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Conversores Duais

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Cap.

5 - Conversores Duais

88

CAPTULO - 5
CONVERSORES DUAIS
5.1 - INTRODUO
) RETIFICADOR OPERAO EM DOIS QUADRANTES.
) CONVERSOR DUAL OPERAO EM QUATRO QUADRANTES.
(COM: CORRENTES POSITIVAS E NEGATIVAS)
APLICAES:

- CONTROLE DE POSIO DE SERVOMOTORES CC.

(CONTROLE NUMRICO DE MQUINAS OPERATRIZES)

5.2 - PRINCPIO DO CONVERSOR DUAL


) RETIFICADOR OPERAO EM DOIS QUADRANTES (1o ou 4o)
v1(t)

v2(t)

v3(t)

T1

D
T2

VP

1o

2o

a
I

a
Z

T3

VP

2 Vo cosP

Z
b

4o

3o

Fig. 5.1. - Estrutura para operao no 1o ou no 4o quadrante.


) RETIFICADOR OPERAO EM DOIS QUADRANTES (2o ou 3o)
v1(t)

T4

D
v2(t)

v3(t)

T5

VN

T6

VN

2o

1o

c
Z

2 Vo cosN

Z
d

3o

4o

Fig. 5.2. - Estrutura para operao no 2o ou no 3o quadrante.


VP

VN

(a)

(b)

Fig. 5.3 - Caractersticas de comando do conversor (a)Fig. 5.1 e (b)Fig. 5.2.


Eletrnica Industrial-Eletrnica de Potncia

Cap. 5 - Conversores Duais

89

) CONVERSOR DUAL DOIS GRUPOS (P e N) DE RETIFICADORES


v1(t)

v2(t)

v3(t)

T1

T4

V
1o

2o

T2

VP
a

VN
c
Z

T3

T5
I

T6

4o

3o

Fig. 5.4 - Conversor dual de 3 pulsos.

D VP

VN

VP

VN

VP

0
P

VN

(a)
(b)
Fig. 5.5 - Conversor dual, (a)Circuito equivalente e (b) Caractersticas de comando.
) CONVERSOR DUAL OPERAO CORRETA VP = VN
P e N devem obedecer seguinte relao terica:

P + N = 180 o

(5.1)

5.3 - O PROBLEMA DA CORRENTE DE CIRCULAO


o
) COMANDO COM: P + N = 180 GARANTE VP = VN SOMENTE EM

VALORES MDIOS.

IMPOSSVEL

MANTER-SE

IGUALDADE

EM

VALORES

INSTANTNEOS
(DEVIDO S HARMNICAS DE TENSO GERADAS EM CADA GRUPO)
) HARMNICAS DE TENSO PRODUZEM CORRENTES QUE PODEM
SE TORNAR ELEVADAS E DESTRUTIVAS PARA OS COMPONENTES, CASO
NO SEJAM LIMITADAS.
Eletrnica Industrial-Eletrnica de Potncia

Cap. 5 - Conversores Duais

90

TCNICA LIMITAO USO de REATORES de CIRCULAO


(Fig.5.6)

v1(t)

T4 v1(t)

T1
VL

v2(t)

VP L/2

T2
a

v3(t)

VZ

L/2 VN
ic

ic

T5 v2 (t)
c

T3

T6 v3(t)

Fig. 5.6 - Conversor dual com reatores de circulao.


Onde:

VL = VP VN

(5.2)

VP + VN
2

(5.3)

VZ =

5.4 - PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO COM CIRCULAO DE CORRENTE


A)

OPERAO SEM CARGA

- CIRCULA APENAS A CORRENTE DE CIRCULAO;


- CONDUO SEMI-CONTNUA, APESAR DA CORRENTE DE CARGA
SER NULA;
- CORRENTE DE CIRCULAO EXISTE NUM NICO SENTIDO;
- TENSO QUE PROVOCA A CORRENTE DE CIRCULAO CONTM
SOMENTE

COMPONENTES

ALTERNADAS

(COMPONENTE

CONTNUA NULA);
- TENSO SOBRE O REATOR DE CIRCULAO IGUAL S
DIFERENAS INSTANTNEAS ENTRE AS TENSES VP E VN;

Eletrnica Industrial-Eletrnica de Potncia

Cap. 5 - Conversores Duais

91

- TENSO NA CARGA (VZ) IGUAL AO VALOR MDIO DAS TENSES


VP E V N .
) FORMAS DE ONDA PARA CONVERSOR DUAL DE 3 PULSOS
SEM CORRENTE DE CARGA , P = 90o e N = 90o.
v3

v2

v1

v1

vN

vP

0P

P=90

0N

N=90

(a) VP e VN

v1

v2

v3

v1

ic

vL

(b) vL e iC

Eletrnica Industrial-Eletrnica de Potncia

Cap. 5 - Conversores Duais

92

v3

v2

v1

v1

vZ

(c) VZ
Fig. 5.7 - Formas de onda para o conversor dual sem carga, para P = 90o e N = 90o.
B)

OPERAO COM CORRENTE DE CARGA SEM HARMNICAS

- CORRENTE DE CIRCULAO IDNTICA AO CASO ANTERIOR;


- CONVERSOR ATIVO CONDUZ A CORRENTE DE CARGA MAIS A
CORRENTE DE CIRCULAO;
- CONVERSOR NO ATIVO CONDUZ APENAS A CORRENTE DE
CIRCULAO.
v1( t)

T1

v2( t)

T2

v3( t)

VP
a

T3

L/2

L/2

VZ

ic

I + ic
I

VN

T4

v1( t)

T5

v2( t)

T6

v3( t)

(a)Grupo P ativo.
iZ

(I)
t

iP

ic
I

iN
ic

(b)Formas de onda.
Fig. 5.8 - Situao para corrente de carga positiva.

Eletrnica Industrial-Eletrnica de Potncia

Cap. 5 - Conversores Duais

93

v1( t)

T1

v2( t)

T2

T4 v1( t)
VP
a

v3( t)

T3

L/2

L/2

VZ

ic

I+ ic
I

VN

T5

v2( t)

T6

v3( t)

(a)Grupo N ativo.
iZ

( -I )
iP
ic
iN

ic
I

(b)Formas de onda.
Fig. 5.9 - Situao para corrente de carga negativa.
) ADMITE-SE QUE A TENSO MDIA NA CARGA SEJA POSITIVA:
1 CASO O GRUPO POSITIVO FUNCIONA COMO RETIFICADOR;
2O CASO O GRUPO NEGATIVO FUNCIONA COMO INVERSOR.
O

5.5 - CLCULO DA CORRENTE DE CIRCULAO


) ANLISE PARA 0 < < /3
CORRENTE NO REATOR DE CIRCULAO DESCONTNUA (FIGURA 5.10)

Eletrnica Industrial-Eletrnica de Potncia

Cap. 5 - Conversores Duais

94
vP
vN
v3

v2

v1

P = 30 o

v1

N = 150 o

N (T4)

P (T1)

vL
ic
v3

v2

v1

v1

Fig. 5.10 - Formas de onda para p = 30o e N = 150o.

VL = Vp VN

ONDE:
Assim:

(5.4)

3 2 Vo sen ( t + 30o )

(5.5)

2 Vo sen ( t ) sen ( t 120 o )

v L ( t ) =

V3

-V2
VL
30 o

V1

V2

Fig. 5.8 - Diagrama fasorial das tenses.


PORTANTO:

v L ( t ) =

) OU ENTO:
Eletrnica Industrial-Eletrnica de Potncia

v L ( X) =

3 2 Vo sen X

(5.6)

Cap. 5 - Conversores Duais

95

X = t + 30o

ONDE:

) CLCULO DA CORRENTE NO INDUTOR DE CIRCULAO

di c ( t )
d( t )

v L ( t ) = L

COM:

ic ( X) =

) LOGO:
Quando:

ic = 0

ic ( X) =

1
v L ( X ) dX + K
L

3 2 Vo
3 2 Vo
sen XdX + K =
cos X + K

L
L

) PORTANTO:

X = -

ic ( X ) =

K=

(5.7)

3 2 Vo
cos
L

3 2 Vo
(cos cos X)
L

(5.8)

) CORRENTE MDIA NO INDUTOR CIRCULAO

3
Ic =
i c ( X ) dX
2

Ic =

3 3 2 Vo
( cos sen )
L

(5.9)

OBS: O valor mdio o mdulo do valor obtido com a expresso (5. 9).

) ANLISE PARA /3 < < /2


CORRENTE NO REATOR DE CIRCULAO CONTNUA (FIGURA 5.12)

VL = Vp VN

ONDE:

VL

Fig. 5.11 - Tenso no indutor de circulao para /3 < < /2.

Eletrnica Industrial-Eletrnica de Potncia

Cap. 5 - Conversores Duais

96
vP
v3

v2

v1

vN
P = 75o
N = 105 o

v1

N (T4)

P (T1)

vL
ic
v3

v2

v1

2
3

3

v1

Fig. 5.12 - Formas de onda para P = 75o e N = 105o.


1o) Subintervalo:

i c1 ( X ) =
Quando:

2
2
+ < <

3
3

1
v L ( X ) dX + K
L
X=

2
+
3

) PORTANTO:

i c1 ( X ) =

VDmax =

2mVo
sen

i c1 ( X ) =

ic = ic1

3 2 Vo
cos X + K
L
K=

(5.10)

3 2 Vo
2

+
cos
3

ic1 = 0

3 2 Vo
L

cos
cos
X

< < +
ic = ic2
3
3
1
3 2 Vo
cos X + K
ic 2 ( X ) =
v L ( X ) dx + K =

L
L

(5.11)

2o) Subintervalo:

Quando:

X=

) PORTANTO:

ic 2 ( X ) =

Eletrnica Industrial-Eletrnica de Potncia

K=

(5.12)

3 2 Vo

cos
3

ic2 = 0

3 2 Vo
L

cos X + cos 3

(5.13)

Cap. 5 - Conversores Duais

97

) CORRENTE MDIA NO INDUTOR CIRCULAO (Ic)

I c1 =

1o) Subintervalo:

3 3 2 Vo
2 L

cos
cos
X

dX

3

(5.14)

) LOGO:

I c1 =

3 3 2 Vo
L
Ic 2 =

2o) Subintervalo:

) LOGO:

Ic 2 =

2
2

3 cos 3 sen 3

3 3 2 Vo
2 L

3 3 2 Vo
L

+
3

cos 3 cos X dX

cos
sen

3
3

(5.15)

(5.16)

(5.17)

I c = Ic1 + Ic 2

(5.18)

2
2

2

cos
+

sen

3
3 3 2 Vo 3

Ic =

+ cos sen

3
3
3

(5.19)

) PORTANTO:

I md =

) DEFININDO-SE:

L Ic

= f ( )

2 Vo

(Fig. 5.13)

(5.20)

0,6
0,567
L Ic
2 Vo
0,4

0,2

30

60

90

120

150
180
(o)

Fig. 5.13 - Corrente mdia de circulao em p.u. em funo do ngulo de disparo .


) VALORES MXIMOS: para = 60o ou para = 120o.

Imd max =
) PORTANTO:

3 3
o
o
cos 60 sen 60 = 0,567

(5.21)

2 Vo
L

(5.22)

I cmax = 0,567

Eletrnica Industrial-Eletrnica de Potncia

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98

5.6 - HARMNICAS DA TENSO DE CARGA (VZ)


VZ =

COM CIRCULAO DE CORRENTE:

VP + VN
2

) VALOR DE PICO DA HARMNICA DE ORDEM n (Vn) DA TENSO (VZ)

cos ( ( n 1) P ) cos ( ( n + 1) P )
Vn
=

( n 1)
( n + 1)
VD max
VDmax =

ONDE:

(5.23)

2 mVo

sen

(5.24)

Vo = valor eficaz da tenso de fase.


m = nmero de pulsos de um dos grupos.
) HARMNICAS ORDEM 3 E 6 - CONVERSOR DUAL 3 PULSOS (FIG. 5.14)
0,750
f3

0,375

0,33
f6

30

60

90

150

120

(o)

180

Fig. 5.14 - Harmnicas de tenso de sada do conversor dual.


f3 - Harmnica de ordem 3 (3f).
f6 - Harmnica de ordem 6 (6f).

5.7 - ESTRUTURAS DOS CONVERSORES DUAIS


A)

CONVERSORES DE 2 PULSOS (FIGS. 5.15 E 5.16)


T1

T3
L/2

L/2

Rede
T2

Fig. 5.15 - Monofsico a ponto mdio.


Eletrnica Industrial-Eletrnica de Potncia

T4

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99
L/2
T1

L/2
T1 '

T2

T2 '

Rede
T3

T4

T3 '
L/2

T4 '

L/2

Fig. 5.16 - Monofsico em ponte.


B)

CONVERSOR COM 3 PULSOS (FIG. 5.17)


v1(t)

T1

v2(t)

T2

v3(t)

T3

T4

L/2

L/2

T5

T6

Fig. 5.17 - Conversor dual de 3 pulsos.


C)

CONVERSORES DE 6 PULSOS (FIG. 5.18 - DUAS PONTES GRAETZ)

) Estrutura mais utilizada industrialmente Menor contedo de harmnicos.


L/2
T1

T2

L/2

T3

T1 '

T2'

T3 '

Rede
Z

T4

T5

T6

T4 '
L/2

T5'

T6 '

L/2

Fig. 5.18 - Conversor dual de 6 pulsos.

5.8) OPERAO COM (VERSUS) SEM CIRCULAO DE CORRENTE


) COM CORRENTE: - Passagem de um quadrante para outro ocorre suave e
automaticamente (sem necessidade de circuitos de comando para transferncia);
- Bom comportamento dinmico (facilita projeto reguladores);
- Desvantagem: Presena do reator (volume e peso)
)SEM CORRENTE: - Elimina-se a corrente de circulao suprimindo-se os
pulsos do grupo vazio (Apenas recebe pulsos o grupo destinado a conduzir a
corrente de carga e somente um se mantm ativado)
- Desvantagem: Circuitos de comando complexos (diminui
o desempenho do sistema do ponto de vista de controle)
Eletrnica Industrial-Eletrnica de Potncia

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