Rotinas Hospitalares
Rotinas Hospitalares
Rotinas Hospitalares
ROTINAS ADMINISTRATIVAS
1.1. ADMISSO DO PACIENTE NA UNIDADE DE INTERNAO
Conceito:
o ingresso do paciente na unidade de internao para tratamento clnico
e/ou cirrgico.
Objetivo:
Orientar o paciente e famlia quanto as rotinas da Unidade de Internao.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem e Enfermeiro.
Material:
Caneta;
Controle de sinais vitais;
Nota de internao;
Material para verificao dos sinais vitais.
Procedimento:
Receber o paciente e seus familiares na unidade;
Encaminhar o paciente at o apartamento;
Apresentar o apartamento ao paciente (rea fsica, manuseio da cama,
campainha, TV e telefone);
Orientar e esclarecer dvidas do paciente e familiares;
Verificar os sinais vitais, registrar no pronturio e comunicar alteraes a
enfermeira;
Montar o pronturio do paciente;
A enfermeira da unidade faz o histrico do paciente, preenchendo a nota de
internao; escala de Braden;
Realizar a prescrio de enfermagem;
Acionar a nutricionista;
Aprazar e liberar a prescrio mdica para a farmcia, assim que o mdico
prescrever;
Instituir medidas teraputicas;
Encaminhar solicitao de exames e realizar preparos para a cirurgia quando
solicitados;
Realizar evoluo de enfermagem no sistema.
Conceito:
So os documentos que compem o pronturio do paciente.
Objetivo:
Estabelecer seqncia lgica padro dos documentos.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Material:
Pasta com identificao numrica do leito do paciente;
Documentos diversos.
Procedimento:
Folha de SADT fixada na contracapa;
Anexar folha de prescrio checada;
Anexar folha de controle de sinais vitais;
Anexar folha de evoluo;
Anexar folha com histrico do paciente (nota de internao)
Anexar folha de avaliao nutricional;
Anexar folha de avaliao ps-operatria AK;
Anexar folha de cirurgia;
Anexar folha de anestesia;
Anexar folha social (internao).
Nota:
-Manter a ordem dos documentos no pronturio;
-retirar excesso de prescries, evolues e controle de sinais vitais ( com relao
as folhas de evoluo e controle de sinais vitais, manter as folhas referentes aos
ltimos 3 dias).
Conceito:
a passagem de informaes sobre o estado clnico, condio atual e
intercorrncias, acerca de cada paciente durante os diferentes turnos.
Objetivo:
Oferecer subsdios para continuidade do cuidado;
Enfatizar eventos importantes ocorridos durante o turno.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem e Enfermeiro.
Procedimento:
Reunir os pronturios de acordo com a escala de cada funcionrio obedecendo a
ordem crescente dos leitos;
Iniciar a passagem de planto com o Enfermeiro revisando os pronturios, o
Tcnico de enfermagem passando informaes (nome nmero do leito
patologia) ao colega e Enfermeiro (equipe assistencial) sendo complementadas
pelo Enfermeiro durante a passagem de informaes.
Simultaneamente reviso dos pronturios, o Auxiliar ou Tcnico de
enfermagem dever revisar as checagens no sistema com relao ao turno
anterior.
Notas:
-Iniciar a passagem de planto respeitando os horrios de incio do prximo turno.
-Passar o planto SOMENTE quando todos os registros estiverem no pronturio e
checagem no sistema.
-Enfatizar as alteraes ocorridas durante o turno tais como conduta de
enfermagem, valores de glicemia capilar, drenagens, incio de soro, valores de BH,
CD entre outros.
-Atentar e comunicar aos colegas, solicitaes e preparos de exames.
-Conferir materiais da unidade de Internao conforme escala pr estabelecida pelo
Enfermeiro, assim como, os carrinhos de medicao quanto organizao e
abastecimento
1.4. ROTINA DE PERNOITE
Conceito:
Solicitao de roupas de cama e toalhas para os acompanhantes do
paciente.
Objetivo:
Acomodar o acompanhante do paciente.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Procedimento:
Questionar junto ao paciente e famlia a solicitao do pernoite;
Informar quais os direitos do pernoite ( caf da manh, roupas, estacionamento);
Lanar o pernoite no sistema.
Nota:
-A higienizao trar as roupas e a nota de dbito dos clientes.
-No turno da noite, lanar pernoite no sistema e comunicar a internao para que a
mesma imprima a nota de dbito e comunique a higienizao.
Quem realiza?
Equipe de Transporte.
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Material:
Maca, cama da SRI ou Hospital Dia;
Pronturio;
Exames;
Medicaes.
Procedimento:
A enfermeira da SRI ou Hospital Dia comunica a transferncia do paciente
enfermeira da unidade de internao, informando as condies do paciente;
Acionar equipe de transporte, solicitando a transferncia do paciente;
Receber o paciente na unidade de internao e acomoda-lo confortavelmente;
Conferir o pronturio do paciente e medicaes.
O transporte do paciente realizado pelo auxiliar da unidade de internao;
Acomodar confortavelmente o paciente no seu leito;
Conferir os dbitos no pronturio;
Conferir os exames e as medicaes do paciente.
Notas:
-Caso a Enfermeira da Unidade no possa atender a enfermeira da SRI/Hospital Dia
para passar o paciente, a Equipe de Transporte busca o paciente e a enfermeira da
unidade entra em contato assim que possvel.
-A transferncia do paciente dever ocorrer at 30 min, antes ou aps a passagem
de planto.
-tricotomia se necessrio;
-retirada de jias, esmalte, culos, lentes de contato e roupas ntimas;
-colocar camisola;
-certificar-se da administrao de medicaes pr-anestsicas e antibiticos;
Aguardar a solicitao do CC via telefone, para encaminhamento do paciente:
Informar o paciente, o nome, leito e cirurgio para conferencia com a escala
cirrgica;
Aguardar a maca ou buscar posteriormente.
Nota:
-Pertences com jias, prteses, culos e outros, devem ser entregues aos
familiares.
para o CTI, e que seus pertences sero encaminhados ao SAC onde podero ser
resgatados;
Liberar o quarto para higienizao.
Nota:
-No caso de encaminhamento de pertences ao SAC, o mesmo dever ser realizado
pelo Enfermeiro da Unidade de Internao.
Conceito:
a sada do paciente do hospital aps consentimento do mdico assistente.
(alta hospitalar)
Objetivo:
Liberar o paciente a partir de um consentimento legal. (Sumrio de Alta)
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Material:
Sumrio de alta hospitalar assinado;
Maca ou cadeira de rodas;
Exames.
Procedimento:
Conferir pronturio com alta assinada em duas vias;
Orientar paciente e familiares sobre como proceder;
Checar medicaes e procedimentos realizados;
Comunicar o setor de contas;
Separar, protocolar e entregar os exames ao paciente ou familiares;
Orientar o paciente e familiares que o setor de contas informa por telefone o
momento que a conta foi fechada, podendo os familiares retirarem a liberao por
escrito na internao;
Conferir a liberao do setor de contas;
Acompanhar o paciente at sua sada do hospital, caso necessrio;
Sinalizar no sistema a alta fsica do paciente no momento da sada;
Liberar o apartamento para a higienizao.
Material:
Formulrio de Alta a Pedido em em 2 vias;
Maca ou cadeira de rodas;
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Exames.
Procedimento:
Comunicar o mdico assistente sobre a solicitao de Alta a Pedido;
Orientar paciente e familiares sobre como proceder - responsabilidade;
Checar medicaes e procedimentos;
Comunicar o setor de contas;
Separar, protocolar e entregar os exames ao pacientes ou familiares;
Orientar o paciente e familiares que o setor de contas informa por telefone o
momento que a conta foi fechada, podendo os familiares retirarem a liberao por
escrito;
Conferir a liberao do setor de contas;
Acompanhar o paciente at sua sada do hospital, caso necessrio;
Sinalizar no sistema a alta fsica do paciente;
Liberar o apartamento par higienizao.
Acionar a pastoral;
Prestar apoio aos familiares;
Preparar o corpo;
Comunicar o responsvel pelo morgue;
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Nota:
-A devoluo deve ser realizada diariamente respeitando o horrio de incio da
prescrio mdica de cada Unidade de Internao ( 16 e 20 horas).
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Conceito:
o ato de digitar a prescrio realizada em formulrio manual.
Objetivo:
Padronizar o pronturio informatizado, viabilizando a liberao da prescrio
digitada para a farmcia.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Procedimento:
Entrar no sistema atravs do cone Enfermeiro assistencial;
Selecionar o nome do paciente;
Clicar e Prescrio, selecionando o cone Inclui;
Iniciar a digitao da prescrio mdica observando o item digitado relacionado
janela, por exemplo: Dieta, Cuid/Proced, Mat/Md, Soros;
Incluir os itens observando atentamente a dose, via de administrao e horrio do
medicamento;
Confirmar cada item aps a digitao;
Sair da tela da Prescrio e realizar o aprazamento e liberao para a farmcia.
Notas:
-O Enfermeiro da Unidade deve revisar a digitao.
-Anexar a prescrio manual prescrio digitada no pronturio.
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Notas:
-A troca de materiais deve ser realizada no horrio padro (07:00 - 11:00 16:00
horas).
-A troca diria de materiais deve ser realizada de acordo com a escala de
funcionrios da Unidade de Internao.
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Conceito:
o pedido semanal de materiais e diversas solues para op consumo prprio e
funcionamento da Unidade.
Objetivo:
Suprir a demanda semanal da Unidade.
Quem realiza?
Enfermeiro ou Escriturrio.
Procedimento:
Verificar o estoque observando que materiais devem sr repostos;
Realizar o pedido farmcia nos dias pr estipulados (segundas e quintas-feira);
Acessar sistema, digitar pedido e liberar para a farmcia;
Conferir o material no momento do recebimento e guardar em local adequado.
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2. ROTINAS TCNICAS
2.1. LAVAGEM DAS MOS
Conceito:
o simples ato de lavar as mos com gua e sabo.
Objetivo:
Tem como finalidade remover as bactrias transitrias e algumas
resistentes, como tambm clulas descamativas, plos, suor, sujidade e
oleosidades da pele.
Quem realiza?
Todos envolvidos no cuidado com o paciente.
Material:
gua corrente;
Sabo lquido;
Papel toalha.
Tcnica:
Tirar tudo o que estiver atrapalhando (ex:. anis, relgio etc);
Abrir a torneira e molhar as mos;
Passar o sabo na palma da mo;
Friccionar com movimentos rotatrios os antebraos, punhos, dorso das mos
por no mnimo 30 segundos;
Unir as palmas e friccionar entre os dedos;
Enxaguar as mos, punho e antebrao, em gua abundante;
Secar com papel toalha as mos, punhos e antebraos;
Fechar a torneira com papel toalha utilizado.
Nota:
-O lcool glicerinado deve ser utilizado como medida de desinfeco rpida em
urgncias, no deve jamais substituir a lavagem das mos.
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35,8C 37,5C
Objetivo:
Auxiliar no tratamento e diagnstico da patologia.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Material:
Termmetro;
Algodo com lcool;
Bloco de anotaes;
Caneta.
Tcnica:
Lavar as mos;
Reunir o material;
Explicar ao paciente o que vai ser feito;
Solicitar ao paciente que sente ou deite no leito;
Colocar o bulbo do termmetro na cavidade axilar e apoiar o brao
transversalmente sobre o trax;
Deixar o termmetro na axila aproximadamente 3 a 5 min ou at alarmar no caso
do termmetro digital;
Retirar o termmetro e fazer a leitura;
Recolher o material e deixar o paciente confortvel;
Lavar as mos;
Registrar na folha de sinais o grau encontrado;
Limpar o termmetro com algodo e lcool.
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Nota:
-Quando o tratamento por frio for utilizado para baixar a temperatura, no colocar as
compressas ou bolsa de gelo simultaneamente nas duas axilas, pois uma delas
ser utilizada para o controle da temperatura.
60 bpm 80 bpm
Objetivo:
Auxiliar no tratamento e diagnstico da patologia.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem
Locais de verificao:
Artria radial ( o mais comum por ser de fcil acesso);
Cartida;
Braquial;
Cubital;
Femural;
Popltea;
Dorsal do p ou pediosa;
Tibial posterior.
Material:
Relgio com segundeiro;
Bloco de anotaes;
Caneta.
Tcnica:
Lavar as mos;
Reunir o material;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Colocar o paciente com o brao estendido ao longo do corpo e com a palma da
mo virada para baixo;
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Colocar dedos indicador, mdio e anular sobre a artria radial, fazer uma presso
moderada contra o cbito, apoiando-se o polegar no outro cbito do paciente;
Com o relgio na outra mo, conta-se o nmero de pulsaes durante
1 min., observando-se o ritmo e volume;
Lavar as mos;
Registrar o nmero de pulsaes na folha de controles de sinais vitais.
Nota:
-A acelerao dos batimentos cardacos quando a freqncia cardaca maior
que 100 bpm denominada taquicardia.
-Quando a freqncia cardaca menor que 60 bpm denominada bradicardia.
120/80 mmHg
Objetivo:
Auxiliar no tratamento e diagnstico da patologia.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Material:
Esfignomanmetro;
Estetoscpio;
Caderno de anotaes;
Caneta;
Algodo com lcool;
Bandeja.
Tcnica:
Lavar as mos;
Explicar ao paciente o que vai ser feito e pedir sua colaborao;
Colocar o paciente em posio cmoda, com o antebrao quase perpendicular ao
brao e com a palma da mo para cima;
Colocar o esfigmomanmetro na parte superior do brao do paciente de modo
que seu bordo inferior fique 2,5cm acima do espao anticubital ou
aproximadamente 2 dedos;
Apoiar as pontas dos dedos para sentir uma pulsao forte no espao anticubital;
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16 mpm a 20 mpm
Objetivo:
Auxiliar no tratamento e diagnstico da patologia.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Material:
Relgio com segundeiro;
Caderno de anotaes;
Caneta.
Tcnica:
Deitar o paciente ou sent-lo confortavelmente;
Observar movimentos de inspirao e expirao;
Colocar a mo no pulso do paciente a fim de disfarar a observao;
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prevenir
halitose
proporcionar
limpeza
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Material:
Escova de dente;
Copo com gua;
Creme dental ou antissptico bucal;
Cuba rim;
Toalha de rosto;
Luvas de procedimento.
Tcnica:
Explicar ao paciente o que ser feito e pedir sua colaborao, caso o mesmo
possa realizar o procedimento sozinho, alcanar-lhe o material;
Lavar as mos;
Colocar a toalha sobre o peito do paciente para proteo das roupas;
Calar as luvas;
Oferecer escova com creme dental;
Ensinar para escovao completa em todos os lados;
Oferecer gua para bochechar e cubra rim para desprezar a gua;
Secar os lbios - lubrific-los com a vaselina ou similar, se necessrio;
Deixar o paciente confortvel e o quarto em ordem, lavar e guardar o material;
Retirar as luvas e lavar as mos;
Registrar na folha de evoluo qualquer anormalidade detectada durante o
procedimento e comunicar Enfermeira da Unidade.
2.3.2. Higiene oral em paciente comatoso e/ou dependente
Conceito:
a limpeza da cavidade oral em pacientes que encontram-se comatosos ou
que no apresentam condies para realiza-la sozinhos.
Objetivo:
Manter a cavidade oral limpa, remover muco;
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Material:
Material para higiene oral;
Jarra com gua morna, duas bacias e duas luvas para o banho (de procedimento
e de tecido);
Toalha de banho e de rosto;
Roupa de cama e de uso pessoal;
Sabonete e pente;
Luva de procedimento;
Biombo, se necessrio.
Tcnica:
Lavar as mos;
Reunir o material e levar para o quarto;
Desocupar a mesa de cabeceira, colocando o material sobre a mesma;
Fechar a porta e as janelas, evitando correntes de ar;
Explicar ao paciente o que ser feito, orientando-o no que poder ajudar no
decorrer do cuidado;
Lavar as mos e calar as luvas;
Realizar higiene oral conforme a tcnica;
Desprender a roupa de cama, retirar a colcha e o cobertor, deixando este nos
dias frios;
Colocar roupa usada no hamper;
Remover os travesseiros extras;
Proteger o trax com a toalha e lavar o rosto, orelhas e pescoo, enxaguando-os
e secando-os com delicadeza;
Retirar a camisola ou pijama do paciente;
Lavar o peito e o abdmen, deixando a toalha de banho sobre a regio;
Lavar as mos, braos e axilas;
Virar o paciente de lado, lavar e enxaguar as costas;
Vestir a camisola ou casaco do pijama;
Trocar a gua da bacia;
Lavar as pernas e os ps do paciente, colocando-as sobre a toalha;
Trocar a gua da bacia;
Oferecer a comadre para higiene ntima, gua morna, toalha, sabonete e luva
(se paciente em condies, deixar que ele mesmo o faa);
Secar a regio genital;
Vestir a calcinha ou cueca e cala do pijama, se for o caso;
Trocar a roupa de cama, conforme a tcnica;
Pentear o paciente;
Recolher todo material e deix-lo no seu devido lugar;
Retirar as luvas e lavar as mos.
Nota:
-Sempre que possvel deixar o paciente executar alguma etapa do seu banho.
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Conceito:
o conjunto de aes que visam prevenir o desenvolvimento de lceras de
presso.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem e Enfermeiro.
Material:
Coxim;
Travesseiros;
Loo Lanete;
Colcho piramidal.
Medidas preventivas:
Realizar banho dirio inspecionando a pele, com especial ateno aos pontos de
apoio;
Hidratar a pele com loo Lanete;
Proteger pontos de apoio, deixando na medida do possvel reas de maior atrito
flutuante;
Realizar mudana de decbito de 2/2 horas;
Sempre aps as eliminaes em fraldas, realizar higiene perineal, quando
paciente com SVD higiene de 4/4 horas.
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MATERIAIS
TROCAS
OBSERVAES
NEBULIZADOR
A CADA TURNO
CATTER DE O2
24/24 HS
EXTENSOR DE O2 (VERDE)
A CADA 7 DIAS
DESCARTVEL
CATETER DE ASPIRAO
A CADA ASPIRAO
A CADA ASPIRAO
48 / 48HS - SORO
ROTULADO COM HORRIO E DATA
24/24 HS - MEDICAO
SCALP (BUTERFLY)
(ABOCATH)
72 / 72HS OU QDO
REDE VENOSA
FAVORVEL
DATAR
TORNEIRA (DNULA)
48 / 48HS
72/72HS
PRIMEIRO: 24HS
DEMAIS: 48 / 48HS
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2.5. OXIGENIOTERAPIA
Conceito:
a administrao de oxignio nas vias areas por meio de um catter nasal ou
culos nasal.
Objetivo:
Corrigir um estado de deficincia respiratria.
Aliviar angstia ventilatria.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem
Material:
Fluxmetro;
Umidificador;
Extensor de oxignio;
Cateter nasal ou culos nasal;
Gaze;
Micropore;
Rede de Oxignio;
gua da torneira.
Tcnica:
Ler a prescrio mdica com ateno;
Reunir todo o material;
Levar o material at o paciente;
Lavar as mos;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Adaptar o fluxmetro ao umidificador e rede de O2;
Colocar gua no umidificador at as marcas correspondentes no frasco;
Ligar o extensor ao umidificador e o cateter ao extensor;
Checar o funcionamento do aparelho;
Colocar o cateter de oxignio medindo a profundidade de introduo do cateter:
da ponta do nariz do paciente ao lbulo da orelha, caso seja usado culos nasal
no h necessidade de medir;
Pedir ao paciente que respire pela boca e introduzir o catter nasal lentamente
por uma das narinas at a marca;
No caso do culos nasal coloca-lo observando que as duas aberturas do cateter
fiquem adaptadas as narinas do paciente;
Abrir lentamente a vlvula e regular o fluxo conforme a prescrio mdica;
Conectar o extensor de oxignio ao cateter;
Fixar o cateter no nariz, regio frontal ou na face, com micropore;
No caso do culos nasal adaptar as hastes nas orelhas do paciente;
Deixar o paciente em posio confortvel;
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Nota:
-Trocar o cateter nasal1x dia aps o banho ou se necessrio, alternando a narina.
-Higienizar o cateter nasal de 6/6 horas alternando a narina.
-Trocar a gua do frasco umidificador 24/24 horas, noite.
-trocar o extensor de oxignio a cada 7 dias.
-Orientar o paciente e no fumar quando estiver usando O2.
-Na alta do paciente, manter o umidificador seco e a vlvula de O2 montada,
protegidas com saco plstico transparente.
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2.6. NEBULIZAO
Conceito:
a inalao de medicao no voltil pelo trato respiratrio.
Objetivo:
Expelir as secrees brnquicas.
Umidificar as vias areas, mobilizando secrees.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem
Material:
Fonte de ar comprimido;
Vlvula de ar comprimido;
Nebulizador com mscara;
Medicamento prescrito;
Chicote;
Toalha de rosto ;
Vlvula de ar comprimido.
Tcnica:
Ler a prescrio mdica;
Lavar as mos;
Reunir o material;
Levar o material at o paciente;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Colocar o paciente em posio fowler, se possvel ou sentado;
Conectar a vlvula da rede de ar comprimido, adaptar o chicote vlvula e o
nebulizador no chicote;
Ligar a vlvula at que uma nvoa saia do nebulizador;
Adaptar a mscara no rosto do paciente e orienta-lo a respirar pela boca;
Deixar ligado por 10min. ou conforme prescrio mdica;
Segurar ou solicitar ao paciente (se condies) que segure o nebulizador, at o
trmino da soluo (em torno de 10 min);
Orientar ao paciente tossir aps a nebulizao;
Secar ao redor da boca do paciente com toalha de rosto;
Lavar o nebulizador com gua e sabo, sec-lo e mandar para o CME;
Checar na prescrio.
Nota:
-Observar a reao do paciente durante a nebulizao. Broncodilatadores podem
causar taquicardia ou tremores, caso ocorram comunicar a Enfermeira da Unidade.
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2.7. OXIMETRIA
Conceito:
um equipamento que faz anlise atravs de um micro-processador do
clculo de saturao da hemoglobina do sangue arterial mostrando atravs de um
visor digital.
Saturao: a quantidade de oxignio que a hemoglobina transporta
para as clulas.
Objetivo:
Verificar a saturao de oxignio no sangue de forma no invasiva.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Material:
Oxmetro com sensor:
Tcnica:
Lavar as mos:
Levar o aparelho at o paciente;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Ligar o aparelho:
Programar corretamente o aparelho, esperar zerar o visor:
Verificar o funcionamento do aparelho;
Instalar o sensor no local escolhido (observar perfuso, aquecimento local);
Realizar a leitura;
Alternar o local do sensor de hora em hora, quando em uso contnuo;
Desligar e retirar o sensor;
Deixar ao paciente confortvel;
Registrar no pronturio valores verificados.
Notas:
-Observar local de instalao do sensor, realizando rodzio quando em uso
contnuo.
-Antes de instalar o sensor, verificar se o local escolhido est limpo, seco, aquecido
e perfundido.
Observaes:
Como funciona:
Aparelho emite luz vermelha e infravermelha alternadamente, atravs de
qualquer tecido pulstil ao qual se adapte um diodo fotoemissor em um
fotoreceptor (probe).
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Conceito:
a inciso e colocao de uma cnula na traquia que visa obter e
conservar uma via area permevel.
Objetivo:
Manuteno da ventilao do paciente quando no mais possvel manter a
respirao pelas vias areas superiores.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Material:
Luvas de procedimento;
Pacote de curativo;
Gaze;
Cotonete
Soro fisiolgico;
gua oxigenada;
Cuba estril;
Cadaro;
Saco branco.
Procedimento:
Lavar as mos;
Reunir o material;
Levar o material at o paciente, posiciona-lo em decbito dorsal;
Explicar ao paciente o que ser realizado;
Retirar e desprezar o curativo anterior;
Limpar o estoma com um cotonete embebido em gua oxigenada;
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Notas:
-Para prevenir a formao de crostas na cnula externa, a cnula interna no
dever ser removida por mais de 5 minutos.
-O curativo deve ser trocado 1 vez a cada turno e se necessrio, quando houver
sangue ou secreo no local.
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Calar as luvas;
Adaptar o cateter de aspirao ao extensor e este ao frasco de aspirao;
Segure o cateter estril com a mo dominante, cuidando para no contaminar;
Delicadamente, introduza o cateter no interior da traqueostomia, mantendo o
extensor clampeado com o auxlio da mo no dominante;
Girar o cateter entre o polegar e o dedo indicador, aplicando a aspirao, ao
mesmo tempo em que gradualmente retira o cateter;
Lavar o cateter em gua destilada ou sol. Fisiolgica 0,9%;
No execeder o tempo de aspirao mais do que 10 a 15 segundos ,
evitando hipoxemia;
Repetir o procedimento tantas vezes quantas forem necessrias, respeitando o
tempo mximo de 15 segundos.
Notas:
-Para minimizar a possibilidade de atelectasia, utilizar um cateter de dimetro
inferior que a metade do dimetro interno da cnula de traqueostomia.
-Aspirar primeiro a traqueostomia, aps a narina e por ltimo a boca, seguindo as
normas de CCIH.
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Notas:
-Para minimizar a possibilidade de atelectasia, utilizar um cateter de dimetro
inferior que a metade do dimetro interno da cnula de traqueostomia.
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Conceito:
a retirada das pilosidades de uma determinada rea.
Objetivo:
Facilitar ao cesso cirrgico.
Permitir a fixao de curativos, drenos e sondas sem tracionar os pelos.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Material:
Cuba rim;
Cuba redonda;
Sabonete lquido;
Gaze;
gua morna;
Aparelho descartvel;
Toalha;
Luva de procedimento.
Tcnica:
Reunir o material;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Lavar as mos, calar as luvas;
Cortar pelos mais longos com tesoura;
Aplicar sabo na rea a ser tricotomizada friccionando levemente a rea em
direo oposta ao crescimento dos pelos utilizando a gaze;
Com a outra mo raspar os pelos ensaboados com movimentos regulares
utilizando o aparelho de gilete em direo oposta ao crescimento dos pelos;
Enxaguar cuidadosamente a rea tricotomizada e secar com uma toalha;
Levar o paciente ao chuveiro para um banho, se possvel. Auxiliar o paciente a
secar-se e vestir-se;
Remover todo material do quarto e deixa-lo em ordem;
Retirar as luvas, lavar as mos;
Checar na prescrio o procedimento realizado.
Nota:
-O local determinado para a realizao da tricotomia dever ser conforme
solicitao do Mdico ou do Enfermeiro da Unidade.
- Evitar ferir a pele do paciente.
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Procedimento:
Confirmar na escala cirrgica ( sistema) ou com o Enfermeiro do C.C., quando
fora de escala cirrgica data e horrio do procedimento;
Preencher ou acrescentar no Histrico de enfermagem o preparo cirrgico;
Orientar o paciente quanto ao horrio de incio de NPO, uso de medicao pr
anestsicas quando prescritas (efeito), banho, retirada de prtese, roupas
ntimas, esmaltes e jias;
Instalar medidas teraputicas prescritas;
Ao chamado do C.C., acionar a Equipe de Transporte para realizar a
transferncia do paciente ao C.C.
Notas:
-Encaminhar pronturio e exames pr operatrios ao C.C. junto com o paciente.
-Paciente pr operatrio de coluna, dever tomar banhos com cloroex de 12/12 h no
pr-operatrio;
-Arrumar o leito cirrgico para aguardar o paciente.
4
2
Conceito:
Conjunto de aes que visam promover o restabelecimento do paciente no
perodo ps operatrio.
Objetivo:
Promover o pronto restabelecimento do paciente.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem e Enfermeiro.
Procedimento:
Aps a transferncia do paciente realizada pela Equipe de Transporte, acomodar
o paciente no quarto, revisando e avaliando as condies clnicas do paciente,
drenos, sondas, soro entre outros;
Orientar paciente e familiares quanto ao funcionamento dos equipamentos
(cama, controle remoto, chamada da Enfermagem), repouso, dieta;
Conferir o pronturio do paciente, medicaes, liberao de dieta, aprazamentos;
Seguir cuidados de enfermagem e instituir teraputica.
4
3
Nota:
-Colocar uma cuba rim e uma toalha na mesa de cabeceira, para casos de vmito
4
4
Conceito:
O catter peridural no espao epidural geralmente localizado na regio
lombar.
Objetivo:
Promover analgesia em pacientes com dor aguda.
Quem realiza?
Enfermeiro.
Procedimento:
Lavar as mos;
Inspecionar o local da insero, mantendo seco e protegido de trao;
Evitar uso de dnulas e torneirinhas no sistema, evitando contaminao e
induo de uso indevido do cateter;
Orientar o paciente quanto restrio dos movimentos a fim de evitar trao e
perda do cateter;
Conferir a soluo analgsica prescrita, controlar rigorosamente o volume de
infuso (sempre em Bomba de infuso);
Atentar para intercorrncias como: cianose, diminuio de sensibilidade,
alteraes na freqncia respiratria, diminuio de oximetria, hipotenso.
4
5
Conceito:
a fora que se aplica a um membro.
Objetivo:
Reduo da fratura, mantendo alinhamento e posio funcional.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Material:
Roldanas;
Suporte de pesos;
KIT da farmcia;
Esparadrapo.
Procedimento:
Lavar as mos;
Reunir o material;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Posicionar o paciente;
Auxiliar o mdico na instalao da trao;
Manter alinhamento da trao calando com coxim S/N;
Manter os pesos livres de atrito;
Manter a unidade do paciente em ordem, mantendo mesa de cabeceira prxima,
com objetos de uso pessoal ao seu alcance.
Notas:
-Avaliar freqentemente as condies da pele, atentando para sinais de edema,
cianose, palidez e lacerao. Qualquer alterao comunicar imediatamente ao
Enfermeiro da Unidade.
-Observar e manter a cada turno o alinhamento corporal
4
6
Conceito:
a colocao de um dreno intercostal de grande calibre no espao pleural. a
Objetivo:
Drenagem de secreo,lquido ou ar do espao pleural.
Quem realiza?
Enfermeiro.
Material:
1 Frasco com rosca 3 litros;
1 Tampa 2 ou 3 vias;
1 Ltex;
gua destilada ;
Esparadrapo;
Luvas de procedimento;
Rtulo com volume,data,hora e assinatura.
Procedimento:
Lavar as mos;
Reunir o material;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Calar as luvas;
Preencher o frasco de drenagem com gua destilada, sendo que a haste dever
ficar submersa no mnimo 5 cm;
Clampear o ltex do dreno de trax, por breves momentos;
Realizar a troca do frasco observando se no h vazamento entre as conexes
(bolbulhas no frasco);
Desclampear o ltex, rotular, anotando o volume exato de gua destilada que foi
colocada no frasco;
Explicar ao paciente as limitaes de movimentos com o dreno de trax, evitando
deslocamento, trao ou retirada do mesmo;
Deixar o paciente confortvel e o ambiente em ordem.
Notas:
-Observar e registrar caractersticas do lquido drenado (lmpido, turvo, hemtico),
bem como, presena de bolhas de ar.
4
7
4
8
2.17
Conceito:
a presso existente nas grandes veias de retorno ao corao direito e que
mede a relao entre o volume e a capacidade de bomba cardaca em impulsionar
o sangue para o corpo.
Objetivo:
Avaliar o grau de hidratao do paciente.
Quem realiza?
Enfermeiro.
Material:
Nvel;
Rgua;
Suporte de soro;
Fita graduada;
Fita adesiva;
Equipo de PVC;
Soluo fisiolgica 0,9 % 125 ML.
Procedimento:
Lavar as mos;
que ser feito;
Posicionar o paciente em decbito dorsal reto sem uso de travesseiros ou coxins;
Realizar a mensurao do nvel de PVC, colocando a rgua nvel sobre os
mamilos, e outra em ngulo perpendicular ao leio do paciente;
Medir o valor da rgua nvel at o leito do paciente;
Dividir este valor por 2, marcando com uma caneta na lateral do trax do
paciente;
Nivelar o ponto marcado no paciente do soro delimitando: ponto zero;
Fixar a fita graduada no suporte atentando para o local do ponto zero;
Preencher o equipo com sol fisiolgica 0.9 %, fixando-o sobre a fita graduada;
Realizar a medio da PVC da seguinte forma:
1 - Fechar qualquer infuso que o paciente esteja recebendo;
2 - Conectar a extremidade distal do equipo de PVC no cateter do paciente;
3 - Abrir os clamps do sistema, deixando fluir a soluo e observar na fita
graduada o local de oscilao de nvel da coluna dgua;
4 - Aps, observar o valor, reiniciar a infuso de soluo do paciente e
preencher o equipo de PVC, fechar e proteger as pontas do equipo com as tampas;
5 - Acomodar o paciente confortavelmente;
4
9
Procedimento:
Lavar as mos;
Preparar o material solicitado pelo mdico;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Posicionar o paciente no leito;
Auxiliar o mdico no procedimento;
Conectar o equipo ao frasco de drenagem, se necessrio;
Manter a unidade do paciente em ordem e o paciente confortvel;
Orientar o paciente quanto restrio de movimentos durante o perodo da
drenagem;
Encaminhar os frascos para exames laboratoriais S/N.
Notas:
-Observar o volume e aspecto do lquido drenado, registrando no pronturio do
paciente;
5
0
Procedimento:
Lavar as mos;
Preparar o material;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Manter o leito em posio horizontal;
Orientar e auxiliar o paciente a manter posio fetal com os joelhos aproximados
do trax;
Acompanhar o mdico no procedimento;
Aps o procedimento posicionar o paciente em decbito horizontal por 6 horas;
Orientar o paciente a manter cabeceira baixa, leito reto;
Manter a unidade do paciente em ordem.
Rotular os frascos com nome, leito, registro do paciente e tipo de material;
Solicitar ao laboratrio para buscar os frascos.
Nota:
5
1
Conceito:
a proteo de uma ferida.
Ferida a ruptura na continuidade de qualquer estrutura do corpo, interna ou
externamente, causada por meios fsicos, mecnicos ou qumicos.
Objetivo:
Absorver secreo e facilitar a drenagem.
Promover a cicatrizao 6 primeiras horas.
Proporcionar conforto fsico e mental ao paciente.
Tipos de curativos:
- Limpo;
- Contaminado.
Quem realiza?
Enfermeiro, Tcnico de enfermagem.
Material:
Bandeja;
Pacote de curativos - (CME);
Pacotes com gazes, apsitos e compressas estreis, se necessrio;
Luvas de procedimento;
Luvas esterelizadas, se necessrio;
Soro fisiolgico ou soluo conforme prescrio mdica;
Agulha 40X12 para furar frasco de soro quando curativo realizado com jato de
soro;
Bacia quando necessrio;
Micropore ou medipore (em pacientes alrgicos a micropore);
Saco plstico branco para colocao de lixo
Compressas com lcool.
Tcnica:
Reunir o material necessrio;
Lavar as mos;
Orientar o paciente sobre o procedimento que ser realizado;
Deixar o paciente em posio confortvel procurando expor somente a rea do
curativo;
Limpar a mesa onde ir abrir o pacote de curativo com uma compressa
umedecida com lcool;
Calar as luvas;
5
2
FERIDA
FERIDA
5
3
CURATIVO LIMPO
CURATIVO CONTAMINADO
Conceito:
a abertura temporria ou definitiva do intestino ou ureter atravs da parede
abdominal.
Objetivo:
Desviar a drenagem de urina ou fezes.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem ou Enfermeiro.
Material:
Luvas de procedimento;
Material de curativo;
SF 125 ML;
Bolsa de colostomia/ urostomia complaca e clamp;
Gaze;
Tesoura;
Saco branco.
Procedimento:
Lavar as mos;
Reunir o material;
Levar o material at o paciente, explicar o procedimento ao paciente;
Posicionar o paciente;
Calar as luvas;
Posicionar uma gaze umedecida no canto da placa e delicadamente deprima
(abaixe) a pele ao mesmo tempo que puxa o material adesivo (placa) para trs;
Aps a remoo da placa, avalie a colorao do esto,a e condies da pele
periestoma;
Limpe a rea periestoma com sol fisiolgica 0,9 %, seque delicadamente e
completamente a pele;
Medir o estoma com a escala de mensurao (rgua) a cada troca;
Traar a medida exata do estoma na parte posterior e no centro da placa;
Cortar o crculo delimitado;
Remover a proteo do adesivo e colocar a placa com o adesivo para baixo,
sobre o estoma do paciente e adapte a bolsa;
Abrir e posicionar o clamp 4 cm da base da extremidade final da bolsa, dobrar a
extremidade sobre o clamp fechando-
5
4
Notas:
-No utilizar benjoim ou produtos alcolicos na regio periestoma, pois estes
produtos ressecam a pele, favorecendo o desenvolvimento de leses.
-Evite tambm o uso de creme ou produtos oleosos, pois o resduo deixado sobre a
pele far com que o adesivo no tenha aderncia sobre a pele do paciente.
-A troca da bolsa deve ser realizada a cada 24 horas, porm a cada 6 horas a
mesma deve ser esvaziada e higienizada com sol fisiolgica, ou quando necessrio.
-Em pacientes com muitos plos na regio periestoma, no tricotomizar a rea com
giletes, cortar com uma tesoura os plos, higienizar e secar, aps colocar a bolsa
conforme descrito.
-Avaliar a regio periestoma e comunicar imediatamenteo enfermeiro da Unidade
qualquer alterao;
-Caso o estoma esteja escurecido, arroxeado, plido comunicar imediatamente o
enfermeiro da Unidade.
5
5
2.22.1. Calor
Conceito:
a aplicao externa de calor que age estimulando ou acalmando o local
aplicado.
Objetivo:
Promover vasodilatao do local e relaxamento muscular.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Material:
gua quente;
Bolsa de gua quente;
Cobertura de pano para bolsa.
Tcnica:
Lavar as mos;
Verificar as condies da bolsa;
Colocar a gua quente na bolsa (3/4 da bolsa);
Retirar ar da bolsa;
Colocar cobertura sobre a bolsa e aplicar no local conforme indicao.
Nota:
-Nunca colocar a bolsa diretamente em contato com a pele do paciente.
-Controlar continuamente o local de aplicao de calor a fim de no queimar o
paciente.
-Cuidar para no resfriar o local de aplicao durante a troca da bolsa.
5
6
2.22.2. Frio
Conceito:
a aplicao externa de agentes frios que agem diminuindo a circulao
pela contrao dos vasos sanguneos.
Objetivo:
Promover vasoconstrio local.
Diminuir a edema, dor e inflamao.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem
Material:
Bolsa de gelo;
Cobertura de pano para o saco ou bolsa;
Gelo picado e toalha para secar.
Tcnica:
Lavar as mos;
Encher a bolsa com gelo at a metade;
Extrair o ar e fechar com segurana;
Observar se no h vazamento da bolsa;
Colocar a cobertura sobre o saco;
Levar a bolsa at o paciente e orient-lo quanto ao procedimento, colocando na
regio indicada;
Repr o gelo na bolsa se necessrio;
Aplicar a bolsa de gelo conforme indicao mdica;
Registrar hora e durao, assim como reaes locais no pronturio.
Nota:
-Controlar permanentemente o local de aplicao, porque o frio pode ocasionar
queimaduras na pele.
-Aplicaes demoradas podem causar necrose dos tecidos pela vasoconstrio dos
vasos sanguneos.
5
7
Nota:
-Vigiar constantemente as extremidades para detectar sinais de cianose, edema ou
leses de pele, caso ocorram retirar a conteno imediatamente e comunicar a
Enfermeira da Unidade.
-Conter pacientes somente quando necessrio.
-Trocar conteno durante o banho do paciente, e sempre que necessrio (sujas ou
molhadas).
-Massagear a regio da conteno.
5
8
Nota:
-Sempre antes da administrao de drogas ou dietas a sonda deve ser testada para
assegurar que esteja bem posicionada, evitando risco de aspirao.
-Nunca force a passagem da sonda, se encontrar resistncia, remova a sonda;
-Lubrifique- a novamente e introduza na outra narina;
-Se o paciente comear a tossir ou apresentar asfixia, retire a sonda imediatamente.
-Se SNG aberta em frasco conectar o extensor e frasco coletor sonda.
-Aps administrar dietas ou medicamentos lavar sonda com 40 ml de gua.
6
0
POSICIONAMENTO DA SNG
6
1
6
2
Quando a sonda passar pela orofaringe faa uma breve pausa para minimizar a
possibilidade de vmito, pea ao paciente que flexione a cabea para a frente e
sugue gua ou que engula, isso facilitar a introduo da sonda no esfago;
Continue introduzindo a sonda at a marca pr determinada alcanar a narina do
paciente;
Fixe a sonda e teste;
Tipos de testes para verificao do posicionamento da SNE:
1- Aspirao do contedo gstrico com uma seringa indicar que a sonda est
posicionada no local correto.
2- Ausculta com estetoscpio positiva aps introduo de ar via SNG.
3- Verificao de borbulhas de gua aps introduo da SNG dentro de um copo
com gua borbulhas indicam que a sonda provavelmente esteja localizada no
pulmo.
Retirar a guia metlica.
Nota:
- Sempre antes da administrao de drogas ou dietas a sonda deve ser testada
para assegurar que esteja bem posicionada, evitando risco de aspirao.
- Nunca force a passagem da sonda, se encontrar resistncia, remova a sonda;
- Lubrifique- a novamente e introduza na outra narina;
-Se o paciente comear a tossir ou apresentar asfixia, retire a sonda imediatamente.
-Se ocorrer dvidas com relao a localizao da sonda, solicitar um RX de
abdmen simples.
-Administrar a dieta com cabeceira elevada, com gotejo lento, evitando assim
diarria.
- aconselhvel NPO de 3 horas aps a passagem a SNE.
6
3
Notas:
-Observar periodicamente o local da puno, observando presena de hiperemia ou
edema, caso apresente alteraes, retirar o acesso venoso e repuncionar outro
acesso.
-Dar novo flash de heparina a cada 6 horas.
-nunca puncionar um membro com FAV ou no qual a paciente foi submetida a
cirurgia de mastectomia radical.
-Iniciar as punes preferencialmente pela mo e no antebrao e sempre que
possvel da poro distal da veia para preservar a regio proximal para futuras
punes.
-Trocar a fixao do dispositivo sempre que necessrio, transcrever o nome e data
da puno.
LOCAIS DE VENOPUNO
DORSO DA MO
6
5
6
6
Conceito:
um cateter de longa durao usado principalmente em pacientes
oncolgicos para infuso de quimioterpicos.
Objetivo:
Manter acesso permevel de longa permanncia no tratamento com drogas
endovenosas, evitando punes freqentes, em pacientes com rede venosa
fragilizada.
Quem realiza?
Enfermeiro.
6
7
Lave todo o circuito com gua destilada. Instale a soluo infundir conforme
prescrio mdica ou heparinize o cateter.
Notas:
-Quando em uso intermitente, o cateter dever ser heparinizado aps cada uso.
-Quando o cateter no for utilizado por um longo perodo, deve ser lavado e
heparinizado por no mnimo a cada 4 semanas.
Calar as luvas;
Dispor o material;
Retirar a cobertura do curativo anterior e despreza-lo no saco branco;
Realizar limpeza com gaze embebida em sol. Fisiolgica 0,9% com movimentos
circulares, do local da insero para fora, atentando para no tracionar a agulha;
Secar o local com gaze seca;
Colocar uma compressa de gaze dobrada abaixo da borda da agulha e outra
acima;
Ocluir o local, certificando-se que a cobertura ocluiu todas as extremidades da
gaze, com uma cobertura adesiva, datar e assinar;
Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortvel.
Nota:
-Trocar o curativo de 48/48 horas ou quando necessrio.
6
9
7
0
Nota:
-Trocar o curativo de 48/48 horas ou quando necessrio.
-No caso do local de insero apresentar secreo purulenta, o enfermeiro deve
retirar o cateter enviando a ponta para a cultura, comunicando o fato ao Medico
Assistente. Se possvel puncionar aceso venoso perifrico.
7
1
12345-
DROGA CERTA
DOSE CERTA
VIA CERTA
HORA CERTA
PACIENTE CERTO
7
3
7
4
Introduzir a agulha em ngulo de 90 com bisel voltado para o lado ou para baixo
em movimento rpido;
Aspirar o lquido antes de injetar o medicamento, caso ocorra refluxo de sangue,
remova a agulha e reintroduza;
Injetar a medicao lentamente;
Pressionar o local da aplicao levemente com algodo para evitar que a
medicao infiltre no tecido subcutneo;
Desprezar a seringa com agulha, sem reencap-la no Descartex
Remover e desprezar as luvas;
Lavar as mos;
Recolher o material, deixar o paciente confortvel e o quarto em ordem;
Checar a administrao;
Comunicar e registrar qualquer alterao.
Nota:
-Em crianas ou adultos muito emagrecidos necessrio manter o local de
aplicao pinado ao injetar as medicaes nos msculos deltide ou vastolateral.
-Para diminuir o trauma dos tecidos remova a agulha no mesmo ngulo no qual ela
foi inserida.
-No utilizar a regio gltea em crianas com menos de 2 anos de idade que ainda
no deambulam (no desenvolveram a musculatura). Esse local tambm contraindicado para indivduos idosos ou imobilizados no leito cujo msculo glteo esteja
deteriorado.
-NO ESQUEA! Realizar rodzio no local de aplicao.
LOCAIS DE APLICAO:
REGIO GLTEA
7
5
REGIO VASTOLATERAL
REGIO VENTROGLTEA
7
6
REGIO DELTIDE
Calar as luvas;
Fazer a antissepsia com algodo embebido em lcool, deixando o lcool secar;
Pressionar a pele entre o dedo polegar e indicador;
Introduzir a agulha rapidamente com o bisel voltado para cima. O ngulo ir
variar de acordo com o paciente (ver nota);
Aspirar o lquido antes de injetar o medicamento, caso ocorra refluxo de sangue,
remova a agulha e reintroduza;
Injetar a medicao lentamente;
Pressionar o local da aplicao com algodo para evitar sangramento no local;
Desprezar a seringa com agulha, sem reencap-la no Descartex;
Remover e desprezar as luvas;
Lavar as mos;
Recolher o material, deixar o paciente confortvel e o quarto em ordem;
Checar a administrao;
Comunicar e registrar qualquer alterao.
Nota:
-Evitar administrao de medicao em qualquer rea que esteja lesada.
-Administrar medicaes mantendo uma distncia de no mnimo 5 cm do umbigo ou
de qualquer cicatriz.
-No massagear o local da aplicao no caso da insulina e heparina SC, a fim de
evitar dano no tecido.
-NO ESQUEA! Realizar rodzio no local de aplicao.
LOCAIS DE APLICAO:
7
8
8
0
Tcnica:
Lavar as mos;
Ler a prescrio mdica;
Ler o rtulo de identificao do frasco para assegurar-se que a soluo
prescrita;
Segurar o frasco contra a luz para observar a existncia de turvamentos,
partculas e rachaduras no frasco, havendo qualquer irregularidade, desprezar o
mesmo;
Verificar se a embalagem do equipo e do extensor esto intactas;
Adaptar a torneirinha ao extensor na parte distal do equipo, certificando-se que
todas as conexes estejam seguramente encaixadas;
Clampear o equipo e abrir o frasco de soro;
Introduzir eletrlitos conforme prescrito (se necessrio);
Pendurar o frasco de soro no suporte e, antes de abrir o clamp, preencher a
cmara de gotejamento com soro at a metade;
Abrir o clamp fazendo com que a soluo flua at a extremidade do extensor de
forma que seja retirado todo ar do seu interior, feche o clamp;
Rotular o frasco de soro com nome do paciente/ data/ hora/ gotejo;
Rotular o equipo com data e hora;
Levar a soluo preparada at o paciente;
Explicar o ser feito;
Realizar puno venosa, se necessrio;
Adaptar o circuito no acesso venoso do paciente;
Controlar o gotejamento da soluo;
Orientar ao paciente que comunique se sentir ou observar algo diferente no local
do acesso perifrico como edema, dor no local, vermelhido;
Lavar as mos;
Deixar o paciente confortvel;
Recolher o material;
Registrar no pronturio o horrio de incio e posterior trmino do soro, checar no
sistema.
8
1
8
3
8
4
Nota:
-Caso paciente apresente desconforto, orient-lo a respirar profundamente pela
boca.
-Caso o paciente possua hemorridas introduzir a sonda delicadamente, com muito
cuidado.
2.34.2. Supositrio
Conceito:
a introduo de uma massa gelatinosa na regio retal.
Objetivos:
Fins teraputicos.
Aliviar constipao.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem
Material:
Luvas descartveis;
Supositrio;
Gazes;
Biombo.
Tcnica:
8
6
Lavar as mos;
Reunir material e lev-lo ao paciente;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Dispr o material sobre a mesa de cabeceira;
Cercar a cama com biombos, se o paciente no estiver sozinho no quarto;
Colocar o paciente em posio de SIMS com exposio da regio gltea,
mantendo coberto at o incio do procedimento;
Calar as luvas;
Retirar o supositrio da embalagem;
Expor o nus afastando delicadamente as ndegas;
Solicitar ao paciente que inspire profundamente e introduzir o supositrio com o
dedo indicador para o interior do nus alm do esfncter anal interno;
Orientar o paciente que retenha o supositrio por mais ou menos 20 min se o
mesmo tiver que ser expelido, pressionar levemente o nus com uma gaze ou
compressa por alguns momentos;
Realizar limpeza na regio anal;
Retirar as luvas e lavar as mos;
Deixar o paciente em posio confortvel e o quarto em ordem;
Registrar o cuidado executado e as reaes do paciente.
8
7
Conceito:
Identificao de microorganismos que estejam colonizando solues
parenterais, atravs de exame microbiolgico.
Objetivo:
Elucidar o diagnstico etiolgico de reaes (febre, calafrios, cianose,
dispnia etc) relacionadas a infuses de solues parenterais.
Quem realiza?
Enfermeiro.
Material:
Solues;
Equipos;
Seringas;
Agulhas.
Tcnica:
Condutas a serem tomadas quando da ocorrncia de reaes relacionadas a
solues parenterais
Condutas de Enfermagem:
Identificar reaes relacionadas com a instalao da soluo;
Retirar a soluo e quando possvel cateter venoso;
Solicitar coleta de 2 amostras de sangue para hemocultura em intervalos de 1
hora;
Comunicar ao mdico a reao e as medidas adotadas;
Substituir a soluo por um lote diferente, o dispositivo de infuso (equipo,
agulha, catter venoso, se possvel);
Preencher o protocolo de reao relacionada a soluo parenteral (Anexo II);
Encaminhar a primeira parte do protocolo para SCIH (Anexo I);
Interditar o uso, na Unidade, do estoque referente ao tipo de soluo, volume e
lote transfundido no paciente que apresentou reao - enfermeira ou
responsvel. (Analisar o quadro clnico a reao - a reao deve ter relao com
a soluo transfundida).
Nota:
-Seguir protocolo SCIH do Hospital Me de Deus- Anexo I, Anexo II.
8
8
ANEXO I
PROTOCOLO DE CONTROLE DE QUALIDADE DE SOLUES PARENTERAIS
1. Informaes Administrativas
Fabricante:
Endereo:
Fone/Fax:
Farmacutico Responsvel - Produo:
Farmacutico Responsvel - Controle de Qualidade:
Representante:
Fone:
Produto (s):
2. Apresentao:
2.1. Tipo de Recipiente:
( ) Frasco
( ) Bolsa
( ) PVC
2.2. Rtulo:
( ) Autoadesivo
( ) Impresso Direta
CRF:
CRF:
( ) Polipropileno
( ) Na armazenagem
8
9
Termo de Compromisso
1. O laboratrio fornecedor coloca-se disposio da Comisso de Controle de Infeco/ Servio de
Farmcia para a realizao de auto de inspeo em data a ser estipulada.
_______________________
Porto Alegre,____ de________________de 2______
9
0
Conceito:
um equipamento que se baseia na ao peristltica de um rotor munido de
trs roletes eqidistantes entre si, dos quais dois sempre pressionam o tubo de
silicone do equipo, o qual envolve o rotor em metade de seu permetro realizando a
ao peristltica ao girar.
a) Fluxo => o volume que deve ser infundido a cada hora por (ml / h).
b) Total => o volume total a ser infundido.
Objetivo:
Controlar minunciosamente o volume da infuso (ml/h).
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem
Material:
Bomba de infuso c/ suporte;
Soro;
Equipo para bomba de infuso (prprio para cada tipo de bomba de infuso).
Tcnica:
Colocar a bomba de infuso no suporte e adaptar o plug na tomada;
Colocar o frasco da soluo j com o equipo no suporte de soro;
Adaptar o equipo na bomba de infuso, observando atentamente o sentido
correto (deve ser do frasco para o paciente);
Adaptar o sensor na cmara do gotejador;
Programar corretamente a bomba definindo volume e velocidade de infuso;
Adaptar o equipo ao acesso venoso do paciente;
Iniciar a infuso.
Nota:
-Controlar o volume infundido de h/h, para observar o bom funcionamento da bomba
de infuso.
-Manter sensores limpos e desobstrudos.
-Manter a bomba de infuso ligada na energia quando estiver sendo utilizada.
9
1
9
2
9
3
Conceito:
o manuseio correto de utenslio hospitalar para pacientes acamados
realizarem suas necessidades fisiolgicas.
Objetivo:
Auxiliar ao paciente acamado, realizar suas eliminaes fisiolgicas.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Materiais:
Comadre ou papagaio;
Compressas umedecidas para higiene do paciente e das mos;
Luvas de procedimento.
Tcnica:
Lavar as mos e calar luvas;
Aquecer a comadre e seca-la ou alcanar o papagaio se paciente masculino;
Fechar portas, cortinas ou colocar biombos;
Flexionar os joelhos do paciente ou solicitar que o faa quando uso da
comadre;
Ajudar o paciente a levantar os quadris e deslizar a comadre na posio
adequada;
Deixar o paciente s, se estiver em condies, com a campainha ao alcance;
Retirar a comadre aps uso e papagaio se paciente masculino;
Realizar a higiene perineal;
Auxiliar o paciente a lavar as mos auxiliar com compressas midas;
Observar aspecto das eliminaes e desprezar;
Retirar luvas e lavar mos;
Anotar em pronturio;
Comunicar a enfermeira da unidade se alteraes.
9
4
9
5
LE
SVD
1200 ml
Vmitos 150 ml
Dreno
10 ml
LE=1360 ml
BH PARCIAL = -600 ml
9
6
9
7
9
8
9
9
1
0
0
2.44.2. Masculino
Material:
O mesmo usado para cateterismo vesical feminino, mais uma seringa de 20ml.
Tcnica:
Reunir todo material;
1
0
1
Lavar as mos;
Levar o material at o paciente;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Respeitar a individualidade do paciente, evitando exposio desnecessria;
Abrir a bandeja de cateterismo vesical, usando tcnica assptica, sobre o
carrinho de curativo limpo e seco (no caso do carrinho estar sendo usado no em
outro procedimento, limpar mesa com compressa umedecida em lcool e dispor o
material);
Colocar iodofor aquoso na cuba redonda, a agulha, a seringa e as gazes no
campo estril;
Abrir a xylocana, desprezar o primeiro jato, colocando aproximadamente 10 ml
de xylocana na seringa de 20 ml, mantendo tcnica assptica;
Posicionar o paciente em decbito dorsal, com as pernas estendidas e afastadas;
Calar as luvas, com tcnica assptica;
OBS: somente no caso de realizao de Cateterismo Vesical de Demora*:
Testar o balonete da sonda foley*;
Aspirar gua destilada na seringa*;
Fazer torundas de gazes e coloca-las na cuba com iodofor aquoso;
Realizar a antissepsia da regio pubiana com gazes embebidas em iodofor
aquoso. Limpe o pnis do meato em direo ao corpo usando movimentos
circulares;
Descartar gazes usadas no saco de lixo;
Colocar o campo fenestrado na regio pubiana de modo que a sua abertura seja
colocada no pnis;
Segurar o pnis num ngulo de 90 com a mo no dominante, injetar xylocana
na uretra;
Aplicar leve trao no pnis para retificar a uretra;
Introduzir delicadamente a sonda por aproximadamente 15-20 cm;
OBS:se Cateterismo Vesical de Alvio, deixar a urina drenar para a cuba rim
retirando a sonda aps o trmino da drenagem, medir volume da drenagem
aps procedimento.
Inflar o balonete da sonda foley de 8 10ml de gua destilada*;
Tracionar a sonda levemente at encontrar resistncia*;
Conectar o coletor de urina sonda*;
Retirar o campo fenestrado*;
Retirar as luvas;
Lavar as mos;
Fixar a sonda na face interina da coxa ou regio inferior do abdomen com
micropore, deixando uma folga para proteger a uretra de traumatismos*;
Colocar o coletor de urina preso no leito;
Deixar a paciente em posio confortvel e o quarto em ordem;
Anotar no pronturio do paciente, na folha de evoluo, o procedimento: hora da
execuo, quantidade de urina extrada, aspecto, cheiro, cor, volume de gua
destilada inflada no balonete e anormalidades observadas.
Notas:
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3
Conceito:
o fluxo constante de lquido na bexiga atravs de sonda.
Objetivo:
Manter a cavidade (bexiga) constantemente irrigada com soluo fisiolgica
ou medicamento prescrito.
Prevenir obstruo por cogulos, auxilia na cicatrizao cirrgica e no
tratamento de infeces.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem ou Enfermeiro.
Material:
Soro Fisiolgico;
Equipo;
Sonda Foley 3 vias;
Bolsa coletora.
Tcnica:
Lavar as mos;
Reunir todo o material;
Levar o material at o paciente;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Abrir o frasco de soro fisiolgico conforme tcnica assptica;
Conectar o equipo ao frasco e retirar o ar do sistema;
Adaptar o equipo na sonda foley (3 vias), observando a via correta para a infuso
da irrigao;
Desprezar a drenagem da bolsa coletora ao trmino do soro e medir ;
Instalar novo frasco de soro;
Anotar no pronturio horrio, o volume infundido e o volume drenado. Realizar o
clculo diferencial entre a infuso da drenagem para verificar o real volume de
diurese; EX:. ( se infundir 1000 ml de soro e a drenagem da bolsa de 1200 ml
ento realizando o clculo diferencial, conclui-se que = 200 ml considerado
diurese);
Deixar o quarto em ordem e paciente confortvel;
Registrar incio da irrigao no pronturio.
Notas:
-Atentar para instalao correta da irrigao no instalar na via do balonete.
-Comunicar Enfermeira da Unidade caso no haja drenagem ou queixas do
paciente.
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Reunir o material;
Lavar as mos;
Explicar ao paciente o ser realizado;
Higienizar mesa com compressa embebida em lcool;
Dispor o material;
Calar as luvas;
Realizar antissepsia na vlvula com gaze embebida em iodofor alcolico;
Puncionar o local utilizando agulha 40x12 e seringa 20 ml aspirando a urina, no
mnimo 10 ml para a coleta;
Recolher o material, deixar o paciente confortvel;
Retirar as luvas e lavar as mos;
Identificar o material com nome completo do paciente, nmero do leito e exame
realizado;
Enviar imediatamente ao laboratrio.
Nota:
-Nunca coletar amostra de urina da bolsa coletora, mesmo em sistema fechado no
deve ser realizado.
-Devemos ter o mximo de cuidado para no contaminar o frasco da coleta na parte
interna.
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Conceito:
Observao dos parmetros cardacos atravs de um aparelho porttil que
transfere as ondas por sistema de antenas para um monitor na CTI.
Objetivo:
Realizar monitorizao cardaca na Unidade de Internao.
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem.
Material:
Aparelho de telemetria;
Eletrodos 5 unidades;
Cabo;
Gel;
Monitor na CTI.
Procedimento:
Lavar as mos;
Reunir o material e leva-lo at o paciente;
Explicar ao paciente o procedimento;
Preparar a regio torcica para a colocao dos eletrodos: caso necessrio, corte
os plos do trax nos locais onde esto posicionados os eletrodos, para permitir
uma melhor condutividade;
Esfregar o local com gaze seca ou embebida em lcool para remover a
oleosidade da pele;
Remover os papis protetores dos adesivos dos eletrodos tocando minimamente
na superfcie adesiva;
Fixe os eletrodos sobre a pele do paciente;
Adapte o cabo condutor aos eletrodos e conecte-os ao transmissor de telemetria;
Contatar o CTI 1 para averiguar a receptividade do traado do monitor, comunicar
o nome do paciente, patologia e nmero do leito.
Notas:
-Atentar para o bom funcionamento do transmissor de telemetria (baterias).
-Inspecione a esponja central da superfcie adesiva do eletrodo. Caso ela no esteja
recoberta com gel mido, troque o eletrodo por um outro.
-Os eletrodos no devem ser posicionados sobre superfcie ssea.
-Providenciar o registro do ECG e anexar ao pronturio uma vez por turno nas 24
horas
-Comunicar ao mdico variaes do traado.
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Conceito:
a assistncia prestada ao grupo da CTI no atendimento do paciente que se
encontra em parada cardio-respiratria.
Procedimento:
Reconhecer a PCR;
Solicitar ajuda;
Acionar o boto de parada;
Enquanto aguarda a CTI:
- Posicionar o paciente no leito/ iniciar massagem e ventilao/puncionar acesso
venoso;
Permanecer no quarto enquanto a equipe da CTI atua..
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Conceito:
o preparo do corpo (higiene e tamponamento) aps a constatao do bito.
Objetivos::
Deixar o corpo em condies para ser encaminhado famlia..
Quem realiza?
Tcnico de enfermagem
Material:
Material de higiene;
Esparadrapo;
Luvas de procedimento;
Saco plstico;
Lenol;
Etiqueta;
Algodo.
Tcnica:
Lavar as mos;
Reunir o material e levar at o paciente;
Colocar luvas;
Retirar os travesseiros e deixar o corpo em posio plana;
Alinhar os membros;
Dispor o material na mesa de cabeceira;
Soltar a roupa do leito;
Despir o corpo;
Retirar sondas e cateteres;
Higienizar o corpo;
Realizar tamponamento dos orifcios corporais com algodo. Caso o paciente use
prtese dentria, coloca-la antes do tamponamento da cavidade oral;
Unir ps e mos fixando-os com esparadrapo;
Enrolar o corpo com um lenol;
Colocar o corpo na maca sem colcho;
Identificar o corpo, colando sobre o lenol uma etiqueta contendo: nome
completo, data, hora do oito, nome do mdico e CRM;
Ligar para a segurana solicitando que abra a capela morturia (morgue);
Transportar o corpo at a capela morturia (morgue);
Liberar o quarto para a higienizao;
Lavar as mos;
Anotar no pronturio: hora do bito e outros dados de interesse.
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Nota:
O tamponamento s pode ser efetuado aps assinatura do atestado de bito, no
mexer no corpo ou retirar cateteres at que o bito seja constatado pelo Mdico
Assistente ou Plantonista.
Fechar os olhos aps a morte, fazendo compresso nas plpebras.
Se houver curativo, substituir por curativo limpo e compressivo, fixar com
esparadrapo.;
Caso o paciente use aliana, retirar e colocar num envelope e entregar para a
famlia, na ausncia desta encaminhar para o cofre no setor de internao.
Zelar para que a famlia seja imediatamente avisada, neste momento
importante o acompanhamento da Pastoral.
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LABORATRIO
Procedimento:
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3.2
BANCO DE SANGUE
Procedimento:
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3.3
PREVENCOR
Procedimento:
Nota:
-O NPO total, inclusive para medicaes somente para eco transesofgico.
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3.4
TESTE ERGOMTRICO
Procedimento:
Notas:
-O paciente dever fazer um lanche leve 2 horas antes do exame; no deve estar
em jejum;
-O paciente no pode tomar caf preto puro ( somente com leite ), ch preto ou
chimarro;
-O paciente no pode fumar;
-Trazer roupa apropriada para o exame como : calo, abrigo ou pijama;
-Trazer tnis ou sapato de solado baixo ou descalo.
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3.5
Procedimento:
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3.6
Procedimento:
Nota:
-Exames agendados diariamente nos turnos da manh e da tarde sem nenhum
preparo para o paciente, necessitando apenas a requisio medica e autorizao do
convnio se necessrio, informando as condies de locomoo do paciente, maca
ou cadeira.
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3.7
RADIOLOGIA
Procedimento:
Ver preparo necessrio para cada tipo de exame e ver manual de radiologia;
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3.8
Procedimento:
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3.9
ENDOSCOPIA DIGESTIVA
Procedimento:
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3.10
HEMODINMICA
Procedimento:
-Preparo do paciente:
Retirar jias;
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Liberar a dieta;
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3.11 FISIOTERAPIA
Procedimento:
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3.12
ANTOMO-PATOLOGICO
Procedimento:
Identificar o frasco contendo material com nome, data, leito e tipo de material;
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