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Seleo e Prefcio
Amo . Carlos Seeehi

So Paulo
2007
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ROMANTISMO

Poucos perodos literrios costumam ter daras de incio e

trmino de vigncia to bem assentadas quanto o nosso ROIl1~lI1-
AnlOnio Carlos Secchin nasceu no Rio de Janeiro. em 1952.
tismo. Credita-se aos Suspiros poticos e saudades, de Gonalves de
doutor em Letras e professor titular de Literatura Brasileira da
Magalhes, o incio do movimento, em 1836. e a Castro Alves seu
Universidade Federal do Rio de Janeiro, alm de professor visiran-
eplogo. com as Espumas flutuantes. de 1870. Como em toda a sim-
te de vrias universidades estrangdras - na Frana. em Ponugal. na plificao didtica, o acerto genrico na localizao desses marcos
Itlia, na Venezuela, no Mxico e nos Estados Unidos. Ensasta, abafa questes que no deveriam ser negligenciadas. Em pontos
poeta e ficcionista, autor de dez livros. Suas publicasres mais extremos, pode-se dizer que Magalhes muitas vezes ainda no era
recentes so:joo Cabral de Melo Neto: a poesia do menos (2i1 edio, romntico. e Castro Alves, outras tantas, j havia deixado de s-lo.
1999, ganhador do concurso nacional de ensaios do INLlMinis- Examinemos sumariameme tais extremidades. e o que medeia
[rio da Educao c Cul(u~a em 1985 e do Prmio Silvio Romero entre ambas.
da ABL em 1987), TotJ,o, venro, (poesia reunida, 2002, prmios O quc de incio r~salra na primeira gerao romntica o
da Fundao Biblioreca Nacional, da ABL e do PEN Clube), enorme desnvel esttico entre seus trs principais integrantes,
Escrito, ,obre poesia & alguma fico (2003) e 50 poemas "colhido, Domingos Gonalves de Magalhes, Manuel de Asajo Porto-

prlo autor (2006). Responsvel por vrias seleras e obras compleras Alegre e Gonalves Di~ls. Partindo de clememos comuns - cerro
conservadorismo lingstico, na forma, e o cultivo de lemas "ameri-
de poetas brasileiros, tanto de nomes consagrados (Castro Alves.
canos", nativos, para a afirmao de um pas que h pouco deixara
Ceclia Meirclcs, Ferreira Gullar) quanto de amores margem do
a condio colonial -, esses poetas (em que pese a evidente supcrio.
cnone UIio Salusse, Mrio Pederneiras). Na Global Edirora, orga-
ridade artstica de Gonalves Dias sobre os dois OUtros) se aproxi-
nizou as antologias de melhores poemas de Joo Cabral de Melo
mavam por um fator extraliterrio: rodos viveram sombra das
Neto e de Fagundes Varela c a de melhorcs co lHOS de Edla van
benesses imperiais. Dom Pedro II atribuiu-lhes cargos e misses,
Stecn. Eleito em 2004, o membro mais jovem da Academia
sendo recompensado com dedicatrias e pot'mas cxrremamentt' lau-
Brasilei ra de Letras. datrios. Nesses autores, se assim podemos dizer. o imprio da
poesia acabou servindo para consolidar a poesia do Imprio, que se
rejubibva na voz encomistica de seus canrores. Isso posro, impor-
ta difercnar o que se limitou condio de projeto - os tenramcs
de Magalhes e de Porra-Alegre - do que se alou condio efctiva
de rcali7.3o esttica - a poesia de Gonalves Dias.
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Magalhes merece relevo, sobretudo, como divulgaclor das no gnero dramrico). Conforme assinalamos em outro estudo,
novas propostas. cnfcixadas, em especial. no seu "Ensaio sobre a his. enquanto a maioria dos romnricos simulava uma continuidade
rria da literatura do Rrasil", publicado em Niter6i. revista brasi- entre vida e obra, Dias conseguiu tecer desdobramentos polifni-
firme, no mesmo ano de 1836 em que viriam a lume os Suspiros. cos por meio da construo de personagens com marcas de alreri-
Malgrado advogar a premncia da renovao. revelou-se, na prtica, dade, cedendo a voz a mulhcres e ndios, quando no, de modo
um escritor que expressava em formas conservadoras uma temtica simultneo, indgcna mulher, como no (literalmente) anrolgico
romntica (a religiosidade, o culto Ptria), nUln hibridbmo preju- "Leito de folhas verdes". ou personagem desenraizada no atriLOde
dicial fatura dos textos. Fracassou na tentativa de reviralizao do duas culturas, como a mesria de "M;uab". Igualmente nas com-
c;opro pico em A conftrlertl(lio dos tamoios, de 1856, C0l110 tambm posies de natureza amorosa pode.se detectar uma configurao
fracassari;l, no mesmo selHiuo, o poeta (e grande amigo) Pono- que escapa do vis anrinmico (virgindade x prosriruio). por
Alegre. cujo Colombo data de 1866. Os decasslabos em versos bran- meio da afirmao de um desejo despido de culpa.
cos - pesados, tediosos e pouco inspirados em ambos, ainda que A vivncia ;lrormenrada e tormentosa do desejo, por seu
menos insatisfatrios em Magalhes - receberiam melhor traramen- turno, constitui-se em um dos fundamentos da gerao que sucedeu
to no outro canto pico do grupo: referimo-nos ao inconcluso Os de Gonalvcs Dias. e que encontra seus expoentcs nas figuras dc
tim!Jiras de Gonalves Dias, publicado postumamente em 1857, e, lvares de Azevedo, Casimira de Abrcu e Fagundes Varela, embora.
como os dois citados, com dedicatria a Pedro 11. para que o panorama se tornc menos incompleto. no se possa pres-
Em Gonalves Dias, finalmente. o Brasil-nao encontrava cindir das contribuies de Bernardo de Guimares, Laurindo
seu primeiro grande poeta. Deu superior expresso aos principais Rabelo. junqucira Freire e Sousndrade. Conhecida como a gerao
temas da primdra gerao rommica: o louvor da natureza (nela ultra-romntica, do mal do sculo, verso ac1imarada das lamrias
integrada o indgena), o IOllvor do pas (na construo de um pro- de Musset, de Byron e de outros cultores do pessimismo, do tdio e
jeto de reconhecimento idencitrio), o louvor de Deus (nica fora do confessionalismo exacerbado en"l lgrimas, foi criticada pelo apa-
a que se submerem a natureza e o poera), o louvor das damas, em rente abandono dos remas nacionais em prol de um vis cosmnpo-
delicadas ou desesperadas incurses lrico-amorosas. No por lira da culrura. Mas. paradoxalmente, foi com tais poetas que as for-
acaso, a pea de abenura de seu livro de estria, Primeiros cantos mas de expresso aproximaram-se de uma realidade menos tutelada
(1846), rransformou.se no mais f:lmoso poema brasileiro: "A can. pelos padres lingisticos lu.<;iranos,que tanto constrangeram o dis-
o do exlio", de certo modo, ::J "certido potica" de nosso nas- curso do grupo precedenre. Alm disso, devido ao enorme sucesso
cimento literrio. rendo sido louvad.l. ironizad~l. parafraseada e do lirismo azevediano, tambm certos prorocoios de pn:srfgio, como
parodiada incondveis vezes. Nenhum de nossos poetas romnticos as epgrafes, deixaram de ser maciamenre franceses, ingleses e por-
- at mesmo porque muitos deles morreram precocemente - se tugueses: passamos a dispor do aval de lvares para cpigrafar e legi-
ombreia com Gonalves Dias no que tange ao domnio tcnico dos timar as lgrimas dos seus numerosos epgonos, Curiosamente,
meios exprL'ssivo!'. ;1 sede de conht'cimento, que o It'VOllao estudu alguns poetas ultra.romnricos, embebidos na alra dosagem a que o
de lnguas estrangeiras, a pesquisa ..lingsticas e etllogrficas, ao "ultra" promete, cuidaram, eles prprios. de fermentar o amdoro
aprofundamellto de temas hisrricos brasileiros c europeus (estes do humor e da desidealiza.,o perante matrias at ento adstritas
ltimos, servindo rambm de estofo para as incurses gonalvin3s esfcra do trgico e do sublime. Os dois registros, o da lgrima e o do

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riso, no raro convivem no mesmo poeta, e o exemplo mais citado grandes dramas e conflitos, a vida flui em pacatas conversas ao p
costuma ser o de lvares, cuja Lira dos vinte anos, de publicao p6s- do fogo, vazadas num tom menor, e, talvez, mais prximo da sen-
[Uma (l853). comporta (amo a "ortodoxia" sentimental de "Lem- sibilidadc contempornea. A maioria desses escritores, oriundos
brana de morrer". na Parte 1, quanto a desconsr[uo satrica de das provncias, mal atravessou a fronteira da primeira edio de um
"O poeta moribundo", na segunda pane. s livro de poesia. Trajano Galvo, Bittencourt Sampaio e Bruno
A estria t1e SOllsfwclracle, com as [-farpas selvagens. de 1857, Seabra, enue OUU(\S, compem esse grupo.
revela uma clave menos hiperblica que os gemidos altissonantes Tambm cultora da faccta campesina, mas abraando o liris-
em voga, mas seu padro verbal (no nos esqueamos de que So mo amoroso tradicional, cultivando a veia religiosa e j transirando
Luis era cognominada "A Atenas brasileira") comporta resqucios da esfera ntima para o mbito pblico, para as grandes questes
arcaizanrcs c se traduz em dureza do verso, fenmeno, alis. percep- sociais, tal foi a poesia de Fagundes Varela, maior nome do perodo
tvel, em parte das Imprttes do Clustro (1855). de ]unqueira Freire. dito de transio entre o ultra-romanrismo e a poesia condoreira que
Tambm em Casimira de Abreu. com suas PrimarJeraJ, de 1859, lhe sucedeu. Varela foi nosso autor romntico que fluis radicalmen-
decresce um pouco o palhos do semimcntaJismo, diludo em um te vivenciou, em ugica imensidade, o elo indissolvel enrre vida c
lirismo oscilamc cntre uma explcita ingenuidade e uma subterrnea obra. Predon~inou na cena literria da dcada de 1R60, do mesmo
malcia. J Bernardo Guimares e Laurindo Rabelo desenvolveram modo quc, no final do decnio. Castro Alves se transformaria na
ambos, maneira de lvares, discursos paralelos em suas respectivas referncia maior de nossa pocsia. Suas Espumas jlUlWlntl'S, de 1870.
obras, ou seja: um lado consoame ao padro ultra-rommico e revelaram um artista, aos 23 anos, senhor de seu ofcio, de imagsti-
auno transgressor. em um nvel, porm, mais apimentado pela uti- ca forte e inovadora, cantor de um lirismo desassombrado que no
lizao de palavres e de explcita pornografia, o que levou, inclusi. exclua ou camuflava as manifestaes fsicas do desejo. para alm
ve, Bernardo a publicar seu O elixir do paj em folheto clandestino, dos vus difanos que o encobriam ou o enlanguesciam na gerao
com autoria identificada apenas pelas iniciais (B. G.), e a excluir o precedente. Quanto ao regime servil, certo que Castro Alves nao
poema (bem como o que lhe acompanha, "A origem do mnstruo") ter sido o primeiro bardo a execr.lo, mas as manifestaes de poe-
de suas Novas poesias. de 1876. J Laurindo Rabelo. cujas Trovas tas anteriores foram episdicas, e no, como agora, orgnicas e siste-
datam de 1853. apenas postumamente teve recolhida sua produo mticas, a ponto de consubstanciarem-se em um livro quase inteiro
"proibida". em volume de 1881, imirulado Obras poticas livres. Houvc dedicado ao tema, o pstumo Os escravos, de 1883.
resistncia da crtica em incorporar ao cnone essa face transgressora A dcada de 1870 assiste ao declnio do Romantismo, regis-
de nosso Romantismo; nem falamos das manifestaes mais ousadas, trado por Machado de Assis em seu famoso ensaio ''A nova gerao",
de Guimares e Rabelo, e sim da vertcnte de Alvares: pelo que apu- de 1879. Os estertores romnticos conviveram com os balbucios
ramos, apenas em 1959 um poema da segunda parte da Lira foi iniciais de um grupo que, atrado pelo materialismo e pelos ideais
includo em antologia do movimento - leia-se, adiante, o coment. cicnrificistas, geraria seus mais consistentes frutos no Parnasianismo

rio :;obre algumas coletneas rommicas. soberano no decnio seguinte. "Odeio as virgens plida5, clorticas"
~o ":Of ...m esqueu:r algun.> poetas amide alijados do bradava, no soneto "Profisso de f". Carvalho Jr. Saam de cena as
cr ll .
l ~ que I "c1am uma outra fan'" da natureza, no a selvagem, musas etreas, entravam n0 palco as musas marmorc3S.
111...._ dos ...In 'IOS e das fa7.endas. ilde, cm vez da presena de

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 Antologias romnticas sitos, ser suficiente comentar as antologias que trazem no ttulo o
substantivo "Romantismo" ou o adjetivo "romntica". Registre-
Na Histria dll literatura bmn'leirn (I RR8), Slvio Romero mos, porm, o Paruaso hrasileiro. de Mello Moraes Filho, em dois
elenca mais de 120 poetas do perodo romntico, alguns deles sem volumes, publicado em 1885. Essa antologia , pela amplitude,
livro publicado. Ao OlHar pelo critrio da exaustividade, estabe- correlata ao trabalho historiogrfico de Slvio Romero. Comporta,
leceu um amplo corpus no qual historiadores e ;llHoJogistas foram do pr-Romantismo de Domingos Borges de Barros ao pr-Parna-
operando seus prprios recortes, no processo constitutivo do sianismo de Lus Guimares Jr., nada menos do que 132 poetas,
dnone do Romanrismo, em consonncia ou dissonncia ante os com ou sem livros publicados. Basta dizer que hoje, 12 I anos aps.
juzos de Romero. todas as sucessivas seletas conseguiram agregar apenas dez outrOS
O que logo se revela. na recepo de nossos poetas atravs da nomes a esse comillgeme, embora dele tenham descartado 67 auto-
histria, seu escalonamento em [fs grandes tixas de prestgio res (quase a metade do elenco!), que, salvo essa insero na colet-
(ou desprestgio) crtico. nea de Mello Moraes, j desapareceram por completo.
A primeira integrada por Gonalves Dias, lvares de Em 1937, na esteira das comemoraes c.1ocentenrio de
Azevedo, Casimiro de Abreu e Castro Alves; pouco abaixo desses, publicao dos Suspiros poticos (ocorrido um ano antes), Manuel
mas ainda no me.l;mo grupo. Fagundes Varela. Bandeira lanou a Antologia dos poetas brasileiros da fase romntica,
A faixa seguinte comporta Gonalves dc lvlagalhes, pelo pio- com 25 poetas ~ 134 poemas. Tomando por base as trs faixas que
neirismo, alm de Junqueira Freire e Laurindo R.'lbdo, pela qualidade propusemos (e os nomes que as integram, exceto os do ltimo esca-
das obras. Tambm nesse grupo se incluem Bernardo Guimares, lo, em aberto), observamos que Bandeira privilegiou os cinco
cujo sucesso como ficciollista obnubila seu papd de: poera, e SOllsn- autores mais consolidados, coletando-lhes 76 textos, ou seja, mais
drade, ubjeto de apreciaes antagnicas, que vo do quase-desprezo da metade do con;uJlto. O segundo grupo. de seis poetas (que
de alguns extrema valorao de oU[ros, que o consideram superior inclui Machado e exclui Sousndraoe), est,l representado por 30
a Castro Alves. Machado de Assis. Lus Ddfino e Guimares Jr., que textos. Para o terceiro escalo, de 14 escritores. 28 poemas.
poderiam imegrar esse plantei inrermdio. costumam ser destacados Outra ser:. a orientao de Edgard Cavalheiro e de Pricles
principalmente por seus poemas de famra parnasiana. Eugnio da Silva Ramos, organizadores, respectivamente, do Pano-
O (ercciro eSGlluacolhe nomes que sobrevivem mais em decor- rama da poesitl bYtlsil~im: o Romantismo (1959) e de Poesia romn-
rncia de peas esparsas, presentes em v~i.riasanwlogias, do que propria- fietl (1965). Ambos opt;uam por incrementar a faixa de nomes
mente pela considerao de sua....obra ....
como um wdo. Nesse grupo. esquecidos, do que resultou, editorialmente, uma retrao do espa-
destacam-se Lus Gama. Francisco Otaviano. que no legou livro pr- o concedido aos consagrados, ainda mais flagrante na obra de
prio, mas amor de dois ou (rs poem~l'"que vm resistindo ao tcmpo. Cavalheiro. Nela, comparecem 50 pol"tas (c.:xalamente o dobro dos
e 'lobias Barreto, presente em muita.."selcta.,;. mas sobre quem pesa a integrantes da coletnea de Bandeira), Ilum total de 85 poemas. O
"maldio" em que ;'Kabou se transformando o entusiasmo excessivo quinteto Dias-Casimiro-Jvares- Varela-Castro Alves est presente
que lhe votava Slvio Romero, ao consider-lo superior a C1StfOAlves. em 33 textos. suplalHaJo pelos 41 da faixa trs, com um de[alhe
Somenrc no sculo XX surgiram as colctneas com volumes expressivo: essa hima distribui-se por 39 autores, comprovando a
segmen tados pelo cri trio dos estilos Iiterrios. Para nossos prop- aromizao, talvez excessiva, da amostragem. A notar, na conta dos

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Bibliografia (das antologias citadas)

BANDEIRA, Manuel (org.). Antologia dos ponas brasileiros da fi'"

romntica. Rio de Janeiro: Ministrio da Educao e Sade,
1937.
BUENO, Alexei (org.). Grandes poemas do Romantismo brasileiro.
Rio de janeiro: Nova Fronteira, 1995.
CAVALHEIRO, Edgard (org.). Panorama da poesia brasileira: Nasceu no Rio de Janeiro, em 13 de agosto de
o Romantismo. Rio de janeiro: Civilizao Brasileira, 1959. 18 I I. Formou-se em Medicina, em 1832. Poeta, fil-
FACIOLI, Valentim; OLIVIERI, Antonio Carlos (orgs.). Antologia sofo, historiador e dramarurgo, a partir de 1847 exer-
de poesia brasileira: Romantismo. So Paulo: Ad.ca. 1985. ceu a diplomacia. Um dos cscrimres dileros do impe-
l\lORAES FILHO, Mello. Parnaso brasileiro. Rio de janeiro: B.L. rador Pedro lI, considerado o imrodutor "oficia'" do
Garnier, 1885. 2 vols. Romamismo hrasileiro. com Suspiros poticos e slludn-
RAMOS, Pricles Eugnio da Silva. Poesia romntica. So Paulo: des, de 1836. Alm dessa obra. deve-se regi suar. no
Melhoramentos, 1965. campo da poesia. A confederaiodos tamoios. de 1856.
poema pico que despertou reao hosril de Jos de
Alencar. da advindo famosa polmica. Faleceu em
Roma, Itlia, em 10 de julho de 1882.