Plano de Controle Ambiental
Plano de Controle Ambiental
Plano de Controle Ambiental
AMBIENTAL
RELATRIO DE CONTROLE
AMBIENTAL
PARCELAMENTO DE SOLO BAIRRO CIDADE JARDIM
SANTANA DO PARAISO MG
JUNHO/2006
PLANO DE CONTROLE
AMBIENTAL
PARCELAMENTO DE SOLO
LOTEAMENTO BAIRRO CIDADE JARDIM
Empreendedor:
SANTANA DO PARAISO MG
JUNHO/2006
RESPONSBILIDADE TCNICA
UNIVERSALIS
Elmo Nunes
CREA/MG 57.856-D
(PCA / RCA Ambiente)
Municpio de Timteo/MG.
Junho/2006
2
NDICE
RESPONSABILIDADE TCNICA 2
1- INTRODUO 3
2- OBJETIVOS 4
3- CONTEXTO DO PROJETO 4
3.1 - IDENTIFICAO 4
3.2 - CONTATOS 4
4- PROCESSOS 5
4.1.3 - TERRAPLENAGEM 7
6.1.1.4 - Implantao 22
7- MONITORAMENTO 27
8- BIBLIOGRAFIA 28
1- INTRODUO
3
2 - OBJETIVOS
3 CONTEXTO DO PROJETO
3.1 IDENTIFICAO:
Empreendimento: Loteamento Bairro Cidade Jardim
Empreendedor: Crescer Empreendimentos Imobilirios Ltda
CNPJ: 07.234.585/0001-53
Endereo: Rua Sebastio Fabiano Dias, n 210, sala 1011, bairro
Belvedere, Belo Horizonte MG.
CEP: 30.320-690
3.2 - CONTATOS:
Endereo para Correspondncia:
Crescer Empreendimentos Imobilirios Ltda
Rua Sebastio Fabiano Dias, n 210, sala 1011, bairro Belvedere, Belo
Horizonte MG.
CEP: 30.320-690
4
Contatos:
Jorge Edmundo Silva Landaeta: (31) 9982.5967
Do Parcelamento:
reas de Lotes (447 lotes) 150.149,20 m2 65,52 %
Sistema Virio 55.570,23 m2 24,25 %
reas Institucionais 7.963,64 m2 3,48 %
reas Verdes 12.054,87 m2 5.26 %
reas de Praas 3.410,25 m2 1,49 %
rea Total Loteada 229.155,60 100 %
4 PROCESSOS
5
4.1 FASE DE PROJETOS
6
unidades que viabilizasse o empreendimento, dentro de uma concepo de
menor impacto possvel ao meio ambiente, respeitando as reas com atributos
ambientais de maior relevncia, assim como, as caractersticas naturais do relevo
da rea. O respectivo Projeto compreende a definio em planta, da diviso das
reas Pblicas e Privativas (conforme especificado no Item 3.3.1).
4.1.3 TERRAPLENAGEM
7
Tecnicamente, os taludes a serem adotados nas obras de terraplenagem do
loteamento sero para corte de 1:1 e aterro de 1:1,5.
8
4.2 FASE DE IMPLANTAO
9
evidenciada nenhuma forma significativa de gerao destas emisses nas
demais fases do empreendimento.
As emisses sonoras sero aquelas relativas ao transito mquinas pesadas
(tratores, rolos compactadores, outros), equipamentos e veculos (caminhes).
10
Emisso de material particulado (poeira) durante a movimentao
(mquinas) de material, corte e aterro na rea interna do Empreendimento;
Emisso de gases a partir dos escapamentos de maquinas, equipamentos
e veculos.
11
utilizados na rea interna do empreendimento, observando-se ainda, o
lonamento dos caminhes.
Fase de Implantao:
Gerao de resduos slidos (restos de vegetao), resultante da
limpeza da rea;
Gerao de resduos slidos (entulho, embalagens, madeira), resultante
da construo da infra-estrutura (redes de drenagem pluvial, esgotamento
sanitrio, pavimentao, outras).
12
Na fase de operao / ocupao do empreendimento, toda a coleta e
devida destinao dos resduos slidos urbanos gerados, devero ser de
responsabilidade pblica, devendo, portanto, serem destinados a uma rea no
comprometida com o empreendimento (aterro sanitrio).
Fase de implantao:
Dever ser implementado um sistema dinmico de drenagem pluvial,
constitudo de canais construdos no prprio solo, com objetivo bsico de
conter as guas das chuvas;
A vegetao nativa que recobre o solo dever ser retirada de acordo com
o desenvolvimento das atividades, evitando a exposio desnecessria
intempries, de toda a rea do empreendimento;
No executar atividades de corte, aterro e terraplenagem no perodo das
chuvas.
13
Dever ser realizada a limpeza intensiva de toda a rede de drenagem
pluvial imediatamente aps o incio da ocupao do empreendimento, devido
ao arraste de materiais residuais resultantes das obras de terraplanagem e
execuo de infra-estruturas.
14
Apenas na fase de implantao (execuo das obras) do empreendimento
dever ser observada a supresso parcial da vegetao, obedecendo e
conforme dispe os mecanismos legais existentes. Mesmo considerando que a
rea destinada ao empreendimento encontra-se bastante antropizada, quando da
supresso parcial da vegetao, podero ser observados os seguintes impactos
ambientais:
- Gerao de rudos pelas maquinas e equipamentos de corte e roada da
vegetao;
- Reduo da biodiversidade local, mudana do habitat e interferncia no
nicho ecolgico de provveis espcies que utilizam a rea.
15
Como citado, para o empreendimento no ser necessria utilizao de
bota-fora externo; todo material oriundo do corte ser destinado em rea de
aterro interno do empreendimento. Todavia, quanto aos resduos slidos
resultantes da implantao do empreendimento (entulhos, embalagens,
madeira, outros), estes devero ser destinados em locais indicados pela
fiscalizao municipal.
16
Este projeto tem por objetivo promover o a reabilitao florstica de 12.054,87
m2 do empreendimento, visando a melhoria das condies ambientais,
paisagsticas, de segurana e conforto para os habitantes locais.
17
stio e, portanto, deve-se evitar extrapolaes de resultados de crescimento de
um local para outro.
18
Na definio das espcies a serem plantadas e do esquema de distribuio
foram consideradas as seguintes questes: quantas e quais as espcies a serem
utilizadas, quantos indivduos de cada espcie e qual o melhor arranjo de
distribuio das espcies. As espcies selecionadas esto entre aquelas
encontradas nas condies de clima da regio, do solo e da umidade do local de
plantio.
19
Com base no modelo de sucesso secundria e levando em considerao que na
rea onde ser implementado este Projeto o solo encontra-se descoberto de
vegetao nativa, o processo de reabilitao (enriquecimento) poder se adequar
utilizao de esquema de plantio, onde cada muda das espcies clmax
exigente de luz (CL) ou tolerantes sombra (CS) ficar posicionada no
centro de um quadrado composto de mudas pioneiras (P).
Esquema de plantio:
P P P P
CL CS CL
P P P P
CS CL CL
P P P P
OBS:
A distncia entre linhas de espcies pioneiras (P) de 4,00 metros.
A distncia entre linhas de espcies clmax (CS e CL) de 4,00 metros.
20
A distncia entre linhas de espcies pioneiras (P) e espcies clmax (CS e CL)
de 2,00 metros
21
Erythrina falcata Benth ; pitanga Eugenia uniflora l.; jenipapo Genipa
americana L.; bico de pato Machaerium nyctitans (vell.) B3enth.; jacarand
pardo Machaerium villosum Vog.; guatambu Aspidosperma
parvifolium A . DC.; louro Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex steud.; Ip-
tabaco Tabebuia Alba (Cham.) Sandw.; Ip cascudo Tabebuia vellosoi
Tol.; Ip preto Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bur.; fruto de pombo Tapira
marchandii Engl.; sobrasil Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
6.1.1.4 Implantao
22
adjacente de 50 (cinqenta) metros, se possvel. Este combate dever ser
efetuado 60 (sessenta) dias antes do plantio, durante e aps o plantio, sempre
que se verificar a presena de formigas na rea. Poder ser utilizado no combate
formicida tipo isca a base de sulfluramida; dever se tomar as devidas
precaues quando se trabalha com produtos qumicos, para no correr o risco
de contaminao verificar orientaes tcnicas anexa ao produto, antes do
uso.
23
500 (quinhentas) mudas de espcies CL;
253 (duzentas e quatorze) mudas de espcies CS.
Outro ponto que deve ser ressaltado a falta de informaes bsicas sobre a
nutrio das espcies nativas. Pesquisas esto sendo desenvolvidas, entretanto,
as interaes que ocorrem no campo so muito grandes, complexas e, por
vezes, no se obtm o resultado esperado, devido aos fatores adversos do stio,
que interferem na disponibilidade e absoro dos nutrientes pelas plantas.
24
Plantio - As mudas selecionadas para plantio devem apresentar boas
caractersticas fsicas, bom estado nutricional e estarem aclimatadas para
suportar o estresse durante e aps o plantio. No plantio, a embalagem deve ser
retirada cuidadosamente, evitando o destorroamento da muda, o que provoca
danos s razes. Razes tortas ou enoveladas devem ser podadas. A muda dever
ser colocada na cova, que ser completada com terra j misturada ao adubo,
evitando-se a exposio do colo ou seu afogamento. A terra ao redor da
muda dever ser cuidadosamente compactada.
Deve-se considerar ainda a poca de plantio, que dever comear aps o incio
das chuvas, quando o solo na profundidade em que ser colocada a muda j
tiver umidade suficiente. Nesta regio como o perodo das chuvas vai de
novembro a fevereiro, importante que o plantio ocorra nos meses de
dezembro e janeiro, para que as mudas recebam as chuvas restantes do perodo;
evitando-se a necessidade de irrigao.
Coroamento - Sempre que necessrio dever ser realizado uma capina manual
com coroamento num raio de 50 (cinqenta) centmetros ao redor da muda. A
vegetao cortada / capinada dever ser colocada prximo muda com o
objetivo de melhorar as condies fsicas e estruturais do solo e reduzir a perda
de gua prximo muda.
25
anteriormente a adubao dever ser feita de maneira generalizada utilizando-se
uma formulao bsica de N-P-K (4 14 8) ou superfosfato simples em
quantidades variando de 100 a 150 gramas/planta, aplicados na cova. Aps o
primeiro ano de plantio, apresentando sintomas de deficincia nutricional,
poder ser feita uma adubao de cobertura com a incorporao superficial de
65 gramas/planta de sulfato de amnia e 15 gramas/planta de cloreto de
potssio. Com relao s formigas, deve-se efetuar observaes peridicas e o
combate sempre que se verificar algum dano. Durante o primeiro ano
necessrio um repasse na rea a cada 15 (quinze) dias e o combate quando
necessrio com uso de iscas granuladas.
26
6.1.1.6 Metodologia de Avaliao dos Resultados
7 - MONITORAMENTO
27
7.2 - AVALIAO DA EFICINCIA DOS SISTEMAS DE
DRENAGEM PLUVIAL E ESGOTAMENTO SANITRIO
8 BIBLIOGRAFIA
28
RELATRIO DE CONTROLE
AMBIENTAL
PARCELAMENTO DE SOLO
LOTEAMENTO CIDADE JARDIM
Empreendedor:
SANTANA DO PARASO MG
JUNHO/2006
RESPONSBILIDADE TCNICA
UNIVERSALIS
Elmo Nunes
CREA/MG 57.856-D
(PCA / RCA Ambiente)
Municpio de Timteo/MG.
Novembro/2005
2
NDICE
RESPONSABILIDADE TCNICA 2
1- INTRODUO 3
2- OBJETIVOS 4
3- CONTEXTO DO PROJETO 4
3.1 - IDENTIFICAO 4
3.2 - CONTATOS 4
4- PROCESSOS 9
4.1.3 - TERRAPLENAGEM 10
5.1 - CARACTERSTICAS 13
6.1.1 - TRFEGO 17
6.2.3 - RUDOS 22
7- MONITORAMENTO 22
8- CONCLUSO 23
9- BIBLIOGRAFIA 23
1- INTRODUO
3
2 - OBJETIVOS
3 CONTEXTO DO PROJETO
3.1 IDENTIFICAO:
Empreendimento: Loteamento Bairro Cidade Jardim
Empreendedor: Crescer Empreendimentos Imobilirios Ltda
CNPJ: 07.234.585/0001-53
Endereo: Rua Sebastio Fabiano Dias, n 210, sala 1011, bairro
Belvedere, Belo Horizonte MG.
CEP: 30.320-690
3.2 - CONTATOS:
Endereo para Correspondncia:
Crescer Empreendimentos Imobilirios Ltda
Rua Sebastio Fabiano Dias, n 210, sala 1011, bairro Belvedere, Belo
Horizonte MG.
CEP: 30.320-690
4
Contatos:
Jorge Edmundo Silva Landaeta: (31) 9982.5967
Do Parcelamento:
reas de Lotes (447 lotes) 150.149,20 m2 65,52 %
Sistema Virio 55.570,23 m2 24,25 %
reas Institucionais 7.963,64 m2 3,48 %
reas Verdes 12.054,87 m2 5.26 %
reas de Praas 3.410,25 m2 1,49 %
rea Total Loteada 229.155,60 100 %
5
silvicultura. No evidenciada a presena de macios arbreos ou arbustivos,
no sendo necessria solicitao de supresso florestal.
6
Segundo dados meteorolgicos da empresa CENIBRA (2003), situada na regio
de Belo Oriente, prxima ao Empreendimento, no ano de 2001, observou-se
precipitao mxima de 379,2 mm, em novembro, e mnima de 2,5 mm, em
maio, alcanando o valor de 1.108,2 mm anual. Para o ano de 2002, a
precipitao mxima foi de 312,7 mm, em dezembro, e a mnima de 1,5 mm,
em junho, sendo a precipitao anual de 1.361,9 mm. Com relao
temperatura, para o ano de 2001 foi registrada temperatura mxima de 38,6 C,
em maro, e mnima de 13,4 C, em julho, sendo a mdia anual de 23,8 C. Para
o ano de 2002, a mxima foi de 32,3 C, em maro, e a mnima de 15,1 C, em
agosto, com mdia anual de 23,4 C.
7
encosta o horizonte coluvionar pouco espesso e na baixa encosta, a espessura
considervel. J para o horizonte C, no foi possvel se calcular a espessura
mdia. O solo apresenta boas caractersticas estruturais e no evidenciada a
presena de voorocas.
8
10) menor custo de instalao de redes de abastecimento de gua e energia
eltrica em virtude da proximidade de reas j urbanizadas;
11) boa oferta de servios e mo de obra necessria instalao do
empreendimento;
12) boa demanda de mercado para imveis com fins residenciais;
13) inexistncia de cobertura florestal nativa a ser suprimida;
14) atendimento aos anseios de desenvolvimento regional do municpio.
4 PROCESSOS
9
contranivelamento geomtrico dos eixos e levantamentos das respectivas sees
transversais. Com a execuo dos servios de campo, havendo necessidade, ser
atualizado o projeto original, em funo dos ajustes e correes impostos pela
topografia natural do terreno e retirada de interferncias; segundo
acompanhamento tcnico de seus autores e responsveis tcnicos.
4.1.3 TERRAPLENAGEM
10
sees transversais, lanando-se a plataforma e posteriormente, determinando-
se a rea. Estima-se que todo volume de corte dever ser compensado pelas
reas de aterro do empreendimento.
No clculo, os volumes de corte e aterro sero posteriormente discriminados
em termo de volume solto, a ttulo de homogeneizao, para permitir o estudo
de compensao das massas. O volume de corte estar relacionado a volume
geomtrico e o de aterro, por sua vez, a volume geomtrico vezes o coeficiente
de compactao de 1,30.
11
4.1.5 - CARACTERSTICAS DOS SISTEMAS OPERACIONAIS
12
5 DIAGNSTICO AMBIENTAL DA REA DE INFLUNCIA
DO EMPREENDIMENTO
5.1 CARACTERSTICAS
13
que movimentam e influenciam o desenvolvimento econmico, como as
empresas USIMINAS e ACESITA.
14
Encontrando-se sob o domnio da Mata Atlntica e em funo desses fatores
climticos, assim como da cobertura florestal possuir de 20 a 50% de suas
rvores caduciflias no conjunto florestal, regionalmente esta tipologia
definida como sendo de "Floresta Estacional Semi-decidual".
Ficus sp. (gameleira), Cecropia sp. (embaba), Couepia rufa (canela rapadura),
Astronium graveolens (gibato), Centerolobium robustum (putumuju), Chlorophora
tinctoria (tajuba), Casearia sylvestris (espeto branco), Aegiphilla selowiana (papagaio),
Melanoxylon brauna (brauna), Raputia alba (sucanga), Raputia magnifica (arapoca),
Macharium nictitans (bico de pato), Adananthera collubrina (angico branco),
Bauhinia forficata (unha de vaca), Jacaranda brasiliensis (caroba), Hymenaea courbaril
(jatob), Enterolobium sp. (tamboril), Piptadenia sp. (angico), Cedrella fissilis (cedro),
Machaerium sp.(Jacarand-do-campo), Plathymenia sp. (vinhtico), Schweilera
matamata (sapucaiu), Lecithys spp. (sapucaia), Apuleia leiocarpa (garapa), Joanesia
princeps (cutieira), Nectandra rigida (canela amarela), Sparathosperma vermicosum (ip
branco), Tabebuia crysotricha (ip tabaco), Piptadenia communis (jacar), Cariniana
legalis (jequitib vermelho), Cariniana strelensis (Jequitib branco), Xanthoxylon
rhoifdium (Angico- maminha- de- porca), Sclerolobium rugosum (ing), Byrsonima
verbassifolia (murici), Sapium biglandulosum (leiteira), Zeyheria tuberculosa (ip-preto).
15
Scardafella squammata (fogo-apagou), Tangara sp. (sanhao), Volatinia jacarina
(Tisiu), Zonotrichia capensis (tico-tico), Pitangus sp. (bem-te-vi), Furnarius rufus
(Joo de barro), Colonia colonus (viuvinha), sporophila nigricollis (coleirinha),
Phoeoceastes robustus (picapau da cabea vermelha), Tinamus solitrius (macuco),
Cacicus haemorrhus (guacho), Leptotila verreauxi ( juriti), Guira guira (anu-branco),
Crotophaga ani (anu preto), Turdus rufiventris (sabi laranjeira), Gnorimopsar chopi
(pssaro preto), Chopi sp. (melro). Phaethornis petrei (beija-flor), Aratinga
leucophthalmus (maritaca), Dendrocygna viduata (marreco), Vanellus chilensis (quero-
quero).
16
6 PROGNSTICO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E
MEDIDAS DE CONTROLE (MITIGADORAS)
6.1.1 TRFEGO
17
Execuo do transporte de equipamentos pesados para a obra fora dos
horrios de pico de trnsito local e necessariamente durante o dia;
Promoo de atividades que contribuam para a melhoria e manuteno
das condies atuais das vias de acesso durante o perodo de obras;
Sinalizao adequada para orientao do trafego, utilizando placas de
advertncia;
No efetuar carregamento de caminhes em excesso, para evitar
transbordamentos nas vias pblicas, no caso de materiais que forem ser
utilizados na rea interna do empreendimento (areia, brita, outros de
construo), observando-se ainda o lonamento dos caminhes.
18
Realizao de cortes e aterros em observncia das condies de
estabilidade dos macios de terra correspondentes, buscando-se evitar
rupturas;
Implantao de um sistema dinmico de drenagem pluvial, para controle
de sedimentos durante as obras;
Remoo de vegetao, limitada estritamente ao necessrio, nas reas a
serem terraplenadas e de implementao de equipamentos urbanos;
Programao de obras (corte e aterros) para execuo em estaes secas,
sendo sucedidas imediatamente pelas obras de drenagem e pavimentao;
Realizao de manutenes preventivas em mquinas e equipamentos,
com o objetivo de gerar menor quantidades de poluentes relacionados
queima de combustvel em motores de combusto interna e menores nveis de
rudos.
19
- Realizao de um trabalho de informao / orientao dos usurios
freqentes das vias de acesso, a ser realizado no perodo anterior
atividade;
- Execuo das atividades de supresso da vegetao em horrios de pouco
trnsito local, necessariamente durante o dia;
- Sinalizao adequada para orientao do trafego, utilizando recursos e placas
de advertncia;
- Supresso da vegetao apenas nas reas estritamente necessrias
implementao das infra-estruturas do empreendimento.
20
Outro ponto importante a considerar a reabilitao ambiental da rea Verde
do empreendimento que ser objeto de Projeto especfico por parte do
empreendedor, e ter por objetivo principal a melhoria das condies
paisagsticas e de conforto ambiental para os futuros residentes, assim como,
de todo entorno do Empreendimento.
O empreendimento prev a reabilitao de 12.054,87 m2 de reas Verdes.
21
Apenas na fase de implantao do empreendimento devero ser emitidos
poluentes atmosfricos, no sendo evidenciada nenhuma forma significativa
de gerao destes poluentes a partir da operao / ocupao do
empreendimento.
6.2.3 RUIDOS
7 - MONITORAMENTO
22
O empreendedor em conjunto com tcnicos da Prefeitura Municipal
promover sistematicamente, principalmente no perodo das chuvas, por um
perodo mnimo de 2 (dois) anos, aps a implementao dos Sistemas de
Drenagem Pluvial e Esgotamento Sanitrio, avaliaes dos mesmos, visando o
conforto e a segurana da comunidade residente.
8 - CONCLUSO
Frente ao exposto por este RCA, neste caso especfico, haver o perfeito
atendimento aos objetivos econmicos por parte do empreendedor; assim
como, por parte da municipalidade, haver o atendimento aos quesitos
23
ambientais, sociais e queles relativos questo de conforto dos atuais e futuros
moradores do bairro e adjacncias.
9 - BIBLIOGRAFIA
24
BIBLIOGRAFIA
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