Produto, Processos e Instalações
Produto, Processos e Instalações
Produto, Processos e Instalações
Instalaes
Industriais
APRESENTAO
com satisfao que a Unisa Digital oferece a voc, aluno(a), esta apostila de Instalaes Industriais,
parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinmico e autnomo que a educao a distncia exige. O principal objetivo desta apostila propiciar aos(s) alunos(as)
uma apresentao do contedo bsico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidisciplinares, como chats, fruns, aulas web, material de apoio e e-mail.
Para enriquecer o seu aprendizado, voc ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br,
a Biblioteca Central da Unisa, juntamente s bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso,
bem como acesso a redes de informao e documentao.
Nesse contexto, os recursos disponveis e necessrios para apoi-lo(a) no seu estudo so o suplemento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para
uma formao completa, na qual o contedo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
A Unisa Digital assim para voc: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar!
Unisa Digital
SUMRIO
INTRODUO................................................................................................................................................ 5
1 PLANEJAMENTO DE INSTALAO INDUSTRIAL............................................................. 7
1.1 Projeto de Fbrica - Definio......................................................................................................................................7
1.2 Noes sobre os Itens do Projeto de Fbrica.........................................................................................................8
1.3 Fluxograma do Projeto de Fbrica..........................................................................................................................11
1.4 Resumo do Captulo.....................................................................................................................................................11
1.5 Atividades Propostas....................................................................................................................................................12
2 PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE......................................................................................... 13
2.1 Demanda do Mercado: Noes Bsicas................................................................................................................13
2.2 Medida da Capacidade................................................................................................................................................15
2.3 Avaliao Econmica de Alternativas de Capacidade.....................................................................................17
2.4 Resumo do Captulo.....................................................................................................................................................19
2.5 Atividades Propostas....................................................................................................................................................19
4 DIMENSIONAMENTO DE FBRICA.......................................................................................... 35
4.1 Introduo........................................................................................................................................................................35
4.2 Problemas Decorrentes da Falta de um Estudo de Dimensionamento...................................................35
4.3 Dimensionamento da Matria-Prima....................................................................................................................36
4.4 Dimensionamento em Indstrias de Montagem ou de Produtos de Peas...........................................37
4.5 Resumo do Captulo.....................................................................................................................................................46
4.6 Atividades Propostas....................................................................................................................................................46
6 ERGONOMIA............................................................................................................................................ 53
6.1 Projeto do Posto de Trabalho - Aspectos Ergonmicos..................................................................................53
6.2 Princpios da Economia de Movimentos..............................................................................................................53
6.3 A rea de Trabalho........................................................................................................................................................54
6.4 Assentos............................................................................................................................................................................55
6.5 Ambiente de Trabalho.................................................................................................................................................55
6.6 Posto de Trabalho em Escritrios............................................................................................................................56
6.7 Resumo do Captulo.....................................................................................................................................................57
6.8 Atividades Propostas....................................................................................................................................................57
7 MOTORES................................................................................................................................................... 59
7.1 Seleo e Aplicao dos Motores Eltricos Trifsicos......................................................................................59
7.2 Seleo do Tipo de Motor para Diferentes Cargas............................................................................................62
7.3 Instalao..........................................................................................................................................................................63
7.4 Motores Eltricos...........................................................................................................................................................68
7.5 Caractersticas da Rede de Alimentao..............................................................................................................75
7.6 Corrente de Partida em Motores Trifsicos..........................................................................................................76
7.7 Sentido de Rotao de Motores Trifsicos...........................................................................................................78
7.8 Resumo do Captulo.....................................................................................................................................................78
7.9 Atividades Propostas....................................................................................................................................................78
INTRODUO
Caro(a) aluno(a),
O objetivo geral do curso oferecer a voc subsdios para um estudo abrangente sobre as interfaces que ocorrem entre produtos e produo, pois para atingir resultados satisfatrios preciso haver uma equalizao envolvendo o mercado e o fornecimento de servios e operaes; principalmente
quando nos referimos produo ou ao cho de fbrica. Essa equalizao resultante de uma postura
empresarial, quando a estratgia, o produto e as tcnicas de manufatura e servios so bem aplicados.
Esta apostila e a disciplina, como um todo, buscam apresentar uma anlise abrangente sobre as
instalaes industriais e sua importncia no cenrio empresarial, visto o montante de variveis que as
definem e que so totalmente interligadas entre si, tais como: o planejamento, o custo, as pessoas, o
equipamento, o marketing, o produto, a edificao etc. A partir dessas variveis, busca-se uma fbrica
com uma alta produtividade, atravs da organizao da produo, de projetos dos produtos e dos processos aderentes s necessidades mercadolgicas, de um layout bem balanceado para dar uma vazo
perfeita ao processo, de equipamentos e/ou componentes bem dimensionados e de postos de trabalhos
preocupados com uma performance tima das pessoas.
Dentro dessa perspectiva, o contedo est organizado de forma a promover uma viso sequencial
dos eventos para uma instalao industrial sem customizaes. Dessa forma, analisaremos o planejamento do projeto e da capacidade; veremos tambm as simulaes para uma boa escolha da localizao
da empresa; observaremos como deveremos dimensionar nossa fbrica; veremos como desenvolver um
layout que nos ajude a fluir nossas produes; analisaremos os postos de trabalho, para uma produtividade atraente; e observaremos que equipamentos deveremos dimensionar, quando falamos de motores
e acessrios hidrulicos, eltricos, pneumticos e a vapor.
Ser um prazer acompanh-lo(a) nesta viagem tcnico-gerencial ao mundo das instalaes industriais.
Cludio Monico Innocencio
PLANEJAMENTO DE INSTALAO
INDUSTRIAL
Caro(a) aluno(a),
Neste captulo, analisaremos quais so as
variveis que compem um planejamento empresarial. Vamos iniciar a discusso?
localizao da indstria;
Diferencia-se, portanto, do estudo do arranjo fsico ou layout, com o qual frequentemente confundido.
crditos comerciais;
Ateno
Caro(a) aluno(a), voc deve empreender estudos
sobre a viabilidade econmica sobre o projeto,
antes dos emprstimos. Dica: lei sobre Engenharia Econmica.
Projeto do Produto
Instalaes Industriais
Comprar ou Fazer
Em um estudo bem elaborado, devero
ser considerados todos os custos que sero alterados: custo da matria-prima, custo da mo de
obra direta e seus encargos, custo da depreciao
do equipamento, custo da administrao, custo
de juro do material em estoque e em processamento, custo do ferramental etc.
Olivrio (1985) aponta algumas concluses
feitas a partir de estudos realizados no mercado:
Saiba mais
Macroeconomia: uma das divises da cincia econmica dedicada ao estudo, medida e observao de
uma economia regional ou nacional como um todo.
Fonte: Wikipdia (2012).
Dicionrio
Monoplio: domnio completo do mercado, geralmente, pela unio de vrias empresas em cartis
ou trustes.
Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/
portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=monop%F3lio.
Localizao da Indstria
Este assunto ser visto em outro captulo.
Arranjo Fsico
Escolha da Faixa de Concorrncia
O edifcio (construo predial) deve ser projetado aps a definio do arranjo fsico ou layout.
O edifcio tem como finalidade proteger os equipamentos e deve ser parte integrante do processo industrial.
So necessrias informaes sobre:
movimentao interna;
rea de layout;
10
tipo de equipamento;
processo produtivo;
fatores humanos envolvidos, como iluminao, umidade, ventilao etc.
Desenvolvimento da Organizao
Para sua informao, nunca se deve esquecer o dinamismo de uma empresa. Uma fbrica
dimensionada somente com os dados de hoje dificilmente satisfar as exigncias futuras.
Instalaes Industriais
Caro(a) aluno(a),
Neste captulo, estudamos como devemos planejar nossos projetos de fbrica, desde a ideia at a
sua execuo; porm considerando que todo o processo requer um planejamento at o final da implantao da fbrica.
11
12
PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE
Caro(a) aluno(a),
Neste captulo, trataremos de analisar quais
so as variveis que compem um planejamento
da capacidade da nossa fbrica.
Vamos analisar esse processo? Venha comigo!
Para uma deciso adequada quanto localizao, deve-se determinar qual a capacidade,
onde e quando necessria. Uma anlise adequada deve considerar a forma de medir a capacidade, determinar a demanda para os prximos anos
e determinar qual a capacidade a instalar. A anlise deve incluir o desenvolvimento e a avaliao
de alternativas para a tomada de deciso.
Conforme sabemos, dificilmente uma empresa isolada pode influir decisivamente na demanda do mercado: deve-se, principalmente,
observar os fatores externos que a condicionam e
saber analis-los para suas concluses.
Por que voc deveria estudar a demanda do
mercado quando do projeto da fbrica?
Porque esse estudo fornece dados vitais ao
projeto, sem os quais se tornaria impossvel qualquer planejamento.
A deciso da implantao de uma empresa
repercute na operao da empresa durante um
longo perodo de tempo, sendo necessrio um
estudo adequado da demanda para o futuro. A
projeo da demanda fornece estimativas de necessidade ao longo do tempo.
Por exemplo:
Se existe o projeto de uma fbrica nova, dificilmente teremos dados seguros de venda e, mais
ainda, da posio relativa da empresa face aos
concorrentes. Quando se faz uma ampliao da
fbrica, os dados de venda j so mais confiveis
13
b) Requisitos de vendas
O levantamento dos requisitos poder ser
feito atravs de amostragem, em que as concluses obtidas da amostra so extrapoladas para o
universo. De outra forma, esses requisitos de vendas podem ser intudos da observao dos costumes, modas, fatores psicolgicos, ou estudados
atravs da ergonomia; seu estudo possui estreita
relao com o projeto do produto (ponto de vista
funcional e de vendas).
Os requisitos de vendas so, portanto, interligados com o estudo de projeto do produto e auxiliam a seleo de processo produtivo (OLIVRIO,
1985).
c) Posio no ciclo dos negcios
Dicionrio
Sazonal: relativo sazo; prprio de uma estao
do ano; que tem a durao de uma estao.
Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/default.
aspx?pal=sazonal
Assim, teremos: distribuio direta ao consumidor; distribuio em grande escala ao intermedirio, criao de redes de supermercados etc.
14
Instalaes Industriais
A capacidade mxima produo (ou sada) de um empreendimento. Para que voc entenda, em outras palavras, capacidade pode ser
explicada como o nvel mximo de atividade de
valor adicionado que pode ser conseguido, em
condies normais de operao e por um determinado perodo de tempo. A capacidade pode
ser vista como:
capacidade do projeto, tambm denominada capacidade terica: aquela que o fornecedor ou fabricante dos
equipamentos apresenta para o produto;
capacidade efetiva ou real: a que o
equipamento apresenta aps o desconto de todos os tempos de parada
tecnicamente necessrios para que o
equipamento ou o sistema implantado
funcione adequadamente. Esses tempos podem ser os tempos de manutenes programadas obrigatrias, os tempos de preparao (tempos de setup),
os tempos de aquecimento da mquina
ou do processo, os tempos de limpeza e
de descontaminao, entre outros.
Outro aspecto importante no confundir
capacidade com volume.
O volume de produo o que produz
atualmente, enquanto a capacidade o mximo
que pode ser produzido.
Exemplo:
Em apenas um ano, a Petrobras dobrou a exportao
mdia de petrleo. A empresa embarca diariamente
cerca de 200 mil barris de petrleo do campo de Marlim, na Bacia de Campos (RJ). Em 2001, a mdia diria
chegou a 100 mil barris. A estatal produz hoje mais de
1,5 milho de barris/dia. A ideia produzir 1,9 milho
de barris/dia em 2005. Com esse volume, a Petrobras
no conseguir refinar no pas toda sua produo, por
falta de capacidade instalada, necessitando de um investimento de cerca US$ 4 bilhes em refino (MARTINS; LAUGENI, 2005).
Exemplo:
A fabricante de motores Cummins (EUA) trabalhou
na escala de pico, alguns anos atrs, devido a um aumento de demanda causado pela variao cambial do
dlar. A fbrica trabalhou em trs turnos, sete dias por
semana. As horas extras cresceram e a produtividade
diminuiu muito com os operrios exaustos. Alguns
operrios novos, no to bem qualificados, tambm
foram contratados, diminuindo ainda mais a produtividade. Assim, apesar do sucesso de vendas, a empresa
num perodo quadrimestral teve um prejuzo de US$
6,2 milhes (MARTINS; LAUGENI, 2005).
15
MEDIDA DE CAPACIDADE
DE VOLUME DE PRODUO
INSUMOS
Fbrica de refrigerante
Nmero de unidades/ano
Hotel
Leitos disponveis
N de hspedes/dia
Cinema
Nmero de assentos
N de espectadores/semana
Escola
Nmero de alunos
N de formados/ano
Fbrica de cimento
Toneladas/dia
N de passageiros/ano
Usina hidroeltrica
Potncia gerada
Loja
rea da loja
Vendas/ms
Assim, para determinar a capacidade, deve-se primeiro definir a forma de medi-la, considerando os aspectos de empresas multiprodutos e
o tipo de empresa, caso necessrio. Em seguida,
devem-se verificar as horas de trabalho no empreendimento e se ser considerado o pico de
capacidade ou no.
Saiba mais
Capacidade a Instalar
A projeo da demanda fornece estimativas de necessidades ao longo do tempo. A capacidade a ser instalada depender da preciso da
estimativa da demanda e da parcela de mercado.
Uma avaliao econmico-financeira do mercado e da empresa tambm deve ser realizada para
ajudar a determinar a capacidade a instalar (MARTINS; LAUGENI, 2005).
16
Instalaes Industriais
Exemplo 1
Vamos imaginar que a demanda projetada
para todo o mercado seja:
Ano
Produto (Unid.)
100.000
110.000
123.000
138.000
155.000
Capacidade mxima
38.500
42.350
51.660
57.960
65.100
Capacidade mnima
31.500
34.650
34.440
38.640
43.400
Ateno
O clculo estimado da capacidade da empresa
tem que ser moldado em dados histricos, mercadolgicos ou tcnicos em funo das mquinas.
17
Exemplo:
Uma planta industrial apresenta custos fixos de R$ 1 milho mensais e custos diretos mdios de produo da ordem de R$ 150,00 por unidade produzida. O custo mdio refere-se a uma
linha de produtos semelhantes, cuja composio
dever permanecer aproximadamente constante.
O preo mdio de venda do produto pode ser assumido como R$ 190,00 a unidade. Determinar:
Soluo
a) Ponto de equilbrio
Temos:
CF = 1.000.000
CV = 150
PV = 190
18
Instalaes Industriais
PV = 190
Atravs da equao Q =
Q=
1.000.000
b)
190 - 150
, temos:
PV-CV
= 25.000 unidades
Atravs da equao Q =
Q=
CF
L +CF
PV-CV
L +CF
PV-CV
, temos:
160.000 + 1.000.000
190 - 150
= 29.000 unidades
19
Caro(a) aluno(a),
Neste captulo, analisaremos os critrios de
escolha, para saber qual o melhor lugar para
edificar nosso projeto. Vamos acompanhar?
3.1 Introduo
uma das etapas mais importantes do projeto de fbrica, exigindo uma anlise bastante detalhada por parte do projetista, pois uma indstria mal localizada ser continuamente afetada
pela m localizao.
Existe uma ligeira tendncia de desconsiderar esse aspecto no projeto de fbrica. A atrao
por isenes fiscais passageiras e baixo custo de
instalao, normalmente, posicionam uma indstria.
Muito frequentemente se encontram exemplos de indstrias mal localizadas. Ausncia de
disponibilidade de mo de obra, insuficincia
de gua para a operao, desconsiderao da
influncia do clima no rendimento humano, e
ausncia de meios de comunicao adequados,
rpidos e suficientes, para s citar alguns, so sintomas de que uma indstria foi posicionada sem
estudo prvio, e que ir pagar no seu custo operacional as desvantagens de um estudo deficiente
(OLIVRIO, 1985).
A seleo do local para a implantao de
uma empresa, fbrica ou depsitos de produtos
uma deciso ligada deciso diretamente influenciada pela estratgia empresarial.
Caro(a) aluno(a), quais razes esto levando a indstria txtil a deixar Santa Catarina e So
Paulo e ir para o Cear?
J para as empresas de servio, os fatores
importantes costumam ser a rede de transporte
e comunicaes, a proximidade com o mercado
e com os concorrentes, a facilidade de comunicao com os clientes e os aspectos locais, como a
existncia de estacionamento para clientes num
consultrio odontolgico.
Como no exterior, novas empresas so
continuamente criadas pelos tcnicos que ali adquirem conhecimento, experincia e, principalmente, se sentem motivados a inovar. Essa base
cientfica tem atrado um nmero crescente de
empresas multinacionais, que procuram se aproveitar das pesquisas de produtos veterinrios e
medicinais, bem como compostos para cosmticos (MARTINS; LAUGENI, 2005).
Por exemplo, no foi por outra razo que
se instalaram em Montes Claros a Biobrs, nica
fabricante brasileira de insulina, hoje controlada
pela dinamarquesa NN Holding do Brasil, e a brasileira Valle, indstria de vacinas e medicamentos veterinrios.
21
A expanso um fator que necessariamente deve ser considerado em um estudo de localizao, sendo uma meta da indstria.
Espera-se que, durante as atividades normais, a indstria venha a se expandir, devido a
um aumento do mercado, a uma melhoria face
concorrncia, ou pela diversificao da sua linha
de produtos.
Dessa forma, no estudo da localizao, deve-se fornecer condies necessrias para a indstria, quanto sua futura expanso.
Motivos para que um estudo de expanso
deve ser realizado so (OLIVRIO, 1985):
as instalaes industriais tornaram-se
obsoletas;
o mercado absorve mais que a capacidade produtiva das indstrias do mesmo ramo;
o produto fabricado no corresponde
aos anseios do consumidor, que exige
mais qualidade, melhor desempenho e
menor preo de aquisio do produto;
a fbrica ir diversificar sua produo,
sem alterar as quantidades atualmente
produzidas.
Existe sempre um tamanho timo operacional da empresa onde se obtm o lucro mximo:
a operao desse timo normalmente um dos
objetivos do empresrio. o que nos ensina a lei
dos rendimentos decrescente.
b) Expanso descentralizada
Na expanso descentralizada, tais acrscimos so aplicados em novas instalaes, subordinadas a outra administrao industrial.
Com a descentralizao, conseguimos algumas vantagens adicionais. Por exemplo:
possibilidade de seleo de funcionrios entre maior nmero de candidatos,
j que o universo selecionado maior;
as melhores relaes de trabalho que se
conseguem em uma fbrica pequena;
menor ndice de absentesmo;
maior satisfao individual, devido
maior importncia dada ao indivduo;
maior dedicao ao trabalho.
22
Instalaes Industriais
Da regio
x
x
x
x
x
x
x
De lugar
x
x
x
x
x
x
x
23
Concentrado;
Disperso.
b) Matria-prima
Como o mercado de consumo, as fontes de
matria-prima podem ser concentradas ou dispersas.
No primeiro caso, podemos exemplificar
com a localizao de uma refinao de minrio:
a refinao deve ser localizada nas proximidades
das fontes de carvo.
c) Clima
24
Instalaes Industriais
f) Mo de obra
A mo de obra deve ser estudada sob os seguintes enfoques (OLIVRIO, 1985):
disponibilidade atual;
Voc deve avaliar o fator salrio/produtividade que mede, com mais propriedade, a influncia real do salrio sobre o custo do produto.
estabilidade do oferecimento da mo
de obra disponibilidade futura;
custo;
comparar alternativas com nveis salariais e de produtividade diferentes;
produtividade.
Para se estudar uma regio ou local quanto
mo de obra, pode-se adotar um procedimento
semelhante aos apresentados a seguir (OLIVRIO,
1985):
existindo agncias de emprego na regio, estabelecer contato com as mesmas e examinar as fichas dos candidatos a emprego;
no existindo, levantar informaes nas
escolas sobre o nmero de formados
em cursos tcnicos, administrativos,
cientficos e locais onde trabalham;
levantar informaes nas indstrias da
regio;
examinar jornais para estudar as ofertas
de emprego e as relaes entre empregados e empregadores;
no se esquecer que uma vantagem salarial pode ser momentnea e que uma
indstria deve ser localizada para servir
tambm s condies futuras.
Fontes de informaes: Anurio Estatstico da Previdncia Social (AEPS) e IBGE.
h) Leis e taxas
Ao contrrio de alguns pases, a maior parte
das leis que interferem com a produo possui,
no Brasil, mbito nacional.
Por isso, dificilmente precisaremos analisar
duas regies de legislao diferente.
As leis trabalhistas possuem mbito nacional.
25
Dicionrio
mbito: circuito, recinto, espao cerrado ou que se
considera cerrado; campo de ao.
Fonte: http://www.priberam.pt/DlPO/default.
aspx?pal=%C3%A2mbito
fluxos mdios;
fluxos mximos e mnimos;
variaes sazonais;
composio qumica;
fator pH;
26
temperatura.
Existem leis no Brasil que regulam a eliminao de resduos para evitar a poluio da atmosfera e da gua.
Algumas vezes, no entanto, de interesse
da prpria indstria a captao de resduos, que
podem ser reaproveitados nos processos industriais ou vendidos como subproduto.
Ex.: Ouro, material radioativo, cloro etc.
Fontes de informaes: Ministrio da Agricultura; prefeituras municipais e IBGE.
k) Comunicaes
Deve-se verificar:
a adequao dos transportes coletivos
como meio de comunicao;
as vias urbanas e os transportes individuais, como meios de comunicaes;
comunicaes telefnicas;
comunicaes postais.
Poderemos acrescer, ainda, os seguintes fatores de seleo do local:
o edifcio a ser construdo;
Instalaes Industriais
tamanho do terreno;
Campo
Voc deve considerar as seguintes condies:
necessidade de amplos espaos para
operao e expanso da indstria;
cidade;
subrbio;
campo.
mo de obra no especializada;
Detalhando estas trs alternativas, teremos:
Localizao em cidade
es:
mo de obra especializada;
processos industriais que dependem de
servios urbanos: gs, coleta de lixo etc.
necessidade de edifcios industriais de
vrios andares;
contato rpido com fornecedores e
consumidores;
transporte rpido para os operrios.
Subrbio
Voc deve considerar as seguintes condies:
27
A localizao das empresas pode influir decisivamente na sua competitividade. Assim, surgiram outros tipos de agrupamento de empresas,
tais como:
Condomnio Industrial
Muito utilizado no Brasil na implantao
das montadoras de automveis na dcada de
1990, o condomnio industrial caracteriza-se pela
localizao dos fornecedores dentro da planta da
montadora, ou adjacente a ela. Os fornecedores
so escolhidos pela montadora, que determina as
caractersticas da planta do fornecedor e orienta
estrategicamente todos os participantes do condomnio. Os produtos fornecidos so normalmente conjuntos montados, que podem ser fabricados por joint ventures criadas somente para
uma linha de produto.
Saiba mais
Consrcio Modular
uma ampliao do conceito de condomnio industrial, onde o fornecedor se localiza dentro da planta da montadora e responsvel por
todas as etapas de montagem de seus itens no
veculo.
Cluster
Cluster um nome utilizado para caracterizar um agrupamento natural de empresas similares em determinada regio geogrfica, com
as mesmas caractersticas econmicas e com um
objetivo comum de competitividade.
Exemplo:
Na rea industrial: a regio de Montes Claros (MG) como cluster da rea bioqumica.
28
Instalaes Industriais
36
Exemplo:
km 500
km400
500
km
km300
400
km
km200
300
km
PA 4
PA 4
km100
200
km
km0 100
km
PA5
PA5
100
MP2
MP2
200
kmMartins
0
100 (2005).
200
Fonte:
e Laugeni
PA3
PA3
300
300
PA 1
400
400
PA 2
PA 2
MP3
MP3
500
500
Local
Local
MP1
MP1
MP2
MP2
MP3
MP3
PA1
PA1
PA2
PA2
PA3
PA3
PA4
PA4
PA5
PA5
Tabela
6 Custos e quantidades.
CUSTOS/QUANTIDADES
DADOS
CUSTOS/QUANTIDADES
Custo
de
DADOS
Quantidade
Localizao
transporte
Localizao
Quantidade
Custo de
(T)
(horizontal
e vertical)
(por
T
por
km)
(horizontal e vertical)
(T)
transporte
200
100
500
(por T 3por km)
200
100
500
400
23
200
400
400
2
200
400
300
2
500
100
300
2
500
100
150
4
400
500
150
4
400
500
300
33
500
500
300
500
500
50
5
300
400
50
5
250
4
100
300
250
4
50
100
100
50
33
100
100
Fonte: Martins e Laugeni (2005).
Localizao horizontal =
Localizao vertical =
LH= 1.400.000/4.900=285,7
LH= 1.400.000/4.900=285,7
LV= 1.845.00/4.900= 376,5
LV= 1.845.00/4.900= 376,5
29
Exemplo:
Rede de transporte
Clculos dos momentos:
A: $2,00 x 3t x 100 km + 2 x 5 x 400 + 2 x 5 x 200 = $ 6.600,00
B: 2 x 10 x 100 + 2 x 5 x 300 + 2 x 5 x 150 = $ 6.500,00
C: 2 x 10 x 400 + 2 x 3 x 300 + 2 x 5 x 450 = $ 14.300,00
D: 2 x 10 x 200 + 2 x 3 x 150 + 2 x 5 x 450 = $ 9.400,00
Portanto, a menos soma de momentos na cidade B.
30
Instalaes Industriais
Exemplo:
Localidade
A
B
C
Uma empresa reduziu a provvel localizao de sua nova fbrica a trs localidades: A, B e
C. Com os dados de custos fixos e de custos variveis, vamos determinar a melhor localizao:
31
Entre os fatores que influem na localizao de uma empresa industrial, destacam-se por sua importncia os fatores de pessoal, quanto disponibilidade de pessoal qualificado e quanto atitude sindical.
De mesma importncia so a localizao dos mercados consumidores e a localizao dos fornecedores
de qualidade, e a qualidade da rede de transportes. De grande relevncia tambm so as facilidades
oferecidas, como iseno de taxas e impostos e a oferta de servios especficos existentes no local, como
gua tratada, estao coletiva para tratamento de esgotos industriais, energia eltrica, linhas digitais para
telecomunicao, escolas tcnicas especializadas, hospitais, entre outros. Outros fatores importantes so
a qualidade de vida, os aspectos culturais da religio, o clima, a proximidade de empresas do mesmo tipo,
o custo do terreno e da construo, os regulamentos ambientais e as atitudes da comunidade.
32
Instalaes Industriais
33
DIMENSIONAMENTO DE FBRICA
Caro(a) aluno(a),
Neste captulo, iremos dimensionar variveis pertinentes produo. Acompanhe, pois as
variveis so importantes e complexas.
4.1 Introduo
O dimensionamento da fbrica envolve todos os seus aspectos: direo, administrao, parte tcnica, produo, vendas etc.
Dicionrio
Emprico: que baseado na experincia e na observao (ex.: conhecimento emprico).
Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/default.
aspx?pal=emp%C3%ADrico
35
20
30
50
TOTAL
100%
de matria-prima.
2
20
70
70
95
80
10
10
95
5
TOTAL
PREVISO
VENDAS
5000 x 0,1
0,5 ton.
3,0
0,5
4,0 ton.
4 x 0,2
0,8
1,2
2,0
4 ton.
5000 x 0,2
1,0 ton.
7,0
5000 x 0,7
3,5 ton.
5000 kg
8,0 ton.
8 x 0,8
6,4
0,8
0,8
8 ton.
9,5
13,0 ton.
13 x 0,95
12,35
0,65
13 ton.
36
10000 kg
10000 kg
19,55 ton.
2,0 ton.
3,45 ton.
St = S/0,85
Caso
tenhamos
uma
previso
de
vendas
de
50.000
produtos
A por
ano, e 200 dias
Voc ver que se pode classificar e traduzir
O n de tornos (Nt)
ter um
dimensionaalguns dimensionamentos
atravs
de situaes
mento
de: de 250 produtos A por dia. Seja um dia de
teis por ano,
teremos
uma produo
necessria
Caso tenhamos uma previso de vendas de 50.000 produtos A por an
problemas.
trabalho, de 8 horas ou 480 minutos, utilizando matrias-primas como ao 1045 e A1.
teis por ano, teremos uma produo necessria de 250 produtos A por dia. Se
Nt = St. (250/480)
Calcule o n de tornos.
trabalho,
de
8
horas
ou
480
minutos,
utilizando matrias-primas como ao
Dimensionamento do Nmero de
O n de tornos (Nt) ter um dimensionamento de:
Equipamentos Necessrios
Calcule o n de tornos.
Ou
O n de tornos (Nt) ter um dimensionamento de:
Nt = St. (250/480)
OU
x
Nt =
Vamos considerar o seguinte em um
Nt =equiSt. (250/480)
OU
Nt =
x
pamento (torno):
Dimensionamento da Mo de Obra de Preparao (Np)
Situao problema 1
Dimensionamento da Mo de Obra de
Tempo de preparao (S2).
Dimensionamento da
Mo de Obra
Preparao
(Np)de Preparao (Np)
O nmero
Tempo de usinagem
(S3). mnimo de preparadores (Np), ainda aproveitando o exemplo anterior
Tempo (torno),
de utilizao
poderdoserequipamento
calculado como:
mnimo
de ainda
preparadores
(Np), o exem
O nmero mnimo O
denmero
preparadores
(Np),
aproveitando
com eficincia de 100% (S).
ainda aproveitando
o exemplo anterior (torno),
(torno), poder ser calculado
como:
S = S2 + S3.
poder
ser calculado
como:
Np =
x
Dimensionamento da Mo de Obra de
Usinagem
(Nu) de Usinagem (Nu)
Dimensionamento da
Mo de Obra
Caso tenhamos uma previso de vendas de
50.000 produtos A por ano, e 200 dias teis por
Supondo-se que a mo de obra no perque a mo de obra no permanea inativa enquanto s
ano, teremos uma produo necessriaSupondo-se
de 250
manea inativa enquanto se prepara a mquina,
produtos A por dia. Seja um dia de
trabalho,
de
8
mquina, e que existeeoutro
tornooutro
ondetorno
se possa
trabalhar,
que existe
onde
se possateremos:
trabalhar,
horas ou 480 minutos, utilizando matrias-primas
teremos:
como ao 1045 e A1. Calcule o n de tornos.
x
Nu=
Unisa | Educao
www.unisa.br
Casoa oDistncia
prprio |operrio
prepare a mquina:
37
Nu=
x
x
Np=
Dimensionamento
amento da
Matria-Prima da Matria-Prima
amento da Matria-Prima
Dimensionamento de Dispositivos,
Ferramentas e Instrumentos de Controle
Deve-se proceder a sua catalogao e a
pesquisa de dispositivos semelhantes que possam ser utilizados em duas ou mais operaes.
No caso simples de no existirem dispositivos
semelhantes, nem necessidade dos mesmos em
duplicata, o nmero total de dispositivos ser a
soma do nmero de dispositivos para cada uma
das peas (OLIVRIO, 1985).
O dimensionamento pode ser feito de maneira anloga a que descrevemos.
Saiba mais
A manuteno dever fazer parte desse dimensionamento, conjuntamente com a Engenharia, para melhor detalhamento dos projetos de dispositivos, ferramentas e instrumentos de controle.
o dimensionamento para vrios nveis de produse proceder a sua catalogao e a pesquisa de dispositivos semelhantes que
o. Para todos esses nveis, a tabela elaborada
-se
proceder
sua catalogao
e a pesquisa
dispositivos
semelhantes
que
utilizados
ema duas
ou mais operaes.
No de
caso
simples de
noo existirem
para
produto A permanece constante.
utilizados em duas ou mais operaes. No caso simples de no existirem
Tabela 11 Dimensionamento em nveis de produo.
38
Uma fbrica de rodas estampadas deseja instalar um nmero de prensas que seja
Instalaes Industriais
suficiente para produzir 1.000.000 de rodas por ano. Cada prensa deve trabalhar em 2
Uma fbrica de rodas estampadas deseja instalar um nmero de prensas que seja
Situao
2 dia, com um trabalho til de 6,9 horas/turno, e produzir uma roda a
turnos
de problema
8 horas por
suficiente para produzir 1.000.000 de rodas por ano. Cada prensa deve trabalhar em 2
cada 0,8 minuto. Considerando que existe uma perda de 1% na produo e que o ano tem
turnos de
8 horas
com
um trabalho
til de
6,9 horas/turno,
produzir
a
Uma
fbricapor
dedia,
rodas
estampadas
deseja
instalar
um nmero ede
prensasuma
que roda
seja suficiente
para
300 dias teis, quantas prensas so necessrias para atender demanda estipulada?
produzir
1.000.000
de rodas porque
ano.existe
Cadauma
prensa
devedetrabalhar
em 2 turnos
de 8ohoras
por dia, com um
cada
0,8 minuto.
Considerando
perda
1% na produo
e que
ano tem
trabalho til de 6,9 horas/turno, e produzir uma roda a cada 0,8 minuto. Considerando que existe uma
300 dias teis, quantas prensas so necessrias para atender demanda estipulada?
perda de 1% Determinao
na produo e que
o ano tem 300dedias
teis,
quantas
necessrias
da quantidade
rodas
que
cada prensas
prensa so
pode
produzirpara atender
demanda estipulada?
por ano
Determinao da quantidade de rodas que cada prensa pode produzir
Determinao da
quantidade
de rodas que cada prensa pode produzir por ano
por ano
Nmero de rodas =
= 517,5 rodas/prensa.turno
Nmero de rodas =
= 517,5 rodas/prensa.turno
O nmero de rodas sem defeito : 517,5 X 0,99 = 512,33 rodas/prensa.turno.
Emnmero
dois turnos
sero produzidas:
512,33 X 20,99
= 1.024,66 rodas/prensa.
O
de rodas
O
nmero de
rodas sem
semdefeito
defeito::517,5
517,5 X 0,99==512,33
512,33rodas/prensa.turno.
rodas/prensa.turno.
Em dois
turnos
sero
produzidas:
512,33XX300
2 =dias/ano
1.024,66 =
rodas/prensa.
um ano
sero
produzidas:
1.024,66
307.398 rodas/prensa.ano.
Em dois turnos sero produzidas: 512,33 X 2 = 1.024,66 rodas/prensa.
Em um ano sero produzidas: 1.024,66 X 300 dias/ano = 307.398 rodas/prensa.ano.
Em um ano sero produzidas: 1.024,66 X 300 dias/ano = 307.398 rodas/prensa.ano.
O nmero de prensas
O nmero de prensas
O nmero de prensas
= 3,25 prensas.
= 3,25 prensas.
39
Diagrama unitrio
Figura 7 Diagrama unitrio.
OP1
TO (1)
DHM (1)
TM (1)
Fonte: Olivrio (1985).
Diagrama binrio
Figura 8 Diagrama binrio.
OP1
OP2
TM (2)
TO (1)
TO (2)
DHM (1,2)
TM (1)
TM (2)
Diagrama ternrio
Figura 9 Diagrama ternrio.
OP1
OP2
OP3
T0 (1)
TM (3)
TO (2)
TM (1)
DHM(1,2,3)
T0 (3)
TM (2)
TM (3)
40
Instalaes Industriais
Vamos pensar:
DHM Unitrio. OP 1: TUD (1) = TO (1) + TM (1)
DHM Binrio. OP 1 e OP 2:
a) TO (1) TM (2) e TO ( 2) TM (1), geram:
TUD (1,2) = TO (1)+ TO (2)
TO (1) < TM (2)e/ou TO (2) < TM (1)
Ento, verifica-se:
[TO(2)+TM (2)] - [TO (1)+TM (1)]>0, ento:TUD(1,2)=TO(2) + (2) = TUD(2)
[TO(2)+TM (2)] - [TO (1)+TM (1)]<0, ento: TUD(1,2)= TO(1) + TM(1) = TUD(1)
[TO(2)+TM (2)] - [TO (1)+TM (1)]=0, ento: TUD(1,2) = TUD(1) OU TUD(2)
DHM Ternrio: Combinando 1 com 2 e consequentemente definindo uma operao OP4 teremos:
Figura 10 Diagrama combinado.
OP1
OP2
OP4
TO(1)
TO (1)
TO(4)
TO (2) =
TO(2)
+
TM(4)
41
OP2
Existe o diagrama binario (1,2)
durante P2 unidades
P2
Existe diagrama unitario (1)
da unidade 1 durante (P1 - P2) unidades
P1
Fonte: Olivrio (1985).
42
Instalaes Industriais
P3
P2
P1
Fonte: Olivrio (1985).
Portanto, teremos:
TED(1,2,3) = TUD(1,2,3).P3 + TUD(1,2). (P2 P3) + TUD (1).(P1 P2)
Representa-se: TC [DHM
(1,2),DHM(3,4),DHM(5)].
43
Exemplos
Exemplo 1
Tabela 12 Dados para dimensionamento 1.
OP
TO
TM
30
20
10
Calcule os DHMs.
Soluo:
DHM Unitrio
DHM(1) TUD(1) = TO(1) + TM(1) = 4 + 7 = 11
TED(1) = TUD(1).P1 = 30.11 = 330
DHM Binrio
DHM(1,2).......TO(1) = 4 < TM(2) = 6
TO(2) = 7 = TM(2) = 7
[TO(2)+TM(2)] - [TO(1)+TM(1)] = (7+6) (4+7) = 2 > 0
Ento:
TUD(1,2) = TO(2) + TM(2) = 6 + 7 = 13
TED(1,2) = TUD(1,2). P2 + TUD(1). (P1 P2) = 13.20 + 11(30 -20) = 370
DHM (2,3)
TO(2) = 7 > TM(3) = 5 TUD(2,3) = TO(2) + TO(3) = 7 + 7 = 14
TO(3) = 7 > TM(2) = 6
TED(2,3) = TUD(2,3).P3 + TUD(2).(P2 P3) = 14.10 + 13. (20 -10) = 270
DHM Ternrio
DHM(1,2,3)
Como: (4) = (1) + (2)
TO(4) = TO(1) + TO(2) = 4 + 7 = 11
TM(4) = TUD(1,2) TO(4) = 13 11 = 2
44
Instalaes Industriais
DHM(4,3)
TED(1,2,3) = TUD(1,2,3). P3 + TUD(1,2).(P2 P3) + TUD(1).(P1 P2)
TO(4) = 11 > TM(3) = 7
TUD(4,3) = TO(4) + TO (3) = 11 + 7 = 18
= 18.10 + 13.(20 -10) + 11.(30 20 ) = 420
TO(3) = 7 > TM(4) = 2
Exemplo
2
TED(1,2,3)
= TUD(1,2,3). P3 + TUD(1,2).(P2 P3) + TUD(1).(P1 P2)
= 18.10 + 13.(20 -10) + 11.(30 20 ) = 420
Efetuaremos o dimensionamento da mo de obra direta e dos equipamentos
Exemplo 2
produtivos para a execuo de uma pea A, com as operaes 1, 2, 3 em DHMs ternrios.
Efetuaremos o dimensionamento da mo de obra direta e dos equipamentos produtivos para a
Tabela
13operaes
Dados para
dimensionamento
2.
execuo de uma pea A,
com as
1, 2,
3 em DHMs ternrios.
TO
TM
min./unid.
min./unid.
2.
Torno Tabela 131 Dados para dimensionamento
4
5
Fresadora
2
4
5
TO
TM
EQUIPAMENTOS 3
OP
Furadeira
2 min./unid. 1 min./unid.
TornoFonte: Olivrio1(1985).
4
5
EQUIPAMENTOS
Soluo:
Sejam:
OP
Fresadora
Furadeira
= 10 operrios.
Dimensionamento
Dimensionamentode
deequipamentos
equipamentos
O tempo de execuo da pea A em cada equipamento ser de 10 min./unid., pois a cada 10 min.
a pea liberada do DHM.
45
Portanto:
Portanto:
N de tornos = =
= 10 tornos
N de fresadoras = =
= 10 fresadoras
N de furadeiras = =
= 10 furadeiras
Caro(a) aluno(a), depois desses clculos, voc ver que uma deciso final, com
46
Caro(a) aluno(a),
Neste captulo veremos a importncia do
layout, tambm chamado arranjo fsico, no pro-
5.1 Introduo
Planejar o layout de certa instalao significa tomar decises sobre a forma como sero dispostos, nessa instalao, os centros de trabalho
que ali devem permanecer.
Os tipos principais de layout so por processo ou funcional, em linha, celular, por posio fixa
e combinados.
Layout por Processo ou Funcional
No layout por processo ou funcional, todos os processos e os equipamentos do mesmo
tipo so desenvolvidos na mesma rea e tambm
operaes ou montagens semelhantes so agrupadas na mesma rea. O material se desloca buscando os diferentes processos.
47
Layout em Linha
No layout em linha, as mquinas ou as estaes de trabalho so colocadas de acordo com
a sequncia das operaes e so executadas de
acordo com a sequncia estabelecida sem caminhos alternativos. O material percorre um caminho previamente determinado no processo.
48
Instalaes Industriais
Layout Celular
O layout celular ou clula de manufatura
consiste em arranjar em um s local (a clula) mquinas diferentes que possam fabricar o produto
inteiro.
Dicionrio
Manufatura: obra feita mo; grande estabelecimento industrial, fbrica.
Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/default.
aspx?pal=MANUFATURA
No layout por posio fixa, o material permanece fixo em uma determinada posio e as
mquinas se deslocam at o local, executando as
operaes necessrias, conforme a Figura 16.
49
Layouts Combinados
Os layouts combinados ocorrem para que
sejam aproveitadas em um determinado processo as vantagens do layout funcional e da linha de
montagem.
Pode-se ter uma linha constituda de reas
em sequncia com mquinas de mesmo tipo,
como o layout funcional, continuando posteriormente com uma linha clssica.
Saiba mais
O custo de transportes pode ter muito mais variveis
em seu clculo, que deve ser detalhado no estudo dos
custos logsticos.
50
62
Instalaes Industriais
SAIBA MAIS
O custo de transportes pode ter muito mais variveis em seu clculo, que deve ser
Ateno
detalhado
estudo
custos logsticos.
umanosrie
dedos
trabalhos
comandados pelo ope-
ATENO
O quePara
se procura
nesse tipo dedeve-se,
layout otimizar
o tempo dos operadores
e dasdeve-se verificar se o nmero
o balanceamento,
em primeiEm seguida,
mquinas,
realizando
o que se o
denomina
balanceamento
da linha. terico de operadores suficiente para os requisiro lugar,
determinar
tempo do
ciclo. O Tempo
peas nas 6,5 horas disponveis. Podemos expressar o tempo de ciclo como:
como:
TC =
Tempo de produo
Quantidade de peas no tempo de produo
Exemplo 1
Tempo da pea x tempo do ciclo
A partir
do tempo
ciclo, determinamos
A partir
do tempo
de ciclo,dedeterminamos
o nmeroomnimo de operadores que,
Tempo
para produzir
uma pea
na linha
Tempo
total total
para produzir
uma pea
na linha
Tempo
de ciclo
Tempo
de ciclo
63
N= N=
Ti o tempo
da em
peacada
em operao,
cada operao,
temos:
SendoSendo
Ti o tempo
da pea
temos:
= Ti/TC
N = NTi/TC
Em seguida,
deve-se
verificar
se
o nmero
de operadores
suficiente
Em seguida,
deve-se
verificar
se o nmero
terico
de operadores
suficiente
para para
Unisa
| Educao
aterico
Distncia
| www.unisa.br
os requisitos
de produo,
determinando-se
o nmero
realoperadores
de operadores
os requisitos
de produo,
determinando-se
o nmero
real de
(NR). (NR).
Esse Esse
51
tempo mximo).
FiguraFigura
18 Operaes
x tempo.
18 Operaes
x tempo.
4 min.
5 min.
4 min.
e (2005).
Laugeni (2005).
Fonte:Fonte:
MartinsMartins
e Laugeni
64
Tempo
+ 5(considerando
+ 4 = 13 (consiTempoda
pea = da
4 +pea
5 + 4==413
1 operador).
derando 1 operador).
Tempo
ciclo
mx.(4,5,4)(para
(para11 operador por posto de trabalho).
Tempo
de de
ciclo
= =mx.(4,5,4)
operador por posto de trabalho).
Exemplo 2
Exemplo 2
Clculo do tempo de ciclo
Clculo do tempo de ciclo
C=
6000
= 0,4 min./unidade
de pessoas que formam um grupo coeso com relao produo a realizar. H muitas
a realizar. eHamuitas
vantagens na forO layout
clulas de
vantagens
na em
formao
dasmanufatura
clulas: a baseiaqualidade, produo
a produtividade
motivao
mao das clulas: a qualidade, a produtividade e
-se no trabalho cooperativo ou em time de pesaumentam.
a motivao aumentam.
soas que formam um grupo coeso com relao
5.8 Resumo do Captulo
Parada
chegarmos
ao layout
da empresa,
temos que
seguir umapela
sequncia
lgica, partindo
partindo
localizao
da unidade
industrial
e passando
determinao
da da localizao da unidade industrial e passando pela determinao da capacidade, mostrando a importncia do
capacidade, mostrando a importncia do layout no processo.
layout no processo.
5.9 Atividades Propostas
52
ERGONOMIA
Caro(a) aluno(a),
Neste captulo, iremos abordar dois fatores
importantssimos no processo de implantao da
fbrica: o estudo dos tempos e os mtodos de trabalho. Esses fatores resumem-se na Ergonomia.
Convidamos voc para acompanhar de perto
esse assunto e desenvolver o sentido da experincia (balo de ensaio).
Dicionrio
Ergonomia: estudo das relaes entre o trabalhador e o equipamento usado por este para realizar
seu trabalho, da relao homem-mquina.
Saiba mais
A Ergonomia foco do processo fabril desde a Revoluo Industrial, com Frederick Taylor que estruturou a
Administrao Cientfica, com o objetivo de medir a
eficincia individual, atravs dos estudos de tempos
cronometrados e os mtodos.
53
54
Instalaes Industriais
Ateno
Caro(a) aluno(a), os dados antropomtricos so
vlidos para estudo de medida do homem. Para
efeito robtico (dispositivos mecatrnicos), devero ser realizadas outras anlises de medidas.
6.4 Assentos
55
56
Instalaes Industriais
Com base no contedo abordado, temos que ter uma viso mais ampla do que ter um posto de
trabalho bem adaptado s nossas necessidades, no s para melhorar as condies de trabalho fisicamente falando, mas tambm para aumentar a motivao dos trabalhadores. Fica a uma reflexo para
voc analisar.
57
MOTORES
Caro(a) aluno(a),
Neste captulo, desenvolveremos uma abordagem sobre motores eltricos e a sua respectiva
seleo e instalao, circuitos e dispositivos para
mento e elevao de temperatura, isolao, tenso e grau de proteo mecnica, somente pode
ser feita aps uma anlise cuidadosa, considerando parmetros como: custo inicial, capacidade da rede, necessidade da correo do fator de
potncia, conjugados requeridos, efeito da inrcia da carga, necessidade ou no de regulao de
velocidade, exposio da mquina em ambientes
midos, poludos e/ou agressivos.
59
movimento. Para que uma carga, partindo da velocidade zero, atinja a sua velocidade
a) Errado
b) Certo
Onde:
Onde:
Cmx = conjugado
mximo
Cmx =
conjugado mximo
Cp = conjugado de partida
Cp = conjugado de partida
Cr = conjugado resistente
Cr = conjugado resistente
ns = rotao sncrona
n = rotao nominal
d) Conjugado constante
c) Conjugado nominal
Conjugado nominal necessrio para mover
a carga em condies de funcionamento velocidade especfica.
60
Nas mquinas desse tipo, o conjugado permanece constante durante a variao da velocidade e a potncia aumenta proporcionalmente
com a velocidade.
Instalaes Industriais
Potncia trmica.
Unisa | Educao a Distncia | www.unisa.br
61
Ateno
Fazendo uma anlise do ponto de vista econmico, os motores devem funcionar com valores de
rendimento e fator de potncia dentro da faixa
tima para a qual foram projetados.
62
Instalaes Industriais
7.3 Instalao
Caro(a) aluno(a), as mquinas eltricas devem ser instaladas em locais de fcil acesso para
inspeo e manuteno.
Se a atmosfera ambiente for mida, corrosiva ou contiver substncias ou partculas deflagrveis, importante assegurar o correto grau de
proteo. A instalao de motores onde existam
vapores, gases ou poeiras inflamveis ou combustveis, oferecendo possibilidade de fogo ou
exploso, deve ser feita de acordo com as Normas
IEC 60079-14, NBR 5418, VDE 165, NFPA - Art. 500
e UL-674.
Onde:
Aspectos Mecnicos
Alinhamento
Fundaes
A fundao onde ser colocado o motor dever ser plana e isenta de vibraes. Recomenda-se, portanto, uma fundao de concreto para
motores acima de 100 cv. O tipo de fundao depender da natureza do solo no local da montagem, ou da resistncia dos pisos em edifcios.
No dimensionamento da fundao do motor, dever ser considerado o fato de que o motor
pode, ocasionalmente, ser submetido a um torque maior que o torque nominal.
Baseado na Figura 25, os esforos sobre a
fundao podem ser calculados pelas equaes:
63
Acoplamento
Acoplamento direto
Voc deve sempre preferir o acoplamento
direto, devido ao menor custo, reduzido espao
ocupado, ausncia de deslizamento (correias) e
maior segurana contra acidentes.
Funcionamento
Devem-se evitar esforos radiais desnecessrios nos mancais, situando os eixos paralelos
entre si e as polias perfeitamente alinhadas.
64
Instalaes Industriais
Vibrao
A vibrao de uma mquina eltrica est
intimamente relacionada com a vibrao na sua
montagem e por isso geralmente desejvel que
voc efetue as medies de condies reais de
instalao e funcionamento.
Suspenso livre
Chaveta
Para o balanceamento e medio da severidade de vibrao de mquinas com o rasgo
de chaveta na ponta de eixo, esse rasgo deve ser
preenchido com meia chaveta, recortada de maneira a preench-lo at a linha divisria entre o
eixo e o elemento a ser acoplado.
midade do eixo, em trs direes perpendiculares, com a mquina funcionando na posio que
ocupa em condies normais (com eixo horizontal ou vertical).
Figura 33 Pontos de medio de vibrao.
Pontos de medio
As medies da severidade de vibrao
voc deve efetu-las sobre os mancais, na proxiUnisa | Educao a Distncia | www.unisa.br
65
Balanceamento
Para sua melhor orientao, conforme a
NBR 8.008, balanceamento o processo que procura melhorar a distribuio de massa de um corpo, de modo que este gire em seus mancais sem
foras de desbalanceamento.
Tipos de balanceamento
As principais aplicaes por tipo de balanceamento so apresentadas na tabela abaixo.
Aspectos Eltricos
de grande importncia que voc observe
a correta alimentao de energia eltrica. A seleo dos condutores, sejam os dos circuitos de
alimentao dos motores, sejam os dos circuitos
terminais ou dos de distribuio, deve ser baseada na corrente nominal dos motores, conforme
norma NBR 5.410.
66
Instalaes Industriais
Exemplo:
Localizar na parte superior da tabela correspondente, a tenso nominal do motor e a coluna da
distncia do mesmo rede de alimentao.
1. Dimensionar os condutores para um motor de 15 cv, IV polos, trifsico, 220 V, corrente nominal
de 40 A FS 1,15, localizado a 60 m da rede de alimentao e operando em regime de servio
contnuo (S1), com instalao dos condutores em eletrodutos no metlicos.
Soluo:
a) Corrente a ser localizada: 40 x 1,15 = 46 A
b) Valor na Tabela 21 57 A (primeiro valor superior a 46 A)
c) Bitola mnima: 16 mm2.
Tabela 21 Bitola de fios e cabos (PVC 70 C) para alimentao de motores trifsicos em temperatura ambiente de 30 C, instalados com condutores areos (queda de tenso < 4%).
67
Caro(a) aluno(a), seria interessante o seu total entendimento de que o motor eltrico a mquina destinada a transformar energia eltrica em
energia mecnica. O motor de induo o mais
usado de todos os tipos de motor, pois combina
as vantagens da utilizao de energia eltrica
baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e
simplicidade de comando com sua construo
simples, custo reduzido, grande versatilidade de
adaptao s cargas dos mais diversos tipos e melhores rendimentos.
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Instalaes Industriais
Figura 35 Conjugado.
Saiba mais
Os motores de induo, devido sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, so os mais utilizados
de todos, sendo adequado para quase todos os tipos de mquinas acionadas, encontradas na prtica.
Atualmente, possvel controlarmos a velocidade dos
motores de induo com o auxlio de inversores de
frequncia.
Conceitos Bsicos
So apresentados a seguir os conceitos de
algumas grandezas bsicas.
Conjugado
Pmec =
(W)
Pmec =
(cv)
Onde:
Onde:
C
= conjugado em Nm
conjugado
FC==fora
em N em Nm
F = brao
de alavanca
em m
fora em
N
r==raio
da de
polia
em m em m
brao
alavanca
v = velocidade angular em m/s
r = raio da polia em m
d = dimetro da pea em m
v = velocidade angular em m/s
n = velocidade em rpm
d = dimetro da pea em m
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A potncia eltrica, em circuitos de corrente contnua, pode ser obtida atravs da relao da
tenso (U), corrente (I) e resistncia (R) envolvidas
no circuito, ou seja:
Onde:
ou
P = 3Pf = 3 x Uf x If
Lembrando que o sistema trifsico ligado
em estrela ou tringulo, temos as seguintes relaes:
Ligao estrela: U = 3 Uf e I = If
Ligao tringulo: U = Uf e I = 3.If
Assim, a potncia total, para ambas as ligaes, ser:
P = U. I (W)
P = R x I (W)
P = 3.U. I ( W )
Cargas reativas
Para as cargas reativas, ou seja, onde existe
defasagem, como o caso dos motores de induo, essa defasagem tem que ser levada em conta
e a expresso fica:
U = tenso em volt
I = corrente em ampre
P = 3 x U x I x cos (W)
R = resistncia em ohm
P = potncia mdia em watt
Circuitos de corrente alternada
Resistncia
P = Uf x If (W)
70
Instalaes Industriais
Ento,
S = P (VA)
cos
Potnciaativa
ativa(P)
(P)
Potncia
a parcela da potncia aparente que realiza
a parcela da potncia aparente que realiza trabalho, ou seja, que transformada
trabalho, ou seja, que transformada em energia.
em energia.
Fonte: WEG (2012).
P = 3 x U x I x cos (W) ou P = S. cos . (W)
P = 3 x U x I x cos (W) ou P = S. cos . (W)
Fatordedepotncia
potncia
Fator
P
SP
S
=
=
P (kW) x 1000
P 3
(kW)
x Ux 1000
.I
3 x U . I
Assim,
Assim,
Carga Resistiva: cos = 1
Carga Resistiva: cos = 1
Carga Indutiva: cos atrasado
Carga Capacitiva: cos adiantado
Os termos atrasado e adiantado referem-se fase da corrente em relao fase da tenso.
Dicionrio
Rendimento: eficincia relativa no desempenho
de determinada funo ou tarefa.
71
Sistemas de Corrente
Alternada monofsica
No sistema monofsico uma tenso alternada U (volt) gerada e aplicada entre dois fios, aos
quais se liga a carga, que absorve uma corrente I
(ampre).
Frequncia
o nmero de vezes por segundo que a
tenso muda de sentido e volta condio inicial. expressa em ciclos por segundo ou hertz,
simbolizada por Hz.
Tenso mxima (Umx)
o valor de pico da tenso, ou seja, o maior
valor instantneo atingido pela tenso durante
um ciclo (esse valor atingido duas vezes por ciclo, uma vez positivo e uma vez negativo).
Corrente mxima (Imx)
o valor de pico da corrente.
Valor eficaz de tenso e corrente (U e I)
o valor da tenso e corrente contnuas que
desenvolvem potncia correspondente quela
desenvolvida pela corrente alternada. Pode-se
demonstrar que o valor eficaz vale:
72
Defasagem ( )
o atraso da onda de corrente em relao
onda da tenso.
Em vez de ser medido em tempo (segundos), esse atraso geralmente medido em ngulo
(graus) correspondente frao de um ciclo completo, considerando 1 ciclo = 360 graus.
Alternada trifsica
O sistema trifsico formado pela associao de trs sistemas monofsicos de tenses U1,
U2 e U3, tais que a defasagem entre elas seja de
120, ou seja, os atrasos de U2 em relao a U1,
de U3 em relao a U2 e de U1 em relao a U3
sejam iguais a 120 (considerando um ciclo completo = 360). O sistema equilibrado, isto , as
trs tenses tm o mesmo valor eficaz U1 = U2 =
U3, conforme a Figura 38.
Instalaes Industriais
Rotor
O rotor composto por:
Eixo (7): transmite a potncia mecnica desenvolvida pelo motor. tratado
termicamente para evitar problemas
como empenamento e fadiga.
Ncleo de chapas (3): as chapas possuem as mesmas caractersticas das
chapas do estator.
Barras e anis de curto-circuito (12): so
de alumnio injetado sob presso numa
nica pea.
Estator
Ventilador (5).
Carcaa (1): a estrutura suporte do
conjunto; de construo robusta em
ferro fundido, ao ou alumnio injetado,
resistente corroso e com aletas.
73
(rpm)
Escorregamento (s)
Se o motor gira a uma velocidade diferente
da velocidade sncrona, ou seja, diferente da velocidade do campo girante, o enrolamento do rotor
corta as linhas de fora magntica do campo e,
74
(rpm)
Instalaes Industriais
Trifsico
Frequncia Nominal (Hz)
As tenses trifsicas mais usadas nas redes
industriais so:
Baixa tenso: 220 V, 380 V e 440 V.
Monofsico
As tenses monofsicas padronizadas no
Brasil so as de 127 V (conhecida como 110 V) e
220 V.
75
I Y corrente em estrela
CY conjugado em estrela
76
C conjugado em tringulo
Cr conjugado resistente
Instalaes Industriais
I corrente em tringulo
IY corrente em estrela
C conjugado em tringulo
CY conjugado em estrela
C/Cn relao entre o conjugado do motor
e o conjugado nominal
I/In relao entre a corrente de partida e a
corrente nominal
Cr conjugado resistente
Esquematicamente, na Figura 45, tem-se
a ligao estrela-tringulo num motor para uma
rede de 220 V, notando-se que a tenso por fase
durante a partida reduzida para 127 V.
77
Vimos o universo de motores eltricos, especificamente o que um motor eltrico, seus tipos, como
fazer uma boa seleo e sua instalao, seus principais componentes, alguns conceitos importantes, o
circuito e os seus mtodos de partida.
78
DIMENSIONAMENTO (NORMAS E
SIMBOLOGIA) DE INSTALAES
Caro(a) aluno(a),
Declarao de Identificao
Referncia Normativa
ISO 1219-1, Fluid power systems and
components Graphic symbols and circuit diagrams Part 1: Graphic symbols.
Os diagramas de circuitos esto em concor ISO 1219-2, Fluid power systems and
dncia com a norma NBR 8.896, Sistemas e comcomponents
ponentes hidrulicos e
Graphic symbols
Saiba mais
pneumticos Smboand circuit dialos grficos e diagramas
Os diagramas so representaes grficas de um degrams Part 2:
terminado fenmeno.
de circuitos.
Circuit diagrams.
79
Vamos conhecer alguns smbolos que representam a parte hidrulica e pneumtica, pois
em um projeto voc precisa conhec-los para
uma boa interpretao e exposio.
Tabela 25 Smbolos hidrulicos e pneumticos.
80
Instalaes Industriais
81
82
Instalaes Industriais
83
Simbologias Outras
Figura 51 Simbologias outras.
84
Instalaes Industriais
Conceito
Caldeiras aquatubulares
Caldeiras ou geradores de vapor dgua so
equipamentos destinados a mudar o estado da
gua do lquido para o de vapor, a fim de ser usado em aquecimento, no acionamento de mquinas motrizes (turbinas e mquinas alternativas),
em processos industriais.
85
86
Instalaes Industriais
O objetivo principal deste captulo foi o de possibilitar a representao das funes realizveis com
componentes hidrulicos e pneumticos, independentemente da forma construtiva, das inovaes tecnolgicas e do fabricante, no impedindo ou criando limitaes demasiadamente rgidas quanto ao uso
e/ou aplicao do smbolo. Desse modo, a norma define os smbolos lgicos bsicos e as regras para
elaborao dos smbolos compostos.
87
CAPTULO 1
1. As etapas so:
determinao do tipo de equipamento a executar uma determinada operao;
determinao dos materiais mais adequados para a elaborao de um determinado produto;
determinao da sequncia de fabricao necessria para a obteno do produto final;
determinao do retorno do investimento com a escolha do equipamento mais adequado
economicamente para aquela etapa de fabricao.
2. Resposta C.
Estes so os fatores que possuem envolvimento com a edificao:
movimentao interna;
rea de layout;
tipo de equipamento;
processo produtivo;
fatores humanos envolvidos, como iluminao, umidade, ventilao etc.
Portanto, o item C, no pertinente a esse grupo de fatores.
CAPTULO 2
1.
Capacidade do projeto.
Capacidade efetiva ou real.
Capacidade a instalar.
2. A pesquisa do mercado nos fornece a faixa de mercado a ser atendida, e como o consumidor
espera que o produto lhe seja oferecido.
Assim, teremos: distribuio direta ao consumidor, distribuio em grande escala ao intermedirio, criao de redes de supermercados etc.
O tipo de distribuio orientar transportes e armazenamentos, e aspectos de venda (centros
de distribuio, lojas, representaes etc.).
89
CAPTULO 3
1.
Consrcio modular: uma ampliao do conceito de condomnio industrial, onde o fornecedor se localiza dentro da planta da montadora e responsvel por todas as etapas de montagem de seus itens no veculo.
Cluster: um nome utilizado para caracterizar um agrupamento natural de empresas similares
em determinada regio geogrfica, com as mesmas caractersticas econmicas e com um
objetivo comum de competitividade.
2. Alternativa D
Os fatores que pertencem ao processo de seleo so:
mercado;
matria-prima;
clima;
energia;
transportes;
mo de obra e salrios;
leis e impostos;
servios urbanos e atitudes da comunidade;
gua e escoamento de resduos;
comunicaes.
CAPTULO 4
1. a situao de trabalho que existe quando um operrio atende 1,2,3,......n mquinas, numa
sequncia predeterminada e existindo tempo-padro para o atendimento de cada uma das
operaes.
2. Caso haja o no atingimento da previso de vendas, so possveis dois tipos de falha: de projeto ou de execuo. Se o erro de projeto, este pode ser refeito em face da realidade, e teremos
a meta refeita e atualizada, possibilitando correes em tempo hbil, provavelmente. Se o erro
de execuo, levantado atravs da comparao com o projeto, deve-se localiz-lo e corrigi-lo.
CAPTULO 5
1. Tipos de layout:
processo ou funcional;
em linha;
celular;
posio fixa;
combinado.
90
Instalaes Industriais
2. O Tempo do Ciclo (TC) expressa a frequncia com que uma pea deve sair da linha ou, em outras palavras, o intervalo de tempo entre duas peas consecutivas.
CAPTULO 6
1. Um produto mal dimensionado pode provocar a elevao dos custos e, por outro lado, o surgimento dos sistemas de trabalho complexos, onde o desempenho humano crtico, e o desenvolvimento desses sistemas fizeram com que houvesse a dependncia das dimenses antropomtricas dos seus operadores.
2.
Para o corpo:
As mos devem iniciar os movimentos ao mesmo tempo.
As mos no devem permanecer paradas ao mesmo tempo (a no ser em perodos de
descanso).
Para as ferramentas e para os equipamentos:
Devem ser utilizados gabaritos e suportes para livrar as mos de segurar objetos.
Duas ou mais ferramentas devem ser combinadas.
Para o ambiente de trabalho:
Deve haver um local predeterminado para todos os materiais, ferramentas e demais objetos.
Os materiais, as ferramentas e demais objetos devem ser dispostos obedecendo aos aspectos antropomtricos do operador.
CAPTULO 7
1. O sistema de alimentao pode ser monofsico ou trifsico. O sistema monofsico utilizado
em servios domsticos, comerciais e rurais, enquanto o sistema trifsico, em aplicaes industriais, ambos em 60 Hz.
2. Tipos de partidas:
direta;
com chave estrela-tringulo;
com chave compensadora;
com chave srie-paralelo;
eletrnica.
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CAPTULO 8
1. Caldeiras ou geradores de vapor dgua so equipamentos destinados a mudar o estado da
gua do lquido para o de vapor, a fim de ser usado em aquecimento, no acionamento de mquinas motrizes (turbinas e mquinas alternativas), em processos industriais.
2. Os smbolos grficos representam os elementos internos de um circuito e so construdos a
partir de smbolos bsicos e elementos funcionais estabelecidos com base em regras gerais
institudas para o planejamento e desenvolvimento dos smbolos funcionais. Os smbolos bsicos e as regras de construo so tambm especificados.
92
REFERNCIAS
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