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Irrigação Por Sulcos

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IRRIGAO POR SULCOS

Mestrando: Alex Leonardo Tosta Prof: Jos Alves Jnior

DEFINIO
A irrigao por sulcos um mtodo que consiste na distribuio de gua atravs de pequenos canais (os sulcos), paralelos s fileiras de plantas. O comprimento dos sulcos pode variar de 60m a 600 m, dependendo da velocidade de infiltrao, erosividade do solo e da vazo aplicada no sulco.

4.000 AC Mesopotmia canais

3.000 AC Egpcios

2.000 AC China e ndia

Estimativa da irrigao no Brasil pelos diferentes mtodos de irrigao e por regio (ha)
Superfcie e Drenagem 84.005 207.359 219.330 1.155.440 63.700 1.729.834 Asperso Convencional 9.125 238.223 285.910 94.010 35.060 662.328 Piv Central 2.000 110.503 366.630 37.540 193.880 710.553

REGIES
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE BRASIL

Localizada
4.550 176.755 116.210 14.670 25.570 337.755

Total
99.980 732.840 988.080 1.301.660 318.210 3.440.470

Fonte: Christofidis (2007)

CARACTERSTICAS DO MTODO
Utilizado para irrigar espcies plantadas em linha;

No molha toda a superfcie do solo (30 a 80% apenas), o que contribui para reduzir as perdas por evaporao;
Necessita mais mo de obra por unidade de rea que outros mtodos;

IRRIGAO POR SULCOS

A linha azul mostra a zona do perfil que o sulco deve irrigar

ESPAAMENTO ENTRE SULCOS

FORMAS USUAIS DE CONSTRUO DE SULCOS


25 a 30 cm 15 a 30 cm

Sulco em

Sulco em

U
20 a 40 cm

SOLOS ARGILOSOS: MAIOR REA DE CONTATO PARA A GUA INFILTRAR

15 cm

NECESSIDADE DE MO DE OBRA

4.2. CONTROLE DA VAZO NO SULCO

DISTRIBUIO DE GUA PARA OS SULCOS POR MEIO DE TUBOS JANELADOS

SULCOS: UMEDECENDO A ZONA RADICULAR

SOLO ARENOSO

SOLO ARGILOSO

RAZO DA DESUNIFORMIDADE NA APLICAO DA LMINA DE IRRIGAO AO LONGO DO SULCO


Canal de irrigao Sulco

Lmina infiltrada

Canal de drenagem

COMPRIMENTO DOS SULCOS


Inconvenientes de sulcos curtos:
Tornam o processo de irrigao mais trabalhoso (maior nmero de sulcos exige mais mo de obra para irrigao;

Exigem a construo de mais canais de conduo, o que gera maior custo de manuteno e maior perda de rea de cultivo; Dificulta a mecanizao da rea.

FATORES DEVEM SER CONSIDERADOS NA ESCOLHA DO COMPRIMENTO DO SULCO


FORMA E TAMANHO DA REA: Para facilitar o manejo, o comprimento dos sulcos deve ser igual em toda a rea, desta maneira a vazo e o tempo de aplicao da vazo sero os mesmos para todos os sulcos.

Se a rea pequena, o comprimento do sulco deve ser igual ao comprimento de um dos lados da lavoura.
Se a rea grande, o comprimento dos sulcos deve ser submltiplo do comprimento total da rea. Exemplo rea de 400 metros, 2 sulcos de 200 metros.

FATORES DEVEM SER CONSIDERADOS NA ESCOLHA DO COMPRIMENTO DO SULCO

ESPCIE CULTIVADA: Espcies com sistema radicular profundo permitem sulcos mais longos, pois a maior quantidade de gua que est infiltrando no incio do sulco ser aproveitada pelo sistema radicular da cultura. PROCURA-SE CONSTRUIR SULCOS COM O MAIOR COMPRIMENTO POSSVEL.

SULCOS DE MESMO COMPRIMENTO FACILITAM O MANEJO DA IRRIGAO.


200m 200m

200m

400m

COMPRIMENTO MXIMO DO SULCO (RECOMENDAES DE BOOHER)


Textura fina Textura mdia

Textura grossa

Lmina de irrigao aplicada (mm)


Declividad e (%) 7,5 15 22,5 30 5 10 15 20

5 60 90

7,5
90

10

12,5 190 200

0,05 0,1

300 340

400 440

400 470

400 500

120 180

270 340

400 440

400 470

150 190

120

0,2 0,3
0,5 1,0 1,5 2,0

370 400
400 280 250

470 500
500 400 340

530 620
560 500 430

620 800
750 600 500

220 280
280 250 220

370 400
370 300 280

470 500
470 370 340

530 600
530 470 400

120 150
120 90 80 60

190 220
190 150 120 90

250 280
250 220 190

300 400
300 250 220 190

22 0

270

340

400

180

250

300

340

150

ESTIMATIVA DA VAZO MXIMA NO EROSIVA

C Qmx a S
Qmax vazo mxima no erosiva (l/s); C e a so coeficientes relacionados com a textura do solo; S declividade do solo (%).

Textura Muito fina Fina

C 0,892 0,988

a 0,937 0,550

Mdia
Grossa Muito grossa

0,613
0,644 0,665

0,733
0,704 0,548

IRRIGAO POR SULCO


Utiliza a superfcie do solo; Distribuem a gua na superfcie por gravidade; Nivelamento da superfcie do solo; Simplicidade operacional; Baixo custo; Independe da altura das plantas; Apresenta baixa eficincia de aplicao (em mdia 50%); No tem problema com ventos.

LIMITAES DA IRRIGAO
difcil aplicar uma pequena lmina de irrigao de forma uniforme; Pode influenciar doenas em algumas culturas; No permite a fertirrigao; Exige maior mo-de-obra.

Software SULCO 2000

Software SULCO 2000

Produo e qualidade de frutos de melo submetidos a dois sistemas de irrigao

O trabalho teve como objetivo avaliar a produo e qualidade fisiolgica da cultura de melo submetido a diferentes sistemas de irrigao, bem como a eficincia e economia de gua dos mesmos.

MATERIAL E MTODOS
Adotou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com 10 repeties. Foram utilizadas parcelas experimentais de 20 m2, com espaamentos entre linhas de 2,0 m e 0,5 m entre plantas. Os tratamentos consistiram de 2 sistemas de irrigao, gotejamento e sulco.

RESULTADO E DISCUSSO

153,14 m3

64,86 m3

CONCLUSES
De maneira geral, no se percebeu diferenas na produo e na qualidade dos frutos de melo nos diferentes sistemas de irrigao avaliados, exceto para massa mdia, largura e comprimento de frutos, que foram superiores na irrigao por sulcos.
No entanto, o gotejamento mostrou maior eficincia no uso da gua que o sistema de sulcos.

OBRIGADO

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