Apostila Homiletica
Apostila Homiletica
Apostila Homiletica
! #A ' (!L)T!CA
&STU#
' (!L)T!CA, a cincia que estuda os princpios fundamentais do discurso em pblico, aplicados na proclamao do evangelho. Este termo surgiu durante o Iluminismo, entre os s culos !"II e !"III, quando as principais doutrinas teol#gicas receberam nomes gregos, como, por e$emplo, dogm%tica , apolog tica e hermenutica. &s disciplinas que mais se apro$imam da homil tica so a hermenutica e e$egese que se complementam. ' (!L&T!-& ' ()rego* ensino em tom familiar ' (!L!A ' (do verbo homileo * +regao crist, nos lares em forma de conversa. PR&GA$% &to de pregar a palavra de ,eus. +regao o ato de pregar a palavra de ,eus. +regador (aquele que prega*, vem do latim, -prae. e -dicare. anunciar, publicar. &palavra grega correspondente a pregador -/er0$., arauto, isto , aquele que tem uma mensagem (/er0gma* do reino de ,eus, uma boa notcia, uma boa1nova ' evangelho, -evangelion.. !*. /!#A &SP!R!TUAL* #&US0 A PALA/RA & #&US (!"!STR
Pregador uvin1e2comunidade 2 pregador dirigi1se a ,eus e transmite ao ouvinte a mensagem levando1o a ,eus. 3aseando1se em trs passagens da vida de +edro o 3regador deve ser, 4 ' &quele que esteve com 5esus 1 &tos 6748 9 ' &quele que fala como 5esus ' :ateus 9;7<8 8 ' &quele que fala de 5esus ' &tos 6=74= & proclamao do evangelho tra>er as Boas "ovas da Salvao. &presentar ao pblico 5esus ?risto, seus ensinamentos e seu prop#sito, para isso, preciso que o mensageiro tenha uma identificao completa com ?risto. ?onhecer a ?risto de forma especial al m de ser convertido @er certe>a de uma chamada (misso* especfica para o minist rio da palavra o que s# possvel a aquele que -esteve com 5esus.. CARACT&RST!CAS #& U( PR&GA# R
S B P "T #& /!STA &SP!R!TUAL S B P "T #& /!STA T)C"!C
?hamado para obra (ordenana* :t 9A74B ?onhecer ,eus &tos 6748 @er uma mensagem &tos D79= Fno 9 Ceis 9.B &utoridadeHousadia :c 4794
,om da palavra Cm 497 ;,<.A ?onhecimento da palavra II @m 974D :aneEo da palavra II @m 974D )uardar a palavra no corao Gl 44B Instrumento II @m 974D
& palavra de ,eus afirma que a f vem pela pregao da palavra e a pregao pela palavra de ?risto.. Cm 4=74<. Entretanto, a falta de preparo adequado do pregador, falta de unidade corporal no sermo, falta de vivncia real do pregador na f crist, falta de aplicao pr%tica Is necessidades e$istentes na igreEa, falta de equilbrio na seleo de te$tos bblicos e a falta de um bom planeEamento ministerial tra>em dificuldades na proclamao da palavra.
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!*4 )T!CA -& primeira impresso a que fica.J -Em meio ao desenvolvimento da reunio, atravessa todo o corredor principal, aquele que ser% o preletor do encontro. @oda ateno est% voltada para ele, que observado dos p s a cabea.. Geu comportamento, imagem e e$emplo so atributos influentes na transmisso da mensagem como um todo. ,evemos considerar que, quando e$iste uma indisposio do ouvinte para com o mensageiro, maior ser% sua resistncia ao contedo da mensagem. Ko e$iste uma forma correta de se apresentar. EsteEa de acordo com local e ocasio. +ara os homens o uso do -terno e gravata. adequado a quase todos os locais e ocasiLes. ?omo so os membros da igreEa que visitaM Nuais so as caractersticas da denominaoM Nual o hor%rio de incio e t rmino do cultoM Em que bairro se locali>aM muito importante que o orador saiba como comportar1se em um plpito ou tribuna. & sua postura pode aEudar ou atrapalhar sua e$posio. & fisionomia muito importe pois transmite os nossos sentimentos, "eEamos 7 1 Oicar em posio de nobre atitude. 1 2lhar para os ouvintes. 1 Ko demonstrar rigide> e nervosismo. 1 Evitar e$ageros nos gestos. 1 Ko demonstrar indisposio. 1 Evitar as leituras prolongadas. 1 ?abelos penteados melhora muito a aparncia. 1 2 assentar tamb m muito importante. 2bserve com ateno estes aspectos errados que devem ser considerados pelo pregador7 Oa>er uma Gegunda e auto1apresentaoJ :anter a mo no bolso ou na cintura o tempo todoJ :olhar o dedo na lngua para virar as p%ginas da bbliaJ Pimpar as narinas, cocar1se, e$ibir lenos suEos, arrumar o cabelo ou a roupaJ Fsar roupas e$travagantesJ &pertar a mo de todos. (basta um leve aceno* Oa>er gestos impr#priosJ Fsar esboos de outros pregadores, principalmente sem fonteJ ?ontar graceEos, anedotas ou usar vocabul%rio vulgar. Ko fa>er a leitura do te$to ( Peitura deve ser de p * Evitar desculpas, voc comea derrotado ( no confundir com humildade*J ?hegar atrasadoJ
2 pregador no precisa aparecer. Nuando convidado para pregar em outras igreEas, o pregador deve considerar as normas doutrin%rias, litrgicas e teol#gicas da igreEa em questo. 4 ' Evite abordar questLes teol#gicas muito comple$asJ 9 ' Ko pea que a congregao faa algo que no esteEa de acordo com os preceitosJ 8 ' +rocure estar dentro dos padrLes da denominaoJ 6 ' +rocure dar conotaLes evangelsticas a mensagemJ D ' Cespeite o hor%rio ( mesmo que seEa pouco tempo *J ; ' ?onverse sempre com o +astor antes do incio do culto. 2bs.&* ?aso no concorde com alguns aspectos, no aceite o convite. 3* ,outrina e mudanas cabem ao pastor da igreEa
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?* Ge acredita @er recebido uma mensagem de ,eus dentro desses aspectos7 Oale com o +astor.
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Nualquer e$plicao requer organi>ao, ordenao, l#gica e clare>a. Gendo o sermo uma e$plicao da palavra e vontade de ,eus esse deve ser did%tico. & pr%tica de pregaLes atrav s dos tempos levou o estudiosos do assunto a relacionarem alguns elementos b%sicos que devem estar presentes nos sermLes, dando a eles uma estrutura que facilita o desenvolvimento da mensagem. Esses elementos, &lvo, te$to, tema, introduo, corpo, concluso e apelo compLem o que chamamos de es1ru1ura do sermo so imprescindveis pois norteiam a linha de pensamento do pregador direcionando o ouvinte para o contedo da mensagem. Q& estrutura propriamente dita a organi>ao do sermo com suas divisLes t cnicas, que servem para orientar o pregador na apresentao da mensagem.Q4= Fm sermo precisa ter FKI,&,E, 2C,E:, GI:E@CI& E +C2)CEGGR2 +* AL/ U B5&T!/ 6 Kesta etapa do sermo, o obEetivo ou assunto , o pregador dever% estar inspirado por ,eus. e$atamente aqui que ele recebe a mensagem que tem a pregar e a partir deste ponto estrutur%1la para levar a igreEa. Ge voc no tem nada para falar, no fale nada. Ge o Esprito Ganto lhe der algo a falar, fale, mas fale direito. .* T&7T BBL!C 6 2 assunto do sermo dever% ser baseado em um te$to bblico. 4* T&(A 6 +ara que o ouvinte possa @er uma id ia do que voc tem a falar imprescindvel o emprego de um tema. 2 ouvinte realmente estar% adentrando no seu sermo. 8* !"TR #U$% 6 ?omear bem provocar interesse e despertar ateno. &pro$imar o ouvinte do sermo e dar a ele uma noo ou e$plicao do que vai ser falado. 9* C RP 1 Essa a principal parte. 2nde dever% est% o contedo de toda mensagem, ordenado de forma l#gica e precisa.Keste ponto tamb m devero ser abordadas algumas aplicaLes utili>adas durante o sermo como, ILUSTRAES, FIGURAS DE LINGUAGEM, MATERIAL DE PREPARAO. :* C "CLUS% 6 -Fma concluso desanimada, dei$ar% os ouvintes desanimados.. 3aseados no obEetivo especfico do sermo a concluso uma sntese do mesmo e deve ser uma aplicao final I vida do ouvinte. ;* AP&L 6 Fm esforo feito para alcanar a conscincia, o corao e a vontade do ouvinte. Go os frutos do sermo.
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B5&T!/ 0 AL/
& ASSU"T
@odo sermo deve @er inspirao divina. Fm sermo sem uno, ainda que tenha uma e$celente estrutura, no apresentar% poder para converso, consolao e edificao. ,evemos lembrar que ao transmitir um sermo estamos no estamos transmitindo conhecimento humano mas a +alavra de ,eus e esta a nica que penetra at a diviso da &lma e Esprito, portanto fundamental a uno. 2 obEetivo da homil tica, de uma forma geral, a converso, a comunho, a motivao e a santificao para vida crist. 2 assunto de uma mensagem algo particular entre o pregador e ,eus. +ara ter assunto preciso viver em comunho e orao para que o Esprito Ganto possa falar em seu corao. & grande questo 7 como ,eus fala conoscoM & forma de ,eus falar individual e peculiar. &lgumas pessoas acreditam que ,eus fala somente de forma sobrenatural. Entretanto, ,eus pode falar com voc de todas as formas possveis, fique atento, inclusive aquelas que voc menos imagina. Ko Snibus, em casa, no trabalho, no banho, lendo a bblia, olhando a paisagem, ouvindo uma mensagem, conversando, pensando, atrav s de pessoas ou coisas, em sonho, em revelao, no meio de uma crise, ouvindo testemunhos, atrav s de crianas, ouvindo uma msica, em seu la>er, em um acidente, uma lio de vida, viaEando, etc. II.9.4. A im3or1<ncia do conhecimen1o Q@anto a preparao quanto a e$posio so enriquecidas com o grau de conhecimento do pregador. 2s conhecimentos no so a principal ra>o de um sermo, mas so o esqueleto que lhe d% forma... 2 pregador no precisa dei$ar de ser espiritual pelo fato de enriquecer seus sermLes com conhecimentos gerais. Ge o sermo estiver cheio da graa de ,eus, ento os conhecimentos nele inseridos resultaro em benLes. & homil tica apresenta as regras t cnicas, e ensina como o pregador pode tirar proveito dos conhecimentos, ordenando os pensamentos e dosando1os com a graa divina. @odo pregador deve adotar um sistema de estudo, para seu maior aproveitamento no minist rio da +alavra...Q4 Q2 que se vai di>er resultado do que sabemos, sen imos, !ensamos, "#emos e $ese%amos #ansmi i#... ?ultura aquilo que a gente sabe, resultado de nossa vivncia, da sedimentao do que somos, sabemos, das influncias que sofremos e de tudo que realmente nos estruturou. Ger um homem culto em nossos dias, isto , capa> de pensamento original e ter digerido as informaLes do mundo em que vivemos, uma equao diferente da que se apresentava no passado. +ouco a pouco a Qe$plicaoQ do mundo foi, cada ve> mais, passando para a %rea cientfica...Q9 +or isso o importante manter os Qp s no choQ. +ara falar de um tema qualquer preciso $omina# o assunto, a ponto de torn%1lo de uma simplicidade &'ase ala#man e e dar a impresso ao audit#rio de que o estamos $es(en$an$o %'n os, reali>ando uma agrad%vel e$curso intelectual ou humana, participando os dois, n#s e o ouvinte, do que vai surgir. 2 que vale mais a )en e se# a )en e mesmo.Q8 &ssim, a primeira e grande obrigao do pregador assuntos que ele aborda em suas pr dicas e de cultura geral. a L&!TURA, constante, sistem%tica dos
!!*.*.
C "/!#A#
Keste caso os assuntos so apresentados pelos organi>adores do evento. +ara o pregador, o desafio est% em desenvolv1lo. @enha intimidade com ,eus para transmitir e$atamente o que Ele quer falar. Nuase toda pesquisa serve como base para sermLes. @odavia, verdade incontest%vel que, quanto mais instruo tem uma pessoa, tanto mais condiLes ter% para preparar e apresentar sermLes. Embora e$ista um tema, normalmente este geral, podendo o pregador ser mais especfico. &Aem3lo7 @E:& ,2 ?2K)CEGG27 -& videira verdadeira. 5oo 4D7 4 a A T "oc pode falar sobre7 -?omo o cristo pode @er uma vida frutfera. , -+or que o cristo deve @er uma vida frutferaM. ou at mesmo , -2s frutos da videira na vida do cristo., utili>ando outros te$tos e inserindo um subtema.
BB #ATAS C (&( RAT!/AS2 CULT S &SP&C!A!S
GituaLes onde o assunto uma e$plicao do momento. Go cultos reali>ados em virtude de acontecimentos especficos na igreEa local. ,entre os cultos especiais podemos destacar7 ?asamento Katal &niversariantes ,>imos 3atismo ?onsagrao &nivers%rio da IgreEa +osse ?ultos dos departamentos ( 5uventude, irms, crianas, etc.* Kascimento e apresentao de bebs Ouneral ,outrin%rio Evangelstico
A1enoC ?onhea e domine os te$tos bblicos para e$plorar estes assuntos mais facilmente. -+ara pregar, o pregador leigo deve combinar ou casar o assunto do sermo com um te$to da palavra de ,eus.. Per os sermLes limita o contato dos olhos do pregador com o audit#rio. ?omo afirmava +hillips 3rooUs, -a pregao a verdade atrav s da personalidade.. 2ra, os olhos transmitem a personalidade. &ssim, qualquer coisa que interfira com o contato dos olhos do pregador, impede que a personalidade seEa bem sucedida, e interfere com a pregao. & maioria dos homil ticos concorda em que a maneira ideal de pregar um sermo fa>er primeiro um manuscrito, e depois preparar um esboo 1 quer o pregador use esse esboo no plpito ou o decore. :uitos pregadores levam um manuscrito ao plpito, mas lem apenas partes dele, pregando o restante dele de improviso. +or e$emplo, as ilustraLes e o apelo no se prestam bem para a elocuo ma1 nuscrita e provavelmente devam ser pregados de improviso... Kenhum m todo isolado serve para todos. E, obviamente, tanto a pregao manuscrita como a improvisada possui vantagens e desvantagens significativas... ,escubra o que fica melhor para voc...Q.
ASSUNTO X TEMA
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&ssunto o obEetivo que voc deseEa alcanar por inspirao de ,eus e o tema como voc vai di>er para o pblico qual o seu obEetivo.
!!*4 T&7T
BBL!C
2 te$to bblico a passagem bblica que serve de base para o sermo. Esse te$to dever% fornecer a id ia ou verdade central do sermo. Kunca se deve tomar um te$to somente por prete$to, e logo se esquecer dele. Gegundo 5err0 Gtanle0 /e0, e$istem algumas vantagens no uso de um te$to bblico7 4 1 2 te$to d% ao sermo a autoridade da palavra de ,eus. 9 1 2 te$to constitui a base e alma do sermoJ 8 1 &trav s da pregao por te$to o pregador ensina a palavra de ,eusJ 6 1 2 uso do te$to aEuda os ouvintes a reter a id ia principal do sermoJ D 1 2 te$to limita e unifica o sermoJ ; 1 +ermite uma maior variedade nas mensagensJ < 1 2 te$to um meio para a atuao do Esprito Ganto. imprescindvel a escolha de um te$to que se relacione com o tema do sermo por m adequado. "eEamos o tipo de te$tos que devemos evitar7 Te* os lon)o ?ansam os ouvintes. ( Galmo 44B * Te* os obs"'#o ?ausam polmicas no audit#rio. ( I ?or. 4474= * Te* os $i+,"eis 2s ouvintes no entendem. ( Ef. 478 +redestinao * Te* os $'(i$osos Q E ,eus no ouve pecadoresQ ( 5oo BHJ84 * !!*4*+ &7&G&S& E$egese o trabalho de e$posio de um te$to bblico. "isto que a 3blia um documento hist#rico e a igreEa , a e$egese importante tanto para compreender a mensagem bblica como para determinar seu significado na atualidade. NuestLes de data, significados lingVsticos, autoria, antecedentes e circunstWncias so essenciais I tarefa de preparar sermLes bblicos. Nuanto mais conhecermos as condiLes poltico1religiosas e socio1econSmicas sob as quais foi escrito certo documento, tanto melhor poderemos compreender a mensagem do autor e aplic%1la de acordo com isso.
DEZ PASSOS PARA UMA BOA EXEGESE
4 1 Peia o te$to em vo> alta, comparando com versLes diferentes para maior compreenso. 9 1 Ceprodu>a o te$to com suas pr#prias palavras. (Oale so>inho* 8 1 2bserve o te$to imediato e remoto. 6 1 "erifique a linguagem do te$to ( hist#ria, milagre, ensino, par%bola, profecia, etc.* D 1 +esquise o significado e$ato das principais palavrasJ ; 1 Oaa anotaLesJ < 1 +esquise o conte$to ( poca, pas, costumes, tradio, etc.* A 1 +ergunte sempre ondeM NuemM 2 queM +or queM B 1 2rgani>e o te$to em seLes principal e secund%riasJ 4= 1 Cesuma com a seguinte frase7 -2 assunto mais importante deste te$to ....
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!!*8 T&(A
2 tema do sermo cont m a id ia principal e o obEetivo da mensagem. ,eve ser estimulante e despertar o interesse, a curiosidade e a ateno do ouvinte. ,eve ser claro, simples e preciso bem como, oportuno e obedecer o te$to. +ara se desenvolver um bom tema o pregador precisa @er criatividade, h%bito de leitura, viso global do sermo e ser sint tico. ,eve1se atentar para o fato de que assunto e tema no so a mesma coisa. 2 &ssunto algo mais gen rico, enquanto que o tema mais especfico. Fm assunto, por e$emplo, poderia ser a QEsperanaQ , e v%rios temas poderiam ser derivados deste assunto7 Q& Esperana do ?renteQ, Q& Esperana do :undoQ, etc... 2 tema deve preferencialmente estar na afirmativa. & frase Q,evemos honrar a ?risto obedecendo aos seus mandamentosQ melhor do que QKo devemos desonrar a ?risto desobedecendo aos seus mandamentosQ. & proposio difere da id ia e$eg tica. & id ia e$eg tica a afirmativa de uma nica sentenaJ a verdade principal da passagem, enquanto que a proposio a verdade espiritual ou princpio eterno, transmitido por toda a passagem. 2 tema deve ser formulado, preferencialmente no tempo presenteJ no deve incluir referncias geogr%ficas ou hist#ricasJ no deve fa>er uso de nomes pr#prios, e$ceto os nomes divinos. Fma tese com alguma dessas caractersticas ficaria muito embaraosa. "eEa7 Q&ssim como o Genhor chamou a &bro de Fr dos ?aldeus para ir para uma terra que desconhecida, da mesma forma Ele chama alguns de n#s para irmos pregar aos estrangeirosQ.
TIPOS DE TEMAS:
!n1erroga1ivo7 Fma pergunta, que deve ser respondida no sermo. E$.7 2nde est%sM Nue farei de 5esusM @enho uma arma o que fa>er com elaM Lgico7 E$plicativo. E$.7 2 que o homem semear, ceifar%J Nuem encontra 5esus volta por outro caminho. !m3era1ivos7 :andamento, uma ordemJ ?aracteri>a1se pelo verbo no modo imperativo. E$.7 Enchei1vos do espritoJ Ko seEa incr duloJ Ko adores a um ,eus morto. &nfD1icosJ Cealar um aspecto especficoJ E$.7 G# 5esus salvaJ ,ois tipos de cristosJ Geral7 &brangente, aborda um assunto de forma geral sem especific%1lo. E$.7 &morJ f , esperana
II.D !LUSTRA$@&S Go recursos usados para o enriquecimento, e o esclarecimento de uma mensagem, quando devidamente aplicada. 2 senhor 5esus sempre tinha uma boa hist#ria para iluminar as verdades que ensinava ao povo. 2 significado do termo il's #a# tornar claro, iluminar, esclarecer mediante um e$emplo, aEudando o ouvinte a compreender a mensagem proclamada. 2 bom uso da ilustrao desperta o interesse, enriquece, convence, comove, desafia e estimula o ouvinte, valori>a e vivifica a mensagem, al m de rela$ar o pregador. & ilustrao no substitui o te$to bblico apenas tem uma funo psicol#gica e did%tica, para tornar mais claro aquilo que o te$to revela. &s ilustraLes devem ser simples, est% correlacionada com a mensagem, devem fornecer fatos de interesses humanos e devem @er um ponto alto ou clma$. & ilustrao para o sermo o que so as Eanelas para uma casa. Nuais os motivos que nos devem levar a usar ilustraLesM 4o* +or causa do interesse humano. 9o* ?lare>a 8o* 3ele>a 6o* ?omplementao. & ilustrao nunca deve ser a parte principal do sermo. to1somente uma Eanela. Esta nunca mais importante do que a casa. Es*, S &7&(PL S BBL!C S S% AS (&L' R&S !LUSTRA$@&S*
As ilustraes pode ser:
!IST"RI#A E #ONTEXTUA$: Nuando se aplica um conhecimento hist#rico ou e$plicao do conte$to em que o te$to est% inserido. E$emplos7 a* Oundo da agulha ' +orta estreita na cidade de 5erusal m onde, os mercadores tinham dificuldades de passar com os camelos. :ateus 4B796. b- .ON/E.IMENTO INTELE.TUAL0 Envolve o conhecimento cientfico, psicol#gico, t cnico e cultural. E$emplos7 @ cnico cientfico ' & antena da @" recebe todas as frequncias ao mesmo tempo entretanto, quando escolhemos um canal, atrav s da sintonia, estamos selecionando uma determinada frequncia. "- METAF1RI.A OU ALEG1RI.A7 Nuando so empregadas figuras metaf#ricas como hist#rias e est#rias. E$emplos &o se apro$imar da cidade do Cio de 5aneiro um indivduo reparou que o cristo redentor no era to grande como pensava, parecia at mesmo ser menor do que seu dedo. Ko centro da cidade observou que est%tua teria aumentado e E% estava praticamente do seu tamanho, resolveu ento ir at o monumento. Ko p do corcovado ficou admirado com as proporLes maiores do smbolo da cidade. ?hegando ento aos p s do cristo redentor ele pode perceber , como lhe disseram, que aquele era bem maior do que ele. $- E2PERI3N.IA PESSOAL0 @estemunhos. E$emplos Keste tipo de ilustrao o pregador relata fatos verdicos que demonstram a atuao de ,eus, atrav s de milagres, em sua vida ou de outras pessoas. @odos as respostas que ,eus atendeu reali>ando curas, transformaLes, salvao, livramentos, libertao, etc.
4=
Fse no m%$imo duas ilustraLes por sermo. @oda ilustrao deve @er uma aplicao e devem ser comentadas com simplicidade e naturalidade.
S&R(%
?omear difcil. :uitos escritores escrevem a introduo quando terminam o livro. &lgu m disse7 -2 pregador comeou por fa>er um alicerce para um arranha1c u, mas acabou construindo apenas um galinheiro.. & introduo to importante quanto a decolagem de um avio que, deve ser bem perfeita para um vSo estabili>ado. Ela, por certo, deve envolver o ouvinte, despertar o interesse e curiosidade e, tamb m, ser um meio de condu>ir os ouvintes ao assunto que est% sendo tratado no sermo. Fma boa introduo d% ao pregador segurana, tranquilidade, firme>a e liberdade na pregao. Fma boa introduo deve ser7 4. 3reve (em torno de D minutos* 9. &propriada, de acordo com o tema do sermo. 8. Interessante. 6. Gimples. Gem arrogWncia, sem prometer muito. D. ?uidadosamente preparada. Ti3os de in1roduo7 "oc pode usar um destes tipos para iniciar um sermo7 Fma introduo bem estruturada, deve apresentar algumas caractersticas como, clare>a e simplicidade, deve ser um elo de ligao com o corpo do sermo e uma ordenao de pensamentos de forma l#gica e sistemati>ada e, no deve prometer mais do que se pode dar. preciso estar atento para o tempo de durao da introduo que, deve ser breve e proporcional ao sermo. Evitar desculpas que possam tra>er uma m% impresso. 4 ' !LUSTRAT!/A ' Fso de uma ilustrao na introduo. Imagine que o assunto que ser% abordado seEa comple$o e abstrato. Ento, comece com uma ilustrao que e$plique e esclarea o que pretende di>er. 9 ' #&>!"!$% ' E$plicao detalha de um determinado conceito. E$plique para o ouvinte o que tem a di>er. , a ele conceitos significados de smbolos, termos e assuntos que ele provavelmente no conhea. Em um sermo onde o assunto a +&X, o pregador e$plicou, na introduo, o que a pa>, seus significados no velho e novo testamento, evoluo lingVstica do termo pa> e a aplicao termo hoEe. 8 6 !"T&RR GA$% ' Fma pergunta (dever% ser respondida no corpo do sermo*. +ara sermLes onde o tema uma pergunta interessante que esta seEa bem e$plorada na introduo. 2bserve que, se estamos falando sobre morte ou salvao cabe aqui uma pergunta como -+ara onde iremos n#sM., que deve levar o ouvinte a uma refle$o profunda, e para reforar pode1se usar o te$to de Pucas 4979= -:as ,eus lhe disse7 Insensato, esta noite te YpediroZ a tua almaJ e o que tens preparado, para quem ser%M. &s perguntas da introduo devem ser respondidas no corpo do sermo. 6 ' ALUS% '!STFR!CA ' E$plicar o conte$to hist#rico. E$plique o conte$to do te$to em que ser% aplicada a mensagem ( poca, pas, costumes, tradio, etc.*. 2bserve o te$to de 5oo 8, + a +G* ?aso sua mensagem esteEa baseada neste te$to, introdu>a com uma e$plicao detalhada das relaLes entre os 5udeus e os Gamaritanos, as relaLes entre os homens e as mulheres, a lei acerca do casamento, a origem do poo de 5ac#, etc.
4=
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!!*; C RP
S&R(%
Esta deve ser a principal parte do sermo. &qui o pregador ir% e$por id ias e pensamentos que deseEa passar para os ouvintes. &s divisLes devem ser desenvolvidas de acordo com a realidade de hoEe. &s divisLes devem @er significados para os ouvintes e, no devem se desviar da mensagem principal que a coluna do sermo, o obEetivo ser% finali>ado e apresentado na concluso. 2 ouvinte precisa acompanhar o seu desenvolvimento . -?ada diviso, subdiviso, e at ilustraLes e e$plicao, tem que apontar na direo do alvo e em ordem de interesse.. ?ada ponto deve discutir um aspecto diferente para que no haEa repetio. &s frases devem ser breves e claras. &s divisLes servem para indicar a linha de pensamento a serem seguidas ao apresentar o sermo. Entretanto, deve1se fa>er uma discusso que a revelao das id ias contidas nas divisLes. Cesumindo... 4. ,evem ter unidade de pensamento. 9. Elas aEudam o pregador a lembrar1se dos pontos principais do sermo. 8. Elas aEudam os ouvintes a recordarem1se dos aspectos principais do sermo. 6. Elas devem ser distintas umas das outras. D. Elas devem originar1se da proposio e desenvolv1la progressivamente at o clma$ do sermo. ;. Elas devem ser uniformes e sim tricas. <. ?ada diviso deve @er apenas uma id ia ou ensino. A. 2 nmero das divisLes deve, sempre que puder, ser o menor possvel. B. ,eve girar em torno de uma nica id ia principal da passagem, e as divisLes principais devem desenvolver essa id ia. 4=. &s divisLes podem consistir em verdades sugeridas pelo te$to. 44. &s divisLes devem, preferencialmente e quando possvel, vir em seqVncia l#gica e cronol#gica. 49. &s pr#prias palavras do te$to podem formar as divisLes principais do sermo, desde que elas se refiram I id ia principal. E%e plos de di&ises:
E$.7 4 @ema7 2 ?risto que no muda @e$to7 [ebreus 487A 5esus o mesmo ontem, hoEe e eternamente. ,iviso I 1 2 que no muda em ?risto M ,iviso II 1 +or que no h% mudana em ?risto M E$.9 @ema7 Celacionando a f com a necessidade humana :ateus 46746.94 ,iviso I.2 ,EG&OI2 ,& O ,iviso II.& 23C& ,& O ,iviso III.& CE?2:+EKG& ,& O
,eve1se fa>er a transio entre as divisLes do sermo7 Ka proposio Q& "ida ?rist uma "ida "itoriosaQ podemos incluir a seguinte interrogativa7 QNuais so os motivos que nos levam a considerar que a "ida ?rist uma "ida "itoriosaMQ - ?omo se fa> da "ida ?rist uma "ida "itoriosaM. Este tema poderia nos levar a uma resposta baseada em Comanos7 Q+or que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a ,eusQ ou Q+or que em todas essas coisas somos mais do que vencedoresQ. & transio para a interrogativa acima, por e$emplo, poderia ser7 45e%amos "in"o mo i(os !elos &'ais !o$emos a+i#ma# &'e a 5i$a .#is 6 7 'ma 5i$a 5i o#iosa4. & palavra motivo a palavra1 chave da transio. Nas di&ises pode'se aprese(tar a pala&ra oti&o )o o: ,iviso I ' 2 primeiro :2@I"2 ... ,iviso II ' 2 segundo :2@I"2 ... ,iviso III ' 2 terceiro :2@I"2 ...
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,iviso I" ' 2 quarto :2@I"2 ... ,iviso v ' 2 quinto :2@I"2 ...
!!*H C "CLUS%
o clma$ da aplicao do sermo -+ara terminar\. , -?oncluindo., -G# para encerrar., -5% estamos terminando.. "oc E% ouviu estas frasesM :uitas pessoas no sabem terminar uma conversa, ficam dando voltas ou se envolvem em outros assuntos, sem ao menos perceber que o tempo est% passando e o ouvinte E% est% angustiado com a demora. &ssim, muitos pregadores no sabem ou no conseguem concluir um sermo. Isso acontece por que estes no preparam um esboo e suas id ias esto desordenadas, logo, no conseguem encontrar uma linha condutora da concluso do sermo.
#OMO DE*E SER A #ON#$US+O ,
4 ' &pontar o obEetivo especfico da mensagemJ 9 ' ?lara e especficaJ 8 ' Cesumo do sermo (o sermo em poucas palavras* 6 ' &plicao direta a vida dos ouvintesJ D ' +equenaJ ; ' Oaa um desfecho inesperado. Pogo, uma boa concluso deve proporcionar aos ouvintes satisfao, no sentido de haver esclarecido completamente o obEetivo da mensagem. preciso @er um ponto final para que o pregador no fique perdido. BS*, KR2 ,E"E +CE)&C F: GE)FK,2 GEC:R2
!!*G AP&L
Fm esforo feito para alcanar o corao, a conscincia e a vontade do ouvinte. &o fa>er o apelo, os pronomes se tornam muito importantes. Fsem os pronomes Qv#sQ e Qn#sQ. Incluam1se nele. &pelo no apelao. ,ois tipos de apelos7 ?2K"ECGR2HCE?2K?IPI&]^2 ' &os mpios e aos desviados. CEG@&FC&]R2 ' & igreEa
#OMO DE*E SER O APE$O ,
4 ' ?onvite 9 ' Impactante e direto 8 ' Ko forado ou prolongado 6 ' Pogo ap#s a mensagem. Ko apelo voc deve di>er ao ouvinte o que ele deve fa>er para C ">!R(AR a sua aceitao. GeEa claro e mostre como ele deve agir. Pevantar as mosJ Ir a frenteJ Oicar em p J +rocurar uma igreEa pr#$imaJ
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T!P S #& S&R(@&S @radicionalmente encontramos, praticamente em todos as obras homil ticas, trs tipos b%sicos de sermLes7 S&R(% T&(IT!C , ?uEos argumentos (divisLes* resultam do tema independente do te$toJ S&R(% T&7TUAL, ?uEos argumentos (divisLes* so tiradas diretamente do te$to bblicoJ S&R(% &7P S!T!/ , ?uEos argumentos giram em torno da e$posio e$eg tica completa do te$to. !!!*+ S&R(% T&7TUAL
aquele em que toda a argumentao est% amarrada no te$to principal que, ser% dividido em t#picos. Ko sermo te$tual as id ias so retiradas de um te$to escolhido pelo pregador. 2 mais comum o pregador usar a diviso na1ural do 1eA1o, onde a distino das id ias est% no te$to e apenas deve ser posta em destaque. Este tipo de diviso permite ao pregador usar as pr#prias palavras do te$to. E$emplo, I ?or. 48748 apresenta trs divisLes naturais, cuEo tema tirado do te$to, fica a crit rio do pregador.@amb m pode1se dividir por inferncia, as oraLes te$tuais so redu>idas a e$pressLes sint ticas que encerra o contedo. E ainda, otra diviso que pode ser usada a te$tual analtica. Este tipo de diviso baseia1se em perguntas7 JuemK JueK JuandoK 3or JueK comoK e0 ondeK 2 tema do sermo te$tual analtico tirado da id ia geral do te$to. &Aem3lo7 Pucas 4B7 414=7 a* foi uma visita inesperadaJ b* foi uma visita transformadoraJ c* foi uma visita salvadora.
#OMO TIRAR PONTOS DO TEXTO
4 ' Peia todo o te$to. 9 ' +rocure a id ia principal do te$to. (2bserve o subtema, o conte$to, e a situao* 8 ' +rocure os principais verbos e seus complementos. Pembre1se verbo ao. 6 ' +rocure os sentidos e$pressos nas representaLes simb#licas, met%foras e figuras. 6 ' ?om base nos verbos e significados retirados crie frases (divisLes* que os complemente e que, passem uma id ia ou esteEam ligadas com a mensagem a ser pregada. D ' 2rgani>e as frases dentro da id ia principal.' Peia todo o te$to. E$.7 2bserve o e$emplo7 TeA1o, Salmo 8L,+M8 Tema, "em an1es0 nem de3ois0 no 1em3o de #eus* !n1roduo, Esperana significa e$pectao em receber um bem. 2 mundo imediatista. Cor3o, 2 que acontece quando voc espera no senhorM ,iviso I ' Ele te retira da condio atual. ( Nual o seu lago terrvelM * ,iviso II ' Ele te coloca em segurana, na rocha. ( @e d% viso para solucionar o problema * ,iviso III ' Ele requer a sua adorao, um novo cWntico. ( &dorar em Esprito e verdade * ,iviso I" ' Ele te fa> testemunha, muitos o vero. ( serme1eis testemunha * Cepare que cada t#pico (diviso* apresenta um termo ou uma passagem do te$to. ,e tal forma que o te$to pode ser bem e$plorado pelo preletor. ,eve1se evitar divagaLes e generali>aLes va>ias e ine$pressivas. 2 sermo te$tual e$ige do pregador conhecimento do te$to, conte$to e cultura bblica.
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III.9 S&R(%
T&(IT!C
aquele em que toda a argumentao est% amarrada em um tema, divide1se o tema e no o te$to, o que permite a utili>ao de v%rios te$tos bblicos. & diviso deriva1se do tema ou assunto apresentado e independente do te$to bblico escolhido. Ko sentido t cnico, o sermo t#pico aquele que deve sua estrutura e sobretudo divisLes ao desenvolvimento da verdade que est% em volta do tema. 2bserve o e$emplo7 Tema, -& +&X NFE G_ 5EGFG +2,E ,&C.... 4 ' ...ilumina nosso caminho Lucas +,;G 9 ' ...liberta a nossa mente de pensamento perturbador 5oo +8,.; 8 ' ...retira sentimento de medo 5oo .L,+G e .L 6 ' ...salva 5oo 4,+: Cepare que cada t#pico (diviso* apresenta uma caracterstica da -+a>. proposta pelo tema, mas, para cada ponto h% um te$to diferente, ou seEa, a base do sermo a -+a> de 5esus. que abordada em diversos te$tos bblicos. necess%rio aplicar um te$to bblico em cada diviso do tema para no atrair muito a ateno para o pregador em detrimento da palavra de ,eus. ,eve1se evitar divagaLes e generali>aLes va>ias e ine$pressivas. 2 sermo tem%tico e$ige do pregador mais cultura geral e teol#gica, criatividade, estilo apurado, contudo, o sermo tem%tico conserva melhor a unidade. C ( R&T!RAR !#)!AS & ARGU(&"T S N#!/!S@&SB # T&(A Escolher o tema ' (?riar frases, retirar de te$tos bblicos ou de outras fontes*J &nalisar o tema ' (repetir e refletir v%rias ve>es*J +ergunte1se, o que deve falar sobre o temaJ E$trair a principal palavra ou frase do tema ' (Ela pode se repetir nos argumentos*J Gepare no mnimo 8 argumentos ligados ao temaJ +esquisar passagens bblicas que se refiram aos argumentos.J &s divisLes so e$plicao ou respostas do tema.
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!!!*4 S&R(%
&7P S!T!/
aquele que e$plora os argumentos principais da e$egese, hermenutica e fa> uma e$posio completa de um trecho mais ou menos e$tenso. 2 sermo e$positivo uma aula, uma an%lise pormenori>ada e l#gica do te$to sagrado. Este tipo do sermo requer do pregador cultura teol#gica e poder espiritual. 2 sermo e$positivo est% diretamente ligado ao sermo te$tual, com a diferena de que o seu desenvolvimento feito sob as regras da e$egese bblica, e no abrange um s# versculo, mas uma passagem, um captulo, v%rios captulos, ou mesmo um livro inteiro 2 sermo e$positivo o m todo mais difcil, apreciado pelos que se dedicam I leitura e ao estudo di%rio e contnuo da bblia, deve ser feito uma an%lise de lnguas, interpretao, pesquisa arqueol#gica, e hist#rica, bem como, comparao de te$tos. CARACT&RST!CAS # S&R(% &7P S!T!/ +laneEamento +oder abordar um grande te$to ou uma passagem curtaJ Interpretao mais fielJ &n%lise profunda do te$toJ Fnidade, id ias subsidi%rias devem ser agrupadas com base em uma id ia principalJ Ko suficiente apresentar s# t#picos ou divisLesJ @empo de estudo dos pontos difceisJ +ode ser abordado em s rie. muito comum o uso do sermo e$positivo em pregaLes seriadas como conferncias e estudo bblico. &Aem3lo,
O e()o(tro )o
a &ida
Pucas <74414< #iviso ! M A mul1ido Jue seguia a 5esus & * +essoas deseEosas 3 * +essoas com esperanas ? * +essoas alegres #iviso !! M A mul1ido Jue seguia a viOva & * +essoas entristecidas 3 * +essoas sem esperanas ? * +essoas inconformadas #iviso !!! M encon1ro da vida com a mor1e & * & vida uma autoridade 3 * & morte se curva ante a vida #iviso !/ M resul1ado do encon1ro & * & ressurreio do Eovem 3 * & alegria da multido entristecida ? * & edificao da multido que seguia 5esus , * & converso de muitos
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#ONSE$!OS PARA PREPARAR E PREGAR SERM-ES T Escrever e ler o sermo T +reparar um esboo e pregar T Estudos bblicos para escolher uma id ia central e depois, atrav s da 3blia, fa>er um estudo das passagens que se relacionam com a id ia central. +ara se conseguir isso, geralmente se necessita de uma concordWncia. T Escolher e determinar os pensamentos que vo ser usado como divisLes do tema. T ,epois escolher, dentre os muitos te$tos relacionados com o assunto, quais vo ser usados no desenvolvimento da e$posio. T )eralmente se usa um ou dois te$tos, dos mais importantes e claros, no desenvolvimento de cada diviso. T +ara desenvolver de maneira contnua a mensagem, e no @er que parar para procurar as passagens na 3blia, conv m copi%1las em um pequeno esboo. EXEMP$OS DE I$USTRA.-ES
A L&! #A GRA/!#A#& Nuando entro em um avio, estou livre da lei da gravidade. & lei mais alta que opera para levantar o aparelho acima das nuvens me segura no colo e anula a outra lei (da gravidade*. & lei da gravidade no se destruiu mais foi tornada sem efeito. BULG GU&, > R$A & #&T&R(!"A$% PARA ALCA"$AR B5&T!/
Kas ruas, h% quem mude de calada para evitar cru>ar com um deles. 2s msculos da boca so bastantes desenvolvidos, quando o 3uldogue &mericano participa de caadas e pega uma presa, Is ve>es necess%rio usar uma alavanca, feita com um pedao de pau, para fora1lo a abrir a boca. Ftili>ado para guarda de propriedades, a caa de porcos selvagens e as lutas com animais. Q?ombatiam touros e ursos, numa esp cie de farra1do1boi ou farra1do1urso, para divertir plat iasQ. 2 3uldogue no se intimida, parte para o ataque at a morte. Fma hist#ria conhecida atribuda ao reverendo 3ob Gchuller e relata uqe um dia estava visiatndo os membros de sua igreEa quando viu um grande cachorro buldogue correndo na direo da calada por onde ele estava andando. @odos os cachorros menores latiram e rosnaram para o buldogue por ele est% invadindo territ#rio alheio. :as o buldogue nunca desviou do caminho que tinha determinado e continuou como se nada o estivesse atrapalhando. Nuando Gchuller se apro$imou do buldogue, ele se decidiu que no ia se desviar do seu caminho por causa de um cachorro. Ko entanto, quando uma coliso se tornou aparente, foi o pregador que acabou desviando. 2 velho buldogue nem mesmo parou para olhar o homem, continuando seu caminho como se no houvesse ningu m ao seu redor. :as tarde, naquela noite, Gchuller orou pedindo ao senhor que lhe desse o que aquele buldogue tinha, determinao. AB&L'AS, (en1e cau1eriPada 3elo veneno do 3ecado* &s abelhas oper%rias possuem glWndulas odorferas, glWndulas de veneno, ferro, etc. Nuando uma pessoa picada v%rias ve>es pela abelha seu organismo se torna imune ao veneno que passa a no surtir mais efeito. +arece que quando estamos constantemente se dei$ando picar por alguns venenos do nosso cotidiano, nos tornamos imunes ao seu efeito achando1o normal.
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#& #&"TR
PARA > RA
+ara crescer o artr#pode (insetos, aranhas, crust%ceos etc* precisa se desfa>er de seu esqueleto e$terior, que s# permite o crescimento dentro dos limites estreitos. Nuando o animal abandona o esqueleto antigo cresce enquanto o nove estiver mole. Sabia &'e !#e"isamos aban$ona# a "a!a !a#a "#es"e# mais8 BA"# S, Unio 3ara vencer* Kos bandos hibernais de alguns p%ssaros ou de patos, a presena de muitos olhos e ouvidos contribui para melhor proteo durante a alimentao e o sono. 2s lobos podem matar presas de grandes tamanhos quando reunidos em bandos, ao passo que so incapa>es de fa>1lo quando isolados. P!CAMPAU, C "/!/&R ) R&SP&!TAR A !"#!/!#UAL!#A#& +ara o homem, muitas ve>es, coabitar um desafio. +ara trs esp cies de +ica1+aus do gnero ,endrocopus coabitar -respeitar. a individualidade. Essa esp cies de pica1paus convivem em uma mesma %rvore e cada uma delas e$plora uma parte diferente da %rvore7 uma procura o alimento nos troncosJ outra procura o alimento nos ramos grossos e a outro retira seu alimento dos raminhos finos, de forma que todas podem obter alimento de uma mesma %rvore sem competir. Ge voc quer ser livre d e aceite a liberdade dos outros. T UR & A > R$A, /ocQ no saEe a fora Jue 1em*
Fm homem foi a uma tourada. Ko final da apresentao resolveu olhar os touros mais de perto, dirigiu1se ento para o local onde eles estavam presos. &o se apro$imar de um touro percebeu que ele estava preso por uma corda muito fina e, que facilmente poderia ser rompida pelo touro. Kaquele momento, pensou o homem, se o touro arrebentar esta corda com certe>a ele ir% me atacar, desesperado ele procurou se retirar do lugar. Nuando saa rapidamente encontrou um senhor que cuidava dos touros. - 2 que houve meu EovemM ' +erguntou o senhor. - Este touro est% preso por uma fina corda e se fugir ir% nos matar ' Cepondeu angustiado. - ?alma meu Eovem ' disse o velho com um sorriso no rosto ' 2 touro no arrebenta a corda porque ele no sabe a fora que tem. R!TUAL #& PASSAG&(, SoPinho0 mas acom3anhado* Pembre1se que ,eus est% com voc em todo momento, mesmo que no o veEa. [% uma hist#ria sobre um Eovem ndio que teve que passar por um ritual antes que pudesse entrar na idade adulta. Ele precisava provar I comunidade que era bravo e podia sobreviver aos perigos do mundo. +ara isso, ele teve que ir a floresta e passar uma noite so>inho. Ko pSde levar nada consigo a no ser uma faca para proteo. ,urante toda a noite ele ouviu rudos estranhos e esperou pelo pior. :ais tarde, o Eovem garoto descobriu que seu pai estava bem perto dele a noite inteira, tomando conta dele. SIB! , ) PR&C!S &7P&R!(&"TAR
Fm s%bio desafiava a qualquer uma pessoa a discutir com ele sobre o cristianismo. ?erto dia, enquanto falava a uma pequena plat ia um homem humilde e mal vestido se dispSs a argumentar com o s%bio. Keste momento o s%bio lhe franqueou a palavra di>endo7 Cesponda meus argumentos\ 2 humilde homem apanhou uma laranEa, descascou com calma, chupou a laranEa e voltando1se para o orador disse7 Estou pronto para falar. 2 s%bio, com um sorriso irSnico foi di>endo7 &t que enfim\ "amos l%\ Oale, fale... que tem a di>er em resposta aos meus argumentos contra o cristianismoM Ento, perguntou1lhe o homem\ & laranEa que chupei estava doce ou a>edaM 2 silncio foi total, quebrado em seguida por imensa gargalhada. @odos riam\ :as quem mais ria era o s%bio que disse7 Ooi o senhor que chupou
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a laranEa... 2 senhor que deve saber se elea estava doce ou a>eda\... Fm momento vamos com calma... Ge que chupou a laranEa fui eu, e s# eu sei se ela estava doce ou a>eda, isso fala a meu favor e em favor de minha f crist. &ntes de me tronar cristo minha vida era de uma forma. Fm dia conheci o evangelho e me transformei. Fm verdadeiro milagre\ ,e modo que como o senhor v, eu provei da laranEa da salvao e sei que ela doce, muito doce. Ka verdade o senhor que est% fa>endo o papel de maluco, falando de assunto que o senhor no conhece. Ge o senhor nunca e$perimentou a f cristo como pode saber o gosto que ela temM 2 s%bio fora silenciado. 5 /&( AGR!CULT R, C !SAS C&RTAS "A ' RA &RRA#A* Era uma ve> um Eovem agricultor que tinha uma namorada muito bonita. Ele tinha tudo para ser feli>, no entanto, era triste. Isto chamou a ateno de um velho amigo da famlia que, procurando aEudar, perguntou como ele procedia no seu dia a dia. -,e manh bem cedo., respondeu o rapa>, -passo passo para ver minha namorada e depois vou ao campo fiscali>ar as atividades dos meus trabalhadores. :as, ultimamente, a namorada no me parece to bonita como era e a plantao anda meio sem vio e sem verdor.. -Ento fa> assim., aconselhou o amigo e$periente, -quando voc levantar, primeiro visite seus campos, e s# ento, na volta, passe para ver sua namorada.. &lgum tempo mais tarde os dois amigos voltaram a se encontrar. &gora o rapa> estava alegre e satisfeito, e o amigo notando, e$plicou7 -"oc no cometia nenhum engano, mas havia um problema. Oa>ia a coisa certa na hora errada\ +orque cedo, a namorada ainda estava sonolenta, os olhos ainda estavam meio fechados e sem brilho, no havia se penteado como devia, nem tinha tifo tempo de colocar um perfume. ,a mesma forma, com o sol alto as plantaLes ficam mesmo cadas, pois E% perderam o frescor do orvalho da madrugada que lhes fa>em bonitas e viosas.. ALC FLATRA, =UA"# / CR !"T&RPR&TA #A (A"&!RA &RRA#A
Fm m dico fa>ia uma palestras a um grupo de alco#latras. &o iniciar a apresentao disse7 -[oEe vou reali>ar uma e$perincia para mostrar a vocs o efeito do %lcool.. Pevantou um copo e afirmou7 -&qui dentro h% %lcool.. ?om uma pina, pegou um verme, mostrou1o para a plat ia e o soltou dentro do copo. Imediatamente o verme se desfe>, causando impacto nos presentes. Em seguida, ele levantou outro copo e disse7 -&qui dentro h% %gua.. Kovamente pegou outro verme e o soltou dentro do copo. 2 verme se me$eu, mostrando sua energia. Kesse momento, no meio da plat ia, um indivduo embriagado levantou a mo e, com vo> pastosa, disse7 -Entendi bem o que o doutor quis di>er, e concordo inteiramente. Gua mensagem sensacional.. Oeli>, o m dico pediu7 -+or favor, diga em vo> alta, para que todos escutem, qual a minha mensagem.. Golcito, o indivduo declarou7 -,outor, o senhor acabou de mostrar com essa e$perincia que quem bebe no tem verme no organismo. 2 %lcool mata o verme.\ 2 homem sempre procura uma Eustificativa para o seu erro, por isso interpreta de forma errada. CASAL, #iDlogo Fm casal de velhinhos apai$onados, casados h% cinquenta anos, foi comprar dois Ea>igos no cemit rio, um ao lado do outro. ,epois de fechar o neg#cio, o velhinho disse7 - Nuerida, quando eu morrer, quero ser enterrado do lado esquerdo. Gurpresa, ela respondeu7 - Est% bem. Ge voc morrer antes, vou pedir para que o enterrem do lado esquerdo. :as estou curiosa para saber porque voc quer ser enterrado do lado esquerdo se a vida toda dormiu do lado direito da cama. +or acaso teria preferido dormir do outro ladoM Ele olhou com ternura e afirmou7 - verdade, eu sempre quis dormir do lado esquerdo da cama. - Espantada ela perguntou7 - E por que nunca disseM @eria sido to simples trocar de lado... C&(!T)R! 2 lugar mais rico deste planeta no so os campos de petr#leo do /u`ait, do Iraque ou da &r%bia Gaudita. Kem to pouco, as minas de ouro e diamantes da africa do Gul, as minas de FrWnio da Fnio Govi tica e as minas de prata da africa. Embora isso seEa surpreendente, os dep#sitos mais ricos de nosso planeta podem ser encontrados a
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alguns quarteirLes da sua casa. Eles esto no cemit rio local. Enterrados embai$o do solo. ,entro das paredes daqueles tmulos sagrados esto sonhos que nunca se reali>aram, canLes que nunca foram escritas, pinturas que nunca encheram uma tela, id ias que nunca foram compartilhadas, visLes que nunca se tornaram realidade, invenLes que nunca foram criadas, planos que nunca passaram da -prancheta. mental e prop#sitos que nunca foram reali>ados. Kossos cemit rios esto cheios de um potencial que permaneceu inerte. # &"T&, Ba1endo na 3or1a errada "oc E% passou pela e$perincia de procurar a soluo para o seu problema no lugar erradoM Fm homem foi ao m dico. 2 doutor disse a ele7 -Eu tenho certe>a de que tenho a resposta para o seu problema.. 2 homem respondeu7 -Eu espero que sim, doutor. Eu deveria @er vindo me consultar com o senhor a muito tempo.. 2 m dico perguntou7 bonde voc foi primeiroMc -Eu fui ao Oarmacutico., replicou o homem. 2 m dico comentou sarcasticamente7 -Nue tipo de conselho ele te deuM. 2 homem disse7 Ele mandou que eu viesse me consultar com o senhor. (!SS! "IR! Gtanle0 5ones da dndia, relata que uma noite, bem tarde, foi procurado por dois homens, mal vestidos, suEos e que pediam por comida e abrigo. &queles homens interrogaram1no a cerca do ?ristianismo. 2 mission%rio teve uma surpresa no outro dia quando os dois homens retornaram com traEes de prncipes. 2 que vocs esto fa>endo com esta roupaM "ocs no so os mendigos de ontemM Eles disseram que gostariam de @er certe>a de que tudo o que di>em de do ?ristianismo era verdade.
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