In 78-2014
In 78-2014
In 78-2014
3 O ambiente fsico de uma sala de testes deve ter, no mnimo, 4m (quatro metros
quadrados), se o atendimento for individual, e 2m (dois metros quadrados) por
candidato, se o atendimento for coletivo.
Art. 8 Os psiclogos credenciados somente podero realizar testes de aptido
psicolgica para os fins previstos nesta Instruo Normativa em locais previamente
autorizados pela Polcia Federal.
1 O local de aplicao dos testes de aptido psicolgica ser vistoriado e ter o
funcionamento autorizado por ocasio do procedimento de credenciamento, sendo que a
avaliao desse local ser realizada mediante registro de fotos do ambiente e do
mobilirio ou por meio de visitas ao local, a critrio do Chefe da Delegacia de Controle
de Armas e Produtos Qumicos - DELEAQ da circunscrio.
2 Excepcionalmente, caso haja a necessidade de realizar atendimento em local
diverso do indicado por ocasio do credenciamento, o psiclogo solicitar autorizao
especfica DELEAQ, devendo o requerimento ser instrudo com fotos do ambiente e
do mobilirio.
CAPTULO III
DO CREDENCIAMENTO DO PSICLOGO
Art. 9 O interessado em exercer a atividade de psiclogo, para os fins previstos nesta
Instruo Normativa, dever solicitar o seu credenciamento em uma unidade da Polcia
Federal, mediante preenchimento de formulrio prprio - Anexo I e apresentao dos
seguintes documentos e requisitos:
I - foto 3x4 recente;
II - original e cpia, ou cpia autenticada de documento de identidade e do CPF;
III - comprovante de inscrio ativa e regular no Conselho Regional de Psicologia e
certido negativa de infraes ticas do respectivo Conselho;
IV - documentos que comprovem que dispe de ambiente e mobilirio adequado para a
aplicao dos testes (planta baixa ou croquis e fotografias);
V - original e cpia, ou cpia autenticada dos documentos que autorizam o
funcionamento do local onde sero aplicados os testes (alvar de localizao e
funcionamento e alvar da vigilncia sanitria);
VI - comprovante de que possui pelo menos dois anos de efetivo exerccio na profisso
de psiclogo;
VII - certificado que ateste sua aptido para a aplicao dos instrumentos psicolgicos
previstos nos incisos I e II do art. 5 desta IN; e
VIII - comprovao de idoneidade, com a apresentao das certides negativas de
antecedentes criminais fornecidas pela Justia Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de
no estar respondendo a inqurito policial ou a processo criminal, que podero ser
fornecidas por meios eletrnicos.
Pargrafo nico. Para fins de aferio da idoneidade, no constituem obstculo ao
credenciamento o indiciamento em inqurito ou a instaurao de processo criminal por
crimes culposos; a condenao criminal, quando obtida a reabilitao criminal fixada
em sentena; a condenao criminal, quando decorrido perodo de tempo superior a
cinco anos contados da data de cumprimento ou extino da pena; e a instaurao de
termo circunstanciado, a ocorrncia de transao penal ou suspenso condicional do
processo.
Art. 10. O credenciamento como psiclogo pessoal e intransfervel, e ter validade de
04 (quatro) anos, podendo ser renovado por igual perodo, sucessivamente, preenchidos
os requisitos do art. 9 desta IN.
CAPTULO IV
DO DESCREDENCIAMENTO DO PSICLOGO
Art. 11. O psiclogo poder ser descredenciado nas seguintes hipteses:
I - por solicitao prpria e escrita Polcia Federal, a qualquer tempo, com
antecedncia mnima de 30 (trinta) dias;
II - atuao em local no autorizado pela Polcia Federal;
III - reduo dos testes no prevista pelos manuais;
IV - utilizao de cpias reprogrficas de testes psicolgicos ou originais com baixa
qualidade de impresso e instrues diferentes das estabelecidas na respectiva
normatizao;
V - utilizao de testes psicolgicos no homologados pelo Conselho Federal de
Psicologia;
VI - infringncia das normas previstas no Cdigo de tica Profissional do Psiclogo;
VII - aplicao das avaliaes psicolgicas em desacordo com o previsto nos
respectivos manuais;
VIII - utilizao do emblema da Polcia Federal em documentos, anncios, placas ou
quaisquer outros meios de divulgao, sem a autorizao do Diretor-Geral da Polcia
Federal, nos termos do Decreto n 98.380/1989;
IX - prtica de infrao vedada, prevista nesta IN; e
X - ausncia de idoneidade, por estar respondendo a inqurito policial ou a processo
criminal.
1 Com exceo do inciso I, o descredenciamento se dar por meio de procedimento
administrativo no qual ser assegurado o contraditrio e a ampla defesa, nos termos da
Lei n 9.784/1999.
2 O procedimento de descredenciamento de psiclogo poder ser iniciado de ofcio,
no caso em que a autoridade policial responsvel pelo servio de armas tomar cincia de
infrao s disposies desta IN.
3 O psiclogo credenciado poder ter seu credenciamento suspenso durante a
instruo do processo a que se refere o 1 deste artigo.
4 O psiclogo descredenciado poder requerer novo credenciamento, atendidos os
requisitos e procedimentos constantes desta IN, decorrido o prazo mnimo de 01 (um)
ano do descredenciamento.
Art. 12. O psiclogo dever manter arquivo ou banco de dados em seu local de trabalho,
no qual conste lista com os nomes dos interessados submetidos avaliao psicolgica,
os instrumentos psicolgicos utilizados e laudos emitidos, pelo perodo mnimo exigido
pelo Conselho Federal de Psicologia.
CAPTULO V
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
Art. 13. Os requerimentos para obteno do credenciamento de psiclogo sero
submetidos ao seguinte processamento pela DELEAQ:
I - autuao, cadastro no sistema de controle de procedimentos e verificao da
regularidade dos documentos apresentados pelo requerente;
II - elaborao de informao circunstanciada contendo a verificao nos bancos de
dados corporativos quanto pessoa do interessado; e
ANEXO I
REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO DE
PSICLOGO
Senhor Chefe da Delegacia de Controle de Armas e Produtos Qumicos - DELEAQ,
___________________________________, RG n _____________, rgo expedidor
_________, CPF n _____________________________________________, endereo
comercial ______________________________________________, fone comercial ( )
___________________, email profissional: _______________________, venho por
meio deste, solicitar a Vossa Senhoria o credenciamento junto Polcia Federal, na
qualidade de psiclogo, conforme disposto na Lei n 10.826/2003.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Local e data.
Assinatura
ANEXO II
LAUDO PSICOLGICO
IDENTIFICAO DA CLNICA:
Nome:
_____________________________________________________
Endereo:
__________________________________________________
Cidade: __________________CEP: _________________
UF:________
Responsvel Tcnico:
_________________________________________
CPF do Responsvel Tcnico:
___________________________________
IDENTIFICAO DO AVALIADO
Nome: _________________________________________Sexo:______
Estado civil: __________________ Escolaridade___________________
Idade: ______________________
CPF:_________________________
Profisso:____________________ Data da avaliao:____/___/____
O candidato acima relacionado foi submetido avaliao
psicolgica, sendo considerado:
( ) APTO ao manuseio de arma de fogo
( ) APTO ao manuseio da arma de fogo e ao exerccio da
profisso de vigilante
( ) INAPTO
Local e data
Nome do psiclogo: ________________________________
No. CRP:_____________________ CPF:
________________
____________________________________
Assinatura do Psiclogo
ANEXO III
CERTIFICADO
previstas nos incisos do caput deste artigo, podero se prestar ao exerccio das
atividades de segurana privada a pessoas; a estabelecimentos comerciais, industriais,
de prestao de servios e residncias; a entidades sem fins lucrativos; e rgos e
empresas pblicas. (Includo pela Lei n 8.863, de 1994)
3 Sero regidas por esta lei, pelos regulamentos dela decorrentes e pelas disposies
da legislao civil, comercial, trabalhista, previdenciria e penal, as empresas definidas
no pargrafo anterior. (Includo pela Lei n 8.863, de 1994)
4 As empresas que tenham objeto econmico diverso da vigilncia ostensiva e do
transporte de valores, que utilizem pessoal de quadro funcional prprio, para execuo
dessas atividades, ficam obrigadas ao cumprimento do disposto nesta lei e demais
legislaes pertinentes.
(...)
Art. 15. Vigilante, para os efeitos desta lei, o empregado contratado para a execuo
das atividades definidas nos incisos I e II do caput e 2, 3 e 4 do art. 10."
3. ATIVIDADES PRPRIAS DA FUNO
Vigilncia patrimonial: atividade exercida em eventos sociais e dentro de
estabelecimentos, urbanos ou rurais, pblicos ou privados, com a finalidade de garantir
a incolumidade fsica das pessoas e a integridade do patrimnio;
Transporte de valores: atividade de transporte de numerrio, bens ou valores, mediante a
utilizao de veculos, comuns ou especiais; Escolta armada: atividade que visa garantir
o transporte de qualquer tipo de carga ou de valor, incluindo o retorno da equipe com
o respectivo armamento e demais equipamentos, com os pernoites estritamente
necessrios; e
Segurana pessoal: atividade de vigilncia exercida com a finalidade de garantir a
incolumidade fsica de pessoas, incluindo o retorno do vigilante com o respectivo
armamento e demais equipamentos, com os pernoites estritamente necessrios.
4. CONDIES GERAIS DE EXERCCIO
Nos termos dos artigos 10 e 15 da Lei n 7.102/83, vigilante o empregado contratado,
por empresa especializada ou possuidora de servio orgnico de segurana, para realizar
a vigilncia patrimonial de estabelecimentos pblicos e privados, segurana pessoal,
transporte de valores ou escolta armada. Podem trabalhar em equipe ou
individualmente, em perodos diurnos, noturnos e em rodzio de turnos ou escalas. Esto
sujeitos a risco de morte e trabalham sob presso constante. As condies de trabalho
variam conforme o estabelecimento a ser protegido e demais variveis prprias das
atividades de segurana pessoal, transporte de valores e escolta armada.
5. FORMAO E EXPERINCIA
Nos termos do art. 16 da Lei n 7.102/83, o vigilante deve ter no mnimo 21 anos e
instruo correspondente quarta srie do primeiro grau, alm de ser obrigatrio
treinamento em empresa de curso de formao autorizada pela Policia Federal, onde
recebem capacitao para o exerccio da atividade de vigilante e manuseio de
arma de fogo.
6. RECURSOS UTILIZADOS PARA DESENVOLVER AS ATIVIDADES
Uniforme;
Viatura;
Circuito Fechado de TV;
Arma de fogo;
Macaco trmico, mscara de proteo;
Detector de Metais - Prtico e Basto Eletrnico;
Algemas;
Aparelho telefnico, rdio transmissor HT;
Difusa e concentrada.
Memria necessria
Visual e auditiva.
Indicadores necessrios
Adaptao, ateno, autocontrole, afetividade, autocrtica, concentrao, controle
emocional, deciso, empatia, energia, equilbrio, estabilidade, flexibilidade, maturidade,
memria, meticulosidade, percepo, prudncia, relacionamento interpessoal,
resistncia frustrao, segurana, senso crtico, sociabilidade.
Indicadores restritivos
Reaes relacionadas aos transtornos: mentais causados por uma condio mdica geral;
relacionados a substncias; somatoformes; factcios; dissociativos; do humor; de
ansiedade; da personalidade; Preconceito, fanatismo.
12. FONTE
PASSOS, Gilson & PASSOS Ludmila. O Perfil do Vigilante - A Partir de uma Anlise
de Funo. Grfica e Papelaria Distrital Ltda. Braslia, 1994.
DSM-IV-Tr - Manual diagnstico e estatstico de transtornos mentais. Trad. Claudia
Dornelles; 4 ed. Ver. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Classificao Brasileira de Ocupaes. Disponvel em: www.mtecbo.gov.br. Acesso em
02/10/2013
Vigilante de Seguridad. Ocupaciones. Material de orientacin profesional. Junta de
Andaluca. Servicio Andaluz de Empleo. Consejera de Empleo. Espaa. Disponvel em:
http://www.juntadeandalucia.es/servicioandaluzdeempleo/web/websae/portal/es/empleo/
buscarTrabajo/eligeProfesion/ galeriaPDFs/ Detalle/ 011019Vi gSeg. pdf.
Acesso em 01/10/2013
SETOR DE PSICOLOGIA DA DIVISO NACIONAL DE
ARMAS DA POLCIA FEDERAL. Pesquisa para atualizao do
perfil profissiogrfico do vigilante, Distrito Federal, 2013.