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RADIOTERAPIA

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Posicionamento

e
Tratamento do

cncer de mama
ENTENDA
Os efeitos das radiaes ionizantes sobre os
tecidos tem como principal aplicao mdica o
tratamento de tumores malignos. A radioterapia
tem por objetivo provocar a destruio completa
dos tumores, que deve ser seletiva, ou seja,
conservar a possibilidade de cicatrizao dos
tecidos sadios, vizinhos ao tumor.
introduo
O cncer de mama est entre os trs tumores
malignos mais incidentes no mundo, em
ambos os sexos e o primeiro no sexo
feminino.
A radioterapia tem papel essencial na
abordagem do cncer de mama. A grande
maioria das pacientes recebera esse
tratamento no decorrer da historia natural da
doena , seja na forma neoadjuvante,
adjuvante ou paliativa.
Anatomia
As mamas so Apresentam uma
estruturas complexas forma cnica ou
constitudas pro pendular, variando de
tecidos glandular, acordo com as
adiposo e conjuntivo, caractersticas
alm de vasos biolgicas corporais
sanguneos, linfticos e com a idade da
e fibras nervosas. pessoa.

Cada mama constituda por um conjunto de 15 a 20


unidades funcionais conhecidas como lobos mamrios,
compostos por 20 ductos terminais que se exteriorizam
pelo mamilo.
A maioria dos tumores se instala inicialmente na
poro ductal terminal da unidade lobular da
mama. O tecido glandular mais abundante no
quadrante spero-lateral, razo pela qual metade
dos tumores se apresenta inicialmente nessa
regio.
A drenagem linftica da
mama ocorre
preferencialmente para
a axila, e o restante
drena para as outras
cadeias como mamria
interna e fossa
supraclavicular.
Anatomicamente, podem-se dividir as cadeias
linfonodais da seguinte maneira:

Axila: Linfonodos que acompanham a veia axilar e


interpeitorais.
Axila baixa: linfonodos laterais ate a borda
lateral do musculo peitoral menor.
Axila media: linfonodos entre a borda medial e
lateral do musculo peitoral menor e os
linfonodos interpeitorais
Axila apical ou intraclavicular: linfonodos
mediais at a margem medial do msculo
peitoral menor, incluindo os apicais.
Mamaria interna: linfonodos do
espao intercostal (1 ao 5 espao,
porem em maior frequncia nos trs
primeiros) ao longo da borda do
esterno e da fscia endotorcica.
Fossa supraclavicular: Linfonodos na
fossa supraclavicular, presentes no
Trgono definido pelo msculo e
pelo tendo homoioide (borda
lateral e superior), veia jugular
interna (borda medial) e clavcula e
veia subclavicular (borda inferior).
LINFONODOS
DA CADEIA
SUPRACLAVIC
ULAR

LINFONODOS
DA CADEIA
LINFONODOS MAMARIA
DA CADEIA INTERNA
AXILAR
Diagnstico

Para o diagnostico do cncer de mama, deve-se


realizar o estudo completo do exame clnico por
meio da inspeo esttica e dinmica, palpao das
mamas, axilas e fossas supraclaviculares.
A apresentao mais comum do cncer de mama em
estgio inicial uma leso no palpvel,
assintomtica, detectada como uma anormalidade
na mamografia. Quando sintomtica, uma massa no
dolorosa e mvel perceptvel no exame clinico.
Os sinais que denotam leso localmente
avanada so: Alterao no tamanho e
simetria da mama e massa palpvel maior
que 5 cm. Outras manifestaes como
eritema e espessamento cutneo, pele em
casca de laranja, ulcerao e ndulos
cutneos satlites tambm podem ser sinais
de doena avanada.
A mamografia uma ferramenta de triagem eficaz
que reduz a mortalidade por cncer de mama.
Os exames de imagem de mamografia e
ultrassonografia devem ser solicitados como
parte complementar na investigao de leses
suspeitas e no rastreamento preventivo anual,
indicado para todas as mulheres a partir dos 50
anos.
A mamografia o mtodo de escolha para
avaliao por imagem em pacientes com maiores
de 35 anos;
a ultrassonografia o mtodo de avaliao para as
idades menores de 35 anos.
A ressonncia nuclear magntica, com e sem contraste,
tem maior sensibilidade para detectar leses
multifocais e ocultas e devem ser solicitadas em
situaes individualizadas, quando h necessidade de
complementar a investigao de leses suspeitas
detectas em mtodos de imagem tradicionais. Tem
tambm um papel importante em pacientes mais
jovens com mamas densas que ainda no foram
liposubstituidas.
Fatores de Risco
Existem diversos fatores associados com um aumento do
risco de se desenvolver cncer de mama tais como:
Idade;
Gnero;
Etnia;
Historia pessoal de cncer de mama;
Estilo de vida;
Fatores reprodutivos e hormonais;
Historia familiar;
Exposio prvia radiao ionizante nas mamas ou
em regies prximas.
Tratamento
A primeira conduta a indicao da cirurgia, entre
essa a mastectomia (retirada total da mama),
quadrantectomia (quadrante) ou tumorectomia (s o
tumor com margens). Essa conduta depende da
bipsia e, no caso de resgate cirrgico, do
anatomopatolgico. Os linfonodos axilares e
supraclaviculares devem ser investigados durante a
cirurgia.
O seguimento da conduta feito com a indicao da
quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. Em
caso de estadiamento "in situ", dependendo da faixa
etria, no indicado quimioterapia.
A radioterapia, geralmente, o seguimento dado
aps o trmino das sees de quimioterapia. O
posicionamento decbito dorsal, com o brao
(do lado da mama a ser tratada) para cima,
apoiado em suporte prprio. Em alguns servios,
os dois braos so colocados para cima.
A rampa de mama muito utilizada com a
inteno de elevar a regio torcica da paciente
de modo que a linha mdia do trax na direo
craniocaudal fique paralela mesa, fazendo com
que se evite maior dose em pulmo. O rosto
virado na contralateral da mama que ser
irradiada.
Breast Board: uma prancha apoiada em base anexa
que permite a angulao do paciente, alm de ser apoio
para suportes onde se repousa o brao a ser elevado de
acordo com o posicionamento usual do paciente.
ENTENDA
Princpios de Radioterapia
Fluxograma de Tratamento mdico

tcnico
Avaliao da
indicao fsico mdico

Planejamento Revises
semanais

Confeco de
protees e
Tratamento
acessrios

Planejamento
Dosimetria fsico
Princpios de Radioterapia
Planejamento

Volume de tratamento

Inteno de tratamento

Dose e fracionamento

Tcnica de tratamento
Tratamento Multidisciplinar
Paciente com Tumor de
Mama Tumor = 9 cm
Tumor = 2,5 cm Sem Metstases
Sem Metstases
1. Quimioterapia
1. Cirurgia 2. Cirurgia
2. Radioterapia 3. Radioterapia
3. Quimioterapia 4. Fisioterapia
4. Fisioterapia 5. Acompanhamento
5. Acompanhamento
O planejamento do tratamento por radiao
obedece a diversos critrios tcnicos. Entre
esses critrios, a distncia da fonte de
radiao at o alvo de tratamento
extremamente importante.
SAD SSD
Distncia Fonte-Eixo Distncia Fonte-Pele

minimiza erros, maior possibilidade de erros,


melhor reprodutibilidade, maior tempo de tratamento.
menor tempo de tratamento.
PLANEJAMENTO 3D
Simulador e CT-Sim

CT-Simulador
BBs
O que irradiar? Fossa
Supraclavicular
Mamria Ipsilateral
Interna

Glndula
mamria
PLANEJAMENTO 3D
PLANEJAMENTO 3D
PLANEJAMENTO 3D
PLANEJAMENTO 3D
PLANEJAMENTO 3D
PLANEJAMENTO 2D
PLANEJAMENTO 2D
PLANEJAMENTO 2D
PLANEJAMENTO 2D
Mamria interna :

sup - cabea da clavcula


inf 2 cm do sulco
inframamrio
medial linha mdia
lat 5 a 6 cm da linha
mdia
Anel para sustentao

Tiras de velcro
Pulmo
O Volume de pulmo irrad. menor possvel
Incidncia de pneumonite severa
Vol. Irr.
Dose
Esquema de fracionamento

Espessur %Vol. Pulmo


a Ips.lat
1,5 cm 6%
2,5 cm 16%
3,5 cm 26%
2D OU 3D
2D OU 3D
Rampa inclinada
2D OU 3D
2D OU 3D
2D OU 3D
Sequelas do tratamento
Mudanas na pele (vermelhido , ressecamento ,
fibrose e escurecimento )
Dificuldade de deglutir e dor na garganta
Tosse seca (pneumonite actnca) 6 semanas aps
tratamento
Linfedema de mama e brao
Fratura de arco costal
Segundo primrio
Cardiotoxicidade
Cardiotoxicidade, o que ?
a ocorrncia de dano muscular ou disfuno de
eletrofisiolgica do corao.
O corao torna-se mais fraco e no to eficiente
em bombeamento e, portanto, compromete a
circulao do sangue.
Cardiotoxicidade pode ser causada por tratamento
de quimioterapia, complicaes decorrentes da
anorexia nervosa, os efeitos adversos da ingesto
de metais pesados, ou um medicamento
administrado incorretamente como a bupivacana.
Obrigado
pela
ateno

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