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OBB XII - Fase 1 PDF

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XII OBB

XII Olimpada Brasileira de BIOLOGIA 1 fase importados de vrus Zika foram descritos no Canad,
Alemanha, Itlia, Japo, Estados Unidos e Austrlia.
No existe tratamento especfico. O tratamento
ALUNO:_________________________________________
dos casos sintomticos recomendado baseado no uso
TURMA/SRIE:___________________________________
de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona para o
NASCIMENTO:___/___/______
controle da febre e da dor. No caso de erupes
pruriginosas, os anti-histamnicos podem ser
Instrues:
considerados. No entanto, desaconselhvel o uso ou
Leia as questes com ateno, use caneta azul ou
indicao de cido acetilsaliclico e outros drogas anti-
preta para preencher a folha de respostas, e no use
inflamatrias devido ao risco aumentado de complicaes
corretivo.
circulatrias descritas nas infeces por sndrome
Respostas rasuradas ou a lpis sero invalidadas. hemorrgica como ocorre com outros flavivrus. No h
Esta prova contm 6 pginas de perguntas e 1 pgina- vacina contra o Zika vrus.
resposta A Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio
O gabarito estar disponvel no site da OBB dia 11 de da Sade (SVS/MS) informa que mesmo aps a
abril identificao do Zika vrus no pas, h regies com
ALUNOS NO PODEM LEVAR A PROVA PARA CASA, ocorrncia de casos de dengue e chikungunya, que, por
PODENDO O CADERNO DE PERGUNTAS SER apresentarem quadro clnico semelhante, no permitem
DEVOLVIDO SOMENTE A PARTIR DO DIA 11 DE ABRIL afirmar que os casos de sndrome exantemtica
Boa prova e que Darwin e Mendel estejam ao seu identificados sejam relacionados exclusivamente a um
lado! nico agente etiolgico.
Assim, independentemente da confirmao das
O ano de 2015 trouxe grande apelo na amostras para Zika, importante que os profissionais de
comunidade cientfica brasileira (e mundial) com a sade se mantenham atentos frente aos casos suspeitos
emergncia de epidemias de Zika e Chikungunya em de dengue nas unidades de sade e adotem as
diferentes regies do Brasil. recomendaes para manejo clnico conforme o
ZIka uma doena viral aguda, transmitida preconizado no protocolo vigente.
principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, Alm disso, a ao de todos os segmentos da
caracterizada por exantema maculopapular pruriginoso, sociedade fundamental na preveno desta doena e,
febre intermitente, hiperemia conjuntival no purulenta e consequentemente, no controle desta e das demais
sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabea. Apresenta arboviroses.
evoluo benigna e os sintomas geralmente desaparecem Fonte: Modificado a partir de
espontaneamente aps 3-7 dias. http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-
ministerio/principal/secretarias/svs/zika

1) Doenas como a dengue, zika, chikungunya e febre


amarela so consideradas doenas negligenciadas uma
vez que:
a) ocorrem principalmente em pases pobres, logo h
menos investimento em pesquisa de seu tratamento.
O vrus Zika foi isolado pela primeira vez em b) no h conhecimento sobre sua forma de transmisso
primatas no humanos em Uganda, na floresta Zika em e sintomas.
1947, por esse motivo a denominao. Entre 1951 a 2013, c) no so consideradas doenas letais.
evidncias sorolgicas em humanos foram notificadas em d) so doenas em que no h a possibilidade de controle
pases da frica (Uganda, Tanznia, Egito, Repblica da por vacinao.
frica Central, Serra Leoa e Gabo), sia (ndia, Malsia, e) so causadas por patgenos desconhecidos para a
Filipinas, Tailndia, Vietn e Indonsia) e Oceania cincia.
(Micronsia e Polinsia Francesa). Nas Amricas, o Zika
vrus foi identificado na Ilha de Pscoa, territrio do Chile 2) Esquea o tubaro! Acredita-se que o animal
no oceano Pacfico, 3.500 km do continente no incio de responsvel pelo maior nmero de mortes no mundo seja
2014. o mosquito! Vivendo junto com o homem, as doenas
Atualmente h registro de circulao espordica transmitidas por mosquitos so responsveis por mais de
na frica (Nigria, Tanznia, Egito, frica Central, Serra um milho de mortes a cada ano. So doenas
Leoa, Gabo, Senegal, Costa do Marfim, Camares, transmitidas por mosquitos, EXCETO:
Etipia, Qunia, Somlia e Burkina Faso) e sia (Malsia, a) zika b) malria
ndia, Paquisto, Filipinas, Tailndia, Vietn, Camboja, c) leishmaniose d) filariose
ndia, Indonsia) e Oceania (Micronsia, Polinsia e) doena de chagas.
Francesa, Nova Calednia/Frana e Ilhas Cook). Casos

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3) A preveno das arboviroses pode ser realizada atravs Caso aps a endocitose o vrus seja digerido no meio
de medidas simples como: citoplasmtico, este processo seria mediado pela seguinte
a) vacinao. estrutura:
b) soroterapia. a) lisossomo. b) ribossomo.
c) tratamento de gua e esgoto. c) centrossomo. d) ncleo.
d) eliminao dos criadouros de larvas. e) complexo golgiense.
e) esterilizao de instrumentos cortantes.
9) A floresta Zika no to conhecida em Uganda. Na
4) So arboviroses, EXCETO: verdade, a maioria das pessoas nem sequer sabe
a) dengue. b) zika. exatamente onde ela fica. No idioma local, zika significa
c) malria. d) febre amarela. algo como uma vegetao que cresceu demais, que
e) chikungunya tomou conta do lugar.

5) Uma caracterstica presente no agente etiolgico do


Zika :
a) quatro pares de patas.
b) exoesqueleto de celulose.
c) crescimento atravs de mudas ou ecdises.
d) presena de vacolos e plastos.
e) capsdeo protico De fato, h uma densa vegetao no local, com uma
ampla variedade de rvores e muitos animais. As nicas
pessoas com quem voc pode se deparar por ali so o
6) Os flavivrus partilham um tamanho comum (40-60
guarda florestal e sua famlia, que moram em uma
nanmetros), com envoltura simtrica, nucleocapsdeo
pequena casa feita de chapas de ferro. Foi bem no meio
icosadrico e uma nica fita positiva de RNA. Dentre as
dessa floresta que, em 1947, um novo vrus foi
arboviroses, as causadas por flavivrus so as mais
descoberto. A maior parte da floresta Zika, que beira uma
importantes causadoras de surtos ou epidemias. Espera-
estrada entre a capital Kampala e o Aeroporto de
se encontrar na partcula viral de um flavivrus:
Entebbe, est sendo destruda por projetos de
a) somente DNA
infraestrutura. Novas casas com telhados recm-
b) somente RNA
colocados cercam o que sobrou da floresta. nessa rea
c) DNA e RNA polimerase dependente de DNA
que os cientistas fazem as pesquisas.
d) RNA e RNA polimerase dependente de RNA
O surgimento de novas doenas na frica, sia e Amricas
e) RNA e transcriptase reversa
vem sendo uma ameaa a humanidade. A ocorrncia
destas novas epidemias pode ser explicada pela (o):
7) Vrus de DNA e RNA possuem em comum a formao a) maior taxa de mutao ocorrer em ambientes tropicais.
de RNAm no interior da clula hospedeira a fim de b) destruio de habitats naturais.
garantir a sntese de novas protenas virais. Este processo c) atmosfera com maior concentrao de poluentes.
de construo de novas protenas ocorre na seguinte d) alto grau de desenvolvimento industrial.
estrutura celular: e) baixa renda per capita da populao.
a) lisossomo. b) ribossomo.
c) centrossomo. d) ncleo. 10) Observe o mapa abaixo que indica a localizao de
e) complexo golgiense.
Uganda no continente africano:

8) Observe a figura abaixo que resume os mecanismos de


penetrao dos vrus na clula hospedeira:

Uma caracterstica que voc espera encontrar neste


bioma florestal :
a) grande quantidade de epfitas.
b) plantas caduciflias.
c) folhas reduzidas e com camada de cera espessa.
d) elevada produtividade lquida no ecossistema.
e) pequena biomassa vegetal.

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11) A rea de ocorrncia das arboviroses tem se d) contaminam a gua com grande quantidade de
expandido nas ltimas dcadas. O desequilbrio ecolgico excretas e fezes.
que pode explicar este aumento o (a): e) representam maior risco do que o uso de inseticidas.
a) agravamento do efeito estufa.
b) buraco na camada de oznio. 16) Um inseticida capaz de combater a larva do mosquito
c) chuva cida. Aedes aegypti foi desenvolvido no Centro de
d) inverso trmica. Biotecnologia (CBiotec) da Universidade Federal da
e) eutrofizao artificial. Paraba. Segundo o diretor do CBiotec, Valdir de Andrade
Braga, a efetividade do inseticida de 100% em um
12) As larvas de Aedes aegypti possuem um perodo de 12 horas. O produto feito a base de suco de
comportamento bastante caracterstico fogem da luz sisal, planta bastante cultivada na Paraba.
quando iluminamos os ambientes onde elas se Na natureza comum observarmos espcies que
desenvolvem. Este comportamento promove a produzem substncias qumicas que inibem o
diferenciao de suas larvas com as de outros insetos desenvolvimento ou matam outras espcies. Esta relao
como as do gnero Culex. No ambiente natural este ecolgica denominada:
comportamento pode favorecer: a) competio. b) canibalismo.
a) a diversificao de nicho ecolgico entre as larvas. c) amensalismo. d) mutualismo.
b) a predao de uma larva pela outra. e) comensalismo.
c) a competio entre as diferentes larvas de mosquito.
d) a reproduo das espcies de mosquito. 17) O uso dos larvicidas temefs e diflubenzuron (DFB) na
e) o aumento da rea de vida de cada espcie. agricultura, aquicultura e combate a vetores de doenas
pode acarretar desequilbrios ambientais, e a ocorrncia
Observe a imagem abaixo que representa parte do destes efeitos so analisados por estudos
desenvolvimento de um mosquito Aedes aegypti e ecotoxicolgicos e de avaliaes de risco
responda as questes 13 e 14. ambiental. Suponha que haja aumento no uso destes
inseticidas organofosforados no combate as larvas de
Aedes aegypti em um determinado lago, onde se observa
a teia alimentar descrita abaixo:

13) A ocorrncia de metamorfose comum entre os


insetos. Pode-se dizer que uma vantagem adaptativa
deste processo :
a) diminuio da competio interespecfica.
b) diminuio da competio intra-especfica.
c) maior escape de predadores.
d) menor incidncia de parasitas.
Espera-se encontrar uma maior concentrao dos
e) aumento das relaes harmnicas intra-especficas.
inseticidas no seguinte nvel trfico:
a) peixe b) camaro
14) Os estgios de larva e pupa dos mosquitos Aedes so
c) ninfa de liblula d) ninfa de efemrida
aquticas. Pode-se afirmar que sua respirao :
a) traqueal. b) branquial. e) plantas aquticas
c) filotraqueal. d) pulmonar.
e) cutnea. 18) Os organofosforados agem principalmente inibindo a
ao da acetilcolinesterase enzima responsvel pela
15) Alguns pesquisadores vem destacando o uso de degradao da acetilcolina nas sinapses neuromusculares.
peixes em lagos e outras regies de gua parada para a Um inseto exposto a este inseticida ter como
realizao do controle biolgico do Aedes aegypti. O uso consequncia direta:
de predadores no controle biolgico criticado por alguns a) acelerao do ritmo respiratrio.
eclogos, pois os peixes: b) contrao muscular contnua.
a) no so eficazes no controle de suas presas. c) aumento da sensibilidade ao fsforo.
b) podem levar Aedes aegypti a extino. d) relaxamento muscular.
c) podem competir com outras espcies larvfagas e) aumento da secreo de epinefrina.
nativas.

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Leia o texto abaixo e responda as questes 19 e 20 Wolbachia no infecciosa e no capaz de infectar
Entra em cena o OX513A, que foi criado pela Universidade vertebrados, incluindo os humanos.
de Oxford, na Inglaterra. Ele idntico ao Aedes aegypti A caracterstica intracelular da Wolbachia (vive
exceto por dois genes modificados, colocados pelo apenas dentro de clulas) impe limitaes significativas
homem. Um deles faz as larvas do mosquito brilharem na sua capacidade de disperso, uma vez que ela s pode
sob uma luz especial (para que elas possam ser ser transmitida verticalmente (de me para filho) por
identificadas pelos cientistas). O outro uma espcie de meio do ovo da fmea de mosquito. Como resultado, o
bomba-relgio, que mata os filhotes do mosquito. A ideia sucesso da Wolbachia est diretamente ligado
que ele seja solto na natureza, se reproduza com as capacidade de reproduo do inseto.
fmeas de Aedes e tenha filhotes defeituosos que Cientistas do programa internacional Eliminar a
morrem muito rpido, antes de chegar idade adulta, e Dengue: Nosso Desafio liderados pelo professor Scott
por isso no conseguem se reproduzir. Com o tempo, esse ONeill, da Universidade de Monash (Melbourne,
processo vai reduzindo a populao da espcie, at Austrlia), demonstraram que a Wolbachia capaz de
extingui-la (veja no infogrfico abaixo como o processo bloquear a transmisso do vrus da dengue no Aedes
funciona). Recentemente, a Comisso Tcnica Nacional de aegypti, originando uma nova proposta, natural e
Biossegurana, um rgo do Ministrio da Cincia e autossustentvel, para o controle da doena.
Tecnologia, aprovou o mosquito. E o Brasil se tornou o Curiosamente, a Wolbachia confere uma
primeiro pas do mundo a permitir a produo em grande vantagem reprodutiva devido chamada
escala do OX513A que agora s depende de uma ltima incompatibilidade citoplasmtica: fmeas com
liberao da Anvisa. Wolbachia sempre geram filhotes com Wolbachia no
O OX513A j foi utilizado em testes na Malsia, processo de reproduo, seja ao se acasalar com machos
nas Ilhas Cayman (no Caribe) e em duas cidades sem a bactria ou machos com a bactria. E, quando as
brasileiras: Jacobina e Juazeiro, ambas na Bahia. Deu fmeas sem Wolbachia se acasalam com machos com a
certo. Em Juazeiro, a populao de Aedes aegypti caiu Wolbachia, os vulos fertilizados morrem.
94% aps alguns meses de `tratamento com os mosquitos Inicialmente, com poucos Aedes aegypti com
transgnicos. Em Jacobina, 92%. As outras formas de Wolbachia na populao de mosquitos, a vantagem
combate, como mutires de limpeza, campanhas reprodutiva ser pequena. Mas, com as sucessivas
educativas e visitas de agentes de sade, continuaram geraes, o nmero de mosquitos machos e fmeas com
sendo realizadas. Ns no paramos nenhuma ao de Wolbachia tende a aumentar at que a populao inteira
controle. Adicionamos mais uma tcnica, diz a biloga de mosquitos tenha esta caracterstica.
Margareth Capurro, da USP, coordenadora tcnica das Fonte:http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.
experincias. H indcios de que o mosquito transgnico htm?infoid=1591&sid=32
funciona, mas ele tambm tem seu lado polmico.
21) De acordo com o texto pode-se afirmar que a
19) Para garantir que toda prole herde o gene transgnico Wolbachia favorece no controle de arboviroses porque:
letal, os mosquitos transgnicos apresentam este gene a) diminui a populao do Aedes aegypti.
em: b) altera a alimentao do Aedes aegypti.
a) heterozigose b) homozigose c) aumenta a populao do Aedes aegypti.
c) hemizigose d) pleiotropia d) impede a transmisso de dengue.
e) codominncia e) mata todos os insetos contaminados pela bactria.

20) O gene inserido no mosquito acarreta na sntese de 22) Uma caracterstica comum entre a Wolbachia e o
uma protena que mata seus descendentes. A frase Aedes aegypti :
destacada indica que o produto da transcrio do a) ncleo. b) lisossomos.
transgene um: c) mitocndrias. d) ribossomos.
a) RNAr b) RNAt e) centrolos.
c) RNAm d) ntron
e) DNA Leia o texto abaixo e responda as questes 23 e 24
Atualmente, o diagnstico laboratorial de infeco
Analise o texto abaixo e responda as questes 21 e 22 pelo Zika vrus pode ser realizado em amostra de sangue
Mtodo que bloqueia a transmisso do vrus no mosquito obtida por puno venosa, indiretamente pela deteco
demonstrou viabilidade de aplicao em campo de anticorpos circulantes ou diretamente, pela deteco
Estudos recentes demonstraram que a do vrus propriamente dito, utilizando metodologia
Wolbachia pipientis uma bactria amplamente presente molecular. A deteco dos anticorpos circulantes pode ser
entre os invertebrados, podendo ocorrer naturalmente feita por diferentes metodologias, tais como ELISA,
em mais de 70% de todos os insetos do mundo, incluindo Imunofluorescncia indireta ou imunocromatografia
borboletas e diversos mosquitos, como o Culex, o comum (teste rpido). A presena de anticorpos da classe IgM
pernilongo. Apesar desta ampla gama de hospedeiros, a caracteriza a infeco aguda, podendo ser detectveis

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aps 4 dias de infeco at 2-12 semanas, na fase de neurnios perifricos, promovendo fraqueza muscular
convalescncia. Um teste sorolgico negativo aps 12 que comea na parte inferior do corpo. Espera-se desta
semanas da suposta exposio, como viagens para locais forma que o portador desta sndrome tenha:
com epidemia, descarta a infeco. importante ressaltar a) menor isolamento eltrico nas fibras axnicas.
que as metodologias indiretas podem apresentar b) interrupo da atividade da bomba de sdio e potssio.
resultados falso-positivos devido s denominadas reaes c) obstruo na propagao qumica das sinapses
cruzadas com outros vrus da mesma famlia, em adrenrgicas.
particular os Flavivrus, como o caso do vrus da Dengue d) perda dos oligodendrcitos da neuroglia.
e da Febre Amarela. e) alterao na atividade dos canais inicos de clcio.
Os testes moleculares so testes diretos, isto ,
detectam a presena do vrus no sangue ou na urina do 26) Embora a febre nos pacientes com zika seja
paciente por meio de amplificao do seu material normalmente baixa, pacientes com dengue e chikungunya
gentico, o RNA. A metodologia denominada PCR normalmente possuem quadro de febre bastante elevada.
(Polimerase-Chain-Reaction ou Reao em Cadeia da A febre alta preocupante pois pode determinar:
Polimerase) e capaz de detectar a presena do vrus nos a) desnaturao de glicdios da membrana.
primeiros 7 dias de infeco, sendo o tempo ideal de b) aumento das taxas de mutao.
deteco, no sangue, at 4 dias aps a infeco. Aps este c) diminuio da atividade de enzimas.
perodo, o resultado pode ser negativo, o que no exclui a d) diminuio da circulao perifrica.
infeco pelo Zika vrus. Em amostras de urina, o Zika e) aumento da atividade mitocondrial.
vrus pode ser detectado, por PCR, por um perodo maior
de tempo, at 15 dias aps a infeco. Um teste 27) Uma preocupao nos indivduos infectados pela
molecular negativo no exclui, isoladamente, a infeco, dengue a reduo na quantidade de plaquetas. A queda
sendo necessrio realizar a pesquisa de anticorpos, no de plaquetas pode causar a morte, uma vez que o
caso de suspeita clnica. indivduo apresentar grande risco de:
Fonte:http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/sbpcml_ a) apresentar dificuldade respiratria.
posicionamento_zika_virus.pdf b) apresentar leses nas suas articulaes.
c) apresentar crises de febres cada vez mais intensas.
23) A presena de IgM especficas para zika uma das d) sofrer crises convulsivas.
formas de se detectar a doena laboratorialmente. As IgM e) sofrer hemorragias intensas.
so produzidas por clulas derivadas dos (as):
a) plaquetas b) eritrcitos 28) Fatores denominados TORCHS esto
c) moncitos d) basfilos comprovadamente relacionados ao desenvolvimento de
e) linfcitos microcefalia em fetos. Toxoplasmose, rubola,
citomegalovirose, herpes e sfilis podem contaminar o
24) Conforme observado no texto, o exame de PCR pode sistema nervoso determinando problemas no
ser aplicado para a deteco do zika vrus. Neste caso desenvolvimento neurolgico durante a gestao.
utiliza-se um RTPCR, que uma reao da transcriptase Embora no haja comprovao da relao de causalidade
reversa, seguida de reao em cadeia da polimerase, no entre zika e microcefalia, caso ela seja comprovada, o zika
utilizando o DNA de cadeia dupla como molde e vrus poderia ser includo como mais um agente etiolgico
sim RNA de cadeia simples. A partir do RNA, a enzima responsvel pelo desenvolvimento de infeces TORCHS.
transcriptase reversa sintetiza uma cadeia de DNA A respeito das infeces TORCHS listadas na questo
complementar (chamado agora de cDNA) que depois pode-se afirmar que todas elas so:
amplificada. Na amplificao de um DNA em um PCR so a) causadas por vrus.
necessrios, EXCETO: b) transmitidas sexualmente.
a) desoxirribonucleotdeos b) primers c) transmitidas hereditariamente.
c) DNA molde d) ATP d) transmitidas congenitamente.
e) DNA polimerase e) tratadas com o uso de antibiticos.

25) Na sndrome de Guillain-Barr, o sistema imunolgico Leia o texto abaixo e responda as questes 29 e 30
de uma pessoa, que responsvel pela defesa do corpo Cientistas brasileiros comprovaram, em
contra organismos invasores, comea a atacar os prprios experimentos in vitro, que o zika vrus tem capacidade
nervos, danificando-os gravemente. O Ministrio da para infectar e matar clulas neuronais humanas. Os
Sade confirmou que a infeco pelo Zika vrus pode resultados reforam a suspeita de que o novo vrus,
provocar tambm a Sndrome de Guillain-barr. No Brasil, detectado no Brasil no incio de 2015, responsvel pelo
a ocorrncia de sndromes neurolgicas relacionadas ao aumento repentino no nmero de casos de microcefalia e
vrus Zika foi confirmada aps investigaes da outras malformaes no Pas. Estou cada vez mais
Universidade Federal de Pernambuco. Uma das formas de convencido disso, diz o pesquisador Stevens Rehen, da
manifestao desta sndrome a desmielinizao de Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Instituto

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DOr de Pesquisa e Ensino (IDOR), que coordenou o
estudo. mais uma pea importante nesse quebra-
cabea que estamos tentando solucionar, sobre a relao
do zika com a microcefalia.
Para testar essa relao, os cientistas infectaram
clulas-tronco neuronais humanas com o zika e
compararam o desenvolvimento delas com o de clulas
no infectadas. As clulas foram cultivadas por mtodos
especiais, de maneira a formar neuroesferas e organoides
cerebrais (popularmente conhecidos como
minicrebros). Os experimentos mostraram que o zika
no s capaz de infectar as clulas, mas tambm de
lev-las morte.

Um organoide celular infectado pelo zika vrus no


dia 0 e 11 dias depois.

Os resultados so coerentes com um cenrio em


que a infeco pelo zika nos estgios mais iniciais da
gestao levaria a um aborto (morte do embrio),
enquanto que uma infeco mais tardia causaria
anomalias no desenvolvimento do sistema nervoso do
feto.
Fonte:http://ciencia.estadao.com.br/blogs/herton-
escobar/cientistas-brasileiros-mostram-que-zika-pode-
matar-celulas-neuronais/

29) Os resultados encontrados pelos pesquisadores


sugerem que:
a) gestantes com zika certamente tero filhos com
microcefalia.
b) as consequncias do vrus na formao do embrio
dependem do seu estgio de desenvolvimento.
c) o zika pode ser transmitido da me para o feto durante
a gestao.
d) o vrus zika causa aborto do embrio caso seja
transmitido ao feto nos ltimos meses de gestao.
e) o vrus zika destri exclusivamente clulas nervosas
humanas.

30) O sistema nervoso do embrio se origina a partir do


seguinte folheto embrionrio:
a) ectoderma b) mesoderma
c) mesentoderma d) endoderma
e) celoderma.

FIM DA PROVA

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XII OLIMPADA BRASILEIRA DE BIOLOGIA
Folha de respostas - PROVA DO DIA 8/9 DE ABRIL
(1 fase)

Aluno: ____________________________________

Data de nascimento:________/_______/_________

Srie (turma):_______________________________

Preencha com cautela, no rasure!

1 A B C D E 11 A B C D E 21 A B C D E
2 A B C D E 12 A B C D E 22 A B C D E
3 A B C D E 13 A B C D E 23 A B C D E
4 A B C D E 14 A B C D E 24 A B C D E
5 A B C D E 15 A B C D E 25 A B C D E
6 A B C D E 16 A B C D E 26 A B C D E
7 A B C D E 17 A B C D E 27 A B C D E
8 A B C D E 18 A B C D E 28 A B C D E
9 A B C D E 19 A B C D E 29 A B C D E
10 A B C D E 20 A B C D E 30 A B C D E

Obs. Correo feita pelo seu professor. Caro professor, no esquea, o lanamento das notas deve ser feito at o dia 15 de
abril atravs do site www.anbiojovem.org.br. NO SERO ACEITOS LANAMENTOS DE ALUNOS E ACERTOS APS ESTE
PERODO!

Muito obrigado a todos os alunos e professores por participarem da XII OBB!

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