Lei Quadro Do O.G.E Versão Ok
Lei Quadro Do O.G.E Versão Ok
Lei Quadro Do O.G.E Versão Ok
Disposio Preliminar
ARTIGO 1.
(mbito de aplicao)
TITULO I
1
Do Oramento
CAPITULO I
Disposies Gerais
ARTIGO 2.
(Definio)
ARTIGO 3.
(Unidade, universalidade e anualidade)
ARTIGO 4.
(Partes integrantes)
ARTIGO 5.
2
(Equilbrio)
CAPTULO II
Das Receitas Oramentais
ARTIGO 6.
(Receita)
ARTIGO 7.
(Classificao das receitas)
3
a) classificao econmica;
b) classificao por fonte de recurso.
ARTIGO 8.
(Classificao econmica da receita)
ARTIGO 9.
(Classificao por fonte de recurso)
4
a) receitas ordinrias do tesouro, quando livres de qualquer restrio;
b) receitas consignadas, quando afectadas a um determinado fim;
CAPTULO III
Despesas Oramentais
ARTIGO 10.
(Despesas)
ARTIGO 11.
(Classificao das despesas)
a) classificao institucional;
b) classificao funcional-programtica;
c) classificao econmica.
ARTIGO 12.
(Classificao institucional)
ARTIGO 13.
(Classificao funcional-programtica)
5
1. A classificao funcional-programtica tem por escopo vincular a
despesa oramental s aces e aos objectivos e metas
governamentais, observado, para esse efeito, o Plano Nacional.
2. A classificao funcional-programtica compreende trs nveis de
agregao:
a) funo;
b) programa;
c) actividade ou projecto.
ARTIGO 14.
(Classificao econmica da despesa)
6
4. As transferncias realizadas no implicam em contraprestao direita
em bens ou servios e so destinadas administrao central,
administrao local, s pessoas singulares ou colectivas, pblicas ou
privadas, com ou sem fins lucrativos e s famlias, s instituies
pblicas localizadas no exterior e nos termos da lei, aos Partidos
Polticos.
TTULO II
De Elaborao Oramental
CAPTULO IV
Proposta Oramental
ARTIGO 15.
(Composio)
A proposta oramental compreende:
a) a introduo ao projecto de lei oramental, que contm:
I. A exposio circunstanciada sobre a situao econmico-
financeiro do Pas,
II. A evoluo das receitas e despesas oramentais realizadas nos
dois ltimos exerccios financeiros;
III. A reestimativa da receita prevista e a execuo provvel da
despesa fixada, para o exerccio em que a proposta elaborada;
IV. A previso da receita e da despesa fixada para o exerccio, a
que se refere a proposta;
V. A avaliao do financiamento do dficit oramental, caso
exista, no exerccio a que se refere a proposta.
7
actividade e projecto e regionalizada, bem como discriminao
das despesas por unidade oramental, em conformidade com as
classificaes funcional-programtica e econmica.
ARTIGO 16.
(Elaborao da proposta)
ARTIGO 17.
(Da consolidao da proposta)
1. A proposta oramental observa dois nveis de consolidao:
a) o primeiro sob a responsabilidade da Unidade Oramental, que
consolida as propostas preliminares elaboradas pelas unidades
gestoras a ela subordinadas;
b) o segundo, a cargo do rgo central, responsvel pelo Oramento
Geral do Estado, que consolida as propostas parciais elaboradas
pelas unidades oramentais.
ARTIGO 18.
(Proibies)
8
2. Exceptuam-se do disposto na alnea b) do nmero anterior os casos em
que a lei determine expressamente a afectao de certas receitas a
determinadas despesas.
CAPTULO V
Aprovao Da Proposta
ARTIGO 19.
(Conselho de Ministros)
ARTIGO 20.
(Assembleia Nacional)
9
6. O novo Oramento deve integrar a parte do Oramento anterior que tenha
sido executada at cessao do regime transitrio estabelecidos nos
nmeros anteriores.
ARTIGO 21.
(Apreciao de proposta oramental)
TITULO III
Dos Crditos Ormentais
CAPTULO VI
Disposies Gerais
ARTIGO 22.
(Definio)
ARTIGO 23.
(Classificao)
10
a) suplementares, quando destinados ao reforo da dotao oramental;
b) especiais, quando destinados a atender despesas para as quais haja
dotao especfica na lei oramental;
c) extraordinrios, quando destinados a atender despesas urgentes e
imprevistas, decorrentes de guerra, perturbao interna ou
calamidade pblica.
ARTIGO 24.
(Autorizao)
11
TTULO IV
Da Execuo Oramental e Financeira
CAPTULO VII
Programao Financeira
ARTIGO 25.
(Objectivo)
ARTIGO 26.
(Despesa)
12
c) o pagamento.
ARTIGO 27.
(Cabimentao)
ARTIGO 28.
(Liquidao)
ARTIGO 29.
(Pagamento)
13
3. O regime de adiantamento consiste na entrega de numerrio a servidor,
sempre precedida de cabimentao, para a realizao de despesas que no
possam subordinar-se ao processo normal de realizao do gasto.
ARTIGO 30.
(Unidade de tesouraria)
CAPTULO VIII
Do Exerccio Financeiro
ARTIGO 31.
(Exerccio)
ARTIGO 32.
(Anulao de despesas)
ARTIGO 33.
(Exerccios findos)
14
2. As despesas de exerccios encerrados, no cabimentadas na poca
prpria, mas que poderiam ter sido atendidas em face da legislao vigente,
aps expressamente reconhecidas pela autoridade competente, so inscritas
como Despesas de Exerccios Findos e podero ser pagas conta de dotao
oramental especfica consignada na lei de oramento ou em crditos
adicionais.
TITULO V
Dos Fundos Autnomos
CAPTULO IX
Disposies Gerais
ARTIGO 34.
(Dos fundos autnomos)
ARTIGO 35.
(Consignao)
ARTIGO 37.
(Normas regulamentares)
15
TITULO VI
Da Contabilidade
CAPTULO X
Disposies Gerais
ARTIGO 38.
(mbito)
ARTIGO 39.
(Objecto)
ARTIGO 40.
(Evidncia)
ARTIGO 41.
(Mtodo)
ARTIGO 42.
(Controlo contabilstico)
16
Os direitos e obrigaes resultantes de contratos, ajustes, avales,
garantias e endossos de que a administrao pblica seja parte esto sujeitos
ao controlo contabilstico.
ARTIGO 43.
(Escriturao de dbitos e crditos)
ARTIGO 44.
(Verificao de contas)
CAPTULO XI
Contabilidade Oramental E Financeira
ARTIGO 45.
(Objecto)
ARTIGO 46.
(Registo oramental)
ARTIGO 47.
(Operaes financeiras extraordinrias)
17
ARTIGO 48.
(Dvida flutuante)
CAPTULO XII
CONTABILIDADE PATRIMONIAL
ARTIGO 49.
(Conceito)
ARTIGO 50.
(Inventrio analtico)
ARTIGO 51.
(Rendimentos patrimoniais)
ARTIGO 52.
(Dvida fundada)
18
2. A dvida fundada escriturada de forma a permitir, a qualquer momento,
verificar a posio de cada emprstimo e respectivos servios da dvida, bem
como discriminada, conforme o caso, em contratual ou mobiliria.
CAPTULO XIII
Do Agrupamento Das Contas Gerais Do Estado
ARTIGO 53.
(Conta Geral do Estado)
ARTIGO 54.
(Demonstrativo da receita e da despesa)
ARTIGO 55.
(Balano financeiro)
ARTIGO 56.
(Balano patrimonial)
19
b) o realizvel a longo prazo, a compreender os direitos realizveis
aps o trmino do exerccio seguinte;
c) activo Permanente, a compreender os investimentos de carcter
permanente e as imobilizaes;
d) passivo Circulante, a compreender os depsitos e outras obrigaes
pendentes ou em circulao exigveis a curto prazo, isto , a dvida
flutuante;
e) exigvel a longo prazo, a compreender os compromissos de
exigibilidade superior a 12 meses, isto , a dvida fundada;
f) patrimnio liquido, a compreender o Saldo Patrimonial ou seja, o
patrimnio da gesto;
g) contas de Ordem Activa e Passiva, a compreender o controlo
relacionado com os bens, direitos e obrigaes que no integram o
patrimnio, mas que directa ou indirectamente, possam vir a afect-
lo.
ARTIGO 57.
(Demonstraes das variaes patrimoniais)
CAPTULO XIV
Disposies Gerais
ARTIGO 58.
(Do controlo interno e externo)
20
4. O Governo deve informar Assembleia Nacional, at 45 dias aps o
termo do trimestre a que se refere, sobre a execuo oramental, atravs de
balancetes trimestrais elaborados pela Direco Nacional de Contabilidade.
5. O Governo deve apresentar Assembleia Nacional, at 30 de Abril do
ano seguinte, o Balano Geral relativo aos resultados do exerccio
econmico.
6. O Governo deve submeter a Conta Geral do Estado para parecer do
Tribunal de Contas at 31 de Dezembro do ano seguinte quele a que diga
respeito.
7. Os Relatrios e as Contas dos rgos de soberania so submetidos
directamente por esses rgos ao Tribunal de Contas at 30 de Setembro do
ano seguinte quele a que digam respeito.
8. A Assembleia Nacional aprecia e vota a Conta Geral do Estado at 30 de
Junho do ano seguinte, ao previsto do n. 6 do presente artigo, precedido do
parecer do Tribunal de Contas que deve ser remetido a Assembleia Nacional
at 31 de Maro.
CAPTULO XV
Do Controlo Interno
ARTIGO 59.
(Competncia)
21
CAPTULO XVI
Do Controlo Externo
ARTIGO 60.
(Competncia)
TITULO VIII
Disposies Finais
CAPTULO XVII
Da Organizao Sistmica
ARTIGO 61.
(Sistema oramental)
ARTIGO 62.
(Sistema financeiro)
22
1. O rgo central do Sistema Financeiro a entidade do Governo
legalmente encarregue de elaborar a programao financeira, gerir e
controlar a Conta nica do Tesouro, coordenar a execuo financeira do
Oramento e de elaborar e aprovar as instrues para os registos
contabilsticos e de realizar o apuramento das Contas Gerais do Estado.
ARTIGO 63.
(Sistema contabilstico)
CAPTULO XVIII
Disposies Finais
ARTIGO 64.
(Regulamentao)
ARTIGO 65.
(Revogao)
ARTIGO 66.
(Dvidas e omisses)
23
As dvidas e omisses que se suscitarem na interpretao e aplicao
da presente lei so resolvidas pela Assembleia Nacional.
ARTIGO 67.
(Entrada em vigor)
24