NOES BSICAS DE ENFERMAGEM EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Prof. Tatyanna Faria

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Como nos proteger durante o trabalho em sade

Precaues Padro- cuidados

1. Lavagem das Mos 2. Manipulao de Instrumentos e Materiais 3. Manipulao de Materiais Cortantes e de Puno 4. Ambientes e Equipamentos 5. Roupas e Uso no Paciente 6. Vacinao

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Como nos proteger durante o trabalho em sade

1. Lavagem das Mos

Elimina a sujidade visvel ou no Elimina todos os microrganismos que aderem a pele PRINCIPAL medida de bloqueio- Germes Lavar as mos sempre- ante e depois dos procedimentos Unhas Curtas e a mo sem anis

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Higienizao das Mos

 Indicaes da Lavagem das Mos

Aps tocar fluidos, secrees e itens contaminados Aps a retirada das luvas Antes de procedimentos no paciente Entre contatos com pacientes Antes e depois de atos fisiolgicos Antes do preparo de soros e medicaes

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Higienizao das Mos

 Procedimento da Lavagem das Mos

1. Posicionar-se sem encostar na pia 2. Abrir a torneira 3. Passar o sabo (lquido ou em barra0 4. Friccionar as mos, dando ateno s unhas, meio dos dedos, polegar, palmas e dorso da mo (15 seg) 5. Enxaguar as mos deixando a torneira aberta 6. Enxugar as mo com papel toalha 7. Fechar a torneira com a mo protegida com papel toalha, caso no tenha fechamento automtico

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2. Manipulao de Instrumentos e Materiais

Sujos de sangue, fluidos corporais, secrees e excrees Prevenir contato com a pele e mucosas (olho, nariz e boca) Verificar se os materiais estam limpos quando reutilizados Conferir os materiais descartveis Conferir o estoque

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3. Manipulao de materiais Cortantes e de Puno

Cuidado
Instrumentos Prfuro-cortantes Limpar, Transportar Descartar

Agulhas Lminas de Barbear Tesouras Outros instrumento

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3. Manipulao de materiais Cortantes e de Puno

Instrumentos Prfuro-cortantes Descartados em caixas apropriadas Rgidas e Impermeveis

Colocadas prximo da rea de utilizao

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3. Manipulao de materiais Cortantes e de Puno

Nunca recape agulhas aps o uso No remova com as mos agulhas usadas das seringas descartveis e no as quebre ou entorte Seringas e agulhas reutilizveis devem ser transportadas para a rea de limpeza e esterilizao em caixa inox ou bandeja

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4. Ambiente e Equipamentos

Rotina de limpeza e desinfeco de superfcies e equipamentos Superviso dessas medidas

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5. Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule transporte as roupas sujas de sangue, fluidos corporais, secrees e excrees com cuidado. Transporte-as em sacos plsticos Lavanderia - Desinfeco

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6. Vacinao

Todos os Profissionais de Sade Devem Estar Vacinados Contra a Hepatite B e o Ttano

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EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL

Luvas Mscaras, culos de proteo Protetor respiratrio (Respiradores) Avental e Gorro Calados

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Higienizao das Mos

 Procedimento da Lavagem das Mos

Uso do lcool Glicerinado

lcool 70% 2% de Glicerina

Aplicar o lcool glicerinado(3 a 5 ml) nas ,mos at secar No aplicar mo visivelmente sujas

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Higienizao do Ambiente

Limpeza a remoo ou retirada de sujeira atravs de frico de uma superfcie com gua e sabo ou detergente

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Higienizao do Ambiente
rea Fsica: piso, paredes, teto, portas e janelas Mobilirio: cadeiras, mesas, bales, macas, bancadas e pias Equipamentos Eletrnicos e artigos

hospitalares especficos

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Tcnica de asspticas

A existncia de microrganismo no ambiente justifica a aplicao de tcnicas que reduzem o seu nmero e propiciam maior segurana ao paciente e equipe de sade.

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TIPOS DE ASSPTICOS

Anti-sepsia- aplicao de um produto qumico em camada superficial ou profunda da pele para impedir ou destruir o crescimento da bactria Assepsia o processo pelo qual se consegue afastar os germes patognicos de determinado local ou objeto Degermao a remoo ou reduo do nmero de bactrias na pele por meio de limpeza mecnica Desinfeco- capaz de eliminar muitos ou todos os microrganismo patognicos, com exceo dos esporos Esterilizao- o processo que promove completa eliminao ou destruio de todas as formas de microrganismos presente: vrus, bactria, fungos, protozorios, esporos para um aceitvel nvel de segurana

Cuidados de enfermagem

Traumatologi a
Especialidade mdica que trata as injrias do aparelho locomotor (mos , braos, pernas , ps, coluna e quadril). Ela trata de fraturas, leses nos msculos, tendes e ligamentos ocasionados de forma traumtica. Acidentes de trnsito, traumas desportivos, acidentes domsticos e no ambiente de trabalho so os que mais necessitam da ateno do traumatologista.

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Traumatologia
Fratura definida como sendo a perda, total ou parcial, da continuidade de um osso. A fratura pode ser simples (fechada) ou exposta (aberta). Na fratura simples no h o rompimento da pele sobre a leso e nas expostas sim, isto , o osso fraturado fica exposto ao meio ambiente, possibilitando sangramentos e um aumento do risco de infeco. No caso de fraturas, o paciente geralmente ir queixar-se de dor no local da leso e relatar limitao dos movimentos do local acometido severa ou total. possvel tambm a existncia de deformidades, edemas, hematomas, exposies sseas, palidez ou cianose das extremidades e, ainda, reduo de temperatura no membro fraturado.

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Tipos de fraturas
Simples 2 fragmentos Cominutivas 3 ou mais fragmentos Segmentar fraguemento intermedirio Patolgico enfraquecimento sseo Obliqua diagonal Espiralada circunda o osso c/ ou s/ deslocamento Galho verde

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Localizaes das fraturas

Diafisria Metafisria Epifisria Articulares

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Consolidao das fraturas

Consolidao das fraturas Produz a cura no com um tecido cicatricial, mas com um tecido sseo igual ao original

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Tipos de Consolidao

Primria ou direta: Este tipo de reparo de fratura somente possvel se o cirurgio puder alcanar uma fixao interna rgida e um excelente posicionamento anatmico Secundria ou indireta: Este termo denomina uma consolidao por uma ponte de calo sseo de um fragmento sseo para outro. Este processo muitas vezes leva anos at seu trmino .

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FASE DE REPARO
Inflamatria -Este estgio comea imediatamente aps a ocorrncia da fratura e persiste at que a formao de osso seja iniciada. A durao desta fase varia, mas usualmente de 3 a 4 dias. Clinicamente uma diminuio na dor e inchao associado ao final desta fase. H uma expressiva vasodilatao dos vasos e uma hiperemia nos tecidos moles em volta da fratura. Subseqentemente, formao de hematoma Reparao O evento mais caracterstico da fase de reparo a formao de um calo e sua subseqente transformao em osso maduro. Depois da formao do calo rgido, os calos externo e interno (ou medular) gradualmente so convertidos a osso. Remodelao O formato do osso remodelado de forma a permitir a funcionalidade e restaurar a resistncia normal ou pelo menos prximo do normal. Histologicamente, os osteoclastos so ativos em remodelar a superfcie externa do osso para diminuir o tamanho do calo.

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CUIDADOS IMEDIATOS EM QUALQUER TRAUMATISMO GRAVE

As fraturas devem ser avaliadas no exame primrio (ABCDE): so fraturas expostas com perda sangnea e fratura com graves deformidades que possam estar prejudicando a perfuso distal. A : Assegurar que o ar chega aos pulmes B : Assegurar que o traumatizado ventila bem C : Assegurar que existe circulaao sangunea adequada e travar hemorragias D : Estado neurolgico ( alerta, responde voz, responde dor, no reage) E : Exame completo para avaliao de leses e cuidados com as mesmas

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Prioridades

1. 2. 3. 4.

Salvar a vida do paciente Salvar o membro do paciente Salvar a funo do membro Evitar complicaes que tenham implicaes apenas do ponto de vista da esttica

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Avaliao no exame secundrio

Observar a perfuso e pulso radial O diagnstico feito tambm com o auxlio de radiografias, que devem sempre ser feitas em pelo menos duas incidncias, ntero-Posterior e Perfil (ou, no caso dos ps e mos, ntero-Posterior e Oblqua). Outros exames possveis so a Ressonncia Magntica Nuclear, a Tomografia Computadorizada e a Ultra-sonografia (esta ltima de aplicao restrita).

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Mtodos e tratamento

Reduo: consiste na reposio, o mais aproximada possvel, da anatomia normal por manipulao. Pode ser executada por manipulao externa (Reduo Incruenta ou Fechada) ou expondo cirurgicamente a leso (Reduo Cruenta ou Aberta). utilizada em fraturas com grande deslocamento e nas Luxaes. O tratamento subsequente divide-se em Tratamento Conservador, no invasivo, no cruento e Tratamento Cirrgico, implicando tcnicas invasivas cruentas.

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Mtodos e tratamento no cirrgico

1. Repouso relativo ou imobilizao relativa 2. Imobilizao com gesso deve incluir o segmento fraturado, uma articulao acima e uma abaixo desse segmento 3. Reduo incruenta seguida de engessamento 4. Trao esqueltica ou cutnea seguida ou no de aparelho gessado

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Tratamento conservador
Tala provisria: a aplicar antes de chegar ao hospital. Pode ser composta, na pior das hipteses, por um objeto rgido (revista dobrada, tbua, etc. devidamente almofadado). Deve imobilizar de preferncia as articulaes acima e abaixo da leso. Tala gessada: calha de gesso envolvida por ligaduras. Aplicada na maioria das leses recentes pois permite aumento de volume por edema sem risco de compresso e efeito de garrote. Gesso fechado: ligaduras de gesso aplicadas circularmente de forma a obter uma estrutura tubular (aparelho gessado) geralmente moldado de forma a evitar rotao dos topos sseos. Pode estar preparado para mobilizao e carga (Gesso funcional). Ligaduras: utilizadas para imobilizar algumas leses dos ombros e braos (Gerdy, Cruzado, Velpeau, etc.) Ortese: acessrio pr-fabricado removvel destinado a substituir um dos dispositivos anteriores. Estes dispositivos destinam-se a impedir ou dificultar a mobilizao do segmento lesado de forma a promover e facilitar o tratamento de fraturas, luxaes e algumas entorses.

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Tratamento cirrgico
Osteossntese: utilizao de implantes para fixar o osso na posio requerida de forma a promover a sua consolidao de forma satisfatria: Placas, Parafusos e Cravos: aplicados na superfcie dos ossos de forma a fixar os fragmentos e promover a consolidao. Encavilhamento intra-medular: fio, vareta ou cavilha metlicos introduzidos no canal medular do osso, ao longo do seu maior eixo, mantendo o seu alinhamento. Osteotaxia (ou Fixao Externa): aplicao de cravos ou fios metlicos no osso, por sua vez ligados a um dispositivo (Fixador) externo. Fios Metlicos: geralmente aplicados atravs da pele de forma a fixar os fragmentos sseos

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Indicaes de tratamento cirrgico

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Fratura instveis do colo do fmur Ossos do antebrao Fraturas expostas Pseudo-artroses Falha do tratamento no cirrgico Polifraturados e politraumatizados Fratura associada leso vascular Fratura da difise do fmur.

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Tratamento por trao

O prncipio da trao a continuao de um peso alinhado com a extremidade fraturada. A ao do peso mantm a reduo da fratura, imobiliza o segmento fraturado, servindo como medida analgsica.

Cuidados de enfermagem

Como a trao utilizada?

O peso pode ser colocado no membro por 2 maneiras: Um esparadrapo fixado pele Trao cutnea ou atravs de um pino de ao inserido no membro fraturado-trao esqueltica

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Mtodo cirrgico

Fixao externa fixada com algum tipo de implante. Chamamos de osteossntese interna. Este implante pode ser uma placa de metal uma haste que colocada no interior da medula ssea (haste intramedular) fios de ao ou pinos de ao(chamados de kirshner)

Cuidados de enfermagem Mtodo cirrgico

A fixao externa tambm pode realizada com mtodo de Ilizarov, que permite correo de falhas sseas e alongamento sseo

BOA SORTE!!!