Apostila de Afasia-POLÍGRAFO - DE - DESORDENS - DE - LINGUAGEM - NA - IDADE - ADULTA
Apostila de Afasia-POLÍGRAFO - DE - DESORDENS - DE - LINGUAGEM - NA - IDADE - ADULTA
Apostila de Afasia-POLÍGRAFO - DE - DESORDENS - DE - LINGUAGEM - NA - IDADE - ADULTA
Referncias Bibliogrficas:
PEA- CASANOVA, J. Manual de Fonoaudiologia. 2.ed. Porto Alegre: Editora
Arimed,1997.
RIBAS, L. Aquisio Sinttica: Reviso Bibliogrfica. Anurio de
Fonoaudiologia. Novo Hamburgo, Feevale, 2003.
MAC- KAY, Ana Paula Machado, ASSENCIO- FERREIRA, Vicente J., FERRI
FERREIRA, Trcia M: Afasia e Demncia: Avaliao e Tratamento
Fonoaudiolgico. So Paulo, SP. Livraria Santos Editora Ltda. 2003.
III-MANIFESTAES FISIOPATOLGICAS QUE ACOMPANHAM AS FASIAS.
3.1.Perseverao : a repetio continua e persistente de uma palavra ou
frase diante de um determinado estmulo. Por definio a Perseverao do
Pensamento a repetio automtica e freqente de representaes,
predominantemente verbais e motoras, que so evocadas como material suprfluo
nos casos em que existe um dficit na evocao. Quando dado um estmulo
novo o indivduo persiste no uso da mesma resposta anterior. Existe para tanto a
necessidade da retirada total dos estmulos para continuar o trabalho, procurando-
se evitar o estmulo que desencadeou a perseverao.
3.2.Labilidade Emocional: Tambm chamada de Instabilidade Afetiva um
estado especial em que se produz a mudana rpida e imotivada do humor ou
estado de nimo, sempre acompanhada de extraordinria intensidade afetiva.
Esta forma sbita de reagir diante dos estmulos do meio exterior revela pessoas
incapazes de controlar a intensidade de suas reaes. A labilidade afetiva
tambm algo comum em casos de leso cerebral focal abrangente (AVCs) ou
leses difusas (TCEs). Nos quadros demenciais, observamos tambm grande
labilidade afetiva, a qual se exterioriza atravs de queixas, lamentaes
constantes e choro fcil. Durante a estimulao fonoaudiolgica deve-se evitar os
estmulos que possam desencadear tal manifestao, quando isso for inevitvel,
no devemos alimentar tal reao e partir para novo estmulo.
3.3.Fadigabilidade: Diante de algumas situaes o paciente cansa muito,
principalmente logo aps a leso, tem pouca resistncia ao serem solicitado ou
exposto a estmulos. Para isso, devemos iniciar com sesses breves, em maior
quantidade e com menor intervalo de tempo entre elas. A fadigabilidade tende a
diminuir com a recuperao do paciente, o qual torna-se mais resistente e atento
chegando a interagir em uma sesso teraputica com tempo normal.
3.4.Latncia: o tempo decorrido entre o estmulo e a resposta do
paciente. A latncia reduz com o passar do tempo, a ponto de extinguir-se. Como
procedimento fonoaudiolgico se espera alguns segundos antes de dar a resposta
ou apresentar novo estmulo.
4.5.3. Alexia Pura - A Alexia Pura se caracteriza por uma perda eletiva de
identificao da linguagem escrita, na ausncia de qualquer outra forma de Afasia.
As caractersticas gerais so as mesmas de uma Alexia Agnsica e ocorrem,
quase sempre, manifestaes associadas de Agnosia Visual, principalmente
agnosia para cores e para formas geomtricas. A leso responsvel se localiza no
giro lingual e no giro fusiforme do hemisfrio dominante, mas atinge tambm o
corpo caloso.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:
5.1. Histrico
Esse autor descreve ainda, que Lev Vygotsky (1896-1934) procurou uma
alternativa s posies localizacionistas e globalistas. Vygotsky considerou as
funes corticais superiores em trs princpios centrais: a) relacionamentos
interfuncionais, plsticos e modificveis; b) sistemas funcionais dinmicos como
resultantes da integrao de funes elementares; e, c) a reflexo da realidade
sobre a mente humana. Orientada pelo pensamento de Vygotsky e profundamente
enraizada na tradio russa de pesquisa em neurologia, a obra de Alexander
Romanovich Luria (1902-1977) que se delineia a partir da dcada de 20, possui
uma conotao singular para a neuropsicologia. Luria concebia uma cincia que
mantinha, ao mesmo tempo, consonncia com a fisiologia e a neurologia, sem
depender integralmente destas e, mais importante, sem nunca perder de vista a
perspectiva humanista na compreenso e entendimento das condies clnicas
estudadas (Kristensen 2001, apud Luria 1992). Ainda outra grande contribuio de
Luria refere-se s inovaes metodolgicas propostas no exame clnico: tcnicas
aparentemente simples, mas orientadas pela sua viso das funes corticais
superiores, ou seja, Luria prope um modelo terico que dirige o trabalho
neuropsicolgico. Na concepo de Luria, "desde uma perspectiva da localizao
sistemtica das funes, consideramos os processos corticais superiores como
sistemas funcionais complexos dinamicamente localizados".
Segundo Ortiz (2005) a afasia pode ser definida como uma alterao no
contedo, na forma e no uso da linguagem e de seus processos cognitivos
subjacentes, tais como percepo e memria. Essa alterao caracterizada por
reduo e disfuno, que se manifestam tanto no aspecto expressivo quanto no
receptivo da linguagem oral e escrita, embora em diferentes graus em cada uma
dessas modalidades.
Referncias Bibliogrficas:
ORTIZ, Karin Zazo. Afasia. IN: ORTIZ, Karin Zazo (organizadora). Distrbios
Neurolgicos Adquiridos: Linguagem e Cognio. Barueri, SP: Manole, 2005.
GLOBAL No-fluente - -
MISTA No fluente -
AFEMIA No-fluente + +
ALEXIA Normal + -
AGRAFIA APRXICA
UNILATERAL
Referncias Bibliogrficas:
PEA-CASANOVA, Jordi; DOMINGUES, Marcos Antnio Guirado. Manual de
fonoaudiologia. 2. ed. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1997. 351 p.
BOONE, Daniel R.; PLANTE, Elena. Comunicao humana e seus
distrbios. 2. ed. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1994. 402 p.
MAC-LAY, Ana Paula Machado, ASSENCIO-FERREIRA, Vicente J., FERRI-
FERREIRA, Trcia M: Afasia e Demncia: Avaliao e Tratamento
Fonoaudiolgico So Paulo, SP. Livraria Santos Editora Ltda. 2003.
1. Movimentao:
habilidades para imitar movimentos orais;
tentativas de comunicar;
habilidades para dizer SIM ou NO;
habilidade para indicar o andar no elevador;
uso dos gestos.
2. Expresso Oral:
cumprimentar as pessoas;
falar seu prprio nome;
falar as palavras;
empregar os verbos;
empregar a combinao substantivos/verbo;
falar frases no automticas;
construir frases mais longas;
dar ordens a algum;
falar no telefone;
construir frases pequenas e completas.
3. Compreenso:
4. Leitura:
5. Outras Habilidades:
Nome do paciente:
Data de Nascimento:
Perodo da Observao:
Encaminhamento:
Endereo:
Cuidador/ familiar:
Grau de Instruo:
Etiologia do Distrbio de Comunicao:
s
I - COMPREENSO AUDITIVA / VISUAL Sempre vezes Nunca
Tem noo de SIM e NO quando
questionado.
Demonstra inteno comunicativa adequada as
situaes dirias.
Apresenta expresses faciais significativas.
Demonstra seus desejos e necessidades
atravs do olhar.
Identifica palavras e objetos auditivamente.
Demonstra ateno as situaes e ao dilogo.
Demonstra entendimento do dilogo: concorda
ao discorda.
Cumpre ordens simples.
Reconhece partes do corpo.
Cumpre ordens complexas.
Tem noo de tempo e espao.
Reproduz atravs de gestos situaes
cotidianas.
Faz associao de objetos por cor, forma e
tamanho.
Demonstra compreender frases e situaes
com mais de um fato relevante.
Compreende histrias (novelas, filmes,etc...)
Lembra situaes passadas (casamento,
nascimento de filhos, passeios, viagens, etc...)
Sempre s Nunca
I - EXPRESSO ORAL vezes
Expressa-se oralmente.
Usa palavras isoladas com sentido.
Fala em estilo telegrfico(Agramatismo).
Repete quando solicitado.
Tem dificuldade para iniciar a fala.
Apresenta alteraes articulatrias.
Apresenta fala jargonada.
Tem vocabulrio oral significativo.
Apresenta esteriotipia verbal.
Troca uma palavra por outra, um som por
outro(Parafasias).
Apresenta perseverao ao tentar falar.
Usa Neologismos.
Faz uso de frases simples em sua fala.
Participa de dilogos de seu interesse.
Comenta fatos do cotidiano espontaneamente.
Faz perguntas quando tem alguma dvida
IV - DISTRBIOS ASSOCIADOS:
Apresenta Anosognosia.
Apresenta Hemianopsia.
Apresenta Hemiplegia Direita.
Apresenta Hemiplegia Esquerda.
Apresenta Hemiparesia Direita.
Apresenta Hemiparesia Esquerda.
Apresenta Paraplegia.
Apresenta Paraparesia.
Apresenta Tetraplegia
Apresenta Alterao Tnica
Tem alteraes na coordenao motora
(tremores)
Dficit Visual
Dficit Auditivo
Tem fadigabilidade (cansa muito)
Tem labilidade emocional.
Tem latncia(demora para responder)
Demonstra quadro de infantilizao.
Tem distrbios alimentares
Apresenta alterao Psiquitrica (afetiva)
Observaes:
IX-AVALIAO QUANTITATIVA:
9.1.TESTE DE BOSTON.
O teste de Boston um instrumento de avaliao utilizado na identificao dos
principais tipos de afasia e seu grau de severidade. Este se baseia em pesquisas
na rea de psicolingstica.
O teste dividido em 5 etapas, realizadas logo aps a coleta de dados de
identificao e histria do paciente.
I - Linguagem Expositiva e de Conversao;
II Compreenso Auditiva;
III - Expresso Oral;
IV Compreenso de Smbolos Grficos Leitura;
V Escrita.
2 LINGUAGEM ESPONTNEA
Com o objetivo de elicitar sua conversao o mais livre possvel, sugere-se que o
examinador inicie com tpicos familiares como: - O que o(a) senhor(a) fazia antes
de ficar doente? Conte-me o que foi que aconteceu que o trouxe aqui?.
Encorajar o paciente a falar pelo menos durante 10 minutos.
Gravar (pedir autorizao por escrito), se possvel, ou ento anotar palavra
por palavra.
EVITAR perguntas que envolvam resposta com sim/no e que explorem
fatos especficos da vida do paciente.
3 NARRAO
Lmina 1 O Furto dos Biscoitos.
- Geralmente, 1 minuto suficiente para a narrao.
3 Com muito pouca ajuda, ou mesmo sem ajuda, o paciente pode referir-se com
sucesso a praticamente todos os problemas da vida diria. Entretanto, a reduo
da linguagem e/ou da compreenso tornam muito difcil ou mesmo impossvel a
conversao sobre certos tipos de matrias (assuntos).
Escore bruto: 00 02 04 06 08 10 12 14 16 18 20
2.3.Execuo de ordens:
Solicitar ao paciente que execute as seguintes ordens. O paciente s
dever execut-las aps elas serem ditas na sua totalidade. A pedido, permitido
repetir uma vez, sempre na sua totalidade,nunca por partes.
Avaliao:
Para cada elemento de ordem executado corretamente computado um ponto.
Obs.: Cada ( ) um ponto.
Escore bruto: 00 01 03 05 07 09 11 13 15
Vou ler uma histria e depois lhe fazer algumas perguntas. Posso comear?
Preste ateno!
Seu Joo teve que viajar para o Rio de Janeiro e decidiu ir de nibus. No dia
da viagem sua esposa o levou de automvel at a Estao Rodoviria. No
caminho furou um pneu. Pararam, tocaram o pneu e continuaram o caminho.
Chegaram na Estao Rodoviria bem a tempo do seu Joo embarcar.
5. ( C ) ( D ) O seu Joo perdeu o nibus?
( C ) ( D ) Ele chegou na Estao Rodoviria a tempo de embarcar?
6. ( C ) ( D ) O seu Joo viajou para o RJ?
( C ) ( D ) O seu Joo estava voltando do RJ?
Escore bruto: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Escore: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
- Fazer com que o paciente repita as seguintes palavras, to rpido quanto for
possvel, enquanto o examinador conta o nmero de repeties efetuadas no
espao de tempo de 5 seg. 10 seg.
- permitido qualquer tipo de ajuda para que o paciente pronuncie a palavra
desejada.
Escore: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
2. Parafasia Literal
A resposta contm sons ou slabas que: ou escapam sequncia, ou foram
omitidas, ou no totalmente estranhas palavra desejada, porm mais do que a
metade das respostas correspondem a mais do que a metade da palavra
desejada.
3. Parafasia Verbal
Durante o esforo para dizer algo determinado, o paciente substitui a palavra
por outra inadequada.
4. outros
Esta categoria se aplica a um certo nmero de tipos de parafasias que
afetam a mais do que uma palavra isolada, e tambm a certas respostas no
parafsicas. O examinador deve escrever em forma de sigla a categoria
correspondente em lugar de utilizar apenas uma marca.
Critrio:
1 palavra omitida 7 distoro neologstica
2 normal 8 literal
3 articulao dura 9 parafasia verbal
4 distorcida 10 outra
5 fracasso 11 jargo
6 facilitao 12 manifestaes fisiopatolgicas
Nmeros
Dias da semana Meses do ano De 1 a 21 Alfabeto
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Escore: 0 1 2 3 4 5 6 7 8
-RECITADO
Sugestes:
- Parabns a voc (nesta data ... )
- Ave Maria ( cheia de ... )
- Pai Nosso (que estais no ... )
- Casa de ferreiro (espeto de ... )
- gua mole em pedra dura (tanto bate ... )
- Dedo minguinho (seu ...) (mostrar os dedos)
- O anel que tu me destes (era ... )
- Subi numa roseira (quebrei um ... )
- Nem tudo que reluz (e ... )
- Ouviram do Ipiranga (s margens ... ) (Hino Nacional)
- CANTO
- Depois de recitar uma parte do Hino Nacional, animar o paciente a cant-lo.
- Observao: o paciente poder recitar e cantar qualquer outra cano que
lhe seja familiar.
- RITMO
- O examinador, mediante pequenos golpes (com a palma da mo ou com um
lpis ...) marca o ritmo de maneira contnua (6 vezes), tantas vezes quantas julgar
necessrio at que o paciente demonstre poder, ou no, repet-lo.
- O O OO OO -O O O O O O
- O OO O OO - O OOO O OOO
Critrio:
3.5.Repetio de Palavras:
Palavras Articulao Parafasia
QUE
CADEIRA
ROXO
QUINZE
1776
ENFATIZAR
CATLICO APOSTLICO
a A TORNEIRA PINGA
b. ATERRISANDO
B. OS LIMES SO CIDOS
IV- ESCRITA:
Escore: 0 1 2 3
Escrita Seriada:
ALFABETO
A( ) b( ) C( ) D( ) E( ) F( ) G( )H( ) I( ) J( ) K( ) L( ) M( )
N( )O( ) P( ) Q( ) R( ) S( ) T( ) U( )V( )W( ) X( ) Y( ) Z( )
NMEROS (1 a 21)
1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 ( ) 9 ( ) 10 ( ) 11 ( ) 12 ( ) 13 ( ) 14 ( )
15 ( ) 16 ( ) 17 ( ) 18 ( ) 19 ( ) 20 ( ) 21 ( ).
Letras isoladas: B K L R T
Avaliao:
Sntese escrita numero correto:___________
A soletrao oral melhor do que a escrita? ___ Sim ___ No
A soletrao dos anagramas melhor do que a escrita? ___ Sim ___ No
CHAVE VERMELHO
CADEIRA QUADRADO
CIRCULO QUINZE
SETE BEBENDO
MARROM FUMANDO
Escore: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
4.5.Escrita ditado
Ditar as frases abaixo:
1. Ela no os pode ver.
2. O menino est roubando os biscoitos.
3. Se no tiver cuidado o banco ir cair.
Avaliao: Frases:
a b c
0 = menos de duas palavras corretas ( ) ( ) ( )
1 = pelo menos duas palavras corretas. ( ) ( ) ( )
2 = mais do que a metade das palavras corretas ( ) ( ) ( )
3 = corretas porem trabalhosamente trabalhadas ( ) ( ) ( )
4 = Escritas normalmente ( ) ( ) ( )
V-LEITURA
5.1.Denominao por confronto visual:
Utilizar as lminas 2 e 3;
O paciente dever dizer o nome de cada um dos itens, na ordem iniciada
pelo examinador;
Ajudar se necessrio, para manter o paciente animado, porem nesse caso no
computar pontos.
Articulao Parafasia Tempo
OBJETOS (01 a 04) (05 a 08) (09 a 12)
Cadeiras
Chave
Luva
Pena
Rede
Cactus
LETRAS
H
T
R
L
S
G
FORMAS
GEOMTRICAS
Quadrado
Triangulo
AES
Correndo
Dormindo
Bebendo
Fumando
Caindo
Pingando
NMEROS
7
15
700
1936
42
7000
FORMAS
GEOMETRICAS
Estrela
Cone
Circulo
CORES
Vermelho
Marrom
Rosa
Azul
Cinza
Roxo
Articulao
1 Normal
2 Dura
3 Distorcida
4 Fracasso
Parafasia
5 Distoro Neologstica
6 Literal
7 Verbal
8 Outra
Tempo
9 0 a 3 seg = 3 pontos
10 3 a 10 seg = 2 pontos
11 10 a 30 seg = 1 ponto
12 fracasso = 0 ponto
Escore: 00 15 25 35 45 55 65 75 85 95 105
Sensaes Tteis.
- Tocar com uma leve presso nos dedos, no antebra-
o e no ombro do paciente, estando ele com os olhos
vendados. Pedir que localiza um toque por vez.
- Orientao ttil espacial: pedir ao paciente que com
os olhos vendados, diga quando comear a distinguir
as sensaes em dois pontos de seu corpo, estimula-
dos ao mesmo tempo, brao e mo; rosto e brao;
pescoo e rosto.
- Identificao ttil da direo do movimento: estando
com os olhos vendados, pedir que diga a direo do
movimento de um objeto em contato com sua pele.
- Pedir que identifique: para cima, para baixo ou
circular.
Sensaes Musculares e Articulatrias.
- Pedir ao paciente que diga se seu brao, mos ou
de-
dos se movem para baixo, para cima ou para o lado.
Os olhos devem estar vendados, e o investigador
que
executa os movimentos:
* dedo polegar direito para cima e brao direito para
baixo (identificar a posio do polegar)
* brao esquerdo para cima e todos os dedo da mo
esquerda para baixo (identificar a posio do brao es-
querdo)
* brao direito para baixo e os dedos direitos curva-
dos para cima (identificar a posio do brao direito e
dos dedos direito)
-Com os olhos vendados, solicitar que reproduza
determinadas posies de um de seus membros, aps
modelo do examinador pondo seu membro oposto na
Posio correspondente:o brao direito para baixo;
brao direito para frente; brao direito para esquerda.
O paciente dever colocar o brao esquerdo para
Cima, para trs e para a direita, respectivamente.
- Pedir ao paciente que diga se so iguais ou
diferentes trs posies consecutivas de seu corpo,
Induzidas passivamente: os dois braos para cima,
perna direita dobrada e a esquerda reta e perna direita
para frente e esquerda para trs.
Estereognosia.
- De olhos vendados, pedir ao paciente que nomeie
trs objetos colocados na palma de sua mo dominan-
te depois de explor-los passivamente: chave, colher e
escova de cabelo.
- De olhos vendados, pedir que nomeie os mesmos
objetos depois de p-los na sua outra mo.
- Retirar a venda e pedir que selecione os objetos que
tinha na mo, depois de coloc-los entre outros obje-
tos em cima de uma mesa.
Orientao Espacial.
-Pedir que descubra as linhas horizontais, verticais e
inclinada que formam um boneco. Se no souber
nomear, demonstrar,em seguida solicitar a identifi-
cao no boneco.
-Pedir que indique uma determinada hora colocando
os ponteiros de um relgio na posio correta: duas
horas seis horas e trinta minutos; e quatro horas e
quarenta e cinco minutos.
- Pedir que desenhe 1 casa, uma pessoa e o plano de
sala da aplicao do exame.
V. Linguagem Receptiva
Compreenso de Palavras.
- Apontar partes do corpo que no v diretamente:
costas, sobrancelha e nuca.
- Perguntar:
* Qual criana mais baixa se: "Joo mais alto que
Pedro"
* "Pedro bateu em Joo". Quem foi a vtima?
* Qual menina mais loira, se "Olga mais loira que
Katia, porm mais morena que Snia"?
Fala Nominativa
- Nomear imagens de objetos: porta, abajur e helicop-
tero.
Fala Narrativa
- Fluidez e automatizao da palavra: pedir que conte
de 1 at 20, nomeie os dias da semana, os meses do
ano.
Sntese Fontica.
- Pronunciar letra por letra e pedir que diga qual pala-
vra compe:
* Tatu
* Cabelo
* Morango
Escrita.
- Pedir que o paciente copie em letra de imprensa ou
manuscrita, um letra "E", uma slaba "PA" e uma
palavra
"TAPETE", conforme modelo visual.
Leitura.
- Pedir que o paciente nomeie trs letras isoladas, de
imprensa, conforme o modelo: F, V e D.
Reteno e Recuperao.
- Pedir que memorize e reproduza oralmente 10 pala-
vras, em qualquer ordem, apresentadas oralmente
com
intervalo de trs segundos cada uma: po, sol, gato,
carro, lpis, floresta, cadeira, travesseiro, computador.
Operae Aritmticas.
- Pedir ao paciente que realize as somas: 13+1 -
46+38 - 597+8
- Pedir ao paciente que realize as subtraes: 8-2 ,
16-9, 147 -33.
X. Processos Intelectuais.
Apesar de regras para avaliar estgio CDR acima de 3 no estarem estabelecidos, foi proposto o seguinte para
niveis adicionais de prejuizo em demncia avanada:
Profunda (4): Fala Ininteligivel, incapaz de seguir instrues simples ou compreender comandos. Ocasionalm
esposa ou cuidador, requer muita assistncia. Capaz de anadr poucos passossem apoio; geralmente restrito a ca
raramente fora de casa; movimentos sem objetivo frequentes.
Terminal (5): Sem compreenso ou resposta. Sem reconhecimento. Precisa ser alimentado, pode ter dificuldad
engolir. Incontinncia total. Restrito ao leito, incapaz de sentar ou andar, contraturas.
O exame neuropsicolgico feito por uma bateria de testes onde, alm dos ditos
psicomtricos h tambm provas que visam observar o melhor rendimento
possvel tomando por base as funes conhecidas do crtex cerebral. A
associao desses testes e entrevistas semi-estruturadas do noo do estado
funcional global e especifico de cada unidade de comportamento, permitindo o
lanamento de hipteses acerca das reas do crebro afetadas.
No caso das demncias degenerativas difusas como Doena de Alzheimer, a
bateria de testes neuropsicolgicos perde sua especificidade com piora do
quadro. Como as leses atingem no estgio moderado e grave todas as regies
corticais e muitas vezes tambm subcorticais, tornam-se impossveis diferenciar
as funes que teriam primeiro ficado afetadas.
Os pacientes com Alzheimer possuem as seguintes habilidades afetadas, sendo
estas avaliadas no teste:
Ateno e Concentrao;
Habilidades Visuo-espaciais;
Memria/ Aprendizado;
Inteligncia;
Linguagem;
Capacidade de Planejamento/ Organizao.
1- Identificao de substantivos;
2- Reconhecimento de partes do corpo;
3- Reconhecimento de aes;
4- Identificao de adjetivos;
5- Cumprimento de ordens simples;
6- Cumprimento de ordens duplas;
7- Cumprimento de ordens complexas;
8- Interpretao de frases simples (coordenadas)
9- Interpretao de ordens complexas (subordinadas);
10-Classificao e relao de categorias semnticas e gramaticais;
11- Interpretao de pequenos textos;
12-Interpretao de reportagens simples;
13-Interpretao de textos complexos;
14-Organizao de fatos e situaes em seqncia lgica temporal;
15-Interpretao de provrbios;
16-Interpretao de piadas;
17-Estabelecimento de relaes, diferenas e sentido denotativo dos fatos e
situaes.
EXAME DA MEMRIA:
O exame da memra baseia-se na conversa com o paciente, com os familiares
e na aplicao de testes.
Conceito
Diagnstico Diferencial
Etiologia
DIAGNSTICO
1. Disartria Flcida
3. Disartria Atxica
4. Disartria Hipocintica
5. Disartria Hipercintica
6. Disartria Mista
AVALIAO FONOAUDIOLGICA
REABILITAO FONOAUDIOLGICA
GLOSSRIO
1. AFASIA
2. ANARTRIA
3. APRAXIA
4. ATETOSE
5. BRADICINESIA (HIPOCINESIA)
6. CORIA
7. DESMIELINIZANTE
8. DISARTRIA
9. DISLALIA
10. DISPROSDIA
11. DISTONIA
12. ESCLEROSE LATERAL AMIOTRFICA
13. ESCLEROSE MLTIPLA
14. HIPERCINESIA
15. HIPERFONIA
16. HIPOFONIA
17. HUNTINGTON
18. INERVAO PERIFRICA
19. MSCULOS ARTICULATRIOS
20. NERVO CRANIANO
21. NERVO RAQUIDIANO
22. PARANEOPLSICO
23. PARKINSON
24. PRESSO SUBGLTICA
25. PROSDIA
26. UNIO MIONEURAL
27. UNIDADE MOTORA
28. WILSON
BIBLIOGRAFIA
11.8. AVALIAO.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
LOBOS CONSEQNCIAS
Frontais Alterao do comportamento social, abandono do asseio pessoal,
falta de autocrtica, falta de planejamento, indiferena ao meio e ao
reforo, apatia, transtornos, obsessivo-compulsivos,
pseudodepresso e pseudopsicopatia, afasia de Broca, dficit de
ateno e de concentrao
Temporais Dificuldade na capacidade de aprendizagem, afasia de Wernicke,
afasia nominal, alexia, agrafia, acalculia, alteraes
visuoperceptivas, dificuldade na percepo musical, surdez central
e agnosia auditiva
Parietais Transtorno na orientao visuoespacial, alteraes visuoespaciais e
visuoconstrutivas, apraxia ao vestir-se, afasia de conduo, afasia
sensorial transcortical, alexia, agrafia, acalculia, agnosia digital
Occipitais Cegueira cortical, agnosia visual
6)De que maneira devo ajud-lo?Devo falar por ele?Devo tentar sempre
entend-lo?
Ajuda no significa superproteo, ou mesmo ansiedade pela demora do
afsico em poder se expressar. importante tentar entend-lo, mas isso no
deve ser feito com ansiedade, irritao ou impacincia.
9)Quem o fonoaudilogo?
um profissional de nvel superior, voltado especificamente para o estudo
de teorias e mtodos de reabilitao. quem trabalha com as patologias da
comunicao humana, portanto, com a linguagem oral e escrita, com a voz,
deglutio e audio.
15.3.2.Transtornos fonmicos:
15.9.1.2.Movimentos de lngua:
15.9.1.3.Movimentos de fala:
um mtodo mais efetivo para pacientes com pouca ou nenhuma fala funcional.
o mtodo de escolha para pacientes com srias leses sensoriomotoras, e deve
ser iniciado assim que o paciente possa produzir a fonao.
O material consiste de uma srie de cartes com gravuras, cada uma
apresentando um objeto ou ao comum e uma palavra impressa. A palavra deve
ser coberta e deve aparecer sozinha nas costas do carto.
O primeiro procedimento selecionar 20 cartes. Usamos esta subsrie todos
os dias durante uma semana, e ento comeamos com uma nova, guardando os
cartes usados anteriormente para reviso.
O objetivo capacitar o paciente para escutar e pensar na palavra. Pede-se a
ele que primeiro olhe a figura e leia apalavra. Em seguida pede-se para escutar o
que o terapeuta diz, ao mesmo tempo em pensa no objeto e na palavra. Quando
ele conseguir visualizar o objeto, deve ento deixar a palavra sair sem esforo,
procurando ler ao mesmo tempo o nome.
O terapeuta aponta primeiro para a figura, depois para a palavra impressa,
dizendo a palavra forte e claramente cada vez e usando cerca de 20 repeties. O
intervalo entre as repeties deve ser suficientemente longo para o paciente
ensaiar ou falar as palavras. Geralmente o paciente comea a repetir sem esforo
durante este processo. Entretanto, deve-se fazer o paciente parar se ocorrer um
comportamento relutante, e deve-se lhe dizer somente para ouvir at que a
palavra venha facilmente.
15.10.2.Respostas Provocadas:
O paciente deve apontar a letra mencionada pelo terapeuta e, a seguir, dizer uma
palavra comeada com aquela letra.
Escrever letras ditadas ao acaso.
Usar jogo de cartes com o alfabeto, pedir para nomear a letra, produzir O som e
escrever a letra.
Mostrar objeto ou figura a ser nomeada. Pedir ao paciente para ver, ouvir e
repetir. Em seguida, escreve-se o nome da figura ou objeto e pede-se ao paciente
par ler a palavra. A prxima etapa pedir ao paciente para escrever o nome da
figura ou objeto.
Conversar sobre coisas referentes figura. Por exemplo: de que feito, para
que serve, etc. Pedir finalmente, ao paciente que nomeie a figura.
TP -Ontem eu fui a uma farmcia e l comprei artigos para minha higiene. O que
voc acha que eu comprei?
PC -Pasta de dente, sabonete, talco, perfume, desodorante. etc.
Sugestes de unidades:
-meios de transporte: carro, caminho, avio, etc.
- estaes do ano: primavera, vero, etc.
- cores: verde, rosa, azul, etc.
15.21.TCNICA DA ASSOCIAO:
Mostrar ao paciente quatro figuras. Pedir a ele que aponte a figura que o
terapeuta nomeou (dizer o nome). Se o paciente tem dificuldade para apontar a
figura correta, pode-se fazer uma pergunta curta para provocar uma resposta
diferencial. Exemplo:
-Pegue o lpis.
-Desenhe uma bola.
-Coloque o lpis dentro do estojo.
Aumentar a complexidade das ordens. Exemplo: -Pegue o lpis e desenhe uma
bola.
-Pegue o lpis, desenhe uma bola e coloque dentro do estojo.
15.26.1.OBJETIVOS GERAIS:
15.26.2.OBJETIVOS ESPECFICOS: