N 0133 Soldagem
N 0133 Soldagem
N 0133 Soldagem
REV. G
JAN / 95
SOLDAGEM
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.
CONTEC
Comisso de Normas
Tcnicas
SC - 26
Soldagem
Requisito Mandatrio: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser
utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de
no segu-la ("no-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos tcnicogerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta
Norma. caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e outros
verbos de carter impositivo.
Prtica Recomendada (no-mandatria): Prescrio que pode ser utilizada nas
condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio
desta Norma. caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir e
aconselhar (verbos de carter no-impositivo). indicada pela expresso: [Prtica
Recomendada].
Cpias dos registros das "no-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso
Autora.
As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC - Subcomisso
Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o item a ser revisado, a
proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas
durante os trabalhos para alterao desta Norma.
A presente norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduo
para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao
da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente,
atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A
circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.
Apresentao
As normas tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divises Tcnicas e Subsidirias), so aprovadas pelas Subcomisses Autoras SCs (formadas por
tcnicos de uma mesma especialidade, representando os rgos da Companhia e as Subsidirias) e
aprovadas pelo Plenrio da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendncias dos
rgos da Companhia e das suas Subsidirias, usurios das normas). Uma norma tcnica
PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas tcnicas
PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informaes completas sobre as normas tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas
PETROBRAS.
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
41 pginas
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OBJETIVO
1.1
Esta Norma fixa as condies exigveis e as prticas recomendadas para a
execuo da soldagem por fuso, empregada em fabricao, montagem, reparo e manuteno
de equipamentos e estruturas.
1.2
Esta Norma aplica-se aos seguintes materiais: ao carbono, ao carbonomangans, ao carbono-molibdnio, ao cromo-molibdnio, ao-nquel, aos inoxidveis
austenticos, martensticos e semiferrticos, nquel e ligas de nquel, cobre e ligas de cobre dos
tipos citados no Captulo 5 desta Norma.
n 2
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Soldagem;
- Ensaio No-Destrutivo - Lquido Penetrante;
- Ensaio No-Destrutivo - Partculas Magnticas;
- Fabricao e Montagem de Estruturas Martimas
Fixas de Ao;
PETROBRS N-1859 - Consumveis de Soldagem com Propriedades
Asseguradas;
PETROBRS N-2301 - Elaborao da Documentao Tcnica de Soldagem;
ABNT NBR 5425
- Guia para Inspeo por Amostragem no Controle e
Certificao da Qualidade;
ABNT NBR 5426
- Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeo
por Atributos;
ABNT NBR 5427
- Guia para Utilizao da norma ABNT NBR 5426 Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeo
por Atributos;
ABNT NBR 10614- Eletrodos Revestidos de Ao Carbono para Soldagem
Arco Eltrico;
ABNT NBR 10615- Eletrodos Revestidos de Ao Carbono para Soldagem
Arco Eltrico;
ABNT NBR 10616- Eletrodos Revestidos de Ao Carbono para Soldagem
Arco Eltrico;
ABNT NBR 10617- Eletrodos de Ao Carbono e Fluxos para Soldagem Arco
Submerso;
ABNT NBR 10618- Eletrodos de Ao Carbono e Fluxos para Soldagem Arco
Submerso;
ABNT NBR 10619- Eletrodos de Ao Carbono e Fluxos para Soldagem Arco
Submerso;
FBTS N-001
- Qualificao e Certificao de Inspetores de
Soldagem;
API Std 1104
- Standard for Welding Pipe Lines and Related
Facilities;
ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section IX;
ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section II, Part C;
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ASTM A 370
Nota:
DEFINIES
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CONDIES GERAIS
Esta Norma deve ser empregada em conjunto com a norma de projeto e a de fabricao e
montagem do equipamento ou da estrutura, prevalecendo estas ltimas no caso de requisitos
conflitantes.
Nota:
4.1
Procedimento de Soldagem
4.1.1
4.1.1.1
Os registros de qualificao de procedimentos de soldagem constantes do
Banco de Dados da Fundao Brasileira de Tecnologia da Soldagem (FBTS) devem ser
considerados como aceitveis, estando sujeitos somente aos testes de produo.
4.1.2
O procedimento de soldagem deve ser documentado. O documento
Procedimento de Soldagem deve ser elaborado de acordo com a norma PETROBRS
N-2301.
4.1.3
A qualificao dos procedimentos de soldagem deve ser documentada. O
documento Registro de Qualificao dos Procedimentos de Soldagem deve ser elaborado de
acordo com a norma PETROBRS N-2301.
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4.1.4
Os corpos de prova devem ser identificados na pea de teste, antes de sua
retirada, e a identificao mantida nos mesmos at a realizao dos ensaios.
4.1.5
No ensaio de dobramento, as zonas fundida e afetada termicamente da junta
soldada devem estar contidas na poro dobrada do corpo de prova e apresentar deformao
plstica.
4.1.6
Os corpos de prova de ensaios mecnicos devem ser submetidos inspeo
visual dimensional, antes da realizao dos ensaios.
4.1.6.1
As tolerncias dimensionais e o grau de acabamento dos corpos de prova do
ensaio de impacto devem estar de acordo com a norma ASTM A 370. A inspeo do entalhe
deve ser feita em comparador ptico de perfis.
4.1.7
Quando requerido o ensaio de impacto em soldas heterogneas, todas as zonas
de composio qumica diferentes devem ser representadas por conjunto completo de corpos
de prova, com entalhe localizado nessas zonas.
4.1.8
Quando a norma de projeto, fabricao ou montagem, requerer o ensaio de
dureza, a qualificao do procedimento de soldagem deve ser complementada com este
ensaio, realizado nas condies indicadas por aquela norma, devendo seus resultados serem
compatveis com a mesma.
4.1.9
Na qualificao do procedimento de soldagem para os aos inoxidveis e as
ligas de nquel, inclusive chapa cladeada desses materiais em qualquer tipo de junta soldada
ou revestimento, deve ser executado o ensaio por meio de lquido penetrante nas primeira e
ltima camadas.
4.1.10
Para os aos inoxidveis e as ligas de nquel, inclusive chapa cladeada desses
materiais, o mtodo de proteo contra respingos, projees e outras contaminaes deve ser
avaliado na qualificao do procedimento de soldagem.
4.1.11
Para ao carbono-molibdnio, ao nquel e ao inoxidvel martenstico, os
ensaios no-destrutivos que possam alterar as condies trmicas da operao de soldagem
devem ser aplicados, nas mesmas condies, durante a soldagem da pea de teste, na
qualificao do procedimento de soldagem.
4.1.12
Para chapa cladeada, o mtodo de verificao de contaminao, indicado em
5.8.6.1, deve ser avaliado na qualificao do procedimento de soldagem.
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4.1.13
Para chapa cladeada e revestimento resistente a corroso ou a eroso, a amostra
para anlise qumica, requerida pelo ASME Sec. IX, itens QW 214.3 e QW 216.2 (d), deve ser
retirada da ltima camada, observando as condies previstas por aquela norma.
n 4.1.14
4.1.15
No tratamento trmico da pea de teste de qualificao de procedimento, deve
ser observado o disposto em 4.11.
n 4.1.16
4.1.17
O mtodo de aplicao e a marca comercial do verniz protetor do chanfro
devem ser avaliados na qualificao do procedimento de soldagem quando no prevista a sua
remoo antes da soldagem.
4.2
Qualificao de Pessoal
4.2.1
4.2.1.1
com:
4.2.1.2
A qualificao dos soldadores e operadores de soldagem deve ser
documentada. O documento Certificado da Qualificao de Soldadores e Operadores de
Soldagem deve ser elaborado de acordo com a norma PETROBRS N-2301.
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4.2.1.3
Os soldadores e operadores de soldagem qualificados devem possuir
identificao visvel em sua vestimenta de trabalho.
4.2.1.4
Deve ser emitida uma Relao de Soldadores e Operadores de Soldagem
Qualificados elaborada de acordo com a norma PETROBRS N-2301.
4.2.1.5
Os corpos de prova devem ser identificados na pea de teste, de modo a se
manterem rastreveis a identificao do soldador, o nmero do procedimento de soldagem e a
posio de soldagem. A identificao deve ser mantida at a realizao dos ensaios.
4.2.1.6
Na qualificao do soldador ou operador de soldagem, os mtodos de limpeza
entre passes de solda, de remoo de crateras e de abertura de arco (no chanfro ou em
apndice) devem ser os mesmos especificados para as soldas de produo.
4.2.1.7
A qualificao do soldador ou operador de soldagem deve incluir a inspeo
visual das soldas das peas de teste, sendo o critrio de interpretao o mesmo da norma de
fabricao e montagem do equipamento ou estrutura.
n 4.2.2
Inspetores de Soldagem
4.3
4.3.1
A soldagem deve ser executada empregando processos permitidos pela norma
de fabricao e montagem do equipamento ou estrutura.
4.3.2
Porta-eletrodos e cabos devem estar com seu isolamento em boas condies,
sem falhas e sem regies desprotegidas.
4.3.3
As barras de cobre para proteo lateral na soldagem eletrogs devem ter
espessura suficiente para evitar sua fuso durante a soldagem.
n 4.3.4
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4.3.5
A estufa para armazenagem de eletrodos, varetas e fluxos deve dispor de meio
de aquecimento para manter a temperatura interna 10C acima da temperatura ambiente e
estar dotada de termmetro e higrmetro.
4.3.6
As estufas para secagem de eletrodos revestidos em fluxos devem dispor de
resistncias eltricas, para controlar e manter a temperatura de at 400C, e de termmetro,
termostato e respiro com dimetro superior a 10 mm.
4.3.6.1
A estufa para secagem de eletrodos revestidos deve ter prateleiras furadas, ou
em forma de grade, afastadas das paredes verticais de, no mnimo, 25 mm.
4.3.6.2
A estufa para secagem de fluxo deve ter dispositivo agitador ou bandejas
afastadas das paredes verticais de, no mnimo, 25 mm.
4.3.7
As estufas para manuteno da secagem de eletrodos revestidos e fluxos devem
dispor de resistncias eltricas, para controlar e manter a temperatura de at 200C, e de
termmetro, termostato e respiro com dimetro superior a 10 mm.
4.3.7.1
As estufas para manuteno da secagem de eletrodos revestidos devem ter
prateleiras furadas ou em forma de grade.
4.3.8
Devem existir, no mnimo, duas estufas: uma para secagem e outra para
manuteno da secagem.
4.3.9
A estufa porttil para manuteno da secagem dos eletrodos revestidos de
baixo hidrognio deve dispor de resistncias eltricas, para manter a temperatura entre 80 e
150C, e ter condies de acompanhar cada soldador individualmente.
4.3.10
Os equipamentos para preaquecimento, ps-aquecimento e tratamento trmico
devem atender aos requisitos das normas de fabricao e montagem do equipamento ou
estrutura.
4.3.10.1
No permitido o uso de queimadores de bico nico e de meios exotrmicos
que impeam a medida de temperatura da regio aquecida.
4.3.10.2
A verificao das temperaturas de preaquecimento, interpasse e psaquecimento deve ser feita por meio de pirmetros de contato ou lpis de fuso, desde que no
contrarie o Captulo 5.
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4.3.10.3
Os termopares devem ser fixados s peas de modo a garantir o primeiro
contato eltrico entre os fios do termopar esteja em contato direto com a superfcie aquecida.
4.3.11
4.4
Tcnica de Soldagem
4.4.1
A soldagem deve ser executada por soldadores ou operadores de soldagem
qualificados, atuando sob orientao de supervisores de soldagem habilitados.
4.4.2
A soldagem deve ser executada de acordo com o documento Instruo de
Execuo e Inspeo de Soldagem elaborado de acordo com a norma PETROBRS N-2301,
com base em procedimentos de soldagem qualificados.
4.4.3
No deve haver contacto de peas de cobre com as reas aquecidas ou fundidas
pela soldagem, excetuando-se as barras de cobre para proteo lateral da soldagem eletrogs e
cobre-juntas de cobre no consumveis em qualquer processo.
4.4.4
O arco eltrico de soldagem deve ser aberto no chanfro ou numa chapaapndice utilizada para esse fim.
4.4.5
As juntas a serem soldadas devem estar isentas de leo, graxa, ferrugem, tinta,
resduos do exame por lquido penetrante, areia e fuligem do preaquecimento a gs, numa
faixa de no mnimo 20 mm de cada lado das bordas.
4.4.5.1
As irregularidades e escria do oxi-corte devem ser removidas.O grau de
rugosidade mximo aceitvel deve ser igual a 2, conforme o padro AWS C 4.1-77.
4.4.5.2
Depsitos de carbono, escria e cobre resultantes do corte com eletrodos de
carbono devem ser removidos para garantir a remoo total da ZAT, no podendo esta
remoo ser menor que 1 mm.
4.4.5.3
Para soldagens TIG e MIG, a limpeza do chanfro e bordas deve ser ao metal
brilhante, numa faixa de 10 mm, pelos lados internos e externo.
4.4.5.4
As ferramentas de remoo de escria e de limpeza no devem ser de cobre ou
de ligas de cobre, exceto para o item 5.7.
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4.4.5.5
A soldagem sem a remoo prvia do verniz protetor do chanfro pode ser
executada desde que atendido o item 4.1.17.
n 4.4.5.6
4.4.7
Na goivagem TIG, deve ser empregada a proteo por meio de gs inerte, pelo
lado interno da pea, quando da deposio da raiz da solda, exceto quando permitido no
Captulo 5.
4.4.8
O martelamento de soldas no permitido para a primeira e ltima camadas e,
em qualquer caso, para espessuras (da pea sujeita aos impactos) inferiores a 15 mm.
4.4.9
removidos.
4.4.10
Quando requerido o ensaio com lquido penetrante ou partculas magnticas,
aps a goivagem, a preparao da superfcie para o ensaio deve ser, no mnimo, por
esmerilhamento.
4.5
Consumvel
4.5.1
4.5.2
A embalagem deve indicar de modo legvel e sem rasuras a marca comercial,
especificao, classificao, dimetro, nmero da corrida e data de fabricao.
4.5.3
O eletrodo revestido deve apresentar identificao individual por meio de
inscrio legvel, constando pelo menos a referncia comercial indicada na embalagem. A
vareta deve ser identificada, por tipagem, em ambas as extremidades. O arame em rolo deve
ser identificado no carretel.
4.5.4
Para eletrodo revestido, irregularidades ou descontinuidades no revestimento,
tais como, reduo localizada de espessura, trinca, danos na extremidade, falta de aderncia,
sinais de oxidao da alma, bem como deficincias dimensionais de comprimento e
excentricidade alm dos limites da especificao, so inaceitveis.
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4.5.6
A embalagem de eletrodos revestidos e fluxo no deve apresentar defeitos que
provoquem a contaminao e/ou danos no consumvel.
4.5.7
O consumvel, por ocasio de seu emprego, deve apresentar as mesmas
condies das de recebimento, no que se refere a iseno de defeitos, identificao e estado da
embalagem.
4.5.8
O consumvel especfico de um determinado processo de soldagem no pode
ser empregado em outro processo, a menos que por indicao expressa do fabricante ou do
Captulo 5.
n 4.5.9
4.5.10
Quando armazenados na posio vertical as embalagens de eletrodos revestidos
devem ser posicionadas com as pontas de abertura de arco voltadas para cima.
4.5.11
A ordem de retirada de embalagens do estoque deve evitar a utilizao
preferencial dos materiais recm-chegados e conseqente armazenagem prolongada de alguns
lotes.
4.5.12
Os eletrodos revestidos e fluxos de baixo hidrognio devem ser submetidos
secagem e s condies de manuteno da secagem em estufas que atendam aos requisitos
citados em 4.3.6 e 4.3.7.
4.5.13
Para efeito de aplicao dos requisitos de secagem, as embalagens so
consideradas como no estanques.
4.5.14
Na estufa de secagem, os eletrodos devem ser dispostos em prateleiras, em
camada no superior a 50 mm e na estufa de manuteno da secagem em camada no superior
a 150 mm.
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4.5.15
Nas estufas com bandejas para secagem ou manuteno da secagem, a camada
de fluxo no deve ser superior a 50 mm.
4.5.16
A secagem e a manuteno da secagem devem obedecer aos parmetros
especificados pelo fabricante do consumvel e aos requisitos do Captulo 5.
4.5.17
Os eletrodos revestidos de baixo hidrognio, quando de sua utilizao, devem
ser mantidos em estufas portteis, em temperatura entre 80C e 150C.
4.5.18
Os eletrodos revestidos de baixo hidrognio que, fora da estufa de manuteno
da secagem, no forem utilizados aps uma jornada de trabalho devem ser submetidos
ressecagem e identificados. Permite-se apenas uma ressecagem.
n 4.5.19
4.6
Condies Ambientais
4.6.1
A soldagem no deve ser executada quando a superfcie da pea, numa faixa de
150 mm, centrada na junta a ser soldada, estiver mida ou a temperatura inferior a + 15C.
4.6.2
Para temperatura da pea inferior a + 15C, a soldagem pode ser executada
desde que a regio a ser soldada seja aquecida a, no mnimo, 50C.
4.6.3
A umidade das peas deve ser removida por meio de secagem com chama.
4.6.4
A soldagem no deve ser executada sob chuva, vento forte ou poeiras
provenientes de jato abrasivo, a menos que a junta esteja protegida.
4.6.5
Para os processos de soldagem TIG, MIG/MAG e Eletrogs, meios de proteo
devem ser empregados para evitar a ao de correntes de ar que possam alterar as condies
de soldagem.
4.7
4.7.1
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n 4.7.2
4.7.2.1
No caso de aquecimento com chama, onde a temperatura s possa ser medida
pelo lado da fonte, o aquecimento deve ser interrompido pelo menos por 1 minuto, para cada
25 mm de espessura da pea, antes de sua medio.
n 4.7.3
4.8
Ps-Aquecimento
4.8.1
n 4.8.2
4.8.3
4.9
Inspeo
4.9.1
A inspeo das juntas soldadas e a interpretao de seus resultados devem
atender aos requisitos das normas de projeto e de fabricao e montagem do equipamento ou
estrutura bem como s indicaes constantes do Captulo 5.
4.9.2
Os exames e ensaios aplicveis para cada junta devem ser indicados no
documento Instruo de Execuo e Inspeo de Soldagem, elaborado de acordo com a norma
PETROBRS N-2301.
4.9.3
A execuo dos ensaios com lquido penetrante ou com partculas magnticas,
quando requerida nesta Norma, deve ser conduzida de acordo com procedimento de inspeo
qualificado de acordo com as normas PETROBRS N-1596 ou N-1598, respectivamente.
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4.9.4
Aps a goivagem da raiz da solda deve ser executado o ensaio com lquido
penetrante ou partculas magnticas.
4.9.5
A interpretao dos resultados de ensaios realizados aps a goivagem deve ser
feita de acordo com os mesmos requisitos aplicveis s juntas soldadas.
4.9.6
Os consumveis devem ser inspecionados no recebimento, por amostragem,
devendo a mesma ser realizada nos moldes de uma inspeo por atributos e verificada sua
conformidade com os itens 4.5.2 a 4.5.6. A amostragem deve ser executada conforme
instrues constantes no ANEXO.
4.9.7
O desempenho dos soldadores e operadores de soldagem deve ser controlado.
O documento "Controle de Desempenho dos Soldadores e Operadores de Soldagem" deve ser
elaborado de acordo com a norma PETROBRS N-2301.
4.10
Reparo de Soldas
4.10.1
O reparo de defeitos de solda deve ser executado por soldadores ou operadores
de soldagem qualificados, atuando sob orientao de supervisores de soldagem habilitados.
4.10.2
O reparo de defeitos de solda deve ser executado de acordo com o documento
Instruo de Execuo e Inspeo de Soldagem, elaborado de acordo com a norma
PETROBRS N-2301, com base em procedimento de soldagem qualificado.
4.10.3
Os mesmos requisitos de inspeo requeridos para as juntas soldadas devem ser
aplicados aos reparos destas.
4.10.4
Quando houver requisitos limitando o nmero de reparos em uma mesma
regio da junta soldada, a execuo do segundo reparo deve ser registrada. Neste caso, deve
ser emitido o documento "Relatrio de Registro de Soldagem" de acordo com a norma
PETROBRS N-2301.
4.11
Tratamento Trmico
4.11.1
O tratamento deve ser aplicado, quando requerido pela norma de projeto ou de
fabricao e montagem do equipamento ou estrutura, e atendendo as condies prescritas por
essas normas.
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4.11.2
A zona a ser aquecida temperatura de tratamento trmico deve abranger as
reas de soldas provisrias, referentes aos dispositivos auxiliares de montagem, mesmo
quando removidos.
4.11.3
tratado.
4.11.4
A execuo do tratamento trmico deve ser documentada. O documento
"Relatrio de Registro de Tratamento Trmico" deve ser elaborado conforme a norma
PETROBRS N-2301.
4.12
Nota:
4.13
4.13.1
A junta soldada deve ser marcada com o nmero de identificao do soldador
ou operador de soldagem.
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4.13.2
Em junta soldada por mais de um soldador ou operador de soldagem, a
marcao deve distingir quem executa o passe de raiz, caso no seja removido, daquele que
executa o(s) passe(s) de enchimento e/ou acabamento.
4.13.3
A marcao por meio de puncionamento s permitida para ao carbono, ao
carbono-molibdnio e ao cromo-molibdnio, a uma distncia mnima de 25 mm da margem
da solda, desde que esta marcao no esteja exposta a condies de operao do
equipamento, que possam provocar corroso sob tenso.
4.13.3.1
Para oleodutos e gasodutos no permitida a marcao por meio de
puncionamento.
CONDIES ESPECFICAS
5.1
Ao Carbono e Carbono-Mangans
5.1.1
Metal de Base
5.1.2
n 5.1.2.1
Consumvel
16 / 41
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5.1.2.2
Na soldagem TIG, quando empregado o gs de proteo da raiz da solda, este
deve ser argnio ou hlio.
n 5.1.2.3
Nota:
5.1.3
Tcnica de Soldagem
5.1.3.1
peas.
5.1.3.2
Quando requerido ensaio de impacto, a oscilao do eletrodo deve ser tal que a
largura do passe no exceda 3 vezes ao dimetro da alma do eletrodo revestido.
5.1.3.3
Na soldagem TIG, no obrigatrio o uso de gs para proteo da raiz de solda
pelo lado interno da pea.
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5.1.4.1
Para a soldagem com eletrodo de revestimento bsico, TIG e arco submerso, as
peas devem ser preaquecidas a temperatura no inferior s indicaes da TABELA 1.
Carbono
Equivalente
(CE)
CE 0,41
0,41 < CE 0,43
0,43 < CE 0,45
0,45 < CE 0,47
0,47 < CE 0,50
Nota:
20 < e 30 mm
(50)
- (100)
100 (125)
125 (150)
e > 30 mm
(75)
100 (100)
100 (125)
125 (150)
150 (175)
2) O carbono equivalente (CE) deve ser calculado com base nos valores obtidos
nos certificados de fabricao, e quando isto no for possvel com a
especificao, do material, de acordo com a seguinte frmula:
CE = % C +
% Mn % Cr + % Mo + % Ni
% Cu + % Ni
+
+
6
5
15
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5.1.4.2
Quando requerido ensaio de impacto, a temperatura interpasse no deve
exceder a 250C.
5.1.5
Ps-Aquecimento
n 5.1.6
Inspeo
n 5.1.7
Reparo de Soldas
Quando houver requisitos de tenacidade controlada, podem ser executados, no mximo, dois
reparos na mesma regio da junta soldada.
5.2
Ao Cromo-Molibdnio e Carbono-Molibdnio
5.2.1
Metal de Base
Ao cromo-molibdnio com teor de cromo compreendido entre 0,4 e 10% e ao carbonomolibdnio com teor de at 0,65% de molibdnio que atendam especificao de material
indicada pela norma de projeto do equipamento.
5.2.2
n 5.2.2.1
Consumvel
Para o consumvel, recomendvel que sejam atendidas as seguintes
indicaes:
a) os eletrodos e varetas devem estar de acordo com a TABELA 2;
b) no caso de solda heterognea, quando no permitida pela norma de projeto
ou de fabricao e montagem do equipamento, deve ser especificado como
abaixo, considerando-se os processos de soldagem com eletrodo revestido e
TIG:
19 / 41
N-133
REV. G
JAN / 95
5.2.2.2
n 5.2.2.3
A 5.5
Eletrodo Revestido
Classificao AWS
Preferida
Alternat.
E7015-A1
E7010-A1
E7016-A1
E7011-A1
E7018-A1
1)
E8015-B2L
E801X-B1
A 5.5
E8015-B2L
E801X-B2
5.28
ER80S-B2L
ER80S-B2
A 5.5
E901X-B3L
E901X-B3
5.28
ER90S-B3L
ER90S-B3
A 5.4
E502-15
E502-16
5.9
ER502
A 5.4
E7Cr-15
5.9
ER505
A 5.4
E505-15
5.9
ER505
Material
0,5% Mo
0,5% Cr 0,5% Mo
1% Cr - 0,5% Mo
1,25% Cr
0,5% Mo
2,25% Cr
1,0% Mo
5,0% Cr 0,5% Mo
7,0% Cr 0,5% Mo
9,0% Cr 1,0% Mo
AWS
A 5.5
E505-16
Espec.
AWS
5.28
Eletrodo Nu e Vareta
Classificao AWS
Preferida
Alternat.
ER80S-D2
-
5.28
ER80S-B2L
Nota: 1) Esses Eletrodos no devem ser empregados na soldagem de peas sujeitas a presso
em soldas cuja dimenso exceda a 10 mm.
20 / 41
N-133
5.3.3
REV. G
JAN / 95
Tcnica de Soldagem
n 5.3.3.1
5.2.3.2
Quando do emprego de consumvel de ligas de nquel, a escria deve ser
removida totalmente, durante e aps a soldagem.
5.2.4
5.2.4.1
5.2.4.2
Para soldagem TIG, as temperaturas indicadas no item 5.2.4.1, alneas c) e d)
podem ser reduzidas de 50C.
5.2.4.3
21 / 41
N-133
5.2.5
REV. G
JAN / 95
Ps-Aquecimento
n 5.2.5.1
5.2.5.2
5.2.5.3
Quando no requerido o ps-aquecimento, a junta soldada deve ser protegida
do resfriamento rpido.
5.2.6
Inspeo
5.2.6.1
Na soldagem heterognea, com metal de adio austentico, deve ser executado
o ensaio com lquido penetrante, na extenso especificada pela norma do equipamento, na
primeira e na ltima camada, sendo que, quando a soldagem for executada por ambos os
lados, o ensaio deve ser executado na primeira e na ltima camada dos dois lados.
5.3
Ao Nquel
5.3.1
Metal de Base
Aos nquel com teor de nquel at 4%, que atendam especificao de material indicada pela
norma de projeto do equipamento.
5.3.2
n 5.3.2.1
Consumvel
indicaes:
22 / 41
N-133
REV. G
JAN / 95
Espec.
Material
2,25% Ni
3,5% Ni
5.3.2.2
AWS
A 5.5
A 5.5
Eletrodo Revestido
Classificao AWS
Preferida Alternativa
E801X-C1 E701X-C1L
E801X-C2 E701X-C2L
Espec.
AWS
5.28
5.28
Eletrodo Nu e Vareta
Classificao AWS
Preferida Alternativa
ER80S-Ni2
ER80S-Ni3
-
n 5.3.2.3
5.3.3
Tcnica de Soldagem
5.3.3.1
A oscilao do eletrodo deve ser tal que a largura do passe no exceda a 3
vezes o dimetro da alma do eletrodo revestido.
n 5.3.3.2
23 / 41
N-133
REV. G
JAN / 95
5.3.3.3
Quando do emprego de consumvel de ligas de nquel, a escria deve ser
removida totalmente, durante e aps a soldagem.
5.3.4
5.3.4.1
5.3.4.2
5.3.5
Ps-Aquecimento
No requerido.
5.3.6
Inspeo
5.3.6.1
Na solda heterognea com metal de adio austentico deve ser executado o
ensaio com lquido penetrante, na extenso especificada pela norma do equipamento, na
primeira e na ltima camada, sendo que, quando a soldagem for executada por ambos os
lados, o ensaio deve ser executado na primeira e na ltima camada dos dois lados.
5.3.7
Reparos de Solda
Podem ser executados, no mximo, dois reparos na mesma regio da junta soldada.
5.4
Ao Inoxidvel Austentico
5.4.1
Metal de Base
5.4.2
n 5.4.2.1
Consumvel
24 / 41
N-133
REV. G
JAN / 95
5.4.2.2
nitrognio.
5.4.3
Tcnica de Soldagem
n 5.4.3.1
Espec.
Material
AWS
Eletrodo Revestido
Classificao AWS
Alternativa
Preferida
304,304H
CF-8, CF-20
304L, CF-3
309, CH-20
309S
310, CK-20
310S
HK-40
316, CF-8M
316H
316L, CF-3M
317, CG-8M
321, 321H
A 5.4
E308-15/16
A 5.4
A 5.4
A 5.4
A 5.4
A 5.4
A 5.4
A 5.4
A 5.4
A 5.4
A 5.4
A 5.4
347, 347H
CF-8C
A 5.4
E308L-15/16
E309-15/16
E309Cb-15/16
E310-15/16
E310Cb-15/16
E310H-15/16
E316-15/16
E16-8-2-15/16
E316L-15/16
E317-15/16
E347-15/16
1)
E347-15/16
1)
Nota:
Espec.
AWS
Eletrodo Nu e Vareta
Classificao AWS
Preferida Alternativa
A 5.9
ER308
E347-15/16
E308-15/16
E309-15/16
E310-15/16
2)
-
A 5.9
A 5.9
A 5.9
A 5.9
A 5.9
A 5.9
A 5.9
A 5.9
A 5.9
A 5.9
A 5.9
A 5.9
ER308L
ER309
ER309L
ER310
ER310
ER310
ER316
ER316
ER316L
ER317
ER347
1)
ER347
1)
ER347
ER309
2)
-
N-133
REV. G
JAN / 95
5.4.3.2
A superfcie das peas deve ser protegida contra a aderncia de respingos e
demais projees resultantes da soldagem.
5.4.3.3
A parte do dispositivo auxiliar de montagem em contato ou soldado no
equipamento deve ser de material do mesmo nmero P do metal de base (segundo a
classificao ASME Sec. IX) ou, ento, revestido com o consumvel especificado para
soldagem do metal de base em depsitos de, no mnimo, duas camadas.
5.4.3.4
Os produtos empregados no ensaio por meio de lquido penetrante devem estar
isentos de contaminantes, de acordo com a norma PETROBRS N-1596.
5.4.3.5
5.4.3.6
A oscilao do eletrodo deve ser tal que a largura do passe no exceda a 3
vezes o dimetro da alma do eletrodo revestido.
5.4.4
5.4.4.1
No permitido o preaquecimento.
5.4.4.2
A temperatura interpasse deve ser mantida o mais baixo possvel, no devendo
exceder a 150C.
5.4.5
Ps-Aquecimento
No requerido.
5.4.6
Inspeo
O ensaio com lquido penetrante, na extenso especificada na norma do equipamento, deve ser
executado na primeira e na ltima camada, sendo que, quando a soldagem for executada por
ambos os lados, o ensaio deve ser executado na primeira e na ltima camadas dos dois lados.
5.5
5.5.1
Metal de Base
N-133
5.5.2
REV. G
JAN / 95
Consumvel
n 5.5.2.1
indicaes:
a) os eletrodos revestidos, nus e varetas devem estar de acordo com a
TABELA 5;
b) no caso de solda heterognea, quando no proibida pela norma de projeto ou
de fabricao e montagem do equipamento, ser especificado como abaixo,
considerando-se os processos de soldagem como eletrodo revestido e TIG:
- temperatura de operao cclica: AWS A 5.11, ENiCrFe-2 ou ENiCrFe-3 e
AWS A 5.14, ERNiCr-3;
- temperatura de operao no cclica: AWS A 5.4, E309-15/16 e AWS
A 5.9, ER309.
5.5.2.2
Material
405, 410S
410, CA-15
430
Eletrodo Revestido
Espec. Classificao AWS
AWS
A 5.4
A 5.4
A 5.4
E410-15/16 1)
E410-15/16
E430-15/16
Eletrodo Nu e Vareta
Espec Classificao AWS
AWS
A 5.9
A 5.9
A 5.9
ER410 1)
ER410
ER430
5.5.3
Tcnica de Soldagem
5.5.3.1
As ferramentas de remoo de escria, limpeza e corte devem ser utilizadas
apenas para estes materiais e devem atender as seguintes condies:
a) as ferramentas de remoo de escria e limpeza devem ser de ao inoxidvel
ou revestidas com este material;
b) os discos de corte devem ser de xido de alumnio com alma de nylon ou
fibra de vidro.
27 / 41
N-133
REV. G
JAN / 95
5.5.3.2
A superfcie das peas deve ser protegida contra a aderncia de respingos e
demais projees resultantes da soldagem.
5.5.3.3
A parte do dispositivo auxiliar de montagem em contato ou soldado no
equipamento deve ser de material do mesmo nmero P do metal de base, (segundo a
classificao ASME Seo IX) ou, ento, revestido com o consumvel especificado para
soldagem do metal de base em depsitos de, no mnimo, duas camadas.
5.5.3.4
No caso de solda heterognea com ligas de nquel aplicam-se os requisitos de
limpeza indicados em 5.6.3.
5.5.4
5.5.4.1
5.5.4.2
5.5.5
Ps-Aquecimento
5.5.5.1
5.5.6
Inspeo
5.5.6.1
N-133
5.6
5.6.1
Metal de Base
REV. G
JAN / 95
Nquel comercialmente puro e ligas de nquel das designaes Nquel 200 (N02200),
Nquel 201 (N02201), Monel 400 (N0400), Inconel 600 (N06600), Inconel 625 (N06625),
Incoloy 800 (N08800), Incoloy 825 (N08825), e Hastelloy B (N10001), que atendam
especificao de material indicada pela norma de projeto do equipamento.
Nota:
5.6.2
Consumvel
n 5.6.2.1
5.6.2.2
Material
Eletrodo Nu e Vareta
Espec.
Classificao AWS
AWS Preferida Alternativa
Nquel 200
Nquel 201
Monel 400
Inconel 600
Inconel 625
Incoloy 800
Incoloy 825
A 5.11
ENi-1
A 5.14
ERNi-1
A 5.11
A 5.11
A 5.11
A 5.11
-
ENiCu-7
ENiCrFe-1
ENiCrMo-3
ENiCrMo-3
1)
ENiCrFe-3
ENiCrFe-2
-
A 5.14
A 5.14
A 5.14
A 5.14
A 5.14
ERNiCu-7
ERNiCrFe-5
ERNiCrMo-3
ERNiCrMo-3
ERNiMo-7
ERNiCr-3
ERNiCr-3
-
Hastelloy B
A 5.11
ENiMo-1
A 5.14
ERNiMo-7
Nota:
5.6.3
Eletrodo Revestido
Espec.
Classificao AWS
AWS Preferida Alternativa
Tcnica de Soldagem
5.6.3.1
As ferramentas de remoo de escria, limpeza e corte devem ser utilizadas
apenas para estes materiais e devem atender as seguintes condies:
a) as ferramentas de remoo de escria e limpeza devem ser de ao inoxidvel
ou revestidas com este material;
b) os discos de corte devem ter alma de nylon ou fibra de vidro;
c) devem ser tomados cuidados adicionais quanto a limpeza e preparao da
junta a ser soldada, para evitar a presena de contaminantes.
29 / 41
N-133
REV. G
JAN / 95
5.6.3.2
A superfcie das peas deve ser protegida contra a aderncia de respingos e
demais projees resultantes da soldagem.
5.6.3.3
A parte do dispositivo auxiliar de montagem em contato ou soldado no
equipamento deve ser de material do mesmo nmero P do metal-base, (segundo a
classificao ASME Seo IX), ou revestido com o consumvel especificado para soldagem
do metal de base em depsitos de, no mnimo, duas camadas.
5.6.3.4
A escria deve ser removida total e completamente, durante e aps a soldagem.
As irregularidades superficiais da solda devem ser removidas por esmerilhamento, a cada
camada depositada.
n 5.6.3.5
As peas de Ni-Cu devem ser limpas com solvente, numa faixa de 200mm,
centrada na solda, pelos lados interno e externo e no devem ser contaminadas com substncia
que contenha enxofre, chumbo ou zinco.
5.6.3.6
5.6.3.7
Os produtos empregados no ensaio por meio de lquido penetrante devem estar
isentos de contaminantes, de acordo com a norma PETROBRS N-1596.
5.6.3.8
As peas e juntas soldadas no devem ser contaminado por resduos de
qualquer espcie provenientes do trabalho de montagem e soldagem.
5.6.3.9
A oscilao do eletrodo deve ser tal que a largura do passe no exceda a 3
vezes o dimetro da alma do eletrodo revestido.
5.6.4
5.6.4.1
No requerido.
5.6.4.2
5.6.5
Ps-Aquecimento
No requerido.
30 / 41
N-133
5.6.6
REV. G
JAN / 95
Inspeo
O ensaio com lquido penetrante, na extenso especificada na norma do equipamento, deve ser
executado na primeira e na ltima camada, sendo que, quando a soldagem for executada por
ambos os lados, o ensaio deve ser executado na primeira e na ltima camadas dos dois lados.
5.7
5.7.1
Metal de Base
Cobre comercialmente puro ASTM B 111 liga C-10200 e ligas de cobre com a designao
Cu-Ni ASTM B 111 liga C-70600, que atendam especificao de material indicada pela
norma de projeto do equipamento.
5.7.2
Consumvel
n 5.7.2.1
Material
Cu-Puro ASTM B 111 liga C-10200
Cu-Ni ASTM B 111 liga C-70600
Especificao
AWS
A 5.7
A 5.7
Classificao AWS
ERCu
ERCuNi
5.7.2.2
hlio.
5.7.3
Tcnica de Soldagem
n 5.7.3.1
31 / 41
N-133
REV. G
JAN / 95
5.7.3.2
A superfcie das peas deve ser protegida contra a aderncia de respingos e
demais projees resultantes da soldagem.
5.7.3.3
A escria deve ser removida completamente, durante e aps a soldagem. As
irregularidades superficiais da solda devem ser removidas por esmerilhamento, a cada camada
depositada.
5.7.3.4
As peas de Cu-Ni a serem soldadas numa faixa de 200 mm, centrada na
solda, pelos lados interno e externo, devem ser limpas com solvente e no deve haver
qualquer contaminao com substncias que contenham enxofre, chumbo, zinco e seus
compostos.
5.7.3.5
Para peas de Cu-Ni no permitido o uso de lpis de fuso para o controle de
temperatura.
5.7.3.6
Para peas de Cu-Ni os produtos empregados no ensaio por meio de lquido
penetrante devem estar isentos de contaminantes de acordo com a norma PETROBRS
N-1596.
5.7.3.7
As peas de Cu-Ni e as juntas soldadas no devem ser contaminadas por
resduos de qualquer espcie provenientes do trabalho de montagem e soldagem.
5.7.4
No requerido.
5.7.5
Ps-Aquecimento
No requerido.
5.7.6
Inspeo
O ensaio com lquido penetrante, na extenso especificada na norma do equipamento, deve ser
executado na primeira e na ltima camada, sendo que, quando a soldagem for executada por
ambos os lados, o ensaio deve ser executado na primeira e na ltima camada dos dois lados.
32 / 41
N-133
5.8
Chapa Cladeada
5.8.1
Metal de Base
REV. G
JAN / 95
5.8.2
Consumvel
5.8.2.1
O consumvel para a soldagem de chapa-base deve atender s indicaes
constantes desta Norma para o material em questo.
5.8.2.2
O consumvel para a soldagem da chapa de revestimento deve atender as
seguintes condies:
a) chapa de revestimento de aos inoxidveis austenticos e semiferrticos:
eletrodo revestido de especificao AWS A 5.4, E309-15/16;
Nota:
5.8.2.3
Os eletrodos revestidos e fluxos de baixo hidrognio devem ser submetidos
secagem e mantidos nas condies de manuteno da secagem, de acordo com os requisitos
aplicveis aos materiais da chapa-base e da chapa de revestimento, constantes desta Norma.
5.8.3
Tcnica de Soldagem
5.8.3.1
As ferramentas de remoo de escria, limpeza e corte devem atender as
seguintes condies:
a) as ferramentas de remoo de escria e limpeza devem ser de ao inoxidvel
ou revestidas com este material;
b) os discos de corte devem ser de xido de alumnio com alma de nylon, para
as chapas de revestimento de ao inoxidvel;
33 / 41
N-133
REV. G
JAN / 95
c) os discos de corte devem ter alma de nylon ou fibra de vidro para chapas de
revestimento de monel.
5.8.3.2
A superfcie da chapa de revestimento deve ser protegida contra a aderncia de
respingos e demais projees resultantes da soldagem.
5.8.3.3
A parte do dispositivo auxiliar de montagem em contato ou soldado chapa de
revestimento deve ser de material do mesmo nmero P desta, (segundo a classificao ASME
Seo IX) ou revestido, com o consumvel especificado para soldagem da chapa de
revestimento, em depsitos de, no mnimo, duas camadas.
5.8.3.4
No permitido o corte com eletrodos de carbono, na soldagem da chapa de
revestimento.
5..8.3.5
camadas.
5.8.3.6
Quando a chapa de revestimento for de monel, aplica-se o disposto em 5.6.3
desta Norma.
n 5.8.3.7
5.8.4
5.8.4.1
O preaquecimento e temperatura interpasse para a soldagem da chapa-base
devem atender s indicaes constantes desta Norma, para o material em questo.
5.8.4.2
O preaquecimento para a soldagem da chapa de revestimento deve atender s
seguintes indicaes:
a) chapa-base de ao carbono e carbono-mangans, com espessura igual ou
superior a 30 mm, apenas para a primeira camada de revestimento: 100C;
b) chapa-base ao carbono ou carbono-mangans, com espessura inferior a
30 mm, para qualquer camada: sem preaquecimento;
c) chapa-base dos demais materiais: indicao requerida por esta Norma para a
solda heterognea do material da chapa-base em questo.
n 5.8.4.3
N-133
REV. G
JAN / 95
5.8.5
Ps-Aquecimento
5.8.5.1
O ps-aquecimento para a solda de chapa-base deve atender s indicaes
constantes desta Norma, para o material em questo.
5.8.5.2
5.8.6
Inspeo
5.8.6.1
Deve ser verificada, antes da soldagem da chapa-base, se h contaminao na
superfcie do chanfro desta chapa, devida ao material do revestimento ou consumvel.
5.8.6.2
A inspeo durante a soldagem da chapa-base e da de revestimento deve
atender as indicaes constantes desta Norma, para os materiais em questo.
5.9
5.9.1
Metal de Base
Metais de base dos tipos constantes desta Norma e que atendam s especificaes de material
indicadas pela norma de projeto do equipamento.
5.9.2
n 5.9.2.1
Consumveis
TABELA 8.
35 / 41
N-133
5.9.2.2
n 5.9.3
REV. G
JAN / 95
Tcnica de Soldagem
Devem ser obedecidos os requisitos desta Norma, aplicveis a cada um dos metais de base
constituintes da junta dissimilar, observando-se as propriedades fsico-qumicas do material.
5.9.4
5.9.5
Ps-Aquecimento
5.9.6
Inspeo
Devem ser obedecidos os requisitos desta Norma, aplicveis a cada um dos metais de base
constituintes da junta dissimilar, observando-se as propriedades fsico-qumicas do material.
36 / 41
N-133
REV. G
JAN / 95
Ao-Carbono-
Ao
Ao
2,5 Ni
3,5 Ni
Ao
Inoxidvel
Austentico
Aos Carbono e
Carbono - Mangans
Ao Carbono
Molibdnio
Ao Cromo Molibdnio
Ao 2,5 Ni
Ao 3,5 Ni
Ao Inoxidvel
Austentico
HK-40
Aos Inoxidveis
405, 410S e 430
Ao Inoxidvel 410
Nquel 200/201
Monel
Inconel e Incoloy
800/825
C
C
O
H
G
H
G
G
G
H
F
E
I
E
E
L
N
D
E
L
N
D
E
D
E
M
D
D
Monel
Inconel e
Incoloy
800/825
HK.40
Molibdnio
AoCromo
Molibdni
o
Aos
Inoxidveis
405, 410S
e 430
Ao
Inoxidvel
410
Nquel
200/201
Aos Carbono e
Carbono - Mangans
Ao Carbono
Molibdnio
Ao Cromo Molibdnio
Ao 2,5 Ni
Ao 3,5 Ni
Ao Inoxidvel
Austentico
HK-40
Aos Inoxidveis
405, 410S e 430
H
J
M
D
J
M
D
M
M
H
D
D
H
-
D
D
M
D
Ao Inoxidvel 410
Nquel 200/201
Monel
Inconel e Incoloy
800/825
37 / 41
N-133
Notas:
REV. G
JAN / 95
____________
/ANEXO
38 / 41
N-133
REV. G
JAN / 95
OBJETIVO
AMOSTRAGEM
2.1
A amostragem deve ser executada de acordo com o estabelecido pelas normas
ABNT NBR 5425, NBR 5426 e NBR 5427.
2.2
eletrodos.
2.3
Os tamanhos da amostra e os critrios de aceitao e rejeio devem ser obtidos
na TABELA, considerando-se Inspeo Normal, Amostragem Simples e Nvel Geral de
Inspeo II.
2.4
2.5
Efetuar amostragem abrindo pelo menos 01 (uma) embalagem para cada 10
(dez) recebidas e retirar a amostra igualmente parcelada entre as embalagens abertas, de forma
aleatria.
3
ROTEIRO PARA DETERMINAO DO
AMOSTRA E LIMITES DE ACEITAO E REJEIO
TAMANHO
DA
3.1
Determinar o nmero de eletrodos recebidos no lote (basta estimar por faixa,
conforme TABELA).
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N-133
REV. G
JAN / 95
3.2
Em funo do Risco do Consumidor e do percentual mximo admitido de
defeituosos no lote (QL), obter o tamanho da amostra (T.A.), o nmero de aceitao (Ac) e o
nmero de rejeio (Re).
3.3
Exemplo
- Eletrodos de Ao Carbono AWS E7018 de 3,25mm de dimetro;
- Tamanho do Lote: 500Kg - que corresponde a aproximadamente 10.000
eletrodos;
- Caractersticas de Amostragem:
- Plano de Amostragem Simples;
- Inspeo Normal;
- Nvel de Inspeo II;
- Risco do Consumidor = 10% (para ao carbono);
- 6,5 (para ao carbono).
a) Como o risco do consumidor 10% e QL = 6,5, entrando na TABELA,
conclui-se que:
- Tamanho da Amostra = 200;
- Nmero de Aceitao (AC) = 8;
- Nmero de Rejeio (Re) = 9.
b) Ver este exemplo de aplicao na pgina 40.
TABELA - PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - INSPEO NORMAL
RISCOS DO CONSUMIDOR DE 5% E 10%
Tamanho do
Lote
at 500
501 a 1200
1201 a 3200
3201 a 10000
10001 a 35000
35001 a 150000
QL=2,5
T.A. Ac
125
0
125
0
125
0
200
1
315
3
500
7
Re
1
1
1
2
4
8
Risco do Consumidor = 5%
QL=4,0
QL=6,5
T.A. Ac Re T.A. Ac Re
80
0
1
50
0
1
80
0
1
80
1
2
125
1
2
125
3
4
200
3
4
200
7
8
315
7
8
315
12 13
500
12 13
500
21 22
T.A.
50
80
125
200
315
315
QL=10
Ac
1
3
7
12
21
21
Re
2
4
8
13
22
22
Re
1
1
2
3
6
9
T.A.
50
80
125
200
200
200
QL=10
Ac
2
5
8
14
14
14
Re
3
6
9
15
15
15
Tamanho do
Lote
at 500
501 a 1200
1201 a 3200
3201 a 10000
10001 a 35000
35001 a 150000
QL=2,5
T.A. Ac
80
0
80
0
125
1
200
2
315
5
500
8
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Exemplo:
REGIME DE INSPEO
NVEL II
TAMANHO DO LOTE
TAMANHO DA AMOSTRA
CRITRIOS DE JULGAMENTO
- Normal
- 10000 Eletrodos
- 200 Eletrodos
- Aceita com 8
Rejeita com 9
Inspecionar a Amostra
de 200 Eletrodos
Menor ou igual a 8
ACEITAR
O LOTE
REJEITAR
O LOTE
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