Auto-Hemoterapia - Dr. Luiz Moura
Auto-Hemoterapia - Dr. Luiz Moura
Auto-Hemoterapia - Dr. Luiz Moura
Auto-Hemoterapia
________________________________________
1
AUTO-HEMOTERAPIA
É um recurso terapêutico de baixo custo, simples que se resume em
retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo, estimulando assim o Sistema
Retículo-Endotelial, quadruplicando os macrófagos em todo organismo.
LUIZ MOURA
SUMÁRIO
A técnica é simples: retira-se o sangue de uma veia - comumente da
prega do cotovelo - e aplica-se no músculo, braço ou nádega, sem nada
acrescentar ao sangue. O volume retirado varia de 5ml a 20ml, dependendo da
gravidade da doença a ser tratada. O sangue, tecido orgânico, em contato com
o músculo, tecido extra-vascular, desencadeia uma reação de rejeição do
mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos
que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de
macrófagos. Antes da aplicação do sangue, em média, a contagem dos
macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa sobe e, ao fim de 8h,
chega a 22%. Durante 5 dias permanece entre 20 e 22%, para voltar aos 5%
ao fim de 7 dias a partir a aplicação da auto-hemoterapia. A volta aos 5%
ocorre quando não há sangue no músculo.
1. HISTÓRICO
2
Stedman – Dicionário Médico – 25ª edição – 1976 – pág 129 – Auto-
hemotherapy – Auto-hemoterapia – tratamento da doença pela retirada e
reinjeção do sangue do próprio paciente.
Entretanto foi o professor Jésse Teixeira que provou que o S.R.E. era
ativado pela auto-hemoterapia, em seu trabalho publicado e premiado em 1940
na Revista Brasil – Cirúrgico, no mês de Março. Jésse Teixeira provocou a
formação de uma bolha na coxa de pacientes, com cantárida, substância
irritante. Fez a contagem dos macrófagos antes da auto-hemoterapia, a cifra foi
de 5%. Após a auto-hemoterapia a cifra subiu a partir da 1ª hora, chegando
após 8 horas a 22%. Manteve-se em 22% durante 5 dias, e finalmente declinou
para 5% no 7º dia após a aplicação.
3
Eu então me ofereci para fazer as aplicações. Durante 4 meses, de 7 em
7 dias, aplicava 10ml de sangue no Dr. Garófalo, que então decidiu se
submeter a nova arteriografia de femural direita, já que podia caminhar
normalmente. Porém, o Dr. Antônio Vieira de Melo acreditava que era
impossível que a artéria estivesse livre da obstrução, atribuindo a melhora à
sugestão. Repetida a arteriografia, não havia mais nenhuma obstrução na
femural direita. Foi então que o Dr. Garófalo me presenteou com os trabalhos
de Jésse Teixeira, de 1940 e de Ricardo Veronesi, de 1976. O estímulo do
S.R.E comprovado por Jésse Teixeira e as ações deste, bem explicadas no
trabalho de Ricardo Veronesi, explicavam a desobstrução da artéria femural de
Garófalo e abriam um enorme campo no tratamento das doenças auto-imunes.
5
esplenectomia. A paciente se recusou quando o cirurgião
não garantiu que o fígado assumiria a função do baço.
2004