Cessacionismo
Cessacionismo
Cessacionismo
DONS
ORDINRIOS/MINISTRIOS (para
trplice classificao, veja Brown)
justificao
dessa
a
nossa
santificao
(I
Co
6:11;
I
Pe
1:2)
o enchimento de nossos coraes com o amor, alegria, paz,
esperana
etc.
(Rm
15:13;
Gl
5:22ss.)
o nosso despertamento com poder para a mortificao da carne
(Rm
8:13)
a testificao em nosso esprito de que somos filhos de Deus (Rm
8:15b)
Certamente essa lista incompleta, e sem dvida muitos aspectos do
ministrio do Esprito Santo, acima descritos, so sobrepostos ou se
tornam indistinguveis na experincia atual.
Os cessacionistas afirmam tambm que, embora todo o verdadeiro
filho de Deus tem o Esprito como um dom permanente (Rm 8:9), a
experincia subjetiva do crente varivel. Portanto, possvel
entristecer e apagar o Esprito Santo (Ef 4:30; I Ts 5:19), e, por isso,
somos ordenados a nos enchermos e andarmos no Esprito (Ef 5:18;
Gl 5:25).
PRESSUPOSTO BSICO
Resposta:
Esta viso precisa tomar a expresso "meu esprito" como uma
referncia ao esprito humano, e deve empreg-la em contraste com
a "minha mente". Mas isso exegeticamente indefensvel pelas
seguintes razes:
A antropologia do NT nunca coloca o "esprito" e a "mente"
humanas uma contra a outra assim desse jeito. O nico dualismo que
a escritura aceita entre o corpo e o esprito/mente/corao/alma,
ou entre "o homem exterior" e "o homem interior." O fato de Paulo
poder falar em "renovar no esprito da vossa mente" (Ef. 4:23),
mostra que "esprito" e "mente" pertence ao mesmo domnio
semntico. Cf. tambm Marcos 12:30. (Gaffin, pp. 74f)
A palavra "esprito" em I Corntios 14:14 no deveria ser
interpretada antropologicamente (como um componente da psicologia
humana) mas carismaticamente (como uma referencia ao dom dado
a cada profeta pelo Esprito Santo). Este um uso estabelecido: "o
que fala em lngua... (pelo) em (seu) esprito fala mistrios" (v. 2);
"j que estais desejosos de dons espirituais," (lit. "espritos," v. 12);
"os espritos dos profetas so sujeito aos profetas" (v. 32); "a outros,
o dom de discernir os espritos" (I Co 12:10); "no creiais a todo
esprito, mas provai se os espritos vm de Deus; porque muitos
falsos profetas tm sado pelo mundo." (I Jo 4:1); "o Deus dos
espritos dos profetas" (Apocalipse 22:6).
3. USO PRIVADO DAS LNGUAS
I Corntios 14:4 nos diz que "quem fala em lnguas edifica-se a si
mesmo." Usualmente, este verso est mencionado em conexo com
uma interpretao antropolgica de "esprito" nos vv. 2 e 14 (que
examinamos acima e deixa muito a desejar). O argumento que,
embora as lnguas precisem ser traduzidas, se exercitadas em
publico, elas ainda so espiritualmente benficas ao individuo que as
usa privadamente ("Mas, se no houver intrprete, esteja calado na
igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus." v. 28).
Resposta A:
Qualquer uso privado das lnguas, separadas, acrescidas, ou
independentes do seu exerccio publico, ligado interpretao, certo
modo, descaracteriza o dom. como se dissesse que h um dom de
lnguas para o uso privado, e outro para o uso pblico (com
interpretao). No entanto, particularmente, qualquer utilizao
privada das lnguas evoca um aspecto estritamente subsidirio,
FONTES CITADAS
BROWN, Mark R., ed. Order in the Offices: Essays Defining the Roles of Church
Officers. Duncansville, PA: Classic Presbyterian Government Resources, 1993.
CULLMANN, Oscar. Peter: Disciple, Apostle, Martyr. Philadelphia: Westminster,
1953.
GAFFIN, Jr., Richard B. Perspectives on Pentecost: New Testament Teaching on the
Gifts of the Holy Spirit. Phillipsburg, NJ: Presbyterian and Reformed, 1979.
GILLESPIE, Thomas W. The First Theologians: A Study in Early Christian Prophecy.
Grand
Rapids:
Wm.
B.
Eerdmans,
1994.
GRUDEM, W. A. The Gift of Profecy in the New Testament and Today. Westchester,
IL:
Crossway,
1988.
JONES, Peter R. "I Corinthians 15:8: Paul the Last Apostle." Tyndale Bulletin 36
(1985)
3-34.
RIDDERBOS, Herman N. Redemptive History and the New Testament Scriptures.
Second Revised Edition. Phillipsburg, NJ: Presbyterian and Reformed, 1988
(originalmente
publicado
em
1963).
ROBERTSON, O. Palmer. The Final Word: A Biblical Response to the Case for
Tongues and Profecy Today. Carlisle, PA: The Banner of Truth Trust, 1993.
WALLACE, D. B. "The Semantic Range of the Article-Noun-KAI-Noun Plural
Construction in the New Testament." Grace Theological Journal 4 (1983) 59-84.
WHITE, Fowler R. "Gaffin and Grudem on Ef 2:20: In Defense of Gaffin's
Cessationists Exegesis." Westminster Theological Journal 54 (1992) 303-20.
Fonte: Monergismo.com