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Posicionamento Da Coluna Vertebral

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1

16Centro Educacional Directus Escola de Enfermagem Curso de Tcnico de Radiologia

Ana Claudia Fernandes Marchesin

Posicionamentos da Coluna Vertebral: Saiba mais sobre


os posicionamentos da Coluna Vertebral e suas pores.

So Vicente 2013 Ana Claudia Fernandes Marchesin

Posicionamentos da Coluna Vertebral: Saiba mais sobre


os posicionamentos da Coluna Vertebral e suas pores.

Trabalho apresentado disciplina de Posicionamento para obteno de nota parcial.

So Vicente 2013 Posicionamentos das Colunas.

Vistas (A) perfil e (B) anterior da coluna total. 1 Processo espinhoso da coluna cervical vrtebra 2 Processo espinhoso da coluna toracica vrtebra 3 Forame Intervertebral superior da vrtebra 4 Precesso espinhoso da coluna lombar inferior da vrtebra 5 Osso Sacro (S1- S5) superior da vrtebra 6 Cccix (C1-C4) inferior da vrtebra 7 Atlas (C1) (cifose sacral) 15 Face superior da 16 Face inferior da 17 Margem posterior 18 Margem posterior 19 Margem anterior 20 Margem anterior 21 Curvatura primria

4
8 xis (C2) transverso da coluna cervical 9 Curvatura secundria (lordose cervical) da coluna torcia 10 Face articular superior do processo transverso coluna lombar 11 Face articular inferior do processo tranverso 12 Pedculo 13 Curvatura Primria (cifose torcica) 14 Disco Intervertebral 22 Processo 23 Processo transverso 24 Processo transverso da

Vista anterior do osso sacro.

sacro sacrais anteriores

1 Base do osso sacro 2 Face articular lombosacral

7 pice do 8 Forames 9 Promontrio 10 Asa do

3 Parte Lateral 4 Linhas trasversas sacro

5
5 Cccix (C1 C4) articular superior 6 Processo transverso do cccix 11 Processo

Vista Posterior do osso sacro.

1 Face articular 2 Tuberosidade sacral 3 Crista sacral lateral 4 Crista sacral mediana 5 Crista sacral medial articulares superiores 6 Hiato sacral

7 Processo transverso do cccix 8 Corno Coccgeo 9 Corno sacral 10 Forames sacrais posteriores 11 Faces articulares dos processos

Vista lateral do osso sacro. 1 Processo articular superior 2 Promontrio 3 Corpo da vrtebra sacral I (S1) 4 Vrtebra S2 5 Vrtebra S3 mediana) 9 Osso Cccix 10 Hiato Sacral 11 Forames Sacrais 12 Canal Sacral 13 Face Dorsal (crista sacral

8
6 Face plvica 7 Vrtebra S4 8 Vrtebra S5

Siglas e Smbolos utilizados nos Posicionamentos das colunas

Sigla/Smbolo AP

Palavra Anteroposterior

Significado Quando a incidncia do raio central no paciente ocorre de frente para trs. Paciente deitado com a regio dorsal voltada para a mesa de exame. A distncia entre o foco de raios x e o filme Paciente deitado com o lado direito ou esquerdo do corpo encostado na mesa de exame Paciente deitado com o lado direito encostado na mesa de exame Paciente deitado com o lado esquerdo encostado na mesa de exame Paciente deitado com a regio do abdome (ventre) encostada na

DD

Decbito dorsal

DFF DL

Distncia foco filme Decbito lateral

DLD

Decbito lateral direito

DLE

Decbito lateral esquerdo

DV

Decbito ventral

mesa de exame EIAS Espinha ilaca anterosuperior O ponto prximo da regio da snfise pbica entre as duas cristas ilacas A diferena de potencial criada entre o nodo e o ctodo que aumenta a frequncia dos raios x (quanto menor for o comprimento de onda, maior ser a penetrao dos raios x e vice-versa) A quantidade de radiao produzida (mA) multiplicada pelo tempo de exposio (s) (quanto maior for o mA, maior ser a quantidade de radiao) A linha que divide a estativa em duas partes iguais A linha que divide a mesa em partes iguais Movimento oblquo do tronco com a regio anterior direita do corpo encostada na estativa ou na mesa Movimento oblquo do tronco com a regio posterior direita do corpo encostada na estativa ou na mesa Movimento oblquo do tronco com a regio posterior esquerda do corpo encostada na estativa ou na mesa Posio vertical (em p) Quando a incidncia do

kV

Quilovoltagem (penetrabilidade)

mAs

Corrente por segundo (perodo de exposio)

LCE

Linha central da estativa Linha central da mesa Oblqua anterior direita

LCM OAD

OPD

Oblqua posterior direita

OPE

Oblqua posterior esquerda

ORTO PA

Ortosttico Posteroanterior

10

raio central no paciente ocorre de trs para frente PERPENDICULAR Perpendicular Ocorre quando uma estrutura forma um ngulo de 90 em relao a outra Plano que divide o corpo humano em direito e esquerdo orientado pela luz do colimador; a linha de maior concetrao de feixes de raios x

PMS

Plano mediossagital ou mediano Raio Central

RC

Todos os pacientes devero ser trocados e vestir o avental da instituio. Devero tambm retirar brincos, relgios, correntes, enfim, qualquer acessrio de metal. Sempre que possvel, deve-se utilizar os escudos de chumbo (principalmente gonodais e protetores de tireoide).

Posicionamentos da coluna cervical.


Incidncia coluna cervical AP axial; Incidncia coluna cervical perfil ou lateral; Incidncia coluna cervical transoral (C1 e C2); Incidncia coluna cervical oblqua AP/PA; Incidncia coluna cervical perfil extenso e flexo.

Incidncia coluna cervical AP axial


Indicada na pesquisa de fratura, luxao e espondilolistese; FILME: 18 X 24 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa ou da estativa;

11 POSIO: ORTO (Fig 1)/DD (Fig 2) de forma que a linha entre o osso occipital e o ponto mentoniano esteja perpendicular ao plano da mesa; PMS: Sobre a LCE; RC: ngulo de 10 a 20 cranialmente entrando prximo tireoide (C4); RESPIRAO: apneia em expirao total; DFF: 100 cm; kV: 60 a 70; mAs: 10 a 15. Observao: o paciente pode realizar o posicionamento em DD se no estiver em condies de ficar em p.

Fig 1 Paciente em posio ortosttica com a cabea decbito dorsal com encostada na estativa. esticados.

Fig 2 Paciente em os braos

Incidncia coluna cervical perfil ou lateral


Indicada na pesquisa de fratura, luxao e espondilolistese;

12 FILME: 18 X 24 cm ou 24 X 30 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da estativa; POSIO: ORTO lateral prximo estativa (Fig 3); PMC: paralelo LCE direcionado para tireoide; RC: perpendicular ao filme; RESPIRAO: apneia em expirao total; DFF: 150 a 180 cm; kV: 70 a 75; mAs: 10 a 15. ] Observao: em paciente com traumatismo, realiza-se exame em DD, sem retirar o colar cervical. Pode-se pedir para que o paciente segure pesos de 1 a 3 kg para abaixar os ombros (fazendo trao).

Fig 3 Paciente em perfil prximo estativa em posio ortosttica.

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Incidncia coluna cervical transoral (C1 e C2)


Indicada na pesquisa do processo odontoide (dente do xis); FILME: 18 X 24 cm divido ao meio, por uma placa de chumbo, no sintido transversal em relao ao plano da mesa; POSIO: DD , com os braos estendidos ao longo do corpo e a boca aberta (Fig 4); PMS: sobre LCM/LCE; RC: perpendicular e no centro da boca aberta; RESPIRAO: apneia em expirao total; DFF: 100 cm; kV: 60 a 66; mAs: 20; Observao: realiz-lo preferencialmente com cilindro.

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Fig 4 - Paciente em decbito dorsal com os braos ao lado do corpo e a boca aberta.

Incidncia coluna cervical oblqua AP/PA


Indicada na pesquisa de diminuio do espao zigoapofisrio e calcificaes nos forames vertebrais; articular

FILME: 18 X 24 cm ou 24 X 30 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da estativa; POSIO: ORTO, com o paciente encostado na estativa, com o corpo oblquo ( em 45) em relao a ela (Fig 5);

15 PMC: rotacionado 45 em relao estativa, a cabea estendida (ligeiramente) e o mento rotacionado 25 internamente quando em AP e 25 externamente quando em PA ; RC: angular 15 a 20 sentido caudal (anterior) e 15 a 20 sentido cranial (posterior), todas na margem da tireoide (C4); DFF: 100 a 180cm; kV: 66 a 75; mAs: 10.

Observao: na oblqua direita, estudam-se os forames vertebrais esquerda; na oblqua esquerda, estudam-se os forames vertebrais direita.

Fig 5 Paciente em posio ortosttica posterior (PA) oblqua, prximo estativa.

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Fig 5.1 Paciente em posio ortosttica anterior (AP) oblqua, prximo estativa.

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Incidncia coluna cervical perfil extenso e flexo


Indicada na pesquisa de espondilolistese e controle ps-cirrgico; FILME: CB 24 X 30 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da estativa; Posio: ORTO com flexo, o paciente deve abaixar a cabea e aproximar o mento o mximo possvel do trax (Fig 6); para a extenso, o paciente deve elevar a cabea para trs o mximo possvel (Fig 6.1); PMS: paralelo LCE; RC: perpendicular, na horizontal, orientado para cartilagem tireidea (C4); DFF: 150 a 180 cm; kV: 66 a 75; mAs: 10 a 15;

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Fig 6 Paciente em posio ortosttica, prximo estativa, em perfil fazendo flexo da coluna cervical.

Fig 6.1 - Paciente em posio ortosttica, prximo estativa, em perfil fazendo extenso da coluna cervical.

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Posicionamentos da Coluna Torcica


Incidncia coluna torcica frente (AP); Incidncia coluna torcica perfil; Incidncia coluna torcica oblqua.

Incidncia coluna torcica frente (AP)

20 Indicada na pesquisa de fratura, luxao, espondilolistese e escoliose; FILME: 30 X 40 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa ou da estativa; POSIO: DD/ORTO (Fig 7); PMS: sobre a LCM/LCE; RC: perpendicular em T7, direcionado no corpo do esterno (osso); RESPIRAO: apneia em expirao total; DFF: 100 cm; kV: 70 a 80; mAs: 30.

Fig 7 Paciente em posio ortosttica encostado na estativa. O Bucky est aberto para demonstrar o locar correto de colocao do filme.

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Incidncia coluna torcica perfil


Indicada na pesquisa de fratura, luxao, espondilolistese e escoliose; FILME: CB 30 X 40 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa ou da estativa; POSIO: DD/ORTO, com os braos para a frente do corpo evitando sobreposio da imagem (Fig 8); PMS: paralelo LCE/LCM; RC: perpendicular na horizontal ou vertical, centralizado em T7, orientando-se no centro da coluna torcica; RESPIRAO: apneia em expirao total; DFF: 100 cm; kV: 80 a 90; mAs: 30 a 40.

Fig 8 Paciente em posio ortosttica encostado na estativa em perfil. Os braos elevados no interferem na imagem da coluna torcica.

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Incidncia coluna torcica oblqua


Indicada na pesquisa de diminuio de espaos intervertebrais e alteraes nos processos articulares superiores e inferiores; FILME: CB 30 X 40 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa ou da estativa; POSIO: - DV: com o corpo girado 20 lateralmente; o brao e a perna do lado contrrio lateralizao devem estar esticados, e o brao e a perna do lado obliquado, flexionados (Fig 9); - DD: com o corpo girado 20 lateralmente; o brao do lado obliquado deve estar esticado e passando por cima do trax; a perna desse mesmo lado, esticada. O brao do lado contrrio da lateralizao deve estar esticado, e a perna, flexionada ( Fig 9.1); - ORTO: com o corpo girado 20 lateralmente, as pernas devem estar flexionadas, o brao prximo estativa, flexionado, e a mo, na bacia; o brao deve estar do outro lado flexionado na altura da cabea (Fig 9.2); RC: perpendicular na horizontal ou vertical centralizado em T7, orientando-se no centro da coluna torcica (T6); PMS: angulado 70 com o plano da mesa; RESPIRAO: apneia em expirao total; DFF: 100 cm; kV: 80 a 90; mAs: 30.

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Fig 9 Paciente em posio ortosttica prximo estativa, com o brao direito na cintura e o brao esquerdo erguido (na cabea); com a coluna torcica obliquada em relao estativa (OAD);

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Fig 9.1 - Paciente em decbito dorsal encostado na mesa com o brao direito afastado do corpo e a perna esquerda flexionada para deixar o corpo em posio oblqua anterior (OPE).

Fig. 9.2 Paciente em decbito ventral encostado na mesa, com o brao esquerdo afastado do corpo e a perna esquerda flexionada para deixar o corpo em posio oblqua posterior (OAD).

Posicionamentos da Coluna Toracolombar


Incidncia coluna toracolombar com inclinao lateral para direita e para esquerda - escoliose; Incidncia panormica AP coluna toracolombar no plano 90; Incidncia panormica perfil coluna toracolombar no plano 90.

Incidncia coluna toracolombar com inclinao lateral para direita e para esquerda - escoliose

25 Indicado na pesquisa de diminuio de espaos intervertebrais e controle ps-cirrgico; FILME: CB 30 X 40 ou 35 X 43 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa; POSIO: DD, o paciente deve inclinar somente o tronco o mximo possvel, para a direita (Fig 10) ou para a esquerda (Fig 10.1), assegurando-se de que a pelve no esteja rodada; PMS: alinhado linha mdia da mesa; RC: perpendicular, direcionado paa a coluna lombar (T3); RESPIRAO: apneia em expirao total; DFF: 100 cm; kV: 70 a 80; mAs: 30 a 40.

Fig 10 Paciente em decbito dorsal com as pernas unidas e o tronco obliquado para o lado direito do paciente; afastando o brao esquerdo do tronco.

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Fig 10.1 Paciente em decbito dorsal com as pernas unidas ao tronco inclinando parado o lado esquerdo, afastando o brao direito do tronco.

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Incidncia panormica AP coluna toracolombar no plano 90


Indicada na pesquisa de escoliose; FILME: no mtodo digital, utilizam-se dois filmes de 35 X 43 cm em sentido longitudinal em relao ao plano da estativa. No mtodo convencional, utiliza-se um filme de 90 X 35 cm no sentido longitudinal em relao ao plano da estativa; POSIO: ORTO, com as pernas esticadas e os ps unidos; os braos esticados ao lado do corpo (Fig 11); RC: perpendicular direcionado para T12; DFF: 100 a 150 cm; RESPIRAO: apneia em expirao total; kV: 80 a 90; mAs: 30 a 40. Observao: no plano 90, utilizada uma estativa maior (90 X 35 cm), que proporciona imagens inteiras na radiografia convencional; na digital, as imagens so unidas no monitor ( work station). O filme utilizado no mtodo convencional apresenta diferenas de homogenizao da parte superior (mais densa - coluna torcica) e da parte inferior (menos densa coluna lombar).

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Fig 11 - Paciente encostado no plano 90 com os ps unidos e os braos ao lado do corpo.

Incidncia panormica perfil coluna toracolombar no plano 90


Indicada na pesquisa de escoliose; FILME: no mtodo digital, utilizam-se dois filmes de 35 X 43 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da estativa. No mtodo convencional, utiliza-se um filme de 35 X 90 cm, no sentido longitudinal em relao ao plano da estativa.; POSIO: ORTO, em perfil, com as pernas esticadas, os ps unidos e os braos esticados na frente do corpo para evitar sobreposio na imagem (Fig 12); RC: perpendicular direcionado para T12; RESPIRAO: apneia em expirao total; DFF: 100 a 150 cm; kV: 80 a 90;

29 mAs: 30 a 50. Observao: no plano 90, utilizada uma estativa maior (35 X 90 cm), que proporciona imagens inteiras na radiografia convencional; na digital, as imagens so unidas no monitor ( work station). O filme utilizado no mtodo convencional apresenta diferenas de homogenizao da parte superior (mais densa - coluna torcica) e da parte inferior (menos densa coluna lombar).

Fig 12 Paciente em perfil, encostado no plano 90, com os ps Unidos e os braos erguidos para no inteferirem na radiografia.

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Fig 12.1 Plano 90 com Buckys abertos demonstrando o local dos filmes.

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Posicionamentos da coluna lombar


Incidncia coluna lombar AP ou PA; Incidncia coluna lombar perfil ou lateral; Incidncia coluna lombar oblqua PA/AP; Incidncia coluna lombar flexo (fuso vertebral); Incidncia coluna lombar extenso (fuso vertebral).

Incidncia coluna lombar AP ou PA


Indicada na pesquisa de fratura, luxao e ostefitos (bicos de papagaio); FILME: 30 X 40 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa ou da estativa; POSIO: ORTO, (Fig 13)/ DD (Fig 13.1), com os braos ao lado do corpo e as pernas esticadas; PMS: sobre a LCM/LCE; RC: perpendicular horizontal ou vertical, direcionado entre as cristas ilacas (L3); RESPIRAO: apneia aps expirao total; DFF: 100 cm; kV: 70 a 80; mAs: 30 a 50. Observao: o paciente pode flexionar as pernas se estiver em DD. O preparo intestinal depende da conduta mdica do radiologista responsvel.

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Fig 13 Paciente em posio ortosttica encostado na estativa com os braos ao lado do corpo.

Fig 13.1 - Paciente em decbito dorsal com os braos ao lado do corpo.

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Incidncia coluna lombar ou lateral


Indicada na pesquisa de fratura, luxao e ostefitos (bicos de papagaio); FILME: 24 X 30 cm ou 30 X 40 cm no sentido longitudinal em relao ao plano da mesa ou da estativa; POSIO: DL (Fig 14)/ ORTO (Fig 14.1), com os braos na frente do corpo para no interferirem na imagem; PMS: paralelo LCE/LCM;

34 RC: perpendicular ao eixo longitudinal da coluna, orientado prximo crista ilaca; RESPIRAO: apneia aps expirao total; DFF: 100 a 150 cm; kV: 80 a 95; mAs: 1,0 a 2,0.

Incidncia coluna lombar oblqua PA/AP

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Indicada na pesquisa de fratura, luxao e ostefitos (bicos de papagaio), e na visualizao dos processos articulares superiores e inferiores (cachorro escocs); FILME: 24 X 30 cm ou 30 X 40 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa ou da estativa; POSIO: DD (anterior) (Fig 15 e 15.1)/ DV (posterior) (Fig 16)/ORTO/ oblqua direita quadril: ngulo 45 com as mos para cima e segurando na borda da mesa; a perna deve estar posicionada de modo a formar um nmero 4; oblqua esquerda: mesmo procedimento, trocando-se somente o lado; PMS: angulado 45 com o plano da mesa; RC: perpendicular na horizontal ou na vertical, orientado para a crista ilaca; RESPIRAO: apneia; DFF: 100 cm; kV: 80 a 90; mAs: 50.

Fig 15 Paciente em decbito dorsal com o brao direito erguido e a perna esquerda flexionada para deixar a coluna oblqua (OPE).

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Fig 15.1 Paciente em decbito dorsal com o brao esquerdo erguido e a perna direita flexionada para deixar a coluna oblqua (OPD).

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Fig 16 Paciente em decbito ventral com o brao esquerdo erguido e a perna esquerda flexionada para deixar a coluna oblqua (OAD).

Incidncia coluna lombar flexo (fuso vertebral)


Indicada na pesquisa de espondilolistese, fuso vertebral e controle ps cirrgico ; FILME: 30 X 40 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa ou da estativa; POSIO: DL, com os braos encostados nas pernas, ou ORTO, com as mos prximas aos joelhos (Fig 17); PMC: paralelo LCE/LCM; RC: perpendicular na horizontal ou vertical, orientado para a crista ilaca; RESPIRAO: apneia aps expirao total; DFF: 100 cm; kV: 80 a 90; mAs: 1,0 a 2,0.

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Observao: se o paciente no conseguir ficar de p ou deitado, poder ficar sentado ou abaixado e no poder mexer a pelve.

Fig 17 - Paciente em posio ortosttica em perfil, encostado na estativa, flexionando a coluna lombar. Os braos devem ficar na regio anterior do corpo para no interferirem na imagem.

Incidncia coluna lombar extenso (fuso vertebral)


Indicada na pesquisa de de espondilolistese, fuso vertebral e controle ps cirrgico;

39 FILME: 30 X 40 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa ou da estativa; POSIO: DL, movendo as pernas e os braos para a regio posterior do corpo com as pernas flexionadas; ORTO: o paciente deve colocar o tronco para trs (ombros e quadril), e com as pernas esticadas (Fig 18); PMC: paraleo LCM/LCE; RC: perpedincular na horizontal ou na vertical, orientado para a crista ilaca; RESPIRAO: apneia aps expirao total; DFF: 100 cm; kV: 85 a 90; mAs: 1,0 a 2,0.

Fig 18 Paciente em posio ortosttica em perfil, encostado na estativa. Extenso da coluna lombar e braos na regio anterior do corpo para no acontecer sobreposio da imagem.

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Posicionamentos da Coluna Lombossacra e coccgea


Incidncia coluna lombossacra AP (frente); Incidncia coluna lombossacra perfil (lateral); Incidncia coluna coccgea (AP); Incidncia coluna coccgea lateral (perfil).

Incidncia coluna lombossacra AP (frente);


Indicada na pesquisa de fratura e calcificao; FILME: 24 X 30 cm, 18 X 24 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa; POSIO: DD, com as pernas semiflexionadas (Fig 19); PMS: sobre a LCM; RC: angulado 20 a 30 cranialmente, entrando mediossagital entre o EIAS e a snfise pbica; RESPIRAO: apneia aps expirao total; DFF: 100 cm; kV: 75 a 80; mAs: 30 a 40. no plano

Observao: o exame pode ser realizado em DV. O preparo fica a critrio do mdico. Essa incidncia pode se realizada com ou sem cilindro.

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Fig 19 Paciente em decbito dorsal com as pernas e os braos flexionados.

Incidncia coluna lombossacra perfil (lateral);


Indicada na pesquisa de fratura e calcificao; FILME: 18 X 24 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa; POSIO: DL, com apoio na cintura e as pernas flexionadas (Fig 20); PMC: paralelo LCM; RC: perpendicular verticalmente, centralizar inferiormente em relao crista ilaca e posteriormente ao EIAS; RESPIRAO: apneia aps expirao total; DFF: 100 cm; kV: 95 a 100; mAs: 1,0 a 2,0. Observao: realizao da indicncia com o uso de cilindro.

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Fig 20 Paciente em decbito lateral com as pernas flexionadas e um apoio na coluna torcica (para encostar a coluna lombar na mesa). Imagem realizada com cilindro.

Incidncia coluna coccgea (AP);


Indicada na pesquisa de fratura; FILME: 18 X 24 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa; POSIO: DD, com as pernas esticadas ou flexionadas e os braos sob a cabea para no sobrepor a imagem (Fig 21);

43 PMS: sobre a LCM; RC: angulado 10 a 20 no sentido caudal, entrando 5 cm acima da snfise pbica u do nvel da articulao coxofemoral; RESPIRAO: apneia aps expirao total; DFF: 100 cm; kV: 70 a 80; mAs: 30 a 40.

Observao: o exame pode ser realizado em DV. O preparo fica a critrio do mdico. Essa incidncia pode ser realizada com ou sem cilindro.

Fig 20 Paciente em decbito dorsal com as pernas esticadas e os braos elevados (para no atrapalhar na imagem).

Incidncia coluna coccgea lateral (perfil);

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Indicada na pesquisa de fratura; FILME: 18 X 24 cm, sentido longitudinal em relao ao plano da mesa; POSIO: DL, com as pernas flexionadas e os braos prximos cabea (Fig 22); PMC: sobre LCM; RC: perpendicular na vertical, orientar para o ponto mais baixo da crista ilaca ou 5 cm distal ao EIAS; RESPIRAO: apneia aps expirao total; DFF: 100 cm; kV: 85 a 90; mAs: 10 a 42,0.

Observao: essa incidncia pode ser realizada com ou sem cilindro.

Fig 22 Paciente em decbito lateral com os braos e pernas flexionados.

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Patologias de Coluna. Hiperidrose


A hiperidrose uma condio clnica caracterizada pelo excesso de suor, principalmente nas palmas das mos e na planta dos ps, sendo comum a pessoa ter as mos sempre midas, chegando, s vezes, a pingar. A hiperidrose afeta at 1% da populao, podendo ocorrer em pessoas de ambos os sexos, e provocada por uma hiperestimulao do sistema nervoso autnomo, que controla as glndulas sudorparas. Embora no seja propriamente uma doena espinhal, a hiperidrose pode ser tratada pelos cirurgies de coluna com experincia em vdeo-toracoscopia.

Dvidas mais comuns sobre hiperidrose


Qual a causa da hiperidrose? A causa primria no conhecida. A transpirao essencial para a manuteno da temperatura e equilbrio dos fluidos do corpo, nos indivduos com hiperidrose sabe-se apenas que h uma hiperestimulao das glndulas sudorparas pelo componente simptico do sistema nervoso autnomo. Como a cirurgia da hiperidrose? E o ps-operatrio? A cirurgia feita por vdeo-toracoscopia, sob anestesia geral. So feitos dois ou trs pequenos cortes orifcios no trax, para colocao dos portais de entrada da cmera e dos instrumentos. Os nervos do sistema simptico so identificados, e os ramos nervosos selecionados so cortados e retirados, assim a atividade simptica exagerada eliminada. No ps-operatrio no se utilizam drenos no trax, no costuma haver dor significativa, e a permanncia no hospital dificilmente maior que 24 horas. Em quase metade dos pacientes ocorre uma sudorese compensatria temporria nas

46 costas e no abdome, mas isso costuma ser bem tolerado pelo paciente, e, na maioria dos casos, se resolve em 6 meses. H riscos na cirurgia? Todo tipo de cirurgia apresenta seus riscos, como sangramentos ou infeco, mas esta uma cirurgia com nveis de risco bastante baixos. A tcnica de vdeo-toracoscopia praticamente terminou com os riscos de leso de outras estruturas nervosas, relativamente comum nas cirurgias abertas, tradicionais. Como so os resultados? A cirurgia deixa cicatrizes? Os resultados costumam ser imediatos aps a cirurgia, sendo excelentes em 95% dos casos de hiperidrose das mos, e 70% dos casos de hiperidrose das plantas dos ps. Do ponto de vista esttico, as cicatrizes so bastante discretas, e colocadas em locais mais difceis de chamar a ateno.

Osteoporose
A osteoporose um transtorno metablico caracterizado pela diminuio da densidade ssea, o que aumenta a fragilidade do osso, deixando-o incapaz de resistir aos impactos que sofre no dia a dia. Isso pode fazer com que ocorram fraturas aos mnimos traumas, com conseqncias como as leses de nervos, deformidades e dor acentuada. Com o aumento na expectativa de vida, a osteoporose vem sendo cada vez mais comum, pois uma patologia da terceira idade, especialmente das mulheres aps a menopausa. As fraturas de coluna esto entre as leses mais comuns provocadas pela osteoporose. Geralmente estas fraturas podem ser tratadas com remdios para a dor, imobilizao, fisioterapia e uso de coletes. A necessidade de tratamento cirrgico est restrita s situaes muito graves, em que h leso neurolgica ou dor intratvel pelos meios comuns, o que acontece em apenas 0,2% dos casos. Nos ltimos anos tem sido utilizada a vertebroplastia percutnea, tcnica que recompe rapidamente a estabilidade mecnica da coluna vertebral e alivia rapidamente a dor, evitando a imobilizao prolongada, ou cifoplastia, que tem os benefcios adicionais de maior segurana de ser ainda mais segura que a vertebroplastia e permitir certo grau de correo da fratura.

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Dicas... A falta de exerccio piora a osteoporose. As caminhadas e exerccios, at mesmo a musculao, devem fazer parte do tratamento! No basta tomar clcio. Para que o clcio fique no osso so necessrias outras substncias, como hormnios e a vitamina D. A exposio ao sol muito importante, pois aumenta os nveis de vitamina D. Clcio em excesso pode trazer problemas - fale com seu mdico antes de tomar! O exame para detectar osteoporose a densitometria - fale com seu mdico! Dvidas mais comuns sobre osteoporose

Dvidas mais comuns sobre osteoporose


Quais os fatores de risco para desenvolver osteoporose? Ser do sexo feminino um fator de risco muito importante, uma em cada 3 mulheres desenvolve osteoporose no perodo ps-menopausa, enquanto nos homens acima de 60 anos, apenas um em cada seis a desenvolve. Estima-se que as mulheres percam at 20% da massa ssea 5 anos aps a menopausa. A incidncia da osteoporose tambm aumenta com a idade, e maior em pessoas de constituio fsica delicada, nas raas branca e amarela, e em pessoas que tem histria da doena na famlia. O que se pode fazer para evitar a osteoporose? Evitar o baixo peso, as dietas pobres em clcio, e o excesso de fibras e protenas na alimentao. As terapias de reposio hormonal podem auxiliar, aumentando os ndices de estrgeno nas mulheres e testosterona nos homens, e o sedentarismo deve ser evitado.

Com que freqncia ocorrem fraturas na osteoporose? Um tero das mulheres com 60 anos apresenta fratura de vrtebras. Destas, 20% so casos graves, que falecem alguns meses aps a fratura.

48 Qual o tratamento da osteoporose? No basta tomar clcio, pois a alterao do metabolismo que causa a osteoporose faz com que o clcio seja eliminado, sem transformar-se em tecido sseo. A reposio de clcio deve ser acompanhada de outras medicaes, como a vitamina D, alendronato, ou reposio de hormnios como estrognio ou calcitonina. O exerccio tambm muito importante, principalmente ao ar livre. Quando est indicada a vertebroplastia? A vertebroplastia est indicada nos casos em que existe dor significativa ou incapacitante por fratura osteoportica da coluna, sem melhora aps um perodo de algumas semanas de tratamento clnico. Geralmente estes pacientes tem dificuldade grande de movimentao, com restrio ao leito e risco de escaras e infeces. A vertebroplastia pode reverter este quadro, trazendo melhora quase imediata, nos casos em que bem indicada. Quando est indicada a cifoplastia? As indicaes so praticamente as mesmas da vertebroplastia. A diferena da cifoplastia que esta faz uso de um sistema mais complexo de colocao do cimento dentro da vrtebra, que permite uma injeo mais segura e planejada, como tambm um certo grau de correo da fratura. Como o custo da cifoplastia bem maior, na prtica o procedimento tem sido reservado para fraturas mais graves ou procedimentos de maior risco.

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Cifose
Cifose um aumento na curvatura da coluna torcica, fazendo com que o tronco fique curvado para frente e que aparea uma corcunda nas costas do paciente. A cifose pode ser devida a problemas de postura, mas tambm pode ser uma deformidade primria da coluna. A causa mais comum da cifose grave a Doena de Scheuermann, uma enfermidade onde os discos e as vrtebras perdem altura. Geralmente estas deformidades manifestam-se ainda na puberdade. O tratamento depende de cada caso: quando a curvatura pequena e no progressiva costuma-se indicar exerccios posturais, nos graus maiores pode ser necessrio o uso de coletes, ou mesmo cirurgia corretiva. A cifose grave uma deformidade anatmica, que s pode ser corrigida por cirurgia. Os exerccios visam o controle da dor e a manuteno do quadro nos casos em que a deformidade pequena ou moderada. O tratamento cirrgico da cifose pode ser feito por vrios tipos de abordagens diferentes, mas, basicamente, a cirurgia consiste em colocar hastes metlicas que restituem o alinhamento e fixam a coluna, reduzindo a deformidade. Como em todas as cirurgias, o resultado varia a cada caso, e quanto mais grave o caso mais difcil o resultado ideal. Em alguns casos h normalizao do alinhamento da coluna, na maioria dos casos h melhora, que via de regra grande, mas sem correo completa.

Tumores
A coluna pode ser afetada por tumores benignos ou malignos, originados na prpria coluna, ou disseminados a partir de outros rgos comprometidos. Os sintomas mais comuns so dor nas costas, geralmente muito forte, localizada e de surgimento recente, fraqueza ou adormecimento nos membros, dificuldades para urinar e emagrecimento. O tratamento dos tumores varia muito conforme o tipo, localizao e grau de disseminao da doena, havendo vrios que so passveis de cura.

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Espondilolistese
Espondilolistese Degenerativa
uma deformidade em que uma vrtebra desliza sobre outra, provocando um desalinhamento da coluna. Isso ocorre devido a um desgaste das articulaes responsveis pela sustentao. Este deslizamento ocorre de forma muito lenta, e muitas vezes est estacionado, no progressivo. muito raro que as espondilolisteses degenerativas cheguem a se manifestar por deformidades fsicas visveis, pois o deslizamento das vrtebras costuma ser pequeno. Os sintomas mais comuns so a lombalgia crnica e a dor citica. O tratamento inicial visa o controle da dor, consistindo de medicao, exerccios e fisioterapia. Os bloqueios para tratamento de dor tambm podem ser utilizados. A cirurgia se reserva para os casos mais graves e para aqueles em que os outros tratamentos no funcionaram. Na cirurgia, os nervos que esto apertados devem ser liberados e a vrtebra que apresenta instabilidade deve ser fixada. A fixao costuma ser feita com a colocao de implantes metlicos de titnio (parafusos), utilizando-se a tcnica de artrodese de coluna. Na maioria dos casos no necessrio trazer a vrtebra de volta para o lugar, apenas fix-la de modo a impedir que siga se movendo.

Espondilolistese stmica
uma deformidade em que uma vrtebra desliza sobre outra, provocando um desalinhamento da coluna. Isso ocorre devido a alguns tipos de defeitos na parte posterior da vrtebra, sendo o mais comum a espondillise, uma fissura nas juntas que sustentam o alinhamento espinhal. Este deslizamento

51 ocorre de forma muito lenta, e muitas vezes est estacionado, no progressivo. Diferente da espondilolistese degenerativa, esta patologia pode ocorrer em jovens e crianas, devendo sempre ser pesquisada em crianas que se queixam de dores nas costas. As deformidades fsicas visveis podem acontecer, mas apenas nos casos mais graves, em que o deslizamento muito grande. Os sintomas mais comuns costumam ser lombalgia crnica e dor citica. O tratamento inicial visa o controle da dor, consistindo de medicao, exerccios e fisioterapia. Como em todas as deformidades, a nica maneira do problema ser corrigido a cirurgia, que se reserva para os casos mais graves, e para aqueles em que os outros tratamentos no funcionaram. Na cirurgia, a vrtebra que desliza deve ser fixada e os nervos que esto apertados devem ser liberados. A fixao costuma ser feita com a colocao de implantes metlicos de titnio (parafusos), utilizando-se a tcnica de artrodese. Na maioria dos casos no necessrio trazer a vrtebra de volta para o lugar, apenas fix-la de modo a impedir que siga se movendo. Nas espondilolisteses muito graves (chamadas listeses de alto grau), onde o deslizamento da vrtebra muito grande, o tratamento cirrgico precoce, na infncia ou adolescncia, costuma ser o mais adequado, para impedir a piora do quadro com o envelhecimento.

Dvidas mais comuns sobre espondilolistese


Na espondilolistese a coluna fica solta, com as vrtebras deslizando? Na verdade este deslizamento ocorre de forma muito lenta e, muitas vezes, est estacionado, no sendo progressivo. A instabilidade que existe crnica, no existe risco da coluna se "desmontar" de uma hora para outra. Qual a causa da espondilolistese? A espondilolistese degenerativa ocorre em adultos e idosos, pois provocada pelo desgaste das articulaes facetrias, como parte do quadro de degenerao da coluna. A espondilolistese stmica ocorre por um defeito das articulaes facetrias,

52 que pode ser de natureza congnita ou devido a leses ocorridas na infncia. Como pode ser por uma m-formao congnita, a espondilolistese stmica comum na infncia e adolescncia. Quais os sintomas da espondilolistese? As deformidades visveis acontecem s nos casos em que o deslizamento da vrtebra muito grande. Via de regra os maiores sintomas so dor lombar crnica e dor citica, mas comum uma pessoa ser portadora deste tipo de deformidade sem apresentar nenhum sintoma. Qual o tratamento da espondilolistese? O tratamento inicial visa o controle da dor e consiste em medicao, exerccios e fisioterapia. Como em todas as deformidades, a nica maneira do problema ser corrigido a cirurgia, que se reserva para os casos mais graves e para aqueles que os outros tratamentos no funcionam. Como a cirurgia da espondilolistese? Na cirurgia a vrtebra que desliza deve ser fixada e, se estiverem apertados, os nervos devem ser liberados. A fixao costuma ser feita com a colocao de implantes metlicos de titnio (parafusos). Na maioria dos casos no necessrio trazer a vrtebra de volta para o lugar, apenas fixla de modo a impedir que siga se movendo.

Hrnia de Disco Cervical


Como na hrnia de disco lombar, na hrnia de disco cervical tambm ocorre um deslocamento do ncleo, a parte interna do disco intervertebral, atravs de uma ruptura do anel fibroso, a parte externa do disco. Na regio cervical, o fragmento de ncleo que escapa de dentro do disco pode comprimir uma das razes nervosas cervicais, ou mesmo a medula espinhal. Quando h compresso da raiz, o sintoma uma dor forte em um dos braos, conhecida como crvico-braquialgia. Quando h compresso da medula, pode se desenvolver um quadro mais srio, comprometendo a motricidade do corpo, chamado de mielopatia. Na maioria dos casos a hrnia de disco pode ser tratada com medicaes para reduzir a dor e a inflamao do nervo, repouso relativo e fisioterapia.

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A cirurgia esta indicada nos casos de compresso da medula com mielopatia, nos casos em que sofrimento da raiz nervosa muito intenso, e quando no h melhora com o tratamento clnico. Existem diferentes tcnicas cirrgicas para o tratamento das hrnias de disco cervical, mas o mais comum a retirada do disco com artrodese cervical. A artroplastia cervical tambm vem se tornando uma tcnica bastante utilizada atualmente.

Dvidas mais comuns sobre Hrnia de Disco Cervical


Por que a hrnia de disco provoca dor no brao? O disco est colocado na coluna exatamente na frente das razes nervosas quem saem para distribuir-se nas pernas ou braos. Quando o ncelo "escapa" de dentro do disco, ele se dirige para trs, provocando uma compresso sobre a raiza nervosa correspondente. Quando a hrnia est na regio cervical (pescoo), ela afeta as razes que vo para os braos. Essa leso na raiz nervosa que se dirige ao brao a responsvel pelo sintoma da dor. Uma hrnia de disco pode provocar paralisia? Sim, como na regio cervical o disco est prximo de medula espinhal, por onde transitam os estmulos de sensibilidade e motricidade para todo o corpo, pode acontecer de uma hrnia lesionar a medula e provocar uma paralisia, chamada mielopatia. Porm, muito raro que esta seja um sintoma agudo. Via de regra, quando isto ocorre, existe tempo suficiente para que o problema seja diagnosticado e tratado. Se houver falta de fora ou sensibilidade nos braos ou pernas, dificuldade para caminhar, ou rigidez dos movimentos, voc deve procurar um mdico o quanto antes. Qual a causa da hrnia de disco cervical? A hrnia resultado de um desgaste do disco, e esse desgaste est relacionado a vrios fatores, como estrutura gentica do indivduo, atividade fsica, peso, tipo de trabalho, etc.. No existe hrnia causada apenas por um fator isolado, mesmo nos casos em que a hrnia se manifesta depois de um acidente ou esforo, costumam existir outros fatores que contriburam anteriormente para o problema. Qual o tratamento da hrnia de disco cervical? Na maioria dos casos o tratamento conservador, no cirrgico, consistindo de fisioterapia e medicao para a dor e inflamao do nervo, seguidos de programas de exerccios. A cirurgia reservada para os casos de mielopatia, e para os casos em que o tratamento conservador no surte o efeito desejado, ou em que o nervo est muito lesado. Quais os exerccios certos para fazer em casos de hrnia de disco? No existe uma frmula, os exerccios devem ser prescritos para cada caso, por um profissional capacitado para julgar as necessidades e capacidades de cada paciente. H vrios tipos de exerccios para todos os gostos, mas, via de regra, todos visam alongar os msculos e ligamentos, aumentar o

54 movimento das articulaes e reforar a musculatura. Como a cirurgia da hrnia de disco cervical?Existe mais de um tipo de cirurgia para este fim, inclusive com abordagens cirrgicas anteriores (pela frente do pescoo) ou posteriores (por trs). Em casos selecionados, tcnicas percutneas, como a nucleoplastia, sem cortes e sem hospitalizao, tambm podem ser utilizados. A tcnica cirrgica mais comum a retirada do disco por via anterior, associada com artrodese cervical. Mais modernamente tem se usado a artroplastia cervical, onde que o disco reconstrudo com prteses que mantm a movimentao da coluna. A indicao do tipo especfico de cirurgia depender do caso de cada paciente, sendo julgados vrios fatores para se tomar essa deciso.

Trauma
As causas mais comuns de leso da coluna por traumatismo so os acidentes de trnsito e as quedas de altura. Podem ocorrer vrios tipos de fraturas e deslocamentos, ocasionalmente com conseqncias graves, como a leso do tecido nervoso, provocando paralisias. Muitas leses podem ser tratadas com repouso ou uso de coletes, sem necessidade de cirurgia, ficando esta reservada para os casos em que h uma instabilidade da coluna. Geralmente as leses da parte ssea e dos ligamentos da coluna podem ser resolvidas com graus de seqela razoveis, sendo o maior problema a leso das estruturas nervosas, que pode produzir incapacidade grave e irreversvel.

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