CFI Capitulo II 2008
CFI Capitulo II 2008
CFI Capitulo II 2008
CAPTULO II
Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais
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O das contas utilizadas exclusivamente pelas empresas industriais, sendo as que respeitam aos
inputs, isto , aos bens que so incorporados ou utilizados na produo (matrias-primas,
subsidirias e de consumo), e as que respeitam aos outputs, isto , aos bens que resultam da
actividade produtiva (produtos acabados e semi-acabados, subprodutos, resduos e refugos,
etc.);
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Fala-se por vezes, tambm de subprodutos e resduos que so produtos secundrios resultantes da
produo de um produto principal, com baixo valor comercial e no utilizveis no processo produtivo
da empresa. So, normalmente, vendidos medida que se vo produzindo. A estes normalmente no
corresponde qualquer conta autnoma, para seu controlo.
Deve-se salientar que a classificao das existncias acima referida no funo da natureza fsica
dos bens mas sim da sua funo na empresa ou fase de transformao em que se encontram.
O mesmo bem pode ser mercadoria para uma empresa e, para outra, produto acabado ou matriaprima conforme as situaes.
A farinha um produto acabado para a indstria de moagem, mercadoria para um comerciante que
transaccione este produto, e matria-prima para uma padaria.
As mercadorias aparecem-nos nas empresas comerciais enquanto as restantes categorias aparecem
tipicamente nas empresas industriais.
Em muitas empresas as existncias representam uma parte substancial do total dos bens Activos,
representando uma parte significativa da aplicao de capitais, pelo que a manuteno de elevados
stocks em armazm poder originar vultuosos encargos financeiros.
Inversamente reduzidas existncias podero conduzir a faltas de bens, o que poder conduzir a
roturas nos fornecimentos aos clientes ou no processo produtivo.
A adequada gesto de stocks um ponto importante na vida de qualquer empresa o que implica
necessariamente a utilizao de adequados procedimentos de controlo contabilstico das mesmas
(introduo do uso de fichas de armazm)
Operaes com Compras
Devem ser registadas na conta "2.1COMPRAS" todas as compras e operaes correlativas (despesas
adicionais de compra, devolues a fornecedores e descontos e abatimentos obtidos), sendo uma conta
transitria ou subsidiria das contas de MCM:
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2.1COMPRAS
2.1.2 Mercadorias
...........................................................................
2.1.6 Matrias primas, auxiliares e materiais
2.1.6. 1 Matrias primas
2.1.6.2 Matrias auxiliares
2.1.6.3 Materiais
2.1.6.3.1 Combustveis e lubrificantes
2.1.6.3.2 Embalagens comerciais
2.1.6.3.3 Peas e sobressalentes
...........................................................................
2.1.6.3.9 - Materiais diversos
2.1.7 Devolues de compras
2.1.8 Descontos e abatimentos em compras
O custo de compra ou custo de aquisio compreende no s o preo de factura (lquido de quaisquer
descontos e abatimentos obtidos), assim como todas as despesas adicionais de compra como fretes,
seguros, direitos alfandegrios, comisses de compra, impostos de transaces, etc.).
2.1 Compras
Debitada
Creditada
Compras a fornecedores
Devolues a fornecedores
Despesas de compra
Assim, o montante lquido das compras ser composto pelo valor total das compras (ao preo de compra ou
de factura - Pf) e as despesas de compra (Dc) deduzido do valor total das devolues nas compras e os
descontos ou abatimentos obtdos nas compras. Isto :
Convm recordar que para a determinao do custo das compras, dever ser deduzido o correspondente IVA
pois este, como j foi visto, no concorre para a formao do custo das existncias, o qual dever ser
debitado o Estado.
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Pv = Pc + xPc
Pv = Pc(1 + x)
Pv = Pc + yPv
Pv y
Pv = Pc/(1 y)
Pv = Pc ou
Pv = Pc(1 y)-1
d) Preo de Reposio
o que seria pago para repor o stock em armazm, o que vigora no mercado.
Obs.: A nomenclatura aqui utilizada no rgida, variando de autor para autor.
A Contabilidade Geral constitui um meio precioso para a gesto de stocks, visto ser atravs dela que podem
ser apurados os movimentos havidos, os custos e os resultados que originam. Contabilisticamente, tais
elementos podem ser apurados por dois sistemas informativos diferentes:
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Em Inventrio Permanente, em que o custo determinado e registado em cada venda com base
nas fichas de armazm;
Em Inventrio Intermitente ou Peridico, em que no se podendo conhecer a todo o momento, o
custo das existncias em armazm e, consequentemente, das existncias vendidas, apenas no fim
do exerccio, aps o conhecimento das existncias em armazm por intermdio do inventrio, e da
aplicao da frmula do clculo do Custo de Existncias Vendidas.
Sistema de Inventrio Permanente (SIP)
No sistema de Inventrio Permanente, como o nome indica, possvel determinar, permanentemente, o
valor dos stocks em armazm e apurar em qualquer momento os resultados obtidos nas vendas.
O sistema de Inventrio Permanente exige a criao de um conjunto adequado de subcontas para proceder
aos registos, que se podem padronizar em tipos diferentes, consoante as contas utilizadas:
Conta ou contas que nos do a conhecer permanentemente o valor de stock da empresa;
Conta ou contas de CMCMVC para nos dar a conhecer permanentemente os custos das vendas
ou consumo, e consequentemente o resultado apurado.
Neste tipo de sistema so movimentadas as seguintes contas:
Compras
Destinada a apurar para cada compra o respectivo custo. Debita-se pelas compras e despesas de compras
imputveis s mesmas e Credita-se pelas devolues e abatimentos e pelas entradas em armazm, isto ,
pelas transferncias para a conta de Existncias respectiva16. Esta conta deve estar permanentemente
saldada aps a concluso de cada operao.
Mercadorias
Debitada pelas entradas em armazm, transferncias de compras e devoluo de clientes e Creditada pelas
sadas de armazm resultante de vendas ou abates.
16
94
CMCMVC
Debitada por contrapartida de Mercadorias pelo custo das mercadorias vendidas ao respectivo custo.
Eventualmente Creditada pelas devolues de clientes.
O seu saldo representa em qualquer momento o custo das mercadorias vendidas at ao momento.
Vendas
Regista a Crdito por contrapartida de clientes o valor das vendas efectuadas. Esporadicamente pode ser
Debitada em virtude de devolues de clientes ou abatimentos.
O resultado bruto das vendas dado pela diferena entre o saldo desta conta e o saldo devedor da
conta de Custo das Mercadorias Vendidas;
VANTAGENS:
O saldo final da conta mercadorias corresponde ao valor das mercadorias em armazm avaliadas ao
preo de custo;
Aps cada venda possvel determinar a Margem Bruta, pois regista-se para cada venda, os
proveitos e os respectivos custos nas contas 7.1 e 6.1, respectivamente;
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DESVANTAGENS:
No momento de venda por vezes ainda no se conhecem certos elementos do preo de custo
(despesas de compra, abatimentos obtidos) das mercadorias vendidas, assim fica falseando o
processo
O preo quase sempre um n. com vrias casas decimais, o que torna os clculos incmodos e
pouco rigorosos (Critrio de Custo Mdio);
2.1 Compras
2.2 Mercadorias
2)
3)
(x)
1)
(t)
5)
1.4.4.1 IVA Ded MCM
4)
4.4.3 IVA Liquidado
1) Pela aquisio de Mercadorias;
2) Pela transferencia da conta 21 para 2.2
Aps esta operao o saldo da conta 21 nulo;
3) Pela sada ao Preo de Custo;
4) Pela Venda de Mercadorias;
5) Registo da Regularizao de MCM (ganho/perda)
O SIP permite analisar os CMCMVC aps cada venda;
MBV= Saldo da 7.1 - Saldo da 6.1
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Pelo sistema de inventrio peridico, a empresa regista todas as suas compras durante o exerccio
em uma conta cumulativa;
Neste caso, o valor dos stocks em armazm e dos resultados apurados, s determinada atravs de
inventariaes directas (contagem fsica) das quantidades em armazm, efectuadas periodicamente
(normalmente quando se pretende encerrar as contas).
Quando o sistema de inventrio intermitente utilizado usam-se normalmente as trs contas seguintes:
Compras
Debita-se pelas compras e despesas de compras imputveis s mesmas e Credita-se pelas devolues e
abatimentos.
O seu saldo representa o valor acumulado das compras.
Mercadorias
Cujo saldo representa o valor das existncias conforme o ltimo balano e que s se movimenta no processo
de apuramento de resultados.
Vendas
Que regista as vendas efectuadas. O seu saldo credor representa o valor acumulado das vendas.
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Aps a contagem procede-se a valorizao das existncias de acordo com o critrio utilizado pela
empresa, obedecendo-se a existncia em armazm.
VANTAGENS:
O uso deste sistema implica uma reduo de trabalho, devido ao nmero reduzido de lanamentos
que se efectuam para o registo das operaes contabilsticas;
DESVANTAGENS:
98
Na aquisio:
1.1 / 1.2 / 4.1
2.1 Compras
2.2 Mercadorias
Ei
(t)
(x) +(z)
(Y)
(x)
1)
5)
(Y)
3a)
2.8 Reg MCM
(t)
(z)
4)
(Y)=CMCMVC
(Y)= Ei+x+z-t
NOTAS:
As operaes 1) e 2) so efectuadas ao longo do exerccio;
As operaes 3) , 4) e 5) so efectuadas no final do exerccio;
Pela venda:
7.1 Vendas de MCM
2)
**** Custo de MCMVC= Saldo da 6.1
4.4.3 IVA Liquidado
MBV= Saldo da 7.1 - Saldo da 6.1
Momento de Contabilizao
OPERAES
SIP
SII
Aquisio de existncias
Entrada no armazm
Venda de existncias
Sada de existncia vendida ou consumida
Reconhecimento de Custos das Existncias Vend Cons.
Permanente
Permanente
Permanente
Permanente
Permanente
Permanente
No Final
Permanente
No Final
No Final
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Como Identificar que tipo de sistema de Inventrio est sendo adoptado por uma determinada
empresa?
Analisando as Demonstraes Financeiras de uma determinada empresa (Balano, Balancete e
Demonstrao de Resultados) ao longo do exerccio podemos verificar:
SIP:
A Conta 2.1-Compras, embora tendo movimentos a Dbito e a Crdito, apresenta sempre Saldo
Nulo;
A Conta 2.2 Mercadorias apresenta movimentos a Dbito e a Crdito e um saldo devedor, (dada a
sua utilizao permanentemente);
Na conta de Custos esto reflectidos na conta 6.1-CMCMVC os custos das mercadorias vendidas ou
consumidas, ou seja, esta conta reflectida ao longo do exerccio, tendo um saldo devedor;
SII:
Na Conta 2.2-Mercadorias esto reflectidas apenas o saldo das existncias iniciais, no sendo
movimentadas ao longo do exerccio, mas sim apenas no final;
100
As vendas so registadas sempre pelas sadas ao preo de custo. De recordar que o IVA, por no constituir
um custo para a empresa no registado nas Fichas de Armazm.
Um dos modelos de ficheiro de existncias utilizvel poder ser:
Data
Movimento
Entrada
Q
Aquisio
4000
Preo
Sada
Valor
1,17
Transporte
Q.
1,20
Q.
Preo
Valor
4000
1,17
4.680
120
4000
1,20
4.800
500
1,20
600
700
1,20
840
3500
200
Valor
4.680
Venda
Devoluo
Preo
Existncias
1,20
4.200
240
No caso de novas operaes, compras ou vendas relacionadas com esta mercadoria as mesmas levaro a
actualizao desta ficha.
Vejamos a ttulo de exemplo o registo das seguintes:
Compra a prazo de 5000 Kg de produto A ao preo unitrio de 1,314
. Venda a prazo de 2000 Kg a 1,55
. Venda a prazo de 1000 Kg a 1,56
Com a incluso destas operaes a ficha de existncias passaria a ser:
Data
Movimento
Entrada
Q
Aquisio
4000
Preo
1,17
Transporte
Sada
Valor
Q.
Preo
Existncias
Valor
Q.
Preo
Valor
4.680
4000
1,17
4.680
120
4000
1,20
4.800
500
1,20
600
Venda
3500
1,20
4.200
Devoluo
200
1,20
240
700
1,20
840
Aquisio
5000
1,314
6.570
5700
1,30
7.410
Venda
2000
1,30
2.600
3700
1,30
4.810
Venda
1000
1,30
1.300
2700
1,30
3.510
Note-se que aps cada entrada h a necessidade de calcular um novo preo de custo do produto. Na
segunda aquisio teremos:
101
5000 x 1,314 =
840
6.570
7.410
=========
Critrio de Valorimetria
A valorizao de existncias, como processo de determinao dos preos de entrada e de sada, assume um
relevo tanto mais especial quanto maior for o volume de stocks da empresa.
Como critrio bsico e obedecendo determinao do princpio do custo histrico as entradas devero
ser valorizadas ao seu preo de custo, englobando, no apenas, os valores acordados a ttulo de preo como
a deduo de quaisquer descontos comerciais obtidos, mas adicionando os encargos adicionais como
despesas de transporte, seguro, direitos aduaneiros, etc. em que se incorreu at se efectivar a posse
definitiva dos bens, isto :
No que diz respeito s sadas, e aos stocks detidos, embora se mantenha sempre o princpio do custo
histrico podero utilizar-se diferentes critrios sintetizados no quadro abaixo que, satisfazendo o referido
princpio do custo histrico conduzem a valores diferentes:
102
Custo especfico
Histricos
Critrio de
Valorimetria das
Sadas
De reposio - NIFO
Apriorsticos
Custo padro
Custo oramentado
Dupla avaliao
Menor dos preos
Os critrios baseados nos custos so os mais amplamente divulgados, pelo que ser sobre esses que ir
basear-se o estudo da valorizao da sada das existncias.
No exemplo anterior utilizou-se um dos critrios mais difundidos, o custo mdio, recalculado aps cada
entrada. Apesar de largamente utilizado no o nico. Vamos seguidamente estudar os mais importantes:
Custo Especfico (Ou Originrio)
de aplicao limitada produtos ou lotes no misturveis e relativamente aos quais a separao
vantajosa.
Utilizado apenas por alguns ramos de actividade, nomeadamente, ourivesarias, comrcio de
automveis, barcos, isto , quando se est perante artigos de elevado valor unitrio.
Cada bem avaliado individualmente e independente dos outros da mesma categoria pelo seu
custo total real ou efectivo, isto , pelos encargos totais que lhe sejam directamente imputveis.
Por outro lado, sendo os elementos do inventrio perfeitamente identificveis, so valorizados ao
custo real e no com base em qualquer custo atribudo.
Por exemplo:
DOMESTICAR
1 2 3 45678 90
103
Custo Mdio
O inventrio visto como um todo, pelo que os lotes perdem a sua individualidade.
O custo unitrio das existncias determinado pela mdia ponderada do custo de compra e do
custo dos stocks existentes em armazm, no momento de cada entrada.
Rigorosamente o custo mdio deve ser recalculado aps cada entrada.
De notar que as sadas no alteram o custo mdio, permanecendo o mesmo constante entre
duas entradas sucessivas.
Vantagens:
um mtodo em que os custos mdios minimizam os efeitos das variaes dos custos de
aquisio ou de produo;
104
17
105
Existncia Final
Custo Mdio
2.700 x 1,30
3.510,00
2.700 x 1,314
3.547,80
FIFO
LIFO
700 x 1,20 =
840
2.000 x 1,314= 2.628
3.468,00
Analisando os resultados anteriores, verifica-se que o valor apurado com o custo mdio se situa entre os
obtidos pelos outros dois processos de valorizao, neste caso o FIFO conduz a um valor das existncias
superiores, mas pode suceder o contrrio.
No que respeita ao lucro apurado, o custo mdio conduz tambm a um valor entre o que seria apurado
utilizando os outros dois critrios.
Critrio
Valor Vendas
Custo Mdio
9.610,00
7.860,00 1.750,00
FIFO
9.610,00
LIFO
9.610,00
(1)Clculo
(2) Clculo
840,00
Resumindo:
Como se Verifica o mtodo FIFO conduz a margens brutas e a valores de existncias mais elevados
por via do menor custo das vendas;
O mtodo LIFO conduz a margens brutas e a valores de existncias mais baixos por via do maior custo
das vendas;
O custo mdio ponderado, atendendo s diferenas de custos, situa-se entre o FIFO e o LIFO.
106
Existem outros mtodos tais como: custo padro, Mtodo NIFO; HIFO, mtodo do inventrio, mtodo
dos retalhistas, etc
Em qualquer mtodo as devolues aos fornecedores e de clientes so portadoras de dificuldades
adicionais.
O procedimento racional ser valorizar ao custo por que haviam entrado em armazm (no caso da
devoluo ao fornecedor) ou ao custo por que haviam sado (no caso da devoluo do cliente)
Relativamente ao processo das fichas de armazm este apresenta alguns inconvenientes:
No rigoroso, pois nunca so valorizados ao seu custo real;
No cmodo, na medida em que necessrio registar todas as entradas, sadas e actualizao das
existncias em quantidades e valor;
muito dispendioso para as empresas que trabalhem com muitos artigos, sujeitos a entradas e sadas
constantes, salvo se essas empresas recorrerem informatizao do armazm.
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Como fica saldada, esta conta no vai para o Balano. O momento da transferncia tambm depende do
sistema de inventrio utilizado pela empresa. A transferncia ser imediata, no caso de inventrio
permanente, e ser feita no final do perodo em inventrio intermitente ou peridico.
A conta 2.8 Regularizao de Meios Circulantes Materiais de acordo com o PGC destina-se a servir de
contrapartida ao registo de quebras, sobras, sadas e entradas por ofertas, bem como a quaisquer outras
variaes nas contas de existncias no derivadas de compras, vendas ou consumos.
Esta conta Debitada pelas ofertas de Fornecedores e sobras; e Creditada pelas ofertas a clientes, quebras,
sinistros;
Em inventrio Permanente esta conta, em regra apresenta-se saldada aps cada operao pela transferncia
do movimento para a conta de MCM respectiva.
Em Inventrio Intermitente esta conta s saldada no final do exerccio por transferncias do saldo (devedor
ou credor) para a conta de MCM respectiva.
108
Pelas Quebras:
Das quebras verificadas nas existncias umas poder-se-o considerar normais e outras anormais.
Exemplos de Quebras normais: Perdas de validade dos produtos; Lquidos volteis; Evaporao da humidade
contida nos produtos, etc
Exemplos de Quebras anormais: Incndios, Inundaes, Roubos, etc.
Credita-se por contrapartida da respectiva conta de custos
Pelas Sobras:
Debita-se por contrapartida da respectiva conta de proveitos
Pelos Sinistros:
Uma quebra difere de um sinistro pela sua dimenso reduzida e pelo facto de um sinistro ser sempre um
custo extraordinrio.
a) Sinistro no coberto pelo seguro (ou quando a indemnizao recebida insuficiente para cobrir a
perda)
Pelo registo do Sinistro credita-se a conta de 2.8 Regularizaes por contrapartida da respectiva conta de
custos extraordinrios 6.9.2.1 Perdas em MCM Sinistros
109
Pelo registo da Indemnizao Recebida, credita-se a conta 6.9.2.1 Perdas em MCM Sinistros por
contrapartida da conta de disponibilidades (1.1 Caixa/1.2 Bancos) ou a conta de Outros Devedores.
O saldo da conta 6.9.2.1 Perdas em MCM Sinistros representar o valor da perda verificada.
110
Do ponto de vista fiscal, so consideradas como custo fiscal as provises que se destinarem a cobrir as
perdas de valor que as existncias sofrerem, dentro dos limites das perdas efectivamente observadas18
Pela constituio ou reforo da Proviso, a conta 2.9- Provises para Depreciao de Meios Circulantes
Materiais creditada, pois representa a perda de valor do activo existncias, por contrapartida da respectiva
sub-conta de custos 6.6.3 Provises do exerccio para Depreciao de Existncias.
2.9- Provises para Depreciao de
Meios Circulantes Materiais
x
Por outro lado, esta proviso poder ser reduzida ou anulada quando deixarem de se verificar os motivos que
o originaram, e segundo o PGC, a reduo das provises considerada um ganho de natureza
extraordinria.
Assim sendo, pela reduo ou anulao da Proviso, debitada a conta 2.9- Provises para Depreciao
de Meios Circulantes Materiais por contrapartida da conta de proveitos extraordinrios - 7.9.6 Reduo de
amortizao e provises.
7.9.6 Reduo de amortizao e
provises
x
18
111