Manual Ford Eec V Zetec Rocam PDF
Manual Ford Eec V Zetec Rocam PDF
Manual Ford Eec V Zetec Rocam PDF
A demais, equipamentos de baixa corrente como, pôr exemplo, sensor TP, sensor ECT e sensor IAT, estão
sendo equipados agora com pinos dos conectores com banho de ouro, para melhorar a estabilidade elétrica do
circuito especifico.
A partir de 1994, o padrão OBD-II, monitora os seguintes componentes:
• Sensor de oxigênio (O2) aquecido;
• Sistema de recirculação de exaustão EGR;
• Monitoramento da eficiência do conversor catalítico;
• Monitoramento do detector de falhas;
• Monitoramento do sistema de combustível;
• Monitoramento da compreensão de sinais dos componentes.
Para o monitoramento da eficiência do catalisador, foi incluído no sistema, adicionalmente, um sensor de
oxigênio aquecido. O sensor anterior ao catalisador é usado para controle de combustível enquanto o sensor
posterior é usado para o teste de conversão na saída do catalisador. O PCM irá determinar o nível de eficácia
de conversão, e gravara um código, acendendo a lâmpada de indicação de anomalia quando a eficiência for
menor que o nível especificado. Veículos a partir de 1994 com OBD-II, poderão ser equipados com mais de um
sensor de oxigênio aquecido (HO2S).
1 8
9 15
Exemplo 1:
P 0 1 37
B - Carroçaria
C - Chassis Designação especifica da falha.
P - Trem de força
U - Rede
Exemplo 2:
P 0 1 16
B - Carroçaria
C - Chassis Designação especifica da falha.
P - Trem de força
U - Rede
Antes da realização de solda elétrica no veículo, desligue a bateria, o alternador e retire as centrais
eletrônicas;
Antes da realização de aquecimento em estufa, retire as centrais eletrônicas do veículo;
Nunca faça o veiculo funcionar empurrando o mesmo, no caso da perda de carga de bateria (há
riscos de perda de sincronismo da correia dentada e acúmulo de combustível no catalisador);
Na necessidade de medir a compressão do motor, desligue o sensor de rotação e cabos de
alimentação da bobina;
No manuseio de centrais eletrônicas, evite entrar em contato direto com os terminais elétricos (pinos)
das mesmas (pode haver risco de descargas eletrostáticas e possíveis danos de circuitos internos
das centrais).
Memória EEPROM
Reconstrução do sinal:
É adotado um valor de substituição em caso de mau funcionamento do sensor em função do valor de pressão
absoluta e numero de giros do motor. Em conseqüência, poderá sofrer alterações na rotação de marcha lenta.
1 20
21 40
41 60
Conector sensor TP
(lado do chicote)
1 2 3
Se houver algum dos códigos de falhas descritos, proceder aos testes abaixo:
Valores de medidas de tensão elétrica do sensor TP
Os valores de tensão elétrica abaixo apresentados levam em conta o sistema todo em condições de
funcionamento com todos conectores e sensores ligados.
Pinos específicos (medir tensão elétrica entre...)
Ponto de medição Ponto de medição Voltagem DC
26 do PCM 46 do PCM 5,00
46 do PCM 47 do PCM 0,50 à 1,00 (IAC)
46 do PCM 47 do PCM 4,00 à 4,60 (WOT)
1 do TP 3 do TP 5,00
1 do TP Massa do veiculo 5,00
1 do TP + bateria 7,00
2 do TP 3 do TP 0,50 à 1,00 (IAC)
2 do TP 3 do TP 4,00 à 4,60 (WOT)
2 do TP Massa do veiculo 0,50 à 1,00 (IAC)
2 do TP Massa do veiculo 4,00 à 4,60 (WOT)
3 do TP + bateria 12,00
Volts DC
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
%
0 20 40 60 80 100
1
49
2
26
4 3 2 1
3
25
46
4
1 20
21 40
41 60
4 3 2 1
4,50
49 1 4,00
3,50
26 2
3,00
2,50
4 2,00
46
1,50
1,00 Tempo
1 20
21 40
41 60
1 2
5,00 v
25,0 KΩ
2
7
46
1
1 20
21 40
41 60
1 2
Sensor indutivo
Sensor CKP
Volante motor
Dente 9 = 0° = PMS 1 e 4
Sensor CKP
Virabrequim
Dente faltante =
90° APMS
5° 5° 10° 20°
5° 2,5° 1,25°
A partir da subdivisão dos dentes da roda fônica em 4 partes distintas (internas ao programa do PCM), pode-se
chegar ao refinamento do avanço de ignição, com uma precisão de correção na ordem de 1,25°.
3 explode 2 explode
3 Injeta
4 Injeta 4 Injeta
2 Injeta 2 Injeta
1 Injeta
Disposição do virabrequim do motor quando da passagem da falha da roda fônica pelo sensor CKP.
0° PMS
h = 90°
90° APMS
1 20
21 40
41 60
1 2
Sensor indutivo
Sensor CKP
Para obtermos a queima total da mistura, a relação estequiométrica (relação ar-combustível ideal ou RAC)
deve ser de aproximadamente 14,70/1,00 ou 14,70 partes de ar para 1,00 parte de combustível. Assim sendo,
quando a quantidade de ar na relação estequiométrica real é igual à quantidade de ar na relação
estequiométrica teórica, obtemos que λ = 1. Quanto mais alto for o valor de lâmbda, mais pobre será a mistura
(menor quantidade de combustível) ou inversamente. Assim sendo:
A partir destes cálculos, o PCM consegue calcular, através do sinal do sensor de oxigênio, se a quantidade de
combustível que está sendo injetada é maior ou menor que o necessário, e, quando preciso for, modular o
tempo de injeção, a fim de garantir que a quantidade de combustível injetado seja ideal em função do volume
de ar aspirado pelo motor, proporcionando uma queima correta da mistura, ou que o fator lâmbda seja igual a
1, ou λ=1.
Todo este controle de mistura torna-se necessário para manter as emissões de poluentes o mais baixo
possível dentro de toda vida útil do motor, melhorando a qualidade do ar pôr nós respirado.
Uma placa de platina fica em contato com os gases de escape (teor de oxigênio em função da mistura), e a
outra placa fica em contato com a atmosfera (teor de oxigênio de 21%). O ar da atmosfera penetra pela parte
superior e flui em direção ao centro do sensor, atingindo sua câmara interna.
Proteção externa
Cerâmica
Eletrólito de zircônio
Os íons de oxigênio são formados nas duas placas de platina. A placa de platina no lado ar externo do sensor,
gera mais íons de oxigênio do que a placa do lado gás de escape. Deste modo, a placa de platina no lado ar
externo apresenta carga elétrica positiva (os íons de oxigênio então se movem em direção do eletrodo negativo
através do eletrólito de zircônio). No lado ar externo, a placa de platina apresenta carga elétrica positiva, e no
lado do gás de escape, a placa de platina apresenta carga elétrica negativa. Entre as duas placas de platina há
diferença de potencial elétrico ou voltagem. A voltagem nas placas varia de 0 a 900 mV DC (milivolts) ou 0,0 a
0,9 volts DC, dependendo do conteúdo dos gases do escapamento.
Se a mistura ar-combustível puxar para uma tendência de mistura rica (mais combustível), somente poucos
íons de oxigênio aparecerão no lado gás de escape do sensor. A placa de platina no lado gás de escape,
torna-se mais negativa. A carga elétrica na placa de platina lado ar externo não é alterada; portanto, aumenta a
diferença de voltagem entre as duas placas de platina.
Quando a tendência da mistura puxar para uma condição pobre (menos combustível), uma grande quantidade
de íons de oxigênio aparecerão no lado gás de escape do sensor. Isto torna mais positiva a placa de platina no
lado gás de escape. A diferença de potencial elétrico entre as placas de platina diminuirá.
Portanto, quando a mistura ar-combustível tender para rica, a voltagem do sensor será alta (>450 mV).
Se a mistura tender para pobre, a voltagem do sensor será baixa (<450 mV).
Medindo a diferença de voltagem entre as duas placas de platina, o PCM determina se a mistura é rica ou
pobre.
Há ainda uma resistência interna ao sensor, que permite que a cerâmica aqueça mais cedo e venha permitir
uma leitura mais rápida do teor de gases da descarga. Com temperaturas inferiores a 300°C, a cerâmica não
dilata-se. Sendo assim, o sensor não envia sinais possíveis de cálculo para o PCM fazer a correção de
combustível em circuito fechado.
1 20
21 40
41 60
Tubulação de descarga
Relê do
sistema de
injeção Fusível
Sensor HO2S
L30
L15
1 2 2 = Branco 1 = Branco
3 9 4 = Cinza 3 = Preto
Motor ligado Open Loop Entrada do controle de condições de queima da mistura (Closed loop)
Em condições de mistura ideal, a tendência de leitura do sensor é oscilar nos valores normais, oscilando entre
0 e 900 milivolts.
900
750
600
450
300
150
Como se pode notar, a condição de queima para mistura rica tende a ficar mais tempo com voltagem alta. O
PCM lendo esta mudança diminui o tempo de injeção. Assim que medir a condição de mistura pobre, manda
enriquecer, só que devido às condições que podem enriquecer o teor de queima dos gases de descarga, a
tendência do valor da mistura, é ficar mais tempo rica do que pobre. Para esta condição, será gravado o DTC
P0132 - Tensão alta no circuito do sensor HO2S (sensor 1/ banco 1) ou P0172 Sistema muito rico (banco 1)
1000
900
750
600
450
300
150
Aqui também se pode notar que a condição de queima para mistura pobre tende a ficar mais tempo com
voltagem baixa. O PCM lendo esta mudança aumenta o tempo de injeção. Assim que medir a condição de
mistura rica, manda empobrecer, mas, devido às condições que podem empobrecer o teor de queima dos
gases de descarga, a tendência do valor da mistura é ficar mais tempo pobre do que rica. Para esta condição,
será gravado o DTC P0131 - Tensão baixa no circuito do sensor HO2S (sensor 1/ banco 1) ou DTC P0171 -
Sistema muito pobre (banco 1)
1000
900
750
600
450
300
150
Nesta condição, o gráfico apresenta-se muito lento dentro da base de tempo. Este fator pode ser decorrente de
um principio de saturação da cerâmica do sensor, um forte indicativo para efetuar a troca do componente. Para
esta condição, será gravado o DTC P0133 - Resposta lenta no circuito do sensor HO2S (sensor 1/ banco 1).
Aumento na Menor % de
quantidade de Mistura oxigênio nos
combustível levemente rica gases de
injetado descarga
-100 -80 -60 -40 -20 0 +20 +40 +60 +80 +100
Cada célula possui um valor memorizado, o qual será usado pela UCE para fazer os ajustes do tempo de
injeção, para o melhor controle do sistema, em relação às emissões de gases.
Se o sensor de oxigênio reconhecer mistura pobre (A < 450 mV), o integrador aumentará a porcentagem do
tempo de injeção, o que significa mais de 0% (ex.: +20%), resultando em um maior tempo de injeção (injetor
mais tempo ligado).
Se o sensor de oxigênio reconhecer mistura rica (B > 450 mV), o integrador diminuirá a porcentagem do tempo
de injeção, o que significa menos de 0% (ex.: -20%), resultando em um menor tempo de injeção (injetor menos
tempo ligado).
900
750
B
600
450
300
A
150
0,0
+100
+80
+60
+50
+40
+30
+20
+10
0
-10
-20
-30
-40
-50
-60
-80
-100
Basicamente, o sistema funciona da seguinte maneira: A UCE pega os sinais dos sensores, e através de seus
dados, determina um valor base de tempo de injeção (valor teórico em função dos sinais dos sensores). A UCE
em poder deste valor emite para o integrador, junto com o sinal do sensor de oxigênio. O integrador pega estes
dois valores e calcula se tem que aumentar ou diminuir o tempo de injeção, para diminuir o nível de emissões.
Pôr exemplo: Se o tempo de injeção teórico calculado for de 12,00 milisegundos e o sinal do sensor HO2S é de
750 milivolts, o integrador determina que a UCE deve diminuir o tempo de injeção em 10% do tempo calculado
(12,00 ms. - 10% = 1,2 ms.). Sendo assim, o integrador diminui 1,2 de 12,00 ms, resultando em 10,8 ms de
tempo de injeção de combustível.
Os ajustes de combustível que forem de +20% a –20%, são um forte indicativo que a UCE está mantendo um
controle apropriado do tempo de injeção.
+10 +9 +8 +7 +6
+5 +4 +3 +2 +1
-1 -2 -3 -4 -5
-6 -7 -8 -9 -10
RPM
Os valores de ajuste curto e longo de combustível auxiliam o técnico a identificar as reais condições (rica ou
pobre) causadas pôr problemas do sistema de injeção de combustível e sensores relacionados.
Carga
+20 +19 +18 +17 +16 +20 +19 +18 +17 +16
+15 +14 +13 +12 +11 +15 +14 +13 +12 +11
+10 +9 +8 +7 +6 +10 +9 +8 +7 +6
+5 +4 +3 +2 +1 +5 +4 +3 +2 +1
0 0
-1 -2 -3 -4 -5 -1 -2 -3 -4 -5
-6 -7 -8 -9 -10 -6 -7 -8 -9 -10
-11 -12 -13 -14 -15 -11 -12 -13 -14 -15
-16 -17 -18 -19 -20 -16 -17 -18 -19 -20
RPM
Ajuste longo com correção para rica Ajuste longo com correção para pobre
(mistura pobre na descarga) = (mistura rica na descarga) =
Aumento do tempo de injeção Diminuição do tempo de injeção
(injeta mais combustível para (injeta menos combustível para
compensar a mistura pobre) compensar a mistura rica)
1 20
21 40
41 60
Relê do
sistema de
injeção F27 2 2 3 3
1
L30
L15
1 2 3
Circuito de Controle
5,00 volts
12,00
0,00
Ao ligarmos um multímetro para lermos a variação do sinal no pino 03 do PCM, a voltagem lida será 0,00 volt
DC quando o rotor não impedir o campo magnético do imã excitar o sensor HALL. Assim sendo, o mesmo
emite um sinal de massa para o PCM.
Se o rotor bloquear o imã, não haverá excitação de campo magnético no sensor. O circuito interno do sensor
interpretando esta condição corta o sinal de massa enviado até o PCM. Não havendo massa no circuito, haverá
o retorno de tensão pelo circuito. Então, teremos 12,00 volts DC lidos no multímetro.
O PCM medindo a variação de tempo entre 0,00 / 12,00 / 0,00 volts DC, consegue determinar a freqüência do
tempo de amostragem do sinal, estabelecendo, através dos mapas internos gravados, a velocidade do veiculo.
1 20
21 40
41 60
Circuito de
Controle
43
5,00 volts
46
1 20
21 40
41 60
1 2
Circuito de
Controle
28
5,00 volts
46
30
15
IFS
Fusível Fusível
Fusível
Fusível
FP
1 5
**
F10A
1 5 FPR
PWR
2 3
2 3
VSS HO2S
Fusível
IAC CANP
λ
37 57 22 8 21 11 51 52 33 34 3 20 14 44 46 1
(53) (12) (15) (34) (14) (33)
31
Sistema EEC-V ZETEC ROCAM - Flavio Xavier - Elói Training - Página 31
Sistema EEC-V ZETEC ROCAM - Flavio Xavier - Elói Training - Página 32
B A
B
A B A
3 1 20
21 40
5
41 60
Rele
2 1
Relê do
sistema de
injeção
Fusível Fusível
3
3
Conector do 5
4 chicote
elétrico
1 2
L15 1 2
7
1 20
3 21 40
41 60
5
Rele
2 1
Relê FPR
IFS 2 1
3
Conector do FP
4 3 5
chicote
elétrico
1 2
Fusível Fusível
13
5 3
L15 1 2
Relê PWR
3 1
Pinos do conector da
eletrobomba de combustível
1 20
21 40
41 60
1
Relê FPR
2
IFS 2 1
3 FP
3 5
Fusível Fusível
5 3
L15 1 2
Relê PWR
Fusível Fusível
30 87
85 86
L15 1 2 3 4
1 20
PCM com sistema PATS 21 40
41 60
Fusível Fusível
30 87
85 86
L15 1 2 3 4
Tempo de injeção
Podemos medir o tempo de injeção de combustível em milisegundos com a leitura negativa do sinal (trigger -).
Pinos específicos (medir tempo entre...)
Pino Com PATS Sem PATS Tempo (ms) Freqüência (Hz) Carga cíclica (%)
20/40/60 12/14/15/34 33/34/51/52 -3,00 a -4,50 7,30 -2,40
Se o tempo de injeção não for compatível com os valores descritos, revisar quanto a DTC gravados, se os
integradores STFT e LTFT encontram-se dentro das porcentagens, falhas nos circuitos dos sensores, limpeza
dos eletroinjetores, problemas de resistência elétrica dos eletroinjetores e problemas mecânicos generalizados.
Volts DC
60,0
30,0
10,0
0,0
132,00 ms 3,40 ms
132,00 ms 97,50% -2,50%
100,00%
7,3 Hz
Valores de medidas de resistência do chicote elétrico dos eletroinjetores, chicote do PCM e relê PWR:
Medir resistência elétrica entre...
Pino PCM 60 pinos Resistência Ω
37/57 51 (12), 52 (15), 33 (34), 34 (14) 11,00 a 18,00
Os números entre parênteses correspondem ao PCM com PATS.
2,70 bar
Pressão de combustível
Instale o manômetro na linha de pressão de combustível e o vacuômetro em algum ponto de vácuo no coletor
de admissão. Ligue o motor e compare o valor de pressão de combustível com a tabela abaixo em função do
vácuo do coletor.
Valores de pressão do combustível em função de vácuo do coletor de admissão
Vácuo do coletor de admissão Pressão de combustível
Bar pol Hg mmHg Bar (+/- 0,20 bar)
0,40 18,00 460 2,10
0,50 15,00 385 2,20
0,60 12,00 310 2,30
0,70 9,00 235 2,40
0,80 6,00 160 2,50
Se não encontrados os valores de pressão em função do vácuo do coletor de admissão, examine a vazão da
eletrobomba, a calibragem da mola do regulador, entupimentos na tubulação de alimentação e retorno de
combustível e entupimentos na tomada de vácuo do regulador.
1 20
21 40
41 60
F18 F28
30 87
85 86
L15
0,00
Como se pode observar pelo gráfico, conforme a condição de funcionamento do motor, a fase de abertura da
válvula ISC varia, a partir do cálculo do PCM, em ciclo de trabalho variáveis. Este ciclo também é chamado de
PWM (Pulse Wave Modulation/amplitude de pulso modulado). O sinal alto indica o momento de abertura da
válvula ou 12,00 volts (válvula fechada) e o sinal baixo ou 0,00 volts indica válvula aberta. Normalmente a
válvula trabalha com ciclos de –0,40% a –0,50%. Valores acima podem indicar que o motor pode estar
executando um trabalho extra (pôr exemplo o ar condicionado ligado ou um sistema de sonorização com
elevada potência). Valores abaixo podem indicar uma falsa entrada de ar em algum ponto, provocando
aumento na rotação. O PCM lendo o aumento da rotação, diminui a carga cíclica da válvula. Só que com a
entrada de ar em falso, o campo de trabalho pode extrapolar. Neste caso o PCM pode indicar um DTC
específico.
Fases de funcionamento
Os impulsos elétricos enviados pelo PCM ao atuador são transformados em movimento linear de
deslocamento, acionando o obturador, cujos deslocamentos variam a seção do conduto do by-pass.
A vazão mínima de valor constante é devida à passagem sob a borboleta, a qual é regulada na fábrica. A
vazão máxima é garantida pela máxima modulação do solenóide da válvula IAC.
• Fase de partida:
Ao girar a chave de ignição para a posição ON, o atuador da marcha lenta, comandado pelo PCM, efetua o
controle da passagem de ar em função da temperatura do líquido de arrefecimento do motor.
• Em desaceleração:
O PCM reconhece a fase de desaceleração através do sensor TP, e comanda a válvula IAC, aumentando a
carga cíclica, conseguindo que uma quantidade de ar desviada através do by-pass chegue ao motor e reduza
os compostos poluentes nos gases de descarga.
Controle de ignição
O circuito de ignição é de descarga indutiva do tipo estático, isto é, não existe a dinâmica de funcionamento do
distribuidor de alta tensão ou tampas de distribuição (a prova de umidade). O módulo de potência da bobina de
ignição está situado dentro do PCM.
No PCM está memorizado um mapa, contendo uma série de valores de avanço de ignição, que o motor deve
adaptar no seu funcionamento com base na rotação e na carga do motor.
São efetuadas correções do valor de avanço obtido, principalmente, em função de:
• Temperatura do líquido de arrefecimento do motor (ECT);
• Temperatura do ar aspirado (IAT);
• Sensor de pressão absoluta (MAP);
• Sensor de rotações do motor (CKP);
• Sensor de posição de borboleta (TP).
2 3
Bobina de ignição
A bobina de ignição está fixada ao bloco do motor, abaixo do coletor de admissão (motores ENDURA) e acima
da válvula termostática (motores ZETEC), e são do tipo a circuito magnético fechado, formado pôr um feixe
laminar, cujo núcleo, interrompido pôr um entreferro fino, contém ambos os enrolamentos.
Os enrolamentos estão colocados numa peça de plástico estampado, imersos numa resina epoxi que dá a eles
extraordinárias propriedades dielétricas, mecânicas e térmicas, podendo suportar temperaturas elevadas. A
proximidade do circuito primário ao núcleo magnético reduz as perdas de fluxo tornando máximo o
acoplamento no secundário.
1 3
4 2
3 2 1
1 2 3
1 20
21 40
41 60
1 2 3
F18 L15
2 3 1 4
Com os cabos de velas de ignição ligado na bobina de ignição, pode-se medir a resistência a partir do conector
das velas. O valor total será a somatória dos valores de resistência dos cabos e resistência do secundário da
bobina.
Ponto de medição Ponto de medição Valor (KΩ)
Cabo de vela 1 Cabo de vela 4 De 20,00 a 30,00
Cabo de vela 2 Cabo de vela 3 De 20,00 a 30,00
Cabo de vela 1 Cabo de vela 2 ou 3 >500
Cabo de vela 2 Cabo de vela 1 ou 4 >500
Tensão de trabalho da IC
Tensão máxima (Kv) Tensão normal na fase de explosão (Kv) Tensão normal na fase de descarga (Kv)
40,0 15,00 5,00
Esta análise pode ser visualizada por um osciloscópio de ignição.
1 20
21 40
41 60
F18 F28
30 87
85 86
L15
1 20
21 40
41 60
F18 Relê do
eletroventilador
Relê PWR
F28 F20
30 87 2 1
85 86
3 5
L15 F36
0,6 Ω
Eletroventilador
Maxi fusível 36
F28
L30
Conector do
eletroventilador
Pino 13
PCM
Rele do
eletroventilador
Ford Ka
Componente Função Observação
1 Relê do ventilador
2 Relê de ignição
3 Relê do sistema de injeção
4 Relê da bomba de combustível
5 Fusível F25
6 Fusível F24
7 Diodo 1
8 Fusível F27
9 Fusível F26
F2 Alimentação do conector DLC 10A
F4 Alimentação do PCM. 3A
F17 Rele do sistema de injeção eletrônica 10A
F19 Relê da bomba de combustível 10A
F20 Sistema de injeção eletrônica 15A
F21 Alimentação do eletroventilador 30A
F24 Alimentação do comutador de ignição 40A
F27 Aquecedor da sonda lâmbda 10A
F35 Sistema de injeção eletrônica 80A
F36 Sistema de injeção eletrônica 60A
6 8
9
5
Vista frontal da 7
caixa de fusíveis Vista superior
2
F12 F22
F1 F11 3 4 X
Y Y
X
X
Y
X
F35 F36 Y
Vista frontal da
caixa de fusíveis. 5
1 2 3 4
F12 F22 10
6
12
F1 F11
7
8 9 11 X
Y
X
Y X
Y
X – Caixa de reles;
X Y – Caixa de fusíveis.
Y
Ford Escort
Componente Função Observação
F8 Alimentação do PCM. 7,5A
F15 Aquecedor da sonda lâmbda 10A
F16 Alimentação do PCM e do rel do eletroventilador 15A
F22 Sistema de injeção eletrônica 20A
R Relê do A/C
R2 Relê do sistema de injeção
R3 Relê da bomba de combustível
R13 Relê inibidor de partida Com sistema PATS
R17 Relê de corte do A/C (WAC)
R17
R13
1 17
R2 R
18 34
R3
X X
Distribuição dos pinos do chicote elétrico para o PCM EEC-V (60 pinos)
1 10 11 20
21 30 31 40
41 50 51 60
1 4
5 8
9 12
13 16
Pino Função
1 Pino 1 do sensor de fase do comando de válvulas (CMP)
2 Pino 2 do sensor de fase do comando de válvulas (CMP)
3 Pino 1 do sensor de posição de borboleta (TP)
4 Pino 1 do sensor integrado de pressão e temperatura de ar (PAT)
5 Alimentação de tensão para os atuadores (INJ)
6 Pino 1 do atuador de marcha lenta (ISC)
7 Pino 1 do sensor de temperatura do motor (ECT)
8 Pino 2 do sensor integrado de pressão e temperatura de ar (PAT)
9 Pino 2 do eletroinjetor 1 (INJ)
10 Pino 2 do eletroinjetor 2 (INJ)
11 Pino 2 do eletroinjetor 3 (INJ)
12 Pino 3 do sensor integrado de pressão e temperatura de ar (PAT)
13 Pino 4 do sensor integrado de pressão e temperatura de ar (PAT)
14 Pino 2 do sensor de posição de borboleta (TP)
15 Massa para os sensores (GND)
16 Pino 2 do eletroinjetor 4 (INJ)
1 20
21 40
41 60
PWR FPR
5 3 1 2
F20/15A
F35/60A F24/40A
L15 F17/10A 1 2 5 3
IFS
F19/10A Para a bobina
de ignição
FP
1 20
21 40
41 60
PWR FPR
5 3 1 2
F28/15A
F40/60A
L15 F18/15A 1 2 5 3
IFS
F35/10A Para a bobina
de ignição
FP
1 20
21 40
41 60
PWR FPR
5 3 1 2
F16/15A
L15 F22/20A 1 2 5 3
IFS
F35/10A Para a bobina
de ignição
FP
30
15
Fusível
Linha 50
F40 F2
PWR
1 5 1 5
2 3 2 3
LED
PATS
2 4 2 2
3
1 2 3 4
1 3 2 1 1 2 1 1 2 1 2 1
57 37 46 7 25 26 49 47 43 28 55 56 30 24 32 39 41 20 38 5
(45)
16 20 40 60 (22)
Pino 17 alarme
31
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F4/3A
PWR
F19/10A
1 5
1 2 3
2 3
HO2S FPR
1 5
F27/10A
F20/15A
2 3
1 1 1 1 1 1 3 1
IFS
2
2 2 2 2 2 2
1 58 59 57 37 51 52 33 34 21 11 3 14 44 46 20 22 8
(45) (12) (15) (34) (14) (33) (53) FP
16 20 40 60
31
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F17/10A F21/30A
2 3
F4/3A
2 5 2 5 2 5 2 5
SAC
1 37 57 13 31 10 6 54
16 20 40 60
31
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F32/3A F18/15A
F19
PWR
F35/10A
1 5
1 2 3
2 3
HO2S FPR
F27/10A 1 5
F28/15A
2 3
1 1 1 1 1 1 3 1
IFS
2
2 2 2 2 2 2
1 58 59 57 37 51 52 33 34 21 11 3 14 44 46 20 22 8
(45) (12) (15) (34) (14) (33) (53) FP
16 20 40 60
31
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F18/10A F36/60A
2 3
F4/3A
2 5 2 5 2 5 2 5
SAC
1 37 57 13 31 10 6 54
16 20 40 60
31
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F8/7,5A F22/20A
F40/10A
PWR
F35/10A
1 5
1 2 3
2 3
HO2S FPR
F15/10A 1 5
F16/15A
2 3
1 1 1 1 1 1 3 1
IFS
2
2 2 2 2 2 2
1 58 59 57 37 51 52 33 34 21 11 3 14 44 46 20 22 8
(45) (12) (15) (34) (14) (33) (53) FP
20 40 60
31
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FB/60A
F18/10A FA/80A
PWR FC/50A
Tensão (Vem do
1 5 interruptor do
ventilador)
2 3
1 3
HSFC LSFC
8 3
FAN ACC WAC
1
F28/15A 1 3
2 5
F4/3A
2 5
DSAC
9 5 7 2 SAC
1 37 57 13 31 10 6 54
20 40 60
31
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Anotações
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