Relatorio - Trocador de Calor
Relatorio - Trocador de Calor
Relatorio - Trocador de Calor
TROCADOR DE CALOR
Diamantina
2014
TROCADOR DE CALOR
Diamantina
13 de Junho de 2014.
Sumrio
1.
INTRODUO: ...................................................................................................... 4
2.
REVISO BIBLIOGRFICA................................................................................5
3.
OBJETIVOS ............................................................................................................ 8
4.
3.1.
3.2.
Materiais: .......................................................................................................... 8
4.2.
Metodologia: ..................................................................................................... 8
5.
6.
CONCLUSO ....................................................................................................... 23
REFERNCIAS.............................................................................................................23
1. INTRODUO:
2. REVISO BIBLIOGRFICA:
O processo de troca de calor entre dois fluidos que se encontram em diferentes
temperaturas ocorre em muitas aplicaes da engenharia. O equipamento utilizado para
essa troca chamado trocador de calor. Esses trocadores de calor so classificados em
funo da configurao do escoamento e do tipo de construo.
O sentido dos fluidos pode ser classificado como cocorrente, onde os fluidos se
movem no mesmo sentido, entrando em uma mesma extremidade e deixando o
equipamento tambm na mesma extremidade. Outra classificao em relao ao sentido
do escoamento contracorrente, onde os fluidos se movem em sentidos opostos, eles
entram por extremidades opostas, escoam em sentidos opostos e deixam o equipamento
em extremidades opostas. Alem dessas, os trocadores podem ser classificados em
escoamento cruzado, onde um fluido escoa perpendicularmente ao outro e com ou sem
aletas, o que diferencia os fluidos como misturado e no misturado.
Em relao ao tipo de construo do trocador de calor, eles podem ser
diferenciados como concntricos (ou bitubular), que consiste na configurao de um
tubo dentro do outro onde um fluido escoa dentro do tubo interior e o outro na regio
anelar da configurao. Ou como casco e tubos, onde as formas especificas desse tipo
de trocador de calor diferem de acordo com os nmeros de passes no casco e nos tubos.
A forma mais simples desse trocador a configurao com um passe nos tubos e no
casco. Podem tambm ser instaladas chicanas para aumentar o coeficiente convectivo
no fluido do lado do casco, induzindo turbulncia e um componente de velocidade na
direo do escoamento cruzado.
Uma etapa essencial, e geralmente a mais imprecisa de qualquer anlise de
trocadores de calor a determinao do coeficiente global de transferncia de calor (U).
Esse coeficiente definido em funo da resistncia trmica total a transferncia de
calor entre dois fluidos. O coeficiente de transferncia global pode ser calculado a partir
da seguinte relao:
,
Onde A a rea referente a superfcie de troca termina, q o calor trocado entre o
fluido quente e o fluido frio e Tml uma mdia apropriada de diferenas de
5
temperatura, chamada de mdia logartmica. Essa mdia pode ser calculada atravs da
relao a seguir.
Em escoamento paralelo:
T1 = Tq,entra Tf,entra
T2 = Tq,sai Tf,sai
J em escoamento contracorrente:
T1 = Tq,entra Tf,sai
T2 = Tq,sai Tf,entra
A relao entre essas variaes de temperatura para a configurao em
contracorrente pode ser compreendida a partir do esquema representado baixo. O
mesmo princpio utilizado para construo do esquema para a configurao com
correntes paralelas.
que o fluido quente cede. Para o calculo do calor fornecido pelo fluido quente e
recebido pelo fluido frio podem ser calculados separadamente pelas relaes a seguir.
Onde Cp,q o calor especfico do fluido quente e Cp,f calor especfico do fluido frio.
3. OBJETIVOS
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Materiais:
Mdulo de trocador de calor tipo casco e tubo, com dois passes no tubo e dois
passes no casco.
4.2. Metodologia:
Experimento
1
2
3
4
0,5-0,7
0,5-0,7
0,5-0,7
0,5-0,7
0,5-0,7
0,5-0,7
1,1-1,3
1,1-1,3
Escoamento
Contracorrente
Paralelo
Paralelo
Contracorrente
(1)
calculada por:
e =
10
Em que:
= vazo mssica do fluido [g/min];
Cp = 4,197 J/g.C (capacidade calorfica do fluido);
T = diferena de temperatura de um dos fluidos,
Para o clculo da vazo mssica (), realizou-se uma mdia das oscilaes da
vazo coletada no rotmetro (vazo volumtrica
densidade da gua (1000
e multiplicou-se pela
11
5. RESULTADOS E DISCUSSO:
12
Tempo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
Mdia
C1
18,0
18,1
18,1
18,1
18,1
18,1
18,1
18,1
18,1
18,1
18,1
18,0
18,1
18,0
18,1
18,1
18,0
18,0
18,1
18,1
18,1
18,1
F3
18,2
18,3
18,5
18,7
18,9
19,2
19,4
19,6
19,8
20,0
20,1
20,2
20,4
20,5
20,5
20,7
20,7
20,8
20,9
20,9
21,0
20,9
F4
20,6
23,9
28,7
29,9
30,7
31,3
31,7
32,0
32,3
32,5
32,8
33,2
33,3
33,6
33,6
33,7
33,8
33,8
33,5
33,5
32,9
33,3
13
Tempo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
Mdia
C1
18,1
18,1
18,1
18,1
18,1
18,1
18,3
18,3
18,3
18,3
18,3
18,3
18,3
18,3
18,3
18,3
18,3
18,3
18,2
18,3
18,3
18,3
18,3
F3
31,1
29,5
28,6
28,6
28,9
29,3
29,7
29,8
30,0
30,1
30,3
30,5
30,6
30,6
30,6
30,7
30,9
31,0
31,0
30,8
30,9
30,9
30,9
F4
37,3
34,2
32,9
32,6
32,8
33,0
33,0
33,2
34,0
34,4
34,7
34,8
34,9
34,5
35,0
35,4
35,1
34,7
34,6
34,8
34,9
34,9
34,9
14
Tempo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Mdia
F4
37,6
37,7
37,8
38,1
38,3
38,6
38,7
38,8
39,1
39,3
39,4
39,6
38,6
38,0
37,8
38,0
37,9
37,9
38,0
38,1
38,0
15
Tempo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
Mdia
F4
39,6
39,5
40,0
40,2
40,1
40,0
39,9
39,9
39,9
39,9
39,8
39,9
39,9
39,8
39,7
38,4
37,6
37,5
37,7
37,8
38,3
37,9
16
Temperatura (C)
50
40
C1
30
C4
20
F1
10
F4
0
0
10
15
20
25
Tempo (mim)
Temperatura (C)
50
40
C1
30
C4
F1
20
F4
10
0
0
10
15
20
25
Tempo (mim)
17
Temperatura (C)
50
40
C1
30
C4
20
F1
10
F4
0
0
10
15
20
25
Tempo (mim)
Temperatura (C)
50
40
C1
30
C4
20
F1
10
F4
0
0
10
15
Tempo (mim)
20
25
18
Configurao
Contracorrente
Vazo no
casco (L/min)
0,5-0,7
Vazo nos
tubos (L/min)
0,5-0,7
X
0,49
Paralelo
0,5-0,7
0,5-0,7
Paralelo
0,5-0,7
Contracorrente
0,5-0,7
Tf
(C)
13,90
Q1 (J/s)
Q2 (J/s)
0,93 0,96
Tq
(C)
-14,80
-621,16
583,38
0,46
0,82 0,97
-14,60
12,00
-612,76
503,64
1,1-1,3
0,31
1,68 0,98
-9,23
15,53
-775,05
1303,87
1,1-1,3
0,32
1,75 0,97
-9,53
16,67
-800,23
1399,00
Sendo:
Z, X Parmetros para localizar o fator de correo graficamente;
Y- Fator de correo, encontrado graficamente;
Q1, Q2 Calores calculados a partir da variao de temperaturas de entrada e sada dos
fluidos frio e quente, respectivamente;
T1, T2 Diferena de temperatura para cada configurao de fluxo sendo, T1
=TB1-TA1
(paralelo),
T1=
TB2-TA1
(contracorrente),
T2=
TB1-TA2
19
Configurao
T1
T2
Tml
U
(W/m2)
Contracorrente
Paralelo
Paralelo
Contracorrente
15,2
31,2
29,0
19,6
16,1
4,6
4,2
12,4
15,6
13,9
12,8
15,7
267,3
276,1
550,9
480,6
Vazo no Tubo
(L/mim)
0,5-0,7
0,5-0,7
1,1-1,3
1,1-1,3
Sistema em contracorrente
60
Temperatura (C)
50
40
Casco
30
Tubo
20
10
0
1
20
Sistema em paralelo
60
temperatura (C)
50
40
Casco
30
Tubo
20
10
0
1
TtTemperatura (C)
Sistema em paralelo
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Casco
Tubo
21
Sistema em contracorrente
50
45
Temperatura (C)
40
35
30
25
Casco
20
Tubo
15
10
5
0
1
22
6. CONCLUSO
23
REFERNCIAS:
INCROPERA, F. P., et. al. Fundamentos de Transferncia de Calor e Massa. Rio de
Janeiro: LTC, 2008. Adaptado
FOUST, A. S., et. al. Princpios das Operaes Unitrias. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
24