1) O documento descreve a evolução do pensamento econômico ao longo da história, dividido em duas fases principais: pré-científica e científica.
2) A fase pré-científica inclui o pensamento da Grécia Antiga, Idade Média e Mercantilismo. A fase científica inclui as doutrinas da Fisiocracia, Escola Clássica e Marxismo.
3) Dentre os principais pensadores econômicos estão Adam Smith, fundador da Escola Clássica, David Ricardo, que mod
1) O documento descreve a evolução do pensamento econômico ao longo da história, dividido em duas fases principais: pré-científica e científica.
2) A fase pré-científica inclui o pensamento da Grécia Antiga, Idade Média e Mercantilismo. A fase científica inclui as doutrinas da Fisiocracia, Escola Clássica e Marxismo.
3) Dentre os principais pensadores econômicos estão Adam Smith, fundador da Escola Clássica, David Ricardo, que mod
1) O documento descreve a evolução do pensamento econômico ao longo da história, dividido em duas fases principais: pré-científica e científica.
2) A fase pré-científica inclui o pensamento da Grécia Antiga, Idade Média e Mercantilismo. A fase científica inclui as doutrinas da Fisiocracia, Escola Clássica e Marxismo.
3) Dentre os principais pensadores econômicos estão Adam Smith, fundador da Escola Clássica, David Ricardo, que mod
1) O documento descreve a evolução do pensamento econômico ao longo da história, dividido em duas fases principais: pré-científica e científica.
2) A fase pré-científica inclui o pensamento da Grécia Antiga, Idade Média e Mercantilismo. A fase científica inclui as doutrinas da Fisiocracia, Escola Clássica e Marxismo.
3) Dentre os principais pensadores econômicos estão Adam Smith, fundador da Escola Clássica, David Ricardo, que mod
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AS GRANDES DOUTRINAS ECONOMICAS
O pensamento econmico passou por diversas fases, que se
diferenciam amplamente, com muitas discrepncias e contradies. No entanto a evoluo deste pensamento pode ser dividida em dois grandes perodos, a fase Pr-Cientfica e a fase Cientfica Econmica. A fase Pr-Cientfica composta por trs perodos, a Antiguidade Grega, que Se caracteriza por um forte desenvolvimento nos estudos poltico-filosficos, a Idade Mdia, repleta de doutrinas teolgico- filosficas e tentativas de moralizao das atividades econmicas e o Mercantilismo, onde houve uma expanso dos mercados consumidores e consequentemente, do comrcio. A fase cientfica pode ser dividida em Fisiocracia, Escola Clssica e Pensamento Marxista. A primeira relatava a existncia de uma ordem natural, onde o estado no deveria intervir nas relaes econmicas. Os pensadores clssicos acreditavam que o estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e procura) atravs do ajuste de preos. J o marxismo criticava a ordem natural e a harmonia de interesses, defendida pelos clssicos, afirmando que, tanto um como outro, resultava na concentrao de lucros e na explorao dos operrios. Apesar de fazer parte da fase cientfica, convm realar que a Escola Neoclssica e o Keynesianismo diferenciavam-se dos outros perodos, por elaborar princpios tericos fundamentais e revolucionar o pensamento econmico, merecendo, portanto, destaque. na Escola Neoclssica, que o pensamento liberal se consolida, surgindo depois a teoria de valor. As primeiras manifestaes de um pensamento econmico aparecem em textos legais e religiosos. O pensamento grego desprezava o trabalho material produtivo e a atividade comercial. Era considerada indesejvel a posse de ouro e prata. Nenhum cidado podia possuir mais de quatro lotes de terra. Plato o primeiro pensador que se refere largamente diviso social do trabalho e origem e organizao real, e ideal, da cidade estado. Desde Moiss at os mercantilistas, a sociedade mundial viveu em complexidades. E foi dessa complexidade que, um sculo depois, aps o fim dos ideais mercantilistas do sculo XVII, o mundo percebeu a necessidade de ter economistas. Nesse perodo, no se podia cogitar que a atividade econmica fosse sofisticada. Longe disso. Predominava a economia de subsistncia e o autoconsumo. Com o Imprio Romano: consolidava-se a expanso comercial, consolidavam-se as funes do dinheiro, criavam-se os impostos mais elevados e aumentavam as despesas do governo. Tambm foi no Imprio Romano que nasceu a agiotagem, e a riqueza passou a se concentrar nas mos de uma minoria. De um lado, pessoas abastadas e profundamente ricas. Dos outras pessoas pobres, absolutamente pobres. Toda essa situao de decadncia do Imprio conduziu o povo a uma elevada crise de escassez, quando aumentaram, e muito, as necessidades urbanas em alimentos. Podemos apontar as causas econmicas do declnio do Imprio Romano: grande concentrao das riquezas por grupos minoritrios, grandes propriedades rurais improdutivas, servido dos pequenos e mdios agricultores, separao sempre maior entre ricos e pobres e crescente escassez de alimentos. Com a Idade Mdia, portanto, abriu-se uma nova era para a humanidade. Uma nova concepo de vida, o cristianismo, nasceu com a queda de Roma. A Igreja tornou-se o agente de perpetuao da cultura, de disseminao do saber e de desenvolvimento da administrao pblica. Diferente do pensamento capitalista, o pensamento cristo condenava a acumulao de capital (riqueza) e a explorao do homem pelo homem. O mercantilismo ou capitalismo comercial vigorou no sculo XV at meados do sculo XVIII, e tinha como principal caracterstica uma forte interveno estatal na economia. Serviu como uma fase de transio entre o pensamento feudal para o pensamento capitalista. O mercantilismo recebeu seu nome da palavra latina mercator (mercador), porquanto considerava o comrcio como a base fundamental para o aumento das riquezas. A prtica mercantilista predominou at o incio do sculo XVII, quando ocorreu uma reao contra os excessos do absolutismo e das regulamentaes. O liberalismo foi o pensamento que se contraps ao intervencionismo estatal do mercantilismo. Defendia a livre iniciativa dos particulares na economia, pontificando que a economia no deveria sofrer ingerncias do Estado, pois deveria ser regido pelas prprias leis do mercado. O liberalismo foi, em verdade, um modelo econmico concebido luz de idias iluministas, criando um plano propcio ao desenvolvimento do capitalismo e da burguesia que se viam amarradas ao poder decisrio de uma monarquia absolutista e da estagnao de um sistema econmico mercantilista. Podemos conceituar fisiocratas como um grupo de economistas franceses do sculo XVIII que combateu as idias mercantilistas e formulou, pela primeira vez, uma Teoria do Liberalismo Econmico. Dentre as suas caractersticas, destacam-se: nada de livre comrcio, o Estado era o monoplio (toda atividade econmica era controlada por ele) e o comrcio era a atividade dominante, ou seja, o reino era do comrcio. Para os fisiocratas, a classe dos lavradores era a classe produtiva, porque o trabalho agrcola era o nico que produzia um excedente, isto , produzia alm das suas necessidades. Este excedente era comercializado, o que garantia um rendimento para toda a sociedade. Pelo contrrio, na indstria, o valor produzido era gasto pelos operrios e industriais, no criando, portanto, um excedente e consequentemente no garantia rendimentos. O Estado limitava- se a garantir a propriedade e a liberdade econmica, no devendo intervir no mercado. A teoria clssica surgiu do estudo de como conseguir manter a ordem econmica, atravs do liberalismo e da interpretao das inovaes tecnolgicas provenientes da Revoluo Industrial. Todo o contexto da Escola Clssica foi influenciado pela Revoluo Industrial, caracterizando-se pela procura do equilbrio do mercado, pelo ajuste de preos, pela no interveno do estado na atividade econmica, predominando a atuao da "ordem natural" e pela satisfao das necessidades humanas atravs da diviso do trabalho, que por sua vez pressupe a fora de trabalho em vrias linhas de emprego. A principal reao poltica e ideolgica ao classicismo foi feita pelos socialistas, mais precisamente por Karl Marx e Frederic Engels. Estes criticavam a "ordem natural" e a "harmonia de interesses", pois existia concentrao de riqueza e explorao do trabalho. Marx modificou a anlise do valor-trabalho (teoria objetiva do valor). Desenvolveu a teoria da mais-valia (explorao do trabalho), que a origem do lucro capitalista, de acordo com o pensamento marxista, analisou as crises econmicas, a distribuio da renda e a acumulao de capital. Marx critica a essncia do Capitalismo, que reside precisamente na explorao da fora de trabalho pelo produtor capitalista, e que segundo Marx, um dia haver de levar Revoluo Social. Quando a doutrina clssica no se mostrava suficiente diante de novos fatos econmicos, surgiu o economista ingls John Maynard Keynes que, com as suas obras, promoveu uma revoluo na doutrina econmica, opondo-se ao pensamento marxista, Keynes acreditava que o capitalismo poderia ser mantido, desde que fossem feitas reformas significativas, pois este se mostrou incompatvel com a manuteno do pleno emprego e da estabilidade econmica, recebendo muitas crticas dos socialistas no que se refere ao aumento da inflao, ao estabelecimento da uma lei nica de consumo e ignorando as diferenas das classes. Keynes defendia a interveno moderada do Estado, afirmava que no havia razo para o socialismo do Estado, pois no seria a posse dos meios de produo que resolveria os problemas sociais. Dentre os principais envolvidos na escola clssica, esto:
Adam Smith (1723 1790) ESCOLA CLSSICA - No acreditava na forma mercantilista de desenvolvimento econmico, mas sim na concorrncia que impulsiona o mercado que faz girar a economia.
David Ricardo (1772 1823) - Mudou, de modo sutil, a anlise clssica do problema do valor: Todos os custos se reduzem a custos do trabalho e mostra como a acumulao do capital, acompanhada de aumentos populacionais, provoca elevao da renda da terra.
John Stuart Mill (1806 1873) - Introduziu na economia preocupaes de JUSTIA SOCIAL. Distingue os fenmenos da produo, subordinados a leis naturais que os homens no podem modificar, dos fenmenos de repartio, subordinados a leis contingentes, que os homens estabelecem. A sociedade pode submeter distribuio da riqueza s regras que lhe parecerem melhor. As duas tendncias, Liberal e intervencionista, revelam-se paralelas na sua obra. Ele defende a pequena propriedade agrcola e o desenvolvimento de cooperativas de produo. A criao de cooperativas agrada-lhe porque transforma a classe trabalhadora em classe capitalista. As distines de classe sero suprimidas, e s haver as distines relativas aos mritos pessoais.
JEAN BAPTISTE SAY (1768 1832) - O economista francs retomou a obra de Adam Smith, ampliando-a. Subordinou o problema das trocas diretamente produo: Oferta cria sua prpria procura Chamada Lei de Say ou LEI DOS MERCADOS.
THOMAS MALTHUS (1766 1834) - Malthus foi o primeiro economista a sistematizar uma teoria geral sobre a populao. Ao assinalar que o crescimento da populao dependia rigidamente da oferta de alimentos, deu apoio teoria dos salrios de subsistncia. A causa de todos os males da sociedade residia no excesso populacional: enquanto a populao crescia em progresso geomtrica, a produo de alimentos seguia em progresso aritmtica. Assim, o potencial de crescimento da populao excederia em muito o potencial da terra na produo de alimentos.
A partir de 1870 o pensamento econmico passava por um perodo de incertezas perante teorias contrastantes (marxista, clssica e fisiocrata). Esse perodo conturbado s teve fim com o aparecimento da Escola Neoclssica, em que se modificaram os mtodos de estudo econmicos, atravs dos quais se procurou a racionalizao e otimizao dos recursos escassos. Conforme a Teoria Neoclssica, o homem saberia racionalizar e, portanto, equilibraria os seus ganhos e os seus gastos. nela que se d a consolidao do pensamento liberal. Doutrinava um sistema econmico competitivo tendendo automaticamente para o equilbrio, a um nvel pleno de emprego dos fatores de produo. A economia neoclssica a base do que hoje chamada economia ortodoxa, tanto pelos crticos quanto pelos simpatizantes, mas com muito refinamento que ou complementam ou generalizam as anlises anteriores, como a econometria, a teoria dos jogos, a anlises das falhas de marcado e da competio imperfeita, assim como o modelo neoclssico do crescimento econmico para a anlise das variveis de longo-prazo que afetam a renda nacional.
ESCOLAS DA ECONOMIA NEOCLSSICA QUATRO ESCOLAS: ESCOLA DE VIENA: O valor do bem determinado pela quantidade e utilidade do mesmo.
ESCOLA DE LAUSANNE: Interdependncia de todos os preos do sistema econmico para manter o equilbrio.
ESCOLA DE CAMBRIDGE: A economia uma cincia do comportamento humano e no da riqueza.
ESCOLA NEOCLSSICA SUECA: Responsvel pela tentativa de integrar a anlise monetria anlise real.
A economia um campo de estudo com vrias escolas e correntes de pensamento. Como resultado, h uma distribuio significativa de opinies, abordagens e teorias. Algumas dessas chegam a concluses opostas ou, devido s diferenas nos pressupostos, se contradizem.