Enviando Por Email Aromaterapia-I-2020
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AROMATERAPIA I
INTRODUÇÃO
Desde os tempos dos faraós que os óleos essenciais são usados para promover saúde,
beleza e bem-estar. Na Bíblia, há referências de que Maria Madalena tenha lavado os pés de
Jesus com preciosos ungüentos e que, o incenso e a mirra, tenham sido ofertados ao menino
Jesus pelos Reis Magos.
Cleópatra devia seu poder de sedução às suas “poções secretas”. Atualmente, estamos
resgatando todo aquele antigo conhecimento da ciência dos aromas, a AROMATERAPIA, com
pesquisas científicas, que vieram confirmar o poder e os benefícios do uso dos óleos
essenciais e sua influência em nosso humor e emoções, para relaxar ou estimular o corpo, a
mente e o espírito.
Os óleos essenciais, na verdade, são substâncias muito voláteis, extraídas das flores,
frutos, sementes, cascas ou raízes, por diferentes métodos de extração. É importante notar que
os efeitos dos óleos essenciais estão intimamente ligados à sua pureza, o uso correto,
principalmente nos cuidados com a pele nas massagens, banhos e infusões, proporcionando
penetração nos tecidos e os dirigindo para lugares onde serão úteis. Eles podem agir tanto em
nível local, quanto através dos canais de energia, nervos e meridianos.
Quando aplicados à pele, os óleos essenciais regulam a atividade dos capilares e
devolvem vitalidade aos tecidos, mas sua aplicação exige conhecimento de suas propriedades
e aplicações de cada óleo essencial.
Os óleos essenciais afetam tão fortemente a mente e as emoções quanto afetam o corpo
físico. O olfato pode influenciar áreas do cérebro inacessíveis ao controle mental, bem como as
emoções e as reações hormonais. A aplicação dos óleos pode trazer benefícios aos músculos,
ao sistema nervoso e linfático. Na verdade os óleos essenciais são muito ativos sobre o nível
energético, entrando no verdadeiro âmago da força vital da planta, em escala mais ampla, um
produto da natureza, da qual todos nós fazemos parte.
O que há de comum nessas histórias são as bases das plantas de onde são obtidos os
óleos essenciais. Eles são encontrados sob forma líquida ou sólida nas folhas, caules, frutos,
raízes ou cascas de vegetais. Deles se extraem um óleo volátil, muito concentrado, insolúvel
em água, com grande complexidade química.
Somente óleos essenciais puros e naturais devem ser usados em AROMATERAPIA.
Cada óleo essencial possui propriedades específicas que beneficiam o organismo, trazendo
equilíbrio à mente, um relaxamento profundo, desintoxicação sanguínea, também podendo ser
usados em primeiros socorros, problemas respiratórios e cuidados com a beleza de um modo
geral.
3. A HISTÓRIA DA AROMATERAPIA
O homem da antiguidade tinha um apurado sentido do olfato, primordial
para sua sobrevivência e a das suas hordas ou tribos. Muito antes de ter a
capacidade de pensar, no nosso cérebro já se desenvolvera o assim
chamado sistema límbico, onde também se situa o sentido do olfato.
Além das formas e cores, o cheiro das plantas, das frutas, das amoras,
dos cogumelos, da água potável e das carnes frescas era um marco de reconhecimento na
procura pelo alimento. Também a escolha do parceiro sexual, na hora correta, era definida pelo
cheiro.
Em algum momento do tempo, o homem lançou galhos, grama seca e plantas em sua
fogueira, perceberam os odores que o envolviam, e sentiu seus efeitos: sonolência, vigilância,
lassidão e alegria; na maior parte das vezes, alimentou-se de plantas e frutos e notou que seu
corpo reagia de acordo com o que comia. Observou o comportamento dos animais que se
alimentavam somente de determinadas plantas. Assim, perseguindo as causas durante o
aprendizado de sua vivência, paulatinamente ele foi desenvolvendo sua inteligência. A história
da cura pelas plantas e ervas teve assim início e com ela também a história da aromaterapia –
o tratamento humano por meio do odor de certas essências.
estavam quase intactos. Na tumba do rei Amon, foram encontrados recipientes com essências
aromáticas, e embora remontem ao ano de 1400 a.C. não perderam sua intensidade.
Outro importante trabalho e que lançou no mercado a “terapia através dos óleos
essenciais”, foi um livro escrito pelo Dr. Jean Valnet, que havia estudado as pesquisas de
Gatefossé e iniciado então suas experiências com os óleos essenciais.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Dr. Valnet serviu como médico na Frente Armada
Francesa nas muralhas da China. Ao tratar das vítimas, teria ficado sem antibióticos, o que
levou a tentar fazer uso dos óleos essenciais. Para seu espanto, eles possuíam um poderoso
efeito em reduzir e parar com os processos infecciosos, estando assim, o Dr. Valnet,
possibilitado de salvar muitos soldados que de outro modo morreriam sem os antibióticos.
Também teria ele empregado os óleos essenciais como parte de um programa através do
qual tratou com sucesso desordens médicas e psiquiátricas e estes resultados foram
publicados em 1964 no livro “aromatherapie”.
Outra personalidade de destaque durante o período foi Margaret Maury, bioquímica que
estudou o trabalho de Valnet e foi pioneira em introduzir a visão holística dentro da
aromaterapia, criando assim um método de aplicação dos óleos pela massagem e de acordo
com as características temperamentais e de personalidade de seus clientes.
O trabalho combinado de Margaret Maury e Jean Valnet criou a aromaterapia hoje
empregada em todo o mundo. Atualmente os dois países que possuem maior desenvolvimento
na área são sem dúvida a Inglaterra e a França, apesar de podermos estender isso também
até a Alemanha, Canadá e EUA. Existiram então aí duas grandes ramificações, a da
aromaterapia inglesa ou anglo-saxônica e a francesa, que se diferenciam basicamente pela
metodologia de aplicação dos óleos essenciais.
Também ao longo do tempo, junto ao crescente interesse pela área, cresceu também a
indústria de sintéticos (essências) que domina hoje o mercado no mundo todo. Ao mesmo
tempo em que contribuiu para uma maior divulgação da aromaterapia (através de um intenso
marketing), também prejudicou e degradou a utilização e uso terapêutico dos óleos essenciais.
Isso porque produtos sintéticos não podem ser comparados a produtos naturais em seus
efeitos terapêuticos. Hoje, devido a pouco ser divulgado sobre a importância da pureza e
integridade dos óleos essenciais, muitos produtores de essências sintéticas passam às
pessoas “óleos essenciais (!?) que não valem de nada para o que costumam ser indicados e
podem inclusive causar males à saúde.
Existe na França a Aromaterapia como matéria optativa em certas faculdades de medicina
e na Inglaterra conselhos que coordenam não só a venda dos produtos dentro de suas normas
de padronização, mas também aqueles que coordenam o trabalho dos terapeutas na área que
a cada dia cresce mais em toda a Europa.
4.1- Destilação
A destilação é o método principal para a extração de óleos essenciais das plantas. A
destilação envolve o aquecimento da planta, seja colocando-a na água, que é então fervida,
seja colocando-a em uma grade ou grelha e aquecendo-se a água que está embaixo, de modo
que o vapor passe através dela. Podem ser usadas folhas, galhos, bagas, pétalas e outras
partes da planta.
Se ela for colocada na água, o processo é conhecido como DESTILAÇÃO DIRETA, e, caso
seja colocada em uma grade, com o vapor a passar através dela, o sistema é conhecido como
DESTILAÇÃO A VAPOR.
Nas indústrias, em que a produção de óleo essencial é importante , os alambiques podem ser
muito grandes e complexos, muito embora os princípios básicos da produção sejam idênticos
aos antigos.
4.3 – Enfleurage
processo laborioso e, conseqüentemente, oneroso, o que explica o custo elevado desses óleos
ou absolutos.
Folhas de vidro são revestidas com gordura, normalmente, banha de porco purificada ou
gordura bovina, sobre a qual são espalhadas pétalas recém-colhidas. As folhas de vidro são
enfileiradas em estruturas de madeira, e a gordura absorve a essência das pétalas. As pétalas
murchas são removidas, espalhando-se novas pétalas frescas sobre a gordura durante vários
dias, ocasionalmente por um período de até três semanas no caso do jasmim, até que a
gordura tenha absorvido todo o óleo essencial possível.
A gordura é então coletada e limpa de qualquer resíduo, como talos ou pétalas gastas.
Nesse estágio, recebe o nome de “pommade”. A seguir, a pomada é diluída em álcool e
vigorosamente agitada durante vinte e quatro horas, a fim de se separar o óleo essencial da
gordura.
Os óleos produzidos através desse processo são conhecidos como “absolutos” e têm
um caráter altamente concentrado. Seu poder enquanto perfume e suas propriedades
terapêuticas são realmente muito fortes, sendo necessárias quantidades muito menores para a
obtenção do mesmo efeito de um óleo essencial.
Apenas cerca de 10% dos óleos essenciais são produzidos atualmente por esse
método, por demandar muito tempo e ser muito oneroso. Cerca de 80% dos óleos de Jasmim e
Rosa são atualmente extraídos por meio de solventes voláteis, sendo os 10% restantes obtidos
através de destilação.
5. A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE
Para melhores resultados, os óleos essenciais devem ser adquiridos de uma fonte
confiável, pois os óleos mais raros podem ser caros. Os óleos de qualidade são muito
concentrados, um pequeno frasco dura muito tempo. Um óleo verdadeiro tem odor
característico da planta, é vigoroso, não apenas forte. Com o aprimoramento do olfato, todos
são capazes de identificar um óleo puro e verdadeiro, sem adições de produtos químicos que
alteram suas funções terapêuticas.
Sempre devem ser guardados em frascos de vidro escuro (nunca plástico), em lugar
fresco e seco ao abrigo da luz. Nunca deixe um óleo essencial aberto, pois são voláteis e as
misturas oxidam em contato com o ar.
Notas altas ou notas de cabeça → são mais leves; evaporam rapidamente e fornecem
o impacto inicial em uma mistura; são geralmente animadores e estimulantes;
geralmente provém da família cítrica, algumas ervas, e árvores como o eucalipto.
Notas baixas ou notas de fundo → são usadas como fixadores; são lentos e pesados;
trazem solidez, estabilidade e sedação; atuam sobre as membranas mucosas;
influenciam a qualidade dos tecidos; indicadas para idosos e pessoas com estados
crônicos; vêm de cascas de árvores, raízes e resinas, ideais para o tratamento de
pessoas nervosas, inquietas ou avoadas; podem ser úteis em situações de longa
duração ou nas que têm causa desde a época da infância.
Os óleos essenciais evaporam com velocidades variadas. Estas taxas variantes são
medidas numericamente na escala de Poucher:
Alecrim Cipreste
Bergamota Camomila
Eucalipto
Cravo Manjerona Cedro
Grapefruit
Hortelã-pimenta Gerânio
Junípero Sálvia esclaréia
Laranja
Lemongrass Lavanda Patchouli
Palmarosa Sálvia officinalis
Limão
Pau-rosa Rosa
Copaíba Tomilho Vetiver
Tea tree
Lavandin Sementede
cenoura Ylang-ylang
8. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES
A grande maioria dos óleos é atóxica e segura, quando usada nas doses e proporções
recomendadas. No entanto, alguns óleos um pouco mais tóxicos jamais devem ser usados em
aromaterapia. Entre os potencialmente perigosos estão o absinto, amêndoa amarga, arnica,
arruda, artemísia, boldo, cânfora, casca de canela, qualtéria, jaborandi, poejo, sassafrás,
tomilho vermelho e tuia. *estes óleos oferecem risco de envenenamento.
prejudicar o feto. Como cuidado preventivo não usamos óleos essenciais no primeiro trimestre,
somente óleos vegetais podem ser usados.
Devemos evitar o uso de óleos com propriedades emenagogas, isto é, que induzem o
fluxo menstrual: Alecrim, sálvia esclaréia, manjericão, manjerona, mirra e junípero.
OBS: Embora os óleos de lavanda, camomila e rosa sejam emenagogos, eles poderão ser
utilizados em quantidades bem reduzidos, ou seja, 0,5% para rosa e camomila e até 1% para
lavanda e, somente, após o terceiro mês de gestação.
De um modo geral, a dose para mulheres grávidas deve ser reduzida pela metade das
máximas recomendadas.
Mantenha os óleos longe dos olhos e não os esfregue após manipular óleos essenciais.
Caso ocorra algum acidente, lavar bem os olhos com muita água e procure ajuda médica.
Não aplique óleo essencial puro diretamente na pele, pois podem causar reações. Com
exceções dos óleos de lavanda e tea tree, mas somente em casos de picada de insetos,
pequenos ferimentos ou cortes.
Nunca faça uso de óleo essencial oralmente, somente sob orientação médica.
Óleos essenciais que não devem ser usados antes de exposição ao Sol: bergamota, limão,
laranja, tangerina e grapefruit.
Não usar um óleo essencial por mais de três semanas, caso seja necessário, descanse
uma semana, depois retome, ou mude de óleos.
Não substituir um acompanhamento médico por óleos essenciais, quando este for
necessário.
CUIDADO: EVITE USAR ÓLEO ESSENCIAL INTERNAMENTE! NOS DEMAIS USOS,
SEMPRE DILUÍDOS.
9. SINERGIAS
É o processo pelo qual a soma das partes forma uma nova composição, isto é, alguns óleos
essenciais têm o poder de se acentuar mutuamente. As sinergias permitem que um tratamento
seja preciso ao histórico do individuo pois se deve levar em conta o sintoma a ser tratado, a
origem do distúrbio e o fator psicológico e emocional envolvido.
Os óleos essenciais são para uso externo e devem ser sempre diluídos quando
aplicados sobre a pele.
* Banho de banheira: Encha a banheira (de +/- 150 litros) com água entre 37a 40 graus,
conforme a indicação e acrescente 40 gotas de óleo essencial diluído em um óleo vegetal.
* Banho de chuveiro: 2 a 3 gotas em esponja com 2 ml de sabonete neutro.
* Massagem capilar: Até 20 gotas em 30g de mascara capilar.
* Máscaras faciais: Até 3 gotas em 10 g de mascara gel neutro ou creme neutro com argila.
* Xampu ou condicionador com base neutra: Até 10 gotas para 100 ml.
* Vaporizadores: Até 8 gotas no local indicado pelo fabricante ou no bocal de saída do vapor.
* Compressas: Até 5 gotas para cada xícara de chá (250ml). Agitar bem.
* Difusores: Em média 8 gotas ou 1 gota por m2.
* Spray para ambiente ou para face: Para preparar um volume de 100 ml, diluir até 10 gotas
de OE. Em 10 ml de álcool de cereais, depois acrescente 90 ml de água destilada.
ATENÇÃO:
Antes de usar qualquer óleo essencial faça um teste de sensibilidade na pele.
Não se exponha ao Sol após a aplicação de um óleo essencial, pois alguns são
fotossensibilizantes.
Preparação:
90 ml de semente de uva
b) Usar óleo essencial conforme a indicação:
14.1. Indicações
Compressas quentes
Usar temperatura confortável.
Compressas frias:
Usar o mesmo método de diluição, mas colocar o óleo em água fria com alguns cubos
de gelo numa tigela.
Usar em edemas, peles inflamadas, queimaduras leves, bolhas, erupções cutâneas.
Pode ser utilizada ao finalizar um tratamento para que o cliente volte a se revitalizar
após um profundo relaxamento. Com esta finalidade 1 gota OE de alecrim e 1 gota de OE de
hortelã- menta.
Vários óleos vegetais podem ser usados como carreadores dos óleos
essenciais, pois estes são extremamente concentrados para serem usados
puros. A estrutura molecular dos óleos vegetais permite que os óleos essenciais sejam
absorvidos pela pele, favorecendo a hidratação e a emoliência da epiderme. A qualidade dos
óleos vegetais é tão importante quanto à dos óleos essenciais.
Produto natural extraído do caule da planta nativa. Conhecida desde tempos remotos
pelos Incas, Maias e outros povos indígenas que utilizavam este bálsamo como verdadeiro
tesouro dos deuses. Chamado por eles como Óleo da Vida, por possuir inúmeras propriedades
regeneradoras, curativas, nutritivas, lubrificantes e tônicas. Extraído de forma científica e
ecologicamente correta, mantendo todas as suas propriedades terapêuticas, este bálsamo é
comercializado hoje com grande sucesso nos Estados Unidos e na Europa, assim como no
Brasil. O Óleo de Copaíba é o mais poderoso antibiótico e antiinflamatório natural do mundo,
riquíssimo em ácido copático, beta-cariofileno e alfa-copaeno.
RESINA DE COPAÍBA
Milhões de anos de evolução produziram, na resina de uma árvore comum na Amazônia
e no Centro-Oeste, um medicamento antiinflamatório duas vezes mais potente que alguns dos
mais populares do mercado hoje.
Creme neutro
É possível usar um creme neutro, desde que sua formulação seja livre de corantes ou
fragrâncias. O creme deve ser formulado para servir de veículo para os óleos essenciais,
portanto, não deve conter óleo mineral. Sua base oleosa deve ser de óleos vegetais, tais como
semente de uva e girassol.
AROMATERAPIA E O OLFATO
O olfato, memória e as emoções
O olfato é o sentido que exerce um papel relevante no estado de consciência que se
integra por sensações e emoções remotamente interligadas a nossa memória.
Todos os estímulos odoríferos também acionam seus sinais e ativam mecanismos de
memórias inconsciente ou instintiva que passam a constituir uma memória emocional odorífera.
AROMATIZAÇÃO AMBIENTAL
Ao aromatizar um ambiente com óleos essenciais é necessário:
Criar uma memória olfativa, pois os óleos essenciais são meios de produzir experiências
emocionais;
Criar um Ambiente com memória odorífica específica, que seja capaz de produzir
emoções ou memórias emocionais agradáveis.
Sândalo
Petitgrain Bergamota Pinho Manjerona
Amyris
Semente de
Gengibre
Cenoura
Café verde
Café torrado
PERFUMETERAPIA
Utilize uma base sem odor como sabonete neutro para o banho, um creme neutro para
hidratar e finalmente coloque o seu perfume personalizado;
Comece com um banho com sabonete neutro com um ou mais óleos essenciais de seu
perfume;
Se for necessário um pouco mais de duração coloque nos punhos, nas têmporas, atrás
das orelhas seu óleo perfumado.
Sinergias
É o processo pelo qual a soma de suas partes forma uma nova composição, isto é,
alguns óleos essenciais têm o poder de se acentuar mutuamente. As sinergias permitem que
um tratamento seja preciso ao histórico do indivíduo, pois se deve levar em conta os sintomas a
serem tratados, a origem do distúrbio e os fatores psicológicos e emocionais envolvidos.
Lembrando que ao preparar uma sinergia terapêutica deve-se:
Material necessário:
Óleos essenciais;
Álcool de cereais;
Água destilada;
Vidros;
Etiquetas;
Papel de teste;
70 ml de álcool de cereais;
5 ml de semente de uva;
PERSONALIZAÇÃO DE AMBIENTES
Para obter um resultado olfativo satisfatório, em uma sinergia ambiental, deve-se levar
em conta o local e as pessoas envolvidas no processo, pois são partes integrantes e relevantes
na formulação da sinergia, pois buscamos através de um aroma específico o que seja
representativo no espaço trabalhado. Podemos compor sinergias com grupos olfativos
determinados por suas semelhanças e classificação odoríferas.
2) LAVANDAS E CÍTRICAS
Lavanda e tangerina / lavanda e patchouli / lavanda e lavandin / lavanda e laranja.
3) AMADEIRADAS
4) ESPECIARIAS
Cardamomo e bergamota / canela e ylang-ylang / cravo e lemongrass.
1) Lenço de papel
Assoar o nariz quando necessário. 1 gota no lenço.
2) Inalação
a) Coloque água quente em uma vasilha e acrescente os óleos essenciais. Cobrir a
cabeça com uma toalha sobre a vasilha mantendo uma distância de 50 cm da água.
Manter os olhos bem fechados. Respire fundo (pelo nariz) por cerca de um minuto.
Duas - três gotas em 500 ml de água fervente.
b) Usar coador de café cortado no fundo como um funil sobre ema vasilha pequena com
250 a 500 ml de água bem quente. Gotejar de 2 a 5 gotas de óleo essencial e inalar
pelo funil.
Indicações Sinergias
Tônicos musculares
Dores musculares
Usados antes ou depois de Dores musculares
(cervical)
exercícios para tonificá-los ou Bétula: 3 gotas
Pimenta negra: 2 gotas
aquecê-los. Pinho: 2 gotas
Alecrim: 4 gotas
Pimenta negra – Gengibre - Pinho Alecrim: 4 gotas
Hortelã-pimenta: 2 gotas
Citronela - Bétula
Dores articulares
Gengibre: 4 gotas Anti-stress 1
Estimulante circulatório
Noz-moscada: 3 Limão: 4 gotas
Manjericão - Pimenta negra
gotas Noz-moscada: 2 gotas
Gengibre - Noz-moscada
Pimenta-negra: 3 Sálvia esclaréia: 3 gotas
gotas
Celulite
Relaxantes musculares Anti-stress 2
Pimenta negra: 6
Camomila Patchouli: 2 gotas
gotas
Sálvia esclaréia Camomila: 1 gota
Gengibre: 2 gotas
Noz-moscada Pau-rosa: 1 gota.
Limão: 4 gotas
1) BANHOS
Tipos de banho:
Banho frio
Variação da temperatura: 10°C a 29°C
Função: usada para estimular o metabolismo e tonificar a pele.
Duração: as temperaturas muito baixas só devem ser usadas por alguns segundos de cada
vez. No limite superior, o tempo máximo deve ser de dois minutos.
Banho morno
Variação da temperatura: 30°C a 36°C
Função: banho relaxante.
Duração: um banho morno pode ser tolerado sem problemas de quinze minutos á uma hora.
Banho quente
Variação da temperatura: 37°C a 40°C
Função: promove a desintoxicação por meio do aumento da transpiração; para alívio da dor
nos músculos e articulações; efeito sedativo muscular e relaxante. Indicado para os estados de
tensão e problemas de insônia.
Duração: um banho quente deve durar de 10 a 20 minutos.
Banho de banheira:
Encha a banheira com água morna, nunca quente, e acrescente de 5 a 10 gotas de O.E..
Banho de chuveiro:
Lave-se como de costume. Acrescente os O.E. ao sabonete neutro, espalhe no corpo e respire
profundamente.
Obs: 2 gotas em esponja com gel neutro ou sabonete neutro.
Seqüência:
1) Esfoliante 10’ – Fazer a esfoliação com 1 colher de sopa de sal de banho revigorante ou o
revitalizante e 2 colheres de sopa de óleo de girassol. Aplicar esse coquetel com
movimentos circulares em topo o corpo ou à parte a ser tratada (Efeito ativador e
revitalizante).
2) Fazer uma higienização corporal com emulsão ou sabonete líquido (tipo xampu) com 3
gotas de OE de lavanda.
3) Duração do banho 15’ – 20’ – temperatura da água: 37 – 38 graus.
2) SAUNA ÚMIDA
Use eucalipto, tea tree, bétula, lima e pinho.
Misture na água antes de colocar na fonte do vapor.
2 gotas para cada 2 xícaras de água. Agite bem na água.
4) VAPORIZADORES
Até 8 gotas no local indicado pelo fabricante ou no bocal de saída do vapor.
5) COMPRESSAS
Indicações:
B) Compressas frias:
Usar o mesmo método, mas colocar o óleo em água fria com alguns cubos de gelo numa
tigela.
Usar em edemas, peles inflamadas, queimaduras leves, bolhas, erupções cutâneas.
Pode ser utilizada ao finalizar um tratamento para que o cliente volte a se revitalizar após
um profundo relaxamento. Com esta finalidade utilize 1 gota de OE de alecrim e 1 gota de OE
de menta.
1) Difusores:
Em média 8 gotas ou 1 gota por metro quadrado;
SALA DE ESTAR
INVERNO
VERÃO
PRIMAVERA Noz-moscada OUTONO
Lima
Petitgrain Benjoim Cipreste
Limão
Lavandin Vetiver Tomilho
Hortelã-pimenta
Pau-rosa Pimenta negra Cistus
Mandarina
Litsea cubeba Gengibre Camomila
Priprioca
ENXAGUE DE ROUPAS
COZINHA
PARA DESODORIZAR A
LAVAGEM DO PISO REPELENTE DE MOSCA
GELADEIRA
Tomilho – 3 gotas Lemongrass – 2 gotas
Lima – 3 gotas
Alecrim – 5 gotas Citronela – 3 gotas
Cravo – 1 gota
Palmarosa – 2 gotas Lavanda – 4 gotas
Mandarina – 4 gotas
Para um litro de água. Para o aromatizador
Para um litro de água.
QUARTO
NOITE DE AMOR
NOITE RELAXANTE NOITE DE BONS SONHOS
Noz-moscada – 3 gotas
Sálvia esclaréia – 3 gotas Noz-moscada – 2 gotas
Cravo – 1 gota
Litsea cubeba – 5 gotas Sálvia – 3 gotas
Mandarina – 4 gotas
Benjoim – 2 gotas Lavandin – 4 gotas
Ylang-ylang – 4 gotas
Óleos essenciais são voláteis ou etéreos (passam do estado líquido para o estado
gasoso);
Possuem o odor e o sabor da planta, de modo bastante concentrado;
Sua composição química é bastante complexa, chegando até, em alguns óleos, ter
dezenas ou até centenas de componentes químicos;
Instituto Valéria Vaz 43
2228-4118 / 99511-2628
www.institutovaleriavaz.com.br
AROMATERAPIA I
De maneira geral, são formados por hidrogênio, carbono e oxigênio;
As moléculas de óleos essenciais das plantas frescas, são de 75 a 100 vezes mais
concentradas do que as das plantas secas representando uma importante função em sua
bioquímica. Estudos botânicos demonstram que em climas muito quentes e desérticos a
produção de óleo essencial é maximizada, facilitando a proteção da planta em face da radiação
solar.
O valor terapêutico dos óleos essenciais deve-se à sua complexidade química, já que
eles atuam de diversas maneiras, ao contrário dos produtos quimicamente sintéticos, que
atuam de um único modo, relativo ao composto químico ativo. Além disso, um produto sintético
jamais terá a variedade de compostos químicos que os óleos naturais contêm, perdendo a
sinergia específica advinda da fusão molecular desses elementos, que atuam de maneira bem
específica na cura. Essa é a explicação para o fato de obtermos propriedades diferentes e
muito mais abrangentes quando usamos os óleos essenciais do que quando extraímos
determinada substância ativa dele. Muitos óleos essenciais são mais efetivos em sua totalidade
do que seus ingredientes ativos isolados ou sintetizados.
A ciência que estuda sobre a composição dos óleos essenciais é a Química. Esse
conhecimento serve de base para uma compreensão mais profunda do porquê os óleos
essenciais serem como são. Neste tópico da apostila, estarei dando algumas informações que
acho relevante para o estudo, sem, portanto, ter um aprofundamento maior, que só um químico,
depois de muitos anos de estudos, poderia ter.
Uma função química consiste em um grupo de átomos que confere as substâncias um
comportamento químico determinado, sendo a função orgânica, específica para os compostos
de carbono.
Na saga química, temos três protagonistas principais: o átomo de carbono, de hidrogênio
e de oxigênio.
Os óleos essenciais pertencem a uma das três classes de compostos químicos:
1- Terpenos;
2- Derivados terpênicos;
A – MONOTERPENOS / SESQUITERPENOS
B – ÉSTERES
Alguns representantes da família: acetato de linalila, salicilato de metila, acetato de
geranila, acetato nerílico, acetato benzílico, etc.
Agem como fungicidas, sedantes e anti-espasmódicos. São aromaticamente agradáveis,
motivo de seu emprego freqüente como aromatizador em pefumes, dando uma conotação frutal
à composição olfativa. Estão presentes, por exemplo, na bergamota, sálvia, lavanda, néroli,
limão, ylang-ylang, etc.
C - ALDEÍDOS
Alguns representantes da família: citral, neral, geranial, citronelal, aldeído cinâmico, etc.
Têm ação sedativa e calmante, anti-infecciosa, antisséptica, anti-inflamatória, antiviral.
Estão presentes, por exemplo, no lemongrass, citronela, canela, grapefruit, rosa, laranja, limão,
lima, petitgrain, etc.
E- ALCÓOIS
Alguns representantes da família: linalol, borneol, estragol, nerol, geraniol, citronelol,
patchoulol, mentol.
São antissépticos potentes, anti-virais e estimulantes do sistema imunológico. Estão
presentes, por exemplo, na rosa, pau-rosa, sândalo, gerânio, lavanda, néroli, palmarosa, limão,
patchouli, alecrim, camomila, tea tree, hortelã-pimenta, etc.
F – FENÓIS
G – ÓXIDOS
Alguns representantes da família: óxido de silício, ferro, manganês e magnésio.
São expectorantes e bactericidas, e estão presentes, por exemplo, no alecrim e no tea
tree.
H – ÁCIDOS
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Segundo a Associação Brasileira de Medicina Complementar, Aromaterapia é um
tratamento curativo que utiliza o olfato e as propriedades dos óleos essenciais.
A prática aromaterápica utiliza as propriedades curativas dos óleos essenciais, cujas
fontes naturais vegetais foram cultivadas, colhidas e processadas de forma a preservar
determinados compostos químicos funcionais, para fins terapêuticos, explorando suas
qualidades através da diluição em bases carreadoras adequadas. Abrange tratamento que
envolve o estímulo olfativo, a absorção transepidérmica ou até mesmo a ingestão de óleos
essenciais.
O foco de tratamento aromaterápico está tanto na área física, cuidando de desordens
menstruais, problemas digestivos, dores e disfunções, como também na área psicológica,
tratando, por exemplo, depressão, ansiedade ou insônia.
Marcel Lavabre sustenta que:
“Mesmo que possa aliviar sintomas, a Aromaterapia primariamente visa curar as causas
das doenças. A principal ação terapêutica dos óleos essenciais consiste em fortalecer os
órgãos e suas funções, e agir sobre os mecanismos de defesa do corpo. Eles não trabalham
pelo corpo; eles ajudam o corpo a fazer seu próprio trabalho, e deste modo não enfraquecem o
organismo. Suas ações são realçadas por todas as terapias naturais que visam restaurar a
vitalidade individual.”
A - AROMATIZAÇÃO AMBIENTAL
B - INALAÇÃO
Inalação seca ou Inalação úmida.
DICA: Sinergia incrível para aliviar os incômodos de pressão no ouvido que surgem durante as
viagens de avião – 1 gota de bergamota, lavanda e hortelã-pimenta num lenço limpo.
IMPORTANTE:
- Ledo engano achar que os óleos essenciais por serem extraídos de plantas não nos causam
mal algum (eles são muito concentrados);
- Recomendo que a ingestão de óleos essenciais seja feita apenas sob supervisão de um
médico profissionalmente competente e preferencialmente versado em Aromaterapia;
- Os óleos essenciais para ingestão devem ser de grau farmacêutico, ou seja, próprio para o
consumo humano;
- Jamais podemos tomar óleo absoluto (rosa, jasmim). O método normalmente aceito para
extração de óleos essenciais para ingestão é por destilação a vapor de água;
- As gotas de óleo essencial devem ser sempre diluídas num excipiente (mel, açúcar mascavo,
azeite) antes de ingeri-las. A dosagem máxima é três gotas por vez para um máximo de três
vezes ao dia;
- Ingestão de óleo essencial é coisa séria! Podemos muito bem usar óleos essenciais nas
massagens, banhos, bandagens, compressas, escalda-pés, etc. Eles são absorvidos pela pele
e chegam ao Sistema Circulatório. Posteriormente, alcançam os órgãos que os necessitam.
D - MASSAGEM
A massagem aromaterapêutica traz benefícios extraordinários para o corpo:
- Ajuda os óleos a penetrarem nos tecidos e os dirige para os lugares onde serão mais úteis;
- Cura a nível físico, emocional e psíquico
- Promove um profundo estado de relaxamento;
- Diminui as dores musculares e cãibras;
- Estimula a eliminação das toxinas do corpo;
- Dá tônus muscular e hidrata a pele;
- Dá uma sensação indescritível de prazer (tocar é trocar energia!)
E - FRICÇÃO
Os óleos essenciais têm uma excelente capacidade de absorção por difusão. A fricção
pode ser usada para uma aplicação tópica. Friccione a sinergia diretamente na área afetada da
pele ou órgão que precisa de cuidados, isso vai proporcionar uma alta concentração do óleo
essencial na área desejada. Em situação de dificuldade de aplicação, pode ser usado na sola
dos pés (preferencialmente em crianças pequenas e idosos).
GRAU DE PERMEABILIDADE NAS DIFERENTES REGIÕES DO CORPO:
a) Relativamente permeável: mucosas, pele inflamada, testa, couro cabeludo, sola dos pés,
ombros e palma da mão.
b) Relativamente impermeável: abdômen, costas, bochechas, peito e pernas.
BÁLSAMO AROMÁTICO
Forma de preparo:
- Para cada 50 gramas de creme neutro, acrescente uma colher de chá de gergelim e 25 a 50
gotas dos óleos essenciais indicados.
Forma de aplicação:
- Para problemas respiratórios deve-se aplicá-lo no peito e sola dos pés em 2%.
- Para pequenas áreas congestionadas ou doloridas, usar em 4%.
Deve ser aplicado de 3 a 4 vezes ao dia.
GEL AROMÁTICO
Forma de preparo:
- Para 50 gramas de gel neutro, acrescente uma colher de chá de jojoba e 18 a 36 gotas dos
óleos essenciais indicados.
Forma de aplicação:
- Para problemas respiratórios deve-se aplicá-lo no rosto em 1,5%.
- Para aplicação de reposição hormonal ou qualquer uso contínuo, usar em 3%.
F - BOCHECHO E GARGAREJO
Os bochechos visam tratar da assepsia bucal, mau hálito, abscessos e outras
inflamações da boca. O gargarejo visa amenizar dor de garganta oriunda de inflamações
estreptocócicas e ajudar o organismo lutar contra resfriado e gripe.
O volume de líquido para bochecho e gargarejo é de aproximadamente 15 a 25 ml.
Recomenda-se fazer três bons gargarejos e bochechos cada vez que for fazê-los. Repita o
processo duas ou três vezes ao dia, caso haja necessidade. AS SOLUÇÕES USADAS NOS
BOCHECHOS E GARGAREJOS NÃO DEVEM SER INGERIDAS!
Para cada 20 ml de água potável morna utilize 2 gotas de óleo essencial.
DICAS:
Mau hálito – hortelã-pimenta
Placa bacteriana – canela
Abscessos e inflamações da boca – tea tree, limão
Inflamação de garganta – camomila, tea tree, limão
SISTEMA RESPIRATÓRIO
DESCRIÇÃO: Condição que se caracteriza por acessos recorrentes de falta de ar, tosse e
sensação de constrição, por efeito da contração espasmódica dos brônquios. Durante um
ataque a respiração se torna difícil e audível. A expiração, quase sempre, começa com mais
problemas que a inspiração. Pode ser acompanhada de agitação, na maioria das vezes.
POSSÍVEIS CAUSAS: Existência de um padrão familiar de alergia.
AGRAVADA POR: Medo, tensão nervosa, ansiedade, fumaça de cigarro.
MÉTODO DE USO: Prevenção e reduzir a ansiedade.
- Banho: 3 gotas de eucalipto, 2 de cipreste e 2 de hortelã-pimenta.
Colocar na banheira ou em um jarro com água morna e sal grosso.
- Massagens regulares, especialmente no peito, pescoço e ombros.
- Use lavanda, sálvia esclaréia e manjerona OU
- Lavanda, olíbano e pinho.
- Uma gota de cada óleo escolhido em uma colher de sopa (15 gramas ou 15 ml) de óleo
vegetal de gergelim ou amêndoas doce.
OBS: Não deve ser feita inalação a vapor, pois pode agravar a sensação de falta de ar.
2 - BRONQUITE
DESCRIÇÃO: tosse persistente com produção excessiva de muco de maior intensidade pela
manhã e nos meses de inverno. Inflamação das vias aéreas e do parênquima pulmonar
secundária a ação de agentes irritantes. A infecção constitui elemento constante de
complicação do quadro clínico. Lesão crônica do epitélio respiratório com perda de células
ciliadas e metaplasia escamosa, comprometem significativamente os mecanismos de clearence
ciliar, favorecendo o aparecimento de infecções.
POSSÍVEIS CAUSAS: exposição prolongada a agentes irritantes inalados, especialmente
tabaco e poluentes atmosféricos.
MÉTODO DE USO:
Fase 1 – Tratando o muco: tomilho com tea tree; inalação em difusor por 5 minutos a cada
hora.
3 - ENFISEMA PULMONAR
4 - GRIPE OU RESFRIADO
5 - TOSSE
MÉTODO DE USO:
7 - OTITE
DESCRIÇÃO: a otite média aguda é a mais freqüente de todas as otites e acomete
principalmente crianças. Na maioria das vezes a infecção bacteriana do ouvido médio é
precedida por infecções virais das vias respiratórias, as quais alteram a função da tuba auditiva.
A disfunção tubária diminui a drenagem das secreções do ouvido médio e aumenta a pressão
negativa na cavidade timpânica, predispondo à aspiração de secreções nasofaríngeas
contaminadas responsáveis pela infecção bacteriana.
MÉTODO DE USO: aplicar na área dolorida 10 gotas de alecrim e 8 gotas de menta diluídos
em 50g de gel neutro, usar 3 vezes ao dia. 1 gota de lavanda e camomila em um pequeno
algodão e deixar no ouvido por 1 a 2 minutos. Semente de cenoura, 1 gota após o almoço
durante o período de convalescença.
8 - SINUSITE
DESCRIÇÃO: a sinusite aguda quase sempre é secundária à rinite aguda, pois esta obstrui o
óstio de drenagem do seio paranasal por edema da mucosa, o que favorece a proliferação
bacteriana na secreção retida. A sinusite crônica é o processo de inflamação da mucosa sinusal
que dura mais de três meses. Em geral, associa-se a obstrução do óstio de drenagem sinusal
SISTEMA CIRCULATÓRIO
PROBLEMAS CIRCULATÓRIOS
1 - HIPERTENSÃO ARTERIAL
2 – HIPOTENSÃO ARTERIAL
DESCRIÇÃO: a queda da pressão arterial, seja por vasodilatação periférica ou hipovolemia,
reduz significativamente o fluxo sanguíneo para o cérebro resultando em sintomas que incluem
debilidade, exaustão, confusão, tonteiras e até desmaios.
POSSÍVEIS CAUSAS: tensão e exaustão nervosa, má circulação e anemia.
AGRAVADA POR: estresse.
MÉTODOS DE USO:
Banho frio ou morno: sempre que necessário, ou pelo menos uma vez por semana,
preparar um banho com 5 gotas de alecrim, 3 gotas de tomilho e 2 gotas de sálvia
officinalis. Colocar na banheira ou em 1 jarro com uma colher de sal grosso e água
morna.
Massagem: massagens regulares nos punhos, têmporas e nos pés. Usar duas gotas de
óleo em 5 mL (1 colher de chá) de semente de uva.
Aromatizador ou perfume pessoal: usar diariamente por 21 dias, fazer um intervalo de 7
dias e retornar o tratamento caso necessário.
4 – HEMORRÓIDAS
DESCRIÇÃO: são varizes dos plexos venosos do reto e canal anal. Podem ser internas,
externas ou mistas. Condição muito freqüente que acomete boa parte da população acima de
50 anos. As hemorróidas se formam em conseqüência do aumento da pressão venosa. As
principais manifestações clínicas são dor e sangramento.
POSSÍVEIS CAUSAS: hereditariedade, constipação constante, postura errada ao levantar
peso, obesidade e gravidez.
AGRAVADA POR: estresse e dieta pobre em fibras.
MÉTODOS DE USO:
Banho de assento alternando frio e morno: sempre que necessário ou pelo menos 1 vez
ao dia durante a crise, durante 15 minutos. Preparar o banho com 7 gotas de cipreste e 3
gotas de limão. Colocar em uma bacia 3 litros de água.
Aplicação local: preparar um vidro de 30mL de calêndula com 30 gotas de cipreste, 10
gotas de tea tree e 10 gotas de limão. Usar diariamente por 21 dias, fazer um intervalo
de 7 dias e retornar o tratamento se necessário.
5 – PALPITAÇÃO
DESCRIÇÃO: percepção incômoda dos batimentos cardíacos, tem relação com esforço físico e
excitação.
POSSÍVEIS CAUSAS: estresse, alergia, menopausa e hipertensão arterial.
AGRAVADO POR: excesso de cafeína e nicotina.
MÉTODO DE USO:
Inalação: usar 1 ou 2 gotas de ylang-ylang. Aplicação local seca de algumas gotas no
lenço ou na palma da mão; perfume pessoal de ylang-ylang e lavanda.
Massagens regulares: especialmente no peito, pescoço e ombros. Para reduzir a
ansiedade usar 1 gota de cada óleo em 15 mL (1 colher de sopa) de gergelim ou
amêndoas doce.
Opção 1 – lavanda, sálvia esclaréia e ylang-ylang;
Opção 2 – lavanda, bergamota e néroli;
Opção 3 – lavanda e rosa.
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2228-4118 / 99511-2628
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AROMATERAPIA I
6 – VARIZES
DESCRIÇÃO: dilatação de vaso venoso que resulta em tortuosidade no trajeto dele. Causam
dor e desconforto, principalmente nas pernas embora possam aparecer em outras regiões.
POSSÍVEIS CAUSAS: hereditariedade, obesidade, gravidez e tempo prolongado em pé ou
sentado.
MÉTODO DE USO: usar 2 gotas de cipreste, limão e olíbano em 15 mL (1 colher de sopa) de
semente de uva ou gel neutro. Usar diariamente durante 21 dias, fazendo um intervalo de 7
dias e retornar o tratamento caso necessário.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Óleos usados para o estômago: tea tree, camomila, laranja doce, amarga e menta.
No intestino delgado ocorre a maior parte da digestão enzimática e quase toda a
absorção. É um tubo que mede de 6 a 9 metros de comprimento e aproximadamente 2,5cm de
diâmetro. O intestino delgado se subdivide em duodeno, jejuno e íleo e se comunica com o
intestino grosso através da válvula íleo-cecal.
Óleos usados para o intestino delgado: tea tree, camomila, tangerina, mandarina,
manjerona, menta.
No intestino grosso continua a absorção de água do quimo e graxas. As glândulas
secretoras de muco protegem o epitélio e lubrificam as fezes, neutralizando os produtos ácidos
do metabolismo bacteriano. Localizado no abdome, tem forma de U invertido. Continua o
intestino delgado e é subdividido em cólon ascendente, transverso, descendente e sigmóide. O
tubo digestivo termina em uma curta porção, o reto, que através doe esfíncter anal se comunica
como exterior.
O fígado é uma massa glandular que desempenha diversas e importantes para o bom
funcionamento de todo o organismo, na digestão, uma de suas principais funções é produzir a
bile que fica armazenada na vesícula biliar aguardando o estímulo para ser liberada no intestino
delgada. A bile atua na digestão de gorduras, determinados microorganismos para evitar a
putrefação de alguns alimentos e na absorção de substâncias nutritivas da dieta ao passarem
pelo intestino.
PROBLEMAS DIGESTIVOS
1 – ÚLCERA PÉPTICA
3 – GASTRITE
DESCRIÇÃO: é uma reação inflamatória na parede do estômago, acompanhada de queimação,
dor epigástrica e desconforto abdominal.
POSSÍVEIS CAUSAS: medicamentos, álcool, fumo, intoxicação alimentar, álcalis, ácidos,
agentes biológicos.
MÉTODOS DE USO:
Uso oral: tea tree e menta. Duas gotas de cada em meio copo de água. Usar diariamente
por 3 dias.
Aplicação local diária (abdome): lavanda, camomila e laranja; usar 2 gotas de cada óleo
em 15 mL (1 colher de sopa) de semente de uva, creme neutro ou gel neutro. Usar
diariamente por 21 dias, fazendo intervalo de 7 dias. Retomar o tratamento caso
necessário.
4 – HALITOSE
DESCRIÇÃO: mau hálito, odor desagradável e muitas vezes repugnante do ar expelido pelos
pulmões.
POSSÍVEIS CAUSAS: pode ser causado pela saburra ou por causas extra-bucais como são as
doenças d a orofaringe, bronco-pulmonares, digestivas, alcalose, doenças hepáticas,
perturbações do sistema gastrointestinais e tabagismo.
MÉTODOS DE USO:
Uso oral para língua saburrosa: usar 2 a 3 gotas de O.E. de tea tree na pasta de dentes.
Escovar a língua com escova apropriada.
5 – GENGIVITE
6 – CONSTIPAÇÃO
7 – DIARRÉIA
DESCRIÇÃO: aumento do número de evacuações (fezes não necessariamente líquidas) e/ou a
presença de fezes amolecidas ou até líquidas nas evacuações.
POSSÍVEIS CAUSAS: infecções por vírus, bactérias ou parasitas, ingestão de água ou
alimentos contaminados, alergias, alguns medicamentos, doenças inflamatórias intestinais.
MÉTODOS DE USO:
SISTEMA ENDÓCRINO
SISTEMA GENITO-URINÁRIO
1 – CISTITE
DESCRIÇÃO: doença mais comum da bexiga. Inflamação localizada especialmente nas
proximidades dos meatos ureterais ou do orifício uretral.
POSSÍVEIS CAUSAS: em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino.
No trato urinário esta bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) ou os rins
(pielonefrite). Outros microorganismos também podem provocar cistite.
MÉTODOS DE USO: compressa morna com óleos de camomila, bergamota, cedro, lavanda,
olíbano, sândalo e tea tree. Usar 5 gotas de pelo menos dois dos óleos indicados, diluídos em
500 mL de água morna. Aplicar com toalha pequena, duas a três vezes ao dia, até
desaparecerem os sintomas.
2 – AMENORRÉIA
3 – DISMENORRÉIA
DESCRIÇÃO: também conhecida com cólica menstrual. È uma dor pélvica que ocorre antes ou
durante o período menstrual, devido ao aumento da produção de prostaglandinas no útero,
provocando contrações urina dolorosas. Afeta cerca de 50% das mulheres em idade fértil.
MÉTODO DE USO:
Em casos de fluxo menstrual intenso: rosa, cipreste e olíbano. 12 gotas de cada óleo em
50g de gel neutro. Aplicar no abdome 1 a 2 vezes ao dia.
Em casos de fluxo menstrual escasso: camomila romana, sálvia esclaréia e lavanda. 12
gotas de cada óleo em 50g de gel neutro. Aplicar no abdome 1 a 2 vezes ao dia.
4 – TPM
DESCRIÇÃO: conjunto de alterações físicas e emocionais que certas mulheres apresentam nos
dias que antecedem a menstruação. As principais alterações emocionais são humor irritável,
depressivo ou instável; diminuição da tolerância com perda de paciência e crises de
“explosividade” a qualquer momento. Pode haver sensação de falta de energia, cansaço
exagerado e dificuldade de concentração. No físico, as principais alterações são dores de
cabeça, nas mamas, nas articulações, ganho de peso, sensação de inchaço, insônia ou
sonolência e alterações do apetite.
POSSÍVEIS CAUSAS: pode-se afirmar que a causa principal relaciona-se ao metabolismo
próprio de cada mulher, aliado às mudanças hormonais à que elas estão sujeitas.
MÉTODO DE USO: para 50g de gel neutro, 12 gotas de cada óleo essencial indicado. Aplicar
no abdome 1 a 2 vezes por dia.
Humor irritável e dores em geral: camomila romana ou azul, lavanda e gerânio.
Intolerância e falta de energia: rosa, lavanda e olíbano.
Depressão: néroli, ylang-ylang e sândalo.
Falta de concentração e ganho de peso: junípero, gerânio e limão.
5 – MENOPAUSA
6 – CANDIDÍASE
DESCRIÇÃO: causada principalmente pelo fungo Candida albicans que é habitante normal da
cavidade oral e vaginal. A infecção surge quando atuam fatores predisponentes locais ou
sistêmicos como imaturidade imunológica, distúrbios endócrinos, antibioticoterapia prolongada,
imunossupressão, neoplasias malignas avançadas e etc.
MÉTODOS DE USO: em 20 mL de óleo de calêndula, colocar 10 mL de tea tree. Deve ser
aplicado ao deitar.
7 – ALEITAMENTO MATERNO
MÉTODOS DE USO: banhos, compressa morna e massagens.
Prover ou aumentar o aleitamento: para 50g de gel neutro, 25 gotas de cada um dos
óleos essenciais de funcho doce e capim-limão.
Diminuir ou interromper: usar compressa fria com óleo essencial de menta. 5 gotas para
250 ml de água.
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
1 – REUMATISMO
DESCRIÇÃO: bursas são estruturas orgânicas fechadas, como bolsas ou sacos, constituídas
de células mesenquimais semelhantes aos sinoviócitos, localizadas próximo às articulações.
Tem como função principal permitir o deslizamento de um tecido sobre o outro, com o mínimo
de fricção. As bursas do organismo podem ser sede de processo inflamatório, muitas vezes
com deposição de cálcio. Na maioria das pessoas a bursite é traumática.
MÉTODOS DE USO: camomila, lavanda e menta, 15 gotas de cada um em 50g de gel neutro.
Deve ser aplicado no local 1 a 2 vezes ao dia. Pode-se ainda fazer compressas frias com os
óleos indicados.
OBS: evitar massagear área inflamada.
3 – GOTA
DESCRIÇÃO: gota é um transtorno metabólico caracterizado por hiperuricemia e crises
recidivantes de artrite aguda. Com o passar dos anos a artrite torna-se crônica e surgem tofos,
que são acúmulos de monourato de sódio. A deposição desta substância nos rins pode causar
insuficiência renal.
MÉTODO DE USO: escalda-pés, banhos, compressa fria e gel aromático. Coriandro, alecrim,
tomilho e junípero. 12 gotas de cada óleo essencial em 50g de gel neutro, deve ser aplicado 1 a
2 vezes ao dia.
OBS: evitar massagear área inflamada.
4 – DOR MUSCULAR
MÉTODOS DE USO: massagem, banho, compressa quente e gel aromático. Para 50g de gel
neutro, 12 gotas de cada óleo de um dos trios de óleo essencial indicado. Deve ser aplicado no
local 1 a 2 vezes ao dia.
Pimenta negra, menta e alecrim.
Tomilho, eucalipto e lavanda.
Manjerona, pinho e lavanda.
Cravo, bétula e lavanda.
DESCRIÇÃO: a dor ciática ou ciatalgia (mais vulgarmente conhecida por ciática) é uma dor
forte e incapacitante devido á inflamação do nervo ciático. A inflamação do nervo ciático pode
provocar fortes dores desde a zona lombar até ao pé impossibilitando muitas das vezes a
pessoa de andar e mesmo muitas das vezes de se movimentar. A causa mais comum, é a
compressão de uma das 5 raízes do nervo ciático por uma hérnia de disco intervertebral
lombar. A dor ocorre numa das pernas, podendo ocorrer, também, alterações de sensibilidade
(parestesias, dormências, agulhadas), alteração da força da musculatura que esta raiz inerva e
alteração do reflexo.
MÉTODO DE USO: massagem local, banhos, compressa quente e gel aromático. Para 50g de
gel neutro, 15 gotas de cada óleo de um dos trios de óleo essencial indicado. Deve ser aplicado
no local 1 a 2 vezes ao dia.
Cravo, gerânio, lavanda.
Manjerona, pinho, alecrim.
SISTEMA NERVOSO
Óleos sedativos: sálvia esclaréia, camomila romana, lavanda, manjerona, vetiver, sândalo,
mandarina.
Óleos estimulantes: menta, alecrim, coriandro.
Óleos normalizadores: gerânio, bergamota e olíbano.
Óleos antidepressivos: bergamota, gerânio, limão, laranja e ylang-ylang.
A mente é algo sobre o que todas as pessoas falam, mas ninguém sabe o que é.
Existem pesquisadores que acreditam que a mente é um produto do cérebro e buscam
encontrar sua sede nesse órgão. Outros acham que a mente existe antes do cérebro, sendo a
programadora do que se passa nele. Ambas as correntes de pensamento têm provas
razoavelmente convincentes do que afirmam.
Seja o que for, a mente é onde se produzem os pensamentos. A partir deles,
desencadeia-se uma série de fenômenos físicos através do cérebro, que é o local de
reconhecimento de todos os fatos que se passam no organismo.
Origem embriológica
A pele e o sistema nervoso, do qual o cérebro é o órgão central, têm a mesma origem
durante a formação do embrião. Ambos derivam do ectoderma, o folheto externo do embrião,
que, na sua evolução, dobra-se sobre si mesmo formando um tubo, chamado tubo neural. A
parte que fica por fora vai formar a pele e a parte interna vai desenvolver o sistema nervoso.
Portanto, desde o início, a pele está em ligação direta com o sistema nervoso, enviando-
lhe constantemente informações sobre o meio externo.
Comunicação pele-sistema nervoso
Do cérebro e da medula espinhal partem nervos, que se ramificam como os galhos de
uma árvore e se dirigem a todos os pontos do organismo, incluindo a pele. Na pele, filetes
nervosos chegam à derme (segunda camada da pele), aos vasos e à camada mais superficial,
a epiderme.
As mensagens entre o sistema nervoso e a pele se dão por meio de substâncias
químicas, chamadas neuropeptídios, que levam o código dos pensamentos ocorridos na mente
para a pele.
Em sentido inverso, a pele envia ao cérebro suas mensagens por meio de mediadores
químicos produzidos por suas células, que viajam até o sistema nervoso central pelo sangue ou
pelos nervos, lá gerando pensamentos.
A comunicação entre mente, sistema nervoso e pele é constante e imediata, provocando
alterações muito sutis, na maioria das vezes invisíveis e não percebidas pelas pessoas, como
as alterações na produção do suor.
Fonte: www.dermatologia.net
PELE
PROBLEMAS DE PELE
1 – PSORÍASE
DESCRIÇÃO: a psoríase é uma doença inflamatória da pele, benigna, crônica, relacionada à
transmissão genética e que necessita de fatores desencadeantes para o seu aparecimento ou
piora (principalmente no inverno). É uma doença não contagiosa, multigênica (muitos genes
envolvidos), e em parte dependente de fatores externos. Pode aparecer sob diferentes formas
clínicas e diferentes graus da doença.
MÉTODO DE USO: massagem , banhos, compressa quente e gel aromático. Para 50g de gel
neutro, 12 gotas de cada óleo de um dos trios de óleo essencial indicado. Deve ser aplicado no
local 1 a 2 vezes ao dia.
Lavanda, tea tree e mirra.
Lavanda, tea tree, camomila.
OBS: para o couro cabeludo usar os óleos em sabonete neutro, na mesma proporção.
Relatos
1º) Tomilho e Tea tree
Dois auxiliares no tratamento de miomas e cistos
A experiência a seguir foi relatada por Neuza, acupunturista que possuía um mioma
útero policístico eliminado completamente com o uso dos óleos essenciais de tomilho e tea tree.
O problema surgiu há aproximadamente dois anos atrás. Consistia num mioma útero
policístico composto por vários cistos pequenos e um maior do tamanho quase de um limão.
Eram feitos acompanhamentos trimestrais da evolução do quadro por uma médica
ginecologista.
Neuza ficou sabendo por uma amiga que alguns óleos essenciais seriam indicados para
tratar deste tipo de problema. Foi aí que então resolveu tentar um tratamento natural utilizando
os óleos essenciais de tomilho e tea tree.
Não chegou a iniciar nenhum tratamento médico para o mioma, apenas candidíase, mas
sem resultados. Utilizou basicamente a aromaterapia e acupuntura para resolver seu problema.
Começou seu tratamento em meados de nov/2002 que durou 21 dias seguidos e consistia no
seguinte:
Utilizava ducha pêra intra-vaginal com água morna e 2 gotas de óleo essencial de
tomilho e 2 de OE de tea tree que era feita todos os dias à noite após o banho normal. Ela
mantinha a água presa internamente por 3-5 minutos, depois liberando-a. Fez o uso interno de
1 gota de OE de tomilho e 1 de OE de tea tree todos os dias durante uma semana. Depois
pausou 1 semana e usou novamente por mais 7 dias. Utilizou argila terapêutica no baixo
ventre e área genital (cerca de 1cm de camada até secar) com 2 gotas de cada um destes dois
óleos essenciais.
Pelo vigésimo dia, ocorreu uma pequena hemorragia que perdurou durante 9 dias. Neste
período, ela percebeu que junto com o sangue não coagulado, começa
QUIMIOTIPOS
Variações no clima, solo, exposição ao sol e extração interferem no óleo essencial.
Um dos problemas que existem hoje em dia com relação ao conhecimento das pessoas
sobre a Aromaterapia, não só no Brasil, mas também no exterior, é que ao fazerem algum
curso, aprendem somente sobre as indicações dos óleos sem compreender suas variações
químicas (quimiotipos). Existem realmente muitos poucos livros que falam a respeito destas
variações existentes nos óleos essenciais - e os existentes ainda não foram publicados em
língua portuguesa. Outro problema está no fato de se acreditar que o princípio de ação dos
óleos essenciais se concentra unicamente em seu cheiro, o que é totalmente falho, pois sua
ação química é o que existe de mais importante a se avaliar e estudar.
Hoje em dia, um fato que não poderíamos deixar de expor é que não adianta se utilizar
um óleo essencial vindo de uma marca que dê garantia deste óleo ser puro e orgânico
(cultivado sem agrotóxicos e pesticidas), se não nos é informado à qual quimiotipo este óleo
pertence. Quimiotipos são variações químicas naturais que acontecem com os óleos e que
surgem devido a diferenças climáticas, tipo de solo, altitude, exposição ao sol e chuva, época
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AROMATERAPIA I
de colheita, etc., além de diferenças causadas pelo método de extração empregado e fração da
destilação. Sendo assim, muitas plantas irão produzir óleos essenciais com composição
química totalmente diferenciada entre si, com variações que vão desde 1% até 99% dos
princípios ativos. Sendo assim suas finalidades terapêuticas são totalmente diferentes.
Nesses casos, um óleo indicado normalmente como hipotensor, devido à sua composição
química, pode passar a ser hipertensor, deixa de ser calmante e passa a ser estimulante, ou
pode mudar sua taxa de absorção pela pele, etc.
O orégano possui diferentes espécies e subespécies que produzem óleos com teores de
carvacrol, um de seus princípios ativos, bem diferenciados. Temos então: Origanum vulgare
(0.5-71%), Origanum smyrnaeum (83%), Origanum gracile (9%), Origanum maru (44%),
Origanum onites (68%), Origanum dubium (71%), Origanum dubium var. linalol (linalol 65% e
carvacrol 12%), Origanum vulgare subsp. hirtum (3-84%) e Thymus capitatus (44-75%). Cada
um destes óleos é cultivado em países diferentes e o problema que existe é que além de
erroneamente algumas empresas darem o nome botânico de Origanum vulgare para espécies
que possuem outra sinonímia (ou seja, todas), ainda existe o sério problema de adulteração do
óleo de orégano com carvacrol sintético para se atingir o padrão internacionalmente exigido no
comércio que é acima de 60%. O carvacrol é responsável pelas propriedades antimicrobiais do
óleo de orégano, um potente antibiótico natural (nenhum microorganismo, até hoje, apresentou
qualquer tipo de resistência a ele). Pesquisadores na Turquia têm comprovado o potencial
terapêutico do óleo de orégano no tratamento de câncer de pulmão.
O alecrim (Rosmarinus officinalis) possui três quimiotipos principais, o QT1 normalmente
vindo da Espanha e que possui alto teor em cânfora, o QT2 produzido na França, Inglaterra e
Índia de maior teor em cineol (eucaliptol) e o QT3 produzido somente na França e que possui
predominância da cetona verbenona. Ainda segundo o Dr. Robert Pappas, Phd e bioquímico
que atua fazendo testes de cromatografia na Inglaterra, existe um quarto tipo de óleo de alecrim
da espécie Rosmarinus piramidalis, até o momento desconhecido para nós. Scott Goyne, dos
EUA, cita a destilação de um óleo de alecrim de composição química ainda não-identificada e
definido como Rosmarinus officinalis var. tuscan blue. Também temos o óleo essencial extraído
de uma planta brasileira conhecida como alecrim do campo (existem dois tipos), muito comum
no interior de Minas e Nordeste brasileiro onde seus ramos são empregados na confecção de
vassouras. Este tipo de alecrim, até o momento identificado como Dichptera aromatica, possui
óleo essencial totalmente diverso ao óleo do alecrim verdadeiro, o Rosmarinus officinalis, não
possuindo altos teores de cânfora, cineol ou verbenona na sua composição química, o que
QUIMIOTIPO E GEOTIPO
Quimiotipos ou raças químicas são diferentes constituições químicas que surgem em
uma determinada planta devido à necessidade da mesma em se adaptar a algum fator
ambiental que pode lhe causar algum stress, como por exemplo, o clima, composição do solo,
altitude, escassez de água, luz, época da colheita e o método de extração do óleo essencial e
fração de destilação.
Geotipo diz respeito à origem geográfica da planta da qual se extraiu o óleo essencial.
Muitas vezes o geotipo é suficiente para a identificação botânica da planta (nome científico) e,
por conseguinte, seu quimiotipo.
Devido aos diferentes quimiotipos, podemos ter óleos essenciais com
composições químicas totalmente diferentes, variações estas que podem chegar a mais
de 90% em seus princípios ativos.
Isto implica que um determinado óleo essencial, como por exemplo o de Alecrim e
de Tea Tree (Melaleuca), terão finalidades terapêuticas totalmente diferentes conforme
seus quimiotipos, como mostrado abaixo:
QT1 - contém mais canfenona (cânfora) - estimulante do SNC, congestão nasal, pulmonar e
dores localizadas.
QT2 - contém mais cineol (eucaliptol) - apresenta as mesmas propriedades do QT1 porém é
menos estimulante que este
QT3 - contém mais verbenona - apresenta propriedades semelhantes ao QT2, agregando ainda
propriedades úteis na proteção e tratamento de doenças degenerativas do figado
QT4 - contém mais borneol - apresenta propriedades semelhante ao QT1 porém menos
estimulante
QT5 - contém mais pineno - diferentes dos demais quimiotipos do Alecrim por não possuir alto
teor de cetonas, o torna um suave relaxante; tem características anti-stress e também é muito
bom para a eliminação e tratamento de varizes e má-circulação (trombose, flebite, etc.) e tem
efeitos analgésicos em dores musculares.
FICHA DE ANAMNESE
“Tão importante como conhecer a doença que o homem tem, é conhecer o
homem que tem a doença.” (Willian Osler – médico canadense / 1849-1919)
Data:____/_____/______
I – Dados pessoais:
1 - Nome
2 - Data do nascimento: 3 - Estado civil:
4 - Sexo: 5 - Naturalidade: 6 - Nacionalidade:
7 - Profissão:
8 - Endereço:
Bairro: Cidade: Estado:
CEP: Tel. Res. e celular:
E-mail:
II - Motivo da visita:
III - Antecedentes (cirurgias, doenças, alergias, etc.):
IV - Hábitos, atitudes e relacionamentos:
1 - Sono:
2 - Alimentares:
3 - Esportes:
4 - Possui algum vício?
5 - Tem dificuldade no relacionamento com outras pessoas?
6 - O que faz nos seus momentos de folga?
7 - Possui religião?
V - Faz uso de algum medicamento homeopático?
VI - Faz uso de algum medicamento alopático?
VII - Descreva os sinais ou sintomas que atualmente percebe no seu corpo:
VIII - Descreva os sinais que percebe no seu estado emocional ou mental ultimamente.
IX - Desde quando você percebeu essa mudança? Algo aconteceu quando eles surgiram pela
primeira vez?
X - O que te falta?
XI - O que diminui e o que aumenta seu sofrimento?
XII - O que esse sofrimento te obriga ou te impede de fazer?
XIII - Como se sente ao dizer não?
XIV - O que faz quando fica triste?
XV - Quais as situações que lhe dão prazer?
Instituto Valéria Vaz 87
2228-4118 / 99511-2628
www.institutovaleriavaz.com.br
AROMATERAPIA I
VI - Qual a sua reação quando está com raiva, magoado e triste?
RAIVA:
MAGOADO:
TRISTE:
Cidade e data
__________________________________ ________________________________
CLIENTE TERAPEUTA
DATA: -------/--------/----------
1 - Nome do cliente:
2 - Objetivo do tratamento:
3 - SINERGIA: Óleo (s) essencial (s) escolhido (s), carreador (s) e diluição:
4 - Razão da escolha do (s) óleo (s), do carreador (s) e diluição:
5 - Método de aplicação (massagem corporal completa, massagem localizada, aplicação em
pontos específicos (tipo chakras, etc.), inalação, perfumeterapia, etc.):
6 - Número de sessões:
7- Avaliação dos resultados (por sessão):
8 - Passos a seguir:
9 - Observações do terapeuta:
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Local, data e assinatura do terapeuta
Adstringente: (contrai os tecidos) Cipreste, gerânio, junípero, limão, menta, alecrim e sândalo.
Analgésico: (alivia a dor) Lavanda, bétula, camomila romana, alecrim, rosa, sândalo e ylang-
ylang.
Antifúngico: (estaciona o crescimento de fungos) Tea tree, lavanda, limão, gerânio, cravo e
canela.
Desinfetante: (destrói os germes) Bétula, cravo, endro, junípero, lima, mirra e pinho.
Nervino: (fortalece o sistema nervoso; usado para distúrbios nervosos em geral) Alecrim,
camomila, hortelã-pimenta, lavanda, manjerona.
Vasoconstritor: (produz uma contração nos pequenos vasos sanguíneos) Camomila, cipreste,
hortelã-pimenta, rosa.
Vulnerário: (agente aplicado externamente que cura cortes e outros ferimentos abertos)
Lavanda, lavandin, benjoim, camomila, junípero, mirra.