Curso de Escalada
Curso de Escalada
Curso de Escalada
Iluminismo
Valorizao da razo, considerada o mais
importante instrumento para se alcanar
qualquer tipo de conhecimento;
valorizao do questionamento, da
investigao e da experincia como forma
de conhecimento tanto da natureza
quanto da sociedade, poltica ou
economia;
Origem
Da necessidade da descoberta de novos
horizontes nas artes, cincia e poltica,
surgiu a vontade inovadora pela conquista
de novos desafios.
Em 1760, Horace Bndict de Saussurre
escalou o Monte Btrevent 2.526 m.
Ofereceu prmio para quem escalasse o
Mont-Blanc 4.800 m.
Origem
Em 08 de agosto de 1786 Jacques Balmat
e Michel Paccard atingiram seu cume.
Em 1787 Saussurre organizou uma
expedio (19 pessoas) ao alto do MontBlanc guiados por Balmat.
Surgimento do Alpinismo.
Incio da funo de guia.
Po-de-Acar
Dedo de Deus
Agulhas Negras
Pico da Neblina
Mont Everest
Proteo mvel
Pea de proteo de carter no definitivo,
sendo retirada aps o uso.
Proteo fixa
Elo metlico preso parede de forma definitiva.
Faz parte do sistema de proteo.
Artificial
Artificial
Modalidades
Escalada Clssica
Alto grau de
seriedade. Vias
longas, com pelo
menos 2 enfiadas.
Grande distncia
entre as protees.
Preparao fsica e
mental so requisitos.
Escalada Esportiva
Espiritualmente leve
porm altamente
tcnica. Geralmente
em falsias e de
apenas 1 enfiada.
Vias bem protegidas,
alto nvel de
dificuldade e baixo
nvel de exposio.
Boulder
Escalada em blocos
de no mais que 5
metros. Muito
prxima ao cho e
por isso minimamente
perigosa. Nvel de
dificuldade extremo.
Bastante difundido
hoje em dia. Pouca
logstica.
Escalada Mista
Escalada feita em
terreno misto de gelo
e rocha.
Alta Montanha
Escalada em
montanhas com mais
de 4.000 metros de
altitude, onde o ar
rarefeito exige
aclimatao prvia do
corpo.
Cascatas Congeladas
Escalada em gelo
extremamente
tcnica. Uma
escalada nunca
igual outra.
Ambiente em
constante mutao.
Muito perigosa.
Escalada Indoor
a escalada
esportiva praticada
em muros artificiais,
onde so realizadas
as competies.
Praticidade e
segurana.
Big Wall
Escalada complexa e
longa. Exige logstica,
equipamentos e
tcnicas especiais.
Bivaque na parede
por 2 ou mais dias.
Equipamento
Cadeirinha
Cinto de segurana com barrigueira e perneira.
Usado para acoplar o escalador corda.
Fitas
Anis de fita ou fitas tubulares.
Utilizadas principalmente em ancoragens.
Tecido plano. Maior resistncia a quinas.
Mosquetes
Elo metlico que une a cadeirinha do escalador
corda. Une tambm o freio cadeirinha do
assegurador.
Costuras
Dois mosquetes unidos por uma fita expressa, para
manter a corda junto proteo fixa e diminuir o atrito
redirecionando a linha da corda. Longas e curtas.
Freios
Peas presas cadeirinha, por onde passa a
corda e que servem para segurar uma queda, e
controlar uma descida.
Capacete
Protetor para a cabea.
Fora e Resistncia
A resistncia nominal de cada equipamento vem
impressa nele prprio (ferragens) ou em suas
etiquetas (tecidos), bem como o selo de teste e
aprovao da U.I.A.A. ou C.E.
Existe um padro bsico de segurana em
relao ao comprometimento dos equipamentos
que rege os esportes de escalada estabelecido
pela U.I.A.A. que, ainda que terico, tem servido
de base para a formao do padro prtico.
Fora e Resistncia
Considerando-se uma pessoa normal e
saudvel, a capacidade mxima de suportar
uma acelerao violenta por um curto espao
de tempo sem sofrer danos imediatos ou
permanentes como deslocamentos, luxaes ou
perda de conscincia, est no valor da ordem
de 15Gs.
O peso padro terico de um escalador
adequadamente vestido de 80 kg.
Fora e Resistncia
Isso nos d um valor tambm terico de 1.2 Kn
(15G x 80 kg), como sendo o mximo impacto
que este corpo pode sofrer sem danos.
Assim, todo o sistema de segurana deve ser
montado de forma que, no importa o tipo de
queda que sofra o escalador, a absoro do
choque e o amortecimento devam reduzir a
fora de impacto para um valor igual ou inferior
a 1.2 Kn, ou 1.200 Kg.
Sapatilha
Calado com solado de borracha superaderente para uso em escalada.
Crash-pad
Equipamento de segurana no bouldering, um
colcho utilizado para absorver o impacto de
quedas.
Conservao
De acordo com parmetros internacionais,
a durabilidade dos equipamentos de
tecidos sintticos de 05 anos a partir da
data de fabricao.
J as ferragens tem uma validade de 10
anos a partir da fabricao.
Claro que o bom-senso primordial a tais
parmetros, e o equipamento deve ser
retirado de uso por qualquer imperfeio.
Rapel
Rapel
(do francs rappel).
Tcnica com corda
usada na escalada
para o momento da
descida, normalmente
aplica quando no
possvel descer a p.
Rapel
Etapa mais perigosa e tensa numa
escalada, onde geralmente acontecem os
acidentes.
Cansao: o rapel feito sempre na volta.
Pontos de proteo individuais.
Auto-confiana excessiva.
Freios
Aparelhos utilizados
para deslizar pela
corda com segurana
e velocidade
constante ou para
gerar atrito e travar a
descida.
Tambm utilizados
para dar segurana
ao guia.
Gri-gri
Mais moderno
Freia
automaticamente
Corda simples
Mais segurana
Oito
Mais antigo
Freia manualmente
Corda simples ou
dupla
Frenagem por toro
Gasta a corda
Descidas rpidas
Aquece muito
Atc
Air Traffic Controller
Freia manualmente
Corda simples ou
dupla
Frenagem por
esmagamento
Economiza a corda
Com dente, evita
descidas rpidas
Back-Up
Sistema de segurana secundrio que garante o
travamento automaticamente em caso de falha
do sistema principal (freio), no caso dos freios
no-blocantes (oito e Atc), utilizando-se um
cordelete.
Back-Up
Machard
Enrolando o cordelete
ao redor da corda em
forma de aspiral. Uma
ponta passa por
dentro da ala da
outra e para o
mosqueto.
Back-Up
Prussick
Enrolando o cordelete
ao redor da corda
passando por dentro
da prpria ala e
depois para o
mosqueto.
Rapel
Agora hora de ver o rapel na prtica.
Quando estiver utilizando um freio que
no tenha travamento automtico,
obrigatrio que se utilize um back-up.
Verifique sempre o seu equipamento e o
de seu parceiro, e vice-versa.
Sempre teste seu aparato de freio antes
de retirar a solteira do ponto de
ancoragem.