Oneal Audio
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
INDÍCE
dx ............................................................................................................................ 22
Acústica ..................................................................................................................... 11
Alto Falante ............................................................................................................... 34
Amplificadores ........................................................................................................... 40
Associação de Resistores ......................................................................................... 24
Associação em Série ................................................................................................. 24
Associação Paralela .................................................................................................. 25
Audição Binaural ....................................................................................................... 10
Cabos de Alimentação .............................................................................................. 46
Classificação ............................................................................................................. 31
Cobertura do Sistema Convencional ......................................................................... 49
Cobertura do Sistema Line Array .............................................................................. 49
Compressor ............................................................................................................... 44
Comprimento de Onda .............................................................................................. 12
Condições para Acoplamento entre Fontes Sonoras ................................................ 51
Crossover .................................................................................................................. 29
Curvas de Audibilidade ............................................................................................... 9
dBA ........................................................................................................................... 22
dBm ........................................................................................................................... 21
dBV ........................................................................................................................... 21
dBv ou dBu ................................................................................................................ 21
dBW .......................................................................................................................... 21
Decibéis na Acústica ................................................................................................. 21
Decibel ...................................................................................................................... 19
Dinâmica ................................................................................................................... 14
Dispersão .................................................................................................................. 50
Elementos do Som .................................................................................................... 14
Eletricidade................................................................................................................ 24
Equalizador Gráfico ................................................................................................... 27
Fase .......................................................................................................................... 18
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Filtros ........................................................................................................................ 26
Freqüência ................................................................................................................ 15
Gate .......................................................................................................................... 45
Introdução ................................................................................................................... 6
Line Array .................................................................................................................. 47
Logaritmos................................................................................................................. 20
Mesa de Som ............................................................................................................ 37
Microfones ................................................................................................................. 31
O Som ....................................................................................................................... 11
Onda Quadrada......................................................................................................... 17
Onda Serrote ............................................................................................................. 18
Onda Triangular ........................................................................................................ 17
Ouvido Humano .......................................................................................................... 8
Polaridade ................................................................................................................. 18
Prévia .......................................................................................................................... 5
Referências Bibliográficas ......................................................................................... 59
Resistores ................................................................................................................. 24
Resposta de Freqüência ........................................................................................... 34
Senóide ..................................................................................................................... 11
Simetria Coplanar...................................................................................................... 53
Sinais Balanceados ................................................................................................... 33
Sinais Desbalanceados ............................................................................................. 33
Tabela de Conversão (Padrão LÁ = 440 Hz) ............................................................ 57
Teste seus Conhecimentos ....................................................................................... 60
Timbre ....................................................................................................................... 15
Tipos de Montagem ................................................................................................... 54
Velocidade do Som ................................................................................................... 13
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
PRÉVIA
A ideia deste curso de Fundamentos Básicos de Áudio é dar uma base para
que operador tenha as mínimas condições de trabalho sério, com conhecimentos
básicos do Áudio.
As informações trocadas no decorrer do curso e contidas nestas páginas são
para dar uma pequena referência sobre áudio, pois este assunto é muito rico e seria
ingenuidade resumir seu extenso conteúdo, serve, portanto esta para
acompanhamento das aulas e futuras consultas.
E aos que venham a consultar a apostila, que possam entender sua
linguagem e a ideia dos fundamentos básicos de Áudio, mas fique claro que os
assuntos abordados em sala são aprofundados, e praticados.
Fernando Gabriel
tecnicomix@hotmail.com
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
INTRODUÇÃO
Olá, este curso é para você que deseja conhecer pouco mais o mundo do
áudio, verá aqui uma breve noção dos conceitos elementares, iremos juntos
encontrar soluções para poder aproveitar melhor o nosso material de trabalho, sendo
este modulo direcionado aos iniciantes operadores.
Quando ouvimos uma canção, hino, louvor, e este nos causa de alguma
forma uma emoção, nos lembra um acontecimento, nos transmite paz, seja qual for
a sensação, se “parar” para pensar, observará que a letra veio da inspiração de um
compositor, os arranjos, a melodia, a harmonia etc..., ouve toda uma produção até
chegar ao estúdio e ser gravada por um técnico que também é um artista, passou se
muitas etapas e o resultado foi de acordo com a profundidade do empenho e
conhecimento de cada participante neste projeto.
Este exemplo é muito importante, saber observar o sistema em que se está
trabalhando, seu funcionamento, e se preciso, encontrar uma maneira de melhorar o
desempenho, e como no exemplo acima, cabe ao operador a responsabilidade de
entender com profundidade este material, suas ligações, distribuição, investimentos,
o projeto do local, entre outros.
Saber fazer com que dê resultado, e fazer com que o som chegue aos
ouvintes de maneira clara e sutil, para isso exige se conhecimento técnico,
sensibilidade e experiência.
Muitas pessoas compram equipamentos porque viram em uma revista, um
amigo tem um..., e muitas vezes porque o vendedor da loja disse que é muito bom,
mas em nenhum desses casos foi feito uma visita ao local, não ocorreu uma vistoria
para saber se tem compatibilidade de equipamentos e se tem necessidade do
mesmo.
Pesquise, busque informações a respeito de qualquer investimento a ser
feito para ter melhores benefícios e a sua satisfação. Entre os ambientes que exigem
sistema de sonorização, certamente as igrejas estão entre os que impõem os mais
elevados graus de dificuldades técnicas.
O sucesso do sistema de som de uma igreja depende do projetista entender
a verdadeira natureza do problema, uma das coisas mais importante em qualquer
igreja é que as pessoas ouçam e entendam bem o que é dito pelo Pastor, Padre,
expositor, etc... Isto deve acontecer de forma natural, ou as pessoas ficarão
expostas ao estresse e a fadiga.
Durante uma pregação, a igreja requer um desempenho eletroacústico
eficiente, tal como de teatros ou auditórios bem projetados nos quais a
5
Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
O OUVIDO
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
CURVAS DE AUDIBILIDADE
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Audição Binaural
A audição binaural, (dois ouvidos) funciona para localizar uma fonte sonora
ou mais (esquerdo, direito, e a frente). Caso ocorra qualquer diferença na
sensibilidade dos ouvidos esta habilidade é perdida. A propagação das baixas
frequências faz com que nossa percepção nesta região seja mais difícil de localizar a
fonte sonora, pois elas se propagam omnidirecionalmente, outro fator, é o tamanho
da onda ser bastante grande.
Acima de 1 kHz a localização fica mais fácil em virtude da diferença de
amplitude dos sinais que atingem os ouvidos. Se colocarmos uma fonte sonora
centralizada a frente ou a traz da cabeça, o ouvido não saberá definir sua origem,
pois os sinais chegarão em fase e com mesma amplitude.
Efeito Psicofísico
O som pode ser pesquisado pelo lado físico ou psicofísico. Quando cai uma
árvore em uma floresta e não tem ninguém para ouvir o barulho, podemos afirmar
que ouve som? Sim, este é o entendimento físico, há produção de som sempre que
um objeto é posto a vibrar, quando ocorre o estímulo físico. Do lado psicofísico,
entende-se este, toda vez que experimentamos a sensação da audição.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Som: São ondas que se propagam através de um meio elástico, sólido, líquido ou
gasoso.
Gráfico de um Senóide
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Comprimento de Onda
As ondas sonoras se propagam pelo meio e têm certa extensão ou
comprimento de onda, que pode ser definido como a distância mínima em que um
ciclo se repete.
F= Frequência
V= Velocidade
V / F= Comprimento de Onda
346 / 20Hz = 17,20 m
346 / 1000Hz = 0,344 cm
= 346 / 10Khz = 0,0340 cm
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Velocidade do Som
Este tema é muito importante para uma análise de sistemas. O operador
quando vai fazer um trabalho deve levar em consideração a temperatura do
ambiente e a umidade relativa do ar, altitude, isto influência totalmente na hora da
apresentação.
°C m/s
-20 °C 318,89
-10 °C 325,17
-5 °C 328,28
0 °C 331,38
10 °C 337,55
15 °C 340,65
20 °C 343,76
25 °C 346,91
28 °C 348,82
30 °C 350,10
35 °C 353,37
40 °C 356,73
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
ELEMENTOS DO SOM
Amplitude
É a diferença entre dois pontos, o ponto máximo da compressão e o ponto
máximo da descompressão, destes têm a amplitude de pico a pico que é a
somatória destes dois parâmetros. Desta forma um som forte tem uma amplitude
(volume) maior, e um som fraco tem relativamente uma amplitude menor.
RMS
Root mean Square (raiz média quadrada ou média raiz quadrada de picos).
É uma expressão matemática usada em áudio para descrever o nível de um sinal.
Geralmente descreve a energia de ondas complexas. É obtida pelo quadrado de
todos os picos instantâneos de um sinal, média dos valores quadrados encontrados
e finalmente a raiz quadrada deste número.
Estas são as formulas para encontrar a relação de amplitude da onda:
Intensidade
É o mesmo que amplitude ou volume. É o fluxo de energia por unidade de
área, sendo geralmente expressa em “watts acústicos/metro quadrado”
Dinâmica
O volume foge ao controle do operador, pois o músico é que determina a
dinâmica na execução de uma música, tendo controle total e dando mais ênfase ou
sutilidade ao andamento.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Frequência
É o número de ciclos que ocorrem em um segundo (CPS). Ciclo é o
movimento completo de onda, este contém uma compressão positiva e outra
negativa, estes chamados de pressão e descompressão ou refração. A unidade de
frequência foi batizada como Hertz, ou Hz, em homenagem ao físico alemão
Heinrich Rudolf Hertz.
Timbre
É o nome dado à identificação da fonte sonora, ele é o resultado da união de
vários parâmetros. A onda fundamental, número de harmônicos, distribuição dos
harmônicos, intensidade relativa de cada harmônico, e a somatória de todos estes
fatores junto a onda fundamental.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Onda Quadrada
A onda quadrada contém todos os harmônicos ímpares com amplitude
proporcional, a onda fundamental tem sempre 100%, e o terceiro harmônico tem um
terço, o quinto um quinto, o sétimo um sétimo seguindo a ordem.
Onda Triangular
A onda triangular contém todos os harmônicos ímpares, só que com outra
configuração de amplitude.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Onda Serrote
A onda serrote possui todos os harmônicos pares e ímpares.
Polaridade
Você sabe distinguir fase de polaridade?
Trata-se da polarização de um componente eletro acústico, um alto falante,
por exemplo, para o funcionamento ele precisa da ligação por polarização, positiva e
negativa (+ e -).
A polaridade na ligação do alto-falante é indispensável para o perfeito
funcionamento do conjunto, ou seja, dessa forma, quando o cone de um alto-falante
desloca-se para frente, o outro (com as ligações invertidas) desloca-se para trás (em
direção à carcaça), neste caso temos alto-falantes com polaridade invertida e ocorre
o cancelamento.
Fase
A relação do tempo de um som e o tempo de referência é chamada de fase.
A fase é expressa em graus, o ciclo completo de um Senóide é de 360°. A onda
senoidal pode apresentar qualquer fase em função da frequência:
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Duas ondas fora de fase em 90°, quando somadas produzem uma onda
defasada de 45° e amplitude de 1,414 vezes maior.
Decibel
No áudio, conhecer sobre decibéis é básico, o nome decibel foi dado em
homenagem a Alexandre Graham Bell, inventor do telefone, foi padronizado no final
da década de 30 e servia para medir a perda de sinal entre duas extremidades.
O (dB) é uma unidade de medida logarítmica e relativa.
dB = 10 x log G1 / G2 onde G1 e G2 são grandezas de qualquer espécie.
A matemática nos permite representar qualquer número nas formas decimal,
aritmética, e exponencial.
e
N=B
2
Exemplo, o número 4 pode ser representado por 2
3
Exemplo, o número 1000 por 10
log N= e
B
2
10
1
10
-1
10
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Propriedades
1ª Propriedade.
Log A x B = Log A + Log B
2ª Propriedade.
Log A / B = Log A - Log B
3ª Propriedade.
B
Log A = B x Log A
(dB) é uma medida relativa, isto significa que a relação entre duas potências
elétricas onde uma é o dobro da outra ( ).
Logaritmos:
Log de 0 = 0
Log de 1 = 0
Log de 2 = 0,30
Log de 3 = 0,48
Log de 4 = 0,60
Log de 5 = 0,70
Log de 6 = 0,78
Log de 7 = 0,84
Log de 8 = 0,90
Log de 9 = 0,96
Log de 10 = 1
Log de 100 = 2
Log de 1000 = 3
Log de 10.000 = 4
Log de 100.000 = 5
19
Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Cada vez que dobramos a potência elétrica acrescentamos 3 dB, mas como
saberemos a potência de trabalho? Bem para isso foi criado pelas indústrias norte-
americana em 1939 uma forma de referência para medições de potência expressa
em decibéis que tem 1 miliwatt (775 mV sobre 600 ohms).
dBm
Par essa aplicação foi criado a referência dBm, o m significa 1 miliwatt.
Podemos escrever dBm = 10 log (P / 0,001 watt).
dBW
Sua referência é 1 watt.
Podemos descrever dBW = 10 log (P / 1 watt)
A relação entre dBW e o dBm é:
dBW = dBm -30
dBv ou dBu
O v e o u minúsculos significam a mesma coisa, trata- se de medições sem se
preocupar com a impedância, a referência neste caso é de 0,775 volts.
Podemos descrever dBv = 20 log (U / 0,775 volts). Pela flexibilidade que se encontra
nesta interpretação do u e do v, este termo é muito utilizado na indústria em geral.
dBV
Similar ao dBv e dBu exceto sua referência que é 1 volt, não há preocupação com a
impedância. Podemos descrever a relação entre eles assim:
dBV = dBu -2,21
DECIBÉIS NA ACÚSTICA
Lp ou dB SPL
Lp é a pressão sonora expressa em decibéis.
Um exemplo, qual a pressão sonora em dB correspondente á pressão
2
dinâmica de 2 N/m
Calcula-se Lp=20 log 2 / 0,00002 = 20 log 100.000= 100 dB.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
dBA
É a medida para qualquer sinal que tenha passado por um filtro de
ponderação com a curva A. Isto significa que a letra A é um sinal filtrado. O dBA é
popular porque a curva A aproxima-se da resposta do ouvido humano a baixos
níveis de pressão sonora.
dx
É usado para determinar a perca em distância física, sua referência é 1
metro. Podemos descrever:
20 log ( 20m / 1m ) =26 dB
Procure:
10 Mt= _______________________________
30 Mt= _______________________________
50 Mt= _______________________________
100Mt= _______________________________
120Mt= _______________________________
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
TABELA DE CONVERSÃO
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
ELETRICIDADE
Esta é a tabela que representa as fórmulas básicas de eletricidade.
Portanto segue:
P ou W = Potência elétrica em Watts
E = Tensão em Volts
I = Corrente em Ampères
R = Resistência em Ohms (DC)
Z = Impedância em Ohms (AC)
RESISTORES
São bi polos passivos, construídos com a finalidade de apresentar
resistência elétrica entre dois pontos de um circuito. Um resistor é, portanto um
componente eletrônico e a resistência elétrica é um fenômeno característico deste
componente.
Podemos ter valores de resistência fixo ou variável. Os de resistência
variável também são chamados de potenciômetro e tripot.
Associação de Resistores:
Os resistores podem ser associados em série e em paralelo, podemos
associar estas associações para várias finalidades, divisão de tensão ou de uma
corrente.
Resistor Equivalente (RE), é um resistor que pode substituir uma
determinada associação, sem que o restante do circuito note a diferença.
Associação em Série:
Os resistores estão em série, quando a corrente que passa por um for a
mesma que passa pelos outros:
Em uma associação série de resistores podemos substituí-las por um único
resistor (RE), cujo valor será a soma de todas as resistências.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Associação Paralela:
Em uma associação paralela, ao inverso do resistor equivalente é igual a
soma dos inversos dos resistores da associação. Da mesma forma que na
associação série a potência fornecida pela fonte será dividida para todos os
resistores.
PE=P1 + P2 + P3
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
FILTROS
Equalizador Shelving:
25
Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Equalizador Gráfico:
É o mais utilizado em shows e espetáculos ao vivo, ele divide o espectro de
frequência em frações de oitava, utiliza-se do mesmo tipo de filtro do semi-
paramétrico (peaking). Os tipos mais comuns são:
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
27
Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
CROSSOVER
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Existe uma ordem de atuação dos filtros, cada ordem corresponde a 6dB de
atenuação por oitava conforme exemplo abaixo.
-1 Ordem 6dB
-2 Ordem 12dB
-3 Ordem 18dB
-4 Ordem 24dB
-5 Ordem 30dB
-6 Ordem 36dB
-7 Ordem 42dB
-8 Ordem 48dB
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
MICROFONES
Classificação:
2 - Transdutores Piezoeléctrico:
Incluem microfones de cerâmica e cristal.
3 - Transdutores eletrodinâmicos:
Microfone de bobina móvel são microfones duros, dinâmicos.
Microfone de Fita, ao contrário do microfone de bobina móvel ele é sensível
ao nível de pressão sonora elevada.
4 - Transdutores Eletroacústicos:
Microfone a condensador e eletretos. Para seu funcionamento é necessário
uma bateria ou Phantom Power, onde esta energia irá alimentar o circuito
eletrônico e carregar o capacitor.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Tipos de Captação:
Ângulo de
Tipo de Microfone Ângulo de Cancelamento
Cobertura
Omnidirecional 360° ---
Cardióide 180° 180°
Supercardióide 151° 120°
Hipercardióide 141° 110°
Bidirecional 2x120° 90°
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
SINAIS DESBALANCEADOS
Características Positivas
Baixo custo de fabricação;
Cabos de fácil construção, quase que a prova de erros.
Características Negativas
Fácil ocorrência de Loops de terra;
Sem rejeição a ruídos externos;
Cabos devem ser curtos, de preferência menores que três metros.
SINAIS BALANCEADOS
Características Positivas
Muito boa rejeição a ruídos;
Utilização de cabos de tamanhos maiores;
Independência da malha de terra evitando loops de terra.
Características Negativas
Custo mais elevado;
Utilização de cabos com três condutores;
Utilização de plugues e conectores com três pinos.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
ALTO FALANTE
Resposta de Frequência.
É a curva de pressão acústica (SPL em dB), em função da frequência obtida
em câmara anecoica, com o alto-falante recebendo uma varredura senoidal,
geralmente na faixa de 20Hz até 20KHz (driver e tweeter podem ser exceções). Com
uma amplitude de 2 volts para falantes de 4 ohms (2,83v para 8 ohms), o que
corresponderá a 1 watt elétrico na região da impedância nominal, e com o microfone
de medida colocado axialmente, a uma distância de um metro da calota, obtendo a
curva de sensibilidade (SPL e 1 watt / metro), em dB.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
PARÂMETROS GERAIS
Impedância Nominal:
É a impedância característica do alto-falante, fornecida pelo menor valor ao longo da
curva de impedância, acima da primeira ressonância.
Resistência:
O condutor (fio), da bobina móvel oferece oposição á corrente contínua, que é a
resistividade ôhmica do condutor.
Reatância Indutiva:
Quando uma bobina é atravessada por uma corrente alternada, surge uma
força contra-mutriz que dificulta a passagem da corrente e origina a chamada
reatância indutiva. No caso da bobina móvel, o campo produzido pela potência
alternada interage com o do imã permanente, provocando o deslocamento do
conjunto móvel (bobina, centragem, e cone) o que ocasiona o surgimento de
componentes refletidas (mecânicas e acústicas), de características tanto resistivas
quanto indutivas e capacitivas, o que dificulta significativamente a medição da
reatância indutiva da bobina móvel.
Potência:
A potência é sem dúvida um dos pontos de maior polêmica nas especificações dos
alto-falantes, e sendo assim esclareceremos alguns pontos. A potência especificada
para um alto-falante significa a potência elétrica que ele suporta e não a potência
acústica elétrica que consegue transmitir. A sensibilidade do alto-falante expressa
em dB SPL, é que define o volume de som que obteremos com uma determinada
potência.
Potência Nominal:
Potência máxima aplicável no alto-falante, em watts RMS, segundo a norma NBR
10303 e , RMS, raiz quadrada da média dos quadrados (root mean square) que é
conhecida em eletrônica por Valor Eficaz. O valor eficaz (RMS) de uma corrente
alternada é aquele capaz de produzir o mesmo efeito joule que uma corrente
contínua, ou seja, gerar a mesma quantidade de calor em um resistor de igual valor,
no mesmo intervalo de tempo. O sinal utilizado para a medida da potência RMS é o
ruído rosa, onde as componentes ao longo da faixa de áudio (20 a 20.000 Hz)
apresentam a mesma amplitude. Normalmente são utilizados filtros para restringir
esse comportamento.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Potência PMPO:
Potência Musical de Pico (Power Music Peak Output), ou seja, é a potência
que o amplificador fornece com programa musical, medido em um curto intervalo de
tempo. Esta potência é em torno de 3,6 vezes maior que a potência RMS.
Sensibilidade:
É o nível de pressão sonora reproduzido pelo alto-falante, com 1 watt RMS,
medido a 1 metro de distância, em câmara anecoica.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
MESA DE SOM
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
AMPLIFICADORES
PAINEL DIANTEIRO
PAINEL TRASEIRO
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Classe A
Os dispositivos eletrônicos de amplificação do sinal (transistores ou válvulas)
de saída conduzem corrente durante todo o ciclo do sinal 360°. O rendimento é
baixo (teoricamente entre 20% e 25% ou menos), mas a qualidade é máxima, pois
não existe transição entre dispositivos, sendo assim o sinal absolutamente
ininterrupto. Pelo alto consumo e peso, esta classe é usada quase que
exclusivamente por audiófilos (especialistas e ou aficcionados) e em amplificadores
de referência (estúdio), ou então em valvulados de baixa a média potência (até 30W)
para guitarra, bem como alguns equipamentos residenciais de alta fidelidade.
Classe B
Os dispositivos eletrônicos de amplificação do sinal (transistores ou válvulas)
de saída conduzem a corrente durante exatamente meio ciclo de sinal cada um
180°. Um dispositivo é responsável pelo semiciclo positivo, e o outro pelo negativo.
Na passagem de um dispositivo para o outro, um deles deixa de conduzir corrente
antes de o outro começar a fazê-lo, e aparece uma descontinuidade no sinal,
chamada distorção de transição. Esta distorção afeta fortemente sinais de alta
frequência e de baixa amplitude. Por esta razão, não se usam amplificadores classe
B "pura". O rendimento teórico é de 64% aproximadamente.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Classe AB
Para sanar o problema da distorção de transição, na classe AB cada
dispositivo de saída conduz corrente durante um pouco mais do que meio ciclo 180°,
de modo que quando um dispositivo assume o sinal, o outro ainda está ativo e,
portanto não existe a descontinuidade citada na classe B.
A qualidade sonora se aproxima da classe A e o rendimento energético é
bem maior, chegando na prática a 60%. São os tipos de amplificadores mais
utilizados em sistemas de sonorização profissional. Estes possuem uma relação de
(qualidade - peso – custo) muito aceitável e são utilizados em cerca de 70% dos
equipamentos.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Classe H
Nestes amplificadores, a tensão da fonte de alimentação varia conforme o
sinal de entrada, de forma a só fornecer ao estágio de saída a tensão necessária a
seu funcionamento. A tensão da fonte pode variar entre dois ou mais valores,
acompanhando assim de forma aproximada o sinal de saída. Dessa maneira, a
tensão sobre os dispositivos de saída se mantém, em média, muito menor do que
em um amplificador classe AB. Reduz-se então a potência dissipada nestes
dispositivos, consumindo então muito menos energia para a mesma potência de
saída. O estágio de saída é, na realidade, uma classe AB cuja fonte varia "aos
pulos" conforme a potência requerida. Em potências baixas, quando a fonte não
chega a comutar, o amplificador classe H se comporta exatamente como se fosse
uma classe AB de baixa potência. As vantagens do amplificador classe H são
evidentes com relação ao classe AB.
Menor consumo
Menor tamanho
Menor peso
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
CLASSE A AB B D G/H
Qualidade em
Alta Alta Baixa Baixa Baixa
Altas Frequências
Qualidade em
Alta Alta Alta Alta Alta
Baixas Frequências
Relação
Ruim Média Média Boa Boa
Custo x Potência
Relação
Ruim Média Média Boa Boa
Peso x Potência
COMPRESSOR
Tem uma função muito importante no áudio, mas também é uma ferramenta
que pode ocasionar estragos se utilizado de má forma. Segue os controles:
Input: Controla o nível de entrada de sinal, é utilizado para ajustar o nível que deve
ser comprimido ou limitado melhorando a relação sinal / ruído.
Ratio: É o ajuste da taxa de compressão, indica à proporção que o som deverá ser
comprimido quando passar do ponto de Threshold estabelecido.
Attack: Ajusta a velocidade em que o compressor deve atuar sobre o sinal após ser
estabelecido os parâmetros de Threshold e Ratio.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
Estéreo Link: Esta chave torna o canal um do compressor como máster, comanda
os dois canais através de seus controles, tornando mais ágil a operação.
Gate: Noise Gate, não é um supressor de ruídos como muitos pensam, seu sistema
é baseado num sistema psicoacústico, o mascaramento.
Funciona como uma janela, ele abre ou fecha para que sons indesejados sejam
retidos. De acordo com o nível destes sons que superarem o limite ele abrirá a
“janela”, quem controla esta entrada é o Threshold.
In/Out: Na posição In, ele ativa o circuito do gate, na posição Out, o sistema está
desativado.
HF (Hi Filter): É um filtro de altas frequências que tem a mesma função do LF. Nos
dois casos estes filtros apenas funcionam para a abertura do gate.
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
CABOS DE ALIMENTAÇÃO
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
LINE ARRAY
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Fundamentos e Conceito Elementares do Áudio
A teoria do Line Array é uma discussão complexa, que inclui temas de física,
matemática, história, experiência e aplicação. Vale aqui resltar que o Line Array é
um assunto abordado pelo Dr. Harry F. Olson em 1957 no clássico livro de
Engenharia acústica, o tema esta no capitulo 2 que é entitulado Acoustical Radiating
Systems.
D
SPL 20 log 2
D1
Ou seja, a cada vez que dobramos a distância há uma perda de 6dB.
Suponhamos que um sistema tem 128dB SPL a 1 metro, queremos saber quanto
teremos a 32 metros
32 1,505149
SPL 20 log SPL 20 log SPL 20.(log 1,505149) 30,10dB
D1 1
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Distância em
1 2 4 8 16 32 64
Metros
Sistema
Convencional
128 122 116 110 106 98 92
(Perda dB SPL
por metro)
Sistema Line
Array (Perda dB 128 125 122 119 116 113 110
SPL por metro)
D
ou SPL 10. log 2
D1
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1- A soma das áreas de radiadores individuais deve ser pelo menos 80% da
área total radiante.
2- A distância entre os centros de radiadores vizinhos deve ser menor que a
metade do comprimento de onda da frequência mais alta a ser reproduzida,
ou seja:
- V = Velocidade do som
- F = Frequência
- ½ = Meio, metade
- = Lambda
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Simetria Coplanar
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Tipos de montagem
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Referências Bibliográficas
MOSCAL, Tony. Sound Check. Tradução Joel Brito. 1ª ed.: Editora H. Sheldon,
2001.
VALLE, Sólon do. Manual prático de Acústica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora
Musica & tecnologia, 2002.
VALLE, Sólon do. Microfones. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Musica & Tecnologia,
2002.
BALLOU, Glen M. Handbook For Sound Engineers. 3ª ed. Editora Focal Press 2002.
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07) Quanto tempo o ouvido humano suporta a uma pressão sonora de 100 dB, sem
que esta cause dano a audição ?
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08) O quê é acústica?
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09) Quais são os meios de propagação do som?
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10) O quê é uma Senóide?
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11) O que é frequência?
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12) Podemos afirmar que em um ciclo tem duas amplitudes gráficas e polarizadas,
quais são?
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13) Quantos ciclos tem a frequência 3.15 kHz?
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14) Quais são os elementos do som?
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22) Qual pesquisador foi homenageado por ter descoberto uma forma de calcular a
perca entre duas extremidades e teorias fundamentais para o áudio como o decibel?
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23) Qual é A letra que denomina quando um sinal é filtrado?
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24) Quantos dB correspondem 10.000 Watts de potência ?
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25) Quando nos referimos à eficiência de um componente eletroacústico qual é o
fator imprescindível para sua avaliação:
( ) Sensibilidade
( ) Potência.
( ) Preço.
( ) Qualidade.
( ) Resposta em frequência.
28) Quantos dB devo acrescentar em um sistema para que ele dobre de potência?
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B) “O segundo, tem duas caixas com dois sonofletores de 10”, 50 watts de potência
cada sonofletor e 8Ω de impedância, as caixas, ligadas a um amplificador de 100
watts por canal, mas a impedância admissível para este amplificador é 2 Ω.
- Pergunta-se como deverá ser feita a ligação destes sistemas?
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33) Qual a função do crossover?
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