Técnicas de Evangelismo
Técnicas de Evangelismo
Técnicas de Evangelismo
APRESENTAO
Estar no reino de Deus para mim sinnimo de plena realizao como homem e filho.
Vivo intensamente o evangelho de Jesus, meu maior exemplo. Ao me descobrir como
educador tem sido uma tarefa para mim extremamente agradvel, e agora, ao elaborar esta
apostila a fao com bastante alegria. Temos como alvo apresentar exposies (tcnicas de
evangelismo) em que podemos e devemos estar sempre anunciando as "boas novas" da
Salvao.
A apostila abordar vida plena, levando o discpulo a ser preparado e desafiado
anunciar ao mundo as "boas novas", pois o evangelho as "boas novas", que Jesus venceu
Satans e o seu Imprio. Queremos mostrar o que Jesus nos ensina como vitoriosos, pois
muitos crentes tm a viso errada da guerra entre a Igreja de Jesus e o Imprio das trevas. Eles
pensam que a Igreja de Jesus est sendo atacada pelo diabo e suas hostes. Assim eles se
colocam na defesa e esperam as manobras malignas. Eles se limitam em se defender. Na
declarao de Jesus ento Ele mostra outra posio. Neste exemplo o inferno forma uma
cidade com muros e portes bem protegido. A Igreja est fora da cidade fazendo um cerco,
com o propsito de invadir o domnio do inimigo. A Igreja o agressor! Nesta declarao
Jesus confirma que o inferno no pode prevalecer contra o ataque do seu povo. Precisamos
invadir o domnio de Satans e declarar o evangelho, declarar que Jesus Rei! Desejo que
Deus o use sempre e que assim o Senhor seja exaltado.
Este tratado de amor tem como alvo nico, conscientizar a ambos: Pai e Filho, que o
diabo tem poder, mas no onipotente. Um crente, embora fraco, depositando sua f em
Jesus, mais forte do que o diabo e todos os demnios juntos: e assim onde o amor de Jesus
os construir sempre.
Duque de Caxias, Maro de 2002.
NDICE
Apresentao.
1. Pessoas comuns transformam-se em discpulos incomuns.
2. O discpulo e a Igreja Primitiva.
3. O jeito de Jesus evangelizar.
4. Tcnicas de evangelismo:
4.l. Operao Andr.
4.2. Culto relmpago (Plano mil).
4.3. A evangelizao ao Ar Livre.
4.4. A evangelizao nos lares (clulas).
4.5. A evangelizao com presidirios.
4.6. A evangelizao com crianas.
4.7. Teatro na evangelizao.
4.8. Tenda evangelstica.
4.9. Cruzada evangelstica.
4.10. Evangelismo com grupos marginais.
4.11. Mutiro missionrio.
4.12. Evangelismo de orao.
4.13. Evangelismo explosivo.
BIBLIOGRAFIA
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No primeiro sculo, todos sabiam o que era um discpulo. Havia discpulo s dzias. Grupos
e mais grupos de indivduos confessavam-se discpulo deste ou daquele mestre. Mas, discpulos eram
indivduos que se haviam unido a algum, no pr divertimento, mas para que pudessem aprender
algo com essa pessoa. Quem se unia ao mestre era chamado de "mathetes", e o lder recebia o ttulo
de "didaskalos" cujos significados eram, respectivamente, "discpulos e professor".
Joo Batista tinha seu grupo de discpulos. Estes lhes eram to leais que mesmo aps terem
seguido a Jesus pr sugesto de Joo, ainda retinham profunda afeio pelo profeta, a quem
continuavam apegados.
No livro de Atos dos Apstolos do Novo Testamento revela que cristianismo surgiu
principalmente, como um movimento leigo. A igreja primitiva tinha bem pouca organizao formal.
De fato, a chave para ministrio e a chamada divina dependia dos dons espirituais com que Deus
agraciava os crentes. Era fato bem entendido que todo o povo de Deus era chamado para trabalhar
para Ele. Os leigos mostravam-se ativos em seu servio de adorao ( leia I Corntios l4: l6-26), e
envolviam-se na disciplina eclesistica ( leia Tiago 5:l6; I Corntios 5; Mateus -l8: l5-20).
Naquele tempo, os membros da Igreja apreciavam participar plenamente: Do ensino,
das tarefas missionrias, e das instrues dada aos novos convertidos. Um exemplo disso seria
Priscila e seu marido quila, que eram fabricantes de tendas. O casal tinha uma Igreja em sua casa
( Ler I Corntios l6:l9), qual o apstolo Paulo ajudava ( ver. Atos l8:l8), e que tambm recebiam a
instruo teolgica de Apolo ( vs. 26). Curas, expulses de demnios e manifestaes dos dons
espirituais eram comuns, durante os primeiros trezentos anos da histria da Igreja.
A Igreja Primitiva era uma Igreja exemplar, pois ela era formada de crentes batizados,
unidos, com padres definidos de doutrina, tinham comunho uns com os outros, amor e orao;
governavam-se sobre a autoridade dos apstolos; seu ensino deriva-se de Cristo sendo preservado no
Novo Testamento; o centro da comunho se manifesta no gape, comunidade de bens e no socorro
dos necessitados; tinham alegria e louvavam no Senhor; havia freqncia no culto, e crescimento e
excelente reputao.
4-TCNICAS DE EVANGELISMO.
4.l-Operao Andr. Texto: Joo 1: 40-42.
A "Operao Andr" um plano desenvolvido pelas equipes de Billy Graham. O plano tem
um duplo propsito. Primeiro, a comunicao da mensagem de salvao para o descrente. Em
segundo lugar, leva aos crentes serem um segundo Andr ( um ganhador de almas). "Operao
Andr" o discpulo de hoje fazendo exatamente o que Andr fez no seu tempo, levando outros a
Cristo. Da mesma maneira que Andr levou outros a Cristo o crente de hoje deve levar pecadores a
Jesus. Assim fazendo, poderemos trazer outros a Jesus e para pertencerem famlia de Deus
COMO FAZER
O discpulo de Jesus ter um compromisso pessoal com Deus. Consagre l2 minutos dirios
em orao:
1-Um minuto pela minha prpria vida;
2-Um minuto pelos lderes da sua Igreja;
3-Um minuto para cada pessoa nesta lista.
Lista de Orao
Data em que Deus responde.
1.______________________________|_________________________________.
2.______________________________|_________________________________.
3.______________________________|_________________________________.
4.______________________________|_________________________________.
5.______________________________|_________________________________.
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Os cinco passos da " Operao Andr".
1.Orarei diariamente pelas pessoas da minha lista que ainda no foram salvas.
2-Cultivarei a sua amizade com sinceridade.
3-Apresentarei Jesus Cristo a eles atravs do meu testemunho pessoal e atravs da Bblia.
4-Incentivarei essas pessoas a confiarem suas vidas a Jesus Cristo atravs de uma deciso pblica.
5-Continuarei ajudando-lhes no seu crescimento cristo at que se batizarem e se unam a uma igreja,
tornando-se testemunhas fiis de Jesus Cristo. "Outros Andrs".
Data:___________________________Assinatura:_________________________.
COMO FAZER
O culto deve ser dinmico e bem organizado. Veja agora como realiza-lo:
1-Escolha o melhor lugar perto da sua Igreja, isto onde houver bastante pessoas. Ex.: Praa, ponto
final de nibus, estao rodoviria, etc.
2-Utilize excelente equipamento de som e instrumentos para o louvor.
3-Deve haver fcil comunicao do dirigente e do pregador. Ser simples e direto.
4-A aparncia dos participantes devem sempre ser agradveis.
5-Todos devem est em plena comunho com o Senhor para no serem usados pelo diabo.
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6-E prepare espiritualmente toda a equipe de evangelizao para antes,durante, e principalmente para
depois ( acompanhamento dos resultados). O fator chave aqui muita orao... muita orao... muita
orao.
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2-O ideal que a correspondncia comece pr assuntos que no possuam qualquer elemento cristo,
aps se obter a confiana e aproveitando-se desta estratgia que se deve comear a evangelizar.
3-Envie estudos sobre a vida de Jesus.
4-E finalmente, faa visitas e concretize a evangelizao.
Obs.: A abordagem ao se falar das "boas novas", se vai ser logo no incio ou mais adiante, s deve
ocorrer atravs da orientao do Esprito Santo. O momento certo vir quando somente Ele
determinar.
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Zaqueu, desce depressa. Hoje me convm pousar em tua casa. Lucas 19:2-10;2-A mulher do fluxo
de sangue- Ela tinha a l1 anos uma hemorragia, e que havia padecido muito mo de vrios
mdicos, piorando a cada dia, quando ouviu falar que Jesus, estaria ali, assim veio por detrs, entre a
multido, e tocou na sua veste. Disse ela: Se to-somente tocar nas suas vestes, sararei.
Imediatamente se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no seu corpo estar curada do flagelo. Jesus
conhecendo que de si mesmo sara poder, voltou-se na multido, e perguntou: Quem tocou nas
minhas vestes?...Ento a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo,
aproximou-se, prostrou-se diante dele, e declarou-lhe a verdade. Ele lhe disse: Filha, a tua f te
salvou. Vai em paz, e s curada deste teu mal. Marcos 5:25-34. E por que no hoje, nas
transformaes dos dias atuais, em que muitos com o poder do Senhor foram transformados:
Homossexuais, ladres, alcolatras, mendigos, todos libertos e se tornando novas criaturas. A melhor
forma que temos de visualizar tais situaes atravs do Teatro, dramatizando todos estes episdios.
trazer lembrana atual tais cenas, traduzindo-as aos momentos reais de nosso tempo.
COMO FAZER
Ao realizarmos uma dramatizao, no podemos esquecer que Deus o centro das atenes
e portanto, a pea ter que ter tom transformador de vidas. Vejamos o que fazer:
l- Escolha o texto, de preferncia que narre uma cena bblica onde Jesus esteja, ou que seja de um
testemunho de uma pessoa que tenha pertencido a um grupo marginal ( homossexual, mendigos, etc).
2-Os atores devem ser cheios do "Fruto do Esprito"- Paz, amor, longaminidade, bondade, fidelidade,
etc,), de tal forma que ao expressar seu personagem tais ingredientes espirituais sejam visveis nestes
irmos e assim preenchem com suas interpretaes todo o ambiente, tocando nas pessoas ali
presentes.
3-Escolha bem a iluminao, se for o caso, a maquiagem dos personagens, o guarda-roupa, a
sonoplastia, etc.
4-A interpretao deve ser natural, porm com bom tom para que todos os presentes entendam.
5-A pea no deve ultrapassar a 40 minutos.
6-Os ensaios tero um lugar apropriado e devem durar no mnimo 2 meses.
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visitadas em seus lares, e num nico dia tiveram trezentos (300) atendimentos e pedidos de
oraes,visitas , sem falar nos que queriam se matar necessitando de um atendimento especial.
Como estes exemplos, experincias bem sucedidas, qualquer Igreja que realmente esteja
voltada para a evangelizao poder tambm faz-la.
COMO FAZER
1-Busque um lugar com grande concentrao de pessoas.
2-Coloque um pra-quedas, lona, ou somente uma mesa. O ideal que o local possa oferecer um
atendimento as pessoas carentes com calma e em segurana.
3-Ore ao Senhor para que Ele indique a equipe de trabalho que atuar ali, como tambm se portar
frente das situaes e conflitos pessoais que surgiro.
4-Marque visitas nos lares dos entrevistados e consultados.
5-Mande cartas de agradecimento e encorajamento pela deciso ento tomada.
6-E finalmente, encaminha-los a sua Igreja, ou ento a mais prxima de sua residncia.
II-Quantas so as etapas?
Cruzadas comea e termina na Igreja local. O tempo de preparao de uma Cruzada de l
ano e 4 meses, o que exige trs etapas:
1-Preparao: 2-Execuo: 3- Conservao dos resultados.
A- Preparao da Igreja local.
Logo depois que a Igreja local decide participar, esta deve eleger um comit para que este se
encarregue de coordenar o trabalho de preparao, execuo e conservao de resultados aps a
cruzada. O xito desta depender dos prepativos feitos em relao aos alvos, orao e organizao.
Portanto, muita orao deve ser feita antes da eleio de tal comit.
A Igreja local ter que est interligada ao Comit Geral da Associao ou Estado ou Brasil.
Os cargos que sugerimos, ficam sujeitos as necessidades da Igreja local, podendo ser adaptadas a sua
realidade, e estes so os seguintes:
01-Pastor ou encarregado
02-Presidente
03-Vice-Presidente
04-Secretrio
05-Comit de Orao
06-Comit de Finanas
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07-Comit de Publicidade
08-Comit de Recepo
09-Comit de Msica
10-Comit de Visitao
11-Comit de Conservao de Resultados
Elaborar um calendrio de atividades da Cruzada com: Cultos simultneos, viglias de
orao, clarinadas, concentraes, gincanas, etc.
Promover "Operao Andr". Crianas, jovens e adultos, todos devem participar, orando por
aqueles que ainda no conhecem a Cristo. Este plano deve ser iniciado de 8 a 9 meses antes da
Cruzada.
Preparar um mapa da cidade, especialmente da rea prxima ao templo.
Realizar um censo dos lares para melhor conhecimento da rea onde o trabalho ser
efetuado.
Realizar cultos matutinos vespertinos, cadeias e viglias, todos em torno de orao.
Realizar cultos de orao com outras igrejas participantes da Cruzada.
Preparar material como Bblias e Hinrios para compartilha-los com os visitantes durante os
cultos.
Preparar hospedagem e transporte para os irmos que viro de outros estados ou pases para
ajudarem na cruzada.
Preparar intrpretes se necessrio.
Elaborar um oramento para a cruzada.
B- Execuo.
Executar significa: realizar; levar a efeito, fazer cumprir. Vejamos ento o que devemos
fazer nesta etapa:
1-Organizar a recepo dos irmos no aeroporto ou rodoviria, estao de trem, etc.A data da
chegada ser notificada com antecedncia.
2-Celebrao do Culto de Abertura, da qual dever ser um sbado, e onde as equipes missionrias
sero entregues as Igrejas.
3-Almoo no Sbado com os pastores e missionrios.
4-Realizao de uma reunio de boas vindas com o grupo da igreja local com os missionrios.
5-Preparar as pessoas que dirigiro os programas de cada noite.
6-Preparar as atividades dos cultos com antecedncia: msica especial, testemunhos, poesias, etc.
7-Treinar as recepcionistas que daro as boas-vindas aos visitantes.
8-Desenvolver um programa de visitao dirio durante a semana dos lares que esto disponveis.
9-Treinar os visitadores.
10-Preparar uma pessoa responsvel na rea de Conservao de Resultados para registrar os cartes
de deciso.
11-Visitas a hospitais, quartis, prises, orfanatos, escolas e etc, durante a cruzada devero ser
planejadas com antecedncia, com datas e horrios marcados.
C- Conservao de resultados.
Conservar significa: manter, preservar, guardar, reter. Este assunto trataremos em um
captulo especfico por se tratar assunto de vital relevncia.
III- Concluso.
Para realizarmos uma Cruzada temos que entender que esta ter fundamentalmente trs
momentos: 45% antes, 10% durante, e 45% depois. O trabalho de preparao com muitos momentos
de orao, dependncia do Senhor ser fundamental no seu sucesso. Durante, isto , o perodo da sua
realizao propriamente dita mostrar a perfomace da Igreja na sua preparao como na certa ser de
intensa alegria de todos. Mas, o depois ser o momento de maturidade demonstrada pela Igreja, pois
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revelar o quanto a Igreja ama seus filhos. O ideal nesta etapa que haja o discipulador ( discpulo
mais antigo) adotando o discipulado ( discpulo novo).
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6-Identificar afastados da Igreja.
7-Apoiar novas frentes.
8- Abrir novas frentes.
9-Divulgar a Igreja.
10-Fichrio de informaes.
Para fazermos um Mutiro Missionrio, seguimos 5 passos:
1-Planejamento.
2-Preparao.
3-Realizao.
4-Avaliao.
5-Conservao dos resultados.
I-Planejamento.
1-Escolher as razes para a sua realizao (j citado acima).
2-Verificar requisitos bsicos:
2.1-Disposio para ganhar outros.
2.2-Disposio financeira e de pessoas.
2.3-Aprovao da igreja.
3-Definir o local a ser alcanado ( no bairro, outro bairro, cidade prxima).
4-Definir data.
5-Atividades do mutiro:
5.l-E.B.F.
5.2-Srie de conferncias.
5.3-Ar-Livre.
5.4-Culto nos lares.
5.5-Visitas a hospitais, orfanatos e presdios.
5.6-Programa de rdio e imprensa.
5.7-Reportagem do trabalho realizado.
6-Definir o nmero de participantes.
7-Material para a realizao do Mutiro Missionrio.
8-Definir o smbolo do Mutiro Missionrio.
9-Garantir a conservao dos resultados.
10-Fazer oramento.
11-Estabelecer o cronograma.
II-Preparao.
1-Promoo- Se dar atravs de reunies de orao ( na igreja ou nos lares), cartazes na igreja,
mensagens e estudos bblicos, slides do local a ser alcanado, mapa, etc.
2-Seleo dos interessados.
3-Material.
4-Treinamento dos participantes.
5-Definio da equipe.
6-Preparao do local.
7-Assistncia equipe ( antes, durante o mutiro).
8-Diviso do trabalho.
III-Realizao.
l-Recenseamento.
1.l-Descobrir interessados, evangeliz-los.
1.2-Localizar "pontos de apoio";
1.3-Identificar religies predominantes no local.
1.4-Conhecer o povo.
1.5-Tornar o grupo conhecido.
1.6-Organizar arquivo.
2-Estudos Bblicos( Livro de Joo).
3-Cultos nos lares.
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4-Ar Livre ( Meia hora no mximo).
5-Conferncias Evangelsticas ( Dois ltimos meses).
6-Visitas especiais ( Hospitais, orfanatos, autoridades, presdios).
7-Programa de rdio e imprensa.
8- Reportagem.
IV-Avaliao.
A avaliao uma fase indispensvel para se ter uma radiografia do que est certo ou
errado. Cada etapa do Mutiro Missionrio deve ser abordada e mantida ou redirecionada.
V-Conservao dos resultados.
Chegamos a fase principal, pois como na preparao onde os alvos so definidos, na
Conservao de resultados que eles precisam ser concretizados.
Uma das formas mais bem sucedidas a do discipulador ( discpulo mais antigo) adotando o
discpulado ( discpulo mais novo). A adoo se dar em todos os sentidos: Espiritualmente e
socialmente.
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Todos ns quebramos a lei de Deus. Todos ns precisamos de perdo.
A importncia deste conceito conhecida quando vemos o que a Bblia ensina sobre Deus.
3. DEUS
a.Deus misericordioso.
b.Deus justo.
A Bblia ensina que Deus misericordioso. Ele quer que estejamos com ele no cu. Como
criaturas dele. Deus quer que tenhamos vida eterna.
Ao mesmo tempo, Deus justo. Isso significa que ir julgar os nosso pecados. Eles devem
ser pagos para que sua justia seja satisfeita.
Embora Deus nos tenha amado com amor eterno ( Jeremias 31:3), ele to puro de olhos
que no pode contemplar o mal ( Hebreus 1:13) e ainda que no inocenta o culpado (xodo
34:7). O amor de Deus procura redimir o homem, ao passo que sua justia existe que Deus nos julgue
justamente como culpados.
A resposta para este dilema se encontra na pessoa de Jesus Cristo: Uma vez mais temos que
adicionar alguma informao ao nosso esboo para esclarecer o que queremos dizer quando falamos
sobre Cristo.
4. CRISTO
a. Quem ele : o infinito e eterno Filho de Deus.
b. O que ele fez: morreu na cruz e foi ressuscitado dentre os mortos para pagar a pena de nossos
pecados e para comprar um lugar no cu para ns, o qual nos oferece gratuitamente.
O amor de Deus claramente visto em Jesus. Ele se tornou homem- embora seja Deus
eterno. Ele morreu sobre uma cruz-- embora estivesse sem pecado. Ele morreu para pagar pecados...
nossos pecados. E nisso ele mostra o amor de Deus e cumpre a justia de Deus. Ele morreu e
suportou a ira de Deus em nosso lugar. As Escrituras ensinam que Jesus era (...) o Verbo [que] se fez
carne, e habitou entre ns (...) ( Joo 1: 14) e (...) Deus o fez pecado por ns (...) (2 Corntios
5:21), a fim de que pudssemos ser perdoados diante de Deus.
Jesus no apenas morreu por nossos pecados, mas tambm ressuscitou. Ele agora tem
autoridade divina para oferecer vida eterna a todos que o receberam pela f.
5.A F
a.O que a f salvadora : confiar somente em Jesus Cristo para a vida eterna.
b.O que a f salvadora no : assentimento intelectual ( conhecer e concordar), nem mera f
temporal.
F a chave para o cu. F salvadora confiar s em Jesus Cristo para a salvao da
punio de Deus e aceit-lo completamente como Senhor de nossa
vida. s quando dependemos totalmente de Jesus que ns sabemos que Deus nos perdoou e nos
renovou.
F no um mero conhecimento intelectual a respeito de Jesus Cristo. Confiar em Deus
para situaes como de riqueza, sade, segurana etc. tambm no f salvadora. Essas coisas no
tm a ver com a eternidade, so temporais, isto , do tempo, e um dia vo passar.
(...) cr no Senhor Jesus Cristo e sers salvo, tu e a tua casa.
(Atos 16:31).
A promessa de Deus clara. Todo aquele que sinceramente cr ( confia ) no Senhor Jesus
Cristo ser salvo.
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Em suma, nosso esboo do evangelho, juntamente as partes, assim:
1. A GRAA
a.O cu um presente de Deus ( Romanos 6:23)
b.No ganho (ou comprado) por obras ou merecimento.
2.O HOMEM
a. pecador ( Romanos 3:23).
b. No pode ser salvar a si mesmo ( Romanos 3:20).
3.DEUS
a. misericordioso ( Tito 3:23)
b. justo ( Jeremias 3:3; Hebreus 1: 13; xodo 34:7).
4. CRISTO
a.Quem ele : o infinito Deus-homem ( Joo 1: 1-14).
b.O que ele fez: morreu na cruz e ressuscitou dentre os mortos para pagar a pena de nossos pecados
e para comprar um lugar no cu para ns, o qual nos oferece gratuitamente ( Romanos 3: 21-26; 2
Corntios 5:21).
5. A F
a. O que f salvadora: confiar somente em Jesus Cristo para a vida eterna ( Atos 16: 31)
b. O que a f salvadora no : mero assentimento intelectual nem mera f temporal (Tiago 2:19).
Este esboo uma ferramenta simples que voc precisa para apresentar claramente o
evangelho aos amigos e familiares. Volte e leia em voz alta este breve esboo. Observou como ele
forma uma seqncia lgica?
Voc pode se tornar um comunicador muito eficiente do evangelho, utilizando um esboo
breve como este. Decorando o esboo, voc pode ver mais claramente como cada parte uma
verdade importante para a sua vida. Pratique sempre com este esboo, repita-o freqentemente.
Procure recit-lo com suas prprias palavras e comece a usar exemplos de sua prpria vida para
ilustrar as verdades que ele apresenta.
Exercite-se todos os dias, em voz alta, todas as vezes que se lembrar dele e medite nas
grandes verdades de cada um dos pontos. Pea a seus amigos crentes para ouvir voc repetir o
esboo. Discorra sobre esses pontos com seu familiares e amigos, pondo o esboo em suas prprias
palavras, at que voc se sinta totalmente vontade com ele.
Ento, comece a pedir a Deus para conduzir voc a pessoas que precisam ouvir esta grande
verdade. Deus prometeu salvar pessoas quando ns compartilhssemos o evangelho. Sabendo disso,
voc pode compartilhar confiante de que est equipado para falar com outros que ainda no
entendem a graa de Deus.
Moiss era gago, mas Deus o usou de maneira poderosa para proclamar sua verdade. Paulo
no se considerava um pregador eloqente, mas Deus abenoou sua fidelidade. Podemos nos
considerar comunicadores mui dbeis, os piores; mas devido verdade que comunicamos, que a
poderosa verdade de Deus, ele d valor nossa fidelidade em proclamar o evangelho. E isso ser
demonstrado, dando-nos ele oportunidades para compartilhar com outros as boas-novas de Cristo.
H duas perguntas que eu descobri que conduzem a uma conversa sobre Cristo, e ajudam a
comear a compartilhar nossa f. Essas perguntas so:
1.Voc j chegou a um ponto em sua vida espiritual em que poderia afirmar com certeza que,
se morresse hoje, iria para o cu?
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2.Suponhamos que voc morresse hoje, comparecesse diante de Deus e ele lhe dissesse Por
que deveria eu permitir que voc entre no meu cu? O que voc responderia?
Fazendo essas duas perguntas voc poder determinar se a pessoa confia em suas obras para
se salvar ou se confia em Jesus. Elas fornecem uma ponte muito prtica, que ajuda a conduzir a
pessoa a Cristo.
Algumas pessoas com quem compartilhamos o evangelho querero aceitar a Cristo como
seu Senhor e Salvador. Podemos conduzi-las ajudando-as a fazer, frase por frase, uma orao simples
como esta:
Senhor Jesus, eu tenho necessidade de ti. Muito obrigado por teres morrido pelos
meus pecados. Eu me arrependo dos meus pecados agora e quero que minha vida te seja til.
Vem morar no meu corao, e faze-me novo. Amm.
Esta orao to simples, feita com toda a sinceridade, pode ser o comeo de uma vida
inteiramente nova.
VEJA O QUE VOC APRENDEU.
1. De memria, mencione as cinco partes principais do esboo do evangelho.
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2.De memria, apresente o esboo completo- incluindo os dois conceitos de cada ponto principal.
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3.Mencione, em ordem, as referncias bblicas de cada um dos cinco pontos do esboo.
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...............
4.Quais so as duas perguntas que podem ajudar a descobrir uma oportunidade para se compartilhar a
f?
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BIBLIOGRAFIA