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A Historia Magica - Vale A Pena Ler

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A Histria Mgica

The Magic Story


Frederick Van Rensselaer Dey

TRADUO: Wilson A de Mello Franco

Portal do Planeta
http://www.portaldoplaneta.com.br
Uma sensao mundial imediata foi criada logo depois do aparecimento pela primeira vez
de A Histria Mgica, em 1900, na revista original Success Magazine [Revista do Sucesso].
Depois de dzias de reimpresses, est finalmente disponvel em formato de ebook de forma
que voc possa se beneficiar de sua poderosa mensagem.
dito que muitos que lem ou ouvem esta histria quase imediatamente comeam a ter
boa sorte de modo que vale a pena gastar alguns minutos de seu tempo para descobrir se
funciona para voc.
O livro est dividido em duas partes.
A Parte 1 revela a histria de como A Histria Mgica foi encontrada por um artista
faminto chamado Sturtevant. Ele contou toda a histria para que prosperassem por intermdio
dela. Parecia mudar as vidas das pessoas para melhor... como mgica.
A Parte 2 a Histria Mgica atual como encontrada por Sturtevant.

PARTE 1
COMO A HISTRIA MGICA FOI ENCONTRADA

Eu estava sentando sozinho na cafeteria e havia acabado de pegar o frasco de acar


para pr em meu caf. L fora, o tempo estava horroroso. Neve e granizo caiam
rodopiando, e o vento uivava horrivelmente. Toda vez que a porta da frente abria, uma
lufada de ar mal recebida penetrava nos cantos mais afastados do ambiente. Eu ainda
estava confortvel.
A neve e o granizo e o vento no me proporcionavam nada exceto um
agradecimento ntimo de que eu estava onde eles no poderiam me afetar. Enquanto eu
sonhava e bebericava meu caf, a porta se abriu e fechou, e entrou o Sturtevant.
Sturtevant era um fracasso inegvel, mas, fora isso, era um artista talentoso acima do
comum. Havia, porm, sido tungado por uns sem eira nem beira, e estava na maior
pendura assim como insolvente.
Quando botei meus olhos no Sturtevant fiquei consciente da doce surpresa da
mudana em sua aparncia. Contudo, ainda no estava vestido diferentemente. Usava o
mesmo casaco pudo com o qual sempre aparecia, e o velho chapu marrom era o
mesmo. E havia ainda algo novo e estranho em sua aparncia. Enquanto assoviava
balanava o chapu para limp-lo da camada de neve depositada pelo uivador vento
noroeste, havia algo novo na gesticulao.
No pude me lembrar quando havia convidado Sturtevant para jantar comigo, mas
involuntariamente lhe acenei. Ele concordou com a cabea e logo depois se sentou do
lado oposto a mim. Perguntei-lhe o que queria comer, e ele, depois de esquadrinhar a
tabela de preos com pouco caso pediu sem presa alguma, e me convidou a me juntar a
ele com caf para dois.
Observei-o estupidamente maravilhado, mas, como o convite fora meu, a obrigao
de pagar era minha, eu estava preparado para pagamento, embora soubesse que no
tinha dinheiro suficiente para liquidar a conta. Enquanto isso notei o brilho em seus
olhos normalmente sem brilho, e um brilho rubro cheio de sade e de esperana em suas
bochechas, com assombro aumento.
Voc perdeu um tio rico? - perguntei.
"No", respondeu, calmamente, "mas achei minha mascote".
Um malhado, bulldog ou terrier? - questionei.
Currier, disse Sturtevant, na medida em que pausava com sua xcara de caf a
meio caminho dos seus lbios. Vejo que o surpreendi. No estranho, pois sou uma
surpresa a mim mesmo. Sou um novo homem, um homem diferente, - e a alterao
aconteceu nas ltimas horas. Voc j me viu entrar neste lugar muitas vezes 'quebrado',
quando ento se virava, de forma que eu pensasse que voc no me viu. Eu sabia por
que fazia isso. No era porque no queria pagar um jantar, mas porque no tinha
dinheiro para fazer isso. esta a sua conta? Deixe por minha conta. Obrigado. No
tenho nenhum dinheiro esta noite comigo, mas eu, - bem, eu pago a conta".
Chamou o garom at ele e, com um floreio inimitvel, assinou o seu nome nas
costas de ambas as contas, e fez-lhe um sinal para se afastar.
Depois disso ele ficou em silncio por um momento enquanto olhava em meus olhos
sorrindo do espanto que eu, em vo, me esforava para esconder.

Voc conhece um artista que possui mais talento que eu? - perguntou nesse
momento.
No.
Acaso voc saberia de qualquer coisa no mbito da minha profisso que eu no
pudesse realizar, se me aplicasse nela?
No
E continuou Stutervant: Voc foi um jornalista reprter... por quanto tempo?
Sete ou oito anos.
Voc se lembra de quando j tive algum crdito at esta noite?
No.
Fui recusado ainda agorinha? Voc viu por si mesmo. Amanh minha nova carreira
comea. Dentro de um ms terei uma conta bancria. Por qu? Porque descobri o
segredo do sucesso.
"Sim" - continuou quando no respondi - "minha prosperidade est feita. Acabei de
ler uma histria estranha, e desde que a li sinto que minha prosperidade est segura.
Far sua prosperidade tambm. Tudo o que voc tem a fazer l-la. Voc no tem
nenhuma idia do que far para voc. Nada impossvel depois que souber desta
histria. Torna tudo to claro quanto A, B, C. No mesmo instante que voc capta seu
verdadeiro significado, o sucesso certo. Esta manh eu estava desesperanado, sem
meta, era um pedao de lixo em uma lata de coleta metropolitana; hoje noite eu no
trocaria de lugar com um milionrio. Isso soa tolice, mas verdade. O milionrio j
gastou seu entusiasmo; o meu est todo mo".
Voc me espanta", eu disse, imaginando que ele houvesse bebido absinto. No vai
me contar a histria? Gostaria de ouvi-la".
"Certamente. Pretendo cont-la para o mundo inteiro. realmente notvel que tenha
sido escrita e permanecesse em impresso por to longo tempo, sem uma alma sequer
para apreci-la at agora. Esta manh eu estava faminto. No tinha crdito, nem um
lugar para conseguir comida. Estava cogitando seriamente o suicdio. Havia ido a trs
dos jornais nos quais havia mandado trabalho, e havia sido devolvido tudo o que eu
havia apresentado. Tive que escolher rapidamente entre morte por suicdio e morte lenta
pela fome. Ento achei a histria e a li. Voc mal pode imaginar a transformao. Por
que, meu querido rapaz, tudo mudou imediatamente, - e a est".
"Mas qual a histria, Sturtevant?"
"Espere, me deixe terminar. Levei esses velhos desenhos a outros editores, e todos
os aceitaram imediatamente".
Pode a histria fazer pelos outros o que fez por voc? Por exemplo, me ajudaria? perguntei.
Ajud-lo? Por que no? Preste ateno e a contarei pra voc, embora, de fato voc
deveria l-la. Todavia, vou cont-la o melhor que puder. parecido com isso, voc
sabe....
O garom nos interrompeu naquele momento. Ele informou Sturtevant que lhe
chamavam ao telefone, e com uma palavra de desculpa, o artista deixou a mesa.
Cinco minutos depois o vi sair apressado na neve com chuva e vento e desaparecer.
Dentro das normas de frequncias daquela cafeteria, Sturtevant nunca havia sido
chamado ao telefone antes. Isso por si s era prova substancial da mudana em suas
circunstncias.

Uma noite, na rua, encontrei Avery, um antigo amigo colega de faculdade, era ento
reprter em um dos jornais vespertinos. Foi cerca de um ms da minha entrevista
memorvel com Sturtevant que, por aquele tempo, estava quase esquecida.
"Oi, amigo velho", ele disse; "como o mundo o est usando? Ainda de folga?"
"Sim", respondi, amargamente, "com esperanas de ficar na cidade, brevemente.
Mas pra voc parece que as coisas esto indo como quer. Fale-me sobre isso".
"As coisas tm sado do meu modo, por um fato, e bem notvel, quando tudo for
contado. Voc conhece Sturtevant, no conhece? tudo devido a ele. Eu estava l em
baixo com minha sorte, - pensando na morgue e tudo o mais, - procurando voc, de fato,
com a idia de que me emprestasse o bastante para pagar meu quarto alugado, quando
conheci o Sturtevant. Ele me contou uma histria e, realmente, meu velho, a histria
mais notvel que voc j ouviu; fez de mim um novo homem. Dentro de vinte e quatro
horas eu estava de p e no mais conheci preocupao ou problema desde ento".
A afirmao de Avery, calmamente articulada, e com ar de algum que tinha
pronunciado s um axioma, recordou minha mente a conversa com Sturtevant no caf,
aquela noite tempestuosa, quase um ms antes.
"Deve ser uma histria notvel", eu disse, incredulamente. Sturtevant a mencionou
certa vez pra mim. Eu no o vi desde ento. Onde ele est agora?"
"Estava fazendo anotaes da guerra em Cuba, j fazia duzentas semanas; acabou de
voltar. fato que todo mundo que ouviu a histria ficou bem desde ento. Cosgrove e
Phillips, meus amigos, voc no os conhece. Um um agente real de bens imveis, o
outro um funcionrio corretor de valores. Sturtevant lhes contou a histria, e eles
experimentaram os mesmos resultados que eu; e eles no so os nicos.
Conhece a estria? perguntei. Experimentar seus efeitos em mim?
"Certamente; com o maior prazer neste mundo. Gostaria de t-la impressa em
grandes letras em negrito, e post-la nas estaes elevadas ao longo de Nova York.
Faria muito bem certamente, e to simples quanto A, B, C: como viver em uma
fazenda. D licena um minuto, t bom? Vi Danforth por ali. Volto em um minuto,
velho amigo".
Se a verdade fosse dita, eu estava faminto. Meu bolso naquele momento continha
exatamente cinco centavos; s o suficiente para pagar a tarifa de transporte de ida e
volta, mas insuficiente para pagar a despesa de encher meu estmago.
Havia um bar coruja noturna no bairro onde eu frequentemente pendurava o
fornecedor de guloseimas da meia-noite, e a ele me dirigi. Ele estava deixando o bar
quando eu estava a ponto de entrar nele, e o abordei. "T duro de novo, eu disse, com
cordialidade extrema. "Voc ter que confiar em mim mais uma vez. Um pouco de
presunto e ovos, eu acho, d para o momento.
Ele tossiu, vacilou um momento, e ento reentrou no vago comigo.
"O Sr. Currier bom para qualquer coisa que pedir, ele disse ao homem que estava
no caixa - " um dos meus antigos clientes. Este Sr. Bryan, Sr. Currier. Ele cuidar
bem do senhor, e pode pendurar com ele do mesmo modo que eu faria. O fato que o
vendi. Acabei de passar as instalaes ao Bryan. A propsito, o Sr. Sturtevant no seu
amigo?
Concordei com a cabea.
Eu no poderia ter falado, se tentasse. "Bem", continuou o homem ex-coruja
noturna, "ele entrou aqui uma noite, cerca de um ms atrs, e me contou a histria mais
maravilhosa que eu jamais ouvi. Comprei h pouco um lugar na Oitava Avenida onde
vou dirigir um restaurante completo - perto da rua 23. Venha ver comigo".
Ele estava fora do bar e a porta corredia havia sido fechada batendo antes que eu a
pudesse parar; assim comi meu presunto e ovos em silncio, e resolvido que ouviria

aquela histria antes que dormisse. De fato, comecei a considerar isso superstio. Se
tivesse feito tantas fortunas, seguramente deveria ser capaz de fazer a minha. Com a
certeza de que a histria era maravilhosa, comecei a consider-la como magia - estava
no ar, me possuiu. Enquanto comecei a caminhar para casa, toquei com meus dedos o
nquel solitrio em meu bolso e contemplando a certeza do passeio no centro da cidade
de manh, tive sensao de que algo secretamente me seguia, como se o Destino
estivesse andando junto por trs de mim, contudo nunca me passando, e eu estava
consciente de que estava possudo com ou pela histria.
Quando cheguei Praa Union, examinei minha agenda procurando a casa do
Sturtevant. No estava registrado l. Ento me lembrei do caf na Universidade, e,
embora a hora fosse tarde, me ocorreu que ele pudesse estar l. Estava! Em um canto
distante da sala, cercado por um grupo de conhecidos, eu o vi. Ele me descobriu no
mesmo momento, e fez sinal para mim para me juntar com eles mesa. No havia
nenhuma chance para a histria, no entanto. Havia meia dzia ao redor da mesa, e eu
era o que estava mais longe de Sturtevant. Mas mantive meus olhos nele, e esperei
minha vez, determinado que, quando se levantasse para partir, eu iria com ele.
Um silncio, sugestivo de temor respeitoso, havia cado sobre o grupo quando tomei
meu assento. Todo mundo parecida que estava pensando, e a ateno de todos estava
fixa em Sturtevant. A causa era aparente. Ele estivera contando a histria. Eu entrara no
caf muito tarde para ouvi-la. minha direita, quando tomei meu assento, estava um
mdico, minha esquerda um advogado. minha frente, no outro lado, estava um
escritor com quem tivera alguma relao. Os outros eram artistas e jornalistas.
" uma pena, Sr. Currier" - comentou o doutor; "devia ter vindo um pouco mais
cedo, Sturtevant acaba de nos contar uma histria; realmente bastante maravilhosa.
Digo, Sturtevant, voc no contar a histria novamente, para benefcio do Sr. Currier?
"Pois no. Acredito que Currier, de algum modo, ainda no ouviu a histria mgica,
embora, de fato, penso que ele foi o primeiro a quem a mencionei. Foi aqui, neste caf,
nesta mesma mesa tambm.
Voc se lembra que noite selvagem que estava, Currier? Fui chamado ao telefone,
ou algo assim, no foi? Est certo! Eu me lembro agora; foi interrompida bem no ponto
que eu estava comeando a histria. Depois disso contei-a a trs ou quatro
companheiros, e isso os levou para cima, como me havia levado tambm. Parece
incrvel que uma mera histria possa fazer tal efeito tnico no sucesso de tantas pessoas
que esto comprometidas em ocupaes enormemente diferentes, mas isso o que tem
feito. uma espcie de remdio infalvel, como um xarope para tosse que se garante
curar tudo, de um resfriado a tuberculose galopante. Havia Parsons, por exemplo. Ele
um corretor, sabe, e havia ficado no lado errado do mercado durante um ms. Havia
perdido seu controle totalmente, e estava beira do fracasso. Aconteceu de encontr-lo
no tempo em que estava se sentindo na maior fossa, e antes que separssemos, algo me
levou ao assunto da histria, e a relatei a ele. Teve o mesmo efeito nele como em mim, e
tem tido em todos que a ouviram, tanto quando sei. Penso que vai concordar totalmente
comigo, que no a histria em si que executa a operao cirrgica nas mentes dos que
se entrosam com ela; o modo como contada, - impressa, quero dizer. O autor, de
algum modo, produziu um efeito psicolgico que indescritvel. O leitor hipnotizado.
Ele recebe uma tnica mental e moral. Talvez o doutor possa dar alguma explicao
cientfica da influncia mostrada pela histria. um tipo de elixir fabricado de palavras,
isso?
Da o grupo entrou em uma discusso geral de teorias.
De vez em quando foram feitas referncias superficiais prpria histria, e j eram
suficientes para me tantalizar, - o nico presente que no a tinha ouvido.

Com um pouco de demora, deixei minha cadeira e, passando ao redor da mesa,


peguei Sturtevant por um brao, e em seguida puxei-o para longe do grupo.
"Se voc tem alguma considerao por um velho amigo que est ficando maluco por
causa desta bendita histria, que o Destino parece ter determinado que nunca a
ouvirei, contar para mim agora" - eu disse, bronqueado.
Sturtevant me encarou com surpresa selvagem.
Certo - ele disse. "Os outros vo me dar licena por alguns instantes, penso eu.
Sente-se aqui, e voc a ter. Eu a achei colada um velho lbum de recortes de jornais
que comprei na rua Ann, por trs centavos e no h nada sobre ela que possa dar
qualquer idia em relao publicao original, quando apareceu, ou quem a escreveu.
Quando a descobri, comecei a l-la casualmente, e em um momento eu estava
interessado. Antes que a deixasse, havia lido do princpio ao fim muitas vezes, de forma
que eu poderia repeti-la quase palavra por palavra. Afetou-me estranhamente - como se
eu tivesse entrado em contato com alguma forte personalidade. Parece estar na histria
um elemento pessoal endereado a todos que a lem. Bem, depois que a havia lido
vrias vezes, comecei a refletir sobre ela. No pude ficar em casa, pelo que peguei meu
casaco e chapu e sa. Devo ter caminhado vrias milhas, como que flutuando, sem
perceber que era o mesmo homem que, em to pouco tempo antes disso havia estado
nas profundezas do desnimo. Isso foi no dia em que o conheci aqui, - voc se lembra?".
Fomos interrompidos naquele momento por um mensageiro uniformizado que deu
para Sturtevant um telegrama. Era do seu chefe, e exigia a presena imediata dele no
escritrio. O remetente j atrasara uma hora, e por isso no havia nenhuma escapatria;
ele tinha que ir imediatamente.
"Muito ruim!" - disse Sturtevant, se levantando e estendendo a mo. Digo-lhe que o
farei, velho amigo. provvel que no demore mais que uma hora ou duas. Voc leva
minha chave e espera por mim em meu quarto. No escritrio, perto da janela, voc
achar um lbum de velhos recortes encapado em couro cru. Foi manufaturado, no
tenho dvida, pelo autor da histria mgica. Espere por mim em meu quarto at que eu
volte".
Achei o livro sem dificuldade. Era um negcio estranho, caseiro, encapado, como
Sturtevant havia dito, com couro cru, e costurado com correias de couro. As pginas
formavam uma combinao estranha de papel amarelo, papel velino e pergaminho
caseiro. Achei a histria, curiosamente impressa no material como nomeada. Era
fantstica e estranha. Evidentemente, o impressor havia estabelecido tudo com a
superviso do escritor. A fraseologia era uma combinao incomum do sculo 17 e de
maneirismos do 18, e a interpolao de itlicos e letras maisculas poderiam ter
originado em nenhum outro crebro seno do seu autor. Reproduzindo a histria
seguinte, as peculiaridades tipogrficas, etc. esto eliminadas, mas a outros respeitos
permanecem inalteradas.

PARTE 2
A HISTRIA MGICA
(AUTOR DESCONHECIDO)
Considerando que j desenvolvi a partir de minha experincia o grande segredo do
sucesso para todos os empreendimentos mundanos, julgo sbio, agora que o nmero de
meus dias est prximo de ser contado, dar s geraes que me seguiro o benefcio de
todo o conhecimento que possuo. No me desculpo pelo modo de minha expresso, nem
pela falta de mrito literrio, sendo o que foi dito anteriormente, eu sei, a prpria
desculpa. Ferramentas muito mais pesadas que a caneta foram de meu uso e, alm disso,
o peso dos anos paralisou um pouco a mo e o crebro; no obstante, fato que posso
passar, o que julgo ser, a castanha dentro da noz. Que importa isso, de que modo se
quebra a noz de forma que a castanha seja obtida e se torne til? No tenho dvidas de
que devo usar, ao narrar, expresses que grudaram em minha memria desde a infncia;
pois, quando os homens atingem o nmero de meus anos, acontecimentos da mocidade
ficam mais claros s suas percepes do que eventos de datas recentes; nem importa
muito como um pensamento expresso, se benfico e til, e se chega a compreendelo.
Muito fatiguei meu crebro a respeito da questo de como melhor descrever esta
receita para o sucesso que eu descobri, e parece aconselhvel d-la como veio a mim;
quer dizer, ser plenamente percebido que relato um pouco da histria de minha vida, as
instrues para juntar as substncias, e fornecer o condimento para a consumao do
prato. Que possam os homens que vierem a nascer nas geraes depois que eu for p,
viverem para me abenoar pelas palavras que escrevo.

***

Meu pai era ento um homem de lida no mar que, cedo na vida, abandonou sua
vocao, e foi se assentar em uma plantao na colnia de Virgnia, onde, alguns anos
depois, nasci, evento este que aconteceu no ano de 1642; e isso foi mais de cem anos
atrs. Melhor para meu pai teria sido se escutasse os sbios conselhos de minha me,
que ele permanecesse na ocupao de sua cultura; mas ele no queria que fosse assim, e
o barco que capitaneou foi permutado pela terra que j falei. Aqui comea a primeira
lio a ser aprendida:
O homem no deveria permanecer cego a qualquer que seja o mrito que possa
existir na oportunidade que ele tem na mo, lembrando-se que mil promessas para
o futuro nada pesariam contra a posse de uma nica barra de prata.
Quando cheguei aos dez anos, a alma de minha me levantou voo, e dois anos
depois meu pai a seguiu. Eu, sendo o nico rebento deles, fui deixado sozinho; apesar
de que havia os amigos que, durante um tempo, cuidaram de mim; quer dizer, eles me
ofereceram uma casa sob seu teto - uma coisa que tirei vantagem pelo espao de cinco

meses. Da propriedade de meu pai nada me veio; mas, na sabedoria que veio com o
passar dos anos, me convenci que o amigo dele, sob cujo teto permaneci durante algum
tempo, o tinha defraudado e, por conseguinte, a mim.
Do tempo que vai da idade de 12 anos e meio at os 23 no farei nenhum relato
aqui, visto que este tempo no tem nada a ver com este conto. A partir da, tendo em
minha posse a soma de dezesseis guins, dez que havia economizado dos frutos de meu
labor, peguei um navio para a cidade de Boston onde comecei a trabalhar primeiro
como tanoeiro, e depois disso como carpinteiro de um navio, embora sempre depois que
a embarcao era lanada ao mar, ir com ela no estava entre meus desejos.
A sorte s vezes rir da futura vtima por causa da pura perversidade de seu
temperamento. Tal foi uma de minhas experincias. Prosperei, e aos 27 anos comprei o
stio no qual, menos de quatro anos antes, eu havia trabalhado mediante contrato. No
entanto, a sorte um cavalo velho que precisa ser forado; ela no ficar com o mimo.
Aqui comea a segunda lio a ser aprendida:
A sorte sempre elusiva, e s pode ser retida pela fora. Lide ternamente com
ela e ela o abandonar por um homem mais forte. (Nisso, segundo me parece, ela
no diferente de outras mulheres do meu conhecimento).
Por volta deste tempo, o Desastre (que um dos arautos dos espritos derrotados e
de resolues quebradas), me visitou. O fogo destruiu meu stio no deixando qualquer
coisa seno sulcos enegrecidos e dvidas, eu no tinha dinheiro para cobrir os custos.
Laborei com meus conhecidos, buscando assistncia para um novo comeo, mas o fogo
que havia queimado minha competncia, parecia tambm ter consumido suas
compaixes. Aconteceu que, dentro de pouco tempo, no somente havia perdido tudo,
mas ainda me achava desesperadamente endividado com os outros; e por isso me
meteram na priso.
possvel que eu pudesse ter me refeito de minhas perdas, mas para esta ltima
indignidade, que demoliu meu estado de esprito, foi demais, de forma que me tornei
totalmente desesperado. Por volta de um ano fiquei detido na cadeia; e, quando sa, no
era o mesmo homem esperanoso, feliz, contente com seu pedao de terra, e sem
confiana no mundo e nas pessoas que haviam entrado l.
A vida tem muitos caminhos, e deles sem dvida a maior parte leva para baixo.
Alguns so precipcios, outros so menos abruptos; mas em ltima instncia, no
importa em que inclinao o ngulo possa estar estabelecido, chegam ao mesmo destino
o fracasso. E aqui comea a terceira lio:
O fracasso s existe no tmulo. O homem, em estando vivo, ainda no
fracassou; sempre pode dar a volta por cima e ascender pelo mesmo caminho que
desceu; e pode haver um que menos abrupto (embora demore mais no tempo de
realizao) e mais adaptvel sua condio.
Quando sa da priso, eu estava sem um tosto. Em todo o mundo nada possua
seno a roupa parca que me cobria o corpo, e uma bengala que o carcereiro havia me
permitido ficar, visto que era algo desprezvel. Sendo um trabalhador qualificado, com
isso achei emprego rapidamente a bons salrios; mas, tendo comido da fruta da
vantagem mundana, o descontentamento me possuiu. Tornei-me sombrio e malhumorado; pelo que, para alegrar meus espritos, e para esquecer as perdas que havia
suportado, passava minhas noites na taverna. No que eu bebesse demais bebidas
alcolicas, exceto na ocasio (pois sempre fora um tanto abstmio), mas com isso eu

poderia rir e cantar, e trocar graas e brincadeiras com meus companheiros


imprestveis; e aqui poderia ser includa a quarta lio:
Busque companheiros entre os industriosos, pois os que so preguiosos
sugaro suas energias.
Era meu prazer naquele tempo relatar, sob provocao leve, a histria de meus
desastres, e me resguardar contra os homens que eu julgava ter me prejudicado, porque
haviam sido vistos combinando para no virem em minha ajuda. Alm disso, eu achei
um prazer infantil furtar de meu empregador, todo dia, alguns momentos do tempo pelo
qual ele me pagava. Tal coisa menos honrada que roubo diretamente.
Este hbito continuou e cresceu em mim at que chegou o dia que no s me achava
sem emprego, mas tambm sem carter, o que significava que eu no poderia esperar
encontrar trabalho com qualquer outro empregador na cidade de Boston. Foi ento que
me considerei um fracasso. Posso comparar minha condio naquele momento por nada
mais semelhante do que a de um homem que, descendo o lado ngreme de uma
montanha, perdeu sua posio segura. Quanto mais ele desliza, mais rapidamente vai.
Tambm ouvi esta condio descrita pela palavra ismaelita que entendo ser um homem
cuja mo est contra todo mundo, e que pensa que as mos dos outros homens esto
contra ele; e aqui comea a quinta lio:
O ismaelita e o leproso so a mesma coisa, visto que ambos so abominaes
vista da humanidade - embora difiram muito, visto que o primeiro pode se
restabelecer em perfeita sade. O primeiro inteiramente o resultado da
imaginao; o ltimo tem veneno no sangue.
No narrarei a durao da degenerao gradual de minhas energias. No adequado
jamais coabitar muito com os infortnios (os quais tambm no so merecedores de
recordao).
suficiente que acrescente que chegou o dia em que eu no possua nada com o que
comprar comida e roupas, e me achava como um miservel, salvo momentos raros
quando eu conseguia ganhar alguns centavos, ou talvez, um xelim. Emprego fixo no
podia conseguir, assim fui emagrecendo no corpo, e ainda mais esqueltico no esprito.
Minha condio, ento, era deplorvel; nem tanto para o corpo, seja dito, mas no que
diz respeito minha parte mental que estava doente at a morte. Em minha imaginao
julguei comigo estar no ostracismo pelo mundo inteiro, porque eu de fato havia
afundado demais; e aqui comea a sexta e ltima lio a ser aprendida, (que no pode
ser contada em uma orao, nem em um pargrafo, mas precisa ser assimilada do
restante deste conto).

***

Bom, me lembro do meu despertar, porque veio noite, quando, na verdade,


despertei do sono. Minha cama era uma pilha de serragem nos fundos de uma loja de
barris onde certa vez trabalhara por contrato; meu telhado era a pirmide de barris
debaixo dos quais eu havia me estabelecido. A noite estava fria, e eu estava glido,
embora, paradoxalmente, estava sonhando com luz e calor e depleo de coisas boas.
Voc dir, quando relato o efeito que a viso estava fazendo acontecer comigo, que

minha mente estava afetada. Que seja, pois a esperana de que as mentes dos outros
possam ser semelhantemente influenciadas que me disps a empreender o trabalho deste
escrito. Foi o sonho que me converteu crena alm disso, ao conhecimento de que
eu estava possudo de duas entidades: e foi meu prprio eu superior que me forneceu a
assistncia pela qual supliquei em vo aos meus familiares. Ouvi esta condio descrita
pela palavra "duplo". No obstante, aquela palavra no compreende meu significado.
Um duplo pode ser nada mais do que um duplo, no um meio-ser possudo de
individualidade. Mas no filosofarei, visto que a filosofia nada seno uma pea de
vesturio para a decorao de uma figura de fachada.
Alm disso, no foi o prprio sonho que me afetou; foi a impresso deixada por ele,
e a influncia que exerceu sobre mim, que realizou minha libertao dos grilhes. Em
uma palavra, ento, eu encorajei minha outra identidade. Depois de labutar atravs de
uma tempestade de neve e areia, espiei em uma janela e vi aquele outro ser. Ele era
rosado com sade; diante dele, no corao, chamejava um fogo de toras; havia um poder
consciente e fora em seu comportamento; ele era fsica e mentalmente muscular. Bati
timidamente na porta, e ele me fez entrar. Embora no houvesse um sorriso de derriso
maldosa em seus olhos quando me fez final para me sentar em uma cadeira perto do
fogo, ele no articulou qualquer palavra de boas-vindas; e, quando havia me
esquentado, entrei de novo na tempestade, sobrecarregado com a vergonha que o
contraste entre ns havia me forado. Foi ento que despertei; e aqui chega a parte
estranha de meu conto, pois, quando despertei, eu no estava sozinho. Havia uma
Presena comigo; intangvel aos outros, descobri mais tarde, mas real para mim.
A Presena era minha semelhana, contudo era notavelmente distinta. A
sobrancelha, no mais alta do que a minha, contudo parecia mais redonda e cheia; os
olhos, claros, diretos, e cheios de propsito, brilhavam com fulgor do entusiasmo e
resoluo; os lbios, queixo, o contorno inteiro da face e da figura era de domnio e
determinao. Ele era tranquilo, firme, e autoconfiante; Eu estava me curvando, cheio
de tremor nervoso, e com medo de sombras intangveis. Quando a Presena foi embora,
eu a segui, e ao longo do dia nunca a perdi de vista, salvo quando desapareceu durante
um tempo atravs de alguma entrada onde no ousei entrar; em tais lugares, esperei seu
retorno com tremor e temor, porque no pude evitar o assombro da temeridade da
Presena (se gostava de mim, ou e se no) ousando entrar onde meus prprios ps
temiam.
Tambm parecia como se de propsito eu era conduzido para o lugar e para os
homens onde, e diante dos quais mais temia aparecer; nos escritrios onde uma vez eu
tinha feito negcio; a homens com quem eu tive negcios financeiros. Ao longo do dia
procurei a Presena, e ao entardecer a vi desaparecer alm dos portais de uma
hospedaria famosa por seu nimo e bem-viver. Eu me dirigi pirmide de barris e
serragens.
Nunca mais em meus sonhos encontrei meu Eu Superior (pois assim que o
chamei), embora, quando, por acaso, desperto de uma soneca, estivesse perto de mim e
sempre portando aquele sorriso calmo de derriso bondosa que no pode ser confundida
com piedade, nem com condolncia, de modo algum. O descaso dele me tocou
penosamente.
O segundo dia no foi diferente do primeiro, sendo uma repetio de seu precursor,
e fui de novo condenado a esperar do lado de fora durante as visitas que a Presena dava
aos lugares onde eu de bom grado teria ido, possusse eu o requisito da coragem. o
medo que degreda a alma de um homem de seu corpo e o leva a ser uma coisa
desprezvel. Muitas vezes ensaiei discursar para ela, mas a enunciao entalou em
minha garganta, ininteligvel; e o dia acabou como seu predecessor. Isso aconteceu

muitos dias, um aps o outro, at que deixei de cont-los; embora descobrisse que a
constante associao com a Presena estava produzindo um efeito em mim; e uma noite
quando eu despertei entre os barris e discerni que ela estava presente, tomei coragem
para falar, embora com acentuada timidez.
Quem voc?- aventurei-me a perguntar; e fiquei atemorizado dentro de uma
postura esttica pelo som de minha prpria voz; e a pergunta parecia dar prazer a meu
companheiro, de forma que imaginei havia menos derriso no sorriso dele quando
respondeu.
"Eu sou aquele que sou", foi a resposta. Sou aquele que foi e tem sido; sou quem
voc pode ser de novo; por que ento voc hesita? Eu sou quem voc foi, e quem voc
expulsou por outra companhia. Eu sou o homem feito imagem de Deus que outrora
possuiu seu corpo. Outrora ns habitamos dentro dele juntos, no em harmonia, pois
isso nunca pode ser, nem mesmo em unidade, pois isso impossvel, mas como
inquilinos em comum que raramente lutam pela plena posse. Ento, voc era uma coisa
simples, mas voc se tornou egosta e exigente at que eu j no podia mais conviver
com voc, ento sa. H uma entidade positiva e uma entidade negativa em todo corpo
humano que nasce no mundo. A qualquer uma delas est a carne predisposta a se tornar
dominante; e a outra inclinada ento a abandonar sua habitao, temporariamente ou por
todo o tempo. Eu sou a entidade positiva de si mesmo, voc a entidade negativa.
Eu possuo todas as coisas; voc nada possui. Aquele corpo que ambos habitamos
meu, mas est sujo, e eu no morarei dentro dele. Limpe-o, e tomarei posse".
Por que me persegue? perguntei em seguida para a Presena.
Voc que me tem perseguido. Voc pode existir sem mim por um tempo. Mas os
seus passos levam para baixo, e o fim a morte. Agora que voc se aproxima do fim,
cogite se no prudente que devesse limpar sua casa e me convidar para entrar. D um
passo atrs desde o crebro e da vontade; limpe-os de sua presena; s naquela condio
voltarei a ocupar-me dele de novo".
"O crebro perdeu seu poder", balbuciei. "A vontade agora uma coisa fraca; pode
repar-los?
"Preste ateno!" - disse a Presena, e ela elevou-se acima de mim enquanto me
inclinei de forma humilde a seus ps.
" entidade positiva de um homem, todas as coisas so possveis. O mundo pertence
a ela, - sua propriedade. Ela nada teme, nada a assusta, nada a para; no pede por
nenhum privilgio, mas os exige; ela domina, e no pode encolher-se por medo; seus
pedidos so ordens; a oposio foge aproximao dela; ela nivela montanhas,
preenche vales, e viaja em um plano uniforme no qual o tropeo desconhecido".
Depois disso, dormi novamente e, quando despertei, parecia estar em um mundo
diferente. O sol estava brilhando e eu estava consciente de que os pssaros cantavam
sobre minha cabea. Meu corpo, que ontem tremia e estava sem rumo, tinha ficado
vigoroso e cheio de energia. Contemplei os barris pirmide acima com o assombro de
que por tanto tempo fizera uso daquilo, e estava maravilhosamente consciente de que eu
havia passado minha ltima noite sob aquele abrigo.
Os eventos da noite me recorreram e olhei em torno de mim procurando pela
Presena. No estava visvel, mas imediatamente em um canto distante de meu lugar de
descanso, havia uma pequena tenebrosa figura abjeta de rosto torcido, de forma
deformada, desordenada e desgrenhada de aparncia. Cambaleava enquanto caminhava,
pois se aproximava de mim a duras penas; mas ri em voz alta, sem d. Por acaso eu
soube ento que era a entidade negativa, e que a entidade positiva estava dentro de mim;
embora eu no percebesse isso. Alm disso, eu estava com pressa para ir embora; No

tinha tempo para filosofia. Havia muito para eu fazer - muito; estranho era que eu no
havia pensado naquilo ontem. Mas ontem passara - hoje estava comigo s havia de
ento comear.
Como havia sido outrora por hbito dirio, virei meus passos na direo da taverna
onde antigamente havia feito minhas refeies. Acenei com a cabea quando entrei, e
sorri em reconhecimento s saudaes devolvidas. Homens que tinham me ignorado por
meses curvaram graciosamente quando passei por eles na rua. Fui para o banheiro, e de
l para a mesa de caf da manh; depois, quando passei o bar, dei uma pausa e disse ao
proprietrio:
"Ocuparei o mesmo quarto que usava antigamente, se por acaso estiver disposio.
Se no, outro servir, at que eu possa ficar com aquele".
Ento sa e me dirigi a toda pressa tanoaria. Havia uma enorme carroa no ptio, e
os homens a estavam carregando com barris para a remessa. No fiz nenhuma pergunta,
mas, pegando barris, comecei a lan-los aos homens que trabalharam em cima fazendo
a carga. Quando isso acabou, entrei na loja. Havia um banco desocupado; reconheci seu
desuso pelo lixo em seu topo. Era o mesmo no qual eu havia trabalhado outrora. Em
seguida, tirando meu casaco, limpei-o dos impedimentos Em um momento mais estava
sentado, com meu p no pedal da alavanca, raspando aduelas.
J havia se passado uma hora quando o chefe dos trabalhos entrou na sala, e ele
ficou parado, surpreso, ao me ver; j havia uma boa pilha considervel de aduela
desbastada do meu lado, pois nesse tempo eu era um trabalhador excelente; no havia
outro melhor mas, coitado! - agora a idade havia me privado de minha habilidade.
Respondi sua pergunta que no havia sido feita com a breve, porm compreensiva
sentena: "Voltei ao trabalho, senhor". Ele balanou a cabea e passou adiante vendo o
trabalho dos outros homens, embora mais adiante desse uma olhada desconfiada em
minha direo.
Aqui terminou a sexta e ltima lio a ser aprendida, e embora haja mais para ser
dito, desde aquele momento eu era um homem de sucesso, e havia muito estava
ancorado em outro porto, e havia adquirido uma completa proviso de bens mundanos.
Peo a quem a leu, preste bem ateno nas advertncias seguintes, uma vez que
delas depende a palavra "sucesso" e tudo o que isso implica:
Tudo o que voc deseja de bem seu. Voc s tem que estender a mo e pegar.
Aprenda que a conscincia de poder dominante dentro de voc a posse de todas as
coisas realizveis.
No tenha medo de qualquer espcie de sombra, pois o medo um adjunto da
entidade negativa. Se voc tem habilidade, aplique-a; o mundo precisa ganhar com ela
e, por conseguinte, voc.
Torne a sua entidade positiva uma companheira de dia e de noite; se voc prestar
ateno ao seu conselho, voc no pode andar errado.
Lembre-se, a filosofia um argumento; o mundo, que sua propriedade, uma
acumulao de fatos.
V ento, e faa o que est dentro de voc para ser feito; no ligue para os gestos
que acenaro para tir-lo do rumo; no pea permisso a qualquer homem para
realizar.

A entidade negativa pede favores; a entidade positiva os concede. A fortuna espera


em todo passo que voc der; pegue-a, amarre-a, segure-a, porque ela sua; ela pertence
a voc.
Comece agora, com estas advertncias em sua mente.
Estique sua mo, e agarre a vantagem positiva que, talvez, voc nunca tenha feito
uso dela, salvo em grandes emergncias. A vida uma emergncia da mais grave. Sua
entidade positiva est agora ao seu lado; limpe seu crebro, e fortalea sua vontade. Ela
tomar posse. Ela espera sob de voc.
Comece hoje noite; comece agora nesta nova jornada.
Sempre esteja de prontido. Seja qual for a entidade que controla voc, a outra paira
ao seu lado; tome cuidado para no deixar o mal entrar, mesmo por um momento.
Minha tarefa est terminada. Escrevi a receita para o "sucesso". Se seguida, no
pode falhar.
No que eu no puder ser completamente compreendido, a entidade positiva de quem
quer que leia suprir a deficincia; e sob meu Eu Superior, coloco o fardo de dar s
geraes futuras o segredo deste penetrante bem - o segredo de ser o que voc tem
dentro de voc para ser.

FIM

DESEJO A TODOS QUE LEREM QUE ESTE LIVRO


SUCESSO, PROSPERIDADE NA LABUTA DA VIDA
DEDICO ESTA TRADUO AO TRABALHO
DO MESTRE DOS MESTRES, JESUS
O TRADUTOR: WILSON A DE MELLO FRANCO
DIVULGUE ESTE LIVRO
O CONHECIMENTO DA VERDADE PARA TODOS -

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