Aula 2 - Texto
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INTRODUÇÃO
Cabe sempre lembrar que QVT é uma somatória de ações preventivas com
de doenças ocupacionais. Não que isso seja repetitivo, mas na aula 05 iremos
1. Conceitos
laborativa.
permanente pode ser de dois tipos: parcial e total. Entende-se por incapacidade
benefício auxílio-acidente por acidente do trabalho, espécie 94. O outro tipo ocorre
acidente do trabalho.
(As informações aqui apresentadas foram extraídas do Sistema Único de Benefícios – SUB e do
processar e armazenar as informações da CAT que são cadastradas nas Agências da Previdência
2. Segurança do Trabalho
uma obrigação legal para a empresa, é também, uma atividade de valor técnico,
administrativo e econômico-organizacional, de inestimável benefício para os
universitária nas áreas de engenharia, física, química, biologia e outras afins, que
Função Segurança.
RESIDUAL! Quanto menor o risco residual almejado, maior o custo para atingi-lo.
Por isso, a organização deve estabelecer o risco tolerado para definir ações
multidisciplinares de controle.
Numa organização e nas relações que ela mantém com o meio ocorrem
fenômenos:
CAUSA ÚNICA DOS ACIDENTES. Acrescenta-se que essas relações podem ser
(causas duplas).
Segurança.
A Função Segurança é constituída por ações de controle. Contudo, os
● Falha por Ato Estranho - ou ação estranha, quando o trabalhador executa uma
intervenção, tarefa, função ou passo que não deveria ter sido executado;
outros tipos:
Técnica – acontece por falta de meios adequados para exercer a função. Os
segura possível.
estabelecido como padrão e desvia-se dele, não por descuido, mas por
decisão consciente.
classificados como: primário (que pode ser analisada e contribuir suas reais
menor autonomia na realização das tarefas, rigidez na sua execução) podem atuar
crença por parte dos empregados, da chefia ou da empresa em geral de que “os
Quando o desvio só pode ser corrigido a longo prazo e as ações não podem ser
nada mais são, do que planos de ação permanentes e mais flexíveis que os de
curto prazo. Devem ser criados programas para focalizar empresas contratadas,
risco, tais como Análise de Riscos para todo o ciclo de vida das instalações e dos
locais para promover a prevenção para com a segurança, estabelecer uma nova
com segurança, higiene, conforto e bem-estar dos seus funcionários. Mas para
que isto não fique apenas à mercê da boa-vontade das pessoas é preciso definir
perante a Lei.
trabalhos que executam, e, por isso mesmo, são os mais expostos aos riscos.
programas estabelecidos.
companhia.
posteriores investigações.
→ o SESMT é responsável pelas investigações dos acidentes; deve elaborar e
acidentes.
aprovação final.
Quanto às instruções e treinamento -
cada um.
executará.
imagem. Sendo assim, o trabalhador pode ficar exposto a uma maior incidência de
todos os homens e mulheres que exercem atividades para sustento próprio e/ou de seus
dependentes, qualquer que seja sua forma de inserção no mercado de trabalho, no setor
formal ou informal da economia. Estão incluídos nesse grupo todos os indivíduos que
(www.mte.gov.br/Empregador/segsau/Conteudo/7307.pdf).
redução da capacidade para o trabalho, até mesmo a morte do segurado. São cobertos
pelo Seguro de Acidentes do Trabalho – SAT: o segurado empregado, o trabalhador
Nestes dois últimos casos, a doença deve constar da relação de que trata o Anexo II do
trabalho.
a) a doença degenerativa.
a) o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
sua recuperação;
ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o
atividade;
d) o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho, na
financiada por esta, dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
durante este.
Para que o acidente, ou a doença, seja considerado como acidente do trabalho é
imprescindível que seja caracterizado tecnicamente pela Perícia Médica do INSS, que fará
fatores:
expondo) ou circunstancial (algo mais forte leva a pessoa a praticar uma ação
sob cargas suspensas; colocar parte do corpo em lugar perigoso; usar máquinas
confiança.
de manutenção.
O objetivo da segurança do trabalho está em eliminar, ou pelo menos,
trabalhadores.
do sexo masculino foi de 77,5% e do sexo feminino de 22,5%. A faixa etária decenal com
total, sendo que mais do que 2/3 dos acidentes ocorreram com pessoas entre 20 e 39 anos
o setor agrícola participou com 8,2% do total de acidentes registrados, o setor indústria
com 46,9%, o setor serviços com 44,9%. Nos acidentes típicos, os sub-setores com maior
participação nos acidentes foram a agricultura, produtos alimentares e bebidas, com 9,5%
cada. Nos acidentes de trajeto, os sub-setores com maior participação foram os serviços
em 2004 foram:
foram o dedo, mão (exceto punho ou dedos) e pé (exceto artelhos) com, respectivamente,
aumentaram 14,4%, sendo que ocorreu uma redução de 6,4% nos acidentes decorrentes
de óbitos sobre o total de acidentes passou de 0,62% para 0,57% no período (Anuário
O Brasil permanece entre os países com maiores índices de mortes por acidentes do
trabalho no mundo, ficando atrás da Índia, Coréia do Sul e El Salvador. No mundo, cerca
trabalho e doenças relacionadas ao trabalho; os acidentes respondem por cerca de 360 mil
mortes. Bilhões de reais são gastos com benefícios acidentários, aposentadorias especiais
preço dos produtos. Por outro lado, ocorre o incremento das despesas públicas com
sociedade (www.cecac.org.br).
O número de dias de trabalho perdidos em razão dos acidentes aumenta o custo da mão-
de-obra, encarecendo a produção e reduzindo a competitividade do país no mercado
externo. Estima-se que o tempo de trabalho perdido anualmente devido aos acidentes de
trabalho seja de 106 milhões de dias, apenas no mercado formal, considerando-se os
períodos de afastamento de cada trabalhador
(www.mte.gov.br/Empregador/segsau/Conteudo/7307 , 2006).
atividade ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e/ou
danos materiais.
mas que não chega a fazê-lo, de forma tal que não deixam marcas como os
partir do Decreto-Lei nº. 3.724 de 1919, e das Leis que surgiram, respectivamente,
em 1934, 1944, 1967 (Leis nº. 5.316 e nº. 6.637), 1976 e a última em 1991 (Lei nº.
os seguintes fatores:
referente aos primeiros 15 dias de afastamento, Lei nº. 6.367 de 1976. Uma crítica feita a
esta mesma Lei é de que ela estimula a não-comunicação dos acidentes menos graves
incapacidade para o trabalho, Lei nº. 8.213 de 1991. A Lei assegura que, no retorno à
efetuado. Isto leva as empresas a não registram alguns casos com o objetivo de livrar-se
pela Constituição de 1988 e pela Lei nº. 8.080 de 1990. Com isso, deixou de ser
um acidente do trabalho.
d) o fato dos trabalhadores com carteira assinada representarem 59% do total dos
trabalhadores. Com isso, os acidentes que ocorrem com os outros 41% não são
notificados.
Para um país como o Brasil que apresenta uma das mais elevadas taxas de
1999):
Previdência Social o acidente de que tratam os art. 19, 20, 21 e 23 da Lei nº. 8.213, de
autoridade competente, sob pena da multa aplicada e cobrada na forma do art. 286.
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus
Trabalho (DRT).
Art.337. O acidente de que trata o artigo anterior será caracterizado tecnicamente pela
perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social, que fará o reconhecimento técnico
I – o acidente e a lesão
II – a doença e o trabalho
benefício acidentado.
demore muito a acontecer. Além disso, não são todos os trabalhadores que
Diante destas considerações, pode-se afirmar que a CAT apresenta uma série
das Leis de Trabalho. Assim, ficam excluídos todos os trabalhadores sem carteira
assinada.
que não há interesse em relatar os casos leves onde o tratamento dure menos de
exame médico;
Quem precisa dos dados é o Ministério do Trabalho (MTb), mas quem faz a
a sua fragilidade emocional e o seu abatimento moral que passa toda a sua família
(MINELLA, 1993). Estes fatores podem ser mais críticos em função da gravidade
trabalhador.
2º. Enfoque Econômico – envolve o custo do acidentado, da equipe, do
da sua família.
profissionais.
Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto às condições de
que os custos indiretos dos acidentes de trabalho (perda das horas de trabalho,
substituição e o retorno ao trabalho pela vítima...) são, em geral, bem mais importantes, e,
freqüentemente, mesmo quatro vezes mais elevados que os custos diretos (SEGURANÇA,
2006). (http://eotd12dsl.no.sapo.pt/higiene_seguranca.htm)
(SEGURANÇA, 2006).
condições de trabalho que não estejam em harmonia com seu nível social e
absenteísmo.
(HIGIENE, 2006). Via de regra, é difícil precisar com exatidão, a data da origem de
uso de outras drogas, bem como em melhoria das condições físicas ambientais
profissionais.
3. Normas Regulamentadoras
de trabalho.
efeito de apresentação serão nomeadas todas as NRs e NRRs. Para uma maior
aprendizagem, você deverá entrar nos sites mencionados e ler as NRs e NRRs na
sua íntegra.
Sempre que necessário as Normas Regulamentadoras passam por reformas
por ficar defasadas com a realidade dos postos, das ferramentas e maquinários
XXII.
Resolve:
Trabalho:
NR 1 – Disposições Gerais
NR 2 – Inspeção Prévia
NR 3 – Embargo ou Interdição
do Trabalho - SESMT
NR 8 – Edificações
NR 12 – Máquinas e Equipamentos
NR 14 – Fornos
NR 17 – Ergonomia
NR 19 – Explosivos
NR 25 – Resíduos Industriais
NR 26 – Sinalização de Segurança
Ministério do Trabalho
NR 28 – Fiscalização e Penalidades
– SEPATR
CIPATR
DA – Data do Acidente
UF – Unidades da Federação
REFERÊNCIAS
ACIDENTES e mortes por acidentes de trabalho no Brasil têm índices maiores que os das últimas
guerras no mundo. Disponível em: http://www.cecac.org.br/MATERIAS/Acidentes_trabalho_06.htm
COSTELLA, M.F.; CREMONINI, R.A.; GUIMARÃES, L.B. Análise dos acidentes do trabalho
ocorridos na atividade de construção civil no Rio Grande do Sul em 1996 e 1997. In: ENCONTRO
NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 1998, Niterói. Disponível
em:<http://www.cpgec.ufrgs.br/norie/nr18/anacidentes. PDF>
GUIMARÃES, L.B. de M. (Coord.). Ergonomia de processo. Porto Alegre: UFGRS, 2000. v. II. P.
4-11.
MINELLA, L.S. Diferenças de enfoque sobre os acidentes de trabalho e suas contribuições teórico-
metodológicas. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 78, n. 21, p. 61-77, abr./jun. 1993.
SALIBA, T. M. Manual prático de higiene ocupacional e PPRA: avaliação e controle dos riscos
ambientais. São Paulo:LTr, 2005.
<http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador