Rima Prosamim1
Rima Prosamim1
Rima Prosamim1
RELATRIO DE IMPACTO
AMBIENTAL - RIMA
Julho 2004
SUMRIO
1. O PROGRAMA SOCIAL E AMBIENTAL DOS IGARAPS DE MANAUS - PROSAMIM .............7
1.1 O PROBLEMA A RESOLVER ...........................................................................................................7
1.2 O QUE SER FEITO ...........................................................................................................................8
1.2.2 GUA POTVELE ESGOTAMENTO SANITRIO ..........................................................10
1.2.2.1 ABASTECIMENTO DE GUA .........................................................................................10
1.2.2.2 ESGOTAMENTO SANITRIO .........................................................................................10
1.2.3 URBANISMO E HABITAO .............................................................................................11
2. A REA ONDE OCORRERO AS OBRAS DO PROSAMIM ..........................................................12
2.1 INTRODUO ..................................................................................................................................12
2.2 O CLIMA DE MANAUS ..................................................................................................................15
2.3 A GEOMORFOLOGIA, GEOLOGIA E OS SOLOS DA REA DO PROSAMIM .....................17
2.4 O COMPORTAMENTO DAS CHUVAS E DAS GUAS ............................................................19
2.5 AS GUAS SUBTERRNEAS. .....................................................................................................23
2.6 AS GUAS SUPERFICIAIS E OS SEDIMENTOS ......................................................................26
2.7 A FAUNA DA REA DO PROSAMIM ........................................................................................30
2.8 A FLORA ...........................................................................................................................................35
2.9 USO E OCUPAO DO SOLO .......................................................................................................36
2.10 A POPULAO DA REA DO PROSAMIM: ASPECTOS SOCIOECONMICOS ............39
2.10.1 ORIGEM DA POPULAO DA REA DO PROSAMIM ............................................40
2.10.2 POPULAO DOS BAIRROS DO PROSAMIM POR SEXO .......................................41
2.10.3 ESTADO CIVIL E ESTRUTURA ETRIA .........................................................................42
2.10.4 COMPOSIO DA FAMILIA ............................................................................................43
2.10.5 SITUAO DA MORADIA ................................................................................................44
2.10.6 ABASTECIMENTO DE GUA ..........................................................................................45
2.10.7 ESGOTAMENTO SANITRIO .........................................................................................46
2.10.8 COLETA DE LIXO ................................................................................................................48
2.10.9 EDUCAO .........................................................................................................................49
2.10.10 SADE ...............................................................................................................................51
2.10.11 TRANSPORTE E COMUNICAO ...............................................................................56
2.10.12 SITUAO DE EMPREGO E RENDA ...........................................................................58
2.10.13 PARTICIPAO COMUNITRIA ..................................................................................59
2.10.14 EXPECTATIVAS DOS MORADORES ............................................................................60
3. AS FORMAS DE IMPLANTAO DO PROSAMIM E SEUS IMPACTOS .....................................63
3.1 CENRIO TENDENCIAL ................................................................................................................65
3.2 CENRIO SUCESSO ................................................................................................................73
3.2.1 RESUMO COMPARATIVO DOS CENRIOS. ..................................................................87
ii.
iii. deficincia no sis tema de coleta de lixo que favorece o despejo do mesmo
nos igaraps e que contribue para a poluio e deteriorao da qualidade
de vida da populao;
iv.
Esse quadro cada vez mais freqente e em expanso na cidade, culmina com a
incidncia de s ituaes de calamidade pblica em raz o das fortes chuvas que
provocam grandes inundaes, causando a exposio a situaes de risco e o agravo
das condies de s ade da populao.
S AN EAMEN TO B SI CO:
S anea me nto bs i co: a
s ol u o dos pr oble ma s
rel acionados estr itame nte
com abastecim entode gua
e disposiodos esgotos de
uma comunidade. H quem
defenda a incluso do lixo e
out ros probl e ma s que
termina ro por tornar sem
sentido o vocbulo bsico
do ttulo do verbete.
RISCO: Toda e possve l fonte
a ci de nt a l de
pe ri go,
produ o de da no ou
dific uldade. Fr eqnci a
pre vi st a dos efei tos
indesej veis decorre ntes da
exposi o a um pol uente.
D RENAGEM:
Re mo o
natural ou artificial da gua
superficial ousubterrnea de
uma rea de terminada.
B AC IA HID R OGRFI CA,
BACIA FLUVIAL: rea total
drena da por um rio e seus
aflue ntes.
Estes objetivos maiores podem ser desdobrados em objetivos especf icos que
convenientemente foram agrupados da seguinte forma:
OBJETIVOS SOCIA IS E CULTURAIS
QUALI D AD E DA G UA:
Ca ract er stic as qu mica s,
fs ic as e bi ol gic as ,
relacionadas com o seu uso
para um determinado fim. A
me sma gua pode s er de
boa qua li da de pa ra um
de ter minado fim e de m
qua li da de pa ra out ro,
dependendo de s ua s
c ar ac te r st i ca s e da s
exigncias reque ridas pelo
uso espe cfico.
OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
2.
3.
DISTRITOINDUSTRIAL: Toda
r ea indus tri al pla ne jada,
estritamente vinculada a um
ncl eo urbano e dotada de
i nfra - es tr utur a f s ic a e
s er vi os
de
apoi o
necess rios para a induo
de um proc es so de
desenvolviment o industrial.
EMI SS RI O:
S o
canaliz aes de esgoto que
no recebem contribuio ao
l ongo de se u per c ur so,
c onduzi ndo a pe na s a
des ca rga r ec e bi da de
m onta nte , des t ina da s a
conduzir omat erial coletado
pel a re de de e sgot o
estaode tratamentoou ao
local adequado de des pejo.
Coletor que recebe o esgoto
de um a re de col etor a e o
encaminha a um pont o final
de de s pe jo
ou de
tratamento.
10
i.
ii.
iii. Alimentao dos anis por meio de dois setores de distribuio, quando a
rea a se abas tecer estiver no limite daqueles setores.
1.2.2.2 ESGOTAMENTO SANITRIO
Existem atualmente sistemas de coleta em parte da sub-bacia mais precisamente no
bairroCentro, e na quase totalidade da regio leste (Distrito Industrial). Esses sistemas
foram projetados para direcionar os esgotos todos para o emissrio sub-fluvial,
passando antes por duas estaes de Pr-condicionamento (EPCs) a EPC-2 e a
EPC-E.
Existem tambm alguns sistemas isolados em outras reas, enquanto que no restante
das sub-bacias , os esgotos so lanados diretamente nos crregos, valas e sarjetas
at alcanar os igaraps.
Importante salientar que na maior parte da bacia os esgotos so encaminhados para
a rede de micro-drenagem existente que drena para os igaraps.
Da mesma forma que para as obras de infra-estrutura de abastecimento de gua
potvel, as obras de infra-estrutura de es goto, passam pela soluo urbanstica, no
se perdendo, entretanto, o foco da concepo geral da Companhia guas doAmazonas.
Desta forma as caractersticas principais das obras a s erem propostas so:
i.
Coleta dos esgotos por meio de rede convencional pas sando pelas ruas e
com a utilizao de solues no convencionais como a condominial;
ii.
I NTER C EP TOR :
S o
c ondutos de es gotos
tr ansv ersa is a um grande
nm er o de cole tore s
principais,podendo inclusive
re ce be r c ontr ibui e s de
emissrios.Os interceptores
caracterizam-se pelo grande
por te e m r el a o aos
c ol et ore s das re des de
esgoto.
USOS D O SOLO: Dife rentes
formas de uso do terr itrio,
resulta nte de proce ssos de
ocupa o espontnea ou de
process os de planej amento
geridos pelo Poder P blico.
Podem s er subdividi das de
modo a abranger as demais
form as de oc upa o (por
exemplo, uso i nstituci onal,
i ndus t ri al , r e si de nci al ,
a gr c ola , pec ur i o, de
preservao permanente).
11
ii.
v.
12
13
14
VALOR
34,1 oC
37,5 oC
21,0 oC
Setembro
2.296,4 mm/ano
Abril (255 a 352 mm)
Setembro (40 a 65 mm)
82%
Fraco,predominantemente
do quadrante Este
15
350
30
mm
300
dias
20
200
15
150
Dias
mm
250
25
10
100
50
0
0
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov
dez
Figura 1. Dias com chuva ao longo dos meses (mdia do perodo de estudo) e
precipitao acumulada (mm) (1974 2003).
Fonte: INMET
250
200
2000
150
1500
100
1000
mm
500
dias
50
0
19
74
19
76
19
78
19
80
19
82
19
84
19
86
19
88
19
90
19
92
19
94
19
96
19
98
20
00
20
02
Precipitao ( mm)
2500
Anos
Manaus, por estar localizada na faixa equatorial que define altos ndices de radiao
solar, tem caractersticas trmicas de zona trrida. Por esta razo, na Amaznia
central, a circulao do vento predominante sempre do quadrante Este (de Leste,
de Sudeste ou de Nordeste). Pelos altos ndices de calor, Manaus tem ventos que
podem assim ser definido: sempre de quadrante Este e fracos.
16
C OB ER TUR A VEGETAL :
Termo usado para de signar
os ti pos ou form as de
v eget a o na t ur al ou
plantada - mata, capoe ira,
culturas, cam po etc. - que
recobrem uma certa rea ou
um terreno.
ENC OS TA: D ec l iv e nos
flancos de um morro,de uma
colina ou uma serra.
TALUDE: Inclina o nat ural
ou artificial da super fcie de
um
te rr eno.S uper f ci e
inclina da doterreno na base
de um morr o ou de um a
encosta do v ale , onde se
encontr a um de psit o de
detritos.
TER RAO:
S uper f ci e
hor iz ont al ou l ev e me nt e
incl inada const it u da por
deps i to se di m ent ar ou
s uper fc i e topogr fic a
modelada pelaeroso fluvial,
m ar inha ou l ac us tr e e
limitada por dois declives do
m es mo s enti do. , por
cons eguinte uma banqueta
ou patamar i nterrompendo
um declive contnuo.
EROSO: P r oc es so de
des agr ega o do s ol o e
transporte dos sedi mentos
pela a omecnica da gua
dos rios (eroso fluvi al), da
gua da c huv a (e ros o
pluvial ), dos ventos (eroso
el ica) , do degelo (eroso
gla ci al ), da s onda s e
correntes do m ar ( eros o
marinha); oprocesso natural
de eros o pode se ac elerar,
direta ouindiretamente, pela
aohumana. Aremoo da
c ober tura v e ge ta l e a
des tr ui o da fl or a pel o
e fe it o da em i ss o de
pol ue nte s em
al ta s
concentraes na atmosfera
soexemplos de fatores que
provoc am e ros o ou
aceleram oprocesso erosivo
natural. O despr endime nto
da superfcie do sol o pe lo
vento, ou pela gua, ocorre
nat uralm ente por fora do
cl im a ou do es coam ento
superfic ial, mas , mui tas
ve zes , i nte nsifica do pel as
pr ti ca s hum anas de
retira da da vege tao.
17
18
A infiltrao da gua por meio das fraturas pode detonar a eroso, originando
tneis que avanam e acabam formando o canal erosivo. Assim, as tubulaes
para escoamento das guas pluv iais f uncionam como tneis eros ivos,
conduzindo ao s urgimento dos processos erosivos observados.
R ED E DE D R EN AGEM:
D is posi o dos c anai s
na turai s de dr enage m de
uma cer ta rea. o traado
produzido pel as guas que
escorrem e modelam o solo.
19
350
300
Precipitao (mm)
Os igaraps mostram, normalmente, nos seus baixos cursos, leitos amplos em relao
largura que possuem nas cabeceiras e mdios cursos. Ess e fato faz com que as
guas do baixo curso fiquem praticamente paradas, tornando os vales prximos s
margens alagados.
250
200
150
100
50
set
out
nov
dez
jun
jul
ago
abr
mai
jan
fev
mar
0
Meses
Figura 7. Val ores mdios de precipitao total mensal para o per odo de 1927
2003. Posto 00359006 (INMET).
Na Bacia de Educandos as grandes precipitaes responsveis por alagaes pluviais)
para o perodo de 1998 a 2003 so apresentados no Quadro 3.
Quadro 3. Grandes Precipitaes em Manaus - perodo de 1998 a 2003
DATA
PRECIPITAO TOTAL
21.09.1998
103.8 mm
14.05.1999
88.5 mm
20.04.2000
166.6 mm
01.11.2001
176.1 mm
10.01.2002
67.1 mm
02.04.2003
84.8 mm
Obs: as datas acima se referem ao dia da coleta da precipitao. Fonte:estao pluviogrfica 00359005
(CPRM-SUREG-MA)
20
Mx=29,60
Cota (m)
28
Med=27,77
26
24
22
Min=21,77
190 3
190
8
191
3
191 8
192
3
192 8
193 3
193
8
194
3
194 8
195 3
195
8
196
3
196 8
197
3
197
8
198 3
198
8
199 3
199 8
200
3
20
A no
CHEIA (M)
29,69
13,64
17,59
23,35
27,77
Quando se compara o regime de cheia do Rio Negro com a chuva na bacia se observa
que os nveis mximos do Rio Negro ocorrem no trimestre maio a julho, enquanto as
precipitaes crticas acontecem no trimestre fevereiro-abril (Figura 9). Assim, quando
o Rio Negro es t em seu nvel mximo em julho, coincidentemente, as precipitaes
so mnimas, enquanto que no ms de abril as precipitaes so mximas. Em abril
os nveis do Negro esto em fase crescente de aumento, quando provocam maiores
remansos durante as cheias decorrentes das fortes chuvas de Abril nos igaraps.
21
30
250
200
26
150
24
100
22
50
20
0
jan
JUSANTE: Na dire o da
c or re nt e, r i o abai xo.
Denomina-se a uma rea que
fica abaixo da outra, ao se
consider ar a corrente fluvial
pela qual banhada.
MONTANTE: Direo oposta
cor rente. Di z-se do lugar
s it ua do ac im a de out ro,
t om ando- se
em
c onsi de ra o a c or re nt e
fluvial que passa na regio.
O relev o de montante , por
c onse gui nt e, aque l e que
e st ma is pr x im o da s
c abec ei r as de um curs o
d gua, e nquanto o de
jusante est mais prximo
da foz.
Nvel (m)
Plu vi ometria
28
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov
dez
22
30
29
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
Cota de Emergnci a
Primeiros alagados
ALERTA EM
30 DE ABRI L
(27.55 m)
out
set
ago
jul
jun
mai
abr
mar
fev
jan
dez
ALERTA EM
31 DE MARO
(26.00m)
nov
CARACTERSTICAS
400 km2
200 m
10 km 3
25 m
37,84m
nordeste para sudoeste
23
24
Fonte
pH
4,6
Cond.
Eltrica
(S/cm)
66,7
4,0
4,5
Dureza
Total (mg/L)
Ferro (mg/L)
Fosfato Total
(mg/L)
Nitrognio Amoniacal
(mg/L)
Nitrato (mg/L)
Nitrito (mg/L)
CF (NMP)
100mL
60,07
0,10
0,01
0,21
0,14
<0,01
0,0
134,4
80,09
0,20
0,01
0,21
0,17
<0,01
0,0
56,3
40,04
0,10
0,01
0,32
0,33
<0,01
0,0
4,6
218,3
200,22
0,10
0,01
0,23
0,16
<0,01
0,0
4,1
94,7
100,11
0,00
0,01
0,12
0,14
<0,01
0,0
4,2
37,2
40,04
0,10
0,01
1,90*
0,15
<0,01
0,0
4,3
17,3
40,04
0,10
0,01
15,50*
0,14
<0,01
0,0
4,2
19,3
20,02
0,00
0,01
<0,01
0,19
<0,01
0,0
4,5
22,2
20,02
0,10
0,01
<0,01
0,52
<0,01
0,0
4,4
22,2
20,02
0,10
0,01
9,9*
0,13
<0,01
0,0
5,1
53,4
240,26
0,10
0,01
1,72*
0,11
<0,01
0,0
5,0
59,2
140,15
0,10
0,02
1,64*
0,13
<0,01
0,0
5,5
32,3
120,13
0,10
0,04
2,29*
0,39
<0,01
0,0
5,3
36,3
860,95
0,10
<0,01
2,38*
0,14
<0,01
0,0
5,7
29,5
120,13
0,10
0,03
4,13*
0,03
<0,01
14,0*
4,7
16,4
20,02
0,10
0,01
2,18*
0,13
<0,01
0,0
4,0
240,2
400,44
0,10
0,01
1,79*
0,23
<0,01
0,0
4,4
127,2
40,04
0,10
0,01
1,58*
0,22
0,04
2,0*
4,4
128,1
60,07
0,10
<0,01
1,77*
0,10
<0,01
0,0
4,6
15,3
40,04
0,10
<0,01
2,29*
0,21
<0,01
2,0*
5,2
32,6
19,40
0,02
0,007
<0,01
1,25
<0,01
ND
4,9
30,9
83,00
0,05
0,005
<0,01
0,04
<0,01
ND
4,6
35,7
21,00
0,01
0,003
<0,01
0,30
<0,01
ND
4,9
26,1
3,56
0,04
0,001
<0,01
0,90
<0,01
ND
3,6
147,0
512,42
0,30
0,005
1,80*
21,02*
0,013
ND
pH
Cond.
Eltrica
(S/cm)
Dureza
Total (mg/L)
Ferro (mg/L)
Fosfato Total
(mg/L)
Nitrognio Amoniacal
(mg/L)
Nitrato (mg/L)
Nitrito (mg/L)
CF (NMP)
100mL
5,5
28,6
248,66
0,04
<0,001
<0,01
0,04
<0,01
ND
6,2
56,7
23,05
0,01
<0,001
<0,01
0,29
<0,01
ND
4,0
444,0
325,47
0,01
0,004
12,49*
25,45*
0,010
ND
5,3
36,9
60,20
0,02
0,001
<0,01
0,97
<0,01
ND
3,5
379,0
ND
ND
ND
3,74*
20,63*
<0,01
ND
5,8
418,0
ND
ND
ND
2,75*
20,83*
<0,01
ND
3,5
255,0
ND
ND
ND
0,71
15,42*
<0,01
ND
5,3
260,0
ND
ND
ND
6,14*
3,63
<0,01
ND
6,0
458,0
ND
ND
ND
3,77*
13,88*
<0,01
ND
4,6
109,7
ND
ND
ND
1,59*
7,32
<0,01
ND
3,7
220,0
ND
ND
ND
3,95*
11,59*
<0,01
ND
4,4
14,6
ND
ND
ND
<0,01
0,17
<0,01
ND
3,8
309,0
ND
ND
ND
1,36
21,40*
<0,01
ND
5,3
60,4
ND
ND
ND
<0,01
0,58
<0,01
ND
3,9
327,0
ND
ND
ND
4,36*
2,95
<0,01
ND
3,8
294,0
ND
ND
ND
3,50*
18,77*
<0,01
ND
4,1
60,1
ND
ND
ND
<0,01
5,31
<0,01
ND
3,8
154,1
ND
ND
ND
0,92
9,40
<0,01
ND
3,4
342,0
ND
ND
ND
1,75*
21,38*
<0,01
ND
3,8
397,0
ND
ND
ND
4,07*
24,04*
<0,01
ND
5,3
60,4
ND
ND
ND
<0,01
0,73
<0,01
ND
4,9
132,0
ND
ND
ND
2,60*
5,03
<0,01
ND
3,9
46,7
ND
ND
ND
<0,01
2,31
<0,01
ND
De forma geral, a presena deste elemento tem relao com focos de contaminao
domiciliar, seja por esgotos, fossas ou outras formas de esgotamento domiciliar
utilizada.
A principal ameaa a qualidade da gua subterrnea na rea de influncia do
PROSAMIM a insatisfatria condio de saneamento bsico, aliada a uma intensa
perfurao de poos sem respeito aos critrios tcnicos vigentes.
Em muitas localidades, a condio de saneamento precria, sendo s ignificativa a
parcela da populao que utiliza poos individuais e que no dispe de sistemas
adequados de disposio de esgoto doms ticos (o esgoto lanado em fossas ou
escorre para os cursos de guas na maior parte dos domiclios). Esta contaminao
PROGRAMA SOCIAL E AMBIENTAL DOS IGARAPS DE MANAUS - PROSAMIM
25
tambm se faz evidente pela presena de coliformes fecais em alguns dos poos
avaliados e os altos valores de amnia e nitrato.
DEMANDA BIOQUMICA DE
OXI GNI O ( DB O) : a
determinao da quantidade
de ox igni o dis sol vida na
gua e ut il iz a da pe los
m ic roorganis m os
na
oxi da o bi oqum i ca da
m at r ia org ni ca . o
parme tromais empregado
par a m edi r a pol ui o,
normalmente utilizando-se a
dem anda bioqu mi ca de
cinco di as (DB05).
D EMAN D A QUMI CA D E
OXIGNIO (DQO):Medida da
capaci dade de cons umo de
oxi g ni o pe l a ma t ri a
org nica present e na gua
ou gua r es i dur ia .
expressa comoa quantidade
de oxignio consumi do pela
oxida o qumica, no teste
especfico. No difer encia a
matria orgnica es tvel e
a ss im n o pode se r
n ec e ss ar i am e nt e
c or re la c iona da com a
dem anda bioqu mi ca de
ox igni o. ut ili za da pa ra
m edir a qua nti da de de
matria orgnica da s guas
nat urai s e dos esgotos. O
equi valent e ao oxigni o da
matr ia orgnica que pode
s er oxi dado e m edido
usando- se um forte agente
oxidante em meio cido.
C OL IFORME
F EC AL ,
B AC TR IA D E ORI GEM
FECAL : Ba ct ria do grupo
c ol i encont ra da no tr at o
i nt es ti na l dos hom ens e
a ni ma i s,
c om ume nt e
utiliza da como indic ador de
pol ui o por ma t ri a
orgnic a de origem animal.
Grupo de ba ct ri a s que
residem nos intesti nos dos
animais.
26
pH
OD
(mg/L)
Po nto
Po nto
Po nto
Po nto
1
2
3
4
6,2
6,3
6,3
6,4
1,4
1,0
1,3
1,1
Po nto 1
Po nto 2
Po nto 3
6,0
6,0
7,3
2,9
3,5
4,7
Po nto 1
Po nto 2
Po nto 3
6,0
6,2
6,0
1,3
1,8
2,3
DBO5
(mg/L)
Coliformes
totais
(NMP/100 mL)
Coliformes
Fecais
(NMP/100 mL)
1.100
1.100
1.100
1.100
1.100
1.100
1.100
1.100
2.400
2.400
2.400
2.400
2.400
2.400
1.100
1.100
1.100
1.100
1.100
1.100
Cachoerinha
6,4
5,3
6,2
5,0
Manaus
7,1
8,2
9,4
Mestre Chico
8,6
6,3
9,2
pH
Condut. Turbide z
Dureza
S/cm
NTU
mgCaCO3/L
Ca
Mg
mg/L mg/L
Cl
SO4
Na
m g/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
m g/L
mg/L
mg/L
mg/L
4.00
0 .71
0.39
0 .01
0. 09
0.28
0.0 0
35.5 5
4.7 7
Nascente
5.17
21.6 3
4 .65
8.96
1.48 0. 81 1 .87
Coplast
6.58 1 55.1 6
5 8.73
32.4 3
0 .24
1. 33
4.82
0.0 6
46.4 6
4.7 7
5 8.36
30.2 4
0 .18
1. 26
4.57
0.0 5
43.8 1
4.4 7
Se duc
6.32 1 85.6 6
4 9.73
28.7 1
0 .35
1. 70
3.79
0.3 2
44.8 4
3.7 8
St udio 5
6.18 1 57.8 8
4 4.55
31.8 2
0 .21
1. 25
5.16
0.0 6
42.6 5
2.0 1
Silves
6.24 1 66.6 7
4 3.09
34.3 8
0 .27
1. 35
5.75
0.0 8
45.2 9
0.9 4
27
TEOR (mg/L)
Cu
Mn
Fe
Zn
Cr
0,821
3,10
N.D.
1,22
1,05
1,11
1,16
0,935
0,651
1,17
N.D.
N.D.
1,74
1,19
3,331
0,661
1,82
1,40
2,622
17,7
26,2
11,2
29,0
25,0
7,12
0,470
3,23
N.D.
N.D.
N.D.
19,6
N.D.
N.D.
19,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
0,777
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
0,02
0,10
0,30
0,18
0,05 (Cr3+)
0,05 (Cr6+)
Concentraes elevadas de Fe, Zn, Mn, Ni, Cd, Cr, Cu e Pb tambm foram detectadas
nas guas de trs igaraps contribuintes da margem esquerda do Igarap do Quarenta
onde se situa o Distrito Industrial de Manaus (Quadro 10).
Quadro 10. Valores mximos e mnimos de metais pesados nas guas de trs
igaraps contribuintes do igarap do Quarenta.
IGARAP
CONCENTRAO (mg/L)
LIMITE
Fe
Zn
Mn
Ni
Cu
Cr
Pb
03
Mx.
Min.
24,3
10,6
0,103
ND
0,019
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
04
Mx.
Min
29,9
0,305
15,07
1,13
0,181
0,121
1,302
ND
0,158
ND
0,415
ND
1,74
ND
05
Mx.
Min
19,3
3,64
8,30
0,118
31,7
0,338
1,00
0,190
6,54
0,69
0,137
ND
2,50
ND
28
Com relao aos sedimentos de fundo dos igaraps da bacia de Educandos, uma
srie de estudos foram realizados, tanto por pesquisadores do INPA, quanto por
pesquisadores da UFAM. Anlises realizadas nos sedimentos da microbacia do Igarap
do Quarenta mostram que seus sedimentos esto contaminados por Cd, Co, Cr, Cu,
Fe, Mn, Ni e Zn. e substncias orgnicas (Quadro 11).
Quadro 11. Concentr aes mdias de metal total encontradas nos sedimentos
do Igarap do Q uarenta (mg/g).
LOCAL
Nascente
Coplst
N. Repblica
Seduc
Studio 5
Silves
Controle
FERRO
36.160
33.860
26.830
29.800
35.740
27.540
19. 570
MANGANS
62,26
257,13
63,50
84,75
84,25
123,92
55,50
NQUEL
64,32
101,46
105,03
532,44
937,49
351,74
81,8
CHUMBO
148,24
173,04
160,97
173,03
273,37
192,26
ND
ZINCO
1.103,0
805,00
1.570,00
1.206,00
1.179,0
525,08
156,00
CROMO
215,08
146,05
132,11
184,47
374,85
175,91
44,36
COBRE
2.660
2.480
1.740
1.830
1.430
1.030
30
ND No de terminado.
Fonte: SAN TOS (2000)
FERRO
57,78
62,13
61,31
55,31
63,59
121,75
3,62
MANGANS
1,16
0,66
0,49
0,47
0,52
1,80
0,20
NQUEL
0,32
0,44
0,30
0,44
0,44
0,16
0,12
ZINCO
9,58
9,18
9,75
9,97
10,04
35,00
7,41
CROMO
0,35
0,52
0,48
0,45
0,72
0,45
0,18
COBRE
0,59
0,98
0,37
0,96
1,48
0,90
0,10
29
C AR GA
POLUI DORA:
Qua nt i da de de ma t er ia l
c ar re ado e m um corpo
dgua, que prov oca da nos
ao ambiente.
A maior parte das guas superficiais da bacia de Educandos se apres enta impactada
principalmente pela ocupao humana de suas margens, com moradias precrias
que lanam a maior parte do lixo e esgotos sanitrios no mesmo, e pelo lanamento
de uma elevada carga poluidora pelas Indstrias do Distrito Industrial. Estes fatos
provocaram impactos ambientais profundos e mudanas drsticas neste igarap,
verificadas atravs das alteraes das condies fsico-qumicas das guas e
sedimentos, e do efeito desta poluio sobre a biota do igarap.
Os resultados de diversas pesquisas so contundentes em demonstrar o grau de
alterao da qualidade das guas superficiais do Igarap do Quarenta em decorrncia
dos diversos impactos das aes antrpicas, sejam elas domsticas ou industriais.
2.7 A FAUNA DA REA DO PROSAMIM
O crescimento acelerado da cidade ocorreu de forma desordenada com o
estabelecimento de invases e assentamentos ilegais, geralmente ocupando reas
verdes da cidade, reduzindo drasticamente as reas naturais disponveis para a fauna
e flora, com conseqncias negativas paraa cidade em termos de regulao climtica,
poluio, eroso, assoreamento, e perda na qualidade de vida.
Na Bacia de Educandos encontramos trs fragmentos florestais importantes: O campus
da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), o fragmento da SUFRAMA onde est
localizado o Refugio da Vida Silvestre Saim-Castanheira e o fragmento da Base Area
de M anaus. Esses fragmentos possuem a maior rea com cobertura vegetal e
potencialmente a maior diversidade da bacia, apesar de o maior deles no ultrapassar
700 ha (UFAM). Nessas reas, poucos hectares so de mata primria, sendo a maior
parte delas, florestas perturbadas ou matas secundrias (incluindo campinas e
campinaranas que tambm foram bastante alteradas). Isso se reflete em alteraes
sobre a compos io original da fauna. As reas mais alteradas, como locais poludos
ou urbanizados perderam muitas espcies , mas ainda abrigam algumas poucas que
resistem a alteraes extremas.
Como mencionado anteriormente, poucos s o os animais silvestres que habitam a
rea, com excepo dos que se encontram nos fragmentos de f lorestas acima
mencionados. Nestes locais registrou-se apresena de 12 espcies de peixes (Quadro
17), entretanto espera-se que mais espcies ainda estejam presentes nos igaraps
do Campus e alguns outros fragmentos florestais que ainda possuem gua limpa e
cobertura v egetal bem cons ervada em suas margens. Tais espcies tm maior
dependncia de ambientes preservados e geralmente so sensveis poluio, como
por exemplo, o jej (Hoplerythrinus sp.) e o peixe-lpis (Nannostomus sp.), registrados
no igarap principal do Campus da UFAM.
No Igarap do Quarenta encontram-se apenas espcies de peixes resistentes a
ambientes poludos como o tamoat (Hoplos ternum litt orale), a trara (Hoplias
malabaricus), o car-au (Astronotus sp). Como conseqncia da presena de metais
pesados nesse sistema hdrico se constata altos valores de metais nos msculos e
fgado de Hoplosternum littorale e Hoplias malabaricus. Os altos nveis de metais nos
peixes pode ser evidenciado pela deformao na suas nadadeira (Figura 11)
30
F
Mn
Zn
Pb
Cu
DETRITVOR
O
19,25
0,69
7,75
3,65
2,47
CONTROLE
7,75
1,75
8,50
6,00
>0,01
CARNVOR
O
82,67
8,33
55,44
68,33
18,89
CONTROL E
SEDIMENTO
10,50
1,75
7,25
7,00
>0,01
5,31
54,59
279,40
73,50
93,71
Os lagartos s o o grupo mais bem repres entados entre os rpteis. A maioria das
espcies est relacionada floresta e as matas da beira dos igaraps. As espcies
mais adaptadas a ambientes abertos so fortemente impactadas pela predao por
gatos e ces domsticos.
Hemidactylus mabuia (osga ou lagartixa) a nica espcie da herpetofauna extica,
que pode ser encontrada em regies habitadas de boa parte do Es tado. Es t
intimamente ligada s reas peridomiciliares e nunca f oi observada inv adindo
ambientes distantes muitos metros das res idncias. Portanto, no representa perigo
s populaes nativas.
31
Apenas uma espcie de quelnio e uma de jacar foram encontradas nos igaraps do
Campus da UFAM . Tanto jacars como quelnios foram bastante caados pelo homem,
o que deve ter contribudo (alm da destruio do hbitat) para extines locais e
reduo de densidades.
A maioria das espcies de serpentes da Regio de Manaus (cerca de 70) est ligada
aos ambientes de floresta de terra-firme, as 27 (vinte e sete) espcies registradas at
o momento na rea da bacia podem estar demonstrando uma reduo da riqueza e
abundncia desse grupo taxonmico na rea.
A destruio das f lorestas nativas , a predao por animais doms ticos, os
atropelamentos e a grande perseguio humana podem ter provocado tais redues.
Figura 12. Lagarto (Kentropyx calcarata) que pode ser facilmente encontrado
sobre o solo e serapilheira de florestas de terra-firme. Foto: Marcelo Gordo
Das 75 (setenta e cinco) espcies de anf bios da Regio de Manaus, 32 (trinta e
duas) foram registradas at o momento na sub-bacia do Quarenta, es pecialmente no
Campus da UFAM.
Figura 13. Perereca Scinax rube, um dos poucos anfbi os que toleram fortes
alteraes de or igem antrpica.
32
As aves so conhecidas por serem fortemente afetadas pela perda do seu habitat
natural, e as comunidades de aves que habitam as florestas de terra f irme da regio
de Manaus, so es pecialmente vulnerveis a mudanas no ecossistema.
Atualmente dis pomos de pouca informao sobre as aves que habitam os fragmentos
florestais da cidade de Manaus. A bacia de Educandos apresenta regies com
diferentes formas e tipos de ocupao, incluindo reas totalmente des caracterizadas
e outras que ainda possuem vegetao nativa. As aves encontradas ao longo da
bacia nas reas mais degradadas so as espcies mais generalistas . As espcies
com requerimentos ecolgicos mais especf icos ainda resistem nos fragmentos
florestais encontrados ao longo da bacia.
HB ITAT: O Hbitat de um
or ganismo o l ugar onde
vive ou olugar onde pode ser
encont rado.
A lista de espcies das aves da bacia inclui 161 espcies, distribudas em 41 famlias.
Mais de um tero destas (62 espcies) ocorre exclusivamente em ambientes florestais
(florestas de terra firme e capoeiras altas); 24 ocorrem exclusivamente em ambientes
aquticos e reas alagveis (igaraps, banhados e buritizais ); enquanto que 41
espcies habitam em reas abertas, e outras 34 ocorrem tanto em reas abertas
como em reas urbanas. possvel que estudos mais detalhados e de longo prazo
venham registrar um nmero maior de espcies de aves utilizandoestas reas. Estimase que cerca de 200 espcies de aves possam ocorrer na bacia de Educandos, incluindo
indivduos residentes e visitantes.
Das espcies de mamferos esperadas para a Regio de Manaus, apenas 21 (vinte e
uma) foram registradas. Das espcies comumente caadas para alimentao, ainda
podem ser encontradas duas espcies de tatus (Figura 14), preguias , a cutiara, a
cutia e a paca. O nico animal citado na lista de espcies ameaadas do IBAMA o
Saim-de-Coleira (criticamente ameaado), que ainda pode s er encontrado em
fragmentos florestais na cidade de Manaus, cujas populaes isoladas esto sendo
alvo de pesquisas vis ando sua conservao.
33
ES PC IES EM P ERI GO DE
EXTIN O,
ES P C IES
AMEAADA DE EXTI NO:
Espcie s da flora e da fauna
selvagem, de v alor esttico,
c ie nt fic o,
cult ur al ,
r ec re at iv o e e conmi co,
prote gi da s c ontr a a
explor ao.
34
2.8 A FLORA
A rea verde do Campus da UFAM, juntamente com a Reserva Sauim-Castanheiras
so as duas reas cuja vegetao ainda encontra-se razoavelmente preservada na
bacia do Igarap de Educandos.
A rea verde do Campus portadora de alguns ecossistemas representativos da
Amaz nia (Flores ta Ombrf ila Densa, Floresta Densa Al uvial e Floresta de
Campinarana.
Essa rea composta por vegetao secundria, resultado da regenerao em
diferentes idades e em solos que sofreram uso tambm diferenciado. Mesmo a rea
que seria formada por floresta de campinarana, encontra-se um tanto alterada pela
retirada de areia em alguns locais, ou ainda com cicatrizes da prpria fragmentao
que vem s ofrendo.
35
1.
2.
3.
4.
5.
REA
(HA)
4.529,114
690,186
% DA REA
TOTAL
15,2
1
10
37,982
0,8
29
236,272
36,918
20,333
5,2
0,8
0,4
22
12
14
QUANTIDADE
Deste quadro pode ser analisar que a maior parte da bacia se encontra ocupada por
construes, s ejam elas residenciais, comerciais ou industriais e pouco restando da
cobertura original. Do total de rea que no ocupada com edificaes, obras de
arte nem equipamentos de servios pblicos, somente 15% tem vegetao conservada.
36
37
Figura 16. Em primeiro plano, encosta ocupada por antiga invaso no bairro
Mauazinho (prximo CEASA). Ao fundo, recente invaso que se constitui na
comunidade Parque Mau.
38
1970
283.673
27.949
311.622
1980
611.843
21.540
633.383
1991
1.006585
4.916
1.011510
2000
1.396.768
9.067
1.405835
39
POPULAO RESIDENT E
20. 008
10.859
24.352
33.568
11.326
7.894
15.467
15.995
52.376
13.599
41.958
11.982
17.522
8.390
15.833
10.702
30.336
Total
342.167
40
FREQNCIA
2
12
20
4
11
165
22
10
58
9
87
0
400
0,5
3,0
5,0
1,0
2,8
41,3
5,5
2,5
14,5
2,3
21,8
0,0
100,0
TOTAL
1 405 835
POPULAO RESIDENT E
HOMENS
685 444
M ULHERES
720 391
20 008
10 859
24 352
33 568
11 326
7 894
15 467
15 995
52 376
13 599
41 958
11 982
17 522
8 390
15 833
10 702
30 336
10 029
5 256
11 478
15 338
5 561
3 904
7 888
7 750
25 076
6 541
20 382
5 620
8 353
4 010
7 527
5 218
15 113
9 979
5 603
12 874
18 230
5 765
3 990
7 579
8 245
27 300
7 058
21 576
6 362
9 169
4 380
8 306
5 484
15 223
342 167
165 044
177 123
41
FAIXA ETRIA
FREQNCIA
104
111
107
101
121
77
58
49
41
22
28
19
17
11
11
877
0 4
5 9
10 14
15 19
20 24
25 2 9
30 34
35 39
40 44
45 49
50 54
55 59
60 64
65 69
+ de 69
TOTAL
FEMININO
%
5,7
6,1
5,9
5,5
6,6
4,2
3,2
2,7
2,3
1,2
1,5
1,0
0,9
0,6
0,6
48,0
FREQNCIA
87
131
116
101
89
81
85
63
55
34
36
26
13
8
24
949
%
4,8
7,8
6,3
5,5
4,9
4,4
4,7
3,5
3,0
1,9
2,0
1,4
0,7
0,4
1,3
52,0
SEXO
Feminino
Masculino
TOTAL
FREQNCIA
272
128
400
68
32
100,0
FREQNCIA
251
41
80
28
400
42
%
62,8
10,3
20,0
7,0
100,0
A estrutura etria dos bairros estudados permite inferir que: i) os grupos em idade
produtiva apresentam-se em quantidade acentuada; ii) o ndice da faixa considerada
de dependncia idosos acima de 65 anos representa 8,39% do total populacional, o
que vem a ser um percentual bastante significativo. As mulheres s o maioria em
quase todas as faixas etrias da pesquisa, exceo das quatro escalas a seguir: 5
aos 9 anos, 10 a 14 anos, 30 a 34 anos e 36 a 39 anos. Nas outras 12 faixas da
pesquisa h predominncia de mulheres. Nas faixas etrias dos 60 anos e at 80
anos h uma s ignificativa predominncia de pessoas do sexo feminino 7,0% em
relao ao universo masculino de 5,2%; o que representa uma diferena de 34,65 prmulheres.
2.10.4 COMPOSIO DA FAMILIA
A grande totalidade dos domiclios (86,4%), abriga uma famlia cons tituindo-se de
casas unifamiliares, seguidos de 11,8% dos domiclios que abrigam duas famlias e
1,8% de domiclios que tm trs ou mais famlias em uma mesma casa, constituindo
assim casas multifamiliares (Quadro 22).
Quadro 22. Nmero de famlias por domiclio.
NMERO DE FAMLIA S NA CASA
FREQNCIA
1
2
3
+ de 3
TOTAL
346
47
6
1
400
86,4
11,8
1,5
0,3
100,0
O nmero mdio de pessoas por famlia de 4,5 pessoas. Uma pequena parcela das
famlias possui mais de 9 membros, assim como tambm baixo o nmero de pessoas
que moram sozinhas (Quadro 23).
Quadro 23. Nmero de pessoas por famlia.
N. DE PESSOAS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
TOTAL
FREQNCIA
15
40
77
87
62
57
29
17
7
4
0
5
400
%
3,8
10,0
19,3
21,8
15,5
14,3
7,3
4,3
1,8
1,0
0,0
1,3
100,0
43
QUANTIDADE
1.295
28,9
Nvel da rua
No leito do igarap
Prximo ao leito do igarap
No respondeu
Total
673
1.266
1.233
5
4.472
15,0
28,3
27,5
0,1
100,00
QUANTIDADE
Apartamento
312
8,1
Casa em 1 Andar
Casa trrea
Cmodo
Sobrado
Outro
Total
449
1.990
247
601
276
3.875
11,5
51,4
6,4
15,5
7,1
100
QUANTIDADE
375
505
589
783
612
1009
2
3875
44
%
9,7
13,0
15,2
20,2
15,8
26,0
0,1
100
QUANTIDADE
24
66
10
3.639
111
18
7
3.875
%
0,6
1,7
0,3
93,8
2,9
0,5
0,2
100
45
QUANTIDADE
2633
1026
62
9
71
56
18
46
%
67,9
26,5
1,6
0,2
1,9
1,4
0,5
47
QUANTIDADE
3.609
249
17
%
93,1
6,5
0,4
QUANTIDADE
2.861
151
815
21
4
23
48
%
73,8
3,9
21
0,6
0,1
0,6
2.10.9 EDUCAO
A Educao concebida como uma das estratgias para a superao da misria e do
desemprego, associada a outras medidas destinadas a resolver ou, pelo menos,
atenuar esse srio problema social.
A propsito dos anos de estudo, a grande maioria das pessoas concentram-se nos
grupos de 4 a 7 anos de estudo e no de 11 a14 anos de estudos, tendo, por conseguinte
concludo o ensino fundamental e o ensino mdio. Os bairros Betnia, Cachoeirinha,
Centro, Japiim, Petrpolis, Praa 14 de Janeiro e So Francisco destacam-se com
uma concentrao maior de pessoas tendo concludo o ensino mdio. J os bairros
Armando Mendes, Colnia Oliv eira Machado, Cres po, Dis trito Indus trial I e II,
Educandos, Morro da Liberdade e Zumbi dos Palmares, apresentam o predomnio de
pessoas com o ens ino fundamental.
Quadro 31. Anos de estudo dos responsveis do domiclio na rea do
PROSAMIM IBGE (2000).
GRUPOS DE ANOS DE ESTUDO
Manaus
TOTAL
SEM
INSTRUO
E MENOS DE
1 A NO
1A3
ANOS
4A7
ANOS
8 A 10
ANOS
11 A 14
ANOS
15 A NOS
OU MA IS
N O
D ETERMINA DO
100
8,43
12,68
29,31
17,28
26,79
5,25
0,26
5,70
3,11
7,56
10,84
3,02
2,30
4,40
4,47
15,13
3,74
12,24
3,73
5,41
2,49
4,57
3,18
8,11
10,58
9,36
5,25
3,59
16,03
8,38
11,47
9,79
6,62
9,50
7,48
5,50
6,98
8,41
8,33
7,56
11,61
12,66
12,03
10,92
8,54
16,08
12,98
18,27
18,00
10,68
15,50
11,40
9,62
11,25
14,08
12,19
8,91
17,73
34,46
29,16
25,76
19,87
33,95
29,19
35,85
34,71
25,60
31,37
28,18
25,96
26,52
29,33
28,58
23,29
38,65
18,81
15,39
17,61
15,72
12,19
19,72
18,50
13,54
16,74
17,28
18,55
16,27
15,51
16,67
15,50
17,86
17,56
22,58
31,15
33,24
38,57
18,87
27,38
14,86
22,12
33,41
24,29
30,92
37,37
33,81
29,23
29,08
37,54
13,63
0,64
2,88
6,99
13,41
2,84
2,08
1,03
1,78
6,65
1,89
3,28
5,06
5,70
2,03
6,18
4,48
0,65
0,27
0,04
0,23
0,29
0,04
0,27
0,03
0,06
0,30
0,17
0,19
0,20
0,23
0,25
0,14
0,36
0,17
Bairros
Arma ndo Mendes
Betnia
Cachoeirinha
Centro
Colnia Oliveira Machado
Crespo
Distrito Industria l I e II
Educandos
Japiim
Morro da Liberdade
Petrpolis
Praa 14 de Janeiro
Raiz
Santa Luzia
So Francisco
So Lzaro
Zumbi dos Palma res
Fonte: IG BE (2002)
Cerca de 92% das crianas de 5-9 anos esto freqentando a escola nas sries
correspondentes a sua faixa etria. Na faixa de 10 14 anos temos 100% das crianas
freqentando a escola, dessas 61% esto nas sries correspondente a sua faixa etria,
sendo que 37,9% esto desperiodizados, estando freqentando sries inferiores as
correspondentes a essa faixa etria. Na f aixa etria de 15 a 19 anos 99% esto na
escola, sendo que 61,7% esto desperiodizados e somente 37,8% esto freqentando
49
ENSINO MINISTRADO
BAIRROS
N DE
ESCOLAS
PRDIO
UTILIZ.
Centro
18
281
296*
ed.
esp.
tot.
2
11
10
13
Cachoeirinha
84
79
So Francisco
35
50*
Petrpolis
66
84*
Raiz
26
26
Morro da Liberdade
27
27
Crespo
16
16
20
20
Educandos
68
64
Santa Luzia
18
18
Japiim
98
117*
ed.
esp. e
cl.
2
cl.
esp.
fund.
1a a 4
5a a 8a
mdio
Praa 14
31
31
So Lzaro
18
18
Betnia
12
12
Armando Mendes
45
45
29
33
Distrito Industrial
Zumbi
50
md.
prof.
EJ A
4
1
1
Quadro 33. Escolas Municipais por Nvel de Ensino nos Bairros da rea do
PROSAMIM.
BAIRROS
N DE
ESCOLAS
SALA
ENSINO MINISTRADO
PRDIO
UTILI Z.
ed. esp.
Tot.
1
Centro
10
10
ed. esp.
ePcl.
cl.
esp.
creche
1
1
1a a
4a
5a a
8a
pre
alfa
fund.
EJA
Cachoeirinha
22
25*
So Francisco
34
34
Petrpolis
59
58
Morro da Liberd.
14
14
Crespo
22
19
10
10
Educandos
15
16*
Santa Luzia
13
13
1
1
Raiz
Japiim
99
103*
Praa 14
S o Lzaro
14
15*
Betnia
15
15
Armando Mendes
32
33*
Distrito Industrial
16
16
Zumbi
90
90
2.10.10 SADE
Na rea do PROSAMIM a populao tem disponveis unidades de atendimento de
sade que oferecem diversas formas de assistncia quanto a sua complexidade. O
sistema mvel de sade (ambulncias) tambm atuam na remoo de doentes para
Unidades de Alta Complexidade que se encontram fora da rea do PROSAMIM (Quadro
35 e Quadro 36).
Cabe destacar que na cidade de Manaus a rea do PROS AMIM uma das que
apresenta maior concentrao espacial de Servios de Sade. Nessas unidades alm
da medica curativa so desenvolvidos programas de medicina preventiva e campanhas
de educao sanitria para a populao.
51
ENDEREO
BAIRRO
Fundaes
Fundao Alfredo da Matta
Rua Codajs n 24
Cachoe irinha
Petrpolis
Colnia Oliveira Machado
Zumbi
Casas de Sade
C.S. Megumo Kado
C.S. B ianca de Aguiar Carvalho
C.S. Petrpolis
C.S. Morro da Liberdade
C.S. Santa Luzia
C.S. Japiim
C.S. Geraldo Magela
C.S. Mauazinho
Educandos
Distrito Industrial
Petrpolis
Morro da Liberdade
Santa Luzia
Japiim
Armando Mendes
Mauazinho
Hospitais
Hospital G eral Adriano Jorge
Instituto da Criana do
Amazonas-ICAM
Hospital Universitrio Getlio
Vargas
Hospital Infantil Dr. Fajardo
Mate rnida de Balbina Mestrinho
Cachoe irinha
Cachoe irinha
Centro
Centro
Praa 14
52
Cachoe irinha
Cachoe irinha
Colnia Oliveira Machado
ENDEREO
Centros de Sade
Rua Andr Arajo S/N
Tel. 2695.
Rua Dr. Daniel S/N. Tel 2481175.
Rua Natal, S/N 248-1235.
Av. Brasil, S/N Tel. 2376720.
Rua So Lzaro S/N Tel.
624-4133.
Rua Boa Espe rana S/N Tel. 237-8686.
Rua 05 De Setembro S/N
Tel. 611-1978.
Rua Jonas Da Silva S/N
Tel. 611-3502.
Rua Comandante Ferra z
N15 Tel. 237-7853.
Rua Marechal Deodoro S/N
Tel. 624-1612.
Rua Tarum, N1429 Tel.
633-2833.
Assistncia Mvel
Bola Da Suframa S/N / Tel.
237-2600.
Casas de Sade
Rua Santa Isabel /ao Lado
da Casa N. 442, Igarap do
Mestre Chico. Tel 637-3064
Rua: Universa l (Prximo
Serraria Moraes).Tel 6241159.
Rua: Nova Olinda 78 Aterro
da Raiz (Por Trs do Jardim
Brasil /Av.Silves) Tel 6315897 / 613-4637.
BAIRRO
Zumbi II
Zumbi/Nova Luz
Zumbi
Lagoa Verde
So Lzaro
Aterro Do 40
Japiinlndia
So Francisco
Betnia
Colnia Oliveira Machado
Praa 14 de Janeiro
Distrito I
Cachoeirinha
Educandos
Raiz
Be co So Francisco,Tel
624-7679.
Educandos
Rua Travessa So
Francisco Tel 624-7639.
Educandos
53
Mortalidade infantil
No ano de 2003 em alguns Bairros da Bacia de Educandos se registraram coeficientes
de mortalidade infantil superiores ao coef iciente da cidade de Manaus, se destacando
os bairros So Francisco, Zumbi dos Palmares e Educandos (Quadro 36).
MOR TALID ADE: 1. Nm ero
de indi vduos e gres sos da
popul a o, m edia nt e a
morte. 2.Em epidemi ologia,
me di da da fr eq nc ia de
determinado agravo sade,
por m ei o de ca sos que
chegam m ort e. R ela o
entr e o nme ro de mortes
(em um ano) e onmerototal
de habi tantes. Mede -se em
nmerode mortes para cada
1.000
habi ta nt es .
Mor ta l ida de ge ra l : o
nmero de bitos, por 1.000
habitantes, havidos durante
um ano, numa deter minada
popul a o. Mor ta l idade
infantil: o nmerode bitos
em indivduos de at um ano
de idade, referidos a 1.000,
durante um ano.
COEFICIENTE DE MORTALIDADE
INFANTIL*
12,33
10,72
14,67
14,18
5,68
10,24
13,33
18,90
14,91
17,66
13,23
10,96
8,10
11,36
22,22
13,44
19,05
Incidncia de Doenas
As condies s cio ambientais e culturais da populao que tem por habito depositar
lixo e entulho nos igaraps, aliadas falta de saneamento encontradas na rea, so
fatores que contribuem para a proliferao de vetores e propiciam condies para a
proliferao de doenas de veiculao hdrica e transmitidas por insetos e outro animais
indesejveis. As enchentes dos rios e os altos ndices de precipitao pluvimtrica
tambm se constituem em fatores que contribuem para o agravamento do quadro. O
meio aqutico pode ser visto como ecossistema que propicia o surgimento de doenas
causadas por parasitas para as populaes das comunidades que ali se desenvolvem.
Para o ano de 2003 foram registrados na bacia 806 casos de dengue na Bacia dos
Educandos representando 23% dos casos notificados na cidade de Manaus. Os
mesmos estiveram distribudos nos bairros da seguinte forma:
54
NMER O DE CASOS
Armando Mendes
42
Bet nia
44
Cachoeirinha
Centro
Colnia Oliveira Macha do
Crespo
Distrito Industrial I e II
Educandos
Japiim
Morro da Liberdade
Petrpolis
Praa 14 de Janeiro
Raiz
Santa Luzia
S o Francisco
So Lzaro
Zumbi dos Palmares
69
143
38
19
28
41
90
33
94
47
27
16
31
21
77
Total
860
% DO TOTAL DE
CASOS NA BACIA
4,9
5,1
8,0
16,6
4,4
2,2
3,3
4,8
10,5
3,8
10,9
5,5
3,1
1,9
3,6
2,4
9,0
100
NMERO DE CASOS
% DO TOTAL DE
CASOS NA BACIA
Armando M en des
Betnia
Cach oeirinha
Centro
Colnia O liveira Machado
Crespo
Distrito Industrial I e II
Edu candos
Jap iim
Mo rro da Liberdade
Petrp olis
Praa 14 de Jan eiro
Raiz
Santa Luzia
So Francisco
So Lzaro
Zumbi dos Palmares
77
9
12
26
103
4
13
11
46
11
89
7
31
12
12
34
98
12,9
1,5
2,0
4,4
17,3
0,7
2,2
1,8
7,7
1,8
15,0
1,2
5,2
2,0
2,0
5,7
16,5
Total
595
100, 0
55
Alm da incidncia de doenas transmitidas por mosquitos, a precariedade da infraestrutura existente se faz evidente a partir do nmero de casos de doenas notificados
na Bacia (Quadro 39). Dentre essas doenas se destaca as de veiculao hdirca
como aLeptospirose, com 40% dos casos da cidadeocorrendo na bacia. A Leptospirose
est entre as doenas de veiculao hdrica endmicas em Manaus, denotando um
importante problema de sade pblica na regio.
Quadro 39. Casos de doenas notificados na rea da Bacia.
DOENA
CASOS NA
BACIA
CASOS NA
CIDADE
AAR
Chagas
Conjuntivite
Coqueluche
Diarria*
Difteria
Febre Amarela
Febre Tifide*
Hansenase
Hepatite*
HIV
Leptospirose*
Leshmaniose Tegumentar
Leshmaniose. Visceral
Meningite
Paralisia Flcida Aguda
Parotidite
Sifil is Congnita
Sndrome de Rubola Congnita
Tetano Acidental
Tifus Exantemtico
Tuberculose
Varicela
TOTAL
775
0
1
8
5.804
1
0
3
103
53
69
8
193
0
64
1
1
0
0
2
52
302
33
7.473
2.568
1
5
22
33.779
8
1
8
530
340
223
20
1.149
1
230
1
135
31
4
4
268
1.182
712
41.222
% DE CASOS NA BACIA EM
RELAO AO TOTAL DE CASOS
NOTIFICADOS NA CIDADE
30,2
0,0
20,0
36,4
17,2
12,5
0,0
37,5
19,4
15,6
30,9
40,0
16,8
0,0
27,8
100,0
0,7
0,0
0,0
50,0
19,4
25,5
4,6
56
Todos os bairros citados contam com telef one de uso pblico distribudos em pontos
estratgicos e considerando a distncia mxima de 300 metros emtre dois pontos de
atendimento, conforme estabelecido pelo Contrato de Concesso. Na rea da bacia
se encontram instalados 3.402 telefones pblicos distribudos nos bairros conforme
consta no Quadro 40.
Quadro 40. Quantidade de telefones pblicos na rea da Bacia de Educandos
BAIRROS
Armando Mendes
Betnia
Cachoeirinha
Centro
Colnia Oliveira Machado
Crespo
Distrito Industrial I e II
Educandos
Japiim
Morro da Liberdade
Petrpolis
Praa 14 de Janeiro
Raiz
Santa Luzia
So Francisco
So Lzaro
Zumbi dos Palmares
Total
QUANTIDADE DE TELEFONES
PBLICOS
125
65
312
1031
101
ND*
352
177
ND*
68
312
117
100
68
172
78
324
1239
* ND no disponbi lizado
Fonte: TELEMAR AM/RR (2004)
Av. Ayro
Av. Buriti
Av. Codajs
57
Av. Tarum
Av. Tef
Rua da Penetrao.
Rua Humait
Rua Manicor
Viman
Vitria Regia
Parintis
Cidade de Manaus
Soltur
NMERO
4
10
7
9
601
609
611
612
612
613
614
618
79
80
535
608
610
623
670
671
673
605
606
122
118
213
215
13
LINHA
CIRCULAR / T2 / 7 DE SETEMBRO
NORTE SUL / T2
JAPIIM / HILIA
JAPIIM / HILIA
PETROPOLIS T2 / CENTRO
JAPIINLANDIA / CENTRO
JAPIIM / CENTRO T2
JAPIIM / CENTRO T2
A . ANDREAZZA T2 / CENTRO
JAPIIM / T2 / CENTRO
JAPIIM / T2 / CENTRO
JAPIIM / CACH. - T2
ARM. MENDES / T5
ARM. MENDES / T5
ARM. MENDES / CENTRO
S. SEBASTIO / CENTRO / T2
PETRPOLIS / CENTRO
PETRPOLIS / PA. DA SAUDADE T1
T5 / CENTRO
T5 / CACHOEIRINHA
T5 / TEF / CENTRO
SO FRANCISCO/T 2/CENTRO
So Francisco/T 1/CENTRO
STO. AGOSTINHO / T 2/ CEASA
STO. AGOSTINHO/T 2/CACHOEIRINHA
A. MONTENEGRO / CEASA
B. PAZ / CEASA / R. RECIFE
COMPENSA/CEASA/T2
Dias teis
5
10
6
6
7
9
10
10
6
6
6
2
3
3
8
3
8
2
15
10
10
5
4
7
8
12
10
12
203
FROTA
Sabado
4
8
5
5
5
6
7
7
4
5
5
2
2
2
6
2
6
2
10
8
7
3
3
5
6
6
6
5
142
Dom/Feriado
3
6
3
3
3
4
5
5
2
5
5
2
2
2
4
2
4
2
5
4
4
2
2
4
5
5
5
3
101
58
FREQNCIA
38
64
45
5
106
76
1
80
1
416
PERCENTUAL
9,1
15,4
10,8
1,2
25,5
18,3
0,2
19,3
0,2
100,0
FREQNCIA
79
137
79
34
19
40
9
397
19,9
34,4
19,9
8,6
4,8
10,1
2,3
100,0
A renda complementar obtida com outras atividades varivel, desde R$ 8,00 (3,2%)
at 1.700 (3,2%). A maioria obtm at no mximo R$ 300,00.
2.10.13 PARTICIPAO COMUNITRIA
As associaes constituem um elemento fundamental da sociedade e so concebidas
como redes de engajamento cvico, produz indo e reforando valores comunitrios,
assim como laos de confiana to necessrios cooperao comum e vida social.
Traduzem-se na prtica no somente na sua base legal e constitucional, mas tambm
por exigncias do prprio processo social e poltico em que a cidadania social passa
a ser tambm a dimenso no apenas da exigncia de direitos, mas tambm do
PROGRAMA SOCIAL E AMBIENTAL DOS IGARAPS DE MANAUS - PROSAMIM
59
FREQNCIA
281
119
400
70,2
29,8
100,0
FREQNCIA
Artstica/Cultural
Comunitria/Bairro
Esportiva
Partido Poltico
Religiosa
Outro
TOTAL
2
55
6
1
54
3
121
1,7
45,4
5,0
0,8
44,6
2,5
100,0
60
%
2,1
17,1
3,4
0,1
0,4
7,1
4,7
0,2
1,0
0,3
4,2
16,1
0,7
20,4
1,5
4,9
0,2
0,6
2,7
2,6
7,4
%
85,8
12,2
2,0
61
%
1,4
3,9
2,3
2,3
0,3
69,9
1,5
4,7
1,8
4,5
1,3
4,2
62
%
12,0
19,5
2,6
21,6
23,7
1,9
0,7
0,2
10,0
4,7
3,1
DEGRADAO AMBIENTAL:
Termo usado para qua lificar
os pr oce ssos res ult ant es
dos danos ao m ei o
am bi ent e, pe los quai s se
per de m ou se re duze m
a lgum as
de
s ua s
propriedades, tai s com o a
qua lida de.
CENRIO: Modelo cie ntfico
que per mite ao pesquisador
considerar elementos de um
si ste ma soc ia l com o s e
re alm ente funci onas se da
maneira descrita. P reviso
que s e obt m a part ir de
pr es supos tos for mul ados
com a fina lidade de faz er
comparaes entre diversas
situaes, mais do que a de
prever eventos ou condies
reais.
replicabilidade do mtodo.
63
Uma vez gerados os cenrios, a avaliao de seus impactos envolve dois grupos de
critrios:
A. critrios relativos a importncia da condio, e
B.
A2
Magnitude da mudana/efeito
B1
Permanncia
B2
Reversibilidade
B3
Cumulatividade
I RR EV ER S V EL :
Um a
s it ua o
nat ura l
64
ESCALA
4
3
2
1
0
+3
+2
+1
0
-1
-2
-3
1
2
3
1
2
3
1
2
3
DESCRIO
Importante interesse nacional/internacional
Importante interesse nacional/regional
Importante para as reas do entorno fora da condio local
Importante somente em nvel local
No importante
Grande beneficio
Melhoria significativa da situao atual
Melhoria da situao atual
Sem mudanas na situao atual
Mudanas negativas na situao atual
Mudanas negativas significativas da situao atual
Grandes mudanas negativas na situao atual
Sem mudanas
Temporrias
Permanentes
Sem mudanas
Reversvel
Irreversvel
Sem mudanas
Mudanas simples/no cumulativas
Mudanas sinergisticas/cumulativa
A cada resultado numrico da avaliao final (AF) corresponde um cdigo que facilita
a identificao visual, como mostrado a seguir:
AF
+ 72 a +108
+ 36 a +71
+19 a +35
+10 a +18
+1 a +9
0
-1 a -9
-10 a -18
-19 a -35
- 36 a -71
-72 a -108
CDIGO
+E
+D
+C
+B
+A
N
-A
-B
-C
-D
-E
DESCRIO DO CDIGO
Grandes Mudanas/ Impactos positivos
Mudanas /Impactos positivos Significativas
Mudanas /Impactos positivos Moderadas
Mudanas /Impactos positivos
Mudanas /Impactos positivos Leves
Sem Mudanas da situao atual
Mudanas /Impactos negativos Leves
Mudanas /Impactos negativos
Mudanas /Impactos negativos Moderadas
Mudanas /Impactos negativos Significativas
Grandes Mudanas/ Impactos negativos
65
66
c) Meio Scio-Cultural
OCUPAO DESORDENADA DE REAS (SC1): no exis te nenhum indcio que, no
cenrio tendencial, sem a implementao de solues efetivas, haja qualquer mudana
ou reverso no que respeita ao processo de ocupao e o uso do solo na regio de
interesse para o Programa. Ou seja, o quadro tende a se agravar, com todos os
comprometimentos fsicos, biolgicos, sociais e econmicos que este processo
acarreta.
DESTINAO DE RESDUOS SLIDOS (SC2): no cenrio de no implementao do
Programa pode ser antevisto um quadro ainda mais crtico para a questo dos resduos
slidos urbanos. De um lado, pelas deficincias operacionais dos atuais processos
de coleta, des tinao e tratamento dos res duos slidos. De outro, pela continuidade
da disposio dos res duos nas margens e leitos dos igaraps contemplados,
contribuindo para o assoreamento dos mesmos, para a ocorrncia de inundaes,
para a degradao total da qualidade da gua destes cursos, para a proliferao de
vetores e para o aumento da incidncia de doenas, especialmente as de veiculao
hdrica.
ALTERAO DO DESEMPENHO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA (SC3): o
desempenho atual do sistema de abastecimento de gua SAA apresenta uma srie
de deficincias que comprometem o seu f uncionamento tanto do ponto de vista da
qualidade como da abrangncia dos servios prestados e da viabilidade econmicofinanceira das agncias prestadoras do servio.
ALTERAO DO DESEMP ENHO DOS SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITRIO E
DRENAGEM (SC4): o desempenho atual dos sistemas de esgotamento sanitrio e
drenagem apresenta deficincias notrias que contribuem indis cutivelmente para
explicar o quadro de degradao ambiental, especialmente no que diz respeito
qualidade de gua e seus reflexos tanto no que diz respeito a aspectos estticos e de
sade pblica. Como no caso do sistema de abastecimento de gua, as projees
que cabem dentro de um cenrio tendencial comportam o contnuo agravamento desse
quadro.
ALTERAO DOS NDICES DE OCORRNCIA DE DOENAS (SC5): como j s ugeridos,
prev-se para este cenrio a manuteno dos processos atuais de degradao das
reas ocupadas . O quadro ambiental para o cenrio tendencial deve ser visto tambm
como ameaa s reas a ele limtrofes. Sem condies sanitrias, sem condies de
habitao, sem condies de sade, sem organizao social que permita um trabalho
encadeado entre a comunidade e os diferentes agentes pblicos, dev e ser esperado
o aumento dos ndices de doenas, um pos svel crescimento da taxa de mortalidade
infantil, a reduo da expectativa de vida e a sujeio da comunidade a processos
endmicos de graves conseqncias, com possveis reflexos para a capital Manaus
como um todo.
VARIAO DA DEMANDA POR SERVIOS SOCIAIS BSICOS (SC6): o processo de
degradao da qualidade de vida via de regra acompanhado de uma maior procura
67
por servios bsicos. Quanto mais precrias forem as condies de vida da populao,
maior ser a s ua demanda por tais servios. Dado o quadro atual e em funo das
perspectivas de permanncia do mesmo nv el de des empenho das v ariveis
socioeconmicas chaves, no h motivos concretos para admitir uma reverso de
tendncia. Ou seja, no cenrio futuro, sem a presena do empreendimento, as
demandas por s ervios sociais bsicos cres cero por fora da carncia j existente,
do crescimento e adensamento populacional, assim como da inviabilidade de melhoria
da qualidade dos parcos servios oferecidos em reas de baixa renda.
INDUO AO ADENSAMENTO DOS ASSENTAMENTOS (SC7): por fora de sua funo
de centralidade, Manaus, principal centro de comrcio e indstria da regio norte do
pas, continuar a sofrer os efeitos da atrao que exerce sobre fluxos migratrios.
Esses efeitos devero ser mais sensveis nos assentamentos precrios, tpicos da
rea de influncia do Programa. Entretanto, prev-se que mais do que a expanso
dos seus limites ocorrer o adensamento urbano nas bacias da cidade, dentre elas a
de Educandos, pela maior facilidade que estas reas oferecem expanso e ao
melhoramento da infra-estrutura como um todo. Vivendo longe dos locais de trabalho,
cria-se a necessidade e a dependncia do transporte coletivo que cada vez mais
pressiona e deturpa o fluxo de veculos nas ruas e avenidas centrais e nas artrias
principais, originalmente e quase sempre projetadas para condies bastante
diferentes. Es ta somatria de fatores pressiona a populao a procurar habitaes
que proporcionem menos gastos. Por isto, no caso de Manaus, as cabeceiras e as
margens dos igaraps, localizadas junto s reas mais densamente ocupadas ou que
mais oferecem a oportunidade do trabalho, continuaro a ser procuradas e ocupadas.
VARIAO NA OFERTA DE EMPREGOS (SC8): no futuro prximo o quadro tendencial
relativo oferta de emprego no dever ser diferente do que se observa hoje. Ainda
que se possa projetar uma recuperao da economia local com a implantao de
novas atividades econmicas no estado no se prev um aumento significativo da
oferta de empregos , principalmente para a mo de obra pouco qualificada.
IMPACTOS ESTTICOS (SC9): o cenrio tendencial aponta para o crescimento dos
impactos estticos causados pelo crescimento vegetativo da mancha urbana e pelo
cenrio dedegradao oriundo das caractersticas precrias das habitaes existentes,
dis posio indevida de res duos slidos e efluentes, desmatamento e da total
descaracterizao da paisagem original.
MUDANAS NO SISTEMA VIRIO EXISTENTE (SC10): o sistema virio que subsidia o
trafego na rea do Programa, sofreu melhorias significativas nos ltimos anos. Porm
essas melhorias no atingiram de forma homognea a rea. Assim, em alguns locais
o sistema virio precrio dificultando a oferta se servios essenciais tais como a
coleta de lixo e a acessibilidade dos moradores locais aos diferentes servios pblicos
existentes na rea. O cenrio tendencial vislumbrado prev a deteriorao da qualidade
do pavimento pela insuficiente distribuio da rede de drenagem caus ando o acmulo
de guas pluviais nas vias.
68
69
P C1
P C2
P C3
P C4
P C5
P C6
P C7
P C8
Componentes
Inundao de reas urbanizadas
causadas
pela mudana da capacidade de
drenagem
Percolao
Induo de processos erosivos
Assoreamento dos igaraps
Mudanas na qualidade da gua
de superfcie
Alterao da qualidade da gua
subterrnea
Gerao de odores
Alterao da qualidade dos
sedimentos
ES
RB
A1
A2
B1
B2
B3
-54
-D
-3
-36
-9
-18
-D
-A
-B
2
1
1
-2
-1
-2
3
3
3
3
3
3
3
3
3
-18
-B
-2
-36
-D
-2
-5
-A
-1
-8
-A
-1
70
Componentes
Variao da diversidade e
abundncia da Fauna
Variao da abundncia e
diversidade da flora
Contaminao da fauna
Contaminao da flora
ES
RB
A1
A2
B1
B2
B3
-9
-A
-1
-9
-A
-1
-8
-8
-A
-A
1
1
-1
-1
3
3
3
3
2
2
Componentes
Ocupao desordenada de reas
Destinao de resduos slidos
Alterao do desempenho do
sistema de abastecimento de
gua
Alterao do desempenho dos
sistemas de esgotamento
sanitrio e drenagem
Impactos estticos
Alterao dos ndices de
ocorrncia de doenas
Variao da demanda por
servios sociais bsicos
Induo ao adensamento dos
assentamentos
Mudanas do sistema virio
existente
Mudanas na Segurana Publica
Mudanas na disponibilidade de
Espaos Pblicos de lazer
Mudanas na qualidade da
moradia
Variao na oferta de empregos
Alterao dos Recursos
Histricos,
Arqueolgicos e Arquitetnicos
ES
-18
-18
RB
-B
-B
A1
1
1
A2
-2
-2
B1
3
3
B2
3
3
B3
3
3
-24
-C
-2
-18
-B
-1
-7
-A
-1
-16
-B
-2
-28
-C
-2
-9
-A
-1
-28
-C
-2
-36
-D
-2
-7
-A
-1
-7
-A
-1
-18
-B
-1
-8
-A
-1
Componentes
Gastos com a sade das
comunidades
Gastos com assistncia social
Custos operacionais e de
manuteno da infra-estrutura
urbana
Alterao do valor dos imveis e
da terra
ES
RB
A1
A2
B1
B2
B3
-32
-C
-2
-32
-C
-2
-32
-C
-2
-8
-A
-1
-108
-72
-E
0
0
0
0
0
-71
-36
-D
3
0
1
0
4
-35
-19
-C
0
0
3
3
6
-18
-10
-B
2
0
5
0
7
-9
-1
-A
3
4
5
1
13
0
0
N
0
0
0
0
0
1
9
A
0
0
0
0
0
10
18
B
0
0
0
0
0
19
35
C
0
0
0
0
0
36
71
D
0
0
0
0
0
72
108
E
0
0
0
0
0
71
CENRIO TENDENCIAL
PC
12
10
BE
SC
6
4
EO
2
-E
-D
-C
-B
-A
PC
5
B C D E
-E -D -C -B -A N A B
SC
C D E
EO
-E -D -C -B -A N A
BE
-E -D -C -B -A N A
B C D E
-E -D -C -B -A N A B
C D E
72
Neste sentido, foram formuladas trs alternativas que tm como eixo central macro
drenagem, em torno da qual se estruturam outros elementos como o s istema virio,
rede de abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, habitao e demais
equipamentos urbanos, objetivando a melhoria da qualidade de vida da populao
que habita as margens dos igaraps.
As aes nas bacias dos igaraps foram concebidas de forma integrada envolvendo
os seguintes segmentos principais:
73
MACRO DRENAGEM
No que concerne macro drenagem, as alternativas foram desenhadas tendo como
objetivo minimizar os efeitos de cheias nos igaraps integrantes da bacia Hidrogrfica
de Educandos, levando em considerao as modelagens matemticas das vazes,
realiz adas para a bacia de Educandos, dimensionado as sees do igaraps,
considerando-s e a sazonalidade climtica incidente na rea de insero da bacia de
Educandos, que tem por objetivo a eliminao das cheias provocadas pelas chuvas
intensas e das cheias causadas pelo represamento do Rio Negro e conseqente
alagamentos das reas lindeiras e de reas urbanizadas , j consolidadas.
74
REASSENTAMENTO
Para a implantao do Programa PROSAMIM , com vistas s vrias aes previstas,
implicar a remoo da populao residente nas reas de riscos, bem como nas
reas em que sero realizadas as implantaes da infra-estrutura por meio de
intervenes de engenharia.
As famlias atingidas por estes fenmenos naturais se enquadram como populao
em situao de risco scio-ambiental, por isso ser submetida a um processo de
reassentamento involuntrio, a partir da diretriz geral de que a nova moradia estar
circunscrita num raio de 1.500m.
Esta dimenso es t baseada na constatao de que os moradores da bacia de
Educandos ocupam um territrio dotado de equipamentos e servios urbanos
essenciais, bem como queconcentra atividades socioeconmicas e culturais. Portanto,
um lugar que concentra as oportunidades de trabalho e renda e a of erta de bens e
servios. Ou seja, as pessoas moram perto de tudo.
Outra categoria ser as das famlias que sero atingidas por obras de engenharia
necessria melhoria das condies de acessibilidade, mobilidade e de saneamento
da rea de interveno. A populao a ser enquadra gozar das mesmas prerrogativas
daquela que es t em situao de risco scio-ambiental.
A particulariz ao do enquadramento destas famlias ocorrer a partir dos grupos de
negociao os quais esto divididos da s eguinte forma:
75
As famlias que optarem por morar no raio de 1.500m no podero ampliar as novas
moradias porque, na prtica, esto priorizando a localizao, pois aquelas que optarem
pela possibilidade de terem quintal, ampliao da casa etc, sero enquadradas no
grupo quatro ou cinco, nos quais esto as solues que atendem esta demanda.
A res trio da ampliao deve-se ao fato de que na bacia de Educandos a
disponibilidade de reas livres necessrias ao reassentamento diminuta, pois esta
rea est cons olidada urbanisticamente ocupada com usos residenciais e atividades
socioeconmicas. Por outro lado, como decorrncia da limitao fsica territorial, o
reassentamento ter que ocorrer com taxas de ocupao de alta densidade, porm
em quadras com reas livres pblicas articuladas e integradas por um sistema de
circulao com conforto e segurana que hoje inexistem nas reas dos igaraps.
Desta forma, a re-qualificao scio-espacial, tanto do ponto de vis ta urbanstico
como ambiental, melhora as condies de vida da cidade como um todo e da bacia
Educandos em particular, bem como busca garantir s famlias condies de manter
ou recompor, no prazo de tempo mais curto possvel, o seu tecido social, melhorando
a sua incluso na malha urbana e seus direitos de cidadania. Outro aspecto a considerar
o fato de que as pessoas continuaro mantendo suas relaes de vizinhana e sua
proximidade s oportunidades que hoje dispes de trabalho e renda.
Quanto s novas unidades habitacionais para onde a populao ser transferida, optouse pela utilizao de uma tecnologia cons trutiva de alv enaria autoportante
industrializada a qual permite o arranjo de um canteiro de obras menor e mais
racionalidade no processo construtivo, ass ociado possibilidade de dispndio de um
tempo menor na construo das unidades habitacionais.
As esquadrias das unidades habitacionais sero de ferro vidro, reproduzindo uma
tradio da moradia popular de M anaus, alm de criar-se a poss ibilidade de
incrementar as serralherias locais e assim promover a gerao de emprego e renda.
Outro mecanis mo para gerar renda empregar mo-de-obra local implantao das
obras de engenharia e construo de moradias.
As unidades habitacionais serodesenhadas de modo agerar alternativas que atendam
a diversidade de composio socioeconmica familiar da populao atingida, a qual
varia tanto quanto ao tamanho como a es pao em que moram. Assim, foram criados
unidades com um, dois e trs, e excepcionalmente com quatro dormitrios. Tambm
unidades que podem abrigar usos mistos moradia e comrcio.
Na quadra, a implantao das edificaes permite muitas variedades de sobrados,
casas superpostas justapostas admitindo, crescimento, numa perspectiva de
responder tambm s demandas subjetivas dos futuros moradores, buscando um
democrtico dilogo, onde se possa dar oportunidade a novas maneiras de viver e,
de conviver com a utilizao dos equipamentos que lhes sero necessrios.
Nestes termos , destaque-se os seguintes objetivos:
76
77
78
79
80
81
82
c) Meio Scio-Cultural
OCUPAO DESORDENADA DE REAS (SC1): A implantao de equipamentos urbanos
nas reas marginais dos igaraps, se constituem em um elemento inibitrio de sua
re-ocupao. Assim a implementao do ordenamento espacial e do us o do solo ser
promovido.
DESTINAO DE RESDUOS SLIDOS (SC2): a ampliao do sistema de coleta regular
de resduos slidos nos trechos dos igaraps contemplados no Programa envolve a
chegada dos servios a reas que at ento no eram atendidas. As conseqncias
dessa ampliao do atendimento tendem a s er visveis no plano da sade pblica, da
paisagem urbana e da auto-estima dos seus habitantes.
ALTERAO DO DESEMPENHO DO SISTEMA DE ABASTECIMEN TO DE GUA (SC3):
as obras necessrias para a ampliao do sistema de abastecimento previsto tambm
contribuiro para a melhoria do desempenho do sistema tendo em vista que neste
processo podero ser corrigidas e solucionadas as deficincias que comprometem o
seu funcionamento tanto do ponto de vis ta da qualidade e da quantidade da gua
fornecida.
ALTERAO DO DESEMP ENHO DOS SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITRIO E
DRENAGEM (SC4): como o principal eixo do PROGRAMA consiste de intervenes na
macrodrenagem para a soluo dos problemas de alagaes, prev-se uma melhoria
significativa no desempenho deste sis tema, juntamente com o de esgotamento
sanitrio, cuja implantao acontecer de forma simultnea ao da macro-drenagem.
Certamente, is to tero reflexos profundos, no s na melhoria de vida da populao,
mas nas condies ambientais dos igaraps.
ALTERAO DOS NDICES DE OCORRNCIA DE DOENAS (SC5): mudanas no quadro
de incidncia de doenas s devero ser detectadas com a conclus o da fase de
implantao do Programa. Somente a partir da entrada em carga dos novos servios
e estruturas que os resultados se refletiro sobre os vetores de doena e, portanto, a
sade pblica: dragagem e canalizao dos canais, implantao das conexes de
gua e esgoto, coleta de lixo domiciliar e complementaes do sistema virio. Com a
implantao total do Programa espera-se uma acentuada diminuio da incidncia
de doenas inf ecto-contagiosas, de veiculao hdrica e transmissv eis atravs de
vetores.
VARIAO DA DEMANDA POR SERVIOS SOCIAIS BSICOS (SC6): como mencionado,
a implantao de saneamento bsico nas reas de baixa renda tende a atuar sobre as
causas da degradao ambiental, com reflexos em termos do incremento da qualidade
de vida das populaes residentes nas mesmas, contribuindo por es sa via para a
diminuio da presso sobre a infra-estrutura de servios mdicos assistenciais e
outros equipamentos sociais disponveis. Por outro lado, a re-locao da populao
hoje residente em reas alagveis (palafitas), implicar no aumento da demanda por
infra-estrutura urbana nas reas de destino dessa mesma populao.
83
84
85
86
PC10
Components
Inundao de reas urbanizadas
causadas pela mudana da
capacidade de drenagem
Percolao
Induo de processos erosivos
Assoreamento dos igaraps
Mudana da qualidade de gua de
superfcie
Alterao da qualidade da gua
subterrnea
Gerao de odores
Alterao da qualidade dos
sedimentos
Gerao de efluentes do canteiro de
obras
Operao de "reas de emprstimo":
PC11
Disposio de "bota-fora
PC12
PC13
PC1
PC2
PC3
PC4
PC5
PC6
PC7
PC8
PC9
ES
RB
A1
A2
B1
B2
B3
54
8
18
18
A
B
B
1
2
2
1
1
1
3
3
3
3
3
3
2
3
3
48
16
16
18
-6
-A
-1
-6
12
12
12
-A
-1
-B
-2
-B
-2
-B
-2
Components
Variao da abundncia e diversidade
da fauna
Mudana na abundncia e diversidade
da flora
Contaminao da flora
Contaminao da fauna
ES
RB
A1
A2
B1
B2
B3
32
16
8
8
A
A
1
1
1
1
3
3
3
3
2
2
87
SC15
Components
Ocupao desordenada de reas
Destinao de resduos slidos
Alterao do desempenho do sistema
de abastecimento de gua
Alterao do desempenho dos
sistemas de esgotamento sanitrio e
drenagem
Alterao dos ndices de ocorrncia de
doenas
Variao da demanda por servios
sociais bsicos
Variao da oferta de servios sociais
bsicos
Induo ao adensamento dos
assentamentos
Variao na oferta de empregos
Impactos estticos
Mudanas no sistema virio
Mudanas na disponibilidade e
qualidade dos espaos pblicosde
lazer
Mudanas na qualidade da moradia
Alterao dos recursos histricos,
arqueolgicos e
Ruptura de relaes socio-econmicas
SC16
Reassentamento
SC1
SC2
SC3
SC4
SC5
SC6
SC7
SC8
SC9
SC10
SC11
SC12
SC13
SC14
ES
54
27
RB
D
C
A1
2
1
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3
3
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3
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3
16
16
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32
16
0
32
16
N
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1
2
2
0
2
1
1
3
3
1
3
3
1
2
2
32
27
16
0
16
-B
-1
Components
Gastos com a sade das
comunidades
Custos de operacionais e de
manuteno da infra-estrutura de
urbana
Gastos com assistncia social
Alterao do valor dos imveis
Variao da arrecadao tributria
Custos de implantao
Vida util do empreendimento
ES
RB
A1
A2
B1
B2
B3
16
-16
-B
-2
32
8
16
21
-32
C
A
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2
1
2
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2
1
1
1
-2
3
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2
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2
2
2
2
2
Resumo do resultado
Intervalo
Class e
PC
BE
SC
EO
Total
88
-108
-72
-E
0
0
0
0
0
-71
-36
-D
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0
0
0
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0
0
1
1
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3
0
1
1
5
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-A
2
0
0
0
2
0
0
N
0
0
2
0
2
1
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A
1
2
1
1
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B
5
1
5
2
13
19
35
C
0
1
6
2
9
36
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2
0
1
0
3
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E
0
0
0
0
0
PC1
PC2
PC3
PC4
PC5
PC6
PC7
PC8
PC9
PC10
PC11
PC12
PC13
Componentes
Inundao de reas urbanizadas
causadas pela mudana da
capacidade de drenagem
Percolao
Induo de processos erosivos
Assoreamento dos igaraps
Mudana da qualidade de gua de
superfcie
Alterao da qualidade da gua
subterrnea
Gerao de odors
Alterao da qualidade dos
sedimentos
Gerao de efluentes do canteiro de
obras
Operao de "reas de emprstimo":
Disposio de "bota-fora
Gerao de material particulado
Gerao de rudos e vibraes
ES
RB
A1
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B1
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B3
54
8
54
54
A
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1
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16
16
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-B
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-12
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-B
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1
-2
-2
-3
-2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
Components
Variao da abundncia e diversidade
da fauna
Mudana na abundncia e diversidade
da flora
Contaminao da flora
Contaminao da fauna
ES
RB
A1
A2
B1
B2
B3
16
16
8
8
A
A
1
1
1
1
3
3
3
3
2
2
89
SC15
Components
Ocupao desordenada de reas
Destinao de resduos slidos
Alterao do desempenho do sistema
de abastecimento de gua
Alterao do desempenho dos
sistemas de esgotamento sanitrio e
drenagem
Alterao dos ndices de ocorrncia de
doenas
Variao da demanda por servios
sociais bsicos
Variao da oferta de servios sociais
bsicos
Induo ao adensamento dos
assentamentos
Variao na oferta de empregos
Impactos estticos
Mudanas no sistema virio
Mudanas na disponibilidade e
qualidade dos espaos pblicos de
lazer
Mudanas na qualidade da moradia
Alterao dos recursos histricos,
arqueolgicos e
ruptura de relaes socio-econmicas
SC16
Reassentamento
SC1
SC2
SC3
SC4
SC5
SC6
SC7
SC8
SC9
SC10
SC11
SC12
SC13
SC14
ES
54
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RB
D
C
A1
2
1
A2
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3
B1
3
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3
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B3
3
3
16
16
32
32
16
0
48
16
N
D
B
1
2
2
0
3
1
1
3
3
1
3
3
1
2
2
48
16
16
16
-B
-1
Componentes
Gastos com a sade das
comunidades
Custos de operacionais e de
manuteno da infra-estrutura de
urbana
Gastos com assistncia social
Alterao do valor dos imveis
Variao da arrecadao tributria
Custos de implantao
Vida util do empreendimento
ES
RB
A1
A2
B1
B2
B3
16
-8
-A
-1
28
8
16
-28
-16
C
A
B
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1
2
2
2
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-2
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3
3
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2
3
3
3
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2
2
2
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-108
-72
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0
0
0
0
0
-71
-36
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0
0
0
0
-35
-19
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0
0
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0
1
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N
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0
Componentes
PC1
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PC4
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PC10
PC11
PC12
PC13
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2
2
2
2
Componentes
Variao da abundncia e diversidade
da fauna
Mudana na abundncia e diversidade
da flora
Contaminao da flora
Contaminao da fauna
ES
RB
A1
A2
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32
8
8
A
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1
1
1
1
3
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3
3
2
2
91
Componentes
Ocupao desordenada de reas
Destinao de resduos slidos
Alterao do desempenho dos
sistemas de esgotamento sanitrio e
drenagem
Alterao dos ndices de ocorrncia
de doenas
Variao da demanda por servios
sociais bsicos
Variao da oferta de servios sociais
bsicos
Induo ao adensamento dos
assentamentos
Variao na oferta de empregos
Impactos estticos
Mudanas no sistema virio
Mudanas na disponibilidade e
qual idade dos espaos pblicos de
lazer
Mudanas na qualidade da moradia
Alterao dos recursos histricos,
arqueolgicos e
Ruptura de relaes socioeconmicas
Reassentamento
ES
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27
RB
D
C
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2
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16
27
16
-18
-B
-2
-48
-D
-3
Componentes
Gastos com a sade das
comunidades
Custos de operacionais e de
manuteno da infra-estrutura de
urbana
gastos com assistncia social
Alterao do valor dos imveis
variao da arrecadao tributria
custos de implantao
vida util do empreendimento
ES
RB
A1
A2
B1
B2
B3
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-8
-A
-1
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8
16
-14
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C
A
B
-B
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2
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2
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1
1
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-108
-72
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0
0
0
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0
1
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0
0
N
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1
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2
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2
1
1
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2
0
5
2
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19
35
C
0
2
4
1
7
36
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D
3
0
1
0
4
72
108
E
0
0
0
0
0
93
Option summary
Cenrio Tendencial
OP1
Alternativa
1
OP2
14
14
12
12
10
10
PC
BE
SC
EO
-E -D -C -B -A N A
B C D
-E -D -C -B -A N A
B C D
E
sdsd
Alternativa 2
OP3
Alternativa
3
OP4
14
14
12
12
10
10
2
-E -D -C -B -A N A
B C D
-E -D -C -B -A N A
B C D
94
4. MEDIDAS MITIGADORAS
A implantao das atividades previstas no Programa Social e Ambiental dos Igaraps
de Manaus PROSAMIM produziro benefcios e adversidades ao meio ambiente
que podero assumir grandes propores, passveis de serem mitigados ou atenuados
pela proposio de medidas preventivas e corretivas adequadas.
As Medidas Mitigadoras consistem nas orientaes ambientais bsicas que tem como
objetivo impedir ou atenuar os ef eitos f sicos, biolgicos e antrpicos adversos
causados pela execuo das aes previs tas no Programa Social e Ambiental dos
Igaraps de Manaus PROSAMIM.
A seguir so apresentadas as orientaes ambientais bsicas para cada fase de
implantao do empreendimento, subdivididas pelos meios: Fsicos, Biolgicos e
Antrpicos.
As orientaes fsicas abordam os s eguintes aspectos : f atores geolgicos e
geotcnicos, topografia, drenagem e direo de ventos predominantes.
As orientaes biolgicas abordam os seguintes aspectos: vegetao e fauna
ocorrentes.
As orientaes antrpicas abordam os seguintes aspectos: gerao de rudos, gerao
de particulados, gerao de gases e odores, e ris cos de acidentes.
4.1. INSTALA O E OPERAO DO CANTEIRO DE OBRAS
(i) Descrio e justificativa: Orientar, do ponto de vista ambiental, as atividades de
instalao e operao dos canteiros de obras previstos.
Fase de instalao:
a) Orientaes fsicas
No permitido que a rea:
deve ser evitado que a rea do canteiro de obras seja instalada em linha
com a direo predominante dos ventos e nucleamentos urbanos;
95
b) Orientaes biolgicas
No permitido que a rea:
c) Orientaes antrpicas
Fase de operao:
a) Orientaes fsicas
Durante a operao dos canteiros de obras, a empresa responsvel pela superviso
ambiental, dev er realizar:
96
b) Orientaes biolgicas
Durante a operao do canteiro de obras a empresa responsvel pela superviso
ambiental dev er realizar:
c) Orientaes antrpicas
Durante a operao do canteiro de obras a empresa responsvel pela superviso
ambiental dever realizar inspees ambientais com levantamentos sobre os efeitos
diretos s obre a qualidade de vida da populao diretamente afetada pelo
empreendimento - periodicidade mnima semestral.
4.2. DESMOBILIZAO DO CANTEIRO DE OBRAS
(i) Descrio e justificativa: As atividades de reabilitao das reas de canteiros de
obras visam promover a reintegrao destas reas com o ambiente local e regional.
As atividades de reabilitao consistem de:
revegetao;
paisagismo.
97
c) Orientaes antrpicas
98
b) Orientaes biolgicas
99
c) Orientaes antrpicas
100
Fase de operao:
a) Orientaes fsicas
Durante a operao da jazida de emprstimo a empresa responsvel pela superviso
ambiental dev er realizar:
b) Orientaes biolgicas
Durante a operao da jazida de emprstimo a empresa responsvel pela superviso
ambiental dev er realizar:
101
c) Orientaes antrpicas
Durante a operao da jazida de emprstimo a empresa responsvel pela superviso
ambiental dever realizar inspees ambientais acerca das interferncias dessas
atividades sobre a qualidade de v ida das comunidades diretamente af etadas periodicidade mnima semestral.
4.6. INSTALAO E OPERAO DE JAZIDA DE EMPRSTIMO
(i) Descrio e justificativa: Orientar, sob o ponto de vista ambiental, a aquisio de
materiais naturais (areia, brita).
a)
Orientao geral
102
c) Orientaes antrpicas
103
104
de terraplenagem e pavimentao.
a) Orientaes fsicas
b) Orientao antrpica
A instalao dos equipamentos de tratamento e destinao de efluentes e resduos
slidos dever obedecer legislao de uso e ocupao do solo vigente nos municpios
envolvidos.
Ori entaes ambi entais para a operao dos equipamentos de tratamento e
destinao de efluentes e resduos slidos:
a) Orientao fsica
b) Orientao antrpica
105
106
107
b)
c)
(iii)
Atividades:
Em talude de corte e aterro:
a - Implantao de sistema de drenagem superficial;
b - Regularizao do talude, com implantao de proteo superficial
c - Dever ser evitado a acelerao de processos erosivos em reas de jazidas
atravs de medidas preventivas (a exemplo, revegetao de taludes
108
109
110
111
de reabilitao das reas das quais eles foram removidos, bem como em outras
reas alteradas pelo processo construtivo tais como os bota-foras.
Recomposio da camada de solo vegetal na superfcie de reas alteradas
Consiste no recobrimento das superfcies dos terrenos a serem revegetadas com a
camada de solo vegetal previamente removida e armazenada. Esta camada de solo
constitui-se em fatorpreponderante para o pleno desenvolvimento da cobertura vegetal
introduzida nas reas alteradas. Estas reas so representadas, basicamente, pelos
terrenos terraplenados (emprstimos), pelas reas de bota-fora e pelos taludes de
aterros que recebero cobertura vegetal na forma de grama em placas.
Preparo do terreno
O preparo do terreno consiste nas atividades de: recobrimento de reas a reabilitar
(botafora, jaz idas, reas de emprstimo, taludes de aterros e reas terraplenadas em
geral), com a camada de solo vegetal previamente armazenada e com substrato isenta
de resduos; bem como de instalao de redes de drenagem.
Instalao de rede de drenagem nas reas alteradas a reabilitar
Consis te na verif icao do grau de alterao da drenagem local promovido pelo
processo construtivo e, se for o caso, na instalao de rede de drenagem para
conteno de processos erosivos, considerando-se as caractersticas de cada rea a
reabilitar.
Anlises fsicas e qumicas do solo das reas alteradas
Consiste na coleta de amostras do solo das reas a reabilitar e realizao de anlise
fsica e qumica em laboratrio especializ ado, a fim de fornecer os parmetros para
as devidas correes de pH e de concentrao de nutrientes do solo, garantindo
assim o pleno desenvolvimento da cobertura vegetal introduzida.
Preparo do solo
Corresponde s atividades de: arao, gradagem e descompactao do solo quando
necessrio; de coveamento para plantio e de aplicao de corretivos no solo (calcrio
e adubos orgnicos/inorgnicos).
Em solos muito compactados a descompactao dever ser executada atravs da
utilizao de sub-solador, formando sulcos de, no mnimo, 50 cm de profundidade.
Seleo de espcies
Consiste na s eleo, pref erencialmente, de es pcies tpicas da regio do
empreendimento. No entanto, segundoas caractersticas das reas a reabilitar, podero
ser selecionadas espcies exticas regio, que apresentem bons resultados em
trabalhos similares j realizados em outras regies e que mostram adaptabilidade
rea em questo. Neste caso cita-se, a ttulo de exemplo, as gramneas a serem
utilizadas no plantio dos taludes de cortes e aterros (hidrossemeadura ou plantio em
placas).
112
113
Irrigao
Consiste na irrigao das reas plantadas, atrav s de carro-pipa ou outro meio
adequado, na poca de seca, durante o primeiro ano do plantio.
Manuteno dos plantios
Consiste, basicamente, na capina (coroamento) das reas plantadas, no combate a
pragas e doenas (formiga, fungos e outros), na adubao em cobertura ao final do
primeiro ano do plantio e no replantio de f alhas que vierem a ser observada durante o
desenvolvimento da vegetao introduzida.
Alm dessas atividades, as reas plantadas, devero ser monitoradas com o objetivo
de prevenir possveis ocorrncias de espcies invasoras que possam vir a competir
com a vegetao introduzida.
(iv) Aes Imediatas: Aps os servios de engenharia, as reas devero ser liberadas
para preparo e plantio definitivo das espcies selecionadas.
Vale ressaltar que algumas das atividades de reabilitao de reas alteradas j so
desenvolvidas no mbito dos servios de engenharia propriamente ditos, como por
exemplo, a conformao de taludes, a instalao de rede de drenagem, dentre outros.
(vi) Atores Envolv idos: Estaro envolvidas no processo de reabilitao de reas
alteradas as empresas responsveis pela execuo dos servios e/ou as empresas
subcontratadas.
114
115
116
Populao beneficiada.
(iv) Impactos Associados: Presso Sobre os Servios Sociais Bsicos ; Variao das
Condies de Escoamento de Produtos; Presso Sobre o Trfego; Riscos de Acidentes;
Variao na Abundncia da Fauna; Formao de Criadouro de Vetores.
PROGRAMA SOCIAL E AMBIENTAL DOS IGARAPS DE MANAUS - PROSAMIM
117
postos de sade;
unidades de comrcio;
igrejas existentes.
118
119
120
(iii) Pblico Alvo: O pblico contemplado pelo programa todo contingente lotado na
obra do programa PROSAMIM.
(iv) Impactos Associados: Possveis danos materiais e perdas humanas.
(v) Atividades:
121
122
123
124
125
126
127
Hidrologia
CAPITANIA DOS P ORTOS - Srie Histria da Cota do Rio Negro.
SERVIO GEOLGICO DO BRASIL (CPRM) - Dados linimtricos e pluviomtricos do
Igarap do Quarenta
128
129
agosto de 2003.
OLIVEIRA, T. C. S. de. Distribuio de M etais pesados em sedimentos na regio do
Distrito Industrial de Manaus Amazonas. Manaus : UFAM, 2002. Dissertao (
Mestradoem Qumica de produtos Naturais), Instituto de Cincias EPatas, Universidade
Federal do Amazonas, 2002
PROJETO GEO CIDADES. 2002. Relatrio ambiental urbano integrado: Informe Geo
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REBOUAS, A. C. Diagnstico do setor hidrogeologia- in ABAS- Associao Brasileira
de guas Subterrneas-Ministrio de Cincias e Tecnologia- MCT/PADCT-GTM, 52
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SAMPAIO, A Q.. Caracterizao fsica e qumica dos sedimentos do Distrito Industrial
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SANTOS, L. A. 2000. Biosdisponibilidade de metais pesados em igaraps da cidade
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SILVA, M. S. R. Metais pesados em sedimentos de fundo de Igaraps (Manaus
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Geologia e Geoqumica). 1996.
SILVA, M. S. R.; RAMOS, J. F.; PINTO, A.G. N. Metais de transio nos sedimentos de
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estrutura da f loresta densa aluvial (BaiPio) da rea verde do Campus da Universidade
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130
131
132
133
134
GORDO, M.; LOURENO, S.C.; CALLEIA, F., BENAYON, A.L. 2003. V I Congresso de
Ecologia do Brasil, p. Fortaleza, CE.
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peixes de um igarap da cidade de Manaus (Amazonas). Dissertao de Mestrado,
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EQUIPE TCNICA
EQUIPE TCNICA UFAM/CONCREMAT
NOME
FORMAO/FUNO
Nobuo Nakasato
Marcelo Gordo
Jefferson da Cruz
Engenheiro Ambiental/Geoprocessamento
EQUIPE DE APOIO
NOME
FORMAO/FUNO
Vandeilton Santos
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