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Organizacao e Politica

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ORGANIZAO E POLTICA

DA
IGREJA DO NAZARENO

PROF. SILA D. RABELLO


SEMINRIO TEOLGICO NAZARENO
REA: PASTORAL - Revisado Out. 2011

1
SUMRIO

CONSTITUIO DA IGREJA: Artigos de f Credos p.5


A reforma: Ns Somos Protestantes p.12
A Igreja- p. 15
Declarao de F Convencionada- p.15
Regras Gerais- p. 17
Artigos de Organizao e Governo- p.20

PACTO DE CONDURA CRIST: Pacto de Conduta Crist- p.24


Casamento e Divrcio- p. 29
Santidade da Vida Humana- p.31
Assuntos Morais e Soc. Contemporneos- p.34

GOVERNO DA IGREJA: A Junta de Oficiais- p.40


Chamada de um Pastor- p. 43
O Pastor e seus deveres- p.44
Ofertas Especiais e Relatrios Estat. P.47
Reviso Pastoral- p. 53
Mordomos e Ecnomos- p.55
Educao Superior- p. 56
Educao para Ministros- p.60

O DISTRITO: O Distrito- p.61


Fases e estrutura do Distrito- p.62
Desmembramento do Distrito Nordeste Pta.
As Assemblias p.66

LICENAS E ORDENAO: Licenas e Ordenao p. 68


Currculo para Ordenao GDM- p.71
Entrevistas p/Renovao de Licena- p.72
Categorias e Funes Ministeriais p.79
Os Oficiais da Igreja/Apstolos? p.80

RITUAIS: Ritual para Casamento p. 80


Formulrios- p.84
Normas para Elaborao de Atas- p.87

2
DESCRIO DO CURSO

Compreende o estudo da organizao e poltica da Igreja do Nazareno em seus nveis


local, distrital, regional e geral, tal como se apresentam no Manual da Igreja.

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

ORGANIZAO Esta palavra faz referncia estrutura que permite levar adiante
uma causa ou misso. Para crescer, a igreja deve desenvolver sua estrutura
organizacional. O desenvolvimento organizacional no garante crescimento, mas sem
ele, o crescimento abafado.

POLTICA Com a palavra poltica, aludimos forma ou estilo de levar adiante a


misso que d sentido organizao.

Organizao e poltica so necessrias. No pode haver organizao sem poltica, nem


poltica sem organizao. Esta uma verdade que se aplica a todo tipo de instituio,
comeando com a famlia como organizao bsica da vida social.

A Igreja do Nazareno surgiu do impulso ao cumprimento de uma misso. Os cristos


fundadores assumiram que havia um chamado especfico de Deus e isto demandava
organizao ( estrutura), mas tambm poltica (estilo ou forma de operar a nova
igreja). Isto imprimiu uma caracterstica na identidade da nascente igreja, ou seja, o
seu jeito de ser e de agir.

CONSTITUIO O dicionrio define este termo como Lei fundamental e suprema de


um Estado, que contm normas relativas formao dos poderes pblicos, forma de
governo, distribuio de competncias, direitos e deveres dos cidados, etc. (Pequeno
Dicionrio da Lngua Portuguesa.FERREIRA,Aurlio Buarque de Holanda.Ed.Civilizao
Brasileira.RJ.1987.p.317) A Constituio chamada de Carta Magna.

Justificativas para uma Constituio da Igreja:

Preservar a herana que nos foi dada por Deus;


A f uma vez dada aos santos,
A experincia da Inteira Santificao como segunda obra da Graa,
Para somar esforos no avano do Reino de Deus.

Esta constituio engloba:

Artigos de f
Regras Gerais
Artigos de organizao e Governo

3
OBJETIVOS GERAIS

Ao concluir este curso o aluno estar em condies de:

1. Compreender os princpios que servem de marco para organizao, poltica e


prtica da Igreja do Nazareno.
2. Conhecer a estrutura e a dinmica organizacional da Igreja do Nazareno no mbito
local e distrital.
3. Entender a organizao da Igreja do Nazareno no nvel geral de governo, assim
como a perspectiva que a denominao tem respeito ao papel da educao
superior na misso da igreja.
4. Apreciar a filosofia, estratgia formativa e regulamentaes gerais da Igreja do
Nazareno com respeito ao Ministrio e Servio Cristo.
5. Conhecer a natureza e regulamentaes da Administrao Judicial e dos
Departamentos da Igreja do Nazareno.

BIBLIOGRAFIA
1- Bem-vindo Igreja do Nazareno Nossas Razes e Identidade. CNP. 2004
2- Manual da Igreja do Nazareno- 2009-2012 Indianpolis. CNP. 2010 (Disponvel
em sistema eletrnico site: www.nazarenopaulista.com.br
3- Guia de Desenvolvimento Ministerial 2003-2007 Igreja do Nazareno Regio
da Amrica do Sul.
4- Explorando a Histria e a Poltica da Igreja do Nazareno. Desenvolvimento
clrigo-Igreja do Nazareno. Kansas City,Missouri.USA. 2002.

ARTIGOS DE F Teologia Dogmtica


Por volta do ano 50 da era crist, pertencia igreja crist, quem tivesse recebido o
batismo, o Esprito Santo e atribusse a Jesus o nome de Senhor.

Segundo Willey e Culbertson em Introduo Teologia Crist, O Credo


uma confisso de f, um grupo de doutrinas compreendidas para
aceitao...Podem ser individuais ou coletivos...Supostamente baseiam-se
na Bblia. Desta maneira, os credos so fontes derivadas ou secundrias.

4
3 Grandes Credos Ecumnicos

1- CREDO APOSTLICO
2- CREDO NICENO
3- CREDO DE ATANSIO
PESQUISA EM CLASSE:

Consultas: CULBERTSON,WILLEY.Introduo Teologia Crist.Casa Nazarena de


Publicaes.SP.1990.pp.36-38

OLSON,Roger. Histria da Teologia Crist Editora Vida. SP. 2001. pp.133 a 136
As Regras de F.

SHELLEY,Bruce.L.Histria do Cristianismo...Shedd Public. SP.2009.pp.62-64

TRABALHO EM EQUIPE

Anlise, e entrega de resumo do artigo cientfico A Relevncia dos Credos e


Confisses de autoria de Hber Carlos de Campos. (apndice)

I A definio de credo e confisso.

II- A importncia da historicidade da f

III- A origem eclesistica dos credos e confisses

IV- A origem escriturstica dos credos

V- A necessidade dos credos e confisses

VI- Os principais propsitos na formulao dos credos e confisses

VII- So os credos uma imposio da Igreja sobre os membros?

VIII- Possibilidade de reviso dos credos

IX- As razes para a depreciao dos credos

X - A autoridade dos credos e confisses

XI- A importncia da subscrio dos credos.

5
ARTIGOS DE F Manual p.30-38
Os quatro primeiros artigos ligam a igreja do Nazareno aos grupos cristos e nos
separam de outras religies.

I. O Deus Trino
1. Cremos num s Deus infinito, eternamente existente, Soberano do universo; que
somente Ele Deus, criador e administrador, santo na Sua natureza, atributos e
propsitos; que Ele, como Deus, trino no Seu ser, revelado como Pai, Filho e
Esprito Santo.
(Gnesis 1; Levtico 19:2; Deuteronmio 6:4-5; Isaas 5:16; 6:1-7; 40:18-31; Mateus 3:16-17; 28:19-20; Joo 14:6-
27; I Corntios 8:6; II Corntios 13:14; Glatas 4:4-6; Efsios 2:13-18)1

II. Jesus Cristo


2. Cremos em Jesus Cristo, a Segunda Pessoa da Santssima Trindade; que Ele
eternamente um com o Pai; que encarnou pelo Esprito Santo e nasceu da Virgem Maria e,
assim, duas naturezas perfeitas e completas, isto , a Divindade e a humanidade, se
uniram em uma Pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem o Deus-homem.
Cremos que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados e que Ele verdadeiramente
ressuscitou dos mortos e tomou de novo o Seu corpo, juntamente com tudo o que
pertence perfeio da natureza humana, e com isto subiu ao cu, onde Se ocupa em
interceder por ns.
(Mateus 1:20-25; 16:15-16; Lucas 1:26-35; Joo 1:1-18; Atos 2:22-36; Romanos 8:3, 32-34; Glatas 4:4-5; Filipenses
2:5-11; Colossenses 1:12-22; I Timteo 6:14-16; Hebreus 1:1-5; 7:22-28; 9:24-28; I Joo 1:1-3; 4:2-3, 15)

Controvrsias cristolgicas: Ebionismo, Docetismo, Sabelianismo, Arianismo,


Apolinarianismo, Nestorianismo, Eutiquianismo, Monofisitismo, Adopcionismo,
Socianismo. (Vide WILLEY E CULBERTSON.Introduo Teologia Crist.CNP. PP.218-220)
III. O Esprito Santo
3. Cremos no Esprito Santo, a Terceira Pessoa da Santssima Trindade; que Ele est
sempre presente e operando eficientemente dentro da Igreja de Cristo e com ela,
convencendo o mundo do pecado, regenerando aqueles que se arrependem e crem,
santificando os crentes e guiando em toda a verdade tal como est em Jesus.
(Joo 7:39; 14:15-18, 26; 16:7-15; Atos 2:33; 15:8-9; Romanos 8:1-27; Glatas 3:1-14; 4:6; Efsios 3:14-21; I
Tessalonicenses 4:7-8; II Tessalonicenses 2:13; I Pedro 1:2; I Joo 3:24; 4:13)

Controvrsias: Monarquianismo, Subordinacionismo, Trinitarianismo.


IV. As Escrituras Sagradas
4. Cremos na inspirao plena das Escrituras Sagradas, pelas quais entendemos os 66
livros do Antigo e Novo Testamentos, dados por inspirao divina, revelando sem erros a
vontade de Deus a nosso respeito em tudo o que necessrio nossa salvao, de
maneira que o que no se encontra nelas no pode ser imposto como artigo de f.
(Lucas 24:44-47; Joo 10:35; I Corntios 15:3-4; II Timteo 3:15-17; I Pedro 1:10-12; II Pedro 1:20-21)

TEORIAS DA INSPIRAO: Inspirao Plena, Verbal, Parcial, da Intuio, da Iluminao,


do Ditado, Dinmica.
V. Pecado, Original e Pessoal
5. Cremos que o pecado veio ao mundo atravs da desobedincia dos nossos primeiros
pais e, pelo pecado, veio a morte.
Cremos que o pecado se manifesta de dois modos: pecado original ou depravao, e
pecado atual ou pessoal.

6
5.1. Cremos que o pecado original, ou depravao, aquela corrupo da natureza de
todos os filhos de Ado pela qual o homem est muito longe da retido original, ou seja do
estado de pureza dos nossos primeiros pais quando foram criados, contrrio a Deus, no
tem vida espiritual e inclinado para o mal, e isto continuamente. Cremos, alm disso, que
o pecado original continua a existir com a nova vida do regenerado, at que seja
[erradicado] o corao inteiramente limpo pelo batismo com o Esprito Santo.
5.2. Cremos que o pecado original difere do pecado atual, em que constitui uma
propenso herdada para o pecado atual, pela qual ningum responsvel at o momento
em que se negligencia ou se rejeita o remdio divinamente providenciado.
5.3. Cremos que o pecado atual ou pessoal constitui uma violao voluntria da vontade
conhecida de Deus, feita por uma pessoa moralmente responsvel. Portanto, no deve ser
confundido com limitaes involuntrias e inescapveis, enfermidades, faltas, erros, falhas
ou outros desvios de um padro de perfeita conduta, que so os efeitos residuais da
Queda do Homem. Contudo, tais efeitos inocentes no incluem atitudes ou respostas
contrrias ao esprito de Cristo que, propriamente, podem ser consideradas pecados do
esprito.
Cremos que o pecado pessoal , primria e essencialmente, uma violao da lei do
amor; e, que em relao a Cristo, pecado pode ser definido como descrena.
(Pecado Original: Gnesis 3; 6:5; J 15:14; Salmo 51:5; Jeremias 17:9 -10; Marcos 7:21-23; Romanos 1:18-25; 5:12-
14; 7:18:9; I Corntios 3:1-4; Glatas 5:16-25; I Joo 1:7-8 Pecado Pessoal: Mateus 22:36-40; (com I Joo 3:4);
Joo 8:34-36; 16:8-9; Romanos 3:23; 6:15-23; 8:18-24; 14:23; I Joo 1:92:4; 3:7-10)

Vide Pelagianismo e Semi-pelagianismo.


VI. Expiao
D. Cremos que Jesus Cristo, pelos Seus sofrimentos, pelo derramamento do Seu
prprio sangue e pela Sua morte na Cruz, fez uma expiao completa para todo o
pecado humano; e que esta Expiao a nica base de salvao; e que
suficiente para cada pessoa da raa de Ado. A Expiao benignamente eficaz
para a salvao dos irresponsveis e para as crianas na inocncia, mas somente
eficaz para a salvao daqueles que chegam idade da responsabilidade,
quando se arrependem e crem.
(Isaas 53:5-6, 11; Marcos 10:45; Lucas 24:46-48; Joo 1:29; 3:14-17; Atos 4:10-12; Romanos 3:21-26; 4:17-25; 5:6-
21; I Corntios 6:20; II Corntios 5:14-21; Glatas 1:3-4; 3:13-14; Colossenses 1:19-23; I Timteo 2:3-6; Tito 2:11-
14; Hebreus 2:9; 9:11-14; 13:12; I Pedro 1:18-21; 2:19-25; I Joo 2:1-2)

VII. Graa Preveniente


D. Cremos que a criao da raa humana imagem de Deus inclui a capacidade de
escolher entre o bem e o mal e que, assim, seres humanos foram feitos
moralmente responsveis; que pela queda de Ado se tornaram depravados, de
maneira que agora no so capazes de se voltar e se reabilitar pelas suas prprias
foras e obras, e, desta forma, renovar a f e a comunho com Deus. Mas tambm
cremos que a graa de Deus mediante Jesus Cristo dada gratuitamente a todos
os seres humanos, capacitando todos os que queiram converter-se do pecado
para a retido, a crer em Jesus Cristo para perdo e purificao do pecado, e a
praticar boas obras agradveis e aceitveis Sua vista.
Cremos que todas as pessoas, ainda que possuam a experincia de regenerao e
inteira santificao, podem cair da graa, apostatar e, a menos que se arrependam do seu
pecado, ficar eternamente perdidas e sem esperana.
(A imagem de Deus e a responsabilidade moral: Gnesis 1:26-27; 2:16-17; Deuteronmio 28:1-2; 30:19; Josu 24:15;
Salmo 8:3-5; Isaas 1:8-10; Jeremias 31:29-30; Ezequiel 18:1-4; Miqueias 6:8; Romanos 1:19-20; 2:1-16; 14:7-12;
Glatas 6:7-8 Inabilidade natural: J 14:4; 15:14; Salmos 14:1-4; 51:5; Joo 3:6; Romanos 3:10-12; 5:12-14, 20;
7:14-25 Graa gratuita e obras de f: Ezequiel 18:25-26; Joo 1:12-13; 3:6b; Atos 5:31; Romanos 5:6-8, 18; 6:15-16,
23; 10:6-8;11:22; I Corntios 2:9-14; 10:1-12; II Corntios 5:18-19; Glatas 5:6; Efsios 2:8-10; Filipenses 2:12-13;

7
Colossenses 1:21-23; II Timteo 4:10; Tito 2:11-14; Hebreus 2:1-3; 3:12-15; 6:4-6; 10:26-31; Tiago 2:18-22; II
Pedro 1:10-11; 2:20-22)

VIII. Arrependimento
8. Cremos que o arrependimento, que uma sincera e completa mudana do
pensamento no que diz respeito ao pecado, incluindo o sentimento de culpa pessoal e o
afastamento voluntrio do pecado, exigido de todos aqueles que, por ato ou propsito,
se fazem pecadores contra Deus. O Esprito de Deus d a todos que quiserem arrepender-
se a ajuda benigna da penitncia do corao e a esperana da misericrdia, a fim de que
possam crer para o perdo e a vida espiritual.
(II Crnicas 7:14; Salmos 32:5-6; 51:1-17; Isaas 55:6-7; Jeremias 3:12-14; Ezequiel 18:30-32; 33:14-16; Marcos
1:14-15; Lucas 3:1-14; 13:1-5; 18:9-14; Atos 2:38; 3:19; 5:31; 17:30-31; 26:16-18; Romanos 2:4; II Corntios 7:8-11;
I Tessalonicenses 1:9; II Pedro 3:9)

IX. Justificao, Regenerao e Adoo


9. Cremos que a justificao aquele ato gracioso e judicial de Deus, pelo qual Ele
concede pleno perdo de toda a culpa, a remisso completa da pena pelos pecados
cometidos e a aceitao como justo a todos aqueles que crem em Jesus Cristo e O
recebem como Senhor e Salvador.
10. Cremos que a regenerao, ou o novo nascimento, aquela obra da graa de Deus
pela qual a natureza moral do arrependido que confia em Deus vivificada
espiritualmente, recebendo uma vida distintamente espiritual, capaz de f, amor e
obedincia.
11. Cremos que a adoo aquele ato gracioso de Deus pelo qual o crente justificado e
regenerado se constitui um filho de Deus.
12. Cremos que a justificao, a regenerao e a adoo so simultneas na
experincia daqueles que buscam a Deus e so obtidas na condio de haver f,
precedida pelo arrependimento; e que o Esprito Santo testifica desta obra e estado
de graa.
(Lucas 18:14; Joo 1:12-13; 3:3-8; 5:24; Atos 13:39; Romanos 1:17; 3:21-26, 28; 4:5-9, 17-25; 5:1, 16-19; 6:4; 7:6;
8:1, 15-17; I Corntios 1:30; 6:11; II Corntios 5:17-21; Glatas 2:16-21; 3:1-14, 26; 4:4-7; Efsios 1:6-7; 2:1, 4-5;
Filipenses 3:3-9; Colossenses 2:13; Tito 3:4-7; I Pedro 1:23; I Joo 1:9; 3:1-2, 9; 4:7; 5:1, 9-13, 18)

X. Inteira Santificao
13. Cremos que a inteira santificao aquele ato de Deus, subseqente regenerao,
pelo qual os crentes so libertados do pecado original, ou depravao, e levados a um
estado de inteira devoo a Deus e santa obedincia do amor tornado perfeito.
operada pelo batismo com o Esprito Santo e compreende, numa s experincia, a
purificao do corao e a permanente presena ntima do Esprito Santo, dando ao crente
poder para uma vida santa e para servio.
A inteira santificao garantida pelo sangue de Jesus, realiza-se instantaneamente
pela f, precedida pela inteira consagrao; e desta obra e estado de graa o Esprito
Santo testifica.
Esta experincia tambm conhecida por vrios termos que representam diferentes
aspectos dela, tais como: perfeio crist, perfeito amor, pureza do corao, batismo
com o Esprito Santo, plenitude da bno e santidade crist.
14. Cremos que h uma distino bem definida entre um corao puro e um carter
maduro. O primeiro obtido instantaneamente, como resultado da inteira santificao; o
ltimo resulta de crescimento na graa.
Cremos que a graa da inteira santificao inclui o impulso para crescer na graa.
Contudo, este impulso deve ser conscientemente alimentado; e deve ser dada cuidadosa
ateno aos requisitos e processos de desenvolvimento espiritual e avano no carter e
personalidade semelhantes a Cristo. Sem tal esforo intencional, o testemunho do crente
pode ser enfraquecido e a prpria graa comprometida e mesmo perdida.

8
(Jeremias 31:31-34; Ezequiel 36:25-27; Malaquias 3:2-3; Mateus 3:11-12; Lucas 3:16-17; Joo 7:37-39; 14:15-23;
17:6-20; Atos 1:5; 2:1-4; 15:8-9; Romanos 6:11-13, 19; 8:1-4; 8-14; 12:1-2; II Corntios 6:147:1; Glatas 2:20;
5:16-25; Efsios 3:14-21; 5:17-18, 25-27; Filipenses 3:10-15; Colossenses 3:1-17; I Tessalonicenses 5:23-24;
Hebreus 4:9-11; 10:10-17; 12:1-2; 13:12; I Joo 1:7, 9) (Perfeio crist, perfeito amor: Deuteronmio 30:6 ;
Mateus 5:43-48; 22:37-40; Romanos 12:9-21; 13:8-10; I Corntios 13; Filipenses 3:10-15; Hebreus 6:1; I Joo 4:17-
18. Pureza do corao: Mateus 5:8; Atos 15:8-9; I Pedro 1:22; I Joo 3:3; Batismo com o Esprito Santo:
Jeremias 31:31-34; Ezequiel 36:25-27; Malaquias 3:2-3; Mateus 3:11-12; Lucas 3:16-17; Atos 1:5; 2:1-4; 15:8-9
Plenitude da bno: Romanos 15:29 Santidade crist: Mateus 5:17:29; Joo 15:1-11; Romanos 12:115:3; II
Corntios 7:1; Efsios 4:175:20; Filipenses 1:9-11; 3:12-15; Colossenses 2:203:17; I Tessalonicenses 3:13; 4:7-8;
5:23; II Timteo 2:19-22; Hebreus 10:19-25; 12:14; 13:20-21; I Pedro 1:15-16; II Pedro 1:1-11; 3:18; Judas 20-21)

XI. A Igreja
15. Cremos na Igreja, a comunidade que confessa a Jesus Cristo como Senhor, o povo
da aliana de Deus feito novo em Cristo, o Corpo de Cristo chamado e congregado pelo
Esprito Santo atravs da Palavra.
Deus chama a Igreja a exprimir a sua vida na unidade e comunho do Esprito; na
adorao atravs da pregao da Palavra, na observao dos sacramentos e no ministrio
em Seu nome; pela obedincia a Cristo e responsabilidade mtua.
A misso da Igreja no mundo a de continuar a obra redentora de Cristo no poder do
Esprito, atravs de viver santo, evangelismo servio.
A Igreja uma realidade histrica que se organiza em moldes culturalmente
condicionados; existe tanto como um corpo universal quanto congregao local; separa
pessoas chamadas por Deus para ministrios especficos. Deus chama a Igreja para viver
sob a Sua orientao, enquanto ela anticipa a consumao na vinda do nosso Senhor
Jesus Cristo.
(xodo 19:3; Jeremias 31:33; Mateus 8:11; 10:7; 16:13-19, 24;18:15-20; 28:19-20; Joo 17:14-26; 20:21-23; Atos
1:7-8; 2:32-47; 6:1-2;13:1; 14:23; Romanos 2:28-29; 4:16; 10:9-15; 11:13-32; 12:1-8; 15:1-3;I Corntios 3:5-9; 7:17;
11:1,17-33; 12:3,12-31; 14:26-40; II Corntios 5:11-6:1, Glatas 5:6, 13-14; 6:1-5,15; Efsios 4:1-17; 5:25-27;
Filipenses 2:1-16; I Tessalonicenses 4:1-12; I Timteo 4:13; Hebreus 10:19-25; I Pedro 1:1-2, 13; 2:4-12, 21; 4:1-2;
10-11; I Joo 4:17; Judas 1:24; Apocalipse 5:9-10)

XII. Batismo
16. Cremos que o batismo cristo, ordenado pelo nosso Senhor, um sacramento que
significa a aceitao dos benefcios da expiao de Jesus Cristo, para ser administrado
aos crentes e declarativo da sua f em Jesus Cristo como seu Salvador e do seu pleno
propsito de andar obedientemente em santidade e justia.
Sendo o batismo smbolo da nova aliana, as crianas podero ser batizadas quando os
pais ou tutores o pedirem, os quais ficaro na obrigao de lhes assegurar o necessrio
ensino cristo.
O batismo pode ser administrado por asperso, afuso ou imerso, segundo o desejo
do candidato.
(Mateus 3:1-7; 28:16-20; Atos 2:37-41; 8:35-39; 10: 44-48; 16:29-34; 19:1-6; Romanos 6:3-4; Glatas 3:26-28;
Colossenses 2:12; I Pedro 3:18-22)

XIII. A Ceia do Senhor


17. Cremos que a Ceia Memorial e de Comunho, instituda por nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo, essencialmente um sacramento do Novo Testamento declarativo
da morte sacrificial de Jesus, e de que os crentes, pelo merecimento desta, tm vida e
salvao e promessa de todas as bnos espirituais em Cristo. distintivamente para
aqueles que esto preparados para uma reverente apreciao do seu significado e por
meio dela anunciam publicamente a morte do Senhor, at que Ele venha de novo. Sendo
esta a festa da Comunho, somente aqueles que tm f em Cristo e amor pelos irmos
devem ser convidados a participar dela.
(xodo 12:1-14; Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-25; Lucas 22:17-20; Joo 6:28-58; I Corntios 10:14-21; 11:23-32)

Controvrsias: Transubistanciao e Consubistanciao. (Vide Introd. Teol.Crist.


PP.449-452)

9
XIV. Cura Divina
18. Cremos na doutrina bblica da cura divina e exortamos o nosso povo a procurar
oferecer a orao da f para a cura dos doentes. Cremos, tambm, que Deus cura atravs
de recursos da cincia mdica.
(II Reis 5:1-19; Salmo 103:1-5; Mateus 4:23-24; Joo 4:46-54; 9:18-35; Atos 5:12-16; 9:32-42; 14:8-15; I Corntios
12:4-11; II Corntios 12:7-10; Tiago 5:13-16)

XV. Segunda Vinda de Cristo


19. Cremos que o Senhor Jesus Cristo voltar outra vez; que ns, os que estivermos
vivos na Sua vinda, no precederemos aqueles que morreram em Cristo Jesus; mas que,
se permanecermos nEle, seremos arrebatados com os santos ressuscitados para
encontrarmos o Senhor nos ares, de sorte que estaremos para sempre com o Senhor.
(Mateus 25:31-46; Joo 14:1-3; Atos 1:9-11; Filipenses 3:20-21; I Tessalonicenses 4:13-18; Tito 2:11-14; Hebreus
9:26-28; II Pedro 3:3-15; Apocalipse 1:7-8; 22:7-20)

XVI. Ressurreio, Juzo e Destino


20. Cremos na ressurreio dos mortos: que tanto os corpos dos justos como dos
injustos sero ressuscitados e unidos com os seus espritosos que tiverem feito o bem,
sairo para a ressurreio da vida; e os que tiverem feito o mal, para a ressurreio da
condenao.
21. Cremos no juzo vindouro, no qual cada pessoa ter de comparecer diante de Deus,
para ser julgada segundo os seus feitos nesta vida.
22. Cremos que uma vida gloriosa e eterna assegurada a todos aqueles que crem em
Jesus Cristo, nosso Senhor, para salvao, e O seguem obedientemente; e que os que
so impenitentes at o fim sofrero eternamente no inferno.
(Gnesis 18:25; I Samuel 2:10; Salmo 50:6; Isaas 26:19; Daniel 12:2-3; Mateus 25:31-46; Marcos 9:43-48; Lucas
16:19-31; 20:27-38; Joo 3:16-18; 5:25-29; 11:21-27; Atos 17:30-31; Romanos 2:1-16; 14:7-12; I Corntios 15:12-58;
II Corntios 5:10; II Tessalonicenses 1:5-10; Apocalipse 20:11-15; 22:1-15)

ARTIGOS DE F Explicaes:

O Prembulo da Constituio da Igreja que imediatamente precede os Artigos de F


fornece perspectivas adicionais respeitantes ao papel da doutrina na Igreja do
Nazareno. A declarao mais uma vez revela o principal fundamento no qual a Igreja
do Nazareno foi formada. A frase chave l-se assim, a f que uma vez foi dada aos
santos, especialmente a doutrina e a experincia da inteira santificao como uma
segunda obra da graa. A identidade da Igreja est ligada com a experincia da
doutrina da inteira santificao. Um segundo ponto que estas declaraes
doutrinrias so apresentadas para aprofundar a cooperao com outros grupos
cristos de forma a fazer avanar o Reino. A colocao
de referncias bblicas no final de cada Artigo de F sugere a vontade que h de ser ver
estas declaraes como baseadas na Bblia.

Os Artigos de F em si mesmos podem ser agrupados de vrias formas.


Vamos examin-los em termos daquilo que une a Igreja a outros grupos, a
natureza da salvao, a igreja e a escatologia.

10
Os primeiros quatro artigos ligam a Igreja do Nazareno a outros grupos
cristos e os separa de outras religies. A primeira declarao sobre a Trindade
diferencia os cristos de muitas outras religies, particularmente do Islamismo.
Depois, a nfase colocada sobre a f em Jesus Cristo, o qual, como Deus e homem ,
providenca a salvao para o mundo. A salvao apenas no nome de Jesus provoca
conflito entre o cristianismo e religies tais como Isl, Budismo e Hindusmo.

O prximo artigo afirma que Deus trabalha no mundo atravs do Seu Esprito Santo.
Esta primeira seco conclui com a colocao de toda a f e prtica sob a autoridade
das Escrituras. A frase chave dessa declarao , revelando sem erros a vontade de
Deus a nosso respeito em tudo o que necessrio salvao. Mais uma vez, a nfase
das Escrituras tal como a doutrina deve ser a de informao sobre a experincia
religiosa. Os cristos estudam as Escrituras para descobrir como se relacionar com
Deus.

A segunda diviso dos artigos centraliza-se na salvao. O pecado reconhecido como


o problema pelo qual a salvao necessria. O pecado visto tanto da perspectiva de
uma condio como de um ato. A condio de ser um pecador vem desde o
nascimento. A salvao necessria para curar o pecador tanto dos atos do pecado
como da prpria condio do pecado. Os dois artigos seguintes indicam a famlia de
denominaes crists qual a Igreja do Nazareno pertence. A expiao revela que
Jesus veio para morrer por todos os homens e liberdade de escolha significa que ao ser
humano foi agraciado com a capacidade de responder mensagem do evangelho
quando a escutar.

O prximo artigo considera a natureza da experincia da salvao atravs da discusso


sobre a natureza do arrependimento. Depois dada ateno ao ato da salvao ou o
significado de ser salvo e inteiramente santificado. A regenerao atravs da graa
de Deus. A inteira santificao vista tanto como um ato de crise para ter Deus no
centro da vida da pessoa como tambm um estmulo para o desenvolvimento
espiritual.

A doutrina da igreja e os sacramentos so os prximos assuntos tratados nos Artigos


de F. A igreja tanto um corpo universal centralizado em Cristo com todos os
cristos, e tambm uma realidade histrica na forma de grupos tais como a Igreja do
Nazareno, carregados com todos os fatores nacionais e culturais.
Como a igreja, ela ministra os sacramentos de batismo e Comunho. O carter
ecumnico da Igreja do Nazareno visto no batismo. Est disponvel tanto para
crentes como para infantes e o formato pode ser por asperso, afuso (
derramamento) ou imerso.

Os Artigos de F concluem-se com declaraes sobre temas escatolgicos tais como a


Segunda Vinda, a ressurreio final e o julgamento final. Uma vez mais a natureza
ecumnica da igreja est presente na sua forma de ver a Segunda Vinda, na medida
em que essas declaraes no assumem nenhuma posio milenialista , especfica,
bem assim em como ou quando voltar.

11
A REFORMA: NS SOMOS PROTESTANTES

A histria do movimento Protestante comea com a busca pessoal de Martinho Lutero


quando procurou segurana para sua salvao. Depois de procur-la em obras pessoais
de santidade, Lutero se convenceu que a graa era a base para salvao. O seu estudo
das Escrituras levou-o concluso da justificao pela f, no por obras. Em 31 de
Outubro de 1517, a preocupao de Lutero para que a igreja tivesse uma
compreenso clara da natureza da salvao levou-o a pregar uma lista de declaraes
porta da igreja. Ao fazer isso, ele lanou uma srie de eventos que deram lugar a um
movimento, o qual em 10 anos resultou no reconhecimento da existncia de dois
movimentos cristos na Europa: Catlicos e Protestantes.
O movimento Protestante abrange uma rica diversidade de grupos cristos.
Os Presbiterianos a favor dum sistema de governo que enfatiza o poder
compartilhado entre clrigos e leigos e a denominao e a igreja local.
Os Batistas enfatizam o governo da igreja local.
Os Pentecostais trouxeram intensidade e energia com o seu estilo de adorao, cura
e os dons do Esprito.
Os Menonitas e Amisch enfatizam a separao da cultura e do estado de forma a
manter um estilo de vida de santidade.
Os Metodistas que contriburam para o tecido do cristianismo com a sua nfase na
graa livre e SANTIDADE.

Quando a Igreja do Nazareno se autodenomina como Protestante, o que ela quer


dizer? Quais prticas ou crenas comuns fazem dum determinado grupo ou indivduo
Protestante? Trs crenas teolgicas deste movimento tm sido:

salvao pela graa atravs da f


a autoridade das Escrituras
o sacerdcio dos crentes

Os Protestantes tambm se tornaram conhecidos pelo seu envolvimento nas misses.


A salvao pela graa atravs da f foi a tentativa de Lutero de separ-la de qualquer
compreenso que a baseava em obras. A salvao resulta da ao graciosa de Jesus e
atravs dum ato de f expresso numa resposta positiva revelao de Deus por
intermdio de Jesus Cristo. A nossa resposta o arrependimento; confessamos os
nossos pecados e abandonamos a vida pecaminosa. Graa significa que Deus faz o
nosso arrependimento e f possveis atravs da morte e ressurreio de Jesus. Sem a
graa de Deus, o homem nunca poderia responder oferta de Deus da salvao.

Portanto, o dom da graa de Deus para a humanidade significa que se ouvirmos a


mensagem do evangelho, podemos responder e sermos salvos. Ouvir a mensagem do
evangelho tambm graa. A graa tambm se encontra na obra do Esprito Santo
chamando-nos para o evangelho e convencendo-nos do nosso pecado. Sem a ao do

12
Esprito Santo, ns estaramos irremediavelmente perdidos. O Esprito Santo muitas
vezes trabalha por intermdio da igreja para apresentar esta mensagem. De forma a
poder ser salvo, o ser humano depende da ao expiatria de Deus e da obedincia da
Sua igreja na proclamao do evangelho. Os Protestantes afirmam a salvao pela
graa atravs da f.

No seu esforo para encontrar a verdadeira base da salvao, Lutero voltou-se para o
estudo das Escrituras. A principal base de autoridade para qualquer crena ou prtica
a Palavra de Deus. certo que os cristos tambm dependem da razo, experincia e
tradio, mas as Escrituras so a principal fonte de autoridade. Os cristos requerem
acesso s Escrituras e precisam estud-la como parte essencial do seu programa para
desenvolvimento espiritual. O entendimento protestante em como o indivduo precisa
ler as Escrituras resultou num esforo massivo para traduo da Palavra na linguagem
comum e no ensino da leitura s pessoas.
Os Protestantes afirmam a autoridade das Escrituras. O acesso s Escrituras tambm
se relaciona com o sacerdcio do crente. O movimento protestante quer colocar o
homem diretamente diante de Deus. No h necessidade nenhuma para algum se
confessar a um padre ou orar a um santo por ajuda de Deus. Ao contrrio, o indivduo
vai diretamente a Deus para confessar os seus pecados e orar pelas suas necessidades.
O crente tem tanto a responsabilidade de orar como de estudar pessoalmente as
Escrituras para saber a vontade de Deus.

Aqui est a descentralizao da salvao ,do padre, para o indivduo. Essa


responsabilidade pessoal se estende prpria natureza da salvao, na qual o
indivduo tem de experimentar pessoalmente a salvao. preciso cuidado. Existe o
perigo de compreender o cristianismo apenas em termos do indivduo. Alguns
movimentos protestantes reduziram a f ao ato individual numa experincia
salvadora. Contudo, os cristos so chamados a viverem em comunidades, adorarem
em igrejas e serem responsveis uns aos outros. Os protestantes afirmam o sacerdcio
dos crentes e a chamada para viver em comunidade.

O cristianismo protestante tambm tem sido identificado com evangelismo ou


misses. Os cristos reformados desempenharam um papel de relevo em levar o
evangelho da Europa para os quatro cantos do mundo. Os Arminio-Wesleyanos, com a
sua nfase sobre o livre arbtrio e a declarao de Wesley de ser o mundo a sua
parquia, acreditaram ser evangelismo o corao do que significava ser cristo e uma
organizao crist.

Os Estados Unidos foram fundados sobre o princpio da liberdade religiosa porque


uma diversidade de grupos religiosos emigrou para as suas costas.
Os europeus levaram o evangelho consigo para a frica e para a sia como parte do
seu empreendimento econmico.

O sculo XX assistiu a uma exploso de movimentos protestantes indgenas na


Amrica Latina, frica e sia.
Pela primeira vez na histria do cristianismo, h mais cristos a sul do que a norte do
Equador. Os cristos protestantes desempenharam durante o ltimo sculo um papel
13
de relevo no movimento. (Explorando a Histria e a Poltica da Igreja do Nazareno. Kansas
City,Missouri.2002.p.2-4)
A Igreja p. 39 Manual

I. A Igreja Universal
23. A Igreja de Deus constituda por todas as pessoas espiritualmente regeneradas,
cujos nomes esto escritos no Cu.

II. As Igrejas Individuais


24. As igrejas individuais so constitudas pelas pessoas regeneradas que, por
permisso providencial e direo do Esprito Santo, se associam para comunho santa
e ministrio.

III. A Igreja do Nazareno


25. A Igreja do Nazareno compe-se daqueles que voluntariamente se associaram
segundo as doutrinas e forma de governo da dita igreja e procuram a santa comunho
crist, a converso de pecadores, a inteira santificao dos crentes, a sua edificao
em santidade e a simplicidade e o poder espiritual manifestos na primitiva Igreja do
Novo Testamento, juntamente com a pregao do Evangelho a toda a criatura.

DECLARAO DE F CONVENCIONADA- p. 39 Manual

26. Reconhecendo que o direito e privilgio de algum ser membro de uma


igreja se baseiam no fato da sua regenerao, devemos requerer somente uma
declarao de f essencial experincia crist. Julgamos, portanto, que ser
suficiente crer nas seguintes breves declaraes. Cremos:

26.1. Que h um s Deus o Pai, o Filho e o Esprito Santo.


26.2. Que as Escrituras do Antigo e do Novo Testamentos, dadas por
inspirao plena, incluem toda a verdade necessria f e vida crist.
26.3. Que todo o ser humano nasce com uma natureza corrompida e ,
portanto, inclinado ao mal, e isto continuamente.
26.4. Que aquele que continua impenitente at o fim fica perdido
eternamente e sem esperana.
26.5. Que a expiao mediante Jesus Cristo para toda a raa humana; e
que aquele que se arrepende e cr no Senhor Jesus Cristo justificado,
regenerado e salvo do domnio do pecado.
26.6. Que os crentes, depois da regenerao, devero ser inteiramente
santificados pela f no Senhor Jesus Cristo.
26.7. Que o Esprito Santo testifica do novo nascimento e tambm da inteira
santificao dos crentes.
26.8. Que o nosso Senhor voltar, os mortos sero ressuscitados e se
realizar o juzo final. (Futuro) *

14
*Isto implica dizer que no endossamos o Preterismo. Preterismo doutrina que
ensina que os eventos futuros como arrebatamento, Grande Tribulao, Converso
Nacional de Israel e o Milnio, so simblicos e j se cumpriram no passado.

Amilenismo a doutrina que provm da Teologia do Pacto (Covenant Theology) e


despreza as diferenas claras entre a igreja e Israel.

Na Constituio do Manual da Igreja do Nazareno, o artigo quarto da seco sobre A


Igreja intitulado Declarao de F Convencionada. Nos primeiros manuais, esta
seco era a seco central acerca da doutrina. Depois da reviso do Manual de 1923,
foi dada proeminncia aos Artigos de F. A Declarao Convencionada avana com
importantes aspectos do papel da doutrina na Igreja do Nazareno.
O princpio controlador de toda a seco encontra-se na primeira declarao,
Reconhecendo que o direito e privilgio de algum ser membro de uma igreja se
baseia no fato da sua regenerao, devemos requerer somente uma declarao de f
essencial experincia crist. Portanto esta declarao confirma o princpio que a
membresia da igreja baseada sobre a existncia da experincia religiosa, ser
membro de uma igreja se baseia no fato da sua regenerao.

A segunda parte da declarao claramente articula o principio que as crenas


selecionadas, colunas mestras, devem ser as que providenciam os fundamentos para a
experincia crist. Aqui h uma tentativa de ser flexvel nas diferenas doutrinrias
que podem ser encontradas entre os cristos. Muitas idias podem ser importantes,
mas s devem ser ligadas a todos se forem fundamentos diretos da experincia
religiosa da pessoa. Esse ponto de vista sobre o papel da doutrina sugere, uma vez
mais, o significado que a igreja coloca na experincia pessoal com Deus.

O segundo princpio encontrado na seco da Declarao Convencionada que a


apresentao destas idias significativas seria breve. Aqui est um sumrio dessas oito
crenas.

A primeira declarao de f reconhece Deus e a Trindade.

A segunda centraliza a f e a prtica nas Escrituras.


A terceira e a quarta reconhecem a pecaminosidade do ser humano e a sua
necessidade de salvao.
A quinta liga a salvao a Jesus Cristo O qual a nossa expiao e o objeto do
arrependimento.
A sexta declara que os crentes devem ser inteiramente santificados.
A stima afirma que o Esprito Santo garante segurana tanto para os que forem
salvos como tambm para os que forem inteiramente santificados.
A oitava contm declaraes gerais referentes ao retorno de Jesus e o juzo final.

15
Cada declarao possui pouca ou nenhuma elaborao. A razo principal para o estudo
da doutrina parece ser para que a pessoa tenha plena compreenso do seu
relacionamento com Deus. Tambm se enfatiza o tipo de crenas compartilhadas que
moldam os requisitos para se ser membro da comunidade. Como indivduos, podemos
ter uma variedade de crenas em assuntos tais como milenialismo e a forma de
batismo. Esta comunidade da Igreja do Nazareno foi formada para enfatizar o
relacionamento da pessoa com Deus e como este relacionamento se revela no viver
uma vida de santidade.

REGRAS GERAIS

Uma das questes de discusso para aqueles que esto esperando para serem
membros da Igreja do Nazareno tem sido quais eram formalmente as Regras Especiais
e Gerais e so agora Pacto de Carter Cristo e Pacto de Conduta Crist. Desde os
primrdios da histria da Igreja, tem havido sempre declaraes concernentes ao
estilo de vida. Estes pactos refletem o compromisso para compartilhar uma viso de
um estilo de vida de santidade.

A pergunta que se levanta como, atravs duma cultura global mltipla, pode ser
possvel encontrar consenso sobre questes de estilo de vida? A existncia dos Pactos
(Regras Especiais e Gerais) afirmam que os cristos precisam estar envolvidos em
relacionar assuntos de estilo de vida com f. Por causa do domnio dos Estados Unidos
na histria formativa da Igreja do Nazareno, muitos destes assuntos refletem aquela
cultura. Nos ltimos 30 anos, a igreja comeou a descobrir o que significa viver num
contexto global.
O Pacto de Carter Cristo (Regras Gerais) datam as regras de Joo Wesley, fazer o que
bom e evitar o mal. O Pacto de Conduta Crist (Regras Especiais) a princpio
considerou apenas assuntos bem selecionados, tais como diverso e aborto. Tambm
inclua uma lei que os oficiais da igreja devem estar na posse da experincia da inteira
santificao.

Uma terceira seco do Manual que contm declaraes sobre assuntos de carter
tico o Apndice. Em 1928, R. T. Williams explicou o funcionamento do Apndice,
como sendo o espao onde uma particular Assemblia pode dar voz sua opinio
sobre determinado assunto.
A cada doze anos a Assemblia tem de decidir se determinado assunto deve continuar
no Manual. Uma variedade de assuntos que vo desde dana folclrica, passando pelo
atletismo, discriminao racial, de socializao do lcool e o SIDA tem sido a nfase de
uma particular Assemblia.

A questo volta outra vez a ser colocada em termos do significado de se viver numa
comunidade comum.

16
AS REGRAS GERAIS CONFORME MANUAL Pacto de Carter Cristo
p.40 Manual

27. Identificar-se com a Igreja visvel o bem-aventurado privilgio e dever sagrado


de todos quantos esto salvos dos seus pecados e buscam ser completos em Cristo
Jesus. exigido de todos que desejem unir-se com a Igreja do Nazareno, e assim andar
em comunho conosco, que mostrem evidncia de salvao dos seus pecados por um
comportamento santo e uma piedade vital; que estejam, ou ardentemente desejem
estar, purificados de todo o pecado inato; e que dem evidncia da sua entrega a
Deus

27.1. PRIMEIRO. Fazendo aquilo que se ordena na Palavra de Deus, que no s a


nossa regra de f como de prtica, incluindo:

(1) Amar a Deus de todo o corao, alma, entendimento e fora, e ao prximo como a
si mesmo (xodo 20:3-6; Levtico 19:17-18; Deuteronmio 5:7-10; 6:4-5; Marcos 12:28-
31; Romanos 13:8-10).
(2) Trazer insistentemente ateno dos perdidos as exigncias do evangelho,
convidando-os para a casa do Senhor e procurando alcanar a sua salvao (Mateus
28:19-20; Atos 1:8; Rm. 1:14-16; II Co. 5:18-20).
(3) Ser corts para com todos os homens (Efsios 4:32; Tito 3:2; I Pedro 2:17; I Joo
3:18).
(4) Ser til queles que tambm so da f, suportando uns aos outros em amor
(Romanos 12:13; Glatas 6:2, 10; Colossenses 3:12-14).
(5) Procurar fazer o bem aos corpos e s almas dos homens; alimentando os famintos,
vestindo os nus, visitando os doentes e os presos, ministrando aos necessitados,
conforme permitirem as oportunidades e bens (Mt. 25:35-36; II Co.9:8-10; Gl. 2:10;
Tiago 2:15-16; I Joo 3:17-18).
(6) Contribuir com dzimos e ofertas para o sustento do ministrio, da igreja e da sua
obra (Ml. 3:10; Lc.6:38; I Co.9:14; 16:2; II Co. 9:6-10; Fp. 4:15-19).
(7) Participar fielmente de todas as ordenanas de Deus e dos meios da graa,
incluindo a adorao pblica de Deus (Hebreus 10:25), o ministrio da Palavra (Atos
2:42), o sacramento da Ceia do Senhor (I Co. 11:23-30), o estudo das Escrituras e a
meditao nelas (Atos 17:11; II Tm. 2:15; 3:14-16), o culto domstico e devoes
privadas (Dt. 6:6-7; Mateus 6:6).

27.2. SEGUNDO. Evitando o mal de toda a espcie:


(1) Tomar o nome de Deus em vo (xodo 20:7; Levtico 19:12; Tiago 5:12).
(2) Profanar o dia do Senhor participando em atividades seculares desnecessrias,
portanto, entregando-se a prticas que violam a sua santidade (x. 20:8-11; Isaas
58:13-14; Mc. 2:27-28; Atos 20:7; Ap.1:10).
(3) Imoralidade sexual, tal como relaes pr-matrimoniais ou extra-matrimoniais,
perverses de qualquer forma, frouxido e impropriedade de conduta (x.20:14; Mt.
5:27-32; I Co. 6:9-11; Gl. 5:19; I Tes. 4:3-7).

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(4) Hbitos ou prticas que se sabem ser prejudiciais ao bem estar fsico e mental. Os
cristos devem considerar-se templos do Esprito Santo (Provrbios 20:1; 23:1-3; I
Corntios 6:17-20;II Corntios 7:1; Efsios 5:18).
(5) Disputar, pagar o mal com o mal, tagarelar, caluniar, divulgar suspeitas
prejudiciais ao bom nome de outros (II Corntios 12:20; Glatas 5:15; Efsios 4:30-32;
Tiago 3:5-18; I Pedro 3:9-10).
(6) Desonestidade, lucros indevidos nos negcios, falso testemunho e obras
semelhantes das trevas (Levtico 19:10-11; Rm. 12:17; I Co. 6:7-10).
(7) Entregar-se vaidade de vesturio ou comportamento. O nosso povo deve vestir-
se com a simplicidade e modstia crists que convm santidade (Pv.29:23; I Tm. 2:8-
10; Tiago 4:6; I Pedro 3:3-4; I Joo 2:15-17).
(8) Msica, literatura e divertimentos que desonram a Deus (I Corntios 10:31; II
Corntios 6:14-17; Tiago 4:4).

27.3. TERCEIRO. Permanecendo em comunho cordial com a igreja, no atacando ou


injuriando as suas doutrinas e costumes, mas estando totalmente submetido a elas e
ativamente envolvido no seu testemunho e expanso (Efsios 2:18-22; 4:1-3, 11-16;
Filipenses 2:1-8; I Pedro 2:9-10).

ARTIGOS DE ORGANIZAO E GOVERNO (Art.28)

H.Orton Wiley e Paul T.Culbertson em seu livro Introduo Teologia Crist, explica
as diversas formas de governo eclesistico. Diz ele: H trs formas gerais com
respeito organizao da igreja. A primeira ensina que ela exclusivamente um corpo
espiritual e no precisa de organizao externa.
A segunda coloca-se no extremo oposto e afirma que as Escrituras nos do um
plano formal de organizao para a igreja...H muita controvrsia com respeito
forma de governo.
A terceira e mediatria teoria afirma que o N.T. oferece princpios gerais de
organizao, mas no prescreve nenhuma forma especfica de governo eclesistico.
Esta a posio geralmente aceita pelas igrejas protestantes.(
WILEY,CULBERTSON.Introduo Teologia Crist.Casa Nazarena de Publicaes. SP
.1990 . pp.422-423)

Um dos principais conceitos determinados nos primeiros anos da Igreja do


Nazareno foi santidade organizada. Uma das razes para as unies do perodo entre
1907-1908 foi a criao de uma estrutura que iria facilitar o desenvolvimento de um
ministrio global. A independncia e associaes provaram como sendo incapazes de
produzir um ministrio de larga escala como era o seu desejo.
Na histria da Igreja Crist, existem pelo menos 3 abordagens filosficas ao ministrio.

Episcopal

18
Congregacional
Presbiteriana

A forma episcopal de poltica pode ser encontrada em igrejas tais como Anglicana,
Metodista,Catlica e Ortodoxa. O princpio bsico uma autoridade forte, centralizada
e administrao de cima para baixo. Esta forma de governar a igreja centraliza todo o
poder a volta de um lder tipo arcebispo ou bispo, cuja autoridade conseqncia da
ordenao que liga o seu bispado ao dos da Igreja Primitiva. Estas igrejas normalmente
tambm mantm uma forma mais formal de adorao a qual mais uma vez seria
centralizada a volta da liderana sacerdotal. O poder e a liderana da igreja residem
nas mos do clero. Em tal contexto, o pastor ou sacerdote normalmente nomeado.
Coloca-se uma forte nfase sobre a denominao. [ Obs: No caso da igreja Catlica,
Temos o Papado, onde a autoridade suprema e final se encontra com o Papa.] No
sistema episcopal, um arcebispo tem autoridade sobre muitos bispos. Estes, por sua
vez, tm autoridade sobre uma diocese (Igrejas sob a jurisdio de um bispo). O
oficial encarregado de uma parquia um Reitor ou Vigrio, e todos,
independentemente do grau de autoridade, so sacerdotes.

Uma forma oposta de poltica seria a forma congregacional , usada por


igrejas tais como os Batistas. Nessa estrutura toda a autoridade reside dentro da
igreja local, com o pastor e as pessoas da igreja local. caracterizada por uma
autoridade descentralizada. A igreja local pode pertencer a associaes nacionais ou
regionais, mas estes grupos no ditariam ordens sobre a igreja local. [ a autoridade se
encontra nas congregaes separadas e tidas como independentes] A ordenao e o
apoio missionrio normalmente so feitos dentro do contexto da igreja local. O pastor
recebe a sua ordenao de uma igreja local em particular e os missionrios procuram
apoio atravs duma igreja local.
O mais alto grau clerical seria o pastor. O pastor pode ter poder absoluto dentro da sua
igreja local, mas s que tal poder seria condicionado ao apoio da congregao local. A
principal nfase colocada sobre a igreja local e a sua independncia. Em tais
situaes, normalmente o pastor selecionado por uma junta composta por
elementos da igreja local.

A poltica presbiteriana ou representativa, combina componentes dos outros dois


tipos de poltica. O tema desta estrutura o poder compartilhado entre os leigos e o
clero(Ministrio) bem assim como entre a igreja local e a denominao. [O Conselho
exerce o poder na igreja local. O presbitrio a autoridade regional e os Conclios a
autoridade nacional.] A Igreja do Nazareno segue este modelo de governo de igreja,
dando-lhe o nome de Representativo.

Na Constituio da Igreja no Manual, dentro dos Artigos de Organizao e Governo,


abordada a questo do governo. A igreja reconhece que segue um padro
representativo de governo. Ao se unir a uma igreja local a pessoa se une tanto a igreja
local como denominao. Na escolha de um pastor, tanto a liderana distrital como a
igreja local, desempenham um papel preponderante.

Na igreja local, a liderana est a cargo da junta da igreja que liderada pelo pastor.

19
(Explorando a Histria e a Poltica da Igreja do Nazareno. Kansas City,Missouri.2002.p.10-3)

CONCLUSO
Forma de governo no uma doutrina central como a Trindade, a Divindade de
Cristo, a Expiao vicria ou a Autoridade das Escrituras.
A Histria da Igreja atesta que diferentes formas de governo tm funcionado
bem por sculos.
O cristo maduro deve estar preparado para servir a Deus em qualquer forma
de governo eclesistico.

Em todos os sistemas de governos temos severas crticas, inclusive no sistema


adotado por ns nazarenos. O telogo Wayne Grudem em sua obra Teologia
Sistemtica, crtico em relao ao governo exercido por uma junta. Diz ele:
... modelada a partir do exemplo de uma empresa moderna em que a
diretoria contrata um executivo que tem ento autoridade de dirigir os negcios
conforme achar melhor... uma forma de dirigir a igreja como uma empresa da
atualidade, em que se v o pastor no como um lder espiritual, mas apenas como um
funcionrio pago...Alm disso, os membros da junta tambm so membros da igreja
local sobre a qual espera-se que o pastor tenha alguma autoridade, a qual, porm,
estar seriamente comprometida se os lderes da igreja so, na verdade, os chefes do
pastor. (GRUDEM,Wayne.Teologia Sistemtica Atua e Exaustiva.Ed.Vida Nova. SP.
1999.pp.784-785)

Nos tempos apostlicos as igrejas locais no eram completamente


independentes. Os apstolos e evangelistas exerciam certo domnio e
superintendncia geral sobre elas. Parece, portanto, que o tipo de organizao
estabelecido pelos apstolos foi uma forma de sistema associativo em que as igrejas
locais retinham elevado grau de domnio sobre os seus prprios negcios, embora
sujeitas, num sentido geral, a um governo comum.
O governo da Igreja do Nazareno representativo e, assim, evita os extremos do
episcopado, por um lado, e do congregacionalismo ilimitado, por outro.(Manual.p.64)

Artigo I. Forma de Governo (Manual) p. 42 Manual


28. A Igreja do Nazareno tem uma forma representativa de governo.

28.1. Concordamos que necessrio haver uma superintendncia que complemente e


auxilie a igreja local no cumprimento da sua misso e objetivos. A superintendncia
deve edificar a moral, prover motivao, suprir gerncia e assistncia quanto ao
mtodo, organizar e estimular a organizao de novas igrejas e misses por toda a
parte.

28.2. Concordamos que a autoridade concedida aos superintendentes no interferir


com a ao independente de uma igreja completamente organizada.

20
UNIDADE II PACTO DE CONDUTA CRIST A VIDA CRIST- p.48
Manual

Textos: Livro Bem Vindo Igreja do Nazareno Nossas razes e


Identidade.CNP,2004 e Manual 2005-2009

Quando se fala em Regras de Conduta, pode-se passar a idia de legalismo.


Legalismo, no sentido entanto, se aplica s entidades sociais que procuram mascarar a
conduta social humana, sem mudar o intimo do corao humano. O artigo 33 diz:

33. A igreja proclama alegremente as boas novas de que podemos ser libertos de todo
o pecado para uma nova vida em Cristo. Pela graa de Deus, ns cristos devemos
despojar-nos do velho homem os velhos padres de conduta, bem como a velha
mente carnal e revestir-nos do novo um novo e santo modo de viver, bem
como a mente de Cristo (Efsios 4:17-24).

Isto aplicar a Teologia da cruz redescoberta por M.Lutero. A maneira


correta de entender Deus olhar para a cruz e no meditar sobre a Via Lctea...A cruz
um microscpio que localiza Deus no emaranhado de nossa
pecaminosidade...Conhecer Deus pela cruz conhecer o nosso pecado e seu amor
redentor.(SHAW,Mark.Lies de Mestre.Ed.Mundo Cristo.SP.2004 pp.24-32)
Se a igreja trabalhar bem a questo da pecaminosidade, do Novo Nascimento e
da Inteira Santificao, as regras sugeridas de Conduta Crist sero naturalmente
aceitas e praticadas.

33.1. A Igreja do Nazareno pretende transmitir sociedade contempornea princpios


bblicos atemporais, de tal modo que as doutrinas e pactos da igreja sejam conhecidas
e compreendidas em muitas terras e numa variedade de culturas. Sustentamos que os
Dez Mandamentos, como reafirmados no Novo Testamento, constituem a tica crist
bsica e devem ser em tudo obedecidos.

Este artigo fala de princpios bblicos imorredouros e reafirma a atualidade tica


dos 10 Mandamentos, devendo ser integralmente obedecidos. Como devemos
trabalhar a questo do 4 mandamento?
Os 10 Mandamentos formam o cdigo tico fundamental do judasmo,
cristianismo e islamismo. Eles so o sustentculo da tica de trs religies universais.
S isto suficiente para torn-lo digno de estudo e considerao.
Na Nova Aliana, sob a qual estamos, no existe mandamento
correspondente para o 4 mandamento:
1 - xodo 20:2-3 I Co. 8:4-6, At. 17:23-31

21
2 20:5-6 I Joo 5:21
3 20:7 Tiago 5:12
4 20:8-11 -
5 20:13 Ef. 6:1-3
6 20:13 Rm. 13:9
7 20:14 I Co. 6:9-10
8 20:15 Ef. 4:28
9 20:16 Cl. 3:9, Tg. 4:11
10 20:17 Ef. 5:3

Estudos complementares sobre o tema: A Atualidade dos Dez Mandamentos. Isaltino


Gomes Coelho Neto. Juerp. RJ.2003.
O Sbado, a Lei e a Graa. Abrao de Almeida. CPAD.RJ.1998

33.2. Tambm reconhecemos que h valor no conceito da conscincia crist coletiva


iluminada e dirigida pelo Esprito Santo. A Igreja do Nazareno, como expresso
internacional do Corpo de Cristo, est consciente da sua responsabilidade de buscar
meios de particularizar a vida crist de modo a conduzir a uma tica de santidade. Os
padres ticos histricos da igreja so expressos, em parte, nos nmeros seguintes.
Devem ser observados cuidadosa e conscientemente como diretrizes e ajuda no viver
santo. Os que violam a conscincia da igreja fazem-no para seu perigo e prejudicam o
testemunho da igreja. Adaptaes devidas a diferenas culturais devem ser referidas
Junta de Superintendentes Gerais e por ela aprovadas.

33.3 Ao enumerar as prticas que devem ser evitadas, reconhecemos que nenhum
catlogo, por mais completo que seja, pode pretender abarcar todas as formas do mal
atravs do mundo. Portanto, imperativo que a nossa gente procure encarecidamente
a ajuda do Esprito para cultivar uma sensibilidade para com o mal que transcenda a
mera letra da lei; recordando a admoestao: Julgai todas as coisas, retende o que
bom; abstende-vos de toda a forma de mal (I Tessalonicenses 5:21-22).

33.4. Espera-se que os nossos lderes e pastores dem grande nfase nos nossos
peridicos e dos nossos plpitos a verdades bblicas fundamentais que desenvolvam a
faculdade de discernir entre o bem e o mal.

Como o pastor nazareno pode perseguir este objetivo de 33.4?


a) Dedicando-se ao ministrio por excelncia: da orao e da Palavra. (Atos 16:4)
b) Dedicando-se ao Ministrio do Ensino.
Pelo ensino, os crentes so arraigados e edificados (Cl. 2:6-7) e aprendem a vencer
erros e hbitos condenveis. ( Tt. 1:9-11) Portanto, todo o conselho de Deus, isto ,
todas as verdades reveladas, devem ser objeto de ensino.( At. 20:27) O ensino no
mera transmisso de conhecimentos, porm, fator de mudana, correo e
edificao. Logo, o ensino um modo importante de comunicar a Palavra de Deus.

c) Usando diferentes abordagens nos sermes:

22
Evangelstica Apresentar o plano de salvao aos perdidos. Mostrar para quem
os desesperanados devem olhar. Olhai para mim e sereis salvos... (Is.45:22)
Charles H.Spurgeon converteu-se ouvindo um sermo com base neste versculo.
Doutrinria - Temas como: A existncia de Deus, A encarnao, a Trindade, a
Criao, Os Anjos, A doutrina do Pecado, Inteira Santificao ou Perfeio Crist,
Graa Preveniente, Escatologia, etc.
tica Assuntos morais e sociais contemporneos que carecem de elucidao.
Exemplos: A Santidade da vida Humana, O Preconceito Racial, a Responsabilidade
para com os pobres, Mulheres no ministrio, Abuso de substncias qumicas,
bebidas, tabaco, pornografia, etc.
Pastoral Sermes de encorajamento . Consolai, Consolai o meu povo.( Is. 40:1)
A Igreja precisa deste tipo de sermo, o problema ficar somente no
encorajamento a ano todo.
Missionria Conscientizao da misso da igreja e do cumprimento da Grande
Comisso. Mateus 24:14 diz: E ser pregado este Evangelho do Reino por todo o
mundo, para testemunho a todas as naes. Ento vir o fim.

33.5. A educao de maior importncia para o bem-estar social e espiritual da


sociedade. O mandato das escolas pblicas de educar a todos. Contudo, estas so
limitadas no que respeita ao seu alcance e, na verdade, mesmo proibidas por
regulamentos judiciais de ensinar os elementos bsicos do Cristianismo. Organizaes
e instituies educativas nazarenas, tais como Escolas Dominicais, escolas (creche at
secundria), centro de cuidado criana, centros de cuidado a adultos, faculdades e
seminrios, tm por alvo ensinar os princpios bblicos e os padres ticos a crianas,
jovens e adultos, de tal modo que as nossas doutrinas possam ser conhecidas. Esta
prtica pode ser exercida em vez de ou em adio s escolas pblicas que,
freqentemente, ensinam o humanismo secular e negligenciam os princpios
respeitantes a um viver santo. A educao proporcionada pelas escolas seculares deve
ser complementada no lar pelo ensino da santidade. Os cristos devem tambm ser
estimulados a trabalhar em instituies pblicas e com elas, de modo a testificar e a
influenciar as ditas instituies para o reino de Deus (Mateus 5:13-14).

34. Sustentamos especificamente que as seguintes prticas devem ser evitadas:


34.1. Diverses que subvertam a tica crist. O nosso povo, tanto individualmente
como em unidades de famlias crists, deve reger-se por trs princpios.

Primeiro, a mordomia crist do tempo livre.

O segundo princpio o reconhecimento do dever cristo de aplicar famlia crist os


mais elevados padres morais de vida crist. Porque vivemos em dias de grande
confuso moral, em que enfrentamos a possvel intromisso dos males atuais nos
recintos sagrados dos nossos lares atravs de diferentes meios, como a literatura
popular, rdio, televiso, computadores de uso pessoal e a Internet, essencial que
observemos as mais rgidas salvaguardas para evitar que nossos lares se tornem
secularizados e mundanos.

23
Contudo, sustentamos que o entretenimento que apia e estimula o viver santo e
afirma valores bblicos deve ser endossado e encorajado. Estimulamos, especialmente,
os nossos jovens a que usem seus dons no campo da mdia e das artes para influenciar
positivamente esta parte infiltradora da cultura.

O terceiro princpio o dever de testificar contra tudo quanto trivialize ou blasfeme


contra Deus, bem assim males sociais como violncia, sensualidade, pornografia,
profanidade e o ocultismo, conforme apresentados por e atravs de indstrias
comerciais de diverso em suas inmeras formas, e empenhar-se na extino de
empresas conhecidas como patrocinadoras deste tipo de diverses. Isto incluir evitar
todos os tipos de diverso e produes de mdia que produzem, promovem ou focam
o violento, o sensual, o pornogrfico, o profano ou o ocultismo; ou que espelham ou
embelezam a filosofia mundana de secularismo, sensualismo e materialismo, e assim
corroem os padres divinos de santidade de corao e vida. Isto torna necessrio o
ensino e a pregao destes padres morais da vida crist, e que o nosso povo seja
instrudo no uso de discernimento, em orao, na escolha contnua do alto caminho
do viver santo. Por isso, exortamos nossos lderes e pastores a que dem nfase
vigorosa, nos nossos peridicos e dos nossos plpitos, a verdades fundamentais que
venham a desenvolver o princpio da discriminao entre o bem e o mal que se
encontram nesses meios de comunicao.
Sugerimos que o padro dado a Joo Wesley por sua me forme as bases deste ensino
de discriminao. Nomeadamente: Tudo que enfraquea a tua razo, diminua a
sensibilidade da tua conscincia, obscurea a tua percepo de Deus ou atenue o teu
gosto pelas coisas espirituais, tudo que aumente a autoridade do teu corpo sobre a
mente, essa coisa para ti ser pecado. (33.2-33.4, 903.12/903.14)
(Romanos 14:7-13; I Corntios 10:31-33; Efsios 5:1-18; Filipenses 4:8-9; I Pedro 1:13-
17; II Pedro 1:3-11)

34.2. Loterias e outras formas de jogos de azar, quer sejam legais ou ilegais. A igreja
sustenta que o resultado final destas prticas nocivo tanto ao indivduo como
sociedade.(Mateus 6:24-34; II Tessalonicenses 3:6-13; I Timteo 6:6-11; Hebreus 13:5-
6; I Joo 2:15-17)

34.3. Membresia em ordens ou sociedades secretas sujeitas a juramento. A natureza


quase religiosa de tais organizaes dilui a lealdade do cristo, e o carter secreto
delas ope-se ao seu testemunho pblico (I Corntios 1:26-31; II Corntios 6:147:1;
Efsios 5:11-16; Tiago 4:4; I Joo 2:15-17).

34.4. Todas as formas de dana que distraem do crescimento espiritual e tendem a


quebrar a devida reserva moral e inibio (Mateus 22:36-39; Romanos 12:1-2; I
Corntios 10:31-33; Filipenses 1:9-11; Colossenses 3:1-17).

34.5. O uso, como bebida, de lquidos embriagantes, ou o seu comrcio; exercer


influncia ou votar a favor da existncia de lugares para a venda de tais bebidas; o uso
de drogas ilcitas ou o seu comrcio; o uso do tabaco, em qualquer das suas formas,
ou o seu comrcio.

24
luz das Escrituras Sagradas e da experincia humana quanto s conseqncias
nocivas do uso do lcool como bebida, e luz de apuramentos da cincia mdica
quanto ao efeito detrimental tanto do lcool como do tabaco ao corpo e mente,
como uma comunidade de f empenhada no alcance duma vida santa, a nossa posio
e prtica a abstinncia, em vez de moderao. As Escrituras Sagradas ensinam que o
nosso corpo o templo do Esprito Santo. Com amorosa ateno a ns e a outros,
pedimos ao povo abstinncia total de todos os intoxicantes.
Alm disso, a nossa responsabilidade social crist leva-nos a usar quaisquer
meios legtimos e legais para minimizar a disponibilidade a outros quer de bebidas
alcolicas quer do tabaco. A vasta incidncia do abuso do lcool no nosso mundo exige
que assumamos uma posio que se afirme como testemunho a outros. (903.12-
903.14)
(Provrbios 20:1; 23:2924:2; Osias 4:10-11; Habacuque 2:5; Romanos 13:8; 14:15-
21; 15:1-2; I Corntios 3:16- 17; 6:9-12, 19-20; 10:31-33; Glatas 5:13-14, 21; Efsios
5:18)
(Somente vinho no fermentado deve ser usado no sacramento da Ceia do Senhor.)
(413.11, 427.7, 428.2, 429.1, 802)

34.6. O uso, sem prescrio mdica, de alucingenos, estimulantes e sedativos, e o


mau uso ou abuso de medicamentos obtidos regularmente com prescrio. Somente
por conselho mdico competente e sob vigilncia clnica devem tais drogas ser usadas.
(Mateus 22:37-39; 27:34; Romanos 12:1-2; I Corntios 6:19-20; 9:24-27)

Casamento e Divrcio e ou Dissoluo do Casamento p. 52 Manual

Os pastores so conclamados a usarem prticas e ensinos que fortalecero a


permanncia do casamento. Para fomentar este alvo, o pastor deve investir em um
ministrio para casais e contar com outros recursos disponveis s igrejas.
A igreja entende que o contrato de casamento moralmente obrigatrio
enquanto ambos os cnjuges viverem e quebr-lo uma violao do plano divino da
permanncia do casamento

3 situaes:
Celebrao de matrimnios ( 35.2)
Infelicidade Conjugal de membros da igreja (35.3)
Recebimento membresia de pessoas com histrico de separao

B. Casamento e Divrcio e/ou Dissoluo do Casamento1


35. A famlia crist, unida num lao comum por Jesus Cristo, um crculo de amor,
comunho e adorao, que deve ser cultivado encarecidamente numa sociedade em
que os laos familiares so facilmente dissolvidos. Constrangemos o clero e as
congregaes da nossa igreja ao ensino e prticas que fortalecero e desenvolvero os

25
laos familiares. Em especial, urgimos nossos ministros a que dem mais importncia
ao ensino e pregao do plano bblico da permanncia do matrimonio.
A instituio do casamento foi ordenada por Deus no tempo da inocncia do homem e
, segundo a autoridade apostlica, digna de honra entre todas as pessoas; a unio
mtua de um homem e de uma mulher para comunho, auxlio e propagao da raa.
O nosso povo deve prezar este estado sagrado, como convm a cristos, e contrair
matrimonio somente depois de orao sincera para que lhe seja dada direo divina e
aps a certeza de que a unio pretendida est em conformidade com as exigncias das
Escrituras. Deve buscar sinceramente as bnos que Deus ordenou em relao ao
estado do matrimonio, nomeadamente, um santo companheirismo, paternidade e
amor mtuo os elementos de edificao do lar.
O contrato de casamento moralmente obrigatrio enquanto ambos os cnjuges
viverem e quebr-lo uma violao do plano divino da permanncia do casamento.
(Gnesis 1:26-28, 31; 2:21-24; Malaquias 2:13-16; Mateus 19:3-9; Joo 2:1-11; Efsios
5:216:4; I Tessalonicenses 4:3-8; Hebreus 13:4)

35.1. Segundo o ensino bblico, o casamento um compromisso mtuo do homem e


da mulher, por toda a vida, refletindo o amor sacrificial de Cristo pela Igreja. Como tal,
o casamento foi institudo sob a inteno de ser permanente, sendo o divrcio uma
infrao clara do ensino de Cristo.
Tais infraes, entretanto, no se acham para alm da graa perdoadora de Deus,
quando buscada com arrependimento, f e humildade. Reconhecemos que alguns
tiveram de se sujeitar a um divrcio contra a sua prpria vontade ou foram compelidos
a este recurso para a proteo legal ou fsica.
(Gnesis 2:21-24; Marcos 10:2-12; Lucas 7:36-50, 16:18; Joo 7:53-8:11; I Corntios 6:9-
11; 7:10-16; Efsios 5:25-33)

35.2. Instruem-se os ministros da Igreja do Nazareno a que dem cuidadosa ateno a


assuntos respeitantes celebrao de matrimnios. Devem os ministros procurar, de
toda a maneira possvel, transmitir s suas respectivas congregaes o conceito de que
o matrimonio cristo sagrado.
Devero oferecer aconselhamento pr-matrimonial sempre que possvel, antes de
celebrar uma cerimnia matrimonial, incluindo orientao espiritual adequada queles
que tiveram a experincia do divrcio. S devero solenizar o matrimonio de pessoas
que tenham bases escritursticas para o casamento. (107-107.1)

35.3. Exortamos os membros da Igreja do Nazareno que se vejam envolvidos em


infelicidade conjugal a buscarem com muita orao um curso redentor de ao, em
plena harmonia com os votos feitos e o ensino claro das Escrituras, tendo por alvo
preservar o lar e salvaguardar o bom nome de Cristo e Sua Igreja. Os casais que
estejam tendo srios problemas matrimoniais e a devem buscar o conselho e
orientao do seu pastor e/ou de quaisquer outros lderes espirituais apropriados. O
no cumprimento destas instrues, em boa f e com um desejo sincero de encontrar
uma soluo crist, e a subseqente busca de um divrcio e, depois, contrair um novo
matrimonio, resultar em que um dos cnjuges ou ambos fiquem sujeitos possvel
disciplina prevista no pargrafo 504-504.2 e 505-505.12.

26
35.4. Devido ignorncia, ao pecado e s fraquezas humanas, h muitas pessoas na
nossa sociedade que ficam aqum do plano divino. Cremos que Cristo pode redimir
estas pessoas, tal como procedeu com a mulher junto ao poo de Samaria,( Que tivera
5 maridos e vivia maritalmente, sem estar casada.) e que o pecado contra o plano de
Deus para o casamento no situa a pessoa fora da graa perdoadora do evangelho.
Onde houve dissoluo do casamento e ocorreu novo matrimonio, exorta-se aos que
assim se casaram a que busquem a graa de Deus e Sua ajuda redentora no
relacionamento matrimonial. Tais pessoas podero ser recebidas
na membresia da igreja quando tiverem dado evidncias da sua regenerao e de que
agora tm compreenso da santidade do matrimonio cristo. (27, 107.1)
[A orientao para que a pessoa que agora uma nova criatura, que
regularize a situao, transformando o concubinato, numa unio estvel.]

Santidade da vida humana- p. 54 Manual

C. Santidade da Vida Humana


36. A Igreja do Nazareno acredita na santidade da vida humana e esfora-se por
proteger contra as prticas de aborto, pesquisa de clulas estaminais (clulas tronco)
em embries humanos, eutansia e a negao do necessrio tratamento mdico aos
fisicamente incapacitados e aos idosos.

Aborto Induzido. A Igreja do Nazareno afirma a santidade da vida humana como


estabelecida pelo Deus Criador, e cr que essa santidade se estende criana que
ainda no nasceu. A vida uma ddiva de Deus. Toda a vida humana, incluindo a que
est em desenvolvimento no tero materno, criada por Deus Sua imagem e,
portanto, para ser nutrida, cuidada e protegida. A partir do momento da concepo,
a criana um ser humano com o desenvolvimento de todas as caractersticas da vida
humana e esta vida depende totalmente da me para a continuidade do seu
desenvolvimento. Por isso, acreditamos que a vida humana necessita ser respeitada e
protegida a partir do momento da sua concepo. Opomo-nos ao aborto induzido por
qualquer meio, por convenincia pessoal ou controle populacional. Opomo-nos a leis
que permitem o aborto. Cientes de que h condies mdicas raras, porm reais, em
que a me ou a criana por nascer, ou ambas, no poderiam sobreviver gravidez, o
trmino da gravidez s poder ser feito aps aconselhamento mdico e cristo
adequados. Oposio responsvel ao aborto exige a nossa consagrao ao incio e
apoio a programas designados a prover cuidados adequados para mes e crianas. A
crise de uma gravidez indesejada compele a que a comunidade de crentes

27
(representada apenas por aqueles a quem seja apropriado o conhecimento da crise)
oferea um contexto de amor, orao e aconselhamento. Em tais casos, o apoio
poder tomar a forma de centros de aconselhamento, casas para mulheres grvidas e
a criao ou utilizao de servios cristos de adoo.

A Igreja do Nazareno reconhece que consideraes dadas ao aborto como meio de


terminar uma gravidez indesejada muitas vezes ocorrem porque se ignoraram
princpios cristos da responsabilidade sexual. Assim, a Igreja apela a que as pessoas
pratiquem a tica do Novo Testamento no que se refere sexualidade humana, e a
que tratem a questo do aborto situando-a no seu contexto mais vasto de princpios
bblicos que oferecem orientao quanto a como fazer-se deciso moral.
(Gn. 2:7, 9:6; x. 20:13; 21:12-16, 22-25; Lv. 18:21; J 31:15; Sl. 22:9; 139:3-16; Is. 44:2,
24; 49:5; Jr. 1:5; Lc. 1:15, 23-25, 36-45; At. 17:25; Rm. 12:1-2; I Co. 6:16;7:1 e
seguintes; I Tes. 4:3-6)
A Igreja do Nazareno tambm reconhece que muitos j foram afetados pela
tragdia do aborto. Desafia-se a cada congregao local e a cada cristo a oferecer a
mensagem do perdo de Deus a cada pessoa que j experimentou o aborto. As nossas
congregaes locais devem ser comunidades de esperana e redeno para todos os
que sofrem dores fsicas, emocionais e espirituais conseqentes da interrupo
voluntria de uma gravidez. (Romanos 3:22-24; Glatas 6:1)

Engenharia e Terapia Gentica. A Igreja do Nazareno apia o uso de engenharia


gentica para alcanar a terapia gentica. Reconhecemos que a terapia gentica pode
levar preveno e cura de doenas, desordens mentais e anatmicas. Opomo-nos a
qualquer uso de engenharia gentica que promova injustia social, despreza a
dignidade da pessoa ou tenta alcanar superioridade racial, intelectual ou social
sobre outros (Eugnico). Opomo-nos iniciao de estudos do DNA cujo resultado
possa encorajar ou apoiar o aborto humano como uma alternativa para interrupo da
vida antes do nascimento. Em todos os casos, humildade, respeito pela inviolabilidade
da dignidade da vida humana, igualdade humana diante de Deus e compromisso com a
misericrdia e justia devem governar a engenharia e a terapia gentica. (Mq.6:8)

Pesquisa de Clulas Estaminais (Clulas Tronco) em Embries Humanos e Outras


Diligncias Mdico/Cientficas que Destroem a Vida Humana aps a Concepo.
A Igreja do Nazareno encoraja fortemente comunidade cientfica para prosseguir
agressivamente os avanos na tecnologia de clulas estaminais (clulas tronco)
obtidas a partir de fontes tais como tecidos humanos adultos, placenta, sangue do
cordo umbilical, fontes animais e outras fontes embrionrias no humanas. Isto tem
como fim correto a tentativa de trazer sade para muitos, sem se violar a santidade da
vida humana. A nossa posio sobre a pesquisa de clulas estaminais (clulas tronco)
em embries humanos surge a partir da nossa afirmao que o embrio humano
uma pessoa feita imagem de Deus. Por isso, opomo-nos ao uso de clulas estaminais
(clulas tronco) produzidas a partir de embries humanos para pesquisa, intervenes
teraputicas ou qualquer outro propsito.
medida que avanos cientficos disponibilizam novas tecnologias, ns
apoiamos fortemente esta pesquisa quando ela no viola a santidade da vida humana
ou qualquer outra lei moral ou bblica.

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Contudo, opomo-nos destruio do embrio humano para qualquer propsito e
qualquer tipo de pesquisa que tira a vida de um ser humano aps a concepo.
Coerente com este ponto de vista opomo-nos ao uso, para qualquer propsito, de
tecidos derivados de fetos humanos abortados.

Clonagem Humana. Opomo-nos clonagem do ser humano individual. A humanidade


valorizada por Deus, que nos criou Sua imagem e a clonagem de um ser humano
individual trata este ser como um objeto, negando desta forma a dignidade pessoal e o
valor que nos so conferidos pelo Criador. (Gnesis 1:27)

Eutansia (Incluindo Suicdio Medicamente Assistido). Acreditamos que eutansia


(fim intencional da vida de uma pessoa com doena terminal ou algum portadora de
uma doena degenerativa e incurvel que no ameaa de vida imediata, com o
propsito de por fim ao sofrimento) incompatvel com a f crist. Isto se aplica
quando a eutansia requerida ou consentida pela pessoa com doena terminal
(eutansia voluntria) ou quando a pessoa terminalmente doente no est
mentalmente capacitada para dar o seu consentimento (eutansia involuntria).

Acreditamos que a rejeio histrica da eutansia pela igreja crist confirmada pelas
convices crists derivadas da Bblia e que so centrais confisso de f da Igreja em
Jesus Cristo como Senhor. A eutansia viola a confiana crist em Deus como Senhor
soberano da vida ao reivindicar o senhorio da pessoa sobre si mesma; viola o nosso
papel como mordomos diante de Deus; contribui para a eroso do valor que a Bblia
coloca na vida e comunidade humanas; d demasiada importncia cessao do
sofrimento; e reflete a arrogncia humana diante de um Deus graciosamente
soberano. Desafiamos o nosso povo a se opor veementemente a todos os esforos de
legalizao da eutansia.

Permitindo Morrer. Quando a morte humana iminente, acreditamos que, tanto o


retirar como o no iniciar de sistemas artificiais de apoio vida, so permitidos dentro
dos limites da f e prtica crists. Esta posio aplica-se a pessoas que estejam num
persistente estado vegetativo e aquelas aos quais a aplicao de meios extraordinrios
para o prolongamento de vida no traz nenhuma esperana razovel de retorno
sade. Acreditamos que quando a morte iminente, nada na f crist requer que o
processo de morrer seja artificialmente adiado. Como cristos confiamos na
fidelidade de Deus e temos a esperana da vida eterna. Isto faz com que os cristos
aceitem a morte como uma expresso de f em Cristo, que venceu a morte no nosso
lugar e roubou-lhe a vitria.

D. Sexualidade Humana
37. A Igreja do Nazareno v a sexualidade humana como uma expresso da santidade
e da beleza que Deus o Criador pretendeu para a Sua criao. uma das vias pelas
quais selada e expressa a aliana entre um marido e esposa. Os cristos devem
compreender que no casamento a sexualidade humana pode e deve ser santificada
por Deus. A sexualidade humana s alcana realizao como um sinal de amor
compreensivo e de lealdade. Maridos e esposas cristos devem ver a sexualidade

29
como parte do seu compromisso muito mais vasto, feito um ao outro e a Cristo de
quem se extrai o significado da vida.

O lar cristo deve servir de lugar no qual se ensina s crianas o carter sagrado da
sexualidade humana, e para lhes mostrar como o seu significado se realiza no contexto
de amor, fidelidade e pacincia.
Os nossos ministros e educadores cristos devem afirmar claramente o conceito
cristo da sexualidade humana, urgindo os cristos a celebrarem a sua devida
excelncia e a rigorosa guarda contra o que a possa trair ou distorcer.
A sexualidade perde o seu propsito quando tratada como um fim em si prpria, ou
quando barateada pelo uso de uma outra pessoa para satisfazer interesses sexuais
pornogrficos ou perversos. Consideramos todas as formas da sexualidade humana
que ocorrem fora do pacto do casamento heterossexual como distoro pecaminosa
da santidade e da beleza que Deus quis ver nela.

A homossexualidade uma das formas pelas quais se perverte a sexualidade humana.


Reconhecemos a profundidade da perverso que leva a atos de homossexualidade,
mas afirmamos a posio bblica de que tais atos so pecaminosos e sujeitos ira de
Deus. Cremos que a graa de Deus suficiente para subjugar a prtica da
homossexualidade (I Corntios 6:9-11). Deploramos qualquer ao ou declarao que
parea implicar compatibilidade entre a moralidade crist e a prtica da
homossexualidade. Urgimos que haja pregao e ensinos claros respeitantes aos
princpios bblicos quanto moralidade sexual.
(Gnesis 1:27; 19:1-25; Lv. 20:13; Rm. 1:26-27; I Co. 6:9-11; I Tm. 1:8-10)

ASSUNTOS MORAIS E SOCIAIS CONTEMPORNEOS- p.374 Manual

903.1. Doao de rgos

A Igreja do Nazareno exorta seus membros que no tenham objees pessoais, a


apoiarem a doao e a recepo de rgos anatmicos atravs de testamentos e
ddivas. Mais ainda, apelamos para uma distribuio moral e eticamente justa dos
rgos aos qualificados para os receber. (2001)

903.2. Discriminao [ Opomo-nos historicamente a todo tipo de discriminao;


racial, social, religiosa, econmica, educacional, poltica,etc.]

A Igreja do Nazareno reitera a sua posio histrica de compaixo crist por


pessoas de todas as raas. Cremos que Deus o Criador de todas as pessoas, e que
de um sangue todas foram criadas. Cremos que cada indivduo,

30
independentemente de raa, cor, gnero ou crena, deve ter igualdade perante a
lei, incluindo o direito de votar, igual acesso a oportunidades educacionais, a todos
as instalaes pblicas e, de acordo com a sua capacidade, igual oportunidade de
ganhar a vida, livre de qualquer discriminao profissional ou econmica.
Exortamos nossas igrejas em toda a parte a que continuem e incremente
programas de educao para promover harmonia e compreenso racial. Cremos
tambm que a admoestao bblica de Hebreus 12:14 deve guiar as aes do nosso
povo. Exortamos que todos os membros da Igreja do Nazareno examinem
humildemente as suas atitudes e aes pessoais para com outras etnias, como
primeiro passo para alcanar o alvo cristo de plena participao de todos na vida
da igreja e de toda a comunidade.
Realamos de novo a nossa crena que a santidade de corao e de vida a base para
uma vida justa. Cremos que a caridade crist entre grupos raciais ou sexos diferentes
existir quando os coraes dos homens forem transformados mediante completa
submisso a Jesus Cristo, e que a essncia do verdadeiro Cristianismo consiste em
amar a Deus de todo o corao, mente, alma e foras, e ao prximo como a si mesmo.
(2005)

903.3. Abuso de Desprotegidos [ abomina quaisquer prticas abusivas e de m


conduta sexual de seus lderes e ou membros. A se enquadra a PEDOFILIA, o
Trabalho Infantil e qualquer outro abuso de autoridade contra os desprotegidos.]

A Igreja do Nazareno abomina o abuso a qualquer pessoa de qualquer idade ou sexo; e


apela para um aumento de conscincia pblica atravs de suas publicaes e provendo
informao educacional adequada.
A Igreja do Nazareno reafirma a sua poltica histrica de que todos quantos atuam
sobre a autoridade da igreja so proibidos de m conduta sexual e outras formas de
abuso do desprotegido.
Quando coloca pessoas em posio de confiana ou autoridade, a Igreja do Nazareno
presumir que a conduta passada , geralmente, indicadora segura de possvel futura
conduta. A Igreja recusar posies de autoridade a pessoas que previamente usaram
uma posio de confiana ou de autoridade para se entregarem a m conduta sexual
ou ao abuso do desprotegido, a no ser que passos apropriados sejam tomados para
prevenir mal comportamento futuro. Expresses de remorso da parte da pessoa
culpada no sero consideradas suficientes para anular a presuno de que provvel
que venha ocorrer futura m conduta, a no ser que as expresses de remorso sejam
acompanhadas de observvel mudana de conduta por suficiente espao de tempo, de
modo a indicar ser improvvel uma repetio da m conduta. (1997)

903.4. Responsabilidade para com o Pobre


A Igreja do Nazareno cr que Jesus ordenou a Seus discpulos terem um
relacionamento especial com os pobres deste mundo; que a Igreja de Cristo, deveria,
primeiro, manter- se simples e livre de nfase a riqueza e extravagncia e, em
segundo lugar, cuidar, alimentar, vestir e abrigar os pobres. Atravs da Bblia e na vida
e exemplo de Jesus, Deus Se identifica com e presta assistncia a pobres, oprimidos e

31
aos indefesos na sociedade que no podem falar por si mesmos. Da mesma maneira,
tambm ns somos chamados a identificar-nos e a estar em solidariedade com os
pobres, e no simplesmente a oferecer-lhes caridade das posies de conforto onde
nos encontramos. Cremos que os ministrios de compaixo a necessitados incluem
atos de caridade assim como esforo em oferecer oportunidade, igualdade e justia
aos pobres.
Cremos ainda que a responsabilidade crist para com os pobres um aspecto essencial
na vida de cada crente na procura de uma f que opera atravs do amor.
Finalmente, entendemos que a santidade crist inseparvel do ministrio aos pobres
e que ela leva o cristo para alm de sua prpria perfeio individual; conduz criao
de uma sociedade e mundo mais justos e imparciais. A santidade, ao invs de
distanciar os crentes das desesperadas necessidades econmicas de pessoas em nosso
mundo, motiva-nos a oferecer nossos recursos para alivi-las e, tambm, ajustar os
nossos desejos de acordo com as necessidades de outrem. (2001)
(xodo 23:11; Dt.15:7; Salmos 41:1; 82:3; Provrbios 19:17; 21:13; 22:9; Jeremias
22:16; Mateus 19:21; Lucas 12:33; Atos 20:35; II Corntios 9:6; Glatas 2:10)

903.5. Mulheres no Ministrio


A Igreja do Nazareno apia o direito de mulheres usarem na igreja seus dons
espirituais outorgados por Deus. Afirmamos o direito histrico de mulheres serem
eleitas e nomeadas para posies de liderana na Igreja do Nazareno, incluindo os
ofcios tanto de presbteros como de diconos.
O propsito da obra redentora de Cristo libertar a criao de Deus da desgraa da
Queda. Os que esto em Cristo so novas criaturas (II Corntios 5:17). Nesta
comunidade redentora, nenhum ser humano deve ser considerado inferior em bases
de posio social, raa ou sexo (Glatas 3:26-28).
Reconhecendo o aparente paradoxo criado pela instruo de Paulo a Timteo
(I Timteo 2:11-12) e igreja em Corinto (I Corntios 14:33-34), cremos que a
interpretao destas passagens como limitando o papel de mulheres no ministrio
apresenta srios conflitos com passagens especficas das Escrituras que recomendam a
participao feminina em cargos de liderana espiritual (Joel 2:28-29; Atos 2:17-18;
21:8-9; Romanos 16:1,3,7; Filipenses 4:2-3), e viola o esprito e a prtica da tradio
Wesleyana de santidade. Finalmente, ela incompatvel com o carter de Deus
apresentado atravs das Escrituras, especialmente como revelado na pessoa de Jesus
Cristo (2001).

903.6. A Igreja e a Liberdade Humana


Tendo a preocupao que a nossa grande herana crist seja compreendida e
salvaguardada, lembramos ao nosso povo que tanto a nossa liberdade poltica como a
religiosa baseiam-se nos conceitos bblicos da dignidade da humanidade como
criatura de Deus e da santidade da conscincia individual. Exortamos o nosso povo a
participar em atividades apropriadas para apoiar estes conceitos bblicos e a estar
sempre vigilante quanto s ameaas a esta preciosa liberdade.
Estas liberdades esto em constante perigo, por isso recomendamos com insistncia a
eleio, para cargos pblicos em todos os nveis do governo, de pessoas que creiam
nesses princpios e que respondam somente a Deus e perante o eleitorado que as
elegeu para desempenhar um cargo pblico de confiana. Mais ainda, resistimos a

32
qualquer violao destes princpios por grupos religiosos que procurem favores
especiais.
Cremos que o papel da Igreja deve ser proftico e constantemente relembre s
pessoas que a justia exalta as naes. (Provrbios 14:34). (2005)

903.7. Guerra e Servio Militar


A Igreja do Nazareno cr que a paz a condio ideal do mundo e que se torna
obrigao da Igreja Crist usar a sua influncia para encontrar meios que permitam s
naes da terra viver em paz e devotar todos os seus recursos propagao da
mensagem da paz. Contudo, reconhecemos que vivemos num mundo em que foras e
filosofias do mal esto ativamente em conflito com estes ideais cristos, e que podem
surgir emergncias internacionais que levem uma nao a recorrer guerra para
defender os seus ideais, liberdade e existncia.
Conquanto assim empenhada na causa da paz, a Igreja do Nazareno reconhece que a
lealdade suprema do cristo devida a Deus; portanto, a igreja no se empenha em
vincular a conscincia dos seus membros quanto participao no servio militar em
caso de guerra, embora creia que o cristo, individualmente, na qualidade de
cidado, deve servir a sua nao por todos os meios compatveis com a f crist e
com o modo de vida cristo.

Tambm reconhecemos que, como conseqncia do ensino cristo e do anelo cristo


por paz na terra, h entre os nossos membros indivduos que tm objees de
conscincia quanto a certas formas de servio militar. Por isso, a Igreja do Nazareno
reclama para esses seus membros as mesmas isenes e consideraes, quanto ao
servio militar, concedidas a membros de organizaes religiosas reconhecidamente
anti-blicas.
A Igreja do Nazareno, atravs do seu secretrio geral, estabelecer um sistema de
registro em que as pessoas que provem serem membros da Igreja do Nazareno
possam declarar as suas convices quanto a essas formas de servio, por questes de
conscincia. (2005)

903.8. Criao [ Posio criacionista e oposio hiptese evolucionria]


A Igreja do Nazareno cr no relato bblico da criao (No princpio criou Deus os cus
e a terra...Genesis 1:1). Opomo-nos a qualquer interpretao mpia da origem do
universo e da humanidade. Contudo, a igreja aceita como vlidas todas as descobertas
cientificamente verificveis em geologia e outros fenmenos naturais, pois
firmemente cremos que Deus o Criador. (Artigos I.1., V.5.1, VII) (2005)

903.9. Evidncia do Batismo com o Esprito Santo [ No aceitamos a Glossollia como


a nica evidencia do Batismo com o Esprito Santo.]

A Igreja do Nazareno cr que o Esprito Santo testemunha do novo nascimento e da


subseqente obra da purificao do corao, ou inteira santificao, atravs do
enchimento com o Esprito Santo.
Afirmamos que a nica evidncia da inteira santificao, ou do enchimento com o
Esprito Santo, a purificao do corao do pecado original, pela f, como se afirma
em Atos 15:8-9: E Deus, que conhece os coraes, testemunhou a favor deles, dando-

33
lhes o Esprito Santo, assim como a ns; e no fez distino alguma entre eles e ns,
purificando os seus coraes pela f. E esta purificao manifesta-se pelos frutos do
Esprito numa vida santa. Mas o fruto do Esprito : amor, gozo, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansido, domnio prprio. Contra estas coisas no
h lei. E os que so de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixes e
concupiscncias (Glatas 5:22-24).
Afirmar-se mesmo que qualquer evidncia fsica, especial ou suposta, ou linguagem
de orao constitui evidncia do batismo com o Esprito, contraria a posio bblica
e histrica da igreja. (1997)

903.10. Pornografia
A pornografia um mal que est minando a moral da sociedade. Materiais impressos e
visuais que degradam a dignidade do ser humano e so contrrios perspectiva
escriturstica da santidade do matrimnio e da natureza saudvel do sexo, devem ser
rejeitados.
Cremos que somos criados imagem de Deus, e que a pornografia degrada, explora e
abusa homens, mulheres e crianas. A indstria pornogrfica tem por motivao a
ganncia, inimiga da vida familiar, tem levado a crimes de violncia, envenena a
mente e destri o corpo.
Para honrarmos a Deus como Criador e Redentor, exortamos oposio ativa
pornografia, atravs de qualquer meio legtimo e apoiamos todos os esforos
positivos visando alcanar para Cristo aqueles que esto envolvidos neste mal. (1997)
[ Os crentes devem cuidar das janelas da alma: Os olhos.So os
olhos a lmpada do corpo... (Mt.6:22)

903.11. Modstia Crist no Vesturio


Reconhecendo o aumento da tendncia da moda para a imodstia no vestir, em
lugares pblicos, lembramos ao nosso povo o nosso conceito Cristo da modstia
como uma expresso da santidade e exortamos que modstia Crist seja sempre
exercida em lugares pblicos. (2005)
[ Bom senso no uso de roupas adequadas natao, banhos de sol e
academias]

903.12. Abuso de Substncias Qumicas


A Igreja do Nazareno continua tendo forte objeo ao uso de entorpecentes,
considerando-os um mal social. Exortamos os membros da igreja a exercerem um
papel ativo e altamente visvel, bem como a participarem na educao relativa ao
abuso de estupefacientes e compatibilidade desse uso com a experincia crist e
uma vida santa. (2001)

903.13. Uso Social de Bebidas Alcolicas


A Igreja do Nazareno publicamente denuncia a prtica do consumo do lcool em
reunies sociais. Ns exortamos agncias e organizaes cvicas, de trabalho, de
negcios, profissionais, sociais, voluntrias e privadas a cooperarem na rejeio da
imagem social do consumo do lcool, para combater a publicidade e a promoo da
aceitabilidade social da cultura do lcool feita pelos meios de comunicao. (2001)

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903.14. Tabaco, Seu Uso e Publicidade
A Igreja do Nazareno exorta o seu povo a pronunciar-se contra o uso do tabaco, tanto
como um risco sade como um mal social.
A nossa posio histrica firma-se na Palavra de Deus, onde somos admoestados a
manter os nossos corpos como templos do Esprito Santo (I Corntios 3:16-17; 6:19-20).
A nossa posio contra o uso do tabaco em todas as suas formas fortemente
apoiada por evidncia mdica, documentada por numerosas agncias sociais,
governamentais e de sade volta do mundo. Estas agncias tm demonstrado que
um grande risco para a sade, e mostrado conclusivamente que o seu uso pode
produzir modificaes srias e permanentes na fisiologia normal do corpo.

Reconhecemos que os nossos jovens so grandemente influenciados pelos milhes


gastos na promoo do tabaco e do mal idntico que a bebida alcolica. Endossamos
banir toda a publicidade do tabaco e de bebida alcolica em revistas, cartazes, rdio
e televiso. (2001)

903.15. HIV/AIDS/SIDA - Vrus de Imunodeficincia Humana/ Sndrome de


Imunodeficincia Adquirida.
Desde 1981, o nosso mundo tem sido confrontado pela mais devastadora doena
conhecida como HIV/AIDS/SIDA. Perante a profunda necessidade dos que sofrem de
HIV/AIDS/SIDA, a compaixo crist nos motiva a que sejamos corretamente
informados acerca de HIV/AIDS/SIDA. Cristo desejaria que encontrssemos um meio
de comunicar o Seu amor e cuidado aos que assim sofrem em todo e qualquer pas do
mundo. (2001)

GOVERNO DA IGREJA p. 66 Manual

Anncio que saiu no boletim da Igreja de Campinas:


Somos uma Igreja Multicongregacional

A Igreja Central de Campinas deixa de ser uma igreja local e passa a usar o termo
multicongregacional. O modelo j usado em vrias partes do mundo. Quando uma
igreja tem um estilo prprio, como o nosso caso, ela pode se repetir por todos os
cantos da cidade e at em outros municpios. A mesma equipe pastoral, com o mesmo
lder, o pastor titular, se mobiliza, para servir em todas as frentes. As frentes so
qualificadas de campus.

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Os artigos 100 a 114 do Manual tratam da organizao de uma igreja local, Igreja
Multicongregacional, Colocao e mudana de nome de Igreja, Incorporao de
igrejas, propriedades, Retirada de igreja da Denominao, Unies, Igreja Inativa,
Membresia, e reunies. Vamos analisar alguns pontos:

REUNIES:
Reunies regulares com a Junta de Oficiais, dentro dos primeiros quinze dias de
cada ms, sob a presidncia do pastor.(Art.413-23 O pastor presidente Ex Officio
de todos os comits da igreja) Nestas reunies a Junta deliberar sobre a pauta
do ms: Aprovao do relatrio Financeiro, aprovao do Oramento mensal,
Recebimento e Disciplina de membros (Exceto onde funcione o Comit de
Evangelismo e Membresia (Art.110-8), Ajuste de Planos e Metas, etc.

Reunies Extraordinrias Podem ser convocadas pelo pastor, pelo


Superintendente Distrital, pelo secretrio da igreja com a aprovao do pastor.
Assemblia Anual da Igreja Local. ( Art.113.7)

A junta de oficiais:

O governo da Igreja do Nazareno exercido por uma Junta de Oficiais (art. 127)
A Junta composta de:
Pastor
Superintendente da E.B.D. (MED)
Presidente da J.N.I.
Presidente de M.N.I.
3 Mordomos (art. 137)
3 Ecnomos (Art. 141)
Membros do Comit de Educao da Junta da Igreja eleitos em Assemblia.

O nmero de membros regulares da Junta da Igreja no pode exceder 25 pessoas.


Secretrio e Tesoureiros participam das reunies da Junta e no tm direito a
voto.

No podem fazer parte da Junta:


Ministros ordenados e ou licenciados sem o cargo pastoral
Funcionrios pagos pela Igreja Local
Pessoas que no professem a experincia da inteira santificao ( A vida do
oficial deve ser de piedade inquestionvel.)
Quem no estiver em harmonia com as doutrinas, regulamentos e prticas da
Igreja do Nazareno.

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No Dizimista

Principais Atribuies da Junta:

1- Em harmonia com o pastor, cuidar do trabalho e interesses da igreja. A Junta


o brao direito do pastor, a extenso de sua administrao.
2- Se a igreja estiver sem pastor, compete Junta consultar o Superintendente
Distrital e indicar nomes de ministros licenciados ou ordenados que julgar apto
a servir como pastor.
3- Cooperar com o novo pastor no desenvolvimento dum acordo escrito quanto a
alvos e expectativas. Isto j est previsto no art. 115.2. A Junta da Igreja e o
pastor devem comunicar-se claramente, por escrito, quanto aos alvos e
expectativas de cada um.
4- Realizar com o pastor, anualmente, uma sesso de planejamento com o
propsito de atualizar uma compreenso clara e escrita de expectativas, alvos,
planos e objetivos.
5- Providenciar e adotar a elaborao de oramentos. Poder se trabalhar com
oramento mensal e anual.
6- Conferir a um comit da Junta, a responsabilidade de: Orientar o oramento da
Igreja, relatar Junta as condies financeiras e preocupaes da igreja.
7- Determinar o salrio que o pastor dever receber, e rever a sua remunerao
pelo menos uma vez por ano.
8- Prover meios para o sustento do pastor, do pastor provisrio ou de qualquer
outro obreiro pago pela igreja. Estimular e apoiar atravs de planejamento e
financiamento o compromisso de aprendizagem ao longo da vida do pastor e
seus assistentes. Normalmente as juntas so desatentas ao estimulo da
aprendizagem contnua e o pastor fica constrangido de pedir que a igreja
custeie congressos e cursos. Uma junta atenta deve estimular que seu pastor
participe ao menos uma vez a cada ano de um congresso para lderes. Outra
forma de apoio programar a compra de obras de referncia, compndios de
Teologia, dicionrios, que permanecero no gabinete pastoral, como
propriedade da igreja. Estimular tambm a reciclagem de professores da EBD
de todas as faixas etrias.
9- A Junta da Igreja, em consulta com o Superintendente Distrital, poder propor
uma Licena Sabtica, licena para estudo, durante o stimo ano consecutivo
de trabalho pastoral prestado a uma congregao, mantendo a remunerao
mensal.
10- A Junta dever dar a devida ateno ao sustento do Distrito, dentro do plano
estabelecido do envio do Fundo Distrital (Dzimo dos Dzimos 10%) e 2% a
ttulo de Fundo Educacional.

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11- Licenciar ou renovar a licena, a seu critrio, de qualquer pessoa que tenha
sido recomendada pelo pastor para ministro local e ministro leigo.( Art. 402.3
A igreja local fornecer um certificado de ministro leigo, assinado pelo pastor
e pelo secretrio da Junta. Igual procedimento para o Ministro Local.
12- Recomendar a seu critrio, Assemblia Distrital, sob proposta do pastor,
qualquer pessoa que deseje obter a credencial de Ministro Licenciado, ou a
renovao da mesma. (Art.426.5 427)
13- A Junta elege: Diretores para ministrios com crianas e ou adultos, secretrio
da Igreja e Tesoureiro.
14- A Junta aprova: O presidente da J.N.I. eleito pela organizao da juventude. O
presidente da M.N.I eleito pelo comit de M.N.I., a seleo de administradores
de creches, jardins de Infncia, escolas nazarenas e rgos paralelos.
15- Fazer que seja mantida cuidadosa contabilidade de todo o dinheiro recebido e
gasto pela igreja, bem como das escolas de qualquer outro corpo auxiliar como
Projetos Sociais, casas de recuperao, restaurantes, etc. Todos esses
relatrios devem passar pelo crivo da reunio mensal da junta. Devem ser
mantidas cpias de todos os relatrios para a confeco do Consolidado
Anual. A pessoa que contabiliza os dzimos e ofertas, no deve ser a mesma
que recolhe o ofertrio, conta e relaciona os nomes e valores. A Junta, de
acordo com o art. 129.23, deve providenciar um comit de no mnimo dois
membros que devero contar e cuidadosamente relatar os dzimos e ofertas
identificadas e as ofertas em geral.
16- dever da Junta estabelecer uma Comisso de Exame de Contas, de no
mnimo dois membros, que poder ser chamado de Comit de Auditoria,
que examinar, pelo menos uma vez por ano, o registro financeiro da igreja e
ministrios paralelos e emitir parecer de aprovao e sugestes para
correes.
17- A Junta deve preocupar-se tambm com as aes evangelsticas da igreja. Na
prtica, vemos que os oficiais das Juntas deixam totalmente sob a iniciativa dos
pastores as aes evangelsticas. A Junta pode trabalhar com um comit de trs
pessoas que sejam amantes das almas perdidas, gente de orao e ao.

Chamada de um Pastor Art. 115

Quando uma igreja decide que quer chamar determinado ministro como o seu
pastor, o processo tem incio com a junta da igreja local, a qual tem de ter o mnimo
de dois teros de seus membros votando a favor da nomeao de tal ministro como
pastor. A nomeao tem tambm de ter aprovao do superintendente do distrito.

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Em caso de haver uma diferena de opinio entre a igreja local e o superintendente do
distrito, o assunto pode ser resolvido pelo superintendente geral ou pela Junta
Consultiva Distrital. Aps receber a nomeao apresentada pela junta, a igreja, numa
reunio especial, vota no candidato. O ministro tem de receber dois teros dos votos
dos membros da igreja com idade de votar presentes.
A chamada da igreja tem de incluir muitas coisas:

O montante proposto da remunerao deve ser determinado pela junta e


oficialmente comunicado.
A igreja local tambm deve pagar pela viagem e as despesas da mudana.
A junta da igreja e o pastor devem comunicar um ao outro, por escrito, as suas
expectativas.
O ministro tem 15 dias, a contar da data em que a igreja votou a chamada, para
aceitar o convite.
O secretrio da junta da igreja quem comunica ao superintendente do distrito a
chamada e este, por sua vez, comunica ao candidato.

115.5. A remunerao do pastor deve comear na segunda feira antes do seu primeiro
domingo de servio oficial igreja.

118. A chamada de um pastor que ministro licenciado terminar no final da


assemblia distrital se no for renovada a licena do ministro.

119. Nenhum pastor poder renunciar ao pastorado de uma igreja sem apresentar
junta da igreja e ao superintendente distrital a sua resignao, por escrito, pelo menos
trinta dias antes do trmino do pastorado; e sem que essa resignao tenha sido
aceite pela junta da igreja e aprovada, por escrito, pelo superintendente distrital.
Quando a resignao tiver sido aceite, a terminao poder ser acordada em qualquer
data dentro dos trinta dias seguintes.

O Pastor e seus Deveres

Os deveres para um pastor apresentados no Manual so um pouco extensos.


So enumerados vinte e seis itens. A maioria so expectativas comuns sobre pregar a
Palavra, equipar os santos, administrar os sacramentos, cuidar do rebanho e
procurar a converso dos pecadores. Outros esto relacionados com as
responsabilidades administrativas tais como nomeao de todos os professores e
supervisionar as estatsticas da igreja e outros ainda esto relacionados com os
negcios tais como assinar documentos legais.
A chamada de um pastor para a igreja local exemplifica o poder compartilhado entre o
leigo e o clrigo e entre a igreja local e a superintendncia. O trabalho da chamada de
um pastor envolve tanto a junta da igreja local como o superintendente do distrito. O
tamanho da igreja normalmente afeta o papel a desempenhar pelo superintendente
distrital e pela junta da igreja local. Numa igreja grande, a igreja pode envolver-se mais
no processo de seleo.

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412. Um pastor um ministro (115) que, sob a chamada de Deus e do Seu povo, tem o
encargo de dirigir uma igreja local. Um pastor que esteja encarregado de uma igreja
local ser considerado um ministro designado. (210)

413. Os deveres de um pastor so:


413.1. Pregar a Palavra.
413.2. Equipar os santos para o trabalho do ministrio.
413.3. Receber pessoas como membros da igreja local, segundo 107 e 107.1.
413.4. Administrar os sacramentos.
413.5. Cuidar do povo mediante visitas pastorais, particularmente aos enfermos e
necessitados.
413.6. Confortar os que choram.
413.7. Corrigir, repreender e animar, com grande pacincia e cuidadosa instruo.
413.8. Buscar, por todos os meios, a converso dos pecadores, a inteira santificao
dos convertidos e a edificao do povo de Deus na santssima f. (25)
413.9. Cuidar de todos os departamentos de trabalho na igreja local.
413.10. Designar os professores da Escola Dominical, de harmonia com 145.8.
413.11. Administrar o sacramento da Ceia do Senhor pelo menos uma vez por
trimestre. Um ministro licenciado que no tenha cumprido completamente as
provises do pargrafo 427.7 (ver tambm 802), procurar que o sacramento seja
administrado por um ministro ordenado. Deve ser dada a devida considerao
extenso do servio da Ceia do Senhor, sob a superviso do pastor, a pessoas que no
possam sair de sua casa.
413.12. Ler congregao, dentro de cada ano eclesistico (114), a Constituio da
Igreja do Nazareno e o Pacto de Conduta Crist contidos em 1-27, 33-39, ou ento
mandar imprimir essa seco do Manual e distribu-la anualmente aos membros da
igreja.
413.13. Orientar na preparao de todos os relatrios estatsticos dos departamentos
da igreja local e apresent-los pontualmente assemblia distrital, por intermdio do
secretrio distrital. (114.1) ( VIDE RELATRIOS ESTATSTICOS)

413.14. Dirigir os programas de evangelismo, educao, devoo e expanso da igreja


local, em harmonia com os alvos e programas de promoo da igreja distrital e geral.

413.15. Submeter um relatrio reunio anual da igreja, incluindo informao sobre o


estado da igreja local e seus departamentos; salientar tambm reas de futuras
necessidades, fazendo recomendaes igreja a fim de esta encaminhar a qualquer
oficial ou departamento da mesma para fins de estudo e/ou implementao em
futuros passos, para crescimento e progresso.
413.16. Designar um comit de investigao composto de trs pessoas, no caso de
acusao feita contra algum membro da igreja. (501-501.2)
413.17. Providenciar que todas as receitas do Fundo de Evangelismo Mundial,
levantadas mediante MNI local, sejam remetidas prontamente ao tesoureiro geral; e
que todas as receitas do Fundo de Ministrios Distritais sejam enviadas prontamente
ao tesoureiro distrital. (136.2) (VIDE OFERTAS ESPECIAIS )

40
413.18. Propor junta da igreja todas as pessoas empregadas e pagas pela igreja local
e supervisionar os trabalhos das mesmas. (160.1-160.3)
413.19. Assinar, em conjunto com o secretrio da igreja, todos os documentos
respeitantes a bens imveis, hipotecas, terminao de hipotecas, contratos e outros
documentos legais no estipulados no Manual. (102.3, 103-104.3)
413.20. Notificar o pastor da igreja mais prxima quando um membro ou simpatizante
de uma igreja local ou de qualquer dos departamentos da igreja mudar para outra
localidade no mesmo distrito de assemblia, ficando assim impossibilitado de
freqentar a igreja local anterior; e fornecer o nome e o endereo do indivduo em
causa.
413.21. Tomar providncias, juntamente com a junta da igreja e conforme os planos
adotados pela Assemblia Geral e aceitos pela assemblia distrital, para o
levantamento das quotas dos fundos para o Fundo de Evangelismo Mundial e o Fundo
de Ministrios Distritais respeitantes igreja local a seu cargo; cabendo-lhe fazer esse
levantamento. (38.2, 130, 154)
413.22. O pastor pode, quando um membro o solicitar, conceder uma carta de
transferncia, um certificado de recomendao ou uma carta de despedida. (111-
111.1, 112.2, 813.2-813.5) ( VIDE FORMULRIOS )

413.23. O pastor ser, ex officio, presidente da igreja local, presidente da junta da


igreja, e um membro de todas as juntas e comits eleitos e estabelecidos da igreja
onde ele ou ela serve. O pastor ter acesso a todos os documentos da igreja local.
(127, 145, 150, 152, 153.1)
413.24. Estimular a chamada que pessoas sentem para o ministrio cristo e ser
mentor de tais pessoas chamadas. Isto incluir gui-las preparao adequada ao
ministrio.
413.25. Realizar o que Deus e a Igreja esperam para um programa de aprendizagem
ao longo da vida. (433.15)
413.26. Estimular a sua prpria chamada, ao longo dos anos de ministrio, para
manter uma vida de devoo pessoal que lhe enriquea a alma e, se casado, para
preservar a integridade e a vitalidade dessa relao matrimonial.
414. O pastor ter o direito de se pronunciar quanto nomeao de todos os
dirigentes de todos os departamentos da igreja local e de qualquer organizao
escolar nazarena (da creche secundria).
415. O pastor no deve contrair dvidas, criar obrigaes financeiras, contar dinheiros
ou desembolsar fundos para a igreja local, exceto quando autorizado e dirigido por
uma maioria absoluta de votos da junta da igreja ou da reunio da igreja; tal ao, se
for tomada, necessita ser aprovada por escrito pela Junta Consultiva Distrital, sendo
tal registrado nas minutas da junta da igreja ou da reunio da igreja. Nenhum pastor
ou qualquer membro da sua famlia imediata ser autorizado a assinar cheques em
qualquer conta da igreja, exceto quando autorizado por escrito pelo superintendente
distrital. A famlia imediata incluir cnjuge, filhos, irmos ou pais. (129.1, 129.21
129.22)
416. O pastor ter sempre devida considerao pelo parecer conjunto do
superintendente distrital e da Junta Consultiva Distrital. (222.2, 433.2)
417. No caso de um ministro, licenciado ou ordenado, apresentar as suas credenciais
de outra denominao e solicitar, durante o intervalo das reunies da assemblia

41
distrital, a sua filiao numa igreja local, o pastor poder no receber tal candidato
sem obter primeiramente a recomendao favorvel da Junta Consultiva Distrital.
(107, 225)

418. O pastor ser responsvel pelo exerccio do seu cargo perante a assemblia
distrital, qual apresentar o seu relatrio anual, dando um breve testemunho da sua
experincia crist pessoal. (203.3, 427.8, 433.9)
419. O pastor tornar-se- automaticamente membro da igreja local de que pastor;
ou, no caso de ter a seu cargo mais de uma igreja local, tornar-se- membro da igreja
da sua escolha. (433.8)
420. O Servio Pastoral inclui o ministrio de um pastor ou um pastor associado, que
pode servir em reas especializadas de ministrio reconhecidas e aprovadas pelas
agncias apropriadas que governam, licenciam e endossam. Um membro do clero
chamado para qualquer um destes nveis de servio pastoral em conexo com uma
igreja poder ser considerado um ministro designado.

OFERTAS ESPECIAIS

ALABASTRO Recolhida em FEVEREIRO E SETEMBRO

Os fundos de Alabastro so usados para a construo de edifcios. Nada usado para


fins administrativos. Esses fundos so assim distribudos:
80% para reas de Misso Mundial
20% para congregaes Multiculturais

PSCOA Recolhida em Abril

Destina-se ao Evangelismo mundial num compromisso de sustento de mais de 800


famlias missionrias ao redor do mundo.

AO DE GRAAS Recolhida em Novembro

Destina-se expanso missionria onde se fizerem necessrios investimentos.

RELATRIOS ESTATSTICOS

A seguir, temos os principais relatrios que so enviados pelos pastores no final de


cada ano, dependendo da data da Assemblia Distrital. O distrito dispe de meios
eletrnicos para que cada igreja possa enviar relatrio mensal.

42
RELATRIO PASTORAL PARA A ASSEMBLIA DISTRITAL
(Prepare 3 cpias para o Secretrio Distrital)

ANO

DISTRITO

NOME DA IGREJA LOCAL

NOME DO PASTOR

DATA QUE SEU PASTORADO COMEOU NESTA IGREJA (ms e ano)

SITUAO PASTORAL (Presbtero, Dicono, Ministro Licenciado, Ministro com Licena Local)

LOCAL DA IGREJA SITUAO Organizada

_________ Misso

Quantos pontos de pregao ou misses voc est operando?

(No inclua igrejas ou misses que esto dando seu prprio relatrio a assemblia)

MEMBRESIA
Nmero de MEMBROS PLENOS DA IGREJA relatados ano passado

(Coluna dez do quadro do ano passado) 1.

MEMBROS PLENOS DA IGREJA RECEBIDOS

Recebidos por PROFISSO DE F 2.

Recebidos de OUTRAS DENOMINAES 3.

43
Recebidos por TRANSFERNCIA DE OUTRAS IGREJAS DO NAZARENO 4.

Total de MEMBROS PLENOS DA IGREJA RECEBIDOS (some as colunas 2, 3 & 4) 5.

MEMBROS PLENOS DA IGREJA PERDIDOS

Perdidos por MORTE 6.

Perdidos por _______ REMOO DA JUNTA, + _______ TRANSFERNCIA PARA

OUTRA DENOMINAO e/ou + _______ LIBERADOS = __________ (Total #7) 7.

Perdidos por TRANSFERNCIA PARA OUTRA IGREJA DO NAZARENO 8.

Total de MEMBROS PLENOS DA IGREJA PERDIDOS (some as colunas 6, 7 & 8) 9.

Total de MEMBROS PLENOS DA IGREJA (Total de membros Ativos e Inativos) 10.

Total de MEMBROS INATIVOS DA IGREJA (Nmero de membros inativos do #10) 10a.

Total de MEMBROS ASSOCIADOS DA IGREJA 11.

44
MDIA DE FREQNCIA DO CULTO DE DOMINGO semanalmente 12.

Total da LISTA DE RESPONSABILIDADE DA ESCOLA DOMINICAL (matriculados) 13.

MDIA DE FREQNCIA DA ESCOLA DOMINICAL semanalmente

(incluindo os Professores e Escolas Dominicais de Misses e Pontos de Pregao) 13a.

Total de MATRCULAS DA EBF 14.

Total da MEMBRESIA DA MNI (SEM incluir os membros associados) 15.

Total da MEMBRESIA DA JNI (inclua todos os participantes jovens e a liderana adulta envolvidos 16.

no ministrio de jovens)

Total de crianas envolvidas em CARAVANA 17.

RESUMO FINANCEIRO
Os valores devem indicar dinheiro recebido pelas igrejas locais (use a moeda local)

Valor total LEVANTADO PARA TODOS OS PROPSITOS 18.

Valor total de FUNDOS PAGOS LOCALMENTE para PRDIOS, 19. ____________________

PROPRIEDADES & INVESTIMENTOS DE CAPITAL

Valor total PAGO para OUTRAS DESPESAS LOCAIS 20. _____________________

Valor total PAGO A DESPESAS LOCAIS (some os itens 19 & 20) 21.

45
* Valor total PAGO AO ORAMENTO DISTRITAL 22.

* Valor total PAGO AO ORAMENTO DE EDUCAO 23.

* Valor total PAGO AO FUNDO DE EVANGELISMO MUNDIAL 24.

* Valor total PAGO A OUTRAS OFERTAS GERAIS APROVADAS

(Oferta de Alabastro, Rdio, Especiais Aprovados, etc.) 25.

* Valor total PAGO AO ORAMENTO DE PENSO 26.

VALOR TOTAL PAGO pela igreja local 27.

(some os itens 21, 22, 23, 24, 25 & 26 = 27)

* = os fundos tm que ter sido enviados para o escritrio apropriado

Assinatura do Pastor Data

46
EM MEMRIA DE

Nome da Igreja:

Nome do Distrito:

Data da Assemblia:

Membros da
Igreja Falecidos

PASTOR:

Por favor, escreva abaixo todos os membros da igreja que faleceram desde a ltima
Assemblia Distrital. Este formulrio deve ser enviado para o SECRETRIO DISTRITAL pelo
menos 30 dias antes da Assemblia Distrital. Esta informao NO para o Rol de Memria
da MNI.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

Assinatura: __________________________________________ _____/_____/_____

Pastor Data

_______________________________________________________________________________________________________________

2006 Gerado pelo Escritrio do Secretrio Geral

47
REVISO PASTORAL Art.122

A processo formal de reviso conduzido dentro dos 60 dias antes da segundo


aniversrio de um pastor na igreja e a cada quatro anos depois da primeira reviso
ser feita. Todos os pastores, ordenados ou licenciados, devem passar por esse
processo. Exemplo:
No dia 08/05/2007 A Junta de Oficiais da Igreja Central de Campinas
reconduziu por unanimidade, o seu pastor Titular, Lzaro Aguiar, por um perodo de
mais quatro anos. O seu mandato vigora at Maio de 2011.

Uma reunio de reviso deve ser planeada e coordenada pelo superintendente do


distrito e pelo pastor.
Uma reunio executiva da junta e o superintendente ou o seu representante discutir
a situao atual do relacionamento pastoral. A igreja local deve ser informada sobre a
realizao da reunio regular com o superintendente do distrito. Um dos resultados da
reviso dever ser um relatrio conjunto do pastor e da junta da igreja sobre o
progresso em direo ao cumprimento da misso, viso e valores centrais da igreja.

O motivo central da reunio levar a junta a um consenso quanto a continuao do


relacionamento pastoral. A discusso gira em torno do relacionamento entre o pastor
e o povo e da eficincia da liderana pastoral. A junta da igreja apenas votar se
quiserem recomendar o assunto para uma votao Congregacional. Se assim for, a
junta da igreja tem de votar por uma maioria dos seus membros presentes no sentido
de enviar a questo para toda a igreja.

Se a votao da junta for no sentido de enviar o assunto para a igreja, ento a igreja
ter de reunir num prazo de 30 dias para considerar a questo. A questo sobre a qual
se votar , Dever o relacionamento atual igreja/pastor continuar? A igreja tem de
votar por dois teros de votos Sim, para a continuidade do relacionamento atual.
O pastor pode decidir demitir-se ao invs de ir uma votao pela igreja. Se assim
acontecer, o relacionamento atual terminar entre 30 e 180 dias seguintes sua
resignao. Se a votao da igreja for negativa, ento ele ter os mesmos 30 a 180 dias
a partir da votao para se mudar.

RESUMO:
Na reviso do relacionamento pastor/igreja, quando por parte da Junta
no houver consenso da maioria para a permanncia do pastor, ento:
1 - Vota a Junta O pastor precisar de maioria absoluta. ( 50% +1) Se
perder junto Junta, o pastor se submeter, se assim o desejar, votao
da igreja local reunida em assemblia.
2 - Vota a Igreja O pastor precisar de dois teros da maioria para se
sustentar no cargo.

Parecer pessoal do professor: H aqui grande incentivo aos insidiosos e


mal intencionados que se comprazem em perseguir e derribar pastores por

48
motivos fteis. Para eles lograrem xito, precisam de apenas 1/3 do povo,
enquanto que o pastor para se defender, precisa de 2/3.

122. Reviso Regular Igreja/Pastor.(Manual) O relacionamento igreja/pastor ser


revisto pela junta da igreja, em reunio com o superintendente distrital ou um
ministro ordenado ou leigo designado pelo superintendente distrital, dentro de
sessenta dias do segundo aniversrio do servio pastoral e em cada quatro anos da
em diante. O superintendente distrital, ou um ministro ordenado ou leigo designado
pelo superintendente distrital, ser responsvel pela marcao da reunio de reviso
com a junta da igreja. Esta reunio de reviso ser marcada em consulta com o pastor.
A(s) reunio(es) de reviso ser(49o) conduzida(s) em sesso executiva (junta da
igreja, incluindo o pastor). discrio do superintendente distrital, uma poro da
reviso pode ser conduzida na ausncia do pastor. No caso da esposa do pastor ser um
membro eleito da junta, ele ou ela no dever participar na reviso.
Um anncio pblico e/ou escrito explicando o propsito desta reunio da junta deve
ser feito congregao no domingo antes da junta da igreja e o superintendente se
reunirem para a reviso regular igreja/pastor.
Nessa reunio de reviso, ser discutida a questo da continuao do relacionamento
igreja/pastor. O objetivo descobrir se h consenso, sem necessidade dum voto
formal da junta da igreja.
Se a junta da igreja no votar para apresentar membresia da igreja a questo da
continuao do re acionamento igreja/pastor, continuar o relacionamento
igreja/pastor.
A junta da igreja pode votar para apresentar a questo da continuao da chamada
pastoral membresia da igreja. O voto da junta ser por cdula e requerer para sua
passagem a maioria absoluta de todos os membros presentes da junta da igreja.
Se a junta da igreja votar para apresentar a questo da continuao do relacionamento
igreja/pastor membresia da igreja, a questo deve ser apresentada numa reunio da
igreja devidamente convocada para este propsito e realizada dentro de 30 dias aps
a ao. A questo ser apresentada desta maneira:

Dever continuar o presente relacionamento igreja/pastor? O voto ser por


escrutnio secreto e a sua passagem exigir dois teros da maioria, exceto quando a lei
civil de um dado pas requeira o contrrio.
Se a membresia da igreja votar pela continuao do relacionamento igreja/pastor,
continuar o relacionamento igreja/pastor como se a votao no tivesse sido feita;
caso contrrio, o relacionamento igreja/pastor terminar em data marcada pelo
Superintendente distrital, mas no menos de trinta ou mais de 180 dias depois da
votao. Se um pastor escolher no levar a congregao a votar, ele ou ela submeter
a sua demisso.
Neste caso, o relacionamento igreja/pastor terminar em data estabelecida pelo
superintendente distrital, no menos de 30 dias nem mais de 180 dias aps a deciso
do pastor de no levar a congregao a votar. Como parte da reviso regular
igreja/pastor, um relatrio ser feito ao superintendente distrital pelo pastor e pela
junta da igreja quanto ao progresso rumo realizao da misso, viso e valores
bsicos da igreja.
MORDOMOS E ECNOMOS

49
As previses para mordomo e ecnomos esto nos artigos 137 a 144 do Manual.

Mordomos:
Servem como comit de crescimento da igreja, a no ser que haja outra proviso, com
responsabilidades nos campos de alcance exterior, evangelismo e extenso, incluindo
o patrocnio de novas igrejas e misses, sendo o pastor o presidente ex-officio deste
comit. Providenciam assistncia e ajuda aos necessitados e aflitos. Um dos papis
bblicos dos dirigentes leigos ministrar em reas de servio prtico (Atos 6:1-3; Rm.
12:6-8). Portanto, os mordomos oferecem o seu tempo e dons espirituais em atos de
servio, administrao, encorajamento, misericrdia, visitao e outros ministrios.
Servem, a critrio da junta da igreja, como Comit de Evangelismo e Membresia da
Igreja. Assistem ao pastor na organizao da igreja, de modo que haja oportunidades
de servio cristo para todos os membros. Ateno especial prestada ao
desenvolvimento de ministrios entre indivduos de outras estruturas scio-
econmicas e culturais nas comunidades imediatas e vizinhas da igreja.
Servem de ligao como organizaes da comunidade para ao crist e servio.
Assistem o pastor na adorao pblica e na nutrio crist na igreja local.
Promovem os elementos para a Ceia do Senhor e, quando solicitados pelo pastor,
ajudam na distribuio dos mesmos.
Visando fidelidade no desempenho dos seus deveres, os mordomos so responsveis
perante a igreja local.

Ecnomos: sentido secular da palavra: (s.m). Aquele que se encarrega da


administrao de uma casa, de um internato, de um hotel; despenseiro.

Conservam os ttulos das propriedades da igreja local, orientam com relao ao


desenvolvimento das instalaes [ comit de preservao patrimonial] e ao
planejamento financeiro, a no ser que a junta da igreja faa outras provises.
Do orientao especial ao levantamento de fundos para o sustento da igreja e do
pastor, para que este esteja livre de cuidados seculares e ansiedades e possa consagrar
todo o seu tempo obra do ministrio.
Visando fidelidade no desempenho dos seus deveres, os ecnomos so responsveis
perante a igreja local.

EDUCAO SUPERIOR

Historicamente, o ministrio global nazareno tem-se centralizado volta de


Evangelismo, ministrios de Compaixo e educao.

50
A educao um aspecto do ministrio mundial cedo exemplificado pela Escola
Esperana para moas, fundada em Calcut, ndia, pela Sra. Sukhoda Banarj, em
1905, e adotada no ano seguinte pela Igreja do Nazareno. Fora da Amrica do
Norte, nazarenos tm estabelecido escolas para a educao primria e
treinamento ministerial especializado. H seminrios de nvel de graduao nos
Estados Unidos e nas Filipinas; instituies de artes liberais nos E.U, frica e Coria,
escolas de ensino mdio no Brasil e Japo, duas escolas de enfermagem na ndia e
em Papua Nova Guin e mais de 40 instituies de ensino teolgico ao redor do
mundo. (Bem-Vindo Igreja do Nazareno.CNP. p.20-21)

A educao teolgica um processo dinmico que leva o aluno ao


conhecimento de Deus, por meio de Cristo, e com a aplicao em todos os
ministrios da igreja.(litrgico, querigmtico, didtico e diacnico.)
O sustentculo do conhecimento teolgico a Bblia e no h nenhuma
outra fonte do saber, mais elevada.
A educao teolgica teocntrica e Cristocntrica no seu fundamento
bsico e antropocntrica e eclesiocntrica na sua essncia aplicativa. Deve estar
comprometida com a Palavra de Deus, com a Igreja, com a sociedade, por
conseqncia estratgica, com a denominao Nazarena.

Os artigos 380 e 380.1 dizem respeito a Educao superior:

380. Desde o seu princpio, a Igreja do Nazareno tem-se devotado educao superior.
A igreja prov estudantes faculdade/universidade, liderana administrativa e corpo
docente bem como apoio financeiro e espiritual. A faculdade/universidade educa os
jovens e muitos dos adultos da igreja, orienta-os maturidade espiritual, enriquece a
igreja e envia ao mundo servos de Cristo que pensam e amam. A faculdade/
universidade da igreja, embora no seja uma congregao local, parte integrante da
igreja; uma expresso da igreja.
A Igreja do Nazareno cr no valor e na dignidade da vida humana e na necessidade de
prover um ambiente em que as pessoas podem ser redimidas e enriquecidas espiritual,
intelectual e fisicamente, santificado e til ao seu possuidor, estando preparados para
toda boa obra (II Timteo 2:21). A funo primria e as expresses tradicionais das
atividades da igreja local evangelismo, educao religiosa, ministrios de
compaixo e cultos de adorao exemplificam o amor da igreja a Deus e sua
preocupao por pessoas.
A nvel local, a educao crist de jovens e adultos nos vrios estgios do
desenvolvimento humano intensifica a efetividade do evangelho. Congregaes
podem incorporar, nos seus objetivos e funes, creches/escolas de qualquer ou de
todos os nveis, desde o nascimento ao secundrio. A nvel de igreja geral, ser
mantida a prtica histrica de prover instituies para educao superior ou
preparao ministerial. Onde quer que estas instituies estejam em operao, elas
funcionaro dentro dos moldes filosfico e teolgico da Igreja do Nazareno, como
estabelecidos pela Assemblia Geral e expressos no Manual.

51
380.1. Declarao de Misso Educacional. A educao na Igreja do Nazareno,
enraizada nos postulados bblicos e teolgicos dos movimentos Wesleyano e de
santidade, bem como responsvel misso declarada da denominao, visa guiar,
aqueles que a utilizam, aceitao, nutrio espiritual e expresso, em servio
igreja e ao mundo, de compreenses crists consistentes e coerentes de vida social e
individual. Adicionalmente, tais instituies de educao superior procuraro prover
um currculo, qualidade de instruo e evidncia de alcance de nvel acadmico que
adequadamente prepararo os formados de modo a funcionarem com eficincia nas
vocaes e profisses que eles escolham.

Sistema descentralizado de estudos ETEDs.

SEMINRIO TEOLGICO NAZARENO DO BRASIL

FUNDAMENTOS DO ETED

O Programa de Estudos Teolgicos Descentralizados ETED dos Seminrios que


provem a formao teolgica na Igreja do Nazareno na Amrica do Sul, permite a
pessoa que tem sido chamada por Deus receber a capacitao bsica para o ministrio
e ao mesmo tempo dar a oportunidade para exercer seu trabalho ministerial em seu
prprio contexto.

A . OBJETIVO GERAL

Prover uma educao teolgica contextualizada a todos queles que Deus tem
chamado, a fim de que possam responder desde uma perspectiva integral s
exigncias atuais da Igreja do Nazareno e da sociedade em geral.

B. OBJETIVOS ESPECFICOS

1. Prover uma formao ministerial paralela ao exerccio do seu ministrio, de tal


forma que combine de uma forma frutfera sua experincia ministerial com o trabalho
em sala de aula.
2. Facilitar a prtica do ministrio, sem que a pessoa tenha que sair por longos
perodos de sua cultura ou contexto, aplicando seus novos conhecimentos adquiridos
3. Prover como mnimo, os requisitos educativos para a ordenao estipulados no Guia
de Desenvolvimento Ministerial da Igreja do Nazareno 2003-2007, Regio Amrica do
Sul.

C. PROPSITO

O propsito do Programa de Estudos Teolgicos Descentralizados-ETED prover


formao integral s pessoas que testificam que Deus os tem chamado ao ministrio
cristo. No sentido mais amplo, o propsito deste projeto servir igreja colaborando
no cumprimento de sua misso. Um dos aspectos fundamentais deste programa seu

52
carter predominantemente prtico. Qualquer estudante para poder continuar no
programa deve estar comprometido responsavelmente no ministrio cristo em
alguma de suas formas.

D. NATUREZA E MODALIDADE

Este programa de natureza descentralizada. Isto significa que cada ncleo de


extenso est vinculado instituio teolgica em jurisdio e deve conservar as
caractersticas do currculo, crditos, horas de classe requeridas, docncia, bibliotecas,
entre outras.
O Programa de Estudos Teolgicos Descentralizados ETED incluem todos os cursos
que correspondem ao programa de Nvel Mdio em Teologia.
http://www.stnb-eted.com

FACULDADE NAZARENA DO BRASIL

Com o seu campus na estrada da Rhodia, Baro Geraldo, Campinas, oferece os


cursos de Administrao, msica, Pedagogia e Teologia, cursos com o
reconhecimento do MEC. Temos um diferencial que a possibilidade de
intercmbios com vrias universidades nazarenas ao redor do mundo. A FNB
constitui parte da Estrutura Global de Educao Superior Internacional da Igreja do
Nazareno: so 56 faculdades, universidades e seminrios em 40 pases nos 6
Continentes. Na rea da Administrao e Negcios o maior parceiro que a Olivet
Nazarene University possui uma grande reputao no EUA. O resultado deste
convnio a possibilidade de freqentarem o Mdulo Internacional sem nenhum
custo adicional. Site: http://www.fnb.edu.br

53
EDUCAAO PARA MINISTROS Art.424

O principal contedo da preparao dos ministros primariamente teolgica e


bblica em carter, orientada para a ordenao no ministrio da igreja do
Nazareno. Em todo o currculo das instituies nazarenas h que se dar cuidadosa
ateno a um programa de estudo que inclua estas 4 reas: Contedo,
competncia, Carter e Contexto.

Um Programa de Estudos validado descrito nas seguintes categorias:

Contedo O conhecimento do contedo do Antigo e do Novo Testamentos, da


teologia da f crist, da histria e misso da Igreja essencial ao ministrio. O
conhecimento de como interpretar a Escritura, da doutrina de santidade e dos nossos
distintivos Wesleyanos, bem como da histria e princpios da Igreja do Nazareno deve
ser includo nestas
disciplinas.

Competncia Habilidades em comunicao oral e escrita; administrao e


liderana; finanas; e pensamento analtico, so tambm essenciais ao ministrio. Em
adio educao geral nestas reas, devem incluir-se disciplinas que providenciem
habilidade em pregao, cuidado e aconselhamento pastoral, exegese bblica,
adorao, evangelismo efetivo, mordomia bblica dos recursos da vida, educao
crist e administrao da Igreja. A graduao de um Programa de Estudos validado
exige uma parceria entre o provedor da educao e uma igreja local, para levar o
estudante a prticas ministeriais e ao desenvolvimento de competncias.

Carter O crescimento pessoal em carter, tica, espiritualidade e relacionamento


pessoal e familiar so vitais ao ministrio. Devem incluir-se disciplinas referentes a
reas de tica crist, formao espiritual, desenvolvimento humano, a pessoa do
ministro, bem como sobre o casamento e a dinmica da famlia.

Contexto O ministro tem de compreender o contexto tanto histrico como


contemporneo e interpretar a cosmoviso e o ambiente social da cultura na qual a
Igreja testifica. Disciplinas que abordam questes de antropologia e sociologia,
comunicao transcultural, misses e estudos sociais tm de ser includas.

54
O DISTRITO

A igreja do nazareno distribuda em 17 distritos dentro do territrio nacional.


So eles:

DistritoGacho Distrito Nordeste Setentrional Distrito GrandeRio


Romero Moreira Silva Gerson P. Cardoso Pedro Paulo
Fone: (51) 3340-4732 Fone: (84) 611-2953 Fone: (21) 2791-7887
E-mail: prromero@terra.com.br E-mail: gerana@uol.com.br E-mail: nazarenorj@terra.com.br

Distrito R.J. Baixada Distrito Capixaba Distrito Minas Gerais


Amadeu A.Teixeira Pr.L.Aguiar (interino) Romerson Cangussu
Fone: (21) 2796-6900 E-mail: ftncapixaba@hotmail.com Fone: (31) 3332-9850
E-mail: nazareno@abeunet.com.br E-mail: rcangs@bol.com.br
Distrito Norte
Distrito Curitiba Manuel Gamaliel Lima Distrito Nordeste Central
Flvio Valvassoura(interino) Fone: (92) 3646-8968 Rubens Rodrigues
Fone: (41) 3332-2238 E-mail: limagali@ig.com.br Fone: (81) 3426-6435
E-mail: flavio@nazareno.com.br E-mail:
Distrito Nordeste Meridional pr_rrodrigues@hotmail.com
Distrito Londrina/Mt.do Sul Mario Alcaraz
Eloi Moutinho E-mail: marioalcaraz@uol.com.br Distrito Nordeste Paulista
Fone: (43) 3325-6129 Luiz Henrique Biazon
E-mail: elmnaza@uol.com.br Distrito Sta. Catarina Fone: (19) 3524-3072
Markus Eberhart E-mail:
Distrito Sudeste Paulista E-mail: pastorluishenrique@uol.com.br
Fernando Csar Oliveira pr.markus.naza@hotmail.com
Fone: (19) 3231-4578
E-mail: Distrito Paulistano
silvia@nazarenosudeste.com.br Matheus Andrade
Fone: (11) 5595-8799
Distrito Paulista E-mail:
Luciano Duarte nazarenocentralsp@nazarenosp.co
E-mail: m
prlucianoduarte@terra.com.br

Distrito Centro - Oeste


Eduardo C. Oliveira
Fone: (61) 3345-3205
E-mail: fabismel@ig.com.br

Diretores de rea:
REA NORTE
REV. RUBENS RODRIGUES
E-mail:
pr_rrodrigues@hotmail.com

REA CENTRAL
DR. L. AGUIAR VALVASSOURA
E-mail:
aguiar@nazareno.com.br

REA SUL
REV. PEDRO PAULO FERREIRA
MATOS
E-mail:
nazarenorj@terra.com.br

55
FASES DE UM DISTRITO

A unidade bsica de governo na Igreja do Nazareno o distrito. Eles esto organizados


sobre a nomenclatura de Fase 1, 2 ou 3.
Os distritos de Fase 1 so criados quando a igreja entra numa nova rea, rea pioneira
onde a igreja estar sendo implantada. O superintendente de tal distrito nomeado
ou recomendado pelo diretor regional ou de rea e homologado pelo Superintendente
Geral.

FASE 2 Pode assim ser designado quando existir as seguintes condies:


10 igrejas Organizadas
500 membros em plena comunho
5 presbteros (pastores Ordenados)
Um mnimo de 50% das despesas administrativas do distrito deve ser gerado
pelo fundo de ministrios do Distrito.

FASE 3 - Diretrizes Mensurveis:


Mnimo de 20 igrejas organizadas
100 membros em plena comunho
10 ministros ordenados
Deve ser 100% auto-sustentvel quanto sua administrao.
O superintendente Distrital ser eleito pela Assemblia Distrital segundo as
provises do Manual.
Nesta eleio, votam os presbteros, os ministros licenciados e os Delegados inscritos
para a Assemblia.

O Distrito Fase 3 deve evidenciar liderana, Infraestrutura, responsabilidade


oramental e integridade doutrinria. Deve ser capaz de suportar encargos e
compartilhar os desafios da Grande Comisso, dentro do panorama global da Igreja
Internacional.

A Estrutura do Distrito

O superintendente do distrito tem sido uma figura de incontornvel importncia na


Igreja do Nazareno desde o seu comeo. Mais uma vez, uma das razes para a
formao da igreja em 1907 foi facilitar santidade organizada. Acreditava-se que era
necessrio superviso para cumprir tarefas que iam para l das capacidades da igreja
local. Uma organizao que fosse muito flcida na forma de associaes no levaria ao
crescimento e desenvolvimento que tinham em mente.

O superintendente do distrito tem sido uma posio chave para o crescimento da


igreja e para a proviso de cuidados pastorais para os pastores.

56
O superintendente distrital nomeado para os distritos de nvel mais baixo mas eleitos
nos de Fase 3 e algumas vezes nos de Fase 2. O superintendente do distrito controla a
sade das congregaes locais e a condio dos pastores. O S.D. deve intervir em
casos de crise quer com a igreja local quer com o pastor.

Ele tambm o responsvel pelo processo de reviso dos pastores. O S.D. o


responsvel pela superviso dos negcios e atividades espirituais do distrito. Mais
uma vez encontramos a natureza de compartilha de poder da Igreja do Nazareno no
sentido em que todos os atos oficiais do superintendente do distrito podem ser
revistos e analisados pela assemblia do distrito.
H outras cinco entidades oficiais adicionais no distrito, o secretrio do distrito, o
tesoureiro do distrito, a Junta Consultiva Distrital, a Junta de Credenciais Ministeriais
e a Junta Distrital de Estudos Ministeriais.

O secretrio do distrito funciona em moldes muito semelhantes aos do secretrio da


junta local. Ele deve cuidar de todos os registros estatsticos do distrito. O tesoureiro
do distrito manuseia as finanas do distrito recebendo os fundos e guardando os seus
registros. A Junta Consultiva Distrital composta tanto por leigos como por clrigos e
funciona de forma muito semelhante a junta da igreja s que a nvel distrital.

A Junta de Credenciais Ministeriais e a Junta Distrital de Estudos Ministeriais esto


envolvidos com os processos de licena e ordenao. Todos os candidatos a licena
distrital devem dar um relatrio e ser entrevistados por estas juntas. A Junta Distrital
de Estudos Ministeriais tambm monitora o progresso educacional dos candidatos.
Sobre a Junta de Credenciais recai a mais ampla responsabilidade de se certificar que o
candidato plenamente aceitvel em termos da sua experincia religiosa, doutrina e
estilo de vida.
A Junta de Credenciais pode tambm ser chamada a investigar porque razo um
determinado ministro no apresentou relatrio ao distrito.
A assemblia distrital conduz os negcios do distrito. Os delegados so eleitos a nvel
da igreja local. Durante a assemblia distrital, os delegados votam para a eleio ou
reeleio do superintendente.
Tambm a assemblia que tem a ltima palavra quando aos que procuram uma
licena distrital e elege os qualificados para ordem de presbtero ou dicono. ela que
tambm elege as juntas antes mencionadas e os delegados Assemblia Geral. A
assemblia distrital sem dvida um tempo especial.
(Explorando a Histria e a Poltica da Igreja do Nazareno. Desenvolvimento clrigo-
Igreja do Nazareno.Kansas City,Missouri.USA. 2002.p. 15-4 e 15-5)

Artigos do Manual: Limites da ao Distrital

28.1. Concordamos que necessrio haver uma superintendncia que complemente e


auxilie a igreja local no cumprimento da sua misso e objetivos. A superintendncia
deve edificar a moral, prover motivao, suprir gerncia e assistncia quanto ao

57
mtodo, organizar e estimular a organizao de novas igrejas e misses por toda a
parte.
28.2. Concordamos que a autoridade concedida aos superintendentes no interferir
com a ao independente de uma igreja completamente organizada. Cada igreja ter o
direito de escolher o seu prprio pastor, de acordo com as normas de aprovao que a
Assemblia Geral julgar razovel estabelecer...

O Distrito poder intervir nos casos previstos nos art. 124 , 124.1 e 208.3. Igreja
Local em Crise. Crise financeira, moral ou de outra provenincia. Num recurso
final, com votos da maioria da Junta Consultiva Distrital, o Superintendente Geral
pode determinar a dissoluo da Junta e a remoo do pastor. Tambm esto
previstas sanes por no envio do Fundo Distrital por mais de 3 meses.

DESMEMBRAMENTO DO DISTRITO NORDESTE PAULISTA

Conforme exps o nosso Superintendente Distrital, Rev. Luis Henrique Biazon, o


nosso Distrito vm mostrando um crescimento expressivo e cobrindo uma vasta
regio do Estado de So Paulo. A proposta subdividir o atual Distrito em 3
futuros distritos: O Sudoeste Paulista, o Noroeste Paulista e o Norte Paulista.

58
59
AS ASSEMBLIAS
A igreja do Nazareno mantm trs tipos de Assemblias:
Local, Distrital e Geral.

LOCAL: Deve ocorrer com antecedncia de 90 dias da Assemblia Distrital. Ser


anunciada publicamente nos dois Domingos anteriores reunio. Ser presidida
pelo pastor.
Na assemblia local apresentaro relatrios anuais consolidados:
O pastor
O superintendente da Escola Bblica Dominical
O presidente da J.N.I.
O presidente de Misses (M.N.I.)
Os diconos e diaconisas
Os Ministros Locais
Os Mordomos e Ecnomos
O secretrio e o Tesoureiro.
Comit de Nomeaes: (Art.113.9) Pode-se trabalhar com este comit para nomear
oficiais, juntas e delegados Assemblia Distrital.
Eleies: ( Art. 113.10) Na Assemblia anual da igreja sero eleitos mediante escrutnio
secreto, os mordomos, os ecnomos, o superintendente da EBD, e membros da Junta
de Ministrios da EBD.
Nas Assemblias anuais da igreja, somente os membros que tenham atingido a
idade de 15 anos, tero direito a voto. (Membresia Plena Art.107)

ASSEMBLIA DISTRITAL:

30. A Assemblia Geral organizar os membros da igreja em Assemblias Distritais,


dando-lhes a representao leiga e ministerial que julgue apropriada e justa, e
determinar as qualificaes de tais representantes, conquanto que todos os ministros
ordenados designados sejam membros dela. A Assemblia Geral tambm fixar os
limites dos Distritos de Assemblia e definir as atribuies e responsabilidades das
Assemblias Distritais. (200-205.6)

As atribuies de uma Assemblia Distrital esto contidas nos Artigos 203 a


204.3. As principais so:
Escutar e receber relatrios de todos os ministros ordenados e licenciados
servindo como pastores.
Licenciar e renovar as licenas de Ministros Licenciados, aps terem sido
examinados pela Junta de Credenciais Ministeriais.
Eleger a Junta Consultiva Distrital ( 3 ministros ordenados e 3 leigos) para
servirem por no mximo 4 anos.
Eleger a Junta de Credenciais Ministeriais (mnimo de 5 e no mais de 15
ministros ordenados, por 4 anos)

60
Eleger uma Junta Distrital de Estudos Ministeriais. (mnimo 5 membros por 4
anos)
Prover auditoria para livros dos tesoureiros do Distrito, em exame anual.

ASSEMBLIA GERAL:
31.1. Como Ser Composta. A Assemblia Geral ser composta de delegados
ministeriais e leigos em igualdade numrica, eleitos pelas Assemblias Distritais da
Igreja do Nazareno; dos membros ex offi cio conforme indicados de tempos a tempos
pela Assemblia Geral; e dos delegados dos distritos sob a administrao dos comits
de Misso Mundial e Misso/Evangelismo EUA/Canad da Igreja do Nazareno,
conforme for estabelecido pela Assemblia Geral.

As atribuies da Assemblia Geral esto exaradas no art.305, tais como referenciar


todas as resolues, relatrios de comits da Assemblia, etc. Eleger superintendentes
Gerais, Aposentar superintendentes que tenham atingido 68 anos de idade, Eleger um
tribunal de apelaes.

A assemblia Geral que aconteceu neste ano de 2009 elegeu parte da nova Junta Geral
de Superintendentes, sendo eleitos:
EUGENIO DUARTE Ilhas de Cabo Verde
DAVID W.GRAVES Pr.Colege Church em Olathe,Kansas
STANLEY A.TOLER Pr.Trinity Church em Oklahoma City
Estes novos superintendentes juntar-se-o aos j eleitos:
JERRY PORTER, JESSE MIDDENDORF E J.K.WARRICK.
O mais alto corpo legislativo da Igreja do Nazareno a assemblia geral. Esta reunio
que composta por delegados eleitos em todos os cantos do mundo, rene-se a cada
quatro anos. Algumas pessoas tornam-se delegados por causa da posio que ocupam
dentro da igreja geral, mas a maioria dos delegados vem como parte duma delegao
distrital. O tamanho de cada delegao proporcional membresia do distrito e
dividido em partes iguais entre leigos e clrigos.

A assemblia debate e vota sobre resolues ou recomendaes enviadas pelos


distritos ou alguma diviso da igreja geral, tais como os superintendentes gerais ou a
Junta Geral. A legislao enviada a um comit que trabalha nela e a adota, rejeita ou
emenda. O relatrio da ao do comit enviado a toda a assemblia, a qual pode
ento responder ao relatrio pela mesma via. A maioria dos itens sob considerao
envolve a poltica/governo da igreja e normalmente resulta em mudanas no Manual.
Qualquer mudana constitucional tem de ser ratificada por pelo menos dois teros de
todos os distritos de Fase 3 e 2.

A assemblia tambm pondera assuntos de grande monta da direo da igreja. Isto


pode ser visto nas comisses que estudaram assuntos durante os ltimos trinta anos.
Um dos tpicos em considerao tem sido o processo de internacionalizao da igreja.

(Explorando a Histria e a Poltica da Igreja do Nazareno. Desenvolvimento clrigo-


Igreja do Nazareno.Kansas City,Missouri.USA. 2002.p.16-3)

61
LICENAS E ORDENAO

Os artigos 426 a 427.9 tratam das credenciais e regulamentos ministeriais:

O Ministro local:

426.1. Qualquer membro da Igreja do Nazareno que sinta a chamada de Deus para
pregar ou para prosseguir num ministrio de vida integral atravs da igreja, pode ser
licenciado como ministro local, pelo espao de um ano, pela junta da igreja de uma
igreja local que tenha como pastor um presbtero, mediante recomendao do pastor;
ou, ento pela junta da igreja de uma igreja local que no tenha como pastor um
presbtero, se a concesso da licena for recomendada pelo pastor e aprovada pelo
superintendente distrital...
Um ministro local no ser elegvel para administrar os sacramentos do
Batismo e da Ceia do Senhor e no oficiar casamentos. (426-7)

Ministro Licenciado Art. 427


Este cargo representa um passo para a ordenao como presbtero ou dicono. O
ministro licenciado ter a sua credencial reconhecida formalmente pela Assemblia
Distrital e anualmente passar por uma banca examinadora de presbteros. Se ainda
no completou o seu programa de estudos ministeriais, deve se esforar por cumpri-
lo, completando pelo menos duas matrias por ano.

O processo ministerial para licena e ordenao comea com a igreja local e o


pastor. Qualquer membro da Igreja do Nazareno que se sinta chamado para o
ministrio pode receber uma licena de um ano concedido pela igreja local. O pastor
faz a recomendao e a junta da igreja emite a licena. requerido um processo de
exame de todos os que requererem uma licena local. O exame feito com base no
testemunho de experincia religiosa e chamada para o ministrio e tambm sobre o
seu conhecimento das doutrinas bblicas e do governo da igreja.
No final do ano requer-se que o ministro local apresente um relatrio de suas
atividades igreja. Tambm se espera que prossigam com o curso de estudos. No final
do ano, a igreja local pode recomendar o ministro local ao distrito para que receba
uma licena do distrital.
O distrito a principal agncia de licenciamento e regulao dos relacionamentos
ministeriais na Igreja do Nazareno. Todos os ministros devem apresentar um relatrio
ao distrito. Todos os ministros recebem as
suas licenas e so ordenados a nvel do distrito. A pessoa interessada no ministrio
declara se quer seguir o caminho do presbitrio ou do diaconato.

As qualificaes para recepo duma licena distrital incluem:


possuir uma licena local durante um ano
ser recomendado pela junta da sua igreja local
ter completado os progressos exigidos na educao
mostrar evidncia de graa e dons

62
ter sido examinado pelo distrito em termos da sua educao e chamada
ter sido removido qualquer impedimento sua qualificao
estar num perfeito relacionamento marital para aqueles que esto casados.
A licena distrital vlida por um ano e pode ser renovada seguindo o processo de
obteno de licena.
Os ministros licenciados so comissionados para servirem na sua forma de chamada
ministerial e se agindo como um ministro designado podem
administrar sacramentos e oficiar casamentos onde a lei o permitir.
A licena distrital o processo atravs do qual o interessado prossegue em direo
ordenao como presbtero ou como dicono.

Os requisitos para ordenao como presbtero incluem:


trmino do curso de estudos
ter sido um ministro licenciado do distrito por dois anos.
ter recebido as recomendaes da igreja local e da Junta de Credencial Distrital
os anos de servio requeridos dependem da natureza da atividade ministerial da
pessoa
dois anos consecutivos de servio integral so requeridos aos pastores ou
evangelistas registrados
trs anos como pastor assistente ou associado
quatro anos como professor no departamento de religio de uma instituio
Nazarena
o relacionamento matrimonial do candidato deve ser tal que no sirva para
desqualific-lo.

A ordenao realizada durante a Assemblia Distrital durante um culto especial de


adorao. O superintendente geral encarregue normalmente a pessoa quem realiza
a ordenao.

(Explorando a Histria e a Poltica da Igreja do Nazareno. Desenvolvimento clrigo-


Igreja do Nazareno.Kansas City,Missouri.USA. 2002.p. 12-6 a 12-8)

63
CURRCULO EXIGIDOPARA ORDENAO GDM

01- Hermenutica Bblica


02- Antigo Testamento I
03- Antigo Testamento II
04- Novo Testamento I
05- Novo Testamento II
06- Teologia Sistemtica I
07- II
08- III
09- Doutrina de Santidade I
10- Histria Eclesistica I
11- II
12- Histria da Igreja do Nazareno
13- Educao Crist I
14- II
15- Comunicao Escrita
16- Homiltica I
17- Cuidado e Assessoramento pastoral
18- Desenvolvimento Integral da Igreja
19- Organizao e Poltica da Igreja do Nazareno
20- Administrao e Liderana Crists
21- Identidade Nazarena
22- tica Ministerial
23- Psicologia do Desenvolvimento Humano
24- Bases Bblicas e Wesleyanas da Adorao
25- Formao Espiritual
26- Bases Bblicas e Teol. Da Famlia
27- Introduo Sociologia
28- Seitas e Novos Movimentos Religiosos
29- Introduo Misses Urbanas
30- Introduo Missiologia

64
ENTREVISTAS PARA RENOVAO DE LICENA

Anualmente, antes da Assemblia Distrital, os ministros licenciados passam por uma


entrevista para que haja a renovao da licena. Os presbteros so convocados e
auxiliam a Junta de Credenciais Ministeriais nessa reviso. Com a direo e apoio do
Superintendente Distrital que d o tom da encontro, em mdia, 30 minutos com cada
candidato, com perguntas que vo cobrir as reas:
Teolgica Doutrinria
Histria e Governo da Igreja do Nazareno
Histria do Movimento Wesleyano
Experincia Ministerial
Experincia pessoal de Salvao e Santificao
rea Familiar Finanas

Candidato para Ordenao

( ) Presbtero ( ) Dicono

Igreja do Nazareno
QUESTIONRIO DE ORDENAO / Candidato Solicitando
RECONHECIMENTO Reconhecimento de Credenciais

( ) Presbtero ( ) Dicono
para Candidatos a Ordenao ou Ministros
Ordenados Solicitando Reconhecimento de Credenciais

INFORMAO DO CANDIDATO Date: ____/____/____

dd/mm/aa

Nome Completo: ____________________________________________________ Homem


Mulher
Endereo: ________________________________________ Telefone: _______________

E-mail: ____________________________________________________________________

Cidade/Estado ou Provncia/Cd. Postal

Distrito: _________________________________ Igreja Local de Membresia:


_____________________________________________________________________________

Reg. Pessoa Fsica: _________________________ Data de Nasc.: ____/____/____ Local de


Nasc.: ___________________________________
dd/mm/ano

65
Estado Civil: ______________________________ Data de Casamento: ____/____/____

dd/mm/aa

Cnjuge: _________________________________ Data de Nasc.: ____/____/____

dd/mm/aa

# de filhos: _________ Nome do(a) Filho(a) ___________________________Data de


Nasc: ____/____/____

dd/mm/aa

Nome do(a) Filho(a) ___________________________Data de


Nasc: ____/____/____

dd/mm/aa

Nome do(a) Filho(a) ___________________________Data de


Nasc: ____/____/____

dd/mm/aa

* Para mais nomes de crianas e datas de nascimento, por favor escreva em uma folha de papel separada e anexe a
este questionrio.

INFORMAO EDUCACIONAL
Lista de escolas onde estudou e graus adquiridos.

Ano de Curso Principal


Formatura Grau / Nvel / Secundrio
Escola Nome

Colegial

Faculdade/Univ.

Instituto Bblico

Seminrio

Outro

Voc j completou o Curso de Estudo para ministros licenciados? Sim No


ORDENAO E RECONHECIMENTO DE CANDIDATOS
Todas as pessoas se candidatando a ordenao ou para reconhecimento pela Assemblia Distrital devem completar
as questes de 1 a 18.

1. Voc tem um chamado especfico para pregar? Sim No

66
Voc tem um chamado especfico para um ministrio cristo de vida toda?
Sim No
H quanto tempo voc tem esse chamado?
____________________________________________________
2. Data de converso:___________________________ Data de santificao:
_______________________
3. Testemunho pessoal:
______________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________

4. Voc j se divorciou? Sim No


Detalhes do dito divrcio tm que ser submetidos para o Superintendente Geral em
jurisdio para reviso, de acordo com os pargrafos 320 e 427.1 do Manual (#7, #8).
Voc j fez isso? Sim No
Se voc ainda no enviou, voc deve contatar o Secretrio Distrital imediatamente sobre
isso.

5. Seu(ua) cnjuge j foi divorciado(a)? Sim No


6. Se casado(a), voc est morando agora com o(a) seu(ua) cnjuge? Sim No
Se no, favor explicar:
____________________________________________________________________

7. Seu(ua) cnjuge e filhos tm boa sade? Sim No Se no, d detalhes:


________________

________________________________________________________________________
_______________
8. H irregularidades fsicas na sua famlia que limitariam o seu ministrio? Sim
No
Se sim, favor explicar:
_____________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________

9. O(a) seu(ua) cnjuge lhe apia em seu compromisso para realizar o seu chamado?
Sim No
Se no, favor explicar:
_____________________________________________________________________

67
________________________________________________________________________
_______________

10. Escreva suas pendncias financeiras.


Pendncias Financeiras Valor

11. Voc est atrasado com alguma dvida ou obrigao? Sim No Se sim, favor
explicar: __________
________________________________________________________________________
_______________

12. Voc tem simpatia total e concorda de corao com os padres, doutrinas e governo da
Igreja do Nazareno? Sim No
13. Se depois que voc tiver sido ordenado (ou reconhecido) pela Igreja do Nazareno e voc
descobrir que no se encaixa aos padres, doutrinas e governo da dita igreja ou no que
no apia de corao inteiro a igreja e suas instituies, voc vai voluntariamente entregar
suas credenciais e se retirar do ministrio sem processos ou envolvimento judicial?
Sim No
14. Voc j leu no Manual da Igreja do Nazareno a parte de Ministrio & Servio Cristo? Sim No
15. Voc apoiar de corao inteiro a igreja e as suas instituies? Sim No
16. Membros recebidos por profisso de f nos ltimos dois anos
______________________________________

Crescimento Lquido de Membresia ________________ Decrscimo de Membresia


____________________

17. A sua igreja tem cumprido com as obrigaes financeiras: Sim No


Educao: Sim No
Igreja Geral: Sim No
Se no, favor explicar:
____________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________

18. Nmero de chamados pastorais feitos anualmente nos ltimos dois anos
_____________________________

68
19. Voc sente a urgncia dos cristos serem inteiramente santificados e o seu ministrio
resulta na santificao dos crentes? Sim No
20. Quantas pessoas voc estima que foram inteiramente santificadas em seu ministrio durante os
ltimos dois anos?
________________________________________________________________________
_______________

SOMENTE PARA CANDIDATOS A ORDENAO


Todas as pessoas se candidatando a ordenao pela Assemblia Distrital devem completar as
questes de 19 22.

21. Voc planeja se dedicar integralmente ao ministrio? Sim No


22. Voc j teve algum problema com alguma igreja local onde voc foi pastor o pastor
auxiliar? Sim No Se sim, d detalhes
____________________________________________________________________________
23. Primeiro ano que recebeu licena ministerial distrital: ____________ Por qual distrito?
_________________

24. Registro de Ministrio Licenciado


Ano Licenciado pelo Distrito Serviu como* Local

* Evangelista, pastor, professor, estudante, outro. Se outro, explique.

Assinatura: ___________________________________________ Data: _____/_____/_____


(dd/mm/aa)
SOMENTE PARA RECONHECIMENTO DE CREDENCIAIS

Ministros ordenados de outros denominao desejando ser suas credenciais reconhecidas pela
Igreja do Nazareno devem completar as perguntas de 25 34. Exceo: Se o ministro foi
originalmente ordenado na Igreja do Nazareno, o processo para uma credencial atual para
ser Restaurado ao Rol.

25. Data de ordenao: ___________________ Presbtero Ordenado Dicono


Ordenado
26. Nome da Igreja:
__________________________________________________________________________
27. Nome do Distrito ou conferncia:
__________________________________________________________________________

69
28. Quais assinaturas aparecem em suas credenciais?
Nome do Presidente:
__________________________________________________________________
Nome do Secretrio:
___________________________________________________________________
Outra:
_____________________________________________________________________
29. Registro de Ministrio nos ltimos Sete Anos
Ano Distrito ou Conferncia Serviu como* Local

* Evangelista, pastor, professor, estudante, outro. Se outro, explicar.

30. Voc tem se dedicado integralmente ao ministrio? Sim No


Se tiver alguma ocupao adicional, explique:
_____________________________________________________________________________
31. Se voc for pastor, voc j teve algum problema com alguma igreja que voc pastoreou?
Sim No
Se sim, d detalhes:
_____________________________________________________________________________

32. Voc est em ministrio ativo? Sim No


Se no, por qu?
_____________________________________________________________________________

33. Explique sua(s) razo(es) para se unir a Igreja do Nazareno.


_____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

34. Voc j leu no Manual da Igreja do Nazareno a parte de Reconhecimento de


Credenciais? Sim No

Assinatura: _____________________________________________________ Data:


_____/_____/_____

70
dd/mm/aa

TRABALHO EM EQUIPE

1- Formar equipes de no mximo____ alunos.

2- Usar o livro Guia de Desenvolvimento Ministerial 2003-2007


paginas 35 a 42

3- Preparar uma exposio em sala de aula sobre: O Que a


Ordenao e a sua Importncia.

MINISTRIO E SERVIO CRISTO


CATEGORIAS E FUNES DE MINISTRIO

As funes ministeriais esto previstas nos Art. 402 a 412 do Manual. A igreja
do Nazareno reconhece que Deus nos chama a servir de muitas maneiras e
apresenta uma lista de funes ministeriais. Trata-se de uma variedade muito
ampla de ministrios na igreja.

1- ADMINISTRADOR Eleito em assemblia para servir junto igreja local,


junto ao Distrito ou como oficial geral. Exemplo: Superintendente Distrital.
2- DIACONISA Ministra aos enfermos e necessitados, atua no trabalho de
benevolncia crist, preside ao ministrio de Compaixo e atua nos servios
de apoio aos cultos.
3- CAPELO Especializado em capelania militar, prisional ou hospitalar.
4- EDUCADOR Ou Ministro de Educao Crist - Para servir junto s
instituies educativas da igreja como colgios,seminrios, Faculdades e
tambm ministra na igreja local.
5- EVANGELISTA Este devota a sua vida viajando e pregando o Evangelho.
Est autorizado pela igreja a promover campanhas de avivamento e de
divulgao do evangelho.
6- MINISTRO LEIGO Pode ser como plantador de igrejas, pastor suplente,
pastor bi vocacional e outros ministrios de apoio igreja.

71
7- MINISTRO DE MSICA Desde que atendidos os requisitos de estudo e
vocao, podero ser designados para esse cargo.
8- MISSIONRIO Pode ser membro do clero ou um leigo, nomeado pela
Junta Geral, para ministrar em nome da igreja, como ministro designado.
9- PASTOR Tem o encargo da direo da igreja local com todas as
atribuies que lhe so peculiares.( Ver o pastor e seus deveres- Art. 413 a
420 do Manual)

OS OFICIAIS DA IGREJA

Um OFICIAL da igreja algum publicamente reconhecido como detentor do


direito e da responsabilidade de desempenhar certas funes para o beneficio de
toda a igreja.
Oficial quem desempenha o ofcio pblico na igreja. Subentende que foi
ordenado ou empossado em tal cargo. Temos: O pastor, o presbtero, o dicono, o
tesoureiro, o evangelista, os lderes de ministrios, etc.
H diferenciao entre Ofcio para reconhecimento pblico do direito de agir
e dons (Karismas) que no precisam ser oficialmente votados ou empossados.
Exemplos: Dons de socorros- I Co. 12:28, F operosa e Discernimento de Espritos I
Co. 12:10, Dom de Contribuio Rom. 12:8

Apstolos ?

A palavra apstolo vem sendo usada com freqncia na atualidade para designar
pastores. H um segmento de igrejas chamadas Apostlicas. Fala-se em uno
apostlica, etc.
A palavra pode designar um fundador de igrejas ou um missionrio pioneiro,
como Poe exemplo: Willian Carey, o apstolo da ndia! Ou Sadhu Sundar Singh,
cujo Livro o apresenta como:O apstolo dos Ps Sangrentos.
No Novo Testamento a palavra, s vezes, foi usada num sentido amplo. Paulo
chamou Epafrodito de Vosso mensageiro (Fp.2:25)
Os que levavam a oferta para Jerusalm eram os apstolos ou emissrios. ( 2
Co. 8:23)

A palavra apstolo (Gr. Apostelo) assume o sentido de mensageiro, enviado,


emissrio. No sentido restrito, o N.T. refere-se a um oficio especial, o de ser
apstolo de Jesus Cristo. Nesse sentido, no h mais apstolo hoje. No que os
pastores no sejam mensageiros da mensagem de Jesus, como de fato o so.

Caractersticas dos apstolos primitivos

72
Autoridade para falar e escrever palavras que eram Palavras de Deus,
inspiradas, em sentido absoluto. (Atualmente ningum pode acrescentar
palavras ou novas revelaes ao texto bblico.)
Ter visto o Senhor Jesus, ser testemunha ocular de sua ressurreio e ter sido
comissionado por Cristo como seu apstolo. (At.1:22)

Foi aos apstolos que escolhera , que depois de ter padecido, se apresentou
vivo... ( Atos 9:5-6; 26:15-18, I Co. 15:7-9)

Wayne Grudem, em sua Teologia Sistemtica, p.764 conclui: Embora alguns


joje usem a palavra apstolo para referir-se a fundadores de igrejas e
evangelistas, isso no parece apropriado e proveitoso... digno de nota que
nenhum dos grandes nomes da histria da Igreja Atansio, Agostinho,
Lutero, Calvino, Wesley assumiu o ttulo de APSTOLO.

Logo, levantam suspeita de que so motivados por um orgulho


imprprio e por desejos de auto-exaltao, alm de excessiva ambio...
Alguns pretendem ter autoridade superior sobre outros que simplesmente
so pastores.

RITUAIS

O Manual, art.800.p.242 Traz modelos de Liturgia para ocasies especiais, tais


como:
Sacramento do Batismo
Dedicao e apresentao de Infantes
Recepo de Membros
Sacramento da Ceia do Senhor
Matrimnio
Ofcio Fnebre
Instalao de Oficiais
Dedicao de Templos

Reproduzimos aqui apenas o art. 803 que trata do Matrimnio. Com base neste
artigo, voc deve preparar uma cerimnia para oficiar a celebrao de um
casamento.

CELEBRAO NA CLASSE

73
Alguns alunos sero sorteados para oficiar a cerimnia e reproduziremos em sala
de aula o ambiente de uma celebrao de casamento.

MATRIMNIO

No dia e hora marcados para a solenidade do matrimnio, as pessoas a serem unidas


em casamento tendo cumprido os requisitos legais do pas e depois de terem
recebido aconselhamento e orientao apropriados do ministro, se apresentaro de
p diante deste, o homem direita e a mulher esquerda, e o ministro se dirigir
congregao nos seguintes termos:

CARSSIMOS: Estamos aqui reunidos na presena de Deus e destas testemunhas, para


unir este homem e esta mulher pelo santo matrimnio, estado honroso institudo por
Deus no tempo da inocncia do homem, e que significa para ns a unio mstica que
existe entre Cristo e a Sua Igreja. Nosso Senhor Jesus Cristo adornou e embelezou este
santo estado com a Sua presena e o Seu primeiro milagre em Can da Galileia; e o
apstolo Paulo o recomenda, dizendo que digno de honra entre todas as pessoas.

Portanto, no deve ser contrado imprudentemente, mas sim reverente e


discretamente, e no temor de Deus.
para serem unidas neste santo estado que estas pessoas esto aqui presentes.
Dirigindo-se aos nubentes, o ministro dir:
_________ e _________, eu requeiro e exorto a ambos, perante Deus, que se lembrem
que o compromisso assumido pelo casamento permanente.
Deus estabeleceu o casamento com o propsito que dure a vida inteira, e que s a
morte venha a separar-vos.
Se os votos agora trocados entre vs forem guardados sem violao, e se procurardes
conhecer e fazer sempre a vontade de Deus, as vossas vidas sero abenoadas com a
Sua presena e o vosso lar estar em paz.
Aps a admoestao, o ministro dir ao homem:
__________ queres receber esta mulher por tua esposa, para viverem juntos, segundo
os mandamentos de Deus, no santo estado do matrimnio?
Queres am-la, honr-la e conserv-la, tanto na enfermidade como na sade; e,
renunciando a todas as outras, conservar-te somente para ela, enquanto ambos
viverem?
Resposta: Sim, quero.
Ento o ministro dir mulher:
_________, queres receber este homem por teu marido, para viverem juntos, segundo
os mandamentos de Deus, no santo estado do matrimnio?
Queres am-lo, honr-lo e conserv-lo, tanto na enfermidade como na sade; e,
renunciando a todos os outros, conservar-te somente para ele, enquanto ambos
viverem?
Resposta: Sim, quero.
Ento o ministro perguntar:
Quem apresenta esta mulher para se casar com este homem?
Resposta (dada pelo pai, ou quem quer que esteja dando a noiva em casamento): Eu.

74
Olhando um para o outro, e unindo as mos direitas, o casal trocar os seguintes
votos: O noivo repetir com o ministro:
Eu, ____________, recebo a ti _____________, por minha esposa, para ter-te e
conservar-te de hoje em diante, na alegria ou na tristeza, em riqueza ou na pobreza,
enferma ou com sade, para amar-te e querer- t e at que a morte nos separe, de
acordo com a santa vontade de Deus; para isso empenho a minha honra.
A noiva repetir com o ministro:
Eu, _____________, recebo a ti ____________, por meu marido, para ter-te e
conservar-te de hoje em diante, na alegria ou na tristeza, em riqueza ou na pobreza,
enfermo ou com sade, para amar-te e querer-te at que a morte nos separe, de
acordo com a santa vontade de Deus; para isso empenho a minha honra.
Caso se deseje, a cerimnia das alianas pode ser inserida neste ponto.
O ministro toma as alianas e d a da noiva ao noivo para que este a coloque no dedo
anular da mo esquerda da noiva; e o noivo, segurando a aliana colocada, repete
com o ministro:
Dou-te esta aliana como prova do meu amor e penhor da minha constante fidelidade.

Repita esta parte da cerimnia, dando a noiva uma aliana ao noivo.


Ento o casal se ajoelha enquanto o ministro faz uma orao espontnea, ou a orao
seguinte:
Eterno Deus, Criador e Conservador de toda a humanidade, Doador de toda a graa
espiritual e Autor da vida eterna, derrama a Tua bno sobre estes Teus servos, este
homem e esta mulher, que abenoamos em Teu nome; que, da mesma forma como
Isaque e Rebeca viveram juntos fielmente, este casal tambm possa cumprir e guardar
constantes os votos e promessas que acabam de fazer um ao outro, e possam sempre
permanecer juntos em amor e paz, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.
Amm.

Ento o ministro dir:


Porquanto este homem e esta mulher consentiram ambos no santo matrimnio e o
testificaram na presena de Deus e desta congregao, e o confirmaram pela unio das
mos, eu os declaro marido e mulher, casados em nome do Pai, e do Filho, e do
Esprito Santo. Aqueles que Deus ajuntou ningum os separe. Amm.

O ministro acrescentar ento esta bno:

Deus, o Pai, o Filho e o Esprito Santo, vos abenoe, conserve e guarde; e o Senhor
contemple favoravelmente o vosso lar com Sua misericrdia, e vos encha de toda a
bno e graa espiritual.
Que assim vivais juntos nesta vida, para que no mundo futuro possais ter a vida
eterna.
O ministro pode encerrar a cerimnia com uma orao espontnea e/ou
invocao da bno. (427.7)

FORMULARIOS:

75
O artigo 813 trata dos formulrios. Temos ali modelos de:
Recomendao Assemblia Distrital
Certificado de Recomendao
Carta de Despedida
Transferncia de Membros
Aviso de Recepo de Transferncia
Licena de Ministro Local

813.2 Certificado de Recomendao

Certificamos que ____________________________________ membro


da Igreja do Nazareno em _______________________, e por este meio
recomendado confiana crist daqueles a quem este certificado for
apresentado.

________________________________________________
Pastor

Data ______ de_________________________ , __________(ano)

NOTA: Quando for passado um certificado de recomendao, a membresia do


interessado termina imediatamente na igreja local que expedir o certificado. (111.1)

813.3. Carta de Despedida


Certificamos que ____________________________________________ foi
at esta data membro da Igreja do Nazareno em _____________________
_________________e que, a seu pedido, lhe outorgada esta carta de
despedida.

________________________________________________
Pastor

Data _____________ de_____________, __________(ano)

NOTA: A membresia termina imediatamente aps a outorga duma carta de despedida.


(112.2)

76
813.4. Transferncia de Membros
Certificamos que ___________________________________ membro da
Igreja do Nazareno em __________________________________, e que, a
seu pedido, lhe por este meio outorgada transferncia para a Igreja do
Nazareno em ____________________, no Distrito _________________
__________.
Quando a recepo desta transferncia for confirmada pela igreja local
receptora, cessar a membresia nesta igreja local.

________________________________________________
Pastor
________________________________________________
Endereo
Data _____________ de_____________, __________(ano)

NOTA: Uma transferncia vlida apenas por trs meses. (111)

813.5. Aviso de Recepo de Transferncia

Certificamos que ____________________________________________foi


recebido na membresia da Igreja do Nazareno em _________________ __
em_____ de _________________ de ________(ano).

________________________________________________
Pastor

________________________________________________
Endereo

NOTA: Os Formulrios 813.2, 813.3, 813.4 e 813.5 podem ser preparados


simplesmente, medida que necessrios, no papel timbrado da Igreja.

813.6. Licena de Ministro Local

CERTIFICAMOS que __________________________ ______________est


licenciado como Ministro Local da Igreja do Nazareno pelo perodo de um
ano, contanto que seu esprito e prtica sejam dignos do Evangelho de

77
Cristo, e que seus ensinos correspondam s doutrinas estabelecidas nas
Escrituras Sagradas e sustentadas pela referida igreja.

Por Ordem da Junta da Igreja do Nazareno em _____________________


______________________________ Concedida em
_____________________________________ a_____ de
_____________________ de ________(ano).

________________________________________________
Presidente
________________________________________________
Secretrio

78
NORMAS PARA ELABORAO DE ATAS

Na elaborao das atas das assemblias, sero observadas as seguintes normas:

I - As atas devem ser lavradas pelo secretrio eleito e, em sua falta, por secretrio
adhoc, nomeado regularmente, em livro prprio, aberto e encerrado pelo respectivo
presidente, sendo suas pginas numeradas e por ele rubricadas.

II - As atas podero ser elaboradas e registradas de acordo com suas condies


tcnicas, obedecendo s mesmas formalidades previstas no item anterior e s normas
tcnicas constantes do item XIV.

III - Das atas, devidamente numeradas, constaro quem presidiu e quem secretariou a
reunio, quem fez a orao inicial e final, o local, a data e a hora de seu incio e de seu
trmino, os nomes completos dos que a ela compareceram e dos que, devidamente
convocados, no o fizeram.

IV - determinao do presidente, as atas podero ser resumidas, desde que no se


perca a clareza e a preciso dos registros. Neste caso, as datas e o nmero de imveis
(e outros) podero ser registrados em algarismos e os ttulos "Reverendo" e
"Presbtero", ou equivalentes, podero ser abreviados. No caso de se repetir
referncia pessoa fsica na mesma ata, o segundo registro poder ser efetuado
apenas com o nome ou sobrenome (com restries a homnimos), desde que, no
primeiro registro, haja citao nominal completa. No caso de se repetir referncia
pessoa jurdica na mesma ata, o segundo registro poder ser efetuado apenas com o
nome principal ou "sigla", desde que no primeiro registro haja citao nominal
completa.

V - As rasuras ou entrelinhas porventura existentes no corpo das atas sero


ressalvadas

VI Quando no aprovadas na prpria reunio, as atas s-lo-o no incio da que se


seguir, salvo se for aprovado o seu adiamento. O adiamento ser sempre por motivo
justificado, em carter excepcional, do qual se far o devido registro.

VII - Nas atas dos Conselhos sero consignados os atos pastorais realizados desde a
data da reunio anterior, o nome, nacionalidade, naturalidade, filiao, data de
nascimento, profisso, estado civil e batismo das pessoas examinadas para profisso
de f.
VIII - Com relao aos batismos, sero mencionados os mesmos dados previstos no
inciso anterior, no que for aplicvel.

IX - O registro das atas no conter espaos em branco e os que se verificarem, por


inadvertncia, sero inutilizados por trao indelvel, pelo secretrio.

X - As atas registraro apenas as smulas das deliberaes, sem se referirem s

79
propostas, a menos que envolvam fatos relevantes para a vida e para a histria da
Igreja, podendo, entretanto, consignar os votos contrrios, quando o requerer o
interessado, fundamentadamente e em termos adequados.

XI - As homenagens que forem aprovadas, porm, sero acompanhadas das razes


que as justificaram e de resumo histrico ou biogrfico, se proposto.

XII - Os livros de atas sero guardados em lugar seguro, sob a responsabilidade do


secretrio, e somente sairo do arquivo para o seu exame pelo rgo competente.

XIII - A juzo do presidente podero ser entregues cpias das atas ou de parte delas
aos interessados que o requererem, justificando devidamente o seu interesse.

XIV As atas lavradas com uso de editorao eletrnica em computador obedecero


as seguintes normas tcnicas:

A) Formatao do texto da ata


1. Deve ser utilizada uma das seguintes fontes: ARIAL, COURIER NEW, TIMES
NEW ROMAN, devendo ser 12 o tamanho padro. A fonte escolhida dever ser
usada em todas as atas que compuserem o livro. Recomenda-se que se utilize
a COURIER NEW, pois ela ocupa todos os espaos da pgina igualmente, facilitando o
alinhamento.

2. O espaamento entre linhas deve ser duplo, para permitir maior clareza do
texto e tornar sua leitura mais fcil.

3. Todo o corpo de uma ata deve constituir um s pargrafo.

4. Transcries extensas e especiais tais como: atas da assemblia da igreja,


estatutos, etc, devem ser impressas com caracteres do tipo itlico no corpo de
atas.

5. Todo o ttulo de ata deve ser feito com texto centralizado, letras em negrito e
de tamanho igual a 14 pt.

6. Todos os tpicos ou divises de uma ata devem ser realados com a fonte em
negrito.

7. Toda ata deve comear em uma folha nova e para isso deve-se usar o recurso
de inserir quebra de pginas, presentes nos programas processadores de
textos. O uso do trao diagonal para os espaos de linha deixados em branco
numa folha obrigatrio, como no processo do tradicional livro.

B) Termo de Abertura / Encerramento


1. Deve ser includo o termo de abertura, da seguinte forma:

80
Contm este livro [nmero de pginas por extenso] pginas numeradas de 01 a
[nmero de pginas] e assinaladas com a rubrica do presidente, como segue,
_________, e destina-se transcrio das atas das reunies do [nome da igreja] com
sede [endereo da sede conforme os estatutos], inscrito no CNPJ [nmero do CNPJ-
Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas] do Ministrio da Fazenda, cujos estatutos
esto registrados sob nmero [nmero do registro] no [nmero do cartrio] Cartrio
de Registro de Ttulos e Documentos na cidade de [nome da cidade e estado], feitas
por sistema de folhas soltas atravs de editorao eletrnica em computador,
encadernadas, e sendo o livro, que toma o nmero [nmero seqencial].

2. O termo de encerramento deve ser da seguinte forma:

Contm este livro [nmero de pginas por extenso] pginas numeradas de 01 a


[nmero de pginas], assinaladas com a rubrica do presidente, como
segue,_________, e destinou-se transcrio das atas das reunies do [nome da igreja
] com sede [endereo da sede conforme os estatutos], inscrito no CNPJ [nmero do
CNPJ -Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas] do Ministrio da Fazenda, cujos
estatutos esto registrados sob nmero [nmero do registro] no [nmero do cartrio]
Cartrio de Registro de Ttulos e Documentos na cidade de [nome da cidade e estado],
feitas por sistema de folhas soltas atravs de editorao eletrnica em computador,
encadernadas, e sendo o livro, que tomou o nmero [nmero seqencial].

3. O termo de abertura faz parte das folhas numeradas e deve ser feito na primeira
folha numerada. O termo de encerramento deve ser feito na ltima pgina numerada
do livro.

4. A data de abertura deve ser a da primeira ata e a do encerramento, a da ltima.

5. Todas as folhas devem ter a rubrica original do presidente junto ao nmero da


pgina.

C) Configurao de Pgina para Impresso

1. O papel a ser usado deve ser do tipo A4, cor branca, de 210 milmetros de
largura por 297 milmetros de altura. A gramatura, i.e., a densidade do papel,
nunca deve ser menor que 75 g/m2; recomendvel que seja 90 g/m2.

2. Os nmeros de pgina devero ser impressos, em tamanho 18 pts, na parte


superior direita de cada folha.

3. As margens das folhas, onde sero impressas as atas, devero ter a seguinte
configurao: esquerda =4cm; direita=3cm; superior= 3cm; inferior=3cm.

D) Encadernao
1. Nenhum livro feito pelo sistema de folhas soltas poder ser apresentado sem que
esteja devidamente encadernado.

81
2. A encadernao deve obedecer ao seguinte padro: a) O tipo da encadernao
deve ser de capa dura; b) A capa do livro deve conter inscries que o identifique e o
ano em que as atas foram lavradas; c) Devem ser deixadas, pelo menos, duas folhas
em branco, sem numerao, sendo uma antes da primeira folha numerada e outra
aps a ltima folha numerada.

E) Impresso
1. O uso de impressoras matriciais e laser so as mais recomendadas, devendo
ser evitada a impresso final do livro em jato-de-tinta (inkjet), pois borram
facilmente sob ao de gua.

2. No se deve imprimir textos nos versos das folhas; apenas a frente de cada folha
dever ser utilizada.

3. Aps ter todo o trabalho pronto, com todas as correes feitas, deve-se usar o
recurso de hifenizao e alinhamento de ambas as margens (esquerda e direita)
para garantir um bom acabamento esttico.
F) Aspecto Legal
As atas devem ter, alm da assinatura do secretrio, a assinatura dos demais membros
presentes reunio.

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Esta apostila foi preparada pelo prof. Sila D.Rabello para a disciplina ORGANIZAO
E POLTICA DA IGREJA DO NAZARENO, para uso no ETED , ncleos de Piracicaba e
Rio Claro, do Seminrio Teolgico Nazareno.
Este material pode ser usado por outros colegas, desde que mantenham os
crditos e as fontes indicadas na apostila.
Por ser uma matria tcnica, pedimos aos amigos que nos notifiquem de
falhas e incorrees.

Contatos: Rev. Sila D.Rabello


E-mail: silmar56@ig.com.br
Site: www.nazarenopaulista.com.br

Piracicaba , Outubro de 2011

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