Instituto de Ateno Bsica e Avanada Sade

Enfermeiro
CDIGOS: (ENF50-ENF57) LEIA COM ATENO AS INSTRUES
1 - A durao da prova de 4 horas, j includo o tempo de preenchimento do carto de respostas. 2 - O candidato que, na primeira hora de prova, se ausentar da sala e a ela no retornar, ser eliminado. 3 - Os trs ltimos candidatos ao terminar a prova devero permanecer na sala e somente podero sair juntos do recinto, aps aposio em ata de suas respectivas assinaturas. 4 - Voc NO poder levar o seu caderno de questes, pois a imagem do seu carto de respostas ser disponibilizado em http://concursos.biorio.org.br.

Caderno: 1 Aplicao: Manh

AGENDA
l 12/08/2013, divulgao do gabarito e exemplar dos Cadernos de Questes da Prova Objetiva. l 15/08/2013, disponibilizao das Imagens dos Cartes Respostas das Provas Objetivas. l 15/08 e 16/08/2013, recursos contra formulao e contedos da Prova Objetiva na Internet. l 22/08/2013, divulgao do resultado da anlise dos recursos da Prova Objetiva. l 22/08/2013, divulgao do Resultado das Provas Objetivas.

INSTRUES - PROVA OBJETIVA

1- Confira atentamente se este caderno de perguntas, que contm 60 questes objetivas, est completo. 2 - Cada questo da Prova Objetiva conter 5 (cinco) opes e somente uma correta. 3 - Confira se seus dados, o emprego e a rea/microregio escolhidos, indicados no carto de respostas, esto corretos. Se notar qualquer divergncia, notifique imediatamente ao Fiscal ou ao Chefe de Local. Terminada a conferncia, voc deve assinar o carto de respostas no espao apropriado. 4 - Confira atentamente se o emprego e o nmero do caderno que consta neste caderno de questes o mesmo do que consta em seu carto de respostas. Se notar qualquer divergncia, notifique imediatamente ao Fiscal ou ao Chefe de Local. 5 - Cuide de seu carto de respostas. Ele no pode ser rasurado, amassado, dobrado nem manchado. 6 - Se voc marcar mais de uma alternativa, sua resposta ser considerada errada mesmo que uma das alternativas indicadas seja a correta.

l 23/08/2013, divulgao Relao dos Candidatos Convocados para a Entrevista Tcnica. l 27/08 a 31/08/2013, realizao da Entrevista Tcnica. l Informaes: Tel: 21 3525-2480 das 9 s 18h Internet: http://concursos.biorio.org.br E-mail: iabas2013@biorio.org.br

ENFERMEIRO

CADERNO 1
2 - Todo texto est inserido em um momento histrico e gerado por um fato ligado a esse momento. O fato que gerou a produo do texto acima foi: (A) o conjunto de movimentos realizados pelas ruas do pas em junho de 2013. (B) a votao na Cmara dos Deputados de um projeto de lei. (C) a necessidade de dar uma resposta s aspiraes sociais. (D) a necessidade de os polticos mostrarem trabalho. (E) a pssima situao dos encarcerados no Brasil. 3 - O texto nos diz que a votao do projeto de lei referido feita de forma aodada; com isso, o autor do texto quer dizer que essa votao : (A) surpreendente e inesperada (B) inteligente e maliciosa (C) apressada e imperfeita (D) oculta e disfarada (E) hipcrita e imperfeita 4 - De acordo com o segundo pargrafo do texto, o problema maior na busca de solues o de que os deputados: (A) desejam ampliar o seu poder punitivo. (B) tomam medidas mais simblicas que prticas. (C) legislam somente em situaes de emergncia. (D) procuram atender os eleitores com medidas sociais. (E) desprezam a opinio pblica. 5 - ...usando do poder punitivo, ao trazer maior rigor nas leis penais, no lugar de medidas sociais que certamente trariam melhor resultado...; nesse segmento do texto, a expresso no lugar de poderia ser adequadamente substituda por: (A) a favor de (B) ao contrrio de (C) apesar de (D) graas a (E) em vez de 6 - Os argumentos utilizados pelo autor do texto, no incio do terceiro pargrafo, na defesa de seus pontos de vista, so de base: (A) religiosa (B) moral (C) social (D) econmica (E) poltica

LNGUA PORTUGUESA
MAIS UM ENGODO Fernando Drummond Est em votao na Cmara dos Deputados projeto de lei que torna hediondos os crimes de concusso, peculato e corrupo, votao que se realiza de forma aodada, com intuito de dar uma resposta aos movimentos das ruas que pedem sade, educao, transporte e moralizao no trato da coisa pblica. Mais uma vez os poderes constitudos buscam no mbito penal solues de emergncia, de contedo mais simblico do que prtico, usando do poder punitivo, ao trazer maior rigor nas leis penais, no lugar de medidas sociais que certamente trariam melhor resultado e menor onerao ao j desgastado errio pblico. Nossos legisladores, assim como nossos julgadores, precisam ter a conscincia do que representa para o pas cada cidado encarcerado. menos uma pessoa produzindo, mais um gerando gastos diretos de verbas pblicas no j congestionado sistema carcerrio, ao invs de usufru-las em educao e sade. Isso para no falar na famlia daqueles que esto ao redor do presidirio, que, apenados indiretamente, vivem as agruras de um sistema que agoniza com resultados desastrosos para no dizer perversos. E, como num passe de mgica, sacam de uma norma agravando uma pena ou regime prisional, transbordando o j congestionado depsito de corpos, transformando diversos tipos penais em crimes hediondos, como se isso fosse resolver o problema do transporte, ou da sade, ou da educao, tapando o sol com uma peneira. Ser que algum ainda cai nesse engodo? 1 - O primeiro pargrafo do texto indica trs tipos de crimes: concusso, peculato e corrupo. Abaixo apresentamos trs explicaes ou definies desses crimes; assinale a alternativa que aponta as definies convenientes. I - Concusso percepo de dinheiro indevido ou obteno de vantagens, servios ou qualquer outra coisa, por parte de funcionrio pblico para si ou para terceiros. II - Peculato crime que consiste na subtrao ou desvio, por abuso de confiana, de dinheiro pblico ou de coisa mvel aprecivel, para proveito prprio ou alheio, por funcionrio pblico que os administra ou guarda. III - Corrupo ato ou efeito de subornar uma ou mais pessoas, em causa prpria ou alheia, geralmente com oferecimento de dinheiro. (A) I-II-III (B) apenas I e II (C) apenas I e III (D) apenas III (E) apenas II e III

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7 - menos uma pessoa produzindo, mais um gerando gastos diretos de verbas pblicas no j congestionado sistema carcerrio, ao invs de usufru-las em educao e sade. Assinale a afirmao INCORRETA sobre os componentes desse segmento do texto. (A) Os termos uma pessoa e um possuem o mesmo referente. (B) O substantivo sistema determinado por dois adjetivos. (C) A expresso ao invs de tem valor de substituio. (D) O pronome las se refere a educao e sade. (E) Os termos menos e mais apresentam valor semntico oposto. 8 - Segundo o terceiro pargrafo do texto, os familiares dos presidirios so apenados indiretamente, isso porque eles: (A) sentem pena dos presidirios pelo que sofrem nas cadeias. (B) sofrem igualmente ainda que no estejam presos. (C) cumprem pena junto de outros presidirios. (D) contriburam para a m conduta dos que esto presos. (E) passam por dificuldades econmicas por no trabalharem. 9 - O texto lido deve ser considerado como: (A) informativo, pois d a conhecer ao leitor fatos do momento. (B) didtico, j que ensina ao leitor os meandros das votaes polticas. (C) argumentativo, j que defende um ponto de vista com argumentos. (D) narrativo, porque nos relata fatos em sequncia temporal. (E) descritivo, visto que nos d caractersticas da vida poltica. 10 - O fato de tapar o sol com uma peneira indica uma ao: (A) hipcrita e intil. (B) rpida e violenta. (C) custosa e demorada. (D) inconsciente e ineficaz. (E) impensada e eficiente.

CADERNO 1

SISTEMA NICO DE SADE-SUS

11 - Em relao sade, avalie as afirmativas a seguir: I - A sade um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condies indispensveis ao seu pleno exerccio. II - O dever do Estado de garantir a sade consiste na formulao e execuo de polticas econmicas e sociais que visem reduo de riscos de doenas e de outros agravos e no estabelecimento de condies que assegurem acesso universal e igualitrio s aes e aos servios para a sua promoo, proteo e recuperao. III - O dever do Estado exclui o das pessoas, da famlia, das empresas e da sociedade. IV - A sade tem como fatores condicionantes, mas no determinantes, entre outros, a alimentao, a moradia, o saneamento bsico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educao, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e servios essenciais. Esto corretas: (A) I e II, apenas; (B) III e IV, apenas; (C) I, II e IV, apenas; (D) II e III, apenas; (E) I, II, III e IV. 12 - De acordo com a Lei 8080/90, em relao organizao, direo e gesto do SUS NO correto afirmar que: (A) as aes e servios de sade executados pelo Sistema nico de Sade (SUS) sero organizados de forma regionalizada e hierarquizada em nveis de complexidade crescente; (B) a direo do Sistema nico de Sade (SUS) nica; (C) aos municpios vedado constituir consrcios para desenvolver em conjunto as aes e os servios de sade que lhes correspondam; (D) a direo do Sistema nico de Sade (SUS) exercida, no mbito dos Municpios, pela respectiva Secretaria de Sade ou rgo equivalente; (E) no nvel municipal, o Sistema nico de Sade (SUS), poder organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, tcnicas e prticas voltadas para a cobertura total das aes de sade.

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13 - Avalie se, de acordo com a Lei 8142/90, os recursos do Fundo Nacional de Sade - FNS sero alocados como: I - Despesas de custeio e de capital do Ministrio da Sade, seus rgos e entidades, da administrao direta e indireta. II - Investimentos previstos em Lei oramentria, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; III - Investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministrio da Sade; IV - Cobertura da aes e servios de sade a serem implementados pelos Municpios, Estados e Distrito Federal, destinados a investimentos na rede de servios, cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e s demais aes de sade. Esto corretos os itens: (A) I e II, apenas; (B) III e IV, apenas; (C) I, III e IV, apenas; (D) II e III, apenas; (E) I, II, III e IV. 14 - O Pacto pela Vida estabelece, em relao sade do idoso, dentre outras, as seguintes aes estratgicas, EXCETO uma, que est errada. Assinale-a. (A) Caderneta de Sade da Pessoa Idosa - Instrumento de cidadania com informaes relevantes sobre a sade da pessoa idosa, possibilitando um melhor acompanhamento por parte dos profissionais de sade; (B) Ateno Diferenciada na Internao - Instituir avaliao geritrica global realizada por equipe unidisciplinar, a toda pessoa idosa internada em hospital que tenha ou no aderido ao Programa de Ateno Domiciliar; (C) Manual de Ateno Bsica e Sade para a Pessoa Idosa - Para induo de aes de sade, tendo por referncia as diretrizes contidas na Poltica Nacional de Sade da Pessoa Idosa; (D) Acolhimento - Reorganizar o processo de acolhimento pessoa idosa nas unidades de sade, como uma das estratgias de enfrentamento das dificuldades atuais de acesso; (E) Ateno domiciliar Instituir esta modalidade de prestao de servios ao idoso, valorizando o efeito favorvel do ambiente familiar no processo de recuperao de pacientes e os benefcios adicionais para o cidado e o sistema de sade.

CADERNO 1
15 - A lei 8080/90 estabelece o atendimento domiciliar e a internao domiciliar no mbito do Sistema nico de Sade. Em relao ao tema, avalie as afirmativas a seguir: I - Na modalidade de assistncia de atendimento e internao domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos mdicos, de enfermagem, fisioteraputicos, psicolgicos e de assistncia social, entre outros necessrios ao cuidado integral dos pacientes em seu domiclio. II - O atendimento e a internao domiciliares sero realizados por equipes multidisciplinares que atuaro nos nveis da medicina preventiva, teraputica e reabilitadora. III - O atendimento e a internao domiciliares podem ser realizados com ou sem indicao mdica, e com ou sem a expressa concordncia do paciente e de sua famlia. Est correto o que se afirma em: (A) I, apenas; (B) II, apenas; (C) I e III, apenas; (D) I e II, apenas; (E) I, II e III. 16 - De acordo com a Poltica Nacional de Ateno Bsica, compete s Secretarias Municipais de Sade e ao Distrito Federal, dentre outras, as seguintes aes, EXCETO: (A) organizar, executar e gerenciar os servios e aes de Ateno Bsica, de forma universal, dentro do seu territrio; (B) definir estratgias de articulao com as demais gestes municipais do SUS com vistas institucionalizao da avaliao da Ateno Bsica e garantir a destinao de recursos estaduais para compor o financiamento tripartite da Ateno Bsica; (C) inserir preferencialmente, de acordo com sua capacidade institucional, a estratgia de Sade da Famlia em sua rede de servios, visando organizao sistmica da ateno sade; (D) organizar o fluxo de usurios, visando a garantia das referncias a servios e aes de sade fora do mbito da Ateno Bsica; (E) garantir infra-estrutura necessria ao funcionamento das Unidades Bsicas de Sade, dotando-as de recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes para o conjunto de aes propostas.

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17 - Em relao Ateno Bsica NO correto afirmar que: (A) caracteriza-se por um conjunto de aes de sade, no mbito estritamente individual, que abrangem a promoo e a proteo da sade, a preveno de agravos, o diagnstico, o tratamento, a reabilitao e a manuteno da sade; (B) desenvolvida por meio do exerccio de prticas gerenciais e sanitrias democrticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populaes de territrios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitria, considerando a dinamicidade existente no territrio em que vivem essas populaes; (C) considera o sujeito em sua singularidade, complexidade, integralidade e insero scio-cultural; (D) busca a promoo de sua sade, a preveno e o tratamento de doenas; (E) visa a reduo de danos ou de sofrimentos que possam comprometer as possibilidades de o sujeito viver de modo saudvel. 18 - Os itens necessrios realizao das aes de Ateno Bsica nos municpios e no Distrito Federal incluem UBS, com ou sem Sade da Famlia que, de acordo com o desenvolvimento de suas aes, disponibilizem os seguintes recursos, EXCETO: (A) equipe multiprofissional composta por mdico, enfermeiro, cirurgio dentista, auxiliar de consultrio dentrio ou tcnico em higiene dental, auxiliar de enfermagem ou tcnico de enfermagem e agente comunitrio de sade, entre outros; (B) consultrio mdico, consultrio odontolgico, consultrio de enfermagem para os profissionais da Ateno Bsica; (C) equipamentos e materiais adequados ao elenco de aes propostas, de forma a garantir a resolutividade da Ateno Bsica; (D) rea de recepo, local para arquivos e registros, uma sala de cuidados bsicos de enfermagem, uma sala de vacina e sanitrios e reas de recreao e convivncia por unidade; (E) existncia e manuteno regular de estoque dos insumos necessrios para o funcionamento das unidades bsicas de sade, incluindo dispensao de medicamentos pactuados nacionalmente.

CADERNO 1
19 - A NOAS-SUS 01/02 institui o Plano Diretor de Regionalizao - PDR como instrumento de ordenamento do processo de regionalizao da assistncia em cada estado e no Distrito Federal e estabelece que o PDR deve ser elaborado na perspectiva de garantir o acesso dos cidados, o mais prximo possvel de sua residncia, a um conjunto de aes e servios vinculados, dentre outros, s seguintes responsabilidades mnimas, EXCETO: (A) tratamento das intercorrncias mais comuns na infncia; (B) atendimento de afeces agudas de maior incidncia; (C) acompanhamento de pessoas com doenas crnicas de baixa prevalncia; (D) controle das doenas bucais mais comuns; (E) suprimento/dispensao dos medicamentos da Farmcia Bsica. 20 - A NOAS SUS 01/02 estabelece, em seu anexo I, responsabilidades e aes estratgicas mnimas da Ateno Bsica. Avalie se, para o diagnstico precoce de complicaes decorrentes da hipertenso, as seguintes atividades so recomendadas: I - Realizao ou referncia para exames laboratoriais complementares. II - Realizao de ECG. III - Realizao ou referncia para RX de trax. Est correto o que se afirma em: (A) I, apenas; (B) I e III, apenas; (C) II, apenas; (D) II e III, apenas; (E) I, II e III.

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CADERNO 1
Esto corretas apenas as afirmativas: (A) II, III e IV; (B) I e III; (C) II e IV; (D) I, III e IV; (E) III e IV. 23 - O profissional de enfermagem de nvel superior deve estar atento s especificidades caractersticas do preparo e administrao de medicamentos. Apresentam risco de fotossensibilizao medicamentos com: (A) nimesulida; (B) paracetamol; (C) cido acetilsaliclico; (D) indometacina e fenilbutazona; (E) piroxicam. 24 - Deixar de administrar um medicamento antibitico no horrio previsto pela prescrio caracteriza: (A) imprudncia; (B) impercia; (C) culpa; (D) dolo; (E) negligncia. 25 - Uma preocupao da enfermagem a interao dos medicamentos com drogas lcitas e ilcitas e com alimentos. Dos medicamentos a seguir, assinale o que apresenta reaes do tipo dissulfiram com nuseas, vmitos, clica abdominal e cefaleia se ingerido concomitante ao lcool etlico: (A) amoxicilina; (B) metronidazol; (C) cefalexina; (D) albendazol; (E) azitromicina. 26 - Um enfermeiro aguarda a passagem do planto, pois est com um compromisso agendado e precisa chegar cedo em casa. Entretanto, sua rendio prevista em escala no comparece no horrio predeterminado, sem explicao. Se ele se ausentar do servio sem que o colega esteja presente para assumir a escala de pacientes da enfermaria, estar cometendo a seguinte infrao tica: (A) abandonar o cliente sem a garantia da continuidade da assistncia; (B) negar assistncia de enfermagem ao paciente; (C) promover eutansia por caridade; (D) administrar tratamento desnecessrio; (E) delegar atribuies ou deveres a outro profissional.

CONHECIMENTOS ESPECFICOS
21- Em relao epidemiologia e s aes de enfermagem nos diferentes nveis de preveno, avalie as afirmativas a seguir: I. A epidemiologia descreve os agravos que ocorrem ou que podem ocorrer com a populao, aponta suas causas e orienta as indicaes dos meios de controle. II. Um dos objetivos da notificao compulsria permitir o planejamento das aes de sade a partir das prioridades levantadas pelo comportamento epidemiolgico. III. A educao para a sade por meio de palestras, cursos, grupos e creches faz parte das aes de enfermagem na epidemiologia no nvel de preveno secundria. IV. A vigilncia epidemiolgica integra as aes de enfermagem apenas nos nveis de preveno primria e secundria Esto corretas apenas as afirmativas (A) I, II e III; (B) I e III; (C) I e II; (D) II e IV. (E) II, III e IV. 22 - A avaliao da pessoa idosa nos servios de Ateno Bsica tem por objetivo a avaliao global com nfase na funcionalidade. Em relao ao atendimento de enfermagem populao idosa, avalie as afirmativas a seguir: I- As quedas representam um srio problema para as pessoas idosas, porm no esto associadas a ndices de morbi-mortalidade, reduo da capacidade funcional e institucionalizao precoce. II- O processo natural de envelhecimento associa-se uma reduo da acuidade visual devido s alteraes fisiolgicas das lentes oculares, dficit de campo visual e doenas de retina. III- A presena de incontinncia urinria deve ser avaliada pois cerca de 30% das pessoas idosas no institucionalizadas costumam apresent-la e nem sempre a referem na avaliao clnica ou por vergonha ou por acharem ser isso normal no processo de envelhecimento. IV- A grande propenso da pessoa idosa instabilidade postural e alterao da marcha aumenta o risco de quedas e, por essa razo, equilbrio e marcha devem ser sempre avaliados.

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27 - Em 2013 foi divulgado o novo calendrio de vacinao. As metas definidas para o planejamento da vacinao para gestantes podem ser estimadas a partir de parmetros em relao aos quais as afirmativas a seguir esto corretas, EXCETO: (A) a demanda de gestantes ao servio um parmetro importante; (B) para as gestantes nunca vacinadas usam-se, habitualmente, 3 doses; (C) a capacidade do servio em vacinar gestantes que no comparecem um importante indicador; (D) as gestantes vacinadas com 3 doses da trplice ou dupla bacteriana h menos de 5 anos necessitam de mais uma dose; (E) deve-se avaliar a carteira de vacinao infantil ou carto de pr-natal de gestao anterior(se for o caso) para se obter informao sobre esquema vacinal. 28 - MJS, 19 anos, hoje se encontra com 18 semanas de gestao. Em consulta pr-natal, ela apresenta sorologias com susceptibilidade para rubola e hepatite B. O carto de vacinao mostra registro de vacinao dupla do adulto completa h 8 anos, ausncia de imunizao para rubeola e hepatite B. Nesse caso, de acordo com o novo calendrio de vacinao, a orientao a ser dada : (A) iniciar esquema de vacinao com toxoide tetnico, imunizao para hepatite B e rubeola; (B) aplicar dose de reforo para ttano e imunizar para hepatite B; (C) iniciar novo esquema de vacinao dupla do adulto, imunizar para rubeola e hepatite B aps a 20 semana; (D) considerar a gestante imunizada para ttano e imunizar para hepatite B; (E) considerar a gestante imunizada para ttano e imunizar para hepatite B e rubeola. 29 - Durante consulta de enfermagem no pr-natal, uma gestante de 35 anos refere dois partos anteriores, sendo que o ltimo resultou em bito fetal de causa desconhecida. A mdia de peso dos recm-nascidos foi de 4000 gramas. Na consulta de hoje, tem 20 semanas de gravidez, compatvel tanto com a primeira ultrassonografia quanto com a data da ltima menstruao. O exame de glicemia de jejum mostra valor de 128mg/dL. Exame fsico sem alteraes, IMC de 30,6, altura uterina de 18 cm e batimentos cardacos fetais presentes.

CADERNO 1
A melhor conduta a ser adotada diante desse quadro : (A) solicitar TOTG com 75 gramas entre a 24a e a 28a semana de gestao;se valor de glicemia for maior que 140mg/dL, iniciar insulina NPHl; (B) repetir glicemia de jejum; se valor de glicemia for maior ou igual a 100mg/dL, considerar diabetes gestacional; (C) solicitar TOTG com 50 gramas imediato; se glicemia de 60 minutos 130mg/dL realizar curva glicmica para diagnstico de diabetes gestacional; (D) repetir glicemia de jejum; se valor 85mg/dL, descartar diabetes gestacional; (E) repetir glicemia de jejum e dosar Hb glicada; se valores entre 85 - 125mg/dL para glicemia de jejum e Hb glicada < 6,9 %, descartar diabetes. 30 - LMA, mulher com 18 anos de idade, chegou ao PSF no horrio de abertura da unidade referindo ter sofrido estupro por desconhecido h 4 horas, quando esperava o nibus para ir trabalhar. Relata que era virgem, no ser vacinada para hepatite B e que o agressor no utilizou preservativo. Segundo a Norma Tcnica do Ministrio da Sade, a conduta de enfermagem adequada nesse caso inclui: (A) aps exame fsico, administrar levonorgestrel, quimioprofilaxia para infeces bacterianas do trato genital inferior, quimioprofilaxia para HPV e HIV, imunoprofilaxia para hepatite B (se Anti-HBc IgM negativo); (B) encaminhar a paciente para realizar Boletim de Ocorrncia e consequente exame de corpo de delito, antes de proceder ao exame fsico; (C) aps exame fsico, administrar quimioprofilaxia para HIV, hepatite B e C e misoprostol (se teste de gravidez positivo), solicitar exames para o diagnstico de infeces genitais bacterianas; (D) aps o acolhimento e exame fsico, encaminhar para unidade de referncia onde dever ser administrado evonorgestrel, quimioprofilaxia para HIV, imunoprofilaxia para hepatite B, quimioprofilaxia para infeces bacterianas do trato genital inferior; (E) notificar a autoridade policial, administrar levonorgestrel, quimioprofilaxia para HIV, imunoprofilaxia para Hepatite B, quimioprofilaxia para infeces bacterianas do trato genital inferior.

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31 - Para uma consulta pr-natal eficaz, necessrio que o enfermeiro adote as seguintes posturas e orientaes, EXCETO uma. Assinale-a: (A) evite o excesso de tecnicismo, estando atento, tambm, para as caractersticas comuns das diferentes etapas da gravidez, criando condies para escuta acolhedora, em que os sentimentos bons e ruins possam aparecer; (B) observe e respeite a diferena de significado da ecografia para a me e para o profissional. Os profissionais tendem a relacionar a ecografia com embriologia do feto e os pais com as caractersticas e a personalidade do filho. Eles necessitam ser guiados e esclarecidos, durante o exame, pelo especialista e pelo obstetra; (C) fornea, para alvio das ansiedades da mulher, orientaes antecipatrias sobre a evoluo da gestao e do parto: contraes, dilatao, perda do tampo mucoso, rompimento da bolsa; (D) dar o mximo de informaes possvel, procurando transmitir orientaes tcnicas, independente do seu impacto em cada mulher, em sua individualidade; (E) prepare a gestante para os procedimentos mdicos do pr-parto, para aliviar as vivncias negativas que causam mais impacto. 32 - No pr-natal, os frmacos podem ter efeitos perigosos sobre o feto na gravidez. No tocante a frmacos e gravidez NO correto afirmar que: (A) o acetato de hidrocortisona e a dexametasona, mesmo utilizados em altas doses por tempo prolongado, esto isentos do risco de anomalias fetais; (B) os IECA podem causar danos ou mesmo morte fetal em qualquer trimestre da gravidez; (C) teratogenia com o uso de antidepressivos no tem sido relatada; (D) o uso de diazepam no primeiro e segundo trimestres pode aumentar o risco de aparecimento de fissura labial patina; (E) o sulfato de salbutamol inalado o broncodilatador de escolha para uso na gravidez. 33 - Paciente do sexo feminino na 13 semana de gestao vem ao posto de sade trazendo urocultura positiva. Sabese que se a infeco do trato urinrio no for tratada, 25% das mulheres desenvolvero sintomas e progresso para pielonefrite. Outras complicaes so trabalho de parto prematuro (TPP), anemia e restrio do crescimento intrauterino (RCIU).

CADERNO 1
Diante do quadro, a melhor conduta nesse caso : (A) tratar somente se a paciente tiver bacteriuria sintomtica; (B) encaminhar para o mdico iniciar nitrofurantona ou amoxicilina; (C) iniciar ciprofloxacino por 10 dias; (D) iniciar penicicilina benzatina; (E) iniciar Sulfametoxazol-trimetoprim por 10 dias. 34 - Mesmo as mulheres saudveis apresentam reduo das concentraes de hemoglobina durante a gravidez no complicada. Essa reduo manifesta-se em torno da 8 semana, progride lentamente at a 34 semana e, ento, permanece estabilizada at o parto. No causa danos me ou ao feto pois, embora a concentrao da hemoglobina esteja diminuda, a hipervolemia possibilita a perfuso e a oxigenao adequadas dos tecidos. As consequncias da anemia sobre a gestao incluem as a seguir listadas, EXCETO: (A) baixo peso fetal; (B) trabalho de parto prematuro; (C) placenta prvia; (D) aumento da natimortalidade por prematuridade; (E) dispneia. 35 - A avaliao da ateno ao pr-natal e ao puerprio prev a utilizao de indicadores de processo, de resultado e de impacto. Para o profissional de sade, provedor da assistncia pr-natal propriamente dita, os indicadores de processo devero ser monitorados continuamente para a avaliao da ateno prestada. Em relao aos exames pr-natais, avalie se so verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas: I. A diabete gestacional traz srios prejuzos sade materna, mas os bebs nascem saudveis. II. A rubeola provoca graves sequelas no beb, especialmente na ocasio do parto. III. Gestantes Rh- com parceiros Rh+ podem ter problemas na gestao do segundo filho Rh-. IV. Mes HIV positivo podem amamentar seus bebs se assim for o seu desejo, pois amamentar um direito delas, no cabendo aos profissionais impedir. V. A USG um exame importante pois avalia as condies de feto, placenta e lquido aminitico. A sequncia correta : (A) V, V, F, V, V; (B) F, V, F, F, V; (C) F, F, F, F, V; (D) F, V, V, F, F; (E) V, F, F, V, V.

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36 - A anticoncepo de emergncia (AE) o mtodo anticonceptivo que previne a gravidez aps a violncia sexual utilizando compostos hormonais concentrados por curto perodo de tempo. Cabe aos profissionais de sade avaliar cuidadosamente o risco de gravidez para cada mulher que sofre violncia sexual. Os gestores de sade tm a responsabilidade de garantir a disponibilidade e o acesso adequado AE. Em relao a esse tema assinale a afirmativa INCORRETA: (A) a AE deve ser prescrita para todas as mulheres expostas gravidez por meio de contato certo ou duvidoso com smen, independentemente do perodo do ciclo menstrual em que se encontrem, que tenham tido a primeira menstruao e que estejam antes da menopausa; (B) a AE desnecessria se a mulher ou adolescente estiver usando regularmente mtodo anticonceptivo de elevada eficcia no momento da violncia sexual, a exemplo do anticoncepcional oral, injetvel ou DIU; (C) a AE hormonal constitui o mtodo de eleio devido a seu baixo custo, tolerabilidade, eficcia e ausncia de contra-indicaes absolutas; (D) o mecanismo de ao da AE, se utilizada na primeira fase do ciclo menstrual, altera o desenvolvimento dos folculos, impedindo a ovulao ou retardando-a por vrios dias; (E) na segunda fase do ciclo menstrual, aps a ovulao, a AE atua modificando o muco cervical, tornando-o fluido e liquido , hostil, impedindo ou dificultando a migrao dos espermatozoides do trato genital feminino at as trompas, em direo ao vulo. 37 - Durante visita domiciliar, o enfermeiro de sade da famlia identifica uma emergncia respiratria em uma criana em idade pr escolar. Nesse caso, importante que ele saiba que: (A) o cuidado de enfermagem imediato deve ser procurar um acesso venoso; (B) a principal causa de parada cardaca, por levar rapidamente hipxia; (C) vias areas de crianas so anatomicamente diferentes das vias areas do adulto e demoram mais para obstruir; (D) em crianas, o posicionamento adequado da cabea com auxlio de coxins no auxilia na permeabilizao das vias areas; (E) deve-se realizar a varredura na orofaringe com dedo indicador em posio de anzol, afim de desobstruir as vias areas.

CADERNO 1
38 - A adolescncia e a puberdade tm sido objeto de estudo de muitos profissionais da rea da sade. Em relao ao desenvolvimento puberal fisiolgico, avalie as seguintes afirmativas: I. Fatores nutricionais podem influenciar a idade da menarca. II. O primeiro sinal da puberdade uma acelerao do crescimento seguida pelo aparecimento do broto mamrio. III. Aps a menarca o ganho estatural no supera a 9 cm em mdia. IV. O crescimento dos pelos pubianos e axilares decorre da ao de andrognios produzidos pelos ovrios. V. A menarca, que expressa o crescimento do tipo reprodutivo, surge na fase de declnio do pico de crescimento da puberdade. Esto corretas apenas as afirmativas: (A) I, II, III e V; (B) I e III; (C) II, III e IV; (D) II, IV e V; (E) IV e V. 39 - Criana de 1 ano e 10 meses de idade levada pela me consulta de puericultura do programa de sade da famlia para avaliao peridica de crescimento e desenvolvimento. A me refere que a criana est na creche h 5 meses e que desde ento apresenta-se irritada. Ao solicitar e avaliar o carto da criana, a enfermeira observa que o traado de peso no Grfico Peso/Idade se manteve entre os percentis 97 e 3 at a consulta anterior (h 1 ms) e que nesta avaliao o traado da curva da criana estava no percentil entre 10 e 3. Analisando tais dados, vemos uma situao de risco nutricional. A conduta a ser seguida diante desse caso clnico : (A) tratar intercorrncias clnicas, registrando-as no Carto, encaminhar para o servio social e realizar nova consulta em intervalo mximo de 15 dias. (B) investigar possveis causas, com especial ateno para a dentio, intercorrncias infecciosas, formas de cuidado com a criana , adaptao da criana creche, encaminhar ao mdico para tratar possveis intercorrncias clnicas e marcar retorno em 30 dias; (C) garantir me que o crescimento da criana satisfatrio e marcar retorno em 30 dias; (D) encaminhar para servios de maior complexidade, tratar a desnutrio, realizar nova consulta em 15 dias; (E) realizar o encaminhamento ao servio social devido a se tratar de possvel caso de negligencia.

ENFERMEIRO
40 - A aferio do permetro ceflico faz parte da consulta de enfermagem em puericultura, devendo serem observados nesta aferio caractersticas e fechamento das fontanelas. A fontanela bregmtica no recm-nascido localiza-se na seguinte poro do polo ceflico: (A) anterior; (B) occiptal; (C) temporal; (D) posterior; (E) proximal. 41 - Em recente pronunciamento, o ministro da sade informou que desde o incio do inverno deste ano metade das crianas que demandam os servios de sade apresentam algum sintoma respiratrio como tosse, coriza, dificuldade para respirar, dor de garganta associada ou no a mal-estar, febre e inapetncia, quadro clnico compatvel com a insuficincia respiratria aguda. So cuidados/orientaes de enfermagem necessrios para tais crianas, EXCETO: (A) controlar a febre e reforar alimentao; (B) manter a alimentao e hidratao; (C) fluidificar secrees e evitar conglomerados e ambientes fechados; (D) prevenir a desidratao, e evitar alimentar por via oral em caso de taquipneia; (E) encaminhar todos os casos ao hospital de referncia. 42 - O Brasil so diversos Brasis, por sua grande territorialidade e por sua distribuio inadequada de renda. Nas regies mais pobres ainda possvel observar muitas crianas com quadro de desnutrio energtico-proteica. Para se realizar o acompanhamento do crescimento fsico deve-se levar em conta os seguintes parmetros da criana: (A) peso e altura; (B) peso e presso arterial; (C) presso arterial e temperatura; (D) nveis glicmicos e presso arterial; (E) temperatura axilar e peso. 43 - Criana de 8 anos apresenta um quadro de febre, diarreia e desidratao moderada, porm sem vmito. O pediatra informa que ser necessrio repor eletrlitos rapidamente. Para obter essa reposio rpida, a melhor conduta teraputica e a via de administrao da hidratao so: (A) Plano B e reidratao oral ; (B) Plano A e reidratao oral ; (C) Plano C e hidratao mista (oral +intravenosa); (D) Plano C e hidratao exclusivamente intravenosa; (E) Plano B com hidratao mista(oral + intravenosa).

CADERNO 1
44 - As mudanas no tratamento pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT)/Ministrio da Sade se deram em 2009. Antes de iniciar a quimioterapia, necessrio orientar o paciente quanto ao tratamento. Para isso, deve-se explicar, em uma entrevista inicial e em linguagem acessvel: As caractersticas da doena. O esquema de tratamento que ser seguido (drogas, durao e benefcios do uso regular da medicao). As consequncias advindas do abandono do tratamento e possveis efeitos adversos dos medicamentos. Nesses casos, a teraputica indicada aos indivduos com 10 anos ou mais consiste em: (A) introduzir a etionamida como quarto frmaco na fase intensiva de tratamento do esquema bsico; (B) evitar o aumento da multirresistncia a rifampicina + isoniazida; (C) introduzir o esquema IR e III para os casos de recidiva da doena; (D) usar drogas combinadas em comprimidos com doses fixas, sendo a isoniazida de 400 mg e pirazinamida de 2.000 mg; (E) utilizar o esquema (2RHZE/9RH) associado a corticosteroide para meningoencefalite. 45 - Paciente do sexo masculino, de 23 anos, portador do vrus HIV, assintomtico, procura a unidade de sade apreensivo por ter sido contactante de caso de tuberculose bacilfera. Sua guia de referncia do SUS relata que apresenta resultado de prova tuberculnica de 3 mm (realizada quatro dias antes da consulta) e RX de trax normal. Voc, como enfermeiro da unidade deve, segundo as orientaes do Ministrio da Sade: (A) vacin-lo imediatamente com BCG; (B) encaminhar para avaliao mdica e iniciar o tratamento para a infeco latente para tuberculose; (C) iniciar imediatamente a medicao antiretroviral; (D) realizar reavaliao clnica e radiolgica em 3 meses; (E) iniciar tratamento para tuberculose multiresistente.

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46 - O exame neurolgico na hansenase de extrema importncia e compreende inspeo, palpao/percusso, avaliao funcional (sensibilidade, fora muscular) dos nervos. A partir dele, podemos classificar o grau de incapacidade fsica. O exame deve ser feito na sequncia crnio-caudal, isso ajuda o profissional a sistematizar uma rotina de exame e registro. Sobre esse exame neurolgico avalie as afirmativas a seguir: I. Os principais troncos nervosos perifricos acometidos na hansenase so: Face Trigmeo e Facial: podem causar alteraes na face, nos olhos e no nariz; Radial, e Mediano: podem causar alteraes nos braos e nas mos; Ulnar e Tibial: podem causar alteraes nas pernas e nos ps. II. A avaliao neurolgica dever ser realizada: no inicio do tratamento; mensalmente, quando possvel, ou no mnimo de seis em seis meses; com maior frequncia durante neurites e reaes, ou quando houver suspeita dessas, durante ou aps o tratamento; na apresentao de queixas; no ato da alta. III. A avaliao neurolgica inclui: histria; ocupao e aAtividades dirias; queixas do paciente; inspeo; palpao dos nervos; teste de fora muscular; teste de sensibilidade. Est correto o que se afirma em: (A) I, apenas; (B) I e II, apenas; (C) I e III, apenas; (D) II e III, apenas; (E) I, II e III. 47 - Assinale a alternativa que relaciona de maneira correta a Classificao do Grau de Incapacidade da hansenase. (A) Grau 2 - Diminuio ou perda da sensibilidade nos olhos; (B) Grau 2 - Diminuio ou perda da sensibilidade nas mos e /ou ps (no sente 2g ou toque da caneta); (C) Grau 2 - Olhos: lagoftalmo e/ou ectrpio; triquase; opacidade corneana central; acuidade visual menor que 0,1 ou no conta dedos a 6m; (D) Grau 1 - Mos: leses trficas e/ou leses traumticas; garras; reabsoro; mo cada. (E) Grau 1 - Ps: leses trficas e/ou traumticas; garras; reabsoro; p cado; contratura do tornozelo. 48 - Em relao ao Programa Nacional de Imunizao no Brasil, julgue as afirmativas seguintes: I - Esse programa considera incorreta a aplicao de vrias vacinas em um mesmo atendimento, por comprometer a capacidade imunognica das vacinas. II - Uma criana desnutrida no pode ser vacinada contra a raiva.

CADERNO 1
III - Crianas infectadas pelo vrus HIV com sintomas da doena (AIDS) podem participar normalmente do esquema de vacinao, sem nenhuma restrio. IV - O programa preconiza o adiamento da vacinao nos casos de tratamento com imunodepressores e na presena de doenas febris agudas. Est correto apenas o que se afirma em: (A) II, III e IV; (B) III e IV; (C) II e IV; (D) I, II e III; (E) IV. 49 - O Sinan atualmente alimentado, principalmente, pela notificao e investigao de casos de doenas e agravos que constam da Lista Nacional de Doenas de Notificao Compulsria em todo Territrio Nacional LDNC, conforme Portaria SVS/MS n. 05, de 21/02/2006, podendo os estados e municpios incluir outros problemas de sade pblica que considerem importantes para a sua regio. Considerando o que est proposto pela Vigilncia Epidemiolgica com relao notificao compulsria de doenas, correto afirmar que: (A) a simples suspeita de doenas que esto na lista de doenas de notificao compulsria deve ser notificada; (B) devem ser notificados apenas os casos confirmados das doenas que esto na lista de doenas de notificao compulsria; (C) a notificao deve ser tornada pblica de imediato; (D) a notificao s pode ser feita aps a internao do paciente em hospital; (E) a notificao compulsria s dever ser realizada aps o bito. 50 - JSW compareceu ao Centro de Sade para vacinar a filha de 6 meses de idade. A enfermeira verificou que o carto da criana estava completo. Pelo novo calendrio do Programa Nacional de Imunizao (PNI), aos 6 meses de idade, as vacinas que a criana deve tomar so: (A) VOP (vacina oral contra plio) e DTP (trplice bacteriana); (B) VOP (vacina oral contra plio) e VORH (vacina oral de rotavrus humano); (C) Hepatite B e SRC (trplice viral).e meningoccica C; (D) VOP (vacina oral contra plio) e SRC (trplice viral); (E) Pentavalente, VOP (vacina oral contra plio) e vacina pneumoccica 10.

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51 - Homem de 19 anos procura a unidade de PSF com queixa de corrimento uretral abundante h dois dias, pior no perodo da manh, de aspecto purulento. Relata relao sexual com uma moa de hbitos sexuais duvidosos(sic) sem uso de preservativo. Ao exame: sada de secreo esbranquiada pela uretra, sem nenhuma outra alterao. Segundo o Ministrio de Sade e por meio da abordagem sindrmicadas DSTs o enfermeiro deve: (A) aconselhar uso de preservativo, tratar com ciprofloxacino 500mg e azitromicina 1g, ambos VO dose nica, e notificar o caso de uretrite no gonoccica aps o isolamento do agente etiolgico; (B) tratar com penicilina benzatina 2.400.000 UI IM e azitromicina 1 g VO dose nica e realizar a coleta de teste no treponmico e treponmico para a notificao de caso confirmado; (C) convocar a parceira sexual, fazer a notificao compulsria do caso de corrimento uretral masculino, tratar com penicilina benzatina 2.400.000 UI IM e azitromicina 1 g VO dose nica; (D) aconselhar uso de preservativo, tratar com ciprofloxacino 500mg e azitromicina 1g, ambos VO dose nica, e notificar o caso de corrimento uretral masculino, solicitar sorologias para Anti-HIV, hepatite B e C, vacinar contra hepatite B, enfatizar a adeso ao tratamento, notificar, convocar e tratar parceiros e agendar retorno; (E) oferecer realizao de teste rpido para a deteco da infeco pelo HIV e aconselhar o uso de preservativo. Tratar com ceftriaxona 250mg, IM, dose nica. 52 - Ainda referente ao caso da questo anterior, se for necessrio investigar diagnstico diferencial das leses cutneas na sfilis secundria, avalie se deve ser realizado encaminhamento para consulta mdica para descarte de: I - Sarampo; rubeola. II - Ptirase rsea de Gilbert. III - Eritema polimorfo; colagenoses. IV - Hansenase virchowiana. Esto corretos: (A) I e III, apenas; (B) II e IV, apenas; (C) I, II e III, apenas; (D) II, III e IV, apenas; (E) I, II, III e IV.

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53 - A abordagem multiprofissional de fundamental importncia no tratamento da hipertenso e na preveno das complicaes crnicas. Assim como todas as doenas crnicas, a hipertenso arterial exige um processo contnuo de motivao para que o paciente no abandone o tratamento. Em alguns casos, por questes de infraestrutura e qualidade de atendimento, deve-se encaminhar o paciente para uma unidade que disponha de maior aparato tcnico e complexidade. So critrios de encaminhamento de unidades bsicas de sade para unidades de referncia especializada os seguintes itens, EXCETO: (A) pacientes com hipertenso arterial moderada; (B) pacientes com leses vasculares de extremidades, incluindo p diabticos; (C) pacientes com infarto agudo do miocrdio recente; (D) pacientes gestantes com Hipertenso Arterial Sistmica e Diabetes Mellitus. (E) pacientes em investigao de hipertenso secundria. ATENO: O texto a seguir se refere s duas prximas questes. Embora no existam regras rgidas para a escolha do hipoglicemiante, algumas recomendaes podem auxiliar o mdico a definir a abordagem inicial e as mudanas progressivas com o avano da doena: Se a glicemia de jejum estiver muito alta (acima de 270 mg/dL) e/ou na presena de infeco, provavelmente o paciente necessitar de um tratamento com insulina. Isso poder ser necessrio por curto perodo de tempo, at ele atingir nveis de glicemia que possam ser controlados com hipoglicemiantes orais, ou com o tratamento definitivo. Pacientes obesos (IMC > 30kg/m2) requerem maior apoio da equipe para perda e manuteno de peso perdido, e a prescrio de metformina j no incio pode ajudar o paciente a alcanar as metas teraputicas. Pacientes muito obesos (IMC > 35kg/m2) podem se beneficiar de cirurgia baritrica. Reviso sistemtica de ensaios no randomizados mostram que essa cirurgia capaz de reduzir 61% do excesso de peso, com resoluo ou melhora do diabetes, hipertenso, dislipidemia e apneia do sono em 86%, 78%, 70% e 84% dos casos, respectivamente. A mortalidade cirrgica varia de 0,1% a 1,1% dependendo do procedimento empregado.
(Ministrio da Sade. Caderno de ateno bsica no 16, 2006)

54 - Dentre os agentes antidiabetognicos abaixo, assinale o que considerado primeira linha de escolha para pacientes com sobrepeso: (A) metformina; (B) acarbose; (C) sulfonilureias; (D) glibenclamida; (E) repaglinida.

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55 - Sndrome metablica um conjunto de fatores de risco para diabetes e doena cardiovascular. So critrios que caracterizam um paciente com sndrome metablica, EXCETO: (A) hipertrigliceridemia; (B) obesidade abdominal; (C) hipertenso arterial sistmica; (D) elevao do colesterol total; (E) diabete melito. ATENO: O texto a seguir se refere s duas prximas questes. Durante os grandes eventos que ocorrero no inverno de 2014, uma das grandes preocupaes do Ministrio da Sade a gripe causada pelo Influenza H1N1 e outros subtipos associados e a meningite. 56 - Com relao doena meningoccica, correto afirmar que: (A) o tratamento de escolha composto pela associao da ceftriaxona com o cloranfenicol; (B) a porta de entrada mais comum para o meningococo a nasofaringe; (C) o diagnstico diferencial entre a meningite meningoccica e pneumoccica pode ser feito apenas pela avaliao clnica; (D) o agente etiolgico pode ser isolado do lquor e das leses petequiais e visualizado como diplococos gram positivos microscopia tica; (E) ceftriaxona o antimicrobiano de escolha para a profilaxia dos contactantes. 57 - A Influenza H1N1 transmitida, da pessoa infectada a outra pessoa, principalmente por tosse e espirros, o que seria um grande problema de sade publica em eventos fechados. Como principais sintomas nesses casos podemos elencar: (A) incio agudo,tosse produtiva, febre alta e mialgia leve; (B) incio lento, tosse produtiva, febre alta e fadiga; (C) incio agudo, tosse seca ou pouco produtiva, febre alta e mialgia intensa; (D) incio lento, tosse produtiva, febrcula e mialgia leve; (E) incio agudo, tosse produtiva, febre baixa recidivante. 58 - So parasitoses que NO envolvem o mosquito vetor que participa da transmisso: (A) tenase, malria e ancilostomose; (B) elefantase, malria e ascaridase; (C) esquistossomose, ancilostomose e malria; (D) elefantase, esquistossomose e ancilostomose; (E) esquistossomose, ascaridase e ancilostomose.

CADERNO 1
59 - A leishmaniose visceral (LV) ou Calazar uma zoonose que afeta o homem, alm de outros animais. Apresenta-se sob a forma de doena crnica, sistmica, caracterizada por febre de longa durao, perda de peso, astenia, adinamia, entre outras manifestaes. Em relao a essa patologia NO correto afirmar que: (A) a leishmaniose uma doena grave que, se no for tratada, pode levar morte at 90% dos casos humanos; (B) os sinais e os sintomas da doena no homem so: febre irregular de longa durao, falta de apetite, emagrecimento, fraqueza e barriga inchada, pelo aumento do fgado e do bao; (C) os sinais e os sintomas da doena nos ces so: apatia, leses na pele, queda de pelos, inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas, emagrecimento, lacrimejamento e crescimento anormal das unhas; (D) a prtica da eutansia canina recomendada para todos os animais infectados, pois eles continuam transmitindo a doena mesmo depois de tratados; (E) a transmisso da doena pode ocorrer diretamente de pessoa para pessoa. 60 - As atribuies do enfermeiro da Ateno Bsica/ Sade da Famlia incluem as seguintes, EXCETO: (A) realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicaes, conforme protocolos ou outras normativas tcnicas estabelecidas pelo gestor municipal, observadas as disposies legais da profisso; (B) planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as aes desenvolvidas pelos ACS; (C) enviar mensalmente ao setor competente as informaes epidemiolgicas referentes s doenas/ agravo na rea de atuao da UBS e analisar os dados para possveis intervenes; (D) orientar os auxiliares/tcnicos de enfermagem, ACS e ACE para o acompanhamento dos casos em tratamento e/ou tratamento supervisionado; (E) encaminhar, quando necessrio, os casos graves para a unidade de referncia, respeitando os fluxos locais e mantendo-se responsvel pelo acompanhamento.

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