Organizações E Normas: Material de Consulta para o Aluno
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O que é SST?
Dessa forma, a Saúde e Segurança no Trabalho pode ser entendida também como
fator crítico de produtividade e competitividade na indústria brasileira.
Mas também deve-se mencionar o impacto nos seus dependentes , e custos para a
sociedade, tanto no sistema de saúde como na Previdência, além do próprio absenteísmo
e aumento de custos da empresa com a seguridade (FAP, ações regressivas, por exemplo).
Conhecer os fatores de riscos no trabalho que são mais comuns é o primeiro passo
para garantir ambientes mais seguros.
Uma vez realizados, os efeitos são válidos para várias pessoas por um determinado
tempo, geralmente longos períodos, com necessidade de manutenção preventiva até que
seja necessária a manutenção corretiva ou implementação de novas medidas.
Utilizar estes equipamentos se faz necessário quando não é possível tomar medidas
que permitem eliminar completamente os riscos do ambiente em que a atividade
desempenhada está envolvida. Alguns exemplos de EPI são: capacete de segurança,
protetor auricular, coletes, luvas de segurança, braçadeiras, calçados de segurança etc.
Conhecidos os perigos a que algumas atividades econômicas estão sujeitas, como
evitar que tragédias aconteçam? Por meio de medidas de prevenção a acidentes de
trabalho, sendo o Equipamento de Proteção Individual (EPI) um dos meios mais básicos e
conhecidos instrumentos para tal.
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 6 do Ministério do Trabalho, considera-
se Equipamento de Proteção Individual (EPI) “todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
5 ORGANIZAÇÕES E NORMAS
2 – Acidentes de trabalho.
Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho da Plataforma SmartLab,
iniciativa conjunta do MPT e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), indicam que,
apenas em 2020, foram registrados 46,9 mil acidentes de trabalho no Brasil da população
com vínculo de emprego regular. Contudo, estima-se que esse número seja ainda maior
devido à quantidade de subnotificações.
No período de 2012 a 2020, a lesão mais frequentemente presente em
comunicações de acidentes de trabalho (CAT), considerando o universo de trabalhadores
com vínculo de emprego, foi de corte, laceração, ferida contusa ou punctura (21%),
seguidos de fratura (17%) e contusão/esmagamento (15%). Quanto às partes do corpo, as
mais atingidas foram dedo (24%), pé (8%), mão (7%) e joelho (5%). Máquinas e
equipamentos (15%), agentes químicos (14%), queda do mesmo nível (13%), veículos de
transporte (12%) e agentes biológicos (12%) compõem os cinco agentes causadores mais
frequentemente citados em notificações de acidentes de trabalho. Por fim, as ocupações
citadas com maior frequência são alimentador de linha de produção (6%), técnico de
enfermagem (6%) e faxineiro (3%).
Quando considerado o perfil a partir dos afastamentos concedidos pelo INSS,
observa-se que os tipos de doenças mais frequentes são fraturas (40%), osteomuscular e
tecido conjuntivo (23%), traumatismos (8%), luxações (7%) e ferimentos (5%).
Bibliografia
https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/seguranca-saude-trabalho/
https://www.tst.jus.br/saude-e-seguranca-do-trabalho
https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---europe/---ro-geneva/---ilo-
lisbon/documents/publication/wcms_718134.pdf
https://www.marinha.mil.br/saudenaval/prevencao-de-acidentes-de-trabalho
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-
nrs/norma-regulamentadora-no-5-nr-5