Mod 1 - Introdução À Fotografia, Cinema e Design
Mod 1 - Introdução À Fotografia, Cinema e Design
Mod 1 - Introdução À Fotografia, Cinema e Design
r as principais influncias que cada tcnica exerceu sobre as outras; 3- Classificar os diferentes processos evolutivos e de reconhecimento que cada uma sofreu; 4- Identificar as evolues tecnolgicas e de que maneira alteraram as tcnicas inerentes; 5- Distinguir o universo de cada uma das reas nas novas tecnologias Audiovisuais e Grficas
Divide-se em duas grandes Idades: 1- Paleoltico (superior e inferior) - Pedra Lascada; 2- Neoltico Pedra Polida;
no Paleoltico Superior que aparecem os primeiros artistas; - Fase de glaciaes e geleiras, com o frio intenso os homens se abrigavam em cavernas; - Homem de Cro-Magnon- aumento da inteligncia traz a imaginao e a habilidade de construir imagens; Formas de arte: Arquitetura, Pintura e Escultura; - No era feita para adornar o corpo e as paredes; - Smbolos de animais e de pessoas tinham significados sobrenaturais e poderes mgicos.
Uma das primeiras formas que o ser humano encontrou para deixar os seus vestgios foi a pintura. A arte rupestre consistiu na maneira utilizada para ilustrar sonhos e coisas do dia a dia
Mos em negativo
Vnus de Willendorf
Pinturas em Cavernas
Caverna de lascaux
- Quais as duas idades em que se divide a pr histria? -Qual era o nome dado ao homem nesse perodo? -Quais as trs primeiras manifestaes ar<s=cas? - Para que era a pintura era u=lizada?
Sombras Chinesas A origem lendria Existe uma lenda chinesa a respeito da origem do teatro de sombras. No ano 121, o imperador Wu Ti, da dinastia Han, desesperado com a morte de sua bailarina favorita, teria ordenado ao mago da corte que a trouxesse de volta do "Reino das Sombras", caso contrrio ele seria decapitado. O mago usou a sua imaginao e, com uma pele de peixe macia e transparente, convencionou a silhueta de uma bailarina. Depois, ordenou que, no jardim do palcio, fosse armada uma cortina branca contra a luz do sol, de modo que deixasse transparecer a luz. No dia da apresentao ao imperador e sua corte, o mago fez surgir, ao som de uma flauta, a sombra de uma bailarina movimentando-se com leveza e graciosidade. Neste momento, teria surgido o teatro de sombras.
Exerccio: Coloca-te entre um foco de luz, por exemplo: uma lmpada ou uma vela, estica os braos, coloca os teus dedos nas posies indicadas nas imagens e v as figuras aparecerem na parede!
CARACOL Se moveres lentamente as tuas mos, vers o teu caracol em andamento. Ao moveres os dedos da mo direita, as antenas do caracol mover-se-o.
CAVALO Para o teu cavalo galopar, sobe e desce as tuas mos, movendo-as sempre em frente.
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CARANGUEJO SERPENTE Para que o teu caranguejo ande, mexe os Para fazer a lngua, corta duas tiras de dedos medida que te deslocas para o papel e prende-as entre o dedo anelar e lado. No te esqueas que o caranguejo o mdio. move-se de lado
PERU
COELHO
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CANGURU
ELEFANTE
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CO
PICA-PAU
JACAR
PORCO
SAPO
CGADO
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CMARA ESCURA
-A primeira grande descoberta para a inveno da fotografia a CMARA ESCURA. -O conhecimento do seu princpio tico atribudo, por alguns historiadores, ao chins Mo Tzuno sculo V A.C., outros indicam o filsofo grego Aristteles (384-322 A.C.) como o responsvel pelos primeiros comentrios esquemticos da Cmara Escura.
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A Cmara Escura era uma grande caixa (no incio grande o suficiente para entrar uma pessoa) com um orifcio em uma das paredes, que servia para os pintores do sculo XVI fazerem esboos de paisagens. A luz entrava pelo orifcio e formava uma imagem invertida na parede oposta.
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Para que possamos compreender esse fenmeno da cmara escura, necessrio conhecer algumas propriedades fsicas da luz. - A luz uma forma de energia eletromagntica que se propaga em linha reta a partir de uma fonte luminosa. - Quando um desses raios luminosos incide sobre um objeto, que possui superfcie irregular ou opaca, refletido de um modo difuso, isto , em todas as direes.
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- O orifcio da cmara escura, quando diante desse objeto, deixa passar para o interior alguns desses raios que iro se projetar na parede branca. E como cada ponto iluminado do objeto reflete os raios de luz desse modo, temos ento uma projeo da sua imagem, s que de forma invertida e de cabea para baixo. - Como cada ponto do objeto corresponde a um disco luminoso, a imagem formada possui pouca nitidez, e a partir do momento em que se substitui a parede branca pelo pergaminho de desenho, essa falta de definio passou a ser um grande problema aos artistas que pretendiam usar a cmara escura na pintura.
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- Alguns, na tentativa de melhorar a qualidade da imagem projetada, diminuam o tamanho do orifcio, mas a imagem escurecia proporcionalmente, tornando-se quase impossvel ao artista identific-la.
- Este problema foi resolvido em 1550 pelo fsico milans Girolamo Cardano, que sugeriu o uso de uma lente biconvexa junto ao orifcio, permitindo desse modo aument-lo, para se obter uma imagem clara sem perder a nitidez.
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- Isto foi possvel graas capacidade de refrao do vidro, que tornava convergentes os raios luminosos refletidos pelo objeto. Assim, a lente fazia com que a cada ponto luminoso do objeto correspondesse um pequeno ponto de imagem, formando-se assim, ponto por ponto da luz refletida do objeto, uma imagem puntiforme. - Desse modo, o uso da cmara escura difundiu-se entre os artistas e intelectuais da poca, que logo perceberam a impossibilidade de se obter nitidamente a imagem, quando os objetos captados pelo visor estivessem a diferentes distncias da lente.
- Ou se focalizava o objeto mais prximo, variando a distncia da lente / visor (foco), deixando todo o mais distante desfocado, ou vice-versa.
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A imagem produzida atravs de uma lente bastante ntida devido refrao. Os raios de luz divergentes refletidos por um ponto do sujeito so refratados pela lente e passam a convergir a um nico ponto. Danielo Brabaro, em 1568, no seu livro "A prtica da perspetiva" mencionava que variando o dimetro do orifcio, era possvel melhorar a nitidez da imagem. Assim, outro aprimoramento na cmara escura apareceu: foi instalado um sistema, junto com a lente, que permitia aumentar e diminuir o orifcio. Este foi o primeiro "diaphragma".
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Quanto mais fechado o orifcio, maior era a possibilidade de focalizar dois objetos a distncias diferentes da lente.
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A partir deste princpio, pintores e desenhistas utilizavam-se desse fenmeno fsico para reproduzir os retratos com maior fidelidade, pintando dentro do quarto sobre um pergaminho.
At meados do sculo XIX, muitos processos foram evoluindo, sobretudo a lente colocada sobre o orifcio, o jogo de espelhos adaptado para rebater a imagem na tela, a caixa ficando cada vez menor e mecanismos desenvolvidos para facilitar o enquadramento e o aproveitamento da luz.
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Lanterna Mgica
"Mquina que mostra, na escurido, sobre uma parede branca, vrios espectros e monstros horrorosos, de tal maneira que as pessoas que no lhe conheam o segredo julgam que isto se faz por artes mgicas."
Athanasius Kirtcher.
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- Esta definio, encontrada num dicionrio de 1719, ilustra bem o emprego que um outro apresentador de sombras, Robertson, iria fazer da lanterna mgica. Depois de se celebrizar com as suas ascenses a bordo de um balo cheio de gs, Robertson "apavorou" Paris, realizando nas runas de um convento o que ele chamava de "Fantasmagorias". Estranhos espetculos, sem dvida: com a sua lanterna e um aparelho dos mais engenhosos, Robertson fazia aparecer espectros e fantasmas. Estas macabras fantasias estavam ainda longe do nosso cinema, mas, com elas, impunha-se j a idia de um espetculo tendo por base a projeo. - Estes engenhosos instrumentos da iluso pertencem agora arqueologia do cinema. A origem da lanterna mgica provavelmente muito antiga, mas foi apenas no sculo 17 que o padre jesuta alemo Athanasius Kircher a descreveu de forma precisa. Professor de Filosofia e Matemtica, unia sagacidade e aguado gnio inventivo a um grande saber. Entre 1634 e 1673, publicou diversos trabalhos relativos ao m, luz e acstica. No sculo 18, o abade Jean-Antonie Nollet, fsico francs, que se dedicou aos problemas de fsica e ao estudo dos fenmenos eletroacsticos, foi o primeiro a inventariar a lanterna mgica do padre Kircher.
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O princpio desta lanterna consiste em fazer aparecer, em tamanho ampliado, sobre uma parede branca ou tela estendida num lugar escuro, figuras pintadas em tamanho pequeno, em pedaos de vidro fino, com cores bem transparentes. IP92 - Placa de vidro pintada para lanterna mgica, com movimento.
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A histria da fotografia comea no quintal da casa de Joseph Nicphore Nipce, no vero de 1826. O francs pesquisava um mtodo prtico para copiar desenhos nas pedras de litografia. Recobriu uma placa de prata coberta por betume branco da Judia (uma espcie de asfalto derivado do petrleo, que endurece em contato com a luz) e a exps durante oito horas em uma cmara escura. Como resultado, Nipce encontrou uma imagem do quintal de sua casa, bastante contrastada e em preto e branco, que no servia para litografia, mas foi considerada a primeira fotografia permanente do mundo. Trs anos depois, Nipce formou uma sociedade com Louis Jacques Mande Daguerre (que fazia muito sucesso em Paris com o espetculo Diorama, onde enormes painis translcidos, pintados por intermdio de uma cmara escura, produziam efeitos visuais atravs de uma iluminao controlada que vinha por trs desses painis).
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A unio no foi longa, j que Nicphore Nipce morreria quatro anos mais tarde, em 1833, deixando toda a sua obra nas mos de Daguerre, que aperfeioou o projeto ao substituir o betume da Judia por prata polida sensibilizada por vapor de iodo, criando assim uma pelcula de iodeto de prata sensvel luz que diminui para minutos o tempo necessrio de exposio luz para se conseguir uma imagem. Daguerre chamou o seu invento de Daguerretipo e, em 1839, o apresentou para a Academia de Cincias de Paris, que tornou o aparelho acessvel ao pblico. Em pouco tempo o daguerretipo se tornou um sucesso nas grandes cidades. Todo mundo queria aprisionar os reflexos da vida cotidiana naquele espelho que imortalizava momentos com muito mais preciso que as pinturas. O problema que o aparelho produzia apenas um positivo, sendo impossvel criar diversas cpias da mesma imagem.
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O ingls Fox Talbot estava realizando seus prprios estudos sobre fotografia (muitas pessoas ao redor do mundo estavam pesquisando sobre o assunto, inclusive Hercules Florence, que, no Brasil, criou seu prprio processo fotogrfico) e, em 1840, inventou o Caltipo, que produzia um negativo e permitia diversas reprodues de uma nica imagem. Sobre isso,Talbot escreveu: Sinto alegria de ser o primeiro a transpor uma montanha e publicou o livro The Pencil of Nature, a primeira publicao ilustrada com fotografias na histria. Esse invento se tornou a base para o desenvolvimento da fotografia e, a partir da, o processo fotogrfico sofreu diversas evolues.
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Desenvolve o coldio mido. A exposio tinha que ser feita com o negativo ainda mido. A captura da imagem passou de 30m para 3 segundos. Basicamente criou o processo de revelao das fotos. Possibilitou a reproduo de cpias. imagens muito mais ntidas do que as feitas at ento Morte do daguerretipo
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Criou um processo extremamente que barato ficou conhecido como chapa de gelatina seca. (pois gelatina pode ser obtida de restos de ossos e cartilagens animais). J no havia mais necessidade da chapa ser umedecida antes de ser exposta na mquina fotogrfica. Sistema que revolucionou o desenho das cmaras, reduzindo o equipamento fotogrfico ao mnimo. Decadncia do coldio mido.
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Aps tomar aulas com um profissional, em 1880 fundou a Companhia Eastman de Chapas Secas. Junto com fabricante de mquinas fotogrficas inventou o chassi ( suficiente para 24 exposies) Em 1888 lana a Kodak dispensando o uso de laboratrios e produtos qumicos.Uma revoluo, pois o fotgrafo s precisava bater a chapa. Voc aperta o boto e ns fazemos o resto popularizando a fotografia.
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Queria reduzir os preos e conseguiu esse obje=vo com o lme de rolo em cartucho: a Kodak de bolso comeou a ser vendida em 1985 por 1 guinu, ou 5 dlares.
Criou a Brownell em 1900 com o preo de 1 dlar. Tirava fotos por rolo de lme,baixo custo e de uso simples
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Eadweard
Muybridge
Biograa
Eadweard
J.
Muybridge
(9
de
Abril
de
1830
8
de
Maio
de
1904)
nasceu em Kingston, Inglaterra fotgrafo ingls , conhecido por seus experimentos com o uso de ml;plas
cmaras
para
captar
o
movimento
mudou
seu
sobrenome
de
Muygridge,
para
Muybridge
-
no
lanamento
de
sua
carreira
fotogrca.
Em
1855
foi
para
So
Francisco,
comeando
sua
carreira
como
agente
e
livreiro
de
um
editor
Teve
acidente
em
que
sofreu
leses
em
sua
cabea
Reapareceu
em
So
Francisco
em
1866,
tornou-se
rapidamente
bem
sucedido
na
prosso,
centrando-se
sobre
paisagens
e
assuntos
arquitectnicos.
Introduo fotografia, Cinema e Design
37
Tcnicas/Equipamento
Inventor
do
zoopraxiscpio
(disposi=vo
para
projetar
os
retratos
de
movimento que seria o precursor da pelcula de celuloide que usada ainda hoje)
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Pelcula de celuloide
=
zoopraxiscpio
39
40
Louis e Auguste Lumire fundaram a primeira sala de cinema comercial. As primeiras tas projetadas reproduziam cenas do quo=diano: sada de operrios de uma fbrica, a hora da refeio, um ferreiro a trabalhar... O cinematgrafo foi uma inveno dos Irmos Lumire, que combinava as funes de cmara e projetor.
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Na Exposio Universal de Paris em 1900, foram apresentados pela primeira vez lmes com som. Foi montado sob a Torre Eiel um cran gigante com 15 metros de altura e 21 de largura. Cerca de 25 000 espectadores por dia podiam apreciar imagem e som em simultneo.
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Georges Mlis u=lizou pela primeira vez efeitos especiais e cenrios, transformando a fotograa animada numa nova forma de expresso ar<s=ca A S=ma Arte
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Nesta mesma poca, um mgico ilusionista chamado Georges Mlis(1861-1938), que comandava um teatro nas vizinhanas do local da primeira exibio mencionada, quis comprar um cinematgrafo, para u=liz-lo em seus nmeros de mgica. No entanto, os Lumire no quiseram vender- lhe, e o pai dos irmos inventores chegou a dizer a Melis que o aparelho =nha nalidade cien<ca e que o mgico teria prejuzo, se gastasse dinheiro com a mquina, para fazer entretenimento
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Melis conseguiu um aparelho semelhante, depois, na Inglaterra, e foi o primeiro grande produtor de lmes de co, com narra=vas, voltados para o entretenimento. Nas suas experincias, o mgico descobriu vrios truques que resultaram nos primeiros efeitos especiais da histria do cinema. Foi o responsvel, portanto, pela insero da fantasia na realizao de lmes. Georges Mlis(1861-1938), diretor, ator, produtor, fotgrafo e gurinista, considerado o pai da arte do cinema.
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Pioneiro na u=lizao de gurinos, atores, cenrios e maquiagens, ope-se ao es=lo documentarista. Realiza os primeiros lmes de co : - Viagem Lua (Voyage danslalune, Le / Voyage to theMoon-1902) - A Conquista do Plo (Conquteduple, La / ConquestovhePole-1912) - desenvolve diversas tcnicas: - fuso, - exposio ml=pla, - uso de maquetes e truques p=cos, - precursores dos efeitos especiais.
46
47
Charles Path cria a primeira grande indstria de lmes. Surgem as primeiras comdias, dramas, sries policiais... Nasce a primeira estrela cmica - Max Linder (antecessor de Chaplin) e Sarah Bernhardt (actriz de teatro que se dedicou ao cinema).
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Primeiros Filmes
Pequenos documentrios e ces so os primeiros gneros do cinema. A linguagem cinematogrca desenvolve- se, criando estruturas narra=vas. Na Frana, na primeira dcada do sculo XX, so lmadas peas de teatro, com grandes nomes do palco, como Sarah Bernhardt.
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Nascido
nos
Estados
Unidos,
considerado
o
criador
da
linguagem
cinematogrca.
No
cinema,
o
primeiro
a
u=lizar
drama=camente
o
close,
a
montagem
paralela,
o
suspense
e
os
movimentos
de
cmera.
Em
1915,
com
Nascimento
de
Uma
Nao
(TheBirth
of
a
Na=on),
realiza
o
primeiro
longa-metragem
americano,
=do
como
a
base
da
criao
da
indstria
cinematogrca
de
Hollywood.
Com
Intolerncia
(Intolerance),
de
1916,
faz
uma
ousada
experincia,
com
montagens
e
histrias
paralelas.
Em
1913
surgem,
com
Max
Linderque
mais
tarde
inspiraria
Chaplin
,
o
primeiro
=po
cmico
e,
com
o
Fantasmas,
de
Louis
Feuillade,
o
primeiro
seriado
policial.
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A produo de comdias intensica-se nos Estados Unidos e chega Inglaterra e Rssia. Na Itlia, Giovanni Pastronerealiza superprodues picas e histricas, como Cabria, de 1914.
51
Asceno
de
Hollyood
Com
o
recesso
do
cinema
europeu
durante
a
1
Guerra
Mundial,
a
produo
de
lmes
concentra-se
em
Hollywood,
na
Califrnia,
onde
surgem
os
primeiros
grandes
estdios.
Em
1912,
MackSenne~,
o
maior
produtor
de
comdias
do
cinema
mudo,
que
descobriu
Charles
Chaplin
e
BusterKeaton,
instala
a
sua
KeystoneCompany.
No
mesmo
ano,
surge
a
FamousPlayers
(futura
Paramount)
e,
em
1915,
a
Fox
FilmsCorpora=on
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Para enfrentar os altos salrios e custos de produo, exibidores e distribuidores renem-se em conglomerados autnomos, como a UnitedAr=sts, fundada em 1919. A dcada de 20 consolida a indstria cinematogrca americana e os grandes gneros western, policial, musical e, principalmente, a comdia , todos ligados diretamente ao estrelismo.
53
STAR
SYSTEM
O
desenvolvimento
dos
grandes
estdios
proporciona
o
surgimento
do
star
system,
o
sistema
de
"fabricao"
de
estrelas
que
encantam
as
platias.
Mary
Pickford,
a
"noivinha
da
Amrica",
ThedaBara,
Tom
Mix,
Douglas
Fairbankse
Rodolfo
Valen=no
so
alguns
dos
nomes
mais
expressivos.
ThedaBara
Rodolfo Valentino
Introduo fotografia, Cinema e Design
54
O expressionismo alemo:
Sombras,
loucura
e
grotesco.
O
movimento
tenta
representar
o
clima
ps-guerra
e
dura
at
a
ascenso
de
Hitler,
que
proibiu
as
artes
degenaradas
e
afugentou
grandes
ar=stas.
Destacam-se
os
lmes
"Das
CabinetdesDr.
Caligari"
("O
gabinete
do
doutor
Caligari"),
de
1920,
do
diretor
Robert
Wiene,
"Nosferatu",
"Phantom"
ambos
de
1922
e
do
diretor
Friedrich
Wilhelm
Murnaue
Metrpolisde
Fritz
Lang
de
1929.
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A Era do Som
(Thomas Edison) J tinham sido feitas experincias com som, mas com problemas de sincronizao e amplificao. As primeiras experincias de sonorizao, feitas por Thomas Edison, em 1889, so seguidas pelo grafonoscpiode Auguste Baron (1896) e pelo crongrafo de Henri Joly (1900), sistemas ainda falhos de sincronizao imagem-som.
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Em 1926, a Warner Brothers introduziu o sistema de som Vitaphone (gravao de som sobre um disco) e, em 1927, a lanou o lme "The Jazz Singer", um musical que pela primeira vez na histria do cinema possua alguns dilogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem som. Em 1928 o lme "The Lights of NewYork, (tambm da Warner), tornaria-se o primeiro lme com som totalmente sincronizado
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1928
Walt
Disney
realiza
o
primeiro
lme
de
animao
sonoro
com
o
rato
Mickey
como
protagonista:
Steamboat
Willie(O
Barco
a
Vapor
Willie)
O
som
gravado
no
disco
do
sistema
Vitaphonefoi
logo
sendo
subs=tudo
por
outro
sistema
como
o
Movietoneda
Fox,
De
Forest
Phono
lme
Photophoneda
RCA
com
sistema
de
som
no
prprio
lme.
O
Beijo,
lanado
em
1929
e
protagonizado
pela
atriz
sueca
Greta
Garbo,
foi
o
l=mo
lme
mudo
da
MGM
e
o
l=mo
da
histria
de
Hollywood,
com
exceo
de
duas
jias
raras
de
Chaplin:
Luzes
da
Cidade
e
Tempos
Modernos.
SteamboatWillie-1928
Tempos
Modernos
-1936
Introduo fotografia, Cinema e Design
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Oposio ao crescente industrialismo, surgiu Movimento de Artes e Ocio, liderados pelo escritor e proje=sta britnico William Morris. Inuenciou na Europa e Amrica do Norte, as artes decora=vas de papis de parede, tecidos at projetos de livros Desejo no realizado de criar objetos belos a preos acessveis ou mesmo de graa para as pessoas comuns
61
"Alcachofra" , de John Henry Dearle para William Morris & Co., 1897
Introduo fotografia, Cinema e Design
62
63
Formou-se na Alemanha, em 1919, a escola de arte mais inuente do sculo, sob a direo de Walter Gropius, e funcionou at 1933, quando foi fechada sob presso dos nacional-socialistas. A histria da Bauhaus comea e termina com a histria da Repblica de Weimar. Nesses 14 anos elaborou-se na Bauhaus as bases do que hoje recebe a denominao geral de design moderno. Tinha como obje=vo treinar ar=stas para o trabalho ligado indstria e deixou uma impresso duradoura sobre o design do sculo XX. U=lizando modernos materiais industriais, reduzidos a seus elementos bsicos e desprovidos de decorao, os designers da Bauhaus procuravam fabricar produtos que evitassem referncia histrica.
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Pedagogia da Bauhaus O maior sucesso da Bauhaus foram seus mtodos de ensino, copiados em todo mundo. Gropius atraiu pintores como Wassaly Kandinsky, Josef Albers e Paul Klee para a docncia no curso fundamental E arquitetos como Marcel Breuer e Mies Van der Rohe.
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A
Bauhaus
foi
construda
para
provar
que
arte
e
engenharia
no
devem
ser
estranhas
uma
outra,
como
ocorrera
no
sculo
XIX;
que,
pelo
contrrio,
podiam
juntas
colher
benecios.
Os
estudantes
da
escola
par=cipavam
no
projeto
dos
edicios
e
acessrios.
Eram
encorajados
a
usar
imaginao
e
a
experimentar
o
arrojo,
mas
sem
nunca
perder
de
vista
a
nalidade
que
teria
o
projeto.
Foi
nessa
escola
que
se
inventaram
as
cadeiras
de
ao
tubular
e
outros
equipamentos
semelhantes
de
nosso
uso
co=diano.
As
teorias
defendidas
pela
Bauhaus
so
por
vezes
condensadas
no
slogan
'funcionalismo'
a
convico
de
que,
se
algo
projetado
rigorosamente
para
corresponder
sua
nalidade
e
funo,
podemos
deixar
que
a
beleza
aparea
por
si
mesma.
[...]
De
qualquer
modo,
ajudou
a
nos
livrarmos
de
muitos
enfeites
supruos
e
sem
gosto
com
que
as
idias
da
Arte
do
Sc.
XIX
=nham
inundado
nossas
cidades
e
os
interiores
de
nossas
casas.
Cadeira Wassily Projetada por Marcel Breuer De ao tubular Forma geomtrica despojada
Introduo fotografia, Cinema e Design
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Paul Klee
67
Josef Albers
68
Johannes Itten
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Wassaly Kandinsky
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Art Dco
A
Art
Dco
inuenciou
o
design
da
poca,
concre;zou
o
desejo
da
aliana
entre
a
arte
e
a
indstria,
modicou
o
co;diano
das
pessoas,
principalmente,
os
das
mulheres.
O
es;lo
explorou
novos
designs,
novas
referncias,
u;lizava
novos
materiais
e
uma
nova
paleta
crom;ca.
71
A obsesso durante os anos 20 era ser moderno... O mundo depois da 1 Guerra Mundial nunca mais foi o mesmo. O mundo moderno apareceu como expresso de um novo mundo, transformado pela velocidade e pelos ritmos da indstria.
72
O sculo XIX ficou no passado, nasce uma nova mentalidade: a das mquinas, da moda compacta, das noites dedicadas aos ritmos do Tango, Fox-trot, Charleston e do Ballet Russo.
73
A frmula do sucesso do Art Dco foi a fuso dos movimentos do sculo XX, pela linguagem dos Cubistas, Futuristas e Fauvistas, pelo desenvolvimento das cidades que mudou o co;diano da sociedade.
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