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AROMATERAPIA I

AROMATERAPIA I

INTRODUÇÃO
Desde os tempos dos faraós que os óleos essenciais são usados para promover saúde,
beleza e bem-estar. Na Bíblia, há referências de que Maria Madalena tenha lavado os pés de
Jesus com preciosos ungüentos e que, o incenso e a mirra, tenham sido ofertados ao menino
Jesus pelos Reis Magos.

Cleópatra devia seu poder de sedução às suas “poções secretas”. Atualmente, estamos
resgatando todo aquele antigo conhecimento da ciência dos aromas, a AROMATERAPIA, com
pesquisas científicas, que vieram confirmar o poder e os benefícios do uso dos óleos
essenciais e sua influência em nosso humor e emoções, para relaxar ou estimular o corpo, a
mente e o espírito.

Os óleos essenciais, na verdade, são substâncias muito voláteis, extraídas das flores,
frutos, sementes, cascas ou raízes, por diferentes métodos de extração. É importante notar que
os efeitos dos óleos essenciais estão intimamente ligados à sua pureza, o uso correto,
principalmente nos cuidados com a pele nas massagens, banhos e infusões, proporcionando

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penetração nos tecidos e os dirigindo para lugares onde serão úteis. Eles podem agir tanto em
nível local, quanto através dos canais de energia, nervos e meridianos.
Quando aplicados à pele, os óleos essenciais regulam a atividade dos capilares e
devolvem vitalidade aos tecidos, mas sua aplicação exige conhecimento de suas propriedades
e aplicações de cada óleo essencial.

1. FUNCIONAMENTO NO CORPO, MENTE E ALMA


O campo das terapias holísticas reconhece a importância da conexão entre mente, corpo
e alma.
Platão escreveu: “A cura da parte não deveria ser tentada sem o tratamento do todo.
Nenhuma tentativa deveria ser feita para curar o corpo sem a alma, e para que a cabeça e o
corpo sejam saudáveis deve-se começar pela cura da mente”.

Os óleos essenciais afetam tão fortemente a mente e as emoções quanto afetam o corpo
físico. O olfato pode influenciar áreas do cérebro inacessíveis ao controle mental, bem como as
emoções e as reações hormonais. A aplicação dos óleos pode trazer benefícios aos músculos,
ao sistema nervoso e linfático. Na verdade os óleos essenciais são muito ativos sobre o nível
energético, entrando no verdadeiro âmago da força vital da planta, em escala mais ampla, um
produto da natureza, da qual todos nós fazemos parte.

2. CONCEITUAÇÃO DA AROMACOLOGIA E AROMATERAPIA


Aromaterapia: é a arte e ciência milenar de utilizar aromas, em forma de óleo essencial, para
cuidar da beleza, da saúde física e mental. As histórias são inúmeras, desde a antiguidade até
os dias de hoje. Todas parecem exaltar os intrigantes poderes das fragrâncias de ungüentos ou
poções aromáticas, mas somente em tempos recentes foi chamada de aromaterapia.

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O que há de comum nessas histórias são as bases das plantas de onde são obtidos os
óleos essenciais. Eles são encontrados sob forma líquida ou sólida nas folhas, caules, frutos,
raízes ou cascas de vegetais. Deles se extraem um óleo volátil, muito concentrado, insolúvel
em água, com grande complexidade química.
Somente óleos essenciais puros e naturais devem ser usados em AROMATERAPIA.
Cada óleo essencial possui propriedades específicas que beneficiam o organismo, trazendo
equilíbrio à mente, um relaxamento profundo, desintoxicação sanguínea, também podendo ser
usados em primeiros socorros, problemas respiratórios e cuidados com a beleza de um modo
geral.

Aromacologia: a “The Fragrance Foundation” e o “Sense of Smell Institute” criaram em 1989,


em Nova Iorque, o termo aromacologia que define cientificamente a influencia dos cheiros
sobre as emoções e sentimentos. Ela trabalha ativando áreas do sistema límbico e do
hipotálamo que cuidam das funções vegetativas e endócrinas do corpo. Sua função é simples:
proporcionar o bem estar emocional através dos aromas. Por exemplo: o sistema límbico
envolve uma área de nosso cérebro relacionada com a memória e os instintos mais primários
de sobrevivência, como fome, sede, sexo. Como os cheiros agem justamente nela, isto
estimula reações comportamentais positivas/negativas que podem auxiliar na recuperação de
traumas e em distúrbios de personalidade. Hoje as indústrias da perfumaria e cosmética vêm
trabalhando cada vez mais com o conceito da aromacologia, afinal, descobrir quais são os
“efeitos” de uma determinada fragrância sobre organismo, além de benéfico, pode ser bastante
lucrativo.

3. A HISTÓRIA DA AROMATERAPIA
O homem da antiguidade tinha um apurado sentido do olfato, primordial
para sua sobrevivência e a das suas hordas ou tribos. Muito antes de ter a
capacidade de pensar, no nosso cérebro já se desenvolvera o assim
chamado sistema límbico, onde também se situa o sentido do olfato.
Além das formas e cores, o cheiro das plantas, das frutas, das amoras,

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dos cogumelos, da água potável e das carnes frescas era um marco de reconhecimento na
procura pelo alimento. Também a escolha do parceiro sexual, na hora correta, era definida pelo
cheiro.
Em algum momento do tempo, o homem lançou galhos, grama seca e plantas em sua
fogueira, perceberam os odores que o envolviam, e sentiu seus efeitos: sonolência, vigilância,
lassidão e alegria; na maior parte das vezes, alimentou-se de plantas e frutos e notou que seu
corpo reagia de acordo com o que comia. Observou o comportamento dos animais que se
alimentavam somente de determinadas plantas. Assim, perseguindo as causas durante o
aprendizado de sua vivência, paulatinamente ele foi desenvolvendo sua inteligência. A história
da cura pelas plantas e ervas teve assim início e com ela também a história da aromaterapia –
o tratamento humano por meio do odor de certas essências.

A aromaterapia era parte integrante dos mais antigos métodos de


cura, muito antes dos ora conhecidos processos de manipulação e
aplicação, desenvolvidos a partir dos óleos aromáticos. Para os
egípcios, a cura pelos aromas e essências era, a seu ver, o método
mais eficaz, porque eles acreditavam que os cheiros eram uma especial provisão dos deuses,
destinados aos homens. Seus reis faziam uso, naturalmente, dos mais caros perfumes. Eles
mandavam encher suas piscinas com água de rosas e, depois da morte, seus corpos eram
pincelados com resina de coníferas para que o processo natural de decomposição fosse
evitado.

Envoltos em panos fortemente ajustados e amarrados, previamente embebidos em óleos de


incenso e de mirra, os reis podiam seguir incólumes para um mundo novo e iniciar uma nova
vida. O resultado desta técnica pôde ser comprovado milhares de anos mais tarde pelas
descobertas dos arqueólogos ao serem abertas as suas tumbas. Os corpos dos faraós
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estavam quase intactos. Na tumba do rei Amon, foram encontrados recipientes com essências
aromáticas, e embora remontem ao ano de 1400 a.C. não perderam sua intensidade.

O povo egípcio também usou as essências aromáticas. Os homens


usavam uma espécie de desodorante feito com mirra, incenso,
rosmaninho e tomilho. Os óleos aromáticos eram misturados com
gorduras e usados sob a roupa na forma de bolinhas, que iam
derretendo lentamente devido ao calor do corpo. Isso há cerca de 5.000
anos!
É sabido que por volta do ano 2.000 a.C. os reis babilônicos usavam no banho essências
aromáticas e eram massageados com óleos caríssimos.
Da Grécia antiga, chegou-nos o conhecimento de um processo de destilação de óleos
aromáticos lá desenvolvidos. A obra Além dos Perfumes, de Theofrasto, é o primeiro livro
sobre a terapia das essências aromáticas e foram também os antigos gregos que continuaram
as pesquisas sobre o assunto.
Cem anos depois de Cristo, já florescia o comércio com as essências perfumadas. Primeiro
foram os árabes, que levavam noz-moscada ao Tibete, sândalo da Índia e cânfora da China
para os países do ocidente.
Os romanos, que traziam muitas novas especiarias das regiões conquistadas, eram
mestres na maravilhosa arte dos banhos e massagens exóticas, alcançando nisso, o maior
êxito.
No Oriente próximo, os sufis destinavam determinados perfumes a cada chakra do homem
e os utilizavam em práticas espirituais e na meditação. Eles sabiam que os homens tinham
vários corpos e tratavam com óleos aromáticos, além do corpo físico, também o astral e o
espiritual.
Como aos olhos do observador comum o mundo não termina no ponto infinito do horizonte,
as essências perfumadas partiram da Ásia, e tomaram rumo ao Oriente, do sul da Europa e da
Europa Central, e seu amplo espectro de cura e tratamento foi largamente difundido. Nas
épocas das grandes epidemias, como a peste, os perfumes eram um poderoso auxiliar da
profilaxia. Nas ruas e hospitais eram queimadas resinas de pinho, cedro e de cipreste para –
muito acertadamente - debelar a epidemia.

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No século XVI, simultaneamente com outros estudiosos da Europa, o Inglês Culpeper


dedicou-se ao estudo das plantas, às suas essências e efeitos curativos e estimulantes. Seu
trabalho na Europa teve ampla repercussão e muito contribuiu para a disseminação de
conhecimentos sobre óleos aromáticos.
No século XX, foi o químico inglês René Maurice Gattefossé que conseguiu apurar, em
suas experiências com perfumes e cosméticos, o poder de cura dos óleos aromáticos. Numa
dessas experiências, ele queimou a mão e, instintivamente, colocou-a no recipiente mais
próximo que continha óleo de lavanda. Para sua surpresa a ferida cicatrizou rapidamente, a
área não infeccionou, tampouco produziu bolhas. Esse evento foi o ponto de partida e o
objetivo de novas pesquisas; ele adotou o vocábulo Aromaterapia e divulgou, em 1928, o
primeiro livro sobre o assunto.

Outro importante trabalho e que lançou no mercado a “terapia através dos óleos
essenciais”, foi um livro escrito pelo Dr. Jean Valnet, que havia estudado as pesquisas de
Gatefossé e iniciado então suas experiências com os óleos essenciais.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Dr. Valnet serviu como médico na Frente Armada
Francesa nas muralhas da China. Ao tratar das vítimas, teria ficado sem antibióticos, o que
levou a tentar fazer uso dos óleos essenciais. Para seu espanto, eles possuíam um poderoso
efeito em reduzir e parar com os processos infecciosos, estando assim, o Dr. Valnet,
possibilitado de salvar muitos soldados que de outro modo morreriam sem os antibióticos.
Também teria ele empregado os óleos essenciais como parte de um programa através do
qual tratou com sucesso desordens médicas e psiquiátricas e estes resultados foram
publicados em 1964 no livro “aromatherapie”.
Outra personalidade de destaque durante o período foi Margaret Maury, bioquímica que
estudou o trabalho de Valnet e foi pioneira em introduzir a visão holística dentro da

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aromaterapia, criando assim um método de aplicação dos óleos pela massagem e de acordo
com as características temperamentais e de personalidade de seus clientes.
O trabalho combinado de Margaret Maury e Jean Valnet criou a aromaterapia hoje
empregada em todo o mundo. Atualmente os dois países que possuem maior desenvolvimento
na área são sem dúvida a Inglaterra e a França, apesar de podermos estender isso também
até a Alemanha, Canadá e EUA. Existiram então aí duas grandes ramificações, a da
aromaterapia inglesa ou anglo-saxônica e a francesa, que se diferenciam basicamente pela
metodologia de aplicação dos óleos essenciais.
Também ao longo do tempo, junto ao crescente interesse pela área, cresceu também a
indústria de sintéticos (essências) que domina hoje o mercado no mundo todo. Ao mesmo
tempo em que contribuiu para uma maior divulgação da aromaterapia (através de um intenso
marketing), também prejudicou e degradou a utilização e uso terapêutico dos óleos essenciais.
Isso porque produtos sintéticos não podem ser comparados a produtos naturais em seus
efeitos terapêuticos. Hoje, devido a pouco ser divulgado sobre a importância da pureza e
integridade dos óleos essenciais, muitos produtores de essências sintéticas passam às
pessoas “óleos essenciais (!?) que não valem de nada para o que costumam ser indicados e
podem inclusive causar males à saúde.
Existe na França a Aromaterapia como matéria optativa em certas faculdades de medicina
e na Inglaterra conselhos que coordenam não só a venda dos produtos dentro de suas normas
de padronização, mas também aqueles que coordenam o trabalho dos terapeutas na área que
a cada dia cresce mais em toda a Europa.

Hoje a aromaterapia é praticada mundialmente, contudo na produção mundial de O.E., os


principais países produtores são: Espanha, França, Itália, Bulgária,
Brasil, USA, China e a índia. Na produção dos óleos exóticos podemos
destacar Madagascar e Ilhas Comores, produtores de Ylang-ylang. O
Egito e o Marrocos são conhecidos pelos seus óleos de gerânio e rosas.
A Austrália é o principal produtor de tea tree. O Brasil atualmente produz
os seguintes óleos essenciais: pau rosa, laranja, tangerina, bergamota,
lima, limão siciliano e tahiti, copaíba, cravo- da- índia, eucalipto globulus e citriodora, hortelã-
pimenta, palmarosa, capim-limão, citronela entre tantos outros.
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4. MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS

4.1- Destilação
A destilação é o método principal para a extração de óleos essenciais das plantas. A
destilação envolve o aquecimento da planta, seja colocando-a na água, que é então fervida,
seja colocando-a em uma grade ou grelha e aquecendo-se a água que está embaixo, de modo
que o vapor passe através dela. Podem ser usadas folhas, galhos, bagas, pétalas e outras
partes da planta.
Se ela for colocada na água, o processo é conhecido como DESTILAÇÃO DIRETA, e, caso
seja colocada em uma grade, com o vapor a passar através dela, o sistema é conhecido como
DESTILAÇÃO A VAPOR.

Em ambos os métodos, o calor e o vapor, rompem as paredes das células


especializadas da planta (nas quais o óleo essencial está armazenado) liberando o óleo
essencial sob a forma de vapor. Esse vapor, juntamente com o vapor do processo de
destilação, é reunido em um tubo que passa por tanques de resfriamento, o que faz os vapores
misturados voltarem à forma líquida, de modo que possam ser coletados em cubas ao final do
processo.
O vapor se condensa em um destilado aquoso, ao passo que a essência da planta se
converte em óleo essencial. Sendo mais leve que a água, concentra-se na parte superior das
cubas e pode ser facilmente separado da parte aquosa.
Em alguns casos, o destilado aquoso é também um produto valioso, e é vendido como água
floral ou água de ervas. Na França, tais destilados normalmente são descritos como
“hidrolatos”.
OBS: Pela destilação a vapor, processo
essencialmente físico, somente os
componentes voláteis e insolúveis na
água são isolados da planta. Logo, os
principais tipos de compostos químicos
isolados são os terpenos, os compostos
terpênicos e os compostos derivados de fenilpropano.

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Nas indústrias, em que a produção de óleo essencial é importante , os alambiques podem ser
muito grandes e complexos, muito embora os princípios básicos da produção sejam idênticos
aos antigos.

4.2 - Espremedura ou Expressão ou Extração a frio

É o método usado para frutos cítricos. Os óleos


essenciais dos frutos cítricos encontram-se totalmente na
camada externa colorida da casca, sendo preciso remover a
polpa e o núcleo branco antes que o óleo seja extraído. Esse
processo foi executado manualmente durante muito tempo,
através de um ou mais métodos. A parte interna da fruta é
escavada e eliminada, restando uma casca em forma de xícara, ou a casca é arrancada em
tiras, deixando a polpa intacta.
A casca é então espremida para eliminar o óleo aromático, acompanhada de certa
quantidade de suco. Deixa-se o líquido obtido descansar até que seja possível separar o óleo
da parte superior do suco.
Vários métodos mecânicos encontram-se atualmente em uso, mas os óleos cítricos de melhor
qualidade são, ainda, aqueles extraídos manualmente.

4.3 – Enfleurage

Enfleurage é o método tradicional empregado para extrair, de flores delicadas como o


Jasmim, a rosa e a flor de laranjeira, suas essências de qualidade mais fina. Trata-se de um

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processo laborioso e, conseqüentemente, oneroso, o que explica o custo elevado desses óleos
ou absolutos.
Folhas de vidro são revestidas com gordura, normalmente, banha de porco purificada ou
gordura bovina, sobre a qual são espalhadas pétalas recém-colhidas. As folhas de vidro são
enfileiradas em estruturas de madeira, e a gordura absorve a essência das pétalas. As pétalas
murchas são removidas, espalhando-se novas pétalas frescas sobre a gordura durante vários
dias, ocasionalmente por um período de até três semanas no caso do jasmim, até que a
gordura tenha absorvido todo o óleo essencial possível.
A gordura é então coletada e limpa de qualquer resíduo, como talos ou pétalas gastas.
Nesse estágio, recebe o nome de “pommade”. A seguir, a pomada é diluída em álcool e
vigorosamente agitada durante vinte e quatro horas, a fim de se separar o óleo essencial da
gordura.
Os óleos produzidos através desse processo são conhecidos como “absolutos” e têm
um caráter altamente concentrado. Seu poder enquanto perfume e suas propriedades
terapêuticas são realmente muito fortes, sendo necessárias quantidades muito menores para a
obtenção do mesmo efeito de um óleo essencial.
Apenas cerca de 10% dos óleos essenciais são produzidos atualmente por esse
método, por demandar muito tempo e ser muito oneroso. Cerca de 80% dos óleos de Jasmim e
Rosa são atualmente extraídos por meio de solventes voláteis, sendo os 10% restantes obtidos
através de destilação.

4.4 – Extração por solvente

As flores são depositadas em grades perfuradas situadas em


reservatórios lacrados, que poderão estar conectados entre si formando
uma série. Em uma das extremidades há um tanque que abriga um
solvente líquido e, na outra, um alambique a vácuo. O solvente líquido
fica livre para fluir lentamente por sobre as flores, dissolvendo os óleos
essenciais. O solvente é então destilado e devolvido ao seu tanque a fim
de ser reutilizado, deixando uma substância perfumada semi-sólida
conhecida como “concreto”. Este contém a substância aromática da
planta, juntamente com as ceras naturais desta.

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A exemplo da pomada (enfleurage), o concreto é então agitado no álcool a fim de se


remover as ceras vegetais, resultando em um óleo floral ou absoluto, de altíssima qualidade.
O solvente originalmente empregado no século XIX era o éter de petróleo, com a
posterior introdução do benzol. Os processos modernos de extração podem utilizar butano
líquido ou o dióxido de carbono líquido, que produzem óleos de excelente qualidade sem
prejudicar os aromas mais delicados.

4.5. CO2 hipercrítico


A extração por dióxido de carbono hipercrítico utiliza dióxido de carbono sob extrema
pressão (200 atmosferas) e temperatura mínima de 33 ºC para extrair óleos essenciais. As
partes da planta a serem empregadas na extração são postas no tanque onde é injetado
dióxido de carbono hipercrítico (em estado entre o líquido e o gasoso) que age como solvente.
Quando a pressão diminui, o dióxido de carbono retorna a seu estado gasoso, não deixando
qualquer resíduo no produto. Muitas das extrações por CO2 possuem um fresco, claro e
característico aroma de óleos destilados a vapor, e eles cheiram de forma muito similar à
planta viva. Considera-se este método como sendo o que permite se obter os óleos essenciais
de melhor qualidade possível. O aroma de um ylang-ylang extraído por destilação a vapor não
poderá jamais ser comparado ao de um ylang ylang extraído por CO2, o mesmo dizemos para
o gengibre e todos os outros óleos essenciais.

5. A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE
Para melhores resultados, os óleos essenciais devem ser adquiridos de uma fonte
confiável, pois os óleos mais raros podem ser caros. Os óleos de qualidade são muito
concentrados, um pequeno frasco dura muito tempo. Um óleo verdadeiro tem odor
característico da planta, é vigoroso, não apenas forte. Com o aprimoramento do olfato, todos
são capazes de identificar um óleo puro e verdadeiro, sem adições de produtos químicos que
alteram suas funções terapêuticas.
Sempre devem ser guardados em frascos de vidro escuro (nunca plástico), em lugar
fresco e seco ao abrigo da luz. Nunca deixe um óleo essencial aberto, pois são voláteis e as
misturas oxidam em contato com o ar.

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6. AROMATERAPIA E OS MÉTODOS DE ABSORÇÃO


O olfato parece ser um “sentido químico”, pois existe uma ligação direta entre o cérebro
e o ambiente, que ocorre no nariz. Apenas alguns centímetros separam o receptor olfativo do
cérebro e fibras nervosas do sistema olfativo que vai diretamente para área límbica do cérebro,
que é responsável pelas emoções. Por esta razão é que podemos influenciar o estado de
espírito e as emoções com inalações de óleos aromáticos. O sistema límbico também tem
ligações com o tálamo e o córtex, dando aos aromas a capacidade de afetar o pensamento
consciente e as reações.

6.1. O limiar da olfação e as gradações das intensidades dos cheiros


As substâncias odoríferas terão que ser voláteis ligeiramente hidrossolúveis e
lipossolúveis. Na maior do tempo, elas se adaptam aos receptores olfatórios no primeiro
segundo após a estimulação, mesmo com uma quantidade muito pequena.
Mesmo que o mecanismo pelo qual os seres humanos detectam os aromas, ainda não
seja completamente conhecido, é pelo nariz que as moléculas são encaminhadas a duas vias:
cérebro e pulmões.
Para o cérebro, através dos cílios olfatórios, sinais eletroquímicos são transmitidos para
o bulbo e trato olfatório e destes até o sistema límbico, estando este relacionado a diversas
atividades essenciais de sobrevivência como: sono, fome, sede, memória, euforia,
relaxamento, resposta sexual, etc., o que resulta na ação dos óleos essenciais sobre as
emoções.
Um estímulo constante, entretanto, causa uma adaptação ou fadiga olfativa. Após o
estimulo odorífero produzir um sinal elétrico, a membrana logo interrompe o fluxo de íons.
Porém, a remoção do estímulo permite nova atividade do processo.

As transmissões dos sinais olfatórios para dentro do sistema nervoso central

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6.2. Método de absorção transepidérmico


São os mecanismos de ação dos óleos essenciais pela pele e a sua absorção pelo
tecido muscular e pelos vasos sangüíneos de onde são levados para todos os tecidos e
órgãos.
Sabe-se que a pele é praticamente impermeável por sua função protetora. No entanto,
ela é permeável a substâncias voláteis, formadas por moléculas capazes de emitir vapores
com odor. Os fatores que afetam a permeação são a espessura e a região da epiderme. As
regiões com grande número de orifícios pilossebáceos são as mais permeáveis e
vascularizadas, com maior capacidade de associação a outras substâncias da pele.

Os óleos vegetais naturais - compostos lipídicos obtidos das sementes como a de


girassol, abacate, uva, etc. são os que melhor penetram, pela sua semelhança com a gordura
da pele e pelo grande poder de difusão. Todo óleo essencial necessita de um veículo
adequado para proporcionar maior penetrabilidade e os óleos vegetais são os mais adequados
para aplicações na epiderme por difusão.
A massagem é uma maneira importante para a aplicação dos óleos essenciais, sendo
do ponto de vista físico, o modo mais eficaz de introduzi-los no organismo. Acontece uma
interação entre o poder terapêutico do toque e a escolha dos óleos essenciais adaptados à
condição física, emocional e ao temperamento do paciente/cliente naquele momento
específico.

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7. VOLATILIDADE DOS ÓLEOS ESSENCIAIS


Os óleos essenciais têm diferentes taxas de evaporação, por causa dos diferentes
tamanhos, pesos e composição química de suas moléculas. Os termos que a perfumaria usa
para as taxas de evaporação são:

 Notas altas ou notas de cabeça → são mais leves; evaporam rapidamente e fornecem
o impacto inicial em uma mistura; são geralmente animadores e estimulantes;
geralmente provém da família cítrica, algumas ervas, e árvores como o eucalipto.

 Notas médias ou notas de corpo → parecem atuar no metabolismo (digestão,


respiração, excreção e etc.); geralmente vêm de especiarias e ervas.

 Notas baixas ou notas de fundo → são usadas como fixadores; são lentos e pesados;
trazem solidez, estabilidade e sedação; atuam sobre as membranas mucosas;
influenciam a qualidade dos tecidos; indicadas para idosos e pessoas com estados
crônicos; vêm de cascas de árvores, raízes e resinas, ideais para o tratamento de
pessoas nervosas, inquietas ou avoadas; podem ser úteis em situações de longa
duração ou nas que têm causa desde a época da infância.
Os óleos essenciais evaporam com velocidades variadas. Estas taxas variantes são
medidas numericamente na escala de Poucher:

Tabela de classificação dos óleos essenciais segundo a volatilidade (taxa


de evaporação)
ALTA MÉDIA ALTA MÉDIA MÉDIA BAIXA BAIXA

Alecrim Cipreste
Bergamota Camomila
Eucalipto
Cravo Manjerona Cedro
Grapefruit
Hortelã-pimenta Gerânio
Junípero Sálvia esclaréia
Laranja
Lemongrass Lavanda Patchouli
Palmarosa Sálvia officinalis
Limão
Pau-rosa Rosa
Copaíba Tomilho Vetiver
Tea tree
Lavandin Sementede
cenoura Ylang-ylang

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8. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES
A grande maioria dos óleos é atóxica e segura, quando usada nas doses e proporções
recomendadas. No entanto, alguns óleos um pouco mais tóxicos jamais devem ser usados em
aromaterapia. Entre os potencialmente perigosos estão o absinto, amêndoa amarga, arnica,
arruda, artemísia, boldo, cânfora, casca de canela, qualtéria, jaborandi, poejo, sassafrás,
tomilho vermelho e tuia. *estes óleos oferecem risco de envenenamento.

8.1. Cuidados especiais com crianças pequenas, gestantes, epiléticos,


hipertensos, alérgicos e idosos
 Para crianças e bebês use quantidades extra diluídas.

 Com os idosos não devemos descartar a possibilidade de deficiências em órgãos


como rins e fígado. Sofrem restrições também os portadores de doenças graves como o
câncer e diabetes.

 No caso de hipertensão arterial, evitar os óleos de alecrim, sálvia officinalis e tomilho.

 No caso de epilepsia, evitar os óleos de alecrim, erva-doce e sálvia officinalis.

 É aconselhável fazer um teste de sensibilidade. Um desequilíbrio emocional, estresse,


distúrbios hormonais podem alterar a sensibilidade de uma pessoa.
Nestes casos devemos evitar os óleos que possam irritar a pele: capim-limão
(lemongrass), cravo, canela, hortelã-pimenta, manjericão, tomilho e verbena.

8.1.1. Aromaterapia durante a gravidez


A gravidez é um tempo especial para a mulher e que demanda cuidados especiais com
o corpo. Neste período a mulher experimenta um aumento no seu poder olfativo, que por si só
já a protege de uma exposição maior a odores fortes é potencialmente perigoso à gestação. A
aromaterapia pode ser útil durante a gravidez e o parto, mas com algumas restrições. Saber
que óleos são permitidos e quais devem ser evitados é fundamental para a prática
aromaterápica.
Durante o primeiro trimestre os riscos para a má formação do feto são maiores. Neste
período evita-se exposição a toxinas ou outra substâncias químicas na circulação que possam

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prejudicar o feto. Como cuidado preventivo não usamos óleos essenciais no primeiro trimestre,
somente óleos vegetais podem ser usados.

8.1.2. Óleos que devem ser evitados durante a gravidez

 Devemos evitar o uso de óleos essenciais considerados tóxicos, mesmo que


levemente como:
Alecrim, anis, bétula, canela, cravo, cedro, erva-doce, hissopo, hortelã-pimenta, mirra,
noz-moscada, orégano, sálvia officinalis e tomilho, além de qualquer outro classificado
como tóxico (listagem acima).

 Devemos evitar o uso de óleos com propriedades emenagogas, isto é, que induzem o
fluxo menstrual: Alecrim, sálvia esclaréia, manjericão, manjerona, mirra e junípero.

OBS: Embora os óleos de lavanda, camomila e rosa sejam emenagogos, eles poderão ser
utilizados em quantidades bem reduzidos, ou seja, 0,5% para rosa e camomila e até 1% para
lavanda e, somente, após o terceiro mês de gestação.

De um modo geral, a dose para mulheres grávidas deve ser reduzida pela metade das
máximas recomendadas.

8.2. Cuidados especiais no manuseio


 Mantenha os frascos em locais frescos, dentro de vidros escuros e bem tampados.

 Mantenha os fracos longe do alcance de crianças e animais.

 Mantenha os óleos longe dos olhos e não os esfregue após manipular óleos essenciais.
Caso ocorra algum acidente, lavar bem os olhos com muita água e procure ajuda médica.

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 Não aplique óleo essencial puro diretamente na pele, pois podem causar reações. Com
exceções dos óleos de lavanda e tea tree, mas somente em casos de picada de insetos,
pequenos ferimentos ou cortes.

 Os óleos essenciais são solventes e inflamáveis, portanto mantenha longe de fogo,


plástico e madeira.

 Nunca faça uso de óleo essencial oralmente, somente sob orientação médica.

8.3. Cuidados especiais


 Se estiver tomando remédios homeopáticos consulte seu médico antes de usá-los.

 Óleos essenciais que não devem ser usados antes de exposição ao Sol: bergamota, limão,
laranja, tangerina e grapefruit.

 Não usar um óleo essencial por mais de três semanas, caso seja necessário, descanse
uma semana, depois retome, ou mude de óleos.

 Não substituir um acompanhamento médico por óleos essenciais, quando este for
necessário.
CUIDADO: EVITE USAR ÓLEO ESSENCIAL INTERNAMENTE! NOS DEMAIS USOS,
SEMPRE DILUÍDOS.

9. SINERGIAS
É o processo pelo qual a soma das partes forma uma nova composição, isto é, alguns óleos
essenciais têm o poder de se acentuar mutuamente. As sinergias permitem que um tratamento
seja preciso ao histórico do individuo pois se deve levar em conta o sintoma a ser tratado, a
origem do distúrbio e o fator psicológico e emocional envolvido.

Ao preparar uma sinergia deve-se levar em conta:

 Não misturar mais de três óleos essenciais.

 Fazer a escolha direcionada aos efeitos desejados.

 Preferencialmente, não usar óleos com efeitos opostos.

 Fazer uma mistura olfativamente agradável ao cliente.

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10. ORIENTAÇÕES BÁSICAS DE UTILIZAÇÃO

Os óleos essenciais são para uso externo e devem ser sempre diluídos quando
aplicados sobre a pele.

* Banho de banheira: Encha a banheira (de +/- 150 litros) com água entre 37a 40 graus,
conforme a indicação e acrescente 40 gotas de óleo essencial diluído em um óleo vegetal.
* Banho de chuveiro: 2 a 3 gotas em esponja com 2 ml de sabonete neutro.
* Massagem capilar: Até 20 gotas em 30g de mascara capilar.
* Máscaras faciais: Até 3 gotas em 10 g de mascara gel neutro ou creme neutro com argila.
* Xampu ou condicionador com base neutra: Até 10 gotas para 100 ml.
* Vaporizadores: Até 8 gotas no local indicado pelo fabricante ou no bocal de saída do vapor.
* Compressas: Até 5 gotas para cada xícara de chá (250ml). Agitar bem.
* Difusores: Em média 8 gotas ou 1 gota por m2.
* Spray para ambiente ou para face: Para preparar um volume de 100 ml, diluir até 10 gotas
de OE. Em 10 ml de álcool de cereais, depois acrescente 90 ml de água destilada.

11. AROMATERAPIA PRÁTICA


Óleos de massagem para os diversos fins:

A massagem é o método mais utilizado na aromaterapia, ela deve ser suave e


relaxante. Se você não é terapeuta em massagem, simplesmente utilize movimentos suaves e
rítmicos. Os óleos essenciais também podem ser associados a técnicas como drenagem
linfática, reflexologia e shiatsu.

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Tabela de proporções entre óleo essencial e vegetal


Diluições de óleos essenciais em carreadores: 1 a 4%

 1%: Gestantes, crianças após 8 anos, pele sensíveis. Sinergia facial.

 2%: Massagem corporal.

 3%: Massagem em local de pouca permeabilidade cutânea.

 4%: Áreas pequenas: locais doloridos, chakras, perfumes etc.

Equivalências para diluição:

1 ml : 20 a 25 gotas de óleo essencial

Em 100 ml de óleo vegetal:

 1 % de óleo essencial: 25 gotas (face, crianças e grávidas).

 2 % de óleo essencial: 50 gotas (massagem corporal).

 3 % de óleo essencial: 75 gotas (área localizada de maior extensão).

 4 % de óleo essencial: 100 gotas (área localizada mais restrita).

ATENÇÃO:
Antes de usar qualquer óleo essencial faça um teste de sensibilidade na pele.
Não se exponha ao Sol após a aplicação de um óleo essencial, pois alguns são
fotossensibilizantes.

Preparação:

Para fazer 100 ml de óleo aromático corporal:


a) Carreador básico:

 10 ml de óleo de germe de trigo

 90 ml de semente de uva
b) Usar óleo essencial conforme a indicação:

 2 ml de óleo essencial (equivalem a 2 %, aproximadamente 50 gotas).


Indicações de óleos essenciais utilizados em massagens e aromatização:

 Relaxante: lavanda, manjerona, laranja, camomila e petitgrain.


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 Tônicos: alecrim, limão, cipreste e gerânio.

 Respiratórios: pinho, eucalipto e tea tree.

 Circulatórios: cipreste, hortelã - pimenta e canela.

 Afrodisíacos: ylang-ylang, canela, cravo e rosa.

 Fadiga geral: limão, gerânio e alecrim.

 Tensão nervosa: manjerona, lavanda e ylang-ylang.

 Estímulo mental: limão, lemongrass e petitgrain.

Exemplos de sinergias para massagem em 30 ml de carreador básico:


Material utilizado em sinergias: Espátulas, copos medidores, pipetas, frascos âmbar e
sprays.

12. SINERGIAS TERAPÊUTICAS

Tensão: TANGERINA: 5 gotas


30 ml de carreador básico BERGAMOTA: 3 gotas
LAVANDA: 10 gotas Anti-stress (ANIMADOR):

YLANG-YLANG: 4 gotas 30 ml de carreador básico


MANJERONA: 1 gota GRAPEFRUIT: 6 gotas
YLANG-YLANG: 6 gotas
TPM: OLIBANO: 3 gotas
30 ml de carreador básico
YLANG-YLANG: 5 gotas Dor muscular:

GERANIO: 6 gotas 30 ml de carreador básico


ROSA: 4 gotas (já diluído no jojoba) EUCALIPTO: 7gotas
HORTELÃ-PIMENTA: 4 gotas
Ansiedade: ALECRIM: 4 gotas
30 ml de carreador básico
GERÂNIO: 7 gotas

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Dores em articulações: CIPRESTE: 4 gotas


30 ml de carreador básico LIMÃO: 7 gotas
EUCALIPTO: 4 gotas

13. USO EM ESTÉTICA


Cicatrizes e estrias:
Celulite: 30 ml de rosa mosqueta
30 ml de carreador básico LAVANDA: 15 gotas
PALMAROSA: 15 gotas
ALECRIM: 6 gotas
JUNIPERO: 5 gotas
TOMILHO: 2 gotas

Tratamento de micose: Queda de cabelo:


30 ml de jojoba 30 ml de carreador básico
ALECRIM: 10 gotas TEA TREE: 50 gotas
CEDRO: 10 gotas CRAVO: 5 gotas
YLANG-YLANG: 10 gotas

14. APLICAÇÕES ASSOCIADAS


Compressas: Diluir algumas gotas de óleo essencial puro em água filtrada. Umedecer
com a solução, as compressas e aplicar sobre o local desejado.
Em casos agudos ou crônicos em que haja estagnação de energia ou para dissolução de
estruturas orgânicas, as compressas devem ser aplicadas por um período de pelo menos 30
minutos.

14.1. Indicações
Compressas quentes
Usar temperatura confortável.

Pele inflamada com acne:


Pode substituir o vapor, e nesse caso, utilize OE de eucalipto (1 gota), camomila (1
gota), tea tree (2 gotas) e lavanda (2 gotas) para 500 ml de água.

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Compressas frias:
Usar o mesmo método de diluição, mas colocar o óleo em água fria com alguns cubos
de gelo numa tigela.
Usar em edemas, peles inflamadas, queimaduras leves, bolhas, erupções cutâneas.
Pode ser utilizada ao finalizar um tratamento para que o cliente volte a se revitalizar
após um profundo relaxamento. Com esta finalidade 1 gota OE de alecrim e 1 gota de OE de
hortelã- menta.

15. CUIDADOS COM A PELE


Os aromas florais são os mais indicados para cuidar da pele. Podem ser usados em
banhos de vapor ou compressas e com máscaras de argila. Podem, também, ser adicionados
a um creme facial neutro, óleo vegetal ou gel neutro. Comece limpando bem a pele com uma
emulsão ou loção, a seguir faça um banho de vapor para abrir bem os poros. Depois faça uma
massagem no rosto e pescoço para ativar a circulação. Por último, faça uma mascara facial de
argila e finalize com compressa fria.

16. ÓLEOS VEGETAIS – CARREADORES

Vários óleos vegetais podem ser usados como carreadores dos óleos
essenciais, pois estes são extremamente concentrados para serem usados
puros. A estrutura molecular dos óleos vegetais permite que os óleos essenciais sejam
absorvidos pela pele, favorecendo a hidratação e a emoliência da epiderme. A qualidade dos
óleos vegetais é tão importante quanto à dos óleos essenciais.

16.1. Óleo de Girassol (Helianthus annuus)


O óleo é obtido da prensagem a frio. Contém alta
concentração da vitamina E e B e minerais, sendo seu uso
recomendado para peles delicadas e secas. Com elevado poder
nutritivo, pode ser utilizado em contusões, feridas e esfolamentos.
Tem ação emoliente e revitalizante. É facilmente absorvido, podendo ser usado por todos os
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tipos de pele. Suaviza e favorece a abertura de poros. Tem média oleosidade. É um excelente
óleo base.

16.2. Óleo de Germe de Trigo (Triticum vulgare)


É um óleo leve e antioxidante. Rico em vitamina A, D e E,
ácido linolêico e fosfolipídios. A vitamina E evita perda de
vitamina A no organismo, retardando o envelhecimento da pele
e devolvendo a vitalidade. Corrige as alterações decorrentes da
falta da vitamina E. É um óleo naturalmente antioxidante, com
boa penetração cutânea. Nutre e hidrata peles secas e rachadas, suavizando-as, sendo
também excelente para a pele com problemas de eczema e psoríase. Aplicado na pele seca
e áspera diariamente devolve-lhe o brilho. Ajuda a hidratar naturalmente áreas secas como
joelhos e cotovelos. Ajuda a curar e prevenir escaras e rachaduras, sendo ótimo para a
prevenção de estrias. Todos os tipos de pele se beneficiam das propriedades do óleo Germe
de Trigo, principalmente as peles maduras. Ótimo como óleo de massagem para o corpo e
para acelerar a cicatrização de feridas e queimaduras. Fortalece os vasos sanguíneos
evitando a ocorrência de varizes e estrias. Bom para ser diluído, pois tem média oleosidade.

16.3. Óleo de Jojoba (Simmondsia chinensis)

Na realidade a jojoba não é um óleo, mas uma cera líquida


que não fica rançosa. Sua composição química é de grande
compatibilidade com a pele humana, devolvendo a oleosidade
natural da pele. Pode ser usada em qualquer tipo de pele. É
eficiente no tratamento de caspa, eliminando os acúmulos de
agentes no couro cabeludo, deixando limpo e livre o crescimento
de novos fios.

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16.4. Óleo de Rosa Mosqueta (Rosa rubiginosa)

Reduz cicatrizes, quando usado em massagens faciais diárias,


reduz linhas de expressão, permite mais mobilidade do tecido, retarda o
envelhecimento prematuro.

16.5. Óleo de Semente de Uva (Vitis vinifera)

É um óleo leve, de absorção rápida. Excelente tanto para


a pele facial quanto corporal. Benefício para todo tipos de pele.
Regenera e mantém o tecido cutâneo, revitalizando-o. É
adstringente leve e ajuda a tonificar a pele. É um óleo que não
agrava peles acnéicas. É de grande utilidade na prevenção de
estrias devido à elevada concentração de alfa-tocoferal. É um excelente óleo para massagens.

16.6. Óleo de Calêndula (Calendula officinalis)


Tem ação antiinflamatória, emoliente, antisséptica, calmante e
cicatrizante. Sua absorção cutânea é rápida. Pode ser usado no
tratamento de queimaduras e inflamações,

estimulando a formação de tecidos. Excelente para a pele


áspera, rachada, cansada. Utiliza-se após o banho de sol ou como óleo de massagem.
Também utilizado para problemas femininos, TPM e menopausa.

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16.7. Óleo de Gergelim ou Sésamo (Sesamum indicum)

É um óleo muito leve. Absorve cerca de 39% da radiação


solar. Contém 32% de proteína natural. Contém vitaminas, minerais
e lecitina. Usado especialmente para massagens. È muito usado
popularmente em caso de artrites. Excelente para todos os tipos de
pele, especialmente com problemas de eczema, psoríases e
envelhecimento prematuro. Ótimo para massagens faciais. É
lubrificante, emoliente, antiinflamatório e restaurador da camada lipídica. É um filtro solar
natural.

16.8. Óleo de Amêndoas Doces (Prunus Amygdalus)

Contém de 20 a 30% de protídeos, além de ácido oléico.


Emoliente e hidratante. Pode ser usado tanto no corpo como no rosto.
É amaciante e protetor de tecidos. Usado com freqüência ajuda a
prevenir estrias e a suavizar e amaciar peles secas. Auxilia no
tratamento antirrugas, melhorando a flexibilidade e elasticidade da pele. Excelente para peles
que sofreram exposição ao sol e ao vento. Benéfico para qualquer tipo de pele, sendo um óleo
muito usado em aromaterapia para tratar eczemas. Ajuda a diminuir irritações e inflamações. É
um óleo super lubrificante, mas não é tão penetrante, sendo ótimo para a retirada de
maquilagem. Usar o óleo de amêndoa doce imediatamente, pois rancifica rapidamente.

16.9. Óleo de Abacate (Persea americana)


Um dos óleos carreadores de mais fácil absorção pelas
camadas mais profundas da pele. Possui boas propriedades
terapêuticas. É excelente para massagens faciais, eliminando
linhas prematuras e sinais de envelhecimento. Ótimo para a
hidratação cutânea e coceiras de eczemas e psoríase. Rico em
pró-vitamina A, vitamina do complexo B, lipídios, aminoácidos,
substâncias antibióticas, Vitamina A e E. Penetra na epiderme, deixando a pele macia e
flexível. Pode ser usado como amaciante de cabelos e nutriente para a pele, principalmente

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quando misturado com óleos essenciais. É um óleo pesado, com alta viscosidade, e por esse
motivo recomenda-se misturá-lo a outro óleo carreador. Possui média oleosidade, excelente
para pele seca e envelhecida.

16.10. Óleo de Oliva (Ólea europaea sativa)

É um óleo originário da Palestina de aparência amarelo-pálido.


Pode ficar rançoso em contato com o ar. É um óleo muito suave e
emoliente, mas seu odor característico não favorece seu uso em óleo
de massagem.

16.11. Óleo de maracujá (Passiflora edulis)


O óleo de maracujá apresenta rica composição de ácidos graxos,
auxiliando na restauração da camada lipídica da pele e conferindo
emoliência através da formação de um filme, deixando a pele macia.
Tem substâncias relaxantes, a passiflorina, que reduz a ansiedade,
melhora o sono, diminuindo o stresse e o cansaço em geral. Das sementes é extraído o óleo
de maracujá.

16.12. Óleo de andiroba (Carapa guianensis)

Originário do norte do Brasil. O óleo de Andiroba é excelente


auxiliar no processo de regeneração da pele. Ajuda a prevenir celulite,
flacidez cutânea, artrite, reumatismo, contusões e problemas musculares.
Bom para picadas de insetos, feridas, espinhas. Amacia e hidrata a pele,
além de ser antisséptico e aliviar dores. É utilizado como repelente e para
combater piolhos. Em temperaturas frias o óleo de Andiroba adquire uma textura cremosa.
Aquecida em banho maria retorna à sua forma liquida.
Um estudo realizado pelos Laboratoires de Biologie Végétale Yves Rocher, na França,
mostrou que o Óleo de Andiroba possui um efeito inibidor da enzima glucose-6-fosfato
desidrogenase (G6PDH), que é a principal responsável pelo mecanismo dos ácidos graxos, até
a sua diferenciação em adipócitos, que são células esféricas cujo espaço intercelular é formado
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por vesículas que são preenchidas por trigligerídios, dando início à formação da chamada
celulite. Essa pesquisa mostra que o Óleo de Andiroba possui a função de evitar e inibir o
aparecimento da tão indesejável celulite.

16.13. Óleo vegetal de copaíba (Copaifera officinalis)

Produto natural extraído do caule da planta nativa. Conhecida desde tempos remotos
pelos Incas, Maias e outros povos indígenas que utilizavam este bálsamo como verdadeiro
tesouro dos deuses. Chamado por eles como Óleo da Vida, por possuir inúmeras propriedades
regeneradoras, curativas, nutritivas, lubrificantes e tônicas. Extraído de forma científica e
ecologicamente correta, mantendo todas as suas propriedades terapêuticas, este bálsamo é
comercializado hoje com grande sucesso nos Estados Unidos e na Europa, assim como no
Brasil. O Óleo de Copaíba é o mais poderoso antibiótico e antiinflamatório natural do mundo,
riquíssimo em ácido copático, beta-cariofileno e alfa-copaeno.

Os depoimentos de suas propriedades terapêuticas são intermináveis, este óleo é


extremamente eficiente em queimaduras, micoses, cicatrização, furúnculos, inflamações, má
digestão, intestino preso e muito mais. Desintoxicador orgânico multifuncional; atua
equilibrando, harmonizando, limpando e fortalecendo os nove sistemas do organismo humano

RESINA DE COPAÍBA
Milhões de anos de evolução produziram, na resina de uma árvore comum na Amazônia
e no Centro-Oeste, um medicamento antiinflamatório duas vezes mais potente que alguns dos
mais populares do mercado hoje.

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16.14. Óleo de avelã extra-virgem

De composição similar ao óleo de amêndoas doces, o óleo prensado das sementes de


avelãs é de um aroma rico e intenso, que mistura notas de chocolate com castanhas.
Considerado um potente hidratante da pele, previne estrias, e seu aroma o torna um óleo
especial para massagem entre casais, pelo seu efeito aquecedor e afrodisíaco.

17. Outros tipos de Carreadores

Sabonete ou xampu neutro


Deve ser elaborado como agentes de limpeza, de preferência com propriedade
hidratante e umectante. O xampu é indicado para higienização dos cabelos, corpo ou rosto
agindo de maneira gentil e muito eficiente na remoção de resíduos glandulares, sujidades e
poluição. Deixando os cabelos a e pele com um toque sedoso e macio. Sua fórmula suave
deve permitir sua associação ao seu óleo essencial preferido para potencializar seu efeito para
o bem-estar.

Máscara hidratante capilar


Uma máscara hidratante capilar aromaterápica pode ser formulada com ativos de base
vegetal tais como: manteiga de karité, óleo de amêndoas doces, abacate, jojoba etc. Feita para
atuar em cabelos sem vida, desidratados proporcionando ótimo efeito condicionador, com
excelente penteabilidade e emoliência aos fios. Os cabelos devem ficar maleáveis e
hidratados, com brilho intenso que previna a formulação de pontas bipartidas.
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Gel neutro com Aloe Vera


O gel neutro deve ser sem corante e perfume, formulado para servir de veículo para os
óleos essenciais. Pode conter ativo como Aloe Vera que contribui com seu efeito hidratante e
regenerador e intensifica o resultado de cada óleo essencial. Sua formulação deve solubilizar
os óleos essenciais e proporcionar uma profunda penetração. A forma gel tem a vantagem de
ser adequado a todo tipo de pele, inclusive peles com acne ou onde não seja possível usar
cremes ou óleos.

Creme neutro
É possível usar um creme neutro, desde que sua formulação seja livre de corantes ou
fragrâncias. O creme deve ser formulado para servir de veículo para os óleos essenciais,
portanto, não deve conter óleo mineral. Sua base oleosa deve ser de óleos vegetais, tais como
semente de uva e girassol.

18. ÓLEOS ESSENCIAIS

Os óleos essenciais são preciosos ao bem-estar, tanto para o


corpo como para o espírito. Elevam a mente, o humor e as
emoções.
As propriedades dos óleos essenciais apresentados
nesta apostila é um resumo das suas aplicações, reunidas a
partir das informações dos mais renomados autores de
aromaterapia.
O beneficio de se aliar às plantas aromáticas, em
forma de óleos essenciais, os tratamentos estéticos holísticos
pode proporcionar desde a satisfação de encontrar o aroma perfeito para seu gosto ou humor
há efeitos básicos e específicos sobre a pele, corpo e mente.
Acredita-se que os óleos essenciais tenham grande poder antisséptico natural,
auxiliando o corpo a combater organismos invasores. Muitos óleos com suas propriedades

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purificadoras e energizantes, ajudam a pele, os pulmões, o fígado, os rins, os intestinos e a
linfa, na eliminação de toxinas. Assim como, ajudam a liberar sentimentos reprimidos, aliviando
os sintomas de estresse e as tensões musculares e sobrecargas tóxicas no organismo.
Hoje em dia, o estilo de vida das grandes cidades tornou-se
altamente estressante e prejudicial. Cada aspecto da saúde física,
mental e espiritual, está sobre grande pressão. Por isso, a
Aromaterapia, um tratamento para o indivíduo em sua totalidade, é
apropriado para ser realizado dentro de casa, trazendo os
benefícios das propriedades terapêuticas existentes nas plantas
transformadas em GOTAS DE OLEO ESSENCIAL.

Um verdadeiro JARDIM-GOTAS EM CASA E NO TRABALHO!

O PODER DOS AROMAS


Nada é mais marcante do que um aroma: ele pode ser inesperado, momentâneo e fugaz
e, mesmo assim, marcar para sempre um instante de nossa vida.
Os odores explodem suavemente em nossa memória, como minas poderosas,
escondidas sob a massa espessa de muitos anos e experiências vividas. Basta percebemos
um aroma para que lembranças aflorem e emoções sejam sentidas.
A inalação de óleos essenciais promove duas aplicações distintas:

I) No sistema respiratório e circulatório:


A respiração é formada por um par, a inspiração e a expiração. Entre uma e outra, o ar
passa pelo nariz (olfato), e por isso, percebemos os aromas. Vivemos em um constante banho
de odores. Tudo que cheira se desmancha no ar, desprendendo moléculas, pois os aromas
são voláteis. Essas moléculas percorrem nosso sistema respiratório (faringe, laringe, traquéia,
brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares) e entram em contato diretamente com o sangue
que está fazendo trocas gasosas em nossos pulmões. Sendo assim, essas moléculas vão
percorrer todo o nosso corpo, através da corrente sanguínea, restabelecendo as atividades e
corrigindo deficiências em nossos órgãos, tecidos, etc.

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II) No sistema límbico:


As moléculas aromáticas flutuam até o receptor olfatório situado na parte mais alta do
nariz, atrás da região entre as duas sobrancelhas, que conduzem as informações olfativas para
o sistema límbico, onde estão os sentimentos, as memórias, as emoções e as reações
aprendidas e arquivadas. Os aromas provocam reações emocionais e físicas. De uma forma
sutil, afetam os sentimentos: relaxando, revigorando, excitando, ajudando a afastar o estresse,
aumentando a concentração, fortalecendo a memória, trazendo alegria, etc. No cérebro, as
moléculas de O.E. podem “ativar controles”, desencadeando impulsos elétricos, fazendo que
nossas glândulas fabriquem certos hormônios ou se eduquem na produção desses.

AROMATERAPIA E O OLFATO
O olfato, memória e as emoções
O olfato é o sentido que exerce um papel relevante no estado de consciência que se
integra por sensações e emoções remotamente interligadas a nossa memória.
Todos os estímulos odoríferos também acionam seus sinais e ativam mecanismos de
memórias inconsciente ou instintiva que passam a constituir uma memória emocional odorífera.

AROMATIZAÇÃO AMBIENTAL
Ao aromatizar um ambiente com óleos essenciais é necessário:

 Criar uma memória olfativa, pois os óleos essenciais são meios de produzir experiências
emocionais;

 Usar um aroma que se identifique com o local e o tipo de ação desejada;

 Observar as contraindicações, pois a sinergia ou o óleo escolhido deve atender ao maior


número de pessoas;

 Criar um Ambiente com memória odorífica específica, que seja capaz de produzir
emoções ou memórias emocionais agradáveis.

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TIPOS DE AROMATIZADORES

Aromatizador elétrico a frio.


Capacidade: até: 60m2.
Duração: 08 horas em média (dependendo da volatilidade do óleo)
Ideal para eventos, academias, recepções, escritórios, consultórios, salas, spas.

Aromatizador elétrico (resistência).

Capacidade: ambientes de até 20 m2


Duração: 02 horas em média (dependendo da volatilidade do óleo)
Ideal para escritórios, consultórios, quartos, spas, etc.

Aromatizador elétrico (lâmpada).


Capacidade: ambientes de até 20 m2.
Duração: 03 horas em média (dependendo da volatilidade do óleo)
Ideal para escritórios, consultórios, quartos, spas, etc

MÉTODO DE ESCOLHA DOS ÓLEOS, SEGUNDO A SUA VOLATILIDADE

Foi o perfumista francês, Charles Piesse, no século dezenove


quem classificou os odores segundo sua volatilidade, ou seja, de
acordo com a velocidade com que evaporam. Assim foi criada uma
escala de notas para os óleos em notas altas, médias e baixas.
As notas altas costumam ser estimulantes aos sentidos, mas
logo desaparecem e deixam surgir ás notas intermediarias. Seu efeito costuma ser equilibrador
nos sistemas físicos do corpo.
As notas baixas são as que permanecem após algumas horas da aplicação. Óleos de notas
baixas costumam ser calmantes. Eles também funcionam como fixadores da mistura, isto
significa que seguram as notas intermediárias da mistura.

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TABELA DE CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A VOLATILIDADE


ALTA MÉDIA-ALTA MÉDIA MÉDIA-BAIXA BAIXA

Eucalipto Lavandin Camomila Cipreste Cedro

Limão Lemongrass Gerânio Ylang-ylang Olíbano

Tangerina Manjericão Lavanda Louro Patchouli

Sândalo
Petitgrain Bergamota Pinho Manjerona
Amyris

Tea tree Citronela Alecrim Noz-Moscada Benjoim

Grapefruit Funcho Doce Cravo Canela Mirra

Hortelã- Sálvia Sálvia Sândalo


Laranja
Pimenta Officinalis Esclaréia Mysore

Bétula Mandarina Orégano Tomilho Vetiver

Lima Pau Rosa Palmarosa Jasmim Cistus

Litsea Cubeba Cardamomo Rosa

Endro Coriandro Junípero

Ho Leaf Pimenta Negra

Semente de
Gengibre
Cenoura

Café verde

Café torrado

PERFUMETERAPIA

Como se perfumar com perfumes naturais:

 Utilize uma base sem odor como sabonete neutro para o banho, um creme neutro para
hidratar e finalmente coloque o seu perfume personalizado;

 Comece com um banho com sabonete neutro com um ou mais óleos essenciais de seu
perfume;

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AROMATERAPIA I
 Hidrate a pele com o creme neutro para ajudar a fixar o aroma em sua pele;

 Perfume-se com sua eau de toilette á vontade;

 Se for necessário um pouco mais de duração coloque nos punhos, nas têmporas, atrás
das orelhas seu óleo perfumado.

Sinergias

É o processo pelo qual a soma de suas partes forma uma nova composição, isto é,
alguns óleos essenciais têm o poder de se acentuar mutuamente. As sinergias permitem que
um tratamento seja preciso ao histórico do indivíduo, pois se deve levar em conta os sintomas a
serem tratados, a origem do distúrbio e os fatores psicológicos e emocionais envolvidos.
Lembrando que ao preparar uma sinergia terapêutica deve-se:

 Não misturar mais de quatro óleos essenciais por mistura;

 Não usar óleos com efeitos opostos;

 Fazer uma mistura agradável para o paciente;

 Anotar tudo que for colocado.


Neste caso o objetivo é a aplicação de óleos aromáticos e suas sinergias em locais de
trabalho em geral ou de atendimentos estéticos e terapêuticos.

Material necessário:

 Óleos essenciais;

 Álcool de cereais;

 Água destilada;

 Vidros;

 Etiquetas;

 Papel de teste;

 Não se esqueça de papel e lápis para anotar o passo de suas experiências.

O preparo da base de perfume:


A) Perfume tipo “água de cheiro” entre 4 a 6 % de óleo essencial

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AROMATERAPIA I

CÍTRICO FLORAL DOCE BALSÂMICO

Limão: 30 gotas Gerânio: 30 gotas Vetiver: 10 gotas

Bergamota: 30 gotas Pau-Rosa: 50 gotas Sândalo: 30 gotas

Pau-Rosa: 40 gotas Rosa: 5 gotas Benjoim: 30 gotas

Mandarina: 40 gotas Canela: 5 gotas Patchouli: 10 gotas

B) Perfume tipo “eau de toilette” – (em 10 a 15 %)

Para preparar 100 ml de perfume:

 10 a 15 ml de óleo essencial = 200 a 300 gotas;

 70 ml de álcool de cereais;

 20ml de água destilada;

 Misture tudo e deixe descansar por 15 dias antes de usar.


C) Extrato ou óleos perfumados (em 40 %)
Para preparar 10 ml de um óleo perfumado:

 4 ml de óleo essencial ou uma sinergia;

 1 ml de óleo de germe de trigo;

 5 ml de semente de uva;

 Misture tudo e deixe descansar por 15 dias antes de usar.


OBS: A dosagem é variável conforme o aroma: pode ser usado em álcool de cereais a 70%, ou
seja, diluindo os óleos essenciais em álcool e acrescentando 30% de água destilada.

PERSONALIZAÇÃO DE AMBIENTES
Para obter um resultado olfativo satisfatório, em uma sinergia ambiental, deve-se levar
em conta o local e as pessoas envolvidas no processo, pois são partes integrantes e relevantes
na formulação da sinergia, pois buscamos através de um aroma específico o que seja
representativo no espaço trabalhado. Podemos compor sinergias com grupos olfativos
determinados por suas semelhanças e classificação odoríferas.

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AROMATERAPIA I
Sugestão de sinergias com óleos essenciais:
1) FLORAIS
Rosa e sândalo / pau-rosa e canela / palmarosa e lavanda / ylang-ylang e gerânio /
ylang-ylang e coriandro / ylang-ylang e ho leaf.

2) LAVANDAS E CÍTRICAS
Lavanda e tangerina / lavanda e patchouli / lavanda e lavandin / lavanda e laranja.

3) AMADEIRADAS

Menta e litsea cubeba / lima e petitgrain / limão e vetiver.


Alecrim e bergamota / pinho e limão.
Olíbano e bergamota / mirra e olíbano / benjoim e tangerina.

4) ESPECIARIAS
Cardamomo e bergamota / canela e ylang-ylang / cravo e lemongrass.

USO DE ÓLEOS ESSENCIAIS NO CORPO

1) Lenço de papel
Assoar o nariz quando necessário. 1 gota no lenço.

2) Inalação
a) Coloque água quente em uma vasilha e acrescente os óleos essenciais. Cobrir a
cabeça com uma toalha sobre a vasilha mantendo uma distância de 50 cm da água.
Manter os olhos bem fechados. Respire fundo (pelo nariz) por cerca de um minuto.
Duas - três gotas em 500 ml de água fervente.
b) Usar coador de café cortado no fundo como um funil sobre ema vasilha pequena com
250 a 500 ml de água bem quente. Gotejar de 2 a 5 gotas de óleo essencial e inalar
pelo funil.

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AROMATERAPIA I
3) Massagens

a) Massagem corporal: até 15 gotas em 30 ml de óleo vegetal ou em 30g de creme base


neutra.
b) Massagem corporal localizada: até 15 gotas em 30 ml de óleo vegetal ou em 30 grs de
creme base neutra.
c) Massagem facial: até 3 gotas em 15 ml de óleo vegetal ou em 15 grs de creme base
neutra.

SINERGIAS TERAPÊUTICAS PARA MASSAGENS LOCALIZADAS

Indicações Sinergias
Tônicos musculares
Dores musculares
Usados antes ou depois de Dores musculares
(cervical)
exercícios para tonificá-los ou Bétula: 3 gotas
Pimenta negra: 2 gotas
aquecê-los. Pinho: 2 gotas
Alecrim: 4 gotas
Pimenta negra – Gengibre - Pinho Alecrim: 4 gotas
Hortelã-pimenta: 2 gotas
Citronela - Bétula

Dores articulares
Gengibre: 4 gotas Anti-stress 1
Estimulante circulatório
Noz-moscada: 3 Limão: 4 gotas
Manjericão - Pimenta negra
gotas Noz-moscada: 2 gotas
Gengibre - Noz-moscada
Pimenta-negra: 3 Sálvia esclaréia: 3 gotas
gotas

Celulite
Relaxantes musculares Anti-stress 2
Pimenta negra: 6
Camomila Patchouli: 2 gotas
gotas
Sálvia esclaréia Camomila: 1 gota
Gengibre: 2 gotas
Noz-moscada Pau-rosa: 1 gota.
Limão: 4 gotas

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USO DE ÓLEOS ESSENCIAIS EM ÁGUA

1) BANHOS

O banho é uma forma envolvente e ritualística de se obter grandes benefícios dos


aromas. Usar sais ou gel de banho, óleos essenciais, velas aromáticas em seu banho pode
transformar um simples ato de limpeza em um ritual de puro prazer e relaxamento. Finalize com
massagem.

Tipos de banho:

Banho frio
Variação da temperatura: 10°C a 29°C
Função: usada para estimular o metabolismo e tonificar a pele.
Duração: as temperaturas muito baixas só devem ser usadas por alguns segundos de cada
vez. No limite superior, o tempo máximo deve ser de dois minutos.

Banho morno
Variação da temperatura: 30°C a 36°C
Função: banho relaxante.
Duração: um banho morno pode ser tolerado sem problemas de quinze minutos á uma hora.

Banho quente
Variação da temperatura: 37°C a 40°C
Função: promove a desintoxicação por meio do aumento da transpiração; para alívio da dor
nos músculos e articulações; efeito sedativo muscular e relaxante. Indicado para os estados de
tensão e problemas de insônia.
Duração: um banho quente deve durar de 10 a 20 minutos.

Banho de banheira:
Encha a banheira com água morna, nunca quente, e acrescente de 5 a 10 gotas de O.E..

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AROMATERAPIA I
Diluído em um emulsificante, óleo vegetal ou álcool de cereais.

Banho de chuveiro:
Lave-se como de costume. Acrescente os O.E. ao sabonete neutro, espalhe no corpo e respire
profundamente.
Obs: 2 gotas em esponja com gel neutro ou sabonete neutro.

Banho aromático (duração do tratamento 45 min)


ETAPA PREPARATÓRIA:
Para se obter o máximo bem-estar, devemos explorar todos os sentidos:
O olfato – escolher os aromas de acordo com a finalidade do banho.
A audição – músicas suaves e relaxantes.
A visão – a cor deve ser de acordo com a ação terapêutica do banho.
O tato – a massagem complementa o tratamento.
O paladar – chá com biscoitos, sucos...

Banho revigorante e desintoxicante – luz verde

 Alivia as tensões e as dores musculares.

 Ajuda a combater celulite enquanto oxigena as células, estimulando o sistema linfático


na eliminação de toxinas.

Seqüência:
1) Esfoliante 10’ – Fazer a esfoliação com 1 colher de sopa de sal de banho revigorante ou o
revitalizante e 2 colheres de sopa de óleo de girassol. Aplicar esse coquetel com
movimentos circulares em topo o corpo ou à parte a ser tratada (Efeito ativador e
revitalizante).
2) Fazer uma higienização corporal com emulsão ou sabonete líquido (tipo xampu) com 3
gotas de OE de lavanda.
3) Duração do banho 15’ – 20’ – temperatura da água: 37 – 38 graus.

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AROMATERAPIA I
4) Preparação do banho com óleos de ALECRIM (5 gotas) + CIPRESTE (5 gotas) + LIMÃO (5
gotas).
Finalizar com massagem dreno-estimulante: 20’.
Complementos: Música suave com sons da natureza.

2) SAUNA ÚMIDA
Use eucalipto, tea tree, bétula, lima e pinho.
Misture na água antes de colocar na fonte do vapor.
2 gotas para cada 2 xícaras de água. Agite bem na água.

3) SPRAY PARA ROSTO, CORPO OU AMBIENTE PARA 100ML

Até 10 gotas diluídas em 10ml de álcool de cereais, acrescentar 90 ml de água destilada.

4) VAPORIZADORES
Até 8 gotas no local indicado pelo fabricante ou no bocal de saída do vapor.

5) COMPRESSAS

Até 5 gotas em uma xícara de chá (250ml). Agite bem.


Diluir algumas gotas de OE puro em água filtrada. Umedecer com a solução, as compressas e
aplicar sobre o local desejado.
OBS: Em casos agudos ou crônicos em que haja estagnação de energia ou para dissolução de
estruturas orgânicas, as compressas devem ser aplicadas por um período de pelo menos 30
minutos.

Indicações:

A) Compressas quentes (usar temperatura confortável):


1) Pele inflamada com acne:
Pode substituir o vapor, e nesse caso, utilize OE de eucalipto – 1 gota, camomila – 1
gota, tea tree – 2 gotas e lavanda – 2 gotas para 500 ml de água.
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2) Desintoxicante para tratamento corporal:
Dissolva os óleos essenciais de: alecrim – 10 gotas, limão – 10 gotas, tangerina – 10 gotas e
cipreste – 10 gotas em 5 litros de água morna.
Molhe 2 toalhas grandes na água e coloque o mailer sobre a maca e estique uma das toalhas
molhadas na compressa e deite a pessoa sobre ela. Pegue a segunda toalha e estique sobre a
pessoa. Enrole-a com o mailer. Mantenha-a envolvida e aquecida por 30 minutos. Finaliza com
uma massagem drenante ou estimulante conforme a indicação.

B) Compressas frias:

Usar o mesmo método, mas colocar o óleo em água fria com alguns cubos de gelo numa
tigela.
Usar em edemas, peles inflamadas, queimaduras leves, bolhas, erupções cutâneas.
Pode ser utilizada ao finalizar um tratamento para que o cliente volte a se revitalizar após
um profundo relaxamento. Com esta finalidade utilize 1 gota de OE de alecrim e 1 gota de OE
de menta.

USO DE ÓLEOS ESSENCIAIS EM CASA

1) Difusores:
Em média 8 gotas ou 1 gota por metro quadrado;

SALA DE ESTAR

INVERNO
VERÃO
PRIMAVERA Noz-moscada OUTONO
Lima
Petitgrain Benjoim Cipreste
Limão
Lavandin Vetiver Tomilho
Hortelã-pimenta
Pau-rosa Pimenta negra Cistus
Mandarina
Litsea cubeba Gengibre Camomila
Priprioca

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ENXAGUE DE ROUPAS

FRESCOR FLORAL SENSUAL


Lavandin – 3 gotas Gerânio – 3 gotas Vetiver – 1 gota
Litsea cubeba – 3 gotas Pau-rosa – 5 gotas Ylang-ylang – 3 gotas
Mandarina – 4 gotas Palmarosa – 2 gotas Benjoim – 2 gotas
Para um litro de água. Para um litro de água. Para um litro de água.

COZINHA

PARA DESODORIZAR A
LAVAGEM DO PISO REPELENTE DE MOSCA
GELADEIRA
Tomilho – 3 gotas Lemongrass – 2 gotas
Lima – 3 gotas
Alecrim – 5 gotas Citronela – 3 gotas
Cravo – 1 gota
Palmarosa – 2 gotas Lavanda – 4 gotas
Mandarina – 4 gotas
Para um litro de água. Para o aromatizador
Para um litro de água.

QUARTO

NOITE DE AMOR
NOITE RELAXANTE NOITE DE BONS SONHOS
Noz-moscada – 3 gotas
Sálvia esclaréia – 3 gotas Noz-moscada – 2 gotas
Cravo – 1 gota
Litsea cubeba – 5 gotas Sálvia – 3 gotas
Mandarina – 4 gotas
Benjoim – 2 gotas Lavandin – 4 gotas
Ylang-ylang – 4 gotas

COMPONENTES QUÍMICOS DOS ÓLEOS ESSENCIAIS

Óleos essenciais são voláteis ou etéreos (passam do estado líquido para o estado
gasoso);
Possuem o odor e o sabor da planta, de modo bastante concentrado;
Sua composição química é bastante complexa, chegando até, em alguns óleos, ter
dezenas ou até centenas de componentes químicos;
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De maneira geral, são formados por hidrogênio, carbono e oxigênio;
As moléculas de óleos essenciais das plantas frescas, são de 75 a 100 vezes mais
concentradas do que as das plantas secas representando uma importante função em sua
bioquímica. Estudos botânicos demonstram que em climas muito quentes e desérticos a
produção de óleo essencial é maximizada, facilitando a proteção da planta em face da radiação
solar.
O valor terapêutico dos óleos essenciais deve-se à sua complexidade química, já que
eles atuam de diversas maneiras, ao contrário dos produtos quimicamente sintéticos, que
atuam de um único modo, relativo ao composto químico ativo. Além disso, um produto sintético
jamais terá a variedade de compostos químicos que os óleos naturais contêm, perdendo a
sinergia específica advinda da fusão molecular desses elementos, que atuam de maneira bem
específica na cura. Essa é a explicação para o fato de obtermos propriedades diferentes e
muito mais abrangentes quando usamos os óleos essenciais do que quando extraímos
determinada substância ativa dele. Muitos óleos essenciais são mais efetivos em sua totalidade
do que seus ingredientes ativos isolados ou sintetizados.

A QUÍMICA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS:

A ciência que estuda sobre a composição dos óleos essenciais é a Química. Esse
conhecimento serve de base para uma compreensão mais profunda do porquê os óleos
essenciais serem como são. Neste tópico da apostila, estarei dando algumas informações que
acho relevante para o estudo, sem, portanto, ter um aprofundamento maior, que só um químico,
depois de muitos anos de estudos, poderia ter.
Uma função química consiste em um grupo de átomos que confere as substâncias um
comportamento químico determinado, sendo a função orgânica, específica para os compostos
de carbono.
Na saga química, temos três protagonistas principais: o átomo de carbono, de hidrogênio
e de oxigênio.
Os óleos essenciais pertencem a uma das três classes de compostos químicos:
1- Terpenos;
2- Derivados terpênicos;

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3- Compostos derivados de fenilpropano.
A maior importância ecológica e econômica está nos terpenos (monoterpenos,
sesquiterpenos e diterpenos). Fórmula química de um terpeno: C n H2n – 4. As moléculas de
terpenos são compostas de átomos de carbono e hidrogênio. Quando outro átomo se liga a
essa estrutura básica, temos grupos funcionais com características químicas específicas:

A – MONOTERPENOS / SESQUITERPENOS

Alguns representantes da família: limoneno, pineno, canfeno, gama-terpineno, careno,


cimeno, mirceno, ocimeno, felandreno, sabineno, terpineno, etc.
Têm efeito antiviral, antisséptico, bactericida e anti-inflamatório. Atuam especialmente
sobre o fígado, auxiliando no processo de desintoxicação do corpo e como estimulantes de
funções glandulares. Entretanto, podem ser altamente irritantes à pele. Os sesquiterpenos
atingem todas as regiões do cérebro, aumentando assim os níveis de oxigênio ao redor da
glândula pineal e pituitária.

B – ÉSTERES
Alguns representantes da família: acetato de linalila, salicilato de metila, acetato de
geranila, acetato nerílico, acetato benzílico, etc.
Agem como fungicidas, sedantes e anti-espasmódicos. São aromaticamente agradáveis,
motivo de seu emprego freqüente como aromatizador em pefumes, dando uma conotação frutal
à composição olfativa. Estão presentes, por exemplo, na bergamota, sálvia, lavanda, néroli,
limão, ylang-ylang, etc.

C - ALDEÍDOS
Alguns representantes da família: citral, neral, geranial, citronelal, aldeído cinâmico, etc.
Têm ação sedativa e calmante, anti-infecciosa, antisséptica, anti-inflamatória, antiviral.
Estão presentes, por exemplo, no lemongrass, citronela, canela, grapefruit, rosa, laranja, limão,
lima, petitgrain, etc.

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D – CETONAS

Alguns representantes da família: tujona, carvona, pinocarvona, mentona, jasmona,


pinocanfeno, fenchona.
Fluidificam mucosidades, atuando como descongestionante em casos de asma,
bronquite e resfriado. Podem ser tóxicos, portanto devem ser usados com cautela. Estão
presentes, por exemplo, no funcho, gengibre, hortelã-pimenta, gerânio, junípero, coriandro, etc.

E- ALCÓOIS
Alguns representantes da família: linalol, borneol, estragol, nerol, geraniol, citronelol,
patchoulol, mentol.
São antissépticos potentes, anti-virais e estimulantes do sistema imunológico. Estão
presentes, por exemplo, na rosa, pau-rosa, sândalo, gerânio, lavanda, néroli, palmarosa, limão,
patchouli, alecrim, camomila, tea tree, hortelã-pimenta, etc.

F – FENÓIS

Alguns representantes da família: timol, carvacrol, eugenol.


De ação bactericida, desinfetante e estimulante, ajudam na limpeza de ferimentos e no
tratamento de inflamações, podendo ser altamente irritantes à pele. Estão presentes, por
exemplo, no cravo, tomilho, orégano, louro, etc.

G – ÓXIDOS
Alguns representantes da família: óxido de silício, ferro, manganês e magnésio.
São expectorantes e bactericidas, e estão presentes, por exemplo, no alecrim e no tea
tree.

H – ÁCIDOS

Alguns representantes da família: benzóico, cinâmico, cafeico, clorogênico, rosmarínico,


ursólico e oleânico.
De poder antisséptico e diurético, podem ajudar a baixar a febre. Contêm ainda
vitaminas, fito-hormônios e antibióticos. Estão presentes, por exemplo, no benjoim e na melissa.
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MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Segundo a Associação Brasileira de Medicina Complementar, Aromaterapia é um
tratamento curativo que utiliza o olfato e as propriedades dos óleos essenciais.
A prática aromaterápica utiliza as propriedades curativas dos óleos essenciais, cujas
fontes naturais vegetais foram cultivadas, colhidas e processadas de forma a preservar
determinados compostos químicos funcionais, para fins terapêuticos, explorando suas
qualidades através da diluição em bases carreadoras adequadas. Abrange tratamento que
envolve o estímulo olfativo, a absorção transepidérmica ou até mesmo a ingestão de óleos
essenciais.
O foco de tratamento aromaterápico está tanto na área física, cuidando de desordens
menstruais, problemas digestivos, dores e disfunções, como também na área psicológica,
tratando, por exemplo, depressão, ansiedade ou insônia.
Marcel Lavabre sustenta que:
“Mesmo que possa aliviar sintomas, a Aromaterapia primariamente visa curar as causas
das doenças. A principal ação terapêutica dos óleos essenciais consiste em fortalecer os
órgãos e suas funções, e agir sobre os mecanismos de defesa do corpo. Eles não trabalham
pelo corpo; eles ajudam o corpo a fazer seu próprio trabalho, e deste modo não enfraquecem o
organismo. Suas ações são realçadas por todas as terapias naturais que visam restaurar a
vitalidade individual.”

A - AROMATIZAÇÃO AMBIENTAL

Pulverização aérea ou Difusão aérea.

B - INALAÇÃO
Inalação seca ou Inalação úmida.
DICA: Sinergia incrível para aliviar os incômodos de pressão no ouvido que surgem durante as
viagens de avião – 1 gota de bergamota, lavanda e hortelã-pimenta num lenço limpo.

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C - USO ORAL

Quando ministrado oralmente, a maior parte do OE é absorvida pelo Sistema Digestório.


No fígado ele é metabolizado, se conectando quimicamente a outras moléculas, e depois,
excretado.

IMPORTANTE:
- Ledo engano achar que os óleos essenciais por serem extraídos de plantas não nos causam
mal algum (eles são muito concentrados);
- Recomendo que a ingestão de óleos essenciais seja feita apenas sob supervisão de um
médico profissionalmente competente e preferencialmente versado em Aromaterapia;
- Os óleos essenciais para ingestão devem ser de grau farmacêutico, ou seja, próprio para o
consumo humano;
- Jamais podemos tomar óleo absoluto (rosa, jasmim). O método normalmente aceito para
extração de óleos essenciais para ingestão é por destilação a vapor de água;
- As gotas de óleo essencial devem ser sempre diluídas num excipiente (mel, açúcar mascavo,
azeite) antes de ingeri-las. A dosagem máxima é três gotas por vez para um máximo de três
vezes ao dia;
- Ingestão de óleo essencial é coisa séria! Podemos muito bem usar óleos essenciais nas
massagens, banhos, bandagens, compressas, escalda-pés, etc. Eles são absorvidos pela pele
e chegam ao Sistema Circulatório. Posteriormente, alcançam os órgãos que os necessitam.

D - MASSAGEM
A massagem aromaterapêutica traz benefícios extraordinários para o corpo:
- Ajuda os óleos a penetrarem nos tecidos e os dirige para os lugares onde serão mais úteis;
- Cura a nível físico, emocional e psíquico
- Promove um profundo estado de relaxamento;
- Diminui as dores musculares e cãibras;
- Estimula a eliminação das toxinas do corpo;
- Dá tônus muscular e hidrata a pele;
- Dá uma sensação indescritível de prazer (tocar é trocar energia!)

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E - FRICÇÃO
Os óleos essenciais têm uma excelente capacidade de absorção por difusão. A fricção
pode ser usada para uma aplicação tópica. Friccione a sinergia diretamente na área afetada da
pele ou órgão que precisa de cuidados, isso vai proporcionar uma alta concentração do óleo
essencial na área desejada. Em situação de dificuldade de aplicação, pode ser usado na sola
dos pés (preferencialmente em crianças pequenas e idosos).
GRAU DE PERMEABILIDADE NAS DIFERENTES REGIÕES DO CORPO:
a) Relativamente permeável: mucosas, pele inflamada, testa, couro cabeludo, sola dos pés,
ombros e palma da mão.
b) Relativamente impermeável: abdômen, costas, bochechas, peito e pernas.

BÁLSAMO AROMÁTICO

Forma de preparo:
- Para cada 50 gramas de creme neutro, acrescente uma colher de chá de gergelim e 25 a 50
gotas dos óleos essenciais indicados.
Forma de aplicação:
- Para problemas respiratórios deve-se aplicá-lo no peito e sola dos pés em 2%.
- Para pequenas áreas congestionadas ou doloridas, usar em 4%.
Deve ser aplicado de 3 a 4 vezes ao dia.

GEL AROMÁTICO
Forma de preparo:
- Para 50 gramas de gel neutro, acrescente uma colher de chá de jojoba e 18 a 36 gotas dos
óleos essenciais indicados.
Forma de aplicação:
- Para problemas respiratórios deve-se aplicá-lo no rosto em 1,5%.
- Para aplicação de reposição hormonal ou qualquer uso contínuo, usar em 3%.

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Deve ser aplicado de 2 a 4 vezes ao dia.

F - BOCHECHO E GARGAREJO
Os bochechos visam tratar da assepsia bucal, mau hálito, abscessos e outras
inflamações da boca. O gargarejo visa amenizar dor de garganta oriunda de inflamações
estreptocócicas e ajudar o organismo lutar contra resfriado e gripe.
O volume de líquido para bochecho e gargarejo é de aproximadamente 15 a 25 ml.
Recomenda-se fazer três bons gargarejos e bochechos cada vez que for fazê-los. Repita o
processo duas ou três vezes ao dia, caso haja necessidade. AS SOLUÇÕES USADAS NOS
BOCHECHOS E GARGAREJOS NÃO DEVEM SER INGERIDAS!
Para cada 20 ml de água potável morna utilize 2 gotas de óleo essencial.
DICAS:
Mau hálito – hortelã-pimenta
Placa bacteriana – canela
Abscessos e inflamações da boca – tea tree, limão
Inflamação de garganta – camomila, tea tree, limão

INFECÇÕES – Métodos de tratamento:

PODEREMOS TRATÁ-LAS EM TRÊS FASES:


1ª Fase: Tratamento do 1º ao 3º dia
 Se a infecção produz secreções, tais como pus ou muco, a área afetada deve ser
primeiramente limpa e desinfetada com óleos adequados e de qualidade.
 Óleos mucolíticos: alecrim, eucalipto glóbulos.
 Óleos expectorantes: louro, eucalipto radiata.
 Óleo desinfetante: tea tree

2ª fase: Tratamento do 4º ao 7º dia


 Intensificar com eliminação dos elementos patogênicos com óleos bactericidas e
fungicidas potentes.
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AROMATERAPIA I
 Usar óleos com alcoóis monoterpênicos como o tea tree e eucalipto radiata e com
componentes fungicidas como os ésteres da lavanda, camomila romana e gerânio
Bourbon. Podem ser usados para desinfetar topicamente.
 Em casos mais sérios devem ser usados via oral (que só pode ser receitado por
médicos).
 Para dar suporte ao Sistema Linfático aplicar cistus e louro, previamente diluídos, nos
linfonodos.

3ª fase: Tratamento do 8º ao 21º dia


 Dar suporte à convalescença.
 Estimulante do fígado – Óleo de semente de cenoura – tomar uma gota após as
refeições.
 Imuno-regulador – óleo de limão – tomar uma gota em jejum pela manhã.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

As vias respiratórias conduzem, aquecem, umedecem e filtram o ar inalado.

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PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
1 - ASMA

DESCRIÇÃO: Condição que se caracteriza por acessos recorrentes de falta de ar, tosse e
sensação de constrição, por efeito da contração espasmódica dos brônquios. Durante um
ataque a respiração se torna difícil e audível. A expiração, quase sempre, começa com mais
problemas que a inspiração. Pode ser acompanhada de agitação, na maioria das vezes.
POSSÍVEIS CAUSAS: Existência de um padrão familiar de alergia.
AGRAVADA POR: Medo, tensão nervosa, ansiedade, fumaça de cigarro.
MÉTODO DE USO: Prevenção e reduzir a ansiedade.
- Banho: 3 gotas de eucalipto, 2 de cipreste e 2 de hortelã-pimenta.
Colocar na banheira ou em um jarro com água morna e sal grosso.
- Massagens regulares, especialmente no peito, pescoço e ombros.
- Use lavanda, sálvia esclaréia e manjerona OU
- Lavanda, olíbano e pinho.
- Uma gota de cada óleo escolhido em uma colher de sopa (15 gramas ou 15 ml) de óleo
vegetal de gergelim ou amêndoas doce.
OBS: Não deve ser feita inalação a vapor, pois pode agravar a sensação de falta de ar.

2 - BRONQUITE

DESCRIÇÃO: tosse persistente com produção excessiva de muco de maior intensidade pela
manhã e nos meses de inverno. Inflamação das vias aéreas e do parênquima pulmonar
secundária a ação de agentes irritantes. A infecção constitui elemento constante de
complicação do quadro clínico. Lesão crônica do epitélio respiratório com perda de células
ciliadas e metaplasia escamosa, comprometem significativamente os mecanismos de clearence
ciliar, favorecendo o aparecimento de infecções.
POSSÍVEIS CAUSAS: exposição prolongada a agentes irritantes inalados, especialmente
tabaco e poluentes atmosféricos.
MÉTODO DE USO:
Fase 1 – Tratando o muco: tomilho com tea tree; inalação em difusor por 5 minutos a cada
hora.

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Fase 2 – Tratando a infecção: tomilho e orégano; sinergia em óleo aplicada sobre a pele (25
gotas em cada 100 mL).
Fase 3 – Convalescença: semente de cenoura; 1 gota após o almoço.
** no caso de excesso de catarro:
Fase 1 – Tratando o muco: alecrim e eucalipto; inalação em difusor por 5 minutos a cada hora.
Fase 2 – Tratando a infecção: tomilho e orégano; sinergia em óleo aplicada sobre a pele (25
gotas de cada em 100 mL).
Fase 3 – Convalescença: semente de cenoura; uma gota após o almoço.

3 - ENFISEMA PULMONAR

DESCRIÇÃO: aumento anormal e permanente do tamanho dos ácinos pulmonares associado à


destruição dos septos alveolares, sem fibrose evidente. O fumo tem papel relevante na gênese
o enfisema. A insuficiência respiratória é provocada por redução do fluxo aéreo, sobretudo na
expiração, por causa diminuição da elasticidade pulmonar e da deformidade dos bronquíolos;
dificuldade de acesso do ar inspirado às paredes alveolares pelo aumento do ar residual;
redução da superfície de troca gasosa pela destruição da parede alveolar.
MÉTODO DE USO: usar uma aplicação tópica no peito de gel balsâmico com pinho e cipreste.
Para 50g de gel neutro acrescentar 1 colher de chá de óleo de jojoba e 18 a 36 gotas de óleos
essenciais indicados. Usar 2 a 3 vezes por dia.

4 - GRIPE OU RESFRIADO

DESCRIÇÃO: infecção viral da rinofaringe levando a rinite e faringite.


MÉTODO DE USO:
Fase 1 – Tratando o muco: alecrim, eucalipto e menta; inalação em difusor por 5 minutos, a
cada hora ou diretamente em um lenço.
Fase 2 – Tratando a infecção: tomilho e limão; sinergia em óleo vegetal aplicada sobre a pele
(25 gotas de cada em 100 mL).
Fase 3 – Convalescença: semente de cenoura; 1 gota após o almoço.

5 - TOSSE

MÉTODO DE USO:

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Fase 1 - 1 mL de manjerona diluído em 100 mL de mel. Desta mistura tomar 1 gota a cada
hora. 25 gotas de cipreste e 15 gotas de cedro em 50 mL de óleo vegetal.
Fase 2 – Tomilho e limão; sinergia em óleo vegetal aplicada sobre a pele (25 gotas de cada em
100 mL).
Fase 3 – Convalescença: semente de cenoura; 1 gota após o almoço.

6 - FARINGITE (garganta inflamada)


MÉTODO DE USO:
Fase 1 – Tea tree e limão para fazer gargarejo. Diluir uma gota de cada em uma colher de sopa
de mel, acrescentar meio copo de água. Acrescentar uma gota de cravo se estiver muito
dolorida ou camomila se estiver inflamada. Usar 3 vezes ao dia.
Fase 2 – Tomilho e limão; sinergia em óleo vegetal aplicada sobre a pele (25 gotas de cada em
100 mL).
Fase 3 – Convalescença: semente de cenoura; 1 gota após o almoço.

7 - OTITE
DESCRIÇÃO: a otite média aguda é a mais freqüente de todas as otites e acomete
principalmente crianças. Na maioria das vezes a infecção bacteriana do ouvido médio é
precedida por infecções virais das vias respiratórias, as quais alteram a função da tuba auditiva.
A disfunção tubária diminui a drenagem das secreções do ouvido médio e aumenta a pressão
negativa na cavidade timpânica, predispondo à aspiração de secreções nasofaríngeas
contaminadas responsáveis pela infecção bacteriana.
MÉTODO DE USO: aplicar na área dolorida 10 gotas de alecrim e 8 gotas de menta diluídos
em 50g de gel neutro, usar 3 vezes ao dia. 1 gota de lavanda e camomila em um pequeno
algodão e deixar no ouvido por 1 a 2 minutos. Semente de cenoura, 1 gota após o almoço
durante o período de convalescença.

8 - SINUSITE

DESCRIÇÃO: a sinusite aguda quase sempre é secundária à rinite aguda, pois esta obstrui o
óstio de drenagem do seio paranasal por edema da mucosa, o que favorece a proliferação
bacteriana na secreção retida. A sinusite crônica é o processo de inflamação da mucosa sinusal
que dura mais de três meses. Em geral, associa-se a obstrução do óstio de drenagem sinusal

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por fatores mecânicos (polipose, desvio de septo nasal, hipertrofia de adenóides, tumor) ou por
edema da mucosa causada por infecção das vias aéreas superiores ou alergia.
MÉTODO DE USO:
Fase 1- Tratando o muco: alecrim, eucalipto e menta. Inalação em difusor por 5 minutos a cada
hora ou diretamente em um lenço.
Fase 2 – Tratando a infecção: tomilho e limão. Sinergia em óleo vegetal aplicada no peito (25
gotas de cada em 100 ml)
Fase 3 – Convalescença: usar gel balsâmico preparado com 18 gotas de pinho e 18 gotas de
cipreste em 50g de gel neutro.

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Ação dos óleos essenciais:


 Hipertensores – são óleos que estimulam a circulação sanguínea e elevam a
pressão arterial: ALECRIM, TOMILHO e SÁLVIA OFFICINALIS.
 Hipotensores – são óleos que baixam a pressão arterial: LAVANDA,
MANJERONA, SÁLVIA ESCLARÉIA e YLANG-YLANG.

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 Nervinos – são óleos que fortalecem o sistema nervoso. Ajudam a diminuir a
ansiedade que contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares:
CAMOMILA, LAVANDA, NÉROLI, LARANJA AMARGA ou AZEDA, MANDARINA,
ROSA e GERÂNIO BOURBOM.
 Tônicos e adstringentes – São óleos que tonificam todo o sistema: CIPRESTE,
GERÂNIO BOURBOM, ROSA e LIMÃO.

PROBLEMAS CIRCULATÓRIOS

1 - HIPERTENSÃO ARTERIAL

DESCRIÇÃO: a pressão arterial é produto de dois componentes hemodinâmicos, o débito


cardíaco e a resistência vascular periférica. O débito cardíaco depende do volume circulante, o
qual tem estreita relação com a homeostase do Na+. A resistência vascular periférica depende
da tonicidade arteriolar, influenciada por substâncias circulantes vasoconstritoras e
vasodilatadoras. Aumento da pressão arterial constitui um sério problema de saúde por sua
freqüência e potencial gravidade, embora possa ser assintomático por longo tempo. Ao lado
disso, é bem conhecido que o controle da hipertensão resulta em redução expressiva da
morbidade e mortalidade por insuficiência coronariana, insuficiência cardíaca, acidentes
vasculares cerebrais (AVC) e, menos frequentemente, insuficiência renal.
POSSÍVEIS CAUSAS: hereditariedade, estresse prolongado, tabagismo, obesidade, gravidez,
dieta rica em gordura animal, álcool e cafeína.
AGRAVADA POR: tensão nervosa e ansiedade.
MÉTODOS DE USO:
 Banho quente e relaxante: usar 1 ou 2 vezes por semana um banho preparado com 5
gotas de lavanda, 3 gotas de ylang-ylang e 2 gotas de manjerona. Colocar em uma
banheira ou em um jarro com 1 colher de sal grosso e água morna.
 Massagem: massagens regulares com lavanda e sálvia esclaréia, especialmente nos
pés, peito e costas. Usar 2 gotas de cada óleo em 15 mL (1 colher de sopa) de
semente de uva.
 Aromatizador ou perfume pessoal: usar diariamente por 21 dias, fazer um intervalo de
7 dias e retornar o tratamento caso necessário.

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2 – HIPOTENSÃO ARTERIAL
DESCRIÇÃO: a queda da pressão arterial, seja por vasodilatação periférica ou hipovolemia,
reduz significativamente o fluxo sanguíneo para o cérebro resultando em sintomas que incluem
debilidade, exaustão, confusão, tonteiras e até desmaios.
POSSÍVEIS CAUSAS: tensão e exaustão nervosa, má circulação e anemia.
AGRAVADA POR: estresse.
MÉTODOS DE USO:
 Banho frio ou morno: sempre que necessário, ou pelo menos uma vez por semana,
preparar um banho com 5 gotas de alecrim, 3 gotas de tomilho e 2 gotas de sálvia
officinalis. Colocar na banheira ou em 1 jarro com uma colher de sal grosso e água
morna.
 Massagem: massagens regulares nos punhos, têmporas e nos pés. Usar duas gotas de
óleo em 5 mL (1 colher de chá) de semente de uva.
 Aromatizador ou perfume pessoal: usar diariamente por 21 dias, fazer um intervalo de 7
dias e retornar o tratamento caso necessário.

3 – EXTREMIDADES FRIAS E MÁ CIRCULAÇÃO


DESCRIÇÃO: vasoconstrição arteriolar em áreas menos nobres do organismo, geralmente é
um mecanismo de defesa, que desvia o fluxo sanguíneo para órgãos vitais, resultando em
extremidades constantemente frias, sujeitas a câimbras e intolerância ao frio.
POSSÍVEIS CAUSAS: hereditariedade, idade avançada, hipotensão, anemia, insuficiência
cardíaca esquerda e fenômeno de Raynaud (Lúpus eritematoso sistêmico – doença
autoimune).
MÉTODOS DE USO:
 Banho morno ou escalda pés: sempre que necessário ou pelo menos uma vez por
semana, preparar um banho com 5 gotas de pinho ou pimenta negra, 3 gotas de
gengibre ou eucalipto e 2 gotas de limão. Colocar na banheira ou em 1 jarro com uma
colher de sal grosso e água morna.
 Massagem: massagens regulares nas mãos e nos pés. Usar 2 gotas de dois dos óleos
acima em 5 mL (1 colher de chá) de óleo vegetal de gergelim.

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4 – HEMORRÓIDAS
DESCRIÇÃO: são varizes dos plexos venosos do reto e canal anal. Podem ser internas,
externas ou mistas. Condição muito freqüente que acomete boa parte da população acima de
50 anos. As hemorróidas se formam em conseqüência do aumento da pressão venosa. As
principais manifestações clínicas são dor e sangramento.
POSSÍVEIS CAUSAS: hereditariedade, constipação constante, postura errada ao levantar
peso, obesidade e gravidez.
AGRAVADA POR: estresse e dieta pobre em fibras.
MÉTODOS DE USO:
 Banho de assento alternando frio e morno: sempre que necessário ou pelo menos 1 vez
ao dia durante a crise, durante 15 minutos. Preparar o banho com 7 gotas de cipreste e 3
gotas de limão. Colocar em uma bacia 3 litros de água.
 Aplicação local: preparar um vidro de 30mL de calêndula com 30 gotas de cipreste, 10
gotas de tea tree e 10 gotas de limão. Usar diariamente por 21 dias, fazer um intervalo
de 7 dias e retornar o tratamento se necessário.

5 – PALPITAÇÃO
DESCRIÇÃO: percepção incômoda dos batimentos cardíacos, tem relação com esforço físico e
excitação.
POSSÍVEIS CAUSAS: estresse, alergia, menopausa e hipertensão arterial.
AGRAVADO POR: excesso de cafeína e nicotina.
MÉTODO DE USO:
 Inalação: usar 1 ou 2 gotas de ylang-ylang. Aplicação local seca de algumas gotas no
lenço ou na palma da mão; perfume pessoal de ylang-ylang e lavanda.
 Massagens regulares: especialmente no peito, pescoço e ombros. Para reduzir a
ansiedade usar 1 gota de cada óleo em 15 mL (1 colher de sopa) de gergelim ou
amêndoas doce.
Opção 1 – lavanda, sálvia esclaréia e ylang-ylang;
Opção 2 – lavanda, bergamota e néroli;
Opção 3 – lavanda e rosa.
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6 – VARIZES
DESCRIÇÃO: dilatação de vaso venoso que resulta em tortuosidade no trajeto dele. Causam
dor e desconforto, principalmente nas pernas embora possam aparecer em outras regiões.
POSSÍVEIS CAUSAS: hereditariedade, obesidade, gravidez e tempo prolongado em pé ou
sentado.
MÉTODO DE USO: usar 2 gotas de cipreste, limão e olíbano em 15 mL (1 colher de sopa) de
semente de uva ou gel neutro. Usar diariamente durante 21 dias, fazendo um intervalo de 7
dias e retornar o tratamento caso necessário.

SISTEMA DIGESTÓRIO

Define-se digestão como a transformação dos alimentos em substâncias absorvíveis e


assimiláveis. A boca é uma cavidade que desempenha função ativa na digestão, não
constituindo somente a abertura superior do tubo digestivo e a porta de entrada para dos
alimentos. È a sede da mastigação e da salivação, que triturando e agregando os alimentos (e
em parte transformando-os quimicamente), inicia a digestão.

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Óleos usados na boca: tea tree, camomila, mirra e cravo.

O estômago é um órgão muscular e está situado no quadrante superior esquerdo do


abdome, imediatamente abaixo do músculo diafragma que faz a divisão entre tórax e abdome.
A mucosa estomacal é rica em pequenas glândulas que secretam muco e suco gástrico.

Óleos usados para o estômago: tea tree, camomila, laranja doce, amarga e menta.
No intestino delgado ocorre a maior parte da digestão enzimática e quase toda a
absorção. É um tubo que mede de 6 a 9 metros de comprimento e aproximadamente 2,5cm de
diâmetro. O intestino delgado se subdivide em duodeno, jejuno e íleo e se comunica com o
intestino grosso através da válvula íleo-cecal.

Óleos usados para o intestino delgado: tea tree, camomila, tangerina, mandarina,
manjerona, menta.
No intestino grosso continua a absorção de água do quimo e graxas. As glândulas
secretoras de muco protegem o epitélio e lubrificam as fezes, neutralizando os produtos ácidos
do metabolismo bacteriano. Localizado no abdome, tem forma de U invertido. Continua o
intestino delgado e é subdividido em cólon ascendente, transverso, descendente e sigmóide. O
tubo digestivo termina em uma curta porção, o reto, que através doe esfíncter anal se comunica
como exterior.

O fígado é uma massa glandular que desempenha diversas e importantes para o bom
funcionamento de todo o organismo, na digestão, uma de suas principais funções é produzir a
bile que fica armazenada na vesícula biliar aguardando o estímulo para ser liberada no intestino
delgada. A bile atua na digestão de gorduras, determinados microorganismos para evitar a
putrefação de alguns alimentos e na absorção de substâncias nutritivas da dieta ao passarem
pelo intestino.

Óleos usados para o fígado: alecrim, camomila e semente de cenoura.

O trato gastrointestinal possui um sistema nervoso próprio denominado sistema nervoso


entérico, que se localiza inteiramente na parede intestinal, começando no esôfago e se
estendendo até o ânus. O sistema nervoso entérico é especialmente importante no controle dos
movimentos e da secreção gastrointestinal. O sistema nervoso entérico é formado basicamente
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por dois pelxos: o mioentérico (externo) e o submucoso (interno). As fibras extrínsecas
simpáticas e parassimpáticas se conectam tanto ao plexo mioentérico quanto ao submucoso.
Embora o sistema nervoso entérico possa funcionar independentemente desses nervos
extrínsecos (sendo estimulados pela distensão das paredes dos órgãos pela passagem do
alimento), a estimulação pelo sistema simpático e parassinpático pode intensificar muito ou
inibir as funções gastrointestinais.
Dentre as várias substâncias neurotransmissoras liberadas pelas terminações nervosas
dos diferentes tipos de neurônios entéricos, estão a acetilcolina e a noradrenalina. A acetilcolina
faz com que os músculos dos órgãos digestivos se contraiam com maior intensidade,
empurrando o bolo alimentar e sucos digestivos adiante. A acetilcolina também estimula o
estômago e o pâncreas a produzirem mais suco digestivo. A noradrenalina relaxa os músculos
do intestino e do estômago e diminui o fluxo sanguíneo para estes órgãos.

PROBLEMAS DIGESTIVOS

1 – ÚLCERA PÉPTICA

DESCRIÇÃO: lesão escavada, geralmente solitária e crônica que se forma na mucosa


esofagogastrintestinal em conseqüência da digestão ácido-péptica dos tecidos que ocorre
quando há desequilíbrio entre as defesas da mucosa e a ação agressiva do suco gástrico. Na
maioria dos casos ocorre no bulbo duodenal ou na mucosa gástrica.
POSSÍVEIS CAUSAS: dieta inadequada e estresse decorrente de ansiedade.
MÉTODOS DE USO: uso regular de banhos, massagens ou perfume pessoal com óleos como
lavanda, manjerona, tangerina, pau rosa, gerânio e camomila, que diminuem a ansiedade e
relaxam.
 Aplicação local diária: usar duas gotas de cada óleo em 15 mL (1 colher de sopa) de
semente de uva, creme neutro ou gel neutro – laranja, camomila e lavanda. Usar
diariamente por 21 dias, fazendo um intervalo de 7 dias. Retomar o tratamento se
necessário.
2 – AFTAS
DESCRIÇÃO: são manifestações freqüentes na mucosa bucal, difíceis de evitar, de
aparecimento repentino. Podem aparecer isolados ou em pequenos grupos em todas as
regiões da cavidade bucal.

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MÉTODOS DE USO:
 Bochecho: pode-se usar lavanda, mirra ou camomila azul. A opção e dosagem dos óleos
devem seguir a boa aceitação ao sabor dos mesmos. Diluir uma ou duas gotas em meio
copo de água e usar duas a três vezes ao dia.
 Aplicação local diária: usar 1 gota de um dos óleos no local afetado, duas a três vezes ao
dia.

3 – GASTRITE
DESCRIÇÃO: é uma reação inflamatória na parede do estômago, acompanhada de queimação,
dor epigástrica e desconforto abdominal.
POSSÍVEIS CAUSAS: medicamentos, álcool, fumo, intoxicação alimentar, álcalis, ácidos,
agentes biológicos.
MÉTODOS DE USO:
 Uso oral: tea tree e menta. Duas gotas de cada em meio copo de água. Usar diariamente
por 3 dias.
 Aplicação local diária (abdome): lavanda, camomila e laranja; usar 2 gotas de cada óleo
em 15 mL (1 colher de sopa) de semente de uva, creme neutro ou gel neutro. Usar
diariamente por 21 dias, fazendo intervalo de 7 dias. Retomar o tratamento caso
necessário.

4 – HALITOSE

DESCRIÇÃO: mau hálito, odor desagradável e muitas vezes repugnante do ar expelido pelos
pulmões.
POSSÍVEIS CAUSAS: pode ser causado pela saburra ou por causas extra-bucais como são as
doenças d a orofaringe, bronco-pulmonares, digestivas, alcalose, doenças hepáticas,
perturbações do sistema gastrointestinais e tabagismo.
MÉTODOS DE USO:
 Uso oral para língua saburrosa: usar 2 a 3 gotas de O.E. de tea tree na pasta de dentes.
Escovar a língua com escova apropriada.

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 Uso oral para outras causas: tomar 2 gotas de menta em meio copo d’água duas vezes
ao dia. Usar diariamente por 21 dias, fazendo um intervalo de 7 dias e retomar o
tratamento caso necessário.

5 – GENGIVITE

DESCRIÇÃO: inflamação da gengiva.


POSSÍVEIS CAUSAS: limpeza inadequada, bactérias, toxinas.
MÉTODOS DE USO:
 Bochecho: bergamota, cipreste, mirra OU limão, tea tree, menta. Diluir 1 gota de cada
óleo em meio copo d’água e usar 2 a 3 vezes ao dia. A opção e dosagem dos óleos
devem seguir a boa aceitação ao sabor dos mesmos.
 Aplicação local diária (para sangramento excessivo): usar 1 gota de um dos óleos no
local afetado, duas a três vezes ao dia.

6 – CONSTIPAÇÃO

DESCRIÇÃO: condição na qual a freqüência ou a quantidade de defecação é reduzida.


POSSÍVEIS CAUSAS: baixa ingestão de líquidos, dieta pobre em fibras, sedentarismo.
MÉTODOS DE USO:
 Massagem: com escovação no sentido horário com os óleos de pimenta negra,
mandarina e manjerona.
 Uso local: 3 gotas de cada óleo no local afetado diluídos em 15 mL de girassol, duas
vezes ao dia.

7 – DIARRÉIA
DESCRIÇÃO: aumento do número de evacuações (fezes não necessariamente líquidas) e/ou a
presença de fezes amolecidas ou até líquidas nas evacuações.
POSSÍVEIS CAUSAS: infecções por vírus, bactérias ou parasitas, ingestão de água ou
alimentos contaminados, alergias, alguns medicamentos, doenças inflamatórias intestinais.
MÉTODOS DE USO:

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 Compressa morna: com óleos de camomila, gengibre, sândalo e tomilho. Usar 3 gotas de
pelo menos dois dos óleos indicados, diluídos em 500 mL de água morna. Aplicar com
toalha pequena duas a três vezes ao dia, até desaparecerem os sintomas.

8 – SÍNDROME DO CÓLON IRRITÁVEL

DESCRIÇÃO: caracteriza-se por ma gama de sintomas nem sempre bem característicos,


muitos deles indicativos de alterações emocionais. A manifestação principal é a dor abdominal,
geralmente em cólica, sem ritmo variando a intensidade de acordo com o estado emocional da
pessoa, quase sempre acompanhada de distúrbios do ritmo intestinal, alternando diarréia com
períodos de constipação.
MÉTODOS DE USO: tomar duas vezes ao dia 1 gota de óleo de menta em meio copo d’água.
Usar diariamente por 21 dias, fazendo um intervalo de 7 dias e retomar o tratamento caso
necessário.

SISTEMA ENDÓCRINO

As múltiplas atividades das células, tecidos e órgãos são coordenadas pelo


interrelacinamento de vários tipos de sistemas mensageiros químicos, dentre eles estão os
hormônios endócrinos, que são liberados por glândulas ou células especializadas no sangue
circulante e influenciam a função das células em outra localização no corpo.
Os hormônios endócrinos são transportados pelo sistema circulatório para células em
todo o corpo, incluindo o sistema nervoso em alguns casos, onde se ligam a receptores e
iniciam muitas reações. Alguns tipos de hormônios afetam muitos tipos diferentes de células do
corpo; por exemplo, o hormônio do crescimento causa crescimento na maioria das células do
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corpo. Outros hormônios afetam apenas tecidos-alvo específicos, porque somente estes tecidos
tem receptores para o hormônio, como por exemplo, o hormônio adrenocorticotrópico (ACTH)
que estimula o córtex adrenal a secretar cortisol e andrógenos adrenais.

Ação dos óleos essenciais no sistema endócrino:

Equilíbrio da tireóide: Jean Valnet indica o óleo de alho.


Fitormônios semelhantes ao estrogênio: funcho doce e sálvia esclaréia
Fitormônios semelhantes aos esteróides (ainda em estudo): olíbano e mirra.
OBS: as indicações acima são apenas coadjuvantes que ajudam as condições emocionais. As
disfunções endócrinas devem ter acompanhamento e tratamento médico específico.

SISTEMA GENITO-URINÁRIO

Ação dos óleos essenciais para o trato urinário:


Os óleos essenciais considerados diuréticos como junípero, funcho doce e cipreste têm
seu efeito insignificante para substituir qualquer tratamento que se faça necessário o uso de
diuréticos. No entanto quando utilizados através de massagens ou drenagem linfática, esses
óleos parecem exercer uma ação diurética muito mais intensa que procedimentos isolados. As

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infecções urinárias devem ser tratadas de maneira convencional e os óleos podem atuar como
coadjuvantes destes tratamentos.

1 – CISTITE
DESCRIÇÃO: doença mais comum da bexiga. Inflamação localizada especialmente nas
proximidades dos meatos ureterais ou do orifício uretral.
POSSÍVEIS CAUSAS: em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino.
No trato urinário esta bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) ou os rins
(pielonefrite). Outros microorganismos também podem provocar cistite.
MÉTODOS DE USO: compressa morna com óleos de camomila, bergamota, cedro, lavanda,
olíbano, sândalo e tea tree. Usar 5 gotas de pelo menos dois dos óleos indicados, diluídos em
500 mL de água morna. Aplicar com toalha pequena, duas a três vezes ao dia, até
desaparecerem os sintomas.

2 – AMENORRÉIA

DESCRIÇÃO: ausência de menstruação.


POSSÍVEIS CAUSAS: em mulheres com vida sexual ativa e em idade reprodutiva a causa mais
comum é a gravidez. Porém pode ocorrer também por excesso de exercícios, estresse
prolongado, anorexia nervosa, obesidade e tumores no sistema nervoso central.
MÉTODO DE USO: sálvia esclaréia, funcho doce e junípero em 50g de gel neutro. Usar 12
gotas de cada óleo essencial indicado. Deve ser aplicado no abdome de 1 a 2 vezes ao dia.

3 – DISMENORRÉIA

DESCRIÇÃO: também conhecida com cólica menstrual. È uma dor pélvica que ocorre antes ou
durante o período menstrual, devido ao aumento da produção de prostaglandinas no útero,
provocando contrações urina dolorosas. Afeta cerca de 50% das mulheres em idade fértil.
MÉTODO DE USO:
 Em casos de fluxo menstrual intenso: rosa, cipreste e olíbano. 12 gotas de cada óleo em
50g de gel neutro. Aplicar no abdome 1 a 2 vezes ao dia.
 Em casos de fluxo menstrual escasso: camomila romana, sálvia esclaréia e lavanda. 12
gotas de cada óleo em 50g de gel neutro. Aplicar no abdome 1 a 2 vezes ao dia.

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4 – TPM
DESCRIÇÃO: conjunto de alterações físicas e emocionais que certas mulheres apresentam nos
dias que antecedem a menstruação. As principais alterações emocionais são humor irritável,
depressivo ou instável; diminuição da tolerância com perda de paciência e crises de
“explosividade” a qualquer momento. Pode haver sensação de falta de energia, cansaço
exagerado e dificuldade de concentração. No físico, as principais alterações são dores de
cabeça, nas mamas, nas articulações, ganho de peso, sensação de inchaço, insônia ou
sonolência e alterações do apetite.
POSSÍVEIS CAUSAS: pode-se afirmar que a causa principal relaciona-se ao metabolismo
próprio de cada mulher, aliado às mudanças hormonais à que elas estão sujeitas.
MÉTODO DE USO: para 50g de gel neutro, 12 gotas de cada óleo essencial indicado. Aplicar
no abdome 1 a 2 vezes por dia.
 Humor irritável e dores em geral: camomila romana ou azul, lavanda e gerânio.
 Intolerância e falta de energia: rosa, lavanda e olíbano.
 Depressão: néroli, ylang-ylang e sândalo.
 Falta de concentração e ganho de peso: junípero, gerânio e limão.

5 – MENOPAUSA

DESCRIÇÃO: processo biológico natural em que a menstruação cessa. O climatério é o


período de transição que ocorre de 2 a 4 anos antes da última menstruação e caracteriza-se
pelas irregularidades nos ciclos menstruais, diminuição dos níveis de hormônios sexuais
(estrogênio e progesterona) e a presença de alguns sintomas como suores noturnos, fogachos
(ondas de calor), perda da lubrificação vaginal, depressão, irritabilidade, ansiedade e insônia.
MÉTODO DE USO: para 50g de gel neutro, 12 gotas de cada óleo essencial indicado. Aplicar
no abdome 1 a 2 vezes por dia.
 Suores noturnos e fogachos: cipreste, lavanda e patchouli.
 Irritabilidade, ansiedade e insônia: rosa, lavanda e olíbano.
 Depressão: sálvia esclaréia, ylang-ylang e sândalo.
 Falta de lubrificação vaginal: sálvia esclaréia, lavanda e gerânio.

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AROMATERAPIA I
Pode-se também fazer uso de banhos, massagens e aromatizador pessoal, utilizando-se os
óleos essenciais de sálvia esclaréia e gerânio. Em 50g de gel neutro, 25 gotas de cada um dos
óleos citados. A massagem deve ser aplicada no abdome 1 a 2 vezes ao dia.

6 – CANDIDÍASE
DESCRIÇÃO: causada principalmente pelo fungo Candida albicans que é habitante normal da
cavidade oral e vaginal. A infecção surge quando atuam fatores predisponentes locais ou
sistêmicos como imaturidade imunológica, distúrbios endócrinos, antibioticoterapia prolongada,
imunossupressão, neoplasias malignas avançadas e etc.
MÉTODOS DE USO: em 20 mL de óleo de calêndula, colocar 10 mL de tea tree. Deve ser
aplicado ao deitar.

7 – ALEITAMENTO MATERNO
MÉTODOS DE USO: banhos, compressa morna e massagens.
 Prover ou aumentar o aleitamento: para 50g de gel neutro, 25 gotas de cada um dos
óleos essenciais de funcho doce e capim-limão.
 Diminuir ou interromper: usar compressa fria com óleo essencial de menta. 5 gotas para
250 ml de água.

SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO

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O sistema musculoesquelético é formado pelo esqueleto, músculos, tendões, ligamentos e
outros componentes das articulações. Os distúrbios do sistema musculoesquelético são causas
importantes de dor crônica e de incapacidade física.

Ação dos óleos essenciais:


 Anti-inflamatórios: camomila romana e azul, lavanda
 Antirreumático: vetiver, coriandro, alecrim, junípero.
 Depurativos: junípero, limão, coriandro e louro.
 Rubefaciente: pimenta negra, ho leaf, alecrim, gengibre, canela e cravo.

PROBLEMAS DO SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO

1 – REUMATISMO

DESCRIÇÃO: tradicionalmente, reumatismo é considerado uma doença das articulações,


músculos, ligamentos e tendões, de caráter não traumático que normalmente acomete pessoas
mais velhas. As mais conhecidas são artrite reumatóide e a artrose que afetam articulações,
cartilagens e provocam dor, deformações e limitação de movimentos. A artrite reumatóide é
uma doença crônica de etiologia desconhecida, ocorrendo com mais freqüência em adultos
jovens (20 a 40 anos), com predomínio no sexo feminino. Localiza-se nas articulações onde
ocorrem fenômenos inflamatórios, podendo comprometer outros órgãos como pulmões,
coração e nervos periféricos. A artrose é ma doença articular degenerativa que acomete
indivíduos geralmente após a quinta década de vida. È uma doença da cartilagem articular, não
ocorrendo fenômenos inflamatórios sistêmicos, nem comprometimento do estado geral.
MÉTODO DE USO: para 50g de gel neutro, 15 gotas de cada óleo de um dos trios de óleo
essencial indicado. Deve ser aplicado no local 1 a 2 vezes ao dia.
 Camomila, lavanda e vetiver.
 Eucalipto, junípero e manjerona.
 Tomilho, manjericão e alecrim.
OBS: evitar massagear área inflamada.

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2 – BURSITE

DESCRIÇÃO: bursas são estruturas orgânicas fechadas, como bolsas ou sacos, constituídas
de células mesenquimais semelhantes aos sinoviócitos, localizadas próximo às articulações.
Tem como função principal permitir o deslizamento de um tecido sobre o outro, com o mínimo
de fricção. As bursas do organismo podem ser sede de processo inflamatório, muitas vezes
com deposição de cálcio. Na maioria das pessoas a bursite é traumática.
MÉTODOS DE USO: camomila, lavanda e menta, 15 gotas de cada um em 50g de gel neutro.
Deve ser aplicado no local 1 a 2 vezes ao dia. Pode-se ainda fazer compressas frias com os
óleos indicados.
OBS: evitar massagear área inflamada.

3 – GOTA
DESCRIÇÃO: gota é um transtorno metabólico caracterizado por hiperuricemia e crises
recidivantes de artrite aguda. Com o passar dos anos a artrite torna-se crônica e surgem tofos,
que são acúmulos de monourato de sódio. A deposição desta substância nos rins pode causar
insuficiência renal.
MÉTODO DE USO: escalda-pés, banhos, compressa fria e gel aromático. Coriandro, alecrim,
tomilho e junípero. 12 gotas de cada óleo essencial em 50g de gel neutro, deve ser aplicado 1 a
2 vezes ao dia.
OBS: evitar massagear área inflamada.

4 – DOR MUSCULAR
MÉTODOS DE USO: massagem, banho, compressa quente e gel aromático. Para 50g de gel
neutro, 12 gotas de cada óleo de um dos trios de óleo essencial indicado. Deve ser aplicado no
local 1 a 2 vezes ao dia.
 Pimenta negra, menta e alecrim.
 Tomilho, eucalipto e lavanda.
 Manjerona, pinho e lavanda.
 Cravo, bétula e lavanda.

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5 – CIATALGIA

DESCRIÇÃO: a dor ciática ou ciatalgia (mais vulgarmente conhecida por ciática) é uma dor
forte e incapacitante devido á inflamação do nervo ciático. A inflamação do nervo ciático pode
provocar fortes dores desde a zona lombar até ao pé impossibilitando muitas das vezes a
pessoa de andar e mesmo muitas das vezes de se movimentar. A causa mais comum, é a
compressão de uma das 5 raízes do nervo ciático por uma hérnia de disco intervertebral
lombar. A dor ocorre numa das pernas, podendo ocorrer, também, alterações de sensibilidade
(parestesias, dormências, agulhadas), alteração da força da musculatura que esta raiz inerva e
alteração do reflexo.
MÉTODO DE USO: massagem local, banhos, compressa quente e gel aromático. Para 50g de
gel neutro, 15 gotas de cada óleo de um dos trios de óleo essencial indicado. Deve ser aplicado
no local 1 a 2 vezes ao dia.
 Cravo, gerânio, lavanda.
 Manjerona, pinho, alecrim.

SISTEMA NERVOSO

Óleos sedativos: sálvia esclaréia, camomila romana, lavanda, manjerona, vetiver, sândalo,
mandarina.
Óleos estimulantes: menta, alecrim, coriandro.
Óleos normalizadores: gerânio, bergamota e olíbano.
Óleos antidepressivos: bergamota, gerânio, limão, laranja e ylang-ylang.

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O QUE A MENTE TEM A VER COM A PELE

A mente é algo sobre o que todas as pessoas falam, mas ninguém sabe o que é.
Existem pesquisadores que acreditam que a mente é um produto do cérebro e buscam
encontrar sua sede nesse órgão. Outros acham que a mente existe antes do cérebro, sendo a
programadora do que se passa nele. Ambas as correntes de pensamento têm provas
razoavelmente convincentes do que afirmam.
Seja o que for, a mente é onde se produzem os pensamentos. A partir deles,
desencadeia-se uma série de fenômenos físicos através do cérebro, que é o local de
reconhecimento de todos os fatos que se passam no organismo.
Origem embriológica
A pele e o sistema nervoso, do qual o cérebro é o órgão central, têm a mesma origem
durante a formação do embrião. Ambos derivam do ectoderma, o folheto externo do embrião,
que, na sua evolução, dobra-se sobre si mesmo formando um tubo, chamado tubo neural. A
parte que fica por fora vai formar a pele e a parte interna vai desenvolver o sistema nervoso.
Portanto, desde o início, a pele está em ligação direta com o sistema nervoso, enviando-
lhe constantemente informações sobre o meio externo.
Comunicação pele-sistema nervoso
Do cérebro e da medula espinhal partem nervos, que se ramificam como os galhos de
uma árvore e se dirigem a todos os pontos do organismo, incluindo a pele. Na pele, filetes
nervosos chegam à derme (segunda camada da pele), aos vasos e à camada mais superficial,
a epiderme.
As mensagens entre o sistema nervoso e a pele se dão por meio de substâncias
químicas, chamadas neuropeptídios, que levam o código dos pensamentos ocorridos na mente
para a pele.
Em sentido inverso, a pele envia ao cérebro suas mensagens por meio de mediadores
químicos produzidos por suas células, que viajam até o sistema nervoso central pelo sangue ou
pelos nervos, lá gerando pensamentos.
A comunicação entre mente, sistema nervoso e pele é constante e imediata, provocando
alterações muito sutis, na maioria das vezes invisíveis e não percebidas pelas pessoas, como
as alterações na produção do suor.
Fonte: www.dermatologia.net

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AROMATERAPIA I

PELE

A pele constitui o maior órgão do corpo humano, envolvendo-o e protegendo-o por


completo. Montagu (1988, p.30) fala da pele como o espelho do funcionamento do organismo:
sua cor, textura, umidade, secura, e cada um de seus demais aspectos refletem nosso estado
de ser psicológico e fisiológico. É espelho de nossas paixões e emoções, sendo como uma
roupagem contínua e flexível, além de ter a mesma origem embrionária que o sistema nervoso.
Reveste e limita o organismo, protegendo-o de agentes externos, e é importante na
manutenção do equilíbrio do meio interno (Souza et al., 2005). Por configurar o órgão de limite
entre mundo interno e externo, a pele, quando lesionada, pode trazer constrangimento ao
indivíduo. Nesse sentido, Strauss (1989, p.1221) refere que "ao mesmo tempo em que nos
protege, é a fachada que nos expõe".
Alguns autores sugerem dificuldades quando da exposição das lesões de pele, como
Fonseca e Campos (2003), ao mencionar que lesões visíveis causam constrangimento nos
pacientes, e Azulay R. D. e Azulay D. R. (1992), que postulam que "convém lembrar que o
indivíduo com a pele comprometida, sobretudo em áreas descobertas, dificilmente deixa de
ficar envergonhado, ansioso e triste". Nadelson (1978) complementa esta idéia, referindo que a
doença de pele, na mente popular, pode muitas vezes estar ligada à idéia de sujo, feio e
contagioso, devendo permanecer afastado. Nesse sentido, está implicada a relação entre
doenças de pele e aspectos emocionais, mais especificamente o stress, neste estudo. Frente a
dados como esses, percebe-se a importância de pesquisas nesta área, explorando as
repercussões dos problemas dermatológicos e buscando sensibilizar a população em geral,
assim como os profissionais que trabalham com esses pacientes, para que o atendimento
abarque as diferentes dimensões do ser humano.

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AROMATERAPIA I
Embora a existência de uma relação entre as alterações psicológicas e as doenças
dermatológicas não seja um tema novo, ainda não é possível definir com clareza que alterações
psicológicas são capazes de causar alterações dermatológicas, ou se as enfermidades
cutâneas crônicas carregam, necessariamente, como qualquer outro transtorno com essas
características, alterações psicopatológicas significativas (Grimalt, Peri & Torres, 2002). Talvez
essa seja uma das razões pelas quais muitas vezes o atendimento ao paciente aconteça de
forma dissociada, ou seja, o dermatologista se responsabiliza somente pela dimensão orgânica,
a pele, e o psicólogo, pelos aspectos emocionais, de forma isolada.
Segundo Mingorance, Loureiro, Okino e Foss (2001), muitos estudos têm sido realizados
associando o funcionamento mental do paciente com psoríase a correlatos psíquicos: o impacto
emocional da doença, o aumento de preocupações e a ansiedade estão associados à piora das
lesões, o alto nível de depressão, à presença de distúrbios no ambiente familiar e outros. Os
temas das pesquisas revelam que a dermatose não está relacionada somente à pele, às
questões orgânicas, mas que influencia e é influenciada por outros aspectos da vida do
indivíduo, tanto questões emocionais quanto o próprio contexto em que vive.
De acordo com Sampaio e Rivitti (2001), é indiscutível que os fatores emocionais
influenciam inúmeras dermatoses que, de outro lado, atuam no estado mental. A partir da idéia
de que toda doença humana é psicossomática, pois incide em um ser provido de soma e
psique, inseparáveis anatômica e funcionalmente (Mello Filho, 2002), o adoecimento (neste
caso, da pele), pode repercutir em diversos âmbitos da vida do indivíduo.
Quando se pensa na inseparabilidade da psique e do corpo, ou das emoções e da pele,
o stress é uma variável importante. Desde os estudos de Selye, em 1936, o stress é um fator
que está relacionado ao surgimento e desenvolvimento de doenças. Vivas e Serritiello (2002)
referem que extensos estudos indicam que o stress emocional pode exacerbar alguns eventos,
como na psoríase, por exemplo. Steiner e Perfeito (2003) corroboram esta idéia, mencionando
que "o stress físico ou emocional tem repercussões em inúmeras dermatoses e estas,
indiscutivelmente, também são geradoras de stress" (p.113).
A literatura, de modo geral, enfoca a influência do stress no desenvolvimento das
dermatoses (Asadi & Usman, 2001; Picardi, Porcelli, Pasquini & Fassoni, 2006; Taborda, Weber
& Freitas, 2005), e poucos são os estudos que avaliam o contrário, ou seja, o quanto a lesão de
pele interfere no grau de stress do indivíduo. Lipp (1996) refere as doenças relacionadas ao
stress e cita a psoríase entre as mais estudadas, sugerindo que "doenças relacionadas ao
stress sejam classificadas como psicofisiológicas, termo este que enfatiza a correlação entre
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aspectos físicos e psicológicos que se manifestam de modo quase que inseparável durante a
resposta ao stress".
Hoffmann, Zogbi, Fleck e Müller (2005) mencionam que o vitiligo está associado a fatores
psicológicos, visto que, no estudo de Müller (2005), o aparecimento da doença se deu após
situação de stress emocional. O'leary, Creamer, Higgins e Weinman (2004) estudaram as
causas atribuídas pelos pacientes psoriáticos à sua doença, e encontraram uma grande
proporção dos pacientes referindo o stress como a causa da sua doença. Esta crença está
associada a um baixo bem-estar psicológico e à percepção de que a psoríase tem um impacto
emocional muito grande. Apesar da prevalência desta crença, os níveis de stress, mesmo
fortemente associados ao humor e à qualidade de vida, não foram associados com a
severidade da psoríase.
O stress psicológico e a ansiedade têm sido reconhecidos clinicamente pelos
dermatologistas como fatores relacionados à piora das lesões de pele (Fortune, Main,
O'Sullivan & Griffiths, 1997). No estudo de Amorim-Gaudêncio, Roustan e Sirgo (2004), que
avaliou dois grupos, um com e outro sem dermatoses, foram encontradas associações entre
altos níveis de ansiedade e stress em pessoas que sofrem de dermatoses inflamatórias
crônicas.
Panconesi e Hautmann (1996), em um artigo sobre a psicofisiologia do stress na
dermatologia, referem que os fatores genéticos e de percepção podem influenciá-lo, sendo a
percepção do indivíduo sobre o desafio que o estímulo específico implica o fator mais
importante.
Em relação aos problemas dermatológicos, Azambuja (2000) menciona que existem
íntimas ligações entre o sistema nervoso e a pele, o que a torna extremamente sensível a
emoções, de forma que qualquer problema de pele, independentemente de sua causa, tem
impacto emocional. O autor discorre ainda que o stress, seja físico, psicológico ou ambiental,
provoca no indivíduo reações como taquicardia, diminuição da temperatura do corpo, entre
outras, e que atualmente um número crescente de cientistas tem aceitado o stress como fator
precipitante de qualquer doença, não apenas das psicossomáticas.
Além disso, Azambuja (2000) refere a insustentabilidade da concepção cartesiana de
mente e corpo, falando do campo da psiconeuroimunologia, que "cria um novo contexto em que
não existem partes separadas, e tudo influencia tudo, tornando-se absurdo enfocar a patologia
e o tratamento unicamente do corpo e, pior ainda, de uma de suas partes sem considerar o
funcionamento geral" (p.407).
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No que tange à localização das lesões de pele, a maior parte dos estudos avalia
qualidade de vida. Schmid, Jaeger e Lamprecht (1996) mencionam que os pacientes com
lesões na região do baixo ventre e genital relatam sentimentos de estigmatização com maior
intensidade do que pacientes acometidos em outras áreas do corpo. Quando se discute local da
lesão, está implicada a questão da aparência física. No estudo de Mingnorance, Loureiro e
Okino (2002), os pacientes que relataram insatisfação quanto à aparência física, quando
comparados ao grupo com percepção satisfatória da aparência, apresentaram prejuízo
significativamente maior nas atividades rotineiras (p<0,05) e na qualidade de vida geral
(p<0,01).

No estudo de Ludwig e Oliveira (2007), que avaliou qualidade de vida e localização da


lesão dermatológica, não foram encontradas diferenças significativas na comparação entre dois
grupos (rosto e/ou mãos; outras partes do corpo), sendo o número de associações entre os
instrumentos de qualidade de vida SF-36 (qualidade de vida geral) e DLQI-BRA (qualidade de
vida específica) muito superior no grupo com lesões em rosto e/ou mãos. Quando se fez a
divisão mais detalhada da localização da lesão, em cinco grupos, houve diferenças
significativas, sendo o grupo com a maior mediana aquele com lesões generalizadas (rosto e
mãos e outras). As autoras inferem que, independentemente da localização da lesão no corpo,
o sentimento de exposição e os prejuízos a que fica submetido o paciente dermatológico são
semelhantes, seja a lesão mais exposta ou menos exposta ao olhar do outro.
Kadyk, McCarter e Achen (2003) estudaram qualidade de vida em pacientes com
dermatite de contato, encontrando um escore significativamente pior no item relacionado à
aparência da pele, em comparação aos que não têm a face acometida. Além disso, pacientes
com a face afetada sentem um maior grau de prejuízo, que tende a ser significativo, e
apresentam escores melhores do que aqueles sem acometimento da face em duas questões:
medo de ser despedido e dificuldade de usar as mãos no trabalho.
Não houve diferenças significativas, nas escalas de sintomas ou emoções, entre ter ou
não as mãos afetadas, no mesmo estudo. Os autores da pesquisa referem diversos relatos de
que a dermatite de contato nas mãos afeta negativamente as habilidades para trabalhar e
continuar as atividades diárias normais.
Também M.A. Gupta e A.K. Gupta (2003) e Hautman e Panconesi (1997) apontam a
importância de considerações sobre o tema da localização da lesão, referindo que até mesmo
uma doença benigna em partes do corpo "carregadas de emoção" (por exemplo, o rosto, a
cabeça e o pescoço) pode debilitar particularmente o paciente.
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Este estudo tratou da avaliação do stress em pacientes portadores de dermatoses com
diferentes localizações da lesão dermatológica, verificando associações entre stress e
localização da lesão e comparando pacientes com lesões em rosto e/ou mãos com aqueles
cujas lesões se localizavam em outras partes do corpo.

Ações dos óleos essenciais:


 Antiinflamatórios: camomila romana e azul, lavanda.
 Cicatrizantes: camomila, lavanda, gerânio, mirra, benjoin, néroli.
 Fungicidas: tea tree, cedro, capim-limão, cravo, mirra e patchouli
 Repelente de insetos: lavanda, citronela, capim-limão, eucalipto, gerânio.
 Alergias de pele: camomila romana, lavanda, cedro, bergamota.
 Verrugas e calosidades: cravo
 Furúnculos e inflamações: orégano, tomilho, tea tree, canela, cravo, limão.
 Queimaduras: lavanda, café, benjoim, copaíba.
 Micoses: tea tree, cravo, tomilho, orégano.

PROBLEMAS DE PELE
1 – PSORÍASE
DESCRIÇÃO: a psoríase é uma doença inflamatória da pele, benigna, crônica, relacionada à
transmissão genética e que necessita de fatores desencadeantes para o seu aparecimento ou
piora (principalmente no inverno). É uma doença não contagiosa, multigênica (muitos genes
envolvidos), e em parte dependente de fatores externos. Pode aparecer sob diferentes formas
clínicas e diferentes graus da doença.
MÉTODO DE USO: massagem , banhos, compressa quente e gel aromático. Para 50g de gel
neutro, 12 gotas de cada óleo de um dos trios de óleo essencial indicado. Deve ser aplicado no
local 1 a 2 vezes ao dia.
 Lavanda, tea tree e mirra.
 Lavanda, tea tree, camomila.
OBS: para o couro cabeludo usar os óleos em sabonete neutro, na mesma proporção.

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Relatos
1º) Tomilho e Tea tree
Dois auxiliares no tratamento de miomas e cistos
A experiência a seguir foi relatada por Neuza, acupunturista que possuía um mioma
útero policístico eliminado completamente com o uso dos óleos essenciais de tomilho e tea tree.
O problema surgiu há aproximadamente dois anos atrás. Consistia num mioma útero
policístico composto por vários cistos pequenos e um maior do tamanho quase de um limão.
Eram feitos acompanhamentos trimestrais da evolução do quadro por uma médica
ginecologista.
Neuza ficou sabendo por uma amiga que alguns óleos essenciais seriam indicados para
tratar deste tipo de problema. Foi aí que então resolveu tentar um tratamento natural utilizando
os óleos essenciais de tomilho e tea tree.
Não chegou a iniciar nenhum tratamento médico para o mioma, apenas candidíase, mas
sem resultados. Utilizou basicamente a aromaterapia e acupuntura para resolver seu problema.
Começou seu tratamento em meados de nov/2002 que durou 21 dias seguidos e consistia no
seguinte:
Utilizava ducha pêra intra-vaginal com água morna e 2 gotas de óleo essencial de
tomilho e 2 de OE de tea tree que era feita todos os dias à noite após o banho normal. Ela
mantinha a água presa internamente por 3-5 minutos, depois liberando-a. Fez o uso interno de
1 gota de OE de tomilho e 1 de OE de tea tree todos os dias durante uma semana. Depois
pausou 1 semana e usou novamente por mais 7 dias. Utilizou argila terapêutica no baixo
ventre e área genital (cerca de 1cm de camada até secar) com 2 gotas de cada um destes dois
óleos essenciais.
Pelo vigésimo dia, ocorreu uma pequena hemorragia que perdurou durante 9 dias. Neste
período, ela percebeu que junto com o sangue não coagulado, começa

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ram a sair pequenos pedaços de tecido (dos cistos). Após uma pequena pausa, a menstruação
veio normalmente sem trazer nada de incomum. Após a hemorragia, em meados de
dezembro/2002, ela parou de sentir dor na região que desinchou. Antes era uma área dolorida
ao toque. Retornando à sua médica e fazendo um novo exame de ultra-som, foi diagnosticado o
desaparecimento por completo dos cistos, ficando na região somente o sinal dos nódulos na
parede do tecido onde eles estavam inseridos, não havendo, portanto formação cística alguma
mais no local. O problema da candidíase desapareceu também.
Este relato é de grande importância hoje, pois, o número de mulheres que sofrem deste
tipo de problema cresce a cada dia mais e um tratamento natural não invasivo como este é uma
alternativa a ser tentada antes de qualquer ação mais drástica como a intervenção cirúrgica,
isso desde que o quadro não apresente riscos imediatos à vida da pessoa. Existem muitos
estudos que comprovam a eficácia terapêutica dos óleos de tomilho e tea tree. Ambos são
extremamente eficazes no tratamento de bactérias gram-positvas e gram-negativas,
principalmente os maiores agentes causadores de infecções hospitalares e de difícil tratamento
pelos antibióticos convencionais como Staphylococcus aureus. Eles possuem potenciais
antitumorais, anti-inflamatórios e anti-infecciosos também já estudados.

À esquerda ultrassom apresentando formações císticas (cisto de Naboth) no útero. À


direita, ultrassom obtido no mês seguinte ao tratamento com os óleos essenciais com o
diagnóstico de útero e ovário esquerdo sem a presença de cistos ou massas tumorais.

2º) Utilização do óleo essencial de limão no tratamento de arteriosclerose


Meu pai, Sr, Milton Moreira, residente na cidade de Coronel Fabriciano, vinha tendo um
problema cardíaco que iniciou a aproximadamente 4 anos atrás e que teria se agravado nos
últimos tempos, culminando em dois enfartos. Além disso, por fumar muito, também teve
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enfisema pulmonar. Com isso, passamos uma fase muito difícil, pois nossa vida era uma
verdadeira maratona em hospitais.
Seu coração e pulmões ficaram muito inchados e um comprimia o outro causando fortes
dores no peito, falta de ar e intenso cansaço. Meu pai sempre foi uma pessoa muito ativa pois
era garimpeiro e este problema começou a limitá-lo muito. Fez acompanhamento e vários
exames médicos, o diagnóstico foi de arteriosclerose com forte entupimento das veias: seu
coração só tinha 20% de capacidade de funcionamento. Ele foi orientado pelos médicos a ter
um ritmo de vida restrito, além de ter sido descartada a possibilidade de qualquer tipo de
cirurgia dada a gravidade do problema. Nem o cateterismo pôde fazer e teve um desmaio no
exame de resistência na esteira no hospital.
Comecei a fazer um curso de aromaterapia onde ouvi o professor falar das maravilhas
que o óleo de limão fazia para o sistema circulatório. Então levei um vidro e dei para o meu pai
usar. Com cerca de 10 dias de uso começou a ter melhoras visíveis em seu estado físico.
Primeiro o seu cansaço começou a desaparecer, seguidamente foram embora as dores no
peito. Seu coração e pulmões desincharam, o que foi avaliado por um médico do Hospital
Siderúrgica em Coronel Fabriciano. Clinicamente sua melhora não tinha uma resposta por parte
dos médicos, pois num estado tão agravado melhorar tão bruscamente seria impossível. Além
disso, os medicamentos alopáticos que já vinha fazendo uso desde o início do problema (há 4
anos atrás) não apresentaram resultados satisfatórios em todo este tempo e o quadro só ia
piorando.
Meu pai usou uma dosagem do óleo essencial de limão nos três primeiros meses de 5
gotas 3x ao dia numa colher de sopa de água. Depois diminuiu a dose para 3 gotas 3 vezes ao
dia nos meses seguintes. Ao final dos três primeiros meses, a maioria de suas artérias tinham
sido desobstruídas pelo efeito solvente do limão. Coisas que meu pai nem sonhava fazer,
como andar a cavalo ou fazer ginástica, voltaram novamente a fazer parte de seu ritmo de vida.
Hoje, já faz quase um ano que meu pai começou a usar o óleo. Ficou tão feliz com a melhora,
considerada impossível pelos médicos, que passou a indicar para várias pessoas em sua
cidade o óleo essencial de limão. Estas pessoas que tem feito o uso, com doenças as mais
variadas como gastrite, problemas cardíacos e circulatórios, cansaço e outros, também tem
conseguido excelentes resultados. Meu pai acabou virando divulgador do óleo essencial de
limão, que conseguiu fazer milagres em sua vida.

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3º) Canela e Gengibre

Em bursites, artrite, tendinite, reumatismo e inflamações


O relato abaixo foi feito pela aromaterapêuta Cleide Angélica a respeito do tratamento de
seu pai, que se curou de uma grave tendinite com o uso de óleos essenciais.
Meu pai, um senhor de 72 anos, adquiriu uma tendinite nos dois braços, isso dificultava
muitos de seus movimentos, pois na altura dos ombros a dor era muito intensa. Ele já não
dormia mais por causa da dor e seus movimentos já eram limitados. Fez mais de 100 sessões
de fisioterapia e muitos outros tratamentos. Nada adiantou e os médicos já queriam marcar
cirurgia.
Foi então, que eu vi um comentário sobre um composto de óleos essenciais feito com
orégano, turmérico (açafrão), gengibre e canela. Resolvi fazer uma tentativa. Passei este
composto com leve massagem nos ombros de meu pai criteriosamente 3X ao dia durante um
mês. No segundo dia de uso, ele passou a dormir normalmente pois as dores sumiram. Ao final
dos 30 dias ele estava com seus movimentos normais e sem dor. Foram feitos exames e os
médicos constataram completa cura. Até hoje (já faz 1 ano e meio) ele nunca mais sentiu
qualquer dor e está com seus movimentos normais.

QUIMIOTIPOS
Variações no clima, solo, exposição ao sol e extração interferem no óleo essencial.
Um dos problemas que existem hoje em dia com relação ao conhecimento das pessoas
sobre a Aromaterapia, não só no Brasil, mas também no exterior, é que ao fazerem algum
curso, aprendem somente sobre as indicações dos óleos sem compreender suas variações
químicas (quimiotipos). Existem realmente muitos poucos livros que falam a respeito destas
variações existentes nos óleos essenciais - e os existentes ainda não foram publicados em
língua portuguesa. Outro problema está no fato de se acreditar que o princípio de ação dos
óleos essenciais se concentra unicamente em seu cheiro, o que é totalmente falho, pois sua
ação química é o que existe de mais importante a se avaliar e estudar.
Hoje em dia, um fato que não poderíamos deixar de expor é que não adianta se utilizar
um óleo essencial vindo de uma marca que dê garantia deste óleo ser puro e orgânico
(cultivado sem agrotóxicos e pesticidas), se não nos é informado à qual quimiotipo este óleo
pertence. Quimiotipos são variações químicas naturais que acontecem com os óleos e que
surgem devido a diferenças climáticas, tipo de solo, altitude, exposição ao sol e chuva, época
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de colheita, etc., além de diferenças causadas pelo método de extração empregado e fração da
destilação. Sendo assim, muitas plantas irão produzir óleos essenciais com composição
química totalmente diferenciada entre si, com variações que vão desde 1% até 99% dos
princípios ativos. Sendo assim suas finalidades terapêuticas são totalmente diferentes.
Nesses casos, um óleo indicado normalmente como hipotensor, devido à sua composição
química, pode passar a ser hipertensor, deixa de ser calmante e passa a ser estimulante, ou
pode mudar sua taxa de absorção pela pele, etc.
O orégano possui diferentes espécies e subespécies que produzem óleos com teores de
carvacrol, um de seus princípios ativos, bem diferenciados. Temos então: Origanum vulgare
(0.5-71%), Origanum smyrnaeum (83%), Origanum gracile (9%), Origanum maru (44%),
Origanum onites (68%), Origanum dubium (71%), Origanum dubium var. linalol (linalol 65% e
carvacrol 12%), Origanum vulgare subsp. hirtum (3-84%) e Thymus capitatus (44-75%). Cada
um destes óleos é cultivado em países diferentes e o problema que existe é que além de
erroneamente algumas empresas darem o nome botânico de Origanum vulgare para espécies
que possuem outra sinonímia (ou seja, todas), ainda existe o sério problema de adulteração do
óleo de orégano com carvacrol sintético para se atingir o padrão internacionalmente exigido no
comércio que é acima de 60%. O carvacrol é responsável pelas propriedades antimicrobiais do
óleo de orégano, um potente antibiótico natural (nenhum microorganismo, até hoje, apresentou
qualquer tipo de resistência a ele). Pesquisadores na Turquia têm comprovado o potencial
terapêutico do óleo de orégano no tratamento de câncer de pulmão.
O alecrim (Rosmarinus officinalis) possui três quimiotipos principais, o QT1 normalmente
vindo da Espanha e que possui alto teor em cânfora, o QT2 produzido na França, Inglaterra e
Índia de maior teor em cineol (eucaliptol) e o QT3 produzido somente na França e que possui
predominância da cetona verbenona. Ainda segundo o Dr. Robert Pappas, Phd e bioquímico
que atua fazendo testes de cromatografia na Inglaterra, existe um quarto tipo de óleo de alecrim
da espécie Rosmarinus piramidalis, até o momento desconhecido para nós. Scott Goyne, dos
EUA, cita a destilação de um óleo de alecrim de composição química ainda não-identificada e
definido como Rosmarinus officinalis var. tuscan blue. Também temos o óleo essencial extraído
de uma planta brasileira conhecida como alecrim do campo (existem dois tipos), muito comum
no interior de Minas e Nordeste brasileiro onde seus ramos são empregados na confecção de
vassouras. Este tipo de alecrim, até o momento identificado como Dichptera aromatica, possui
óleo essencial totalmente diverso ao óleo do alecrim verdadeiro, o Rosmarinus officinalis, não
possuindo altos teores de cânfora, cineol ou verbenona na sua composição química, o que

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altera totalmente seu uso. O alecrim em alguns livros é indicado para problemas hepáticos e da
vesícula, o problema é que tais indicações são restritas somente ao QT3 verbenona, pois esta
cetona é seu maior princípio ativo. Os outros quimiotipos não servem para este uso, e são
poucos livros que falam disso ou professores que tocam nestas diferenças. Utilizar um óleo de
alecrim sem verbenona produzirá pouco resultado no tratamento de distúrbios hepáticos.
O óleo de sálvia esclaréia (Salvia sclarea) é outro que apresenta um problema sério
com relação a uma de suas principais indicações: o tratamento de desordens menstruais,
menopausa e mioma. O princípio ativo, para atingir essa finalidade na esclaréia é o esclareol. O
maior produtor de óleo de sálvia esclaréia que podemos citar atualmente é a Bulgária, apesar
de haver plantações na França, Índia, EUA e ainda em outros países, mas a Bulgária está na
linha de frente. Produzem-se atualmente vários tipos de óleo de esclaréia que são diferentes
conforme local de cultivo, extração e fatores do meio ambiente. Existem óleos mais caros com
alta proporção de esclareol (3% - 3,5%), e óleos extremamente baratos com baixa proporção
deste composto (menos de 1%). Muitos distribuidores e revendedores de óleos essenciais
preferem o óleo mais barato, desconhecendo os valores terapêuticos do esclareol. Isso faz com
que muitos terapeutas, e podemos dizer que a grande maioria, pelo menos no Brasil, tenha
resultados decepcionantes com a sálvia ao tentar empregá-la no tratamento de distúrbios
femininos, apesar de possuir outras indicações. Livros sobre Aromaterapia não trazem essas
informações e poucos são os professores na área que sabem sobre isso, e assim as pessoas
acabam empregando no tratamento produtos que compram como naturais, mas que não
funcionam para a finalidade de que necessitam.
Sendo assim, não adianta o óleo ser taxado só como 100% puro, como óleo orgânico, ou
como tendo certificado de organicidade, se não se sabe qual a sua composição química, para
ser empregado nos tratamentos. É necessário ter acesso à cromatografia do óleo para se saber
ao menos qual a sua variação química (quimiotipo), suas indicações, e para se ter também
segurança da qualidade do óleo e de que ele não é adulterado.
O problema ainda é maior quando se fala sobre a questão do uso interno dos óleos
essenciais. Apesar de existirem duas grandes facções quanto ao ensino dos óleos, uma da
Inglaterra e outra da França, e a primeira delas ter banido quase que por completo o uso
interno dos óleos, a segunda ainda faz este uso, e em nosso aprendizado pudemos ver que
associar os dois pontos de vista, sem radicalismo e com responsabilidade, pode trazer um
resultado mais amplo dentro do tratamento. Sendo assim, a necessidade de um produto natural
que mostre claramente a sua variação química (quimiotipo) é imprescindível quando pensamos
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no uso destes óleos via oral. E mesmo quando vamos mais adiante, assumindo de forma clara
que ao inalarmos os óleos estes penetrarão nossos pulmões e atingirão a corrente sanguínea
desencadeando as mais diversas reações, esta exigência acaba se tornando ainda maior.
No Brasil e mesmo no exterior ninguém explora a ampla variedade de óleos essenciais
que existe no mercado, não há controle sobre a venda de produtos ou o ensino da prática - e
muito menos há ênfase na necessidade de se observar as variações químicas presentes nos
óleos. E para ter maior garantia da pureza e qualidade dos óleos essenciais e se obter bons
resultados com a Aromaterapia deve-se encomendar a análise química dos óleos por
cromatografia gasosa.

QUIMIOTIPO E GEOTIPO
Quimiotipos ou raças químicas são diferentes constituições químicas que surgem em
uma determinada planta devido à necessidade da mesma em se adaptar a algum fator
ambiental que pode lhe causar algum stress, como por exemplo, o clima, composição do solo,
altitude, escassez de água, luz, época da colheita e o método de extração do óleo essencial e
fração de destilação.
Geotipo diz respeito à origem geográfica da planta da qual se extraiu o óleo essencial.
Muitas vezes o geotipo é suficiente para a identificação botânica da planta (nome científico) e,
por conseguinte, seu quimiotipo.
Devido aos diferentes quimiotipos, podemos ter óleos essenciais com
composições químicas totalmente diferentes, variações estas que podem chegar a mais
de 90% em seus princípios ativos.
Isto implica que um determinado óleo essencial, como por exemplo o de Alecrim e
de Tea Tree (Melaleuca), terão finalidades terapêuticas totalmente diferentes conforme
seus quimiotipos, como mostrado abaixo:

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ALECRIM (Rosmarinus officinalis)

QT1 - contém mais canfenona (cânfora) - estimulante do SNC, congestão nasal, pulmonar e
dores localizadas.
QT2 - contém mais cineol (eucaliptol) - apresenta as mesmas propriedades do QT1 porém é
menos estimulante que este
QT3 - contém mais verbenona - apresenta propriedades semelhantes ao QT2, agregando ainda
propriedades úteis na proteção e tratamento de doenças degenerativas do figado
QT4 - contém mais borneol - apresenta propriedades semelhante ao QT1 porém menos
estimulante
QT5 - contém mais pineno - diferentes dos demais quimiotipos do Alecrim por não possuir alto
teor de cetonas, o torna um suave relaxante; tem características anti-stress e também é muito
bom para a eliminação e tratamento de varizes e má-circulação (trombose, flebite, etc.) e tem
efeitos analgésicos em dores musculares.

TEA TREE (Melaleuca alternifolia)

QT1 - contém mais terpinen-4-ol - anti-microbial poderoso e antiinflamatório (anti-infeccioso)

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QT2 - contém mais cineol (eucaliptol) - antibacteriano médio e expectorante e
descongestionante das vias respiratórias
QT3 - contém mais terpinoleno - antibacteriano e mais irritante; uso local em varizes,
tromboses e flebites.
Assim, se uma determinada planta tem quimiotipos, a mesma terá óleos essenciais
conforme os mesmos e sua aplicação terapêutica e/ou cosmética deverá levar em conta isto. O
Alecrim QT2, por exemplo, é o único entre os cinco quimiotipos desta planta que terá uma
eficiência garantida no tratamento do fígado. Desta forma, não adianta apenas comprar pelo
nome do óleo essencial se a planta tem quimiotipos. Se no rótulo do produto não constar nada
a respeito, procure pela análise cromatográfica do mesmo, com os percentuais dos principais
componentes deste óleo essencial.

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FICHA DE ANAMNESE
“Tão importante como conhecer a doença que o homem tem, é conhecer o
homem que tem a doença.” (Willian Osler – médico canadense / 1849-1919)
Data:____/_____/______
I – Dados pessoais:
1 - Nome
2 - Data do nascimento: 3 - Estado civil:
4 - Sexo: 5 - Naturalidade: 6 - Nacionalidade:

7 - Profissão:

8 - Endereço:
Bairro: Cidade: Estado:
CEP: Tel. Res. e celular:
E-mail:
II - Motivo da visita:
III - Antecedentes (cirurgias, doenças, alergias, etc.):
IV - Hábitos, atitudes e relacionamentos:
1 - Sono:
2 - Alimentares:
3 - Esportes:
4 - Possui algum vício?
5 - Tem dificuldade no relacionamento com outras pessoas?
6 - O que faz nos seus momentos de folga?
7 - Possui religião?
V - Faz uso de algum medicamento homeopático?
VI - Faz uso de algum medicamento alopático?
VII - Descreva os sinais ou sintomas que atualmente percebe no seu corpo:
VIII - Descreva os sinais que percebe no seu estado emocional ou mental ultimamente.
IX - Desde quando você percebeu essa mudança? Algo aconteceu quando eles surgiram pela
primeira vez?
X - O que te falta?
XI - O que diminui e o que aumenta seu sofrimento?
XII - O que esse sofrimento te obriga ou te impede de fazer?
XIII - Como se sente ao dizer não?
XIV - O que faz quando fica triste?
XV - Quais as situações que lhe dão prazer?
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VI - Qual a sua reação quando está com raiva, magoado e triste?

RAIVA:
MAGOADO:
TRISTE:

XVII - Consegue lembrar mais das coisas ruins ou boas?


XVIII - De que maneira seus familiares comentam sobre seus sintomas e atitudes?
XIX - Como os extrafamiliares (amigos, por exemplo) comentam sobre seus sintomas e
atitudes?
XX - Como você se definiria hoje?

Cidade e data

__________________________________ ________________________________
CLIENTE TERAPEUTA

FICHA DO PROFISSIONAL PARA REGISTRO DO TRATAMENTO AROMATERAPÊUTICO

DATA: -------/--------/----------
1 - Nome do cliente:
2 - Objetivo do tratamento:
3 - SINERGIA: Óleo (s) essencial (s) escolhido (s), carreador (s) e diluição:
4 - Razão da escolha do (s) óleo (s), do carreador (s) e diluição:
5 - Método de aplicação (massagem corporal completa, massagem localizada, aplicação em
pontos específicos (tipo chakras, etc.), inalação, perfumeterapia, etc.):
6 - Número de sessões:
7- Avaliação dos resultados (por sessão):
8 - Passos a seguir:
9 - Observações do terapeuta:

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Local, data e assinatura do terapeuta

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GLOSSÁRIO DOS TERMOS TERAPÊUTICOS:

Adstringente: (contrai os tecidos) Cipreste, gerânio, junípero, limão, menta, alecrim e sândalo.

Afrodisíaco: (estimula o desejo sexual) Canela, ylang-ylang, rosa, pau-rosa e sândalo.

Anafrodisíaco: (diminui o desejo sexual) Manjerona

Analgésico: (alivia a dor) Lavanda, bétula, camomila romana, alecrim, rosa, sândalo e ylang-
ylang.

Antidepressivo: (ajuda a elevar o estado de ânimo) Bergamota, camomila, gerânio, ylang-


ylang, laranja, lavanda, petitgrain, rosa, sândalo.

Antifúngico: (estaciona o crescimento de fungos) Tea tree, lavanda, limão, gerânio, cravo e
canela.

Antiespasmodico: (previne ou alivia cãibras musculares ou convulsões) Cipreste, tangerina,


menta, camomila romana, alecrim, rosa e manjerona.

Antiinflamatório: (reduz a inflamação) Eucalipto, lavanda, menta, petitgrain, camomila romana


e rosa.

Antiflogístico: (combate febre e inflamações) Camomila, rosa, mirra, sálvia esclaréia.

Antisséptico: (previne ou combate localmente ás infecções bacterianas) Todos os óleos


essenciais são antissépticos em maior ou menor escala: Alecrim, bergamota, eucalipto,
lavanda, sândalo, tea tree.

Anti-sudorífero: (reduz a transpiração) Cipreste e menta.

Antiviral: (destrói a atividade de vírus) Limão e tea tree.

Bactericida: (destrói as bactérias) Alecrim, bergamota, eucalipto, lavanda, tea tree.

Bacteriostático: (inibe a proliferação de bactérias) Todos os óleos essenciais, em especial os


relacionados como antissépticos e bactericidas.

Balsâmico: (cura, suaviza e alivia mucosidade) Eucalipto, mirra, pinho,tea tree.

Carminativo: (expele gases do estômago) Junípero, tangerina, menta e alecrim.

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Cefálico: (estimulante mental) Alecrim, lavanda, limão, menta, cravo, junípero, canela,
camomila romana e ylang-ylang.

Citofilático: (estimula o crescimento saudável e renovador das células) Lavanda, gerânio,


palmarosa e olíbano.

Colagogo: (aumenta a produção de bile) Alecrim, camomila romana, grapefruit e menta.

Depurativo: (purifica o sangue) Bétula, semente de cenoura, coriandro, eucalipto, junípero,


limão, rosa, sálvia.

Descongestionante: (reduz a congestão) Cedro, eucalipto, lavanda, menta, pinho e alecrim.

Depurativo: (purifica o sangue) Bétula, semente de cenoura, coriandro, eucalipto, junípero,


limão, rosa, sálvia officinalis.

Desintoxicante: (Ajuda a limpar o corpo das impurezas) Alecrim, funcho-doce, limão.

Desinfetante: (destrói os germes) Bétula, cravo, endro, junípero, lima, mirra e pinho.

Desodorante: (reduz o odor) Bergamota, cipreste, eucalipto, lavanda, rosa, petitgrain.

Desodorizante: (reduz o mau odor do ambiente) Citronela e bergamota.

Digestivo: (estimula o processo digestivo) Laranja, junípero, lavanda, limão, tangerina,


manjerona, menta, camomila romana e alecrim.

Diurético: (aumenta o fluxo urinário) Junípero, bétula, lavanda e alecrim.

Emenagogo: (estimula a menstruação) Alecrim, camomila, esclaréia, lavanda, manjericão,


manjerona, rosa.

Estimulante: (aumenta a atividade no organismo em geral ou de órgão especifico) Alecrim,


eucalipto, gerânio, hortelã-pimenta.

Expectorante: (facilita a remoção de secreções broncopulmonares, em especial o catarro)


Bergamota, cedro, eucalipto, hortelã-pimenta, manjerona, sândalo.

Hipertensor: (eleva a pressão arterial) Alecrim, sálvia officinalis, tomilho.

Hipotensor: (baixa a pressão arterial) Ylang-ylang, sálvia esclaréia, lavanda, manjerona.

Imunoestimulante: (fortelece as reações defensivas do organismo ás infecções) Lavanda, tea


tree.

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AROMATERAPIA I
Lipolítico: (que quebra a gordura) Coriandro.

Nervino: (fortalece o sistema nervoso; usado para distúrbios nervosos em geral) Alecrim,
camomila, hortelã-pimenta, lavanda, manjerona.

Resolutivo: dissolve furúnculos e inchaços.

Rubefaciente: (produz calor e vermelhidão quando aplicados à pele) Alecrim, eucalipto,


manjerona.

Sialagogo: (aumenta o fluxo de saliva) Cardamomo, canela.

Sudorífero: (promove a transpiração) Alecrim, camomila, hortelã-pimenta, manjericão, tea tree.

Tônico: (fortalece o organismo em geral ou um órgão específico) Camomila, gerânio, lavanda,


manjericão, manjerona, olíbano, rosa, tea tree.

Vasoconstritor: (produz uma contração nos pequenos vasos sanguíneos) Camomila, cipreste,
hortelã-pimenta, rosa.

Vasodilatador: (produz uma dilatação nos pequenos vasos sanguíneos) Manjerona

Vermífugo: (ajuda a expelir parasitas intestinais) Manjericão, bergamota, canela, cravo,


eucalipto, hortelã-pimenta, tomilho.

Vulnerário: (agente aplicado externamente que cura cortes e outros ferimentos abertos)
Lavanda, lavandin, benjoim, camomila, junípero, mirra.

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