Relatrio A sociedade discrimina de maneira dura os idosos, os colocando como pessoas improdutivas e que geram a famlia um peso a mais,

esquecem que os idosos com sua vivncia e experincia podem ter mais condies de tomar decises com sabedoria. Conforme Fraiman (1995) apud Bacelar (2002) refere-se ao conceito de velhice, esclarece o critrio adotado pela ONU para "categorizar a pessoa na qualidade de velho ou Terceira Idade", a partir dos 60 anos. A partir da, orientar-se-iam as medidas administrativas que se fizeram necessrias. Diferentemente da populao oriental que tem o idoso como o referencial dentro da famlia, tendo lugar de destaque nas tomadas de deciso; no ocidente o idoso visto como um peso a ser carregado dentro da famlia. Por conta disso, o idoso percebendo a maneira com que tratado ou por vontade prpria sai de casa e busca alojar-se num abrigo ou asilo ou ento a famlia o coloca no asilo, como forma de ficar livre da responsabilidade de estar convivendo e cuidando dele. Ao chegarem ao asilo, a maioria dos idosos se vem desmotivados e no interagem com os demais pelo fato da dor e do desprezo recebido muitas vezes pela prpria famlia, sendo necessrio que sejam realizadas atividades que os faam restabelecer a auto-estima e ter uma convivncia menos rotineira e mais harmoniosa e dinmica. Referencial Terico Muitas so as definies de "envelhecimento", Santos (2002) apud Coles (1996) observa que a definio de envelhecimento j passou por vrias conceituaes, entre elas destaca cinco: "A primeira uma definio apologista de que o envelhecimento a nossa inabilidade para fugir da morte; assim o ser humano busca explicaes simplistas para responder ao questionamento do envelhecimento sem, entretanto, aprofundar-se no assunto. A segunda a definio intuitiva que considera o envelhecimento como tudo o que passa por muitos anos de vida e morre. Para este autor a terceira definio de envelhecimento provm da Grcia antiga onde era compreendido como uma doena resultante da instabilidade de quatro humores representados pelo sangue, catarro, blis amarela e blis negra. A quarta definio, baseada em Claude Bernar e James Fries, aponta o envelhecimento como um processo biolgico natural responsvel por alteraes no funcionamento do organismo, que conduzem mensurvel perda da capacidade adaptativa de resposta ao ambiente diante do estresse e de doenas crnicas. A quinta definio, citada por Coles, contm parte da teoria evolucionista de Michael Rose, para quem o envelhecimento o resultado da entropia que interfere no mecanismo homeosttico do ser humano, portanto uma gerao continua a viver na seguinte atravs da herana gentica". No intuito de resguardar os direitos de cidadania, o governo criou o estatuto do idoso, que traz uma srie de garantias todos aqueles que tm mais de 60 anos de idade, alm de inovaes em vrias reas, tais como lazer, sade, educao, transporte, entre outros.

Tendo em vista que o nmero de pessoas de faixa etria acima de 60 anos aumenta significativamente em todos os pases do mundo, fazendo-se necessrio maiores estudos e pesquisas, que proporcionem esta populao, cuidados e atitudes mais saudveis, a partir dos interesses desses indivduos. A variao da qualidade de vida gira em torno de trs dimenses: fsicas, psicolgicas e sociais. Com o avano da medicina o idoso vive mais, mas no to significativo viver alm de 80 anos sem qualidade de vida.

De acordo com Vieira (1996), alguns fatores favorveis como, aceitar mudanas, prevenir doenas, estabelecer relaes sociais e familiares positivas e consistentes, manter o senso de humor elevado, autonomia e um efetivo suporte social, contribuem para a promoo do bem estar do idoso e consequentemente influenciam diretamente numa melhor qualidade de vida. Podemos dizer que, com a idade h alteraes fisiolgicas e muitas das doenas crnicodegenerativas so resultadas por causa dos hbitos dos idosos. Sendo assim o exerccio fsico influencia o envelhecimento, importante sobre a qualidade de vida, promovendo a autonomia e prevenindo doenas. Segundo Lorda (1998) necessrio prever o tipo de atividade adequada para cada idoso, pois cada um tem um processo de envelhecimento diferente, portanto apresentam diferentes alteraes fisiolgicas. Deve-se levar em considerao que a atividade fsica no trar grande resultados para o corpo, porm, a sua importncia est na segurana que o idoso adquire, e na melhoria de suas relaes. Socialmente os idosos participam de clube e associao exclusivos, o que de certa forma os segrega num mundo particular. Se as portas estivessem abertas para ambos, jovens e velhos, poderiam compartilhar experincias e todos notariam que o idoso tambm hbil. A falta de produtividade e o isolamento social afetam psicologicamente o idoso, tornando necessrio certa assistncia, pois tais fatores podem lev-lo a depresso tornando propicio o aparecimento de outras doenas.

Por outro lado a produtividade, a participao em atividades, o fato de manter seus prprios interesses colaboram muito para o reajustamento do idoso com ele mesmo, e com outras pessoas. A participao familiar tem carter positivo nesse processo. Com isso conclumos que o idoso tem totais condies de viver harmoniosamente e ser parte integrante e ativa na sociedade, podendo com suas experincias auxiliar os mais jovens, necessrio que para a melhora na qualidade de vida dos idosos os estmulos fsicos, sociais e psicolgicos estejam presentes em sua vida, trazendo melhor qualidade de vida, sade e bemestar. Material e Mtodos O mtodo utilizado foi o dedutivo e os tipos de pesquisa sero: bibliogrfica, de campo e pesquisa-ao. Gil (2002) apud Heerdt, uma pesquisa, quanto aos seus procedimentos tcnicos, pode ser classificada da seguinte forma: a) Pesquisa bibliogrfica: desenvolvida com base em material j elaborado, constitudo principalmente de livros e artigos cientficos. No aconselhvel que textos retirados da Internet constituam o arcabouo terico do trabalho monogrfico. Cruz e Ribeiro (2003) apud Santos, o mtodo dedutivo leva o pesquisador do conhecido ao desconhecido com pouca margem de erro; por outro lado, de alcance limitado, pois a concluso no pode exceder as premissas. Segundo Lakatos e Marconi (1987) apud Pinto e Caetano: "A pesquisa bibliogrfica trata-se do levantamento, seleo e documentao de toda bibliografia j publicada sobre o assunto que est sendo pesquisado, em livros, revistas, jornal, boletins, monografias, teses, dissertaes, material cartogrfico, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo o material j escrito sobre o mesmo". A Pesquisa de Campo a pesquisa que observa e coleta os dados os dados diretamente no prprio local do fato em estudo, caracterizando-se pelo contato direto com o mesmo, sem interferncia do pesquisador, pois os dados so observados e coletados tal como ocorrem espontaneamente (Lakatos e Marconi, 1996). A Pesquisa-Ao conforme Tripp apud Grundy, Kemmis (1982) uma famlia de atividades. Tripp apud Heikkinen, Kakkori e Huttunen (2001), na pesquisa-ao parece existir uma situao multi-paradigmtica entre os que fazem pesquisa-ao. Thiollent apud Bourscheidt define pesquisa-ao como sendo: "Um tipo de pesquisa social com base emprica que concebida e realizada em estreita associao com uma ao ou com a resoluo de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situao ou do problema esto envolvidos de modo cooperativo ou participativo".

Com bases nesses mtodos, buscamos da forma mais clara e objetiva possvel demonstrar os dados e os resultados obtidos durante a pesquisa.
1-Ttulo do projeto Momento de Diverso e Companheirismo 2-Pblico Alvo Idosos do Lar Vicentino Obras Unidas Itumbiara - GO 3-Instituio de Prtica de Estgio Lar Vicentino Obras Unidas - Sociedade So Vicente de Paulo 4-Municpio/Estado Itumbiara -Gois 5-Responsvel Legal pela Instituio de Prtica de Estgio Diretor Ricardo Henrique Silva 6-Perodo de prtica O estagio curricular IV (gesto educacional) tem no total, durao de 102 horas, sendo cumpridas 40 horas de aplicao da prtica gestora, que foi realizada no perodo de 17/08/12 24/09/12. 7-Caracterizao da Realidade O Lar Vicentino de Itumbiara est localizado Rua Aimors n 365, prximo Av. Afonso Pena em Itumbiara - Gois,CEP:75.000-00,com CNPJ n 02.668.507/0001-43. Hoje o asilo conta com mais ou menos 55 idosos, sendo que 35 so homens, 20 mulheres. Deste ,10 homens cadeirantes e 08 mulheres cadeirantes.Hoje o asilo composto pelo seguinte quadro de funcionrios:01 diretor: Ricardo Henrique Silva,01 Tesoureiro:Wilson;01 Presidente:Eleuri;01 Fisioterapeuta:Larissa;01 Orientadora de Ed. Fsica:Eliete;01 Assistente social:Carlos Eduardo;02 Secretrias:Keila e Pauline;01 profissional de artesanato:Elzamar. Conta tambm com 10 funcionrias da rea de limpeza;03 funcionrias de cozinha;02 na lavanderia e 06 tcnicas de enfermagem.Tem tambm 02 funcionrios banhistas,um de cada sexo,para atender os trs idosos totalmente dependentes,02 mulheres e um homem.

A sociedade discrimina de maneira dura os idosos, os colocando como pessoas improdutivas e que geram a famlia um peso a mais esquecem que os idosos com sua vivncia e experincia podem ter mais condies de tomar decises com sabedoria. Conforme Fraiman (1995) apud Bacelar (2002) refere-se ao conceito de velhice, esclarece o critrio adotado pela ONU para "categorizar a pessoa na qualidade de velho ou Terceira Idade", a partir dos 60 anos. A partir da, orientar-se-iam as medidas administrativas que se fizeram necessrias. Diferentemente da populao oriental que tem o idoso como o referencial dentro da famlia, tendo lugar de destaque nas tomadas de deciso; no ocidente o idoso visto como um peso a ser carregado dentro da famlia. Por conta disso, o idoso percebendo a maneira com que tratado ou por vontade prpria sai de casa e busca alojar-se num abrigo ou asilo ou ento a famlia o coloca no asilo, como forma de ficar livre da responsabilidade de estar convivendo e cuidando dele. O Projeto foi desenvolvido tendo como objetivo geral desenvolver aes beneficentes para que o idoso tenha totais condies de viver harmoniosamente e ser parte integrante e ativa na sociedade, podendo com suas experincias auxiliar os mais jovens. Para isso, necessrio que, para a melhora na qualidade de vida dos idosos os estmulos fsicos, sociais e psicolgicos estejam presentes em sua vida, trazendo melhor qualidade de vida, sade e bem-estar, mesmo sendo em um asilo.

Teve como principais objetivos especficos: Desenvolver o senso de solidariedade e responsabilidade social; Cultivar o exerccio de uma moral humanitria, com aes de lazer e diverso; Exercitar o sentimento de companheirismo diante dos idosos que sentem a falta dos familiares; Trabalhar o senso de tolerncia e respeito diversidade,fazendo-os saber que podem levar uma vida agradvel distante de cs e da famlia; Priorizar o aspecto humano e espiritual em detrimento do material; .os contedos abordados no projeto foram atravs de jogos de baralho, dama , domin ,advinhaes, atividades fsicas orientadas , histrias de vida de cada um ,tudo isto com muita msica e dana ,j que o entretenimento e lazer eram o foco principal de nosso trabalho na instituio.

A Pesquisa de Campo a pesquisa que observa e coleta os dados os dados diretamente no prprio local do fato em estudo, caracterizando-se pelo contato direto com o mesmo, sem interferncia do pesquisador, pois os dados so observados e coletados tal como ocorrem espontaneamente (Lakatos e Marconi, 1996). A Pesquisa-Ao conforme Tripp apud Grundy, Kemmis (1982) uma famlia de atividades. Tripp apud Heikkinen, Kakkori e Huttunen (2001), na pesquisaao parece existir uma situao multi-paradigmtica entre os que fazem pesquisa-ao. Thiollent apud Bourscheidt define pesquisa-ao como sendo: "Um tipo de pesquisa social com base emprica que concebida e realizada em estreita associao com uma ao ou com a resoluo de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situao ou do problema esto envolvidos de modo cooperativo ou participativo". Com bases nesses mtodos, buscamos da forma mais clara e objetiva possvel demonstrar os dados e os resultados obtidos durante a pesquisa. Para o desenvolvimento desse projeto tivemos como recursos :TV, DVD, aparelho de som, projetor, livros, revistas, jornais ,material ldico para os jogos,recursos humanos. Os instrumentos avaliativos utilizados sero trabalhos em grupo, realizao de atividades, a observao do interesse dos participantes.

Almejamos atravs das atividades desenvolvidas trazer aos idosos uma melhor qualidade de vida, atravs de atividades ldicas, conversas, observao e o acompanhamento do dia-a-dia da instituio que foi de suma importncia para nosso crescimento. Porm, no foi to simples a elaborao das atividades na instituio. Ns no tnhamos a viso total dos internos da instituio e essa viso completa da realidade deu-se apenas com o nosso participar e conhecendo melhor cada idoso. Ns nos deparamos com a realidade dos internos da instituio, onde muitos no tinham condies de locomoo, outros tinham, porm, com dificuldades, outros no conseguiam falar ou falavam pouco, dificultando

o compartilhamento de informaes, isso trouxe a ns um desafio maior para a realizao de atividades. Um fator importante o de conhecer as dificuldades de cada um, tanto fsicas quanto patolgicas, no qual, juntamente com as enfermeiras da instituio tivemos a oportunidade de ler atentamente os pronturios mdicos de cada interno, as enfermeiras nos acompanharam explicando os problemas e dificuldades de cada um e constatamos que muitos tinham problemas relacionados com diabetes, hipertenso, AVC (Acidente Vascular Cerebral), popularmente conhecido como "derrame", esquizofrenia, demncia mental, depresso e demais doenas geritricas. Nossas atividades ficaram mais relacionadas observao das atividades internas da instituio e auxiliando quando necessrio, das atividades que desenvolvemos como pintura, filmes, histrias e de conversar com os idosos. O que ficou mais claro a falta que os internos sentem de pessoas que conversem com eles, que escutem suas histrias, que se importem com sua histria de vida e com o que sentem. Observamos o zelo existente na instituio com relao aos cuidados com os idosos, com a alimentao, limpeza, remdios, higiene, fica claro o esforo de todos para que o melhor seja feito. A falta mais gritante que pode ser percebida da ausncia da famlia, muitos relataram que sentem-se sozinhos pelo fato de poucas vezes ou dificilmente algum familiar ir visit-los. Um dado importante que constatamos atravs do questionrio que existe um nmero muito prximo de pessoas que querem sair do asilo caso pudessem e de pessoas que no querem sair do asilo, alegando que viver no asilo melhor. O espao fsico da instituio timo, bem cuidado, propicia a realizao de atividades fsicas. Existe tambm uma horta no qual alguns internos cuidam pessoalmente. A atividade que realizamos da pintura gerou em ns surpresa, com a criatividade e a disposio dos que estavam participando. Os filmes de poca que passamos como o do Mazzaropi, por exemplo, gerou

momentos de descontrao e boas gargalhadas, as histrias contadas, utilizando o livro "Comdias para se Ler na Escola" de Luis Fernando Verssimo fez com que alimentassem a imaginao, porm, as conversas que foram o pice dos melhores momentos, ficando clara a necessidade de interao com o outro, expondo assim seus pensamentos, sua vida e seus valores. Esperamos poder contribudo para trazer aos idosos domingos melhores, com momentos felizes e com amparo e carinho nos momentos em que estavam mais tristes e impacientes. Podemos afirmar que essa experincia foi nica e especial, por se tratar de nossa primeira experincia com a prtica, que o compartilhar de ns para com os outros faz com que automaticamente, fique um pedacinho de ns com cada um deles e um pedacinho deles em cada um de ns. Referncias Bibliogrficas BACELAR, Rute, Envelhecimento e produtividade: processos de subjetivao. 2 ed. rev. Recife: Fundao Antnio dos Santos Abranches FASA, 2002. BOURSCHEIDT, L.PESQUISA-AO: UMA ALTERNATIVA PARA A PESQUISAEM EDUCAO. Disponvel em:. Acesso em: 11 set. 2011. GNTHER, H. Como elaborar um Questionrio: Planejamento de Pesquisa para Cincias Sociais. Disponvel em:. Acesso: 13 mar. 2011. HEERDT, M. L. O PROJETO DE PESQUISA Disponvel em:. Acesso em: 11 set. 2011. LORDA, C. R.; SANCHES, C. D., Recreao na Terceira Idade. 2 ed. Rio de Janeiro SPRINT, 1998. OLIVEIRA, L. J. DIAGNSTICO ORGANIZACIONAL DA EMPRESA LUMINA Disponvel em:. Acesso em: 11 set. 2011. PERES-DOS-SANTOS, L. F. B.; LAROS, J. A. Avaliao da Prtica Pedaggica do Professor de Ensino Superior.