Relatório - Microbiologia
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Relatório - Microbiologia
1. INTRODUÇÃO
A microbiologia nos fornece subsídios para o reconhecimentos das vastas fontes primárias
de microrganismos que oferecem risco de contaminação aos alimentos. Segundo JAY(2005), as
bactérias, os mofos, as leveduras e os protozoários sintetizam a gama potencial de contaminação
microbiológica, apta a interferir na manipulação desses alimentos, trazendo severos riscos à saúde
humana.
É indispensável, portanto, situar os focos que favorecem o crescimento microbiano. Ciente
de que cada microrganismo exige condições mínimas para seu desenvolvimento e colonização,
importante conhecer o parâmetro de atuação desses seres, tendo em vista a necessidade de evitá-los
e combatê-los.
O solo, ar, poeira e a água, dessa forma, consolidam um espaço onde fungos e bactérias,
dentre outros microrganismos, proliferam-se. Segundo JAY(2005), organismos do solo vêm a
encontrar contato com a atmosfera pela ação dos ventos, bem como as chuvas também são
responsáveis pela proliferação de microrganismos pelo fluxo hidráulico. Destarte, a água de
escoamento superficial, durante o período de chuva, é o fator que mais contribui para a mudança da
qualidade microbiológica da água.
A interação humana também dá oportunidades para um aumento desse escopo contaminante,
perpetuando uma conexão de contaminação entre solo-água. Importante observar a manutenção e
limpeza de caixas d'água, além de exigir do poder público um sistema de tratamento de água e de
esgoto adequados para a garantia da saúde pública. Dessa forma que
As plantas e derivados, por sua vez, podem assumir muitos desses microrganismos
propagados pelos solos e pela água. Entretanto, revela JAY(2005), “somente um número
relativamente pequeno de microrganismos encontra nestas um ambiente adequado para se
desenvolver”(p.33). Estes microrganismos detêm capacidade de adesão a esses alimentos, além de
serem capazes de provas suas necessidades nutricionais a partir da oferta qualitativa da fonte.
No que diz respeito à manipulação dos alimentos propriamente ditos, os utensílios são fontes
potenciais para vincular microrganismos. A responsabilidade sobre esse vetor é unicamente
humana, uma vez que os manipuladores e sua gestão de higiene têm conexão direta com a
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salubridade e aptidão dos alimentos a serem manipulados. Dessa forma que além de ser
indispensável a devida higienização dos utensílios para a manipulação de alimentos (lavagem e
satinização), também é imprescindível que o agente proceda com a maior atenção no processo de
auto-higienização, atentando para o potencial contaminante do corpo humano. O agente, assim,
deve estar com corpo limpo, desprovido de adornos, utilizando equipamento de isolamento
higiênico, roupa de trabalho limpa e adequada ao serviço, touca capilar higiênica, luvas na ocasião
de ferimento pungente, dentre outras eventuais necessidades. O ambiente de trabalho, também
responsabilidade do manipulador, deve conservar medidas severas para evitar o crescimento
microbiológico nocivo. Para tanto que a lei de vigilância sanitária, por exemplo, prevê condutas
para a manipulação de alimentos, além de exortar para a criação de Procedimentos Operacionais
Padrões (POPs).
Diante desse fato, o presente estudo concentrou a análise microbiológica de fontes de
contaminação majoritariamente de origem do manipulador, além de conferir atenção ao potencial
contaminante do ambiente de sala de aula e do ambiente sanitário.
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2. MATERIAS E MÉTODOS
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS
AMARAL, Luiz Augusto do et al . Água de consumo humano como fator de risco à saúde em
propriedades rurais. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 37, n. 4,Aug. 2003 . Available from
<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102003000400017&lng=en&nrm=iso>. access on 30 Sept. 2010. doi: 10.1590/S0034-
89102003000400017.