Manual Educação Especial
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ESPECIAL
MANUAL
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GIL
EANES
Terminologia de Classificao Sumativa para Todos os Alunos Abrangidos
pelo Decreto-Lei 3/2008............................................................................... 22
RELATRIO FINAL OU CIRCUNSTANCIADO....................................................23
Pautas.......................................................................................................... 23
Reteno Repetida....................................................................................... 24
Exames Nacionais........................................................................................ 24
ORGANIZAO:............................................................................................ 25
Servio Docente:.......................................................................................... 25
Servio No Docente:................................................................................... 25
Distribuio do Servio:............................................................................... 25
Horrios:....................................................................................................... 25
Modalidades de Apoio.................................................................................. 26
Reunies....................................................................................................... 26
EQUIPA LOCAL DE INTERVENO (ELI).........................................................27
REFERENCIAO PARA O SNIPI.....................................................................28
NDICE DOS DOCUMENTOS..........................................................................29
DOCUMENTOS ANEXOS................................................................................ 30
Perguntas Mais Frequentes...........................................................................31
Perguntas sobre a Portaria n. 275-A/2012 - Ensino Secundrio..................33
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SIGLAS
EE Educao Especial
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mbito
Legislao de Referncia
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Decreto-Lei n. 281/2009, de 6 de outubro (O presente decreto-
lei tem por objeto a criao de um Sistema Nacional de
Interveno Precoce na Infncia (SNIPI);
Despacho normativo n 24-A/2012, de 6 de dezembro
(regulamenta a avaliao e certificao dos conhecimentos e
capacidades desenvolvidas pelos alunos aplicveis s diversas
ofertas curriculares do ensino bsico e secundrio);
Despacho conjunto n 600/99, 22 de julho (regula a
componente letiva dos docentes de educao especial);
Despacho normativo n 5106-A/2012, (define no ponto 5.4, o
mximo de 20 alunos por turma e dois alunos com NEE);
Portaria n 275-A/2012,de 11 de setembro (matriz curricular
para alunos com CEI no Ensino Secundrio).
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As medidas previstas no decreto-lei 3/2008 visam criar condies
para que alunos com alteraes significativas nas funes e
estruturas do corpo, na atividade e na participao decorrentes de
alteraes funcionais e estruturais de carter permanente de causa
biolgica ou congnita que exigem um tratamento significativo e
servios de reabilitao detetados precocemente, tais como:
alteraes sensoriais (cegueira ou surdez, autismo, paralisia cerebral,
sndrome de Down, entre outros).
Estes alunos constituem 1,8% da populao escolar e so muito
exigentes em recursos humanos e materiais especializados.
Para este grupo de alunos o decreto-lei 3/2008 estabelece medidas
que visam permitir o acesso e o sucesso educativo dos alunos com
NEE elevando o seu nvel de participao e as taxas de concluso do
ensino secundrio e de acesso ao ensino superior.
Todos os outros necessitam de uma maior qualidade nas respostas
educativas existentes no sistema regular de ensino e no medidas de
educao especial.
PEI
O Programa Educativo Individual (PEI) um documento formal que
garante o direito equidade educativa dos alunos com NEE de
carter permanente, desenhado para responder especificidade das
necessidades de cada aluno.
Constitui um documento da maior importncia para os alunos, bem
como para todos os intervenientes neste processo educativo. (Doc.
1,)
Responsabiliza a escola e os encarregados de educao pela
implementao de medidas educativas promotoras da aprendizagem
e da participao destes alunos.
No :
um plano dirio de aula ou de trabalho;
apenas uma lista de estratgias de ensino/aprendizagem a
desenvolver na sala de aula;
uma declarao de intenes.
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dependendo do nvel de educao e ensino, pelo docente de
educao especial e pelo encarregado de educao.
CEI
O Currculo Especfico Individual (CEI), uma medida educativa que
prev alteraes significativas no currculo comum, impedindo os
alunos a quem foi aplicado de prosseguir estudos de nvel acadmico,
(Doc. 3).
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o nvel de funcionalidade do aluno que determina o tipo de
modificaes a realizar no currculo e dever dar resposta s
necessidades mais especficas deste. Este tipo de currculos assenta
numa perspetiva curricular funcional, e tem por objetivo facilitar o
desenvolvimento de competncias pessoais e sociais e de autonomia.
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respeitada a carga horria definida para os outros alunos sempre que
o perfil do aluno o permita.
Pelas suas implicaes, tanto ao nvel do tipo de aprendizagens como
da certificao, a opo por este tipo de currculo deve ser muito
bem ponderada, exigindo uma avaliao rigorosa, competindo ao
rgo de Gesto e Departamento da Educao Especial orientar e
assegurar o seu desenvolvimento.
PIT/TVPE
O Plano Individual de Transio aplica-se a alunos que apresentem
necessidades educativas especiais de carter permanente
impeditivas de adquirir as aprendizagens e competncias definidas no
currculo comum, devendo a escola, trs anos antes da idade limite
da escolaridade obrigatria, complementar o PEI com um PIT. (Doc.
4).
formao ou estgios;
definir as tarefas que vai desenvolver;
as competncias a adquirir;
o suporte a disponibilizar, quando necessrio, para a
realizao das tarefas.
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Para os jovens com incapacidades que no permitam, no futuro
exercer uma atividade profissional, a resposta passa por centros de
atividade ocupacional, (CAO).
Os instrumentos de certificao da escolaridade devem adequar-se s
necessidades especiais dos alunos. Para este efeito devem ser
seguidas as normas de emisso e utilizados os formulrios legalmente
fixados para o sistema de ensino.
MEDIDAS
As adequaes no processo de ensino e de aprendizagem dos alunos
abrangidos pelas medidas previstas neste decreto-lei esto
aliceradas nos princpios de diferenciao pedaggica e da
flexibilidade curricular: reas curriculares e disciplinas; objetivos;
contedos; metodologias; modalidades de avaliao e outros
elementos de acesso ao currculo como a organizao e gesto dos
espaos, do tempo, dos recursos humanos, materiais e financeiros.
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Medidas Educativas Especiais Professor titular de Educao Especial
DL n 3/2008, de 7 de janeiro grupo/turma/Diretor de
turma/ Conselho de turma
Art 17, alnea a)
Apoio Pedaggico Personalizado Profissionais intervenientes Colaborar com os DTs,
educadores, professores,
Consiste: Pais/Encarregados de
a) Reforo das estratgias Educao e outros
utilizadas no grupo/turma, ao elementos da comunidade.
nvel da organizao do espao
e das atividades; O apoio definido nas alneas a),
b) estmulo e o reforo de b) e c) prestado pelo Participar no processo de
determinadas competncia e educador/professor de turma ou avaliao dos alunos
aptides necessrias disciplina
aprendizagem; Professor de educao
c) antecipao e o reforo da especial
aprendizagem de contedos As competncias especficas
lecionados no mbito do grupo so desenvolvidas no
ou turma; mbito:
O apoio definido na alnea d) - da aprendizagem do
prestado consoante a gravidade Braille;
d) reforo e desenvolvimento de da situao e a especificidade - da orientao e
competncias especficas . das competncias a desenvolver mobilidade;
pelo professor de educao - do treino de viso;
especial e/ou educador, - da leitura e escrita para
professor de turma ou de alunos surdos;
disciplina - da comunicao
aumentativa e alternativa;
- da reeducao da leitura e
da escrita;
-o desenvolvimento de
competncias de autonomia
pessoal e social; atividades
de cariz funcional (ex:
utilizar o carto da escola
nas diferentes situaes,
utilizar os servios de forma
autnoma, aceder aos
servios da comunidade
envolvente.
Intervir diretamente com
o aluno na realizao das
atividades que se
destinam ao reforo de
competncias
especficas.
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curriculares, previstas, em funo apoio escolar e familiar.
das competncias terminais de ciclo
ou curso, das caractersticas de
aprendizagem e dificuldades
especficas dos alunos;
Exemplo de grelha:
Contedos Objetivos Estratgi Instrument Calendariza
programticos/metas/ especfico as/Ativid os de o
objetivos gerais s ades avaliao Tempos de
aprendizage
m
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Adequaes no Processo de Avaliao
Para os alunos no abrangidos pela medida CEI o processo de
avaliao segue as normas de avaliao definidas para os diferentes
nveis e anos de escolaridade, podendo, no entanto, proceder-se a
adequaes que, entre outras, consistem em alteraes:
Tecnologias de Apoio
Medidas Educativas Professor titular de Educao Especial
Especiais grupo/turma/Diretor de
DL n 3/2008, de 7 de turma/ Conselho de turma
janeiro
Art 22, alnea f)
Tecnologias de apoio
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adaptaes para mobilirio e espao fsico;
comunicao, informao e sinalizao;
recreao.
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As escolas, onde funcionam estas unidades de apoio concentram
alunos de um ou mais conselhos em funo da sua localizao e da
rede de transportes disponibilizados.
Estas unidades integram docentes com formao especializada em
educao especial e devem introduzir as modificaes nos espaos e
no mobilirio, face s metodologias utilizadas e tcnicas a
implementar que se revelem indispensveis para responder s
necessidades da populao a que se destinam.
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A avaliao destes alunos difere na forma, nos instrumentos e nos
momentos avaliativos.
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O Decreto-Lei 3/2008 desvincula claramente os alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem decorrentes de fatores
econmicos, sociais e ambientais daqueles que necessitam de
medidas educativas especiais e de uma interveno especializada.
Anomalias cromossmicas;
Perturbaes neurolgicas;
Malformaes congnitas;
Doenas metablicas;
Dfices sensoriais (baixa viso/cegueira ou surdez);
Doena crnica grave;
Desenvolvimento atpico com alteraes na comunicao e
relao;
Perturbaes graves da personalidade e emocionais.
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PROCESSO DE REFERENCIAO
O que a Referenciao?
O processo de referenciao, consiste na comunicao/formalizao
de situaes que possam indicar a existncia de necessidades
educativas especiais de carter permanente, cujo perfil da criana ou
jovem se enquadre nos critrios estabelecidos. Neste primeiro
momento, devem ser indicados quais os problemas detetados
devendo este documento espelhar o conjunto de preocupaes
relativas criana ou jovem referenciado.
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considere importante para o processo de avaliao (relatrios
mdicos/psicolgicos, relatrios pedaggicos, fichas de avaliao,
produes do aluno e outros.
Autorizao expressa da famlia/encarregado de educao (Doc. 6).
Aps organizao de todo o processo de referenciao, o titular de
grupo, de turma, Diretor de turma, encarregado de educao ou
outros servios, deve obrigatoriamente que dar entrada do processo
nos Servios Administrativos da escola, competindo Direo
desencadear os procedimentos necessrios que levaro tomada de
deciso no mbito do processo de avaliao.
Processo de Avaliao.
Compete Equipa de Avaliao Especializada:
Analisar toda a informao;
Se necessrio recolher mais informao;
Verificar se o aluno apresenta ou no necessidades educativas
especiais;
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ESQUEMA - RESUMO
PROCEDIMENTOS
Ficha de referenciao
Declarao dos pais/encarregados de educao a autorizar a avaliao por parte da
equipa de avaliao especializada.
Outros documentos dos alunos (relatrios mdicos, psicolgicos e outros).
Produes dos alunos (registos de avaliao, atuais, trabalhos diversos, etc.)
Na falta de dados
COORDENAO DOS SERVIOS que consubstanciem
Analisa a informao a necessidade de
uma avaliao
Aluno que especializada, a
Aluno sem necessidade de necessita de referenciao ser
avaliao especializada, a devolvida ao
uma avaliao
equipa elabora um Parecer
Equipa de avaliao
especializada
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Avaliao
Os critrios de avaliao dos alunos abrangidos pela Educao
Especial encontram-se definidos em documento prprio, aprovado em
Conselho Pedaggico.
A avaliao dos alunos abrangidos pelas medidas previstas no
Decreto-Lei 3/2008, tm por base o definido no Programa Educativo
Individual (PEI) de cada aluno, e o previsto no Despacho Normativo n
24 -A/2012, de 6 de dezembro.
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Os fatores de ponderao a discutir em conselho de turma e cuja
deciso sempre justificada em ata, devero assentar no
desenvolvimento das metas e objetivos gerais, tendo sempre em
linha de conta o previsto no Programa Educativo Individual de cada
aluno.
Os momentos de avaliao dos alunos abrangidos por medidas do
decreto-lei 3/2008 so determinados no respetivo PEI.
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Ponderao Ponderao
Qualitativa quantitativa no 4
ano de escolaridade
Muito Insuficiente 1
Insuficiente 2
Suficiente 3
Bom 4
Muito Bom 5
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Este documento deve conter:
Pautas
Exames Nacionais
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Todos os alunos que no esto abrangidos pela medida CEI, esto
sujeitos aos exames nacionais de final de ciclo podendo contudo
usufruir de adequaes no processo de avaliao previstas no PEI.
A autorizao destas adequaes nos exames finais de ciclo depende
das deliberaes do Jri Nacional de Exames expressas nas normas e
carecem de autorizao prvia do rgo de Gesto.
Deve o director de turma e o docente de educao especial efetuar
uma leitura rigorosa do documento para que no sejam pedidas
alteraes que no possam ser aprovadas por contrariarem as
normas previstas e elaborar em conjunto com o diretor de turma a
proposta de alterao, devendo o Conselho de Turma pronunciar-se,
ficando registado em ata as adequaes de avaliao deliberadas.
ORGANIZAO:
De acordo com o decreto-lei n 13-A/2012, de 5 de junho, cabe
escola a organizao das respostas educativas que melhor
respondam s necessidades da populao escolar.
Para uma flexibilizao da organizao escolar e o bom
funcionamento da educao especial, devem as escolas ou
agrupamentos de escola contemplar as adequaes necessrias
relativas ao processo de ensino aprendizagem dos alunos que se
enquadram na educao especial e dos que apesar de apresentarem
dificuldades de aprendizagem no so enquadrveis no regime
especial de educao.
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Servio Docente:
Aos docentes de educao especial compete:
Servio No Docente:
As atividades de servio no docente, devem ser desenvolvidas por
tcnicos com formao profissional e perfil adequados e sempre que
os quadros dos recursos humanos do agrupamento no disponham
dos tcnicos necessrios, poder, o agrupamento, recorrer
aquisio desses servios nos termos da lei.
Distribuio do Servio:
A distribuio do servio aos docentes de educao especial depende
do nmero de alunos e do nmero de escolas a apoiar.
Horrios:
A componente letiva dos docentes de educao especial igual
definida para os docentes do 2 e 3 ciclo.
A componente no letiva definida pelo rgo de gesto do
agrupamento de escolas.
De acordo com o decreto-lei 3/2008, os processos de referenciao e
avaliao assumem um carter prioritrio e obrigatrio, devendo os
docentes priorizar a sua execuo sobre toda a sua atividade
docente, integrando-a na componente no letiva do seu horrio de
trabalho.
Cabe aos docentes de educao especial organizar, no incio do ano
letivo, o seu horrio de trabalho, respeitando o seguinte:
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O perfil de funcionalidade e as medidas previstas no PEI, sendo
prioritrios os alunos que necessitem de um maior nmero de horas
para apoio;
Ser distribudo pelos 5 dias da semana;
Os apoios prestados a alunos no sujeitos medida CEI, devem ser
dados na componente no letiva do aluno ou na componente letiva
quando o apoio prestado em contexto de sala de aula;
O horrio pode ser alterado no decorrer do ano letivo para
responder a necessidades pontuais dos alunos, alterao de medidas
e por transferncia ou entrada de novos casos na educao especial.
Modalidades de Apoio
O apoio a prestar aos alunos com NEE pode ser prestado tendo em
conta o definido no PEI:
Apoio direto (prestado, dentro ou fora da sala de aula,
individualmente ou em pequenos grupos);
Indireto (prestado ao docente titular de grupo/docente titular de
turma/docentes da turma.
Reunies
Os docentes de educao especial esto obrigados a participar nas
reunies dos servios especializados, nas reunies da equipa de
avaliao, reunies com os encarregados de educao de alunos com
NEE e em todas as reunies para as quais forem convocados pelo
rgo de Gesto.
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O SNIPI resulta de uma atuao coordenada dos Ministrios do Trabalho e da
Solidariedade Social, da Educao e da Sade.
Para o efeito foram criadas Equipas de Interveno Local (ELI) que visam o
apoio a crianas dos 0 aos 6 anos de idade e suas famlias que preencham
os critrios de Elegibilidade para o apoio do SNIPI. (Doc. 1).
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REFERENCIAO PARA O SNIPI
O processo de referenciao para o SNIP, tal como para a educao
especial, consubstanciado num formulrio de referenciao e autorizao
expressa do encarregado de educao. (Doc. 2 e 3)
PERCURSO DE REFERENCIAO
Ficha de Referenciao
Critrios SNIPIAvaliao REFERENCIAO E
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A Coordenao aprova relatrios de Avaliao de Critrios SNIPI, RTP, PIIP e PEI.
As crianas que sejam abrangidas pelo DL 3/2008 devero ver os documentos
aprovados em Conselho Pedaggico do respetivo agrupamento de referncia da
ELI, Agrupamento de Escolas Gil Eanes.
Sinalizao terapias
Sinalizao servios de psicologia da Cmara Municipal 1 Ciclo
Sinalizao Servios de Sade
Sinalizao GASMI
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DOCUMENTOS ANEXOS
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Vai continuar a ser possvel reduzir o nmero de alunos por turma
sempre que se verifique a presena de alunos com necessidades
educativas especiais?
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Quem apoia os alunos que necessitam de apoios que no se
enquadram na educao especial?
Sim.
Com a publicao da Lei n. 85/2009 de 27 de agosto, que estabelece
o alargamento da escolaridade para 12 anos, a maioria dos alunos
com Currculo Especfico Individual (CEI) passa a desenvolver o Plano
Individual de Transio (PIT) no ensino secundrio. No sentido de
orientar as escolas na construo dos CEI e PIT, esta portaria define
uma matriz curricular a implementar atravs de uma ao
coordenada entre as escolas secundrias e instituies parceiras.
No.
Ainda que as escolas possam estabelecer parcerias com instituies e
empresas da comunidade, para efeitos de financiamento ao abrigo da
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presente Portaria apenas se podem candidatar as instituies
abrangidas pela Portaria n. 1102/97, de 3 de novembro.
No.
A ao coordenada das escolas e das instituies de educao
especial pretende reunir sinergias de diferentes parceiros. Neste
sentido, as instituies de educao especial, com todo o capital
humano que tm vindo a acumular ao nvel da conceo de currculos
individuais orientados para o desenvolvimento de competncias
sociais e laborais, podem constituir um valioso recurso a colocar ao
servio das escolas de ensino regular.
O facto de ser atribuda a responsabilidade pela implementao de
determinadas componentes do currculo s instituies de educao
especial no significa que as atividades sejam desenvolvidas no
espao fsico das instituies. As atividades so, preferencialmente e
numa perspetiva funcional, desenvolvidas na escola e na
comunidade. Existe ainda a possibilidade de reequacionar as
responsabilidades pelas componentes do currculo, em funo do
interesse do aluno e das possibilidades das escolas e das instituies
envolvidas.
Sim.
No entanto, atendendo a que os alunos com CEI constituem um grupo
heterogneo, pelo que o desenho dos currculos deve ser ajustado s
necessidades individuais de cada um, a matriz curricular dotada de
flexibilidade ao nvel da definio dos contedos curriculares que
integram cada componente do currculo. A matriz define ainda
tempos mnimos para cada componente curricular, cabendo escola
a deciso quanto a um eventual complemento curricular.
Existe tambm flexibilidade ao nvel da definio dos parceiros
responsveis pelo desenvolvimento das componentes do currculo. A
escola pode, sempre que disponha dos recursos adequados,
assegurar o planeamento, o desenvolvimento e a avaliao das
componentes curriculares referentes ao Desenvolvimento Pessoal,
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Social e organizao do Mundo Laboral, ao Desporto e Sade e
Organizao do Laboral e Cidadania.
No.
Ainda que o desenvolvimento de determinadas componentes
curriculares possa ser assegurado pelas instituies de educao
especial, escola do ensino regular que compete a
responsabilidade pela educao e ensino dos alunos abrangidos pela
Portaria n. 275-A/2012, tal como de todos os outros alunos.
Sim.
O Estatuto do Aluno e tica Escolar, estabelecido na Lei n. 51/2012
de 5 de setembro, aplica-se tambm a estes alunos.
No.
De acordo com o Decreto-Lei n.3/2008, todos os alunos com CEI
esto sujeitos aos critrios especficos de avaliao definidos no
respetivo PEI.
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