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TERRAS DE AZURARA E DE TAVARES Iv ALEXANDRE ALVES O REAL MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE MACEIRA DAO (CONCELHO DE MANGUALDE) . EDICAO CAMARA MUNICIPAL DE MANGUALDEDUAS PALAVRAS Com a publicagao da presente monografia, dedicada ao Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dio, prossegue a digna Camara Municipal de Mangualde, sob a dindmica presidéncia do Excelentissimo Senhor Dr. Mario Videira Lopes, na concretizacdo do seu programa cultu- ral, em boa hora denominado Terras de Azurara e Tavares. Trata-se, neste caso, da reedigdo, tanto quanto possivel melhorada, de um texto inserto, primitivamente, nas paginas da Revista "Beira Alta", dredo cultural da antiga Junta Distrital de Viseu, nos volumes XX e XXI, respeitantes a 1961 e 1962. Fez-se na altura wna separata de 50 exemplares, mimero reduzi dissimo que de imediato se esgotou. Profundamente sensibilizado, cumpre-me agradecer, em primeiro lugar, ao Excelentissimo Senhor Dr. Mario Videira Lopes o seu vivo empe- nho na reimpressdo de wm trabalho que, embora sem pretensoes, julgo de inegdvel thteresse para um methor conhecimento da histéria deste verusto concetho de Mangualde. Para 0 Excelentissimo Senhor Dr. Anténio Bernardo Marques Marcelino, da Associagéo Cultural Azurara da Beira —ACAB e bairrista até mais ndo, vai um simples Bem-Haja, dado que nao encontro methor expressiio que traduza 0 meu reconhecimento sem limites. Agradeco, de igual modo, a todos quantos, de uma maneira ou de outra me nao faliaram com o seu apoio e incitamento, ndo esquecendo 0 inteligente empresdrio, Senhor Manuel da Conceigao Maio, proprietario da Tipografia viseense "Eden Gréfico", cujo disponibilidade e amizade nunca é de mais encarecer Por fim, beijo as méos a Minha Muther, a cuja dedicagdo, compre- enséio e carinho se deve em boa parte este modesto trabalho. AA.NTRODUCAO Foi hd 25 anos — ou, talvez, mais... — que os meus oll pela primeira vez, a pedraria escura das venerandas ruinas do t&o falado € tao antigo Mosteiro de St.* Maria de Maceira Dao. Corria 0 més de Maio. Era o dia da romaria de Quint: Ascensdo; e nessa tarde jd quente e pesada, 0 povo das vizinhang rera a animar aquela soliddo, enchendo de bultcio 0 adro da capel Senhora da Cabeca, invadindo as dependéncias do Mosteiro, saboreando, aqui e além, & sombra das drvores ou sob as arcarias do velho cla: farnel adrede preparado. Escondido, como estd, nas dobras da serrania, apenas no final da ingreme descida de Tabosa — no ponto onde 0 desmantelado caminho medievo desemboca no adro da Senhora — é que foi posstvel descortinar, em baixo, assente na margem de um ribeirito esperto, 0 conjunto impo- nenté dos edificios mondsticos. Entao, nem sei 0 que senti; apenas confesso que foi tao entranhada- mente profunda a emogdo desse instante que, resistindo aos anos a tudo, ainda hoje vive na minha alma com a incisiva nitidez do choque inicial. Mal consegui olhar para o interior do pequenino templo @ roda do qual, penosamente, mulheres de joelhos em sangue cumpriam as suas pro- messas, pois que, atratdo irresistivelmente pelas ruinas do Mosteiro, desci, pressuroso, a escadaria larga, segui ao longo da veia de agua e penetrei, enfim, no claustro. Vi tudo, enquadrinhei todos os recantos e, misturado nos ranchos do garotio dgil, subi ao alto da torre, caminhei sobre os tijolos da abdbada da igreja. alvoroco inicial cedia, a passos largos, perante a mégoa que, a cada instante, mais e mais me enegrecia 0 coragéio. Recusava-me a acre- ditar que "aquilo" fosse posstvel, que a indiferenca dos homens — ou ld 0 que é — deixasse chegar a tal estado o histérico monumento cuja filnda- ¢do se seguira, de muito perto, a da nacionalidade portuguesa. Foi entdo que, num auténtico impulso de revolta, prometi a mim proprio recolher 0 material disperso e reerguer, pedra a pedra, tudo quanto 0 tempo e os viram, Feira da USTTO, Ohomens tinham derribado. Mais do que isso, propus-me, em verdade, fazer reviver 0 quadro da vida dos monges antigos entre aquelas paredes velhi- nhas, os seus problemas, as suas virtudes e — Porque ndo? — ressuscitar, também, os seus humanais defeitos. Decorrido um quarto de século sobre aquele dia de Maio, é posst- vel trazer, enfim, para a praca pitblica, o fruto de tal decisdo. Nao foi tarefa facil, de modo nenhum. Primeiramente, bem cedo tive de reconhecer que a inabilidade das minhas mdos nao consentiria obra de jeito; depois, muitas vezes desfaleci, desanimei perante os quase nulos resultados das exaustivas pesquisas que teimava em empreender. Recordava, a propésito, o incéndio do Semindrio de Viseu, onde — é a voz corrente... — se teria consumido, irremediavelmente, 0 valioso arquivo do Mosteiro, ali guardado desde 1834. Por outro lado, pergun- tava--me que fora feito daqueles "preciosos elementos hist6ricos" que 0 Pe. Henrique de Matos Cid encontrara, em Fornos de Azurara, "..em uma arca de madeira apodrecida, em himida, escura e soturna loja da casa da senhora D. Maria Clara de Faria Pinto", no dizer do Sr. Dr: José Coelho, nas "Memérias de Viseu". — E a monografia "daquele convento" — baseada nos referidos documentos do Pe. Cid — que 0 Dr. Maximiano de Aragdo tencionava publicar, "na devida altura"?... Nada disto vi nem sei de alguma coisa que ande guardada — ou perdida — em presumtvel escano poeirento. Os elementos aproveitados para este trabalho foram rebuscados, aqui e ali, em obras manuscritas ou impressas, oportunamente menciona- das nas notas do texto. Embora, para alguns, nem tudo seja novidade, ndo hesito, contudo, em afirmar que muito do que vem & luz constitui matéria até hoje completamente desconhecida, Ao dar por findas estas leves consideragdes cumpre-me exprimir 0 mais vivo reconhecimento pelo apoio e pelos conselhos que, generosa- mente, recebi da parte de algumas distintas pessoas, no nimero das quais se contam os Ex."" Srs. Dr. Alexandre Vale, Dr. José Coelho, Pe. Siilio Norte, Abel Rosado e Tenente Manuel Joaquim. Ainda — e sem melindre para ninguém — publicamente agradego a minha cunhada Dr." Maria Anténia Dionisio Alves — do Arquivo 10Historico do Ministério das Finangas — e a meus irmaos Jodo Maria e Anténio José o interesse que sempre Ihes mereceu a elaboracao deste modesto trabalho. Viseu, Junho de 1961. NOTA: Em 1966, cinco anos, aproximadamente, depois da publi sente trabalho, fui encontrar no Porto, em casa do Dr. Amindio Marques advogado naquela cidade e muito prezado Amigo, jé falecido, a mor Maximiano Aragio, acima referida, baseada nas "investigagies” do P. Hearig Matos Cid, em Fomos do Dao. Tomando por guia, quanto &s origens do Mosteiro, 0 cronista Bernardo de Brito, prosseguia o P. Cid na sua "narrativa’, constituida sio de factos de tal modo estranhos, inverosimeis e anacrdnicos. que I a imaginagao fértil, mas irresponsavel, do seu autor. Por conscguinte nada nela havia de aproveitével. Nao obstante, o dr. Aragio, trés meses antes da sua morte, iniciava no semandrio "Noticias de Viseu" (Ano XI, N.° 526, de 6 de Abril de 1929) a publicago da pretensa monografia, a que pds o prolixo titulo Azurara da Beira. O Mosteiro de Maceiradao. Fagilde. Histéria e Lenda. Prossez of mais seis ntimeros do mesmo hebdomadiéio, tratando 0 tiltimo aris da Virgem Cétia, uma pura invengao do cérebro do P. Cid. Com a morte do Dr. M. Aragio, ocorrida a 22 de Julho, foi = publ texto suspensa temporariamente, para ser retomada depois, porém mente. Nao sei se teria chegado ao fim, mas suponho que néo, dada 2 milhanga do assunto. b inverosi- intI OS MONGES EM MOIMENTA. REEDIFICACAO DA IGREJA PAROQUIAL. AS RELACOES DOS FRADES COM OS MORADORES DO LUGAR 1 —Diz Viterbo (1) que D. Soeiro se fez monge e fundou, seguida- mente, um pequeno mosteiro na igreja de Santa Maria de Moimenta de ‘Azurara — que era herdade sua — o qual D. Afonso I Ihe coutou em 1161 Dando crédito 4 carta de Couto de Moimenta, Mestre Soeiro ‘Tedoniz teria abandonado a vida do século pouco depois de 1154, ano em que o primeiro rei de Portugal Ihe doou, reconhecido, os cinco casais em Travanca (2), com isengao de todos os direitos da Coroa. A carta de couto de St." Maria de Moimenta, na douta opinigo de Rui Pinto de Azevedo, nao sera mais do que um documento forjado mais tarde; no passard de uma falsificagdo gritante, atendendo a "inverosimi- Ihanga da data textual, em face de outros dados cronolégicos do docu- mento", Efectivamente, tudo leva a crer que assim seja; porém, o que é verdade & que, desde bem cedo, a legalidade da existéncia do Couto de Moimenta de Frades a ninguém oferecia dividas. Em 1162 — pelo preco de 80 morabitinos e em remissdo dos seus pecados — 0 Bispo de Viseu D. Odério, com 0 consentimento do seu Cabido, entregou a D. Soeiro a igreja de Moimenta, livre de "todos os tri- butos ou direitos, de dizimos, de lutuosas e de oblatas” (3). Além das compras de D. Soeiro, as doagées e testamentos dos devotos multiplicaram-se de tal maneira que, num tombo do séc. XV (4), se Ié 0 seguinte, a respeito do lugar de Moimenta: '... 6 Couto e Jurisdigdéo do Mosteiro de Maceira Déo, e é limite e termo sobre si, onde outrem ninguém ndo tem nenhuma coisa, e tudo inteiramente é do Mosteiro...” Segundo o mesmo tombo, os limites do Couto — ponto por ponto coin- cidentes com os da pretensa Carta de 1161 —eram, textualmente, como segue:comeca logo entre o termo de Lobelhe do Mato e 0 de Moimenta onde chamam 0 Fojo do Lobo, e dat vai-se & Pedra da Cruz onde chamam 0 Castelo do Vale de Mendo, e dat onde cha- mam as Guardizelas, e dat vai-se ao marco que esté & parede de Pao e Agua; e dai & Pedra da Sovereira, e dat vai-se ao marco que est @ Pedra do Mirar, e dat vai-se pela parede do Vale de Joao Farinha que parte com uma herdade da Quinta de Gondufe, € dat vai-se d Pedra de Estévao Lourengo, e dat vai-se ao ribeiro que vem de Moimenta onde jaz uma herdade de Gongalo Domingues onde chamam os Castinheiros da Vetha /¢ dat vai-se ao padrao que estd as pedras de Marinha Barrela onde estdé uma cruz /e dat vai- se @ Pedra do Barroquil, e dat ao Porto de Gondufe, e dat vai-se pela metade da veia de dgua do ribeiro que vem de Agua Levada e de Pinheiro, até onde se mete o ribeiro que vem de Cées, e dat vai- se pelo ribeiro de Aldonca que vai entre o termo de Pinheiro e de Moimenta, ¢ dat vai-se ao Outeiro das Cabegas, e dat vai-se a bar- roca que vem de Lobelhe de Pedreles; ¢ dat vai-se @ Pedra Aguda, e dat vai-se pela lomba que vai entre o termo de Teivalde e de Moimenta, e dat vai-se d cruz que esta entre o termo de Teivalde e de Lobethe do Mato e de Moimenta, onde chamam 0 Fojo do Lobo, onde primeiramente comecdmos" Os foros e as ragdes que os caseiros de Moimenta pagavam, em cada um ano, ao Mosteiro, eram os seguintes: "De tudo 0 que the Deus der, de cinco um; e de foro, na eira, de eirdidega trés meios de trigo pela nova, ¢ trés meios de centeio, € 1rés meios de milho; e, por Maio, cada um um mamédo, e trés reais de pedida, ¢ uma mosteia de palha, ¢ um molho de linho quanto possam abranger duas feveras de linho, atada wma com a outra; € de vinho, no lagar, de lagarada dois almudes; e, por Natal, wn gorazil irigo limpo @ joeira, pela [medida] nova / E isto disse Afonso Martins e Jodo Martins, por juramento dos Santos Evangelhos e da carta de excomunhdo”. , € dois capées, e vinte avos, e seis jeiras, e trés meios de Por escritura piiblica de 9 de Julho de 1768 (5), 0 D. Abade Frei Jerénimo de Azevedo e o seu Convento arrendaram a Feliciano José da Fonseca, do lugar de Caes de Baixo, "pelo tempo de trés anos e trés novi- 28dades", a renda de Moimenta. O prego foi de 550 mil reis, a satisfazer em trés prestagOes anuais, pelo Natal, Pascoa e S. Joao Baptista. As rendas de Moimenta, neste tempo, constavam de medidas de pao, milho, vinho, feijao, azeite e forragens — "assim de penso como de dizimos". 2 —O Pe. Carvalho da Costa, no cap. XII da sua "Corografia Portuguesa" diz. que os Abades do Convento de Maceira Dao eram senho- res do Couto de Moimenta, com jurisdigao civel, nele servindo de Capities-mores. A jurisdig&o do crime pertencia ao Juiz de Fora de Azurara. Em 1758, 0 Cura Manuel de Albuquerque, nas "Memorias Paroquiais", informa que em Moimenta havia Juiz Ordindrio e dos Orfaos, eleito pelo Donatério D. Abade, sujeito a0 Corregedor da Comarca de Viseu, Ao mesmo D. Abade competia a apresentagio do paéroco — o Orago da igreja de Moimenta era, e 6, N S.* das Neves — com 6 000 reis de cOngrua e mais 0 que rendesse o pé de altar. Neste tempo — 1767 — tinha a freguesia 75 fogos (6). Num dos livros de registo da Camara Eclesidstica de Viseu (7), a fls. 270-271, encontramos, com data de 2 de Dezembro de 1780, uma peti¢ao do D. Abade e Convento de Maceira Dio, dirigida ao Bispo da Diocese. E a propésito da reedificago da igreja paroquial de Moimenta, e reza desta maneira: "Ex." Rev.” Sr.: Diz 0 D. Abade e mais Religiosos do Governo do Real Mosteiro de S.* Maria de Maceira Dao, deste Bispado, que eles tm mandado fazer de novo a Igreja Paroquial da Freguesia de Moimenta, de que so Padroeiros; e porque the falta benzer-se e esté feita e acabada, com decéncia, para esse fim. Pede a V. Ex." Rew™ seja servido dar-lhe licenca para a dita béngdo, e receberd mercé". Em 15 de Dezembro do dito ano, chegou a informagio do Vigirio coadjutor de Fornos de Azurara, Anténio da Fonseca de Andrade, que, entre o mais, disse: -. vie revi a Igreja de Moimenta deste Bispado, na forma que me determina, Achei-a com os requisitos necessdrios para a celebragdo do Santo Sacrificio da Missa, e tem todos os ornamen- 29tos suficientes para este fim, suposto ainda continuem as obras, [que] ndo sdo pertencentes ao fim referido, com complemento do piilpito e caixdes..." Foi dada licenga ao Padre Mestre Frei Anténio Machado para ben- zer a igreja, recomendando-se, porém, que a acabassem de compor de todo, no termo da lei, "... pena de ficar suspensa ¢ nela se nao dizer Miss: De 23 de Dezembro de 1780 é uma "Escritura de contrato que fazem o Rev.’ D. Abade e mais Religiosos do Real Mosteiro de Maceira Dao com os Eleitos, Juiz da Igreja de Moimenta e Mordomos da Confraria do S. Sacramento da mesma Igreja" — escritura que ficou sem efeito, como vamos ver: ". que por ndo haver na dita Igreja de Moimenta antiga- mente o Santissimo Sacramento, os moradores do lugar, havera trinta e cinco anos, para ali O terem se obrigaram a toda a despesa que se houvesse de fazer, devida e necesstiria para todos os gastas da Confraria do Senhor; e para este fim, & sua custa, mandaram fazer um altar no corpo da igreja, sem que este dito Mosteiro ficasse obrigado a despesa alguma; porém, que como agora este ‘mesmo Mosteiro mandou fazer de novo a dita igreja, ¢ tinha de mandar fazer 0 mais necessdrio para 0 complemento dela, como também a tribuna da Capela-mor, thes parecia mais decente e ade- quado para o culto divino, que 0 8." Sacramento se colocasse na tribuna que se vier a fazer na dita capela-mor; e, para este efeito, quando o dito Rev. Sr. D. Abade e Religiosos assim 0 hajam por bem, que querem eles ditos Eleitos, Juiz e Mordomos da dita Igrej por si.."" (8). Aqui acaba, bruscamente, a escritura — intempestivo final, assim justificado pelo tabeligo: "Nao teve efeito esta Escritura porque, estando nestes ter- mos, se desavieram os Eleitos, Mordomos e Juiz da Igreja, no que respeita @ hipoteca para a validade do contrato". 3 — Ainda hoje, tanto na toponimia como na tradigdo oral, persis- tem, em Moimenta, testemunhos da remota estadia dos monges naquelas 30paragens. Por exemplo, em terrenos cultivados conhecidos por "O Mosteiro” e a "Vinha do Mosteiro”, t@m aparecido, com muita frequéncia, restos de construgdes antigas ¢ grande quantidade de telhas ¢ tijolos grossos. Num outro local — "Santa Eugénia” — surgiram luz, ha anos, pedras trabalhadas, uma mina de bocal afunilado e, ainda, um sino. Afirma- se que este sino tinha a inestimédvel virtude de impedir que, durante as tro- voadas, as fafscas cafssem dentro da drea em que o seu toque — "diferente de todos os outros" — se fazia ouvir. As trovoadas, porém, voltaram a fazer estragos na regido de Moimenta, desde que o sino foi levado, para compor, a.uma terra vizinha, onde maldosamente ficou, trocado por outro! Modificada, embora, ainda esté de pé, mesmo no meio da poyoa- co, a velha "Casa da Tulha", onde morava o frade dizimeiro. La esto, nessa casa, os slides arcazes de castanho rijo, a balanga romana de gran- des bragos, ¢ alguns pesos de bronze (9) Fala-se, outrossim, nos "belros” — os novelos da 14 tosquiada — cuja décima se entregava ao Mosteiro; e ainda nao foi esquecida, alusiva ao dizimeiro do Convento, uma daquelas quadras que as raparigas canta- vam, quando, nas longas e frias noites de Inverno, & roda da fogueira de cere, fiavam o linho: "O sono vai-te deitar, deixa fiar as cachopas. Amanha vem 0 dizimeiro digimar as magarocas". Como é€ natural, as relagdes entre os moradores do Couto de Moimenta ¢ 0 Mosteiro nem sempre primaram pela mitua compreenso e pela boa harmonia. De vez em quando surgiam questées azedas, casos tio dificeis que s6 os tribunais tinham competéncia para destringar ¢ para resolver — dando o seu a seu dono. Em 1750, no dia I de Fevereiro, os moradores de Moimenta nomea- ram bastantes procuradores que Ihes recebessem — "todo o dinheiro que tem depositado o Rev.° Padre D. Abade do Real Mosteiro de St.* Maria de Maceira Do, das custas em que foi condenado 0 Mosteiro, da demanda que Ihe moveu 0 dito Povo" (10). Em 15 de Novembro de 1761, nova procuragéo dos mordomos e eleitos da igreja de Moimenta, em virtude de "... uma causa que correu no Juizo Eclesidstico da cidade de Viseu... com apelagdo para a Relacao de Braga, em que so apelantes os Religiosos do Mosteiro de Maceira Dio e apelados eles, constituintes..." (11).Planta dos edificios do Mosteiro, seg, © Arquitecto Carlos Alberto Almeida Marques, em O Real Mosteiro de Maceira-Dao, publ. na Rev. " Arquitectura’, Ano IIT (4: série) N° 141, Maio 1981 Legendas: 1 — A "Torre" medieval (sécs. XII e XII); 2 — O Claustro e dependa les (sée. XVID; 3 ~ A Portaria (sé. XVII): 4 — A Igreja (séc. XVID cias envolven:Mosteiro de Maceira Dio, Vista de conjunto dos edificios monésticos, colhida do sul. Em pri- meiro plano, a velha ponte sobre 0 ribeiro dos Frades, tributério éo Dao. Segundo D. Maur Cocheril (Notes sur Architecture et le décor dans les abbayes cisterciennes dit Portugal). a igreja do Mosteito "é bizarramente coberta por uma ctipula que evoca a Africa do Norte". (Foto: Prazeres, Mangualde),Aspecto do Mosteir (lado do nascente), tomado do adro da capela da Senhora da Cabera, (Foto Prazeres, Mangualde)0 Mosteite visto do lado do poente. Nas bases dos pindculos, figuram as datas das sucessivas Fases da construgio (Foto: Prazeres, Mangualde)BIBLIOGRAFIA A—FONTES MANUSCRITAS — Arquive Histérico do Ministério das Finangas (Lisboa) — Inventdrio dos bens dos Mosteiros de Religiososo, extintos por forga do Dec. de 30 de Maio de 1834. Inventdrio N.° 245 — Mosteiro de Santa Maria da Ordem de S. Bernardo (Maceira Dao) I — Biblioteca Nacional de Lisboa —Noticia dos Mosteiros da Congregagam. Ms. 1493 aL — Torre do Tombo (Lisboa) — Meméria Paroquial de Fornos de Maceyra déo,vol. 15, mem: 79. — Meméria Paroquial de Moimenta de Maceira Dao, vol. 25, p. 1913. Iv — Arquivo Distrital de Viseu Pergaminhos: — Carta de alforria dada pelo Abade de Maceira Déo D. Domingos, a escrava Maria Domingues (ano de 1292), M. 25, col. 87; — Escambo entre o bispo D. Egas e 0 Convento de Maceira Dato (A. 1303) — Manda citatoria do abade de Maceira Dao como juiz apostélico em uma causa sobre bens de raiz entre 0 Cabido e certos homens da cidade [de Viseu] (A. 1337). M. 28, n.° 77. — Livros do Cabido da Sé de Viseu, n.° 39 / 54. Béngdo da Capela de N.* Sr.# das Neves, sita no lugar de Moimenta de Maceira Dio, fl. 270- 271 Vv — Biblioteca Municipal de Viseu — Livro dos Traslados, Ul. — Santa Rosa de Viterbo, Joaquim de (Fr.) — Provas ¢ Apontamentos para a Historia de Portugal, 20-1-19. 181— Sousa, Leonardo de (P.) — Memédrias Historicas e Cronologicas dos Bispos de Viseu, 3 vols. VI — Biblioteca do Museu de Griio Vasco (Viseu) — Previlegios do Cabbido de Vizeu, 4859 3353 vil —B iblioteca do Museu da cidade de Viseu (em organizagao) — Coelho, José, Cadernos de Notas Arqueoldgicas, n.°s 65 € 88. VII — Cartério Paroquial de Mangualde — Documentos da Irmandade das Almas IX — Livraria de Alexandre Alves — Tombo das propriedades do Mosteiro de Sta. Maria de Maceira Déo, do ano de 1445 (c6pia) — Santa Rosa de Viterbo, Joaquim (Fr.) — Noticias dos Mosteiros, ou Convenios... do Bispado de Viseu (Original, inédito), B— FONTES IMPRESSAS E OBRAS CONSULTADAS — ALMEIDA, Fortunato de — Histéria da Igreja em Portugal. Nova ed. publ. por Damiao Peres, 3 vols., Barcelos , 1967-1970. — ALVES, Alexandre, O Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira-Divo, (Concetho de Mangualde), Viseu 1962, sop. da rev. "B. Alta’. — ALVES, Alexandre, Igrejas e capelas publicas e particulares da Diocese de Viseu nos sées. XVI, XVIII e XIX (Os Vinculos. As Confrarias. Cronologia artistica). Sep. de "Beira Alta", Viseu — 1968. — ALVES, Alexandre, Monges Beneditinos em Terras de Zurara. O Mosteiro de Maceira Déo, in “Noticias da Beira", Mangualde, n.° 1240, de 10-VIT--82, p. 6. — ALVES, Alexandre, Artistas ¢ artifices nas dioceses de Lamego e de Visew, in rev . "Beira Alta", vol. XXXV (1976) — vol. XLVI (1989). — AMARAL, Ant6nio Caetano de, Para a Historia da Legislagdo e 182Costumes de Portugal, Meméria V. Ed. prep. e org. por M. Lopes de Almeida 2 César Pegado — Liv. Civilizagao Editora, Porto. 1945. — ARAGAO, Maximiano, Viseu (Apontamentos Histéricos), T. Il, Vizeu. 1895. — ARAGAO, Maximiano, Visew (Provincia da Beira) — Subsidios para a sua histéria desde fins do século XV. Porto. 1928 — AZEVEDO, Rui Pinto de, Documentos Medievais Portugueses, vol. 1, MCMLVII. — BIGOTE, José Guelhas, (P.), Monografia da Vila de Seia. Histéria e Etnografia, 1945. — BIGOTE, José Quelhas (P.), O culto de Nossa Senhora na Diocese da Guarda, (948. — BRANDAO, Antonio (Fr.), Crénica de D, Afonso Henriques — Ed. actualizada com uma introdugao de A. de Magalhaes Basto. Liv? Civilizagio Editora. Porto — 1945. — BRANDAO, Ant6nio (Fr.), Crénicas de D. Sancho I e D. Afonso II. Ed. actualizada com uma introdugio de A. de Magalhies Basto. Liv." Civilizacio Editora. Porto — 1945. — BRANDAO, Anténio (Fr.) 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