Amputação
Amputação
Amputação
Definição:
Retirada cirúrgica ou traumática, total ou parcial de
um membro.
Amputação
MEDO INCAPA
CIDADE
DERRO
TA
D Ê NC IA
U LTI L AÇÃO DEPEN
M
Amputação – Objetivos imediatos:
AUSÊNCI
A DE
PATOLOG
AS/
DEFORM
IDADES
Amputação
Características do paciente Abordagem Multidisciplinar:
mu l tip rofi ss i on a l
amputado: Equipe • Avaliar o paciente por inteiro
• Depressão Participação •do paciente!por inteiro
Reabilitar
ate n çã o in tegral
• Medo • Orientação precoce
• Patologias associadas • Acompanhamento psicólogo
Mudança no perfil das amputações
• Novos medicamentos
• Quimioterapia
• Radioterapia
• Fixadores externos
• Cameras hiperbáricas
• Técnicas cirurgicas
Etiologia
• 85% são amputações em MMII
idosos
• 80% das amputações de MMII são realizadas em pacientes
com doença vascular periférica e/ou diabetes
insuficiência arterial
Estágio final da doença vascular periférica – Amputação
Henry Haimovic
Neuropatia periférica
• Dç. Sistêmica: diabetes mellitus
• Distúrbio nutricional: alcoolismo
• Alt. Medulares: trauma medular
• Alterações infecciosas: pólio
s
Ocupa os primeiro
lugares entre os
incip a is p r ob le m as
pr
de saúde.
Grande impacto
sócio econômico.
Diminuição da
sensibilidade vibratória
Pé diabético – lesões /
ulcerações
Pé neuropático
• Alteração motora – acomete nervos gerando fraqueza
muscular e deformidades articulares
Dedos em martelo
- alterações vasomotoras
Hiperemia
Pé neuropático
Amputação
Cuidados para evitar complicações
Amputação traumática
Amputação traumática – Indicações
• Lesões com comprometimento vascular importante
• Lesões que impedem a reconstrução do membro ou
restabelecimento da função
Amputações tumorais
Após 1980:
• Menor índice – diagnóstico precoce,
novas técnicas cirúrgicas (endoprótese,
enxerto), tto de quimio e radioterapia
• Osteomielite
(infecção do osso – pode ocorrer após fratura exposta ou
ferimentos penetrantes)
Indicações
Casos graves
Urgência
Risco de vida
Pré-operatório
• Avaliação:
Condicionamento físico
ADM articular
Força muscular
Grau de independência funcional (AVDs)
Suporte social/ psicológico
Pré-operatório Preparação p
ara as
• Programa de exercícios: transferência
independênc s, a
ia no leito, o
Corrigir ou prevenir deformidadestrabalho nas
barras parale
e a condução las
de cadeiras d
Aumentar força muscular (MI contralateral e MMSS) e
rodas.
Melhora da mobilidade, flexibilidade e equilíbrio corporal
Exercícios respiratórios
Monitoramento membro contralateral
Pré- operatório
• Avaliação cognitiva:
Aprendizado Uso da prótese
Independência
Adaptação Autonomia
Alterações de
neuropsicoló cunho
gico são pred
dificuldades n itivas de
a adaptação d
indivíduo à p o
rótese e pode
comprometer m
o prognóstico
.
Pré-operatório
• Inspeção do tecido
Aspectos a serem lesados
levados em
consideração para
sucesso na recuperação.
• Qualidade técnica do
coto
Membro residual - Coto
• Coto estável
• Miodese
Reinserção dos músculos e tendões seccionados à extremidade óssea
amputada, geralmente realizada pelo periósteo para aumentar o controle
do membro residual (proporciona poder de contração).
Fatores que determinam um bom coto:
• Hemostasia
Realizada por meio de amarrilhas e cauterização dos vasos
sanguíneos (conter hemorragias).
Fatores que determinam um bom coto:
• Ausência de neuromas terminais
• Neurectomia
Deve ser realizada com tração discreta e corte brusco, o coto nervoso
deve ser profundo e protegido.
Fatores que determinam um bom coto:
• Ausência de espículas ósseoas
• Suturas
Devem ser realizadas em planos para se evitar aderências
cicatriciais e sem tensões exageradas que possa causar
pontos de isquemia e deiscências.
Fatores que determinam um bom coto:
Miodese
Formato do Coto Ideal
Dor no membro residual - Sensação fantasma
Amputações bilaterais:
- Bom equilíbrio na posição sentada
- Facilidade nas transferências
- Possibilidade de marcha sem
prótese
Níveis de amputação
• Amputação transfemoral
- Coto pode apresentar deformidade em
flexão e abdução de quadril
- Gasto energético 65% maior durante a marcha.
Níveis de amputação
• Desarticulação do quadril
- Retirada de todo o MI (incluindo a cabeça do fêmur).
- Não apresenta coto ósseo
(cobertura musculocutânea glúteo máximo).
Níveis de amputação
• Desarticulação sacroilíaca
- Cirurgia radical com remoção de metade da pelve e todo MI.
Níveis de amputação
Pós operatório imediato
• Orientações quanto ao posicionamento, à prevenção de
deformidades, ao controle de edema e à modelagem do coto:
• Amputação transtibial:
- Manter joelho em extensão (deitado, sentado e em pé)
• Amputação transfemoral
- Deitado manter o coto aduzido e encostado no leito
- Em pé, coto alinhado em adução.
Pós operatório imediato
• Orientações quanto ao posicionamento, à prevenção de
deformidades, ao controle de edema e à modelagem do coto:
- Técnicas de massagem
- Estímulos sensoriais
Pós operatório imediato
• Fortalecimento muscular:
Deve-se orientar e capacitar a pessoa amputada a executar exercícios
isométricos na musculatura do coto, independente do nível de
amputação.
Pós- operatório imediato
• Manutenção da mobilidade e ADM dos demais segmentos corporais;
- radiografia
(geralmente frente e perfil)
Reabilitação Pré-protetização
Objetivos:
• Proporcionar habilidades para a realização de todas as atividades
de vida diária sem o uso da prótese;
• Preparar o coto para que possa ser protetizado;
• Alongar, fortalecer, melhorar propriocepção, equilíbrio e
coordenação para proporcionar marcha independente.
Reabilitação pré-protetização
Possíveis intercorrências
• Cicatrização (massoterapia, eletroterapia US pulsado e laser,
hidroterapia)
• Neuromas (tto cirúrgico)
• Edema (orientação postural, hidroterapia, massoterapia,
cinesioterapia, dispositivos pneumáticos, meias compressivas,
enfaixamento)
Protetização imediata
• Executada por médicos cirurgiões e técnicos ortopédicos no
próprio centro cirúrgico.
a o s s i n a is de
Atenção !
infecção Descarga parcial
Prótese intermediária
Cicatrização total
Maturação
coto
Prótese definitiva
Tipos de prótese – Classificação:
Prótese Funcional Classificação :
Tipo de estrutura
Nível de amputação
Tipo de encaixe
Mecanismos protéticos
Estrutura
• Exoesquelética - Convencionais
• revestimento e resistência da prótese assegurados por uma estrutura exterior laminada
em resina com um pigmento da cor da pele, que confere também o acabamento
cosmético
• Endoesquelética – Modulares
• a resistência da prótese é assegurada por uma estrutura interior tubular, em diferentes
materiais ajustados ao peso e atividade do amputado a cosmética assegurado por um
revestimento de espuma liga leve (alumínio, titânio, carbono) aço
Prótese de pé
Prótese desarticulação do joelho
Prótese transtibial
Prótese transfemoral
Prótese desarticulação do quadril
Prótese desarticulação sacroilíaca
Reabilitação Pós- protetização
• Orientações sobre o uso da prótese
• Treino de marcha
• Treino de AVD
Preve
Adap nção de qu
tações edas
c om p ambien
ortam tais/
entais