Prova Documental
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Essa regra não pode ser confundida com o incidente de falsidade, pois versa
apenas sobre a forma de impugnação da autenticidade da assinatura e a
veracidade do contexto.[15]
Os Tribunais, além desse requisito, previsto no art. 374, caput, CPC, ainda
tem exigido o reconhecimento de firma, mencionado no § único do mesmo
dispositivo.[16]-[17]
Para que a reprodução mecânica sirva como prova dos fatos por ela
representados, é necessário que a parte contra quem o documento é
produzido admita a sua conformidade.[22]
A Lei 10.352/01, que alterou o art. 544, § 1º, 2ª parte, CPC admite que o
advogado, sob pena de responsabilidade pessoal, declare a autenticidade
das cópias das peças processuais.
O legislador equipara a cópia ao documento original atribuindo-lhes o
mesmo valor probatório, ao menos até que haja a impugnação.[25]-[26]-
[27]
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[1] In La Prueba Civil, Buenos Aires, ed. 1955, nºs 34-35, p. 154-156, apud
Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 1ª ed., v. IV, p.
158.
[3] “Documento público faz prova dos fatos que o funcionário público
declarou que ocorreram na sua presença. Assim, tratando-se de declarações
de um particular, tem-se como certo, em princípio, que foram efetivamente
prestadas. Não, entretanto, que o seu conteúdo corresponda à verdade”.
(RSTJ 87/217)
[4] Art. 24, Lei 10.522/02 – As pessoas jurídicas de direito público são
dispensadas de autenticar as cópias reprográficas de quaisquer documentos
que apresentem em juízo.
(STJ, 1ª Turma, REsp. 162075-PE, rel. Min. Garcia Vieira, j. 11.5.1998, v.u.,
DJU 10.8.1998).
[21] O STF editou duas súmulas com relação à exibição dos livros e
documentos comerciais:
[23] In Exegese do Código de Processo Civil. Rio de Janeiro: Aide, vol. IV, t.1,
p. 276
[31] In Primeiras linhas de direito processual civil. 23ª ed., ver. e atual. por
Aricê Moacyr Amaral Santos. São Paulo: Saraiva, vol. 2. 2004, p. 425.
[32] In Curso de direito processual civil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004,
p. 711.