelo presidente, de livre indicação pelo Advogado-Geral da União e pelo Procurador-Geral
da Fazenda Nacional, respectivamente;
II - por 01 (um) membro da respectiva carreira em exercício nas unidades da AGU e PGFN em
cada uma das cinco Regiões Geográficas do país;
III - por 01 (um) membro da respectiva carreira em exercício nas unidades de Brasília;
Art. 3º. A seleção dos membros interessados será feita utilizando-se como critério a ordem de
antiguidade na carreira dentre os inscritos.
Parágrafo único. Havendo um número maior de interessados do que o previsto no art. 2º, a
preferência será do candidato que não houver participado de comissão de promoção anterior.
(Alterado pela Resolução nº 8, de 6.1.2015 – D. O. de 7.1.2015)
Art. 4° Caso haja necessidade ou caso não haja interessados em alguma das unidades de que
trata o artigo 2º, poderá haver livre indicação pelo Advogado-Geral da União e pelo Procurador-
Geral da Fazenda Nacional de outros membros para compor a comissão de promoção. (Alterado
pela Resolução nº 8, de 6.1.2015 – D. O. de 7.1.2015)
Art. 5° Os membros interessados em compor a comissão deverão atender aos seguintes requisitos:
I - não ser ocupante de cargo em comissão;
II - não se encontrar promovido por determinação judicial; e
III - declarar expressamente que não apresentará requerimento para análise de título, referente
à promoção relativa ao respectivo período avaliativo;

389
A competência prevista no art. 3º da Portaria/CSAGU nº 7, de 11.12.2009, foi delegada conforme o art. 2º da Portaria
nº 547, de 18 de novembro de 2019:
“Art. 2º Delegar ao Coordenador da CTCS, nos termos do art. 11, VI, da Resolução n° 1, de 17 de maio de 2011, a
competência prevista no art. 3° da Portaria n° 7, de 11 de dezembro de 2009, para designar eventuais substituições de
representantes na Comissão Técnica do Conselho Superior - CTCS.”

752
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

§ 1°. O Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da Fazenda Nacional consultarão os


representantes dos órgãos centrais acerca da liberação do candidato selecionado para compor as
respectivas comissões.
§ 2º. Em caso de discordância sobre a liberação, por manifestação fundamentada, a Comissão
Técnica do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União decidirá sobre a convocação.
Art. 6°. Compete à comissão de promoção:
I - Avaliar os títulos destinados à promoção por merecimento, promovendo seu enquadramento
às hipóteses regulamentares;
II - Solicitar manifestação do Conselho Superior para dirimir previamente eventuais dúvidas
jurídicas acerca da avaliação, de modo a conferir uniformidade de tratamento às diversas solicitações;
III - Elaborar parecer prévio nos assuntos levados à consideração do Conselho Superior e nos
recursos interpostos pelos candidatos;
IV - Determinar, no sistema de promoções, o processamento das listas de promoção de merecimento
e de antiguidade, conferir-lhes a adequação e remetê-las à consideração do Conselho Superior;
V - Adotar as providências necessárias para a indicação e utilização (queima) dos pontos pelos
candidatos promovidos;
VI - Após a homologação das listas de promoção pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral
da União, a elaboração de relatório minucioso de todas as atividades desenvolvidas, reunindo-se
todo o material produzido, em meio magnético e impresso.
Parágrafo único: O presidente da comissão deverá comparecer às reuniões do Conselho
Superior que tratem do respectivo certame.
Art. 7°. Constituída a comissão de promoção, seus membros ficarão à disposição do Conselho
Superior da Advocacia-Geral da União em tempo integral e com dedicação exclusiva, pelo prazo
máximo de 45 dias, ininterruptos ou não, até que sejam finalizados os trabalhos, com a publicação
do resultado definitivo do respectivo concurso e o envio ao Conselho Superior da Advocacia-Geral
da União do relatório final da comissão.
Art. 8º. Durante os dias de efetivo trabalho na comissão, na forma do artigo anterior, os
membros da comissão não lotados em Brasília/DF fazem jus ao recebimento de diárias e ao
custeio do deslocamento.
Art. 9º. Os casos omissos desta Resolução serão dirimidos pelo Advogado-Geral da União e
pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional, ouvido previamente o Conselho Superior da
Advocacia-Geral da União.
Art. 10. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
Presidente do Conselho
D. O. de 3.7.2013.

PORTARIA Nº 5, DE 29 DE MAIO DE 2014.


Dispõe sobre a publicação do texto alterado e
consolidado da Resolução nº 11/CSAGU, de 30 de
dezembro de 2008, que dispõe sobre o Regulamento de
promoções relativas às Carreiras da Advocacia-Geral da
União.
 O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, no uso
das atribuições que lhe confere o § 7°, do inciso IV do art. 5° da Resolução n° 1/CSAGU, de 17 de
maio de 2011, resolve:
Art. 1º Divulgar o texto consolidado da Resolução n° 11/CSAGU, de 30 de dezembro de 2008,
na forma do Anexo, com as alterações aprovadas pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da
União, de acordo com as Resoluções n° 4, de 18 de junho de 2009, nº 15, de 27 de dezembro de
2011, n° 4, de 3 setembro de 2012, nº 8, de 26 de junho, de 2013, nº 3, de 30 de abril de 2014 e
nº 4, de 9 de maio de 2014.
Art. 2º Fica revogada a Portaria nº 96/CSAGU, de 4 de abril de 2013.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS
D. O. de 30.5.2014.

ANEXO
RESOLUÇÃO Nº 11, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008390(*)
390
Foi expedida a Resolução nº 3, de 5.12.2019 (D.O.U. de 9.12.2019), que “Dispõe sobre o Regulamento de
promoções relativas às Carreiras da Advocacia-Geral da União”, com vigência prevista para 1º de janeiro de 2021 –
art.31, caput. Já o parágrafo único do mesmo art. 31, da Resolução nº 3, de 2019, dispõe que “A Resolução CSAGU nº
11, de 30 de dezembro de 2008, aplica-se às vagas ocorridas até 31 de dezembro de 2020”.

753
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

Dispõe sobre o Regulamento de promoções relativas às


Carreiras da Advocacia-Geral da União. (Redação
alterada pela Resolução n.º 4/CSAGU, de 18 de junho de
2009, pela Resolução nº 15/CSAGU, de 27 de dezembro
de 2011, pela Resolução nº 4/CSAGU, de 03 de
setembro de 2012, Resolução nº 8/CSAGU, de 26 de
junho, de 2013, Resolução nº 3/CSAGU, de 30 de abril
de 2014 e pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de
2014.
O CONSELHO SUPERIOR DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, no exercício das atribuições
que lhe foram conferidas pelos arts. 7º, inciso II, 24 e 25, da Lei Complementar n° 73, de 10 de
fevereiro de 1993, e 13 do seu Regimento Interno, resolve:
Editar o Regulamento de promoções relativo às Carreiras da Advocacia-Geral da União, nos
termos seguintes:
CAPÍTULO I
DAS PROMOÇÕES NAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
Art. 1º A organização das listas de promoções relativas às carreiras de Advogado da União e
de Procurador da Fazenda Nacional observarão o disposto neste Regulamento.
Parágrafo único. O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União deliberará acerca das
promoções nos meses de fevereiro e agosto de cada ano.
Art. 2º As vagas nas categorias das carreiras de Advogado da União e de Procurador da
Fazenda Nacional de Primeira Categoria e de Categoria Especial serão providos, alternadamente,
pelos critérios de antiguidade e de merecimento.
Art. 3º As promoções serão processadas semestralmente, nos meses de fevereiro e agosto de cada
ano.
Parágrafo único. Para as promoções com vigência a partir de 1º de janeiro e de 1º de julho
somente serão consideradas as vagas existentes ocorridas até 31 de dezembro e até 30 de junho
imediatamente anteriores.
Art. 4º A vaga a ser preenchida por promoção ocorrerá na data:
I - do falecimento do integrante da carreira;
II - da publicação do ato que exonerar ou demitir o integrante da carreira;
III - do início da vigência do ato de promoção;
IV - da publicação do ato de aposentadoria; ou
V - da publicação do ato do Advogado-Geral da União que dispuser sobre a distribuição dos
cargos das Carreiras de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional nas
respectivas categorias.
Art. 5º Somente poderão integrar as listas de promoção, por antiguidade ou por merecimento,
os membros da Advocacia Geral da União que tenham sido confirmados no cargo, salvo se não
houver candidatos em número suficiente que se enquadrem nesse requisito. (Redação alterada
pela Resolução nº 4/CSAGU, de 18 de junho de 2009)
Parágrafo único. A promoção efetivada sem o requisito previsto no caput deste artigo não dispensa
a posterior confirmação no cargo. (Redação alterada pela Resolução nº 4, de 18 de junho de 2009)
Art. 6º Será considerado promovido, para todos os efeitos, o membro de carreira da Advocacia-
Geral da União que vier a falecer ou aposentar-se sem que tenha sido efetivada, no prazo legal, a
promoção a que fazia jus por antiguidade ou merecimento.
CAPÍTULO II
DA PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE
Art. 7º A promoção por antiguidade observará os critérios de apuração da antiguidade
estabelecidos na legislação aplicável aos integrantes das carreiras jurídicas da Advocacia-Geral da
União.
CAPÍTULO III
DA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO
Art. 8º A promoção por merecimento será processada observadas as pontuações obtidas nos
termos desta Resolução, sendo a classificação organizada de acordo com a ordem decrescente
dos pontos obtidos.
Art. 9º Para fins de pontuação referente aos critérios de merecimento fixados nesta Resolução,
considerar-se-ão somente os fatos ocorridos após o ingresso nas respectivas carreiras de
Advogado da União e Procurador da Fazenda Nacional.
Art. 10. A apuração dos pontos para fins de elaboração da lista de classificação para a
promoção por merecimento considerará, observado o disposto neste regulamento:
(*)
Publicação do texto alterado e consolidado da Resolução nº 11, de 30 de dezembro de 2008.

754
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

I - a presteza e a segurança no exercício das atribuições e no desempenho das funções do cargo;


II - a participação e o aproveitamento nos cursos de formação e aperfeiçoamento;
III - a publicação de matéria doutrinária de natureza jurídica e de gestão administrativa;
IV - o exercício das funções em local definido como de difícil provimento; e
V - o exercício de cargo em comissão e o exercício de atividades relevantes.
Parágrafo único. (Revogado pela Resolução nº 15/CSAGU, de 27 de dezembro de 2011).
Art. 11. A presteza e a segurança no desempenho da função serão consideradas mediante a
atribuição de 25 (vinte e cinco) pontos a todos concorrentes que não tenham sido punidos em
processo administrativo disciplinar ou sindicância.
Parágrafo único. Não farão jus aos pontos do caput os membros que, no período integral da
avaliação, não estejam em exercício em órgão da Advocacia-Geral da União previsto no art. 2º da
Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993.
Art. 12. À participação e ao aproveitamento nos cursos de formação e aperfeiçoamento em
instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação ou em Escola Superior vinculada
aos órgãos da Administração Pública Federal, exclusivamente na área de Direito e de Gestão
Administrativa, serão conferidos até 7 (sete) pontos, assim discriminados:
I - conclusão de pós-graduação lato sensu, com carga horária igual ou superior a 360
(trezentos e sessenta) horas/aula: 1 (um) ponto;
II - conclusão de mestrado: 3 (três) pontos; e
III - conclusão de doutorado: 5 (cinco) pontos.
§ 1º Quando o membro tiver se afastado do exercício de suas funções para realizar as
atividades previstas nos incisos I a III do caput só terá direito à metade da pontuação prevista.
§ 2º A regra do § 1º não se aplica quando o afastamento do exercício das funções se der em razão
exclusivamente da utilização da licença capacitação para a redação da monografia, dissertação ou tese.
§ 3º A pontuação prevista neste artigo não se aplica ao membro que tiver concluído os cursos
dos incisos I a III do caput antes de tomar posse no cargo de Advogado da União ou de
Procurador da Fazenda Nacional.
§ 4º A qualquer outro curso de nível de graduação ou de pós-graduação concluído após a posse do
membro no cargo de Advogado da União ou Procurador da Fazenda Nacional, será atribuído meio ponto.
§ 5o Na hipótese de realização simultânea, ainda que parcialmente, de 2 (dois) ou mais cursos
previstos nos incisos I, II e III, será atribuída a pontuação relativamente a apenas um deles.
(Dispositivo acrescentado pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).391
§ 6º Entende-se por concluídos os cursos previstos nos incisos I, II e III, com a entrega do
trabalho final. (Dispositivo acrescentado pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).392
Art. 13. À publicação doutrinária relacionada exclusivamente às áreas do conhecimento previstas no
art. 12, caput, será conferida a pontuação até o limite de 3 (três) pontos, mediante os seguintes critérios:
I – publicação de 3 (três) ou mais artigos, em periódicos impressos ou eletrônicos que tenham
certificação Capes Qualis ou nas revistas editadas pela Escola da Advocacia-Geral da União, pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou pela Procuradoria-Geral do Banco Central, sendo:
(Redação alterada pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).
a) 1 (um) ponto, desde que todos os artigos apresentados sejam de autoria individual;
(Dispositivo acrescentado pela Resolução nº 4/CSAGU, de 3 de setembro de 2012)
b) 0,5 (meio) ponto, caso ao menos um dos três artigos considerados seja de autoria coletiva.
(Dispositivo acrescentado pela Resolução nº 4/CSAGU, de 3 de setembro de 2012)
II - participação em obras coletivas, na forma de livro: 1 (um) ponto;
III - publicação de obra individual na forma de livro com no mínimo 80 (oitenta) páginas: 2 (dois) pontos.
Parágrafo único: Na hipótese do inciso I, a pontuação máxima será de 1 (um) ponto para a
alínea “a” e 0,5 (meio) ponto para a alínea “b”. (Dispositivo acrescentado pela Resolução nº
4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).393

391
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
392
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
393
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”

755
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

Art. 14. Será conferido 1 (um) ponto para cada três anos de exercício contínuo de magistério
superior em entidade de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, limitado a 5 (cinco) pontos.
Art. 15. Será atribuído 1 (um) ponto por ano até o limite de 5 (cinco) pontos ao exercício em
unidade considerada de difícil provimento em ato do Advogado-Geral da União ou do Procurador-
Geral da Fazenda Nacional.
Art. 16. Ao efetivo exercício, de forma ininterrupta ou não, de cargos em comissão em órgão da
Advocacia-Geral da União previsto no art. 2º da Lei Complementar nº 73, de 1993, será atribuída
pontuação da seguinte forma:
I – Advogado-Geral da União e Natureza Especial - NES, pelo período de 3 (três) anos: 7 (sete)
pontos; (Redação alterada pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).394
II – Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 5 e 6, pelo período de 3 (três) anos: 6
(seis) pontos; (Redação alterada pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).395
III – Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 3 e 4, pelo período de 3 (três) anos: 5
(cinco) pontos; e (Redação alterada pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).396
IV – Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 1 e 2, pelo período de 3 (três) anos:
3 (três) pontos (Redação alterada pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).397
§ 1º Será atribuída a metade da pontuação referida no caput ao substituto dos titulares dos
seguintes órgãos, desde que não exerça qualquer cargo em comissão:
I - Procuradoria Regional da União ou da Fazenda Nacional;
II - Procuradoria da União ou da Fazenda Nacional nos Estados e Distrito Federal; e
III - Procuradoria Seccional da União ou da Fazenda Nacional.
IV – Consultoria Jurídica da União, Consultoria Jurídica junto aos Ministérios e Órgãos
Jurídicos assemelhados (Redação alterada pela Resolução nº 8/CSAGU, de 26 de junho de
2013).
§ 2º Para a comprovação do período exigido, poderão ser somados períodos não completos de
exercício em cargos distintos, sendo atribuída a pontuação do cargo de menor nível. (Redação
alterada pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).398
§ 3o Quando o período de efetivo exercício do cargo em comissão for superior ao exigido, o
tempo excedente somente poderá ser aproveitado para períodos subsequentes. (Dispositivo
acrescentado pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).399
Art. 17. Somente serão pontuados os seguintes encargos, desde que o designado não exerça
qualquer cargo em comissão:
I - coordenador de Consultoria Jurídica da União nos Estados, pelo período mínimo de 2 (dois)
anos: 6 (seis) pontos; (Redação alterada pela Resolução nº 8/CSAGU, de 26 de junho de 2013).
II - responsável por unidade seccional da Procuradoria-Geral da União, pelo período mínimo de
2 (dois) anos: 5 (cinco) pontos; e
III - responsável por escritório de representação da Advocacia-Geral da União, pelo período
mínimo de 3 (três) anos: 3 (três) pontos.
Parágrafo único. Será atribuída a metade da pontuação referida no caput ao substituto dos
encargos dos incisos I a III.
394
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
395
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
396
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
397
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
398
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
399
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”

756
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

Art. 17-A Não são cumuláveis entre si as pontuações previstas nos artigos 16 e 17. (Dispositivo
acrescentado pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).400
Art. 18. São consideradas atividades relevantes para os fins de merecimento:
I - o exercício do mandato de representante da carreira de Procurador da Fazenda Nacional e
de Advogado da União no Conselho Superior da Advocacia-Geral da União: 6 (seis) pontos;
II - o exercício do mandato de suplente de representante da carreira de Procurador da Fazenda
Nacional e de Advogado da União no Conselho Superior da Advocacia-Geral da União: 3 (três) pontos;
III - a participação na instrução e na elaboração do relatório final, como integrante de Sindicância
ou de Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, mediante designação em ato específico de
Ministro de Estado, de Secretário-Executivo de Ministério, do Corregedor-Geral da Advocacia da
União ou do Procurador-Geral da Fazenda Nacional: 1 (um) ponto por processo, até o limite de 4
(quatro) pontos; (Redação alterada pela Resolução nº 15/CSAGU, de 27 de dezembro de 2011).
IV - a participação em atividade correicional, mediante designação em ato específico do Corregedor-
Geral da Advocacia da União, desde que não seja membro efetivo em exercício regular na Corregedoria-
Geral da Advocacia da União: meio ponto por atividade correicional, até o limite de 4 (quatro) pontos;
V - a participação em Comissão de Promoção dos membros das Carreiras da Advocacia-Geral
da União: 1 (um) ponto por concurso, até o limite de 3 (três) pontos;
VI - a participação como integrante de Banca de Concurso para ingresso nas Carreiras de
Procurador da Fazenda Nacional, Advogado da União, Procurador Federal e Procurador do Banco
Central em atividade de efetiva elaboração ou correção de provas: 1 (um) ponto por concurso, até o
limite de 2 (dois) pontos; e (Redação alterada pela Resolução nº 8/CSAGU, de 26 de junho de 2013).
VII - o exercício, pelo período mínimo de 2 (dois) anos, ininterruptos ou não, de função de
direção em Escola Superior no âmbito da Advocacia-Geral da União, desde que não exerça
qualquer cargo em comissão: 1 (um) ponto.
§ 1º Na hipótese dos incisos III, IV e V a pontuação somente será conferida após a
apresentação do relatório final.
§ 2º À participação, na forma dos incisos III e V, como presidente de Comissão será acrescida de
meio ponto por processo ou concurso de promoção, observados os limites dos incisos correspondentes.
§ 3º Para fins do disposto no inciso III, não será considerado o ato de designação por qualquer
outra autoridade, no exercício de competência delegada. (Dispositivo acrescentado pela
Resolução nº 15/CSAGU, de 27 de dezembro de 2011).
§ 4° Para fins do disposto no inciso III, e observado o limite nele previsto, será atribuído meio
ponto por processo à participação restrita à fase de instrução ou à fase de elaboração do relatório
final. (Dispositivo acrescentado pela Resolução nº 15/CSAGU, de 27 de dezembro de 2011).
Art. 19. Cada pontuação obtida só poderá ser aproveitada uma única vez, considerando-se
utilização efetiva exclusivamente aquela da qual resultar uma específica promoção por
merecimento.
Art. 20. Será promovido por merecimento o membro da carreira da Advocacia-Geral da União
que alcançar o maior número de pontos, aplicando-se o critério previsto no art. 7º deste
Regulamento, em caso de empate.
Art. 21. O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União poderá constituir Comissões para
avaliação dos títulos dos membros das Carreiras aptos a concorrer às promoções.
Art. 21-A A cada uma das hipóteses a seguir agrupadas será atribuída a pontuação máxima de
7 (sete) pontos:
I – artigo 12;
II – artigos 13 e 14;
III – artigos 15 e 18; e
IV – artigos 16 e 17. (Dispositivo acrescentado pela Resolução nº 4/CSAGU, de 9 de maio de 2014).401
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Os membros das carreiras aptos a concorrer às promoções deverão encaminhar os
documentos que comprovem as situações e hipóteses de que trata este Regulamento, na forma e
no prazo estabelecidos em ato próprio do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.

400
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”
401
Sobre os dispositivos incluídos ou alterados pela Resolução/CSAGU nº 4, de 9 de maio de 2014, ver a seguir o
disposto no art. 4º da referida Resolução nº 4, de 2014:
“Art. 4° Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir do período avaliativo referente ao primeiro
semestre de 2015, ou seja, em relação às vagas surgidas a partir de 1.° de janeiro de 2015.”

757
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

Parágrafo único. Na elaboração das listas de candidatos elegíveis com direito à promoção, se
um candidato figurar como apto à promoção por ambos os critérios, dar-se-á preferência ao
critério de antiguidade, salvo opção diversa, nos termos do ato convocatório.
Art. 23. As listas com o resultado provisório das promoções por antiguidade e por merecimento
serão aprovadas e publicadas pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, cabendo
recurso no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado da publicação.
Parágrafo único. Apreciados os recursos e homologadas as listas definitivas das promoções, o
Conselho Superior da Advocacia-Geral da União publicará o resultado final.
Art. 24. Os efeitos financeiros das promoções serão computados a partir do primeiro dia do
semestre subsequente ao que se refere às promoções realizadas.
Art. 25. As questões, dúvidas e omissões decorrentes da aplicação deste Regulamento serão
resolvidas pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.
Art. 26. A Resolução nº 5/CSAGU, de 8 de dezembro de 2005, aplica-se às vagas ocorridas até
31 de dezembro de 2008.
Art. 26-A Quaisquer alterações à presente Resolução entrarão em vigor e produzirão efeitos a
partir do segundo período avaliativo subsequente à sua publicação. (Dispositivo acrescentado
pela Resolução nº 3/CSAGU, de 30 de abril de 2014).
Art. 27. Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir de 1° de julho de 2009.
D. O. de 30.5.2014.
PORTARIA Nº 5, DE 26 DE JUNHO DE 2019.
Dispõe sobre a publicação do texto alterado e
consolidado da Resolução CSAGU nº 1, de 17 de maio
de 2011, que dispõe sobre o REGIMENTO INTERNO do
Conselho Superior da Advocacia-Geral da União
(CSAGU).
O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, no uso
das atribuições previstas no artigo 5º, inciso VI, §7º e no artigo 6º, inciso X, ambos da Resolução
CSAGU n° 1, de 17 de maio de 2011, tendo em vista o disposto no artigo 2º da Resolução
CSAGU n° 1, de 26 de junho de 2019, e o que consta no NUP nº 00696.000116/2019-86, resolve:
Art. 1º Divulgar o texto alterado e consolidado da Resolução CSAGU n° 1, de 17 de maio de
2011, que dispõe sobre o Regimento Interno do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União,
na forma do Anexo.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
ANEXO
RESOLUÇÃO CSAGU Nº 1, DE 17 DE MAIO DE 2011402(*)
Edita o REGIMENTO INTERNO do Conselho
Superior da Advocacia-Geral da União (CSAGU).
O CONSELHO SUPERIOR DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, no exercício da
competência que lhe é conferida pelo inciso IV do art. 7º da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993, resolve editar seu REGIMENTO INTERNO:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Regimento dispõe sobre a composição e a competência do Conselho Superior da
Advocacia-Geral da União (CSAGU), bem como regula o procedimento e o julgamento dos feitos
que lhe são atribuídos pela Lei Complementar no73, de 10 de fevereiro de 1993.
Art. 2º O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União é órgão colegiado de direção superior,
dotado de poderes de autorregulamentação e de decisão sobre as matérias de sua competência.
Art. 3º O CSAGU é composto por sete conselheiros, sendo cinco natos e dois eleitos, a saber:
I - conselheiros natos:
a) o Advogado-Geral da União, que o preside;
b) o Procurador-Geral da União;
c) o Procurador-Geral da Fazenda Nacional;
d) o Consultor-Geral da União; e
e) o Corregedor-Geral da Advocacia da União;
II - conselheiros eleitos e respectivos suplentes:
a) representante da carreira de Advogado da União; e
b) representante da carreira de Procurador da Fazenda Nacional.

402(*)
Publicação do texto alterado e consolidado da Resolução CSAGU nº 1, de 17 de maio de 2011, conforme
determinação contida no art. 2º da Resolução CSAGU nº 1, de 25 de junho de 2019.

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NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

§ 1º A eleição dos conselheiros de que trata o inciso II deste artigo, em chapa composta por
titular e suplente, será realizada preferencialmente por meio eletrônico, observadas as regras
definidas pelo CSAGU, sendo assegurado o voto direto e secreto.
§ 2º Os conselheiros natos e os eleitos têm direito a voz e voto nas deliberações do Conselho.
Art. 4º O CSAGU poderá funcionar como órgão de consulta do Advogado-Geral da União em
assuntos de alta relevância relacionados à gestão, ao planejamento estratégico e à atuação
jurídica da Advocacia-Geral da União (AGU) e de seus órgãos vinculados, sem prejuízo das
competências que lhe são atribuídas pela Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993.
§ 1º No exercício da competência de que trata este artigo, excepcionados os temas atinentes
às competências atribuídas ao CSAGU pela Lei Complementar nº 73, de 1993, cuja deliberação é
exclusiva dos conselheiros de que trata o art. 3º deste regimento, a composição do CSAGU será
acrescida dos seguintes conselheiros:
I - o Procurador-Geral Federal;
II - o Procurador-Geral do Banco Central do Brasil;
III - o Secretário-Geral de Contencioso;
IV - o Secretário-Geral de Consultoria; e
V - um representante eleito, bem como o respectivo suplente, de cada uma das seguintes
carreiras dos órgãos vinculados à AGU:
a) de Procurador Federal; e
b) de Procurador do Banco Central do Brasil.
§ 2º Os representantes das carreiras dos órgãos vinculados à AGU de que trata o §1º deste
artigo serão eleitos na forma do § 1º do art. 3º deste regimento.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 5º Compete ao CSAGU:
I - propor, organizar e dirigir os concursos de ingresso nas Carreiras de Advogado da União e
de Procurador da Fazenda Nacional, bem como fixar os respectivos critérios disciplinadores;
II - organizar e aprovar as listas de promoção e de remoção a pedido realizadas no âmbito das
Carreiras de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional e encaminhá-las ao
Advogado-Geral da União;
III - julgar reclamações e recursos contra a inclusão, exclusão e classificação nas listas de
promoção e de remoção a pedido;
IV - fixar critérios objetivos para a promoção por merecimento dos Membros das Carreiras de
Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional, nos termos do art. 25, da Lei
Complementar nº 73, de 1993;
V - decidir, com base no parecer previsto no art. 5º, inciso V, da Lei Complementar nº 73, de
1993, sobre a confirmação no cargo ou exoneração dos Membros das Carreiras de Advogado da
União e de Procurador da Fazenda Nacional submetidos ao estágio confirmatório;
VI - editar e alterar seu Regimento Interno e outras resoluções sobre as matérias de sua
competência; e
VII - editar enunciados de súmulas sobre as matérias de sua competência, bem como proceder
à sua revisão ou cancelamento.
§ 1º A reclamação é o instrumento cabível para impugnar ato do CSAGU contra o qual não
caiba recurso.
§ 2º É vedada a reclamação em face de decisão proferida em sede de recurso.
§ 3º O recurso pode ser interposto em face da lista de precedência e dos resultados provisórios
dos concursos de remoção e de promoção.
§ 4º Para os fins deste regimento, enunciado de súmula consiste no entendimento consolidado
resultante de reiteradas decisões do CSAGU.
§ 5º Para a execução dos concursos previstos no inciso I, o CSAGU poderá propor a
celebração de convênio ou contrato com instituições especializadas.
§ 6º O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União deverá observar critérios
disciplinadores uniformes para os concursos de ingresso nas Carreiras de Advogado da União, de
Procurador da Fazenda Nacional, de Procurador Federal e de Procurador do Banco Central,
respeitadas eventuais especificidades.
§ 7º O CSAGU editará resoluções no exercício de sua competência regulamentar e normativa.
§ 8º O Conselho poderá criar comissões temporárias e específicas para subsidiar tecnicamente
sua atuação. (Incluído pela Resolução CSAGU nº 1, de 26 de junho de 2019)
CAPÍTULO III
DO PRESIDENTE
Art. 6º São atribuições do presidente:
I - representar, interna e externamente, o CSAGU;

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NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

II - adotar as providências administrativas necessárias ao funcionamento regular do colegiado;


III - requerer às autoridades ou repartições públicas documentos ou informações
indispensáveis à deliberação do CSAGU;
IV - convocar as sessões do CSAGU;
V - designar relator para os assuntos constantes da pauta;
VI - estabelecer a pauta a ser observada em cada sessão;
VII - submeter a exame e deliberação os assuntos constantes da pauta, e se for o caso
proclamar o resultado;
VIII - votar, na condição de conselheiro, e, no caso de empate, dar o voto de qualidade;
IX - manter a ordem das sessões;
X - dar execução às deliberações do CSAGU e resolver questões urgentes delas decorrentes;
XI - promover o cumprimento de decisões judiciais relativas às competências do CSAGU.
Parágrafo único. O presidente dará ciência aos demais conselheiros, na sessão subseqüente
do CSAGU, relativamente às medidas previstas nos incisos X e XI.
CAPÍTULO IV
DOS CONSELHEIROS
Art. 7º São atribuições dos conselheiros:
I - comparecer pontualmente às sessões ordinárias e extraordinárias do CSAGU, justificando,
obrigatoriamente, a ausência;
II - propor ao presidente do CSAGU a inclusão de assunto em pauta;
III - discutir e votar os assuntos constantes da pauta;
IV - relatar os processos que lhes forem distribuídos, solicitando inclusão em pauta, de acordo
com os §§ 1º e 2º do art. 15; e
V - exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas.
§ 1º A solicitação para inclusão em pauta, prevista no inciso IV, deverá realizar-se em até trinta
dias da designação do relator.
§ 2º O relator, sempre que necessário, apresentará as minutas dos atos decorrentes da
deliberação do CSAGU a respeito da matéria.
Art. 8º Os conselheiros não participarão das atividades do CSAGU durante seus afastamentos
legais, sendo substituídos na forma do art. 17 § 1º deste regimento, salvo em caso de
necessidade do serviço, por declaração e convocação do presidente.
CAPÍTULO V
DOS ÓRGÃOS AUXILIARES
Seção I
Da Comissão Técnica do Conselho Superior
Art. 9º A Comissão Técnica do Conselho Superior (CTCS) funcionará como órgão de
assessoramento técnico do CSAGU.
Art. 10. A CTCS é integrada por um representante titular e um suplente:
I - do Gabinete do Advogado-Geral da União, que a coordena;
II - da Procuradoria-Geral da União;
III - da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
IV - da Consultoria-Geral da União;
V - da Corregedoria-Geral da Advocacia da União;
VI - da Procuradoria-Geral Federal;
VII - da Procuradoria-Geral do Banco Central;
VIII - da Secretaria-Geral de Contencioso;
IX - da Secretaria-Geral de Consultoria; e
X - indicados pelos representantes das carreiras de:
a) Advogado da União;
b) Procurador da Fazenda Nacional;
c) Procurador Federal; e
d) Procurador do Banco Central do Brasil.
Art. 11. Compete à CTCS:
I - manifestar-se previamente sobre as matérias de competência do CSAGU;
II - organizar a pauta administrativa e consultiva do CSAGU e submetê-las ao presidente;
III - propor ao CSAGU alteração nas suas resoluções e no seu Regimento Interno, observadas
as competências exclusivas previstas na Lei Complementar nº 73, de 1993;
IV- propor ao CSAGU a edição, revisão ou cancelamento de enunciados de súmula;
V - requerer informações aos órgãos da AGU e aos órgãos vinculados, bem como o
comparecimento de seus Membros e demais servidores dos referidos órgãos; e

760
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

VI - outras funções que lhe forem cometidas pelo CSAGU. (Redação dada pela Resolução
CSAGU nº 1, de 26 de junho de 2019)
§ 1º Somente poderão propor e deliberar sobre matérias de competência do Conselho Superior
da Advocacia-Geral da União previstas na Lei Complementar nº 73, de 1993, os membros da
Comissão Técnica a que se regerem os incisos I a V e alíneas "a" e "b" do inciso X do art. 10.
(Incluído pela Resolução CSAGU nº 1, de 26 de junho de 2019)
§ 2º Os membros da Comissão Técnica serão designados por portaria do Presidente do
Conselho Superior da Advocacia-Geral da União. (Incluído pela Resolução CSAGU nº 1, de 26 de
junho de 2019)
Seção II
Da Secretaria
Art. 12. A secretaria, órgão de auxílio administrativo do CSAGU e da CTCS, tem as seguintes
competências:
I - elaborar e disponibilizar as atas das reuniões para aprovação;
II - catalogar as proposições e os votos dos conselheiros;
III - divulgar as pautas das reuniões da CTCS e do CSAGU;
IV - disponibilizar em ambiente eletrônico a documentação necessária à realização das reuniões;
V - instruir os processos inseridos em pauta;
VI - minutar despachos para assinatura do coordenador da CTCS ou do presidente do CSAGU;
VII - expedir as certidões que forem solicitadas acerca das atividades da CTCS e do CSAGU;
VIII - adotar medidas com vistas à guarda, à publicação e à divulgação dos registros das reuniões;
IX - providenciar passagens e diárias para o deslocamento dos integrantes dos colegiados;
X - acompanhar, perante os órgãos competentes, a prática de atos administrativos necessários
à realização dos concursos de ingresso, de promoção e de remoção, bem como aqueles
relacionados ao estágio confirmatório dos Membros das Carreiras de Advogado da União e de
Procurador da Fazenda Nacional;
XI - acompanhar e assessorar eventuais comissões criadas pelo Conselho; (Redação dada
pela Resolução CSAGU nº 1, de 26 de junho de 2019)
XII - assessorar o presidente e os demais integrantes do CSAGU, bem assim o coordenador e
demais integrantes da CTCS, durante as reuniões e no desempenho das competências e
atividades que lhes são afetas;
XIII - atualizar o sítio da AGU nainternetcom as informações referentes aos trabalhos dos colegiados; e
XIV - exercer outras atividades que lhe forem cometidas pelo CSAGU ou pela CTCS.
§ 1º Serão divulgados pela secretaria, preferencialmente no sítio da AGU nainternet, as
seguintes informações referentes aos trabalhos do CSAGU e da CTCS:
I - atas das sessões ordinárias e extraordinárias, presenciais ou eletrônicas;
II - resoluções; e
III - informações básicas sobre os conselheiros natos e os eleitos, incluindo dados para
comunicação por meio eletrônico.
§ 2º A divulgação dos atos de que tratam os incisos I e II do § 1º deste artigo deverá ocorrer no
prazo de cinco dias úteis, contado de sua aprovação, cabendo à Secretaria do CSAGU articular-
se com os setores responsáveis pela gestão de informática da AGU.
§ 3º A secretaria providenciará a expedição e a divulgação dos atos decorrentes das
deliberações do CSAGU, na forma das minutas aprovadas pelo colegiado.
Art. 13. São atribuições do secretário coordenar e dirigir a Secretaria do Conselho.
CAPÍTULO VI
DO FUNCIONAMENTO
Art. 14. O CSAGU reunir-se-á uma vez por mês em sessões ordinárias e, extraordinariamente,
sempre que necessário, para apreciar e decidir matérias relevantes ou inadiáveis.
§ 1º A convocação das sessões, ordinárias e extraordinárias, será realizada com antecedência
mínima de cinco dias úteis, devendo constar dia, hora, local e pauta dos trabalhos.
§ 2º O prazo de que trata o § 1º deste artigo poderá ser excepcionado nos casos de urgência
devidamente justificada.
§ 3º Durante a execução das fases dos concursos de ingresso nas Carreiras de Advogado da
União e de Procurador da Fazenda Nacional, o CSAGU manter-se-á em regime de convocação
permanente para dirimir dúvidas ou dar solução a eventuais casos omissos.
Art. 15. A pauta das sessões do CSAGU será composta por assuntos relativos às
competências originárias, previstas na Lei Complementar nº 73, de 1993, e por assuntos
consultivos, compreendendo as consultas formuladas pelo Advogado-Geral da União.
§ 1º Os conselheiros poderão propor a inclusão em pauta de processos sob sua relatoria e de
outras matérias de seu interesse, mediante apresentação de voto ou de proposta fundamentada.

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NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

§ 2º Ressalvados os casos urgentes, deferidos pelo presidente, os pedidos de inclusão em


pauta referentes aos assuntos deliberativos deverão ser atendidos, segundo a ordem cronológica
de apresentação, na primeira sessão com pauta disponível.
§ 3º As matérias apreciadas na CTCS serão encaminhadas ao CSAGU para inclusão em pauta.
Art. 16. A distribuição dos processos far-se-á por pertinência temática entre os conselheiros.
Parágrafo único. Na hipótese de não ser identificada a situação prevista nocaput, ou havendo mais
de um conselheiro requerendo a relatoria, a distribuição dar-se-á de forma alternada e paritária.
Art. 17. As sessões serão presididas pelo Advogado-Geral da União, por seu substituto legal ou, na
ausência destes, por outro conselheiro, observada a ordem prevista no art. 3º deste regimento.
§ 1º Os conselheiros são substituídos, em suas ausências ou impedimentos, pelos respectivos
substitutos legais; os eleitos, pelos respectivos suplentes.
§ 2º As sessões só serão instaladas se presente a maioria absoluta dos conselheiros.
§ 3º A secretaria disponibilizará em ambiente eletrônico a documentação necessária à
realização das sessões.
§ 4º As sessões do CSAGU serão públicas, podendo ser transmitidas por meio eletrônico,
exceto quando se tratar de assunto sigiloso.
Art. 18. Aberta a sessão, será observada a seguinte ordem de providências:
I - apresentação da pauta dos trabalhos;
II - comunicações preliminares do presidente; e
III - discussão e votação das matérias com observância da ordem estabelecida na pauta, que
só poderá ser invertida por decisão do presidente.
§ 1º Os conselheiros têm direito à vista de qualquer matéria constante da ordem do dia.
§ 2º No caso de vista, o exame do processo será adiado para a sessão ordinária seguinte,
podendo os demais conselheiros antecipar seus votos.
§ 3º O presidente poderá deferir intervenção oral, com duração máxima de dez minutos, desde
que solicitada à Secretaria do Conselho antes da abertura da sessão.
§ 4º Encerrados os debates sobre cada item da pauta, o presidente declarará iniciada a
votação e passará a palavra ao relator, quando for o caso, e, em seguida, aos demais
conselheiros, observada a ordem inversa de precedência prevista no art. 3º.
§ 5º Salvo disposição em contrário, as deliberações do CSAGU serão tomadas por maioria
dos votos.
§ 6º É facultada a apresentação das razões de voto por escrito até 5 (cinco) dias úteis após o
encerramento da sessão.
§ 7º O resultado das votações será registrado em ata e, se for o caso, comunicado ao
interessado, preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 8º As sessões serão encerradas mediante comunicação do presidente do CSAGU.
Art. 19. Eventuais pedidos de reconsideração somente serão apreciados se interpostos no
prazo de 10 (dez) dias do recebimento da comunicação prevista no § 7º do art. 18.
Parágrafo único. Não caberá pedido de reconsideração em face de decisão do CSAGU
proferida em sede de recurso, previsto em regramento próprio, hipótese em que o requerimento
não será conhecido.
CAPÍTULO VII
DAS DELIBERAÇÕES POR MEIO ELETRÔNICO
Art. 20. O CSAGU poderá deliberar por meio eletrônico sobre as matérias de sua competência,
ressalvado o direito dos conselheiros de destacar qualquer assunto para votação presencial.
Art. 21. Serão incluídos em pauta eletrônica:
I - ata de sessão anterior;
II - informes sobre os atos praticados em decorrência do disposto nos incisos X e XI do art. 6º; e
III - processos que tenham obtido manifestação unânime pelos membros da CTCS.
§ 1º Disponibilizada a pauta eletrônica, os conselheiros deverão manifestar-se em dois dias úteis.
§ 2º Apurados os votos será lavrada a ata nos termos do art. 22, bem como será providenciada
a comunicação prevista no § 7º do art. 18.
CAPÍTULO VIII
DAS ATAS
Art. 22. Das reuniões e deliberações, inclusive por meio eletrônico, será lavrada ata sucinta
contendo a data da sessão, a indicação dos conselheiros presentes, relação dos processos
apresentados, resumo dos principais assuntos tratados, as manifestações expressamente
solicitadase a especificação das votações.
CAPÍTULO IX

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NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

DA EDIÇÃO E REVISÃO DE ENUNCIADOS DE SÚMULAS


Art. 23. A edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmulas dar-se-á mediante
proposta apresentada por no mínimo três conselheiros ou pela CTCS.
§ 1º O CSAGU deliberará sobre a admissibilidade da proposta, por maioria dos presentes.
§ 2º Sendo admitida, o presidente designará relator para apresentação da proposta e
deliberação, em sessão subsequente.
§ 3º A proposta de edição, revisão ou cancelamento será aprovada mediante deliberação
favorável da maioria qualificada de dois terços.
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 24. O exercício da função de membro do CSAGU e da CTCS é de natureza relevante e
preferencial, podendo os membros eleitos ser dispensados, parcial ou integralmente, de suas
atribuições funcionais.
Parágrafo único. A participação no Conselho Superior e na Comissão Técnica não ensejará
remuneração. (Incluído pela Resolução CSAGU nº 1, de 26 de junho de 2019)
Art. 25. As disposições relativas ao CSAGU previstas neste regimento aplicam-se, no que
couber, à CTCS.
Art. 26. As omissões deste regimento serão supridas pelo CSAGU.
Art. 27. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 28. Fica revogada a Resolução nº 1, de 14 de julho de 2000.

RESOLUÇÃO Nº 3, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2019.403


Dispõe sobre o Regulamento de promoções relativas
às Carreiras da Advocacia-Geral da União.
O CONSELHO SUPERIOR DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, no exercício das atribuições
que lhe foram conferidas pelos artigos 7º, inciso II, 24 e 25, da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993, e artigo 5º, incisos IV e VI do seu Regimento Interno, resolve:
Editar o Regulamento de promoções relativo às carreiras da Advocacia-Geral da União, nos
termos seguintes:
CAPÍTULO I
DAS PROMOÇÕES NAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
Art. 1º A organização das listas de promoções relativas às carreiras de Advogado da União e
de Procurador da Fazenda Nacional observará o disposto neste regulamento.
Art. 2º As vagas nas categorias das carreiras de Advogado da União e de Procurador da
Fazenda Nacional de Primeira Categoria e de Categoria Especial serão providas, alternadamente,
pelos critérios de antiguidade e de merecimento.
Art. 3º As promoções serão processadas semestralmente, mediante a publicação dos editais
de abertura dos dois concursos anuais de promoção, o que, salvo autorização prévia e
excepcional do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, ocorrerá, respectivamente, na
primeira quinzena dos meses de março e setembro.
§ 1º Para as promoções com vigência a partir de 1º de janeiro e de 1º de julho somente serão
consideradas as vagas existentes ocorridas até 31 de dezembro e até 30 de junho imediatamente
anteriores.
§ 2º A publicidade dos atos relacionados aos concursos de promoção regidos por esta
resolução será efetivada no Boletim de Serviço Eletrônico da Advocacia-Geral da União, por
mensagem enviada para a lista institucional do correio eletrônico da respectiva carreira e na
intranet, devendo permanecer em destaque na página inicial desta, durante todo o período de
inscrições.
§ 3º O envio de e-mail para lista institucional não afasta o dever dos próprios membros das
carreiras da Advocacia-Geral da União acompanharem a publicação de atos de seu interesse em
especial daqueles oriundos do Conselho Superior da AGU.
Art. 4º A vaga a ser preenchida por promoção ocorrerá na data:
I - do falecimento do integrante da carreira;
II - da publicação do ato que exonerar ou demitir o integrante da carreira;
III - do início da vigência do ato de promoção;

403
Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2021, conforme o seu art. 31.

763
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

IV - da publicação do ato de aposentadoria; ou


V - da publicação do ato do Advogado-Geral da União que dispuser sobre a distribuição dos
cargos das Carreiras de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional nas
respectivas categorias.
Art. 5º Somente poderão integrar as listas de promoção, por antiguidade ou por merecimento,
os membros da Advocacia-Geral da União que tenham sido confirmados no cargo, salvo se não
houver candidatos em número suficiente que se enquadrem nesse requisito.
Parágrafo único. A promoção efetivada sem o requisito previsto nocaputdeste artigo não
dispensa a posterior confirmação no cargo.
Art. 6º Será considerado promovido, para todos os efeitos, o membro de carreira da Advocacia-
Geral da União que vier a falecer ou aposentar-se sem que tenha sido efetivada, no prazo legal, a
promoção a que fazia jus por antiguidade ou merecimento.
CAPÍTULO II
DA PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE
Art. 7º A promoção por antiguidade observará os critérios de apuração da antiguidade
estabelecidos na legislação aplicável aos integrantes das carreiras jurídicas da Advocacia-Geral da
União.
CAPÍTULO III
DA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO
Art. 8º A promoção por merecimento será processada observadas as pontuações obtidas nos
termos desta Resolução, sendo a classificação organizada de acordo com a ordem decrescente
dos pontos obtidos.
Art. 9º Para fins de pontuação referente aos critérios de merecimento fixados nesta Resolução,
considerar-se-ão somente os fatos ocorridos após o ingresso nas respectivas carreiras de
Advogado da União e Procurador da Fazenda Nacional.
Art. 10. A apuração dos pontos para fins de elaboração da lista de classificação para a
promoção por merecimento considerará, observado o disposto neste regulamento:
I - a presteza e a segurança no exercício das atribuições e no desempenho das funções do cargo;
II - a participação e o aproveitamento nos cursos de formação e aperfeiçoamento;
III - a publicação de matéria doutrinária de natureza jurídica, de gestão, administração e de
tecnologia da informação;
IV - o exercício do ensino nas áreas de Direito, Gestão, Administração e Tecnologia da Informação;
V - o exercício das funções em local definido como de difícil provimento; e
VI - o exercício de cargo em comissão, função comissionada, encargo e o desempenho de
atividades relevantes.
Art. 11. A presteza e a segurança no desempenho da função serão consideradas mediante a
atribuição de 25 (vinte e cinco) pontos a todos concorrentes que não tenham sido punidos em
processo administrativo disciplinar ou sindicância, observados os períodos de registro e
cancelamento da penalidade no assento funcional, nos termos do art. 131 da Lei nº 8.112, de
1990.
§ 1º Somente farão jus aos pontos docaputos membros que estejam em exercício em órgão da
Advocacia-Geral da União previsto no art. 2º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, durante todo o período avaliativo.
§ 2º Não farão jus à pontuação de que trata este artigo os membros licenciados para tratar de
interesse particular.
Art. 12. À participação e ao aproveitamento nos cursos de formação e aperfeiçoamento em
instituições de ensino reconhecidas pela autoridade competente, exclusivamente nas áreas de Direito,
Gestão, Administração e Tecnologia da Informação, serão conferidos até 8 (oito) pontos, assim
discriminados:
I - conclusão de pós-graduaçãolato sensu, com carga horária igual ou superior a 360 (trezentos
e sessenta) horas/aula: 1 (um) ponto, até o limite de 3 (três) pontos;
II - conclusão de mestrado: 3 (três) pontos; e
III - conclusão de doutorado: 5 (cinco) pontos.
§ 1º Quando o membro tiver se afastado do exercício de suas funções para realizar as
atividades previstas nos incisos I a III docaputsó terá direito à metade da pontuação prevista.
§ 2º A regra do § 1º não se aplica quando o afastamento não exceder:
I - 45 (quarenta e cinco) dias, para pós-graduaçãolato sensu;
II - 90 (noventa) dias, para mestrado; e

764
NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

III -180 (cento e oitenta) dias, para doutorado.


§ 3º A pontuação prevista neste artigo não se aplica ao membro que tiver concluído os cursos
correspondentes antes de tomar posse no cargo de Advogado da União ou de Procurador da
Fazenda Nacional.
§ 4º A qualquer curso de nível de graduação será atribuído meio ponto e a outros cursos de
pós-graduação, a metade da pontuação prevista nos incisos I a III docaput.
§ 5º Na hipótese de realização simultânea, ainda que parcialmente, de 2 (dois) ou mais cursos,
será atribuída a pontuação relativamente a apenas um deles, qual seja, o de maior pontuação ou,
em caso de pontuações iguais, aquele com data de conclusão mais antiga.
§ 6º Será considerada como data de conclusão do curso de formação e aperfeiçoamento a
data em que concluídos os requisitos necessários à obtenção do seu certificado ou diploma,
comprovado por declaração emitida pela respectiva instituição de ensino.
Art. 13. Aos cursos ofertados pela Escola da Advocacia-Geral da União e pelo Centro de Altos
Estudos da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional serão reconhecidos os seguintes critérios
diferenciados de pontuação para fins de promoção por merecimento nas carreiras da Advocacia-
Geral da União:
I - conclusão de pós-graduaçãolato sensucom carga horária igual ou superior a 360 (trezentos
e sessenta) horas/aula: 2 (dois) pontos;
II - a participação em cursos, conforme a carga-horária cumprida:
a) conclusão de 20 (vinte) horas/aula semestrais: 0,25 (zero vírgula vinte e cinco) ponto;
b) conclusão de 40 (quarenta) horas/aula anuais: 0,5 (meio) ponto;
c) conclusão de 100 (cem) horas/aula anuais: 1 (um) ponto.
§ 1º Consideram-se ofertados, para fins deste artigo, os cursos assim identificados no
momento da sua divulgação.
§ 2º A pontuação do presente artigo é cumulável com o artigo 12 em até 10 pontos, incluído o seu § 1º.
Art. 14. À publicação doutrinária, relacionada exclusivamente às áreas de conhecimento
previstas no art. 12,caput, serão conferidos até 4 (quatro) pontos, mediante os seguintes critérios:
I - publicação de 1 (um) artigo em periódico impresso ou eletrônico que tenha certificação
CAPES QUALIS igual ou superior a B2 ou nos periódicos editados pela Escola da Advocacia-
Geral da União, pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou pela Procuradoria-Geral do
Banco Central: 1 (um) ponto, admitida autoria coletiva de até 3 (três) coautores;
II - publicação de 3 (três) ou mais artigos em periódicos impressos ou eletrônicos com
certificação CAPES QUALIS inferior a B2 e que tenham conselho editorial: 0,5 (meio) ponto em
caso de publicação de autoria individual e 0,25 (zero vírgula vinte e cinco) ponto em caso de
autoria coletiva, limitada ao máximo de 3 (três) coautores;
III - publicação de obra individual, na forma de livro, inclusive em formato digital, por editora
que contenha conselho editorial: 2 (dois) pontos;
IV - participação em obra coletiva, na forma de livro, inclusive em formato digital, por editora
que contenha conselho editorial: 1 (um) ponto.
§ 1º Será considerada a certificação CAPES QUALIS vigente ao término do período avaliativo
ou, na sua ausência, a certificação mais recente.
§ 2º Para fins de pontuação nas hipóteses dos incisos III e IV, faz-se necessário:
a) que o conselho editorial seja composto por pelo menos 1 (um) doutor e 1 (um) mestre, com
formação na área de conhecimento relacionada à publicação;
b) comprovação de tiragem mínima de 300 (trezentos) exemplares, em caso de livro impresso;
c) que a obra contenha no mínimo 80 (oitenta) páginas em elementos textuais, incluindo
prefácio e/ou apresentação, introdução, desenvolvimento e conclusão, não sendo considerados
para esta finalidade os elementos pré-textuais e pós-textuais, como definidos pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
§ 3º Não serão pontuados como publicação doutrinária, para fins de promoção por
merecimento, pareceres, notas, informações ou peças processuais, produzidos no exercício do
cargo.
§ 4º Somente serão pontuadas para fins de merecimento publicações de artigos ou obras
inéditas, assim considerados os que não tenham sido objeto de publicação anterior,
independentemente do formato utilizado.
Art. 15. Será atribuída pontuação, até o limite de 3 (três) pontos, para o exercício, contínuo ou
não, de ensino na área Direito, Gestão, Administração e Tecnologia da Informação, conforme a
regulamentação da Advocacia-Geral da União sobre o tema, da seguinte forma:

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NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

I - no mínimo 30 horas/aula, em curso de graduação: 0,25 (zero vírgula vinte e cinco) ponto,
por semestre letivo;
II - no mínimo 20 horas/aula, em curso de pós-graduaçãolato sensu: 0,5 (meio) ponto, por
semestre letivo; e
III - no mínimo 10 horas/aula, em curso de pós-graduaçãostricto sensu: 0,75 (zero vírgula
setenta e cinco pontos) ponto, por semestre letivo.
Art. 16. Será atribuída pontuação, até o limite de 3 (três) pontos, aos instrutores da Escola da
Advocacia-Geral da União e do Centro de Altos Estudos da PGFN, pela realização de
capacitações, de forma contínua ou não, desde que não tenham recebido Gratificação por
Encargo de Curso ou Concurso - GECC, da seguinte forma:
I - 0,5 (meio) ponto, para cursos e treinamentos ministrados com carga horária de 15
horas/aula semestrais;
II - 1 (um) ponto, para cursos e treinamentos ministrados com carga horária de 30 horas/aula
anuais; e
III - 1,5 (um vírgula cinco) ponto, para cursos e treinamentos ministrados com carga horária de
40 horas/aula anuais.
Art. 17. Será atribuído 1 (um) ponto por ano até o limite de 5 (cinco) pontos ao exercício em
unidade considerada de difícil provimento em ato do Advogado-Geral da União ou do Procurador-
Geral da Fazenda Nacional.
Parágrafo único. O ingresso em regime de teletrabalho suspende a contagem do tempo
referido nocaput.
Art. 18. Ao efetivo exercício, de forma ininterrupta ou não, de cargos em comissão ou funções
comissionadas em órgão da Advocacia-Geral da União previsto no art. 2º da Lei Complementar nº
73, de 1993, será atribuída pontuação conforme previsto neste dispositivo.
§ 1º Para a carreira de Advogado da União, limitada a 6 (seis) pontos:
I - Advogado-Geral da União e Natureza Especial-NES, pelo período de 3 (três) anos: 6 (seis) pontos;
II - Direção e Assessoramento Superiores - DAS ou Função Comissionada do Poder Executivo
- FCPE, níveis 5 e 6, pelo período de 3 (três) anos: 4 (quatro) pontos;
III - Direção e Assessoramento Superiores - DAS ou Função Comissionada do Poder Executivo
- FCPE, níveis 3 e 4, pelo período de 3 (três) anos: 3 (três) pontos; e
IV - Direção e Assessoramento Superiores - DAS ou Função Comissionada do Poder Executivo
- FCPE, nível 2, pelo período de 3 (três) anos: 2 (dois) pontos.
§ 2º Para a carreira de Procurador da Fazenda Nacional, limitada a 8 (oito) pontos:
I - Advogado-Geral da União e Natureza Especial-NES, pelo período de 3 (três) anos: 6 (seis) pontos;
II - Direção e Assessoramento Superiores - DAS ou Função Comissionada do Poder Executivo
- FCPE, níveis 5 e 6, pelo período de 3 (três) anos: 5 (cinco) pontos;
III - Direção e Assessoramento Superiores - DAS ou Função Comissionada do Poder Executivo
- FCPE, níveis 3 e 4, pelo período de 3 (três) anos: 4 (quatro) pontos; e
IV - Direção e Assessoramento Superiores - DAS ou Função Comissionada do Poder Executivo
- FCPE, nível 2, pelo período de 3 (três) anos: 3 (três) pontos.
§ 3º Será atribuída metade da pontuação ao substituto imediato dos titulares dos cargos ou
funções a que se refere este artigo, desde que prévia e formalmente designado e que não exerça
qualquer cargo em comissão ou função comissionada.
§ 4º Para a comprovação do período exigido, poderão ser somados períodos não completos de
exercício em cargos distintos, sendo atribuída a pontuação do cargo de menor nível.
§ 5º Quando o período de efetivo exercício do cargo em comissão for superior ao exigido, o
tempo excedente somente poderá ser aproveitado para períodos subsequentes.
Art. 19. Serão pontuados os seguintes encargos:
I - responsável por órgão de execução, pelo período de 1 (um) ano: 1 (um) ponto, limitado a 3
(três) pontos;
II - responsável por unidade, núcleo temático, comissão, coordenação, comitê, e outros
encargos permanentes definidos por ato formal da autoridade máxima do órgão de direção
superior, pelo período de 1 (um) ano: 0,5 (meio) ponto, limitado a 1,5 (um vírgula cinco) pontos.
§ 1º Será atribuída a metade da pontuação ao substituto imediato dos responsáveis a que se
refere este artigo, desde que prévia e formalmente designado e que não exerça qualquer cargo
em comissão ou função comissionada.
§ 2º Não são cumuláveis entre si as pontuações previstas nos incisos I, II e § 1º em caso de
exercício concomitante dos encargos.

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NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

Art. 20. Não são cumuláveis entre si as pontuações previstas nos artigos 18 e 19.
Art. 21. São consideradas atividades relevantes para os fins de merecimento:
I - o exercício do mandato de representante da carreira de Procurador da Fazenda Nacional e
de Advogado da União no Conselho Superior da Advocacia-Geral da União: 5 (cinco) pontos;
II - o exercício do mandato de suplente de representante da carreira de Procurador da Fazenda
Nacional e de Advogado da União no Conselho Superior da Advocacia-Geral da União: 2,5 (dois
vírgula cinco) pontos;
III - a participação na instrução e na elaboração do relatório final, como integrante de
Sindicância ou de Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, mediante designação em ato
específico de autoridade competente, desde que tais atividades não façam parte das atribuições
ordinárias do respectivo cargo: 1 (um) ponto por processo, até o limite de 4 (quatro) pontos;
IV - a participação em atividade correicional, mediante designação em ato específico do
Corregedor-Geral da Advocacia da União, desde que não seja membro efetivo em exercício
regular na Corregedoria-Geral da Advocacia da União: 1 (um) ponto por atividade correicional, até
o limite de 4 (quatro) pontos;
V - a participação em Comissão de Promoção dos membros das Carreiras da Advocacia-Geral
da União: 1 (um) ponto por concurso, até o limite de 3 (três) pontos;
VI - a participação como integrante de Banca de Concurso para ingresso nas Carreiras de
Procurador da Fazenda Nacional, Advogado da União, Procurador Federal e Procurador do Banco
Central em atividade de efetiva elaboração ou correção de provas: 1 (um) ponto por concurso, até
o limite de 2 (dois) pontos;
VII - o exercício, pelo período mínimo de 2 (dois) anos, ininterruptos ou não, de atividade
relacionada à representação regional ou local da Escola da Advocacia-Geral da União ou do
Centro de Altos Estudos da PGFN, desde que não exerça qualquer cargo em comissão ou função
comissionada: 1 (um) ponto;
VIII - a atuação, por 2 (dois) anos, como membro de grupo permanente, comissão ou comitê
instituído oficialmente por dirigente máximo do órgão de direção superior, desde que a
participação não decorra da ocupação de cargo ou encargo em comissão: 1 (um) ponto;
IX - a premiação por atividade inovadora reconhecida em concurso de âmbito nacional realizado
anualmente e regulamentado por autoridade máxima dos órgãos de direção superior: 2 (dois) pontos;
X - participação como membro do Conselho Editorial e Conselho Avaliativo das revistas da
Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral do Banco Central e da Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional: 1 (um) ponto por ano de participação até o limite de 3 (três) pontos; e
XI - o exercício, pelo período mínimo de 2 (dois) anos, ininterruptos ou não, de atividade de
direção ou coordenação de Escritório da Corregedoria-Geral da Advocacia da União - ECGAU,
desde que não exerça qualquer cargo em comissão ou função comissionada: 1 (um) ponto.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos III e IV a pontuação somente será conferida após a
apresentação do relatório final e no caso do inciso V depois da publicação do resultado final do
concurso.
§ 2º À participação, na forma dos incisos III e V, como presidente de Comissão será acrescida de
meio ponto por processo ou concurso de promoção, observados os limites dos incisos correspondentes.
§ 3º Para fins do disposto no inciso III, e observado o limite nele previsto, será atribuído meio
ponto por processo à participação restrita à fase de elaboração do relatório final.
§ 4º A atuação mencionada no inciso VIII não será pontuada caso o Procurador da Fazenda
Nacional ou o Advogado da União também exerça, no período, cargo/encargo em comissão ou a
função de representante de carreira titular ou suplente.
§ 5º A soma das pontuações previstas no presente artigo é limitada a 8 (oito) pontos.
Art. 22. Cada pontuação obtida só poderá ser aproveitada uma única vez, considerando-se
utilização efetiva exclusivamente aquela da qual resultar uma específica promoção por
merecimento.
Art. 23. Será promovido por merecimento o membro da carreira da Advocacia- Geral da União
que alcançar o maior número de pontos, aplicando-se o critério previsto no art. 7º deste
Regulamento, em caso de empate.
Art. 24. O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União poderá constituir Comissões para
avaliação dos títulos dos membros das Carreiras aptos a concorrer às promoções.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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NORMAS DA AGU ATOS NORMATIVOS DO CONSELHO SUPERIOR DA AGU

Art. 25. Os membros das carreiras aptos a concorrer às promoções deverão encaminhar os
documentos que comprovem as situações e hipóteses de que trata este Regulamento, na forma e
no prazo estabelecidos em ato próprio do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. Na elaboração das listas de candidatos elegíveis com direito à promoção, se
um candidato figurar como apto à promoção por ambos os critérios, dar-se-á preferência ao
critério de antiguidade, salvo opção diversa, nos termos do ato convocatório.
Art. 26. As listas com o resultado provisório das promoções por antiguidade e por merecimento
serão aprovadas e publicadas pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da União, cabendo
recurso no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado da publicação.
Parágrafo único. Apreciados os recursos e homologadas as listas definitivas das promoções, o
Conselho Superior da Advocacia-Geral da União publicará o resultado final.
Art. 27. Os efeitos financeiros das promoções serão computados a partir do primeiro dia do
semestre subsequente ao que se refere às promoções realizadas.
Art. 28. As questões, dúvidas e omissões decorrentes da aplicação deste Regulamento serão
resolvidas pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.
Art. 29. Compete ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União validar o cálculo do
quantitativo de vagas a serem ofertadas em cada concurso de promoção.
Parágrafo único. Para efeito de cumprimento do disposto nocaputdeste artigo, o cálculo e
resultado propostos, bem como os documentos e informações que o embasaram, deverão ser
encaminhados com a devida antecedência ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União
pelo órgão responsável pela gestão de pessoas no âmbito da respectiva Carreira.
Art. 30. Qualquer alteração à presente Resolução entrará em vigor e produzirá efeitos a partir
do segundo período avaliativo subsequente à sua publicação, não computado o período em que
aprovada a modificação.
Art. 31. Esta Resolução entra em vigor e produz seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2021.
Parágrafo único. A Resolução CSAGU nº 11, de 30 de dezembro de 2008, aplica-se às vagas
ocorridas até 31 de dezembro de 2020.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
p/Conselho
D.O.U. de 9.12.2019.

768
NORMAS DA AGU PLANO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DA AGU

RESOLUÇÃO Nº 01, DE 29 DE MAIO DE 2020.


Aprova o Plano Estratégico Institucional 2020-2023
da Advocacia-Geral da União.
O COMITÊ DE GOVERNANÇA DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, no uso das
competências que lhe confere o art. 10, inciso I, da Portaria AGU nº 414, de 19 de dezembro de
2017, com as atualizações da Portaria AGU nº 195, de 15 de março de 2019, alinhadas com o
disposto no art. 15-A do Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017, incluído pelo Decreto nº
9.901, de 8 de julho de 2019, considerando o disposto no art. 22 da Lei nº 13.971, de 27 de
dezembro de 2019, e a deliberação decorrente da 8ª Reunião de Avaliação da Estratégia (RAE)
do Comitê de Governança da AGU, realizada em 29 de maio de 2020 e formalizada na Ata n.
005/2020/AGU do NUP 00400.000512/2019-81, resolve:
Art. 1º Instituir o Plano Estratégico Institucional 2020-2023 da Advocacia-Geral da União
alinhado com as metas do Programa Proteção Jurídica da União do Plano Plurianual da União
(PPA 2020-2023), instituído pela Lei nº 13.971, de 27 de dezembro de 2019.
Art. 2º O Plano Estratégico Institucional 2020-2023 da AGU é composto por:
I - Visão: “Ser reconhecida como função essencial à Justiça que promove soluções jurídicas
seguras, efetivas e inovadoras para o Estado Brasileiro;
II - Missão: “Promover a proteção jurídica do Estado Brasileiro em benefício da sociedade”; e
III - Valores: Integridade, Eficiência, Inovação, Integração, Interesse público, Uniformidade de
atuação, Independência técnica, Comprometimento, Transparência e Sustentabilidade.
IV - Objetivos Estratégicos agrupados em perspectivas:
a) Estado Brasileiro:
1. Ampliar a segurança jurídica;
2. Viabilizar juridicamente políticas públicas;
3. Intensificar a proteção do patrimônio público e da probidade.
b) Resultados Institucionais:
1. Promover a defesa jurídica coordenada e assertiva;
2. Prestar consultoria e assessoramento jurídico proativo, propositivo e uniforme;
3. Prevenir e reduzir a litigiosidade;
4. Aumentar a recuperação de ativos.
c) Governança e Inovação:
1. Desenvolver mecanismos de gestão do conhecimento para a atuação uniforme e eficaz;
2. Desenvolver competências com foco no desempenho institucional;
3. Institucionalizar os processos de trabalho;
4. Promover gestão de riscos jurídicos;
5. Fortalecer a Governança e a Inovação;
6. Fomentar a transformação digital;
7. Desenvolver inteligência de dados para a atuação jurídica e a tomada de decisão;
8. Atuar pela estruturação de uma carreira de apoio à atuação finalística;
9. Buscar a sustentabilidade orçamentária e financeira;
10. Desenvolver comunicação proativa direcionada aos resultados institucionais.
V - Mapa Estratégico com a representação gráfica da Missão, Visão, Objetivos organizados em
perspectivas, e Valores na forma do Anexo I;404
VI - Descrição dos Objetivos Estratégicos na forma do Anexo II;405
VI - Indicadores Estratégicos, descritos nas Fichas de Indicadores Estratégicos na forma do
Anexo III;406
VII - Metas da AGU para 2020 a 2023 dos Indicadores Estratégicos na forma do Anexo IV;407 e
VIII - Metas Setoriais de responsabilidade dos Órgãos centrais para 2020 a 2023 na forma do
Anexo V,408 que serão utilizadas como critério de avaliação de desempenho dos integrantes da
alta administração.

404
Anexo publicado no Suplemento do BSE Nº 23, de 09 de junho de 2020.
405
Anexo publicado no Suplemento do BSE Nº 23, de 09 de junho de 2020.
406
Anexo publicado no Suplemento do BSE Nº 23, de 09 de junho de 2020.
407
Anexo publicado no Suplemento do BSE Nº 23, de 09 de junho de 2020.
408
Anexo publicado no Suplemento do BSE Nº 23, de 09 de junho de 2020.

769
NORMAS DA AGU PLANO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DA AGU

Parágrafo único. Os dirigentes que apresentarem desempenho superior às Metas Setoriais no ano
receberão Certificado de Excelência Profissional a ser concedido pelo Comitê de Governança da AGU.
Art. 3º Os Painéis de Gestão da AGU são os repositórios oficiais de informações gerenciais da
AGU para a aferição do alcance das Metas da AGU.
Parágrafo único. A responsabilidade pela elaboração e manutenção do Painel de Gestão da AGU
será da Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico, do Departamento de Gestão Estratégica.
Art. 4º Compete ao Coordenador do Comitê de Governança da AGU encaminhar à Secretaria
de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da
Economia, por meio de ofício e em formato digital o formulário constante do Anexo do Decreto nº
10.321, de 15 de abril de 2020.
Art. 5º Compete ao Departamento de Gestão Estratégica publicar no sítio eletrônico da AGU o
Plano Estratégico Institucional 2020-2023 da AGU.
Art. 6º Fica revogada a Resolução CG-AGU nº 01, de 10 de maio de 2019.
Art. 7º Esta Resolução entra em vigor em 8 de junho de 2020.
FABRÍCIO DA SOLLER
Suplemento do BSE Nº 23, de 09 de junho de 2020.

770

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