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Falhas Prova Geologia Estrutural

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Geologia Estrutural Prova Final 1. Complete o desenho esquemtico indicando os tipos de ambientes tectnicos possveis de serem encontrados.

Leve em considerao as diversas possibilidades de comportamento da crosta continental e da crosta ocenica. Crosta Continental -> 2. Falhas de cavalgamento: Faa um desenho esquemtico representando a geometria e os principais elementos morfolgicos de falhas de cavalgamento. Tratando-se de estruturas frequentemente associadas a rochas sedimentares represente em seu desenho a posio do acamamento em cada um dos blocos. Em um sistema de cavalgamento ocorrem diversas falhas que podem se propagar de diversas formas compondo diferentes tipos de sistemas. Faa uma sequencia de trs desenhos (sees estruturais esquemticas) representando trs estgios do processo de cavalgamento e demonstrando a cinemtica associada para cada tipo de propagao em cada sistema. <- Crosta Ocenica

3. Em ambientes convergentes cavalgamentos podem tambm atravessar unidades cristalinas que podem ser em diferentes profundidades. (Thick skin tectonics). Como ser a expresso morfolgica dessas estruturas nessas diferentes profundidades.

Bnus associe essas estruturas dentro de um diagrama de Morh e relacionando-a com o critrio de Coulomb e o postulado de Anderson.

4. Falhas extensionais entre blocos em domino tm geralmente mergulho inferior a 30. Por que? Esse fato contradiz o modelo de Anderson?

Respostas:

1. Numa coliso entre placa continental e ocenica ocorrer a subduco desta ultima. Dependendo das caractersticas das

crostas o ngulo de subduco ser diferente (ex.: placa ocenica mais antiga- mais fria e densa ter ngulo maior). Forma-se um prisma acrescionrio com sedimentos na fossa que bordeja a subduco, sendo estes tambm deformados. Na borda da placa domina um regime de tenses compressivas, geradores de falhas de cavalgamento que, por sua vez, associadas ao vulcanismo/plutonismo, edificaro cadeias de montanhas (ex.: Andes). Na parte mais interior do continente, aps a cadeia de montanhas, domina um regime trativo a qual gera bacias por extenso crustal (bacias back arc). A criao destas bacias favorecida pela subsidncia resultante de um ajuste isosttico causado pela cadeia. A crosta ocenica tem efeito de puxar a parte frontal da continental. Quanto menos densa a placa ocenica, mais frontal a subduco (menor o ngulo) e a compresso ser mais interna no continente. A crosta continental apresentar, portanto dobramento e falhamentos inversos (compresso) na borda e distenses (falhas normais) mais em direo ao continente.

No caso de duas placas continentais, o fato mais marcante seria o soerguimento de uma cadeia de montanhas do tipo Himalaia atravs de sucessivos cavalgamentos associados ao plutonismo. O regime dominantemente compressivo. Alm disso, desenvolvem-se uma bacia foreland, mas basicamente por reajuste isosttico. Ocorre espessamento crustal e grande fuso parcial associada ao soerguimento, bem como uma srie de dobramentos e trancorrncias. Reativao de falhas por uma questo de isostsia e compresso. Obs.: Numa subduco se o ngulo menor, menos intensa ser a trao, pois a suco da placa ser menor.

2. Desenhos...

3. Em ambientes convergentes baixas profundidades os cavalgamentos, tendo como base o modelo de Anderson, apresentam tipicamente baixo ngulo ( em torno de 30). Entretanto, considerando uma tectnica de casca grossa, tais cavalgamentos podem chegar a atingir unidades cristalinas prioritariamente mais resistentes que as rochas de profundidades menores (considerando predomnio de sedimentos locais). Com isso de se esperar que o ngulo de cavalgamento aumente com a profundidade (demonstrao da razo com base no diagrama de Mohr na questo bnus). Materiais em profundidades diferentes (reologias e grau de confinamentos diferentes) apresentaro ngulos de cavalgamento diferentes. Quanto menos competente a rocha, menor o ngulo (favorece a formao de patamares) e quanto mais competente, maior o ngulo (favorece a formao de rampas). Quanto maior o confinamento, tambm maior o ngulo. Questo bnus: Explicao com base no critrio de Coulomb. Anderson (1951) em seu modelo props que a interface da crosta com o ar uma superfcie de cisalhamento zero (aproximao), ou seja, uma superfcie onde atuam 2 tenses principais (a terceira estando perpendicular a ela). Com isso desenvolveram-se relaes angulares que, segundo o modelo, caracterizando as falhas segundo a posio das tenses. Estas relaes foram obtidas com base no diagrama de Mohr e critrio de Coulomb.

Sabendo-se que (ngulo de atrito interno das rochas) aproximadamente 90-2 e , em mdia 30, (ngulo entre a superfcie da terra e o plano de falha) ser 2=90-30 assim =30. Com isso o ngulo entre a superfcie da Terra e o plano da falha reversa (onde 1 est na horizontal e 3 na vertical) ser de 30 (para baixo grau de confinamento).

Entretanto com o aumento do grau de confinamento (profundidade, ver figura), 2 diminui e 2 aumenta. Isso significa dizer que com o aumento da profundidade, as falhas vo se tornando de mais alto ngulo (maior ).

As falhas extensionais entre blocos em domin so geradas e, com o soerguimento da extenso, sofrem um processo de rotao que

permite a acomodao dos domins. Com isso o ngulo das falhas j geradas ir naturalmente diminuir em funo desta rotao (roll over), ficando inferior ao valor de 30. O fato no contradiz o modelo de Anderson no sentido de que este anuncia que as falhas normais so geradas num ngulo de 60 com a superfcie. O modelo no leva em conta se ocorre ou no rotao dos blocos aps ou durante a gerao das falhas. Se uma falha em domin for analisada numa situao esttica, onde se verifica um mergulho de 30 (metade do que considera o modelo) sem ter em conta o processo de desenvolvimento (rotao) o modelo de Anderson ser considerado inadequado, mas como ele diz respeito gerao da estrutura, no existe contradio. Outra maneira de encontrar as falhas em baixo ngulo analisar terrenos erodidos onde profundidades considerveis so expostas. Em se tratando de falhas lstricas, estas estaro em baixo ngulo por motivos semelhantes aos j expostos na questo bnus.

No piggy back temos formao de uma falha e com o continuo esforo sero falhadas partes a frente da falha j existente podendo haver cavalgamentos (Modelo clssico para formao de duplex). No break back as falhas so formadas atrs das j existentes.

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