Curso Teorico-Pratico de Aromaterapia
Curso Teorico-Pratico de Aromaterapia
Curso Teorico-Pratico de Aromaterapia
De uma forma sinttica, e utilizando palavras de Antnio Nvoa, estes so os princpios orientadores da formao.
PROCESSO CLNICO
Informao compilada pelos profissionais de sade, na histria clnica de um paciente, contendo os resultados dos exames, os detalhes da interveno e anotaes de evoluo. o registo legal dos cuidados.
Imperatori, 1999.
Fonseca, J.P., Martins, C., Rosado, M.L. Pombal, 20 de Novembro de 2004
Raciocnio Clnico
RACIOCNIO CLNICO
Exame Subjectivo
Exame Objectivo
Exame Subjectivo
1. 2. 3. 4. 5. 6. Body Chart Comportamento dos sintomas Questes complementares Histria clnica actual Histria clnica anterior Antecedentes pessoais
Pombal, 20 de Novembro de 2004
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COMUNICAO
O Fisioterapeuta na sua interveno clnica utiliza as competncias que o auxiliam na compreenso do comportamento e reaces do utente.
necessrio facilitar o vontade do utente, especialmente se este j teve vrios episdios de interveno em Fisioterapia sem resultados.
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COMUNICAO
A insatisfao decorrente da m comunicao clnica constitui a queixa mais comum dos utentes, e responsvel pela no adeso ao tratamento (Gask, 2000).
Tambm o silncio fundamental no processo de comunicao e pode significar atitude de escuta ou corte de comunicao.
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Dockrell (1988), Hargreaves (1987), Perry (1975); so unnimes nas 3 formas de comunicao no verbal:
Contacto visual Expresso facial Escuta activa
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Expresso Facial
Multiplicidade de significados. Incio do episdio de interveno: Relao Fisioterapeuta utente:
Reaco aos sinais mais bvios:
Palavras Esteretipos Expresses faciais Gestos
(Dittman,1972)
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Expresso Facial
(Cont.)
Relao Fisioterapeuta utente:
Interesse e preocupao perante o utente.
Ligao e confiana no Fisioterapeuta
Motivao do Utente
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CONTACTO VISUAL
Sugere interesse e respeito pelo utente (Banville, 1978). Transmite considerao para com o utente. A ausncia pode indicar desinteresse ou enfado.
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A expresso facial considerada a competncia de comunicao no verbal, mais importante. Comportamento no verbal
Facilita a interveno clnica Atmosfera agradvel Clarifica as instrues verbais
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Espera-se do FT como profissional de sade que intervenha e eduque o utente. Verificou-se com a pesquisa que os alunos tm o conhecimento da comunicao interpessoal. Os alunos esto equipados com as competncias de comunicao mas h que desenvolv-las.
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Exame Objectivo
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REGISTOS:
Identificao Diagnstico mdico Dados relevantes Indicao clnica Incio do episdio de cuidados Intercorrncias Consentimento informado
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EXAME Hist. sciofamiliar/Estilo de vida Actividade Profissional Funcionalidade (Escalas) Hist. clnica anterior e actual Contra-indicaes Precaues/Alergias
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PALPAO
MOVIMENTO PASSIVO
T P
XP
X ~
||
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NOTA DE ALTA Dor Instrumentos de medida utilizados Ajudas tcnicas/Material Funcionalidade (Escalas) N de sesses realizadas no episdio de interveno
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MEDIDA EM FISIOTERAPIA
A passagem da linguagem qualitativa para uma linguagem quantitativa hoje fundamental na prtica clnica (Branco, 2004). A linguagem metrolgica hoje fundamental porque s ela permite seguir eficazmente os pacientes (Branco, 2004).
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MEDIDA EM FISIOTERAPIA
O processo de avaliao uma das etapas fundamentais da interveno do Fisioterapeuta. A avaliao refere-se informao recolhida sobre o paciente relacionada com o seu problema actual, devendo-se basear na utilizao de instrumentos de medida de avaliao de resultados.
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(APF, 2003).
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MEDIDA EM FISIOTERAPIA
A avaliao um processo de recolha de dados, atribuio de valores, determinao de quantidade e qualidade de uma caracterstica, sinal ou sintoma (Canfield, 1989). A recolha de dados o alicerce para o processo de raciocnio clnico em funo do qual o Fisioterapeuta estabelece o plano de interveno.
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MEDIDA EM FISIOTERAPIA
A avaliao e a medida em Fisioterapia so elementos fundamentais na prtica clnica, tanto a nvel da interveno como da investigao (Rothstein, 1985). O Fisioterapeuta, quando recolhe dados, utiliza um instrumento de medida, e deve questionar vrios aspectos.
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MEDIDA EM FISIOTERAPIA
O Fisioterapeuta deve usar escalas validadas. A validade deve referir especificamente a utilidade dos dados recolhidos. O Fisioterapeuta deve seleccionar um instrumento de medida, validado para o contexto em que aplicado e relevante para os problemas do paciente, e deve ter competncia e experincia necessria para o aplicar e interpretar.
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(Wade, 2004).
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MEDIDA EM FISIOTERAPIA
O instrumento de medida deve ser:
vlido, fivel, sensvel.
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MEDIDA EM FISIOTERAPIA
EVA ( Huskisson, 1974; Direco Geral de Sade, 2003) HAQ (Santos et al. 1996) Lequesne Index (Nunes et al. 2002) Owestry Low Back Pain (Fairbank & Pynset, 2000) STREAM (Oliveira et al. 2001 & Rodrigues et al. 2001) Easy Care (Sousa & Figueiredo, 2000) Berg Balance Score (Berg et al. 1989; Capucho, 1998;
Msca, 2001)
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DIAGNSTICO EM FISIOTERAPIA
Aparece, quer independentemente quer em conjunto com o diagnstico mdico. geralmente expresso em termos de como uma condio compromete a funo do paciente (WCPT, 2001). O diagnstico em Ft obtm-se pela classificao da direco do movimento ou stress, quando acompanhados por dor (Sahrmann, 2002).
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DIAGNSTICO EM FISIOTERAPIA
Ao diagnstico, dado o nome do(s) movimento(s) ou alinhamento postural, em relao ao(s) qual(is) o paciente apresenta queixas de dor ou incapacidade funcional (execuo incorrecta do movimento / desequilbrio muscular) (Sahrmann, 2002).
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DIAGNSTICO EM FISIOTERAPIA
Para chegar a um diagnstico em Ft necessrio identificar a expresso do sintoma (dor) e desequilbrios e a sua expresso no sistema locomotor, de forma a permitir categorizar o nvel de funo e qualidade de vida.
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Fitoterapia e Fisioterapia
Ft. Carla dAlbergaria Martins
Fitoterapia
Origem Regulamentao Plantas Medicinais Aromaterapia
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Fitoterapia
A teraputica das atravs das plantas
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Fitoterapia
Origem emprica transmisso oral algumas descries em livros Hipcrates na antiguidade medicamentos
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vegetais
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Sc.XIX: Incio da farmacologia sntese qumica na obteno de novas molculas; A utilizao directa das plantas medicinais, iria desaparecer dos pases em desenvolvimento.
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Fitoterapia
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Fitoterapia
Sc. XX (anos 60): Renovado interesse dos pases ocidentais (Alemanha,Frana, Reino Unido e EUA) que readquirem formas farmacuticas mais elaboradas de formao vegetal
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Fitoterapia
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Fitoterapia
Actualmente: Deixou de se fundamentar no uso tradicional. cada vez mais suportada nos aspectos de quantidade, eficcia e segurana, pelo aumento da investigao.
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Fitoterapia
OMS (Organizao Mundial de Sade) Promove reunies internacionais para criar melhores condies no que diz respeito qualidade, eficcia e segurana dos medicamentos vegetais. Cria directivas conducentes a darem a estes produtos as maiores garantias ao consumidor.
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Fitoterapia
EU Directiva 91/507/CEE
Serem produtos com actividade farmacolgica contendo como substncias activas partes areas ou subterrneas de plantas, ou de outra matria vegetal e as suas combinaes no estado natural ou aps transformao galnicas. O material vegetal inclui plantas fragmentadas ou em p, sumos, gomas, extractos, leos essenciais, e qualquer outro material desta natureza, ou produtos que sejam obtidos por processos que envolvam fraccionamento, purificao ou concentrao.
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Fitoterapia
Directiva 91/507/CEE (continuao)
Os medicamentos base de plantas podem conter, para alm dos produtos activos, excipientes.
Medicamentos contendo produtos de origem vegetal, combinados com produtos qumicos activos farmacologicamente, mesmo que sejam isolados de plantas, no so considerados medicamentos base de plantas.
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Directiva 91/507/CEE
Comisso Europeia do Ministrio de sade Alemo
Publicaes de monografias de frmacos vegetais (eficcia, contra-indicaes e efeitos secundrios).
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Fitoterapia
Plantas Medicinais Agricultura Factores contaminantes Conservao Validade
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Fitoterapia
Agricultura: Colheita espontnea est em declnio A agricultura o processo mais utilizado
(motivos ecolgicos; conservao das espcies vegetais e devido grande variabilidade na sua composio).
(Fcil colheita mecnica, pode ser cultivada a variedade qumica que interessa ou extraco de um determinado constituinte activo)
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Fitoterapia
Factores contaminantes: Culturas junto a auto-estradas e certos terrenos.
(plantas com elevados teores de metais pesados, chumbo, mercrio e cdmio; microorganismos provocados pelos nveis de gua dos terrenos).
Esterilizao.
(xido de etileno, proibido na EU produto txico, radiao ionizante Que altera os constituintes)
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Fitoterapia
Conservao: Secagem
(ar livre, calor solar, sombras, estufas de ar quente infravermelhos) (temperatura, folhas e partes areas floridas 20 a 30, cascas e razes, 50 a 70).
Conservao
(luz, temperatura e humidade recipientes hermticos).
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Fitoterapia
Validade: Estabilidade dos constituintes activos
(1 ano e meio a 3 anos)
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Fitoterapia
A planta seleccionada de acordo com o tipo de constituintes activos responsveis pela sua aco.
Efeito farmacolgico
Efeito adverso
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Fitoterapia
Os processos modernos de isolamento e de elucidao estrutural tm vindo a identificar cada vez mais os constituintes activos das plantas. A planta para alm dos constituintes activos possui tambm outros compostos que podem influenciar a sua aco, protegendo os constituintes activos.
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Fitoterapia
A aco da planta ou extracto com um dado constituinte tem maior actividade que a mesma quantidade de constituinte activo isolado. Renova o interesse pelos medicamentos base de plantas.
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Fitoterapia
Principais grupos de constituintes activos: cidos orgnicos e steres de cidos aromticos (actividade antipirtica, anti-reumtica,
queimaduras ou dermatoses)
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Fitoterapia
Principais grupos de constituintes activos:
(continuao)
Glcidos Hetersidos
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Fitoterapia
O mundo vegetal Clula Diversidade Plantas Unidade de vida
(Hooke, sc.XVII)
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Fitoterapia
Variedades das propriedades medicinais: A grande riqueza do mundo vegetal tambm se manifesta nos mltiplos princpios medicinais que as plantas sintetizam. A sua gama de propriedades cobre quase todas as necessidades da teraputica.
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Fitoterapia
Princpios medicinais: Antibiticos Sedativos
(alho, chagas)
(papoila, valeriana)
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Fitoterapia
Princpios activos: Distribuem-se de forma desigual pelas diferentes partes das plantas ou rgos, devido especializao das suas clulas. Dependem da concentrao, da colheita e da conservao.
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Fitoterapia
Pode-se encontrar: nica parte da planta (raiz ginseng-tonificante) Cada parte produz substncias diferentes e consequentemente propriedades diferentes (laranjeira: florDa mesma planta, uma parte tem propriedades medicinais, outras txicas
(consola: raiz-cicatrizante, caule e folhas txica)
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Fitoterapia
Formas de preparar: Tisanas sumos Ps Xaropes Extractos
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Fitoterapia
Formas de utilizao:
sangue
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Fitoterapia
Aromaterapia Emprego teraputico dos leos essenciais que produzem determinadas aces fisiolgicas sobre o organismo. Forma de fitoterapia
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Fitoterapia
Para se obter um bom resultado teraputico com os leos essenciais o tratamento deve durar uma a trs semanas, qualquer que seja a aplicao:
Difuso atmosfrica
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Fitoterapia
Frico sobre a pele: Forma pela qual o leo penetra na pele infiltrando-se nos tecidos e passando para a linfa e sangue. Ao efeito do leo associa-se o efeito da massagem.
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Fitoterapia
Efeitos: Tonificantes (alecrim, gernio, limo, pinheiro) Relaxantes (alfazema, mangerona, camomila, laranja) Digestivos
(alcaravia, mangerona, alfazema)
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Fitoterapia
Efeitos: Respiratrios Analgsico
Circulatrio
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Fitoterapia
Precaues e toxicidade das plantas: Afeces digestivas Afeces cardiovasculares Afeces uroginitais Diversas Menstruao/Gravidez Infncia
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Fitoterapia
Toxicidade das plantas medicinais: Maior parte das plantas no so txicas 700 espcies venenosas
cicuta) (Scrates sc. V a.C.
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Fitoterapia
Efeito medicinal: A mesma planta pode matar ou curar
Fresca/seca Interna/externo
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Se existe doena ou no
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Fitoterapia
Intoxicao: Crianas (fatal) Saber qual foi a planta ingerida Provocar o vomito (se menos 3/4 horas, inconsciente) Lavagem ao estmago Administrar carvo vegetal Outros antdotos Assistncia hospitalar
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Fitoterapia e Fisioterapia
Base: gua desmineralizada Glicerina lcool Gliceril Poliacrilato
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Gel
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Fitoterapia e Fisioterapia
Crioterapia
(funcho, hortel-pimenta, noz-moscada, salsa, clorofila)
Dermasport Gel
(hortel-pimenta, eucalipto)
Bienfaisant
(rosmaninho, hortel-pimenta, extracto de tormentilha)
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Fitoterapia e Fisioterapia
Gel pour Jambes
(cipreste, niaouli, calofilum, hortel-pimenta)
Echauffement Musculaire
(caneleira, zimbro)
Relax gel
(alfazema, laranja, tangerina, clorofila)
Respigel
(eucalipto, pinho, tomilho, mangerona)
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Cormack, 2002.
QUESTES CLNICAS
Registar o problema actual do paciente. Qual a questo crtica? Respondeu questo? Se sim, como?
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PROCESSO DA PBE
1. Formular uma questo especfica. 2. Procurar a melhor evidncia relacionada com a questo. 3. Apreciar criticamente a literatura pertinente (a evidncia). 4. Integrar com a experincia clnica e as circunstncias e valores do paciente (deciso informada e partilhada). 5. Avaliao do desempenho clnico, na relao entre as decises clnicas e a melhor evidncia disponvel.
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Populao a que pertence o paciente. Interveno. Comparao (grupo de controlo). Outcomes (resultados).
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PBE - Barreiras
Atitude da questo ou inqurito. Know-how na procura, apreciao e aplicao da evidncia. Fontes de informao disponveis. Falta de tempo.
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V-se na figura, o suporte auto-gesto que um aspectochave do modelo por causa da centralidade do utente informado e activado para gerar interaces produtivas entre o utenteprestador de cuidados.
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MCC
Este modelo recomenda intervenes baseadas na evidncia em seis componentes estruturais reconhecidas como tendo potencial para melhorar o processo dos cuidados e os resultados dos doentes, a saber: organizao do sistema de sade, planeamento do sistema de prestao, suporte deciso, sistema de informao clnica, recursos da comunidade e suporte auto-gesto. Ao fazer incidir as aces sobre estas componentes essenciais dos cuidados crnicos, o MCC gera interaces produtivas entre os utentes informados, que tomaro parte activa nos seus cuidados, e os prestadores, apoiados pelos recursos e competncias adquiridas para responder s solicitaes do modelo. Este modelo pode ser aplicado a uma variedade de doenas crnicas e a diferentes contextos de cuidados de sade e populaes-alvo.
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Mudanas Necessrias
O modelo faz apelo s mudanas necessrias, nos sistemas de sade para a melhoria dos cuidados crnicos. Foi originalmente adoptado como enquadramento orientador das prticas de colaborao. A colaborao requer uma forma altamente desenvolvida de interaco que mais do que a simples coordenao, em que fundamental para o colectivo, o contributo das ideias individuais.
Pombal, 20 de Novembro de 2004
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Estreitar ou encerrar o hiato entre os cuidados recomendados e prestados requer no s mudanas no comportamento dos profissionais, mas tambm nos comportamentos de auto-gesto dos utentes. As mudanas no sistema de prestao de cuidados so tambm necessrias para prover e encorajar a educao inicial e contnua do utente para a auto-gesto e para facilitar os comportamentos de auto-gesto num contexto de prtica colaborativa e de gesto de caso (case management).
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Aspecto Inovador
O principal aspecto inovador deste modelo consiste precisamente no realce que d s seis componentes estruturais dos cuidados crnicos e menor nfase atribuda s medidas tradicionais de avaliao de efectividade desses cuidados, as quais, contudo, devem ser encaradas como um complemento necessrio avaliao global do utente. Isto , sendo necessrias, no so contudo, suficientes para assegurar uma gesto efectiva, eficiente e de qualidade das doenas crnicas. Mas, em termos operacionais, a palavra-chave continua a ser: integrao. Facto que acresce relevncia deste modelo , tambm, o seu reconhecimento e adopo pela OMS, que o recomenda como alavanca e instrumento de acelerao da melhoria dos cuidados crnicos no quadro da generalidade dos sistemas de Sade.
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Contactos:
maria.rosado.4@netvisao.pt Ft: Maria da Lapa Rosado aucam@clix.pt Ft: Carla Martins jpfonseca@clix.pt Ft: Joo Pedro Fonseca
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