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Berg Espírito de Oraçã12

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Berg espírito de oração

O que significa fica em Espírito de oração ??? queria entender mais sobre isso alguem
que tenha base na biblia?
estou sempre ouvindo isso mais não sei o que significa.Eu já ouvi um pregado falar
sobre isso e não estou duvidando dele Deus me livre, mais queria uma explicação a
mais.sou pregado da palavra preciso saber. muito obrigado.
1 ano atrás
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OHMYGOD!
Melhor resposta - Escolhida por votação

Manter-se com o espírito livre e puro.


1 ano atrás
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Paty
Não sei ao certo lhe responder.

Posso te dizer que o andar e estar em espírito é o mesmo que está em comunhão com
Deus.

Não permitir que as adversidades do mundo venha te assolá e faze-lo pecar contra o
senhor, isto é andar em espírito.

Acredito que a orção em espírito é a mesma coisa, está com o coração prontamente
voltado para Deus, seus olhos, seus ouvidos e que o mundo ao seu redor não faz
diferença, pois vc já não vê mais o mundo, não ouve, não sente, não toca, o mundo
passa despercebido neste momento em que oras pois sua mente esta totalmente voltada
para a Deus, acredito que isto é estar em espírito.

Que Deus lhe abençoe!!!


1 ano atrás
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♫♪Fencer♫♪ 4Him
Eh ficar em oracao constantemente, em espirito e verdade...
1 ano atrás
17% 1 VotoOrar em Espírito quer dizer?
existem tantas questões a cerca dop que é orar em Espirito no entanto a biblia nos
descreve em corintios alguma scoisas que nos deixam um tanto confuso o que os
amigos(a) me dizem?
2 anos atrás
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tatah
Melhor resposta - Escolhida por votação

O seu espírito eh aquele que sempre estah em contato com Deus, na verdade nós nos
relacionamos com Deus atravez do nosso espitito, pq Deus eh Espírito, assim a Palavra
diz, que por Deus ser Espírito convém que o adoremos em espírito e em
verdade....nosso espírito que entende aquilo que o espírito Santo nos ensina atravez da
Palavra....enfim....td o nosso relacionamento com Deus acontece no nosso
espírito...Orar em espírito eh orar aquilo que Deus quer que oremos, a Palavra diz que o
homem por si soh naum sabe como orar, mas o Espírito Santo nos conduz a falar aquilo
que devemos falar, as vezes vc tem algo dentro de vc que precisa ser resolvido e nem vc
sabe mas Deus te faz lembrar, e enxergar aquilo, precisamos andar estar sempre em
espírito de oração, isso eh, sempre em comunhão com o Senhor, falando com ele, nos
relacionando com Ele.
2 anos atrás
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Velho Riozinho
Orar em Espírito, basicamente significa orar mentalmente com os olhos fechados não
mentalizando coisa alguma, como CRISTO JESUS ensinou:

Entrar no quarto, fechar a porta e orar em secreto a DEUS que escuta em secret.

Felicidades.

VR.

É também importante que o que está orando saiba bem o significado de cada palavra da
oração. Caso contrário é como se estivesse orando em uma língua estrangeira da qual
não entende uma só palavra.

Não obterá proveito algum de sua oração.

Felicidades.
VR.
2 anos atrás
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Ayxa
Complicado ,mesmO Espírito Santo: O Mestre da Oração

por

Hermisten Maia Pereira da Costa

Introdução

Agostinho (354-430), comentando o Salmo 102.2 – quando o salmista diz: “... inclina-
me os teus ouvidos; no dia em que eu clamar; dá-te pressa em acudir-me” –, faz uma
paráfrase: “Escuta-me prontamente, pois peço aquilo que queres dar. Não peço como
um homem terreno bens terrenos, mas já redimido do primeiro cativeiro, desejo o reino
dos céus.”[1]

1. A Intercessão do Espírito

Paulo, discorrendo sobre a fraqueza humana, a exemplifica na vida cristã no fato de


nem ao menos sabermos orar como convém (Rm 8.26-27). Por isso, o Espírito que em
nós habita nos auxilia em nossas orações, fazendo-nos pedir o que convém,
capacitando-nos a rogar de acordo com a vontade de Deus. A oração eficaz é aquela que
tem o Espírito como seu autor. Sem o auxílio do Espírito jamais oraríamos com
discernimento. Calvino (1509-1564), analisando o fato de que pedimos tantas coisas
erradas a Deus e que, se Ele nos concedesse o que solicitamos, traria muitos males sobre
nós, enfatiza: “Não podemos nem sequer abrir a boca diante de Deus sem grande perigo
para nós, a não ser que o Espírito Santo nos guie à forma devida de orar.”[2] A oração
genuína é sempre precedida do senso de necessidade e de uma fé autêntica nas
promessas de Deus.[3]

Graças a Deus porque todos nós, em Cristo, temos o Espírito de oração (Zc 12.10),
porque sem Ele jamais poderíamos orar de modo aceitável ao Pai.

Muitas vezes, estamos tão confusos diante das opções que temos, que não sabemos nem
mesmo como apresentar os nossos desejos e as nossas dúvidas diante de Deus. Todavia,
o Espírito nos socorre. Ele “ora a nosso favor quando nós mesmos deveríamos ter
orado, porém não sabíamos para que orar.”[4]

Orar como convém é orar segundo a vontade de Deus, colocando os nossos desejos em
harmonia com o santo propósito de Deus; isto só é possível pelo Espírito de Deus que
Se conhece perfeitamente (1Co 2.10-12). Assim, toda oração genuína é sob a orientação
e direção do Espírito (Ef 6.18; Jd 20). O Catecismo Maior de Westminster, diz: “Não
sabendo nós o que havemos de pedir, como convém, o Espírito nos assiste em nossa
fraqueza, habilitando-nos a saber por quem, pelo quê, e como devemos orar; operando e
despertando em nossos corações (embora não em todas as pessoas, nem em todos os
tempos, na mesma medida) aquelas apreensões, afetos e graças que são necessários para
o bom cumprimento do dever.”[5]

O Espírito ora conosco e por nós; Ele, juntamente com Cristo, em esferas diferentes,
intercede por nós: “Cristo intercede por nós no céu, e o Espírito Santo na terra. Cristo
nosso Santo Cabeça, estando ausente de nós, intercede fora de nós; o Espírito Santo
nosso Consolador intercede em nosso próprio coração quando Ele o santifica como Seu
templo”, contrasta Kuyper (1837-1920).[6]

A intercessão de Cristo respalda-se nos Seus merecimentos, obtendo para os Seus


eleitos, os frutos da Sua Obra expiatória (Rm 8.34; Hb 7.25; 1Jo 2.1).[7] O Espírito
intercede por nós considerando as nossas necessidades vitais e costumeiramente,
imperceptíveis aos nossos próprios olhos.

Calvino observou que na oração, "a língua nem sempre é necessária, mas a oração
verdadeira não pode carecer de inteligência e de afeto de ânimo",[8] a saber: "O
primeiro, que sintamos nossa pobreza e miséria, e que este sentimento gere dor e
angústia em nossos ânimos. O segundo, que estejamos inflamados com um veemente e
verdadeiro desejo de alcançar misericórdia de Deus, e que este desejo acenda em nós o
ardor de orar."[9]

O Espírito, que procede do Pai e do Filho, é Quem nos guia em nossas orações,
fazendo-nos orar corretamente ao Pai. De fato, Deus propiciou para nós todos os
elementos fundamentais para a nossa santificação (2 Pe 1.3); a ação do Espírito aponta
nesta direção, indicando também, que as nossas orações são “imperfeitas, imaturas, e
insuficientes”, por isso Ele nos auxilia, nos ensinando a orar como convém.

Paulo fala que nós, os crentes em Cristo, recebemos o Espírito de ousada confiança em
Deus, que nos leva, na certeza de nossa filiação divina, a clamar ”Aba, Pai”. ”Porque
não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra vez atemorizados, mas
recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8.15). O
fato de Paulo usar a mesma expressão de Cristo para nós “significa que, quando Jesus
deu a Oração Dominical aos Seus discípulos, também lhes deu autoridade para segui-Lo
em se dirigirem a Deus como ‘abbã’, dando-lhes, assim, uma participação na Sua
condição de Filho.”[10] Somente pelo Espírito poderemos nos dirigir a Deus desta
forma, como uma criança que se lança sem reservas nos braços do seu Pai amoroso.

Quando oramos sabemos que estamos falando com o nosso Pai. Desta forma, a oração é
uma prerrogativa dos que estão em Cristo. Somente os que estão em Cristo pela fé, têm
a Deus como o seu legítimo Pai (Jo 1.12; Rm 8.14-17; Gl. 4.6; 1Jo 3.1-2). De onde se
segue que esta oração (Pai Nosso), apesar de não mencionar explicitamente o nome de
Cristo, é feita no Seu nome, visto que somos filhos de Deus – e é nesta condição que
nos dirigimos a Deus –, através de Cristo Jesus (Gl 3.26).[11] Portanto, quando oramos
o Pai Nosso sinceramente, na realidade estamos orando no nome de Jesus Cristo pois,
foi Ele mesmo quem nos ensinou a fazê-lo. Assim, devemos, pelo Espírito – nosso
intercessor –, no nome de Jesus – nosso Mediador –, orar: “Pai nosso que estás no
céu....”.
O Espírito que em nós habita e nos leva à oração testemunha em nós que somos filhos
de Deus. “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”
(Rm 8.16); O Pai Nosso é a “Oração dos Filhos”.[12]

Orar ao Pai não significa simplesmente usar o Seu nome, mas, sim, dirigir-nos de fato a
Ele conforme os Seus preceitos, em submissão à Sua vontade. Uma oração francamente
oposta aos ensinamentos de Jesus não pode ser considerada de fato uma oração dirigida
ao Pai, por mais que usemos e repitamos o nome de Jesus.

O problema, dentro do contexto vivido por Jesus, é que muitos dos judeus, na realidade,
ofereciam as suas orações aos homens, mesmo usando o nome de Deus. Usar o nome de
Deus não é garantia de estarmos nos dirigindo a Ele. Do mesmo modo, podemos estar
tão preocupados com a forma de nossas orações que nos esquecemos do Pai; é a Ele que
a nossa oração é destinada; portanto, cabe a Ele, que vê em secreto, julgá-la. A nossa
oração não necessita ter publicidade para que Deus a ouça; Ele vê em secreto e nos
recompensa conforme o que vê (Mt 6.6).

Bonhoeffer (1906-1945), comenta: “Uma criança aprende a falar porque seu pai fala
com ela. Ela aprende a falar a língua paterna. Assim também nós aprendemos a falar
com Deus, porque Deus falou e fala conosco. Pela palavra do Pai no céu seus filhos
aprendem a comunicar-se com Ele. Ao repetir as próprias palavras de Deus, começamos
a orar a Ele. Não oramos com a linguagem errada e confusa de nosso coração, mas pela
palavra clara e pura que Deus falou a nós por meio de Jesus Cristo, devemos falar com
Deus, e Ele nos ouvirá.”[13]

2. O Espírito como Mestre da oração na Palavra

Não deixa de ser instrutivo e revelador o fato de Calvino, na edição final da Instituição
(1559), ter tratado da doutrina da Eleição depois de um longo capítulo sobre a oração
que, sozinho, é maior do que os quatro dedicados à doutrina da eleição.[14]

De forma figurada, Calvino diz que “o coração de Deus é um ‘Santo dos Santos’,
inacessível a todos os homens”, sendo o Espírito Quem nos conduz a ele.[15] Ele
entendia que “com a oração encontramos e desenterramos os tesouros que se mostram e
descobrem à nossa fé pelo Evangelho” e,[16] que “a oração é um dever compulsório de
todos os dias e de todos os momentos de nossa vida”[17]e: “Os crentes genuínos,
quando confiam em Deus, não se tornam por essa conta negligentes à oração.”[18]
Portanto, este tesouro não pode ser negligenciado como se “enterrado e oculto no
solo!”.[19] “A oração tem primazia na adoração e no serviço a Deus.”[20] Daí o seu
conselho: “A não ser que estabeleçamos horas definidas para a oração, facilmente
negligenciaremos a prática.”[21] No entanto, devemos ter sempre presente o fato, que é
o Espírito “Quem deve prescrever a forma de nossas orações.”[22]

“A função peculiar do Espírito Santo consiste em gravar a Lei de Deus em nossos


corações.”[23] É o Espírito Quem nos ensina através das Escrituras;[24] esta é “a escola
do Espírito Santo”,[25] que é a “escola de Cristo”;[26] e, o Espírito é o “Mestre”; [27]
“o melhor Mestre”;[28] é o “Mestre interior”.[29] “O Espírito de Deus, de quem emana
o ensino do evangelho, é o único genuíno intérprete para no-lo tornar acessível.”[30]
Comentando 2Co 2.11, Calvino arremata: “Não há nada no próprio Deus que escape ao
seu Espírito”.[31] Portanto, “Se porventura desejamos lograr algum progresso na escola
do Senhor, devemos antes renunciar nosso próprio entendimento e nossa própria
vontade.”[32]

Conclusão

Orar é exercitar a nossa confiança no Deus da Providência, sabendo que nada nos
faltará, porque Ele é o nosso Pai. A oração tem sempre uma conotação de submissão
confiante. Portanto, orar ao Pai, significa sintonizar a nossa vontade com a dEle;
sabendo que Ele é santo e a Sua vontade também o é (Mt 6.9,10).

A presença e direção do Espírito na vida do povo de Deus é uma realidade.


Desconsiderar este fato significa desprezar o registro bíblico e o testemunho do Espírito
em nós (Rm 8.16).

O Espírito em nós é uma fonte de consolo e estímulo à perseverança e obediência


devida a Deus. Consideremos este fato – à luz da Palavra e da nossa experiência – em
todos os nossos caminhos, e o Espírito mesmo nos iluminará. Amém!

NOTAS:

[1] Agostinho, Comentários aos Salmos, São Paulo, Paulus, (Patrística, 9/3), 1998, (Sl
(102)101), Vol. III, p. 12.

[2]J. Calvino, Institución, III.20.34. Ver também, J. Calvino, O Catecismo de Genebra,


Perg. 254. In: Catecismos de la Iglesia Reformada, Buenos Aires, La Aurora, 1962.

[3] Vd. João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo, Paracletos, 1999, Vol. 1, p. 34.

[4] Edwin H. Palmer, El Espiritu Santo, Gran Bretaña, El Estandarte de la Verdad,


(s.d.), p. 190.

[5] Catecismo Maior de Westminster, Perg. 182.

[6] Abraham Kuyper, The Work of the Holy Spirit, Chaattanooga, AMG. Publishers,
1995, p. 670.

[7] “Não temos como medir esta intercessão pelo nosso critério carnal, pois não
podemos pensar do Intercessor como humilde suplicante diante do Pai, com os joelhos
genuflexos e com as mãos estendidas. Cristo contudo, com razão intercede por nós,
visto que comparece continuamente diante do Pai, como morto e ressurreto, que assume
a posição de eterno intercessor, defendendo-nos com eficácia e vívida oração para
reconciliar-nos com o Pai e levá-lo a ouvir-nos com prontidão.” [J. Calvino, Exposição
de Romanos, São Paulo, Paracletos, 1997, (Rm 8.34), p. 304].

[8]J. Calvino, Catecismo de Genebra, Perg. 240.

[9]J. Calvino, Catecismo de Genebra, Perg. 243. Ver também: Ph. J. Spener, Mudança
para o Futuro: Pia Desideria, São Paulo/Curitiba. PR., Encontrão Editora/Instituto
Ecumênico de Pós-Graduação em Ciências da Religião, São Bernardo do Campo, SP.,
1996, p. 119.

[10] O. Hofius, Pai: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de
Teologia do Novo Testamento, São Paulo, Vida Nova, 1981-1983, Vol. III, p. 383.

[11] Vd. Calvino, As Institutas, Campinas/São Paulo, SP. Luz para o Caminho/Casa
Editora Presbiteriana, (1985-1989), III.20.36.

[12] Conforme expressão de Lloyd-Jones (1899-1981) (D.M. Lloyd-Jones, Estudos no


Sermão do Monte, São Paulo, FIEL., 1984, p. 358). Vd. a relação feita por Calvino
entre a oração e a convicção de nossa filiação divina (João Calvino, Exposição de
Romanos, (Rm 8.16), p. 279-280).

[13] Dietrich Bonhoeffer, Orando com os Salmos, Curitiba, PR., Encontrão Editora,
1995, p. 12-13.

[14]Vd. J. Calvino, As Institutas, III.20. Do mesmo modo, no Catecismo de Genebra,


das 373 perguntas, Calvino dedica 63 à oração.

[15] João Calvino, Exposição de 1 Coríntios, São Paulo, Paracletos, 1996, (1Co 2.11),
p. 88.

[16] J. Calvino, As Institutas, III.20.2. Em outro lugar, escreve: “Se devemos receber
algum fruto de nossas orações, devemos também crer que os ouvidos de Deus não se
fecharam contra elas.” [João Calvino, O Livro dos Salmos, Vol. 1, (Sl 6.8-10), p. 133].
“A genuína oração provém, antes de tudo, de um real senso de nossa necessidade, e, em
seguida, da fé nas promessas de Deus” (João Calvino, O Livro dos Salmos, Vol. 1, p.
34). “Nossas orações só são aceitáveis quando as oferecemos em submissão aos
mandamentos de Deus e somos por elas animados a uma consideração da promessa que
Ele tem formulado.” [João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo, Paracletos, 1999,
Vol. 2, (Sl 50.15), p. 412]. Comentando Rm 12.12, enfatiza que “a diligência na oração
é o melhor antídoto contra o risco de soçobrarmos.” [João Calvino, Exposição de
Romanos, (Rm 12.12), p. 438].

[17]João Calvino, O Livro dos Salmos, Vol. 2, (Sl 50.14-15), p. 410.

[18] João Calvino, O Livro dos Salmos, Vol. 1, (Sl 30.6), p. 633. “Quando a segurança
carnal se haja assenhorado de alguém, tal pessoa não pode entregar-se alegremente à
oração até que seja feita maleável pela cruz e completamente subjugada. E esta é a
vantagem primordial das aflições, ou seja, enquanto nos tornam conscientes de nossa
miséria, nos estimulam novamente para suplicarmos o favor divino.” [João Calvino, O
Livro dos Salmos, Vol. 1, (Sl 30.8), p. 635].

[19] João Calvino, As Institutas, III.20.1.

[20]João Calvino, O Profeta Daniel: 1-6, São Paulo, Parakletos, 2000, Vol. 1, (Dn 6.10),
p. 371.
[21] João Calvino, O Profeta Daniel: 1-6, São Paulo, Parakletos, 2000, Vol. 1, (Dn
6.10), p. 375.

[22]J. Calvino, Exposição de Romanos, (Rm 8.26), p. 291.

[23] João Calvino, O Livro dos Salmos, Vol. 2, (Sl 40.8), p. 228. “O ensino interno e
eficaz do Espírito é um tesouro que lhes pertence de forma peculiar. (...) A voz de Deus,
aliás, ressoa através do mundo inteiro; mas ela só penetra o coração dos santos, em
favor de quem a salvação está ordenada.” [João Calvino, O Livro dos Salmos, Vol. 2,
(Sl 40.8), p. 229].

[24] Vd. J. Calvino, As Institutas, I.9.3.

[25]“A Escritura é a escola do Espírito Santo, na qual, como nada é omitido não só
necessário, mas também proveitoso de conhecer-se, assim também nada é ensinado
senão o que convenha saber.” (J. Calvino, As Institutas, III.21.3). Vd. também, As
Institutas, IV.17.36. Calvino pode com razão ser chamado de o Teólogo da Palavra e do
Espírito Santo. Philip Schaff diz que a “teologia de Calvino está baseada sobre um
perfeito conhecimento das Escrituras.” (Philip Schaff & David S. Schaff, History of the
Christian Church, Peabody, Massachusetts, Hendrickson Publishers, 1996, Vol. VIII, p.
261). Murray, não isoladamente declara: “Calvino tem sido corretamente chamado de o
teólogo do Espírito Santo.” ([John Murray, Calvin as Theologian and Expositor,
Carlisle, Pennsylvania, The Banner of Truth Trust, (Collected Writings of John Murray,
Vol. I), 1976, p. 311). O primeiro a assim designá-lo foi o teólogo presbiteriano B.B.
Warfield (1851-1921). (B.B. Warfield, Calvin and Augustine, Philadelphia,
Presbyterian & Reformed Publishing, 1956, p. 21-24,107 (Cf. Hendriksus Berkhof, La
Doctrina del Espiritu Santo, Buenos Aires, Junta de Publicaciones de las Iglesias
Reformadas/Editorial La Aurora, (1969), p. 23; D.M. Lloyd-Jones, Deus o Espírito
Santo, São Paulo, PES., 1998, p. 13; I. John Hesselink, O Movimento Carismático e a
Tradição Reformada. In: Donald K. McKim, ed. Grandes Temas da Tradição
Reformada, São Paulo, Pendão Real, 1999, p. 339; Sinclair B. Ferguson, O Espírito
Santo, São Paulo, Os Puritanos, 2000, p. 10).

[26]João Calvino, Efésios, São Paulo, Paracletos, 1998, (Ef 4.17), p. 133.

[27] João Calvino, Exposição de Romanos, (Rm 1.16), p. 58.

[28]João Calvino, As Institutas, IV.17.36. Calvino diz que quem rejeita o “magistério
do Espírito”, é desvairado. (João Calvino, As Institutas, I.9.1).

[29] João Calvino, As Institutas, III.1.4; III.2.34; IV.14.9.

[30]João Calvino, Exposição de 1 Coríntios, (1Co 2.14), p. 93.

[31] João Calvino Exposição de 1 Coríntios, (1Co 2.11), p. 88.

[32]João Calvino, Exposição de 1 Coríntios, (1Co 3.3), p. 100O que significa "Orar no
Espírito"? Data: 20/02/09 às 14:04
Mas vós amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de
nosso Senhor Jesus Cristo;

Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam
segundo as suas ímpias concupiscências.

Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.

Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no
Espírito Santo,

conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso


Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.

E então?

O que é / Como é orar "no Espírito Santo"?

P.S.:

Se vais responder, que seja fundamentado na Bíblia.

Se vais fundamentar, não tire do contexto.

-----------------
"O que profetiza: exorta, edifica e consola, segundo a medida da fé, no temor de Deus;
O que dá uma profetada ao seu irmão é um mentiroso e réu do lago de fogo!"
(1Cor14:3;Rm12:6;Am3:8;Dt18:20;Ap21:8)
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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 21/02/09 às 25:01


Interessante...

36 horas que a pergunta está no ar...

31 visualizações ( dentro das quais estão umas 10 que são minhas...)


Mas nenhum comentário ou resposta.

Isso me leva a entender algumas pré-conclusões sobre "Orar no Espírito"

a) Não significa nada, pelo menos para a maioria dos sepalenses. Não há o que falar
sobre isso, pois não é importante. Judas Tadeu escreveu essa recomendação no conselho
apenas para aumentar a carta. É melhor dar vazão a assuntos diversos como
"masturbação", "dinossauros", "porcos"...

b) Significa algo importante dentro da recomendação de Judas Tadeu aos irmãos da


época. Porém, para hoje, isso não significa nada - pelo menos para a maioria dos
sealenses. É apenas algo escrito que vai perpetuar a recomendação que nunca vai ser
seguida.

c) Significa algo importante tanto para a época em que foi escrito, quanto para hoje.
Porém, os sepalenses que visualizaram o tópico não têm idéia do que isso seja...

d) Significa algo importante tanto para a época em que foi escrito, quanto para agora...
mas assumir o que isso significa é o mesmo que deixar de ser perseguidor para ser
perseguido.

e) Vamos aguardar.

-----------------
"O que profetiza: exorta, edifica e consola, segundo a medida da fé, no temor de Deus;
O que dá uma profetada ao seu irmão é um mentiroso e réu do lago de fogo!"
(1Cor14:3;Rm12:6;Am3:8;Dt18:20;Ap21:8)
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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 21/02/09 às 25:08


O que é / Como é orar "no Espírito Santo"?

-----------------
"O que profetiza: exorta, edifica e consola, segundo a medida da fé, no temor de Deus;
O que dá uma profetada ao seu irmão é um mentiroso e réu do lago de fogo!"
(1Cor14:3;Rm12:6;Am3:8;Dt18:20;Ap21:8)
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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 22/02/09 às 12:31


O que é / Como é orar "no Espírito Santo"?

Ef 6:17-18
(17) Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de
Deus;
(18) com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo
fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos,

No meu entender, orar no espírito é uma postura de quem está no também famoso
estado de 'espírito de oração'.

É semelhante ao contraste entre quem anda na carne e quem anda no espírito.

Quem anda na carne, guia-se somente pelos sentidos naturais e pelos instintos animais
que nos conduzem para a ira, para a cobiça, para o hedonismo.

Quem anda no espírito guia-se pela convicção de estar na companhia e na direção de


Deus. Andar no espírito é semelhante ao que Davi diz em Salmo 1:2, ou seja, a pessoa
medita em Cristo de dia e de noite.

Orar no espírito é diferente de orar na carne. É diferente de passar horas no monte ou


ajoelhado. Orar no espírito é o estado de pensamento de oração que temos durante o dia,
seja no trânsito, seja no trabalho, seja durante uma prova, seja em qualquer lugar. É o
pensamento sempre voltado a Deus, em comunhão, súplicas e ação de graças.

É o que eu penso.

Abraço.
-----------------

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Eli Sanches

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 22/02/09 às 14:17


"Quando acaba a divisão entre pensamento e oração; entre meditação e oração; entre
reflexão e oração — então, ora-se sem cessar!
Ora sem cessar é existir conscientemente em Deus.
É não pensar na pessoa de Deus, entendeu?
É fazer o processo de pensar, sentir, refletir e meditar, acontecer em Deus.
Muda tudo."

Caio Fábio.

-----------------
Aflição é quando se come o pão que o diabo amassou.

Redenção é quando se come do Pão que amassou o diabo.

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 22/02/09 às 16:30
Fala de SpT_King_James

Quem anda no espírito, guia-se pela convicção de estar na companhia e na direção de


Deus. Andar no espírito é semelhante ao que Davi diz em Salmo 1:2, ou seja, a pessoa
medita em Cristo de dia e de noite.
_______________________________________

Fala de CP_CIDADE

Concordo amado... não temos palavras... Ouvir isso foi muito bom...

Abraços do seu Irmão.

-----------------

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E.E Silva

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 22/02/09 às 23:01

No meu entender, orar no espírito é uma postura de quem está no também famoso
estado de 'espírito de oração'

No meu entender a prática do "espírito de oração" é "orar em pensamento."

A diferença entre "orar" e "espírito de oração" seria a não emissão de palavras - onde
dizem que só Deus pode prescrutar o nosso pensamento e o diabo não. Seria uma forma
que ocultar das pessoas e do diabo o que estamos orando.
É uma oração feita com entendimento, mas sem som...?

Mas a pergunta vai mais além:


"Orar no Espírito Santo"...o que é isso?

-----------------
"O que profetiza: exorta, edifica e consola, segundo a medida da fé, no temor de Deus;
O que dá uma profetada ao seu irmão é um mentiroso e réu do lago de fogo!"
(1Cor14:3;Rm12:6;Am3:8;Dt18:20;Ap21:8)
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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 22/02/09 às 23:53

Mas vós amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de
nosso Senhor Jesus Cristo;

Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam
segundo as suas ímpias concupiscências.

Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.

Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no
Espírito Santo,

conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso


Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.

E então?

O que é / Como é orar "no Espírito Santo"?

P.S.:

Se vais responder, que seja fundamentado na Bíblia.

Se vais fundamentar, não tire do contexto.

Falando ao E.E SILVA.


Meu nobre pelo que tenho observado não a na bíblia a expressão Espirito de oração,
porque oração não tem espirito.

Encontramos sim orando no Espirito,que é formada por mais de uma palavra. Ela
deriva-se, principalmente, de Judas 20: "Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmo
sobre a vossa santíssima fé, orandono Espirito Santo..."Esta expressão também tem suas
raqízes, até certo ponto, na declaração de Paulo em 1 Corintios 14.15: "Que farei, pois?
Orarei com o espirito, mas tamém orarei com o entendimento".

No primeiro caso, o Espirito Santo figura claramente como o agente da oração; no caso
de Paulo, entretanto, o seu próprio espirito é que aparece exercendo essa função "O meu
espirito ora bem" (1 Co 14.14). Mas como isso é possível?! Temos uma resposta em
Atos 2.4: "E todos foram cheios do Espirito Santo e começaram a falar em outras
línguas, conforme o Espirito Santo lhes concedia que falassem". O sentido que salta aos
olhos é que orar em línguas só pode ser possível pela capacitação do Espirito Santo.

Portanto, "orar no Espirito" implica igualmente numa concessão do Espirito Santo ao


espirito humano. Resulta da identificação do Espirito Santo com o espirito humano, pela
qualse passa a falar numa língua desconhecida. Em adição as passagem já citadas,
noteeste trecho: "Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espirito e
vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos" Ef 6.18.

BIBLIOGRAFIA: O Espirito nos ajuda a orar: Uma Teologia Bíblica da Oração.

Robert L. Brandt e Zenas J. Bicket

Abraço.

-----------------

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 26/02/09 às 25:44


?
-----------------
"O que profetiza: exorta, edifica e consola, segundo a medida da fé, no temor de Deus;
O que dá uma profetada ao seu irmão é um mentiroso e réu do lago de fogo!"
(1Cor14:3;Rm12:6;Am3:8;Dt18:20;Ap21:8)
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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 28/02/09 às 19:53


Up!

-----------------
"O que profetiza: exorta, edifica e consola, segundo a medida da fé, no temor de Deus;
O que dá uma profetada ao seu irmão é um mentiroso e réu do lago de fogo!"
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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 04/03/09 às 14:06


arriba!

-----------------
"O que profetiza: exorta, edifica e consola, segundo a medida da fé, no temor de Deus;
O que dá uma profetada ao seu irmão é um mentiroso e réu do lago de fogo!"
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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 04/03/09 às 15:42


Obviamente que eu discordo do Abreu; já manifestei-me sobre o assunto.

Abraço.

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 04/03/09 às 21:00

Mas vós amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de
nosso Senhor Jesus Cristo;

Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam
segundo as suas ímpias concupiscências.

Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.

Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no
Espírito Santo,
conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso
Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.

E então?

O que é / Como é orar "no Espírito Santo"?

P.S.:

Se vais responder, que seja fundamentado na Bíblia.

Se vais fundamentar, não tire do contexto.

Falando ao E.E SILVA.

Meu nobre pelo que tenho observado não a na bíblia a expressão Espirito de oração,
porque oração não tem espirito.

Encontramos sim orando no Espirito,que é formada por mais de uma palavra. Ela
deriva-se, principalmente, de Judas 20: "Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmo
sobre a vossa santíssima fé, orandono Espirito Santo..."Esta expressão também tem suas
raqízes, até certo ponto, na declaração de Paulo em 1 Corintios 14.15: "Que farei, pois?
Orarei com o espirito, mas tamém orarei com o entendimento".

No primeiro caso, o Espirito Santo figura claramente como o agente da oração; no caso
de Paulo, entretanto, o seu próprio espirito é que aparece exercendo essa função "O meu
espirito ora bem" (1 Co 14.14). Mas como isso é possível?! Temos uma resposta em
Atos 2.4: "E todos foram cheios do Espirito Santo e começaram a falar em outras
línguas, conforme o Espirito Santo lhes concedia que falassem". O sentido que salta aos
olhos é que orar em línguas só pode ser possível pela capacitação do Espirito Santo.

Portanto, "orar no Espirito" implica igualmente numa concessão do Espirito Santo ao


espirito humano. Resulta da identificação do Espirito Santo com o espirito humano, pela
qualse passa a falar numa língua desconhecida. Em adição as passagem já citadas,
noteeste trecho: "Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espirito e
vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos" Ef 6.18.

BIBLIOGRAFIA: O Espirito nos ajuda a orar: Uma Teologia Bíblica da Oração.

Robert L. Brandt e Zenas J. Bicket

Abraço.

Amado Irmão EESILVA,

Três observações:

1) Em At.2 os discípulos não estavam orando. Eles falavam "das grandezas de Deus";
2) Eles não falavam em línguas estranhas. Eles falavam nos idiomas e dialétos dos
judeus estrangeiros de cerca de 15 países que ali estavam.

3) O senhor disse:

"Portanto, "orar no Espirito" implica igualmente numa concessão do Espirito Santo ao


espirito humano. Resulta da identificação do Espirito Santo com o espirito humano, pela
qual se passa a falar numa língua desconhecida."

Os mariólatras da RC Renovação Carismática também falam "língua" desconhecida. É


pelo Espírito Santo?

E.T. - Faltou citar o nome da editora do livro.

Receba o meu carinho,


pr vandir allas
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Pr. Allas
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xande

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 04/03/09 às 23:48


Jd 1:20 "Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé,
orando no Espírito Santo,"

Em Jd 1:20, entendo como orar segundo a direção do Espírito Santo. Pode ser
mentalmente, verbalmente, ou simplesmente uma postura de estar diante da presença de
Deus, de modo que o Espírito intercede por nós.

"E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não
sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por
nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a
intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos." Rm 8:26-27
"Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu
entendimento fica sem fruto. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei
com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o
entendimento. " 1Co 14:14-15

Em 1Co 14:14-15 e Rm 8.26, entendo que está enfatizando a ação de intercessão do


Espírito Santo, em concordância com nosso espírito, às vezes sem que nossa mente
consciente compreenda.

-----------------
"Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois a ti orarei. Pela manhã ouvirás
a minha voz, ó SENHOR; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei." Sl
5:2-3
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flaviovelozo

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 04/03/09 às 25:49


Pastor Allas,

voce esta errado na seguinte colocação:

Eles não falavam em línguas estranhas. Eles falavam nos idiomas e dialétos dos judeus
estrangeiros de cerca de 15 países que ali estavam.

Eles falam em linguas estranhas, linguas essas estranhas (ou desconhecidas) a eles, pois
nao conheciam os idiomas. Nao eram dialetos de judeus, mas sim eram pessoas
estrangeiras tambem. Qual a sua prova que eram cerca de 15 paises?

Att,

Flavio

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Pr_Allas

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O que significa "Orar no Espírito"? Data: 05/03/09 às 4:42

Pastor Allas,

voce esta errado na seguinte colocação:

Eles não falavam em línguas estranhas. Eles falavam nos idiomas e dialétos dos judeus
estrangeiros de cerca de 15 países que ali estavam.

Eles falam em linguas estranhas, linguas essas estranhas (ou desconhecidas) a eles, pois
nao conheciam os idiomas. Nao eram dialetos de judeus, mas sim eram pessoas
estrangeiras tambem. Qual a sua prova que eram cerca de 15 paises?

Att,

Flavio

Boa noite, Irmão FLÁVIO.

Grato pela oportunidade de elucidar esta questão.

1) Em primeiro lugar, informo-lhe que a minha base é a Bíblia. Nada mais. Não quero e
não preciso de outra de outra fonte.

2) A palavra de Deus não registra a expressão "estranha", nem em At.2, nem At.10,
At.19, nem em 1 Cor.14
Repare que em algumas Bíblias a expressão "estranhas" está escrito em itálico
(inclinado). É porque ela não existe no original grego.

3) A palavra que aparece no grego é "glossa" que significa idioma. Apenas "glossa". Em
At. 2 aparece "glossa" nos vs.4 e 11 e "dialéctos" nos v.s 6 e 8. Em 1 Cor., 12, 13 e 14
também se lê, no gregao, apenas "glossa". Glossa é idioma. Dialéctos é dialeto.

4) Os discípulos não conheciam aqueles idiomas, mas as pessoas que ali estavam
conheciam. Acompanhe-me...
5) Os ouvintes eram judeus vindos de cerca de 15 países ou mais para a Festa das
Semanas, ou das Primícias ou do Pentecoste, a qual era celebrada após 7 semanas
(7x7=49), no 50º dia. Daí o nome de Pente(50)coste.

O v.5 diz que "Em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as
nações que estão debaixo do céu.

Nos vc.9 a 11 temos a relação dos peregrinos judeus que est6avam em Jerusalém. Leia
na Bíblia e conte comigo:

1 - partos;
2 - medos;
3 - elamitas;
4 - os que habitam a Mesopotâmia;
5 - e Judéia;
6 - Capadócia;
7 - Ponto;
8 - Ásia;
9 - Frígia;
10 - Panfília;
11 - Egito;
12 - partes da Líbia, junto a Cirene;
13 - forasteiros romanos (judeus e prosélitos);
14 - cretenses;
15 - árabes

5) E o que eles ouviam? Todos os ouviam falar na própria línguas em que eram
nascidos, falar das grandezas de Deus.

Não era oração como disse um Irmão aqui neste espaço. Eles proclamavam as grandezas
de Deus!

Também não era o que os Irmãos pentecostais falam me seus cultos e orações. Nem era
o que Silas Malafaia fala em meio às suas pregações, a fim de impressionar os ouvintes.

Eram apenas IDIOMAS e DIALÉTOS.

Certo?

Receba o meu carinho,


pr vandir allas
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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 05/03/09 às 13:21


pr. vandir allas

Amado Irmão EESILVA,

Três observações:

1)...
2)...
3) O senhor disse:

"Portanto, "orar no Espirito" implica igualmente numa concessão ...

Não fui eu quem fez tais afirmações. Eu só estou propondo que os sepalenses
respondam a pergunta... cada um na sua visão, no seu meio, na sua
denominação/tradição... mas que fundamentem nas escrituras, para não ficar somente na
experiência pessoal.

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 05/03/09 às 13:30


xande

"Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu
entendimento fica sem fruto. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei
com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o
entendimento. " 1Co 14:14-15

Em 1Co 14:14-15 e Rm 8.26, entendo que está enfatizando a ação de intercessão do


Espírito Santo....

Observe que a ação de "Orar com o espírito" (humano) é uma ação da própria pessoa...
e, visto que o "espírito do profeta está sujeito ao profeta", depende da
vontade/disposição de quem está orando.

Enquanto a "intercessão" do (Deus) Espírito é feita alheia a essa vontade/disposição.

Mesmo assim, explique um pouco mais...

-----------------
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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 05/03/09 às 14:09


pr. vandir allas
5) E o que eles ouviam? Todos os ouviam falar na própria línguas em que eram
nascidos, falar das grandezas de Deus.

Não era oração como disse um Irmão aqui neste espaço. Eles proclamavam as grandezas
de Deus!

Também não era o que os Irmãos pentecostais falam me seus cultos e orações. [...]
Eram apenas IDIOMAS e DIALÉTOS.
Fica realmente tudo redondinho nessa explicação.
Porém, existem conselhos paulinos sobre o tema interpretação desses idiomas/dialetos:

"E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis;"

Paulo queria que TODOS falassem em línguas...mas preferia que profetizassem.

"porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas"

"a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação."

Paulo afirma que o que fala em línguas poderá também interpretá-las para que a igreja
seja edificada.

"Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar."

Aqui está chave: "ore".

Poderíamos pensar em modificar esse versículo:

"o que fala em língua desconhecida, ESTUDE para que possa interpretar."

"o que fala em língua desconhecida,


tenha sempre por perto um estudioso INTÉRPRETE para interpretá-lo."

Mas não, a "interpretação" da língua/dialeto/idioma desconhecido(a)/estranho(a) virá de


Deus, através da oração.

Antes que vc cite a parte do "esteja calado" quando não houver intérprete, vamos por
partes:

No v. 26, Paulo lista as atividades ocorridas nos cultos daquela igreja:

1) salmo/louvor/hinos...
2) tem doutrina/ensinamento
3) tem revelação (na Palavra? ou revelação de Deus para coisas específicas e
individuais...)
4) tem língua
5) tem interpretação.

"Faça-se tudo para edificação."

Ou seja, era comum nos cultos daquela igreja todas essa 05 coisas entre os irmãos...
Mas Paulo vai além:

"E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três,
e por sua vez, e haja intérprete."

Essa parte (v.27) aplica-se tanto para línguas dadas por Deus, quanto à línguas
aprendidas mediante a estudo/convivência: Tem que haver intérprete (v.28):
"Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com
Deus."

1)"Cale-se na igreja"...mas...
2)"Fale consigo mesmo"
3 "Fale com Deus"

Assim, devemos lembrar o enunciado no Cap. 12, sobre a distribuição dos dons:

1) "E a outro a operação de maravilhas"


2) "e a outro a profecia"
3) "e a outro o dom de discernir os espíritos;"
4) "e a outro a variedade de línguas;"
5) "e a outro a interpretação das línguas."

Sabendo que tudo isso é um pacote sobrenatural de ferramentas para edificação do


Corpo, Paulo questiona, entre outros:
1) "são todos apóstolos" (enviados a anunciar o evangelho)
2) "são todos profetas?" (que pronunciam aquilo que Deus diz)
3) "são todos doutores?" (que trazem ensinamento, exortação)
4) "são todos operadores de milagres?
5) "Têm todos o dom de curar?"
6) "falam todos diversas línguas?"
7) "interpretam todos?"

"Portanto, procurai com zelo os melhores dons;..."

Antes de escorregar para o "caminho mais excelente", procuremos nos ater no que
significa "Orar no Espírito", enquanto nos edificamos na santíssima fé.

-----------------
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Carlos-Alberto-Lopes

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 05/03/09 às 15:02

Antes de escorregar para o "caminho mais excelente", procuremos nos ater no que
significa "Orar no Espírito", enquanto nos edificamos na santíssima fé.

[/quote]

A Paz da SS Trindade,em nome de Jesus-o Cristo.


Entendo,que: "Orar no espírito" seja uma circunstância em que a nossa Alma esteja
submissa ao nosso espírito,reli
gado gado com o Criador através do Se-
nhor Jesus Cristo,em Oração e recebendo
a testificação do Espírito Santo.
"...Ninguém vai ao Pai senão por mim".
E,até o retorno do Messias quem inter
cede por nós é o Espírito Santo de Deus.

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 05/03/09 às 15:17


Carlos Alberto

[...] E,até o retorno do Messias quem inter


cede por nós é o Espírito Santo de Deus.

Entendo que a "intercessão" do (Deus) Espírito é feita alheia à nossa vontade/disposição


de "Orar no Espírito"...

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xande

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 05/03/09 às 22:56


E.E.Silva,

Observe que a ação de "Orar com o espírito" (humano) é uma ação da própria pessoa...
e, visto que o "espírito do profeta está sujeito ao profeta", depende da
vontade/disposição de quem está orando.

Enquanto a "intercessão" do (Deus) Espírito é feita alheia a essa vontade/disposição.


No contexto de 1Co 14, entendo tratar-se do falar em línguas como forma de orar no
espírito.

Esse orar no espírito não é orar em silêncio, pois no v16 está escrito que ele bendisse
apenas no espírito falando:

"E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua
ação de graças ? Visto que não entende o que dizes."

E mesmo sendo uma ação nossa, uma vez que falamos e oramos, é direcionada pelo
Espírito Santo e nosso espírito, pois nossa mente consciente não compreende o que está
sendo falado:

"Porque se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica
infrutífera." v14

Em seguida diz, "orarei com o espírito, mas também orarei com a mente". Isto é,
recomenda que se busque não somente orar no espírito, sem entender, mas também com
a mente, buscando a interpretação da oração em línguas espirituais, para que a igreja
também seja edificada.

Além disso, creio que a oração no espírito não se restringe a falar em línguas, sendo a
oração do espírito do homem em concordância com o Espírito Santo, falando com Deus.
Então pode ou não envolver a mente consciente, também pode ser audível ou silenciosa.
O Spt_King_james resumiu bem:

"orar no espírito é uma postura de quem está no também famoso estado de 'espírito de
oração'."

-----------------
"Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois a ti orarei. Pela manhã ouvirás
a minha voz, ó SENHOR; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei." Sl
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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 06/03/09 às 10:04


Enquanto estamos acordados,estamos em atividade,trabalhamos,estudamos,e tem
lugares q vc não pode orar com voz audivel,então vc ora interiormente,só com o
pensamento,isso para mim é orar em espirito.

2 abços.

-----------------

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E.E Silva

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 06/03/09 às 15:19


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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 06/03/09 às 18:25


Amados queremos fazer algumas considerações:

PRIMEIRA.
Quer dizer que quando uma pessoa ora com fé em Cristo na sua própria língua, não está
orando no espírito? Esta orando no que... na carne?

SEGUNDA.
Se eu oro com fé em Cristo na minha própria língua, eu não só oro no espírito com
também com entendimento, então essa oração é frutífera.
O verdadeiro evangelho de Cristo deve produz em nós frutos, seja pela palavra, seja
pela oração, seja pela pregação do evangelho da verdade.

TERCEIRA.
Vemos que quem ora em “língua(s)”não só precisa pedir para o Espírito Santo
capacita-lo a interpretá-la; como também, a Palavra. Temos visto muita gente dizer que
a letra mata ( lei de Moisés do antigo testamento) em referencia a sagrada escritura (A
palavra profética das sagradas escrituras desde o antigo testamento que aponta para o
Cristo, é o Espírito que liberta da morte para vida)... , porque então se utilizam dela para
provar o seu ponto de vista? Se ela é morta não pode provar nada.

QUARTA
Queremos propor dois textos:
1º O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.
Prover.28.9.
2º Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o
que quiserdes, e vos será feito. João. 15.7
É assim... só orar e pronto? Tem que permanecer em Cristo e na palavra.

QUINTA.
Gemidos inexprimíveis são choros, expressão de dor e não línguas estranhas. O Espírito
Santo sofre juntamente conosco, o texto diz que ate a natureza geme e suporta angustia.
Só estão faltando dizer que a natureza também fala em línguas estranhas. Romanos,
8.22-23.

Quer dizer que quem ora em espírito está orando em “lingua(s)” estranhas? Já este mais
que comprovado que “línguas (estranhas) ” não existem nos escritos antigo, foi
acréscimo a expressão: estranha. É só pegar o prefácio da RC.

Irmãos se existem língua estranha deveria existir também o Espírito Santo estranho,
porque se ela tem origem estranha deve ser do estranho.

Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também
seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se,
na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais
espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes
abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais. Segundo Coríntios 11.3-4.

Esqueci... “a letra mata” que Moises não ouça isso, se não teria que quebrar a tabua, e
fazer outra.
Vai dizer que os vários textos citados, também costa na lei de Moises.
Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Efesios 6.17

Amados nós amamos vocês.

-----------------

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xande

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 06/03/09 às 25:57


CP_Cidade,

PRIMEIRA.
Quer dizer que quando uma pessoa ora com fé em Cristo na sua própria língua, não está
orando no espírito? Esta orando no que... na carne?
Claro que também está orando no espírito. Mas quando a biblia diz orar no espírito,
entendo que quer indicar um outro tipo de oração, que não a feita normalmente, em voz
audível.

SEGUNDA.
Se eu oro com fé em Cristo na minha própria língua, eu não só oro no espírito com
também com entendimento, então essa oração é frutífera.
O verdadeiro evangelho de Cristo deve produz em nós frutos, seja pela palavra, seja
pela oração, seja pela pregação do evangelho da verdade.
Uma forma de orar não elimina a outra, ambas tem seu lugar e propósito. Conforme
disse Paulo, não se deve proibir o falar em línguas.

TERCEIRA.
Vemos que quem ora em “língua(s)”não só precisa pedir para o Espírito Santo
capacita-lo a interpretá-la; como também, a Palavra. Temos visto muita gente dizer que
a letra mata (...)
Muita gente, mas não todos.

QUARTA
Queremos propor dois textos:
1º O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.
Prover.28.9.
Amém.

2º Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o


que quiserdes, e vos será feito. João. 15.7
É assim... só orar e pronto? Tem que permanecer em Cristo e na palavra.
Claro.

QUINTA.
Gemidos inexprimíveis são choros, expressão de dor e não línguas estranhas. O Espírito
Santo sofre juntamente conosco, o texto diz que ate a natureza geme e suporta angustia.
Só estão faltando dizer que a natureza também fala em línguas estranhas. Romanos,
8.22-23.
Uma coisa nada tem a ver com a outra.

Quer dizer que quem ora em espírito está orando em “lingua(s)” estranhas?
É justamente o contrário, quem ora em línguas estranhas é que está orando no espírito.
Orar no espírito não se restringe a orar em línguas estranhas, mas quem ora em línguas
estranhas está orando no espírito...

Voltando ao texto 1Co 14, o orar no espírito neste contexto está se referindo a oração
em línguas estranhas, não a "orar em pensamento". 1Co 14:16 fala que se bendisseres
com o espírito, como dirá o indouto amém, se não SABE O QUE DIZES. Deste modo,
o "bendizer no espírito" é um falar audível em uma língua que o indouto desconhece:
línguas estranhas ...

Já este mais que comprovado que “línguas (estranhas) ” não existem nos escritos antigo,
foi acréscimo a expressão: estranha. É só pegar o prefácio da RC.
Ora, se a lingua é desconhecida e não compreensível pelos ímpios e pela própria pessoa
que fala, e também há necessidade que se busque a interpretação, é porque é "estranha",
de outro modo até poderia ser uma língua conhecida ...

Pode-se até retirar a palavra "estranha", mas pelo texto sabemos que não são línguas
aprendidas intelectualmente, mas recebidas sobrenaturalmente, em que mesmo a pessoa
que fala desconhece mentalmente seu significado.

Irmãos se existem língua estranha deveria existir também o Espírito Santo estranho,
porque se ela tem origem estranha deve ser do estranho.
Entenda estranha no sentido de desconhecida, não no sentido de esquisita.

Abraços,

-----------------
"Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois a ti orarei. Pela manhã ouvirás
a minha voz, ó SENHOR; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei." Sl
5:2-3
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xande

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 07/03/09 às 2:25


Eu que pensei que este era um tópico para se aprofundar no significado de orar no
espírito ... Mais se é mais um debate interminável sobre falar em línguas, to fora ...

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"Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois a ti orarei. Pela manhã ouvirás
a minha voz, ó SENHOR; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei." Sl
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fagasadois

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 07/03/09 às 11:19

Eu que pensei que este era um tópico para se aprofundar no significado de orar no
espírito ... Mais se é mais um debate interminável sobre falar em línguas, to fora ...

Xande,

E olha que eu ainda nem entrei no debate. rsrsrs

Abraços.

-----------------
"Assim fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê; pois o que se vê
é transitório, mas o que não se vê é eterno."
Paulo, o Apóstolo.
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E.E Silva

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Re: O que significa "Orar no Espírito"? Data: 07/03/09 às 25:42


fagasa...

E olha que eu ainda nem entrei no debate. rsrsrs

Porque será?

-----------------
"O que profetiza: exorta, edifica e consola, segundo a medida da fé, no temor de Deus;
O que dá uma profetada ao seu irmão é um mentiroso e réu do lago de fogo!"
(1Cor14:3;Rm12:6;Am3:8;Dt18:20;Ap21:8)
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Pr_Allas

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O que significa "Orar no Espírito"? Data: 08/03/09 às 6:33

pr. vandir allas

Amado Irmão EESILVA,

Três observações:

1)...
2)...
3) O senhor disse:

"Portanto, "orar no Espirito" implica igualmente numa concessão ...

Não fui eu quem fez tais afirmações. Eu só estou propondo que os sepalenses
respondam a pergunta... cada um na sua visão, no seu meio, na sua
denominação/tradição... mas que fundamentem nas escrituras, para não ficar somente na
experiência pessoal.

Perfeito, Irmão EESILVA. Desculpe.

Foi o irmão ABREU quem disse aquilo.

Permita-me então reproduzir a íntegra do parágrafo por ele escrito:

"Portanto, "orar no Espirito" implica igualmente numa concessão do Espirito Santo ao


espirito humano. Resulta da identificação do Espirito Santo com o espirito humano, pela
qual se passa a falar numa língua desconhecida."

E a questão por mim levantada:


"Os mariólatras da RC Renovação Carismática também falam "língua" desconhecida. É
pelo Espírito Santo?"

Depois desta pergunta já li vários depoimentos aqui. Nenhum responde a esta pergunta.

Receba o meu carinho,


pr vandir allas
0xx12-3941-6044
sjcampos spÉ muito importante orar, porque tudo o que Deus é e tudo aquilo que Ele
tem, pôs à disposição daqueles que oram. A sua oração tem o poder de mudar a sua
vida e a vida dos outros à sua volta!

Pela oração tornamo-nos aliados de Deus na terra, pois tudo o que Deus faz na terra é
precedido de oração suscitada pelo seu Espírito através dos homens. Esta é a forma
bíblica de Deus operar na terra. Quando os homens oram Deus move-se na terra ( II
Crónicas 7:14)

Uma vida de oração traz-nos vitórias diárias e capacidade para enfrentar as dificuldades
do dia-a-dia. Pois quando oramos entramos numa dimensão onde todos os problemas
têm solução. Tudo aquilo que acontece neste mundo físico é determinado por aquilo que
acontece no mundo espiritual, orar é interferir na história da sua vida, da vida da sua
Igreja, da sua família, e do seu mundo. Junte-se a nós em oração!

ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ORAÇÃO

Dirija-se a Deus, Pai, em nome de Jesus

Só Jesus é o intermediário legal para nos dirigirmos a Deus, Pai. Ele disse em João
14:6: “ Eu sou o caminho,… ninguém vem ao Pai senão por mim.”

Em Hebreus 10:19 mostra-nos como só a fé no sangue de Jesus nos permite estarmos


sem pecado na presença de Deus pela oração. Devemos assim ter o cuidado de nos
dirigirmos a Deus, Pai, em Nome do seu Filho Jesus.

“ E naquele dia, nada me perguntareis. Na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a
meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há-de dar.” João 16:23

Separe um tempo para estar a sós com Deus

Embora devamos viver continuamente num espírito de oração ( termos a consciência da


omnipresença de Deus na nossa vida, podendo dirigirmo-nos a Ele em qualquer
circunstância) é importante separarmos um tempo de devoção a Deus onde possamos
estar a sós com Ele sem distracções ou outras pessoas por perto ( Mateus 6:6)
Perdoe quando estiver orando

Quando estivermos orando a Deus se tivermos alguma mágoa, ressentimento ou falta de


perdão com alguém, devemos de imediato libertar o nosso perdão para essa pessoa e
confessar a Deus essa nossa falta, recebendo pela fé em Jesus o perdão de Deus.
(Marcos 11:25,26)

Ore com coração sincero

Não devemos orar para impressionar a Deus ou aos homens usando vãs repetições ou
orações famosas de outras pessoas. Deus quer ouvir apenas o seu coração, como um
livro aberto, como uma vida totalmente rendida a Ele. Se ao clamor do nosso coração
expresso em nossas palavras misturarmos também versículos bíblicos, melhor ainda,
isso agrada a Deus!

Se nunca falarmos de quem realmente somos nunca partilharemos a nossa vida com
Ele!
(Mateus 6:5-7)

Creia que recebe a resposta à sua oração no momento que ora

A oração que Deus responde é aquela que está misturada com fé. Podemos ter fé sem
orar mas não podemos orar sem fé! ( Marcos 11:23,24)

Lembre-se que o momento em que recebe a resposta e a manifestação da mesma é


variável, enquanto esperamos a nossa fé é a prova das coisas que ainda não vemos e a
garantia das coisas que esperamos ver manifestas! ( Hebreus 11:1 )

Dependa do Espírito Santo na sua oração

Só o Espírito Santo conhece o coração e a mente de Deus e dos homens, Ele foi enviado
ao Cristão para o ajudar a relacionar-se com Deus.

Todo aquele que já experimentou o baptismo no Espírito Santo pode entrar numa
dimensão única de poder e intimidade com Deus, por meio da sua oração.

Faça depender a atitude do seu coração, as suas palavras, os assuntos que ora, a forma
como ora, da liderança do Espírito Santo em seu coração.

“ E da mesma maneira, também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; Porque não


sabemos o que havemos de pedir, como convém, mas o mesmo Espírito intercede por
nós, com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a
intenção do Espírito; e é Ele que, segundo Deus, intercede pelos santos.
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente, para o bem daqueles que amam a
Deus,…” Romanos 8:26-28

Venha à Igreja orar com toda a família de Deus, e procure um dos Pastores ou um Líder
de um Grupo Vida, para ajudá-lo nos seus primeiros momentos de oração.

João NunesDiscurso aos Párocos e Pregadores Quaresmalistas, 23 de março, 1949.

Ao centro da preparação dos fiéis muitos párocos colocaram a Santa Missa para os
homens. Nesta Missa, que reúne ao domingo os homens da paróquia, eles mostram para
eles a substância e o sentido da santa liturgia. O primeiro fruto de tal prática é de fazer
tomar parte de maneira consciente e pessoal no divino sacrifício do altar.
Nós louvamos tal costume no seu espírito e no seu método. Ele coloca o sacrifício da
Missa no seu verdadeiro lugar, no coração da vida e de toa a liturgia da Missa,
sobretudo quando se pensa na indecorosa ignorância de tantos sobre um mistério tão
sublime.
Todavia é de suma importância considerar os efeitos que dela se irradiam para os
homens, até no campo eclesiástico e civil.

Realmente:

1. Instruídos e habituados a venerar e amar o santo sacrifício da missa, os vossos


homens tornar-se-ão facilmente homens de oração e farão de suas famílias como um
santuário de oração. E isto é estritamente necessário. Quem poderia negar que o espírito
de oração vai diminuindo, enquanto que o espírito do mundo ganha terreno até no seio
da família, que pretende permanecer católica e fiel a Cristo? Se a cruzada para a oração
em família é acolhida com fervor em outros países; se até conhecidos atores dos
maiores centros cinematográficos do mundo colocaram-se ao serviço de uma causa tão
santa: como poderiam os católicos da Cidade Eterna permanecerem nisto a eles
inferiores?

2. Os homens que se aplicam seriamente em penetrar o sentido e o alcance do


sacrifício da Missa, não podem deixar de avivar neles mesmos o espírito de domínio de
si, de mortificação, de subordinação das coisas terrenas às celestes, de absoluta
obediência à vontade e à lei de Deus, especialmente se vós tiverdes o cuidado de
inculcar neles tais sentimentos. É esta uma necessidade da hora presente, não menos do
que o renovado zelo pela oração, pois que hoje muitos - entre os quais é doloroso ver
também não poucos católicos - vivem como se o fim de tudo fosse formar-se um paraíso
sobre a Terra, sem pensamento algum para o além, para a eternidade.
A tendência natural do homem caído para as coisas terrenas, a sua incapacidade de
compreender as coisas do Espírito de Deus é infelizmente favorecida em nossos dias
pela cumplicidade de tudo quanto o circunda. Muitas vezes Deus não é negado, nem
injuriado, nem blasfemado; Ele é como que um grande ausente. A propaganda para uma
vida terrestre sem Deus é aberta, sedutora, contínua. Com razão observou-se que
geralmente, mesmo nos filmes indicados como moralmente irrepreensíveis, os homens
vivem e morrem como se não existisse Deus, nem a Redenção, nem a Igreja. Nós não
queremos aqui colocar em discussão as intenções; não é porém verdade que as
conseqüências destas representações cinematográficas neutras, já se estenderam e
aprofundaram? Adiciona-se ainda a isto a nefasta propaganda deliberadamente dirigida
para a formação da família, da sociedade, do próprio Estado, sem Deus. É uma torrente
cujas águas lodacentas tentam penetrar até no campo católico. Quantos já foram
contaminados! Com a própria boca, eles se professam ainda católicos, mas não
percebem que suas condutas desmentem com os fatos aquela profissão de fé.
Não há portanto mais tempo para se perder, para fazer parar com todas as forças este
deslize de nossas próprias fileiras na irreligiosidade e para acordar o espírito de oração e
de penitência. A pregação das primeiras e principais verdades da fé e dos fins últimos,
não somente nada perderam de sua oportunidade em nosso tempo, mas, antes, tornam-se
mais que nunca necessárias e urgentes. Também a pregação sobre o inferno é atual. Por
sem dúvida, semelhante argumento deve ser tratado com dignidade e sabedoria. Mas
quanto à substância mesma desta verdade a Igreja tem, diante de Deus e dos homens, o
sagrado dever de anunciar, de ensinar sem qualquer atenuante, como Cristo a revelou, e
não há nenhuma condição de tempo que possa fazer diminuir o rigor desta obrigação.
Ela atinge e liga em consciência todo sacerdote a cujo ministério ordinário e
extraordinário foi confiada a cura de doutrinar, admoestar e guiar os fiéis. É verdade
que o desejo do céu é um motivo em si mesmo mais perfeito do que o temor das penas
eternas; mas disto não se deduz que ele seja para todos os homens também o motivo
mais eficaz para mantê-los distantes do pecado e convertê-los a Deus.
Meditai as palavras que o Senhor, na vigília de sua Paixão, dirigiu ao Apóstolo Pedro.
"Eis que Satanás procura joeirar-te como o grão de trigo"; palavras de um
impressionante significado no momento em que vivemos. Valem não somente para os
pastores, mas também para toda a grei. Nas formidáveis controvérsias religiosas, das
quais somos testemunhas, não se pode contar senão com fiéis que oram e se esforçam,
mesmo a preço de grandes renúncias, por conformar suas vidas à lei de Deus. Todos os
demais, na ordem espiritual - e disto se trata - oferecem-se indefesamente aos golpes do
inimigo.

3. Um efeito da Missa para os homens, efeito salutar não só para eles pessoalmente,
mas também para as famílias, será que fecharão os olhos e o coração a tudo o que na
imprensa, nos filmes, nos espetáculos, ofende o pudor e viola a lei moral. Onde,
realmente, senão aqui, deverá verdadeiramente operar o espírito de penitência e de
abnegação em união com Cristo?
Quando se pensa, de uma parte, nas nauseantes cruezas e coisas impuras, colocadas
em amostra nos jornais, nas revistas, nas telas, nas cenas, e de outra parte, as
inconcebíveis aberrações dos progenitores que vão com seus filhos deleitarem-se com
semelhantes horrores, o rubor sobe à face, rubor de vergonha e de desprezo. A luta
contra aquela peste, especialmente assinalando-lhe as manifestações às autoridades
públicas, conseguiu já confortante resultado, e Nós nutrimos esperanças que ela será
sempre mais eficaz e benéfica.
Graças ao céu, em algumas nações, particularmente naquelas de maior produção
cinematográfica, os católicos trabalham metodicamente e com feliz sucesso para a
moralização e dignidade dos filmes.

4. Nós esperamos da comum assistência dos homens à Santa Missa também outro
fruto de capital importância: queremos aludir ao espírito de docilidade e de plena adesão
ao Romano Pontífice, e de fraterna e estreita união entre os fiéis, toda vez que se trata
de defender a causa da Igreja.
A causa da Igreja! Seus inimigos desencadearam contra Ela uma violenta campanha
de palavras e de escritos. Para eles todos os argumentos, também os mais absurdos, são
bons, se servem para o fim a que tendem, e este fim é o de desagregar a unidade e a
cooperação dos católicos, de abalar a confiança para com o Vigário de Cristo, para com
os bispos e o clero. A arma preferida por eles é a calúnia, porque sabem muito bem que
nunca ela é totalmente inofensiva, mas inocula nos espíritos a dúvida, a suspeita, a
crítica, e nos corações um desafeto, que por vezes chega até ao ódio. Assim a
obediência e a concórdia são expostas ao perigo de se tornarem a pouco e pouco
corruptas e de serem destruídas. Relede a palavra de Cristo sobre o "pai da mentira": o
mesmo vale para esta campanha de calúnias.

Bem outros frutos podem ainda recolher-se da Missa para os homens. Nós não
mencionamos senão alguns entre os que pareciam mais corresponder à necessidade da
hora e melhor servir à preparação interna dos fiéis. Oração e orações - 23/07/2010

Para que as orações sejam autênticas é preciso que haja autêntica oração.

A oração é coisa simples como o amor, ao mesmo tempo ela pode exprimir-se de mil
maneiras.

A definição de oração dada por Santa Teresinha: “Para mim, a oração é um impulso do
coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no
meio da provação ou no meio da alegria” (cf. Catecismo da Igreja Católica 2559).

Em síntese, orar é amar.

Quando a gente ama tem-se a impressão de que o coração quer sair do peito para ir em
busca da pessoa amada.

O coração, por sua vez, parece carregar consigo o pensamento, a vontade, o afeto, até o
próprio corpo.

O amor unifica a pessoa que ama e a “lança” em direção à pessoa amada.

Ao mesmo tempo, o amor deseja apossar-se da pessoa amada e trazê-la para dentro do
peito de quem ama.

Dessa forma, o amor é um movimento que vai e que vem, ele tende a unificar o amante
e a pessoa amada; no caso da oração, tende a unificar o orante e Deus, sumo bem.

O amor cria uma realidade que podemos chamar de “inabitação” mútua, isto é, o amante
habita no amado e o amado habita no amante.

Tal como acontece na Santíssima Trindade: o Pai está todo no Filho, o Filho está todo
no Pai; Pai e Filho se amam com o amor que é o próprio Espírito Santo, que está em
ambos e no qual ambos estão.

Embora isso pareça um pouco difícil de compreender, é importante pelo menos ter uma
noção do que seja o verdadeiro amor.

À semelhança do que disse Jesus: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele” (João 6,56).
Sem essa busca do autêntico amor não pode haver autêntica oração.

Como você vê, o verdadeiro amor, igualmente a oração verdadeira procura a


“comunhão”, a “inabitação”.

Dito isto, é fácil você compreender que a oração é algo muito simples: basta amar.

Preste atenção, porém, porque aqui não se trata de “sentimentos”, que podem existir ou
não existir.

Para amar e orar autenticamente, os sentimentos não são o essencial: dependem de mil
circunstâncias e não é o caso de buscá-los à força.

O verdadeiro amor é feito de entrega, confiança, doação, até sacrifício, como foi o amor
de Jesus na cruz que não podia ter o mínimo sentimento de satisfação ou gratificação.

O mesmo se dá com a oração: por ela pode acontecer que eu me eleve a um céu de paz,
alegria e glória, ou então que eu caminhe entre os espinhos de uma trilha sombria ou as
pedras de um deserto.

Fundamental é perguntar: por onde anda meu coração? Para onde ele quer ir? A quem
ele quer buscar?

A oração autêntica deve buscar a Deus, seja em meio às alegrias do paraíso, seja no
deserto da solidão ou nos campos do sofrimento.

Daí que a oração pode ser definida também como “união com Deus”.

Dizer essas coisas pode assustar: não é muito difícil tudo isso?

De fato, como ensina São Paulo, nós são sabemos como se deve orar, mas “o Espírito
vem em socorro de nossa fraqueza” (Romanos 8,26).

Assim como na Santíssima Trindade o Espírito Santo é o amor que liga o Pai ao Filho e
o Filho ao Pai, também em nós é o Espírito Santo que toma a iniciativa de nos pôr em
contato com Deus.

A oração, portanto, é iniciativa divina, não nossa.

O que é preciso, pois, de nossa parte para que em nós exista a verdadeira oração?

Claro, a primeira atitude de nossa parte tem que ser a humildade, a abertura ao Espírito
Santo, a disponibilidade “a receber gratuitamente o dom da oração” (Catecismo da
Igreja Católica 2559).

Compreendeu?

A oração é um dom de Deus.


Por isso, para acolher esse dom divino, pede-se a nós que nos humilhemos diante do
Senhor, como o publicano que, arrependido, batia no peito e repetia: “Ó Deus, tende
piedade de mim que sou um pecador” (Lucas 18,13).

Ou como reza o salmista: “Do fundo do abismo, clamo a ti, Senhor! Senhor, ouve a
minha prece!” (Salmo 130,1).

Orar, portanto, exige antes de tudo que você se coloque conscientemente na presença de
Deus, reconheça sua pequenez e seus pecados, implore a misericórdia do Senhor e se
disponha a acolher o dom da oração.

Como isso está longe de sentimentalismos, exterioridades, encenações… que só podem


nos iludir de que estamos realmente orando pela ação do Espírito do Senhor.

É possível fazer abundantes “orações” e, na realidade, não estar orando pela ação do
Espírito Santo.

É possível também entregar-se a muitas práticas piedosas e, de fato, não estar orando.

Certamente, Deus, em sua misericórdia, levará em conta a ignorância e a boa vontade.

Entretanto, se você quer possuir o “espírito de oração”, que é o que dá sentido às suas
“orações”, procure compreender como deve ser a autêntica oração.

Deus não precisa da nossa oração; nós é que precisamos dela.

A oração é uma espécie de “pedagogia” que nos ajuda a remontar continuamente


Àquele que é a fonte do nosso ser, Àquele que nos ama desde sempre, Àquele que
compreende nossa fraqueza e nos perdoa, Àquele que nos salva, Àquele que nos espera
para ser Ele mesmo nossa recompensa.

Jesus disse que o Pai conhece aquilo de que nós precisamos sem termos que multiplicar
pedidos (cf. Mateus 6,32).

São Paulo, por sua vez, recomenda que rezemos continuamente (cf. 1 Tessalonicenses
5,17).

Portanto, nós não oramos para “informar” a Deus de nossas necessidades, mas para nos
manter a nós mesmos na órbita de Deus, para não fazer de nós mesmos o centro do
nosso eu, para buscar continuamente a face do Senhor.

Diz o salmista: “O meu coração murmura por ti, os meus olhos te procuram; é a tua face
que eu procuro, Senhor” (Salmo 27,8).

Os primeiros cristãos, para orar, voltavam-se para o Oriente – lugar onde nasce o sol –
para indicar que Jesus é o Sol de Justiça, o Sol que mantém a nossa vida, o Sol que
ilumina o caminho que conduz ao Pai.

É esta atitude que precisamos adotar diariamente: ao acordar, a primeira coisa a fazer, é
“pôr-nos na direção” do Pai, por meio de Jesus, no amor do Espírito Santo.
Com esse gesto queremos dizer que toda a nossa pessoa, toda a nossa vida, todos os
nossos trabalhos, tudo o que somos e fazemos, é orientado para Deus.

Com esse gesto, estamos fazendo realmente oração, autêntica oração.

Será ela que irá dar sentido a todo nosso ser e agir durante o dia; em particular, será ela
que dará sentido às nossas “orações”.

Voltarei ao assunto porque a oração autêntica é o sentido profundo da nossa existência,


do nosso ser e da nossa vida.

FONTE: Dom Hilário Moseroração


Vida de Oração
Orar é uma conversa intima com Deus, só que esta deverá ser mais do que
simplesmente palavras, ela deve ser uma expressão verdadeira e profunda alma, uma
comunicação real com o nosso Senhor.A oração é o encontro entre a sede de Deus e a
nossa.

1.1 - O Caminho da Oração

Não existe outro caminho da oração cristã senão Cristo. Seja a nossa oração comunitária
ou pessoal, vocal ou interior, ela só tem acesso ao Pai se oramos em nome de Jesus. É
portanto, o Nome divino de Jesus que contém a "presença que significa". Orar em nome
de Jesus é invocar sua própria essência e significado: Iahweh salva.

É seguir pela via da cruz e da ressurreição, pela qual todo homem foi introduzido na
relação com a Trindade. Ninguém pode dizer "Jesus é Senhor" a não ser pelo Espirito
Santo (cf. I Cor 12,3). Cada vez que começamos a orar a Jesus, é o Espírito Santo que,
por sua graça proveniente, nos atrai ao caminho da oração.

O Espirito nos ensina orar como convém, pois, muitas vezes somos limitados na nossa
oração ou nos deixamos levar pelos nosso pelos nossos desejos, mas o Espirito vem e
auxilio a nossa fraqueza: "outrossim, o Espirito vem em auxilio a nossa fraqueza;
porque não sabemos rezar como convém, mas o Espirito intercede por nós com gemidos
inefáveis", (Romanos 8, 26). São Judas nos encoraja a buscar esta santa interação com o
Espirito Santo na nossa oração. (cf. Judas 1,20)

1.2 - As Fonte de Oração

Por fonte se entende um lugar que brota. Portanto, fontes de oração são lugares de onde
brotam motivações para rezar ou, eles mesmo se tornam oportunidade em que Cristo
nos espera para nos saciar com o Espirito Santo. A igreja indica Três principais:

A Palavra de Deus – Nela estão contidas muitas orações e motivações para rezar. A
palavra de Deus suscita repostas no coração do orante. Ele se sente impulsionado a rezar
como matéria aquilo que leu e meditou.

A Liturgia da Igreja – A Liturgia sacramental anuncia, atualiza e comunica o mistério


da salvação. Por isso, ela se prolonga no coração de quem reza.
As Virtudes Teologais – A porta da oração é a Fé. Por ela o orante deseja a face do
Senhor. Do mesmo modo a Esperança não decepciona, sobretudo em relação a volta de
Cristo e sua manifestação Gloriosa. Mas, sobretudo a Caridade é a fonte da oração;
quem dela bebe atinge o ponto máximo da oração. (Cf. CIC n.1812 à 1829)

1.3 - Atitudes de Oração

Oração não é uma pratica meramente intelectual, mas uma relação de amor com Deus e
exige de nós algumas atitudes para que tenhamos o nosso coração aberto para Deus. São
elas:

Humildade – Ser dependente de Deus. (Mt 15,21-28)


Sinceridade – não Ter disfarces diante de Deus. (Sl 138,1-5)
Desprendimento – Desapego, buscar a vontade de Deus. (Tg 4,3)
Confiança – Segurança quanto à ação de Deus. (Lc 11,11-13)
Amor - Respeito e reverencia ao Senhor. (Mt 8,5-10)

1.4 - As Formas de Oração

A oração pode acontecer de diversas formas, de acordo com as intenções, sentimentos e


necessidades do orante e, também, com as moções do Espírito Santo. São elas:

Oração de Louvor
Oração de Ação de Graças
Oração de Adoração
Oração em línguas
Oração de Escuta
Oração de Súplica
Oração de Entrega
Oração de Intercessão
Oração de Cura
São muitas as formas de se orar, todas elas necessárias ao crescimento espiritual do fiel,
no entanto, é mesmo Espírito que move o orante no momento certo, para que este
receba e viva a graça de uma caminhada de oração em busca da santidade.

1.5 - Oração Pessoal

A oração pessoal é um momento de intimidade com Deus, um diálogo sincero essencial


de amor, um encontro espontâneo no sentido do ser. São características necessárias a
oração, um tempo reservado, fidelidade e a perseverança. Este tipo de oração pode ser
Vocal ou Mental, devendo serem observados alguns aspectos práticos, como o lugar
onde se vai rezar, ter um ambiente acolhedor, um horário, uma postura corporal e um
diário espiritual para anotar as inspirações do Senhor.

A oração pessoal é um dos meios, mais eficazes de crescimento espiritual, visto que é
uma necessidade natural do fiel, tanto quanto comer e o respirar, devendo desta forma,
ser natural e agradável.
1.6 - Jesus nos ensina a orar

Jesus, O Filho de Deus aprendeu a rezar segundo o seu coração homem. Aprendeu a
orar com sua mãe, Maria, que conservava todas as "Grandes Coisas" do Todo-Poderoso
e as meditava em seu coração. (Lc 1,49)

Jesus sempre orou antes dos momentos decisivos de sua missão:

• Antes do Pai da testemunho dele por ocasião do Batismo. (Lc 3,21)


• Antes da Transfiguração. (Lc 9,28)
• Antes de realizar por sua Paixão o plano de Deus. (Lc 22,41)
• Antes de escolher os doze apóstolos. (Lc 6,12)
• Antes que Pedro o confesse como o Cristo de Deus. (Lc 9,18ss)
• Pede para que a fé do chefe da Igreja não desfaleça. (Lc 22,32)

Jesus ao orar, nos ensina como devemos fazer nossa oração. O caminho da nossa oração
é a oração a seu Pai. Como pedagogo, ele nos toma onde estamos e nos conduz ao Pai.

Abaixo veremos alguns exemplos dados por Jesus:

• Reconciliação com o irmão. (Mt 5,23-24)


• Amor e oração aos inimigos. (Mt 5,44-45)
• Orar ao Pai em segredo. (Mt 6,6)
• Não Multiplicar palavras. (Mt 6,7)
• Perdoar do fundo do coração. (Mt 6,14-15)
• A pureza de coração e a buscar do reino. (Mt 6,21-25)

A fé é um elemento essencial para oração.

• Audácia na Oração. (Mc 11,24)


• Força da oração. (Mc 9,23)
• Fé que não se hesita. (Mt 21,22)
• Jesus admira a fé. (Mt 8,10, Mt 15,28)

Três parábolas principais sobre a oração nos são transmitidas segundo são Lucas. São
elas.

• Oração persistente – Lc 11,5-13


• Qualidade da oração – Lc 18,1-8
• Humildade na oração – Lc 19,9-14

1.7 - Lectio Divina – Modelo de Oração

A busca e o encontro pessoal com Deus se verificam no dialogo, O verdadeiro Deus,


que fala e com quem se pode falar. Nisto consiste a oração ao Pai.

Para a tradição cristã primitiva, o dialogo com Deus tem dois tempos: a leitura e a
oração. Santo Agostinho, já dizia: "Tua oração é um colóquio com Deus. Quando lês, te
fala Deus; quando oras, tu falas a Deus.
A lectio Divina é a leitura crente e orante da palavra de Deus, feita a partir da fé em
Jesus, isto é, Leitura de Deus ou mesmo Leitura Divina. A lectio Divina tem suas raízes
na Religião judaica, onde os judeus no uso da sinagoga, na meditação, na leitura da
Bíblia própria.

São requisitos e disposições para a Lectio Divina:

• Um ambiente favorável
• Pureza de coração
• Desprendimento e docilidade
• Espírito de Oração

O método da Lectio Divina consiste em quatro degraus: Leitura, meditação, Oração e


Contemplação. Trata-se aqui, de um processo dinâmico de leitura, em que várias etapas
nascem uma da outra, onde as estas quatros fazes existem e atuam juntas durante todo o
processo.

Leitura – É o primeiro passo para se conhecer e amar a Palavra de Deus, devendo ser
perseverante e diária, sendo assim o ponto de partida para a oração.
Meditação – A leitura responde à questão: "O que diz o texto?". A Meditação é o que o
texto diz para mim. É o esforço que se faz para nós nos contextualizarmos no texto lido
e trazê-lo para nossa realidade de vida tanto pessoal como social.
Oração – A atitude de oração está presente desde o começo do processo. Mas deve-se
haver momento especial, próprio, para falarmos com Deus de acordo com a inspiração
do momento. (louvor, Suplica, Entrega, etc.)
Contemplação – É enxergar, saborear e depois agir. É o último degrau, porem este se
torna patamar para um novo começo. Neste momento recria a alma fatigada; nutre quem
tem fome; sacia-se a sede, a aridez. Em resumo é capacidade de perceber a presença de
Deus na nossa realidade de vida.

Com certeza a Lectio Divina poderá nos trazer muito frutos. Além dos frutos citados em
Galatas 5, 22-23, poderemos observar: O fervor espiritual, Mentalidade Biblica, Vida de
Oração e uma felicidade Verdadeira.

Escrito por rccjovem.comFinney, sobre oração...


OUTUBRO 28TH, 2003 / / POR WALTER CRUZ
Estou convencido de que nada em toda a religião cristã é tão difícil, e tão raramente
alcançado, que um coração disposto para orar. Sem isso, você é tão fraco quanto a
própria fraqueza. Com isso, é irresistível. Alguns podem achar que isso é algo estranho,
ou que tem forte cheiro de fanatismo. Mas eu te digo, antes da vinda do novo milênio, a
igreja terá que virar uma nova folha, e terá de aprender lições novas sobre o assunto de
oração. Lembre-se disso.

"Quando penso como você quase certamente perderá o pouco do espírito de oração que
tinha, e sairá do seminário muito sábio, porém muito seco, e passará a realizar sua obra
sem unção, vida ou espiritualidade, fico angustiado, e caso pudesse erguer minha voz
com suficiente vigor, você me ouviria bradando: `Tome cuidado! Coloque seus livros de
lado, e ore!´ Períodos freqüentes de oração, na minha opinião, são totalmente
indispensáveis para se manter um relacionamento vivo com Deus.
"Deixe-me dizer repetidas vezes, se perder seu espírito de oração, você não conseguirá
fazer nada ou quase nada, ainda que tivesse os talentos intelectuais de um anjo. Se
perder sua espiritualidade, é melhor parar e se interromper no meio das suas
preparações, arrepender-se e voltar para Deus, ou então procurar alguma outra vocação,
pois não consigo contemplar algo mais abominável e repugnante do que um ministro
com mentalidade terrena. Que o bendito Senhor liberte e preserve sua amada igreja de
ser dirigida e influenciada por homens que não sabem o que significa orar."
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7 comentários
Comentário de: HAMILTON [Visitante]
ORATÓRIO EVANGÉLICO

O OBJETIVO DO ORATÓRIO EVANGÉLICO:

INCENTIVAR A ORAÇÃO CONTÍNUA DE TODOS AQUELES QUE BUSCAM


UMA RELAÇÃO MAIS PROFUNDA COM DEUS, PODENDO ESTE SER USADO
NOS ÔNIBUS, NOS INTERVALOS DE TRABALHO, NO SILÊNCIO DO SEU
QUARTO, NAS REUNIÕES FAMILIARES, DENTRO DA "IGREJA" (TEMPLO)
OU EM CONJUNTO COM OUTRAS PESSOAS (FORMANDO UM GRUPO DE
ORAÇÃO DO ORATÓRIO EVANGÉLICO)

O ORATÓRIO EVANGÉLICO É COMPOSTO DE:


o 28 MISSANGAS
o UM PINGENTE NA FORMA DE PEIXE

OLHANDO O ORATÓRIO DE CIMA, VEMOS QUE ELE TEM 3 LADOS ( QUE


REPRESENTAM A "TRINDADE DIVINA" ) PARECIDOS COM OS LADOS DE
UM TRIANGULO. COM 4 MISSANGAS GRANDES E 3 GRUPOS DE 8
MISSANGAS MENORES, CHAMADOS DE "MOTIVOS DE ORAÇÃO", ALÉM DO
PEIXE QUE É SÍMBOLO DOS PRIMEIROS CRISTÃOS.

COMO ORAR COM O ORATÓRIO

NA PRIMEIRA MISSANGA GRANDE APÓS O PEIXE , ORASSE O CREDO


APOSTÓLICO .

Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra.


E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor; concebido pelo Espírito Santo e
nascido da Virgem Maria; que padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e
sepultado, e ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; que subiu ao céu e assentou-se à
direita do Pai Todo-Poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo, na santa igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão
de pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.

NAS 3 MISSANGAS GRANDES ( QUE SEPARAM OS GRUPOS DE 8


MISSANGAS PEQUENAS ) , ORASSE O PAI NOSSO . AS REPETIÇÕES DO PAI
NOSSO AQUI NÃO SÃO "VÃS" COMO JESUS CONDENA EM ..., POIS AQUI
CADA PARTE DO PAI NOSSO É MEDITADO*

*
1.1. Reconhecendo a sua Paternidade. "Pai nosso que estás nos céus..."

Ele não é somente o meu o ou seu Pai é o nosso Pai. Ele é o pai espiritual de todos
quantos colocarem sua Fé em Jesus. Pai nosso, significa que somos filhos de um mesmo
Pai, portanto somos irmãos, pertencemos a uma mesma comunidade, igreja, família.
Há um relacionamento entre a criatura finita e o criador infinito. As nossas orações
devem buscar reconhecer a paternidade de Deus. Isso representa que buscamos um
relacionamento íntimo de amor com Deus.

1.2. Reconhecendo a sua Santidade. "...santificado seja o teu nome.."

O coração dos que oram devem está sensível a perceber a santidade de Deus. Quando
buscamos a Deus devemos perceber que a sua santidade é tão intensa que ilumina a
nossa natureza pecaminosa. O fato de nós orarmos não deve produzir um espírito
legalista de super espirituais, mas um coração humilde que reconhece que é pecador e é
imensamente grato a Deus, que em sua santidade, nos escuta mesmo sendo nós
pecadores.

1.3. Reconhecendo a implantação do Reino de Deus. ".. venha ao teu reino.."

O Reino de Deus significa que Deus é rei e age na história para trazer a história a um
alvo divinamente determinado. Assim, quando oramos pela vinda do Reino, estamos
pedindo a Deus que o seu Reino se estabeleça no coração de todos os seus escolhidos,
que o reino de Deus seja o reinado de Deus em nossos corações e que se estabeleça
completamente e definitivamente.

1.4 Reconhecendo a sua Soberana Vontade. "...seja feita a tua vontade, assim na terra
como nos céus.."
A oração não é uma tentativa de mudar a vontade de Deus, mas sim a manifestação
sincera do nosso desejo de submeter-lhe os nossos projetos, aspirações, sonhos. "As
minhas orações não mudam a Deus, mudam a mim mesmo". C S Lewis. Assim na terra
como nos céus significa que o padrão de Deus deve ser estabelecido na terra.

1.5 "Teu é o reino": O reino é dele, porque a sua soberania é suficiente para implantar
esse valores em nossa existência e no mundo que nos cerca.

1.6 "Teu é o poder": O poder de fazer milagres está nas mãos dele. E somente um
milagre pode realizar os valores do "Pai Nosso" em nossa existência.
1.7 "Tua é a Glória": A glória pertence a Deus. É só diante da glória divina em nossa
miséria humana que podemos nos erguer do piso de nossa mediocridade para a beleza
divina:

NAS 8 MISSANGAS MENORES RECITASSE ORANDO :

1. UM VERSÍCULO DOS SALMOS PARA CADA MISSANGA REPETINDO


OS MESMOS SALMOS NAS PRÓXIMAS DUAS REPETIÇÕES DE 8 MISSANGAS
(TENHA SEUS 8 VERSÍCULOS DE SALMOS DO DIA ESCOLHIDOS E BEM A
VISTA ANTES DO INÍCIO DAS ORAÇÕES ) E EM SEGUIDA ...

1. Salmos 119:50 O que me consola na minha angústia é isto: que a tua palavra me
vivifica.

2. Salmos 34:18 Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva
os de espírito oprimido.

3. Salmos 55:22 Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais


permitirá que o justo seja abalado.

4. Salmos 68:19-20 Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus
é a nossa salvação. O nosso Deus é o Deus libertador; com Deus, o Senhor, está o
escaparmos da morte.

5. Salmos, 116:6 - O Senhor vela pelos simples; achava-me prostrado, e ele me


salvou.

6. Salmos, 118:17 - Não morrerei; antes, viverei e contarei as obras do Senhor.

7. Salmos, 138:7 - Se ando em meio à tribulação, tu me refazes a vida; estendes a


mão contra a ira dos meus inimigos; a tua destra me salva.

8. Salmos, 27:14 - Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu
coração; espera, pois, pelo Senhor.
9. Salmos, 29:11 - O Senhor dá força ao seu povo; o Senhor abençoa com paz ao
seu povo.

10. Salmos, 31:24 - Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que
esperais no Senhor.

11. Salmos, 34:10 - Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos
que buscam o Senhor bem nenhum lhes faltará.

12. Salmos, 37:18 - O Senhor conhece os dias dos íntegros; a herança deles
permanecerá para sempre.

13. Salmos, 37:28 - Pois o Senhor ama a justiça e não desampara os seus santos;
serão preservados para sempre, mas a descendência dos ímpios será exterminada.

14. Salmos, 37:3 - Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da
verdade.

15. Salmos, 4:3 - Sabei, porém, que o Senhor distingue para si o piedoso; o Senhor
me ouve quando eu clamo por ele.

16. Salmos, 5:12 - Pois tu, Senhor, abençoas o justo e, como escudo, o cercas da tua
benevolência.

2. ...O PEDIDO ESPECÍFICO DE ORAÇÃO ACORDO COM A "RODA DE


ORAÇÃO" .

"RODA DE ORAÇÃO"

PRIMEIRO CICLO
"VIDA PESSOAL"

SEGUNDO CICLO
"MEU PRÓXIMO"
TERCEIRO CICLO
"MUNDO".

1-ADORE A DEUS PELO O QUE ELE É

FAMÍLIA
PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS

2-LOUVE A DEUS PELO SEU DIA

IRMÃOS EM CRISTO
PELOS MISSIONÁRIOS ATRAVEZ DO MUNDO

3-AGRADEÇA ADEUS PELAS GRAÇAS ALCANÇADAS

LIDERES CRISTÃOS
PELA EXPANSÃO DO EVANGELHO NO MUNDO

4-PEÇA PERDÃO PELOS SEUS PECADOS

PELOS PERDIDOS
PELOS PAÍSES EM GUERRA E PELO FIM DO TERRORISMO

5-ORE PERDOANDO OS OFENSORES

PELOS ENFERMOS
PELO GOVERNO DO NOSSO PAÍS E SEUS GOVERNANTES

6-ORE PEDINDO ORIENTAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO PARA AS PRÓXIMAS 24


HORAS

PELOS DESEMPREGADOS
DA CIDADE E DO PAÍS

PELA NATUREZA QUE ESTA SENDO DESTRUÍDA PELAS MÃOS DO HOMEM

7-ENTREGUE SEU DIA, MENTE, DECISÕES E PENSAMENTOS A DEUS

PELOS QUE ESTÃO


PASSANDO FOME
PELOS CRISTÃOS PRESOS INJUSTAMENTE ATRAVEZ DO MUNDO

8-ORE POR SEUS PEDIDOS PESSOAIS

PELOS EXCLUÍDOS DA SOCIEDADE (NEGROS, ÍNDIOS, DEFICIENTES..)


PELOS PRESOS POLÍTICOS

A SEQÜÊNCIA O ORATÓRIO EVANGÉLICO É:

1 - CREDO APOSTÓLICO (PRIMEIRA MISSANGA GRANDE APÓS O PEIXE.)


2 - PAI-NOSSO MEDITADO
3 - UM VERSÍCULO DOS SALMOS + O PEDIDO DE ACORDO COM A RODA DE
ORAÇÃO.

ATRAVÉS DO ESQUEMA DO ORATÓRIO EVANGÉLICO PODEMOS OBTER


FORMAS DIFERENTES DE DEVOÇÃO PARTICULAR E COMUNITÁRIA.

O ORATÓRIO EVANGÉLICO INCENTIVA-NOS MERGULHAR NO MISTÉRIO


DO DEUS DA VIDA, CONTEMPLANDO-O.
ENQUANTO A BOCA REPETE AS PALAVRAS DO ORATÓRIO EVANGÉLICO,
NÓS NOS ENTREGAMOS A ELE E N´ELE BUSCAMOS SUA PAZ, E SEU AMOR
PELO PRÓXIMO.

(ATENÇÃO!!! , O ORATÓRIO EVANGÉLICO NÃO DEVE SER IDOLATRADO.


ELE É APENAS UM INSTRUMENTO PARA NÓS NOS ACHEGARMOS MAIS
JUNTINHO COM O DEUS QUE HABITA COM CADA CRISTÃOS .)

ORAÇÃO
ROSÁRIO
ANGLICANA
ANGLICANO
EPISCOPAL
EVANGÉLICO
GRUPO DE ORAÇÃO
INTERCESSÃO
EVANGELICAL
REUNIÃO DE ORAÇÃO
PAI NOSSO
INTERCESSOR
MOVIMENTO EVANGELICAL
VIDA DE ORAÇÃO
30/01/2006 @ 20:27
Comentário de: mariel [Visitante]
Oi, hoje venho pedir a vc que esta lendo esse pedido de socorro, que reze pra mim para
que esse mal que esta na minha vida saia dela, para essas pessoas que estão do meu lado
e so querem meu mal se afastem de mim, para que eu possa ser feliz e encontrar meu
caminho em todos os sentidos, as vezes é pedir d+ mais eu so quero ser feliz ja sofri d+.

Muito obrigada pela compreensão e as orações.Fique com deus.


03/05/2006 @ 12:41
Comentário de: EDNALDO MATOS OLIVEIRA [Visitante]
SENHOR JESUS ABENÇOA A MINHA VIDA TEM MISERICORDIA DE MIM
DOS MEUS PECADOS ABENÇOA MINHA VIDA ESPIRITUAL PROTEGE MEU
LAR AMEM AMEM JESUS.
20/05/2006 @ 20:37
Comentário de: solange souza [Visitante]
ore por mim e meu namorado ele está desviado da igreja está preso eestá pertubado o
nome dele é humberto ricardo tomaz
14/05/2007 @ 21:05
Comentário de: lorrayne monise [Visitante]
:D:crazy:e aí vc
07/05/2008 @ 12:39
Comentário de: fernanda [Visitante]

PRIMEIRAMENTE A PAZ DO SENHOR AOS IRMÃOS! VENHO CLAMAR A


AJUDA ESPITITUAL DOS IRMÃOS PARA Q INTERCEDAM POR MIM,POIS
ESTOU PASSANDO P UMA TREMENDA PROVA COM A FAMILIA DO MEU
NOIVO(JACKSON mATTOS),POIS COMO VAMOS CASAR E TERV NOSSA
CASA E NOSSA FAMÍLIA,ELES ESTAO FZNDO DE TUDO PARA
ATRAPALHAR NOSSO RELACIONAMENTO,COM CONTENDAS DE TODAS AS
FORMAS E ORAÇOES CONTRÁRIAS,E EU ESTOU REALMENTE PERDENDO
AS FORÇAS,POIS ALEM DISSOP,TEM MINHA FAMILIA Q NAO ACEITAM A
MINHA POSIÇAO EVANGÉLICA,E ISSO TEM ME MATADO,PRQ AMO O MEU
DEUS E SOU INFINITAMENTE GRATA,POR TUDO Q ELE FEZ POR
MIM,PRINCIPALMENTE POR ME TIRAR DO MUNDO EM Q VIVIA E ME
COLOCADO NO PARAIZO Q É DOS JARDINS Q TENHO CAMINHADO HJE.
MAS COMO DISSE,SOU APENAS EU LUTANDO AKI,EU CHEGUEI AO PONTO
DE TENTAR TERMINAR TUDO,MAS O SENHOR SE REVELOU DURANTE O
CULTO E DISSE Q A IRMÃ Q ESTAVA PENSANDO EM DESFAZER OS LAÇOS
COM SEU COMPANHEIRO,ESTAVA SENDO ESTIGADA POR UM ESPIRITO DE
OPRESSAO,POIS AQUELE LAÇO HAVIA SIDO DADO E ABENÇOADO POR
ELE,E Q AS LUTAS ESTAO SENDO GRANDES,PRQ ESTA IRMA MTO TEM
LUTADO PELA LIBERTAÇAO DE SEU COMPANHEIRO...EU NÃO ME
CONTIVE E CHOREI MTO,SENTI UM, FOGO SUBINDO PELAS MINHAS
COSTAS E SENTI Q ERA COMIGO,POIS EU REALMENTE HAVIA ENTRADO
ALI COM A INTENÇAO DE Q DEUS ME DESSE FORÇA P TERMINAR MEU
RELACIONAMENTO.ENTÃO,EU VOLTEI P CASA E FIZ OQ O SENHOR
DISSE.QNDO ELE LIGOU,EU CONTEI TUDO P ELE,ATE MSMO PRA Q ELE
SENTISSE COMO DEUS REALMENTE FALA CONOSCO.ELE PAROU DE
BEBER,E DISSE Q APENAS ESTA ESPERANDO Q EU VÁ PARA JUNTO DELE
PARA Q ELE SE APRUME COMO EU VENHO TENTADO MOSTRAR Q É
PRECISO,MAS ELE MORA NOS EUA,E TRABALHA E MORA SOZINHO,E
SENTE DIFICULDADES DE CAMINHAR,MAS JUNTOS NAO MAIS TERÁ
,POREM,A FAMILIA DLE,ME VE COMO AMEAÇA FINANCEIRA,POIS
CASANDO E TENDO NOSSA CASA,ELE NAO PODERA MAIS ESTAR DANDO
AS MSMAS MORDOMIAS Q DA AGORA,E EU COMECEI A MOSTRAR P ELE O
QNTO ELES O ESPLORAM,POIS ATÉ COBRAR COISAS MAIS DE UMA VEZ
ELES FAZEM,POIS SABEM Q ELE NAO FAZ CONTA E NEM TEM
CONTROLE,MAS EU VENHO MOSTRANDO AOS POUCOS,E ISSO FEZ TBM
ELE DIMINUIR O VALOR Q MANDA...ISSO FOI A GOTA PARA Q TUDO
FICASSE PIOR,POIS AGORA,ESTAO ME APEDREJANDO E TENTANDO FZR
CONTENDAS COM MEU NOE PARA O JACKSON,E ELES SABEM COMO
FZR,POIS EU SOU MTO FRANCA,E EXPONHO SEMPRE OQ PENSO E
SINTO,POREM DEPOIS DE ME FUTUCAREM E FERIREM,ELES FALAM COM
ELE COMO SE NAO FIZESSEM NADA E COMO SE EU FOSSE UM
MONSTRO...EU ESTOU MTO TRISTE COM ISSO,PRQ LOGO AGORA Q ESTOU
PARA PEGAR MEU VISTO E PARA DAR INICIO A NOSSA VIDA,ELES ESTAO
USANDO DE TODAS AS ARMAS PARA O PERSOADIREM,EU ESTOU NOP
JOELHO COM O MEU SENHOR,MAS COMO ESTOU SOZINHA E ESCONDIDA
DA MINHJA FAMILIA,PRECISO MTO DA AJUDA DOS IRMAOS EM
ORAÇOES,P OIS ESTAO FAZNDO MTA ORAÇAO CONTRARIA E ISSO SEI Q É
MTO COMPLICADO. ENTENDO Q TENHAM CIUMES,MAS PRECISAMOS DE
PAZ,E CADA UM PRECISA DE TER SUA CASA E FAMILIA,É APENAS OQ EU
QRO,Q O SENHOR ME AJUDE E ME DE FORÇA E SUPORTE PARA
SUPORTAR,NAO PEÇO Q RETIRE DE MINHA VIDA A PROVA,MAS Q ME
CAPACITE PARA VENCE-LA EM NOME DE JESUS EU AGRADEÇO MTO E Q
DEUS OS ABENÇOE ABUNDANTEMENTE!!! FERNANDA REGINA COELHO
DIAS.
20/04/2009 @ 01:20
Comentário de: osni silva [Visitante]

ore pela quebra de maldições e devorador; na vida financeira e profissional de Dr. Osni
Silva, nos ultimos tempo os espiritos malignos tem se levantado, em nome de Jesus,
precisa da misiricordia Divina, Luz e Direcao, e muito procao de Deus, aos seus Anjos
de ordens ao respeito dessa criatura. amém da Noite, venha buscar a Deus conosco. Se
você precisa de oração nos chame:

(905) 271.6852 ou mande-nos o seu pedido de oração:

E-mail: dasilvaed@aol.com

Falando Sobre a Oração


Orar é buscar estar na presença de Deus; orar é estar falando com o Criador; o crente
que ora pouco está em más condições espirituais e a tendência é esfriar na fé; o crente
que não ora é fraco e cheio de problemas internos. O crente que ora muito, é vitorioso.
Davi, no seu cântico de ação de graças (1 Cro. 16:11), nos diz: " Buscai o Senhor e o
seu poder; buscai a sua face continuamente."

O Apóstolo Paulo escrevendo aos Efésios 6:18 nos diz: " Orai em todo o tempo com
toda a oração e súplica no Espírito. Vigiai nisto com toda a perseverança e súplica por
todos os santos." Se você está cansado(a) de viver uma vida sem frutos e sem direção,
busque a Deus em oração constantemente. É muito fácil de conhecer aquele que ora
muito; a princípio esta pessoa está constantemente na igreja; você pode até dizer que
gosta de orar mas, se não pratica, é como dizer que gosta de se comunicar com alguém
da família mas nunca o faz. Gostar é uma coisa, fazer é outra. Leia 2 Crônicas 7:14.

Quero vos lembrar algumas razões porque há fracasso nas orações de muitos:

Desobediência – Deut. 1:45; 1 Sam. 14:37; 28:6;

Pecados Ocultos – Sal. 66:18;

Teimosia – Zac. 7:13;

Instabilidade – Tiago 1:6,7;

Intemperança – Tiago 4:3;

Iniqüidade – Isaías 59:2 Miq. 3:4;

Desprezo a Lei – Prov. 28:9.


É importante lembrar ( Prov. 15:29 ), " O Senhor está longe dos ímpios, mas escuta a
oração dos justos."

Se você estiver constantemente na presença do Senhor, tudo será mais fácil. Que o
Espírito de Deus possa te despertar melhor para este tema pois a volta de cristo está por
acontecer, esteja em espírito de oração.

Pastor Rev. Edilton da Silva. RECURSOS DA ORAÇÃO

Recursos da oração. Você sabe quais os “Recursos da oração” que Deus nos outorgou?
Dentre os recursos que Ele nos deu para nos assistirem na oração, temos a Palavra
escrita e o Espírito Santo, ou seja, a oração em línguas, conforme Ele nos concede que
falemos. Há 22 anos tenho servido ao Senhor, e há 18 anos tenho me dedicado ao
ministério de intercessão. Portanto, tenho experimentado desses maravilhosos recursos
na minha vida de oração. Analisemos cada um deles:

Orando a Palavra

Este é um recurso poderoso e extraordinário. Pois, ele está fundamentado no seguinte


princípio: “Assim como a Constituição de um País é o manual para todas as acusações
ou absolvições, a Bíblia, que é a Palavra de Deus, a Constituição do Reino, é o nosso
manual e fonte de oração. Por conseguinte, devemos orar respaldados na Palavra
infalível d’Aquele que não pode mentir”. O Senhor mesmo declara por meio do Seu
profeta: “Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam,
mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao
que come, assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim
vazia, antes fará o que Me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” (Is.55:10,11).
Em outras palavras: “A Palavra que sai da Minha boca, antes de retornar para Mim,
produzirá o que ela disse”. A Palavra de Deus produz exatamente o que ela diz. Isso é
um fato! Logo, quando oramos à luz desta Palavra, já começamos a oração com a
resposta em nossos lábios. Como vimos no capítulo 2, “Tipos de Oração”, as orações
registradas na Bíblia foram imbuídas da “Palavra”, e as promessas sempre foram
invocadas. Permitam-me narrar-lhes uma experiência milagrosa que vivi usando esse
maravilhoso recurso da oração:
Certa ocasião, fui chamado para orar por um jovem paralítico e completamente
endemoninhado. Esse fato ocorreu no dia 23 de dezembro de 1990, às 17h. Encontrava-
me jejuando e orando, como de costume, no templo, quando minha esposa e a irmã
Rosana Parente, cooperadora na obra, vieram me chamar para orar por um jovem
paralítico. Os seus parentes estavam aflitos, pois ele estava num estado deplorável,
atormentado por uma legião de demônios. Sua paralisia era de natureza demoníaca. Fui
até à casa do jovem paralítico. Chegando lá, vi o estado de pânico do rapaz, mas
confiando plenamente nas promessas infalíveis da Palavra de Deus, abri a Bíblia e li o
que está escrito em Marcos, capítulo 16, versículos 17-20. Dei ênfase nos versículos
17,18. Logo após a leitura e a breve explicação, falei para todos confiando na Palavra:
— “Hoje Deus libertará esse jovem pelo poder do nome de Jesus”. Depois dessa
afirmação de fé, adentramos em um quarto para orarmos e exercermos a fé na seguinte
promessa da Palavra: “Em meu nome, expulsarão demônios”.
Quando eu comecei a orar, fundamentado não no meu jejum ou em minha oração, mas
nas promessas da Palavra, veio sobre mim uma unção tão poderosa que me revestiu de
uma autoridade sobrenatural. Então fitei os olhos no jovem (chamava-se Amarildo) e
disse: — “Jesus vai te libertar agora!” – Impus a minha mão sobre o rapaz e orei a
promessa da Palavra: — “Senhor, Tu dissestes em tua Palavra: em Meu Nome,
expulsarão demônios”. Subitamente, o jovem ficou possesso por uma legião de
demônios e começou a se debater no chão. Ordenei que se aquietassem e eles
obedeceram à voz de comando. Perguntei para o chefe da legião: Qual é o teu nome?
Ele respondeu, esturrando como um animal feroz: — “Eu sou Lúcifer!!! Vou matá-
lo!!!”
Eu disse: — “Satanás! Sai deste jovem e leva contigo a paralisia que pusestes nele, em
Nome de JESUS!”. Imediatamente, Satanás e sua legião saíram. Assim que expulsei
Satanás e a sua legião da vida do Amarildo, ele desmaiou, logo, porém, recuperou-se.
Então, exerci minha fé na Palavra e o peguei pela sua mão direita, dizendo: —
“Levanta-te e anda!” No mesmo instante, o jovem andou e está andando até hoje! Glória
a Deus! Como é tremendo confiar e orar as promessas contidas na Palavra de Deus!

Oração no Espírito ou em Línguas

O apóstolo Paulo escreveu: “Pois quem fala em outra língua, não fala a homens, se não
a Deus, visto que ninguém o entende (a mente humana não pode entender a linguagem
divina), e em espírito fala mistério (o espírito humano fala segredos com o Espírito de
Deus I Cor.14:2)”. Note que, esta “linguagem divina”, ou seja, este “Recurso da
oração”, serve para conversações íntimas entre o espírito do homem e o Espírito de
Deus, uma comunhão acima da linguagem humana, que não se entende por meio da
mente, nem de quem fala, e muito menos de quem ouve.
Quando estou em comunhão com Deus, falo constantemente em línguas, pois tenho
plena consciência de que estou falando em um nível divino tão profundo que nem o
diabo e os seus demônios podem compreender o que converso com o Pai celestial. É
nessa conversação que começo a fluir, no Espírito, numa dimensão espiritual
extraordinária. Para que você entenda o que estou falando, quero tirar do meu acervo de
experiências, apenas uma: Certo dia, numa manhã serena, me pus na presença do
Senhor em oração. No início, parecia que os céus estavam distantes de mim, a
quilômetros; então, comecei a ministrar ao coração do Pai em línguas, numa adoração
perfeita. Foi algo profundamente espiritual e sobrenatural. Ao término daquele
momento de oração, não sabia que três horas haviam se passado! Orar em línguas é,
sem dúvida, um recurso sobrenatural de ter comunhão íntima com Deus. Sabe o que é
mais interessante? É que podemos pedir em oração para que o Senhor nos dê a
interpretação do que estamos conversando com Ele em Espírito, durante o nosso
devocional (I Cor.14:13,14).

Os Benefícios deste Recurso da Oração

1) A Oração em Línguas nos Habilita a Orar por Coisas Desconhecidas da Mente: Em


áreas conhecidas pelo entendimento, podemos aplicar o recurso da Palavra escrita,
orando com a nossa mente, isto é, em nosso idioma. Entretanto há situações que fogem
ao nosso conhecimento ou não temos convicção de qual seja a vontade do nosso Pai
Celestial. Então podemos recorrer ao recurso da oração no Espírito ou em línguas,
orando da seguinte maneira: “Pai, não sei o que está acontecendo, não compreendo este
assunto, porém, submeto-me inteiramente ao teu Espírito, para orar conforme Tua
perfeita vontade”. E, em seguida, começamos a orar na linguagem do Espírito, pois Ele
“ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém,
mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que
examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que, segundo Deus,
intercede pelos santos” (Rm.8:26,27).
2) A Oração no Espírito nos Auxilia na nossa Vida de Oração: Orar na linguagem do
Espírito é um auxílio para a nossa vida de oração, adoração e intercessão. As nossas
orações ganham dimensões gigantescas e sobrenaturais quando as fazemos no Espírito.
É uma fonte inesgotável de poder que jorra do nosso interior fortalecendo-nos na nossa
vida de oração e na edificação da nossa fé (Jd.20).
3) A Oração no Espírito nos Capacita a Orarmos em “Segredos Divinos com Deus”:
Quando oramos em línguas em nossa intimidade com Deus, no “Quarto de escuta”,
estamos na verdade falando “segredos divinos com Ele”! O apóstolo Paulo nos diz: “...
e em espírito fala mistérios” (1 Co.14: 2). Mofftt traduz esse texto da seguinte maneira:
“... está falando de segredos divinos no Espírito”. O Senhor elaborou um meio pelo qual
possamos nos comunicar com Ele de modo sobrenatural! No Espírito, falamos com
Deus segredos divinos que mudam as circunstâncias mais adversas da nossa vida!
4) A Oração no Espírito nos Leva a uma Intimidade Maior com Deus: Quando
adentramos à presença do nosso amado Pai por meio da oração em línguas, o nosso
espírito entra em contato direto com o Espírito de Deus. Em outras palavras, o nosso
espírito se entrelaça com o Espírito de Deus à semelhança de um casal na sua
intimidade no aconchego do seu quarto! É nessa profunda comunhão que nós nos
sentimos plenamente realizados em nosso interior após uma ou duas horas de oração em
línguas! (I Co. 14:14).
5) A Oração no Espírito nos Faz Crescer Espiritualmente: Paulo, o Apóstolo, escreveu:
“O que fala em outras línguas a si mesmo se EDIFICA...” (I Co. 14:4). A palavra
“EDIFICAR” no grego tem a conotação de por um tijolo sobre o outro. Assim sendo,
quem ora no Espírito está se edificando, crescendo espiritualmente, da mesma maneira
que se edifica uma casa ou um edifício pondo os tijolos uns sobre os outros.
6) A Oração no Espírito nos Faz Ter Experiências com Deus: Faz 18 anos que pratico a
oração em línguas na minha vida de oração, e nesses anos tenho vivido experiências
extraordinária com o Espírito Santo. Permitam-me novamente citar-lhes mais um
exemplo da minha vida:
Em 03/12/95, na cidade de Manaus, Capital do Amazonas, fui ao Cecom, um Hospital
que trata de vários tipos de tumores, para orar por um jovem chamado Jair Pinheiro.
Muitos “profetas” já haviam orado por ele, e, segundo a família, Deus tinha prometido
curá-lo do câncer em sua cabeça. Então fiz uma oração em línguas agradecendo a Deus
pela cura do Jair, já que Ele havia prometido sará-lo de sua doença. Aconteceu o que eu
não esperava: No momento em que eu encerrava a minha oração de agradecimento, tive
uma visão surpreendente: “Vi um anjo descer do céu com uma coroa cheia de glória, e
ele a pôs sobre a cabeça do Jair. Depois, com um semblante sorridente, o anjo pegou na
mão direita do jovem e fez menção de levá-lo para o céu. Foi neste exato momento da
visão que compreendi, pelo Espírito, que o Jair iria partir para estar na presença do
Senhor”. Agora eu tinha um grande problema nas mãos: Como iria dizer para os
familiares do jovem moribundo que ele iria morrer? Os “profetas de fogo” haviam dito
que o Jair iria ficar curado! Após a oração que fiz, fiquei calado por alguns minutos
espantado com a visão que me fora outorgada pelo Espírito Santo. Então fui abordado
pela sua irmã, Dineide Maria, que me perguntou: “Pastor, o que foi que Deus lhe
revelou a respeito do Jair?” Ao que lhe respondi: “Eu não quero desanimá-la, porém, o
Senhor me mostrou, por meio de uma visão, que o seu irmão está sendo preparado para
partir em breves dias. Deus o levará com uma morte tranquila e abençoada”. Quando
acabei de falar estas palavras, aquela senhora disse-me: “Como? Se Deus disse por meio
de mais de dez profetas que irá curá-lo!” Eu respondi: “Vamos esperar os dias se
passarem e então, veremos quem está verdadeiramente com a Palavra do Senhor”. Dez
dias depois desse episódio, o Jair saiu do Cecom completamente recuperado. Ele voltou
para a sua terra natal, Sena Madureira/AC. Muitos disseram que ele iria ficar curado e
ainda testemunhar nas Igrejas. Mas, com duas semanas que ele havia chegado em sua
terra natal, aconteceu o que ninguém esperava, exceto eu. O Jair teve uma recaída e em
poucos dias partiu como o Espírito de Deus me tinha revelado. A Dineide, irmã do
falecido, escreveu-me uma carta dizendo o seguinte:
“...Pastor Ronaldo, tenho imenso prazer em lhe escrever estas poucas linhas, para lhe
dar as minhas notícias e também saber as suas. Falando sobre a passagem [morte] do
nosso irmão Jair, para a glória: Sei que, naquele dia, o Senhor Deus me falou, por seu
intermédio, que o mesmo partiria. Fiquei um pouco conscientizada, pois o Espírito
testificava que o mesmo não ficaria sarado, foi um pouco chocante, mas o que mais fico
contente é que tive o privilégio de ser escolhida por Deus para saber
antecipadamente...foi tudo como o Senhor Deus lhe falou. Foi uma morte tranquila: O
mesmo pediu para tirar o balão de oxigênio, e fiquei segurando a mão dele dizendo para
ele que ele iria para junto do nosso Deus e que lá não sentiria mais dores e teria só paz,
alegria. Duas irmãs começaram a louvar ao Senhor, e, em meio aos cânticos, o irmão
Jair partiu para Glória...”
(Extraído da Carta que recebi da irmã Dineide de Maria Coelho Pinheiro, Av. Avelino
Chaves, 856 – Centro /Sena Madureira AC/datada do dia 09/01/96).

Os Dois Modos de Orar

É de suma importância esclarecemos que existem dois modos de buscarmos a face do


Senhor nosso Deus. A Bíblia deixa bem claro que podemos orar ao Senhor tanto em
nosso coração (em silêncio) como podemos orar em voz alta, isto é, clamando a Ele.
Vejamos:

1) Oração no Coração (em silêncio): “E hoje cheguei à fonte, e disse: Ó SENHOR,


Deus de meu senhor Abraão, se tu agora prosperas o meu caminho, no qual eu ando, eis
que estou junto à fonte de água; seja, pois, que a donzela que sair para tirar água e à
qual eu disser: Peço-te, dá-me um pouco de água do teu cântaro; e ela me disser: Bebe
tu e também tirarei água para os teus camelos; esta seja a mulher que o SENHOR
designou ao filho de meu senhor. E antes que eu acabasse de falar no meu coração, eis
que Rebeca saía com o seu cântaro sobre o seu ombro, desceu à fonte e tirou água; e eu
lhe disse: Peço-te, dá-me de beber” (Gn.24: 21,42-45 comp. Sl.139:1-6,23,24; Mt.6:6).
2) Oração em Alta Voz (em clamor): “Então o profeta Isaías clamou ao SENHOR; e fez
voltar a sombra dez graus at'rás, pelos graus que tinha declinado no relógio de sol de
Acaz” (II Rs. 20:11 comp. Sl.99: 6; Jr. 33:3; Sl.91:15).
(Texto do Livro: Ensinado os Guerreiros de Oração, Autor: Pr. Ronaldo Carvalho).

Shalom U' vrachot!


Graça e paz!

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/39580/1/Recursos-da-
Oracao/pagina1.html#ixzz10aPvDOspOração, Comunhão com Deus!

A oração consiste em manter comunhão com Deus. A fé nos faz entender que Deus
existe, é um ser real que pode e quer ouvir-nos. Simplificando: orar é falar com o
Senhor, expondo nossa gratidão, felicidade, adoração, necessidades e buscando socorro
quando necessário. O Espírito de Deus que habita nos corações dos santos deixa-nos
continuamente ligado ao Eterno, possibilitando-nos falar com Ele a cada instante,
independente do lugar onde estejamos. Por exemplo: andando pelas ruas, dirigindo,
numa fila de banco, trabalhando, etc. (Pode-se orar em voz audível ou apenas em
espírito.) Experimente e verás que tua comunhão com o Pai se estreitará
maravilhosamente.

A oração é ordenada por Deus, sem oração não há comunhão (“Buscai o SENHOR
enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Is 55.6 vejam também: Mt 7.7 e
Fp 4.6). Há muitos crentes que querem crescer na presença de Deus, serem úteis à obra,
no entanto, não reservam tempo para orar; quando o faz é na igreja (cultos) ou no final
da noite quando vão dormir, devido ao cansaço, somado ao sono, torna-se mecânica
(repetitiva) e desprovida de “óleo”, uma oração sem vida. Esta prática é rejeitada por
Deus e não sobe diante do Trono. Sim, devemos orar na igreja, ao amanhecer, antes de
dormir, a todo o momento; mas com zelo (“Assim também o Espírito de Deus vem nos
ajudar na nossa fraqueza. Pois não sabemos como devemos orar, mas o Espírito de
Deus, com gemidos que não podem ser explicados por palavras, pede a Deus em nosso
favor. E Deus, que vê o que está dentro do coração, sabe qual é o pensamento do
Espírito. Porque o Espírito pede em favor do povo de Deus e pede de acordo com a
vontade de Deus”. Rm 8.26,27)

As orações devem ser dirigidas exclusivamente a Deus (“Ao Senhor, teu Deus,
adorarás, e só a ele darás culto.” Mt 4.10 e Sl 5.2), sem intermediários e ao Senhor
Jesus, o mediador (“Estevão chamava Jesus, dizendo: —Senhor Jesus, recebe o meu
espírito!” At 7.59 e Lc 23.42) e ao Espírito Santo (“Vós, porém, amados, edificando-vos
na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo.” Jd 1:20). A oração do justo não fica
no esquecimento, é ouvida e (“Ó tu que escutas a oração” Sl 65.2) e atendida (“Moisés e
Arão foram sacerdotes de Deus, e Samuel orava a ele; eles clamavam a Deus, o
SENHOR, e ele respondia.” Sl 99.6; “Na minha aflição, eu clamei ao SENHOR; ele me
respondeu e me livrou da angústia.” Sl 118.5). Somos ouvidos e atendidos mediante a
graça de Deus (“Quando vocês clamarem pedindo socorro, o SENHOR Deus ficará com
pena de vocês; ele os ouvirá e atenderá”. Is 30.19), não é mérito pessoal. Alguns de
nossos clamores são atendido de imediato (“Antes mesmo que me chamem, eu os
atenderei; antes mesmo de acabarem de falar, eu responderei”. Is 65.24), outros, porém,
são demorados (“Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e
noite, embora pareça demorado em defendê-los?” Lc 18.7). Devemos orar e clamar pelo
que desejamos, no entanto, é preciso entender que o Senhor é soberano e que a Sua
vontade é superior à nossa. Em alguns casos não somos atendidos (“Por causa disto, três
vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te
basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei
nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo”. 2Co 12.8,9).

A santidade é à base de toda uma vida que deseja está em comunhão com o Senhor e
usufruir a Sua graça. Infelizmente contemplamos em muitas igrejas uma espécie de
“misticismo”, em troca de ofertas, recebe-se objetos “dotados de poder”, inclusive para
dominar o diabo. É o evangelho fácil, totalmente desvinculado com a Palavra do
Senhor.

As nossas orações são respondidas quando buscamos servir ao Senhor (“Busquei o


SENHOR, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores”. Sl 34.4) de todo o
coração, isto implica, em dedicação total (“Então, me invocareis, passareis a orar a mim,
e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso
coração”. Jr 29.12,13), que gera fé, que por sua vez nos faz paciente e capacita-nos a
esperar o tempo oportuno (“Esperei com paciência pela ajuda de Deus, o SENHOR. Ele
me escutou e ouviu o meu pedido de socorro”. Sl 40.1). Quando permanecemos firme
nas promessas, somos atendidos (“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras
permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.” Jo 15.7), pois as
nossas petições são segundo o Seu coração (“Quando estamos na presença de Deus,
temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua
vontade, temos a certeza de que ele nos ouve.” 1Jo 5.14).

É comum encontrarmos irmãos lamentando por não serem ouvidos pelo Senhor,
dificilmente colhem frutos de suas orações. Onde está o erro, no Senhor Deus? De
forma alguma. Veja algumas das causas, pelas quais as orações não são atendidas:
1- Os Objetivos (“E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos são maus.
Vocês pedem coisas a fim de usá-las para os seus próprios prazeres.” Tg 4.3);
2- Corações impuros, cheios dos desejos carnais (“Mas, se eu tivesse guardado maus
pensamentos no coração, o Senhor não teria me ouvido”. Sl 66.18);
3- Vida em pecado (“Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se
alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende”. Jo 9.31).

A oração que sobe como “aroma agradável” até o Senhor tem as seguintes
qualificações:
1- Através do Espírito Santo (“Porém vocês, meus amigos, continuem a progredir na
sua fé, que é a fé mais sagrada que existe. Orem guiados pelo Espírito Santo”. Jd 20);
2- Coração cheio de fé (“Se crerem, receberão tudo o que pedirem em oração”. Mt
21.22);
3- Vida pura e contrita (“Portanto, cheguemos perto de Deus com um coração sincero e
uma fé firme, com a consciência limpa das nossas culpas e com o corpo lavado com
água pura”. Hb 10.22);
4- Ser sábio nas petições (“Vou orar com o meu espírito, mas também vou orar com a
minha inteligência.” 1Co 14.15);
5- Com sinceridade (“Ó SENHOR Deus, atende o meu pedido de justiça! Escuta o meu
pedido de ajuda. Ouve a oração que faço com sinceridade”. Sl 17.1);
6- Santidade (“Quero que em todos os lugares os homens orem, homens dedicados a
Deus; e que, ao orarem, eles levantem as mãos, sem ódio e sem brigas”. 1Tm 2.8);
7- Humildade (“se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me
buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os
seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus
ouvidos à oração que se fizer neste lugar”. 2Cr 7.14,15);
8- Incessante (“Orai sem cessar”. 1Ts 5.17 e “...põe a sua esperança em Deus e ora, de
dia e de noite, pedindo a ajuda dele”. 1Tm 5.5);
9- Orar em qualquer lugar (“Quero que em todos os lugares os homens orem, homens
dedicados a Deus”. 1Tm 2.8).

A nossa ligação com o Senhor obrigatoriamente precisa ser íntima, isto implica em
possuir a Sua mente, ou seja, pensarmos e agirmos de à Sua semelhança.

“Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês
precisam e orem sempre com o coração agradecido”. Fp 4.6

Amém!

Elias R. de OliveiraOração no pensamento de Paul Tillich


Carlos R. Caldas Filho

Abstract

The author considers the importance of prayer in the theology of Paul Tillich. He places
Tillich in what could be called a theology of spirituality. He shows, then, how Tillich
insisted in the importance of prayer in Christian life.. Prayer is for him a basic element
dependent on revelation. The author shows how Tillich relates prayer to divine
providence and the way through which it is contemplation of the mystery. Paul Tillich
considered prayer an experience of ecstasy, an element of sanctification ( New Being)
and integral part of the worship.
Introdução

Da (re)descoberta da espiritualidade no debate teológico contemporâneo


No período que se convencionou chamar "moderno", dominado pela epistemologia de
corte iluminista, marcado por uma abordagem racionalista e mecanicista à realidade, a
academia teológica em geral não tem dado muito valor ao tema da espiritualidade. Tal
racionalidade pode ser observada em manuais de teologia sistemática, principalmente
no capítulo da teo-ontologia, que demonstram preocupação em apresentar um
detalhamento sobre "o ser e os atributos de Deus", a um ponto tal que a dimensão do
mistério fica totalmente excluída. O transcendente, a realidade primeira e última, o
absoluto, em tais teologias sistemáticas é reduzido a um objeto de estudo, como um
elemento químico que pode ser decomposto, ou um material qualquer que pode ser
fracionado, dissecado, pesado, medido, contado, examinado em tubo de ensaio de
laboratório e visto na lente de um microscópio e ter sua estrutura genética mapeada.
Tais construções teológicas não privilegiam a espiritualidade, entendida como "estado
de relacionamento profundo com Deus" (Houston in Elwell, 1990, p. 60). Mas é óbvio
que a espiritualidade acompanha o cristianismo praticamente desde o berço - haja vista
que a forma adjetiva (pneumatikós, "espiritual") aparece em 1 Coríntios 2:13-15; 9:11;
14:1. Não obstante, a história do pensamento cristão mostra como não poucas vezes tem
surgido um divórcio entre saber teológico teórico e vivência da fé. Exemplo eloqüente
vem do século XV, a clássica obra Imitação de Cristo, que apresenta contundente
denúncia contra tal divórcio:

Que te aproveitas discorrer profundamente sobre a Santíssima Trindade, se não és


humilde e, por isso, à Trindade desagradas? Em verdade, as palavras sublimes não
fazem o homem santo e justo, é a vida pura que o torna querido de Deus, prefiro sentir
compunção a saber-lhe a definição (Imitação de Cristo, 1970, p. 13),

É óbvio que este trecho da Imitação de Cristo, não obstante ter sido escrito há séculos,
aponta para situação típica da modernidade, qual seja, separar fé e reflexão. Neste
sentido, a pós-modernidade tem propiciado uma (re)descoberta da espiritualidade.
Trata-se sem dúvida, de nota alvissareira. Pois, como apresenta a tradição dominicana, a
teologia deve ser theologia mentis et cordis - loqui cum Deo, loqui de Deo (teologia da
mente e do coração - falar com Deus, falar sobre Deus).

Do lugar (e do não lugar) da oração em reflexões teológicas modernas


É inegável que uma das mais tradicionais possibilidades de vivência da espiritualidade é
a oração. Apesar disso, é possível perceber que oração tem sido "conteúdo nulo" em
algumas teologias sistemáticas produzidas no período da modernidade. Neste sentido,
observe-se que a Teologia Sistemática de Louis Berkhof (que se insere em uma tradição
reformada conservadora) não trata do tema da oração, nem de qualquer aspecto da
espiritualidade clássica. A mesma ausência é notada na Teologia Sistemática de Wayne
Grudem (Grudem, 1999). A obra (Introdução à Teologia Sistemática) de Millard J.
Erickson (que fora aluno de Wolfhart Pannenberg), teólogo batista também alinhado
com uma tradição teológica conservadora, trata do tema da oração apenas
tangencialmente, quando apresenta a doutrina da providência (Erickson, 1997, p. 178-
179). Curiosamente, a Dogmática Evangélica, de Alfredo Borges Teixeira, talvez a
primeira obra do gênero no Brasil, apresenta um breve resumo sobre oração (1976, p.
192-195). Talvez mais curioso ainda seja observar que a Teologia Sistemática de
Charles Hodge, representante da "Velha Escola" de Princeton, obra que utiliza como
ferramenta auxiliar a filosofia do senso comum, monumental obra com quase 1700
páginas, apresenta 15 páginas a respeito do tema da oração (ou seja, cerca de 0,8% do
total). Já nos tempos que se convencionou chamar "pós-modernos", marcados por uma
epistemologia não tão racionalista (e nem por isso antiintelectual), lugar, espaço e
atenção têm sido dados à espiritualidade. Uma epistemologia que rompe com o
racionalismo mecanicista de corte iluminista terá abertura para o subjetivo, o intuitivo, a
contemplação, para o mistério, sendo menos preconceituosa quanto à espiritualidade.
Mas o tema do presente trabalho não é lugar (ou não lugar) da oração em teologias
sistemáticas modernas. Nem é apresentar uma teologia da oração. O que o presente
trabalho pretende apresentar considerações sobre oração no pensamento de Paul Tillich
(1886-1965) o famoso "teólogo da correlação", indubitavelmente um dos mais
destacados teólogos do século XX. Tillich, teólogo que trabalha com uma ferramenta
auxiliar de filosofia existencialista, por algumas (poucas) vezes se ocupa do tema da
oração. Tal constatação é, sem dúvida, interessante por demais. Tillich, teólogo
existencialista, tido na conta de liberal em não poucos círculos teológicos, ocupando-se
da oração? Oração foi tema tido por Tillich como importante a ponto de entrar em sua
mais conhecida obra? De fato, o tema da oração em Tillich não tem recebido muita
atenção da parte de especialistas no corpus tillichiano. Por isso, o presente trabalho
parte da hipótese operacional que, para Tillich, a oração é mais importante que alguns
dos especialistas em temas tillichianos gostariam de admitir. A seguir, apresentar-se-ão,
posto que em síntese, sete (tradicional número da perfeição na simbologia bíblica) pistas
para a formulação de uma teologia da oração a partir do referencial teórico tillichiano. O
presente trabalho é apresentado com consciência plena de sua limitação. Terá atingido
seu objetivo no entanto se conseguir apresentar sugestão para futuras e mais alentadas
pesquisas nesta linha. A obra que dá base à presente pesquisa é a que pode ser
considerada a magnum opus de Tillich, a saber, sua Systematic Theology (Volume Um
- Razão e Revelação, Ser e Deus, e Volume Três - Vida e o Espírito, História e o Reino
de Deus), publicada em 1963 pela Editora da Universidade de Chicago . Oração como
parte da revelação dependente Comentando sobre a dinâmica da revelação, Tillich
apresenta seu entendimento quanto à diferenciação que faz entre revelação original e
revelações dependentes. A revelação original, que Tillich denomina "milagre original",
é distinta da revelação dependente, que acontece continuamente na história da igreja.
São de Tillich as seguintes palavras: Uma situação revelatória dependente existe em
todo momento em que o Espírito divino possuir, abalar e mover o espírito humano.
Toda oração e meditação, se realizam seu sentido, isto é, reunir a criatura com o
fundamento criativo, são revelatórias neste sentido. As marcas da revelação: mistério,
milagre e êxtase - estão presentes em toda oração verdadeira. Falar a Deus e receber
uma resposta formam uma experiência extática e milagrosa; elas transcendem todas as
estruturas ordinárias da razão subjetiva e objetiva. É a presença do mistério do ser e
uma atualização de nossa preocupação última. Se a oração é trazida ao nível de uma
conversa entre dois seres, é blasfema e ridícula. Se, contudo, é entendida como a
"elevação do coração", isto é do centro da personalidade de Deus, é um evento
revelatório. (TS, I, 112). Vê-se portanto, que Tillich tem a oração em alta conta, e
praticamente redefine seu significado, elevando-a a um patamar bem mais elevado do
que em geral se percebe que a oração é entendida em círculos católico-romanos,
pietistas, evangelicais, pentecostais ou neopentecostais.
Oração e providência
No que talvez seja um dos pontos altos de sua teologia sistemática, a saber, sua
discussão sobre a realidade de Deus, Tillich fala sobre a providência divina. Neste
momento, Tillich discute sobre o significado (e legitimidade) de orações de súplica ou
de intercessão, concluindo favoravelmente sobre a oração como exercício de fé capaz de
transformar uma determinada situação existencial:

A criatividade diretiva de Deus responde à pergunta pelo sentido da oração,


especialmente das orações de súplica e de intercessão. Nenhum destes tipos de oração
pode significar que se espere que Deus interfira nas condições existenciais. Ambas
significam que Deus é solicitado a dirigir a situação dada rumo à plenitude. As orações
são um elemento nessa situação, e se são orações verdadeiras são também um fator dos
mais poderosos. Como um elemento na situação uma oração é uma condição da
criatividade diretiva de Deus. Mas a forma desta criatividade pode ser uma rejeição
completa do conteúdo manifesto da oração. Contudo, a oração pode ter sido ouvida de
acordo com seu conteúdo oculto, que é a entrega de um fragmento da existência de
Deus. Este conteúdo oculto é sempre decisivo. É o elemento na situação que é usado
pela criatividade diretiva de Deus. Toda oração séria contém poder, não por causa da
intensidade do desejo expresso nela, mas por causa da fé que a pessoa tem na atividade
diretiva de Deus. Tal fé transforma a situação existencial. (TS, I, 224)

Tillich reconheceu que esta é sua interpretação básica da oração (ST, III, 191). Tal
afirmação só confirma a hipótese de que a oração é para Tillich mais importante que
vários de seus estudiosos e comentaristas têm admitido.

Oração como contemplação do mistério


Em sua discussão teontológica, Tillich discute sobre o ser de Deus, e comenta sobre seu
entendimento sobre "Senhor" e "Pai" como símbolos de um relacionamento com o
divino. Aí, de maneira coerente, Tillich conclui que a oração tem lugar (importante)
neste relacionamento:

"Senhor" e "Pai" são os símbolos centrais para a relação eu-tu com Deus. Mas a relação
eu-tu, embora seja a relação central e a mais dinâmica, não é a única, pois Deus é o ser-
em-si. Em invocações como "Deus Todo poderoso" é sentido o poder irresistível da
criatividade de Deus; em "Deus Eterno" é indicado o fundamento imutável de toda vida.
Além destes símbolos de invocação, existem símbolos usados na meditação nos quais a
relação eu-tu é menos explícita, embora seja sempre implícita. Contemplar o mistério
do fundamento divino, considerar a infinitude de sua vida, intuir a maravilha da
criatividade divina, adorar o sentido inexaurível da auto-manifestação divina - todas
estas experiências estão relacionadas a Deus sem envolverem uma relação eu-tu
explícita. Muitas vezes uma oração que começa dirigindo-se a Deus como Senhor ou
Pai,termina numa contemplação do mistério do fundamento divino. E, reciprocamente,
uma meditação do mistério divino pode terminar numa oração a Deus como Senhor ou
Pai. (TS, I, 241).

Oração como experiência extática


Tillich, ao comentar sobre a "Presença Espiritual" (a rigor, sua pneumatologia), fala
bastante sobre o que denomina "experiência extática". Para Tillich, a oração é
simplesmente central na experiência extática. Neste ponto de sua reflexão teológica
encontram-se as que provavelmente são as mais lúcidas compreensões de Tillich quanto
à oração: O melhor e mais universal exemplo de uma experiência estática é o padrão da
oração. Cada oração séria e bem sucedida - que não fala a Deus como a um amigo
familiar, como muitas orações fazem - é uma fala a Deus, o que significa que Deus é
transformado em um objeto por quem ora. Entretanto, Deus nunca pode ser um objeto, a
menos que seja um sujeito ao mesmo tempo. Nós só podemos orar ao Deus que ora a
Ele mesmo através de nós. Oração é uma possibilidade somente na medida em que a
estrutura sujeito-objeto é superada; por conseguinte, é uma possibilidade estática. Aí
reside a grandeza da oração, e o perigo de sua contínua profanização. O termo
"estático", que geralmente tem conotações negativas, possa talvez ser entendido de
maneira positiva, se entendido como característica essencial da oração. (ST, III, 120,
tradução do autor).

A partir desta citação, conclui-se que Tillich com sensibilidade valoriza a oração, pois
não a banaliza, pois não a interpreta como sendo mero recurso mágico, a ser empregado
com fins meramente utilitaristas, como não raro acontece com literalmente milhões de
praticantes e adeptos de expressões tão diversas como muitos segmentos da
devocionalidade popular romana e de grupos neopentecostais em atuação no Brasil e no
mundo.

Oração como elemento integrante do Novo Ser como processo (santificação)


Tillich, ao falar do impacto da Presença Espiritual no indivíduo, que resulta em um
processo de vida "baseado na experiência da regeneração, qualificada pela experiência
da justificação, e desenvolvendo como a experiência da santificação" (ST, III, 228),
apresenta a oração como constituinte do processo de santificação. Tillich afirma não ver
sentido na distinção entre uma devoção formalizada e uma particular (ST, III, 236).
Independentemente de acontecer em "formato" formalizado ou extemporâneo, a oração,
no entendimento tillichiano, será importante no processo de santificação. Oração como
parte do culto Tillich fala sobre o culto, comunhão da igreja com a Presença Espiritual.
Para Tillich, o culto inclui adoração, oração e contemplação. Quanto à oração como
elemento do culto, Tillich diz: O segundo elemento do culto é a oração... A idéia central
era que toda oração séria produz algo novo em termos de liberdade criatural que é
levado em consideração no conjunto da criatividade diretiva de Deus, como o é cada ato
do eu centrado do homem. Essa novidade, criada pela oração de intercessão, é o ato
Espiritual do elevar o conteúdo de nossos desejos e esperanças até à Presença Espiritual.
Uma oração na qual isso ocorre é "ouvida", mesmo que os acontecimentos subseqüentes
venham a contradizer o conteúdo manifesto da oração. O mesmo é válido para as
orações de intercessão que não apenas produzem uma nova relação com aqueles por
quem a oração é feita, mas também introduzem uma mudança na relação com a
ultimacidade dos sujeitos e objetos de intercessão. Portanto, é falso limitar a oração à
oração de gratidão. Essa sugestão da escola ritschliana está enraizada numa profunda
ansiedade quanto à distorção mágica da oração e suas conseqüências de uma perspectiva
sistemática, infundada, embora seja altamente justificável na prática. Ação de graças a
Deus é uma expressão de adoração e louvor, mas não um reconhecimento formal que
obrigue Deus a oferecer mais benefícios sobre aqueles que são gratos. Contudo, se
proibidas, as orações de súplica criariam uma relação com Deus totalmente irreal. Nesse
caso a expressão das necessidades do homem a Deus e a acusação de Deus feita pelo
homem por não haver respondido (como no livro de Jó) e todas as lutas do espírito
humano com o Espírito divino, estariam excluídas da oração. Certamente esses
comentários não são a última palavra na vida de oração, mas a "última palavra" seria
vazia e profanizada, como o são inúmeras orações, caso fosse esquecido pelas igrejas e
seus membros o paradoxo da oração. Paulo expressa o paradoxo da oração de maneira
clássica quando fala da impossibilidade da oração verdadeira e sobre o Espírito divino
que representa diante de Deus aqueles que oram, sem uma "linguagem objetivante"
(Romanos 8,26). É o Espírito quem fala ao Espírito, assim como é o Espírito quem
discerne e experiencia o Espírito. Em todos esses casos, o esquema sujeito-objeto do
"falar a alguém" é transcendido: aquele que fala através de nós é aquele a quem é
dirigida a fala. (TS, III, 531).

Nesta longa citação, Tillich ressalta a importância da vida comunitária da comunidade


de fé que responde à Presença Espiritual por meio do culto e da oração.

Oração e seu aspecto peticionário


Tillich também apresenta seu teologizar sobre o aspecto mais óbvio da oração, que é da
súplica, da petição. É curioso que Tillich faça menção de "curadores pela fé" (faith
healers) em sua obra. Não se pode esquecer que a Teologia Sistemática de Tillich foi
produzida em sua fase nos Estados Unidos, onde a presença e a atuação de "curadores
pela fé" é fenômeno comum há décadas, mas algo inexistente na Alemanha, terra natal
de Tillich. Portanto, ele inclui em seu pensar sistematizado uma reflexão sobre o
aspecto peticionário e intercessório da oração. Talvez seja razoável admitir que, tivesse
Tillich permanecido toda sua vida na Alemanha, não teria incluído em sua teologia as
reflexões que fez sobre aspecto tão importante da oração. No trecho que talvez seja um
dos menos existencializados de sua reflexão, Tillich afirma: Já que orações e
intercessões pela saúde pertencem à relação normal entre o homem e Deus, é difícil
traçar uma linha divisória entre oração determinada pelo Espírito e oração mágica.
Falando em termos gerais, podemos dizer que a oração determinada pelo Espírito busca
levar nosso próprio centro pessoal, inclusive nossa solicitude para com nossa própria
saúde ou de outrem, diante de Deus, e que ela está pronta a aceitar a aceitação divina da
oração, mesmo que o conteúdo dessa oração seja atendido ou não. E, reciprocamente,
uma oração que é apenas uma concentração mágica no alvo desejado, usando Deus para
sua realização, não aceita uma oração não atendia como oração aceita, pois o alvo
último no poder mágico não é Deus e a união com ele, mas o objeto da oração, por
exemplo, a saúde. Uma oração por saúde, na fé, não é uma tentativa de cura pela fé, mas
uma expressão do estado de ser possuído pela Presença Espiritual (TS, III, 598).

Assim, Tillich comenta sobre algo que, por mais inusitado que pareça, o coloca próximo
da realidade brasileira, onde a oração tantas vezes é reduzida a busca de algo que se
deseja ou se necessita, mas nem sempre e não necessariamente na comunhão com Deus.

Conclusão
Há alguns anos, o que era então o mais famoso e conhecido pregador evangélico
brasileiro, em uma de suas eloqüentes mensagens, falando exatamente sobre o tema da
oração, atribuiu a Paul Tillich uma declaração na qual o teólogo alemão supostamente
teria dito que em sua vida não havia mais necessidade de oração. O pregador então, com
uma verve invejável aplicava a ilustração dizendo: "teologia que não desemboca em
oração não é teologia...".

Um breve exame na Teologia Sistemática de Tillich mostra que ele concordaria com
esta declaração do pregador brasileiro. Mas o pregador faria bem se tivesse se dado ao
trabalho de pesquisar o que Tillich realmente disse a respeito da oração.

Que o presente trabalho, apesar de toda sua limitação, possa motivar pesquisas sobre
este, e outros aspectos da espiritualidade presentes no pensamento de Tillich.

ccaldas@mackenzie.com.br

Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo


Pós-Graduação em Ciências da Religião

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FONTES PRIMÁRIAS
TILLICH, Paul. Systematic Theology. Chicago: University of Chicago Press, 1963

____________. Teologia sistemática. Três volumes em um. Traduzido por Getúlio


Bertelli. 2ª edição. São Leopoldo: Sinodal. São Paulo: Paulinas, 1984

FONTES SECUNDÁRIAS
BERKHOF, Louis. Teologia sistemática. Traduzido por Felipe Delgado Cortez. Grand
Rapids: TELL, 1981

ELWELL, Walter (ed.). Enciclopédia históricotTeológica da Igreja Cristã. Volume II.


São Paulo: Vida Nova, 1990.

ERICKSON, Millard J. Teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997

GRUDEM, Wayne. Teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999

Imitação de Cristo. Tradução do Padre Leonel Franca. 1970

Carlos R. Caldas Filho - Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie em São


Paulo Pós-Graduação em Ciências da Religião, ccaldas@mackenzieA importância da
Oração

Escrito por Côn. José Geraldo Vidigal

Repleta de significado a assertiva de Carlos de Foucauld: “Se rezamos mal, ou se não


rezamos bastante, somos responsáveis por todo o bem que poderíamos ter feito e que
não fizemos”. O cristão deve se tornar uma verdadeira e viva oração, pois esta não se
resume nas preces feitas, mas deve envolver todos os gestos e ações. São Paulo foi
claro: “Quer comais, quer bebais, fazei tudo para honra e glória de Deus” (1 Cor 10,31).

É preciso realizar todas as tarefas em espírito de oração. Deste modo, a oração cristã se
estende pelo universo todo numa sinfonia coletiva para o louvor ao Ser Supremo. Trata-
se da globalização da oração. O que se esquece muitas vezes é que a prece individual é
uma parcela do todo eclesial. Membros do Corpo Místico de Cristo é em Jesus, por
Jesus, com Jesus que o batizado ora, unido assim a toda a Igreja orante. Cristo é a
Oração substancial e nele as preces de cada um têm um valor maravilhoso. Todo
epígono do Redentor precisa ser um profissional da oração. Cumpre orar pelas próprias
necessidades em união com os que rezam, orando em nome de todos que não rezam!
Jesus afirmou: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Por isto, como dizia Santo
Agostinho, somos os mendigos de Deus. Por outro lado há inúmeros que não sabem
quão suave e benéfico é orar e não levantam os olhos para o Onipotente. Falta-lhes o
oxigênio espiritual e por isto jazem mortos nos vícios.

Por tudo isto a oração de quem reza deve ser um olhar para a complacência divina.
Então as orações não se transformam num nevoeiro de uma recitação fastidiosa. Deixar
que o olhar de Jesus penetre as profundezas do ser e acatar o que ele vai pedir seja
corrigido e o fazer imediatamente. O fervor do desejo de agradar a Deus é o cerne da
prece bem feita. Santa Ângela de Foligno ensinava: “Nossas orações devem ser
clamores interiores, violentos, potentes, repetidos que arrancam à força as graças das
entranhas do Pai Celeste”. Além disto orar não é apenas pedir, invocar auxílio, é
contemplar. Contemplar é vir a ser um outro Cristo, pois a prece verdadeira é
transformante. Disto tudo resulta também a espontaneidade com que, nas preces
individuais, se deve dirigir a Deus. O próprio Espírito Santo inspira o modo certo de se
falar com o Onipotente. Além disto, nunca se insiste demais de que a oração não pode
ser um ato apressado, corrido, desatento, dado que é uma homenagem e não um insulto.
Para isto se faz indispensável o Dom da Sabedoria que leva a degustar a união com
Aquele “no qual existimos, nos movemos e somos” (Atos 17,28). Deste modo, a oração
fica impregnada de franqueza e toda insinceridade é alijada, uma vez que o formalismo
e toda e qualquer artificialidade são banidos.

É de bom alvitre que o cristão tenha seu horário especial para orar: pela manhã,
consagrando o novo dia ao Senhor; nos momentos de folga do trabalho, no decorrer das
horas e à noite, visando agradecer tudo que se recebeu em mais uma jornada nesta terra.
Ao estar sempre na presença de Deus o fiel transforma todos os seus atos em preces,
mesmo porque em qualquer circunstância cada um está sempre a serviço do próximo,
que é o próprio Jesus (Mt 25,45). Aliás, o Apóstolo Paulo ensinava que a piedade é “útil
para tudo tendo a promessa da vida presente e da futura” (1 Tm 4, 8). Nunca a oração
feita com devoção fica sem resposta. No momento oportuno Deus atenderá a quem reza
com insistência e, muitas vezes, a melhor resposta divina é a fortaleza interior para se
suportar com paciência as turbulências da existência terrena. Com propriedade se
exprimiu Carlyle: “Ninguém fará algo no mundo visível se não pedir conselho ao
Invisível”. Nada engrandece mais o ser racional do que cumprir esta sua missão cultual
no mundo, mesmo porque, como ensinou Bossuet, “o homem está colocado à frente da
natureza visível para ser o adorador na Natureza invisível”.

Disponibilizado pela CNBB em 5/12/200Oração


A Lydia Internacional procura alertar, instruir e mobilizar as mulheres Cristãs de todo o
mundo a orar com jejum, um dia em cada mês, com uma parceira de oração, ou numa
pequena célula de oração: pela Igreja, Comunidade, País e as Nações do mundo.

Oramos por si e sua família.


Contacte nos e deixe o seu pedido de oração.

Lydia e Fundada na Inglaterra em 1970 por Shelagh Mc Alpine, a Lydia Internacional


principiou com um pequeno grupo de mulheres que se juntavam num lar. Todavia, as
raízes deste ministério foram estabelecidas nos anos de 1960 em Auckland (Nova
Zelândia), e nasceram dum tempo de oração com jejum comprometido, para um
Avivamento na Igreja e a Nação de Nova Zelândia - primeiramente com o seu marido,
Campbell e depois com uma parceira de oração - Joy Dawson.

A Visão Lydia nasceu como resultado da Shelagh ler e depois em espírito de oração,
meditar, em Actos capítulo 16. No meio de todo o drama da chamada de Paulo à
Macedónia - e a sua prisão posterior e espectacular libertação, há uma pequena
referência de um encontro

“com uma certa mulher chamada Lydia”

(vers. 13-15). Ela se encontrava com outras mulheres para orar. O Senhor lhe abriu o
seu coração para ouvir a palavra de Deus e ela abriu sua casa para a obra do Senhor.

A história de Lydia define as características espirituais de uma intercessora.

• Lydia — uma mulher disciplinada. (v. 13)

É importante que uma intercessora aprenda a disciplina de um compromisso de oração


com jejum numa base regular, numa hora certa, um dia certo e um certo lugar, para
interceder pela Igreja, a Comunidade e o País.

• Lydia — uma mulher de fé. (v.14)

Intercessoras são encorajadas a abrirem seus corações a Deus e vir a conhecê-lo através
da Sua Palavra. Deus responde à oração “de fé”! Esperar em Deus e meditar nas
Escrituras, prepara e equipa a intercessora com percepção, direcção e estratégia, o
“como” orar e o “que” orar. (Colossenses 1:9,10).

• Lydia — uma mulher de acção. (v.15)

Intercessoras precisam de ser sensíveis à direcção e às incitações do Espírito Santo e a


estender seus horizontes para incluir uma visão mundial de oração.

É recomendado que uma célula de oração, adopte e apoie um missionário, tanto em


oração como no sentido prático — enviando de vez em quando ofertas, como de
cassetes, livros, revistas, etc... É importante ser informada acerca das necessidades do
Missionário, da Missão e a nação natal.
Motivos de Oração:

Lydia Portugal
Rua Pôr do Sol
277-679 Carcavelos.

Lydia Internacional Europa


PO Box 85, Waterlooville,
Hampshire PO7 7QU
United Kingdom

Centro Familiar Fonte das Águas Vivas.


GRACE LOVELL 21- 923- 0556 SINTRAUma vida de oração eficaz

Orar é falar com Deus.


Deus está perto, e não longe
Ele nos deu o privilégio de falar com Ele. Escuta e atende as nossas orações.
Tudo o que pedirmos, crendo, em nome de Jesus, receberemos.
Deus facilitou o acesso a Ele através de Jesus, que se fez homem, igual a nós, para que
Ele nos levasse a Deus. Você tem Jesus, então tem acesso a Deus.

Como orar?

Com simplicidade, não precisa buscar palavras difíceis.

Com autenticidade. Não precisa imitar ninguém, seja você mesmo, fale com suas
próprias palavras, não precisa alterar o tom de voz.

Com fé. Acredite no que está pedindo. Deus está ouvindo você e atenderá suas orações,
como prometeu. Ele cumpre suas promessas!

Com constância. Devemos orar sempre. Todos os dias. Orar sem cessar. Existe o
momento que tiramos especificamentre para orar, nossa hora tranquila. Existe também o
“orar sem cessar” que é orar em qualquer lugar, trabalhando, estudando, manter o
espírito de oração!

Não há posição específica para orar. Podemos orar de joelhos, de pé, sentados, deitados,
de mãos levantadas, de mãos juntas, de mãos dadas, prostrados... Não será a posição
que definirá o poder da oração e sim a fé!

Um Modelo de Oração eficaz

Vamos começar agora. Que tal sugerirmos um roteiro para começarmos a orar (é só
uma sugestão e não uma regra. Até na oração somos guiados pelo Espírito Santo!)

1. Adore a Deus pelo que Ele é (Senhor tu és maravilhoso, justo, digno, eterno,
poderoso...)
2. Agradeça por coisas que Ele te deu (Te agradeço pela vida, salvação, alimento,
amigos, igreja, discipulador, pastor...)
3. Ore pelo reino de Deus (Senhor, desejo a expansão do teu reino, mais discipuladores,
mais pessoas sendo salvas (marido, esposa, pai, mãe, irmãos, vizinhos, colegas de
trabalho, cite aqui as pessoas que você vai evangelizar)
4. Faça pedidos pessoais. Acredite! Deus se importa com você. Ele quer que sua alegria
seja completa, que você tenha vida em abundância.
5. Peça pela igreja, pelo seu discipulador e pelo seu pastor
6. Deseje ser um bom discípulo, um bom discipulador e perseverar até o fim
7. Em nome de Jesus, amém!

Lembre-se, isso é só um modelo. As palavras, ou a ordem serão sempre suas, fluindo do


seu coração.
Escolha um horário em que você vai orar todos os dias e exercite a disciplina e o
comprosmisso. Fale-o agora para o seu discipulador. E lembre-se: Não tem que orar
somente naquele horário. Em qualquer momento, em qualquer situação, mantenha o seu
coração sintonizado ao coração de Deus e ore sem cessar!
Desejo que você cresça sempre em oração. Um abraço
carinhosodfghjkijhygfrdrfghjkjhvft5rfcvfrt5rfc rtrrrrtrrrrssssssssssssssssssssx 4

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