BI RADS Mastologia
BI RADS Mastologia
BI RADS Mastologia
O Novo BI-RADS
MARCONI LUNA Pres. Departamento de Mamografia da SBM.
Introduo
No Congresso Americano de Radiologia em dezembro de 2003 (RSNA) em Chicago foi divulgado a 4 edio do BI-RADS (Breast Imaging and Reporting Data System Mammography). Esses professores foram os principais organizadores dessa 4 edio do BI-RADS. ACR BI-RADS Committee Gerald D. Dodd Jr, MD Chairman Daniel B. Kopans MD CO. Chairman Carl J. Dorsi MD CO. Chairman
O BI-RADS um trabalho entre membros de vrios Departamentos do Instituto Nacional do Cncer, de Centros de Controle e Preveno da Patologia Mamria, da Administrao de Alimentos e Drogas, da Associao Medica Americana, do Colgio Americano de Radiologia, do Colgio Americano de Cirurgies e do Colgio Americano de Patologistas, por conseguinte todas essas Instituies ajudaram na elaborao do BIRADS. O objetivo do BI-RADS consiste na padronizao dos laudos mamograficos levando em considerao a evoluo diagnstica e a recomendao da conduta. No devemos esquecer da historia clinica e do exame fsico da paciente. Nessa 4 edio foi lanado o BI-RADS para Ultra-sonografia mamria e para Ressonncia Magntica (em mama). Nessa 4 edio do BI-RADS ocorreram algumas modificaes nas categorias e especialmente na categoria 4, que foi dividida em 4A (baixa suspeita de malignidade), 4B (intermediaria suspeita de malignidade), 4C (suspeita moderada). Foi acrescentada a categoria 6 (achados malignos confirmados pela biopsia, contudo antes das terapias definitivas tais como: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Foi mantida a Categoria 0 no BI-RADS, entretanto acredito que seja aconselhvel, que essa categoria 0 no seja efetuada no Brasil. No nosso Servio de Diagnstico por Imagem (Centro de Mastologia do Rio de Janeiro), ns nunca empregamos a Categoria 0. Somos de opinio de que se a paciente necessita realizar incidncias adicionais, e/ou ultra-sonografia, esses procedimentos devem ser realizados imediatamente. Na tese de Doutorado (2001) sobre Avaliao dos Laudos Mamograficos (UFRJ), apenas 40% realizavam o exame fsico nos Servios de mamografia no Brasil.
Categoria 0 Necessita Avaliao Adicional de Imagem ou Mamografias prvias para comparao Achados nos quais avaliao adicional de imagem necessitada. Isto quase sempre feito em uma situao de rastreio. Em certas circunstncias esta categoria pode ser usada aps uma elaborao mamogrfica completa. Uma recomendao para avaliao adicional de imagem pode incluir, mas no limitada ao uso de spot compresso, magnificao, incidncias mamogrficas especiais e ultrasonografia. Sempre que for possvel, caso o estudo no seja negativo, e no contenha um achado tipicamente benigno, tal exame deve ser comparado com estudos anteriores. O radiologista deve julgar a importncia em obter tais estudos anteriores. A categoria 0 deve ser somente usada com um filme antigo de comparao quando tal comparao requisitada para fazer uma avaliao final.
Categoria 1 Negativa: No h comentrio algum a ser feito nesta categoria. As mamas so simtricas e no h massas, distoro arquitetural ou microcalcificaes suspeitas presentes.
Categoria 2 Achado (s) Benignos Como na Categoria 1, esta uma avaliao normal, mas aqui, o mamografista escolhe descrever o achado benigno no laudo mamogrfico.
Fibroadenomas calcificados em involuo, mltiplas calcificaes secretrias, leses que contenham gordura tais como: cistos oleosos, lipomas, galactoceles e densidade mista, hamartoma , todos tem caracteristicamente aparncias benignas e podem ser classificados com confiana. O mastografista tambm pode escolher descrever linfonodos intramamrios, calcificaes vasculares, implantes ou distoro claramente relacionada a cirurgia prvia enquanto ainda concluindo, se no h evidncia mamogrfica de malignidade. Note que as avaliaes de ambas Categorias 1 e 2 indicam que no h evidncia mamogrfica de malignidade. A diferena que a Categoria 2 deve ser usada quando descrever um ou mais achados mamogrficos benignos especficos no laudo, onde a Categoria 1 deve ser utilizada tais achados no so descritos.
Categoria 3 Achado Provavelmente Benigno - um controle de Intervalo-Curto Sugerido: (Ver Cpitulo Guia figura 1*)
Um achado colocado nesta Categoria deve ter menos do que 2% de malignidade. No existe expectativa de mudana aps o intervalo para controle; entretanto, o mamografista pode preferir estabelecer sua estabilidade. Existem diversos estudos clnicos prospectivos demonstrando a segurana e eficcia de um controle inicial de curto-prazo para achados mamogrficos especficos (1-5). Trs achados especficos so descritos como sendo provavelmente benignos (a massa slida circunscrita no calcificada, assimetria focal, calcificaes agrupadas redondas (punctiformes) o ltimo considerado por alguns mastografistas de serem de caractersticas absolutamente benigna). Todos os estudos publicados enfatizam a necessidade de conduzir uma avaliao completa de diagnstico de imagem antes de fazer uma avaliao provavelmente benigna (Categoria 3); logo no aconselhvel fazer uma avaliao quando est interpretando um exame de rastreio. Ainda mais, todos os estudos publicados excluem leses palpveis, logo o uso de uma avaliao de provavelmente benigna para uma leso palpvel no sustentada por dados cientficos. Finalmente, evidncias de todos os estudos publicados indicam a necessidade da biopsia mais do que um controle continuado quando os achados com maior probabilidade de benignidade aumentam em tamanho ou extenso. Enquanto a vasta maioria dos achados nesta categoria sero manejados com um examefollow-up inicial a curto-prazo (06 meses) seguido de exames adicionais a longo-prazo (02 anos ou mais) at que a estabilidade seja aparente, h ocasies nas quais a biopsia feita (desejos da paciente ou preocupaes clnicas).
Categoria 4 Anormalidade Suspeita Biopsia deve ser Considerada: (Ver Captulo Guia*)
Esta Categoria reservada para achados que no tm a clssica aparncia de malignidade mas tem um espectro amplo de probabilidade de malignidade que maior do que daquelas leses na Categoria 3. Logo, a maior parte das recomendaes para procedimentos invasivos da mama sero colocados anexos nesta Categoria. Pela subdiviso da Categoria 4 em 4A, 4B e 4C como sugerido no Captulo Guia, encorajado que probabilidades relevantes de malignidade sejam indicadas anexas nesta categoria para que a paciente e o seu clnico possam tomar uma deciso informada do curso da ao final.
Categoria 5 Altamente Sugestiva de Malignidade Ao Apropriada deve ser tomada (malignidade quase certa) (Ver Captulo Guia*) Estas leses tm alta probabilidade ( 95%) de serem cncer. Esta categoria possui leses no qual um estgio de tratamento cirrgico deve ser considerado sem biopsia preliminar. Entretanto, cuidado oncolgico corrente pode precisar uma amostra de tecido percutneo, como por exemplo, quando a imagem do ndulo sentinela esta includa no tratamento cirurgco ou quando a quimioterapia neodjuvante administrada no incio.
Categoria 6 Biopsia Conhecida Malignidade Comprovada Ao Apropriada deve ser tomada: (Ver Captulo Guia*)
Esta categoria resevada para leses identificadas no estudo de imagem, com biopsia comprovada de malignidade anterior a terapia definitiva.
CAPTULO GUIA Na sua quarta edio o Comit BI-RADS, unclui este captulo como guia em resposta as observaes dos usurios. Diversas mudanas substanciais foram incorporadas nesta edio para melhorar a utilidade clnica e suprir uma base unificada para pesquisa envolvendo o exame de imagem mamria. Este captulo se expandir nestas mudanas a medida que aparecerem em cada sesso do BI-RADS e fornece explicaes para a mudana. O que vem a seguir serve como guia e no deve ser implicado como padro necessrio para a prtica.
Massas Massa uma estrutura tri-dimensional que apresenta bordas exteriores convexas, geralmente evidente em duas incidncias ortogonais. Devido a confuso com o termo densidade, o qual descreve atenuao com caractersticas de massa, o termo densidade que descreve um achado, outro do que uma massa tm sido substitudo por assimtrica. Uma assimetria necessita de bordas exteriores convexas e a evidncia de massa como discutido abaixo.
Calcificaes confuso ter ambas redondas e punctiformes como separar descries a menos que cada uma tenha traos caractersticos. A diferena relaciona-se ao tamanho, com punctiformes definido como menores do que 0.5mm e redonda como maior ou igual a 0.5mm. A frase grosseiras heterogneas foi adicionada para descrever calcificaes de interesse intermedirio as quais so mais largas do que 0.5mm e variveis em tamanho e forma, mas que so menores do que aquelas que geralmente ocorrem em resposta para prejudicar. Quando presente como agrupamentos bilaterais mltiplos, calcificaes em fileiras heterogneas so frequentemente devido a fibrose ou fibroadenomas e um controle pode ser apropriado. Estas tendem a unirem-se em calcificaes tipicamente benignas. Como um grupo isolado, calcificaes heterogneas em fileiras; entretanto, tem uma pequena mas significante similaridade com malignidade, especialmente quando ocorrem junto com microcalcificaes pleomrficas. Mais informaes so necessrias nesta questo. Como em quaisquer calcificaes, a distribuio deve ser considerada tambm. Microcalcificaes em fileiras heterogneas em uma distribuio segmentar ou linear pode ser devido a malignidade. Resumindo, fileiras heterogneas foi adicionado e finas pleomrficas deve ser usada para descrever microcalcificaes menores do que 0.5mm que sejam variveis em forma e tenham maior probabilidade de indicar malignidade.
Casos Especiais Diversas questes foram recebidas pelo comit BI-RADS, refletindo confuso na distino dos termos massa, assimetria focal e assimetria. Uma massa deve demonstrar completamente ou parcialmente bordas exteriores convexas visualizadas e geralmente descrita em incidncias ortogonais. Assimetrias so planas, faltando bordas convexas, usualmente possuem gordura entremeada e falta evidncia de massa tridimencional. Para elucidar assimetria, o termo assimetria global foi introduzido nesta edio para enfatizar a diferena entre assimetria generalizada e focal. Assimetria global envolve uma grande poro da mama (no mnimo um quadrante). Na ausncia de correlao palpvel, a assimetria global geralmente devida a variaes normais ou influncia hormonal. Assimetria focal difere de uma massa; uma vez que, geralmente falta bordas exteriores convexas e difere de assimetria global somente no tamanho da rea da mama envolvida. Assimetria focal mais preocupante do que assimetria global. Comparaes em filmes anteriores crtica na avaliao das assimetrias. Uma densidade desenvolvida requer avaliao adicional na ausncia de um histrico cirrgico, trauma ou infeco do local. O que aparenta ser assimetria focal vista no rastreio, quando avaliao adicional com incidncias de spot compresso e/ou ultra-sonografia, pode provar ser devido a uma massa indistintamente marginada.
Organizao do Laudo Muitas das sugestes e perguntas recebidas pelo comit BI-RADS referem-se a categorias de avaliao. Ns respondemos e esperamos termos feito mudanas que permitam maior flexibilidade e espelhar o que ocorre na prtica clnica. BI-RADS foi designado como um instrumento mamogrfico. Na sua quarta edio BIRADS, para mamografia tm sido combinado com BI-RADSUltra-sonografia e BIRADSMRI. Quando apropriado, estes dois novos termos so organizados de forma similares. A Ultra-sonografia e o MRI tm caractersticas que so nicas a cada modalidade, mas sempre que aplicvel, os termos tendo sido desenvolvidos para mamografia so usados. Catogorias de avaliao so as mesmas para todos os termos BIRADS.
Categorias de Avaliao As avaliaes do BI-RADS so divididas em incompleta (Categoria 0) e categorias de avaliaes finais (Categorias 1,2,3,4,5 e 6). Uma avaliao incompleta requer avaliao com incidncias adicionais mamogrficas, comparao de filmes, ultra-sonografia ou, menos comum o MRI. Quando estudos de imagens adicionais esto completas, uma avaliao final interpretada.
O ideal um laudo de diagnstico com imagens mamogrficas e de ultra-sonografia que sero includos no mesmo laudo, com pargrafos em separado detalhando cada um , e uma avaliao final integrada que leve em considerao todos os achados no exame de imagem da mama. O Ato de Padro de Qualidade de Mamografia (APQM) requer que uma nica avaliao seja dada ao estudo mamogrfico. Lugares ou indivduos que desejem prover BI-RADS com avaliao em separado para cada mama para fazer o mesmo no texto impresso ou no corpo do laudo, dado que uma avaliao geral nica para o estudo seja claramente codificada no final do laudo completo. A avaliao geral final deve, claro, ser baseada nos mais preocupantes achados presentes. Por exemplo, se achados provavelmente benignos so notados em uma mama e anormalidades suspeitas vistas na mama oposta, o relatrio geral deve ser codificado BI-RADS Categoria 4 anormalidade suspeita. Similarmente, se uma avaliao adicional imediata ainda necessria para uma mama, (como por exemplo, a paciente no pode esperar pelo exame de ultra-sonografia no momento), e a mama oposta teve achados de probabilidade benigna, o cdigo geral seria BI-RADS Categoria 0, incompleto. Uma certa confuso acontece na paciente com achado palpvel e exame de imagem negativos. Estes laudos devem ser codificados com uma avaliao final baseada nos achados dos exames de imagem. Quando a interpretao dos achados dos exames de imagem influenciada pelos achados clnicos, a avaliao final deve ser tomada em ambas consideraes, e os achados clnicos podem ser detalhados no laudo.
Categoria 3 O uso da Categoria 3, provavelmente benigno, reservado para achados que so quase que certamente benignos. Deve ser enfatizado que esta NO uma categoria indeterminada para malignidade, mas uma que, na mamografia, tenha menos do que 2% de chance de malignidade (exemplo: quase certamente benigno). Tais achados so geralmente identificados em rastreio de base ou em um rastreio no qual exames prvios no esto disponveis para comparao. Avaliao imediata com imagens mamogrficas adicionais e/ou ultra-sonografia exigida para interpretar Categoria 3, uma avaliao provavelmente benigna. Leses apropriadamente colocadas nesta categoria incluem uma massa circunscrita, no palpvel, em um mamograma de base (a no ser que mostre que um cisto, um linfonodo intramamrio ou outro achado benigno), assimetria focal a qual parcialmente afina no spot compresso, e um grupo de calcificaes punctiformes (1). O controle inicial de curto-prazo geralmente um mamograma unilateral 6 meses aps a data do exame inicial de rastreio. Assumindo a estabilidade do achado, a recomendao ento para um exame controle bilateral em 6 meses (correspondendo a 12 meses aps o exame inicial). Se nenhuma outras caractersticas preocupantes forem notadas no segundo controle de curto-prazo, o exame e mais uma vez codificado como Categoria 3 com recomendao para um controle tipicamente bilateral de 12 meses.
Se a caracterstica (s) mais uma vez mostrar nenhuma mudana nos prximos 12 meses subsequentes de exames (correspondendo a 24 meses aps o exame inicial), a avaliao final pode ser Categoria 2, benigno, ou Categoria 3, provalvemente benigno com discrio na interpretao do mdico. De acordo com a literatura (2), aps 2 ou 3 anos de estabilidade, a avaliao final da categoria poder ser mudada para Categoria 2, benigno, apesar do diagnstico no controle (mais do que do rastreio) poder ser apropriado se, por exemplo, incidncias magnificadas continuas podero ser necessrias. Como com qualquer exame interpretativo, um leitor menos experiente ainda poder perceber uma assimetria focal mnima que muda com um trabalho mais preciso para ser um achado de Categoria 3. Um leitor mais experiente em 6, 12, ou 24 meses poder reconhecer isto como uma variante normal e classificado como na Categoria 1, negativo. Com um laudo propriamente escrito, a avaliao de categoria poder ento ser modificada para uma que o leitor sinta ser a mais apropriada. possvel tambm que um achado Categoria 3 seja avaliado com biopsia como um resultado da preocupao da paciente e/ou mdico, ou por falta de confiana em provavelmente benigno de avaliao de controle (figura 1). Em tais circunstncias a avaliao final da categoria deve ser baseada no risco de malignidade mais do que no manejo estipulado. Leses apropriadamente classificadas como provavelmente benignas na ultra-sonografia incluem cistos incidentais complicados no palpveis. Centros individuais tm mostrado < 2% de taxa de malignidade em massas slidas , ovais, hipoecicas, circunscritas, no palpveis e que podem ser indistinguveis de cistos complicados. Microcistos em grupos sem um componente slido discreto tambm pode estar includos nesta categoria. O uso correto da Categoria 3, avaliao provavelmente benigna requer auditoria aprofundada da prtica de cada uma. A taxa de malignidade para achados mamogrficos colocados nesta categoria deve ser <2%. Para o ultra-sonografia, a taxa de malignidade tambm deve ser <2%, mas isto no tm sido amplamente validado na literatura. Para MRI, os tipos de achados a serem colocados no controle de curto-prazo e a expectativa de taxa de malignidade ainda requer estudos mais aprofundados. imperativo que o controle de curto-prazo no altere o nvel de distribuio ou o prognstico de poucos pacientes com malignidades colocados sob vigilncia: esta informao deve ser includa na auditoria.
Categoria 4 A Categoria 4 usada para uma vasta quantidade de achados sugestivos a procedimentos invasivos na mama, colocando desde a aspirao de um cisto complicado biopsia at microcalcificaes pleomrficas. Diversas instituies tm, em base individual, subdividido a Categoria 4 para contabilizar a vasta extenso de leses sujeitas a procedimentos invasivos e correspondentes a um amplo mbito de risco de malignidade.
Isto permite uma auditoria da prtica mais significativa, sendo til para pesquisar o envolvimento da anlise de concordncia (curva Roc), e uma ajuda para os mdicos e patologistas. A diviso opcional da Categoria 4 em 3 subdivises internamente a nvel de facilidade ajuda a efetuar estes objetivos.
Categoria 4A A Categoria 4A pode ser usada para um achado que precise de interveno mas com baixa suspeita de malignidade. O laudo patolgico de malignidade no esperado e a rotina de controle de 6-meses aps a biopsia benigna ou exame citlogico apropriado. Exemplos de achados colocados nesta categoria podem ser massa slida, palpvel, parcialmente circunscrita com caractersticas na ultra-sonografia sugestiva de fibroadenoma, cisto palpvel complicado ou provvel abcesso.
Categoria 4B A Categoria 4B inclui leses com uma intermediria suspeita de malignidade. Achados nesta categoria justifica procurar correlao radiolgica e patolgica. Um controle com resultado benigno nesta situao, depende da concordncia. Uma massa, parcialmente circunscrita e parcialmente delimitada resultando em fibroadenoma ou necroses de gordura aceitvel, mas um resultado de papiloma pode justificar uma biopsia excisional.
Categoria 4C A Categoria 4C inclui achados de suspeio moderada, mas no clssica para malignidade (como na Categoria 5). Exemplos de achados colocados nesta categoria so de uma massa slida, irregular e mal-definida ou um novo grupo de finas microcalcificaes pleomrficas. Um resultado maligno esperado nesta categoria. Estas divises internas da Categoria 4 deve encorajar patologistas a iniciarem uma avaliao mais profunda dos resultados benignos da Categoria 4C, e deve permitir aos mdicos a melhor entenderem as recomendaes de controle aps a biopsia por achados colocados em cada subdiviso da Categoria 4.
Categoria 5 A Categoria 5 usada para leses quase certamente representando carcinoma na mama. Em edies anteriores do BI-RADS, quando diagnsticos histopatolgicos ou citolgicos obtidos por biopsias com agulhas eram menos comuns, a avaliao desta categoria significava que a leso poderia ser tratada definitivamente sem uma amostra prvia de tecido.
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Esta categoria deve ser reservada para achados que so clssicos cncer de mama, com 95% probabilidade de malignidade. Uma massa espiculada, irregular, com altadensidade, um arranjo segmentado ou linear de finas calcificaes lineares ou uma massa espiculada irregular com microcalcificaes pleomrficas associadas so exemplos de leses que devem ser colocadas na Categoria 5. Achados que justifiquem uma biopsia mas no so clssicos para malignidade devem ser colocados na Categoria 4, idealmente em uma das 3 subdivises mencionadas acima.
Categoria 6 Esta categoria foi adicionada para achados mamrios confirmados como malignos pela biopsia, mas antes das terapias definitivas tais como: exciso cirrgica, radioterapia, quimioterapia ou mastectomia. Diferentemente das categorias 4 e 5 BI-RADS, no necessria interveno associada para confirmar malignidade. Esta categoria apropriada para segundas opinies em achados com biopsia prvia feita e que mostram serem malignas ou para a monitorizao das respostas a quimioterapia neoadjuvante antes da exciso cirurgica. Poder haver cenrios onde as pacientes com biopsia comprovada de malignidade so mandadas para avaliao com exame de imagem antes da interveno teraputica. Por exemplo, uma paciente com malignidade reconhecida em uma mama pode ser enviada para uma consulta com filme em outro lugar resultando em recomendao para avaliao adicional de outras anormalidades na mesma mama ou na oposta (Categoria 0). Como em qualquer situao, a avaliao final deve ser baseada na ao mais imediata necessria. A avaliao adicional pode mostrar um cisto na mama oposta, um achado benigno que no requer ao, e a avaliao final poder ento retornar a Categoria 6 devido ao cncer conhecido mas que ainda no tratado. Se avaliao adicional revela um achado suspeito separado que necessite de biopsia, a avaliao geral deve ser Categoria 4, suspeita, com biopsia recomendada como a prxima medida. Se trabalho adicional feito somente na mama oposta, isto deve ser codificado apropriadamente para os achados naquela mama somente; entretanto, pode ser aconselhvel adicionar um comentrio na impresso/recomendao que o tratamento definitivo do cncer conhecido na mama oposta ainda necessrio. O uso da Categoria 6 no apropriado seguindo exciso de malignidade (Tumorectomia). Aps a cirurgia, poder no haver evidncia residual do tumor, com avaliao final para Categoria 3, provavelmente benigno, ou Categoria 2, benigno. Pode haver; alternativamente, calcificaes suspeitas para resduos tumorais, com avaliao final para Categoria 4, suspeito, ou Categoria 5, de malignidade altamente sugestiva, com recomendao para biopsia ou cirurgia adicional.
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A maior razo para adicionar a Categoria 6 que o mrito dos exames nesta avaliao deve ser excludo da auditoria. Auditorias que incluam tais exames podem inapropriadamente indicar taxas dilatadas de deteco de cncer, de valores preditivos positivos, e outros parmetros.
Categoria 0 A Categoria 0 usada aps um exame de rastreio. Quando uma avaliao de exame de imagem aprofundado (exemplo: incidncias adicionais ou ultra-sonografia) ou recuperao de filmes anteriores necessrio. A comparao com filmes antigos diminuia necessidade de recall. Entretanto, a comparao no sempre necessria para interpretar mamografias (3-4). Na ausncia de quaisquer achados preocupantes, foi achado que filmes anteriores seriam de utilidade somente em 35/1093 (3.2%) dos casos (5). Somente exames que necessitem filmes anteriores para que possa-se fazer uma avaliao vlida deve ser codificado como Categoria 0. Esta pode mais frequentemente incluir casos com assimetria focal que pode representar uma variante normal ou mamogramas mostrando massa (s) circunscrita (s) que podem ter estado presentes anteriormente. As recomendaes devem detalhar o exame completo necessrio sugerido, (exemplo, incidncias adicionais e/ou ultra-sonografia) se filmes antigos no forem recebidos.
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Nenhuma mudana nos achados seguidos e nenhum achado(s) novo. Categoria 3 mamograma bilateral deve ser recomendado em 6 meses (Isto serve como um exame de rastreio da mama contra-lateral e o diagnstico controle a ser um achado provavelmente benigno)
Nenhuma mudana nos achados seguidos e nenhum achado(s) novo. Categoria 3; recomendado mamograma bilateral em 12 meses (para aprofundar provavelmente o achado benigno e por objetivos de rastreio)
Nenhuma mudana nos achados seguidos e nenhum achado(s) novo. Categoria 2, recomendado rastreio de rotina (se o mamografista decide que controle de 2 anos suficiente para estabelecer benignidade). Mais um controle anual se o mamografista preferir ter 3 anos de estabilidade. 36 meses aps o rastreio original